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Impresso Especial 9912215938/ 2008
DR/PR
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINARIA DO ESTADO DO PARANA
CORREIOS
FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT
Nº 35 - ano IX - Out/Nov/Dez 2011 DEVOLUÇÃO GARANTIDA
CORREIOS
Compromisso com a valorização do médico veterinário
Foto: Polianna Nogueira Marcelino
Metas de gestão da nova diretoria do CRMV-PR
Índice
3 Editorial
4 Transparência
5 Médicos veterinários são homenageados no legislativo 6 Entrega de cédulas
8 Geral
14 Compromisso com a valorização do médico veterinário 16 Integração e compromisso deram o tom à posse dos novos conselheiros do CRMV-PR CRMV-PR 2
17
26
Curso de perícia judicial de alimentos capacita médicos veterinários do Exército
Utilização de esfigmomanômetro portátil de pulso humano para medição de pressao arterial em cães
18 SINDIVET-PR busca aprimoramento profissional dos médicos veterinários
20 Laticínios
22 Exercício ilegal da profissão em pet shops/casas agropecuárias
23 As demandas judiciais em pet shop no Paraná
25
Comissão de Agricultura da Assembleia aprova projeto que cria a Adapar
28 O Futuro da Produção Animal
29 Exame ecocardiográfico em cavalos
30 Serviço
Editorial
Valorização profissional Valorizar os prof issionais de Medicina Veterinária e Zootecnia é a prioridade da nova Diretoria do CR M V- PR , elei t a em 2 de setembro e empossada em 9 de setembro, jus t amente o Dia do Médico Veterinário, numa alvíssar a do des tino. Durante nossa gestão, vamos buscar o reconhecimento pela sociedade, das ações de responsabilidade dos médicos veterinários e dos zootecnistas no cotidiano das pessoas.
Médico Veterinário Eliel de Freitas
Temos consciência de que ser ão três anos de mui to tr abalho e enor mes desaf ios par a nossa adminis tr ação. Na s primeir a s semana s de ges t ão, cont amos com a par ticipação e colabor ação de todo o corpo funcional do Conselho, e esper amos que a inter ação seja permanente até encerr ar mos o mandato. Es treit aremos os laços com ou tr a s entidades da medicina veterinária e zootecnia. Prova disso pode ser vis t a dur ante a solenidade de posse dos conselheiros efetivos e suplentes, quando recebemos apoio de ins ti tuições af ins. Nesse âmbi to, o plano ainda é for t alecer o relacionamento com a comunidade acadêmica, sempre visando a melhor qualidade do ensino. Outro impor t ante compromisso é o de tot al tr ansparência na ges t ão e na s despesa s. Muito em breve, ser á criado no si te do CR M V- PR o por t al da tr ansparência. Não vamos nos afastar da tarefa fundamental do Conselho que é f iscalizar o exercício prof issional dos médicos veterinários e zootecnistas. Nossa estratégia será for talecer os mecanismos de ação, para bloquear qualquer ação que vise ilegalidade nessas atividades. Enf im, agr adecemos a todos aqueles que nos ajudar am a chegar até aqui. E reaf irmamos que os compromissos a ssumidos pela Chapa Inovação CR M V- PR ser ão cumpridos integr almente por es t a Diretoria. Méd. Vet. Eliel de Freitas Presidente do CR M V- PR
Expediente Diretoria Executiva: Presidência: Eliel de Freitas Vice-Presidência: José Ricardo Pachaly Secretaria Geral: Juliano Leônidas Hoffmann Tesouraria: Felipe Pohl de Souza Conselheiros efetivos: Itamara Farias, José Jorge dos Santos, Abrahão, Leunira Vigano, Luiz Carlos Rodrigues, Maria Iraclezia de Araújo, Piotre Laginski Conselheiros suplentes: Leandro Cavalcante Lipinski, Claúdia Maria dos Santos Gebara, Evandra Maria Voltarelli, Icaro Waldamir Fiechter, Danilo Gobbo Donosoio
Comissão Editorial Ângelo Garbossa Neto, Felipe Pohl de Souza, José Ricardo Pachaly, Piotre Laginski e Itamara Faria Jornalistas Responsáveis: Básica Comunicação - Ana Maria Ferrarini Gabriela Roussenq Sguarizi jornalismo@crmv-pr.org.br
Diagramação e Ilustração: Mamute Design www.mamutedesign.com.br
Estagiária: Polianna Nogueira Marcelino Tiragem: 12 mil exemplares Impressão: Graciosa Gráfica Projeto Gráfico: Abissal Design & Comunicação www.abissaldesign.com.br
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Publicação do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná
As matérias e artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Diretoria do CRMV-PR.
3 CRMV-PR
Por dentro do Conselho
Transparência Demonstrativo de Receitas e Despesas Período: Setembro/2011 Receitas Anuidades de Pessoas Físicas Anuidades de Pessoas Jurídicas Subtotal Receitas com Aplicações Financeiras Receitas com Inscrições Expedição de Carteiras Expedição de Certidões Expedição de Certificações Receita de Dívida Ativa Transferências do CFMV Outras Receitas (*) Alienação de Bens Móveis Total (A)
R$
Itens (1)* (2)* (3)* (4)* (5)* (6)* (7)* (8)*
R$
Despesas Pessoal Material de Consumo Serviços de Terceiros e Encargos Outros Serviços e Encargos Despesas de Custeio Diversas Obras/Benfeitorias e Instalações Equipamentos e Material Permanente Aquisições e Inversões Total (B)
%
% 1.274.950,26 31.648,35 19.644,03 1.311.035,66 41.591,80 2.678.870,10
Superávit Financeiro de Exerc. Anterior (C) Superávit Orçamentário: D = A – B + C
37,04% 47,13% 84,14% 3,55% 1,87% 0,55% 0,00% 1,89% 3,26% 0,00% 3,54% 1,17% 100,00%
1.459.064,63 1.856.498,54 3.315.563,17 140.021,79 73.745,40 21.581,16 74.493,74 128.315,78 139.327,75 46.097,80 3.939.146,59
47,59% 1,18% 0,73% 48,94% 0,00% 0,00% 1,55% 0,00% 100,00%
1.260.276,49
31,99%
(*) Outras Receitas: Multas p/falta inscrição/registro. Multas p/falta RT, Multas p/ausência à Eleição, Indenizações e Restituições (custas proces-suais), Multas, Juros e Atual. Monet. s/anuidades PF e PJ, Taxa de Propriedade Rural e Listagens de Empresas. (**) A relação percentual é do Superávit obtido em relação à Receita ((C/A)x100), ou seja quanto da receita não foi comprometida pela despesa. (***) Valor parcial acrescido do Superavti Financeiro de Exercicios Anteriores, utilizados para suprimento de despesas orcamentarias.
Méd. Vet. Masaru Sugai CRMV-PR Nº 1797 Presidente Detalhamento de Despesas
Jorge Alves de Brito CRC-PR 028374-0/O Contador
(1)* Salários, Gratificação por Tempo de Serviço, Gratificação de Função, Serviços Extraordinários, 13º Salário, Férias, Abono pecuniário de férias, Gratificação 1/3-Constituição, Ajuda de Custo Alimentação, Auxílio Creche/babá, INSS, FGTS, PIS; Indeniz; (2)* Artigos de expediente, Despesas c/ Veículos, Art. Material Limpeza/Conservação, Gêneros Alimentícios, Mat. Acess. p/Máq. e Apar., Vestuários e Uniformes, Outros Materiais de Consumo; (3)* Prestação de Serviços de Autônomos e INSS s/Serviços Prestados; (4)* Assessorias: Jurídica Administrativa e Trabalhista, Locação de Móveis e Imóveis, Telefone, Fax, Serviços Postais, Diárias/Passagens Diretoria e Conselheiros, Água/Esgoto, Energia Elétrica, Plano de Saúde, Vale Transporte, Serviços de Informática; (5)* Benfeitorias, Reformas e Instalações no imóvel da Sede/Delagacias Regionais do CRMV-PR; (6)* Mobiliário em Geral e Utensílios de Escritório, Materiais Bibliográficos, Utensílios de Copa e Cozinha, Máquinas e Aparelhos de Escritório, Equipamentos de Informática, Aparelhos de Intercomunicações, Veículos e Aparelhos de Foto Cinematográficos; (7)* Aquisição de Imóveis, Tit. Represent. Capital Integralizado, Aquisição de Outros Bens de Capital.
CRMV-PR 4
Médicos veterinários são homenageados no Legislativo
Foto: Nani Gois/Alep
“ Somos prof issionais da saúde, dos animais e dos homens”, declarou Eliel de Freit a s, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Es t ado do Par aná (CR M V- PR), ao falar no Plenário da A ssembleia Legislativa sobre a atual atuação dos médicos veterinários, no último dia 22 de novembro. Eliel de Freit a s foi homenageado com uma Menção Honrosa entregue pela deput ada Marla Tureck. “É o reconhecimento do Poder Legislativo ao impor t ante tr abalho des te prof issional”, af irmou o presidente Valdir Rossoni (PSDB), lembr ando que nes te ano acontecem a s comemor ações dos 250 anos da Ciência Veterinária. Dur ante o pronunciamento, o presidente do CR M V- PR des t acou momentos impor t antes da his tória dessa prof issão, que teve sua primeir a faculdade ins t alada na Fr ança. Ele abordou os inúmeros a spec tos que envolvem a atividade, responsável pela saúde dos animais e t ambém pela qualidade sanit ária dos produtos ger ados a par tir des t a matéria-prima, que diariamente chegam à mesa da população. O Par aná cont a hoje com 7.8 0 0 prof issionais f iliados ao CR M V- PR .
Na oca sião, o presidente do CR M V- PR es t ava acompanhado pelos presidentes do Sindicato dos Médicos Veterinários do Par aná (Sindivet- PR), Cezar A min Pa squalin, e da Academia Par anaense de Medicina Veterinária (Acapameve), Paulo A lfredo Mir anda; do delegado do CR M V- PR em Campo Mour ão, Olímpio Batis t a Givanelli; diretor da A ssociação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos A nimais – Secção Par aná (A nclivepaPR), Rober to Luiz L angue. A inda pres tigiar am a homenagem, os médicos veterinários João Carlos Rocha A lmeida e Aurelino Menarim Junior, que represent ar am a Secret aria Es t adual de Agricultur a e A ba s tecimento, e o diretor do Sindivet- PR , Demétrio Reva. Do CR M V- PR par ticipar am da solenidade o diretor Felipe Pohl, os médicos veterinários R icardo Simon e Louise Tez za e o procur ador jurídico Carlos Dougla s Reinhardt Junior.
Foto: Nani Gois/Alep
“É um momento muito especial porque temos a opor tunidade de valorizar esse prof issional”, acrescentou a depu t ada Marla Tureck (PSD), que propôs a aber tur a des te espaço.
Presidente do CRMV-PR , Eliel de Freitas, recebe Menção Honrosa da A ssembleia Legislativa, da deputada Marla Tureck, acompanhada do deputado Antonio Anibelli Neto
Delegado do CRMV-PR de Campo Mourão, Olímpio Batista Giovanelli, deputada Marla Tureck, deputado Valdir Rossoni, presidente do CRMV-PR , Eliel de Freitas, presidente da Acapameve, Paulo Miranda, diretor da AnclivepaPR Rober to Luiz Langue, presidente do Sindivet-PR , Cezar Amin Pasqualin, deputado Antonio Anibelli Neto
5 CRMV-PR
Por dentro do Conselho
Entrega de cédulas 13/04/2011 – Curitiba 14/04/2011 – Umuarama 03/05/2011 – Paranavaí 03/05/2011 – Umuarama 31/05/2011 – Cascavel 01/06/2011 – Maringá 03/06/2011 – Curitiba 03/06/2011 – Ponta Grossa 20/06/2011 – Curitiba 27/06/2011 – Paranavaí 05/07/2011 – Cascavel 05/07/2011 – Pato Branco 07/07/2011 – Londrina 07/07/2011 – Maringá 20/07/2011 – Cascavel 20/07/2011 – Maringá 21/07/2011 – Curitiba 21/07/2011 – Curitiba 26/08/2011 – Curitiba 10/10/2011 – Curitiba 10/10/2011 – Ponta Grossa 11/10/2011 – Londrina 21/11/2011 – Curitiba
CRMV-PR 6
14/04/2011 – Curitiba
14/04/2011 – Umuarama
03/05/2011 – Umuarama
03/05/2011 – Paranavaí
31/05/2011 – Cascavel
01/06/2011 – Maringá
03/06/2011 – Ponta Grossa
03/06/2011 – Curitiba
20/06/2011 – Curitiba
27/06/2011– Paranavaí
Por dentro do Conselho
05/07/2011 – Pato Branco
05/07/2011 – Cascavel
21/07/2011 – Curitiba
26/08/2011 – Curitiba
20/07/2011 – Maringá
10/10/2011 – Ponta Grossa
07/07/2011 – Londrina
10/10/2011 – Curitiba
07/07/2011 – Maringá
11/10/2011 – Londrina 21/11/2011 – Curitiba 20/07/2011 – Cascavel
7 CRMV-PR
Geral
Diretoria do CRMV-PR visita o presidente do CFMV
Eliel de Freitas, José Ricardo Pachaly e Juliano Hoffmann (presidente, vice e secretário geral da nova gestão do CRMV-PR, respectivamente) se reuniram com o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, conheceram toda a estrutura física do Conselho e trocaram ideias com os funcionários na sede. Também participou o conselheiro federal Felipe Wouk. “Aproveitamos muito a visita. Principalmente as palavras de Benedito Fortes de Arruda. O trabalho que ele tem feito dentro e fora do
Foto: Polianna Nogueira Marcelino
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) recebeu na sede da instituição, em Brasília (1º de novembro), os novos gestores do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná- CRMV-PR. A visita dos diretores teve os objetivos de estreitar a relação de trabalho em função da finalidade do Sistema CFMV/ CRMVs, conhecer a sede, discutir assuntos de importância para administração do CRMVPR e demonstrar interesse em parcerias para consecução dos objetivos legais da instituição.
Benedito Fortes de Arruda, presidente do CFMV; Eliel de Freitas, José Ricardo Pachaly e Juliano Hoffmann, presidente, vice e secretário geral da nova gestão do CRMV-PR, respectivamente, e Felipe Wouk, conselheiro federal
Conselho realmente nos impressiona. Ele é reconhecido no âmbito profissional pela sua dedicação à classe. Por ter facilidades de acesso aos diversos meios, amplia as conquistas de benefícios para os profissionais”, afirma Eliel Freitas.
“É sempre gratificante receber os Conselhos Regionais aqui em Brasília. Desta forma, nos conhecemos melhor, trocamos ideias, discutimos pontos importantes e nos unimos para a defesa dos interesses das classes”, disse Benedito de Arruda, presidente do CFMV.
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Diretoria do CRMV-PR recebe conselheiro federal O presidente eleito do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná - CRMVPR, Eliel de Freitas, e o tesoureiro, Felipe Pohl, receberam a visita do conselheiro federal Felipe Wouk. Na ocasião, falou em nome do Conselho Federal de Medicina Veterinária – CFMV, e parabenizou o médico veterinário pela vitória no pleito do dia 2 de setembro. Colocou-se à disposição e apoiou as metas da nova diretoria do Conselho do Paraná que, acima de tudo, visam à valorização do médico veterinário e do zootecnista paranaense.
•
À direita, Felipe Pohl, tesoureiro do CRMV-PR, conselheiro federal Felipe Wouk, e o presidente do Conselho, Eliel de Freitas
Veterinários e zootecnistas terão cadastro único no Paraná O Conselho Regional de Medicina Veterinária no Paraná (CR M V- PR) e a Secret aria de Es t ado da Agricultura e do A bas tecimento vão trocar informações sobre os prof issionais médicos veterinários e zootecnis t as e as empresas que processam produtos de origem animal em atuação no Paraná. Para isso, foi f irmado um convênio que cria o Cadas tro Es t adual Único Agropecuário (CEUA) dos prof issionais vinculados ao Conselho. CRMV-PR 8
O convênio foi formalizado no dia 6 de setembro pelo ent ão presidente do CR M V- PR , Masaru Sugai, e pelo secret ário da Agricultur a, Norber to Or tigara. A formação de um cadas tro e a troca de informações vão for t alecer o trabalho de f iscalização já realizado pelo Depar t amento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Def is), que passar á a cont ar com uma base atualizada de dados sobre os prof issionais que es t ão atuando no Es t ado, disse Or tigar a.
•
Geral
Conferência debate segurança alimentar e nutricionaI Com o tema “Alimentação adequada e saudável: direito de todos”, foi realizada, nos 1º e 2 de julho, a I Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba – I COMSAN, no Mercado Municipal, setor de Orgânicos. O CRMV-PR tem assento por força de decreto do Prefeito Municipal junto ao COMSEA – Conselho Municipal de Segurança Alimentar, que tem por finalidade avaliar a situação da segurança alimentar e nutricional do município, bem como propor diretrizes para formulação da política da segurança alimentar e nutricional.
Encontro contou com a participação de cerca de 200 pessoas
O Conselho esteve reunido com mais de 200 participantes da sociedade civil e governamental, discutindo o tema. Ao final do evento, foram apresentadas propostas que dizem respeito ao acesso ao alimento, transferência de renda, educação para segurança alimentar e nutricional, apoio para pessoas com necessidades alimentares especiais e produção de alimentos. Mais uma vez, o CRMV-PR, por meio de seus representantes, esteve presente para propor ações efetivas na indução de melhorias em qualidade de vida com base na segurança alimentar. O CRMV-PR está representado no COMSEA pelos médicos veterinários Fernando Camargo e Rosana Rolim Zappe.
•
Propostas sobre o tema da conferência foram apresentadas ao final da conferência
Sinvepet em ação Em dezembro de 2010, empresários do segmento de petshops, clínicas veterinárias e serviços congêneres decidiram formar uma representação sindical da categoria, com a intenção de defender os interesses empresariais, além de promover cursos de desenvolvimento da mão de obra.
ger al, realizada nes t a dat a, aprovou a fundação do Sindicato da s Empresa s e Es t abelecimentos de Saúde A nimal, L abor atórios, Hospi t ais e Consul tórios Veterinários, Loja s Pet shops e demais Es t abelecimentos – Sinvepet, e elegeu a primeir a diretoria.
Os empresários justif icaram a pretensão, alegando o potencial da categoria econômica do setor de empresas e estabelecimentos veterinários, de lojas “pet shop” e demais empresas operadoras de ser viços e atendimento a animais domésticos.
