FRANCISCO RIO MICELI FUNDADOR 1937
75 a nos www.ovilamariana.com.br
São Paulo, Maio de 2013
edição n0 13
ano 2
TEATRO: Veja a programação do mês de maio. pág. 05
MAM: Museu de Arte Moderna. pág.7
HISTÓRIA: Manequinho Lopes. pág. 13
MULHER: As tendências para quem quer dar uma repaginada. pág. 14
CINEMATECA: 5º Festival Internacional Documentário Musical. pág.06
CASA DAS ROSAS: Seminário de Ação Poética e Virada da Poesia. pág. 03
EDUCAÇÃO: O que nos causa surpresa na educação nos dias de hoje. pág. 11
PSICOTERAPIA: Cores, Cores e mais cores! pág. 10
CINEMA: Zé do Caixão - Meio século de horror. pág. 15
LETRAS E IDEIAS:
ESTÉTICA:
A Angústia da Definição e a
Tempo para o Laser de CO2. pág. 12
Definição da Angústia .pág. 08
SAÚDE: Transtorno Afetivo Bipolar pág. 18
MOTOR: Formula Indy - SP. pág. 16 DIA DAS MÃES: Panegírico às mães. pág 17 REFLEXÕES / POEMAS: pág.09 VILA MARIANA: Nosso corpo, nossa casa, nossa cidade II. pág.19 DIREITO: Aposentaria especial dos médicos e dentistas. pág 04
EDITORIAL
O Vila Mariana - Maio de 2013 CAROS LEITORES,
Dando continuidade a nossa missão, entramos com a 13ª edição do jornal “O Vila Mariana”. Nele você encontrará matérias para todos os gostos e idade, e por isso, contamos com a confiança que só você, leitor, pode dar a esta mídia impressa. É por você que o jornal sempre busca inovar e aprimorar. VOCÊ! Leitor que escolhe o melhor. O prazer de oferecer o melhor papel, a melhor gráfica, os melhores anunciantes e matérias, é NOSSA! De todos os colaboradores do “O Vila Mariana” que se dedicam para levar um pouco de sua vida para o jornal. É com muito orgulho que entramos no segundo ano, 13 edições! Obrigado! Beatriz Alves do Vale www.stockadas.zip.net Facebook: Paulo Stocker Diretor
Heber Micelli Jr. Editora
Beatriz Alves do Vale
DIQUE PROFUNDO
Departamento comercial
Heber Micelli Jr.
Editor caderno motor
Rubens Heredia Revisão
Beatriz Alves do Vale Representante Comercial USA-Miami Daniel Sossa Direção de arte
cya! studio
Professor português idealizador da escola da Ponte em Portugal participa do Encontro de Educadores José Pacheco, mestre pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, em Portugal, participará do Encontro de Educadores, promovido pela Faculdade Messiânica,
Colaboradores Antonio Santos, Aristides Campos Jannini, Isis Utsch, João Soares, Luis Carlos Facuri, Cipry Filho, Maria Fernanda de Biaggi, Maria da Paz Soares, Marília Martins, Marilen Amorim, Mônica Paoletti, Michele Mauren Haikal, Nilza Amaral, Paulo Stocker , Raquel C. S. Bohnstedt, Rubens Heredia, Zaquie C. Meredith e Wallescka Viotti.
no dia 18 de maio, em São Paulo (SP). Ele ministrará a palestra
Impressão OESP Gráfica
Verdade e as relações quanto ao educar no século XXI” e Prosa
Tiragem: 8.000 exemplares Telefone
(11) 99829-7229 4999-5543 e-mail
no desenvolvimento do Ser”. As crianças e os adolescentes que lá estudam definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais. O tema abordado da segunda edição deste ano é “Desafios atuais da educação espiritualista e da formação integral do SER: escola, família e sociedade”. Serão apresentados no evento as palestras: „A ordem natural da pedagógica “As interfaces do papel da escola, família e sociedade na formação integral do SER”. No período da tarde ocorrerão as apresentações dos grupos de comunicações orais que estão divididas em três temas: Educação à Distância, Ensino e Espiritualidade e Família e Sociedade.
contato@ovilamariana.com.br beatriz.vale@ovilamariana.com.br
As inscrições estarão abertas até o dia 10 de maio e o Encontro de
www.ovilamariana.com.br
da, à Rua Morgado de Mateus 77, Vila Mariana, São Paulo (SP).
site
Publicação mensal As opiniões e os conteúdos emitidos nas matérias assinadas são de responsabilidade do autor, assim como o conteúdo dos anúncios é de responsabilidade dos anunciantes.
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“Experiências com a integração escola-família e sua importância
Educadores será realizado no auditório da Fundação Mokiti OkaInformações: (11) 5081-5888 ou secretaria@faculdademessianica.edu.br
CLICHÊ D’ALMA
Busco o símbolo, „animus” e „ânima”, dúvida em êmbolo, arquétipo em pantomina... o „Yin”, sublime feminino, o „Yang”, notório masculino, personal e parcial, instintivo e consciente, desafio experimental, individual e diferente. Reflito, sinto, intuo, mitigo em mito.
Revestido sem pudor, velhas rachaduras perduram, prenúncio de derrame-amor pensamentos se misturam... Em sintoma de estiagem, sobeja reserva de ironia, limita-me à interior paisagem, liberta-me da passageira agonia... Azimute de coordenada ulterior, sábio, antigo e resistente, quando no causal compasso dor, faz-me tolerante, refulgente... O óbvio não se fala, apenas se sente; a saudade quando se cala, nos impele a esquecer, relativamente... Poético, existencial e rotundo, meu Dique-Profundo!...
Programação e inscrições pelo site www.faculdademessianica.edu.br
Luís Carlos Facuri lcfacuri@hotmail.com
POESIA & LITERATURA
O Vila Mariana - Maio de 2013
Casa das Rosas Seminário de Ação Poética e Virada da Poesia em maio Segunda edição do SAP e um fim de semana inteiro dedicado à poesia, durante a Virada Cultural 2013, fazem parte da programação “Menos é Mais”.
Freitas e Heitor Ferraz. Às 19h, o sarau “O menor slam do mundo” encerra a programação com um concurso de poesia.
Reunindo instituições brasileiras que têm como proposta difundir e promover a poesia, poetas e professores ligados a essa expressão da arte, a segunda edição do Seminário de Ação Poética, que acontece nos dias 10 e 11 de maio na Casa das Rosas, tem como objetivo discutir estratégias de divulgação poética e debater os caminhos para democratização do acesso ao estudo e à prática da poesia. Um dos destaques da programação Menos é Mais, que foi realizado pela primeira vez em 2012, teve a presença de cinquenta poetas das mais diversas tendências e representantes de instituições como Itaú Cultural, SESC, Unesp, USP, o jornal Folha de São Paulo, e das editoras Cosac Naify e Iluminuras.
Já a Virada da Poesia, que acontece nos dias 18 e 19 de maio, aposta em apresentações de dança, música e teatro ligados à poesia para entreter o público durante as 24 horas da Virada Cultural. No sábado, 18, às 15h, a Casa abre a programação com o Grupo Ôctôctô, formado por oito jovens instrumentistas que unem o popular ao erudito em composições e arranjos próprios. Às 17h, o Grupo Flamenco Ale Kalaf apresenta “Bailadora Andaluza por João Cabral de Mello Neto”, um encontro entre a força da poesia de João Cabral e a dança Flamenca. Às 18h, no jardim da Casa das Rosas, Alice Ruiz, poeta, haicaísta e letrista, e Alzira Espíndola, cantora compositora e instrumentista, reapresentam o show “Paralelas”.
