Inclusão Brasil participa da Passeata no Rio de Janeiro em Comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência
Sorocaba/SP
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Outubro de 2012
P1
Pág. 07
Ano 2 - no 19
Promessa paralímpica para Rio 2016 também faz sucesso com ensaio fotográfico
Pág. 03
Roupa especial ajuda criança com deficiência Pág. 04
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Inclusão Brasil aprova passeio acessível no Jeep Tour no Rio de Janeiro
Engenheiro cria novo modelo de cadeira de rodas Pág. 04
INCLUSÃO MODA E ESTILO Sabesp enviará contas de água em braille para deficientes visuais Pág. 12
EDUCAÇÃO ESPECIAL
CRÔNICA O deficiente e o mercado de trabalho Pág. 02
MEC: matrículas de alunos com deficiência sobem 933,6% em 10 anos Pág. 06
Pág. 08
FIQUE LIGADO
CRÉDITO Crédito Acessibilidade do Banco do Brasil Pág. 15
Conheças as “doenças” que dão direito a isenções para compra de veículos Pág. 16
P2
EDITORIAL
A garantia do voto
CRÔNICA
Por Dra Dariene Rodrigues - Fisioterapeuta
A
s pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida contam com um aliado no exercício do direito ao voto. O Tribunal Superior Eleitoral (STE), por meio da resolução nº 23.380, implementou o Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral, garantindo o acesso das pessoas com deficiência aos locais de votação. Dentre os benefícios aos eleitores, está o auxílio de uma pessoa de confiança no momento de votar, mesmo não tendo solicitado anteriormente ao juiz eleitoral, e a disponibilização de fones ao eleitor cego ou com deficiência visual. A necessidade do auxílio na votação será verificada pelo presidente da Seção, que autorizará o ingresso do acompanhante do eleitor com deficiência na cabina. A medida prevê ainda que a digitação dos números na urna possa ser feita pelo acompanhante. A pessoa que prestará o auxilio ao eleitor não deve estar a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político, e de coligação. O Programa de Acessibilidade do Tribunal Superior Eleitoral tem como principio nor-
teador a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o Programa Nacional de Direitos Humanos. O Programa dispõe sobre adequações nos locais de votação para que os eleitores com necessidades especiais possam ter o direito ao voto. Para que as medidas sejam implementadas nos colégios eleitorais é necessário que os eleitores com deficiência declarem a sua condição. Essa acessibilidade pode ser através da mudança da localização da seção no colégio eleitoral, como também a remoção gradualmente de barreiras físicas, arquitetônicas, de comunicação e de atitudes. Uma conquista consolidada na busca pela acessibilidade nas Eleições são as urnas eletrônicas com gravação do código Braille, que proporcionam ao eleitor cego a identificação das opções. As urnas também contam com um sistema de áudio para acompanhamento da votação nas eleições. No entanto, cabe ao cidadão brasileiro fiscalizar o cumprimento da lei e fazer valer seu voto e sua voz.
CONTATO.INCLUSAOBRASIL@GMAIL.COM
EXPEDIENTE
Editora: Dra. Dariene Rodrigues Jornalista: Daliani Ribeiro - MTB 57360 Diagramação: Comunika Propaganda e Marketing Comunicação Visual: Jéssica Nascimento Furquim Assessora de Comunicação: Luciana Suemi Matumoto e Gilmara Fleury Colaboradores: Dep. Mara Gabrilli, Kica de Castro, Vera Garcia, Edna Rodrigues e Ricardo Shimosakai.
VERSÃO ÁUDIO Gravado nos estúdios da UNISO
Apresentação: Fernando Negrão Duarte. Participação: Ana Diniz, Christian Rafael, Raphael Nogueira e Lívia Granato. Técnica de gravação: Christian Rafael.
LOCAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Prefeitura, Câmara, Secretarias, ONG´s, Hospitais, Casa do Cidadãp, Instituto Brasileiro do Sono, Profissionais Liberais, Empresas Participantes, Distrito Industrial, Padaria Real, Padaria Santa Rosália, Padaria Sabina, Shopping Granja Olga, Revistaria Recreio, Banca Esplanada, Book Ville Campolim, Banca Nova York, Banca Fórum Velho, Banca 9 de Julho, Banca Largo do Divino, Banca Wanel Ville, Costelaria Berlim, Habib´s, Banca Avenida, Banca Valle, Banca Ticão, Banca América, Banca Amizade, Banca Rosa de Saron e Corredores Comerciais.
MAIORES INFORMAÇÕES: Cel.: (15) 8142-8580 E-mail: contato.inclusaobrasil@gmail.com
Site: www.inclusaobrasil.com
Por Daliani ribeiro - Jornalista
O deficiente e o mercado de trabalho
S
obram vagas para deficientes; Sobram também deficientes desempregados;
Mas que conta é essa que não fecha? Assunto muito discutido hoje, porém não resolvido de fato ainda... “Faltam deficientes qualificados para assumirem as vagas disponíveis”, é a primeira e verdadeira resposta. Simplificando, se a proporção das classes humildes ainda é muito maior que as mais privilegiadas no Brasil, consequentemente o maior número de deficientes segue esta proporção e assim, têm (ou tiveram) menos acesso à educação e cultura; imaginem então as dificuldades referentes à acessibilidade e tratamentos necessários ao desenvolvimento físico e mental destes... As empresas precisam cumprir a lei de cotas sem nem mesmo ter conhecimento necessário sobre as limitações de cada tipo deficiência e acessibilidade e pior: sem prepararem seu efetivo para recepcionar essas pessoas sem constrangimentos. Ninguém sabe como agir, o quê fazer ou não fazer. Os deficientes recrutados, muitas vezes, já massacrados por tanto que vivem nessa situação, se acham incapazes, têm preconceito de si mesmos... Que bagunça, não? O lado bom: A implantação da Lei, inicialmente, cria o caos para que este seja resolvido! E hoje a qualificação gratuita já começa a “dar as caras”, a acessibilidade tem ganhado muito espaço na sociedade. As coisas caminham (lentamente) para um bem geral da nação. Ainda restam esperanças de que a deficiência seja exterminada das cabeças dos empregadores e dos empregados. Essa relação vai muito além da prática; ela se estende ao conhecimento de causa, propriedade sobre o assunto, motivação e especialmente, compreensão.
