Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima - Arq. Luiz Cunha

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Convento Dominicano de Fátima

Luiz Cunha

História da Arquitectura Portuguesa

Grupo de Trabalho:

Daniel Bettencourt | José Luís Silva | Miguel Nóbrega | Rodrigo Ourique | Tiago Ornelas


Igreja de Nossa Senhora do Rosário Índice

Convento Dominicano de Fátima……………………………………………...........2

Biografia – Luiz Cunha………………….………….……………………..…...............5

Imagem – Escultura de Luísa Marinho Leite (1965)………………………………………7

Baixo-relevo em betão – representação de N.ª S.ª do Rosário………………………10

Fresco de Ferdinand Gehr – a Árvore de Jessé (1966)………………………...…….11

Sacrário – Luiz Cunha……………………………………………………....……………...14

Ficha Técnica…………………………………………………………………………15

Planta ao nível da nave……………………………………………………………...16

Ordem Dominicana – Portugal……………………………………………………………17

Bibliografia ……………………………………………………………………………19

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário (1964 / 65) Convento Dominicano de Fátima Fruto da audácia reflexiva de Luiz Cunha, arquitecto responsável por muitas das igrejas construídas em Portugal nas últimas décadas do séc. XX, existe em Fátima uma das igrejas que constitui um marco na história da arquitectura religiosa portuguesa da época contemporânea. Construiu-se em Fátima, sob traça do arquitecto Luiz Cunha, aquela que poderemos classificar como a primeira igreja de betão aparente em Portugal, acontecimento extraordinário por operar a exaltação do referido material rompendo com as fronteiras arquitectónicas e estéticas que até então vigoravam. Subjacente à obra construída encontrava-se uma maturação de ideias que tinha em conta os ventos conciliares que, à data do Projecto agitavam a vida eclesial.

A igreja intitulada de Nossa Senhora do Rosário fora edificada para servir a comunidade de frades do convento dominicano de Fátima. Como qualquer plano arquitectónico, assumia condicionantes que seria necessário ultrapassar, como o irregular desenho do terreno e a necessidade de se agregar ao convento preexistente, para além da dificuldade inerente a qualquer templo de uma comunidade religiosa aberto aos fiéis. Luiz Cunha ultrapassa tais dificuldades, assumindo que elas fariam parte efectiva do plano que queria traçar. Assim, sem desperdiçar qualquer porção de terreno, risca o perímetro da igreja em coincidência com os limites do terreno disponível e vai harmonizar nessa planta irregular que lhe coubera, dois espaços distintos inscritos numa forma aproximadamente trapezoidal, ambos em posição de convergência em relação ao altar: um destinado aos frades e outro aos fiéis.

No centro da composição arquitectónica encontra-se o que a Igreja assume como centro de qualquer celebração eucarística: o altar. No entanto não se trata ainda de uma igreja de planta centralizada, pois o Concílio Vaticano II decorria simultaneamente com as obras da igreja, sendo o projecto anterior a essa data, mas já se começava a pensar os espaços sagrados de maneira diferente. Só após o concílio se começou a desenhar as igrejas com a planta centralizada, para aproximar os fiéis do celebrando, um pouco ao estilo bizantino. Em redor deste altar constrói-se uma casa cuja planta se decompõe num grande recinto da assembleia dividida pelo altar em duas zonas (a dos fiéis e a dos frades), apresenta uma entrada com pequeno átrio, uma capela do Santíssimo Sacramento, zona de confessionário e um amplo espaço destinado ao coro de frades. 2