Na sexta-feira, 10, às 19h, “Como a poesia contemporânea é divulgada na internet” dá início às atividades, com mediação de Frederico Barbosa, poeta e diretor da Casa, com a participação de Edson Cruz e José Luiz Goldfarb. Sábado, 11, a partir das 14h, serão debatidos “Como a poesia brasileira contemporânea é publicada?”, com os editores Eduardo Lacerdae Sofia Mariutti, sob mediação de Marcelo Tápia, e “Como a poesia brasileira contemporânea é lida na imprensa?”, mediada por Reynaldo Damazio e pelos jornalistas Almir de
A cantora Mônica Salmaso e o pianista, arranjador e multi-instrumentista André Mehmari sobem ao palco, às 20h, para apresentar músicas que fizeram em parceria. O poeta Paulo Leminski será homenageado durante o show “Tanto Faz”, de Danilo Tomic, pianista, maestro, compositor, performer e ator, às 22h. À meia-noite, o Saraokê® da Virada, apresentado por Frederico Barbosa e Clenir Bellezi, o público recitará poemas com fundo musical, por músi-
cos convidados, numa experiência de improvisação coletiva entremeada por inserções poéticas. Caco Pontes, poeta e multiartista apresenta a performance MINIMAL, que une elementos cênicos, visuais, acústicos e eletrônicos. Fechando a programação, às 3h, a Cia. da Palavra encena poemas de Alice Ruiz na peça “Navalha na Liga”.
menagear Luiz Gonzaga.
Domingo, 19, a partir das 11h, as atrações são dedicadas às crianças. Explorando a cultura popular brasileira com a “Oficina de bonecos de sombra”, da Infinita Companhia, as crianças poderão aprender a confeccionar bonecos de sombra articulados tendo como base personagens do folclore. A Cia. Duo Encantado faz contação de história “Entre contos, peripécias e brincadeiras – boi bumbá”, às 14h30, e convida o público a dançar e cantar brincadeiras tradicionais do Brasil. E, às 16h30, tem apresentação musical “São João do Carneirinho”, com a Cia. Cabelo de Maria, para celebrar o mês junino e ho-
SERVIÇO
2º Seminário de Ação Poética Sexta-feira, 10 de maio, às 19h. Sábado, 11 de maio, das 14h às 19h. Virada da Poesia (Virada Cultural) Sábado, 18 de maio, das 15h às 3h. Domingo, 19 de maio, das 11h às 16h30. Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura Avenida Paulista, 37 – próximo à Estação Brigadeiro do Metrô. Horário de funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 10h às 18h. Convênio com o estacionamento Patropi: Alameda Santos, 74. Tel.: (11) 3285-6986 / (11) 3288-9447. Blog:www.casadasrosas-sp.blogspot.com Twitter: www.twitter.com/casadasrosas Facebook: http://www.facebook.com/casadasrosas
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O Vila Mariana - Maio de 2013
DIREITO
“...interessante para quem pretende continuar na mesma profissão após a aposentadoria.”
Aposentadoria Especial dos Médicos e Dentistas Todo profissional que tiver trabalhado sujeito a agentes nocivos que prejudiquem sua saúde ou sua integridade física, tem direito a se aposentar mais cedo, com 25 anos de trabalho, pela APOSENTADORIA ESPECIAL. O objetivo deste benefício previdenciário é a preservação da saúde do trabalhador, que é recompensado pelo menor tempo de trabalho e pelo recebimento de uma renda de 100% do salário de benefício, sem a incidência do fator previdenciário. Os médicos e cirurgiões dentistas têm direito a esta aposentadoria especial, bem como boa parte dos profissionais da área da saúde, já que a atividade que desenvolvem os expõe a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos. Ao contrário do que muitos pensam A APOSENTADORIA ESPECIAL NÃO ACABOU! O que ocorre é que até 1995, a aposentadoria especial era concedida a deter-
minados grupos profissionais já estabelecidos em lei. O enquadramento era feito, portanto, “pela função”. Bastava a comprovação do exercício da atividade e da condição de segurado, sem a necessidade de apresentação de laudo técnico de condições ambientais de trabalho. Após esta data, passou-se a exigir a comprovação da efetiva exposição aos agentes nocivos, que antigamente era feita pelos formulários SB-40, DSS 8030 e DIRBEN 8030 e hoje, pelo PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário – emitido pela empresa ou pelo próprio profissional liberal. O INSS, na maioria das vezes, nega o benefício quando o segurado tem direito a ele. Assim, é fundamental que o PPP seja feito da forma correta, refletindo a realidade, trazendo as reais condições de trabalho do profissional. O fornecimento do PPP pela empresa é obrigatório. A empresa tem a obrigação de fornecer o
R u a R i o G r a n d e , 9 3 / 10 7 Vi l a M a r i a n a – S ã o Pa u l o – S P T E L S : 5 5 71 - 8 7 8 7 / 5 0 81 - 5 2 4 7 Aberto das 06:00 ás 23:00 E - m a i l : c o n ta t o @ p a o fa m i l i a r . c o m . b r w w w. p a o fa m i l i a r . c o m . b r
“PPP” na rescisão do contrato de trabalho, bem como por ocasião da aposentadoria do trabalhador. É importante salientar que o profissional autônomo, que comprova a exposição aos agentes prejudiciais à saúde, também pode se aposentar de forma especial. Caso o profissional tenha trabalhado um período em atividade especial e outro em atividade comum, ele terá direito a converter o “tempo especial” em “tempo comum” (o tempo em que trabalhou em atividade especial será aumentado em 40% para os homens e 20% para as mulheres). Os tempos co-
muns (tempo comum normal + tempo especial convertido em comum) serão somados e esta pessoa se aposentará então “por tempo de contribuição”. Esta modalidade é interessante para quem pretende continuar na mesma profissão após a aposentadoria. Ou seja, os aposentados que trabalharam em condições especiais e não tiveram o seu tempo reconhecido como TEMPO ESPECIAL, podem entrar na Justiça e pedir a revisão de sua aposentadoria para incluir o aumento relativo a este tempo especial, elevando com isso o valor de sua aposentadoria. Uma boa parte das aposentadorias foi concedida com o percentual inferior a 100%, pois o tempo de contribuição não atingiu 35 anos. Isto pode ter acontecido por duas razões: o período especial não foi convertido ou foi considerado com acréscimo de 20% e não de 40% como determina a lei. Por sua vez, também é possível realizar a transformação do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição em aposentadoria especial, com o fim de afastar a incidência do fator previdenciário e obter um benefício mais vantajoso.
Marilen Amorim contato@marilenamorim.com.br Advogada OAB/SP 129.045
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TEATRO
O Vila Mariana - Maio de 2013
Camille & Rodin
Ator Mentada
R. Dr. Plínio Barreto, 285 - Bela Vista Tel.: (11) 3254-1700 Site: www.divorcio.art.br
Av. Paulista, 1578 - Grande Auditório MASP Tel.: (11) 3251-5644 Site: camilleerodin.com.br
Teatro Espaço Incenna R. Bagé, 308 Tel.: (11) 5083-7444 Site: escolaincenna.com.br
De 18 de janeiro até 30 de junho Horários: Sextas às 21h30. Sábados às 21h. Domingos às 19h.
De 11 de janeiro até 26 de maio Horários: Sextas e Sábados 21h30. Domingos às 19h30.
De 02 de março até 30 de junho Horários: Sábados às 21h13, Domingos às 19h13.
Sob direção de Otávio Martins, a peça traz de forma espirituosa os casamentos instantâneos, os processos intermináveis e a liquidez das relações amorosas atuais.
O espetáculo conta a linda e trágica história de amor vivida pelos escultores franceses Camille Claudel e Auguste Rodin e propõe reflexão sobre os caminhos nebulosos da arte, do amor, da inadequação e da loucura por meio de dois grandes gênios criativos ávidos por compreensão e liberdade.
Mara Carvalho se une a três músicos para cantar um pouco de vida e sonhar um pouco de música. A atriz fala da sua vida revelando suas decepções e alegrias com muito humor. Uma comédia divertida e sensível que envolve seu público em lindas canções num expressivo momento de reflexão.
