2018
Quarteto Modigliani Matan Porat piano
o ministério da cultura e a sociedade de cultura artística apresentam
cultura artística temporada 2019 19 e 20 de março
Antonio Meneses violoncelo Cristian Budu piano 23 e 24 de abril
Orquestra Sinfônica da Antuérpia Robert Trevino regência Dezsö Ranki piano 7 e 8 de maio
Beijing Symphony Orchestra Li Biao regência Sergey Dogadin violino 21 e 22 de maio
Alessio Bax piano Lucille Chung piano
4 e 5 de junho
Orquestra de Câmara da Irlanda Jörg Widmann regência 25 e 26 de junho
Alexandre Tharaud piano 17 e 18 de setembro
Quatuor Ebène 1 e 2 de outubro
Orquestra Sinfônica de Montreal Kent Nagano regência Veronika Eberle violino 22 e 23 de outubro
Il Pomo d’Oro Joyce DiDonato mezzo-soprano 5 e 6 de novembro
assinaturas a partir de r$ 750,00 renovação de 15/10 a 05/11/2018. novas assinaturas a partir de 03/12/2018. mais informações: www.culturaartistica.com.br ou pelo telefone 11 3256 0223. programação e datas sujeitas a alterações.
realização sociedade de cultura artística ministério da cultura governo federal
joyce didonato, foto de borrke shaden
Nelson Freire piano
a associação sociedade de cultura artística apresenta
2018
Quarteto Modigliani Matan Porat piano
patrocínio
3 Gioconda Bordon realização
4 Programa 6 Nota sobre o programa mônica lucas
Projeto realizado com apoio do ProAc
13 Biografias
SOCIEDADE DE CULTURA ARTÍSTICA DIRETORIA ANTONIO HERMANN D. MENEZES DE AZEVEDO PRESIDENTE
GIOCONDA BORDON VICE-PRESIDENTE DIRETORES
FERNANDO LOHMANN, FREDERICO CARRAMASCHI, ISA MELARAGNO, RICARDO BECKER, RODOLFO VILLELA MARINO FREDERICO LOHMANN SUPERINTENDENTE
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO FERNANDO CARRAMASCHI PRESIDENTE
ROBERTO CRISSIUMA MESQUITA VICE-PRESIDENTE CONSELHEIROS
ANTONIO HERMANN D. MENEZES DE AZEVEDO, CARLOS JEREISSATI FILHO, CARLOS JOSÉ RAUSCHER, FERNÃO BOTELHO BRACHER, FRANCISCO MESQUITA NETO, GÉRARD LOEB, HENRI PHILIPPE REICHSTUL, HENRIQUE MEIRELLES, JAYME SVERNER, MARCELO KAYATH, PEDRO PARENTE, ROBERTO BAUMGART
CONSELHO CONSULTIVO ALBERTO JACOBSBERG, ALFREDO RIZKALLAH, ANNA HELENA AMERICANO DE ARAÚJO, ANA MARIA IGEL, ANDREA CALABI, ANTONIO VIDAL ESTEVE, CARMO SODRÉ MINEIRO, CECÍLIA RIBEIRO DA SILVA, GEORGE ZAUSNER, HEINZ JÖRG GRUBER, ISRAEL VAINBOIM, JOSÉ ROBERTO MENDONÇA DE BARROS, MARINA MESQUISA, MÁRIO ARTHUR ADLER, PATRÍCIA MORAES, STEFANO BRIDELLI, SYLVIA PINHO DE ALMEIDA, THOMAS MICHAEL LANZ, YARA BORGES CAZNOK
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA FUNDAÇÃO ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE CULTURA FERNANDO HENRIQUE CARDOSO PRESIDENTE DE HONRA
FÁBIO COLLETTI BARBOSA
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PROGRAMA DE SALA — EXPEDIENTE
GIOCONDA BORDON
COORDENAÇÃO EDITORIAL
SILVIA PEDROSA
SUPERVISÃO GERAL
CAMILA FRESCA EDIÇÃO
PAULO HUMBERTO L. DE ALMEIDA PROJETO GRÁFICO
