CRMV-PR Nº 34

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Rua Fernandes de Barros, 685 - Alto da X V - Curitiba - Paraná - CEP: 80045-390

Impresso Especial 9912215938/ 2008

DR/PR

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINARIA DO ESTADO DO PARANA

CORREIOS

FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT

Conselho Regional de Medicina Veterinária Nº 34 - ano IX - Jan/Fev/Mar 2011 DEVOLUÇÃO GARANTIDA

CORREIOS

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Manejo das Populações de Cães e Gatos em Áreas Urbanas Eleições CRMV-PR


Índice

4 Editorial

5 Transparência

6 Entrega de cédulas

7 Geral

12 Duas chapas disputarão gestão do CRMV-PR

14 Médica veterinária do Paraná em destaque na National Geographic CRMV-PR 2

16

Manejo das Populações de Cães e Gatos em Áreas Urbanas


Índice

19

20

Chinchila x Grão de Bico

Alimentos Funcionais na Alimentação de Cães

21 Homeopatia Veterinária: Outra Forma de Curar

22 O papel e a importância do Médico Veterinário na Saúde Pública

26 Os contornos éticos da publicidade dos serviços médicos veterinários

27

28

Internet & Publicidade na Medicina Veterinária

Mercado pet em números

29 Agenda

30 Serviço 3 CRMV-PR


Editorial

Carta aos profissionais A entr ada da mulher no mercado de tr abalho é uma realidade há anos. Inclusive, quatro anos atr á s foi tema de uma repor t agem na Revis t a do CR M V- PR o surpreendente crescimento feminino no mercado de tr abalho. Naquela época, já apont ávamos um aumento signif icativo da s mulheres t anto na Medicina Veterinária quanto na Zootecnia, prof issões tida s essencialmente ma sculina s até pouco tempo. Pois ent ão, es te cenário se concretizou. A ssim como o Censo Demogr áf ico 2010 comprovou que atualmente a população feminina é maior que a ma sculina, o ano de 2010 foi o primeiro desde a fundação do CR M V- PR (1969) em que houve um maior número de mulheres inscri t a s. A o tot al, regis tr ar am-se 369 médica s veterinária s e zootecnis t a s mulheres contr a 332 médicos veterinários e zootecnis t a s homens. Masaru Sugai - Presidente do CRMV-PR

“(...) o ano de 2010 foi o primeiro desde a fundação do CRMV-PR (1969) em que houve um maior número de mulheres inscritas.”

No primeiro trimes tre des te ano, a par ticipação feminina es t á mantendo a linha de a scendência. A s mulheres per manecer am na frente: 126 nova s inscrições feminina s contr a 107 ma sculina s. Nós homens, mui t a s vezes responsáveis pelo preconcei to ao ingresso dela s, precisamos ter em mente que a técnica sempre super a a força. Tanto super a, que a s mulheres a ssumir am a s prof issões com mui t a competência, inclusive na área de produção animal. Aproveitando a opor tunidade, em nome de todos os diretores, conselheiros, delegados, funcionários e estagiários do CRMV-PR , gostaria de parabenizar a todos e, em especial, às mulheres por sua brilhante atuação na Medicina Veterinária e na Zootecnia.

Atenciosamente,

Méd. Vet. Masaru Sugai Presidente CRMV-PR

Expediente Diretoria Executiva: Presidência: Masaru Sugai Vice-Presidência: Nestor Werner Secretaria Geral: Célia Mayumi K. Trentini Tesouraria: Oscar Lago Pessôa Conselheiros efetivos: Ademir Benedito da Luz Pereira, Ivonei Afonso Vieira, José Carlos Calleya, Noemy Tellechea Pansard, Ricardo Maia, Ricardo Pereira Ribeiro Conselheiros suplentes: Ailton Benini, Amauri da Silveira, Carlos Alberto de Andrade Bezerra, Carlos Henrique Siqueira Amaral, Odete Völz Medeiros, Paulo Amaro Lopes Perpétuo

CRMV-PR 4

Comissão Editorial: Noemy Tellechea Pansard (presidente), Ademir Benedito da Luz Pereira, Ivonei Afonso Vieira, Ricardo Pereira Ribeiro

Projeto Gráfico: Abissal Design & Comunicação www.abissaldesign.com.br

Jornalista Responsável: Gabriela Roussenq Sguarizi jornalismo@crmv-pr.org.br

Publicação do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná

Tiragem: 10 mil exemplares

Rua Fernandes de Barros, 685 - Alto da XV CEP: 80045-390 - Curitiba - Paraná Fone/Fax: (41) 3263-2511 www.crmv-pr.org.br

Impressão: Ajir Gráfica As matérias e artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Diretoria do CRMV-PR.


Por dentro do Conselho CRMV-PR

Transparência Demonstrativo de Receitas e Despesas

Período: Março/2011 Receitas Anuidades de Pessoas Físicas Anuidades de Pessoas Jurídicas Subtotal Receitas com Aplicações Financeiras Receitas com Inscrições Expedição de Carteiras Expedição de Certidões Expedição de Certificações Receita de Dívida Ativa Transferências do CFMV Outras Receitas (*) Alienação de Bens Móveis Total (A)

R$

Itens (1)* (2)* (3)* (4)* (5)* (6)* (7)* (8)*

R$

Despesas Pessoal Material de Consumo Serviços de Terceiros e Encargos Outros Serviços e Encargos Despesas de Custeio Diversas Obras/Benfeitorias e Instalações Equipamentos e Material Permanente Aquisições e Inversões Total (B)

% 927.468,50 1.253.245,77 2.180,714,27 27.553,67 18.947,98 8.697,34 19.208,98 37.399,29 19.944,71 2.312.466,24 % 430.200,02 3.691,26 6.727,43 327.238,88 29.830,00 797.687,59

Superávit Financeiro de Exerc. Anterior (C) Superávit Orçamentário: D = A – B + C

40,11% 54,20% 94,30% 1,19% 0,82% 0,38% 0,00% 0,83% 1,62% 0,00% 0,86% 0,00% 100,00%

53,93% 0,46% 0,84% 41,02% 0,00% 0,00% 3,74% 0,00% 100,00%

1.514.778,65

65,50%

(*) Outras Receitas: Multas p/falta inscrição/registro. Multas p/falta RT, Multas p/ausência à Eleição, Indenizações e Restituições (custas proces-suais), Multas, Juros e Atual. Monet. s/anuidades PF e PJ, Taxa de Propriedade Rural e Listagens de Empresas (**) A relação percentual é do Superávit obtido em relação à Receita ((C/A)x100), ou seja quanto da receita não foi comprometida pela despesa.

Méd. Vet. Masaru Sugai CRMV-PR Nº 1797 Presidente

Jorge Alves de Brito CRC-PR 028374-0/O Contador

Detalhamento de Despesas (1)* Salários, Gratificação por Tempo de Serviço, Gratificação de Função, Serviços Extraordinários, 13º Salário, Férias, Abono pecuniário de férias, Gratificação 1/3-Constituição, Ajuda de Custo Alimentação, Auxílio Creche/babá, INSS, FGTS, PIS; Indeniz; (2)* Artigos de expediente, Despesas c/ Veículos, Art. Material Limpeza/Conservação, Gêneros Alimentícios, Mat. Acess. p/Máq. e Apar., Vestuários e Uniformes, Outros Materiais de Consumo; (3)* Prestação de Serviços de Autônomos e INSS s/Serviços Prestados; (4)* Assessorias: Jurídica Administrativa e Trabalhista, Locação de Móveis e Imóveis, Telefone, Fax, Serviços Postais, Diárias/Passagens Diretoria e Conselheiros, Água/Esgoto, Energia Elétrica, Plano de Saúde, Vale Transporte, Serviços de Informática; (5)* Despesas com exercícios anteriores. (6)* Benfeitorias, Reformas e Instalações no imóvel da Sede/Delegacias Regionais do CRMV-PR; (7)* Mobiliário em Geral e Utensílios de Escritório, Materiais Bibliográficos, Utensílios de Copa e Cozinha, Máquinas e Aparelhos de Escritório, Equipamentos de Informática, Aparelhos de Intercomunicações, Veículos e Aparelhos de Foto Cinematográficos; (8)* Aquisição de Imóveis, Tit. Represent. Capital Integralizado, Aquisição de Outros Bens de Capital.

5 CRMV-PR


Por dentro do Conselho CRMV-PR

Entrega de cédulas 21/12/2010 – Curitiba 23/12/2010 – Ponta Grossa 06/01/2011 – Paranavaí 13/01/2011 – Paranavaí 14/01/2011 – Campo Mourão 01/02/2011 – Curitiba 02/02/2011 – Londrina 02/02/2011 – Maringá 21/02/2011 – Londrina 22/02/2011 – Curitiba 23/02/2011 – Ponta Grossa 24/02/2011 – Ponta Grossa 25/02/2011 – Maringá 03/03/2011 – Paranavaí 21/03/2011 – Maringá 21/03/2011 – Londrina 22/03/2011 – Curitiba 25/03/2011 – Cascavel 28/03/2011 – Umuarama 29/03/2011 – Guarapuava 29/03/2011 - Guarapuava

22/02/2011 - Curitiba

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28/03/2011 - Umuarama

21/03/2011 - Londrina

21/03/2011 - Maringá

03/03/2011 - Paranavaí

25/03/2011 - Cascavel

14/01/2011 - Campo Mourão


Geral Distribuição

Alerta

Conselho reimprime Manual de Zoonoses

Após ser esgotada a primeira tiragem tendo em vista a intensa procura por par te dos profissionais paranaenses pelo Manual de Zoonoses, o CRMVP R r e i m p r i m i u m a i s 1, 5 m i l exemplares no início deste ano. A reimpressão teve o patrocínio do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a S a ú d e A n i m a l (S i n d a n) e d a I t a i p u Binacional. Os profissionais que tiverem interesse em receber um exemplar do Manual de Zoonoses – Volume I devem enc aminhar uma solicitação para o e-mail j o r n a l i s m o @ c r m v - p r. o r g . b r, informando nome completo e número de registro no CRMV-PR . O Manual é gratuito.

“Neste primeiro momento, o programa aborda com destaque as dez zoonoses com maior incidência e impor tância na r e g i ã o ”, c o m e n t a o p r e s i d e n t e d o C R M V- P R , M a s a r u S u g a i . “A ideia dos CR MVs é a constante atualização dos materiais, com a publicação de outras zoonoses e m n o v o s v o l u m e s ”, a c r e s c e n t a . O Volume II já es t á em f a se de elaboração e deve ser lançado até o f i n a l d e 2 0 11 . O Manual de Zoonoses também está disponível para consulta no s i t e w w w . z o o n o s e s . o r g . b r.

O Manual de Zoonoses é fruto da parceria dos Conselhos Regionais de Medicina Veter inár ia do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e prevê a disseminação de informações e conscientização sobre os riscos que as zoonoses podem tra zer à saúde pública, ambiental e animal. N o Volume I são ab ordada s brucelose, febre amarela, febre maculosa, gripe aviária, larva migrans, leishmanioses, leptospirose, raiva, toxoplasmose e tuberculose.

Em caso de suspeita da doença, os prof issionais devem encaminhar amostra ao Laboratório Central do Estado (Lacen) para diagnóstico diferencial para raiva. Na fase inicial, a raiva canina pode ser confundida com a cinomose.

Novos funcionários CRMV-PR

Ser vente - Sede Curitiba Maris tela Padilha Okida Advogado - Sede Curitiba A r thur Naguel Médica Veterinária - Sede Curitiba Louise Bous f ield de Lorenzi Tez za

A Seção de Vigilância em Saúde, da Regional de Londrina, encaminhou ofício ao CRMV-PR informando que, durante a realização de ações educativas na cidade, constatou em muitos casos que cães e gatos da região não vêm sendo vacinados contra a raiva. “Os médicos veterinários de todo o Estado precisam permanecer constantemente atentos à impor tância da vacinação antirrábica. Em 2010, até outubro, foram diagnosticados 52 casos de raiva bovina, quatro casos em equinos e um em animal de produção. Ou seja, o ciclo aéreo ocorre no Paraná. Recentemente, em Curitiba, um gato foi diagnosticado positivo para a raiva após apresentar sinais neurológicos”, frisa o presidente do CRMV-PR, Masaru Sugai, ressaltando que a doença é letal. No Sul do País e, especificamente no Paraná, a raiva urbana está sob controle. Porém, o Estado é bastante atingido quando se trata da raiva rural, principalmente por morcegos hematófagos.

Servidores

O C R M V- PR co nvo co u n o i n í c i o d e 2011 o s a p r ov a d o s n o co n c u r s o p ú b l i co p r o m ov i d o e m d e ze m b r o d e 2010 . O s n ovo s f u n c i o n á r i o s a s s u m i r a m o s c a r g o s e m f eve r e i r o, co n f o r m e s e g u e:

CRMV-PR alerta sobre a importância da vacina antirrábica

Ser vente - Sede Curitiba Ermeni Wanboski Ya ssue A s sistente Administ rativo - Pato Branco Maurício A ndré Vendr uscolo Em janeiro também foram chamados os funcionários Fr ancisco A ndré S antos Velarde Richards e Rosane Dircksen Nascimento, os últimos a serem convocados no concurso público r e a l i z a d o e m 2 0 0 7.

Atenção: “as amostras de material encefálico (córtex, cerebelo, bulbo e medula) poderão ser congeladas e devidamente acondicionadas em frascos herméticos, colocadas em gelo, identificadas e acompanhadas da ficha de encaminhamento. Importante, jamais acondicionar a amostra em formol, álcool ou outro solvente.” (Manual de Zoonoses, p. 123). Serviço Laboratório Central do Estado (Lacen) w w w.saude.pr.gov.br/ lacen Rua Sebastiana Santana Fraga, 1001 – Guatupê São José dos Pinhais – CEP 83060 -50 0 (41) 3299-320 0 Para saber mais sobre a raiva, acesse w w w.zoonoses.org.br.

7 CRMV-PR


Geral Nova Sede

CRMV-PR pede doação de terreno à Prefeitura de Ponta Grossa

A construção de uma nova sede par a a Delegacia Regional de Pont a Grossa foi a pauta da reunião entre o presidente do CR MVPR, Masaru Sugai, e o prefeito de Pont a Grossa, Pedro Wosgr au Filho, dia 28 de março. Durante o encontro, Sugai of icializou o pedido de doação de um terreno às classes médico-veterinária e zootécnica. O próximo passo será a def iniç ão do loc al. Wosgr au se comprometeu em atender à solicitação.

Gabriela Sguarizi

Além de Masaru Sugai, também par ticiparam do encontro o conselheiro Ivonei Vieira; o delegado regional Á lvaro Bueno; o presidente da Sociedade de M edicina Veter inár ia da Região de Pont a Grossa, Robson Carlos Klimionte; a vice-presidente Ângela Pauli; e a acadêmica de M edicina Veter inár ia , Juliana da Conceição dos Santos. A reunião aconteceu na Prefeitura de Pont a Grossa .

Representação

Saúde Pública

A médica veterinária Ana Lúcia Menon de Lima foi nomeada no mês de fevereiro para o cargo de delegada regional do CR M V- PR em Guarapuava.

A senadora paranaense Gleisi Hoffmann encaminhou no mês de março ofício ao ministro Alexandre Padilha, da Saúde, solicitando a inclusão do médico veterinário no Núcleo de Atenção à Saúde da Família (NASF ).

A nova delegada terá como principal atribuição a de representar o Conselho na área administrativa e legal. O cargo de delegado regional é honoríf ico, não ensejando qualquer contraprestação pecuniária, uma vez que o prof issional está a prestar relevantes ser viços às p ro f i s s õ e s d e M e d i ci n a Ve te r i n á r i a e Zootecnia.

No documento, a parlament ar defende “mais do que se ocupar da saúde das famílias, a proposição d e i n t e g r a r a M e d i c i n a Ve t e r i n á r i a ao NA SF transcende o aspec to individual da atenção básica por si só, e abr ange todo o contex to individual, coletivo e ambiental como gerador de doença. Nesta mesma linha de r aciocínio, é impor t ante

CRMV-PR nomeia nova delegada em Guarapuava

CRMV-PR 8

Senadora pede inclusão do médico veterinário no NASF destacar a estratégia moderna de s a ú d e p ú b l i c a ‘ U M M U N D O, U M A S A Ú D E ’, e l a b o r a d a p e l o s o r g a n i s m o s internacionais representados pela O M S , FA O, O I E e U N I C E F ’ ”. E m d e ze m b r o d e 2 010 , H o f f m a n n par ticipou de uma reunião da Comissão de Zoonoses e Bem- Es t ar A n i m a l , d o C R M V- P R , q u a n d o f o i ressaltada a impor tância do médico veterinário na saúde pública e defendida a inclusão do prof issional n o N A S F. A í n t e g r a d o o f í c i o e s t á d i s p o n í ve l n o s i t e d o C R M V- P R (w w w.c r mv - p r.o r g.b r) .


Geral Nota

Ibama normatiza regras sobre a criação de passeriformes

O Ministério do Meio Ambiente publicou, recentemente a Instrução Normativa (IN) nº15, de 22 de dezembro de 2010, no Diário Oficial da União. O texto esclarece todo o processo de manejo de passeriformes da fauna silvestre brasileira, o qual é coordenado pelo Ibama. A IN detalha as etapas relativas às atividades de criação, reprodução, manutenção, treinamento, exposição, transpor te, transferências, aquisição, guarda, depósito, utilização e realização

de torneios. O Ibama, também, poderá requisitar passeriformes dos criadouros para usar em programas de reintrodução dessas espécies na natureza. As regras são válidas para o criador amador e comercial de passeriformes. O Ibama deixa de distribuir anilhas e passa a fornecer apenas o número da anilha a criadouros devidamente cadastrados. Os criadores terão direito a, no máximo, dez anilhas. Antes, eram 50. E, nesta categoria, não é permitido o comércio – apenas a

permuta –, para que fique assegurada a variabilidade genética. Um outro fato positivo é que os criadouros com boa per formance poderão optar por vender os filhotes, com emissão de nota fiscal. Vale lembrar que desde 2001, as atividade de criação amadorista de passeriformes são controladas diretamente pelo Ibama, podendo optar o criador por se filiar ou não a uma federação.