Divórcio
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CINEMATECA
5º Festival Internacional do Documentário Musical 03 a 12 de maio
A Cinemateca Brasileira recebe a quinta edição do IN-EDIT~BRASIL. Dedicado exclusivamente ao documentário musical, o festival apresenta o melhor da produção do gênero em mais de 58 títulos brasileiros e estrangeiros. Dentre as atrações de 2013, destacam-se os tradicionais Panorama Brasileiro e Internacional, e a homenagem ao cineasta inglês Dick Fontaine. Diretor do Departamento de
Documentário da National Film and Television School, com quase 50 anos de atividade como diretor e produtor, Dick Fontaine é um dos documentaristas mais prolíficos e respeitados do mundo. Alguns de seus filmes serão projetados na Cinemateca, sendo que no dia 12 de maio o próprio Fontaine apresenta alguns de seus curtas na sessão das 18h30. O IN-EDIT~BRASIL 2013 conta com patrocínio da Riachuelo
e da Petrobras, copatrocínio da Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura de São Paulo, e apoio do ProAC/Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Além da Cinemateca, participam do circuito do festival o MIS-SP, CineSESC, Matilha Cultural e Cine Olido.
CINEMATECA BRASILEIRA Largo Senador Raul Cardoso, 207 SALA CINEMATECA BNDES próxima ao Metrô Vila Mariana 18h30 FROM THE STEPPES Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215) TO THE CITY www.cinemateca.gov.br 20h30 SUNSET STRIP Ingressos: R$ 8,00 (inteira) / R$ 4,00 (meia-entrada) 04.05 | SÁBADO
03.05 | SEXTA
SALA CINEMATECA BNDES 16h30 LAWRENCE OF BELGRAVIA 18h30 GOZARAN – TIME PASSING 20h30 SING YOUR SONG. HARRY BELAFONTE 05.05 | DOMINGO SALA CINEMATECA BNDES 18h30 DON’T FOLLOW ME (I’M LOST) 20h30 GLASTOPIA 12.05 | SÁBADO SALA CINEMATECA BNDES 18h30 HOMENAGEM DICK FONTAINE | APRESENTAÇÃO DE DICK FONTAINE | WHO’S CRAZY – DAVID,
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CHARLIE AND ORNETTE | SOUND?? | WHO’S SONNY ROLLINS 20h30 HOMENAGEM DICK FONTAINE | BETTY CARTER: NEW ALL THE TIME | ART BLAKEY – THE JAZZ MESSENGER
Maiores de 60 anos e estudantes do Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas têm direito à entrada gratuita mediante a apresentação de documento.
CULTURA
O Vila Mariana - Maio de 2013
MUSEU DE ARTE MODERNA Exposição Lady Warhol traz 50 fotos da série Imagem alterada, inspirada nos retratos feitos por Man Ray de Rrose Selavy, personagem feminina interpretada por Marcel Duchamp Quais limites separam a figura feminina da masculina? Essa pergunta, que abriga em seu interior um universo de inferências a respeito da divisão de gêneros e de identidade sexual, é o cerne das fotos da série “Imagem alterada”, que o fotógrafo norte-americano Christopher Makos clicou usando como modelo seu amigo e cocriador do projeto, o ícone pop Andy Warhol. Pela primeira vez no Brasil, 50 imagens da série são exibidas na mostra itinerante Lady Warhol, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, com a presença de Makos e curadoria da produtora espanhola La Fábrica, que organizou a mostra em colaboração com o MAM e é a responsável pelo festival PHotoEspaña. A inspiração veio das fotos de autoria de Man Ray, em que Marcel Duchamp surgia caracterizado como uma mulher: “Rrose Selavy (cuja duplicidade no “r” sugere pronúncia que evoca a palavra “hereuse”, “feliz” em francês), mas Makos não queria apenas emular a experiência de seus antecessores no início do século 20. “Me perguntava como faria para transitar pela linha estreita que separa a usurpação que supõe a citação da criatividade que implica inspirar-se na obra de outro artista”. A forma encontrada para resolver esse dilema foi buscar um diferencial na composição dos ensaios e no conteúdo trazer questões presentes no tempo dos próprios autores. Na escolha do figurino: dubiedade de gêneros, oito perucas e maquiagem como as modelos de então; no corpo: camisa branca, gravata, jeans: na pose: um olhar perdido no horizonte das mulheres ricas, e fotos “com glamour”, como modelos de passarela.
Trajetória do precursor da arte de rua no país é enfocada na exposição Alex Vallauri Irreverente, ousado e precursor, Alex Vallauri é tema da retrospectiva do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Com curadoria de João Spinelli, a mostra “Alex Vallauri: São Paulo e Nova York como suporte” explora cerca de 170 obras em técnicas e suportes variados às diversas facetas do “enfant terrible” da arte dos anos 1970-80, que revolucionou a cena brasileira como um dos primeiros artistas do país a transferir a maestria visual para os muros, principalmente em São Paulo e Nova York. Alessandro Marco Vallauri, nascido em 1949, na cidade etíope de Asmara, teve uma carreira tão brilhante quanto meteórica, interrompida por sua morte precoce, aos 37 anos, em São Paulo. Iniciou seus estudos em artes aos 14 anos na Associación Estimulo de Bellas Artes de Buenos Aires. Quando já estava no Brasil e com apenas 22 anos, já era reconhecido como um gravurista de técnica apurada. A transição das gravuras, que gradativamente ganharam uma temática kitsch, para os muros de São Paulo e, posteriormente, Nova York, foi uma consequência da inquietude e da necessidade de inovação presentes no trabalho e na personalidade do artista. Partindo das estampas da Santa Ceia em camisetas para as botas, luvas e o Mandrake que saía da própria cartola, Vallauri criou um universo colorido que fazia uma crítica bem-humorada e sutil do sonho da classe média. O grafite não foi a única forma precursora de arte encontrada por Alex Vallauri. Utilizando a fotocópia (xerox) colorida em tiragens limitadas e assinadas, ele criou livros de artista que muitas vezes traziam registros de seus trabalhos em fotos tiradas por ele mesmo.
Exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo até dia 23 de junho de 2013. Endereço: Parque do Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3) Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30 Tel.: (11) 5085-1300 / educativo@mam.org.br Ingresso: R$ 6,00 Sócios do MAM, crianças até 10 anos e adultos com mais de 65 anos não pagam entrada. Aos domingos, a entrada é franca para todo o público, durante todo o dia. Acesse: mam.org.br
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O Vila Mariana - Maio de 2013
LETRAS E IDEIAS
A Angústia da Definição e a Definição da Angústia Tentar conceituar o universo é entrar em angústia existencial. Começando pela definição do ser e do nome que ele carrega. Como diferenciaríamos o pássaro do sapo, ou do urso se não soubéssemos o seu nome? Pablo Neruda (poeta chileno) já perguntou se a rosa teria o mesmo perfume se assim não se chamasse. Como poderemos saber que aqueles seres extintos, e que causam tanta curiosidade no mundo, chamavam-se dinossauros? Por que não podemos simplesmente chamá-los de lagartões? Por que não posso chamar o homem de mulher? Quais as palavras mais apropriadas para se criar uma história, uma vez que a criação é ilimitada mas a língua não o é? Em meus tempos de faculdade quando optei por estudar Linguística, conheci a Semiótica e a Semântica. Daí para a loucura foi uma tênue e frágil linha que consegui ultrapassar. Conheci muitos autores tentando conceituar o ser e suas denominações.
