Veterinária & Zootecnia

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CRMV/AM DIVULGA PROGRAMAÇÃO DE SEMINÁRIOS PARA 2013 A formação e o aperfeiçoamento dos profissionais da veterinária e da zootecnia está entre as atividades desenvolvidas pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV/AM) que periodicamente realiza encontros, palestras e seminários de responsabilidade técnica para os profissionais registrados na instituição. Para 2013, estão planejados seminários de responsabilidade técnica e um grande evento em setembro. Confira mais detalhes a seguir na entrevista com a Dra. Raquel Lisboa, da Comissão de Ensino do CRMV/AM. V&Z – Qual a programação que está sendo proposta pela Comissão de Ensino no CRMV/AM para o ano de 2013? A Comissão de Ensino realizou uma reunião em dezembro para planejar as ações que vamos levar adiante em 2013 e nós já temos 5 seminários de responsabilidade técnica planejados que serão realizados a cada 2 me-ses a partir de fevereiro. O primeiro seminário vai tratar do trabalho do veterinário nos Supermercados. Em abril, vamos tratar sobre o trabalho do veterinário no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), em junho vamos falar de Casas Agrope-

cuárias e Pet Shops, as Indústrias de Carne serão o tema em agosto e pulamos para novembro quando abordaremos os eventos agropecuários. Não realizaremos nenhum seminário em setembro, mês em que se comemora o dia do médico veterinário, porque estamos planejando organizar um evento grande que ainda está sendo planejado e será divulgado mais tarde. V&Z – Qual o objetivo destes seminários e qual foi a ideia geral que norteou a escolha dos temas? O objetivo é atualizar os profissionais, levá-los a conhecer ou relembrar a legislação e trocar informações tanto entre os profissionais que estão atuando como para orientar os que ainda estão se formando na área. Quanto à escolha dos temas, ela se baseia nos assuntos importantes para a categoria e os interesses manifestados pelos profissionais ligados ao CRMV/AM. O primeiro seminário en-

volve a questão da Lei 086/2010 que torna obrigatória a presença do médico veterinário nos supermercados, hipermercados e atacadistas de carne. O Seminário sobre o NASF foi programado porque uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária revelou que a maioria dos veterinários do Amazonas tem interesse em saber mais sobre esse tema. Com isso percebemos que muitas dúvidas ainda precisam ser esclarecidas e seria interessante um seminário sobre esse tema. Com estes seminários queremos levar aos participantes informações úteis e atuais, aproximando assim os veterinários, zootecnistas, trabalhadores de clinicas e pet shops das atividades desenvolvidas pelo Conselho para que eles possam ver que o CRMV/AM está aqui para ser um parceiro e dar suporte ao trabalho que todos eles desenvolvem.

TEMAS E PROGRAMAÇÃO DOS SEMINÁRIOS DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA 2013: 25 a 27 de fevereiro de 2013 Tema: Supermercados 22 a 24 de abril de 2013 Tema: Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) 24 a 26 de junho de 2013 Tema: Casas agropecuárias, pet shops, lojas de aquariofilia e outros estabelecimentos que comercializam ou distribuem medicamentos de uso veterinário, rações, sais minerais e animais 26 a 28 de agosto de 2013 Tema: Indústrias de carne (matadouros e matadourosfrigoríficos) 4 a 6 de novembro de 2013 Tema: Exposições, Feiras, Leilões e outros eventos 3


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Memória da Medicina Veterinária no Amazonas

DR. FRANCO DE SÁ, O PRIMEIRO PRESIDENTE DO CRMV/AM, NOS CONTA UM POUCO DESSA nária do Amazonas (CRMV/AM). suína. No final de meu período naquela HISTÓRIA Dr. Franco de Sá, como é conhe- instituição eu estava trabalhando no laFoi com um sorriso simpático e muita boa vontade que fomos recebidos numa tarde nublada de dezembro na casa do médico veterinário, Luiz Alberto Guimarães Franco de Sá, para gravar uma entrevista sobre a criação do Conselho Regional de Medicina Veteri-

cido, é uma figura importante da história da Medicina Veterinária no Amazonas, pois é o primeiro profissional registrado no CRMV/AM. Na entrevista a seguir, acompanhe os principais momentos desta conversa. V&Z – Dr. Franco, o senhor pode nos contar um pouco da sua trajetória na medicina veterinária antes de participar da fundação do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas? Bem, em estudei na Escola Nacional de Veterinária, onde me formei em 1959. Recém-formado, fui para o Rio Grande do Sul onde passei 10 anos trabalhando no Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor. Lá me envolvi em várias pesquisas, trabalhei em vários laboratórios como o laboratório de patologia avícola, e de patologia

