C.R.T.
DST/AIDS
C.V.E
ANO XXIX - Nยบ. 1
2012
Expediente Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac” Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SP Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids Maria Clara Gianna – Coordenadora Rosa Alencar - Coordenadora Adjunta Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids/CVE Diretoria Ângela Tayra Organização dessa Edição Carmen Silvia Bruniera Domingues Mariza Vono Tancredi Sara Romera da Silva Elaboração Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids - SP: Ana Lúcia C. Monteiro, Ana Paula Volpato Kuga, Ângela Tayra, Carla Giana Luppi, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Mariza Vono Tancredi, Sara Romera da Silva, Solange E. C. Gomes. Fundação Seade: Bernadette Cunha Waldvogel, Lilian Cristina Correia Moraes, Margarete Silva Jordani, Mônica La Porte Teixeira e Valmir José Aranha. Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais: Silvano Oliveira
Agradecimentos Nossos agradecimentos ao Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais pelo fornecimento do relacionamento das bases de dados do SINAN-Aids, Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Logística de Medicamentos antirretrovirais (SICLOM), em especial ao Departamento de Vigilância, Informação e Pesquisa: Gerson Fernando Mendes Pereira e Silvano Oliveira. Revisão do Texto: Ângela Tayra, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Luiza Harunari Matida, Sara Romera da Silva. Equipe Técnica Ana Lúcia C. Monteiro, Ana Paula Volpato Kuga, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Carla Gianna Luppi, Celsis de Jesus Pereira, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Maria Lúcia Rocha de Mello, Marina Maeda T. dos Santos, Mariza Vono Tancredi, Sara Romera da Silva, Solange E. C. Gomes e Wong Kuen Alencar. Equipe de Apoio Eunice Francisco da Silva, Magda C. B. de Queiroz e Roberto Barbosa dos Santos Capa Denis Delfran Editoração, CTP, Impressão e Acabamento Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Cópias do boletim estão disponíveis no setor de Vigilância Epidemiológica do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e no site www.crt.saude.sp.gov.br ISSN 1984-641x Rua Santa Cruz, 81 04121-000 – São Paulo – SP Fone/Fax: (11) 5539-3445 ou 5087-9864/9865 E-mail: epidemio@crt.saude.sp.gov.br Disque AIDS: 0800-162550 Tiragem : 4.000 exemplares
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO C.R.T. – DST/AIDS. C.V.E. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/AIDS-SP Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo
ANO XXIX – Nº 1 DEZEMBRO 2012
Índice Apresentação
03
AIDS
05
AIDS em menores de 13 anos
33
Gestante infectada pelo HIV
46
Vigilância do HIV positivo
55
Sífilis em gestantes
63
Sífilis congênita
75
Informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento no Estado de São Paulo
91
Doenças Sexualmente Transmissíveis no Estado de São Paulo
101
Acidentes ocupacionais com exposição a fluidos biológicos no Estado de São Paulo
107
Apresentação Apresentação Nesta edição do Boletim Epidemiológico da Coordenação do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (PE DST-AIDS – SP) são apresentados os dados de casos de aids, a partir da Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS). Essa base é formada pela vinculação das notificações de casos de aids do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) com aquelas do Sistema de Informação de Mortalidade junto à Fundação Seade, complementada pelo relacionamento com a base de dados do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DN DST-AIDS e HV) do Ministério da Saúde trabalho este de integração que já vem sendo feito pelo terceiro ano consecutivo. Um dos importantes compromissos do PE – DST-AIDS-SP é a qualidade das informações sobre AIDS, DST e sífilis congênita. Em 2012, foi possível adequar um maior número de dados e datas provenientes de laboratórios, de dispensação de medicamentos, de notificação e de óbito, em conjunto com a Fundação Seade e o DN-DST-AIDS e HV. Por esse motivo, pequenas variações poderão ser notadas em relação a anos anteriores. Importante ressaltar, no entanto, que ditas variações não são significativas, a ponto de alterar a análise das possíveis mudanças no perfil da epidemia. Trata-se de um aprimoramento dos dados que traz mais segurança diante da realidade que eles revelam para observadores, gestores e estudiosos. Continua sendo observada a tendência de queda da incidência da AIDS no estado, assim como a queda da mortalidade e dos casos de transmissão vertical do HIV. Ainda é preocupante, no entanto, a situação da sífilis, o que traz como grave conseqüência a manutenção do quadro desfavorável da sífilis congênita. A melhoria observada na vigilância desse agravo não foi acompanhada de melhores notícias sobre o controle da transmissão vertical da sífilis, o que continua a ser um grande desafio a ser enfrentado, juntamente com o HIV e a AIDS no estado. Dra. Maria Clara Gianna - Dra. Rosa de Alencar Souza Coordenação do Programa Estadual DST/AIDS-SP
4 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Aids das bases de dados tem permitido que a inforA Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aimação sobre o óbito ou exames laboratoriais e ds), que vem sendo atualizada anualmente desmedicamentos chegue ao Programa Estadual de 2004, por um acordo de cooperação técnica de DST/Aids de São Paulo (PE-DST-AIDS-SP), ancom a Fundação Seade e é gerada a partir do tes da notificação no SINAN. Ressalta-se que os relacionamento de banco de dados do SINANcasos identificados pela técnica de vinculação -Aids com os dados de mortalidade do estado. anual são enviados às equipes de vigilância epiAo lado desse acordo de cooperação, a demiológica regionais e municipais para proceparceria com a área de Vigilância e Informação do dimentos de investigação e notificação. Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites A captação de casos pelas fontes alternaVirais do Ministério da Saúde propicia, pelo terceitivas de informação na rotina ro ano consecutivo, a descodos serviços, como os registros berta de novos casos de aids “O número de registros de óbitos de óbito e de dados de laboraregistrados no Sistema de por AIDS que não constam no tório é um mecanismo útil para Informação de Exames LaboSINAN oscila de 1,4 a 10,7% reduzir o intervalo entre a data ratoriais (SISCEL) e no Sistedos casos notificados entre de diagnóstico e a data de notifima de Controle Logístico de 2000 e 2010.” cação do caso de aids. Medicamentos (SICLOM). Na Tabela 2 verifica-se que o Grupo de Vigilância Epidemiológica de AraRelacionamento das bases de dados raquara (GVE 12), apresentou a melhor cobertura de aids de notificação (94,2%), sendo que 2,7% do restante dos casos foi conhecido por meio do sistema de Dos 217.367 casos de aids registrados mortalidade e 3,2% pelo banco de dados do DN no estado de São Paulo, de 1980 até 30 de ju(SISCEL e SICLOM), ou seja, 5,8% dos casos de aids nho de 2012, 195.049 casos foram notificados não estavam notificados no SINAN. Boas coberturas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação também são encontradas no GVE da Capital, Araça(SINAN) pelas unidades notificadoras de todo o tuba, São José dos Campos, Barretos, Marília, Preestado; 9.883 (4,5%) o foram a partir de óbitos sidente Prudente, Ribeirão Preto, e São José do Rio registrados pela Fundação Seade e ainda não Preto, todos com mais de 90% de alcance nos seus notificados no SINAN e 12.435 (5,7%) puderam sistemas de notificação. As regionais de Franco da ser conhecidos a partir dos sistemas de controle Rocha, Assis, Mogi das Cruzes e Taubaté são as que de laboratórios e de medicamentos do Deparapresentam as menores coberturas, todas com metamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Vinos de 80% dos casos notificados no SINAN. rais (DN-DST/AIDS-HV). Ou seja, 22.318 casos O presente boletim apresenta algumas ta(10,3%) foram captados por outras fontes de belas elaboradas a partir dessa base integrada de informação, além do SINAN (Tabela 1). dados e outras que somente são possíveis a partir O número de registros de óbitos por aids dos dados como categoria de exposição, só existenque não constam no SINAN oscila de 1,4 a 10,7% tes no SINAN. As tabelas de mortalidade têm como dos casos notificados entre 2000 e 2010. Já a fonte de dados os bancos da Fundação Seade. proporção de casos originados da base de dados Embora sejam apresentados dados até do DN e que não constavam no SINAN variou de junho de 2012, vale lembrar que, em virtude 0,4% em 2001 a 18,6% em 2010 (Tabela 1). É esdos atrasos no fluxo da notificação e em função perado que as proporções mais altas refiram-se das características crônicas da aids, o ano mais aos dois ou três últimos anos, pois a integração atual e completo para análise é o ano de 2010.
Perfil epidemiológico da aids no estado de São Paulo
de maior incidência (o que transfere as idades entre 25 e 29 anos para a terceira posição) distribuição essa que permanece até o último ano analisado (Tabelas 4, 5). No estado de São Paulo, no período de Observa-se que o grupo de 40 a 49 anos 1980 a 30 de junho de 2012, foram registrados vem se igualando ao grupo de 30 a 39 anos, de 217.367 casos na Base Integrada Paulista de modo que, se em 2003, estas taxas eram resAIDS – BIPAIDS- (SINAN até 30/06/2012 e Seade pectivamente 47,5 e 65,0; em 2009 elas passaaté 31/12/2010) e no banco de dados do Deparram a ser praticamente iguais (37,1 e 37,7 casos tamento Nacional de DST/AIDS, sendo 149.827 por 100 mil habitantes - ano). Outra questão a (68,9%) em homens e 67.522 (31,1%) em muser observada é que na comparação das idades lheres (Tabela 3). de 20 a 24 anos e de 50 a 59 anos, as taxas de A taxa de incidência masculina apresenincidência do grupo mais jovem foram maiores tou seu pico em 1996 (47,0 casos em homens do que as dos mais velhos até 1999, tendo sido por 100 mil habitantes). Entre as mulheres a ultrapassadas por estes em 2000. A partir de enmaior taxa de incidência ocorreu em 1998 e, a tão, as taxas de incidência de 50 a 59 anos tem partir deste ano, o número de casos e taxas vem sido cada vez maiores, quando comparadas às se reduzindo paulatinamente, em ambos os do grupo de 20 a 24 anos (Tabelas 4, 5). sexos e de forma mais significativa em mulheNa Tabela 5 verifica-se que a taxa de incires do que homens. Comparativamente, entre dência total de aids no sexo masculino permaos anos de 2000 e 2010 houve uma queda de nece mais elevada do que a feminina em todo 33,7% na incidência, sendo 39,8% entre as muo período e foi crescente até 1996, quando lheres e 30,1% entre os homens (Figura 1). atingiu 47,0 por 100.000 homens, caindo para A razão entre o número de casos do sexo 26,5 em 2010. Entretanto, masculino e feminino foi de no sexo feminino, o pico da 34/1 em 1985 e apresentou Comparativamente, entre os taxa de incidência foi atingiqueda até 1996, quando foi de anos de 2000 e 2010 houve uma do em 1998 com 23,8 casos 2/1. Essa razão vem se manqueda de 33,7% na incidência, por 100.000 mulheres, caintendo estável, entretanto, é sendo 39,8% entre as mulheres e do para 12,1 em 2010. importante observar que, em 30,1% entre os homens. Finalmente, deve-se números absolutos, embora destacar que, se as meninas tenha se mantido em queda entre 15 e 19 anos passaram a ter TI maiores até 2005, quando foi de 1,64 vem apresentando do que os meninos desde 1997, em 2004 os ligeiro acréscimo a partir desse ano, atingindo meninos voltam a apresentar taxas ligeiramen2,07 em 2010. te maiores que permanecem assim até 2010. Já nas pessoas com 70 anos e mais, comparanIdade e sexo do-se os anos de 2000 e 2010, observa-se um aumento de 45% e 71% na taxa de incidência De 1991 a 1995, a maior incidência conpara homens e mulheres, respectivamente (Tacentrou-se nas idades de 25 a 29 anos, quando belas 4, 5). foi superada, em 1996, pelo grupo de 30 a 39 anos (TI= 85,0 casos por 100.000 habitantes em 1996), que permaneceu como predominante Raça/cor até o presente (TI= 37,7 casos por 100.000 haEm 2000, a variável bitantes). De 1996 até 2002, o ...”se as meninas entre 15 e 19 raça/cor foi inserida na ficha grupo etário de 25 a 29 anos de notificação epidemiolópassou a ocupar a segunda anos passaram a ter TI maiores gica de aids (FIE). A melhoposição da taxa de incidência, do que os meninos desde 1997, ra na qualidade de preenmas foi superado em 2003 em 2004 os meninos voltam chimento das FIE ocorreu a pelo grupo de 40 a 49 anos (TI a apresentar taxas ligeiramente partir de 2004 e, em 2011, = 47,5 casos por 100.000 hamaiores que permanecem bitantes em 2003) que passa apenas 4,2% das notificaassim até 2010.” a ser o segundo grupo etário ções não apresentaram esta 6 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
estatística da tendência, admitida quando o modelo de regressão estimado obteve p < 0,05 (intervalo de confiança de 95%). Entre os 132.543 casos de aids em homens com 13 anos ou mais de idade notificados no SINAN observou-se tendência decrescente no período de 2005 a 2011, para as categorias de exposição: Heterossexual e UDI, porém com diferentes velocidades de queda: 59 casos/ano e 56 casos/ano, respectivamente, com signiEscolaridade ficância estatística. Entretanto, observou-se tendência de crescimento entre os HSH neste Dos 186.884 casos de aids com mais de mesmo período, com velocidade de 31 casos/ 18 anos de idade, verifica-se na Tabela 7 um auano, com significância estatística. A proporção mento da proporção de pessoas com oito a 11 de HSH apresentou crescimento de 7% no núanos de estudo de 28,5% em 2005 para 39,9% mero de casos nesse período, enquanto a proem 2011 e diminuição na proporção de casos de aids entre pessoas com menos de quatro anos porção de homens heterossexuais reduziu-se de estudo (de 13,2% em 2005 para 7,7% em em 18%. Entre os UDI a redução foi de 52%, 2011). Estas mudanças asseno mesmo período. melham-se às mudanças da Esse crescimento entre A principal diferença entre os população em geral, porém os HSH aponta para a necessisexos se mantém entre aqueles de forma ligeiramente mais dade de maior atenção frente com 12 anos e mais de estudo. acentuada. A principal difeà vulnerabilidade desse segEssa população representa rença entre os sexos se manmento, se comparado aos de8,1% do total de casos em tém entre aqueles com 12 mais (Tabela 9 e Figura 2). maiores de 19 anos, sendo anos e mais de estudo. Essa Em relação ao sexo fe13,4% dos homens e 5,0% população representa 8,1% minino (n= 56.849 casos nodas mulheres, em 2011. do total de casos em maiores tificados no SINAN), 74,1% de 19 anos, sendo 13,4% dos tiveram assinalada a categoria homens e 5,0% das mulheres, em 2011. Vale “relações heterossexuais” como via de transressaltar o elevado percentual de casos ignoramissão e 11,8% tiveram o uso de droga injetável dos (18,7%) em 2011, o que pode comprometer (UDI). No período de 2005 a 2011, a tendência a análise desta variável. também se apresentou decrescente, com uma velocidade de queda de 125 casos/ano e 10 casos/ano para heterossexual e UDI, respectiCategoria de exposição - Aids em vamente, com significância estatística. Chama indivíduos com 13 anos ou mais atenção que na análise da tendência entre os de idade heterossexuais, a velocidade de queda em mulheres foi aproximadamente 2,2 vezes maior Dos 189.392 casos de aids com 13 anos que em homens (Tabela 10 e Figuras 2 e 3). Ende idade ou mais notificados no sistema de tretanto, a velocidade de queda entre homens vigilância epidemiológica (SINAN), 42,6% tiUDI é 5,6 vezes maior entre homens do que enveram exposição heterossexual, 20,3% eram tre mulheres. homens que fizeram sexo com homens (HSH) Uma limitação desta análise de tendência e 20,8% eram usuários de drogas injetáveis é que não foram incluídos os casos de aids em (UDI). Ainda existem 15,7% das notificações adultos provenientes das bases Seade e DN (SISsem informação sobre a forma de transmisCEL/SICLOM), porque não existe a informação são (Tabela 8). de categoria de exposição nestes sistemas. PorA análise de tendência dos casos de tanto, as tendências poderão sofrer alterações aids, segundo categoria de exposição, foi rena medida em que estes casos forem investigaalizada utilizando-se modelos de regressão polinomial, respeitando-se a significância dos e notificados no SINAN. informação. Dos 54.170 casos notificados neste período, a cor de pele branca correspondeu a 59,4% dos casos, a preta 10,1%, a parda 24,2%, a amarela 0,6% e a vermelha 0,1%. As mulheres negras e pardas apresentam uma proporção ligeiramente maior (11,5% e 25,9%) do que os homens (9,4% e 22,6%), em relação às brancas (Tabela 6).
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 7
Pessoas vivendo com aids Estimou-se o número de pessoas vivendo com aids, subtraindo-se o total de casos de aids de cada ano, pelo respectivo número de óbitos do ano respectivo adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Obteve-se, portanto, a estimativa de 103.172 pessoas vivendo com aids em 2012 (Tabela 11 e Figura 4). O impacto da introdução dos antirretrovirais tem aumentado sobremaneira a prevalência de pessoais vivendo com AIDS e trazido novos desafios, que merecem políticas públicas específicas. Adolescentes e adultos jovens que adquiriram a infecção por transmissão vertical necessitam abordagem especial, assim como aqueles que estão envelhecendo com aids, além da readequação dos serviços, diante da população crescente de pessoas sobre seus cuidados e a complexidade desses novos problemas.
AIDS segundo as regionais e municípios No período de 1980 a 2012 o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) 1-Capital concentrou 39,4% dos casos de aids residentes no Estado, seguido dos GVE de Campinas com 7,3%, Santos com 6,6% e Santo André com 5,5%. A região que apresentou o menor número de casos registrados (435) foi Itapeva com 0,2% do total (Tabela 12). As maiores TI em 2010, ocorreram nos GVE de Barretos (26,3), Santos (26,3) e Capital (25,8). As menores taxas de incidência foram as dos GVEs de Itapeva (7,0), Assis (9,7) e Presidente Venceslau (11,4) (Tabela 13). Entre os anos de 2000 e 2010, observou-se no estado de São Paulo uma queda de 33,7% na TI de aids (de 28,8 para 19,1 casos por 100.000 habitantes). No mesmo período, em 13 GVEs a proporção de redução foi maior do que a média do Estado – Santo André, Mogi das Cruzes, Araçatuba, Araraquara, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, Caraguatatuba, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Taubaté. O GVE de Caraguatatuba, com 58,6%, Taubaté com 58,4% e Ribeirão Preto com 49,0% foram os que mais contribuíram para esta queda. Em contrapartida apresentaram aumento na TI os GVE de Presidente 8 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Venceslau, Botucatu, Jales e Franco da Rocha (Tabela 13). O município de São Paulo concentrou a maior parte dos casos de aids do estado, 39,5% (n=83.920 casos residentes), seguido de Campinas (3,0%), Santos (2,9%), Ribeirão Preto (2,8%), Guarulhos 2,2% e São José do Rio Preto (2,0%) (Tabela 14). Dos 645 municípios do Estado, 15 não tiveram casos de aids registrados nos 30 anos de epidemia. O município de Barretos apresentou a maior TI em 2010, 49,1 casos por 100.000 habitantes, seguido de Santos (38,1), Mirandópolis (36,4), Capivari (35,0) e São Vicente (33,7). O município de São Paulo ficou na 21ª posição, com TI de 25,8 casos por 100.000 habitantes. Dentre os municípios selecionados para recebimento de incentivo financeiro fundo a fundo, Guariba apresentou a menor taxa, que foi de 2,8 casos por 100.000 habitantes (Tabela 14).
Mortalidade No período de 1985 a 2010 ocorreram 100.500 óbitos por aids no estado de São Paulo. Segundo dados da Fundação Seade, foram registrados 3.006 óbitos no ano de 2011 e a taxa de mortalidade (TM) caiu de 7,6 no ano anterior para 7,2 óbitos por 100.000 habitantes em 2011 (Tabela 15, Figura 5). Comparando-se os anos de 2007 e 2011 identificam-se quedas de 8,9% dos óbitos (2.219/2.021) para o sexo masculino e de 5,7% (1.045/985) para o sexo feminino. A taxa de mortalidade apresentou variação de 8,5 para 7,2 óbitos por 100.000 habitantes no período. O Quadro 1 aponta a posição da aids entre os óbitos gerais, segundo lista condensada de morte, por idade (anos) e sexo no Estado de São Paulo, em 1996 e 2011. Comparando-se as posições desse agravo como causa de morte, observa-se a queda da 8ª posição em 1996 para a 18ª posição em 2011. Os grupos etários de 45 a 54 e com mais de 55 anos foram os únicos que subiram de posição, do 8º para o 6º e do 43º para o 41º lugares, respectivamente. Ressalta-se que em 2011, pela primeira vez, a aids não aparece como primeira causa de óbito em nenhum dos grupos etários. No ano de 1996, a aids era a primeira causa de morte nas pessoas de 35 a 44 anos e entre as mulheres de 25 a 34 anos de idade. Em 2011,
aids mudou para a terceira posição entre as mulheres dessa idade. Esse agravo nunca chegou a ser a primeira causa entre os homens, em nenhum grupo etário. Para o sexo masculino, na faixa de 45 a 54 anos, a aids era a sétima causa de morte em 1996, passando para a sexta causa em 2011, precedida pelas doenças isquêmicas do coração, doenças do fígado, cerebrovasculares, acidentes de transporte e pneumonia (Quadro 2). No Quadro 3 é apresentada a mortalidade por aids expressa em número e taxas por 100.000 habitantes-ano, segundo GVE. A maioria deles apresentou redução das TM no período de 2000 a 2011. Ao analisar a mortalidade por aids segundo GVE, observa-se que em 11 GVEs as TM foram maiores do que a média do Estado (7,2 óbitos por 100.000 habitantes), em 2011: Capital, Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Ribeirão Preto,
Santos, São José dos Campos, Caraguatatuba, São José do Rio Preto e Taubaté. Ressalta-se que no período de 2007 a 2011, os GVE de Franco da Rocha, Piracicaba e Ribeirão Preto apresentaram o maior crescimento na taxa de mortalidade do estado: 51,7%; 33,3% e 29,5%, respectivamente. Os GVE de Botucatu com queda de 60,4%, Jales com 21,4% e Itapeva com 101,3% apresentaram a maior redução na mortalidade (Quadro 3). O número de óbitos acumulado do município de São Paulo, de 1990 a 2011 (n=36.162 óbitos) foi 37,3% do total do Estado, seguido pelos GVE de Santos, Ribeirão Preto e Guarulhos, que juntos responderam por 8,5% dos óbitos ocorridos no estado de 1990 até 2011 (Tabela 16). Em 2011, as cidades com maior quantidade de óbitos foram São Paulo, Santos (3,2% dos óbitos), Ribeirão Preto (3,0%), São José do Rio Preto (2,0%), Santo André (2,0%) e Sorocaba (1,7%) (Tabela 17).
Figura 1. Taxa de Incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano e razão de sexo (%) por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2011** Homens
Mulheres
Total
Razão de Sexo
50,0
40,00
45,0
35,00
30,0
25,00
25,0
20,00
20,0
15,00
15,0
razão M/F (%)
30,00
35,0
10,00
10,0 5,0
5,00
0,0
0,00 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
TI(por 100 mil hab-ano)
40,0
Ano de diagnóstico Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal *** Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 9
Tabela 1. Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, casos captados através do Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) do Departamento Nacional de DST/Aids (DN), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012 *
Ano de Diagnóstico
Óbitos sem SINAN (Seade)
SINAN
SISCEL/SICLOM Departamento Nacional DST/ Aids (DN)**
BIPAIDS (SINAN+ Seade)
Proporção de casos captados por outras fontes de informação
BIPAIDS+ DN**
Total
Em relação ao Em relação ao óbito (Seade) SISCEL/SICLOM
1980
1
-
1
-
1
-
-
-
1981
-
-
-
-
-
-
-
-
1982
8
-
8
-
8
-
-
-
1983
25
-
25
-
25
-
-
-
1984
85
-
85
-
85
-
-
-
1985
341
10
351
-
351
2,8
-
2,8
1986
612
16
628
-
628
2,5
-
2,5
1987
1533
48
1.581
-
1.581
3,0
-
3,0
1988
2543
99
2.642
-
2.642
3,7
-
3,7
1989
3444
111
3.555
-
3.555
3,1
-
3,1
1990
5064
299
5.363
-
5.363
5,6
-
5,6
1991
6678
444
7.122
-
7.122
6,2
-
6,2
1992
8181
491
8.672
-
8.672
5,7
-
5,7
1993
8756
632
9.388
-
9.388
6,7
-
6,7
1994
9144
616
9.760
-
9.760
6,3
-
6,3
1995
10161
307
10.468
-
10.468
2,9
-
2,9
1996
11020
274
11.294
-
11.294
2,4
-
2,4
1997
11272
594
11.866
-
11.866
5,0
-
5,0
1998
12308
176
12.484
-
12.484
1,4
-
1,4
1999
10670
397
11.067
-
11.067
3,6
-
3,6
2000
10473
190
10.663
4
10.667
1,8
-
1,8
2001
9846
340
10.186
40
10.226
3,3
0,4
3,7
2002
9597
452
10.049
386
10.435
4,5
3,7
8,0
2003
9117
456
9.573
451
10.024
4,8
4,5
9,0
2004
7781
479
8.260
671
8.931
5,8
7,5
12,9
2005
7405
456
7.861
956
8.817
5,8
10,8
16,0
2006
7048
440
7.488
999
8.487
5,9
11,8
17,0
2007
6513
497
7.010
1.069
8.079
7,1
13,2
19,4
2008
6471
776
7.247
1.147
8.394
10,7
13,7
22,9
2009
6213
661
6.874
1.323
8.197
9,6
16,1
24,2
2010
5800
622
6.422
1.464
7.886
9,7
18,6
26,5
2011***
5440
-
5.440
2.266
7.706
-
29,4
29,4
2012***
1499
-
1.499
1.659
3.158
-
52,5
52,5
195.049
9.883
204.932
12.435
217.367
4,8
5,7
10,3
Total
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal ** DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado - Contagem de Linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm3 *** Não foi realizado relacionamento entre a base de óbitos e o SINAN
10 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 2. Casos notificados de aids, segundo fonte de captação da notificação (SINAN, Seade, Sistema de Controle de Exames Laboratoriais - SISCEL e de Controle Logístico de Medicamentos - SICLOM, do Departamento Nacional de DST/Aids - DN) e proporção de casos captados pelo Seade e DN (SICLOM E SISCEL), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Proporção de casos captados por outras fontes além do SINAN
Casos Notificados GVE de Residência
BIPAIDS (SINAN+ Seade)
Óbitos Seade
SINAN
SISCEL/ SICLOM**
BIPAIDS+SISCEL/ SICLOM
Em relação aos óbitos (Seade)
Em relação ao SISCEL/ SICLOM
Total
GVE 1 - Capital
80.331
1.440
81.771
3.817
85.588
1,8
4,5
6,1
GVE 7 - Santo André
10.413
855
11.268
646
11.914
7,6
5,4
12,6
GVE 8 - Mogi Das Cruzes
6.883
803
7.686
947
8.633
10,4
11,0
20,3
GVE 9 - Franco Da Rocha
1.393
258
1.651
144
1.795
15,6
8,0
22,4
GVE 10 - Osasco
8.318
830
9.148
842
9.990
9,1
8,4
16,7
GVE 11 - Araçatuba
2.716
79
2.795
116
2.911
2,8
4,0
6,7
GVE 12 - Araraquara
3.953
111
4.064
134
4.198
2,7
3,2
5,8
GVE 13 - Assis
1.073
141
1.214
128
1.342
11,6
9,5
20,0
GVE 14 - Barretos
2.338
126
2.464
102
2.566
5,1
4,0
8,9
GVE 15 - Bauru
3.701
203
3.904
364
4.268
5,2
8,5
13,3
GVE 16 - Botucatu
1.219
46
1.265
136
1.401
3,6
9,7
13,0
GVE 17 - Campinas
13.956
883
14.839
928
15.767
6,0
5,9
11,5
GVE 18 - Franca
1.838
164
2.002
115
2.117
8,2
5,4
13,2
GVE 19 - Marília
1.817
81
1.898
108
2.006
4,3
5,4
9,4
GVE 20 - Piracicaba
5.064
441
5.505
526
6.031
8,0
8,7
16,0
GVE 21 - Presidente Prudente
1.590
71
1.661
98
1.759
4,3
5,6
9,6
550
28
578
64
642
4,8
10,0
14,3 10,3
GVE 22 - Presidente Venceslau GVE 23 - Registro GVE 24 - Ribeirão Preto GVE 25 - Santos
665
39
704
37
741
5,5
5,0
7.963
419
8.382
338
8.720
5,0
3,9
8,7
12.733
944
13.677
746
14.423
6,9
5,2
11,7 10,2
GVE 26 - São João da Boa Vista
2.023
90
2.113
140
2.253
4,3
6,2
GVE 27 - São José dos Campos
5.250
264
5.514
123
5.637
4,8
2,2
6,9
GVE 28 - Caraguatatuba
1.292
84
1.376
87
1.463
6,1
5,9
11,7
GVE 29 - São José do Rio Preto
7.005
254
7.259
464
7.723
3,5
6,0
9,3
447
22
469
90
559
4,7
16,1
20,0
GVE 30 - Jales GVE 31 - Sorocaba
6.001
608
6.609
673
7.282
9,2
9,2
17,6
GVE 32 - Itapeva
374
24
398
37
435
6,0
8,5
14,0
GVE 33 - Taubaté
4.100
462
4.562
483
5.045
10,1
9,6
18,7
43
113
156
2
158
72,4
1,3
72,8
195.049
9.883
204.932
12.435
217.367
4,8
5,7
10,3
GVE ignorada Total
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal ** DN - Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatite Virais - Casos de aids segundo Critério CDC Adaptado – Contagem de linfócitos T CD4+ menor do que 350 células/mm³
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 11
Tabela 3. Casos notificados de aids e Taxa de Incidência por 100 mil habitantes-ano* (TI), segundo ano de diagnóstico, sexo e razão de sexo,estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico
Sexo Homens N
Mulheres TI
N
Total
Ignorado*** TI
N
N
Razão de Sexo TI
M/F
1980
1
0,0
-
-
-
1
0,0
-
-
1981
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1982
8
0,1
-
-
-
8
0,0
-
-
1983
24
0,2
1
0,0
-
25
0,1
241
24,00
1984
81
0,6
4
0,0
-
85
0,3
201
20,25
1985
341
2,5
10
0,1
-
351
1,3
341
34,10
1986
594
4,2
34
0,2
-
628
2,2
171
17,47
1987
1.416
9,9
165
1,1
-
1.581
5,5
91
8,58
1988
2.257
15,4
385
2,6
-
2.642
9,0
61
5,86
1989
3.014
20,2
541
3,6
-
3.555
11,8
61
5,57
1990
4.485
29,4
878
5,6
-
5.363
17,4
51
5,11
1991
5.815
37,4
1.306
8,2
1
7.122
22,7
41
4,45
1992
6.870
43,4
1.801
11,1
1
8.672
27,1
41
3,81
1993
7.270
45,2
2.117
12,8
1
9.388
28,8
31
3,43
1994
7.443
45,4
2.314
13,7
3
9.760
29,4
31
3,22
1995
7.684
46,1
2.782
16,2
2
10.468
30,9
31
2,76
1996
7.958
47,0
3.336
19,1
-
11.294
32,8
21
2,39
1997
7.942
46,1
3.922
22,0
2
11.866
33,8
21
2,02
1998
8.155
46,5
4.328
23,8
1
12.484
35,0
21
1,88
1999
7.222
40,5
3.843
20,7
2
11.067
30,4
21
1,88
2000
6.868
37,9
3.798
20,1
1
10.667
28,8
21
1,81
2001
6.416
35,0
3.807
19,9
3
10.226
27,3
21
1,69
2002
6.581
35,5
3.853
19,9
1
10.435
27,5
21
1,71
2003
6.275
33,5
3.749
19,1
-
10.024
26,1
21
1,67
2004
5.601
29,6
3.330
16,8
-
8.931
23,0
21
1,68
2005
5.481
28,6
3.336
16,6
-
8.817
22,5
21
1,64
2006
5.383
27,8
3.104
15,3
-
8.487
21,4
21
1,73
2007
5.211
26,7
2.868
14,0
-
8.079
20,2
21
1,82
2008
5.325
27,0
3.069
14,8
-
8.394
20,8
21
1,74
2009
5.368
27,0
2.829
13,5
-
8.197
20,1
21
1,90
2010
5.315
26,5
2.571
12,1
-
7.886
19,1
21
2,07
2011
5.270
26,0
2.436
11,4
-
7.706
18,5
21
2,16
2012
2.153
-
1.005
-
-
3.158
-
21
2,14
Total
149.827
-
67.522
-
18
217.367
-
21
2,22
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal *** Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito
12 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 4. Casos notificados de aids, segundo idade (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Idade (anos)
Ano de Diagnóstico 80 a 89 90 a 99
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Total
2012
0-4
244
2.901
309
283
241
186
137
125
79
69
83
81
76
79
45
4.938
5-9
32
458
87
97
114
120
91
63
51
32
28
13
19
17
7
1.229
10 - 12
28
120
13
25
17
20
27
26
24
24
19
21
12
10
9
395
13 - 14
33
126
10
14
10
8
15
11
11
10
16
4
17
11
3
299
15 - 19
435
1.995
147
131
140
132
104
96
96
75
109
105
78
113
34
3.790
20 - 24
1.285
10.532
811
740
715
648
514
495
468
451
489
521
559
562
245
19.035
25 - 29
1.822
21.245
1.862
1.662
1.572
1.401
1.249
1.167
1.111
1.093
1.119
1.171
1.097
1.015
443
39.029
30 - 39
3.178
38.372
4.392
4.136
4.296
4.029
3.459
3.326
3.160
2.921
2.923
2.777
2.538
2.648
1.028
83.183
40 - 49
1.264
15.434
2.095
2.180
2.289
2.384
2.239
2.364
2.304
2.211
2.313
2.190
2.123
2.052
858
44.300
50 - 59
383
4.491
696
702
767
818
823
907
873
884
977
951
1.016
881
378
15.547
60 - 69
124
1.398
212
204
212
224
213
185
256
243
246
295
275
257
87
4.431
70 e mais
21
278
30
49
53
48
56
46
50
66
67
62
69
61
21
977
Ignorada
27
134
3
3
9
6
4
6
4
-
5
6
7
-
-
214
97.484 10.667 10.226 10.435 10.024
8.931
8.817
8.487
8.079
8.394
8.197
7.886
7.706
3.158
217.367
Total
8.876
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Figura 2. Tendência dos casos de aids em homens adultos, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2011*
HSH**
Hetero
UDI***
Linear (HSH**)
Linear (Hetero)
2500
Nº de casos
2000
y = -59x + 1.958 r2 = 0,84; p=0,025
1500
y = 31x + 1.271 r2 = 0,60; p=0,05
1000 y = -56x + 594 r2 = 0,94; p<0,001
500
0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 13
Tabela 5. Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes-ano* , segundo idade (anos), sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1991 a 2011** Idade (anos)
Ano de Diagnóstico 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Homens 0-4
6,3
7,7
8,4
9,5
10,1
10,9
13,0
9,2
8,9
9,4
7,8
7,1
5,5
4,3
4,1
2,8
2,4
2,8
2,9
2,9
2,5
5-9
0,7
0,9
1,0
1,0
1,3
1,8
2,1
2,0
2,3
2,7
2,8
3,0
3,9
2,6
1,6
1,7
1,1
0,7
0,3
0,5
0,8
10 - 12
0,3
0,5
0,7
0,5
0,6
0,8
1,2
0,5
0,6
0,5
1,6
0,8
0,9
1,0
1,4
1,1
1,3
0,8
1,1
0,7
0,7
13 - 14
2,4
1,6
1,7
0,5
1,2
1,9
1,0
1,0
1,3
0,7
1,0
0,1
0,7
1,0
0,4
0,1
0,6
1,0
0,0
1,2
0,1
15 - 19
16,8
11,8
10,5
7,5
6,6
5,5
4,0
4,7
3,8
3,3
2,8
3,4
3,1
3,0
2,3
2,7
2,0
3,5
3,1
2,3
4,7
20 - 24
58,9
59,3
60,1
49,2
43,5
32,8
33,1
30,9
25,8
23,8
19,6
20,4
19,1
14,8
14,9
16,0
14,9
16,7
18,9
21,7
23,5
25 - 29
88,9 112,0 118,9 115,2 119,9 113,7 103,6
96,8
82,1
69,9
60,1
54,2
47,5
41,9
38,6
38,6
38,9
38,4
43,6
42,2
39,2
30 - 39
85,8 103,3 108,7 118,3 116,7 129,1 129,1 130,9 112,5 104,6
94,3
96,0
86,3
74,5
69,4
64,8
60,4
58,3
57,0
51,9
55,9
40 - 49
49,4
60,1
59,8
61,8
66,9
71,3
69,1
74,6
65,0
63,5
63,3
64,5
66,7
59,8
61,4
58,7
56,2
57,2
54,2
53,3
49,3
50 - 59
24,2
24,8
27,2
26,3
27,9
28,1
29,6
33,9
31,5
32,8
30,3
34,0
32,5
30,9
32,1
30,6
30,0
31,5
28,5
31,2
26,0
60 - 69
11,8
12,0
11,5
13,2
16,1
13,0
13,6
16,0
15,8
15,2
14,8
15,3
14,5
13,3
10,5
14,6
13,3
12,8
15,4
13,4
11,1
70 e mais
3,1
4,9
4,2
4,4
5,9
3,9
3,9
5,2
5,3
3,1
5,9
5,0
5,1
4,9
4,1
4,6
5,6
5,3
4,1
4,5
4,3
Sub-Total
37,4
43,4
45,2
45,4
46,1
47,0
46,1
46,5
40,5
37,9
35,0
35,5
33,5
29,6
28,6
27,8
26,7
27,0
27,0
26,5
26,0
0-4
6,8
7,6
8,3
9,5
11,6
12,3
13,7
10,4
10,2
10,0
10,2
8,5
6,8
4,8
4,4
2,7
2,5
3,2
3,1
2,8
3,3
5-9
0,7
1,0
1,2
0,8
1,2
1,8
2,5
2,2
2,4
2,8
3,4
4,3
3,9
3,4
2,6
1,7
1,1
1,3
0,6
0,9
0,4
10 - 12
0,1
0,2
0,2
0,4
0,7
0,5
0,8
1,4
0,5
0,8
0,9
0,9
1,1
1,7
1,2
1,3
1,1
1,1
1,0
0,5
0,3
13 - 14
0,6
0,5
0,3
0,6
0,5
0,5
0,4
0,9
1,0
0,7
1,0
1,3
0,4
1,2
1,2
1,5
0,9
1,3
0,6
1,4
1,5 2,1
Mulheres
15 - 19
3,4
4,7
4,3
4,4
4,4
4,7
4,8
5,6
4,4
4,8
4,5
4,4
4,3
2,9
3,2
2,8
2,4
3,0
3,2
2,4
20 - 24
17,9
22,5
24,2
20,4
21,7
26,9
26,8
27,9
24,1
22,2
22,1
19,7
17,0
13,7
12,5
9,8
9,9
10,3
9,8
8,9
7,6
25 - 29
19,4
27,9
32,8
35,3
41,0
46,8
54,8
60,2
49,1
46,6
41,8
40,3
35,2
30,5
28,0
23,8
21,6
22,5
19,3
15,9
14,7
30 - 39
14,6
20,9
25,0
28,8
33,8
43,6
49,3
55,8
48,9
45,2
44,3
45,8
44,7
36,6
35,9
34,0
30,0
31,0
27,1
24,2
22,2
40 - 49
8,8
11,3
13,5
15,7
19,2
23,1
27,1
28,8
26,3
27,0
28,6
29,9
29,7
28,8
30,3
28,9
26,3
27,6
24,8
22,1
22,6
50 - 59
3,9
5,7
7,5
7,3
10,6
12,5
13,5
15,6
13,3
15,0
15,8
14,5
17,0
16,8
18,4
16,2
15,6
17,0
16,9
15,7
13,6
60 - 69
1,9
2,7
2,7
4,1
5,5
4,6
6,3
6,9
6,4
7,9
6,8
6,4
7,5
6,9
6,3
8,0
7,4
7,5
8,3
7,9
7,8
70 e mais
0,6
0,4
0,7
1,1
2,1
0,9
1,7
1,3
1,2
1,4
1,5
2,3
1,5
2,2
1,6
1,5
2,0
2,1
2,3
2,4
1,8
Sub-Total
8,2
11,1
12,8
13,7
16,2
19,4
22,0
23,8
20,7
20,1
19,9
19,9
19,1
16,8
16,6
15,3
14,0
14,8
13,5
12,1
11,4
Ambos os sexos 0-4
6,6
7,6
8,4
9,5
10,8
11,6
13,3
9,8
9,6
9,7
9,0
7,8
6,1
4,6
4,2
2,7
2,4
3,0
3,0
2,8
2,9
5-9
0,7
1,0
1,1
0,9
1,3
1,8
2,3
2,1
2,4
2,8
3,1
3,7
3,9
3,0
2,1
1,7
1,1
1,0
0,4
0,7
0,6
10 - 12
0,2
0,4
0,5
0,5
0,7
0,7
1,0
1,0
0,6
0,7
1,3
0,9
1,0
1,3
1,3
1,2
1,2
1,0
1,1
0,6
0,5
13 - 14
1,5
1,0
1,0
0,5
0,8
1,2
0,7
1,0
1,2
0,7
1,0
0,7
0,6
1,1
0,8
0,8
0,7
1,2
0,3
1,3
0,8
15 - 19
10,0
8,3
7,4
5,9
5,5
5,0
4,4
5,2
4,1
4,0
3,6
3,9
3,7
2,9
2,7
2,8
2,2
3,2
3,1
2,4
3,4
20 - 24
38,5
41,0
42,2
34,8
32,6
29,6
29,9
29,4
25,0
23,0
20,8
20,0
18,1
14,3
13,7
12,9
12,4
13,5
14,3
15,4
15,6
25 - 29
53,7
69,4
75,3
74,8
80,0
79,6
78,9
78,3
65,4
58,2
50,9
47,2
41,3
36,2
33,2
31,1
30,2
30,4
31,4
29,0
26,9
30 - 39
49,7
61,4
66,1
72,7
74,4
85,0
88,3
92,5
80,0
74,2
68,7
70,3
65,0
55,1
52,2
49,0
44,8
44,3
41,7
37,7
38,7
40 - 49
28,9
35,3
36,3
38,3
42,5
46,2
47,5
51,1
45,1
44,7
45,4
46,6
47,5
43,7
45,2
43,2
40,7
41,8
38,9
37,1
35,4
50 - 59
13,7
14,9
17,0
16,4
18,9
19,8
21,2
24,4
22,0
23,5
22,7
23,8
24,4
23,5
24,9
23,0
22,4
23,9
22,4
23,0
19,4
60 - 69
6,5
7,0
6,8
8,3
10,4
8,4
9,6
11,1
10,7
11,3
10,5
10,5
10,7
9,8
8,2
11,0
10,1
9,9
11,5
10,4
9,3
70 e mais
1,6
2,3
2,2
2,6
3,7
2,1
2,6
2,9
2,9
2,1
3,3
3,4
3,0
3,3
2,6
2,7
3,5
3,4
3,0
3,2
2,8
22,7
27,1
28,8
29,4
30,9
32,8
33,8
35,0
30,4
28,8
27,3
27,5
26,1
23,0
22,5
21,4
20,2
20,8
20,1
19,1
18,5
Total
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
14 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 6. Casos notificados de aids, segundo ano de diagnóstico, sexo e raça/cor, estado de São Paulo, 2004 - 2012* Ano de Diagnóstico
Raça/Cor Branca N
Preta
(%)
N
Parda (%)
N
Amarela (%)
N
Indígena
(%)
N
Total
Sem informação
(%)
N
(%)
N
(%)
Homens 2004
3.058
62,3
485
9,9
922
18,8
29
0,6
3
0,1
415
8,4
4.912
100,0
2005
2.911
63,1
413
9,0
933
20,2
32
0,7
4
0,1
317
6,9
4.610
100,0
2006
2.911
64,2
413
9,1
913
20,1
23
0,5
5
0,1
269
5,9
4.534
100,0
2007
2.582
60,4
432
10,1
1.007
23,6
32
0,7
6
0,1
216
5,1
4.275
100,0
2008
2.512
60,8
417
10,1
1.011
24,5
23
0,6
1
0,0
165
4,0
4.129
100,0
2009
2.507
60,4
377
9,1
1.071
25,8
20
0,5
8
0,2
166
4,0
4.149
100,0
2010
2.405
60,5
363
9,1
1.026
25,8
27
0,7
7
0,2
148
3,7
3.976
100,0
2011
2.233
59,1
317
8,4
1.032
27,3
32
0,8
8
0,2
156
4,1
3.778
100,0
2012
591
56,3
87
8,3
322
30,7
6
0,6
3
0,3
40
3,8
1.049
100,0
21.710
62,0
3.304
9,4
7.915
22,6
218
0,6
42
0,1
1.852
5,3
35.041
100,0
2004
1.650
57,5
339
11,8
613
21,4
15
0,5
-
-
252
8,8
2.869
100,0
2005
1.558
55,7
346
12,4
646
23,1
18
0,6
3
0,1
224
8,0
2.795
100,0
2006
1.475
58,7
260
10,3
593
23,6
11
0,4
3
0,1
172
6,8
2.514
100,0
2007
1.262
56,4
265
11,8
599
26,8
14
0,6
2
0,1
96
4,3
2.238
100,0
2008
1.281
54,7
290
12,4
655
28,0
9
0,4
5
0,2
102
4,4
2.342
100,0
2009
1.132
54,8
229
11,1
605
29,3
10
0,5
3
0,1
85
4,1
2.064
100,0
2010
1.005
55,1
214
11,7
521
28,6
18
1,0
1
0,1
65
3,6
1.824
100,0
2011
889
53,5
170
10,2
518
31,2
12
0,7
2
0,1
71
4,3
1.662
100,0
2012
224
49,8
54
12,0
148
32,9
4
0,9
1
0,2
19
4,2
450
100,0
10.252
56,0
2.113
11,5
4.750
25,9
107
0,6
19
0,1
1.067
5,8
18.308
100,0
2004
4.708
60,5
824
10,6
1.535
19,7
44
0,6
3
0,0
667
8,6
7.781
100,0
2005
4.469
60,4
759
10,2
1.579
21,3
50
0,7
7
0,1
541
7,3
7.405
100,0
2006
4.386
62,2
673
9,5
1.506
21,4
34
0,5
8
0,1
441
6,3
7.048
100,0
2007
3.844
59,0
697
10,7
1.606
24,7
46
0,7
8
0,1
312
4,8
6.513
100,0
2008
3.793
58,6
707
10,9
1.666
25,7
32
0,5
6
0,1
267
4,1
6.471
100,0
2009
3.639
58,6
606
9,8
1.676
27,0
30
0,5
11
0,2
251
4,0
6.213
100,0
2010
3.410
58,8
577
9,9
1.547
26,7
45
0,8
8
0,1
213
3,7
5.800
100,0
2011
3.122
57,4
487
9,0
1.550
28,5
44
0,8
10
0,2
227
4,2
5.440
100,0
2012
815
54,4
141
9,4
470
31,4
10
0,7
4
0,3
59
3,9
1.499
100,0
Total
32.186
59,4
5.471
10,1
13.135
24,2
335
0,6
65
0,1
2.978
5,5
54.170
100,0
Subtotal Mulheres
Subtotal Ambos os sexos
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 15
16 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
100,0
70
39
203
918
De 4 a 7
De 8 a 11
De 12 e mais
Ign/Branco
1.988
1.060
1.049
1.750
7.999
De 4 a 7
De 8 a 11
De 12 e mais
Ign/Branco
Total
100,0
21,9
13,1
13,3
24,9
25,1
1,8
4,2
7,6
25,8
88.714
15.386
6.372
12.620
25.445
26.377
2.514
23.486
4.053
858
2.862
6.833
7.881
999
65.228
11.333
5.514
9.758
18.612
18.496
1.515
N
100,0
17,3
7,2
14,2
28,7
29,7
2,8
100,0
17,3
3,7
12,2
29,1
33,6
4,3
100,0
17,4
8,5
15,0
28,5
28,4
2,3
(%)
90 a 99
44.864
8.146
3.099
9.373
13.943
9.000
1.303
16.145
2.839
719
3.202
5.298
3.465
622
28.719
5.307
2.380
6.171
8.645
5.535
681
N
100,0
18,2
6,9
20,9
31,1
20,1
2,9
100,0
17,6
4,5
19,8
32,8
21,5
3,9
100,0
18,5
8,3
21,5
30,1
19,3
2,4
(%)
2000 a 2004
86
7.194
1.120
711
2.049
2.367
774
173
2.671
419
186
744
918
317
87
4.523
701
525
1.305
1.449
457
N
2005
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal
147
2.005
Nenhuma
De 1 a 3
Ambos os sexos
Subtotal
22,1
237
De 1 a 3
36,2
37
332
Nenhuma
4,0
100,0
7.081
Mulheres
Subtotal
21,8
1.547
14,3
14,0
24,7
Ign/Branco
990
De 8 a 11
1.010
1.751
De 4 a 7
23,6
1,6
(%)
De 12 e mais
110
1.673
De 1 a 3
N
80 a 89
Nenhuma
Homens
Escolaridade (anos)
83
1.182 6.873
100,0