Alguns a levaram a sério, entre eles Ogden e Richards que escreveram o livro “The meaning of meaning” (A significação do significado). Essa foi uma das primeiras tentativas de melhorar a linguagem, porém essa nova
ciência ficou incompleta e desapareceu de vista até o século passado. Há autores que tentam fugir da conceituação pré-estabelecida e criam um código próprio, correndo riscos inerentes. Os escritores podem usar códigos individuais, criando uma língua especial e arriscando-se a não ser entendido. Dos autores brasileiros, Guimarães Rosa inovou a literatura com seus neologismos e sua linguagem regionalista, tornado-se “uma leitura difícil”. Umberto Eco, em “Kant e o Ornitorrinco”, discorreu sobre esse assunto que vem atormentando os filósofos, escritores e estudiosos da palavra desde Platão e, através de histórias e fábulas, tentando deixar de lado as formas acadêmicas e partindo para o que ele chama de investigações, tenta conceituar o ser. Diz Eco, que Kant nada tem a ver com o Ornitorrinco, apenas imagina o quanto o filósofo ficaria perplexo ao ver aquele animal que nunca chegou a conhecer e que possuía bico de pato, garras, olho de pássaro e botava ovos.
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A literatura também contribui para o processo de angústia e depressão do escritor uma vez que escrever é um processo de solidão, que precisa
ser assumido pelo menos enquanto a obra se completa. Embora a história possa conter ação, o escritor estará ali, estático, confinado ao computador, à máquina de escrever ou ao lápis, até que ela se complete. E quando completa, surge o processo angustiante de saber defini-la, de averiguar a sua utilidade. Há quem afirme que, para uma obra literária ser convincente, terá que trazer o peso das emoções vividas pelo autor e transmitidas às personagens. Se na história o personagem se suicida, e o autor não experimentou essa sensação de morte, consciente ou inconscientemente, a personagem não convencerá. Com todas as implicações de angústia ligadas à literatura, não concordo com a afirmação, mesmo que estudiosos digam que a morte escolhida para o herói resulte de um estado psíquico latente existente no autor. Na literatura é necessário o distanciamento: a separação entre a realidade e a ficção. Freud (psicanalista) afirmou que não acreditava na necessidade de definir a angústia porque todos deveriam ter experimentado, uma vez que fosse, essa sensação, ou melhor, esse estado afetivo. O que é afinal um ser, e como posso identificá-lo através de uma palavra? E a história? Para que serve uma história? Sem querer entrar nas classificações eruditas, maçantes e enfadonhas, deixo os conceitos para os leitores que quiserem se aventurar por essa floresta espessa permeada pela angústia do não conhecimento. Felizes os poetas que não dão definições apresentado-nos um universo único onde as palavras representam as imagens, pois, se estas são formadas na imaginação, cabe a quem lê a sua própria representação. Nilza Amaral
Ficcionista brasileira. Autora de várias obras em português e outras línguas, vencedora de vários prêmios literários, procurando o caminho do céu na literatura.
REFLEXÃO / POEMA
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Reflexão Você já viu o quanto esta mãe fez e faz por você? Você já prestou a atenção em tudo que ela deixou para trás só para servir você? Você se lembra quando era criança e muitas vezes sem entender a matéria ela tinha que estudar para poder te ensinar? E quando estava na adolescência como era difícil? E ela estava aí pertinho de você para poder te ajudar. Você já parou para pensar o quanto você reclamava e só pensava em você? Mas mesmo assim ela estava lá! E quando você começou a namorar e as decepções chegaram? Ela também estava lá. E quando você se formou ela também estava lá. E quando você encontrou o seu amor e com ela se casou ela também estava lá torcendo por você. E quando você teve seu primeiro filho ela também estava lá. E no passar do tempo com altos e baixos da vida ela estava presente para nos ajudar. Mãe é a palavra doce que enche o nosso coração de amor. Hoje não esqueça de dar um grande abraço nesta mãe maravilhosa que o nosso Deus preparou para cada um de nós. E se a sua mãe não estiver aqui, feche os olhos e imagine você dando a ela um enorme abraço de luz que só você pode dar. Feliz dia das Mães. Oração: Nós agradecemos ao senhor nosso Deus por ter dado o nosso irmão Jesus e esta mãe maravilhosa que tem a todos nós como seus filhos. Obrigada nossa mãe Maria Santíssima por todo carinho, amor, paciência e compreensão que tem para com todos nós. Mãe obrigada por enxugar nossas lagrimas e confortar nossos corações quando as lições da vida são difíceis demais. Obrigada por nos ensinar que tudo passa. Obrigada Mãe por não deixar-mos desistir na metade do caminho. Obrigada Mãe por fortalecer o amor puro e verdadeiro. Obrigada por toda a bondade e carinho que a senhora transmite para todos nós. Obrigada por abençoar as nossas vidas, o nosso amor e nosso destino. Mãe quando estamos juntos de vós sentimos a suavidade do seu amor e da sua misericórdia. Nós agradecemos por todo o seu amor e que a senhora nos abençoe. Que a luz do nosso Pai, filho e espirito santo nos abençoe hoje e sempre. Amém.
Poema: Quem ama supera a dor da distancia, só para dizer que não existe distancia, pois, quando olho para você vejo que o tempo não passou. Tudo que nos envolve nos trás a força do amor puro e verdadeiro. Amo você além de qualquer distancia, toda dor e toda a indiferença. Foi assim que eu aprendi a amar você. Eu conheço você por dentro e amo você por fora. O importante é amar você.
Poemas O amor é a beleza da alma. É a força que nos conduz. É ter a sensibilidade de falar e de ouvir, e de dizer coisas que só o coração pode sentir e os olhos podem dizer. Como é bom sentir o toque das suas mãos e o sorriso do seu olhar. Como é bom ter você aqui, pertinho de mim, sem que ninguém possa olhar. Como é bom ouvir o seu toque no meu celular e sentir a sua presença em mim. Um minuto com você é tão valioso. Pois o maior valor da terra é o Amor. Todo amor por mais lindo e belo é a pureza de todo universo. Todo este amor temos que ter a consciência que o outro tem que nos permitir para nos amarmos de verdade.
Marília Martins
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PSICOTERAPIA
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Cores, Cores e mais Cores! Para você, mulher e homem! Quando morei na Papua Nova Guinéa, perto da Austrália e Nova Zelândia, onde meu filho nasceu, fiquei boba de ver como as nativas vestiam saias e vestidos longos, todos coloridos. Como não estava acostumada com a vibração de tanta tonalidade junta, meus olhos se confundiam, mas ao mesmo tempo achavam bonito. Depois, de volta a São Paulo, encontrei com Sarah, uma amiga americana. Fiquei boquiaberta! De uma mulher nada atraente e sem graça, lá estava ela com um cabelo que, antes me parecia sem cor, passou a brilhar como o sol e seus olhos estavam vivos, de um azul impressionante. Perguntei a mim mesma como ela conseguiu mudar de tal maneira. Depois, como não consegui achar a resposta, acabei perguntando a ela: como Sarah? Como? Ela, com um sorriso nos lábios, me disse: cores. Encontrei a combinação de cor de roupas
adequadas com o meu tom de pele e de cabelo. Isso me ajudou muito. Sarah usava um rosa pastel que a deixou estonteante. “Color me beautiful” foi o nome do curso que ela fez. Na época, não tinha nada parecido no Brasil. Eu sabia que nós temos cores dentro de nós. Já havia pesquisado e sabia disso como psicoterapeuta da alma. Quando dei um curso, percebi que as pessoas mudavam suas sensações de acordo com as cores. Eu já sabia que cor era uma magia que, se você acertasse, estaria muito feliz. Porém, tudo depende: do seu tipo físico, da cor dos olhos, dos cabelos e do tom da pele. Não estou vendendo nada, só quero ajudar, mas acho que nossa aparência tem a ver com o nosso bem-estar e vice-versa. Ou seja, por que não utilizarmos das co-
res se elas estão por aí a nossa disposição? Assim, utilizando-me dos arquivos do “color me beautiful”, fiz um resumo para vocês, mulher e homem. Experimente usar as cores em alguma parte do seu corpo e veja que sensações elas podem lhe trazer. Sinta como as cores podem melhorar seu tipo físico e, quem sabe, até psíquica. Vou distinguir os tipos de cores de acordo com as quatro estações do ano. “Inverno” é a estação para você que tem cabelos escuros ou grisalhos, pele bem alva ou negra. As cores que podem te embelezar são: branco, preto, roxo, cinza claro, verde claro, amarelo claro, azul bebê, rosa bebê, turquesa quente, amarelo limão, verde chá, verde esmeralda, vermelho, rosa choque, burgundy (ferrugem). “Verão” é para você que tem a tez rosada, olhos claros, e cabelos mais para o cinza louro, ou louro. As cores que irão te destacar são: lavanda, orquídea, ameixa, rosa, pastel, rosa profundo, melancia, ferrugem, framboesa, turquesa bem clara, rose-bege, cacau, azul cadete, verde pastel, rosa pó, rosa pastel, o rosa pink e prata.
