2018
Geneva Camerata David Greilsammer direção artística
Pieter Wispelwey violoncelo
O Ministério da Cultura, o Governo do Estado de São Paulo, a Secretaria da Cultura e a Cultura Artística apresentam
Momento Musical Para a Cultura Artística é fundamental que os concertos sejam uma experiência única. Pensando nisso, criamos o Momento Musical, palestra gratuita que contextualiza os compositores e as obras que serão apresentadas naquela noite. A atividade, ministrada pela jornalista e musicóloga Camila Fresca, é destinada a qualquer pessoa que queira expandir a compreensão musical dos concertos. Sempre uma hora antes do espetáculo, temos esse encontro marcado para discutir e aprender no Momento Musical! No alto: Momento Musical de Jan Lisiecki (foto: Heloisa Bortz) realização
MINISTÉRIO DA CULTURA
GOVERNO FEDERAL
o governo do estado de são paulo, a secretaria da cultura e a associação sociedade de cultura artística apresentam
2018
Geneva Camerata David Greilsammer direção artística
Pieter Wispelwey violoncelo
patrocínio
3 Gioconda Bordon realização
4 Programa 6 Nota sobre o programa stéfano paschoal
13 Biografias
SOCIEDADE DE CULTURA ARTÍSTICA
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
DIRETORIA
SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA
ANTONIO HERMANN D. MENEZES DE AZEVEDO
FUNDAÇÃO ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE CULTURA
PRESIDENTE
GIOCONDA BORDON VICE-PRESIDENTE DIRETORES
FERNANDO LOHMANN, FREDERICO CARRAMASCHI, ISA MELARAGNO, RICARDO BECKER, RODOLFO VILLELA MARINO FREDERICO LOHMANN SUPERINTENDENTE
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO FERNANDO CARRAMASCHI PRESIDENTE
ROBERTO CRISSIUMA MESQUITA VICE-PRESIDENTE
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO PRESIDENTE DE HONRA
FÁBIO COLLETTI BARBOSA
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ANTONIO CARLOS QUINTELLA
VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
MARCELO LOPES DIRETOR EXECUTIVO
FAUSTO AUGUSTO MARCUCCI ARRUDA SUPERINTENDENTE
CARLOS HARASAWA DIRETOR MARKETING
CONSELHEIROS
ANTONIO HERMANN D. MENEZES DE AZEVEDO, CARLOS JEREISSATI FILHO, CARLOS JOSÉ RAUSCHER, FERNÃO BOTELHO BRACHER, FRANCISCO MESQUITA NETO, GÉRARD LOEB, HENRI PHILIPPE REICHSTUL, HENRIQUE MEIRELLES, JAYME SVERNER, MARCELO KAYATH, PEDRO PARENTE, ROBERTO BAUMGART
CONSELHO CONSULTIVO ALBERTO JACOBSBERG, ALFREDO RIZKALLAH, ANNA HELENA AMERICANO DE ARAÚJO, ANA MARIA IGEL, ANDREA CALABI, ANTONIO VIDAL ESTEVE, CARMO SODRÉ MINEIRO, CECÍLIA RIBEIRO DA SILVA, GEORGE ZAUSNER, HEINZ JÖRG GRUBER, ISRAEL VAINBOIM, JOSÉ ROBERTO MENDONÇA DE BARROS, MARINA MESQUISA, MÁRIO ARTHUR ADLER, PATRÍCIA MORAES, STEFANO BRIDELLI, SYLVIA PINHO DE ALMEIDA, THOMAS MICHAEL LANZ, YARA BORGES CAZNOK PROGRAMA DE SALA — EXPEDIENTE
GIOCONDA BORDON
COORDENAÇÃO EDITORIAL
SILVIA PEDROSA
SUPERVISÃO GERAL
CAMILA FRESCA EDIÇÃO
PAULO HUMBERTO L. DE ALMEIDA PROJETO GRÁFICO
LUDOVICO DESENHO GRÁFICO EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
CONTEÚDO COMUNICAÇÃO ASSESSORIA DE IMPRENSA
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Geneva Camerata: David Greilsammer direção artística, Pieter Wispelwey violoncelo / coordenação Gioconda Bordon; notas sobre o programa Stéfano Paschoal. — São Paulo: Cultura Artística, 2018. ISBN: 978-85-93629-15-0 1. Concertos — Programas — São Paulo (SP) 2. Geneva Camerata 3. Música clássica 4. Orquestras – Regência I. Paschoal, Stéfano. II. Bordon, Gioconda. III. Greilsammer, David. IV. Wispelwey, Pieter. V. Paschoal, Stéfano. 18-17443
CDD-781.68
Índices para catálogo sistemático: 1. Concertos : Música clássica 781.68 Iolanda Rodrigues Biode – Bibliotecária – CRB-8/10014
Gioconda Bordon
gioconda@culturaartistica.com.br
