http://academico.rum.pt Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho Director: Vasco Leão Distribuição Gratuita
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Ano: V Série: III Ter 8.Dez.09
XVI Celta regressa ao Theatro Circo
Nuno Gonçalves/UM Dicas
Na hora da despedida, Pedro Soares, presidente da AAUM, revela-se em entrevista exclusiva ao ACADÉMICO
“Acho que não fiz nada de extraordinário, mas fomos construindo algumas coisas que talvez só daqui a algum tempo vamos tomar consciência da sua importância”
Dia 10 de Dezembro vota para os Órgãos de Governo da AAUM
Presidente da república encerra Democracia Viva A presença do Presidente da República, Cavaco Silva, na cerimónia de encerramento do Democracia Viva fecha, com “chave de ouro”, um trabalho desenvolvido ao longo dos últimos meses. Esta é a primeira vez que o PR visita a UM a convite da AAUM.
02 Ter 8.Dez.09
2º Página Por DVS
Editorial Daniel Vieira da Silva daniel.silva@rum.pt
Pedro Soares referiu, e bem, que nem num sonho imaginaria um dia tão completo na Associação Académica. O próximo dia 11 de Dezembro é, sem dúvida, um daqueles dias que ficará na memória de qualquer dirigente associativo no Minho. O encerramento do “Democracia Viva” vai contar com a presença ilustre do Presidente da República. A vinda da mais alta figura do país ao Minho, a convite da AAUM, acontece pela primeira vez e, a julgar pelas palavras dos responsáveis do projecto, a honra é imensa. No mesmo dia ocorre também a sessão de abertura do 1º Europeu Universitário de Taekwondo. A Universidade do Minho volta a abraçar uma organização desportiva a nível internacional. Sem dúvida uma prova do trabalho meritório feito até aqui. No mesmo dia à noite, sob a organização da Azeituna, decorre o XVI Celta no Theatro Circo. Em suma, cidadania, desporto e cultura... Juntos, num único dia, ao mais alto nível, na Universidade do Minho. É obra! A anteceder este grande dia, ocorre outro, também importante, nos destinos da AAUM. A Associação vai a votos para os seus órgãos de governo. As três listas a concorrer para a direcção argumentaram ideias num debate promovido pela RUM no decorrer da passada semana. As diferentes ideias e visões ficaram patentes. Resta-nos esperar que estas cheguem de forma fidedigna a todos os estudantes da UM e que estes participem, de forma activa e consciente, no acto cívico. Permitam-me dedicar estas últimas linhas à entrevista a Pedro Soares, actual presidente da AAUM. Com o final do mandato a aproximar-se, o ACADÉMICO foi ouvir o presidente da Associação nos últimos três anos. As palavras de agradecimento que este tem para com os seus colegas de direcção nos últimos anos é clara, assim como se nota alguma nostalgia por abandonar o “barco”. Notase também o sentimento de “dever cumprido”. Concordo. Pedro Soares abandona... Pretende acabar o curso e constituir um negócio. No entanto, a sua marca já está patente na história da AAUM. Enquanto aluno da academia, resta-me agradecer-lhe a dedicação. Para terminar, volto a lançar o repto... dia 10, o teu voto é necessário!!! Até para a semana!
A subir
Presidente da República encerra projecto “Democracia Viva”. A presença de Cavaco Silva fecha, com “chave de ouro” um projecto realizado com excelência por parte da RUM e AAUM. A consagração do bom trabalho!
A descer
Abstenção nas eleições para a AAUM. Todos os anos são assustadores e horríveis os números da abstenção nas eleições para os Órgãos de Governo. Esperemos que este ano a história não se repita. Votem!
No ponto
Semana “louca”. Encerramento do Democracia Viva, Europeu de Taekwondo, eleições na AAUM e Celta compõem uma semana frenética para os estudantes. Semana em cheio para a academia minhota. Parabéns!
Errata:
Na edição nº 114 do Jornal Académico, foi mencionado, por lapso, que a lista encabeçada por Nuno Geraldes era a lista G. No entanto, Nuno Geraldes encabeça a lista H, sendo a lista G liderada por Iolando Sequeira. As nossas sinceras desculpas aos visados pelo lapso. Também o artigo “Apoios sociais cada vez mais solicitados na educação em Portugal” veio assinado por Cátia Alves, quando a sua verdadeira autora é Filipa Baros. O sincero pedido de desculpa às duas colaboradoras.
Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho nº 115 Ano:V Série:III Ter 8.Dez.09
Correio do Leitor
Director: Vasco Leão Editor Executivo: Daniel Vieira da Silva Redacção: Ana Cristina Silva, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Catarina Correia, Cláudia Fernandes, Cláudia Rêgo, Diana Sousa, Eduardo Rodrigues, Eduarda Fernandes, Elsa Moura, Filipa Cardoso, Filipa Barros, Helena Sofia Costa, Isabel Ferreira, Joana Gramoso, João Pedro Mendes, Letícia de Sousa, Luciana Silva, Melanie Rijo, Sónia Ribeiro, Sónia Silva e Tânia Ramôa Colaboradores: Ana MacKay, Asli Ince, Aslihan Sekerci, Bárbara Santos, Cátia Castro, Edite Zazerska, Elyn Monatin, Francisco Vieira, José Reis, Nuno Cerqueira, Sandra Pimenta, Sara Eberle e Teresa Medeiros Grafismo: Daniel Vieira da Silva Impressão: Gráfica Amares Morada: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga E-mail: jornalacademico@rum.pt e semanarioacademico@gmail.com Tiragem: 2000 exemplares
Para publicares a tua opinião no ACADÉMICO, envia o texto para jornalacademico@rum.pt, com uma semana de antecedência à publicação do jornal. O conteúdo dos textos é da inteira responsabilidade do seu autor, e por isso, o mesmo deve identificar-se com o primeiro e último nome, e número de aluno. Esta rubrica pretende ser um espaço aberto para que todos possam interagir com o jornal, através da exposição de questões relativas à Universidade do Minho e o meio envolvente. Os textos serão publicados por ordem de chegada.
Ficha técnica
Região
Ter 8.Dez.09
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Presença do Presidente da República é vista como sinónimo de notoriedade e reconhecimento por parte dos responsáveis da AAUM e RUM
Presidente da República encerra Democracia Viva AAUM/RUM
Daniel Vieira da Silva daniel.silva@rum.pt
A Associação Académica da Universidade do Minho e a Rádio Universitária do Minho (RUM) encerram, no próximo dia 11, o projecto Democracia Viva. A iniciativa, em ano de vários actos eleitorais, promoveu o debate e incrementou, junto dos alunos da Universidade do Minho, a participação activa e democrática. O objectivo fundamental deste projecto foi dotar os jovens de uma percepção clara sobre a democracia, as organizações europeias e a forma como os jovens se podem envolver, enquanto cidadãos, na construção democrática e em projectos de Programas Europeus de Juventude. O projecto teve a duração de sete meses
Projecto organizado pela AAUM e RUM abriu a discussão pública acerca da participação cívica dos jovens
e foi executado e dirigido pela AAUM e pela RUM nas cidades de Braga e Guimarães. Para Carlos Santos, coordenador do projecto, este correspondeu na sua totalidade a um “repto lançado pelo Presidente da República (PR) aquando do seu discurso nas comemorações do 25
de Abril onde apelou à participação cívica dos jovens”. A presença do PR na cerimónia de encerramento fecha, com “chave de ouro” um trabalho feito ao longo dos últimos meses. Esta é a primeira vez que o PR visita a UM a convite da AAUM. Para Carlos Santos, “entregar, em mãos, ao
PR, um documento com as conclusões do Democracia Viva é um momento simbólico, uma vez que se trata do decisor político por excelência”. O presidente da Associação Académica da UM, Pedro Soares, considera que “todos devemos estar satisfeitos. Quando digo todos, digo os alunos da academia por terem a oportnidade e a honra de receberem o PR nas conclusões de uma actividade da AAUM.” Pedro Soares mostrou ainda contentamento pela “oportunidade que o projecto concedeu à mobilização dos jovens para o debate político europeu, numa escala regional.” Sexta-feira, pelas 14h30, no Salão Medieval da Reitoria, tem lugar a cerimónia de encerramento do Democracia Viva com a presença ilustre de Cavaco Silva, Presidente da República.