Diretoria
A ideia amadureceu e consolidou-se no dia 15 de abril des te ano. A ssembleia
Presidente – Fábio Hideki A ssahi V ice-presidente - Carlos A lber to Mundin Jr Diretor a- execu tiva - K arla K arine B oos Diretor-secret ário A dolfo Yoshiaki Sa saki Tesoureiro - Valdenir O. de Rezende Diretor de ser viços - Fábio Tet suo Mit sunari
Diretor suplente - Rober to Luiz L ange A ssessor jurídico – João Carlos Régis Secret aria-ger al – João Rober to Ogliari Conselho Fiscal Michele Sabchuk Mi t sunari Telmo A lves Sampaio Marcelus N. Sanson Re presentantes na Federação do Comércio do E stado do Paraná Efetivos - Fábio Hideki A ssahi e A r no Rober to B oos Suplentes - Marcelus N. Sanson e Danilo Leopoldino da Silva
•
9 CRMV-PR
Geral
Paraná quer municípios no sistema unificado de inspeção sanitária O Ser viço de Inspeção do Paraná (SIP), ligado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), está acelerarando os procedimentos de preparação dos municípios para as auditorias necessárias à adesão de municípios ao Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). Implantado no Paraná em 2009, o sistema ainda tem pouca adesão no estado. A determinação do secretário da Agricultura, Norber to Or tigara, é para estimular esse processo, ampliando o mercado para os produtos paranaenses, já que itens inspecionados por qualquer instância do Suasa podem ser comercializados em todo o território nacional. Segundo Or tigara, as agroindústrias do interior do estado pedem mais agilidade nos processos de adesão dos municípios ao sistema. A adesão depende de auditoria do Ministério da Agricultura, para a qual os municípios são preparados pelo SIP. As prefeituras, porém, alegam que as exigências são muitas e que os processos ficam parados muito tempo. A legislação
que instituiu o Suasa é de 2007 e o Paraná foi o primeiro Estado a solicitar junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento o reconhecimento da equivalência para que os municípios paranaenses sejam enquadrados no sistema de inspeção unificado, que, sob a coordenação da União, reúne estados e municípios. Desde que o Suasa foi efetivamente implementado no Paraná, em 2009, apenas quatro estabelecimentos tiveram a equivalência reconhecida e podem vender seus produtos para outras regiões do Estado e do País: um matadouro de aves e coelhos, um entreposto de ovos e dois entrepostos de pescados.
Entre elas está a possibilidade de criação de consórcios intermunicipais, que reduzem o custo de adesão aos dois sistemas. Ele também informou que os processos tendem a ganhar agilidade graças ao decreto federal 7524 de 2011, que estabelece pra zo má ximo de 60 dias para que o Ministério da Agricultura realize auditoria no ser viço de inspeção do município solicitante. O ministério exige a presença permanente de um prof issional concursado pela prefeitura, para atestar a qualif icação nos procedimentos de fabricação dos produtos. Também exige estrutura que inclui veículos próprios e computadores para registrar possíveis emergências.
Regras O médico veterinário Horacio Slongo, do SIP, informou que alterações na legislação facilitam a adesão ao Suasa e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi).
Atualmente, integram o Sisbi, os estado do Paraná, Bahia e Minas Gerais. Integram o Consórcio Intermunicipal – Consad, os municípios paranaenses de São Miguel do Oeste, Guaraciaba, Tunápolis, Anchieta e Iporã do Oeste.
• Informações referentes às denúncias e processos éticos P e r í o d o : A g o s t o / 2 011 (o s d a d o s c o n t i d o s n o r e l a t ó r i o a b a i x o se referem aos proces sos julgados no m ê s d e J u l h o / 2011) 1 – Número de Processos ÉticoProfissionais instaurados: 19 5 (c e n t o e n o v e n t a e c i n c o) . 2 – Número de Processos Ético-Profissionais julgados p r o c e d e n t e s e m 1ª i n s t â n c i a c o m as respectivas áreas de atuação: a) C l í n i c a d e P e q u e n o s A n i m a i s : 8 b) C l í n i c a d e G r a n d e s A n i m a i s : 0 c) I n s p e ç ã o H i g i ê n i c a , S a n i t á r i a e Te c n o l ó g i c a d o s P r o d u t o s d e O r i g e m A nimal e seus derivados: 1 d) Defesa Sanitária A nimal: 0 e) R e s p o n s a b i l i d a d e Té c n i c a : 8 f ) E xames L abor atoriais: 0 g) Outr a s: 3 To t a l : 2 0
CRMV-PR 10
3 – Capitulação da Infração Ética por área de atuação: 1 (u m ) – I I L e v e – A r t . 15 , i n c i s o V I e A r t . 21. 1(u m ) – I I L e v e – A r t . 14 , i n c i s o I , III, VII e VIII. 1( u m ) – I I L e v e – A r t . 13 , i n c i s o V, X I I , X X , X X I I I – b . A r t . 14 , i n c i s o I , VII. Ar t. 40, inciso II, VI. 1(u m ) – I L e v í s s i m a - A r t . 6 °, i n c i s o X V ; a r t . 13 , i n c i s o V e X X ; a r t . 14 , i n c i s o I ; a r t . 24, i n c i s o I , I I e I I I , a r t . 25, inciso I e III; e ar t. 26, inciso III. 1( u m ) – I I L e v e - A r t . 13 . i n c i s o I I . a r t . 14 . i n c i s o , I I I e V I I I . 1(u m ) – I I L e v e – A r t . 14 , i n c i s o s I , III, VII e VIII. 4 – Número e tipo de penas disciplinares aplicadas por processo julgado:
1 (u m) – em aviso 5 (c i n c o) em aviso
Adver tência Conf idencial, reser vado. – Censura Confidencial, reser vado.
5 – Número de denúncias julgadas improcedentes: 14 ( q u a t o r z e ) 6 – Número de Processos ÉticoProfissionais em andamento: 2 0 (v i n t e) 7 – Número de Processos ÉticoProfissionais julgados nulos: 0 (n e n h u m) . 8 - OBS .: O Processo nº 5 2 81/ 2 0 0 7, f o i a r q u i v a d o d e v i d o a o falecimento do denunciado, o Méd. Ve t . N ey J o s é S c h i av i n i – C R M VP R n º 2 4 9 8 - V P.
•
Geral 250 anos da Medicina Veterinária
Acapameve e o Ano Mundial da Veterinária
2 011 é o A n o M u n d i a l d a Ve t e r i n á r i a porque há 250 anos, em 4 de agosto d e 1761, u m d e c r e t o d o C o n s e l h o d e E s t a d o d e L o u i s X V, R e i d a F r a n ç a , estabeleceu as condições para a criação de uma escola para estudar as doenças de animais (École pour les Maladies des Bestiaux ) na cidade d e Ly o n . C o m e s t a e s c o l a s u r g i u a prof issão de veterinário. O gr ande mentor desta iniciativa foi o advogado l i o n ê s C l a u d e B o u r g e l a t ( 27 d e m a r ç o d e 1712 / 03 d e j a n e i r o d e 17 7 9) . Claude Bourgelat era apaixonado por animais, sobretudo equinos, com grande atividade na Escola de Equitação onde jovens da elite aprendiam a cavalgar e recebiam orientações sobre o manejo de equinos, noções de anatomia, de f isiologia, um pouco de patologia e de clínica. Para a criação da Escola d e Ve t e r i n á r i a d e Ly o n o q u e m a i s pesou, no ent anto, for am os sur tos de peste bovina dizimando rebanhos e a c a r r e t a n d o p r e j u í zo s d e m o n t a p a r a os criadores.
E m Ly o n , a comemoração dos 250 a n o s d a Ve t e r i n á r i a se fez por meio da 2ª Conferência Mundial sobre Ensino de Ve t e r i n á r i a (d e 13 a 15 d e m a i o d e 2 011) . Dois acadêmicos titulares da Academia Paranaense de Foto dos palestrantes e alguns participantes do evento, em Lyon, na França M e d i c i n a Ve t e r i n á r i a - A c a p a m e v e , e e xestagiários das escolas Ao longo da Conferência, foi dado f r a n c e s a s d e Ve t e r i n á r i a e s t i v e r a m e m maior destaque à impor tância da Ly o n : A n t ô n i o F e l i p e d e F i g u e i r e d o Ve t e r i n á r i a n a m a n u t e n ç ã o d a s a ú d e Wo u k , d o C o n s e l h o F e d e r a l d e humana, uma vez que, no mundo M e d i c i n a Ve t e r i n á r i a e i n t e g r a n t e d o g l o b a l i z a d o, d e v e - s e r a c i o c i n a r comitê que organiza as atividades consider ando o conceito “One world, comemorativas à data no Brasil, o n e h e a l t h ”. e professora doutora Clotilde de Lourdes Branco Germiniani, membro A reunião teve mais de 30 0 da Acapameve, que fez exposição p a r t i c i p a n t e s (n ú m e r o a l t o s e f o r s o b r e “A E v o l u ç ã o d o E n s i n o d e c o n s i d e r a d a a e s p e c i f i c i d a d e d o t e m a) Ve t e r i n á r i a n o B r a s i l ”. vindos de diversos países.
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Câmara Setorial de Clínicas Veterinárias e Petshops na Associação Comercial do Paraná Promover a defesa dos interesses das atividades empresariais e prof issionais por meio de discussões e ações e a prática de ética prof issional por par te dos seus membros nas suas relações de negócios são objetivos da Câmara S e t o r i a l d e C l í n i c a s Ve t e r i n á r i a s e Pe t s h o p s , i n s t i t u í d a r e c e n t e m e n t e n a A ssociação Comercial do Paraná. De acordo com o médico veterinário Marcelus Sanson, os representantes do segmento na Câmara Setorial têm um espaço de intercâmbio e discussão de tecnologia, e conhecimento e mais opor tunidade de debater assuntos relacionados à área empresarial. “A s 39 c â m a r a s d e v á r i o s s e t o r e s que se reúnem para avaliarem e d i s c u t i r e m , c o m o u m t o d o, a s dif iculdades e soluções em geral que cada segmento apresenta, bem como
a organização de palestras, fóruns e eventos de interesse comum para todos.
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Participantes da Câmara Setorial Coordenador Marcelus N. Sanson - Hosp. Vet. Clinivet marcelus@clinivet.com.br Vice-coordenadores Fábio Hideki Assahi - Pet Show fabioassahi@gmail.com Rober to Luiz Lange – Hosp. Veter. Sta. Monica - hvsm@hvsm.com.br Suplentes Adolfo Yoshiaki Sasaki – Vetsan adolfosasaki@hotmail.com, vetsan@ vetsan.com.br Carlos Alber to Mundin Jr. - Vida de Bicho/ Pangea Zoo - vidadebicho@brturbo.com.br
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Geral
Médico veterinário do Paraná recebe medalha por 50 anos de atuação A ilton Santos da Silva, f iscal federal agropecuário e delegado sindical do Par aná, recebeu no dia 26 de outubro, na sede do Minis tério da Agricultura, Pecuária e A bas tecimento, a MedalhaPrêmio em reconhecimento e mérito pelas cinco décadas de trabalho como ser vidor público federal. A solenidade contou com a presença do minis tro interino, José Carlos Va z, dos secret ários do Minis tério Francisco Sérgio Ferreira e Erick Chandoha, Celso Cordeiro Silva, presidente da A NSA – A ssociação Nacional dos Ser vidores da Agricultura, José Silvério da Silva, represent ando a A SFAGRO – A ssociação dos Fiscais Feder ais Agropecuários. “Es tou muito emocionado com a por t aria minis terial que me outorgou a medalha-prêmio, pelo reconhecimento do governo federal ao trabalho como ser vidor público por várias décadas. Quero agradecer ao Seminário A rquidiocesano São José, de Niterói- R J, pela minha formação intelec tual, moral e espiritual, base de toda minha vida como cidadão brasileiro. Ao E xército Brasileiro e ao Minis tério da Agricultura, Pecuária e A bas tecimento, duas Ins tituições que es t ão arraigadas em mim: são motivos de inspir ação, ra zão de vida e de muito orgulho”, af irmou A ilton Santos da Silva, depois de receber a honraria. Atuação
A il ton S antos da S ilva , f isc al feder al agrop ecuár io e deleg ado sindic al do Par aná
fechamento da Escola de Veterinária do E xército, que formou a sua última turma no ano de 1972, A ilton fez o concurso para o Minis tério da Agricultur a, em 1975, e foi aprovado, assumindo seu pos to no dia 3 de maio de 1976, em São Francisco do Sul (SC), par a atuar na área de Inspeção de Pescado. Em 1979, foi removido par a Delegacia Federal de Agricultur a no Par aná, hoje, Superintendência. “Desempenhei todas as funções, desde chefe de seção, ser viço, divisão, culminando, em 20 0 0, como
delegado feder al, hoje, Superintendente Feder al”, lembr a. A medalha
O c o r p o f u n c i o n a l d o C R M VPR se reuniu no último dia 20 de s e t e m b r o , n a s e d e d o C o n s e l h o, e m C u r i t i b a . N o e n c o n t r o, c o o r d e n a d o
pelo presidente Eliel de Freit a s, e p e l o t e s o u r e i r o, F e l i p e Po h l , f o r a m tratados assuntos relacionados à adminis tr ação e nova ges t ão.
A Medalha- Prêmio é concedida aos ser vidores públicos que complet arem 50 anos de ser viço, dentro dos critérios es t abelecidos e normas preconizadas pelo Decreto Presidencial nº 51.061, de 27 de julho de 1961. A medalha é toda em ouro e confeccionada na Casa da Moeda do Br asil.
• Funcionários participam de reunião administrativa
Par a A ilton, tudo começou quando deixou o seminário, nos anos 60, incorporando -se como soldado às f ileiras do E xército Brasileiro. “Uma semana, antes da incorporação, como civil, pres tei concurso nacional para a EsSA Escola de Sargentos da A rmas, que f ica em Três Corações (MG). Fui aprovado, trocando a farda de soldado, pela de aluno da Escola de Sargentos. Promovido a sargento, escolhi a cidade de Curitiba, par a ser vir”, cont a. Começou o curso de Medicina Veterinária na Universidade Federal do Par aná, mas com a transferência par a o R io de Janeiro terminou na UFF - Universidade Federal Fluminense, formando -se em 1973. Com o CRMV-PR 12
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Geral
Médico veterinário está inserido no NASF A partir de agora qualquer município brasileiro poderá contar com médico veterinário entre os profissionais que podem compor os Núcleos de Apoio á Saúde da Família (NASF). A portaria nº 2.488/2011, que autoriza a inclusão deste profissional no NASF, foi publicada em 24 de outubro pelo Ministério da Saúde, no Diário Oficial da União. Essa é uma vitória de todos os médicos veterinários, capitaneada pela Comissão Nacional de Saúde Oública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNSPV/CFMV), com o apoio de todos os conselhos regionais. Com a determinação, as secretarias municipais de Saúde poderão incluir o médico veterinário em seus quadros de atuação na saúde da família. O médico veterinário tem profundo conhecimento sobre as doenças transmitidas e veiculadas por animais, as chamadas zoonoses. Portanto, é imprescindível a presença deste profissional, principalmente em regiões endêmicas atingidas por males
como a leishmaniose, a leptospirose, a dengue dentre outras. Além desta atribuição, o médico veterinário contribuirá com o NASF em ações preventivas de benefício à saúde da população e na atenção em relação aos produtos de origem animal para garantir a segurança alimentar. Para a classe dos médicos veterinários, a determinação do Ministério da Saúde abre um vasto campo de atuação. O secretário-geral do Conselho Regional de Medicina Veterinária –CRMV-PR, Juliano Hoffmann, comenta que o CRMV-PR teve papel importante na conquista. “Em novembro do ano passado, representantes da entidade defenderam a inclusão do médico veterinário no NASF durante reunião do Conselho Nacional de Representantes Estaduais (Conares) e, em dezembro do mesmo ano, a então senadora Gleisi Hoffman foi oficialmente apresentada ao tema, durante reunião na sede do Conselho, em Curitiba”, destaca.
Por intermédio de Juliano Hoffmann, a CNSPV/ CFMV se reuniu com a senadora, em março de 2011. Após este encontro, a parlamentar fez um discurso no plenário do Senado sobre o assunto. Na ocasião, encaminhou ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um ofício solicitando a inclusão do médico veterinário no NASF. De acordo com Juliano, a atuação conjunta foi decisiva para a entrada do médico veterinário no NASF.
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M é d i co ve t e r i n á r i o J u l i a n o H o f f m a n n , s e c r e t á r i o - g e r a l d o C R M V- P R
Anclivepa-PR se prepara para o CBA 2012 Durante o Congresso Brasileiro da Anclipepa – CBA 2012, será realizada a ação social “Dia de Cão – veterinário solidário”. Trata-se de ação voltada à comunidade em prevenção às doenças comuns aos animais e humanos.
Dupla inscrição A ANCLIVEPA-PR e a empresa organizadora SD MKT instituíram de forma inédita a dupla inscrição. A efetivação da inscrição por duas pessoas na mesma categoria dá direito a desconto. Maiores informações no site do evento.
A campanha com iniciativa da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais – conta com o apoio do CRMV-PR, Universidade Federal do Paraná, veículos de comunicação, e sua realização acontecerá nas dependências da empresa Organnact, de propriedade do médico veterinário Antonio Bacila, com sede na Cidade Industrial de Curitiba-CIC. Por meio de atuação de médicos veterinários auxiliados por estudantes será desenvolvido o programa junto à comunidade. Fazem parte das atividades: orientação aos proprietários responsáveis sobre os cuidados com os animais, cães amestrados, distribuição de peças informativas, embalagens de acondicionamento para coleta de dejetos e brindes diversos.
Eventos paralelos
A Anclivepa-PR, que neste ano comemora 30 anos de fundação, informa que o CBA 2012, será realizado em 8 auditórios simultâneos contando com mais de 100 palestrantes entre nacionais e internacionais. No endereço www.acnlivepa2012.com.br, os interessados têm acesso à relação dos palestrantes.
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Durante o CBA 2012 serão realizados os seguintes eventos paralelos: Jornada do Conhecimento Tecsa, VI Cobov – Congresso Brasileiro de Odontolofia Veterinária, Simpósio de Nutrição Cães e Gatos, Fórum Internacional Royal Canin, Curso de Gestão e Marketing em Clínicas e Pet Shops e Seminário Minitub – reprodução de caninos.
