2018
Les Violons du Roy Mathieu Lussier regĂŞncia
Julia Lezhneva soprano
O Ministério da Cultura, o Governo do Estado de São Paulo, a Secretaria da Cultura e a Cultura Artística apresentam
Bolsas de Estudo Magda Tagliaferro Desde 2014 a Cultura Artística incentiva a formação de jovens músicos por meio do Programa de Bolsas de Estudo Magda Tagliaferro. Em 2017, 13 bolsistas tiveram suas carreiras impulsionadas, recebendo aulas particulares de professores renomados aulas de idioma em parceria com a Cultura Inglesa e o Goethe Institut, orientação de carreira e infraestrutura para participar de processos seletivos nacionais e internacionais. Em maio deste ano, foi selecionada uma nova leva de estudantes que terão a oportunidade de aprimorar sua técnica. A Cultura Artística tem muito orgulho deste projeto e de poder ajudar os jovens a brilhar nos palcos do Brasil e do mundo!
Ryu Wada, violino
Saiba mais sobre o programa e os bolsistas em http://culturaartistica.com.br/bolsas-magda-tagliaferro realização
MINISTÉRIO DA CULTURA
GOVERNO FEDERAL
o governo do estado de são paulo, a secretaria da cultura e a associação sociedade de cultura artística apresentam
2018
Les Violons du Roy Mathieu Lussier regência
Julia Lezhneva soprano
patrocínio
3 Gioconda Bordon realização
4 Programa 6 Nota sobre o programa paulo m. kühl
13 Biografias
SOCIEDADE DE CULTURA ARTÍSTICA
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
DIRETORIA
SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA
ANTONIO HERMANN D. MENEZES DE AZEVEDO
FUNDAÇÃO ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE CULTURA
PRESIDENTE
GIOCONDA BORDON VICE-PRESIDENTE DIRETORES
FERNANDO LOHMANN, FREDERICO CARRAMASCHI, ISA MELARAGNO, RICARDO BECKER, RODOLFO VILLELA MARINO FREDERICO LOHMANN SUPERINTENDENTE
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO FERNANDO CARRAMASCHI PRESIDENTE
ROBERTO CRISSIUMA MESQUITA VICE-PRESIDENTE
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO PRESIDENTE DE HONRA
FÁBIO COLLETTI BARBOSA
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ANTONIO CARLOS QUINTELLA
VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
MARCELO LOPES DIRETOR EXECUTIVO
FAUSTO AUGUSTO MARCUCCI ARRUDA SUPERINTENDENTE
CARLOS HARASAWA DIRETOR MARKETING
CONSELHEIROS
ANTONIO HERMANN D. MENEZES DE AZEVEDO, CARLOS JEREISSATI FILHO, CARLOS JOSÉ RAUSCHER, FERNÃO BOTELHO BRACHER, FRANCISCO MESQUITA NETO, GÉRARD LOEB, HENRI PHILIPPE REICHSTUL, HENRIQUE MEIRELLES, JAYME SVERNER, MARCELO KAYATH, PEDRO PARENTE, ROBERTO BAUMGART
CONSELHO CONSULTIVO ALBERTO JACOBSBERG, ALFREDO RIZKALLAH, ANNA HELENA AMERICANO DE ARAÚJO, ANA MARIA IGEL, ANDREA CALABI, ANTONIO VIDAL ESTEVE, CARMO SODRÉ MINEIRO, CECÍLIA RIBEIRO DA SILVA, GEORGE ZAUSNER, HEINZ JÖRG GRUBER, ISRAEL VAINBOIM, JOSÉ ROBERTO MENDONÇA DE BARROS, MARINA MESQUISA, JOÃO LARA MESQUITA, MÁRIO ARTHUR ADLER, PATRÍCIA MORAES, STEFANO BRIDELLI, SYLVIA PINHO DE ALMEIDA, THOMAS MICHAEL LANZ, YARA BORGES CAZNOK
