O Vila Mariana - Ed 6

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Francisco rio miceli fundador 1937

7 5 a nos

www.ovilamariana.com.br

São Paulo, Outubro de 2012

edição n0 6 ano 1

Musica As relações

Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães

interculturais entre o Brasil e a França fizeram muitas travessias pelo Atlântico. pág. 06

A estrutura do complexo vai muito além do Ginásio Geraldo José de Almeida, conhecido popularmente como Ginásio do Ibirapuera. pág. 15

artes plasticas De Artista e de Louco todo mundo tem um pouco. Pois então, é simples. Façamos Arte. pág. 04

O TCP recebe a Marinha Brasileira para a inauguração da sala de esgrima Olímpica, sediando a última estapa do Campeonato Brasileiro da Modalidade pág. 10 e11

M2M M2M é uma das grandes revoluções da nossa era das comunicações pág. 13

crítico de arte A base do desenho é a linha à qual não existe “in-natura” em sentido algum. pág. 05

Vila Mariana, descaso ou momento? SOS: O que significa

Hebe Camargo: A Diva

bairro para você? Quais as suas sugestões para o desenvolvimento sustentável da nossa Vila Mariana? pág. 18

casa das rosas ESTALACTITES TIPOGRÁFICAS Exposição de Guilherme Mansur. De 25 de setembro a 27 de outubro de 2012. pág. 08


editorial

O Vila Mariana - Outubro de 2012

A Síndrome da Televisão

Caro leitor, Com muita satisfação, nós, do Jornal O Vila Mariana, recebemos nossos novos anunciantes e continuamos muito felizes com o sucesso que temos alcançado nas parcerias já existentes através das quais temos desenvolvido um forte laço de compromisso e amizade. A qualidade perseguida por nós é a garantia da fidelidade a vocês, bem como também é a nossa mais forte defesa contra a competição e o único caminho para o nosso crescimento. Para nós, a excelência do atendimento aos nossos parceiros não é uma técnica a ser implantada, mas uma postura a ser cultivada. E, falando em postura, vale aqui um pequeno alerta sobre as eleições. Lembre, caro leitor, de que seu voto deve ser valorizado. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em nossas vidas. Vote em candidatos que tenham um passado limpo e com propostas voltadas para uma melhoria real na vida da coletividade. Recebemos com muito pesar no fechamento desta edição a noticia do falecimento de Hebe Camargo, um símbolo de paz e amor para o Brasil. Boa leitura, Deus nos abençoe. Heber Micelli Jr. Diretor

Editor

Heber Micelli Jr. Departamento comercial

Heber Micelli Jr.

Editor caderno motor

Rubens Heredia

Representante Comercial USA-Miami Daniel Sossa Direção de arte

José Américo de Lima Colaboradores Aristides Campos Jannini, Bruno Alves, Cristiane Craveiro, Emanuel von Lauenstein Massarani, Isis Utsch, João Soares, Maria Fernanda de Biaggi, Marília Martins, Marilia Sant’ Ana Monica Paoletti, Nadia Saad, Nancy Alves, Rubens Heredia, Vicente Miceli

Impressão OESP Gráfica Tiragem: 8.000 exemplares Telefone

(11) 99829-7229 4999-5543 e-mail

contato@ovilamariana.com.br Publicação mensal As opinões e o conteúdo emitidos nas matérias assinadas são de responsabilidade do autor, assim como o conteúdo dos anúncios é de responsabilidade dos anunciantes.

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12 de Outubro dia de Nossa Senhora de Aparecida Padroeira do Brasil

Telefones úteis Sub-Prefeitura de Vila Mariana 5577-3949 Delegacia 160 D.P. 5571-0133 a 0 Polícia Militar 3 Cia - 12 BPM-M 5573-7786 Disque Denuncia (sigilo Absoluto) 181 Corpo de Bombeiros 193 Defesa Civil 199 Polícia Civil 147 Polícia Militar 190 Pronto - Socorro 192 Inspetoria regional de Vila Mariana 5539-0897 ou 5086-0711 Central de telecomunicções da GCM 3266-5104 ou 3262-2237

Teledrome

Formado por Má Fer De Biaggi (Diretora de Arte e Performer e Isis Utsch (Roteirista e Diretora), o Núcleo Ponto Q é um Coletivo de Experimentações Artísticas que usa a Linguagem do Vídeo para criar Filmes + Artes. Toda essa trajetória começou no Teatro Performativo, com o Espetáculo “ Você Tem Fome de Quê ? “, apresentado no TUSP (Teatro da USP) . Com temática social, politica e fortemente carregado de metáforas que pretendiam despertar a reflexão do público sobre a cultura de massa. O Projeto passou por transformações e seguiu para o campo do Audiovisual, resultando em uma série de filmes curtos (Curta - Metragem) . Hoje, o Projeto aborda a investigação da Identidade Nacional Brasileira e os elementos que formam a Cul-

tura. O processo de pesquisa e laboratórios, aponta a Televisão como o principal alimento da sociedade. Mas o que estamos comendo? O Projeto Teledrome vai discutir o poder da TV e sua influência cultural, contando histórias curtas que vão viajar por esse mundo hipnótico. Toda criação é sublinhada pela intenção dos nossos objetivos, que são: discutir a dependência cultural e a submissão, enfatizar a acumulação de experiências, incentivar o desenvolvimento de um senso crítico que busque a transformação da esfera pública a partir da autoconsciência do indivíduo, além da experimentação das sensações e do próprio processo reflexivo. Queremos instigar o apetite por uma nova cultura, livre de conformismos !

Para isso, já está em andamento a criação da Primeira Mostra Portátil de Curtas “Você Tem Fome de Q ? “, um espaço para a exibição de produtores e realizadores independentes de curtas-metragens, que expressem através de suas obras questionamentos sociais e políticos da sociedade contemporânea brasileira. A idéia é que os trabalhos sejam apresentados em diversas comunidades e pontos de cultura de diferentes bairros, além de serem exibidos simultaneamente em redes e TV’s online. O Projeto Teledrome (A Síndrome da Televisão), está participando na Web do Movimento Hotspot (Com Patrocínio da Vale do Rio Doce e Riachuelo) e já é o segundo Projeto mais curtido da Categoria, tendo inclusive visualização em algumas comunidades da Europa . Veja o Trailer do Projeto no Site do Movimento Hotspot : http://movimentohotspot.com /projeto/teledrome/ O Vídeo é a Máquina de escrever idéias e as idéias deixam o mundo melhor! w w w. nu cle o p o nt o q. wix.com/nucleopontoq


diversos

A importância do abraço! Que Ser Humano na face da Terra não precisa de um abraço? Se lhe perguntassem qual o melhor lugar do mundo para se estar, provavelmente você se colocaria diante de cenários paradisíacos, imagens da infância ou qualquer outro lugar... mas poucas seriam as pessoas que se colocariam “dentro de um abraço” ! Não existe lugar melhor para um idoso, para uma criança, para uma pessoa com medo, enferma ou apaixonada. O abraço tem tudo o que situações de medo, tristeza e até mesmo de amor precisam: CALOR e SEGURANÇA. Como é difícil nos dias de hoje encontrar esses dois elementos fundamentais para termos o melhor dos dias! Quando nos abraçamos nós podemos levar vida aos nossos sentimentos e reafirmamos nossa capacidade de amar. Muitas vezes não encontramos as palavras mais adequadas para expressar nossos sentimentos e o abraço pode traduzir todas as emoções existentes. Um abraço diz muito. É indescritível receber um abraço da pessoa amada. O coração quase sai pela boca! No abraço dois corações se tocam... se encontram... Permite-nos sentir o calor e a proteção do conforto que vem de quem nos abraça e nos dá o mundo em poucos segundos! Hoje vivemos numa época em que razão, dinheiro e tecnologia estão exacerbados. Perdemos a consciência dos sentimentos. Porém, quando nos abraçamos valorizamos o amor e a cumplicidade e isso é capaz de aliviar qualquer dor, ansiedade e depressão. Muitas vezes temos medo de abraçar e dar carinho ao outro e sermos rejeitados. Tocar o outro e ser chamado de “pegajoso”. Essa ideia precisa mudar para o bem de todos. Toques sutis soltam os bloqueios da mente e do corpo. Já está comprovado através de estudos e pesquisas que todos necessitamos de contato físico para nos sentirmos bem, mesmo que esse gesto venha de um estranho, mas quando feito por uma pessoa querida os resultados são incontáveis e chegam a ter um efeito analgésico! Precisamos com muita urgência estabelecer uma aproximação, de um abraço que encosta coração com coração, e de um simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam, sobretudo, fazer o outro se sentir querido e vivo. Tocar o outro é acordar as suas células, é oferecer um alento, uma esperança, um pouco de humanidade, algo tão escasso em nossas relações atuais. Há vezes em que não nos atrevemos a dizer o que sentimos de verdade. Ainda que seja por uma timidez ou por sentimentos avassaladores que nos pertencem, acredite... o abraço é o idioma que todos com seguem entender. Eles provocam alterações emocionais e fisiológicas tanto em quem toca quanto em quem é tocado. Pare por um minuto e pense, onde mais poderia começar o amor senão dentro de um quente e delirante primeiro abraço? Convidamos você, leitor, a partir de hoje, experimentar a terapia do abraço. Você não imagina as maravilhosas que surgirão em sua vida! Abrace Muito! Cristiane Craveiro Terapeuta Aura-Soma criscrav@terra.com.br