Tudo concorre para a enfatização da grande mole de pedra que constitui o altar. As divisões em planta e os desníveis do pé-direito das diferentes zonas do recinto de oração acentuam o altar. Os jogos de iluminação cujas fontes se situam, quer na cobertura do templo, com a inclinação dos tectos pelo progressivo aumento da altura das vigas em função do proporcional aumento dos vãos sobre os quais estão lançadas, quer nas paredes pelas próprias formas das aberturas da fenestração, cuja medida cresce ritmadamente de tamanho em ordem ao centro onde se encontra o altar, estabelecem uma hierarquia dos elementos arquitectónicos que conduzem o fiel para esse ponto que se quer enfatizar. Os próprios materiais que “revestem” os espaços, as colorações das diversas zonas, utilizando somente o branco e a cor natural do betão, e até mesmo a discreta presença das imagens de Nossa Senhora do Rosário de Fátima e de São Domingos (fundador da ordem dominicana) são feitas de metal de forma a (aparentemente) se fundir com a cor do betão, perdendo protagonismo para acentuar a importância da pedra do altar.

Na inovadora configuração que apresenta em planta e alçado, Luiz Cunha não relega para plano inferior antigos elementos construtivos da arquitectura sacra: simula na porta de entrada dos fiéis um vitral colorido, aludindo aos vitrais utilizados na arquitectura religiosa europeia dos sécs. X e XI e desenha um “campanário como dimanador de luz”1 sobre a zona do altar, para realçar a zona central da nave onde este se insere.

Luiz Cunha não menosprezou nenhum pormenor e colocou enlevo na qualidade do mobiliário litúrgico do templo (altar, ambão, castiçais, sacrário, cruz, candeeiros, confessionário e demais esculturas…). Insistiu que o espaço da capela do Santíssimo Sacramento fosse valorizado com o “cunho pictórico de um dos maiores autores de arte sacra do séc. XIX”2 e ao consegui-lo, fez da capela do Santíssimo Sacramento um dos locais mais “sui generis”3 da arte sacra em Portugal, aliando modernidade arquitectónica a modernidade pictórica.

De modo geral, a igreja reflecte o resultado da procura de uma certa sobriedade em todos os pormenores, de modo a obter um aspecto final de dignidade austera que exprima o modo de viver daqueles a quem a obra se destina.

1 - DUARTE, Marco Daniel. Igreja de Nossa Senhora do Rosário. [texto policopiado, s/d, 2pág.] – Pág. 1 2 - DUARTE, Marco Daniel. Igreja de Nossa Senhora do Rosário. [texto policopiado, s/d, 2pág.] – Pág. 2 3 - DUARTE, Marco Daniel. Igreja de Nossa Senhora do Rosário. [texto policopiado, s/d, 2pág.] – Pág. 2 3


Igreja de Nossa Senhora do Rosรกrio Convento Dominicano de Fรกtima

ANEXO

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Biografia – Luiz Cunha

Luiz Cunha é um arquitecto portuense nascido em 1933. Frequentou, na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, o curso de Arquitectura obtendo no final a classificação máxima de 20 valores em 1957. Finalizado o curso trabalhou, na Câmara Municipal do Porto, no Plano de Urbanização da cidade, sob a orientação de Robert Auzelle até 1966. A partir desta data passou a exercer a actividade de arquitecto por conta própria, mudando a sua residência para Lisboa em 1971, onde também exerceu a actividade de professor universitário. Participou, apresentando diversos desenhos da sua autoria, em várias exposições e mostras de Arquitectura, tanto em Portugal como no estrangeiro (Madrid, Paris, etc.) e para além da sua actividade principal, produziu também várias obras de Pintura, procurando muitas vezes integrar estas formas plásticas na sua obra arquitectónica, seguindo um pouco o conceito defendido por Morris de que a Arquitectura deve ser uma colaboração entre as diversas artes. Luiz Cunha mostra um grande cuidado com a relação do Homem com o Espaço, sendo que para isso contribui o facto de, na sua obra ser evidente uma certa preocupação com o detalhe e pormenorização, aparentemente respondendo à necessidade de incutir a cada espaço e a cada elemento arquitectónico o seu cunho pessoal, personalizando e individualizando a parte no conjunto. A obra de Luiz Cunha reflecte bastante a procura por parte deste arquitecto de uma certa harmonia nos seus conjuntos arquitectónicos, nunca esquecendo a relação com o que já existe, num equilíbrio por vezes difícil de conjugar com a natureza da proposta, como é o caso da obra em estudo, em que é necessário relacionar num terreno difícil um espaço de culto religioso aberto ao público com um convento préexistente que não permite a mesma liberdade de acesso. Da sua obra constam diversos edifícios religiosos, muitos deles igrejas, espalhados de norte a sul do país, mas também nos Açores para onde fez alguns projectos. Exibindo o seu estilo pós-modernista, Luiz Cunha evidencia nalguns destes edifícios uma reinterpretação da utilização do betão, deixando-o aparente quer através dos elementos estruturais, quer dos elementos secundários e/ou decorativos, sem nunca descuidar o todo formal e unidade visual do edificado.