PROGRAMA DE SALA — EXPEDIENTE
GIOCONDA BORDON
COORDENAÇÃO EDITORIAL
SILVIA PEDROSA
SUPERVISÃO GERAL
CAMILA FRESCA EDIÇÃO
PAULO HUMBERTO L. DE ALMEIDA PROJETO GRÁFICO
LUDOVICO DESENHO GRÁFICO EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
CONTEÚDO COMUNICAÇÃO ASSESSORIA DE IMPRENSA
Gioconda Bordon
gioconda@culturaartistica.com.br
Noite Barroca Duas respeitáveis estreias acontecem no concerto desta noite: a da jovem soprano russa Julia Lezhneva e a da Orquestra de Câmara Les Violons du Roy, dirigida por Mathieu Lussier. O programa é dedicado ao compositor Georg Friedrich Haendel. Na temporada de 2017, o contratenor Philippe Jaroussky e o conjunto Le Concert de la Loge interpretaram um programa que, como o desta noite, tinha o repertório constituído por Haendel do começo ao fim. Hoje, ouviremos peças diferentes das que foram tocadas há um ano, mas estaremos diante da mesma riqueza barroca deste compositor. Foi a partir dos anos 1960 que pesquisas com instrumentos de época, somadas à interpretações historicamente informadas, resgataram a riqueza desse período musical, até então encoberto por um viés um tanto antipático, que considerava a arte barroca como exagerada, tortuosa e hiperbólica. De fato, a conciliação das heranças medievais e renascentistas criaram o eixo do espírito barroco, que, atraído por forças opostas, não poderia oferecer um aspecto sereno; sua vocação era sentir a vida dramaticamente. Assim como há muito que ver numa escultura de Bernini, por exemplo, há também muito que escutar na música de Haendel. Bom concerto a todos!
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Série Azul
2018
Les Violons du Roy Mathieu Lussier, regência Julia Lezhneva, soprano
Georg Friedrich Haendel (1685-1759)
sala são paulo, 11 de junho, segunda-feira, 21h
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Overture (Giulio Cesare in Egitto, HWV 17)
c. 3’
Da tempeste il legno infranto (Giulio Cesare in Egitto, HWV 17)
c. 6’
Concerto grosso em ré maior n.5 op. 6, HWV 323
c. 16’
Rejoice greatly, oh daughter of Zion (Messias)
c. 6’
Brilla nell’alma (Alessandro)
c. 4’
intervalo
os concertos serão precedidos do momento musical, palestra de camila fresca sobre os compositores, peças e intérpretes da noite, que acontece às 20 horas no auditório do primeiro andar da sala são paulo. o conteúdo editorial dos programas da temporada 2018 encontra-se disponível em nosso site uma semana antes dos respectivos concertos.
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Georg Friedrich Haendel (1685-1759) Overture (Agrippina, HWV 6)
c. 4’
Un pensiero nemico di pace (Il trionfo del tempo e del disinganno)
c. 4’
c. 15’
Concerto grosso em si bemol maior n.7 op. 6, HWV 325
Lascia la spina (Il trionfo del tempo e del disinganno)
c. 6’
Antonio Vivaldi (1678-1741)
Agitata da due venti (La Griselda)
facebook.com/culturartistica instagram: @culturaartistica www.culturaartistica.com.br
c. 5’
programação sujeita a alterações.