Cabaret anima Theatro Circo Ana Cristina Silva ana_quaresma7@hotmail.com
A arte burlesca com o seu ambiente vintage e provocador será o mote do XVI CELTA – Certame Lusitano de Tunas Académicas – a decorrer em Braga no próximo fim-de-semana, nos dias 11 e 12 de Dezembro. Organizado pela Azeituna (Tuna de Ciências da Universidade do Minho), o festival tem lugar pelo segundo ano consecutivo na sala principal do Theatro Circo em Braga. O tema desta 16ª edição do certame é o ‘Cabaret’, e com ele a Azeituna promete “trazer muita cor e uma forte componente cénica às actuações dos participantes”. O XVI CELTA apresenta a concurso oito tunas provenientes de todos os pontos do país, nomeadamente a Estudantina Universitária de Coimbra, Estudantina Universitária de Lisboa, Hinoportuna (Tuna Académica do Instituto Politécnico de Viana do Castelo), Magna Tuna Cartola de Aveiro, TEUP (Tuna de En-
genharia da Universidade do Porto), TUIST (Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico), Tuna da Universidade Católica Portuguesa do Porto e Tunadão 1998 (Tuna do Instituto Politécnico de Viseu). Para além das tunas a concurso apresentam-se também no palco bracarense outros grupos como a Tuna Universitária do Minho – tuna convidada desta edição –, o grupo “Cais do Sodré Cabaret!” e o Crooner: Gimba “Ena Pá 2000”. A Azeituna convidou este ano o grupo “Cais do Sodré Cabaret!” para abrilhantar o Certame Lusitano com as suas coreografias musicais, no que a organização pretende que seja uma invocação dos “antigos cabarets burlescos, com o tradicional can-can, charleston, dança de leques, entre muitos outros”. Para além dos clássicos habituais, esta performance “englobará também o sensual vintage strip-tease.” A realização do XVI CELTA é o culminar de um conjunto de actividades denominado “Outono Azul”, que nos últimos meses contou com um ciclo de concertos, workshops de iniciação de vários instrumentos, organização de eventos e serenatas. Antes do início do festival, a organização lançou, no passado dia 5 de Dezembro, o novo álbum “Percursos”. Neste CD com 16 temas, a Azeituna empresta
Azeituna
Arte burlesca dará o mote para a XVI edição do Celta, organizado pela Azeituna
os seus arranjos e o seu estilo a temas de raiz tradicional, temas de música pop ou rock e originais. No decorrer do certame está prevista a apresentação do DVD “XV Celta”, uma compilação dos melhores momentos do espectáculo que o ano passado regressou às origens, ao Theatro Circo. Para além dos dois dias de festival, a Azeituna tem preparada uma agenda diversificada de actividades, que se iniciam dias antes. As noites incluem serenatas e várias festas, nomeadamente nos dias 10, 11, 12 e 19 de Dezembro no POPULUM e que terminam, apenas no dia 19, com um concerto de Natal no Museu D. Diogo de Sousa.