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Dia do Médico Dia 18 de Outubro - Dia do Médico Agradecemos aos médicos generalistas, especialistas, mestres, Doutores, e professores da medicina. Nosso muito obrigado... Valeu por toda dedicação, garra, esforço, sabedoria e desempenho na sagrada missão de cuidar. Valeu por vocês não desistirem frente a todas as dificuldades do caminho. Valeu termos conhecido a grande força que o Nosso Deus Pai transmite a nós todos os minutos. Valeu a fé, a intuição, o amor, o carinho, a caridade, a humildade, a força, a direção e a decisão. Valeu esta equipe maravilhosa que o Nosso Pai manda a nós todos os dias para nos proteger, nos ajudar, nos auxiliar em tudo o que fazemos. Valeu o seu corpo cansado. Valeu todas as decisões. Valeu a sua força. Valeu todo o seu carinho, a sua garra e a sua insistência a favor da vida. Valeu a sua luta. Valeu o seu medo. Valeu a sua insegurança... mas mais do que tudo, valeu a sua vitória. Pois as conquistas são difíceis, mas o mais difícil é lutar contra o tempo, é lutar para trazer de volta o que você estava perdendo. É lutar com a fé, a coragem e a determinação. É lutar para vencer, é acreditar que acima de nós existe este Grande Deus Pai que não nos deixa desistirmos na metade do caminho. Vocês são muito especiais, pois a simplicidade e o modo de serem faz com que seja o que vocês são: estes grandes Doutores. É assim que Deus os fez e nós os amamos. Vocês fazem tudo o que está ao alcance, dentro do que é permitido. Todos os outros recursos pertencem a Deus e à sua equipe. Feliz dia do Médico Marilia Martins

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artes plasticas

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De Artista e de Louco todo mundo tem um pouco

Em minha última viagem à Paris, visitei uma exposição que já pelo título me chamou a atenção: Banditi dell’ Arte (Bandidos da Arte). Esta exposição, concebida na Itália, está dividida em duas partes. No primeiro andar estão expostos os trabalhos de pacientes internados em manicômios italianos do fim do século XIX. Estes trabalho são de uma época em que pouco se sabia sobre a arte como ferramenta de suporte para pessoas com problemas psiquiátricos. E no segundo andar estão trabalhos de pessoas autodidatas e de prisioneiros condenados, já nos meados do século XX. A força daqueles trabalhos me impressionou. Capturou toda a minha atenção e fez meu imaginário “navegar” por mundos extraordinários. Imediatamente me senti atraída pelas obras expostas sem saber muito bem por que. Elas falam através de uma linguagem primor-

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dial e direta, acessível a todos. É desnecesário o esforço intelectual para compreendê-las. Elas nos impressionam, não só pelo aspecto estético, mas também pela simplicidade da expressão que se contrapõe à intensidade e exuberância como nos tocam. São obras de pessoas que represantam o seu universo particular de forma muito pessoal e distanciada dos padrões habituais ou de instituições culturais reconhecidas. Todas inusitadas e muitas de dimensões monumentais. É visível que nada foi impedimento para a realização daqueles trabalhos. Qualquer suporte disponível se prestava para a expressão daquela explosão. O material recuperado – papel de embalagem, papel de jornal,

papel higiênico, os muros da instituição, ossos bovinos conseguidos na cozinha e habilmente esculpidos com fer ramentas criadas através de pequenos pedaços de metal encontrados. Restos de tecidos, fios pacientemente desfiados de toalhas, sucatas, tudo é passível de ser usado. Ver aquela exposição gera um sentimento libertário. Por apresentar esta qualidade “marginal”, por muito tempo, este tipo de trabalho não foi considerado um trabalho de ARTE. Era tido como um trabalho amador. Somente nos idos de 1940 o artista plástico Dubufet deu a este tipo do fazer artístico o nome de Arte Bruta. Arte Bruta é constituida pelos trabalhos produzidos por pessoas

“ignorantes” da tradição, indiferentes às críticas. Seus criadores são os únicos destinatários de suas obras. Os criadores de Arte Bruta agem por instinto, por impulso, pouco se importando se serão vistas, se carregam algum sentido, e muito menos se serão apreciadas. São expressões libertas de qualquer julgamento. Sendo assim, fazer arte

não depende de um dom. Mas antes de uma necessidade interna. Depende sim de um pouco de coragem para se “abrir um caminho” fechado por preconceitos, medos, e resistências. O exercíco da construção destas veredas para que os nossos conteudos encontrem a luz é libertário. O confronto entre o nosso imaginário, ainda

desconhecido e invisível, e a sua materialização no mundo visível através de formas, palavras, linhas, traz à tona a riqueza daquilo que nos constitui. Ao ampliar nossos limites e contornos ganhamos uma confiança maior de nós mesmos. Tornar visível o sensível invisível nos configura, nos molda - “A arte não precisa, necessariamente, ser para, não se volta para uma finalidade específica, mas se oferece como trajeto, como mediadora, como diálogo e como uma das linguagens que experimenta simbolizar a experiência humana, inclusive aquilo que às vezes parece não dar certo”. Pois então, é simples: Façamos Arte. Nadia Saad n a d i a s a a d s p @ y a h o o. com.br

Fotos: divulgação

Banditi dell’ Arte


cultura

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Um artista que promete

Foto: divulgação

Viagem através do desenho por Vinicius Pellegrino

Já no século XIV, Giorgio Vasari dizia que o desenho era pai de três artes: arquitetura, escultura e pintura e que ele, emanando do intelecto, conseguia desprender da pluralidade das coisas um julgamento universal. Sendo semelhante a uma forma ou a uma ideia sobre todas as coisas da natureza, é fortemente regular em suas dimensões. Não há dúvida que o desenho não é outra coisa que a expressão visível e a manifestação de um conceito já contido em nossos espíritos e daqueles que outros imagina-

ram no seu íntimo e na elaboração de suas idéias. Portanto, o desenho pode ter um fim em si próprio ou ser a preparação para uma obra de arte pictórica ou plástica. A base do desenho é a linha à qual não existe “in-natura” em sentido algum. Com efeito, o olho percebe manchas de diversas cores e de diversas intensidades luminosas cujos limites são expressos no desenho mediante traços lineares com uma abstração que pertence aos reflexos mais espontâneos, mas não por isso, menos

misteriosos à inteligência humana. A exemplo de cada expressão artística, a expressão gráfica se vale de um ponto de partida prático, utilitário, mas se torna a seguir um ato totalmente ideal e desinteressado quando consegue exprimir mediante a forma – numa relativa proporção de coerência e de intensidade da personalidade do artista - um conteúdo válido e vital pelo próprio tempo ou até mesmo de valor universal. Vale lembrar que Michelangelo foi o desenhista mais vigoroso enquanto Rafael, o mais natural. Vinicius Pellegrino é um jovem estudante de arquitetura que desde a mais tenra idade manifestou interesse pelo desenho, nada, pois, mais agradável que descobrir e acompanhar o desenvolvimento de suas criações desde os primórdios até nossos dias. Ao examinar seus desenhos, verificamos a necessidade de expressão

desse artista em suas primeiras obras, cujas proporções corretas denotam ardor sem hesitações. Cada um de seus traços revela o elo entre o estilo do artista e seu interior com sua fértil imaginação. Em síntese pode-se descobrir através de seus desenhos, tudo o que o artista representará a seguir. Não há dúvida que, com o objetivo de atingir resultados bem precisos, os traços revelam o caminho trilhado pelo autor desde a fase da pesquisa até as

vel perspectiva tanto geométrica quanto intuitiva. Ela exprime os objetos como os vemos, ou como podemos vê-los, com as aparentes alterações submetidas tanto pela ubiquação quanto pela distância da projeção. A forma se desenvolve sobre um único plano, enquanto que na perspectiva sugere-se um espaço, determinado ou infinito, dentro do qual se desenvolvem e se movem as formas representadas. Ao desenhar antigos templos gregos, edifícios

e estilos diferenciados sempre para satisfazer sua fantasia criativa. Desenhando com vivacidade e diligência consegue provocar, no observador, admiração pelas suas criações e pelo estilo na qual são executadas. Analisando o conjunto dos seus desenhos, podemos prever que Vinicius Pellegrino envolvido com o novo realismo, conhecido na França por “Nouvelle figuration”, se encaminhe, como consequência lógica, para a

consequentes tentativas. A projeção e a perspectiva foram fundamentais para o artista concretizar a forma através de seus meios gráficos. A projeção consiste em determinar sobre uma superfície plana os traços das perpendiculares que descem de cada um dos pontos do objeto de representação, obtendo-se, por consequência, a exata e mensurá-

romanos, catedrais européias, construções barrocas brasileiras e históricas embarcações e veleiros, Vinicius Pellegrino dirige sua atenção tanto ao elemento técnico e funcional quanto às necessárias considerações estéticas e emocionais. Inspirando-se, sobretudo, na arquitetura do passado, executou inúmeros desenhos de gêneros

pintura seguindo o percurso dos grandes mestres do passado. É de se auspiciar, pois, que o jovem artista se torne um excelente exemplo para as atuais gerações que buscam o grande retorno na arte. Emanuel von Lauenstein Massarani Critico de arte e presidente do Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo

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música

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Mas, se francês dá bossa, será que dá samba?

