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EDITORIAL
6 Especial Feira de Santana Conheça a cultura, história e diferenciais da nova metrópole do nordeste
Expediente A revista Estilo Damha é uma publicação bimestral da Damha Urbanizadora e distribuída a todos os clientes e moradores dos empreendimentos da Damha Urbanizadora. José Paranhos Diretor Superintendente Akira Wakai Diretor Técnico Nélio Galvão Diretor Comercial Luiz Lissner Diretor Administrativo-Financeiro Juliana Liberati Diretora Jurídica Fernanda Toledo Diretora de Relacionamento com o Cliente Paulo Montini Gerente de Marketing Amauri Barbosa Junior Gerente de Processos Daniele Globo Coordenação e Pauta Edson Suguihara Analista de Marketing Dirlene Ribeiro Martins Revisão Fotos: ACM, Antônio Carreiro, Catherine Ashmore (Disney), Carlos Augusto (Guto Jads), Décio Junior, Elis Regina Nogueira, Filippe Araújo, Guilherme Gongra, Henrique Santos, James Vaughan, Marília Dominicci, Museu Parque do Saber, Namour Filho, Raphael Carmona e Thiago Coelho Textos: Editora 10 (Adilson Fraga Jr., Décio Junior, Stella Martins e Marília Dominicci) e Jorge Almoas Tiragem: 20 mil unidades
Editora 10 Comunicação São Carlos / SP - Fone (16) 3413 4637
SELO FSC 4 | Estilo Damha
30 35 46 54 58 68 78 86
Capa: Entrevista com Bia e Branca Especial Campo Grande
Saiba o que a ‘cidade morena’ tem que encanta quem passa por ela
3º Encontro Damha Ações do Bairro Sustentável
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Moda: Novo e Repaginado Entrevista com Lenine Arquitetura: Cenário de Gata Borralheira?
A boa alimentação da madrugada
Aconteceu nos residenciais Damha
Quem somos? A Damha Urbanizadora é uma empresa parte do Grupo Encalso Damha, conglomerado empresarial fundado em 1964, que atua nos seguintes segmentos: Engenharia Civil, Agronegócios, Shopping Center, Concessão de Rodovias, Energia e Empreendimentos Imobiliários. Presente no cenário nacional desde 1979, a Damha desenvolve e executa loteamentos fechados e condomínios residenciais, reconhecidos pela alta qualidade urbanística e construtiva. Em seus projetos, aplica o que há de melhor em conceito de urbanismo no País e infraestrutura qualificada, em perfeita harmonia com o meio ambiente. Ao projetar empreendimentos que integram padrão diferenciado de moradia, lazer e segurança, a Damha transforma o cotidiano dos moradores e das cidades em que se insere. A Damha Urbanizadora conta atualmente com 46 empreendimentos e mais de 17 mil unidades comercializadas e está presente em 14 Estados brasileiros, sendo que em seis deles – São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Goiás – com empreendimentos já implantados. Em 2012, obteve crescimento de 72%, alcançando um Valor Geral de Vendas (VGV) de aproximadamente R$ 600 milhões. O land bank total é de mais de 90 milhões de m², em 96 áreas, que podem gerar mais 150 empreendimentos. Fevereiro | Março 2013
EDITORIAL
Em 2013, queremos estar muito mais próximos de você
o
ano de 2013 está apenas no início. Mas, para a Damha Urbanizadora, ele já começou há muito tempo, com planejamento e dedicação, para podermos, cada vez mais, promover um relacionamento duradouro com você. Apesar do significativo crescimento da empresa no ano passado, o diálogo e a proximidade que nos fizeram conquistar sua confiança continuam sendo parte da nossa essência, do nosso DNA, e estamos trabalhando em várias frentes para expandir cada vez mais essa relação. Depois da reformulação radical sofrida no ano passado, a revista Estilo Damha continuará evoluindo ao longo de 2013. Além de se tornar bimestral, estamos trabalhando para tornar sua leitura algo cada vez mais natural e desejado, trazendo novidades e tendências de mercado, novas seções, interatividade e notícias ligadas aos interesses e estilo de vida de quem mora e/ou investe em um empreendimento Damha. Também estamos acertando os últimos detalhes do Programa de Relacionamento Damha para Você, um portal inédito que será lançado nos próximos meses e
que, além de ser um novo canal de relacionamento, também vai oferecer uma série de benefícios para os membros cadastrados. Vale lembrar também o importantíssimo trabalho de promoção social e sustentabilidade realizado pela Associação Bairro Sustentável junto às comunidades vizinhas aos nossos empreendimentos, levando desenvolvimento e cidadania a quem precisa e fortalecendo um relacionamento cada vez mais saudável entre as partes. Por fim, é importante realçar os próximos passos da Damha Urbanizadora nesse processo de desenvolvimento para se tornar uma das mais sólidas empresas do setor no País, fato que naturalmente se reflete em benefícios para vocês, nossos clientes e parceiros. Temos previsto para lançar em 2013 pelo menos 13 novos empreendimentos, tanto em praças novas como Marília, Birigui e Ipiguá (SP), Feira de Santana (BA), Campos dos Goytacazes (RJ) e Florianópolis (SC), quanto em praças em que já estamos presentes como Mirassol, Araraquara, Piracicaba e São Carlos (SP), Campo Grande (MS), Uberaba (MG) e Cidade Ocidental (GO). É o melhor conceito de urbanismo do País, de fato, se espalhando pelo Brasil. Até breve.
JOSÉ PARANHOS diretor Superintendente Damha Urbanizadora
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Estamos chegando a Feira de Santana (BA) Residencial Village Damha I, com área total de 443 mil m², terá 610 lotes residenciais. Foto: Carlos Augusto (Guto Jads) - Jornal Grande Bahia
Vista Aérea de Feira
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om investimento da ordem de R$ 48 milhões, o Residencial Village Damha* terá 610 lotes residenciais com dimensões entre 302 e 506 m² aproximadamente, em uma área total de 201 mil m², além de um lote destinado à parte comercial de 15,9 mil m². Ainda, há espaços reservados exclusivamente para área verde e de lazer da ordem de 68,5 mil m², ou 15,5% do total.
Conceitos que estimulam o convívio
O Residencial Village Damha I apresenta o mesmo conceito inovador adotado nos demais empreendi-
mentos lançados pela Damha Urbanizadora: o de desenvolver o melhor em urbanismo no País, com altíssima qualidade construtiva, que é reconhecido como diferencial da empresa. Suas características únicas estimulam o convívio e a vizinhança entre os moradores. O padrão urbanístico da Damha, e que marca também este empreendimento, é baseado em cinco pilares principais: itens de segurança, lazer, infraestrutura, natureza e normas construtivas, sempre com grandes espaços verdes, para utilização da natureza com baixo impacto no meio ambiente.
*O loteamento Residencial Village Damha I encontra-se em processo de registro. Nos termos do disposto na Lei 6.766/79, as vendas só serão iniciadas após o registro do empreendimento junto ao Oficial de Registro de Imóveis competente. 6 | Estilo Damha
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Vista noturna: Portaria - Damha II São Carlos (SP) Foto Arquivo
Infraestrutura: obras de construção que obedecem a um rigoroso padrão técnico, processos internos de verificação e checagem de qualidade. Os elementos de infraestrutura incluem guias e sarjetas, pavimentação, drenagem, rede de distribuição de energia elétrica e iluminação pública, sistema de abastecimento de água potável e coleta de esgoto, lixeiras, galeria de águas pluviais, pavimentação asfáltica, revestimento vegetal, arborização e itens de acessibilidade.
Segurança: portaria social e portaria de serviços independentes, com controle de acesso em ambas, são 9 cancelas automáticas (6 sociais e 3 de serviços), além de câmeras e sensores ligados a uma central de segurança para monitorar as áreas comuns internas e até as externas. O empreendimento conta também com muros delimitadores e uso de gradis.
Perspectiva artística meramente Ilustrativa
Lazer: quadra poliesportiva, quadras de tênis, quadra de vôlei de areia, minicampo de futebol infantil, campo de futebol suíço (todos com sistema de iluminação), piscinas adulto e infantil, playground, espelho d’água e centro de convívio, com academia e amplo espaço para interação.
Natureza: preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade, presente nas decisões de projeto, na valorização e nos cuidados com as áreas verdes, no desenvolvimento do paisagismo integrado ao entorno e na definição dos sistemas construtivos. O objetivo é, além de tudo, agregar valor ao imóvel. São diversas praças com paisagismo no entorno e pista de caminhada ao redor de todo o empreendimento.
Perspectiva artística: Cinturão Verde - Damha São Luís (MA) Fevereiro | Março 2013
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Foto Museu Parque do Saber
Feira de Santana, a capital do sertão Junção de três importantes rodovias federais, a cidade, que já foi ponto de encontro de vaqueiros mercadores de toda a Bahia no século XVIII, apresenta-se hoje como a grande potência econômica do interior no Nordeste 8 | Estilo Damha
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uando se deixa Salvador a caminho do interior baiano pela BR-324, logo se nota a confluência da zona da mata e do litoral. Percorrendo 108 km em direção ao oeste do Estado, os tabuleiros do semiárido dão as caras e, aos poucos, um portal anuncia que estamos próximos de Feira de Santana, cidade que ganhou de Ruy Barbosa o codinome de “Princesa do Sertão”. Ainda no século XVIII, dada a sua posição geográfica, a fazenda Olhos D’Água se tornou um ponto de aglomeração e de pouso para viajantes e tropeiros que vinham das regiões Norte e Centro-Oeste do país. Ponto de ligação dos Estados de Goiás e Piauí, os proprietários da fazenda montaram ali duas capelas, uma em homenagem a São Domingos e outra para Santa Ana. A fonte Olhos d’Água e a capela de Santana, como passou a ser chamada, acabaram por atrair ainda mais os viajantes e tornaram-se ponto de parada obrigatório dos vaqueiros mercadores que seguiam para Salvador para vender o gado. Essa concentração de viajantes deu origem a uma feira que por muitos anos ocupou a praça do Mercado das Artes. Moradores locais da fazenda também ofereciam ali seus produtos, como o café, o milho e a cana. E a troca de mercadorias se tornou comum nessas terras, que em 1873 recebeu a denominação de cidade.
Vista Aérea de Feira Fevereiro | Março 2013
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Foto Décio Junior
Comércio no Mercado das Artes 10 | Estilo Damha
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Das feiras dos vaqueiros a potência econômica
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ma boa transação exige, certamente, negociação e, como bom mercador, feirense que se preze sabe disso muito bem. “Ele é capaz de se sentar num restaurante, fazer um pedido e, no instante de pagar, ainda tentar negociar o valor, mesmo que este esteja descrito de forma clara no cardápio”, conta um dos diretores do Sindicato de Bares e Restaurantes da cidade, Vitor Behrmann. Uma brincadeira divertida que ajuda a identificar o modo como os moradores de Feira de Santana fazem negócio. Não para levar vantagem, mas uma característica própria que corre no sangue dessa gente. Para quem pretende investir em Feira, atenção aos números. Segundo a Associação Comercial, mais de 24,5 mil empresas estão cadastradas formalmente na cidade, e o comércio representa 38% desse montante. Com os avanços econômicos, principalmente na última década, o setor de prestação de serviços aumentou, tornando-se uma via importante de geração de emprego e renda para os feirenses. Hoje, o setor terciário representa 54% das empresas do município.
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Foto Décio Junior Foto ACM
Av. João Durval Carneiro, uma das principais ligações leste-oeste da cidade
Complexo José Ronaldo de Carvalho 12 | Estilo Damha
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Mesmo em número inferior – apenas 8% –, a indústria tem em Feira de Santana um local estratégico de produção e, principalmente, de distribuição dos produtos. Isso porque a cidade é ponto de encontro entre a BR-101, que liga o Norte ao Sul do país (RN/RS), a BR116, que faz a ligação do Nordeste com o Sul (CE/RS), e a BR-324, que liga o interior do Nordeste, desde o Maranhão até o litoral baiano, chegando a Salvador. Empresas como Le Biscuit, Paradise Indústria Aeronáutica, Pirelli e Nestlé ajudam na geração de emprego, e os investimentos do setor industrial contribuem para que Feira de Santana tenha o maior PIB do interior das regiões Norte e Nordeste, de R$7,4 bilhões, segundo o IBGE. E, no que depender da atual administração, Feira de Santana deve fortalecer ainda mais o setor. “Queremos desenvolver projetos em parceria com a iniciativa privada”, comenta o prefeito José Ronaldo, que depois de quatro anos volta ao comando do poder executivo local. Para ele, incentivar e facilitar os investimentos na cidade é garantia de que Feira de Santana possa continuar crescendo como grande referência econômica do interior Norte-Nordeste.
Foto ACM
Praça do Centro Comercial de Feira Fevereiro | Março 2013
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Foto Décio Junior
Feira de Santana e a preservação de sua memória
Casario Froés da Motta: Fundação Senhor dos Passos 14 | Estilo Damha
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Foto Décio Junior
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preservação da memória histórica e cultural de Feira de Santana passa pela Fundação Senhor dos Passos. Fundada em 1996 por iniciativa da comunidade local, seu objetivo é resgatar a história do município em documentos e publicações e desenvolver projetos que possam preservar os patrimônios artísticos, culturais e arquitetônicos da cidade. Uma das iniciativas da Fundação foi a aquisição e reforma do Casario Froés da Motta, sede da Fundação Senhor dos Passos e local de grandes eventos da cidade. A residência da Família Froés da Motta foi construída no início do século XX e traz detalhes da arquitetura europeia moderna para a época. Seu proprietário, o Coronel Agostinho Froés da Motta, segundo documentos guardados na Fundação, inspirou-se em uma casa que conhecera em Hamburgo, em uma de suas viagens pela Europa. Mas foi seu filho, o então prefeito Eduardo Motta, quem inaugurou a casa, em 6 de setembro de 1924. O evento foi grandioso, noticiado pelo jornal Folha do Norte, que à época destacou a bênção, o champagne servido aos convidados, a música recitada pela Filarmônica 25 de Março e o grandioso baile. A festa, como é de se esperar na Bahia, não durou apenas um dia, e só terminou no dia 8 de setembro. Uma visita ao Casario é quase uma obrigação para quem quer conhecer a história de Feira de Santana. O prédio hoje faz parte de um inventário de proteção do Acervo Cultural da Bahia, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural do Estado.
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Paço Municipal
Outro símbolo histórico da cidade é o Palacete Maria Quitéria, localizado no cruzamento da avenida Getúlio Vargas com a rua Senhor dos Passos. Construído para abrigar a intendência municipal, ainda hoje é a sede da prefeitura. O prédio passou por um período de degradação, mas foi restaurado e reinaugurado em 2007. Os detalhes arquitetônicos estão na fachada, nas sacadas e nas janelas. O interior ainda preserva duas escadarias, uma feita em madeira e outra revestida em mármore.
