Boletim Epidemiológico 2012

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C.R.T.

DST/AIDS

C.V.E

ANO XXIX - Nยบ. 1

2012


Expediente Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac” Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SP Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids Maria Clara Gianna – Coordenadora Rosa Alencar - Coordenadora Adjunta Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids/CVE Diretoria Ângela Tayra Organização dessa Edição Carmen Silvia Bruniera Domingues Mariza Vono Tancredi Sara Romera da Silva Elaboração Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids - SP: Ana Lúcia C. Monteiro, Ana Paula Volpato Kuga, Ângela Tayra, Carla Giana Luppi, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Mariza Vono Tancredi, Sara Romera da Silva, Solange E. C. Gomes. Fundação Seade: Bernadette Cunha Waldvogel, Lilian Cristina Correia Moraes, Margarete Silva Jordani, Mônica La Porte Teixeira e Valmir José Aranha. Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais: Silvano Oliveira

Agradecimentos Nossos agradecimentos ao Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais pelo fornecimento do relacionamento das bases de dados do SINAN-Aids, Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Logística de Medicamentos antirretrovirais (SICLOM), em especial ao Departamento de Vigilância, Informação e Pesquisa: Gerson Fernando Mendes Pereira e Silvano Oliveira. Revisão do Texto: Ângela Tayra, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Luiza Harunari Matida, Sara Romera da Silva. Equipe Técnica Ana Lúcia C. Monteiro, Ana Paula Volpato Kuga, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Celsis de Jesus Pereira, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Marina Maeda T. dos Santos, Mariza Vono Tancredi, Sara Romera da Silva, Solange E. C. Gomes e Wong Kuen Alencar. Equipe de Apoio Eunice Francisco da Silva, Magda C. B. de Queiroz e Roberto Barbosa dos Santos Capa Denis Delfran Editoração, CTP, Impressão e Acabamento Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Cópias do boletim estão disponíveis no setor de Vigilância Epidemiológica do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e no site www.crt.saude.sp.gov.br ISSN 1984-641x Rua Santa Cruz, 81 04121-000 – São Paulo – SP Fone/Fax: (11) 5539-3445 ou 5087-9864/9865 E-mail: epidemio@crt.saude.sp.gov.br Disque AIDS: 0800-162550 Tiragem : 4.000 exemplares


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO C.R.T. – DST/AIDS. C.V.E. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SP Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo

ANO XXIX – Nº 1 DEZEMBRO 2012


Índice Apresentação

03

AIDS

05

AIDS em menores de 13 anos

33

Gestante infectada pelo HIV

46

Vigilância do HIV positivo

55

Sífilis em gestantes

63

Sífilis congênita

75

Informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento no Estado de São Paulo

91

Doenças Sexualmente Transmissíveis no Estado de São Paulo

101

Acidentes ocupacionais com exposição a fluidos biológicos no Estado de São Paulo

107


Apresentação Apresentação Nesta edição do Boletim Epidemiológico da Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (PE DST-AIDS – SP) são apresentados os dados de casos de aids, a partir da Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS). Essa base é formada pela vinculação das notificações de casos de aids do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) com aquelas do Sistema de Informação de Mortalidade junto à Fundação Seade, complementada pelo relacionamento com a base de dados do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DN DST-AIDS e HV) do Ministério da Saúde trabalho este de integração que já vem sendo feito pelo terceiro ano consecutivo. Um dos importantes compromissos do PE – DST-AIDS-SP é a qualidade das informações sobre AIDS, DST e sífilis congênita. Em 2012, foi possível adequar um maior número de dados e datas provenientes de laboratórios, de dispensação de medicamentos, de notificação e de óbito, em conjunto com a Fundação Seade e o DN-DST-AIDS e HV. Por esse motivo, pequenas variações poderão ser notadas em relação a anos anteriores. Importante ressaltar, no entanto, que ditas variações não são significativas, a ponto de alterar a análise das possíveis mudanças no perfil da epidemia. Trata-se de um aprimoramento dos dados que traz mais segurança diante da realidade que eles revelam para observadores, gestores e estudiosos. Continua sendo observada a tendência de queda da incidência da AIDS no estado, assim como a queda da mortalidade e dos casos de transmissão vertical do HIV. Ainda é preocupante, no entanto, a situação da sífilis, o que traz como grave conseqüência a manutenção do quadro desfavorável da sífilis congênita. A melhoria observada na vigilância desse agravo não foi acompanhada de melhores notícias sobre o controle da transmissão vertical da sífilis, o que continua a ser um grande desafio a ser enfrentado, juntamente com o HIV e a AIDS no estado. Dra. Maria Clara Gianna - Dra. Rosa de Alencar Souza Coordenação do Programa Estadual DST/AIDS-SP


4 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Aids das bases de dados tem permitido que a inforA Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aimação sobre o óbito ou exames laboratoriais e ds), que vem sendo atualizada anualmente desmedicamentos chegue ao Programa Estadual de 2004, por um acordo de cooperação técnica de DST/Aids de São Paulo (PE-DST-AIDS-SP), ancom a Fundação Seade e é gerada a partir do tes da notificação no SINAN. Ressalta-se que os relacionamento de banco de dados do SINANcasos identificados pela técnica de vinculação -Aids com os dados de mortalidade do estado. anual são enviados às equipes de vigilância epiAo lado desse acordo de cooperação, a demiológica regionais e municipais para proceparceria com a área de Vigilância e Informação do dimentos de investigação e notificação. Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites A captação de casos pelas fontes alternaVirais do Ministério da Saúde propicia, pelo terceitivas de informação na rotina ro ano consecutivo, a descodos serviços, como os registros berta de novos casos de aids “O número de registros de óbitos de óbito e de dados de laboraregistrados no Sistema de por AIDS que não constam no tório é um mecanismo útil para Informação de Exames LaboSINAN oscila de 1,4 a 10,7% reduzir o intervalo entre a data ratoriais (SISCEL) e no Sistedos casos notificados entre de diagnóstico e a data de notifima de Controle Logístico de 2000 e 2010.” cação do caso de aids. Medicamentos (SICLOM). Na Tabela 2 verifica-se que o Grupo de Vigilância Epidemiológica de AraRelacionamento das bases de dados raquara (GVE 12), apresentou a melhor cobertura de aids de notificação (94,2%), sendo que 2,7% do restante dos casos foi conhecido por meio do sistema de Dos 217.367 casos de aids registrados mortalidade e 3,2% pelo banco de dados do DN no estado de São Paulo, de 1980 até 30 de ju(SISCEL e SICLOM), ou seja, 5,8% dos casos de aids nho de 2012, 195.049 casos foram notificados não estavam notificados no SINAN. Boas coberturas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação também são encontradas no GVE da Capital, Araça(SINAN) pelas unidades notificadoras de todo o tuba, São José dos Campos, Barretos, Marília, Preestado; 9.883 (4,5%) o foram a partir de óbitos sidente Prudente, Ribeirão Preto, e São José do Rio registrados pela Fundação Seade e ainda não Preto, todos com mais de 90% de alcance nos seus notificados no SINAN e 12.435 (5,7%) puderam sistemas de notificação. As regionais de Franco da ser conhecidos a partir dos sistemas de controle Rocha, Assis, Mogi das Cruzes e Taubaté são as que de laboratórios e de medicamentos do Deparapresentam as menores coberturas, todas com metamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Vinos de 80% dos casos notificados no SINAN. rais (DN-DST/AIDS-HV). Ou seja, 22.318 casos O presente boletim apresenta algumas ta(10,3%) foram captados por outras fontes de belas elaboradas a partir dessa base integrada de informação, além do SINAN (Tabela 1). dados e outras que somente são possíveis a partir O número de registros de óbitos por aids dos dados como categoria de exposição, só existenque não constam no SINAN oscila de 1,4 a 10,7% tes no SINAN. As tabelas de mortalidade têm como dos casos notificados entre 2000 e 2010. Já a fonte de dados os bancos da Fundação Seade. proporção de casos originados da base de dados Embora sejam apresentados dados até do DN e que não constavam no SINAN variou de junho de 2012, vale lembrar que, em virtude 0,4% em 2001 a 18,6% em 2010 (Tabela 1). É esdos atrasos no fluxo da notificação e em função perado que as proporções mais altas refiram-se das características crônicas da aids, o ano mais aos dois ou três últimos anos, pois a integração atual e completo para análise é o ano de 2010.


Perfil epidemiológico da aids no estado de São Paulo

de maior incidência (o que transfere as idades entre 25 e 29 anos para a terceira posição) distribuição essa que permanece até o último ano analisado (Tabelas 4, 5). No estado de São Paulo, no período de Observa-se que o grupo de 40 a 49 anos 1980 a 30 de junho de 2012, foram registrados vem se igualando ao grupo de 30 a 39 anos, de 217.367 casos na Base Integrada Paulista de modo que, se em 2003, estas taxas eram resAIDS – BIPAIDS- (SINAN até 30/06/2012 e Seade pectivamente 47,5 e 65,0; em 2009 elas passaaté 31/12/2010) e no banco de dados do Deparram a ser praticamente iguais (37,1 e 37,7 casos tamento Nacional de DST/AIDS, sendo 149.827 por 100 mil habitantes - ano). Outra questão a (68,9%) em homens e 67.522 (31,1%) em muser observada é que na comparação das idades lheres (Tabela 3). de 20 a 24 anos e de 50 a 59 anos, as taxas de A taxa de incidência masculina apresenincidência do grupo mais jovem foram maiores tou seu pico em 1996 (47,0 casos em homens do que as dos mais velhos até 1999, tendo sido por 100 mil habitantes). Entre as mulheres a ultrapassadas por estes em 2000. A partir de enmaior taxa de incidência ocorreu em 1998 e, a tão, as taxas de incidência de 50 a 59 anos tem partir deste ano, o número de casos e taxas vem sido cada vez maiores, quando comparadas às se reduzindo paulatinamente, em ambos os do grupo de 20 a 24 anos (Tabelas 4, 5). sexos e de forma mais significativa em mulheNa Tabela 5 verifica-se que a taxa de incires do que homens. Comparativamente, entre dência total de aids no sexo masculino permaos anos de 2000 e 2010 houve uma queda de nece mais elevada do que a feminina em todo 33,7% na incidência, sendo 39,8% entre as muo período e foi crescente até 1996, quando lheres e 30,1% entre os homens (Figura 1). atingiu 47,0 por 100.000 homens, caindo para A razão entre o número de casos do sexo 26,5 em 2010. Entretanto, masculino e feminino foi de no sexo feminino, o pico da 34/1 em 1985 e apresentou Comparativamente, entre os taxa de incidência foi atingiqueda até 1996, quando foi de anos de 2000 e 2010 houve uma do em 1998 com 23,8 casos 2/1. Essa razão vem se manqueda de 33,7% na incidência, por 100.000 mulheres, caintendo estável, entretanto, é sendo 39,8% entre as mulheres e do para 12,1 em 2010. importante observar que, em 30,1% entre os homens. Finalmente, deve-se números absolutos, embora destacar que, se as meninas tenha se mantido em queda entre 15 e 19 anos passaram a ter TI maiores até 2005, quando foi de 1,64 vem apresentando do que os meninos desde 1997, em 2004 os ligeiro acréscimo a partir desse ano, atingindo meninos voltam a apresentar taxas ligeiramen2,07 em 2010. te maiores que permanecem assim até 2010. Já nas pessoas com 70 anos e mais, comparanIdade e sexo do-se os anos de 2000 e 2010, observa-se um aumento de 45% e 71% na taxa de incidência De 1991 a 1995, a maior incidência conpara homens e mulheres, respectivamente (Tacentrou-se nas idades de 25 a 29 anos, quando belas 4, 5). foi superada, em 1996, pelo grupo de 30 a 39 anos (TI= 85,0 casos por 100.000 habitantes em 1996), que permaneceu como predominante Raça/cor até o presente (TI= 37,7 casos por 100.000 haEm 2000, a variável bitantes). De 1996 até 2002, o ...”se as meninas entre 15 e 19 raça/cor foi inserida na ficha grupo etário de 25 a 29 anos de notificação epidemiolópassou a ocupar a segunda anos passaram a ter TI maiores gica de aids (FIE). A melhoposição da taxa de incidência, do que os meninos desde 1997, ra na qualidade de preenmas foi superado em 2003 em 2004 os meninos voltam chimento das FIE ocorreu a pelo grupo de 40 a 49 anos (TI a apresentar taxas ligeiramente partir de 2004 e, em 2011, = 47,5 casos por 100.000 hamaiores que permanecem bitantes em 2003) que passa apenas 4,2% das notificaassim até 2010.” a ser o segundo grupo etário ções não apresentaram esta 6 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


estatística da tendência, admitida quando o modelo de regressão estimado obteve p < 0,05 (intervalo de confiança de 95%). Entre os 132.543 casos de aids em homens com 13 anos ou mais de idade notificados no SINAN observou-se tendência decrescente no período de 2005 a 2011, para as categorias de exposição: Heterossexual e UDI, porém com diferentes velocidades de queda: 59 casos/ano e 56 casos/ano, respectivamente, com signiEscolaridade ficância estatística. Entretanto, observou-se tendência de crescimento entre os HSH neste Dos 186.884 casos de aids com mais de mesmo período, com velocidade de 31 casos/ 18 anos de idade, verifica-se na Tabela 7 um auano, com significância estatística. A proporção mento da proporção de pessoas com oito a 11 de HSH apresentou crescimento de 7% no núanos de estudo de 28,5% em 2005 para 39,9% mero de casos nesse período, enquanto a proem 2011 e diminuição na proporção de casos de aids entre pessoas com menos de quatro anos porção de homens heterossexuais reduziu-se de estudo (de 13,2% em 2005 para 7,7% em em 18%. Entre os UDI a redução foi de 52%, 2011). Estas mudanças asseno mesmo período. melham-se às mudanças da Esse crescimento entre A principal diferença entre os população em geral, porém os HSH aponta para a necessisexos se mantém entre aqueles de forma ligeiramente mais dade de maior atenção frente com 12 anos e mais de estudo. acentuada. A principal difeà vulnerabilidade desse segEssa população representa rença entre os sexos se manmento, se comparado aos de8,1% do total de casos em tém entre aqueles com 12 mais (Tabela 9 e Figura 2). maiores de 19 anos, sendo anos e mais de estudo. Essa Em relação ao sexo fe13,4% dos homens e 5,0% população representa 8,1% minino (n= 56.849 casos nodas mulheres, em 2011. do total de casos em maiores tificados no SINAN), 74,1% de 19 anos, sendo 13,4% dos tiveram assinalada a categoria homens e 5,0% das mulheres, em 2011. Vale “relações heterossexuais” como via de transressaltar o elevado percentual de casos ignoramissão e 11,8% tiveram o uso de droga injetável dos (18,7%) em 2011, o que pode comprometer (UDI). No período de 2005 a 2011, a tendência a análise desta variável. também se apresentou decrescente, com uma velocidade de queda de 125 casos/ano e 10 casos/ano para heterossexual e UDI, respectiCategoria de exposição - Aids em vamente, com significância estatística. Chama indivíduos com 13 anos ou mais atenção que na análise da tendência entre os de idade heterossexuais, a velocidade de queda em mulheres foi aproximadamente 2,2 vezes maior Dos 189.392 casos de aids com 13 anos que em homens (Tabela 10 e Figuras 2 e 3). Ende idade ou mais notificados no sistema de tretanto, a velocidade de queda entre homens vigilância epidemiológica (SINAN), 42,6% tiUDI é 5,6 vezes maior entre homens do que enveram exposição heterossexual, 20,3% eram tre mulheres. homens que fizeram sexo com homens (HSH) Uma limitação desta análise de tendência e 20,8% eram usuários de drogas injetáveis é que não foram incluídos os casos de aids em (UDI). Ainda existem 15,7% das notificações adultos provenientes das bases Seade e DN (SISsem informação sobre a forma de transmisCEL/SICLOM), porque não existe a informação são (Tabela 8). de categoria de exposição nestes sistemas. PorA análise de tendência dos casos de tanto, as tendências poderão sofrer alterações aids, segundo categoria de exposição, foi rena medida em que estes casos forem investigaalizada utilizando-se modelos de regressão polinomial, respeitando-se a significância dos e notificados no SINAN. informação. Dos 54.170 casos notificados neste período, a cor de pele branca correspondeu a 59,4% dos casos, a preta 10,1%, a parda 24,2%, a amarela 0,6% e a vermelha 0,1%. As mulheres negras e pardas apresentam uma proporção ligeiramente maior (11,5% e 25,9%) do que os homens (9,4% e 22,6%), em relação às brancas (Tabela 6).

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Pessoas vivendo com aids Estimou-se o número de pessoas vivendo com aids, subtraindo-se o total de casos de aids de cada ano, pelo respectivo número de óbitos do ano respectivo adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Obteve-se, portanto, a estimativa de 103.172 pessoas vivendo com aids em 2012 (Tabela 11 e Figura 4). O impacto da introdução dos antirretrovirais tem aumentado sobremaneira a prevalência de pessoais vivendo com AIDS e trazido novos desafios, que merecem políticas públicas específicas. Adolescentes e adultos jovens que adquiriram a infecção por transmissão vertical necessitam abordagem especial, assim como aqueles que estão envelhecendo com aids, além da readequação dos serviços, diante da população crescente de pessoas sobre seus cuidados e a complexidade desses novos problemas.

AIDS segundo as regionais e municípios No período de 1980 a 2012 o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) 1-Capital concentrou 39,4% dos casos de aids residentes no Estado, seguido dos GVE de Campinas com 7,3%, Santos com 6,6% e Santo André com 5,5%. A região que apresentou o menor número de casos registrados (435) foi Itapeva com 0,2% do total (Tabela 12). As maiores TI em 2010, ocorreram nos GVE de Barretos (26,3), Santos (26,3) e Capital (25,8). As menores taxas de incidência foram as dos GVEs de Itapeva (7,0), Assis (9,7) e Presidente Venceslau (11,4) (Tabela 13). Entre os anos de 2000 e 2010, observou-se no estado de São Paulo uma queda de 33,7% na TI de aids (de 28,8 para 19,1 casos por 100.000 habitantes). No mesmo período, em 13 GVEs a proporção de redução foi maior do que a média do Estado – Santo André, Mogi das Cruzes, Araçatuba, Araraquara, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, Caraguatatuba, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Taubaté. O GVE de Caraguatatuba, com 58,6%, Taubaté com 58,4% e Ribeirão Preto com 49,0% foram os que mais contribuíram para esta queda. Em contrapartida apresentaram aumento na TI os GVE de Presidente 8 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

Venceslau, Botucatu, Jales e Franco da Rocha (Tabela 13). O município de São Paulo concentrou a maior parte dos casos de aids do estado, 39,5% (n=83.920 casos residentes), seguido de Campinas (3,0%), Santos (2,9%), Ribeirão Preto (2,8%), Guarulhos 2,2% e São José do Rio Preto (2,0%) (Tabela 14). Dos 645 municípios do Estado, 15 não tiveram casos de aids registrados nos 30 anos de epidemia. O município de Barretos apresentou a maior TI em 2010, 49,1 casos por 100.000 habitantes, seguido de Santos (38,1), Mirandópolis (36,4), Capivari (35,0) e São Vicente (33,7). O município de São Paulo ficou na 21ª posição, com TI de 25,8 casos por 100.000 habitantes. Dentre os municípios selecionados para recebimento de incentivo financeiro fundo a fundo, Guariba apresentou a menor taxa, que foi de 2,8 casos por 100.000 habitantes (Tabela 14).

Mortalidade No período de 1985 a 2010 ocorreram 100.500 óbitos por aids no estado de São Paulo. Segundo dados da Fundação Seade, foram registrados 3.006 óbitos no ano de 2011 e a taxa de mortalidade (TM) caiu de 7,6 no ano anterior para 7,2 óbitos por 100.000 habitantes em 2011 (Tabela 15, Figura 5). Comparando-se os anos de 2007 e 2011 identificam-se quedas de 8,9% dos óbitos (2.219/2.021) para o sexo masculino e de 5,7% (1.045/985) para o sexo feminino. A taxa de mortalidade apresentou variação de 8,5 para 7,2 óbitos por 100.000 habitantes no período. O Quadro 1 aponta a posição da aids entre os óbitos gerais, segundo lista condensada de morte, por idade (anos) e sexo no Estado de São Paulo, em 1996 e 2011. Comparando-se as posições desse agravo como causa de morte, observa-se a queda da 8ª posição em 1996 para a 18ª posição em 2011. Os grupos etários de 45 a 54 e com mais de 55 anos foram os únicos que subiram de posição, do 8º para o 6º e do 43º para o 41º lugares, respectivamente. Ressalta-se que em 2011, pela primeira vez, a aids não aparece como primeira causa de óbito em nenhum dos grupos etários. No ano de 1996, a aids era a primeira causa de morte nas pessoas de 35 a 44 anos e entre as mulheres de 25 a 34 anos de idade. Em 2011,


aids mudou para a terceira posição entre as mulheres dessa idade. Esse agravo nunca chegou a ser a primeira causa entre os homens, em nenhum grupo etário. Para o sexo masculino, na faixa de 45 a 54 anos, a aids era a sétima causa de morte em 1996, passando para a sexta causa em 2011, precedida pelas doenças isquêmicas do coração, doenças do fígado, cerebrovasculares, acidentes de transporte e pneumonia (Quadro 2). No Quadro 3 é apresentada a mortalidade por aids expressa em número e taxas por 100.000 habitantes-ano, segundo GVE. A maioria deles apresentou redução das TM no período de 2000 a 2011. Ao analisar a mortalidade por aids segundo GVE, observa-se que em 11 GVEs as TM foram maiores do que a média do Estado (7,2 óbitos por 100.000 habitantes), em 2011: Capital, Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Ribeirão Preto,

Santos, São José dos Campos, Caraguatatuba, São José do Rio Preto e Taubaté. Ressalta-se que no período de 2007 a 2011, os GVE de Franco da Rocha, Piracicaba e Ribeirão Preto apresentaram o maior crescimento na taxa de mortalidade do estado: 51,7%; 33,3% e 29,5%, respectivamente. Os GVE de Botucatu com queda de 60,4%, Jales com 21,4% e Itapeva com 101,3% apresentaram a maior redução na mortalidade (Quadro 3). O número de óbitos acumulado do município de São Paulo, de 1990 a 2011 (n=36.162 óbitos) foi 37,3% do total do Estado, seguido pelos GVE de Santos, Ribeirão Preto e Guarulhos, que juntos responderam por 8,5% dos óbitos ocorridos no estado de 1990 até 2011 (Tabela 16). Em 2011, as cidades com maior quantidade de óbitos foram São Paulo, Santos (3,2% dos óbitos), Ribeirão Preto (3,0%), São José do Rio Preto (2,0%), Santo André (2,0%) e Sorocaba (1,7%) (Tabela 17).

Figura 1. Taxa de Incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano e razão de sexo (%) por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011** Homens

Mulheres

Total

Razão de Sexo

50,0

40,00

45,0

35,00

30,0

25,00

25,0

20,00

20,0

15,00

15,0

razão M/F (%)

30,00

35,0

10,00

10,0 5,0

5,00

0,0

0,00 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

TI(por 100 mil hab-ano)

40,0

Ano de diagnóstico Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal *** Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito

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Tabela 1. Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos captados através do Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) do Departamento Nacional de DST/Aids (DN), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012 *

Ano de Diagnóstico

Óbitos sem SINAN (Seade)

SINAN

SISCEL/SICLOM Departamento Nacional DST/ Aids (DN)**

BIPAIDS (SINAN+ Seade)

Proporção de casos captados por outras fontes de informação

BIPAIDS+ DN**

Total

Em relação ao Em relação ao óbito (Seade) SISCEL/SICLOM

1980

1

-

1

-

1

-

-

-

1981

-

-

-

-

-

-

-

-

1982

8

-

8

-

8

-

-

-

1983

25

-

25

-

25

-

-

-

1984

85

-

85

-

85

-

-

-

1985

341

10

351

-

351

2,8

-

2,8

1986

612

16

628

-

628

2,5

-

2,5

1987

1533

48

1.581

-

1.581

3,0

-

3,0

1988

2543

99

2.642

-

2.642

3,7

-

3,7

1989

3444

111

3.555

-

3.555

3,1

-

3,1

1990

5064

299

5.363

-

5.363

5,6

-

5,6

1991

6678

444

7.122

-

7.122

6,2

-

6,2

1992

8181

491

8.672

-

8.672

5,7

-

5,7

1993

8756

632

9.388

-

9.388

6,7

-

6,7

1994

9144

616

9.760

-

9.760

6,3

-

6,3

1995

10161

307

10.468

-

10.468

2,9

-

2,9

1996

11020

274

11.294

-

11.294

2,4

-

2,4

1997

11272

594

11.866

-

11.866

5,0

-

5,0

1998

12308

176

12.484

-

12.484

1,4

-

1,4

1999

10670

397

11.067

-

11.067

3,6

-

3,6

2000

10473

190

10.663

4

10.667

1,8

-

1,8

2001

9846

340

10.186

40

10.226

3,3

0,4

3,7

2002

9597

452

10.049

386

10.435

4,5

3,7

8,0

2003

9117

456

9.573

451

10.024

4,8

4,5

9,0

2004

7781

479

8.260

671

8.931

5,8

7,5

12,9

2005

7405

456

7.861

956

8.817

5,8

10,8

16,0

2006

7048

440

7.488

999

8.487

5,9

11,8

17,0

2007

6513

497

7.010

1.069

8.079

7,1

13,2

19,4

2008

6471

776

7.247

1.147

8.394

10,7

13,7

22,9

2009

6213

661

6.874

1.323

8.197

9,6

16,1

24,2

2010

5800

622

6.422

1.464

7.886

9,7

18,6

26,5

2011***

5440

-

5.440

2.266

7.706

-

29,4

29,4

2012***

1499

-

1.499

1.659

3.158

-

52,5

52,5

195.049

9.883

204.932

12.435

217.367

4,8

5,7

10,3

Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal ** DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado - Contagem de Linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm3 *** Não foi realizado relacionamento entre a base de óbitos e o SINAN

10 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 2. Casos notificados de aids, segundo fonte de captação da notificação (SINAN, Seade, Sistema de Controle de Exames Laboratoriais - SISCEL e de Controle Logístico de Medicamentos - SICLOM, do Departamento Nacional de DST/Aids - DN) e proporção de casos captados pelo Seade e DN (SICLOM E SISCEL), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Proporção de casos captados por outras fontes além do SINAN

Casos Notificados GVE de Residência

BIPAIDS (SINAN+ Seade)

Óbitos Seade

SINAN

SISCEL/ SICLOM**

BIPAIDS+SISCEL/ SICLOM

Em relação aos óbitos (Seade)

Em relação ao SISCEL/ SICLOM

Total

GVE 1 - Capital

80.331

1.440

81.771

3.817

85.588

1,8

4,5

6,1

GVE 7 - Santo André

10.413

855

11.268

646

11.914

7,6

5,4

12,6

GVE 8 - Mogi Das Cruzes

6.883

803

7.686

947

8.633

10,4

11,0

20,3

GVE 9 - Franco Da Rocha

1.393

258

1.651

144

1.795

15,6

8,0

22,4

GVE 10 - Osasco

8.318

830

9.148

842

9.990

9,1

8,4

16,7

GVE 11 - Araçatuba

2.716

79

2.795

116

2.911

2,8

4,0

6,7

GVE 12 - Araraquara

3.953

111

4.064

134

4.198

2,7

3,2

5,8

GVE 13 - Assis

1.073

141

1.214

128

1.342

11,6

9,5

20,0

GVE 14 - Barretos

2.338

126

2.464

102

2.566

5,1

4,0

8,9

GVE 15 - Bauru

3.701

203

3.904

364

4.268

5,2

8,5

13,3

GVE 16 - Botucatu

1.219

46

1.265

136

1.401

3,6

9,7

13,0

GVE 17 - Campinas

13.956

883

14.839

928

15.767

6,0

5,9

11,5

GVE 18 - Franca

1.838

164

2.002

115

2.117

8,2

5,4

13,2

GVE 19 - Marília

1.817

81

1.898

108

2.006

4,3

5,4

9,4

GVE 20 - Piracicaba

5.064

441

5.505

526

6.031

8,0

8,7

16,0

GVE 21 - Presidente Prudente

1.590

71

1.661

98

1.759

4,3

5,6

9,6

550

28

578

64

642

4,8

10,0

14,3 10,3

GVE 22 - Presidente Venceslau GVE 23 - Registro GVE 24 - Ribeirão Preto GVE 25 - Santos

665

39

704

37

741

5,5

5,0

7.963

419

8.382

338

8.720

5,0

3,9

8,7

12.733

944

13.677

746

14.423

6,9

5,2

11,7 10,2

GVE 26 - São João da Boa Vista

2.023

90

2.113

140

2.253

4,3

6,2

GVE 27 - São José dos Campos

5.250

264

5.514

123

5.637

4,8

2,2

6,9

GVE 28 - Caraguatatuba

1.292

84

1.376

87

1.463

6,1

5,9

11,7

GVE 29 - São José do Rio Preto

7.005

254

7.259

464

7.723

3,5

6,0

9,3

447

22

469

90

559

4,7

16,1

20,0

GVE 30 - Jales GVE 31 - Sorocaba

6.001

608

6.609

673

7.282

9,2

9,2

17,6

GVE 32 - Itapeva

374

24

398

37

435

6,0

8,5

14,0

GVE 33 - Taubaté

4.100

462

4.562

483

5.045

10,1

9,6

18,7

43

113

156

2

158

72,4

1,3

72,8

195.049

9.883

204.932

12.435

217.367

4,8

5,7

10,3

GVE ignorada Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal ** DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 11


Tabela 3. Casos notificados de aids e Taxa de Incidência por 100 mil habitantes-ano* (TI), segundo ano de diagnóstico, sexo e razão de sexo,estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico

Sexo Homens N

Mulheres TI

N

Total

Ignorado*** TI

N

N

Razão de Sexo TI

M/F

1980

1

0,0

-

-

-

1

0,0

-

-

1981

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1982

8

0,1

-

-

-

8

0,0

-

-

1983

24

0,2

1

0,0

-

25

0,1

241

24,00

1984

81

0,6

4

0,0

-

85

0,3

201

20,25

1985

341

2,5

10

0,1

-

351

1,3

341

34,10

1986

594

4,2

34

0,2

-

628

2,2

171

17,47

1987

1.416

9,9

165

1,1

-

1.581

5,5

91

8,58

1988

2.257

15,4

385

2,6

-

2.642

9,0

61

5,86

1989

3.014

20,2

541

3,6

-

3.555

11,8

61

5,57

1990

4.485

29,4

878

5,6

-

5.363

17,4

51

5,11

1991

5.815

37,4

1.306

8,2

1

7.122

22,7

41

4,45

1992

6.870

43,4

1.801

11,1

1

8.672

27,1

41

3,81

1993

7.270

45,2

2.117

12,8

1

9.388

28,8

31

3,43

1994

7.443

45,4

2.314

13,7

3

9.760

29,4

31

3,22

1995

7.684

46,1

2.782

16,2

2

10.468

30,9

31

2,76

1996

7.958

47,0

3.336

19,1

-

11.294

32,8

21

2,39

1997

7.942

46,1

3.922

22,0

2

11.866

33,8

21

2,02

1998

8.155

46,5

4.328

23,8

1

12.484

35,0

21

1,88

1999

7.222

40,5

3.843

20,7

2

11.067

30,4

21

1,88

2000

6.868

37,9

3.798

20,1

1

10.667

28,8

21

1,81

2001

6.416

35,0

3.807

19,9

3

10.226

27,3

21

1,69

2002

6.581

35,5

3.853

19,9

1

10.435

27,5

21

1,71

2003

6.275

33,5

3.749

19,1

-

10.024

26,1

21

1,67

2004

5.601

29,6

3.330

16,8

-

8.931

23,0

21

1,68

2005

5.481

28,6

3.336

16,6

-

8.817

22,5

21

1,64

2006

5.383

27,8

3.104

15,3

-

8.487

21,4

21

1,73

2007

5.211

26,7

2.868

14,0

-

8.079

20,2

21

1,82

2008

5.325

27,0

3.069

14,8

-

8.394

20,8

21

1,74

2009

5.368

27,0

2.829

13,5

-

8.197

20,1

21

1,90

2010

5.315

26,5

2.571

12,1

-

7.886

19,1

21

2,07

2011

5.270

26,0

2.436

11,4

-

7.706

18,5

21

2,16

2012

2.153

-

1.005

-

-

3.158

-

21

2,14

Total

149.827

-

67.522

-

18

217.367

-

21

2,22

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal *** Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito

12 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 4. Casos notificados de aids, segundo idade (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Idade (anos)

Ano de Diagnóstico 80 a 89 90 a 99

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Total

2012

0-4

244

2.901

309

283

241

186

137

125

79

69

83

81

76

79

45

4.938

5-9

32

458

87

97

114

120

91

63

51

32

28

13

19

17

7

1.229

10 - 12

28

120

13

25

17

20

27

26

24

24

19

21

12

10

9

395

13 - 14

33

126

10

14

10

8

15

11

11

10

16

4

17

11

3

299

15 - 19

435

1.995

147

131

140

132

104

96

96

75

109

105

78

113

34

3.790

20 - 24

1.285

10.532

811

740

715

648

514

495

468

451

489

521

559

562

245

19.035

25 - 29

1.822

21.245

1.862

1.662

1.572

1.401

1.249

1.167

1.111

1.093

1.119

1.171

1.097

1.015

443

39.029

30 - 39

3.178

38.372

4.392

4.136

4.296

4.029

3.459

3.326

3.160

2.921

2.923

2.777

2.538

2.648

1.028

83.183

40 - 49

1.264

15.434

2.095

2.180

2.289

2.384

2.239

2.364

2.304

2.211

2.313

2.190

2.123

2.052

858

44.300

50 - 59

383

4.491

696

702

767

818

823

907

873

884

977

951

1.016

881

378

15.547

60 - 69

124

1.398

212

204

212

224

213

185

256

243

246

295

275

257

87

4.431

70 e mais

21

278

30

49

53

48

56

46

50

66

67

62

69

61

21

977

Ignorada

27

134

3

3

9

6

4

6

4

-

5

6

7

-

-

214

97.484 10.667 10.226 10.435 10.024

8.931

8.817

8.487

8.079

8.394

8.197

7.886

7.706

3.158

217.367

Total

8.876

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Figura 2. Tendência dos casos de aids em homens adultos, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2011*

HSH**

Hetero

UDI***

Linear (HSH**)

Linear (Hetero)

2500

Nº de casos

2000

y = -59x + 1.958 r2 = 0,84; p=0,025

1500

y = 31x + 1.271 r2 = 0,60; p=0,05

1000 y = -56x + 594 r2 = 0,94; p<0,001

500

0

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 13


Tabela 5. Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes-ano* , segundo idade (anos), sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2011** Idade (anos)

Ano de Diagnóstico 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Homens 0-4

6,3

7,7

8,4

9,5

10,1

10,9

13,0

9,2

8,9

9,4

7,8

7,1

5,5

4,3

4,1

2,8

2,4

2,8

2,9

2,9

2,5

5-9

0,7

0,9

1,0

1,0

1,3

1,8

2,1

2,0

2,3

2,7

2,8

3,0

3,9

2,6

1,6

1,7

1,1

0,7

0,3

0,5

0,8

10 - 12

0,3

0,5

0,7

0,5

0,6

0,8

1,2

0,5

0,6

0,5

1,6

0,8

0,9

1,0

1,4

1,1

1,3

0,8

1,1

0,7

0,7

13 - 14

2,4

1,6

1,7

0,5

1,2

1,9

1,0

1,0

1,3

0,7

1,0

0,1

0,7

1,0

0,4

0,1

0,6

1,0

0,0

1,2

0,1

15 - 19

16,8

11,8

10,5

7,5

6,6

5,5

4,0

4,7

3,8

3,3

2,8

3,4

3,1

3,0

2,3

2,7

2,0

3,5

3,1

2,3

4,7

20 - 24

58,9

59,3

60,1

49,2

43,5

32,8

33,1

30,9

25,8

23,8

19,6

20,4

19,1

14,8

14,9

16,0

14,9

16,7

18,9

21,7

23,5

25 - 29

88,9 112,0 118,9 115,2 119,9 113,7 103,6

96,8

82,1

69,9

60,1

54,2

47,5

41,9

38,6

38,6

38,9

38,4

43,6

42,2

39,2

30 - 39

85,8 103,3 108,7 118,3 116,7 129,1 129,1 130,9 112,5 104,6

94,3

96,0

86,3

74,5

69,4

64,8

60,4

58,3

57,0

51,9

55,9

40 - 49

49,4

60,1

59,8

61,8

66,9

71,3

69,1

74,6

65,0

63,5

63,3

64,5

66,7

59,8

61,4

58,7

56,2

57,2

54,2

53,3

49,3

50 - 59

24,2

24,8

27,2

26,3

27,9

28,1

29,6

33,9

31,5

32,8

30,3

34,0

32,5

30,9

32,1

30,6

30,0

31,5

28,5

31,2

26,0

60 - 69

11,8

12,0

11,5

13,2

16,1

13,0

13,6

16,0

15,8

15,2

14,8

15,3

14,5

13,3

10,5

14,6

13,3

12,8

15,4

13,4

11,1

70 e mais

3,1

4,9

4,2

4,4

5,9

3,9

3,9

5,2

5,3

3,1

5,9

5,0

5,1

4,9

4,1

4,6

5,6

5,3

4,1

4,5

4,3

Sub-Total

37,4

43,4

45,2

45,4

46,1

47,0

46,1

46,5

40,5

37,9

35,0

35,5

33,5

29,6

28,6

27,8

26,7

27,0

27,0

26,5

26,0

0-4

6,8

7,6

8,3

9,5

11,6

12,3

13,7

10,4

10,2

10,0

10,2

8,5

6,8

4,8

4,4

2,7

2,5

3,2

3,1

2,8

3,3

5-9

0,7

1,0

1,2

0,8

1,2

1,8

2,5

2,2

2,4

2,8

3,4

4,3

3,9

3,4

2,6

1,7

1,1

1,3

0,6

0,9

0,4

10 - 12

0,1

0,2

0,2

0,4

0,7

0,5

0,8

1,4

0,5

0,8

0,9

0,9

1,1

1,7

1,2

1,3

1,1

1,1

1,0

0,5

0,3

13 - 14

0,6

0,5

0,3

0,6

0,5

0,5

0,4

0,9

1,0

0,7

1,0

1,3

0,4

1,2

1,2

1,5

0,9

1,3

0,6

1,4

1,5 2,1

Mulheres

15 - 19

3,4

4,7

4,3

4,4

4,4

4,7

4,8

5,6

4,4

4,8

4,5

4,4

4,3

2,9

3,2

2,8

2,4

3,0

3,2

2,4

20 - 24

17,9

22,5

24,2

20,4

21,7

26,9

26,8

27,9

24,1

22,2

22,1

19,7

17,0

13,7

12,5

9,8

9,9

10,3

9,8

8,9

7,6

25 - 29

19,4

27,9

32,8

35,3

41,0

46,8

54,8

60,2

49,1

46,6

41,8

40,3

35,2

30,5

28,0

23,8

21,6

22,5

19,3

15,9

14,7

30 - 39

14,6

20,9

25,0

28,8

33,8

43,6

49,3

55,8

48,9

45,2

44,3

45,8

44,7

36,6

35,9

34,0

30,0

31,0

27,1

24,2

22,2

40 - 49

8,8

11,3

13,5

15,7

19,2

23,1

27,1

28,8

26,3

27,0

28,6

29,9

29,7

28,8

30,3

28,9

26,3

27,6

24,8

22,1

22,6

50 - 59

3,9

5,7

7,5

7,3

10,6

12,5

13,5

15,6

13,3

15,0

15,8

14,5

17,0

16,8

18,4

16,2

15,6

17,0

16,9

15,7

13,6

60 - 69

1,9

2,7

2,7

4,1

5,5

4,6

6,3

6,9

6,4

7,9

6,8

6,4

7,5

6,9

6,3

8,0

7,4

7,5

8,3

7,9

7,8

70 e mais

0,6

0,4

0,7

1,1

2,1

0,9

1,7

1,3

1,2

1,4

1,5

2,3

1,5

2,2

1,6

1,5

2,0

2,1

2,3

2,4

1,8

Sub-Total

8,2

11,1

12,8

13,7

16,2

19,4

22,0

23,8

20,7

20,1

19,9

19,9

19,1

16,8

16,6

15,3

14,0

14,8

13,5

12,1

11,4

Ambos os sexos 0-4

6,6

7,6

8,4

9,5

10,8

11,6

13,3

9,8

9,6

9,7

9,0

7,8

6,1

4,6

4,2

2,7

2,4

3,0

3,0

2,8

2,9

5-9

0,7

1,0

1,1

0,9

1,3

1,8

2,3

2,1

2,4

2,8

3,1

3,7

3,9

3,0

2,1

1,7

1,1

1,0

0,4

0,7

0,6

10 - 12

0,2

0,4

0,5

0,5

0,7

0,7

1,0

1,0

0,6

0,7

1,3

0,9

1,0

1,3

1,3

1,2

1,2

1,0

1,1

0,6

0,5

13 - 14

1,5

1,0

1,0

0,5

0,8

1,2

0,7

1,0

1,2

0,7

1,0

0,7

0,6

1,1

0,8

0,8

0,7

1,2

0,3

1,3

0,8

15 - 19

10,0

8,3

7,4

5,9

5,5

5,0

4,4

5,2

4,1

4,0

3,6

3,9

3,7

2,9

2,7

2,8

2,2

3,2

3,1

2,4

3,4

20 - 24

38,5

41,0

42,2

34,8

32,6

29,6

29,9

29,4

25,0

23,0

20,8

20,0

18,1

14,3

13,7

12,9

12,4

13,5

14,3

15,4

15,6

25 - 29

53,7

69,4

75,3

74,8

80,0

79,6

78,9

78,3

65,4

58,2

50,9

47,2

41,3

36,2

33,2

31,1

30,2

30,4

31,4

29,0

26,9

30 - 39

49,7

61,4

66,1

72,7

74,4

85,0

88,3

92,5

80,0

74,2

68,7

70,3

65,0

55,1

52,2

49,0

44,8

44,3

41,7

37,7

38,7

40 - 49

28,9

35,3

36,3

38,3

42,5

46,2

47,5

51,1

45,1

44,7

45,4

46,6

47,5

43,7

45,2

43,2

40,7

41,8

38,9

37,1

35,4

50 - 59

13,7

14,9

17,0

16,4

18,9

19,8

21,2

24,4

22,0

23,5

22,7

23,8

24,4

23,5

24,9

23,0

22,4

23,9

22,4

23,0

19,4

60 - 69

6,5

7,0

6,8

8,3

10,4

8,4

9,6

11,1

10,7

11,3

10,5

10,5

10,7

9,8

8,2

11,0

10,1

9,9

11,5

10,4

9,3

70 e mais

1,6

2,3

2,2

2,6

3,7

2,1

2,6

2,9

2,9

2,1

3,3

3,4

3,0

3,3

2,6

2,7

3,5

3,4

3,0

3,2

2,8

22,7

27,1

28,8

29,4

30,9

32,8

33,8

35,0

30,4

28,8

27,3

27,5

26,1

23,0

22,5

21,4

20,2

20,8

20,1

19,1

18,5

Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

14 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 6. Casos notificados de aids, segundo ano de diagnóstico, sexo e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 - 2012* Ano de Diagnóstico

Raça/Cor Branca N

Preta

(%)

N

Parda (%)

N

Amarela (%)

N

Indígena

(%)

N

Total

Sem informação

(%)

N

(%)

N

(%)

Homens 2004

3.058

62,3

485

9,9

922

18,8

29

0,6

3

0,1

415

8,4

4.912

100,0

2005

2.911

63,1

413

9,0

933

20,2

32

0,7

4

0,1

317

6,9

4.610

100,0

2006

2.911

64,2

413

9,1

913

20,1

23

0,5

5

0,1

269

5,9

4.534

100,0

2007

2.582

60,4

432

10,1

1.007

23,6

32

0,7

6

0,1

216

5,1

4.275

100,0

2008

2.512

60,8

417

10,1

1.011

24,5

23

0,6

1

0,0

165

4,0

4.129

100,0

2009

2.507

60,4

377

9,1

1.071

25,8

20

0,5

8

0,2

166

4,0

4.149

100,0

2010

2.405

60,5

363

9,1

1.026

25,8

27

0,7

7

0,2

148

3,7

3.976

100,0

2011

2.233

59,1

317

8,4

1.032

27,3

32

0,8

8

0,2

156

4,1

3.778

100,0

2012

591

56,3

87

8,3

322

30,7

6

0,6

3

0,3

40

3,8

1.049

100,0

21.710

62,0

3.304

9,4

7.915

22,6

218

0,6

42

0,1

1.852

5,3

35.041

100,0

2004

1.650

57,5

339

11,8

613

21,4

15

0,5

-

-

252

8,8

2.869

100,0

2005

1.558

55,7

346

12,4

646

23,1

18

0,6

3

0,1

224

8,0

2.795

100,0

2006

1.475

58,7

260

10,3

593

23,6

11

0,4

3

0,1

172

6,8

2.514

100,0

2007

1.262

56,4

265

11,8

599

26,8

14

0,6

2

0,1

96

4,3

2.238

100,0

2008

1.281

54,7

290

12,4

655

28,0

9

0,4

5

0,2

102

4,4

2.342

100,0

2009

1.132

54,8

229

11,1

605

29,3

10

0,5

3

0,1

85

4,1

2.064

100,0

2010

1.005

55,1

214

11,7

521

28,6

18

1,0

1

0,1

65

3,6

1.824

100,0

2011

889

53,5

170

10,2

518

31,2

12

0,7

2

0,1

71

4,3

1.662

100,0

2012

224

49,8

54

12,0

148

32,9

4

0,9

1

0,2

19

4,2

450

100,0

10.252

56,0

2.113

11,5

4.750

25,9

107

0,6

19

0,1

1.067

5,8

18.308

100,0

2004

4.708

60,5

824

10,6

1.535

19,7

44

0,6

3

0,0

667

8,6

7.781

100,0

2005

4.469

60,4

759

10,2

1.579

21,3

50

0,7

7

0,1

541

7,3

7.405

100,0

2006

4.386

62,2

673

9,5

1.506

21,4

34

0,5

8

0,1

441

6,3

7.048

100,0

2007

3.844

59,0

697

10,7

1.606

24,7

46

0,7

8

0,1

312

4,8

6.513

100,0

2008

3.793

58,6

707

10,9

1.666

25,7

32

0,5

6

0,1

267

4,1

6.471

100,0

2009

3.639

58,6

606

9,8

1.676

27,0

30

0,5

11

0,2

251

4,0

6.213

100,0

2010

3.410

58,8

577

9,9

1.547

26,7

45

0,8

8

0,1

213

3,7

5.800

100,0

2011

3.122

57,4

487

9,0

1.550

28,5

44

0,8

10

0,2

227

4,2

5.440

100,0

2012

815

54,4

141

9,4

470

31,4

10

0,7

4

0,3

59

3,9

1.499

100,0

Total

32.186

59,4

5.471

10,1

13.135

24,2

335

0,6

65

0,1

2.978

5,5

54.170

100,0

Subtotal Mulheres

Subtotal Ambos os sexos

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 15


16 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

100,0

70

39

203

918

De 4 a 7

De 8 a 11

De 12 e mais

Ign/Branco

1.988

1.060

1.049

1.750

7.999

De 4 a 7

De 8 a 11

De 12 e mais

Ign/Branco

Total

100,0

21,9

13,1

13,3

24,9

25,1

1,8

4,2

7,6

25,8

88.714

15.386

6.372

12.620

25.445

26.377

2.514

23.486

4.053

858

2.862

6.833

7.881

999

65.228

11.333

5.514

9.758

18.612

18.496

1.515

N

100,0

17,3

7,2

14,2

28,7

29,7

2,8

100,0

17,3

3,7

12,2

29,1

33,6

4,3

100,0

17,4

8,5

15,0

28,5

28,4

2,3

(%)

90 a 99

44.864

8.146

3.099

9.373

13.943

9.000

1.303

16.145

2.839

719

3.202

5.298

3.465

622

28.719

5.307

2.380

6.171

8.645

5.535

681

N

100,0

18,2

6,9

20,9

31,1

20,1

2,9

100,0

17,6

4,5

19,8

32,8

21,5

3,9

100,0

18,5

8,3

21,5

30,1

19,3

2,4

(%)

2000 a 2004

86

7.194

1.120

711

2.049

2.367

774

173

2.671

419

186

744

918

317

87

4.523

701

525

1.305

1.449

457

N

2005

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal

147

2.005

Nenhuma

De 1 a 3

Ambos os sexos

Subtotal

22,1

237

De 1 a 3

36,2

37

332

Nenhuma

4,0

100,0

7.081

Mulheres

Subtotal

21,8

1.547

14,3

14,0

24,7

Ign/Branco

990

De 8 a 11

1.010

1.751

De 4 a 7

23,6

1,6

(%)

De 12 e mais

110

1.673

De 1 a 3

N

80 a 89

Nenhuma

Homens

Escolaridade (anos)

83

1.182 6.873

100,0

690

2.061

2.142

649

149

2.424

402

129

730

825

272

66

4.449

780

561

1.331

1.317

377

N

15,6

9,9

28,5

32,9

10,8

2,4

100,0

15,7

7,0

27,9

34,4

11,9

3,3

100,0

15,5

11,6

28,9

32,0

10,1

1,9

(%)

2006

100,0

17,2

10,0

30,0

31,2

9,4

2,2

100,0

16,6

5,3

30,1

34,0

11,2

2,7

100,0

17,5

12,6

29,9

29,6

8,5

1,9

(%) 36

6.372

1.333

560

2.216

1.730

468

65

2.165

454

113

724

658

187

29

4.207

879

447

1.492

1.072

281

N

2007

100,0

20,9

8,8

34,8

27,2

7,3

1,0

100,0

21,0

5,2

33,4

30,4

8,6

1,3

100,0

20,9

10,6

35,5

25,5

6,7

0,9

(%)

Ano de Diagnóstico

42

6.296

1.199

645

2.258

1.618

482

94

2.246

388

125

799

671

211

52

4.050

811

520

1.459

947

271

N

2008

100,0

19,0

10,2

35,9

25,7

7,7

1,5

100,0

17,3

5,6

35,6

29,9

9,4

2,3

100,0

20,0

12,8

36,0

23,4

6,7

1,0

(%) 46

6.098

1.209

659

2.264

1.451

431

84

2.008

406

116

689

576

183

38

4.090

803

543

1.575

875

248

N

2009

100,0

19,8

10,8

37,1

23,8

7,1

1,4

100,0

20,2

5,8

34,3

28,7

9,1

1,9

100,0

19,6

13,3

38,5

21,4

6,1

1,1

(%) 47

5.681

1.072

673

2.186

1.306

356

88

1.763

315

96

666

513

132

41

3.918

757

577

1.520

793

224

N

2010

100,0

18,9

11,8

38,5

23,0

6,3

1,5

100,0

17,9

5,4

37,8

29,1

7,5

2,3

100,0

19,3

14,7

38,8

20,2

5,7

1,2

(%) 30

5.324

994

579

2.126

1.214

345

66

1.609

304

80

585

477

127

36

3.715

690

499

1.541

737

218

N

2011

100,0

18,7

10,9

39,9

22,8

6,5

1,2

100,0

18,9

5,0

36,4

29,6

7,9

2,2

100,0

18,6

13,4

41,5

19,8

5,9

0,8

(%)

57

12

1.469

222

168

659

308

85

27

438

67

22

188

118

28

15

1.031

155

146

471

190

N

2012

100,0

15,1

11,4

44,9

21,0

5,8

1,8

100,0

15,3

5,0

42,9

26,9

6,4

3,4

100,0

15,0

14,2

45,7

18,4

5,5

1,2

(%)

186.884

33.613

15.205

38.872

53.512

40.972

4.710

55.873

9.850

2.483

11.259

17.124

13.135

2.022

131.011

23.763

12.722

27.613

36.388

27.837

2.688

N

Total

100,0

18,0

8,1

20,8

28,6

21,9

2,5

100,0

17,6

4,4

20,2

30,6

23,5

3,6

100,0

18,1

9,7

21,1

27,8

21,2

2,1

(%)

Tabela 7. Casos notificados de aids em indivíduos com 19 anos de idade ou mais, segundo escolaridade, sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012*


Tabela 8. Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

HSH** N

1980

Heterossexual

(%)

N

1 100,0

UDI***

(%) -

N -

(%) -

Transfusão de Acidente Transmissão sangue& Profissional Vertical

Hemofilia N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

Total

Em Investigação N

(%)

N

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

(%) 1 100,0

1981

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1982

6

75,0

1

12,5

1

12,5

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

8 100,0

1983

18

72,0

2

8,0

3

12,0

-

-

-

-

-

-

-

-

2

8,0

25 100,0

1984

61

72,6

4

4,8

11

13,1

1

1,2

-

-

-

-

-

-

7

8,3

84 100,0

1985

246

73,2

21

6,3

31

9,2

5

1,5

1

0,3

-

-

-

-

32

9,5

336 100,0

1986

410

68,4

47

7,8

90

15,0

11

1,8

6

1,0

-

-

-

-

35

5,8

599 100,0

1987

759

51,2

163

11,0

399

26,9

21

1,4

14

0,9

-

-

-

-

126

8,5

1.482 100,0

1988

1.038

42,5

323

13,2

809

33,1

36

1,5

27

1,1

-

-

-

-

212

8,7

2.445 100,0

1989

1.208

36,3

515

15,5

1.281

38,5

25

0,8

32

1,0

-

-

-

-

270

8,1

3.331 100,0

1990

1.461

29,9

796

16,3

2.040

41,7

36

0,7

45

0,9

-

-

-

-

510

10,4

4.888 100,0

1991

1.687

26,1

1.266

19,6

2.742

42,4

39

0,6

68

1,1

-

-

-

-

661

10,2

6.463 100,0

1992

1.848

23,3

1.883

23,7

3.188

40,2

28

0,4

88

1,1

-

-

-

-

899

11,3

7.934 100,0

1993

1.632

19,2

2.354

27,7

3.196

37,7

28

0,3

71

0,8

-

-

-

-

1.205

14,2

8.486 100,0

1994

1.605

18,1

2.649

29,9

2.946

33,3

24

0,3

63

0,7

-

-

-

-

1.559

17,6

8.846 100,0

1995

1.562

15,9

3.105

31,7

2.910

29,7

28

0,3

95

1,0

-

-

1

0,0

2.094

21,4

9.795 100,0

1996

1.710

16,1

3.849

36,3

2.852

26,9

26

0,2

64

0,6

1

0,0

1

0,0

2.098

19,8

10.601 100,0

1997

1.825

16,9

4.628

42,8

2.669

24,7

35

0,3

24

0,2

-

-

2

0,0

1.625

15,0

10.808 100,0

1998

1.963

16,5

5.171

43,3

2.559

21,5

-

-

2

0,0

-

-

2

0,0

2.232

18,7

11.929 100,0

1999

1.697

16,5

4.795

46,6

2.000

19,4

1

0,0

-

-

-

-

2

0,0

1.803

17,5

10.298 100,0

2000

1.576

15,6

4.858

48,2

1.817

18,0

-

-

-

-

-

-

4

0,0

1.820

18,1

10.075 100,0

2001

1.495

15,8

4.798

50,7

1.444

15,3

1

0,0

1

0,0

-

-

5

0,1

1.721

18,2

9.465 100,0

2002

1.572

16,9

4.884

52,5

1.242

13,3

3

0,0

-

-

-

-

6

0,1

1.600

17,2

9.307 100,0

2003

1.482

16,7

4.878

55,1

1.107

12,5

5

0,1

-

-

-

-

8

0,1

1.368

15,5

8.848 100,0

2004

1.365

18,0

4.236

55,8

794

10,5

2

0,0

1

0,0

-

-

10

0,1

1.188

15,6

7.596 100,0

2005

1.286

17,7

4.162

57,4

683

9,4

4

0,1

1

0,0

-

-

5

0,1

1.112

15,3

7.253 100,0

2006

1.408

20,3

3.780

54,6

607

8,8

2

0,0

-

-

-

-

10

0,1

1.122

16,2

6.929 100,0

2007

1.270

19,8

3.603

56,1

450

7,0

5

0,1

2

0,0

-

-

11

0,2

1.083

16,9

6.424 100,0

2008

1.382

21,7

3.689

57,8

416

6,5

1

0,0

1

0,0

-

-

16

0,3

877

13,7

6.382 100,0

2009

1.489

24,2

3.431

55,8

349

5,7

-

-

1

0,0

-

-

8

0,1

871

14,2

6.149 100,0

2010

1.474

25,7

3.209

55,9

315

5,5

-

-

-

-

-

-

9

0,2

729

12,7

5.736 100,0

2011

1.459

27,1

2.881

53,5

294

5,5

-

-

-

-

-

-

4

0,1

748

13,9

5.386 100,0

2012

427

28,8

792

53,4

67

4,5

-

-

-

-

-

1

0,1

196

13,2

1.483 100,0

Total

38.422

42,6 39.312

20,8

367

0,2

607

0,3

0,2

105

0,1

29.805

20,3 80.773

1

-

15,7 189.392 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 17


Tabela 9. Casos notificados de aids em homens com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