As relações interculturais entre o Brasil e a França fizeram muitas travessias pelo Atlântico. Foram muitos encontros musicais inusitados (e às vezes até controvertidos) de artistas dos dois países ao longo de pelo menos quase um século: do lado de lá, basta lembrarmos do sucesso do

conjunto Oito Batutas (grupo de Pixinguinha) em Paris no ano de 1922, que foram para ficar um mês e acabaram per manecendo por meio ano; ou a repercussão estrondosa da Bossa Nova, quando essas canções inesquecíveis foram traduzidas para o idioma francês, algumas delas incluídas em filmes consagrados pela crítica. Isso sem contar a calorosa receptividade e o es-

pírito sempre aberto dos franceses em relação aos compositores e intérpretes contemporâneos como

Aberto todos os dias das 11h a 1h www.barcasadapraia.com.br Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 329 / 5082-5002

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Caetano Veloso, João Bosco, Rita Lee, Gilberto Gil e Lenine, entre outros. Não foi à toa que o filme A música segundo Tom Jobim, dos diretores Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim, mostrou, logo de início, as versões da Bossa Nova em francês, como Adieu Tristesse (versão de A Felicidade de Tom Jobim e Vinícius de Moraes), cantada por Jean Sablon, ou Ce n’est que l’eau, tradução de Água de beber (também de Tom e Vinícius), traduzida e interpretada por Pierre Barouh. Sem dúvida, nossos colegas gauleses parecem ter percebido bem antes de todos a novidade sonora que despontava para o mundo: a bossa nova, em sua fase embrionária. Vale lembrar que o filme Orfeu Negro, do diretor Marcel Camus, de 1958, baseado na peça Orfeu da Conceição, de 1956, apresentou em primeira mão, a dupla Tom e Vinícius, bem antes do célebre concerto no Carnegie Hall de Nova York, que é de 1962. Na trilha sonora, gravada por Agostinho dos Santos, figuram Manhã de Carnaval e Samba de Orfeu (de Luiz Bonfá e Antônio Maria), além de O Nosso Amor, Frevo e A Felicidade (de autoria de

Fotos: divulgação

Bossambá: um sotaque francês na música brasileira Tom Jobim e Vinícius de Moraes). A consagração deste filme em Cannes , com a Palma de Ouro, e em Hollywood, com o Oscar, representaria o reconhecimento internacional de nossa música lá fora. Quase dez anos depois, Pierre Barouh grava Samba Saravah – sua versão para Samba da Bênção de Vinícius de Moraes, incluída no aclamado filme Um homem e uma mulher do cineasta francês Claude Lelouch, de 1966. O impacto da música brasileira na França pôde ser medido pela inclusão deste samba no filme, cuja trilha sonora, assinada

por Francis Lai e Pierre Barouh, fora premiada com duas estatuetas do Oscar: melhor filme e melhor trilha sonora. E ainda por cima, acabou rendendo uma dobradinha inesquecível: Elis Regina e Pierre Barouh. Em 68, Elis gravou em compacto duplo La Nuit de mon amour versão de Barouh para A noite do meu bem (de Dolores Duran) e Nuit de Masques outra tradução do mesmo Barouh para A Noite dos Mascarados, de Chico Buarque, como resultado do grande sucesso alcançado no Teatro Olympia de Paris, quando se consagraria, aliás, como a primeira artista a se apresentar por duas vezes no mesmo ano casa de show! Ainda em 68, Madame Elis Regina registraria magnificamente Samba Saravah, com ginga e divisão rítmica de deixar qualquer um sem fôlego. Num francês absolutamente impecável, sem sotaque, diga-se de passagem. Mas, se francês dá bossa, será que dá samba? Isso é o que você vai ficar sabendo no próximo número.... Nancy Alves é cantora e pesquisadora musical; seu CD, Bossambá, apresentando esse repertório de sambas e bossas em francês, será lançado no dia 24 de novembro, às 21 horas no Teatro FECAP em São Paulo.


galeria

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“Tão menos dolorosas suas noites de veludo. Sudário celeste das ninfas bi. Abóboda degenerescente de um sortilégio de absurdos.” Poema de MAICKNUCLEAR “grafitado” no baixo Augusta

Fotos: divulgação

Arte no baixo Quem passa destraído pelo baixo Augusta, trecho que fica entre a Av. Paulista e a Praça Franklin Roosevelt da Rua Augusta, pode pensar que está apenas em mais uma rua decadente da região central de São Paulo. Porém, quem olha com um pouco mais de atenção, verá em cada esquina, cada muro, cada poste, uma celebração de uma forma de vida diferente, onde por meio da arte busca-se um olhar mais vivo sobre o cotidiano. Comparada a outros centros urbanos, como Berlim ou Londres, a capital paulista ainda é uma iniciante em relação à arte de rua, mas pode-se afirmar que o baixo augusta representa um dos pontos mais avançados da capital neste quesito. Nesta rua, os artistas (na maioria das vezes anônimos) expressam-se de diversas maneiras, como grafite, poemas escritos com pichações ou adesivos. Desta forma, o grafite “VERacidade” é um pedido de atenção ao que virá. O panfleto colado na parede diz: “Cobrando ou não, sexo não da direito à AGRESSÃO”, e revela o palco da “marcha das vadias 2012”, manifesto em defesa das mulheres. E, finalmente, a imagem de Adoniran Barbosa es-

tampada na pilastra de um prédio anuncia a chegada da música no começo da noite. Se durante o dia a Rua Augusta é mais um centro comercial, durante à noite, nos sete dias da semana, é possível encontrar diversão. A sensação de movimento é constante. Como a arte de rua, que a cada dia é alterada por grafite e adesivos sobrepostos, as pessoas que passam se contrastam pois pertencem a diferentes tribos, mas se olham e percebem compartilhar um interesse comum, não se sabe ao certo qual, e vão se divertir nas diferentes opções de bares e baladas. Por sinal, foram estas opções noturnas que, há menos de dez anos, rea-

tivaram o encontro de pessoas de diferentes bairros da cidade na região e revalorizaram este espaço: hoje, além vida noturna, estão sendo construídos diversos empreendimentos residenciais. Sem contar com a diversidade cultural, já conhecida pelas salas de cinema e os teatros da praça Roosevelt. Antes disso, o baixo Augusta passou por um longo período de decadência. A rua, inicialmente marcada pela elegância de suas lojas e pelo convívio social, era sinônimo de casas de prostituição e abandono público. Hoje, pode se afirmar que é exatamente esta diversidade cultural, – que acolhe sem distinção a qualquer forma de pensar e viver - esse contraste entre a vida boêmia, o comércio e este resquício decadente que formam o ambiente ideal para a expressão de uma arte de rua que não obedece padrões tradicionais e

acadêmicos, mas de uma forma livre mostra outro modo de se pensar a sociedade e a cultura. Bruno alves alvsbruno@gmail.com

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poesia & literatura

Casa das Rosas Durante o primeiro mês de vigência da programação Poesia Ilimitada na Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia, localizada na Avenida Paulista, 37, exposições e eventos especiais se destacam em meio as atividades poéticas e educativas que, ao longo do último trimestre de 2012, serão oferecidas gratuitamente ao público. Estalactites Tipográficas. Em cartaz até 27 de outubro a exposição Estalactites Tipográficas reúne poemas do expressionista alemão August Stramm (1874-1915), traduzidos pelo poeta Augusto de Campos no livro Poemas-estalactites, compostos com tipos móveis digitalizados por Guilherme

Mansur, responsável pela edição de inúmeros autores brasileiros e estrangeiros em sua Tipografia do Fundo de Ouro Preto, destacando a materialidade da poesia por meio do contraste entre tipos art nouveau e marcas de mídia eletrônica. Semana do Idoso Em 4 e 6 de outubro, a Semana do Idoso celebra o Dia do Idoso, celebrado em 1º de outubro, de acordo com a Lei 11.433/2006. Performance com poemas de Drummond, cujos temas são o corpo e o amor, e oficina-sarau onde os participantes buscam novas possibilidades de apresentar seus poemas formam o evento “Entre o amor e o corpo”, com Paulo Farah André, às 15h da quinta-feira 4. No sábado, 6 de

outubro, às 14h, o Núcleo Educativo da Casa das Rosas promove o encontro “Tudo o que não invento é falso*”, uma atividade lúdica que desenha percurso por poemas de Manoel de Barros, usando como caminho memórias de infância e invenções, abrindo espaço para bate-papo sobre coisas desimportantes. *Frase retirada do livro Memórias inventadas: as infâncias de Manoel de Barros Dia das Crianças No sábado, 13 de outubro, a partir das 14h, as crianças ganham eventos especiais em comemoração ao dia 12 de outubro, na Casa: é a programação Folclore e cultura popular. A Cia da Fulô, criada em 2010, apresenta o espetá-

culo teatral “A Moça de Bambuluá”, às 14h, contando a história de João, um andarilho, tocador de viola e viajante que, em uma de suas andanças, conhece a Moça de Bambuluá e seu doce jeito de amar e, com o encontro, é desafiado a aprender a língua dos pássaros e enfrentar o medo da morte para chegar a Bambuluá. Às 15h30, Paulo Netho e o Grupo Batucantante, formado por Raquel Souza (Quel) e Ronaldo dos Santos (Tom) promovem o “Sarauzinho da Casa” com narrações de histórias escritas por Netho – e também recitando poemas e desafios ao público com adivinhas, trocadilhos, trava-línguas e quadrinhas – e canções de diferentes ritmos brasileiros interpretadas pelo Batucantante, convidando todos para uma grande brincadeira musical, na qual podem ser experimentados gestos, movimentos e sonoridades do corpo. SERVIÇO ESTALACTITES TIPOGRÁFICAS Exposição de Guilherme Mansur. De 25 de setembro a 27 de outubro de 2012.