Nesta sua 16ª edição, o CELTA conta com o apoio de entidades como a Universidade do Minho, Câmara Municipal de Braga, Instituto Português da Juventude, Junta de Freguesia de São Vítor e o Theatro Circo. Os bilhetes para o certame podem ser adquiridos online no site do Theatro Circo, ou antes do espectáculo, nas bilheteiras. Para estudantes e antigos estudantes mediante apresentação de cartão comprovativo, a entrada para o primeiro dia custa seis euros. Um passe para os dois dias tem o custo de 10 euros. Para não estudantes, o bilhete para um dia custa nove euros e para os dois dias 18 euros. Publicidade
04 Ter 8.Dez.09
Debate AAUM
Candidatos à direcção da AAUM trocam ideias em debate Daniel Vieira da Silva
Cláudia fernandes alaufernandes@hotmail.com
Na passada quinta-feira realizou-se o debate entre os três candidatos à AAUM, no auditório do IEC. Por volta das 17 horas, juntaram-se à mesa Luís Rodrigues (lista A), Eduardo Velosa (lista B) e Bárbara Seco (lista C), numa iniciativa com o selo da RUM. A mobilização dos alunos A discussão andou em redor do tema da política educativa, com especial destaque para a manifestação organizada em conjunto pelas diferentes Associações Académicas do país, no passado dia 17 de Novembro. Assim, Eduardo Velosa e Bárbara Seco criticaram a actual direcção da AAUM pela fraca mobilização que esta fez junto dos alunos neste sentido. Acusações que o cabeça da lista A refutou, garantindo que a AAUM fez o que lhe competia. A lista B apostou, para o debate, na questão da aposta na mobilização dos alunos para que estes integrem os fóruns de discussão e lutem pelos seus direitos enquanto estudantes. As propinas A lista B propõe uma diminuição das propinas, como um passe intermédio para a abolição completa. Segundo Eduardo Velosa, representante do movimento AGIR, o Governo vê as propinas como “pagamento por um serviço que as universidades prestam aos alunos”. O fim das propinas também é defendido por Bárbara Seco. Neste âmbito,
Rádio Universitária do Minho voltou a promover o único debate entre os três candidatos à direcção da AAUM
o candidato da lista A, Luís Rodrigues teceu duras críticas aos dois opositores. Na sua opinião é impossível acabar com as propinas e lutar contra o estrangulamento do orçamento que o Estado confere ao Ensino Superior. Esta posição foi reforçada com um convite a que os dois candidatos não prometessem algo que não podiam cumprir, apenas com o intuito de angariar votos. Motivações das candidaturas No início do debate, Eduardo Velosa, o primeiro a fazer declarações na sequência de um sorteio previamente realizaDaniel Vieira da Silva
os três candidatos trocaram ideias num debate dinâmico e participado
do, referiu que a preocupação maior da sua lista é a luta por um melhor financiamento das Universidades e ainda uma melhor acção social, já que esta não é muito abrangente e deveria chegar a um número maior de estudantes. Já Luís Rodrigues garantiu ter reunido uma lista heterogénea e representativa de todos os alunos da UM, que vai dar continuidade ao trabalho feito pela AAUM nos últimos três anos, trabalho esse com o qual o candidato se identifica completamente, uma vez que fez parte dele. Assim, assumiu-se contra todos os cortes e sub-financiamento do Ensino Superior, com destaque para o actual sistema de atribuição de bolsas. Bárbara Seco justificou a sua recandidatura com a falta de um espaço de debate na UM, espaço esse que deveria ter sido criado pela AAUM, onde se possam discutir políticas educativas. A aspirante propôs-se ainda a lutar pelo fim das propinas e de “Bolonha”, tornando o Ensino Superior gratuito, público e mais abrangente.
funcionários, estão elementos externos ao Campus, nomeadamente, empresários. Esta situação não é bem vista pelas listas B e C, que temem que a UM passe a ser gerida por esses elementos externos. Luís Rodrigues explicou esta presença no sentido de se verificar uma aproximação ao tecido empresarial, para haver uma transição mais fácil para o mercado de trabalho, e não como possíveis gestores da instituição.
Fundação de Direito Privado
Relação da AAUM com os estudantes
A questão da privatização da UM também mereceu especial destaque por parte dos participantes dos debates. No Conselho Geral da Universidade do Minho, além dos professores, alunos e
Para diminuir o afastamento dos alunos em relação à AAUM, Eduardo Velosa assegurou que vai promover o debate e levar o maior número de alunos às RGA’s, não se coibindo de criticar a
Relação da AAUM com a Reitoria Com a posse de uma nova Reitoria, liderada por António Cunha, uma das questões que mais motivou interesse foi sobre a relação que as listas iriam adoptar com a Reitoria. Eduardo Velosa afirmou que gostaria de ter uma boa relação, mas a Reitoria não correspondia. Contrariamente, os outros dois participantes do debate garantiram que iam adoptar uma relação de cooperação, de forma a garantirem as melhores condições para todos os estudantes.