Uma jovem e brilhante Camerata A Geneva Camerata é mais uma das excelentes estreias de 2018. Há apenas cinco anos, David Greilsammer, pianista e regente de enorme talento, reuniu um grupo de solistas para criar não apenas um novo conjunto de câmara, mas um novo projeto musical, que trabalhasse os programas de concerto de uma forma menos convencional, e que pudesse juntar algumas peças consagradas do jazz e da música contemporânea a obras clássicas. O programa desta noite começa com The unanswered question, do compositor norte-americano Charles Ives. Em seguida, uma atmosfera totalmente diversa: o Concerto para violoncelo n.1 de Haydn, uma das obras mais conhecidos e apreciadas do repertório para este instrumento. Na segunda parte, temos a estreia na América do Sul de variações sobre uma das canções de Porgy and Bess, de Gershwin. E para terminar, mais uma obra admirada e também muito conhecida do público, a Sinfonia n. 40 de Mozart. Assim, percebemos como a elegância e o equilíbrio de Hadyn e Mozart ganham outros sentidos quando colocadas ao lado de obras recentes. Uma combinação que aproxima as diferentes raízes musicais de uma maneira surpreendente. Ótimo concerto a todos!
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Série Branca
2018
Geneva Camerata David Greilsammer, direção artística Pieter Wispelwey, violoncelo
Charles Ives (1874-1954)
The Unanswered Question
c. 6’
Joseph Haydn (1732-1809) sala são paulo, 26 de junho, terça-feira, 21h
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Concerto para violoncelo n.1 em dó maior
Moderato Adagio Allegro molto
c.25’
Jonathan Keren (1978)
Variações sobre um tema de George Gershwin* c.7’
intervalo
os concertos serão precedidos do momento musical, palestra de camila fresca sobre os compositores, peças e intérpretes da noite, que acontece às 20 horas no auditório do primeiro andar da sala são paulo. o conteúdo editorial dos programas da temporada 2018 encontra-se disponível em nosso site uma semana antes dos respectivos concertos.
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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
Sinfonia n.40 em sol menor, KV 550
Molto allegro Andante Menueto — Trio Allegro assai
c. 30’
* Arranjo encomendado pela Geneva Camerata, com première na América do Sul
facebook.com/culturartistica instagram: @culturaartistica www.culturaartistica.com.br
programação sujeita a alterações.
Nota sobre o programa stéfano paschoal
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Charles Ives (1874-1954)
The Unanswered Question (1908) Charles Ives, compositor norte-americano, viveu de 1874 a 1954 nos Estados Unidos da América. Natural do Estado de Connecticut, estudou música com Horatio Parker na Yale University. Ives é conhecido pelo tom pessoal e altamente original de suas composições. Segundo Leonard Bernstein, o ouvinte da música de Ives deve estar consciente do lugar que o compositor ocupa na música estadunidense: mesmo antes de ter ouvido Schönberg, ele já havia explorado a politonalidade, a atonalidade e o ritmo livre. Composta em 1908, The Unanswered Question não havia sido executada em Nova York até 1946. Sua formação consiste num conjunto de cordas, um trompete solo e um quarteto de sopros de madeira, passíveis (os dois últimos) de substituição. Considerada por Linda Mack um estudo de contrastes, The Unanswered Question provoca uma impressão espetacular: a esperança do conforto dos tons agudos das cordas é frustrada numa falsa hospitalidade e angústia, não obstante a ausência de dissonâncias. É como seguir uma direção, entregando-se à sedução do desconhecido. Em pouco tempo, a primeira indagação é feita: imperdoável, o timbre do trompete intima o ser humano, repousado no fio cristalino das cordas, a que responda acerca de sua existência. Diante de sua impotência, o ser humano, incapaz de qualquer resposta, balbucia insistentemente. Percebendo a inutilidade de seu gesto, cala-se. Fica a cargo das cordas, quando cessam as perguntas, conduzi-lo por meio do silêncio gelado à desconhecida eternidade.
