TFG UNIMAR 2020 - CENTRO DE APOIO A CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN

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DANIELLA MOIA DOS SANTOS

ISSN 2020-001 CDD 720 VOL. 1 Nº1

CENTRO DE APOIO A CRIANÇA COM

SÍNDROME DE DOWN

primeiros passos


Revista TFG - Arquitetura e Urbanismo [recurso eletrônico] / Núcleo Docente Estruturante de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de Marília. Vol. 00. Nº 000 (nov./dez. 2020) Marília. Unimar 2020 1.Educação Inclusiva 2. Educação Especial 3. Crianças Especiais 4. Síndrome de Down I. Universidade de Marília. Arquitetura e Urbanismo


REVISTA TFG - ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE MARร LIA ARQUITETURA E URBANISMO

ISSN 2020-001 REVISTA TFG

VOL. 1 Nยบ1

CDD 720 NOV/DEZ 2020


UNIVERSIDADE DE MARÍLIA Reitor MÁRCIO MESQUITA SERVA Vice-Reitora REGINA LÚCIA OTTAIANO LOSASSO SERVA Pró-Reitora de Pós-Graduação FERNANDA MESQUITA SERVA Pró-Reitor de Administração MARCO ANTONIO TEIXEIRA Pró-Reitor de Graduação JOSÉ ROBERTO MARQUES DE CASTRO Pró-Reitora de Ação Comunitária FERNANDA MESQUITA SERVA Curso de Arquitetura e Urbanismo FERNANDO NETTO


UNIVERSIDADE DE MARÍLIA NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE • Ms. FERNANDO NETTO - Coordenador • Dr. IRAJÁ GOUVEIA - Docente • Ms. WALNYCE DE OLIVEIRA SACALISE - Docente • Ms. SÔNIA C. BOCARDI DEMORAES - Docente • Ms. WILTON F. CAMOLESE AUGUSTO - Docente

NÚCLEO INTEGRADO DE PESQUISA E EXTENSÃO – NIPEX DRI • Dra. WALKIRIA MARTINEZ HEINRICH FERRER – Coordenação

CPA - COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO • Dra. ANDRÉIA C. F. BARALDI LABEGALINI - Pesquisa Institucional

COMISSÃO EDITORIAL – REVISTA TFG • Ms. FERNANDO NETTO – Coordenador / Arquiteto e Urbanista • Ms. WILTON F. CAMOLESE AUGUSTO – Docente / Arquiteto • Dra. WALKIRIA MARTINEZ HEINRICH FERRER - Docente / NIPEX DRI • Dra. HELOISA HELOU DOCA –Docente / Letras · FERNANDO MARTINS – Marketing Unimar e Jornalista (MTB 76.753) COORDENAÇÃO - ARQUITETURA E URBANISMO · Prof. Ms. FERNANDO NETTO


DANIELLA MOIA DOS SANTOS







"O sonho da igualdade sรณ cresce no terreno do respeito pelas diferenรงas."

Augusto cury


A Deus, por me capacitar e dar forças, para que eu pudesse seguir em frente e realizar mais um sonho. A minha família e amigos, por toda paciência, incentivo e suporte pois torcem pelo meu sucesso Ao meu querido orientador, Prof. Ms. Wilton Flávio Camoleze Augusto, toda minha gratidão, pela paciência dedicada em todos os atendimentos, por toda atenção e sugestões que fizeram meu projeto evoluir.



sumário 15 Resumo 16 Abstract 17 Primeiros Passos em Ação 21 O que é o centro de Apoio 25 Síndrome de Down 29 A criança com Down 31 Educação Inclusiva 33 Evolução Histórica 37 Legislação 39 Projetos Correlatos 50 Análise de Projeto 54 Proposta Projetual 59 Partido Arquitetônico 63 Considerações Finais 65 Projeto - Primeiros Passos 77 Referências


Daniella Moia dos Santos

RESUMO

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Muito tem se falado sobre a Educação Especial, e dentro desta modalidade, um assunto que desperta o interesse de compreender os conceitos é a Síndrome de Down. Existem muitos questionamentos sobre essa Síndrome, e pouco esclarecimento de que ela não se trata de uma doença, e sim uma condição inerente à pessoa, uma alteração genética, e não impossibilita o indivíduo a se desenvolver. Entretanto, como esta condição está associada a algumas questões de saúde devem ser observadas desde o nascimento da criança e ter acompanhamentos por diversos profissionais. Cada indivíduo tem o seu modo de se interagir e seu tempo de evoluir conforme suas necessidades, a pessoa com essa síndrome possui muito mais semelhanças que diferenças com a população. Os centros de apoios, assim como a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) dentre outras organizações é o ambiente ideal para se transmitir e construir conhecimentos, cultura e cidadania, o que falta são recursos humanos e pedagógicos para que esses centros sejam ainda mais acessíveis para quem realmente necessita. A vida tem que ser inclusiva, de soma, de olhar abrangente, independentemente das características de cada um: do gênio ao menos dotado de capacidade intelectual, mas não menos dotados de capacidade de ser gente na acepção ampla do termo. É preciso que a família, a sociedade, o Estado em suas políticas públicas, deem condições para a pessoa com deficiência intelectual crescer, ser adulto, ser uma pessoa competente no âmbito de suas capacidades pessoais. Neste sentido, o trabalho tem a finalidade de abordar o desenvolvimento da criança com alteração genética na vida acadêmica e social e também, por meio de referências fiáveis citadas por entidades e profissionais aptos a desenvolver papel ponderoso na vida dos portadores, assim como o projeto segue da melhor ordenação dos ambientes para atender as necessidades de quem o utilizará. Em todo o decorrer do artigo, o objetivo foi buscar esclarecer a devida importância que a atuação dos Centros de Apoio que influenciam na vida útil de cada uma dessas crianças.


PRIMEIROS PASSOS

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abstract Much has been said about Special Education, and within this modality, a subject that arouses the interest of understanding the concepts is Down Syndrome. There are many questions about this syndrome, and little clarification that it is not a disease, but a condition inherent to the person, a genetic alteration, and does not prevent the individual from developing. However, as this condition is associated with some health issues, they must be observed since the child's birth and be accompanied by several professionals. Each individual has their own way of interacting and their time to evolve according to their needs, the person with this syndrome has much more similarities than differences with the population. The support centers, as well as APAE (Association of Parents and Friends of the Exceptional), among other organizations, is the ideal environment to transmit and build knowledge, culture and citizenship, what is lacking are human and pedagogical resources so that these centers are still more accessible for those who really need it. Life has to be inclusive, in sum, with a comprehensive look, regardless of the characteristics of each one: from genius at least endowed with intellectual capacity, but no less endowed with the capacity to be people in the broad sense of the term. It is necessary that the family, society, the State in its public policies, provide conditions for the person with intellectual disability to grow, to be an adult, to be a competent person within the scope of their personal capabilities. In this sense, the work aims to address the development of children with genetic alterations in academic and social life, and also, through reliable references cited by entities and professionals able to play a significant role in the lives of patients, as the project follows the best ordering of environments to meet the needs of those who will use it. Throughout the course of the article, the objective was to seek to clarify the due importance that the performance of the Support Centers that influence the useful life of each of these children.