690
2.061
2.142
649
149
2.424
402
129
730
825
272
66
4.449
780
561
1.331
1.317
377
N
15,6
9,9
28,5
32,9
10,8
2,4
100,0
15,7
7,0
27,9
34,4
11,9
3,3
100,0
15,5
11,6
28,9
32,0
10,1
1,9
(%)
2006
100,0
17,2
10,0
30,0
31,2
9,4
2,2
100,0
16,6
5,3
30,1
34,0
11,2
2,7
100,0
17,5
12,6
29,9
29,6
8,5
1,9
(%) 36
6.372
1.333
560
2.216
1.730
468
65
2.165
454
113
724
658
187
29
4.207
879
447
1.492
1.072
281
N
2007
100,0
20,9
8,8
34,8
27,2
7,3
1,0
100,0
21,0
5,2
33,4
30,4
8,6
1,3
100,0
20,9
10,6
35,5
25,5
6,7
0,9
(%)
Ano de Diagnóstico
42
6.296
1.199
645
2.258
1.618
482
94
2.246
388
125
799
671
211
52
4.050
811
520
1.459
947
271
N
2008
100,0
19,0
10,2
35,9
25,7
7,7
1,5
100,0
17,3
5,6
35,6
29,9
9,4
2,3
100,0
20,0
12,8
36,0
23,4
6,7
1,0
(%) 46
6.098
1.209
659
2.264
1.451
431
84
2.008
406
116
689
576
183
38
4.090
803
543
1.575
875
248
N
2009
100,0
19,8
10,8
37,1
23,8
7,1
1,4
100,0
20,2
5,8
34,3
28,7
9,1
1,9
100,0
19,6
13,3
38,5
21,4
6,1
1,1
(%) 47
5.681
1.072
673
2.186
1.306
356
88
1.763
315
96
666
513
132
41
3.918
757
577
1.520
793
224
N
2010
100,0
18,9
11,8
38,5
23,0
6,3
1,5
100,0
17,9
5,4
37,8
29,1
7,5
2,3
100,0
19,3
14,7
38,8
20,2
5,7
1,2
(%) 30
5.324
994
579
2.126
1.214
345
66
1.609
304
80
585
477
127
36
3.715
690
499
1.541
737
218
N
2011
100,0
18,7
10,9
39,9
22,8
6,5
1,2
100,0
18,9
5,0
36,4
29,6
7,9
2,2
100,0
18,6
13,4
41,5
19,8
5,9
0,8
(%)
57
12
1.469
222
168
659
308
85
27
438
67
22
188
118
28
15
1.031
155
146
471
190
N
2012
100,0
15,1
11,4
44,9
21,0
5,8
1,8
100,0
15,3
5,0
42,9
26,9
6,4
3,4
100,0
15,0
14,2
45,7
18,4
5,5
1,2
(%)
186.884
33.613
15.205
38.872
53.512
40.972
4.710
55.873
9.850
2.483
11.259
17.124
13.135
2.022
131.011
23.763
12.722
27.613
36.388
27.837
2.688
N
Total
100,0
18,0
8,1
20,8
28,6
21,9
2,5
100,0
17,6
4,4
20,2
30,6
23,5
3,6
100,0
18,1
9,7
21,1
27,8
21,2
2,1
(%)
Tabela 7. Casos notificados de aids em indivíduos com 19 anos de idade ou mais, segundo escolaridade, sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012*
Tabela 8. Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
HSH** N
1980
Heterossexual
(%)
N
1 100,0
UDI***
(%) -
N -
(%) -
Transfusão de Acidente Transmissão sangue& Profissional Vertical
Hemofilia N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
Total
Em Investigação N
(%)
N
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(%) 1 100,0
1981
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1982
6
75,0
1
12,5
1
12,5
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
8 100,0
1983
18
72,0
2
8,0
3
12,0
-
-
-
-
-
-
-
-
2
8,0
25 100,0
1984
61
72,6
4
4,8
11
13,1
1
1,2
-
-
-
-
-
-
7
8,3
84 100,0
1985
246
73,2
21
6,3
31
9,2
5
1,5
1
0,3
-
-
-
-
32
9,5
336 100,0
1986
410
68,4
47
7,8
90
15,0
11
1,8
6
1,0
-
-
-
-
35
5,8
599 100,0
1987
759
51,2
163
11,0
399
26,9
21
1,4
14
0,9
-
-
-
-
126
8,5
1.482 100,0
1988
1.038
42,5
323
13,2
809
33,1
36
1,5
27
1,1
-
-
-
-
212
8,7
2.445 100,0
1989
1.208
36,3
515
15,5
1.281
38,5
25
0,8
32
1,0
-
-
-
-
270
8,1
3.331 100,0
1990
1.461
29,9
796
16,3
2.040
41,7
36
0,7
45
0,9
-
-
-
-
510
10,4
4.888 100,0
1991
1.687
26,1
1.266
19,6
2.742
42,4
39
0,6
68
1,1
-
-
-
-
661
10,2
6.463 100,0
1992
1.848
23,3
1.883
23,7
3.188
40,2
28
0,4
88
1,1
-
-
-
-
899
11,3
7.934 100,0
1993
1.632
19,2
2.354
27,7
3.196
37,7
28
0,3
71
0,8
-
-
-
-
1.205
14,2
8.486 100,0
1994
1.605
18,1
2.649
29,9
2.946
33,3
24
0,3
63
0,7
-
-
-
-
1.559
17,6
8.846 100,0
1995
1.562
15,9
3.105
31,7
2.910
29,7
28
0,3
95
1,0
-
-
1
0,0
2.094
21,4
9.795 100,0
1996
1.710
16,1
3.849
36,3
2.852
26,9
26
0,2
64
0,6
1
0,0
1
0,0
2.098
19,8
10.601 100,0
1997
1.825
16,9
4.628
42,8
2.669
24,7
35
0,3
24
0,2
-
-
2
0,0
1.625
15,0
10.808 100,0
1998
1.963
16,5
5.171
43,3
2.559
21,5
-
-
2
0,0
-
-
2
0,0
2.232
18,7
11.929 100,0
1999
1.697
16,5
4.795
46,6
2.000
19,4
1
0,0
-
-
-
-
2
0,0
1.803
17,5
10.298 100,0
2000
1.576
15,6
4.858
48,2
1.817
18,0
-
-
-
-
-
-
4
0,0
1.820
18,1
10.075 100,0
2001
1.495
15,8
4.798
50,7
1.444
15,3
1
0,0
1
0,0
-
-
5
0,1
1.721
18,2
9.465 100,0
2002
1.572
16,9
4.884
52,5
1.242
13,3
3
0,0
-
-
-
-
6
0,1
1.600
17,2
9.307 100,0
2003
1.482
16,7
4.878
55,1
1.107
12,5
5
0,1
-
-
-
-
8
0,1
1.368
15,5
8.848 100,0
2004
1.365
18,0
4.236
55,8
794
10,5
2
0,0
1
0,0
-
-
10
0,1
1.188
15,6
7.596 100,0
2005
1.286
17,7
4.162
57,4
683
9,4
4
0,1
1
0,0
-
-
5
0,1
1.112
15,3
7.253 100,0
2006
1.408
20,3
3.780
54,6
607
8,8
2
0,0
-
-
-
-
10
0,1
1.122
16,2
6.929 100,0
2007
1.270
19,8
3.603
56,1
450
7,0
5
0,1
2
0,0
-
-
11
0,2
1.083
16,9
6.424 100,0
2008
1.382
21,7
3.689
57,8
416
6,5
1
0,0
1
0,0
-
-
16
0,3
877
13,7
6.382 100,0
2009
1.489
24,2
3.431
55,8
349
5,7
-
-
1
0,0
-
-
8
0,1
871
14,2
6.149 100,0
2010
1.474
25,7
3.209
55,9
315
5,5
-
-
-
-
-
-
9
0,2
729
12,7
5.736 100,0
2011
1.459
27,1
2.881
53,5
294
5,5
-
-
-
-
-
-
4
0,1
748
13,9
5.386 100,0
2012
427
28,8
792
53,4
67
4,5
-
-
-
-
-
1
0,1
196
13,2
1.483 100,0
Total
38.422
42,6 39.312
20,8
367
0,2
607
0,3
0,2
105
0,1
29.805
20,3 80.773
1
-
15,7 189.392 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 17
Tabela 9. Casos notificados de aids em homens com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
HSH** N
1980
Hetero
(%) 1
N
100,0
UDI***
(%) -
N
(%)
-
-
Transfusão de Sangue &
Hemofilia N -
(%) -
N -
Transmissão Vertical
(%) -
N -
(%) -
Total
Em Investigação N -
(%) -
N -
(%) 1
100,0
1981
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1982
6
75,0
1
12,5
1
12,5
-
-
-
-
-
-
-
-
8
100,0
1983
18
75,0
1
4,2
3
12,5
-
-
-
-
-
-
2
8,3
24
100,0
1984
61
76,3
1
1,3
11
13,8
1
1,3
-
-
-
-
6
7,5
80
100,0
1985
246
75,0
14
4,3
31
9,5
5
1,5
1
0,3
-
-
31
9,5
328
100,0
1986
410
72,1
31
5,4
81
14,2
11
1,9
3
0,5
-
-
33
5,8
569
100,0
1987
759
56,9
108
8,1
320
24,0
21
1,6
8
0,6
-
-
117
8,8
1.333
100,0
1988
1.038
48,8
196
9,2
655
30,8
36
1,7
15
0,7
-
-
185
8,7
2.125
100,0
1989
1.208
42,0
328
11,4
1.061
36,9
25
0,9
19
0,7
-
-
234
8,1
2.875
100,0
1990
1.461
35,2
466
11,2
1.715
41,3
36
0,9
30
0,7
-
-
443
10,7
4.151
100,0
1991
1.687
31,5
733
13,7
2.330
43,5
39
0,7
35
0,7
-
-
533
9,9
5.357
100,0
1992
1.848
29,1
1.001
15,8
2.659
41,9
28
0,4
50
0,8
-
-
760
12,0
6.346
100,0
1993
1.632
24,5
1.252
18,8
2.700
40,6
28
0,4
38
0,6
-
-
999
15,0
6.649
100,0
1994
1.605
23,5
1.359
19,9
2.502
36,6
24
0,4
34
0,5
-
-
1.303
19,1
6.827
100,0
1995
1.562
21,4
1.492
20,4
2.504
34,3
28
0,4
54
0,7
-
-
1.656
22,7
7.296
100,0
1996
1.710
22,6
1.774
23,5
2.371
31,4
26
0,3
35
0,5
1
0,0
1.642
21,7
7.559
100,0
1997
1.825
25,0
2.020
27,6
2.228
30,5
35
0,5
10
0,1
1
0,0
1.187
16,2
7.306
100,0
1998
1.963
25,0
2.190
27,9
2.115
26,9
-
-
1
0,0
1
0,0
1.587
20,2
7.857
100,0
1999
1.697
25,1
2.103
31,1
1.659
24,5
1
0,0
-
-
2
0,0
1.308
19,3
6.770
100,0
2000
1.576
24,1
2.156
33,0
1.550
23,7
-
-
-
-
3
0,0
1.252
19,2
6.537
100,0
2001
1.495
25,0
2.103
35,1
1.169
19,5
1
0,0
-
-
3
0,1
1.218
20,3
5.989
100,0
2002
1.572
26,5
2.233
37,6
1.022
17,2
3
0,1
-
-
2
0,0
1.104
18,6
5.936
100,0
2003
1.482
26,5
2.235
39,9
893
16,0
5
0,1
-
-
3
0,1
979
17,5
5.597
100,0
2004
1.365
28,2
1.979
41,0
643
13,3
2
0,0
1
0,0
5
0,1
837
17,3
4.832
100,0
2005
1.286
28,3
1.937
42,6
567
12,5
4
0,1
-
-
2
0,0
748
16,5
4.544
100,0
2006
1.408
31,5
1.759
39,3
505
11,3
2
0,0
-
-
3
0,1
795
17,8
4.472
100,0
2007
1.270
30,0
1.777
42,0
387
9,1
5
0,1
1
0,0
4
0,1
788
18,6
4.232
100,0
2008
1.382
33,8
1.741
42,5
343
8,4
1
0,0
-
-
7
0,2
618
15,1
4.092
100,0
2009
1.489
36,2
1.699
41,3
299
7,3
-
-
-
-
5
0,1
624
15,2
4.116
100,0
2010
1.474
37,4
1.663
42,1
259
6,6
-
-
-
-
3
0,1
547
13,9
3.946
100,0
2011
1.459
38,9
1.474
39,3
240
6,4
-
-
-
-
1
0,0
574
15,3
3.748
100,0
2012
427
41,0
424
40,7
51
4,9
-
-
-
-
1
0,1
138
13,3
1.041
100,0
Total
38.422
28,9 32.874
24,8
367
0,3
335
0,3
47
0,0 22.248
16,8
132.543
100,0
29,0 38.250
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** HSH - Homens que fazem sexo com homens *** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS
18 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Figura 3. T endênc ia dos c as os de aids em adultos do s exo fem inino s egundo c ategoria de expos iç ão e ano de diagnós tic o, es tado de S ão P aulo, 2005 a 2011* H e te ro
U D I **
L in e a r (H e te ro )
L in e a r (U D I **)
2500
2000
Nº de casos
y = -125x + 2.314 r2 = 0,92; p<0,001 1500
1000
500
0
y = -10x + 115 r2 = 0,76; p=0,034 2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS
Figura 4. Casos notificados e óbitos por aids segundo ano de ocorrência e estimativa do número de pessoas vivendo com aids, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* Casos de Aids
Óbitos segundo ano de ocorrência
Nº pessoas vivendo com aids 120.000 103.172 pessoas vivendo com aids em 2012
12000
Nº de casos
10000
100.000
80.000
8000 60.000 6000 40.000
4000
20.000
2000 0
Estimativa de prevalência
14000
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
0
Ano Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 19
Tabela 10. Casos notificados de aids em mulheres com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico,estado de São Paulo, 1983 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
Hetero N
Transfusão de sangue&
UDI**
(%)
N
(%)
N
Acidente Profissional
(%)
N
Transmissão Vertical
(%)
N
Total
Em Investigação
(%)
N
(%)
N
(%)
1983
1
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
100,0
1984
3
75,0
-
-
-
-
-
-
-
-
1
25,0
4
100,0
1985
7
87,5
-
-
-
-
-
-
-
-
1
12,5
8
100,0
1986
16
53,3
9
30,0
3
10,0
-
-
-
-
2
6,7
30
100,0
1987
55
36,9
79
53,0
6
4,0
-
-
-
-
9
6,0
149
100,0
1988
127
39,7
154
48,1
12
3,8
-
-
-
-
27
8,4
320
100,0
1989
187
41,0
220
48,2
13
2,9
-
-
-
-
36
7,9
456
100,0
1990
330
44,8
325
44,1
15
2,0
-
-
-
-
67
9,1
737
100,0
1991
533
48,2
412
37,3
33
3,0
-
-
-
-
128
11,6
1.106
100,0
1992
882
55,5
529
33,3
38
2,4
-
-
-
-
139
8,8
1.588
100,0
1993
1.102
60,0
496
27,0
33
1,8
-
-
-
-
206
11,2
1.837
100,0
1994
1.290
63,9
444
22,0
29
1,4
-
-
-
-
256
12,7
2.019
100,0
1995
1.613
64,5
406
16,2
41
1,6
-
-
1
0,0
438
17,5
2.499
100,0
1996
2.075
68,2
481
15,8
29
1,0
1
0,0
-
-
456
15,0
3.042
100,0
1997
2.608
74,5
441
12,6
14
0,4
-
-
1
0,0
438
12,5
3.502
100,0
1998
2.981
73,2
444
10,9
1
0,0
-
-
1
0,0
645
15,8
4.072
100,0
1999
2.692
76,3
341
9,7
-
-
-
-
-
-
495
14,0
3.528
100,0
2000
2.702
76,4
267
7,5
-
-
-
-
1
0,0
568
16,1
3.538
100,0
2001
2.695
77,5
275
7,9
1
0,0
-
-
2
0,1
503
14,5
3.476
100,0
2002
2.651
78,6
220
6,5
-
-
-
-
4
0,1
496
14,7
3.371
100,0
2003
2.643
81,3
214
6,6
-
-
-
-
5
0,2
389
12,0
3.251
100,0
2004
2.257
81,7
151
5,5
-
-
-
-
5
0,2
351
12,7
2.764
100,0
2005
2.225
82,1
116
4,3
1
0,0
-
-
3
0,1
364
13,4
2.709
100,0
2006
2.021
82,3
102
4,2
-
-
-
-
7
0,3
327
13,3
2.457
100,0
2007
1.826
83,3
63
2,9
1
0,0
-
-
7
0,3
295
13,5
2.192
100,0
2008
1.948
85,1
73
3,2
1
0,0
-
-
9
0,4
259
11,3
2.290
100,0
2009
1.732
85,2
50
2,5
1
0,0
-
-
3
0,1
247
12,1
2.033
100,0
2010
1.546
86,4
56
3,1
-
-
-
-
6
0,3
182
10,2
1.790
100,0 100,0
2011
1.407
85,9
54
3,3
-
-
-
-
3
0,2
174
10,6
1.638
2012
368
83,3
16
3,6
-
-
-
-
-
-
58
13,1
442
100,0
Total
42.523
74,8
6.438
11,3
272
0,5
1
0,0
58
0,1
7.557
13,3
56.849
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS
20 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 11. Casos notificados de aids, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, Taxa de Letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, Taxa de Mortalidade por 100 mil habitantes-ano* (TM) e número de pessoas vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de Säo Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico
Óbitos reportados ao ano de diagnóstico
Casos de Aids N
N
Óbitos segundo ano de ocorrência
% (TL)
N
Pessoas vivendo com aids TM
N
1980
1
1
100,0
-
-
1981
-
-
-
1
0,00
1 -
1982
8
8
100,0
2
0,01
6
1983
25
23
92,0
14
0,05
17
1984
85
73
85,9
49
0,18
53
1985
351
294
83,8
179
0,65
225
1986
628
523
83,3
319
1,13
534
1987
1.581
1.371
86,7
794
2,75
1.321
1988
2.642
2.345
88,8
1.512
5,12
2.451
1989
3.555
3.179
89,4
2.387
7,92
3.619
1990
5.363
4.726
88,1
3.657
11,88
5.325
1991
7.122
6.349
89,1
4.846
15,42
7.601
1992
8.672
7.574
87,3
5.573
17,40
10.700
1993
9.388
8.141
86,7
6.948
21,29
13.140
1994
9.760
8.234
84,4
7.677
23,10
15.223
1995
10.468
8.418
80,4
8.366
24,72
17.325
1996
11.294
7.917
70,1
7.876
22,86
20.743
1997
11.866
7.290
61,4
6.043
17,23
26.566
1998
12.484
6.669
53,4
5.127
14,36
33.923
1999
11.067
5.659
51,1
4.849
13,34
40.141
2000
10.667
5.188
48,6
4.794
12,97
46.014
2001
10.226
4.445
43,5
4.532
12,10
51.708
2002
10.435
4.121
39,5
4.332
11,43
57.811
2003
10.024
3.490
34,8
4.277
11,16
63.558
2004
8.931
2.962
33,2
3.959
10,21
68.530
2005
8.817
2.626
29,8
3.949
10,07
73.398
2006
8.487
2.494
29,4
4.062
10,25
77.823
2007
8.079
2.370
29,3
4.095
10,23
81.807
2008
8.394
2.489
29,7
4.036
9,99
86.165
2009
8.197
2.210
27,0
4.005
9,81
90.357
2010
7.886
1.882
23,9
4.061
9,85
94.182
2011
7.706
896
11,6
1.418
3,41
100.470
1,09
103.172
2012
3.158
228
7,2
456
Total
217.367
114.195
52,5
114.195
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 21
Tabela 12. Casos notificados de aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012* GVE de Residência GVE 1 - Capital
Ano de Diagnóstico 80 a 89 90 a 99 N
N
2000
2001
N
N
2002 N
2003 N
Total
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
3.638 3.132 3.226 3.093 2.930 3.007 3.013 2.900 2.741 1.164
(%)
5.113
40.588
3.690
3.656
3.697
85.588
GVE 7 - Santo André
384
5.517
564
553
578
534
556
469
435
374
456
399
379
519
197
11.914
39,4 5,5
GVE 8 - Mogi das Cruzes
211
3.426
463
382
455
452
458
416
421
406
383
365
303
349
143
8.633
4,0
GVE 9 - Franco da Rocha
47
740
54
79
91
84
96
90
97
95
75
73
74
75
25
1.795
0,8
GVE 10 - Osasco
291
4.151
527
517
550
500
459
434
458
418
350
373
432
373
157
9.990
4,6
GVE 11 - Araçatuba
47
1.118
188
153
162
137
142
142
125
153
167
101
103
113
60
2.911
1,3
GVE 12 Araraquara
73
1.847
237
266
219
200
182
169
168
180
162
139
136
162
58
4.198
1,9
GVE 13 - Assis
42
519
60
70
76
85
71
81
62
57
60
38
44
46
31
1.342
0,6
GVE 14 - Barretos
43
1.189
121
128
112
101
94
81
105
108
122
97
118
116
31
2.566
1,2 2,0
GVE 15 - Bauru
67
1.903
212
187
258
202
156
204
189
147
166
168
174
161
74
4.268
GVE 16 - Botucatu
44
440
60
69
68
75
86
72
64
58
62
75
90
99
39
1.401
0,6
GVE 17 - Campinas
374
6.060
830
818
819
881
739
693
774
635
729
786
705
681
243
15.767
7,3
GVE 18 - Franca
49
922
90
112
113
91
71
72
129
85
93
87
86
89
28
2.117
1,0
GVE 19 - Marilia
52
814
110
94
134
100
107
106
70
71
79
79
72
82
36
2.006
0,9
GVE 20 - Piracicaba
103
2.455
350
313
351
326
250
282
264
281
270
268
229
176
113
6.031
2,8
GVE 21- Presidente Prudente
45
611
81
95
107
89
93
88
81
79
106
69
87
91
37
1.759
0,8
GVE 22 - Presidente Venceslau
13
160
26
35
45
33
36
29
43
38
42
32
57
36
17
642
0,3
GVE 23 - Registro
12
258
35
36
27
47
51
47
38
36
37
32
35
35
15
741
0,3
GVE 24 - Ribeirão Preto
304
4.185
488
459
401
350
337
290
292
322
318
305
281
295
93
8.720
4,0
GVE 25 - Santos
894
7.293
655
582
580
539
508
502
382
484
480
532
437
375
180
14.423
6,6
34
833
133
133
137
152
99
111
87
110
119
73
103
88
41
2.253
1,0
116
2.580
339
299
339
248
237
235
214
198
189
206
209
168
60
5.637
2,6
12
516
98
105
74
91
69
82
51
51
93
77
51
65
28
1.463
0,7
218
3.710
410
340
353
363
291
276
268
284
310
262
268
274
96
7.723
3,6
GVE 26- São João da Boa Vista GVE 27 - São José dos Campos GVE 28 - Caraguatatuba GVE 29 - São José do Rio Preto GVE 30 - Jales GVE 31 - Sorocaba
10
168
32
44
25
26
32
28
32
23
21
35
34
33
16
559
0,3
172
3.156
444
384
343
352
296
366
306
226
265
281
298
295
98
7.282
3,4
GVE 32 - Itapeva
5
152
24
18
18
30
28
34
22
13
22
19
23
23
4
435
0,2
GVE 33 - Taubaté
100
2.153
340
288
293
284
239
175
204
203
195
197
156
145
73
5.045
2,3
1
20
6
11
10
14
16
17
13
14
16
16
2
1
1
158
0,1
GVE não classificado Total
8.876
97.484 10.667 10.226 10.435 10.024 8.931 8.817 8.487 8.079 8.394 8.197 7.886 7.706 3.158
217.367 100,0
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
22 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 13. Taxa de Incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2011** Taxa de Incidência GVE de Residência
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
GVE 1 - Capital
35,4
34,7
34,8
34,0
29,0
29,7
28,3
26,6
27,1
27,0
25,8
24,2
GVE 7 - Santo André
24,0
23,3
24,1
22,1
22,8
19,1
17,6
15,0
18,1
15,8
14,9
20,2
GVE 8 - Mogi Das Cruzes
20,1
16,3
19,1
18,7
18,7
16,7
16,7
15,9
14,8
13,9
11,4
13,0
GVE 9 - Franco Da Rocha
12,8
18,3
20,6
18,6
20,8
19,1
20,2
19,4
15,0
14,4
14,3
14,3
GVE 10 - Osasco
22,4
21,6
22,7
20,3
18,4
17,1
17,9
16,1
13,3
14,0
16,0
13,7
GVE 11 - Araçatuba
28,6
23,1
24,2
20,3
20,8
20,6
18,0
21,8
23,6
14,2
14,3
15,6
GVE 12 - Araraquara
27,9
31,0
25,2
22,8
20,5
18,8
18,5
19,6
17,5
14,8
14,4
17,0
GVE 13 - Assis
14,2
16,4
17,6
19,6
16,2
18,4
14,0
12,8
13,4
8,4
9,7
10,1
GVE 14 - Barretos
31,2
32,8
28,5
25,5
23,6
20,2
26,1
26,7
30,0
23,7
28,7
28,1
GVE 15 - Bauru
21,9
19,1
26,1
20,2
15,5
20,0
18,4
14,1
15,8
15,9
16,3
15,0
GVE 16 - Botucatu
12,1
13,7
13,3
14,5
16,5
13,6
12,0
10,7
11,4
13,6
16,2
17,7
GVE 17 - Campinas
24,5
23,7
23,3
24,6
20,3
18,7
20,5
16,6
18,7
19,8
17,5
16,7
GVE 18 - Franca
15,3
18,8
18,8
15,0
11,6
11,6
20,6
13,4
14,6
13,5
13,2
13,6
GVE 19 - Marília
18,8
16,0
22,7
16,8
17,9
17,6
11,6
11,7
13,0
12,9
11,7
13,3
GVE 20 - Piracicaba
28,1
24,7
27,4
25,1
19,0
21,2
19,6
20,6
19,6
19,2
16,2
12,4
GVE 21 - Presidente Prudente
20,6
23,9
26,7
22,1
22,9
21,5
19,6
19,0
25,4
16,4
20,6
21,4
9,0
12,0
15,4
11,2
12,2
9,8
14,5
12,8
14,1
10,7
19,1
12,0
13,0
13,3
9,9
17,2
18,7
17,2
13,9
13,1
13,5
11,7
12,8
12,8
GVE 22 - Presidente Venceslau GVE 23 - Registro GVE 24 - Ribeirão Preto
44,1
40,7
35,0
30,0
28,4
24,1
23,8
25,9
25,2
23,8
21,6
22,4
GVE 25 - Santos
44,4
38,9
38,3
35,2
32,7
31,9
24,0
30,1
29,5
32,3
26,3
22,3
GVE 26 - São João da Boa Vista
18,3
18,2
18,6
20,5
13,2
14,8
11,5
14,4
15,5
9,5
13,3
11,3
GVE 27 - São José dos Campos
39,8
34,6
38,6
27,9
26,3
25,7
23,1
21,1
19,9
21,4
21,5
17,0
GVE 28 - Caraguatatuba
43,8
45,7
31,4
37,7
27,9
32,4
19,7
19,3
34,4
27,9
18,1
22,7
GVE 29 - São José do Rio Preto
37,9
31,0
31,8
32,4
25,6
24,0
23,1
24,2
26,1
21,8
22,1
22,4
GVE 30 - Jales
12,9
17,6
10,0
10,3
12,7
11,1
12,6
9,0
8,2
13,7
13,3
12,9
GVE 31 - Sorocaba
27,1
23,0
20,2
20,4
16,9
20,6
16,9
12,3
14,2
14,9
15,6
15,2
GVE 32 - Itapeva
7,4
5,5
5,5
9,1
8,5
10,3
6,7
4,0
6,7
5,8
7,0
7,0
GVE 33 - Taubaté
37,2
31,2
31,3
30,1
25,1
18,2
21,0
20,7
19,7
19,7
15,5
14,3
28,8
27,3
27,5
26,1
23,0
22,5
21,4
20,2
20,8
20,1
19,1
18,5
GVE não classificado Total
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 23
Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico Município
80-89
90-99
00-04
N
N
N
2005 N
2006 N
2007 N
Total
2008 N
2009 N
2010 N
2011 N
2012
N
N
2010 (%)
TI
Total Estado de São Paulo
8.876 97.484 50.283
8.817
8.487
8.079
8.394
8.197
7.886
7.706
3.158
217.367
100,0
19,1
São Paulo
5.113 40.587 17.813
3.226
3.093
2.930
3.007
3.013
2.900
2.741
1.164
85.587
39,4
25,8
Campinas
216
2.728
1.603
272
267
260
289
323
292
273
90
6.613
3,0
27,1
Santos
520
3.519
962
194
157
166
183
234
162
122
51
6.270
2,9
38,6
Ribeirão Preto
266
3.115
1.332
169
174
202
205
177
164
172
58
6.034
2,8
27,2
Guarulhos
134
2.005
1.142
208
226
202
198
193
147
186
75
4.716
2,2
12,0
São José do Rio Preto
156
2.296
918
145
135
131
166
138
134
132
45
4.396
2,0
32,9
Santo André
137
2.052
880
155
135
124
158
128
115
132
44
4.060
1,9
17,0
Sorocaba
98
1.746
800
147
120
96
93
107
105
126
29
3.467
1,6
17,9
São José dos Campos
80
1.484
904
139
118
137
118
142
137
119
39
3.417
1,6
21,8
Osasco
129
1.611
789
124
121
112
103
120
133
112
52
3.406
1,6
20,0
São Bernardo do Campo
109
1.323
702
145
133
90
129
106
124
192
60
3.113
1,4
16,2
São Vicente
166
1.363
545
96
72
95
104
101
112
79
45
2.778
1,3
33,7
30
1.069
527
85
81
64
76
83
89
79
35
2.218
1,0
25,9
Guarujá
105
1.011
503
71
47
67
63
57
51
65
25
2.065
1,0
17,6
Taubaté
43
933
532
48
71
63
47
62
53
49
25
1.926
0,9
19,0
Piracicaba
31
827
454
91
86
92
84
79
61
66
45
1.916
0,9
16,7
Jundiaí
37
827
468
81
94
57
68
85
59
66
22
1.864
0,9
16,0
Mauá
41
778
447
61
45
47
64
53
53
73
33
1.695
0,8
12,7
Diadema
43
653
433
63
77
77
75
66
48
72
29
1.636
0,8
12,4
Araraquara
28
801
352
52
45
43
44
30
51
52
22
1.520
0,7
24,5
Carapicuíba
42
607
358
60
67
71
43
48
66
56
27
1.445
0,7
17,9
Praia Grande
40
614
356
57
48
76
43
56
40
50
27
1.407
0,6
15,3
Franca
38
655
288
44
83
55
50
45
56
50
23
1.387
0,6
17,6
Jacareí
28
654
303
58
61
45
44
48
48
29
7
1.325
0,6
22,7
Limeira
25
555
345
51
44
30
40
42
44
19
14
1.209
0,6
16,0
Presidente Prudente
36
460
292
61
43
53
66
34
54
61
20
1.180
0,5
26,0
Barretos
16
535
251
35
50
46
51
50
55
59
16
1.164
0,5
49,1
Araçatuba
18
521
288
51
55
52
53
45
30
32
17
1.162
0,5
16,5
São Carlos
24
430
301
43
56
68
45
50
44
42
13
1.116
0,5
19,8
Catanduva
29
542
246
39
32
43
36
31
31
25
12
1.066
0,5
27,5
Mogi das Cruzes
19
395
261
55
48
55
60
44
34
44
16
1.031
0,5
8,8
Marília
23
479
268
49
39
30
33
32
21
31
21
1.026
0,5
9,7
Taboão da Serra
38
444
217
44
50
44
35
36
51
33
15
1.007
0,5
20,9
São Caetano do Sul
46
499
194
26
23
27
21
30
22
25
17
930
0,4
14,7
Rio Claro
21
391
234
42
56
47
36
37
36
20
6
926
0,4
19,3
Cubatão
33
451
232
32
21
31
28
23
23
17
13
904
0,4
19,4
Barueri
18
310
252
45
50
53
46
40
41
30
12
897
0,4
17,1
Itaquaquecetuba
18
272
258
49
49
49
36
42
45
38
25
881
0,4
14,0
Americana
13
314
228
44
48
35
39
52
37
41
21
872
0,4
17,6
Caçapava
7
414
231
33
33
11
23
15
22
19
12
820
0,4
26,0
Itapevi
17
305
231
45
43
34
39
36
25
31
13
819
0,4
12,5
Itu
10
309
201
26
43
36
53
44
48
33
8
811
0,4
31,2
Bebedouro
19
444
165
14
22
28
31
17
21
23
6
790
0,4
28,0
Sumaré
12
285
174
27
54
34
22
51
34
44
21
758
0,3
14,1
Suzano
11
258
198
36
39
41
38
36
28
38
13
736
0,3
10,7
1
223
220
32
42
29
35
32
34
31
6
685
0,3
17,7
Embu
18
281
186
28
36
27
22
21
23
25
8
675
0,3
9,6
Franco da Rocha
20
300
144
33
36
34
26
13
20
30
9
665
0,3
15,2
Bauru
Hortolândia
Araras Itapetininga Caraguatatuba
6
240
190
29
14
39
26
16
11
17
17
605
0,3
9,3
12
244
170
36
23
16
22
30
20
21
10
604
0,3
13,9
3
148
180
29
24
29
36
34
32
40
15
570
0,3
31,8
24 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, Continuação nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico Município
Cruzeiro
Total
80-89
90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
2010 (%)
TI
7
214
176
23
24
24
32
20
18
19
4
561
0,3
23,4
Francisco Morato
17
189
130
37
40
28
19
33
24
25
6
548
0,3
15,6
Cotia
10
193
149
31
23
24
14
21
32
24
14
535
0,2
15,9
Ferraz de Vasconcelos
13
222
150
31
15
21
22
19
17
15
3
528
0,2
10,1
Guaratinguetá
11
212
152
20
25
22
31
22
16
10
6
527
0,2
14,3
Bragança Paulista
14
198
139
27
23
20
27
19
29
19
10
525
0,2
19,8
5
232
128
24
16
23
27
11
17
22
6
511
0,2
20,1
Jaboticabal
13
228
121
19
15
14
16
22
15
17
3
483
0,2
20,9
Moji-Mirim
9
178
149
25
20
22
23
13
9
17
8
473
0,2
10,4
12
162
134
32
18
18
19
20
13
19
10
457
0,2
12,6
7
234
112
19
11
14
13
16
12
10
4
452
0,2
22,2
12
186
133
20
17
13
13
9
15
19
14
451
0,2
14,0
5
199
117
24
15
10
27
25
10
12
6
450
0,2
13,6
17
207
90
26
22
14
11
16
21
17
6
447
0,2
16,6
Sertãozinho
4
201
113
16
23
15
14
13
24
13
9
445
0,2
21,8
Pindamonhangaba
8
151
120
13
23
24
21
25
21
22
10
438
0,2
14,3
12
176
122
22
21
20
20
9
16
7
11
436
0,2
16,8
Itapira
2
193
128
20
12
17
13
9
19
14
5
432
0,2
27,7
Santa Bárbara d’Oeste
5
111
119
20
22
23
36
32
20
30
7
425
0,2
11,1
22
134
94
13
18
16
13
24
20
36
13
403
0,2
15,7
Lorena
8
170
102
18
16
19
19
18
15
6
7
398
0,2
18,2
Mogi-Guaçu
6
133
121
23
11
26
25
8
20
16
7
396
0,2
14,6
Indaiatuba
6
117
100
14
15
24
28
31
26
28
6
395
0,2
12,9
Itanhaém
19
128
91
27
16
16
19
25
19
21
11
392
0,2
21,9
Birigui
4
155
122
15
10
14
16
7
20
16
11
390
0,2
18,4
Jaú
9
184
77
19
20
14
13
8
17
14
6
381
0,2
13,0
Leme
3
142
106
16
16
17
22
24
15
16
4
381
0,2
16,4
Poá
9
156
91
18
17
20
17
10
19
15
5
377
0,2
17,9
Ribeirão Pires
6
165
99
15
16
9
5
9
14
15
12
365
0,2
12,4
Várzea Paulista
4
165
93
18
17
11
15
12
14
6
8
363
0,2
13,1
11
194
89
8
7
13
7
10
8
8
4
359
0,2
19,5
Mirassol
4
166
103
14
12
15
8
11
7
11
7
358
0,2
13,0
Ubatuba
4
142
116
22
10
9
17
11
4
12
5
352
0,2
5,1
Itapecerica da Serra
6
119
99
15
17
14
18
10
20
15
5
338
0,2
13,1
Votuporanga
Ourinhos Taquaritinga Tatuí São Sebastião Atibaia
Assis
Botucatu
Tremembé
Votorantim
12
135
81
23
14
10
10
14
17
14
3
333
0,2
15,6
Lins
6
143
82
12
12
13
14
12
12
14
5
325
0,1
16,8
Itatiba
3
94
108
17
23
11
13
12
11
20
7
319
0,1
10,9
Avaré
14
131
69
20
5
7
16
16
19
10
5
312
0,1
22,9
Monte Alto
2
119
83
11
12
19
11
9
14
10
4
294
0,1
30,0
Jandira
5
112
79
13
18
15
9
10
16
15
1
293
0,1
14,8
Andradina
4
116
76
11
12
17
16
5
4
8
9
278
0,1
7,2
Amparo
7
87
98
17
11
9
10
9
9
9
1
267
0,1
13,7
Peruíbe
8
90
73
9
10
17
20
18
10
8
3
266
0,1
16,8
São João da Boa Vista
4
61
74
16
15
15
22
19
21
16
3
266
0,1
25,1
Matão
2
95
89
9
13
19
9
10
4
11
3
264
0,1
5,2
São Roque
3
101
81
19
10
4
10
6
13
9
5
261
0,1
16,5
Paulínia
6
86
77
10
16
11
15
10
9
15
4
259
0,1
11,0
Pirassununga
5
105
78
9
4
9
9
16
9
4
2
250
0,1
12,9
Valinhos
5
74
75
10
17
8
18
10
18
14
0
249
0,1
16,9
Campo Limpo Paulista
4
102
67
12
11
11
8
9
13
7
4
248
0,1
17,6
Aparecida
0
103
69
13
11
8
5
15
7
7
6
244
0,1
20,0
Cosmópolis
4
76
74
6
18
6
17
17
15
10
1
244
0,1
25,6
Capivari
4
67
57
15
15
12
15
18
17
15
7
242
0,1
35,0
Batatais
3
91
72
9
6
12
9
15
9
9
5
240
0,1
15,9
Salto
4
74
69
12
15
9
10
12
22
9
3
239
0,1
20,9
Mairiporã
2
120
44
8
7
11
11
8
13
7
3
234
0,1
16,1
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 25
Tabela 14. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids por 100 mil habitantes-ano em 2010, por local de residência, nos municípios selecionados para o incentivo fundo a fundo, ordenados de forma decrescente, segunContinuação do ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2012** Ano de Diagnóstico Município
Total
80-89
90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
2010 (%)
TI
Tupã
8
83
56
10
9
11
13
15
8
14
5
232
0,1
Mococa
3
116
63
9
7
5
6
4
4
7
1
225
0,1
6,0
Fernandópolis
3
65
55
13
10
12
4
22
15
15
7
221
0,1
23,2
Campos do Jordão
5
76
70
8
12
7
15
9
4
11
3
220
0,1
8,4
Mirandópolis
4
90
46
9
10
10
14
6
10
5
2
206
0,1
36,4
Mongaguá
3
72
58
14
7
6
13
10
8
7
2
200
0,1
17,3
Caieiras
6
65
45
9
7
15
15
10
11
8
4
195
0,1
12,7
Pirajuí
2
92
47
10
7
6
2
4
4
4
2
180
0,1
17,6
Arujá
6
59
54
10
10
6
6
9
6
6
2
174
0,1
8,0
Itapeva
2
68
42
13
6
7
6
8
10
8
1
171
0,1
11,4
Penápolis
3
75
35
7
8
10
11
5
6
8
1
169
0,1
10,3
Lençóis Paulista
2
57
50
15
10
1
6
4
8
6
5
164
0,1
13,0
Vinhedo
5
49
39
8
7
15
9
5
13
9
5
164
0,1
20,5
Ituverava
2
50
44
6
6
9
13
14
5
12
2
163
0,1
12,9
Porto Ferreira
2
51
50
10
8
6
10
6
3
12
5
163
0,1
5,8
Olímpia
4
58
37
11
8
9
8
3
14
5
2
159
0,1
28,0
Cajamar
2
66
41
3
7
7
4
9
6
5
3
153
0,1
9,4
Registro
3
51
36
11
6
1
8
8
6
9
4
143
0,1
11,1
Jardinópolis
1
57
33
6
7
7
7
8
7
7
2
142
0,1
18,6
Paraguaçu Paulista
9
66
27
6
7
3
7
2
5
7
3
142
0,1
11,8
Bertioga
0
45
44
2
4
10
7
8
12
6
3
141
0,1
25,3
Presidente Venceslau
5
52
29
5
8
6
4
7
10
10
1
137
0,1
26,4
Presidente Epitácio
1
31
48
10
11
5
6
9
5
8
2
136
0,1
12,1
São Joaquim da Barra
2
52
42
1
6
5
5
5
11
5
2
136
0,1
23,7
Serrana
0
55
26
7
5
5
9
9
6
10
1
133
0,1
15,5
Jaguariúna
1
38
27
5
9
11
5
4
5
3
5
113
0,1
11,3
Pederneiras
1
53
22
4
4
5
5
6
3
3
1
107
0,0
7,2
Jales
2
29
22
6
9
5
9
6
6
6
6
106
0,0
12,8
Américo Brasiliense
1
42
35
8
4
3
2
5
2
2
1
105
0,0
5,8
Vargem Grande Paulista
1
36
41
5
5
5
0
3
3
4
2
105
0,0
7,0
Garça
6
48
29
2
0
3
2
3
2
6
0
101
0,0
4,6
Santa Isabel
1
24
25
5
12
6
3
2
4
4
2
88
0,0
7,9
Guariba
0
40
22
5
6
6
1
3
1
2
1
87
0,0
2,8
Santa Fé do Sul
2
32
26
5
3
3
4
2
3
2
0
82
0,0
10,3
Promissão
3
31
12
5
4
1
5
2
2
2
1
68
0,0
5,6
Laranjal Paulista
0
28
16
1
2
2
1
1
7
4
0
62
0,0
27,8
Pariquera-Açu
1
24
10
2
3
4
5
3
3
3
1
59
0,0
16,3
São José do Rio Pardo
1
29
9
5
2
4
3
1
2
2
1
59
0,0
3,9
8.657 93.500 46.641
8.081
7.763
7.421
7.622
7.509
7.194
7.016
2.876 204.280
0,3
642
623
578
661
592
604
593
Sub - total Demais municípios Estado
197
3.452
3.118
254
11.314
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade, MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
26 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
5,2
12,6
Tabela 15. Óbitos e Taxas de Mortalidade por aids por 100 mil habitantes-ano*, segundo sexo e ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1985 a 2011 Óbitos
Anos
Homens
Mulheres
Taxas de Mortalidade (*)
Razão de Sexo
Total
Homens
Mulheres
Total
1985
69
4
73
17/1
0,5
0,0
0,3
1986
195
5
200
39/1
1,4
0,0
0,7
1987
403
31
434
13/1
2,8
0,2
1,5
1988
933
138
1.071
7/1
6,4
0,9
3,6
1989
1.429
232
1.661
6/1
9,6
1,5
5,5
1990
2.636
462
3.098
6/1
17,3
3,0
10,1
1991
3.496
722
4.218
5/1
22,5
4,5
13,4
1992
4.113
908
5.021
5/1
26,0
5,6
15,7
1993
5.163
1.270
6.433
4/1
32,1
7,7
19,7
1994
5.606
1.485
7.091
4/1
34,2
8,8
21,3
1995
5.850
1.889
7.739
3/1
35,1
11,0
22,9
1996
5.371
1.898
7.269
3/1
31,7
10,8
21,1
1997
3.983
1.553
5.536
3/1
23,1
8,7
15,8
1998
3.255
1.336
4.591
2/1
18,6
7,4
12,9
1999
3.057
1.201
4.258
3/1
17,2
6,5
11,7
2000
2.940
1.241
4.181
2/1
16,2
6,6
11,3
2001
2.752
1.210
3.962
2/1
15,0
6,3
10,6
2002
2.677
1.175
3.852
2/1
14,4
6,1
10,2
2003
2.511
1.115
3.626
2/1
13,4
5,7
9,5
2004
2.304
1.028
3.332
2/1
12,2
5,2
8,6
2005
2.351
1.134
3.485
2/1
12,3
5,7
8,9
2006
2.268
1.094
3.362
2/1
11,7
5,4
8,5
2007
2.219
1.045
3.264
2/1
11,4
5,1
8,2
2008
2.235
1.131
3.366
2/1
11,3
5,5
8,3
2009
2.128
1.102
3.230
2/1
10,7
5,3
7,9
2010
2.089
1.052
3.141
2/1
10,4
5,0
7,6
2011
2.021
985
3.006
2/1
10,0
4,6
7,2
Total
74.054
26.446
100.500
3/1
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. (*) Utilizada projeção populacional Fundação Sistema de Estadual de Análise de Dados - Fundação Seade.
Figura 5. Taxa de Mortalidade (TM) por aids por 100 mil habitantes-ano*, segundo sexo e ano de ocorrência, estado de São Paulo, 1985 a 2011 Homens
Mulheres
Total
40
TM (por 100 habitantes-ano)
35 30 25 20 15 10 5 0
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
2011
Ano de ocorrência Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. (*) Utilizada projeção populacional Fundação Sistema de Estadual de Análise de Dados - Fundação Seade.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 27
Tabela 16. Óbitos por aids, segundo ano de ocorrência, ordenados de forma decrescente pelo total de óbitos de 1990 a 2011, nos 50 municípios com maior número de ocorrências, estado de São Paulo e Municípios, 1990 a 2011 Estado de São Paulo e Municípios
Total 1990 a 2011
Óbitos por Aids, segundo ano de ocorrência 1990 a 1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Estado de São Paulo
55.254
4.181
3.962
3.852
3.626
3.332
3.485
3.362
3.264
3.366
3.230
3.141
3.006 97.061 100,0
São Paulo
23.234
1.379
1.245
1.210
1.139
1.018
1.025
1.069
958
1.051
1.016
939
Santos
2.132
119
115
78
89
59
67
68
72
88
72
77
56
3.092
3,2
Ribeirão Preto
1.812
127
117
105
80
95
97
81
80
75
68
69
66
2.872
3,0
No.
879 36.162
(%)
37,3
Guarulhos
1.230
108
91
114
103
105
89
79
93
87
87
84
77
2.347
2,4
Campinas
1.359
101
95
80
80
77
85
64
65
94
57
65
69
2.291
2,4
São José do Rio Preto
1.225
89
65
68
61
72
66
58
52
70
56
50
49
1.981
2,0
Santo André
1.173
56
67
63
70
49
66
68
55
52
55
49
51
1.874
1,9
Sorocaba Osasco
998
68
69
76
65
45
63
50
50
55
60
47
48
1.694
1,7
1.013
65
64
74
51
39
44
56
40
45
54
49
44
1.638
1,7
São José dos Campos
746
70
54
60
55
52
46
41
40
52
43
63
49
1.371
1,4
São Vicente
747
75
57
39
46
38
67
41
54
54
42
42
46
1.348
1,4
Bauru
612
52
48
56
53
46
56
48
51
41
32
38
41
1.174
1,2
São Bernardo do Campo
665
43
36
34
58
41
44
46
37
42
41
28
41
1.156
1,2
Guarujá
667
50
47
55
38
34
40
32
30
24
38
36
27
1.118
1,2
Piracicaba
512
70
61
50
56
38
37
46
38
39
26
37
33
1.043
1,1
Taubaté
567
47
41
36
40
38
42
35
36
35
39
41
42
1.039
1,1
Mauá
510
34
33
31
37
44
22
17
28
21
32
25
22
856
0,9
Araraquara
465
41
39
40
20
29
26
28
30
26
12
23
18
797
0,8
Jundiaí
409
35
35
33
33
31
31
31
21
30
25
25
16
755
0,8
Franca
362
21
38
33
35
31
33
33
26
17
22
19
28
698
0,7
Diadema
366
24
29
26
27
15
25
32
33
26
24
27
27
681
0,7 0,7
Jacareí
338
35
39
32
24
32
23
23
15
26
26
21
21
655
Carapicuíba
350
29
20
32
28
27
21
23
24
18
26
22
16
636
0,7
Barretos
311
35
33
32
37
26
26
22
19
26
24
23
20
634
0,7
Praia Grande
304
21
14
21
19
16
23
24
29
24
34
34
35
598
0,6
Catanduva
302
26
32
31
11
22
23
18
27
18
17
20
21
568
0,6
Araçatuba
283
23
21
24
21
20
21
26
24
30
23
21
14
551
0,6
Limeira
271
27
29
26
27
22
20
14
25
16
28
27
16
548
0,6
São Caetano do Sul
354
18
24
14
20
11
18
14
19
10
13
14
3
532
0,5
São Carlos
236
31
27
25
19
13
15
33
26
28
22
23
28
526
0,5
Mogi das Cruzes
237
16
30
21
19
23
33
24
21
26
20
17
24
511
0,5
Presidente Prudente
258
27
29
29
14
15
14
14
20
25
14
15
20
494
0,5
Taboão da Serra
257
12
20
20
14
18
22
18
22
14
18
16
26
477
0,5
Caçapava
228
29
26
26
25
17
13
12
9
12
20
14
13
444
0,5
Bebedouro
259
22
26
19
14
13
8
14
16
14
13
9
7
434
0,4
Rio Claro
228
23
14
16
17
17
14
15
18
10
13
14
16
415
0,4
Cubatão
235
21
13
10
16
10
13
17
13
14
15
13
12
402
0,4
Itu
178
25
20
23
11
21
6
19
15
22
21
24
9
394
0,4
Marília
213
11
19
28
12
14
13
18
16
10
11
15
12
392
0,4
Barueri
182
26
16
17
16
15
21
14
12
14
13
27
18
391
0,4
Itaquaquecetuba
171
18
14
28
17
23
21
17
15
13
20
14
14
385
0,4
Itapevi
178
17
20
18
8
20
16
12
15
12
19
10
20
365
0,4
Franco da Rocha
199
11
10
5
17
16
12
11
22
8
6
12
9
338
0,3
Suzano
153
12
11
17
22
21
15
11
16
17
15
16
12
338
0,3
Embu
160
22
16
12
17
16
15
17
10
9
15
10
6
325
0,3
Americana
121
18
16
19
14
21
14
18
11
16
16
14
21
319
0,3 0,3
Cruzeiro
100
17
19
34
18
13
22
16
15
14
11
15
10
304
Sumaré
168
13
11
8
6
9
12
20
9
10
7
17
7
297
0,3
Araras
117
13
20
18
17
17
15
11
19
17
9
13
9
295
0,3
Itapetininga
136
18
11
19
12
10
14
9
11
13
15
15
7
290
0,3
Francisco Morato
127
16
12
20
9
19
17
10
15
10
16
6
9
286
0,3
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.
28 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 17. Taxa de mortalidade (TM) por Aids, por 100.000 habitantes-ano*, dos municípios com TM igual ou maior que a do Estado, segundo ano de ocorrência e ordenados de forma decrescente em 2011 (entre os 150 municípios com maior número de óbitos), estado de São Paulo, 2000 a 2011 Estado de São Paulo e Municípios
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
No. Óbitos 1990 a 2011
Estado de São Paulo
11,3
10,6
10,2
9,5
8,6
8,9
8,5
8,2
8,3
7,9
7,6
7,2
Pirajuí
14,9
14,7
24,2
4,8
4,7
9,3
27,6
9,1
4,5
8,9
8,8
26,4
68
Catanduva
24,6
30,0
28,9
10,2
20,2
21,0
16,4
24,4
16,2
15,2
17,7
18,5
568
Jaboticabal
23,8
17,7
14,6
16,0
13,0
17,2
7,1
17,0
14,1
18,2
14,0
18,1
273
Barretos
33,7
31,5
30,3
34,8
24,3
24,1
20,2
17,3
23,6
21,6
20,5
17,7
634
Caraguatatuba
6,4
14,8
10,8
1,2
12,6
10,0
5,4
13,8
17,7
15,2
9,9
16,6
201
Pereira Barreto
8,0
8,0
12,0
8,0
12,0
4,0
16,0
24,0
24,0
40,0
12,0
16,0
55
19,0
23,5
17,1
16,9
29,0
16,6
13,5
13,4
10,4
7,3
13,1
16,0
231
Ourinhos
9,6
20,1
10,4
16,5
9,2
19,3
9,0
10,0
4,9
8,8
8,7
15,4
222
Caçapava
38,1
33,7
33,4
31,7
21,3
16,2
14,8
11,0
14,5
23,9
16,5
15,2
444
Taubaté
19,3
16,6
14,3
15,7
14,7
16,1
13,2
13,4
12,9
14,2
14,7
14,9
1.039
São Vicente
24,7
18,6
12,6
14,7
12,1
21,0
12,8
16,7
16,5
12,7
12,6
13,7
1.348
Santos
28,5
27,5
18,6
21,2
14,1
16,0
16,2
17,1
20,9
17,1
18,4
13,3
3.092
Praia Grande
10,9
7,0
10,2
8,9
7,3
10,1
10,3
12,0
9,7
13,4
13,0
13,1
598
Taquaritinga
25,0
30,6
15,2
24,6
9,4
16,9
11,2
14,9
7,4
16,7
7,4
13,0
193
Cruzeiro
23,1
25,7
45,8
24,1
17,3
29,2
21,1
19,7
18,3
14,3
19,5
12,9
304
Mongaguá
11,5
8,3
16,1
23,5
17,7
17,2
12,0
9,3
18,2
6,6
8,7
12,8
116
São Carlos
16,1
13,8
12,6
9,4
6,4
7,2
15,7
12,2
13,0
10,1
10,4
12,5
526
8,7
8,6
4,3
8,5
2,1
4,2
10,3
10,2
10,2
4,0
2,0
11,9
70
São José do Rio Preto
24,9
17,9
18,5
16,3
19,0
17,2
15,0
13,2
17,6
13,9
12,3
11,9
1.981
Bauru
1.174
Itapira
Olímpia
97.061
16,5
15,1
17,4
16,3
14,0
16,9
14,4
15,2
12,1
9,4
11,1
11,9
Paraguaçu Paulista
2,5
2,5
2,5
2,5
7,3
7,3
9,7
0,0
9,6
2,4
4,7
11,8
69
Peruíbe
5,9
9,6
11,3
18,5
7,3
21,5
14,1
8,7
15,5
10,2
10,1
11,6
132
Mogi Guaçu
4,8
4,8
7,1
5,5
7,7
4,6
3,0
5,2
7,4
5,9
7,3
11,6
167
Moji Mirim
9,8
7,3
10,9
15,7
1,2
13,1
11,8
10,6
9,4
4,7
9,3
11,5
180
12,0
13,2
17,3
7,1
13,9
10,9
9,4
13,2
11,7
7,7
2,5
11,3
172
7,6
7,5
10,4
11,8
11,7
17,4
10,1
8,6
8,5
8,5
7,0
11,1
171
Ribeirão Preto
25,2
22,7
20,0
15,0
17,4
17,5
14,3
13,9
12,8
11,5
11,4
10,8
2.872
Monte Alto
18,4
15,9
15,8
9,0
8,9
13,3
8,8
21,8
17,4
10,8
10,7
10,7
135
Guaratinguetá
11,5
9,5
7,5
20,6
13,0
14,7
14,6
8,2
8,1
8,1
8,9
10,6
266
6,1
9,9
9,7
6,6
8,3
9,9
8,0
9,5
6,0
7,5
6,6
10,5
477
Itararé
12,9
2,1
12,8
2,1
6,3
6,3
6,3
4,2
8,3
4,2
8,3
10,4
59
Itanhaém
11,2
8,2
1,3
10,5
3,8
12,6
13,6
9,7
4,8
17,5
17,3
10,2
146
6,6
2,2
2,2
4,3
4,3
10,6
2,1
4,2
4,1
4,1
2,0
10,2
52
16,1
5,3
17,7
11,3
19,2
10,0
5,9
7,7
13,4
6,6
5,6
10,1
224
Ubatuba Lins
Taboão da Serra
Porto Feliz Tatuí Pindamonhangaba
8,0
8,6
5,4
4,5
5,2
5,8
4,3
5,7
4,9
4,1
6,8
10,1
193
Cubatão
19,4
11,9
9,0
14,3
8,9
11,4
14,8
11,2
12,0
12,7
11,0
10,0
402
Jacareí
18,3
20,2
16,4
12,1
16,0
11,4
11,3
7,3
12,5
12,4
10,0
9,9
655
9,9
8,6
10,1
7,3
10,8
7,1
9,0
5,4
7,8
7,7
6,7
9,9
319
10,5
12,1
10,6
4,6
11,3
8,8
6,5
7,9
6,2
9,7
5,0
9,8
365
9,1
12,6
0,0
10,5
8,7
12,0
3,4
3,4
8,3
4,9
1,6
9,7
77
Lorena
20,5
17,8
12,7
13,9
11,3
19,9
14,9
20,9
14,7
17,1
12,1
9,6
255
Presidente Prudente
14,3
15,2
15,0
7,2
7,6
7,0
7,0
9,9
12,2
6,8
7,2
9,6
494
Bebedouro
29,4
34,7
25,3
18,6
17,3
10,6
18,6
21,3
18,6
17,3
12,0
9,3
434
Guarujá
18,9
17,6
20,3
13,9
12,3
14,4
11,4
10,6
8,4
13,2
12,4
9,2
1.118
Americana Itapevi Lençóis Paulista
Andradina
9,1
9,0
10,8
9,0
9,0
5,4
10,8
5,4
12,6
5,4
7,2
9,0
120
Piracicaba
21,3
18,3
14,9
16,5
11,1
10,7
13,1
10,7
10,9
7,2
10,2
9,0
1.043
Franca
7,3
13,1
11,2
11,8
10,3
10,9
10,7
8,4
5,4
7,0
6,0
8,7
698
Aparecida
22,9
22,9
11,5
22,9
11,5
25,8
5,7
25,7
11,4
22,9
11,4
8,6
122
Araraquara
22,5
21,1
21,3
10,5
15,1
13,3
14,1
15,0
12,8
5,8
11,0
8,5
797
Rio Claro
13,7
8,2
9,3
9,8
9,7
7,9
8,4
10,0
5,5
7,1
7,5
8,5
415
Campos do Jordão
11,3
13,4
15,5
19,8
19,6
19,4
12,8
6,4
8,5
8,4
6,3
8,3
117
Birigui
11,7
9,4
7,2
7,1
11,0
7,9
4,9
6,7
6,6
3,7
11,0
8,2
188
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 29
Tabela 17. Taxa de mortalidade (TM) por Aids, por 100.000 habitantes-ano*, dos municípios com TM igual ou a do Estado, segundo ano de ocorrência e ordenados de forma decrescente em 2011 (entre os 150 municípios com maior número de óbitos), estado de São Paulo, 2000 a 2011
maior que Continuação
Estado de São Paulo e Municípios Sorocaba
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
No. Óbitos 1990 a 2011
13,8
13,7
14,8
12,5
8,5
11,7
9,1
9,0
9,7
10,4
8,0
8,1
1.694
6,3
7,7
9,1
10,5
5,9
7,3
7,2
5,6
5,6
8,2
5,4
8,0
117
Jardinópolis
13,0
0,0
9,4
9,2
6,0
5,9
2,9
8,4
8,3
10,8
5,3
7,9
61
São Paulo
13,2
11,8
11,4
10,6
9,4
9,4
9,8
8,7
9,5
9,1
8,3
7,8
36.162
São José dos Campos
13,0
9,9
10,8
9,7
9,0
7,9
6,9
6,6
8,5
6,9
10,0
7,7
1.371
Araçatuba
13,6
12,3
14,0
12,1
11,5
11,9
14,7
13,5
16,7
12,8
11,6
7,7
551
8,6
10,3
9,6
10,6
7,4
9,9
10,2
8,2
7,7
8,2
7,2
7,5
1.874
Araras
12,5
19,0
16,8
15,7
15,5
13,5
9,8
16,6
14,7
7,7
11,0
7,5
295
Barueri
12,5
7,6
7,9
7,3
6,8
9,3
6,1
5,2
6,0
5,5
11,2
7,4
391
Mirassol
10,4
10,2
6,1
28,0
17,8
11,8
11,6
11,5
9,5
11,3
5,6
7,4
147
Votorantim
10,4
11,3
10,1
7,0
7,9
12,7
5,8
3,8
5,6
6,5
6,4
7,3
196
Mairiporã
8,3
4,8
6,2
6,0
8,8
4,3
2,8
6,7
5,2
3,8
3,7
7,3
145
Avaré
1,3
5,2
1,3
3,8
7,6
6,3
3,7
4,9
3,7
3,6
6,0
7,2
112
Pederneiras
2,7
18,9
0,0
5,2
5,2
7,7
10,1
7,5
9,9
4,9
2,4
7,2
64
Campo Limpo Paulista
Santo André
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. *Utilizada projeção populacional Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.
30 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Quadro 1. Posição da aids entre os óbitos gerais, segundo Lista Condensada de Morte, por idade (anos) e sexo, estado de São Paulo, 1996 e 2011 Idade (anos)
Homens 1996
< 13
Mulheres 2011
11º
1996
22º
Total 2011
10º
1996
24º
2011
11º
21º
13 a 24
4º
7º
3º
9º
4º
7º
25 a 34
2º
4º
1º
2º
2º
3º
35 a 44
2º
5º
2º
3º
1º
3º
45 a 54
7º
6º
10º
10º
8º
6º
55 e +
33º
32º
43º
41º
43º
41º
Total
6º
16º
9º
18º
8º
18º
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.