DALIANI.RIBEIRO@GMAIL.COM
P3
História de Superação
Promessa paralímpica para Rio 2016 também faz sucesso com ensaio fotográfico Após amputar a perna Camille teve que fazer natação por causa de sua bacia.
Foto: Michel Cortes
C
amille Rodrigues F. Cruz, nascida em Santo Antônio de Pádua no dia 13/04/1992, teve uma má formação congênita e teve que amputar a perna direita para uma melhor adaptação para seu dia a dia , mas não pense que isso foi o fim do mundo para ela, após amputar a perna Camille teve que fazer natação por causa de sua bacia, e depois de anos de luta, ela conheceu Andef (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos) e seu técni-
co Cristiano Cerqueira, começaram a participar do Circuito Paraolímpico Caixa Brasil, e Camille se tornou recordista brasileira em seis provas. Hoje ela mora em Niterói treina com a ajuda do NCTP que deixa seus treinos cada dia melhor. Num evento realizado pelo Governo do Estado, Camille foi convidada para posar para as lentes do fotógrafo Márcio Oliveira. “Eu não tinha nenhum
propósito (com as fotos). Claro, se rolar alguma propaganda, algo assim, eu farei, mas não largarei a natação para me dedicar à carreira de modelo”, garante. Sorte do esporte brasileiro, que assim permanece com boas esperanças de medalhas na natação nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, já que Camille tem a pretensão de chegar tinindo nas competições.
NOTA DA REDAÇÃO: Se você tiver sugestões, informações ou conhecer pessoas que sejam Histórias de Superação, por favor, entre em contato com a redação do jornal pelo celular 15 8142.8580 ou nos envie um email com fotos para: contato.inclusaobrasil@gmail.com
P4
Ciência e Tecnologia
Roupa especial ajuda criança com deficiência
Engenheiro cria novo modelo de cadeira de rodas Trabalho foi desenvolvido como tese de mestrado na Unesp.
Primeiros modelos devem ficar prontos ainda neste ano, direcionados a crianças de até oito anos.
U
m novo protótipo de cadeira de rodas, desenvolvido pelo engenheiro mecânico Júlio Oliveto, de 27 anos, que mora em São José dos Campos, no interior de São Paulo, promete facilitar a vida das pessoas com deficiência motora no Brasil.
Foto: Rafael, que tem paralisia cerebral, testa o traje com a pesquisadora Larissa Prazeres (branco) e a fisioterapeuta Larissa Rosa.
U
ma roupa especial em desenvolvimento na UEPA (Universidade do Estado do Pará) vem ajudando crianças com deficiência neuromotora a aprender a se movimentar e a ter uma postura correta. Esse tipo de roupa já é fabricado no exterior, mas a comercialização no Brasil esbarra no preço: R$ 2.000. O diferencial da universidade paraense é usar material de baixo custo para produzi-la a R$ 600. Nesse valor estará embutido o material (laicra e anéis de metal), a mão de obra e o pagamento a um profissional que fará os ajustes ao corpo do usuário. Os primeiros modelos devem ficar prontos ainda neste ano e serão direcionados a crianças de até oito anos. A produção comercial, porém, só deve começar em 2013. A universidade negocia com uma empresa paulista interessada no negócio. A roupa está sendo testada em crianças com deficiência
neuromotora da Unidade de Referência Especial em Reabilitação Infantil, em Belém.
cutar movimentos e passam ao cérebro informações neurossensoriais.
Uma delas é Rafael, 2, que tem paralisia cerebral e, por isso, apresenta dificuldades para se movimentar e manter a postura correta. Com a roupa, ele tem postura mais firme e, auxiliado por fisioterapeutas, caminha com mais facilidade.
“É como um computador: vai mandando mensagens corretas para o cérebro, o corpo se ajusta, e o cérebro deleta as mensagens incorretas”, explica Ana Irene de Oliveira, coordenadora do Nedeta.
O projeto é da pesquisadora Larissa Prazeres e faz parte do Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (Nedeta), da universidade. A instituição recebeu R$ 300 mil do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para desenvolver essa e outras pesquisas de acessibilidade. A roupa biocinética, como foi batizada, possui anéis de metal localizados nas regiões de alguns músculos, como joelho, tronco e quadril. Ela fica justa no corpo e, com isso, corrige a postura. Os anéis metálicos suprem a força que o músculo não tem. Assim, ajudam a exe-
Com o tempo, o cérebro vai assimilando os movimentos corretos para que a roupa não seja mais necessária. A ideia é que ela seja usada diariamente, num trabalho conjunto ao do fisioterapia. Segundo Leonice Carneiro, fisioterapeuta do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, em Goiás, o tratamento é indicado para crianças sem deformidades fixas, como torções ósseas ou alterações musculares (músculo encurtado ou com deformidade articular). “Quanto mais nova ela começa a usar a roupa, maior a eficácia”, diz Carneiro.