Palacete Maria Quitéria: Paço Municipal Fevereiro | Março 2013
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Fotos Décio Junior
Casarão Olhos d’Água 18 | Estilo Damha
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Casarão Olhos d’Água
A sede da fazenda que deu origem ao município de Feira de Santana sofreu com a degradação ao longo dos anos. Não se sabe ao certo a data de sua construção, ainda no século XVIII. No entanto, em 2006, o Casarão foi recuperado pelo programa FazCultura, do governo da Bahia, e por uma parceria que envolveu a prefeitura e empresários locais. O casarão hoje é palco de eventos como exposições e lançamentos de obras artísticas.
ÚTIL: Casario Froés da Motta Fundação Senhor dos Passos Rua General Câmara, 56 Fone: (75) 3614-0022 Palacete Maria Quitéria Paço Municipal Avenida Senhor dos Passos, 212 Fone: (75) 3614-8082 Casarão Olhos d’Água Rua Araújo Pinho, 1331 Bairro: Olhos d’Água
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Feira do conhecimento Parque do Saber: Salão de Exposição 20 | Estilo Damha
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Foto Décio Junior
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á menos de 70 km de Feira de Santana fica Santo Amaro, cidade em que nasceu Caetano Veloso e onde está sepultada a sua mãe, Dona Canô. Em parceria com Flávio Venturini, Caetano, canta, em “Céu de Santo Amaro”, a seguinte estrofe:
“Olho para o céu. Tantas estrelas dizendo da imensidão Do universo em nós (...)” Imensidão que se vê também no céu de Feira de Santana. À noite, passeios por áreas mais afastadas da cidade nos permitem contemplar um céu infinito, com suas estrelas, galáxias e mistérios que estão a anos-luz da nossa realidade. Mas em Feira de Santana há um lugar onde se pode conhecer um pouquinho desses mistérios e aprender com propriedade os assuntos do universo: o Museu Parque do Saber. O museu abriga um planetário que conta com uma tecnologia de projeção de vídeos em uma cúpula de 13 metros de diâmetro. O investimento foi da ordem de R$ 8 milhões, o que faz do planetário um dos mais importantes da América Latina, ao lado do de Buenos Aires. O projetor importado da Alemanha utiliza uma tecnologia moderna de alta definição. Ele consegue fazer um mapeamento celeste em que as estrelas se deslocam conforme a visão de cada parte do planeta. No museu há cerca de 15 títulos de documentários que tratam do fundo do mar e do universo. A capacidade é para 165 pessoas, mas, segundo um levantamento feito pelo próprio museu, mais de 200 mil pessoas, entre estudantes, professores e pessoas interessadas em conhecer o planetário, já passaram pelo local.
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A universidade do Sertão
Universidade Estadual de Feira de Santana 22 | Estilo Damha
Foto Décio Junior
No intuito de garantir um ensino de qualidade e de descentralizar a formação acadêmica, o governo baiano, em parceria com o federal, ainda na década de 1960, criou em Feira de Santana uma Faculdade de Educação que, dois anos depois, foi denominada de Fundação Universidade de Feira de Santana. Instituição referência para os estudantes do centro-norte do Brasil, os primeiros cursos da instituição foram na área de licenciatura em línguas (inglês e francês), ciências, matemática, enfermagem, economia e construção civil. Só a partir da década de 1980 a Instituição de Ensino Superior de Feira de Santana ganhou o status de Universidade, após uma reforma administrativa estadual. Com isso, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) ampliou os investimentos e hoje é considerada uma das melhores instituições do país, oferecendo cursos nas áreas de humanas, exatas, tecnologias, ciências e artes. Feira de Santana conta ainda com outras oito universidades particulares.
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Foto Décio Junior
CUCA MRA
CUCA
A Universidade Estadual de Feira de Santana fundou, em 1995, o Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), uma unidade responsável pela gestão da política cultural da universidade. Essa iniciativa permitiu que as atividades, antes realizadas pontualmente dentro do Campus, pudessem ocorrer de forma permanente e mais ampla e fossem ofertadas também para o público não acadêmico. A integração ciência e arte é outra proposta do CUCA, uma maneira de estimular novos estudantes no desenvolvimento da iniciação científica e cultural. Hoje, o Centro abriga galeria de arte, espaço para realização de oficinas artísticas, teatro, biblioteca e sala de vídeo. Além de conhecer as atividades desenvolvidas pelo CUCA, quem estiver em Feira de Santana deve agendar uma visita ao prédio principal da instituição. Construído no início do século passado, ele foi sede da Escola Normal de Feira de Santana e hoje abriga o Museu Regional de Arte (MRA), o primeiro museu da cidade, constituído em 1967. Durante a Segunda Guerra Mundial, a escola também serviu de alojamento para o 18º Batalhão de Infantaria da 6ª Região Militar.
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ÚTIL: Museu Parque do Saber Rua Tupinambá, 275 Bairro São João Fone (75) 3624-5058 Agendamento: mpsagenda@pmfs.ba.gov.br Universidade Estadual de Feira de Santana Av. Transnordestina, s/n www.uefs.br CUCA – Centro Universitário de Cultura e Arte MRA – Museu Regional de Arte Rua Conselheiro Franco, 66 Fone: (75) 3221-9766
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Passeando pela cidade Ao passar por Feira de Santana, muitas pessoas podem se deixar levar pela correria do comércio, dos negócios e pela agitação natural de uma grande cidade, sem prestar atenção em detalhes curiosos da cidade que valem a pena conhecer. Destacamos alguns desses pontos para você entender um pouquinho melhor essa terra.
Foto Décio Junior
Por Décio Junior
Monumento à Maria Quitéria 24 | Estilo Damha
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Monumento à Maria Quitéria
Nas primeiras décadas do século XIX, as terras baianas foram território de importantes movimentos contra o domínio português. Os chamados movimentos federalistas ergueram-se em lutas na província da Bahia, e uma mulher feirense se destacou: Maria Quitéria de Jesus, que fora alistada como “Soldado Medeiros”. Por sua bravura e coragem, a soldada chegou a ser defendida por seu comando dentro da corporação. Foi ainda condecorada, no Rio de Janeiro, pelo imperador Dom Pedro I, com a Imperial Ordem do Cruzeiro. Até hoje os feirenses se orgulham de sua heroína. No cruzamento das avenidas Getúlio Vargas e Mária Quitéria, um monumento relembra sua história e sua bravura. (Monumento feito pelos arquitetos Luiz Humberto de Carvalho e Juracy Dórea) Fevereiro | Março 2013
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Monumento aos Caminhoneiros Monumento ao caminhoneiro Na praça Jackson do Amauri, próximo ao centro de Feira de Santana, está o Monumento aos Caminhoneiros. Uma homenagem aos viajantes que desde o início da história passam pela cidade, num vaivém constante, levando e deixando suas mercadorias. Por causa do encontro das três importantes rodovias (BR-101, BR-116 e BR-324), o trânsito de caminhões pelo entorno de Feira é intenso. E com a convicção de que o “Brasil passa por aqui”, o monumento simboliza a boleia de um caminhão, seguida por sua carroceria que ao final se divide em três arcos, simbolizando as três rodovias. (Monumento criado pelo artista plástico Gil Mário de Oliveira Menezes)
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Fotos Décio Junior
Feirense de laço nas mãos A atividade pecuária que começou em Feira de Santana no século XVIII ainda está presente por aqui. Mas, além dos criadores de gado, os apaixonados por cavalos também estão, literalmente, pela cidade. Assim, não se assuste se, por acaso, você se deparar com um grupo de cavaleiros em plena avenida Getúlio Vargas, numa quinta-feira à noite, misturando-se aos carros, motos e grupos de ciclistas. Feira de Santana registra cerca de 1.000 cavalos hospedados em hotéis de animais e haras. Além dos passeios noturnos, anualmente o grupo realiza a Cavalgada de Feira, que ganha força a cada ano. O objetivo é incentivar a prática da cavalgada consciente e arrecadar dinheiro para entidades de apoio às pessoas em situação de vulnerabilidade.
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Cavalos em hotel de animais em Feira
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Igreja de Santana
A terra de todos os santos Que o baiano é um povo de fé, eu já sabia. Mas dei uma de São Tomé e fui ver pra crer. Era plena quinta-feira, por volta de 13h30, vi uma grande movimentação e ouvi uma cantoria que vinha da Igreja do Senhor dos Passos, localizada bem no centro da cidade, no cruzamento da avenida Getúlio Vargas com a rua que leva o nome do padroeiro. A igreja já tinha me chamado a atenção pelo estilo gótico cravado no sertão. Os vitrais trazem as imagens dos 12 apóstolos, além de Maria e José. No altar, vê-se a imagem de Nosso Senhor dos Passos, Jesus Cristo, carregando a sua cruz a caminho do calvário. A 5 minutos do centro da cidade está a famosa igreja matriz. Construída no local da primeira capela da fazenda Olhos D’água, ela foi elevada a Catedral Diocesana em 1962, pelo Papa João XXIII. As celebrações em homenagem à santa padroeira dos feirenses acontecem entre os dias 17 e 26 de junho. Mas a Bahia não é só católica. A Bahia é de todos os santos e de todos os fiéis, e Feira de Santana tem espaço de devoção para evangélicos, espíritas, budistas, irmãos da Umbanda e do Candomblé e de religiões de tradições esotéricas.
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Foto Décio Junior
A pesca no Jacuípe A água que chega a Feira de Santana pelo Rio Jacuípe desce do Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina. Importante fonte de água e de alimento para dezenas de municípios, o Jacuípe chega a Feira como um rio grande e caudaloso. Mesmo com o longo período de estiagem que se registra nessa região, o rio que passa por aqui é majestoso e ainda serve de espaço de lazer e de pesca. A beleza do Rio Jacuípe foi transformada em ponto turístico local. Na Marina do Jacu, passeios de lancha, caiaque e pedalinho são opções para quem gosta de se aventurar nas águas do rio. Mas uma boa pescaria também faz parte do cotidiano do povo feirense. Fabiano frequenta essas águas desde quando tinha 5 anos de idade. Hoje traz a mulher e os filhos para pescar nas águas do Jacuípe.
Fabiano pesca no Jacuípe desde criança Fevereiro | Março 2013
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CAPA
O ENCANTO DAS
SEREIAS
Parceria e harmonia são palavras constantes na convivência das gêmeas Beatriz (Bia) e Branca Moreira Feres. Sempre grudadas, do café da manhã ao jantar, as atletas do nado sincronizado dão um show de beleza, inteligência, sensualidade, espontaneidade e carisma. A rotina diária se divide entre os compromissos de uma promissora carreira artística e uma carga intensa de treinos, com a finalidade de alcançar o patamar máximo nas seletivas que indicarão as representantes da seleção brasileira para as Olimpíadas 2016, realizadas no Rio de Janeiro (RJ), cidade onde nasceram.
Foto: Guilherme Gongra
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om personalidades fortes, ambas rejeitam o rótulo de “gostosonas”, como elas mesmas dizem, e buscam reconhecimento por intermédio de muito trabalho, empenho, esforço e talento natural. Cariocas da gema e piscianas, a água sempre foi um elemento muito significativo na vida da dupla. Como eram crianças hiperativas, começaram a fazer natação e ginástica rítmica desde os 3 anos. Já a descoberta do nado sincronizado ocorreu aos 7. Apaixonadas pela modalidade, entraram para a equipe brasileira em substituição às gêmeas Isabela e Carolina de Moraes, que hoje integram o Cirque Du Soleil. Nas piscinas não pararam de colecionar glórias, com títulos brasileiros, sul-americanos e excelentes colocações em mundiais. Em 2007 conquistaram a medalha de bronze por equipe durante os Jogos Pan-americanos do Rio. Em 2011, solicitaram dispensa da seleção brasileira para investir na carreira artística, na qual apresentaram vários programas na MTV. Esta escolha afastou a dupla das Olimpíadas de Londres 2012, mas sem qualquer arrependimento. Fevereiro | Março 2013
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CAPA
Foto: Guilherme Gongra
DNA Sintonizado: Encantando nos palcos aquáticos ou à frente de projetos artísticos e publicitários, a agenda das gêmeas está lotada, e a afinidade entre as duas facilita o desenvolvimento de todas estas atividades. Bia é comunicativa e extrovertida, já Branca é mais contida e tímida. Em julho do ano passado venceram o US Open de nado sincronizado realizado nos Estados Unidos. Atualmente foram contratadas para apresentar o programa Dupla Dose, transmitido pela emissora Bradesco Esportes FM. Durante a gravação do comercial de lançamento do Residencial Damha II de Brasília, Bia e Branca concederam entrevista à Revista Estilo Damha.
Estilo Damha – O nado sincronizado conquistou relativo destaque na mídia pela beleza das atletas e perfeição dos movimentos. O que falta para se tornar um esporte popular? Bia – O que falta é um projeto de massificação, como construir piscinas públicas e uma política de incentivos para todas as modalidades aquáticas, esquecendo um pouco os esportes de quadra, como o vôlei, o basquete e o futsal. ED – A ausência nas Olimpíadas de Londres permitiu-lhes crescer na carreira artística. Vocês trocariam o show business por uma medalha de ouro? Bia – Não. Lógico que a gente adoraria ganhar uma medalha de ouro, mas falta muito para o Brasil alcançar uma medalha olímpica nessa modalidade, até chegar a uma final é extremamente difícil. O nosso esporte é político e, além de muito treinamento, é necessário criar uma tradição muito forte. ED – Vocês pretendem participar das Olimpíadas Rio 2016. Como estão os ritmos dos treinamentos? Branca – Ainda falta um pouco, mas já estamos treinando muito forte. Já conquistamos o título US Open em Las Vegas, mas até lá muita água vai rolar. ED – Há leis de incentivos fiscais para a cultura e o esporte. Em qual dessas áreas as empresas devem focar seus investimentos? Bia – Eu acho que tem espaço para os dois. É muito bacana esta lei de incentivo, mas é uma lei que muitas empresas, ainda, não utilizam. As Olimpíadas estão aí, a Copa do Mundo também, e seria muito importante que isto saísse do papel, agora. Fevereiro | Março 2013
ED – Qual a área artística preferida de vocês, entre os trabalhos de modelo, atriz, repórter e apresentadora? Branca – Atriz a gente não é, só fizemos pequenas participações em novelas. Bia – Nós gostamos muito de apresentar programas, é uma área que estamos descobrindo e gostando bastante. ED – Pelo fato de venderem uma imagem de irmãs inseparáveis, vocês enxergam a possibilidade de uma carreira solo, cada uma seguindo uma área completamente diferente da outra? Bia – No momento, não, mas pode ser que um dia isto aconteça, e será um processo natural, que uma vá para um lado e a outra para outro. Branca – Neste instante, tudo está dando certo em nossa carreira e estamos no mesmo barco. ED – Quais os pontos positivos e negativos da beleza e da sensualidade? Bia – Vou ser bem sincera. Eu não me considero uma pessoal sensual. Meu trabalho pode pedir isto, mas eu sou uma mulher. E eu só vejo positivo, porque a beleza chama a atenção para o nosso esporte e para o nosso trabalho. Tem muita gente que acha que não se pode ser bonita e competente ao mesmo tempo, e isto é errado. Branca – Não tem, apenas o critério de beleza para fazer parte da seleção. ED – Qual a maior diferença de personalidade entre a Bia e a Branca? Bia – Eu, Bia, nasci ligada nos 220 volts e a Branca, nos 110 volts. Estilo Damha | 31
DAMHA NEWS
Damha Urbanizadora
é uma das vencedoras do
Foto Antonio Carreiro
Prêmio Marketing Best 2012
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Damha Urbanizadora foi uma das vencedoras do 25º Prêmio Marketing Best 2012, com o case “Villas Damha – Sua Casa do Seu Jeito”, sobre o empreendimento de casas prontas Villas Damha de Campo Grande (MS). O prêmio, concedido pela Editora Referência e MadiaMundoMarketing, é um dos principais reconhecimentos do marketing nacional e foi entregue em uma cerimônia de gala realizada no HSBC Brasil, em São Paulo (SP).