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Compromisso com a valorização do médico veterinário “Agora se inicia uma nova fase. De muito trabalho e também de estabelecer as mudanças e ações que os médicos veterinários e os zootecnistas requerem. Nosso compromisso é valorizar as classes”. A afirmação é do presidente eleito do CRMVPR, Eliel de Freitas, durante solenidade de posse, na sede do conselho, realizada no dia 9 de setembro. A Chapa Inovação CRMV-PR foi eleita para presidir do Conselho entre 2011 e 2014, no dia 2 de setembro. Com uma diferença de 370 votos, foi proclamada pela Comissão Eleitoral Regional em 7 de setembro. A chapa venceu a concorrente “Rumo Seguro”, liderada pelo médico veterinário Masaru Sugai, com 2.589 votos. Metas Além da prioridade de valorizar as profissões de médico veterinário e zootecnista, a diretoria eleita para comandar o CRMV-PR tem as seguintes metas de gestão: 1 – Buscar o reconhecimento pela sociedade das ações e responsabilidades da
medicina veterinária e zootecnia no cotidiano das pessoas; 2 – Destacar a medicina veterinária e a zootecnia, nas discussões dos grandes temas de relevância nacional, do nosso estado e, particularmente, naqueles que envolvam nossas profissões; 3 – Criar e organizar a representação política do CRMV, de forma que possamos defender prontamente nossos interesses, de maneira ética e independente; 4 – Atuar junto a outros órgãos da medicina veterinária e da zootecnia, para fortalecer aspectos culturais da profissão e dos profissionais; 5 – Fortalecer a fiscalização do exercício ilegal da medicina veterinária e zootecnia; 6 – Divulgar amplamente o código de ética profissional, para que os profissionais tenham claros seus direitos e deveres, diminuindo processos e penalidades dentro de nossa classe; 7 – Estreitar laços com entidades da medicina veterinária e zootecnia, objetivando vantagens fiscais ou subsídios, e uma remuneração digna e condizente com a legislação;
8 – Organizar as comissões de especialistas de modo que em momentos de crise, como a epidemia de dengue, a medicina veterinária possa emitir um parecer e contribuir para a solução do problema, mostrando para a sociedade o papel deste profissional e sua impor tância; 9 – Criar uma ouvidoria no CRMV-PR, que permitirá à diretoria estar atenta às necessidades dos profissionais e promover a correção de rumos quando necessário; 10 – Comprometer-se com a não continuidade, assumindo compromisso com apenas uma reeleição; 11 – Assumir compromisso com a total transparência de gestão e custos, criando dentro do site do CRMV-PR o portal da transparência; 12 – Qualidade de Ensino – em conjunto com outras instituições, buscar o aperfeiçoamento constante do ensino da Medicina Veterinária e Zootecnia; 13 – Esforçar-se para que a fiscalização do exercício profissional seja exercida por profissionais inscritos no CRMV-PR; 14– Dar suporte, melhorar e valorizar a atuação do responsável técnico.
A Nova Diretoria Presidente: Eliel de Freitas CRMV-PR 0826 Vice-presidente: José Ricardo Pachaly CRMV-PR 1432 Secretário-Geral: Juliano Leonidas Hoffmann CRMV-PR 5612 Tesoureiro: Felipe Pohl de Souza CRMV-PR 2934 Conselheiros Efetivos Leunira Vigano CRMV-PR 2784 Maria Iraclezia de Araujo CRMV-PR 0558/Z Luiz Carlos Rodrigues CRMV-PR 1011 Piotre Laginski CRMV-PR 4368 Itamara Farias CRMV-PR 3432 José Jorge dos Santos Abrahão CRMV-PR 2037 Conselheiros Suplentes Claudia Maria dos Santos Gebara CRMV-PR 3042 Icaro Waldamir Fiechter CRMV-PR 0252 Leandro Cavalcante Lipinski CRMV-PR 6728 Danilo Gobbo Donoso CRMV-PR 9612 Evandra Maria Voltarelli CRMV-PR 3155
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Capa Delegacias Regionais do crmv-pr DELEGACIA REGIONAL DO CRMV-PR EM CAMPO MOURÃO Horário de Atendimento: das 13 às 17h00min Delegado: Dr. OLÍMPIO BATISTA GIOVANELLI – CRMV-PR 0790 – Portaria 70/11 Delegada: Zootec. Dra. JACIANI CRISTINA BEAL – CRMV-PR 0766 – Portaria 71/11 Secretária: Patrícia Leite Gomes Av. Irmãos Pereira, 963 – Shopping Cidade – 2° Andar Fone/Fax: (44) 3523-0016 CAMPO MOURÃO – PR - CEP. 87301-010 E-mail: del.c.mourão@crmv-pr.org.br/jacibeal@ hotmail.com/olimpio.giovanelli@hotmail.com DELEGACIA REGIONAL DO CRMV-PR EM CASCAVEL Horário de Atendimento: das 08 às 12h00min e das 13 às 17h00min Delegada: Dra. LUCIANA REGINA ROBOLDI MONTEIRO – CRMV- PR 2314 – Portaria 101/11 Secretária: Sabrina Valéria Serhagen (45)9926-3878 Fiscal: Evandro B. Ribeiro – (45) 9972-9387 Av. Brasil, 5964 – Sala 94 – 9º Andar – Ed. Discolândia - Centro Fone/Fax: (45)3224-5044 CASCAVEL – PR - CEP. 85802-770 E-mail: del.cascavel@crmv-pr.org.br DELEGACIA REGIONAL DO CRMV-PR EM CORNÉLIO PROCÓPIO Horário de Atendimento: das 09 às 11h00min e das 13 às 17h00min Delegado: Méd Vet. RAFAEL HADDAD MANFIO – CRMV-PR 6827 – Portaria 75/11 Secretária: Marina Antunes Beffa Av. Minas Gerais, 1280 – Centro Fone/Fax: (43)3524-3488 CORNÉLIO PROCÓPIO – PR - CEP. 86300-000 E-mail: del.c.procópio@crmv-pr.org.br/ rafael_h@onda.com.br DELEGACIA REGIONAL DO CRMV-PR EM GUARAPUAVA Horário de Atendimento: das 13 às 17h00min Delegado: Dr. RENATO MOCELLIN LOPES – CRMV-PR 5360 – Portaria 74/11 Fone: (42) 3622-4742 – (42) 9125-3747 Secretária: R. Berlin, s/n° – Parque Lacerda Werneck – Caixa Postal 180 Fone/Fax: (42) 3623-2234 GUARAPUAVA – PR - CEP. 85100-970 E-mail: del.guarapuava@crmv-pr.org.br/ renatomocellin@hotmail.com/renato@ bmilk.com.br DELEGACIA REGIONAL DO CRMV-PR EM JACAREZINHO
Horário de Atendimento: das 08 às 12h00min Delegado: DR. JOÃO PAULO CALOMENO – CRMV-PR 7287 – Portaria 78/11 F: (43) 9977-6802/3525-0742 Secretário: Caio César Prado Gomes (estagiário) R. Dom Fernando Tadey, 1336 - Centro Fone/Fax: (43) 3525-1374 ou 3525-0176 (Núcleo) JACAREZINHO – PR - CEP. 86400-000 E-mail: del.jacarezinho@crmv-pr.org.br/ calomenojp@gmail.com DELEGACIA REGIONAL DO CRMV-PR EM LONDRINA Horário de Atendimento: das 09 às 12h00min e das 13 às 16h00min Delegado: Dr. PAULO TADATOSHI HIROKI – CRMV-PR 1076 – Portaria 63/11 Secretária: Andréia Konishi de Castro Silveira Fiscal: Weber Bueno de Lima – (43) 9996-2257 R. Senador Souza Naves, n° 09 – sala 511 – 5º Andar – Ed. Com. Júlio Fuganti – Centro Fone/Fax: (43) 3324-5017 LONDRINA – PR – CEP. 86010-170 E-mail: del.londrina@crmv-pr.org.br/ hirokipt@bol.com.br DELEGACIA REGIONAL DO CRMV-PR EM MARINGÁ Horário de Atendimento: das 08 às 12h00min e das 13 às 17h00min Delegado: Méd. Vet. Dr. FERNANDO LUNARDELLI – CRMV-PR 6012 – Portaria 95/11 Fone: (44) 9964-8767 Delegado: Zootec. Dr. JUCIVAL PEREIRA DE SÁ – CRMV-PR 0310 ZP – Portaria 79/11 Fone: (44) 9972-3701 Secretária: Maria Isabel Coxia de Ferro (44) 9946-2362 Fiscal: Anderson L. C. Pratis – (44) 9961-0968 R. Santos Dumont, 2166 – Sala 1005 – 10º Andar – Ed. Intercenter - Centro Fone/Fax: (44) 3223-4405 MARINGÁ – PR - CEP. 87013-050 E-mail: del.maringá@crmv-pr.org.br/flunaedelli@ hotmail.com – jucival7@hotmail.com DELEGACIA REGIONAL DO CRMV-PR EM PARANAVAÍ Horário de Atendimento: das 13 às 17h30min Delegado: MÉD. VET. AURÉLIO COSTA NETO – CRMV-PR 1285 – Portaria 96/11 Secretária: Av. Tancredo Neves, 4208 – Vila Maria Fone/Fax: (44)3422-2852 ou 3423-6096 (Núcleo) PARANAVAÍ – PR - CEP. 87706-350 E-mail: del.paranavaí@crmv-pr.org.br
Horário de Atendimento: das 09 às 12h00min e das 14 às 17h00min Delegado: Dr. NESTOR WERNER – CRMVPR 0390 – Portaria 68/11 Fone: (46) 9915-3552 Delegado: Dr. LUIZ MARCOLINA – CRMVPR 0472 – Portaria 72/11 Secretário: Maurício André Vendrusculo Fiscal: Josemar Tadeu de Campos (46) 9972-2948 R. Tapajós, 93 – Sala 103 – 1º Andar – Ed.Itatiaia – Centro – Caixa Postal 117 Fone/Fax: (46) 3224-6758/3225-7751 PATO BRANCO – PR - CEP. 85501-030 E-mail: del.p.branco@crmv-pr.org.br/ luizmarcolina@hotmail.com/wernernestor@ gmail.com DELEGACIA REGIONAL DO CRMV-PR EM PONTA GROSSA Horário de Atendimento: das 08 às 12h00min e 13 às 17h00min Delegado: Secretária: Kauana Maria Vicente da Silva Fiscal: Held Yassuyuki Hattori Rua Tiradentes, 1039 - Centro Fone/Fax: (42) 3222-5510/3025-7550 PONTA GROSSA – PR - CEP. 84010-190 E-mail: del.p.grossa@crmv-pr.org.br DELEGACIA REGIONAL DO CRMV-PR EM UMUAR AMA Horário de Atendimento: das 08 às 14h00min Delegado: Secretária: Maria Paula Bercelini Pacheco Av. Maringá, 5046 – sl 14 – centro. Fone/Fax: (44) 3639-3743 UMUAR AMA – PR - CEP. 87502-080 E-mail: del.umuarama@crmv-pr.org.br DOIS VIZINHOS DR. MARCOS AURÉLIO LISTON – CRMVPR 7830 – Portaria 100/11 CURITIBA DR. ANGELO GARBOSSA NETO – CRMVPR 0328 – Portaria 102/11 DR. ÉLIO JOÃO VENTUR A – CRMV-PR 0448 – Portaria 103/11
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DELEGACIA REGIONAL DO CRMV-PR EM PATO BRANCO
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Integração e compromisso deram o tom à posse dos novos conselheiros do CRMV-PR Foto: Polianna Nogueira Marcelino
Os conselheiros efetivos e suplentes do CR M V- PR tomar am posse em 29 de setembro, na sede do Conselho, em Curi tiba. A solenidade foi comandada pela nova diretoria eleit a no pleito do dia 2 de setembro. Pres tigiar am a cerimônia, o presidente do SINDI V E TPR , Cezar A min Pa squalin, o presidente da AC A PA ME V E e da Sociedade dos Médicos Veterinários do Par aná, Paulo A lfredo Mir anda, e o médico veterinário da EM ATER- PR , Â ngelo Garbossa Neto, além de funcionários do CR M V- PR . A o abrir a cerimônia, o presidente da ins ti tuição, lembrou do recente processo eleitor al realizado no Par aná e que culminou com a eleição da chapa Inovação. Eliel disse ainda que, par a evi t ar a inter venção no Conselho, foi necessário que a nova diretoria toma sse posse o mais r ápido possível, o que aconteceu no dia 9 de setembro. “E par a cumprir a legislação, hoje nos reunimos aqui par a empossar os conselheiros”. O p resi de nte a p rovei to u a o c a si ão par a i n fo r ma r qu e a direto r i a j á co m eço u o t r a ba lh o, ma nte n do reu ni õ es co m o co r p o f u nci o na l do co nse lh o e co m a s e nt i dades rep rese nt at i v a s dos m é di cos ve ter i ná r i os e zo otecni s t a s. Ta mb é m CRMV-PR 16
a f ir m o u qu e a lg u ma s m u da n ç a s já fo r a m fe i t a s, ma s a i n da há m ui to tr a ba lh o p o r f a zer. “A cre di to qu e to dos aqu i es t ão imb u í d os d o d esej o d e co ntr ib u ir e m d e fes a da s cl a sses p ro f i ssi o na i s e so ma n d o es fo rços, co m cer tez a , co nseg uire m os ót i m os resu l t ad os”. D ep o i s d o p ro nu n ci a m e nto, o p resi d e nte do C R M V- PR l eu o ter m o de p osse e a decl ar aç ão de co m p ro m i sso, d o cu m e ntos a ssi nados l ogo a seg u ir p e l os co nselh eiros. O co nse lh e iro Pi ot re L agi nsk i f a l o u e m n o m e dos co l eg a s, rea f ir ma n do o co mp ro m et i m e nto da rea liz aç ão da s at i v i da d es e m d e fes a da cl a sse d os m é di cos ve ter i nár i os e d os zo otecni s t a s. A f ir m o u qu e “ f a l o co m o co r aç ão e digo qu e é h o r a de u n i ão e d e es fo rço de to dos par a f a zer v a l er o n o m e da cha pa el e i t a , I n ov aç ão, e par a mu dar m os a hi s tó r i a do C R M V- PR”. D es t aco u a i n da qu e “o co m p ro m i sso p e l a b u sc a co ns t a nte do di á l ogo co m a s e nt i dad es rep rese nt at i v a s resu l t a r á e m u m tr a ba lh o di fere nte e i ntegr ado”. O p resi d e nte do S I N D I V E T- PR , Cez ar A m in Pa squ a li n, ao f a zer u so da pa l avr a a f ir m o u qu e te m a cer tez a de qu e a n ov a dire to r i a e os co nse lh e iros tê m
a p re di sp osi ç ão de f a zer a di fere n ç a . “A cre di to qu e o co m p ro m i sso a ssu m i d o dur a nte a c a m pa n ha e a vo nt a d e d e tr a ba lhar f ar ão par te d es t a ges t ão, a li á s, m u i to b e m esco lhi da”. O p i n i ão fo i co m pa r t ilha da co m o rep rese nt a nte da EM AT ER - PR , Â ngel o G ar b oss a N eto, qu e se co l o co u à di sp osi ç ão pa r a co l a b o r ar co m açõ es qu e v i s a m ao d ese nvo l v i m e nto d os ve ter i ná r i os e d os zo otecn i s t a s. O médico veterinário Paulo A lfredo Mir anda, presidente da AC A PA ME V E e da Sociedade dos Médicos Veterinários do Par aná, deu a s boa s-vinda s aos integr antes da diretoria e aos conselheiros e t ambém gar antiu que a s entidades a s quais preside es t ão aber t a s ao diálogo e ao compromisso de um tr abalho conjunto em defesa da cla sse. A o e n ce r r a r a s o l e n i d a d e, o p r e s i d e n te d o C R M V- PR g a r a n t i u q u e “s e m p r e te r á s o b r e s u a m e s a a l i s t a d e co m p ro m i s s o s d a c a m p a n h a , co m o u m a l e r t a p a r a cu m p r i - l o s d u r a n te a ge s t ã o. Po r f i m, q u e r e m o s p ro j e t a r o C o n s e l h o e s u a s a çõ e s p a r a fo r a d o a m b i e n te i n s t i t u ci o n a l e ch e g a r m a i s p e r to d o s m é d i co s ve te r i n á r i o s e zo ote cn i s t a s”.
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Curso de Perícia Judicial de Alimentos capacita médicos veterinários do Exército
De acordo com a major Fernanda, o trabalho dos médicos veterinários também traz resultados financeiros par a o E xérci to. “ Por cont a da atuação técnica destes profissionais na análise e controle de alimentos, deixaram de ser mal aproveitados 16 m i l h õ e s d e r e a i s , e m 2 0 1 0 , uma economia de 8% de recursos o r ç a m e n t á r i o s ”, c a l c u l o u . Esta é a primeira vez que se realiza um curso desta natureza para os médicos veterinários que atuam no E xército. O programa versou sobre vários assuntos relacionados à
Foto: Polianna Nogueira Marcelino
Dezenove médicos veterinários, oficiais integrantes do quadro do Exército e um da Marinha, par ticipar am do cur so Perícia Judicial na Área de A limentos: ferramentas e laudos, organizado pelo Instituto de Capacitação e Desenvolvimento Prof issional – Incadep, de Curitiba, em parceria com a Diretoria de Abastecimento, do E xército Brasileiro. O evento foi realizado entre os dias 29 e 31 d e a g o s t o , n o 5 º B a t a l h ã o d e Suprimentos, em Curitiba. A impor tância do curso foi ressaltada pela major Fernanda C ar valho Peixoto, que há oi to anos está à frente da Diretoria de A bas tecimento do E xército, em Brasília. De acordo com a of icial, os par ticipantes são responsáveis pelas análises laboratoriais dos alimentos ser vidos aos 222 mil homens que compõem o E xército. “ São 3,5 mil laudos técnicos emitidos por ano pelos médicos veterinários, baseados em normatização que sempre está sen do aju s t ada . Por t a nto, esses profissionais são peças fundamentais no processo e precisam sempre se atualizar em relação às questões do controle de qualidade física e s a n i t á r i a d o s a l i m e n t o s ”.
Major Fernanda Car valho Peixoto, que há oito anos está à frente da Diretoria de Abastecimento do Exército
perícia judicial na área de alimentos e reuniu médicos veterinários de todos os laboratórios de controle, qualidade e segurança alimentar do E xército. A primeira aula foi ministrada por Rupérsio Álvares Cançado, doutor em tecnologia de alimentos, perito judicial do Poder Judiciár io Feder al e professor da pós-graduação em tecnologia de alimentos para pequenas agroindústrias da Universidade do Oeste do Paraná, campus de Francisco Beltrão. A segunda ficou a cargo da mestre em Ciências Jurídicas, Amélia Lopes Cordeiro, juíza de Direi to do Poder Judiciário do Paraná e professora de legislação sanitária de alimentos. Ta m b é m é d i r e t o r a d o I n c a d e p , organizador do curso.
Dur ante a aber tur a do cur so, o médico veterinário e presidente do S i n d i c a t o d o s M é d i c o s Ve t e r i n á r i o s d o P a r a n á (S i n d i v e t- P R ) , C e z a r P a s q u a l i n , saudou os par ticipantes, enaltecendo a função dos prof issionais também para o E xército e para a Medicina Ve t e r i n á r i a . A b o r d o u a i m p o r t â n c i a d a capacitação e sugeriu que os médicos veterinários divulguem o trabalho que realizam nos 22 cursos de medicina v e t e r i n á r i a d o e s t a d o. “A s f a c u l d a d e s formam 90 0 médicos veterinários por ano e o campo de trabalho no E xército é uma opor tunidade p r o m i s s o r a”, a v a l i o u . Do Paraná, par ticiparam do curso os médicos veterinário major Jader Oliveira da Silva, a capitã Simone Caneparo e a primeira-tenente Mariana Fernandes Naime.
