SÁBADO LIVRE DE VERDADE E PARA TODOS! Todos trabalhadores merecem o sábado livre, mas um verdadeiro sábado livre!! O que temos visto é que nós temos que trabalhar mais durante a semana para não trabalharmos aos sábados, ou seja, estamos trocando 6 por meia dúzia! Trabalhar durante a semana as horas do sábado é tapeação! E ainda, a presidenta do SINTRAFITE, Sra. Vivian, tem negociado somente onde o tal “sábado livre” traz vantagem para o patrão. Nas empresas em que o patronal não quer, a diretoria não tem promovido nenhuma mobilização, nenhuma luta! Desta forma, Viviam está dividindo a categoria, negociando em separado por empresa, enfraquecendo os trabalhadores. O modelo de negociação da Vivian é frágil e acaba com o fim do contrato anual, porque é um acordo de cúpula entre ela e o patrão. É preciso unir a categoria para pressionar o governo federal e o congresso nacional, para criarem uma lei (PEC 231/95) que reduza a jornada de trabalho de 44 para 40hs por semana sem redução de direitos. No último dia 08/05, em uma reunião com empresários, a presidente Dilma (PT) afirmou que é contra a redução da jornada! Esta é uma reivindicação de todas as centrais sindicais brasileiras. Inclusive as centrais UGT e INTERSINDICAL, centrais essas que apóiam a diretoria do SINTRAFITE e a presidenta Vivian, também dizem que são à favor de redução de 44 para 40 horas semanais: mas aqui ninguém puxa essa luta! Vamos organizar a luta para conquistar esse direito tão importante para nós trabalhadores!
NINGUÉM MERECE SER ESTUPRADA Em 2013 o Brasil teve mais de 50 mil casos de violência sexual contra a mulher. Nesse contexto, está sendo discutida no congresso nacional a Bolsa Estupro. Esse projeto prevê que a mulher estuprada abra mão do seu direito legal de interromper a gravidez resultada da violência sexual, a mulher receberia uma quantia em dinheiro para ter o nome do estuprador na certidão de nascimento como pai da criança. São esses e outros absurdos que provam que mesmo com uma mulher na presidência a vida das operárias está indo de mal a pior, a lei Maria da Penha não recebe recursos do governo para que seja aplicada de verdade, os salários e as condições de trabalho são inferiores as dos homens, sem falar na dupla jornada de trabalho que elas enfrentam dentro de casa. A nossa categoria é essencialmente feminina. As creches em local de trabalho é outra bandeira histórica das trabalhadoras e que não é defendida pela Vivian, no encontro de mulheres não se discute e nem se organiza essa luta. Só a luta das operárias e uma direção de combate no sindicato pode arrancar essa conquista dos patrões e melhorar a vida de nossa classe, venha construir a linha operária.
LUCRO DA HERING SUBIU, PPR SUMIU Todos os dias somos forçados a encarar condições precárias de trabalho, refeitórios sem higiene, esforços repetitivos e péssimas condições ergonômicas, pondo nossa saúde e vida em risco. Isso acontece para garantir o lucro dos patrões. No caso da Hering, em 2013 o faturamento subiu 12,6% obtendo R$ 318 milhões de lucro líquido. Como se isso já não fosse muito, a Hering e o ++sindicato armaram uma armadilha para nós operários na negociação do PPR. A forma como foi escolhida a comissão representante dos trabalhadores foi completamente errada e antidemocrática, tanto que não negociou nada. A empresa empurrou goela abaixo a forma como seria eleita a comissão e como funcionariam as regras do novo PPR. O sindicato não preparou a categoria para enfrentar esse ataque dos patrões. Não se deram nem ao capricho de entregar um jornal explicando o que estaria por vir. Deixou a categoria refém da empresa. A eleição não teve a participação de todos os trabalhadores e não houve tempo mínimo de campanha, os eleitos não têm estabilidade, comprometendo sua segurança e voz ativa das reuniões. O resultado final foi a A situação dos trabalhadores de vergonhosa divulgação do PPR outras fábricas não é muito diferente: ZERO, o que não convenceu na Karsten, além do baixo salário que ninguém! Depois, a própria recebemos para sustentar nossas diretoria do SINTRAFITE espalhou famílias, a empresa pagou uma um panfleto tentando explicar o inexplicável, e se contradizendo merreca de PPR. Na Cremer foi um de forma vergonhosa: chegaram a pouco mais de um salário. dizer que assinaram um documento que eles não concordavam!!!!! Ora, se não concordaram com o que estava escrito no documento, então não assina!!! Mais uma vez nós chegamos a mesma conclusão: precisamos nos organizar e ganharmos o SINTRAFITE para uma postura de luta, de combate aos patrões! Participe do grupo Linha Operária!
NA COPA VAI TER LUTA! Em 2014, o ano que começou com a vitoriosa greve dos garis do RJ durante o carnaval, os patrões e a FIFA precisam manter a “ordem” no Brasil. Dilma já anunciou que não vai tolerar manifestações que ameacem o bom andamento da copa. Detalhe: nem ela e nem o Blatter não vão fazer discurso na abertura: eles estão com medo de vaias. O jogo “governos e patrões” X “movimentos sociais e sindicais” já começou. Estão jogando o poder judiciário, a polícia, o exército, meios de comunicação de massa de um lado. Do outro, movimentos de todos os tipos que querem um Brasil mais justo e igualitário. Nós, do linha operária, estamos neste segundo time! E por falar em copa do mundo, uma contradição ganhou destaque: a maioria absoluta dos brasileiros vai assistir os jogos da copa e da seleção pela televisão. Está muito claro que esta será a copa dos ricos e para inglês ver. Mesmo a “classe média”, tão endividada e propagandeada pelo governo federal, verá os jogos da copa na sua LCD (parcelada), ou no próprio trabalho, afinal nem todo mundo terá folga. O time dos trabalhadores está no ataque, numa onda de greves e protestos por salários, saúde, educação, transporte e moradia. Em Blumenau não é diferente, os servidores municipais realizam uma forte greve que contou com a paralisação dos motoristas e cobradores contra a decisão de prisão de uma sindicalista, mostrando que é possível derrotar a criminalização que os movimentos sofrem. As lutas necessitam de unidade para serem vitoriosas e para marcar um golaço contra todas as injustiças da Copa é necessária a construção de uma greve geral. Nós do LINHA OPERÁRIA apoiamos todas estas lutas, e convidamos você, trabalhador têxtil, a fazer parte do nosso grupo para que possamos, também na nossa categoria, lutarmos e vencermos!