Quadro 2. Óbitos por aids, segundo Lista Condensada de Morte, sexo e grupos de idade, estado de São Paulo, 2011 Posição
Causas de morte no sexo masculino (1)
Total de Óbitos Masculinos de 25 a 34 anos 1º
1-102 Agressões
Óbitos
%
7.499
100,0
1.505
20,1
Posição
Causas de morte no sexo feminino (1)
Total de Óbitos Femininos de 25 a 34 anos
Óbitos
%
2.703
100,0
1º
1-096 Acidentes de transporte
242
9,0
209
7,7
2º
1-096 Acidentes de transporte
1.490
19,9
2º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
3º
1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente
444
5,9
3º
1-102 Agressões
137
5,1
4º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
392
5,2
4º
1-087 Gravidez, parto e puerpério
119
4,4
5º
1-074 Pneumonia
200
2,7
5º
1-069 Doenças cerebrovasculares
111
4,1
5º
1-080 Doenças do fígado
200
2,7
6º
1-036 Neoplasia maligna da mama
108
4,0
86
3,2
7º
1-067 Doenças isquêmicas do coração
163
2,2
7º
1-074 Pneumonia
8º
1-098 Afogamento e submersão acidentais
154
2,1
8º
1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente
84
3,1
9º
1-069 Doenças cerebrovasculares
103
1,4
9º
1-067 Doenças isquêmicas do coração
63
2,3
10º
1-037 Neoplasia maligna do colo do útero
10º
1-097 Quedas Total de Óbitos Masculinos de 35 a 44 anos
93
1,2
10.603
100,0
Total de Óbitos Femininos de 35 a 44 anos
61
2,3
4.932
100,0
1º
1-096 Acidentes de transporte
1.112
10,5
1º
1-069 Doenças cerebrovasculares
418
8,5
2º
1-102 Agressões
922
8,7
2º
1-036 Neoplasia maligna da mama
413
8,4
3º
1-080 Doenças do fígado
841
7,9
3º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
341
6,9
4º
1-067 Doenças isquêmicas do coração
755
7,1
4º
1-067 Doenças isquêmicas do coração
295
6,0
5º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
698
6,6
5º
1-096 Acidentes de transporte
175
3,5
6º
1-069 Doenças cerebrovasculares
410
3,9
6º
1-074 Pneumonia
168
3,4
7º
1-074 Pneumonia
374
3,5
7º
1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus
115
2,3
8º
1-101 Lesões autoprovocadas voluntariamente
351
3,3
8º
1-080 Doenças do fígado
114
2,3
9º
1-056 Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas
229
2,2
9º
1-037 Neoplasia maligna do colo do útero
109
2,2
10º
10º
1-097 Quedas Total de Óbitos Masculinos de 45 a 54 anos
164
1,5
18.639
100,0
1-102 Agressões Total de Óbitos Femininos de 45 a 54 anos
104
2,1
9.859
100,0
1º
1-067 Doenças isquêmicas do coração
2.250
12,1
1º
1-069 Doenças cerebrovasculares
947
9,6
2º
1-080 Doenças do fígado
1.650
8,9
2º
1-067 Doenças isquêmicas do coração
872
8,8
3º
1-069 Doenças cerebrovasculares
1.079
5,8
3º
1-036 Neoplasia maligna da mama
751
7,6
4º
1-096 Acidentes de transporte
954
5,1
4º
1-030 Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus
337
3,4
5º
1-074 Pneumonia
815
4,4
4º
1-074 Pneumonia
337
3,4
6º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
6º
1-034 Neoplasia maligna da traquéia, brônquios e dos pulmões
330
3,3
569
3,1
7º
1-102 Agressões
453
2,4
7º
1-066 Doenças hipertensivas
294
3,0
8º
1-052 Diabetes mellitus
416
2,2
8º
1-052 Diabetes mellitus
286
2,9
9º
1-066 Doenças hipertensivas
410
2,2
9º
1-080 Doenças do fígado
275
2,8
10º
1-027 Neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe
10º
1-020 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
252
2,6
365
2,0
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. Nota: (1) Classificação Internacional de Doenças - OMS.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 31
32 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 35 192 106 45 69 99
36 213 62 106 23 70
GVE 10 - Osasco
GVE 11 - Araçatuba
GVE 12 - Araraquara
GVE 13 - Assis
GVE 14 - Barretos
18 171 264
32 175 33 11 21 197 304 47 135 26 156
GVE 19 - Marilia
GVE 20 - Piracicaba
GVE 21 - Presidente Prudente
GVE 22 - Presidente Venceslau
GVE 23 - Registro
GVE 24 - Ribeirão Preto
GVE 25 - Santos
GVE 26 - São João da Boa Vista
GVE 27 - São José dos Campos
GVE 28 - Caraguatatuba
GVE 29 - São José do Rio Preto
44
14
131
15
179
6
151
34
119
49
221
166
13
12
39
149
51
57
249
22
103
62
24
94
60
204
37
207
174
1.210
3.852
2002
31
128
11
148
13
126
17
105
54
240
136
14
15
23
151
31
59
236
20
97
64
37
80
46
167
37
183
218
1.139
3.626
2003
30
103
8
129
9
138
31
103
48
175
141
19
19
21
117
44
45
237
26
83
49
32
70
56
170
45
198
168
1.018
3.332
2004
35
145
10
154
13
132
20
86
49
241
149
15
10
29
123
30
47
245
22
108
43
39
81
50
172
41
185
186
1.025
3.485
2005
29
116
9
127
15
126
20
78
39
206
128
21
18
26
119
43
44
219
15
101
52
24
100
53
184
28
168
185
1.069
3.362
2006
Óbitos por Aids
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade. *Utilizada projeção populacional Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.
Estado sem especificação
36
123
122
GVE não classificado
GVE 33- Taubaté
9
15
151
179
GVE 31 - Sorocaba
13
137
31
121
56
43
54
280
GVE 32 - Itapeva
6
40 12
32
GVE 30 - Jales
150
284
GVE 17 - Campinas
GVE 18 - Franca
29
98 12
GVE 15 - Bauru
GVE 16 - Botucatu
49
179
184
GVE 8 - Mogi das Cruzes
GVE 9 - Franco da Rocha
1.245
1.379 197
3.962
2001
4.181
2000
187
GVE 7 - Santo André
GVE 1 - Capital
Estado de São Paulo
Estado de São Paulo e GVEs
29
114
7
119
9
120
31
66
44
223
142
15
20
28
135
31
39
219
18
90
55
29
95
64
163
54
169
178
958
3.264
2007
30
103
8
146
7
129
35
91
43
228
127
11
21
32
125
20
35
252
18
93
62
21
93
76
143
33
179
154
1.051
3.366
2008
32
102
12
148
10
118
30
90
31
233
124
21
15
19
127
30
37
186
18
73
47
22
66
52
191
35
173
172
1.016
3.230
2009
5
110
13
138
7
115
19
99
52
238
117
18
22
26
131
39
37
223
21
72
45
22
64
56
178
27
155
153
939
3.141
2010
29
107
14
114
11
109
32
84
49
201
106
15
16
26
94
31
39
222
30
95
42
29
74
63
164
28
155
148
879
3.006
2011
13,4
4,6
10,9
2,4
14,4
11,6
15,9
6,5
20,6
17,8
7,8
3,8
8,4
14,0
5,5
5,4
8,4
2,4
10,1
18,1
5,4
12,5
9,4
9,1
8,5
8,0
8,0
13,2
11,3
2000
13,3
2,8
9,1
5,2
12,5
13,5
14,0
7,6
17,7
15,2
6,6
4,1
10,1
11,9
7,3
9,1
8,1
5,8
10,1
17,7
10,5
12,3
7,4
8,0
8,1
7,6
8,3
11,8
10,6
2001
14,0
4,6
10,5
2,4
13,6
14,4
13,6
6,6
14,6
14,5
4,8
4,1
9,7
11,6
8,6
9,5
7,1
4,3
10,4
15,8
5,6
10,8
9,0
8,4
8,4
8,7
7,3
11,4
13,6
3,4
8,6
5,2
11,2
7,0
11,8
7,3
15,7
11,7
5,1
5,1
5,7
11,6
5,2
9,7
6,6
3,9
9,7
16,2
8,5
9,1
6,8
6,8
8,2
7,6
9,0
10,6
9,5
2003
10,8
2,4
7,4
3,6
12,2
12,5
11,4
6,4
11,3
11,9
7,0
6,4
5,2
8,9
7,4
7,3
6,5
5,0
8,2
12,3
7,3
7,9
8,2
6,8
9,8
8,1
6,9
9,4
8,6
2004
15,1
3,0
8,6
5,1
11,5
7,9
9,4
6,5
15,3
12,4
5,5
3,4
7,1
9,2
5,0
7,6
6,6
4,2
10,6
10,7
8,9
9,0
7,3
6,8
8,7
7,4
7,6
9,4
8,9
2005
11,9
2,7
7,0
5,9
10,9
7,7
8,4
5,2
12,9
10,5
7,7
6,1
6,3
8,8
7,1
7,0
5,8
2,8
9,8
12,9
5,4
11,0
7,6
7,2
5,8
6,7
7,5
9,8
8,5
2006
11,6
2,1
6,5
3,5
10,2
11,7
7,0
5,8
13,9
11,4
5,5
6,7
6,7
9,9
5,1
6,2
5,7
3,3
8,7
13,6
6,5
10,3
9,1
6,3
11,0
6,6
7,1
8,7
8,2
2007
4,9 7,7
10,4
2,4
7,8
2,7
10,9
13,0
9,6
5,6
14,0
10,1
4,0
7,1
10,2
3,7
7,8
3,9
9,8
10,9
9,4
4,0
14,2
9,7
7,7
5,0
4,5
9,1
3,3 9,1
5,7
4,7
3,3
6,9
11,5
4,9
7,0
7,3
7,2
6,9
6,6
6,8
9,1
7,9
2009
5,5
6,5
3,3
8,9
15,2
4,7
10,0
10,8
5,4
6,6
6,9
6,1
9,5
8,3
2008
Taxas de Mortalidade por Aids (por 100.000 habitantes)
10,2
2002
10,9
4,0
7,2
2,7
9,5
6,8
10,2
6,7
14,3
9,0
6,6
7,4
6,1
9,3
6,4
5,7
5,5
3,8
6,7
10,9
4,8
6,8
7,8
6,6
5,2
5,8
6,0
8,3
7,6
2010
10,5
4,3
5,9
4,3
8,9
11,2
8,5
6,3
12,0
8,1
5,5
5,3
6,1
6,6
5,0
6,0
5,4
5,4
8,8
10,2
6,4
7,8
8,7
6,0
5,3
5,8
5,8
7,8
7,2
2011
Quadro 3. Óbitos por Aids e Taxas de Mortalidade por Aids por 100.000 habitantes-ano* por Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) do estado de São Paulo, 2000 a 2011
AIDS em menores de 13 anos No período de 1984 até junho de 2012 foram registrados, no estado de São Paulo, 6.562 casos de aids em menores de 13 anos de idade. Deste total, 5.657 casos foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), mais 339 foram conhecidos a partir do Sistema de Mortalidade da Fundação SEADE e outros 566 pelos Sistemas de Controle Laboratorial e de Medicamentos do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais (DN) do Ministério da Saúde – SISCEL e SICLOM. O SINAN apresentou, portanto, uma subnotificação de 13,9% dos casos, mas que têm sido resgatados por meio desses outros registros, desde 2010. Vale lembrar que somente a partir de 2004, ocorre a inclusão do critério excepcional óbito na definição de caso para menores de 13 anos de idade. Esse percentual de subnotificação variou de menos de 10% nos Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) de São José dos Campos, São José do Rio Preto e Itapeva, até mais de 20% nos GVE de Santo André, Bauru e Caraguatatuba. Fatores como a existência de serviços de referência para assistência ao parto e ao recém nascido na região, agilidade no fluxo de informação, entre outros, influenciam esses números. Aqueles casos informados por meio das Declarações de Óbito, dos sistemas de registro laboratorial e de dispensação de medicamentos são investigados junto à rede de serviços de vigilância epidemiológica e à medida que a investigação é concluída, são notificados no SINAN, porém, já estão incluídos na base de dados estadual (BIPAIDS) para cálculo de taxas de incidência por sexo, idade e local de residência, neste boletim.
Perfil epidemiológico das crianças com aids no estado de São Paulo Dos 6.562 casos de aids em crianças, 75,3% tinham menos de cinco anos de idade, 18,7% entre cinco a nove anos e em 6% o diagnóstico de aids ocorreu entre 10 e 12 anos de idade (Tabela 1). Desde 1984, a taxa de incidência (TI) em menores de 13 anos apresentou elevação e atingiu seu pico em 1997, com 6,2 casos por 100.000 crianças
menores de 13 anos de idade-ano. Desde então, a tendência decrescente permanece, com média de 5% de queda ao ano e uma estabilização em torno de 1,6 nos últimos cinco anos (1,4 por 100 mil crianças menores de 13 anos em 2011) (Tabela 1). As crianças menores de cinco anos de idade são o grupo com maiores TI, com crescimento até 1997, quando chegou a 13,3. A partir daí, teve uma queda sistemática, permanecendo porém em torno de 2,5 desde 2006 (Tabela 1 e Figura 1). A TI nas crianças com idade de 5 a 9 anos apresentou elevação até 2003, atingindo o pico de 3,9 casos por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano. Foi observada uma diminuição de 85% na comparação dos anos 2004 e 2009 (de 3,0 casos para 0,4 por 100.000 crianças de 5 a 9 anos de idade-ano) (Tabela 1 e Figura 1). No grupo etário de 10 a 12 anos, a TI manteve-se razoavelmente estável, apresentando pequenas alterações até o ano 2000 e uma tendência à estabilidade, desde 2004, estando em média, abaixo de um caso para cada 100.000 crianças de 10 a 12 anos de idade-ano. Os diagnósticos tardios de aids ainda são um importante problema em nosso Estado, mas o adoecimento em idades mais avançadas, decorrente do prolongamento do período de incubação com o uso da TARV e o diagnóstico e acompanhamento mais precoce dos casos de crianças portadoras do HIV pode explicar essas notificações após os 10 anos de idade, assim como os 105 casos diagnosticados após os 13 anos de idade (Tabela 3). Essas ocorrências não significam que essas pessoas, com certeza, tenham permanecido desconhecidas do sistema de saúde até essa idade. Não obstante, todas as ocasiões devem ser aproveitadas para se reforçar o lembrete da importância de realização da testagem para o HIV nos filhos até 20 anos de idade de pessoas que vivem com HIV/aids (Nota Técnica Nº 34/2010 UAT/ DST-AIDS e HEPATITES VIRAIS/SVS/MS), como medida de prevenção e diagnóstico precoce. Dos 5.528 casos de aids notificados no SINAN, a principal categoria de exposição entre menores de 13 anos foi a transmissão vertical do HIV, com 88,5% dos casos no período analisado. Se somados os casos de maiores de 13 anos notificados
com essa categoria de exposição, são 5.114 casos notificados como transmissão vertical, desde 1984. Além desses, persistem entre as crianças de menos de 13 anos com diagnóstico de aids, mesmo após investigação, desde 1988, 10 casos de violência sexual, pois se trata de crianças menores de 14 anos, e seis casos de uso de droga injetável. Embora até 2002 tenham sido registrados 108 casos por transfusão sanguínea, não houve mais nenhuma ocorrência desse tipo até 2012. Ainda persistem cerca de 8% dos casos em crianças sem elucidação da categoria de exposição (Tabela 2).
Crianças vivendo com aids O número de “crianças vivendo com aids” tem sido estimado, ano a ano, subtraindo-se os óbitos ocorridos em cada ano do total de casos de aids daquele ano, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. Este cálculo foi possível graças à atualização da situação de vida dos casos notificados permitida pelo relacionamento das bases de dados SINAN-aids criança e óbitos do Sistema de Mortalidade da Fundação SEADE. No estado de São Paulo, dos 6.562 casos de aids em menores de 13 anos de idade, 3.761 estão vivos e 2.801 (42,7%) evoluíram para o óbito (Figura 2 e Tabela 4). Na primeira década da epidemia entre as crianças, a taxa de mortalidade (TM) apresentava aumento gradativo e atingiu seu pico em 1996, com 2,8 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano. Desde então, continua caindo sistematicamente, sendo observada queda de 50% na mortalidade, quando comparados os anos de 2001 a 2010 (de 1,2 para 0,6 óbitos por 100.000 crianças menores de 13 anos de idade-ano) (Tabela 4). A introdução da TARV modificou o prognóstico para as crianças infectadas pelo HIV e contribuiu com importante redução da mortalidade, trazendo por outro lado, novos desafios e demandas em todas as áreas da sociedade, com esse contingente de adolescentes e adultos jovens que convivem com a aids desde a infância e precisam ter garantida sua qualidade de vida e seus direitos de exercício da cidadania.
Crianças com aids nas regionais e municípios Das 6.562 crianças com aids, as regio34 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
nais com maior número de casos foram: Capital (38,4%), Santos (7,7%) e Campinas (6,6%) (Tabelas 5 e 6). Em função das metas do Pacto pela Saúde no país e no Estado, de redução da taxa de incidência de aids em menores de cinco anos de idade, tendo por base o ano de 2005, esse indicador tem sido acompanhado com especial atenção. Houve uma redução desde 2005, mas observa-se um crescimento de 25% da incidência, apresentado em 2008, provavelmente devido à melhora na captação dos casos trazida pelo relacionamento dos bancos de dados de laboratório e medicamentos (SICLOM e SISCEL) do Departamento Nacional de DST, aids e hepatites virais. No entanto, mesmo considerando essa melhor captação, há evidências de uma estabilização dos números nos últimos cinco anos que pode evidenciar barreiras de mais difícil superação para o controle da transmissão vertical, como por exemplo, mulheres em situação de rua, usuárias e parceiras de usuários de droga e outros grupos de maior vulnerabilidade e menor acesso. O Quadro 1 e a Figura 3 mostram o comportamento da TI em menores de cinco anos nos 50 municípios com maior número de casos e o perfil regional. Trata-se de um evento de pequena magnitude numérica e, portanto, de difícil avaliação no conjunto dos 645 municípios paulistas, por isso, são apresentadas apenas essas 50 cidades, que respondem por 83% das ocorrências. Enquanto no estado de São Paulo a TI de aids em crianças menores de cinco anos de idade foi de 2,8 casos por 100 mil em 2010, os GVE de Araçatuba, Barretos, Bauru, Franca, Piracicaba, Registro, Santos, Jales e Sorocaba apresentaram TI maiores do que essa media (Figura 3 e Tabela 7). Nos últimos dez anos, os GVE da Capital, de Franco da Rocha, Barretos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, Caraguatatuba, Sorocaba e Taubaté têm apresentado sistematicamente TI mais elevadas que a média para o Estado. Não se pode ignorar na análise desse comportamento, a existência de ambulatórios de referência regionais para o atendimento de aids pediátrico nesses locais e que acabam funcionando como pólos de atração até para a moradia das famílias dessas crianças, porém, ou até mesmo por esse motivo, essas regiões merecem ser avaliadas e acompanhadas com atenção.
A Coordenação Estadual de DST/Aids de São Paulo, por meio do “Protocolo para investigação dos casos HIV/aids por transmissão vertical” (Ofício Circular VE. Nº 039/2010), tem como meta investigar 100% dos casos de criança portadoras do HIV e casos de aids por transmissão vertical, diagnosticados a partir de 2008 no Estado. Neste terceiro ano do “Plano de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis”, cada caso de aids por transmissão vertical tem sido considerado um evento sentinela no Estado, a ser investigado com objetivo de res-
ponder às perguntas sobre a sua evitabilidade e as oportunidades perdidas que levaram à sua ocorrência. E esse é o desafio que continua colocado para cada profissional, cada serviço, cada município e cada GVE, até 2015, quando se espera conseguir a eliminação de novas infecções de crianças pelo HIV.
Referências Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Critérios de definição de casos de AIDS em adultos e crianças. Brasília, DF;2004.
Tabela 1. Casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 13 anos de idade por 100 mil habitantes-ano, segundo a idade (anos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012** Ano de Diagnóstico
Idade 0 a 4 anos N
5 a 9 anos TI
N
Total
10 a 13 anos TI
N
TI
N
TI
1984
-
-
1
0,0
-
-
1
0,0
1985
4
0,1
1
0,0
1
0,1
6
0,1
1986
5
0,2
5
0,2
4
0,2
14
0,2
1987
46
1,5
6
0,2
4
0,2
56
0,7
1988
89
2,8
7
0,2
7
0,4
103
1,3
1989
100
3,2
12
0,4
12
0,6
124
1,5
1990
158
5,1
21
0,6
15
0,8
194
2,3
1991
203
6,6
24
0,7
4
0,2
231
2,7
1992
238
7,6
33
1,0
7
0,4
278
3,3
1993
261
8,4
36
1,1
9
0,5
306
3,6
1994
297
9,5
30
0,9
9
0,5
336
4,0
1995
341
10,8
41
1,3
13
0,7
395
4,7
1996
366
11,6
57
1,8
13
0,7
436
5,2
1997
422
13,3
74
2,3
20
1,0
516
6,2
1998
311
9,8
67
2,1
19
1,0
397
4,7
1999
304
9,6
75
2,4
11
0,6
390
4,7
2000
309
9,7
87
2,8
13
0,7
409
4,9
2001
283
9,0
97
3,1
25
1,3
405
4,9
2002
241
7,8
114
3,7
17
0,9
372
4,5
2003
186
6,1
120
3,9
20
1,0
326
4,0
2004
137
4,6
91
3,0
27
1,3
255
3,2
2005
125
4,2
63
2,1
26
1,3
214
2,7
2006
79
2,7
51
1,7
24
1,2
154
2,0
2007
69
2,4
32
1,1
24
1,2
125
1,6
2008
83
3,0
28
1,0
19
1,0
130
1,7
2009
81
3,0
13
0,4
21
1,1
115
1,5
2010
76
2,8
19
0,7
12
0,6
107
1,4
2011
79
2,9
17
0,6
10
0,5
106
1,4
2012
45
-
7
-
9
-
61
-
Total
4.938
1.229
395
6.562
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 35
Tabela 2. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico
Homossexual N
Heterossexual
(%)
N
UDI**
(%)
N
Transfusão Sanguínea&
Hemofilia
(%)
N
(%)
N
Transmissão Vertical
(%)
N
Total
Em Investigação
(%)
N
(%)
N
(%)
1984
-
-
-
-
-
-
1
100,0
-
-
-
-
-
-
1
100,0
1985
-
-
-
-
-
-
4
80,0
1
20,0
-
-
-
-
5
100,0
1986
-
-
-
-
-
-
7
53,8
4
30,8
-
-
2
15,4
13
100,0
1987
-
-
-
-
-
-
12
23,5
10
19,6
25
49,0
4
7,8
51
100,0
1988
1
1,0
-
-
2
2,0
4
4,1
17
17,3
66
67,3
8
8,2
98
100,0
1989
-
-
-
-
1
0,9
9
8,0
12
10,6
83
73,5
8
7,1
113
100,0
1990
1
0,6
-
-
1
0,6
16
9,1
10
5,7
134
76,1
14
8,0
176
100,0
1991
-
-
-
-
-
-
4
1,9
10
4,7
190
88,4
11
5,1
215
100,0
1992
-
-
-
-
-
-
4
1,6
13
5,3
212
85,8
18
7,3
247
100,0
1993
-
-
-
-
1
0,4
3
1,1
9
3,3
233
86,3
24
8,9
270
100,0
1994
-
-
-
-
-
-
1
0,3
7
2,3
267
89,6
23
7,7
298
100,0
1995
-
-
-
-
-
-
2
0,5
8
2,2
328
89,6
28
7,7
366
100,0
1996
-
-
-
-
-
-
1
0,2
4
1,0
379
90,5
35
8,4
419
100,0
1997
-
-
1
0,2
-
-
-
-
-
-
445
95,9
18
3,9
464
100,0
1998
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
350
92,3
29
7,7
379
100,0
1999
-
-
1
0,3
-
-
1
0,3
-
-
340
91,4
30
8,1
372
100,0
2000
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,3
347
87,2
50
12,6
398
100,0
2001
-
-
-
-
1
0,3
1
0,3
1
0,3
340
89,2
38
10,0
381
100,0
2002
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,3
256
88,3
33
11,4
290
100,0
2003
-
-
1
0,4
-
-
-
-
-
-
238
88,5
30
11,2
269
100,0
2004
1
0,5
1
0,5
-
-
-
-
-
-
170
91,9
13
7,0
185
100,0
2005
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
146
96,1
6
3,9
152
100,0
2006
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
106
89,1
13
10,9
119
100,0
2007
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
86
96,6
3
3,4
89
100,0
2008
-
-
1
1,1
-
-
-
-
-
-
83
93,3
5
5,6
89
100,0
2009
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
58
90,6
6
9,4
64
100,0
2010
-
-
1
1,6
-
-
-
-
-
-
63
98,4
-
-
64
100,0
2011
-
-
1
1,9
-
-
-
-
-
-
50
92,6
3
5,6
54
100,0
2012*
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
14
87,5
2
12,5
16
100,0
Total
3
0,1
7
0,1
6
0,1
70
1,2
108
1,9
5009
88,5
454
8,0
5657
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal ** UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue são reinvestigados de acordo com o algoritmo do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais-MS
36 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 37
8
3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13 anos e mais
N
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1,7
4,6
9,2
23,0
8
10
12
23
31
56
61
78
114
127
222
356
522
61,5 1.266
(%)
0,3
0,3
0,4
0,8
1,1
1,9
2,1
2,7
4,0
4,4
7,7
12,3
18,1
43,9
(%)
1,1
1,1
0,6
0,9
2,0
3,7
3,1
3,7
9,1
12,5
11,7
13,4
12,3
24,8
(%)
351 100,0
4
4
2
3
7
13
11
13
32
44
41
47
43
87
N
2000
1,4
0,6
1,7
1,4
4,1
2,9
6,1
3,8
8,1
9,6
11,9
13,0
13,9
21,4
(%)
345 100,0
5
2
6
5
14
10
21
13
28
33
41
45
48
74
N
2001
2,3
0,4
1,5
2,7
2,7
4,6
1,9
5,7
11,8
11,4
8,4
16,0
13,7
17,1
(%)
263 100,0
6
1
4
7
7
12
5
15
31
30
22
42
36
45
N
2002
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/12, sujeitos a revisão mensal
174 100,0 2.886 100,0
16
Total
40
02
107
N
1987 a 1989 1990 a 1999
01
< de 01 ano
Idade (anos)
3,3
1,2
1,2
2,4
5,7
5,7
5,3
6,5
11,0
9,8
6,1
13,0
12,2
16,7
(%)
246 100,0
8
3
3
6
14
14
13
16
27
24
15
32
30
41
N
2003
5,5
2,2
3,3
3,8
6,0
6,6
4,9
8,8
6,6
8,8
5,5
7,7
12,1
18,1
(%)
3,3
4,0
3,3
2,0
4,0
7,3
6,6
2,6
6,6
8,6
6,6
8,6
15,2
21,2
(%)
151 100,0
5
6
5
3
6
11
10
4
10
13
10
13
23
32
N
2005
10
3
4
8
5
4
8
6
10
6
8
6
14
24
N
8,6
2,6
3,4
6,9
4,3
3,4
6,9
5,2
8,6
5,2
6,9
5,2
12,1
20,7
(%)
2006
116 100,0
Ano de Diagnóstico
182 100,0
10
4
6
7
11
12
9
16
12
16
10
14
22
33
N
2004
11,3
3,1
3,1
7,2
5,2
5,2
3,1
8,2
4,1
4,1
3,1
2,1
19,6
20,6
(%)
97 100,0
11
3
3
7
5
5
3
8
4
4
3
2
19
20
N
2007
16,2
4,0
1,0
3,0
6,1
7,1
3,0
3,0
5,1
2,0
7,1
4,0
16,2
22,2
(%)
99 100,0
16
4
1
3
6
7
3
3
5
2
7
4
16
22
N
2008
12,1
6,1
1,5
1,5
6,1
1,5
3,0
-
-
6,1
13,6
6,1
15,2
27,3
(%)
66 100,0
8
4
1
1
4
1
2
-
-
4
9
4
10
18
N
2009
12,5
1,4
2,8
2,8
6,9
2,8
2,8
4,2
5,6
4,2
5,6
11,1
15,3
22,2
(%)
72 100,0
9
1
2
2
5
2
2
3
4
3
4
8
11
16
N
2010
7,4
3,7
-
3,7
-
3,7
5,6
5,6
3,7
5,6
11,1
7,4
5,6
37,0
(%)
54 100,0
4
2
-
2
-
2
3
3
2
3
6
4
3
20
N
2011
Tabela 3. Casos notificados de aids adquirida por transmissão vertical, segundo idade e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1987 a 2012*
1
1
-
2
-
1
-
-
-
3
-
4
-
3
N
6,7
6,7
-
13,3
-
6,7
-
-
-
20,0
-
26,7
-
105
48
49
79
115
150
151
178
279
315
406
597
837
20,0 1.808
(%)
2,1
0,9
1,0
1,5
2,2
2,9
2,9
3,5
5,5
6,2
7,9
11,7
16,4
35,3
(%)
Total
15 100,0 5.117 100,0
N
2012
Tabela 4. Casos notificados em menores de 13 anos de idade, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência, taxa de mortalidade por 100 mil habitantes-ano* (TM), e estimativa do número de crianças vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012** Ano de Diagnóstico
Casos por ano de diagnóstico
Óbitos reportados ao ano de diagnóstico
N
N
Crianças vivendo com aids
Óbitos por ano de ocorrência
TL (%)
N
TM*
N
1984
1
1
100,0
1
0,0
-
1985
6
6
100,0
2
0,0
4
1986
14
11
78,6
6
0,1
12
1987
56
50
89,3
31
0,4
37
1988
103
83
80,6
52
0,6
88
1989
124
109
87,9
92
1,1
120
1990
194
152
78,4
115
1,4
199
1991
231
185
80,1
136
1,6
294
1992
278
207
74,5
180
2,1
392
1993
306
230
75,2
182
2,2
516
1994
336
230
68,5
206
2,4
646
1995
395
236
59,7
230
2,7
811
1996
436
237
54,4
238
2,8
1.009
1997
516
250
48,4
225
2,7
1.300
1998
397
167
42,1
159
1,9
1.538
1999
390
132
33,8
144
1,7
1.784
2000
409
122
29,8
119
1,4
2.074
2001
405
99
24,4
101
1,2
2.378
2002
372
83
22,3
93
1,1
2.657
2003
326
46
14,1
69
0,8
2.914
2004
255
31
12,2
63
0,8
3.106
2005
214
20
9,3
61
0,8
3.259
2006
154
22
14,3
43
0,5
3.370
2007
125
21
16,8
62
0,8
3.433
2008
130
26
20,0
67
0,9
3.496
2009
115
22
19,1
60
0,8
3.551
2010
107
16
15,0
43
0,6
3.615
2011
106
4
3,8
12
0,2
3.709
61
3
4,9
9
...
3.761
6.562
2.801
42,7
2.801
2012** Total
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
38 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 5. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico GVE de Residência
84 a 89
Total
90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
N
N
N
N
N
N
151
1.404
137
131
126
136
95
68
59
53
33
41
34
34
16
186
21
28
25
23
10
15
-
6
8
3
4
7
5
357
5,4
GVE 8 - Mogi das Cruzes
6
141
23
25
27
17
17
18
11
7
7
8
3
8
4
322
4,9
GVE 9 - Franco da Rocha
2
28
3
7
6
6
9
7
4
1
2
-
1
2
1
79
1,2
20
171
32
35
23
21
8
11
15
6
12
5
5
7
4
375
5,7
GVE 11 - Araçatuba
7
30
-
3
3
2
2
3
-
2
3
1
2
-
-
58
0,9
GVE 12 - Araraquara
1
69
7
6
3
2
2
3
1
1
1
3
1
2
1
103
1,6
GVE 13 - Assis
4
15
-
2
1
-
2
3
2
-
-
-
1
1
-
31
0,5
GVE 14 - Barretos
-
32
7
4
4
4
1
5
3
-
1
-
3
1
1
66
1,0
GVE 15 - Bauru
2
63
7
10
7
1
7
1
2
2
1
2
3
3
2
113
1,7
GVE 16 - Botucatu
3
15
3
2
3
1
-
2
-
2
3
-
1
1
1
37
0,6
GVE 17 - Campinas
9
215
25
33
28
27
17
15
9
12
7
13
9
14
2
435
6,6
GVE 18 - Franca
1
31
1
3
5
3
1
2
5
1
2
1
3
1
1
61
0,9
GVE 19 - Marilia
-
38
4
1
2
3
3
-
-
-
-
-
-
-
1
52
0,8
GVE 20 - Piracicaba
2
86
12
9
9
11
11
8
6
5
5
3
5
1
5
178
2,7
GVE 21 - Presidente Prudente
1
15
3
5
2
3
1
1
-
-
3
1
-
-
1
36
0,5
GVE 22 - Presidente Venceslau
1
4
2
1
1
1
-
1
-
-
1
-
-
-
-
12
0,2
GVE 23 - Registro
1
7
2
2
1
2
2
-
2
-
1
1
3
-
1
25
0,4
GVE 24 - Ribeirao Preto
15
164
11
17
22
6
12
5
3
2
8
5
1
4
-
275
4,2
GVE 25 - Santos
39
265
38
18
20
16
19
16
10
5
18
16
11
6
6
503
7,7
GVE 26 - Sao Joao da Boa Vista
1
32
4
5
1
2
5
-
-
1
2
-
2
1
1
57
0,9
GVE 27 - São José dos Campos
3
100
14
16
17
10
10
6
4
-
5
1
4
2
1
193
2,9
GVE 28 - Caraguatatuba
-
26
4
3
3
3
-
1
3
3
1
1
-
-
-
48
0,7
GVE 29 - São José do Rio Preto
7
114
17
12
4
5
4
2
3
2
2
2
2
3
-
179
2,7
GVE 30 - Jales
-
11
2
3
1
-
-
1
1
2
-
-
2
2
-
25
0,4
GVE 31 - Sorocaba
7
129
18
12
11
10
8
15
10
7
3
5
7
4
2
248
3,8
GVE 32 - Itapeva
1
8
1
1
-
3
-
-
-
2
-
-
-
-
-
16
0,2
GVE 33 - Taubaté
4
80
11
11
17
8
9
5
1
3
1
3
-
2
-
155
2,4
304
3.479
409
405
372
326
255
214
154
125
130
115
107
106
GVE 1 - Capital GVE 7 - Santo Andre
GVE 10 - Osasco
Total
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
(%)
21 2.523
38,4
61 6.562 100,0
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 39
Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico 90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Total
Município de Residência
84-89
2012
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
Nº de municípios com pelo menos um caso
68
243
224
75
57
49
56
51
55
49
34
336
(%)
Americana
-
5
7
-
-
1
-
1
2
-
-
16
0,2
Américo Brasiliense
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,0
Amparo
-
3
5
-
-
-
-
-
1
-
-
9
0,1
Andradina
-
8
3
-
-
-
-
-
-
-
-
11
0,2
Aparecida
-
4
3
1
-
-
-
-
-
-
-
8
0,1
Araçatuba
2
7
4
1
-
-
-
1
2
-
-
17
0,3
Araraquara
1
27
10
1
-
-
-
-
-
-
1
40
0,6
Araras
1
10
5
-
-
-
-
-
-
-
1
17
0,3 0,2
Arujá
-
7
4
1
-
-
-
-
-
-
1
13
Assis
2
3
3
-
1
-
-
-
1
-
-
10
0,2
Atibaia
1
9
3
1
1
-
-
1
1
-
-
17
0,3
Avaré
2
2
1
-
-
-
1
-
1
-
-
7
0,1
Barretos
-
7
7
2
3
-
1
-
-
-
1
21
0,3
Barueri
1
10
7
-
1
2
2
-
-
-
-
23
0,4
Batatais
-
3
3
-
-
-
-
-
-
-
-
6
0,1
Bauru
1
44
14
-
1
-
-
1
2
2
2
67
1,0
Bebedouro
-
19
7
-
-
-
-
-
-
-
-
26
0,4
Bertioga
-
3
1
-
1
-
-
-
-
-
1
6
0,1
Birigui
-
5
2
-
-
-
1
-
-
-
-
8
0,1
Botucatu
1
7
-
-
-
-
-
-
-
-
1
9
0,1
Bragança Paulista
-
6
5
-
-
-
-
1
1
1
-
14
0,2
Caçapava
-
10
14
-
-
-
2
-
1
-
-
27
0,4
Caieiras
-
3
4
1
-
-
1
-
-
-
-
9
0,1
Cajamar
-
11
11
-
-
1
-
-
-
1
-
24
0,4
Campinas
3
86
41
10
3
4
5
4
1
5
1
163
2,5
Campo Limpo Paulista
-
5
2
-
-
-
-
-
-
1
-
8
0,1
Campos do Jordão
-
-
2
-
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
Capivari
-
4
3
1
-
1
2
-
2
-
-
13
0,2
Caraguatatuba
-
12
6
-
2
2
1
-
-
-
-
23
0,4
Carapicuíba
2
19
19
4
1
1
5
3
3
-
-
57
0,9
Catanduva
1
25
9
-
-
-
-
-
1
-
-
36
0,5
Cosmópolis
-
3
6
1
2
2
-
-
-
-
-
14
0,2
Cotia
1
9
10
2
1
-
-
-
-
1
-
24
0,4
Cruzeiro
-
7
5
-
1
-
1
-
-
-
-
14
0,2
Cubatão
4
16
8
-
2
-
1
-
1
-
-
32
0,5
Diadema
2
26
18
1
-
-
1
-
1
1
2
52
0,8 0,5
Embu
3
14
14
-
-
-
-
-
-
1
-
32
Fernandópolis
-
2
1
1
-
2
-
-
2
-
-
8
0,1
Ferraz de Vasconcelos
-
6
7
1
-
-
-
-
-
-
-
14
0,2 0,5
Franca
1
19
4
2
2
1
1
-
2
1
1
34
Francisco Morato
-
5
6
4
3
-
1
-
1
-
1
21
0,3
Franco da Rocha
2
7
8
2
1
-
-
-
-
1
-
21
0,3
Guaratinguetá
-
8
6
1
-
1
-
-
-
1
-
17
0,3
Guarujá
6
48
18
1
1
2
3
3
2
1
3
88
1,3
Guarulhos
6
68
51
11
6
4
6
2
1
4
1
160
2,4
Hortolândia
-
7
4
-
1
-
-
-
-
-
-
12
0,2
Indaiatuba
-
5
2
-
1
-
-
1
1
1
-
11
0,2
Itaí
-
1
2
-
-
-
-
-
-
1
-
4
0,1
Itanhaém
1
6
3
-
1
-
1
1
3
-
-
16
0,2
Itapecerica da Serra
-
2
2
-
1
-
-
-
-
-
1
6
0,1
Itapetininga
-
6
4
3
2
-
1
1
-
-
1
18
0,3
Itapeva
1
2
1
-
-
1
-
-
-
-
-
5
0,1
40 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Continuação Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico 90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Total
Município de Residência
84-89
2012
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
Nº de municípios com pelo menos um caso
68
243
224
75
57
49
56
51
55
49
34
336
(%)
Itapevi
1
10
17
1
2
1
-
1
-
-
-
33
Itapira
-
7
3
-
-
-
1
-
-
-
-
11
0,5 0,2
Itaquaquecetuba
-
19
15
3
2
3
-
4
1
2
-
49
0,7
Itatiba
-
3
2
-
-
-
1
-
-
1
-
7
0,1
Itu
1
10
3
-
-
1
-
-
2
1
-
18
0,3
Ituverava
-
4
2
-
1
-
1
-
-
-
-
8
0,1
Jaboticabal
-
7
9
1
-
-
3
1
-
-
-
21
0,3
Jacareí
-
30
14
2
2
-
2
1
1
-
1
53
0,8 0,0
Jaguariúna
-
2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
Jales
-
5
1
-
1
-
-
-
-
-
-
7
0,1
Jandira
1
4
1
-
-
-
-
1
-
-
-
7
0,1 0,0
Jardinópolis
-
2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
Jaú
-
5
1
-
-
-
-
-
-
1
-
7
0,1
Jundiaí
1
30
14
-
-
2
-
1
1
-
-
49
0,7
Laranjal Paulista
-
-
-
-
-
1
-
-
-
-
-
1
0,0
Leme
-
8
3
-
-
-
-
-
-
1
1
13
0,2
Lençóis Paulista
-
3
2
-
-
-
-
-
-
-
-
5
0,1
Limeira
-
11
10
1
-
2
1
2
-
-
-
27
0,4
Lins
1
2
5
-
-
1
-
-
-
-
-
9
0,1
Lorena
-
4
3
1
-
-
-
-
-
-
-
8
0,1
Mairiporã
-
2
2
-
-
-
-
-
-
-
-
4
0,1
Marília
-
20
4
-
-
-
-
-
-
-
1
25
0,4
Matão
-
1
-
-
-
-
-
1
-
-
-
2
0,0
Mauá
-
36
22
3
-
-
-
-
1
-
1
63
1,0
Mirandópolis
-
1
-
-
-
1
-
-
-
-
-
2
0,0
Mirassol
-
5
2
1
-
-
-
-
-
1
-
9
0,1
Mococa
-
10
3
-
-
-
1
-
-
1
-
15
0,2
Mogi das Cruzes
-
18
10
1
2
-
1
-
1
1
-
34
0,5
Mogi-Guaçu
-
5
7
-
-
-
-
-
-
-
-
12
0,2 0,1
Mogi-Mirim
1
5
2
-
-
-
-
-
-
-
-
8
Mongaguá
-
3
-
-
-
-
2
-
-
-
-
5
0,1
Monte Alto
1
3
1
-
-
-
-
-
-
-
-
5
0,1
Olímpia
-
1
2
1
-
-
-
-
1
-
-
5
0,1
Osasco
6
50
31
3
5
2
4
-
2
3
2
108
1,6
Ourinhos
1
5
2
2
-
-
-
-
-
1
-
11
0,2
Paraguaçu Paulista
1
3
-
1
1
-
-
-
-
-
-
6
0,1 0,0
Pariquera-Açu
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
-
2
Paulínia
-
1
1
-
-
1
-
-
-
1
-
4
0,1
Pederneiras
-
2
1
-
-
-
-
-
-
-
-
3
0,0
Penápolis
1
2
-
1
-
-
-
-
-
-
-
4
0,1
Peruíbe
1
1
5
-
-
-
1
-
-
1
-
9
0,1
Pindamonhangaba
-
11
2
-
-
1
-
-
-
-
-
14
0,2
Piracicaba
-
37
16
2
4
1
2
-
2
-
1
65
1,0
Pirajuí
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
Pirassununga
-
5
6
-
-
1
-
1
1
-
-
14
0,2
Poá
-
5
7
-
-
-
-
-
-
1
2
15
0,2
Porto Ferreira
-
3
2
1
-
-
-
1
-
-
-
7
0,1
Praia Grande
-
36
14
2
-
-
2
3
-
1
1
59
0,9
Presidente Epitácio
-
-
-
-
-
-
1
-
-
-
-
1
0,0
Presidente Prudente
1
13
7
1
-
-
2
-
-
-
1
25
0,4
Presidente Venceslau
1
1
1
1
-
-
-
-
-
-
-
4
0,1
Promissão
-
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,0
Registro
-
1
2
-
1
-
1
1
-
-
1
7
0,1
Ribeirão Pires
1
7
4
-
-
-
-
-
-
-
-
12
0,2
Ribeirão Preto
13
125
37
2
2
-
3
2
1
3
-
188
2,9
1
8
6
3
2
-
-
-
-
-
-
20
0,3
Rio Claro
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 41
Tabela 6. Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, por local de residência, nos municípios com recursos fundo a fundo para política de incentivo às ações de DST-AIDS, por ano de diagnóstico, estado de São Continuação Paulo, 1984 a 2012* Ano de Diagnóstico 90-99
00-04
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Total
Município de Residência
84-89
2012
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
Nº de municípios com pelo menos um caso
68
243
224
75
57
49
56
51
55
49
34
336
(%)
Salto
-
3
3
-
1
-
-
1
-
-
-
8
0,1
Santa Bárbara d’Oeste
1
4
4
-
-
-
-
1
-
-
-
10
0,2
Santa Fé do Sul
-
3
4
-
-
-
-
-
-
2
-
9
0,1
Santa Isabel
-
2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
7
53
33
6
-
4
4
-
1
1
-
109
1,7
16
109
33
8
4
1
5
5
3
-
-
184
2,8 1,2
Santo André Santos São Bernardo do Campo
4
38
24
4
-
-
3
2
-
3
2
80
São Caetano do Sul
2
24
5
1
-
2
-
1
1
2
-
38
0,6
São Carlos
-
22
6
1
1
1
1
1
1
-
-
34
0,5
São João da Boa Vista
-
1
-
-
-
1
-
-
1
-
-
3
0,0
São Joaquim da Barra
-
1
3
-
-
-
-
-
-
-
-
4
0,1
São José do Rio Pardo
-
2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
0,0
São José do Rio Preto
4
68
24
1
1
2
1
1
-
2
-
104
1,6
São José dos Campos São Paulo
3
60
37
4
2
-
1
-
2
2
-
111
1,7
151
1.403
625
68
59
53
33
41
34
34
21
2522
38,4 0,1
São Roque
-
1
3
1
1
1
-
-
-
-
-
7
São Sebastião
-
4
4
-
-
1
-
-
-
-
-
9
0,1
11
43
29
5
1
2
3
4
2
3
1
104
1,6
São Vicente Serrana
-
3
3
-
-
-
-
1
-
-
-
7
0,1
Sertãozinho
1
9
3
-
-
1
1
-
-
-
-
15
0,2
Sorocaba
3
81
20
7
3
3
-
1
2
2
-
122
1,9
Sumaré
1
18
12
-
-
1
1
1
-
3
-
37
0,6
Suzano
-
15
13
1
1
-
-
1
-
-
-
31
0,5
Taboão da Serra
3
40
3
1
3
-
-
-
-
1
-
51
0,8
Taquaritinga
-
4
2
-
-
-
-
-
-
-
-
6
0,1
Tatuí
1
5
7
-
-
1
-
-
-
-
-
14
0,2
Taubaté
2
40
29
1
-
1
-
2
-
1
-
76
1,2
Tremembé
1
-
2
-
-
-
-
-
-
-
-
3
0,0 0,1
Tupã
-
4
1
-
-
-
-
-
-
-
-
5
Ubatuba
-
9
3
1
1
-
-
1
-
-
-
15
0,2
Valinhos
1
4
3
1
-
-
-
-
-
-
-
9
0,1
Vargem Grande Paulista
-
2
2
-
-
-
-
-
-
1
-
5
0,1
Várzea Paulista
-
8
3
-
-
-
-
-
-
-
1
12
0,2
Vinhedo
-
2
2
1
-
-
-
-
-
-
-
5
0,1
Votorantim
1
7
7
-
2
-
-
-
1
-
-
18
0,3
Votuporanga
-
6
1
-
-
-
-
-
1
-
-
8
0,1
Sub total
292
3324
1645
199
144
118
119
104
96
100
56
6197
94,4
Total do estado de São Paulo
304
3.479
1.767
214
154
125
130
115
107
106
61
6.562
100,0
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
42 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Figura 1. Taxa de incidência de aids (TI) por 100. 000 habitantes-ano menores de 13 anos de idade, segundo idade e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1985 a 2011* 0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 13 anos
Total
14,0
12,0
10,0
TI
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
ano de diagnóstico Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais Notas: * Taxa de incidência por 100.000 crianças-ano. Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Figura 2. Casos notificados de aids e óbitos por aids em menores de 13 anos e crianças vivendo com aids, estado de São Paulo, 1984 a 2012* Casos por ano de diagnóstico
Óbitos reportados ao ano de diagnóstico
Crianças vivendo com aids
4.000 3.500 3.000
nº casos
2.500 2.000 1.500 1.000 500 0
84 985 986 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 000 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 011 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2
19
ano de diagnóstico Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 43
Tabela 7. Taxa de incidência* (TI) de aids em menores de 5 anos de idade por 100 mil crianças menores de cinco anos, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2011** Ano de Diagnóstico 2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Total 1984 a 2011
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
N
11,6
10,4
9,1
9,2
6,0
4,5
3,7
2,9
2,6
3,0
2,8
2,7
1.870
GVE 7 - Santo Andre
6,6
9,8
6,3
3,7
2,2
5,5
-
2,9
4,1
1,8
1,2
1,8
247
GVE 8 - Mogi das Cruzes
7,1
7,7
9,5
3,5
4,9
5,9
1,4
2,4
1,9
1,5
1,5
1,5
227
GVE 9 - Franco da Rocha
2,3
11,4
9,2
4,6
11,7
9,5
4,8
-
5,0
-
2,6
5,1
56
11,4
10,2
5,6
5,3
1,8
2,7
2,8
1,4
3,4
1,5
1,5
1,5
271
GVE Residência GVE 1 - Capital
GVE 10 - Osasco GVE 11 - Araçatuba
-
2,1
4,2
4,2
4,3
6,5
-
-
4,6
-
4,7
-
47
9,1
4,6
3,1
1,6
3,2
3,2
1,6
1,7
-
5,1
1,7
3,4
88
-
5,8
-
-
6,1
3,1
6,4
-
-
-
3,4
-
25
16,4
13,3
10,2
6,9
3,5
14,3
3,6
-
-
-
11,8
4,0
52
GVE 15 - Bauru
7,7
9,1
5,3
-
4,1
1,4
2,8
1,4
1,5
1,5
4,5
1,5
82
GVE 16 - Botucatu
6,9
4,7
7,1
2,4
-
-
-
5,1
7,8
-
2,7
-
28
GVE 17 - Campinas
8,3
6,9
8,1
7,0
3,3
3,4
1,1
4,2
1,9
4,7
3,2
2,7
326
GVE 18 - Franca
1,9
5,9
10,0
4,1
2,1
4,2
8,5
-
2,2
-
4,6
-
53
GVE 19 - Marilia
8,8
-
4,6
4,7
2,4
-
-
-
-
-
-
-
44
GVE 20 - Piracicaba
8,8
7,9
4,0
5,1
6,1
5,2
5,3
3,2
3,3
2,2
4,5
1,1
132
GVE 21 - Presidente Prudente
9,7
16,4
3,3
6,8
-
3,5
-
-
11,3
3,9
-
-
28
GVE 22 - Presidente Venceslau
8,5
4,4
-
4,6
-
4,9
-
-
-
-
-
-
9
GVE 23 - Registro
6,9
3,6
-
3,8
3,9
-
4,2
-
4,5
4,7
14,6
-
18
GVE 12 - Araraquara GVE 13 - Assis GVE 14 - Barretos
GVE 24 - Ribeirao Preto
9,9
15,5
16,7
6,7
10,2
3,4
3,5
1,2
4,7
4,8
-
2,4
219
20,3
8,7
12,8
8,1
4,9
10,0
5,9
2,6
9,5
13,2
6,3
2,6
386
GVE 26 - Sao Joao da Boa Vista
7,0
7,1
1,8
1,8
7,5
-
-
2,0
-
-
4,3
2,2
47
GVE 27 - São José dos Campos
14,7
13,5
13,6
8,3
7,0
-
2,9
-
5,9
1,5
3,1
1,5
142
GVE 28 - Caraguatatuba
13,4
8,9
4,5
9,1
-
4,6
4,7
9,4
4,8
4,8
-
-
35
GVE 29 - São José do Rio Preto
18,3
11,9
4,0
6,7
2,7
-
1,4
1,4
1,4
2,8
1,4
2,8
134
GVE 30 - Jales
GVE 25 - Santos
11,6
17,7
6,1
-
-
6,5
-
-
-
-
15,0
7,5
17
GVE 31 - Sorocaba
6,1
5,5
6,9
4,2
2,9
5,1
3,7
3,0
2,3
3,1
4,0
2,3
175
GVE 32 - Itapeva
2,8
2,9
-
6,3
-
-
-
3,7
-
-
-
-
12
GVE 33 - Taubaté
7,6
11,5
10,4
6,6
8,1
4,1
1,4
4,3
1,5
4,5
-
-
119
estado de São Paulo
9,7
9,0
7,8
6,1
4,6
4,2
2,7
2,4
3,0
3,0
2,8
2,1
4.889
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais Notas: * Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Figura 3. Taxa de incidência (TI) de aids em menores de cinco anos, por 100 mil habitantes-ano menores de cinco anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2010*
TI/100 mil cças <5 anos
16,0
15,0
14,6
14,0 11,8
12,0 10,0 8,0
6,3
6,0 4,0 2,0
4,7 2,8 1,2 1,5
2,6
3,4 1,5
1,7
0,0
4,6
4,5 2,7
4,5
4,3
3,2
4,0
3,1
2,8
1,4 0,0
0,0 0,0
0,0
0,0
0,0 0,0
e s a a a e s s u a l to os a nt slau tro sta pos tuba reto es aba eva até aulo to uru cat ina nca rili dr uze ch sco ub uar sis re e ab ita t de Vi l s ap o An s Cr a Ro Osa açat raq - As arre - Ba otu mp Fra Ma acic Pru enc egi ao P San oa Cam uata Rio P - Ja roc Itap aub ão P C B T o V R a t a B r d s B ir 0 ir e S g 1 - San gi da co 10 - - A - Ar E 13 4 15 6 - C 18 E 19 - P ent nte 23 - ibe 25 da é do ara é do E 3 1 - S 32 33 - de E E n 1 7 1 o 1 0 V E R E V e E C os 3 V o id id 1 a Jos E V E 2 E V V G E G V s GV E 7 - Mo Fra GVE E 1 E 12 G E o V V E G J V E s G V e G oJ 4 ad G 8 V r V G t G V e G V 2 o G o 2 V V r s P G G G G E e G G E8 E9 Sa - Sã VE - Sã 1- 2-P GV G 29 GV GV 6 - 27 2 E2 E E 2 VE GV GVE V V G G G
GVE de residência
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: * Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
44 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Quadro 1. Total de casos notificados e taxa de incidência* (TI) de aids em crianças menores de cinco anos de idade, por 100 mil crianças menores de cinco anos-ano e total de casos notificados, por local de residência, nos 50 municípios com maior número de casos, ordenados de forma decrescente pelo total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2000 a 2012** Taxa de Incidência Município de Residência Total Estado de São Paulo
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Total de casos
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
N
9,7
9,0
7,8
6,1
4,6
4,2
2,7
2,4
3,0
3,0
2,8
2,1
0,7
4.889
São Paulo
11,6
10,4
9,1
9,2
6,0
4,5
3,7
2,9
2,6
3,0
2,8
2,7
0,7
1870
Ribeirão Preto
10,5
13,1
29,0
13,2
16,0
2,7
5,4
-
2,7
5,5
-
5,5
-
157
Santos
34,4
11,7
15,9
-
16,5
21,1
17,2
4,4
17,9
22,9
9,4
-
-
149
Campinas
13,3
10,8
6,9
4,2
4,2
7,2
1,5
5,9
6,1
6,2
1,6
4,6
1,5
123
Guarulhos
7,3
7,4
10,4
4,8
5,9
8,0
2,0
2,1
3,2
2,2
1,1
1,1
-
114
Sorocaba
4,7
4,8
4,8
7,3
2,5
5,0
5,1
5,2
-
2,7
5,5
2,7
-
87
São José do Rio Preto
36,1
24,2
8,1
8,2
0,0
-
-
4,2
-
4,3
-
8,6
-
85
São José dos Campos
14,7
6,4
19,2
4,3
4,4
-
2,2
-
-
-
2,4
2,3
-
80
Osasco
11,8
8,6
5,3
7,2
-
3,8
7,9
-
4,2
-
2,2
4,3
2,1
76
São Vicente
18,1
11,0
14,9
15,2
-
15,8
4,0
4,1
8,4
12,8
4,4
-
-
75
Santo André
6,3
6,4
10,8
2,2
4,5
9,2
-
7,2
9,8
-
-
-
-
72
Taubaté
14,5
34,3
24,8
-
10,2
5,1
-
5,3
-
11,0
-
-
-
61
Guarujá
15,2
3,9
7,8
4,0
4,1
4,2
-
4,4
4,4
13,7
4,7
4,6
9,2
61
Bauru
20,0
16,2
4,1
-
4,3
-
4,4
-
-
-
9,6
4,8
4,8
53
3,4
8,6
7,0
3,6
-
5,5
-
-
3,9
4,0
-
4,0
2,0
52
Praia Grande
21,8
5,4
16,1
10,7
-
10,6
-
-
5,3
16,0
-
5,2
5,1
51
Mauá
16,8
14,2
5,8
-
3,0
3,1
-
-
-
-
3,5
-
-
49
3,8
7,6
3,9
3,9
12,0
4,1
12,5
4,2
4,3
-
4,5
-
4,4
47
Jundiaí
16,9
4,2
25,6
8,6
-
-
-
8,8
-
4,5
4,5
-
-
43
Jacareí
5,9
30,1
6,1
-
12,6
-
6,5
-
13,6
6,9
7,1
-
-
41
Taboão da Serra
5,2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
37
Carapicuíba
14,5
8,9
6,0
-
3,1
6,4
3,3
3,4
10,3
3,5
7,2
-
-
37
Araraquara
24,1
8,1
8,1
-
16,3
-
-
-
-
-
-
-
-
35
Diadema
5,7
8,7
3,0
6,1
3,1
3,2
-
-
3,4
-
3,6
3,5
-
34
Itaquaquecetuba
São Bernardo do Campo
Piracicaba
6,2
6,3
12,8
-
-
6,8
3,5
10,6
-
3,7
3,8
3,7
-
32
Franca
-
3,9
4,0
4,1
4,2
8,5
8,7
-
4,6
-
4,8
-
4,7
30
São Caetano do Sul
-
13,7
-
27,7
-
14,1
-
28,6
-
14,5
-
-
-
29
São Carlos
13,7
13,8
-
-
-
7,2
7,2
7,3
-
7,5
7,6
-
-
29
Itapevi
21,1
16,0
5,4
21,7
11,0
5,6
-
5,7
-
5,9
-
-
-
28
Embu
17,7
18,0
9,1
9,3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
26
Catanduva
26,9
13,6
13,8
28,1
14,2
-
-
-
-
-
15,7
-
-
25
6,3
6,4
9,6
-
-
3,4
-
-
3,5
-
3,7
-
-
25
Bebedouro
33,0
17,0
34,9
18,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
24
Cubatão
19,2
9,7
19,7
10,0
-
-
10,5
-
-
-
-
-
-
24
Sumaré
16,3
10,9
-
5,5
5,5
-
-
5,6
-
-
-
11,4
-
24
Suzano
8,4
8,5
8,7
13,3
13,7
-
-
-
-
-
-
-
-
24
Marília
12,6
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
22
Limeira
9,7
19,8
-
5,1
-
-
-
5,5
-
11,5
-
-
-
21
46,3
15,6
-
47,7
16,1
-
-
-
34,1
-
-
-
-
19
6,9
21,1
-
7,2
-
7,4
-
-
15,6
-
-
-
-
19
Cajamar
-
37,6
-
37,9
19,0
-
-
-
-
-
-
19,3
-
17
Cotia
-
6,8
27,1
-
6,7
6,7
-
-
-
-
-
6,4
-
17
23,2
7,8
-
8,1
-
25,0
16,9
-
-
-
-
-
-
17
9,2
9,3
-
4,8
-
-
-
5,2
5,4
-
-
-
-
16
16,5
-
8,5
-
-
-
-
9,3
-
-
19,7
9,6
-
16
-
9,5
-
-
9,8
9,9
10,0
-
-
-
-
10,3
-
14
Ubatuba
14,1
-
-
30,1
-
15,8
16,3
-
-
17,8
-
-
-
14
Araras
12,4
12,5
25,3
-
12,9
-
-
-
-
-
-
-
-
13
Caraguatatuba
13,1
26,2
-
-
-
-
-
13,4
13,5
-
-
-
-
13
-
-
13,0
-
13,4
20,6
7,0
-
7,3
-
7,7
-
-
13
26,3
13,3
13,4
-
13,7
13,9
14,0
-
-
-
-
-
-
12
Moji das Cruzes
Caçapava Presidente Prudente
Rio Claro Barueri Itu Franco da Rocha
Francisco Morato Barretos
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação Seade; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, AIDS Hepatites Virais Notas: *Utilizada projeção populacional da Fundação Seade ** Dados preliminares até 30/06/12 (SINAN) e 31/12/10 (Seade), sujeitos a revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 45
Gestante infectada pelo HIV No estado de São Paulo foram registrados 18.360 casos de gestante com sorologia positiva para o HIV no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2012. Do total desses casos, 32,7% residem no Município de São Paulo, seguido pelos GVEs de Campinas, Santos, Santo André, Mogi das Cruzes e Ribeirão Preto. Estes GVEs juntos representaram aproximadamente 60,21% dos casos notificados no Estado. O menor percentual de notificações no período (0,3 %) pertence aos GVEs de Presidente Venceslau, Jales e Itapeva (Tabela 1). Os municípios de residência dessas gestantes são apresentados na Tabela 2, com as 83 cidades com ocorrência de 30 casos de gestantes portadoras do HIV, ou mais. Ressalte-se que um dos objetivos da vigilância da infecção pelo HIV na gestante, parturiente ou puérpera é acompanhar continuamente o comportamento da infecção nessa população, visando o planejamento e avaliação das medidas de prevenção e controle da transmissão vertical do HIV1, assim, o estímulo à notificação desses casos contribui para a adoção de medidas de controle.
timos anos, respeitando a distribuição da fecundidade da população feminina (Tabela 3). Com relação à escolaridade, em 2011, 0,2% não tinha nenhuma escolaridade; 66,7% tinha de um a oito anos de estudo e 4,8% tinha mais de 12 anos de estudo, embora em 13,1% das notificações ainda não constasse essa informação. Observa-se um aumento crescente da escolaridade ao longo dos anos, particularmente na faixa de 4 a 8 anos de estudo, refletindo o comportamento da escolaridade da população em geral (Tabela 3). Quanto à cor e raça, a distribuição tem se mantido aproximadamente constante, sendo 52% das gestantes brancas. Em 2011, essa distribuição foi de 51,0% brancas, 16% negras, 29,7% pardas, 0,2% amarelas e indígenas. A completude do preenchimento dessa variável vem se aprimorando, e os casos sem informação da cor/raça caíram de 22% em 2000 para 2,9% em 2011, particularmente à custa da melhor informação sobre as mulheres pardas que apresentaram crescimento de 18,0% para 29,7% no período (Tabela 3).
