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4 Visita técnica ao Parque Estadual do Espinilho

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e Uruguai

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Em seguida, o vereador Fernando Alonso fez um agradecimento especial ao pesquisador Alexandre Cunha, da equipe do Ipea, por ter apoiado a realização da oficina naquela fronteira e não em Foz do Iguaçu.

Bolívar Pêgo, por sua vez, foi convidado a assumir a tribuna. Com a palavra, agradeceu ao vereador Fernando Alonso pela ajuda na articulação da oficina (iniciada por Alexandre), que é a quarta oficina de trabalho sobre fronteiras realizada pela equipe. Explicou a associação entre atividades de campo, palestras e debates nos dois dias da oficina, e convidou os presentes a participar, salientando que o objetivo é ouvi-los, debater com todos. Disse que trazemos perguntas e hipóteses, não respostas, e que nos interessa colher diferenças, viver diferenças e conhecer a realidade local, pois são fronteiras, no plural, por sua extensão e complexidade. Finalizou agradecendo o acolhimento.

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Encerrou-se, assim, a sessão. Nesse momento, somou-se à equipe do Ipea e a vereadores e cidadãos de Barra do Quaraí uma comitiva de uruguaios e argentinos, que participariam das demais atividades previstas para o dia, incluindo o alcalde de Bella Unión, Luis Carlos López. A visita ao Parque Estadual do Espinilho foi a primeira atividade.

4 VISITA TÉCNICA AO PARQUE ESTADUAL DO ESPINILHO

Argemiro Rocha, da Organização Transfronteiriça de ONGs, apresentou dados sobre o parque, como a extensão (1.700 ha), a criação (1975) e o abandono por parte do estado. Lamentou que o parque não tenha estrutura ou funcionários, o que é inaceitável diante da importância que assume como único parque no Brasil com remanescentes de algarobo, andarubá e espinilho, além do cardeal-amarelo, que atrai observadores de aves de todo o Brasil (figura 3).

FIGURA 3

Vegetação do Parque Estadual do Espinilho1

Fonte: Equipe Fronteiras Ipea. Nota: 1 Em 21 de novembro de 2017.

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