HSH** N

1980

Hetero

(%) 1

N

100,0

UDI***

(%) -

N

(%)

-

-

Transfusão de Sangue &

Hemofilia N -

(%) -

N -

Transmissão Vertical

(%) -

N -

(%) -

Total

Em Investigação N -

(%) -

N -

(%) 1

100,0

1981

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1982

6

75,0

1

12,5

1

12,5

-

-

-

-

-

-

-

-

8

100,0

1983

18

75,0

1

4,2

3

12,5

-

-

-

-

-

-

2

8,3

24

100,0

1984

61

76,3

1

1,3

11

13,8

1

1,3

-

-

-

-

6

7,5

80

100,0

1985

246

75,0

14

4,3

31

9,5

5

1,5

1

0,3

-

-

31

9,5

328

100,0

1986

410

72,1

31

5,4

81

14,2

11

1,9

3

0,5

-

-

33

5,8

569

100,0

1987

759

56,9

108

8,1

320

24,0

21

1,6

8

0,6

-

-

117

8,8

1.333

100,0

1988

1.038

48,8

196

9,2

655

30,8

36

1,7

15

0,7

-

-

185

8,7

2.125

100,0

1989

1.208

42,0

328

11,4

1.061

36,9

25

0,9

19

0,7

-

-

234

8,1

2.875

100,0

1990

1.461

35,2

466

11,2

1.715

41,3

36

0,9

30

0,7

-

-

443

10,7

4.151

100,0

1991

1.687

31,5

733

13,7

2.330

43,5

39

0,7

35

0,7

-

-

533

9,9

5.357

100,0

1992

1.848

29,1

1.001

15,8

2.659

41,9

28

0,4

50

0,8

-

-

760

12,0

6.346

100,0

1993

1.632

24,5

1.252

18,8

2.700

40,6

28

0,4

38

0,6

-

-

999

15,0

6.649

100,0

1994

1.605

23,5

1.359

19,9

2.502

36,6

24

0,4

34

0,5

-

-

1.303

19,1

6.827

100,0

1995

1.562

21,4

1.492

20,4

2.504

34,3

28

0,4

54

0,7

-

-

1.656

22,7

7.296

100,0

1996

1.710

22,6

1.774

23,5

2.371

31,4

26

0,3

35

0,5

1

0,0

1.642

21,7

7.559

100,0

1997

1.825

25,0

2.020

27,6

2.228

30,5

35

0,5

10

0,1

1

0,0

1.187

16,2

7.306

100,0

1998

1.963

25,0

2.190

27,9

2.115

26,9

-

-

1

0,0

1

0,0

1.587

20,2

7.857

100,0

1999

1.697

25,1

2.103

31,1

1.659

24,5

1

0,0

-

-

2

0,0

1.308

19,3

6.770

100,0

2000

1.576

24,1

2.156

33,0

1.550

23,7

-

-

-

-

3

0,0

1.252

19,2

6.537

100,0

2001

1.495

25,0

2.103

35,1

1.169

19,5

1

0,0

-

-

3

0,1

1.218

20,3

5.989

100,0

2002

1.572

26,5

2.233

37,6

1.022

17,2

3

0,1

-

-

2

0,0

1.104

18,6

5.936

100,0

2003

1.482

26,5

2.235

39,9

893

16,0

5

0,1

-

-

3

0,1

979

17,5

5.597

100,0

2004

1.365

28,2

1.979

41,0

643

13,3

2

0,0

1

0,0

5

0,1

837

17,3

4.832

100,0

2005

1.286

28,3

1.937

42,6

567

12,5

4

0,1

-

-

2

0,0

748

16,5

4.544

100,0

2006

1.408

31,5

1.759

39,3

505

11,3

2

0,0

-

-

3

0,1

795

17,8

4.472

100,0

2007

1.270

30,0

1.777

42,0

387

9,1

5

0,1

1

0,0

4

0,1

788

18,6

4.232

100,0

2008

1.382

33,8

1.741

42,5

343

8,4

1

0,0

-

-

7

0,2

618

15,1

4.092

100,0

2009

1.489

36,2

1.699

41,3

299

7,3

-

-

-

-

5

0,1

624

15,2

4.116

100,0

2010

1.474

37,4

1.663

42,1

259

6,6

-

-

-

-

3

0,1

547

13,9

3.946

100,0

2011

1.459

38,9

1.474

39,3

240

6,4

-

-

-

-

1

0,0

574

15,3

3.748

100,0

2012

427

41,0

424

40,7

51

4,9

-

-

-

-

1

0,1

138

13,3

1.041

100,0

Total

38.422

28,9 32.874

24,8

367

0,3

335

0,3

47

0,0 22.248

16,8

132.543

100,0

29,0 38.250

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

18 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Figura 3. T endênc ia dos c as os de aids em adultos do s exo fem inino s egundo c ategoria de expos iç ão e ano de diagnós tic o, es tado de S ão P aulo, 2005 a 2011* H e te ro

U D I **

L in e a r (H e te ro )

L in e a r (U D I **)

2500

2000

Nº de casos

y = -125x + 2.314 r2 = 0,92; p<0,001 1500

1000

500

0

y = -10x + 115 r2 = 0,76; p=0,034 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

Figura 4. Casos notificados e óbitos por aids segundo ano de ocorrência e estimativa do número de pessoas vivendo com aids, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Casos de Aids

Óbitos segundo ano de ocorrência

Nº pessoas vivendo com aids 120.000 103.172 pessoas vivendo com aids em 2012

12000

Nº de casos

10000

100.000

80.000

8000 60.000 6000 40.000

4000

20.000

2000 0

Estimativa de prevalência

14000

80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

0

Ano Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 19


Tabela 10. Casos notificados de aids em mulheres com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico,estado de São Paulo, 1983 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

Hetero N

Transfusão de sangue&

UDI**

(%)

N

(%)

N

Acidente Profissional

(%)

N

Transmissão Vertical

(%)

N

Total

Em Investigação

(%)

N

(%)

N

(%)

1983

1

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

100,0

1984

3

75,0

-

-

-

-

-

-

-

-

1

25,0

4

100,0

1985

7

87,5

-

-

-

-

-

-

-

-

1

12,5

8

100,0

1986

16

53,3

9

30,0

3

10,0

-

-

-

-

2

6,7

30

100,0

1987

55

36,9

79

53,0

6

4,0

-

-

-

-

9

6,0

149

100,0

1988

127

39,7

154

48,1

12

3,8

-

-

-

-

27

8,4

320

100,0

1989

187

41,0

220

48,2

13

2,9

-

-

-

-

36

7,9

456

100,0

1990

330

44,8

325

44,1

15

2,0

-

-

-

-

67

9,1

737

100,0

1991

533

48,2

412

37,3

33

3,0

-

-

-

-

128

11,6

1.106

100,0

1992

882

55,5

529

33,3

38

2,4

-

-

-

-

139

8,8

1.588

100,0

1993

1.102

60,0

496

27,0

33

1,8

-

-

-

-

206

11,2

1.837

100,0

1994

1.290

63,9

444

22,0

29

1,4

-

-

-

-

256

12,7

2.019

100,0

1995

1.613

64,5

406

16,2

41

1,6

-

-

1

0,0

438

17,5

2.499

100,0

1996

2.075

68,2

481

15,8

29

1,0

1

0,0

-

-

456

15,0

3.042

100,0

1997

2.608

74,5

441

12,6

14

0,4

-

-

1

0,0

438

12,5

3.502

100,0

1998

2.981

73,2

444

10,9

1

0,0

-

-

1

0,0

645

15,8

4.072

100,0

1999

2.692

76,3

341

9,7

-

-

-

-

-

-

495

14,0

3.528

100,0

2000

2.702

76,4

267

7,5

-

-

-

-

1

0,0

568

16,1

3.538

100,0

2001

2.695

77,5

275

7,9

1

0,0

-

-

2

0,1

503

14,5

3.476

100,0

2002

2.651

78,6

220

6,5

-

-

-

-

4

0,1

496

14,7

3.371

100,0

2003

2.643

81,3

214

6,6

-

-

-

-

5

0,2

389

12,0

3.251

100,0

2004

2.257

81,7

151

5,5

-

-

-

-

5

0,2

351

12,7

2.764

100,0

2005

2.225

82,1

116

4,3

1

0,0

-

-

3

0,1

364

13,4

2.709

100,0

2006

2.021

82,3

102

4,2

-

-

-

-

7

0,3

327

13,3

2.457

100,0

2007

1.826

83,3

63

2,9

1

0,0

-

-

7

0,3

295

13,5

2.192

100,0

2008

1.948

85,1

73

3,2

1

0,0

-

-

9

0,4

259

11,3

2.290

100,0

2009

1.732

85,2

50

2,5

1

0,0

-

-

3

0,1

247

12,1

2.033

100,0

2010

1.546

86,4

56

3,1

-

-

-

-

6

0,3

182

10,2

1.790

100,0 100,0

2011

1.407

85,9

54

3,3

-

-

-

-

3

0,2

174

10,6

1.638

2012

368

83,3

16

3,6

-

-

-

-

-

-

58

13,1

442

100,0

Total

42.523

74,8

6.438

11,3

272

0,5

1

0,0

58

0,1

7.557

13,3

56.849

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS

20 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 11. Casos notificados de aids, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, Taxa de Letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, Taxa de Mortalidade por 100 mil habitantes-ano* (TM) e número de pessoas vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de Säo Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico

Óbitos reportados ao ano de diagnóstico

Casos de Aids N

N

Óbitos segundo ano de ocorrência

% (TL)

N

Pessoas vivendo com aids TM

N

1980

1

1

100,0

-

-

1981

-

-

-

1

0,00

1 -

1982

8

8

100,0

2

0,01

6

1983

25

23

92,0

14

0,05

17

1984

85

73

85,9

49

0,18

53

1985

351

294

83,8

179

0,65

225

1986

628

523

83,3

319

1,13

534

1987

1.581

1.371

86,7

794

2,75

1.321

1988

2.642

2.345

88,8

1.512

5,12

2.451

1989

3.555

3.179

89,4

2.387

7,92

3.619

1990

5.363

4.726

88,1

3.657

11,88

5.325

1991

7.122

6.349

89,1

4.846

15,42

7.601

1992

8.672

7.574

87,3

5.573

17,40

10.700

1993

9.388

8.141

86,7

6.948

21,29

13.140

1994

9.760

8.234

84,4

7.677

23,10

15.223

1995

10.468

8.418

80,4

8.366

24,72

17.325

1996

11.294

7.917

70,1

7.876

22,86

20.743

1997

11.866

7.290

61,4

6.043

17,23

26.566

1998

12.484

6.669

53,4

5.127

14,36

33.923

1999

11.067

5.659

51,1

4.849

13,34

40.141

2000

10.667

5.188

48,6

4.794

12,97

46.014

2001

10.226

4.445

43,5

4.532

12,10

51.708

2002

10.435

4.121

39,5

4.332

11,43

57.811

2003

10.024

3.490

34,8

4.277

11,16

63.558

2004

8.931

2.962

33,2

3.959

10,21

68.530

2005

8.817

2.626

29,8

3.949

10,07

73.398

2006

8.487

2.494

29,4

4.062

10,25

77.823

2007

8.079

2.370

29,3

4.095

10,23

81.807

2008

8.394

2.489

29,7

4.036

9,99

86.165

2009

8.197

2.210

27,0

4.005

9,81

90.357

2010

7.886

1.882

23,9

4.061

9,85

94.182

2011

7.706

896

11,6

1.418

3,41

100.470

1,09

103.172

2012

3.158

228

7,2

456

Total

217.367

114.195

52,5

114.195

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 21


Tabela 12. Casos notificados de aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* GVE de Residência GVE 1 - Capital

Ano de Diagnóstico 80 a 89 90 a 99 N

N

2000

2001

N

N

2002 N

2003 N

Total

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

3.638 3.132 3.226 3.093 2.930 3.007 3.013 2.900 2.741 1.164

(%)

5.113

40.588

3.690

3.656

3.697

85.588

GVE 7 - Santo André

384

5.517

564

553

578

534

556

469

435

374

456

399

379

519

197

11.914

39,4 5,5

GVE 8 - Mogi das Cruzes

211

3.426

463

382

455

452

458

416

421

406

383

365

303

349

143

8.633

4,0

GVE 9 - Franco da Rocha

47

740

54

79

91

84

96

90

97

95

75

73

74

75

25

1.795

0,8

GVE 10 - Osasco

291

4.151

527

517

550

500

459

434

458

418

350

373

432

373

157

9.990

4,6

GVE 11 - Araçatuba

47

1.118

188

153

162

137

142

142

125

153

167

101

103

113

60

2.911

1,3

GVE 12 Araraquara

73

1.847

237

266

219

200

182

169

168

180

162

139

136

162

58

4.198

1,9

GVE 13 - Assis

42

519

60

70

76

85

71

81

62

57

60

38

44

46

31

1.342

0,6

GVE 14 - Barretos

43

1.189

121

128

112

101

94

81

105

108

122

97

118

116

31

2.566

1,2 2,0

GVE 15 - Bauru

67

1.903

212

187

258

202

156

204

189

147

166

168

174

161

74

4.268

GVE 16 - Botucatu

44

440

60

69

68

75

86

72

64

58

62

75

90

99

39

1.401

0,6

GVE 17 - Campinas

374

6.060

830

818

819

881

739

693

774

635

729

786

705

681

243

15.767

7,3

GVE 18 - Franca

49

922

90

112

113

91

71

72

129

85

93

87

86

89

28

2.117

1,0

GVE 19 - Marilia

52

814

110

94

134

100

107

106

70

71

79

79

72

82

36

2.006

0,9

GVE 20 - Piracicaba

103

2.455

350

313

351

326

250

282

264

281

270

268

229

176

113

6.031

2,8

GVE 21- Presidente Prudente

45

611

81

95

107

89

93

88

81

79

106

69

87

91

37

1.759

0,8

GVE 22 - Presidente Venceslau

13

160

26

35

45

33

36

29

43

38

42

32

57

36

17

642

0,3

GVE 23 - Registro

12

258

35

36

27

47

51

47

38

36

37

32

35

35

15

741

0,3

GVE 24 - Ribeirão Preto

304

4.185

488

459

401

350

337

290

292

322

318

305

281

295

93

8.720

4,0

GVE 25 - Santos

894

7.293

655

582

580

539

508

502

382

484

480

532

437

375

180

14.423

6,6

34

833

133

133

137

152

99

111

87

110

119

73

103

88

41

2.253

1,0

116

2.580

339

299

339

248

237

235

214

198

189

206

209

168

60

5.637

2,6

12

516

98

105

74

91

69

82

51

51

93

77

51

65

28

1.463

0,7

218

3.710

410

340

353

363

291

276

268

284

310

262

268

274

96

7.723

3,6

GVE 26- São João da Boa Vista GVE 27 - São José dos Campos GVE 28 - Caraguatatuba GVE 29 - São José do Rio Preto GVE 30 - Jales GVE 31 - Sorocaba

10

168

32

44

25

26

32

28

32

23

21

35

34

33

16

559

0,3

172

3.156

444

384

343

352

296

366

306

226

265

281

298

295

98

7.282

3,4

GVE 32 - Itapeva

5

152

24

18

18

30

28

34

22

13

22

19

23

23

4

435

0,2

GVE 33 - Taubaté

100

2.153

340

288

293

284

239

175

204

203

195

197

156

145

73

5.045

2,3

1

20

6

11

10

14

16

17

13

14

16

16

2

1

1

158

0,1

GVE não classificado Total

8.876

97.484 10.667 10.226 10.435 10.024 8.931 8.817 8.487 8.079 8.394 8.197 7.886 7.706 3.158

217.367 100,0

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

22 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 13. Taxa de Incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2011** Taxa de Incidência GVE de Residência

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

GVE 1 - Capital

35,4

34,7

34,8

34,0

29,0

29,7

28,3

26,6

27,1

27,0

25,8

24,2

GVE 7 - Santo André

24,0

23,3

24,1

22,1

22,8

19,1

17,6

15,0

18,1

15,8

14,9

20,2

GVE 8 - Mogi Das Cruzes

20,1

16,3

19,1

18,7

18,7

16,7

16,7

15,9

14,8

13,9

11,4

13,0

GVE 9 - Franco Da Rocha

12,8

18,3

20,6

18,6

20,8

19,1

20,2

19,4

15,0

14,4

14,3

14,3

GVE 10 - Osasco

22,4

21,6

22,7

20,3

18,4

17,1

17,9

16,1

13,3

14,0

16,0

13,7

GVE 11 - Araçatuba

28,6

23,1

24,2

20,3

20,8

20,6

18,0

21,8

23,6

14,2

14,3

15,6

GVE 12 - Araraquara

27,9

31,0

25,2

22,8

20,5

18,8

18,5

19,6

17,5

14,8

14,4

17,0

GVE 13 - Assis

14,2

16,4

17,6

19,6

16,2

18,4

14,0

12,8

13,4

8,4

9,7

10,1

GVE 14 - Barretos

31,2

32,8

28,5

25,5

23,6

20,2

26,1

26,7

30,0

23,7

28,7

28,1

GVE 15 - Bauru

21,9

19,1

26,1

20,2

15,5

20,0

18,4

14,1

15,8

15,9

16,3

15,0

GVE 16 - Botucatu

12,1

13,7

13,3

14,5

16,5

13,6

12,0

10,7

11,4

13,6

16,2

17,7

GVE 17 - Campinas

24,5

23,7

23,3

24,6

20,3

18,7

20,5

16,6

18,7

19,8

17,5

16,7

GVE 18 - Franca

15,3

18,8

18,8

15,0

11,6

11,6

20,6

13,4

14,6

13,5

13,2

13,6

GVE 19 - Marília

18,8

16,0

22,7

16,8

17,9

17,6

11,6

11,7

13,0

12,9

11,7

13,3

GVE 20 - Piracicaba

28,1

24,7

27,4

25,1

19,0

21,2

19,6

20,6

19,6

19,2

16,2

12,4

GVE 21 - Presidente Prudente

20,6

23,9

26,7

22,1

22,9

21,5

19,6

19,0

25,4

16,4

20,6

21,4

9,0

12,0

15,4

11,2

12,2

9,8

14,5

12,8

14,1

10,7

19,1

12,0

13,0

13,3

9,9

17,2

18,7

17,2

13,9

13,1

13,5

11,7

12,8

12,8

GVE 22 - Presidente Venceslau GVE 23 - Registro GVE 24 - Ribeirão Preto

44,1

40,7

35,0

30,0

28,4

24,1

23,8

25,9

25,2

23,8

21,6

22,4

GVE 25 - Santos

44,4

38,9

38,3

35,2

32,7

31,9

24,0

30,1

29,5

32,3

26,3

22,3

GVE 26 - São João da Boa Vista

18,3

18,2

18,6

20,5

13,2

14,8

11,5

14,4

15,5

9,5

13,3

11,3

GVE 27 - São José dos Campos

39,8

34,6

38,6

27,9

26,3

25,7

23,1

21,1

19,9

21,4

21,5

17,0

GVE 28 - Caraguatatuba

43,8

45,7

31,4

37,7

27,9

32,4

19,7

19,3

34,4

27,9

18,1

22,7

GVE 29 - São José do Rio Preto

37,9

31,0

31,8

32,4

25,6

24,0

23,1

24,2

26,1

21,8

22,1

22,4

GVE 30 - Jales

12,9

17,6

10,0

10,3

12,7

11,1

12,6

9,0

8,2

13,7

13,3

12,9

GVE 31 - Sorocaba

27,1

23,0

20,2

20,4

16,9

20,6

16,9

12,3

14,2

14,9

15,6

15,2

GVE 32 - Itapeva

7,4

5,5

5,5

9,1

8,5

10,3

6,7

4,0

6,7

5,8

7,0

7,0

GVE 33 - Taubaté

37,2

31,2

31,3

30,1

25,1

18,2

21,0

20,7

19,7

19,7

15,5

14,3

28,8

27,3

27,5

26,1

23,0

22,5

21,4

20,2

20,8

20,1

19,1

18,5

GVE não classificado Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 23


Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico Município

80-89

90-99

00-04

N

N

N

2005 N

2006 N

2007 N

Total

2008 N

2009 N

2010 N

2011 N

2012

N

N

2010 (%)

TI

Total Estado de São Paulo

8.876 97.484 50.283

8.817

8.487

8.079

8.394

8.197

7.886

7.706

3.158

217.367

100,0

19,1

São Paulo

5.113 40.587 17.813

3.226

3.093

2.930

3.007

3.013

2.900

2.741

1.164

85.587

39,4

25,8

Campinas

216

2.728

1.603

272

267

260

289

323

292

273

90

6.613

3,0

27,1

Santos

520

3.519

962

194

157

166

183

234

162

122

51

6.270

2,9

38,6

Ribeirão Preto

266

3.115

1.332

169

174

202

205

177

164

172

58

6.034

2,8

27,2

Guarulhos

134

2.005

1.142

208

226

202

198

193

147

186

75

4.716

2,2

12,0

São José do Rio Preto

156

2.296

918

145

135

131

166

138

134

132

45

4.396

2,0

32,9

Santo André

137

2.052

880

155

135

124

158

128

115

132

44

4.060

1,9

17,0

Sorocaba

98

1.746

800

147

120

96

93

107

105

126

29

3.467

1,6

17,9

São José dos Campos

80

1.484

904

139

118

137

118

142

137

119

39

3.417

1,6

21,8

Osasco

129

1.611

789

124

121

112

103

120

133

112

52

3.406

1,6

20,0

São Bernardo do Campo

109

1.323

702

145

133

90

129

106

124

192

60

3.113

1,4

16,2

São Vicente

166

1.363

545

96

72

95

104

101

112

79

45

2.778

1,3

33,7

30

1.069

527

85

81

64

76

83

89

79

35

2.218

1,0

25,9

Guarujá

105

1.011

503

71

47

67

63

57

51

65

25

2.065

1,0

17,6

Taubaté

43

933

532

48

71

63

47

62

53

49

25

1.926

0,9

19,0

Piracicaba

31

827

454

91

86

92

84

79

61

66

45

1.916

0,9

16,7

Jundiaí

37

827

468

81

94

57

68

85

59

66

22

1.864

0,9

16,0

Mauá

41

778

447

61

45

47

64

53

53

73

33

1.695

0,8

12,7

Diadema

43

653

433

63

77

77

75

66

48

72

29

1.636

0,8

12,4

Araraquara

28

801

352

52

45

43

44

30

51

52

22

1.520

0,7

24,5

Carapicuíba

42

607

358

60

67

71

43

48

66

56

27

1.445

0,7

17,9

Praia Grande

40

614

356

57

48

76

43

56

40

50

27

1.407

0,6

15,3

Franca

38

655

288

44

83

55

50

45

56

50

23

1.387

0,6

17,6

Jacareí

28

654

303

58

61

45

44

48

48

29

7

1.325

0,6

22,7

Limeira

25

555

345

51

44

30

40

42

44

19

14

1.209

0,6

16,0

Presidente Prudente

36

460

292

61

43

53

66

34

54

61

20

1.180

0,5

26,0

Barretos

16

535

251

35

50

46

51

50

55

59

16

1.164

0,5

49,1

Araçatuba

18

521

288

51

55

52

53

45

30

32

17

1.162

0,5

16,5

São Carlos

24

430

301

43

56

68

45

50

44

42

13

1.116

0,5

19,8

Catanduva

29

542

246

39

32

43

36

31

31

25

12

1.066

0,5

27,5

Mogi das Cruzes

19

395

261

55

48

55

60

44

34

44

16

1.031

0,5

8,8

Marília

23

479

268

49

39

30

33

32

21

31

21

1.026

0,5

9,7

Taboão da Serra

38

444

217

44

50

44

35

36

51

33

15

1.007

0,5

20,9

São Caetano do Sul

46

499

194

26

23

27

21

30

22

25

17

930

0,4

14,7

Rio Claro

21

391

234

42

56

47

36

37

36

20

6

926

0,4

19,3

Cubatão

33

451

232

32

21

31

28

23

23

17

13

904

0,4

19,4

Barueri

18

310

252

45

50

53

46

40

41

30

12

897

0,4

17,1

Itaquaquecetuba

18

272

258

49

49

49

36

42

45

38

25

881

0,4

14,0

Americana

13

314

228

44

48

35

39

52

37

41

21

872

0,4

17,6

Caçapava

7

414

231

33

33

11

23

15

22

19

12

820

0,4

26,0

Itapevi

17

305

231

45

43

34

39

36

25

31

13

819

0,4

12,5

Itu

10

309

201

26

43

36

53

44

48

33

8

811

0,4

31,2

Bebedouro

19

444

165

14

22

28

31

17

21

23

6

790

0,4

28,0

Sumaré

12

285

174

27

54

34

22

51

34

44

21

758

0,3

14,1

Suzano

11

258

198

36

39

41

38

36

28

38

13

736

0,3

10,7

1

223

220

32

42

29

35

32

34

31

6

685

0,3

17,7

Embu

18

281

186

28

36

27

22

21

23

25

8

675

0,3

9,6

Franco da Rocha

20

300

144

33

36

34

26

13

20

30

9

665

0,3

15,2

Bauru

Hortolândia

Araras Itapetininga Caraguatatuba

6

240

190

29

14

39

26

16

11

17

17

605

0,3

9,3

12

244

170

36

23

16

22

30

20

21

10

604

0,3

13,9

3

148

180

29

24

29

36

34

32

40

15

570

0,3

31,8

24 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, Continuação nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico Município

Cruzeiro

Total

80-89

90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

2010 (%)

TI

7

214

176

23

24

24

32

20

18

19

4

561

0,3

23,4

Francisco Morato

17

189

130

37

40

28

19

33

24

25

6

548

0,3

15,6

Cotia

10

193

149

31

23

24

14

21

32

24

14

535

0,2

15,9

Ferraz de Vasconcelos

13

222

150

31

15

21

22

19

17

15

3

528

0,2

10,1

Guaratinguetá

11

212

152

20

25

22

31

22

16

10

6

527

0,2

14,3

Bragança Paulista

14

198

139

27

23

20

27

19

29

19

10

525

0,2

19,8

5

232

128

24

16

23

27

11

17

22

6

511

0,2

20,1

Jaboticabal

13

228

121

19

15

14

16

22

15

17

3

483

0,2

20,9

Moji-Mirim

9

178

149

25

20

22

23

13

9

17

8

473

0,2

10,4

12

162

134

32

18

18

19

20

13

19

10

457

0,2

12,6

7

234

112

19

11

14

13

16

12

10

4

452

0,2

22,2

12

186

133

20

17

13

13

9

15

19

14

451

0,2

14,0

5

199

117

24

15

10

27

25

10

12

6

450

0,2

13,6

17

207

90

26

22

14

11

16

21

17

6

447

0,2

16,6

Sertãozinho

4

201

113

16

23

15

14

13

24

13

9

445

0,2

21,8

Pindamonhangaba

8

151

120

13

23

24

21

25

21

22

10

438

0,2

14,3

12

176

122

22

21

20

20

9

16

7

11

436

0,2

16,8

Itapira

2

193

128

20

12

17

13

9

19

14

5

432

0,2

27,7

Santa Bárbara d’Oeste

5

111

119

20

22

23

36

32

20

30

7

425

0,2

11,1

22

134

94

13

18

16

13

24

20

36

13

403

0,2

15,7

Lorena

8

170

102

18

16

19

19

18

15

6

7

398

0,2

18,2

Mogi-Guaçu

6

133

121

23

11

26

25

8

20

16

7

396

0,2

14,6

Indaiatuba

6

117

100

14

15

24

28

31

26

28

6

395

0,2

12,9

Itanhaém

19

128

91

27

16

16

19

25

19

21

11

392

0,2

21,9

Birigui

4

155

122

15

10

14

16

7

20

16

11

390

0,2

18,4

Jaú

9

184

77

19

20

14

13

8

17

14

6

381

0,2

13,0

Leme

3

142

106

16

16

17

22

24

15

16

4

381

0,2

16,4

Poá

9

156

91

18

17

20

17

10

19

15

5

377

0,2

17,9

Ribeirão Pires

6

165

99

15

16

9

5

9

14

15

12

365

0,2

12,4

Várzea Paulista

4

165

93

18

17

11

15

12

14

6

8

363

0,2

13,1

11

194

89

8

7

13

7

10

8

8

4

359

0,2

19,5

Mirassol

4

166

103

14

12

15

8

11

7

11

7

358

0,2

13,0

Ubatuba

4

142

116

22

10

9

17

11

4

12

5

352

0,2

5,1

Itapecerica da Serra

6

119

99

15

17

14

18

10

20

15

5

338

0,2

13,1

Votuporanga

Ourinhos Taquaritinga Tatuí São Sebastião Atibaia

Assis

Botucatu

Tremembé

Votorantim

12

135

81

23

14

10

10

14

17

14

3

333

0,2

15,6

Lins

6

143

82

12

12

13

14

12

12

14

5

325

0,1

16,8

Itatiba

3

94

108

17

23

11

13

12

11

20

7

319

0,1

10,9

Avaré

14

131

69

20

5

7

16

16

19

10

5

312

0,1

22,9

Monte Alto

2

119

83

11

12

19

11

9

14

10

4

294

0,1

30,0

Jandira

5

112

79

13

18

15

9

10

16

15

1

293

0,1

14,8

Andradina

4

116

76

11

12

17

16

5

4

8

9

278

0,1

7,2

Amparo

7

87

98

17

11

9

10

9

9

9

1

267

0,1

13,7

Peruíbe

8

90

73

9

10

17

20

18

10

8

3

266

0,1

16,8

São João da Boa Vista

4

61

74

16

15

15

22

19

21

16

3

266

0,1

25,1

Matão

2

95

89

9

13

19

9

10

4

11

3

264

0,1

5,2

São Roque

3

101

81

19

10

4

10

6

13

9

5

261

0,1

16,5

Paulínia

6

86

77

10

16

11

15

10

9

15

4

259

0,1

11,0

Pirassununga

5

105

78

9

4

9

9

16

9

4

2

250

0,1

12,9

Valinhos

5

74

75

10

17

8

18

10

18

14

0

249

0,1

16,9

Campo Limpo Paulista

4

102

67

12

11

11

8

9

13

7

4

248

0,1

17,6

Aparecida

0

103

69

13

11

8

5

15

7

7

6

244

0,1

20,0

Cosmópolis

4

76

74

6

18

6

17

17

15

10

1

244

0,1

25,6

Capivari

4

67

57

15

15

12

15

18

17

15

7

242

0,1

35,0

Batatais

3

91

72

9

6

12

9

15

9

9

5

240

0,1

15,9

Salto

4

74

69

12

15

9

10

12

22

9

3

239

0,1

20,9

Mairiporã

2

120

44

8

7

11

11

8

13

7

3

234

0,1

16,1

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 25


Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segunContinuação do ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico Município

Total

80-89

90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

2010 (%)

TI

Tupã

8

83

56

10

9

11

13

15

8

14

5

232

0,1

Mococa

3

116

63

9

7

5

6

4

4

7

1

225

0,1

6,0

Fernandópolis

3

65

55

13

10

12

4

22

15

15

7

221

0,1

23,2

Campos do Jordão

5

76

70

8

12

7

15

9

4

11

3

220

0,1

8,4

Mirandópolis

4

90

46

9

10

10

14

6

10

5

2

206

0,1

36,4

Mongaguá

3

72

58

14

7

6

13

10

8

7

2

200

0,1

17,3

Caieiras

6

65

45

9

7

15

15

10

11

8

4

195

0,1

12,7

Pirajuí

2

92

47

10

7

6

2

4

4

4

2

180

0,1

17,6

Arujá

6

59

54

10

10

6

6

9

6

6

2

174

0,1

8,0

Itapeva

2

68

42

13

6

7

6

8

10

8

1

171

0,1

11,4

Penápolis

3

75

35

7

8

10

11

5

6

8

1

169

0,1

10,3

Lençóis Paulista

2

57

50

15

10

1

6

4

8

6

5

164

0,1

13,0

Vinhedo

5

49

39

8

7

15

9

5

13

9

5

164

0,1

20,5

Ituverava

2

50

44

6

6

9

13

14

5

12

2

163

0,1

12,9

Porto Ferreira

2

51

50

10

8

6

10

6

3

12

5

163

0,1

5,8

Olímpia

4

58

37

11

8

9

8

3

14

5

2

159

0,1

28,0

Cajamar

2

66

41

3

7

7

4

9

6

5

3

153

0,1

9,4

Registro

3

51

36

11

6

1

8

8

6

9

4

143

0,1

11,1

Jardinópolis

1

57

33

6

7

7

7

8

7

7

2

142

0,1

18,6

Paraguaçu Paulista

9

66

27

6

7

3

7

2

5

7

3

142

0,1

11,8

Bertioga

0

45

44

2

4

10

7

8

12

6

3

141

0,1

25,3

Presidente Venceslau

5

52

29

5

8

6

4

7

10

10

1

137

0,1

26,4

Presidente Epitácio

1

31

48

10

11

5

6

9

5

8

2

136

0,1

12,1

São Joaquim da Barra

2

52

42

1

6

5

5

5

11

5

2

136

0,1

23,7

Serrana

0

55

26

7

5

5

9

9

6

10

1

133

0,1

15,5

Jaguariúna

1

38

27

5

9

11

5

4

5

3

5

113

0,1

11,3

Pederneiras

1

53

22

4

4

5

5

6

3

3

1

107

0,0

7,2

Jales

2

29

22

6

9

5

9

6

6

6

6

106

0,0

12,8

Américo Brasiliense

1

42

35

8

4

3

2

5

2

2

1

105

0,0

5,8

Vargem Grande Paulista

1

36

41

5

5

5

0

3

3

4

2

105

0,0

7,0

Garça

6

48

29

2

0

3

2

3

2

6

0

101

0,0

4,6

Santa Isabel

1

24

25

5

12

6

3

2

4

4

2

88

0,0

7,9

Guariba

0

40

22

5

6

6

1

3

1

2

1

87

0,0

2,8

Santa Fé do Sul

2

32

26

5

3

3

4

2

3

2

0

82

0,0

10,3

Promissão

3

31

12

5

4

1

5

2

2

2

1

68

0,0

5,6

Laranjal Paulista

0

28

16

1

2

2

1

1

7

4

0

62

0,0

27,8

Pariquera-Açu

1

24

10

2

3

4

5

3

3

3

1

59

0,0

16,3

São José do Rio Pardo

1

29

9

5

2

4

3

1

2

2

1

59

0,0

3,9

8.657 93.500 46.641

8.081

7.763

7.421

7.622

7.509

7.194

7.016

2.876 204.280

0,3

642

623

578

661

592

604

593

Sub - total Demais municípios Estado

197

3.452

3.118

254

11.314

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

26 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

5,2

12,6


Tabela 15. Óbitos e Taxas de Mortalidade por aids por 100 mil habitantes-ano*, segundo sexo e ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1985 a 2011 Óbitos

Anos

Homens

Mulheres

Taxas de Mortalidade (*)

Razão de Sexo

Total

Homens

Mulheres

Total

1985

69

4

73

17/1

0,5

0,0

0,3

1986

195

5

200

39/1

1,4

0,0

0,7

1987

403

31

434

13/1

2,8

0,2

1,5

1988

933

138

1.071

7/1

6,4

0,9

3,6

1989

1.429

232

1.661

6/1

9,6

1,5

5,5

1990

2.636

462

3.098

6/1

17,3

3,0

10,1

1991

3.496

722

4.218

5/1

22,5

4,5

13,4

1992

4.113

908

5.021

5/1

26,0

5,6

15,7

1993

5.163

1.270

6.433

4/1

32,1

7,7

19,7

1994

5.606

1.485

7.091

4/1

34,2

8,8

21,3

1995

5.850

1.889

7.739

3/1

35,1

11,0

22,9

1996

5.371

1.898

7.269

3/1

31,7

10,8

21,1

1997

3.983

1.553

5.536

3/1

23,1

8,7

15,8

1998

3.255

1.336

4.591

2/1

18,6

7,4

12,9

1999

3.057

1.201

4.258

3/1

17,2

6,5

11,7

2000

2.940

1.241

4.181

2/1

16,2

6,6

11,3

2001

2.752

1.210

3.962

2/1

15,0

6,3

10,6

2002

2.677

1.175

3.852

2/1

14,4

6,1

10,2

2003

2.511

1.115

3.626

2/1

13,4

5,7

9,5

2004

2.304

1.028

3.332

2/1

12,2

5,2

8,6

2005

2.351

1.134

3.485

2/1

12,3

5,7

8,9

2006

2.268

1.094

3.362

2/1

11,7

5,4

8,5

2007

2.219

1.045

3.264

2/1

11,4

5,1

8,2

2008

2.235

1.131

3.366

2/1

11,3

5,5

8,3

2009

2.128

1.102

3.230

2/1

10,7

5,3

7,9

2010

2.089

1.052

3.141

2/1

10,4

5,0

7,6

2011

2.021

985

3.006

2/1

10,0

4,6

7,2

Total

74.054

26.446

100.500

3/1

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. (*) Utilizada projeção populacional Fundação Sistema de Estadual de Análise de Dados - Fundação Seade.

Figura 5. Taxa de Mortalidade (TM) por aids por 100 mil habitantes-ano*, segundo sexo e ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1985 a 2011 Homens

Mulheres

Total

40

TM (por 100 habitantes-ano)

35 30 25 20 15 10 5 0

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

2003

2005

2007

2009

2011

Ano de ocorrência Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. (*) Utilizada projeção populacional Fundação Sistema de Estadual de Análise de Dados - Fundação Seade.

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 27


Tabela 16. Óbitos por aids, segundo ano de ocorrência, ordenados de forma decrescente pelo total de óbitos de 1990 a 2011, nos 50 municípios com maior número de ocorrências, estado de São Paulo e Municípios, 1990 a 2011 Estado de São Paulo e Municípios

Total 1990 a 2011

Óbitos por Aids, segundo ano de ocorrência 1990 a 1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Estado de São Paulo

55.254

4.181

3.962

3.852

3.626

3.332

3.485

3.362

3.264

3.366

3.230

3.141

3.006 97.061 100,0

São Paulo

23.234

1.379

1.245

1.210

1.139

1.018

1.025

1.069

958

1.051

1.016

939

Santos

2.132

119

115

78

89

59

67

68

72

88

72

77

56

3.092

3,2

Ribeirão Preto

1.812

127

117

105

80

95

97

81

80

75

68

69

66

2.872

3,0

No.

879 36.162

(%)

37,3

Guarulhos

1.230

108

91

114

103

105

89

79

93

87

87

84

77

2.347

2,4

Campinas

1.359

101

95

80

80

77

85

64

65

94

57

65

69

2.291

2,4

São José do Rio Preto

1.225

89

65

68

61

72

66

58

52

70

56

50

49

1.981

2,0

Santo André

1.173

56

67

63

70

49

66

68

55

52

55

49

51

1.874

1,9

Sorocaba Osasco

998

68

69

76

65

45

63

50

50

55

60

47

48

1.694

1,7

1.013

65

64

74

51

39

44

56

40

45

54

49

44

1.638

1,7

São José dos Campos

746

70

54

60

55

52

46

41

40

52

43

63

49

1.371

1,4

São Vicente

747

75

57

39

46

38

67

41

54

54

42

42

46

1.348

1,4

Bauru

612

52

48

56

53

46

56

48

51

41

32

38

41

1.174

1,2

São Bernardo do Campo

665

43

36

34

58

41

44

46

37

42

41

28

41

1.156

1,2

Guarujá

667

50

47

55

38

34

40

32

30

24

38

36

27

1.118

1,2

Piracicaba

512

70

61

50

56

38

37

46

38

39

26

37

33

1.043

1,1

Taubaté

567

47

41

36

40

38

42

35

36

35

39

41

42

1.039

1,1

Mauá

510

34

33

31

37

44

22

17

28

21

32

25

22

856

0,9

Araraquara

465

41

39

40

20

29

26

28

30

26

12

23

18

797

0,8

Jundiaí

409

35

35

33

33

31

31

31

21

30

25

25

16

755

0,8

Franca

362

21

38

33

35

31

33

33

26

17

22

19

28

698

0,7

Diadema

366

24

29

26

27

15

25

32

33

26

24

27

27

681

0,7 0,7

Jacareí

338

35

39

32

24

32

23

23

15

26

26

21

21

655

Carapicuíba

350

29

20

32

28

27

21

23

24

18

26

22

16

636

0,7

Barretos

311

35

33

32

37

26

26

22

19

26

24

23

20

634

0,7

Praia Grande

304

21

14

21

19

16

23

24

29

24

34

34

35

598

0,6

Catanduva

302

26

32

31

11

22

23

18

27

18

17

20

21

568

0,6

Araçatuba

283

23

21

24

21

20

21

26

24

30

23

21

14

551

0,6

Limeira

271

27

29

26

27

22

20

14

25

16

28

27

16

548

0,6

São Caetano do Sul

354

18

24

14

20

11

18

14

19

10

13

14

3

532

0,5

São Carlos

236

31

27

25

19

13

15

33

26

28

22

23

28

526

0,5

Mogi das Cruzes

237

16

30

21

19

23

33

24

21

26

20

17

24

511

0,5

Presidente Prudente

258

27

29

29

14

15

14

14

20

25

14

15

20

494

0,5

Taboão da Serra

257

12

20

20

14

18

22

18

22

14

18

16

26

477

0,5

Caçapava

228

29

26

26

25

17

13

12

9

12

20

14

13

444

0,5

Bebedouro

259

22

26

19

14

13

8

14

16

14

13

9

7

434

0,4

Rio Claro

228

23

14

16

17

17

14

15

18

10

13

14

16

415

0,4

Cubatão

235

21

13

10

16

10

13

17

13

14

15

13

12

402

0,4

Itu

178

25

20

23

11

21

6

19

15

22

21

24

9

394

0,4

Marília

213

11

19

28

12

14

13

18

16

10

11

15

12

392

0,4

Barueri

182

26

16

17

16

15

21

14

12

14

13

27

18

391

0,4

Itaquaquecetuba

171

18

14

28

17

23

21

17

15

13

20

14

14

385

0,4

Itapevi

178

17

20

18

8

20

16

12

15

12

19

10

20

365

0,4

Franco da Rocha

199

11

10

5

17

16

12

11

22

8

6

12

9

338

0,3

Suzano

153

12

11

17

22

21

15

11

16

17

15

16

12

338

0,3

Embu

160

22

16

12

17

16

15

17

10

9

15

10

6

325

0,3

Americana

121

18

16

19

14

21

14

18

11

16

16

14

21

319

0,3 0,3

Cruzeiro

100

17

19

34

18

13

22

16

15

14

11

15

10

304

Sumaré

168

13

11

8

6

9

12

20

9

10

7

17

7

297

0,3

Araras

117

13

20

18

17

17

15

11

19

17

9

13

9

295

0,3

Itapetininga

136

18

11

19

12

10

14

9

11

13

15

15

7

290

0,3

Francisco Morato

127

16

12

20

9

19

17

10

15

10

16

6

9

286

0,3

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.

28 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 17. Taxa de mortalidade (TM) por Aids, por 100.000 habitantes-ano*, dos municípios com TM igual ou maior que a do Estado, segundo ano de ocorrência e ordenados de forma decrescente em 2011 (entre os 150 municípios com maior número de óbitos), estado de São Paulo, 2000 a 2011 Estado de São Paulo e Municípios

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

No. Óbitos 1990 a 2011

Estado de São Paulo

11,3

10,6

10,2

9,5

8,6

8,9

8,5

8,2

8,3

7,9

7,6

7,2

Pirajuí

14,9

14,7

24,2

4,8

4,7

9,3

27,6

9,1

4,5

8,9

8,8

26,4

68

Catanduva

24,6

30,0

28,9

10,2

20,2

21,0

16,4

24,4

16,2

15,2

17,7

18,5

568

Jaboticabal

23,8

17,7

14,6

16,0

13,0

17,2

7,1

17,0

14,1

18,2

14,0

18,1

273

Barretos

33,7

31,5

30,3

34,8

24,3

24,1

20,2

17,3

23,6

21,6

20,5

17,7

634

Caraguatatuba

6,4

14,8

10,8

1,2

12,6

10,0

5,4

13,8

17,7

15,2

9,9

16,6

201

Pereira Barreto

8,0

8,0

12,0

8,0

12,0

4,0

16,0

24,0

24,0

40,0

12,0

16,0

55

19,0

23,5

17,1

16,9

29,0

16,6

13,5

13,4

10,4

7,3

13,1

16,0

231

Ourinhos

9,6

20,1

10,4

16,5

9,2

19,3

9,0

10,0

4,9

8,8

8,7

15,4

222

Caçapava

38,1

33,7

33,4

31,7

21,3

16,2

14,8

11,0

14,5

23,9

16,5

15,2

444

Taubaté

19,3

16,6

14,3

15,7

14,7

16,1

13,2

13,4

12,9

14,2

14,7

14,9

1.039

São Vicente

24,7

18,6

12,6

14,7

12,1

21,0

12,8

16,7

16,5

12,7

12,6

13,7

1.348

Santos

28,5

27,5

18,6

21,2

14,1

16,0

16,2

17,1

20,9

17,1

18,4

13,3

3.092

Praia Grande

10,9

7,0

10,2

8,9

7,3

10,1

10,3

12,0

9,7

13,4

13,0

13,1

598

Taquaritinga

25,0

30,6

15,2

24,6

9,4

16,9

11,2

14,9

7,4

16,7

7,4

13,0

193

Cruzeiro

23,1

25,7

45,8

24,1

17,3

29,2

21,1

19,7

18,3

14,3

19,5

12,9

304

Mongaguá

11,5

8,3

16,1

23,5

17,7

17,2

12,0

9,3

18,2

6,6

8,7

12,8

116

São Carlos

16,1

13,8

12,6

9,4

6,4

7,2

15,7

12,2

13,0

10,1

10,4

12,5

526

8,7

8,6

4,3

8,5

2,1

4,2

10,3

10,2

10,2

4,0

2,0

11,9

70

São José do Rio Preto

24,9

17,9

18,5

16,3

19,0

17,2

15,0

13,2

17,6

13,9

12,3

11,9

1.981

Bauru

1.174

Itapira

Olímpia

97.061

16,5

15,1

17,4

16,3

14,0

16,9

14,4

15,2

12,1

9,4

11,1

11,9

Paraguaçu Paulista

2,5

2,5

2,5

2,5

7,3

7,3

9,7

0,0

9,6

2,4

4,7

11,8

69

Peruíbe

5,9

9,6

11,3

18,5

7,3

21,5

14,1

8,7

15,5

10,2

10,1

11,6

132

Mogi Guaçu

4,8

4,8

7,1

5,5

7,7

4,6

3,0

5,2

7,4

5,9

7,3

11,6

167

Moji Mirim

9,8

7,3

10,9

15,7

1,2

13,1

11,8

10,6

9,4

4,7

9,3

11,5

180

12,0

13,2

17,3

7,1

13,9

10,9

9,4

13,2

11,7

7,7

2,5

11,3

172

7,6

7,5

10,4

11,8

11,7

17,4

10,1

8,6

8,5

8,5

7,0

11,1

171

Ribeirão Preto

25,2

22,7

20,0

15,0

17,4

17,5

14,3

13,9

12,8

11,5

11,4

10,8

2.872

Monte Alto

18,4

15,9

15,8

9,0

8,9

13,3

8,8

21,8

17,4

10,8

10,7

10,7

135

Guaratinguetá

11,5

9,5

7,5

20,6

13,0

14,7

14,6

8,2

8,1

8,1

8,9

10,6

266

6,1

9,9

9,7

6,6

8,3

9,9

8,0

9,5

6,0

7,5

6,6

10,5

477

Itararé

12,9

2,1

12,8

2,1

6,3

6,3

6,3

4,2

8,3

4,2

8,3

10,4

59

Itanhaém

11,2

8,2

1,3

10,5

3,8

12,6

13,6

9,7

4,8

17,5

17,3

10,2

146

6,6

2,2

2,2

4,3

4,3

10,6

2,1

4,2

4,1

4,1

2,0

10,2

52

16,1

5,3

17,7

11,3

19,2

10,0

5,9

7,7

13,4

6,6

5,6

10,1

224

Ubatuba Lins

Taboão da Serra

Porto Feliz Tatuí Pindamonhangaba

8,0

8,6

5,4

4,5

5,2

5,8

4,3

5,7

4,9

4,1

6,8

10,1

193

Cubatão

19,4

11,9

9,0

14,3

8,9

11,4

14,8

11,2

12,0

12,7

11,0

10,0

402

Jacareí

18,3

20,2

16,4

12,1

16,0

11,4

11,3

7,3

12,5

12,4

10,0

9,9

655

9,9

8,6

10,1

7,3

10,8

7,1

9,0

5,4

7,8

7,7

6,7

9,9

319

10,5

12,1

10,6

4,6

11,3

8,8

6,5

7,9

6,2

9,7

5,0

9,8

365

9,1

12,6

0,0

10,5

8,7

12,0

3,4

3,4

8,3

4,9

1,6

9,7

77

Lorena

20,5

17,8

12,7

13,9

11,3

19,9

14,9

20,9

14,7

17,1

12,1

9,6

255

Presidente Prudente

14,3

15,2

15,0

7,2

7,6

7,0

7,0

9,9

12,2

6,8

7,2

9,6

494

Bebedouro

29,4

34,7

25,3

18,6

17,3

10,6

18,6

21,3

18,6

17,3

12,0

9,3

434

Guarujá

18,9

17,6

20,3

13,9

12,3

14,4

11,4

10,6

8,4

13,2

12,4

9,2

1.118

Americana Itapevi Lençóis Paulista

Andradina

9,1

9,0

10,8

9,0

9,0

5,4

10,8

5,4

12,6

5,4

7,2

9,0

120

Piracicaba

21,3

18,3

14,9

16,5

11,1

10,7

13,1

10,7

10,9

7,2

10,2

9,0

1.043

Franca

7,3

13,1

11,2

11,8

10,3

10,9

10,7

8,4

5,4

7,0

6,0

8,7

698

Aparecida

22,9

22,9

11,5

22,9

11,5

25,8

5,7

25,7

11,4

22,9

11,4

8,6

122

Araraquara

22,5

21,1

21,3

10,5

15,1

13,3

14,1

15,0

12,8

5,8

11,0

8,5

797

Rio Claro

13,7

8,2

9,3

9,8

9,7

7,9

8,4

10,0

5,5

7,1

7,5

8,5

415

Campos do Jordão

11,3

13,4

15,5

19,8

19,6

19,4

12,8

6,4

8,5

8,4

6,3

8,3

117

Birigui

11,7

9,4

7,2

7,1

11,0

7,9

4,9

6,7

6,6

3,7

11,0

8,2

188

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 29


Tabela 17. Taxa de mortalidade (TM) por Aids, por 100.000 habitantes-ano*, dos municípios com TM igual ou a do Estado, segundo ano de ocorrência e ordenados de forma decrescente em 2011 (entre os 150 municípios com maior número de óbitos), estado de São Paulo, 2000 a 2011

maior que Continuação

Estado de São Paulo e Municípios Sorocaba

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

No. Óbitos 1990 a 2011

13,8

13,7

14,8

12,5

8,5

11,7

9,1

9,0

9,7

10,4

8,0

8,1

1.694

6,3

7,7

9,1

10,5

5,9

7,3

7,2

5,6

5,6

8,2

5,4

8,0

117

Jardinópolis

13,0

0,0

9,4

9,2

6,0

5,9

2,9

8,4

8,3

10,8

5,3

7,9

61

São Paulo

13,2

11,8

11,4

10,6

9,4

9,4

9,8

8,7

9,5

9,1

8,3

7,8

36.162

São José dos Campos

13,0

9,9

10,8

9,7

9,0

7,9

6,9

6,6

8,5

6,9

10,0

7,7

1.371

Araçatuba

13,6

12,3

14,0

12,1

11,5

11,9

14,7

13,5

16,7

12,8

11,6

7,7

551

8,6

10,3

9,6

10,6

7,4

9,9

10,2

8,2

7,7

8,2

7,2

7,5

1.874

Araras

12,5

19,0

16,8

15,7

15,5

13,5

9,8

16,6

14,7

7,7

11,0

7,5

295

Barueri

12,5

7,6

7,9

7,3

6,8

9,3

6,1

5,2

6,0

5,5

11,2

7,4

391

Mirassol

10,4

10,2

6,1

28,0

17,8

11,8

11,6

11,5

9,5

11,3

5,6

7,4

147

Votorantim

10,4

11,3

10,1

7,0

7,9

12,7

5,8

3,8

5,6

6,5

6,4

7,3

196

Mairiporã

8,3

4,8

6,2

6,0

8,8

4,3

2,8

6,7

5,2

3,8

3,7

7,3

145

Avaré

1,3

5,2

1,3

3,8

7,6

6,3

3,7

4,9

3,7

3,6

6,0

7,2

112

Pederneiras

2,7

18,9

0,0

5,2

5,2

7,7

10,1

7,5

9,9

4,9

2,4

7,2

64

Campo Limpo Paulista

Santo André

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. *Utilizada projeção populacional Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.

30 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Quadro 1. Posição da aids entre os óbitos gerais, segundo Lista Condensada de Morte, por idade (anos) e sexo, estado de São Paulo, 1996 e 2011 Idade (anos)

Homens 1996

< 13

Mulheres 2011

11º

1996

22º

Total 2011

10º

1996

24º

2011

11º

21º

13 a 24

25 a 34

35 a 44

45 a 54

10º

10º

55 e +

33º

32º

43º

41º

43º

41º

Total

16º

18º

18º

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.

