Viva bem DIA 29
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AGOSTO 2018
O QUE TE MOTIVA A CONTINUAR?
Para Ana Paula o esporte foi um grande aliado
SAÚDE MENTAL
Veja diversas maneiras de cuidar da sua saúde mental
ESTÁ NA HORA DE PRESTAR ATENÇÃO NOS ALUNOS DE
MEDICINA 1
Esse espaço publicitário foi doado pela Organização dos Escoteiros
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Aventuras?
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COTIDIANO Seu trabalho é estressante? Seu filho presta atenção?
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SOLUÇÕES Você sabe o que é Coaching? Mlehorando o estresse através dos pés
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PRESTA ATENÇÃO Está na hora de prestar atenção nos alunos de Medicina
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VIVA BEM Uma saída para o estresse Escotismo como salva vidas
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COMENTÁRIOS
Editoria Seja bem vindo caro leitor ! Nessa revista foi escolhido mais alguns temas sobre saúde e como viver bem consigo mesmo e com as pessoas em torno de você. Além de te mostrar formas de ajudar o próximo. Aqui você encontrará soluções, motivações e críticas à situações atuais no Brasil para refletir. Entre as problematizações, foi escolhido situações recorrentes do cotidiano de muitas pessoas, mas que não são abordadas explicitamente pela mídia em geral. Esses problemas virão com algumas soluções que caberá a você escolher se irá adaptá-las a sua vida ou não. Os problemas abordados estão no campo da saúde mental e se refletem no corpo como dores de cabeça, cansaço, indisposições e desatenção. O principal objetivo é te mostrar que há alternativas mais saudáveis, além de dicas para enfrentar os obstáculos do dia a dia. A revista conta com atividades que pode não incluir apenas você, mas sua família também. Atividades essas que podem te oferecer saúde, conhecimento, amizades, felicidade e muito mais. Aproveite!
Daiana R. Pereira
daianarpereira@hotmail.com
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Foto: Divulgação
você é uma pessoa estressada no trabalho?
COTIDIANO
Saiba o momento certo de pedir ajuda a um psicólogo ou procurar um emprego novo.
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Texto DAIANA RODRIGUES
egundo Samantha Mucci, representante da área de Psicologia da Comissão de Residência Multiprofissional (COREMU/UNIFESP), estresse é a tensão e o desgaste a que os materiais estão expostos que causam, na maioria das vezes, deformidades nos mesmos. Além de ser a soma de respostas orgânicas e emocionais à determinados estímulos e que permitem ao indivíduo se adaptar a determinadas exigências do meio-ambiente. Isso explica o processo em que uma pessoa deixa de ser calma e passa a ser estressada no ambiente de trabalho ou escolar. A pessoa está frequentemente preocupada com os Deadlines e se o trabalho está sendo feito com qualidade dentro desse prazo. A saúde mental de uma pessoa depende de vários aspectos. Não apenas mental, mas social e bem-estar físico também. A Organização das Nações Unidas tem trabalhado para encontrar uma resposta para a quantidade de casos de depressão e os problemas que as pessoas vem tendo com a saúde mental. De acordo com pesquisas da Organização, “ diversos fatores podem colocar em risco a saúde mental dos indivíduos; entre eles, rápidas mudanças sociais, condições de trabalho estressantes, discriminação de gênero, exclusão social, estilo de vida não saudável, violência e violação dos direitos humanos”. Devido aos casos frequentes de estresse no ambiente de trabalho, muitas pessoas estão adquirindo a
doença chamada de Síndrome de Burnout, que é o desgaste físico e emocional da pessoa. Os sintomas podem ser confundidos com fatos comuns do cotidiano, como dor de cabeça e indisposição. Entretanto, ao não tratar o transtorno, a pessoa pode passar a ter depressão futuramente. A psicóloga Samantha diz que a síndrome de Burnout está presente em três dimensões, sendo elas:
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Exaustão emocional : sensação de haver chegado ao limite
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Despersonalização do atendimento: Contato frio e impessoal com os usuários
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Redução da eficiência e da realização profissional: Instatisfação com o trabalho, desmotivação.
Os sintomas mais frequentes de acordo com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira, Albert Einsten, são: fadiga, cansaço constante, distúrbios do sono, dores musculares e de cabeça, irritabilidade, alterações de humor e de memória, dificuldade de concentração, falta de apetite, depressão e perda de iniciativa. Além disso, todas as profissões possuem chances de adquirir a Síndrome, entretanto, as mais atingidas são aquelas com impacto direto na vida das pessoas, em que um erro afeta diretamente o paciente ou cliente. O que explica a quantidade de depressão e suicídios de médicos e estudantes de Medicina. Se você possui esses sintomas todas as vezes que for trabalhar, é necessário procurar ajuda de um psicólogo e poss i velmente um especialista do assunto. Em geral, as indicações é tentar melhorar a qualidade de vida, buscando se alimentar bem, praticar exercícios, dormir bem e manter relações com amigos e familiares.
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Foto: Daiana Rodrigues
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Seu filho presta ATENÇÃO ?
COTIDIANO
Um rendimento baixo nos estudos pode ser um indicativo do déficit de atenção e não a preguiça que tanto achamos.