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Primeiros passos em ação!

A partir da implementação da políticas públicas para a inclusão educacional de alunos com necessidades educacionais especiais, principalmente no brasil, muitas discussões surgiram e muitos questionamentos têm sido colocados por profissionais da educação e por profissionais das áreas afins sobre esse tema tão polêmico. Crianças com alguma necessidade especial, seja ela física ou mental, de alguma forma pode apresentar atraso do desenvolvimento das funções motoras e cognitivas que em relação à síndrome de Down, os distúrbios estão associados na coordenação motora que está altamente correlacionada com os atrasos no desenvolvimento motor e em outras áreas como a da fala e do desenvolvimento cognitivo.

Como o referencial do artigo foi a Instituição APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionai) – fruto de um movimento pioneiro no Brasil para prestar assistência médico-terapêutica as pessoas com deficiência intelectual, todo o desenvolvimento do artigo será baseado por meio de informações contidas dentro dessa Associação. Esse movimento surgiu no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954, se referindo a uma intervenção realizada dentro da APAE, contando com uma equipe multidisciplinar composta por: médicos (neuropediatra e pediatra), fonoaudiólogos, psicólogos, odontologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, pedagogos, psicopedagogos, professores de educação física e assistentes sociais.


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18 A intervenção pode ser de forma individual e/ou em grupo, direcionada para recém-nascidos e crianças com até dois anos de idade. Esta proposta tem por objetivo principal promover o desenvolvimento global do bebê, com ênfase na aprendizagem cognitiva, sócio-afetiva, linguagem, vínculo família-bebê, aquisições neuropsicomotoras e, principalmente, esclarecer e orientar a família para que esta se torne mais autônoma no processo de cuidado do filho. Após o enfrentamento do diagnóstico a família se depara com uma nova realidade, percebe que o filho requer cuidados especiais e uma postura ativa para que as necessidades específicas do bebê sejam atendidas. Esse período de transição se dá principalmente pela percepção da necessidade de tratamentos específicos.


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19 A necessidade de intervenções de Grupos de Apoio e APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) pode contribuir para que a família supere a fase de impacto e comece a tomar atitudes práticas. A partir daí inicia-se um processo de reestruturação rotina familiar, com divisão de tarefas, e reconhecimento da necessidade que aquela criança carece, sendo tanto psicológica quando familiar. De fato, os primeiros anos do bebê com síndrome de Down são cruciais para o seu desenvolvimento neuropsicomotor pois é nessa fase que os grupos de apoio atuam, com uma prática desenvolvida por uma equipe multidisciplinar que objetiva estimular o bebê ao máximo, acompanhada também da participação direta da família. As respostas que o bebê com síndrome de Down poderá produzir dependerão muito de como e quanto eles estão sendo estimulados.


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O Centro de Apoio a Criança com Sindrome de Down, tem como objetivo promover a integração da criança à família e ao meio social, reduzir a incidência de problemas de aprendizagem decorrentes de atrasos ou desvios no desenvolvimento físico, emocional ou de linguagem, melhorar a condição de saúde geral da criança e prevenir a incidência de doenças, melhorar a habilidade dos pais de criar e educar seus filhos, ampliar a perspectiva de atuação produtiva deste indivíduo e sua família na sociedade, dar suporte a crianças de zero a dois anos e 11 meses que tem ou correm o risco de desenvolver desvios no desenvolvimento ou prevenir futuras complicações.

A intervenção dos centros de apoios se torna uma prática de suma importância para o desenvolvimento do bebê com síndrome de Down. A equipe multidisciplinar trabalha com objetivos específicos, que busca potencializar o desenvolvimento do bebê e fortalecer o vínculo familiar. Assim como evoluir é perceber que incluir não se trata de igualar, pois as pessoas são diferentes. E pessoas diferentes terão oportunidades diferentes, para que de alguma forma o ensino alcance os mesmos objetivos, afinal, incluir é separar esteriótipos. Em conclusão, essa pesquisa tem por finalidade descrever a importância da inclusão de crianças com síndrome de down e sua permanência na sociedade de forma igualitária, apresentando o diferencial que o corpo docente dessas instituições agem na vida dessas crianças unicamente voltadas a elas e com a disposição para atendê-las.


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o que é o centro de apoio?

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O devido artigo tem por objetivo dedicar-se a educação inclusiva das crianças com Síndrome de Down por meio de um centro de apoio especializado voltado a elas, reportando-se a atividades desenvolvidas por APAES, empenhando-se a desenvolver possibilidades em busca de maior conhecimento garantindo que essas crianças possam conviver de maneira igualitárias as outras, com o apoio da família e de orgãos educacionais especializados, perante a sociedade futura. O centro de apoio a criança com Down, trata-se de uma entidade privada que reúne pais, crianças com sindrome de Down e profissionais afins interessados por uma causa comum de melhorar a qualidade de vida e proporcionar maiores oportunidades para essa parcela da população, visando o atendimento educacional especializado em unidades de organizações não-governamentais sem fins lucrativos conveniadas com o poder público. A APAE tem por missão e apoio promover e articular ações de defesa de direitos, prevenção, orientação, prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência e à construção de uma sociedade justa e solidária. As APAEs têm autonomia administrativa e jurídica perante a administração pública ou privada, na comunidade em que ela está inserida, sendo proibido qualquer vínculo que comprometa a filosofia e os objetivos do movimento.


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22 Consequêntemente o Centro de Apoio, têm como compromisso promover de forma contínua a qualidade de vida das crianças portadoras afim de recebem atendimento e atenção da mesma que estabelecem fatores para ampliar a acessibilidade, eliminar os fatores e promotores de exclusão, garantir a dignidade e o exercício da cidadania, bem como para assegurar os cumprimentos dos seus direitos. Contudo fica esclarecido que o Centro de Apoio é a favor de um processo de inclusão escolar, gradativa, seguindo todo um processo de mudanças e planejamento, preparando as escolas para que possam receber devidamente os estudantes não apenas com recursos apropriados e de acessibilidade física, mas também com ações para a preparação dos alunos, professores, dentre outras ações.