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17 CRMV-PR
Capacitação
SINDIVET-PR busca aprimoramento profissional dos médicos veterinários
Representantes do SINDIVET-PR, Laboratório Marcos Enrietti, SEAB e AgroQualità na abertura do curso
Dentro das ações planejadas pela diretoria dos SINDIVET-PR para a execução em 2011, o projeto piloto sobre atualização e capacitação prof issional segue seu curso com bons resultados de avaliação.
Agora, o SINDIVET-PR aguarda manifestações dos Núcleos dos Médicos Veterinários do estado, para que ações conjuntas possam ser programadas.
A ideia é estabelecer para todo o estado uma programação de cursos em conformidade com as necessidades regionais, estabelecendo, por meio dos núcleos regionais dos médicos veterinários, eventos técnicos, pois está comprovada a ef iciência do caráter experimental destas ações em capacitação.
Curso “Conceitos Básicos de Higiene e Sanitização em Alimentos”
Os cursos já realizados contaram com par ticipantes de diferentes regiões paranaenses e também de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. CRMV-PR 18
Promovido pelo SINDIVET-PR com o apoio do CRMV-PR e organização da AgroQualità, este curso foi realizado nos dias 3 e 4 de agosto. O ministrante, médico veterinário Celso Costa, da Empresa Kalykim, com ampla atuação no segmento de higienização, abordou temas relacionados à impor tância da correta higienização de estabelecimentos produtores/fornecedores de alimentos, assim como a característica das sujidades
e como isso inter fere na escolha dos produtos de higienização e na ef iciência da mesma. A par ticipação foi ao limite das inscrições estabelecidas 80 par ticipantes. Par a os organizadores do evento, a escolha do tema do evento se deve à impor tância da higienização correta dos estabelecimentos que produzem e que comercializam alimentos, haja vista que a inocuidade dos alimentos é mantida quando se tem equipamentos, super fícies e instalações aptas para o processamento destes. De acordo com o presidente d o S I N D I V E T- P R , C e z a r A m i n Pasqualin, a intenção do curso foi de colocar em pauta um
Capacitação tema pouco discutido, mas de fundamental impor tância para a garantia da qualidade dos alimentos disponibilizados à população. Segue relatando que “não são raros os momentos em que o prof issional da garantia de qualidade tem que optar entre princípios ativos, que serão utilizados na indústria de alimentos. Mui t a s vezes, surge dúvida s quanto ao melhor produto de higienização/ sanitização, que pode ser usado nos diferentes materiais que compõe utensílios, equipamentos e ins t alações. A lém disso, a par te de higienização tem um custo mensal para as empresas, sendo assim, o prof issional deve saber aper feiçoar a relação cus to/ benef ício, sem falar na capacitação da equipe de limpeza, que deve entender e executar a limpeza e sanitização de maneira ef iciente para que coloquemos apenas alimentos seguros no mercado c o n s u m i d o r ”.
Participantes do curso de conceitos básicos de higiene e sanitização de alimentos
Curso “Teórico-Prático de Coleta e Remessa de Material para Exames Laboratoriais em Avicultura” O S I N D I V E T- PR co m o a p o i o d o C R M V- PR , do L a b o r ató r i o M arcos Enr i e t t i e do S I N D I AV I PA R , co m a o r g a n iz aç ão da A gro Q u a li t à , reu nir a m n o di a 30 de agos to p ro f i ssi o na i s d e M e di cina Veter iná r i a , qu e atu a m na av i cul tur a , pa r a atu a liz aç ão dos co nh eci m e ntos na área d e pato l ogi a av i ár i a , ma i s esp eci f i c a m e nte, na á rea d e n ecro psi a e e nv i o co r re to d e mater i a i s par a l a b o r ató r i o. O eve nto co nto u co m par t i cipa ntes d e to d o o Par a ná e t a mb é m d e S a nt a C at ar i na , da ini ci at i v a p r i v ada e da s secre t a r i a s de A gr i cul tur a . D ur a nte o cur so fo r a m v i s tos os m é to d os co r re tos d e co l e t ar e re m eter ó r g ãos, s a ng u e, so ro, e ntre o u tros, co m o intui to d e não se p erder mater i a l p o r f a lha d es te p ro ce di m e nto. O s m é di cos ve ter inár i os t a mb é m rev i s a r a m a im p o r t â nci a d o e nv i o da s in fo r maçõ es co mp l e t a s d o l ote qu e se es t á b u sc a n d o di ag n ós t i co, pa r a qu e sir v a de au x í li o par a o di ag n ós t i co di fere nci a l da s d o e nç a s. N o tur n o da t arde h o u ve u ma d e m o ns tr aç ão da co l et a d os mater i a i s, o n d e os m é di cos veter inár i os
Público participante do evento
p u d er a m t ir ar su a s dú v i da s. A p r át i c a , a ssi m co m o a teo r i a , o co r reu na s d ep e n dê n ci a s do L a b o r ató r i o M arcos Enr i et t i, o qu a l é re ferê n ci a n o di ag n ós t i co d e I n f l u e nz a Av i ár i a , D o e n ç a de N ew C a s t l e e L ar ingotr aqu eí te I n fecci os a . O cur so a l c a n ço u o obj et i vo p re te n di d o, qu e er a de c a paci t ar e/ o u atu a liz a r a cl a sse veter i nár i a n es t a área d e f u n da m e nt a l i m p o r t â n ci a par a a av i cu l tur a , qu e é o di ag n ós t i co l a b o r ato r i a l. O s l au dos l a b o r ato r i a i s s ão o sup o r te do m é di co veter i nár i o d e c a mp o, au x ili a n do na s deci sõ es a sere m to mada s e t a mb é m ates t a m o s t atu s s a n i t á r i o d os p l a nté i s b r a sil e iros, p er mi t in d o a ssi m, qu e co nt i nu e m os a f ig ur ar co m o o p r i n cipa l e x p o r t ar d e c ar n e d e fr a ngo.
Conforme a instrutora do curso, Dr ª Rosecler Alves Pereira, “a avicultura é o ramo do agronegócio que mais cresce, por tanto, a capacitação dos prof issionais da área é fundamental para garantir produtos de qualidade e com uma lucratividade adequada, e também em conformidade com exigências sanitárias e de bem estar animal, que são cada vez maiores, em padrões internacionais”. O curso de Colet a e Remessa de Material par a Labor atório em Avicultur a tem por principal objetivo fornecer subsídios e colabor ar com o atendimento desses propósitos, qualif icando prof issionais par a que sejam capa zes de utilizar corret amente os recursos disponíveis em diagnós tico labor atorial, par a prevenção e r apidez na tomada de decisões no campo.
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19 CRMV-PR
Coluna Jurídica
Laticínios
Quando no desempenho de suas funções técnicas junto aos Laticínios, o Responsável Técnico Médico Veterinário deve: a) orientar a empresa na aquisição de matéria prima de boa qualidade de boa procedência; b) orientar a empresa quando da aquisição de matéria-prima, aditivos, embalagens, conservantes e desinfetantes aprovados e registrados nos órgãos competentes, bem como suas corretas utilizações; c) estabelecer as condições mínimas de infraestrutura e de higiene das instalações e do pessoal; d) promover treinamento e capacitação do pessoal envolvido nas operações de transporte, manipulação, embalagem e armazenamento dos produtos; e) facilitar a operacionalização da inspeção higiênico-sanitária e garantir a execução dos exames laboratoriais; f) atualizar os procedimentos relacionados às novas tecnologias de produção; g) estabelecer programa integrado no controle de pragas e roedores; h) gerenciar o sistema de produção; i) orientar o correto destino dos efluentes gerados no processamento; j) estabelecer os padrões das embalagens e do armazenamento para a conservação do produto final, l) identificar e informar sobre os principais pontos críticos de contaminação dos produtos e do meio-ambiente; m) exigir rigoroso cumprimento dos memoriais descritivos quando da elaboração de um produto; n) adotar medidas preventivas aos possíveis impactos ao meio ambiente; o) atentar para os pontos críticos de contaminação e conservação, especialmente: CRMV-PR 20
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A NECESSIDADE TÉCNICA, SANITÁRIA E LEGAL DE OS LATICÍNIOS (ESTABELECIMENTOS QUE RECEBAM, BENEFICIAM, INDUSTRIALIZAM, MANIPULAM E EMBALAM PRODUTOS OU DERIVADOS DO LEITE) POSSUÍREM RESPONSÁVEL TÉCNICO MÉDICO VETERINÁRIO, BEM COMO DE POSSUÍREM REGISTRO DA PESSOA JURÍDICA JUNTO AOS QUADROS DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA.
na qualidade e quantidade de água, na qualidade do gelo utilizado no processamento, nas condições de embalagem e estocagem, nas condições das câmaras de resfriamento e na manipulação da matéria prima; p) trabalhar em consonância com os serviços oficiais de inspeção e vigilância, compatibilizando-as com a produção da empresa, bem como procurar estabelecer uma ação integrada visando à eficiência na produção de alimentos com qualidade para o consumo; q) notificar as autoridades sanitárias das ocorrências de interesse à saúde coletiva; r) notificar as autoridades ambientais das ocorrências de impactos e degradação do meio ambiente; s) ter conhecimento dos aspectos legais a que estão sujeitos os estabelecimentos, especialmente quanto aos regulamentos e normas específicas, tais como: 1) Decreto-lei n. º 986/69 (dispõem sobre normas básicas de alimentos); 2) Lei Federal n. º 7889/89 (dispõem sobre a inspeção sanitária dos produtos de origem animal), 3) Lei Federal n. º 8078/90 (Código de proteção de defesa do consumidor) e 5) Decreto n. º 1255/62
(regulamento da inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal). No tocante ao aspecto legal, referente às atividades típicas do responsável técnico Médico Veterinário pertinente à situação debatida (LATICÍNIOS), estão as mesmas previstas nos artigo 5º e 6º da Lei Federal 5.517/1968 (lei que dispõem sobre o âmbito de competência privativa do Médico Veterinário): Art 5º. É da competência privativa do médico veterinário o exercício das seguintes atividades e funções a cargo da União, dos Estados, dos Municípios, dos Territórios Federais, entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista e particulares: ... e) a direção técnica sanitária dos estabelecimentos industriais e, sempre que possível, dos comerciais ou de finalidades recreativas, desportivas ou de proteção onde estejam, permanentemente, em exposição, em serviço ou para qualquer outro fim animais ou produtos de sua origem.
f ) a inspeção e a fiscalização sob o ponto de vista sanitário, higiênico e tecnológico dos matadouros, frigoríficos, fabricas de conserva de carne e de pescado, fábricas de banha e gorduras em que se empreguem produtos de origem animal, usinas e fábrica de laticínios, entrepostos de carne, leite, peixe, ovos, mel, cera e demais derivados da industria pecuária e, de um modo geral, quando possível, de todos os produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação, armazenagem e comercialização. Art 6º. Constitui, ainda, competência do médico-veterinário o exercício de atividades ou funções públicas e particulares, relacionadas com: ... b) o estudo e a aplicação de medidas de saúde pública no tocante às doenças de animais transmissíveis aos homens. Com relação às pessoas jurídicas que exercem atividades relacionadas à área de LATICINÍOS, são elas obrigadas a possui registro nos quadros do Conselho Regional de Medicina Veterinária por imposição legal, senão vejamos o que disciplina a Lei Federal n. º 5.517/68 em seu artigo 27, caput e parágrafo primeiro, bem como pelo que disciplina o artigo 9º do Decreto n. º 64704 (decreto que regulamenta a profissão de Médico Veterinário) in verbis: Art 27. As firmas, associações, companhias, empresas de economia mista e outras que exercem atividades peculiares à Medicina Veterinária previstas pelos arts. 5º e 6º da Lei n. º 5.517, de 23 de outubro de 1968, estão obrigadas a registro nos Conselhos de Medicina Veterinária das regiões onde funcionarem.
sobre o registro de Empresas nos Conselhos Regionais que fiscalizam as profissões) ao determinar que o registro de empresas e a anotação de profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica (no caso em tela no CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA) ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros (artigo 1º).
deverão possuir registro da pessoa jurídica nos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (e não nos Conselhos Regionais de Química), bem como a de contratar responsável técnico Médico Veterinário (e não Químico) nos quadros de suas entidades, conforme entendimento pacíf ico do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇ A (órgão má ximo do Poder Judiciário na interpretação das leis federais) sobre tal questão, conforme se verif ica nos últimos julgamentos no quadro abaixo.
Assim, considerando as atribuições técnicas profissionais, bem como a ampla legislação aplicável à espécie, e ainda, visando a proteger principalmente a saúde pública, justifica-se as exigências impostas às pessoas jurídicas mencionadas, quais sejam, a de que possuam inscrição nos cadastros do Conselho Regional de Medicina Veterinária, bem como a de que possuam profissionais Médicos Veterinários como responsáveis técnicos nos quadros de suas entidades.
Finalmente, cabe também salientar que se os Conselhos Regionais de Química (CRQs) efetuarem f iscalização nos estabelecimentos de L ATICÍNIOS, a f im de exigir registro naquele órgão e responsável técnico químico, os mesmos poderão ingressar com ação judicial (ação ordinária ou mandado de segurança) em face de tais entidades (CRQs), visto que os CRQs não possuem competência para tal ato, que é de competência privativa dos Médicos Veterinários e dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária.
Outro aspec to impor tante de ressaltar é que os L ATICINÍOS somente
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CONTRATAÇÃO. COOPERATIVA. LATICÍNIOS. QUÍMICO. REGISTRO. CRQ. A Tu r m a r e a f i r m o u q u e a c o o p e r a t i v a c o m a t i v i d a d e d a á r e a d e i n d u s t r i a l i z a ç ã o e c o m é r c i o d e l e i t e e s e u s d e r i v a d o s , o s quais não envolveram a utilização de produtos químicos, não está obrigada a conservar profissional da área de química no seu quadro de pessoal nem a registrar-se no Conselho Regional de Química (335 da CLT). Até porque essas indústrias de laticínios já são registradas no Conselho Regional de Medicina Veterinária (Lei n. 5.517/1968) e submetem-se à fiscalização dessa entidade. Precedentes citados: REsp 510.562-MG, DJ 7/6/2004; REsp 383.879-MG, DJ 31/3/2003, e REsp 445.381-MG, DJ 11/11/2002. REsp 816.846-RJ, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, julgado em 4/4/2006. EMPRESA. LATICÍNIOS. REGISTRO. CONSELHO PROFISSIONAL. A r e c o r r e n t e , e m p r e s a d e l a t i c í n i o s , n ã o e s t á o b r i g a d a a r e g i s t r a r- s e n o C o n s e l h o R e g i o n a l de Química, pois a atividade básica desenvolvida por ela é que determina em qual conselho p r o f i s s i o n a l d e v e s e r e g i s t r a r. N a e s p é c i e , a e m p r e s a u s a c o m o m a t é r i a - p r i m a p r o d u t o a n i m a l , c o m e r c i a l i z a n d o l e i t e e s e u s d e r i v a d o s . Submete-se, assim, ao poder de polícia dos órgãos que fiscalizam as profissões; no caso, por disposição legal, é o Conselho de Medicina Veterinária (a r t . 5º d a L e i n . 5 . 517/19 9 8) , n o q u e t a n g e a o a s p e c t o s a n i t á r i o, h i g i ê n i c o e , t a m b é m , t e c n o l ó g i c o. P r e c e d e n t e s c i t a d o s: R E s p 3 83. 879 - M G , D J 31/ 3/ 20 03, e R E s p 4 42 .97 3 - S C , D J 16/12 / 20 02 . R E s p 410 .421- S C , R e l . M i n . C a s t r o M e i r a , j u l g a d o e m 17/ 5/ 20 0 5 .
Parágrafo Primeiro – As entidades indicadas neste artigo pagarão aos Conselhos de Medicina Veterinária onde se registrarem, taxa de inscrição e anuidade.
CONSELHO PROFISSIONAL. LATICÍNIOS. REGISTRO.
Art. 9º. As firmas, associações, sociedades, companhias, cooperativas, empresas de economia mista e outras cuja atividade requer a participação de médico veterinário, estão obrigadas ao registro nos Conselhos de Medicina Veterinária das regiões onde se localizarem.
A r e co r r e n te é e m p r e s a d e l a t i cí n i o s q u e l i d a co m m a té r i a - p r i m a a n i m a l n o co m é rci o d e co m p r a d e l e i t e e s e u s d e r i v a d o s p a r a c o n d i c i o n á - l o s o u t r a n s f o r m á - l o s , c o m o b j e t i v o c o m e r c i a l . No desenvolvimento de tal atividade, está submetida ao poder de polícia dos órgãos que fiscalizam as profissões, por norma expressa que impõe a fiscalização do Conselho de Medicina Veterinária, com os exames dos aspectos sanitário, higiênico e também tecnológico. Identificada a atividade preponderante da empresa de laticínios, fiscalizada pelo Conselho de Medicina Veterinária (art. 5º, f, da Lei n. 5.517/1968), não se pode exigir um segundo registro. S o l u c i o n a - s e a s u p e r p o s i ç ã o d e a t i v i d a d e s e m m a t é r i a d e f i s c a l i z a ç ã o p e l a p r e p o n d e r â n c i a . P r e c e d e n t e s c i t a d o s: R E s p 3 83. 879 - M G , D J 31/ 3/ 20 03, e R E s p 371.797- S C , D J 29/ 4/ 20 02 . R E s p 4 8 8 .96 5 - G O, R e l . M i n . E l i a n a C a l m o n , j u l g a d o e m 18/ 5/ 20 0 4.