É
Texto DAIANA RODRIGUES
muito comum pais reclamarem de seus filhos ou até mesmo darem bronca neles devido à preguiça de fazer uma lição ou outra atividade. Dificuldade de se manter focado em algo, impulsividade e hiperatividade podem não ser características de um filho que não tem responsabilidades e dedicação e sim sintomas de um transtorno mental, chamado de Déficit de Atenção (TDAH). Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA) , “pelo menos 70% dos casos, se apresenta associado a alguma relevante comorbidade psiquiátrica, tendo uma prevalência, significativa, de 6 a 7% da população. Mesmo assim, o cenário das políticas públicas para pessoas com TDAH, ainda vem sendo severamente marcado pelo preconceito, estigma e exclusão.” Ou seja, no Brasil ainda é um tabu o tratamento desse transtorno e ignorado por parte da sociedade, os quais pensam que o colega é simplesmente uma pessoa “problemática”. Além disso, a escola é um lugar fundamental para se pesquisar e entender se seu filho obtém sintomas do TDAH. Entretanto, não deve ser o único local a ser estudado. Os pais têm a responsabilidade de observar os filhos e procurar ajuda. Para isso, a ABDA se manifesta junto ao Ministério da Saúde para fazer mudanças na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Mudanças as quais visam uma atenção mais voltada para esses transtornos e dar mais assistência ao atendimento público. Daniela da Silva, 43, orientadora do Kumon Santo Amaro diz que recebe alunos com TDAH porque possuem muita dificuldade de aprender nas escolas tradicionais, e que normalmente eles não conseguem
acompanhar o ritmo escolar e acabam ficando para trás. Embora essa seja a realidade de muitas escolas, Daniela diz que hoje em dia os professores estão observando mais os alunos para ajudá-los se caso tiverem os sintomas do Déficit de Atenção. No Kumon unidade Santo Amaro há 4 alunos com o transtorno. A orientadora explica que eles devem ter um tratamento especial, como na forma de instruir nas lições. Diferentemente de um aluno sem o TDAH, eles necessitam de uma explicação mais pausada a fim de assimilarem melhor as informações e se localizar em lugares diferentes dos outros na sala de aula. Normalmente os instrutores os conduzem para um canto da sala onde não possam tem distrações e terem um melhor rendimento no aprendizado. Os pais possuem o papel fundamental na educação dos filhos e por isso devem insistir na educação, ajudando-os a entender as lições com calma após cada aula. O grande diferencial do Kumon para as escolas normais é o tratamento individual e de acordo com as necessidades de cada um. No início é feito um teste diagnostico para conhecer o aluno e posteriormente a família é consultada a fim de explicarem seus hábitos do cotidiano e como lidarem com as lições dos filhos. O curso é aberto para todas as idades o que ajuda não só crianças, mas adolescentes com dificuldades na escola ou um adulto que quer se aprimorar em determinada área. Além de darem a assistência aos alunos com TDAH que as escolas não dão e ajudá-los a seguirem os estudos.
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Sabia que os problemas com atenção podem estar relacionados com a falta de LEITURA ? Texto DAIANA RODRIGUES
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mbora há muitas pessoas com sintomas de Transtorno do Déficit de Atenção, é possível que parte da sociedade esteja sendo diagnosticada incorretamente. De acordo com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), provavelmente muitas pessoas estão sendo diagnosticadas com Déficit de atenção sem ao menos terem o Transtorno. Isso vem ocorrendo devido ao fato dos sintomas serem similares com o que sentimos muitas vezes na correria do cotidiano, como desatenção com as atividades e inquietação.
Ela explica que a leitura trabalha raciocínio lógico mais que a matemática e estudos comprovam isso. Para ler, primeiro decodificamos e depois falamos. O cérebro decodifica muito rápido antes de começarmos a ler. Além disso, a leitura vai trazer para a criança curiosidade, ampliação de vocabulário e busca por novos assuntos. Esses problemas são originados muitas vezes pelo desestímulo por parte dos pais, mas também pelos professores. Para Daniela, “ a criança é constituída daquilo que aprende”, portanto é essencial o papel da família em educar, mas dos professores também. Para ela, a função do educador está se perdendo por meio da falta de valorização da educação. E que recebe muitos alunos devido a esse descontentamento.
Apesar da população saber que a leitura é uma importante ferramenta para a educação, ainda não fazem tanto o uso dos livros no dia a dia. Segundo Daniela, coordenadora do Kumon, muitos alunos tem dificuldades com as lições porque um dos motivos é a falta de estímulo de leitura por parte dos O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) pais. Isso consequentemente faz com que a criança não tenha motivação e interesse para estudar, geran- afirma que “apesar do percentual da população alfabetizada funcionalmente ter passado de 61% do uma falta de foco nas atividades. em 2001 para 73% em 2011, apenas um em cada 04 Apesar da modernidade que vivemos em ter a brasileiros domina plenamente as habilidades de tecnologia como aliada, há famílias que confundem leitura, escrita e matemática. Ou seja, o aumento educação com entretenimento. É comum vermos da escolaridade média da população brasileira teve pais dando aos seus filhos tablets e celulares para um caráter mais quantitativo (mais pessoas alfabese distraírem. E embora esses meios sejam eficientes tizadas) do que qualitativo (do ponto de vista do para educar a criança em certos aspectos, a função incremento na compreensão leitora).” do livro continua sendo essencial para a educação. As pesquisas também apontam que embora o Daniela as vezes se surpreende com pais que não número de livros vendidos tenha crescido, os leiveem a importância dos livros e isso acaba atingindo os filhos, que acabam sendo alfabetizadas mais tores muitas vezes não tem o costume de lê-los tarde. O que comprova essa falta de cultura por inteiros, e sim apenas partes. Outro aspecto a ser livros foi o sorteio de ingressos da Bienal, evento apontado é o estímulo por parte da família e procultural de livros na unidade.Entre os 220 alunos, fessores de incentivarem as crianças e adolescentes a lerem não apenas aqueles livros obrigatórios apenas 3 sabiam o que era esse evento. na escola e vestibular.