LUDOVICO DESENHO GRÁFICO EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
CONTEÚDO COMUNICAÇÃO ASSESSORIA DE IMPRENSA
ANTONIO CARLOS QUINTELLA
VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
MARCELO LOPES DIRETOR EXECUTIVO
ARTHUR NESTROVSKI DIRETOR ARTÍSTICO
FAUSTO AUGUSTO MARCUCCI ARRUDA SUPERINTENDENTE
CARLOS HARASAWA DIRETOR MARKETING
Gioconda Bordon
gioconda@culturaartistica.com.br
A intensa música de Brahms Desde sua fundação, em 1912, a música de câmara tem lugar de destaque no repertório dos concertos da Cultura Artística, que àquela época aconteciam no Salão do Conservatório Dramático e Musical. O primeiro quarteto de renome internacional que trouxemos foi o London String Quartet, em maio de 1935. Desde então, espetáculos memoráveis foram apresentados por grupos renomados como o Quarteto Léner, Borodin, Hagen, Takácz, Alban Berg, Tokio String Quartet; e mais recentemente, recebemos o conjunto francês Ebéne. Hoje, ouviremos o Quarteto Modigliani, em noite de estreia no Brasil. A música de câmara é uma experiência fascinante. Somos levados a sentir o prazer que envolve os interpretes enquanto compartilham uma ideia, ou uma maneira específica de articular um fraseado, como se a cumplicidade entre eles fosse mais evidente e mais intensa do que aquela que acontece entre os músicos de uma grande orquestra. O programa de hoje traz duas obras de Brahms, autor da mais vigorosa e profunda literatura escrita para esse repertório. O Quarteto op. 67 e o Quinteto op. 34, precedidos de uma peça de Webern, prometem uma noite memorável. Bom concerto a todos!
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Série Azul
2018 Quarteto Modigliani Amaury Coeytaux, violino Loïc Rio, violino Laurent Marfaing, viola François Kieffer, violoncelo
Matan Porat, piano
Anton Webern (1883-1945) sala são paulo, 23 de outubro, terça-feira, 21h
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Movimento lento para quarteto de cordas
c. 12’
Johannes Brahms (1833-1897)
Quarteto de cordas n. 3 em si bemol maior op. 67
Vivace Andante Agitato (Allegretto non troppo) — Trio — Coda Poco Allegretto con Variazioni
c. 34’
intervalo
os concertos serão precedidos do momento musical, palestra de camila fresca sobre os compositores, peças e intérpretes da noite, que acontece às 20 horas no auditório do primeiro andar da sala são paulo. o conteúdo editorial dos programas da temporada 2018 encontra-se disponível em nosso site uma semana antes dos respectivos concertos.
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Johannes Brahms
Quinteto para piano em fá menor op. 34
Allegro non tropo Andante, un poco adagio Scherzo: Allegro Finale: Poco sostenuto — Allegro non tropo — Presto, non troppo
facebook.com/culturartistica instagram: @culturaartistica www.culturaartistica.com.br
c. 42’
programação sujeita a alterações.