Equipe Damha recebendo o prêmio em noite de festa
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o final de novembro, a Damha Urbanizadora lançou seu segundo empreendimento na região de Brasília, o Residencial Damha II Brasília. Na esteira do lançamento do Damha I, em setembro, com 100% de suas unidades comercializadas em menos de duas semanas, o Damha II tem 517 lotes residenciais com área mínima de 360 m². De uma área total de 491 mil m², aproximadamente 207 mil m² estão reservados para os lotes e 97 mil m² estão des tinados exclusivamente para área verde e de lazer. Com investimentos da ordem de R$ 40 milhões, o empreendimento segue os diferenciais da empresa, de oferecer o que há de melhor em urbanismo do País, com base nos pilares integrados de moradia, bemestar, lazer, segurança, respeito ao meio ambiente e infraestrutura. 32 | Estilo Damha
O sucesso de venda em Brasília
Anúncio do lançamento do Residencial Damha II Brasília estrelado por Bia e Branca (nossa capa deste mês) Fevereiro | Março 2013
Fotos Filippe Araujo
DAMHA NEWS
Vista do estande de vendas
Residencial Damha é sucesso de vendas em Sergipe O Residencial Damha Sergipe, na Barra dos Coqueiros, é o primeiro empreendimento da Damha Urbanizadora no Estado e um sucesso de vendas. Em menos de um mês, cerca de 75% dos lotes foram vendidos. Parte desse sucesso se deve à estrutura montada desde a campanha publicitária até a apresentação do espaço para os clientes. Foram montados dois estandes: um no terreno do residencial, para que os interessados pudessem conhecer o espaço, e outro no Shopping Riomar, com o objetivo de zelar pela comodidade dos clientes. O prefeito eleito da Barra dos Coqueiros, Airton Martins, foi conferir de perto a movimentação e conhecer o empreendimento e acabou se tornando cliente. “É muito bonito, tem um projeto bastante diferenciado. Gosto de ver essas mudanças, só enxergo benefício para a Barra”, afirmou Airton. Paralelamente, em toda a cidade, ações publicitárias aconteciam. Uma delas, e a que mais chamou atenção, foi a ida do ator global Humberto Martins a Aracaju para apresentar o projeto à sociedade sergipana. Outro ponto forte foi a disponibilização de motoristas em caminhonetes 4x4 para levar os clientes a um passeio por todo o terreno do residencial. Ainda, montou-se um quiosque na beira da praia para o cliente sentir de perto a brisa do mar e conferir a paisagem que o aguarda. Fevereiro | Março 2013
O residencial Com mais de 1 km de praia, o empreendimento traz à região um projeto de características únicas, aliado ao já conhecido padrão de qualidade urbanístico e construtivo da Damha. Com investimento da ordem de R$ 45 milhões, o Damha Residencial Sergipe está localizado na Rodovia José de Campos – Praia da Costa – Barra dos Coqueiros, a poucos minutos do centro da capital sergipana. Ao todo, o empreendimento oferece 375 lotes com dimensões entre 430 e 2.400 m², em uma área total de 890 mil m².
Ação publicitária realizada no trânsito Estilo Damha | 33
DAMHA NEWS
Damha patrocina Social Jazz O show do talentoso Stanley Jordan foi precedido pela apresentação da cantora Ithamara Koorax. A brasileira, que começou a carreira interpretando bossa nova, é hoje a terceira melhor cantora de Jazz do mundo, eleita, por votação, pelos leitores da revista americana Down Beat. Foto Raphael Carmona
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m dezembro, a capital federal foi palco do Social Jazz, evento patrocinado pela Damha Urbanizadora e que contou com a parceria da Supermídia e da Associação Médica de Brasília. O festival reuniu dois ícones da atualidade: o guitarrista Stanley Jordan e a cantora Ithamara Koorax. Natural de Chicago, um dos berços desse estilo musical, Stanley Jordan, que já tem mais de 30 anos de carreira, arrasou em cena. Na apresentação exibiu sua técnica singular de tocar duas guitarras simultaneamente e também emocionou o público ao misturar o piano ao som da guitarra. Um dos monstros sagrados do Jazz mundial, Jordan apresentou também sucessos do presente e do passado. O americano lançou 14 discos, entre eles o premiado álbum Magic Touch, que recebeu duas nomeações para o Grammy e Disco de Ouro. O mais recente trabalho, Friends, também fez parte do espetáculo. E nessa festa da música americana na capital do Brasil, a Damha contribuiu para que nomes da nossa música não ficassem de fora. Stanley Jordan se apresentou acompanhado pelo baterista Ivan “Mamão” Conti, integrante do lendário grupo Azymuth, banda dos anos 70 que reunia em suas canções grandes influências musicais. O baixista Dudu Lima foi outro convidado.
Stanley Jordan em evento em Brasília (DF)
Um sonho de casa
Um projeto lançado em Brasília e que reuniu renomados arquitetos realizou o sonho de pelo menos dez moradores do Damha I e II
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m dezembro, a Damha Urbanizadora não trouxe o Papai Noel, mas deu um presentão para os clientes de Brasília: sorteou 10 moradores dos residenciais Damha I e Damha II, que ganharam um projeto arquitetônico para a sua casa. A promoção “Um Sonho de Casa” aconteceu a partir de uma seleção de 30 renomados arquitetos do Distrito Federal, que pela primeira vez puderam expor os seus portfólios para os clientes Damha, potenciais
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interessados na contratação desses profissionais. Os sorteados puderam escolher o projeto de sua preferência, que teve os custos bancados pela Damha. Essa foi uma ação pontual que serviu para fidelizar e valorizar os profissionais da arquitetura de Brasília e presentear os clientes dos residenciais Damha. Além disso, o encontro com os arquitetos foi uma oportunidade que os nossos clientes tiveram de conhecer os diferentes estilos de projetos para as suas casas.
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Fotos Elis Regina Nogueira
Vista noturna do Parque das Nações Indígenas em Campo Grande (MS)
Damha Urbanizadora lançará novo empreendimento em Campo Grande (MS)
A
Damha Urbanizadora está ampliando a sua presença em Campo Grande (MS). A empresa, que até o final de 2013 projeta o lançamento de pelo menos 13 novos empreendimentos em diversos Estados do País, lança em breve o Parque Residencial Damha IV*, com área total de 330 mil m². Trata-se do quinto empreendimento na capital sul-mato-grossense. Além dos três residenciais (Damha I, II e III), a urbanizadora ainda conta com outro produto, o Villas Damha, condomínio de casas prontas. O Parque Residencial Damha IV está localizado na R. Recanto das Águas, no prolongamento da Av. Marquês de Pombal, vizinho aos demais residenciais Damha em Campo Grande. No total, estão previstos 340 lotes residenciais com dimensões entre 360 e 692 m² aproximadamente, em uma área total de 132 mil m². Além disso, há
uma área central destinada ao lazer, com mais de 30 mil m², e um cinturão verde que circunda todo o empreendimento, com 13,6 mil m². “Queremos repetir o sucesso dos nossos empreendimentos anteriores, cada vez mais surpreender o público campo-grandense e, acima de tudo, oferecer a mais famílias o conceito inovador adotado nos nossos loteamentos fechados: desenvolver o que há de melhor em urbanismo do País, com a altíssima qualidade urbanística e construtiva, que é o principal diferencial”, analisa José Paranhos, Diretor Superintendente.
Mais convívio, mais qualidade de vida
O Parque Residencial Damha IV apresenta algumas características comuns aos demais empreendimentos lançados pela Damha, visando a estimular o convívio e a vizinhança entre seus moradores, e outras características próprias.
*O loteamento Parque Residencial Damha IV encontra-se em processo de registro. Nos termos do disposto na Lei 6.766/79, as vendas só serão iniciadas após o registro do empreendimento junto ao Oficial de Registro de Imóveis competente. Fevereiro | Março 2013
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Fotos Arquivo
Portaria Damha II - Campo Grande Segurança: portaria social e portaria de serviços independentes, com controle de acesso em ambas. São 6 cancelas automáticas, além de câmeras e sensores ligados a uma central de segurança para monitorar as áreas comuns internas e até as externas. O empreendimento conta também com muros delimitadores de alvenaria, gradis e alambrados com mureta. Áreas Verdes: preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade, presente nas decisões de projeto, na valorização das reservas ambientais a serem preservadas e nos cuidados com as áreas verdes, no desenvolvimento do paisagismo integrado ao entorno e na definição dos sistemas construtivos. O objetivo é, além de tudo, agregar valor ao imóvel.
Infraestrutura: obras de construção que obedecem a um rigoroso padrão técnico, processos internos de verificação e checagem de qualidade. Os elementos de infraestrutura incluem guias e sarjetas, pavimentação asfáltica, rede de distribuição de energia elétrica e iluminação pública, sistema de abastecimento de água potável e coleta de esgoto, galeria de águas pluviais, revestimento vegetal, arborização e itens de acessibilidade. Praça Central: quadra poliesportiva, quadras de tênis, quadras de vôlei de areia, minicampo de futebol infantil, campo de futebol suíço (todos com sistema de iluminação), playground, espelho d’água, centro de convívio e vestiário.
Centro de Convívio Damha I - Campo Grande 36 | Estilo Damha
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Fotos Elis Regina Nogueira
Um lugar com
tempo de sobra M
orar em Campo Grande tem se tornado uma escolha habitual daquelas pessoas que buscam mais tempo e qualidade de vida. Para os que querem fugir da loucura dos grandes centros, a Cidade Morena se mostra uma opção viável e bela, que estimula uma vida mais tranquila e saudável. Por seu terreno plano e largas avenidas, as distâncias em Campo Grande são curtas. Converse com os moradores e descubra que o tempo gasto entre sair de casa e chegar ao trabalho é, em média, de 15 minutos. Com trânsito, 20 minutos. As curtas distâncias facilitam ainda a prática de pescaria ou a visita a um dos ecossistemas mais fascinantes do planeta, o Pantanal. Aventurar-se em safáris fotográficos e cavalgadas e conhecer de perto bichos como a onça-pintada, o tuiuiú e jacarés leva menos de 3 horas de carro, em municípios como Aquidauana e Miranda. É o mesmo tempo que se leva para sair da capital e ir até Bonito, um lugar que valoriza seu nome, oferecendo opções como a Gruta do Lago Azul, o Abismo Anhumas e a flutuação no Rio Formoso, que deixam turistas maravilhados pela água límpida e os cardumes de dourados que circulam sem preocupação entre os banhistas. Na principal avenida da cidade, a Afonso Pena, a prática de caminhada molda a paisagem do final de tarde. E o esporte ainda tem espaço na Orla Morena, Via Mo-
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rena e até no Parque dos Poderes. É só colocar os tênis e contemplar a natureza enquanto se caminha ou corre. Você já conheceu as vantagens das curtas distâncias dentro da cidade e também para outros destinos próximos. Mas há ainda outras duas características de Campo Grande que merecem atenção: o clima e o céu. Os que ainda não conhecem a capital de Mato Grosso do Sul podem ser levados a acreditar que o calor não dará trégua. Mas logo o tempo muda, a chuva vem e deixa a noite mais amena, com o céu pontilhado de estrelas. Tempo frio? É raro e passageiro. O calor do sol, da terra e das pessoas é o que deixa todos fascinados por Campo Grande. No final da tarde, o alento para quem trabalhou, estudou ou apenas está cansado é gratuito. Basta erguer os olhos para contemplar o espetáculo do pôr do sol. Volte para casa admirando a miríade de cores que se desenha entre as nuvens, passeando por tons como o laranja intenso, quase vermelho, o rosa mais claro até o roxo denso. Debaixo desse céu, Campo Grande conta com excelentes serviços de saúde, bancários, shoppings, opções de lazer e farta gastronomia, com sabores japoneses, árabes, gaúchos e indígenas. Tudo próximo e sem pressa, em outro ritmo. Um ritmo de quem passa as tardes tomando tereré e apreciando esse céu que só se vê por aqui. Venha conhecer! Estilo Damha | 37
Oásis no meio da metrópole, Parque das Nações Indígenas é cartão-postal de Campo Grande
Jeito de interior, com vantagens de
cidade grande Fotos Elis Regina Nogueira
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Cidade plana, com largas avenidas arborizadas que desenham um local vivo, bonito e acolhedor, Campo Grande está localizada no cerrado brasileiro e conta atualmente com cerca de 800 mil habitantes. Mesmo sendo capital de Mato Grosso do Sul, a cidade concilia o clima interiorano com vantagens, opções e serviços de cidade grande.