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Esse espaรงo publicitรกrio foi doado pelo kumon unidade Santo Amaro
COTIDIANO
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Você sabe o que é
COACHING ? Além da Reflexoterapia, uma consulta com um Coach pode te ajudar a solucionar muitos problemas na vida e diminuir seu estresse Texto DAIANA RODRIGUES
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ilhares de pessoas abandonam seus negócios, famílias e felicidade. As vezes nos vemos em situações difíceis e não sabemos como lidar ou a quem pedir ajuda para conseguir chegar a um objetivo. Muitos procuram os amigos, familiares ou até mesmo as redes sociais, mas nem sempre é possível encontrar soluções concretas para os problemas. Atualmente existe uma profissão que embora mo vimente muito a economia do Brasil, ainda é desco nhecida por parte da sociedade. Coaching é o processo de troca de informações entre um Coachee ( cliente ) e o Coach (profissional) para atingir determinadas metas na vida da pessoa. O termo Coaching foi usado pela primeira vez como gíria na Universidade de Oxford em 1930 para designar aquela pessoa que seria um tutor particular. E essa definição prevalece até os dias de hoje. Os Coachs são muito conhecidos por parte das empresas. Eles ajudam os funcionários a chegarem ao ponto de melhor qualidade de vida, independente do trabalho. Além da área financeira, essa profissão busca ajudar os Coachees a ter uma saúde mental me lhor e chegar à plenitude. Dessa forma, as empresas possuem melhores rendimentos com os funcionários saudáveis psicologicamente e mais confiantes em relação às suas funções.
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Guilherme Veloso, 21, faz parte dessa profissão de “instrutores”. Atua como Coach, trai ner e palestrante. Atualmente mora na cidade de Mogi-Guaçu, interior de São Paulo. Segundo ele, a motivação que o levou a seguir essa carreira foi a observação da quantidade de pessoas que sofrem em relacionamentos conjugais, dificuldade de filhos manterem uma relação afetiva com os pais, pessoas sofrerem financeiramente e passarem necessidades e pessoas que não tem a autoestima elevada. Ou seja, dificuldades que as pessoas tem em seus cotidianos e não recebem ajuda. Guilherme iniciou sua carreira de Coach em 2017 por meio do curso Polozi e atualmente atua como palestrante. Hoje em dia a internet é grande aliada das profissões. Através dela é possível facilitar estudos e aproximar as pessoas. E o jovem profissional a agregou em seu meio de trabalho. As consultas podem ser feitas tanto pessoalmente, quanto pela internet. Além desse ramo. Segundo ele “ Onde tiver gente, lá estarei “. Já chegou a
SOLUÇÕES palestrar em escolas, igrejas e empresas pelas cidades do Brasil. E Guilherme não está sozinho nessa profissão na família, a mãe Andréa Veloso também é uma Coach e compartilha sempre dicas e mensagens motivaciona-
DIFERENÇA ENTRE O COACH E O PSICÓLOGO Devido as funções de um Coach, é facilmente confundível com a profissão de um Psicólogo, aliás, ambos auxiliam pessoas. Embora possuam características similares, são profissões completamente distintas e com objetivos divergentes.
TIPOS DE COACHING Executivo: A principal função do Coach é auxiliar o empresário a administrar sua empresa. Os atendimentos visam esclarecer dúvidas e manter o equilíbrio mental da pessoa que administra. Coaching de vida: O Coach auxilia o Couchee em diversas áreas da vida, como relacionamentos, financeiro, espiritualidade, saúde, família e etc.
O psicólogo estuda o paciente com base no passa-
do. Ações, sentimentos, lembranças, traumas, família e ambiente são levados em conta para se chegar a um resultado. O profissional da Psicologia tem como função estudar as causas de determinado distúrbio mental e como pode revertê-lo no presente. Além disso, as análises são comportamentais e totalmente clínicas.
O Coach, apesar de também estudar a
saúde mental das pessoas, é completamente diferente do Psicólogo. No Coaching o que vale é o presente e o futuro. Não há análises de ocorrências do passado e como repercute no presente, e sim como poderá solucionar tais dificuldades. Os casos são solucionados através de técnicas e as análises são estímulos para determinada ação. Entretanto, ambos podem ser usados em conjunto para obter melhores resultados. A psicologia ajudará a vencer e entender seus medos e o Coaching como chegar no seu objetivo.
De performance: Esse Coach tem como função ajudar o Couchee a superar as dificuldades que o impede de conseguir sucesso profissional.
Tem como função dar um caminho para o cliente chegar no objetivo e mantê-lo em um equilíbrio.
De propósito:
Coaching empresarial: Visa dar dicas essenciais para o crescimento empresarial. Através de palestras, o Coach demonstra técnicas de como cada funcionário pode melhorar a comunicação e o desempenho no trabalho. Coaching de vendas: Mais conhecido como um treinador de vendas e ajuda o Couchee através de técnicas para obter sucesso com os negócios.
Coaching para crianças e adolescentes: Tem como objetivos ajudar crianças a serem reinseridas na família e reestabelecer o relacionamento. Já com os adolescentes, o auxilio se volta para os diversos problemas que vem com a idade, que são as responsabilidades. Além disso, o Coach o auxilia para ingressar no mercado de trabalho.
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Foto: Divulgação
SOLUÇÕES
Dicas para alcançar a plenitude Administre seu tempo
Saiba organizar o tempo para evitar estresse
Saiba escutar
Aprenda a escutar e ver o lado do próximo
Se alimente bem
Além de se manter saúdavel, o corpo e a mente agradecem
separar momentos
Não deixe que o trabalho seja sua vida. Aproveite os momentos de lazer para refrescar a cabeça
Crie metas
Crie o costume de fazer metas e saber onde quer chegar. Assim tudo ficará mais fácil
Esteja aberto a amizades
Se dar bem com as pessoas fará com que sua vida fique mais tranquila e agrádavel
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Melhorando o estresse através dos seus pés Como a Reflexoterapia pode ajudar as pessoas a melhorarem problemas de saúde . Texto DAIANA RODRIGUES
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oje em dia, devido ao estresse e ansiedade, é muito comum as pessoas desenvolverem doenças e distúrbios mentais. A presença de insônia, transtornos alimentares e enxaquecas são apenas alguns dos sintomas causados pelo estresse que vivemos frequentemente. Além desses problemas, a pessoa pode chegar a ter problemas cardiovasculares e a tão temida depressão. Grande parte da sociedade opta por procurar aos médicos e fazer tratamentos alopáticos, que é basicamente o uso de medicamentos para tratar áreas específicas através da Medicina tradicional. Mas o que muitos não sabem, é que esses problemas podem ser solucionados por meio de terapias ao invés do uso de remédios fortes e que podem prejudicar a saúde também.