R u a R i o G r a n d e , 9 3 / 10 7 Vi l a M a r i a n a – S ã o Pa u l o – S P T E L S : 5 5 71 - 8 7 8 7 / 5 0 81 - 5 2 4 7 Aberto das 06:00 ás 23:00 E - m a i l : c o n ta t o @ p a o fa m i l i a r . c o m . b r w w w. p a o fa m i l i a r . c o m . b r

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SEMANA DO IDOSO Programação em comemoração ao Dia do Idoso, com performance e oficinas. Para idosos, seus familiares e amigos. Performance e oficina: Entre o amor e o corpo Com Paulo Farah André. Quinta-feira, 4 de outubro, 15h. Encontro: Tudo o que não invento é falso* Com Núcleo Educativo da Casa das Rosas. Sábado, 6 de outubro, 14h. *Frase retirada do livro Memórias inventadas: as infâncias de Manoel de Barros. COMEMORAÇÃO DO DIA DAS CRIANÇAS

Folclore e cultura popular Sábado, 13 de outubro. 14h – A Moça de Bambuluá Com Cia. da Fulô. 15h30 – Sarauzinho da Casa Com Paulo Netho e Grupo Batucantante. Ciclo de saraus na Casa das Rosas em outubro Programação Poesia Ilimitada Quase todos os dias tem sarau na Casa das Rosas. Participe dos encontros gratuitos dedicados à declamação da poesia. O MENOR SLAM DO MUNDO Baseado nos slams, o sarau propõe um jogo de poesia em que os participantes apresentam, em 10 segundos, suas qualidades poéticas e performáticas. A PLENOS PULMÕES Inscrições começam uma hora antes. Sábado, 6 de outubro, 19h30. Dedicado aos amantes da poesia, o objetivo é incentivar a literatura escrita e falada. O microfone está aberto. VERSO REVERSO O diálogo entre diferentes estilos poéticos é a proposta desse sarau. Os convidados comentam suas poéticas e respectivas afinidades literárias. VIA VEREDA Sarau mensal dos alunos e ex-alunos das oficinas de criação da Casa das Rosas. Os poetas e escritores interpretam poemas e textos, próprios e de diversos autores. CHAMA POÉTICA A proposta do Chama Poética é difundir e fo-

mentar a arte por meio da poesia, da literatura e da música. QUINTA POÉTICA Reúne boa poesia, com diferentes expressões artísticas, como dança, música, artes plásticas e cultura popular envolvendo a leitura dos poemas. 52ª edição Convidados: Ângela Castelo Branco, Arildo Correia Lima, Davi Araújo, Marco Aqueiva, Regina Mello, Renato Negrão e Ricola de Paula. Participação especial: EnCanto de Cordas (Letícia Torança: canto; Francisco Andrade: viola brasileira; CauKaram: violão). Quinta-feira, 25 de outubro, 19h. SERVIÇO Programação Poesia Ilimitada - Ciclo de saraus (outubro) De 6 a 27 de outubro. Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura Avenida Paulista, 37 – próximo à Estação Brigadeiro do Metrô. Horário de funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 10h às 18h. Convênio com o estacionamento Patropi: Alameda Santos, 74. Tel.: (11) 3285-6986 / (11) 3288-9447. Blog: www.casadasrosas-sp.blogspot.com Twitter: www.twitter. com/casadasrosas Facebook: http://www.facebook.com/casadasrosas

DIA 7 DE OUTUBRO DOMINGO , DEVIDO A ELEIÇÃO A CASA ESTARA FECHADA.


motor Kawasiki Brasil

Veteran Car Clube

Jurados elegem vencedores

A Cinemateca sedia o grande retorno Fotos: divulgação

Chegou ao fim o Concurso Cultural Kawasaki Touring, após o término da vigência de disputas pelo prêmio máximo, uma motocicleta Versys 650 cc e demais prêmios distribuídos aos internautas participantes. Ao todo recebemos mais de 500 inscrições com diversos tipos de trajetos, histórias e roteiros em sua bagagem, sendo 150 dessas, devidamente validadas pela auditoria do concurso para a eleição de um vencedor. Odil Rodrigues Pereira conquistou o primeiro lugar com o roteiro “Caminhos de Pedra”. Partindo da pequena cidade de Registro, no interior paulista, com direção ao ponto de chegada situado na histórica Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. (veja roteiro completo no site do concurso) Em segundo e terceiro lugares estão: Gregory Zanon Pereira, de Foz do Iguaçu-PR, com um roteiro ligando o Paraná às belezas maravilhosas do Rio de Janeiro e Meyre Bráulio Gonçalves Iwamoto, de Goiânia-GO, em sua “Aventura na rodovia das Kawasaki’s!”. A tarefa dos jurados não foi nada fácil, com uma vasta opção de roteiros passando pelos mais inóspitos, belos e diferentes lugares do nosso país ou até mesmo de alguns longínquos continentes mundo afora; após fazer a leitura e as anotações sobre cada um dos roteiros participantes, os votos dos jurados finalmente puderam ser contabilizados e levar a um veredito.

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COM A PALAVRA, O VENCEDOR Em uma breve entrevista, o ansioso e premiado Odil disse ter ficado sabendo do concurso através de amigos, meio por acaso, tomando então como desafio sua participação, para falar sobre um tema que é para ele, o sonho de todo motociclista, as viagens de moto, ele ressaltou ainda o fato de participar “sem me submeter a sorte”. Apesar de não fazer uso diário da motocicleta, Odil contou que não passa um mês sem fazer ao menos um roteiro pelas estradas, destacando como ponto forte “o prazer de estar do lado de fora, em relação a um veículo de quatro rodas coberto com capota, risos, o contato direto com as intempéries climáticas, a mobilidade... sempre com cautela, obedecendo e seguindo os limites impostos pela

sinalização, para resultar em uma viagem rápida e agradável”. Questionado sobre seu roteiro, se esta ideia já estava em seus planos antes mesmo do concurso, Odil respondeu: Não estava em meus planos, foi uma ideia nova para uma vontade antiga. Após a inscrição no concurso resolvi desenvolver o roteiro utilizando técnicas de criação de projeto (mania de profissional de TI), para estabelecer as etapas de construção e implementação. Iniciei pelo objetivo, logo de cara, pensei na região sul do país, onde conheço lugares muito bonitos, com povo muito educado e receptivo. A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada no dia 26/09 as 9h30 no Centro de Treinamento da Kawasaki em São Paulo. Informações Adicionais: kawasakibrasil.com Rubens Heredia

Com a anuencia da Cinemateca no bairro Vila Mariana o Clube passa a se encontrar todo segundo domingo de cada mes, apartir das 8:00hs, e convida os adimiradores do antigomobilismo. Em curto prazo, esta prevista a exibidos de filmes de épocas no anfi-teatro da Cinemateca durante o periodo da exposição com entrada franca.

motor business

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TCP

Baile da Primavera O Tênis Clube Paulista, comemorou seu “Baile da Primavera” com a banda internacional “The Platters”, na noite de 21 de setembro. Recebeu associados, convidados e personalidades, em uma cerimônia marcada por reencontros, emoções e muita dança. A tradicional festa aconteceu no Salão Nobre tendo à porta, uma exposição de automóveis antigos remetendo todos - desde a entrada, aos anos dourados. Raros modelos como o de Malcolm Forest (cantor e compositor), que optou em vir conduzindo uma pérola da industria automobilística, o Mercedes-Benz 1951 “Cabriolet”. Malcolm ainda, foi chamado ao palco para abrilhantar a condução da cerimônia. Vindo do acervo do museu JORM, Paulo Figueiredo enviou o raro NASH Metropolital “Cabriolet “, e mais, dois veículos que marcaram época em nosso país, as Lambretas – além de nos honrar com sua sempre “animada” presença. Do acervo de Ricardo Leitão (advogado), NÃO poderia faltar, um dos mais emblemáticos - da época e de todos os tempos, um Ford Thunderbird 1956, com as combinações. Vermelho & branco.

