Animar 7

Page 1

29.02 – 03.06.2012 Vila do Conde Cinema de Animação para Todos


lanterna mágıca A Animar é um projeto anual, iniciado em 2005, que parte dos filmes de animação para a realização de uma série de atividades de carácter educativo concebidas para escolas e público em geral – visitas guiadas à exposição na Solar, sessões de cinema e outros espetáculos no Teatro Municipal de Vila do Conde, e ateliers para professores e alunos do ensino pré-escolar ao ensino secundário.

Direcção Artística Miguel Dias Dario Oliveira Nuno Rodrigues Mário Micaelo Coordenação de programação Nuno Rodrigues Coordenação de produção Davide Freitas Produção Raquel Moreira Apoio à produção Cândida Martins Heloíse Ventura Sofia Reis Apoios Jussara Oliveira Raquel Moreira Montagem da Exposição Davide Freitas Abel Santos Pedro Cardoso Equipa pedagógica Davide Freitas Raquel Moreira Estagiários Márcia Teixeira Ricardo Sousa Patrícia Carqueijeiro André Peixoto Comunicação Daniel Ribas Imprensa Felicidade Ramos Design gráfico drop.pt Spot vídeo Pedro Maia Montagem de sessões de cinema Paulo Agra EXPOSIÇÃO LANTERNA MÁGICA David Doutel José Miguel Ribeiro Marcelo La Fontana Vasco Sá Cinemateca Portuguesa: Museu do Cinema Neva Cerantola Teresa Parreira Sala de Atividades Davide Freitas

VAMOS BRINCAR AO CINEMA...

DEMONSTRAÇÃO LANTERNA MÁGICA E ATELIERS DE PRÉCINEMA Cinemateca Portuguesa: Museu do Cinema Neva Cerantola Teresa Parreira Músicos Eduardo Patriarca José Luis Postiga

A ANIMAR 7 traz-nos a exposição LANTERNA MÁGICA , uma verdadeira “máquina de viajar no tempo” para que possamos na Solar – Galeria de Arte Cinemática, e num só passo (na verdade, mais do que um, mas não muitos!), voltar atrás até aos primeiros espetáculos de sombras e, num gesto de mágica, com a colaboração da Cinemateca Portuguesa, percorrer alguns dos mais fascinantes aparelhos que marcaram a marcha da história do cinema cujo arranque deu-se com a primeira sessão pública em Paris, em 1895 pela mão dos irmãos Lumiére: a câmara escura, as sombras javanesas, o teatro de sombras, a lanterna mágica, o taumatrópio, o fenaquistiscópio, o zootrópio, o praxinoscópio, o folioscópio e o cine nic. E como de pré-cinema se trata nesta ANIMAR , quatro artistas portugueses foram convidados a criar três objetos diferentes a partir

ESPETÁCULO PROMETEU Teatro de Formas Animadas Marcelo La Fontana MOSTRA [RE]ANIMAR Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Portalegre Mafalda Almeida Magda Cordas Colaboração Eduardo Relvas Rui Pulido Valente Tiago Carvalho Alunos do 2.º ano do curso de Design de Animação e Multimédia ATELIERS David Doutel Eduardo Patriarca Vasco Sá

A CINEMATECA JÚNIOR NA ANIMAR 7: EXPOSIÇÃO LANTERNA MÁGICA

SESSÕES DE CINEMA Agência da Curta Metragem Salette Ramalho Casa da Animação Vanessa Ventura Clube 8 e Meio António Pinto Luís Nogueira AGRADECIMENTOS Dr.ª Teresa Rocha Eduardo Patriarca José Luis Postiga Pedro Martins Adolfo Barros Eduardo Rodrigues Machado (Machados) Ecocentro Municipal de Vila do Conde José Santos Pedro Martins Raquel da Silva

daqueles brinquedos óticos e dos seus filmes/obras. O resultado do engenho e arte de José Miguel Ribeiro (Dodu, o rapaz de cartão), David Doutel e Vasco Sá (O Sapateiro) e Marcelo LaFontana (Prometeu) é um misto de história (do cinema) e estórias, em que as personagens daquelas obras se nos mostram através de novos brinquedos óticos. Teremos também a possibilidade de “espreitar” os resultados do projeto experimental na área do cinema de animação realizado por professoras/ investigadoras do Departamento de Tecnologia e Design através de uma nova interpretação do brinquedo ótico zootrópio. De tudo isto se faz a exposição LANTERNA MÁGICA mas também do estúdio ANIMAR onde cada um pode experimentar, brincar ou criar a sua própria magia através das imagens em movimento e da animação.