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A Educação Inclusiva como um tema geral é um assunto que desloca inúmeros desafios na questão das dificuldades e nos problemas enfrentados por portadores da Sindrome de Down. O maior desafio consiste em educar, em acreditar em novas possibilidades, em buscar o conhecimento e garantir que essas crianças portadoras possam conviver, socializar e trocar aprendizado na sociedade de forma igualitária, pois podem desenvolver com o apoio necessário, atividades habituais como qualquer individuo. É necessário analisar a Sindrome como apenas uma alteração genética causada por erro na divisão celular. Nada mais que isso. Diante disso, a problematização surge quando não há um olhar amplo para a educação inclusiva fazendos-se necessário centros de apoio para o desenvolvimento dessas crianças, que por fim seguem como fundamental para seu devido crescimento, pois não havendo outro meio, nesses centros trabalha-se o desenvolvimento motor e intelectual mais atento para o avanço desses individuo dentro da sociedade, com ajuda de especialistas e corpo docente.


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A educação da criança segue como uma atividade complexa, pois exige adaptações de ordem curricular que requerem um cuidadoso acompanhamento dos educadores e pais, quando integrado na classe comum, apropria-se do saber, respeitadando as necessidades de aprendizagem. Seguindo do ponto de partida de que não há escolas no Brasil que possuam corpo docente e clínico com profissionais de diversas áreas médicas, pois além do lado pedagógico, fica disponível também o atendimento clínico, as apaes seguem como a maior rede de apoio às pessoas com necessidades especiais do Brasil, com mais de 2.186 APAE espalhadas por todo o país. É de suma importância que as associações continuem desenvolvendo tamanha dedicação, pois agregam na esperança, um futuro de oportunidades igualitárias a seres que inseridos na sociedade sofrem pela falta de mutualidade. Após décadas de existência, as APAEs acumularam conhecimentos e práticas em defesa dos direitos à pessoa com deficiência em todo ciclo de vida, no entanto, surgem mudanças referentes à questão da deficiência no Brasil proposta por aqueles que defendem que as pessoas com deficiências devem ser inseridas no ambiente escolar comum, influenciando diretamente a vida das pessoas com deficiência, pois a mudança altera o funcionamento das entidades e, respectivamente, seus atendimentos e o foco da prestação dos serviços, visto que a maioria das APAEs, além dos serviços prestados em diferentes áreas de atuação, possui estrutura apropriada de escola especial (APAE BRASIL, 2015).


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síndrome de down


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Também chamada de Trissomia do Par 21, a síndrome é causada pela presença de um cromossomo extra no par 21. Os cromossomos são os locais onde o nosso material genético está guardado. No total, temos 46 cromossomos, porém, na Síndrome de Down possui, em vez de dois, três cromossomos, 21 iguais. Quem tem a síndrome possui características em comum.Há um certo grau de deficiência intelectual, porém, as pessoas com a síndrome possuem uma personalidade única. Cada ser humano é único e não podemos generalizar. A Síndrome de Down pode ocorrer em qualquer ser humano independente se há ou não casos na família e seus sinais e sintomas atingem as caracteristicas físicas como a alteração no formato das pálpebras sendo menor que o tamanho normal, há também a alteração nas pregas das mãos sendo uma única prega no lugar de duas como ocorre em quem não tem a síndrome, a língua também sofre alteração como protusa e grande e por fim os membros são mais curtos e os músculos são mais fracos. (MOVIMENTO DOWN, 2020) Há também outras questões de saúde que podem acometer pessoas com Síndrome de Down: apneia no sono, refluxo esofágico, disfunções na tireoide (daí o fato de algumas terem problemas com o peso), inflamações no ouvido (otite), problemas respiratórios e também cardíacos só que congênitos Seu diagnóstico acontece já na 9ª semana de gestação sendo possível identificar se o bebê tem ou não a Síndrome de Down. (INCLUO, 2017)


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É coletado sangue materno e deste é retirado alguma porção do DNA fetal. Desta forma é possível rastrear o cromossomo do bebê e o exame possui 99,99% de acerto. Existem também outros testes que são realizados um pouco mais tarde: entre a 10ª e a 12ª semana de gestação ou na 15ª semana. É o chamado Vilo Corônico (CVS). Porém, esses dois testes, por serem invasivos, podem representar um risco para o feto. (INCLUO, 2017)Também chamada de Trissomia do Par 21, a síndrome é causada pela presença de um cromossomo extra no par 21. Os cromossomos são os locais onde o nosso material genético está guardado. No total, temos 46 cromossomos, porém, na Síndrome de Down possui, em vez de dois, três cromossomos, 21 iguais. Quem tem a síndrome possui características em comum.Há um certo grau de deficiência intelectual, porém, as pessoas com a síndrome possuem uma personalidade única. Cada ser humano é único e não podemos generalizar. A Deficiência de audição afeta 80% a 90% das pessoas com SD, por isso é importante que todos os bebês recém-nascidos sejam examinados para identificar problemas de audição. Entretanto, os testes de rotina comumente realizados nos bebês não detectam fluido no ouvido, que as crianças com Down podem vir a desenvolver mais tarde. Por esse motivo, todas as crianças com a síndrome precisam de um exame auditivo completo (timpanometria, audiometria e otoscopia) aos seis meses e depois anualmente para o resto da vida. (DRAUZIOVARELLA, 2020)


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A intensidade de cada um desses aspectos varia imensamente de pessoa para pessoa e não há relação entre as características físicas e um maior ou menor comprometimento intelectual. Por falar nisso, não existem graus de síndrome de Down. O desenvolvimento dos indivíduos com a trissomia está intimamente relacionado ao estímulo e incentivo que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida e a carga genética herdada de sus pais, como qualquer pessoa.


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crianรงa com down


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30 Apesar de terem um aprendizado um pouco mais lento, é possível estimular, desde cedo, as crianças com Síndrome de Down, para que desenvolvam suas capacidades para que tenham menos dificuldades no futuro. Por esse motivo, é preciso que haja acompanhamento e instrução, respeitando o tempo de aprendizado de cada um. (MANODOWN, 2015) Desse modo, o exercício da capacidade lógica, de raciocínio, interpretação e organização das informações será, de forma gradativa, melhorada por meio do incentivo da instituição de ensino e dos familiares, que precisam deixar que a criança desenvolva e solucione suas tarefas sozinhas. (MANODOWN, 2015) Assim como formar palavras e frases é um esforço quando você tem síndrome de Down, também é difícil quebrar em pequenos pedaços o que outras pessoas estão dizendo a você. Isso é extremamente importante, especialmente na escola, pois no começo, a fonoaudióloga ensina os bebês que têm dificuldade de sucção a amamentar, um hábito que deve ser estimulado, pois os todos os pequenos se /enriquecem muito do leite materno. LOURENÇO (2017), médica pediatra da APAE de São Paulo, entidade consigna no assunto, destaca que o auxilio ao aumento do quociente intelectual da criança, indica que seu desenvolvimento da inteligência vai além de fortalecer o sistema e previnir doenças, e que com o acompanhanmento da fonoaudióloga presente, o desenvolvimento da linguagem por meio de consultas períodicas e exercícios progressitas realizados em casa, como por exemplo, massagens, podem sim estimular o posicionamento correto da região da boca, que em muitos casos a falta da mesma pode prejudicar a dicção depois da alimentação, e até mesmo a falta de tônus muscular que resultando na fisionomia, deixando a ligua para fora.