Joseph Haydn (1732-1809)
Concerto para violoncelo n.1 em dó maior (1738) Franz Joseph Haydn foi um compositor austríaco que, ao lado de Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven, compôs a tríade do classicismo vienense. Compositor de linguagem minuciosa e refinada, deixou-nos um legado de mais de 100 sinfonias, além de obras de outros gêneros. O Concerto para violoncelo n.1 em dó maior, Hob. VIIb:1, foi escrito em 1738 para seu amigo Joseph Franz Weigl, violoncelista na corte dos Esterházy. Sua formação orquestral é relativamente pequena: dois oboés, duas trompas e seção de cordas. A isso se acrescenta um baixo contínuo. Considerou-se este concerto desaparecido por longo tempo até que, em 1961, uma cópia foi encontrada no Museu Nacional de Praga por Oldrich Pulkert. Três movimentos, dos quais o primeiro segue a forma sonata, compõem a obra de Haydn: moderato, adagio e allegro molto. Neles são perceptíveis características do Barroco tardio. No primeiro movimento, o solo de violoncelo assume algumas partes do material temático apresentado na exposição. De caráter alegre e expansivo, o movimento, numa tonalidade clara, é tocado de modo risoluto, com ritmo definido e marcado. O contraste entre a parte solo e a parte orquestral é marcante. A virtuosidade do solo se reflete nas notas repetidas e nas mudanças muito rápidas de registro. O tema do movimento inclui vários motivos, que são desenvolvidos separadamente. Uma cadência que, não raro, alcança a região mais aguda do instrumento, anuncia o finale de ornamentação discreta. O Adagio é cantabile e monotemático. A melodia suave dos violinos, com que se inicia o movimento lento, é assumida pelo violonce-
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lo, cuja entrada dramática é marcada por uma nota longa. A parte de violoncelo solo é escrita predominantemente na região aguda, o que representa um desafio ao intérprete. Frases lamentosas permeiam o movimento. Como em todos os movimentos lentos próprios do classicismo, tem-se a impressão de um lamento que conduz, no final, à atmosfera de tranquilidade e resignação. O Allegro molto é um movimento bastante dinâmico. A entrada do violoncelo dá-se sobre uma nota longa, depois de uma introdução orquestral relativamente estendida. O movimento contém um único tema, com diversas pequenas variações. O finale é preciso e vigoroso. À constante variação de humores acrescenta-se a virtuosidade do solista: a alteração muito rápida do registro grave para o agudo dá-nos a impressão de um diálogo contrapontístico de dois instrumentos.
Jonathan Keren (1978)
Variações sobre um tema de George Gershwin George Gershwin, que estudou composição com Nadia Boulanger e Maurice Ravel, dentre outros, escreveu grande parte de sua obra com a colaboração de seu irmão mais velho, Ira Gershwin (letrista). Conhecido mundialmente por sua primeira grande obra, Rhapsody in blue, para orquestra e piano, Gershwin escreveu Porgy and Bess — considerada sua composição mais ambiciosa — em 1935: uma ópera “popular” baseada no romance Porgy, de DuBose Heyward, com ambientação num bairro negro em Charleston, Carolina do Sul. Combinando elementos de música popular e técnicas composicionais operísticas, Porgy and Bess, pela ambientação de sua narrativa, valoriza um dialeto da população afro-ameri-
cana do sul dos Estados Unidos. A esta ópera pertence a ária I Got Plenty o’ Nuttin’ ou, ainda, I Got Plenty o’ Nothin’. De caráter jazzístico, a ária mostra o posicionamento de Porgy diante de coisas materiais e de seu mundo. Homem de poucas posses, valoriza o céu, as estrelas, o sol, sua namorada, seu deus e sua música. O efeito sarcástico que se revela num primeiro momento torna-se um ponto de vista imbuído de grande seriedade. A ária foi gravada, ao longo do tempo, por grandes nomes da música americana, como Frank Sinatra, Louis Armstrong, Ella Fitzgerald e Bill Evans. Neste concerto serão apresentadas as variações sobre o tema desta ária, compostas por Jonathan Keren. Foram escritas especialmente para a Geneva Camerata, com première na América do Sul. Embora se trate de uma nova composição, é provável que ali se encontre o tom jazzístico, bem ritmado e descontraído dessa que se tornou uma das peças mais populares e representativas do repertório norte-americano.