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Muitas das suas obras estão publicadas em várias revistas tanto portuguesas como estrangeiras, tendo inclusive alguns números dedicados exclusivamente à sua obra, nomeadamente na revista “Arquitectura”. Da sua autoria existem também alguns textos publicados, abordando várias temáticas da Arquitectura, entre elas a Arquitectura Religiosa, bastante presente na sua obra. Ultimamente tem participado em diversas conferências, abordando temas de Arquitectura e Urbanismo. Actualmente vive em Lisboa, onde continua a exercer a profissão de Arquitecto em atelier próprio.

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Imagem – Escultura de Luísa Marinho Leite (1965)

A imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, criada por Luísa Marinho Leite em 1965 propositadamente para figurar na mísula disponibilizada pelo arquitecto Luiz Cunha na igreja, constituiu desde sempre um bom exemplo para demonstrar o quão difícil é por vezes o entendimento entre o criador e o usufrutuário de uma peça de arte (arquitectura, escultura, pintura, etc.) Por diversas razões o diálogo entre estes nem sempre é possível, e quando isto acontece, a obra geralmente é alvo de uma certa recusa, e a verdade é que durante muito tempo esta imagem foi colocada de parte, “escondida” do ambiente para o qual fora criada e substituída por outra mais “vulgar”, semelhante à imagem mais comercial da virgem e que está mais presente no imaginário dos fiéis. Analisando a escultura “de per si” percebem-se as características que a torna distante dos fiéis. Desde logo a frieza do material, o facto de se apresentar na cor metálica fosca afasta a peça das imagens que habitam o quotidiano dos fiéis, e reduz o carácter devocional que a imagem de um santo possui. Produz assim uma frieza no observador e em face destas características dificilmente os cultuadores da Virgem de Fátima considerarão esta imagem como ícone visível da realidade invisível. Para além da aparência pouco devocional, a imagem de Luísa Leite padecerá ainda de um outro importante factor que contribui para a questionação da sua utilidade, a falta de elementos iconográficos levará a que a identificação da imagem não seja imediata, relegando a indumentária característica (manto branco) e a coroa, a escultora modela a imagem sem quaisquer pormenores decorativos, apresentando no entanto uma certa delicadeza no rosto. Tal opção da artista leva a reflectir sobre a importância daquele rosto, pois exclusivamente ele teve tratamento de excepção, um precioso semblante da Virgem de Fátima que se aproxima da mensagem da Cova da Iria, pois mostra-se (e/ou oculta-se) como rosto misterioso velado.

Para além do aspecto da imagem, a própria localização que esta tem no enorme espaço do templo, ainda que lhe dê lugar destacado, tem um efeito de camuflagem pois a cor das paredes de betão aparente é similar à cor do metal aparente da superfície escultórica. No fundo, aquela imagem é mais uma coluna ou pilar de “betão” com valores plásticos que a luz ajuda a potenciar, mas que se anula entre tantas linhas de betão da mesma cor. Esta anulação da escultura torna-a ao 7


mesmo tempo presente e ausente, e anula-se para privilegiar o altar que surge como peça central de toda a composição arquitectónica.