Quadro 2. Óbitos por aids, segundo Lista Condensada de Morte, sexo e grupos de idade, estado de São Paulo, 2011 Posição

Causas de morte no sexo masculino (1)

Total de Óbitos Masculinos de 25 a 34 anos 1º

1-102 Agressões

Óbitos

%

7.499

100,0

1.505

20,1

Posição

Causas de morte no sexo feminino (1)

Total de Óbitos Femininos de 25 a 34 anos

Óbitos

%

2.703

100,0

1-096 Acidentes de transporte

242

9,0

209

7,7

1-096 Acidentes de transporte

1.490

19,9

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente

444

5,9

1-102 Agressões

137

5,1

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

392

5,2

1-087 Gravidez, parto e puerpério

119

4,4

1-074 Pneumonia

200

2,7

1-069 Doenças cerebrovasculares

111

4,1

1-080 Doenças do fígado

200

2,7

1-036 Neoplasia maligna da mama

108

4,0

86

3,2

1-067 Doenças isquêmicas do coração

163

2,2

1-074 Pneumonia

1-098 Afogamento e submersão acidentais

154

2,1

1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente

84

3,1

1-069 Doenças cerebrovasculares

103

1,4

1-067 Doenças isquêmicas do coração

63

2,3

10º

1-037 Neoplasia maligna do colo do útero

10º

1-097 Quedas Total de Óbitos Masculinos de 35 a 44 anos

93

1,2

10.603

100,0

Total de Óbitos Femininos de 35 a 44 anos

61

2,3

4.932

100,0

1-096 Acidentes de transporte

1.112

10,5

1-069 Doenças cerebrovasculares

418

8,5

1-102 Agressões

922

8,7

1-036 Neoplasia maligna da mama

413

8,4

1-080 Doenças do fígado

841

7,9

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

341

6,9

1-067 Doenças isquêmicas do coração

755

7,1

1-067 Doenças isquêmicas do coração

295

6,0

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

698

6,6

1-096 Acidentes de transporte

175

3,5

1-069 Doenças cerebrovasculares

410

3,9

1-074 Pneumonia

168

3,4

1-074 Pneumonia

374

3,5

1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus

115

2,3

1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente

351

3,3

1-080 Doenças do fígado

114

2,3

1-056 Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas

229

2,2

1-037 Neoplasia maligna do colo do útero

109

2,2

10º

10º

1-097 Quedas Total de Óbitos Masculinos de 45 a 54 anos

164

1,5

18.639

100,0

1-102 Agressões Total de Óbitos Femininos de 45 a 54 anos

104

2,1

9.859

100,0

1-067 Doenças isquêmicas do coração

2.250

12,1

1-069 Doenças cerebrovasculares

947

9,6

1-080 Doenças do fígado

1.650

8,9

1-067 Doenças isquêmicas do coração

872

8,8

1-069 Doenças cerebrovasculares

1.079

5,8

1-036 Neoplasia maligna da mama

751

7,6

1-096 Acidentes de transporte

954

5,1

1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus

337

3,4

1-074 Pneumonia

815

4,4

1-074 Pneumonia

337

3,4

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

1-034 Neoplasia maligna da traquéia, brônquios e dos pulmões

330

3,3

569

3,1

1-102 Agressões

453

2,4

1-066 Doenças hipertensivas

294

3,0

1-052 Diabetes mellitus

416

2,2

1-052 Diabetes mellitus

286

2,9

1-066 Doenças hipertensivas

410

2,2

1-080 Doenças do fígado

275

2,8

10º

1-027 Neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe

10º

1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)

252

2,6

365

2,0

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. Nota: (1) Classificação Internacional de Doenças - OMS.

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 31


32 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 35 192 106 45 69 99

36 213 62 106 23 70

GVE 10 - Osasco

GVE 11 - Araçatuba

GVE 12 - Araraquara

GVE 13 - Assis

GVE 14 - Barretos

18 171 264

32 175 33 11 21 197 304 47 135 26 156

GVE 19 - Marilia

GVE 20 - Piracicaba

GVE 21 - Presidente Prudente

GVE 22 - Presidente Venceslau

GVE 23 - Registro

GVE 24 - Ribeirão Preto

GVE 25 - Santos

GVE 26 - São João da Boa Vista

GVE 27 - São José dos Campos

GVE 28 - Caraguatatuba

GVE 29 - São José do Rio Preto

44

14

131

15

179

6

151

34

119

49

221

166

13

12

39

149

51

57

249

22

103

62

24

94

60

204

37

207

174

1.210

3.852

2002

31

128

11

148

13

126

17

105

54

240

136

14

15

23

151

31

59

236

20

97

64

37

80

46

167

37

183

218

1.139

3.626

2003

30

103

8

129

9

138

31

103

48

175

141

19

19

21

117

44

45

237

26

83

49

32

70

56

170

45

198

168

1.018

3.332

2004

35

145

10

154

13

132

20

86

49

241

149

15

10

29

123

30

47

245

22

108

43

39

81

50

172

41

185

186

1.025

3.485

2005

29

116

9

127

15

126

20

78

39

206

128

21

18

26

119

43

44

219

15

101

52

24

100

53

184

28

168

185

1.069

3.362

2006

Óbitos por Aids

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. *Utilizada projeção populacional Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.

Estado sem especificação

36

123

122

GVE não classificado

GVE 33- Taubaté

9

15

151

179

GVE 31 - Sorocaba

13

137

31

121

56

43

54

280

GVE 32 - Itapeva

6

40 12

32

GVE 30 - Jales

150

284

GVE 17 - Campinas

GVE 18 - Franca

29

98 12

GVE 15 - Bauru

GVE 16 - Botucatu

49

179

184

GVE 8 - Mogi das Cruzes

GVE 9 - Franco da Rocha

1.245

1.379 197

3.962

2001

4.181

2000

187

GVE 7 - Santo André

GVE 1 - Capital

Estado de São Paulo

Estado de São Paulo e GVEs

29

114

7

119

9

120

31

66

44

223

142

15

20

28

135

31

39

219

18

90

55

29

95

64

163

54

169

178

958

3.264

2007

30

103

8

146

7

129

35

91

43

228

127

11

21

32

125

20

35

252

18

93

62

21

93

76

143

33

179

154

1.051

3.366

2008

32

102

12

148

10

118

30

90

31

233

124

21

15

19

127

30

37

186

18

73

47

22

66

52

191

35

173

172

1.016

3.230

2009

5

110

13

138

7

115

19

99

52

238

117

18

22

26

131

39

37

223

21

72

45

22

64

56

178

27

155

153

939

3.141

2010

29

107

14

114

11

109

32

84

49

201

106

15

16

26

94

31

39

222

30

95

42

29

74

63

164

28

155

148

879

3.006

2011

13,4

4,6

10,9

2,4

14,4

11,6

15,9

6,5

20,6

17,8

7,8

3,8

8,4

14,0

5,5

5,4

8,4

2,4

10,1

18,1

5,4

12,5

9,4

9,1

8,5

8,0

8,0

13,2

11,3

2000

13,3

2,8

9,1

5,2

12,5

13,5

14,0

7,6

17,7

15,2

6,6

4,1

10,1

11,9

7,3

9,1

8,1

5,8

10,1

17,7

10,5

12,3

7,4

8,0

8,1

7,6

8,3

11,8

10,6

2001

14,0

4,6

10,5

2,4

13,6

14,4

13,6

6,6

14,6

14,5

4,8

4,1

9,7

11,6

8,6

9,5

7,1

4,3

10,4

15,8

5,6

10,8

9,0

8,4

8,4

8,7

7,3

11,4

13,6

3,4

8,6

5,2

11,2

7,0

11,8

7,3

15,7

11,7

5,1

5,1

5,7

11,6

5,2

9,7

6,6

3,9

9,7

16,2

8,5

9,1

6,8

6,8

8,2

7,6

9,0

10,6

9,5

2003

10,8

2,4

7,4

3,6

12,2

12,5

11,4

6,4

11,3

11,9

7,0

6,4

5,2

8,9

7,4

7,3

6,5

5,0

8,2

12,3

7,3

7,9

8,2

6,8

9,8

8,1

6,9

9,4

8,6

2004

15,1

3,0

8,6

5,1

11,5

7,9

9,4

6,5

15,3

12,4

5,5

3,4

7,1

9,2

5,0

7,6

6,6

4,2

10,6

10,7

8,9

9,0

7,3

6,8

8,7

7,4

7,6

9,4

8,9

2005

11,9

2,7

7,0

5,9

10,9

7,7

8,4

5,2

12,9

10,5

7,7

6,1

6,3

8,8

7,1

7,0

5,8

2,8

9,8

12,9

5,4

11,0

7,6

7,2

5,8

6,7

7,5

9,8

8,5

2006

11,6

2,1

6,5

3,5

10,2

11,7

7,0

5,8

13,9

11,4

5,5

6,7

6,7

9,9

5,1

6,2

5,7

3,3

8,7

13,6

6,5

10,3

9,1

6,3

11,0

6,6

7,1

8,7

8,2

2007

4,9 7,7

10,4

2,4

7,8

2,7

10,9

13,0

9,6

5,6

14,0

10,1

4,0

7,1

10,2

3,7

7,8

3,9

9,8

10,9

9,4

4,0

14,2

9,7

7,7

5,0

4,5

9,1

3,3 9,1

5,7

4,7

3,3

6,9

11,5

4,9

7,0

7,3

7,2

6,9

6,6

6,8

9,1

7,9

2009

5,5

6,5

3,3

8,9

15,2

4,7

10,0

10,8

5,4

6,6

6,9

6,1

9,5

8,3

2008

Taxas de Mortalidade por Aids (por 100.000 habitantes)

10,2

2002

10,9

4,0

7,2

2,7

9,5

6,8

10,2

6,7

14,3

9,0

6,6

7,4

6,1

9,3

6,4

5,7

5,5

3,8

6,7

10,9

4,8

6,8

7,8

6,6

5,2

5,8

6,0

8,3

7,6

2010

10,5

4,3

5,9

4,3

8,9

11,2

8,5

6,3

12,0

8,1

5,5

5,3

6,1

6,6

5,0

6,0

5,4

5,4

8,8

10,2

6,4

7,8

8,7

6,0

5,3

5,8

5,8

7,8

7,2

2011

Quadro 3. Óbitos por Aids e Taxas de Mortalidade por Aids por 100.000 habitantes-ano* por Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) do estado de São Paulo, 2000 a 2011


AIDS em menores de 13 anos No período de 1984 até junho de 2012 foram registrados, no estado de São Paulo, 6.562 casos de aids em menores de 13 anos de idade. Deste total, 5.657 casos foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), mais 339 foram conhecidos a partir do Sistema de Mortalidade da Fundação SEADE e outros 566 pelos Sistemas de Controle Laboratorial e de Medicamentos do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN) do Ministério da Saúde – SISCEL e SICLOM. O SINAN apresentou, portanto, uma subnotificação de 13,9% dos casos, mas que têm sido resgatados por meio desses outros registros, desde 2010. Vale lembrar que somente a partir de 2004, ocorre a inclusão do critério excepcional óbito na definição de caso para menores de 13 anos de idade. Esse percentual de subnotificação variou de menos de 10% nos Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) de São José dos Campos, São José do Rio Preto e Itapeva, até mais de 20% nos GVE de Santo André, Bauru e Caraguatatuba. Fatores como a existência de serviços de referência para assistência ao parto e ao recém nascido na região, agilidade no fluxo de informação, entre outros, influenciam esses números. Aqueles casos informados por meio das Declarações de Óbito, dos sistemas de registro laboratorial e de dispensação de medicamentos são investigados junto à rede de serviços de vigilância epidemiológica e à medida que a investigação é concluída, são notificados no SINAN, porém, já estão incluídos na base de dados estadual (BIPAIDS) para cálculo de taxas de incidência por sexo, idade e local de residência, neste boletim.

Perfil epidemiológico das crianças com aids no estado de São Paulo Dos 6.562 casos de aids em crianças, 75,3% tinham menos de cinco anos de idade, 18,7% entre cinco a nove anos e em 6% o diagnóstico de aids ocorreu entre 10 e 12 anos de idade (Tabela 1). Desde 1984, a taxa de incidência (TI) em menores de 13 anos apresentou elevação e atingiu seu pico em 1997, com 6,2 casos por 100.000 crianças

menores de 13 anos de idade-ano. Desde então, a tendência decrescente permanece, com média de 5% de queda ao ano e uma estabilização em torno de 1,6 nos últimos cinco anos (1,4 por 100 mil crianças menores de 13 anos em 2011) (Tabela 1). As crianças menores de cinco anos de idade são o grupo com maiores TI, com crescimento até 1997, quando chegou a 13,3. A partir daí, teve uma queda sistemática, permanecendo porém em torno de 2,5 desde 2006 (Tabela 1 e Figura 1). A TI nas crianças com idade de 5 a 9 anos apresentou elevação até 2003, atingindo o pico de 3,9 casos por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano. Foi observada uma diminuição de 85% na comparação dos anos 2004 e 2009 (de 3,0 casos para 0,4 por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano) (Tabela 1 e Figura 1). No grupo etário de 10 a 12 anos, a TI manteve-se razoavelmente estável, apresentando pequenas alterações até o ano 2000 e uma tendência à estabilidade, desde 2004, estando em média, abaixo de um caso para cada 100.000 crianças de 10 a 12 anos de idade-ano. Os diagnósticos tardios de aids ainda são um importante problema em nosso Estado, mas o adoecimento em idades mais avançadas, decorrente do prolongamento do período de incubação com o uso da TARV e o diagnóstico e acompanhamento mais precoce dos casos de crianças portadoras do HIV pode explicar essas notificações após os 10 anos de idade, assim como os 105 casos diagnosticados após os 13 anos de idade (Tabela 3). Essas ocorrências não significam que essas pessoas, com certeza, tenham permanecido desconhecidas do sistema de saúde até essa idade. Não obstante, todas as ocasiões devem ser aproveitadas para se reforçar o lembrete da importância de realização da testagem para o HIV nos filhos até 20 anos de idade de pessoas que vivem com HIV/aids (Nota Técnica Nº 34/2010 UAT/ DST-AIDS e HEPATITES VIRAIS/SVS/MS), como medida de prevenção e diagnóstico precoce. Dos 5.528 casos de aids notificados no SINAN, a principal categoria de exposição entre menores de 13 anos foi a transmissão vertical do HIV, com 88,5% dos casos no período analisado. Se somados os casos de maiores de 13 anos notificados


com essa categoria de exposição, são 5.114 casos notificados como transmissão vertical, desde 1984. Além desses, persistem entre as crianças de menos de 13 anos com diagnóstico de aids, mesmo após investigação, desde 1988, 10 casos de violência sexual, pois se trata de crianças menores de 14 anos, e seis casos de uso de droga injetável. Embora até 2002 tenham sido registrados 108 casos por transfusão sanguínea, não houve mais nenhuma ocorrência desse tipo até 2012. Ainda persistem cerca de 8% dos casos em crianças sem elucidação da categoria de exposição (Tabela 2).

Crianças vivendo com aids O número de “crianças vivendo com aids” tem sido estimado, ano a ano, subtraindo-se os óbitos ocorridos em cada ano do total de casos de aids daquele ano, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Este cálculo foi possível graças à atualização da situação de vida dos casos notificados permitida pelo relacionamento das bases de dados SINAN-aids criança e óbitos do Sistema de Mortalidade da Fundação SEADE. No estado de São Paulo, dos 6.562 casos de aids em menores de 13 anos de idade, 3.761 estão vivos e 2.801 (42,7%) evoluíram para o óbito (Figura 2 e Tabela 4). Na primeira década da epidemia entre as crianças, a taxa de mortalidade (TM) apresentava aumento gradativo e atingiu seu pico em 1996, com 2,8 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Desde então, continua caindo sistematicamente, sendo observada queda de 50% na mortalidade, quando comparados os anos de 2001 a 2010 (de 1,2 para 0,6 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano) (Tabela 4). A introdução da TARV modificou o prognóstico para as crianças infectadas pelo HIV e contribuiu com importante redução da mortalidade, trazendo por outro lado, novos desafios e demandas em todas as áreas da sociedade, com esse contingente de adolescentes e adultos jovens que convivem com a aids desde a infância e precisam ter garantida sua qualidade de vida e seus direitos de exercício da cidadania.

Crianças com aids nas regionais e municípios Das 6.562 crianças com aids, as regio34 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

nais com maior número de casos foram: Capital (38,4%), Santos (7,7%) e Campinas (6,6%) (Tabelas 5 e 6). Em função das metas do Pacto pela Saúde no país e no Estado, de redução da taxa de incidência de aids em menores de cinco anos de idade, tendo por base o ano de 2005, esse indicador tem sido acompanhado com especial atenção. Houve uma redução desde 2005, mas observa-se um crescimento de 25% da incidência, apresentado em 2008, provavelmente devido à melhora na captação dos casos trazida pelo relacionamento dos bancos de dados de laboratório e medicamentos (SICLOM e SISCEL) do Departamento Nacional de DST, aids e hepatites virais. No entanto, mesmo considerando essa melhor captação, há evidências de uma estabilização dos números nos últimos cinco anos que pode evidenciar barreiras de mais difícil superação para o controle da transmissão vertical, como por exemplo, mulheres em situação de rua, usuárias e parceiras de usuários de droga e outros grupos de maior vulnerabilidade e menor acesso. O Quadro 1 e a Figura 3 mostram o comportamento da TI em menores de cinco anos nos 50 municípios com maior número de casos e o perfil regional. Trata-se de um evento de pequena magnitude numérica e, portanto, de difícil avaliação no conjunto dos 645 municípios paulistas, por isso, são apresentadas apenas essas 50 cidades, que respondem por 83% das ocorrências. Enquanto no estado de São Paulo a TI de aids em crianças menores de cinco anos de idade foi de 2,8 casos por 100 mil em 2010, os GVE de Araçatuba, Barretos, Bauru, Franca, Piracicaba, Registro, Santos, Jales e Sorocaba apresentaram TI maiores do que essa media (Figura 3 e Tabela 7). Nos últimos dez anos, os GVE da Capital, de Franco da Rocha, Barretos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, Caraguatatuba, Sorocaba e Taubaté têm apresentado sistematicamente TI mais elevadas que a média para o Estado. Não se pode ignorar na análise desse comportamento, a existência de ambulatórios de referência regionais para o atendimento de aids pediátrico nesses locais e que acabam funcionando como pólos de atração até para a moradia das famílias dessas crianças, porém, ou até mesmo por esse motivo, essas regiões merecem ser avaliadas e acompanhadas com atenção.


A Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo, por meio do “Protocolo para investigação dos casos HIV/aids por transmissão vertical” (Ofício Circular VE. Nº 039/2010), tem como meta investigar 100% dos casos de criança portadoras do HIV e casos de aids por transmissão vertical, diagnosticados a partir de 2008 no Estado. Neste terceiro ano do “Plano de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis”, cada caso de aids por transmissão vertical tem sido considerado um evento sentinela no Estado, a ser investigado com objetivo de res-

ponder às perguntas sobre a sua evitabilidade e as oportunidades perdidas que levaram à sua ocorrência. E esse é o desafio que continua colocado para cada profissional, cada serviço, cada município e cada GVE, até 2015, quando se espera conseguir a eliminação de novas infecções de crianças pelo HIV.

Referências Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Critérios de definição de casos de AIDS em adultos e crianças. Brasília, DF;2004.

Tabela 1. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 13 anos de idade por 100 mil habitantes-ano, segundo a idade (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012** Ano de Diagnóstico

Idade 0 a 4 anos N

5 a 9 anos TI

N

Total

10 a 13 anos TI

N

TI

N

TI

1984

-

-

1

0,0

-

-

1

0,0

1985

4

0,1

1

0,0

1

0,1

6

0,1

1986

5

0,2

5

0,2

4

0,2

14

0,2

1987

46

1,5

6

0,2

4

0,2

56

0,7

1988

89

2,8

7

0,2

7

0,4

103

1,3

1989

100

3,2

12

0,4

12

0,6

124

1,5

1990

158

5,1

21

0,6

15

0,8

194

2,3

1991

203

6,6

24

0,7

4

0,2

231

2,7

1992

238

7,6

33

1,0

7

0,4

278

3,3

1993

261

8,4

36

1,1

9

0,5

306

3,6

1994

297

9,5

30

0,9

9

0,5

336

4,0

1995

341

10,8

41

1,3

13

0,7

395

4,7

1996

366

11,6

57

1,8

13

0,7

436

5,2

1997

422

13,3

74

2,3

20

1,0

516

6,2

1998

311

9,8

67

2,1

19

1,0

397

4,7

1999

304

9,6

75

2,4

11

0,6

390

4,7

2000

309

9,7

87

2,8

13

0,7

409

4,9

2001

283

9,0

97

3,1

25

1,3

405

4,9

2002

241

7,8

114

3,7

17

0,9

372

4,5

2003

186

6,1

120

3,9

20

1,0

326

4,0

2004

137

4,6

91

3,0

27

1,3

255

3,2

2005

125

4,2

63

2,1

26

1,3

214

2,7

2006

79

2,7

51

1,7

24

1,2

154

2,0

2007

69

2,4

32

1,1

24

1,2

125

1,6

2008

83

3,0

28

1,0

19

1,0

130

1,7

2009

81

3,0

13

0,4

21

1,1

115

1,5

2010

76

2,8

19

0,7

12

0,6

107

1,4

2011

79

2,9

17

0,6

10

0,5

106

1,4

2012

45

-

7

-

9

-

61

-

Total

4.938

1.229

395

6.562

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 35


Tabela 2. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

Homossexual N

Heterossexual

(%)

N

UDI**

(%)

N

Transfusão Sanguínea&

Hemofilia

(%)

N

(%)

N

Transmissão Vertical

(%)

N

Total

Em Investigação

(%)

N

(%)

N

(%)

1984

-

-

-

-

-

-

1

100,0

-

-

-

-

-

-

1

100,0

1985

-

-

-

-

-

-

4

80,0

1

20,0

-

-

-

-

5

100,0

1986

-

-

-

-

-

-

7

53,8

4

30,8

-

-

2

15,4

13

100,0

1987

-

-

-

-

-

-

12

23,5

10

19,6

25

49,0

4

7,8

51

100,0

1988

1

1,0

-

-

2

2,0

4

4,1

17

17,3

66

67,3

8

8,2

98

100,0

1989

-

-

-

-

1

0,9

9

8,0

12

10,6

83

73,5

8

7,1

113

100,0

1990

1

0,6

-

-

1

0,6

16

9,1

10

5,7

134

76,1

14

8,0

176

100,0

1991

-

-

-

-

-

-

4

1,9

10

4,7

190

88,4

11

5,1

215

100,0

1992

-

-

-

-

-

-

4

1,6

13

5,3

212

85,8

18

7,3

247

100,0

1993

-

-

-

-

1

0,4

3

1,1

9

3,3

233

86,3

24

8,9

270

100,0

1994

-

-

-

-

-

-

1

0,3

7

2,3

267

89,6

23

7,7

298

100,0

1995

-

-

-

-

-

-

2

0,5

8

2,2

328

89,6

28

7,7

366

100,0

1996

-

-

-

-

-

-

1

0,2

4

1,0

379

90,5

35

8,4

419

100,0

1997

-

-

1

0,2

-

-

-

-

-

-

445

95,9

18

3,9

464

100,0

1998

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

350

92,3

29

7,7

379

100,0

1999

-

-

1

0,3

-

-

1

0,3

-

-

340

91,4

30

8,1

372

100,0

2000

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,3

347

87,2

50

12,6

398

100,0

2001

-

-

-

-

1

0,3

1

0,3

1

0,3

340

89,2

38

10,0

381

100,0

2002

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,3

256

88,3

33

11,4

290

100,0

2003

-

-

1

0,4

-

-

-

-

-

-

238

88,5

30

11,2

269

100,0

2004

1

0,5

1

0,5

-

-

-

-

-

-

170

91,9

13

7,0

185

100,0

2005

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

146

96,1

6

3,9

152

100,0

2006

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

106

89,1

13

10,9

119

100,0

2007

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

86

96,6

3

3,4

89

100,0

2008

-

-

1

1,1

-

-

-

-

-

-

83

93,3

5

5,6

89

100,0

2009

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

58

90,6

6

9,4

64

100,0

2010

-

-

1

1,6

-

-

-

-

-

-

63

98,4

-

-

64

100,0

2011

-

-

1

1,9

-

-

-

-

-

-

50

92,6

3

5,6

54

100,0

2012*

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

14

87,5

2

12,5

16

100,0

Total

3

0,1

7

0,1

6

0,1

70

1,2

108

1,9

5009

88,5

454

8,0

5657

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue são reinvestigados de acordo com o algoritmo do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais-MS

36 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 37

8

3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13 anos e mais

N

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1,7

4,6

9,2

23,0

8

10

12

23

31

56

61

78

114

127

222

356

522

61,5 1.266

(%)

0,3

0,3

0,4

0,8

1,1

1,9

2,1

2,7

4,0

4,4

7,7

12,3

18,1

43,9

(%)

1,1

1,1

0,6

0,9

2,0

3,7

3,1

3,7

9,1

12,5

11,7

13,4

12,3

24,8

(%)

351 100,0

4

4

2

3

7

13

11

13

32

44

41

47

43

87

N

2000

1,4

0,6

1,7

1,4

4,1

2,9

6,1

3,8

8,1

9,6

11,9

13,0

13,9

21,4

(%)

345 100,0

5

2

6

5

14

10

21

13

28

33

41

45

48

74

N

2001

2,3

0,4

1,5

2,7

2,7

4,6

1,9

5,7

11,8

11,4

8,4

16,0

13,7

17,1

(%)

263 100,0

6

1

4

7

7

12

5

15

31

30

22

42

36

45

N

2002

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal

174 100,0 2.886 100,0

16

Total

40

02

107

N

1987 a 1989 1990 a 1999

01

< de 01 ano

Idade (anos)

3,3

1,2

1,2

2,4

5,7

5,7

5,3

6,5

11,0

9,8

6,1

13,0

12,2

16,7

(%)

246 100,0

8

3

3

6

14

14

13

16

27

24

15

32

30

41

N

2003

5,5

2,2

3,3

3,8

6,0

6,6

4,9

8,8

6,6

8,8

5,5

7,7

12,1

18,1

(%)

3,3

4,0

3,3

2,0

4,0

7,3

6,6

2,6

6,6

8,6

6,6

8,6

15,2

21,2

(%)

151 100,0

5

6

5

3

6

11

10

4

10

13

10

13

23

32

N

2005

10

3

4

8

5

4

8

6

10

6

8

6

14

24

N

8,6

2,6

3,4

6,9

4,3

3,4

6,9

5,2

8,6

5,2

6,9

5,2

12,1

20,7

(%)

2006

116 100,0

Ano de Diagnóstico

182 100,0

10

4

6

7

11

12

9

16

12

16

10

14

22

33

N

2004

11,3

3,1

3,1

7,2

5,2

5,2

3,1

8,2

4,1

4,1

3,1

2,1

19,6

20,6

(%)

97 100,0

11

3

3

7

5

5

3

8

4

4

3

2

19

20

N

2007

16,2

4,0

1,0

3,0

6,1

7,1

3,0

3,0

5,1

2,0

7,1

4,0

16,2

22,2

(%)

99 100,0

16

4

1

3

6

7

3

3

5

2

7

4

16

22

N

2008

12,1

6,1

1,5

1,5

6,1

1,5

3,0

-

-

6,1

13,6

6,1

15,2

27,3

(%)

66 100,0

8

4

1

1

4

1

2

-

-

4

9

4

10

18

N

2009

12,5

1,4

2,8

2,8

6,9

2,8

2,8

4,2

5,6

4,2

5,6

11,1

15,3

22,2

(%)

72 100,0

9

1

2

2

5

2

2

3

4

3

4

8

11

16

N

2010

7,4

3,7

-

3,7

-

3,7

5,6

5,6

3,7

5,6

11,1

7,4

5,6

37,0

(%)

54 100,0

4

2

-

2

-

2

3

3

2

3

6

4

3

20

N

2011

Tabela 3. Casos notificados de aids adquirida por transmissão vertical, segundo idade e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1987 a 2012*

1

1

-

2

-

1

-

-

-

3

-

4

-

3

N

6,7

6,7

-

13,3

-

6,7

-

-

-

20,0

-

26,7

-

105

48

49

79

115

150

151

178

279

315

406

597

837

20,0 1.808

(%)

2,1

0,9

1,0

1,5

2,2

2,9

2,9

3,5

5,5

6,2

7,9

11,7

16,4

35,3

(%)

Total

15 100,0 5.117 100,0

N

2012


Tabela 4. Casos notificados em menores de 13 anos de idade, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, taxa de mortalidade por 100 mil habitantes-ano* (TM), e estimativa do número de crianças vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012** Ano de Diagnóstico

Casos por ano de diagnóstico

Óbitos reportados ao ano de diagnóstico

N

N

Crianças vivendo com aids

Óbitos por ano de ocorrência

TL (%)

N

TM*

N

1984

1

1

100,0

1

0,0

-

1985

6

6

100,0

2

0,0

4

1986

14

11

78,6

6

0,1

12

1987

56

50

89,3

31

0,4

37

1988

103

83

80,6

52

0,6

88

1989

124

109

87,9

92

1,1

120

1990

194

152

78,4

115

1,4

199

1991

231

185

80,1

136

1,6

294

1992

278

207

74,5

180

2,1

392

1993

306

230

75,2

182

2,2

516

1994

336

230

68,5

206

2,4

646

1995

395

236

59,7

230

2,7

811

1996

436

237

54,4

238

2,8

1.009

1997

516

250

48,4

225

2,7

1.300

1998

397

167

42,1

159

1,9

1.538

1999

390

132

33,8

144

1,7

1.784

2000

409

122

29,8

119

1,4

2.074

2001

405

99

24,4

101

1,2

2.378

2002

372

83

22,3

93

1,1

2.657

2003

326

46

14,1

69

0,8

2.914

2004

255

31

12,2

63

0,8

3.106

2005

214

20

9,3

61

0,8

3.259

2006

154

22

14,3

43

0,5

3.370

2007

125

21

16,8

62

0,8

3.433

2008

130

26

20,0

67

0,9

3.496

2009

115

22

19,1

60

0,8

3.551

2010

107

16

15,0

43

0,6

3.615

2011

106

4

3,8

12

0,2

3.709

61

3

4,9

9

...

3.761

6.562

2.801

42,7

2.801

2012** Total

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

38 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 5. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico GVE de Residência

84 a 89

Total

90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

N

N

N

N

N

N

151

1.404

137

131

126

136

95

68

59

53

33

41

34

34

16

186

21

28

25

23

10

15

-

6

8

3

4

7

5

357

5,4

GVE 8 - Mogi das Cruzes

6

141

23

25

27

17

17

18

11

7

7

8

3

8

4

322

4,9

GVE 9 - Franco da Rocha

2

28

3

7

6

6

9

7

4

1

2

-

1

2

1

79

1,2

20

171

32

35

23

21

8

11

15

6

12

5

5

7

4

375

5,7

GVE 11 - Araçatuba

7

30

-

3

3

2

2

3

-

2

3

1

2

-

-

58

0,9

GVE 12 - Araraquara

1

69

7

6

3

2

2

3

1

1

1

3

1

2

1

103

1,6

GVE 13 - Assis

4

15

-

2

1

-

2

3

2

-

-

-

1

1

-

31

0,5

GVE 14 - Barretos

-

32

7

4

4

4

1

5

3

-

1

-

3

1

1

66

1,0

GVE 15 - Bauru

2

63

7

10

7

1

7

1

2

2

1

2

3

3

2

113

1,7

GVE 16 - Botucatu

3

15

3

2

3

1

-

2

-

2

3

-

1

1

1

37

0,6

GVE 17 - Campinas

9

215

25

33

28

27

17

15

9

12

7

13

9

14

2

435

6,6

GVE 18 - Franca

1

31

1

3

5

3

1

2

5

1

2

1

3

1

1

61

0,9

GVE 19 - Marilia

-

38

4

1

2

3

3

-

-

-

-

-

-

-

1

52

0,8

GVE 20 - Piracicaba

2

86

12

9

9

11

11

8

6

5

5

3

5

1

5

178

2,7

GVE 21 - Presidente Prudente

1

15

3

5

2

3

1

1

-

-

3

1

-

-

1

36

0,5

GVE 22 - Presidente Venceslau

1

4

2

1

1

1

-

1

-

-

1

-

-

-

-

12

0,2

GVE 23 - Registro

1

7

2

2

1

2

2

-

2

-

1

1

3

-

1

25

0,4

GVE 24 - Ribeirao Preto

15

164

11

17

22

6

12

5

3

2

8

5

1

4

-

275

4,2

GVE 25 - Santos

39

265

38

18

20

16

19

16

10

5

18

16

11

6

6

503

7,7

GVE 26 - Sao Joao da Boa Vista

1

32

4

5

1

2

5

-

-

1

2

-

2

1

1

57

0,9

GVE 27 - São José dos Campos

3

100

14

16

17

10

10

6

4

-

5

1

4

2

1

193

2,9

GVE 28 - Caraguatatuba

-

26

4

3

3

3

-

1

3

3

1

1

-

-

-

48

0,7

GVE 29 - São José do Rio Preto

7

114

17

12

4

5

4

2

3

2

2

2

2

3

-

179

2,7

GVE 30 - Jales

-

11

2

3

1

-

-

1

1

2

-

-

2

2

-

25

0,4

GVE 31 - Sorocaba

7

129

18

12

11

10

8

15

10

7

3

5

7

4

2

248

3,8

GVE 32 - Itapeva

1

8

1

1

-

3

-

-

-

2

-

-

-

-

-

16

0,2

GVE 33 - Taubaté

4

80

11

11

17

8

9

5

1

3

1

3

-

2

-

155

2,4

304

3.479

409

405

372

326

255

214

154

125

130

115

107

106

GVE 1 - Capital GVE 7 - Santo Andre

GVE 10 - Osasco

Total

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

(%)

21 2.523

38,4

61 6.562 100,0

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 39


Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico 90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Total

Município de Residência

84-89

2012

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

Nº de municípios com pelo menos um caso

68

243

224

75

57

49

56

51

55

49

34

336

(%)

Americana

-

5

7

-

-

1

-

1

2

-

-

16

0,2

Américo Brasiliense

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,0

Amparo

-

3

5

-

-

-

-

-

1

-

-

9

0,1

Andradina

-

8

3

-

-

-

-

-

-

-

-

11

0,2

Aparecida

-

4

3

1

-

-

-

-

-

-

-

8

0,1

Araçatuba

2

7

4

1

-

-

-

1

2

-

-

17

0,3

Araraquara

1

27

10

1

-

-

-

-

-

-

1

40

0,6

Araras

1

10

5

-

-

-

-

-

-

-

1

17

0,3 0,2

Arujá

-

7

4

1

-

-

-

-

-

-

1

13

Assis

2

3

3

-

1

-

-

-

1

-

-

10

0,2

Atibaia

1

9

3

1

1

-

-

1

1

-

-

17

0,3

Avaré

2

2

1

-

-

-

1

-

1

-

-

7

0,1

Barretos

-

7

7

2

3

-

1

-

-

-

1

21

0,3

Barueri

1

10

7

-

1

2

2

-

-

-

-

23

0,4

Batatais

-

3

3

-

-

-

-

-

-

-

-

6

0,1

Bauru

1

44

14

-

1

-

-

1

2

2

2

67

1,0

Bebedouro

-

19

7

-

-

-

-

-

-

-

-

26

0,4

Bertioga

-

3

1

-

1

-

-

-

-

-

1

6

0,1

Birigui

-

5

2

-

-

-

1

-

-

-

-

8

0,1

Botucatu

1

7

-

-

-

-

-

-

-

-

1

9

0,1

Bragança Paulista

-

6

5

-

-

-

-

1

1

1

-

14

0,2

Caçapava

-

10

14

-

-

-

2

-

1

-

-

27

0,4

Caieiras

-

3

4

1

-

-

1

-

-

-

-

9

0,1

Cajamar

-

11

11

-

-

1

-

-

-

1

-

24

0,4

Campinas

3

86

41

10

3

4

5

4

1

5

1

163

2,5

Campo Limpo Paulista

-

5

2

-

-

-

-

-

-

1

-

8

0,1

Campos do Jordão

-

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

Capivari

-

4

3

1

-

1

2

-

2

-

-

13

0,2

Caraguatatuba

-

12

6

-

2

2

1

-

-

-

-

23

0,4

Carapicuíba

2

19

19

4

1

1

5

3

3

-

-

57

0,9

Catanduva

1

25

9

-

-

-

-

-

1

-

-

36

0,5

Cosmópolis

-

3

6

1

2

2

-

-

-

-

-

14

0,2

Cotia

1

9

10

2

1

-

-

-

-

1

-

24

0,4

Cruzeiro

-

7

5

-

1

-

1

-

-

-

-

14

0,2

Cubatão

4

16

8

-

2

-

1

-

1

-

-

32

0,5

Diadema

2

26

18

1

-

-

1

-

1

1

2

52

0,8 0,5

Embu

3

14

14

-

-

-

-

-

-

1

-

32

Fernandópolis

-

2

1

1

-

2

-

-

2

-

-

8

0,1

Ferraz de Vasconcelos

-

6

7

1

-

-

-

-

-

-

-

14

0,2 0,5

Franca

1

19

4

2

2

1

1

-

2

1

1

34

Francisco Morato

-

5

6

4

3

-

1

-

1

-

1

21

0,3

Franco da Rocha

2

7

8

2

1

-

-

-

-

1

-

21

0,3

Guaratinguetá

-

8

6

1

-

1

-

-

-

1

-

17

0,3

Guarujá

6

48

18

1

1

2

3

3

2

1

3

88

1,3

Guarulhos

6

68

51

11

6

4

6

2

1

4

1

160

2,4

Hortolândia

-

7

4

-

1

-

-

-

-

-

-

12

0,2

Indaiatuba

-

5

2

-

1

-

-

1

1

1

-

11

0,2

Itaí

-

1

2

-

-

-

-

-

-

1

-

4

0,1

Itanhaém

1

6

3

-

1

-

1

1

3

-

-

16

0,2

Itapecerica da Serra

-

2

2

-

1

-

-

-

-

-

1

6

0,1

Itapetininga

-

6

4

3

2

-

1

1

-

-

1

18

0,3

Itapeva

1

2

1

-

-

1

-

-

-

-

-

5

0,1

40 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Continuação Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico 90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Total

Município de Residência

84-89

2012

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

Nº de municípios com pelo menos um caso

68

243

224

75

57

49

56

51

55

49

34

336

(%)

Itapevi

1

10

17

1

2

1

-

1

-

-

-

33

Itapira

-

7

3

-

-

-

1

-

-

-

-

11

0,5 0,2

Itaquaquecetuba

-

19

15

3

2

3

-

4

1

2

-

49

0,7

Itatiba

-

3

2

-

-

-

1

-

-

1

-

7

0,1

Itu

1

10

3

-

-

1

-

-

2

1

-

18

0,3

Ituverava

-

4

2

-

1

-

1

-

-

-

-

8

0,1

Jaboticabal

-

7

9

1

-

-

3

1

-

-

-

21

0,3

Jacareí

-

30

14

2

2

-

2

1

1

-

1

53

0,8 0,0

Jaguariúna

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

Jales

-

5

1

-

1

-

-

-

-

-

-

7

0,1

Jandira

1

4

1

-

-

-

-

1

-

-

-

7

0,1 0,0

Jardinópolis

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

Jaú

-

5

1

-

-

-

-

-

-

1

-

7

0,1

Jundiaí

1

30

14

-

-

2

-

1

1

-

-

49

0,7

Laranjal Paulista

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

-

1

0,0

Leme

-

8

3

-

-

-

-

-

-

1

1

13

0,2

Lençóis Paulista

-

3

2

-

-

-

-

-

-

-

-

5

0,1

Limeira

-

11

10

1

-

2

1

2

-

-

-

27

0,4

Lins

1

2

5

-

-

1

-

-

-

-

-

9

0,1

Lorena

-

4

3

1

-

-

-

-

-

-

-

8

0,1

Mairiporã

-

2

2

-

-

-

-

-

-

-

-

4

0,1

Marília

-

20

4

-

-

-

-

-

-

-

1

25

0,4

Matão

-

1

-

-

-

-

-

1

-

-

-

2

0,0

Mauá

-

36

22

3

-

-

-

-

1

-

1

63

1,0

Mirandópolis

-

1

-

-

-

1

-

-

-

-

-

2

0,0

Mirassol

-

5

2

1

-

-

-

-

-

1

-

9

0,1

Mococa

-

10

3

-

-

-

1

-

-

1

-

15

0,2

Mogi das Cruzes

-

18

10

1

2

-

1

-

1

1

-

34

0,5

Mogi-Guaçu

-

5

7

-

-

-

-

-

-

-

-

12

0,2 0,1

Mogi-Mirim

1

5

2

-

-

-

-

-

-

-

-

8

Mongaguá

-

3

-

-

-

-

2

-

-

-

-

5

0,1

Monte Alto

1

3

1

-

-

-

-

-

-

-

-

5

0,1

Olímpia

-

1

2

1

-

-

-

-

1

-

-

5

0,1

Osasco

6

50

31

3

5

2

4

-

2

3

2

108

1,6

Ourinhos

1

5

2

2

-

-

-

-

-

1

-

11

0,2

Paraguaçu Paulista

1

3

-

1

1

-

-

-

-

-

-

6

0,1 0,0

Pariquera-Açu

-

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

2

Paulínia

-

1

1

-

-

1

-

-

-

1

-

4

0,1

Pederneiras

-

2

1

-

-

-

-

-

-

-

-

3

0,0

Penápolis

1

2

-

1

-

-

-

-

-

-

-

4

0,1

Peruíbe

1

1

5

-

-

-

1

-

-

1

-

9

0,1

Pindamonhangaba

-

11

2

-

-

1

-

-

-

-

-

14

0,2

Piracicaba

-

37

16

2

4

1

2

-

2

-

1

65

1,0

Pirajuí

-

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

Pirassununga

-

5

6

-

-

1

-

1

1

-

-

14

0,2

Poá

-

5

7

-

-

-

-

-

-

1

2

15

0,2

Porto Ferreira

-

3

2

1

-

-

-

1

-

-

-

7

0,1

Praia Grande

-

36

14

2

-

-

2

3

-

1

1

59

0,9

Presidente Epitácio

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

1

0,0

Presidente Prudente

1

13

7

1

-

-

2

-

-

-

1

25

0,4

Presidente Venceslau

1

1

1

1

-

-

-

-

-

-

-

4

0,1

Promissão

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,0

Registro

-

1

2

-

1

-

1

1

-

-

1

7

0,1

Ribeirão Pires

1

7

4

-

-

-

-

-

-

-

-

12

0,2

Ribeirão Preto

13

125

37

2

2

-

3

2

1

3

-

188

2,9

1

8

6

3

2

-

-

-

-

-

-

20

0,3

Rio Claro

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 41


Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Continuação Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico 90-99

00-04

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Total

Município de Residência

84-89

2012

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

Nº de municípios com pelo menos um caso

68

243

224

75

57

49

56

51

55

49

34

336

(%)

Salto

-

3

3

-

1

-

-

1

-

-

-

8

0,1

Santa Bárbara d’Oeste

1

4

4

-

-

-

-

1

-

-

-

10

0,2

Santa Fé do Sul

-

3

4

-

-

-

-

-

-

2

-

9

0,1

Santa Isabel

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

7

53

33

6

-

4

4

-

1

1

-

109

1,7

16

109

33

8

4

1

5

5

3

-

-

184

2,8 1,2

Santo André Santos São Bernardo do Campo

4

38

24

4

-

-

3

2

-

3

2

80

São Caetano do Sul

2

24

5

1

-

2

-

1

1

2

-

38

0,6

São Carlos

-

22

6

1

1

1

1

1

1

-

-

34

0,5

São João da Boa Vista

-

1

-

-

-

1

-

-

1

-

-

3

0,0

São Joaquim da Barra

-

1

3

-

-

-

-

-

-

-

-

4

0,1

São José do Rio Pardo

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

0,0

São José do Rio Preto

4

68

24

1

1

2

1

1

-

2

-

104

1,6

São José dos Campos São Paulo

3

60

37

4

2

-

1

-

2

2

-

111

1,7

151

1.403

625

68

59

53

33

41

34

34

21

2522

38,4 0,1

São Roque

-

1

3

1

1

1

-

-

-

-

-

7

São Sebastião

-

4

4

-

-

1

-

-

-

-

-

9

0,1

11

43

29

5

1

2

3

4

2

3

1

104

1,6

São Vicente Serrana

-

3

3

-

-

-

-

1

-

-

-

7

0,1

Sertãozinho

1

9

3

-

-

1

1

-

-

-

-

15

0,2

Sorocaba

3

81

20

7

3

3

-

1

2

2

-

122

1,9

Sumaré

1

18

12

-

-

1

1

1

-

3

-

37

0,6

Suzano

-

15

13

1

1

-

-

1

-

-

-

31

0,5

Taboão da Serra

3

40

3

1

3

-

-

-

-

1

-

51

0,8

Taquaritinga

-

4

2

-

-

-

-

-

-

-

-

6

0,1

Tatuí

1

5

7

-

-

1

-

-

-

-

-

14

0,2

Taubaté

2

40

29

1

-

1

-

2

-

1

-

76

1,2

Tremembé

1

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

3

0,0 0,1

Tupã

-

4

1

-

-

-

-

-

-

-

-

5

Ubatuba

-

9

3

1

1

-

-

1

-

-

-

15

0,2

Valinhos

1

4

3

1

-

-

-

-

-

-

-

9

0,1

Vargem Grande Paulista

-

2

2

-

-

-

-

-

-

1

-

5

0,1

Várzea Paulista

-

8

3

-

-

-

-

-

-

-

1

12

0,2

Vinhedo

-

2

2

1

-

-

-

-

-

-

-

5

0,1

Votorantim

1

7

7

-

2

-

-

-

1

-

-

18

0,3

Votuporanga

-

6

1

-

-

-

-

-

1

-

-

8

0,1

Sub total

292

3324

1645

199

144

118

119

104

96

100

56

6197

94,4

Total do estado de São Paulo

304

3.479

1.767

214

154

125

130

115

107

106

61

6.562

100,0

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

42 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Figura 1. Taxa de incidência de aids (TI) por 100. 000 habitantes-ano menores de 13 anos de idade, segundo idade e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1985 a 2011* 0 a 4 anos

5 a 9 anos

10 a 13 anos

Total

14,0

12,0

10,0

TI

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

ano de diagnóstico Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Figura 2. Casos notificados de aids e óbitos por aids em menores de 13 anos e crianças vivendo com aids, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Casos por ano de diagnóstico

Óbitos reportados ao ano de diagnóstico

Crianças vivendo com aids

4.000 3.500 3.000

nº casos

2.500 2.000 1.500 1.000 500 0

84 985 986 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 000 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2

19

ano de diagnóstico Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 43


Tabela 7. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 5 anos de idade por 100 mil crianças menores de cinco anos, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2011** Ano de Diagnóstico 2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Total 1984 a 2011

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

N

11,6

10,4

9,1

9,2

6,0

4,5

3,7

2,9

2,6

3,0

2,8

2,7

1.870

GVE 7 - Santo Andre

6,6

9,8

6,3

3,7

2,2

5,5

-

2,9

4,1

1,8

1,2

1,8

247

GVE 8 - Mogi das Cruzes

7,1

7,7

9,5

3,5

4,9

5,9

1,4

2,4

1,9

1,5

1,5

1,5

227

GVE 9 - Franco da Rocha

2,3

11,4

9,2

4,6

11,7

9,5

4,8

-

5,0

-

2,6

5,1

56

11,4

10,2

5,6

5,3

1,8

2,7

2,8

1,4

3,4

1,5

1,5

1,5

271

GVE Residência GVE 1 - Capital

GVE 10 - Osasco GVE 11 - Araçatuba

-

2,1

4,2

4,2

4,3

6,5

-

-

4,6

-

4,7

-

47

9,1

4,6

3,1

1,6

3,2

3,2

1,6

1,7

-

5,1

1,7

3,4

88

-

5,8

-

-

6,1

3,1

6,4

-

-

-

3,4

-

25

16,4

13,3

10,2

6,9

3,5

14,3

3,6

-

-

-

11,8

4,0

52

GVE 15 - Bauru

7,7

9,1

5,3

-

4,1

1,4

2,8

1,4

1,5

1,5

4,5

1,5

82

GVE 16 - Botucatu

6,9

4,7

7,1

2,4

-

-

-

5,1

7,8

-

2,7

-

28

GVE 17 - Campinas

8,3

6,9

8,1

7,0

3,3

3,4

1,1

4,2

1,9

4,7

3,2

2,7

326

GVE 18 - Franca

1,9

5,9

10,0

4,1

2,1

4,2

8,5

-

2,2

-

4,6

-

53

GVE 19 - Marilia

8,8

-

4,6

4,7

2,4

-

-

-

-

-

-

-

44

GVE 20 - Piracicaba

8,8

7,9

4,0

5,1

6,1

5,2

5,3

3,2

3,3

2,2

4,5

1,1

132

GVE 21 - Presidente Prudente

9,7

16,4

3,3

6,8

-

3,5

-

-

11,3

3,9

-

-

28

GVE 22 - Presidente Venceslau

8,5

4,4

-

4,6

-

4,9

-

-

-

-

-

-

9

GVE 23 - Registro

6,9

3,6

-

3,8

3,9

-

4,2

-

4,5

4,7

14,6

-

18

GVE 12 - Araraquara GVE 13 - Assis GVE 14 - Barretos

GVE 24 - Ribeirao Preto

9,9

15,5

16,7

6,7

10,2

3,4

3,5

1,2

4,7

4,8

-

2,4

219

20,3

8,7

12,8

8,1

4,9

10,0

5,9

2,6

9,5

13,2

6,3

2,6

386

GVE 26 - Sao Joao da Boa Vista

7,0

7,1

1,8

1,8

7,5

-

-

2,0

-

-

4,3

2,2

47

GVE 27 - São José dos Campos

14,7

13,5

13,6

8,3

7,0

-

2,9

-

5,9

1,5

3,1

1,5

142

GVE 28 - Caraguatatuba

13,4

8,9

4,5

9,1

-

4,6

4,7

9,4

4,8

4,8

-

-

35

GVE 29 - São José do Rio Preto

18,3

11,9

4,0

6,7

2,7

-

1,4

1,4

1,4

2,8

1,4

2,8

134

GVE 30 - Jales

GVE 25 - Santos

11,6

17,7

6,1

-

-

6,5

-

-

-

-

15,0

7,5

17

GVE 31 - Sorocaba

6,1

5,5

6,9

4,2

2,9

5,1

3,7

3,0

2,3

3,1

4,0

2,3

175

GVE 32 - Itapeva

2,8

2,9

-

6,3

-

-

-

3,7

-

-

-

-

12

GVE 33 - Taubaté

7,6

11,5

10,4

6,6

8,1

4,1

1,4

4,3

1,5

4,5

-

-

119

estado de São Paulo

9,7

9,0

7,8

6,1

4,6

4,2

2,7

2,4

3,0

3,0

2,8

2,1

4.889

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Figura 3. Taxa de incidência (TI) de aids em menores de cinco anos, por 100 mil habitantes-ano menores de cinco anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2010*

TI/100 mil cças <5 anos

16,0

15,0

14,6

14,0 11,8

12,0 10,0 8,0

6,3

6,0 4,0 2,0

4,7 2,8 1,2 1,5

2,6

3,4 1,5

1,7

0,0

4,6

4,5 2,7

4,5

4,3

3,2

4,0

3,1

2,8

1,4 0,0

0,0 0,0

0,0

0,0

0,0 0,0

e s a a a e s s u a l to os a nt slau tro sta pos tuba reto es aba eva até aulo to uru cat ina nca rili dr uze ch sco ub uar sis re e ab ita t de Vi l s ap o An s Cr a Ro Osa açat raq - As arre - Ba otu mp Fra Ma acic Pru enc egi ao P San oa Cam uata Rio P - Ja roc Itap aub ão P C B T o V R a t a B r d s B ir 0 ir e S g 1 - San gi da co 10 - - A - Ar E 13 4 15 6 - C 18 E 19 - P ent nte 23 - ibe 25 da é do ara é do E 3 1 - S 32 33 - de E E n 1 7 1 o 1 0 V E R E V e E C os 3 V o id id 1 a Jos E V E 2 E V V G E G V s GV E 7 - Mo Fra GVE E 1 E 12 G E o V V E G J V E s G V e G oJ 4 ad G 8 V r V G t G V e G V 2 o G o 2 V V r s P G G G G E e G G E8 E9 Sa - Sã VE - Sã 1- 2-P GV G 29 GV GV 6 - 27 2 E2 E E 2 VE GV GVE V V G G G

GVE de residência

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

44 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Quadro 1. Total de casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids em crianças menores de cinco anos de idade, por 100 mil crianças menores de cinco anos-ano e total de casos notificados, por local de residência, nos 50 municípios com maior número de casos, ordenados de forma decrescente pelo total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2012** Taxa de Incidência Município de Residência Total Estado de São Paulo

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Total de casos

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

N

9,7

9,0

7,8

6,1

4,6

4,2

2,7

2,4

3,0

3,0

2,8

2,1

0,7

4.889

São Paulo

11,6

10,4

9,1

9,2

6,0

4,5

3,7

2,9

2,6

3,0

2,8

2,7

0,7

1870

Ribeirão Preto

10,5

13,1

29,0

13,2

16,0

2,7

5,4

-

2,7

5,5

-

5,5

-

157

Santos

34,4

11,7

15,9

-

16,5

21,1

17,2

4,4

17,9

22,9

9,4

-

-

149

Campinas

13,3

10,8

6,9

4,2

4,2

7,2

1,5

5,9

6,1

6,2

1,6

4,6

1,5

123

Guarulhos

7,3

7,4

10,4

4,8

5,9

8,0

2,0

2,1

3,2

2,2

1,1

1,1

-

114

Sorocaba

4,7

4,8

4,8

7,3

2,5

5,0

5,1

5,2

-

2,7

5,5

2,7

-

87

São José do Rio Preto

36,1

24,2

8,1

8,2

0,0

-

-

4,2

-

4,3

-

8,6

-

85

São José dos Campos

14,7

6,4

19,2

4,3

4,4

-

2,2

-

-

-

2,4

2,3

-

80

Osasco

11,8

8,6

5,3

7,2

-

3,8

7,9

-

4,2

-

2,2

4,3

2,1

76

São Vicente

18,1

11,0

14,9

15,2

-

15,8

4,0

4,1

8,4

12,8

4,4

-

-

75

Santo André

6,3

6,4

10,8

2,2

4,5

9,2

-

7,2

9,8

-

-

-

-

72

Taubaté

14,5

34,3

24,8

-

10,2

5,1

-

5,3

-

11,0

-

-

-

61

Guarujá

15,2

3,9

7,8

4,0

4,1

4,2

-

4,4

4,4

13,7

4,7

4,6

9,2

61

Bauru

20,0

16,2

4,1

-

4,3

-

4,4

-

-

-

9,6

4,8

4,8

53

3,4

8,6

7,0

3,6

-

5,5

-

-

3,9

4,0

-

4,0

2,0

52

Praia Grande

21,8

5,4

16,1

10,7

-

10,6

-

-

5,3

16,0

-

5,2

5,1

51

Mauá

16,8

14,2

5,8

-

3,0

3,1

-

-

-

-

3,5

-

-

49

3,8

7,6

3,9

3,9

12,0

4,1

12,5

4,2

4,3

-

4,5

-

4,4

47

Jundiaí

16,9

4,2

25,6

8,6

-

-

-

8,8

-

4,5

4,5

-

-

43

Jacareí

5,9

30,1

6,1

-

12,6

-

6,5

-

13,6

6,9

7,1

-

-

41

Taboão da Serra

5,2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

37

Carapicuíba

14,5

8,9

6,0

-

3,1

6,4

3,3

3,4

10,3

3,5

7,2

-

-

37

Araraquara

24,1

8,1

8,1

-

16,3

-

-

-

-

-

-

-

-

35

Diadema

5,7

8,7

3,0

6,1

3,1

3,2

-

-

3,4

-

3,6

3,5

-

34

Itaquaquecetuba

São Bernardo do Campo

Piracicaba

6,2

6,3

12,8

-

-

6,8

3,5

10,6

-

3,7

3,8

3,7

-

32

Franca

-

3,9

4,0

4,1

4,2

8,5

8,7

-

4,6

-

4,8

-

4,7

30

São Caetano do Sul

-

13,7

-

27,7

-

14,1

-

28,6

-

14,5

-

-

-

29

São Carlos

13,7

13,8

-

-

-

7,2

7,2

7,3

-

7,5

7,6

-

-

29

Itapevi

21,1

16,0

5,4

21,7

11,0

5,6

-

5,7

-

5,9

-

-

-

28

Embu

17,7

18,0

9,1

9,3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

26

Catanduva

26,9

13,6

13,8

28,1

14,2

-

-

-

-

-

15,7

-

-

25

6,3

6,4

9,6

-

-

3,4

-

-

3,5

-

3,7

-

-

25

Bebedouro

33,0

17,0

34,9

18,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

24

Cubatão

19,2

9,7

19,7

10,0

-

-

10,5

-

-

-

-

-

-

24

Sumaré

16,3

10,9

-

5,5

5,5

-

-

5,6

-

-

-

11,4

-

24

Suzano

8,4

8,5

8,7

13,3

13,7

-

-

-

-

-

-

-

-

24

Marília

12,6

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

22

Limeira

9,7

19,8

-

5,1

-

-

-

5,5

-

11,5

-

-

-

21

46,3

15,6

-

47,7

16,1

-

-

-

34,1

-

-

-

-

19

6,9

21,1

-

7,2

-

7,4

-

-

15,6

-

-

-

-

19

Cajamar

-

37,6

-

37,9

19,0

-

-

-

-

-

-

19,3

-

17

Cotia

-

6,8

27,1

-

6,7

6,7

-

-

-

-

-

6,4

-

17

23,2

7,8

-

8,1

-

25,0

16,9

-

-

-

-

-

-

17

9,2

9,3

-

4,8

-

-

-

5,2

5,4

-

-

-

-

16

16,5

-

8,5

-

-

-

-

9,3

-

-

19,7

9,6

-

16

-

9,5

-

-

9,8

9,9

10,0

-

-

-

-

10,3

-

14

Ubatuba

14,1

-

-

30,1

-

15,8

16,3

-

-

17,8

-

-

-

14

Araras

12,4

12,5

25,3

-

12,9

-

-

-

-

-

-

-

-

13

Caraguatatuba

13,1

26,2

-

-

-

-

-

13,4

13,5

-

-

-

-

13

-

-

13,0

-

13,4

20,6

7,0

-

7,3

-

7,7

-

-

13

26,3

13,3

13,4

-

13,7

13,9

14,0

-

-

-

-

-

-

12

Moji das Cruzes

Caçapava Presidente Prudente

Rio Claro Barueri Itu Franco da Rocha

Francisco Morato Barretos

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, AIDS Hepatites Virais Notas: *Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 45


Gestante infectada pelo HIV No estado de São Paulo foram registrados 18.360 casos de gestante com sorologia positiva para o HIV no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2012. Do total desses casos, 32,7% residem no Município de São Paulo, seguido pelos GVEs de Campinas, Santos, Santo André, Mogi das Cruzes e Ribeirão Preto. Estes GVEs juntos representaram aproximadamente 60,21% dos casos notificados no Estado. O menor percentual de notificações no período (0,3 %) pertence aos GVEs de Presidente Venceslau, Jales e Itapeva (Tabela 1). Os municípios de residência dessas gestantes são apresentados na Tabela 2, com as 83 cidades com ocorrência de 30 casos de gestantes portadoras do HIV, ou mais. Ressalte-se que um dos objetivos da vigilância da infecção pelo HIV na gestante, parturiente ou puérpera é acompanhar continuamente o comportamento da infecção nessa população, visando o planejamento e avaliação das medidas de prevenção e controle da transmissão vertical do HIV1, assim, o estímulo à notificação desses casos contribui para a adoção de medidas de controle.

timos anos, respeitando a distribuição da fecundidade da população feminina (Tabela 3). Com relação à escolaridade, em 2011, 0,2% não tinha nenhuma escolaridade; 66,7% tinha de um a oito anos de estudo e 4,8% tinha mais de 12 anos de estudo, embora em 13,1% das notificações ainda não constasse essa informação. Observa-se um aumento crescente da escolaridade ao longo dos anos, particularmente na faixa de 4 a 8 anos de estudo, refletindo o comportamento da escolaridade da população em geral (Tabela 3). Quanto à cor e raça, a distribuição tem se mantido aproximadamente constante, sendo 52% das gestantes brancas. Em 2011, essa distribuição foi de 51,0% brancas, 16% negras, 29,7% pardas, 0,2% amarelas e indígenas. A completude do preenchimento dessa variável vem se aprimorando, e os casos sem informação da cor/raça caíram de 22% em 2000 para 2,9% em 2011, particularmente à custa da melhor informação sobre as mulheres pardas que apresentaram crescimento de 18,0% para 29,7% no período (Tabela 3).