Fonte: CFMV

Nota

Milton Thiago de Mello visita CRMV-PR Diretores e conselheiros do CRMV-PR receberam na manhã de 18 de março, durante a sessão plenária na sede da Autarquia em Curitiba, a visita do ilustre médico veterinário Milton Thiago de Mello. Idealizador e promotor de cursos de imersão para profissionais na Região Amazônica, Milton Thiago de Mello comentou a impor tância de cursos de capacitação para médicos veterinários e zootecnistas em produção animal com vistas ao agronegócio. Na ocasião, ele autografou livros e também foi presenteado com uma edição do Manual de Zoonoses, publicação dos CRMVs do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nota

Conselho realiza palestras sobre Guarda Responsável no PR

Dando continuidade à rodada de eventos pelo Paraná alusivos à Campanha de Guarda Responsável, iniciada em outubro de 2010, o CRMV-PR promoveu de janeiro a abril deste ano palestras em Umuarama, Irati, Foz do Iguaçu e Ivaiporã. Ministradas pelo médico veterinário Leonardo Nápoli, presidente da Comissão de Zoonoses e Bem-Estar Animal do CRMV-PR, os encontros reuniram profissionais, acadêmicos, organizações não-governamentais e representantes de órgãos municipais. Segundo Leonardo, “para reduzir o abandono de animais é necessária maior conscientização da sociedade como

um todo, pois caso contrário o problema persistirá. Da mesma forma, é de tamanha importância a adoção de medidas conjuntas entre diversos órgãos para estimular a guarda responsável dos animais”. A opinião é corroborada pelo delegado regional de Umuarama, Sérgio Toshihiko Eko, para quem “diante do cenário atual que vivemos a definição de políticas públicas com o envolvimento de todos os setores da comunidade é primordial”. No ano passado foram realizados eventos em: Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Paranavaí.

9 CRMV-PR


Geral Errata

Esclarecimento sobre os lotes de vacina Biovet usados na campanha nacional de vacinação antirrábica de cães e gatos D e f o r m a t r a n s p a r e n t e , o L a b o r a tó r i o B i ove t co n t i n u a e m s i n to n i a co m to d o s o s ó r g ã o s co m p e t e n t e s p a r a p r e s t a r o s e s c l a r e c i m e n to s n e ce s s á r i o s à sociedade sobre a qualidade dos lotes/ p a r t i d a s nº s 0 59/ 2010, 139/ 2010, 17 7/ 2010 e 213/ 2010 d a v a c i n a R A I - P E T 2 5 d o s e s q u e f o r n e ce u à Campanha Nacional de Imunização de C ã e s e G a to s .

Biovet des t aca a seguinte infor mação of icial sobre os eventos adver sos relat ados na mídia: “A pós realização de audi toria no sis tema de produção da empresa Biovet, cons t atou-se que não ocorrer am alter ações na metodologia de produção e de controle da qualidade que jus tif iquem o aparecimento desses eventos adver sos.”

possível chegar a uma conclusão sobre o motivo da alteração constatada nessas amostras”. “Vale ressaltar que 100% das par tidas da vacina fabricadas e impor tadas são testadas em laboratórios oficiais antes de serem comercializadas, para avaliação da segurança e eficácia e, na ocasião, não foi detectado nenhum problema no processo produtivo da vacina antirrábica canina.”

Nesse sentido, sobre a NOTA TÉCNIC A divulgada em 29/11 pela Secret aria de Defesa Agropecuária (DA S) do Minis tério da Agricultur a, Pecuária e A ba s tecimento (M A PA), o L abor atório

O MAPA informa ainda que, dos quatro lotes/par tidas da vacina R AI-PET 25 doses fornecidos à campanha, apenas um (nº 059/2010) apresentou resultados discrepantes, mas até o momento “não foi

Por sua vez, o produto R AI-PET apresentado em frasco com uma dose (1 mL) continua com sua comercialização normal.

Fonte: Laboratório Bio-Vet S. A .

Nota

Diretoria 2011/2013 do Sindivet-PR toma posse

“Enfim, todos os compromissos assumidos serão realizados, tais como: aprimorar os serviços jurídicos na área trabalhista; ofer tar novos convênios que beneficiem os sindicalizados; realizar pesquisa junto aos médicos veterinários para melhor conhecer a situação empregatícia dos nossos profissionais, um impor tante compromisso assumido junto aos acadêmicos de Medicina Veterinária para melhor orientálos no ingresso do mercado de trabalho. CRMV-PR 10

A força do Sindicato está diretamente relacionada à par ticipação dos seus sindicalizados nos assuntos que afetam toda a coletividade profissional”, afirmou Cezar Amin Pasqualin, durante sua recondução ao cargo.

Gestão 2011/2013 Presidência Cezar Amin Pasqualin Vice-Presidente Demétrio Reva Secretária-Geral Elza Maria Galvão Ciffoni Arns

1ª Secretaria Jannifer Silva Caldas Manocchio Tesoureiro Lourival Uhilg 1º Tesoureiro Masaru Sugai Conselho Fiscal - Titular Otamir César Mar tins Ricardo Alexandre Franco Simon Francisco Perez Junior Conselho Fiscal - Suplentes Vitória Maria Montenegro Holzmann Renato Luiz Lobo Miró Roque Olmir Grando

Sindivet-PR

No dia 21 de dezembro de 2010, foi empossada a nova diretoria do SindivetPR, cerimônia em que os integrantes assumiram uma série de compromissos junto aos sindicalizados. Entre os principais, destacam-se a aber tura do Plano Unimed aos novos colegas inscritos no Sindicato, o qual por força de uma medida adotada pela ANS (Agência Nacional de Saúde) não permite atualmente a continuidade do plano de saúde nos moldes do que vinha sendo operado com a Unimed - Federação do Paraná. O sindicato já ajuizou ação neste sentido, visando obter liminar, para a inclusão de novos titulares, resolvendo desta forma o impasse. Outro compromisso é a realização do Programa de Educação Continuada, ofer tando palestras e cursos de interesse da classe.


Geral Calendário 2011

250 anos

Educação Continuada: Parceria Sindivet-PR e CRMV-PR

2011, o Ano Mundial da Medicina Veterinária Em 2011, a profissão de médico veterinário completa 250 anos. E para comemorar a data e discutir as evoluções da categoria, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o FDA, a Unesco e outros órgãos internacionais estão promovendo uma série de encontros e de eventos para reunir os veterinários de todo o mundo. Um deles é o 30º Congresso Mundial de Medicina Veterinária, marcado para o período de 10 a 14 de outubro deste ano, na Cidade do Cabo, na África do Sul. A OIE também assinou parceria com a Comissão Europeia de Saúde Animal para a realização de uma campanha de aler ta e conscientização do público, por meio de vídeos, sobre a impor tância do papel do médico veterinário no dia-a-dia de cada cidadão. A campanha, batizada de Vet2011, também visa a divulgação de materiais impressos e a realização de eventos regionais pela Europa. Veja quais são as ações e a programação das comemorações dos 250 anos da profissão de Médico Veterinário no site oficial da Vet2011 (www.vet2011.org).

Nota O Sindivet- PR e o CR M V- PR iniciar am uma nova parceria em 2011 par a a promoção de cur sos e pales tr a s de cur t a dur ação. Tr at a-se do Progr ama de Educação Continuada, com o objetivo maior de ofer t ar aos médicos veterinários, zootecnis t a s e acadêmicos, nova s opor tunidades de atualização prof issional, conforme a s necessidades do mercado atual. Es t a ação fa z par te da comemor ação dos 250 anos da prof issão da Medicina Veterinária, comemor ada mundialmente. Os cursos e palestras serão realizados nas diversas regiões do Estado, em conformidade com as necessidades regionais e demandas efetuadas pelos prof issionais. Segundo declarações dos presidentes, Cezar Amin Pasqualin e Masaru Sugai, esta ação é uma das mais impor tantes a ser desenvolvida no Paraná neste ano.

Dando início à jornada de eventos, ocorreu no dia 6 de abril a palestra técnica denominada de “Conceitos e Fundamentos da Nutrição de Psitacídeos e Passeriformes”, proferida pelo empresário e proprietário da empresa Nutrópica, José Eurico Selmi, mestre em Economia Agrícola. A palestra contou com um público especializado na área, demonstrando a importância deste segmento para a Medicina Veterinária e Zootecnia. Próximos eventos • Medicina Veterinária Legal • Fundamentos da Garantia de Qualidade em Carnes • Boas Práticas de Fabricação aplicadas às Fábricas de Ração • Criação e Manejo de Psitacídeos • Coleta e Remessa de Exames Laboratoriais para Avicultura • Trabalhista Preventiva (Palestra para proprietários de clinicas veterinárias).

Educação Continuada II O Sindivet-PR e o CRMV-PR receberam no início de abril a visita do professor catedrático Miguel Videira Monteiro, responsável pelo convênio luso-brasileiro firmado com a Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro (UTAD), localizada em Vila Real, Portugal. O Sindicato assinou convênio com a instituição portuguesa para a promoção de cursos de atualização, mestrado e doutorado, a serem ofertados aos médicos veterinários paranaenses. A UTAD é uma instituição de referência na Europa. Com a parceria, “inovamos na oferta de cursos em regime intensivo, propiciando aos nossos profissionais uma grande experiência internacional, regida em português”, frisa o Cezar Amin Pasqualin. Mais informações serão disponibilizadas em breve no site www.sindivetpr.org .

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Eleições

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Duas chapas disputarão gestão do CRMV-PR

C o n co r r e r ã o à e l e i ç ã o p a r a a G e s t ã o 2011/ 2014 d o C R M V- PR d u a s c h a p a s: R u m o S e g u r o e I n ov a ç ã o C R M V- PR . Ambas registraram-se no período legal e t i ve r a m a d o c u m e n t a ç ã o a p r ov a d a p e l a C o m i s s ã o E l e i to r a l R e g i o n a l, d o C R M V- PR . A h o m o l o g a ç ã o d a s c h a p a s f o i p u b l i c a d a n o j o r n a l G a ze t a d o Povo, e m 2 5 d e m a r ço. A e l e i ç ão aco nte c e r á n o d i a 18 d e m a i o e c a so haja n ecessi dade de rea liz aç ão de 2 º tur n o, a dat a ser á 17 d e j u nh o. O voto é o b r igató r i o. Te r ã o d i r e i t o a v o t o o s p r o f i s s i o n a i s c o m i n s c r i ç ã o p r i n c i p a l n o C R M VPR , em dia com a tesouraria e que não estejam impedidos em face de decisões administrativas ou judiciais t r a n s i t a d a s e m j u l g a d o. Po d e m votar todos os prof issionais que no dia da eleição não tiverem débitos vencidos e não pagos, inclusive os d é b i t o s o b j e t o d e p a r c e l a m e n t o. O prof issional poderá solicitar p a r c e l a m e n t o a q u a l q u e r t e m p o, porém somente poderá exercer o s e u v o t o s e o C R M V- P R , p o r o c a s i ã o d a v o t a ç ã o, v e r i f i c a r a c o n f i r m a ç ã o do pagamento da primeira parcela, conforme determina a Resolução CRMV-PR 12

d o C F M V nº 8 67/ 2 0 07.To d o s o s pagamentos só poderão ser efetuados por via bancária mediante boleto emitido pelo Conselho Regional. Já o prof issional que estiver com pedido de transferência de inscrição principal, somente poderá votar e ser vot ado no Conselho de des tino, ca so a homologação da transferência tenha ocorrido antes da data f inal para o registro de chapas. O s p ro f i s s i o n a i s te r ão d i re ito a u m voto, p o d e n d o o pt a r p e l o voto p re s e n c i a l o u p o r c o r re s p o n d ê n c i a , a ssim co m o rea liz a d o e m p l e i tos a nter i o res. O e l e i to r qu e te nt a r fr au da r o u fr au dar a e l e i ç ão, qu er co m o c a n di dato qu er co m o e l e i to r, a l é m d e co m eter in fr aç ão é t i c a , ser á p e na liz a d o co m o pag a m e nto d e m ul t a . O voto p re s e n c i a l ser á rea liz a d o na S e d e d o C o n s e l h o e m C u r it i b a e n a s D e l egac i a s R egi o n a i s d e M a r i ngá e L o n d r i n a , d a s 9h à s 17h. Par a o voto p rese n ci a l, o e l e i to r dever á a p rese nt a r n o ato da e l e i ç ão u m do cu m e nto d e i d e nt i f i c aç ão ci v il (C ar te ir a d e I d e nt i da d e o u C a r te ir a N aci o na l d e H a b ili t aç ão) o u p ro f i ssi o na l (cé dul a de i d e nt i da d e p ro f i ssi o na l ).

J á os p ro f i ssi o na i s qu e esco lh ere m vot a r p o r c o r re s p o n d ê n c i a d eve m ate nt a r ao qu e p revê a Reso l u ç ão 958/ 2010 (ver qu a dro ao l a d o), c a so co nt r á r i o o voto não ter á v a li da d e. Pa r a g a r a nt ir qu e o voto p o r co r resp o n d ê n ci a sej a receb i d o e m te m p o há b il, reco m e n da -se a p os t age m co m 15 di a s d e a ntece d ê n ci a , u ma ve z qu e o s voto s re c e b i d o s a p ó s à s 17h d o d i a d a e l e i ç ão s e r ão i nv á l i d o s. S o m e nte ser á v a li da d o o voto p o r co r resp o n d ê n ci a e nv i a d o pa r a a c a i x a p o st a l l o c a d a e s p e c i f i c a m e nte p a r a a E l e i ç ão. O s votos e n c a m i nha d os à S e d e d o C R M V- PR ser ão au to mat i c a m e nte i nv a li da d os. A legislação eleitoral do Sistema C F M V/ C R M V s t a m b é m e s t a b e l e c e que o voto será nulo quando forem assinalados os nomes de duas ou mais chapa s; a a ssinalação es tiver for a do quadr ado própr io; o elei tor escrever na cédula; o ofício de encaminhamento não estiver com firma reconhecida e o eleitor utilizar outro material que não aquele remetido pelo Conselho Regional. Serão considerados nulos, ainda, os


Eleições C R M V- PR que não ceder á ur na s eletrônicas para o processo eleitor al do Conselho. A jus tif icativa apresentada pelo TRE-PR é que a implantação da biometria (identificação por impressão digital) nas próximas eleições de Curitiba inviabiliza o empréstimo dos equipamentos, tendo em vista que o pessoal responsável pelas urnas eletrônicas estará envolvido no recadastramento dos eleitores curitibanos.

L o c a i s d e Vot aç ão

O Tr i b u n a l R e g i o n a l E l e i t o r a l d o Paraná ( TRE-PR) comunicou o

A ssim, o processo eleitoral do C R M V- PR u tilizar á ap ena s a s ur na s tradicionais com cédulas de papel nos três loc ais de vot aç ão: Cur i tiba , Londrina e Maringá.

Maringá Delegacia Regional R u a S a n t o s D u m o n t , 216 6 - S a l a 10 0 5 10 º A n d a r - E d. I n t e r ce n t e r - C e n t r o H o r á r i o: 9h à s 17 h

C h a p a nº 11 - R u m o S e g u r o

C h a p a nº 2 2 - I n ov aç ão C R M V- PR

Eleições

Presidente M é d. Ve t . M a s a r u S u g a i C R M V- PR nº 1797 Vice-Presidente M é d. Ve t . A m a u r i d a S i l ve i r a C R M V- PR nº 5 4 61 Secretário-Geral M é d. Ve t . R i c a r d o M a i a C R M V- PR nº 38 6 8 Tesoureiro M é d. Ve t . O s c a r L a g o Pe s s ô a C R M V- PR nº 0 9 45 Conselheiros Efetivos M é d. Ve t . A d e m i r B . d a L u z Pe r e i r a C R M V- PR nº 0 97 2 M é d. Ve t . I vo n e i A f o n s o V i e i r a C R M V- PR nº 1075 Zo o t e c . R i c a r d o Pe r e i r a R i b e i r o C R M V- PR nº 0 4 82 / Z M é d. Ve t . M a r g a r e t e K i m i e Fa l b o C R M V- PR nº 514 0 M é d. Ve t . Le o n a r d o N a p o l i C R M V- PR nº 335 0 M é d. Ve t . J o ã o A n to n i o O r s i N e to C R M V- PR nº 18 85 Conselheiros Suplentes M é d. Ve t . A i l to n B e n i n i C R M V- PR nº 158 6 M é d. Ve t . C a r l o s A . d e A . B e ze r r a C R M V- PR nº 3 074 M é d. Ve t . O d e t e Vö l z M e d e i r o s C R M V- PR nº 33 0 6 M é d. Ve t . A n to n i o A d e m a r G a r c i a C R M V- PR nº 1279 M é d. Ve t . S é r g i o To s h i h i ko E ko C R M V- PR nº 18 4 4 M é d. Ve t . O n e s i m o Lo c a t e l l i C R M V- PR nº 14 0 0

Presidente M é d. Ve t . E l i e l d e Fr e i t a s C R M V- PR nº 0 826 Vice-Presidente M é d. Ve t . J o s é R . P a c h a l y C R M V- PR nº 1432 Secretário-Geral M é d. Ve t . J u l i a n o Le o n i d a s H o f f m a n n C R M V- PR nº 5612 Tesoureiro M é d. Ve t . F e l i p e Po h l d e S o u z a C R M V- PR nº 2934 Conselheiros Efetivos M é d. Ve t . Le u n i r a V i g a n ó C R M V- PR nº 278 4 Zo o t e c . M a r i a I r a c l é z i a d e A r a ú j o C R M V- PR nº 0 558/ Z M é d. Ve t . L u i z C a r l o s R o d r i g u e s C R M V- PR nº 1011 M é d. Ve t . P i o t r e L a g i n s k i C R M V- PR nº 436 8 M é d. Ve t . I t a m a r a F a r i a s C R M V- PR nº 3432 M é d. Ve t . J o s é J . d o s S a n t o s A b r a h ã o C R M V- PR nº 2037 Conselheiros Suplentes M é d. Ve t . C l a u d i a M . d o s S a n t o s G e b a r a C R M V- P R nº 3 0 42 M é d. Ve t . I c a r o Wa l d a m i r F i e c h t e r C R M V- PR nº 02 52 M é d. Ve t . Le a n d r o C av a l c a n t e L i p i n s k i C R M V- PR nº 67 28 M é d. Ve t . D a n i l o G o b b o D o n o s o C R M V- PR nº 9612 M é d. Ve t . E v a n d r a M a r i a Vo l t a r e l l i C R M V- PR nº 3155

votos por correspondência postados no dia da eleição no município em que se encontre a Sede do Conselho Regional ou em qualquer outro município que possua urna, permitindo o voto presencial. Po r f a l t a n ã o p l e n a m e n t e j u s t i f i c a d a ao processo eleitoral, incorrerá o prof issional em multa correspondente a 20% do salário mínino, dobr ada na reincidência . O pr a zo par a apresent ar justif icativa é de até 30 dias após a eleição. Vo t o s e r á e m c é d u l a s d e p a p e l