boratório de pesquisas da febre aftosa. Nesse período trabalhei com algumas pesquisas bem sucedidas que foram publicadas sobre o vírus da febre aftosa. Inclusive uma sobre a cultura do vírus in vitro. Como resultado de uma dessas pesquisas, conseguimos reformular o meio de cultura do vírus. Aperfeiçoamos o Método de Frenkel, que nós usávamos à época, transformando-o em um meio muito mais barato que o original. Com isso, conseguiram cultivar o vírus da febre aftosa para pesquisas e o desenvolvimento de vacinas para combater a doença no Rio Grande do Sul. Em 1972, eu vim para ser professor de microbiologia e imunologia na Universidade Federal do Amazonas. Ministrei aulas para os cursos de Medicina, Farmácia e Odontologia. Nesse período eu fiquei mais afastado do exercício da profissão propriamente dita, tendo me dedicado mais ao ensino, mas nunca me desliguei das questões da nossa classe, por isso estive envolvido desde a fundação da Sociedade de Medicina Veterinária até a fundação do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas, em 1983, assim como nunca deixei de falar aos meus alunos sobre a possiblidade e a importância do entrosamento dos profissionais da área da saúde e de veterinária. V&Z – E o que o senhor pode nos contar sobre a fundação do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas? Em 1982, nós participávamos da Sociedade de Medicina Veterinária, que foi criada 10 anos antes, em 1972. Na época, éramos jurisdicionados ao Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará e eu fui eleito para representar nossa entidade nas reuniões que eram realizadas em Belém. No entanto, ao passo em que foi crescendo o número


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de veterinários no Amazonas, nós achamos melhor criar aqui o nosso Conselho. Foi assim que, em uma das reuniões da Sociedade de Medicina Veterinária, nós decidimos que queríamos nos desvincular do Conselho do Pará. Em pouco tempo esta ideia se fortaleceu dentro do grupo, e nós organizamos então uma comissão para enviar formalmente ao Conselho Federal de Medicina Veterinária a nossa proposta de criar o nosso Conselho no Amazonas. E foi assim que, em 1983, o presidente do Conselho Federal à época, Dr. René Dubois, esteve em Manaus trazendo consigo os presidentes dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária de Pernambuco e do Ceará, para implantar oficialmente o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas. Nós tínhamos nessa época, em torno de 50 a 60 médicos veterinários no Estado e nosso Conselho albergava também os colegas de Roraima. Eu fui nomeado pelo presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária como uma espécie de regente administrativo da entidade com a missão de organizar uma reunião para eleger oficialmente a primeira diretoria. Essa reunião ocorreu pouco tempo depois que nós começamos a trabalhar e eu tive a honra de ser escolhido pelos colegas para ser o primeiro presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas. V&Z – Quais foram as grandes metas dos primeiros anos da atuação do CRMV/AM? Nosso primeiro objetivo era estruturar administrativamente o Conselho da melhor maneira possível para que os colegas pudessem todos ser registrados e recebessem suas carteiras que eram emitidas pelo Conselho. Outra meta nossa era manter uma rigorosa fiscalização para banir os falsos veterinários que, naquela época, nós já estávamos sabendo que existiam em Manaus. Então, nós fizemos uma campanha muito forte e conseguimos afastar alguns elementos que estavam atuando irregularmente como profissionais da veterinária no Estado. V&Z – Tendo trabalhado em di-

Jantar de fundação da Sociedade de Medicina Veterinária do Amazonas, em 1971: Embrião do que viria a se tornar o CRMV/AM.