“Only You”

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Subjetivamente, a “cromoterapia” em preto e branco manteve a atmosfera dos anos cinquenta. Os arranjos florais – desde as escadas, onde todos os tons entre o rosa e lilás representaram a chegada da primavera. Todos recepcionados por um casal devidamente trajados, e a bela e lúdica “Estátua Viva”, desejava “Boas Vindas”. No palco, a banda Pimenta Latina “esquentou” a pista – “en passant”, liderados por ninguém menos, mas, o presidente do Conselho Deliberativo - Dr. Mario Vieira Muniz, quando é chegado do grande momento. Soaram os primeiros acordes de “Only You”. Todos, ficaram estáticos e rendidos pela emoção de estar ouvindo ao vivo - e pelos próprios autores, o som que embalou centenas de milhares por todo o mundo. “The Great Pretender”, canção constante nos “500 Greatest Songs of All Time”, eleitas pela especializadíssima revista “ The Rolling Stone Magazine”, então, arrancou suspiros quase que sincrônicos. “IN LOCO” e visivelmente emocionado, Paulo Figueiredo comentou. “ Sou fã da banda desde que me entendo por gente” – ainda, “Sou mui grato ao TCP pelo convite. Quando será o próximo ? (risos)”. Dr. Mario V. Muniz reencontrou B.J. Mitchell e, juntos, relembraram os momentos em que nosso presidente foi “manager” da banda – pelo Brasil.


The End Ao final da apresentação, o presidente da gestão Dr. Caio Luis de Sousa, propôs: “Em nome de toda a diretoria, gostaria de agradecer a presença de todos e dizer o quanto é bom estarmos reunidos - mais uma vez”, e ofertou o Champagne. Após, a sessão de fotos com os próprios “The Platters”, encerrou a noite – e nós, do O Vila Mariana, encerramos com as irretocáveis palavras que seguem: “ A noite do “The Platters” no Tênis Clube Paulista suplantou a expectativa de todos, e demonstrou, ainda, ser um conjunto vocal para todas as idades, provocando um clima de alegria contagiante. Foi o evento que mais marcou no Calendário Social deste ano”.

Fotos: Simone Cintra

TCP

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São Paulo sediou o circuíto nacional de esgrima O Tênis Clube Paulista recebeu a última etapa do Circuíto Nacional de Esgrima. A competição reúniu a elite da esgrima brasileira. O evento marca também o retorno da modalidade olímpica ao clube. No passado, conquistou o título sul americano no florete feminino com a esgrimista Eda Bovino, e retorna através da inauguração de um amplo espaço para a modalidade, para formação de base e alto rendimento. No final de semana do dia 30/09, recebeu atletas que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e medalhistas do Campeonato Sul Americano de Esgrima disputado recentemente em Lima-Peru, no TCP jogaram pelo ranking brasileiro neste novo ciclo olímpico, Rio 2016.

“ Mario Vieira Muniz ”

Juntos: Dr. Machado Vice-presidente - CBE, Dr. Caio Luis -TCP e o esgrimista Vilela da Escola Naval-RJ.

O TCP e a Escola Naval, aqui representados por Celso Tadeu, Marcos Paulo, Vilela, Ainsworth e Mattozinho trocaram flamulas durante a solenidade de inauguração.

1º torneio de Muay Thai e graduação

Os alunos de Muay Thai do TCP ministrada pelo Professor Gilberto (Giba) participaram no último domingo dia 23, da graduação, e 1º torneio interno junto com outras academias.

Caio Sperb e Eduardo de M. Braga (1º graduação), Carlos Felipe S. Alves categoria 58 kg (1º graduação e 2º lugar no torneio), Fouad Nawfal Alssabak categoria 86 kg (1º graduação e 1º lugar no torneio), Ziad Mazin categoria 58 kg (1º graduação e 1º lugar no torneio); Ally Nawfal Assa Alssabak categoria 137 kg (1º graduação e 1º lugar no torneio) categoria absoluta, Ahmad Nawfal Alssabak (Babu) categoria 110 kg (1º graduação e 1º lugar no torneio) categoria absoluta, e, Andrey Gonçalves Marins categoria 71 kg (4º graduação e 1º lugar no torneio).

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terapia

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Depois de um longo tempo de vida dedicado à compreensão e cura da psique humana

Carl Gustav Jung Carl Gustav Jung nasceu em Kesswil, Suíça em 26 de julho de 1875. Escolheu seguir uma licenciatura em medicina. Jung se casou com Emma Rauschenbauch em 1902 e juntos tiveram cinco filhos. Após a sua graduação na Universidade de Basel, Jung decidiu se especializar em psiquiatria. Ele aceitou uma posição no hospital Burgholzli em Zurique. Em 1906, Jung começou uma correspondência com Sigmund Freud, que floresceu em uma amizade. Embora eles tenham vindo de diferentes origens intelectuais e eram quase uma geração distante em tempos, eles tinham nada-a-menos que um interesse em co-

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mum de aterramento de psicologia numa exploração em profundidade da vida do indivíduo. Eles também enfatizaram o papel do inconsciente na relação do indivíduo com o mundo interior e exterior. Jung deixou o Burgholzli em 1909 para dedicar-se à sua prática privada e ao estudo de expressões coletivas do inconsciente, como o folclore, mitologia e religião. A decisão de publicar este trabalho já clássico foi doloroso para Jung, que efetivamente rasgou em pedaços a sua relação com Freud, porque ele demonstrou claramente seus pontos de vista divergentes dos da natureza e do papel do inconsciente, complexos,

e libido. A ruptura foi finalizada em 1914, durante esse tempo, ele explorou as profundezas de sua própria psique, a fim de encontrar a si mesmo e descobrir seu próprio mito. Por essas explorações, ele desenvolveu um método chamado imaginação ativa. Este meio de auto investigação seria a peça central da abordagem de Jung para a psique. Jung incluiu seus diálogos, juntamente com ilustrações em O Livro Vermelho, que ele escreveu durante este período difícil de sua vida. Ele passou a elaborar seu pensamento em seus muitos outros livros e artigos, alguns dos quais publicados em obras completas de C G

Jung. Através da i nvest igação do conteúdo de sua autoria e inconscientes de seus pacientes, e através de um minucioso estudo da mitologia, religiões comparadas, antropologia e, finalmente, a alquimia, Jung concluiu que o mito atual de nosso tempo não atende às necessidades psicológicas do indivíduo. O que está faltando em nossa época de hiper-racionalismo é a capacidade de se re-

conectar com a nossa natureza instintiva perdida. Ele cunhou o termo “individuação” c o m o prazo para o processo interior que impulsiona cada um de nós para uma maior plenitude. Este processo é dirigido pelo arquétipo de união, o Self, que é, paradoxalmente, tanto o centro como a totalidade da psique. Jung lembrou-nos que a nossa própria plenitude e a cura da alma do mundo, o Anima

Mundi, são dependentes de cada um de nós desenvolver uma relação mais consciente com as partes inexploradas ou rejeitada de nós mesmos que se escondem no inconsciente e que ele chamava de sombra. Depois de um longo tempo de vida dedicado à compreensão e cura da psique humana, Jung morreu em 6 de junho de 1961 em Küsnacht, Suíça. Seus sonhos no final expressam grave preocupação com o bem-estar do mundo, e também confirmam a realização de uma totalidade pessoal para a qual foi dedicado durante toda a sua vida. Vicente Miceli vicentemiceli@g mail. com


tecnologia

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Ainda parece ficção, mas, acredite, é o futuro

A revolução nas Comunicações

O termo Wireless M2M (Machine-to -Machine, Mobile-to-Machine, Machine-to-Mobile Communications) se refere a tecnologias que permitem que os sistemas sem fio e com fio se comuniquem com outros dispositivos da mesma capacidade. M2M usa um dispositivo (como um sensor ou metro) para capturar um evento (como temperatura, nível de estoque, etc), que é transmitido através de uma rede (sem fio, com fio ou híbrido) para um aplicativo (software), que traduz o evento capturado em informações significativas (por exemplo, itens que precisam ser reabastecidos). Tal comunicação é realizada através de uma rede remota de máquinas que transmitem informações para um hub central para análise, redirecionando os dados para um sistema, como um computador

central. Essa tecnologia está mais presente no nosso dia a dia do que se imagina. Basta que se atente que atualmente existe uma relação de quatro máquinas para cada ser humano. Isto significa que há um mercado potencial enorme de comunicação entre pessoas e máquinas e entre máquinas e máquinas. M2M é uma das grandes revoluções da nossa era das comunicações (pessoal e de negócios). Todos os setores da indústria já começam a se beneficiar dessa tecnologia, incluindo varejo, indústrias de base, transporte e logística, serviços públicos, bens de consumo e governo, dentre outros.