Curitiba S e d e d o C R M V- P R R u a F e r n a n d e s d e B a r r o s , 6 85 Alto da X V H o r á r i o: 9h à s 17 h Londrina Delegacia Regional R u a S e n a d o r S o u z a N ave s , 0 9 S a l a 511 5º A n d a r - E d. J ú l i o Fu g a n t i - C e n t r o H o r á r i o: 9h à s 17 h

A r t . 10 . A s e l e i çõ e s d o s C R M Vs d eve m o co r r e r a t é 6 0 (s e s s e n t a) dias antes do término do mandato v i g e n t e , p e l o vo t o d i r e t o e s e c r e t o, t r a d i c i o n a l e /o u e l e t r ô n i co o u p o r co r r e s p o n d ê n c i a . § 1º É d e i n t e i r a r e s p o n s a b i l i d a d e do prof issional assegurar que, até o t é r m i n o d a vo t a ç ã o, s e u vo t o p o r co r r e s p o n d ê n c i a c h e g u e à c a i x a p o s t a l c r i a d a p a r a r e ce b e r t a i s vo t o s; § 2 ° O s vo t o s p o r co r r e s p o n d ê n c i a s ó p o d e r ã o s e r r e co l h i d o s n o d i a d a e l e i ç ã o, co m p r a zo a t é o s e u t é r m i n o, por uma Comissão formada no dia do p l e i t o e co m p o s t a p o r u m f i s c a l d e cada chapa e um membro da CER; § 3 ° O vo t o p o r co r r e s p o n d ê n c i a só será válido se o documento de e n c a m i n h a m e n t o e s t i ve r co m f i r m a r e co n h e c i d a ; § 4 ° S e r ã o co n s i d e r a d o s n u l o s o s vo t o s p o r co r r e s p o n d ê n c i a p o s t a d o s no dia da eleição no município em q u e s e e n co n t r e a s e d e d o C R M V o u em qualquer outro que possua urna, p e r m i t i n d o o vo t o p r e s e n c i a l. F o n t e: A r t . 10, R e s o l u ç ã o C F M V 958/ 2010

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Meio Ambiente

Há mais de 10 anos, a médica veterinária Renat a Leite Pitman se dedica à pesquisa no sul da A ma zônia peruana sobre o cachorro - do -mato de orelhas cur t as (Atelocynus microtis), uma espécie r ar a e endêmica da região ama zônica, ocorrendo no Peru, Bolívia, Colômbia, Equador e Brasil. O estímulo para pesquisar o animal veio do seu chefe desde 2000, o professor John Terborgh, do Centro para a Conser vação Tropical da Universidade de Duke, nos Estados Unidos. Terborgh já trabalhava na Amazônia peruana por 30 anos, e comentou com a Renata que habitantes locais passaram a relatar a maior incidência do cachorro-do-mato de orelhas cur tas após vários anos sem notícias da espécie. Depois da conversa, Renata começou a busca por publicações a respeito. “Apesar de a espécie ter sido descrita há mais de 130 anos, encontrei apenas dois relatos de encontros com a espécie em vida livre na literatura”, conta. Em 20 0 0, Renat a fez uma viagem de três meses à Es t ação Biológica Cocha Cashu, no Parque Nacional de Manu, para ajudar Terborgh a manejar a es t ação e para pesquisar um pouco mais sobre esses relatos de avis t amento do cachorro. “Fui par a f icar três meses e acabei f icando mais de dez anos es tudando a espécie”, exclama. Durante es te período, Renat a morou efetivamente cinco anos na f lores t a (na Es t ação Biológica Los CRMV-PR 14

A migos), teve duas f ilhas e conseguiu levant ar inúmeros dados da espécie. “O apoio que recebi do meu marido foi imprescindível par a conduzir o es tudo”, lembra a médica veterinária.

Acervo Pessoal

Acervo Pessoal

Médica veterinária do Paraná em destaque na National Geographic

capturar quatro outros indivíduos, inclusive uma fêmea com a sua cria que pudemos acompanhar a dispersão pela floresta, o que ela comia e que áreas utilizava.

Durante estes anos, a pesquisadora já enfrentou diversas dif iculdades. Demorou meses até conseguir capturar e identif icar um indivíduo da espécie (até hoje ela capturou apenas cinco cachorros para estudá-los via telemetria); a região é de mata fechada o que dif iculta a transmissão de dados por telemetria ( VHF - Ver y High Frequency) e por sinais de satélite (GPS – Global Positioning System); além dos custos da pesquisa. “Minha primeira decepção foi quando um índio matou o primeiro indivíduo que havíamos conseguido capturar, após meses de tentativas. Eu estava em Lima e recebi uma mensagem por rádio dizendo que o cachorro estava mor to. Fui até Ucayali, aluguei um avião (o único meio de chegar até o local onde trabalhávamos, o Parque Nacional do Alto Purus) e, depois de dois dias de viagem de barco, descobri que um cacique havia matado o animal, porque eu tinha contratado outro índio para ser meu assistente. Essa decepção só me deu mais ânimo e vontade para seguir estudando a espécie.”

Mas foi em 20 07 quando o fato mais inesperado aconteceu. Ainda que não exista nenhum exemplar dessa espécie em nenhum zoológico do mundo, um conhecido de Renata encontrou um f ilhote de aproximadamente dois meses à venda num mercado na cidade de Puer to Maldonado, a cidade mais próxima da área atual de estudo da Renata (Los A migos). Ele queria criar o animal, o qual chamou de Oso, e tentar fa zê-lo reproduzir-se com cachorro doméstico para vender a cria. Renata demorou um ano para convencê-lo do contrário e entregá-lo para pesquisa. Em março de 20 08, Renata conseguiu todos os requisitos of iciais necessários para levar Oso à Estação Biológica de Los A migos, onde ela já conhecia a população nativa de cachorros-do-mato de orelhas cur tas. Seu interesse era adaptar Oso à f loresta, inicialmente caminhando com ele numa coleira, e obser var sua alimentação na f loresta, comparando com o que comem os cachorros selvagens, além de obser var sua reação diante das várias espécies da vida silvestre, e se possível, diante de outros cachorros da mesma espécie.

“Depois disso, fomos morar na Estação Biológica Los Amigos (ao sudeste do Parque Nacional Manu), e conseguimos

“Isso só foi possível por causa da paixão e comprometimento do meu assis tente de campo Don Emeterio


Meio Ambiente Nunnonca. Logo que eu trouxe o Oso par a a Es t ação, entreguei nas mãos do Emeterio com a maior conf iança, pois ele já tr abalhava comigo desde 20 03, e sem sombra de dúvida ele é a pessoa mais cuidadosa e t alentosa com animais que eu já conheci”. Emeterio logo se fez amigo de Oso. Juntos, eles caminhavam pela f lores t a três vezes por semana, tent ando simular áreas similares às percorridas pelos cachorros silves tres. “Como temos muit a dif iculdade em saber o que colocar numa armadilha par a atr air a espécie, começamos a fa zer vários tes tes, escondendo potenciais iscas em lugares predeterminados na trilha, e depois deixando o Oso com o Emeterio passarem. O Emeterio, além de segurar a coleira do Oso, segurava uma pequena câmera de vídeo para f ilmar a reação a cada isca, assim como o tempo de entretenimento a cada item. Dur ante uma dessas caminhadas, algo fant ás tico aconteceu. O Emeterio e Oso se depararam com um macho selvagem. O animal os seguiu por 15 minutos, e o Emeterio pode tirar fa zer fotos e vídeos dos dois. Poucos meses depois, eles se encontraram com uma fêmea no cio, que os seguiu por uma hora. A inda que o Emeterio tent asse solt ar a coleir a para que os dois copulassem, isso não ocorreu. Ent ão, passamos a pensar numa ferrament a para ajudar a f ilmar o compor t amento reprodutivo da espécie.” Buscando na internet, Renat a encontrou exat amente o que es t ava buscando: uma crittercam, que nada mais é que uma pequena câmera de vídeo acoplada a uma coleira com um radiotransmissor dentro, para facilit ar seu encontro em caso de perda. A s crittercams foram desenvolvidas pela National Geographic Society. Renat a entrou em cont ato com a ins tituição e apresentou uma propos t a de tr abalho, a qual foi aprovada. Em setembro de 2010, a Renat a viajou junto com um biólogo e um engenheiro da Nat Geo para colocar uma crittercam em Oso e tent ar obser var seu compor t amento social em vida livre. “Como o Oso já havia escapado algumas vezes, e em todas ele regressava para dormir no mesmo local, esper ávamos que se o solt ássemos de manhã com a crittercam, ele volt aria à noite com as imagens, o que t ambém daria possibilidade de recarregar a

bateria da crittercam (operante por 8 horas, gravando 5 minutos sim, 5 minutos não). Só que trabalho de campo é feito de imprevistos. Emeterio liberou o Oso com a crittercam, logo atrás da fêmea e o seguiu por telemetria até onde não pode mais. O Oso demorou 10 dias para voltar, e quando voltou, tinha perdido a crittercam. Nós buscamos intensamente por ela sem sucesso, então, resolvemos manter o Oso em cativeiro mais um tempo, até que outra crittercam nos fosse enviada, o que demorou mais ou menos um mês. Durante esse mês, qual não foi a nossa surpresa: um macho silvestre veio até à estação visitar o Oso, apresentando um compor tamento de defesa de território”. Durante esse mês, ele visitou 20 vezes a estação e nos forneceu uma grande opor tunidade de f ilmar e obser var seu compor tamento social. “A vida é feita de opor tunidades. Enquanto lamentávamos a perda da opor tunidade de filmar o compor tamento social entre macho e fêmea, tivemos a opor tunidade de filmar o compor tamento entre machos, o que foi muito interessante e inédito.” Terminadas as filmagens, Oso foi solto na floresta, somente com um pequeno colar híbrido (GPS/ VHF). “Até o momento, ele se deslocou por uma área de 30 km² em volta da estação. Depois que foi solto, voltou somente duas vezes à estação, no local onde ele dormia. No mesmo lugar em que Oso costumava ficar, o macho selvagem vinha comer e urinar como que para provar sua dominância. A National Geographic publicou um vídeo em fevereiro com dados preliminares do estudo, que pode ser acessado em w w w.nationalgeographic.com, no link Vídeos. Em abril, Renata foi considerada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês) como heroína pela sua dedicação à fauna sul-americana. Ao total, a organização selecionou 12 heróis. A lém do apoio da National Geographic Societ y, os projetos t ambém cont am com o apoio da Wildlife Materials, IdeaWild, Disney Conser vation Fund, Conser vation Food and Healt h, Frank fur t Zoological Societ y e Amazon Conser vation A s sociation. A pesar de atualmente a médica veterinária mor ar em Quatro Barr as,

região metrop oli t ana de Cur i tiba , a p esquisa continua . Ela coordena sua p esquisa e f a z viagens p er ió dic a s à es t aç ão. “ Minha presenç a t amb ém é imp or t ante aqui, p ois preciso plei tear cons t antemente f inanciamentos par a dar continuidade ao es tudo.” S egundo ela , “não tenho previsão par a f inalizálo. N es tes anos consegui levant ar mui t a s infor maçõ es, p orém ainda não consegui obter dados bá sicos par a es timar o t amanho da p opulaç ão da esp écie, o que é imp or t ante par a es t ab elecer medida s ef icientes par a sua conser vaç ão. A inda há mui to que f a zer e esp ero que es t a rep or t agem es timule ou tros médicos veter inár ios a tr ilharem t amb ém p or c aminhos t ão p ouco explor ados. A si tuaç ão na A ma zônia é tot almente c aótic a , des trói -se tudo antes de conhecer. A maior ia da s esp écies ainda é p ouco es tudada , e mui t a s esp écies ainda não es t ão descr i t a s par a a ciência . Temos mui to que aprender com os animais em ter mos de es tr atégia e adapt aç ão. A úl tima vez que eu fui ao Per u, tinha um es tudante de dou tor ado es tudando manobr a s dos vôos de vár ia s esp écies de b eija-f lor. Ele tinha quatro compu t ares sup er p o derosos, com quatro c âmer a s de vídeo igualmente p o derosa s, num quar to onde ele sol t ava o b eija-f lor e f ilmava sua s manobr a s, par a entender diver sos a sp ec tos relacionados à f ísic a do vôo, par a p ossível adapt aç ão ao desenho de aeronaves. Eu acho esse exemplo f ant á s tico par a mos tr ar o quanto temos que aprender com os animais”. A qui no Par aná , Renat a t amb ém atua como professor a de Ecologia da Paisagem no cur so de p ós- gr aduaç ão em Conser vaç ão da Natureza e Educ aç ão A mb ient al, da PUC- PR , e como secret ár ia do Conselho Consul tivo do Parque Es t adual da S er r a da B ai t ac a , es t a úl tima atividade como volunt ár ia em prol da consolidaç ão do Parque. Renat a Lei te Pi tman é integr ante da Comissão de M eio A mb iente do C R M V- PR . Par a mais infor maçõ es sobre p esquisa s da médic a veter inár ia , visi te ht tp:// w w w.duke.edu/ web/c tc /s t af f/ Renat a .html

Gabriela Sguarizi jornalismo@crmv-pr.org.br 15 CRMV-PR


Capa

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Recomendações para o Planejamento de Ações de Manejo das Populações de Cães e Gatos em Áreas Urbanas

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Capa O planejamento e execução de ações de manejo das populações de cães e gatos em áreas urbanas são grandes desaf ios para os gestores municipais. Ações desta natureza se fa zem necessárias para tentar minimizar os inúmeros problemas decorrentes do elevado número de animais obser vados em vias públicas sem super visão de um tutor ou responsável. A prevenção e controle de zoonoses e agravos que envolvam estas espécies, assim como a garantia de proteção e aumento do bem-estar destas espécies animais devem ser as prioridades das ações propostas. Tendo em vis t a que os cães e gatos visualizados em vias públicas podem ser enquadrados como animais semidomiciliados (possuem um responsável que os deixa com livre acesso à rua), animais comunit ários (possuem mantenedores com for te vínculo com animais) e animais em abandono, cons t at a-se que as propos t as par a manejo e controle das populações de cães e gatos só será efetiva com o envolvimento de diversos atores sociais (responsáveis por cães e gatos, criadores de animais, médicos veterinários, zootecnis t as e sociedade em ger al), e que es te envolvimento gere um movimento cons t ante de amadurecimento e incorporação de atitudes de guarda responsável a todas as pessoas envolvidas com a manutenção de animais de companhia. A s atividades de manejo de populações de cães e gatos realizadas no Brasil objetivam, em sua maioria, o controle de zoonoses de relevância, como a raiva e a leishmaniose visceral. Contudo, segundo parecer da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2005) não existe evidência que a remoção de cães isoladamente tenha apresentado algum impacto signif icativo na população canina ou na disseminação da raiva. O f luxo da população é tão grande que mesmo as taxas de captura mais altas relatadas (cerca de 15% da população total) são facilmente compensadas por um aumento na taxa de sobrevivência. Sendo assim, são reconhecidos três métodos para o manejo da população canina: restrição da movimentação, controle do habitat e controle reprodutivo. O raciocínio é reduzir o f luxo da população canina e o número de cães suscetíveis à raiva, através de castração e vacinação. A captura de cães durante estes programas

pode tornar-se contraprodutiva, uma vez que cães vacinados e esterilizados podem ser ex terminados. Desta forma, a implementação de um programa de manejo das populações de cães e gatos exige planejamento na: 1.Alocação de recursos • Financeiros • Humanos 2.Elaboração de um PL ANO DE AÇÃO que englobe a realização de • Diagnóstico situacional, para conhecermos os indicadores e a realidade do território a ser trabalhado, anterior a execução das ações propostas • P l a n e j a m e n t o e e xe c u ç ã o d e a çõ e s d e co n t r o l e • Planejamento e execução de ações preventivas • Monitoramento das ações realizadas • Avaliação dos resultados obtidos • Dedicação permanente (BEPA, Boletim Epidemiológico Paulista, Programa de Controle de Populações de Cães e Gatos de SP, 2009). 1. A estruturação dos programas e políticas públicas deve ser gerida pelo poder público, porém sua construção e execução devem ser realizadas de forma participativa com a sociedade e setor privado, para que sejam efetivas e eficientes (alocação de recursos) e para que cumpram sua finalidade. 2. As atividades propostas devem ser incluídas no Plano Plurianual da gestão municipal para que desta forma sejam previstos recursos específicos através da inclusão de itens na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Previsão Orçamentária Anual. 3. Para que as propostas/programas sejam incluídas no planejamento orçamentário do município, estes devem ser apresentados e discutidos nos Conselhos Municipais de Saúde e Meio Ambiente. Sendo assim, recomenda-se a par ticipação de representantes dos serviços de controle de zoonoses ou da secretaria de saúde e dos serviços de proteção à fauna dos órgãos ambientais nos referidos conselhos, para que se exerça o controle social nas políticas propostas. 4. Considerando o item anterior, recomenda-se a par ticipação ativa de representantes nas Conferências Locais

e Municipais de Saúde e Meio Ambiente, identificando problemas que envolvam espécies animais nas localidades da discussão, assim como apresentando propostas relativas ao manejo de populações animais, para que estas façam par te das políticas de governo. 5. Buscar a ssessoria jurídica especializada par a o desenvolvimento de documentos legais, que regulamentem ações priori t ária s de manejo de populações animais e de proteção à fauna. 6. V iabilizar ins tr umentos que possibili tem a aplicação e a f iscalização do cumprimento da lei atr avés de regulamentos e por t aria s, par a que a s diretrizes e met a s previs t a s em lei sejam exeqüíveis. Par a t al, fa z-se necessário a nomeação de prof issionais des tinados a aplicação de penalidades previs t a s em lei (f iscais). 7. Conhecer a dimensão da população de animais atr avés da realização de censos ou es timativas populacionais e/ou conhecer dados regionais produzidos por municípios vizinhos. 8. Conhecer indicadores que ref lit am a dinâmica das populações de cães e gatos, como índice de nat alidade, mor t alidade, migr ação e abandono de animais. Par a o levant amento des tes indicadores, recomenda-se a utilização de progr amas de bioes t atís tica, assim como o mapeamento do município em subdivisões conforme cenário par a o levant amento dos dados. 9. Implant ar progr ama de regis tro e identif icação de animais par a obtenção de um sis tema de informação com dados que relacionem os tutores ou responsáveis aos seus animais (Por t aria nº 1.172/ 20 0 4, Minis tério da Saúde). V iabilizar que es te progr ama identif ique os animais no momento de sua aquisição (compr a, adoção). É recomendável que se associe um método de identif icação visual (coleir a e plaquet a) a um permanente (microchip ou t atuagem). 10. Realizar educação continuada humanit ária e sensibilizante em guarda responsável, bem- es t ar-animal, manejo ambient al de animais sinantrópicos e promoção da saúde a par tir do desenvolvimento de es tr atégias de 17 CRMV-PR