Nota sobre o programa mônica lucas
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O quarteto de cordas é um gênero emblemático na música de câmara instrumental. Consolidado no fim do séc. XVIII, com Haydn, Mozart e Beethoven, combina quatro instrumentos da mesma família: violinos, viola e violoncelo. Esta homogeneidade sonora associa-se a uma tessitura ampla, de mais de sete oitavas, e a uma enorme variedade expressiva, gerada pelas possibilidades de articulação e de colorido conferidas pelo arco. Este imenso potencial levou à criação de obras de qualidade musical elevada. No séc. XIX, a escrita de obras para esta formação passou a servir como prova de domínio sobre a própria arte da composição. Poucos foram os autores românticos que não incluíram ao menos um quarteto de cordas em sua produção musical. Dentre os compositores que integram o presente programa, Brahms (1833-1897) é autor de três quartetos, ao passo que Webern (1883-1945) compôs cinco peças para essa formação. Johannes Brahms escreveu seu Quarteto de cordas em si bemol maior op. 67 no verão de 1875. Curiosamente, considerando a importância simbólica do gênero no âmbito musical romântico, Brahms descreveu a obra como “trivial” e como “maneira de adiar o trabalho sério” representado pela finalização de sua primeira sinfonia (op. 68), iniciada quase vinte anos antes. Embora não haja dúvida de que o alvo da atenção de Brahms naquele momento era a Sinfonia n.1, as duas obras foram finalizadas e apresentadas em 1876. Já na estreia, a Sinfonia foi considerada a legítima
herdeira do legado beethoveniano, sendo alcunhada de “a décima sinfonia”, em referência explícita ao mestre de Bonn. O Quarteto, gênero por definição mais reservado, recebeu menor atenção pública, embora tenha sido interpretado por um grupo de altíssima qualidade, liderado pelo grande violinista Joseph Joachim, a quem Brahms também dedicaria seu concerto para violino (1878). Nesse contexto, é compreensível que Brahms afirmasse tratar-se de uma obra de menor importância, face à grandeza da peça sinfônica. Contudo, a trivialidade alegada por Brahms tem aspectos curiosos, sendo o principal deles a própria escolha de um gênero compositivo tão simbólico para uma peça aparentemente descomprometida. Joachim afirmou, ademais, que, dentre os três quartetos escritos por Brahms, este era o favorito do compositor. A peça está escrita na tonalidade de si bemol maior, fato que merece reflexão. Até a metade do séc. XIX, o temperamento (ou afinação) denominado “igual”, em que a oitava é dividida em doze intervalos perfeitamente equidistantes, não estava estabelecida como norma para instrumentos de afinação fixa, como o piano. Praticavam-se então os temperamentos desiguais (ou “bons”), que propunham, utilizando diferentes receitas, a divisão da oitava em intervalos de tamanhos ligeiramente distintos. Como resultado, cada tonalidade possuía uma sonoridade diversa. A literatura musical dos séculos XVII ao XIX, atenta a essas diferenças, buscou
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descrever as tonalidades de acordo com suas potencialidades afetivas específicas. Mesmo após estabelecimento do temperamento igual, a tradição gerada pela rica herança histórica manteve-se presente no imaginário de compositores e ouvintes. A tonalidade de si bemol maior, elegida por Brahms para seu Quarteto op. 67, é descrita com adjetivos como “elegante, porém graciosa” (J. Mattheson, 1714) ou como a “tonalidade dos bosques da primavera” (E.T.A.Hoffmann, 1814). Uma breve comparação entre o Quarteto de Brahms e o Quarteto K458 “A caça” de Mozart, também em si bemol maior, mostra diversos pontos em comum, certamente decorrentes da escolha da tonalidade: ambas as obras, embora aparentem simplicidade, são de difícil execução para os intérpretes; ambas empregam em seus movimentos iniciais a fórmula de compasso 6/8, caracterizada por Mattheson como “fresca e leve”, e totalmente incomum para primeiros movimentos de sonatas; ambas utilizam recorrentemente melodias e motivos de caça. O caráter alegre e luminoso que predomina nas duas peças contrasta com o fato de que seus compositores são reconhecidos por sua técnica composicional sofisticada e por sua profundidade expressiva. Estes fatos podem indicar que a aparente simplicidade seja, em realidade, um recurso engenhosamente empregado por Brahms, assim como por Mozart, para alcançar um efeito específico sobre seus ouvintes.