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
Sinfonia n.40 em sol menor, KV 550 (1788) Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em Salzburg, na Áustria, e é considerado um dos maiores ícones do classicismo vienense. Suas composições abrangem gêneros musicais os mais diversos, dentre os quais podemos contar suas sinfonias. A Sinfonia n.40, KV 550, foi composta em 1788, em curto espaço de tempo, ao lado de outras duas, as de número 39 e 41, conforme relatado pelo próprio compositor no catálogo de suas obras (Verzeichnüß aller meiner Werke). Sua formação consiste em flauta, oboés, clarinetes,
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baixos e cordas. Obra vigorosa, a Sinfonia n. 40 possui tom conflitante e bastante passional, ou ainda, nas palavras de Charles Rosen, trata-se de uma obra plena de paixão e violência. O primeiro movimento se inicia com notas de acompanhamento divididas entre os instrumentos de cordas graves e as violas, às quais se segue o tema, bastante conhecido. Julgado por muitos um movimento obscuro, talvez pelo início com as notas de acompanhamento — uma técnica que veio a exercer influência em compositores como Mendelssohn e Rachmaninoff — o movimento é, na verdade, bastante vigoroso e mantém a tragicidade própria da tonalidade menor. Há um franco diálogo entre cordas e sopros: os últimos geralmente conduzem as vozes das cordas aos finais bem pronunciados das frases na região mais aguda. O tema principal, na última aparição, passa às cordas graves, quando o ambiente de conflito parece se instaurar de modo mais incisivo, num intenso diálogo entre a região grave e aguda das cordas. O segundo movimento, lírico e contrapontístico, parece ser, de fato, obscuro. O diálogo entre grave e agudo nas cordas, intermediado pelos sopros, e frases curtas, geralmente com a dinâmica do forte para o piano, sempre retorna ao conflito, dando a sensação de um lamento ou de uma falsa resignação. O terceiro movimento, um minueto, não tem caráter dançante, como é o costume em outras obras de Mozart. Aqui, as notas marcadas, tocadas com um movimento incisivo do arco, tornam-no extremamente sonoro, desviando-o do estilo galante. Há um contraste com o trio, em que o tom suave das cordas e dos sopros, com o toque legato, convida à dança. O quarto movimento é introduzido por uma série de notas ascendentes rápidas que delineiam a tríade tônica e é escrito predominan-
temente em frases de oito compassos. Possui tom altivo, com constante diálogo entre cordas e sopros. De andamento rápido, busca, perto de seu final, a conclusão do discurso narrativo em sua sinfonia: apesar da paixão e da violência (para usar mais uma vez as palavras de Rosen) e da falta de estabilidade tonal provocada pela ausência da tônica nos movimentos ascendentes, a mensagem deste movimento, em tom altivo, é de otimismo e de vitória.
stéfano paschoal é doutor em Língua e Literatura Alemã pela USP, professor do curso de Tradução e do Mestrado em Música da Universidade Federal de Uberlândia. Traduziu em 2015, junto com Claudia S. Dornbusch, a obra As Cantatas de Bach, de Alfred Dürr, publicada pela Edusc.
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Saiba mais — “Sounds of Transformation” é o nome do primeiro CD da Geneva Camerata, lançado em fevereiro desse ano pela Sony Classical. Com a participação do pianista de jazz Yaron Herman, o disco propõe um diálogo do clássico com o popular por meio de peças de Lully, Purcell, Ives, Rameau e Marin Marais, tanto em versões originais como em arranjos jazzísticos de Massimo Pinca e Jonathan Keren.