Perfil sócio-demográfico da gestante HIV positiva
Evidência laboratorial e características do pré-natal
O conhecimento do perfil sócio-demográfico das gestantes portadoras do HIV é importante para a identificação das populações mais vulneráveis e, consequentemente, para que seja atingida a meta de eliminação da transmissão vertical do HIV até o ano de 2015, proposta pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e adotada pelo estado de São Paulo. Chama atenção que sete em cada 100 gestantes com HIV tinham idade abaixo de 19 anos, em 2011. A distribuição da idade entre estas gestantes não tem apresentado mudanças nos 10 úl-
A ação mais efetiva para a eliminação da transmissão vertical inicia-se na identificação da infecção pelo HIV na mulher em idade reprodutiva. Este diagnóstico realizado em momento oportuno possibilita que as medidas preventivas da transmissão vertical sejam aplicadas o mais precocemente possível. Porém, entre as 16.336 gestantes portadoras de HIV que realizaram pré-natal (89%), ainda é possível encontrar 5% que só puderam ter a evidência laboratorial do HIV no momento, ou após o parto. Só 57% conheciam sua situação sorológica antes de engravidar e 34,2 % conheceram-na durante o pré-natal (Tabela 4). A ampliação da oferta de testagem para mulheres que queiram engravidar e do acesso à contracepção, prevenindo as gravidezes indesejadas são ações necessárias
1
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST e Aids. Curso básico de vigilância epidemiológica em sífilis congênita, sífilis em gestante, infecção pelo HIV em gestantes e crianças expostas. Brasília, DF; 2009.
para evitar que quase metade das mulheres que iniciam seu pré-natal o faça sem conhecer sua situação sorológica. A cobertura do uso de antirretroviral (ARV) durante o pré-natal ainda tem sido um grande desafio. Entre aquelas que fizeram pré-natal; 5,9% não fizeram uso de ARV. Com relação ao início do pré-natal, apenas 32,6% iniciaram no primeiro trimestre. Esta informação vem melhorando nos últimos anos, sendo que em 2011, 3% dos casos apresentaram esta informação como ignorada na notificação (Tabela 4).
Características do parto e recémnascido As medidas preventivas disponibilizadas no momento do parto são de extrema importância para a eliminação da transmissão vertical, já que este é um dos momentos que apresenta a maior possibilidade de transmissão para o recém-nascido2. Dos 18.061 casos notificados até 2012, em 16.399 a data de parto encontrava-se preenchida (92%) e, em 1.359 (8%), a data de parto
era ignorada ou não informada, incluindo-se entre essas últimas, as gestações ainda em curso. A profilaxia no momento do parto não foi acessível para 10% das gestantes (1.867) e em apenas 72% foi possível ter a informação de que fizeram uso do ARV no momento oportuno. A proporção de gestantes com uso de profilaxia no parto apresentou melhora, de 73,5% em 2005 para 91,2% em 2011. Embora 10% dos casos não tenham recebido profilaxia em todo o período verifica-se redução de 9,8% em 2005 para 5,5% das gestantes em 2011. A via de parto cesáreo é a que vem apresentando o maior percentual (56,7%) entre os casos, inclusive com aumento ao longo da série, passando de 38,4% em 1999 para 69,3% em 2011. (Tabelas 5 e 6) Quanto à evolução da gravidez, 1,7% evoluiu para aborto e em 1,6% houve a ocorrência de natimortos. Dos 83,1% nascidos vivos (13.647); 89,4% iniciaram o uso do ARV nas primeiras 24 horas. Apesar deste percentual alto, é bastante preocupante constatar que 3,3 % das crianças não fez uso do ARV, ou só teve acesso a ele após 24 horas e em 7,2% das notificações não existe informação sobre o uso do ARV pelo recém-nascido no hospital. (Tabela 7).
2 Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e AIDS – Curso Básico de Vigilância epidemiológica Sífilis Congênita, Sífilis em Gestantes, Infecção pelo HIV em Gestantes e Crianças expostas – ano 2009 – Brasília – DF
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 47
48 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
2,6
14
1
14
GVE Bauru
GVE Botucatu
GVE Campinas
-
6,4
0,2
-
35
-
1
-
GVE São José do Rio Preto
GVE Presidente Venceslau
GVE Jales
-
9
1
15
-
-
1
51
85
13
63
0,1
1,3
-
-
0,1
4,5
7,5
1,1
5,6
0,8
9,6
6,4
0,3
0,4
0,4
1,6
0,7
7,8
0,5
1,0
1,5
-
3,4
1,2
3,8
0,4
3,4
7,8
28,8
(%)
4 -
18 -
1,3
0,3
0,2
0,1
3
3,9
1
5,8
2,1
3,9
1,2
8,0
6,2
0,5
0,1
0,6
1,2
1,1
8,9
0,2
2,1
1,2
0,4
2,6
1,4
4,8
0,4
6,4
4,9
30,1
(%)
55
81
29
54
17
112
86
7
2
9
17
15
124
3
30
17
5
37
20
67
6
89
69
420
N
2001
2
14
1
7
2
60
69
37
46
27
109
85
6
6
38
17
23
143
10
18
14
10
43
22
93
20
122
99
625
N
1,0
0,1
0,8
0,1
0,4
0,1
3,4
3,9
2,1
2,6
1,5
6,2
4,8
0,3
0,3
2,1
0
29
11
9
6
65
61
33
43
27
130
80
8
4
47
18
22
158
8,1 1,3
12
20
22
9
45
25
91
18
123
109
662
N
0,0
1,5
0,6
0,5
0,3
3,4
3,2
1,7
2,3
1,4
6,9
4,2
0,4
0,2
2,5
1,0
1,2
8,4
0,6
1,1
1,2
0,5
2,4
1,3
4,8
1,0
6,5
5,8
35,1
(%)
2003
0,6
1,0
0,8
0,6
2,4
1,2
5,3
1,1
6,9
5,6
35,4
(%)
2002
1
16
6
7
6
51
50
39
32
27
144
72
11
5
54
21
23
128
11
28
13
14
41
25
105
12
126
98
648
N
0,1
0,9
0,3
0,4
0,3
2,8
2,8
2,1
1,8
1,5
7,9
4,0
0,6
0,3
3,0
1,2
1,3
7,1
0,6
1,5
0,7
0,8
2,3
1,4
5,8
0,7
6,9
5,4
35,7
1
16
6
5
9
44
70
49
42
28
123
67
7
10
63
17
14
138
12
28
16
12
33
24
81
18
150
85
507
N
0,1
1,0
0,4
0,3
0,5
2,6
4,2
2,9
2,5
1,7
7,3
4,0
0,4
0,6
3,8
1,0
0,8
8,2
0,7
1,7
1,0
0,7
2,0
1,4
4,8
1,1
9,0
5,1
30,3
(%)
2005
Ano do diagnóstico (%)
2004
-
12
1
2
5
17
39
26
31
21
114
47
6
17
42
13
14
127
9
27
24
7
29
17
55
18
78
46
424
N
-
0,9
0,1
0,2
0,4
1,3
3,1
2,1
2,4
1,7
9,0
3,7
0,5
1,3
3,3
1,0
1,1
10,0
0,7
2,1
1,9
0,6
2,3
1,3
4,3
1,4
6,2
3,6
33,4
(%)
2006
3
7
6
7
9
43
48
34
41
22
107
54
11
6
52
16
24
124
9
34
13
17
28
22
74
23
119
76
480
N
0,2
0,5
0,4
0,5
0,6
2,8
3,2
2,3
2,7
1,5
7,1
3,6
0,7
0,4
3,4
1,1
1,6
8,2
0,6
2,3
0,9
1,1
1,9
1,5
4,9
1,5
7,9
5,0
31,8
(%)
2007
1
17
6
4
4
34
53
31
32
14
94
55
15
7
49
16
25
124
9
23
11
17
29
20
73
16
98
61
443
N
0,1
1,2
0,4
0,3
0,3
2,5
3,8
2,2
2,3
1,0
6,8
4,0
1,1
0,5
3,5
1,2
1,8
9,0
0,7
1,7
0,8
1,2
2,1
1,4
5,3
1,2
7,1
4,4
32,1
(%)
2008
-
15
3
5
3
34
46
25
31
15
84
64
10
6
50
9
27
135
6
25
18
12
22
20
83
7
60
68
449
N
-
1,1
0,2
0,4
0,2
2,6
3,5
1,9
2,3
1,1
6,3
4,8
0,8
0,5
3,8
0,7
2,0
10,1
0,5
1,9
1,4
0,9
1,7
1,5
6,2
0,5
4,5
5,1
33,7
(%)
2009
-
17
9
7
10
41
39
24
55
17
81
51
20
7
47
15
26
97
7
14
9
7
32
17
60
12
68
78
396
N
-
1,3
0,7
0,6
0,8
3,2
3,1
1,9
4,4
1,3
6,4
4,0
1,6
0,6
3,7
1,2
2,1
7,7
0,6
1,1
0,7
0,6
2,5
1,3
4,8
1,0
5,4
6,2
31,4
(%)
2010
-
10
1
4
5
25
42
16
36
11
82
64
8
5
47
4
16
100
11
13
19
5
22
14
74
12
45
62
366
N
-
0,9
0,1
0,4
0,4
2,2
3,8
1,4
3,2
1,0
7,3
5,7
0,7
0,4
4,2
0,4
1,4
8,9
1,0
1,2
1,7
0,4
2,0
1,3
6,6
1,1
4,0
5,5
32,7
(%)
2011
546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0
-
2,4
-
0,4
109
73
3
4
4
18
8
89
6
11
17
-
38
14
43
5
39
88
327
N
2000
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
Total
Ign/Branco
GVE Caraguatatuba
13
2,4
4,4
13
24
GVE Taubaté
GVE Sorocaba
GVE Itapeva
2,7
2
15
GVE São João da Boa Vista
GVE São José dos Campos
4,4
16,5
24
90
GVE Ribeirão Preto
0,4
GVE Santos
-
2
GVE Presidente Prudente
5
GVE Registro
1,8
10
GVE Marília
GVE Piracicaba
0,9
1,6
2,6
9
GVE Franca
0,2
1,1
1
6
GVE Assis
GVE Barretos
0,2
0,7
3,7
4
20
GVE Araçatuba
-
GVE Araraquara
-
GVE Franco da Rocha
3,3
4,2
18
GVE Mogi das Cruzes
7,7
29,3
(%)
23
42
GVE Santo André
GVE Osasco
160
N
1999
GVE Capital
GVE de Residência
-
1,1
-
0,4
0,4
2,2
6,0
3,0
1,1
1,1
6,7
6,7
1,5
-
3,0
0,7
1,5
8,2
0,7
-
0,7
0,7
2,6
1,1
6,7
1,5
3,4
5,2
33,3
(%)
N
9
202
54
62
62
561
723
377
524
240
1.397
840
118
79
515
193
250
1.523
108
285
201
118
426
247
940
171
1.144
995
5.996
Total
0,0
1,1
0,3
0,3
0,3
3,1
3,9
2,1
2,9
1,3
7,6
4,6
0,6
0,4
2,8
1,1
1,4
8,3
0,6
1,6
1,1
0,6
2,3
1,3
5,1
0,9
6,2
5,4
32,7
(%)
267 100,0 18.360 100,0
-
3
-
1
1
6
16
8
3
3
18
18
4
-
8
2
4
22
2
-
2
2
7
3
18
4
9
14
89
N
2012
Tabela 1. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*
Tabela 2. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo município de residência com 30 ou mais casos ordenados de forma decrescente pelo total de casos e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012* Município de Residência
Ano do diagnóstico 1999 a 2004 N
2005
2006
(%)
N
2007
(%)
(%)
(%)
(%)
(%)
N
507 30,3
Guarulhos
302
3,5
61
3,6
38
3,0
55
3,6
59
4,3
37
2,8
37
2,9
16
1,4
2
0,7
607
3,3
Campinas
262
3,1
41
2,4
53
4,2
39
2,6
37
2,7
57
4,3
32
2,5
40
3,6
7
2,6
568
3,1
Ribeirão Preto
279
3,3
30
1,8
21
1,7
36
2,4
33
2,4
31
2,3
23
1,8
39
3,5
13
4,9
505
2,8
Santos
261
3,1
37
2,2
41
3,2
39
2,6
37
2,7
29
2,2
29
2,3
24
2,1
7
2,6
504
2,7
São José dos Campos
165
1,9
26
1,6
28
2,2
26
1,7
22
1,6
15
1,1
32
2,5
24
2,1
3
1,1
341
1,9
São José do Rio Preto
171
2,0
20
1,2
6
0,5
19
1,3
17
1,2
19
1,4
26
2,1
9
0,8
3
1,1
290
1,6
São Vicente
146
1,7
20
1,2
23
1,8
14
0,9
6
0,4
17
1,3
24
1,9
20
1,8
6
2,2
276
1,5
São Bernardo do Campo
123
1,4
23
1,4
16
1,3
18
1,2
13
0,9
19
1,4
25
2,0
20
1,8
5
1,9
262
1,4
Osasco
122
1,4
32
1,9
22
1,7
21
1,4
12
0,9
17
1,3
11
0,9
17
1,5
1
0,4
255
1,4
Santo André
117
1,4
21
1,3
5
0,4
23
1,5
23
1,7
22
1,7
24
1,9
15
1,3
4
1,5
254
1,4
Mauá
133
1,6
18
1,1
5
0,4
15
1,0
12
0,9
13
1,0
15
1,2
16
1,4
1
0,4
228
1,2
Sorocaba
118
1,4
24
1,4
11
0,9
13
0,9
8
0,6
11
0,8
14
1,1
13
1,2
3
1,1
215
1,2
Praia Grande
109
1,3
19
1,1
19
1,5
14
0,9
19
1,4
7
0,5
7
0,6
11
1,0
-
-
205
1,1
Diadema
107
1,3
9
0,5
10
0,8
13
0,9
8
0,6
9
0,7
9
0,7
7
0,6
4
1,5
176
1,0
Itaquaquecetuba
63
0,7
38
2,3
13
1,0
13
0,9
13
0,9
8
0,6
7
0,6
8
0,7
4
1,5
167
0,9
Piracicaba
49
0,6
24
1,4
14
1,1
13
0,9
19
1,4
16
1,2
13
1,0
10
0,9
1
0,4
159
0,9
Franca
65
0,8
6
0,4
9
0,7
18
1,2
16
1,2
14
1,1
18
1,4
7
0,6
4
1,5
157
0,9
Guarujá
55
0,6
19
1,1
11
0,9
20
1,3
14
1,0
12
0,9
8
0,6
14
1,3
1
0,4
154
0,8
Jundiaí
78
0,9
8
0,5
15
1,2
16
1,1
10
0,7
15
1,1
7
0,6
1
0,1
1
0,4
151
0,8
Jacareí
78
0,9
13
0,8
2
0,2
9
0,6
9
0,7
11
0,8
18
1,4
8
0,7
-
-
148
0,8
Taubaté
70
0,8
20
1,2
7
0,6
11
0,7
11
0,8
11
0,8
11
0,9
4
0,4
-
-
145
0,8
Araraquara
82
1,0
9
0,5
8
0,6
7
0,5
8
0,6
4
0,3
10
0,8
11
1,0
2
0,7
141
0,8
Bauru
50
0,6
14
0,8
10
0,8
16
1,1
11
0,8
16
1,2
4
0,3
6
0,5
-
-
127
0,7
Carapicuíba
56
0,7
6
0,4
3
0,2
7
0,5
8
0,6
20
1,5
5
0,4
9
0,8
4
1,5
118
0,6
Marília
64
0,7
10
0,6
8
0,6
11
0,7
5
0,4
5
0,4
7
0,6
3
0,3
1
0,4
114
0,6
Suzano
45
0,5
11
0,7
12
0,9
18
1,2
6
0,4
4
0,3
9
0,7
7
0,6
1
0,4
113
0,6
São Carlos
60
0,7
7
0,4
7
0,6
7
0,5
6
0,4
10
0,8
9
0,7
4
0,4
1
0,4
111
0,6
Itapevi
43
0,5
10
0,6
6
0,5
4
0,3
13
0,9
9
0,7
12
1,0
9
0,8
3
1,1
109
0,6
Moji das Cruzes
41
0,5
14
0,8
4
0,3
19
1,3
12
0,9
5
0,4
8
0,6
5
0,4
1
0,4
109
0,6
Itu
54
0,6
12
0,7
2
0,2
7
0,5
5
0,4
3
0,2
5
0,4
10
0,9
4
1,5
102
0,6
Taboão da Serra
45
0,5
9
0,5
11
0,9
9
0,6
11
0,8
4
0,3
6
0,5
4
0,4
1
0,4
100
0,5
Americana
43
0,5
16
1,0
6
0,5
6
0,4
6
0,4
3
0,2
5
0,4
7
0,6
1
0,4
93
0,5
Cubatão
40
0,5
15
0,9
13
1,0
9
0,6
4
0,3
2
0,2
5
0,4
3
0,3
2
0,7
93
0,5
Hortolândia
35
0,4
5
0,3
9
0,7
4
0,3
6
0,4
6
0,5
9
0,7
9
0,8
3
1,1
86
0,5
Embu
37
0,4
4
0,2
4
0,3
11
0,7
8
0,6
6
0,5
6
0,5
8
0,7
1
0,4
85
0,5
Caraguatatuba
46
0,5
9
0,5
4
0,3
2
0,1
6
0,4
5
0,4
8
0,6
3
0,3
1
0,4
84
0,5
Limeira
24
0,3
8
0,5
3
0,2
11
0,7
8
0,6
6
0,5
6
0,5
6
0,5
-
-
72
0,4
Bebedouro
44
0,5
4
0,2
6
0,5
1
0,1
4
0,3
5
0,4
2
0,2
4
0,4
1
0,4
71
0,4
Araçatuba
35
0,4
9
0,5
5
0,4
9
0,6
4
0,3
1
0,1
2
0,2
5
0,4
-
-
70
0,4
Francisco Morato
24
0,3
6
0,4
5
0,4
11
0,7
6
0,4
3
0,2
7
0,6
6
0,5
2
0,7
70
0,4
Itanhaém
33
0,4
4
0,2
1
0,1
2
0,1
9
0,7
11
0,8
4
0,3
4
0,4
1
0,4
69
0,4
Sumaré
31
0,4
11
0,7
4
0,3
6
0,4
3
0,2
5
0,4
1
0,1
5
0,4
3
1,1
69
0,4
Cotia
22
0,3
2
0,1
2
0,2
7
0,5
7
0,5
7
0,5
11
0,9
7
0,6
2
0,7
67
0,4
Rio Claro
24
0,3
3
0,2
6
0,5
4
0,3
4
0,3
8
0,6
7
0,6
7
0,6
2
0,7
65
0,4
Ubatuba
36
0,4
3
0,2
2
0,2
1
0,1
4
0,3
7
0,5
4
0,3
5
0,4
1
0,4
63
0,3
Barretos
25
0,3
5
0,3
7
0,6
4
0,3
6
0,4
5
0,4
3
0,2
7
0,6
-
-
62
0,3
Barueri
31
0,4
6
0,4
1
0,1
2
0,1
0
0,0
7
0,5
4
0,3
9
0,8
2
0,7
62
0,3
Itapetininga
40
0,5
5
0,3
1
0,1
5
0,3
5
0,4
4
0,3
0
0,0
2
0,2
-
-
62
0,3
Tatuí
13
0,2
8
0,5
2
0,2
5
0,3
7
0,5
11
0,8
7
0,6
4
0,4
3
1,1
60
0,3
Votuporanga
35
0,4
5
0,3
1
0,1
6
0,4
4
0,3
2
0,2
1
0,1
4
0,4
-
-
58
0,3
Moji-Guaçu
21
0,2
7
0,4
7
0,6
4
0,3
4
0,3
2
0,2
6
0,5
3
0,3
1
0,4
55
0,3
Ferraz de Vasconcelos
30
0,4
3
0,2
3
0,2
8
0,5
1
0,1
2
0,2
3
0,2
4
0,4
-
-
54
0,3
396 31,4
N
Total
2012
33,3
449 33,7
N
2011
(%)
443 32,1
N
2010
2.842
480 31,8
N
2009
São Paulo
424 33,4
N
2008
(%)
366 32,7
N
(%)
N
89 33,3
(%)
5.996 32,7
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 49
Tabela 2. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo município de residência com 30 ou mais casos ordenados de forma decrescente pelo total de casos e ano de diagnóstico, estado Continuação de São Paulo, 1999 a 2012* Município de Residência
Ano do diagnóstico 1999 a 2004 N
(%)
2005 N
2006
(%)
N
2007
(%)
N
2008
(%)
N
2009
(%)
N
2010
(%)
N
2011
(%)
N
Total
2012
(%)
N
(%)
N
(%)
Pindamonhangaba
34
0,4
6
0,4
2
0,2
5
0,3
4
0,3
1
0,1
0
0,0
2
0,2
-
-
54
0,3
Catanduva
31
0,4
6
0,4
5
0,4
3
0,2
2
0,1
2
0,2
3
0,2
1
0,1
-
-
53
0,3
Moji-Mirim
27
0,3
6
0,4
8
0,6
2
0,1
5
0,4
4
0,3
0
0,0
1
0,1
-
-
53
0,3
Araras
16
0,2
4
0,2
3
0,2
8
0,5
8
0,6
5
0,4
3
0,2
5
0,4
-
-
52
0,3
Birigui
30
0,4
5
0,3
1
0,1
4
0,3
4
0,3
2
0,2
4
0,3
2
0,2
-
-
52
0,3
Sertãozinho
23
0,3
5
0,3
3
0,2
2
0,1
1
0,1
5
0,4
6
0,5
4
0,4
1
0,4
50
0,3
Jaboticabal
17
0,2
4
0,2
5
0,4
-
-
7
0,5
7
0,5
5
0,4
4
0,4
-
-
49
0,3
Peruíbe
37
0,4
3
0,2
2
0,2
-
-
1
0,1
2
0,2
1
0,1
3
0,3
-
-
49
0,3
Capivari
4
0,0
10
0,6
5
0,4
2
0,1
5
0,4
6
0,5
5
0,4
8
0,7
3
1,1
48
0,3
Arujá
15
0,2
12
0,7
6
0,5
2
0,1
4
0,3
2
0,2
0
0,0
5
0,4
-
-
46
0,3
Amparo
25
0,3
6
0,4
2
0,2
5
0,3
1
0,1
1
0,1
2
0,2
2
0,2
1
0,4
45
0,2
Bragança Paulista
14
0,2
5
0,3
3
0,2
6
0,4
5
0,4
4
0,3
2
0,2
5
0,4
1
0,4
45
0,2
Indaiatuba
10
0,1
5
0,3
2
0,2
6
0,4
4
0,3
7
0,5
7
0,6
4
0,4
-
-
45
0,2
Ourinhos
15
0,2
2
0,1
4
0,3
5
0,3
5
0,4
6
0,5
3
0,2
3
0,3
2
0,7
45
0,2
Santa Bárbara d’Oeste
18
0,2
2
0,1
3
0,2
4
0,3
8
0,6
3
0,2
4
0,3
3
0,3
-
-
45
0,2
Itapecerica da Serra
22
0,3
3
0,2
3
0,2
4
0,3
2
0,1
5
0,4
1
0,1
1
0,1
3
1,1
44
0,2
Itatiba
26
0,3
2
0,1
2
0,2
4
0,3
3
0,2
4
0,3
3
0,2
-
-
-
-
44
0,2
São Sebastião
20
0,2
3
0,2
5
0,4
2
0,1
5
0,4
3
0,2
5
0,4
-
-
1
0,4
44
0,2
Votorantim
29
0,3
3
0,2
1
0,1
2
0,1
3
0,2
2
0,2
2
0,2
-
-
2
0,7
44
0,2
Taquaritinga
22
0,3
7
0,4
3
0,2
1
0,1
4
0,3
-
-
2
0,2
3
0,3
1
0,4
43
0,2
Franco da Rocha
20
0,2
6
0,4
1
0,1
4
0,3
3
0,2
2
0,2
1
0,1
1
0,1
2
0,7
40
0,2
Atibaia
14
0,2
3
0,2
3
0,2
-
-
8
0,6
5
0,4
4
0,3
1
0,1
-
-
38
0,2
Cosmópolis
13
0,2
4
0,2
1
0,1
4
0,3
8
0,6
1
0,1
1
0,1
4
0,4
-
-
36
0,2
Batatais
19
0,2
6
0,4
1
0,1
1
0,1
0
0,0
4
0,3
1
0,1
-
-
2
0,7
34
0,2
Valinhos
7
0,1
2
0,1
3
0,2
4
0,3
3
0,2
6
0,5
3
0,2
4
0,4
1
0,4
33
0,2
Cruzeiro
14
0,2
4
0,2
2
0,2
4
0,3
1
0,1
3
0,2
2
0,2
1
0,1
1
0,4
32
0,2
Presidente Prudente
8
0,1
5
0,3
4
0,3
1
0,1
3
0,2
3
0,2
5
0,4
3
0,3
-
-
32
0,2
Assis
9
0,1
7
0,4
2
0,2
3
0,2
6
0,4
1
0,1
2
0,2
1
0,1
-
-
31
0,2
Ribeirão Pires
12
0,1
6
0,4
3
0,2
2
0,1
3
0,2
2
0,2
1
0,1
2
0,2
-
-
31
0,2
Matão
17
0,2
3
0,2
5
0,4
1
0,1
1
0,1
2
0,2
1
0,1
-
-
-
-
30
0,2
Demais municipios <30 casos 1.054
12,3
Total
274 16,4
219 17,3
270 17,9
232 16,8
205 15,4
222 17,6
177 15,8
8.546 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
50 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
43 16,1
2.696 14,7
267 100,0 18.360 100,0
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 51
79
194
108
13
132
4a7
8 a 11
12 ou mais
Ign/Branco
54
4,8
77
5,5
119
2 6,7
0,1
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
5,5
0,1
2,0 84
3
45 4,5
0,2
2,4
9,2
89
-
49
235
4,9
-
2,7
13,0
23,6
30,5
60
3
62
192
393
481
3,6
0,2
3,7
11,5
23,5
28,7
38
3
49
153
300
343
3,0
0,2
3,9
12,1
23,7
27,1
22,8
25
6
55
222
395
440
265
1,7
0,4
3,6
14,7
26,2
29,2
17,6
6,7
0,0
6,4
0,3
1,1
29,2
12,3
50,8
15,4
2,6
40,4
34,3
6,2
1,2 88
15
20
5
46
237
351
354
285
79
4
55
2
7
395
160
762
197
55
586
440
N
1,4
0,4
3,3
17,2
25,4
25,6
20,6
5,7
0,3
4,0
0,1
0,5
28,6
11,6
55,2
14,3
4,0
42,4
31,9
6,4
1,1
(%) 6 71
16
5
69
211
335
353
247
92
4
36
4
8
393
157
734
161
50
610
434
N
1,2
0,4
5,2
15,8
25,2
26,5
18,5
6,9
0,3
2,7
0,3
0,6
29,5
11,8
55,1
12,1
3,8
45,8
32,6
5,3
0,5
(%) 5 61
19
4
68
201
287
336
233
111
4
31
2
9
396
147
678
178
55
628
336
N
1,5
0,3
5,4
15,9
22,7
26,6
18,4
8,8
0,3
2,5
0,2
0,7
31,4
11,6
53,7
14,1
4,4
49,7
26,6
4,8
0,4
(%) 2 56
14
4
60
197
259
277
227
77
4
33
2
2
332
179
571
147
54
542
318
N
1,3
0,4
5,4
17,6
23,1
24,8
20,3
6,9
0,4
2,9
0,2
0,2
29,7
16,0
51,0
13,1
4,8
48,4
28,4
5,0
0,2
(%)
30
2
36
173
429
554
289
101
0
96
4
17
440
185
767
233
39
609
517
93
18
(%)
546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0
0,2
1,4
9,7
21,2
30,5
21,7
7,2
0,2
8,0
0,1
0,5
24,4
11,4
55,7
17,1
2,9
31,1
40,6
6,6
1,7
N
Total
2
19
171
400
576
363
91
2
101
1
6
310
144
706
217
37
394
515
84
21
(%)
Ign/Branco
-
1,6
8,4
20,8
29,6
18,3
7,0
0,2
9,3
0,1
0,5
25,7
12,2
52,2
16,2
4,0
28,2
41,1
N
-
18
117
368
524
332
118
3
156
2
8
430
205
874
271
67
473
689
8,5
2,0
(%)
45 e mais
0,9
10,4
21,4
30,5
23,9
6,8
0,2
11,2
0,2
0,2
22,1
12,8
53,6
19,7
3,5
27,7
37,0
33 142
N
5
118
299
426
451
123
3
203
4
3
400
232
972
357
64
503
671
9,5
2,5
(%)
2011
40 a 44
8,8
20,8
28,5
23,8
7,7
0,5
14,3
0,1
0,4
20,9
13,4
51,0
22,8
2,8
22,2
37,0
46 173
N
2010
48
236
323
420
146
9
270
1
8
394
252
962
430
53
418
699
12,3
2,9
(%)
2009
35 a 39
20,3
31,7
25,1
7,0
0,3
19,5
0,1
0,4
21,7
10,6
47,7
27,8
2,2
19,7
34,3
55 232
N
2008
111
351
123
5
344
1
7
384
188
844
492
39
348
607
12,0
3,9
(%)
2007
173
25,6
7,4
69 213
N
2006
Ano de Diagnóstico 2005
30 a 34
290
104
0,1
22,3
311
2
-
0,4
17,0
9,8
50,5
26,8
2,4
18,3
37,4
-
6
238
137
705
374
33
256
522
12,2
2,9
(%)
2004
25 a 29
26,2
7,8
0,4
22,4
-
0,4
19,2
9,4
48,5
24,9
1,9
19,0
37,2
41 171
N
2003
143
88
5
254
-
5
218
107
550
282
22
215
422
14,8
2,2
(%)
2002
20 a 24
-
6,6
25
168
N
2001
36
14 ou menos
18,1
-
0,4
18,3
11,4
51,8
24,2
2,4
19,8
35,5
14,5
3,7
(%)
2000
15 a 19
-
99
Ign/Branca
Faixa etária (em anos)
-
Indígena
100
Parda
2
62
Preta
Amarela
283
Branca
Raça/cor
20
1a3
N
1999
Nenhuma
Escolaridade (em anos)
Características sociodemográficas
2 67
11
1,5
-
4,9
17,2
22,1
26,2
19,9
7,5
0,7
3,7
-
0,7
31,1
15,4
49,1
14,6
4,5
50,9
25,1
4,1
0,7
(%)
649
39
594
2321
4222
5230
3949
1309
47
1.999
23
90
4.513
2.196
9.539
3510
593
5826
6431
1642
358
N
Total
3,5
0,2
3,2
12,6
23,0
28,5
21,5
7,1
0,3
10,9
0,1
0,5
24,6
12,0
52,0
19,1
3,2
31,7
35,0
8,9
1,9
(%)
267 100,0 18.360 100,0
4
-
13
46
59
70
53
20
2
10
-
2
83
41
131
39
12
136
N
2.012
Tabela 3. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo características sociodemográficas e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*
52 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 84,8 1.504 6,2 123 9,0 141
N
N
N
N 94,7 2,9 2,3
2011 (%)
89,6 1.060 3,8 33 6,6 26
2010 (%)
93,3 1.132 4,7 48 2,0 83
2009 (%)
92,8 1.243 5,6 63 1,5 26
2008 (%)
92,8 1.282 5,6 78 1,7 21
2007 (%)
88,6 1.400 6,2 84 5,1 25
N
N
Total
89,1 5,7 5,1
(%)
148 55,4 10.093 55,0 96 36,0 5.839 31,8 15 5,6 1.075 5,9 1 0,4 416 2,3 7 2,6 937 5,1 267 100,0 18.360 100,0
90,6 16.366 3,7 1.053 5,6 941
2.012 (%)
242 10 15
N
380 81,7 25 5,4 60 12,9 465 100,0
Uso de ARV Sim Não Ign/Branco Total
27,4 30,8 17,6 24,1
52,3 35,2 3,1 3,7 5,7 319 427 194 245
647 400 41 28 69 26,9 36,0 16,4 20,7
54,6 33,8 3,5 2,4 5,8
2001 N (%)
426 508 231 339
800 485 56 41 122 28,3 33,8 15,4 22,5
53,2 32,2 3,7 2,7 8,1
2002 N (%)
442 583 222 379
883 548 98 29 68 27,2 35,9 13,7 23,3
54,3 33,7 6,0 1,8 4,2
2003 N (%)
509 556 198 335
900 528 91 15 64 31,9 34,8 12,4 21,0
56,3 33,0 5,7 0,9 4,0
2004 N (%)
449 568 180 322
933 436 93 16 41 29,6 37,4 11,8 21,2
61,4 28,7 6,1 1,1 2,7 358 326 201 239
612 385 88 13 26
31,9 29,0 17,9 21,3
54,4 34,3 7,8 1,2 2,3
Ano de Diagnóstico 2005 2006 N (%) N (%)
440 359 393 208
794 536 48 18 4
31,4 25,6 28,1 14,9
56,7 38,3 3,4 1,3 0,3
2007 N (%)
427 390 343 122
766 485 24 7 0
33,3 30,4 26,8 9,5
59,8 37,8 1,9 0,5 0,0
2008 N (%)
485 390 290 78
782 432 23 6 0
39,0 31,4 23,3 6,3
62,9 34,8 1,9 0,5 0,0
2009 N (%)
463 345 271 53
714 386 28 4 0
40,9 30,5 23,9 4,7
63,1 34,1 2,5 0,4 0,0
2010 N (%)
488 327 215 30
673 372 12 3 0
46,0 30,8 20,3 2,8
63,5 35,1 1,1 0,3 0,0
2011 N (%)
791 80,2 956 80,7 1228 81,6 1320 81,2 1302 81,5 1229 80,9 886 78,8 1144 81,7 1104 86,1 1084 87,2 1007 89,0 905 85,4 41 4,2 41 3,5 64 4,3 45 2,8 8 0,5 8 0,5 48 4,3 207 14,8 148 11,5 118 9,5 89 7,9 94 8,9 154 15,6 188 15,9 212 14,1 261 16,1 288 18,0 282 18,6 190 16,9 49 3,5 30 2,3 41 3,3 36 3,2 61 5,8 986 100,0 1185 100,0 1504 100,0 1626 100,0 1598 100,0 1519 100,0 1124 100,0 1400 100,0 1282 100,0 1243 100,0 1132 100,0 1060 100,0
270 304 174 238
516 347 31 36 56
2000 N (%)
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
30,5 34,2 15,3 20,0
142 159 71 93
Início do pré-natal 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre Ign/Branco
54,8 35,3 2,6 3,9 3,4
255 164 12 18 16
1999 N (%)
Evidência laboratorial do HIV Anterior ao pré-natal Durante o pré-natal Durante o parto Após o parto Ign/Branco
Características
47,9 31,0 18,2 2,9
58,3 38,0 3,3 0,4 0,0
181 74,8 32 13,2 29 12,0 242 100,0
116 75 44 7
141 92 8 1 0
2.012 N (%)
32,6 32,5 18,5 16,4
57,5 34,2 4,0 1,4 2,8
(%)
13517 82,6 968 5,9 1881 11,5 16366 100,0
5334 5317 3027 2688
9.416 5596 653 235 466
N
Total
Tabela 5. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV que realizaram pré-natal, segundo momento da evidência laboratorial do HIV, início do pré-natal, uso de ARV e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*
90,7 1.124 5,0 79 4,4 65
Ano de Diagnóstico 2005 2006 N (%) N (%)
88,1 1.519 6,7 83 5,2 73
2004 N (%)
86,2 1.598 7,6 122 6,2 94
2003 N (%)
85,1 1.626 7,0 144 8,0 117
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
86,9 1.185 5,2 86 7,8 126
2002 N (%)
298 54,6 554 48,9 719 51,5 870 49,2 973 51,6 963 53,1 999 59,6 647 51,0 841 55,7 813 58,9 821 61,6 754 59,7 693 61,9 168 30,8 362 31,9 426 30,5 515 29,1 578 30,6 556 30,7 458 27,3 405 31,9 549 36,4 506 36,6 442 33,2 396 31,4 382 34,1 22 4,0 44 3,9 72 5,2 101 5,7 156 8,3 145 8,0 125 7,5 143 11,3 87 5,8 48 3,5 45 3,4 45 3,6 27 2,4 31 5,7 62 5,5 42 3,0 74 4,2 52 2,8 37 2,0 27 1,6 21 1,7 25 1,7 14 1,0 12 0,9 11 0,9 7 0,6 27 4,9 112 9,9 138 9,9 208 11,8 128 6,8 113 6,2 66 3,9 52 4,1 7 0,5 0 0,0 12 0,9 57 4,5 10 0,9 546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0
986 59 89
2001 N (%)
Evidência laboratorial do HIV Anterior ao pré-natal Durante o pré-natal Durante o parto Após o parto Ign/Branco Total
85,2 7,5 7,3
2000 N (%)
465 41 40
1999 N (%)
Realização de pré-natal Sim Não Ign/Branco
Características
Tabela 4. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo momento da evidência laboratorial do HIV, características do pré-natal e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 53
86 63 15
388 690 105
32,8 58,3 8,9
2001 N (%) 528 863 181
33,6 54,9 11,5
2002 N (%) 529 984 191
29,3 57,3 0,1 13,3
2004 N (%)
31,0 539 57,7 1.055 1 11,2 245
2003 N (%) 414 999 1 247
24,9 60,1 0,1 14,9
2005 N (%) 383 906 3 288
24,2 57,3 0,2 18,2
Ano de Parto 2006 N (%) 315 865 64 120
23,1 63,4 4,7 8,8
2007 N (%) 340 812 103 7
26,9 64,3 8,2 0,6
2008 N (%) 342 732 92 6
29,2 62,5 7,8 0,5
2009 N (%) 301 712 64 7
28,2 8 65,1 26 5,5 1 1,2 1.335
0,6 1,9 0,1 97,4
2.012 Ign/Branco** N (%) N (%)
24,0 98 69,3 226 6,1 19 0,6 4
2.011 N (%)
27,8 228 65,7 658 5,9 58 0,6 6
2010 N (%)
4.823 9.997 406 2.835
N
Total
26,7 55,4 2,2 15,7
(%)
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal ** Ing/Branco - Incluído gestantes sem informação da data de parto ou gestação em curso *** Não incluídos 299 abortos **** incluído apenas os nascidos vivos com informações preenchidas
Início do ARV na criança**** Primeiras 24 hs 93 58,1 564 74,3 886 79,9 1.169 82,5 1.333 88,0 1.440 89,4 1.309 92,5 1.184 91,7 1.170 95,5 1.171 95,0 1.087 94,6 985 93,2 24 horas após 12 7,5 26 3,4 29 2,6 42 3,0 28 1,8 32 2,0 13 0,9 15 1,2 7 0,6 10 0,8 4 0,3 6 0,6 nascer Não realizado 21 13,1 36 4,7 37 3,3 48 3,4 31 2,0 33 2,0 13 0,9 18 1,4 12 1,0 8 0,6 7 0,6 6 0,6 Ign/Branco 34 21,3 133 17,5 157 14,2 158 11,2 122 8,1 105 6,5 80 5,7 74 5,7 36 2,9 44 3,6 51 4,4 60 5,7 Total 160 100,0 759 100,0 1.109 100,0 1.417 100,0 1.514 100,0 1.610 100,0 1.415 100,0 1.291 100,0 1.225 100,0 1.233 100,0 1.149 100,0 1.057 100,0
Características
Ano de Parto 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) Evolução da gestação Nascido vivo 160 97,6 759 93,8 1.109 93,2 1.417 89,9 1.514 88,7 1.610 87,3 1.415 84,8 1.291 81,5 1.225 88,3 1.233 95,7 1.149 94,6 1.057 93,6 Natimorto - 11 1,4 21 1,8 29 1,8 41 2,4 30 1,6 31 1,9 14 0,9 23 1,7 27 2,1 20 1,6 18 1,6 Aborto 1 0,1 7 0,6 5 0,3 2 0,1 4 0,2 7 0,4 4 0,3 24 1,7 26 2,0 43 3,5 45 4,0 Ign/Branco 4 2,4 38 4,7 53 4,5 126 8,0 149 8,7 200 10,8 215 12,9 275 17,4 116 8,4 2 0,2 3 0,2 9 0,8 Total 164 100,0 809 100,0 1.190 100,0 1.577 100,0 1.706 100,0 1.844 100,0 1.668 100,0 1.584 100,0 1.388 100,0 1.288 100,0 1.215 100,0 1.129 100,0
2.012 Ign/Branco** N (%) N (%)
N
Total (%)
1,2
11
0,3
98,2
2 0,2 1 0,3 26 2,8 4 1,2 925 100,0 338 100,0
1
95,8 332
886
-
236
67,9 13.647
1,5
89,4
273 1,8 18 32,1 1.102 7,2 56 100,0 15.258 100,0
-
38
925 94,1 338 92,6 56 3,9 15.258 83,1 21 2,1 6 1,6 11 0,8 303 1,7 33 3,4 18 4,9 80 5,5 299 1,6 4 0,4 3 0,8 1.303 89,9 2.500 13,6 983 100,0 365 100,0 1.450 100,0 18.360 100,0
2.011 N (%)
Tabela 7. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo evolução da gestação, uso de ARV pelo nascituro e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal ** Ing/Branco - Incluído gestantes sem informação da data de parto ou gestação em curso *** Não incluídos 299 abortos **** incluído apenas os nascidos vivos com informações preenchidas
546 67,6 852 72,0 1.092 69,5 1.234 72,4 1.337 72,7 1.221 73,5 1.112 70,4 1.094 80,2 1.113 88,2 1.023 87,3 930 85,8 866 91,2 316 91,1 172 12,6 12.991 71,9 135 16,7 183 15,5 248 15,8 236 13,8 208 11,3 163 9,8 144 9,1 114 8,4 88 7,0 96 8,2 85 7,8 52 5,5 18 5,2 35 2,6 1.867 10,3 127 15,7 148 12,5 232 14,8 234 13,7 295 16,0 277 16,7 324 20,5 156 11,4 61 4,8 53 4,5 69 6,4 32 3,4 13 3,7 1.163 84,9 3.203 17,7 808 100,0 1.183 100,0 1.572 100,0 1.704 100,0 1.840 100,0 1.661 100,0 1.580 100,0 1.364 100,0 1.262 100,0 1.172 100,0 1.084 100,0 950 100,0 347 100,0 1.370 100,0 18.061 100,0
40,1 50,2 9,7
2000 N (%)
52,4 324 38,4 406 9,1 78
1999 N (%)
Uso de ARV no parto*** Sim 83 50,6 Não 62 37,8 Ignorado/Branco 19 11,6 Total 164 100,0
Tipo de parto*** Vaginal Cesárea eletiva Cesárea de urgência Ignorado/Branco
Características
Tabela 6. Número e proporção de casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo características do parto, uso de ARV no momento do parto e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*
54 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
2
24
89
2
15
13
23
34
-
1
-
GVE Registro
GVE Ribeirão Preto
GVE Santos
GVE São João da Boa Vista
GVE São José dos Campos
GVE Taubaté
GVE Sorocaba
GVE São José do Rio Preto
GVE Presidente Venceslau
GVE Jales
GVE Itapeva -
-
15
-
-
1
51
83
12
63
8
111
74
2
4
3
17
8
91
11
7
17
-
38
14
20
-
26
84
374
N
-
1,3
-
-
0,1
4,5
7,3
1,1
5,6
0,7
9,8
6,5
0,2
0,4
0,3
1,5
0,7
8,0
1,0
0,6
1,5
-
3,4
1,2
1,8
-
2,3
7,4
33,0
(%)
-
18
3
2
1
56
79
29
54
16
113
87
6
2
8
19
13
126
16
17
17
4
38
20
47
3
66
65
472
N
-
1,3
0,2
0,1
0,1
4,0
5,7
2,1
3,9
1,1
8,1
6,2
0,4
0,1
0,6
1,4
0,9
9,0
1,1
1,2
1,2
0,3
2,7
1,4
3,4
0,2
4,7
4,7
33,8
(%)
2001
-
13
-
0,7
-
0,3
0,1
2 6
3,5
3,9
2,0
2,6
1,5
6,3
5,0
0,3
0,3
1,8
1,0
1,2
8,5
0,9
0,7
0,7
0,6
2,3
1,2
3,1
0,8
5,0
5,3
40,3
(%)
61
69
35
46
26
111
88
6
6
32
18
21
150
16
13
13
10
41
22
55
14
89
93
712
N
2002
-
28
7
9
4
67
61
33
43
25
127
82
8
6
45
19
20
161
19
17
20
9
47
24
56
9
100
102
739
N
-
1,5
0,4
0,5
0,2
3,6
3,2
1,7
2,3
1,3
6,7
4,3
0,4
0,3
2,4
1,0
-
15
5
6
6
52
47
39
32
26
145
74
11
5
49
21
22
132
8,5 1,1
18
24
13
13
41
25
72
10
97
91
723
N
-
0,8
0,3
0,3
0,3
2,9
2,6
2,1
1,8
1,4
8,0
4,1
0,6
0,3
2,7
1,2
1,2
7,3
1,0
1,3
0,7
0,7
2,3
1,4
4,0
0,6
5,3
5,0
39,9
(%)
2004
1,0
0,9
1,1
0,5
2,5
1,3
3,0
0,5
5,3
5,4
39,2
(%)
2003
-
16
5
5
5
43
69
49
41
26
125
71
7
14
61
17
13
141
14
29
16
12
30
22
56
11
133
78
566
N
-
1,0
0,3
0,3
0,3
2,6
4,1
2,9
2,4
1,6
7,5
4,2
0,4
0,8
3,6
1,0
0,8
8,4
0,8
1,7
1,0
0,7
1,8
1,3
3,3
0,7
7,9
4,7
33,8
(%)
-
12
1
2
3
18
37
26
31
16
114
50
6
18
40
13
14
134
16
21
22
8
26
17
42
14
69
42
456
N
-
0,9
0,1
0,2
0,2
1,4
2,9
2,1
2,4
1,3
9,0
3,9
0,5
1,4
3,2
1,0
1,1
10,6
1,3
1,7
1,7
0,6
2,1
1,3
3,3
1,1
5,4
3,3
36,0
(%)
2006
Ano de Diagnóstico 2005
-
6
6
7
4
44
48
34
41
17
108
57
11
10
52
16
24
127
11
32
12
17
25
22
51
18
104
74
531
N
-
0,4
0,4
0,5
0,3
2,9
3,2
2,3
2,7
1,1
7,2
3,8
0,7
0,7
3,4
1,1
1,6
8,4
0,7
2,1
0,8
1,1
1,7
1,5
3,4
1,2
6,9
4,9
35,2
(%)
2007
1
17
7
4
4
34
50
31
32
13
93
58
14
7
49
16
24
126
9
22
11
17
28
20
46
14
79
57
498
N
0,1
1,2
0,5
0,3
0,3
2,5
3,6
2,2
2,3
0,9
6,7
4,2
1,0
0,5
3,5
1,2
1,7
9,1
0,7
1,6
0,8
1,2
2,0
1,4
3,3
1,0
5,7
4,1
36,1
(%)
2008
-
15
3
5
3
34
46
25
31
12
84
70
10
5
48
9
25
140
7
24
16
12
20
20
66
5
48
64
485
N
-
1,1
0,2
0,4
0,2
2,6
3,5
1,9
2,3
0,9
6,3
5,3
0,8
0,4
3,6
0,7
1,9
10,5
0,5
1,8
1,2
0,9
1,5
1,5
5,0
0,4
3,6
4,8
36,4
(%)
2009
-
16
9
4
6
45
38
24
53
15
80
53
20
11
43
15
26
103
7
14
9
7
30
16
43
8
53
71
444
N
-
1,3
0,7
0,3
0,5
3,6
3,0
1,9
4,2
1,2
6,3
4,2
1,6
0,9
3,4
1,2
2,1
8,2
0,6
1,1
0,7
0,6
2,4
1,3
3,4
0,6
4,2
5,6
35,2
(%)
2010
-
9
1
3
2
27
41
16
36
9
82
70
8
8
46
4
13
105
11
13
17
5
20
14
58
9
28
58
406
N
-
0,8
0,1
0,3
0,2
2,4
3,7
1,4
3,2
0,8
7,3
6,3
0,7
0,7
4,1
0,4
1,2
9,4
1,0
1,2
1,5
0,4
1,8
1,3
5,2
0,8
2,5
5,2
36,3
(%)
2011
546 100,0 1.134 100,0 1.397 100,0 1.768 100,0 1.887 100,0 1.814 100,0 1.675 100,0 1.268 100,0 1.509 100,0 1.381 100,0 1.332 100,0 1.263 100,0 1.119 100,0
-
2,2
-
0,2
-
6,2
4,2
2,4
2,7
0,4
16,3
4,4
0,4
-
0,9
2,0
1,6
2,7
1,3
1,5
1,3
-
3,7
0,7
2,2
-
1,1
7,3
34,2
(%)
2000
Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
Total
não classificados
12
-
GVE Presidente Prudente
GVE Caraguatatuba
5
GVE Piracicaba
15
GVE Campinas
9
7
GVE Botucatu
11
8
GVE Bauru
GVE Marília
7
GVE Barretos
GVE Franca
-
20
GVE Araraquara
GVE Assis
4
-
GVE Franco da Rocha
GVE Araçatuba
6
GVE Mogi das Cruzes
12
40
GVE Santo André
GVE Osasco
187
N
1999
GVE Capital
GVE de Notificação
-
1,1
-
0,4
0,4
1,9
6,0
3,0
1,1
1,1
6,7
7,1
1,5
-
3,0
0,7
1,5
8,2
0,4
0,4
1,1
0,7
2,2
1,1
6,0
1,9
2,2
5,2
34,8
(%)
267 100,0
-
3
-
1
1
5
16
8
3
3
18
19
4
-
8
2
4
22
1
1
3
2
6
3
16
5
6
14
93
N
2012 N
0,0
1,1
0,3
0,3
0,2
3,1
3,9
2,0
2,8
1,2
7,6
4,8
0,6
0,5
2,7
1,1
1,3
8,6
0,9
1,3
1,1
0,6
2,2
1,3
3,5
0,7
4,9
5,1
36,4
(%)
18.360 100,0
1
195
47
55
42
571
707
374
521
214
1.400
877
115
96
489
197
236
1.573
163
242
193
116
410
243
640
120
904
933
6.686
Total
Tabela 7. Casos notificados de gestantes infectadas pelo HIV, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*
Vigilância do HIV positivo A vigilância do HIV positivo teve início no estado de São Paulo em 1994 com a implantação do “Sistema de Informação sobre Portadores Assintomáticos do HIV” (SIHIV). Nesta ocasião, a coleta de dados era feita através de Planilhas com campos previamente codificados. Devido a não compulsoriedade do HIV, este sistema era “serviço-dependente” e a consistência dos dados dependia da constância com que as unidades enviavam as informações e da capacidade de cobertura da rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 1994, o SIHIV apontava tendência de diminuição na razão de sexos, aumento do número de portadores do HIV entre heterossexuais e redução entre os usuários de drogas injetáveis. A partir de 2002, com a implantação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, versão Windows (SINAN Windows), foi acordado junto à Coordenação Nacional de DST/ Aids a inclusão dos portadores do HIV que não preenchiam critério de aids neste sistema. Até a ocasião do encerramento do SIHIV, em 31/07/2001, 209 serviços estaduais e municipais tinham informado 7.693 portadores do HIV, sendo 66% do sexo masculino. No período de 01/01/2002 a 30/06/2012, foram registrados no SINAN (Windows e Net) 53.173 portadores do HIV, com diagnóstico realizado a partir de 1987. Deste total, 20.208 (38%) portadores são do sexo feminino e 32.965 (62%) do masculino (Tabela 1). A razão de sexos elevou-se 95% quando comparados os anos 2004 e 2011, passou de 1,34 para 2,61 homens para uma mulher (Tabela 1 e Figura 1). As pessoas com idade entre 20 e 29 anos representaram 36% (n=19.573) do total de casos e têm concentrado a maior parte dos portadores do HIV desde 2008 (n=1.525). Este grupo apresentou elevação de 31% quando comparados os anos 2007 e 2011, passou de 1.338 para 1.754 casos, respectivamente (Figura 2). A categoria de exposição heterossexual representou aproximadamente 54% (n=28.479) do total de casos registrados no SINAN. No entanto, a partir de 2005, observou-se redução na proporção de casos por transmissão heterossexual ao
longo do período, passando de 58% (n=2.369) em 2005, para 43% (n=2.159) em 2011. A proporção de homens que fazem sexo com homens (HSH) elevou-se de 23% (n=945) para 38% (n=1.886) no mesmo período (Figura 3). Ao analisar os portadores do HIV no sexo masculino observou-se que os HSH corresponderam a 42% (n=13.921) do total de casos, enquanto que os heterossexuais a 35% (n=11.534). Quando comparado os anos 2007 e 2011, notou-se aumento de 82% de casos com categoria de exposição HSH informados no SINAN, passou de 1.038 para 1.886 casos, respectivamente (Figura 4). No período de 2000 a 2007, a faixa etária predominante no sexo masculino era de 30 a 39 anos, representando 38% (n=5.999) dos casos. A partir de 2008, foi ultrapassada pela de 20 a 29 anos (Figura 5). No sexo feminino a categoria de exposição predominante é a heterossexual com 84% (n=16.945) dos casos. Entre 2010 e 2011 observou-se uma redução de 11% entre as portadoras do HIV, informadas no SINAN, passou de 1.548 para 1.384 casos, respectivamente (Figura 6). No entanto, este dado deve ser visto com cautela, uma vez que a notificação de portadores do HIV, que não preenchem critério de aids, é recomendada no estado de São Paulo e não é compulsória, podendo ocorrer atraso na entrada do dado no sistema de informação. Entre as mulheres, enquanto o número de portadoras do HIV nas faixas etárias de 20 a 29 e 30 a 39 anos declinou a partir de 2005, com tendência a estabilização em anos posteriores, as portadoras com 50 anos ou mais de idade apresentaram aumento de 54%, quando comparados os anos 2005 e 2011, passaram de 141 para 217 casos (Figura 7). A análise de tendência dos indivíduos HSH positivos e dos casos de aids foi realizada em dois períodos: de 2000 a 2005 e de 2005 a 2011, devido as mudanças na série histórica. De forma similar adotou-se os mesmos períodos de análise para variável idade. A Figura 8 apresenta os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos e, dos casos de aids, segundo a categoria de exposição HSH, no período de 2000 a 2005. En-
tre os HSH portadores do HIV, observou-se crescimento constante em toda a série temporal, e velocidade crescente de 137 casos por ano. Entretanto, no mesmo período, a categoria de exposição HSH entre os casos de aids apresentou tendência constante de queda, até o final da série temporal e velocidade decrescente de 55 casos por ano (estatisticamente significativos). A Figura 9 apresenta, também, os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos versus os casos de aids, segundo a categoria de exposição HSH, no período de 2005 a 2011. Entre os HSH portadores do HIV, observou-se crescimento constante em toda a série temporal, e velocidade crescente de 163 casos por ano. Para os HSH com aids a tendência também foi crescente, entretanto, com menor velocidade constante definida por 31 casos ao ano e, ambos, apresentaram-se estatisticamente significativos. A Figura 10 apresenta os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos e, dos casos de aids, segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, no período de 2000 a 2005. Entre os
jovens portadores do HIV observou-se crescimento constante em toda a série temporal, e velocidade crescente de 118 casos por ano. Entretanto, no mesmo período, os jovens com aids apresentaram tendência constante de queda, até o final da série temporal e velocidade decrescente de 115 casos por ano (estatisticamente significativos). A Figura 11 apresenta, também, os resultados da análise das tendências dos indivíduos HIV positivos versus os casos de aids, segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, no período de 2005 a 2011. Entre os jovens portadores do HIV observou-se crescimento mais expressivo em toda a série temporal, e velocidade crescente de 93 casos por ano. Para os jovens com aids a tendência também foi crescente, entretanto, com menor velocidade constante definida por 46 casos ao ano e, ambos, apresentaram-se estatisticamente significativos. O modelo que melhor se ajustou para as duas tendências foi o linear Y= (β0 + β1X) e foram significativos do ponto de vista estatístico nas Figuras 8, 9, 10 e 11.
