Carp Fishing Portugal

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A ABRIR PESCA DE COSTA

Construir o Futuro do Carp Fishing

Carnaval em Alfarófia Paraíso português do carp fishing

Pedro Martins

Presidente da APCF

As zonas de pesca nocturna O futuro do carp fishing português depende, sem dúvida, da criação e do aproveitamento turístico de pequenos lagos privados. Quantos mais lagos deste tipo houver, mais fácil será realizar a revolução carpista. Aliás, essa revolução é em grande medida isso!

A FECHAR

SALMONÍDEOS

PREDADORES

CARP FISHING Carp Fishing

TÉCNICAS DE BÓIA

DIVULGAÇÃO

ALTO MAR

Roteiros

Os dias que antecederam esta aventura encheram-nos de adrenalina. Poder pescar num lago com um historial como o da Alfarófia é, sem dúvida, emocionante, pois sabemos que tem grandes carpas, as maiores de Portugal! TEXTO e fotos:

Nuno Vieira Monteiro (www.apcf.pt)

62 O PESCADOR www.joeli.pt/pescador

Maio 2010

A postos para a jornada

P

or outro lado, estávamos conscientes da dificuldade que é pescar nesta massa de água; aliás, já lá tinha estado durante quatro dias sem uma picada. Estes resultados negativos contrariavam o sonho de poder pescar uma grande carpa. Chegado o dia, às 5 da manhã, encontrámo-nos no Porto e partimos rumo ao paraíso carpista português — pena mesmo é ainda ser o único. Preparação da jornada

Chegados a Alfarófia surpreendemo-nos com o frio e o vento que se faziam sentir, muito mais do que no Porto, com um ven-

to de leste cortante. À nossa espera estava João Claudino, proprietário do lago, que, como sempre, nos recebeu de forma calorosa. Realmente é uma pessoa muito agradável, aproveito para lhe deixar o nosso apreço e um até já! Dirigimo-nos, então, aos postos. O Manuel e o Moreira ficaram no posto nº 6; eu e o Gabriel no nº 5; o Ricardo Pimenta e o Ricardo Sousa no nº 3; o Paulo (que só chegou no Domingo) no nº 4. Seguiu-se a sondagem dos pesqueiros. Verificámos que grande parte do fundo do lago era constituído por lodo: uma sondagem precisa é essencial nestes casos, para procurarmos as zonas duras e as

No entanto, mesmo em águas públicas seria possível concretizar soluções práticas, baratas, justas — e, sobretudo, ambientalmente inócuas — que permitissem a rentabilização turística e o controle da pesca nocturna à carpa, como há na Europa. Se são permitidos parques de campismo em albufeiras, de acordo com a legislação, por que não propor às autoridades a criação de Zonas de Pesca Nocturna (ZPN)? Esta é talvez a única maneira de legalizar a pesca nocturna em águas públicas. Uma ZPN seria muito menos agressiva, em termos ambientais e paisagísticos, do que um parque de campismo ou uma praia (fluvial ou costeira). É a diferença entre uma concentração de centenas de tendas num espaço apertado e a presença de discretos bivvies numa vasta área. As autarquias poderiam desenvolver turisticamente as suas regiões com custos irrisórios e impacto ambiental nulo. Bastaria delimitar e aplainar pesqueiros (se necessário), construir casas-de-banho e chuveiros perto da água, ter um regulamento de segurança exigente, cobrar bilhetes diários e, claro, praticar pesca sem morte. Teria de haver também vigilância pelas autoridades, como em parques de campismo. Em algumas albufeiras, já há cafés concessionados que poderiam facilmente dar apoio às ZPN. Mas, em Portugal, uma ZPN certamente não passa de uma utopia irrealizável, imaginada por um grupo de carpistas lunáticos e ociosos… www.apcf.pt


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