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“Primavera” normalmente se adequa à pessoas claras, louras douradas com olhos claros e com uma cor de tez pêssego. Também pode ser cabelo vermelho com tez clara. As melhores cores são: marfim, bege claro, caramelo, mel, marrom dourado, azul-marinho, amarelo dourado, damasco, laranja claro, pêssego, salmão, coral, amarelo vivo, violeta, esmeralda... Existem mais. “Outono”, por último, é para você com cabelos de cor castanha, de um tom pouco avermelhado, com olhos escuros ou marrons. Cores: bege claro, café, chocolate, mogno, caramelo, dourado, bronze, amarelo-dourado, mostarda, abóbora, terracota, ferrugem, salmão, laranja, laranja-vermelho, tomate, jade, turquesa, verde-azeitona, verde-grama, laranja-vermelho e anil. Experimente! Quem sabe o céu de São Paulo melhora?
Zaquie C Meredith Socióloga, psicoterapeuta, escritora www.zaquie.com zaquie@zaquie.com
EDUCAÇÃO
O Vila Mariana - Maio de 2013
O que nos causa surpresa na educação nos dias de hoje?
Vamos começar falando do que vemos nos dias de hoje? Na era da inclusão digital, as crianças navegam na internet muito cedo, utilizam laptops ou tablets intuitivamente, assistem por mais tempo à televisão, avançam nos horários com restrição de idade (após 21h, por exemplo) e, em consequência, adquirem uma maior quantidade de informações mesmo sem ter a maturidade necessária para administrá-las, desenvolvendo-se prematuramente. Hoje, uma criança de 11 anos fala com colegas sobre sexo, sobre álcool e outras drogas e, na maioria das vezes, de maneira equivocada. Sabemos que obter muita informação não significa necessariamente ter uma qualidade educativa que considere o outro, que tenha respeito por si e pela vida ou mesmo que seja permeada pela ética. Já se foi o tempo em que educávamos os filhos por meio de punições como forma de impor respeito. Hoje há uma maior liberdade e podemos pensar que no lugar da punição entrou a conversa para uma conscientização das atitudes e mudança de comportamento. Será? Quantas pessoas nós conhecemos que de fato param sempre que necessário para, por meio da palavra, conscientizar seus filhos daquilo que fizeram e não foi bom ou trouxe uma consequência negativa a alguém? Sabemos o quanto a vida está
atribulada, pais trabalhando fora e com oportunidade de conviver com seus filhos por aproximadamente 50 horas semanais apenas, o que representa outros adultos na vida dessas crianças e jovens com um convívio tão significativo quanto o convívio familiar. Isso não significa que os pais preferem delegar a educação dos seus filhos a outras pessoas, é só reflexo de um conjunto de situações e de escolhas que se fazem necessárias na realidade atual da maioria das pessoas. É comum ouvirmos que o mundo está diferente, presenciarmos filhos respondendo aos pais, desrespeitando-os como se fossem desconhecidos e, diga-se de passagem, os mesmos desconhecidos que trabalham muito para proporcionar certo conforto à sua família.
Enfim, é esse o nosso tempo. Precisamos aprender a reconhecer o que é e como entendemos a educação e manter atitudes e palavras coerentes com as nossas crenças, com nossos princípios. Assim, há uma possibilidade de nos sentirmos um pouco mais capazes de efetivamente garantir uma educação transformadora aos nossos filhos por meio dos nossos exemplos e da nossa presença, que mesmo restrita deve assegurar o melhor aos nossos e irá se refletir na sociedade em que estamos inseridos. Sabemos que cada um encontrará a sua resposta, refletindo sobre sua perspectiva de futuro. O desejo de ser uma pessoa assertiva irá evidenciar-se em uma trajetória na qual o aprendizado será constante. Lembremo-nos de que o futuro não se
improvisa, é o resultado do que fazemos hoje. O futuro, assim como o presente, envolve uma carga de valores e competências que devem ser exploradas e exercitadas, o que nem sempre é fácil, mas não é impossível. Diante da responsabilidade dessa caminhada em busca de uma educação sem surpresas, existe a convicção de que todas as experiências podem ser valiosas para enriquecer-nos como pessoas. Vivemos um tempo de quebra de paradigmas no qual somos protagonistas. Assim, façamos o nosso melhor para que nossos tataranetos possam se voltar na história e se orgulhar desse tempo que, hoje, é o presente. Raquel C. S. Bohnstedt www.csa.osa.org.br
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ESTÉTICA
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“As principais indicações para este tipo de laser são rejuvenescimento, cicatrizes e flacidez da pele.”
Tempo bom para o laser de CO2 Na história do laser nunca houve um tão rejuvenescedor como o Laser de CO2. Isto acontece porque este laser tem grande afinidade pela água presente na pele, causando rápido aumento de temperatura e destruição do tecido. Como provoca maior grau de lesão tecidual, ele tem melhor resultado para casos com indicação de peelings profundos, pois penetra até a segunda camada da pele. Além disto ele aquece as camadas mais debaixo, estimulando a remodelação do colágeno e contração da pele, o que provoca uma diminuição da flacidez. No entanto, o Laser de CO2 sempre foi considerado muito ablativo, com muitos dias para recuperação da pele, e nem todos podem ficar tanto tempo de repouso. É aí que entra a vantagem do Laser de CO2 Fracionado. O fracionamento faz com que o dano seja
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feito em colunas de pele, como vários micropontos, e não mais em toda a continuidade da pele. São justamente estas ilhotas de pele intactas que facilitam a cicatrização das colunas de tecido atingidas pelo laser. Isto faz com
que a reestruturação da epiderme se faça de maneira mais rápida e o paciente fica apto a retornar às atividades normais num tempo mais curto. As principais indicações para este tipo de laser são rejuvenescimento, cicatrizes e flacidez da pele. No caso do rejuvenescimento, terá ainda mais benefício os pacientes que já possuem rugas fixas, aquelas que não precisam de expressão facial para que consigam ser visualizadas. Estas ruguinhas com outros procedimentos não teriam tanto resultado, mas o CO2 consegue melhorá-las, como as conhecidas como “código de barras”, que ficam bem acima dos lábios. No caso de cicatrizes, destacam-se as cicatrizes de acne, que com outros tratamentos, nota-se pouquíssima melhora, mas com este laser elas melhoram muito, principalmente as mais rasas e largas, que têm o nome de “Box Scar”, o que já não acontece com as “Ice Picks”, que são puntiformes, porém profundas, por isso o nome de “furador degelo”. Já nos casos de flacidez, há bastante melhora em pálpebras, tanto superiores quanto inferiores, contorno facial, pescoço, bochechas, sendo muito nítida a melhora da firmeza da pele. A indicação para este tipo de apli-
cação é em pessoas de pele mais clara, que são os fototipos mais baixos, pois nas peles mais morenas existe um risco maior de formação de manchas após o procedimento. Nos casos intermediários, sempre existe a possibilidade de ter que homogeneizar a cor da pele depois com ácidos, mas de todo jeito, deve ser avaliado se existem melhores opções para o caso destes pacientes. Já as pessoas de pele muito escura devem mesmo evitar este laser. As estações outono e inverno são ótimas para este tipo de tratamento ou qualquer outro que mexa com a pele, pois os raios solares não são tão agressivos. Após o procedimento, alguns cuidados são necessários para que o resultado seja o esperado: não tomar sol. O tempo necessário destes cuidados varia de acordo com a intensidade usada no laser e com o fototipo do paciente. Tudo isto é sempre explicado pelo médico e este normalmente deixa por escrito todas as orientações que devem ser tomados. É a tecnologia, a saúde e a beleza caminhando juntos graças aos novos tempos... Dra. Michele Mauren Haikal CRM 111164