JÁ OUVIU FALAR EM REFLEXOLOGIA ?
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uito provavelmente você nunca ouviu falar ou já deve ter visto o nome relacionado a alguma massagem. Isso ocorre porque no Brasil esse tipo
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de tratamento ainda não é muito conhecido pela sociedade. Apesar da Reflexologia já ser reco nhecida pelo Ministério da saúde como tratamento complementar de saúde. Países como França, Portugal, Alemanha e Japão já fazem o uso dessa terapia para cuidar da saúde. A Reflexologia visa melhorar problemas em todo o corpo através de pressão em pontos específicos nas mãos e nos pés. Além de problemas físicos, a saúde mental também pode ser me lhorada por meio desse metódo. Segundo Andréa Gomes, reflexoterapeuta formada pelo Instituto Osni de Reflexologia e Pesquisa, essas reações ocorrem devido a existência de terminações nervosas que estão conectadas com o nosso cérebro. Essas terminações nervosas, quando estimuladas de modo correto, indicam ao cérebro via medula o equilíbrio do sistema nervoso e outros sistemas do corpo. Produzindo então melhor saúde, tanto no corpo, quanto na mente. Segundo Andréa, as queixas que mais recebe por parte dos clientes são as dores na co luna, Insônia, Fibromialgia, Enxaqueca, dores no nervo ciático, Ansiedade, Estresse e até mesmo Depressão. Um dos aspectos mais interessantes é o fato desse metódo poder ser usado em bebês também. “A reflexologia promove diversos efeitos nos bebês, tais como: aumento da circulação sanguínea e linfática, melhora de cólicas, relaxamento, aceleração do desenvolvimento motor e psicológico da criança por meio de estímulos táteis, aumento do vínculo com a pessoa que realiza a massagem dentre outros benefícios”, explica a fisioterapeuta Gisele Kuba, professora
SOLUÇÕES de massoterapia do Instituto de Terapia Integrada Oriental (ITIO)
COMO FUNCIONA COM O ESTRESSE E ANSIEDADE ?
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ndréa diz que o Estresse e a Ansiedade são indicadores que o corpo está liberando muito hormônio Cortisol – hormônio cuja função é “ ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial ”. Esse cortisol em excesso faz com que a pessoa fique ansiosa e estressada. Com o estímulo nessa região da Supra renal, o cérebro entende que tem que diminuir a quantidade desse hormônio e a pessoa volta a ter uma melhor qualidade de vida. Para melhorar 100% esses problemas, Andréa aconselha fazer o tratamento durante no mínimo dois meses, pois é o tempo razoável que o cérebro e o corpo se desenvolvem para sentir o resultado de relaxamento. E quando você já tiver solucionado os seus problemas, pode mesmo assim continuar a realizar a terapia constantemente a fim de melhorar outras áreas do corpo ou sua saúde mental.
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E A DEPRESSÃO?
Reflexologia já se mostrou eficiente em melhorar a saúde mental das pessoas. E portanto, pode ser usada como tratamento complementar para Depressão. Não deve ser usado como o único método de solução, pois é necessário consultar ao médico e dependendo da gravidade procurar um psiquiatra e mudar a dieta.
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Foto: Daiana Rodrigues
PRESTA ATENÇÃO
Está na hora de prestar atenção nos alunos de MEDICINA
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Texto DAIANA RODRIGUES
egundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é o conjunto de bem estar físico, social e mental, não apenas ter a ausência de doenças. Ter uma boa saúde mental significa poder realizar com sucesso suas habilidades individuais, conseguir administrar suas tarefas do cotidiano, conseguir trabalhar de forma produtiva e ser capaz de contribuir para a comunidade em que se encontra. Entretanto, nem todas as pessoas que possuem problemas com sua saúde mental tem conhecimento desse distúrbio ou não recebem a devida ajuda necessária. Como é o caso dos universitários. Os quais devido ao estresse e quantidade de tarefas passam a ter problemas físicos, mentais e sociais. As preocupações começam antes mesmo do ingresso à Universidade. Muitos estudantes de ensino médio já iniciam suas frustrações ao ver o número de pessoas concorrendo à uma vaga em determinado vestibular. Para conseguir vaga em uma Universidade Pública é necessário muito estudo e normalmente passar mais de dois anos estudando em cursinhos para conseguir entrar na Faculdade esperada. A Universidade particular é na maioria das vezes a opção mais rápida dos estudantes. Porém, as mensalidades caríssimas passam a ser a segunda preocupação. Segundo Fernanda Garcia, estudante de Medicina, um dos fatores que influencia no estresse do aluno é a mensalidade. Ela diz que na Universidade em que estuda é necessário acertar 100% da prova para não pegar Retest, prova para recuperar nota. E que devido a essa pressão os alunos se esforçam muito para não ter que acabar pagando mais na mensalidade. Atualmente no valor de sete mil reais. Luiza Lopes, também aluna de Medicina, diz que o custo da Faculdade é um fator a mais para se acrescentar ao estresse. Ela acha que cerca de 90% ou mais dos alunos que conhece tem como preocupação o pagamento do curso futuramente. Muitos tem medo