A atenção restrita que Brahms devotou à escrita de quartetos de cordas, tendo produzido apenas três exemplares, pode se dever ao fato de que conjuntos mais numerosos, como o quinteto ou sexteto, propiciem recursos mais adequados à densidade de sua expressão. Sua paleta sonora encontrou expressão perfeita no Quinteto em fá menor para piano e cordas op. 34, considerado uma das obras-primas do compositor. O quinteto com piano une dois meios expressivos essenciais da música de câmara do romantismo: o quarteto de cordas e o piano, ambos surgidos no fim do séc. XVIII, e plenamente estabelecidos no séc. XIX. A primeira peça do gênero foi escrita por Robert Schumann em 1842. Ao alternar diálogos entre os cinco instrumentos com passagens concertantes, o grande pianista e compositor estabeleceu firmemente o quinteto com piano como veículo de expressão romântica por excelência. A obra de Schumann foi amplamente imitada, gerando peças de grande qualidade musical, como os quintetos de César Franck, Antonin Dvořák e Johannes Brahms. O Quinteto de Brahms resultou de uma encomenda de Clara Schumann em 1864. Viúva de Robert Schumann, detinha destacada carreira de concertista, e manteve uma amizade longeva com Brahms, que lhe dedicou várias obras. Ao compor seu Quinteto op. 34, Brahms remodelou uma sonata originalmente concebida para dois pianos (publicada como op. 34b),
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que, por sua vez, se baseava em um quinteto de cordas, destruído por Brahms após a conclusão do Quinteto. A peça está composta na tonalidade de fá menor, recorrentemente descrita pela literatura musical dos sécs. XVIII e XIX com adjetivos como “sombria”, “pesarosa” e “trágica”. A coerência entre a escolha da tonalidade de fá menor e a profundidade expressiva no quinteto está longe de ser fortuita: ela evidencia claramente a intenção, extremamente bem-sucedida, de compor uma peça de forte impacto dramático. O Movimento lento para quarteto de cordas (Langsamer Satz für Streichquartett) de Anton Webern, data de 1905, distanciando-se em apenas 30 anos do Quarteto op. 67 de Brahms. Trata-se de uma peça de juventude, escrita sob a orientação de seu professor, Arnold Schoenberg (1874-1951), cujas correções são visíveis no manuscrito. Foi concebida como parte de um quarteto com vários andamentos. Entretanto, o plano inicial foi abandonado após a finalização do movimento lento. A obra é herdeira direta da tradição romântica, servindo, nesse sentido, como excelente complemento às outras peças do programa. A música de Schoenberg e de seus jovens e talentosos alunos, Anton Webern (1883-1945) e Alban Berg (1885-1935), foi alcunhada pela crítica da época de “escola da dissonância”, em referência à ousadia harmônica que coloca suas obras na exata fronteira entre a tradição romântica pós-Brahms e o modernismo.
Nos anos 1920, após explorarem os limites da escrita tonal, Schoenberg e seus dois seguidores desenvolveriam um novo método de composição, baseado em séries de 12 tons e no resgate dos princípios do contraponto. Utilizando esta técnica, batizada como “dodecafonismo”, os três compositores constituíram a assim chamada “Segunda Escola de Viena”, denominação que dialoga diretamente com a tríade de compositores que consolidou a harmonia e o pensamento tonal no fim do século XVIII: Haydn, Mozart e Beethoven. Em termos estilísticos, o dodecafonismo representa o movimento inaugural do modernismo musical. O Movimento lento revela um Webern anterior ao radicalismo dodecafônico, senhor de uma técnica refinada no âmbito da composição tradicional, em que se destaca um enorme domínio da escrita harmônica e ampla gama expressiva, que passa por um turbilhão dramático antes de encontrar um desfecho tranquilo. As obras de juventude de Webern evidenciam mais claramente a expressividade do compositor do que muitas de suas obras mais tardias, extremamente condensadas e com durações mínimas.
mônica lucas é clarinetista (instrumentos do século XVIII) e pesquisadora. É responsável pelas disciplinas História da Música, História da Ópera e Retórica Musical no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
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marie staggat
Quarteto Modigliani
Saiba mais — Graças ao apoio de patrocinadores privados, o Quarteto Modigliani toca em quatro excelentes instrumentos italianos: Amaury Coeytaux toca num violino Guadagnini de 1773; Loïc Rio toca num violino Giovanni Battista Guadagnini de 1780; Laurent Marfaing toca numa viola 1660 de Luigi Mariani; e François Kieffer num violoncelo de 1706 de Matteo Goffriller.