Neste sentido, os LATÍCINIOS enquadram-se perfeitamente no mandamento da Lei Federal n. º 6.839/1980 (Lei federal que dispõem
Carlos Douglas Reinhardt Jr Procurador Jurídico do CRMV/PR advogados@crmv-pr.org.br 21 CRMV-PR
Coluna da Fiscalização
Exercício ilegal da profissão em pet shops/casas agropecuárias Parte significativa das denúncias recebidas pelo CRMV-PR são relativas a estabelecimentos comerciais como casas agropecuárias e pet shops. Muitas vezes, as denúncias se referem à realização de atividade privativa de médico veterinário por pessoa não habilitada, normalmente o proprietário do estabelecimento ou um funcionário. Práticas como realização de consulta (a famosa “olhadinha”), prescrição de medicamentos (oralmente ou por escrito) e vacinação de animais são totalmente vedadas pela Lei Federal 5.517/1968 e Decreto 64.704/1969. Aliás, se comprovada essas atividades, a Resolução 682/2001 prevê multa inicial de R$ 18.000,00 para o estabelecimento, dobrando para R$ 36.000,00 em caso de reincidência: “Art. 8º. A pessoa jurídica comerciante de produtos veterinários que permitir a vacinação de animais ou qualquer outra prática da clínica veterinária em seu estabelecimento pagará multa no valor de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais), dobrada na reincidência até o limite de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).” Não bastando a penalidade para o estabelecimento, o médico veterinário responsável técnico também está sujeito a multa de R$6.000,00, dobrada na reincidência até o valor de R$ 24.000,00 (Res. CFMV 682/2001): “Art. 6º. O médico veterinário ou zootecnista que permitir ao estabelecimento, sob sua responsabilidade técnica, infringir dispositivos contidos em Leis, Decretos, Regulamentos, Resoluções ou Portarias pagará a multa no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), dobrada na reincidência até o limite de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais).” Além disso, o profissional está sujeito a instauração de processo ético-profissional, por infração do Código de Ética (Res. CFMV nº 722/2002). Por mais que o médico veterinário em alguns casos realmente desconheça a existência dessas práticas vedadas no estabelecimento onde atua como Responsável Técnico (RT), este responde de forma solidária com a empresa. Legalmente, o médico veterinário CRMV-PR 22
é responsável 24 horas pelo que ocorre no local onde trabalha como RT. Por isso, é recomendado que o profissional tome algumas medidas para se precaver:
ação da fiscalização oficial ou da sua atuação profissional, acarretando com isso possíveis danos à qualidade dos produtos e serviços prestados.”
• Visite o estabelecimento em diferentes dias e horários, evitando agendar previamente todas as visitas;
No Manual de Orientação e Procedimentos do Responsável Técnico (disponível no site do CRMV-PR), há modelos do Termo de Constatação e Recomendação e do Laudo Informativo para o devido encaminhamento ao CRMV-PR
• Cumpra integralmente as horas acordadas na Anotação de Responsabilidade Técnica homologada pelo CRMV-PR; • Oriente o proprietário de forma explícita sobre a proibição da realização de qualquer procedimento clínico, incluindo vacinações, em estabelecimentos comerciais, citando a legislação e os valores de multas, que iniciam em R$ 18.000,00; • Nunca deixe o seu carimbo prof issional em local acessível, pois o mesmo pode ser utilizado de forma indevida durante sua ausência. • Caso haja interesse em realizar atendimento veterinário a animais como objetivo social da empresa, instrua o proprietário a construir um consultório de acordo com a Res. CFMV 670/00, com entrada independente • Caso já haja um consultório na empresa, deixe a porta trancada na ausência de médico veterinário. Não permita que produtos do pet shop sejam armazenados no estabelecimento veterinário • Deixe as suas orientações técnicas ao proprietário por escrito, sempre que possível • Caso haja a constatação de que o proprietário não está seguindo suas recomendações, ainda que estas tenham sido claras, é recomendado o envio de relatório detalhado e sigiloso ao CRMV-PR, de acordo com o Código de Ética do Médico Veterinário: “Art. 26. São deveres do Responsável Técnico (RT): III - elaborar minucioso laudo informativo ao CRMV/CFMV em caráter sigiloso, toda vez que o estabelecimento se negar e/ou dificultar a
É importante ressaltar também que, além de responder ao CRMV-PR de forma administrativa pelo que ocorre no estabelecimento comercial, enquanto RT, o profissional também se sujeita a penalidades em outras esferas, inclusive na justiça comum. Um atendimento inadequado realizado por leigo pode ter consequências sérias ao animal, podendo inclusive ser alvo de ações visando indenização por danos materiais e morais, caracterizar crime de maus-tratos (Lei Federal 9.605/98, art. 32), bem como seguramente caracteriza exercício ilegal da profissão de médico veterinário, de acordo com o artigo 47 da Lei de Contravenções Penais. Caso situações como essas estejam ocorrendo em sua região, é possível o envio de denúncias por escrito para serem averiguadas pelo CRMV-PR , desde que fundamentadas. Todas as denúncias formalizadas recebem um número de protocolo e tanto a par te denunciante como a par te denunciada podem ter acesso integral aos autos a qualquer momento. A s denúncias devem ser encaminhadas para o e-mail f iscalizacao@ crmv-pr.org.br, pelo fax 41 3264-4085 ou por correio para as delegacias ou sede no CRMV-PR . Dúvidas podem ser dirimidas pela assessoria técnica do CRMV-PR , presencialmente, pelo e-mail asstec@ crmv-pr.org.br e pelo telefone 41 32632511 R 225.
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Louise B. de Lorenzi Tezza CRMV-PR 9759 Assessora Técnica do CRMV-PR Ricardo Franco Simon CRMV-PR 6448 Coordenador de Fiscalização do CRMV-PR
Geral
Comissão de Agricultura da Assembleia aprova projeto que cria a Adapar Em reunião realizada no dia 8 de novembro, a Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa discutiu e aprovou o projeto de lei n º 8 4 7/ 11, q u e i n s t i t u i a A g ê n c i a de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar – e o projeto de lei nº 8 4 8 / 11 , q u e d i s p õ e s o b r e o s c a r g o s e carreiras dos servidores na estrutura organizacional da agência. Os servidores que ocupam cargos no Depar tamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura ficarão à disposição da agência e não terão seus cargos transpostos para a nova estrutura. Importância De acordo com o Diretor do Defis - Depar tamento de Fiscalização da S e a b , M a r c o A n t o n i o Te i x e i r a P i n to, a ideia para a criação de uma Agência de Defesa Agropecuária, vem de muito tempo, ou seja, pelo final dos anos 80 e início dos anos 90. “Ganhou força nesta última década, principalmente em razão da situação funcional, dos ser vidores d a S e a b ( D e f i s) , n e c e s s i d a d e d e agilidade dos trabalhos de defesa como também uma maior autonomia administrativa para dar celeridade aos processos que envolvem a d e f e s a a g r o p e c u á r i a ”, c o n t a . Para ele, a criação da Adapar r eve s te - s e h o j e d e u m a i m p o rtância sem precedentes, uma vez que, é grande a vontade, tanto dos ser vidores como também de todo o segmento produtivo, em criar um ser viço diferenciado, ou seja, um ser viço de defesa agropecuárias de excelências, capaz de, com o resultado do seu trabalho, abrir perspec tivas de novos mercados aos produtos da agropecuária paranaenses, com melhor renumeração.
Reunião dos deputados integrantes da Comissão de Agricultura
“A c r i a ç ã o d a A d a p a r é p a r a j á , e tão logo isto aconteça, cabe-nos criar toda a regulamentação necessária a seu funcionamento e, então promovermos o primeiro concurso para dotar a Agência de um contingente de prof issionais capa zes de promover os avanços necessários à a g r o p e c u á r i a p a r a n a e n s e ”, f i n a l i z a Marco Antonio. Anteprojetos
J á o a n t e p r o j e t o n º 7 4 / 2 0 11 d i s p õ e sobre os cargos e carreiras dos servidores da estrutura organizac i o n a l d a A d a p a r. A s m e n s a g e n s , depois de lidas e apoiadas em Plenário, seguiram os trâmites na Casa, passando pelas comissões técnicas competentes. De acordo com as mensagens encaminhadas, a Adapar terá 600 cargos de fiscal de defesa agropecuária e mais 600 de assistente agropecuário.
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As duas mensagens do governo do estado para a criação e estruturação da Agência de Defesa Agropecuária do Par aná (A dapar) for am lidas na Assembleia Legislativa durante a sessão plenária do dia 25 de outubro. O anteprojeto nº 7 3 / 2 0 11 i n s t i t u i a a u t a r q u i a , q u e terá por finalidade a promoção e controle, bem como a inspeção sanitária e agropecuária, sendo supor te das ações da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecim e n t o (S e a b) . A a g ê n c i a t e r á a i n d a receita própria, autonomia administrativa, técnica e financeira.
23 CRMV-PR
Artigo Técnico
As demandas judiciais em pet shops no Paraná
Diante desta população de animais de companhia e a mudança de hábitos das pessoas, novos serviços são agregados no sentido de facilitar e proporcionar mais conforto a família, como de hospedagens, aplicações de vacinas, atividades de banho e tosa, comércio de medicamentos e produtos exclusivos para animais de pequeno porte e transporte de animais. Existem cerca de 9000 lojas de pet shop no país, sendo que aproximadamente 75% são pequenos empreendimentos, e o setor cresce 17% ao ano (Pequenas Empresas & Grandes Negócios, 2009). Estas atividades estão cada vez mais unificadas aos profissionais médicos veterinários, tanto na modalidade de responsáveis técnicos ou aquelas em que as próprias clínicas ampliam a oferta de serviços pet, de maneira a aumentar a clientela. Considerando a realidade estatística de mercado nada desprezível do setor pet, também por outro lado surgem novos problemas, que repercutem em denúncias pela qualidade de serviços que causam danos aos animais. Em consulta junto aos juizados especiais cíveis do Tribunal de Justiça do Paraná, verificaram-se registros de 76 processos judiciais no período de 2005 a 2011 de estabelecimentos tipo pet shop nas nove maiores cidades1 do Estado, sendo quase a metade dele somente na capital. São denúncias com pedido de indenização que envolve valores até 40 salários mínimos, cujos processos já foram recentemente julgados, feitos acordos entre as partes ou estão em tramitação aguardando audiência de conciliação. As causas principais que levaram aos juizados os consumidores foram àquelas decorrentes de manejo equivocado dos animais que acarretaram fraturas, queimaduras, lesões de 24 CRMV-PR
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O Pet shop é um dos segmentos comerciais que mais cresce no país. Na edição nº 34 da Revista CRMV-PR, foi publicada que 52% dos domicílios têm pet, 47% na classe B e 36% nos lares da classe C. A população de animais de estimação cresce proporcionalmente ao número de pessoas. Mas a cada dia os bichinhos ganham mais espaços dentro das casas. A humanização dos animais de companhia vem fazendo com que ganhem espaço dentro das casas e a dividir atenção como se fosse membro da família.
pele, fuga de animais, óbitos, maus-tratos, estresse pelo ambiente de hospedagem e efeitos colaterais decorrentes de aplicações de produtos. É preciso destacar que os animais que frequentam os estabelecimentos pets são sadios e bem cuidados e, portanto, qualquer alteração indesejada não estará nos planos do consumidor.
São observáveis que as clientelas que encaminham seus animais aos pets shops estabelecem uma relação de confiança e de frequência, porém, são consumidores mais exigentes nos cuidados com seus animais. Qualquer distorção gerará descontentamento e até reparação pelo erro cometido pelo prestador de serviço.
Estes dados demonstram que os pets shops lideram em termos de processos judiciais em relação aos outros tipos de estabelecimentos que exigem responsabilidade técnica do médico veterinário. Desta maneira, a realidade atual já expressa à necessidade de atualização do profissional na prestação de serviço de maneira mais cuidadosa. É preciso destacar, que nem todos os serviços prestados por este ramo estão vinculados à conduta profissional veterinária, pois, na maioria estão no campo da estética. No entanto, tem ocorrido ação judicial contra aquelas clínicas conjugadas com pets em que se confunde o serviço veterinário dos estéticos como se fosse conduta profissional.
Por outro lado, os estabelecimentos pets divulgam e oferecem uma gama de serviços, entre eles a do médico veterinário como forma de atrair mais clientela. Cabe ao profissional ressaltar as diferenças entre os diversos serviços ofertados pela empresa e daqueles que só por ele podem ser realizados, porém, deve se atentar que na condição de responsável técnico tem a obrigação com os demais serviços executados por outros funcionários.
A relação contratual jurídica entre o pet shop e o consumidor é caracterizada pela atividade fim, isto é, o prestador necessariamente terá que cumprir integralmente com as suas obrigações prometidas, pois, o embelezamento ou higienização irá acrescentar ao animal, o que o torna diferente na conduta do doente submetido a tratamento. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor o prestador responde objetivamente, significando que basta provar o dano, o prejuízo e a relação com o prestador, será passível de indenização, não importando a culpa por imprudência, negligência ou imperícia.
Recentemente uma clínica e pet shop foi alvo de condenação em processo ético no CRMV do Paraná e ação judicial pela morte do animal por ter “torrado” um podle após o banho. O serviço foi executado por um empregado despreparado para a função. Não bastassem os litígios, o dono do cãozinho distribuiu panfletos com fotos e propagandeando o tipo de serviço que foi realizado pelo estabelecimento com dizeres “Que dor! Que sofrimento! Que morte! Que tristeza! Sinto muito amigo e quase filho, não podia adivinhar que quando te entreguei nas mãos daquele irresponsável, e você rosnou para ele, nós estávamos te perdendo. Obrigado pelos momentos que você proporcionou a mim e a minha família nesses nove anos”. Em contraposição, o médico veterinário também se sentiu lesado pela divulgação por parte do proprietário do cão, e ajuizou pedido de indenização por danos morais (difamação) e danos materiais
pela perda de clientes e fechamento do estabelecimento. Porém, em decisão recente junto ao Tribunal foi desfavorável ao profissional, pois, entenderam os desembargadores que o dono publicou somente a verdade. Associado a esses conflitos, o Conselho Federal de Medicina Veterinária editou a Resolução nº 878 de 15/02/2008 que passou a regulamentar a atividade de estética, banho e tosa, principalmente na exigência de responsabilidade técnica do médico veterinário neste tipo de estabelecimento. A justificativa se deve a necessidade do uso de medicamentos em procedimentos com animais, considerando que a manipulação equivocada destas substâncias e o manejo incorreto de pacientes podem acarretar reações alérgicas, hipóxias, arritmias, envenenamentos, convulsões, fraturas, lesões por calor e frio, coma, choque e edema pulmonar. Entende o Conselho, que os respectivos tratamentos, equipamentos e drogas são de competência e uso privativo do médico veterinário. Além do mais, poderá surgir situação emergencial, do qual necessitarão do profissional para receber o imediato exame, classificação e triagem para afastar o risco de morte. Assim, se o estabelecimento pet vier a causar dano ao animal, e utilizar se de medicamento e procedimento por conta própria sem o profissional habilitado estará sujeito à indenização cível, a multa pelo Conselho e o processo judicial por contravenção penal (maus tratos). A Resolução do CFMV orienta que caso seja identificado a prática de utilização de medicamentos sem o acompanhamento do médico veterinário deverá promover o imediato registro do Termo Circunstanciado de Ocorrência pelo exercício ilegal da profissão na delegacia de polícia. Tendo em vista ainda, que ao ferir o animal sem a adequada preparação poderá configurar ato de abuso ou maus-tratos, conforme dispõe a lei de crimes ambientais. Desta maneira, é preciso que a responsabilidade técnica seja o diferencial nas atividades junto aos pets, e também ao menos contribua para que não causem danos aos animais e por conseqüência conflitos no judiciário. Pois, na maioria das vezes, estes estabelecimentos são de pequeno porte e não podem se dar ao luxo de custear indenizações, sob pena de inviabilizar seu negócio. Outro serviço que ganha espaço no mercado é de hospedagem de animais, que também já faz parte de demanda judicial. Ao adentrar ao recinto, estes animais estão supostamente sadios (é prudente conferir e registrar), porém, no decorrer dos dias e diante do ambiente estranho
e pessoas diferentes acabam se submetendo ao estresse, ao autoflagelo, ou passam a recusar alimentos, e outros até fogem do estabelecimento. Foi o que aconteceu na ação proposta no Juizado Especial de São Paulo (100.09.339396-1/10) por conta da perda do animal pela sua fuga de uma clínica e hotel, em que o veterinário teve que desembolsar R$3.000,00 a título de indenização por danos morais. Relata o proprietário que o animal já tinha anos de convivência com a família, inclusive acompanhou o crescimento da filha, cuja perda causou dor e sofrimento a todos. Disse que a contratação da hospedagem foi por conta da confiança com o médico veterinário, pois, a clínica já atendia seu animalzinho desde pequeno. Aqueles que levam seu animal ao pet shop tendem a ser mais cuidadosos e afetuosos, e qualquer eventualidade afetará de forma negativa esta relação. Por isso, a tendência de aumento de casos no judiciário por pedido de indenização, principalmente por danos morais. Segundo Cavalieri (2000), a indenização por danos morais abrange três causas: a compensação de perda ou dano derivado de uma conduta; a imputabilidade desse prejuízo a quem por direito o causou; e a prevenção contra futuras perdas e danos. Possui a indenização caráter punitivo, educativo e repressor, não apenas reparando o dano, repondo o patrimônio abalado, mas também atua de forma a intimidar futuras perdas e danos futuros.
está relacionada diretamente com os serviços de profissionais liberais. A intervenção do médico veterinário se limita a garantia nos cuidados gerais de manejo, para que seja viabilizado o serviço principal estético. E também se estende a assistência em eventual anormalidade acometida ao animal. Desta maneira, em caso de processo civil contra serviços pets basta que reúna a prova do dano (lesão/fuga/morte), o levantamento do prejuízo (material/moral) e a vinculação a determinado estabelecimento (nexo causal/ nota fiscal/recibo). Neste caso a responsabilidade é direta independente da culpa. Isto é, não é necessário que seja demonstrado que o serviço foi negligente, imprudente ou com imperícia. Diferente da responsabilidade dos serviços dos profissionais liberais, que ainda exige a prova desta culpa. A tendência atual é que os casos na justiça cresçam cada vez mais nos serviços pet. Caberá ao setor pet associado ao médico veterinário reverter esta tendência em benefício aos consumidores.
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Sérgio Eko Médico veterinário
Referências CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Resolução Nº 878, de 15 de Fevereiro de 2008.
No entanto, não é qualquer motivação emocional que determina o nascimento deste tipo de dano. Os tribunais têm sido seletivos em suas decisões ao deliberar indenizações. Por exemplo, no caso de filhotes, diz o Tribunal de Justiça de São Paulo (A.C. 475.524-4) que é inaplicável o dano moral, pois, não houve convivência suficiente com a família para consolidar um sentimento afetivo com o animal, e, portanto, sem a ocorrência de qualquer desequilíbrio psicológico, se restringindo a simples aborrecimentos.
Regulamenta a Fiscalização de Pessoas jurídicas cujas atividades compreendam a prestação de serviços de estética, banho e tosa e dá outras providências. Disponível em < http://www.cfmv.org.br/portal/legislacao/resolucoes/resolucao878.pdf>. Acessado em 05/05/2011. FILHO, Sergio Cavalieri. Programa de Responsabilidade Civil. Ed. Malheiros. 2ª Ed. São Paulo – SP. 2000. PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS. Pets shops operam em rede e chegam a oferecer produtos 30% mais baratos. Disponível em <http:// revistapegn.globo.com/.>
Se de um lado é vantajoso para as clínicas agregar os serviços pet, por outro, se estes novos conflitos judiciais estão confundindo com a conduta essencialmente profissional, pois, os primeiros são obrigações jurídicas de resultados e o segundo de meio. Assim, o animal que chega sadio (é prudente conferir e registrar) no pet shop jamais poderá sair pior, ao contrário, deverá acrescer mais com o embelezamento.