Esse clima de interior é facilmente percebido no jeito simples de falar e tratar das pessoas, acolhendo a todos como se fossem amigos distantes. Nas rodas de conversa em cadeiras de fio na frente das residências, o convite vem na forma da guampa cheia de erva-mate, molhada pela água extremamente gelada. Por Jorge Almoas
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Fotos Elis Regina Nogueira
É
o tereré, a versão do chimarrão gaúcho criada pelos paraguaios e que se tornou símbolo de Campo Grande. Se a água permanece fria, a conversa segue sem pressa e a amizade logo se fortalece. E se a proposta é conhecer a Cidade Morena (apelido dado por conta da terra roxa e fértil que caracteriza o município), comece pela principal avenida da cidade. A Afonso Pena se estende desde o Aeroporto Internacional e chega ao Parque dos Poderes, sede do poder Executivo e Legislativo de Mato Grosso do Sul. Com o canteiro central reformado e transformado em ciclovia, você pode se animar e fazer o trecho de bicicleta (mas é bom ter preparo, pois o percurso de 7,6 km exige mais que boa vontade). Aliás, ciclovias é o que mais se encontra em Campo Grande, considerada a terceira capital em extensão desse tipo de via. Na Afonso Pena, conheça o Obelisco, símbolo da principal via de tráfego da cidade, e visite a Praça Ary Coelho, um dos pontos mais importantes da história do município, que ganhou fonte luminosa e colorida cujos tom e velocidade mudam de acordo com os acordes escolhidos, desde música clássica até os sucessos mais recentes. Nesse caminho, a parada obrigatória é o Parque das Nações Indígenas, um dos maiores parques urbanos do mundo, com 119 hectares de puro verde, rodeado de prédios residenciais e próximo ao Shopping Campo Grande, o mais antigo e tradicional da cidade. O Parque das Nações Indígenas é ideal para passeios em família, caminhadas, corridas e apreciação da belíssima paisagem formada pelo verde, pelo lago e pelas luzes do céu em noites quentes de verão. Em breve, o parque vai contar com o Aquário do Pantanal, o maior aquário de água doce do mundo, previsto para ser entregue ainda em 2013 e com início da visitação para o ano que vem. No projeto do arquiteto Ruy Ohtake, 24 tanques vão abrigar 263 espécies de peixes, além de jacarés e plantas aquáticas do Pantanal. A fauna e flora pantaneiras dividirão espaços com os pássaros e as famosas capivaras, que circulam despreocupadas por toda a extensão do Parque das Nações Indígenas.
Obelisco na Avenida Afonso Pena, a principal via da cidade, indo do Aeroporto ao Parque dos Poderes
Ótima opção de descanso e contemplação é o Lago do Amor, localizado na área da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Com grande espaço para piqueniques e habitat de jacarés e capivaras (sempre elas), o Lago do Amor ganhou esse nome por ter sido ponto de encontro de namorados em épocas passadas. Se a ideia ainda for conhecer espaços ao ar livre, não deixe de visitar a Orla Morena. “Mas eu não sabia que Campo Grande tinha mar para ter orla?!”. Calma, a Orla Morena é um espaço construído no local por onde antes circularam os trens ferroviários que ajudaram no crescimento do município. Com extensas pistas de caminhada, ciclovia e espaços de convivência, a Orla é um convite à vida saudável, onde você pode compensar o esforço da corrida ou da volta de bicicleta com água de coco e, é claro, tereré. Cansado de andar? Então, vamos às compras! Campo Grande conta com três shoppings (Campo Grande, Norte Sul Plaza e Pátio Central), além de um quarto empreen dimento que deve ser inaugurado ainda em 2013, na saída para Cuiabá. A localização de Campo Grande ainda favorece quem quer dar um pulo ao país vizinho e se esbaldar na comSabores que se encontram aqui: chipa, sobá,
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A pé, de bicicleta ou skate, Orla Morena é ponto de encontro dos adeptos da vida saudável
Na Praça Ary Coelho, importante ponto histórico, fonte muda de cor e de ritmo pra de perfumes, eletrônicos e itens esportivos. A distância até Pedro Juan Caballero, no Paraguai, é de 350 km, cerca de 4 h de viagem. Mas, se não quiser andar muito, a Cidade Morena dispõe de um Camelódromo, espaço de comércio popular onde se pode encontrar desde lembrancinhas a preços irrisórios até equipamentos completos para pesca, esporte que pode ser praticado nos pesqueiros no entorno da capital ou ainda em municípios próximos, como Aquidauana. Depois de andar e comprar, é hora de degustar as comidas tipicamente sul-mato-grossenses. E a proximidade com os paraguaios tornou dois itens da culinária de lá obrigatórios na mesa do campo-grandense. A sopa paraguaia é tão peculiar que não se toma de colher; pode-se comê-la de garfo e faca, ou ainda com a mão.
A sopa, na verdade, é um bolo salgado de milho, queijo e cebola, com sabor forte e bastante apreciado em épocas em que não se consome carne, como a Semana Santa. Outro item do cardápio campo-grandense é a chipa, versão com mais polvilho do pão de queijo mineiro e moldada no formato da letra U. Café com chipa e sopa paraguaia é o lanche tradicional nas casas de Campo Grande. Mas não há como vir à cidade e não provar o patrimônio imaterial, o famoso sobá. Com a segunda maior colônia japonesa do Brasil, Campo Grande adotou para si os sabores orientais em sua culinária. E o prato (criado na ilha de Okinawa) que leva macarrão cozido, carne suína (ou bovina, ao gosto do freguês), ovos em tiras e muita cebolinha, servido em caldo quente à base de molho de soja, é o que melhor representa o sabor de uma terra construída por muitas mãos e que encontrou nessa mistura de povos e raças sua identidade e maneira única de cativar quem por aqui chega.
sopa paraguaia e tereré
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Morena surpreendente
Fotos Elis Regina Nogueira
Os caminhos por uma
Para quem escolhe viver em Campo Grande, a cidade oferece qualidade de vida como poucos lugares do Brasil. Mas, para quem está a passeio, a Cidade Morena surpreende com roteiros diferentes, programas familiares e sabores exclusivos.
MEMORIAL DA CULTURA INDÍGENA
Campo Grande é a única cidade do Brasil que conta com uma aldeia indígena no meio da cidade. Os indígenas de várias etnias (como terenas, kadiwéus e ofaiés) se adaptaram ao ambiente urbano e ganharam de presente um memorial para sua cultura. Visite o espaço formado por duas imensas ocas cobertas com palha de bacuri e não deixe de levar para casa uma lembrancinha produzida pelos indígenas.
As ocas de bacuri do Memorial guardam a arte de indígenas de várias etnias (os itens são vendidos) 42 | Estilo Damha
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Fotos Elis Regina Nogueira
Monumento do sobá em frente à Feira Central mostra importância da iguaria para Campo Grande
FEIRA CENTRAL
Um dos passeios obrigatórios em Campo Grande é à Feira Central, localizada na Esplanada Ferroviária, próxima ao Armazém Cultural, que recebe com frequência exposições e eventos culturais. Confira as verduras, frutas e legumes fresquinhos e se delicie com os pastéis generosos, no tamanho e no sabor, e também com a culinária japonesa.
Experimente o sobá, prato que virou símbolo da cidade. Outra opção é o espetinho de carne, que em Campo Grande é servido com mandioca (ou aipim): a carne é uma das melhores do Brasil, vale a pedida. Não vá embora sem conhecer as lojinhas, com itens de ótima qualidade e preços atrativos.
MERCADÃO MUNICIPAL
Ponto de encontro de famílias que, principalmente nos finais de semana, buscam ingredientes para o almoço, como carnes e peixes selecionados, o Mercadão Municipal oferece ainda farinhas variadas, erva-mate para o tereré (desde a tradicional até as saborizadas, como laranja e com gosto de energético), queijos, doces, plantas medicinais e souvenirs. Experimente o delicioso pastel com carne de jacaré ou vá até a Praça dos Índios (localizada em frente) e saboreie as mangas bourbons ou a guariroba, palmito típico do cerrado. Em frente ao Mercadão, a Praça dos Índios traz itens típicos, como guariroba e frutas do cerrado
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Unindo história, antropologia e zoologia, Museu Dom Bosco é passeio instrutivo e divertido
Fotos Elis Regina Nogueira
MUSEU DAS CULTURAS DOM BOSCO
Reinaugurado há quatro anos, o Museu das Culturas Dom Bosco está localizado dentro do Parque das Nações Indígenas e reúne um pouco das culturas indígenas que ajudaram a construir a identidade de Campo Grande, como as etnias bororo, xavante, karajá, kaiowa e guarani, entre outros. Com exposições permanentes de arqueologia, paleontologia e zoologia, e mais de 30 mil espécimes de animais (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos), um passeio pelo Museu é um programa informativo e divertido.
ÚTIL:
CASA DO ARTESÃO
Localizada no cruzamento de duas importantes vias da cidade (as avenidas Afonso Pena e Calógeras), a Casa do Artesão guarda o que há de melhor do artesanato sul-mato-grossense. Conheça os famosos ‘Bugrinhos’ de Conceição dos Bugres (artesã que sonhou com as figuras e esculpiu a primeira em um pedaço de mandioca) e as cerâmicas indígenas da etnia terena, e aproveite para presentear os familiares e amigos com as miniaturas dos bichos da fauna pantaneira, como tuiuiús, garças, araras e jacarés.
Mercadão Municipal Rua Sete de Setembro, 65 – Funciona de segunda a sábado, das 6h30 às 18h30, e aos domingos e feriados, das 6 às 12 horas. Memorial da Cultura Indígena Rua Terena, sem número – Funciona todos os dias das 8 às 18 horas. Museu das Culturas Dom Bosco Avenida Afonso Pena, 7000 – Funciona de terça a sexta-feira, das 8 horas às 17h30; sábados, domingos e feriados, das 13 horas às 17h30. Casa do Artesão Av. Calógeras, 2050 – Centro – Funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, e aos sábados, das 8 às 12 horas.
Os ‘Bugrinhos’ já foram feitos de pedaços de mandioca (aipim) e hoje são ótimos presentes 44 | Estilo Damha
Feira Central Rua 14 de Julho, 3351 – Funciona às quartas e sextas-feiras, a partir das 17 horas, e aos sábados, a partir das 10 horas.
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o passado e no presente, a cidade revela verdadeiros expoentes da cultura, representando esse Brasil do interior pelo país afora e também pelo mundo. A começar por um dos mais reverenciados escritores brasileiros. Com 97 anos, o poeta Manoel de Barros brinca com as palavras para representar árvores, bichos, a água e o céu, fazendo quadros de vocábulos e dançando com os sentimentos mais simples. Ganhador de dois prêmios Jabuti, Manoel de Barros tem mais de 30
obras publicadas, entre elas O guardador de águas, Livro sobre nada e Para encontrar o azul eu uso pássaros. Foi tema do documentário Só dez por cento é mentira, em 2008, que criou imagens que a poesia faz imaginar. Um dos maiores violeiros do Brasil nasceu e se criou em Campo Grande. Almir Sater é referência por composições como Tocando em Frente e continua lembrado pela participação nas novelas Ana Raio e Zé Trovão e Pantanal.
COLETIVO CULTURAL
Se a cultura nascida em Campo Grande tivesse um sobrenome, ele seria Espíndola. Os integrantes dessa família são a melhor expressão de coletividade criativa que a cidade abriga. O premiadíssimo artista plástico Humberto Espíndola é o criador do conceito de bovinocultura, que transforma o que seria motivo de desmerecimento perante o povo campo-grandense em tema de reflexão: estaríamos nós
SONS DA MORENA
Representantes do estilo sertanejo universitário, ritmo que arregimenta fãs em todo o Brasil, as duplas fortalecem o potencial artístico de Campo Grande. E se você gosta de música sertaneja, deve conhecer nomes como João Bosco & Vinicius, Maria Cecília & Rodolfo e Munhoz & Mariano. Em 2011, o mundo foi ‘capturado’ por Ai, se eu te pego, sucesso na voz de Michel Teló, músico que teve boa parte de sua trajetória artística vivida em Campo Grande, quando comandava o grupo Tradição. Campo Grande tem ainda Luan Santana, coqueluche entre adolescentes de todo o país, com sucessos como Meteoro da paixão e Amar não é pecado. Mas, se seu estilo passa longe da música sertaneja, a cidade reserva outras boas opções culturais e musicais. Fevereiro | Março 2013
Namour Filho
Cultura moldada e inspirada pela natureza
Almir Sater referência em composições agindo como rebanho sem opinião? Na mesma árvore genealógica, temos Geraldo e Tetê Espíndola. O primeiro, autor de uma das canções mais conhecidas no modelo barzinho-violão, Vida Cigana, tem músicas gravadas por artistas como Elza Soares e Lecy Brandão. Já a “menina com pássaros na garganta”, Tetê, é a voz na música Escrito nas Estrelas, muito famosa na década de 1980.
Ritmos como o samba, forró e chorinho movimentam bares, clubes e eventos tradicionais, como a Feijoada da Madah, a Confraria do Choro e o Sampri, grupo formado por três primas (daí o nome) que cantam, tocam e reverenciam o samba de qualidade. Na Cidade Morena, você ainda encontra apresentações de taikô, os tradicionais tambores japoneses, ou da roda de catira, dança tradicional entre peões que ditam o ritmo no compasso de mãos e pés. E o que explica essa cultura tão diversa? Não há como definir. Talvez seja o jeito simples de viver e falar, o céu acima da cabeça e a natureza em volta que instigam esses artistas a projetar a capital de Mato Grosso do Sul no Brasil e no mundo. Estilo Damha | 45
Foto Thiago Coelho
Requinte e carinho na preparação do evento
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os dias 7 e 8 de dezembro, a Damha Urbanizadora promoveu o III Encontro Anual das Associações de Moradores, Síndicos e Gestores dos Empreendimentos em Campo Grande. O evento, que reuniu por volta de 250 convidados, aconteceu no Grand Park Hotel, durante todo o sábado. Na noite de sextafeira, os convidados foram recepcionados com um jantar de confraternização no Centro de Convívio do Residencial Damha III. As atrações foram: palestra da Família Schürmann sobre desenvolvimento em equipe e objetivos comuns; apresentação do humorista Sérgio Rabello; dinâmicas de grupo; visita aos empreendimentos da Damha em Campo Grande; e para finalizar, uma happy hour à beira da piscina do hotel
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ao som do trio de samba SamPri. “Mais uma vez o encontro foi um sucesso. Reunir todos os gestores de nossos empreendimentos em um só lugar, além de ser uma ótima oportunidade de relacionamento, proporciona excelente troca de ideias para adoção de boas práticas em diversos locais”, comenta Fernanda Toledo, Diretora de Relacionamento da Damha Urbanizadora. Desde 2010, a Damha Urbanizadora realiza encontros anuais para promover a interação entre moradores e membros da diretoria de cada residencial do país, com sucesso sempre crescente. A primeira edição aconteceu em São Carlos, seguida por São José do Rio Preto e, agora, em Campo Grande. Em 2013, a Damha já anunciou que o encontro acontecerá em Uberaba, MG. Fevereiro | Março 2013
Foto Divulgação
Realizado em Campo Grande (MS), o Encontro Anual proporcionou momentos especiais aos convidados
Fotos Thiago Coelho
Vanessa, Tânia, Juliana, Marta, Daniele, Paulo, Ricardo, José, Verginia e Denise
Música ao vivo e muita descontração marcaram o jantar de confraternização na recepção dos representantes dos empreendimentos Damha ao III Encontro Anual.