APOIO
Sediado em Paris, o Quarteto Modigliani foi formado em 2003 por quatro amigos: Amaury Coeytaux e Loïc Rio (violinos), Laurent Marfaing (viola) e François Kieffer (violoncelo). Após 15 anos de trabalho, o grupo desfruta de prestígio internacional, tocando com regularidade nas principais salas de concerto do mundo e nas mais prestigiadas séries de quartetos de cordas. Para as próximas temporadas, o conjunto já tem agendadas em turnês nos EUA, Japão, Coréia, China e em diversos países europeus, além de terem sido o primeiro quarteto de cordas a se apresentar no grande salão da recém-inaugurada Elbphilharmonie de Hamburgo, no início de 2017. O grupo também se apresenta regularmente com outros músicos como Sabine Meyer, Renaud Capuçon, Beatrice Rana, Nicholas Angelich, Jean-Frédéric Neuburger, Marie-Elisabeth Hecker ou Daniel Müller-Schott. O quarteto vem gravando para a gravadora Mirare desde 2008 e lançou 7 CDs. O disco mais recente traz os três quartetos de Schumann do op.41. Em 2014, o Quarteto Modigliani tornou-se diretor artístico do Rencontres Musicales d’Evian, um festival criado em 1976 por Antoine Riboud e que ficou famoso por meio de seu lendário diretor artístico Mstislav Rostropovich. Desde 2016, o festival conta com um núcleo dedicado a preparar os talentos da próxima geração.
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Matan Porat Aclamado pelo New York Times por seu “som magnífico”, o pianista e compositor Matan Porat já se apresentou em palcos prestigiados como a Philharmonie em Berlim, Carnegie Hall, Wigmore Hall, Auditório do Louvre e a Alte Oper em Frankfurt, e com orquestras como as sinfônicas de Chicago, Varsóvia, Filarmônica de Helsinque e Hong Kong Sinfonietta. Conhecido por planejar os programas de seus recitais como se fossem narrativas, o repertório variado de Porat vai desde as Partitas de Bach e Sonatas de Schubert até a Concord Sonata de Ives e o Concerto de Ligeti. Como camerista já se apresentou ao lado de importantes quartetos de cordas como Artemis, Ysaÿe, Casals, Pacifica, Modigliani, Schumann e Jerusalem. Matan Porat também trabalhou com o lendário diretor Peter Brook em turnê com sua produção de A flauta mágica de Mozart para piano solo e sete cantores; com o Ballett am Rhein na Opernhaus Düsseldorf e com o grupo de teatro musical Nico e os Navegators. Porat também improvisa música ao vivo para filmes mudos. Nascido em Tel-Aviv, Matan Porat estudou com Emanuel Krasovsky, Maria João Pires e Murray Perahia, obtendo seu mestrado na Juilliard School. Seus professores de composição foram Ruben Seroussi e George Benjamin.
Saiba mais — “Variações sobre um tema de Scarlatti”, o CD de estreia de Matan Porat para o selo Mirare, traz um programa de 65 minutos de peças de Couperin a Boulez, todas relacionadas à Sonata K. 32 de Scarlatti — “um álbum fantástico que se deve ouvir repetidamente” afirmou o Frankfurter Allgemeine Zeitung. Seu CD seguinte, “Lux”, é um recital de peças em torno da luz, do amanhecer ao anoitecer.