Capa comunicação para adultos e crianças. Contribuir para a inserção des tes temas na gr ade curricular de ensino municipal. 11. Executar programa permanente de controle reprodutivo de cães e gatos em parceria com universidades, estabelecimentos veterinários, organizações não-governamentais de proteção animal e com a iniciativa privada. Para o planejamento deste programa faz-se necessário o conhecimento da dimensão da população de ambas as espécies, para dimensionar volume de procedimentos e priorizar grupos a serem trabalhados. Essa atividade deve observar as regulamentações e resoluções do sistema CFMV/CRMVs. 12. Disponibilizar serviços próprios (veículo) ou parcerias que viabilizem acesso geográfico e econômico facilitado à população, para a realização das cirurgias de esterilização; 13. Desenvolver ações com vistas ao controle da criação e comércio de animais, associados aos programas educativos, com objetivo de promover aquisição responsável de animais (evitando a aquisição por impulso) e conseqüentemente a guarda responsável. 14. Conhecer e fiscalizar pontos permanentes e temporários (feiras) de venda, doação e adoção de cães e gatos. 15. Realizar, quando possível, ações de recolhimento seletivo de cães e gatos, ou seja, planejar o recolhimento de animais que estejam em risco ou colocando em risco a população humana e de outros animais. Considera-se animais em situação de risco os atropelados, invasores, agressivos e em estado de saúde comprometido. 16. Realizar ações para prática dos 4R’s em relação a animais abandonados: resgate, recuperação, reabilitação/ ressocialização e reintrodução na sociedade por meio de programas de adoção orientada e acompanhada. 17. Identificar animais mantidos pela comunidade para a realização de parceria com o poder público na execução de programas como o cão comunitário, que visa estabilizar a população destes animais nos locais em que são mantidos, uma vez que os animais controlam a entrada de novos animais ao grupo mantido; utilizando-os enquanto barreiras sanitárias CRMV-PR 18

ao fornecer cuidados veterinários básicos como vacinação, vermifugação, controle de ectoparasitos; e barreira reprodutiva ao submetê-los a métodos de esterilização permanente; for talecendo o vínculo já existente. 18. Desenvolver Programas de Saúde Animal, promovendo mecanismos que proporcionem o acesso aos serviços veterinários curativos e preventivos como: vacinações contra raiva e doenças espécieespecíficas, controle de endo e ecto parasitas; ações para prevenção e controle de zoonoses, ações para prevenção de comportamento animal indesejável (educação e obediência) e soluções para problemas comportamentais, atuando preventivamente ao abandono.

Diante de tais recomendações é possível obter enfoque ético no manejo das populações animais, por meio da humanização dos ser viços de controle de zoonoses, resgate do respeito à vida dos usuários envolvidos (seres humanos e animais), e promoção de compor tamentos de harmonia entre animais, meio ambiente e seres humanos que são ref lexo de cidadania e do grau de desenvolvimento de uma sociedade.

Referências AMAKU, M.; DIAS, R. A .; FERREIR A , F. Dinâmica populacional canina: potenciais efeitos de campanhas de esterilização. Pan Am J Public Health 25(4), 2009

19. Realizar capacitação em manejo etológico aos profissionais que trabalham diretamente nas atividades de manejo das populações de cães e gatos.

Brasil. Ministério da Saúde. Por taria GM nº. 1.172

20. Incentivar a par ticipação da comunidade, organizações não governament ais, médicos veterinários, zootecnis t as e criadores de animais nas políticas propos t as.

Comitê de expertos de la OMS sobre rabia: octavo

de 15 de junho de 2004. Disponível em http:// g tr2001. saude.gov.br/sas/PORTARIAS/por t2 004/ GM/GM-1172.htm

informe. OMS. Genebra: OMS, 1992. v. 824, p. 1-88. Eliminación de la r ab ia humana tr ansmi ti da p or p er ro em A mér ic a L atina: A nálises de la si tuación. Wa shing ton DC: O PA S , 20 05. 73p.

21. Garantir que progr amas, políticas públicas e leis que disciplinam as ações de manejo de populações animais assegurem o atendimento aos preceitos de bem- es t ar animal (cinco liberdades), visando gar antir a saúde e a segur ança pública, a preser vação do meio ambiente e o resguardo da ordem social.

D isp onível em ht tp:// w w w.paho.org / S panish/ A D/ DPC / V P/r ab ia-si t.htm. GARCIA , R.C.M; MALDOMADO, N. A .C.; LOMBARDI, A . Controle Populacional de Cães e Gatos – Aspectos éticos. Ciênc. vet. tróp., RecifePE, v. 11, suplemento 1, p.106-110, abril 2008. GARCIA , R.C.M; Estudo da dinâmica populacional

22. Planejar em parceria com órgãos ambient ais plano municipal de gerenciamento de resíduos de origem animal como cadáveres e carcaças de cães e gatos, incluindo animais com tutores e animais em situação de abandono, consider ando leis ambient ais de manejo de resíduos.

canina e felina e avaliação de ações para o equilíbrio dessas populações em área da cidade de São Paulo – Brasil. Tese apresentada ao Programa de Pósgraduação em Epidemiologia experimental aplicada às zoonoses da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo para obtenção de título de doutor, 2009. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

23. Incentivar a inclusão do prof issional médico veterinário nas ações es tr atégicas de saúde da família, aproximando - o à comunidade, facilit ando o manejo das populações animais, assim como o desempenho e execução de progr amas zoosanit ários, os quais podem ser realizados junto as Unidades Básicas de Saúde e/ou Núcleos de A ssis tência a Saúde da Família, propiciando um impac to em Saúde Pública Veterinária e Saúde Única.

Programa de Controle de Populações de Cães e Gatos do Estado de São Paulo. São Paulo, Boletim Epidemiológico Paulista, 2006. 165p. VIEIR A , A .M.L. Controle Populacional de Cães e Gatos – A spec tos técnicos e operacionais. Ciênc. vet.tróp., Recife- PE, v.11, suplemento 1, p.102105, abril 20 08.

Comissão de Zoonoses e Bem-Estar Animal (CZBEA/CRMV-PR)


Artigo

Chinchila x Grão de Bico D i fere nte de o u tros ro e do res, a ch i n ch il a é f i si o l ogi c a m e nte par t i cul ar e, e mb o r a o co m érci o de a nima i s sil ves t res ve nha cresce n do ba s t a nte n os úl t i m os a n os, o es tu do sob re es t a esp éci e t a nto p o r m é di cos veter inár i os co m o p o r cr i ado res, a in da é p o u co. A a li m e nt aç ão da s chinchil a s é u m dos p r i n cipa i s f ato res qu e ac a ba resul t a n do e m m ui tos p rob l e ma s diges t i vos e si s tê m i cos, mui t a s vezes, in felizm e nte, ir rever sí vei s e f at a i s. A n e ce s s i d a d e b á s i c a d e a l i m e n t a ç ã o para esse tipo de animal é ração equilibrada elaborada especif icamente p a r a c h i n c h i l a s , f e n o d e a l f a f a s o l to (e m r a m o s) o u p r e n s a d o (e m c u b o s) e s u p l e m e n to s f o r n e c i d o s 2 a 3 ve ze s p o r s e m a n a . O p e r i g o e n co n t r a se principalmente em alguns destes s u p l e m e n to s , t a m b é m co n h e c i d o s co m o “p e t i s co s ". O g r ã o d e b i co, p o r e xe m p l o, u m l e g u m e o f e r e c i d o co m o n u t r i t i vo e p a l a t áve l “p e t i s co”, r i co e m p r o t e í n a s , s a i s m i n e r a i s , v i t a m i n a s d o co m p l e xo B , a m i d o..., s e m d ú v i d a é u m e xce l e n t e a l i m e n t o, m a s p a r a a s c h i n c h i l a s , é u m g r ã o l e g u m i n o s o p e r i g o s o. E m s u a co m p o s i ç ã o co n t é m t a m b é m e em grande quantidade, o aminoácido t r i p t o f a n o, u m p r e c u r s o r d a s e r o to n i n a q u e é u m n e u r o t r a n s m i s s o r q u e e xe r ce efeitos sobre o sistema n e r vo s o ce n t r a l. A serotonina tem papel impor tante n o o r g a n i s m o. É u m d o s p r i n c i p a i s neurotransmissores do núcleo s u p r a q u i a s m á t i co h i p o t a l â m i co, r e g u l a d o r ce n t r a l d e to d o s o s ritmos endógenos circadianos, i n f l u i n d o a s s i m , n a r e g u l a ç ã o d o e i xo h i p o t a l â m i co p e r i f é r i co. A t e m p e r a t u r a co r p o r a l co n t r o l a d a p e l o s i s t e m a n e r vo s o ce n t r a l r e ce b e u m a g r a n d e i n f l u ê n c i a d o s n í ve i s d e s e r o to n i n a , q u e p o s s u i e f e i to d u p l o s o b r e e s t a t e m p e r a t u r a , e l ev a n d o - a e c a u s a n d o hiper termia, um dos piores inimigos das chinchilas. R e s u m i n d o, o a c ú m u l o e o e xce s s o d e s e r o t o n i n a l ev a m a u m q u a d r o d e s i n a i s

denominado até agora, em humanos, co m o S í n d r o m e S e r o t o n i n é r g i c a . N a s chinch il a s, os si na i s o bser v a d os clini c a m e nte, a pa rece m co m o: • a pat i a • f a l t a de a p e t i te • s aci e dad e • mu da nç a d e co m p o r t a m e nto • ma ni a s • se de • e magreci m e nto • a n o rex i a • dep ress ão • l et ar gi a • co nv ul s ão • intox i c aç ão • hip er ter m i a E s s e s s i n a i s p o d e m a p a r e ce r j u n t o s o u i s o l a d o s e s o m e n t e a t r avé s d a a n a m n e s e e d e u m e x a m e c l í n i co, ambos bem detalhados, é que p o d e m o s c h e g a r a u m d i a g n ó s t i co.

Dif icilmente os sinais são percebidos pelos propriet ários logo no início, o que dif icul t a mui to o tr at amento. Na maioria dos ca sos, quando os sinais tor nam-se perceptíveis, o animal já es t á debili t ado, met abolicamente desequilibr ado e mui t a s vezes resul t a em óbi to. Ta n t o o s m é d i co s ve t e r i n á r i o s q u a n t o o s c r i a d o r e s e p r o p r i e t á r i o s , d eve m t e r co n s c i ê n c i a d e q u e e s t u d o e informação nunca são demais. Que os animais dependem de nós, da nossa é t i c a , d a b u s c a p e l o co n h e c i m e n t o, da nossa dedicação e, que cada d e s co b e r t a , a p a r e n t e m e n t e p e q u e n a para nós, pode ser muito para eles.

Ke ny K . vo n L a s p e r g M é d. Ve t .,Cl í n i c a d e a n i ma i s d o m és t i cos, sil ves t res e aves d o u to r a ke ny@ y a h o o.co m.b r 19 CRMV-PR


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Alimentos Funcionais na Alimentação de Cães A nutrição dos animais de companhia vem sendo cada vez mais explorada, visto a necessidade de maiores informações relacionadas ao papel dos diferentes ingredientes na manutenção, crescimento e desenvolvimento dos animais. Em busca de melhorar cada vez mais a qualidade de vida e a saúde em geral desses animais, procura-se encontrar a chamada nutrição ótima. Dentro desse quadro encontramse os alimentos funcionais. Propriedade funcional é o termo empregado ao papel metabólico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo. Por tanto, alimentos funcionais são aqueles que além de disponibilizar ao animal a quantidade de nutrientes que lhe é necessária, também fornecem a possibilidade de melhorar outra característica à par te (Souza et al., 2003). Um grande número de pesquisas tem sido desenvolvido para avaliar os efeitos destes alimentos, destacando-se, no caso da alimentação de cães, o uso das f ibras, prebióticos, probióticos e ácidos gra xos pollinsaturados, detalhados na seqüência. Fi b ra s

terapêuticas, como para cães obesos ou diabéticos (Hussein, 2003). Prebióticos Dentre os compostos prebióticos mais utilizados na nutrição de cães temos os frutoligossacárideos (FOS) e mananoligossacarídeos (MOS) (O t e r o , 2 0 0 3) . Os FOS não são digeridos nem absorvidos no intestino delgado, alcançando o intestino grosso intactos e ali são fermentados pelas bactérias anaeróbias que compõem a flora intestinal. Como resultado dessa fermentação, há a produção de grandes quantidades de AGV, além de CO2, amônia e H2, tornando o pH no lúmen do intestino grosso bastante ácido. Este meio ácido acaba sendo favorável às bactérias benéficas, como as Bifidobacterias e Lactobacillus, e inócuo às bactérias prejudiciais, como o Clostridium, E. Coli, Listéria, Salmonella, entre outras.

f o r m a s d i s t i n t a s: co m o co m p o n e n t e s e s t r u t u r a i s d a m e m b r a n a ce l u l a r, p a r t i c i p a n d o co m o p a r t e i n t e g r a n t e n a s u a e s t r u t u r a l i p o p r o t é i c a e co m o p r e c u r s o r e s d o s e i co s a n ó i d e s , s e n d o impor tantes mediadores dos p r o ce s s o s i n f l a m a t ó r i o s . A tendência atual é que a utilização destes alimentos funcionais cresça c a d a ve z m a i s n a a l i m e n t a ç ã o d o s a n i m a i s d e co m p a n h i a . A s r e s p o s t a s claras a respeito das várias substâncias funcionais para cães só serão e n co n t r a d a s a p ó s u m l o n g o p e r í o d o e x p e r i m e n t a l. E s t a c a r ê n c i a d e respostas científ icas é semelhante na nutrição humana, onde, atualmente, vários alimentos funcionais ainda s e g u e m s e n d o av a l i a d o s .

Referências HUSSEIN, S. H. Functional fiber: role in companion animal health. In: Production Symposium Trade

Os MOS apresentam a capacidade de modular o sistema imunológico e a microf lora intestinal, ligam-se a uma ampla variedade de micotoxinas e preser vam a integridade da super fície de absorção intestinal.

Show – Pet Food Forum, Chicago –llinois, p. 125 a 131, 2003. OLIVEIR A , L.T.; BATISTA , S. M. M. A Atuação dos Probióticos na Resposta Imunológica. Disponível em: ttp://www.nutricaoempauta.com.br, Acesso em: 25/09/ 2010.

A s f ibras insolúveis são aquelas pouco ou nada fermentadas pela f lora intestinal sendo excretadas praticamente intac tas. Como possuem carac terísticas que permitem grande retenção de água, aumentam a massa fecal e o peso das fezes. Por tanto, dão consistência ao bolo fecal, estimulando o peristaltismo intestinal, tendendo a diminuir o tempo de trânsito devido a sua consistência. Já as fibras solúveis atuam como substratos para a fermentação no cólon. São agentes espessantes, tendendo a aumentar a viscosidade do bolo alimentar, diminuindo à taxa de esvaziamento gástrico e causando saciedade. Além disso, modificam o metabolismo dos carboidratos e dos lipídios. Estas características as tornam especialmente impor tantes em dieta CRMV-PR 20

P r o b i ót ico s OTERO, R. M. L. Oligosacáridos Como Ingredientes

A microf lor a intes tinal desempenha inúmer a s funções no organismo animal. Dentre es t a s, des t acamse car ac terís tica s como proteção do organismo contr a infecções e outr a s doença s, es timular a respos t a imunológica, efetuar diver sa s atividades enzimática s e contribuir par a o for necimento de vi t amina s e miner ais (Oliveir a e Batis t a, 20 03). Os probióticos devem ser incorpor ados pós- ex tr usão, devido a al t a temper atur a utilizada no processo. Á c i d o s g ra x o s p o l i i n s a t u ra d o s O s á c i d o s g r a xo s p o l i i n s a t u r a d o s s ã o fundamentais ao organismo de duas

Funcionales: Prebióticos. Disponível em: http:// www.icofma.es, Acesso em: 20/09/ 2010. SOUZ A , P. H. M.; SOUZ A NETO, M. H.; MAIA , G. A . Componentes funcionais nos alimentos. Boletim da SBCTA . v. 37, n. 2, p. 127-135, 2003.