“Quero parabenizar os organizadores do III Encontro Damha e externar minha satisfação em fazer parte dessa família. Participei pela primeira vez do encontro e fiquei surpreso com o empreendedorismo, inovação, comprometimento e organização da Damha Urbanizadora perante seus clientes, o que se torna um diferencial em relação aos concorrentes. Aprendi muito. Não só como proprietário, mas também voltei com conhecimentos que já estou aplicando no dia a dia. Minha esposa, Sueli, e eu agradecemos a acolhida que tivemos por parte de todos os colaboradores. Também não podemos deixar de ressaltar que conhecer a família Schürmann foi maravilhoso.” Hilário Teixeira Ferreira, morador do residencial Damha I, em Araraquara, SP
Andreia, Maurício, Valdir e Edemilson
Fernanda Toledo, Paulo de Abreu e Sidamar
Fechando o Encontro, na tarde de sábado, as meninas do SamPri provaram que “quem não gosta de samba, bom sujeito não é” Fevereiro | Março 2013
“Achei muito interessante. Pudemos conhecer pessoas novas que já integram outras associações Damha, trocando experiências, enquanto desfrutávamos desse evento descontraído, incluindo um ótimo jantar no Centro de Convívio do Damha III de Campo Grande.” Dante Pegoraro Lemos, morador do residencial Damha Campo Grande Estilo Damha | 47
PALESTRAS COM SÉRGIO RABELLO E CASAL SCHÜRMANN Os eventos do sábado, 8 de dezembro, tiveram início com uma maravilhosa conversa com Heloísa e Vilfredo Schürmann. Durante 90 minutos, o casal contou suas histórias e aventuras enquanto velejavam pelo mundo, dando exemplos de como o relacionamento interpessoal, o trabalho em equipe e um ótimo planejamento fazem toda a diferença nos mais diversos momentos.
“Foi a primeira vez que participei do Encontro Damha, achei muito boa a organização. A palestra e o stand-up foram muito interessantes. Acho importante a realização desse encontro anual.” Roberto Souza Medeiros, Gerente Administrativo Damha Campo Grande
Fotos Arquivo
Heloísa e Vilfredo: toda a experiência do casal que enfrentou tempestades e educou os filhos enquanto estavam em alto-mar
“Nos sentimos honrados por participar do III Encontro Anual, organizado pela Damha em Campo Grande. Durante os 90 minutos de palestra sentimos a boa energia que envolveu o evento e o interesse das pessoas nos temas abordados. Muitas foram as perguntas, desde sobre planejamento e gestão da expedição até relacionamento interpessoal. Houve muita curiosidade dos participantes em saber como foi o trabalho de equipe e, principalmente, como administramos os momentos de extrema pressão. Falamos da necessidade de estar preparados e serenos na tomada de decisão durante a tempestade nas costas da Nova Zelândia, enfrentando ondas de 10m e ventos de 135 km/h, e de como os treinamentos realizados antes de iniciar a expedição mostraram-se necessários. Os tripulantes sabiam o que fazer, e com isso levaram o veleiro a um porto seguro. Falamos também sobre os elementos fundamentais para superar desafios e atingir os melhores resultados: união, comprometimento, respeito, ética, colaboração e profissionalismo.” Família Schürmann
Público durante a palestra 48 | Estilo Damha
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Fotos Arquivo
Equipe Damha, que tornou o evento possível
Após o almoço, o ex-publicitário Sérgio Rabello levou toda a sua irreverência ao público, em uma palestra-show. Os presentes curtiram o humor fino e inteligente – marca registrada do palestrante.
“Com referência ao evento em Campo Grande, devo dizer que foi tudo perfeito. O público muito educado, receptivo e – o mais importante – bem-humorado. O empreendimento é um dos melhores que já conheci. Também foi um prazer encontrar no evento amigos como o Luiz Ramires Jr., da Ramires Reflorestamentos, que por coincidência mora em Campo Grande e reside no condomínio Damha. Posso dizer que a ida a Campo Grande foi uma experiência muito agradável.” Sérgio Rabello Sérgio Rabello durante sua palestra-show
“É imensamente prazeroso participar desses eventos, pois, além das apresentações de palestrantes de alto nível, o maior objetivo é a troca de experiências e convivência entre membros da diretoria de cada Condomínio e Associação de Moradores dos residenciais Damha. E também nos permite conhecer outros empreendimentos realizados por todo o país. A Damha Urbanizadora é a única, de meu conhecimento, que realiza esses eventos. É um privilégio morar bem. Temos o prazer de estar sempre em parceria com a nossa construtora. Não é à toa que, quando um empreendimento é lançado, as unidades são vendidas, muitas vezes, em menos de 12 horas. É realmente impressionante! Gostaria que esses eventos pudessem ser realizados duas vezes por ano.” Valdemir Aparecido de Moro (Miro), Village Damha I São Carlos, SP
Vilfredo e Miro Fevereiro | Março 2013
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GASTRONOMIA
Fotos Décio Junior
alimentação madrugada
Q
uando se chega em casa pela madrugada, nada melhor do que tomar aquele banho e matar a fome. Principalmente se abusamos um pouquinho daquele vinho branco, dos destilados com energético ou até mesmo da boa e gelada cervejinha. Mas vamos com calma. Nada de passar por lanchonetes e pedir aquele X-isso, X-aquilo ou X-tudo. Os chefs Ricardo Lobo e Silva e Samuele Oliva dão dicas de como se alimentar bem, mesmo que seja tarde da noite, com receitas simples e leves. A receita do chef Ricardo, além de simples ainda ajuda a dar aquela revitalizada no corpo e, quem sabe, amenizar as possíveis dores de cabeça do dia seguinte. Os ingredientes, com certeza, você vai encontrar fácil na geladeira. Mas atenção para um detalhe: logo no início da semana, cozinhe uma porção de macar50 | Estilo Damha
rão e, quando estiver al dente, separe-o em pequenas porções que podem ser congeladas em sacos plásticos ou em alguma tigela com tampa. Esse trabalho, com certeza, minimizará a “mão de obra” durante a madrugada. O preparo é simples. Despeje o conteúdo de um copo de molho de tomate já refogado em uma panela e leve ao fogo. Quando começar a borbulhar, quebre um ovo junto ao molho, coloque uma pitada de sal, tampe e deixe ferver por aproximadamente 5 minutos, até que o próprio molho cozinhe o ovo. O Chef explica que a combinação do molho de tomate com o ovo é excelente, já que o tomate ajuda a repor alguns sais importantes, como magnésio, potássio e sódio, e o ovo contém cisteína, uma enzima que ajuda a combater os efeitos do álcool. Fevereiro | Março 2013
Fotos Décio Junior
Enquanto o ovo cozinha, coloque uma porção de macarrão para descongelar no micro-ondas. Em seguida, arrume-o em um prato e regue com azeite de oliva. Retire o ovo com uma espumadeira e coloque-o sobre o macarrão. Por fim, despeje o molho e pronto. Você terá uma refeição saudável, barata e certamente deliciosa.
O que beber?
É fundamental que a hidratação comece junto com a alimentação. Lobo e Silva dá uma dica: água de coco batida com hortelã. Para ele, uma receita mais completa seria adicionar melão, salsão e gengibre. Mas, fala a verdade, quando a gente chega em casa de madrugada, pra que complicar, não é mesmo?
INGREDIENTES: • Uma porção de macarrão (macarrão instantâneo pode ser uma boa pedida)
• Um copo de molho de tomate já refogado • Um ovo • Azeite • Sal a gosto
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O artista plástico Ricardo Lobo e Silva é, desde a infância, apaixonado por criar novas receitas. Sua formação pela FAAP, no entanto, não preencheu todas as lacunas de satisfação profissional e, na década de 1990, formou-se em Cozinheiro Chefe Internacional pelo SENAC, obtendo três títulos de especialização junto ao Culinary Institute of America. Entre 2003 e 2007 comandou o Galeria Gourmet, eleito pela revista 4 Rodas o melhor restaurante de São Carlos (SP). Hoje é ChefeSócio-Proprietário do Restaurante Almanach, também em São Carlos.
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Foto Arquivo
GASTRONOMIA
Um italiano na cozinha brasileira
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Samuele Oliva é um italiano nascido em Pádova. Sua paixão pela cozinha vem dos restaurantes da família, onde trabalhou até os 27 anos de idade. Em 2004, ele veio para o Brasil e imprimiu ares mais modernos ao cardápio italiano de um dos restaurantes mais clássicos da capital paulista, o Terraço Itália. Lá o cardápio ganhou uma pitada dos sabores do Mediterrâneo e ingredientes orgânicos adotados por Samuele. Ainda no Brasil, antes de assumir a cozinha do Maremonti Pizza & Cucina (gerenciado por Ricardo Trevisani, ex-diretor do Grupo Fasano), Samuele também deixou os seus sabores registrados pelas cozinhas do Piselli e do Lucca.
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Foto Arquivo
de salada O
chef Samuele é prova de que até os grandes mestres da gastronomia recorrem à geladeira depois de uma festa. Ele conta que recentemente foi convidado para uma premiação do Campeonato Brasileiro de Gastronomia e quando chegou em casa, depois de ter tomado um ótimo vinho com a esposa durante a festa, sentiu a necessidade de comer alguma coisa salgada. “Olhei para minha esposa e entendi o recado, dando início ao ‘rapa rapa’ na geladeira.
Lembrei-me daquela salada que havia comido no jantar e, entre o barulho da abertura de um belo atum italiano e conversas com minha esposa, que me fazia companhia durante o preparo de minha ‘obra de arte’, montei uma bela salada de folhas com atum.” A montagem, ele garante, é fácil. Basta rasgar as folhas de alface, cortar o tomate cereja, espalhar o atum, azeitar, jogar a cebola e misturar tudo em uma cumbuca.
INGREDIENTES: • 1 cebola roxa • 100 g de alface americana • 100 g de rúcula selvagem • 100 g de alface frisée • 100 g de alface frisée roxa • 100 g de agrião Fevereiro | Março 2013
• 100 g de tomate cereja • 1 lata de atum italiano (ou atum de sua preferência) • Azeite a gosto • Uma pitada de pimenta • Uma pitada de vinagre balsâmico Estilo Damha | 53
BAIRRO SUSTENTÁVEL
Ação do Bairro Sustentável Ciente da importância de seu papel no crescimento e desenvolvimento dos bairros próximos aos seus projetos, a Damha Urbanizadora criou o Programa “Bairro Sustentável”, que tem por objetivo desenvolver o empreendimento e o entorno no qual ele foi inserido conjuntamente e de forma sustentável, contribuindo com a qualidade de vida de toda a população. A atuação principal do programa é a requalificação urbana e a valorização humana.
Fotos Arquivo
em Barra dos Coqueiros/SE
Apresentação do grupo Carimbó
e
m setembro de 2012, a Associação Bairro Sustentável (ABS) realizou um diagnóstico social em Barra dos Coqueiros, que permitiu conhecer as lideranças locais, a infraestrutura existente e as características da população local. A análise identificou um grande potencial cultural e artístico no município, além do anseio da comunidade por desenvolver e organizar essa natureza. No dia 20 de novembro de 2012, a ABS, junto com a comunidade, organizou um evento cultural com o objetivo de apresentar a empresa e a associação aos moradores da região do empreendimento Residencial Damha Sergipe, promover a integração entre as diferentes lideranças locais, bem como com a Damha, e comemorar o Dia da Consciência Negra. O evento aconteceu em uma praça próxima ao empreendimento. Ao longo do dia, além do estande do Bairro Sustentável, várias atividades, como exposição dos produtos da Associação de Artesanato de Barra dos Coqueiros, plantio de 15 mudas de ipê-amarelo e paubrasil, disponibilização de brinquedos para as crianças 54 | Estilo Damha
se divertirem, distribuição de pipoca, algodão doce e água, aconteceram simultaneamente. No período da tarde, com o intuito de valorizar os grupos musicais locais, apresentaram-se o Grupo Tradicional de Samba de Coco e Carimbó, o grupo de dança Noisnarua e, no encerramento do evento, a banda Reação do Reggae. A ABS está fomentando a formação de rede junto às lideranças locais para a construção de um planejamento coletivo, implementado por meio de reuniões.
Reunião com a comunidade Fevereiro | Março 2013
BAIRRO SUSTENTÁVEL
Reflorestamento
Fotos Arquivo
em Campo Grande/MS
Antes
N
o dia 14 de novembro, a ABS promoveu uma ação de reflorestamento com o plantio de 300 mudas nativas dentro da Área de Preservação Permanente (APP) localizada no Residencial Villas Damha, em Campo Grande, MS. A atividade, que aconteceu dentro do empreendimento, na Av. Marquês de Pombal, teve por objetivo sensibilizar os presentes para a importância da preservação do meio ambiente.
Depois
Cerca de 70 alunos da Escola Sulivan Silvestre de Oliveira participaram da ação. De acordo com Fernanda Toledo, Diretora de Comunicação e Relacionamento da Damha e Presidente da Associação Bairro Sustentável, “o plantio feito por alunos e crianças, além de ser uma medida de proteção da Área de Preservação Permanente, cria a possibilidade de conscientizar as crianças da comunidade para as questões do meio ambiente”.
