INFORMA
INFORMATIVO CONAD EDIÇÃO Nº 003
Coleta seletiva em condomínios A reciclagem é uma importante ferramenta para podermos amenizar o problema do acúmulo de lixo no mundo, mas também é importante reciclarmos nossas ideias, conceitos e valores para que sejamos seres humanos melhores e mais conscientes.
“ T
Editorial
odos os dias geramos uma grande quantidade de lixo. Quando nos damos conta a lixeira já está cheia. Do inofensivo palito de fósforo à perversa sacolinha plástica. Nossa capacidade de gerar lixo é enorme e inesgotável. É nossa obrigação deixar um mundo melhor aos nossos filhos e netos, preservando o meio ambiente e poupando os recursos naturais do planeta. Uma boa solução é fazer a coleta seletiva. Uma iniciativa simples e que dá resultados, só depende do comprometimento de todos. Uma pessoa sozinha não consegue arcar com tudo por muito tempo, apesar de que as iniciativas individuais têm a sua importância, mas uma das principais razões
do sucesso desse tipo de programa é o envolvimento das pessoas, da comunidade. Conseguindo convencer pessoas e reuni-las em grupo é um indício de que estamos no caminho certo. E quando ficamos sabendo o impacto que o nosso consumo causa ao meio ambiente, fica mais fácil esse trabalho de convencimento e engajamento da família, vizinhos e amigos. Saber por exemplo que uma tonelada de papel reciclado preserva de 15 a 20 árvores, economiza 50% de energia elétrica e 10 ml. de água ou que essa mesma quantidade de vidro reciclado economiza 1,3 tonelada de areia, são argumentos muito fortes para tomarmos consciência que temos de fazer a nossa parte e que agora é o momento.
Serviços oferecidos: • Administração de condomínios
- porteiros
• Serviços de motoboy
- vigias
• Tratamento e ma-
- secretarias
nutenção de pisos
- serviços de
• Terceirização de
jardinagem
mão de obra:
- manutenção predial
- faxineiras Rua Rio de Janeiro, 1275 - Sidil CEP 35500 009 - Divinópolis - MG 37 3213 0127 www.conadservicos.com
Como implantar a coleta seletiva em seu condomínio A coleta seletiva é uma forma auxiliar a destinação dos resíduos diretamente onde ele é gerado com a finalidade de serem reciclados. Cada um pode ajudar na coleta seletiva, basta colocar o lixo gerado no lugar certo, separando-o em mais partes. Veja passo a passo como organizar a coleta seletiva em um condomínio: 1. Não separe o lixo sem antes ter planejado para onde enviar. 2. Converse com quem irá retirar os materiais. 3. Contatar o síndico e o zelador; 4. Verificar um local para armazenar os materiais (na garagem, embaixo da escada, etc.); 5. Identificar se alguns materiais já são coletados separadamente (como jornais) e, em caso positivo, para onde são encaminhados; 6. Reaproveitar algumas lixeiras usadas para colocar os reci-
cláveis separadamente. 7. Combinar a retirada periódica dos materiais com uma cooperativa de catadores ou sucateiro da região. Contate os prédios vizinhos. Como a sucata vale pouco, é preciso juntar uma quantidade razoável para compensar os custos da viagem de quem retira. Caso contrário, será necessário recorrer aos postos de entrega voluntária. 8. Definir os tipos de materiais que serão coletados (ex. papéis/papelão, metais, plásticos e vidros); 9. Orientar o zelador e faxineiros para que depositem os materiais separadamente em sacos plásticos grandes. É muito importante não misturar. Os jornais e revistas podem ser amarrados. 10. Divulgar um Comunicado envolvendo os moradores na coleta seletiva. 11. Acompanhar os resultados e zelar pela continuidade do programa. Incentivar o pessoal da limpeza e novos moradores a não misturar os materiais.
Palavra Final
No ano passado, o Brasil aprovou após duas décadas de discussões a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Essa política procura organizar a forma como o país trata o lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. Com a aprovação da política, foi elaborado o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, cujo texto passou por um processo de consulta pública .São três os principais pontos da política: - fechamento de lixões até 2014: até 2014 não devem mais existir lixões a céu aberto no Brasil. No lugar deles, devem ser criados aterros controlados ou aterros sanitários. Os aterros têm preparo no solo para evitar a contaminação de lençol freático, captam o chorume que resulta da degradação do lixo e contam com a queima do metano para gerar energia; - só rejeitos poderão ser encaminhados aos aterros sanitários: Os rejeitos são aquela parte do lixo que não tem como ser reciclado. Apenas 10% dos resíduos sólidos são rejeitos. A maioria é orgânica, que em compostagens pode ser reaproveitada e transformada em adubo, e reciclável, que deve ser devidamente separada para a coleta seletiva; - elaboração de planos de resíduos sólidos nos municípios: os planos municipais serão elaborados para ajudar prefeitos e cidadãos a descartar de forma correta o lixo.
Você sabia?
A tabela de tempo de decomposição de materiais é um poderoso instrumento de sensibilização que, invariavelmente, faz as pessoas pensarem na sua responsabilidade individual com relação ao lixo. Esses valores variam de acordo com as condições do solo ou ambiente em que os materiais foram descartados. De qualquer maneira esses dados são importantes no que se refere ao fato de que o lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira e devemos portanto verificar todas as possibilidades de reintroduzi-lo na cadeia produtiva da reciclagem ou de aumentar o seu ciclo de vida.
Tempo de decomposição Este tempo pode variar de acordo com as condições ambientais Chiclete
5 anos
Lata de aço
10 anos
Vidro Plástico Madeira Papel Cigarro (filtro) Lata de alumínio Restos orgânicos
mais de 10.000 anos mais de 100 anos 6 meses 3 meses a vários anos 3 meses a vários anos mais de 1.000 anos 2 a 12 meses
Doar é um ato de amor
Caixa Econômica Federal Conta Corrente: 1438-0 / Agencia: 2986 / Operação: 003