Tabela 1. Casos de portadores do HIV segundo sexo, ano de diagnóstico e relação masculino/feminino. Estado de São Paulo, 1987 a 2012* Ano diagnóstico
Feminino N
Masculino (%)
N
Total (%)
N
Relação M/F
(%)
1987
20
30,8
45
69,2
65
100,0
2,25
1988
32
28,8
79
71,2
111
100,0
2,47
1989
58
35,6
105
64,4
163
100,0
1,81
1990
64
32,5
133
67,5
197
100,0
2,08
1991
71
34,0
138
66,0
209
100,0
1,94
1992
78
29,0
191
71,0
269
100,0
2,45
1993
119
43,6
154
56,4
273
100,0
1,29
1994
157
43,5
204
56,5
361
100,0
1,30
1995
223
47,9
243
52,1
466
100,0
1,09
1996
317
45,9
373
54,1
690
100,0
1,18
1997
417
44,6
519
55,4
936
100,0
1,24
1998
538
48,4
573
51,6
1.111
100,0
1,07
1999
593
50,4
583
49,6
1.176
100,0
0,98
2000
757
48,5
805
51,5
1.562
100,0
1,06
2001
956
46,6
1.095
53,4
2.051
100,0
1,15
2002
1.432
45,3
1.731
54,7
3.163
100,0
1,21
2003
1.605
40,3
2.374
59,7
3.979
100,0
1,48
2004
1.777
42,7
2.382
57,3
4.159
100,0
1,34
2005
1.645
40,2
2.450
59,8
4.095
100,0
1,49
2006
1.447
38,0
2.356
62,0
3.803
100,0
1,63
2007
1.455
36,4
2.538
63,6
3.993
100,0
1,74
2008
1.551
36,0
2.761
64,0
4.312
100,0
1,78
2009
1.460
33,1
2.957
66,9
4.417
100,0
2,03
2010
1.548
31,9
3.305
68,1
4.853
100,0
2,14
2011
1.384
27,7
3.616
72,3
5.000
100,0
2,61
2012
504
28,7
1.255
71,3
1.759
100,0
2,49
Total
20.208
38,0
32.965
62,0
53.173
100,0
1,63
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos a revisão mensal
56 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Figura 1. Casos de portadores do HIV, segundo sexo e ano de diagnóstico e relação masculino/feminino. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 3,00
4.000 Feminino
3.500
Masculino
Relação M/F
2,50
3.000
Nº de casos
1,50
2.000 1.500
Relação M/F
2,00
2.500
1,00
1.000 0,50
500 0
0,00 2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Figura 2. Casos de portadores do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 2.000 13 a 19 anos
1.800
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos e mais
1.600
Nº de casos
1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 57
Figura 4. Homens portadores do HIV, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 2.000 1.800
HSH
Hetero
UDI
Ign
1.600
Nº de casos
1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Figura 5. Homens portadores do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 1.600 13 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos e mais
1.400 1.200
Nº de casos
1.000 800 600 400 200 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
58 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
2010
2011
Figura 6. Mulheres portadoras do HIV, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 1800 Hetero
1600
UDI
Ign
1400
Nº de casos
1200 1000 800 600 400 200 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Figura 7. Mulheres portadoras do HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 2000 a 2011 700
13 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos e mais
600
Nº de casos
500
400
300
200
100
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 59
Figura 8. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo categoria de exposição homens que fazem sexo com homens (HSH), estado de São Paulo, 2000 a 2005 HSH aids
HSH HIV +
Linear (HSH aids)
Linear (HSH HIV +)
1800 y = -55x + 1656 R² = 0,79; p=0,037
1600
Número de casos
1400 1200 1000 800 y = 137x + 208 R² = 0,90;p< 0,001
600 400 200 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Figura 9. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo categoria de exposição homens que fazem sexo com (HSH), estado de São Paulo, 2005 a 2011
2000
HSH aids
HSH HIV +
Linear (HSH aids)
Linear (HSH HIV +) y = 31x + 1271 R² = 0,57; p= 0,050
1800 1600 Número de casos
1400 1200 y = 163x + 644 R² = 0,94;p< 0,001
1000 800 600 400 200 0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
60 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Figura 10. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo faixa etária de 20 a 29 anos de idade, estado de São Paulo, 2000 a 2005 AIDS 20 a 29 anos
HIV 20 a 29 anos
Linear (AIDS 20 a 29 anos)
Linear (HIV 20 a 29 anos)
1800 1600
Número de Casos
1400
y = -115x + 1598 R² = 0,97; p< 0,001
1200 1000 800 600
y = 118x + 210 R² = 0,88; p= 0,003
400 200 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Figura 11. Tendências dos casos HIV positivos e de Aids segundo faixa etária, estado de São Paulo, 2005 a 2011
1600
AIDS 20 a 29 anos
HIV 20 a 29 anos
Linear (AIDS 20 a 29 anos)
Linear (HIV 20 a 29 anos)
1400 y = 46x + 873 R² = 0,85; p= 0,014
Número de casos
1200 1000
y = 93x + 645 R² = 0,91; p= 0,001
800 600 400 200 0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 61
62 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Sífilis em gestantes Em todo o país, a triagem sorológica para de incidência indicadas no estudo sentinela de a sífilis e o uso da penicilina, eficaz para o tra2004¹ que encontrou uma prevalência em partamento da sífilis adquirida e para a prevenção turientes de 1,6%. da sífilis congênita, foram implantados como A sífilis na gestação é um agravo diagnostirotina durante o pré-natal (PN) cado principalmente na atena partir da década de 40. No ção básica, durante a assistên...o número de notificações de entanto, a sífilis na gestação só cia do pré-natal que é o mose tornou um agravo de notifisífilis na gestação aumentou mento importante e oportuno cação compulsória, em 2005, para a prevenção da sífilis con11,5 vezes, na comparação entre de acordo com a Portaria nº 33 gênita. Conforme esperado, as os anos de 2005 e 2010 (de 189 de 14/07/2005- Seção 1- DOU Unidades Básicas de Saúde fopara 2.182 casos). 15/07/2005, o que foi um pasram responsáveis por grande so importante para o alcance parte das notificações (72%), da meta de eliminação desse agravo no Brasil no período analisado. No entanto, 15% dos caaté o ano de 2015. A notificação aumenta a visos foram notificados tardiamente por hospitais sibilidade do problema e a partir daí permite e maternidades (Tabela 2). desencadear medidas de controle de maior efiNos casos em que a sífilis materna é diagcácia. nosticada no momento do parto, todas as recoDesde 2005, no estado mendações de tratamento e de São Paulo foram notificaseguimento devem ser aplica... as Unidades Básicas de Saúde dos 12.040 casos de gestantes das para a mãe, para o seu parforam responsáveis por grande com sífilis (período de janeiro ceiro sexual e para o seu conparte das notificações (72%), no de 2005 a junho de 2012). O cepto, já a partir desta internaperíodo analisado. Grupo de Vigilância Epidemioção hospitalar. Neste momenlógica (GVE) da Capital notifito, a notificação da puérpera cou 42% desses casos, seguido deverá ser feita como caso de dos GVE de Campinas com 6% e Osasco com 5%. Sífilis Adquirida em Adulto e não mais como SífiNove GVE tiveram menos de 1% do total de calis na Gestação. A constatação da sífilis congênita sos notificados no Estado (Tabela 1). nesse momento atesta a falência de todos os meNa Tabela 1, observa-se que o número canismos de prevenção e controle anteriores. de notificações de sífilis na gestação aumenHá necessidade de seguir aprimorando a tou 11,5 vezes, na comparação entre os anos qualidade dos dados, por meio de adequada code 2005 e 2010 (de 189 para leta, investigação e preenchi2.182 casos). No mesmo perímento dos instrumentos de Observa-se um incremento nas odo, o número de municípios notificação e digitação nos sisidades mais jovens: entre 10 e 14 e de serviços notificadores temas de informação (SINAN), anos o aumento foi de seis vezes, elevou-se quatro e nove vepara análise mais precisa do passando de cinco gestantes com zes, respectivamente, passanperfil epidemiológico dessas sífilis em 2007 para 28 em 2011 do de 55 municípios em 2005 gestantes. para 230 em 2010 e de 117 Conforme a Tabela 3, e, de quatro vezes, entre 15 e 19 serviços em 2005 para 1.046 metade das gestantes apreanos, no mesmo período. em 2010 (Figura1). sentou idade entre 20 e 29 Apesar do acréscimo anos. Observa-se um increimportante no número de casos notificados e de mento nas idades mais jovens: entre 10 e 14 serviços e municípios notificadores, ainda está anos o aumento foi de seis vezes, passando de aquém do esperado, segundo as estimativas cinco gestantes com sífilis em 2007 para 28 em
2011 e, de quatro vezes, entre 15 e 19 anos, no dos casos (98%). Contudo, em 2011 e primeiro mesmo período (Tabela 3). semestre de 2012 ocorreram 77 e 35 casos resEm 2007, gestantes que se autodefiniram pectivamente, de mulheres que não realizaram como brancas representaram 51% dos casos, o teste ou das quais não se tinha informação na havendo em 2011 um decréscimo dessa proficha de investigação epidemiológica do SINAN. porção para 45%. No mesmo período, houve A partir da Portaria CCD Nº 25 de aumento na proporção de gestantes com cor de 18/07/2011, há recomendação da utilização de pele parda de 28% em 2007 para 36% no ano de teste treponêmico, conforme algoritmo esta2011 (Tabela 3). belecido, em todos os casos que apresentarem Durante o período analisado, aumentou o sorologia não treponêmica reagente (Tabela 4). número de anos de estudo das gestantes com sífilis, Esta Portaria, elaborada pelo Programa Estaseguindo o comportamento da população em geral dual de DST/AIDS de São Paulo e pelo Instituto do estado de São Paulo. Em 2011, 41% dos casos Adolfo Lutz, dispõe sobre as medidas a serem possuíam de oito a onze anos de estudo. Contudo, seguidas em testes laboratoriais para o diagdeve ser considerada a elevada proporção de casos nóstico da sífilis. Ela apresenta um algoritmo alcom informação ignorada (24%), que pode comternativo para municípios com maior demanda prometer a análise deste quesito de testes e com capacidade (Tabela 3). para iniciar a pesquisa da sí...serviços de saúde têm Profissionais de vigilância filis por meio de testes trepoapontado o aumento do epidemiológica e de serviços de nêmicos. Esta iniciativa avansaúde têm apontado o aumento çou na proposta diagnóstica número de casos de sífilis em do número de casos de sífilis em laboratorial, indo além dos gestantes pertencentes a grupos gestantes pertencentes a grutestes não treponêmicos que mais vulneráveis (usuárias pos mais vulneráveis (usuárias subsidiam a atual definição de drogas lícitas e ilícitas, de drogas lícitas e ilícitas, prode caso de sífilis. Embora seja profissionais do sexo, moradoras fissionais do sexo, moradoras uma medida recente, o teste de rua, migrantes, privadas de rua, migrantes, privadas da treponêmico já foi realizado da liberdade, adolescentes, liberdade, adolescentes, mulheem 80% em 2012. mulheres parceiras sexuais de res parceiras sexuais de homens Quanto à forma clínica, homens pertencentes a grupos pertencentes a grupos mais vul34% das gestantes tiveram sífimais vulneráveis, entre outras). neráveis, entre outras). A ocorlis classificada como primária. rência das DST nesses grupos caminha lado a lado com a maior ocorrência de gravidezes indesejadas e dificuldade na adesão ao atendimento pré-natal. Esses dois problemas juntos exigem a adoção de abordagens mais eficientes e específicas para esses diferentes grupos populacionais. Em 2007, com a inclusão no SINAN de campos relacionados ao diagnóstico, foi possível analisar alguns dados do PN das gestantes com sífilis. Na Tabela 4, observa-se que 35% delas iniciaram o PN no primeiro trimestre de gestação, conforme o recomendado. A realização de pelo menos um VDRL durante o PN ocorreu na quase totalidade
Portaria CCD Nº 25 de 18/07/2011, há recomendação da utilização de teste treponêmico, conforme algoritmo estabelecido, em todos os casos que apresentarem sorologia não treponêmica reagente.
Essa discordância entre a classificação clínica e o tratamento prescrito reforça a necessidade de investimento na capacitação e atualização para profissionais que assistem os pacientes
64 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
A forma latente apresentou aumento na proporção de casos durante o período analisado, indo de 27% em 2007 para 30,5%, em 2011. Entretanto, ao se observar os dados de tratamento, foi possível verificar que 22% das gestantes receberam 2.400.000 UI de penicilina benzatina (dose adequada para fase primária) e 59% receberam 7.200.000 UI, dose utilizada no tratamento da forma terciária, latente tardia, indeterminada ou ignorada (Tabela 4). Essa discordância entre a classificação clínica e o tratamento prescrito reforça a necessidade de investimento na capacitação e atualização
para profissionais que assistem os pacientes, mero de casos novos notificados de gestantes com sífilis pelo total de nascidos vivos do mesmo assim como na divulgação de materiais técnicos local e ano, multiplicado por 1.000. como o “Guia de Referências Técnicas e Programáticas para as Ações do Plano de Eliminação nº de casos notificados de da Sífilis Congênita”, elaborado pelo Programa Taxa de sífilis na gestação (ano e local) Estadual de DST/AIDS de São Paulo e o manual x 1.000 detecção = nº de nascidos vivos “Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita” (TD) (ano e local) do Ministério da Saúde. No período analisado, não existe informação sobre o tratamento ou este não foi realizaA Sífilis na Gestação nas Regionais do, em 8% dos casos. Em 2011 e 2012, isto ocorde Saúde e Municípios reu com 258 e 126 gestantes, respectivamente. Gestantes que receberam outro esquema de No estado de São Paulo, a taxa de detectratamento representaram 3% do total de casos ção para sífilis na gestação foi de 5,3 casos/1.000 (Tabela 4). Vale ressaltar que o tratamento reanascidos vivos (NV) ano, ou 0,53%, no ano de lizado com outras drogas, que não a penicilina 2011, muito abaixo do valor esperado, que seria benzatina, não é capaz de tratar o concepto; de aproximadamente 16 casos/1.000 NV - ano, nestes casos, o recém-nascido deverá ser trataconforme o estudo sentinela referido acima. Dos do com penicilina, logo após o parto. 28 GVE, seis apresentaram taxa de detecção igual É histórica a ausência do homem adulto ou maior que o Estado (Figura 2 e Tabela 5). jovem na rede de atenção básica à saúde. Cerca Em 2011, o GVE da Capital foi o que aprede 80% dos usuários destes serviços são mulhesentou a maior taxa de detecção de casos de res, crianças e idosos. É necessário um grande sífilis na gestação (8,7casos/1.000 NV – ano), empenho para estimular o homem a cuidar de enquanto que os GVE de Taubaté e Registro a sua saúde e incluí-lo nas ações de prevenção, menor taxa (1,1 casos e 1,7/1.000 NV - ano, resdiagnóstico e tratamento da sífilis, para que se pectivamente) (Tabela 5). alcance a meta de eliminação da transmissão As Tabelas 5, 6 e Quadro 1 apresentam o vertical desse agravo. número de casos de sífilis na gestação e taxas de A informação sobre o tratamento do pardetecção, segundo GVE e municípios de residênceiro foi disponibilizada no SINAN – Net a partir cia. Em 2011, o município com a maior taxa de dede 2010 e isto permitiu observar que, em média, tecção de sífilis na gestação foi Boa Esperança do 42% dos parceiros receberam tratamento, haSul (23,1 casos/1000 NV-ano) e com a menor taxa, vendo desde 2010 uma discreta melhora dessa Barueri (1,6 casos/1000 NV-ano). Considerando-se informação (21,8% em 2010, 13,6% em 2011 e a prevalência encontrada no estudo sentinela de 17% das notificações em 2012 não traziam infor2004¹, a maioria dos municípios apresentou taxas mação sobre a situação do parceiro (Tabela 4). de detecção de casos de sífilis na gestação muito O Departamento Nacional de DST/AIDS abaixo do esperado (Tabela 6 e Quadro 1). propôs em seu Boletim Epidemiológico do ano O desafio da eliminação da sífilis congê2007, o cálculo da taxa de detecção (TD) de sífinita se traduz, sem dúvida no controle da sífilis lis na gestação como indicador operacional para na gestação. A notificação, os testes treponêmimedir a ocorrência do agravo em locais e temcos, novos estudos de prevalência, o pré-natal pos específicos. Diante do contexto de elevada do homem, assim como a introdução do teste taxa de subnotificação, este indicador é útil para rápido de triagem em homens o estabelecimento de metas e mulheres, são novos recurde captação de casos no préA taxa de detecção para sífilis na sos que vêem se somar ao ar-natal, tendo como parâmetro gestação foi de 5,3 casos/1.000 senal existente para esse cona taxa de soroprevalência para nascidos vivos (NV) ano, ou trole mais eficaz. No entanto, sífilis, resultado do estudo os dados mostram que ainda 0,53%, no ano de 2011, muito sentinela de 2004¹ (prevalênocorrem perdas de oportuabaixo do valor esperado, que cia da sífilis em parturientes nidades em todas as fases da seria de aproximadamente 16 = 1,6%). A taxa de detecção é história natural desse agravo casos/1.000 NV – ano. calculada dividindo-se o núe que podem ser enfrentadas Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 65
com medidas simples e sem custo. Por isso, ao se abordar a questão da sífilis, o esforço deve ser continuado e persistente. Vale ressaltar nesse contexto, a criação da Rede Cegonha. Lançada pelo Governo Federal em março de 2011, visa implementar uma rede de cuidados, assegurando às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto, ao puerpério e às crianças o direito ao nascimento seguro e crescimento e desenvolvimento saudáveis. Para isso, é fundamental que se qualifique o acesso ao diagnóstico do HIV e da sífilis na gestante e que o tratamento seja realizado em tempo oportuno na Atenção Básica. Sabe-se há muito, que o diagnóstico adequado de sífilis durante o período gestacional é fundamental para a redução da transmissão vertical, sendo necessário, portanto que as equipes da Atenção Básica estejam capacitadas para realizar os testes rápidos diagnóstico para HIV e de triagem para sífilis no âmbito da atenção pré-natal para todas as gestantes e suas parcerias sexuais. Entretanto, somente o acesso ao diagnóstico não é suficiente para garantir melhoria da qualidade da atenção a gestante; é necessário agregar à testagem uma rede organizada de assistência nos diversos níveis de atenção, que garanta também o acesso de gestantes, parcei-
ros sexuais, parturientes e recém–nascidos à conclusão do diagnóstico, controle e manejo da infecção por sífilis assim como pelo HIV.
Notas e Resoluções importantes para o controle da sífilis na gestação • Nota Técnica CCD - 001/2007 - Nº 185 - DOE 29/09/07 Assunto: Abordagem dos parceiros sexuais de gestantes com sífilis • Nota Técnica CCD – DOE 01/10/09 Assunto: O uso da penicilina benzatina na Rede de Atenção Básica à Saúde e demais Serviços do Sistema Único de Saúde do Estado de São Paulo • Portaria CCD – 25, de 18/07/2011N° 143, Seção I, p. 42 publicada no D.O.E. 30/07/2011 . Assunto: Dispõe sobre as recomendações a serem utilizados em testes laboratoriais para o diagnóstico da sífilis. Tayra A, Holcman MM, Szwarcwald CL, Soares CL, Placco ALN, Matida LH, et al. Relatório do estudo sentinela parturiente HIV e sífilis – estado de São Paulo-2004. Boletim Epidemiológico de AIDS do Estado de São Paulo – SES-SP. 2006; 25(1): 37-41.
1
Figura 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo municípios e serviços notificadores, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2005 a 2012* 3500
1.000
3000
900
2500
700
2000
600 500
1500
400
1000
300 200
500
100 0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012* 197
Municípios
55
122
185
206
199
230
251
Serviços
117
292
608
757
882
1046
1220
797
Casos
189
539
1088
1450
1776
2182
3260
1556
Ano de diagnóstico Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota:* Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
66 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
0
Nº de casos
Nº de municípios/serviços
800
Tabela 1. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnostico, estado de São Paulo, 2005 a 2012* Ano de Diagnóstico GVE de Residencia
2005 N
GVE 1 Capital GVE 7 Santo André GVE 8 Mogi das Cruzes
2006
2007
2008
2009
2010
2011
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
61
32,3
165
30,6
331
30,4
628
43,3
786
44,3
893
40,9 1538
2
1,1
15
2,8
100
9,2
86
5,9
82
4,6
115
5,3
10
5,3
56
10,4
74
6,8
89
6,1
112
6,3
82
3,8
2012*
Total
(%)
N
(%)
N
47,2
708
45,5
5.110
(%)
148
4,5
75
4,8
623
5,2
146
4,5
47
3,0
616
5,1
42,4
GVE 9 Franco da Rocha
3
1,6
2
0,4
7
0,6
9
0,6
9
0,5
19
0,9
16
0,5
17
1,1
82
0,7
GVE 10 Osasco
3
1,6
31
5,8
72
6,6
68
4,7
88
5,0
136
6,2
176
5,4
65
4,2
639
5,3
GVE 11 Araçatuba
3
1,6
9
1,7
19
1,7
22
1,5
23
1,3
26
1,2
32
1,0
7
0,4
141
1,2
GVE 12 Araraquara
21
11,1
9
1,7
25
2,3
25
1,7
47
2,6
67
3,1
98
3,0
33
2,1
325
2,7
GVE 13 Assis
5
2,6
6
1,1
15
1,4
22
1,5
23
1,3
23
1,1
38
1,2
30
1,9
162
1,3
GVE 14 Barretos
0
0,0
0
0,0
21
1,9
14
1,0
6
0,3
10
0,5
11
0,3
10
0,6
72
0,6
GVE 15 Bauru
3
1,6
13
2,4
17
1,6
19
1,3
28
1,6
44
2,0
57
1,7
32
2,1
213
1,8
GVE 16 Botucatu
6
3,2
10
1,9
15
1,4
15
1,0
15
0,8
29
1,3
52
1,6
27
1,7
169
1,4
GVE 17 Campinas
14
7,4
36
6,7
73
6,7
103
7,1
122
6,9
149
6,8
176
5,4
95
6,1
768
6,4
0
0,0
0
0,0
8
0,7
16
1,1
24
1,4
31
1,4
40
1,2
15
1,0
134
1,1
GVE 18 Franca GVE 19 Marília
0
0,0
4
0,7
9
0,8
10
0,7
17
1,0
9
0,4
18
0,6
11
0,7
78
0,6
GVE 20 Piracicaba
5
2,6
35
6,5
37
3,4
25
1,7
42
2,4
49
2,2
80
2,5
38
2,4
311
2,6
GVE 21 Presidente Prudente
0
0,0
2
0,4
3
0,3
4
0,3
6
0,3
16
0,7
12
0,4
3
0,2
46
0,4
GVE 22 Presidente Venceslau
5
2,6
11
2,0
5
0,5
8
0,6
6
0,3
9
0,4
10
0,3
4
0,3
58
0,5
GVE 23 Registro
1
0,5
3
0,6
5
0,5
7
0,5
3
0,2
6
0,3
7
0,2
9
0,6
41
0,3
GVE 24 Ribeirão Preto
8
4,2
24
4,5
46
4,2
35
2,4
30
1,7
56
2,6
80
2,5
56
3,6
335
2,8
10
5,3
30
5,6
35
3,2
47
3,2
69
3,9
88
4,0
157
4,8
88
5,7
524
4,4
8
4,2
28
5,2
12
1,1
24
1,7
29
1,6
49
2,2
43
1,3
30
1,9
223
1,9
GVE 25 Santos GVE 26 São João da Boa Vista GVE 27 São José dos Campos
0
0,0
1
0,2
34
3,1
26
1,8
34
1,9
48
2,2
50
1,5
21
1,3
214
1,8
GVE 28 Caraguatatuba
2
1,1
11
2,0
11
1,0
16
1,1
12
0,7
8
0,4
21
0,6
4
0,3
85
0,7
GVE 29 São José do Rio Preto
0
0,0
8
1,5
34
3,1
35
2,4
28
1,6
52
2,4
70
2,1
35
2,2
262
2,2
GVE 30 Jales
0
0,0
0
0,0
4
0,4
9
0,6
8
0,5
11
0,5
13
0,4
7
0,4
52
0,4
17
9,0
21
3,9
51
4,7
63
4,3
97
5,5
113
5,2
129
4,0
63
4,0
554
4,6
0
0,0
1
0,2
8
0,7
10
0,7
5
0,3
25
1,1
27
0,8
11
0,7
87
0,7
2
1,1
8
1,5
17
1,6
15
1,0
25
1,4
19
0,9
15
0,5
15
1,0
116
1,0
GVE 31 Sorocaba GVE 32 Itapeva GVE 33 Taubaté Total
189 100,0
539 100,0 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 12.040 100,0
Nº Municipios Notificadores
39
3,7
106
9,9
163
15,3
198
18,6
183
17,2
211
19,8
166
15,6
_
_
1.066 100,0
Nº serviços notificadores
94
2,2
280
6,6
567
13,5
763
18,1
848
20,1 1.005
23,9
656
15,6
_
_
4.213 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota:* Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
Tabela 2. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo tipo de serviço notificador e ano de diagnóstico, estado de São Paulo 2005 a 2012* Tipo de Serviço Notificador Ano de Diagnóstico
Hospitais/ Maternidades N
(%)
Centros de Saúde/ Unidades Básicas N
(%)
Unidade de Vigilância epidemiológica N
(%)
Outros serviços** N
(%)
Total
Unidades não classificadas*** N
(%)
N
(%)
2005
32
16,9
107
56,6
7
3,7
36
19,0
7
3,7
189
100,0
2006
125
23,2
307
57,0
26
4,8
66
12,2
15
2,8
539
100,0
2007
190
17,5
761
69,9
35
3,2
102
9,4
0
0,0
1.088
100,0
2008
243
16,8
1.053
72,6
47
3,2
107
7,4
0
0,0
1.450
100,0
2009
261
14,7
1.291
72,7
61
3,4
163
9,2
0
0,0
1.776
100,0
2010
280
12,8
1.598
73,2
62
2,8
242
11,1
0
0,0
2.182
100,0
2011
470
14,4
2.432
74,6
56
1,7
287
8,8
15
0,5
3.260
100,0
2012
233
15,0
1.164
74,8
30
1,9
117
7,5
12
0,8
1.556
100,0
Total
1.834
15,2
8.713
72,4
324
2,7
1.120
9,3
49
0,4
12.040
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Unidades cujo códigos não consta na relação do CNES
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 67
Tabela 3. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características sociodemográficas e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2012* Características sociodemográficas
Ano de Diagnóstico 2007 N
2008 (%)
N
2009 (%)
N
2010 (%)
N
2011 (%)
N
2012* (%)
N
Total (%)
N
(%)
Idade (em anos) 10 a 14
5
0,5
12
0,8
17
1,0
31
1,4
28
0,9
16
1,0
109
1,0
15 a 19
157
14,4
213
14,7
252
14,2
384
17,6
597
18,3
295
19,0
1.898
16,8
20 a 24
283
26,0
372
25,7
477
26,9
570
26,1
833
25,6
405
26,0
2.940
26,0
25 a 29
269
24,7
393
27,1
426
24,0
525
24,1
786
24,1
373
24,0
2.772
24,5
30 a 34
209
19,2
245
16,9
321
18,1
355
16,3
551
16,9
258
16,6
1.939
17,1
35 a 39
119
10,9
162
11,2
208
11,7
242
11,1
321
9,8
149
9,6
1.201
10,6
46
4,2
53
3,7
75
4,2
75
3,4
144
4,4
60
3,9
453
4,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Branca
557
51,2
697
48,1
871
49,0
1035
47,4
1466
45,0
716
46,0
5.342
47,2
Preta
131
12,0
161
11,1
228
12,8
231
10,6
402
12,3
184
11,8
1.337
11,8
7
0,6
10
0,7
15
0,8
14
0,6
28
0,9
10
0,6
84
0,7
308
28,3
489
33,7
540
30,4
717
32,9
1159
35,6
548
35,2
3.761
33,2
Indígena
12
1,1
19
1,3
33
1,9
36
1,6
29
0,9
14
0,9
143
1,3
Ign/Branco
73
6,7
74
5,1
89
5,0
149
6,8
176
5,4
84
5,4
645
5,7 0,8
40 e mais Ign/Branco Raça/cor
Amarela Parda
Escolaridade (em anos) Nenhuma
11
1,0
17
1,2
10
0,6
11
0,5
34
1,0
9
0,6
92
De 1 a 3
111
10,2
154
10,6
170
9,6
146
6,7
208
6,4
104
6,7
893
7,9
De 4 a 7
341
31,3
446
30,8
451
25,4
580
26,6
835
25,6
378
24,3
3.031
26,8
De 8 a 11
392
36,0
551
38,0
726
40,9
894
41,0
1332
40,9
669
43,0
4.564
40,3
17
1,6
16
1,1
23
1,3
32
1,5
62
1,9
24
1,5
174
1,5
216
19,9
266
18,3
396
22,3
519
23,8
789
24,2
372
23,9
2.558
22,6
1.088
100,0
1.450
100,0
1.776
100,0
2.182
100,0
3.260
100,0
1.556
100,0
11.312
100,0
De 12 e mais Ign/Branco Total
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: * Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
Figura 2 - Taxa de detecção (TD) de casos de sífilis na gestação (por 1.000 nascidos vivos**), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, estado de São Paulo, 2011 6
5,3
TD (por 1.000 NV)
5 4 3 2 1 0
l
s s s s a a a u s a a o a a a a e s é é u u ia o o o s ar at ssi to ev ESP tub ret Jale cab anc ret Vist cab ndr aur asc tub nt to ch str at po ze na esla aríl P a ci m Cru mpi a oP qu tuc A San Itap de arre Ro egi aub B Os ça o Fr A c t a r a M u o a n a Ri a C s a ar Bo da R T So Pr B Bo Pir nto irã gu Ar os i da C e Ve o e Ar d ra do Sa be da t nt nc é og n Ri ão e a Ca osé s e id Fr Jo M id J Jo es S. es S. S. Pr Pr GVE ta
pi
Ca
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **População de nascidos vivos - Fundação Seade
68 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 4. Casos notificados de sífilis na gestação, segundo características da gestante no pré-natal (PN) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2012* Ano de Diagnóstico Características**
2007 N
2008 (%)
N
2009 (%)
N
2010 (%)
N
2011 (%)
N
2012* (%)
N
Total
(%)
N
(%)
VDRL no PN 1044
96,0
1384
95,4
1706
96,1
2120
97,2
2969
91,1
1401
90,0
10.624
Não reagente
Reagente
14
1,3
33
2,3
34
1,9
35
1,6
214
6,6
120
7,7
450
93,9 4,0
Não realizado
14
1,3
13
0,9
21
1,2
15
0,7
55
1,7
20
1,3
138
1,2
Ign/Branco
16
1,5
20
1,4
15
0,8
12
0,5
22
0,7
15
1,0
100
0,9 74,9
Teste treponêmico no PN 759
69,8
1064
73,4
1308
73,6
1611
73,8
2531
77,6
1199
77,1
8.472
Não reagente
Reagente
23
2,1
32
2,2
39
2,2
40
1,8
52
1,6
40
2,6
226
2,0
Não realizado
225
20,7
262
18,1
298
16,8
362
16,6
482
14,8
223
14,3
1.852
16,4
81
7,4
92
6,3
131
7,4
169
7,7
195
6,0
94
6,0
762
6,7
Ign/Branco Início do PN 1º trimestre da gestação
353
32,4
430
29,7
600
33,8
789
36,2
1151
35,3
592
38,0
3.915
34,6
2º trimestre da gestação
342
31,4
466
32,1
569
32,0
742
34,0
1060
32,5
482
31,0
3.661
32,4
3º trimestre da gestação
291
26,7
445
30,7
532
30,0
553
25,3
933
28,6
430
27,6
3.184
28,1
Ign/Branco
102
9,4
109
7,5
75
4,2
98
4,5
116
3,6
52
3,3
552
4,9 34,5
Classificação clínica da sífilis Primária
423
38,9
526
36,3
632
35,6
723
33,1
1045
32,1
559
35,9
3.908
Secundária
113
10,4
156
10,8
167
9,4
162
7,4
240
7,4
112
7,2
950
8,4
Terciária
113
10,4
128
8,8
180
10,1
216
9,9
343
10,5
140
9,0
1.120
9,9
Latente
289
26,6
432
29,8
498
28,0
705
32,3
994
30,5
443
28,5
3.361
29,7
Ign/Branco
150
13,8
208
14,3
299
16,8
376
17,2
638
19,6
302
19,4
1.973
17,4 22,3
Tratamento prescrito Penicilina benzatina 2.400.000UI
285
26,2
348
24,0
440
24,8
474
21,7
646
19,8
331
21,3
2.524
Penicilina benzatina 4.800.000UI
94
8,6
139
9,6
141
7,9
181
8,3
191
5,9
91
5,8
837
7,4
Penicilina benzatina 7.200.000UI
594
54,6
795
54,8
992
55,9
1268
58,1
2078
63,7
964
62,0
6.691
59,1
Outro esquema
31
2,8
56
3,9
54
3,0
61
2,8
87
2,7
44
2,8
333
2,9
Não realizado
52
4,8
70
4,8
105
5,9
155
7,1
187
5,7
82
5,3
651
5,8
Ign/Branco Total
32
2,9
42
2,9
44
2,5
43
2,0
71
2,2
44
2,8
276
2,4
1.088
100,0
1.450
100,0
1.776
100,0
2.182
100,0
3.260
100,0
1.556
100,0
11.312
100,0
Parceiro tratado concomitante à gestante*** Sim
…
…
…
…
…
…
846
38,8
1451
44,5
652
41,9
2.949
42,1
Não
…
…
…
…
…
…
861
39,5
1366
41,9
640
41,1
2.867
41,0
Ign/Branco
…
…
…
…
…
…
475
21,8
443
13,6
264
17,0
1.182
16,9
Total
…
…
…
…
…
…
2.182
100,0
3.260
100,0
1.556
100,0
6.998
100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal ** Dados disponíveis a partir de 2007 no SINAN Net ***Informação disponível no SINAN a partir de 2010
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 69
Tabela 5. Casos notificados de sífilis na gestação e taxa de detecção (TD) por 1.000 nascidos vivos, segundo Grupo de Vigilância Epidemiologica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2011 Ano de Diagnóstico GVE de Residência
2007 N
2008 TD
N
2009 TD
N
2010 TD
N
2011 TD
N
TD
GVE 1 Capital
331
1,9
628
3,6
786
4,5
893
5,1
1.538
8,7
GVE 7 Santo André
100
2,8
86
2,3
82
2,2
115
3,2
148
4,1
GVE 8 Mogi das Cruzes
74
1,7
89
2,0
112
2,8
82
1,9
146
3,3
GVE 9 Franco da Rocha
7
0,8
9
1,1
9
1,1
19
2,2
16
1,8
GVE 10 Osasco
72
1,5
68
1,4
88
1,9
136
2,8
176
3,6
GVE 11 Araçatuba
19
2,2
22
2,4
23
1,8
26
2,9
32
3,5
GVE 12 Araraquara
25
2,1
25
2,1
47
3,9
67
5,6
98
8,1
GVE 13 Assis
15
2,5
22
3,6
23
3,7
23
3,7
38
6,3
GVE 14 Barretos
21
3,9
14
2,6
6
1,1
10
2,0
11
2,1
GVE 15 Bauru
17
1,2
19
1,4
28
2,1
44
3,2
57
4,0
GVE 16 Botucatu
15
1,9
15
1,9
15
2,0
29
3,8
52
6,7
GVE 17 Campinas
73
1,4
103
1,9
122
2,2
149
2,6
176
3,1
GVE 18 Franca
8
0,8
16
1,7
24
2,6
31
3,5
40
4,6
GVE 19 Marília
9
1,2
10
1,4
17
2,3
9
1,2
18
2,4
37
2,0
25
1,3
42
2,3
49
2,7
80
4,3
GVE 21 Presidente Prudente
3
0,6
4
0,8
6
1,1
16
3,0
12
2,2
GVE 22 Presidente Venceslau
5
1,4
8
2,2
6
2,7
9
2,5
10
2,7
GVE 23 Registro
5
1,1
7
1,7
3
0,7
6
1,5
7
1,7
GVE 24 Ribeirão Preto
46
2,7
35
2,0
30
1,7
56
3,2
80
4,4
GVE 25 Santos
35
1,4
47
1,9
69
2,8
88
3,6
157
6,2
GVE 26 São João da Boa Vista
12
1,2
24
2,5
29
3,0
49
5,1
43
4,4
GVE 27 São José dos Campos
34
2,5
26
1,8
34
2,6
48
3,3
50
3,4
GVE 28 Caraguatatuba
11
2,6
16
3,6
12
2,8
8
1,8
21
4,7
GVE 29 São José do Rio Preto
34
2,4
35
2,4
28
1,9
52
3,6
70
4,7
4
1,6
9
3,2
8
3,0
11
4,0
13
4,7
51
1,9
63
2,3
97
3,7
113
4,1
129
4,7
GVE 32 Itapeva
8
1,5
10
2,0
5
1,0
25
5,2
27
5,5
GVE 33 Taubaté
17
1,2
15
1,1
25
1,8
19
1,4
15
1,1
1.088
1,8
1.450
2,4
1.776
3,0
2.182
3,6
3.260
5,3
GVE 20 Piracicaba
GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba
Total
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade
70 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 6. Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com ocorrência de 20 casos ou mais, ordenados pelo número total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2012* Ano de Diagnóstico Município de Residência
2005 N
2006
2007
2008
2009
2010
2011
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
40,9 1.538
2012
Total
(%)
N
(%)
N
47,2
708
45,5
5.110
(%) 42,4
São Paulo
61
32,3
165
30,6
331
30,4
628
43,3
786
44,3
893
Campinas
5
2,6
13
2,4
25
2,3
39
2,7
51
2,9
93
4,3
98
3,0
46
3,0
370
3,1
Guarulhos
4
2,1
45
8,3
39
3,6
52
3,6
62
3,5
37
1,7
57
1,7
4
0,3
300
2,5
Sorocaba
0
0,0
3
0,6
17
1,6
29
2,0
48
2,7
67
3,1
67
2,1
20
1,3
251
2,1
Ribeirão Preto
3
1,6
15
2,8
24
2,2
18
1,2
23
1,3
39
1,8
50
1,5
31
2,0
203
1,7
Diadema
0
0,0
1
0,2
19
1,7
37
2,6
31
1,7
41
1,9
48
1,5
16
1,0
193
1,6
Osasco
1
0,5
22
4,1
22
2,0
22
1,5
18
1,0
43
2,0
49
1,5
11
0,7
188
1,6
São Bernardo do Campo
2
1,1
6
1,1
23
2,1
22
1,5
13
0,7
34
1,6
51
1,6
31
2,0
182
1,5
São José dos Campos
0
0,0
0
0,0
26
2,4
22
1,5
27
1,5
37
1,7
35
1,1
14
0,9
161
1,3
Santos
8
4,2
16
3,0
21
1,9
20
1,4
22
1,2
22
1,0
26
0,8
22
1,4
157
1,3
São Vicente
0
0,0
0
0,0
1
0,1
6
0,4
23
1,3
30
1,4
67
2,1
28
1,8
155
1,3
Santo André
0
0,0
4
0,7
23
2,1
18
1,2
26
1,5
24
1,1
27
0,8
15
1,0
137
1,1
São José do Rio Preto
0
0,0
4
0,7
9
0,8
13
0,9
15
0,8
34
1,6
39
1,2
18
1,2
132
1,1
Mogi das Cruzes
3
1,6
6
1,1
11
1,0
8
0,6
14
0,8
18
0,8
48
1,5
15
1,0
123
1,0
Franca
0
0,0
0
0,0
7
0,6
9
0,6
19
1,1
28
1,3
36
1,1
14
0,9
113
0,9
Bauru
3
1,6
7
1,3
4
0,4
5
0,3
16
0,9
30
1,4
32
1,0
10
0,6
107
0,9
São Carlos
1
0,5
0
0,0
7
0,6
5
0,3
20
1,1
26
1,2
37
1,1
11
0,7
107
0,9
Araraquara
17
9,0
8
1,5
7
0,6
10
0,7
9
0,5
17
0,8
20
0,6
5
0,3
93
0,8
Itu
13
6,9
4
0,7
7
0,6
8
0,6
19
1,1
12
0,5
18
0,6
8
0,5
89
0,7
Piracicaba
0
0,0
4
0,7
9
0,8
13
0,9
15
0,8
15
0,7
21
0,6
12
0,8
89
0,7
Itapevi
0
0,0
3
0,6
7
0,6
8
0,6
5
0,3
18
0,8
31
1,0
16
1,0
88
0,7
Limeira
4
2,1
20
3,7
9
0,8
4
0,3
3
0,2
14
0,6
18
0,6
12
0,8
84
0,7
Mauá
0
0,0
3
0,6
31
2,8
7
0,5
3
0,2
11
0,5
15
0,5
13
0,8
83
0,7
Suzano
1
0,5
0
0,0
13
1,2
8
0,6
13
0,7
12
0,5
19
0,6
11
0,7
77
0,6
Carapicuiba
1
0,5
2
0,4
2
0,2
5
0,3
16
0,9
4
0,2
31
1,0
11
0,7
72
0,6
Itaquaquecetuba
2
1,1
1
0,2
5
0,5
9
0,6
9
0,5
8
0,4
15
0,5
16
1,0
65
0,5
Botucatu
1
0,5
3
0,6
3
0,3
3
0,2
7
0,4
13
0,6
24
0,7
9
0,6
63
0,5
Indaiatuba
0
0,0
0
0,0
2
0,2
5
0,3
4
0,2
13
0,6
21
0,6
15
1,0
60
0,5
Itapeva
0
0,0
1
0,2
6
0,6
7
0,5
5
0,3
15
0,7
19
0,6
7
0,4
60
0,5
Cotia
0
0,0
0
0,0
7
0,6
5
0,3
10
0,6
14
0,6
16
0,5
6
0,4
58
0,5
Praia Grande
0
0,0
3
0,6
5
0,5
2
0,1
4
0,2
9
0,4
18
0,6
11
0,7
52
0,4
Santa Cruz do Rio Pardo
4
2,1
5
0,9
7
0,6
7
0,5
11
0,6
6
0,3
10
0,3
1
0,1
51
0,4
Taboão da Serra
0
0,0
0
0,0
8
0,7
3
0,2
15
0,8
15
0,7
4
0,1
6
0,4
51
0,4
Guarujá
0
0,0
1
0,2
3
0,3
3
0,2
7
0,4
4
0,2
16
0,5
14
0,9
48
0,4
Ourinhos
0
0,0
0
0,0
4
0,4
10
0,7
8
0,5
4
0,2
8
0,2
11
0,7
45
0,4
Mogi-Guaçu
2
1,1
11
2,0
1
0,1
5
0,3
5
0,3
8
0,4
4
0,1
5
0,3
41
0,3
Americana
1
0,5
7
1,3
12
1,1
3
0,2
5
0,3
6
0,3
6
0,2
0
0,0
40
0,3
Embu
0
0,0
1
0,2
4
0,4
4
0,3
5
0,3
14
0,6
10
0,3
2
0,1
40
0,3
Cubatão
2
1,1
5
0,9
3
0,3
5
0,3
3
0,2
6
0,3
9
0,3
6
0,4
39
0,3
Itanhaém
0
0,0
0
0,0
0
0,0
7
0,5
8
0,5
12
0,5
10
0,3
2
0,1
39
0,3
Mairiporã
0
0,0
1
0,2
2
0,2
4
0,3
2
0,1
14
0,6
8
0,2
8
0,5
39
0,3
Barueri
0
0,0
1
0,2
9
0,8
6
0,4
4
0,2
5
0,2
9
0,3
3
0,2
37
0,3
Atibaia
4
2,1
2
0,4
1
0,1
8
0,6
6
0,3
4
0,2
6
0,2
5
0,3
36
0,3
Itapetininga
1
0,5
6
1,1
6
0,6
6
0,4
1
0,1
2
0,1
1
0,0
13
0,8
36
0,3
Jacarei
0
0,0
1
0,2
8
0,7
3
0,2
2
0,1
8
0,4
11
0,3
3
0,2
36
0,3
Tatuí
0
0,0
0
0,0
4
0,4
4
0,3
8
0,5
10
0,5
8
0,2
2
0,1
36
0,3
Bragança Paulista
0
0,0
1
0,2
5
0,5
12
0,8
11
0,6
2
0,1
4
0,1
0
0,0
35
0,3
Moji-Mirim
3
1,6
5
0,9
3
0,3
3
0,2
5
0,3
4
0,2
7
0,2
5
0,3
35
0,3
Porto Ferreira
0
0,0
0
0,0
2
0,2
6
0,4
6
0,3
4
0,2
14
0,4
1
0,1
33
0,3
Avaré
4
2,1
2
0,4
1
0,1
1
0,1
2
0,1
3
0,1
8
0,2
11
0,7
32
0,3
Hortolândia
1
0,5
3
0,6
4
0,4
4
0,3
2
0,1
6
0,3
6
0,2
6
0,4
32
0,3
Santa Cruz das Palmeiras
1
0,5
1
0,2
3
0,3
9
0,6
2
0,1
7
0,3
7
0,2
2
0,1
32
0,3
Itapecerica da Serra
0
0,0
0
0,0
5
0,5
6
0,4
4
0,2
5
0,2
10
0,3
1
0,1
31
0,3
Ubatuba
0
0,0
4
0,7
6
0,6
3
0,2
7
0,4
1
0,0
10
0,3
0
0,0
31
0,3
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 71
Tabela 6. Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com ocorrência de Continuação
20 casos ou mais, ordenados pelo número total de casos, por ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2012* Ano de Diagnóstico Município de Residência
2005 N
2006
(%)
N
2007
(%)
N
2008
(%)
N
2009
(%)
N
2010
(%)
N
2011
(%)
N
2012
(%)
N
Total
(%)
N
(%)
Assis
1
0,5
1
0,2
3
0,3
2
0,1
2
0,1
4
0,2
8
0,2
9
0,6
30
0,2
Cosmópolis
0
0,0
0
0,0
2
0,2
4
0,3
4
0,2
3
0,1
9
0,3
8
0,5
30
0,2
Rio Claro
0
0,0
1
0,2
2
0,2
1
0,1
12
0,7
8
0,4
5
0,2
1
0,1
30
0,2
Sumaré
0
0,0
1
0,2
6
0,6
5
0,3
7
0,4
4
0,2
3
0,1
4
0,3
30
0,2
Barretos
0
0,0
0
0,0
8
0,7
6
0,4
1
0,1
5
0,2
3
0,1
6
0,4
29
0,2
Espirito Santo do Pinhal
0
0,0
1
0,2
0
0,0
2
0,1
2
0,1
7
0,3
9
0,3
7
0,4
28
0,2
Votorantim
1
0,5
0
0,0
5
0,5
5
0,3
6
0,3
3
0,1
6
0,2
2
0,1
28
0,2
Ferraz de Vasconcelos
0
0,0
0
0,0
5
0,5
8
0,6
8
0,5
3
0,1
2
0,1
0
0,0
26
0,2 0,2
Marilia
0
0,0
3
0,6
4
0,4
3
0,2
6
0,3
3
0,1
4
0,1
3
0,2
26
Rancharia
0
0,0
0
0,0
2
0,2
2
0,1
3
0,2
11
0,5
5
0,2
3
0,2
26
0,2
Taubaté
0
0,0
4
0,7
4
0,4
3
0,2
5
0,3
4
0,2
3
0,1
3
0,2
26
0,2
Catanduva
0
0,0
0
0,0
9
0,8
6
0,4
3
0,2
2
0,1
4
0,1
1
0,1
25
0,2
Votuporanga
0
0,0
0
0,0
6
0,6
2
0,1
5
0,3
3
0,1
4
0,1
5
0,3
25
0,2
Caraguatatuba
0
0,0
0
0,0
2
0,2
7
0,5
3
0,2
4
0,2
6
0,2
2
0,1
24
0,2
Salto
1
0,5
0
0,0
5
0,5
1
0,1
3
0,2
7
0,3
2
0,1
5
0,3
24
0,2 0,2
São João da Boa Vista
0
0,0
4
0,7
2
0,2
1
0,1
3
0,2
6
0,3
5
0,2
3
0,2
24
Conchal
0
0,0
3
0,6
13
1,2
2
0,1
1
0,1
0
0,0
4
0,1
0
0,0
23
0,2
Franco da Rocha
3
1,6
1
0,2
2
0,2
3
0,2
4
0,2
4
0,2
3
0,1
3
0,2
23
0,2 0,2
Itapira
1
0,5
1
0,2
0
0,0
2
0,1
8
0,5
7
0,3
4
0,1
0
0,0
23
Araçatuba
1
0,5
1
0,2
2
0,2
3
0,2
5
0,3
6
0,3
4
0,1
0
0,0
22
0,2
Penápolis
1
0,5
0
0,0
6
0,6
3
0,2
4
0,2
2
0,1
4
0,1
2
0,1
22
0,2
Pirassununga
0
0,0
2
0,4
0
0,0
0
0,0
3
0,2
4
0,2
11
0,3
2
0,1
22
0,2
Pitangueiras
1
0,5
1
0,2
1
0,1
4
0,3
2
0,1
5
0,2
5
0,2
3
0,2
22
0,2
Santana de Parnaíba
0
0,0
1
0,2
1
0,1
0
0,0
2
0,1
5
0,2
10
0,3
2
0,1
21
0,2
Ibitinga
0
0,0
0
0,0
2
0,2
1
0,1
3
0,2
1
0,0
7
0,2
6
0,4
20
0,2
Ilhabela
1
0,5
4
0,7
3
0,3
6
0,4
1
0,1
1
0,0
2
0,1
2
0,1
20
0,2
Peruíbe
0
0,0
4
0,7
1
0,1
2
0,1
1
0,1
3
0,1
7
0,2
2
0,1
20
0,2
25
13,2
90
16,7
169
15,5
197
13,6
204
11,5
246
11,3
344
10,6
199
12,8
1.474
12,2
Demais municipios Total
189 100,0
539 100,0 1.088 100,0 1.450 100,0 1.776 100,0 2.182 100,0 3.260 100,0 1.556 100,0 12.040 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SPVE-PE DST/AIDS - SP Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
72 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Quadro 1. Casos e taxa de detecção de sífilis na gestação (TD) por local de residência nos municípios com cinco casos ou mais no ano de 2011, ordenados de forma crescente por TD de 2011, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2005 a 2011 Ano de notificação Município de Residência
2005 N
Total do estado de São Paulo Boa Esperança do Sul
2006 TD
N
2007 TD
N
2008 TD
N
2009 TD
N
2010 TD
N
2011 TD
N
TD
189
0,3
539
1,1
1.088
1,8
1.450
2,4
1.776
3,0
2.182
3,6
3.260
5,3
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1
4,7
2
10,1
5
23,1
Osvaldo Cruz
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1
3,2
0
0,0
7
22,4
Porto Ferreira
0
0,0
0
0,0
2
2,8
6
8,8
6
9,0
4
5,8
14
20,5
Castilho
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
5
18,1
Espírito Santo do Pinhal
0
0,0
1
2,4
0
0,0
2
4,4
2
3,6
7
14,9
9
17,8
Santa Cruz do Rio Pardo
4
6,0
5
9,7
7
12,6
7
12,0
11
17,5
6
9,9
10
17,2
Santa Cruz das Palmeiras
1
2,1
1
2,6
3
6,9
9
19,6
2
5,0
7
16,5
7
16,9
Teodoro Sampaio
1
3,2
1
3,8
1
3,4
4
14,3
0
0,0
3
10,2
5
15,8
Botucatu
1
0,6
3
2,1
3
1,8
3
1,7
7
4,1
13
7,9
24
14,1
Itapeva
0
0,0
1
0,7
6
4,1
7
4,8
5
3,7
15
11,0
19
13,8
Guararapes
0
0,0
0
0,0
0
0,0
3
8,5
1
2,6
4
9,4
5
13,2
São Miguel Arcanjo
0
0,0
1
2,3
1
2,0
1
2,0
1
2,3
0
0,0
6
13,0
Rancharia
0
0,0
0
0,0
2
5,9
2
5,4
3
7,9
11
30,5
5
12,9
São Vicente
0
0,0
0
0,0
1
0,2
6
1,2
23
4,5
30
6,0
67
12,8
São Pedro
0
0,0
1
2,9
0
0,0
0
0,0
0
0,0
2
5,2
5
12,8
São Carlos
1
0,4
0
0,0
7
2,4
5
1,8
20
7,0
26
9,2
37
12,8
Pirassununga
0
0,0
2
2,8
0
0,0
0
0,0
3
3,4
4
4,7
11
12,0
Ibitinga
0
0,0
0
0,0
2
3,1
1
1,5
3
4,5
1
1,4
7
11,1
Cosmópolis
0
0,0
0
0,0
2
2,5
4
4,7
4
4,7
3
3,5
9
10,7
Pitangueiras
1
1,6
1
2,0
1
1,7
4
7,1
2
3,7
5
9,1
5
9,5
Ubatuba
0
0,0
4
3,5
6
4,9
3
2,6
7
6,3
1
0,9
10
9,0
São Paulo
61
0,3
165
1,1
331
1,9
628
3,6
786
4,5
893
5,1
1.538
8,7
Taquaritinga
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
3
4,6
5
8,3
Paraguaçu Paulista
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1
1,8
5
8,6
5
8,3
Franca
0
0,0
0
0,0
7
1,5
9
1,9
19
4,2
28
6,2
36
8,3
Itapevi
0
0,0
3
1,0
7
1,9
8
2,2
5
1,3
18
4,8
31
7,9
Sorocaba
0
0,0
3
0,5
17
2,1
29
3,6
48
6,1
67
8,1
67
7,9
3
0,5
6
1,2
11
1,9
8
1,3
14
2,3
18
3,1
48
7,9
Araraquara
Moji das Cruzes
17
6,9
8
3,9
7
3,0
10
4,1
9
3,6
17
6,7
20
7,8
Itu
13
5,6
4
2,1
7
3,1
8
3,5
19
8,4
12
5,1
18
7,6
0
0,0
0
0,0
2
0,8
5
1,9
4
1,5
13
4,7
21
7,5
Indaiatuba São José do Rio Preto
0
0,0
4
1,0
9
1,9
13
2,7
15
2,9
34
6,5
39
7,5
Itanhaém
0
0,0
0
0,0
0
0,0
7
5,1
8
6,3
12
8,7
10
7,5
Diadema
0
0,0
1
0,2
19
2,8
37
5,5
31
4,7
41
6,6
48
7,5
Peruíbe
0
0,0
4
4,4
1
0,9
2
1,9
1
0,9
3
2,8
7
7,1
Bauru
3
0,6
7
1,8
4
0,9
5
1,1
16
3,7
30
6,8
32
6,9
Mairiporã
0
0,0
1
1,0
2
1,8
4
3,4
2
1,8
14
11,9
8
6,8
Assis
1
0,9
1
1,0
3
2,5
2
1,7
2
1,6
4
3,3
8
6,6
Avaré
4
3,2
2
2,0
1
0,9
1
0,9
2
1,7
3
2,6
8
6,6
Campinas
5
0,4
13
1,1
25
1,8
39
2,7
51
3,4
93
6,2
98
6,6
Moji-Mirim
3
2,7
5
5,5
3
2,7
3
2,7
5
4,8
4
3,6
7
6,3
Ribeirão Preto
3
0,4
15
2,4
24
3,3
18
2,3
23
2,9
39
4,8
50
6,0
Araras
0
0,0
1
0,8
2
1,4
0
0,0
1
0,7
0
0,0
9
5,9
Registro
0
0,0
1
1,3
4
4,8
2
2,4
0
0,0
1
1,2
5
5,6
Ourinhos
0
0,0
0
0,0
4
3,0
10
7,2
8
5,3
4
2,7
8
5,5
Santana de Parnaíba
0
0,0
1
0,8
1
0,7
0
0,0
2
1,2
5
2,8
10
5,4
São João da Boa Vista
0
0,0
4
4,8
2
2,1
1
1,1
3
3,3
6
6,4
5
5,4
Santos
8
1,4
16
3,6
21
3,9
20
3,8
22
4,5
22
4,5
26
5,3
Limeira
4
1,1
20
6,2
9
2,6
4
1,1
3
0,9
14
4,0
18
5,2 4,8
Tatuí
0
0,0
0
0,0
4
2,7
4
2,7
8
5,2
10
6,1
8
Cubatão
2
1,0
5
2,9
3
1,5
5
2,5
3
1,6
6
3,2
9
4,7
Carapicuíba
1
0,1
2
0,4
2
0,3
5
0,8
16
2,5
4
0,6
31
4,6
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 73
Quadro 1. Casos e taxa de detecção de sífilis na gestação (TD) por local de residência nos municípios com cinco casos ou mais no ano de 2011, ordenados de forma crescente por TD de 2011, segundo ano de diagnóstico, esContinuação tado de São Paulo, 2005 a 2011 Ano de notificação Município de Residência
2005 N
2006 TD
N
2007 TD
N
2008 TD
N
2009 TD
N
2010 TD
N
2011 TD
N
TD
Osasco
1
0,1
22
2,3
22
2,0
22
2,0
18
1,7
43
4,1
49
4,6
São Bernardo do Campo
2
0,2
6
0,6
23
2,0
22
1,9
13
1,2
34
3,1
51
4,6
Piracicaba
0
0,0
4
0,9
9
1,9
13
2,6
15
3,1
15
3,2
21
4,4
Cotia
0
0,0
0
0,0
7
2,2
5
1,5
10
2,9
14
3,9
16
4,3
Suzano
1
0,2
0
0,0
13
3,1
8
1,9
13
3,2
12
2,9
19
4,3
Praia Grande
0
0,0
3
1,0
5
1,3
2
0,5
4
1,0
9
2,3
18
4,1
Caraguatatuba
0
0,0
0
0,0
2
1,5
7
4,7
3
1,9
4
2,6
6
3,7
São José dos Campos
0
0,0
0
0,0
26
2,9
22
2,4
27
3,0
37
3,9
35
3,6
Itapecerica da Serra
0
0,0
0
0,0
5
1,7
6
2,2
4
1,5
5
1,9
10
3,6
Votorantim
1
0,6
0
0,0
5
3,1
5
3,2
6
3,9
3
1,8
6
3,6
Jacareí
0
0,0
1
0,4
8
2,6
3
1,0
2
0,7
8
2,6
11
3,4
Guarujá
0
0,0
1
0,2
3
0,6
3
0,6
7
1,5
4
0,9
16
3,3
Atibaia
4
2,1
2
1,3
1
0,6
8
4,4
6
3,2
4
2,0
6
3,2
Santo André
0
0,0
4
0,5
23
2,7
18
2,0
26
2,9
24
2,6
27
3,0
Guarulhos
4
0,2
45
2,6
39
1,9
52
2,5
62
3,0
37
1,8
57
2,7
Itaquaquecetuba
2
0,4
1
0,2
5
0,9
9
1,7
9
1,7
8
1,5
15
2,7
Mauá
0
0,0
3
0,6
31
5,0
7
1,2
3
0,5
11
1,9
15
2,5
Americana
1
0,4
7
3,1
12
4,7
3
1,2
5
2,0
6
2,3
6
2,4
Embu
0
0,0
1
0,3
4
0,9
4
0,9
5
1,1
14
3,1
10
2,2
Hortolândia
1
0,4
3
1,4
4
1,6
4
1,6
2
0,8
6
2,2
6
2,1
Rio Claro
0
0,0
1
0,5
2
0,9
1
0,4
12
5,1
8
3,4
5
2,1
Barueri
0
0,0
1
0,2
9
1,8
6
1,2
4
0,8
5
0,9
9
1,6
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: População de nascidos vivos - Fundação Seade
74 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Sífilis Congênita A sífilis congênita (SC) é um agravo de da Sífilis Congênita”. Esse esforço, que ocorre notificação compulsória em todo o território nos níveis municipal, regional e estadual connacional, desde 19861. O número total de casos tribuiu para a redução da subnotificação com de SC notificados no estado de a consequente elevação no São Paulo, no período de 1989 número de casos conhecidos; a junho de 2012, foi de 16.378 a sífilis congênita é uma doença - A ocorrência de possí(Tabela 1). totalmente evitável desde vel elevação da prevalência de É importante destacar sífilis adquirida em mulheres que a gestante com sífilis seja que a sífilis congênita é uma em idade reprodutiva e, em identificada e as medidas doença totalmente evitável especial, em grupos mais vulrecomendadas de tratamento desde que a gestante com síneráveis (usuárias de drogas e acompanhamento filis seja identificada e as melícitas e ilícitas, privadas da li2 sejam tomadas didas recomendadas de traberdade, profissionais do sexo, tamento e acompanhamento mulheres em situação de rua, sejam tomadas2. Entretanto, apesar de todos os adolescentes, mulheres parceiras sexuais de hoesforços, a sífilis congênita constitui-se em um mens pertencentes a grupos mais vulneráveis, grave problema de saúde pública para o Estado. entre outros). Estas mulheres em situação de alta A Organização Mundial de Saúde (OMS) vulnerabilidade apresentam, adicionalmente, considera que essa doença está eliminada maior dificuldade de início e/ou seguimento do com a ocorrência 0,5 caso para cada 1.000 pré-natal, reduzindo as opornascidos vivos, e essa é a tunidades de diagnóstico e meta no estado de São Paulo tratamento adequado da sífilis A Organização Mundial de para o ano de 2015. Entretanna gestação.; Saúde (OMS) considera que essa to, a taxa de incidência (TI) de - As inúmeras perdas doença está eliminada com a SC no Estado manteve-se acide oportunidade de diagnósocorrência 0,5 caso para cada ma de 1,0 por 1.000 nascidos tico, tratamento e seguimen1.000 nascidos vivos, e essa é vivos (NV), a partir do ano de to adequados no pré-natal, a meta no estado de São Paulo 1999. Em 2010 e 2011, esta que levam as gestantes e seus para o ano de 2015. taxa esteve acima de 2,0 por parceiros infectados com o 1.000 NV e apresentou um Treponema pallidum a não aumento de 85% entre 2009 serem diagnosticados, ou não receberem o trae 2011, passando de 1,38 para 2,56 casos por tamento correto, em momento oportuno. ano, por 1.000 NV. Outro importante destaque é a evolução Algumas considerações devem ser realido número de óbitos atribuídos à SC, segundo o zadas para a interpretação dessa elevação na TI ano de ocorrência, que também está apresende SC no ESP: tado na Tabela 1. Em 2010, o número de óbitos - As equipes de saúde por SC foi quatro vezes maior que fazem assistência ao parque em 2009. A taxa de mor...mulheres em situação de alta to e vigilância epidemiológica talidade em 2010 foi maior vulnerabilidade apresentam, vêm apresentando um esforadicionalmente, maior dificuldade que em 1989, a maior taxa de ço relevante de captação e de início e/ou seguimento do pré- mortalidade de SC, até então. notificação de casos, estimuEm 2011, ocorreram oito caladas por várias ações para a natal, reduzindo as oportunidades sos de óbitos por SC no estade diagnóstico e tratamento redução da transmissão vertido de São Paulo. Apesar desadequado da sífilis na gestação. cal da sífilis no Estado, entre ta redução em 2011, ainda é elas o “Plano de Eliminação extremamente preocupante a Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 75
ocorrência de óbitos por SC, classificados como óbitos evitáveis. Faz-se necessária uma investigação mais apurada, pelos serviços locais, almejando a identificação das oportunidades perdidas para a ocorrência desses óbitos. A ocorrência de perdas fetais também chama atenção. Em 2011, foi atribuída à SC a ocorrência de sete natimortos. Apesar de subnotificada, a elevação de natimortalidade em decorrência da SC aponta para a possível elevação do número de casos de infecção por sífilis nas fases primária e secundária nas gestantes, com potencial maior de transmissibilidade e, consequente maior ocorrência de abortos e perdas fetais.