Nota sobre o programa paulo m. kühl
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As óperas e oratórios em língua italiana da primeira metade do século XVIII funcionam como uma fonte inesgotável para o repertório de cantores. Lembrando que a estrutura das óperas em três atos envolvia uma sucessão de recitativos e árias, às vezes com um duo ou trio, poucos coros e algumas partes instrumentais (sinfonia/abertura, marchas e, mais raramente, danças). Assim, o número de árias em cada ópera podia passar de trinta. As obras em italiano de Georg Friedrich Haendel (16851759) não escapam dessa tradição e, por diversos motivos, muitas das árias de sua autoria integram, já há muito tempo, o repertório de prestigiados cantores de várias gerações, como Beniamino Gigli, Janet Baker, Cecilia Bartoli, Renée Flemming entre tantos outros. O compositor escreveu muitas de suas obras em Londres para cantores que já faziam sucesso em várias outras partes da Europa e suas árias demostram um particular engenho ao criar melodias que muito exigem dos artistas. Nessa combinação podemos encontrar, em parte, a razão para o sucesso de suas árias e o interesse que despertam em cantores há mais de três séculos. Do mesmo modo, os oratórios do compositor permaneceram no repertório e as árias sempre atraíram o interesse dos cantores para conquistar grandes públicos. Já no caso de Antonio Vivaldi (1678-1741), suas óperas ficaram esquecidas por muito tempo, mas mais recentemente têm despertado a atenção dos artistas e do público. Não se deve pensar nas óperas italianas do século XVIII como obras fechadas, uma vez que suas partes podiam ser substituídas, cortadas ou acrescentadas, conforme as necessidades de cada apresentação. Assim, já na época, as partes propriamente musicais dos espetáculos eram percebidas como obras destacáveis.
Na Inglaterra, coletâneas de árias eram publicadas, indicando a preferência pelos trechos mais adequados para concertos (públicos ou privados). É o que se vê, por exemplo, em “The Favourite Songs in the Opera call’d Alcina — Composed by Mr. Handel”, publicado em Londres por Walsh em três diferentes coleções, provavelmente um ano após a estreia da ópera. Trata-se de uma iniciativa editorial muito comum, que também disponibilizava obras de outros compositores para um público ávido por árias. Giulio Cesare in Egitto (libreto de N. F. Haym) estreou no King’s Theatre de Londres em 20 de fevereiro de 1724, com um elenco estelar. A Overture segue o modelo francês, com notas pontuadas na primeira parte, seguida por um fugato. Note-se que a combinação de elementos franceses e italianos já vinha acontecendo na Inglaterra desde pelo menos J. Blow e H. Purcell, mas Haendel, em algumas de suas óperas, parece estar buscando uma ampliação do modelo mais tradicional da ópera italiana. A ária Da tempeste il legno infranto (Ato III, cena 6), já quando a ação se encaminha para o final feliz, mostra o momento em que Cleópatra (papel originalmente escrito para Francesca Cuzzoni) reflete sobre o coração que busca seu conforto, em meio aos tormentos. Trata-se, como o indica o primeiro verso, de uma ária de tempestade, agitada, com longas coloraturas. O Messias, com libreto de Charles Jennens, estreou em Dublin em 1742 e posteriormente em Londres em 1743. Oratório de sucesso constante, passou por diversas revisões, de acordo com a disponibilidade de cantores e de instrumentistas. Na vasta obra, há uma sucessão de recitativos acompanhados, árias, às vezes duetos e muitos coros. A ária Rejoice
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greatly, oh daughter of Zion, com seu texto retirado de Zacarias 9:9-10, está no final da primeira parte e é um convite ao júbilo, pela vinda do messias. Na parte inicial, voz e os violinos se imitam em movimentos velozes, seguidas pela segunda parte mais lenta, para então retornar o da capo, mostrando todo o virtuosismo da cantora. A ópera Alessandro estreou no King’s Theatre de Londres em 5 de maio de 1726. Com libreto de P. A. Rolli, tem como tema de fundo a campanha de Alexandre, o Grande, pela Índia, mas, na verdade, mostra a rivalidade entre duas de suas pretendentes, Rossane e Lisaura. Os papeis foram desempenhados por duas cantoras, Faustina Bordoni e Francesca Cuzzoni respectivamente, e Haendel de fato parece ter explorado o antagonismo de ambas, com partes que muito demandam. A ária da capo de Rossane, Brilla nell’alma (Ato III, cena 3), exige grande agilidade da voz e a música reforça a representação das ondas e a alegria que inunda alma. De um momento diferente da carreira de Haendel, quando ainda na Itália, temos a Sinfonia da ópera Agrippina (libreto de Vincenzo Gramani) estreada em Veneza, no “famosíssimo Teatro Grimani de S. Giovanni Grisostomo”1 em 26 de dezembro de 1709. Na ópera, Haendel aproveitou composições anteriores, de sua fase romana, e também escreveu nova música. Apesar de a peça instrumental no início da obra chamar-se oficialmente “sinfonia”, com três movimentos (sem indicação de tempo, allegro e adagio), trata-se mais de uma ouverture à francesa, para cordas, oboé e baixo-contínuo (de acordo com a instrumentação original). Também de seu período italiano é Il trionfo del tempo e del disinganno, obra que tem três