Porém, por paradoxal que esta aferição possa parecer, são alguns dos indicativos que tomávamos como alicerçados da recusa da escultura da Virgem de Fátima enquanto objecto de culto que lhe abonarão o justo epíteto da arte sacra. Esculpida num contexto de mutações profundas na maneira de entender a arte sacra em Portugal, a Virgem de Fátima de Luísa Leite procura afastar-se dos cânones das imagens religiosas. Subjacente a esta escolha encontra-se uma profunda reflexão vivida por vários artistas e por vários encarregados eclesiásticos, entre eles encontrase, sem dúvida, o arquitecto Luiz Cunha e de um modo geral os responsáveis pela Ordem Dominicana.

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Imagem – Escultura de Luísa Marinho Leite (1965)

© Daniel Bettencourt

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Baixo-relevo em betão – representação de N.ª S.ª do Rosário

© Daniel Bettencourt

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Fresco de Ferdinand Gehr – a Árvore de Jessé (1966)

Fresco do autor suíço Ferdinand Gerh, conhecido exactamente pelas suas intervenções pictóricas de grandes dimensões integradas nas obras de arquitectura sacra mais renovadoras da Suíça do século XX. Foi a convite do arquitecto Luiz Cunha que elaborou esta obra, para o arquitecto era um conjugar de formulações plásticas através da pintura com o objecto arquitectónico. A pintura é feita no tecto inclinado da capela do Santíssimo Sacramento, com a aplicação de pigmentos minerais, com cores próprias das suas obras (fruto do contacto com a obra de Henri Matisse, de Emil Nolde, de Jen Arp, mas sobretudo das suas pesquisas e experimentações estéticas que na década de 60 se encontrava já em plena fase de maturidade). Como costume, Ferdinand Gehr, não procura encenar uma ilustração do tema, nem tão pouco uma figuração realista de cada uma das muitas personalidades que, tradicionalmente, são representadas em outras pinturas de arte sacra. A tela de betão é então preenchida com manchas de cores puras e essencialmente primárias, assim como se procura a pureza da obra ao não ser perspectivada, sem artifícios de naturalismo ou de realismo, resultando algo que incentiva á sua descodificação. Com maior destaque surge então a Árvore de Jessé, cujas raízes estão firmadas no solo e de cujo caule saem duas ramificações, dando origem à figura de Cristo (ao centro), com túnica branca e de vestido vermelho, fruto da flor, metáfora usada por São João Damasceno, “da raiz de Jessé saiu uma vergôntea, de onde surgirá para o mundo uma flor substancialmente unida à divindade” (homília sobe a Natividade da Virgem Santa Maria). No cimo do painel é feita a possível representação de um céu habitado por Deus ou símbolo bíblico lembrando a passagem do Evangelho na Anunciação: "O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra". Ao lado da figuração de Cristo está a representação de Maria tendo em seus braços o menino Jesus, sendo que esta está também ligada á flor, salientando o seu papel. Há ainda outras figuras que podemos observar no fresco. Doze personagens pintadas a vermelho em volta do altar ou cruz onde foi morto Jesus num acto de amor, daí que Gehr tenha colocado à volta da cruz um grande coração, podendo também ser lido como a representação da última ceia (também presente no Sacrário), ou ainda ser lida estas figuras como as Doze Tribos de Israel, presentes no Antigo Testamento. 11


Assim, o autor consegue através da redução de formas e cores ao seu estado mais indivisível, alcançar o essencial, a exposição de uma ideia teológica com a representação da encarnação de Jesus Cristo, nascido de Virgem Maria.