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2018 PATROCINADORES MASTER
PATROCINADORES PLATINA
PATROCINADORES OURO
PATROCINADORES PRATA
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PATROCINADORES BRONZE
APOIO
REALIZAÇÃO MINISTÉRIO DA CULTURA
GOVERNO FEDERAL
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Amigos da Cultura Artística Agradecemos a todos que contribuem para tornar realidade os espetáculos e projetos educativos promovidos pela Cultura Artística. MECENAS Adolpho Leirner Alexandre e Silvia Fix Ana Lucia e Sergio Comolatti Ana Maria Igel e Mario Higino Leonel Ane Katrine e Rodolfo Villela Marino Anna Helena Americano de Araújo Antonio Correa Meyer Antonio Hermann D. M. Azevedo Carmo e Jovelino Mineiro Cláudio Thomaz Lobo Sonder Denise Pauli Pavarina Frédéric de Mariz Gioconda Bordon Giovanni Guido Cerri Hélio Seibel Henri Slezynger e Dora Rosset Israel Vainboim Jean Claude Ramirez José Carlos Evangelista José E. Queiroz Guimarães José Luiz e Sandra Setúbal José Roberto Opice Lázaro de Mello Brandão Liana e José Ermírio de Moraes Neto Lucila Pires Evangelista Michael e Alina Perlman Minidi Pedroso Nádia e Olavo Setúbal Jr. Nelson Nery Junior Otto Baumgart Paulo Proushan Roberto Baumgart Rosa Maria de Andrade Nery Ruth M. Lahoz Mendonça de Barros Sylvia e Flávio Pinho de Almeida 2 mecenas anônimos MANTENEDORES Alfredo Rizkallah Ameribrás Cleide e Luiz Rodrigues Corvo Fernando Eckhardt Luzio Francisca Fagá e Rui Fernando R.Alves Jayme Blay Livio De Vivo
Marcelo Pereira Lopes de Medeiros Neli Aparecida de Faria Paulo Guilherme Leser Regina e Gerald Reiss Ricard Akagawa Silvia e Fernando Carramaschi Thomas Frank Tichauer Valeria e Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Wilma Kövesi (i.m.) 3 mantenedores anônimos BENFEITORES Alberto Whitaker Antonio Ailton Caseiro Bruno Alois Nowak Cássio Augusto Macedo da Silva Claudio Alberto Cury Claudio e Selma Cernea Daniela e Frederico Carramaschi Edith Ranzini Eduardo Secchi Munhoz Edward Launberg Elias e Elizabeth Rocha Barros Evangelina Lobato Uchoa Fernando Lohmann Francisco Humberto de Abreu Maffei Francisco J. de Oliveira Jr. Francisco Montano Filho Galícia Empreend. e Participações Ltda Gerard Loeb e Angela Varela Gustavo e Cida Reis Teixeira Heinz Jorg Gruber Henri Philippe Reichstul Henrique Lindenberg Neto Irmgard Jandyra Rauscher Isaac Popoutchi Israel Sancovski Jayme Sverner José e Priscila Goldenberg Junia Borges Botelho Katalin Borger Lea Regina Caffaro Terra Leo Kupfer Luci Banks Leite Lúcia Lohmann e Nemer Rahal Luiz Marcello M. de Azevedo Filho M. Bernardete Baretto de Menezes Sampaio
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Malú Pereira de Almeida Marcos de Mattos Pimenta Maria Adelaide Amaral Maria Teresa Igel MV Pratini de Moraes Nelson Jafet Nelson Pereira dos Reis Nelson Vieira Barreira Patricia de Moraes Paulo Bruna Paulo Cezar Aragão Ricardo Luiz Becker Roberto e Luzila Calvo Roberto Falzoni Rosa Maria Graziano Ruy Souza e Silva e Fátima Zorzato Ulysses de Paula Eduardo Jr. Vavy Pacheco Borges Walter Ceneviva 6 benfeitores anônimos APOIADORES Alberto Cazaux