Boneco Banda Zootrópio, Coleção Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema

O Teatro de Sombras As representações de sombras numa parede constituem a essência do cinema: projeção de imagens recortadas pela luz. Embora o cinema não tenha uma ligação directa do ponto de vista técnico com o teatro de sombras, deve muita da sua magia e do seu mistério a esta antiga arte da representação. No tempo em que as pessoas viviam em cavernas e se vestiam com peles de animais, descobriram muitos jogos de sombras nas noites iluminadas com fogueiras. Há muitos, muitos anos, na China e noutros países do oriente apareceram os espetáculos de sombras e ainda hoje fazem parte da cultura de muitos povos. Figuras recortadas em pele

de animais ou noutros materiais, pintadas e articuladas para dar mais movimento ao espetáculo, eram colocadas em frente a uma luz fazendo bonitas sombras sobre um pano branco – como um écran de cinema hoje. Na Indonésia as sombras japanesas (em exposição) Wayang Kulit são famosas. Todos os espetáculos são acompanhados por um grupo de músicos chamados Gamelan e são dirigidos por um Dalang (narrador da história que está sentado ao lado do écran para o público o ver – à medida que vai contando a história as personagens vão entrando em cena). Quando estes espectáculos chegaram à Europa, chamaramlhes Sombras Chinesas. As figuras


eram muito diferentes, já não eram pintadas com muitas cores e raramente eram articuladas. Eram feitas de cartão preto ou de chapa de alumínio. Os espetáculos eram muito bonitos e divertidos e tiveram grande sucesso, no Século XVIII , sobretudo em França mas também noutros países da Europa. Durante o século XIX as sombras passaram a ser uma forma de entretenimento familiar: teatros brinquedo (em exposição), folhas com silhuetas para recortar e manuais dedicados à “sombromania” obtiveram um grande sucesso entre adultos e crianças. No fim do século, o lendário Cabaret du Chat Noir de Paris organiza um dos mais sofisticados espetáculos da arqueologia do cinema, juntando às técnicas do teatro de sombras projeções com lanternas mágicas. A Lanterna Mágica A Lanterna Mágica é um aparelho para projeção de imagens sobre vidro, pintadas em cores translúcidas. É composta por uma fonte luminosa, que nas primeiras

lanternas era uma simples vela ou um candeeiro a petróleo, um refletor, um condensador e uma objetiva. É o primeiro aparelho destinado a projeções coletivas, contrariamente às caixas óticas ou instrumentos óticos para olhar individualmente através de lentes, espelhos ou prismas. São espetáculos para admirar em companhia, nas praças, num salão ou numa sala de projeção. As origens deste aparelho espetacular foram investigadas nos mais antigos documentos de óptica. Não existe uma data certa que testemunhe a sua invenção, mas atribui-se ao célebre astrónomo holandês Christiaan Huygens, em 1659, uma das primeiras descrições da lanterna mágica. Alguns anos depois, o dinamarquês Thomas Walgenstein utiliza a lanterna como aparelho para realizar espetáculos, enquanto o padre jesuíta alemão Athanasius Kircher aproveita as suas potencialidades, transformando-o num eficaz instrumento pedagógico, descrito na segunda edição da sua obra ARS LUCIS ET UMBRAE , impressa em Amesterdão em 1671. A história do progresso técnico e imaginativo deste aparelho é extremamente rica e fascinante e a sua evolução desenvolve-se até ao fim do Séc. XIX . A Lanterna Mágica atinge o seu auge no âmbito científico em 1700 quando é utilizada frequentemente nos gabinetes de ótica como instrumento de ensino. A Igreja católica usou-a para ensinar a sua doutrina e também para amedrontar os fiéis mostrando-lhe os horrores do inferno. Tanto servia para espetáculos na rua e passatempo nos salões aristocráticos, como era utilizada