Algumas das empresas mais inovadoras têm descoberto novas oportunidades de geração de receita, ligando os seus dispositivos. O M2M como um todo tem o potencial de desencadear significativos ganhos de produtividade e crescimento econômico diferentemente de qualquer onda da tecnologia anterior. São muitos os nomes usados para definir o mercado de M2M. Alguns deles incluem: Pervasive Internet, xInternet, Telemetria, Telemática, e Monitoramento Remoto. Hoje, grandes empresas multinacionais líderes do setor como Motorola, Siemens, HP e IBM entre outros, estão chamando este mercado emergente de M2M, terminologia que adotamos neste estudo. Pesquisas internacionais sobre o mercado de M2M apontam um crescimento exponencial deste mercado. Um exemplo disto que vemos todos os dias são os dispositivos utilizados nos estacionamentos e/ou pedágios, do tipo Sem Parar, em que um dispositivo na

cancela comunica-se com seu carro, lê os dados do veículo e debita o valor da tarifa na sua conta do Sem Parar e depois efetua a cobrança. Em 2002 existiam aproximadamente 40 mil máquinas comunicando-se via redes celulares. No final de 2005 este número chegou a aproximadamente 500 mil máquinas. Ou seja, um Crescimento Composto Anual (CAGR) de aproximadamente 132%. O mercado em 2001 era embrionário, atualmente encontra-se claramente em fase de crescimento e a cadeia de valor como um todo se movimenta ao redor deste crescimento: • Fabricantes de módulos celulares criaram recentemente equipes focadas no negócio M2M e acreditam no crescimento do mercado e prevêem o crescimento destas estruturas; • Operadoras de telefonia celular, devido à saturação do mercado de voz, se interessam cada vez mais pelas oportunidades no mercado de dados (inclusive as de M2M);

• As pequenas provedoras de soluções M2M, que eram meros start-ups em 2001, cresceram a ritmos surpreendentes; • Do ponto de vista dos clientes, houve uma grande evolução no que diz respeito à conscientização dos benefícios trazidos pelas soluções de M2M e a busca por parcerias para a implementação das mesmas. Como se vê, tudo se encaminha para que tecnologias dessa natureza estejam cada vez mais presentes no nosso cotidiano. Muito em breve farão parte da nossa rotina dispositivos eletrônicos que se comunicam com os carros para alertar sobre velocidade, “sentido” da rua, velocidade, etc. E ninguém duvide que ha-

verão chips embutidos em nossas roupas, sapatos e nos móveis de nossa casa. A “internet das coisas” fará explodir esse número, dando um endereço e capacidade de comunicação a cada objeto, livro ou peças de arte de nossas casas, ou peças e componentes nas indústrias. Ainda parece ficção, mas, acredite, é o futuro. Precisamos estar atentos para não perdemos o bonde da história e ficarmos obsoletos, porque os mais jovens têm uma incrível capacidade de absorver essas novas tecnologias, tudo é muito natural para eles, parece quem têm a tecnologia no “DNA”. Que venha o futuro! Quem viver verá. João Soares

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economia

Vamos fazer um teste. Vou descrever uma situação e responda sinceramente.

Caso te perguntarem quem quer ganhar dinheiro? Fale que não. Imagine que você é convidado a ir ao escritório de um desconhecido, ele disse que isto poderá te render até mil reais. Lá estará outra pessoa, vamos chamá-lo de José só para facilitar a explicação. Ele também ouviu a mesma coisa, ou seja, ele também poderá ganhar mil reais. O desconhecido explica: você receberá mil reais e poderá levar a quantia que conseguir, porém você terá que oferecer uma parte do que recebeu ao José. Caso o José aceite o que você ofereceu, os dois

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saem com as respectivas partes. Detalhe você só tem uma chance e o José poderá fazer uma única contraproposta. Não acei-

tando a contraproposta, o dinheiro é devolvido ao desconhecido e todos irão embora. Só pra deixar bem

claro a explicação. Você recebeu mil reais virou pro José e ofereceu, por exemplo, trezentos reais. O José concorda e tá feito, você acabou de ganhar setecentos reais e o José trezentos reais. Todos felizes. Quanto você ofereceria? Pensou? Vamos continuar. Supondo que o José não aceite. Ele diz que só aceita se forem novecentos reais para ele. Aceitando o jogo está encerrado, o José sai com novecentos e você só com cem reais.

O que você faz? Aceita os cem reais? Ou diz não? O que você pensou? Não ou sim? Em caso de não o seu raciocínio deve ter sido o seguinte: não é justo eu ficar com apenas cem reais e o José ganhar novecentos reais. Aceitando, ou seja, dizendo sim você pensou algo parecido com: tudo bem afinal acabei de ganhar cem reais sem fazer nada. Agora vamos inverter os papéis, o José te oferecerá o dinheiro e você fará a contraproposta. Pois bem, o José oferece quinhentos reais, ou seja, cada um sai com quinhentos reais. O que você faria? Aceitaria ou faria uma contraproposta? Nem irei me alongar. Você aceitou. Em 2002, Daniel Kahneman ganhou o premio Nobel de Economia. Ele não é economista e nunca estudou economia, é psicólogo. O senhor Kahneman e seu também colega psicólogo Amos Tversky, aplicaram o teste descrito acima durante anos gerando uma pesquisa cientifica sólida que explica quase que a totalidade dos grandes movimentos do mercado financeiro. Tversky não ganhou o premio, pois havia falecido e o premio Nobel só é dado às pessoas vivas. Como um teste como este explica o mercado financeiro? Nos testes verdadeiros todos se comportavam na

base do meio a meio. A desilusão de não ganhar quinhentos reais é compensado pelo prazer de punir a pessoa que quer os novecentos reais, mesmo que isto signifique deixar de ganhar cem reais. O que foi descrito é o que os economistas chamam de “efeito manada”, os indivíduos tendem a correr para onde todos correm. O brilhantismo do teste é provar em uma base cientifica o conceito abstrato do pensamento humano. O comportamento do teste é muito visível na Bolsa de Valores. Quando o mercado cai, ou seja, o preço está ficando barato, há um sentimento generalizado em todos que ações não prestam. Ninguém quer comprar, mas note comprar algo muito barato, essa é a melhor hora de comprar. Quando a Bolsa de Valores sobe o inverso do raciocínio é verdadeiro. Esta explicação pode ser usada na moda, nos eletrônicos, nos carros, em tudo. É aquele desejo louco de possuir coisas que todos têm. A Academia Sueca premiou brilhantemente os psicólogos com o premio Nobel de Economia. Como isso ajuda na sua vida? Isto demonstra que o grande vilão que o impede de ganhar dinheiro, por incrível que pareça reside dentro de você e chama-se cérebro. Aristides Campos Jannini


esportes

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Ginásio do Ibirapuera

Inaugurado em 27 de janeiro de 1957, o Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães é uma obra do Governo do Estado de São Paulo. Recebe o nome de um dos homens mais respeitados do esporte nacional, Constâncio Vaz Guimarães, atleta, advogado e procurador fiscal que dedicou 46 anos de vida ao esporte. Ocupando uma área de aproximadamente 100 mil m², é um dos maiores e mais completos complexos desportivos da América Latina. Palco de inúmeros eventos esportivos, culturais e de lazer, também oferece cursos esportivos gratuitos para a população e sedia importantes projetos voltados para a formação e desenvolvimento do esporte de base e de alto rendimento. A estrutura do complexo vai muito além do Ginásio Geraldo José de Almeida, conhecido popularmente como Ginásio do Ibirapuera. Também abriga o Estádio Ícaro de Castro Mello, com campo de futebol e pista de atletismo, considerada casa do atletismo nacional, o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo,

composto por uma piscina oficial para competições internacionais e um tanque de saltos, o Ginásio Poliesportivo Mauro Pinheiro, o Palácio do Judô, dois ginásios poliesportivos cobertos, três quadras de tênis, duas academais de ginástica (uma exclusiva para os atletas participantes dos projetos esportivos e outra para alunos dos cursos oferecidos), duas salas para aulas de luta, condicionamento físico e ginástica, três alojamentos para atletas, centro médico e fisioterápico e estacionamento com capacidade para 440 carros. Grandes nomes do esporte nacional, como os judocas Felipe Kitadai e Rafael Silva, medalhistas nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, a campeã olímpica Maurren Maggi, maior nome da história do atletismo feminino no Brasil, entre muitos outros, passaram pelo Conjunto, através do Projeto Centro

de Excelência Esportiva, desenvolvido pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo desde 1984. O Projeto atualmente atende atletas oriundos de todos os estados brasileiros em regime de internato, nas modalidades atletismo e judô. O esporte de base também é incentivado através do Projeto Centro de Treinamento Base do Estado de São Paulo, desenvolvido para jovens nas modalidades futebol de campo, voleibol, basquetebol e tênis. Além do incentivo ao esporte de base e de alto rendimento, o Conjunto também oferece cursos esportivos que visam fornecer opções de lazer e recreação e atuar na melhoria da qualidade de vida

da população da cidade de São Paulo. Possui opções para todos os gostos e faixas etárias, abrangendo crianças, jovens, adultos e veteranos. Atualmente existem 12 cursos disponíveis (atletismo, voleibol, voleibol adaptado, futebol de salão, karatê, kung fu, kickboxing, capoeira, alongamento, condicionamento físico, treinamento físico e musculação), apesar de não estar operando em sua capacidade total, devido à reforma de algumas de suas estruturas, como o Complexo Aquático Caio Pompeu de Toledo. As inscrições para os cursos são gratuitas e sujeitas ao número de vagas disponíveis no momento. Os interessados a pleitear uma vaga devem se diri-

gir a Secretaria de Cursos, localizada na administração do Conjunto, de segunda a sexta-feira, entre 8h00 e 18h00. Os eventos esportivos, culturais e de lazer também ocupam lugar de destaque na programação do Conjunto, que tem tradição em receber os mais importantes eventos nacionais e internacionais. Após a recente reforma do Ginásio Geraldo José de Almeida (Ibirapuera) e do Estádio Ícaro de Castro Mello, já passaram pelo complexo diversos campeonatos internacionais (Liga Mundial de Voleibol 2011, Mundial Feminino de Handebol 2011, ATP Challenger Tour 2011, Meeting Internacional de Atletismo 2011, Sul-Americano Sub-23 de Atletismo 2012, Seletiva Mundial Indoor de Atletismo 2012, entre outros) e nacionais (Troféu Brasil de Atletismo 2011 e 2012, Brasil Open de Tênis 2012, Grande Prêmio