Alex Maiorka Zootecnista, docente do Depar tamento de Zootecnia - UFPR Sebastião Aparecido Borges Méd. Vet.,docente do Depar tamento de Zootecnia - UTP Laís Guimarães Alarça Mestranda em Ciências Veterinárias - UFPR Ananda P. Félix Doutoranda em Ciências Veterinárias - UFPR


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Homeopatia Veterinária: Outra Forma de Curar “E xistem doentes e não doenças.” Hipocrates, pai da Medicina (460 a 350 aC), af irmava que existiam duas formas de curar: a cura pelos contrários (Crontraria Contrariis Curentur) e a cura pelos iguais (Similia Similibus curentur). Da cur a pelos contr ários surgiu a A lopatia do grego allos = contr ário e páthos = doença; o tr at amento da s enfermidades tr at ada s com medicamentos contr ários a ela, a dor, por exemplo, tr at ada com sedativos, a inf lamação com antiinf lamatório, a diarréia com antidiarreico, tent ando combater a doença. Da cur a pelos iguais surgiu a Homeopatia – palavr a de origem grega: hómoios = semelhante e páthos = doença. Signif ica doença ou sofrimento semelhante, ou seja, empregar na doença que se deseja cur ar o medicamento que é capa z de produzir uma doença ar tif icial muito semelhante à doença natur al. A Homeopatia foi concebida em 1796 pelo médico alemão Samuel Hahnemann, que não aceit ava a medicina dr á s tica da época. Nes te período, er am usada s como técnica s ter apêu tica s sangria s, sanguessuga s e adminis tr ação de vomitivos, purgat, suadores e outr a s técnica s que debili t avam ainda mais o paciente; além disso usavam o mesmo método de tr at amento par a todos os enfermos. É impor t ante ressalt ar que o período foi de gr andes epidemia s, a s quais a ssolavam a Europa, e a população tinha pequena expec t ativa de vida. Hahnemann f icou 14 anos afa s t ado da medicina, pois havia opt ado em ganhar a vida com tr aduções de livros médicos. Foi quando tr aduzindo uma matéria médica sobre os efeitos ter apêuticos da China of f icinalis ou quinina, ca sca de uma ár vore nativa da região dos A ndes usada pelos índios da A mérica do Sul par a tr at ar a malária ou febre inter mi tente; percebeu a semelhança

entre os sintoma s da doença e os sintoma s da intoxicação pela China. Ent ão, resolveu tomar, tri turou e tomou o pó da ca sca da ár vore, comprovando que os sintoma s da intoxicação er am os mesmos da doença e concluiu, ent ão, que a quina er a u tilizada no tr at amento da malária porque possuía efei tos semelhantes em pessoa s saudáveis. Animado com os resultados, experimentou beladona, digitalis, mercúrio e outros medicamentos ex traídos, dos três reinos da natureza: animal, vegetal e mineral. Iniciou a experimentação usando medicamentos em matéria ou substância bruta e percebeu que alguns pacientes desenvolviam quadros de intoxicação. Desta forma, começou a fa zer diluições, percebendo que acima da CH 12 (Centesimal de Hahnemann) não tinha mais matéria e os experimentadores desenvolviam sinais e sintomas em outros níveis além do material: os sentimentos, as emoções, as sensações e sonhos. A Homeopatia vê o homem como uma unidade indivisível, formado de corpo, alma e princípio vital (tipo sutil de energia comum a todos os seres vivos, regula dinamicamente as sensações e funções do corpo e mantém suas par tes em harmonia), ou seja, uma par te material visível e imaterial invisível. A enfermidade é o desequilíbrio da energia vital que se manifestam por sinais e sintomas, as lesões que se localizam em um órgão ou tecido, não são a enfermidade, mais efeitos da enfermidade. A enfermidade é entendida como uma manifestação da energia vital na tentativa de equilibrarse através de febre, vômitos, diarréia, prurido, inquietude, etc.

latente na substância bruta, passando a agir na energia vital do paciente através da similitude e levando à cura. A Homeopatia possibilita ao médico veterinário avaliar o paciente como um todo e perceber onde está o desequilíbrio e porque ocorreu, uma visão ecossistêmica, em rede, onde tudo está interligado e inter-relacionado, não existe separação: uma rede de trocas com o meio onde se vive e se relaciona, podemos melhorar a qualidade de vida de todas as espécies animais. Os animais de companhia, por exemplo, que têm de se adaptar a viver em apar tamento, dentro de um quadrado sem acesso à natureza, não podemos mudar essa realidade, mas podemos orientar o proprietário a fa zer passeios diários, brincar ao chegar em casa, e se possível uma companhia que nem precisa ser da mesma espécie. Como Bia, uma yorkshire, que vive em apar tamento e f icava de 12 a 15 horas sozinha, estava sem pelos nas patas dianteiras e traseiras, diagnosticada como dermatite atópica, mostrando pela simbologia da pele, que o que estava faltando para ela era o contato com o outro. Após tratamento homeopático, Bia está peluda e convive com Cida uma calopsita que vive solta e em cima dela.

Referências HAHNEMANN,S. Organon da ar te de curar. 6ª edição - Buenos Aires.1976. DANCIGER,E. Da Alquimia à Homeopatia. Xenor Editora – RJ 1992. CAPR A , F. A teia da vida. Editora Cultrix – SP 1996.

O Veterinário Homeopata procura no seu paciente uma unidade, uma individualidade; encontrar correspondência em um medicamento que teve origem nos reinos da natureza, que diluído e dinamizado, de acordo com a técnica farmacológica homeopática, libera a energia terapêutica, que estava

Vâ n i a N o u r e l e y A y r e s d a S i l ve i r a Méd. Vet., Especialista em Homeopatia Veterinária Centro Brasileiro de Homeopatia Veterinária e Estudos Sistêmicos w w w.cbhvet.com.br 21 CRMV-PR


Artigo

O papel e a importância do Médico Veterinário na Saúde Pública O termo Saúde Pública pode gerar muitas discussões quanto à sua definição estando associado de modo equivalente a denominações como “Saúde Coletiva”, “Medicina Social / Preventiva / Comunitária”, “Higienismo”, “Sanitarismo”. Em geral, a conotação veiculada pela instância da “Saúde Pública” costuma se referir a formas de agenciamento político/governamental (programas, serviços, instituições) no sentido de dirigir intervenções voltadas às denominadas “necessidades sociais de saúde” (PAIM, 1980). Desta forma, a Saúde Pública pode ser considerada como um domínio genérico de práticas e conhecimentos organizados institucionalmente em uma dada sociedade, dirigidos a um ideal de bem-estar das populações (em termos de ações e medidas que evitem, reduzam e/ ou minimizem agravos à saúde, assegurando condições para a manutenção e sustentação da vida) (SABROZA, 1994).

início da década 90, houve a descentralização das ações de saúde pública como um todo com a conseqüente municipalização da Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e Ambiental. Desta maneira os municípios passaram a assumir as atividades anteriormente desenvolvidas pelo estado. Aqueles que não possuíam profissionais no quadro se obrigaram a adquiri-los seja por meio de concursos ou contratos, nesse momento houve um incremento bastante expressivo na contratação de profissionais Médicos Veterinários. Desta forma, o Artigo 200 (da Constituição Federal de 1988) e o 6° (da Lei Orgânica Saúde 8080 de 1990) destacam as ações da Saúde Pública, entre elas a Vigilância Sanitária (VISA) e a Vigilância Epidemiológica, as quais o Médico Veterinário pode desempenhar por sua formação profissional. Seguem Artigos abaixo: Artigo 200 (Constituição Federal de 1988):

No Brasil, a História da Saúde Pública nos revela a pouca importância que vários governos tiveram em relação à mesma. Somente na década de 50, no então governo Getúlio Vargas, é que houve a criação do Ministério da Saúde e no final da década de 80, a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), após o término da ditadura militar e abertura democrática do Estado. Desta forma, o SUS que está vigente no Brasil até o momento, é considerado na sua concepção teórica e magnitude como um dos sistemas de saúde pública mais completo do mundo, contemplando seus usuários com simples imunizações, realizadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS), até transplantes de órgãos/tecidos, realizados em hospitais de alta complexidade públicos e/ou privados, servindo de modelo para outros países. Porém, na prática apresenta dificuldades em sua aplicabilidade por inúmeras razões que podem ser originárias dos campos político, econômico, social, cultural e educacional. Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) por intermédio da Constituição Federal de 1988 e sua conseqüente regulamentação pela Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90) no CRMV-PR 22

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

Artigo 6º da Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080/90) Art. 6°. Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): I - a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; ... V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. § 2º - Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. §3º - Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho...


Artigo Pelas definições mencionadas na legislação torna-se difícil separar as ações da vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental e da saúde do trabalhador, pois trata-se de um mesmo grupo de ações inter-relacionadas, visando à promoção, prevenção e controle dos riscos e agravos à saúde. Vários modelos técnico-organizacionais da medicina preventiva englobam todas estas ações mencionadas anteriormente como Vigilância em Saúde. A Medicina Veterinária com os seus saberes tem um alcance em todas estas áreas, pois o homem faz parte de um ecossistema onde vivem os animais e em constante relação com estes, sendo agente passivo e ativo, réu ou vítima, na transmissão de agravos e doenças. É neste ambiente em que o homem busca sua alimentação, cria animais, produz, transforma e consome alimentos, bens e serviços e onde está exposto a todo tipo de riscos à saúde decorrente, por diversas vezes da sua ação antrópica ou, da relação que tem com o meio em que vive. Tudo isto faz com que o papel do Médico Veterinário seja importante na sociedade e na ciência (R AMOS, 2008). Desta forma, as ações do Médico Veterinário na Saúde Pública podem ser desenvolvidas em diversas áreas, tais como: • fiscalização de estabelecimentos de interesse a saúde de bens de consumo: indústria, distribuição/comércio e consumo de alimentos tais como, cozinhas industriais, hipermercados, supermercados, refeitórios, açougues, abatedouros de animais (SIM, SIP e SIF), bares, lanchonetes, ambulantes, e congêneres; • fiscalização de estabelecimentos de interesse a saúde – serviços: seja nas relacionadas a atividades veterinárias (hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios de análises clinicas e de biotecnologia, estabelecimentos de diagnóstico por imagem, cemitérios, drogarias veterinárias, pet-shops e outras formas de comércio animal, no uso e prescrição de medicamentos sob controle especial), como em outras atividades não veterinárias (hospitais, controladoras de pragas, saneantes domissanitários, farmácias e drogarias, da indústria de correlatos e cosméticos, de saneamento ambiental); • fiscalização zoosanitária em imóveis comerciais ou residenciais, atendendo às denúncias de maus tratos aos animais e de irregularidades no saneamento ambiental; • manejo da fauna sinantrópica (incluindo o controle integrado de vetores e roedores e o manejo populacional de cães e gatos);

• fiscalização da implantação do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, animal ou humana, para os resíduos de origem biológico, da destinação de cadáveres e carcaças, dos produtos químicos, físicos ou inertes; • ação integrada com a vigilância epidemiológica em surtos alimentares e outros agravos, transmissíveis ou não, no controle de zoonoses emergentes e re-emergentes, nas campanhas de imunização; • desenvolvimento e execução de programas zoosanitários, junto às Unidades de Saúde e nas comunidades; • participação no Controle Social do SUS – através da sua inserção junto aos Conselhos de Saúde e Conferências de Saúde em todas as esferas (local, distrital, municipal, estadual e nacional). O Médico Veterinário atuante na área Saúde Pública, quando passa a ocupar um cargo de gestão, pode contribuir de forma significativa para a consolidação do SUS, através de sua participação ativa em: • Comissões Intergestores Bi (CIB) e Tripartite (CIT); • Secretarias de Saúde, coordenando atividades de Vigilância em Saúde e de Centros de Controle de Zoonoses; • diversos níveis do controle social do SUS; • discussão e elaboração de políticas públicas de saúde (controle e prevenção de enfermidades, como: raiva, leptospirose, toxoplasmose, leishmaniose, tuberculose, dengue, influenza aviária, entre outras); • discussão e elaboração de leis, normas, regulamentos de interesse à saúde humana e ambiental; • política de resíduos de serviços de saúde; • comissões técnicas específicas referentes à saúde humana, animal e meio ambiente (podendo servir de elo entre os diferentes serviços públicos que direta ou indiretamente contribuem para a Saúde Pública); • implantação e aprimoramento técnicocientífico de projetos e programas na área de saúde humana e animal, visando à prevenção, promoção e recuperação da saúde; Tendo em vista todas as ações que o Médico Veterinário desempenha na Saúde Pública, torna-se imprescindível a inserção deste junto aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF, que faz parte da Atenção Primária à Saúde, um dos pilares do SUS. Desta forma, o profissional Médico Veterinário deve estar apto a trabalhar em equipes multidisciplinares, com diferentes saberes e atuar intersetorialmente, com

diversos níveis, intra e extra-institucionais, e com a sociedade civil organizada. A importância do profissional Médico Veterinário tem que ser mostrada à população, pois ela normalmente o vê somente como Clínico, principalmente na área urbana. Comumente o profissional que atua diretamente numa das diversas áreas dentro da saúde pública é inquirido do porquê estar atuando em Vigilância Sanitária de Alimentos, por exemplo. Como podemos atribuir culpa a população pela desinformação se até mesmo os gestores públicos dos três níveis de governo (municipal, estadual e federal), muitas das vezes, desconhecem o papel do Médico Veterinário na Saúde Pública? O reconhecimento deste profissional como ator nesta importante área social é de todos (Sistema CFMV, CRMVs, Sociedades, Federações, Associações, comunidade e também dos profissionais em seus trabalhos diários, inclusive participando do controle social da saúde nos conselhos de saúde nas diferentes esferas: municipais, estaduais e federal). Trabalhos educativos e informativos a respeito da atuação do Médico Veterinário na área de Saúde Pública são de suma importância para a divulgação da inserção deste profissional nesta área, principalmente para gestores públicos (Governantes e Secretários de Saúde, Agricultura e Meio Ambiente). Além disso, trabalhos desta natureza junto aos Conselhos de Saúde, Meio Ambiente e Agricultura das diversas esferas, são importantes para que os conselheiros ajudassem na divulgação das ações desenvolvidas pelo Médico Veterinário, direta ou indiretamente na Saúde Pública, em todos os segmentos da sociedade civil organizada e para a população como um todo. Importante ressaltar que durante o período de formação dos profissionais Médicos Veterinários não é dada a devida importância para a área de Saúde Pública, que pode ser constatada dentro das grades curriculares apresentadas por diferentes cursos de graduação de diferentes instituições de ensino superior do nosso país. Além disso, as disciplinas ofertadas apresentam conteúdos de forma fragmentada não permitindo que haja uma interação/consolidação dos mesmos para uma formação adequada na área. Desta forma fica notório que a própria classe acaba tendo uma formação acadêmica fragmentada e por conseqüência deficitária que não permite compreender o vasto campo de 23 CRMV-PR


Artigo atuação que o Médico Veterinário possui dentro da Saúde Pública. A formação do Médico Veterinário está muito focada na clínica (principalmente de pequenos animais) ou na produção animal (de acordo com o perfil regional) de forma bastante técnica e pouco articulada com as demais disciplinas que compõe o currículo básico de formação do Médico Veterinário. Desta forma, as grades curriculares da grande maioria dos cursos de graduação de Medicina Veterinária do nosso país concentram esforços em direcionar a maior carga horária para disciplinas relacionadas a estas duas áreas clássicas de atuação do Médico Veterinário. Além disso, a maior parte dos cursos de graduação não disponibiliza disciplinas de estágios curriculares obrigatórios específicas na área de Saúde Pública, dificultando, ainda mais, a criação da cultura da saúde pública como uma importante área de atuação do Médico Veterinário dentro dos próprios cursos de graduação. Este entendimento deve ser trabalhado inclusive entre os profissionais formados (principalmente com aqueles que atuam em clínicas e produção animal) reforçando a importância desse profissional como agente de saúde junto à sociedade. Este quadro poderia ser alterado através de uma maior ar ticulação e interação entre as disciplinas dos cursos de graduação, pois muitos aspectos da Saúde Pública estão inseridos tanto nas disciplinas de produção quanto nas de clínicas. Além disso, fazer um trabalho de base junto aos coordenadores de cursos de graduação e docentes de forma que os projetos político-pedagógicos dos cursos de Medicina Veterinária pudessem formar o Médico Veterinário generalista contemplando tanto os aspectos das Ciências Agrárias quanto das Ciências da Saúde. Desta forma, se constata a necessidade de inserção nas ementas das disciplinas (tanto nas específ icas da área da saúde, quanto nas demais) sobre legislações vigentes, regulamentos e políticas públicas na área de saúde, visando o interesse dos acadêmicos para esta área de atuação prof issional. Geralmente, os acadêmicos de Medicina Veterinária direcionam sua formação para a área clínica, e quando saem para o mercado de trabalho se deparam com a realidade de que existe a possibilidade de atuarem em funções dentro de Serviços de Saúde. Neste momento, percebem que não estão preparados para atuarem nos cargos pretendidos. CRMV-PR 24

No ano de 2004 a ANVISA (Agência Nacional e Vigilância Sanitária), realizou um censo no país para ter uma idéia de quantos profissionais atuavam na área de saúde. Foram constatados que havia 32 mil profissionais da área da saúde atuando, assim distribuídos: • 10 mil eram de nível superior (destes 2,5 mil eram Médicos Veterinários); • 22 mil eram de nível médio; Dos 32 mil a nível nacional, 16 mil trabalhavam com Vigilância Sanitária de Alimentos, 8 mil com Saúde do Trabalhador e 11 mil com Controle de Vetores e Zoonoses. No Paraná havia 626 prof issionais de nível superior sendo que 266 eram Médicos Veterinários correspondendo a 42% do total. Frente ao exposto podemos perceber que existe um mercado de trabalho promissor dentro dos ser viços de Saúde Pública para o Médico Veterinário nos órgãos públicos das diferentes esferas de governo. Desta forma, é fundamental que os prof issionais tenham uma formação holística af inada com as Ciências da Saúde que possibilite sua inserção no mercado de trabalho, interagindo com a sociedade e correspondendo com as expec tativas da mesma.