Batizado de “Radical”, o protótipo tem custo de produção 60% menor que os modelos convencionais, tem maior agilidade em subidas e garante autonômia ao usuário que consegue, por exemplo, subir sozinho em uma guia elevada. O modelo ainda não é comercializado. Oliveto afirma que o projeto tem como base uma tecnologia simples, que consiste na implantação de uma terceira roda dianteira com baterias e funciona como um sistema de reboque. “É colocado um suporte embaixo da cadeira de rodas convencional e em seguida o protótipo se encaixa ali. Quando a bateria é acionada, é como se o aparelho rebocasse a cadeira”, disse ao G1. O trabalho foi desenvolvido como resultado da tese de mestrado de Oliveto na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Guaratinguetá, no interior de São Paulo. Dados Segundo ele, o protótipo atinge até 30 km/h e pode ser usado para trechos de grande inclinação e também para subir em guias não rebaixadas. Em trechos de
maior inclinação, a velocidade pode ser reduzida para 5 km/h. O equipamento suporta até 90 quilos. Todo o conjunto pesa 32 quilos e tem custo de produção de R$ 4 mil. Além do baixo custo, o pesquisador afirma que a manutenção do aparelho também será econômica. “Os materiais que usei são comuns, como de bicicleta, por exemplo. Então, em caso de algum reparo, o cadeirante terá baixo custo”, explica Oliveto. Trabalho O trabalho foi feito em parceria com o orientador Victor Orlando Gamarra Rosado, que afirma que o projeto aliou engenharia à inclusão social. “Cadeiras de rodas motorizadas importadas podem ser adquiridas por cerca de R$ 10 mil, enquanto o custo do protótipo desenvolvido custa até R$ 4 mil”, diz Gamarra Rosado. Em junho, o pedido de patente da tecnologia foi solicitado pela Agência Unesp de Inovação (AUIN) junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Atualmente, Oliveto trabalha em melhorias no protótipo, como deixar o aparelho mais leve, e busca parcerias para fabricar o “Radical”. O projeto também foi apresentado na Feira de Reabilitação 2012, realizada em agosto em São Paulo. Fonte: G1
P5
Mercado de Trabalho
Seminário realizado pelo Ciesp Sorocaba e Fiesp discute inclusão profissional de pessoas com deficiência e aprendizes “
Uma boa notícia é que dos 120 mil incluídos no mercado de trabalho, 30 mil estão em empresas que não são obrigadas a cumprir cotas”. “Qualquer pessoa pode se tornar uma pessoa com deficiência”, essa foi à fala da Marinalva de Almeida, amputada da perna esquerda desde os 14 anos, após o sofrimento de um acidente e, que atualmente é recordista brasileira em salto em distância e representante comercial do Jornal Inclusão Brasil – informativo mensal especializado no tema inclusão. Marinalva explanou no Seminário Macrorregional de Inclusão Profissional realizado pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) Sorocaba em conjunto com a
Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na última quinta-feira no auditório do Sesi (Serviço Social da Indústria) em Sorocaba. Durante a manhã, autoridades locais como o Presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Sorocaba, Alexandre Ogusuku e, o procurador do Ministério Público do Trabalho, João Batista Martins César, juntamente com integrantes das entidades Ciesp/Fiesp/ Sesi e, Senai e profissionais de RH de empresas da região discutiram o tema inclusão profissional tanto de pessoas com deficiência, quanto de aprendizes no mercado de trabalho. Segundo o Superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego, José Roberto de Melo, Sorocaba,
comparada com outras 27 cidades do estado de São Paulo, atualmente lidera no quesito inclusão. “Sorocaba tem uma posição pioneira. Nós não devemos discutir leis, incluir devido às cotas, mas sim ter consciência de que todos têm competência igualmente, uma boa notícia é que dos 120 mil incluídos no mercado de trabalho, 30 mil estão em empresas que não são obrigadas a cumprir cotas”, afirmou. Após o debate, representantes do Senai de Itu, juntamente com o Diretor do Senai de Sorocaba, Jocilei Oliveira, o Diretor do Sesi Sorocaba, Júlio Cesar de Souza Martins e a Cristiane Gouveia do Programa Sou Capaz da Fiesp explanaram sobre os projetos das entidades, como o recipiente para
transporte de córnea e o intérprete visual criados pelo Senai de Itu, que já capacitou 550 pessoas em 2012. Esse foi o terceiro Seminário Macrorregional de Inclusão Profissional realizado pela Fiesp e integra as ações do “Projeto Sou Capaz” – o qual visa a capacitação e inserção no mercado de trabalho de pessoas com deficiência. Sou Capaz é uma das ações realizadas pela Fiesp/Ciesp para promover a capacitação e inserção no mercado de trabalho. “Um dos pontos fundamentais que nós do Ciesp/Fiesp estamos fazendo para inserir jovens e PCDs no mercado são essas ações a nível de conscientização em palestras para mostrar o que se pode fazer para qualificar o jovem profissional.
Uma das referencias que nós temos é o Senai de Itu com o professor Helvécio, uma referência no Brasil em descoberta de máquinas e equipamentos para pessoas portadoras de deficiência”, afirmou o 1º Vice-Diretor Ciesp Sorocaba, Erly Domingues de Syllos. Para a Coordenadora Adjunta do Departamento Jurídico do Ciesp, Andrea Valio, o resultado do seminário foi positivo para a cidade e as empresas. “O evento foi um sucesso, acredito que as empresas vão sair da inércia. O importante é que elas tenham conhecimento do que está acontecendo e do que elas podem fazer tanto por obrigação legal quanto social”, concluiu. Fonte: Press Office Comunicação Integrada
P6
Educação Especial / Esporte Adaptado
MEC: matrículas de alunos com deficiência sobem 933,6% em 10 anos
DE OLHO NA SAÚDE DOS OLHOS Por Lindalva Carvalho de Moraes - Oftalmologista
Deficiência Visual X Educação
D
eficiência visual refere-se a uma redução da visão, devida a causas congênitas, hereditárias ou adquiridas, mesmo após tratamentos clínicos, cirúrgicos e uso de óculos. A redução da resposta visual pode ser leve, moderada, severa (baixa visão ou visão subnormal) e ausência de resposta visual (cegueira). A visão é responsável pelo aprendizado incidental; crianças com deficiência visual nos primeiros meses de vida apresentarão atraso no seu desenvolvimento neuropsicomotor, se não receberem estímulos adequados. A criança aprende a ver com a experiência visual, sendo a visão o principal motivador do desenvolvimento global. Nessa fase, é fundamental incentivar a criança a usar do melhor modo a visão existente, por menor que seja, pois isso será um diferencial em sua educação. Importante encorajar a família a compreender desde cedo as necessidades da criança, para que ela se desenvolva integralmente, através do carinho, compreensão, estímulos, trabalhando suas emoções e frustrações.