Perfil dos casos de sífilis congênita
Dos 14.067 casos de sífilis congênita notificados de 1998 a 2012, 13.355 crianças nasceram vivas. Dos nascidos vivos, 90% dos casos notificados de SC foram diagnosticados com menos de sete dias de vida. Desde 2008, este percentual foi superior a 95% dos casos, indicando diagnóstico precoce, ainda no período de permanência na maternidade (Tabela 3). Infelizmente, apesar do diagnóstico precoce, a avaliação laboratorial e radiológica para o diagnóstico e acompanhamento dos casos de SC ainda não é garantida para 100% dos casos notificados. Em 2011, dos 1.450 casos de nascidos vivos notificados de SC 23% não realizaram Tipo de serviço notificador avaliação de liquor e 15% não realizaram avaliação com RX de ossos longos. Esta avaliação laboOitenta e cinco por cento das notificações ratorial e com exame de imagem, é imprescindíde SC no estado de São Paulo foi realizada por vel não só para o diagnóstico, mas também para maternidades e hospitais (85%), local em que o seguimento clínico-laboratorial das condutas ocorre a maioria dos diagnósticos e, portanto, preconizadas pelo MS2,3. a captação e notificação dos casos (Tabela 2). É Em 2011, 90% das crianças nascidas vivas desejável que a totalidade do número de casos notificadas com SC, foram submetidas a tratanotificados de SC seja oriunda de maternidades mento (Tabela 3). No entanto, dada a relevâne hospitais. cia e importância do tratamento para evitar os Ao longo do período, as Unidades Bádanos decorrentes da SC, este percentual ainda sicas de Saúde (UBS) notifiestá abaixo do aceitável. Escaram 1.214 casos de SC. InA vigilância nas unidades forços das vigilâncias locais e felizmente, o percentual de hospitalares e maternidades municipais para a busca ativa notificações de SC realizadas daqueles casos em que não públicas ou privadas deve ser em UBS ainda mantém-se acihá informação, são impresreforçada, pois a notificação ma de 5% dos casos de SC nocindíveis para a pronta execuoriunda de outras unidades não tificados no Estado: 7,6% em 2011 (Tabela 2). hospitalares pode refletir falha na ção de medidas profilático-terapêuticas, com consequente A vigilância nas unidades captação, e consequentemente ambulatorial, hospitalares e maternidades pú- possível falha no diagnóstico e na seguimento tanto em relação à criança, blicas ou privadas deve ser reforterapêutica adequada, podendo assim como para seus pais. çada, pois a notificação oriunda resultar em casos graves ou Como esperado, 69% de outras unidades não hosfatais de SC. dos casos de SC é assintomápitalares pode refletir falha na tico. Das 1.875 crianças sincaptação, e consequentemente tomáticas neste período, 53% possível falha no diagnóstico e (1.003 crianças) apresentaram na terapêutica adequada, poverificou-se que um número icterícia, 16% anemia, 15% hedendo resultar em casos graves considerável de casos não ou fatais de SC. realizou a investigação completa. patomegalia, 11% esplenomegalia e 9,1% lesões cutâneas. A Figura 2 mostra o auOs demais sintomas apresenmento do número de serviços taram referência inferior a 5% notificadores de SC no estado: dos sintomáticos (Tabela 4). em 2011, foram notificados Em 2010, os abortos, natimortos Apesar do grande nú1.561 casos por 277 serviços, e óbitos por SC representaram mero de casos assintomáticos sendo 61% deles unidades hos8,5% (n=134) dos casos ao nascimento, verificou-se pitalares. 76 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
que o número de abortos, natimortos e óbitos por SC foi de 939 (6,7%), durante o período analisado. Em 2011, estas ocorrências representaram 8,5% (134) dos casos (Tabela 4). Considerando a sífilis na gestação como uma doença tratável, de acordo com as recomendações técnicas, estes eventos fatais teriam sido evitados, se todas as gestantes tivessem tido acesso ao pré-natal, com diagnóstico e tratamento em tempo oportuno e se seus parceiros sexuais também tivessem sido abordados (Tabela 4). Vale lembrar que durante 2001 e 2005, ocorreram várias modificações na ficha de notificação e investigação epidemiológica de SC, especialmente nos campos referentes aos sinais/ sintomas e aborto.
De modo geral, o perfil das mães dos casos de SC mostrou uma população com maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. São mulheres jovens, com menor percentual de pré-natal realizado, 74%, em 2010, quando comparado com a cobertura geral do estado de São Paulo, aproximadamente 78% em mães com sete ou mais consultas de pré-natal4. Por outro lado, é importante destacar que, em 2011, de 1.162 mães que realizaram pré-natal, apenas 69% fizeram o diagnóstico de sífilis no pré-natal. Ou seja, apesar de acesso ao pré-natal, existe um grande contingente de casos oriundos de serviços com falhas na aplicação do protocolo assistencial de captação precoce, diagnóstico e tratamento da sífilis na gestação. Em 2011, dos 1.561 casos notificados com SC, 6,5% relataram tratamento adequado. Perfil das mães dos casos Chama atenção que 536 mulheres não realizanotificados com SC ram nenhum tratamento para sífilis (Tabela 5). Também, chamou a atenção o aumento do Entre os casos de SC, observou-se um aunúmero de mães com VDRL reagente no momenmento no percentual de mães com idade entre to do parto, 86% dos casos em 15 e 19 anos, de 11%, em 2007, para 17%, em 2011 (Tabela 5), Entre os casos de SC, observou-se 2007 e 89% em 2011 (Tabela 5). Este fato sugere várias poso que é reforçado pelos dados um aumento no percentual de sibilidades, como: a) reinfecde notificação de sífilis na gesmães com idade entre 15 e 19 ção de gestante diagnosticada tação (vide item anterior deste anos, de 11%, em 2007, e tratada no pré-natal, porém boletim). Novamente, esta elepara 17%, em 2011 sem tratamento do parceiro vação percentual corrobora a sexual, b) infecção recente próhipótese de maior transmissão xima ao momento do parto, c) nas populações mais jovens, gestante não diagnosticada e/ De modo geral, o perfil das e consequentemente em conou não tratada adequadamenmães dos casos de SC mostrou texto de maior vulnerabilidade te, d) não adesão materna ao uma população com maior para a transmissão das doenserviço, dentre outros, indicanças sexualmente transmissívulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. do a necessidade de investigar veis e gravidezes indesejadas. fatores que contribuem para a A variável escolaridade transmissão vertical da sífilis. das mães é um item que, ao longo dos anos, Para melhorar este cenário da assistência continua com uma elevada proporção de casos ao pré-natal, parto e puerpério o MS propôs em com informação ignorada (32%), o que inviabili2011, um conjunto de medidas para garantir a za qualquer tipo de análise (Tabela 5). todas as brasileiras, atendimento adequado, seEm 2011, 26% das mães de crianças noguro e humanizado pelo Sistema Único de Saúde tificadas com SC não realizaram pré-natal. Este (SUS), desde a confirmação da gravidez, passanpercentual está aumentando desde 2006, indido pelo pré-natal, parto, pós-parto e assistência cando que ações de prevenção devem ser reàs crianças (Portaria Nº 1.459 de 24 de junho de forçadas para as mães de população vulnerável 2011). Este conjunto de medidas é uma estratéque possivelmente apresentam maior dificuldagia denominada como “Rede Cegonha”. Entre as de de acesso aos serviços de saúde. (Tabela 5). É necessário o empenho contínuo de esforços ações propostas, consta a implantação do teste para aumentar a adesão das gestantes ao prérápido para sífilis nas gestantes e suas parcerias -natal, em especial esse grupo de populações sexuais na Atenção Básica em Saúde. No estacom maior vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS. do de São Paulo, o processo de implantação dos Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 77
testes rápidos para sífilis na rede de Atenção Básica deverá ser coordenado e monitorado regionalmente pelo Grupo Condutor Regional do Projeto Rede Cegonha, com o apoio técnico do interlocutor Regional de DST/AIDS. A implantação dos testes rápidos para sífilis e HIV na rede de Atenção Básica depende da capacitação de profissionais de saúde de nível superior das unidades básicas de saúde.
Em 2011, o maior percentual de notificações ocorreu nos municípios com maior número de nascidos vivos. Destaca-se o município de São Paulo que apresentou 709 casos notificados. Em 2012, com dados provisórios até junho, pode-se observar o atraso da entrada da notificação no SINAN em alguns grandes municípios que apresentaram um número muito baixo de notificações, neste primeiro semestre (Tabela 8). Este atraso pode acarretar avaliações imprecisas da tendência de notificação A Sífilis Congênita nas Regionais de dos municípios, além de reduzir a oportunidaSaúde e Municípios de da notificação. A Tabela 9 apresenta os municípios em No período de 1998 a junho de 2012, o que ocorreram mais de dois casos de SC na séGrupo de Vigilância Epidemiorie histórica. Em 2011, os mulógica (GVE) da Capital notiO número de municípios com nicípios que apresentaram as ficou 50,5% dos casos, pois casos residentes de SC aumentou maiores TI de SC foram aqueeste GVE apresenta o maior les com o menor número de 25%, quando comparados contingente de serviços notifiNV (<50 NV por ano). Dos mu2010 e 2011.” cadores do Estado (Tabela 6). nicípios com mais de 5.000 NV Chama atenção o aumento supor ano as três maiores taxas perior a 50% na notificação de 2011, em relação de incidência de SC foram as de Diadema com a 2010 em alguns GVE: GVE 7 de Santo André, 6,5 casos por 1.000 NV, São José do Rio Preto GVE 9 de Franco da Rocha, GVE 10 de Osasco, com 5,6 casos por 1.000 NV e Itaquaquecetuba GVE 13 de Assis, GVE 15 de Bauru, GVE 16 de 5,2 por 1.000 NV. Botucatu, GVE 20 de Piracicaba, GVE 25 de Santos e GVE 33 de Taubaté. Referências No entanto, é preocupante a ausência de notificações de SC em 2011 e 2012 no GVE 1. Brasil. Portaria Nº 542/1986. Inclui na relação 18 de Franca, a ocorrência de apenas um caso constante da Portaria ministerial 608/BSB, DE 28 de outubro notificado no GVE 22 de Presidente Venceslau de 1979, a síndrome de imunodeficiência adquirida SIDA/ e seis casos no GVE 30 de Jales (Tabela 6). EsAIDS e a sífilis congênita e os casos confirmados de AIDS e tes números estão muito abaixo do esperado sífilis congênita deverão ser obrigatoriamente notificados as para estas regiões, indicando a necessidade do autoridades sanitárias. DOU. Brasília, 24 dez 1986, p. 19827. aprimoramento das ações de vigilância na busca 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigiativa dos casos. lância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. DireEm 2011, foi observada elevação da TI trizes para Controle da Sífilis Congênita, 2005. 3. São Paulo. Centro de Referência de DST/AIDS. de SC por local de residência em quase todos Coordenadoria de Controle de Doenças. Secretaria de Esos GVE, exceto nos GVE de Araçatuba, Barretos, tado da Saúde. Guia de Referências técnicas e programátiCampinas, Franca, Registro e Jales. As maiores cas para as ações do plano de eliminação da sífilis congênitaxas de incidência ocorreram no GVE 1 Capital ta [documento na internet]. Guia, 2010, p. 1-196. [Acesso e no GVE de Caraguatatuba com TI=4,0 por 1000 em 15/02/2012]. Disponível em: NV. (Tabela 7). http://www3.crt.saude.sp.gov.br/arquivos/elimiO número de municípios com casos resinacao_transmissao_vertical_hiv_sifilis/sifilis/guia_integradentes de SC aumentou 25%, quando comparado_versao_digital.pdf. dos 2010 e 2011 (Tabela 7). 4. Fundação SEADE. Informações dos Municípios Dos 645 municípios do estado de São Paulistas – IMP - Consultas de Pré-natal. Mães que Tiveram Paulo, 11,9% (77) apresentaram 15 ou mais caSete e Mais Consultas de Pré-Natal; 2010 [acesso em 20 sos de SC, representando 90,8% do total das nojan 2012]. Disponível em: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/index.php?page=tabela >. tificações (Tabela 8).
78 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 1. Casos e óbitos por sífilis congênita, taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos [NV]), taxa de mortalidade (TM por 100.000 NV) e taxa de mortalidade perinatal (TMPN por 100.000 NV e perdas fetais) segundo ano de diagnóstico e de ocorrência do óbito, estado de São Paulo, 1986 a 2012* Ano
Casos
TI
Óbitos
TM
Natimortos
TMPN
1986
-
-
29
4,1
-
-
1987
-
-
21
3,0
-
-
1988
-
-
24
3,4
-
-
1989
17
0,02
20
2,9
-
-
1990
32
0,05
12
1,9
-
-
1991
57
0,09
10
1,5
-
-
1992
47
0,07
12
1,9
-
-
1993
316
0,47
8
1,2
-
-
1994
359
0,52
5
0,7
-
-
1995
434
0,64
8
1,2
-
-
1996
494
0,72
9
1,3
-
-
1997
555
0,79
6
0,9
-
-
1998
727
0,99
2
0,3
-
-
1999
846
1,16
9
1,2
-
-
2000
970
1,39
4
0,6
-
-
2001
900
1,39
7
1,1
-
-
2002
913
1,45
4
0,6
-
-
2003
992
1,59
3
0,5
-
-
2004
911
1,45
5
0,8
-
-
2005
864
1,40
3
0,5
-
-
2006
818
1,35
4
0,7
-
-
2007
810
1,36
3
0,5
-
0,7
2008
858
1,43
2
0,3
4
2009
828
1,38
5
0,8
-
-
2010
1.213
2,02
25
4,2
5
0,8 1,2
2011
1.561
2,56
8
1,3
7
2012
856
-
1
-
1
Total
16.378
249
17
Fontes: SINAN - (Vigilância Epidemiológica- Programa Estadual DST/Aids-SP) e Fundação Seade Nota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2012
Tabela 2. Casos notificados de sífilis congênita, segundo tipo de serviço notificador e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Tipo de Serviço Notificador Ano de Diagnóstico
Maternidades e Hospitais N
UBS N
(%)
N
(%)
Outros Serviços** N
(%)
Unidade não Classificada*** N
(%)
Total N
(%)
2082
81,9
268
10,5
106
4,2
58
2,3
29
1,1
2543
100,0
2001
748
83,1
92
10,2
23
2,6
21
2,3
16
1,8
900
100,0
2002
780
85,4
87
9,5
13
1,4
22
2,4
11
1,2
913
100,0
2003
828
83,5
86
8,7
26
2,6
45
4,5
7
0,7
992
100,0
2004
771
84,6
66
7,2
18
2,0
44
4,8
12
1,3
911
100,0
2005
736
85,2
65
7,5
15
1,7
35
4,1
13
1,5
864
100,0
2006
685
83,7
75
9,2
14
1,7
27
3,3
17
2,1
818
100,0
2007
681
84,1
69
8,5
20
2,5
33
4,1
7
0,9
810
100,0
2008
746
86,9
64
7,5
20
2,3
25
2,9
3
0,3
858
100,0
2009
709
85,6
63
7,6
10
1,2
35
4,2
11
1,3
828
100,0
2010
1024
84,4
111
9,2
27
2,2
39
3,2
12
1,0
1213
100,0
2011
1355
86,8
119
7,6
23
1,5
54
3,5
10
0,6
1561
100,0
2012
750
87,6
49
5,7
20
2,3
20
2,3
17
2,0
856
100,0
Total
11895
84,6
1214
8,6
335
2,4
458
3,3
162
1,2
14064
100,0
1998 a 2000
(%)
Vigilância Epidemiológica
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 79
Tabela 3. Casos notificados de sífilis congênita em crianças nascidas vivas, segundo características da criança e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de diagnóstico Características da criança
1998 a 2000 2001 a 2005 N
(%)
N
(%)
2006 N
2007
(%)
N
2008
(%)
N
2009
(%)
N
2010
(%)
N
2011
(%)
N
Total
2012
(%)
N
%
N
(%)
Idade 726
92,4
7-27 dias
< 7 dias
1.963 78,9 3.988 89,2 251 10,1
235
5,3
22
2,8
21
2,8
18
2,3
15
2,0
27
2,5
30
2,1
18
2,3
637
4,8
28 dias a 1 ano
246
190
4,3
34
4,3
23
3,1
16
2,1
15
2,0
20
1,8
39
2,7
18
2,3
601
4,5
9,9
698 93,3
736 95,2
729 96,0 1041 95,6 1380 95,2
753 95,1 12.014 90,0
2 a 12 anos
19
0,8
29
0,6
2
0,3
6
0,8
3
0,4
-
-
1
0,1
1
0,1
3
0,4
64
0,5
Ign/Branco
9
0,4
28
0,6
2
0,3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
39
0,3
1.011 40,6 1.826 40,9
274
34,9
446 59,6
491 63,5
493 65,0
787 72,3 1121 77,3
651 82,2
7.100 53,2
87
11,1
233 31,1
215 27,8
209 27,5
220 20,2
100 12,6
2.761 20,7
Resultado de VDRL no sangue periférico Reativo Não reativo
527 21,2
927 20,7
Não realizado
344 13,8
809 18,1
275
35,0
Ign/Branco
606 24,4
908 20,3
150
19,1 42,0
27
3,6
32
4,1
243 16,8
37
4,9
47
4,3
41
2,8
24
3,0
1.636 12,3
5,6 35,0
4,5 20,0
2,6
35
3,2
45
3,1
17
2,1
1.858 13,9
1,2
4,1
3,2
44
4,0
41
2,8
27
3,4
Resultado de VDRL no Liquor Reativo Não Reativo
2,8
33
4,2
1.073 43,1 2.394 53,6
78
3,1
123
438
55,7
424 56,7
470 60,8
448 59,0
643 59,0
241 32,2
205 26,5
237 31,2
315 28,9
Não realizado
530 21,3 1.028 23,0
198
25,2
Ign/Branco
807 32,4
117
14,9
925 20,7
9
74
9,9
12
1,6
32
66
8,5
34
4,4
24
50
6,6
25
3,3
87
8,0
65
6,0
906 62,5
482 60,9
398 27,4
224 28,3
105
7,2
110
7,6
59
7,4
58
7,3
411
3,1
7.278 54,5 3.376 25,3 2.290 17,1
Alteração Liquórica Sim Não
5,3
28
3,6
862 34,6 2.545 56,9
83
474
60,3
471 63,0
488 63,1
481 63,4 192 25,3
Não realizado Ign/Branco
-
3,3 -
239
5,3
128
16,3
170 22,7
166 21,5
1.543 62,0 1.450 32,4
236
156
19,8
95 12,7
85 11,0
61
8,0
15
2,0
650 59,7
884 61,0
472 59,6 199 25,1
268 24,6
327 22,6
106
9,7
129
8,9
25
2,3
36
2,5
63
8,0
32
4,0
654
4,9
7.327 54,9 1.686 12,6 3.688 27,6
Alteração no RX de Ossos Longos Sim Não Não realizado Ign/Branco
2,6
23
2,9
1.446 58,1 3.071 68,7
531
67,6
77 -
3,1 -
115 171
3,8
87 11,069
19
2,5
28
3,6
551 73,7
543 70,2
536 70,6
787 72,3 1057 72,9
572 72,2 114 14,4
99 13,2
109 14,1
131 17,3
166 15,2
218 15,0
965 38,8 1.113 24,9
145
18,4
79 10,6
93 12,0
77 10,1
111 10,2
139
1.454 58,4 1.648 36,9
5
0,6
400 53,5
460 59,5
466 61,4
643 59,0
4,3
2
0,3
103
9,6
74
370
2,8
9.094 68,1 1.095
8,2
9,3
2.796 20,9
882 60,8
493 62,2
6.451 48,3
9,5
163 11,2
82 10,4
851
140 12,9
164 11,3
103 13,0
1.037
7,8
947
7,1
717
5,4
Esquema de Tratamento** Penic G Cristal 100.000 UI Kg/dia/10 14 dias Penic G Procaina 50.000 UI Kg/ dia/10 dias Penic G Benzatin 50.000 UI Kg/dia dose única
163
6,6
119
191
57
7,6
4,8
173
3,9
2
0,3
300 12,1
242
5,4
-
-
Não realizado
166
219
4,9
-
-
Ign/Branco
286 11,5 1.997 44,7
777
98,9
786 100,0
748 100,0
Outro esquema
Total
6,7
2.488 100,0 4.470 100,0
110 14,7
49
6,3
112 14,5 69
8,9
41
5,4
114 15,0
38
5,1
61
8,2
36
4,7
45
5,9
72
6,6
85
5,9
33
4,2
82 11,0
47
6,1
29
3,8
49
4,5
57
3,9
28
3,5
773 100,0
64
8,4
7,5
99
6,8
759 100,0 1.089 100,0 1450 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **O esquema de tratamento da criança foi excluído da ficha de notificação - SINAN no período de 14/01/2004 até 19/07/2005
80 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
82
53
6,7
6,4
3.352 25,1
792 100,0 13.355 100,0
Tabela 4. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança (clínica/evolução) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico Características da criança (clínica/evolução)
1998 a 2000
2001 a 2005
N
N
(%)
2006
(%)
N
2007
(%)
N
2008
(%)
N
2009
(%)
N
2010
(%)
N
2011
(%)
N
Total
2012
(%)
N
(%)
N
(%)
Presença de sinais/ sintomas** Ictericia
300 57,0
444 57,0
2 28,6
10 34,5
35 52,2
60 47,2
88 55,3
40 51,9
1.003 53,5
Anemia
101 19,2
100 12,8
9
8,7
3 42,9
5 17,2
13 19,4
25 19,7
37 23,3
8 10,4
293 15,6
Hepatomegalia
94 17,9
101 13,0
7
6,7
3 42,9
7 24,1
14 20,9
21 16,5
37 23,3
20 26,0
284 15,1
Esplenomegalia
65 12,4
73
9,4
9
8,7
3 42,9
6 20,7
13 19,4
16 12,6
31 19,5
14 18,2
216 11,5
Lesões cutâneas
60 11,4
70
9,0
4
3,8
-
-
2
6,9
6
9,0
14 11,0
14
8,8
8 10,4
170
9,1
Osteocondrite
15
2,9
29
3,7
2
1,9
-
-
2
6,9
2
3,0
8
6,3
8
5,0
4
5,2
66
3,5
Rinite sanguinolenta
17
3,2
10
1,3
3
2,9
-
-
-
-
1
1,5
2
1,6
7
4,4
1
1,3
40
2,1
7
1,3
9
1,2
1
1,0
-
-
-
-
1
1,5
2
1,6
1
0,6
-
-
21
1,1
Pseudoparalisia
64 61,5
Diagnóstico clinico Assintomatico
1.701 66,9 3.329 72,7
Sintomático
526 20,7
Não se aplica
-
Ign/Branco
779 17,0
630 77,0
239 29,5
104 12,7
476 55,5
604 72,9
871 71,8 1170 75,0
650 75,9
7
0,9
29
3,4
67
8,1
127 10,5
159 10,2
77
9,0
27
3,3
49
5,7
61
7,4
114
9,4
102
6,5
64
7,5
96 11,6
101
8,3
130
8,3
65
7,6
-
66
1,4
32
3,9
316 12,4
406
8,9
52
6,4
537 66,3
304 35,4
677 82,8
721 89,0
741 86,4
9.670 68,7 1.875 13,3 515
3,7
2.007 14,3
Evolução Vivo
1.461 57,5 3.381 73,8
732 88,4 1.045 86,2 1.406 90,1
770 90,0 10.934 77,7
Óbito por sífilis congênita
16
0,6
28
0,6
3
0,4
10
1,2
9
1,0
6
0,7
27
2,2
17
1,1
2
0,2
118
0,8
Óbito por outras causas***
32
1,3
64
1,4
4
0,5
8
1,0
10
1,2
8
1,0
7
0,6
8
0,5
6
0,7
147
1,0
2
0,1
67
1,5
11
1,3
28
3,5
58
6,8
41
5,0
78
6,4
67
4,3
31
3,6
383
2,7
50
2,0
43
0,9
21
2,6
18
2,2
19
2,2
27
3,3
39
3,2
42
2,7
32
3,7
291
2,1
997 21,8
102 12,5
25
3,1
21
2,4
14
1,7
17
1,4
21
1,3
15
1,8
2.543 100,0 4.580 100,0
818 100,0
Aborto Natimorto
982 38,6
Ign/Branco Total
810 100,0
858 100,0
828 100,0 1213 100,0 1561 100,0
2.194 15,6
856 100,0 14.067 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Os percentuais foram calculadas sobre o total de casos sintomáticos em cada ano (cada recém-nascidos pode ter apresentado mais de um sintoma) *** Informação disponíveis no SINAN a partir de 2007
Figura 1. Casos de sífilis congênita e Taxa de Incidência (TI) por 1.000 nascidos vivos-ano (NV-ano), segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1989 a 2012 Casos
TI 3
1800 1600
2,5
2
1000
1,5
800
1
600 400
0,5
200
0 11 20
20 09
7 20 0
20 05
20 03
01 20
9 19 9
97 19
5 19 9
3 19 9
91 19
89
0 19
Nº de casos
1200
TI (por 1.000 NV-ano)
1400
Ano Fontes: SINAN - (Vigilância Epidemiológica- Programa Estadual DST/Aids-SP) e Fundação Seade Nota: *Dados sujeitos à revisão mensal até 30/06/2012
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 81
Tabela 5. Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da mãe e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de diagnóstico 1998 a 2000
Características da mãe
N
2001 a 2005
(%)
N
2006
(%)
N
2007
(%)
N
2008
(%)
N
2009
(%)
N
2010
(%)
N
2011
(%)
N
2012*
(%)
N
Total
(%)
Idade (em anos) 10 a 14
6
0,2
7
0,2
0,6
-
3
0,3
6
0,7
9
0,7
11
0,7
9
1,1
56
0,4
89 11,0 125 14,6 119 14,4 166 13,7 270 17,3 157 18,3
1.795 12,8
20 a 24
600 23,6 1.100 24,0 187 22,9 206 25,4 204 23,8 239 28,9 335 27,6 419 26,8 245 28,6
3.535 25,1
25 a 29
568 22,3 1.076 23,5 202 24,7 211 26,0 215 25,1 194 23,4 283 23,3 363 23,3 214 25,0
3.326 23,6
30 a 34
448 17,6
856 18,7 155 18,9 160 19,8 151 17,6 141 17,0 219 18,1 268 17,2 128 15,0
2.526 18,0
35 a 39
263 10,3
554 12,1
97 11,9
81 10,0 103 12,0
83 10,0 124 10,2 153
9,8
64
7,5
1.522 10,8
2,8
182
4,0
52
6,4
50
6,2
33
3,8
29
3,5
50
4,1
47
3,0
24
2,8
539
3,8
276 10,9
331
7,2
35
4,3
13
1,6
24
2,8
17
2,1
27
2,2
30
1,9
15
1,8
768
5,5
156
182
4,0
22
2,7
14
1,7
13
1,5
8
1,0
17
1,4
17
1,1
7
0,8
436
3,1
930 20,3
75
9,2
74
9,1
76
8,9
55
6,6
57
4,7
86
5,5
53
6,2
2.480 17,6
Ign/Branco
72
85 10,4
-
310 12,2
40 e mais
474 10,3
5
15 a 19
Escolaridade (em anos) Nenhum De 1 a 3 De 4 a 7 De 8 a 11
0,2 1.094 23,9 267 32,6 240 29,6 225 26,2 214 25,8 296 24,4 308 19,7 215 25,1
2.864 20,4
213
5
8,4
2.884 20,5
20
0,8
De 12 e mais Ign/Branco
6,1
1.074 42,2
579 12,6 154 18,8 239 29,5 254 29,6 247 29,8 381 31,4 526 33,7 291 34,0 89
1,9
18
2,2
10
1,2
13
1,5
15
1,8
16
1,3
17
1,1
12
1,4
1.075 42,3 1.706 37,2 282 34,5 233 28,8 277 32,3 289 34,9 446 36,8 607 38,9 278 32,5
210
1,5
5.193 36,9
Momento do diagnóstico da mãe Durante o pré-natal
-
-
1
-
8
1,0 425 52,5 451 52,6 419 50,6 630 51,9 805 51,6 435 50,8
3.174 22,6
No parto/curetagem
-
-
-
-
4
0,5 299 36,9 339 39,5 334 40,3 476 39,2 602 38,6 343 40,1
2.397 17,0
35
1,4
81
1,8
14
1,7
37
4,6
42
4,9
52
6,3
69
-
-
-
-
-
-
9
1,1
4
0,5
2
0,2
2.508 98,6 4.498 98,2 792 96,8
40
4,9
22
2,6
21
2,5
Após o parto
5,7 107
6,9
51
6,0
488
3,5
9
0,7
14
0,9
7
0,8
45
0,3
29
2,4
33
2,1
20
2,3
7.963 56,6
1.724 67,8 3.604 78,7 676 82,6 660 81,5 693 80,8 633 76,4 906 74,7 1162 74,4 614 71,7
10.672 75,9
Não realizado Ign/Branco Realização de pré-natal Sim Não
437 17,2
571 12,5
90 11,0 126 15,6 137 16,0 167 20,2 257 21,2 347 22,2 219 25,6
2.351 16,7
Ign/Branco
382 15,0
405
8,8
52
6,4
24
3,0
28
3,3
28
3,4
50
4,1
52
3,3
23
2,7
1.044
7,4
262
5,7
15
1,8
38
4,7
41
4,8
44
5,3
68
5,6 101
6,5
47
5,5
712
5,1
Tratamento materno Adequado Inadequado
96
3,8
1.271 50,0 2.564 56,0 478 58,4 455 56,2 506 59,0 412 49,8 566 46,7 789 50,5 403 47,1
7.444 52,9
Não realizado
326 12,8
801 17,5 196 24,0 256 31,6 240 28,0 294 35,5 470 38,7 536 34,3 325 38,0
3.444 24,5
Ign/Branco
850 33,4
953 20,8 129 15,8
61
9,5
2.467 17,5
Sim
291 11,4
605 13,2
97 12,0 109 12,7 101 12,2 141 11,6 218 14,0 112 13,1
1.761 12,5
Não
573 22,5 2.227 48,6 526 64,3 582 71,9 603 70,3 597 72,1 903 74,4 1109 71,0 608 71,0
7.728 54,9
1.679 66,0 1.748 38,2 205 25,1 131 16,2 146 17,0 130 15,7 169 13,9 234 15,0 136 15,9
4.578 32,5
7,5
71
8,3
78
9,4 109
9,0 135
8,6
81
Tratamento do parceiro
Ign/Branco
87 10,6
Realização de VDRL no parto Reativo
1.572 61,8 3.288 71,8 639 78,1 696 85,9 742 86,5 727 87,8 1114 91,8 1385 88,7 784 91,6
10.947 77,8
Não reativo
146
5,7
423
9,2
72
8,8
75
9,3
81
9,4
68
8,2
55
4,5 101
6,5
33
3,9
1.054
7,5
Não realizado
113
4,4
214
4,7
42
5,1
19
2,3
19
2,2
12
1,4
20
1,6
49
3,1
21
2,5
509
3,6
Ign/Branco
712 28,0
655 14,3
65
7,9
20
2,5
16
1,9
21
2,5
24
2,0
26
1,7
18
2,1
Total
1.557 11,1
2.543 100,0 4.580 100,0 818 100,0 810 100,0 858 100,0 828 100,0 1213 100,0 1561 100,0 856 100,0 14067,0 100,0
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
82 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 6. Casos notificados de sífilis congênita, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico GVE de Notificação
1998 a 2000 2001 a 2005 N
GVE 1 Capital
(%)
1.564
N
(%)
61,5 2.278
GVE 7 Santo André
95
3,7
297
GVE 8 Mogi das Cruzes
58
2,3
GVE 9 Franco da Rocha
1
-
GVE 10 Osasco
2006 N
2007
(%)
N
2008
(%)
N
2009
(%)
N
2010
(%)
N
2011
(%)
N
Total
2012
(%)
N
(%)
N
(%)
49,7 342 41,8 360 44,4 420 49,0 425 51,3 581 47,9 732 46,9 389 45,4 7.091 50,4 6,5
64
7,8
50
391
8,5
86 10,5
22
0,5
2
6,2
76
8,9
47
5,7
57
4,7
92
5,9
42
4,9
820
5,8
80
9,9
66
7,7
72
8,7
92
7,6
96
6,1
21
2,5
962
6,8
0,2
4
0,5
3
0,3
3
0,4
3
0,2
11
0,7
6
0,7
55
0,4
69
2,7
380
8,3
78
9,5
58
7,2
52
6,1
39
4,7
63
5,2 101
6,5
50
5,8
890
6,3
GVE 11 Araçatuba
5
0,2
21
0,5
5
0,6
5
0,6
8
0,9
10
1,2
16
1,3
0,6
8
0,9
87
0,6
GVE 12 Araraquara
18
0,7
41
0,9
7
0,9
18
2,2
12
1,4
25
3,0
24
2,0
23
1,5
26
3,0
194
1,4
1
-
13
0,3
7
0,9
11
1,4
15
1,7
8
1,0
13
1,1
20
1,3
17
2,0
105
0,7
GVE 13 Assis
9
GVE 14 Barretos
1
-
14
0,3
-
-
2
0,2
5
0,6
5
0,6
6
0,5
5
0,3
6
0,7
44
0,3
GVE 15 Bauru
2
0,1
31
0,7
10
1,2
7
0,9
12
1,4
7
0,8
16
1,3
19
1,2
11
1,3
115
0,8
GVE 16 Botucatu
5
0,2
19
0,4
6
0,7
2
0,2
3
0,3
5
0,6
9
0,7
33
2,1
18
2,1
100
0,7
GVE 17 Campinas
85
3,3
247
5,4
54
6,6
46
5,7
46
5,4
45
5,4
82
6,8
76
4,9
36
4,2
717
5,1
GVE 18 Franca
2
0,1
20
0,4
1
0,1
-
-
4
0,5
6
0,7
4
0,3
-
-
-
-
37
0,3
GVE 19 Marília
15
0,6
33
0,7
5
0,6
3
0,4
5
0,6
5
0,6
-
-
6
0,4
-
-
72
0,5
GVE 20 Piracicaba GVE 21 Presidente Prudente GVE 22 Presidente Venceslau
5
0,2
45
1,0
15
1,8
7
0,9
1
0,1
13
1,6
11
0,9
19
1,2
9
1,1
125
0,9
32
1,3
29
0,6
3
0,4
4
0,5
5
0,6
7
0,8
11
0,9
13
0,8
2
0,2
106
0,8 0,1
3
0,1
6
0,1
-
-
3
0,4
2
0,2
1
0,1
-
-
1
0,1
1
0,1
17
GVE 23 Registro
35
1,4
42
0,9
11
1,3
9
1,1
3
0,3
4
0,5
13
1,1
8
0,5
5
0,6
130
0,9
GVE 24 Ribeirão Preto
93
3,7
67
1,5
10
1,2
16
2,0
11
1,3
6
0,7
26
2,1
31
2,0
26
3,0
286
2,0
GVE 25 Santos
98
3,9
205
4,5
40
4,9
35
4,3
27
3,1
32
3,9
43
3,5
77
4,9
70
8,2
627
4,5
GVE 26 São João da Boa Vista
12
0,5
26
0,6
8
1,0
5
0,6
9
1,0
5
0,6
19
1,6
20
1,3
17
2,0
121
0,9
GVE 27 São José dos Campos
207
8,1
116
2,5
24
2,9
32
4,0
25
2,9
11
1,3
27
2,2
28
1,8
15
1,8
485
3,4
7
0,3
23
0,5
1
0,1
5
0,6
9
1,0
5
0,6
5
0,4
17
1,1
3
0,4
75
0,5
24
0,9
53
1,2
14
1,7
15
1,9
7
0,8
10
1,2
31
2,6
50
3,2
35
4,1
239
1,7
2
0,1
2
0,0
1
0,1
1
0,1
1
0,1
2
0,2
6
0,5
6
0,4
-
-
21
0,1
GVE 28 Caraguatatuba GVE 29 São José do Rio Preto GVE 30 Jales GVE 31 Sorocaba
20
0,8
73
1,6
15
1,8
17
2,1
23
2,7
19
2,3
36
3,0
34
2,2
24
2,8
261
1,9
GVE 32 Itapeva
18
0,7
36
0,8
5
0,6
2
0,2
1
0,1
1
0,1
15
1,2
16
1,0
10
1,2
104
0,7
66
2,6
50
1,1
4
0,5
13
1,6
7
0,8
10
1,2
4
0,3
18
1,2
9
1,1
181
1,3
GVE 33 Taubaté Total
2.543
4.580
818
810
858
828
1213
1561
856
14.067 100,0
Nº serviços notificadores
430
14,8
976
33,6 188
6,5 193
6,6 204
7,0 210
7,2 237
8,2 277
9,5 189
6,5 2.904 100,0
Nº municipios notificadores
167
12,3
452
33,3
6,9
7,3 101
7,4 111
8,2 103
7,6 129
9,5 102
7,5 1.357 100,0
93
99
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 83
84 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST 0,3
19
0,2
7 2 31
GVE 12 Araraquara
GVE 13 Assis
GVE 14 Barretos
GVE 15 Bauru
GVE 16 Botucatu
GVE 17 Campinas
0,0
0,8
48
1,0
56
846
3
30
4
4
-
10
6
83
5
35
35
10
1
7
2
6
1
23
1
1
1
-
5
-
30
2
27
38
476
N
1999
1,2
-
1,7
0,5
0,1
0,0
0,6
1,2
5,0
0,4
1,2
1,8
1,6
0,2
1,1
0,1
0,6
0,1
0,4
0,1
0,1
0,2
-
0,4
0,0
0,5
0,2
0,5
0,8
2,2
TI
0,2
2
63
970
-
23
10
16
-
3
2
72
1
56
29
7
2
11
1,4
-
1,4
1,3
0,5
0,0
0,2
0,4
4,5
0,1
2,0
1,5
1,2
0,4
1,8
0,1
0,8
2 7
0,5
0,2
0,0
0,0
0,1
0,5
0,4
0,8
0,2
1,0
0,6
2,7
TI
29
2
-
-
1
6
4
45
2
51
25
562
N
2000
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Nota: *Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
Nº municipios com casos residentes
727
0,3
6
GVE 33 Taubaté
Municipio Ignorado
Total
0,6
4
GVE 32 Itapeva
-
-
0,8
3
GVE 31 Sorocaba
0,6
GVE 30 Jales
10
4
GVE 28 Caraguatatuba
GVE 29 São José do Rio Preto
0,5 3,1
6 53
GVE 26 São João da Boa Vista
GVE 27 São José dos Campos
1,4 0,3
9
28
0,2 3,1
GVE 25 Santos
GVE 24 Ribeirão Preto
1 18
GVE 22 Presidente Venceslau
GVE 23 Registro
1,9
1 13
GVE 21 Presidente Prudente
GVE 20 Piracicaba
0,3
GVE 19 Marília
0,0
3
GVE 18 Franca
0,5
-
-
0,5
1
GVE 11 Araçatuba
0,1
2
GVE 10 Osasco
0,3 0,2
18
GVE 8 Mogi das Cruzes
GVE 9 Franco da Rocha
2,0
TI 0,8
449
N
1998
39
GVE 7 Santo André
GVE 1 Capital
GVE de Residência
78
900
2
18
13
7
-
4
1
32
3
38
18
12
1
3
6
4
2
24
3
3
1
1
7
5
80
3
74
64
471
N
2001
1,4
-
1,2
1,9
0,2
0,0
0,3
0,2
2,1
0,3
1,5
1,0
2,2
0,2
0,5
0,3
0,5
0,2
0,4
0,4
0,2
0,2
0,2
0,6
0,6
1,6
0,4
1,6
1,6
2,5
TI
82
913
-
14
6
9
1
4
8
21
3
47
11
6
4
11
5
15
3
31
3
8
1
2
4
2
86
4
73
58
473
N
2002
1,4
-
0,9
0,9
0,3
0,3
0,3
1,7
1,5
0,3
1,8
0,6
1,1
1,0
2,0
0,3
1,9
0,3
0,6
0,4
0,5
0,2
0,3
0,3
0,2
1,7
0,5
1,6
1,5
2,6
TI
93
992
-
3
11
25
-
14
3
20
7
31
13
6
1
6
10
4
10
48
2
5
3
3
10
3
69
6
91
63
525
N
2003
1,6
-
0,2
1,7
0,9
0,0
1,0
0,7
1,4
0,7
1,2
0,7
1,2
0,3
1,1
0,5
0,5
1,0
0,9
0,2
0,4
0,5
0,5
0,8
0,4
1,4
0,7
2,0
1,6
2,9
TI
102
911
-
10
3
18
1
16
3
11
9
51
13
10
2
3
17
6
1
62
6
5
3
-
9
8
77
11
111
52
393
N
2004
1,5
-
0,7
0,5
0,6
0,3
1,1
0,7
0,8
0,9
2,0
0,7
1,9
0,5
0,5
0,9
0,8
0,1
1,2
0,7
0,3
0,5
0,0
0,7
0,9
1,6
1,3
2,4
1,3
2,1
TI
2005
97
864
-
5
3
15
-
15
9
32
6
38
10
11
-
4
12
5
6
77
5
10
6
6
11
4
91
7
61
53
362
N
1,4
-
0,3
0,5
0,5
0,0
1,1
2,0
2,3
0,6
1,5
0,6
2,2
0,0
0,7
0,6
0,6
0,6
1,4
0,6
0,7
1,1
0,9
0,9
0,5
1,9
0,8
1,3
1,4
2,0
TI
Ano de diagnóstico 2006
93
818
-
4
5
15
1
13
1
24
8
39
10
11
-
3
17
6
1
53
5
11
-
6
7
5
82
3
90
65
333
N
1,4
-
0,3
1,0
0,7
0,4
1,1
0,3
2,1
0,9
1,8
0,7
2,8
0,0
0,6
1,1
0,9
0,1
1,2
0,8
0,9
0,0
1,2
0,7
0,7
2,0
0,4
2,4
2,1
2,3
TI
2007
99
810
-
15
2
17
1
15
4
31
5
35
15
9
4
3
7
3
0
46
2
7
2
11
19
5
66
6
83
48
349
N
1,4
-
1,1
0,4
0,6
0,4
1,1
0,9
2,3
0,5
1,4
0,9
2,0
1,1
0,6
0,4
0,4
0,0
0,9
0,3
0,5
0,4
1,8
1,6
0,6
1,4
0,7
1,9
1,3
2,0
TI
2008
101
858
-
7
1
23
1
7
9
25
10
26
11
4
3
4
2
5
4
45
3
13
5
15
11
8
57
4
68
76
411
N
1,4
-
0,5
0,2
0,9
0,4
0,5
2,1
1,8
1,1
1,1
0,6
1,0
0,8
0,7
0,1
0,7
0,4
0,8
0,4
1,0
0,9
2,4
0,9
0,9
1,2
0,5
1,6
2,1
2,4
TI
2009
111
828
-
10
1
19
1
11
5
11
5
32
6
4
1
7
13
6
6
45
6
7
5
7
25
10
42
2
76
47
418
N
1,4
-
0,7
0,2
0,7
0,4
0,8
1,1
0,8
0,5
1,3
0,3
0,9
0,3
1,3
0,7
0,8
0,6
0,8
0,8
0,5
0,9
1,1
2,1
1,1
0,9
0,2
1,7
1,3
2,4
TI
2010
103
1213
2
4
15
34
6
30
5
27
20
43
25
13
1
9
11
-
4
83
8
18
7
12
23
16
70
5
98
58
566
N
2
-
0,3
3,1
1,2
2,2
2,1
1,1
1,8
2,1
1,8
1,4
3,2
0,3
1,7
0,6
-
0,4
1,5
1,1
1,3
1,4
2,0
1,9
1,8
1,5
0,6
2,3
1,6
3,3
TI
2011
129
1561
-
18
17
33
7
45
17
28
21
77
28
8
3
10
20
7
1
74
30
23
6
20
24
12
108
16
112
87
709
N
2,6
1,3
3,5
1,2
2,5
3,0
3,8
1,9
2,2
3,1
1,6
1,9
0,8
1,9
1,1
0,9
0,1
1,3
3,9
1,6
1,1
3,3
2,0
1,3
2,2
1,8
2,5
2,4
4,0
TI
Tabela 7. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI), segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2011*
Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita, segundo município de residência com maior ocorrência de casos (≥15 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico Municipio de residência
98-2000 N
1
São Paulo
2
Guarulhos
3
São José dos Campos
4
Diadema
20012005
(%)
N
(%)
2006 N
2007
(%)
N
2008
(%)
N
2009
(%)
N
2010
(%)
N
1.487 58,5 2.224 48,6 333 40,7 349 43,1 411 47,9 418 50,5 57
2,2
223
4,9
65
7,9
60
7,4
52
6,1
50
6,0
2011
(%)
N
566 46,7 72
5,9
2012
(%)
N
Total
(%)
N
(%)
709 45,4 374 43,7 6.871 48,8 49
3,1
4
0,5
632
4,5
184
7,2
96
2,1
15
1,8
28
3,5
22
2,6
9
1,1
25
2,1
23
1,5
14
1,6
416
3,0
47
1,8
127
2,8
23
2,8
15
1,9
25
2,9
21
2,5
32
2,6
42
2,7
12
1,4
344
2,4
5
Campinas
28
1,1
86
1,9
26
3,2
23
2,8
22
2,6
15
1,8
45
3,7
24
1,5
11
1,3
280
2,0
6
Osasco
23
0,9
96
2,1
25
3,1
25
3,1
25
2,9
17
2,1
19
1,6
23
1,5
21
2,5
274
1,9
7
Carapicuiba
12
0,5
128
2,8
22
2,7
12
1,5
5
0,6
5
0,6
6
0,5
21
1,3
8
0,9
219
1,6
8
Santos
41
1,6
75
1,6
19
2,3
16
2,0
12
1,4
9
1,1
11
0,9
20
1,3
7
0,8
210
1,5
9
São Bernardo do Campo
15
0,6
86
1,9
7
0,9
6
0,7
18
2,1
12
1,4
14
1,2
26
1,7
15
1,8
199
1,4
10
Ribeirão Preto
73
2,9
42
0,9
4
0,5
9
1,1
6
0,7
3
0,4
14
1,2
15
1,0
12
1,4
178
1,3
11
Itaquaquecetuba
7
0,3
72
1,6
12
1,5
10
1,2
9
1,0
15
1,8
11
0,9
29
1,9
12
1,4
177
1,3
12
São Vicente
33
1,3
38
0,8
1
0,1
5
0,6
3
0,3
6
0,7
16
1,3
23
1,5
24
2,8
149
1,1
13
Santo André
33
1,3
42
0,9
21
2,6
13
1,6
16
1,9
2
0,2
3
0,2
7
0,4
6
0,7
143
1,0
14
São José do Rio Preto
12
0,5
20
0,4
4
0,5
5
0,6
3
0,3
5
0,6
19
1,6
29
1,9
22
2,6
119
0,8
15
Taboão da Serra
30
1,2
36
0,8
4
0,5
7
0,9
6
0,7
2
0,2
8
0,7
6
0,4
7
0,8
106
0,8
16
Praia Grande
17
Taubaté
3
0,1
29
0,6
8
1,0
3
0,4
3
0,3
7
0,8
7
0,6
21
1,3
18
2,1
99
0,7
43
1,7
24
0,5
3
0,4
1
0,1
1
0,1
4
0,5
3
0,2
10
0,6
4
0,5
93
0,7
18
Cubatão
9
0,4
33
0,7
5
0,6
9
1,1
5
0,6
9
1,1
7
0,6
5
0,3
8
0,9
90
0,6
19
Itapevi
4
0,2
25
0,5
7
0,9
5
0,6
4
0,5
2
0,2
6
0,5
22
1,4
12
1,4
87
0,6
20
Ferraz de Vasconcelos
25
1,0
47
1,0
-
-
3
0,4
2
0,2
2
0,2
3
0,2
3
0,2
1
0,1
86
0,6
21
Embu
14
0,6
26
0,6
9
1,1
4
0,5
1
0,1
3
0,4
15
1,2
10
0,6
3
0,4
85
0,6
22
Mauá
3
0,1
17
0,4
10
1,2
12
1,5
11
1,3
5
0,6
8
0,7
9
0,6
6
0,7
81
0,6
23
Sorocaba
4
0,2
17
0,4
2
0,2
3
0,4
5
0,6
8
1,0
17
1,4
13
0,8
8
0,9
77
0,5
24
Itapecirica da Serra
3
0,1
43
0,9
3
0,4
-
-
8
0,9
1
0,1
5
0,4
9
0,6
1
0,1
73
0,5
25
Araraquara
3
0,1
20
0,4
5
0,6
7
0,9
2
0,2
13
1,6
10
0,8
5
0,3
7
0,8
72
0,5
26
Mogi das Cruzes
2
0,1
19
0,4
2
0,2
3
0,4
1
0,1
4
0,5
4
0,3
23
1,5
6
0,7
64
0,5
27
Sumaré
4
0,2
24
0,5
8
1,0
3
0,4
4
0,5
5
0,6
7
0,6
4
0,3
5
0,6
64
0,5
28
Suzano
1
0,0
27
0,6
7
0,9
4
0,5
4
0,5
4
0,5
6
0,5
5
0,3
4
0,5
62
0,4
29
Itapeva
3
0,1
24
0,5
2
0,2
-
-
1
0,1
-
-
15
1,2
10
0,6
6
0,7
61
0,4
30
São Carlos
11
0,4
4
0,1
-
-
8
1,0
7
0,8
5
0,6
6
0,5
9
0,6
9
1,1
59
0,4
31
Jundiai
18
0,7
26
0,6
2
0,2
2
0,2
2
0,2
1
0,1
5
0,4
2
0,1
-
-
58
0,4
32
Presidente Prudente
18
0,7
13
0,3
3
0,4
2
0,2
3
0,3
5
0,6
4
0,3
7
0,4
1
0,1
56
0,4
33
Hortolândia
8
0,3
15
0,3
9
1,1
2
0,2
1
0,1
3
0,4
4
0,3
4
0,3
2
0,2
48
0,3
34
Ourinhos
-
-
4
0,1
3
0,4
8
1,0
13
1,5
2
0,2
4
0,3
6
0,4
7
0,8
47
0,3
35
Jacareí
16
0,6
15
0,3
8
1,0
2
0,2
1
0,1
1
0,1
-
-
1
0,1
-
-
44
0,3
36
Barueri
3
0,1
10
0,2
7
0,9
8
1,0
3
0,3
5
0,6
3
0,2
3
0,2
1
0,1
43
0,3
37
Baurú
-
-
9
0,2
3
0,4
1
0,1
3
0,3
2
0,2
11
0,9
11
0,7
3
0,4
43
0,3
38
Limeira
-
-
22
0,5
5
0,6
1
0,1
1
0,1
1
0,1
1
0,1
5
0,3
5
0,6
41
0,3
39
Botucatu
2
0,1
3
0,1
1
0,1
-
-
2
0,2
3
0,4
4
0,3
15
1,0
10
1,2
40
0,3
40
Cotia
4
0,2
18
0,4
2
0,2
3
0,4
-
-
2
0,2
3
0,2
4
0,3
1
0,1
37
0,3
41
Itu
4
0,2
25
0,5
1
0,1
0
0,0
1
0,1
1
0,1
-
-
3
0,2
-
-
35
0,2
42
Mogi-Guacu
0
0,0
7
0,2
1
0,1
2
0,2
5
0,6
1
0,1
8
0,7
6
0,4
5
0,6
35
0,2
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 85
Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita, segundo município de residência com maior ocorrência de casos Continuação (≥15 casos) e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1998 a 2012* Ano de Diagnóstico Municipio de residência
98-2000 N
43
Guarujá
20012005
(%)
12
N
0,5
(%)
11
0,2
2006 N
2007
(%) 3
N
0,4
2008
(%) -
N -
2009
(%) 1
N
0,1
2010
(%) -
N
2011
(%)
N
-
-
-
2012
(%) 2
N
0,1
Total
(%) 5
N
0,6
(%) 34
0,2
44
Ubatuba
9
0,4
12
0,3
-
-
2
0,2
2
0,2
2
0,2
1
0,1
5
0,3
1
0,1
34
0,2
45
Marília
5
0,2
15
0,3
2
0,2
1
0,1
4
0,5
2
0,2
-
-
3
0,2
1
0,1
33
0,2
3
0,1
3
0,4
6
0,7
5
0,6
-
-
1
0,1
1
0,1
11
1,3
32
0,2
2 0,04
-
-
1
0,1
-
-
3
0,4
6
0,5
11
0,7
8
0,9
31
0,2
4
0,5
-
-
-
-
1
0,1
8
0,5
4
0,5
30
0,2
46
Itapetininga
2
0,1
47
Indaiatuba
-
-
48
Francisco Morato
1 0,04
12
0,3
-
-
49
Atibaia
9
0,4
10
0,2
-
-
-
-
2
0,2
1
0,1
2
0,2
2
0,1
1
0,1
27
0,2
50
Cajati
3
0,1
13
0,3
-
-
2
0,2
-
-
1
0,1
5
0,4
3
0,2
-
-
27
0,2
51
Poá
3
0,1
15
0,3
2
0,2
3
0,4
-
-
1
0,1
-
-
2
0,1
-
-
26
0,2
52
Franca
1 0,04
14
0,3
0
0,0
-
-
1
0,1
5
0,6
4
0,3
-
-
-
-
25
0,2
53
Salto
1 0,04
5
0,1
5
0,6
4
0,5
2
0,2
1
0,1
6
0,5
1
0,1
-
-
25
0,2
54
Caraguatatuba
1 0,04
1 0,02
-
-
0
0,0
6
0,7
3
0,4
2
0,2
9
0,6
2
0,2
24
0,2
55
São Caetano do Sul
1 0,04
7
0,2
3
0,4
2
0,2
4
0,5
5
0,6
1
0,1
-
-
-
-
23
0,2
56
Americana
-
2
0,0
3
0,4
6
0,7
3
0,3
2
0,2
3
0,2
2
0,1
1
0,1
22
0,2
-
57
Cosmópolis
1 0,04
6
0,1
1
0,1
1
0,1
2
0,2
2
0,2
1
0,1
7
0,4
-
-
21
0,1
58
Franco da Rocha
1 0,04
8
0,2
1
0,1
1
0,1
1
0,1
1
0,1
1
0,1
4
0,3
3
0,4
21
0,1
59
Penápolis
3
0,1
6
0,1
-
-
-
-
3
0,3
1
0,1
4
0,3
1
0,1
3
0,4
21
0,1
60
Tremembé
7
0,3
8
0,2
-
-
2
0,2
-
-
1
0,1
-
-
2
0,1
1
0,1
21
0,1
61
Barretos
-
-
1 0,02
-
-
1
0,1
4
0,5
3
0,4
4
0,3
3
0,2
4
0,5
20
0,1
62
Casa Branca
8
0,3
8
0,2
-
-
1
0,1
-
-
0
0,0
1
0,1
2
0,1
-
-
20
0,1
63
Catanduva
0
0,0
8
0,2
6
0,7
-
-
-
-
2
0,2
3
0,2
1
0,1
-
-
20
0,1
64
Itanhaém
1
0,0
13
0,3
-
-
2
0,2
1
0,1
0
0,0
1
0,1
2
0,1
-
-
20
0,1
65
Várzea Paulista
5
0,2
9
0,2
-
-
1
0,1
1
0,1
1
0,1
2
0,2
-
-
1
0,1
20
0,1
66
Piracicaba
1 0,04
5
0,1
1
0,1
2
0,2
1
0,1
2
0,2
2
0,2
4
0,3
1
0,1
19
0,1
67
Tatuí
3
0,1
9
0,2
-
-
-
-
-
-
1
0,1
1
0,1
2
0,1
3
0,4
19
0,1
68
Votorantim
2
0,1
2 0,04
2
0,2
-
-
5
0,6
3
0,4
1
0,1
3
0,2
1
0,1
19
0,1
69
Leme
2
0,1
9
0,2
2
0,2
-
-
-
-
3
0,4
-
-
1
0,1
-
-
17
0,1
70
Bragança Paulista
1 0,04
8
0,2
2
0,2
2
0,2
1
0,1
2
0,2
-
-
-
-
-
-
16
0,1
71
Pitangueiras
-
-
6
0,1
-
-
-
-
1
0,1
1
0,1
3
0,2
2
0,1
3
0,4
16
0,1
72
Promissão
-
-
8
0,2
2
0,2
2
0,2
1
0,1
2
0,2
-
-
1
0,1
-
-
16
0,1
73
Ribeirão Pires
74
Serrana
2
0,1
9
0,2
-
-
-
-
1
0,1
1
0,1
-
-
2
0,1
1
0,1
16
0,1
10
0,4
6
0,1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
16
0,1
0,1
2
0,0
2
0,2
1
0,1
1
0,1
2
0,2
-
-
2
0,1
3
0,4
15
0,1
1 0,02
1
0,1
3
0,4
1
0,1
3
0,4
1
0,1
3
0,2
1
0,1
15
0,1
4
0,3
2
0,1
1
0,1
15
0,1
197 12,6 114 13,3 1.294
9,2
75
Moji Mirim
2
76
Porto Ferreira
1 0,04
77
Rio Claro Demais municípios Total
1 0,04 157 2.543
6,2
2 0,04 387
8,4
4.580
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS Nota: * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeito à revisão mensal.