ferentes lugares do Brasil ao longo dos seus anos de atividade, quais as características marcantes que o senhor destaca no trabalho do veterinário que atua no Amazonas? Nós aqui no Amazonas, sempre tivemos muita dificuldade por estarmos em um Estado do extremo norte do Brasil que enfrenta barreiras para o acesso a quase tudo que se pode pensar. Hoje, isso tem melhorado bastante porque também cresceu bastante a movimentação de setores que podem ser solicitados pela medicina veterinária. Mas outros estados têm condições muito melhores que as nossas, cito em especial Rio de Janeiro e São Paulo que são Estados importantes. Hoje, por exemplo, nós sabemos que já há no Rio de Janeiro, laboratórios de análises clínicas para atender os profissionais da veterinária. Em Manaus, nos ainda não temos uma instituição assim para ajudar nossos colegas no diagnóstico de patologias dos animais, mas agora me parece que já há um movimento para criar aqui uma instituição destas. Eu já cheguei, inclusive, a ser convidado por um colega para montarmos um laboratório deste tipo em Manaus, mas devido à minha idade eu declinei da oferta. Meu momento agora é de descanso e passeio, então eu deixo para essa garotada nova que está entrando no mercado agora e vem cheia de vontade de trabalhar. (atualmente já existem laboratórios veterinários, privados, de analises clínicas, permanece ainda uma deficiên-

cia na oferta de laboratórios oficiais de diagnóstico de enfermidades contagiosas) V&Z – E como o senhor avalia as mudanças no mercado de trabalho da Medicina Veterinária ao longo das últimas décadas? Eu avalio que houve um crescimento muito interessante da profissão. Hoje já há um grande número de colegas trabalhando em órgãos públicos, mas também há um grande numero de colegas veterinários trabalhando particularmente com muito sucesso, isso é muito bom, pois há um crescimento significativo do número de clínicas veterinárias e que eu tenha notícia elas funcionam muito bem. Isso me deixa satisfeito, pois mostra que nossa sociedade aprendeu a valorizar o trabalho desenvolvido pelos veterinários. V&Z – Para finalizar, que mensagem o senhor gostaria de deixar para os profissionais da medicina veterinária e da zootecnia que integram o CRMV/AM que está a caminho de completar seus 30 anos de existência? Quero me congratular com o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas nesses 30 anos que se completam agora, desejando que sejam muito bem celebrados. E quero parabenizar a todos os colegas por terem um Conselho que atua realmente a favor dos profissionais e da profissão. 5


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ENCONTRO DISCUTE TRABALHO DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS EM SUPERMERCADOS Uma reunião promovida pelo CRMV-AM, dia 14 de dezembro, debateu os avanços e percalços do trabalho dos médicos veterinários nos supermercados de Manaus e contou com a presença de profissionais que atuam nas principais redes de varejo do Estado e da representante da Coordenadora de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Amazonas (CDC-Aleam), Michele Braga. O encontro coincide com o segundo aniversário da Lei 086/2010, de autoria do deputado estadual Marcos Rotta (PMDB) que tornou obrigatória a presença de médico veterinário como Responsável Técnico (RT) em supermercados, hipermercados e atacadistas de carne no Amazonas. Na abertura dos trabalhos o médico veterinário Paulo Alex Carneiro, presidente do CRMV/AM, lembrou que antes da Lei as apreensões de produtos impróprios para o consumo durante as fiscalizações dos órgãos de defesa do consumidor eram crescentes, chegando a ultrapassar uma tonelada de produtos inadequados que seriam vendidos ao público oferendo risco à saúde de centenas ou até milhares de pessoas. O presidente declarou que este é o momento de consolidar a Lei, mostrando à sociedade a importância para a

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saúde pública do trabalho desenvolvido nos estabelecimentos pelos médicos veterinários. “Sobretudo neste momento, em que a Lei está sendo questionada judicialmente pela Associação Amazonense de Supermercados, é que nós devemos mostrar o valor do trabalho que desenvolvemos, porque nós garantimos a qualidade daquilo que vai ser posto na mesa das famílias amazonenses”, declarou Paulo Alex. O principal ponto do debate foi a questão da autoridade do veterinário para determinar o recolhimento de produtos das prateleiras e a necessidade da fiscalização dos órgãos de defesa do consumidor. Para a maioria dos participantes a principal dificuldade da ativida-

de está relacionada à resistência dos comerciantes em suspender a venda dos produtos que, após análise do veterinário, são considerados inadequados para a comercialização. Para o veterinário Jeferson Lydijusse, que atua nas redes Carrefour e Nova Era, é imprescindível a atuação dos órgãos fiscalizadores para que os empresários percebam que o prejuízo com a comercialização de produtos inadequados ao consumo é muito maior que as perdas do descarte dos produtos indicados pelo Responsável Técnico do estabelecimento. “O papel desempenhado pelo veterinário nos estabelecimentos fica diminuído, quando nossas recomendações são interpretadas por alguns gerentes como prejuízos. Só quando a fiscalização atua os estabelecimentos é que nós somos procurados para sermos ouvidos quanto ao que está adequado para ser comercializado”, explicou Jeferson. A coordenadora da CDC-Aleam, Michelle Braga, informou que a comissão fez mais de 200 fiscalizações em 2012 e vem cobrando a presença de médicos veterinários em tempo integral nos estabelecimentos. “Nossa maior dificuldade em todos os supermercados é encontrar o veterinário no local no