O
Ministério da Educação (MEC) informou nesta segunda-feira (1/10), por meio de seu site, que a quantidade de matrículas de pessoas com deficiência na educação superior aumentou 933,6% entre 2000 e 2010. Estudantes com deficiência passaram de 2.173 no começo do período para 20.287 em 2010 - 6.884 na rede pública e 13.403 na particular. O número de instituições de educação superior que atendem alunos com deficiência mais que duplicou no período, ao passar de 1.180 no fim do século passado para 2.378 em 2010. Destas, 1.948 contam com estrutura de acessibilidade para os estudantes. De acordo com o MEC, no orçamento de 2013, o governo federal vai destinar R$ 11 milhões a universidades
federais para adequação de espaços físicos e material didático a estudantes com deficiência, por meio do programa Incluir. O Incluir tem como objetivo promover ações para eliminar barreiras físicas, pedagógicas e de comunicação, a fim de assegurar o acesso e a permanência de pessoas com deficiência nas instituições públicas de ensino superior. Até 2011, o programa foi executado por meio de chamadas públicas. Desde 2012, os recursos são repassados diretamente às universidades, por meio dos núcleos de acessibilidade. O valor destinado a cada uma é proporcional ao número de alunos. Entre 2013 e 2014, o governo afirma que vai abrir 27 cursos de letras com habili-
tação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas universidades federais, uma em cada unidade da Federação. Segundo o MEC, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) vai ofertar mais 12 cursos de educação bilíngue (português/libras) a partir do próximo ano. Para dar suporte de recursos humanos aos novos cursos nas universidades federais, será autorizada a abertura de 229 vagas de professores e 286 de técnicos administrativos. As ações fazem parte do eixo educação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência Viver sem Limite, que envolve diversos ministérios para promover a inclusão, autonomia e direitos das pessoas com deficiência. Fonte: Terra
Na fase escolar, alguns auxílios são de fundamental importância, como lápis escuros para escrita, reforçar contornos de desenhos, cadernos com pautas escuras e largas, textos com letras ampliadas, iluminação adequada, sentar-se na primeira carteira e se necessário aproximar da lousa para poder ver melhor. Auxílios como lupas, óculos especiais para leitura, telescópios, lupas eletrônicas, circuito fechado de televisão, podem ser indicados. Para crianças que não possuem visão residual, é utilizado o sistema Braille; computadores apropriados, orientação e mobilidade. A educação do deficiente visual necessita de professores especializados na área, métodos e técnicas específicas, adaptações e adições curriculares. A educação especial tem início na faixa de 0 a 6 anos. O processo de educação para alunos do ensino fundamental e médio é desenvolvido em classe comum, sendo que o aluno poderá recorrer à sala de recursos quando necessitar de material didático que facilite o aprendizado, ou para atividades específicas como treinamento da visão residual, datilografia braille, informática, orientação e mobilidade, atividades de vida diária. Alunos de ensino superior podem solicitar às instituições de ensino salas de apoio com material necessário, desde o acesso à conclusão do curso.
LINDALVA.BOS@GMAIL.COM
P7
Evento
Inclusão Brasil participa da Passeata no Rio de Janeiro em Comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência O objetivo foi enfatizar junto à sociedade a importância de se respeitar o direito de todas as pessoas.
A
Passeata Superação Rio é um evento em prol do movimento socioinclusivo das pessoas com deficiência, em decorrência do seu Dia Nacional de Luta. Sua 5ª edição foi realizada no dia 23 de setembro de 2012, na Orla de Copacabana, pelo Instituto Novo Ser em parceria com o Movimento SuperAção. A concentração aconteceu às 9h, na Avenida Atlântica, 3.264, em frente ao Hotel Othon. Às 10h teve início a passeata, que foi até a altura da Rua Rodolfo Dantas. Com o tema “Pelo Respeito à Diversidade” o objetivo foi
enfatizar junto à sociedade a importância de se respeitar o direito de todas as pessoas, independentemente de cor da pele, gênero, idade, ideologia política ou religiosa, orientação sexual ou cultural, condição física, intelectual, sensorial ou social. Diversas instituições marcaram presença na quinta edição da passeata na orla, como o Jornal Inclusão Brasil, o Instituto e o Clube Novo Ser, o Superação São Paulo, a Anaer, o Grupo Fisioalegria, o Projeto Escoliose entre outras. Fonte: Da Redação
P8
Cultura, Lazer e Turismo Acessível
Inclusão Brasil aprova passeio acessível no Jeep Tour no Rio de Janeiro A empresa também oferece um Jeep adaptado para proporcionar os passeios para as pessoas com deficiência, principalmente para aquelas que fazem uso de cadeira de rodas.