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Fresco de Ferdinand Gehr – a Árvore de Jessé (1966)

© Tiago Ornelas

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Sacrário – Luiz Cunha

© Daniel Bettencourt

© Tiago Ornelas

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Ficha Técnica

Arquitecto – Luiz Cunha Engenheiro Civil – José França

Área de Construção (capela e anexos) ……………………… 485 m2 Comprimento da Capela ..……………………..…………..27 m Largura Média ……………………………………….………..12 m Altura Média ………………………………………………….. 9 m Altura do campanário ……………………………..………..17 m Capacidade: - lugares sentados para religiosos …………………..94 - lugares sentados para fiéis ………………………..128

Sistema Construtivo: Sob o aspecto construtivo previu-se a utilização de um sistema estrutural misto de paredes resistentes e pórticos de betão para suporte do lanternim e campanário. As paredes laterais são rebocadas e caiadas por fora e por dentro. As extremidades norte e sul são de pedra da região, aparelhada e à vista e têm interiormente uma outra de tijolo para isolamento de humidades. Todos os elementos de betão, uma vez retirada a cofragem de madeira, ficarão sem qualquer outro acabamento além das marcas da própria madeira.

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Planta ao nível da nave

1 – Adro 2 – Alpendre

9 – Espaço reservado à comunidade religiosa

3 – Entrada (guarda-vento)

10 – Capela lateral

4 – Altar-mor

11 - Sacristia

5 – Espaço reservado aos fiéis

12 - Arrecadação

6 – Confessionário

13 – Ligação ao convento

7 – Pia de água benta

14 - Lavabo

8 – Imagem de N.ª S.ª do Rosário

15 - Cruzeiro

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Ordem Dominicana - Portugal

Depois da extinção das Ordens Religiosas em Portugal, por decreto de 28 de Maio de 1834, a Ordem de S. Domingos manteve a sua presença no nosso país através dos Dominicanos irlandeses do convento do Corpo Santo, em Lisboa. E foi precisamente um religioso desta comunidade, o Ver. P. Fr. Hickey, que em 1893, convidou o jovem sacerdote P. Manuel Rosa Frutuoso a ingressar na Ordem de S. Domingos a fim de iniciar a restauração da Província Dominicana de Portugal. Este sacerdote seguiu o conselho do P. Hickey, recebeu o hábito dominicano no dia 18 de Outubro de 1893, adoptando o nome religioso de Domingos, e professou no ano seguinte. Assim, em 1894, sessenta anos após a extinção da província dominicana portuguesa, iniciava-se a sua restauração. Em 1946, apesar dos fracos recursos económicos, os dominicanos portugueses adquiriram um terreno em Fátima. Faltavam-lhes, porém, os meios económicos indispensáveis para lançarem mãos à obra. Eis que surge o interesse dos dominicanos da Província de S. domingos no Canadá, de “voarem” até Portugal em auxílio dos seus confrades Portugueses e em 1951 “ajudaram” a benzer e a lançar a primeira pedra do convento de Nossa Senhora do Rosário.

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Ordem Dominicana - Portugal

Decreto de erecção do Convento de Nossa Senhora do Rosário de Fátima

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário Bibliografia

DUARTE, Marco Daniel. Arte Sacra em Fátima: Uma Peregrinação Estética. Fátima: Fundação Arca da Aliança. s/d. p, 30-31, 70-71, 134-137

DUARTE, Marco Daniel. Igreja de Nossa Senhora do Rosário. [texto policopiado, s/d, 2pág.]

MARTINS, Domingos Nunes. Convento de Nossa Senhora do Rosário - Fátima. [texto policopiado, s/d, 2pág.]

DUARTE, Carlos. Tendências da arquitectura Portuguesa: obras de Álvaro Siza, Hestnes Ferreira, Luiz Cunha, Manuel Vicente, Tomás Taveira. Lisboa, 1989. 2ª edição.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário (Convento Dominicano de Fátima), In: Binário: arquitectura, construção, equipamento. - Nº 81 (Jun. 1965). - p. 729-731

<http://retalhosdavidadeumpadre.blogspot.com/2009_07_01_archive.html>

<http://www.dominicanos.pmeevolution.com>

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