REVISTA CRMV-PR. Mercado Pet em números. Edição 34. Ano IX. Jan/fev/mar. 2011. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO. Consultas Processos Primeiro Grau. Foro Central Juizado Especial Cível. Disponível em <http://esaj.tjsp.jus.br/cpo/ pg/open.do>. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ. Juizados
Conforme o enfoque do Código de Defesa do Consumidor, a responsabilidade dos serviços pets é objetiva, cuja obrigação é de fim, e não
Especiais Cíveis. Disponível em http://portal.tjpr.jus. br/web/je/juizados-civeis.
CRMV-PR 25
Artigo Técnico
Utilização de esfigmomanômetro portátil de pulso humano para medição de pressão arterial em cães
S ummary The measurement of blood pressure i s g r e a t v a l u e i n c l i n i c a l ve t e r i n a r y p r a c t i ce , ye t s t i l l n o t w i d e l y u s e d i n t h e i r d ay to d ay, f o r s eve r a l r e a s o n s such as the agitation of the animals i n t h e n o n i nv a s i ve a n d i nv a s i ve methods in anesthesia. The use of the e l e c t r o n i c d ev i ce f o r h u m a n u s e w a s e f f e c t i ve i n m e a s u r i n g b l o o d p r e s s u r e i n 8 8 . 3% o f 6 0 d o g s u s e d f o r b o t h s e xe s , d i f f e r e n t a g e s a n d r a ce s . I t c a n b e ve r y u s e f u l i n t h e d i a g n o s i s , t h e s p e e d w i t h w h i c h i t c a n p r ov i d e t h e information. Introdução A medição da pressão sangüínea é utilizada na medicina humana desde a s d é c a d a s d e 18 8 0/ 9 0, t r a t a - s e de impor tante informação clínica. E m s e r e s h u m a n o s to m a - s e co m o m é d i a a ce i t a , v a l o r e s d e 120 m m H g p a r a p r e s s ã o a r t e r i a l s i s tó l i c a e 80 mmHg para pressão ar terial diastólica. Médias acima desses valores indicam hiper tensão que pode ser primária ou secundária, sugerindo p r o b l e m a s q u e p o d e m s e r c a r d í a co s , r e n a i s , e n d ó c r i n o s , g e n é t i co s , e tc . A hiper tensão é uma enfermidade que também afeta cães e apresenta grande impor tância na prática da CRMV-PR 26
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R esumo A medição da pressão ar terial é grande valia para a prática da clínica ve t e r i n á r i a , m e s m o a s s i m a i n d a é p o u co u t i l i z a d a n o s e u d i a a d i a , p o r v á r i o s m o t i vo s t a i s co m o a a g i t a ç ã o dos animais nos métodos não i nv a s i vo s e d a a n e s t e s i a n o s m é to d o s i nv a s i vo s . O u s o d o a p a r e l h o d e u s o h u m a n o e l e t r ô n i co m o s t r o u - s e e f i c a z na medição da pressão ar terial em 8 8 , 3% d e 6 0 c ã e s u t i l i z a d o s d e a m b o s o s s e xo s , d i ve r s a s i d a d e s , e r a ç a s . Po d e n d o s e r m u i to ú t i l n o d i a g n ó s t i co, p e l a r a p i d e z co m q u e e l e p o d e o f e r e ce r a i n f o r m a çõ e s . c l í n i c a ve t e r i n á r i a , e o co r r e n d o p o d e l ev a r a d i ve r s o s e f e i t o s d e l e t é r i o s , p r i n c i p a l m e n t e co r a ç ã o, r i n s , e s i s t e m a n e r vo s o ce n t r a l. H á a i n d a u m a f o r t e co r r e l a ç ã o e n t r e h i p e r t e n s ã o a r t e r i a l e d o e n ç a s o c u l a r e s , co m o r e t i n o p a t i a s , h i f e m a , g l a u co m a , co r o i d o p a t i a s e ce g u e i r a s . Vá r i o s e s t u d o s j á f o r a m r e a l i z a d o s p a r a a av a l i a ç ã o d e t é c n i c a s de medida da pressão ar terial em cães, co m p a r a n d o d i f e r e n t e s m é to d o s , e co m a n i m a i s e m d i f e r e n t e s e s t a d o s d e co n s c i ê n c i a e d i ve r s a s p o s i çõ e s , d o a n i m a l e d o a p a r e l h o d e m e d i ç ã o. N a c l í n i c a ve t e r i n á r i a o d i a g n ó s t i co de hiper tensão sistêmica é baseado na leitura realizada por métodos d i r e to s o u i nv a s i vo s e , i n d i r e to s o u n ã o i nv a s i vo s . O s m é to d o s i nv a s i vo s possuem resultados mais f ieis, porém são raramente utilizados na prática, p o r d i f i c u l d a d e s t é c n i c a s co m o a n e s t e s i a e co n t e n ç ã o d o p a c i e n t e . O s m é to d o s n ã o i nv a s i vo s , p o r o u t r o l a d o, s e r i a m p r e f e r í ve i s p a r a a u t i l i z a ç ã o e m s i t u a çõ e s c l í n i c a s d ev i d o à s i m p l i c i d a d e d e u s o. Po r é m , t a m b é m n ã o é u t i l i z a d a co m f r e q u ê n c i a n a p r á t i c a d a c l í n i c a ve t e r i n á r i a p e l a s d i f i c u l d a d e s q u e s e i m p õ e m , co m o a m ov i m e n t a ç ã o e i n q u i e t a ç ã o co n s t a n t e d o s a n i m a i s . A l é m d i s s o, a s t é c n i c a s i n d i r e t a s s ã o menos precisas principalmente quando a pressão sanguínea é baixa, quando
h á v a s o co n s t r i ç ã o. O co r r e a i n d a , q u e a p a r e l h o s d e u s o ve t e r i n á r i o s ã o to d o s d e a l to c u s to. A l g u m a s c l a s s e s d e d i s p o s i t i vo s n ã o i nv a s i vo s p a r a m e d i r p r e s s ã o s a n g u í n e a d i s p o n í ve i s a t u a l m e n t e s ã o o “ D o p p l e r ” v a s c u l a r, e s f i g m o m a n ô m e t r o o s c i l o m é t r i co e aparelhos de fotopletismograf ia. Esf igmomanômetro é o aparelho usado p a r a m e d i r a p r e s s ã o a r t e r i a l , a p a l av r a d e o r i g e m g r e g a q u e s i g n i f i c a p u l s o, p r e s s ã o, o u m e d i d o r d e p r e s s ã o. O a p a r e l h o co n s i s t e e m u m m a n g u i t o, u m a u n i d a d e d e m e d i ç ã o (a n e r ó i d e) e , d a v á l v u l a d e i n f l a ç ã o. O m a n g u i t o é inf lado até a ar téria f icar obstruída. Quando o ar é liberado lentamente, o f l u xo d e s a n g u e a r t e r i a l r e co m e ç a , e s t e é o p o n to d a p r e s s ã o a r t e r i a l s i s tó l i c a . A p r e s s ã o d o m a n g u i t o co n t i n u a a s e r l i b e r a d a a t é o p o n t o q u e s a n g u e ve n o s o r e co m e ç a s e u f l u xo n o r m a l , e s s e é o p o n to d a p r e s s ã o d i a s t ó l i c a . E m m e d i c i n a ve t e r i n á r i a , a u s c u l t a r a r a m e n t e é d e u s o co r r e n t e , e palpação ou visualização de pulso distal ao esf igmomanômetro é usada para detec tar a pressão sistólica. Em pessoas, a utilização do manguito g e r a l m e n t e s e d á e m t o r n o d o b r a ço o u d o p u l s o, p o r é m p o d e s e r u t i l i z a d o em outros locais. Nos animais, a localização depende da espécie, isso
pode se dar nas patas, língua, tetas, c a u d a , b a r b a t a n a s , e tc .
Grupo 1, tabela 1 Animais
De 10 a 60kg
Mensuração
Percentual
Material e método
Machos Fêmeas
10 22
9 20
90 90,9
F o i u s a d o u m a p a r e l h o e l e t r ô n i co d e u s o h u m a n o p a r a p u l s o m a r c a Te c h l i n e para todos os animais. Foram utilizados 6 0 c ã e s d e a m b o s o s s e xo s , s a d i o s , d e d i ve r s a s r a ç a s , co m m a s s a co r p ó r e a e n t r e 2 k g e 6 0 k g. S e p a r a d o s e m d o i s g r u p o s , s e n d o o p r i m e i r o co m m a s s a co r p ó r e a e n t r e d o i s e d e z k g co m 28 a n i m a i s ( g r u p o 1), e o s e g u n d o co m m a s s a co r p ó r e a e n t r e 10 k g e 6 0 k g, t o t a l i z a n d o 32 a n i m a i s ( g r u p o 2) . N o s a n i m a i s d o g r u p o 1, o m a n g u i to f o i utilizado logo acima da linha do jarrete (f i g u r a1), s e n d o q u e p a r a o g r u p o 2 , o m a n g u i to f o i u t i l i z a d o l o g o a b a i xo d a l i n h a d o j a r r e t e (f i g u r a 2) .
Total
32
29
90,6
Animais
De 2 a 60 kg
Mensuração
Percentual
Machos Fêmeas Total
22 38 60
19 34 53
86,3 89,4 88,3
Grupo 2, tabela 2
Computando-se os dois grupos obtemos os seguintes resultados, tabela 3: Animais
De 2 a 60 kg
Mensuração
Percentual
Machos Fêmeas Total
12 16 28
10 14 24
83,3 87,5 85,7
Conclusão
F. , C r e d i e L . F. G . A . , E s t r e l l a J . P. N . , B r a g a S . C . S . 2 0 0 9.
Figura 1
A utilização do aparelho de medição da pressão ar terial de pulso de uso humano, mos trou-se ef ica z no auxí lio de diagnós ticos de hiper tensão ar terial em cães, com sucesso médio de 88,3%, a pr ática diária desse método ou de similares facili t ar á a clínica diária, sendo impor t ante ferr ament a, inclusive na confecção de his tóricos clínicos, par a animais que frequentemente visi t am seu veterinário.Podem-se visualizar alguma s mensur ações no seguinte endereço eletrônico: ht tp:// w w w.you tube.com/ watch?v=r s f kcrV tr v8 .
4 . Te x t b o o k o f c a n i n e a n d f e l i n e cardiology: principles and clinical p r a c t i c e . 2 . e d . P h i l a d e l p h i a : W. B . S a u n d e r s , 19 9 9. 9 5 5 p . 5. Accuracy of an oscillometric blood pressure monitor during phenylephrineinduce hyper tension in dogs. McMurphy R M, Stoll MR , McCubrey R . A merican Journal o f V e t e r i n a r y R e s e a r c h , v o l 6 7, i s s u e 9, p a g e s 15 41-15 4 5 , s e p 2 0 0 8 . 6. Indirect measurement of systemic blood pressure in conscious in a clinical
Um dos principais fatores par a esse sucesso foi a agilidade do aparelho na mensur ação e facilidade oper acional.
s e t t i n g . H s i a n g T Y, L i e n Y H , H u a n g H P.
•
J o u r n a l o f Ve te r i n a r y M e d i c a l S ci e n ce, vo l 70, issue 5, pages 4 49- 453, my 20 0 8. 7. C o m p a r i s o n o f b l o o d m e a s u r e m e n t s
Referências
obtained in dogs by use of indirect oscillometr y in a veterinar y clinic
Figura 2
Os animais f icaram em posição s t a n d a r d o u d e c ú b i to l a t e r a l q u a n d o p o s s í ve l.
1. Va l o r e s d e p r e s s ã o a r t e r i a l d e c ã e s
ve r s u s at h o m e. K a l l e t A J , C owg i l l L D,
da raça Golden Retriever clinicamente
K a s s PH . J o u r n a l o f t h e A m e r i c a n Ve te r i n a r y
s adios. A r ine Pellegr ino; Lilian C ar am
M e d i c a l A s s o c i a t i o n , v o l 210 , i s s u e 5 , p a g e
P e t r u s ; F e r n a n d a L i e Ya m a k i ; A n d r é L u í s
6 51, m a r 19 9 7.
Fernandes dos Santos; Maria Helena Matiko A k a o L a r s s o n B r a z. J . Ve t . R e s . A n i m. S ci. v o l .4 7 n o .4 S ã o P a u l o 2 010 ;
Resultados 2 . h t t p : / / w w w. a n s w e r s . c o m / t o p i c /
N o p r e s e n t e e s t u d o, p o d e - s e ve r i f i c a r que apenas uma minoria de animais não pôde ser mensurada, mais f r e q ü e n t e e m a n i m a i s d o g r u p o 1, e s e m d i s t i n ç ã o d e i d a d e e s e xo, co m o s e p e r ce b e n a s t a b e l a s a s e g u i r :
sphygmomanometer; 3. Utilização do monitor oscilométrico petMAP® para mensuração da pressão ar terial em veados catingueiros. Campos M. A .R ., Dadá N.L., Fontenelle J.H. Futema
Fernando Quadros Dalledonne, M V., M Sc . fequadal@gmail.com 27 CRMV-PR
Artigo Técnico
O futuro da produção animal A discussão acerca dos rumos futuros da produção animal nos remete aos problemas que existem para seres humanos, animais e meio ambiente. O livro “The future of Animal Farming – Renewing the Ancient Contract (O futuro da produção animal – Renovando o antigo contrato), por Marian Dawkins e Roland Bonney (Figura 1), discute a necessidade de mudanças na produção animal e exemplifica idéias práticas que funcionam.
Para se entender a escala do desafio, basta lembrar que a agricultura é a maior indústria do planeta, empregando 1,3 bilhões de pessoas. O livro nos traz um quadro geral da produção animal: ocupa 30% da terra livre de gelo do planeta e é responsável por 18% das emissões de gases do efeito estufa. A pecuária representa hoje cerca de 20% da biomassa total de animais no mundo e 30% do que eles ocupam agora era habitat de animais selvagens. Na América Latina, 70% das terras atualmente ocupadas por pastagens já foram florestas. A obra segue nos mostrando mais detalhes do contexto atual relativo à produção animal. A maior pressão para a mudança ocorre na estrutura da produção animal, que está se tornando cada vez mais intensiva (Figura 2).
Figura 1 – Capa do Livro The Future of Animal Farming – Renewing the Ancient Contract
A introdução do livro apresenta questionamentos interessantes: Será que o bem-estar animal tem lugar na agricultura sustentável? Será que a ameaça do aquecimento global sacrificará os interesses dos animais para se atender a demanda da população humana, intensificando ainda mais a produção animal? Devemos escolher entre ética e economia, entre seres humanos e animais? O foco das preocupações está somente sobre as questões humanas? Mas, afinal, argumentam os autores, foi a nossa própria ética antropocêntrica que nos levou aos problemas em pauta... A interdependência entre seres humanos e animais pode ser vista como um contrato. Tradicionalmente, esse contrato foi estabelecido de forma simples, os animais de fazenda nos forneciam alimentos e outros enquanto fornecíamos a eles alimentos e proteção. Entretanto, o contrato foi quebrado pela industrialização da agricultura. Ao se pensar no benefício de todos, o contrato antigo deve ser renovado. Os termos exatos desse novo contrato não foram trabalhados em detalhe porque não existem soluções fáceis para os problemas. Os termos do novo contrato devem refletir o que realmente melhora a saúde dos animais e o que atende os seus desejos. CRMV-PR 28
Figura 2 - Instalação típica para a manutenção de porcas em gestação na produção industrial da suinocultura brasileira, granja no estado do Paraná. Foto: Janaína Braga
Há grupos ocidentais demandando a abolição do consumo de produtos de origem animal. Dawkins e Bonney nos propõem uma questão central: há somente duas possibilidades para os animais de produção, a intensificação cada vez maior ou o veganismo? É possível acreditar em um futuro diferente desses dois extremos?
no negócio. Diante disso, a segunda parte do livro apresenta a discussão da viabilidade da transição proposta. O bem-estar dos animais pode ser visto como um objetivo comercial, que já faz parte do pensamento estratégico de algumas empresas, como explica Bonney (Capítulo 6). Maneiras práticas de se atingir maior grau de bem-estar animal (Dawkins, capítulo 7, e Grandin, capítulo 9) vem sendo desenvolvidas em empresas lucrativas por agricultores inovadores (Layton, capítulo 8) e empregadas por supermercados (Waterman, Capítulo 10). Recomendações de melhorias simultâneas de bem-estar e lucratividade (Grandin, capítulo 9) foram aprovadas por grandes corporações (Kenny, capítulo 11). Legislação e sistemas de verificação tornam-se formas importantes de garantir o aumento do grau de bem-estar (Main, capítulo 12, e Spedding, capítulo 13). Paranhos da Costa (Capítulo 14) desmistifica o bem-estar dos animais como preocupação somente na Europa e nos Estados Unidos. Browning (Capítulo 15) argumenta que as atuais produções orgânicas apresentam ideias para o futuro da produção animal e Tudge (capítulo 16) descreve uma abordagem mais ética para a agricultura. Desta forma, a segunda parte do livro deixa claro que a produção com maior grau de bem-estar animal apoiada pelos valores dos consumidores pode construir uma parceria positiva para todos. Assim, por muitas razões o futuro da produção animal é incerto. No entanto, uma certeza desponta: mudanças de paradigma são necessárias. Médicos veterinários e zootecnistas devem participar de maneira pró-ativa nas discussões acerca de tais mudanças. Para isso, este livro é enriquecedor.
•
Referëncia The Future of Animal Farming: renewing the ancient contract. Marian Stamp Dawkins & Roland
Na primeira parte do livro, o imperativo de mudança é embasado na rejeição da produção animal atual devido ao sofrimento causado aos animais. Rollin (capítulo 2), D’Silva (capítulo 3) e Midgley (capítulo 4) defendem a necessidade de mudanças porque os animais sofrem com o que fazemos com eles. Para Rawles (capítulo 5), a demanda de mudança está baseada na convergência de dois argumentos: a preocupação com os animais e a necessidade de sustentabilidade. Por outro lado, a renovação do contrato antigo deve permitir que os agricultores permaneçam
Bonney. Blackwell Publishing Ltda. 2008. 183 p.