por pessoas pouco honestas que a usavam para enganar os ingénuos, levando-os a acreditar que as visões projetadas pela Lanterna fossem arte de bruxaria. A popularidade e interesse pela Lanterna Mágica levaram ao aparecimento, em muitos países da Europa, de um novo ofício: o de Lanternista ambulante, tal como dois séculos depois aconteceria com o cinema. Exatamente durante esses dois séculos estes mágicos espetáculos bateram à porta de todos os lares. No final do Séc. XVIII um novo espetáculo de Lanterna Mágica, denominado Fantasmagoria, faz sucesso em Paris com os seus espetaculares efeitos acústicos, luminosos e pirotécnicos, evocando aparições do passado e monstros terríveis. O inventor deste espetáculo, Robertson, (Étienne-Gaspard Robert), físico belga, construiu uma lanterna mágica especial – o Fantascópio - montada num suporte móvel que permitia aproximá-la e afastá-la no decorrer das projeções a fim de obter os diversos efeitos especiais. A Lanterna ficava fora da vista do público, por trás da fina tela branca, em frente da qual se sentavam os espetadores na penumbra. As imagens projetadas sobre esse pano transparente surgiam do outro lado, conservado no escuro, como aparições sobrenaturais, fantasmagóricas. Com a industrialização das lanternas mágicas, a partir da segunda metade do Séc. XIX , o ofício do lanternista ambulante torna-se gradualmente mais raro. Mas a Lanterna Mágica continuava a fascinar as multidões e nunca foi tão solicitada e vendida como a partir

Lanterna Mágica Bi-Unial, Coleção Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema Taumatrópio, Coleção Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema Fenaquistiscópio, Coleção Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema

da segunda metade do Séc.XIX . Por um lado, graças à produção em larga escala, as lanternas mágicas entraram nas casas particulares deliciando adultos e crianças com as suas projeções. Eram vendidas em caixas de madeira ou papelão contendo uma lanterna mágica e uma série de vidros que poderiam ser executados pelas crianças contando pequenas histórias. Por outro lado, intensificaram-se os grandes espetáculos onde os Lanternistas tinham dois sonhos: primeiro, dar movimento a imagens fixas; segundo, contar histórias em imagens. Os mecanismos de animação dos vidros variavam entre os mais simples sistemas de pega e vidros com máscara, utilizados para acionar figuras ou pequenas cenas cómicas, e os mais sofisticados vidros com caixilho mecânico para animar cromatrópios espetaculares e coloridos, paisagens sugestivas, o movimento dos planetas, num repertório de imagens complexas e harmoniosos movimentos. As placas de vidro, verdadeiras obras-primas de pintura eram executadas por pintores profissionais quase sempre anónimos e animadas através do espetacular mecanismo da dissolvência. Para este efeito, utilizaram-se inicialmente lanternas duplas (bi-unial) postas uma ao lado da outra e munidas de obturadores chamados olhode-gato. Nas últimas décadas do Séc. XIX estes espetaculares efeitos de projeção eram realizados com sofisticadas lanternas duplas e triplas posicionadas uma em cima da outra (bi-unial e tri-unial). Tecnicamente, este tipo de lanterna mágica permitia a utilização de dois ou três vidros de projeção ao mesmo tempo, a fim de obter o sofisticadíssimo efeito de projeção da dissolvência (dissolving views), ou seja a sucessão de “imagens” complementares que podiam ser observados em continuidade pelo público, enriquecidos por efeitos de passagem dia/noite, mudança das estações e maravilhosas aparições. Os Instrumentos Óticos A evolução da Ótica não pode prescindir da compreensão do funcionamento do olho humano, o mais antigo e sofisticado “instrumento ótico” de todos os tempos. Leonardo da Vinci foi o primeiro cientista a comparar o funcionamento do olho humano com o da câmara escura, instrumento ótico baseado no simples mecanismo