Brasil de Atletismo 2011 e 2012 e etc). No quesito espetáculos de entretenimento, atrações não faltam. Shows dos cantores Roberto Carlos e Xuxa, do maestro internacional André Rieu e da cantora Sade são exemplos recentes, assim como o espetáculo Disney On Ice, em 2011 e 2012, e o Show Batman Live, em 2012. A partir desta edição, iremos utilizar este espaço para divulgar os eventos, cursos oferecidos e demais informações pertinentes aos leitores da região. O Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães está localizado na Rua Manoel da Nóbrega. 1.361, sobre a administração da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, através do Secretário Benedito Fernandes, e sobre a direção geral de Luiz Flaviano Furtado. Marilia Sant´Ana Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, Rua Manoel da Nóbrega, 1.361. Tel: (11) 3887-3500 E-mail: ginasioibirapuera@ig.com.br

Venha desfrutar o seu melhor almoço! No melhor ambiente e local da região. Buffet completo no almoço c/sobremesa. A noite menu a La Carte Happy Hour, Eventos e Confraternizações p/ até 250 pessoas Rua Abilio Soares, 1251 Fones: 3052-3924 e 3051-7523 Estacionamento no local.

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Foto: divulgação

Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães


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Exportação Cultural: Dia Dos Vampiros X Halloween

Liz Vamp - Cult, Sexy & Benigna

Em recente entrevista, Liz Vamp comenta sobre o sucesso da importação do Halloween, a ser festejado no próximo 31/10, evento cultural sobre o fantastico e traça um paralelo sobre exportação de sua causa social e excencial - O Dia dos Vampiros. Aprovada pela Câmara dos Vereadores com unanimidade), a atriz Liz Marins, criadora

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da personagem que desmistificou o “tetricismo vampiresco” aparente, aproveitando-se do impacto visual que naturalmente causam, para impulsionar o Dia dos Vampiros na “causa social que está invadindo o mundo”. MASP – palco e ponto de encontro aos que aderem a nobre, lúdica e pitoresca proposta que

completou nesta edição de 2012, 10 “longos” anos, diz a atriz, escritora e cineasta paulistana. “Quando iniciei a ação em 2002, nos criticavam acreditando ser esquisitice. “Em 2003, quando consegui transformar em lei, os incrédulos foram obrigados a calar-se”. Mesmo assim, por mais pertinente que seja nossa causa (salvar vidas), não chamamos a atenção da massa da população,e continuamos ser – para falar o mínimo, estranhos. A luta e contra contra o preconceito e a favor diversidade artística. “Ou será que alguém crê que eu durma em um caixão e tenha medo de alho?” (Risos) A embaixatriz do mo-

vimento, tem de berço um currículo invejável. Filha de José Mojica Marins (Zé do Caixão), e a mãe, a atriz e produtora de teatral Maria Prado. Cresceu em meio a criação, pré e pós-produção e execução. Já panfletei, fui caixa e até fiz papel de Tonico (personagem masculino). Ainda na adolescência, começaram os primeiros convites para modelar, mas, caras e bocas sem um propósito maior não a completavam. Liz Marins já apresentou programa na Gazeta e outro pela REDE Manchete). Como diretora, o curta “Aparências “, onde também atuou. Depois, o Obituário, o Destino e o Bodas de Prata, que renderam até participações em festivais internacionais. “Comecei um longa de grande orçamento, que deu inicio a saga da personagem Liz Vamp” – ainda não concluído. Em 2001, nasceu a inspiração com o mote vampírico, agregando suas três bandeiras; o social, o preconceito e a diversidade e acessibilidade a cultural. “Me encontrei, mas as dificuldades são enormes. Espero ainda, ter o apoio da iniciativa privada para poder fazer mais e melhor”. Em 2002, surgiu o convite para a participação da personagem no festival de cinema na Espanha. Na platéia, vasta mídia européia querendo saber o processo de criação da personagem “algo que nunca haviam perguntado”. Ótimo momento para explanar a que veio a personagem e a fonte de inspiração. Á partir de 2003, quando a lei foi aprovada, nos reuníamos no hemocentro

da Fundação Pró-sangue (o beneficiado), porém não eram possíveis as performances artísticas. Em 2008, tive a idéia de usar o MASP, para maior viabilidade e ponto estratégico de várias outras ações no calendário da cidade. Lembra ainda da passagem no Festival de Lisboa – em 2008, quando foi exibir o “Aparências” e ministrar o Work Shop de cinema e vídeo, que culminou na realização do curta “Pousada da Paz”, com a participação de todos os alunos. Em Thessaloniki (Grécia), exibiu os curtas “Obituário e Aparências” - “Lá, Conheci Willem Dafoe, uma simpatia”, enquanto partici-

pava de festivais no Brasil e no exterior. Ainda, dava palestras e encenou performances no SESC, Casa das Rosas e Biblioteca Viriato Corrêa, entre outros. Made in Brazil - Na terra da própria lenda. Em 2010, como convidada do Grossmann, Fantastic Film & Wine Festval – Eslovênia, a assessora de imprensa do evento – Urska Majdic (cantora), surpreendeu-a quando parabenizou pela iniciativa do Dia dos Vampiros. “Não sabia que conheciam meu

evento. Em 2011, realizaram ‘O dia dos Vampiros” e convidaram até o ator Christopher Lee. Pena não terem me avisado, eu teria ido voando! (mais risos). CURIOSIDADE - “Lá, aproximadamente 400 ursos pardos eventualmente freqüentam as cidades – portanto, se vires um bicho peludo, enorme e rosnando - Fuja! NÃO é lobisomem, e ele poderá te atacar - MESMO. Em 2011, veio a oportunidade de desfilar como destaque pela “Unidos da Tijuca”, no enredo “Esta Noite Levarei sua Alma”, falando sobre o cinema fantástico. “Na campanha deste ano de 2012 - uma moça de nome Carolina Vargas, vinda de Portugal, achegou-se dizendo ter adorado a causa! Dias depois, enviou-me um e-mail, pedindo permissão para reproduzir lá. Dei o maior incentivo para que desenvolvessem a versão portuguesa para 2013, e ainda mais, porque estou sendo contatada para personalizar outras duas versões - no México e Berlim e, neste último caso, prestigio em uma só “dentada” os dois eventos na Europa”. “O melhor é que a causa não é mais só minha, está voando mundo afora” Liz Marins. Rubens Heredia


cultura

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Na terceira edição do Forinho, os adultos debatem a dança contemporânea na educação; para as crianças, o instituto reservou os espetáculos Espalha para Geral!, Um Lugar Que Ainda Não Fui e Meio-dia Panela Vazia, para serem aproveitados por toda a família

Mistérios, fantasias contadas sem palavras, brincadeiras representadas pela dança marcam a programação do Itaú Cultural para comemorar o Dia das Crianças. Elas são assunto dos adultos no III Fórum: Forinho – o Brincar, a Improvisação e a Dança a ser realizado no dia 10 (quarta-feira) às 19h, em parceria com a Balangandança Cia. E se tornam o público principal do Dança para Crianças que, de 12 a 14 (sexta-feira a domingo), sempre às 16h, leva ao palco do instituto as historinhas coreografadas de Denise Stutz e Felipe Ribeiro, da Meia Ponta Cia. de Dança e da Companhia Giz de Cena. No próprio Dia das Crianças, (sexta-feira, 12) Denise Stutz e Felipe Ribeiro brindam o público mirim com o espetáculo interativo Espalha para Geral! Por meio da poesia, da música, do vídeo e da dança, eles convidam a plateia a participar da aventura do menino que não sabe dançar e da menina que não conhece o mar. Para contar a história desses personagens, os artistas descem do palco e invadem a plateia munidos de folhas de jornal, rabiolas, material escolar, jogos de video games, objetos reciclados, e contaminam as crianças com a alegria que a experiência cênica pode criar. No dia seguinte, (sábado, 13) a Meia Ponta Cia. de Dança, de Belo Horizonte, apresenta Um Lugar Que Ainda Não Fui, inspirado no livro Um Mundo