V
isando proporcionar um turismo alternativo, voltado para o ecoturismo, a empresa JeepTour oferece roteiros diferenciados, em passeios feitos em Jeeps conversíveis que encantam a turistas de todo o mundo. Por ser uma cidade única onde o mar e a montanha se encontram, o Rio de Janeiro e seus arredores formam um conjunto onde a natureza ainda pode ser observada em meio a um contexto urbano. Com uma frota de 35 Jeeps e capacidade para até 250 passageiros, os turistas podem ser buscados nos hotéis, com uma equipe treinada e capacitada de motoristas para o transporte de passageiros, e com guias especializados em ecoturismo, fluentes em vários idiomas. A empresa também oferece um Jeep adaptado para proporcionar os passeios para as pessoas com deficiência, principalmente para aquelas que fazem uso de cadeira de rodas. É equipado com travas para a cadeira de rodas, cinto de segurança e uma rampa que permite o acesso para o interior
do veículo. O Inclusão Brasil teve a oportunidade de poder conferir um dos roteiros realizados pela empresa indo até a Floresta da Tijuca. Vale a pena conferir! Floresta da Tijuca Região de Mata Atlântica, em área de preservação ambiental, a 10 minutos do centro do Rio de Janeiro, a Floresta da Tijuca é a maior floresta urbana do mundo. Roteiro: Saída com o Jeep Adaptado da Lagoa Rodrigo de Freitas- subida pela estrada do Horto Florestal – parada na Cachoeira dos Macacos – parada na Vista Chinesa – Mesa do Imperador – parada na Cascatinha Taunay – Capela Mayrink – Centro dos Visitantes – Trilha pelo Caminho Dom Pedro Augusto – saída pelo Açude da Solidão – retorno a Lagoa. Fonte: Da Redação
Rampa de acesso para o interior do veículo
Equipado com travas para a cadeira de rodas e cinto de segurança.
P9
Cultura, Lazer e Turismo Acessível Trilha- O Caminho Dom Pedro Augusto
Cascatinha Taunay
Ela é uma trilha adaptada permitindo que pessoas com deficiência física e visual possam realizar todo percurso. Também há placas de identificação em Braille e um corrimão para dar auxílio aos deficientes visuais.
Cachoeira dos Macacos
Vista Chinesa
P 10
Espaço Social
Grupo Especial de Teatro de Sorocaba
Dica de filme
Atualmente os ensaios acontecem aos sábados das 18h às 19h30, no Centro Familiar de Solidariedade Nossa Senhora Rainha da Paz de Sorocaba. Título Original: Dançando no Escuro Lançamento: 2000 Direção: Lars von Trier Gênero: Drama Duração: 1h 40min Sinopse: Selma Jezkova (Björk) é uma mãe-solteira tcheca que foi morar nos Estados Unidos. Ela tem uma doença hereditária que a faz perder a visão, algo que também deverá acontecer um dia a seu filho Gene (Vladan Kostig), um garoto de doze anos. Entretanto, em virtude de saber que existem médicos nos Estados Unidos que podem operar seu filho isto foi o suficiente para fazê-la imigrar para o país. Ela trabalha muito duro e guarda tudo o que ganha para a cirurgia do filho. Bill (David Morse) e Linda (Cara Seymour), seus vizinhos, juntamente com Kathy (Catherine Deneuve), uma colega de fábrica, a ajudam no que é possível, mas quando Bill se vê em dificuldades financeiras rouba o dinheiro que Selma tinha economizado duramente. Este roubo é o ponto de partida para trágicos acontecimentos.
Dica de Audiolivro Elenco: Rodrigo, Monica, Luana, Karine, Paula, Paulo, Andréia, Filipe e Bruna
O
Grupo Especial de Teatro (GET) surgiu em março de 2011, na cidade de Sorocaba a partir da preocupação dos pais de jovens alunos com síndrome de Down em ter uma atividade artística para os seus filhos. O projeto tem como ideali-
zadores e coordenadores os professores especialistas em educação especial, Alexandre H. Elias dos Santos e Aline Ap. Notari de Arruda. Desde o início do projeto está sendo trabalhado a peça “A estrela Dalva”, composto por nove jovens e que já foi apresentada em diversos lo-
cais da cidade e região. O teatro é mantido com a mensalidade que cada aluno contribuiu, no valor de R$ 70,00. Porém, alguns alunos tem bolsas, pois nem todos acabam tendo condições finaceiras. Atualmente os ensaios acontecem aos sábados das 18h
às 19h30, no salão CEFAS (Centro Familiar de Solidariedade Nossa Senhora Rainha da Paz) de Sorocaba, localizado no Parque Campolim. Os interessados deverão entrar em contato pelo telefone (15) 9782-0180- Aline ou (15) 9712-9927- Alexandre.
Título: A Cidade do Sol Editora: Audiolivro Autor: Tommaso Campanella Narração: Aguinaldo Filho e Agnaldo Ribeiro Formato: MP3 Duração: 5 Horas Descrição: Obra mais popular de Tommaso Campanella, que descreve aqui sua visão de uma cidade ideal. Nesse exercício, ele projeta uma sociedade utópica, naturalista e guiada por princípios divinos, onde propriedade privada e família não poderiam existir, uma vez que para Campanella, os bens individuais deveriam estar a serviço da coletividade.
P 11
Inclusão
Portaria do Inmetro certifica centros de treinamento para cão-guia O Brasil será incluído no grupo restrito de países que detêm essa tecnologia, podendo formar profissionais certificados como treinadores e instrutores.
N
o final de agosto, o Inmetro publicou duas portarias (nº 438 e 439) que definem requisitos técnicos para certificação voluntária dos centros de treinamento, treinadores e instrutores de cães-guia. As novas normas são fruto das discussões em parceria com a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), atualmente Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência (SNPD, vinculada à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/ PR), e atende aos requisitos da portaria conjunta entre a Corde e o Inmetro (n° 460/2008).