elias amari
Geneva Camerata Arrojada e inovadora, a Geneva Camerata foi fundada pelo maestro e pianista David Greilssammer em 2013. O conjunto é integrado por solistas virtuoses e criativos de uma nova geração de músicos. Aclamada pela imprensa como um dos grupos mais empolgantes da atualidade, a Camerata executa músicas de todas as épocas e estilos, indo do barroco ao contemporâneo e incluindo o jazz, o rock e a world music. Com 40 concertos por temporada, a Geneva Camerata se apresenta na Suíça e em frequentes turnês internacionais, colaborando com algumas das principais figuras da música atual, como Emmanuel Pahud, Andreas Scholl, Patricia Koptachinskaja, Steven Isserlis, Daniel Hope, Véronique Gens, Sandrine Piau, Viktoria Mullova, Anne Sofie von Otter, Ian Bostridge, Christian Tetzlaff, Jean-Guihen Queyras e grandes figuras do jazz como Didier Lockwood, Tigran Hamasyan e Yaron Herman. Em turnês recentes, a Geneva Camerata se apresentou no Théâtre du Châtelet em Paris, La Coursive Theatre, em La Rochelle, Montreux Jazz Festival, Sanat Hall, em Istambul, e no Centro Nacional das Artes, na Cidade do México. Durante a última temporada, o grupo fez sua estreia na Philharmonie, em Berlim, bem como em salas e concerto em Pequim e Shangai, entre outras.
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David Greilsammer Conhecido por seus programas ecléticos, o maestro e pianista David Greilsammer é um dos artistas clássicos mais audaciosos da atualidade. O New York Times recentemente premiou dois de seus álbuns, além de selecionar seu recital solo com sonatas de Scarlatti e John Cage como um dos dez eventos musicais do ano. Elogiado como criador de projetos inovadores, ele também tem sido reconhecido por suas performances de Mozart: apresentou em Paris todas as sonatas para piano do compositor em uma maratona de um dia; e, ao longo de uma recente temporada, tocou em Genebra todos os vinte e sete concertos para piano. David Greilsammer tem se apresentado como pianista e maestro convidado junto à BBC Filarmônica, San Francisco Symphony, Salzburg Mozarteum Orchestra, Hamburg Symphony, Filarmônica da Radio France, Hong Kong Sinfonietta, Sinfônica Nacional do México e Sinfônica Metropolitana de Tóquio. Ele também deu recitais solo no Wigmore Hall em Londres, Concertgebouw de Amsterdã, Festival Verbier, Salle Flagey em Bruxelas, Mostly Mozart Festival in Nova York e no Kennedy Center, em Washington. Desde 2013, David Greilsammer é diretor musical e artístico da Geneva Camerata.
Saiba mais — Em 2011 Greilsammer assinou um contrato exclusivo com a Sony Classical e desde então lançou três discos: “Baroque Conversations” estabelece pontes de contato entre o barroco e a música contemporânea, enquanto “Mozart In-Between” ilumina elementos conflituantes da música do compositor. Já de 2014 é “Scarlatti: Cage: Sonatas”, para piano e piano preparado.
elias amari
Saiba mais — Nascido em 1962, Wispelwey é um dos primeiros de uma geração de artistas adaptada tanto ao violoncelo barroco quanto ao moderno. Seu conhecimento estilístico somado ao apuro técnico lhe permite interpretar de forma igualmente especializada um repertório de violoncelo que vai de Bach a Elliott Carter.
caroline sikkink
Pieter Wispelwey Conhecido como violoncelista virtuoso, elegante e imaginativo, Pieter Wispelwey é um dos mais destacados nomes de seu instrumento na atualidade. Tocou com as mais prestigiadas orquestras, como London Philharmonic, Boston Symphony, Tokyo Philharmonic, Sydney Symphony, Gewandhaus Orchestra e a Budapest Festival Orchestra. Da mesma forma, colaborou com os maiores regentes do nosso tempo, como Sir Roger Norrington, Esa-Pekka Salonen, Herbert Blomstedt, Yannick Nézét-Séguin e Sir Neville Marriner. Nas últimas temporadas, Wispelwey apresentou recitais nas mais importantes salas de concerto do mundo, como o Théâtre du Châtelet em Paris, o Wigmore Hall em Londres, o Berlin Konzerthaus, o Lincoln Center em Nova York, o City Recital Hall em Sidney e o Concertgebouw em Amsterdã. Em diversas ocasiões, executou a série completa das suítes de Bach, bem como todo o ciclo de sonatas para violoncelo e piano de Beethoven e Brahms. Pieter Wispelwey toca em um violoncelo J. B. Guadagnini de 1760 e num instrumento barroco feito em 1710 por Pieter Rombouts.