86 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
-
-
1
0,1
-
-
4
0,5
80
9,8
80
9,9
75
8,7
79
9,5
818
810
858
828
125 10,3 1.213
1.561
856
14.067
Tabela 9. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo municípios de residência (≥ 02casos diagnosticados em 2011), estado de São Paulo, 2001 a 2011 Ano de Diagnóstico Municipio de residência
2001 N
Total Estado de São Paulo
2002
TI
N
2003
TI
N
2004
TI
N
2005
TI
900 1,4 913 1,4 992 1,6 911
N
2006
TI
2007
TI
2008
TI
N
2009
TI
N
2010
TI
N
2011
TI
N
TI
Total de casos
1,4 810 1,4 858 1,4 828 1,4 1213
2,0 1561
2,6 14.067
-
-
-
-
2 0,8
-
-
-
-
3
1,3
6 2,4
3 1,2
2 0,8
3
1,2
2
0,8
Apiaí
-
-
-
-
1 2,0
1
2,3
1
2,1
2
5,5
2 5,2
-
-
-
-
-
2
5,0
13
Araraquara
2 0,9
3 1,3
3 1,3
9
3,7
3
1,2
5
2,4
7 3,0
2 0,8
13 5,2
10
3,9
5
1,9
72
-
-
-
1,4 818
N
Americana
-
1,5 864
N
-
22
Assis
-
-
-
-
-
-
-
-
1 0,8
-
-
1 0,8
2
1,6
5
4,1
14
Atibaia
1 0,5
1 0,5
1 0,5
2
1,0
5
2,7
-
-
-
-
2 1,1
1 0,5
2
1,0
2
1,1
27
Avaré
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,8
-
-
-
-
-
-
1 0,9
-
-
2
1,7
4
Barretos
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,7
-
-
1 0,7
4 2,8
3 2,0
4
2,9
3
2,0
20
Barueri
1 0,2
1 0,2
2 0,4
3
0,6
3
0,6
7
1,6
8 1,6
3 0,6
5 0,9
3
0,5
3
0,5
43
Baurú
-
1 0,2
-
-
1
0,2
7
1,5
3
0,8
1 0,2
3 0,7
2 0,5
11
2,5
11
2,4
43
Biriguí
2 1,6
-
-
1 0,8
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
1,4
6
Bom Sucesso de Itararé
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
30,3
3
Botucatu
-
-
-
-
1 0,6
1
0,6
1
0,6
1
0,7
-
-
2 1,2
3 1,8
4
2,4
15
8,8
40
Burí
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
6,0
4
Caieiras
-
-
-
-
3 2,2
3
2,3
-
-
1
0,9
-
-
-
-
-
-
1
0,8
2
1,4
13
-
-
1 2,0
22 1,5
15 1,0
-
Cajati
4 6,3
1 1,7
1 1,7
3
4,6
4
6,4
-
-
2 3,8
Campinas
2 0,1
14 1,0
3 0,2
22
1,5
45
3,2
26
2,3
23 1,6
3
5,5
27
45
Campo Limpo Paulista
1 0,8
1 0,9
3 2,7
-
-
1
0,9
-
-
-
-
-
-
-
Cândido Mota
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Capão Bonito
-
-
-
-
-
-
2
2,2
1
1,1
-
-
-
-
-
Caraguatatuba
-
-
-
-
-
-
-
-
1
0,7
-
-
-
5 10,5 3,0
24
1,6
280
-
-
-
2
1,7
10
-
-
-
2
5,1
3
-
2 2,9
1
1,4
3
4,4
9
-
6 4,1
3 1,9
2
1,3
9
5,6
24
Carapicuiba
16 2,3
35 5,2
21 3,1
24
3,5
32
4,6
22
3,9
12 1,8
5 0,8
5 0,8
6
0,9
21
3,1
219
Casa Branca
2 5,8
3 7,6
3 7,7
-
-
-
-
-
-
1 2,8
-
-
-
-
1
2,7
2
5,6
20
Castilho
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1 3,9
-
-
1
4,1
2
7,2
4
Cosmópolis
-
-
2 2,4
0 0,0
1
1,2
3
4,1
1
1,5
1 1,2
2 2,3
2 2,3
1
1,2
7
8,3
21
3 1,0
-
-
2 0,6
3
0,8
4
1,1
37
-
-
-
-
-
-
-
2
4,9
4
7
3,8
5
2,6
90
-
Cotia
7 2,0
3 0,9
1 0,3
2
0,6
5
1,6
2
0,7
Cravinhos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Cubatão
3 1,3
6 2,8
7 3,4
9
4,3
8
3,8
5
2,9
9 4,6
5 2,5
9 4,8
Diadema
34 4,4
28 3,7
27 3,7
19
2,6
19
2,8
23
4,0
15 2,2
25 3,7
21 3,2
32
5,1
42
6,5
344
Embu
11 2,4
4 0,9
4 0,9
1
0,2
6
1,3
9
2,3
4 0,9
1 0,2
3 0,7
15
3,3
10
2,2
85 10
-
-
-
Espírito Santo do Pinhal
-
-
-
-
-
-
1
1,8
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
6
11,9
Fernandópolis
-
-
1 1,3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
1,5
2
2,8
6
15 4,9
8 2,6
14 5,0
7
2,4
3
1,1
-
-
3 1,1
2 0,7
3
1,1
3
1,0
86
Ferraz de Vasconcelos
2 0,7
Francisco Morato
1 0,4
1 0,3
3 1,0
3
1,0
4
1,4
-
-
4 1,5
-
Franco da Rocha
1 0,5
2 0,9
-
-
4
1,8
1
0,5
1
0,6
1 0,5
1 0,5
-
-
-
-
1
0,4
8
2,9
30
1 0,5
-
1
0,5
4
1,9
21
Guaratinguetá
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1 0,6
-
-
-
-
3
2,1
6
Guarujá
5 0,9
2 0,4
4 0,8
-
-
-
-
3
0,7
-
-
1 0,2
-
-
-
-
2
0,4
34
45 2,0
37 1,7
25 1,2
39
1,8
65
3,7
60 2,9
52 2,5
50 2,4
632
Guarulhos
-
-
77
3,6
Guzolândia
-
-
-
-
-
-
-
-
Hortolândia
1 0,4
-
-
-
-
11
Ibitinga
-
-
-
-
-
-
Igaraçu do Tietê
-
-
-
-
-
-
Ilhabela
1 2,1
1 2,4
2 4,5
72
3,5
49
2,4
-
-
-
2
27,0
4
1 0,4
3 1,1
4
1,5
4
1,4
48
-
-
-
-
-
-
-
2
3,2
6
-
-
-
-
-
1
2,7
3
9,5
5
-
-
-
-
-
-
-
2
7,1
13
-
1 16,9
1 20,8
-
-
4,1
3
1,1
9
4,2
2 0,8
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
2,1
4
8,2
1
2,5
-
-
-
-
Indaiatuba
0 0,0
0 0,0
1 0,4
1
0,4
-
-
-
-
1 0,4
-
3 1,1
6
2,2
11
3,9
31
Itanhaém
1 0,7
3 2,2
2 1,4
7
5,0
-
-
-
-
2 1,5
1 0,7
-
1
0,7
2
1,5
20
5
1,9
9
3,2
73
15 11,0
10
7,3
61 87
Itapecirica da Serra
-
12 3,2
9 2,5
11 3,6
5
1,6
6
2,0
3
1,2
-
-
8 2,9
1 0,4
Itapeva
9 4,5
5 2,8
7 4,1
2
1,2
1
0,6
2
1,4
-
-
1 0,7
-
-
Itapevi
5 1,3
9 2,4
3 0,8
-
-
8
2,2
7
2,3
5 1,3
4 1,1
2 0,5
6
1,6
22
5,6
Itapira
-
-
-
-
-
-
2
2,5
1
1,4
-
-
1 1,4
1 1,3
4
5,3
3
3,9
14
Itaquaquecetuba
8 1,3
14 2,4
29 5,2
14
2,5
7
1,3
12
2,7
10 1,8
9 1,7
15 2,8
11
2,1
29
5,2
177
15 6,4
35
-
-
Itu
-
-
1 0,4
Jandira
-
-
-
Jundiai
7 1,4
6 1,2
Laranjal Paulista
-
-
-
-
-
-
Lençóis Paulista
-
-
-
-
-
-
Limeira
2 0,5
1 0,3
4 1,1
Mairiporã
0 0,0
0 0,0
0 0,0
-
7
2,9
2
0,9
1
0,5
-
-
1 0,4
1 0,4
0
0,0
3
1,3
-
-
-
-
-
1
0,7
1 0,6
1 0,6
1 0,6
1
0,6
5
2,9
12
11 2,2
2
0,4
-
-
2
0,5
2 0,4
2 0,4
1 0,2
5
1,0
2
0,4
58
-
-
1
3,1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
8,2
5
1
1,1
-
-
-
-
-
-
1 1,1
-
-
1
1,2
3
3,4
6
8
2,1
7
1,8
5
1,5
1 0,3
1 0,3
1 0,3
1
0,3
5
1,4
41
1
0,9
2
1,7
1
1,0
1 0,9
3 2,6
-
2
1,7
2
1,7
13
-
-
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 87
Tabela 9. Casos notificados de sífilis congênita e taxa de incidência (TI por 1.000 nascidos vivos-ano), segundo Continuação municípios de residência (≥ 02casos diagnosticados em 2011), estado de São Paulo, 2001 a 2011 Ano de Diagnóstico Municipio de residência
2001 N
2002
TI
N
2003
TI
N
2004
TI
N
2005
TI
N
2006
TI
N
2007
TI
N
2008
TI
N
2009
TI
N
2010
TI
N
2011
TI
N
TI
Total de casos
Marília
2 0,7
7 2,4
2 0,7
2
0,7
2
0,7
2
0,9
1 0,4
4 1,5
2 0,7
0
0,0
3
1,0
33
Mauá
4 0,6
-
2 0,3
5
0,8
6
0,9
10
1,9
12 1,9
11 1,8
5 0,9
8
1,4
9
1,5
81
Mogi das Cruzes
1 0,2
6 1,0
8 1,3
3
0,5
1
0,2
2
0,4
3 0,5
1 0,2
4 0,7
4
0,7
23
3,8
64
Mogi-Guacu
-
-
-
2 1,1
4
2,2
1
0,6
1
0,7
2 1,1
5 2,8
1 0,6
8
4,3
6
3,1
35 15
-
-
Moji Mirim
-
-
-
-
1 0,9
1
0,9
-
-
2
2,2
1 0,9
1 0,9
2 1,9
-
-
2
1,8
Monte Alto
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
3,6
2
Monte Mor
1 1,3
-
-
2 2,8
-
-
3
4,1
-
-
-
-
-
-
1 1,3
1
1,3
2
2,5
12
Nhandeara
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
16,4
2
Nova Canaã Paulista
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2 100,0
Olímpia
-
-
1 1,6
-
-
-
-
1
1,5
-
-
-
-
1 1,6
2 3,3
3
4,8
2
11 0,9
15 1,3
Osasco
2
3,2
10
17 1,5
32
2,7
21
1,8
25
2,6
25 2,3
25 2,3
17 1,6
19
1,8
23
2,2
274
Ourinhos
-
-
-
-
1 0,7
-
-
3
1,9
3
2,4
8 5,9
13 9,4
2 1,3
4
2,7
6
4,2
47
Paraguaçu Paulista
-
-
-
-
-
-
-
-
2
3,3
-
-
Paraibuna
-
-
1 3,7
-
-
-
-
1
4,0
1
5,4
Pardinho
-
-
-
-
-
-
1 11,9
1 13,2
-
Pederneiras
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Peruíbe
-
-
-
-
1 1,0
-
-
-
Piracicaba
1 0,2
1 0,2
2 0,4
1
0,2
-
-
-
-
-
-
-
-
2 3,6
2
3,5
2
3,3
10
1 4,5
-
-
-
-
2
8,5
2
7,9
12
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
23,0
4
-
-
-
-
1 1,7
-
-
-
-
3
5,1
4
-
1
1,1
-
-
-
-
-
-
-
3
3,0
6
-
-
1
0,2
2 0,4
1 0,2
2 0,4
2
0,4
4
0,8
19 14
-
Pirassununga
-
-
1
1,1
1
1,1
4
5,6
-
-
-
-
1 1,1
2
2,4
4
4,4
Pitangueiras
1 1,6
2 3,5
3 4,7
-
-
-
-
-
-
-
-
1 1,8
1 1,8
3
5,5
2
3,8
16
Poá
1 0,6
1 0,6
7 4,0
4
2,2
2
1,1
2
1,3
-
-
1 0,5
-
-
2
1,1
26
Pontal
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
1,7
-
-
-
Porto Ferreira
-
-
-
-
1 1,4
-
-
-
-
1
1,5
3 4,2
3 1,6 -
1 1,5
-
1
1,5
2
3,2
6
3 4,5
-
1
1,5
3
4,4
15
Praia Grande
3 0,8
2 0,6
-
-
12
3,2
12
3,2
8
2,6
3 0,8
3 0,8
7 1,8
7
1,8
21
4,8
99
Presidente Prudente
2 0,7
7 2,5
-
-
1
0,4
3
1,1
3
1,2
2 0,7
3 1,1
5 1,9
4
1,5
7
2,7
56
Registro
1 0,9
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1 1,2
1 1,2
-
-
-
-
2
2,2
10
Ribeirão Pires
3 1,6
2 1,2
2 1,1
2
1,2
-
-
-
-
-
-
1 0,7
1 0,7
-
-
2
1,3
16
Ribeirão Preto
14 1,8
-
6 0,8
7 0,9
7
0,9
8
1,0
4
0,6
9 1,2
6 0,8
3 0,4
14
1,7
15
1,8
178
Rio Claro
-
-
1 0,4
-
-
1
0,4
-
-
-
-
1 0,4
-
-
4 1,7
4
1,7
2
16,9
15
Salto de Pirapora
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2 3,5
-
-
-
-
-
-
2
3,8
4
Salto Grande
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
16,9
2
Santa Branca
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
11,6
2
Santana do Parnaiba
1 0,7
-
-
-
-
1
0,7
1
0,6
-
-
1 0,7
-
-
2 1,2
1
0,6
5
2,7
13
Santo André
8 0,8
3 0,3
9 1,0
9
1,0
13
1,4
21
2,8
13 1,5
16 1,8
2 0,2
3
0,3
7
0,8
143
Santos
21 3,8
30 5,5
9 1,7
8
1,4
7
1,3
19
4,2
16 3,0
12 2,3
9 1,8
11
2,3
20
4,1
210
São Bernardo do Campo
14 1,2
24 2,1
22 1,9
13
1,1
13
1,1
7
0,7
6 0,5
18 1,6
12 1,1
14
1,3
26
2,3
199 59
São Carlos
2 0,7
-
-
1 0,3
-
-
1
0,4
-
-
8 2,8
7 2,5
5 1,7
6
2,1
9
3,1
São João da Boa Vista
-
-
-
-
-
1
0,9
-
-
-
-
-
-
-
1 1,1
-
-
2
2,1
5
São José do Rio Preto
2 0,4
0 0,0
2 0,4
8
1,7
8
1,7
4
1,0
5 1,0
3 0,6
5 1,0
19
3,7
29
5,6
119
São José dos Campos
31 3,2
19 2,1
18 2,0
9
1,0
19
2,1
15
2,0
28 3,1
22 2,4
9 1,0
416
-
-
1
1,9
1
2,3
São Manuel São Paulo
-
-
-
1 1,6
-
-
471 2,5 473 2,6 525 2,9 393
2,1 362
2,0 333
-
25
2,6
23
2,4
-
-
-
2
3,9
8
2,3 349 2,0 411 2,4 418 2,4
566
3,3
709
4,0
6.871 149
-
-
-
-
-
São Vicente
5 1,0
4 0,7
5 1,0
14
2,6
10
1,9
1
0,2
5 1,0
3 0,6
6 1,2
16
3,2
23
4,4
Sorocaba
1 0,1
2 0,2
7 0,9
4
0,5
3
0,4
2
0,3
3 0,4
5 0,6
8 1,0
17
2,0
13
1,5
77
Sumaré
-
-
5 1,5
13
4,0
6
1,7
8
2,8
3 0,9
4 1,1
5 1,4
7
1,9
4
1,1
64
Suzano Taboão da Serra
-
-
3 0,7
7 1,5
7 1,5
4
0,9
6
1,3
7
1,9
4 1,0
4 0,9
6 1,0
5
1,4
4
1,1
62
15 3,1
7 1,5
5 1,0
4
0,9
5
1,1
4
1,1
7 1,6
6 1,3
2 0,5
8
1,8
6
1,3
106
-
Tatuí
2 1,2
-
-
1 0,6
1
0,6
5
3,0
-
-
-
1 0,6
1
0,6
2
1,2
19
Taubaté
8 2,0
9 2,3
3 0,8
3
0,8
1
0,2
3
0,9
1 0,3
-
-
1 0,3
4 1,0
3
0,8
10
2,5
93
Tremembé
4 7,8
3 6,2
-
-
-
-
1
2,2
-
-
2 4,4
-
-
1 2,2
-
-
2
3,7
21
Tupã
1 1,2
1 1,2
1 1,2
1
1,3
0
0,0
-
-
1 1,4
-
-
3 3,9
-
-
2
3,0
13 34
Ubatuba
-
-
5 3,6
2 1,5
2
1,6
3
2,2
-
-
2 1,6
2 1,7
2 1,8
1
0,9
5
4,5
Urânia
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
21,1
2
Valinhos
-
-
1 0,8
2 1,7
-
-
1
0,8
-
-
1 0,8
1 0,8
-
-
1
0,8
3
2,3
12
Vinhedo
-
-
-
2 2,7
-
-
1
1,3
-
-
-
-
-
-
2 2,2
1
1,1
3
3,3
10
Votorantim
-
-
1 0,6
-
-
-
1
0,6
2
1,4
-
-
5 3,2
3 2,0
1
0,6
3
1,8
19
-
1 1,1
2
2,0
2
1,9
14
-
-
-
Votuporanga 1 1,1 3 3,2 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual- DST/AIDS-SP (VE - PE DST/AIDS - SP) Nota: * Dados preliminares até 30/06/2012, sujeito à revisão mensal.
88 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
-
Figura 2. Casos de sífilis congênita e serviços notificadores, segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2012 300
1904ral 1904ral
250
1903ral
200 Nº de serviços
1902ral 150 1902ral 100
Nº de casos
1903ral
1901ral 1901ral
50
1900ral 0 Total de Serviços Casos
2001 184 900
2002 193 913
2003 201 992
2004 197 911
2005 201 864
2006 188 818
2007 193 810
2008 204 858
2009 210 828
2010 237 1213
2011 277 1561
2012 189 856
1900ral
Ano Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES
Figura 3. Número de serviços notificadores de sífilis congênita, segundo tipo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2012 Maternidades e Hospitais
UBS
Vigilância Epidemiológica
Outros Serviços**
180 160 140
Nº de serviços
120 100 80 60 40 20 0 2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Ano Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP) Notas: *Dados até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal **Outros serviços: ambulatórios de especialidades, consultórios de convênios, policlínicas, CTA , dentre outros ***Códigos que não constam na relação do CNES
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 89
90 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Estado de São Paulo No período de 1995 a julho de 2012, os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) informaram através do Sistema de Informação - SICTA 727.695 testagens no estado de São Paulo. Foram cadastrados 114 CTA em 66 municípios, entretanto o Programa Estadual de DST/ Aids de São Paulo recebeu exportações de testagens de 59 CTA pertencentes a 22 municípios. Vale ressaltar que a análise dos dados não discrimina os indivíduos que frequentaram pela primeira vez ou mais vezes o CTA durante o ano, assim como as testagens, que podem ser feitas repetidas vezes entre os usuários, nem contempla o seguimento dos mesmos. Dessa forma, a análise diz respeito às proporções de atendimentos e de testagens, não permitindo, por exemplo, fazer inferências para prevalências ou incidências. Observa-se na Tabela 1 que os CTA situados no município de São Paulo apresentaram o maior volume de testagens realizadas no período, atingindo 45% do total de atendimentos, seguido dos GVE de Santos e Campinas, responsáveis por 9,8% e 7,6% do total de atendimentos, respectivamente. Nas 727.695 testagens sorológicas predominou o sexo masculino em todos os anos, oscilando entre 53,3% em 2006 e 64,4% em 2012 (Tabela 2). No período de 2006 a 2009 houve expressivo aumento de sorologias realizadas, com crescimento de 64.958 para 96.944 testagens, entretanto, entre 2009 e 2011, observou-se declínio de 31%. A maioria dos testados tem entre 20 e 29 anos de idade (38,0%), e essa distribuição se mantêm nos dois sexos. Nota-se um incremento na proporção dos usuários de 25 a 29 anos e de 30 a 34 anos, ao longo do tempo. Há uma diminuição na proporção de usuários de 13 a 19 anos, passando de 13,5% em 2006 para 8,3% em 2011e as crianças menores de 13 anos de idade representaram menos de 1% do total (Tabela 2). Em relação à escolaridade, 42% dos usuários tinham de oito a 11 anos de estudo. Observa-se que esse percentual vem aumentando ao longo dos anos, passando de 39,7% em 2006 a
46,0% em 2011, enquanto diminui a categoria “não informado”: de 17,5% em 2006 para 5,3% em 2011, sugerindo uma melhora na qualidade da coleta desse dado. Os indivíduos sem escolaridade contribuíram com a menor parcela dos testes (1,4%) (Tabela 2). No que concerne ao estado civil, a maioria (49%) dos usuários era solteira. Essa categoria predomina em todos os anos, variando de 45,7% em 2006 para 55,3 % em 2011 (Tabela 2). Observou-se maior concentração de indivíduos com cor de pele branca (34,0%). Esta proporção em 2006 foi de 23,1% e elevou-se para 57,9% em 2011. O percentual da categoria de cor parda elevou-se de 15,0% em 2006 para 28,7% em 2011. As demais categorias representam menos de 1% do total de testagens. A categoria “ignorado” apresentou uma expressiva queda ao logo do período. Era de 99,0% entre 2001 e 2005 e passou a 3,7% em 2011 (Tabela 2). Observa-se na Tabela 3 que, em todos os anos, os motivos de procura mais frequentes foram: exposição à situação de risco (27,3%), prevenção (26,1%), e conhecimento do status sorológico (21,6%). O motivo da procura por “prevenção” apresentou declínio durante todo o período reduzindo-se de 48,7% em 1995-2000 para 21,7% em 2011. O “conhecimento do status sorológico” também se reduziu de 26,4% de 2001-2005 para 15,4% em 2011. Entretanto, a procura por “exposição a situação de risco” que era de 24,6% em 2001-2005, superou a proporção por “prevenção” em 2008 (25,6%) e atingiu 37,0% em 2011 onde ocupa a principal posição. Das 727.695 testagens realizadas, 44,6% das mulheres informaram ter parceria sexual só com homens e 46,1% dos homens referiram ter parceria sexual só com mulheres. No período de 2007 a 2012 as proporções entre os homens heterossexuais foram crescentes, entretanto, para as mulheres heterossexuais foram decrescentes. Um total de 53.543 testagens (7,4%) foram representadas por HSH com crescimento progressivo ao longo de todo o período. As demais categorias representaram menos de 1% do total das testagens (Tabela 4 e Figura 1).
Quanto ao uso de preservativos com parceiro eventual (Tabela 5), a maioria dos usuários 46,9%, ou seja, 341.474 respostas foram “Não se aplica” e “Não informado”. Ressalta-se que o percentual de “não informado” para essa variável apresentou expressiva queda a partir de 2001-2005. Não se sabe se essa categoria inclui a falta de informação ou se o usuário não tinha parceiro eventual, o que confere viés na análise e interpretação dos resultados. Somente 15,7% (114.558) informaram usar preservativo em todas as relações sexuais com parceria eventual e esta proporção vem apresentando declínio ao longo do período. Em relação aos parceiros fixos, apenas 11,8% usaram preservativo em todas as relações sexuais. A proporção de “Não se aplica” e “Não informado” também é alta (47,3% e 16,1%, no total do período), porém mostra diminuição ao longo do tempo. Assim, em 2006, 18,7% era “não informado” decrescendo para 6,6%, em 2009, e 4,7%,em 2012. As categorias “não usou” e “usou menos da metade das vezes” permaneceram mais frequentes ao longo dos anos, do que a categoria “ usou todas as vezes”. A primeira corresponde a cerca de 24,6% dos atendimentos de todo o período, e a segunda a 12,4% (Tabela 5). Dentre todas as testagens reportadas, observou-se que 7,0% (47.929) dos indivíduos referiram ter DST no último ano da testagem. Na Tabela 6 foram calculadas as proporções de DST no último ano, segundo categoria de exposição e, utilizou-se como numerador, o número de indivíduos com DST no último ano e, como denominador, o total de testados segundo a categoria de exposição. Observou-se que as maiores proporções de indivíduos com DST no último ano concentrou-se em travestis/transexuais (13,9%), seguida por UDI (12,8%) e HSH (12,1%). As mulheres heterossexuais apresentaram 7,0% de DST e entre os homens heterossexuais essa proporção foi de 5,3% (Tabela 6). O número e a proporção de positividade dos usuários que realizaram testagens para o HIV, hepatites e sífilis são apresentados na Tabela 7 e Figura 4. O percentual de soropositividade para HIV foi de 3,0% (n = 21.712 / 727.695) para o total dos testados e para o sexo feminino e masculino as proporções foram de 1,6% (5.344 / 324.228) e 4,1% (16.368 / 403.467), respectivamente.
92 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
A proporção de positividade para sífilis foi de 4,1% (n= 21.409), sendo que as proporções para o sexo feminino e masculino foram de 2,6% e 5,3%, respectivamente. Para as hepatites B e C, foram reportadas 381.472 (52,4%) e 295.621 (40,6%) testagens, respectivamente, dentre o total de atendimentos. Entre as testagens, as sorologias foram positivas em 3,6% para a hepatite B e de 2,7% para a hepatite C. A Figura 2 mostra a proporção de sorologias positivas para HIV, VDRL e Hepatites, onde se observa que o sexo masculino concentra mais que dobro da proporção de soropositividade comparado com o sexo feminino, exceto para a sorologia de Hepatite C cuja razão foi de 3,0 para 2,2. A Tabela 8 apresenta as proporções de soropositividade na série histórica, onde se observa que houve tendência expressivamente decrescente no percentual de soropositividade para o HIV entre os testados das diversas categorias de exposição, mesmo com o crescimento das testagens. Observa-se em todo o período que as maiores proporções de indivíduos soropositivos concentraram-se entre UDI, que mesmo com um número reduzido no denominador, apresentou em 2001-2005 soropositividade de 20,2% (78/387), em 2006-2010 houve declínio para 14,5% (78/352) e, em 2011-2012, chegou a 10,4% (7/67). A segunda posição entre proporções de soropositividade foi ocupada pelos HSH, entre os anos de 2001-2005,com 13% (2007/15.460), em 2006-2010 manteve-se em 13,5% (4.046/30.065) e em 2011-2012 reduziu para 12,1% (968/7.989). A terceira posição foi ocupada por travestis/transexuais cuja proporção de positividade foi de 11,8% (142/1.203). Observou-se nos períodos de 2001-2005; 2006-2010 e 2011-2012 proporções de soropositividade de 13,6%, 12,7% e 8,8%, respectivamente. Os heterossexuais masculinos e femininos apresentaram a menor proporção de soropositividade, que se manteve em patamar inferior a 3% durante todo o período nesta população adulta. Na Figura 3 são apresentadas as sorologias positivas para HIV em população HSH, onde se observa maior predomínio nas faixas etárias de 13 a 29 anos e, a partir de 2007 superou a faixa de 30 a 39 anos de idade que passou a ocupar a segunda posição. A faixa etária de 40 a 49 anos ocupou em todo período a terceira posição,
com tendência crescente até 2009 e, posterior declínio até 2011. A soropositividade na faixa de 50 anos e mais de idade apresenta tendência crescente ao longo de todo o período. Na Tabela 9 verifica-se que a proporção de HIV positivos no total da série foi mais elevada entre os adultos com 25 a 49 anos de idade (3,9%), em segundo lugar, o grupo com 50 anos e mais (3,5%), seguida daqueles com 13 a 19 anos (1,9%). Observou-se na serie histórica uma tendência de queda dessa proporção entre as faixas etárias de adultos e idosos, entretanto entre os jovens observou-se crescimento no período de 2001 à 2012. Analisando-se na Figura 4 a distribuição de mulheres soropositivas segundo a faixa etária observa-se crescimento até 2008 e tendência de queda à partir deste ponto em todos os grupos
etários, exceto entre menores de 13 anos que mantém reduzido número de soropositividade e estabilidade em todo o período. Na Figura 5 observa-se na população masculina que a soropositividade do HIV foi crescente até 2008 e tendência de queda a partir deste ponto em todos os grupos etários, exceto nas faixas de 13 a 19 anos e menores de 13 anos que apresentaram estabilidade em todo o período. As informações obtidas por meio da utilização do SI-CTA contribuem para a vigilância do HIV em segmentos populacionais que buscam o diagnóstico do HIV, outras DST e hepatites nos CTA. Estas informações, particularmente a identificação do perfil da demanda e comportamento sexual relacionado com atitudes e práticas de prevenção dos indivíduos, podem ser utilizadas no processo de planejamento e controle das ações de controle das DST, HIV e hepatites nos municípios.
Tabela 1. Distribuição das testagens realizadas em CTA segundo grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Ano de Atendimento 1995 a 2000
GVE
N São Paulo
2001 a 2005
2006
N
N
2008
2009
2010
2011
N
N
N
N
N
GVE 1
65
Santos
GVE 26
-
28.625
7.413
6.740
6.698
6.967
5.842
Campinas
GVE 17
-
13.823
5.793
5.965
8.615
7.321
GVE 7
-
19.459
3.847
3.350
3.487
São José do Rio Preto
GVE 29
532
11.330
3.041
3.752
Sorocaba
GVE 31
-
12.993
3.498
GVE 9
-
2.756
Assis
GVE 13
1.594
São José dos Campos
GVE 27
Baurú Ribeirão Preto
N
N
%
N
N
328.377
45,1
26
11
6.197
2.558
71.040
9,8
9
5
7.401
6.553
125
55.596
7,6
16
8
3.815
5.489
7.867
2.191
49.505
6,8
9
5
3.350
3.772
4.118
2.731
1.370
33.996
4,7
1
1
3.270
3.111
3.149
2.671
3.044
1.442
33.178
4,6
4
2
3.629
3.330
2.721
3.479
6.874
3.073
364
26.226
3,6
4
0
5.359
1.687
1.881
3.757
2.799
4.019
3.288
643
25.027
3,4
3
3
-
7.257
2.009
1.926
1.792
1.802
1.828
2.297
1.147
20.058
2,8
3
2
GVE 15
3.017
1.743
633
1.667
1.526
1.106
2.121
3.552
1.378
16.743
2,3
5
3
GVE 25
1
2.657
2.030
2.382
2.450
3.143
2.142
1.584
94
16.483
2,3
7
4
GVE 8
15
9.613
1.417
205
20
-
-
-
-
11.270
1,5
4
1
Franca
GVE 18
1
998
1.071
1.308
1.412
1.512
2.041
809
-
9.152
1,3
3
1
Osasco
GVE 10
1
504
631
1.023
2.180
1.045
799
679
289
7.151
1,0
6
2
Marília
GVE 19
1
959
215
205
596
757
1.503
639
56
4.931
0,7
3
2
Piracicaba
GVE 20
-
196
-
292
564
969
1.004
893
116
4.034
0,6
3
2
Araraquara
GVE 12
-
0
746
1.078
1.839
246
-
-
-
3.909
0,5
2
0
Araçatuba
GVE 11
-
848
217
422
406
522
1.407
80
-
3.902
0,5
5
2
Presidente Prudente
GVE 21
-
1
11
19
868
1.807
774
-
-
3.480
0,5
1
1
Botucatú
GVE 16
-
0
-
38
417
750
858
223
592
2.878
0,4
3
2
Taubaté
GVE 33
-
0
-
-
-
-
-
227
447
674
0,1
3
1
Barretos
GVE 14
0
-
-
-
-
-
6
79
85
0,0
3
1
65.604 94.576 96.944 86.844 66.811
20.172
727.695
100,0
123
59
Franco da Rocha
Mogi das Cruzes
Total
5.227
226.559 64.958
26.751 48.767 51.983 35.953 23.069
Nº cadas- Nº infortrados mantes
Total
2012
7.281
Santo André
107.438 27.070
2007
Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 93
Tabela 2. Distribuição dos usuários de CTA segundo características sociodemográficas e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Ano de Atendimento Características
2001 a 2005 %
N
%
2006 N
2007 %
N
2008 %
N
2009 %
N
2010 %
N
2011 %
N
Total
2012 %
N
%
N
%
Sexo Feminino
43,4 103.833 45,8 30.312 46,7 31.909 48,6 42.775 45,2 42.390 43,7 37.363 43,0 26.194 39,2 7.186 35,6 324.228 44,6
Masculino
56,6 122.726 54,2 34.646 53,3 33.695 51,4 51.801 54,8 54.554 56,3 49.481 57,0 40.617 60,8 12.986 64,4 403.467 55,4
Idade (anos) <13
2,0
2.383
1,1
720
1,1
583
0,9
907
1,0
783
0,8
638
9,0 7.335
0,7
459
8,4 5.168
0,7
106
7,7 1.681
0,5
6.685
0,9
13-19
24,6
38.963 17,2 8.770 13,5 8.090 12,3 9.780 10,3 8.684
20-24
23,0
49.763 22,0 13.135 20,2 12.565 19,2 17.880 18,9 17.993 18,6 15.864 18,3 12.304 18,4 3.903 19,3 144.608 19,9
8,3 89.756 12,3
25-29
16,2
38.896 17,2 11.778 18,1 11.651 17,8 17.907 18,9 18.052 18,6 15.822 18,2 12.674 19,0 4.103 20,3 131.730 18,1
30-34
11,5
28.775 12,7 8.342 12,8 8.710 13,3 12.994 13,7 13.596 14,0 12.350 14,2 10.162 15,2 3.129 15,5 98.659 13,6
35-39
7,9
22.378
9,9 6.655 10,2 6.724 10,2 9.762 10,3 10.010 10,3 9.266 10,7 7.299 10,9 2.314 11,5 74.821 10,3
40-44
6,3
16.444
7,3 5.073
7,8 5.572
8,5 7.778
8,2 8.325
8,6 7.304
8,4 5.455
8,2 1.628
8,1 57.909
8,0
45-49
3,4
11.734
5,2 3.727
5,7 4.136
6,3 5.872
6,2 6.421
6,6 5.866
6,8 4.396
6,6 1.197
5,9 43.529
6,0
50-54
2,0
7.410
3,3 2.548
3,9 3.002
4,6 4.468
4,7 4.876
5,0 4.568
5,3 3.320
5,0
804
4,0 31.101
4,3
55-59
1,4
4.268
1,9 1.696
2,6 1.940
3,0 2.941
3,1 3.306
3,4 3.199
3,7 2.235
3,3
555
2,8 20.213
2,8
60 e mais
1,6
5.545
2,4 2.514
3,9 2.631
4,0 4.287
4,5 4.898
5,1 4.632
5,3 3.339
5,0
752
3,7 28.684
3,9
1,1
992
1,5 1.115
1,7 1.736
1,8 1.553
1,6 1.171
1,3
803
1,2
212
1,1 10.188
1,4
4,8 3.835
5,9 4.119
6,3 4.907
5,2 5.099
5,3 4.327
5,0 2.682
4,0
570
2,8 36.961
5,1
Escolaridade Nenhuma
0,6
2.577
1a3
9,6
10.920
4a7
6,7
41.461 18,3 12.728 19,6 15.076 23,0 19.967 21,1 19.834 20,5 17.308 19,9 11.638 17,4 3.325 16,5 141.686 19,5
8 a 11
3,3
79.720 35,2 25.758 39,7 29.135 44,4 44.071 46,6 45.849 47,3 39.802 45,8 30.740 46,0 9.449 46,8 304.696 41,9
12 ou mais
1,3
28.521 12,6 10.284 15,8 12.078 18,4 18.726 19,8 20.237 20,9 19.995 23,0 17.438 26,1 4.939 24,5 132.284 18,2
Näo informado
78,6
63.360 28,0 11.361 17,5 4.081
6,2 5.169
5,5 4.372
4,5 4.241
4,9 3.510
5,3 1.677
8,3 101.880 14,0
Estado Civil Solteiro(a)
14,0
91.354 40,3 29.662 45,7 34.673 52,9 51.733 54,7 52.987 54,7 46.582 53,6 36.923 55,3 11.420 56,6 356.067 48,9
Casado(a) / Amigado(a)
5,1
50.564 22,3 17.301 26,6 20.689 31,5 29.679 31,4 30.809 31,8 28.532 32,9 20.449 30,6 5.330 26,4 203.620 28,0
Separado(a)
1,5
17.559
7,8 5.159
7,9 4.946
7,5 7.205
7,6 7.734
8,0 6.971
8,0 5.629
8,4 1.597
7,9 56.881
7,8
Viúvo(a)
0,5
3.833
1,7 1.415
2,2 1.669
2,5 2.283
2,4 2.582
2,7 2.180
2,5 1.536
2,3
1,7 15.875
2,2
63.249 27,9 11.421 17,6 3.627
5,5 3.676
3,9 2.832
2,9 2.579
3,0 2.274
3,4 1.474
7,3 95.252 13,1
0,9
0,9
1,0
1,0
1,1
1,1
Näo informado
78,8
351
Raça Amarela
0,0
13
Branca
0,5
1.307
Indigena
0,0
11
0,0
Parda
0,2
733
0,3
9687 14,9 20394 31,1 30094 31,8 32158 33,2 26601 30,6 19153 28,7
5302 26,3 144133 19,8
Preta
0,1
303
0,1
3235
Ignorado Total
0,0
272
0,4
601
863
952
910
757
229
4597
0,6
0,6 15009 23,1 32334 49,3 50045 52,9 50557 52,2 47973 55,2 38662 57,9 11735 58,2 247648 34,0 178
0,3
287
0,4
397
0,4
445
0,5
352
0,4
259
0,4
79
0,4
2008
42383
0,3
5,0
6140
9,4
8791
9,3
9003
9,3
7861
9,1
5508
8,2
1535
7,6
5,8
99,2 224.192 99,0 36577 56,3
5848
8,9
4386
4,6
3829
3,9
3147
3,6
2472
3,7
1292
6,4 286926 39,4
100,0 226.559 100,0 64.958 100,0 65.604 100,0 94.576 100,0 96.944 100,0 86.844 100,0 66.811 100,0 20.172 100,0 727.695 100,0
Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.
94 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 95
5.227
Total
56
10.809
1
0
564
799
807
1
739
5.524
6.956
5.625
100,0 226.559
4,6
-
-
0,8
0,2
1,7
-
0,1
0,0
0,3
0,4
3.006
8.385
59.879
67.786
n
3.664
65
58
161
229
252
418
554
1.526
1.828
2.274
1.434
1.170
3.253
12.877
19.140
16.055
100,0 64.958
4,8
0,0
0,0
0,2
0,4
0,4
0,0
0,3
2,4
3,1
2,5
0,0
1,3
3,7
26,4
29,9
24,6
%
2006 n
2.647
125
180
138
240
421
783
828
1.490
1.666
3.108
2.820
1.658
3.295
10.492
20.121
15.592
100,0 65.604
5,6
0,1
0,1
0,2
0,4
0,4
0,6
0,9
2,3
2,8
3,5
2,2
1,8
5,0
19,8
29,5
24,7
%
2007
2.521
159
200
305
454
662
1.151
1.167
1.952
1.874
2.306
3.048
4.758
6.670
20.421
22.694
24.234
100,0 94.576
4,0
0,2
0,3
0,2
0,4
0,6
1,2
1,3
2,3
2,5
4,7
4,3
2,5
5,0
16,0
30,7
23,8
%
2008 n
4.148
182
210
303
407
715
949
743
1.821
1.458
1.562
4.347
4.897
7.039
21.900
19.908
26.355
2009
100,0 96.944
2,7
0,2
0,2
0,3
0,5
0,7
1,2
1,2
2,1
2,0
2,4
3,2
5,0
7,1
21,6
24,0
25,6
%
Ano de Atendimento n
2.692
131
146
244
318
794
1.537
746
1.963
1.417
2.164
3.854
3.206
3.982
18.026
20.719
24.905
100,0 86.844
4,3
0,2
0,2
0,3
0,4
0,7
1,0
0,8
1,9
1,5
1,6
4,5
5,1
7,3
22,6
20,5
27,2
%
2010 n
1.419
116
142
315
226
490
494
1.024
1.757
1.340
1.513
3.755
2.321
2.380
10.266
14.512
24.741
100,0 66.811
3,1
0,2
0,2
0,3
0,4
0,9
1,8
0,9
2,3
1,6
2,5
4,4
3,7
4,6
20,8
23,9
28,7
%
2011 n
335
2
UDI
4.644
100,0
2,3
0,0
0,0
-
0,6
48,8
Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.