A medida pode beneficiar milhares de brasileiros de forma a obter autonomia e segurança nas atividades da vida diária, como educação, trabalho e lazer. Conforme o censo do IBGE de 2010, no Brasil há 528 mil pessoas com deficiência visual e mais de seis milhões com grande dificuldade de enxergar. Viver sem Limite O Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência prevê a implantação, até 2014, de sete Centros de Treinamentos de Cães-Guia, nos estados de Santa Catarina (Camboriú), Minas Gerais (Muzambinho), Goiás (Urutaí), Sergipe (São Cristovão), Ceará (Limoeiro do Norte), Espírito Santo (Alegre) e Amazonas (Manaus).
Com os novos centros, o Brasil será incluído no grupo restrito de países que detêm essa tecnologia, podendo formar profissionais certificados como treinadores e instrutores para a formação de duplas (pessoa com deficiência visual e cão-guia), que hoje têm que se deslocar para outros países, gastando em torno de US$ 25 a 30 mil. A SDH e a SNPD estão entre os parceiros do Inmetro, bem como a ABNT, o Ministério da Educação e os Institutos Federais de Ensino, que irão abrigar os Centros Tecnológicos e os cursos de formação de treinador e instrutor de cães-guias. Fonte: Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com deficiência
P 12
Inclusão, Moda e Estilo Modelo fotográfica paraplegica. Luvas desenvolvidas pela estilista Candida Cirino
Retratos da Inclusão
POLÍTICAS PÚBLICAS Por Mara Gabrilli- Deputada Federal (PSDB)
A beleza do tempo
H “Gostaram das minhas luvas? A sensualidade é apenas um detalhe” - Kica de Castro
oje em dia, não há mais desculpa para não querer envelhecer. Para aqueles que fogem dos cabelos brancos, a indústria da beleza investe pesado no mercado dos inconformados com as rugas. A medicina neste setor cresceu tanto que hoje o Brasil é um dos principais centros de cirurgia plástica e estética do mundo. Nossos profissionais são referências mundiais e prometem tornar perfeito, ou ao menos amenizar, qualquer defeito. Pelo visto, as pessoas estão encarando o envelhecimento como um aberração e não um avanço da vida. Com tantas novidades na área médica e gente para todo o lado escondendo os sinais do tempo, há aqueles que não podem fazer uma cirurgia plástica, tampouco cuidar da própria saúde e garantir qualidade de vida. Refiro-me a maioria dos idosos do nosso país, que não estão atrás de nenhum milagre estético, mas procuram mesmo uma forma de viver com dignidade. Trabalharam a vida inteira e não se importam com os sinais do tempo que deflagram em seus rostos, mas em contrapartida não aceitam viver à margem de uma sociedade que condena o “velho”. O vintage está na moda, mas o idoso, definitivamente, não. Será que investimos tanto para tornar as pessoas cada dia mais jovens que esquecemos de pensar nos cuidados para quando a velhice de fato bater a nossa porta?
Modelo: Tatiana Rolim
KICADECASTRO@GMAIL.COM
Sabesp enviará contas de água em braille para deficientes visuais O cliente cadastrado receberá as duas contas, tanto a convencional como a em braille.
A
Corrêa, gerente do Departamento de Gestão de Clientes da Superintendência de Marketing da entidade.
Todas as 363 cidades atendidas pela Sabesp no Estado de São Paulo contarão com o serviço.
Para o cliente receber a conta especial, deve fazer o requerimento por meio da central telefônica (0800-0550195) ou ir pessoalmente a uma agência de atendimento da Sabesp.
partir de dezembro, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) irá enviar a conta de água em braille aos clientes que tenham deficiência visual.
“O cliente cadastrado receberá as duas contas, tanto a convencional como a em braille. O pagamento é efetuado por meio da conta em papel comum, onde está o código de barras”, diz Regina
Para o cadastramento, a companhia exige apenas a comprovação da deficiência e o número do registro geral do imóvel, que vem impresso na conta. Fonte: www1.folha.uol.com.br
Tudo bem que a expectativa de vida cresceu nos últimos tempos e hoje temos cidadãos conscientes e felizes aos 90 anos. Mas falamos de uma minoria, partindo do fato de que a maior parte da população brasileira é desfavorecida socialmente. Segundo um estudo assinado pelo economista Paulo Tafner e a estatística Márcia de Carvalho, ao final da próxima década, as pessoas maiores de 40 anos serão quase metade dos brasileiros, além disso, os maiores 60 de um décimo saltarão para um quinto do total da população. A nação vai envelhecer e os investimentos na área se farão mais necessários que nunca, se não quisermos aumentar o quadro de idosos pobres no País. Com tanto culto aos corpos perfeitos esquecemos da beleza de um bom cabelo branco, aquele que mostra a construção de uma vida, com amores, realizações e muitas vidas concebidas ao mundo. Criamos formas para deixar rostos perfeitos, mas não damos acesso de qualidade para o idoso desfrutar do que ele considera bonito ou que o faça bem, como ter acesso a um sistema de saúde decente, uma aposentaria digna e serviços acessíveis para as suas condições físicas. Isso sim é esteticamente perfeito: pessoas de diferentes gerações tendo a chance de conviver de maneira saudável, e sem neuras de encarar o tempo, cada um com a sua beleza.
WWW.MARAGABRILLI.COM.BR
P 13
Leis, Jurisprudência e Políticas Públicas
Projeto de Lei prevê entrega domiciliar de remédio fornecido pelo SUS para pessoas com deficiência e idosos A
Câmara analisa o Projeto de Lei 3697/12, do deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC), que cria o programa de agendamento telefônico de consultas e a entrega domiciliar gratuita de medicamentos de uso contínuo às pessoas com deficiência e idosas, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o texto, os remédios deverão ser entregues por agentes de saúde em todo o País. Os medicamentos de uso contínuo são aqueles usados no tratamento de doenças crônicas ou degenerativas, que os governos municipais, estaduais e federal disponibilizam nas Unidades Básicas de Saúde, por meio do Programa Saúde da Família.