O Médico Veterinário, entre os profissionais da área da saúde (dos 14 existentes – ver Quadro 1, anexo), é o profissional que por sua formação teórica e prática possui capacidade de garantir a qualidade dos produtos, desde a produção da matériaprima no campo até a mesa do consumidor final. Sob o ponto de vista da interação homem-animal, o Médico Veterinário além de garantir a segurança e qualidade alimentar, prevê o bem-estar dos animais, respeitando a hierarquia e direito de cada um dentro do meio em que vivemos. O papel social dos conselhos profissionais na área da saúde No ano de 2007, a então Presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia e Coordenadora do Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde, Dra. Maria Thereza Mendonça C. de Rezende, declara em seu texto baseado em documento elaborado pelo Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde (FCFAS) e publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, como segue: “A importância da qualidade do atendimento em saúde a toda a população brasileira, destacando o papel dos Conselhos Profissionais em defesa dessa busca, e colocando os à disposição das Casas

Quadro 1 – Prof issões da área de saúde, anos da criação da legislação/regulação do exercício prof issional e criação dos Conselhos de Classe. Adaptado de GIR ARDI et al. (2000). PROFISSÃO Medicina

PRIMEIRA LEI DE EXERCÍCIO 1932

CONSELHOS FEDERAL E REGIONAIS 1957 ( * )

Farmácia

1932

196 0

Odontologia

1931

196 4

M e d i c i n a Ve t e r i n á r i a

196 8

196 8

Enfermagem

1955 ( * * )

197 3

Ser viço Social

1957

1962 , 19 93 ( * * * )

Psicologia

1971

Nutrição

1967

1978

Fisioterapia

1969

1975 ( * * * * )

Te r a p i a O c u p a c i o n a l

1969

1975 ( * * * * )

Biologia

1979 ( * * * * * )

Biomedicina

1979 ( * * * * * )

Fonoaudiologia

19 81

19 81

E d u c a ç ã o Fí s i c a

19 9 9

20 0 0

(*) A criação do Conselho de Medicina é de 1945, mas só em 1957 é regulamentado de fato. (**) Existe uma lei que regula a propaganda da enfermagem anterior à norma regulamentadora do exercício da enfermagem, de 1942. (***) Existe uma lei de que institui um Conselho Nacional de Serviço Social, de 1938. A lei de 1993 muda a denominação de Conselho Federal de Assistente Social para Conselho Federal de Serviço Social. (****) Os Conselhos Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional são os mesmos. (*****) Os Conselhos Federal e Regionais de Biologia e Biomedicina foram criados em conjunto em 1979, e desmembrados em 1982.


Artigo Legislativas, dos Ministérios, Secretarias e Conselhos de Saúde em todas as instâncias para somar esforços rumo a esta meta de relevante cunho social, é parte das atribuições dos Conselhos Profissionais da Saúde. Conselhos Profissionais, não se pautam pelo caráter corporativista. A bem da verdade, são um seguimento das entidades de trabalhadores da área de saúde e corroboram pela causa da saúde para todos com qualidade. Profissões nascem como resposta a necessidades sociais históricas, em determinados contextos que justificam sua existência. Organizá-las é exigência do próprio processo societário, preservando interesses da sociedade em geral. Não se restringem, portanto, aos interesses meramente corporativos. O exercício profissional assume assim caráter público, tornando-se objeto de fiscalização do Estado. Esta função, pública, é atribuída aos Conselhos Profissionais, entidades de natureza jurídica e federativa, com autonomia administrativa e financeira, mantidas pelas contribuições de cada profissional inscrito, quando de sua habilitação para o exercício profissional. Conselhos defendem e disciplinam o exercício profissional, representando, em juízo e fora dele, os interesses gerais e individuais dos profissionais, visando assegurar a qualidade dos serviços prestados à sociedade. No regime democrático, os Conselhos Profissionais também contribuem para o fortalecimento dos mecanismos de controle social e para a democratização das políticas públicas. Fazem isto vinculando o projeto ético-político profissional a um projeto social mais amplo; coloca-se como um agente importante na construção e consolidação de uma sociedade verdadeiramente democrática. No exercício da profissão, muitos profissionais desenvolvem processos de trabalho mediados por relações contratuais. Isto os coloca na condição de força de trabalho assalariada. O profissional autônomo ou liberal, numa sociedade mercantil, fica igualmente submetido às regras estabelecidas pelo mercado, numa relação de compra e venda, não de serviços ou produtos apenas, mas do seu próprio trabalho. Ao nos identificarmos como trabalhadores inseridos nas relações sociais, assumimos uma função na divisão social do trabalho. Os serviços prestados deixam de ser ações isoladas, meramente técnicas,

e nos impõem responsabilidade ética e política no exercício profissional. Nessa perspectiva, a ação dos Conselhos Profissionais é redimensionada para além do seu aspecto normativo e fiscalizador, voltando-se para o movimento da sociedade na defesa dos direitos fundamentais do cidadão. A trajetória dos Conselhos e Ordens, mais particularmente a partir da década de 80, vem sendo marcada pela sua inserção nas diferentes lutas da sociedade, atuando como um sujeito ativo na construção coletiva de espaços democráticos de defesa das políticas públicas, contribuindo para a institucionalização de princípios democráticos da Constituição de 88. Desde então, os diversos Conselhos têm priorizado ações que estimulam a qualificação de profissionais e trabalhadores, melhores condições de trabalho, democratização das relações profissionais, participação nos espaços de controle social, universalização das políticas sociais, garantia do direito ao acesso humanizado dos serviços públicos e estímulo à participação popular, em articulação com os vários segmentos da sociedade.

Des t a for ma, podemos perceber que vários a spec tos es t ão relacionados e são interdependentes par a a compreensão plena do papel do Médico Veterinário na área de Saúde Pública. Par a efetivação des t a compreensão haveria necessidade de alguma s quebr a s de par adigma s que percorreriam desde o meio acadêmico até a s es tr u tur a s dos próprios Ser viços de Saúde Pública, além de mui to tr abalho de ba se. Quando isso começar acontecer, ser á possível almejar a inserção do prof issional Médico Veterinário dentro dos Núcleos de A poio à Saúde da Famí lia (N A SF ), que dão supor te à s Equipes de Saúde da Famí lia que realizam os tr abalhos es t abelecidos na Atenção Primária à Saúde (um dos pilares do SUS).

Referências PAIM, J.S. 1980. “As ambiguidades da noção de necessidade em saúde” in Planejamento. Salvador. 8 (1/ 2), pp. 39-46. R AMOS, L.H.M. 2008. “A impor tância do Médico Veterinário na Vigilância Sanitária: Inserção e Par ticipação na Gestão”. SEMINÁRIO DE SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA / 2008 - 04 e 05/09/ 2008

A par ticipação dos Conselhos Profissionais nos mecanismos de controle social instituídos ou instituintes demonstra o seu compromisso com os interesses mais gerais da sociedade, aliados aos interesses individuais de cada profissional/trabalhador. Hoje, na representação de trabalhadores de diferentes áreas, os Conselhos Profissionais são par te integrante dos conselhos de direitos, conselhos de políticas, grupos de trabalho ministeriais, fóruns de entidades da sociedade civil e organização de seminários, conferências e similares, for talecendo espaços democráticos, ladeando os anseios mais gerais da sociedade. Por tanto, os Conselhos tornam-se sujeitos históricos indispensáveis no processo de construção de um pacto civilizatório pautado na ética e nos direitos humanos, pela justiça social e pela democracia!

– São Paulo – SP. REZENDE, Maria Thereza Mendonça C. de. O papel social dos conselhos profissionais na área da saúde. Rev. soc. bras. fonoaudiol., São Paulo, v. 12, n. 1, Mar. 2007. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ ar ttext&pid=S1516-80342007000100002&lng= en&nrm=iso>. access on 17 Oct. 2010. doi: 10.1590/S1516-80342007000100002. SABROZ A , P.C. 1994. “Saúde Pública: Procurando os Limites da Crise”. Documento para debate. Depar tamento de Grandes Endemias. ENSP/ FIOCRUZ. 17 p.

Legislação Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Lei Federal nº 8.080 de 19 de setembro de 1990.

Uma sociedade só evolui a partir de sua capacidade de repensar suas regras, valores e códigos de conduta de forma plural e estruturada. Isto permite analisar o presente à luz do passado para planejar e pavimentar o futuro de forma interativa. Por esta via, os Conselhos exercem seu papel na cultura profissional de uma sociedade.”

Lei Federal nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990.

Walfrido Kühl Svoboda Méd. Vet.,membro CZBEA/CRMV-PR Elizabete Balbino Javorouski Méd. Vet., membro CZBEA/CRMV-PR e VISA-Piraquara 25 CRMV-PR


Coluna Jurídica

Os contornos éticos da publicidade dos serviços médicos veterinários Inicialmente cabe f irmar que o termo “publicidade”, para efeitos de disciplina ética do exercício da Medicina Veterinária, deve ser compreendida como “a divulgação pública, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, de atividade prof issional result ante de iniciativa, par ticipação e/ou anuência do médico veterinário”.1

No mesmo sentido, o ar tigo 8 º da Resolução 780 do CFMV 3 , prevê que “ dur ante a concessão de entrevis t as e outr as aparições públicas e quando da publicação de ar tigos, o médico veterinário deve evit ar sua autopromoção e o sensacionalismo, em obediência aos preceitos do Código de Ética”. Quando se vale de qualquer meio de comunicação para realizar divulgações, pres t ar informações, conceder entrevis t as ou publicar ar tigos do interesse da Medicina Veterinária, o Médico Veterinário deve agir orient ado a f inalidades educativas e de interesse social, conforme preconiza o ar tigo 7º da mesma Resolução 780/ 20 0 4 do CFMV. No que diz respeito aos es t abelecimentos médicos veterinários, as placas indicativas não podem conter fr ases de impac to publicit ário ou qualquer elemento que impor te em autopromoção prof issional. O mesmo vale par a a confecção de anúncios e materiais impressos. Em todos esses casos, de acordo com o ar tigo 35 do Código Deôntico, o conteúdo deve res tringir-se ao nome do prof issional, prof issão e número de inscrição do CR M V; especialidades comprovadas; título de formação acadêmica mais relevante; endereço, telefone, hor ário de trabalho, convênios e credenciamentos; e ser viços oferecidos. CRMV-PR 26

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Consoante o ar tigo 13, inciso VIII, do Código de Ética 2 , o Médico Veterinário não pode divulgar informações sobre assuntos prof issionais de forma sensacionalis t a ou promocional. Nos anúncios de clínicas, hospitais, laboratórios e outras instituições ligadas a Medicina Veterinária, o ar tigo 6º da Resolução 780/ 20 04 do CFMV prevê ainda que “deverá constar, obrigatoriamente, o nome do responsável técnico (RT ) e seu respec tivo número de inscrição no Conselho Regional em cuja jurisdição estiver localizado o estabelecimento”. É vedada também ao Médico Veterinário, nos termos do ar tigo 36 do Código de Ética, a “divulgação, em veículos de comunicação de massa, de tabelas de honorários ou descontos que infrinjam os valores referenciais regionais”. Pois bem. Evidentemente não vamos abordar todas as normas per tinentes ao tema - não é esse o nosso objetivo aqui. Nossa intenção, de fato, é tra zer o assunto para debate, pois pode haver quem pense que as restrições a liberdade de publicidade das atividades dos Médicos Veterinários são incompatíveis com uma economia de mercado como a brasileira, em que o modelo de livre iniciativa vigora com respaldo de nossa Constituição Federal. Uma ponderação crítica, porém, é capa z de dissipar essa compreensão.

l e g í t i m a co m p e t i ç ã o i n s t a u r a d a e n t r e os prof issionais não se sobrepõe a um i n t e r e s s e m a i o r, o i n t e r e s s e p ú b l i co. A s p r o i b i çõ e s p o s t a s a o s M é d i co s Ve t e r i n á r i o s i n i b e m , i n d i s c u t i ve l m e n t e , a m e r c a n t i l i z a ç ã o e o av i l t a m e n t o d a p r o f i s s ã o, i m p e d i n d o q u e a p r o s p e cç ã o direta e agressiva de clientela pelos prof issionais reduza a Medicina Ve t e r i n á r i a a u m m e r o b e m d e co n s u m o s e m v a l o r. A ssim, podemos af irmar que a discrição, a moderação e objetividade com que as informações publicitárias alusivas aos atos, ser viços, titulações e especialidades do Médico Veterinário devem ser transmitidas ao público são determinantes para que se evite o maior dos danos que uma prof issão pode sofrer: a sua vulgarização/depreciação, principalmente quando se tem a convicção de que o enfraquecimento da Medicina Veterinária é o enfraquecimento da própria sociedade.

1 Redação do artigo 1º da Resolução nº 789/2004 do CFMV. 2 Resolução 722 do CFMV, de 16 de agosto de 2002. 3 A Resolução 780, de 10 de dezembro de 2004, foi editada especialmente para normatizar a publicidade no âmbito da Medicina Veterinária, conceituando os procedimentos para divulgação de temas de interesse

A altíssima relevância pública da Medicina Veterinária cer tamente exige que sejam adotados padrões diferenciados em relação a outras prof issões. É imprescindível que se assimile que a

médico-veterinário.

Arthur Nagel Advogado, procurador do CRMV-PR


Coluna da Fiscalização

Internet & Publicidade na Medicina Veterinária

Um dos aspectos negativos da utilização da internet é o uso, por par te dos médicos veterinários, de sites de compras coletivas com descontos, como acessozero, groupon, peixe urbano, entre outros. O uso desse meio para oferecer ser viços médico veterinários com descontos infringe diversos dispositivos. O Código de Ética do Médico Veterinário (Res. CFMV 722/02), por exemplo, não permite a prestação de ser viços por preços abaixo dos usualmente praticados, tampouco permite a divulgação de tabelas de honorários ou descontos que infrinjam os valores referenciais regionais. Uma falta ainda maior é quando, além de ser divulgado desconto, vários produtos ou ser viços são oferecidos em conjunto, por exemplo ofer ta de banho e tosa juntamente com consulta veterinária, o que também vai de encontro ao Código de Ética, que não permite condicionar o ser viço veterinário ao fornecimento de produto ou ser viço que não seja estritamente necessário para que a ação se complete. Abaixo, os ar tigos específ icos do Código de Ética do Médico Veterinário per tinentes ao assunto: A r t . 21. Ao médico veterinário não é permitida a prestação de serviços gratuitos ou por preços abaixo dos usualmente praticados, exceto em caso de pesquisa, ensino ou de utilidade pública. A r t . 2 4. O médico veterinário deve: IV - prestar seus serviços sem condicionálos ao fornecimento de produtos ou serviço, exceto quando estritamente necessário para que a ação se complete;

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A internet é hoje uma ferramenta indispensável para a o dia-a-dia, inclusive exercendo papel fundamental na divulgação e marketing de produtos e ser viços em todo o mundo. No contex to da Medicina Veterinária, tal utilidade apresenta inúmeras vantagens, mas é preciso estar atento ao Código de Ética Prof issional e também às demais resoluções do sistema CFMV/CRMVs.

Ar t. 36. Não é permitida a divulgação, em veículos de comunicação de massa, de tabelas de honorários ou descontos que infrinjam os valores referenciais regionais.

a) nome do prof issional e número de inscrição no Conselho Regional; b) dados complementares (endereço e telefone); c) serviços oferecidos.

Ressalta-se que a ofer ta de produtos (ex: ar tigos para animais de estimação) ou ser viços (ex: banho e tosa) que não são privativos ou peculiares à medicina veterinária podem ser divulgados com descontos sem infringir a legislação per tinente; mesmo por estabelecimentos veterinários, como clínicas e hospitais veterinários.

Art. 6º - Nos anúncios de clínicas, hospitais, laboratórios e outras instituições ligadas a Medicina Veterinária, deverá constar, obrigatoriamente, o nome do responsável técnico (RT) e seu respectivo número de inscrição no Conselho Regional em cuja jurisdição estiver localizado o estabelecimento.

Outro erro comum quando da divulgação de ser viços e estabelecimentos médicos veterinários pela internet é a falta de informações obrigatórias na publicidade, como exige o ar t. 2º da Res. CFMV 780/04, lembrando que conforme o ar t. 1º da mesma resolução, qualquer divulgação pública é considerada publicidade. No ar t. 6º, também é exigido o nome e número de inscrição no CRMV do responsável técnico na publicidade de instituições ligadas à Medicina veterinária. Art. 1º Será entendido como publicidade a divulgação pública, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, de atividade profissional resultante de iniciativa, participação e/ou anuência do médico veterinário. A r t . 2 º Em qualquer tipo de publicidade médico-veterinária deve constar necessariamente as seguintes informações:

O desconhecimento de tais normas não exime o profissional de responsabilidade, inclusive estando sujeito à aplicação de multa e instauração de processo éticoprofissional, considerando que é obrigação do Médico Veterinário conhecer a regulamentação de sua atividade, conforme prevê o Código de Ética Profissional: Art. 24. O médico veterinário deve: I - conhecer as normas que regulamentam a sua atividade; Portanto, apesar dos inúmeros benefícios que tecnologias como a internet oferecem, não podemos esquecer que também na realidade virtual o profissional está sujeito às normativas que orientam e regulamentam a conduta ético-profissional dos médicos veterinários.

Louise B. de Lorenzi Tezza Méd. Vet., Assessora Técnica do CRMV-PR Comissão de Ética e Publicidade do CRMV-PR 27 CRMV-PR


Artigo

iStockphoto

Mercado pet em números

O Brasil conta com 25 milhões de cães e 7 milhões de gatos nas classes A , B e C. Esta é uma das conclusões do levantamento R adar Pet, pesquisa encomendada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). A pesquisa identif icou também que 4 4% dos lares das três classes possuem pelo menos um cão ou um gato. A pesquisa R adar Pet tem base científ ica e foi desenvolvida para apresentar as carac terísticas mais impor tantes do setor. Para isso, foram analisados diversos aspec tos ligados a atitudes e preferências dos diferentes proprietários e núcleos familiares com relação à saúde, alimentação, cuidados e ser viços relacionados aos seus pets. Para a elaboração do R adar Pet, a Comac contratou uma empresa especializada, a qual avaliou mais de 2,1 mil domicílios em abril de 20 09, distribuídos em seis regiões do Brasil, as quais somadas representam 20% dos domicílios brasileiros. A idéia da Comissão, como expõe seu presidente, o médico veterinário Luiz Luccas, é atualizar esta pesquisa a cada dois ou três anos para obser var a evolução do segmento no CRMV-PR 28

Brasil. Uma nova rodada está planejada para o começo de 2012. Os números do Radar Pet ajudam a desmistificar algumas ideias pré-concebidas entre poder econômico e guarda de pequenos animais. Na classe A, por exemplo, 52% dos domicílios têm pets. Este percentual cai para 47% na classe B. Na classe C, são 36% dos lares com pets. Para Luiz Luccas, “a presença de pets decresce à medida que a renda familiar cai. Isso é explicado pelo custo dos produtos para este segmento, especialmente num país com carga tributária equivalente a 50% do preço f inal dos produtos”. Ele comenta que no segmento de animais de companhia os impostos brasileiros estão entre os mais elevados do mundo. Cães X Gatos A pesquisa conf irmou a preferência do brasileiro por cães. Entre os lares que optam por algum tipo de animal doméstico, eles representam 79% das escolhas, sendo que 10% preferem os gatos. Porém, no Brasil a população felina cresce mais rapidamente que a canina, apesar de ainda ser menor. Os lares que

possuem as duas espécies ao mesmo tempo representam 11% do total. Quanto aos dados divididos por classe econômica, os cães se destacam nos lares da classe A (85% das escolhas nesta categoria). Nas classes B e C , a escolha pelos cães é de 77% em cada uma. Quando analisadas em conjunto, as três classes atingem média de 1,55 cães por lar e 1,83 gatos. A maior par te dos lares opta por um único animal, sendo que 65% têm um único cão e 63% possuem apenas um gato. Cuidados Veterinários A estética de cães e gatos preocupa mais os donos de animais de companhia do que as visitas ao médico veterinário. Segundo Luis Luccas, “esta contradição deve-se ao fato de que não há no Brasil o hábito de cuidados preventivos com a saúde. É muito impor tante levar os pets regularmente ao veterinário, porém, na maioria dos casos os donos não compreendem o valor que isso tem e o impac to que isso causa na relação estabelecida entre ele e o animal”. Apenas 24% dos proprietários de cães e gatos têm o hábito de levar seus bichos de estimação para consultas preventivas.