1. Conforme indicado no frontispício do libreto da estreia, publicado em Veneza, Marino Rossetti, 1709.
versões. Com libreto do cardeal Benedetto Pamphilj, a primeira versão foi apresentada em Roma em 1707; a segunda, com um novo título (Il trionfo del tempo e della verità) em Londres, em 1737 no Covent Garden; a terceira, no mesmo teatro, em 1757 numa versão em inglês (The triumph of time and truth). Há alguma controvérsia a respeito de a obra ser um “oratório” ou uma “cantata moral”, mas de qualquer modo há quatro personagens alegóricos (Beleza, Prazer, Tempo e Desengano) que mostram a verdade como efeito do tempo, relativizando os prazeres e a própria beleza. A associação com Maria Madalena é evidente e a obra convida-nos a refletir sobre a vaidade das coisas do mundo. A ária da Beleza da primeira parte da obra, Un pensiero nemico di pace, é agitadíssima, com cordas e voz se perseguindo e se imitando na parte A, representando os pensamentos inimigos da paz, seguido por um diálogo entre a voz e o baixo-contínuo na parte B, com o da capo. A ária Lascia la spina, da segunda parte da obra, é uma tentativa de o Prazer (Piacere) retirar a Beleza do caminho da retidão. Parte da música da ária já havia sido utilizada em uma dança (sarabanda) do início do primeiro ato da ópera Almira (Hamburgo, 1705) e também foi usada posteriormente na conhecidíssima ária de Almirena Lascia ch’io pianga, da ópera Rinaldo (Londres, King’s Theatre, 1711). Tratase de um procedimento muito comum no século XVIII, que está relacionado ao aproveitamento de material já escrito, criando referências metafóricas, combinando significados musicais e textuais múltiplos. O Concerto grosso em ré maior faz parte do opus 6 (n. 5), editado em Londres por Walsh em 1739. Haendel vinha compondo concertos para serem apresentados nos intervalos
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de seus oratórios e odes, e a publicação do conjunto de doze concertos para cordas e contínuo certamente revela uma ambição do compositor: equiparar-se aos conhecidos concertos opus 6 de Corelli, assim como às obras de J. S. Bach e Vivaldi. O concerto n. 5 aproveita material já utilizado na abertura da Ode para o dia de Santa Cecília (1739) e também de obras de G. Muffat e D. Scarlatti. A peça em seis movimentos inicia com uma abertura francesa, introduzida por um solo de violino. Os outros movimentos seguem os padrões dos concerti grossi, ora com alternâncias entre o concertino e o ripieno2, ora com toda a orquestra, privilegiando a variedade rítmica e reelaborando os vários temas. O Concerto grosso em si bemol maior n. 7 não apresenta a separação concertino — ripieno e nele Haendel parece mais interessado em uma ampla variedade rítmica: após um curtíssimo primeiro movimento, vem o Allegro com uma fuga que começa com apenas uma nota, repetida por três compassos, com a variação do ritmo; os dois movimentos centrais, lentos, apresentam uma harmonia mais elaborada, para finalmente retornar o interesse rítmico no último movimento (Hornpipe), que é uma dança. A ópera La Griselda de Vivaldi tem o libreto de Apostolo Zeno (musicado pela primeira vez por Antonio Pollarolo em 1701) adaptado pelo jovem Carlo Goldoni em início de carreira. A ópera estreou em 1735 no Teatro Grimani di S. Samuel em Veneza com a música de Vivaldi. O foco da ação está no sofrimento e na constância de Griselda, mas a ária aqui apresentada, Agitata da due venti (Ato II, cena, 2), pertence à filha de Gualtiero e Griselda, Costanza, em seus sofrimentos amorosos. O papel foi cantado
2. Tradicionalmente, na forma concerto grosso, um grupo de solistas (concertino) dialoga com o resto da orquestra (ripieno).
por Margherita Giacomazzi e a ária da capo, de grande agilidade, tem extensas coloraturas, notas repetidas rapidamente, grandes saltos, construindo a típica ária de tempestade.
paulo m. kühl é professor de história da arte e história da ópera no Instituto de Artes da Unicamp.