HISTÓRIA
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Um dos pioneiros da imprensa rural do Brasil
Manequinho Lopes Manoel Lopes de Oliveira Filho, ou Manequinho Lopes, nasceu em 1872, em Sorocaba/São Paulo. Aos 14 anos foi estudar na Europa, e se graduou no curso de Entomologia (parte da Zoologia que cuida dos insetos). De volta ao Brasil, aos 21 anos, casou-se e foi morar em uma fazenda se sua propriedade. Desta forma, passou a se dedicar à lavoura e ao comércio de café. Por causa de problemas financeiros, Manequinho vendeu sua fazenda e deu início a sua carreira como funcionário público no Instituto Biológico. O diploma de entomologista e sua eficiência no combate às pragas fez com que ele viajasse para muitas cidades do Brasil. Iniciou sua carreira de jornalista (científico), em 1918, quando começou a escrever no jornal “O Estado de São Paulo”, o famoso rodapé semanal intitulado “Assumptos Agrícolas”, tornando-se patrono do “Suplemento Agrícola” (criado em 1955). Ele escreveu para o jornal durante 20 anos, até sua morte em 1938. Em seus artigos, O.F. como ele assinava (Oliveira Filho), escrevia sobre as mais variadas práticas agrícolas e em linguagem mais fáceis de entender, especialmente para a leitura dos agricultores menos cultos. Suas recomendações fizeram tanto sucesso, dado isso por tantos recebimentos e cartas, que Manequinho começou a distribuir sementes de plantas gratuitamente para seus leitores. Trabalhou no Rio de Janeiro de 1926 até 1930, onde ficou muito conhecido pela erradicação das saúvas e também, pelo ajardinamento de toda orla marítima. Os
comentários elogiosos à sua atuação acabaram repercutindo em São Paulo e, o então prefeito Fábio da Silva Prado, o trouxe de volta nomeando-o para a chefia da Divisão de Matas, Parques e Jardins. Com a criação do Instituto Biológico em 1927, o Dr. Arthur Neiva também precisou de sua colaboração nos estudos das pragas que assolavam a nossa agricultura: broca do café, gafanhotos, saúvas, etc. E foi nessa época que ele passou a cuidar do paisagismo da cidade. Instalou, em 1928, o viveiro de plantas no local hoje conhecido como parque do Ibirapuera (Ypy-ra-ouêra, em tupy: pau podre). Na área de 2.000.000m² iniciou um trabalho de saneamento , retirando o excesso de umidade do solo com o plantio de eucaliptos australianos que tinham por finalidade drenar o solo da várzea, que era um enorme pântano. Plantou também diversas espécies nativas e exóticas: Ipê, Pau-Brasil, Pau-Jacaré, Tipuana, Plátano, Canela, etc. Assim, o novo viveiro começa a se formar e como as mudas eram dadas à população do bairro, tudo começou a ficar mais verde. Após sua morte, o viveiro, como homenagem, recebe o seu nome. O Parque, porém, só seria entregue à população no ano IV centenário de São Paulo (1954). Homenagem a Clélia Helena de Oliveira Martinez (76), que vive há 71 anos na mesma casa, localizada na rua Morgado de Mateus no bairro de Vila Mariana, e é neta de Manoel Lopes de Oliveira Filho, o Manequinho.
Maio de 1921.
Júlio Mesquita (Jornal Estadão) Monteiro Lobato
Manuel Lopes de Oliveira Filho (Manequinho Lopes)
Beatriz Alves do Vale
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MULHER
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Outono - Inverno
As Tendências para quem quer dar uma Repaginada O Outono acaba de chegar e as novas tendências para os cabelos já estão em alta. Romântica, sensual, prática, seja qual for o seu estilo, existem inúmeras possibilidades para atualizar o seu visual. Quando o assunto é beleza, logo pensamos em cuidados para os cabelos: um corte, uma nova cor, uma hidratação ou simplesmente uma escova, muitas vezes já é o suficiente para melhorar a autoestima e mostrar um pouco mais da sua personalidade. E para falar desse universo que cresce a cada dia, começamos com algumas dicas sobre as tendências de cores que serão destaques durante o Outono/Inverno em 2013. Tons quentes como cobre, mel, chocolate, castanhos, ruivos e marrons acobreados serão hits da estação. Outra opção para quem gosta de mudar são as luzes com duas tonalidades.
Uma camada clara e outra mel ou uma camada clara e a outra acobreado. O legal é intercalar duas tonalidades criando um efeito de luminosidade. Para a mulher que não abre mão de ser loira, o ideal é evitar tons muito amarelados, dourados e optar por uma tonalidade mais fria, como o loiro platinado. Mas, se você exagerou no clareamento e quer reduzir um pouco este efeito, aposte nas luzes invertidas. As mechas tipo ombrè hair, bem mais claras nas pontas dos cabelos contrastando com a cor mais escura natural da raiz, continuarão em alta. O efeito é você quem decide, as mechas podem começar próximas ou não da raiz. O corte em camadas abaixo do ombro, com um “franjão” proporciona leveza e movimento e será uma forte tendência. Cabelos com leve ondulado e os escovados com movimento permane-
Legião de Assistência para Reabilitação de Excepcionais Criada em 1965 por iniciativa de um grupo de idealistas, teve inicialmente como objetivo oferecer serviços de educação, tratamento, orientação e reabilitação de pessoas com deficiência mental associada ou não a outras deficiências.
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cerão em alta. Franjas vieram para ficar! Para não errar na escolha, seguem algumas dicas: Franja reta: o corte reto, logo acima das sobrancelhas ou sobre ela, é indicado principalmente para quem possui rosto oval comprido, pois deixa o rosto em evidência, com boa proporção. Franja desfiada: aqui se enquadram vários tipos de rostos, mas o mais indicado são os rostos redondos ou quadrados, com comprimento a partir do pescoço, pois o desfiado geralmente começa a partir da maçã do rosto. Mulheres com cabelos ondulados e cacheados também podem optar por este tipo de franja, pois o efeito diminui o volume dos fios.
Franja meia lua: cortada reta abaixo das sobrancelhas, com caimento arredondado nas laterais, é ideal para rostos ovais e quadrados. Pode ser usada também de lado, muito versátil. Evite este tipo de franja se você possui rosto redondo ou cabelos cacheados. Franja longa: começa a partir do queixo e deve ser desfiada nas pontas para dar balanço. Um rosto harmônico, delicado e pequeno costuma se destacar com este tipo de franja, mas também é aconselhado para rostos ovais e quadrados. Para manter a beleza dos seus cabelos o importante é saber tratar os fios. Um bom tratamento capilar irá fortalecer, recuperar e reconstruir o fio, de dentro para fora, mantendo a saúde e a hidratação de seus cabelos. O indicado é fazer um tratamento capilar antes do processo de coloração ou descoloração e depois desse processo é aconselhável dar continuidade ao tratamento do fio para que não fique ressecado, fraco e danificado. Assim, você terá sempre cabelos saudáveis com brilho e maciez!