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educação inclusiva

Educação Inclusiva é um processo em que se amplia à inclusão de todos as crianças com necessidades educativas especiais em escolas de ensino regular. Refere-se à reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. Educação inclusiva é o processo que ocorre em escolas de qualquer nível preparadas para propiciar um ensino de qualidade a todos os alunos independentemente de seus atributos pessoais, inteligências, estilos de aprendizagem e necessidades comuns ou especiais. A inclusão escolar é uma forma de inserção em que a escola comum tradicional é modificada para ser capaz de acolher qualquer aluno incondicionalmente e de propiciar-lhe uma educação de qualidade. Na inclusão, as pessoas com deficiência estudam na escola que frequentariam se não fossem deficientes. (SASSAKI, 1998, p. 8) MORA (2010) destaca que, há um movimento muito interessante que é o da Neuroarquitetura, que visa à criação de escolas com formas inovadoras que gerem bem-estar enquanto se aprende. Novos edifícios nos quais, embora seja importante seu desenho arquitetônico, a luz seja contemplada, assim como a temperatura e o ruído, que tanto afetam o rendimento mental. Uma das formas mais eficazes de utilizar a Neuroarquitetura no ambiente é explorando os cinco sentidos humanos. A inclusão é um processo constante que precisa ser continuamente revisto e que envolve o suporte de serviços da área de educação especial por meio de seus profissionais.


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32 A educação do Brasil tem como finalidade a formação comum dos seus educandos em condições adequadas para o exercício da cidadania, oferecendo-lhes meios para progredir no trabalho profissional, bem como promover o bem-estar da criança, seu desenvolvimento físico, motor, emocional, intelectual, moral e social. Como o referencial do artigo foi a Instituição APAE, foi entrevistada a coordenadora pedagógica da APAE da cidade de Garça cujo relato, esclareceu que os trabalhos realizados no desenvolvimento do portador da Síndrome de Down, são através da estimulação em todas as áreas. Os conteúdos são desenvolvidos de acordo com o ritmo e desenvolvimento de cada aluno dentro do currículo funcional. De acordo com a coordenadora pedagógica da APAE (2020) ‘’ Toda criança com Síndrome de Down possui a deficiência intelectual, algumas mais acentuadas outras menos, algumas ainda possuem outra deficiência que se torna deficiências múltiplas. Elas possuem dificuldades em várias áreas de desenvolvimento, intelectual, cognitiva, verbal, e área motora, nos A.V.D (Atividade de Vida Diária). A criança demora para caminhar, falar (algumas não possuem fala legível precisando da comunicação alternativa para se comunicar. (São fichas com figuras para comunicação). Por isso quanto antes mais cedo iniciar a estimulação, melhor será o desenvolvimento da criança. Devido a Síndrome a criança pode apresentar problemas cardíaco, respiratório, digestivo e etc. ‘’ (Coordenadora pedagógica da APAE, 2020)


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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Estatuetas que podem ser consideradas de bebês ou crianças com síndrome de Down


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Ao longo da história, o atendimento a pessoas portadoras de necessidades especiais apresentou diferentes características, sendo na maioria das vezes tratada de maneira segregadora ou complementar ao ensino regular e em centros de reabilitação. É importante destacar que a Educação Especial se institucionalizou no Brasil em termos de centralização e planejamento, com os planos setoriais de educação na década de 1970. A fundação do Centro Nacional de Educação Especial (Cenesp), em 1973, é o principal marco desse período. Foi nessa época, também, que começaram a implantação da maioria dos subsistemas estaduais de Educação Especial e a expansão da área junto ao ensino regular (FERREIRA, 1992). No Brasil, aqueles indivíduos que apresentavam deficiência eram isolados em suas residências, proporcionando uma “educação” fora das escolas, “protegendo” o deficiente da sociedade, sem que esta tivesse que suportar o seu contato. Muitos eram presos em quartos, onde recebiam comida por uma pequena janela feita na porta. (BRASIL, 2001, p.24) Eram tidos como loucos e a própria família os excluíam de qualquer tipo de convívio, por vergonha e medo. Pareciam verdadeiros animais barbados e nus. Comendo com as mãos, sem tomar banho, sem contato nenhum com a sociedade.


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35 Os deficientes mentais eram internados em orfanatos, manicômios, prisões e outros tipos de instituições que os tratavam como doentes anormais, “[...] na antiguidade as pessoas com deficiência mental, física e sensorial eram apresentadas como aleijadas, mal constituídas, débeis, anormais ou deformadas”. No decorrer da história da humanidade, as concepções sobre as deficiências foram evoluindo “ conforme as crenças, valores culturais, concepção de homem e transformações sociais que ocorreram nos diferentes momentos históricos” (BRASIL, 2001, p.25) Gradativamente partir da segunda metade do século XIX começaram a surgir escolas especializadas para atender a demanda dessa parcela da população. Foi o caso por exemplo do Instituto Benjamin Constant (1854) voltado para o atendimento dos deficientes visuais e auditivos; ou das APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) onde eram realizadas atividades de vida diária. Conforme informa JANNUZZI (2004, p.34): A partir de 1930, a sociedade civil começa a organizar-se em associações de pessoas preocupadas com o problema da deficiência: a esfera governamental prossegue a desencadear algumas ações visando à peculiaridade deste alunado, criando escolas junto a hospitais e ao ensino regular, outras entidades filantrópicas especializadas continuam sendo fundadas, há o surgimento de formas diferenciadas de atendimento em clínicas, institutos psicopedagógicos e outros de reabilitação. (Januzzi, 2004)


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36 Em função dessa visão, ao final do século XX movimentos sociais, políticos e educacionais, estudiosos, associações e conferências propõem aprofundar as discussões, problematizando os aspectos acerca do público referido, resultando em reflexões diante das práticas educacionais como por exemplo: adaptação física e predial, revisão de projetos pedagógicos, de estratégias de ensino que contemplem os diferente temos de aprendizagem desses alunos contando com sala de recursos, atendimento diferenciados, métodos tecnológicos como computadores adaptados, sintetizadores de fala, programas e aplicativos, dentre outros diversos modelos tecnológicos e inclusão social de um público que sofreu arduamente e ainda sofre, com discriminações e preconceitos e hoje busca a garantia de seus direitos perante a sociedade, promovendo o desenvolvimento social, sem se esquecer de suas potencialidades e peculiaridades. (JANNUZZI, 2004, p.35) Consequentemente, as escolas e os centros de apoios seguem no dever de receber e ensinar as crianças, independentemente de suas condições físicas e intelectuais ou sociais, adaptando-se ao processo ensino-aprendizagem, bem como a estrutura física da escola adaptada às necessidades de sua clientela. (JANNUZZI, 2004, p.35)

Esta é considerada uma das figuras que melhor representam uma pessoa com síndrome de Down. A estatueta da cultura Tolteca apresenta rosto redondo, nariz achatado, boca entreaberta com língua para fora e olhos puxados e foi encontrada no México.