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Geneva Camerata David Greilsammer, direção artística
Primeiros violinos
Clarinetes
David Bogorad Cécile Dorchêne Gemma Longoni Katharina Paul
Mathieu Steffanus Miquel Ramos Salvadó
Segundos violinos Javier Aguilar Bruno Diego Castelli Jonathan Keren Sara Meloni Jesús Merino
Violas Ada Meinich Lucia Peralta Elia Portabales
Violoncelos
Fagotes Povilas Bingelis Fabio Gianolla
Trompas Pierre-Antoine Tremblay Ricardo Rodríguez
Trompetes David Rodeschini Michael Dallmann
Percussão Damien Darioli
Céline Barricault Ira Givol Bernadette Köbele
Contrabaixos Jérémy Bruyère Julie Stalder
Flautas Ory Schneor Delphine Roche
Oboés Olivier Rousset Sergio Simón Álvarez
Céline Meyer, direção geral
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2018 PATROCINADORES MASTER
PATROCINADORES PLATINA
PATROCINADORES OURO
PATROCINADORES PRATA
PATROCINADORES BRONZE
APOIO
REALIZAÇÃO MINISTÉRIO DA CULTURA
GOVERNO FEDERAL
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Amigos da Cultura Artística Agradecemos a todos que contribuem para tornar realidade os espetáculos e projetos educativos promovidos pela Cultura Artística. MECENAS Adolpho Leirner Alexandre e Silvia Fix Ana Lucia e Sergio Comolatti Ana Maria Igel e Mario Higino Leonel Ane Katrine e Rodolfo Villela Marino Anna Helena Americano de Araújo Antonio Correa Meyer Antonio Hermann D. M. Azevedo Carmo e Jovelino Mineiro Cláudio Thomaz Lobo Sonder Denise Pauli Pavarina Frédéric de Mariz Gioconda Bordon Giovanni Guido Cerri Hélio Seibel Henri Slezynger e Dora Rosset Israel Vainboim Jean Claude Ramirez José Carlos Evangelista José E. Queiroz Guimarães José Luiz e Sandra Setúbal José Roberto Opice Lázaro de Mello Brandão Liana e José Ermírio de Moraes Neto Lucila Pires Evangelista Michael e Alina Perlman Minidi Pedroso Nádia e Olavo Setúbal Jr. Nelson Nery Junior Otto Baumgart Paulo Proushan Roberto Baumgart Rosa Maria de Andrade Nery Ruth M. Lahoz Mendonça de Barros Sylvia e Flávio Pinho de Almeida 2 mecenas anônimos
MANTENEDORES Alfredo Rizkallah Ameribrás Cleide e Luiz Rodrigues Corvo Fernando Eckhardt Luzio Francisca Fagá e Rui Fernando R.Alves Jayme Blay
Livio De Vivo Marcelo Pereira Lopes de Medeiros Neli Aparecida de Faria Paulo Guilherme Leser Regina e Gerald Reiss Ricard Akagawa Silvia e Fernando Carramaschi Thomas Frank Tichauer Valeria e Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Wilma Kövesi (i.m.) 3 mantenedores anônimos
BENFEITORES Alberto Whitaker Antonio Ailton Caseiro Bruno Alois Nowak Cássio Augusto Macedo da Silva Claudio Alberto Cury Claudio e Selma Cernea Daniela e Frederico Carramaschi Edith Ranzini Eduardo Secchi Munhoz Edward Launberg Elias e Elizabeth Rocha Barros Evangelina Lobato Uchoa Fernando Lohmann Francisco Humberto de Abreu Maffei Francisco J. de Oliveira Jr. Francisco Montano Filho Galícia Empreend. e Participações Ltda Gerard Loeb e Angela Varela Gustavo e Cida Reis Teixeira Heinz Jorg Gruber Henri Philippe Reichstul Henrique Lindenberg Neto Irmgard Jandyra Rauscher Isaac Popoutchi Israel Sancovski Jayme Sverner José e Priscila Goldenberg Junia Borges Botelho Katalin Borger Lea Regina Caffaro Terra Leo Kupfer Luci Banks Leite Lúcia Lohmann e Nemer Rahal