Se forem considerados aqueles que levam seus pets para tratamentos prolongados, este número cai para 11%. Apesar desta aparente despreocupação com questões mais amplas envolvendo a saúde dos animais de companhia, a pesquisa identificou que 55% dos cães tomam banho semanal e 42% têm o pelo tosado – a maioria em locais fora de casa, com gastos médios por estes dois serviços de aproximadamente R$ 45,00. Em Curitiba, os gastos com banho e tosa estão acima da média nacional, cerca de R$ 70,00. Embora estes sejam cuidados que ref litam também na saúde dos pets, questões como a cinomose, uma das mais impor tantes doenças que acomete os cães, está longe de ser erradicada do País, uma vez que hoje vacinase regularmente cerca de 25% da população canina nacional. Durante a pesquisa, quando questionados sobre os principais receios relacionados à saúde dos seus animais, 16% apontaram pulgas e carrapatos e 13% revelaram não haver nenhum tipo de preocupação. Compor tamento Nos lares brasileiros, a presença dos pets está bastante relacionada à f igura feminina que, segundo dados da pesquisa, é responsável por cerca de 69% dos animais de companhia.

Esse dado revela que o papel desempenhado pela mulher na estrutura familiar reforça a presença do cão e do gato, como par te daquele núcleo. “A mulher na maioria dos lares é f igura central. Como o cachorro fa z par te da casa, elas acabam assumindo o papel de dona”, explica Luccas. Essa hipótese é reforçada quando os homens af irmam serem donos dos animais. Nessa relação, os pets não têm uma relação tão intensa na vida familiar. Quanto maior esta proximidade, mais íntima ela f ica, a ponto dos donos permitirem que os animais façam companhia na hora de dormir e de redobrar os cuidados com saúde e o confor to dos pets. Na maioria dos lares, 41% dos cães dormem em áreas ex ternas e 23% dormem no mesmo quar to que os moradores da residência – no Rio de Janeiro este percentual chega a 31% e em Por to Alegre 29%; entre os lares de classe A ele se eleva para 35%. Já os gatos têm maior prestígio, sendo que 34% deles par tilham a cama com seus donos. “Essa proximidade tra z uma série de benefícios a todos os membros da família. Para as crianças e jovens, essa companhia contribui desde a redução de ansiedade até o desenvolvimento da linguagem e das habilidades motoras, inclusive para f ins terapêuticos. Já no

caso de pessoas adultas e idosos, além do bem-estar psíquico proporcionado a elas pela presença de um animalzinho em seu cotidiano, os cuidados exigidos por eles estimulam os idosos a se exercitarem, melhorando também sua saúde física”, justif ica Luccas. São as crianças e jovens quem mais aprovam esta companhia: a pesquisa verificou a alta correlação entre o ciclo familiar e a presença de pets, sendo a relação com os filhos que determina a penetração de cães e gatos nos lares – isso é evidente uma vez que cerca de 40% dos lares com filhos jovens ou adolescentes possuem animais de companhia. A s pessoas realmente reconhecem o papel que os pets exercem no seu cotidiano, tanto que, nas casas onde não há animais de estimação, o que corresponde a 56% dos lares brasileiros, 38% af irmam que já tiveram um animal de estimação e, após sua mor te, ainda não adquiriram ou adotaram outro. “Esse resultado também revela que a dor da perda representa o maior fator de dif iculdade para se evitar uma nova tentativa”, conclui Luiz Luccas.

Gabriela Sguarizi Altair Albuquerque (Comac) jornalismo@crmv-pr.org.br

Serviço

Agenda 2011 Maio VI Jornada Grupo Fowler 17/05/2011 a 20/05/2011 Local: Curitiba/PR Informações: www.grupofowler.org

Junho Congresso Internacional da Carne 2011 08/06/2011 a 09/06/2011 Local: Campo Grande (MS) Informações: www.congressodacarne2011.com.br

V Noites Infecciosas Felinas 20/05/2011 a 22/05/2011 Local: Londrina/PR Informações: mzanutto@uel.br (43) 3371.4821

XII Conferência Anual da ABRAVEQ 11/06/2011 a 12/06/2011 Local: Campinas/SP Informações: www.abraveq.com.br

XIX Congresso Brasileiro de Reprodução Animal 25/05/2011 a 27/05/2011 Local: Recife/PE Informações: www.cbra.org.br

Julho II Conferência Internacional de Medicina Veterinária do Coletivo 01/07/2011 a 03/07/2011 Local: São Paulo -SP Informações:www.itecbr.org

Congresso Medvep de Especialidades Veterinárias 27/07/2011 a 30/07/2011 Local: Curitiba (PR) Informações: www.congressomedvep.com.br

48ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia 18/07/2011 a 21/07/2011 Local: Belém/PA Informações: www.sbz.org.br 29 CRMV-PR