de um raio de luz que, passando através um pequeno furo, permite recriar no interior da câmara, completamente escura, as imagens que provêm do exterior. A primeira referência histórica à câmara escura remonta a Aristóteles no séc. IV a.C.. Muitos séculos depois o estudioso árabe Alhazen utilizou este princípio para observar o fenómeno do eclipse solar. O instrumento científico afirma-se como uma eficaz máquina espetacular, quando, em 1589, o italiano Giovan Battista della Porta descreve um espetáculo realizado no interior duma câmara escura. A partir daí a câmara escura (em exposição) foi-se transformando num instrumento sempre mais manejável e aperfeiçoado: inserindo, por exemplo, no seu interior um espelho a 45º, é possível reproduzir a imagem exacta da realidade, sem ser invertida. A demonstração clássica do efeito da persistência da visão consiste em observar um ponto de luz que gira rapidamente na escuridão e que é perceptível como uma circunferência ou elipse luminosa ininterrupta. A partir da segunda década do séc. XIX as pesquisas sobre este fenómeno deram origem a uma série de instrumentos e brinquedos óticos, cada um dos quais representa o aperfeiçoamento em relação ao precedente no caminho da animação da imagem. A primeira aplicação prática encontra-se no taumatrópio de John Ayrton Paris (1826), que permitia combinar duas imagens complementares formando aparentemente uma terceira. Joseph Plateau inventou o fenaquistiscópio (em exposição), criando o primeiro disco que reproduzia perfeitamente a ilusão da primeira imagem em movimento. Trata-se de um simples disco em papelão com ranhuras na extremidade, com uma série de figuras desenhadas e separadas regularmente, em posições sucessivas ligeiramente diferentes. Em 1867, partindo do princípio do fenaquistiscópio, William George Horner inventa o zootrópio (em exposição). As imagens são desenhadas sobre uma tira de papel, uma espécie de precursor da película cinematográfica, colocada no interior de um tambor cilíndrico dotado de ranhuras, que roda no próprio eixo. Émile Reynaud tem um papel indiscutivelmente prioritário entre todos os animadores da era précinematográfica. Em 1877, partindo das pesquisas de Plateau e de Horner,

aperfeiçoou os mecanismos criando o praxinoscópio (em exposição), um dos instrumentos óticos mais complexos e sugestivos sob o ponto de vista espetacular que foram inventados durante o séc. XIX . O praxinoscópio mantém a estrutura do zootrópio de Horner substituindo as ranhuras por um prisma poligonal, colocado no centro do cilindro. O praxinoscópio produz um movimento muito mais fluido e contínuo, e uma maior luminosidade da imagem, marcando um importante passo em frente em relação aos instrumentos precedentes. Entre 1879 e 1892, Reynaud inventa uma série de aparelhos em busca do enriquecimento do espetáculo das imagens em movimento, para um público cada vez maior: o praxinoscópio-teatro onde as imagens eram animadas sobre cenários teatrais em miniatura na tampa da caixa que continha o aparelho, o praxinoscópio de projeção que permita projetar imagens desenhadas e pintadas à mão num grande écran e, por fim, desenvolve uma verdadeira máquina de espectáculo, o Teatro Óptico. A complexidade da estrutura e funcionamento desta máquina de projeção inviabilizou a sua comercialização. O engenhoso aparelho projetava, com a ajuda da lanterna mágica, as imagens desenhadas numa tira flexível, de comprimento indefinido que se enrolava e desenrolava em duas bobines. A tira regularmente perfurada prenuncia a película cinematográfica. Reynaud ultrapassou o limite da acção repetitiva e limitada que tinha distinguido os outros aparelhos óticos. A partir de 1892, Émile Reynaud organiza no Museu Grévin de Paris, verdadeiros espetáculos de desenhos animados, as pantomimas luminosas, com a duração de cerca de meia hora, e acompanhamento musical ao vivo concebido para a ocasião. O nascimento do cinema marca o fim das pantomimas luminosas.


PEDALOTROPE Vasco Sá e David Doutel, 2012

FLORESTA MUNDI José Miguel Ribeiro, 2012

PROMETEU Marcelo Lafontana, 2012

Partindo do grafismo do filme “O Sapateiro”, Pedalotrope é uma peça que junta o imaginário dos brinquedos óticos de animação ao universo dos sapateiros e engraxadores. Assente sobre uma antiga e autêntica caixa de engraxador, encontramos uma estrutura com pedais que fazem girar um ludoscópio e um zootrópio, que captado por uma câmara de filmar, insere quem pedala no cenário projectado. A peça Pedalotrope procura inserir o público na mecânica do cinema, colocando-o na posição de espectador e ao mesmo tempo como parte integrante da peça.

Sequência animada: Cartão, acrílico, resina, arame de alumínio recozido Elementos do filme expostos: Marioneta Filipe, marioneta Dodu, bocas, Joaninha, envelope e respectivas caixas. Vídeo: Excerto do filme Papel de Natal. Sonoplastia do filme criada por Fernando Mota e Tiago Inuit.