Perfil sócio-demográfico da gestante HIV positiva

Evidência laboratorial e características do pré-natal

O conhecimento do perfil sócio-demográfico das gestantes portadoras do HIV é importante para a identificação das populações mais vulneráveis e, consequentemente, para que seja atingida a meta de eliminação da transmissão vertical do HIV até o ano de 2015, proposta pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e adotada pelo estado de São Paulo. Chama atenção que sete em cada 100 gestantes com HIV tinham idade abaixo de 19 anos, em 2011. A distribuição da idade entre estas gestantes não tem apresentado mudanças nos 10 úl-

A ação mais efetiva para a eliminação da transmissão vertical inicia-se na identificação da infecção pelo HIV na mulher em idade reprodutiva. Este diagnóstico realizado em momento oportuno possibilita que as medidas preventivas da transmissão vertical sejam aplicadas o mais precocemente possível. Porém, entre as 16.336 gestantes portadoras de HIV que realizaram pré-natal (89%), ainda é possível encontrar 5% que só puderam ter a evidência laboratorial do HIV no momento, ou após o parto. Só 57% conheciam sua situação sorológica antes de engravidar e 34,2 % conheceram-na durante o pré-natal (Tabela 4). A ampliação da oferta de testagem para mulheres que queiram engravidar e do acesso à contracepção, prevenindo as gravidezes indesejadas são ações necessárias

1

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST e Aids. Curso básico de vigilância epidemiológica em sífilis congênita, sífilis em gestante, infecção pelo HIV em gestantes e crianças expostas. Brasília, DF; 2009.


para evitar que quase metade das mulheres que iniciam seu pré-natal o faça sem conhecer sua situação sorológica. A cobertura do uso de antirretroviral (ARV) durante o pré-natal ainda tem sido um grande desafio. Entre aquelas que fizeram pré-natal; 5,9% não fizeram uso de ARV. Com relação ao início do pré-natal, apenas 32,6% iniciaram no primeiro trimestre. Esta informação vem melhorando nos últimos anos, sendo que em 2011, 3% dos casos apresentaram esta informação como ignorada na notificação (Tabela 4).

Características do parto e recémnascido As medidas preventivas disponibilizadas no momento do parto são de extrema importância para a eliminação da transmissão vertical, já que este é um dos momentos que apresenta a maior possibilidade de transmissão para o recém-nascido2. Dos 18.061 casos notificados até 2012, em 16.399 a data de parto encontrava-se preenchida (92%) e, em 1.359 (8%), a data de parto

era ignorada ou não informada, incluindo-se entre essas últimas, as gestações ainda em curso. A profilaxia no momento do parto não foi acessível para 10% das gestantes (1.867) e em apenas 72% foi possível ter a informação de que fizeram uso do ARV no momento oportuno. A proporção de gestantes com uso de profilaxia no parto apresentou melhora, de 73,5% em 2005 para 91,2% em 2011. Embora 10% dos casos não tenham recebido profilaxia em todo o período verifica-se redução de 9,8% em 2005 para 5,5% das gestantes em 2011. A via de parto cesáreo é a que vem apresentando o maior percentual (56,7%) entre os casos, inclusive com aumento ao longo da série, passando de 38,4% em 1999 para 69,3% em 2011. (Tabelas 5 e 6) Quanto à evolução da gravidez, 1,7% evoluiu para aborto e em 1,6% houve a ocorrência de natimortos. Dos 83,1% nascidos vivos (13.647); 89,4% iniciaram o uso do ARV nas primeiras 24 horas. Apesar deste percentual alto, é bastante preocupante constatar que 3,3 % das crianças não fez uso do ARV, ou só teve acesso a ele após 24 horas e em 7,2% das notificações não existe informação sobre o uso do ARV pelo recém-nascido no hospital. (Tabela 7).

2 Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e AIDS – Curso Básico de Vigilância epidemiológica Sífilis Congênita, Sífilis em Gestantes, Infecção pelo HIV em Gestantes e Crianças expostas – ano 2009 – Brasília – DF

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 47


48 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

2,6

14

1

14

GVE Bauru

GVE Botucatu

GVE Campinas

-

6,4

0,2

-

35

-

1

-

GVE São José do Rio Preto

GVE Presidente Venceslau

GVE Jales

-

9

1

15

-

-

1

51

85

13

63

0,1

1,3

-

-

0,1

4,5

7,5

1,1

5,6

0,8

9,6

6,4

0,3

0,4

0,4

1,6

0,7

7,8

0,5

1,0

1,5

-

3,4

1,2

3,8

0,4

3,4

7,8

28,8

(%)

4 -

18 -

1,3

0,3

0,2

0,1

3

3,9

1

5,8

2,1

3,9

1,2

8,0

6,2

0,5

0,1

0,6

1,2

1,1

8,9

0,2

2,1

1,2

0,4

2,6

1,4

4,8

0,4

6,4

4,9

30,1

(%)

55

81

29

54

17

112

86

7

2

9

17

15

124

3

30

17

5

37

20

67

6

89

69

420

N

2001

2

14

1

7

2

60

69

37

46

27

109

85

6

6

38

17

23

143

10

18

14

10

43

22

93

20

122

99

625

N

1,0

0,1

0,8

0,1

0,4

0,1

3,4

3,9

2,1

2,6

1,5

6,2

4,8

0,3

0,3

2,1

0

29

11

9

6

65

61

33

43

27

130

80

8

4

47

18

22

158

8,1 1,3

12

20

22

9

45

25

91

18

123

109

662

N

0,0

1,5

0,6

0,5

0,3

3,4

3,2

1,7

2,3

1,4

6,9

4,2

0,4

0,2

2,5

1,0

1,2

8,4

0,6

1,1

1,2

0,5

2,4

1,3

4,8

1,0

6,5

5,8

35,1

(%)

2003

0,6

1,0

0,8

0,6

2,4

1,2

5,3

1,1

6,9

5,6

35,4

(%)

2002

1

16

6

7

6

51

50

39

32

27

144

72

11

5

54

21

23

128

11

28

13

14

41

25

105

12

126

98

648

N

0,1

0,9

0,3

0,4

0,3

2,8

2,8

2,1

1,8

1,5

7,9

4,0

0,6

0,3

3,0

1,2

1,3

7,1

0,6

1,5

0,7

0,8

2,3

1,4

5,8

0,7

6,9

5,4

35,7

1

16

6

5

9

44

70

49

42

28

123

67

7

10

63

17

14

138

12

28

16

12

33

24

81

18

150

85

507

N

0,1

1,0

0,4

0,3

0,5

2,6

4,2

2,9

2,5

1,7

7,3

4,0

0,4

0,6

3,8

1,0

0,8

8,2

0,7

1,7

1,0

0,7

2,0

1,4

4,8

1,1

9,0

5,1

30,3

(%)

2005

Ano do diagnóstico (%)

2004

-

12

1

2

5

17

39

26

31

21

114

47

6

17

42

13

14

127

9

27

24

7

29

17

55

18

78

46

424

N

-

0,9

0,1

0,2

0,4

1,3

3,1

2,1

2,4

1,7

9,0

3,7

0,5

1,3

3,3

1,0

1,1

10,0

0,7

2,1

1,9

0,6

2,3

1,3

4,3

1,4

6,2

3,6

33,4

(%)

2006

3

7

6

7

9

43

48

34

41

22

107

54

11

6

52

16

24

124

9

34

13

17

28

22

74

23

119

76

480

N

0,2

0,5

0,4

0,5

0,6

2,8

3,2

2,3

2,7

1,5

7,1

3,6

0,7

0,4

3,4

1,1

1,6

8,2

0,6

2,3

0,9

1,1

1,9

1,5

4,9

1,5

7,9

5,0

31,8

(%)

2007

1

17

6

4

4

34

53

31

32

14

94

55

15

7

49

16

25

124

9

23

11

17

29

20

73

16

98

61

443

N

0,1

1,2

0,4

0,3

0,3

2,5

3,8

2,2

2,3

1,0

6,8

4,0

1,1

0,5

3,5

1,2

1,8

9,0

0,7

1,7

0,8

1,2

2,1

1,4

5,3

1,2

7,1

4,4

32,1

(%)

2008

-

15

3

5

3

34

46

25

31

15

84

64

10

6

50

9

27

135

6

25

18

12

22

20

83

7

60

68

449

N

-

1,1

0,2

0,4

0,2

2,6

3,5

1,9

2,3

1,1

6,3

4,8

0,8

0,5

3,8

0,7

2,0

10,1

0,5

1,9

1,4

0,9

1,7

1,5

6,2

0,5

4,5

5,1

33,7

(%)

2009

-

17

9

7

10

41

39

24

55

17

81

51

20

7

47

15

26

97

7

14

9

7

32

17

60

12

68

78

396

N

-

1,3

0,7

0,6

0,8

3,2

3,1

1,9

4,4

1,3

6,4

4,0

1,6

0,6

3,7

1,2

2,1

7,7

0,6

1,1

0,7

0,6

2,5

1,3

4,8

1,0

5,4

6,2

31,4

(%)

2010

-

10

1

4

5

25

42

16

36

11

82

64

8

5

47

4

16

100

11

13

19

5

22

14

74

12

45

62

366

N

-

0,9

0,1

0,4

0,4

2,2

3,8

1,4

3,2

1,0

7,3

5,7

0,7

0,4

4,2

0,4

1,4

8,9

1,0

1,2

1,7

0,4

2,0

1,3

6,6

1,1

4,0

5,5

32,7

(%)

2011

546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0

-

2,4

-

0,4

109

73

3

4

4

18

8

89

6

11

17

-

38

14

43

5

39

88

327

N

2000

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal

Total

Ign/Branco

GVE Caraguatatuba

13

2,4

4,4

13

24

GVE Taubaté

GVE Sorocaba

GVE Itapeva

2,7

2

15

GVE São João da Boa Vista

GVE São José dos Campos

4,4

16,5

24

90

GVE Ribeirão Preto

0,4

GVE Santos

-

2

GVE Presidente Prudente

5

GVE Registro

1,8

10

GVE Marília

GVE Piracicaba

0,9

1,6

2,6

9

GVE Franca

0,2

1,1

1

6

GVE Assis

GVE Barretos

0,2

0,7

3,7

4

20

GVE Araçatuba

-

GVE Araraquara

-

GVE Franco da Rocha

3,3

4,2

18

GVE Mogi das Cruzes

7,7

29,3

(%)

23

42

GVE Santo André

GVE Osasco

160

N

1999

GVE Capital

GVE de Residência

-

1,1

-

0,4

0,4

2,2

6,0

3,0

1,1

1,1

6,7

6,7

1,5

-

3,0

0,7

1,5

8,2

0,7

-

0,7

0,7

2,6

1,1

6,7

1,5

3,4

5,2

33,3

(%)

N

9

202

54

62

62

561

723

377

524

240

1.397

840

118

79

515

193

250

1.523

108

285

201

118

426

247

940

171

1.144

995

5.996

Total

0,0

1,1

0,3

0,3

0,3

3,1

3,9

2,1

2,9

1,3

7,6

4,6

0,6

0,4

2,8

1,1

1,4

8,3

0,6

1,6

1,1

0,6

2,3

1,3

5,1

0,9

6,2

5,4

32,7

(%)

267 100,0 18.360 100,0

-

3

-

1

1

6

16

8

3

3

18

18

4

-

8

2

4

22

2

-

2

2

7

3

18

4

9

14

89

N

2012

Tabela 1. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*


Tabela 2. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo município de residência com 30 ou mais casos ordenados de forma decrescente pelo total de casos e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012* Município de Residência

Ano do diagnóstico 1999 a 2004 N

2005

2006

(%)

N

2007

(%)

(%)

(%)

(%)

(%)

N

507 30,3

Guarulhos

302

3,5

61

3,6

38

3,0

55

3,6

59

4,3

37

2,8

37

2,9

16

1,4

2

0,7

607

3,3

Campinas

262

3,1

41

2,4

53

4,2

39

2,6

37

2,7

57

4,3

32

2,5

40

3,6

7

2,6

568

3,1

Ribeirão Preto

279

3,3

30

1,8

21

1,7

36

2,4

33

2,4

31

2,3

23

1,8

39

3,5

13

4,9

505

2,8

Santos

261

3,1

37

2,2

41

3,2

39

2,6

37

2,7

29

2,2

29

2,3

24

2,1

7

2,6

504

2,7

São José dos Campos

165

1,9

26

1,6

28

2,2

26

1,7

22

1,6

15

1,1

32

2,5

24

2,1

3

1,1

341

1,9

São José do Rio Preto

171

2,0

20

1,2

6

0,5

19

1,3

17

1,2

19

1,4

26

2,1

9

0,8

3

1,1

290

1,6

São Vicente

146

1,7

20

1,2

23

1,8

14

0,9

6

0,4

17

1,3

24

1,9

20

1,8

6

2,2

276

1,5

São Bernardo do Campo

123

1,4

23

1,4

16

1,3

18

1,2

13

0,9

19

1,4

25

2,0

20

1,8

5

1,9

262

1,4

Osasco

122

1,4

32

1,9

22

1,7

21

1,4

12

0,9

17

1,3

11

0,9

17

1,5

1

0,4

255

1,4

Santo André

117

1,4

21

1,3

5

0,4

23

1,5

23

1,7

22

1,7

24

1,9

15

1,3

4

1,5

254

1,4

Mauá

133

1,6

18

1,1

5

0,4

15

1,0

12

0,9

13

1,0

15

1,2

16

1,4

1

0,4

228

1,2

Sorocaba

118

1,4

24

1,4

11

0,9

13

0,9

8

0,6

11

0,8

14

1,1

13

1,2

3

1,1

215

1,2

Praia Grande

109

1,3

19

1,1

19

1,5

14

0,9

19

1,4

7

0,5

7

0,6

11

1,0

-

-

205

1,1

Diadema

107

1,3

9

0,5

10

0,8

13

0,9

8

0,6

9

0,7

9

0,7

7

0,6

4

1,5

176

1,0

Itaquaquecetuba

63

0,7

38

2,3

13

1,0

13

0,9

13

0,9

8

0,6

7

0,6

8

0,7

4

1,5

167

0,9

Piracicaba

49

0,6

24

1,4

14

1,1

13

0,9

19

1,4

16

1,2

13

1,0

10

0,9

1

0,4

159

0,9

Franca

65

0,8

6

0,4

9

0,7

18

1,2

16

1,2

14

1,1

18

1,4

7

0,6

4

1,5

157

0,9

Guarujá

55

0,6

19

1,1

11

0,9

20

1,3

14

1,0

12

0,9

8

0,6

14

1,3

1

0,4

154

0,8

Jundiaí

78

0,9

8

0,5

15

1,2

16

1,1

10

0,7

15

1,1

7

0,6

1

0,1

1

0,4

151

0,8

Jacareí

78

0,9

13

0,8

2

0,2

9

0,6

9

0,7

11

0,8

18

1,4

8

0,7

-

-

148

0,8

Taubaté

70

0,8

20

1,2

7

0,6

11

0,7

11

0,8

11

0,8

11

0,9

4

0,4

-

-

145

0,8

Araraquara

82

1,0

9

0,5

8

0,6

7

0,5

8

0,6

4

0,3

10

0,8

11

1,0

2

0,7

141

0,8

Bauru

50

0,6

14

0,8

10

0,8

16

1,1

11

0,8

16

1,2

4

0,3

6

0,5

-

-

127

0,7

Carapicuíba

56

0,7

6

0,4

3

0,2

7

0,5

8

0,6

20

1,5

5

0,4

9

0,8

4

1,5

118

0,6

Marília

64

0,7

10

0,6

8

0,6

11

0,7

5

0,4

5

0,4

7

0,6

3

0,3

1

0,4

114

0,6

Suzano

45

0,5

11

0,7

12

0,9

18

1,2

6

0,4

4

0,3

9

0,7

7

0,6

1

0,4

113

0,6

São Carlos

60

0,7

7

0,4

7

0,6

7

0,5

6

0,4

10

0,8

9

0,7

4

0,4

1

0,4

111

0,6

Itapevi

43

0,5

10

0,6

6

0,5

4

0,3

13

0,9

9

0,7

12

1,0

9

0,8

3

1,1

109

0,6

Moji das Cruzes

41

0,5

14

0,8

4

0,3

19

1,3

12

0,9

5

0,4

8

0,6

5

0,4

1

0,4

109

0,6

Itu

54

0,6

12

0,7

2

0,2

7

0,5

5

0,4

3

0,2

5

0,4

10

0,9

4

1,5

102

0,6

Taboão da Serra

45

0,5

9

0,5

11

0,9

9

0,6

11

0,8

4

0,3

6

0,5

4

0,4

1

0,4

100

0,5

Americana

43

0,5

16

1,0

6

0,5

6

0,4

6

0,4

3

0,2

5

0,4

7

0,6

1

0,4

93

0,5

Cubatão

40

0,5

15

0,9

13

1,0

9

0,6

4

0,3

2

0,2

5

0,4

3

0,3

2

0,7

93

0,5

Hortolândia

35

0,4

5

0,3

9

0,7

4

0,3

6

0,4

6

0,5

9

0,7

9

0,8

3

1,1

86

0,5

Embu

37

0,4

4

0,2

4

0,3

11

0,7

8

0,6

6

0,5

6

0,5

8

0,7

1

0,4

85

0,5

Caraguatatuba

46

0,5

9

0,5

4

0,3

2

0,1

6

0,4

5

0,4

8

0,6

3

0,3

1

0,4

84

0,5

Limeira

24

0,3

8

0,5

3

0,2

11

0,7

8

0,6

6

0,5

6

0,5

6

0,5

-

-

72

0,4

Bebedouro

44

0,5

4

0,2

6

0,5

1

0,1

4

0,3

5

0,4

2

0,2

4

0,4

1

0,4

71

0,4

Araçatuba

35

0,4

9

0,5

5

0,4

9

0,6

4

0,3

1

0,1

2

0,2

5

0,4

-

-

70

0,4

Francisco Morato

24

0,3

6

0,4

5

0,4

11

0,7

6

0,4

3

0,2

7

0,6

6

0,5

2

0,7

70

0,4

Itanhaém

33

0,4

4

0,2

1

0,1

2

0,1

9

0,7

11

0,8

4

0,3

4

0,4

1

0,4

69

0,4

Sumaré

31

0,4

11

0,7

4

0,3

6

0,4

3

0,2

5

0,4

1

0,1

5

0,4

3

1,1

69

0,4

Cotia

22

0,3

2

0,1

2

0,2

7

0,5

7

0,5

7

0,5

11

0,9

7

0,6

2

0,7

67

0,4

Rio Claro

24

0,3

3

0,2

6

0,5

4

0,3

4

0,3

8

0,6

7

0,6

7

0,6

2

0,7

65

0,4

Ubatuba

36

0,4

3

0,2

2

0,2

1

0,1

4

0,3

7

0,5

4

0,3

5

0,4

1

0,4

63

0,3

Barretos

25

0,3

5

0,3

7

0,6

4

0,3

6

0,4

5

0,4

3

0,2

7

0,6

-

-

62

0,3

Barueri

31

0,4

6

0,4

1

0,1

2

0,1

0

0,0

7

0,5

4

0,3

9

0,8

2

0,7

62

0,3

Itapetininga

40

0,5

5

0,3

1

0,1

5

0,3

5

0,4

4

0,3

0

0,0

2

0,2

-

-

62

0,3

Tatuí

13

0,2

8

0,5

2

0,2

5

0,3

7

0,5

11

0,8

7

0,6

4

0,4

3

1,1

60

0,3

Votuporanga

35

0,4

5

0,3

1

0,1

6

0,4

4

0,3

2

0,2

1

0,1

4

0,4

-

-

58

0,3

Moji-Guaçu

21

0,2

7

0,4

7

0,6

4

0,3

4

0,3

2

0,2

6

0,5

3

0,3

1

0,4

55

0,3

Ferraz de Vasconcelos

30

0,4

3

0,2

3

0,2

8

0,5

1

0,1

2

0,2

3

0,2

4

0,4

-

-

54

0,3

396 31,4

N

Total

2012

33,3

449 33,7

N

2011

(%)

443 32,1

N

2010

2.842

480 31,8

N

2009

São Paulo

424 33,4

N

2008

(%)

366 32,7

N

(%)

N

89 33,3

(%)

5.996 32,7

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 49


Tabela 2. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo município de residência com 30 ou mais casos ordenados de forma decrescente pelo total de casos e ano de diagnóstico, estado Continuação de São Paulo, 1999 a 2012* Município de Residência

Ano do diagnóstico 1999 a 2004 N

(%)

2005 N

2006

(%)

N

2007

(%)

N

2008

(%)

N

2009

(%)

N

2010

(%)

N

2011

(%)

N

Total

2012

(%)

N

(%)

N

(%)

Pindamonhangaba

34

0,4

6

0,4

2

0,2

5

0,3

4

0,3

1

0,1

0

0,0

2

0,2

-

-

54

0,3

Catanduva

31

0,4

6

0,4

5

0,4

3

0,2

2

0,1

2

0,2

3

0,2

1

0,1

-

-

53

0,3

Moji-Mirim

27

0,3

6

0,4

8

0,6

2

0,1

5

0,4

4

0,3

0

0,0

1

0,1

-

-

53

0,3

Araras

16

0,2

4

0,2

3

0,2

8

0,5

8

0,6

5

0,4

3

0,2

5

0,4

-

-

52

0,3

Birigui

30

0,4

5

0,3

1

0,1

4

0,3

4

0,3

2

0,2

4

0,3

2

0,2

-

-

52

0,3

Sertãozinho

23

0,3

5

0,3

3

0,2

2

0,1

1

0,1

5

0,4

6

0,5

4

0,4

1

0,4

50

0,3

Jaboticabal

17

0,2

4

0,2

5

0,4

-

-

7

0,5

7

0,5

5

0,4

4

0,4

-

-

49

0,3

Peruíbe

37

0,4

3

0,2

2

0,2

-

-

1

0,1

2

0,2

1

0,1

3

0,3

-

-

49

0,3

Capivari

4

0,0

10

0,6

5

0,4

2

0,1

5

0,4

6

0,5

5

0,4

8

0,7

3

1,1

48

0,3

Arujá

15

0,2

12

0,7

6

0,5

2

0,1

4

0,3

2

0,2

0

0,0

5

0,4

-

-

46

0,3

Amparo

25

0,3

6

0,4

2

0,2

5

0,3

1

0,1

1

0,1

2

0,2

2

0,2

1

0,4

45

0,2

Bragança Paulista

14

0,2

5

0,3

3

0,2

6

0,4

5

0,4

4

0,3

2

0,2

5

0,4

1

0,4

45

0,2

Indaiatuba

10

0,1

5

0,3

2

0,2

6

0,4

4

0,3

7

0,5

7

0,6

4

0,4

-

-

45

0,2

Ourinhos

15

0,2

2

0,1

4

0,3

5

0,3

5

0,4

6

0,5

3

0,2

3

0,3

2

0,7

45

0,2

Santa Bárbara d’Oeste

18

0,2

2

0,1

3

0,2

4

0,3

8

0,6

3

0,2

4

0,3

3

0,3

-

-

45

0,2

Itapecerica da Serra

22

0,3

3

0,2

3

0,2

4

0,3

2

0,1

5

0,4

1

0,1

1

0,1

3

1,1

44

0,2

Itatiba

26

0,3

2

0,1

2

0,2

4

0,3

3

0,2

4

0,3

3

0,2

-

-

-

-

44

0,2

São Sebastião

20

0,2

3

0,2

5

0,4

2

0,1

5

0,4

3

0,2

5

0,4

-

-

1

0,4

44

0,2

Votorantim

29

0,3

3

0,2

1

0,1

2

0,1

3

0,2

2

0,2

2

0,2

-

-

2

0,7

44

0,2

Taquaritinga

22

0,3

7

0,4

3

0,2

1

0,1

4

0,3

-

-

2

0,2

3

0,3

1

0,4

43

0,2

Franco da Rocha

20

0,2

6

0,4

1

0,1

4

0,3

3

0,2

2

0,2

1

0,1

1

0,1

2

0,7

40

0,2

Atibaia

14

0,2

3

0,2

3

0,2

-

-

8

0,6

5

0,4

4

0,3

1

0,1

-

-

38

0,2

Cosmópolis

13

0,2

4

0,2

1

0,1

4

0,3

8

0,6

1

0,1

1

0,1

4

0,4

-

-

36

0,2

Batatais

19

0,2

6

0,4

1

0,1

1

0,1

0

0,0

4

0,3

1

0,1

-

-

2

0,7

34

0,2

Valinhos

7

0,1

2

0,1

3

0,2

4

0,3

3

0,2

6

0,5

3

0,2

4

0,4

1

0,4

33

0,2

Cruzeiro

14

0,2

4

0,2

2

0,2

4

0,3

1

0,1

3

0,2

2

0,2

1

0,1

1

0,4

32

0,2

Presidente Prudente

8

0,1

5

0,3

4

0,3

1

0,1

3

0,2

3

0,2

5

0,4

3

0,3

-

-

32

0,2

Assis

9

0,1

7

0,4

2

0,2

3

0,2

6

0,4

1

0,1

2

0,2

1

0,1

-

-

31

0,2

Ribeirão Pires

12

0,1

6

0,4

3

0,2

2

0,1

3

0,2

2

0,2

1

0,1

2

0,2

-

-

31

0,2

Matão

17

0,2

3

0,2

5

0,4

1

0,1

1

0,1

2

0,2

1

0,1

-

-

-

-

30

0,2

Demais municipios <30 casos 1.054

12,3

Total

274 16,4

219 17,3

270 17,9

232 16,8

205 15,4

222 17,6

177 15,8

8.546 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal

50 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

43 16,1

2.696 14,7

267 100,0 18.360 100,0


Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 51

79

194

108

13

132

4a7

8 a 11

12 ou mais

Ign/Branco

54

4,8

77

5,5

119

2 6,7

0,1

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal

5,5

0,1

2,0 84

3

45 4,5

0,2

2,4

9,2

89

-

49

235

4,9

-

2,7

13,0

23,6

30,5

60

3

62

192

393

481

3,6

0,2

3,7

11,5

23,5

28,7

38

3

49

153

300

343

3,0

0,2

3,9

12,1

23,7

27,1

22,8

25

6

55

222

395

440

265

1,7

0,4

3,6

14,7

26,2

29,2

17,6

6,7

0,0

6,4

0,3

1,1

29,2

12,3

50,8

15,4

2,6

40,4

34,3

6,2

1,2 88

15

20

5

46

237

351

354

285

79

4

55

2

7

395

160

762

197

55

586

440

N

1,4

0,4

3,3

17,2

25,4

25,6

20,6

5,7

0,3

4,0

0,1

0,5

28,6

11,6

55,2

14,3

4,0

42,4

31,9

6,4

1,1

(%) 6 71

16

5

69

211

335

353

247

92

4

36

4

8

393

157

734

161

50

610

434

N

1,2

0,4

5,2

15,8

25,2

26,5

18,5

6,9

0,3

2,7

0,3

0,6

29,5

11,8

55,1

12,1

3,8

45,8

32,6

5,3

0,5

(%) 5 61

19

4

68

201

287

336

233

111

4

31

2

9

396

147

678

178

55

628

336

N

1,5

0,3

5,4

15,9

22,7

26,6

18,4

8,8

0,3

2,5

0,2

0,7

31,4

11,6

53,7

14,1

4,4

49,7

26,6

4,8

0,4

(%) 2 56

14

4

60

197

259

277

227

77

4

33

2

2

332

179

571

147

54

542

318

N

1,3

0,4

5,4

17,6

23,1

24,8

20,3

6,9

0,4

2,9

0,2

0,2

29,7

16,0

51,0

13,1

4,8

48,4

28,4

5,0

0,2

(%)

30

2

36

173

429

554

289

101

0

96

4

17

440

185

767

233

39

609

517

93

18

(%)

546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0

0,2

1,4

9,7

21,2

30,5

21,7

7,2

0,2

8,0

0,1

0,5

24,4

11,4

55,7

17,1

2,9

31,1

40,6

6,6

1,7

N

Total

2

19

171

400

576

363

91

2

101

1

6

310

144

706

217

37

394

515

84

21

(%)

Ign/Branco

-

1,6

8,4

20,8

29,6

18,3

7,0

0,2

9,3

0,1

0,5

25,7

12,2

52,2

16,2

4,0

28,2

41,1

N

-

18

117

368

524

332

118

3

156

2

8

430

205

874

271

67

473

689

8,5

2,0

(%)

45 e mais

0,9

10,4

21,4

30,5

23,9

6,8

0,2

11,2

0,2

0,2

22,1

12,8

53,6

19,7

3,5

27,7

37,0

33 142

N

5

118

299

426

451

123

3

203

4

3

400

232

972

357

64

503

671

9,5

2,5

(%)

2011

40 a 44

8,8

20,8

28,5

23,8

7,7

0,5

14,3

0,1

0,4

20,9

13,4

51,0

22,8

2,8

22,2

37,0

46 173

N

2010

48

236

323

420

146

9

270

1

8

394

252

962

430

53

418

699

12,3

2,9

(%)

2009

35 a 39

20,3

31,7

25,1

7,0

0,3

19,5

0,1

0,4

21,7

10,6

47,7

27,8

2,2

19,7

34,3

55 232

N

2008

111

351

123

5

344

1

7

384

188

844

492

39

348

607

12,0

3,9

(%)

2007

173

25,6

7,4

69 213

N

2006

Ano de Diagnóstico 2005

30 a 34

290

104

0,1

22,3

311

2

-

0,4

17,0

9,8

50,5

26,8

2,4

18,3

37,4

-

6

238

137

705

374

33

256

522

12,2

2,9

(%)

2004

25 a 29

26,2

7,8

0,4

22,4

-

0,4

19,2

9,4

48,5

24,9

1,9

19,0

37,2

41 171

N

2003

143

88

5

254

-

5

218

107

550

282

22

215

422

14,8

2,2

(%)

2002

20 a 24

-

6,6

25

168

N

2001

36

14 ou menos

18,1

-

0,4

18,3

11,4

51,8

24,2

2,4

19,8

35,5

14,5

3,7

(%)

2000

15 a 19

-

99

Ign/Branca

Faixa etária (em anos)

-

Indígena

100

Parda

2

62

Preta

Amarela

283

Branca

Raça/cor

20

1a3

N

1999

Nenhuma

Escolaridade (em anos)

Características sociodemográficas

2 67

11

1,5

-

4,9

17,2

22,1

26,2

19,9

7,5

0,7

3,7

-

0,7

31,1

15,4

49,1

14,6

4,5

50,9

25,1

4,1

0,7

(%)

649

39

594

2321

4222

5230

3949

1309

47

1.999

23

90

4.513

2.196

9.539

3510

593

5826

6431

1642

358

N

Total

3,5

0,2

3,2

12,6

23,0

28,5

21,5

7,1

0,3

10,9

0,1

0,5

24,6

12,0

52,0

19,1

3,2

31,7

35,0

8,9

1,9

(%)

267 100,0 18.360 100,0

4

-

13

46

59

70

53

20

2

10

-

2

83

41

131

39

12

136

N

2.012

Tabela 3. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo características sociodemográficas e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*


52 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 84,8 1.504 6,2 123 9,0 141

N

N

N

N 94,7 2,9 2,3

2011 (%)

89,6 1.060 3,8 33 6,6 26

2010 (%)

93,3 1.132 4,7 48 2,0 83

2009 (%)

92,8 1.243 5,6 63 1,5 26

2008 (%)

92,8 1.282 5,6 78 1,7 21

2007 (%)

88,6 1.400 6,2 84 5,1 25

N

N

Total

89,1 5,7 5,1

(%)

148 55,4 10.093 55,0 96 36,0 5.839 31,8 15 5,6 1.075 5,9 1 0,4 416 2,3 7 2,6 937 5,1 267 100,0 18.360 100,0

90,6 16.366 3,7 1.053 5,6 941

2.012 (%)

242 10 15

N

380 81,7 25 5,4 60 12,9 465 100,0

Uso de ARV Sim Não Ign/Branco Total

27,4 30,8 17,6 24,1

52,3 35,2 3,1 3,7 5,7 319 427 194 245

647 400 41 28 69 26,9 36,0 16,4 20,7

54,6 33,8 3,5 2,4 5,8

2001 N (%)

426 508 231 339

800 485 56 41 122 28,3 33,8 15,4 22,5

53,2 32,2 3,7 2,7 8,1

2002 N (%)

442 583 222 379

883 548 98 29 68 27,2 35,9 13,7 23,3

54,3 33,7 6,0 1,8 4,2

2003 N (%)

509 556 198 335

900 528 91 15 64 31,9 34,8 12,4 21,0

56,3 33,0 5,7 0,9 4,0

2004 N (%)

449 568 180 322

933 436 93 16 41 29,6 37,4 11,8 21,2

61,4 28,7 6,1 1,1 2,7 358 326 201 239

612 385 88 13 26

31,9 29,0 17,9 21,3

54,4 34,3 7,8 1,2 2,3

Ano de Diagnóstico 2005 2006 N (%) N (%)

440 359 393 208

794 536 48 18 4

31,4 25,6 28,1 14,9

56,7 38,3 3,4 1,3 0,3

2007 N (%)

427 390 343 122

766 485 24 7 0

33,3 30,4 26,8 9,5

59,8 37,8 1,9 0,5 0,0

2008 N (%)

485 390 290 78

782 432 23 6 0

39,0 31,4 23,3 6,3

62,9 34,8 1,9 0,5 0,0

2009 N (%)

463 345 271 53

714 386 28 4 0

40,9 30,5 23,9 4,7

63,1 34,1 2,5 0,4 0,0

2010 N (%)

488 327 215 30

673 372 12 3 0

46,0 30,8 20,3 2,8

63,5 35,1 1,1 0,3 0,0

2011 N (%)

791 80,2 956 80,7 1228 81,6 1320 81,2 1302 81,5 1229 80,9 886 78,8 1144 81,7 1104 86,1 1084 87,2 1007 89,0 905 85,4 41 4,2 41 3,5 64 4,3 45 2,8 8 0,5 8 0,5 48 4,3 207 14,8 148 11,5 118 9,5 89 7,9 94 8,9 154 15,6 188 15,9 212 14,1 261 16,1 288 18,0 282 18,6 190 16,9 49 3,5 30 2,3 41 3,3 36 3,2 61 5,8 986 100,0 1185 100,0 1504 100,0 1626 100,0 1598 100,0 1519 100,0 1124 100,0 1400 100,0 1282 100,0 1243 100,0 1132 100,0 1060 100,0

270 304 174 238

516 347 31 36 56

2000 N (%)

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal

30,5 34,2 15,3 20,0

142 159 71 93

Início do pré-natal 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre Ign/Branco

54,8 35,3 2,6 3,9 3,4

255 164 12 18 16

1999 N (%)

Evidência laboratorial do HIV Anterior ao pré-natal Durante o pré-natal Durante o parto Após o parto Ign/Branco

Características

47,9 31,0 18,2 2,9

58,3 38,0 3,3 0,4 0,0

181 74,8 32 13,2 29 12,0 242 100,0

116 75 44 7

141 92 8 1 0

2.012 N (%)

32,6 32,5 18,5 16,4

57,5 34,2 4,0 1,4 2,8

(%)

13517 82,6 968 5,9 1881 11,5 16366 100,0

5334 5317 3027 2688

9.416 5596 653 235 466

N

Total

Tabela 5. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV que realizaram pré-natal, segundo momento da evidência laboratorial do HIV, início do pré-natal, uso de ARV e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*

90,7 1.124 5,0 79 4,4 65

Ano de Diagnóstico 2005 2006 N (%) N (%)

88,1 1.519 6,7 83 5,2 73

2004 N (%)

86,2 1.598 7,6 122 6,2 94

2003 N (%)

85,1 1.626 7,0 144 8,0 117

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal

86,9 1.185 5,2 86 7,8 126

2002 N (%)

298 54,6 554 48,9 719 51,5 870 49,2 973 51,6 963 53,1 999 59,6 647 51,0 841 55,7 813 58,9 821 61,6 754 59,7 693 61,9 168 30,8 362 31,9 426 30,5 515 29,1 578 30,6 556 30,7 458 27,3 405 31,9 549 36,4 506 36,6 442 33,2 396 31,4 382 34,1 22 4,0 44 3,9 72 5,2 101 5,7 156 8,3 145 8,0 125 7,5 143 11,3 87 5,8 48 3,5 45 3,4 45 3,6 27 2,4 31 5,7 62 5,5 42 3,0 74 4,2 52 2,8 37 2,0 27 1,6 21 1,7 25 1,7 14 1,0 12 0,9 11 0,9 7 0,6 27 4,9 112 9,9 138 9,9 208 11,8 128 6,8 113 6,2 66 3,9 52 4,1 7 0,5 0 0,0 12 0,9 57 4,5 10 0,9 546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0

986 59 89

2001 N (%)

Evidência laboratorial do HIV Anterior ao pré-natal Durante o pré-natal Durante o parto Após o parto Ign/Branco Total

85,2 7,5 7,3

2000 N (%)

465 41 40

1999 N (%)

Realização de pré-natal Sim Não Ign/Branco

Características

Tabela 4. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo momento da evidência laboratorial do HIV, características do pré-natal e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*


Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 53

86 63 15

388 690 105

32,8 58,3 8,9

2001 N (%) 528 863 181

33,6 54,9 11,5

2002 N (%) 529 984 191

29,3 57,3 0,1 13,3

2004 N (%)

31,0 539 57,7 1.055 1 11,2 245

2003 N (%) 414 999 1 247

24,9 60,1 0,1 14,9

2005 N (%) 383 906 3 288

24,2 57,3 0,2 18,2

Ano de Parto 2006 N (%) 315 865 64 120

23,1 63,4 4,7 8,8

2007 N (%) 340 812 103 7

26,9 64,3 8,2 0,6

2008 N (%) 342 732 92 6

29,2 62,5 7,8 0,5

2009 N (%) 301 712 64 7

28,2 8 65,1 26 5,5 1 1,2 1.335

0,6 1,9 0,1 97,4

2.012 Ign/Branco** N (%) N (%)

24,0 98 69,3 226 6,1 19 0,6 4

2.011 N (%)

27,8 228 65,7 658 5,9 58 0,6 6

2010 N (%)

4.823 9.997 406 2.835

N

Total

26,7 55,4 2,2 15,7

(%)

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal ** Ing/Branco - Incluído gestantes sem informação da data de parto ou gestação em curso *** Não incluídos 299 abortos **** incluído apenas os nascidos vivos com informações preenchidas

Início do ARV na criança**** Primeiras 24 hs 93 58,1 564 74,3 886 79,9 1.169 82,5 1.333 88,0 1.440 89,4 1.309 92,5 1.184 91,7 1.170 95,5 1.171 95,0 1.087 94,6 985 93,2 24 horas após 12 7,5 26 3,4 29 2,6 42 3,0 28 1,8 32 2,0 13 0,9 15 1,2 7 0,6 10 0,8 4 0,3 6 0,6 nascer Não realizado 21 13,1 36 4,7 37 3,3 48 3,4 31 2,0 33 2,0 13 0,9 18 1,4 12 1,0 8 0,6 7 0,6 6 0,6 Ign/Branco 34 21,3 133 17,5 157 14,2 158 11,2 122 8,1 105 6,5 80 5,7 74 5,7 36 2,9 44 3,6 51 4,4 60 5,7 Total 160 100,0 759 100,0 1.109 100,0 1.417 100,0 1.514 100,0 1.610 100,0 1.415 100,0 1.291 100,0 1.225 100,0 1.233 100,0 1.149 100,0 1.057 100,0

Características

Ano de Parto 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) Evolução da gestação Nascido vivo 160 97,6 759 93,8 1.109 93,2 1.417 89,9 1.514 88,7 1.610 87,3 1.415 84,8 1.291 81,5 1.225 88,3 1.233 95,7 1.149 94,6 1.057 93,6 Natimorto - 11 1,4 21 1,8 29 1,8 41 2,4 30 1,6 31 1,9 14 0,9 23 1,7 27 2,1 20 1,6 18 1,6 Aborto 1 0,1 7 0,6 5 0,3 2 0,1 4 0,2 7 0,4 4 0,3 24 1,7 26 2,0 43 3,5 45 4,0 Ign/Branco 4 2,4 38 4,7 53 4,5 126 8,0 149 8,7 200 10,8 215 12,9 275 17,4 116 8,4 2 0,2 3 0,2 9 0,8 Total 164 100,0 809 100,0 1.190 100,0 1.577 100,0 1.706 100,0 1.844 100,0 1.668 100,0 1.584 100,0 1.388 100,0 1.288 100,0 1.215 100,0 1.129 100,0

2.012 Ign/Branco** N (%) N (%)

N

Total (%)

1,2

11

0,3

98,2

2 0,2 1 0,3 26 2,8 4 1,2 925 100,0 338 100,0

1

95,8 332

886

-

236

67,9 13.647

1,5

89,4

273 1,8 18 32,1 1.102 7,2 56 100,0 15.258 100,0

-

38

925 94,1 338 92,6 56 3,9 15.258 83,1 21 2,1 6 1,6 11 0,8 303 1,7 33 3,4 18 4,9 80 5,5 299 1,6 4 0,4 3 0,8 1.303 89,9 2.500 13,6 983 100,0 365 100,0 1.450 100,0 18.360 100,0

2.011 N (%)

Tabela 7. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo evolução da gestação, uso de ARV pelo nascituro e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal ** Ing/Branco - Incluído gestantes sem informação da data de parto ou gestação em curso *** Não incluídos 299 abortos **** incluído apenas os nascidos vivos com informações preenchidas

546 67,6 852 72,0 1.092 69,5 1.234 72,4 1.337 72,7 1.221 73,5 1.112 70,4 1.094 80,2 1.113 88,2 1.023 87,3 930 85,8 866 91,2 316 91,1 172 12,6 12.991 71,9 135 16,7 183 15,5 248 15,8 236 13,8 208 11,3 163 9,8 144 9,1 114 8,4 88 7,0 96 8,2 85 7,8 52 5,5 18 5,2 35 2,6 1.867 10,3 127 15,7 148 12,5 232 14,8 234 13,7 295 16,0 277 16,7 324 20,5 156 11,4 61 4,8 53 4,5 69 6,4 32 3,4 13 3,7 1.163 84,9 3.203 17,7 808 100,0 1.183 100,0 1.572 100,0 1.704 100,0 1.840 100,0 1.661 100,0 1.580 100,0 1.364 100,0 1.262 100,0 1.172 100,0 1.084 100,0 950 100,0 347 100,0 1.370 100,0 18.061 100,0

40,1 50,2 9,7

2000 N (%)

52,4 324 38,4 406 9,1 78

1999 N (%)

Uso de ARV no parto*** Sim 83 50,6 Não 62 37,8 Ignorado/Branco 19 11,6 Total 164 100,0

Tipo de parto*** Vaginal Cesárea eletiva Cesárea de urgência Ignorado/Branco

Características

Tabela 6. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo características do parto, uso de ARV no momento do parto e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*


54 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

2

24

89

2

15

13

23

34

-

1

-

GVE Registro

GVE Ribeirão Preto

GVE Santos

GVE São João da Boa Vista

GVE São José dos Campos

GVE Taubaté

GVE Sorocaba

GVE São José do Rio Preto

GVE Presidente Venceslau

GVE Jales

GVE Itapeva -

-

15

-

-

1

51

83

12

63

8

111

74

2

4

3

17

8

91

11

7

17

-

38

14

20

-

26

84

374

N

-

1,3

-

-

0,1

4,5

7,3

1,1

5,6

0,7

9,8

6,5

0,2

0,4

0,3

1,5

0,7

8,0

1,0

0,6

1,5

-

3,4

1,2

1,8

-

2,3

7,4

33,0

(%)

-

18

3

2

1

56

79

29

54

16

113

87

6

2

8

19

13

126

16

17

17

4

38

20

47

3

66

65

472

N

-

1,3

0,2

0,1

0,1

4,0

5,7

2,1

3,9

1,1

8,1

6,2

0,4

0,1

0,6

1,4

0,9

9,0

1,1

1,2

1,2

0,3

2,7

1,4

3,4

0,2

4,7

4,7

33,8

(%)

2001

-

13

-

0,7

-

0,3

0,1

2 6

3,5

3,9

2,0

2,6

1,5

6,3

5,0

0,3

0,3

1,8

1,0

1,2

8,5

0,9

0,7

0,7

0,6

2,3

1,2

3,1

0,8

5,0

5,3

40,3

(%)

61

69

35

46

26

111

88

6

6

32

18

21

150

16

13

13

10

41

22

55

14

89

93

712

N

2002

-

28

7

9

4

67

61

33

43

25

127

82

8

6

45

19

20

161

19

17

20

9

47

24

56

9

100

102

739

N

-

1,5

0,4

0,5

0,2

3,6

3,2

1,7

2,3

1,3

6,7

4,3

0,4

0,3

2,4

1,0

-

15

5

6

6

52

47

39

32

26

145

74

11

5

49

21

22

132

8,5 1,1

18

24

13

13

41

25

72

10

97

91

723

N

-

0,8

0,3

0,3

0,3

2,9

2,6

2,1

1,8

1,4

8,0

4,1

0,6

0,3

2,7

1,2

1,2

7,3

1,0

1,3

0,7

0,7

2,3

1,4

4,0

0,6

5,3

5,0

39,9

(%)

2004

1,0

0,9

1,1

0,5

2,5

1,3

3,0

0,5

5,3

5,4

39,2

(%)

2003

-

16

5

5

5

43

69

49

41

26

125

71

7

14

61

17

13

141

14

29

16

12

30

22

56

11

133

78

566

N

-

1,0

0,3

0,3

0,3

2,6

4,1

2,9

2,4

1,6

7,5

4,2

0,4

0,8

3,6

1,0

0,8

8,4

0,8

1,7

1,0

0,7

1,8

1,3

3,3

0,7

7,9

4,7

33,8

(%)

-

12

1

2

3

18

37

26

31

16

114

50

6

18

40

13

14

134

16

21

22

8

26

17

42

14

69

42

456

N

-

0,9

0,1

0,2

0,2

1,4

2,9

2,1

2,4

1,3

9,0

3,9

0,5

1,4

3,2

1,0

1,1

10,6

1,3

1,7

1,7

0,6

2,1

1,3

3,3

1,1

5,4

3,3

36,0

(%)

2006

Ano de Diagnóstico 2005

-

6

6

7

4

44

48

34

41

17

108

57

11

10

52

16

24

127

11

32

12

17

25

22

51

18

104

74

531

N

-

0,4

0,4

0,5

0,3

2,9

3,2

2,3

2,7

1,1

7,2

3,8

0,7

0,7

3,4

1,1

1,6

8,4

0,7

2,1

0,8

1,1

1,7

1,5

3,4

1,2

6,9

4,9

35,2

(%)

2007

1

17

7

4

4

34

50

31

32

13

93

58

14

7

49

16

24

126

9

22

11

17

28

20

46

14

79

57

498

N

0,1

1,2

0,5

0,3

0,3

2,5

3,6

2,2

2,3

0,9

6,7

4,2

1,0

0,5

3,5

1,2

1,7

9,1

0,7

1,6

0,8

1,2

2,0

1,4

3,3

1,0

5,7

4,1

36,1

(%)

2008

-

15

3

5

3

34

46

25

31

12

84

70

10

5

48

9

25

140

7

24

16

12

20

20

66

5

48

64

485

N

-

1,1

0,2

0,4

0,2

2,6

3,5

1,9

2,3

0,9

6,3

5,3

0,8

0,4

3,6

0,7

1,9

10,5

0,5

1,8

1,2

0,9

1,5

1,5

5,0

0,4

3,6

4,8

36,4

(%)

2009

-

16

9

4

6

45

38

24

53

15

80

53

20

11

43

15

26

103

7

14

9

7

30

16

43

8

53

71

444

N

-

1,3

0,7

0,3

0,5

3,6

3,0

1,9

4,2

1,2

6,3

4,2

1,6

0,9

3,4

1,2

2,1

8,2

0,6

1,1

0,7

0,6

2,4

1,3

3,4

0,6

4,2

5,6

35,2

(%)

2010

-

9

1

3

2

27

41

16

36

9

82

70

8

8

46

4

13

105

11

13

17

5

20

14

58

9

28

58

406

N

-

0,8

0,1

0,3

0,2

2,4

3,7

1,4

3,2

0,8

7,3

6,3

0,7

0,7

4,1

0,4

1,2

9,4

1,0

1,2

1,5

0,4

1,8

1,3

5,2

0,8

2,5

5,2

36,3

(%)

2011

546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0

-

2,2

-

0,2

-

6,2

4,2

2,4

2,7

0,4

16,3

4,4

0,4

-

0,9

2,0

1,6

2,7

1,3

1,5

1,3

-

3,7

0,7

2,2

-

1,1

7,3

34,2

(%)

2000

Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal

Total

não classificados

12

-

GVE Presidente Prudente

GVE Caraguatatuba

5

GVE Piracicaba

15

GVE Campinas

9

7

GVE Botucatu

11

8

GVE Bauru

GVE Marília

7

GVE Barretos

GVE Franca

-

20

GVE Araraquara

GVE Assis

4

-

GVE Franco da Rocha

GVE Araçatuba

6

GVE Mogi das Cruzes

12

40

GVE Santo André

GVE Osasco

187

N

1999

GVE Capital

GVE de Notificação

-

1,1

-

0,4

0,4

1,9

6,0

3,0

1,1

1,1

6,7

7,1

1,5

-

3,0

0,7

1,5

8,2

0,4

0,4

1,1

0,7

2,2

1,1

6,0

1,9

2,2

5,2

34,8

(%)

267 100,0

-

3

-

1

1

5

16

8

3

3

18

19

4

-

8

2

4

22

1

1

3

2

6

3

16

5

6

14

93

N

2012 N

0,0

1,1

0,3

0,3

0,2

3,1

3,9

2,0

2,8

1,2

7,6

4,8

0,6

0,5

2,7

1,1

1,3

8,6

0,9

1,3

1,1

0,6

2,2

1,3

3,5

0,7

4,9

5,1

36,4

(%)

18.360 100,0

1

195

47

55

42

571

707

374

521

214

1.400

877

115

96

489

197

236

1.573

163

242

193

116

410

243

640

120

904

933

6.686

Total

Tabela 7. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*


Vigilância do HIV positivo A vigilância do HIV positivo teve início no estado de São Paulo em 1994 com a implantação do “Sistema de Informação sobre Portadores Assintomáticos do HIV” (SIHIV). Nesta ocasião, a coleta de dados era feita através de Planilhas com campos previamente codificados. Devido a não compulsoriedade do HIV, este sistema era “serviço-dependente” e a consistência dos dados dependia da constância com que as unidades enviavam as informações e da capacidade de cobertura da rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 1994, o SIHIV apontava tendência de diminuição na razão de sexos, aumento do número de portadores do HIV entre heterossexuais e redução entre os usuários de drogas injetáveis. A partir de 2002, com a implantação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, versão Windows (SINAN Windows), foi acordado junto à Coordenação Nacional de DST/ Aids a inclusão dos portadores do HIV que não preenchiam critério de aids neste sistema. Até a ocasião do encerramento do SIHIV, em 31/07/2001, 209 serviços estaduais e municipais tinham informado 7.693 portadores do HIV, sendo 66% do sexo masculino. No período de 01/01/2002 a 30/06/2012, foram registrados no SINAN (Windows e Net) 53.173 portadores do HIV, com diagnóstico realizado a partir de 1987. Deste total, 20.208 (38%) portadores são do sexo feminino e 32.965 (62%) do masculino (Tabela 1). A razão de sexos elevou-se 95% quando comparados os anos 2004 e 2011, passou de 1,34 para 2,61 homens para uma mulher (Tabela 1 e Figura 1). As pessoas com idade entre 20 e 29 anos representaram 36% (n=19.573) do total de casos e têm concentrado a maior parte dos portadores do HIV desde 2008 (n=1.525). Este grupo apresentou elevação de 31% quando comparados os anos 2007 e 2011, passou de 1.338 para 1.754 casos, respectivamente (Figura 2). A categoria de exposição heterossexual representou aproximadamente 54% (n=28.479) do total de casos registrados no SINAN. No entanto, a partir de 2005, observou-se redução na proporção de casos por transmissão heterossexual ao

longo do período, passando de 58% (n=2.369) em 2005, para 43% (n=2.159) em 2011. A proporção de homens que fazem sexo com homens (HSH) elevou-se de 23% (n=945) para 38% (n=1.886) no mesmo período (Figura 3). Ao analisar os portadores do HIV no sexo masculino observou-se que os HSH corresponderam a 42% (n=13.921) do total de casos, enquanto que os heterossexuais a 35% (n=11.534). Quando comparado os anos 2007 e 2011, notou-se aumento de 82% de casos com categoria de exposição HSH informados no SINAN, passou de 1.038 para 1.886 casos, respectivamente (Figura 4). No período de 2000 a 2007, a faixa etária predominante no sexo masculino era de 30 a 39 anos, representando 38% (n=5.999) dos casos. A partir de 2008, foi ultrapassada pela de 20 a 29 anos (Figura 5). No sexo feminino a categoria de exposição predominante é a heterossexual com 84% (n=16.945) dos casos. Entre 2010 e 2011 observou-se uma redução de 11% entre as portadoras do HIV, informadas no SINAN, passou de 1.548 para 1.384 casos, respectivamente (Figura 6). No entanto, este dado deve ser visto com cautela, uma vez que a notificação de portadores do HIV, que não preenchem critério de aids, é recomendada no estado de São Paulo e não é compulsória, podendo ocorrer atraso na entrada do dado no sistema de informação. Entre as mulheres, enquanto o número de portadoras do HIV nas faixas etárias de 20 a 29 e 30 a 39 anos declinou a partir de 2005, com tendência a estabilização em anos posteriores, as portadoras com 50 anos ou mais de idade apresentaram aumento de 54%, quando comparados os anos 2005 e 2011, passaram de 141 para 217 casos (Figura 7). A análise de tendência dos indivíduos HSH positivos e dos casos de aids foi realizada em dois períodos: de 2000 a 2005 e de 2005 a 2011, devido as mudanças na série histórica. De forma similar adotou-se os mesmos períodos de análise para variável idade. A Figura 8 apresenta os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos e, dos casos de aids, segundo a categoria de exposição HSH, no período de 2000 a 2005. En-


tre os HSH portadores do HIV, observou-se crescimento constante em toda a série temporal, e velocidade crescente de 137 casos por ano. Entretanto, no mesmo período, a categoria de exposição HSH entre os casos de aids apresentou tendência constante de queda, até o final da série temporal e velocidade decrescente de 55 casos por ano (estatisticamente significativos). A Figura 9 apresenta, também, os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos versus os casos de aids, segundo a categoria de exposição HSH, no período de 2005 a 2011. Entre os HSH portadores do HIV, observou-se crescimento constante em toda a série temporal, e velocidade crescente de 163 casos por ano. Para os HSH com aids a tendência também foi crescente, entretanto, com menor velocidade constante definida por 31 casos ao ano e, ambos, apresentaram-se estatisticamente significativos. A Figura 10 apresenta os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos e, dos casos de aids, segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, no período de 2000 a 2005. Entre os

jovens portadores do HIV observou-se crescimento constante em toda a série temporal, e velocidade crescente de 118 casos por ano. Entretanto, no mesmo período, os jovens com aids apresentaram tendência constante de queda, até o final da série temporal e velocidade decrescente de 115 casos por ano (estatisticamente significativos). A Figura 11 apresenta, também, os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos versus os casos de aids, segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, no período de 2005 a 2011. Entre os jovens portadores do HIV observou-se crescimento mais expressivo em toda a série temporal, e velocidade crescente de 93 casos por ano. Para os jovens com aids a tendência também foi crescente, entretanto, com menor velocidade constante definida por 46 casos ao ano e, ambos, apresentaram-se estatisticamente significativos. O modelo que melhor se ajustou para as duas tendências foi o linear Y= (β0 + β1X) e foram significativos do ponto de vista estatístico nas Figuras 8, 9, 10 e 11.