Alessandro e Dora Ventura Ana Cristina Arantes Ana Elisa e Eugenio Staub Filho Ana Maria Malik Andrea Sandro Calabi Antonio Manuel Azevedo Arnaldo Malheiros Arnoldo Wald Beatriz e Numa Valle Beatriz Garcez Lohmann Bernardo Guerra Betty Mindlin Carlos Mendes Pinheiro Junior Carmen Guarini Charles e Sandra Cambur Clara Akiko Kobashi Silva Clarissa Kobashi Silva Claudia Annunziata G. Musto Cristina e Richard Barczinski Dan Linetzky Waitzberg Eduardo Molan Gaban Eliana Regina Marques Zlochevsky Eric Alexander Klug Fernando Antonio Pinto Silva
Francisco,Mariana e Gabriela Turra Gustavo Henrique Machado de Carvalho Helio e Livia Elkis Issei e Marcia Abe Jorge e Lisabeth Diamant José Carlos Dias José de Paula Monteiro Neto José Theophilo Ramos Jr. Leda Tronca Lilia Katri Moritz Schwarz Luiz Alberto Placido Penna Luiz Diederichsen Villares Luiz Schwarcz Marcelo Gutglas Maria Cecilia Comegno Maria da Graça e Mario Luiz Rocco Maria do Carmo Risi Maria Joaquina Marques Dias Marta Cristina Fiore Lazzarine Marta D. Grostein Milton Goldfarb Omar Fernandes Aly Pedro Spyridion Yannoulis Plinio J. Marafon Raul Corrêa da Silva Regina Celidonio e Luiz Fernando Caiuby L. da Silva Ricardo Di Rienzo Sandra e Charles Cambur Sara e Kenneth Geld 21 Apoiadores anônimos
Lista atualizada em 1 de outubro de 2018 Para mais informações ligue para (11) 3256 0223, escreva para amigos@culturaartistica.com.br ou visite www.culturaartistica.com.br/amigos
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Teatro Cultura Artística Agradecemos a todos que têm contribuído, de diversas maneiras, para o esforço de construção do novo Teatro Cultura Artística. PATROCINADORES
Principais doadores (R$ 5.000,00 ou mais) Adolpho Leirner Affonso Celso Pastore Agência Estado Aggrego Consultores Airton Bobrow Alexandre e Silvia Fix Alfredo Egydio Setúbal Alfredo Rizkallah Álvaro Luís Fleury Malheiros Ana Maria Levy Villela Igel Antonio Carlos Barbosa de Oliveira Antonio Carlos de Araújo Cintra Antonio Corrêa Meyer Arnaldo Malheiros Arsenio Negro Jr. Aurora Bebidas e Alimentos Finos Banco Pine Banco Safra Bicbanco Bruno Alois Nowak Calçados Casa Eurico Camargo Correa Camilla Telles Ferreira Santos Carlos Nehring Netto CCE Center Norte Cláudio e Rose Sonder Cleõmenes Mário Dias Baptista (i.m.) Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração Daniela Cerri Seibel e Helio Seibel Dario Chebel Labaki Neto Dora Rosset Editora Pinsky Ltda. Elias Victor Nigri Elisa Wolynec EMS Erwin e Marie Kaufmann Eurofarma Fabio de Campos Lilla Fanny Ribenboin Fix
Fernando Eckhardt Luzio Fernando Lohmann Fernão Carlos Botelho Bracher Festival de Salzburgo Flávio e Sylvia Pinho de Almeida Francisca Nelida Ostrowicz Francisco H. de Abreu Maffei Frédéric de Mariz Frederico Lohmann Fundação Filantrópica Arymax Gerard Loeb Gioconda Bordon Giovanni Guido Cerri Heinz J. Gruber Helga Verena Maffei Henri Philippe Reichstul Henri Slezynger Henrique Meirelles Idort/SP Israel Vainboim Jacques Caradec Jairo Cupertino Jayme Blay Jayme Bobrow Jayme Sverner Joaquim de Alcântara Machado de Oliveira Jorge Diamant José Carlos e Lucila Evangelista José E. Queiroz Guimarães José Ephim Mindlin Jose Luiz Egydio Setúbal José M. Martinez Zaragoza José Roberto Mendonça de Barros José Roberto Opice Jovelino Carvalho Mineiro Filho Katalin Borger Lea Regina Caffaro Terra Leo Madeiras Livio De Vivo Luís Stuhlberger