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david cannon
Les Violons du Roy Primeiros violinos
Violas
Cravo
Pascale Giguère (spalla) Noëlla Bouchard Nicole Trotier Véronique Vychytil
Isaac Chalk Annie Morrier Jean-Louis Blouin
Thomas Annand
Segundos violinos
Amanda Keesmaat Caroline Milot
Pascale Gagnon Michelle Seto Angélique Duguay
Violoncelos
Contrabaixo Raphael McNabney
Teorba Sylvain Bergeron
Oboés Marjorie Tremblay Mélanie Harel
Les Violons du Roy
Saiba mais — Dentro da extensa discografia do grupo Violons du Roy, mais de 15 CDs exploram o repertório barroco. Um deles, gravado em 2006 e lançado pela Virgin Classics, é dedicado a árias de Haendel e Hasse, com a participação da mezzo-soprano Vivica Genaux.
O nome Violons du Roy é inspirado numa famosa orquestra de cordas da corte dos reis da França. Reunidos em 1984 por Bernard Labadie, o grupo possui uma formação base de quinze músicos, que se dedicam ao repertório camerístico. Usando cópias de arcos de época em instrumentos modernos, o conjunto interpreta obras do período barroco e clássico, com uma abordagem fortemente influenciada pela pesquisa atual sobre a prática da performance nos séculos XVII e XVIII. Além disso, Les Violons du Roy explora regularmente o repertório dos séculos XIX e XX. Peça central da atividade musical de Quebec, o grupo também faz parte da oferta cultural da cidade de Montreal. Conhecidos em toda a América do Norte por seus concertos na Radio-Canada, CBC e NPR, eles também se apresentam regularmente na Europa, incluindo o Concertgebouw em Amsterdã e a Philharmonie em Berlim. Nos EUA, tocam em cidades como Nova York, Chicago e Los Angeles. A discografia do Les Violons du Roy soma 32 títulos, para os selos Dorian, ATMA e Virgin Classics (agora Erato/ Warner Classics). Entre os artistas com quem o conjunto gravou encontram-se os solistas Vivica Genaux, Truls Mørk, Alexandre Tharaud, Marie-Nicole Lemieux (Naïve), Marc-André Hamelin (Hyperion), Valérie Milot (Analekta) e Diane Dufresne.
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Mathieu Lussier Maestro Associado de Les Violons du Roy, Mathieu Lussier conduziu mais de 100 concertos no Canadá, México e Estados Unidos, colaborando com artistas como Marc-Andre Hamelin, Jeremy Denk, Jean-Guihen Queyras e Philippe Jarrousky. É um especialista no repertório barroco e clássico, bem como em explorar peças francesas esquecidas do século XIX. Diretor artístico do Festival Internacional de Música Barroca Lameque entre 2008 e 2014, Lussier já regeu como convidado a Orquestra Sinfônica de Montreal, Sinfônica de Edmonton e I Musici de Montreal, entre diversos outros grupos. Como instrumentista, Mathieu Lussier passou quase vinte anos dedicado ao fagote moderno e barroco, apresentando-se em toda a América do Norte e Europa. Como solista, ele colaborou com grupos como Arion Baroque Orchestra (Montreal), Les Violons du Roy (Quebec) e Tafelmusik Baroque Orchestra (Toronto), além de projetos como o Early Music Festival Orchestra, em Boston, e Apollo’s Fire, em Cleveland. Embora dedicado principalmente à regência, Lussier dá prosseguimento à carreira de músico de câmara com o Ensemble Pentaèdre, de Montreal. Ele ainda se dedica à docência na Universidade de Montreal, na qual leciona desde 2014.