Tabela 1. Casos de portadores do HIV segundo sexo, ano de diagnóstico e relação masculino/feminino. Estado de São Paulo, 1987 a 2012* Ano diagnóstico

Feminino N

Masculino (%)

N

Total (%)

N

Relação M/F

(%)

1987

20

30,8

45

69,2

65

100,0

2,25

1988

32

28,8

79

71,2

111

100,0

2,47

1989

58

35,6

105

64,4

163

100,0

1,81

1990

64

32,5

133

67,5

197

100,0

2,08

1991

71

34,0

138

66,0

209

100,0

1,94

1992

78

29,0

191

71,0

269

100,0

2,45

1993

119

43,6

154

56,4

273

100,0

1,29

1994

157

43,5

204

56,5

361

100,0

1,30

1995

223

47,9

243

52,1

466

100,0

1,09

1996

317

45,9

373

54,1

690

100,0

1,18

1997

417

44,6

519

55,4

936

100,0

1,24

1998

538

48,4

573

51,6

1.111

100,0

1,07

1999

593

50,4

583

49,6

1.176

100,0

0,98

2000

757

48,5

805

51,5

1.562

100,0

1,06

2001

956

46,6

1.095

53,4

2.051

100,0

1,15

2002

1.432

45,3

1.731

54,7

3.163

100,0

1,21

2003

1.605

40,3

2.374

59,7

3.979

100,0

1,48

2004

1.777

42,7

2.382

57,3

4.159

100,0

1,34

2005

1.645

40,2

2.450

59,8

4.095

100,0

1,49

2006

1.447

38,0

2.356

62,0

3.803

100,0

1,63

2007

1.455

36,4

2.538

63,6

3.993

100,0

1,74

2008

1.551

36,0

2.761

64,0

4.312

100,0

1,78

2009

1.460

33,1

2.957

66,9

4.417

100,0

2,03

2010

1.548

31,9

3.305

68,1

4.853

100,0

2,14

2011

1.384

27,7

3.616

72,3

5.000

100,0

2,61

2012

504

28,7

1.255

71,3

1.759

100,0

2,49

Total

20.208

38,0

32.965

62,0

53.173

100,0

1,63

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal

56 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Figura 1. Casos de portadores do HIV, segundo sexo e ano de diagnóstico e relação masculino/feminino. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 3,00

4.000 Feminino

3.500

Masculino

Relação M/F

2,50

3.000

Nº de casos

1,50

2.000 1.500

Relação M/F

2,00

2.500

1,00

1.000 0,50

500 0

0,00 2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Figura 2. Casos de portadores do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 2.000 13 a 19 anos

1.800

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 anos e mais

1.600

Nº de casos

1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 57


Figura 4. Homens portadores do HIV, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 2.000 1.800

HSH

Hetero

UDI

Ign

1.600

Nº de casos

1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Figura 5. Homens portadores do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 1.600 13 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 anos e mais

1.400 1.200

Nº de casos

1.000 800 600 400 200 0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

58 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

2010

2011


Figura 6. Mulheres portadoras do HIV, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 1800 Hetero

1600

UDI

Ign

1400

Nº de casos

1200 1000 800 600 400 200 0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Figura 7. Mulheres portadoras do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 700

13 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 anos e mais

600

Nº de casos

500

400

300

200

100

0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 59


Figura 8. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo categoria de exposição homens que fazem sexo com homens (HSH), estado de São Paulo, 2000 a 2005 HSH aids

HSH HIV +

Linear (HSH aids)

Linear (HSH HIV +)

1800 y = -55x + 1656 R² = 0,79; p=0,037

1600

Número de casos

1400 1200 1000 800 y = 137x + 208 R² = 0,90;p< 0,001

600 400 200 0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Figura 9. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo categoria de exposição homens que fazem sexo com (HSH), estado de São Paulo, 2005 a 2011

2000

HSH aids

HSH HIV +

Linear (HSH aids)

Linear (HSH HIV +) y = 31x + 1271 R² = 0,57; p= 0,050

1800 1600 Número de casos

1400 1200 y = 163x + 644 R² = 0,94;p< 0,001

1000 800 600 400 200 0

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

60 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Figura 10. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, estado de São Paulo, 2000 a 2005 AIDS 20 a 29 anos

HIV 20 a 29 anos

Linear (AIDS 20 a 29 anos)

Linear (HIV 20 a 29 anos)

1800 1600

Número de Casos

1400

y = -115x + 1598 R² = 0,97; p< 0,001

1200 1000 800 600

y = 118x + 210 R² = 0,88; p= 0,003

400 200 0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Figura 11. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo faixa etária, estado de São Paulo, 2005 a 2011

1600

AIDS 20 a 29 anos

HIV 20 a 29 anos

Linear (AIDS 20 a 29 anos)

Linear (HIV 20 a 29 anos)

1400 y = 46x + 873 R² = 0,85; p= 0,014

Número de casos

1200 1000

y = 93x + 645 R² = 0,91; p= 0,001

800 600 400 200 0

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 61


62 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Sífilis em gestantes Em todo o país, a triagem sorológica para de incidência indicadas no estudo sentinela de a sífilis e o uso da penicilina, eficaz para o tra2004¹ que encontrou uma prevalência em partamento da sífilis adquirida e para a prevenção turientes de 1,6%. da sífilis congênita, foram implantados como A sífilis na gestação é um agravo diagnostirotina durante o pré-natal (PN) cado principalmente na atena partir da década de 40. No ção básica, durante a assistên...o número de notificações de entanto, a sífilis na gestação só cia do pré-natal que é o mose tornou um agravo de notifisífilis na gestação aumentou mento importante e oportuno cação compulsória, em 2005, para a prevenção da sífilis con11,5 vezes, na comparação entre de acordo com a Portaria nº 33 gênita. Conforme esperado, as os anos de 2005 e 2010 (de 189 de 14/07/2005- Seção 1- DOU Unidades Básicas de Saúde fopara 2.182 casos). 15/07/2005, o que foi um pasram responsáveis por grande so importante para o alcance parte das notificações (72%), da meta de eliminação desse agravo no Brasil no período analisado. No entanto, 15% dos caaté o ano de 2015. A notificação aumenta a visos foram notificados tardiamente por hospitais sibilidade do problema e a partir daí permite e maternidades (Tabela 2). desencadear medidas de controle de maior efiNos casos em que a sífilis materna é diagcácia. nosticada no momento do parto, todas as recoDesde 2005, no estado mendações de tratamento e de São Paulo foram notificaseguimento devem ser aplica... as Unidades Básicas de Saúde dos 12.040 casos de gestantes das para a mãe, para o seu parforam responsáveis por grande com sífilis (período de janeiro ceiro sexual e para o seu conparte das notificações (72%), no de 2005 a junho de 2012). O cepto, já a partir desta internaperíodo analisado. Grupo de Vigilância Epidemioção hospitalar. Neste momenlógica (GVE) da Capital notifito, a notificação da puérpera cou 42% desses casos, seguido deverá ser feita como caso de dos GVE de Campinas com 6% e Osasco com 5%. Sífilis Adquirida em Adulto e não mais como SífiNove GVE tiveram menos de 1% do total de calis na Gestação. A constatação da sífilis congênita sos notificados no Estado (Tabela 1). nesse momento atesta a falência de todos os meNa Tabela 1, observa-se que o número canismos de prevenção e controle anteriores. de notificações de sífilis na gestação aumenHá necessidade de seguir aprimorando a tou 11,5 vezes, na comparação entre os anos qualidade dos dados, por meio de adequada code 2005 e 2010 (de 189 para leta, investigação e preenchi2.182 casos). No mesmo perímento dos instrumentos de Observa-se um incremento nas odo, o número de municípios notificação e digitação nos sisidades mais jovens: entre 10 e 14 e de serviços notificadores temas de informação (SINAN), anos o aumento foi de seis vezes, elevou-se quatro e nove vepara análise mais precisa do passando de cinco gestantes com zes, respectivamente, passanperfil epidemiológico dessas sífilis em 2007 para 28 em 2011 do de 55 municípios em 2005 gestantes. para 230 em 2010 e de 117 Conforme a Tabela 3, e, de quatro vezes, entre 15 e 19 serviços em 2005 para 1.046 metade das gestantes apreanos, no mesmo período. em 2010 (Figura1). sentou idade entre 20 e 29 Apesar do acréscimo anos. Observa-se um increimportante no número de casos notificados e de mento nas idades mais jovens: entre 10 e 14 serviços e municípios notificadores, ainda está anos o aumento foi de seis vezes, passando de aquém do esperado, segundo as estimativas cinco gestantes com sífilis em 2007 para 28 em


2011 e, de quatro vezes, entre 15 e 19 anos, no dos casos (98%). Contudo, em 2011 e primeiro mesmo período (Tabela 3). semestre de 2012 ocorreram 77 e 35 casos resEm 2007, gestantes que se autodefiniram pectivamente, de mulheres que não realizaram como brancas representaram 51% dos casos, o teste ou das quais não se tinha informação na havendo em 2011 um decréscimo dessa proficha de investigação epidemiológica do SINAN. porção para 45%. No mesmo período, houve A partir da Portaria CCD Nº 25 de aumento na proporção de gestantes com cor de 18/07/2011, há recomendação da utilização de pele parda de 28% em 2007 para 36% no ano de teste treponêmico, conforme algoritmo esta2011 (Tabela 3). belecido, em todos os casos que apresentarem Durante o período analisado, aumentou o sorologia não treponêmica reagente (Tabela 4). número de anos de estudo das gestantes com sífilis, Esta Portaria, elaborada pelo Programa Estaseguindo o comportamento da população em geral dual de DST/AIDS de São Paulo e pelo Instituto do estado de São Paulo. Em 2011, 41% dos casos Adolfo Lutz, dispõe sobre as medidas a serem possuíam de oito a onze anos de estudo. Contudo, seguidas em testes laboratoriais para o diagdeve ser considerada a elevada proporção de casos nóstico da sífilis. Ela apresenta um algoritmo alcom informação ignorada (24%), que pode comternativo para municípios com maior demanda prometer a análise deste quesito de testes e com capacidade (Tabela 3). para iniciar a pesquisa da sí...serviços de saúde têm Profissionais de vigilância filis por meio de testes trepoapontado o aumento do epidemiológica e de serviços de nêmicos. Esta iniciativa avansaúde têm apontado o aumento çou na proposta diagnóstica número de casos de sífilis em do número de casos de sífilis em laboratorial, indo além dos gestantes pertencentes a grupos gestantes pertencentes a grutestes não treponêmicos que mais vulneráveis (usuárias pos mais vulneráveis (usuárias subsidiam a atual definição de drogas lícitas e ilícitas, de drogas lícitas e ilícitas, prode caso de sífilis. Embora seja profissionais do sexo, moradoras fissionais do sexo, moradoras uma medida recente, o teste de rua, migrantes, privadas de rua, migrantes, privadas da treponêmico já foi realizado da liberdade, adolescentes, liberdade, adolescentes, mulheem 80% em 2012. mulheres parceiras sexuais de res parceiras sexuais de homens Quanto à forma clínica, homens pertencentes a grupos pertencentes a grupos mais vul34% das gestantes tiveram sífimais vulneráveis, entre outras). neráveis, entre outras). A ocorlis classificada como primária. rência das DST nesses grupos caminha lado a lado com a maior ocorrência de gravidezes indesejadas e dificuldade na adesão ao atendimento pré-natal. Esses dois problemas juntos exigem a adoção de abordagens mais eficientes e específicas para esses diferentes grupos populacionais. Em 2007, com a inclusão no SINAN de campos relacionados ao diagnóstico, foi possível analisar alguns dados do PN das gestantes com sífilis. Na Tabela 4, observa-se que 35% delas iniciaram o PN no primeiro trimestre de gestação, conforme o recomendado. A realização de pelo menos um VDRL durante o PN ocorreu na quase totalidade

Portaria CCD Nº 25 de 18/07/2011, há recomendação da utilização de teste treponêmico, conforme algoritmo estabelecido, em todos os casos que apresentarem sorologia não treponêmica reagente.

Essa discordância entre a classificação clínica e o tratamento prescrito reforça a necessidade de investimento na capacitação e atualização para profissionais que assistem os pacientes

64 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

A forma latente apresentou aumento na proporção de casos durante o período analisado, indo de 27% em 2007 para 30,5%, em 2011. Entretanto, ao se observar os dados de tratamento, foi possível verificar que 22% das gestantes receberam 2.400.000 UI de penicilina benzatina (dose adequada para fase primária) e 59% receberam 7.200.000 UI, dose utilizada no tratamento da forma terciária, latente tardia, indeterminada ou ignorada (Tabela 4). Essa discordância entre a classificação clínica e o tratamento prescrito reforça a necessidade de investimento na capacitação e atualização


para profissionais que assistem os pacientes, mero de casos novos notificados de gestantes com sífilis pelo total de nascidos vivos do mesmo assim como na divulgação de materiais técnicos local e ano, multiplicado por 1.000. como o “Guia de Referências Técnicas e Programáticas para as Ações do Plano de Eliminação nº de casos notificados de da Sífilis Congênita”, elaborado pelo Programa Taxa de sífilis na gestação (ano e local) Estadual de DST/AIDS de São Paulo e o manual x 1.000 detecção = nº de nascidos vivos “Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita” (TD) (ano e local) do Ministério da Saúde. No período analisado, não existe informação sobre o tratamento ou este não foi realizaA Sífilis na Gestação nas Regionais do, em 8% dos casos. Em 2011 e 2012, isto ocorde Saúde e Municípios reu com 258 e 126 gestantes, respectivamente. Gestantes que receberam outro esquema de No estado de São Paulo, a taxa de detectratamento representaram 3% do total de casos ção para sífilis na gestação foi de 5,3 casos/1.000 (Tabela 4). Vale ressaltar que o tratamento reanascidos vivos (NV) ano, ou 0,53%, no ano de lizado com outras drogas, que não a penicilina 2011, muito abaixo do valor esperado, que seria benzatina, não é capaz de tratar o concepto; de aproximadamente 16 casos/1.000 NV - ano, nestes casos, o recém-nascido deverá ser trataconforme o estudo sentinela referido acima. Dos do com penicilina, logo após o parto. 28 GVE, seis apresentaram taxa de detecção igual É histórica a ausência do homem adulto ou maior que o Estado (Figura 2 e Tabela 5). jovem na rede de atenção básica à saúde. Cerca Em 2011, o GVE da Capital foi o que aprede 80% dos usuários destes serviços são mulhesentou a maior taxa de detecção de casos de res, crianças e idosos. É necessário um grande sífilis na gestação (8,7casos/1.000 NV – ano), empenho para estimular o homem a cuidar de enquanto que os GVE de Taubaté e Registro a sua saúde e incluí-lo nas ações de prevenção, menor taxa (1,1 casos e 1,7/1.000 NV - ano, resdiagnóstico e tratamento da sífilis, para que se pectivamente) (Tabela 5). alcance a meta de eliminação da transmissão As Tabelas 5, 6 e Quadro 1 apresentam o vertical desse agravo. número de casos de sífilis na gestação e taxas de A informação sobre o tratamento do pardetecção, segundo GVE e municípios de residênceiro foi disponibilizada no SINAN – Net a partir cia. Em 2011, o município com a maior taxa de dede 2010 e isto permitiu observar que, em média, tecção de sífilis na gestação foi Boa Esperança do 42% dos parceiros receberam tratamento, haSul (23,1 casos/1000 NV-ano) e com a menor taxa, vendo desde 2010 uma discreta melhora dessa Barueri (1,6 casos/1000 NV-ano). Considerando-se informação (21,8% em 2010, 13,6% em 2011 e a prevalência encontrada no estudo sentinela de 17% das notificações em 2012 não traziam infor2004¹, a maioria dos municípios apresentou taxas mação sobre a situação do parceiro (Tabela 4). de detecção de casos de sífilis na gestação muito O Departamento Nacional de DST/AIDS abaixo do esperado (Tabela 6 e Quadro 1). propôs em seu Boletim Epidemiológico do ano O desafio da eliminação da sífilis congê2007, o cálculo da taxa de detecção (TD) de sífinita se traduz, sem dúvida no controle da sífilis lis na gestação como indicador operacional para na gestação. A notificação, os testes treponêmimedir a ocorrência do agravo em locais e temcos, novos estudos de prevalência, o pré-natal pos específicos. Diante do contexto de elevada do homem, assim como a introdução do teste taxa de subnotificação, este indicador é útil para rápido de triagem em homens o estabelecimento de metas e mulheres, são novos recurde captação de casos no préA taxa de detecção para sífilis na sos que vêem se somar ao ar-natal, tendo como parâmetro gestação foi de 5,3 casos/1.000 senal existente para esse cona taxa de soroprevalência para nascidos vivos (NV) ano, ou trole mais eficaz. No entanto, sífilis, resultado do estudo os dados mostram que ainda 0,53%, no ano de 2011, muito sentinela de 2004¹ (prevalênocorrem perdas de oportuabaixo do valor esperado, que cia da sífilis em parturientes nidades em todas as fases da seria de aproximadamente 16 = 1,6%). A taxa de detecção é história natural desse agravo casos/1.000 NV – ano. calculada dividindo-se o núe que podem ser enfrentadas Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 65


com medidas simples e sem custo. Por isso, ao se abordar a questão da sífilis, o esforço deve ser continuado e persistente. Vale ressaltar nesse contexto, a criação da Rede Cegonha. Lançada pelo Governo Federal em março de 2011, visa implementar uma rede de cuidados, assegurando às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto, ao puerpério e às crianças o direito ao nascimento seguro e crescimento e desenvolvimento saudáveis. Para isso, é fundamental que se qualifique o acesso ao diagnóstico do HIV e da sífilis na gestante e que o tratamento seja realizado em tempo oportuno na Atenção Básica. Sabe-se há muito, que o diagnóstico adequado de sífilis durante o período gestacional é fundamental para a redução da transmissão vertical, sendo necessário, portanto que as equipes da Atenção Básica estejam capacitadas para realizar os testes rápidos diagnóstico para HIV e de triagem para sífilis no âmbito da atenção pré-natal para todas as gestantes e suas parcerias sexuais. Entretanto, somente o acesso ao diagnóstico não é suficiente para garantir melhoria da qualidade da atenção a gestante; é necessário agregar à testagem uma rede organizada de assistência nos diversos níveis de atenção, que garanta também o acesso de gestantes, parcei-

ros sexuais, parturientes e recém–nascidos à conclusão do diagnóstico, controle e manejo da infecção por sífilis assim como pelo HIV.

Notas e Resoluções importantes para o controle da sífilis na gestação • Nota Técnica CCD - 001/2007 - Nº 185 - DOE 29/09/07 Assunto: Abordagem dos parceiros sexuais de gestantes com sífilis • Nota Técnica CCD – DOE 01/10/09 Assunto: O uso da penicilina benzatina na Rede de Atenção Básica à Saúde e demais Serviços do Sistema Único de Saúde do Estado de São Paulo • Portaria CCD – 25, de 18/07/2011N° 143, Seção I, p. 42 publicada no D.O.E. 30/07/2011 . Assunto: Dispõe sobre as recomendações a serem utilizados em testes laboratoriais para o diagnóstico da sífilis. Tayra A, Holcman MM, Szwarcwald CL, Soares CL, Placco ALN, Matida LH, et al. Relatório do estudo sentinela parturiente HIV e sífilis – estado de São Paulo-2004. Boletim Epidemiológico de AIDS do Estado de São Paulo – SES-SP. 2006; 25(1): 37-41.

1

Figura 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo municípios e serviços notificadores, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2012* 3500

1.000

3000

900

2500

700

2000

600 500

1500

400

1000

300 200

500

100 0

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012* 197

Municípios

55

122

185

206

199

230

251

Serviços

117

292

608

757

882

1046

1220

797

Casos

189

539

1088

1450

1776

2182

3260

1556

Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota:* Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

66 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

0

Nº de casos

Nº de municípios/serviços

800


Tabela 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnostico, estado de São Paulo, 2005 a 2012* Ano de Diagnóstico GVE de Residencia

2005 N

GVE 1 Capital GVE 7 Santo André GVE 8 Mogi das Cruzes

2006

2007

2008

2009

2010

2011

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

61

32,3

165

30,6

331

30,4

628

43,3

786

44,3

893

40,9 1538

2

1,1

15

2,8

100

9,2

86

5,9

82

4,6

115

5,3

10

5,3

56

10,4

74

6,8

89

6,1

112

6,3

82

3,8

2012*

Total

(%)

N

(%)

N

47,2

708

45,5

5.110

(%)

148

4,5

75

4,8

623

5,2

146

4,5

47

3,0

616

5,1

42,4

GVE 9 Franco da Rocha

3

1,6

2

0,4

7

0,6

9

0,6

9

0,5

19

0,9

16

0,5

17

1,1

82

0,7

GVE 10 Osasco

3

1,6

31

5,8

72

6,6

68

4,7

88

5,0

136

6,2

176

5,4

65

4,2

639

5,3

GVE 11 Araçatuba

3

1,6

9

1,7

19

1,7

22

1,5

23

1,3

26

1,2

32

1,0

7

0,4

141

1,2

GVE 12 Araraquara

21

11,1

9

1,7

25

2,3

25

1,7

47

2,6

67

3,1

98

3,0

33

2,1

325

2,7

GVE 13 Assis

5

2,6

6

1,1

15

1,4

22

1,5

23

1,3

23

1,1

38

1,2

30

1,9

162

1,3

GVE 14 Barretos

0

0,0

0

0,0

21

1,9

14

1,0

6

0,3

10

0,5

11

0,3

10

0,6

72

0,6

GVE 15 Bauru

3

1,6

13

2,4

17

1,6

19

1,3

28

1,6

44

2,0

57

1,7

32

2,1

213

1,8

GVE 16 Botucatu

6

3,2

10

1,9

15

1,4

15

1,0

15

0,8

29

1,3

52

1,6

27

1,7

169

1,4

GVE 17 Campinas

14

7,4

36

6,7

73

6,7

103

7,1

122

6,9

149

6,8

176

5,4

95

6,1

768

6,4

0

0,0

0

0,0

8

0,7

16

1,1

24

1,4

31

1,4

40

1,2

15

1,0

134

1,1

GVE 18 Franca GVE 19 Marília

0

0,0

4

0,7

9

0,8

10

0,7

17

1,0

9

0,4

18

0,6

11

0,7

78

0,6

GVE 20 Piracicaba

5

2,6

35

6,5

37

3,4

25

1,7

42

2,4

49

2,2

80

2,5

38

2,4

311

2,6

GVE 21 Presidente Prudente

0

0,0

2

0,4

3

0,3

4

0,3

6

0,3

16

0,7

12

0,4

3

0,2

46

0,4

GVE 22 Presidente Venceslau

5

2,6

11

2,0

5

0,5

8

0,6

6

0,3

9

0,4

10

0,3

4

0,3

58

0,5

GVE 23 Registro

1

0,5

3

0,6

5

0,5

7

0,5

3

0,2

6

0,3

7

0,2

9

0,6

41

0,3

GVE 24 Ribeirão Preto

8

4,2

24

4,5

46

4,2

35

2,4

30

1,7

56

2,6

80

2,5

56

3,6

335

2,8

10

5,3

30

5,6

35

3,2

47

3,2

69

3,9

88

4,0

157

4,8

88

5,7

524

4,4

8

4,2

28

5,2

12

1,1

24

1,7

29

1,6

49

2,2

43

1,3

30

1,9

223

1,9

GVE 25 Santos GVE 26 São João da Boa Vista GVE 27 São José dos Campos

0

0,0

1

0,2

34

3,1

26

1,8

34

1,9

48

2,2

50

1,5

21

1,3

214

1,8

GVE 28 Caraguatatuba

2

1,1

11

2,0

11

1,0

16

1,1

12

0,7

8

0,4

21

0,6

4

0,3

85

0,7

GVE 29 São José do Rio Preto

0

0,0

8

1,5

34

3,1

35

2,4

28

1,6

52

2,4

70

2,1

35

2,2

262

2,2

GVE 30 Jales

0

0,0

0

0,0

4

0,4

9

0,6

8

0,5

11

0,5

13

0,4

7

0,4

52

0,4

17

9,0

21

3,9

51

4,7

63

4,3

97

5,5

113

5,2

129

4,0

63

4,0

554

4,6

0

0,0

1

0,2

8

0,7

10

0,7

5

0,3

25

1,1

27

0,8

11

0,7

87

0,7

2

1,1

8

1,5

17

1,6

15

1,0

25

1,4

19

0,9

15

0,5

15

1,0

116

1,0

GVE 31 Sorocaba GVE 32 Itapeva GVE 33 Taubaté Total

189 100,0

539 100,0 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 12.040 100,0

Nº Municipios Notificadores

39

3,7

106

9,9

163

15,3

198

18,6

183

17,2

211

19,8

166

15,6

_

_

1.066 100,0

Nº serviços notificadores

94

2,2

280

6,6

567

13,5

763

18,1

848

20,1 1.005

23,9

656

15,6

_

_

4.213 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota:* Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Tabela 2. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo tipo de serviço notificador e ano de diagnóstico, estado de São Paulo 2005 a 2012* Tipo de Serviço Notificador Ano de Diagnóstico

Hospitais/ Maternidades N

(%)

Centros de Saúde/ Unidades Básicas N

(%)

Unidade de Vigilância epidemiológica N

(%)

Outros serviços** N

(%)

Total

Unidades não classificadas*** N

(%)

N

(%)

2005

32

16,9

107

56,6

7

3,7

36

19,0

7

3,7

189

100,0

2006

125

23,2

307

57,0

26

4,8

66

12,2

15

2,8

539

100,0

2007

190

17,5

761

69,9

35

3,2

102

9,4

0

0,0

1.088

100,0

2008

243

16,8

1.053

72,6

47

3,2

107

7,4

0

0,0

1.450

100,0

2009

261

14,7

1.291

72,7

61

3,4

163

9,2

0

0,0

1.776

100,0

2010

280

12,8

1.598

73,2

62

2,8

242

11,1

0

0,0

2.182

100,0

2011

470

14,4

2.432

74,6

56

1,7

287

8,8

15

0,5

3.260

100,0

2012

233

15,0

1.164

74,8

30

1,9

117

7,5

12

0,8

1.556

100,0

Total

1.834

15,2

8.713

72,4

324

2,7

1.120

9,3

49

0,4

12.040

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Unidades cujo códigos não consta na relação do CNES

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 67


Tabela 3. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características sociodemográficas e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2012* Características sociodemográficas

Ano de Diagnóstico 2007 N

2008 (%)

N

2009 (%)

N

2010 (%)

N

2011 (%)

N

2012* (%)

N

Total (%)

N

(%)

Idade (em anos) 10 a 14

5

0,5

12

0,8

17

1,0

31

1,4

28

0,9

16

1,0

109

1,0

15 a 19

157

14,4

213

14,7

252

14,2

384

17,6

597

18,3

295

19,0

1.898

16,8

20 a 24

283

26,0

372

25,7

477

26,9

570

26,1

833

25,6

405

26,0

2.940

26,0

25 a 29

269

24,7

393

27,1

426

24,0

525

24,1

786

24,1

373

24,0

2.772

24,5

30 a 34

209

19,2

245

16,9

321

18,1

355

16,3

551

16,9

258

16,6

1.939

17,1

35 a 39

119

10,9

162

11,2

208

11,7

242

11,1

321

9,8

149

9,6

1.201

10,6

46

4,2

53

3,7

75

4,2

75

3,4

144

4,4

60

3,9

453

4,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Branca

557

51,2

697

48,1

871

49,0

1035

47,4

1466

45,0

716

46,0

5.342

47,2

Preta

131

12,0

161

11,1

228

12,8

231

10,6

402

12,3

184

11,8

1.337

11,8

7

0,6

10

0,7

15

0,8

14

0,6

28

0,9

10

0,6

84

0,7

308

28,3

489

33,7

540

30,4

717

32,9

1159

35,6

548

35,2

3.761

33,2

Indígena

12

1,1

19

1,3

33

1,9

36

1,6

29

0,9

14

0,9

143

1,3

Ign/Branco

73

6,7

74

5,1

89

5,0

149

6,8

176

5,4

84

5,4

645

5,7 0,8

40 e mais Ign/Branco Raça/cor

Amarela Parda

Escolaridade (em anos) Nenhuma

11

1,0

17

1,2

10

0,6

11

0,5

34

1,0

9

0,6

92

De 1 a 3

111

10,2

154

10,6

170

9,6

146

6,7

208

6,4

104

6,7

893

7,9

De 4 a 7

341

31,3

446

30,8

451

25,4

580

26,6

835

25,6

378

24,3

3.031

26,8

De 8 a 11

392

36,0

551

38,0

726

40,9

894

41,0

1332

40,9

669

43,0

4.564

40,3

17

1,6

16

1,1

23

1,3

32

1,5

62

1,9

24

1,5

174

1,5

216

19,9

266

18,3

396

22,3

519

23,8

789

24,2

372

23,9

2.558

22,6

1.088

100,0

1.450

100,0

1.776

100,0

2.182

100,0

3.260

100,0

1.556

100,0

11.312

100,0

De 12 e mais Ign/Branco Total

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: * Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Figura 2 - Taxa de detecção (TD) de casos de sífilis na gestação (por 1.000 nascidos vivos**), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2011 6

5,3

TD (por 1.000 NV)

5 4 3 2 1 0

l

s s s s a a a u s a a o a a a a e s é é u u ia o o o s ar at ssi to ev ESP tub ret Jale cab anc ret Vist cab ndr aur asc tub nt to ch str at po ze na esla aríl P a ci m Cru mpi a oP qu tuc A San Itap de arre Ro egi aub B Os ça o Fr A c t a r a M u o a n a Ri a C s a ar Bo da R T So Pr B Bo Pir nto irã gu Ar os i da C e Ve o e Ar d ra do Sa be da t nt nc é og n Ri ão e a Ca osé s e id Fr Jo M id J Jo es S. es S. S. Pr Pr GVE ta

pi

Ca

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **População de nascidos vivos - Fundação Seade

68 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 4. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características da gestante no pré-natal (PN) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2012* Ano de Diagnóstico Características**

2007 N

2008 (%)

N

2009 (%)

N

2010 (%)

N

2011 (%)

N

2012* (%)

N

Total

(%)

N

(%)

VDRL no PN 1044

96,0

1384

95,4

1706

96,1

2120

97,2

2969

91,1

1401

90,0

10.624

Não reagente

Reagente

14

1,3

33

2,3

34

1,9

35

1,6

214

6,6

120

7,7

450

93,9 4,0

Não realizado

14

1,3

13

0,9

21

1,2

15

0,7

55

1,7

20

1,3

138

1,2

Ign/Branco

16

1,5

20

1,4

15

0,8

12

0,5

22

0,7

15

1,0

100

0,9 74,9

Teste treponêmico no PN 759

69,8

1064

73,4

1308

73,6

1611

73,8

2531

77,6

1199

77,1

8.472

Não reagente

Reagente

23

2,1

32

2,2

39

2,2

40

1,8

52

1,6

40

2,6

226

2,0

Não realizado

225

20,7

262

18,1

298

16,8

362

16,6

482

14,8

223

14,3

1.852

16,4

81

7,4

92

6,3

131

7,4

169

7,7

195

6,0

94

6,0

762

6,7

Ign/Branco Início do PN 1º trimestre da gestação

353

32,4

430

29,7

600

33,8

789

36,2

1151

35,3

592

38,0

3.915

34,6

2º trimestre da gestação

342

31,4

466

32,1

569

32,0

742

34,0

1060

32,5

482

31,0

3.661

32,4

3º trimestre da gestação

291

26,7

445

30,7

532

30,0

553

25,3

933

28,6

430

27,6

3.184

28,1

Ign/Branco

102

9,4

109

7,5

75

4,2

98

4,5

116

3,6

52

3,3

552

4,9 34,5

Classificação clínica da sífilis Primária

423

38,9

526

36,3

632

35,6

723

33,1

1045

32,1

559

35,9

3.908

Secundária

113

10,4

156

10,8

167

9,4

162

7,4

240

7,4

112

7,2

950

8,4

Terciária

113

10,4

128

8,8

180

10,1

216

9,9

343

10,5

140

9,0

1.120

9,9

Latente

289

26,6

432

29,8

498

28,0

705

32,3

994

30,5

443

28,5

3.361

29,7

Ign/Branco

150

13,8

208

14,3

299

16,8

376

17,2

638

19,6

302

19,4

1.973

17,4 22,3

Tratamento prescrito Penicilina benzatina 2.400.000UI

285

26,2

348

24,0

440

24,8

474

21,7

646

19,8

331

21,3

2.524

Penicilina benzatina 4.800.000UI

94

8,6

139

9,6

141

7,9

181

8,3

191

5,9

91

5,8

837

7,4

Penicilina benzatina 7.200.000UI

594

54,6

795

54,8

992

55,9

1268

58,1

2078

63,7

964

62,0

6.691

59,1

Outro esquema

31

2,8

56

3,9

54

3,0

61

2,8

87

2,7

44

2,8

333

2,9

Não realizado

52

4,8

70

4,8

105

5,9

155

7,1

187

5,7

82

5,3

651

5,8

Ign/Branco Total

32

2,9

42

2,9

44

2,5

43

2,0

71

2,2

44

2,8

276

2,4

1.088

100,0

1.450

100,0

1.776

100,0

2.182

100,0

3.260

100,0

1.556

100,0

11.312

100,0

Parceiro tratado concomitante à gestante*** Sim

846

38,8

1451

44,5

652

41,9

2.949

42,1

Não

861

39,5

1366

41,9

640

41,1

2.867

41,0

Ign/Branco

475

21,8

443

13,6

264

17,0

1.182

16,9

Total

2.182

100,0

3.260

100,0

1.556

100,0

6.998

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal ** Dados disponíveis a partir de 2007 no SINAN Net ***Informação disponível no SINAN a partir de 2010

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 69


Tabela 5. Casos notificados de sífilis na gestação e taxa de detecção (TD) por 1.000 nascidos vivos, segundo Grupo de Vigilância Epidemiologica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2011 Ano de Diagnóstico GVE de Residência

2007 N

2008 TD

N

2009 TD

N

2010 TD

N

2011 TD

N

TD

GVE 1 Capital

331

1,9

628

3,6

786

4,5

893

5,1

1.538

8,7

GVE 7 Santo André

100

2,8

86

2,3

82

2,2

115

3,2

148

4,1

GVE 8 Mogi das Cruzes

74

1,7

89

2,0

112

2,8

82

1,9

146

3,3

GVE 9 Franco da Rocha

7

0,8

9

1,1

9

1,1

19

2,2

16

1,8

GVE 10 Osasco

72

1,5

68

1,4

88

1,9

136

2,8

176

3,6

GVE 11 Araçatuba

19

2,2

22

2,4

23

1,8

26

2,9

32

3,5

GVE 12 Araraquara

25

2,1

25

2,1

47

3,9

67

5,6

98

8,1

GVE 13 Assis

15

2,5

22

3,6

23

3,7

23

3,7

38

6,3

GVE 14 Barretos

21

3,9

14

2,6

6

1,1

10

2,0

11

2,1

GVE 15 Bauru

17

1,2

19

1,4

28

2,1

44

3,2

57

4,0

GVE 16 Botucatu

15

1,9

15

1,9

15

2,0

29

3,8

52

6,7

GVE 17 Campinas

73

1,4

103

1,9

122

2,2

149

2,6

176

3,1

GVE 18 Franca

8

0,8

16

1,7

24

2,6

31

3,5

40

4,6

GVE 19 Marília

9

1,2

10

1,4

17

2,3

9

1,2

18

2,4

37

2,0

25

1,3

42

2,3

49

2,7

80

4,3

GVE 21 Presidente Prudente

3

0,6

4

0,8

6

1,1

16

3,0

12

2,2

GVE 22 Presidente Venceslau

5

1,4

8

2,2

6

2,7

9

2,5

10

2,7

GVE 23 Registro

5

1,1

7

1,7

3

0,7

6

1,5

7

1,7

GVE 24 Ribeirão Preto

46

2,7

35

2,0

30

1,7

56

3,2

80

4,4

GVE 25 Santos

35

1,4

47

1,9

69

2,8

88

3,6

157

6,2

GVE 26 São João da Boa Vista

12

1,2

24

2,5

29

3,0

49

5,1

43

4,4

GVE 27 São José dos Campos

34

2,5

26

1,8

34

2,6

48

3,3

50

3,4

GVE 28 Caraguatatuba

11

2,6

16

3,6

12

2,8

8

1,8

21

4,7

GVE 29 São José do Rio Preto

34

2,4

35

2,4

28

1,9

52

3,6

70

4,7

4

1,6

9

3,2

8

3,0

11

4,0

13

4,7

51

1,9

63

2,3

97

3,7

113

4,1

129

4,7

GVE 32 Itapeva

8

1,5

10

2,0

5

1,0

25

5,2

27

5,5

GVE 33 Taubaté

17

1,2

15

1,1

25

1,8

19

1,4

15

1,1

1.088

1,8

1.450

2,4

1.776

3,0

2.182

3,6

3.260

5,3

GVE 20 Piracicaba

GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba

Total

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade

70 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 6. Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com ocorrência de 20 casos ou mais, ordenados pelo número total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2012* Ano de Diagnóstico Município de Residência

2005 N

2006

2007

2008

2009

2010

2011

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

(%)

N

40,9 1.538

2012

Total

(%)

N

(%)

N

47,2

708

45,5

5.110

(%) 42,4

São Paulo

61

32,3

165

30,6

331

30,4

628

43,3

786

44,3

893

Campinas

5

2,6

13

2,4

25

2,3

39

2,7

51

2,9

93

4,3

98

3,0

46

3,0

370

3,1

Guarulhos

4

2,1

45

8,3

39

3,6

52

3,6

62

3,5

37

1,7

57

1,7

4

0,3

300

2,5

Sorocaba

0

0,0

3

0,6

17

1,6

29

2,0

48

2,7

67

3,1

67

2,1

20

1,3

251

2,1

Ribeirão Preto

3

1,6

15

2,8

24

2,2

18

1,2

23

1,3

39

1,8

50

1,5

31

2,0

203

1,7

Diadema

0

0,0

1

0,2

19

1,7

37

2,6

31

1,7

41

1,9

48

1,5

16

1,0

193

1,6

Osasco

1

0,5

22

4,1

22

2,0

22

1,5

18

1,0

43

2,0

49

1,5

11

0,7

188

1,6

São Bernardo do Campo

2

1,1

6

1,1

23

2,1

22

1,5

13

0,7

34

1,6

51

1,6

31

2,0

182

1,5

São José dos Campos

0

0,0

0

0,0

26

2,4

22

1,5

27

1,5

37

1,7

35

1,1

14

0,9

161

1,3

Santos

8

4,2

16

3,0

21

1,9

20

1,4

22

1,2

22

1,0

26

0,8

22

1,4

157

1,3

São Vicente

0

0,0

0

0,0

1

0,1

6

0,4

23

1,3

30

1,4

67

2,1

28

1,8

155

1,3

Santo André

0

0,0

4

0,7

23

2,1

18

1,2

26

1,5

24

1,1

27

0,8

15

1,0

137

1,1

São José do Rio Preto

0

0,0

4

0,7

9

0,8

13

0,9

15

0,8

34

1,6

39

1,2

18

1,2

132

1,1

Mogi das Cruzes

3

1,6

6

1,1

11

1,0

8

0,6

14

0,8

18

0,8

48

1,5

15

1,0

123

1,0

Franca

0

0,0

0

0,0

7

0,6

9

0,6

19

1,1

28

1,3

36

1,1

14

0,9

113

0,9

Bauru

3

1,6

7

1,3

4

0,4

5

0,3

16

0,9

30

1,4

32

1,0

10

0,6

107

0,9

São Carlos

1

0,5

0

0,0

7

0,6

5

0,3

20

1,1

26

1,2

37

1,1

11

0,7

107

0,9

Araraquara

17

9,0

8

1,5

7

0,6

10

0,7

9

0,5

17

0,8

20

0,6

5

0,3

93

0,8

Itu

13

6,9

4

0,7

7

0,6

8

0,6

19

1,1

12

0,5

18

0,6

8

0,5

89

0,7

Piracicaba

0

0,0

4

0,7

9

0,8

13

0,9

15

0,8

15

0,7

21

0,6

12

0,8

89

0,7

Itapevi

0

0,0

3

0,6

7

0,6

8

0,6

5

0,3

18

0,8

31

1,0

16

1,0

88

0,7

Limeira

4

2,1

20

3,7

9

0,8

4

0,3

3

0,2

14

0,6

18

0,6

12

0,8

84

0,7

Mauá

0

0,0

3

0,6

31

2,8

7

0,5

3

0,2

11

0,5

15

0,5

13

0,8

83

0,7

Suzano

1

0,5

0

0,0

13

1,2

8

0,6

13

0,7

12

0,5

19

0,6

11

0,7

77

0,6

Carapicuiba

1

0,5

2

0,4

2

0,2

5

0,3

16

0,9

4

0,2

31

1,0

11

0,7

72

0,6

Itaquaquecetuba

2

1,1

1

0,2

5

0,5

9

0,6

9

0,5

8

0,4

15

0,5

16

1,0

65

0,5

Botucatu

1

0,5

3

0,6

3

0,3

3

0,2

7

0,4

13

0,6

24

0,7

9

0,6

63

0,5

Indaiatuba

0

0,0

0

0,0

2

0,2

5

0,3

4

0,2

13

0,6

21

0,6

15

1,0

60

0,5

Itapeva

0

0,0

1

0,2

6

0,6

7

0,5

5

0,3

15

0,7

19

0,6

7

0,4

60

0,5

Cotia

0

0,0

0

0,0

7

0,6

5

0,3

10

0,6

14

0,6

16

0,5

6

0,4

58

0,5

Praia Grande

0

0,0

3

0,6

5

0,5

2

0,1

4

0,2

9

0,4

18

0,6

11

0,7

52

0,4

Santa Cruz do Rio Pardo

4

2,1

5

0,9

7

0,6

7

0,5

11

0,6

6

0,3

10

0,3

1

0,1

51

0,4

Taboão da Serra

0

0,0

0

0,0

8

0,7

3

0,2

15

0,8

15

0,7

4

0,1

6

0,4

51

0,4

Guarujá

0

0,0

1

0,2

3

0,3

3

0,2

7

0,4

4

0,2

16

0,5

14

0,9

48

0,4

Ourinhos

0

0,0

0

0,0

4

0,4

10

0,7

8

0,5

4

0,2

8

0,2

11

0,7

45

0,4

Mogi-Guaçu

2

1,1

11

2,0

1

0,1

5

0,3

5

0,3

8

0,4

4

0,1

5

0,3

41

0,3

Americana

1

0,5

7

1,3

12

1,1

3

0,2

5

0,3

6

0,3

6

0,2

0

0,0

40

0,3

Embu

0

0,0

1

0,2

4

0,4

4

0,3

5

0,3

14

0,6

10

0,3

2

0,1

40

0,3

Cubatão

2

1,1

5

0,9

3

0,3

5

0,3

3

0,2

6

0,3

9

0,3

6

0,4

39

0,3

Itanhaém

0

0,0

0

0,0

0

0,0

7

0,5

8

0,5

12

0,5

10

0,3

2

0,1

39

0,3

Mairiporã

0

0,0

1

0,2

2

0,2

4

0,3

2

0,1

14

0,6

8

0,2

8

0,5

39

0,3

Barueri

0

0,0

1

0,2

9

0,8

6

0,4

4

0,2

5

0,2

9

0,3

3

0,2

37

0,3

Atibaia

4

2,1

2

0,4

1

0,1

8

0,6

6

0,3

4

0,2

6

0,2

5

0,3

36

0,3

Itapetininga

1

0,5

6

1,1

6

0,6

6

0,4

1

0,1

2

0,1

1

0,0

13

0,8

36

0,3

Jacarei

0

0,0

1

0,2

8

0,7

3

0,2

2

0,1

8

0,4

11

0,3

3

0,2

36

0,3

Tatuí

0

0,0

0

0,0

4

0,4

4

0,3

8

0,5

10

0,5

8

0,2

2

0,1

36

0,3

Bragança Paulista

0

0,0

1

0,2

5

0,5

12

0,8

11

0,6

2

0,1

4

0,1

0

0,0

35

0,3

Moji-Mirim

3

1,6

5

0,9

3

0,3

3

0,2

5

0,3

4

0,2

7

0,2

5

0,3

35

0,3

Porto Ferreira

0

0,0

0

0,0

2

0,2

6

0,4

6

0,3

4

0,2

14

0,4

1

0,1

33

0,3

Avaré

4

2,1

2

0,4

1

0,1

1

0,1

2

0,1

3

0,1

8

0,2

11

0,7

32

0,3

Hortolândia

1

0,5

3

0,6

4

0,4

4

0,3

2

0,1

6

0,3

6

0,2

6

0,4

32

0,3

Santa Cruz das Palmeiras

1

0,5

1

0,2

3

0,3

9

0,6

2

0,1

7

0,3

7

0,2

2

0,1

32

0,3

Itapecerica da Serra

0

0,0

0

0,0

5

0,5

6

0,4

4

0,2

5

0,2

10

0,3

1

0,1

31

0,3

Ubatuba

0

0,0

4

0,7

6

0,6

3

0,2

7

0,4

1

0,0

10

0,3

0

0,0

31

0,3

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 71


Tabela 6. Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com ocorrência de Continuação

20 casos ou mais, ordenados pelo número total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2012* Ano de Diagnóstico Município de Residência

2005 N

2006

(%)

N

2007

(%)

N

2008

(%)

N

2009

(%)

N

2010

(%)

N

2011

(%)

N

2012

(%)

N

Total

(%)

N

(%)

Assis

1

0,5

1

0,2

3

0,3

2

0,1

2

0,1

4

0,2

8

0,2

9

0,6

30

0,2

Cosmópolis

0

0,0

0

0,0

2

0,2

4

0,3

4

0,2

3

0,1

9

0,3

8

0,5

30

0,2

Rio Claro

0

0,0

1

0,2

2

0,2

1

0,1

12

0,7

8

0,4

5

0,2

1

0,1

30

0,2

Sumaré

0

0,0

1

0,2

6

0,6

5

0,3

7

0,4

4

0,2

3

0,1

4

0,3

30

0,2

Barretos

0

0,0

0

0,0

8

0,7

6

0,4

1

0,1

5

0,2

3

0,1

6

0,4

29

0,2

Espirito Santo do Pinhal

0

0,0

1

0,2

0

0,0

2

0,1

2

0,1

7

0,3

9

0,3

7

0,4

28

0,2

Votorantim

1

0,5

0

0,0

5

0,5

5

0,3

6

0,3

3

0,1

6

0,2

2

0,1

28

0,2

Ferraz de Vasconcelos

0

0,0

0

0,0

5

0,5

8

0,6

8

0,5

3

0,1

2

0,1

0

0,0

26

0,2 0,2

Marilia

0

0,0

3

0,6

4

0,4

3

0,2

6

0,3

3

0,1

4

0,1

3

0,2

26

Rancharia

0

0,0

0

0,0

2

0,2

2

0,1

3

0,2

11

0,5

5

0,2

3

0,2

26

0,2

Taubaté

0

0,0

4

0,7

4

0,4

3

0,2

5

0,3

4

0,2

3

0,1

3

0,2

26

0,2

Catanduva

0

0,0

0

0,0

9

0,8

6

0,4

3

0,2

2

0,1

4

0,1

1

0,1

25

0,2

Votuporanga

0

0,0

0

0,0

6

0,6

2

0,1

5

0,3

3

0,1

4

0,1

5

0,3

25

0,2

Caraguatatuba

0

0,0

0

0,0

2

0,2

7

0,5

3

0,2

4

0,2

6

0,2

2

0,1

24

0,2

Salto

1

0,5

0

0,0

5

0,5

1

0,1

3

0,2

7

0,3

2

0,1

5

0,3

24

0,2 0,2

São João da Boa Vista

0

0,0

4

0,7

2

0,2

1

0,1

3

0,2

6

0,3

5

0,2

3

0,2

24

Conchal

0

0,0

3

0,6

13

1,2

2

0,1

1

0,1

0

0,0

4

0,1

0

0,0

23

0,2

Franco da Rocha

3

1,6

1

0,2

2

0,2

3

0,2

4

0,2

4

0,2

3

0,1

3

0,2

23

0,2 0,2

Itapira

1

0,5

1

0,2

0

0,0

2

0,1

8

0,5

7

0,3

4

0,1

0

0,0

23

Araçatuba

1

0,5

1

0,2

2

0,2

3

0,2

5

0,3

6

0,3

4

0,1

0

0,0

22

0,2

Penápolis

1

0,5

0

0,0

6

0,6

3

0,2

4

0,2

2

0,1

4

0,1

2

0,1

22

0,2

Pirassununga

0

0,0

2

0,4

0

0,0

0

0,0

3

0,2

4

0,2

11

0,3

2

0,1

22

0,2

Pitangueiras

1

0,5

1

0,2

1

0,1

4

0,3

2

0,1

5

0,2

5

0,2

3

0,2

22

0,2

Santana de Parnaíba

0

0,0

1

0,2

1

0,1

0

0,0

2

0,1

5

0,2

10

0,3

2

0,1

21

0,2

Ibitinga

0

0,0

0

0,0

2

0,2

1

0,1

3

0,2

1

0,0

7

0,2

6

0,4

20

0,2

Ilhabela

1

0,5

4

0,7

3

0,3

6

0,4

1

0,1

1

0,0

2

0,1

2

0,1

20

0,2

Peruíbe

0

0,0

4

0,7

1

0,1

2

0,1

1

0,1

3

0,1

7

0,2

2

0,1

20

0,2

25

13,2

90

16,7

169

15,5

197

13,6

204

11,5

246

11,3

344

10,6

199

12,8

1.474

12,2

Demais municipios Total

189 100,0

539 100,0 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 12.040 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SPVE-PE DST/AIDS - SP Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