A propósito do espetáculo Prometeu, uma coprodução entre Estaleiro, o TFA – Teatro de Formas Animadas e a Casa da Música, que será apresentado no Teatro Municipal de Vila do Conde nos dias 10 e 17 de Março de 2012, Marcelo Lafontana concebeu um dispositivo que remete para o processo de criação da peça e para o próprio dispositivo cénico. A peça põe em cena a odisseia do titã grego Prometeu, contada numa recriação ocidental do Wayang Kulit, famoso teatro de sombras indonésio. Este trabalho inspira-se nas raízes tradicionais, mas desenvolve-as com tecnologia e linguagens do nosso tempo e da nossa cultura. As silhuetas ou marionetas podem ser manipuladas sobre uma mesa retro-iluminada e depois projectadas numa tela.

Vasco Sá e David Doutel Desenvolvem trabalho em conjunto desde 2005. Co-realizam em 2007 o filme “Obtuso”. Colaboram entre 2008 e 2010 com a produtora Sardinha em Lata onde integram a equipa dos filmes “Os Olhos do Farol” de Pedro Serrazina e “Viagem a Cabo Verde” de José Miguel Ribeiro. Co-realizam o filme “O Sapateiro”, coprodução Sardinha em Lata & IB Cinema. A partir de 2011 colaboram com a produtora Bando à Parte, com a qual se encontram neste momento a pré-produzir a curta-metragem “Fuligem”.

Pedalotrope

Era uma vez uma sala em pedra com caixotes de papelão a germinarem no teto que se abrem devagar com os primeiros raios de sol trazidos pela primavera. As folhas verdes caem sobre o chão recriando o universo do filme Papel de Natal. A luz dá vida a um conjunto de 12 papa léguas acabados de chegar do mundo do gelo que é preciso atravessar para chegar à Floresta Mundi. José Miguel Ribeiro José Miguel Ribeiro nasceu em 1966 na Amadora. Licenciou-se em Artes Plásticas – Pintura na “Escola Superior de Belas Artes” de Lisboa, estudou animação de desenho e volumes na Lazzenec-Bretagne / Rennes e na Filmógrafo / Porto em 1993/4. De 1997 ao ano 2000 realizou “A Suspeita”, média metragem em animação de volumes, à qual foram atribuídos 26 prémios internacionais, destacando-se o Cartoon D’Or 2000, tendo sido exibido nos principais canais mundiais de televisão. Em 2007 funda em conjunto com Nuno Beato e Eva Yébenes a produtora Sardinha em Lata. Após a estreia em Abril de 2009 de “O Passeio de Domingo” terminou recentemente a “Viagem a Cabo Verde”. Tem tido também uma atividade regular como ilustrador de vários livros.

SESSÕES DE CINEMA DE ANIMAÇÃO 29 Fevereiro – 1 Junho 2012 Teatro Municipal de Vila do Conde Terça a Sexta, 14:00-18:00 Duração: 60 minutos N.º máximo de participantes: 120 Preço: 1 € por aluno SESSÃO PARA MAIORES DE 3 Programação: Agência da Curta Metragem O ASSALTO , EB 1 Sede n.º 1 Vila do Conde, 04’17’’ AMIGO DO PEITO , EB 1 /JI de Real, Vilar do Pinheiro, 03’00’’ AFONSO HENRIQUES O PRIMEIRO REI ,

Pedro Lino, 05’00’’ GINJAS - Zepe (José Pedro Cavalheiro), Humberto Santana, 04:00 MENU , Joana Toste, 03’00’’ HISTÓRIA DE UM CARAMELO ,

Pedro Mota Teixeira, 10’00’’ ZÉ PIMPÃO, O ACELERA , André Letria, 08’00’’ COSMIX , Agostinho Marques, 08’00’’ A COR NEGRA , Paulo Sousa e Silvino Fernandes, 10’00’’

Marcelo Lafontana Nasceu em São Paulo, Brasil, no ano de 1967. Licenciado em Artes Cénicas (São Paulo – Brasil) e Teatro e Educação (Coimbra – Portugal), com mestrado na área do ator-marionetista. Iniciou a sua carreira profissional em 1986, como ator, marionetista e professor de teatro. Assume em 1998 a criação e direção artística do projeto TFA – Teatro de Formas Animadas de Vila do Conde. Desde então, encenou diversos espetáculos com esta companhia. Participa em diversos festivais e encontros internacionais de teatro. Como docente na área artística, lecciona atualmente a disciplina Teatro de Formas Animadas na Licenciatura em Teatro da ESAP – Escola Superior Artística do Porto. Contratado pelo Ministério da Cultura – Direção Geral das Artes, pertence à Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação de Projetos Teatrais na Região Norte.