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CINEMA
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Zé do Caixão - Meio Século de Horror “A quem pertence a Terra? A Deus? Ao Diabo? Ou aos espíritos desencarnados? Não! A Terra pertence à pureza e à inocência das crianças. Pena que quando crescem tornam-se imbecis. Graças ao Sistema.” Zé do Caixão com sua fala penetrante é o mais importante personagem multimídia, nascido do cinema nacional, criado brilhantemente pelo cineasta José Mojica Marins. Além das produções cinematográficas, Zé do Caixão também foi protagonista em programas de TV, revistas em quadrinhos, livros, videoclipes e programas de rádio. A principal inspiração de Mojica para criar Josefel Zanatas, o Zé do Caixão, foi baseada numa figura de um pesadelo, em 1963. Em 1964 o filme “À meia-noite levarei sua Alma” trouxe a primeira aparição de Zé do Caixão, um temido coveiro sádico, que tinha a obsessão de encontrar a mulher superior para gerar o filho perfeito de perpetuar a sua existência através do sangue e lhe garantir a eternidade. O filme foi sucesso de bilheteria, e era apenas o começo. Em 1967 veio a continuação da saga com o filme “Esta noite encarnarei em teu Cadáver”, onde Zé do Caixão, ainda na busca da imortalidade através do sangue, tortura violentamente muitas vítimas e uma delas jura que encarnará em seu corpo. A trilogia se completou com o filme “A Encarnação do Demônio” que teve
seu tradicional Workshop pretende passar por várias cidades, sendo também uma oportunidade única para fãs, estudantes de cinema, cineastas e admiradores. Na segunda semana de abril aconteceu o lançamento da turnê no Tênis Clube Paulista, em São Paulo/Aclimação. Mojica e Liz Marins receberam a imprensa para um animado encontro e conversas sobre todos os detalhes desta incrível experiência.
seu argumento original escrito por Mojica em 1966. O roteiro teve várias versões e adaptações até chegar na concretização do filme em 2008. O cinema autoral de Mojica trouxe na figura de Zé do Caixão elementos e temas inovadores para a cena brasileira, seu conteúdo explicitamente violento e perturbador misturado a uma estética de filmagem incrivelmente criativa para a época, gerou uma nova forma de se pensar e de se fazer cinema no Brasil. A censura sempre atacou ferozmente os filmes de Mojica. Em seu longa-metragem “O Ritual dos Sá-
O carismático José Mojica nos contou que começou a se interessar por cinema muito cedo. Aos quatro anos já assistia filmes com Boris Karloff e Bela Lugosi, e aos treze dirigiu e atuou em seu primeiro filme intitulado “Reino Sangrento”, em 1948. O cineasta acredita que o cinema nacional de hoje não explora todos os níveis da criatividade que poderia e lamenta a falta de conteúdos inovadores, mesmo com todos os recursos tecnológicos atuais. O gênio total do terror celebrando meio século de seu personagem mais marcante, nos alerta: “Quem não aparece, desaparece”! Contato para workshop, bate-papo, ou aulas show no e-mail: zedocaixao50@gmail.com
dicos”, que também trazia o personagem Zé do Caixão, foi objurgado por mais de dez anos, só podendo ser exibido em 1983, após ter o título alterado para “O Despertar da Besta”. Este ano o personagem Zé do Caixão completa 50 anos de história e nos mostra toda a sua sagacidade em uma turnê épica comemorativa e de despedida, que será marcada por Workshop de Cinema e Interpretação regido por José Mojica Marins, com a participação especial da cineasta Liz Isis Utsch e Marins, filha de Mojica, também ide- Maria Fernanda De Biaggi alizadora da personagem Liz Vamp. nucleopontoq@gmail.com A jornada de Zé do Caixão com
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MOTOR
Na manhã do sábado (27), o prefeito Fernando Haddad, realizou a vistoria oficial da montagem do circuito do Anhembi, que se prepara para receber a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. Ouviu explicações sobre as obras e as principais mudanças para a edição de 2013 - incluindo o alargamento da tomada da curva do “S do Samba”, ao final da longa reta do Sambódromo, que deverá diminuir o número de acidentes no local. “Soube que é uma das pistas mais bem avaliadas do calendário da Fórmula Indy e isso orgulha São Paulo. Para nós, será uma satisfação receber a Indy mais uma vez. Estaremos todos bem acomodados”, confia Haddad. “Eu já vinha acompanhando o trabalho da SPTuris, que é sempre muito competente. Toda a equipe está de parabéns. Acho que teremos uma grande corrida - mais segura, pela alteração que houve no traçado”. Haddad evitou fazer previsões, mas mostrou desejo: “Quem sabe
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Alexandre Carvalho/Fotoarena
Prefeito de São Paulo visitou os trabalhos finais no circuito que receberá a Fórmula Indy pela quarta vez no próximo dia 5 de maio.
uma mulher não ganha?”. Duas mulheres participarão da prova em São Paulo: Simona de Silvestro, da equipe KV, e a brasileira Bia Figueiredo, da Dale Coyne. Caio Luiz de Carvalho, diretor geral da Enter, empresa do Grupo Bandeirantes e organizadora da prova, afirmou que a corrida do Anhembi dá uma visibilidade ainda maior para a cidade de São Paulo perante o mundo, pois é o principal destino para o turista americano na América do Sul. “Este evento, que o Grupo Bandeirantes apoia ao lado da prefeitura e de outros parceiros, faz com que São Paulo seja a única cidade do mundo a receber um Grande Prêmio de Fórmula 1, o máximo do Gran Turismo internacional - o WEC e um Grande Prêmio da Indy. Isso é muito importante para uma cidade que tem tanta tradição no automobilismo”, pontua. “O evento atrai muita gente para a cidade que terá cerca de 5 mil pessoas trabalhando direta e indiretamente. As imagens da corri-
da serão levadas para 200 países. A infraestrutura está cada vez melhor: teremos um novo formato de garagem nos pavilhões para quem vier assistir à corrida e poder chegar perto dos mecânicos e dos pilotos. Teremos também o Indy Village, com um palco de shows, além do Indy Run, no sábado à noite. Será um fim de semana de muita festa na cidade de São Paulo.” A etapa brasileira da Fórmula Indy está marcada para o dia 5 de maio, às 12h30 (Brasília), com transmissão ao vivo da Band e do canal por assinatura BandSports. Três brasileiros participarão da prova: Hélio Castroneves, que lidera o campeonato, Tony Kanaan e Bia Figueiredo. Os ingressos da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé estão disponíveis não só pelo site TKT1 (www.tkt1. com.br), mas também em cinco lojas Centauro na cidade de São Paulo nos shoppings: Tamboré, Eldorado, Center Norte, Bourbon e Anália Franco, que possuem um espaço da TKT1, agência oficial de venda de ingressos, com equipe própria que
atenderá das 12 às 19 horas. Os postos funcionam de segunda a sábado, das 10h às 22h. Nos domingos e feriados o atendimento começa às 11h. Os valores para os setores espalhados pelo Sambódromo do Anhembi variam de R$ 92,50 (meia entrada no setor C) a R$ 800,00 (setor VIP). Os setores L, H e K estão esgotados e restam poucas unidades para os setores C e Vitória. Quem comprar o ingresso para a corrida, receberá como cortesia a entrada para os treinos, no dia anterior. Site do evento: www.saopauloindy300.com.br Siga a São Paulo Indy 300 no Twitter:
www.twitter.com/indyemsaopaulo Rubens Heredia
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DIA DAS MÃES
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Panegírico às Mães
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS ge de casa tinham um dia de folga para visitar suas MÃES. ROGAI POR NÓS. Nos Estados Unidos a data foi proAs MÃES são homenageadas des- posta em 1904, por ANNA JARVIS, filha de pastores da Igreja de a antiguidade. Em muitos paises esta celebração Metodista com o intuito de homenagear sua MÃE, que durante sua acontecia em datas diferentes. vida prestou relevantes serviços à Na Grecia antiga os gregos faziam comunidade durante a GUERRA oferendas à deusa RHEA, conside- CIVIL AMERICANA. rada na mitologia como MÃE DOS Seus pedidos tiveram êxito e a data DEUSES. se tornou oficial em 1914 pelo ConEm Roma também realizavam esta gresso Americano e homologado celebração em homenagem a deusa como FESTA NACIONAL DAS CIBELE, que na mitologia romana MÃES pelo Pres. Thomas W. Wilson. era chamada de GRANDE MÃE. Acontecia na 2ª semana de março, inicio da Primavera (quando renas- Era comemorado no segundo domingo de Maio. A data se espace a vegetação). Durava três dias. No inicio do cristianismo, as cele- lhou pelo mundo e sua intenção foi brações eram realizadas em louvor gradativamente sendo disvirtuada, passando a ter um sentido comerá VIRGEM MARIA. Na Inglaterra, no séculoXVII, este cial. dia também era comemorado. No MOTHERDAY, como era chama- Este fato desagradou ANNA, perdo, os filhos que trabalhavam lon- dendo, segundo ela, o seu objetivo
primordial: “NÃO CRIEI O DIA DAS MÃES PARA AUFERIREM LUCROS”. Em 1923 ela desenvolveu uma campanha contra este fato mas não conseguiu mudar o objetivo de sua proposta inicial.