Saiba mais — Mathieu Lussier gravou três discos à frente de Les Violons du Roy. O primeiro, lançado em 2014, é dedicado a Rameau e Gougeon. Em março 2016 um segundo volume trouxe concertos de Vivaldi e o registro mais recente, em 2017, é dedicado aos concertos para trompa e fagote de Mozart.
divulgação
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Saiba mais — Julia Lezhneva possui bastante intimidade com as obras presentes no concerto desta noite. Além de se apresentar com frequência no repertório barroco, em novembro de 2015 ela lançou “Haendel”, uma seleção de peças sacras e seculares do período italiano do compositor.
emil matveev
Julia Lezhneva Julia Lezhneva é uma das principais artistas de sua geração. A jovem soprano russa com voz de “beleza angelical” (The New York Times), “timbre puro” (Opernwelt) e “técnica perfeita” (Guardian) tem se apresentando em todo o mundo. Nascida em 5 de dezembro de 1989 na ilha Sacalina (extremo oriente russo) em uma família de geofísicos, Lezhneva começou a tocar piano e cantar aos cinco anos de idade. Formou-se na Escola de Música Gretchaninov e continuou seus estudos de piano e voz no Conservatório de Moscou. Em 2007, aos 17 anos, venceu a sexta edição do Concurso Elena Obraztsova Opera Singers, e no ano seguinte dividiu o palco com Juan Diego Flórez na abertura do Rossini Opera Festival, em Pesaro, dando início à vida profissional. Sua carreira internacional ganhou impulso definitivo ao causar sensação no Classical Brit Awards em 2010, cantando Fra il padre de Rossini a convite de Dame Kiri Te Kanawa. Desde então, Lezhneva tem aparecido em concertos e óperas em todo o mundo, incluindo casas como o Covent Garden, Lincoln Center, Concertgebouw, Wiener Konzerthaus e Berlim Staatsoper, entre muitas outras. Tem colaborado com regentes como Marc Minkowski, Giovanni Antonini, Antonio Pappano e Philippe Herreweghe, bem como com cantores do porte de Plácido Domingo, Anna Netrebko, Joyce DiDonato e Rolando Villazón. Julia Lezhneva se tornou artista exclusiva da Decca em 2011. “Ela é como um sol que não pode deixar de produzir calor e alegria quando entra no palco”, afirmou a BBC Magazine sobre o seu primeiro CD, de 2013, dedicado a motetos barrocos com Il Giardino Armonico sob direção de Giovanni Antonini.
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2018 PATROCINADORES MASTER
PATROCINADORES PLATINA
PATROCINADORES OURO
PATROCINADORES PRATA
PATROCINADORES BRONZE
APOIO
REALIZAÇÃO MINISTÉRIO DA CULTURA
GOVERNO FEDERAL
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Amigos da Cultura Artística Agradecemos a todos que contribuem para tornar realidade os espetáculos e projetos educativos promovidos pela Cultura Artística. MECENAS Adolpho Leirner Alexandre e Silvia Fix Ana Lucia e Sergio Comolatti Ana Maria Igel e Mario Higino Leonel Ane Katrine e Rodolfo Villela Marino Anna Helena Americano de Araújo Antonio Correa Meyer Antonio Hermann D. M. Azevedo Carmo e Jovelino Mineiro Cláudio Thomaz Lobo Sonder Denise Pauli Pavarina Frédéric de Mariz Gioconda Bordon Giovanni Guido Cerri Hélio Seibel Henri Slezynger e Dora Rosset Israel Vainboim Jean Claude Ramirez José Carlos Evangelista José E. Queiroz Guimarães José Luiz e Sandra Setúbal José Roberto Opice Lázaro de Mello Brandão Liana e José Ermírio de Moraes Neto Lucila Pires Evangelista Michael e Alina Perlman Minidi Pedroso Nádia e Olavo Setúbal Jr. Nelson Nery Junior Otto Baumgart Paulo Proushan Roberto Baumgart Rosa Maria de Andrade Nery Ruth M. Lahoz Mendonça de Barros Sylvia e Flávio Pinho de Almeida 2 mecenas anônimos