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Luiz Marcello M. de Azevedo Filho M. Bernardete Baretto de Menezes Sampaio Malú Pereira de Almeida Marcos de Mattos Pimenta Maria Adelaide Amaral Maria Teresa Igel MV Pratini de Moraes Nelson Jafet Nelson Pereira dos Reis Nelson Vieira Barreira Patricia de Moraes Paulo Bruna Paulo Cezar Aragão Ricardo Luiz Becker Roberto e Luzila Calvo Roberto Falzoni Rosa Maria Graziano Ruy Souza e Silva e Fátima Zorzato Ulysses de Paula Eduardo Jr. Vavy Pacheco Borges Walter Ceneviva 6 benfeitores anônimos
APOIADORES Alberto Cazaux Alessandro e Dora Ventura Ana Cristina Arantes Ana Elisa e Eugenio Staub Filho Ana Maria Malik Andrea Sandro Calabi Antonio Manuel Azevedo Arnaldo Malheiros Arnoldo Wald Beatriz e Numa Valle Beatriz Garcez Lohmann Bernardo Guerra Betty Mindlin Carlos Mendes Pinheiro Junior Carmen Guarini Charles e Sandra Cambur Clara Akiko Kobashi Silva Clarissa Kobashi Silva Claudia Annunziata G. Musto Cristina e Richard Barczinski Dan Linetzky Waitzberg
Eduardo Molan Gaban Eliana Regina Marques Zlochevsky Eric Alexander Klug Fernando Antonio Pinto Silva Francisco,Mariana e Gabriela Turra Gustavo Henrique Machado de Carvalho Helio e Livia Elkis Issei e Marcia Abe Jorge e Lisabeth Diamant José Carlos Dias José de Paula Monteiro Neto José Theophilo Ramos Jr. Leda Tronca Lilia Katri Moritz Schwarz Luiz Alberto Placido Penna Luiz Diederichsen Villares Luiz Schwarcz Marcelo Gutglas Maria Cecilia Comegno Maria da Graça e Mario Luiz Rocco Maria do Carmo Risi Maria Joaquina Marques Dias Marta Cristina Fiore Lazzarine Marta D. Grostein Milton Goldfarb Omar Fernandes Aly Pedro Spyridion Yannoulis Plinio J. Marafon Raul Corrêa da Silva Regina Celidonio e Luiz Fernando Caiuby L. da Silva Ricardo Di Rienzo Sandra e Charles Cambur Sara e Kenneth Geld 21 Apoiadores anônimos
Lista atualizada em 24 de maio de 2018 Para mais informações ligue para (11) 3256 0223, escreva para amigos@culturaartistica.com.br ou visite www.culturaartistica.com.br/amigos
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Teatro Cultura Artística Agradecemos a todos que têm contribuído, de diversas maneiras, para o esforço de construção do novo Teatro Cultura Artística. PATROCINADORES
Principais doadores (R$ 5.000,00 ou mais) Adolpho Leirner Affonso Celso Pastore Agência Estado Aggrego Consultores Airton Bobrow Alexandre e Silvia Fix Alfredo Egydio Setúbal Alfredo Rizkallah Álvaro Luís Fleury Malheiros Ana Maria Levy Villela Igel Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Antonio Carlos de Araújo Cintra Antonio Corrêa Meyer Arnaldo Malheiros Arsenio Negro Jr. Aurora Bebidas e Alimentos Finos Banco Pine Banco Safra Bicbanco Bruno Alois Nowak Calçados Casa Eurico Camargo Correa Camilla Telles Ferreira Santos Carlos Nehring Netto CCE Center Norte Cláudio e Rose Sonder Cleõmenes Mário Dias Baptista (i.m.) Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração Daniela Cerri Seibel e Helio Seibel Dario Chebel Labaki Neto Dora Rosset Editora Pinsky Ltda. Elias Victor Nigri Elisa Wolynec EMS Erwin e Marie Kaufmann Eurofarma Fabio de Campos Lilla Fanny Ribenboin Fix