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LEGISLAÇÃO

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Para tentar compreender o cenário atual da Educação Especial e Inclusiva, faz-se necessário revisar a composição histórica de todo esse processo, uma vez que por muito tempo, as pessoas “portadoras de necessidades especiais” tiveram seus direitos negados por uma sociedade arcaica e preconceituosa, até que leis surgiram e foram devidamente postas para serem atendidas. Em 2015 foi promulgada a Lei Brasileira de Inclusão, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, que trata de diversos aspectos relacionados à inclusão das pessoas com deficiência. No capítulo IV, a lei aborda o acesso à Educação e traz avanços importantes, como a proibição da cobrança pelas escolas de valores adicionais pela implementação de recursos acessibilidade. O texto diz que o sistema educacional deve ser inclusivo em todos os níveis, mas não cita explicitamente que a matrícula de alunos com deficiência deva se dar na rede regular em vez de escolas especiais, o que é um ponto de controvérsias. De acordo com Mazzota (2005) A Educação Especial no Brasil, data do período imperial, quando D. Pedro II fundou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, hoje denominado Instituto Benjamin Constant e o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos, em 1857, atualmente, denominado Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES. (Mazzota, 2005)


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Sendo assim, esse atendimento ocorreu de maneira isolada se reportando mais às deficiências visuais e auditivas. Depois destas, outras instituições surgiram no país, atendimento especializado em várias esferas, como o atendimento a deficientes físicos e mentais. Dentre tais atendimentos destacam-se além de instituições públicas, também as instituições particulares como a Associação de Assistência à Criança Defeituosa (AACD), fundada em 1950, a Sociedade Pestalozzi fundada em 1926 e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) fundada em 1954, que seguem leis e diretrizes apropriadas a serem executadas de forma com que essas pessoas tenham seus direitos a serem atendidos tanto por instituições quanto pela sociedade em que vive. (MAZZOTTA, 1996).


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PROJETOS CORRELATOS A proposta projetual se deu início a três exemplos abaixo que nos quais foram referências para a realização final do projeto, centro de apoio a criança com Síndrome de Down, pois neles trabalham cores e formas geométricas que incentivam assim como por meio da Neuroarquitetura uma sensação de conforto visual, trazendo além de alegria por meio das cores, uma imaginação e criatividade vista aos olhos de uma criança, projetada para a malha urbana que transformará o edifício em seu próprio direito.


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Centro De Cuidados Infantis Giraffe O projeto teve como base a necessidade de transferir à um novo terreno o Centro de Educação Infaltil Bambi projetado pelo arquiteto Fernando Lara Carmona em 2011 na Espanha. O Centro está localizado numa casa unifamiliar com uma área total de 1.008,00 m² que teve que ser adaptada às necessidades que a legislação impunha, edificando um pavilhão novo com espaços intersticiais que permitam o desenvolvimento diversificado das distintas atividades do centro, aliado à abundante vegetação, faziam do centro um lugar agradável para as crianças, dando um valor agregado que o diferenciava de outros centros da cidade de Córdoba. Era fundamental transferir este conceito ao novo lugar. (ARCHDAILY, 2011) O terreno é livre, com frente à três ruas e uma zona ajardinada. Exigia certos condicionantes para a adaptação ao programa: a topografia peculiar do terreno e o respeito às árvores existentes. (ARCHDAILY, 2011)


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Os animais juntamente com as árvores vinculam o edifício à natureza e movimento. A girafa tornou-se um banner para a creche, uma vez que é perceptível nos arredores de todos os ângulos. Fazendo-se possível uma caminhada através de suas pernas para entrar no edifício. Através de sua forma afável, as esculturas de animais faz convite a viver nossos sonhos. Estas esculturas lúdicas e de sonho introduzem um pouco de fantasia para a vida rotineira da cidade, a fim de inspirar a existência com um pouco de cor e poesia. (ARCHDAILY, 2012)


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As fachadas da edificação são feitas de ferro ondulado branco que oferece um fundo mínimo para que as esculturas desses animais selvagens sejam exibida. A proposta é dar vida a paisagem urbana usando a imaginação de uma criança. Os animais selvagens ocupam o espaço com uma girafa que parece estar tranquilamente comendo as folhas das árvores do parque vizinho, e um urso polar pretendendo subir pelas escadas, enquanto uma família de joaninhas sobe a fachada em uma tentativa de chegar o pátio interno. (ARCHDAILY, 2012)


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A arquitetura se modifica em um edifício que idealiza sua identidade e transforma a paisagem e transforma a paisagem em seu próprio direito, uma apresentação para a selva urbana, com muita imaginação e criatividade vista aos olhos de uma criança.


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Centro De Cuidados Infantil Bambi O projeto teve como base a necessidade de transferir a um novo terreno o Centro de Educação Infantil Bambi, projetado pelo arquiteto Fernando Lara Carmona em 2011 na Espanha. O Centro está localizado em uma casa unifamiliar com área total de 1.080 m² que teve que ser adaptado as necessidades que a legislação impunha, edificando um pavilhão novo com espaços intersticiais que permitam o desenvolvimento diversificado das distintas atividades do centro, aliado a abundante vegetação, fazendo do centro um lugar agradável para as crianças, dando valor agregável que diferenciava de outros centros da cidade de Córdoba. Era fundamental transferir esse conceito ao novo lugar. (ARCHDAILY,2011) O terreno é livre, com frente á três ruas e uma zona ajardinada. Exigia certos condicionantes para a adaptação ao programa: a topografia peculiar do terreno e o respeito ás arvores existentes. (ARCHDAILY, 2011)


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Antes as premissas de cumprir com legislação educativa e conservar o caráter do antigo centro, o edifício resultou em três salas de aula para o primeiro ano, três salas para o segundo concentradas na ala oriental. Já na ala ocidental, estão a aula matinal, refeitório e cozinha, sala de professores e área administrativa.