72 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Quadro 1. Casos e taxa de detecção de sífilis na gestação (TD) por local de residência nos municípios com cinco casos ou mais no ano de 2011, ordenados de forma crescente por TD de 2011, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2011 Ano de notificação Município de Residência

2005 N

Total do estado de São Paulo Boa Esperança do Sul

2006 TD

N

2007 TD

N

2008 TD

N

2009 TD

N

2010 TD

N

2011 TD

N

TD

189

0,3

539

1,1

1.088

1,8

1.450

2,4

1.776

3,0

2.182

3,6

3.260

5,3

0

0,0

0

0,0

0

0,0

0

0,0

1

4,7

2

10,1

5

23,1

Osvaldo Cruz

0

0,0

0

0,0

0

0,0

0

0,0

1

3,2

0

0,0

7

22,4

Porto Ferreira

0

0,0

0

0,0

2

2,8

6

8,8

6

9,0

4

5,8

14

20,5

Castilho

0

0,0

0

0,0

0

0,0

0

0,0

0

0,0

0

0,0

5

18,1

Espírito Santo do Pinhal

0

0,0

1

2,4

0

0,0

2

4,4

2

3,6

7

14,9

9

17,8

Santa Cruz do Rio Pardo

4

6,0

5

9,7

7

12,6

7

12,0

11

17,5

6

9,9

10

17,2

Santa Cruz das Palmeiras

1

2,1

1

2,6

3

6,9

9

19,6

2

5,0

7

16,5

7

16,9

Teodoro Sampaio

1

3,2

1

3,8

1

3,4

4

14,3

0

0,0

3

10,2

5

15,8

Botucatu

1

0,6

3

2,1

3

1,8

3

1,7

7

4,1

13

7,9

24

14,1

Itapeva

0

0,0

1

0,7

6

4,1

7

4,8

5

3,7

15

11,0

19

13,8

Guararapes

0

0,0

0

0,0

0

0,0

3

8,5

1

2,6

4

9,4

5

13,2

São Miguel Arcanjo

0

0,0

1

2,3

1

2,0

1

2,0

1

2,3

0

0,0

6

13,0

Rancharia

0

0,0

0

0,0

2

5,9

2

5,4

3

7,9

11

30,5

5

12,9

São Vicente

0

0,0

0

0,0

1

0,2

6

1,2

23

4,5

30

6,0

67

12,8

São Pedro

0

0,0

1

2,9

0

0,0

0

0,0

0

0,0

2

5,2

5

12,8

São Carlos

1

0,4

0

0,0

7

2,4

5

1,8

20

7,0

26

9,2

37

12,8

Pirassununga

0

0,0

2

2,8

0

0,0

0

0,0

3

3,4

4

4,7

11

12,0

Ibitinga

0

0,0

0

0,0

2

3,1

1

1,5

3

4,5

1

1,4

7

11,1

Cosmópolis

0

0,0

0

0,0

2

2,5

4

4,7

4

4,7

3

3,5

9

10,7

Pitangueiras

1

1,6

1

2,0

1

1,7

4

7,1

2

3,7

5

9,1

5

9,5

Ubatuba

0

0,0

4

3,5

6

4,9

3

2,6

7

6,3

1

0,9

10

9,0

São Paulo

61

0,3

165

1,1

331

1,9

628

3,6

786

4,5

893

5,1

1.538

8,7

Taquaritinga

0

0,0

0

0,0

0

0,0

0

0,0

0

0,0

3

4,6

5

8,3

Paraguaçu Paulista

0

0,0

0

0,0

0

0,0

0

0,0

1

1,8

5

8,6

5

8,3

Franca

0

0,0

0

0,0

7

1,5

9

1,9

19

4,2

28

6,2

36

8,3

Itapevi

0

0,0

3

1,0

7

1,9

8

2,2

5

1,3

18

4,8

31

7,9

Sorocaba

0

0,0

3

0,5

17

2,1

29

3,6

48

6,1

67

8,1

67

7,9

3

0,5

6

1,2

11

1,9

8

1,3

14

2,3

18

3,1

48

7,9

Araraquara

Moji das Cruzes

17

6,9

8

3,9

7

3,0

10

4,1

9

3,6

17

6,7

20

7,8

Itu

13

5,6

4

2,1

7

3,1

8

3,5

19

8,4

12

5,1

18

7,6

0

0,0

0

0,0

2

0,8

5

1,9

4

1,5

13

4,7

21

7,5

Indaiatuba São José do Rio Preto

0

0,0

4

1,0

9

1,9

13

2,7

15

2,9

34

6,5

39

7,5

Itanhaém

0

0,0

0

0,0

0

0,0

7

5,1

8

6,3

12

8,7

10

7,5

Diadema

0

0,0

1

0,2

19

2,8

37

5,5

31

4,7

41

6,6

48

7,5

Peruíbe

0

0,0

4

4,4

1

0,9

2

1,9

1

0,9

3

2,8

7

7,1

Bauru

3

0,6

7

1,8

4

0,9

5

1,1

16

3,7

30

6,8

32

6,9

Mairiporã

0

0,0

1

1,0

2

1,8

4

3,4

2

1,8

14

11,9

8

6,8

Assis

1

0,9

1

1,0

3

2,5

2

1,7

2

1,6

4

3,3

8

6,6

Avaré

4

3,2

2

2,0

1

0,9

1

0,9

2

1,7

3

2,6

8

6,6

Campinas

5

0,4

13

1,1

25

1,8

39

2,7

51

3,4

93

6,2

98

6,6

Moji-Mirim

3

2,7

5

5,5

3

2,7

3

2,7

5

4,8

4

3,6

7

6,3

Ribeirão Preto

3

0,4

15

2,4

24

3,3

18

2,3

23

2,9

39

4,8

50

6,0

Araras

0

0,0

1

0,8

2

1,4

0

0,0

1

0,7

0

0,0

9

5,9

Registro

0

0,0

1

1,3

4

4,8

2

2,4

0

0,0

1

1,2

5

5,6

Ourinhos

0

0,0

0

0,0

4

3,0

10

7,2

8

5,3

4

2,7

8

5,5

Santana de Parnaíba

0

0,0

1

0,8

1

0,7

0

0,0

2

1,2

5

2,8

10

5,4

São João da Boa Vista

0

0,0

4

4,8

2

2,1

1

1,1

3

3,3

6

6,4

5

5,4

Santos

8

1,4

16

3,6

21

3,9

20

3,8

22

4,5

22

4,5

26

5,3

Limeira

4

1,1

20

6,2

9

2,6

4

1,1

3

0,9

14

4,0

18

5,2 4,8

Tatuí

0

0,0

0

0,0

4

2,7

4

2,7

8

5,2

10

6,1

8

Cubatão

2

1,0

5

2,9

3

1,5

5

2,5

3

1,6

6

3,2

9

4,7

Carapicuíba

1

0,1

2

0,4

2

0,3

5

0,8

16

2,5

4

0,6

31

4,6

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 73


Quadro 1. Casos e taxa de detecção de sífilis na gestação (TD) por local de residência nos municípios com cinco casos ou mais no ano de 2011, ordenados de forma crescente por TD de 2011, segundo ano de diagnóstico, esContinuação tado de São Paulo, 2005 a 2011 Ano de notificação Município de Residência

2005 N

2006 TD

N

2007 TD

N

2008 TD

N

2009 TD

N

2010 TD

N

2011 TD

N

TD

Osasco

1

0,1

22

2,3

22

2,0

22

2,0

18

1,7

43

4,1

49

4,6

São Bernardo do Campo

2

0,2

6

0,6

23

2,0

22

1,9

13

1,2

34

3,1

51

4,6

Piracicaba

0

0,0

4

0,9

9

1,9

13

2,6

15

3,1

15

3,2

21

4,4

Cotia

0

0,0

0

0,0

7

2,2

5

1,5

10

2,9

14

3,9

16

4,3

Suzano

1

0,2

0

0,0

13

3,1

8

1,9

13

3,2

12

2,9

19

4,3

Praia Grande

0

0,0

3

1,0

5

1,3

2

0,5

4

1,0

9

2,3

18

4,1

Caraguatatuba

0

0,0

0

0,0

2

1,5

7

4,7

3

1,9

4

2,6

6

3,7

São José dos Campos

0

0,0

0

0,0

26

2,9

22

2,4

27

3,0

37

3,9

35

3,6

Itapecerica da Serra

0

0,0

0

0,0

5

1,7

6

2,2

4

1,5

5

1,9

10

3,6

Votorantim

1

0,6

0

0,0

5

3,1

5

3,2

6

3,9

3

1,8

6

3,6

Jacareí

0

0,0

1

0,4

8

2,6

3

1,0

2

0,7

8

2,6

11

3,4

Guarujá

0

0,0

1

0,2

3

0,6

3

0,6

7

1,5

4

0,9

16

3,3

Atibaia

4

2,1

2

1,3

1

0,6

8

4,4

6

3,2

4

2,0

6

3,2

Santo André

0

0,0

4

0,5

23

2,7

18

2,0

26

2,9

24

2,6

27

3,0

Guarulhos

4

0,2

45

2,6

39

1,9

52

2,5

62

3,0

37

1,8

57

2,7

Itaquaquecetuba

2

0,4

1

0,2

5

0,9

9

1,7

9

1,7

8

1,5

15

2,7

Mauá

0

0,0

3

0,6

31

5,0

7

1,2

3

0,5

11

1,9

15

2,5

Americana

1

0,4

7

3,1

12

4,7

3

1,2

5

2,0

6

2,3

6

2,4

Embu

0

0,0

1

0,3

4

0,9

4

0,9

5

1,1

14

3,1

10

2,2

Hortolândia

1

0,4

3

1,4

4

1,6

4

1,6

2

0,8

6

2,2

6

2,1

Rio Claro

0

0,0

1

0,5

2

0,9

1

0,4

12

5,1

8

3,4

5

2,1

Barueri

0

0,0

1

0,2

9

1,8

6

1,2

4

0,8

5

0,9

9

1,6

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade

74 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Sífilis Congênita A sífilis congênita (SC) é um agravo de da Sífilis Congênita”. Esse esforço, que ocorre notificação compulsória em todo o território nos níveis municipal, regional e estadual connacional, desde 19861. O número total de casos tribuiu para a redução da subnotificação com de SC notificados no estado de a consequente elevação no São Paulo, no período de 1989 número de casos conhecidos; a junho de 2012, foi de 16.378 a sífilis congênita é uma doença - A ocorrência de possí(Tabela 1). totalmente evitável desde vel elevação da prevalência de É importante destacar sífilis adquirida em mulheres que a gestante com sífilis seja que a sífilis congênita é uma em idade reprodutiva e, em identificada e as medidas doença totalmente evitável especial, em grupos mais vulrecomendadas de tratamento desde que a gestante com síneráveis (usuárias de drogas e acompanhamento filis seja identificada e as melícitas e ilícitas, privadas da li2 sejam tomadas didas recomendadas de traberdade, profissionais do sexo, tamento e acompanhamento mulheres em situação de rua, sejam tomadas2. Entretanto, apesar de todos os adolescentes, mulheres parceiras sexuais de hoesforços, a sífilis congênita constitui-se em um mens pertencentes a grupos mais vulneráveis, grave problema de saúde pública para o Estado. entre outros). Estas mulheres em situação de alta A Organização Mundial de Saúde (OMS) vulnerabilidade apresentam, adicionalmente, considera que essa doença está eliminada maior dificuldade de início e/ou seguimento do com a ocorrência 0,5 caso para cada 1.000 pré-natal, reduzindo as opornascidos vivos, e essa é a tunidades de diagnóstico e meta no estado de São Paulo tratamento adequado da sífilis A Organização Mundial de para o ano de 2015. Entretanna gestação.; Saúde (OMS) considera que essa to, a taxa de incidência (TI) de - As inúmeras perdas doença está eliminada com a SC no Estado manteve-se acide oportunidade de diagnósocorrência 0,5 caso para cada ma de 1,0 por 1.000 nascidos tico, tratamento e seguimen1.000 nascidos vivos, e essa é vivos (NV), a partir do ano de to adequados no pré-natal, a meta no estado de São Paulo 1999. Em 2010 e 2011, esta que levam as gestantes e seus para o ano de 2015. taxa esteve acima de 2,0 por parceiros infectados com o 1.000 NV e apresentou um Treponema pallidum a não aumento de 85% entre 2009 serem diagnosticados, ou não receberem o trae 2011, passando de 1,38 para 2,56 casos por tamento correto, em momento oportuno. ano, por 1.000 NV. Outro importante destaque é a evolução Algumas considerações devem ser realido número de óbitos atribuídos à SC, segundo o zadas para a interpretação dessa elevação na TI ano de ocorrência, que também está apresende SC no ESP: tado na Tabela 1. Em 2010, o número de óbitos - As equipes de saúde por SC foi quatro vezes maior que fazem assistência ao parque em 2009. A taxa de mor...mulheres em situação de alta to e vigilância epidemiológica talidade em 2010 foi maior vulnerabilidade apresentam, vêm apresentando um esforadicionalmente, maior dificuldade que em 1989, a maior taxa de ço relevante de captação e de início e/ou seguimento do pré- mortalidade de SC, até então. notificação de casos, estimuEm 2011, ocorreram oito caladas por várias ações para a natal, reduzindo as oportunidades sos de óbitos por SC no estade diagnóstico e tratamento redução da transmissão vertido de São Paulo. Apesar desadequado da sífilis na gestação. cal da sífilis no Estado, entre ta redução em 2011, ainda é elas o “Plano de Eliminação extremamente preocupante a Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 75


ocorrência de óbitos por SC, classificados como óbitos evitáveis. Faz-se necessária uma investigação mais apurada, pelos serviços locais, almejando a identificação das oportunidades perdidas para a ocorrência desses óbitos. A ocorrência de perdas fetais também chama atenção. Em 2011, foi atribuída à SC a ocorrência de sete natimortos. Apesar de subnotificada, a elevação de natimortalidade em decorrência da SC aponta para a possível elevação do número de casos de infecção por sífilis nas fases primária e secundária nas gestantes, com potencial maior de transmissibilidade e, consequente maior ocorrência de abortos e perdas fetais.

Perfil dos casos de sífilis congênita

Dos 14.067 casos de sífilis congênita notificados de 1998 a 2012, 13.355 crianças nasceram vivas. Dos nascidos vivos, 90% dos casos notificados de SC foram diagnosticados com menos de sete dias de vida. Desde 2008, este percentual foi superior a 95% dos casos, indicando diagnóstico precoce, ainda no período de permanência na maternidade (Tabela 3). Infelizmente, apesar do diagnóstico precoce, a avaliação laboratorial e radiológica para o diagnóstico e acompanhamento dos casos de SC ainda não é garantida para 100% dos casos notificados. Em 2011, dos 1.450 casos de nascidos vivos notificados de SC 23% não realizaram Tipo de serviço notificador avaliação de liquor e 15% não realizaram avaliação com RX de ossos longos. Esta avaliação laboOitenta e cinco por cento das notificações ratorial e com exame de imagem, é imprescindíde SC no estado de São Paulo foi realizada por vel não só para o diagnóstico, mas também para maternidades e hospitais (85%), local em que o seguimento clínico-laboratorial das condutas ocorre a maioria dos diagnósticos e, portanto, preconizadas pelo MS2,3. a captação e notificação dos casos (Tabela 2). É Em 2011, 90% das crianças nascidas vivas desejável que a totalidade do número de casos notificadas com SC, foram submetidas a tratanotificados de SC seja oriunda de maternidades mento (Tabela 3). No entanto, dada a relevâne hospitais. cia e importância do tratamento para evitar os Ao longo do período, as Unidades Bádanos decorrentes da SC, este percentual ainda sicas de Saúde (UBS) notifiestá abaixo do aceitável. Escaram 1.214 casos de SC. InA vigilância nas unidades forços das vigilâncias locais e felizmente, o percentual de hospitalares e maternidades municipais para a busca ativa notificações de SC realizadas daqueles casos em que não públicas ou privadas deve ser em UBS ainda mantém-se acihá informação, são impresreforçada, pois a notificação ma de 5% dos casos de SC nocindíveis para a pronta execuoriunda de outras unidades não tificados no Estado: 7,6% em 2011 (Tabela 2). hospitalares pode refletir falha na ção de medidas profilático-terapêuticas, com consequente A vigilância nas unidades captação, e consequentemente ambulatorial, hospitalares e maternidades pú- possível falha no diagnóstico e na seguimento tanto em relação à criança, blicas ou privadas deve ser reforterapêutica adequada, podendo assim como para seus pais. çada, pois a notificação oriunda resultar em casos graves ou Como esperado, 69% de outras unidades não hosfatais de SC. dos casos de SC é assintomápitalares pode refletir falha na tico. Das 1.875 crianças sincaptação, e consequentemente tomáticas neste período, 53% possível falha no diagnóstico e (1.003 crianças) apresentaram na terapêutica adequada, poverificou-se que um número icterícia, 16% anemia, 15% hedendo resultar em casos graves considerável de casos não ou fatais de SC. realizou a investigação completa. patomegalia, 11% esplenomegalia e 9,1% lesões cutâneas. A Figura 2 mostra o auOs demais sintomas apresenmento do número de serviços taram referência inferior a 5% notificadores de SC no estado: dos sintomáticos (Tabela 4). em 2011, foram notificados Em 2010, os abortos, natimortos Apesar do grande nú1.561 casos por 277 serviços, e óbitos por SC representaram mero de casos assintomáticos sendo 61% deles unidades hos8,5% (n=134) dos casos ao nascimento, verificou-se pitalares. 76 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


que o número de abortos, natimortos e óbitos por SC foi de 939 (6,7%), durante o período analisado. Em 2011, estas ocorrências representaram 8,5% (134) dos casos (Tabela 4). Considerando a sífilis na gestação como uma doença tratável, de acordo com as recomendações técnicas, estes eventos fatais teriam sido evitados, se todas as gestantes tivessem tido acesso ao pré-natal, com diagnóstico e tratamento em tempo oportuno e se seus parceiros sexuais também tivessem sido abordados (Tabela 4). Vale lembrar que durante 2001 e 2005, ocorreram várias modificações na ficha de notificação e investigação epidemiológica de SC, especialmente nos campos referentes aos sinais/ sintomas e aborto.

De modo geral, o perfil das mães dos casos de SC mostrou uma população com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. São mulheres jovens, com menor percentual de pré-natal realizado, 74%, em 2010, quando comparado com a cobertura geral do estado de São Paulo, aproximadamente 78% em mães com sete ou mais consultas de pré-natal4. Por outro lado, é importante destacar que, em 2011, de 1.162 mães que realizaram pré-natal, apenas 69% fizeram o diagnóstico de sífilis no pré-natal. Ou seja, apesar de acesso ao pré-natal, existe um grande contingente de casos oriundos de serviços com falhas na aplicação do protocolo assistencial de captação precoce, diagnóstico e tratamento da sífilis na gestação. Em 2011, dos 1.561 casos notificados com SC, 6,5% relataram tratamento adequado. Perfil das mães dos casos Chama atenção que 536 mulheres não realizanotificados com SC ram nenhum tratamento para sífilis (Tabela 5). Também, chamou a atenção o aumento do Entre os casos de SC, observou-se um aunúmero de mães com VDRL reagente no momenmento no percentual de mães com idade entre to do parto, 86% dos casos em 15 e 19 anos, de 11%, em 2007, para 17%, em 2011 (Tabela 5), Entre os casos de SC, observou-se 2007 e 89% em 2011 (Tabela 5). Este fato sugere várias poso que é reforçado pelos dados um aumento no percentual de sibilidades, como: a) reinfecde notificação de sífilis na gesmães com idade entre 15 e 19 ção de gestante diagnosticada tação (vide item anterior deste anos, de 11%, em 2007, e tratada no pré-natal, porém boletim). Novamente, esta elepara 17%, em 2011 sem tratamento do parceiro vação percentual corrobora a sexual, b) infecção recente próhipótese de maior transmissão xima ao momento do parto, c) nas populações mais jovens, gestante não diagnosticada e/ De modo geral, o perfil das e consequentemente em conou não tratada adequadamenmães dos casos de SC mostrou texto de maior vulnerabilidade te, d) não adesão materna ao uma população com maior para a transmissão das doenserviço, dentre outros, indicanças sexualmente transmissívulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. do a necessidade de investigar veis e gravidezes indesejadas. fatores que contribuem para a A variável escolaridade transmissão vertical da sífilis. das mães é um item que, ao longo dos anos, Para melhorar este cenário da assistência continua com uma elevada proporção de casos ao pré-natal, parto e puerpério o MS propôs em com informação ignorada (32%), o que inviabili2011, um conjunto de medidas para garantir a za qualquer tipo de análise (Tabela 5). todas as brasileiras, atendimento adequado, seEm 2011, 26% das mães de crianças noguro e humanizado pelo Sistema Único de Saúde tificadas com SC não realizaram pré-natal. Este (SUS), desde a confirmação da gravidez, passanpercentual está aumentando desde 2006, indido pelo pré-natal, parto, pós-parto e assistência cando que ações de prevenção devem ser reàs crianças (Portaria Nº 1.459 de 24 de junho de forçadas para as mães de população vulnerável 2011). Este conjunto de medidas é uma estratéque possivelmente apresentam maior dificuldagia denominada como “Rede Cegonha”. Entre as de de acesso aos serviços de saúde. (Tabela 5). É necessário o empenho contínuo de esforços ações propostas, consta a implantação do teste para aumentar a adesão das gestantes ao prérápido para sífilis nas gestantes e suas parcerias -natal, em especial esse grupo de populações sexuais na Atenção Básica em Saúde. No estacom maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. do de São Paulo, o processo de implantação dos Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 77


testes rápidos para sífilis na rede de Atenção Básica deverá ser coordenado e monitorado regionalmente pelo Grupo Condutor Regional do Projeto Rede Cegonha, com o apoio técnico do interlocutor Regional de DST/AIDS. A implantação dos testes rápidos para sífilis e HIV na rede de Atenção Básica depende da capacitação de profissionais de saúde de nível superior das unidades básicas de saúde.

Em 2011, o maior percentual de notificações ocorreu nos municípios com maior número de nascidos vivos. Destaca-se o município de São Paulo que apresentou 709 casos notificados. Em 2012, com dados provisórios até junho, pode-se observar o atraso da entrada da notificação no SINAN em alguns grandes municípios que apresentaram um número muito baixo de notificações, neste primeiro semestre (Tabela 8). Este atraso pode acarretar avaliações imprecisas da tendência de notificação A Sífilis Congênita nas Regionais de dos municípios, além de reduzir a oportunidaSaúde e Municípios de da notificação. A Tabela 9 apresenta os municípios em No período de 1998 a junho de 2012, o que ocorreram mais de dois casos de SC na séGrupo de Vigilância Epidemiorie histórica. Em 2011, os mulógica (GVE) da Capital notiO número de municípios com nicípios que apresentaram as ficou 50,5% dos casos, pois casos residentes de SC aumentou maiores TI de SC foram aqueeste GVE apresenta o maior les com o menor número de 25%, quando comparados contingente de serviços notifiNV (<50 NV por ano). Dos mu2010 e 2011.” cadores do Estado (Tabela 6). nicípios com mais de 5.000 NV Chama atenção o aumento supor ano as três maiores taxas perior a 50% na notificação de 2011, em relação de incidência de SC foram as de Diadema com a 2010 em alguns GVE: GVE 7 de Santo André, 6,5 casos por 1.000 NV, São José do Rio Preto GVE 9 de Franco da Rocha, GVE 10 de Osasco, com 5,6 casos por 1.000 NV e Itaquaquecetuba GVE 13 de Assis, GVE 15 de Bauru, GVE 16 de 5,2 por 1.000 NV. Botucatu, GVE 20 de Piracicaba, GVE 25 de Santos e GVE 33 de Taubaté. Referências No entanto, é preocupante a ausência de notificações de SC em 2011 e 2012 no GVE 1. Brasil. Portaria Nº 542/1986. Inclui na relação 18 de Franca, a ocorrência de apenas um caso constante da Portaria ministerial 608/BSB, DE 28 de outubro notificado no GVE 22 de Presidente Venceslau de 1979, a síndrome de imunodeficiência adquirida SIDA/ e seis casos no GVE 30 de Jales (Tabela 6). EsAIDS e a sífilis congênita e os casos confirmados de AIDS e tes números estão muito abaixo do esperado sífilis congênita deverão ser obrigatoriamente notificados as para estas regiões, indicando a necessidade do autoridades sanitárias. DOU. Brasília, 24 dez 1986, p. 19827. aprimoramento das ações de vigilância na busca 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigiativa dos casos. lância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. DireEm 2011, foi observada elevação da TI trizes para Controle da Sífilis Congênita, 2005. 3. São Paulo. Centro de Referência de DST/AIDS. de SC por local de residência em quase todos Coordenadoria de Controle de Doenças. Secretaria de Esos GVE, exceto nos GVE de Araçatuba, Barretos, tado da Saúde. Guia de Referências técnicas e programátiCampinas, Franca, Registro e Jales. As maiores cas para as ações do plano de eliminação da sífilis congênitaxas de incidência ocorreram no GVE 1 Capital ta [documento na internet]. Guia, 2010, p. 1-196. [Acesso e no GVE de Caraguatatuba com TI=4,0 por 1000 em 15/02/2012]. Disponível em: NV. (Tabela 7). http://www3.crt.saude.sp.gov.br/arquivos/elimiO número de municípios com casos resinacao_transmissao_vertical_hiv_sifilis/sifilis/guia_integradentes de SC aumentou 25%, quando comparado_versao_digital.pdf. dos 2010 e 2011 (Tabela 7). 4. Fundação SEADE. Informações dos Municípios Dos 645 municípios do estado de São Paulistas – IMP - Consultas de Pré-natal. Mães que Tiveram Paulo, 11,9% (77) apresentaram 15 ou mais caSete e Mais Consultas de Pré-Natal; 2010 [acesso em 20 sos de SC, representando 90,8% do total das nojan 2012]. Disponível em: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/index.php?page=tabela >. tificações (Tabela 8).

78 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 1. Casos e óbitos por sífilis congênita, taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos [NV]), taxa de mortalidade (TM por 100.000 NV) e taxa de mortalidade perinatal (TMPN por 100.000 NV e perdas fetais) segundo ano de diagnóstico e de ocorrência do óbito, estado de São Paulo, 1986 a 2012* Ano

Casos

TI

Óbitos

TM

Natimortos

TMPN

1986

-

-

29

4,1

-

-

1987

-

-

21

3,0

-

-

1988

-

-

24

3,4

-

-

1989

17

0,02

20

2,9

-

-

1990

32

0,05

12

1,9

-

-

1991

57

0,09

10

1,5

-

-

1992

47

0,07

12

1,9

-

-

1993

316

0,47

8

1,2

-

-

1994

359

0,52

5

0,7

-

-

1995

434

0,64

8

1,2

-

-

1996

494

0,72

9

1,3

-

-

1997

555

0,79

6

0,9

-

-

1998

727

0,99

2

0,3

-

-

1999

846

1,16

9

1,2

-

-

2000

970

1,39

4

0,6

-

-

2001

900

1,39

7

1,1

-

-

2002

913

1,45

4

0,6

-

-

2003

992

1,59

3

0,5

-

-

2004

911

1,45

5

0,8

-

-

2005

864

1,40

3

0,5

-

-

2006

818

1,35

4

0,7

-

-

2007

810

1,36

3

0,5

-

0,7

2008

858

1,43

2

0,3

4

2009

828

1,38

5

0,8

-

-

2010

1.213

2,02

25

4,2

5

0,8 1,2

2011

1.561

2,56

8

1,3

7

2012

856

-

1

-

1

Total

16.378

249

17

Fontes: SINAN - (Vigilância Epidemiológica- Programa Estadual DST/Aids-SP) e Fundação Seade Nota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2012

Tabela 2. Casos notificados de sífilis congênita, segundo tipo de serviço notificador e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Tipo de Serviço Notificador Ano de Diagnóstico

Maternidades e Hospitais N

UBS N

(%)

N

(%)

Outros Serviços** N

(%)

Unidade não Classificada*** N

(%)

Total N

(%)

2082

81,9

268

10,5

106

4,2

58

2,3

29

1,1

2543

100,0

2001

748

83,1

92

10,2

23

2,6

21

2,3

16

1,8

900

100,0

2002

780

85,4

87

9,5

13

1,4

22

2,4

11

1,2

913

100,0

2003

828

83,5

86

8,7

26

2,6

45

4,5

7

0,7

992

100,0

2004

771

84,6

66

7,2

18

2,0

44

4,8

12

1,3

911

100,0

2005

736

85,2

65

7,5

15

1,7

35

4,1

13

1,5

864

100,0

2006

685

83,7

75

9,2

14

1,7

27

3,3

17

2,1

818

100,0

2007

681

84,1

69

8,5

20

2,5

33

4,1

7

0,9

810

100,0

2008

746

86,9

64

7,5

20

2,3

25

2,9

3

0,3

858

100,0

2009

709

85,6

63

7,6

10

1,2

35

4,2

11

1,3

828

100,0

2010

1024

84,4

111

9,2

27

2,2

39

3,2

12

1,0

1213

100,0

2011

1355

86,8

119

7,6

23

1,5

54

3,5

10

0,6

1561

100,0

2012

750

87,6

49

5,7

20

2,3

20

2,3

17

2,0

856

100,0

Total

11895

84,6

1214

8,6

335

2,4

458

3,3

162

1,2

14064

100,0

1998 a 2000

(%)

Vigilância Epidemiológica

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 79


Tabela 3. Casos notificados de sífilis congênita em crianças nascidas vivas, segundo características da criança e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de diagnóstico Características da criança

1998 a 2000 2001 a 2005 N

(%)

N

(%)

2006 N

2007

(%)

N

2008

(%)

N

2009

(%)

N

2010

(%)

N

2011

(%)

N

Total

2012

(%)

N

%

N

(%)

Idade 726

92,4

7-27 dias

< 7 dias

1.963 78,9 3.988 89,2 251 10,1

235

5,3

22

2,8

21

2,8

18

2,3

15

2,0

27

2,5

30

2,1

18

2,3

637

4,8

28 dias a 1 ano

246

190

4,3

34

4,3

23

3,1

16

2,1

15

2,0

20

1,8

39

2,7

18

2,3

601

4,5

9,9

698 93,3

736 95,2

729 96,0 1041 95,6 1380 95,2

753 95,1 12.014 90,0

2 a 12 anos

19

0,8

29

0,6

2

0,3

6

0,8

3

0,4

-

-

1

0,1

1

0,1

3

0,4

64

0,5

Ign/Branco

9

0,4

28

0,6

2

0,3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

39

0,3

1.011 40,6 1.826 40,9

274

34,9

446 59,6

491 63,5

493 65,0

787 72,3 1121 77,3

651 82,2

7.100 53,2

87

11,1

233 31,1

215 27,8

209 27,5

220 20,2

100 12,6

2.761 20,7

Resultado de VDRL no sangue periférico Reativo Não reativo

527 21,2

927 20,7

Não realizado

344 13,8

809 18,1

275

35,0

Ign/Branco

606 24,4

908 20,3

150

19,1 42,0

27

3,6

32

4,1

243 16,8

37

4,9

47

4,3

41

2,8

24

3,0

1.636 12,3

5,6 35,0

4,5 20,0

2,6

35

3,2

45

3,1

17

2,1

1.858 13,9

1,2

4,1

3,2

44

4,0

41

2,8

27

3,4

Resultado de VDRL no Liquor Reativo Não Reativo

2,8

33

4,2

1.073 43,1 2.394 53,6

78

3,1

123

438

55,7

424 56,7

470 60,8

448 59,0

643 59,0

241 32,2

205 26,5

237 31,2

315 28,9

Não realizado

530 21,3 1.028 23,0

198

25,2

Ign/Branco

807 32,4

117

14,9

925 20,7

9

74

9,9

12

1,6

32

66

8,5

34

4,4

24

50

6,6

25

3,3

87

8,0

65

6,0

906 62,5

482 60,9

398 27,4

224 28,3

105

7,2

110

7,6

59

7,4

58

7,3

411

3,1

7.278 54,5 3.376 25,3 2.290 17,1

Alteração Liquórica Sim Não

5,3

28

3,6

862 34,6 2.545 56,9

83

474

60,3

471 63,0

488 63,1

481 63,4 192 25,3

Não realizado Ign/Branco

-

3,3 -

239

5,3

128

16,3

170 22,7

166 21,5

1.543 62,0 1.450 32,4

236

156

19,8

95 12,7

85 11,0

61

8,0

15

2,0

650 59,7

884 61,0

472 59,6 199 25,1

268 24,6

327 22,6

106

9,7

129

8,9

25

2,3

36

2,5

63

8,0

32

4,0

654

4,9

7.327 54,9 1.686 12,6 3.688 27,6

Alteração no RX de Ossos Longos Sim Não Não realizado Ign/Branco

2,6

23

2,9

1.446 58,1 3.071 68,7

531

67,6

77 -

3,1 -

115 171

3,8

87 11,069

19

2,5

28

3,6

551 73,7

543 70,2

536 70,6

787 72,3 1057 72,9

572 72,2 114 14,4

99 13,2

109 14,1

131 17,3

166 15,2

218 15,0

965 38,8 1.113 24,9

145

18,4

79 10,6

93 12,0

77 10,1

111 10,2

139

1.454 58,4 1.648 36,9

5

0,6

400 53,5

460 59,5

466 61,4

643 59,0

4,3

2

0,3

103

9,6

74

370

2,8

9.094 68,1 1.095

8,2

9,3

2.796 20,9

882 60,8

493 62,2

6.451 48,3

9,5

163 11,2

82 10,4

851

140 12,9

164 11,3

103 13,0

1.037

7,8

947

7,1

717

5,4

Esquema de Tratamento** Penic G Cristal 100.000 UI Kg/dia/10 14 dias Penic G Procaina 50.000 UI Kg/ dia/10 dias Penic G Benzatin 50.000 UI Kg/dia dose única

163

6,6

119

191

57

7,6

4,8

173

3,9

2

0,3

300 12,1

242

5,4

-

-

Não realizado

166

219

4,9

-

-

Ign/Branco

286 11,5 1.997 44,7

777

98,9

786 100,0

748 100,0

Outro esquema

Total

6,7

2.488 100,0 4.470 100,0

110 14,7

49

6,3

112 14,5 69

8,9

41

5,4

114 15,0

38

5,1

61

8,2

36

4,7

45

5,9

72

6,6

85

5,9

33

4,2

82 11,0

47

6,1

29

3,8

49

4,5

57

3,9

28

3,5

773 100,0

64

8,4

7,5

99

6,8

759 100,0 1.089 100,0 1450 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **O esquema de tratamento da criança foi excluído da ficha de notificação - SINAN no período de 14/01/2004 até 19/07/2005

80 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

82

53

6,7

6,4

3.352 25,1

792 100,0 13.355 100,0


Tabela 4. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança (clínica/evolução) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico Características da criança (clínica/evolução)

1998 a 2000

2001 a 2005

N

N

(%)

2006

(%)

N

2007

(%)

N

2008

(%)

N

2009

(%)

N

2010

(%)

N

2011

(%)

N

Total

2012

(%)

N

(%)

N

(%)

Presença de sinais/ sintomas** Ictericia

300 57,0

444 57,0

2 28,6

10 34,5

35 52,2

60 47,2

88 55,3

40 51,9

1.003 53,5

Anemia

101 19,2

100 12,8

9

8,7

3 42,9

5 17,2

13 19,4

25 19,7

37 23,3

8 10,4

293 15,6

Hepatomegalia

94 17,9

101 13,0

7

6,7

3 42,9

7 24,1

14 20,9

21 16,5

37 23,3

20 26,0

284 15,1

Esplenomegalia

65 12,4

73

9,4

9

8,7

3 42,9

6 20,7

13 19,4

16 12,6

31 19,5

14 18,2

216 11,5

Lesões cutâneas

60 11,4

70

9,0

4

3,8

-

-

2

6,9

6

9,0

14 11,0

14

8,8

8 10,4

170

9,1

Osteocondrite

15

2,9

29

3,7

2

1,9

-

-

2

6,9

2

3,0

8

6,3

8

5,0

4

5,2

66

3,5

Rinite sanguinolenta

17

3,2

10

1,3

3

2,9

-

-

-

-

1

1,5

2

1,6

7

4,4

1

1,3

40

2,1

7

1,3

9

1,2

1

1,0

-

-

-

-

1

1,5

2

1,6

1

0,6

-

-

21

1,1

Pseudoparalisia

64 61,5

Diagnóstico clinico Assintomatico

1.701 66,9 3.329 72,7

Sintomático

526 20,7

Não se aplica

-

Ign/Branco

779 17,0

630 77,0

239 29,5

104 12,7

476 55,5

604 72,9

871 71,8 1170 75,0

650 75,9

7

0,9

29

3,4

67

8,1

127 10,5

159 10,2

77

9,0

27

3,3

49

5,7

61

7,4

114

9,4

102

6,5

64

7,5

96 11,6

101

8,3

130

8,3

65

7,6

-

66

1,4

32

3,9

316 12,4

406

8,9

52

6,4

537 66,3

304 35,4

677 82,8

721 89,0

741 86,4

9.670 68,7 1.875 13,3 515

3,7

2.007 14,3

Evolução Vivo

1.461 57,5 3.381 73,8

732 88,4 1.045 86,2 1.406 90,1

770 90,0 10.934 77,7

Óbito por sífilis congênita

16

0,6

28

0,6

3

0,4

10

1,2

9

1,0

6

0,7

27

2,2

17

1,1

2

0,2

118

0,8

Óbito por outras causas***

32

1,3

64

1,4

4

0,5

8

1,0

10

1,2

8

1,0

7

0,6

8

0,5

6

0,7

147

1,0

2

0,1

67

1,5

11

1,3

28

3,5

58

6,8

41

5,0

78

6,4

67

4,3

31

3,6

383

2,7

50

2,0

43

0,9

21

2,6

18

2,2

19

2,2

27

3,3

39

3,2

42

2,7

32

3,7

291

2,1

997 21,8

102 12,5

25

3,1

21

2,4

14

1,7

17

1,4

21

1,3

15

1,8

2.543 100,0 4.580 100,0

818 100,0

Aborto Natimorto

982 38,6

Ign/Branco Total

810 100,0

858 100,0

828 100,0 1213 100,0 1561 100,0

2.194 15,6

856 100,0 14.067 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Os percentuais foram calculadas sobre o total de casos sintomáticos em cada ano (cada recém-nascidos pode ter apresentado mais de um sintoma) *** Informação disponíveis no SINAN a partir de 2007

Figura 1. Casos de sífilis congênita e Taxa de Incidência (TI) por 1.000 nascidos vivos-ano (NV-ano), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1989 a 2012 Casos

TI 3

1800 1600

2,5

2

1000

1,5

800

1

600 400

0,5

200

0 11 20

20 09

7 20 0

20 05

20 03

01 20

9 19 9

97 19

5 19 9

3 19 9

91 19

89

0 19

Nº de casos

1200

TI (por 1.000 NV-ano)

1400

Ano Fontes: SINAN - (Vigilância Epidemiológica- Programa Estadual DST/Aids-SP) e Fundação Seade Nota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2012

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 81


Tabela 5. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da mãe e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de diagnóstico 1998 a 2000

Características da mãe

N

2001 a 2005

(%)

N

2006

(%)

N

2007

(%)

N

2008

(%)

N

2009

(%)

N

2010

(%)

N

2011

(%)

N

2012*

(%)

N

Total

(%)

Idade (em anos) 10 a 14

6

0,2

7

0,2

0,6

-

3

0,3

6

0,7

9

0,7

11

0,7

9

1,1

56

0,4

89 11,0 125 14,6 119 14,4 166 13,7 270 17,3 157 18,3

1.795 12,8

20 a 24

600 23,6 1.100 24,0 187 22,9 206 25,4 204 23,8 239 28,9 335 27,6 419 26,8 245 28,6

3.535 25,1

25 a 29

568 22,3 1.076 23,5 202 24,7 211 26,0 215 25,1 194 23,4 283 23,3 363 23,3 214 25,0

3.326 23,6

30 a 34

448 17,6

856 18,7 155 18,9 160 19,8 151 17,6 141 17,0 219 18,1 268 17,2 128 15,0

2.526 18,0

35 a 39

263 10,3

554 12,1

97 11,9

81 10,0 103 12,0

83 10,0 124 10,2 153

9,8

64

7,5

1.522 10,8

2,8

182

4,0

52

6,4

50

6,2

33

3,8

29

3,5

50

4,1

47

3,0

24

2,8

539

3,8

276 10,9

331

7,2

35

4,3

13

1,6

24

2,8

17

2,1

27

2,2

30

1,9

15

1,8

768

5,5

156

182

4,0

22

2,7

14

1,7

13

1,5

8

1,0

17

1,4

17

1,1

7

0,8

436

3,1

930 20,3

75

9,2

74

9,1

76

8,9

55

6,6

57

4,7

86

5,5

53

6,2

2.480 17,6

Ign/Branco

72

85 10,4

-

310 12,2

40 e mais

474 10,3

5

15 a 19

Escolaridade (em anos) Nenhum De 1 a 3 De 4 a 7 De 8 a 11

0,2 1.094 23,9 267 32,6 240 29,6 225 26,2 214 25,8 296 24,4 308 19,7 215 25,1

2.864 20,4

213

5

8,4

2.884 20,5

20

0,8

De 12 e mais Ign/Branco

6,1

1.074 42,2

579 12,6 154 18,8 239 29,5 254 29,6 247 29,8 381 31,4 526 33,7 291 34,0 89

1,9

18

2,2

10

1,2

13

1,5

15

1,8

16

1,3

17

1,1

12

1,4

1.075 42,3 1.706 37,2 282 34,5 233 28,8 277 32,3 289 34,9 446 36,8 607 38,9 278 32,5

210

1,5

5.193 36,9

Momento do diagnóstico da mãe Durante o pré-natal

-

-

1

-

8

1,0 425 52,5 451 52,6 419 50,6 630 51,9 805 51,6 435 50,8

3.174 22,6

No parto/curetagem

-

-

-

-

4

0,5 299 36,9 339 39,5 334 40,3 476 39,2 602 38,6 343 40,1

2.397 17,0

35

1,4

81

1,8

14

1,7

37

4,6

42

4,9

52

6,3

69

-

-

-

-

-

-

9

1,1

4

0,5

2

0,2

2.508 98,6 4.498 98,2 792 96,8

40

4,9

22

2,6

21

2,5

Após o parto

5,7 107

6,9

51

6,0

488

3,5

9

0,7

14

0,9

7

0,8

45

0,3

29

2,4

33

2,1

20

2,3

7.963 56,6

1.724 67,8 3.604 78,7 676 82,6 660 81,5 693 80,8 633 76,4 906 74,7 1162 74,4 614 71,7

10.672 75,9

Não realizado Ign/Branco Realização de pré-natal Sim Não

437 17,2

571 12,5

90 11,0 126 15,6 137 16,0 167 20,2 257 21,2 347 22,2 219 25,6

2.351 16,7

Ign/Branco

382 15,0

405

8,8

52

6,4

24

3,0

28

3,3

28

3,4

50

4,1

52

3,3

23

2,7

1.044

7,4

262

5,7

15

1,8

38

4,7

41

4,8

44

5,3

68

5,6 101

6,5

47

5,5

712

5,1

Tratamento materno Adequado Inadequado

96

3,8

1.271 50,0 2.564 56,0 478 58,4 455 56,2 506 59,0 412 49,8 566 46,7 789 50,5 403 47,1

7.444 52,9

Não realizado

326 12,8

801 17,5 196 24,0 256 31,6 240 28,0 294 35,5 470 38,7 536 34,3 325 38,0

3.444 24,5

Ign/Branco

850 33,4

953 20,8 129 15,8

61

9,5

2.467 17,5

Sim

291 11,4

605 13,2

97 12,0 109 12,7 101 12,2 141 11,6 218 14,0 112 13,1

1.761 12,5

Não

573 22,5 2.227 48,6 526 64,3 582 71,9 603 70,3 597 72,1 903 74,4 1109 71,0 608 71,0

7.728 54,9

1.679 66,0 1.748 38,2 205 25,1 131 16,2 146 17,0 130 15,7 169 13,9 234 15,0 136 15,9

4.578 32,5

7,5

71

8,3

78

9,4 109

9,0 135

8,6

81

Tratamento do parceiro

Ign/Branco

87 10,6

Realização de VDRL no parto Reativo

1.572 61,8 3.288 71,8 639 78,1 696 85,9 742 86,5 727 87,8 1114 91,8 1385 88,7 784 91,6

10.947 77,8

Não reativo

146

5,7

423

9,2

72

8,8

75

9,3

81

9,4

68

8,2

55

4,5 101

6,5

33

3,9

1.054

7,5

Não realizado

113

4,4

214

4,7

42

5,1

19

2,3

19

2,2

12

1,4

20

1,6

49

3,1

21

2,5

509

3,6

Ign/Branco

712 28,0

655 14,3

65

7,9

20

2,5

16

1,9

21

2,5

24

2,0

26

1,7

18

2,1

Total

1.557 11,1

2.543 100,0 4.580 100,0 818 100,0 810 100,0 858 100,0 828 100,0 1213 100,0 1561 100,0 856 100,0 14067,0 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

82 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 6. Casos notificados de sífilis congênita, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico GVE de Notificação

1998 a 2000 2001 a 2005 N

GVE 1 Capital

(%)

1.564

N

(%)

61,5 2.278

GVE 7 Santo André

95

3,7

297

GVE 8 Mogi das Cruzes

58

2,3

GVE 9 Franco da Rocha

1

-

GVE 10 Osasco

2006 N

2007

(%)

N

2008

(%)

N

2009

(%)

N

2010

(%)

N

2011

(%)

N

Total

2012

(%)

N

(%)

N

(%)

49,7 342 41,8 360 44,4 420 49,0 425 51,3 581 47,9 732 46,9 389 45,4 7.091 50,4 6,5

64

7,8

50

391

8,5

86 10,5

22

0,5

2

6,2

76

8,9

47

5,7

57

4,7

92

5,9

42

4,9

820

5,8

80

9,9

66

7,7

72

8,7

92

7,6

96

6,1

21

2,5

962

6,8

0,2

4

0,5

3

0,3

3

0,4

3

0,2

11

0,7

6

0,7

55

0,4

69

2,7

380

8,3

78

9,5

58

7,2

52

6,1

39

4,7

63

5,2 101

6,5

50

5,8

890

6,3

GVE 11 Araçatuba

5

0,2

21

0,5

5

0,6

5

0,6

8

0,9

10

1,2

16

1,3

0,6

8

0,9

87

0,6

GVE 12 Araraquara

18

0,7

41

0,9

7

0,9

18

2,2

12

1,4

25

3,0

24

2,0

23

1,5

26

3,0

194

1,4

1

-

13

0,3

7

0,9

11

1,4

15

1,7

8

1,0

13

1,1

20

1,3

17

2,0

105

0,7

GVE 13 Assis

9

GVE 14 Barretos

1

-

14

0,3

-

-

2

0,2

5

0,6

5

0,6

6

0,5

5

0,3

6

0,7

44

0,3

GVE 15 Bauru

2

0,1

31

0,7

10

1,2

7

0,9

12

1,4

7

0,8

16

1,3

19

1,2

11

1,3

115

0,8

GVE 16 Botucatu

5

0,2

19

0,4

6

0,7

2

0,2

3

0,3

5

0,6

9

0,7

33

2,1

18

2,1

100

0,7

GVE 17 Campinas

85

3,3

247

5,4

54

6,6

46

5,7

46

5,4

45

5,4

82

6,8

76

4,9

36

4,2

717

5,1

GVE 18 Franca

2

0,1

20

0,4

1

0,1

-

-

4

0,5

6

0,7

4

0,3

-

-

-

-

37

0,3

GVE 19 Marília

15

0,6

33

0,7

5

0,6

3

0,4

5

0,6

5

0,6

-

-

6

0,4

-

-

72

0,5

GVE 20 Piracicaba GVE 21 Presidente Prudente GVE 22 Presidente Venceslau

5

0,2

45

1,0

15

1,8

7

0,9

1

0,1

13

1,6

11

0,9

19

1,2

9

1,1

125

0,9

32

1,3

29

0,6

3

0,4

4

0,5

5

0,6

7

0,8

11

0,9

13

0,8

2

0,2

106

0,8 0,1

3

0,1

6

0,1

-

-

3

0,4

2

0,2

1

0,1

-

-

1

0,1

1

0,1

17

GVE 23 Registro

35

1,4

42

0,9

11

1,3

9

1,1

3

0,3

4

0,5

13

1,1

8

0,5

5

0,6

130

0,9

GVE 24 Ribeirão Preto

93

3,7

67

1,5

10

1,2

16

2,0

11

1,3

6

0,7

26

2,1

31

2,0

26

3,0

286

2,0

GVE 25 Santos

98

3,9

205

4,5

40

4,9

35

4,3

27

3,1

32

3,9

43

3,5

77

4,9

70

8,2

627

4,5

GVE 26 São João da Boa Vista

12

0,5

26

0,6

8

1,0

5

0,6

9

1,0

5

0,6

19

1,6

20

1,3

17

2,0

121

0,9

GVE 27 São José dos Campos

207

8,1

116

2,5

24

2,9

32

4,0

25

2,9

11

1,3

27

2,2

28

1,8

15

1,8

485

3,4

7

0,3

23

0,5

1

0,1

5

0,6

9

1,0

5

0,6

5

0,4

17

1,1

3

0,4

75

0,5

24

0,9

53

1,2

14

1,7

15

1,9

7

0,8

10

1,2

31

2,6

50

3,2

35

4,1

239

1,7

2

0,1

2

0,0

1

0,1

1

0,1

1

0,1

2

0,2

6

0,5

6

0,4

-

-

21

0,1

GVE 28 Caraguatatuba GVE 29 São José do Rio Preto GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba

20

0,8

73

1,6

15

1,8

17

2,1

23

2,7

19

2,3

36

3,0

34

2,2

24

2,8

261

1,9

GVE 32 Itapeva

18

0,7

36

0,8

5

0,6

2

0,2

1

0,1

1

0,1

15

1,2

16

1,0

10

1,2

104

0,7

66

2,6

50

1,1

4

0,5

13

1,6

7

0,8

10

1,2

4

0,3

18

1,2

9

1,1

181

1,3

GVE 33 Taubaté Total

2.543

4.580

818

810

858

828

1213

1561

856

14.067 100,0

Nº serviços notificadores

430

14,8

976

33,6 188

6,5 193

6,6 204

7,0 210

7,2 237

8,2 277

9,5 189

6,5 2.904 100,0

Nº municipios notificadores

167

12,3

452

33,3

6,9

7,3 101

7,4 111

8,2 103

7,6 129

9,5 102

7,5 1.357 100,0

93

99

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 83


84 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 0,3

19

0,2

7 2 31

GVE 12 Araraquara

GVE 13 Assis

GVE 14 Barretos

GVE 15 Bauru

GVE 16 Botucatu

GVE 17 Campinas

0,0

0,8

48

1,0

56

846

3

30

4

4

-

10

6

83

5

35

35

10

1

7

2

6

1

23

1

1

1

-

5

-

30

2

27

38

476

N

1999

1,2

-

1,7

0,5

0,1

0,0

0,6

1,2

5,0

0,4

1,2

1,8

1,6

0,2

1,1

0,1

0,6

0,1

0,4

0,1

0,1

0,2

-

0,4

0,0

0,5

0,2

0,5

0,8

2,2

TI

0,2

2

63

970

-

23

10

16

-

3

2

72

1

56

29

7

2

11

1,4

-

1,4

1,3

0,5

0,0

0,2

0,4

4,5

0,1

2,0

1,5

1,2

0,4

1,8

0,1

0,8

2 7

0,5

0,2

0,0

0,0

0,1

0,5

0,4

0,8

0,2

1,0

0,6

2,7

TI

29

2

-

-

1

6

4

45

2

51

25

562

N

2000

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Nº municipios com casos residentes