Getulio Vargas em 1933. É muito dificil, mas talvez valesse a pena repensar e rever, e quem sabe, transformar este costume, tornando-o mais verdadeiro.
Às mães que se foram, às que ficaram e às que se tornaNo Brasil foi instituida pela ACM rão UM FELIZ DIA (Associação Cristã de Moças) do DAS MÃES! Rio Grande do Sul em Maio de 1918 e oficializada pelo Presidente Antonio Santos
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SAÚDE
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“Comprometa-se com o tratamento e discuta dúvidas com seu médico...”
Transtorno Afetivo - Bipolar Este tipo de transtorno era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva. Este nome foi abandonado principalmente porque este transtorno não apresentava necessariamente sintomas psicóticos, na verdade, na maioria das vezes estes sintomas não aparecem. A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica desta patologia. O bipolar tem várias fases e sintomas bem diversos. A pessoa que é (está) bipolar pode em alguns períodos sentir-se cheia de energia, otimismo, auto confiança, tendo muita facilidade no pensar e no falar, expõe idéias mirabolantes, considera-se um super-herói, alegre, espirituoso, pode sofrer de insônia, irritável frequentemente, muito distraído, etc. O bipolar durante a fase depressiva apresen-
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ta alguns sintomas bastante graves, desmotivação, impaciência, alteração do apetite, um extremo cansaço, perdendo o interesse pelos outros, faz muitas compras aumentando seu endividamento, dorme muito, tem
problemas de concentração, se torna agressivo física ou verbalmente, e o mais grave finalmente, podendo por vezes tentar o suicídio. O bipolar pode ter os dois sintomas juntos no mesmo dia, isto é, em poucas horas pode ficar triste, chorar, e em outro momento sentir-se alegre e eufórico, falante mas também agressivo. Uma das características do transtorno bipolar é a perda do controle. A bipolaridade é muitas vezes confundida com a depressão, uma vez que os portadores geralmente enfrentam mais momentos depressivos; e o humor elevado é muitas vezes associado a um estado de felicidade normal da pessoa. A pessoa mais interessada no próprio bem estar é o portador do transtorno. O paciente bipolar tem uma doença que costuma
durar a vida toda, que se mantém sob controle com tratamento adequado. Cabe a ele o esforço de manter o tratamento: é ele quem toma os medicamentos – ou não. Ninguém poderá força-lo a não ser em situações que ponham em risco a sua segurança ou a de outros. Portanto, se você é portador do TRANSTORNO BIPOLAR: - Comprometa-se com o tratamento e discuta dúvidas com seu médico, eficácia dos estabilizadores do humor, intolerância a efeitos colaterais, etc. - Mantenha uma rotina de sono. -Evite álcool e drogas pois além de interagirem com algumas medicações agem no cérebro aumentando o risco de desestabilização da doença. -Evite outras substâncias que possam causar oscilação em seu humor, tais como, café em excesso, drinques, antigripais, antialérgicos ou analgésicos. Uma excelente fonte também de amparo e referência aos portadores do transtorno afetivo é a ABRATA- Associação Brasileira dos Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (SP)- www.abrata.org.br – tel. (11) 3256.1910 Wallescka Viotti wallesckaviotti@hotmail.com
VILA MARIANA
O Vila Mariana - Maio de 2013
As cidades são uma invenção recente, de somente alguns séculos.
Nosso corpo, nossa casa, nossa cidade II difere. É responsabilidade da construção civil e, especialmente dos arquitetos, desenvolver ambientes que enriqueçam essa sensação de respeito e pertencimento”. Nossa cidade é nossa casa e nosso corpo. Como estamos cuidando de nosso corpo? Como estamos cuidando de nossa cidade? Corpo, casa, cidade... Eu, tu, eles... Somos todos um e tudo funciona numa grande rede de sinergias... Todos nós dependemos de todos... Será possível fazer o melhor para si e para o outro ao mesmo tempo? Será possível construir uma cidade boa para todos? “Você tem sede de que? Você tem fome de que?”
“A gente não quer só comida A gente quer comida Diversão e arte A gente não quer só comida A gente quer saída Para qualquer parte... A gente não quer Só dinheiro A gente quer dinheiro E felicidade A gente não quer Só dinheiro A gente quer inteiro E não pela metade... Você tem sede de quê? Você tem fome de quê?...” Vivendo em uma grande cidade, num grande centro urbano a terra é o asfalto. O céu não costumamos ver muito, não. Nas cidades, quando a noite a gente ergue o nariz só vê lâmpadas fluorescentes. A lua passa a ser um sinalzinho impresso na beira da agenda. Se não vemos com os olhos a lua, como sabemos que ela nos influencia? No que se refere às folhas das arvores, o serviço municipal de limpeza as recolhe automaticamente, você não precisa se preocupar com o ciclo de nascimento e morte da Natureza. Voce está vivo, não é? Eu também estou viva. E do que exatamente depende nossa vida? Ar, água, alimento são as primeiras coisas que passam pela nossa cabeça. O alimento, de onde vem? A vida urbana já nos distanciou tanto de nossas origens que, para muitos, o alimento vem é do supermercado. Nosso corpo é nossa primeira casa. Se não for bem alimentado, se não respirarmos um bom ar, se não tomarmos água pura, a fundação e conservação desta nossa primeira “casa” ficará seriamente comprometida e sujeita à corrosão por diferentes agentes. O que o desenvolvimen-
to urbano, sem planejamento, tem feito com nossa terra, nossa água, nosso ar? Nossa casa é a extensão do nosso corpo, é um 2º corpo, é o corpo que abriga nosso corpo. Nossa casa abriga nosso corpo, nossa alma, nossa história... É o envoltório que garante a proteção, o conforto, o repouso. Casa tem alma e guarda nossa história. Cidades são feitas de casas que contam uma história. Cada vez que casas são derrubadas e dão lugar a prédios, estes nunca conseguem reproduzir a singularidade de cada uma dessas histórias. O cenário é pasteurizado e a identidade é comprometida. Uma cidade de prédios é uma cidade sem horizonte, sem céu, sem sol. Um importante urbanista brasileiro disse que antigamente não se fazia um prédio sem considerar que ele não poderia criar mais do que uma hora de sombra sobre seu vizinho. Onde foi parar essa ética, essa delicadeza? O arquiteto inglês Cameron Sinclair, diretor da Architecture for Humanity, utiliza toda sua experiência e sensibilidade para reconstruir comunidades devastadas pela guerra ou por desastres naturais. É dele o seguinte questionamento: “toda arquitetura não deveria ser, por princípio, cordial? Nosso papel é humanizar o espaço e
criar ambientes coletivos para que as pessoas interajam. Vejo a cidade como um tecido e, à medida que a paisagem urbana se torna mais densa, a maneira como trabalhamos e vivemos nela
Mônica Paoletti Psicoterapeuta clínica e residente no bairro monicapaoletti@uol.com.br
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