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Debate AAUM actual AAUM de afastar os alunos. Esta acusação foi, desde logo, rejeitada por Luís Rodrigues, dando como exemplo o projecto Democracia Viva, no qual a AAUM promoveu o debate, a cidadania e a aproximação aos estudantes. Nesta questão, Bárbara Seco defendeu a ideia de que deve ser aproveitado o contacto com os “delegados e núcleos, de forma a criar uma discussão sobre políticas educativas”, defendendo a ideia de que o afastamento existente entre os alunos e a AAUM se deve à avaliação contínua cerrada e à falta de tempo que a mesma motiva.
Ter 8.Dez.09 prioridades. Bárbara Seco enalteceu a melhoria no funcionamento da AAUM que essa nova sede viria a provocar. Prioridades Em termos de prioridades, Eduardo Velosa distinguiu as Políticas Educativas e a mobilização dos alunos para elas. A criação de Cultura também vai merecer a atenção do candidato, assim como a intervenção cívica, abrindo-se, assim, um espaço de discussão. Luís Rodrigues destacou todos os departamentos como prioritários, enaltecendo que a sua lista possui “pessoas
capazes de dar resposta a este desafio”. Para Bárbara Seco, toda a acção da AAUM é prioritária, destacando o envolvimento dos alunos em todo o raio de acção da AAUM. A instrumentalização partidária Como elemento diferenciador relativamente às listas concorrentes, Luís Rodrigues enalteceu que a sua lista se encontra “blindada às tentativas de instrumentalização de qualquer partido ou de qualquer uma das outras listas”, tendo referido que as linhas orientadoras das listas concorrentes são idênticas às
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de alguns partidos. O único vínculo da lista A é, segundo o candidato, com os alunos. Em sua defesa, Eduardo Velosa garantiu ser grave confundir a “AAUM com partidos políticos”, acusando a lista A de ser conivente com as políticas do Governo. Bárbara Seco, por sua vez, defendeu que as suas propostas não tinha conotações partidárias, acrescentando que, a “AAUM é que devia de ser acusada de instrumentalização”. Em reacção a estas acusações, Luís Rodrigues respondeu com ironia que a suposta instrumentalização da sua lista se devia ao facto de ser aberta e ouvir todos os estudantes.
A nova sede Existem planos para a construção de uma nova sede para a AAUM, desta feita, mais próxima do Campus. Assim, segundo Luís Rodrigues, os maiores beneficiados seriam os alunos, uma vez que haveria uma biblioteca e sala de estudo de grupo 24 horas e poderiam haver condições para sedes para os diferentes núcleos e grupos culturais. O candidato garantiu terem sido, ao longo dos últimos anos, angariadas verbas que permitem que o projecto vá para a frente neste mandato, desde que haja “vontade política e cooperação por parte da reitoria”. Já Eduardo Velosa considerou que seria bom no sentido de aproximar os alunos, desde que fosse uma das
Psicominuto Ana Mackay, Bárbara Santos e Teresa Medeiros psicominuto@gmail.com
Pedra filosofal O sonho é, ainda hoje, alvo de grande controvérsia por parte das várias escolas da Psicologia. Já sendo uma experiência que possui significados distintos, ainda aumenta a complexidade quando é inserido como tema em debates da religião, da ciência e/ou da própria cultura. Comecemos por algumas versões religiosas e culturais, em que o sonho aparece revestido de poderes premonitórios. Exemplo disso é, no Novo Testamento, a história que “reza” que São José é avisado durante um sonho, pelo anjo Gabriel, de que sua esposa traz no
Daniel Vieira da Silva
Nuno Cerqueira e Alexandre Praço tiveram a tarefa de moderar o debate onde as visões dos candidatos ficaram vincadas
ventre uma criança divina, sendo que mais tarde o mesmo anjo o volta a avisar para fugir para o Egito. À luz de uma das correntes da Psicologia – a Psicanálise - Sigmund Freud, com a publicação de A Interpretação dos Sonhos, em 1900, tentou dar um carácter científico à matéria, definindo o conteúdo dos sonhos como a “realização dos desejos”. Ou seja, no enredo onírico há o sentido manifesto (a “fachada”) e o sentido latente (o significado). Por meio da interpretação simbólica, seria portanto possível desvendar o desejo real do sonhador, por detrás dos seus relatos, por mais absurda que a narrativa pudesse parecer. O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung pensou, falando de uma forma muito rudimentar, que os sonhos não teriam um papel somente de revelação dos desejos do inconsciente, mas sim, seriam uma ferramenta que ajudava a mente a equilibrar-se, em função dos conflitos que esta pudesse atravessar. Alguns neurocientistas, afirmam que o sonho é apenas uma espécie de tráfego