727

0,3

6

GVE 33 Taubaté

Municipio Ignorado

Total

0,6

4

GVE 32 Itapeva

-

-

0,8

3

GVE 31 Sorocaba

0,6

GVE 30 Jales

10

4

GVE 28 Caraguatatuba

GVE 29 São José do Rio Preto

0,5 3,1

6 53

GVE 26 São João da Boa Vista

GVE 27 São José dos Campos

1,4 0,3

9

28

0,2 3,1

GVE 25 Santos

GVE 24 Ribeirão Preto

1 18

GVE 22 Presidente Venceslau

GVE 23 Registro

1,9

1 13

GVE 21 Presidente Prudente

GVE 20 Piracicaba

0,3

GVE 19 Marília

0,0

3

GVE 18 Franca

0,5

-

-

0,5

1

GVE 11 Araçatuba

0,1

2

GVE 10 Osasco

0,3 0,2

18

GVE 8 Mogi das Cruzes

GVE 9 Franco da Rocha

2,0

TI 0,8

449

N

1998

39

GVE 7 Santo André

GVE 1 Capital

GVE de Residência

78

900

2

18

13

7

-

4

1

32

3

38

18

12

1

3

6

4

2

24

3

3

1

1

7

5

80

3

74

64

471

N

2001

1,4

-

1,2

1,9

0,2

0,0

0,3

0,2

2,1

0,3

1,5

1,0

2,2

0,2

0,5

0,3

0,5

0,2

0,4

0,4

0,2

0,2

0,2

0,6

0,6

1,6

0,4

1,6

1,6

2,5

TI

82

913

-

14

6

9

1

4

8

21

3

47

11

6

4

11

5

15

3

31

3

8

1

2

4

2

86

4

73

58

473

N

2002

1,4

-

0,9

0,9

0,3

0,3

0,3

1,7

1,5

0,3

1,8

0,6

1,1

1,0

2,0

0,3

1,9

0,3

0,6

0,4

0,5

0,2

0,3

0,3

0,2

1,7

0,5

1,6

1,5

2,6

TI

93

992

-

3

11

25

-

14

3

20

7

31

13

6

1

6

10

4

10

48

2

5

3

3

10

3

69

6

91

63

525

N

2003

1,6

-

0,2

1,7

0,9

0,0

1,0

0,7

1,4

0,7

1,2

0,7

1,2

0,3

1,1

0,5

0,5

1,0

0,9

0,2

0,4

0,5

0,5

0,8

0,4

1,4

0,7

2,0

1,6

2,9

TI

102

911

-

10

3

18

1

16

3

11

9

51

13

10

2

3

17

6

1

62

6

5

3

-

9

8

77

11

111

52

393

N

2004

1,5

-

0,7

0,5

0,6

0,3

1,1

0,7

0,8

0,9

2,0

0,7

1,9

0,5

0,5

0,9

0,8

0,1

1,2

0,7

0,3

0,5

0,0

0,7

0,9

1,6

1,3

2,4

1,3

2,1

TI

2005

97

864

-

5

3

15

-

15

9

32

6

38

10

11

-

4

12

5

6

77

5

10

6

6

11

4

91

7

61

53

362

N

1,4

-

0,3

0,5

0,5

0,0

1,1

2,0

2,3

0,6

1,5

0,6

2,2

0,0

0,7

0,6

0,6

0,6

1,4

0,6

0,7

1,1

0,9

0,9

0,5

1,9

0,8

1,3

1,4

2,0

TI

Ano de diagnóstico 2006

93

818

-

4

5

15

1

13

1

24

8

39

10

11

-

3

17

6

1

53

5

11

-

6

7

5

82

3

90

65

333

N

1,4

-

0,3

1,0

0,7

0,4

1,1

0,3

2,1

0,9

1,8

0,7

2,8

0,0

0,6

1,1

0,9

0,1

1,2

0,8

0,9

0,0

1,2

0,7

0,7

2,0

0,4

2,4

2,1

2,3

TI

2007

99

810

-

15

2

17

1

15

4

31

5

35

15

9

4

3

7

3

0

46

2

7

2

11

19

5

66

6

83

48

349

N

1,4

-

1,1

0,4

0,6

0,4

1,1

0,9

2,3

0,5

1,4

0,9

2,0

1,1

0,6

0,4

0,4

0,0

0,9

0,3

0,5

0,4

1,8

1,6

0,6

1,4

0,7

1,9

1,3

2,0

TI

2008

101

858

-

7

1

23

1

7

9

25

10

26

11

4

3

4

2

5

4

45

3

13

5

15

11

8

57

4

68

76

411

N

1,4

-

0,5

0,2

0,9

0,4

0,5

2,1

1,8

1,1

1,1

0,6

1,0

0,8

0,7

0,1

0,7

0,4

0,8

0,4

1,0

0,9

2,4

0,9

0,9

1,2

0,5

1,6

2,1

2,4

TI

2009

111

828

-

10

1

19

1

11

5

11

5

32

6

4

1

7

13

6

6

45

6

7

5

7

25

10

42

2

76

47

418

N

1,4

-

0,7

0,2

0,7

0,4

0,8

1,1

0,8

0,5

1,3

0,3

0,9

0,3

1,3

0,7

0,8

0,6

0,8

0,8

0,5

0,9

1,1

2,1

1,1

0,9

0,2

1,7

1,3

2,4

TI

2010

103

1213

2

4

15

34

6

30

5

27

20

43

25

13

1

9

11

-

4

83

8

18

7

12

23

16

70

5

98

58

566

N

2

-

0,3

3,1

1,2

2,2

2,1

1,1

1,8

2,1

1,8

1,4

3,2

0,3

1,7

0,6

-

0,4

1,5

1,1

1,3

1,4

2,0

1,9

1,8

1,5

0,6

2,3

1,6

3,3

TI

2011

129

1561

-

18

17

33

7

45

17

28

21

77

28

8

3

10

20

7

1

74

30

23

6

20

24

12

108

16

112

87

709

N

2,6

1,3

3,5

1,2

2,5

3,0

3,8

1,9

2,2

3,1

1,6

1,9

0,8

1,9

1,1

0,9

0,1

1,3

3,9

1,6

1,1

3,3

2,0

1,3

2,2

1,8

2,5

2,4

4,0

TI

Tabela 7. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011*


Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita, segundo município de residência com maior ocorrência de casos (≥15 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico Municipio de residência

98-2000 N

1

São Paulo

2

Guarulhos

3

São José dos Campos

4

Diadema

20012005

(%)

N

(%)

2006 N

2007

(%)

N

2008

(%)

N

2009

(%)

N

2010

(%)

N

1.487 58,5 2.224 48,6 333 40,7 349 43,1 411 47,9 418 50,5 57

2,2

223

4,9

65

7,9

60

7,4

52

6,1

50

6,0

2011

(%)

N

566 46,7 72

5,9

2012

(%)

N

Total

(%)

N

(%)

709 45,4 374 43,7 6.871 48,8 49

3,1

4

0,5

632

4,5

184

7,2

96

2,1

15

1,8

28

3,5

22

2,6

9

1,1

25

2,1

23

1,5

14

1,6

416

3,0

47

1,8

127

2,8

23

2,8

15

1,9

25

2,9

21

2,5

32

2,6

42

2,7

12

1,4

344

2,4

5

Campinas

28

1,1

86

1,9

26

3,2

23

2,8

22

2,6

15

1,8

45

3,7

24

1,5

11

1,3

280

2,0

6

Osasco

23

0,9

96

2,1

25

3,1

25

3,1

25

2,9

17

2,1

19

1,6

23

1,5

21

2,5

274

1,9

7

Carapicuiba

12

0,5

128

2,8

22

2,7

12

1,5

5

0,6

5

0,6

6

0,5

21

1,3

8

0,9

219

1,6

8

Santos

41

1,6

75

1,6

19

2,3

16

2,0

12

1,4

9

1,1

11

0,9

20

1,3

7

0,8

210

1,5

9

São Bernardo do Campo

15

0,6

86

1,9

7

0,9

6

0,7

18

2,1

12

1,4

14

1,2

26

1,7

15

1,8

199

1,4

10

Ribeirão Preto

73

2,9

42

0,9

4

0,5

9

1,1

6

0,7

3

0,4

14

1,2

15

1,0

12

1,4

178

1,3

11

Itaquaquecetuba

7

0,3

72

1,6

12

1,5

10

1,2

9

1,0

15

1,8

11

0,9

29

1,9

12

1,4

177

1,3

12

São Vicente

33

1,3

38

0,8

1

0,1

5

0,6

3

0,3

6

0,7

16

1,3

23

1,5

24

2,8

149

1,1

13

Santo André

33

1,3

42

0,9

21

2,6

13

1,6

16

1,9

2

0,2

3

0,2

7

0,4

6

0,7

143

1,0

14

São José do Rio Preto

12

0,5

20

0,4

4

0,5

5

0,6

3

0,3

5

0,6

19

1,6

29

1,9

22

2,6

119

0,8

15

Taboão da Serra

30

1,2

36

0,8

4

0,5

7

0,9

6

0,7

2

0,2

8

0,7

6

0,4

7

0,8

106

0,8

16

Praia Grande

17

Taubaté

3

0,1

29

0,6

8

1,0

3

0,4

3

0,3

7

0,8

7

0,6

21

1,3

18

2,1

99

0,7

43

1,7

24

0,5

3

0,4

1

0,1

1

0,1

4

0,5

3

0,2

10

0,6

4

0,5

93

0,7

18

Cubatão

9

0,4

33

0,7

5

0,6

9

1,1

5

0,6

9

1,1

7

0,6

5

0,3

8

0,9

90

0,6

19

Itapevi

4

0,2

25

0,5

7

0,9

5

0,6

4

0,5

2

0,2

6

0,5

22

1,4

12

1,4

87

0,6

20

Ferraz de Vasconcelos

25

1,0

47

1,0

-

-

3

0,4

2

0,2

2

0,2

3

0,2

3

0,2

1

0,1

86

0,6

21

Embu

14

0,6

26

0,6

9

1,1

4

0,5

1

0,1

3

0,4

15

1,2

10

0,6

3

0,4

85

0,6

22

Mauá

3

0,1

17

0,4

10

1,2

12

1,5

11

1,3

5

0,6

8

0,7

9

0,6

6

0,7

81

0,6

23

Sorocaba

4

0,2

17

0,4

2

0,2

3

0,4

5

0,6

8

1,0

17

1,4

13

0,8

8

0,9

77

0,5

24

Itapecirica da Serra

3

0,1

43

0,9

3

0,4

-

-

8

0,9

1

0,1

5

0,4

9

0,6

1

0,1

73

0,5

25

Araraquara

3

0,1

20

0,4

5

0,6

7

0,9

2

0,2

13

1,6

10

0,8

5

0,3

7

0,8

72

0,5

26

Mogi das Cruzes

2

0,1

19

0,4

2

0,2

3

0,4

1

0,1

4

0,5

4

0,3

23

1,5

6

0,7

64

0,5

27

Sumaré

4

0,2

24

0,5

8

1,0

3

0,4

4

0,5

5

0,6

7

0,6

4

0,3

5

0,6

64

0,5

28

Suzano

1

0,0

27

0,6

7

0,9

4

0,5

4

0,5

4

0,5

6

0,5

5

0,3

4

0,5

62

0,4

29

Itapeva

3

0,1

24

0,5

2

0,2

-

-

1

0,1

-

-

15

1,2

10

0,6

6

0,7

61

0,4

30

São Carlos

11

0,4

4

0,1

-

-

8

1,0

7

0,8

5

0,6

6

0,5

9

0,6

9

1,1

59

0,4

31

Jundiai

18

0,7

26

0,6

2

0,2

2

0,2

2

0,2

1

0,1

5

0,4

2

0,1

-

-

58

0,4

32

Presidente Prudente

18

0,7

13

0,3

3

0,4

2

0,2

3

0,3

5

0,6

4

0,3

7

0,4

1

0,1

56

0,4

33

Hortolândia

8

0,3

15

0,3

9

1,1

2

0,2

1

0,1

3

0,4

4

0,3

4

0,3

2

0,2

48

0,3

34

Ourinhos

-

-

4

0,1

3

0,4

8

1,0

13

1,5

2

0,2

4

0,3

6

0,4

7

0,8

47

0,3

35

Jacareí

16

0,6

15

0,3

8

1,0

2

0,2

1

0,1

1

0,1

-

-

1

0,1

-

-

44

0,3

36

Barueri

3

0,1

10

0,2

7

0,9

8

1,0

3

0,3

5

0,6

3

0,2

3

0,2

1

0,1

43

0,3

37

Baurú

-

-

9

0,2

3

0,4

1

0,1

3

0,3

2

0,2

11

0,9

11

0,7

3

0,4

43

0,3

38

Limeira

-

-

22

0,5

5

0,6

1

0,1

1

0,1

1

0,1

1

0,1

5

0,3

5

0,6

41

0,3

39

Botucatu

2

0,1

3

0,1

1

0,1

-

-

2

0,2

3

0,4

4

0,3

15

1,0

10

1,2

40

0,3

40

Cotia

4

0,2

18

0,4

2

0,2

3

0,4

-

-

2

0,2

3

0,2

4

0,3

1

0,1

37

0,3

41

Itu

4

0,2

25

0,5

1

0,1

0

0,0

1

0,1

1

0,1

-

-

3

0,2

-

-

35

0,2

42

Mogi-Guacu

0

0,0

7

0,2

1

0,1

2

0,2

5

0,6

1

0,1

8

0,7

6

0,4

5

0,6

35

0,2

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 85


Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita, segundo município de residência com maior ocorrência de casos Continuação (≥15 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico Municipio de residência

98-2000 N

43

Guarujá

20012005

(%)

12

N

0,5

(%)

11

0,2

2006 N

2007

(%) 3

N

0,4

2008

(%) -

N -

2009

(%) 1

N

0,1

2010

(%) -

N

2011

(%)

N

-

-

-

2012

(%) 2

N

0,1

Total

(%) 5

N

0,6

(%) 34

0,2

44

Ubatuba

9

0,4

12

0,3

-

-

2

0,2

2

0,2

2

0,2

1

0,1

5

0,3

1

0,1

34

0,2

45

Marília

5

0,2

15

0,3

2

0,2

1

0,1

4

0,5

2

0,2

-

-

3

0,2

1

0,1

33

0,2

3

0,1

3

0,4

6

0,7

5

0,6

-

-

1

0,1

1

0,1

11

1,3

32

0,2

2 0,04

-

-

1

0,1

-

-

3

0,4

6

0,5

11

0,7

8

0,9

31

0,2

4

0,5

-

-

-

-

1

0,1

8

0,5

4

0,5

30

0,2

46

Itapetininga

2

0,1

47

Indaiatuba

-

-

48

Francisco Morato

1 0,04

12

0,3

-

-

49

Atibaia

9

0,4

10

0,2

-

-

-

-

2

0,2

1

0,1

2

0,2

2

0,1

1

0,1

27

0,2

50

Cajati

3

0,1

13

0,3

-

-

2

0,2

-

-

1

0,1

5

0,4

3

0,2

-

-

27

0,2

51

Poá

3

0,1

15

0,3

2

0,2

3

0,4

-

-

1

0,1

-

-

2

0,1

-

-

26

0,2

52

Franca

1 0,04

14

0,3

0

0,0

-

-

1

0,1

5

0,6

4

0,3

-

-

-

-

25

0,2

53

Salto

1 0,04

5

0,1

5

0,6

4

0,5

2

0,2

1

0,1

6

0,5

1

0,1

-

-

25

0,2

54

Caraguatatuba

1 0,04

1 0,02

-

-

0

0,0

6

0,7

3

0,4

2

0,2

9

0,6

2

0,2

24

0,2

55

São Caetano do Sul

1 0,04

7

0,2

3

0,4

2

0,2

4

0,5

5

0,6

1

0,1

-

-

-

-

23

0,2

56

Americana

-

2

0,0

3

0,4

6

0,7

3

0,3

2

0,2

3

0,2

2

0,1

1

0,1

22

0,2

-

57

Cosmópolis

1 0,04

6

0,1

1

0,1

1

0,1

2

0,2

2

0,2

1

0,1

7

0,4

-

-

21

0,1

58

Franco da Rocha

1 0,04

8

0,2

1

0,1

1

0,1

1

0,1

1

0,1

1

0,1

4

0,3

3

0,4

21

0,1

59

Penápolis

3

0,1

6

0,1

-

-

-

-

3

0,3

1

0,1

4

0,3

1

0,1

3

0,4

21

0,1

60

Tremembé

7

0,3

8

0,2

-

-

2

0,2

-

-

1

0,1

-

-

2

0,1

1

0,1

21

0,1

61

Barretos

-

-

1 0,02

-

-

1

0,1

4

0,5

3

0,4

4

0,3

3

0,2

4

0,5

20

0,1

62

Casa Branca

8

0,3

8

0,2

-

-

1

0,1

-

-

0

0,0

1

0,1

2

0,1

-

-

20

0,1

63

Catanduva

0

0,0

8

0,2

6

0,7

-

-

-

-

2

0,2

3

0,2

1

0,1

-

-

20

0,1

64

Itanhaém

1

0,0

13

0,3

-

-

2

0,2

1

0,1

0

0,0

1

0,1

2

0,1

-

-

20

0,1

65

Várzea Paulista

5

0,2

9

0,2

-

-

1

0,1

1

0,1

1

0,1

2

0,2

-

-

1

0,1

20

0,1

66

Piracicaba

1 0,04

5

0,1

1

0,1

2

0,2

1

0,1

2

0,2

2

0,2

4

0,3

1

0,1

19

0,1

67

Tatuí

3

0,1

9

0,2

-

-

-

-

-

-

1

0,1

1

0,1

2

0,1

3

0,4

19

0,1

68

Votorantim

2

0,1

2 0,04

2

0,2

-

-

5

0,6

3

0,4

1

0,1

3

0,2

1

0,1

19

0,1

69

Leme

2

0,1

9

0,2

2

0,2

-

-

-

-

3

0,4

-

-

1

0,1

-

-

17

0,1

70

Bragança Paulista

1 0,04

8

0,2

2

0,2

2

0,2

1

0,1

2

0,2

-

-

-

-

-

-

16

0,1

71

Pitangueiras

-

-

6

0,1

-

-

-

-

1

0,1

1

0,1

3

0,2

2

0,1

3

0,4

16

0,1

72

Promissão

-

-

8

0,2

2

0,2

2

0,2

1

0,1

2

0,2

-

-

1

0,1

-

-

16

0,1

73

Ribeirão Pires

74

Serrana

2

0,1

9

0,2

-

-

-

-

1

0,1

1

0,1

-

-

2

0,1

1

0,1

16

0,1

10

0,4

6

0,1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

16

0,1

0,1

2

0,0

2

0,2

1

0,1

1

0,1

2

0,2

-

-

2

0,1

3

0,4

15

0,1

1 0,02

1

0,1

3

0,4

1

0,1

3

0,4

1

0,1

3

0,2

1

0,1

15

0,1

4

0,3

2

0,1

1

0,1

15

0,1

197 12,6 114 13,3 1.294

9,2

75

Moji Mirim

2

76

Porto Ferreira

1 0,04

77

Rio Claro Demais municípios Total

1 0,04 157 2.543

6,2

2 0,04 387

8,4

4.580

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS Nota: * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeito à revisão mensal.

86 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

-

-

1

0,1

-

-

4

0,5

80

9,8

80

9,9

75

8,7

79

9,5

818

810

858

828

125 10,3 1.213

1.561

856

14.067


Tabela 9. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo municípios de residência (≥ 02casos diagnosticados em 2011), estado de São Paulo, 2001 a 2011 Ano de Diagnóstico Municipio de residência

2001 N

Total Estado de São Paulo

2002

TI

N

2003

TI

N

2004

TI

N

2005

TI

900 1,4 913 1,4 992 1,6 911

N

2006

TI

2007

TI

2008

TI

N

2009

TI

N

2010

TI

N

2011

TI

N

TI

Total de casos

1,4 810 1,4 858 1,4 828 1,4 1213

2,0 1561

2,6 14.067

-

-

-

-

2 0,8

-

-

-

-

3

1,3

6 2,4

3 1,2

2 0,8

3

1,2

2

0,8

Apiaí

-

-

-

-

1 2,0

1

2,3

1

2,1

2

5,5

2 5,2

-

-

-

-

-

2

5,0

13

Araraquara

2 0,9

3 1,3

3 1,3

9

3,7

3

1,2

5

2,4

7 3,0

2 0,8

13 5,2

10

3,9

5

1,9

72

-

-

-

1,4 818

N

Americana

-

1,5 864

N

-

22

Assis

-

-

-

-

-

-

-

-

1 0,8

-

-

1 0,8

2

1,6

5

4,1

14

Atibaia

1 0,5

1 0,5

1 0,5

2

1,0

5

2,7

-

-

-

-

2 1,1

1 0,5

2

1,0

2

1,1

27

Avaré

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,8

-

-

-

-

-

-

1 0,9

-

-

2

1,7

4

Barretos

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,7

-

-

1 0,7

4 2,8

3 2,0

4

2,9

3

2,0

20

Barueri

1 0,2

1 0,2

2 0,4

3

0,6

3

0,6

7

1,6

8 1,6

3 0,6

5 0,9

3

0,5

3

0,5

43

Baurú

-

1 0,2

-

-

1

0,2

7

1,5

3

0,8

1 0,2

3 0,7

2 0,5

11

2,5

11

2,4

43

Biriguí

2 1,6

-

-

1 0,8

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

1,4

6

Bom Sucesso de Itararé

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

30,3

3

Botucatu

-

-

-

-

1 0,6

1

0,6

1

0,6

1

0,7

-

-

2 1,2

3 1,8

4

2,4

15

8,8

40

Burí

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

6,0

4

Caieiras

-

-

-

-

3 2,2

3

2,3

-

-

1

0,9

-

-

-

-

-

-

1

0,8

2

1,4

13

-

-

1 2,0

22 1,5

15 1,0

-

Cajati

4 6,3

1 1,7

1 1,7

3

4,6

4

6,4

-

-

2 3,8

Campinas

2 0,1

14 1,0

3 0,2

22

1,5

45

3,2

26

2,3

23 1,6

3

5,5

27

45

Campo Limpo Paulista

1 0,8

1 0,9

3 2,7

-

-

1

0,9

-

-

-

-

-

-

-

Cândido Mota

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Capão Bonito

-

-

-

-

-

-

2

2,2

1

1,1

-

-

-

-

-

Caraguatatuba

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,7

-

-

-

5 10,5 3,0

24

1,6

280

-

-

-

2

1,7

10

-

-

-

2

5,1

3

-

2 2,9

1

1,4

3

4,4

9

-

6 4,1

3 1,9

2

1,3

9

5,6

24

Carapicuiba

16 2,3

35 5,2

21 3,1

24

3,5

32

4,6

22

3,9

12 1,8

5 0,8

5 0,8

6

0,9

21

3,1

219

Casa Branca

2 5,8

3 7,6

3 7,7

-

-

-

-

-

-

1 2,8

-

-

-

-

1

2,7

2

5,6

20

Castilho

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1 3,9

-

-

1

4,1

2

7,2

4

Cosmópolis

-

-

2 2,4

0 0,0

1

1,2

3

4,1

1

1,5

1 1,2

2 2,3

2 2,3

1

1,2

7

8,3

21

3 1,0

-

-

2 0,6

3

0,8

4

1,1

37

-

-

-

-

-

-

-

2

4,9

4

7

3,8

5

2,6

90

-

Cotia

7 2,0

3 0,9

1 0,3

2

0,6

5

1,6

2

0,7

Cravinhos

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Cubatão

3 1,3

6 2,8

7 3,4

9

4,3

8

3,8

5

2,9

9 4,6

5 2,5

9 4,8

Diadema

34 4,4

28 3,7

27 3,7

19

2,6

19

2,8

23

4,0

15 2,2

25 3,7

21 3,2

32

5,1

42

6,5

344

Embu

11 2,4

4 0,9

4 0,9

1

0,2

6

1,3

9

2,3

4 0,9

1 0,2

3 0,7

15

3,3

10

2,2

85 10

-

-

-

Espírito Santo do Pinhal

-

-

-

-

-

-

1

1,8

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

6

11,9

Fernandópolis

-

-

1 1,3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

1,5

2

2,8

6

15 4,9

8 2,6

14 5,0

7

2,4

3

1,1

-

-

3 1,1

2 0,7

3

1,1

3

1,0

86

Ferraz de Vasconcelos

2 0,7

Francisco Morato

1 0,4

1 0,3

3 1,0

3

1,0

4

1,4

-

-

4 1,5

-

Franco da Rocha

1 0,5

2 0,9

-

-

4

1,8

1

0,5

1

0,6

1 0,5

1 0,5

-

-

-

-

1

0,4

8

2,9

30

1 0,5

-

1

0,5

4

1,9

21

Guaratinguetá

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1 0,6

-

-

-

-

3

2,1

6

Guarujá

5 0,9

2 0,4

4 0,8

-

-

-

-

3

0,7

-

-

1 0,2

-

-

-

-

2

0,4

34

45 2,0

37 1,7

25 1,2

39

1,8

65

3,7

60 2,9

52 2,5

50 2,4

632

Guarulhos

-

-

77

3,6

Guzolândia

-

-

-

-

-

-

-

-

Hortolândia

1 0,4

-

-

-

-

11

Ibitinga

-

-

-

-

-

-

Igaraçu do Tietê

-

-

-

-

-

-

Ilhabela

1 2,1

1 2,4

2 4,5

72

3,5

49

2,4

-

-

-

2

27,0

4

1 0,4

3 1,1

4

1,5

4

1,4

48

-

-

-

-

-

-

-

2

3,2

6

-

-

-

-

-

1

2,7

3

9,5

5

-

-

-

-

-

-

-

2

7,1

13

-

1 16,9

1 20,8

-

-

4,1

3

1,1

9

4,2

2 0,8

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

2,1

4

8,2

1

2,5

-

-

-

-

Indaiatuba

0 0,0

0 0,0

1 0,4

1

0,4

-

-

-

-

1 0,4

-

3 1,1

6

2,2

11

3,9

31

Itanhaém

1 0,7

3 2,2

2 1,4

7

5,0

-

-

-

-

2 1,5

1 0,7

-

1

0,7

2

1,5

20

5

1,9

9

3,2

73

15 11,0

10

7,3

61 87

Itapecirica da Serra

-

12 3,2

9 2,5

11 3,6

5

1,6

6

2,0

3

1,2

-

-

8 2,9

1 0,4

Itapeva

9 4,5

5 2,8

7 4,1

2

1,2

1

0,6

2

1,4

-

-

1 0,7

-

-

Itapevi

5 1,3

9 2,4

3 0,8

-

-

8

2,2

7

2,3

5 1,3

4 1,1

2 0,5

6

1,6

22

5,6

Itapira

-

-

-

-

-

-

2

2,5

1

1,4

-

-

1 1,4

1 1,3

4

5,3

3

3,9

14

Itaquaquecetuba

8 1,3

14 2,4

29 5,2

14

2,5

7

1,3

12

2,7

10 1,8

9 1,7

15 2,8

11

2,1

29

5,2

177

15 6,4

35

-

-

Itu

-

-

1 0,4

Jandira

-

-

-

Jundiai

7 1,4

6 1,2

Laranjal Paulista

-

-

-

-

-

-

Lençóis Paulista

-

-

-

-

-

-

Limeira

2 0,5

1 0,3

4 1,1

Mairiporã

0 0,0

0 0,0

0 0,0

-

7

2,9

2

0,9

1

0,5

-

-

1 0,4

1 0,4

0

0,0

3

1,3

-

-

-

-

-

1

0,7

1 0,6

1 0,6

1 0,6

1

0,6

5

2,9

12

11 2,2

2

0,4

-

-

2

0,5

2 0,4

2 0,4

1 0,2

5

1,0

2

0,4

58

-

-

1

3,1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

8,2

5

1

1,1

-

-

-

-

-

-

1 1,1

-

-

1

1,2

3

3,4

6

8

2,1

7

1,8

5

1,5

1 0,3

1 0,3

1 0,3

1

0,3

5

1,4

41

1

0,9

2

1,7

1

1,0

1 0,9

3 2,6

-

2

1,7

2

1,7

13

-

-

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 87


Tabela 9. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo Continuação municípios de residência (≥ 02casos diagnosticados em 2011), estado de São Paulo, 2001 a 2011 Ano de Diagnóstico Municipio de residência

2001 N

2002

TI

N

2003

TI

N

2004

TI

N

2005

TI

N

2006

TI

N

2007

TI

N

2008

TI

N

2009

TI

N

2010

TI

N

2011

TI

N

TI

Total de casos

Marília

2 0,7

7 2,4

2 0,7

2

0,7

2

0,7

2

0,9

1 0,4

4 1,5

2 0,7

0

0,0

3

1,0

33

Mauá

4 0,6

-

2 0,3

5

0,8

6

0,9

10

1,9

12 1,9

11 1,8

5 0,9

8

1,4

9

1,5

81

Mogi das Cruzes

1 0,2

6 1,0

8 1,3

3

0,5

1

0,2

2

0,4

3 0,5

1 0,2

4 0,7

4

0,7

23

3,8

64

Mogi-Guacu

-

-

-

2 1,1

4

2,2

1

0,6

1

0,7

2 1,1

5 2,8

1 0,6

8

4,3

6

3,1

35 15

-

-

Moji Mirim

-

-

-

-

1 0,9

1

0,9

-

-

2

2,2

1 0,9

1 0,9

2 1,9

-

-

2

1,8

Monte Alto

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

3,6

2

Monte Mor

1 1,3

-

-

2 2,8

-

-

3

4,1

-

-

-

-

-

-

1 1,3

1

1,3

2

2,5

12

Nhandeara

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

16,4

2

Nova Canaã Paulista

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2 100,0

Olímpia

-

-

1 1,6

-

-

-

-

1

1,5

-

-

-

-

1 1,6

2 3,3

3

4,8

2

11 0,9

15 1,3

Osasco

2

3,2

10

17 1,5

32

2,7

21

1,8

25

2,6

25 2,3

25 2,3

17 1,6

19

1,8

23

2,2

274

Ourinhos

-

-

-

-

1 0,7

-

-

3

1,9

3

2,4

8 5,9

13 9,4

2 1,3

4

2,7

6

4,2

47

Paraguaçu Paulista

-

-

-

-

-

-

-

-

2

3,3

-

-

Paraibuna

-

-

1 3,7

-

-

-

-

1

4,0

1

5,4

Pardinho

-

-

-

-

-

-

1 11,9

1 13,2

-

Pederneiras

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Peruíbe

-

-

-

-

1 1,0

-

-

-

Piracicaba

1 0,2

1 0,2

2 0,4

1

0,2

-

-

-

-

-

-

-

-

2 3,6

2

3,5

2

3,3

10

1 4,5

-

-

-

-

2

8,5

2

7,9

12

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

23,0

4

-

-

-

-

1 1,7

-

-

-

-

3

5,1

4

-

1

1,1

-

-

-

-

-

-

-

3

3,0

6

-

-

1

0,2

2 0,4

1 0,2

2 0,4

2

0,4

4

0,8

19 14

-

Pirassununga

-

-

1

1,1

1

1,1

4

5,6

-

-

-

-

1 1,1

2

2,4

4

4,4

Pitangueiras

1 1,6

2 3,5

3 4,7

-

-

-

-

-

-

-

-

1 1,8

1 1,8

3

5,5

2

3,8

16

Poá

1 0,6

1 0,6

7 4,0

4

2,2

2

1,1

2

1,3

-

-

1 0,5

-

-

2

1,1

26

Pontal

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

1,7

-

-

-

Porto Ferreira

-

-

-

-

1 1,4

-

-

-

-

1

1,5

3 4,2

3 1,6 -

1 1,5

-

1

1,5

2

3,2

6

3 4,5

-

1

1,5

3

4,4

15

Praia Grande

3 0,8

2 0,6

-

-

12

3,2

12

3,2

8

2,6

3 0,8

3 0,8

7 1,8

7

1,8

21

4,8

99

Presidente Prudente

2 0,7

7 2,5

-

-

1

0,4

3

1,1

3

1,2

2 0,7

3 1,1

5 1,9

4

1,5

7

2,7

56

Registro

1 0,9

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1 1,2

1 1,2

-

-

-

-

2

2,2

10

Ribeirão Pires

3 1,6

2 1,2

2 1,1

2

1,2

-

-

-

-

-

-

1 0,7

1 0,7

-

-

2

1,3

16

Ribeirão Preto

14 1,8

-

6 0,8

7 0,9

7

0,9

8

1,0

4

0,6

9 1,2

6 0,8

3 0,4

14

1,7

15

1,8

178

Rio Claro

-

-

1 0,4

-

-

1

0,4

-

-

-

-

1 0,4

-

-

4 1,7

4

1,7

2

16,9

15

Salto de Pirapora

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2 3,5

-

-

-

-

-

-

2

3,8

4

Salto Grande

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

16,9

2

Santa Branca

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

11,6

2

Santana do Parnaiba

1 0,7

-

-

-

-

1

0,7

1

0,6

-

-

1 0,7

-

-

2 1,2

1

0,6

5

2,7

13

Santo André

8 0,8

3 0,3

9 1,0

9

1,0

13

1,4

21

2,8

13 1,5

16 1,8

2 0,2

3

0,3

7

0,8

143

Santos

21 3,8

30 5,5

9 1,7

8

1,4

7

1,3

19

4,2

16 3,0

12 2,3

9 1,8

11

2,3

20

4,1

210

São Bernardo do Campo

14 1,2

24 2,1

22 1,9

13

1,1

13

1,1

7

0,7

6 0,5

18 1,6

12 1,1

14

1,3

26

2,3

199 59

São Carlos

2 0,7

-

-

1 0,3

-

-

1

0,4

-

-

8 2,8

7 2,5

5 1,7

6

2,1

9

3,1

São João da Boa Vista

-

-

-

-

-

1

0,9

-

-

-

-

-

-

-

1 1,1

-

-

2

2,1

5

São José do Rio Preto

2 0,4

0 0,0

2 0,4

8

1,7

8

1,7

4

1,0

5 1,0

3 0,6

5 1,0

19

3,7

29

5,6

119

São José dos Campos

31 3,2

19 2,1

18 2,0

9

1,0

19

2,1

15

2,0

28 3,1

22 2,4

9 1,0

416

-

-

1

1,9

1

2,3

São Manuel São Paulo

-

-

-

1 1,6

-

-

471 2,5 473 2,6 525 2,9 393

2,1 362

2,0 333

-

25

2,6

23

2,4

-

-

-

2

3,9

8

2,3 349 2,0 411 2,4 418 2,4

566

3,3

709

4,0

6.871 149

-

-

-

-

-

São Vicente

5 1,0

4 0,7

5 1,0

14

2,6

10

1,9

1

0,2

5 1,0

3 0,6

6 1,2

16

3,2

23

4,4

Sorocaba

1 0,1

2 0,2

7 0,9

4

0,5

3

0,4

2

0,3

3 0,4

5 0,6

8 1,0

17

2,0

13

1,5

77

Sumaré

-

-

5 1,5

13

4,0

6

1,7

8

2,8

3 0,9

4 1,1

5 1,4

7

1,9

4

1,1

64

Suzano Taboão da Serra

-

-

3 0,7

7 1,5

7 1,5

4

0,9

6

1,3

7

1,9

4 1,0

4 0,9

6 1,0

5

1,4

4

1,1

62

15 3,1

7 1,5

5 1,0

4

0,9

5

1,1

4

1,1

7 1,6

6 1,3

2 0,5

8

1,8

6

1,3

106

-

Tatuí

2 1,2

-

-

1 0,6

1

0,6

5

3,0

-

-

-

1 0,6

1

0,6

2

1,2

19

Taubaté

8 2,0

9 2,3

3 0,8

3

0,8

1

0,2

3

0,9

1 0,3

-

-

1 0,3

4 1,0

3

0,8

10

2,5

93

Tremembé

4 7,8

3 6,2

-

-

-

-

1

2,2

-

-

2 4,4

-

-

1 2,2

-

-

2

3,7

21

Tupã

1 1,2

1 1,2

1 1,2

1

1,3

0

0,0

-

-

1 1,4

-

-

3 3,9

-

-

2

3,0

13 34

Ubatuba

-

-

5 3,6

2 1,5

2

1,6

3

2,2

-

-

2 1,6

2 1,7

2 1,8

1

0,9

5

4,5

Urânia

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

21,1

2

Valinhos

-

-

1 0,8

2 1,7

-

-

1

0,8

-

-

1 0,8

1 0,8

-

-

1

0,8

3

2,3

12

Vinhedo

-

-

-

2 2,7

-

-

1

1,3

-

-

-

-

-

-

2 2,2

1

1,1

3

3,3

10

Votorantim

-

-

1 0,6

-

-

-

1

0,6

2

1,4

-

-

5 3,2

3 2,0

1

0,6

3

1,8

19

-

1 1,1

2

2,0

2

1,9

14

-

-

-

Votuporanga 1 1,1 3 3,2 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual- DST/AIDS-SP (VE - PE DST/AIDS - SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeito à revisão mensal.

88 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

-


Figura 2. Casos de sífilis congênita e serviços notificadores, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2012 300

1904ral 1904ral

250

1903ral

200 Nº de serviços

1902ral 150 1902ral 100

Nº de casos

1903ral

1901ral 1901ral

50

1900ral 0 Total de Serviços Casos

2001 184 900

2002 193 913

2003 201 992

2004 197 911

2005 201 864

2006 188 818

2007 193 810

2008 204 858

2009 210 828

2010 237 1213

2011 277 1561

2012 189 856

1900ral

Ano Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES

Figura 3. Número de serviços notificadores de sífilis congênita, segundo tipo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2012 Maternidades e Hospitais

UBS

Vigilância Epidemiológica

Outros Serviços**

180 160 140

Nº de serviços

120 100 80 60 40 20 0 2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Ano Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 89


90 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Estado de São Paulo No período de 1995 a julho de 2012, os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) informaram através do Sistema de Informação - SICTA 727.695 testagens no estado de São Paulo. Foram cadastrados 114 CTA em 66 municípios, entretanto o Programa Estadual de DST/ Aids de São Paulo recebeu exportações de testagens de 59 CTA pertencentes a 22 municípios. Vale ressaltar que a análise dos dados não discrimina os indivíduos que frequentaram pela primeira vez ou mais vezes o CTA durante o ano, assim como as testagens, que podem ser feitas repetidas vezes entre os usuários, nem contempla o seguimento dos mesmos. Dessa forma, a análise diz respeito às proporções de atendimentos e de testagens, não permitindo, por exemplo, fazer inferências para prevalências ou incidências. Observa-se na Tabela 1 que os CTA situados no município de São Paulo apresentaram o maior volume de testagens realizadas no período, atingindo 45% do total de atendimentos, seguido dos GVE de Santos e Campinas, responsáveis por 9,8% e 7,6% do total de atendimentos, respectivamente. Nas 727.695 testagens sorológicas predominou o sexo masculino em todos os anos, oscilando entre 53,3% em 2006 e 64,4% em 2012 (Tabela 2). No período de 2006 a 2009 houve expressivo aumento de sorologias realizadas, com crescimento de 64.958 para 96.944 testagens, entretanto, entre 2009 e 2011, observou-se declínio de 31%. A maioria dos testados tem entre 20 e 29 anos de idade (38,0%), e essa distribuição se mantêm nos dois sexos. Nota-se um incremento na proporção dos usuários de 25 a 29 anos e de 30 a 34 anos, ao longo do tempo. Há uma diminuição na proporção de usuários de 13 a 19 anos, passando de 13,5% em 2006 para 8,3% em 2011e as crianças menores de 13 anos de idade representaram menos de 1% do total (Tabela 2). Em relação à escolaridade, 42% dos usuários tinham de oito a 11 anos de estudo. Observa-se que esse percentual vem aumentando ao longo dos anos, passando de 39,7% em 2006 a

46,0% em 2011, enquanto diminui a categoria “não informado”: de 17,5% em 2006 para 5,3% em 2011, sugerindo uma melhora na qualidade da coleta desse dado. Os indivíduos sem escolaridade contribuíram com a menor parcela dos testes (1,4%) (Tabela 2). No que concerne ao estado civil, a maioria (49%) dos usuários era solteira. Essa categoria predomina em todos os anos, variando de 45,7% em 2006 para 55,3 % em 2011 (Tabela 2). Observou-se maior concentração de indivíduos com cor de pele branca (34,0%). Esta proporção em 2006 foi de 23,1% e elevou-se para 57,9% em 2011. O percentual da categoria de cor parda elevou-se de 15,0% em 2006 para 28,7% em 2011. As demais categorias representam menos de 1% do total de testagens. A categoria “ignorado” apresentou uma expressiva queda ao logo do período. Era de 99,0% entre 2001 e 2005 e passou a 3,7% em 2011 (Tabela 2). Observa-se na Tabela 3 que, em todos os anos, os motivos de procura mais frequentes foram: exposição à situação de risco (27,3%), prevenção (26,1%), e conhecimento do status sorológico (21,6%). O motivo da procura por “prevenção” apresentou declínio durante todo o período reduzindo-se de 48,7% em 1995-2000 para 21,7% em 2011. O “conhecimento do status sorológico” também se reduziu de 26,4% de 2001-2005 para 15,4% em 2011. Entretanto, a procura por “exposição a situação de risco” que era de 24,6% em 2001-2005, superou a proporção por “prevenção” em 2008 (25,6%) e atingiu 37,0% em 2011 onde ocupa a principal posição. Das 727.695 testagens realizadas, 44,6% das mulheres informaram ter parceria sexual só com homens e 46,1% dos homens referiram ter parceria sexual só com mulheres. No período de 2007 a 2012 as proporções entre os homens heterossexuais foram crescentes, entretanto, para as mulheres heterossexuais foram decrescentes. Um total de 53.543 testagens (7,4%) foram representadas por HSH com crescimento progressivo ao longo de todo o período. As demais categorias representaram menos de 1% do total das testagens (Tabela 4 e Figura 1).


Quanto ao uso de preservativos com parceiro eventual (Tabela 5), a maioria dos usuários 46,9%, ou seja, 341.474 respostas foram “Não se aplica” e “Não informado”. Ressalta-se que o percentual de “não informado” para essa variável apresentou expressiva queda a partir de 2001-2005. Não se sabe se essa categoria inclui a falta de informação ou se o usuário não tinha parceiro eventual, o que confere viés na análise e interpretação dos resultados. Somente 15,7% (114.558) informaram usar preservativo em todas as relações sexuais com parceria eventual e esta proporção vem apresentando declínio ao longo do período. Em relação aos parceiros fixos, apenas 11,8% usaram preservativo em todas as relações sexuais. A proporção de “Não se aplica” e “Não informado” também é alta (47,3% e 16,1%, no total do período), porém mostra diminuição ao longo do tempo. Assim, em 2006, 18,7% era “não informado” decrescendo para 6,6%, em 2009, e 4,7%,em 2012. As categorias “não usou” e “usou menos da metade das vezes” permaneceram mais frequentes ao longo dos anos, do que a categoria “ usou todas as vezes”. A primeira corresponde a cerca de 24,6% dos atendimentos de todo o período, e a segunda a 12,4% (Tabela 5). Dentre todas as testagens reportadas, observou-se que 7,0% (47.929) dos indivíduos referiram ter DST no último ano da testagem. Na Tabela 6 foram calculadas as proporções de DST no último ano, segundo categoria de exposição e, utilizou-se como numerador, o número de indivíduos com DST no último ano e, como denominador, o total de testados segundo a categoria de exposição. Observou-se que as maiores proporções de indivíduos com DST no último ano concentrou-se em travestis/transexuais (13,9%), seguida por UDI (12,8%) e HSH (12,1%). As mulheres heterossexuais apresentaram 7,0% de DST e entre os homens heterossexuais essa proporção foi de 5,3% (Tabela 6). O número e a proporção de positividade dos usuários que realizaram testagens para o HIV, hepatites e sífilis são apresentados na Tabela 7 e Figura 4. O percentual de soropositividade para HIV foi de 3,0% (n = 21.712 / 727.695) para o total dos testados e para o sexo feminino e masculino as proporções foram de 1,6% (5.344 / 324.228) e 4,1% (16.368 / 403.467), respectivamente.

92 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

A proporção de positividade para sífilis foi de 4,1% (n= 21.409), sendo que as proporções para o sexo feminino e masculino foram de 2,6% e 5,3%, respectivamente. Para as hepatites B e C, foram reportadas 381.472 (52,4%) e 295.621 (40,6%) testagens, respectivamente, dentre o total de atendimentos. Entre as testagens, as sorologias foram positivas em 3,6% para a hepatite B e de 2,7% para a hepatite C. A Figura 2 mostra a proporção de sorologias positivas para HIV, VDRL e Hepatites, onde se observa que o sexo masculino concentra mais que dobro da proporção de soropositividade comparado com o sexo feminino, exceto para a sorologia de Hepatite C cuja razão foi de 3,0 para 2,2. A Tabela 8 apresenta as proporções de soropositividade na série histórica, onde se observa que houve tendência expressivamente decrescente no percentual de soropositividade para o HIV entre os testados das diversas categorias de exposição, mesmo com o crescimento das testagens. Observa-se em todo o período que as maiores proporções de indivíduos soropositivos concentraram-se entre UDI, que mesmo com um número reduzido no denominador, apresentou em 2001-2005 soropositividade de 20,2% (78/387), em 2006-2010 houve declínio para 14,5% (78/352) e, em 2011-2012, chegou a 10,4% (7/67). A segunda posição entre proporções de soropositividade foi ocupada pelos HSH, entre os anos de 2001-2005,com 13% (2007/15.460), em 2006-2010 manteve-se em 13,5% (4.046/30.065) e em 2011-2012 reduziu para 12,1% (968/7.989). A terceira posição foi ocupada por travestis/transexuais cuja proporção de positividade foi de 11,8% (142/1.203). Observou-se nos períodos de 2001-2005; 2006-2010 e 2011-2012 proporções de soropositividade de 13,6%, 12,7% e 8,8%, respectivamente. Os heterossexuais masculinos e femininos apresentaram a menor proporção de soropositividade, que se manteve em patamar inferior a 3% durante todo o período nesta população adulta. Na Figura 3 são apresentadas as sorologias positivas para HIV em população HSH, onde se observa maior predomínio nas faixas etárias de 13 a 29 anos e, a partir de 2007 superou a faixa de 30 a 39 anos de idade que passou a ocupar a segunda posição. A faixa etária de 40 a 49 anos ocupou em todo período a terceira posição,


com tendência crescente até 2009 e, posterior declínio até 2011. A soropositividade na faixa de 50 anos e mais de idade apresenta tendência crescente ao longo de todo o período. Na Tabela 9 verifica-se que a proporção de HIV positivos no total da série foi mais elevada entre os adultos com 25 a 49 anos de idade (3,9%), em segundo lugar, o grupo com 50 anos e mais (3,5%), seguida daqueles com 13 a 19 anos (1,9%). Observou-se na serie histórica uma tendência de queda dessa proporção entre as faixas etárias de adultos e idosos, entretanto entre os jovens observou-se crescimento no período de 2001 à 2012. Analisando-se na Figura 4 a distribuição de mulheres soropositivas segundo a faixa etária observa-se crescimento até 2008 e tendência de queda à partir deste ponto em todos os grupos

etários, exceto entre menores de 13 anos que mantém reduzido número de soropositividade e estabilidade em todo o período. Na Figura 5 observa-se na população masculina que a soropositividade do HIV foi crescente até 2008 e tendência de queda a partir deste ponto em todos os grupos etários, exceto nas faixas de 13 a 19 anos e menores de 13 anos que apresentaram estabilidade em todo o período. As informações obtidas por meio da utilização do SI-CTA contribuem para a vigilância do HIV em segmentos populacionais que buscam o diagnóstico do HIV, outras DST e hepatites nos CTA. Estas informações, particularmente a identificação do perfil da demanda e comportamento sexual relacionado com atitudes e práticas de prevenção dos indivíduos, podem ser utilizadas no processo de planejamento e controle das ações de controle das DST, HIV e hepatites nos municípios.

Tabela 1. Distribuição das testagens realizadas em CTA segundo grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Ano de Atendimento 1995 a 2000

GVE

N São Paulo

2001 a 2005

2006

N

N

2008

2009

2010

2011

N

N

N

N

N

GVE 1

65

Santos

GVE 26

-

28.625

7.413

6.740

6.698

6.967

5.842

Campinas

GVE 17

-

13.823

5.793

5.965

8.615

7.321

GVE 7

-

19.459

3.847

3.350

3.487

São José do Rio Preto

GVE 29

532

11.330

3.041

3.752

Sorocaba

GVE 31

-

12.993

3.498

GVE 9

-

2.756

Assis

GVE 13

1.594

São José dos Campos

GVE 27

Baurú Ribeirão Preto

N

N

%

N

N

328.377

45,1

26

11

6.197

2.558

71.040

9,8

9

5

7.401

6.553

125

55.596

7,6

16

8

3.815

5.489

7.867

2.191

49.505

6,8

9

5

3.350

3.772

4.118

2.731

1.370

33.996

4,7

1

1

3.270

3.111

3.149

2.671

3.044

1.442

33.178

4,6

4

2

3.629

3.330

2.721

3.479

6.874

3.073

364

26.226

3,6

4

0

5.359

1.687

1.881

3.757

2.799

4.019

3.288

643

25.027

3,4

3

3

-

7.257

2.009

1.926

1.792

1.802

1.828

2.297

1.147

20.058

2,8

3

2

GVE 15

3.017

1.743

633

1.667

1.526

1.106

2.121

3.552

1.378

16.743

2,3

5

3

GVE 25

1

2.657

2.030

2.382

2.450

3.143

2.142

1.584

94

16.483

2,3

7

4

GVE 8

15

9.613

1.417

205

20

-

-

-

-

11.270

1,5

4

1

Franca

GVE 18

1

998

1.071

1.308

1.412

1.512

2.041

809

-

9.152

1,3

3

1

Osasco

GVE 10

1

504

631

1.023

2.180

1.045

799

679

289

7.151

1,0

6

2

Marília

GVE 19

1

959

215

205

596

757

1.503

639

56

4.931

0,7

3

2

Piracicaba

GVE 20

-

196

-

292

564

969

1.004

893

116

4.034

0,6

3

2

Araraquara

GVE 12

-

0

746

1.078

1.839

246

-

-

-

3.909

0,5

2

0

Araçatuba

GVE 11

-

848

217

422

406

522

1.407

80

-

3.902

0,5

5

2

Presidente Prudente

GVE 21

-

1

11

19

868

1.807

774

-

-

3.480

0,5

1

1

Botucatú

GVE 16

-

0

-

38

417

750

858

223

592

2.878

0,4

3

2

Taubaté

GVE 33

-

0

-

-

-

-

-

227

447

674

0,1

3

1

Barretos

GVE 14

0

-

-

-

-

-

6

79

85

0,0

3

1

65.604 94.576 96.944 86.844 66.811

20.172

727.695

100,0

123

59

Franco da Rocha

Mogi das Cruzes

Total

5.227

226.559 64.958

26.751 48.767 51.983 35.953 23.069

Nº cadas- Nº infortrados mantes

Total

2012

7.281

Santo André

107.438 27.070

2007

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 93


Tabela 2. Distribuição dos usuários de CTA segundo características sociodemográficas e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Ano de Atendimento Características

2001 a 2005 %

N

%

2006 N

2007 %

N

2008 %

N

2009 %

N

2010 %

N

2011 %

N

Total

2012 %

N

%

N

%

Sexo Feminino

43,4 103.833 45,8 30.312 46,7 31.909 48,6 42.775 45,2 42.390 43,7 37.363 43,0 26.194 39,2 7.186 35,6 324.228 44,6

Masculino

56,6 122.726 54,2 34.646 53,3 33.695 51,4 51.801 54,8 54.554 56,3 49.481 57,0 40.617 60,8 12.986 64,4 403.467 55,4

Idade (anos) <13

2,0

2.383

1,1

720

1,1

583

0,9

907

1,0

783

0,8

638

9,0 7.335

0,7

459

8,4 5.168

0,7

106

7,7 1.681

0,5

6.685

0,9

13-19

24,6

38.963 17,2 8.770 13,5 8.090 12,3 9.780 10,3 8.684

20-24

23,0

49.763 22,0 13.135 20,2 12.565 19,2 17.880 18,9 17.993 18,6 15.864 18,3 12.304 18,4 3.903 19,3 144.608 19,9

8,3 89.756 12,3

25-29

16,2

38.896 17,2 11.778 18,1 11.651 17,8 17.907 18,9 18.052 18,6 15.822 18,2 12.674 19,0 4.103 20,3 131.730 18,1

30-34

11,5

28.775 12,7 8.342 12,8 8.710 13,3 12.994 13,7 13.596 14,0 12.350 14,2 10.162 15,2 3.129 15,5 98.659 13,6

35-39

7,9

22.378

9,9 6.655 10,2 6.724 10,2 9.762 10,3 10.010 10,3 9.266 10,7 7.299 10,9 2.314 11,5 74.821 10,3

40-44

6,3

16.444

7,3 5.073

7,8 5.572

8,5 7.778

8,2 8.325

8,6 7.304

8,4 5.455

8,2 1.628

8,1 57.909

8,0

45-49

3,4

11.734

5,2 3.727

5,7 4.136

6,3 5.872

6,2 6.421

6,6 5.866

6,8 4.396

6,6 1.197

5,9 43.529

6,0

50-54

2,0

7.410

3,3 2.548

3,9 3.002

4,6 4.468

4,7 4.876

5,0 4.568

5,3 3.320

5,0

804

4,0 31.101

4,3

55-59

1,4

4.268

1,9 1.696

2,6 1.940

3,0 2.941

3,1 3.306

3,4 3.199

3,7 2.235

3,3

555

2,8 20.213

2,8

60 e mais

1,6

5.545

2,4 2.514

3,9 2.631

4,0 4.287

4,5 4.898

5,1 4.632

5,3 3.339

5,0

752

3,7 28.684

3,9

1,1

992

1,5 1.115

1,7 1.736

1,8 1.553

1,6 1.171

1,3

803

1,2

212

1,1 10.188

1,4

4,8 3.835

5,9 4.119

6,3 4.907

5,2 5.099

5,3 4.327

5,0 2.682

4,0

570

2,8 36.961

5,1

Escolaridade Nenhuma

0,6

2.577

1a3

9,6

10.920

4a7

6,7

41.461 18,3 12.728 19,6 15.076 23,0 19.967 21,1 19.834 20,5 17.308 19,9 11.638 17,4 3.325 16,5 141.686 19,5

8 a 11

3,3

79.720 35,2 25.758 39,7 29.135 44,4 44.071 46,6 45.849 47,3 39.802 45,8 30.740 46,0 9.449 46,8 304.696 41,9

12 ou mais

1,3

28.521 12,6 10.284 15,8 12.078 18,4 18.726 19,8 20.237 20,9 19.995 23,0 17.438 26,1 4.939 24,5 132.284 18,2

Näo informado

78,6

63.360 28,0 11.361 17,5 4.081

6,2 5.169

5,5 4.372

4,5 4.241

4,9 3.510

5,3 1.677

8,3 101.880 14,0

Estado Civil Solteiro(a)

14,0

91.354 40,3 29.662 45,7 34.673 52,9 51.733 54,7 52.987 54,7 46.582 53,6 36.923 55,3 11.420 56,6 356.067 48,9

Casado(a) / Amigado(a)

5,1

50.564 22,3 17.301 26,6 20.689 31,5 29.679 31,4 30.809 31,8 28.532 32,9 20.449 30,6 5.330 26,4 203.620 28,0

Separado(a)

1,5

17.559

7,8 5.159

7,9 4.946

7,5 7.205

7,6 7.734

8,0 6.971

8,0 5.629

8,4 1.597

7,9 56.881

7,8

Viúvo(a)

0,5

3.833

1,7 1.415

2,2 1.669

2,5 2.283

2,4 2.582

2,7 2.180

2,5 1.536

2,3

1,7 15.875

2,2

63.249 27,9 11.421 17,6 3.627

5,5 3.676

3,9 2.832

2,9 2.579

3,0 2.274

3,4 1.474

7,3 95.252 13,1

0,9

0,9

1,0

1,0

1,1

1,1

Näo informado

78,8

351

Raça Amarela

0,0

13

Branca

0,5

1.307

Indigena

0,0

11

0,0

Parda

0,2

733

0,3

9687 14,9 20394 31,1 30094 31,8 32158 33,2 26601 30,6 19153 28,7

5302 26,3 144133 19,8

Preta

0,1

303

0,1

3235

Ignorado Total

0,0

272

0,4

601

863

952

910

757

229

4597

0,6

0,6 15009 23,1 32334 49,3 50045 52,9 50557 52,2 47973 55,2 38662 57,9 11735 58,2 247648 34,0 178

0,3

287

0,4

397

0,4

445

0,5

352

0,4

259

0,4

79

0,4

2008

42383

0,3

5,0

6140

9,4

8791

9,3

9003

9,3

7861

9,1

5508

8,2

1535

7,6

5,8

99,2 224.192 99,0 36577 56,3

5848

8,9

4386

4,6

3829

3,9

3147

3,6

2472

3,7

1292

6,4 286926 39,4

100,0 226.559 100,0 64.958 100,0 65.604 100,0 94.576 100,0 96.944 100,0 86.844 100,0 66.811 100,0 20.172 100,0 727.695 100,0

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

94 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 95

5.227

Total

56

10.809

1

0

564

799

807

1

739

5.524

6.956

5.625

100,0 226.559

4,6

-

-

0,8

0,2

1,7

-

0,1

0,0

0,3

0,4

3.006

8.385

59.879

67.786

n

3.664

65

58

161

229

252

418

554

1.526

1.828

2.274

1.434

1.170

3.253

12.877

19.140

16.055

100,0 64.958

4,8

0,0

0,0

0,2

0,4

0,4

0,0

0,3

2,4

3,1

2,5

0,0

1,3

3,7

26,4

29,9

24,6

%

2006 n

2.647

125

180

138

240

421

783

828

1.490

1.666

3.108

2.820

1.658

3.295

10.492

20.121

15.592

100,0 65.604

5,6

0,1

0,1

0,2

0,4

0,4

0,6

0,9

2,3

2,8

3,5

2,2

1,8

5,0

19,8

29,5

24,7

%

2007

2.521

159

200

305

454

662

1.151

1.167

1.952

1.874

2.306

3.048

4.758

6.670

20.421

22.694

24.234

100,0 94.576

4,0

0,2

0,3

0,2

0,4

0,6

1,2

1,3

2,3

2,5

4,7

4,3

2,5

5,0

16,0

30,7

23,8

%

2008 n

4.148

182

210

303

407

715

949

743

1.821

1.458

1.562

4.347

4.897

7.039

21.900

19.908

26.355

2009

100,0 96.944

2,7

0,2

0,2

0,3

0,5

0,7

1,2

1,2

2,1

2,0

2,4

3,2

5,0

7,1

21,6

24,0

25,6

%

Ano de Atendimento n

2.692

131

146

244

318

794

1.537

746

1.963

1.417

2.164

3.854

3.206

3.982

18.026

20.719

24.905

100,0 86.844

4,3

0,2

0,2

0,3

0,4

0,7

1,0

0,8

1,9

1,5

1,6

4,5

5,1

7,3

22,6

20,5

27,2

%

2010 n

1.419

116

142

315

226

490

494

1.024

1.757

1.340

1.513

3.755

2.321

2.380

10.266

14.512

24.741

100,0 66.811

3,1

0,2

0,2

0,3

0,4

0,9

1,8

0,9

2,3

1,6

2,5

4,4

3,7

4,6

20,8

23,9

28,7

%

2011 n

335

2

UDI

4.644

100,0

2,3

0,0

0,0

-

0,6

48,8

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Total

106

1

Bissexual

Ignorado

-

29

Travesti

HSH

2.266

Mulher Heterossexual

245.141

2.383

387

1.714

199

15.460

103.833

121.165

N

48,2

%

N

2.240

2001-2005

1995-2000

Homem Heterossexual

Categoria de exposição

100,0

1,0

0,2

0,7

0,1

6,3

42,4

49,4

%

N

62.153

720

76

603

92

4.720

30.312

25.630

2006

100,0

1,2

0,1

1,0

0,1

7,6

48,8

41,2

%

N

63.353

583

49

691

71

3.633

31.909

26.417

2007

100,0

0,9

0,1

1,1

0,1

5,7

50,4

41,7

%

N

93.776

907

88

911

97

7.174

42.775

41.824

2008

100,0

1,0

0,1

1,0

0,1

7,7

45,6

44,6

%

Ano de Atendimento N

91.347

783

79

875

190

8.058

42.390

38.972

2009

100,0

0,9

0,1

1,0

0,2

8,8

46,4

42,7

%

N

81.112

638

60

602

226

6.480

37.363

35.743

2010

100,0

0,8

0,1

0,7

0,3

8,0

46,1

44,1

%

N

67.129

459

45

393

271

6.058

26.194

33.709

2011

100,0

0,7

0,1

0,6

0,4

9,0

39,0

50,2

%

18

46

71

57

211

140

379

549

464

532

983

763

596

2.991

2.454

9.583

2012

N

19.040

106

22

107

57

1.931

7.186

9.631

2012

N

Total

28.478

797

982

2.143

2.739

4.443

5.473

6.183

16.583

17.018

19.105

20.299

21.793

35.912

100,0

0,6

0,1

0,6

0,3

10,1

37,7

N

727.695

6.685

808

5.897

1.203

53.543

324.228

335.331

Total

100,0 727.695

1,7

0,1

0,2

0,4

0,3

1,0

0,7

1,9

2,7

2,3

2,6

4,9

3,8

3,0

14,8 156.886

12,2 189.879

47,5 198.982

%

50,6

%

100,0 20.172

2,1

0,2

0,2

0,5

0,3

0,7

0,7

1,5

2,6

2,0

2,3

5,6

3,5

3,6

15,4

21,7

37,0

%

Tabela 4. Distribuição dos usuários de CTA segundo categoria de exposição e ano de atendimento, estado de São Paulo, período de 1995 a 2012*.

Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

243

-

Contato domiciliar para hepatites

Outros

-

42

Sintomas relacionados a AIDS

Exame pré-nupcial

9

91

3

Admissão em emprego/Forças Armadas

Testagem para hepatite

Encaminhado por clínicas de recuperação

1

Encaminhado por banco de sangue

15

Conferir resultado anterior

Janela imunológica

0,0

2 21

Não Informado

Exame pré-natal

0,3

14

Suspeita de DST

6,0

0,7

34 312

Conhecimento de status sorológico

48,7

Encaminhado por serviço de saúde

2.545

Prevenção

55.622

n

36,3

%

n 1.895

2001-2005

1995-2000

Exposição a situação de risco

Motivo da Procura

Tabela 3. Distribuição dos usuários de CTA segundo motivo da procura e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012*

100,0

0,9

0,1

0,8

0,2

7,4

44,6

46,1

%

100,0

3,9

0,1

0,1

0,3

0,4

0,6

0,8

0,8

2,3

2,3

2,6

2,8

3,0

4,9

21,6

26,1

27,3

%


Tabela 5. Distribuição dos usuários de CTA segundo uso de preservativo com parceria sexual no último ano, e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012* . Ano de Atendimento

Parceria Sexual e uso 1995-2000 2001-2005 de preservativos N % N %

2006 N

2007 %

N

2008 %

N

2009 %

N

2010 %

N

2011 %

N

Total

2012 %

N

%

N

%

Parceiro Fixo Nao usou

213

Usou mais da metade das vezes Usou menos da metade das vezes Usou todas as vezes Nao Informado

4,1 43.193 19,1 14.035 21,6 16.346 24,9 26.939 28,5 29.358 30,3 25.565 29,4 18.345 27,5 5.262 26,1 179.256 24,6

2

0,0

87

0,0 1.988

3,1 3.915

6,0 7.238

7,7 6.970

7,2 5.508

6,3 4.324

6,5 1.307

6,5 31.339

207

4,0 40.963 18,1 9.967 15,3 6.712 10,2 9.586 10,1 9.032

9,3 7.275

8,4 4.991

7,5 1.297

6,4 90.030 12,4

254

4,9 30.439 13,4 7.994 12,3 7.347 11,2 10.957 11,6 11.246 11,6 8.781 10,1 6.538

4.484 85,8 66.389 29,3 12.139 18,7 7.432 11,3 6.955

Nao se Aplica

7,4 6.423

6,6 4.070

4,7 3.235

4,3

9,8 2.040 10,1 85.596 11,8 4,8

949

4,7 112.076 15,4

67

1,3 45.488 20,1 18.835 29,0 23.852 36,4 32.901 34,8 33.915 35,0 35.645 41,0 29.378 44,0 9.317 46,2 229.398 31,5

18

0,3 14.123

6,2 3.825

5,9 4.303

6,6 6.753

7,1 7.385

7,6 6.194

7,1 5.216

7,8 1.548

7,7 49.365

6,8

0,0

0,0 1.734

2,7 4.037

6,2 7.749

8,2 8.223

8,5 6.663

7,7 5.771

8,6 1.504

7,5 35.753

4,9

40

0,8 39.935 17,6 9.175 14,1 3.210

4,9 3.909

4,1 4.163

4,3 3.313

3,8 2.512

3,8

3,1 66.887

9,2

48

0,9 42.272 18,7 10.874 16,7 9.325 14,2 14.749 15,6 14.999 15,5 11.386 13,1 8.608 12,9 2.297 11,4 114.558 15,7

Parceiro Eventual Nao usou Usou mais da metade das vezes

1

Usou menos da metade das vezes Usou todas as vezes Nao Informado

5.027 96,2 67.338 29,7 12.287 18,9 7.804 11,9 7.705

Nao se Aplica Total

71

93

8,1 6.905

7,1 4.467

5,1 3.512

630

5,3 2.022 10,0 117.067 16,1

1,8 62.820 27,7 27.063 41,7 36.925 56,3 53.711 56,8 55.269 57,0 54.821 63,1 41.192 61,7 12.171 60,3 344.065 47,3

5.227 100,0 226.559 100,0 64.958 100,0 65.604 100,0 94.576 100,0 96.944 100,0 86.844 100,0 66.811 100,0 20.172 100,0 727.695 100,0

Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Tabela 6. Número e proporção de usuários de CTA segundo categoria de exposição e presença de DST no último ano, estado de São Paulo, período de 1995 a 2012*. DST Categoria de exposição

sim

Total

não

n

%

n

%

N

%

MULHER HETEROSSEXUAL

22.696

7,0

301.532

93,0

324.228

100,0

HOMEM HETEROSSEXUAL

17.772

5,3

317.559

94,7

335.331

100,0

6.478

12,1

47.065

87,9

53.543

100,0

167

13,9

1.036

86,1

1.203

100,0 100,0

HSH TRAVESTI/TRANSEXUAL BISSEXUAL

619

10,5

5.278

89,5

5.897

UDI

103

12,8

705

87,2

808

100,0

94

1,4

6.591

98,6

6.685

100,0

47.929

7,0

679.766

93,0

727.695

100,0

IGNORADO Total Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Tabela 7. Número e proporção de testagens realizadas e de sorologias positivas (HIV, VDRL, Hepatites), dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) segundo sexo no estado de São Paulo, 1995 a 2012* sexo feminino

Sorologia

Positivas N

total

masculino Positivas N

%•

Positivas %•

N

%b

HIV

5.344 / 324.228

1,6

16.368/ 403.467

4,1

21.712 / 727.695

VDRL

6.088 / 232.698

2,6

15.321 / 287.794

5,3

21.409 / 520.492

4,1

Hepatite B

3.989 / 169.924

2,3

9.823 / 211.548

4,6

13.812 / 381.472

3,6**

Hepatite C

2.908 / 129.906

2,2

4.940 / 165.715

2,9

7.848 / 295.621

2,7***

Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. ● = (número de resultados positivos para cada sorologia /número de testagens realizadas para cada tipo de sorologia) x 100 ** marcadores HBs-Ag ou Anti -HBC Total reagente *** Anti - HCV reagente

96 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

3,0


Tabela 8. Número e proporção de testagens sorológicas positivas para o HIV segundo categoria de exposição, dentre o número total de atendimentos de CTA e período de testagem, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Período de testagem Categoria de exposição

1995-2000

2001-2005

n

n

%a

Total

2006-2010 %a

n

2011-2012 %a

n

%a

n

%a

MULHER HETEROSSEXUAL

64/2.266

2,8

1865/103.833

1,8

2885/184.749

1,6

530/33.380

1,6

5344/324.228

1,6

HOMEM HETEROSSEXUAL

136/2.240

6,1

2.457/121.165

2,0

4.986/168.586

2,2

959/43.340

2,2

8.538/335.331

2,5

5/29

17,2

2.007/15.460

13,0

4.046/30.065

13,5

968/7.989

12,1

7.026/53.543

13,1

-

-

27/199

13,6

86/676

12,7

29/328

8,8

142/1203

11,8

BISSEXUAL

1/1

100,0

174/1.714

10,2

179/3.682

4,9

23/500

4,6

377/5.897

6,4

UDI

1/2

50,0

78/387

20,2

78/352

14,5

7/67

10,4

164/808

20,3

0/106

-

41/2.383

1,7

58/3.631

1,6

22/565

3,9

121/6.685

1,8

HSH TRAVESTI/TRANSEXUAL

IGNORADO

Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. a = ( número de testagens para HIV / número de atendimentos) x 100

Tabela 9. Número e proporção de testagens realizadas e de sorologias positivas para o HIV segundo a idade, dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) e período de testagem, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Período de testagem 1995-2000

Idade n

2001-2005 %a

n

2006-2010 %a

n

Total

2011-2012 %a

n

%a

n

%

até 24

46

1,8

1.257

1,4

2.346

1,9

557

2,4

4.206

1,7

25-49

151

6,4

5.042

4,3

9.026

3,9

1.778

3,4

15.997

3,9

10

3,8

350

2,0

946

1,8

203

1,8

1.509

1,9

50 e mais

Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. a = ( número de testagens para HIV / número de atendimentos) x 100

Figura 1. Distribuição percentual de usuários de CTA, segundo categoria de exposição e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012*. 60 Homem Heterossexual 50 Mulher Heterossexual

% de testagem

40 HSH 30 Travesti 20 Bissexual 10 UDI 0

1995-2000 2001-2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

ano de atendimento Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 97


Figura 2. Distribuição percentual de sorologias positivas para HIV, VDRL e Hepatites, dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) no estado de São Paulo, 1995 a 2012* 6,0 5,3 5,0

4,6

% de positividade

3,6 3,0

3,0

2,0

4,1

4,1

4,0

2,9

2,6

2,3

2,7

feminino

2,2

masculino Total

1,6

1,0

0,0 HIV

VDRL

Hepatite B

Hepatite C

sorologia Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Figura 3. Distribuição de sorologias positivas realizadas em CTA em HSH segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2010 13-19

1000

20-29

30-39

40-49

50 e mais

900 800

nº de soropositivos

700 600 500 400 300 200 100 0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

ano de testagem Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

98 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

2007

2008

2009

2010


Figura 4. Distribuição das sorologias positivas para o HIV realizadas em CTA em mulheres, segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2011* <13

13-19

20-29

30-39

40-49

2006

2007

50 e mais

300 250

nº de soropositivos

200 150 100 50 0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2008

2009

2010

2011

ano de testagem Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Figura 5. Distribuição das sorologias positivas para o HIV realizadas em CTA em homens segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2011* <13

13-19

20-29

30-39

40-49

50 e mais

1000 900 800

Nº de soropositivos

700 600 500 400 300 200 100 0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

ano de testagens Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 99


100 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Doenças sexualmente transmissíveis no Estado de São Paulo A vigilância das doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou infecções sexualmente transmissíveis (IST) no estado de São Paulo foi iniciada em 1989, como uma recomendação para a notificação dos casos de DST. No período 1998 a 2005 foram utilizados para isso dois sistemas de notificação: o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema Informatizado de Notificação das DST (SINDST). A partir de 2006, a notificação tem sido realizada no SINAN, sendo que a partir de 2010, a sífilis adquirida e a síndrome do corrimento uretral masculino tornaram-se agravos de notificação compulsória em todo território nacional (Portaria nº2472 do GM/MS de 31 de agosto de 2010). O Sistema Informatizado de Notificação das DST (SINDST), implantado pelo Programa Estadual de DST/Aids-SP em junho de 1998, não era um sistema de notificação universal. Ele era utilizado pelos serviços de referência de DST e permitia a caracterização do perfil comportamental dos pacientes, assim como a definição do diagnóstico etiológico. Por meio desse sistema, eram notificadas as seguintes IST de acordo com os diagnósticos etiológicos ou sindrômicos: corrimento genital feminino, desconforto ou dor pélvica feminina, corrimento uretral, ulceração genital, vesículas genitais, verrugas genitais, lesões extragenitais, lesões aceto- brancas genitais e casos de pacientes assintomáticos, mas que apresentavam exames laboratoriais com alguma alteração. Este sistema foi encerrado em 2005, com 34.122 casos notificados. A notificação de DST no SINAN vem sendo empregada para o registro dos seis agravos de transmissão sexual a seguir: síndrome da úlcera genital (excluindo o herpes genital), síndrome do corrimento uretral, síndrome do corrimento cervical, sífilis em adultos (excluindo a forma primária), o primeiro episódio de herpes genital e o condiloma acuminado, HPV ou verrugas anogenitais. Até a data atual já foram notificados pelo SINAN 45.321 casos. A Tabela 1 apresenta a série histórica dos casos notificados de sífilis adquirida e da

síndrome do corrimento uretral masculino dessa base do SINAN no estado de São Paulo até junho de 2012. Foram notificados 58.402 casos neste período, com destaque para a sífilis, com um aumento de 6,9 vezes no número de notificações de 2006 a 2011. A partir de 2007 foram notificados 46.139 casos de DST no Estado, 75% (34.724 casos) de sífilis adquirida e 25% (11.415 casos) da síndrome do corrimento uretral masculino. É importante destacar que a notificação de DST, apesar de compulsória desde 2010, reflete a qualidade dos serviços de referência às ações de vigilância propostas, e não a incidência da doença no Estado. Por outro lado, deve-se levar em consideração o aumento expressivo do número de casos notificados de sífilis adquirida e que poderia ser decorrente de políticas públicas de estímulo à testagem para sífilis na população em geral, em especial como decorrência do plano de eliminação da transmissão vertical da sífilis congênita (Figura 1).

Sífilis Adquirida A Tabela 2 apresenta os casos notificados de sífilis adquirida, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), por ano de notificação. Dos 34.724 casos notificados no estado de São Paulo, no período de 2007 a 2012, aproximadamente metade foi notificada pelo GVE I - Capital, com 16.821 casos (48%). Este resultado aponta, em parte, a maior concentração de serviços especializados em DST neste município, e consequentemente maior volume de notificações dos casos atendidos e notificados. O aumento no número de casos notificados no estado, de 2010 para 2011 foi de 45%, e no GVE 1 - Capital foi de 82%. A Tabela 3 apresenta os casos notificados de sífilis adquirida segundo características sociodemográficas e ano de notificação. A distribuição dos casos notificados foi de 60% do sexo masculino, 37% nas idades de 20 a 34 anos e 49% da raça/ cor branca.


Em termos de vigilância das infecções sexualmente adquiridas no Estado, a sífilis adquirida é hoje um evento sentinela importante no controle das DST e da sífilis congênita. Por isso, a meta para 2013 é elevar o número de serviços notificadores. Com a maior adesão dos serviços, será possível utilizar essas informações para monitorar a ocorrência da sífilis na população, visando subsidiar a organização de ações de prevenção da sífilis e suas complicações, em especial a forma congênita.

Síndrome corrimento uretral masculino A Tabela 4 apresenta os casos notificados da secreção uretral segundo GVE e ano de notificação. Foram notificados 11.414 casos no período de 2007 a junho de 2012. Ocorreu uma pequena elevação, 18,5%, no número de notificações de 2011, com relação a 2010. O maior notificador, como esperado, foi o GVE I – Capital, responsável por 29,1% das notificações. Em relação à distribuição do total de casos notificados, segundo as características dos indivíduos, destacam-se 61% com idades de 20 a 34 anos, conforme apresentado na Tabela 5.

Figura 1. Distribuição de casos notificados de sífilis e corrimento uretral segundo o ano de notificação, estado de São Paulo, 2000 a 2012* 12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0 2012

2011

Casos de corrimento uretral

2010

2009

2008

2007

102 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

Casos de sífilis


Tabela 1. Casos notificados de sífilis adquirida*, segundo ano de notificação, estado de São Paulo, 2000 a 2012** Casos de sífilis

Ano de notificação

Casos de corrimento uretral

N

%

N

Total

%

N

2000

678

83,5

134

16,5

2001

610

85,2

106

14,8

812 716

2002

831

69,8

359

30,2

1.190

2003

1.015

66,9

502

33,1

1.517

2004

1.322

60,9

847

39,1

2.169

2005

1.351

60,4

887

39,6

2.238

2006

1.447

58,7

1.019

41,3

2.466

2007

2.350

59,9

1.574

40,1

3.924

2008

3.654

64,6

2.004

35,4

5.658

2009

5.070

71,0

2.068

29,0

7.138

2010

6.892

77,0

2.061

23,0

8.953

2011

10.022

80,4

2.444

19,6

12.466

2012

6.735

84,2

1.263

15,8

7.998

Total

41.977

73,3

15.268

26,7

57.245

Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Tabela 2. Casos notificados de sífilis adquirida *, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Ano de notificação GVE de notificação

2007 N

GVE 1 Capital

2008 (%)

N

2009 (%)

N

2010 (%)

N

2011 (%)

N

2012 (%)

N

Total (%)

N

(%)

661

3,9

1.230

7,3

2.137

12,7

3.047

18,1

5.560

33,1

4.186

24,9

16.821

48,4

81

5,7

128

9,0

120

8,5

252

17,8

493

34,7

345

24,3

1.419

4,1

GVE 8 Mogi das Cruzes

306

22,8

257

19,2

248

18,5

220

16,4

251

18,7

59

4,4

1.341

3,9

GVE 9 Franco da Rocha

12

11,0

1

0,9

13

11,9

21

19,3

32

29,4

30

27,5

109

0,3

GVE 10 Osasco

44

7,4

25

4,2

73

12,3

132

22,3

218

36,8

100

16,9

592

1,7

GVE 11 Araçatuba

46

13,6

35

10,4

62

18,4

81

24,0

67

19,9

46

13,6

337

1,0

GVE 12 Araraquara

48

10,4

92

19,9

66

14,3

97

21,0

88

19,0

72

15,6

463

1,3

GVE 13 Assis

27

8,8

41

13,4

23

7,5

79

25,8

71

23,2

65

21,2

306

0,9

GVE 14 Baretos

16

13,8

19

16,4

14

12,1

31

26,7

28

24,1

8

6,9

116

0,3

GVE 15 Bauru

33

12,2

28

10,4

44

16,3

44

16,3

56

20,7

65

24,1

270

0,8

GVE 16 Botucatu

50

5,7

89

10,2

99

11,4

168

19,3

317

36,4

147

16,9

870

2,5

GVE 17 Campinas

341

8,3

564

13,7

794

19,3

956

23,2

960

23,3

501

12,2

4.116

11,9

GVE 7 Santo André

GVE 18 Franca

0

0,0

7

5,4

32

24,8

33

25,6

21

16,3

36

27,9

129

0,4

GVE 19 Marília

21

10,8

1

0,5

3

1,5

42

21,5

77

39,5

51

26,2

195

0,6

GVE 20 Piracicaba

88

16,1

58

10,6

72

13,2

94

17,2

155

28,3

80

14,6

547

1,6

5

7,6

16

24,2

3

4,5

22

33,3

15

22,7

5

7,6

66

0,2

GVE 21 Presidente Prudente GVE 22 Presidente Venceslau

1

3,7

3

11,1

0

0,0

3

11,1

8

29,6

12

44,4

27

0,1

GVE 23 Registro

5

8,9

3

5,4

7

12,5

9

16,1

20

35,7

12

21,4

56

0,2

GVE 24 Ribeirão Preto

110

11,0

160

16,0

190

19,0

222

22,2

194

19,4

125

12,5

1.001

2,9

GVE 25 Santos

78

4,5

304

17,4

405

23,2

376

21,6

359

20,6

222

12,7

1.744

5,0

GVE 26 São João da Boa Vista

39

8,3

51

10,9

71

15,1

95

20,2

124

26,4

90

19,1

470

1,4

GVE 27 São José dos Campos

160

14,7

205

18,9

134

12,3

200

18,4

243

22,4

144

13,3

1.086

3,1

GVE 28 Caraguatatuba

6

4,1

45

30,6

31

21,1

14

9,5

24

16,3

27

18,4

147

0,4

GVE 29 São José do Rio Preto

63

5,2

124

10,1

158

12,9

333

27,3

340

27,8

204

16,7

1.222

3,5

GVE 30 Jales

17

11,6

28

19,2

36

24,7

36

24,7

15

10,3

14

9,6

146

0,4

GVE 31 Sorocaba

46

7,2

75

11,8

108

16,9

199

31,2

179

28,1

31

4,9

638

1,8

GVE 32 Itapeva

15

8,2

14

7,7

19

10,4

18

9,9

68

37,4

48

26,4

182

0,5

GVE 33 Taubaté

31

10,1

52

16,9

108

35,1

68

22,1

39

12,7

10

3,2

308

0,9

2.350

6,8

3.654

10,5

5.070

14,6

6.892

19,8

10.022

28,9

6.735

19,4

34.724

100,0

Total

Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 103


Tabela 3. Casos notificados de sífilis adquirida*,segundo características sociodemográficas e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Ano de notificação Características sociodemográficas

2007 N

2008

(%)

N

2009

(%)

N

2010

(%)

N

2011

(%)

N

2012 (%)

N

Total

(%)

N

(%)

Sexo Masculino

1.257

53,5 1.985

54,3 2.926

57,7 4.149

60,2

6.157

61,4 4.173

62,0 20.647

59,5

Feminino

1.093

46,5 1.670

45,7 2.144

42,3 2.743

39,8

3.865

38,6 2.562

38,0 14.077

40,5

Idade (anos) Até 14

11

0,5

12

0,3

17

0,3

28

0,4

45

0,4

22

0,3

135

0,4

15 a 19

141

6,0

181

5,0

281

5,5

419

6,1

524

5,2

366

5,4

1.912

5,5

20 a 34

962

40,9 1.345

36,8 1.914

37,8 2.646

38,4

3.568

35,6 2.501

37,1 12.936

37,3

35 a 49

803

34,2 1.216

33,3 1.593

31,4 2.043

29,6

2.896

28,9 1.810

26,9 10.361

29,8

50 a 64

335

14,3

687

18,8

925

18,2 1.257

18,2

2.089

20,8 1.413

21,0

6.706

19,3

93

4,0

200

5,5

310

6,1

469

6,8

855

8,5

585

8,7

2.512

7,2

5

0,2

14

0,4

30

0,6

30

0,4

45

0,4

38

0,6

162

0,5

65 ou mais Ignorada/em branco Raça/cor Branca

1.147

48,8 1.782

48,8 2.445

48,2 3.584

52,0

5.078

50,7 3.166

47,0 17.202

49,5

23,1

868

23,7 1.356

26,7 1.799

26,1

3.004

30,0 2.136

31,7

9.705

27,9

215

9,1

314

8,6

499

9,8

654

9,5

1.025

10,2

726

10,8

3.433

9,9

11

0,5

22

0,6

39

0,8

44

0,6

51

0,5

43

0,6

210

0,6

Parda

542

Preta Amarela Indígena Ignorada/em branco

9

0,4

19

0,5

23

0,5

25

0,4

43

0,4

26

0,4

145

0,4

426

18,1

650

17,8

708

14,0

786

11,4

821

8,2

638

9,5

4.029

11,6

Escolaridade Nenhuma

17

0,7

60

1,6

69

1,4

97

1,4

178

1,8

95

1,4

516

1,5

1 a 4ª série incompleto do Ensino fundamental

153

6,5

270

7,4

470

9,3

567

8,2

893

8,9

666

9,9

3.019

8,7

4ª série completa do Ensino fundamental

175

7,4

253

6,9

326

6,4

451

6,5

653

6,5

418

6,2

2.276

6,6

5ª a 8ª série incompleta do Ensino fundamental

509

21,7

643

17,6

823

16,2 1.058

15,4

1.504

15,0 1.014

15,1

5.551

16,0 12,7

Ensino fundamental completo

425

18,1

503

13,8

622

12,3

882

12,8

1.239

12,4

754

11,2

4.425

Ensino médio incompleto

225

9,6

253

6,9

413

8,1

536

7,8

791

7,9

499

7,4

2.717

7,8

Ensino médio completo

177

7,5

387

10,6

724

14,3 1.090

15,8

1.662

16,6 1.180

17,5

5.220

15,0

Educação superior incompleta

32

1,4

67

1,8

107

2,1

170

2,5

269

2,7

169

2,5

814

2,3

Educação superior completa

36

1,5

90

2,5

164

3,2

295

4,3

373

3,7

292

4,3

1.250

3,6

25,2 1.110

30,4

46

0,9 1.702

24,7

2.394

23,9 1.592

23,6

8.697

25,0

Ignorada/em branco Não se aplica Total

593

8 0,3 19 0,5 1.306 25,8 44 0,6 66 0,7 56 0,8 239 0,7 2.350 100,0 3.655 100,0 5.070 100,0 6.892 100,0 10.022 100,0 6.735 100,0 34.724 100,0

Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada ,se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

104 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 3. Casos notificados de corrimento uretral masculino*, segundo GVE e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Ano de notificação GVE de notificação

2007 N

2008 (%)

N

2009 (%)

N

2010 (%)

N

2011 (%)

N

2012 (%)

N

Total (%)

N

(%)

421

12,7

526

15,9

627

18,9

660

19,9

763

23,0

321

9,7

3.318

29,1

GVE 7 Santo André

97

13,3

143

19,6

149

20,4

142

19,5

124

17,0

74

10,2

729

6,4

GVE 8 Mogi das Cruzes

63

20,3

54

17,4

59

19,0

42

13,5

74

23,8

19

6,1

311

2,7

GVE 9 Franco da Rocha

-

-

-

-

6

19,4

11

35,5

9

29,0

5

16,1

31

0,3

GVE 10 Osasco

39

14,7

41

15,5

54

20,4

44

16,6

64

24,2

23

8,7

265

2,3

GVE 11 Araçatuba

30

21,6

32

23,0

36

25,9

20

14,4

15

10,8

6

4,3

139

1,2

GVE 12 Araraquara

37

17,1

54

24,9

43

19,8

27

12,4

32

14,7

24

11,1

217

1,9

7

8,4

16

19,3

28

33,7

14

16,9

7

8,4

11

13,3

83

0,7

GVE 14 Barretos

13

14,8

19

21,6

19

21,6

14

15,9

14

15,9

9

10,2

88

0,8

GVE 15 Bauru

16

13,2

37

30,6

25

20,7

13

10,7

22

18,2

8

6,6

121

1,1

GVE 16 Botucatu

42

6,3

95

14,3

103

15,5

113

17,0

206

31,0

106

15,9

665

5,8

GVE 17 Campinas

GVE 1 Capital

GVE 13 Assis

145

13,7

184

17,4

195

18,5

186

17,6

212

20,1

133

12,6

1.055

9,2

GVE 18 Franca

-

-

2

4,4

9

20,0

22

48,9

6

13,3

6

13,3

45

0,4

GVE 19 Marília

27

29,3

5

5,4

8

8,7

17

18,5

24

26,1

11

12,0

92

0,8

GVE 20 Piracicaba

36

11,7

65

21,1

46

14,9

34

11,0

82

26,6

45

14,6

308

2,7

GVE 21 Presidente Prudente

12

25,0

16

33,3

4

8,3

6

12,5

6

12,5

4

8,3

48

0,4

GVE 22 Presidente Venceslau

3

9,4

1

3,1

1

3,1

11

34,4

15

46,9

1

3,1

32

0,3

20

25,6

21

26,9

16

20,5

8

10,3

6

7,7

7

9,0

78

0,7

163

17,6

157

16,9

169

18,2

170

18,3

172

18,5

97

10,5

928

8,1

GVE 25 Santos

67

11,3

115

19,4

84

14,2

104

17,6

131

22,1

91

15,4

592

5,2

GVE 26 São João da Boa Vista

36

24,7

34

23,3

23

15,8

24

16,4

14

9,6

15

10,3

146

1,3

GVE 27 São José dos Campos

80

12,3

108

16,6

95

14,6

99

15,2

158

24,3

111

17,1

651

5,7

GVE 28 Caraguatatuba

11

12,8

19

22,1

13

15,1

18

20,9

21

24,4

4

4,7

86

0,8

GVE 29 São José do Rio Preto

75

10,2

112

15,2

162

22,0

170

23,1

139

18,9

77

10,5

735

6,4

GVE 30 Jales

11

40,7

6

22,2

4

14,8

2

7,4

3

11,1

1

3,7

27

0,2

107

23,2

126

27,3

74

16,0

52

11,3

69

14,9

34

7,4

462

4,0

GVE 23 Registro GVE 24 Ribeirão Preto

GVE 31 Sorocaba GVE 32 Itapeva

11

8,7

7

5,6

7

5,6

33

26,2

51

40,5

17

13,5

126

1,1

GVE 33 Taubaté

5

13,9

9

25,0

9

25,0

5

13,9

5

13,9

3

8,3

36

0,3

1.574

13,8

2004

17,6

2.068

18,1

2.061

18,1

2.444

21,4

1.263

11,1 11.414

100,0

Total

Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Corrimento uretral masculino: CID 10 = R36 Secreção uretral ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 105


Tabela 4. Casos notificados de síndrome do corrimento uretral masculino*, segundo características sociodemográficas e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Características sociodemográficas

Ano de notificação 2007 N

2008 (%)

N

2009 (%)

N

2010 (%)

N

2011 (%)

N

2012 (%)

N

Total (%)

N

(%)

Idade (anos) 6

0,4

10

0,5

14

0,7

14

0,7

9

0,4

7

0,6

60

0,5

15 a 19

Até 14

181

11,5

234

11,7

237

11,5

259

12,6

309

12,6

173

13,7

1.393

12,2

20 a 34

1.000

63,5

1.216

60,7

1.295

62,6

1.218

59,1

1.488

60,9

756

59,9

6.973

61,1

35 a 49

293

18,6

419

20,9

384

18,6

405

19,7

465

19,0

247

19,6

2.213

19,4

50 a 64

77

4,9

93

4,6

109

5,3

117

5,7

135

5,5

54

4,3

585

5,1

65 ou mais

16

1,0

24

1,2

24

1,2

41

2,0

33

1,3

19

1,5

157

1,4

1

0,1

8

0,4

5

0,2

7

0,3

6

0,2

7

0,6

34

0,3

Branca

863

54,8

1.007

50,2

1.093

52,9

1.077

52,3

1.314

53,7

630

49,9

5.984

52,4

Parda

356

22,6

464

23,2

496

24,0

520

25,2

623

25,5

336

26,6

2.795

24,5

Preta

136

8,6

173

8,6

172

8,3

169

8,2

210

8,6

110

8,7

970

8,5

11

0,7

12

0,6

5

0,2

11

0,5

14

0,6

5

0,4

58

0,5

Ignorada/em branco Raça/cor

Amarela Indígena

6

0,4

11

0,5

10

0,5

7

0,3

5

0,2

1

0,1

40

0,4

202

12,8

337

16,8

292

14,1

277

13,4

279

11,4

181

14,3

1.568

13,7

6

0,4

12

0,6

8

0,4

10

0,5

9

0,4

6

0,5

51

0,4

51

3,2

75

3,7

69

3,3

90

4,4

99

4,0

52

4,1

436

3,8

86

5,5

116

5,8

81

3,9

73

3,5

97

4,0

44

3,5

497

4,4

338

21,5

337

16,8

331

16,0

301

14,6

324

13,3

143

11,3

1.774

15,5

Ensino fundamental completo

347

22,0

379

18,9

311

15,0

261

12,7

247

10,1

131

10,4

1.676

14,7

Ensino médio incompleto

171

10,9

220

11,0

229

11,1

203

9,8

219

9,0

127

10,1

1.169

10,2

Ensino médio completo

175

11,1

273

13,6

368

17,8

418

20,3

486

19,9

269

21,3

1.989

17,4

Educação superior incompleta

34

2,2

54

2,7

61

2,9

50

2,4

94

3,8

46

3,6

339

3,0

Educação superior completa

59

3,7

49

2,4

60

2,9

67

3,3

96

3,9

42

3,3

373

3,3

306

19,4

477

23,8

540

26,1

574

27,9

765

31,3

395

31,3

3.057

26,8

0,6

54

0,5

100,0 11.415

100,0

Ignorada/em branco Escolaridade Nenhuma 1 a 4ª série incompleto do Ensino fundamental 4ª série completa do Ensino fundamental 5ª a 8ª série incompleta do Ensino fundamental

Ignorada/em branco Não se aplica Total

1

0,1

12

0,6

10

0,5

14

0,7

9

0,4

8

1.574

100,0

2.004

100,0

2.068

100,0

2.061

100,0

2.445

100,0

1.263

Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Síndrome do corrimento uretral masculino: CID 10 = R36 Secreção uretral ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal

106 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Acidentes ocupacionais com exposição a fluidos biológicos no estado de São Paulo Na análise das notificações de acidentes com material biológico do período de janeiro de 2007 a maio de 2012, foram 62.970 casos no período. Historicamente, o município de São Paulo e seu respectivo GVE concentram a maioria dos casos notificados de acidente com material biológico (21,4%), seguido por Ribeirão Preto (7,3%), São José do Rio Preto (4,0%) e Campinas (3,1%).(Tabela 1 e 2). As mulheres concentram o maior número de ocorrências (76,7%), com predomínio entre as idades de 20 e 49 anos (87,5%). Não são observadas mudanças com o passar dos anos, refletindo possivelmente a composição de sexo e idade dos profissionais da área da saúde em atividade (tabela 3). As categorias profissionais mais freqüentes em que o acidente ocupacional ocorreu por ordem de magnitude, neste período, foram as de auxiliares (34,8%) e técnicos (17,7%) de enfermagem, que juntos representam 52,5% dos casos notificados, seguidas de médicos (10,7%), auxiliares de limpeza (8,1%), enfermeiros (6,6%) e estudantes (6,3%), sem que tenha havido mudanças nesse padrão de distribuição, ao longo dos últimos cinco anos e meio. (tabela 4). Ao se analisar as circunstâncias de ocorrência do acidente ocupacional, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2011, observa-se que o descarte inadequado foi a segunda causa de acidentes ocupacionais (15,6%), perdendo apenas para administração de medicação (17,2%) (Figura 1). Portanto, esforços devem ser concentrados para incentivar o descarte adequado em todas as instituições. Também foram percentualmente importantes os acidentes ocorridos durante coleta de sangue (11,8%) e procedimentos cirúrgicos (11,3%). O uso de luvas de procedimento durante o momento do acidente ocorreu em 74,4% das ve-

zes. No entanto, ao se analisar as atividades específicas, observa-se que na administração de medicações e punções venosas para coleta de sangue, embora o uso de luvas seja obrigatório, em 35,4% das administrações de medicação e 18,9% das coletas de sangue, os funcionários ainda não as utilizavam no momento do acidente (Figura 2). Na tabela 5 estão apresentados os dados referentes ao encerramento dos 62.970 casos de acidentes com material biológico ocorridos no período avaliado. Em 13,2% desses atendimentos notificados, não foi possível ter informação sobre o tipo de encerramento na ficha de notificação. Em cerca da metade dos casos (50,2%) a alta ocorreu porque a fonte era sabidamente negativa para todos os agentes pesquisados HIV e hepatites B e C - demonstrando uma boa qualidade na busca de informações referentes ao paciente fonte do acidente. Esse percentual sobe para 55,9% se analisados apenas os casos com informação. Os casos em que o paciente fonte tinha sorologia positiva para HIV ou hepatite B ou C e que os profissionais tiveram que ser acompanhados por seis meses foram 16.912, ou 26,9% do total. A taxa de encerramento por abandono foi de 12,8%, ou 14, 2%, se observados apenas os casos com informação sobre o tipo de encerramento. (Tabela 5). A vigilância dos acidentes ocupacionais com exposição a materiais biológicos é fundamental para a elaboração e adoção de estratégias de prevenção e controle. Apesar da implementação da NR32, a administração de medicamentos e o descarte de perfuro cortantes continuam sendo as principais causas de acidentes. Aparentemente, houve melhora, no sentido de identificar e coletar sorologias da fonte, entretanto, muito trabalho há pela frente, visando melhoria da informação e ações buscando a prevenção de acidentes.


Tabela 1. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo os 30 municípios de ocorrência com maior número de notificações, ordenados de forma decrescente em relação ao total, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012* Ano de Notificação Município

2007

2008

2009

2010

2011

Total

2012

N

%

N

%

N

%

N

%

N

%

1.961

20,8

2.890

25,6

2.783

22,4

2.691

20,5

2.538

19,9

612

15,6

13.475

21,4

Ribeirão Preto

294

3,1

459

4,1

1.186

9,5

1.441

11,0

958

7,5

284

7,2

4.622

7,3

São José do Rio Preto

353

3,8

508

4,5

434

3,5

487

3,7

587

4,6

164

4,2

2.533

4,0

Campinas

261

2,8

396

3,5

419

3,4

404

3,1

368

2,9

79

2,0

1.927

3,1

Marília

256

2,7

306

2,7

336

2,7

252

1,9

299

2,3

92

2,3

1.541

2,4

Taubaté

254

2,7

277

2,5

300

2,4

250

1,9

227

1,8

93

2,4

1.401

2,2

São Bernardo do Campo

211

2,2

198

1,8

184

1,5

241

1,8

291

2,3

135

3,4

1.260

2,0

Guarulhos

235

2,5

197

1,7

248

2,0

262

2,0

185

1,4

54

1,4

1.181

1,9

Botucatu

186

2,0

166

1,5

223

1,8

216

1,6

216

1,7

64

1,6

1.071

1,7

São José dos Campos

192

2,0

230

2,0

182

1,5

201

1,5

194

1,5

2

0,1

1.001

1,6

Barretos

154

1,6

178

1,6

177

1,4

180

1,4

163

1,3

71

1,8

923

1,5

Jundiaí

164

1,7

237

2,1

193

1,6

128

1,0

142

1,1

-

0,0

864

1,4

Araraquara

161

1,7

159

1,4

161

1,3

163

1,2

159

1,2

60

1,5

863

1,4

Piracicaba

84

0,9

140

1,2

181

1,5

214

1,6

115

0,9

29

0,7

763

1,2

Moji das Cruzes

145

1,5

126

1,1

158

1,3

155

1,2

130

1,0

37

0,9

751

1,2

Catanduva

132

1,4

123

1,1

213

1,7

129

1,0

133

1,0

15

0,4

745

1,2

Araçatuba

88

0,9

99

0,9

98

0,8

148

1,1

111

0,9

52

1,3

596

0,9

Bauru

95

1,0

123

1,1

104

0,8

118

0,9

133

1,0

15

0,4

588

0,9

São Paulo

Diadema Franca

N

%

N

%

107

1,1

79

0,7

104

0,8

108

0,8

136

1,1

50

1,3

584

0,9

60

0,6

96

0,8

110

0,9

137

1,0

150

1,2

31

0,8

584

0,9

108

1,1

103

0,9

116

0,9

106

0,8

98

0,8

24

0,6

555

0,9

Presidente Prudente

25

0,3

40

0,4

87

0,7

202

1,5

155

1,2

29

0,7

538

0,9

Taboão da Serra

87

0,9

118

1,0

86

0,7

111

0,8

105

0,8

29

0,7

536

0,9

Sorocaba

31

0,3

54

0,5

125

1,0

136

1,0

144

1,1

33

0,8

523

0,8

Santos

35

0,4

59

0,5

66

0,5

78

0,6

168

1,3

50

1,3

456

0,7

Bragança Paulista

76

0,8

92

0,8

68

0,5

82

0,6

80

0,6

45

1,1

443

0,7

Votuporanga

57

0,6

72

0,6

100

0,8

101

0,8

79

0,6

32

0,8

441

0,7 0,7

Moji-Guaçu

68

0,7

64

0,6

103

0,8

69

0,5

79

0,6

44

1,1

427

Osasco

134

1,4

69

0,6

81

0,7

73

0,6

52

0,4

5

0,1

414

0,7

Outros

3.396

36,1

3.643

32,2

3.793

30,5

4.269

32,5

4.574

35,8

1.689

43,1

21.364

33,9

Total

9.410

100,0

11.301

100,0

12.419

100,0

13.152

100,0

12.769

100,0

3.919

100,0

62.970

100,0

Guaratinguetá

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal

108 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 2. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de ocorrência,ordenados de forma decrescente em relação ao total, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012* Ano de notificação GVE de Notificação

2007 N

2008 %

N

2009 %

N

2010 %

N

2011 %

N

Total

2012 %

N

%

N

15,6 13.475

%

1.961

20,8

2.890

25,6

2.783

22,4

2.691

20,5

2.538

19,9

612

GVE 17 - Campinas

892

9,5

1.188

10,5

1.227

9,9

1.280

9,7

1.248

9,8

351

9,0

6.186

9,8

GVE 24 - Ribeirão Preto

325

3,5

504

4,5

1.228

9,9

1.494

11,4

1.019

8,0

302

7,7

4.872

7,7

GVE 1 - Capital

21,4

GVE 29 - São José do Rio Preto

579

6,2

771

6,8

837

6,7

805

6,1

912

7,1

252

6,4

4.156

6,6

GVE 33 - Taubaté

522

5,5

506

4,5

557

4,5

495

3,8

509

4,0

205

5,2

2.794

4,4

GVE 8 - Mogi das Cruzes

517

5,5

437

3,9

556

4,5

607

4,6

514

4,0

153

3,9

2.784

4,4

GVE 7 - Santo André

486

5,2

390

3,5

388

3,1

536

4,1

703

5,5

271

6,9

2.774

4,4

GVE 20 - Piracicaba

369

3,9

594

5,3

522

4,2

434

3,3

415

3,3

194

5,0

2.528

4,0

GVE 10 - Osasco

445

4,7

394

3,5

418

3,4

478

3,6

469

3,7

141

3,6

2.345

3,7

GVE 19 - Marília

400

4,3

443

3,9

507

4,1

434

3,3

439

3,4

122

3,1

2.345

3,7

GVE 31 - Sorocaba

235

2,5

299

2,6

411

3,3

417

3,2

455

3,6

156

4,0

1.973

3,1

GVE 26 - São João da Boa Vista

361

3,8

360

3,2

375

3,0

326

2,5

354

2,8

118

3,0

1.894

3,0

GVE 25 - Santos

255

2,7

312

2,8

297

2,4

313

2,4

400

3,1

148

3,8

1.725

2,7

GVE 12 - Araraquara

270

2,9

277

2,5

273

2,2

335

2,5

375

2,9

156

4,0

1.686

2,7

GVE 11 - Araçatuba

264

2,8

257

2,3

268

2,2

346

2,6

316

2,5

129

3,3

1.580

2,5

GVE 14 - Barretos

272

2,9

284

2,5

293

2,4

312

2,4

252

2,0

106

2,7

1.519

2,4

GVE 15 - Bauru

173

1,8

243

2,2

234

1,9

320

2,4

309

2,4

88

2,2

1.367

2,2

GVE 16 - Botucatu

223

2,4

176

1,6

270

2,2

264

2,0

232

1,8

69

1,8

1.234

2,0

GVE 27 - São José dos Campos

217

2,3

247

2,2

244

2,0

247

1,9

255

2,0

24

0,6

1.234

2,0

GVE 21 - Presidente Prudente

75

0,8

88

0,8

127

1,0

251

1,9

207

1,6

52

1,3

800

1,3

GVE 18 - Franca

71

0,8

119

1,1

130

1,0

173

1,3

224

1,8

42

1,1

759

1,2

GVE 30 - Jales

71

0,8

86

0,8

116

0,9

140

1,1

162

1,3

68

1,7

643

1,0

GVE 13 - Assis

111

1,2

95

0,8

95

0,8

125

1,0

131

1,0

35

0,9

592

0,9

GVE 28 - Caraguatatuba

109

1,2

88

0,8

70

0,6

107

0,8

85

0,7

19

0,5

478

0,8

GVE 9 - Franco da Rocha

89

0,9

115

1,0

79

0,6

62

0,5

88

0,7

41

1,0

474

0,8

GVE 32 - Itapeva

32

0,3

50

0,4

33

0,3

65

0,5

67

0,5

29

0,7

276

0,4

GVE 22 - Presidente Venceslau

27

0,3

39

0,3

53

0,4

60

0,5

56

0,4

24

0,6

259

0,4

GVE 23 - Registro

59

0,6

49

0,4

28

0,2

35

0,3

35

0,3

12

0,3

218

0,3

100,0 12.769

100,0

3.919

100,0 62.970

100,0

Total

9.410

100,0 11.301

100,0 12.419

100,0 13.152

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 109


Tabela 3. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico segundo sexo* e idade das pessoas acidentadas, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Idade (anos) / Sexo

Ano de Notificação 2007 N

2008 %

N

2009 %

N

2010 %

N

2011 %

N

Total

2012 %

N

%

N

%

Mulheres 13-19

179

2,5

176

2,1

168

1,8

171

1,7

174

1,8

58

1,9

926

1,9

20-24

1.214

16,8

1.417

16,5

1.515

16,1

1.743

17,1

1.568

15,8

448

14,9

7.905

16,4

25-29

1.669

23,1

2.130

24,8

2.323

24,6

2.424

23,7

2.341

23,6

669

22,3

11.556

23,9

30-39

2.087

28,9

2.395

27,9

2.792

29,6

3.134

30,7

3.095

31,3

967

32,2

14.470

29,9

40-49

1.319

18,3

1.512

17,6

1.623

17,2

1.699

16,6

1.657

16,7

535

17,8

8.345

17,3

50-59

553

7,7

643

7,5

696

7,4

735

7,2

759

7,7

241

8,0

3.627

7,5

75

1,0

85

1,0

109

1,2

99

1,0

104

1,1

30

1,0

502

1,0

Ignorado

117

1,6

217

2,5

210

2,2

207

2,0

202

2,0

55

1,8

1.008

2,1

Sub-total

7.213

100,0

8.575

100,0

9.436

100,0

10.212

100,0

9.900

100,0

3.003

100,0

48.339

100,0

60+

Homens 13-19

35

1,6

38

1,4

45

1,5

45

1,5

57

2,0

20

2,2

240

1,6

20-24

409

18,6

445

16,3

452

15,2

450

15,3

424

14,8

125

13,6

2.305

15,8

25-29

621

28,3

831

30,5

927

31,1

848

28,8

803

28,0

234

25,5

4.264

29,1

30-39

650

29,6

804

29,5

885

29,7

909

30,9

882

30,8

307

33,5

4.437

30,3

40-49

283

12,9

345

12,7

379

12,7

378

12,9

370

12,9

124

13,5

1.879

12,8

50-59

125

5,7

136

5,0

150

5,0

169

5,7

207

7,2

61

6,7

848

5,8

60+

25

1,1

36

1,3

53

1,8

58

2,0

37

1,3

16

1,7

225

1,5

Ignorado

49

2,2

91

3,3

92

3,1

83

2,8

88

3,1

29

3,2

432

3,0

Sub-total

2.197

100,0

2.726

100,0

2.983

100,0

2.940

100,0

2.868

100,0

916

100,0

14.630

100,0

Total 13-19

214

2,3

214

1,9

213

1,7

216

1,6

231

1,8

78

2,0

1.166

1,9

20-24

1.623

17,2

1.862

16,5

1.967

15,8

2.193

16,7

1.992

15,6

573

14,6

10.210

16,2

25-29

2.290

24,3

2.961

26,2

3.250

26,2

3.272

24,9

3.144

24,6

903

23,0

15.820

25,1

30-39

2.737

29,1

3.199

28,3

3.677

29,6

4.043

30,7

3.978

31,2

1.274

32,5

18.908

30,0

40-49

1.602

17,0

1.857

16,4

2.002

16,1

2.077

15,8

2.027

15,9

659

16,8

10.224

16,2

50-59

678

7,2

779

6,9

846

6,8

904

6,9

966

7,6

302

7,7

4.475

7,1

60+

100

1,1

121

1,1

162

1,3

157

1,2

141

1,1

46

1,2

727

1,2

Ignorado

166

1,8

308

2,7

302

2,4

290

2,2

290

2,3

84

2,1

1.440

2,3

9.410

100,0

11.301

100,0

12.419

100,0

13.152

100,0

12.769

100,0

3.919

100,0

62.970

100,0

Total

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Total de dados ignorados para a variável sexo: 1 (**) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal

110 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST


Tabela 4. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo categoria profissional das pessoas acidentadas, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012*. Ano de notificação Categoria profissional

2007

2008

2009

2010

2011

Total

2012

N

%

N

%

N

%

N

%

N

%

N

%

Auxiliar de enfermagem

3.750

39,9

4.175

36,9

4.363

35,1

4.485

34,1

4.070

31,9

1.094

27,9 21.937

N

% 34,8

Técnico de enfermagem

1.295

13,8

1.719

15,2

2.182

17,6

2.492

18,9

2.648

20,7

805

20,5 11.141

17,7

Médico

977

10,4

1.283

11,4

1.467

11,8

1.386

10,5

1.292

10,1

350

8,9

6.755

10,7

Faxin/Coletor de lixo/Empreg domést.

747

7,9

969

8,6

961

7,7

1.125

8,6

1.000

7,8

294

7,5

5.096

8,1

Enfermeiro

590

6,3

784

6,9

800

6,4

862

6,6

860

6,7

259

6,6

4.155

6,6

Estudante

537

5,7

705

6,2

828

6,7

876

6,7

806

6,3

207

5,3

3.959

6,3

Cirurgião dentista

234

2,5

302

2,7

313

2,5

356

2,7

324

2,5

97

2,5

1.626

2,6

Biólogo/Trab. de laboratório de patol. Clín

156

1,7

183

1,6

214

1,7

221

1,7

271

2,1

72

1,8

1.117

1,8

Recepcionista

133

1,4

141

1,2

155

1,2

176

1,3

153

1,2

56

1,4

814

1,3

Auxiliar de lavanderia

121

1,3

135

1,2

148

1,2

139

1,1

96

0,8

38

1,0

677

1,1

70

0,7

86

0,8

105

0,8

131

1,0

104

0,8

45

1,1

541

0,9

Policial militar/Bombeiro/vigia Farmacêutico

56

0,6

84

0,7

103

0,8

102

0,8

133

1,0

50

1,3

528

0,8

Técnico em higiene dental

79

0,8

89

0,8

94

0,8

95

0,7

86

0,7

39

1,0

482

0,8

Instrumentador cirúrgico

50

0,5

69

0,6

95

0,8

68

0,5

77

0,6

18

0,5

377

0,6

Fisioterapeuta

54

0,6

81

0,7

60

0,5

59

0,4

80

0,6

16

0,4

350

0,6

Motorista

40

0,4

42

0,4

52

0,4

49

0,4

57

0,4

22

0,6

262

0,4

Agente comunitário de saúde

36

0,4

36

0,3

28

0,2

27

0,2

36

0,3

12

0,3

175

0,3

Outros

189

2,0

203

1,8

239

1,9

276

2,1

426

3,3

371

9,5

1.704

2,7

Em branco

296

3,1

215

1,9

212

1,7

227

1,7

250

2,0

74

1,9

1.274

2,0

100,0 12.769

100,0

3.919

100,0 62.970

100,0

Total

9.410

100,0 11.301

100,0 12.419

100,0 13.152

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal

Tabela 5. Casos notificados de acidentes com material biológico, segundo tipo de encerramento dos casos e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012* Ano de notificação Tipo de encerramento

2007 N

2008 %

N

2009 %

N

2010 %

N

2011 %

N

Total

2012 %

N

%

n

%

Alta após seis meses

2.819

30,0

3.042

26,9

3.204

25,8

3.486

26,5

3.429

26,9

932

23,8 16.912

26,9

Alta com paciente-fonte negativo

4.229

44,9

5.544

49,1

6.337

51,0

6.746

51,3

6.536

51,2

2.204

56,2 31.596

50,2

Abandono

1.193

12,7

1.513

13,4

1.694

13,6

1.879

14,3

1.502

11,8

267

6,8

8.048

1

0,0

3

0,0

2

0,0

1

0,0

-

-

-

-

7

0,0

Ignorado/em branco

1.168

12,4

1.199

10,6

1.182

9,5

1.040

7,9

1.302

10,2

516

13,2

6.407

10,2

Total

9.410

100,0 12.769

100,0

3.919

100,0 62.970

100,0

Óbito por outra causa

100,0 11.301

100,0 12.419

100,0 13.152

12,8

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal

Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 111


Figura 1. Casos notificados de acidentes com material biológico, segundo circunstâncias do acidente, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2011* 2500

nº de casos

Administração de medicamento 2000

Coleta de sangue

1500

Descarte de perfurocortantes

1000

Procedimento cirúrgico Procedimento Odontológico

500

Procedimento laboratorial 0

2007

2008

2009 ano de notificação

2010

2011

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*)dados preliminares até 31/05/2012

Figura 2. Proporção de uso ou não de luvas nos acidende profissionais com material biológico notificados, segundo as circunstâncias do acidente, estado de São Paulo, 2007 a 2012*

100 com uso de luvas 80

sem uso de luvas

60 % 40

20

0

to

m

ica

m

Ad

r

ist

in

o

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de

m

ed

l

a et

Co

de

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nt

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o

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s

tro

Ou

m di

e

oc

Pr

r

bo

La

l

ria

o at

Procedimento no momento do acidente Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*)dados preliminares até 31/05/2012

112 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST



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