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30 ANOS DE ATUAÇÃO NO AMAZONAS

momento da fiscalização. Sempre exigimos a presença do Responsável Técnico e é comum esperarmos ele chegar à loja. Achamos que isso ainda não é o ideal, queremos que haja um veterinário em tempo integral em cada estabelecimento”, explicou a coordenadora. Outro ponto abordado foi a jornada de trabalho do veterinário nos estabelecimento. Para o Dr. Paulo Alex, a jornada de trabalho mínima de 18 horas é adequada ao volume de trabalho a ser desempenhado pelo veterinário, já que estes devem inspecionar cuidadosamente todos os produtos de origem animal desde o recebimento até o momento em que são dispostos para a venda. A realização de ações educativas voltadas a comerciantes e consumidores foi uma das propostas aprovadas no encontro. A medida pode ser patrocina-

da com recursos do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor, para o qual são revertidos os valores das multas aplicadas pelos órgãos fiscalizadores, já que patrocinar ações educativas está entre os objetivos deste fundo. Ao final do encontro, o Dr. Paulo Alex, destacou a responsabilidade do trabalho desenvolvido pelos veterinários no comércio varejista. “No âmbito interno, nós veterinários temos de realizar um bom trabalho e no âmbito externo as ações de fiscalização têm de ser intensificadas. Assim vamos conscientizar o comerciante de que o RT não está no estabelecimento para dar prejuízos e sim para evitar as perdas com o recebimento e a venda de produtos impróprios para os consumidores”, declarou o médico veterinário.

O Conselho Federal de Medicina Veterinária do Amazonas se prepara para comemorar, neste ano, trinta anos de atuação no Amazonas. A entidade foi autorizada a funcionar através da Resolução CFMV nº 375/82 que nomeou o veterinário Luiz Alberto Guimarães Franco de Sá como coordenador do processo de organização do CRMV/AM. A instituição foi instalada no Estado em 23 de março de 1983. Para comemorar a data, está sendo organizada a realização do encontro de Presidentes dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária das regiões Norte, Nordeste e do Espírito Santo, além de uma Sessão Especial em homenagem a entidade na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e na Câmara Municipal de Manaus (CMM), além de um jantar comemorativo a ser realizado na data do aniversário da entidade. Também será realizado, setembro o AmazonVet e o Encontro de Medicina Veterinária dos Países Amazônicos, além produção de um vídeo institucional e um documentário sobre a história da veterinária no Amazonas.

PROPOSTA DO HOSPITAL VETERINÁRIO PÚBLICO EM PAUTA O autor do projeto de Lei que cria o Hospital Veterinário Público, deputado estadual Tony Medeiros, reuniu-se em dezembro com o Médico Veterinário Paulo Alex, Presidente do CRMV/AM, para debater o Projeto de criação do Hospital Veterinário Público do Amazonas. Paulo Alex manifestou-se favorável à proposta em função da necessidade de proporcionar acesso aos cuidados de saúde para animais de famílias de baixa renda que não podem custear o tratamento veterinário em uma clínica particular. “é necessário oferecer cuidados médicos aos animais domésticos de quem não pode pagar, porque assim se cuida da saúde do animal e da própria

família, pois um animal doente em casa é uma porta de entrada de zoonoses”, observou Paulo Alex. Tony Medeiros afirmou que o projeto será transformado em uma indicação ao Governo do Estado e que ele irá se empenhar com todos os meios para concretizar a criação do hospital público veterinário em Manaus, inclusive com apoio da bancada federal para conseguir verbas via emenda ao orçamento da união para a construção de um hospital veterinário público vinculado à estrutura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM) que estará oferecendo o curso público de medicina veterinária público no Estado, a partir do segundo semestre de 2013.

Foi também agendada uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa para debater a criação do hospital veterinário e o parlamentar se comprometeu a apoiar o CRMV/AM para a defesa de temas importantes para a sociedade amazonense como a regularização dos abatedouros no interior do Estado, a melhoria da infraestrutura de controle de zoonoses na capital e interior e a inclusão de veterinários nas equipes do programa Saúde da Família. 7



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