“A entrega dos medicamentos vai aliviar o sofrimento das pessoas idosas e com dificuldades de locomoção, para quem situações simples do dia a dia podem se tornar um tormento”, explica o deputado. A proposta contempla as pessoas com deficiência motora permanente, seja dos membros inferiores ou superiores; as pessoas com deficiência sensorial, intelectual ou visual de caráter permanente; e as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. De acordo com o projeto, o cadastramento do usuário, para o agendamento de consultas ou recebimento do medicamento de uso contínuo gratuitamente, será realizado
nas Unidades Básicas de Saúde. Caso o usuário não possa comparecer pessoalmente, o cadastramento poderá ser realizado por procurador, por meio de procuração, e, no caso dos incapazes, por seu representante legal. O texto estabelece que o número de consultas agendadas por telefone será limitado a 30% das consultas diárias disponíveis na Unidade Básica de Saúde ou programa da família. Para receber o atendimento, o paciente deverá apresentar, na ocasião da consulta, a sua carteira de identidade e o cartão do SUS. “Nos consultórios particulares ou de planos de saúde, as consultas são agendadas por telefone. Assim deveria ser feito também para o atendimento na Unidade Bá-
sica de Saúde”, afirma o autor da proposta. Caberá às secretarias municipais de saúde, com o apoio das secretarias estaduais de saúde, coordenar o programa de entrega de medicamentos. O remédio que será entregue deverá ser descrito na receita médica, não podendo ser substituído sem determinação do médico. A medicação deverá ser suficiente para, no mínimo, um mês de uso continuo. A validade máxima para a concessão do benefício é de seis meses, mas poderá ser renovada por iguais períodos, sucessivamente, com a expedição de uma nova prescrição médica, a cada novo período, se necessário.
A entrega do medicamento não poderá ser interrompida sem a autorização do médico. Caso isso ocorra, os responsáveis pela interrupção do fornecimento ficarão sujeitos a multa de R$ 100 mil diários, bem como a outras sanções previstas pelo Ministério da Saúde. Além disso, aquele que, por negligência, imprudência, imperícia ou dolo, contribuir para que o medicamento não seja entregue, ficará sujeito a sanções administrativas. O projeto, de caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias
DIV.
Serviços
Dariene Rodrigues Fisioterapia Domiciliar Cel.: (15) 8142.8580 -----------------Aulas Design Gráfico Aulas vip de Design Gráfico Cel. (15) 9703.3116 -----------------Auto Escola Cidade Veículos adaptados Tel. (15) 3211.3766 -----------------JR Moura Transporte Tel. (15) 3222.9417 -----------------Serralheria Rebeca Tel. (15) 3018.2580 -----------------Feirão de Móveis Av. Ipanema, 2825 Tel.: (15) 3223.3503
Classificados
P 15
Crédito
Crédito Acessibilidade do Banco do Brasil Acessibilidade vai muito além de substituir escadas por rampas. É oferecer às pessoas com deficiência a oportunidade de uma vida com autonomia e segurança.
O
que é o BB Crédito Acessibilidade?
É uma linha de crédito diferenciada para financiamento de bens e serviços voltados para pessoas com deficiência. Assim, com a orientação do Banco do Brasil, você tem um crédito concedido para adquirir produtos que podem tornar o mundo mais acessível para todos esses brasileiros. Quais bem podem ser financiados? Cadeiras de rodas (inclusive motorizadas), equipamentos de adaptação para veículos automotores, andadores, vocalizadores, mobiliário acessível, ampliadores de imagem, teclado ou computador portátil, braille e vários outros. Consulte a lista completa de bens e serviços financiáveis no bb.com.br/ creditoacessibilidade Quais as características e benefícios do crédito? - Taxa de juros diferenciada de 0,64% ao mês sem tarifa de abertura de crédito. - Financiamento de até 100% do valor do bem adquirido, sendo o valor mínimo R$ 70,00 e máximo R$
30.000,00. - IOF financiado juntamente com a operação. - Prazo de 4 a 60 meses. - As prestações são debitadas automaticamente em sua conta corrente, e a primeira parcela tem uma carência de até 59 dias. Passo a Passo para o BB Crédito Acessibilidade 1-Atualização cadastral: Nesta primeira etapa, você deve procurar sua agência para se informar se sua situação cadastral está atualizada e verificar seu limite disponível para o financiamento. 2-Informações gerais da linha e simulação do financiamento: Em seguida, você fica sabendo mais informações a respeito da linha, condições para financiamento e itens financiáveis. A partir daí, você simula o seu financiamento. Ou seja, o número de prestações, valor das prestações e o que mais você precisar. 3-Aquisição do bem: Os bens ou serviços podem ser adquiridos em vários estabelecimentos do País. Você negocia o valor diretamente com o lojista e combina o
pagamento após a liberação do financiamento pelo Banco do Brasil. 4-Contratação do financiamento: Após a compra do bem, você leva a nota ou cupom fiscal até uma agência BB para a efetiva contratação do financiamento. A liberação é diretamente na sua conta corrente. Quem pode contratar? Para contratar o BB Crédito Acessibilidade basta ser correntista do BB e ter renda mensal de até 10 salários mínimos. O bem adquirido pode ser para você mesmo ou para ajudar outra pessoa com deficiência. Lista de Produtos:
Computador Portátil Braille
Mouses Alternativos
Acionadores
Guincho de Transferência
Scanner de Mesa
Adaptação de Veículo Automotor
Impressora Braille
Scanner Leitor Portatil
Interface para os Acionadores
Software de Comunicação Alternativa
Leitores com Software Ocr
Teclado Braille
Andadores
Leitores de Tela
Vocalizadores
Cadeiras de Rodas com Adequação Postural
Lupas Eletrônicas de Mesa
Mais informações: www.bb.com.br/portalbb/ page17,19314,19314,0,0,1,1. bb
Alternativa de Output por Voz
Cadeiras de Rodas Motorizadas
Lupas Eletrônicas Portáteis Mobiliário Acessível
Concessionário Cavenaghi
Finaciamento em até 24x pelo Banco do Brasil
P 16
Transporte, Adaptação e Veículos
FIQUE LIGADO
Carros autônomos serão realidade em 5 anos, diz CEO do Google
É considerada pessoa com física aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano. Ou seja, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de: paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidades congênita ou adquirida.