O edifício resultou em dois volumes com forma de 'V' adaptando-se à topografia e à vegetação existente, distribuindo o programa através de galerias abertas fugindo da tipologia habitual de centro educativo, buscando o espirito e o ambiente do antigo centro, onde as salas de aulas estavam em contato direto com as áreas livres.


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A topografia permitiu que os dois pavimentos do edifício fossem acessíveis a partir da rua pública e que as áreas para brincadeiras estivessem no mesmo nível das salas de aula. Respeitar as árvores ajudou numa distribuição menos rígida e mais integrada, fazendo com que elas fossem participantes do projeto.

O projeto foge da imagem de centro tradicional, tanto a nível de linguagem, funcionalmente e também no construtivo, através da utilização de sistemas industrializados. Como contraste, recorreu-se a um padrão de cores para a fachada de tons brancos e quentes, laranjas e amarelos, cores que fomentam a aprendizagem, a atenção e o relaxamento, a ala administrativa é pintada em tons azulados. (ARCHDAILY, 2011)


PRIMEIROS PASSOS

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centro de reabilitação infantil da teleton O Centro de Reabilitação Infantil da Teletón (CRIT) no Paraguai possui 30 anos, foi construído pelo Escritório de Arquitetura ‘’Gabinete de Arquitetura’’ com área total de 3.200,00m², durante este tempo seu destino institucional não foi diferente da de seu país: abandono e corrupção. Foi necessário superar os problemas para resgatar a revitalizar sua importante função social. (ARCHDAILY, 2010)


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Os CRIT, são construídos e instaurados na sociedade a partir de uma única arrecadação que se faz anualmente durante uma maratona televisiva, cada tijolo colocado na obra é fruto de uma doação social. Assim, este é um edifício criado por meio da criatividade e imaginação, a construção de uma sociedade contra a apatia e desconfiança. Uma primeira etapa demoliu paredes, desfez barreiras e dissipou prejuízos. (ARCHDAILY, 2010)


PRIMEIROS PASSOS

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ANÁLISE DE IMPLANTAÇÃO Para que a escolha do terreno seja definida, é necessário que haja pesquisa de outros terrenos até porque existem vários fatores que atribuem sobre o fluxo existente nas vias desses terrenos, a mobilidade urbana de cada um, e consequentemente seu zoneamento existente, um fator importante que em Garça, não há plano Diretor, portanto não há lei de zoneamento, então para que fosse definido a possibilidade da implantação do projeto nesses terrenos e suas metragens, foi necessário ponderar os pontos positivos e negativos de cada um, para que fosse adequado de forma com que o terreno também seja mútuo ao projeto. Portanto foram analisados 3 tipos de terrenos em diferentes localizações da cidade e citados abaixo.


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IMPLANTAÇÃO 1 O primeiro lote localiza-se na Rua Maria Helena, em um dos bairros mais importantes da cidade de Garça/SP, Bairro Williams, local esse que se encontra o Lago Artificial Prof. JK. Williams. O terreno mede aproximadamente 1.547,40m². Por se localizar em um bairro nobre e de fácil localização, há escolas ao entorno, e uma área de lazer próxima, que é o Lago Artificial.


PRIMEIROS PASSOS

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IMPLANTAÇÃO 2 O segundo lote localiza-se na Rua Santo Antônio com a Rua Getúlio Vargas, Bairro José Ribeiro. O terreno mede aproximadamente 1.868,20². É muito bem localizado, pois logo a frente existe a Polícia Militar, e ao lado o corpo de Bombeiros. Local bem movimentado e também de fácil acesso.


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IMPLANTAÇÃO 3 O terceiro lote localiza-se na Rua Armando Sales de Oliveira com Rua, Barão do Rio Branco, no Centro, em Garça/SP, sendo 40 metros de frente com a Rua Armando Sales e 60 metros de frente aos fundos na referida rua Barão do Rio Branco, totalizando uma área de 2.400,00 m². Por estar localizado no centro, é de fácil acesso a todos os pontos e vias da cidade, perto de mercados, residências e praças.


PRIMEIROS PASSOS

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PROPOSTA PROJETUAL A escolha do terreno para o projeto se encaixou na implantação 3, pois se trata de uma área bem localizada e de fácil acesso. Medindo aproximadamente 2.400,00 m². Sendo um terreno com pouca declividade, situado em duas ruas muito bem localizadas, se tratando de um lote de esquina, com possibilidade de acesso por duas vias, e está localizado ao centro, perto de mercados, praças e farmácias. A escolha para a definição desse terreno levou em consideração requisitos básicos, como a boa localidade e fácil acesso para quem ali irá fazer uso; O entorno é de suma importância pois além de valorizar o terreno, será de fácil referência. Sendo assim, é imprescindível levar em consideração todos esses requisitos, que no momento presente está atendendo as exigências impostas para a realização do Centro de apoio a criança com Síndrome de Down, Primeiros Passos.


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PROGRAMA DE NECESSIDADES Com base em dados obtidos para o desenvolvimento do projeto, foram separados em setores e divididos de forma com que cada departamento concilie com sua determinada função, para que finalizados possam resultar em um espaço físico e psicológico de boa qualidade para quem utiliza.

SETOR ADMINISTRATIVO QUANT.

AMBIENTE.

01 01 01 02 01 01 01 02 01 09

RECEPÇÃO Loja de Artesanatos Arquivo Lavabos M/F com PNE COORDENAÇÃO ASSIST. SOCIAL PSICÓLOGO VESTIÁRIO DEPÓSITO ESTACIONAMENTO TOTAL: 235,87M²

M². 11,10m² 19,00m² 7,10m² 7,20m² 14,00m² 14,00m² 24,00m² 16,90m² 10,07m² 112,50m²

SETOR DE LAZER QUANT.

01 01 02 01

AMBIENTE.

PISCINA Área de lazer/brinq. Banheiros m/f com pne BRINQUEDOTECA

TOTAL: 183,60m²

M².

42,00m² 70,00m² 32,00m² 39,60m²


PRIMEIROS PASSOS

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SETOR DE SAÚDE QUANT.

01 01 02 01 02 01

AMBIENTE.

M².

Sala de fisioterapia Sala de reunião Banheiros m/f com pne Sala de fonoaudiólogo Sala de terapia ocupac. FARMÁCIA

20,00m² 34,25m² 32,10m² 20,00m² 20,00m² 23,54m²

TOTAL: 129,89m²

SETOR DE SERVIÇOS QUANT. 01 01 01 01 01 01 01 10

AMBIENTE.

Despensa REFEITÓRIO/FESTA Cozinha Lavanderia Despensa Depósito de Lixo ABRIGO DE GÁS/ENERGIA

M².