Serviço Prima

9763 -V P

DAYA N Y C H R I S T I N A V I EI R A

0587-ZP

C L EB ER RO G ER I O R I B EI RO

Secundária Cancelada

1145 -ZP

I L A N M U N H OZ AY ER

9766 -V P

M AY RO N TO B I A S DA LUZ

0 620 -V P

D I RC EU L EM M I M . M U RTA

52 27-V S

RO D R I GO Z AG H I N I

114 6 -ZP

DA N I EL A M AC H A D O

9767-V P

M A R I LI A D E M . AU G U S TO

0 638 -ZP

G U I L H ER M E V I C EN T I N I

75 45 -V S

A L E S S A N D RO P. M I N H O

1147-ZP

DA N I EL S T R EM EL PER EI R A

9768 -V P

A L E S S A N D R A M O R EI R A DA S I LVA

0721-V P

J OAO G R E S ELL E

8503 -V S

J OS E EU S TAQ U I O C AVA LC A N T E

114 8 -ZP

DA N I EL A S ATO M I I N O U E

97 70 -V P

C A M I LL A R I B EI RO V I L A

0 8 81-ZP

CARLOS EDUARDO C. DE O. RAMOS

8 824 -V S

FR A N C I EL E VO L A N T E

1152-ZP

ELIZEU M A RCO N D E S D O VA L E

97 71-V P

ED UA R D O M O R A I S PE ZEN T I

0 96 0 -ZP

PED RO H . ZER EK H E S PA N H A

1153 -ZP

TA M A R A D O N AT T I F. DA S I LVA

97 72-V P

ED UA R D O R A EL E D E O LI V EI R A

0 978 -ZP

DA M A R I S C Y M B A LI S TA

Transferência Concedida

9689-V P

M A RCOS FELI PE W. R AU T H

97 7 3 -V P

ER I K A M O R A E S B ER N I N I

10 41-ZP

J OAO H EN R I Q U E V ER I LLO

3792-V P

W I L SO N RU B ERT

9691-V P

ANDRE A DONNINI

97 74 -V P

FA B I O J OS E SOTO B ELLO

1075 -ZP

LU IZ OTAV I O M A RT I N S M O R EI R A

3968 -V P

LU IZ ED UA R D O C . B U Q U ER A

9692-V P

T H A I S M . D EL M O U R A SOA R E S

97 75 -V P

G I LI A N B A L E S T R I N

10 8 4 -ZP

RU B I A N BO RTO LO N K A Z A M A

4742-V P

M I C H ELL E D E M ATOS F. G A N D R A

9702-V P

J O N A S H EN R I Q U E D E SO UZ A

97 76 -V P

G I S ELL E A S TO L FI FER R EI R A

1215 -V P

C R I S T I N A DA M B I S K I

4 826 -V P

A DSOS A DA M I D OS PA S SOS

9703 -V P

J OAO LU IZ A LV E S F O N T E S

97 7 7-V P

J U LI A N A A LV E S N U N E S LI M A

2212-V P

M A RCELO PA LMQUIS T DE SOUZ A

4 850 -V P

M A R S H A L COS TA L EM E

970 4 -V P

G L A D EM I R T EI X EI R A N U N E S

97 78 -V P

K ARIN VIANNA

2 26 0 -V P

C I RO RO N EI PA Z AUZ A N I

5897-V P

B A R B A R A M A R I A DAC I U K

9707-V P

T I AGO FR A N C I SCO N LU IZ

97 79-V P

K AT I A S I LV EI RO S H I RO M A

2 30 4 -V P

J OAO R I C A R D O D I T I R I C H

6 4 8 4 -V P

ELTO N J ACO B M A I T ELLI PER EI R A

970 8 -V P

T H A S S I A H ELL EN N. J. PER EI R A

978 0 -V P

LI A N A A R AU J O M A RC ELI N O

247 7-V P

LU IZ H EN R I Q U E VO L PATO

689 0 -V P

D I O GO S I LVA C A R N EI RO

970 9-V P

P O LI A N N A PAO LL A PER EI R A

9781-V P

LU C I A N E S I LV I A ROS S A

2853 -V P

A L M ELI S A M ED EI ROS

70 6 0 -V P

A N A L AU R A M . D E TO L ED O

9710 -V P

M A R I LI A B . D E A N D R A D E

9782-V P

LU I S G U S TAVO F. B A L D U I N O

410 0 -V P

DA N I ELL E M . T. D E A L M EI DA

8 072-V P

T I AGO S ED EN H O

9711-V P

A D R I A N A R I B EI RO S . FI UZ A

9783 -V P

M A R I A N A AU G U S TA G . DA S I LVA

5393-VP

VALQUIRIA JESUS DE O. MONTEIRO

8337-V P

J OYC E C A RO LI N A B I A N CO N I

9712-V P

A LI S SO N G U S TAVO ROT T ER

978 4 -V P

PAOL A STR AMANDINOLI BR ANCO

5 499-V P

C L AU D I A M . P O LLO ZEN I

86 43 -V P

R AQ U EL D E SO UZ A L EM OS

9713 -V P

K A R L A DA N I EL E WO L F

9785 -V P

PED RO H EN R I Q U E G . P O G I O LI

5551-V P

EDSO N V ER N I LO PE S

9 0 0 8 -V P

H EL EN B E AT R I C E M . L. SOA R E S

9715 -V P

R APHAEL MOREIR A DE A . V. NETO

9787-V P

T H I AGO N O L E TO AG U I A R

5638 -V P

R A FA EL A VO L PI P. GO M E S

9 0 69-V P

M A RC EL A R I B EI RO G A S PA R I N I

9716 -V P

ED UA R D O A . D E O LI V EI R A

9791-V P

TAC I A GO M E S B ERG S T EI N

5681-V P

S TA N L E Y C R I S TA N T E T EI X EI R A

9717-V P

M A R I A N G EL A S CO R N AVACC A

9792-V P

N I CÓ LI L A ÍZ SC H A EFER

6 0 99-V P

ELIZ A N G EL A CO R A DA S S I

Transferência Recebida

9718 -V P

S A M A N TA B ERTO N C I N E S A S SO

9793 -V P

U LI S S E S SOA R E S FI L H O

618 8 -V P

H U GO C A R LOS D. D E M O R A E S

1149-ZP

R I C A R D O A R AU J O C A S T I L H O

9719-V P

V I C TO R S A LLO M ÃO D E M . G R I LO

9795 -V P

S I M O N E A PA R EC I DA PR E T TO

62 59-V P

H EN R I Q U E C . M O N T EI RO

969 0 -V P

M A RCO AU R ELI O T. S A N TA N A

9720 -V P

RO D R I GO S A

9796 -V P

DA N I EL H Y RO I TO S A N O

6 4 0 4 -V P

J A N A I N A B ER B ER I D O RO

9705 -V P

D I EGO J OS É R A M OS

9721-V P

A N D ER SO N LU I S A I O L FI

9797-V P

D E VA K I LI EG E D E A S S U N C AO

6657-V P

D I EGO M A RC EL A L FA RO

970 6 -V P

C A RO LI N A S A N C H E Z PI N H EI RO

972 2-V P

J A I R W EG R Z Y N

9798 -V P

ED UA R D O Y U D I H A S H IZ U M E

7059-V P

R A FA EL PA S TA N A

9714 -V P

DA N I L A S S A LI N E T D E M ELO

972 3 -V P

M U R I LO M A R I N H U K

9799-V P

EL Z A DA S I LVA TA BO R DA R I B A S

7131-V P

A LI N E A S TA FI EFF DA ROS A

9742-V P

GIOVA N A P. GUA S TI DE OLI V EIR A

9724 -V P

WAG N ER L E A N D RO C . B EI DA

98 0 0 -V P

FER N A N DA G . B AT I S TA

717 3 -V P

A LL A N K A R D EC J U N I O R RO C H A

974 6 -V P

LU C I A N A S I M Õ E S R . M A R I N H O

972 5 -V P

A N G EL A AV I

98 02-V P

M A RC ELO A . SC H M I T Z

7187-V P

A N A PAU L A M A ZEI K A

9747-V P

M AT H EU S M AC ED O M A R I N H O

9726 -V P

ROS L A I N E D E FAT I M A M EI N ER Z

98 03 -V P

M A R I A G A B R I EL A M . DA S I LVA

72 31-V P

C A RO LI N A FU RUZ AWA

976 4 -V P

R A FA EL R A N A LI

9727-V P

TA I S D E C A RVA L H O P O N T I

98 0 4 -V P

RO D R I GO C E S A R M . CO R R E A

728 4 -V P

C R I S T I A N I D OS S . BO L Z A N

9765 -V P

C R I S T I A N E K . D OS S A N TOS

9728 -V P

TAT I A N A FER R ATO D OS S A N TOS

98 05 -V P

VINICIUS G. DIAS RIBEIRO DE PAIVA

7 332-V P

C A RO LI N A T ERU M AT S U I

978 8 -V P

A N A C . DA V EI G A R . D E A L M EI DA

9729-V P

TA I S A G ROT T I PER EI R A

98 0 8 -V P

J AC K SO N A N TO N I O F. SC H EFFER

7 349-V P

A LI K M I Y U K I TA K A K I

9789-V P

B RU N O A K I R A OZ AWA

97 30 -V P

O R I A LI DA L B ERTO

9813 -V P

A LI N Y C R I S T I A N I P. M O R EN O

74 4 4 -V P

L A R I S S A A N U S K A ZEN I CO N DA S

979 0 -V P

M EI R E C H R I S T I N A S EK I

97 31-V P

C E S A R J OS E FI N G ER

9814 -V P

A N A K A RO LI N E T R E V IZ A N

7618 -V P

PI ERO DA S I LVA AGOS T I N I

98 0 6 -V P

C A R LOS H EN R I Q U E PEI XOTO

97 32-V P

U LI S S E S OS VA L D O G . BO RG E S

9815 -V P

A N D R É TO B I A S M . D E M AT TOS

7624 -V P

SO R AYA M I D O R I C . M O R I TA

98 07-V P

FELI PE CO N T E J U N I O R

97 33 -V P

C L E V ER SO N CO N H IZ A K

9816 -V P

C A R LOS H EN R I Q U E D O A M A R A L

7672-V P

A M A N DA P O LI A N T U N E S

98 0 9-V P

J EFFER SO N T. PAG N O

97 34 -V P

VA N E S S A B L E Y BO N ATO

9817-V P

E V ER SO N J ACO M E TO J U N I O R

8 433 -V P

R EN ATA C A R LI N I P. DA S I LVA

9810 -V P

K I A L A N E C . D E A L M EI DA PAG N O

97 38 -V P

T H I AGO LU C I O D E A L M EI DA

9818 -V P

LYS S I A Y U M I U C H I DA

850 4 -V S

T H I AGO F. B I A N C A R D I

9811-V P

R EN ATA D I N I E W I C Z

97 39-V P

R EI N A L D O F. D E O. FEI TOS A

9819-V P

LU C A S S EB B EN G A EB L ER

8626 -V P

A D R I A N O FER N A N D E S R A P OSO

982 5 -V P

H EL D ER O N U K I S ATO

974 0 -V P

R AQ U EL B A L E S T R I N V I N H A S

9820 -V P

M A RC ELO A N TO N I O F. SC H I ER

8951-V P

DA N I ELL E C R I S T I N Y V I EI R A

9741-V P

G U I L H ER M E GO M E S

9821-V P

M A RC I O FA B R I C I O PI O L A

9 0 94 -V P

J AQ U ELI N E R . D E A N D R A D E

974 4 -V P

ELI S A N G EL A Y U M I S U G AUA R A

982 2-V P

M O N I C A C H AV E S FR A N ÇOZO

9794 -V P

K A S S I A J U LI A N A T R EM B A

Transferência Concedida por Transferência

9745 -V P

ROS A N G EL A RU M I S U G AUA R A

982 3 -V P

S A B R I N A M I T S U I K . PA S Q UA LI

9929-V P

FER N A N DA S . DA F O N TO U R A

5315 -V P

I V I A C A R M EM TA LI ER I

974 8 -V P

FER N A N D O F. BO R D I N OS K I

9824 -V P

V I C TO R R A PH A EL S . TAVA R E S

57 32-V P

LU I S FELI PE S PER RY B R AT T I

9749-V P

T I AGO A LV E S D E O LI V EI R A

9826 -V P

E S T H ER D E VA N T I ER M EN D E S

7438 -V P

T I AGO A N TO N I O Z. S A LVA D O R

9750 -V P

N EUZI EL E SO UZ A DA S I LVA

9827-V P

C H R I S T I A N E D UA RT E

Prima Reativada

839 0 -V P

H U GO V I RG I LI O

9751-V P

A N N E TA M Y N AG ATA

9828 -V P

DA N Y EL B U EN O DA LTO

02 2 2-ZP

C A R LOS C E S A R M A S S A M B A N I

9752-V P

C A M I LO LI LL A S CO LO M BO

9829-V P

G R A ZI EL A R I B EI RO DA CU N H A

3457-V P

LU C I A N A M A I A D OS S . LI M A

9753 -V P

C A R L A PR I C I L A D E FR EI TA S

9830 -V P

B RU N O AU G U S TO D E O LI V EI R A

975 4 -V P

DA N I EL E B I ER

9831-V P

FER N A N DA M AT H I A S

Prima Óbito

367 3 -V P

FL AV I O Y U I T I H A S H I M OTO

9755 -V P

B RU N A R AY E T AY U B

9832-V P

I S A B EL A L A D ER

2498 -V P

5879-V P

M A R LO N G L EI SO N M O LI M

9756 -V P

DA N I EL E J. E S M A N I OT TO

98 41-V P

A N D ER SO N AV I L A M A R M EN T I N I

6337-V P

ER I K A Z A N O N I CU RY

9757-V P

TA M M Y LY N L. B . D OS S A N TOS

9758 -V P

S I G L EI C R I S T I A N E N. LO D I

9759-V P 976 0 -V P

N E Y J OS E SC H I AV I N I

Transferência Recebida por Transferência

Secundária

674 8 -V P

FER N A N D O L AT RO N I CO

Prima Cancelada

1352-V S

N EL SO N T U T I DA

7 328 -V P

A D EM A R L. C AVA Z Z A N I J U N I O R

LO U I S E BO U S FI EL D D E L. T E Z Z A

0216 -ZP

C LOV I S RO B ERTO D OS S A N TOS

9693 -V S

FL AV I A V I EI R A F. R I B EI RO

850 9-V P

M A R I A N A PER E Z N A SC I M EN TO

DA N I ELL A M ATOS DA S I LVA

02 35 -V P

J OAO K EI T I A R A BO R I

9694 -V S

M A RC I A H I G U TC H I

9761-V P

H EN R I Q U E M O R EI R A SO UZ A

0 472-ZP

PAU LO R EN ATO M A N ER A

9743 -V S

ED U M A R R I C A R D O DA S I LVA

9762-V P

C A RO LI N A L ACOW I C Z

0 49 0 -ZP

ED M U N D O A L B ERTO M ERC ER

CRMV-PR 30

Transferência Reativada 8375 -V P

J OAO A . D E M ATOS O LI V EI R A


Serviço Transferência Cancelamento

20 0 0 V P

ED G A R D LU I S S ELL A

0 024 ZP

LU IZ C A R LOS M . EH L ER S

32 53 V P

S A N D RO C E Z A R B ERTO N I

4113 -V P

H O R AC I O T. D OS S A N TOS

66 49 V P

EDSO N DA L C A S T EL

0512 V P

LU IZ C A R LOS ROS A

0513 ZP

S A N D RO DA LL A R M I

9 0 43 -V P

LU C I A COZER

8183 V P

ED UA R D O C . PER E Z

52 52 V S

LU IZ C L AU D I O M ED I N A CO ELI

7 765 V P

S AU LO S A N TOS M O R A C A S ELL A

36 0 0 V P

ED UA R D O H EN R I Q U E SOA R E S

5597 V P

M A I CO M T U M I AT E

769 0 V P

S I L M A R J OS E R A M OS

Endereço Errado

2 579 V P

ELC I O D E C A M P OS S A N V I D O

7 786 V P

M A N U EL A M A DA LO N I

4 4 61 V P

S I M O N E K ERG E S B U EN O

1963 V P

A B I LI O EDSO N SO UZ A

2168 V P

ELI S A B E T E D O M I N G U E S V ELLI N I

3278 V P

M A RC ELO B A EN A GO N S A LV E S

6174 V P

TA LI S S A M A R I D E C A RVA L H O

2058 V P

A DAU RY RO N A L D O M O R EI R A

530 4 V P

ELIZ A N D RO L AW RY N I U K

4 416 V P

M A RC ELO D. D E C A RVA L H O

8301 V P

TA LL E S AU G U S TO C . X AV I ER

4 0 49 V S

A D R I A N A FER R A Z

242 2 V P

ER N E S TO V EN EG A S U L AT E

3107 V P

M A RC ELO PA L M A

7298 V P

TAT I A N A N EUZ A S . D OS S A N TOS

820 8 V P

A D R I A N O D E A B R EU CO RT E ZE

3155 V P

E VA N D R A M A R I A VO LTA R ELLI

6347 V P

M A RC ELO R I B EI RO D. LI M A

62 5 4 V P

T H A I S AT H AY D E

38 0 0 V P

A D R I A N O E. S I LVA E O LI V EI R A

6828 V P

E VA N D RO S A N D R I N

0332 ZP

M A RC ELO S A N SO N E SO UZ A

6332 V P

T H A I S C R I S T I N A V I EI R A V I A N N A

30 4 8 V P

A L B ERTO LU S TOS A R . J U N I O R

6596 V P

FA B I A N A B AC A L G R EGO LI N I

216 4 V P

M A RC ELO S . D E O LI V EI R A

8315 V P

T I AGO J U S T I N O A R A N T E S

134 4 V P

A L B ERTO M A S S A N O R I TAT E S S U J I

4 4 6 4 V P

FA B I A N E C A S SO U

3732 VP

MARCIA B. A. DE MEDEIROS TORRES

036 4 ZP

VA L D EM A R D E M I R A N DA

02 39 V P

A L B ERTO M A Z ZOT T I

0 459 ZP

FA B I A N O D E H O L A N DA G U ER R A

524 0 V P

M A RC I A LUZI L EN E S K ER KOS K I

638 4 V P

VA N E S S A GO N C A LV E S FR A N CO

5874 V P

A L E S S A N D R A FI D ELC I N O

6242 V S

FA B I O AU G U S TO C . FI L H O

6 420 V P

M A RC I O D E N A DA I BO N I N

0103 ZP

V L AU M I R B U G H I

2716 V P

A L E S S A N D RO G . M . D E SO UZ A

6357 V P

FA B I O V EI G A C A M P OS

3275 V P

M A RC I O J OS E B U S S

0566 ZP

WAG N ER LU IZ D E O LI V EI R A

5650 V P

A L E X K A N E TA

0 62 3 ZP

FA B R I C I O DA S I LV EI R A FA L EI ROS

1283 V P

M A RC I O J OS E GO M E S CO R R E A

5150 V S

WA LT ER S U R K A M P

274 8 V S

A LE X A NDR E A . DE O. GOBESSO

5982 V P

FER N A N D O L. E VA N G ELI S TA

2 52 3 V P

M A RC I O P O D O L A N

1474 V P

WA LT ER U L R I C H M EDAG LI A

42 2 5 V P

A L E X A N D R E C . VA L EN C A

7 79 0 V P

G A B R I EL CO EL H O G I M EN E S

7410 V P

M A RCOS PAU LO C . GO N C A LV E S

6751 V P

Y U R I FI LG U EI R A S A R AU J O

28 8 4 V P

A LI C E S AT I KO N I S H I DA

8591 V P

G A B R I EL D E F. C A M P OS

624 8 V P

M A R I A LU C I A K . D E FR EI TA S

7 74 6 V P

A LL A N RO G ER I O D E A LVA R EN G A

3959 V S

G EO RG E A B I G N A R D I J A R R E T TA

356 4 V S

M A R I A N A Z A R E T. S . LI S BOA

2 576 V P

A M A RO M EN D E S D E A R AU J O

4766 V P

G I L N A R A M A I C A M ELLO

716 0 V S

M A R I C L E A B ELI D O S EGOV I A

7291 V P

A N A C L AU D I A VO G E S

4365 V P

G I OVA N A A . M . CO R D EI RO

2799 V P

M A R IZ A Z A N LU C K I S ELL A

Profissionais que precisam atualizar o endereço

1617 V P

A N A ELIZ A P. V ER N A L H A

7975 V P

G I OVA N I N O RO

4912 V P

M A R IZEL E I S A B EL C . R EGO

7872 V P

A D R I A N A LOY D I LI M A

0 4 65 ZP

A N A PAU L A A . M . C A PEL A S SO

7834 V P

G I OVA N N A A . G I OVA N N E T T I

4 076 V P

M AU R I C I O H ER M A N N M . B AC H

78 4 6 V P

A LI N E C I PR I A N O B R AOS

7 352 V P

A N A PAU L A FER N A N D E S

0 655 V P

H A RO L D O A N TO N I O B . C A B R A L

1118 V P

M AU R I C I O M A S S A K I KO N I S H I

9662 V S

A N A C L AU D I A LI M A M A RTOS

8665 V P

A N D R E LU I S G . FR A N CO

6531 V P

H EN R I E T T E G . B R A Z M O R EI R A

170 8 V P

M AU R I C I O R A M O N P. LO PE Z

70 42 V P

B RU N O BO EC H AT M AC I EL

7415 V P

A N D R E V I EI R A T ED I M

0351 ZP

H OS A N A B . L EM E S M U R A S S A K I

1414 V P

M AU RO H A S H I M OTO

1994 V P

C A I O A B ERC I O DA S I LVA

42 20 V P

A N D R EI A C R I S T I N A D E O LI V EI R A

0 976 V P

H U GO J OS E B ROW N A R ELL A N O

747 7 V P

M AU RO M . D E O LI V EI R A

5617 V P

DAYA N E K A R I N A LO R EN ZE T T I

5741 V P

A N G EL A M O LI N A

370 0 V P

I S A B EL C R I S T I N A Z A BOT

0285 ZP

M EN D EL SO N H . B . M U N IZ

27 34 V P

EDSO N S A N I O S I M O E S

6134 V S

A N G ELO FAVA RO J U N I O R

028 0 V P

I TA LO N I S S EN PA S Q UA LI N

0341 ZP

M O IZE S PI R E S D E O. J U N I O R

2830 V P

EL EN C R I S T I N E R . SOA R E S

3798 V P

A N TO N I O C . J U N I O R C RUZ

1194 V P

I VA N D ECO N TO

666 4 V P

M O N I C A LOZ A DA R EI S

6114 V P

FER N A N D O A S S I S M EN E ZE S R EI S

02 55 ZP

A N TO N I O C A R LOS TO N I O L

687 3 V P

J AC K ELI N E C A M P OS ROJ A S

6368 V P

M O N I C A M . C A PEL E T I

8671 V P

G A B R I EL A BO N E TO R . M AU ER

10 63 V P

A N TO N I O E. GO M E S SOA R E S

650 8 V P

J ACQ U E S L. ZBO ROW S K I

4 65 4 V P

M O N I C A T H A I S D E C H R I S TO

394 0 V P

G A B R I EL A FLO R E S D E M ELLO

1438 V P

A N TO N I O J O RG E D E A N D R A D E

3272 V P

J OAO C A R LOS B . D OS A N J OS

0182 ZP

M OZ A RT D E F. B A R BOS A

4976 V P

G I L B ERTO VA L EN T E M AC H A D O

0539 ZP

A RT H U R T H O M A S I N E T TO

0314 ZP

J OAO LU IZ D E C A S T RO

2 20 9 V P

N EU S A EN D O H O U GO TAVA R E S

52 2 2 V P

J OÃO B R A N C H ER J U N I O R

629 0 V P

ATA H UA L PA OT TO N ELLI M A I C A

310 0 V P

J OAQ U I M D. A . DA S I LVA J U N I O R

5965 V P

N I L SO N RO C H A FI L H O

57 38 V P

J O C I M A R A LUZI A TA M BOS I

0 051 ZP

AT I LI O PIZ Z AT TO

0107 ZP

J O EL K EH I T I M U R A K A M I

0 0 92 ZP

N I VA L D O T. BOT EL H O

8 055 V P

J U LI A N O D E SO UZ A

0 0 4 8 ZP

AU G U S TO F. T EI X EI R A N U N E S

20 8 4 V P

J O RG E LU IZ P. D E O LI V EI R A

1927 V P

O LG A D E A R A N T E S G EN T I L

2768 V P

LI N CO L N LU IZ PED R I N I SOA R E S

18 03 V P

B E AT R IZ FLO R I A N O

0 661 V P

J OS E A N TO N I O R . V I C EN T E

0 4 8 4 V P

O LI V I O EI R I C H

4 056 V P

LU C I A N O A L M EI DA M AT I A S

2 530 V P

B I A N C A S U S A N N A PE T ER S

3270 V P

J OS E AU G U S TO S A N TOS

2 215 V P

OTAV I O FA R I A D E PAU L A

47 34 V P

LU C I A N O FLO R I A N I S TA N I E S K I

8 420 V P

C A M I L A C A R D OSO RO LO

294 0 V P

J OS E FER N A N D E S S A N C H E S

6361 V P

PAU L A M I Y U K I K AWA S A K I

0765 ZP

M A RC ELO A . Z SC H O R N AC K

10 43 ZP

C A R LOS A . LO PE S D E O LI V EI R A

7279 V P

J OS E RO B ERTO B . J U N I O R

2636 V P

PAU LO A F O N SO DA RO C H A

5666 V S

M A RC I O D E O LI V EI R A M A RQ U E S

9 0 89 V P

C A R LOS ED UA R D O C EC Y

0 0 68 ZP

J OS E W I L SO N R EI S DA COS TA

89 0 4 V P

PAU LO AU G U S TO C . D E A S S I S

5689 V P

M A RCOS PER EI R A SOA R E S

30 87 V P

C A R LOS PI N H EI RO S ERG I O

3520 V P

J U LI A N A M A R I A M . C A M A RGO

587 3 V P

R A FA EL S A L M A ZO

8593 V P

M EI Q U EL F. GO ER L AC H

0156 ZP

C A R LOS RO B ERTO G U ED E S

6216 V P

J U LI A N O A M A D EU PA L M A

7 356 V P

R A M O N D E M ELLO

7551 V P

M I C H EL E FER R EI R A DA S I LVA

42 55 V P

C A S S I A N O M A RCOS B E V I L AQ UA

4 650 V P

J U LI A N O FR A N C I S T R E V IZO LI

78 81 V P

R A PH A EL E. R . CO U T I N H O

6 4 66 V P

M I LTO N RO D R I GO A N A M I

6997 V P

C EL SO A N TO N I O COZ Z AT I

7 312 V P

J U LI O C E S A R B A L D I S S ER A

5392 V P

R AQ U EL D E A R RU DA L EM E

1162 V P

N E W TO N GOY K I M U R A

5316 V P

C EL SO S A DAO O DA

65 43 V P

K A RO LI N A N. C H I U R AT TO

7472 V P

R AULINO G. DE COR DOVA NE TO

9514 V P

RO D O L F O RO D R I GO DA S I LVA

0 956 V P

C E Z A R PI M EN TA G U I M A R A E S

5579 V P

K EN YA DAYA N E C . V EI G A

7 301 V P

R H U B I A N CO U TO

8 0 87 V P

ROS A N A M O R A I S S A N TOS

432 2 V P

C H A R L E S AU G U S TO D. DA S I LVA

68 42 V P

K L EB ER I M T H O N FA R AGO

4527 V P

R I C A R D O BO E S E

8335 V S

S I D O N I A PAU LO

20 0 4 V P

C L A I TO N TA D EU LOS S S T U M PF

9 017 V P

KLE VER SON DA S. V. DE OLIVEIR A

2656 V P

R I C A R D O RY UZO O DA

8395 V P

T H O M A S A N D ER SO N OSO R I O

8324 V P

C L AU D I A R I B EI RO

02 39 ZP

L A I R E S M EN I N O D E O LI V EI R A

5955 VP

RODRIGO A . E VER S NA SCIMENTO

9132 V P

VA N E S S A A N D R E A PI N C ELLI

3394 V P

C L AU D I A RO C H A D E O LI V EI R A

0 0 41 ZP

L EO AU G U S TO SG A R A BOT TO

4 687 V P

RO D R I GO C A M PA N A PER EI R A

4 0 05 V S

W I N S TO N LU IZ ROS S ATO

07 32 V P

C L AU D I O M A RCO R . DA S I LVA

3530 V P

L EO N A R D O CO DA

474 4 V P

RO D R I GO D E O LI V EI R A B A RO N I

2727 V P

C L AY TO N H I LLI G

67 72 V P

L E S S A N A D E M . GO N C A LV E S

668 4 V S

RO D R I GO FLO R E S K U P S K E

2 376 V P

C LOV I S B ER N I N I J U N I O R

7 326 V P

LI EG E G EO RG I A A . M A RT I N S

314 4 V P

RO D R I GO M EN D O N C A M AUA D

6912 V P

C R I S T I A N O K . K R A EM ER

6 476 V P

LI S I A N E PI R E S D E SO UZ A

0 039 V P

RO M AO M I R A N DA V I DA L

0189 ZP

DA LC I D E S M I C H EL ATO FI L H O

6913 V P

LU C I A N A K R EB S M A LL M A N N

3181 V P

RO N A L D O J OAO SC A R I OT

5 430 V P

DA N I ELL E B . D E M EN E ZE S

9562 V S

LU C I A N O C A S T I L H O

8326 V S

RO Q U E O LI V EI R A V I LL A R R E A L

8 8 81 V P

D EN I S E C A R M ELI TA S TA N G E

0395 ZP

LU C I A N O SO UZ A LI M A

585 4 V P

ROS A N A S I S KO R I S

8261 V P

D I EGO A N TO N I O L E AO

2 586 V P

LU IZ A N TO N I O K A N A S H I RO

6637 V P

ROS A N G EL A R A M OS M EN D E S

31 CRMV-PR


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