Plantio feito com a participação das crianças Fevereiro | Março 2013
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BAIRRO SUSTENTÁVEL
Foto Arquivo
Andreia Figueiredo, Vannina Pedroso, Ricardo Benitez, Luiza Lutti Machado, Vanessa Maciel, Daniele Cardoso e Vanessa Peterka
Sustentabilidade:
Responsabilidade de dentro pra fora
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cuidado e a preocupação que a Damha tem com as comunidades no entorno de seus empreendimentos são apenas parte de um projeto maior, que começa dentro de casa. Afinal, não basta mobilizar as pessoas, é preciso servir de exemplo para que todos possam dar continuidade aos projetos. Por isso, o Comitê de Sustentabilidade, formado voluntariamente por colaboradores do Grupo Encalso Damha, criou o Projeto Viver, que desenvolve ações que motivam e inspiram os profissionais a buscar uma mudança positiva dentro da empresa, visando alcançar resultados que se reflitam em um ambiente de trabalho mais sustentável e mais cuidadoso com o meio ambiente. O projeto teve início em julho do ano passado, e os funcionários foram orientados sobre coleta seletiva, redução de desperdícios, reaproveitamento de materiais, comunicação interpessoal e agilidade nos processos. A etapa da coleta seletiva, por exemplo, já começa a mostrar resultados. De acordo com o Comitê de Sustentabilidade, em duas semanas de projeto foi separada uma tonelada de material reciclável, que depois foi recolhido pela Coopere (Cooperativa de materiais reaproveitáveis), que desde 2003 atua no processo de coleta seletiva em São Paulo. Essa iniciativa ajuda cem cooperados, alguns deles trabalhadores que antes vi56 | Estilo Damha
viam em situação de risco. Outra ação que merece destaque foi o desafio de reduzir o consumo de copos plásticos. Posta em prática durante o mês de novembro, mobilizou os funcionários que trabalharam em equipe para que cada sessão da empresa não ultrapassasse o consumo ideal de copos. Além disso, os funcionários também receberam copos de porcelana que imitam os copinhos plásticos, o que contribuiu ainda mais para reduzir o consumo dos copos descartáveis. Com o Projeto Viver, o Grupo Encalso Damha quer não apenas reforçar o laço da empresa com a sociedade e com o meio ambiente, mas também envolver toda a sua família neste ciclo de desenvolvimento social, econômico e ambiental.
Copos de porcelana que imitam os copinhos plásticos Fevereiro | Março 2013
Foto Marília Dominicci
Não basta dar início a um projeto, é preciso mantê-lo e cultivá-lo para que seus frutos gerem sementes e pequenos gestos se tornem o princípio de grandes mudanças. Pensando nisso, a Damha Urbanizadora tem orgulho em registrar que muitas ações iniciadas com o Projeto Bairro Sustentável, ganham força dentro das comunidades e estas se unem em prol da continuação dos projetos ou partem para outros desafios. Esta é a finalidade do Bairros que continuam em ação.
Dona Lydia, representante da comunidade Jockey Club, em São Carlos
E
m setembro de 2012, a ABS e a comunidade do Jardim Jockey Club deram início ao processo de revitalização da área, cedida pela prefeitura municipal de São Carlos, da pista de caminhada do bairro. O projeto está transformando um antigo depósito de entulho e resíduos domiciliares em espaço de lazer e convívio para a população que reside no entorno do residencial Village II Damha. Durante o primeiro mutirão foram realizados o plantio de 35 mudas e a demarcação e implementação da pista de caminhada. Lydia Pereira Mathias, representante da comunidade, ao comentar as melhorias que a ação proporcionou ao bairro, afirma que a participação da Damha Urbanizadora foi fundamental para a comunidade: “O objetivo sempre foi estabelecer uma área através da qual fosse possível preservar o meio ambiente e favorecer a população. A participação da Damha é muito grande e chegou na melhor hora para a melhoria do bairro. Foi fundamental para que a nossa ideia saísse do papel”. Após a primeira fase do projeto, com a construção da pista e o plantio das primeiras árvores, está em andamento o trabalho de recuperação do solo no local, com Fevereiro | Março 2013
o intuito de prepará-lo para receber as novas mudas, em estágio de crescimento. “Nós temos agora, junto à Damha Urbanizadora, um projeto de reestruturação do solo. A população do bairro está empenhada em trazer mudas de folhagens, flores e árvores frutíferas. Por causa da situação do solo, que não está ainda totalmente recuperado, às vezes temos a decepção de plantar e não ‘vingar’ aquela planta, mas as pessoas continuam tentando e vamos insistir até ter toda aquela área arborizada e verde. Temos a vantagem de a Damha ter disponibilizado uma equipe que está conosco todo o tempo, nos orientando”, conta Lydia. E completa: “Muitas pessoas já estão utilizando a pista para caminhadas, principalmente no final da tarde. E agora a ideia é montarmos uma composteira para aproveitar o lixo orgânico, restos de frutas, legumes, cascas, etc. na geração de adubo”. Sobre o futuro da ação no bairro, ela diz: “As pessoas vão sair das suas casas e passar a conviver mais. No segundo semestre, quando o solo estiver mais apropriado, poderemos ter mais plantas e também instalar bancos e mesas para melhorar ainda mais a interação dos moradores”. Estilo Damha | 57
MODA
NOVO e REPAGINADO!
As peças que você usa no alto verão podem (e devem!) acompanhar climas mais amenos...
O maiô que vai à praia serve de body para as tardes quentes, com rasteira e shorts em couro.
Novidades do mundo da moda nos incitam a milhares de aquisições. É claro que peças atuais sempre serão um “plus” nas produções. Porém, o interessante, para se criar um guarda-roupa descolado, é investir em peças que sirvam com maestria às diferentes estações do ano. Aliás, em um país tão rico em climas como o nosso, as mesmas peças são usadas de norte a sul, com ou sem complementos... 58 | Estilo Damha
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MODA
Acompanhadas de camisa de chamois e sandálias pesadas, as mesmas peças estão atualíssimas para a meia-estação!
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Produção urbana de alto verão com maxicolar, espadrilhe com salto Anabela e calça alfaiataria em crepe de seda.
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MODA
Acrescentando o blazer ao estilo conjunto e trocando os acessรณrios, surge um clรกssico para o trabalho em clima mais fresco.
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MODA
T-shirt, pantalona listrada e maxicolar em tom fluo: superverรฃo!
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Fevereiro | Marรงo 2013
Acess贸rios mais discretos, em tom de inverno, e blazer para aquecer as temperaturas suaves.
Fevereiro | Mar莽o 2013
Estilo Damha | 63
Balada de verão com manga longa, sim! Seda pura é leve e o top fica à mostra.
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Para nĂŁo pesar na proposta DANCE, cardigan em lurex e shorts no mesmo tecido saem nas noites mais frescas.
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Pantalona, salto e regata em produção leve para a noite: alto verão.
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A mesma calça desce do salto e vai ao trabalho, com blazer em seda.
Fotos: HENRIQUE SANTOS Modelo: JESSICA HINCKIEL Colaboração: ESPAÇO DE MODA CAROLINA FAGGION Texto e produção: MÔNICA ZAHER CONSULTORIA DE IMAGEM Fevereiro | Março 2013
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Fotos: Tati Zanichelli
ENTREVISTA
Lenine:
um artista com os pés no chão
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c
antor, compositor, escritor, produtor musical e um dos maiores nomes da música popular brasileira. Esse é Lenine, um artista que gosta da poesia. Dos clássicos. Mas que não tem medo de arriscar nem de inovar. Já venceu cinco vezes o Grammy Latino de música e terminou o ano com mais duas indicações. Uma na categoria Engenharia de Som e outra na de Melhor Canção, com a música “Amor é pra quem ama”. Mas, apesar de todo o sucesso, o desafio para este ano é dar continuidade à divulgação do CD e do show, que levam nome de “Chão”. Em entrevista para a Revista Estilo Damha, em São Carlos (SP), Lenine falou ao jornalista Décio Junior sobre o desafio de concretizar o seu novo trabalho.
ED – Qual foi a concepção do CD e também do show? Lenine – O “Chão” é um álbum que tem algumas peculiaridades que o diferenciam muito dos outros trabalhos que já fiz. Mas dizer isso não é dizer tudo, porque eu olho os meus projetos muito individualmente. Eu não consigo nem desassociar o projeto evolutivo, e é engraçado isso. Mas o “Chão” tem essa coisa de eu ter escolhido fazer um disco sem bateria e sem percussão. Nada contras os bateristas, mas foi uma maneira de descobrir caminhos sonoros diferentes. ED – E como criar esses novos “caminhos sonoros”? Lenine – Quando nós gravamos a primeira canção, “Amor é pra quem ama”, para a nossa sorte a porta do estúdio estava entreaberta, e, quando fui escutar o que eu Fevereiro | Março 2013
havia gravado, percebi que estava vazando o som do canário da minha sogra. Isso porque um dos produtores do CD, que é o Bruno (Giorgi), meu filho, construiu um estúdio na casa da avó dele, portanto, minha sogra (risos). Pois bem, o passarinho, o Frederico, estava lá assoviando lindamente, e o Bruno me disse o seguinte: “Pai, ele está cantando no tom. Ele está variando com o arranjo. Quando você modula, ele modula junto. Vamos assumir isso?”. E eu disse: “Vamos assumir, sim”. Pedi silêncio na casa, peguei um valvulado, coloquei no bico dele, e o que você ouve no disco foi o que ele cantou. Todos esses sons eletrônicos gravados e capturados para o disco não foram manipulados. Não foram editados. O que você ouve foi o que aconteceu. Os passos que você ouve foram percorridos. O coração que você ouve é o coração do Bruno, que a gente capturou. Estilo Damha | 69
ENTREVISTA
ED – E como você leva esses sons para o show? Lenine – Nós descobrimos muito cedo que podíamos proporcionar, para quem assistisse a esse espetáculo, uma experiência sensorial diferente. Para quem vai assistir a um filme, não causa estranheza nenhuma se o som chega de várias direções. E no show isso causa uma estranheza. No“Chão” é engraçado, porque nas quatro primeiras músicas as pessoas não sabem o que fazer, por causa desse relevo sonoro que a gente conseguiu. São caixas espalhadas por todo o canto, e todas elas brincando, ora de trás pra frente, ora de um lado para o outro, ora em cruz, como é no caso do som do trânsito. E isso faz com que as pessoas fiquem imersas no espetáculo. E tudo isso só surgiu por causa desse minimalismo no trato, porque não tinha bateria nem percussão. E isso está sendo, pra gente, uma eterna descoberta.
Fotos: Tati Zanichelli
ED – Eu, particularmente, sou muito curioso com os nomes, querendo entender como foram criados. E “Chão” pode significar tanta coisa. Inclusive, chão mineral, como cita, por exemplo, o pernambucano João Cabral de Melo Neto em um de seus poemas: “como pode o homem nascer desse chão mineral?”. Lenine – Pra te ser honesto, 50% do que eu faço tem a
ver com palavras. Elas exercem sobre mim um fascínio gigantesco. Antes de compor a primeira música, eu já sabia que iria fazer um disco chamado “Chão”. Essa palavra eu já vinha mastigando há algum tempo, por causa do monossílabo, que eu adoro, e pelo som nasal, esse fonema que, no caso da nossa língua, reverbera no corpo todo. Também pela onomatopeia, pois chão já tem o barulho do passo. Além disso, os significados que essa palavra ganhou no Brasil. Quando estou perdido, eu digo: “estou sem chão”. Chão pode ser o que será percorrido. Chão sou eu para o meu neto, dormindo sobre mim na capa do CD. Então, tudo isso corroborou para essa palavra. E eu só fui compor as músicas depois. Mas, com um detalhe, sempre com João Cabral ali no ouvido, inspirando. Achei lindo você citá-lo. ED - Em 2012, novamente você foi indicado em duas categorias do Grammy Latino. Pra você, que já ganhou o prêmio cinco vezes, como foi receber essa indicação? Lenine – Pra te ser honesto, virou uma mandinga pra mim. Da primeira vez eu queria muito ter ido participar da festa, pois é uma festa feita por quem faz música e uma tentativa de reunir todo mundo. Mas eu estava no meio de uma turnê, não pude ir. Ganhei! Na segunda vez, a mesma coisa, estava numa turnê no meio do sertão, e trabalho você tem que priorizar. Não fui, e nesse eu ganhei dois. Aí virou mandinga, eu digo: “Eu não posso ir nesse lance não, meu velho, porque se eu for eu não vou ganhar”. E foi assim que eu ganhei o terceiro, o quarto, o quinto... E eu achei que fosse continuar essa mandinga agora, mas não deu (risos). ED – E como foi ver o seu filho, Bruno, um dos produtores do “Chão”, ser indicado para receber o prêmio na categoria Engenharia de Som? Lenine: Era a primeira vez do Bruno, e ele foi indicado para o prêmio dentro do universo latino, e isso pra mim é um orgulho. É um reconhecimento a esse trabalho, pois o “Chão” é muito culpa dele. Ele esteve muito junto o tempo todo, capturou todos esses áudios e é um cara estudioso. Além disso, tivemos a indicação de melhor canção para “Amor é pra quem ama”, que é a música do Frederico (risos).
Lenine e o jornalista Décio Junior 70 | Estilo Damha
ED – O ano de 2013 está só começando. Que mensagem você deixaria para os nossos leitores? Lenine – Ouça bastante música. Nunca se ouviu tanta música no mundo, embora existam todos esses questionamentos sobre internet, sobre direitos, e apesar de a indústria estar ruindo, nunca se consumiu tanta música. Então, o que você está fazendo aí? Propague. Música é o grande remédio. Fevereiro | Março 2013
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Foto Divulgação
Produto importado,
mas bem nacional Digno de atenção, ele chega cheio de glamour, músicas, folia. É tempo de festa... A espera é de um ano para correr atrás do trio, desfilar na avenida, dançar as marchinhas. Ou quem sabe tirar uns dias para descansar, viajar. O motivo não importa: o brasileiro está lá, no aguardo da festa mais popular de seu país. Mas, ao contrário do que se imagina, o Carnaval não surgiu em nossas terras tupiniquins. Apesar de sua tradição e cara de Brasil, ele é importado! Chegou com nossos colonizadores, os portugueses. No final do século XVIII, já era praticado por todo o território.
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Trazido ao Brasil pelos portugueses, o Carnaval, hoje, é considerado uma das maiores festas do mundo Foto - Acervo Galo da Madrugada
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ão há uma história precisa sobre a origem da festa. A mais conhecida vem da Grécia, de 600 a 520 a.C. Os gregos usavam a celebração, então chamada de Saturnália, para realizar seus cultos em agradecimento aos deuses. Era o momento em que membros da nobreza e escravos se misturavam nas ruas para as comemorações, que incluíam muita comida, bebida, música e dança. Toda essa folia passou a ser abominada pela Igreja Católica, que quis cancelar as Saturnálias, mas sem desagradar completamente seus fiéis. Então, no ano 325 d.C., foi decidido que os 40 dias antes da Páscoa deveriam ser reservados apenas para orações e jejum, época conhecida como Quaresma. Antes desse período, um “adeus à carne”, que em latim significa “Carnevale”. Voltando ao nosso Brasil e seu querido Carnaval. Quando chegou com os portugueses, a brincadeira se restringia a jogar água, limões, farinha de trigo e até lama ou lixo uns nos outros. No início do século XIX, um pouco mais de elegância: carruagens desfilavam enfeitadas pelas ruas, ocupadas por pessoas usando máscaras e fantasias, como em Paris. Os bailes vieram logo depois, em clubes requintados. Uma festa da nobreza.