Janaína da Silva Braga Médica Veterinária, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba – PR. E-mail: janainasbraga@yahoo.com.br Carla Forte Maiolino Molento Médica Veterinária MSc, PhD, Coordenadora do Laboratório de Bem-estar Animal, Professora do Departamento de Zootecnia, Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba – PR. E-mail: carlamolento@yahoo.com
Artigo Técnico
Exame ecocardiográfico em cavalos tamanho do átrio esquerdo em relação à aorta, relação importante nos casos de regurgitação de mitral. Esse corte também é o indicado para a avaliação Doppler da valva pulmonar, estimando a velocidade do fluxo transpulmonar e mapeando a região com o Doppler colorido. A janela paraesternal esquerda é a mais usada para aferir a velocidade dos fluxos na mitral, aorta e tricúspide com auxílio do Doppler pulsado (velocidades transvalvares normais) ou contínuo (velocidades aumentadas, observadas em valvas estenosadas e jatos de regurgitação, por exemplo).
Imagem ecocardiográfica de uma regurgitação de valva mitral fisiológica em cavalo. Legenda: VE – ventrículo esquerdo; AE – átrio esquerdo; VD – ventrículo direito. HV-UFPR
O desenvolvimento do exame ecocardiográfico em modo-M nos anos 70, a introdução da ecocardiografia bidimensional em tempo real na década 80 e, mais recentemente, o método Doppler contribuíram com um grande avanço no diagnóstico das cardiopatias também em cavalos. Trata-se de uma técnica nãoinvasiva que permite obter imagens das estruturas cardíacas e mensurar o tamanho das câmaras e vasos, avaliando quantitativa e qualitativamente a função do coração. O exame ecocardiográfico pode ser indicado nos seguintes casos: • Sopro detectado na auscultação cardíaca; • Arritmia cardíaca; • Bulhas cardíacas abafadas; • Cavalos com febre de origem desconhecida; • No diagnóstico diferencial de desempenho atlético reduzido; • Sinais clínicos de insuficiência cardíaca congestiva. O exame ecocardiográfico é indolor e bem tolerado pela maioria dos pacientes. Deve ser realizado com o animal contido, em ambiente tranquilo e escuro, buscando proteger o equipamento (Lightowler, 2006). A depilação do tórax melhora a qualidade da imagem e deve ser feita na área correspondente às janelas acústicas paraesternal direita (quarto ou quinto espaço intercostal
direito, imediatamente dorsal ao olecrano) e paraesternal esquerda (quarto espaço intercostal esquerdo, dorsal ao olecrano). Na rotina de atendimento cardiológico do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná (HV-UFPR), o exame geralmente é iniciado pela janela paraesternal direita, com transdutor específico para cavalos. Os cortes longitudinais permitem observar as câmaras cardíacas, a aorta, o septo interventricular e interatrial, bem como a morfologia e fechamento das valvas. O Doppler colorido é utilizado para visualizar a direção e qualidade do fluxo sanguíneo pelas valvas e vasos, sendo possível a detecção de anormalidades, observando-se um fluxo turbulento pela alta velocidade do sangue, visualizado como um mosaico de cores na área afetada. Os cortes transversais do coração obtidos a partir da janela direita permitem avaliação em modo-M em vários planos, sendo o principal em nível dos músculos papilares. Este possibilita estabelecer a frequência e ritmo cardíaco, espessura do septo interventricular e parede ventricular esquerda, diâmetro da cavidade ventricular esquerda na sístole e diástole, determinando assim a fração de encurtamento e ejeção. Ainda em modo-M pode-se avaliar o movimento das válvulas mitral e aórtica. A imagem bidimensional do coração na altura da base cardíaca permite estimar o
A ecocardiografia revolucionou a cardiologia equina, pois oferece uma melhor compreensão da fisiologia cardíaca, proporcionando um diagnóstico acurado e preciso (Marr e Patteson, 2010). Este método deve ser indicado para a identificação e classificação, avaliação hemodinâmica, auxílio prognóstico e monitoramento da progressão das doenças cardíacas (Bonagura e Blissitt, 1995).
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Referências BONAGUR A, J. D.; BLISSITT, K. J. Review Article: Echocardiography. Equine Veterinary Journal, v.27, n. 19, p. 5-17, 1995. LIGHTOWLER, C. H. Manual de Cardiología del Caballo. (1ª ed). Editorial Rei. Buenos Aires, 2006. p. 155-241. MARR, C. M.; PATTESON, M. Echocardiography. In: MARR, C. M.; BOWEN, I. M. (2ª ed). Cardiology of the horse. London : Saunders, 2010. p. 105-126.
Amália Turner Giannico Médica Veterinária Residente – HV-UFPR amaliagiannico@uol.com.br Giovana Tuleski Médica Veterinária Cardiologista – HV-UFPR gtuleski@yahoo.com.br Tilde Rodrigues Froes Professora de Diagnóstico por Imagem do Depto de MedicinaVeterinária - UFPR tilde@ufpr.br PetersonTriches Dornbusch Professor de Clínica Cirúrgica de Grandes Animais do Depto de Medicina Veterinária UFPR petriches@gmail.com 29 CRMV-PR
Serviço Prima
10285 -V P
A N G ELI C A R . D E A M O R I M
0 986 4 -V P
ED UA R D O RO D R I G U E S FU H R
10 018 -V P
ED UA R D O C A L DA S FER RO
0117 7-ZP
G I O RG I DA L P O N T
10286 -V P
B A R B A R A FR A NC I ELY FI O R
0 9865 -V P
EM ER SO N M I LL A
10019-VP
EDUARDO F. GOMES DO NASCIMENTO
01178 -ZP
G I S EL E D E FAT I M A A S T EG H ER
10287-V P
B ER N A R D O M . SC H I M A L E S K I
0 9866 -V P
FA B R I C I O G I M OV S K I
10 02 2-V P
FER N A N DA C A R D I LI D E PAU L A
01179-ZP
RO M A SOA R E S Z A H D I
10288-VP
BRUNA C ARDIN HOFIG R AMOS
0 9867-V P
FELI PE PAVA N B A R B I ERO
10 02 3 -V P
G I LI A N E D RO PA C H R E S TA N I
10212-V P
ED I VA L D O M A ZI ERO SO E T H E
10290 -V P
C H R I S TI A NO R I N A LDI
0 9868 -V P
FER N A N DA C . H U M M ELG EN
10 024 -VP
ANA CRISTINA B. DE FIGUEIREDO
10214 -V P
S I M O N E FA L AT M O U R A
10292-V P
ELLEH N C A SS I A LEC ZKO
0 9869-V P
G A B R I EL A M . S A D D I
10 02 5 -V P
H EL EN A J U S T U S
10215 -V P
T H A I N A R A M O R A D O R LO PE S
10293-V P
FELI PE VOLTA R ELLI PA N I CO
09870 -VP
GUILHERME H. MONTORO Brant
10 026 -V P
J U LI O L A S Q U E V S K I J U N I O R
10216 -V P
G I S EL E BO R B A T ELL E S
10294-VP
GIOVANI ROGÉRIO MICHELLETO
0 9871-V P
G U S TAVO A . D I A S FR E G A D O LLI
10 027-V P
K A M I L A G A B R I ELL E V I EI R A S A L E S
10217-VP
RENATA CRISTINA FERREIR A DIAS
10295 -V P
GUS TAVO FR EI R E FIGU EI R A
0 987 2-V P
H EL EN C A RO LI N E R A K S A
10 028 -V P
L AU R A C A RO LI N A B A R BOS A
10218 -V S
N ATA S H A A N S EL M O DA S I LVA
10296 -V P
GUS TAVO JULI A NI V. A NTI V ER I
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I VA N C A R LOS PA R E C Y J U N I O R
10 029-V P
L AU R I EM I LI O R AU B ER J U N I O R
10219-V P
A L E X A N D ER FEL D ER
10297-V P
H EN R I QU E T. FER N A N DE S
0 9874 -V P
J A N A I N A K U D L AW I E C C H U LI K
10 030 -V P
L E A N D RO K I YOS H I YA M A M OTO
102 20 -V P
A LI S SO N L E A N D RO A N SO LI N
10298-VP
JESSIC A CIBELE MIECZNIKOWSKI
0 9875 -V P
J OÃO H EN R I Q U E B . M A L AVA ZI
10 031-V P
LUZI A W RO B L E W S K I
102 21-V P
A N A C A RO LI N A FR ED I A N ELLI
10299-V P
J U LI A N A M O C ELI N
0 9876 -V P
J OS E C A R LOS I S S A KOW I C Z
10 032-V P
M A RC EL A PI T I T TO S C A N AVAC A
102 2 2-V P
A N D R É T I AGO PI N ZO N
10301-V P
LU I S C A R LOS M A RCO N
0 987 7-V P
J U LI A N A B A N A I S H I I
10 033 -V P
M A RCOS A L B ERTO S T EG L E
10223-VP
ANIELL A GABRIELLE B. DE SOUZ A
10302-V P
M A I S A SC H V I N D S Y DO R
0 9878 -V P
J U LI A N A C AVA S I N
10 034 -V P
M A RCU S S A N TOS CU N H A FI L H O
10224 -V P
BRUNO GONÇ A LV ES C A NELL A
10303-V P
M A RCOS PEN H A G A RC I A
0 9879-V P
J U LI A N A PEI XOTO A N T U N E S
10 035 -V P
N ATA LI S PI N A R D I
102 2 5 -V P
C A I O GO N Ç A LV E S PAC H ECO
1030 4 -V P
M A R I VA LDO PR SZ YS I E ZN Y
0 98 8 0 -V P
J U LI A N E P OS S EBO M
10037-VP
PAULA LETICIA N. SCHWAB GOMES
102 26 -V P
C A M I L A N A BOZN Y GO M E S
10305 -V P
R A FA EL DE B A R ROS
0 98 81-V P
L A I S C R I S T I N E W ER N ER
10 038 -V P
PAU LO H EN R I Q U E G U I L A R D I
102 27-V P
C A R M EL R E ZEN D E DA DA LTO
1030 6 -V P
N A I R A V I EI R A RO M ERO
0 98 82-V P
LI ED G E C A M I L A S I M I O N I
10 039-V P
PAU LO R I C A R D O D E C A M A RGO
102 28 -V P
C A S S I A N E PAU L A I A RG A S
10307-V P
POLLYA N A LI N H A R E S S A L A
0 98 83 -V P
LU C A S A L A I ÃO GO N Ç A LV E S
10 0 4 0 -V P
PAU LO S ERG I O A N T U N E S
10229-V P
CHI A R A M A R I A T. DOMINGUES
10309-VP
ROBSON A . DE OLIVEIR A FILHO
0 98 8 4 -V P
LU I S A N TO N I O RU I Z B E V I L AQ UA
10 0 41-V P
PR I SC I L A A N D R I ELY BOS A K
102 30 -V P
C R I S T I A N O G . C A R N EI RO
10310 -V P
RO N I VA N B AC H M A N N
0 98 85 -V P
LU I Z A PR A D O R . D OS S A N TOS
10 0 42-V P
R A M O N C A RVA L H O DA S I LVA
102 31-V P
D EI S Y C R I S T I N A D I E Z
10311-V P
S A M A R A PAU L A V ER Z A
0 98 86 -V P
M A I R A COT R I N M AT EU S
10 0 43 -V P
R AQ U EL S A N TA N A B . SZI M A N S K I
102 33 -V P
ED I L SO N A N D R A D E
10312-V P
TH AYA R A K A R I N E C A M OLE ZI
09887-V P
M A RCO AUR ELIO F. DA C . Filho
10 0 45 -V P
R I C A R D O FAV ERO
10235-VP
EMANOEL A C AROLINE MANFROI
10313-VP
VALDEMAR A . VALENTINI JUNIOR
0 98 8 8 -V P
M A RCOS H EN R I Q U E S A B EC
10 0 4 6 -V P
RO N A L D O C E S A R PAG LI OS A
102 36 -V P
FELI PE C A X A M B U VO L PI
10314 -V P
V I C TO R H U GO Q. CO L AC I T I
0 98 89-V P
M AT EU S W I LLI A M BO RTO LOT TO
10 0 47-V P
S UZ A N A B AT I S TA ROS A S
10237-VP
FELIPE MARQUES F. DOS SANTOS
0115 4 -ZP
A N A LU I Z A TA M Y O B AYA S H I
0 989 0 -V P
M AU R A R E G I N A PI C I N I N I
10 0 4 8 -V P
TA LI S S A D E PAU L A M O LLI N A
102 38 -V P
FELLI PE S E T T E DA LL’ AGO
01155 -ZP
A N D R E C R I S T I A N O LO H M A N N
0 9891-V P
PAT R I C I A AY U M I M I Z U M OTO
10 0 49-V P
TAT I A N E B EN S B ERG GO M E S
10239-VP
FERNANDO A . PIZ Z AT TO SELL A
01156 -ZP
H EL EN PR AT E S RO LI M
0 9892-V P
P O LLYA N A A R AU J O M A L AG R I N O
10 052-V P
T H I AGO M A RQ U E S C A R D OS O
10240-VP
FREDERICO RICARDO M. JUNIOR
01157-ZP
K A R L A M A R I ELLI O LI V EI R A BOSO
0 9893 -V P
R A PH A EL FELI PE V I EI R A G A RC I A
10 053 -V P
VA N E S S A PR EI S L ER
10241-V P
G I L B ERTO A R A LI BOZO
01162-ZP
C I N T I A FR AC A RO LI
0 9894 -V P
R EN A N D E M O R A E S
10 05 4 -V P
VA N E S S A S . W I EC H E T EC K
10242-V P
G I O R DA N I PI OV E S A N
01163 -ZP
FR A N C I ELI B A S TOS FR A N Z ÃO
0 9895 -V P
RO D R I GO M EN E G A S S
10 055 -V P
W I LLI A N R I B EI RO D OS S A N TOS
10243-V P
G I OVA N N A G. RO DR I GU E S
0116 4 -ZP
G R A ZI EL E LI M A D E A M O R I M
0 9896 -V P
ROS ELI A M ELI A B . CO R A D I N
10 059-V P
LI G I A L A I S RO D R I G U E S DA S I LVA
1024 4 -V P
G I OVA N I B A S SO
01165 -ZP
SIMONE CARL A URBAN
0 9897-V P
RO N I M A R LU I Z RO M I O
10 060 -VP
JOSE HENRIQUE A . FILHO
10245 -V P
G U I N T ER S I LVA DA CU N H A
01167-ZP
AC I R FELI PE G RO LLI C A RVA L H O
09898-VP
RUBENS IGOR DE ANDR ADE ALVES
10 0 6 4 -V P
A D R I A N E S T EU ER N AG EL
1024 6 -V P
J EN N I FER C . M A R I E L EP O U T R E
01168 -ZP
A L E S S A N D R A M AG ÃO V I C EN T I N I
0 9899-V P
T H I AGO C A N TO N N I CO L AO
10 0 65 -V P
A I LTO N D O N . GO N Ç A LV E S
10247-V P
J U LI A N A DA C . D OS S A N TOS
01169-ZP
EDSO N SO UZ A M AC I EL
0 99 01-V P
V ERO N I C A B EH N I N G M A N ZI
10 0 66 -V P
A M A N DA FU R J A N R I A L
10248-VP
JULLYANA SALOME HERNANDES
01170-ZP
WAGNER THIAGO MOZER DA SILVA
0 99 02-V P
V I N I C I U S D I E GO R ED I N
10 0 67-V P
A N A PAU L A DA S I LVA
10250 -V P
K A R LIZE C R I S TI N A S . DI A N I N
01171-ZP
G U I L H ER M E B EI L A M A D O
0 99 03 -V P
Z A N D R ELI ELI S C AT ELLI
10 0 68 -V P
A N A PAU L A ZEI ZER
102 51-V P
LU C A S D RU M M O N D R EI S
01172-ZP
M AU R I C I O PA SC H OA L A M O R I M
0 99 0 6 -V P
VA N E S S A LU I ZE T R E V I Z A N
10 0 69-V P
A N D R EI A B UZ AT T I
102 53 -V P
M A RC EL D E C A M P OS D UA RT E
0117 3 -ZP
DA I A N E T ER E Z A N LO PE S
0 99 07-V P
C L E V ER SO N L E V I KOVA L S K I
10 070 -V P
A N Y LU I Z R EF OS CO J U N I O R
102 5 4 -V P
M A R I A N A DA L P. D E A R AU J O
05973-VP
JULIANA CRISTINA DE S. MANDIM
0 99 0 8 -V P
J OÃO V I TO R M A RQ U E S D E J E S U S
10 071-V P
A R AC ELLI D E S O UZ A O RC I N I
102 55 -V P
M AYA R A ELL EN B . D E M O R A E S
0 98 42-V P
A D R I A N A DA M I N ELLI
0 99 0 9-V P
JOESMAR RIC ARDO BANTLE
10 072-V P
A R I A NNE PERUZO P. GONÇ A LV ES
10257-VP
NAHYDE ANA P. PERES PEPINELLI
0 98 43 -V P
A LI C E R EG I N A PA D I L H A
0 9910 -V P
J U L H O M A R S A N T I AGO
10073-VP
BRUNA GABRIEL A K AISER CORRE A
102 58 -V P
PAU LO A DÃO D E GO D O I
0 98 4 4 -V P
A LI N E FR A N C YS RO C H A
0 9911-V P
LU C A S C A N D I D O B . DA S I LVA
10 074 -V P
C A M I L A D E C A M A RGO PER EI R A
10259-VP
PRISCIL A DA COSTA P. WATANABE
09845-VP
PAUL A GIOVANNA SBOLLI BAGGIO
0 9912-V P
LU I S AU G U S TO C A R N I EL
10 075 -V P