Floresta Mundi. Papa Léguas – Esquema – Evolução do posing em 12 imagens

SESSÃO PARA MAIORES DE 6 Programação: Casa da Animação FLATWORLD , Daniel Greaves, 28’00’’ CONSERVAR , Colectivo de Jovens de Portimão, 07’45’’ TECLOPOLIS , Javier Mrad, 12’00’’ REPITU , Jana Richtmeyer, 05’35’’

ATELIERS DE PIXILAÇÃO ATELIERS DE CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS ÓTICOS 29 Fevereiro – 1 Junho 2012 Sala de aula Segunda a Sexta, 10:00-18:00 Duração: 90 minutos N.º máximo de participantes: 30 Preço: 40 € Todas as idades (M3) MOSTRA DE TRABALHOS PROJETO [RE]ANIMAR 1 - 24 Junho 2012 Teatro Municipal de Vila do Conde Serão apresentados os trabalhos realizados por alunos nos ateliers Animar 7 e o projeto [RE]ANIMAR , desenvolvido por docentes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Portalegre, que consiste numa interpretação contemporânea do objeto Zootrope. Entrada livre Todas as idades (M3) FESTA DE ENCERRAMENTO 3 Junho 2012 Teatro Municipal de Vila do Conde Domingo, 16:00 Será exibida a reportagem Animar 7 e uma seleção de filmes realizados nos ateliers. Preço: 2 € Todas as idades (M3)

THE COW WHO WANTED TO BE AN HAMBURGUER , Bill Plympton, 05’50’’

Prometeu

O Assalto

Ateliers

The Cow who Wanted to be an Hamburguer

Projeto [Re]Animar


Vila do Conde Solar Galeria de Arte Cinemática Teatro Municipal Escolas

PARA ESCOLAS

PARA TODOS

29 Fevereiro Demonstrações de Lanterna Mágica e Ateliers de Pré-Cinema Teatro Municipal de Vila do Conde 11:00 + 15:15

29 Fevereiro – 3 Junho Exposição Lanterna Mágica Solar – Galeria de Arte Cinemática Terça a Domingo 14:30-18:00 Sábado e Domingo, 10:00-12:30 / 14:30-18:00

Visitas orientadas à exposição Lanterna Mágica Solar – Galeria de Arte Cinemática 11:30 + 15:45 29 Fevereiro – 3 Junho Visitas orientadas Exposição Lanterna Mágica Solar – Galeria de Arte Cinemática Segunda a Sexta 10:00-18:00 Sessões de Cinema de Animação Teatro Municipal de Vila do Conde Terça a Sexta 14:00-18:00 Ateliers de Pixilação e Construção de Brinquedos Óticos Escolas Segunda - Sexta 10:00-18:00

10 e 17 de Março Espetáculo “Prometeu” Teatro Municipal de Vila do Conde Sábado, 16:00 + Sábado, 21:30 1 a 24 de Junho Mostra de trabalhos Projeto [Re]Animar Teatro Municipal de Vila do Conde Terça-Domingo 14:00-19:00 3 de Junho Festa de Encerramento Animar 7 Teatro Municipal de Vila do Conde Domingo 16:00

APOIO ESPECIAL

COLABORAÇÃO

APOIOS

Terça a Sexta 14:30-18:00 Sábado e Domingo 10:00-12:30 / 14:30-18:00 Reservas Escolas Raquel Moreira animar@curtas.pt 969482434 Teatro Municipal Av. Dr. João Canavarro 4480 Vila do Conde

www curtas.pt/animar facebook.com/projetoANIMAR Teatro Municipal de Vila do Conde Av. Dr. João Canavarro 4480 – 668 Vila do Conde

Taumatrópio Jogo, Coleção Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema

EM PARCERIA COM

Solar de S. Roque Rua do Lidador 4480-791 Vila do Conde

Bilheteira “Prometeu” T 252 290 050

14 de Março Espetáculo “Prometeu” Teatro Municipal de Vila do Conde

ORGANIZAÇÃO

Figura do espetáculo Prometeu

SOLAR – ESTRUTURA FINANCIADA POR

APOIOS À DIVULGAÇÃO

Terça a Domingo 14:00 – 19:00 / 20:30 – 22:30 Bilheteira T 252 290 050 Metro Linha B, Santa Clara/ Vila do Conde


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.