Escolha da data do Carnaval O Carnaval acontece 47 dias antes da Páscoa, em fevereiro ou março, dependendo da data de comemoração da ressurreição de Cristo. A Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia a partir do equinócio do outono (no hemisfério sul).
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cidade do Recife, é o maior bloco de Carnaval do planeta. E, é claro, o brasileiro é o povo que mais aprecia a festa. Nem mais nos recordamos de que toda essa celebração veio com nossos colonizadores. Porque, já dizia Graciliano Ramos: “Se a única coisa de que o homem terá certeza é a morte; a única certeza do brasileiro é o Carnaval no próximo ano”. Unidos da Tijuca
Foto Ita Manzzutti
Mas o Carnaval começa a se popularizar no Brasil: surgem “arrastados” em casas de família, bailes ao ar livre, matinês dançantes. Em finais do século XIX, grupos carnavalescos ocupam as ruas do Rio de Janeiro e servem de modelo para as diferentes folias. Nessa época, os grupos eram chamados de cordões, ranchos ou blocos. Em 1899, Chiquinha Gonzaga compôs o que seria a primeira marchinha, para o então cordão carnavalesco Rosas de Ouro. A partir daí, Ô Abre Alas!! Ninguém mais segurava essa festa. Da música Ô Abre Alas aos sucessos carnavalescos atuais, muitos foram os caminhos percorridos pelos gêneros musicais, até predominarem o samba e a marchinha como ritmos prediletos. Surgem as escolas de samba. A festa se organiza. O Carnaval brasileiro é hoje conhecido em todo o mundo. É, de fato, um espetáculo grandioso. O Carnaval do Rio de Janeiro é considerado, pelo Guinness Book, o maior do mundo. O Galo da Madrugada, da
O Galo da Madrugada, maior bloco de Carnaval do mundo
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Titã nos bastidores da Rede Globo, antes de participar do programa de Ana Maria Braga Foto Divulgação
O SILÊNCIO
DOS INOCENTES “A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter. Pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.” Arthur Schopenhauer
A
té pouco tempo, as causas ligadas à defesa e ao combate à violência contra os animais estavam restritas, praticamente, aos pequenos grupos que, todos os dias, dedicam seu tempo, sua vida e seus recursos à tentativa de minimizar situações de abandono, crueldade e violência. Fato que está mudando com o auxílio da internet, principalmente das redes sociais. Diante das centenas de denúncias divulgadas diariamente nos sites e perfis de entidades, ONGs e protetores independentes, mídia e sociedade parecem, finalmente, estar se dando conta da verda74 | Estilo Damha
deira dimensão do problema. Um ano após a manifestação “Crueldade Nunca Mais”, que reuniu mais de 100 mil pessoas em cerca de 200 cidades no Brasil, Estados Unidos e Inglaterra, em 22 de janeiro de 2011, com o intuito de exigir leis e punições mais severas em casos de violência, abandono, posse irresponsável de animais domésticos e silvestres e a proibição de práticas cruéis como a experimentação em laboratórios e rituais religiosos, alguns progressos foram feitos, mas a caminhada rumo à solução desses problemas é lenta e cheia de obstáculos. Fevereiro | Março 2013
Foto Divulgação
ALGUMAS BATALHAS, UM DIA A GUERRA “Titã” e “Sargento”, dois cães que se tornaram símbolo da luta contra os maus-tratos após terem suas histórias veiculadas por grandes emissoras de televisão, jornais e revistas, participaram do protesto. “Além da presença de várias autoridades locais, entre elas a juíza de direito Dra. Erika de Souza – que ajudou muito na recuperação do Titã, contribuindo, entre outras coisas, com a alimentação especial da qual ele precisava –, compareceu ao evento a médica veterinária Viviane Cristina da Silva, que cuidou noite e dia do Titã após ele ser resgatado do local onde passou mais de 12 horas enterrado e que adotou o filhote e cuida dele até hoje. Lá, o Titã teve a companhia do Sargento, cão que sobreviveu à chacina de Itajobi, SP, quando seu antigo dono realizou vários disparos contra ele, a cadela e o filhote com os quais vivia. Somente ele se recuperou e foi adotado pelo soldado que o encontrou agonizando no mato. Foram essas histórias, o caso da yorkshire que morreu espancada pela dona em Goiás diante de uma menina de 2 anos e tantos outros que levaram a essa manifestação no Brasil e em outras cidades fora do país. A repercussão foi muito grande. Pessoas da África do Sul, Inglaterra, EUA, Argentina e outros lugares ligavam para saber do Titã. A comediante e atriz Nany People deu muito apoio à recuperação dele”, conta Marco Antonio Rodrigues, presidente da ONG Mão Amiga de Novo Horizonte (SP), que realizou
Sargento e seus novos donos, inclusive com o soldado que o salvou Fevereiro | Março 2013
Foto Divulgação
PET
Marco Antonio Rodrigues, presidente da ONG Mão Amiga e o cachorrinho Titã o resgate dos cães e atua como entidade de destaque na sua região. Segundo ele, um dos grandes problemas para a apuração e punição de crimes dessa natureza no Brasil é o fato de que não existem delegacias e institutos médicos legais voltados para o atendimento desses casos: “De tudo o que aconteceu, o que mudou? Percebo que as pessoas estão mais atentas aos atos de maus-tratos. Não existe no Brasil o IML dos animais, ou seja, alguém que providencie um laudo, fotos dos animais vítimas de maus-tratos. Isso só é possível através de uma ONG ou de alguém muito interessado no bem-estar dos animais, portanto, quando presenciar um ato de maus tratos, não fique calado. Denuncie! Tire fotos. Se você não fizer nada para impedir, os animais não têm como fazê-lo. Nesse sentido, o trabalho da ONG Mão Amiga tem sido muito importante em toda nossa região”. Quanto à legislação brasileira e às providências tomadas para solucionar situações de violência contra os animais, Marco Antonio completa: “Espero que um dia tenhamos leis mais severas, hospitais públicos veterinários e delegacias de polícia para animais em todas as cidades. Isso é o mais importante, o essencial. Sei que é um sonho, mas só assim estaremos próximos de colocar um fim às crueldades contra os animais”. Estilo Damha | 75
VIVA E DEIXE VIVER É difícil relacionar o termo justiça às leis responsáveis por punir boa parte dos crimes cometidos no Brasil, ainda assim, qualquer avanço em nome da chamada “causa animal” é visto por ONGs e protetores como uma vitória.
Fotos Marília Dominicci
Karina Motta, da Cachorro Ajuda, de São Carlos (SP). A instituição arrecada doações para fornecer a abrigos e protetores independentes da região
Ao falar sobre a evolução da condição dos animais nos últimos anos, Karina Motta, responsável pela ONG Cachorro Ajuda – que, apesar do nome, fornece suporte a cães e gatos –, procura ser otimista: “Foram muitas as vitórias, mas a violência contra os animais ainda é muito grande. Nossa ONG cresceu e, com isso, o número de casos e denúncias também. Todos os dias, mais e mais pessoas contam com a Cachorro Ajuda para pedir socorro para algum animal vítima de maus-tratos ou abandono. Esperamos que isso seja reflexo de conscientização e não o aumento da brutalidade. Temos que dar continuidade aos trabalhos, exigindo cada vez mais respeito e proteção aos animais. Queremos paz. Que daqui a um ano nosso objetivo de acabar com a violência esteja mais perto”. 76 | Estilo Damha
“Temos avançado no que diz respeito às leis brandas existentes hoje. A população já mostrou que está em busca de medidas punitivas rigorosas para crimes bárbaros, como os maus-tratos aos animais. Estamos longe do ideal, mas, por meio de abaixo-assinados e manifestações, conseguimos que o Congresso incluísse em sua pauta projetos de lei que beneficiam o bem-estar animal, muitos ainda em trâmite, mas que podem ser um divisor de águas, caso aprovados, e a criação da 1ª Delegacia e Promotoria de Defesa Animal. Atualmente, apenas São Paulo e Campinas contam com esse serviço, mas este é apenas o começo. Outra vitória significativa foi a aprovação da lei estadual (SP) que obriga os fabricantes a informar no rótulo se seus produtos contêm, na formulação, elementos de origem animal ou se foram testados em animais. O consumidor agora poderá escolher se deseja ou não adquirir produtos desse tipo”, relata Nelma Favilla Lobo, protetora independente. Ela também defende a participação da população como a única forma de evitar que crimes contra os animais continuem acontecendo: “É preciso denunciar. Mais que isso! É preciso agir, para que, o que hoje são exigências, um dia se torne o simples reflexo daquilo que todos nós desejamos: respeito”.
Nelma Favilla Lobo, protetora independente Fevereiro | Março 2013
Foto Arquivo
AMOR E RESPONSABILIDADE SOCIAL O grande número de animais em situação de abandono e maus-tratos é motivo de preocupação para ONGs e protetores, uma vez que instituições dessa natureza praticamente não contam com suporte financeiro governamental. Aqueles que se dispõem a realizar esse tipo de trabalho passam a depender de doações e da caridade de pessoas e da iniciativa privada. Muitas não conseguem dar continuidade às atividades, e todas as que estão em operação enfrentam dificuldades para saldar suas dívidas. Sem exceções. Para cães e gatos em condições de adoção, a batalha mais importante é contra o preconceito. Quanto maior a semelhança com um animal “de raça”, maior a chance de adoção. Pretinhos e “escaminhas” ficam no final da fila. Muitas pessoas ainda preferem despender grandes quantias na aquisição de um animal em vez de visitar um abrigo.
Susan Yamamoto e Juliana Bussab, fundadoras da ONG Adote um Gatinho (AUG), ressaltam a importância da castração no processo de controle populacional e, consequentemente, dos atos de violência contra os animais. A AUG, assim como muitas ONGs, somente doa animais esterilizados. “A Adote um Gatinho completa este mês (janeiro de 2013) dez anos de história e a marca de 5.200 felinos castrados e doados. Alguns deles foram abandonados, outros fugiram e se perderam. Muitos sofreram maus-tratos. Nos orgulhamos muito desse número e esperamos multiplicá-lo nas próximas décadas. Existem mais pessoas preocupadas com o bem-estar e o respeito aos animais hoje do que há dez anos. Ainda que lentamente, observamos avanços no modo como os animais são alimentados e tratados. Hoje, muitos deles realmente fazem parte da família. Cresce também o número de pessoas que se sensibilizam com a condição dos animais abandonados. Esperamos que as leis pensadas para punir os praticantes de maus-tratos sejam integralmente aprovadas no novo Código Penal e que possamos dar um grande passo, ou melhor, um salto na proteção animal.”
ÚTIL:
Susan Yamamoto, da ONG Adote um Gatinho, referência no resgate de felinos na cidade de São Paulo
Fevereiro | Março 2013
Foto Divulgação
GATOS SORTUDOS HISTÓRIAS EMOCIONANTES DE BICHANOS RESGATADOS Lançado em 2011, o livro, que conta a vida de 12 dos milhares de animais resgatados pela Adote um Gatinho, proporciona uma leitura emocionante e está à venda nas maiores livrarias do país. Parte da renda é destinada aos bichanos sob os cuidados da ONG. O livro está à venda nas melhores livrarias e lojas virtuais.
Mão Amiga Caixa Econômica Federal: 104 Agência: 0801 C/C: 003864-7 www.facebook.com/maoamigaong Adote um Gatinho Itaú: 0341 Agência: 2970 C/C: 12869-6 www.adoteumgatinho.com.br Cachorro Ajuda Banco do Brasil: 001 Agência: 0295-X C/C: 64741-1 www.facebook.com/cachorro.ajuda Estilo Damha | 77
ARQUITETURA
CENÁRIO DE
GATA BORRALHEIRA?
Foto James Vaughan
Os tempos e as cozinhas mudaram
N
ovos tempos pedem novas atitudes, e a cozinha, que antes era apenas um local reservado para a culinária, está cada vez mais integrada ao restante da casa, adquirindo novas formas e o status de “ponto de encontro” para amigos e familiares. Promovida de gata borralheira à princesa do reino, nesse espaço – agora social – sobram beleza, requinte e, sobretudo, praticidade. A variedade de materiais, texturas e acabamentos possibilita a personalização de todos os detalhes, tornando cada projeto algo único e especial, uma expressão completa de personalidade e estilo. Eletrodomésticos, armários e bancadas de pedra podem dar um toque elegante de cor, principalmente aos ambientes predominante-
mente brancos. As opções se estendem aos adesivos, que podem ser utilizados em quaisquer superfícies e feitos sob encomenda. Utensílios pendurados nas paredes são mais práticos, acrescentam charme à cozinha e deixam maior espaço nas gavetas, enquanto ambientes automatizados, como armários abertos ao pressionar um botão, iluminação de LED e televisores aparecem integrados ao mobiliário. Cozinhas gourmet, com bancadas maiores, além de modernas, fornecem o espaço ideal para que o cozinheiro fique em contato com as pessoas que são servidas. O clima perfeito para um bate-papo e um aperitivo antes de servir a mesa. Além disso, é possível ‘brincar’ com a decoração, atribuindo ao ambiente um clima ainda mais receptivo.
Cozinhas desta matéria são de casas dos Residenciais Damha em todo o Brasil 78 | Estilo Damha
Fevereiro | Março 2013
Fotos Arquivo
O diferencial nesse projeto é a ligação da cozinha com a área de lazer, churrasqueira. Fogão a lenha, mesa em prancha de madeira rústica com detalhes em mosaico de porcelanas antigas, remetendo às cozinhas tradicionais de fazenda.
PROJETO:
Cozinha convencional, com ilha central pra café da manhã e refeições rápidas. Armários pra louças com portas em vidro laminado. Com bancadas e estrutura em granito, as portas e gaveteiros em laminado cinza têm um toque de vermelho nos nichos. Praticidade e durabilidade na escolha dos materiais empregados. Fevereiro | Março 2013
Lolita Azambuja Dourado/MS (67) 9971-6991 www.lolitaazambuja.blogspot.com.br
Estilo Damha | 79
Fotos Arquivo
ARQUITETURA
Tendo a cozinha um espaço limitado, com 2,20 m de largura por 3,80 de comprimento e grandes áreas de iluminação e ventilação natural, o ambiente foi planejado de modo a otimizar o espaço, utilizando todas as paredes livres para armários, prateleiras e balcões. O revestimento das paredes foi executado em porcelanato branco, com detalhes em pastilhas de vidro esverdeadas. As bancadas em branco siena, com tons de cinza e rosa, finalizam a composição, garantindo a harmonia e o equilíbrio do ambiente.