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Luiz Diederichsen Villares Luiz Gonzaga Marinho Brandão Luiz Rodrigues Corvo Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados Mahle Metal Leve Maria Adelaide Amaral Maria Alice Setúbal Maria Bonomi Maria Helena de Albuquerque Lins Marina Lafer Mário Arthur Adler Marisa e Jan Eichbaum Martha Diederichsen Stickel Michael e Alina Perlman Milú Villela Minidi Pedroso Moshe Sendacz Nádia e Olavo Setúbal Jr. Natura Neli Aparecida de Faria Nelson Reis Nelson Vieira Barreira Oi Futuro Oswaldo Henrique Silveira Otto Baumgart Indústria e Comércio Paulo Bruna Paulo Setúbal Neto Pedro Herz Pedro Pullen Parente Pinheiro Neto Advogados Polierg Tubos e Conexões Polimold Industrial S.A. Porto Seguro Raphael Pereira Crizantho Ricard Takeshi Akagawa Ricardo Egydio Setúbal Ricardo Feltre Ricardo Ramenzoni Richard Barczinski Roberto Baumgart
Roberto e Luizila Calvo Roberto Egydio Setúbal Ruth Lahoz Mendonça de Barros Ruy e Celia Korbivcher Salim Taufic Schahin Samy Katz Sandor e Mariane Szego Santander São José Construções e Comércio (Construtora São José) Silvia Dias Alcântara Machado Stela e Jayme Blay Suzano Tamas Makray Theodoro Jorge Flank Thomas Kunze Thyrso Martins Unigel Ursula Baumgart Vale Vavy Pacheco Borges Vitor Maiorino Netto Vivian Abdalla Hannud Volkswagen do Brasil Ind. de Veículos Automotores Ltda. Wolfgang Knapp Yara Rossi 3 Doadores Anônimos
Gostaríamos de agradecer também doações de mais de 200 empresas e indivíduos que contribuíram com até R$ 5.000,00. Lamentamos não poder, por limitação de espaço, citá-los nominalmente.
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2018 série branca
série azul
11 de abril
Camerata Salzburg Gregory Ahss regência Bernarda Fink mezzo-soprano 14 de maio
Orchestre de la Suisse Romande Jonathan Nott regência Nelson Goerner piano 26 de junho
Geneva Camerata Pieter Wispelwey violoncelo 3 de setembro
Orquestra Filarmônica de Dresden Michael Sanderling regência Herbert Schuch piano 2 de outubro Yuja Wang piano
13 de março
Jan Lisiecki piano 15 de maio
Orchestre de la Suisse Romande Jonathan Nott regência Xavier Phillips violoncelo 11 de junho
Les Violons du Roy Mathieu Lussier regência Julia Lezhneva soprano 4 de setembro
Orquestra Filarmônica de Dresden Michael Sanderling regência Herbert Schuch piano 23 de outubro
Quarteto Modigliani Matan Porat piano
27 de novembro
Carolin Widmann violino Simon Lepper piano
6 de novembro
Orquestra de Câmara de Viena Stefan Vladar piano
concertos extra-assinatura 27 de março | concerto de páscoa
Os Músicos de Capella Luis Otávio Santos direção e violino barroco 12 de setembro | concerto de primavera
Filarmônica Jovem Alemã Jonathan Nott regência 11 de dezembro | concerto de natal
Os Músicos de Capella Luis Otávio Santos direção e violino barroco Programação e datas sujeitas a alterações