17,45m² 110,50m² 42,50m² 12,60m² 17,45m² 10,90m² 6,30m² ESTACIONAMENTO (carro/van) 176,43m²

TOTAL: 394,13m²


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Fluxograma e organograma O fluxograma trata-se de uma distribuição mais detalhada de toda a implantação do projeto, derivando seu fluxo dentro dele. Sua função é além de integrar os ambientes, faz com que sua circulação seja funcional e dinâmica.

W.C FEM salão de festas

PARQUINHO

entrada

RECEPÇÃO

ARQUIVO

ESCADA

LIXO

DESPENSA

GÁS

PISCINA

ESTACIONAMENTO

COZINHA

W.C FEM

ESTACIONAMENTO

LAVANDERIA

ELEVADOR SERVIÇO

VESTIÁRIO FEM.

ELEVADOR SOCIAL

VESTIÁRIO MASC.

DEPÓSITO

SALA DE ESPERA

W.C

COORDENAÇÃO

ASSIST. SOCIAL

psicólogO

W.C FEM. MASC (PNE)

TERAPIA OCUP.

FONOÁUDIÓLOGO

SALA DE artes

LOJA

fluxograma- térreo

ESTACIONAMENTO

Fisioterapia

SALA DE REUNIÃO

FARMÁCIA

ESCADA

fluxograma- superior


PRIMEIROS PASSOS

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O Organograma foi organizado a partir de setores divididos por cores, para melhor visualização e organização dos ambientes. SAÚDE

SERVIÇOS

ESTAC / SOCIAL

LAZER

ESTACIONAMENTO

ADMINISTRAÇÃO

LAZER

ADMINISTRAÇÃO

ORGANOGRAMA- TÉRREO

ORGANOGRAMA- SUPERIOR

A setorização auxilia na intervenção de cada ambiente e sua função dentro do terreno, sendo separado por cores interligando cada função ao seu ambiente, totalizando a junção do mesmo.

FACHADA OESTE +INSOLAÇÃO W.C

ELEVADOR SERVIÇO

BRINQUEDOTECA

N

ELEVADOR SOCIAL

FACHADA SUL - INSOLAÇÃO


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PARTIDO ARQUITETÔNICO O Partido Arquitetônico inicia-se com informações pré-existente do terreno natural, e sua relação com a estrutura urbana e com a paisagem, permitindo ainda a identificação de diretrizes que condicionantes ou determinantes do espaço e da forma, seguindo essas diretrizes para incluir na realização da construção, resultando na determinação do programa de necessidades, do local e seu tipo de construção. Para a realização do projeto para o Centro de Apoio a Criança com Síndrome de Down, foi levando em consideração o projeto Centro de Cuidados Infantis Giraffe, como base na questão dos setores com espaços e interiores na interferência de cores pelos ambientes, quanto a fachada do edifício tendo como objetivo seguir um fundo mínimo para que outros elementos, compostos por esculturas seja a atração do local.


PRIMEIROS PASSOS

60 Totalizando a ideia de que a paisagem urbana seja um reflexo visto pela a imaginação de uma criança. Sendo assim, o partido arquitetônico tomado vida por meio da vista de uma criança segue formas, cores e texturas, que com os elementos de iluminação e ventilação constroem um edifício onde a arquitetura simplificada auxilia na busca da interação com a natureza. A utilização de materiais naturais ganham vez, e cores primárias atuam seguindo padrões de construções elementares. Algumas dessas premissas são relacionadas na interação das crianças com os espaços, criando conexões de pessoas que frequentam locais ou ambientes que podem compor elementos chaves, como jardins e espaços mais abertos, instigando uma melhor sensação de acolhimento e segurança. Para os ambientes de atendimentos, que se encontram no nível superior do projeto, se faz necessário a importância da existência de esquadrias amplas para maior conforto no ambiente, e maior visão do mesmo.


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A disponibilidade de um espaço aberto se referindo ao espaço de convívio e parquinho com interação segue com vegetação e iluminação no centro de projeto, estando a disposição para estimular ou entrar em contato direto com a natureza, produzindo um melhor desempenho cognitivo, ajudando a promover o controle de impulsos e estimular a saúde mental e frequentar localmente, prevendo que texturas e luzes farão parte do espaço para maior interação com a parte coberta, se tratando do refeitório que a partir deles, será possível acessar os outros espaços, como área para brinquedos e refeitório, e logo abaixo a sala de artes e de informática, que está próxima a piscina. As cores, seguem como elementos importantes para o projeto, tornando-o mais vivo e alegre, sendo para escolha externa, tons mais vibrantes, e interno tons mais neutros.


PRIMEIROS PASSOS

62 Os ambientes serão diversificados com o esquema de cores, para melhor orientação interna das crianças. Será evitado cores muito vibrantes em salas de apoio e atendimento, pois desviam a atenção e promovem sensação de euforia, sendo por isso, nelas usadas tons neutros. A iluminação será trabalhada dentro de nas necessidades de cada ambiente, tendo em vista que é um fator muito explorado dentro dos ambientes, trazendo a percepção dos espaços. Sendo imprescindível o controle da iluminação com o uso de elementos construtivos, com o uso de brises, e para a iluminação natural, cortinas. Por fim, a utilização dos materiais e sistemas construtivos, será os que promovam maior qualidade sustentável para a edificação, juntamente com o mecanismo de cisterna para irrigação do jardim na entrada, a ventilação e iluminação permitidas e apropriadas, serão parâmetros fundamentais que explorados em todos os espaços presentes no projeto a ser realizado.


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CONSIDERAÇÕES FINAIS


PRIMEIROS PASSOS

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A intervenção precoce é uma prática de suma importância para o desenvolvimento da criança com síndrome de Down. Sendo assim o Centro de Apoio trabalha com propósito específico, que busca de forma objetiva e pedagógica potencializar o desenvolvimento a criança e fortalecer o vínculo familiar. A proposta desse centro então resulta em ensinar e desenvolver as dificuldades de crianças de idade entre 2 a 7 anos com deficiências múltiplas e/ou intelectuais que necessitam desse apoio, contendo um olhar minucioso para orienta-los, de forma com que tenham apoios tanto pedagógicos quanto médico no local que estará inserido. Para tanto, foram apresentados diversos indicadores de que o Centro de Apoio, tem atuação e influência na vida dessas crianças, com seu olhar objetivo possibilitando identificar serviços oferecidos como atendimento pedagógico, psicológico, terapêutico, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e acompanhamento familiar, que em conjunto abordou o movimento Apaeano e o que se estende por qualidade no atendimento dos serviços escolares, se tornando também um implemento para o futuro dessas crianças. Concluo que o Centro de apoio, denominado Primeiros Passos, tem como finalidade colaborar de forma de objetiva na formação e inclusão dessas crianças na sociedade, de modo que toda a atenção seja direcionada e dedicada apenas aos pequenos.