PROJETO: Mônica Magalhães Presidente Prudente/SP (18) 3916-5449 / (18) 9103-1656 www.monicamagalhaesarquitetura.blogspot.com.br
ACABAMENTO
PERFEITO
O charme e a leveza do ambiente podem ganhar destaque com o uso de materiais nobres e de fácil manutenção, com design moderno e exclusivo, onde as linhas retas e puras da marcenaria contrapõem ao brilho do marmoglass das bancadas e dos vidros serigrafados. Partes cuidadosamente detalhadas em projeto criam um ambiente sofisticado e, ao mesmo tempo, aconchegante. Ambientes super clean, com tonalidades suaves, apresentam harmonia entre si e se sobressaem quando contrastadas com cores marcantes, como o mogno e o vermelho. As cozinhas contemporâneas estão cheias de detalhes 80 | Estilo Damha
diferenciados que fogem do tradicional. Opções de pedras nos permitem criar texturas e cores marcantes. Com as ilhas centrais é possível criar ambientes despojados para áreas de trabalho e ao mesmo tempo fazer uma composição com bancadas de almoço interno. Uma ideia atual e muito interessante é não revestir toda a cozinha, mas trabalhar com um espelho maior que proteja a parede. No espaço do fogão vale revestir toda a parede, mas tirando partido estético disso, com painéis em pedra ou detalhes com pastilha. As paredes podem ser pintadas, pois hoje o mercado oferece opções com qualidade para esse tipo de espaço. Fevereiro | Março 2013
UM MUNDO DE
POSSIBILIDADES Painéis maiores fazem a divisão entre salas e cozinha, substituindo as portas em tamanho convencional, com opções de design de mobiliários e projetos de layout diferenciados que fazem valer a integração com os outros ambientes sem deixar de lado a funcionalidade para os trabalhos do dia a dia. Nesse caso, os grandes aliados são os panos de vidro – grandes portas e janelas de vidro translúcido –, que fazem
a integração visual sem perder a funcionalidade, como no caso de propostas de integrar a cozinha com as salas internas e, ao mesmo tempo, com a varanda gourmet. Outra dica interessante é, ao invés de colocar a janela na cozinha e depois planejar onde encaixar os armários, primeiro planejar os armário baixos e os armários suspensos e só depois colocar a janela no espaço que sobrar entre eles, garantindo uma boa área de armários na cozinha.
Fotos Arquivo
No caso deste projeto, foi feita uma composição harmônica, trabalhando-se o sobretom nos armários com a opção por tons amadeirados e destaque para os puxadores em alumínio fosco.
PROJETO: Juliana Almeida Melo Uberaba/MG (34) 3314-3161 / (34) 9165-0064 www.agape.arq.br Fevereiro | Março 2013
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ARQUITETURA
PRATICIDADE, EM
TODOS OS ASPECTOS Em todo projeto residencial, em cada cômodo, a importância da instalação de móveis planejados é evidente. Banheiros, dormitórios, home theaters, cada espaço requer um tipo específico de móveis, com finalidades e características únicas. Na cozinha essa necessidade é ainda maior, já que ela se apresenta como o ambiente de maior funcionalidade na casa. É um espaço que requer praticidade em todos os aspectos, contemplando desde o armazenamento de utensílios e mantimentos até o preparo dos alimentos. Móveis e armários devem ser muito bem pensados,
PROJETO: Rafael Moraes Mirassol/SP (17) 3253 1452 moraesarq.blogspot.com.br
Fotos Arquivo
Um ponto importante neste projeto é o cuidado com os materiais. A bancada de vidro preto, por exemplo, possui os cantos arredondados, para não machucar alguém, principalmente as crianças. O uso dos vidros pintados de marrom nos armários, além de dar um toque mais moderno à cozinha, também facilita a limpeza.
para que sejam adequados à necessidade de cada família. Desde uma simples cafeteira até o tipo de refrigerador utilizado devem ser levados em consideração, de acordo com o número de pessoas, hábitos alimentares, rotina e outro fatores, como a presença de crianças ou animais de estimação no local. Mesmo sendo um ambiente tão funcional e objetivo, jamais devemos deixar de lado a estética. Os acabamentos, padrões de madeira, puxadores, tudo deve ser escolhido com cuidado e bom gosto. Dessa forma é possível compor um espaço completo, prático e elegante.
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Fotos Arquivo
Linhas retas e puras valorizam o brilho e realçam o visual moderno. A prioridade é a fácil manutenção sem esquecer a sofisticação e beleza.
PROJETO:
Fotos Arquivo
André Monteiro São Carlos/SP (16) 3371-2002 / (16) 9787-1002 www.amarquitetura.com
Detalhes escolhidos com cuidado e bom gosto para compor um ambiente prático e elegante. Espaços apropriados para copos e louças devem sempre ter prioridade, pois são itens que usamos várias vezes ao dia.
PROJETO: Gabriel Zuanon Araraquara/SP (16) 3357-4285 / (16) 9601-4285 www.zuanon.com.br
Fevereiro | Março 2013
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LER, VER e OUVIR Dicas de quem faz parte do dia a dia da Damha.
STEPHEN KING A TORRE NEGRA
“A Torre Negra tem lugar em universos paralelos criados por Stephen King. Numa saga de 7 livros, é a história de Roland de Gilead, o último pistoleiro da terra, e sua busca incessante pela Torre Negra. Nessa perseguição, Roland se depara com algumas questões existenciais, figuras e lugares exóticos que o acompanham ou cruzam com ele em sua jornada, ora ajudando, ora atrapalhando. Essa mistura nos conduz a um lugar entre a rea lidade e a ilusão, o futuro e o presente. Simplesmente apaixonante!” Mylene Fabriziani
CORTEO Cirque du Soleil
Assistente Jurídico
Foto Divulgação
SE BEBER NÃO CASE
“Eles planejavam uma despedida de solteiro inesquecível em Las Vegas. O que os rapazes fizeram durante a festa não se compara ao que eles têm que fazer agora que estão sóbrios. É uma aventura, recheada de situações imprevisíveis. Se for beber, não case! Indico porque adoro comédias!” Dalila Cardoso da Silva Assistente Financeiro
SMASHING PUMPKINS MELLON COLLIE AND THE INFINITE SADNESS
“Comecei a escutar este CD em 1998, com o meu irmão. Independentemente de compartilharmos as mesmas músicas, as tendências passavam e logo estávamos escutando outros artistas. Mesmo depois de 15 anos, ele continuou sendo um dos que tenho mais vontade de escutar. Espero que aqueles que nunca o ouviram gostem de conhecê-lo e, que quem o conhece, relembre.”
Corteo é uma celebração da força e da fragilidade daquele que é a alma do espetáculo circense: o palhaço. Mauro, O Palhaço Sonhador, leva o expectador a uma viagem sem precedentes enquanto projeta seu funeral de acordo com seus próprios sonhos, transformando a despedida em uma ocasião carnavalesca, que evidencia a sabedoria e a ternura do personagem através de um repertório lírico e cômico, num ambiente desconhecido localizado em algum lugar entre o céu e a terra. Os brasileiros poderão apreciar todo o impacto visual e emocional dessa obra a partir de 30 de março de 2013, em sua estreia em São Paulo. A partir de então, a trupe seguirá para Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre, numa turnê que viajará o país até abril de 2014.
Ricardo Moreira Benitez
Coordenador de Projetos Departamento de Relacionamentos com o Cliente 84 | Estilo Damha
Fevereiro | Março 2013
FEE FYE FOE FUMM, CHEIRO DE PÉ DE FEIJÃO
Foto Divulgação
Inspirado no clássico João e o Pé de Feijão, Jack – O Caçador de Gigantes conta a história de uma antiga guerra, reiniciada quando um jovem fazendeiro abre um portal entre o seu mundo e o de uma raça terrível de gigantes. Soltos pela primeira vez em séculos, os gigantes tentam recuperar a terra que um dia perderam. Lutando pelo reino, pelas pessoas e pelo amor de uma corajosa princesa, Jack fica frente a frente com os guerreiros que achava só existir em lendas, e tem a chance de se tornar ele próprio uma lenda. Estrelado por Nicholas Hoult, Ewan McGregor, Stanley Tucci, Ian McShane, Eleanor Tomlinson, Bill Nighy e John Kassir – em sua versão legendada –, o filme chega aos cinemas em março.
Foto Catherine Ashmore, Disney
O REI LEÃO
Único em sua natureza, o musical apresenta, através da visão criativa e artística de sua diretora, Julie Taymor, o envolvimento de cada ser vivo com suas próprias origens, levando o expectador a refletir sobre as consequências de suas próprias ações e o efeito que elas podem ter sobre o meio em que vive. Inovador e repleto de valores familiares, O Rei Leão é um hino de respeito e amor pela natureza, permeado pela beleza da dança e das artes cênicas, e conta com canções de autores como Elton John e Tim Rice, além da música contagiante de Hans Zimmer.
INDOMÁVEL SONHADORA
Foto Divulgação
Indicado a 4 Oscars – melhor filme, melhor atriz, melhor diretor e melhor roteiro adaptado –, o filme, originalmente chamado Beasts of the Southern Wild – nome que, sejamos sinceros, carrega uma bagagem cultural e histórica que jamais poderá ser retratada com o título que recebeu em português –, conta a história de uma menina criada por um pai moribundo numa das regiões mais agressivas dos Estados Unidos, o estado de Louisiana, onde o passado escravagista e as condições naturais criaram um sistema de pobreza extrema e catástrofes que desabrigam, matam e dificultam ainda mais a vida de sua população.
BRUCE WILLIS EM DOSE DUPLA
Foto Divulgação
O ator emplaca dois filmes nos cinemas brasileiros na mesma semana de março: Duro de Matar – Um Bom Dia para Morrer (ação), em que Bruce Willis reencarna o policial John McClane e, dessa vez, viaja até Moscou, para uma missão internacional. Jack, filho de John, é apresentado e parece ser tão durão quanto o pai. Com um relacionamento complicado, John e Jack têm de trabalhar juntos para se manter vivos e para evitar que uma parte sombria de Moscou consiga controlar armas nucleares. Já O Dobro ou Nada (comédia) conta a história de uma mulher de trinta e poucos anos que se envolve com um grupo de geeks cinquentões que descobriram uma maneira de tirar vantagem do sistema de apostas e jogos de Las Vegas. As produções contam também com a participação de Courtney Lands, Catherine Zeta Jones, Joshua Jackson e Rebecca Hall. Fevereiro | Março 2013
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ACONTECEU
Amigos reunidos em um jantar, palestras, uma conversa regada a alegria, esportes... isso é o que acontece no dia a dia de quem faz parte da família Damha. Momentos assim são essenciais e dão um toque especial ao cotidiano. Esta seção é uma celebração de um pouco do que aconteceu em nossos residenciais Damha nos últimos meses e, também, um convite para que você “aconteça” conosco. Seja bem-vindo.
VIRADA EM GRANDE ESTILO UBERABA
O 1º Réveillon do Damha I Uberaba, organizado pela Comissão Social (Soraia, Linei, Emerenciana e Myrian), foi um sucesso! Os convidados puderam desfrutar a comemoração na pista de dança, o maravilhoso buffet servido para a ocasião e, o ponto alto da noite, uma belíssima queima de fogos, para saudar com muita luz a chegada de 2013.
Fotos Arquivo
Linei Trindade e Emerenciana Costa com o Messie Perrerre
No detalhe a Comissão Social formada por Soraia, Linei, Emerenciana e Myrian 86 | Estilo Damha
Moradores celebram virada reunidos Fevereiro | Março 2013
Fotos Arquivo
ACONTECEU
Ana Galeazzi e Anelise
Presidenta Marisa, Marcia Romera e Bruna Catirse
ARARAQUARA
Em Araraquara, o final do ano foi celebrado com muita alegria. A Sra. Marisa, presidente da associação dos moradores, com a colaboração especial da Sra. Ana Maria Galeazzi Moraes, se empenhou para organizar a festa. Todos viveram momentos de muita emoção na chegada do novo ano! O Centro de Convívio foi palco, na área exter-
na, de música ao vivo e queima de fogos, com contagem regressiva e muito entusiasmo. No salão, o jantar de confraternização reuniu quase cem pessoas! A festa se estendeu por horas, numa demonstração do crescente espírito de fraternidade e amizade entre os moradores do Damha I Araraquara. Em 2013 tem mais!
CAMPO GRANDE
Moradores se reuniram no Residencial Damha I Campo Grande para celebrar a chegada de 2013 com muito requinte e bom gosto. O cardápio especial incluiu todas as delícias e guloseimas tradicionais da época, exibidas em mesas de dar água na boca. Não faltaram brindes e sorrisos para receber o ano novo de braços abertos.
Moradoras celebram o ano novo com muito estilo e bom humor! Fevereiro | Março 2013
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ACONTECEU créditos: Guilherme Noma
DECORAÇÃO DE NATAL PREMIADA
FUTEBOL DE FINAL DE ANO
Fotos Arquivo
A decoração de Natal do Damha I Presidente Prudente recebeu o 1º Prêmio do concurso “Prudente Iluminada” na categoria condomínios. José Rivaldo Menes, responsável pelo Damha I, disse que todos os anos a decoração é montada com o intuito de alegrar o local, mas que o troféu servirá como um estímulo no futuro.
Moradores do Damha I Campo Grande se reuniram para um bate-bola descontraído em comemoração ao final do ano, com direito a uniformes e poses para foto. Moradores de todas as idades se reunem para uma partida descontraída 88 | Estilo Damha
Fevereiro | Março 2013
ACONTECEU
Fotos Arquivo
INAUGURAÇÃO DO ESPAÇO GOURMET
Airton Dall Agnol, Fabio Anache, Oscar Luis, Luiz Ramires, Joel Mascarenhas, Marcos Mortari, Ricardo Fucks, José Raffi e Pedro Luiz
Marlene Sguissardi, Magner de Lima, Jonas Moreno, Maria Adelaide e Guido Max
O Damha I Campo Grande agora conta com mais uma área de lazer e diversão: o Espaço Gourmet, dedicado àqueles que apreciam comer bem e estar em boa companhia.
TROCA DE FAIXA EM CAMPO GRANDE Praticantes de Karatê de todas as idades se reuniram no Damha I Campo Grande para o exame de troca de faixa. A arte marcial, originária do Japão, é uma ótima atividade para o corpo e para a mente.
Dedicação e disciplina. Atletas do Damha I Campo Grande comemoram mudança de faixa no karatê Fevereiro | Março 2013
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90 | Estilo Damha
Fevereiro | Marรงo 2013
Fevereiro | Marรงo 2013
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