Foto: divulgação

A dança dá o tom na comemoração da semana das crianças no Itaú Cultural

de Coisas, de Marcelo Xavier. Dirigido por Marisa Pitanga Monadjemi, com coreografia de Tuca Pinheiro e música especialmente composta por Kiko Klaus, o espetáculo abre mão das palavras para entrar no mundo da fantasia, utilizando alegorias e objetos para contar sua história. O mundo que esses mineiros levam à boca de cena traz mistérios, surpresas e improvisação. Uma caixa enorme e quadriculada, por exemplo, tanto pode sair navegando por mares desconhecidos como se fosse um barco, quanto pode se tornar um simpático boi-bumbá. Cartolas, barbantes e papel de jornal ganham funções surpreendentes. Nesse universo, os bailarinos se tornam crianças e ensinam que elas podem dominar o ambiente e decidir as regras. A Companhia Giz de Cena, de São Paulo, encerra a programação do Dança para Crianças no domingo, dia 14. O grupo apresenta Meio-dia Panela Vazia, produzido com elementos essenciais à brincadeira para explorar o mistério, o suspense, o desafio, o susto, a coragem, o medo e a euforia do brincar com fogo. Nessa história, cinco meninas se arriscam e se

auto desafiam brincando de dançar e cantar para buscar maneiras de descobrir onde foi parar a polenta que estava na panela e sumiu. O Forinho A terceira edição do Forinho: o Brincar, a Improvisação e a Dança inicia as atividades no meio da semana (quarta-feira, 10, 19h). Voltado para profissionais e estudantes das áreas de dança, arte, cultura, infância e educação, o encontro pretende discutir a relação da criança com o brincar e os sonhos, seus processos criativos e brincadeiras e como transformar tudo isso em matriz para um processo de criação em dança com as crianças. O evento tem parceria e idealização da Companhia Balangandança, de São Paulo, e promove um espaço de reflexão sobre temas relevantes na dança contemporânea e na educação como o brincar e a improvisação. Esse fórum integra o projeto Álbum de Figurinhas, Danças para Colecionar, contemplado pelo XII Edital do Programa Municipal de Fomento à Dança – 2012, e traz para o debate Cristiane Paoli Quito, diretora da companhia Nova Dança 4, que

fala sobre improvisação; o artista visual Gandhy Piorski, cujo tema é brincar, e a professora de dança Uxa Xavier para contar sobre a dança para crianças. Georgia Lengos, diretora e coordenadora dos projetos da Balangandança Cia, é a mediadora. PROGRAMAÇÃO III Fórum: Forinho: o Brincar, a Improvisação e a Dança Com Cristiane Paoli Quito, Gandhy Piorski e Uxa Xavier. Mediação de Georgia Lengos (Balangandança Cia.) 10 de outubro (quarta-feira) Às 19h

Sala Vermelha (70 lugares) Os ingressos serão distribuídos com meia hora de antecedência. Dança para Crianças Espalha pra Geral! Com Denise Stutz e Felipe Ribeiro 12 de outubro (sexta-feira) Às 16h 50 minutos Classificação: livre 13 de outubro (sábado) Um Lugar que Ainda Não Fui Com a Meia Ponta Cia. de Dança Às 16h 60 minutos Classificação: livre 14 de outubro (domingo) Meio-dia Panela Vazia Com a Companhia Giz de Cena Às 16h 55 minutos

Classificação: a partir de 4 anos Sala Itaú Cultural (202 Lugares) Entrada franca (retirar ingresso com 30 minutos de antecedência) Estacionamento com manobrista: R$ 10 uma hora; R$ 5 a segunda hora; e mais R$ 4 p/ hora adicional Estacionamento gratuito para bicicletas Acesso para deficientes físicos Ar condicionado Itaú Cultural Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô Fones: 11. 2168-1776/1777 www.itaucultural.org.br

Espaço Yeh osh ua

Fe ng Sh ui (h ar mo n iz aç ão de ambie n te )) NUME ROLO G IA “ A centr alização da ter apia holís t ica, o e quilí br io espir itual e mater ial, onde as duas fontes de ener gia s e unem e nos f az en xer gar um mundo melhor....” Av. Tu r m a l i n a , 21 - Ac l i m aç ã o Te l : (11) 5575 -9275

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O Vila Mariana - Outubro de 2012

vila mariana

Um bairro que se expande sem planejamento

SOS Vila Mariana – nosso bairro em risco de extinção O artigo publicado na edição de setembro (Reflexão sobre a destruição..) teve uma boa repercussão. Não ótima. Precisamos de mais pessoas sensibilizadas por esta causa porque, neste ultimo mês, mais casas foram derrubadas. Alguns leitores escreveram comentários sobre o artigo, como a leitora Maria Antonia Vargas de Faria, que disse: “Parabéns pela matéria tão bem escrita publicada no jornal “O Vila Mariana”. Penso da mesma forma.devemos lutar para salvar a memória da cidade. Conheço uma senho-

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ra, muito simpática, que mora na Rua Pelotas, perto da Amâncio de Carvalho. Há uma placa na frente da casa dela: “Ana Costureira”. Fica defronte a um colégio chamado Capítulo I. Contou-me que não aguenta mais receber os mensageiros dos incorporadores que querem comprar a casa dela. Os vizinhos topam vender, mas ela não. É viúva, sozinha, não teve filhos,gosta da casa, é feliz, quer continuar vivendo nela, fazendo suas costuras. Não quer mudar de vida. Não ambiciona nada. Mas a insistência é tanta, que os vizinhos já passaram a

olhar pra ela de um jeito diferente. Veja que situação. É um absurdo o que as construtoras querem impor nas pessoas com seu poder econômico.” Fiquei bastante interessada em conhecer a Da. Ana e ouvir dela a sua história no bairro e sobre o assédio que vem sofrendo. E que história é essa dos vizinhos olharem feio prá ela?? Da.Ana atendeu ao telefone com uma voz bem fraquinha. Me apresentei e falei do nosso interesse em conhecer sua história como moradora antiga do bairro: “mais de 40 anos”, ela disse.Da. Ana pede que marquemos a conversa para outro dia – estava acamada, com pneumonia. Falei sobre o movimento de preserva-

ção do bairro e das casas e ela disse, num lamento :” ah minha filha, minha casa está sendo destruída neste momento!” Perplexa, perguntei: “mas a senhora vendeu a casa? e Da. Ana, pesarosa, respondeu “eu não queria,mas fazer o quê? todo mundo vendeu, a pressão foi muita”, “agora moro num apartamento” Entrevista adiada.Não desistimos de conhecer Da. Ana e sua história, vamos apenas respeitar o seu tempo de luto.Segundo a Medicina Chinesa o pulmão é o órgão que filtra a tristeza e a pneumonia reflete uma agudização desse estado emocional. Perdas como a que Da. Ana sofreu não tem reparação.

E quem não sente uma certa ponta de tristeza ao percorrer as ruas de nosso bairro e constatar a galopante destruição? Sabemos que com o tempo tudo se modifica, mas alguns bairros não perdem sua história, arquitetura tradicional, beleza, cultura. Sua poesia. Seu dia a dia... Um bairro que se expande sem planejamento, por meros interesses comerciais, é um bairro fragmentado onde as personalidades, necessidades e desejos do morador são ignorados. Os desejos e necessidades de Da. Ana foram atropelados e derrubados:é isso que queremos ver em nosso bairro? O que significa bairro para você? Quais as suas sugestões para o desenvolvimento sustentável da nossa Vila Mariana? Envie sua contribuição para esta coluna. O futuro de nosso bairro depende de todos nós! Monica Paoletti psicoterapeuta – monicapaoletti@uol.com.br


cinemateca & teatro 03 a 18 de outubro de 2012

“Ao Vencedor, as Batatas!”

Ciclo lideranças políticas e cinema Em parceria com o NEAMP – Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política da PUC/SP, a Cinemateca promove neste mês um ciclo de filmes e debates sobre a representação cinematográfica da política e suas lideranças. Em tempos de eleição, o evento cumpre um papel importante ao investigar, por meio de documentários e filmes de ficção, e com o apoio de vários estudiosos, a construção da imagem dos governantes, o significado das lideranças, as crises e escândalos, e as manifestações de personalismo típicas da cultura política brasileira. Cobrindo um

amplo período da história do Brasil, da Era Vargas à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, passando ainda pela queda de João Goulart em 1964 com o golpe militar, a programação de filmes inclui desde clássicos do cinema novo como O desafio, de Paulo César Saraceni, e Terra em transe, de Glauber Rocha, a produções como Linha de montagem, de Renato Tapajós, documentário sobre o movimento sindical paulista, Entreatos, de João Moreira Salles, produção sobre os bastidores da campanha de Lula à Presidência, e Vocação

do poder, de José Joffily e Eduardo Escorel, uma investigação sobre o processo eleitoral de vereadores no Rio de Janeiro. Obras menos conhecidas como Getúlio Vargas, de Ana Carolina, Céu aberto, de João Batista de Andrade, também serão apresentadas. Além de reunir encontros com estudiosos da política, o evento conta com a participação dos cineastas João Batista de Andrade, Toni Venturi, diretor de O Velho – a história de Luiz Carlos Prestes, e de Renato Tapajós, autor de Linha de montagem. Ao longo da mostra, os três diretores conversam com

O Vila Mariana - Outubro de 2012

Inspirada em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, a peça fica em cartaz de 04 de outubro a 29 de novembro, às quintas-feiras no Teatro Ruth Escobar o público sobre a realização de seus filmes. CINEMATECA BRASILEIRA Largo Senador Raul Cardoso, 207 próxima ao Metrô Vila Mariana Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215) www.cinemateca.gov.br Ingressos: R$ 8,00 (inteira) / R$ 4,00 (meia-entrada) Maiores de 60 anos e estudantes do Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas têm direito à entrada gratuita mediante a apresentação de documento.

Endereço: Rua dos Ingleses, 209 Bela Vista – São Paulo DIA 22/Nov haverá apresentação com audiodescrição para cegos Quanto: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia Idade Recomendada: 12 anos Duração: 50 minutos

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