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PRIMEIROS PASSOS

O PROJETO


Esse é o propósito do Centro de apoio a crianç

AR ÃO

FACHADA OESTE + INSOLAÇÃO

DO RI

O B RA

referidas ruas, Armando Sales de Oliveira e B conta com uma área de 2.400m² e construída 668,11 m² no pavimento térreo, e 303,21 m² no p localização se deu devido ao fácil acesso nas entorno que proporciona estruturas para poss tratando de comércios e afins.

RU A A

RU A B

R M AN

D O SA

L ES DE

OL I VE

I RA

N

Down, que objetiva o contato da criança com proporcionarem uma melhor qualidade de vid Situado na cidade de Garça-SP, especificamente

NCO

FACHADA SUL - INSOLAÇÃO


memorial Justificativo

ça com Síndrome de O projeto segue como fachada bem como seu acesso principal na referida

profissionais aptos a Rua Barão do Rio Branco. Logo, a direita de fácil acesso, encontra-se a da a quem necessita. recepção e sala de espera que designa a sala de artes e ao atendimento se e no cruzamento das necessário para a coordenadoria, assistência social e psicólogo. Logo a saída

Barão do Rio Branco, a de 971,32 m², sendo pavimento superior. A referidas ruas e seu síveis ampliações, se

do prédio, ainda no pavimento térreo encontra-se ao lado direito o espaço de convívio e atividades ao ar livre, onde há passagem para o salão de festas e área de serviço. O pavimento superior, segue com as salas de atendimentos as crianças e sala de reunião com ampla visão para o espaço aberto de convívio e para a Rua Armando Sales de Oliveira, onde encontra-se a entrada da loja de artesanatos, projetada com a interação da sala de artes.

CAIXA DÁGUA

MANTA TÉRMICA TELHA GALVANIZADA - INCL: 20%

ESTACIONAMENTO VAN/ ôNIBUS

ACESSO VISITANTES

Acesso por rampa ENTRADA PRINCIPAL ACESSO VISITANTES

RUA BARÃO DO RIO BRANCO ENTRADA PARA A LOJA

RUA ARMANDO SALES DE OLIVEIRA

N

ACESSO FUNCIONÁRIOS

IMPLANTAÇÃO/COBERTURA ESCALA: 1/500

TFG - TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTANDA: DANIELLA MOIA DOS SANTOS ORIENTADOR: PROF.º MS. WILTON F. CAMOLEZE ORIENTADOR DE DIAGRAMAÇÃO: PROF. MS. FERNANDO NETTO

0 1

2 3 4 5 6

1/5

7 8 9 10




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FACHADA LATERAL | RUA ARMANDO SALES DE OLIVEIRA |

A fachada lateral conta com a presença de uma janela extensa no pavimento superior, onde é possível enxergar a paisagem urbana de acordo com o caminhar no corredor para os ambientes de atendimento. Logo, no que se compoe o projeto, janelas e entradas e saídas do edifício estão voltadas a área de convivência onde ganha espaço para um universo alegre, com elementos de iluminação e ventilação constroem um edifício onde a arquitetura simplificada auxilia na busca da interação com a natureza por meio dos jardins que compoe o mesmo.


SUSTENTABILIDADE

CISTERNA Água da chuva coletada pela calha do telhado

Revertido para sistema de irrigação

A instalação de uma cisterna para a coleta da água de chuva, pode ser totalmente revertida para a irrigação do paisagismo da fachada. É recomendado que ela seja instalada de forma subterrânea pois garante que a água mantenha-se com temperatura mais amena. Uma das principais vantagens do uso desse mecanismo é a redução de gastos em água potável na edificação.

FACHADA LATERAL | RUA ARMANDO SALES DE OLIVEIRA |

CISTERNA

FILTRO

BOMBA

As cores por sua vez, ganham espaço na interação da fachada, dando foco a tonalidade azul que se encarrega de transmitir serenidade e harmonia no espaço em que se encontra. Por se tratar de um local onde o convívio de crianças é o principal objetivo, o uso de faixas coloridas conquistam o ambiente, trazendo luz e vida a quem ali passa.

TRANQUILIDADE, SERENIDADE E HARMONIA

Luz, Calor, Otimismo e alegria

TFG - TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTANDA: DANIELLA MOIA DOS SANTOS ORIENTADOR: PROF.º MS. WILTON F. CAMOLEZE ORIENTADOR DE DIAGRAMAÇÃO: PROF. MS. FERNANDO NETTO

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REFEITÓRIO - SALÃO DE FESTAS


O estilo Contemporâneo se faz presente no projeto todo e segue design dinâmico, tons neutros, e detalhes coloridos. A proposta para o salão de festas e refeitório, se designou por métodos onde as cores trouxessem mais sensibilidade e que houvesse jogo de efeito de luzes pelo ambiente. A frase caracterizada segue como elemento principal do espaço. O uso de cores vibrantes deu lugar para que os tons pastéis tivessem vez, dentro de um ambiente onde será caracterizado por muita diversão.

TFG - TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTANDA: DANIELLA MOIA DOS SANTOS ORIENTADOR: PROF.º MS. WILTON F. CAMOLEZE ORIENTADOR DE DIAGRAMAÇÃO: PROF. MS. FERNANDO NETTO

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PARQUINHO / ÁREA DE CONVIVÊNCIA

PISCINA/ ÁREA DE CONVIVÊNCIA


A disponibilidade de um espaço aberto se referindo ao parque e a piscina onde haverá interação, conduz de modo com que a vegetação e iluminação no centro de projeto seja agradável e que esteja a disposição para estimular ou entrar em contato direto com a natureza, produzindo um melhor desempenho cognitivo, ajudando a promover o controle de impulsos, estimulando a saúde mental ao uso diário do local, prevendo que texturas e cores farão parte do espaço para maior interação com a parte coberta, se tratando e todo o refeitório e do setor administrativo. A área de convívio foi projetada para ficar ao centro para que houvesse a interação das crianças com a contemplação do espaço, sendo de fácil circulação tanto para quem entra pelo acesso principal quanto para quem vem do estacionamento. Primeiros Passos, segue por fim cheio de vivacidade visto pelos olhos de uma criança, refletindo na sociedade que é possível ser igual sem ser diferente, e que há espaços onde o apoio a igualdade é incansavelmente persistente.

TFG - TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTANDA: DANIELLA MOIA DOS SANTOS ORIENTADOR: PROF.º MS. WILTON F. CAMOLEZE ORIENTADOR DE DIAGRAMAÇÃO: PROF. MS. FERNANDO NETTO

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referências A

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PRIMEIROS PASSOS

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C

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F

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referências L

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S

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''O amor nĂŁo conta cromossomos''


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