de não conseguir terminar devido aos altos custos e que os financiamentos nem sempre é 100% garantido para todos. Além dos custos, outras situações provocam o estresse e ansiedade nos alunos. A profissão exige muita responsabilidade com a vida e isso é cobrado já durante as aulas. O fato de lidarem constantemente com a dor, sofrimento e morte faz com que a auto pressão se reforce. Esse é um grave problema, pois a pessoa deixa de ter seu tempo livre de descanso para fazer todas as atividades possíveis do curso, deixando de ter contatos essenciais para a saúde mental. A professora Thais Ruegger, professora de Raciocínio clinico laboratorial, diz que o curso em si não é o principal causador desse estresse, mas que é o período antes de ingressar na faculdade que influencia nesses distúrbios durante o curso. Ela percebe que muitos alunos ao ingressar na vida universitária de Medicina possuem dificuldades com as cobranças. As principais responsabilidades é administrar o tempo e saber separar momentos de estudo e de relaxamento, conseguir se organizar com a quantidade de conteúdo a serem estudados e ter uma vida saudável, como praticar esportes e manter uma alimentação equilibrada. Segundo Carolina Boldrini, 20, estudante de Medicina, a concorrência e as exigências dos alunos de Medicina é muito grande. Ela vê não só na faculdade onde estuda, mas em outras também. O jovem tem que ter o melhor currículo, ter determinada quantidade de pesquisas e iniciações científicas, determinado número de residências nas melhores faculdades do País. “ Toda hora você é cobrado porque vai lidar com ser humano”. Distúrbios mentais Em entrevista feita com alunos de Medicina,
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todos disseram que tem amigos ou colegas com depressão, Síndrome de Burnout ou crises de ansiedade. De seis alunos de Medicina entrevistados, quatro conhecem estudantes do mesmo curso que já tiveram pensamentos suicidas ou que já se suicidaram. A aluna Fernanda Garcia diz que não imaginava esse cenário dentro do curso de Medicina. Ela fica indignada com o número de pessoas que tem depressão ou outros problemas de saúde devido ao estresse do curso. Outra estudante de Medicina diz que possui mais de um amigo iniciando o processo de depressão e começando a tomar remédios. Segundo ela, essas situações são constantes e já é esperado que fiquem assim durante o curso. Todos os alunos entrevistados desejam mudanças não só por parte das Universidades, mas da população em geral. Acreditam que o assunto deve ser aprofundado e levado mais a sério a fim de buscarem a diminuição dos distúrbios mentais e suicídios.
“ Eu estou na faculdade e meus amigos também. Isso tem que ser repensado, porque amanhã pode acontecer com algum deles e isso é muito triste”
Residência De acordo com Samantha Mucci, especialista da Psicologia da Saúde, a residência é um período difícil na vida de um estudante de Medicina. A responsabilidade em ter os primeiros contatos com o paciente pode ser ao mesmo tempo prazeroso por estar exercendo a profissão que escolheram, e frustrante ao mesmo tempo, caso não seja acompanhado de alguém mais experiente. Ela diz que os fatores estressantes da residência são : Carga horária intensa; Falta de tempo em si; Insatisfação quanto à substituição de funcionários nos períodos de folga, férias e licenças; prática sem supervisão direto por preceptor capacitado; reações a eventos inesperados; alta reponsabilidade e baixa autonomia.
Metodologias de ensino e a atuação dos professores Há dois tipos de sistema de ensino mencionado pelos alunos. A metodologia ativa e a tradicional. A ativa se diferencia em relação às aulas em sala. Diferentemente de buscar o conhecimento passivamente, que é o caso do ensino tradicional, cujo aluno tem aulas de todo o conteúdo e estuda o que foi explicado, o aluno na metodologia ativa corre atrás dos assuntos com base em indicações dos facilitadores (professores). De acordo com a professora Thais, esse é um modelo multidisciplinar e o aluno é totalmente responsável pelo aprendizado e que deve ser estimulado constantemente. Para ela, os alunos possuem um pouco de dificuldade com o novo método, porém não é algo que os impeça de aprender e seguir em frente no curso. O método de ensino pode ser um contribuinte na situação do aluno em relação aos problemas. Entretanto, não é decisivo. Há alunos que se adaptam rapidamente e outros não. Vitor Kenzo, 24 anos, diz que o método ativo é complicado, pois como não recebe o conteúdo completo, não tem certeza se estudou o suficiente. Já para Rafaela Rodrigues, 23 anos, esse método é melhor comparando ao ensino tradicional, pois há uma certa liberdade de escolha do que vai ser estudado. Os alunos dizem que os professores normalmente ajudam aqueles que estão em momentos de aflição. Há sempre aqueles que buscam um bem maior e tentam abrir oportunidades de melhorar a situação dos alunos através de grupos de apoio. Além disso, os alunos consultados fazem parte de um ensino diferente e que a figura do professor é mais próxima. Esse é outro aspecto que deve ser discutido nas Universidades. Professores devem ser treinados para saberem lidar com alunos em situações emocionalmente ruins. A professora Ruegger, citada anteriormente, explica que constantemente vê alunos com depressão e que sempre busca ajudá-los da
“ É assustador pensar que um erro meu pode custar uma vida“
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PRESTA ATENÇÃO melhor forma possível. Para ela, a conversa é essencial como meio de ajuda.