MANTENEDORES Alfredo Rizkallah Ameribrás Cleide e Luiz Rodrigues Corvo Fernando Eckhardt Luzio Francisca Fagá e Rui Fernando R.Alves Jayme Blay
Livio De Vivo Marcelo Pereira Lopes de Medeiros Neli Aparecida de Faria Paulo Guilherme Leser Regina e Gerald Reiss Ricard Akagawa Silvia e Fernando Carramaschi Thomas Frank Tichauer Valeria e Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Wilma Kövesi (i.m.) 3 mantenedores anônimos
BENFEITORES Alberto Whitaker Antonio Ailton Caseiro Bruno Alois Nowak Cássio Augusto Macedo da Silva Claudio Alberto Cury Claudio e Selma Cernea Daniela e Frederico Carramaschi Edith Ranzini Eduardo Secchi Munhoz Edward Launberg Elias e Elizabeth Rocha Barros Evangelina Lobato Uchoa Fernando Lohmann Francisco Humberto de Abreu Maffei Francisco J. de Oliveira Jr. Francisco Montano Filho Galícia Empreend. e Participações Ltda Gerard Loeb e Angela Varela Gustavo e Cida Reis Teixeira Heinz Jorg Gruber Henri Philippe Reichstul Henrique Lindenberg Neto Irmgard Jandyra Rauscher Isaac Popoutchi Israel Sancovski Jayme Sverner José e Priscila Goldenberg Junia Borges Botelho Katalin Borger Lea Regina Caffaro Terra Leo Kupfer Luci Banks Leite Lúcia Lohmann e Nemer Rahal
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Luiz Marcello M. de Azevedo Filho M. Bernardete Baretto de Menezes Sampaio Malú Pereira de Almeida Marcos de Mattos Pimenta Maria Adelaide Amaral Maria Teresa Igel MV Pratini de Moraes Nelson Jafet Nelson Pereira dos Reis Nelson Vieira Barreira Patricia de Moraes Paulo Bruna Paulo Cezar Aragão Ricardo Luiz Becker Roberto e Luzila Calvo Roberto Falzoni Rosa Maria Graziano Ruy Souza e Silva e Fátima Zorzato Ulysses de Paula Eduardo Jr. Vavy Pacheco Borges Walter Ceneviva 6 benfeitores anônimos
APOIADORES Alberto Cazaux Alessandro e Dora Ventura Ana Cristina Arantes Ana Elisa e Eugenio Staub Filho Ana Maria Malik Andrea Sandro Calabi Antonio Manuel Azevedo Arnaldo Malheiros Arnoldo Wald Beatriz e Numa Valle Beatriz Garcez Lohmann Bernardo Guerra Betty Mindlin Carlos Mendes Pinheiro Junior Carmen Guarini Charles e Sandra Cambur Clara Akiko Kobashi Silva Clarissa Kobashi Silva Claudia Annunziata G. Musto Cristina e Richard Barczinski Dan Linetzky Waitzberg
Eduardo Molan Gaban Eliana Regina Marques Zlochevsky Eric Alexander Klug Fernando Antonio Pinto Silva Francisco,Mariana e Gabriela Turra Gustavo Henrique Machado de Carvalho Helio e Livia Elkis Issei e Marcia Abe Jorge e Lisabeth Diamant José Carlos Dias José de Paula Monteiro Neto José Theophilo Ramos Jr. Leda Tronca Lilia Katri Moritz Schwarz Luiz Alberto Placido Penna Luiz Diederichsen Villares Luiz Schwarcz Marcelo Gutglas Maria Cecilia Comegno Maria da Graça e Mario Luiz Rocco Maria do Carmo Risi Maria Joaquina Marques Dias Marta Cristina Fiore Lazzarine Marta D. Grostein Milton Goldfarb Omar Fernandes Aly Pedro Spyridion Yannoulis Plinio J. Marafon Raul Corrêa da Silva Regina Celidonio e Luiz Fernando Caiuby L. da Silva Ricardo Di Rienzo Sandra e Charles Cambur Sara e Kenneth Geld 21 Apoiadores anônimos