“Estamos pisando no acelerador quando se trata do carro do Google”.
As mulheres que sofreram mastectomia total ou parcial. Em virtude do câncer, podem pleitear o benefício, pois são consideradas incapacitadas para dirigir um veículo comum.
O
Google é conhecido por ter metas ambiciosas e está aparentemente não está fazendo exceção para carros autodirigidos. Tais “veículos autônomos” serão uma realidade “para pessoas comuns” em menos de cinco anos, disse o CEO da gigante, Sergey Brin. Ele também acha que os carros autônomos serão “muito mais seguros” do que aqueles conduzidos por seres humanos e imaginou um mundo no qual vagas de estacionamento do escritório se tornariam uma coisa do passado, com carros deixando seus donos no local desejado e estacionando em algum outro lugar. Brin falou em uma conferência para a imprensa na sede do Google, no Vale do Silício, onde o governador da Califórnia, Jerry Brown, assinou um projeto de lei estadual voltada à aceleração de testes e desenvolvimento da autocondução de veículos. A SB 1298, de autoria do senador do Estado da Califórnia, Alex Padilla, cria um quadro legal e normas de segurança para testes e operação de veículos autônomos. O projeto exige, entre outras coisas, que um motorista esteja presente para tomar o controle do veículo quando necessário e também diz que veículos autônomos só poderão ser utilizados para testes até que o estado conceda várias aprovações de segurança. Segue-se uma legislação similar aprovada em Nevada. “Estamos pisando no acelerador quando se trata do carro do Google”, disse Padilla no evento. Brin foi questionado sobre quanto tempo ele acha que vai demorar antes que carros autodirigidos sejam uma realidade para pessoas comuns. O executivo respondeu que engenheiros da gigante já estão
testando os carros e que a empresa espera deixar mais funcionários testá-los dentro de um ano. “E eu espero que as pessoas no geral possam utilizar esta tecnologia dentro de alguns anos depois disso”, disse.”Eu espero que carros autodirigidos sejam muito mais seguros do que os tradicionais, dirigidos por humanos”, disse ele. Ainda assim, veículos autônomos terão de enfrentar um lote de exames minuciosos antes de serem autorizados na estrada, e ainda há muito trabalho a ser feito, acrescentou. Carros do Google têm rodado cerca de 480 mil quilômetros de testes em estradas, mas não sem incidentes, disse Brin. O máximo que os carros têm alcançado sem “ intervenção crítica de segurança “ - ou a necessidade de um motorista tomar o controle - é cerca de 80 mil km, disse ele. “Isso não está bom o suficiente, e vamos continuar trabalhando para ir além disso”, acrescentou. “A segurança é um grande desafio para nós. Isso é uma das coisas mais difíceis que assumimos do ponto de vista tecnológico, porque nunca há garantias o suficiente em termos de fazer as coisas
corretamente”, disse Brin. “O que acontece quando um computador quebra, ou quando o pneu fura ou algo inesperado acontece? Passamos dia e noite nos preocupando com todos os tipos de possibilidades raras, e eu estou otimista de que vamos ser capazes de resolver [estes problemas]”, disse ele. Brin acredita que os benefícios irão superar outras preocupações. A autocondução de carros será mais econômica em combustível, levará a menos acidentes e abrirá as portas para pessoas cegas e outros que não estão ‘sendo servidos pelo sistema de transporte atual’”, disse ele. “Algumas pessoas têm deficiência, outros são muito jovens, alguns muito velhos, e, às vezes nós apenas estamos muito bêbados”, disse Brin. Mas, ao final da conferência, ele voltou a falar sobre a quantidade de trabalho a ser feito. “É lidar com qualquer eventualidade possível”, disse ele, “e nós estamos lidando com uma longa lista delas”. Mas os seres humanos já superaram desafios assim antes, disse ele. “Por exemplo, ao voar de avião”. Fonte: http://idgnow.uol.com.br
Conheças as “doenças” que dão direito a isenções para compra de veículos
Ou seja, as pessoas que possuem: Síndrome de Imunodeficiência adquirida (HIV), Câncer, Moléstia profissional, Tuberculose ativa, Alienação mental, Esclerose múltipla, Neoplasia maligna, Cegueira, Hanseníase, Paralisia irreversível e incapacitante, Cardiopatia grave, Doenças desconhecidas degenerativas Hepatopatia grave, Estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), Doença de Parkinson, Espondiloartrose anquilosante, Nefropatia grave, Contaminação por irradiação, Síndrome de imunodeficiência adquirida, Fibrose cística (mucoviscidose), Problemas graves na coluna (como hérnia de disco, bico de papagaio, lordose e escoliose graves), L.E.R.- lesão por esforço repetitivo (bursite e tendinite graves), Artrose, Artrite, Problemas nos joelhos (mesmo que tenham sido operados), paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidades congênita ou adquirida. (AVC, amputações, nanismo - baixa estatura, próteses internas, externas, seqüelas de talidomidas, paralisia infantil, poliomielite, doenças neurológicas, etc). Em todos esses casos, desde que a pessoa tenha perca de mobilidade, ela poderá solicitar esse benefício na compra de um carro. Lembrando sempre que deve haver a análise caso a caso por perito do DETRAN, não bastando apenas possuir a doença. As deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para o desempenho de funções, não dão direito às isenções.