Fernando Eckhardt Luzio Fernando Lohmann Fernão Carlos Botelho Bracher Festival de Salzburgo Flávio e Sylvia Pinho de Almeida Francisca Nelida Ostrowicz Francisco H. de Abreu Maffei Frédéric de Mariz Frederico Lohmann Fundação Filantrópica Arymax Gerard Loeb Gioconda Bordon Giovanni Guido Cerri Heinz J. Gruber Helga Verena Maffei Henri Philippe Reichstul Henri Slezynger Henrique Meirelles Idort/SP Israel Vainboim Jacques Caradec Jairo Cupertino Jayme Blay Jayme Bobrow Jayme Sverner Joaquim de Alcântara Machado de Oliveira Jorge Diamant José Carlos e Lucila Evangelista José E. Queiroz Guimarães José Ephim Mindlin Jose Luiz Egydio Setúbal José M. Martinez Zaragoza José Roberto Mendonça de Barros José Roberto Opice Jovelino Carvalho Mineiro Filho Katalin Borger Lea Regina Caffaro Terra Leo Madeiras Livio De Vivo Luís Stuhlberger
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Luiz Diederichsen Villares Luiz Gonzaga Marinho Brandão Luiz Rodrigues Corvo Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados Mahle Metal Leve Maria Adelaide Amaral Maria Alice Setúbal Maria Bonomi Maria Helena de Albuquerque Lins Marina Lafer Mário Arthur Adler Marisa e Jan Eichbaum Martha Diederichsen Stickel Michael e Alina Perlman Milú Villela Minidi Pedroso Moshe Sendacz Nádia e Olavo Setúbal Jr. Natura Neli Aparecida de Faria Nelson Reis Nelson Vieira Barreira Oi Futuro Oswaldo Henrique Silveira Otto Baumgart Indústria e Comércio Paulo Bruna Paulo Setúbal Neto Pedro Herz Pedro Pullen Parente Pinheiro Neto Advogados Polierg Tubos e Conexões Polimold Industrial S.A. Porto Seguro Raphael Pereira Crizantho Ricard Takeshi Akagawa Ricardo Egydio Setúbal Ricardo Feltre Ricardo Ramenzoni Richard Barczinski Roberto Baumgart
Roberto e Luizila Calvo Roberto Egydio Setúbal Ruth Lahoz Mendonça de Barros Ruy e Celia Korbivcher Salim Taufic Schahin Samy Katz Sandor e Mariane Szego Santander São José Construções e Comércio (Construtora São José) Silvia Dias Alcântara Machado Stela e Jayme Blay Suzano Tamas Makray Theodoro Jorge Flank Thomas Kunze Thyrso Martins Unigel Ursula Baumgart Vale Vavy Pacheco Borges Vitor Maiorino Netto Vivian Abdalla Hannud Volkswagen do Brasil Ind. de Veículos Automotores Ltda. Wolfgang Knapp Yara Rossi 3 Doadores Anônimos
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REALIZAÇÃO MINISTÉRIO DA CULTURA
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2018 série branca
série azul
11 de abril
Camerata Salzburg Gregory Ahss regência Bernarda Fink mezzo-soprano 14 de maio
Orchestre de la Suisse Romande Jonathan Nott regência Nelson Goerner piano 26 de junho
Geneva Camerata Pieter Wispelwey violoncelo 3 de setembro
Orquestra Filarmônica de Dresden Michael Sanderling regência Herbert Schuch piano 2 de outubro Yuja Wang piano
13 de março
Jan Lisiecki piano 15 de maio
Orchestre de la Suisse Romande Jonathan Nott regência Xavier Phillips violoncelo 11 de junho
Les Violons du Roy Mathieu Lussier regência Julia Lezhneva soprano 4 de setembro
Orquestra Filarmônica de Dresden Michael Sanderling regência Herbert Schuch piano 23 de outubro
Quarteto Modigliani Jean-Frédéric Neuburger piano
27 de novembro
Carolin Widmann violino Simon Lepper piano
6 de novembro
Orquestra de Câmara de Viena Stefan Vladar piano
concertos extra-assinatura 27 de março | concerto de páscoa
Os Músicos de Capella Luis Otávio Santos direção e violino barroco 12 de setembro | concerto de primavera
Orquestra Jovem da Alemanha Jonathan Nott regência 11 de dezembro | concerto de natal
Os Músicos de Capella Luis Otávio Santos direção e violino barroco Programação e datas sujeitas a alterações