Lista atualizada em 4 de junho de 2018 Para mais informações ligue para (11) 3256 0223, escreva para amigos@culturaartistica.com.br ou visite www.culturaartistica.com.br/amigos
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Teatro Cultura Artística Agradecemos a todos que têm contribuído, de diversas maneiras, para o esforço de construção do novo Teatro Cultura Artística. PATROCINADORES
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Luiz Diederichsen Villares Luiz Gonzaga Marinho Brandão Luiz Rodrigues Corvo Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados Mahle Metal Leve Maria Adelaide Amaral Maria Alice Setúbal Maria Bonomi Maria Helena de Albuquerque Lins Marina Lafer Mário Arthur Adler Marisa e Jan Eichbaum Martha Diederichsen Stickel Michael e Alina Perlman Milú Villela Minidi Pedroso Moshe Sendacz Nádia e Olavo Setúbal Jr. Natura Neli Aparecida de Faria Nelson Reis Nelson Vieira Barreira Oi Futuro Oswaldo Henrique Silveira Otto Baumgart Indústria e Comércio Paulo Bruna Paulo Setúbal Neto Pedro Herz Pedro Pullen Parente Pinheiro Neto Advogados Polierg Tubos e Conexões Polimold Industrial S.A. Porto Seguro Raphael Pereira Crizantho Ricard Takeshi Akagawa Ricardo Egydio Setúbal Ricardo Feltre Ricardo Ramenzoni Richard Barczinski Roberto Baumgart
Roberto e Luizila Calvo Roberto Egydio Setúbal Ruth Lahoz Mendonça de Barros Ruy e Celia Korbivcher Salim Taufic Schahin Samy Katz Sandor e Mariane Szego Santander São José Construções e Comércio (Construtora São José) Silvia Dias Alcântara Machado Stela e Jayme Blay Suzano Tamas Makray Theodoro Jorge Flank Thomas Kunze Thyrso Martins Unigel Ursula Baumgart Vale Vavy Pacheco Borges Vitor Maiorino Netto Vivian Abdalla Hannud Volkswagen do Brasil Ind. de Veículos Automotores Ltda. Wolfgang Knapp Yara Rossi 3 Doadores Anônimos
Gostaríamos de agradecer também doações de mais de 200 empresas e indivíduos que contribuíram com até R$ 5.000,00. Lamentamos não poder, por limitação de espaço, citá-los nominalmente.
REALIZAÇÃO MINISTÉRIO DA CULTURA
GOVERNO FEDERAL
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2018 série branca
série azul
11 de abril
Camerata Salzburg Gregory Ahss regência Bernarda Fink mezzo-soprano 14 de maio
Orchestre de la Suisse Romande Jonathan Nott regência Nelson Goerner piano 26 de junho
Geneva Camerata Pieter Wispelwey violoncelo 3 de setembro
Orquestra Filarmônica de Dresden Michael Sanderling regência Herbert Schuch piano 2 de outubro Yuja Wang piano
13 de março
Jan Lisiecki piano 15 de maio
Orchestre de la Suisse Romande Jonathan Nott regência Xavier Phillips violoncelo 11 de junho
Les Violons du Roy Mathieu Lussier regência Julia Lezhneva soprano 4 de setembro
Orquestra Filarmônica de Dresden Michael Sanderling regência Herbert Schuch piano 23 de outubro
Quarteto Modigliani Jean-Frédéric Neuburger piano
27 de novembro
Carolin Widmann violino Simon Lepper piano
6 de novembro
Orquestra de Câmara de Viena Stefan Vladar piano
concertos extra-assinatura 27 de março | concerto de páscoa
Os Músicos de Capella Luis Otávio Santos direção e violino barroco 12 de setembro | concerto de primavera
Orquestra Jovem da Alemanha Jonathan Nott regência 11 de dezembro | concerto de natal
Os Músicos de Capella Luis Otávio Santos direção e violino barroco Programação e datas sujeitas a alterações