Possíveis causas Há diversos fatores que podem ter influenciado a essa ação. Há casos em que alunos não estão satisfeitos com o próprio desempenho e fazem uma pressão sobre si mesmo levando ao esgotamento emocional e alunos que veem que não é o curso aconselhado para eles ou os pais escolheram. Samantha Mucci, especialista em Psicologia da saúde e professora de Psicologia média e semiologia das relações humanas, explica que um dos fatores determinantes desses acontecimentos é o fato da sociedade não preparar os jovens para conseguirem lidar com seus desafios e cobranças do início da fase adulta. Ela diz também que os jovens não estão sabendo lidar com as frustrações. Como suas matérias trazem temas que mobilizam emocionalmente os alunos, eles normalmente se sentem à vontade de desabafarem com ela. A professora Ruegger diz que o aluno pode já ter um histórico de depressão antes de entrar na faculdade e acentuar durante o curso ou pode desenvolver durante o curso. E que para diminuir esses casos, a família tem o papel importantíssimo de estar próxima auxiliando e oferecendo toda a ajuda necessária.
Papel da Universidade As Universidades de Medicina atualmente estão se mobilizando para diminuir o número de alunos com transtornos mentais. A maioria já possui um Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE), que conta com profissionais da saúde para atender em qualquer momento de aflição. Samantha explica como é feito a avaliação desses alunos nas consultas, “Inicialmente, eu escuto, acolho e tento ir nomeando os sentimentos que estão a flor da pele. Depois, geralmente, os encaminho para o serviço de saúde dos alunos, ou de-
pendendo da urgência encaminho para o PS de PQ e tento ir monitorando via whatsapp como estão. Quando há a possibilidade de encaminhamento para psicoterapia também o faço“. Na UNIFESP segundo ela, é oferecido acompanhamento psicológico e psiquiátrico aos alunos. Eles fazem alguns movimentos de aulas e rodas de conversas sobre saúde mental. Entretanto, acha que deveria haver mais capacitações para identificação e manejo do sofrimento psíquico para professores. Atualmente a Universidade São José dos Campos também está tomando atitudes para combater esse male que assombra tantos alunos. De acordo com os estudantes, será criado uma Liga de Saúde para atender quem precisa de ajuda e conselhos. Além de realizarem um Simpósio com a presença de especialistas de saúde mental para poderem explicar e auxiliar os alunos da Universidade.
O Suicídio Embora seja um assunto sério e complexo, continua sendo um tabú para muitas pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é considerado um preconceito e tabú por muitos países. De acordo com as pesquisas feitas em 2016, poucos países colocam este tema na lista de prioridades na saúde e apenas 38 países, dos 193, dizem que há uma prevenção estratégica contra os suicídios. Aproximadamente 800 000 pessoas morrem dessa forma todos os anos e essa é a segunda causa de morte de jovens entre 15 à 29 anos. Esse cenário é muito visto em Universidades no Brasil. Estudantes se sentem desamparados e cometem o suicídio. E para chegar a esse ponto há muitos motivos a serem discutidos por parte da sociedade e Faculdades. Segundo os alunos entrevistados, já se tornou algo do cotidiano encontrar colegas na Universidade com depressão a ponto de terem pensamentos suicidas. E por ser um tabu dentro da sociedade,
“ É uma coisa tão prática, mas tão difícil de falar “
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muitos deles não procuram ajuda de um profissional ou falam com os amigos sobre o assunto. Os psicólogos são a saída para muitas pessoas, e até mesmo uma ligação para o 188, número de prevenção ao suicídio. Os professores, que já estão atentos ao assunto, procuram prestar muita atenção no comportamento de cada estudante e se possível oferecer ajuda e auxilio. A aluna Rafaela Rodrigues, 23 anos, diz “ O que tenho visto é que parece que a Medicina é o causador desse gatilho para o suicídio. Acho que esse é o sistema de ensino que precisa ser reformulado”. Segundo ela, não é normal se sentir infeliz na faculdade, pois é a profissão que o indivíduo escolheu para a vida. O que se deve fazer é parar por um momento e refletir e reavaliar se o curso é um problema e se há chances de melhorar pedindo ajuda ou mudando de área. “ Isso não é desistir, é pensar o que é melhor para você”. O apoio da família é muito importante e decisivo em um momento como esse. Entretanto, o assunto ainda está muito longe do campo de visão das pessoas. Muitos ainda não entendem que o estresse da faculdade pode ser o causador do suicídio e por isso encaram como preguiça ou frescura do filho. Fernanda (aluna citada anteriormente) diz que seus pais a ajudam nos momentos de aflição, mas que muitas vezes a família brinca com o tema e diz que é frescura. O aluno Vitor Kenzo (citado anteriormente) também diz que os parentes não sabem dessas ocorrências e quando ele cita o assunto, eles se espantam. Ele também diz “ Acho que nenhuma faculdade apoia fortemente esses alunos. Desde o primeiro semestre aprendemos sobre depressão e muitos tem essa doença e não recebem ajuda. A faculdade também é responsável pela saúde do aluno e professores devem ser instruídos “.
Atenção ! Embora o curso de Medicina seja o que possua muitos casos de suicídios, não quer dizer que outros não possuam essas ocorrências. Todos os alunos das Universidades merecem atenção e ajuda.
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Contatos úteis Serviços de saúde CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde) Emergência SAMU 192, UPA, Pronto Socorro e Hospitais. Centro de Valorização da Vida CVV 141 (ligação paga) ou www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail e mais informações sobre ligação gratuita. Ligação 188 gratuita no estado do RS, em parceria SUS e CVV (para demais estados consulte calendário de implantação da linha gratuita em www.cvv.org.br ou www.saude.gov. br).