Total
106
1
Bissexual
Ignorado
-
29
Travesti
HSH
2.266
Mulher Heterossexual
245.141
2.383
387
1.714
199
15.460
103.833
121.165
N
48,2
%
N
2.240
2001-2005
1995-2000
Homem Heterossexual
Categoria de exposição
100,0
1,0
0,2
0,7
0,1
6,3
42,4
49,4
%
N
62.153
720
76
603
92
4.720
30.312
25.630
2006
100,0
1,2
0,1
1,0
0,1
7,6
48,8
41,2
%
N
63.353
583
49
691
71
3.633
31.909
26.417
2007
100,0
0,9
0,1
1,1
0,1
5,7
50,4
41,7
%
N
93.776
907
88
911
97
7.174
42.775
41.824
2008
100,0
1,0
0,1
1,0
0,1
7,7
45,6
44,6
%
Ano de Atendimento N
91.347
783
79
875
190
8.058
42.390
38.972
2009
100,0
0,9
0,1
1,0
0,2
8,8
46,4
42,7
%
N
81.112
638
60
602
226
6.480
37.363
35.743
2010
100,0
0,8
0,1
0,7
0,3
8,0
46,1
44,1
%
N
67.129
459
45
393
271
6.058
26.194
33.709
2011
100,0
0,7
0,1
0,6
0,4
9,0
39,0
50,2
%
18
46
71
57
211
140
379
549
464
532
983
763
596
2.991
2.454
9.583
2012
N
19.040
106
22
107
57
1.931
7.186
9.631
2012
N
Total
28.478
797
982
2.143
2.739
4.443
5.473
6.183
16.583
17.018
19.105
20.299
21.793
35.912
100,0
0,6
0,1
0,6
0,3
10,1
37,7
N
727.695
6.685
808
5.897
1.203
53.543
324.228
335.331
Total
100,0 727.695
1,7
0,1
0,2
0,4
0,3
1,0
0,7
1,9
2,7
2,3
2,6
4,9
3,8
3,0
14,8 156.886
12,2 189.879
47,5 198.982
%
50,6
%
100,0 20.172
2,1
0,2
0,2
0,5
0,3
0,7
0,7
1,5
2,6
2,0
2,3
5,6
3,5
3,6
15,4
21,7
37,0
%
Tabela 4. Distribuição dos usuários de CTA segundo categoria de exposição e ano de atendimento, estado de São Paulo, período de 1995 a 2012*.
Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.
243
-
Contato domiciliar para hepatites
Outros
-
42
Sintomas relacionados a AIDS
Exame pré-nupcial
9
91
3
Admissão em emprego/Forças Armadas
Testagem para hepatite
Encaminhado por clínicas de recuperação
1
Encaminhado por banco de sangue
15
Conferir resultado anterior
Janela imunológica
0,0
2 21
Não Informado
Exame pré-natal
0,3
14
Suspeita de DST
6,0
0,7
34 312
Conhecimento de status sorológico
48,7
Encaminhado por serviço de saúde
2.545
Prevenção
55.622
n
36,3
%
n 1.895
2001-2005
1995-2000
Exposição a situação de risco
Motivo da Procura
Tabela 3. Distribuição dos usuários de CTA segundo motivo da procura e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012*
100,0
0,9
0,1
0,8
0,2
7,4
44,6
46,1
%
100,0
3,9
0,1
0,1
0,3
0,4
0,6
0,8
0,8
2,3
2,3
2,6
2,8
3,0
4,9
21,6
26,1
27,3
%
Tabela 5. Distribuição dos usuários de CTA segundo uso de preservativo com parceria sexual no último ano, e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012* . Ano de Atendimento
Parceria Sexual e uso 1995-2000 2001-2005 de preservativos N % N %
2006 N
2007 %
N
2008 %
N
2009 %
N
2010 %
N
2011 %
N
Total
2012 %
N
%
N
%
Parceiro Fixo Nao usou
213
Usou mais da metade das vezes Usou menos da metade das vezes Usou todas as vezes Nao Informado
4,1 43.193 19,1 14.035 21,6 16.346 24,9 26.939 28,5 29.358 30,3 25.565 29,4 18.345 27,5 5.262 26,1 179.256 24,6
2
0,0
87
0,0 1.988
3,1 3.915
6,0 7.238
7,7 6.970
7,2 5.508
6,3 4.324
6,5 1.307
6,5 31.339
207
4,0 40.963 18,1 9.967 15,3 6.712 10,2 9.586 10,1 9.032
9,3 7.275
8,4 4.991
7,5 1.297
6,4 90.030 12,4
254
4,9 30.439 13,4 7.994 12,3 7.347 11,2 10.957 11,6 11.246 11,6 8.781 10,1 6.538
4.484 85,8 66.389 29,3 12.139 18,7 7.432 11,3 6.955
Nao se Aplica
7,4 6.423
6,6 4.070
4,7 3.235
4,3
9,8 2.040 10,1 85.596 11,8 4,8
949
4,7 112.076 15,4
67
1,3 45.488 20,1 18.835 29,0 23.852 36,4 32.901 34,8 33.915 35,0 35.645 41,0 29.378 44,0 9.317 46,2 229.398 31,5
18
0,3 14.123
6,2 3.825
5,9 4.303
6,6 6.753
7,1 7.385
7,6 6.194
7,1 5.216
7,8 1.548
7,7 49.365
6,8
0,0
0,0 1.734
2,7 4.037
6,2 7.749
8,2 8.223
8,5 6.663
7,7 5.771
8,6 1.504
7,5 35.753
4,9
40
0,8 39.935 17,6 9.175 14,1 3.210
4,9 3.909
4,1 4.163
4,3 3.313
3,8 2.512
3,8
3,1 66.887
9,2
48
0,9 42.272 18,7 10.874 16,7 9.325 14,2 14.749 15,6 14.999 15,5 11.386 13,1 8.608 12,9 2.297 11,4 114.558 15,7
Parceiro Eventual Nao usou Usou mais da metade das vezes
1
Usou menos da metade das vezes Usou todas as vezes Nao Informado
5.027 96,2 67.338 29,7 12.287 18,9 7.804 11,9 7.705
Nao se Aplica Total
71
93
8,1 6.905
7,1 4.467
5,1 3.512
630
5,3 2.022 10,0 117.067 16,1
1,8 62.820 27,7 27.063 41,7 36.925 56,3 53.711 56,8 55.269 57,0 54.821 63,1 41.192 61,7 12.171 60,3 344.065 47,3
5.227 100,0 226.559 100,0 64.958 100,0 65.604 100,0 94.576 100,0 96.944 100,0 86.844 100,0 66.811 100,0 20.172 100,0 727.695 100,0
Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.
Tabela 6. Número e proporção de usuários de CTA segundo categoria de exposição e presença de DST no último ano, estado de São Paulo, período de 1995 a 2012*. DST Categoria de exposição
sim
Total
não
n
%
n
%
N
%
MULHER HETEROSSEXUAL
22.696
7,0
301.532
93,0
324.228
100,0
HOMEM HETEROSSEXUAL
17.772
5,3
317.559
94,7
335.331
100,0
6.478
12,1
47.065
87,9
53.543
100,0
167
13,9
1.036
86,1
1.203
100,0 100,0
HSH TRAVESTI/TRANSEXUAL BISSEXUAL
619
10,5
5.278
89,5
5.897
UDI
103
12,8
705
87,2
808
100,0
94
1,4
6.591
98,6
6.685
100,0
47.929
7,0
679.766
93,0
727.695
100,0
IGNORADO Total Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.
Tabela 7. Número e proporção de testagens realizadas e de sorologias positivas (HIV, VDRL, Hepatites), dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) segundo sexo no estado de São Paulo, 1995 a 2012* sexo feminino
Sorologia
Positivas N
total
masculino Positivas N
%•
Positivas %•
N
%b
HIV
5.344 / 324.228
1,6
16.368/ 403.467
4,1
21.712 / 727.695
VDRL
6.088 / 232.698
2,6
15.321 / 287.794
5,3
21.409 / 520.492
4,1
Hepatite B
3.989 / 169.924
2,3
9.823 / 211.548
4,6
13.812 / 381.472
3,6**
Hepatite C
2.908 / 129.906
2,2
4.940 / 165.715
2,9
7.848 / 295.621
2,7***
Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. ● = (número de resultados positivos para cada sorologia /número de testagens realizadas para cada tipo de sorologia) x 100 ** marcadores HBs-Ag ou Anti -HBC Total reagente *** Anti - HCV reagente
96 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
3,0
Tabela 8. Número e proporção de testagens sorológicas positivas para o HIV segundo categoria de exposição, dentre o número total de atendimentos de CTA e período de testagem, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Período de testagem Categoria de exposição
1995-2000
2001-2005
n
n
%a
Total
2006-2010 %a
n
2011-2012 %a
n
%a
n
%a
MULHER HETEROSSEXUAL
64/2.266
2,8
1865/103.833
1,8
2885/184.749
1,6
530/33.380
1,6
5344/324.228
1,6
HOMEM HETEROSSEXUAL
136/2.240
6,1
2.457/121.165
2,0
4.986/168.586
2,2
959/43.340
2,2
8.538/335.331
2,5
5/29
17,2
2.007/15.460
13,0
4.046/30.065
13,5
968/7.989
12,1
7.026/53.543
13,1
-
-
27/199
13,6
86/676
12,7
29/328
8,8
142/1203
11,8
BISSEXUAL
1/1
100,0
174/1.714
10,2
179/3.682
4,9
23/500
4,6
377/5.897
6,4
UDI
1/2
50,0
78/387
20,2
78/352
14,5
7/67
10,4
164/808
20,3
0/106
-
41/2.383
1,7
58/3.631
1,6
22/565
3,9
121/6.685
1,8
HSH TRAVESTI/TRANSEXUAL
IGNORADO
Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. a = ( número de testagens para HIV / número de atendimentos) x 100
Tabela 9. Número e proporção de testagens realizadas e de sorologias positivas para o HIV segundo a idade, dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) e período de testagem, estado de São Paulo, 1995 a 2012* Período de testagem 1995-2000
Idade n
2001-2005 %a
n
2006-2010 %a
n
Total
2011-2012 %a
n
%a
n
%
até 24
46
1,8
1.257
1,4
2.346
1,9
557
2,4
4.206
1,7
25-49
151
6,4
5.042
4,3
9.026
3,9
1.778
3,4
15.997
3,9
10
3,8
350
2,0
946
1,8
203
1,8
1.509
1,9
50 e mais
Fonte: SECTA - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual - DST/Aids - S.P. * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão. a = ( número de testagens para HIV / número de atendimentos) x 100
Figura 1. Distribuição percentual de usuários de CTA, segundo categoria de exposição e ano de atendimento, estado de São Paulo, 1995 a 2012*. 60 Homem Heterossexual 50 Mulher Heterossexual
% de testagem
40 HSH 30 Travesti 20 Bissexual 10 UDI 0
1995-2000 2001-2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ano de atendimento Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 97
Figura 2. Distribuição percentual de sorologias positivas para HIV, VDRL e Hepatites, dentre o número total de atendimentos de CTA (n= 727.695) no estado de São Paulo, 1995 a 2012* 6,0 5,3 5,0
4,6
% de positividade
3,6 3,0
3,0
2,0
4,1
4,1
4,0
2,9
2,6
2,3
2,7
feminino
2,2
masculino Total
1,6
1,0
0,0 HIV
VDRL
Hepatite B
Hepatite C
sorologia Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.
Figura 3. Distribuição de sorologias positivas realizadas em CTA em HSH segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2010 13-19
1000
20-29
30-39
40-49
50 e mais
900 800
nº de soropositivos
700 600 500 400 300 200 100 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
ano de testagem Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.
98 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
2007
2008
2009
2010
Figura 4. Distribuição das sorologias positivas para o HIV realizadas em CTA em mulheres, segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2011* <13
13-19
20-29
30-39
40-49
2006
2007
50 e mais
300 250
nº de soropositivos
200 150 100 50 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2008
2009
2010
2011
ano de testagem Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.
Figura 5. Distribuição das sorologias positivas para o HIV realizadas em CTA em homens segundo a idade e ano de testagem, estado de São Paulo, 2000 a 2011* <13
13-19
20-29
30-39
40-49
50 e mais
1000 900 800
Nº de soropositivos
700 600 500 400 300 200 100 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano de testagens Fonte: SECTA - SP - Vigilância Epidemiológica - CRT - DST/Aids * Dados preliminares até 31/08/2012, sujeitos à revisão.
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 99
100 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Doenças sexualmente transmissíveis no Estado de São Paulo A vigilância das doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou infecções sexualmente transmissíveis (IST) no estado de São Paulo foi iniciada em 1989, como uma recomendação para a notificação dos casos de DST. No período 1998 a 2005 foram utilizados para isso dois sistemas de notificação: o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema Informatizado de Notificação das DST (SINDST). A partir de 2006, a notificação tem sido realizada no SINAN, sendo que a partir de 2010, a sífilis adquirida e a síndrome do corrimento uretral masculino tornaram-se agravos de notificação compulsória em todo território nacional (Portaria nº2472 do GM/MS de 31 de agosto de 2010). O Sistema Informatizado de Notificação das DST (SINDST), implantado pelo Programa Estadual de DST/Aids-SP em junho de 1998, não era um sistema de notificação universal. Ele era utilizado pelos serviços de referência de DST e permitia a caracterização do perfil comportamental dos pacientes, assim como a definição do diagnóstico etiológico. Por meio desse sistema, eram notificadas as seguintes IST de acordo com os diagnósticos etiológicos ou sindrômicos: corrimento genital feminino, desconforto ou dor pélvica feminina, corrimento uretral, ulceração genital, vesículas genitais, verrugas genitais, lesões extragenitais, lesões aceto- brancas genitais e casos de pacientes assintomáticos, mas que apresentavam exames laboratoriais com alguma alteração. Este sistema foi encerrado em 2005, com 34.122 casos notificados. A notificação de DST no SINAN vem sendo empregada para o registro dos seis agravos de transmissão sexual a seguir: síndrome da úlcera genital (excluindo o herpes genital), síndrome do corrimento uretral, síndrome do corrimento cervical, sífilis em adultos (excluindo a forma primária), o primeiro episódio de herpes genital e o condiloma acuminado, HPV ou verrugas anogenitais. Até a data atual já foram notificados pelo SINAN 45.321 casos. A Tabela 1 apresenta a série histórica dos casos notificados de sífilis adquirida e da
síndrome do corrimento uretral masculino dessa base do SINAN no estado de São Paulo até junho de 2012. Foram notificados 58.402 casos neste período, com destaque para a sífilis, com um aumento de 6,9 vezes no número de notificações de 2006 a 2011. A partir de 2007 foram notificados 46.139 casos de DST no Estado, 75% (34.724 casos) de sífilis adquirida e 25% (11.415 casos) da síndrome do corrimento uretral masculino. É importante destacar que a notificação de DST, apesar de compulsória desde 2010, reflete a qualidade dos serviços de referência às ações de vigilância propostas, e não a incidência da doença no Estado. Por outro lado, deve-se levar em consideração o aumento expressivo do número de casos notificados de sífilis adquirida e que poderia ser decorrente de políticas públicas de estímulo à testagem para sífilis na população em geral, em especial como decorrência do plano de eliminação da transmissão vertical da sífilis congênita (Figura 1).
Sífilis Adquirida A Tabela 2 apresenta os casos notificados de sífilis adquirida, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), por ano de notificação. Dos 34.724 casos notificados no estado de São Paulo, no período de 2007 a 2012, aproximadamente metade foi notificada pelo GVE I - Capital, com 16.821 casos (48%). Este resultado aponta, em parte, a maior concentração de serviços especializados em DST neste município, e consequentemente maior volume de notificações dos casos atendidos e notificados. O aumento no número de casos notificados no estado, de 2010 para 2011 foi de 45%, e no GVE 1 - Capital foi de 82%. A Tabela 3 apresenta os casos notificados de sífilis adquirida segundo características sociodemográficas e ano de notificação. A distribuição dos casos notificados foi de 60% do sexo masculino, 37% nas idades de 20 a 34 anos e 49% da raça/ cor branca.
Em termos de vigilância das infecções sexualmente adquiridas no Estado, a sífilis adquirida é hoje um evento sentinela importante no controle das DST e da sífilis congênita. Por isso, a meta para 2013 é elevar o número de serviços notificadores. Com a maior adesão dos serviços, será possível utilizar essas informações para monitorar a ocorrência da sífilis na população, visando subsidiar a organização de ações de prevenção da sífilis e suas complicações, em especial a forma congênita.
Síndrome corrimento uretral masculino A Tabela 4 apresenta os casos notificados da secreção uretral segundo GVE e ano de notificação. Foram notificados 11.414 casos no período de 2007 a junho de 2012. Ocorreu uma pequena elevação, 18,5%, no número de notificações de 2011, com relação a 2010. O maior notificador, como esperado, foi o GVE I – Capital, responsável por 29,1% das notificações. Em relação à distribuição do total de casos notificados, segundo as características dos indivíduos, destacam-se 61% com idades de 20 a 34 anos, conforme apresentado na Tabela 5.
Figura 1. Distribuição de casos notificados de sífilis e corrimento uretral segundo o ano de notificação, estado de São Paulo, 2000 a 2012* 12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0 2012
2011
Casos de corrimento uretral
2010
2009
2008
2007
102 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
Casos de sífilis
Tabela 1. Casos notificados de sífilis adquirida*, segundo ano de notificação, estado de São Paulo, 2000 a 2012** Casos de sífilis
Ano de notificação
Casos de corrimento uretral
N
%
N
Total
%
N
2000
678
83,5
134
16,5
2001
610
85,2
106
14,8
812 716
2002
831
69,8
359
30,2
1.190
2003
1.015
66,9
502
33,1
1.517
2004
1.322
60,9
847
39,1
2.169
2005
1.351
60,4
887
39,6
2.238
2006
1.447
58,7
1.019
41,3
2.466
2007
2.350
59,9
1.574
40,1
3.924
2008
3.654
64,6
2.004
35,4
5.658
2009
5.070
71,0
2.068
29,0
7.138
2010
6.892
77,0
2.061
23,0
8.953
2011
10.022
80,4
2.444
19,6
12.466
2012
6.735
84,2
1.263
15,8
7.998
Total
41.977
73,3
15.268
26,7
57.245
Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
Tabela 2. Casos notificados de sífilis adquirida *, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Ano de notificação GVE de notificação
2007 N
GVE 1 Capital
2008 (%)
N
2009 (%)
N
2010 (%)
N
2011 (%)
N
2012 (%)
N
Total (%)
N
(%)
661
3,9
1.230
7,3
2.137
12,7
3.047
18,1
5.560
33,1
4.186
24,9
16.821
48,4
81
5,7
128
9,0
120
8,5
252
17,8
493
34,7
345
24,3
1.419
4,1
GVE 8 Mogi das Cruzes
306
22,8
257
19,2
248
18,5
220
16,4
251
18,7
59
4,4
1.341
3,9
GVE 9 Franco da Rocha
12
11,0
1
0,9
13
11,9
21
19,3
32
29,4
30
27,5
109
0,3
GVE 10 Osasco
44
7,4
25
4,2
73
12,3
132
22,3
218
36,8
100
16,9
592
1,7
GVE 11 Araçatuba
46
13,6
35
10,4
62
18,4
81
24,0
67
19,9
46
13,6
337
1,0
GVE 12 Araraquara
48
10,4
92
19,9
66
14,3
97
21,0
88
19,0
72
15,6
463
1,3
GVE 13 Assis
27
8,8
41
13,4
23
7,5
79
25,8
71
23,2
65
21,2
306
0,9
GVE 14 Baretos
16
13,8
19
16,4
14
12,1
31
26,7
28
24,1
8
6,9
116
0,3
GVE 15 Bauru
33
12,2
28
10,4
44
16,3
44
16,3
56
20,7
65
24,1
270
0,8
GVE 16 Botucatu
50
5,7
89
10,2
99
11,4
168
19,3
317
36,4
147
16,9
870
2,5
GVE 17 Campinas
341
8,3
564
13,7
794
19,3
956
23,2
960
23,3
501
12,2
4.116
11,9
GVE 7 Santo André
GVE 18 Franca
0
0,0
7
5,4
32
24,8
33
25,6
21
16,3
36
27,9
129
0,4
GVE 19 Marília
21
10,8
1
0,5
3
1,5
42
21,5
77
39,5
51
26,2
195
0,6
GVE 20 Piracicaba
88
16,1
58
10,6
72
13,2
94
17,2
155
28,3
80
14,6
547
1,6
5
7,6
16
24,2
3
4,5
22
33,3
15
22,7
5
7,6
66
0,2
GVE 21 Presidente Prudente GVE 22 Presidente Venceslau
1
3,7
3
11,1
0
0,0
3
11,1
8
29,6
12
44,4
27
0,1
GVE 23 Registro
5
8,9
3
5,4
7
12,5
9
16,1
20
35,7
12
21,4
56
0,2
GVE 24 Ribeirão Preto
110
11,0
160
16,0
190
19,0
222
22,2
194
19,4
125
12,5
1.001
2,9
GVE 25 Santos
78
4,5
304
17,4
405
23,2
376
21,6
359
20,6
222
12,7
1.744
5,0
GVE 26 São João da Boa Vista
39
8,3
51
10,9
71
15,1
95
20,2
124
26,4
90
19,1
470
1,4
GVE 27 São José dos Campos
160
14,7
205
18,9
134
12,3
200
18,4
243
22,4
144
13,3
1.086
3,1
GVE 28 Caraguatatuba
6
4,1
45
30,6
31
21,1
14
9,5
24
16,3
27
18,4
147
0,4
GVE 29 São José do Rio Preto
63
5,2
124
10,1
158
12,9
333
27,3
340
27,8
204
16,7
1.222
3,5
GVE 30 Jales
17
11,6
28
19,2
36
24,7
36
24,7
15
10,3
14
9,6
146
0,4
GVE 31 Sorocaba
46
7,2
75
11,8
108
16,9
199
31,2
179
28,1
31
4,9
638
1,8
GVE 32 Itapeva
15
8,2
14
7,7
19
10,4
18
9,9
68
37,4
48
26,4
182
0,5
GVE 33 Taubaté
31
10,1
52
16,9
108
35,1
68
22,1
39
12,7
10
3,2
308
0,9
2.350
6,8
3.654
10,5
5.070
14,6
6.892
19,8
10.022
28,9
6.735
19,4
34.724
100,0
Total
Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 103
Tabela 3. Casos notificados de sífilis adquirida*,segundo características sociodemográficas e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Ano de notificação Características sociodemográficas
2007 N
2008
(%)
N
2009
(%)
N
2010
(%)
N
2011
(%)
N
2012 (%)
N
Total
(%)
N
(%)
Sexo Masculino
1.257
53,5 1.985
54,3 2.926
57,7 4.149
60,2
6.157
61,4 4.173
62,0 20.647
59,5
Feminino
1.093
46,5 1.670
45,7 2.144
42,3 2.743
39,8
3.865
38,6 2.562
38,0 14.077
40,5
Idade (anos) Até 14
11
0,5
12
0,3
17
0,3
28
0,4
45
0,4
22
0,3
135
0,4
15 a 19
141
6,0
181
5,0
281
5,5
419
6,1
524
5,2
366
5,4
1.912
5,5
20 a 34
962
40,9 1.345
36,8 1.914
37,8 2.646
38,4
3.568
35,6 2.501
37,1 12.936
37,3
35 a 49
803
34,2 1.216
33,3 1.593
31,4 2.043
29,6
2.896
28,9 1.810
26,9 10.361
29,8
50 a 64
335
14,3
687
18,8
925
18,2 1.257
18,2
2.089
20,8 1.413
21,0
6.706
19,3
93
4,0
200
5,5
310
6,1
469
6,8
855
8,5
585
8,7
2.512
7,2
5
0,2
14
0,4
30
0,6
30
0,4
45
0,4
38
0,6
162
0,5
65 ou mais Ignorada/em branco Raça/cor Branca
1.147
48,8 1.782
48,8 2.445
48,2 3.584
52,0
5.078
50,7 3.166
47,0 17.202
49,5
23,1
868
23,7 1.356
26,7 1.799
26,1
3.004
30,0 2.136
31,7
9.705
27,9
215
9,1
314
8,6
499
9,8
654
9,5
1.025
10,2
726
10,8
3.433
9,9
11
0,5
22
0,6
39
0,8
44
0,6
51
0,5
43
0,6
210
0,6
Parda
542
Preta Amarela Indígena Ignorada/em branco
9
0,4
19
0,5
23
0,5
25
0,4
43
0,4
26
0,4
145
0,4
426
18,1
650
17,8
708
14,0
786
11,4
821
8,2
638
9,5
4.029
11,6
Escolaridade Nenhuma
17
0,7
60
1,6
69
1,4
97
1,4
178
1,8
95
1,4
516
1,5
1 a 4ª série incompleto do Ensino fundamental
153
6,5
270
7,4
470
9,3
567
8,2
893
8,9
666
9,9
3.019
8,7
4ª série completa do Ensino fundamental
175
7,4
253
6,9
326
6,4
451
6,5
653
6,5
418
6,2
2.276
6,6
5ª a 8ª série incompleta do Ensino fundamental
509
21,7
643
17,6
823
16,2 1.058
15,4
1.504
15,0 1.014
15,1
5.551
16,0 12,7
Ensino fundamental completo
425
18,1
503
13,8
622
12,3
882
12,8
1.239
12,4
754
11,2
4.425
Ensino médio incompleto
225
9,6
253
6,9
413
8,1
536
7,8
791
7,9
499
7,4
2.717
7,8
Ensino médio completo
177
7,5
387
10,6
724
14,3 1.090
15,8
1.662
16,6 1.180
17,5
5.220
15,0
Educação superior incompleta
32
1,4
67
1,8
107
2,1
170
2,5
269
2,7
169
2,5
814
2,3
Educação superior completa
36
1,5
90
2,5
164
3,2
295
4,3
373
3,7
292
4,3
1.250
3,6
25,2 1.110
30,4
46
0,9 1.702
24,7
2.394
23,9 1.592
23,6
8.697
25,0
Ignorada/em branco Não se aplica Total
593
8 0,3 19 0,5 1.306 25,8 44 0,6 66 0,7 56 0,8 239 0,7 2.350 100,0 3.655 100,0 5.070 100,0 6.892 100,0 10.022 100,0 6.735 100,0 34.724 100,0
Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Sífilis adquirida: CID 10 = A53.0 Sífilis latente não especificada ,se recente ou tardia e A53.9 Sífilis não especificada ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
104 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 3. Casos notificados de corrimento uretral masculino*, segundo GVE e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Ano de notificação GVE de notificação
2007 N
2008 (%)
N
2009 (%)
N
2010 (%)
N
2011 (%)
N
2012 (%)
N
Total (%)
N
(%)
421
12,7
526
15,9
627
18,9
660
19,9
763
23,0
321
9,7
3.318
29,1
GVE 7 Santo André
97
13,3
143
19,6
149
20,4
142
19,5
124
17,0
74
10,2
729
6,4
GVE 8 Mogi das Cruzes
63
20,3
54
17,4
59
19,0
42
13,5
74
23,8
19
6,1
311
2,7
GVE 9 Franco da Rocha
-
-
-
-
6
19,4
11
35,5
9
29,0
5
16,1
31
0,3
GVE 10 Osasco
39
14,7
41
15,5
54
20,4
44
16,6
64
24,2
23
8,7
265
2,3
GVE 11 Araçatuba
30
21,6
32
23,0
36
25,9
20
14,4
15
10,8
6
4,3
139
1,2
GVE 12 Araraquara
37
17,1
54
24,9
43
19,8
27
12,4
32
14,7
24
11,1
217
1,9
7
8,4
16
19,3
28
33,7
14
16,9
7
8,4
11
13,3
83
0,7
GVE 14 Barretos
13
14,8
19
21,6
19
21,6
14
15,9
14
15,9
9
10,2
88
0,8
GVE 15 Bauru
16
13,2
37
30,6
25
20,7
13
10,7
22
18,2
8
6,6
121
1,1
GVE 16 Botucatu
42
6,3
95
14,3
103
15,5
113
17,0
206
31,0
106
15,9
665
5,8
GVE 17 Campinas
GVE 1 Capital
GVE 13 Assis
145
13,7
184
17,4
195
18,5
186
17,6
212
20,1
133
12,6
1.055
9,2
GVE 18 Franca
-
-
2
4,4
9
20,0
22
48,9
6
13,3
6
13,3
45
0,4
GVE 19 Marília
27
29,3
5
5,4
8
8,7
17
18,5
24
26,1
11
12,0
92
0,8
GVE 20 Piracicaba
36
11,7
65
21,1
46
14,9
34
11,0
82
26,6
45
14,6
308
2,7
GVE 21 Presidente Prudente
12
25,0
16
33,3
4
8,3
6
12,5
6
12,5
4
8,3
48
0,4
GVE 22 Presidente Venceslau
3
9,4
1
3,1
1
3,1
11
34,4
15
46,9
1
3,1
32
0,3
20
25,6
21
26,9
16
20,5
8
10,3
6
7,7
7
9,0
78
0,7
163
17,6
157
16,9
169
18,2
170
18,3
172
18,5
97
10,5
928
8,1
GVE 25 Santos
67
11,3
115
19,4
84
14,2
104
17,6
131
22,1
91
15,4
592
5,2
GVE 26 São João da Boa Vista
36
24,7
34
23,3
23
15,8
24
16,4
14
9,6
15
10,3
146
1,3
GVE 27 São José dos Campos
80
12,3
108
16,6
95
14,6
99
15,2
158
24,3
111
17,1
651
5,7
GVE 28 Caraguatatuba
11
12,8
19
22,1
13
15,1
18
20,9
21
24,4
4
4,7
86
0,8
GVE 29 São José do Rio Preto
75
10,2
112
15,2
162
22,0
170
23,1
139
18,9
77
10,5
735
6,4
GVE 30 Jales
11
40,7
6
22,2
4
14,8
2
7,4
3
11,1
1
3,7
27
0,2
107
23,2
126
27,3
74
16,0
52
11,3
69
14,9
34
7,4
462
4,0
GVE 23 Registro GVE 24 Ribeirão Preto
GVE 31 Sorocaba GVE 32 Itapeva
11
8,7
7
5,6
7
5,6
33
26,2
51
40,5
17
13,5
126
1,1
GVE 33 Taubaté
5
13,9
9
25,0
9
25,0
5
13,9
5
13,9
3
8,3
36
0,3
1.574
13,8
2004
17,6
2.068
18,1
2.061
18,1
2.444
21,4
1.263
11,1 11.414
100,0
Total
Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Corrimento uretral masculino: CID 10 = R36 Secreção uretral ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 105
Tabela 4. Casos notificados de síndrome do corrimento uretral masculino*, segundo características sociodemográficas e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Características sociodemográficas
Ano de notificação 2007 N
2008 (%)
N
2009 (%)
N
2010 (%)
N
2011 (%)
N
2012 (%)
N
Total (%)
N
(%)
Idade (anos) 6
0,4
10
0,5
14
0,7
14
0,7
9
0,4
7
0,6
60
0,5
15 a 19
Até 14
181
11,5
234
11,7
237
11,5
259
12,6
309
12,6
173
13,7
1.393
12,2
20 a 34
1.000
63,5
1.216
60,7
1.295
62,6
1.218
59,1
1.488
60,9
756
59,9
6.973
61,1
35 a 49
293
18,6
419
20,9
384
18,6
405
19,7
465
19,0
247
19,6
2.213
19,4
50 a 64
77
4,9
93
4,6
109
5,3
117
5,7
135
5,5
54
4,3
585
5,1
65 ou mais
16
1,0
24
1,2
24
1,2
41
2,0
33
1,3
19
1,5
157
1,4
1
0,1
8
0,4
5
0,2
7
0,3
6
0,2
7
0,6
34
0,3
Branca
863
54,8
1.007
50,2
1.093
52,9
1.077
52,3
1.314
53,7
630
49,9
5.984
52,4
Parda
356
22,6
464
23,2
496
24,0
520
25,2
623
25,5
336
26,6
2.795
24,5
Preta
136
8,6
173
8,6
172
8,3
169
8,2
210
8,6
110
8,7
970
8,5
11
0,7
12
0,6
5
0,2
11
0,5
14
0,6
5
0,4
58
0,5
Ignorada/em branco Raça/cor
Amarela Indígena
6
0,4
11
0,5
10
0,5
7
0,3
5
0,2
1
0,1
40
0,4
202
12,8
337
16,8
292
14,1
277
13,4
279
11,4
181
14,3
1.568
13,7
6
0,4
12
0,6
8
0,4
10
0,5
9
0,4
6
0,5
51
0,4
51
3,2
75
3,7
69
3,3
90
4,4
99
4,0
52
4,1
436
3,8
86
5,5
116
5,8
81
3,9
73
3,5
97
4,0
44
3,5
497
4,4
338
21,5
337
16,8
331
16,0
301
14,6
324
13,3
143
11,3
1.774
15,5
Ensino fundamental completo
347
22,0
379
18,9
311
15,0
261
12,7
247
10,1
131
10,4
1.676
14,7
Ensino médio incompleto
171
10,9
220
11,0
229
11,1
203
9,8
219
9,0
127
10,1
1.169
10,2
Ensino médio completo
175
11,1
273
13,6
368
17,8
418
20,3
486
19,9
269
21,3
1.989
17,4
Educação superior incompleta
34
2,2
54
2,7
61
2,9
50
2,4
94
3,8
46
3,6
339
3,0
Educação superior completa
59
3,7
49
2,4
60
2,9
67
3,3
96
3,9
42
3,3
373
3,3
306
19,4
477
23,8
540
26,1
574
27,9
765
31,3
395
31,3
3.057
26,8
0,6
54
0,5
100,0 11.415
100,0
Ignorada/em branco Escolaridade Nenhuma 1 a 4ª série incompleto do Ensino fundamental 4ª série completa do Ensino fundamental 5ª a 8ª série incompleta do Ensino fundamental
Ignorada/em branco Não se aplica Total
1
0,1
12
0,6
10
0,5
14
0,7
9
0,4
8
1.574
100,0
2.004
100,0
2.068
100,0
2.061
100,0
2.445
100,0
1.263
Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Notas: * Síndrome do corrimento uretral masculino: CID 10 = R36 Secreção uretral ** Dados preliminares até 30/06/2012, sujeitos à revisão mensal
106 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Acidentes ocupacionais com exposição a fluidos biológicos no estado de São Paulo Na análise das notificações de acidentes com material biológico do período de janeiro de 2007 a maio de 2012, foram 62.970 casos no período. Historicamente, o município de São Paulo e seu respectivo GVE concentram a maioria dos casos notificados de acidente com material biológico (21,4%), seguido por Ribeirão Preto (7,3%), São José do Rio Preto (4,0%) e Campinas (3,1%).(Tabela 1 e 2). As mulheres concentram o maior número de ocorrências (76,7%), com predomínio entre as idades de 20 e 49 anos (87,5%). Não são observadas mudanças com o passar dos anos, refletindo possivelmente a composição de sexo e idade dos profissionais da área da saúde em atividade (tabela 3). As categorias profissionais mais freqüentes em que o acidente ocupacional ocorreu por ordem de magnitude, neste período, foram as de auxiliares (34,8%) e técnicos (17,7%) de enfermagem, que juntos representam 52,5% dos casos notificados, seguidas de médicos (10,7%), auxiliares de limpeza (8,1%), enfermeiros (6,6%) e estudantes (6,3%), sem que tenha havido mudanças nesse padrão de distribuição, ao longo dos últimos cinco anos e meio. (tabela 4). Ao se analisar as circunstâncias de ocorrência do acidente ocupacional, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2011, observa-se que o descarte inadequado foi a segunda causa de acidentes ocupacionais (15,6%), perdendo apenas para administração de medicação (17,2%) (Figura 1). Portanto, esforços devem ser concentrados para incentivar o descarte adequado em todas as instituições. Também foram percentualmente importantes os acidentes ocorridos durante coleta de sangue (11,8%) e procedimentos cirúrgicos (11,3%). O uso de luvas de procedimento durante o momento do acidente ocorreu em 74,4% das ve-
zes. No entanto, ao se analisar as atividades específicas, observa-se que na administração de medicações e punções venosas para coleta de sangue, embora o uso de luvas seja obrigatório, em 35,4% das administrações de medicação e 18,9% das coletas de sangue, os funcionários ainda não as utilizavam no momento do acidente (Figura 2). Na tabela 5 estão apresentados os dados referentes ao encerramento dos 62.970 casos de acidentes com material biológico ocorridos no período avaliado. Em 13,2% desses atendimentos notificados, não foi possível ter informação sobre o tipo de encerramento na ficha de notificação. Em cerca da metade dos casos (50,2%) a alta ocorreu porque a fonte era sabidamente negativa para todos os agentes pesquisados HIV e hepatites B e C - demonstrando uma boa qualidade na busca de informações referentes ao paciente fonte do acidente. Esse percentual sobe para 55,9% se analisados apenas os casos com informação. Os casos em que o paciente fonte tinha sorologia positiva para HIV ou hepatite B ou C e que os profissionais tiveram que ser acompanhados por seis meses foram 16.912, ou 26,9% do total. A taxa de encerramento por abandono foi de 12,8%, ou 14, 2%, se observados apenas os casos com informação sobre o tipo de encerramento. (Tabela 5). A vigilância dos acidentes ocupacionais com exposição a materiais biológicos é fundamental para a elaboração e adoção de estratégias de prevenção e controle. Apesar da implementação da NR32, a administração de medicamentos e o descarte de perfuro cortantes continuam sendo as principais causas de acidentes. Aparentemente, houve melhora, no sentido de identificar e coletar sorologias da fonte, entretanto, muito trabalho há pela frente, visando melhoria da informação e ações buscando a prevenção de acidentes.
Tabela 1. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo os 30 municípios de ocorrência com maior número de notificações, ordenados de forma decrescente em relação ao total, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012* Ano de Notificação Município
2007
2008
2009
2010
2011
Total
2012
N
%
N
%
N
%
N
%
N
%
1.961
20,8
2.890
25,6
2.783
22,4
2.691
20,5
2.538
19,9
612
15,6
13.475
21,4
Ribeirão Preto
294
3,1
459
4,1
1.186
9,5
1.441
11,0
958
7,5
284
7,2
4.622
7,3
São José do Rio Preto
353
3,8
508
4,5
434
3,5
487
3,7
587
4,6
164
4,2
2.533
4,0
Campinas
261
2,8
396
3,5
419
3,4
404
3,1
368
2,9
79
2,0
1.927
3,1
Marília
256
2,7
306
2,7
336
2,7
252
1,9
299
2,3
92
2,3
1.541
2,4
Taubaté
254
2,7
277
2,5
300
2,4
250
1,9
227
1,8
93
2,4
1.401
2,2
São Bernardo do Campo
211
2,2
198
1,8
184
1,5
241
1,8
291
2,3
135
3,4
1.260
2,0
Guarulhos
235
2,5
197
1,7
248
2,0
262
2,0
185
1,4
54
1,4
1.181
1,9
Botucatu
186
2,0
166
1,5
223
1,8
216
1,6
216
1,7
64
1,6
1.071
1,7
São José dos Campos
192
2,0
230
2,0
182
1,5
201
1,5
194
1,5
2
0,1
1.001
1,6
Barretos
154
1,6
178
1,6
177
1,4
180
1,4
163
1,3
71
1,8
923
1,5
Jundiaí
164
1,7
237
2,1
193
1,6
128
1,0
142
1,1
-
0,0
864
1,4
Araraquara
161
1,7
159
1,4
161
1,3
163
1,2
159
1,2
60
1,5
863
1,4
Piracicaba
84
0,9
140
1,2
181
1,5
214
1,6
115
0,9
29
0,7
763
1,2
Moji das Cruzes
145
1,5
126
1,1
158
1,3
155
1,2
130
1,0
37
0,9
751
1,2
Catanduva
132
1,4
123
1,1
213
1,7
129
1,0
133
1,0
15
0,4
745
1,2
Araçatuba
88
0,9
99
0,9
98
0,8
148
1,1
111
0,9
52
1,3
596
0,9
Bauru
95
1,0
123
1,1
104
0,8
118
0,9
133
1,0
15
0,4
588
0,9
São Paulo
Diadema Franca
N
%
N
%
107
1,1
79
0,7
104
0,8
108
0,8
136
1,1
50
1,3
584
0,9
60
0,6
96
0,8
110
0,9
137
1,0
150
1,2
31
0,8
584
0,9
108
1,1
103
0,9
116
0,9
106
0,8
98
0,8
24
0,6
555
0,9
Presidente Prudente
25
0,3
40
0,4
87
0,7
202
1,5
155
1,2
29
0,7
538
0,9
Taboão da Serra
87
0,9
118
1,0
86
0,7
111
0,8
105
0,8
29
0,7
536
0,9
Sorocaba
31
0,3
54
0,5
125
1,0
136
1,0
144
1,1
33
0,8
523
0,8
Santos
35
0,4
59
0,5
66
0,5
78
0,6
168
1,3
50
1,3
456
0,7
Bragança Paulista
76
0,8
92
0,8
68
0,5
82
0,6
80
0,6
45
1,1
443
0,7
Votuporanga
57
0,6
72
0,6
100
0,8
101
0,8
79
0,6
32
0,8
441
0,7 0,7
Moji-Guaçu
68
0,7
64
0,6
103
0,8
69
0,5
79
0,6
44
1,1
427
Osasco
134
1,4
69
0,6
81
0,7
73
0,6
52
0,4
5
0,1
414
0,7
Outros
3.396
36,1
3.643
32,2
3.793
30,5
4.269
32,5
4.574
35,8
1.689
43,1
21.364
33,9
Total
9.410
100,0
11.301
100,0
12.419
100,0
13.152
100,0
12.769
100,0
3.919
100,0
62.970
100,0
Guaratinguetá
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal
108 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 2. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de ocorrência,ordenados de forma decrescente em relação ao total, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012* Ano de notificação GVE de Notificação
2007 N
2008 %
N
2009 %
N
2010 %
N
2011 %
N
Total
2012 %
N
%
N
15,6 13.475
%
1.961
20,8
2.890
25,6
2.783
22,4
2.691
20,5
2.538
19,9
612
GVE 17 - Campinas
892
9,5
1.188
10,5
1.227
9,9
1.280
9,7
1.248
9,8
351
9,0
6.186
9,8
GVE 24 - Ribeirão Preto
325
3,5
504
4,5
1.228
9,9
1.494
11,4
1.019
8,0
302
7,7
4.872
7,7
GVE 1 - Capital
21,4
GVE 29 - São José do Rio Preto
579
6,2
771
6,8
837
6,7
805
6,1
912
7,1
252
6,4
4.156
6,6
GVE 33 - Taubaté
522
5,5
506
4,5
557
4,5
495
3,8
509
4,0
205
5,2
2.794
4,4
GVE 8 - Mogi das Cruzes
517
5,5
437
3,9
556
4,5
607
4,6
514
4,0
153
3,9
2.784
4,4
GVE 7 - Santo André
486
5,2
390
3,5
388
3,1
536
4,1
703
5,5
271
6,9
2.774
4,4
GVE 20 - Piracicaba
369
3,9
594
5,3
522
4,2
434
3,3
415
3,3
194
5,0
2.528
4,0
GVE 10 - Osasco
445
4,7
394
3,5
418
3,4
478
3,6
469
3,7
141
3,6
2.345
3,7
GVE 19 - Marília
400
4,3
443
3,9
507
4,1
434
3,3
439
3,4
122
3,1
2.345
3,7
GVE 31 - Sorocaba
235
2,5
299
2,6
411
3,3
417
3,2
455
3,6
156
4,0
1.973
3,1
GVE 26 - São João da Boa Vista
361
3,8
360
3,2
375
3,0
326
2,5
354
2,8
118
3,0
1.894
3,0
GVE 25 - Santos
255
2,7
312
2,8
297
2,4
313
2,4
400
3,1
148
3,8
1.725
2,7
GVE 12 - Araraquara
270
2,9
277
2,5
273
2,2
335
2,5
375
2,9
156
4,0
1.686
2,7
GVE 11 - Araçatuba
264
2,8
257
2,3
268
2,2
346
2,6
316
2,5
129
3,3
1.580
2,5
GVE 14 - Barretos
272
2,9
284
2,5
293
2,4
312
2,4
252
2,0
106
2,7
1.519
2,4
GVE 15 - Bauru
173
1,8
243
2,2
234
1,9
320
2,4
309
2,4
88
2,2
1.367
2,2
GVE 16 - Botucatu
223
2,4
176
1,6
270
2,2
264
2,0
232
1,8
69
1,8
1.234
2,0
GVE 27 - São José dos Campos
217
2,3
247
2,2
244
2,0
247
1,9
255
2,0
24
0,6
1.234
2,0
GVE 21 - Presidente Prudente
75
0,8
88
0,8
127
1,0
251
1,9
207
1,6
52
1,3
800
1,3
GVE 18 - Franca
71
0,8
119
1,1
130
1,0
173
1,3
224
1,8
42
1,1
759
1,2
GVE 30 - Jales
71
0,8
86
0,8
116
0,9
140
1,1
162
1,3
68
1,7
643
1,0
GVE 13 - Assis
111
1,2
95
0,8
95
0,8
125
1,0
131
1,0
35
0,9
592
0,9
GVE 28 - Caraguatatuba
109
1,2
88
0,8
70
0,6
107
0,8
85
0,7
19
0,5
478
0,8
GVE 9 - Franco da Rocha
89
0,9
115
1,0
79
0,6
62
0,5
88
0,7
41
1,0
474
0,8
GVE 32 - Itapeva
32
0,3
50
0,4
33
0,3
65
0,5
67
0,5
29
0,7
276
0,4
GVE 22 - Presidente Venceslau
27
0,3
39
0,3
53
0,4
60
0,5
56
0,4
24
0,6
259
0,4
GVE 23 - Registro
59
0,6
49
0,4
28
0,2
35
0,3
35
0,3
12
0,3
218
0,3
100,0 12.769
100,0
3.919
100,0 62.970
100,0
Total
9.410
100,0 11.301
100,0 12.419
100,0 13.152
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 109
Tabela 3. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico segundo sexo* e idade das pessoas acidentadas, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012** Idade (anos) / Sexo
Ano de Notificação 2007 N
2008 %
N
2009 %
N
2010 %
N
2011 %
N
Total
2012 %
N
%
N
%
Mulheres 13-19
179
2,5
176
2,1
168
1,8
171
1,7
174
1,8
58
1,9
926
1,9
20-24
1.214
16,8
1.417
16,5
1.515
16,1
1.743
17,1
1.568
15,8
448
14,9
7.905
16,4
25-29
1.669
23,1
2.130
24,8
2.323
24,6
2.424
23,7
2.341
23,6
669
22,3
11.556
23,9
30-39
2.087
28,9
2.395
27,9
2.792
29,6
3.134
30,7
3.095
31,3
967
32,2
14.470
29,9
40-49
1.319
18,3
1.512
17,6
1.623
17,2
1.699
16,6
1.657
16,7
535
17,8
8.345
17,3
50-59
553
7,7
643
7,5
696
7,4
735
7,2
759
7,7
241
8,0
3.627
7,5
75
1,0
85
1,0
109
1,2
99
1,0
104
1,1
30
1,0
502
1,0
Ignorado
117
1,6
217
2,5
210
2,2
207
2,0
202
2,0
55
1,8
1.008
2,1
Sub-total
7.213
100,0
8.575
100,0
9.436
100,0
10.212
100,0
9.900
100,0
3.003
100,0
48.339
100,0
60+
Homens 13-19
35
1,6
38
1,4
45
1,5
45
1,5
57
2,0
20
2,2
240
1,6
20-24
409
18,6
445
16,3
452
15,2
450
15,3
424
14,8
125
13,6
2.305
15,8
25-29
621
28,3
831
30,5
927
31,1
848
28,8
803
28,0
234
25,5
4.264
29,1
30-39
650
29,6
804
29,5
885
29,7
909
30,9
882
30,8
307
33,5
4.437
30,3
40-49
283
12,9
345
12,7
379
12,7
378
12,9
370
12,9
124
13,5
1.879
12,8
50-59
125
5,7
136
5,0
150
5,0
169
5,7
207
7,2
61
6,7
848
5,8
60+
25
1,1
36
1,3
53
1,8
58
2,0
37
1,3
16
1,7
225
1,5
Ignorado
49
2,2
91
3,3
92
3,1
83
2,8
88
3,1
29
3,2
432
3,0
Sub-total
2.197
100,0
2.726
100,0
2.983
100,0
2.940
100,0
2.868
100,0
916
100,0
14.630
100,0
Total 13-19
214
2,3
214
1,9
213
1,7
216
1,6
231
1,8
78
2,0
1.166
1,9
20-24
1.623
17,2
1.862
16,5
1.967
15,8
2.193
16,7
1.992
15,6
573
14,6
10.210
16,2
25-29
2.290
24,3
2.961
26,2
3.250
26,2
3.272
24,9
3.144
24,6
903
23,0
15.820
25,1
30-39
2.737
29,1
3.199
28,3
3.677
29,6
4.043
30,7
3.978
31,2
1.274
32,5
18.908
30,0
40-49
1.602
17,0
1.857
16,4
2.002
16,1
2.077
15,8
2.027
15,9
659
16,8
10.224
16,2
50-59
678
7,2
779
6,9
846
6,8
904
6,9
966
7,6
302
7,7
4.475
7,1
60+
100
1,1
121
1,1
162
1,3
157
1,2
141
1,1
46
1,2
727
1,2
Ignorado
166
1,8
308
2,7
302
2,4
290
2,2
290
2,3
84
2,1
1.440
2,3
9.410
100,0
11.301
100,0
12.419
100,0
13.152
100,0
12.769
100,0
3.919
100,0
62.970
100,0
Total
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Total de dados ignorados para a variável sexo: 1 (**) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal
110 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
Tabela 4. Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico, segundo categoria profissional das pessoas acidentadas, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007a 2012*. Ano de notificação Categoria profissional
2007
2008
2009
2010
2011
Total
2012
N
%
N
%
N
%
N
%
N
%
N
%
Auxiliar de enfermagem
3.750
39,9
4.175
36,9
4.363
35,1
4.485
34,1
4.070
31,9
1.094
27,9 21.937
N
% 34,8
Técnico de enfermagem
1.295
13,8
1.719
15,2
2.182
17,6
2.492
18,9
2.648
20,7
805
20,5 11.141
17,7
Médico
977
10,4
1.283
11,4
1.467
11,8
1.386
10,5
1.292
10,1
350
8,9
6.755
10,7
Faxin/Coletor de lixo/Empreg domést.
747
7,9
969
8,6
961
7,7
1.125
8,6
1.000
7,8
294
7,5
5.096
8,1
Enfermeiro
590
6,3
784
6,9
800
6,4
862
6,6
860
6,7
259
6,6
4.155
6,6
Estudante
537
5,7
705
6,2
828
6,7
876
6,7
806
6,3
207
5,3
3.959
6,3
Cirurgião dentista
234
2,5
302
2,7
313
2,5
356
2,7
324
2,5
97
2,5
1.626
2,6
Biólogo/Trab. de laboratório de patol. Clín
156
1,7
183
1,6
214
1,7
221
1,7
271
2,1
72
1,8
1.117
1,8
Recepcionista
133
1,4
141
1,2
155
1,2
176
1,3
153
1,2
56
1,4
814
1,3
Auxiliar de lavanderia
121
1,3
135
1,2
148
1,2
139
1,1
96
0,8
38
1,0
677
1,1
70
0,7
86
0,8
105
0,8
131
1,0
104
0,8
45
1,1
541
0,9
Policial militar/Bombeiro/vigia Farmacêutico
56
0,6
84
0,7
103
0,8
102
0,8
133
1,0
50
1,3
528
0,8
Técnico em higiene dental
79
0,8
89
0,8
94
0,8
95
0,7
86
0,7
39
1,0
482
0,8
Instrumentador cirúrgico
50
0,5
69
0,6
95
0,8
68
0,5
77
0,6
18
0,5
377
0,6
Fisioterapeuta
54
0,6
81
0,7
60
0,5
59
0,4
80
0,6
16
0,4
350
0,6
Motorista
40
0,4
42
0,4
52
0,4
49
0,4
57
0,4
22
0,6
262
0,4
Agente comunitário de saúde
36
0,4
36
0,3
28
0,2
27
0,2
36
0,3
12
0,3
175
0,3
Outros
189
2,0
203
1,8
239
1,9
276
2,1
426
3,3
371
9,5
1.704
2,7
Em branco
296
3,1
215
1,9
212
1,7
227
1,7
250
2,0
74
1,9
1.274
2,0
100,0 12.769
100,0
3.919
100,0 62.970
100,0
Total
9.410
100,0 11.301
100,0 12.419
100,0 13.152
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal
Tabela 5. Casos notificados de acidentes com material biológico, segundo tipo de encerramento dos casos e ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2012* Ano de notificação Tipo de encerramento
2007 N
2008 %
N
2009 %
N
2010 %
N
2011 %
N
Total
2012 %
N
%
n
%
Alta após seis meses
2.819
30,0
3.042
26,9
3.204
25,8
3.486
26,5
3.429
26,9
932
23,8 16.912
26,9
Alta com paciente-fonte negativo
4.229
44,9
5.544
49,1
6.337
51,0
6.746
51,3
6.536
51,2
2.204
56,2 31.596
50,2
Abandono
1.193
12,7
1.513
13,4
1.694
13,6
1.879
14,3
1.502
11,8
267
6,8
8.048
1
0,0
3
0,0
2
0,0
1
0,0
-
-
-
-
7
0,0
Ignorado/em branco
1.168
12,4
1.199
10,6
1.182
9,5
1.040
7,9
1.302
10,2
516
13,2
6.407
10,2
Total
9.410
100,0 12.769
100,0
3.919
100,0 62.970
100,0
Óbito por outra causa
100,0 11.301
100,0 12.419
100,0 13.152
12,8
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*) Dados preliminares até 31/05/2012, sujeitos à revisão mensal
Boletim Epidemiológico | AIDS • DST • 111
Figura 1. Casos notificados de acidentes com material biológico, segundo circunstâncias do acidente, por ano de notificação, estado de São Paulo, 2007 a 2011* 2500
nº de casos
Administração de medicamento 2000
Coleta de sangue
1500
Descarte de perfurocortantes
1000
Procedimento cirúrgico Procedimento Odontológico
500
Procedimento laboratorial 0
2007
2008
2009 ano de notificação
2010
2011
Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*)dados preliminares até 31/05/2012
Figura 2. Proporção de uso ou não de luvas nos acidende profissionais com material biológico notificados, segundo as circunstâncias do acidente, estado de São Paulo, 2007 a 2012*
100 com uso de luvas 80
sem uso de luvas
60 % 40
20
0
to
m
ica
m
Ad
r
ist
in
o
ã aç
de
m
ed
l
a et
Co
de
g an
s
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m
di
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e
nt
ue
en
o
t en
s
tro
Ou
m di
e
oc
Pr
r
bo
La
l
ria
o at
Procedimento no momento do acidente Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP) (*)dados preliminares até 31/05/2012
112 • Boletim Epidemiológico | AIDS • DST
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