C A M I L A ZO RT E A D E CO N TO
1026 0 -V P
R A FA EL A N TO N I O C ER R I
0 98 4 6 -V P
A N D R E G I A RO L A BOS C A R ATO
09940-VP
MANUELLA O. BORGES DE SAMPAIO
10 076 -V P
C A R I N A D E S O UZ A N O B R E
10261-VP
R AYANNE FREDERICO Z ANAT TA
0 98 47-V P
A N D R E LU I S R EGO BOSO
0 997 2-V P
J OYC E K ELLY K L EU S ER PER EI R A
10 07 7-V P
C A ROLIN A H A NSEN DE OLI V EIR A
10262-V P
R EN A N C A R LOS V. D E C . S I LVA
0 98 4 8 -V P
A N N ELI S E BO M FI M K LOS S
09998-VP
MAIRON DA NOBREGA NOGOCEKE
10 078 -V P
C A RO LI N A N O G U EI R A FAU T H
10263-V P
RO DR I GO DE O.TO C H E T TO
0 9850 -V P
B RU N A GO M E S CO N T I
10004-VP
ALEX ANDRE GUSTAVO M. HER ZOG
10 079-V P
C A RO LI N E A R A N T E S S ATO M I
10267-V P
RU B I A C . PRO C H M A N N
09851-VP
BRUNO LUIS DOMINGUES PATR ÃO
10 0 05 -V P
A M A N DA FI EB I G N A SC I M EN TO
10 0 8 0 -V P
C L E V ER SO N S C H EI FER D I O N I S I O
10268 -V P
RU I R I B EI RO V I EG A S LO BO
0 9852-V P
B RU N O RO G ER I O RU I
10 0 0 6 -V P
A N A PAU L A PA I E DA F O N T E
10 0 81-V P
C H RYS T I A N O M EH L C A M I LLO
10269-V P
S A M A R A P. D E VA SCO N C ELOS
0 985 4 -V P
C A RO LI N E GO N Ç A LV E S C H AV E S
10 0 0 8 -V P
B RU N O C É S A R ELI A S
10 0 82-V P
D I E GO FER N A N D O A LV E S
10270 -V P
S A R A C R I S T I N A P. M A RQ U E S
0 9855 -V P
C I N T I A C ED RO D U Q U E S N E
10 0 0 9-V P
C A I O C E S A R S A N C H E S B U H R ER
10 0 83 -V P
ED ER LO UZ A M EN D O N Ç A
10271-V P
SILVA N A OLI V EIR A WA NTROB A
0 9856 -V P
C I N T I A R I B EI RO D OS S A N TOS
10 010 -V P
C A M I LL A A L E X A N D R A C . CU RY
10 0 8 4 -V P
ED I SO N S I M Õ E S J U N I O R
10272-V P
S TELL A M A R I V I A N A GOLINELLI
0 9857-V P
DA N I EL A N TO N I O M OT H ER
10 011-VP
C ANDIDA ISABEL M. C AR AGNATO
10 0 85 -V P
ER I K PI M EN T EL A M O R I M
1027 3 -V P
TA I S A N A R A B R ZEGOW Y
0 9858 -V P
DA N I EL C A PU C H O D E O LI V EI R A
10 012-V P
C A RO LI N A B A R B A L H O H U N G R I A
10 0 86 -V P
FA B R I C I O Q U I RO LLI
10274 -V P
TÁ S S I O FA LL EI ROS P O RTO
0 986 0 -V P
DA N I EL E L E A N D RO
10 014 -V P
C EL SO GO N Ç A LV E S
10 0 87-V P
FELI PE C I T TA D I N
10275 -V P
TAT I A N E B ATA L H A C . G RU B ER
0 9861-V P
DA R I A N E C R I S T I N A C ATA PA N
10 015 -V P
DA N I EL E CO CC I A D E O LI V EI R A
10 0 8 8 -V P
FER N A N DA H EL EN A A . ROS S I
10276 -V P
T H I AGO H EN R I Q U E PI N H EI RO
0 9862-V P
D I EGO A N G ELI S EPU LV EDA
10 016 -V P
D I O GO C E S A R SC H EI FER
10 0 89-V P
FR A N K I G EN A RO C AG N I N I
10265 -V P
A M AU R I M OU R A E COS TA
0 9863 -V P
D O U G L A S W I L SO N S C H VA R Z
10 017-V P
D O U G L A S M A RQ U E S
10 090 -VP
GILBERTO VELOSO DE A . JUNIOR
CRMV-PR 30
Serviço xxxxxxx 10 0 91-V P
G I S ELLI D OS S A N TOS T H O M E
00541-ZP
GER ALDO MAGELL A F. BARRETO
0 998 8 -V P
10 0 92-V P
I S A B ELL E D E A RO C A S AG R A N D E
0 0552-ZP
FA I S S A L FA D EL FI L H O
Prima Reativada
C A I O G A LVAO CO R D EI RO
0 8752-V P 0 8 833 -V P
FA B I A N A PE S S U TO Z A N O N I A M A N DA R E S EN D E D UA RT E
10 0 93 -V P
J E A N C A R LOS L A N D O
0 0579-ZP
S A M A R A ACOS TA H AU R E SCO
05281-VP
MARIA CONSTANZ A RODRIGUE Z
0 8996 -V P
DA N I ELL E J AQ U E TA B A R B ER I N I
10 0 94 -V P
J E S S I C A M A R I A PI A S S A
0 0 6 49-ZP
PAT R I C I A FAQ U I N ELLO
05367-V P
C Y NTHI A C . V EN A NCIO DA SILVA
090 02-V P
FER N A NDA DE C A S TRO S TIE VA NI
10 0 95 -V P
L AR AISA L A Z ARINI
00825-ZP
JOSE AUGUSTO NOGUEIR A GOMES
05628 -V P
RO D R I GO R I C H T ER
0 9 028 -V P
R AQ U EL SO L E T T I
10 0 96 -V P
LI LI A N H EL EN A C A S S A N EGO
0 0 835 -ZP
RO D R I GO FER R I Z A M A R I A N
0578 0 -V P
M A RT H A D E D. O. P O RT I L H O
0 918 0 -V P
R AQ U EL B EN E TO N FER I O LI
10 0 97-V P
LI LI A N TO FFA N E T TO
0 0862-ZP
C ARLOS HENRIQUE L. PONESTK
07197-V P
EM A N U ELL E G EM I N P O UZ ATO
0 9215 -V P
A N A H EL EN A F. M A RV U LLO
10 0 98 -V P
LU C A S PI RO C A
0 0 9 0 6 -ZP
FER N A N D O B LI N I
07792-VP
ADELIA REGINA P. DUARTE BOGO
0 9268 -V P
M ELI S S A M AC H A D O F. DA C RUZ
10 0 99-V P
M A RC ELO FER R EI R A LI M A
00976-ZP
MELINA BERNARDINO DA SILVEIR A
0 0 620 -V P
D I RC EU L EM M I M . M U RTA
0 9292-V P
T H A I S L A R I S S A L. C A S TA N H EI R A
1010 0 -V P
M AT EU S D I A S D E M O U R A FI L H O
00995-ZP
ANETE CRISTINA G. GABARDO BLINI
0 0 655 -ZP
L E A N D RO S . PER D I G AO
0 9342-V P
M A R I A G A B R I EL A B A R BOS A LI M A
10101-V P
M AYCO N J OS É B A R A N OS K I
010 03 -ZP
R A FA EL PE S SOA DA M OT TA
03720 -VP
LILIAN YOKO KISAR A MACHADO
0 9368 -V P
OTAV I A D O R I GO N
10102-V P
N I L SO N C L AU D I O VÖ L Z
01012-ZP
L EO N A R D O LO PE S D OS S A N TOS
0 4 058 -V P
W ILLI A M CERC A L
0 9371-V P
W I LLI A N C LI N I O M A RT I N S
10103 -V P
RO D R I GO A N TO N I O PI GOZ ZO
01027-ZP
J OÃO M A RCOS M A RT I N S
Prima Óbito
0 937 3 -V P
A D O L F O G U I L H ER M E B R A AT Z
1010 4 -V P
S A M I R A A B B A S J E Z ZI N I
01033 -ZP
MÔNICA CHL AD
0 0 937-V P
C A R LOS A RT H U R PI E PAC H E CO
0 938 4 -V P
D I O GO RO D R I GO FRO N C H E T T I
10105 -V P
S E V ER I N O PI N TO
01053 -ZP
FL AV I A C R I S T I N A S EQ U I N EL
01082-VP
LUIZ H. NOVAES FERREIR A COSTA
09390 -V P
GILENO RODR IGO DE M. BOEIR A
10106-VP
VICTOR BITTENCOURT D. TABACOW
010 87-ZP
FER N A N DA B R A N DA LI S E
0 4175 -V P
M A R I A A PA R E C I DA DA S I LVA
0 95 42-V P
A N D R E A A L M EI DA A R M I D O RO
10107-V P
T H A I S VA Z O LI V EI R A
010 8 8 -ZP
VA N E S S A K A R I N A N A R D I
0 4646 -V P
NISE TE A LV ES DE OLI V EIR A ROS A
0 9568 -V P
A N D R E LU I Z DA S I LVA
1010 8 -V P
T I AGO DA LL A ZEN
0110 6 -ZP
C L EI TO N I N AC I O R A M OS
Secundária
0 96 02-V P
I U R I S ER M A N OV I C Z
1010 9-V P
V ERU S K A M A RT I N S DA ROS A
0112 3 -ZP
DAYA N E M AY U M I OS A K A
10 057-V S
J OS E AG U I A R I N E TO
0 97 35 -V P
ED ER B E Z A S S M A N N
1012 2-V P
E V ERTO N B RU N O D OS A N J OS
0207 7-V P
C A R L A WA N D ER ER
10 0 62-V S
S A L E S I A M A R I A P. M OSC A R D I
09887-V P
M A RCO A . FER R EIR A DA C . FILHO
10124 -V P
A L A N G H I ZO N I B E A L
026 43 -V P
LU I Z ED UA R D O H ELL ER
10117-V S
G I OVA N I D EM EDA
07857-V P
ED ER W EI G ERT M AC H A D D
1012 5 -V P
A L D R EI Z AG H I N I
02699-VP
ANTONIO MA SSANORI NISHIUR A
10118 -V S
G U S TAVO TOSC A N
0 94 67-V P
G EI S E LI S S I A N E LI N ZM EI ER
10126 -V P
A N A C L AU D I A W ELT ER KO N ZEN
0302 3 -V P
E V ELY M A RT I N H AGO
10119-V S
FER N A N D O C A S T I L H O
0 9924 -V P
CAIO VIDOR CASSIANO
10127-VP
ANTONIO ALMIR DOS S. NETO
03450 -V P
RU M I S AWA YA DA
10158 -V S
FA B I O H EN R I Q U E A M A N C I O
Transferência Recebida
10128 -V P
C A M I L A PA S TO R I O
03455 -V P
M AU R I C I O R EB ELLO B I G N A M I
10159-V S
FER N A N DA M A R I A D E A R AU J O
0 9369-V P
C EL SO M AC H A D O J U N I O R
10129-V P
C A RO LI N A D ELL A G I ACO M A
03528-VP
PAULO ARMANDO DA SILVA ALVES
Secundária Cancelada
0 9913 -V P
G R A ZI EL A K . D E O LI V EI R A
10130 -V P
D EI V I D D I A S V I A N A
03628 -V P
M I L EN A VA RG A S D E O LI V EI R A
010 4 4 -Z S
C A R LOS ED UA R D O U T I YA M A
0 9981-V P
S ERG I O LU I Z S T U L P
10131-VP
EDUARDO ANTONIO PAGNUSSAT
03660 -V P
K A R IN BON AT TO X . DA SILV EIR A
07 282-V S
FER N A N D O AU G U S TO S U M A N
10 056 -V P
D E G I L A DA COS TA C RUZ
10132-V P
EM I LI E C I R I N O D OS S A N TOS
0 4 42 5 -V P
S I LV I A C R I S T I N A OS A K I
078 42-V S
C A R LOS R EN ATO PFAU
10058-VP
ANGELIC A MALDONADO DA SILVA
10133 -V P
ER I K A R EG A ZO LI
0 4 4 4 0 -V P
E S T H ER J OS EFI N E V ER B U RG
0 8667-V S
LU I Z A L B ERTO K A S PER
10 0 61-V P
A N A LÚ C I A D E LI M A
10134 -V P
FAU S TO M . D E O LI V EI R A
0 4596 -V P
G R A ZI EL A M U LL ER
0 9198 -V S
A L D E VA N D RO I V E S R I B A S
1016 0 -V P
PAT R Í C I A B U EN O DA S N E V E S
10135 -V P
FELI PE ACOS TA R A M OS
0 4934 -V P
FER N A N D O A M A N C I O N O B R E
0 9297-V S
W ELI N TO N A N D R A E D O PR A D O
1016 4 -V P
R A M O N RO D R I G U E S
10136 -V P
FER N A NDO DA SILVA BELTR A MIN
04995-VP
C ASSIO JOSE CENTENARO BUENO
0 9501-V S
H ED ER N U N E S FER R EI R A
10165 -V P
J A N A I N A D I A S B A R I S SO N
10137-V P
G A B R I EL A A LI C E VA Z ATA
05066 -V P
SIMONE H A RUMI R . HIROMOTO
0 9662-V S
A N A C L AU D I A LI M A M A RTOS
07857-V P
ED ER W EI G ERT M AC H A D D
10138 -V P
G U I L H ER M E Q U EI ROZ D E PAU L A
050 97-V P
M I LTO N M A D ER D E B . N E TO
Transferência Concedida
0 94 67-V P
G EI S E LI S S I A N E LI N ZM EI ER
10139-V P
JULI A N A C A ROLINE A . QUEIROZ
05671-V P
A N A ROS A LI A M EN D E S
0 0 987-ZP
VA N D ER L EI X AV I ER S CO M PA R I N
0 9924 -V P
CAIO VIDOR CASSIANO
1014 0 -V P
J U LI A N A DA L M ED I CO
0567 7-V P
S A NDR A R EGIN A S. GROLLI
02425-VP
ALEX ANDRE R AFAEL L AGE PAIX AO
10141-V P
K ELI DA I A N E C R I S T I N A LI B A R D I
057 37-V P
FA B I A N E B R A N CO DA S I LVA
02852-V P
M A R A O. D’ I G N A ZI O CO R R E A
Transferência Concedida por Transferência
10142-VP
LUCAS GUILHERME A.PARRA DE SOUZA
0 6 032-V P
M A RCO AU R ELI O D E SO U S A
02953-VP
NARCIZO MARQUES DA S. FILHO
05314 -V P
10143-VP
LUIZ CESAR MUNIZ DE ANDR ADE
0 6 0 82-V P
ER I K A S I R A S H I G U E
036 03 -V P
A N I B A L A LT R A N D E M ATOS
06772-VP
LESSANA DE MOUR A GONC ALVES
1014 4 -V P
LU I S G U S TAVO SC H U T Z
06101-VP
LORENA RIBA S REBONATO SOLDI
0368 0 -V P
A N T EN O R F O R N A Z A R I N E TO
0 9363 -V P
A LI C I A G I O LO H I PP O LI TO
10145-VP
LUIZ HENRIQUE INOUE DE SOUZ A
0 6302-V P
FR A N C I ELL E D I A S
0 430 4 -V P
ED UA R D O S I LVA N U N E S
0 9597-V P
J U LI A N A D E B A R ROS M O N T EL
1014 6 -V P
M A R I A A LI C E A . YA M A DA A .
0 6 433 -V P
M I LTO N S H I G U EO K U RO DA
0 4982-V P
M A RCOS LU C I A N O YA M A DA
M U R I EL B U R A LLI PER E Z G A RC I A
10147-V P
MARIANA BR A Z
0 6597-V P
FA B I O LI M A M O U R I N H O
0517 2-V P
LI G I A D E LI M A M O U R A
Transferência Recebida por Transferência
1014 8 -V P
M A R I A N A G I C ELY ROT H
0 6612-V P
R AQ U EL B ERG ER
05848-VP
WALL ACE FR ANCISCO P. GRE AT TI
0 824 0 -V P
10149-V P
M U R I LO FLO R E S FER R E
06660 -VP
PATRICIA APARECIDA DE S. MATOS
0 6936 -V P
A N D R E LU I Z S I LVA
Transferência Cancelamento
10150 -V P
PED RO O LI V EI R A M O R EI R A
0 6702-V P
S ERG I O H . M A N A B U TA K EDA
070 68 -V P
PAT R I C I A F. N U N E S DA S I LVA
0 6262-V P
10151-V P
TA LI TA D E A N D R A D E
0 6879-V P
A N A LU I Z A C A M P OS S A M P O L
07127-V P
J A N A I N A RO D R I G U E S M AC H A D O
0 8241-V P
A N A PAU L A PAVAO B AT TAG LI N I
10152-V P
T H I AGO B ERTO N CU N I CO
0 6951-V P
LI A F O R D I A N I L EN AT I PAT R Í C I O
07145 -V P
M A RCOS H EN R I Q U E B A R R E TA
0 8 4 41-V P
M A N U EL A SC H U T T EL
10153-VP
VICTOR HENRIQUE S. DE OLIVEIR A
07194 -V P
H EL A I N E R EG I N A GOYA
07993 -V P
R A FA EL J OS E D E A . FER R EI R A
09532-VP
ELVIA MARIA N. DOS S. MUR ATA
10154-VP
WELLINGTON GERALDO INFORZATO
07274 -V P
C A S S I O ED UA R D O F O RO N I
0 8 0 0 8 -V P
A N A C E C I LI A DA L A ZOA N A
Aposentadoria
10156 -V P
PAT R I C I A SC H VA B E I RU M E
07379-V P
A LE X S A NDRO DO N A SCIMENTO
0 8 02 2-V P
PAU L A M AY U M I O N O
0 0 4 4 6 -V P
D U RVA L D E Q UA D ROS
10162-V P
FA B I O FELI PE D E FR A N Ç A
07 711-V P
D I O GO LU I Z F O N TA N A
0 82 39-V P
J OV I A N O S A M U EL D U R I GO N
0114 0 -V P
OTAV I O RU T H E S
10163 -V P
N I L SO N A PA R EC I D O CO EL H O
07 798 -V P
R A FA EL FAG N A N I
08449-VP
CAMILA DE O. CAMPOS C. SANCHES
01356 -V P
PAU LO E. M I R A N DA COS TA
Prima Cancelada
0 8117-V P
R A FA EL S A N C H E S S PU R I O
0 8 450 -V P
G I L M A R A A DA DA
014 02-V P
A R I OVA L D O B EC K ER
0 010 0 -ZP
M A R IS A DE A R AUJO LOR ENZE T TI
08380-VP
SAMAR A VIEIR A SILVERIO FONSECA
0 8576 -V P
ER I K A FRU H VA L D
03550 -V P
ELI S A B E T H RO E S N ER
0 0128 -ZP
J OAO L AU R I N D O DA PA I X AO
0 8653 -V P
H EI D E W I T H O EF T
0 8582-V P
I S A B ELL A R . DA S I LVA E A R AU J O
Transferência Reativada
0 02 53 -V P
M A R LI PRO D OSC I M O RO E S EL
0 8913 -V P
B RU N A D E S Á L EM OS
0 8619-V P
LI A M A R A J U LI A N I COS TA
05 424 -V P
A L E X A N D R E M I G U EL D E S O UZ A
0 0 479-ZP
A N TO N I O D ELG A D O J U N I O R
0 8927-V P
M A RCOS PAU LO D. F. B R A N CO
0 8621-V P
A LI N E FER N A N D E S TO K I YOS H I
0710 0 -V P
H EL EN A FA R I A S
0 0 4 81-ZP
R EN ATO PER EI R A M EN D E S
0 8956 -V P
FA B I A N E EI S FEL D M I L A N O
0 8638 -V P
FER N A N DA D E O LI V EI R A CU N H A
07812-V P
J U LI O C E Z A R O LI V EI R A A R AU J O
0 0516 -ZP
FA B I A N A F O RT E H U ERGO
0 9305 -V P
C A M I L A Z A N AT TA D E O LI V EI R A
0 8663 -V P
EM A N U ELL E G U I D U G LI S A B I N O
0550 9-V P
S ERG I O Y U K I O YO KOS AWA
ED M I L SO N S A N TOS D E FR EI TA S
LU C I A M A R I K A M I M U R A
31 CRMV-PR