‘ Aquele estudante teve depressão, aquele estudante cometeu suicídio ‘. Não é aquele estudante que cometeu suicídio, são os alunos de Medicina que estão vivenciando um problema”
“As pessoas veem como casos individuais e não como um todo “
PRESTA ATENÇÃO “Dizem que é problema da nova geração e que é frescura. Mas tem pessoas morrendo e a partir do momento que pessoas estão perdendo a vida, tem que se preocupar e muito”
Foto: Daiana Rodrigues
“As pessoas tem que pensar que nós seremos os futuros médicos como que iremos cuidar de outras pessoas se nós estamos com problemas mentais graves ? “
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VIVA BEM
Uma saída para o estresse O ciclismo é escolhido por muiyas pessoas por hobby e diversão, mas tem gente que optou pra fugir do estresse da vida pessoal
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Texto DAIANA RODRIGUES
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a cidade de São Paulo o ciclismo já faz parte da vida de muitas pessoas, seja para lazer ou meio de transporte para o trabalho. De acordo com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), o uso de bicicletas no cotidiano não só melhoraria a qualidade de vida, mas geraria grandes impactos na economia. De acordo com as pesquisas feitas, o fator de risco de doenças cardíacas e diabetes variam entre os inativos do uso da bike e os regularmente ativos. Com o uso da bicicleta no dia a dia o fator de risco em doenças cardíacas e diabetes cairia de 2,0 para 1,0 e 1,5 para 1,0 respectivamente. O que demonstra o quanto uma pessoa pode tirar proveito desse artificio para melhorar a saúde e diminuir gastos em hospitais. Esses são dados de pessoas que se beneficiam da bicicleta para ter uma vida mais saudável e economizar tempo. Mas essa matéria irá falar sobre outro ramo do
Os que optam pela aventura de pedalar na natureza. ciclismo.
Está crescendo o número de ciclistas que pedalam fora das cidades. É comum ao viajarmos encontrar grupo de ciclistas nas pistas. Além disso, são grupos organizados, que possuem objetivos a serem seguidos. Como o grupo dos Roda-presa da cidade de Mogi-Guaçu.
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O grupo irá fazer dois anos de existência em ou tubro de 2018. E tudo iniciou com uma simples ideia de aproveitar o tempo pedalando entre os afazeres do dia. Rubens Monteiro, 56, foi quem teve essa iniciativa. Enquanto esperava sua filha sair do cursinho, criou o costume de pedalar e aproveitar o tempo livre. Rubens viu então que os passeios de bike seria a melhor forma de conhecer a natureza. O Facebook foi um grande aliado para o início do grupo, já que Rubens postava suas fotos na rede social e despertou o interesse de amigos pelos passeios de bike. Foi assim que mais um grupo de ciclismo surgiu. O Whatsapp foi o segundo aliado. Tudo ficou mais fácil, pois seria possível criar um grupo e juntar todas as pessoas interessadas, além de melhorar a comunicação e organização. Segundo ele, muitas pessoas usam o ciclismo para desestressar e se desligar dos problemas pessoais. Além disso, eles tem como objetivo focar nos integrantes iniciantes, então as rotas são escolhidas conforme a capacidade deles. O que os diferencia de outros grupos de ciclismo, que possuem uma velocidade maior e que participam de competições. O intuito é se divertir, melhorar a qualidade de vida e fazer amizades. E foi a partir desse intuito que surgiu o nome “Roda-presa”. Tudo por conta do tempo que Rubens passava com os amigos e o ciclismo. De acordo com
VIVA BEM a sua mulher, ele demorava a voltar para casa por ficar de “roda presa” aos outros participantes. Mas isso não foi um problema, já que sua vida se transformou e hoje alega ter uma saúde melhor, disposição e ser mais feliz.
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A vida é igaul a água corente, enquanto ela está em movimento não cria limo
Uma história de superação
na Paula é um exemplo de superação e força de vontade de querer vencer as dificuldades. E o esporte foi o meio que ela encontrou para superar seus problemas. A corrida foi sua primeira paixão. O motivo foi o nascimento da filha e a necessidade de perda de peso. Embora isso fosse um impasse em sua vida, Ana não imaginava o que estaria por vir futuramente. O grande desafio começou com o surgimento de nódulos nos seios no início de 2017. De acordo com os médicos, não era nada demais, que Ana precisava se tranquilizar. Porém, com o passar do ano sentiu seus seios se deformarem e ficarem rígidos. A preocupação apareceu novamente e a fez voltar aos médicos. Depois de 15 dias após os exames, Ana viu os resultados e estava comprovado o que mais temia, o CÂNCER DE MAMA.
Rubens (criador do grupo Roda-presa) então a conheceu. Os dois participaram de passeios ciclísticos juntos. Atualmente Ana não está mais com o grupo Roda-prsa, pois está se esforçando para um passeio bem mais cansativo e longo. Atualmente a ciclista está se preparando para uma viagem de 351km de bike, o que significa pedalar 60 ou 70 km por dia para chegar no tempo estimado, 6 dias. Junto ao seu marido, Ana está fazendo musculação e treinando através do Caminho da Prece. Vencendo a si mesma.
Como trabalhava com estatísticas no câncer, já tinha noção de como era passar pelo câncer. O desespero veio mas não prevaleceu por muito tempo. Ela percebeu que poderia ultrapassar essa barreira e motivar outras pessoas na mesma situação, mostrá-los que era possível vencer.
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A quimioterapia é um procedimento usado para matar células cancerígenas. Entretanto, além das células do câncer, células saudáveis também são atingidas. Isso afeta a pessoa fisicamente, dificultando com dores, náuseas, indisposição, queda de cabelo e diversos ou tros efeitos colaterais. E psicologicamente, fazendo com que a pessoa possa até ter depressão. Esse tra tamento tão necessário fez com que Ana não pudesse continuar com as suas corridas frequentes, aliás, suas pernas fadigavam rapidamente e tinha câimbras. Foi então que o ciclismo apareceu em sua vida. Ana começou no grupo chamado “ Boraláh “ de Mogi-Mirim. Ela sabia que o esporte era essencial para a reconstrução de células em seu corpo e melhora do psicológico. No início foi difícil, pois não tinha tanta força. Mas com o tempo ficou conhecida pela sua história e pela participação no passeio de bike em apoio a superação de mulheres com câncer de mama.
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O que te motiva a continuar?
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Escotismo como salva-vidas Texto DAIANA RODRIGUES
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HISTÓRIA DO MOVIMENTO
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s escoteiros são conhecidos na maioria das vezes por “aqueles que vendem biscoitos”. E Essa impressão é causada pelos filmes norte-americanos. Entretanto, apesar de existir há muito tempo, muitas pessoas ainda não sabem o que é o movimento Escoteiro. O escotismo é um movimento que se iniciou em 1907 por Baden Powell, militar britânico. Baden Powell vivia sua infância na natureza com os irmãos, fazendo trilhas e acampando. Após o retorno de uma guerra, viu o quão popular estava diante a sociedade. Servia de exemplo para os soldados devido a sua bravura. Foi então que resolveu usar suas experiências para treinar
VIVA BEM vão mudando de ramos e aprendendo coisas novas e mais evoluídas. Os escoteiros em si ( onze à quatorze anos) e os sêniors ( quinze à dezessete anos) possuem mais atividades de rally, raciocínio lógico e técnicas de sobrevivência. É a fase que a pessoa está deixando de ser uma criança ou adolescente e amadurecendo, vendo como realmente é o mundo. Os pioneiros, que são os mais velhos, (Dezoito à vinte e um anos) desenvolvem mais o intelecto com cursos e atividades voluntárias, com o intuito de gerar produtos para a sociedade. Após essa idade, o escoteiro pode optar por ser chefe ou auxiliador nas atividades. Em acampamentos os integrantes aprendem como sobreviver em situações extremas, como ficar perdido em uma floresta por exemplo. Saber se localizar através de bússola, saber o horário com base no sol e como fazer um fogão na terra são apenas algumas atividades desenvolvidas em acampamentos. Além disso, os escoteiros aprendem a agir em grupo , ser um bom cidadão e agir honestamente. Ou seja, o Escotismo propõe um preparamento para a vida.
MERCADO DE TRABALHO O trabalho voluntário sempre atraiu a atenção no mercado de trabalho, pois a pessoa que realiza esse tipo de trabalho tende a ser mais paciente, eficiente e aberta para o trabalho em grupo. De acordo com a revista Forbes, revista mais conceituada de negócios do mundo, há dez motivos para as empresas contratarem alguém que é ou já foi escoteiro. São eles:
e educar jovens para uma possível guerra. Entretanto, após um tempo teve a ideia de criar o Escotismo com base nas práticas de sobrevivência que havia aprendido. Escreveu um livro chamado de “ Escotismo para rapazes”. O qual fez surgir o movimento escoteiro em todo o mundo, pois era vendido em livrarias e bancas de jornal. Os princípios do Escotismo é aprender a ser uma pessoa melhor para o próximo e o meio ambiente. Por esse motivo as atividades vo luntárias são frequentes. As crianças aprendem logo cedo a importância de respeitar os amigos e os pais e o quão importante é cuidar da natureza e dos animais. Ou seja, é ensinado como ser uma pessoa de caráter. Conforme os integrantes vão crescendo,
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Ele sabe trabalhar em equipe
2.
Eles são criativos
3.
Ele respeita seus valores e honra a sua palavra
4.
Ele sabe como liderar e como ser liderado
5.
Ele é empático
6.
Ele valoriza o esforço
7.
Ele sabe como definir e cumprir suas metas
8.
Ele é bondoso
9.
Ele advoga contra a injustiça
10. É uma pessoa provida de recursos O que antes era considerado atividade apenas para crianças, hoje no século XXI é usado como crítério decisivo em entrevista de emprego do jovem ou o adulto.
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COMENTÁRIOS
Dando voz a eles Rubens - Criador do grupo Roda-presa adventures “Mas nada como estar cim um grupo de amigos se divertindo, brincando e curtindo a natureza, que também é outra fator mundialmente conhecido de bem estar geral.”
Guilherme Veloso - Coach “A partir do momento que você sabe o que acontece com as pessoas e sabe como ajudá-las , é uma motivação que vem dentro de você em levar a mudança para elas” “ A conclusão que tiro do meu trabalho é que eu estou sendo e estou fazendo a mudança que eu quero no mundo”
Luiza Lopes - Estudante de Medicina “A gente está no cursinho e só quer passar no vestibular, mas não tem noção da responsabilidade que tem após entrar na faculdade”
Andréa Gomes - Reflexoterapeuta “ A reflexoterapia é um tratamento fantástico, que auxilia a pessoa a prevenir e cuidar da saúde, diminuindo o uso de medicação alopática, e proporcionando melhor qualidade de vida e autodesenvolvimento”
Samantha - Especialista de Psicologia “ Nossa sociedade não está preparando os jovens de forma a conseguirem lidar com os desafios e as cobranças do início da vida adulta”
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Ana Paula - Ciclista que superou o câncer “ Em um conxtesto geral, foi um periodo bastante conturbado, com muitas mudanças. Foi tudo muito complexo. Não é fácil, não é simples lidar com a possibilidade da morte e dar tudo errado. É muito complicado . É difícil organizar isso dentro da cabeça e no coração. Mas eu acho que é importante deixar a mensagem que as pessoas podem superar a doença sim. A doença manda muito na parte da cabeça e a maneira que você lida com a situação. Quem acabou de descobrir a doença é importante levar pelo lado positivo e colocar em uma balança a parte boa da coisa. E a atividade física é essencial para que você tenha uma ativação de bem-estar nno corpo e consiga levar todos os obstáculos adiante nesse período de tratamento”
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Fernanda Garcia Estudante de Medicina Foto: Daiana Rodrigues
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Daiana R Pereira www. daianarpereira.journoportfolio.com