de informação sem sentido que tem por função manter o cérebro em ordem. Esta teoria só não explica como esses enredos, supostamente desconexos, são responsáveis por grandes insigths, como aconteceu, por exemplo com Francis Crick, ou Paul MacCartney. Francis Crick, um dos cientistas que descobriu a forma em dupla hélice da molécula de DNA, sonhou com duas cobras entrelaçadas na noite anterior à grande descoberta. O beatle Paul McCartney sonhou com uma melodia, acordou, foi para o piano e compôs “Yesterday”, um dos maiores clássicos de todos os tempos. Há muitos outros casos de sonhos reveladores em várias áreas da ciência e da arte. O que não impede que os sonhos sirvam também para recuperar a saúde do organismo e do cérebro. Seja como for, não queremos, como poderia ser de esperar, continuar este artigo falando sobre interpretações de sonhos e outros afins (por muitos motivos, mas principalmente porque pouco ou nada percebemos de assuntos oníricos).
A mensagem com que prosseguimos é outra: remete para aqueles outros sonhos que temos… aqueles que somos nós que escolhemos sonhar. Como nos diz Sofia Barrocas, editora executiva da Revista Notícias, “parte de nós é feita de sonhos”, independentemente das suas explicações, independentemente de quem os tenta interpretar. Por isso mesmo, os sonhos não devem “permanecer na inconsciência”, mas devem ser encaminhados para o nosso coração, e se possível, rumar à nossa cabeça, à nossa razão, para nos impulsionarem à mudança e à iniciativa. Porque no fundo todos sabemos algo que é bem verdade: “que o sonho comanda a vida” e “que sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança”. Por apenas uma semana, por um dia ou por uns minutos… sabemos que é óptimo vermos concretizado um sonho. Se temos tantos, não é porque um se realizou que os outros deixarão de existir.
Então, qual é o medo?! Publicidade
06 Ter 8.Dez.09
Campus
Nova Escola de Direito: abre portas, abre rumos Cátia Alves catia_gomes_alves@hotmail.com
Filipa Barros pipasgoth11@live.com.pt
Finda a construção, a nova escola de Direito abre portas a nove de Dezembro para receber alunos, professores e funcionários num espaço de excelência, único e acolhedor. Até agora a Escola de Direito partilhava as instalações da Escola de Economia e Gestão, porém, a partir de quarta-feira ocupará o seu próprio espaço. José Gomes Fernandes é o responsável pelo projecto que conta com dois auditórios, cinco salas de aulas, diversas estruturas destinadas à investigação, nomeadamente, a Biblioteca Francisco Salgado Zenha e instalações amplas para docentes e serviços. Conta ainda com uma sala polivalente destinada a simulações de julgamento. Os alunos esperam independência e melhoria no ensino e nos serviços Para Pedro Oliveira, estudante do segundo ano da Licenciatura em Direito, “tendo em conta as actuais condições de funcionamento dos departamentos de Direito, é de prever uma melhoria tanto quantitativa como qualitativa dos serviços prestados”. Já Diana Silva, estudante do terceiro
ano da Licenciatura, demonstra grandes expectativas, designadamente acerca da “integração de um espaço de simulacro de julgamento que poderá ser deveras vantajoso no que diz respeito à aprendizagem de certas competências profissionais”. A ideia parace ser consensual entre os estudantes. Mariana Ponte, aluna do segundo ano, comenta que o facto de haver “serviços inteiramente especializados na nossa área “constituirá uma enorme ajuda, nomeadamente nas situações de dúvidas e esclarecimentos”. Também neste ponto concordou António Carvalho, estudante do terceiro ano, que salientou como vantagem a “independência face aos outros cursos”. A equipa docente advoga o reconhecimento da Escola de Direito a nível nacional e internacional A Professora Doutora Benedita Mac Crorie, Professora da Escola de Direito da Universidade do Minho, em declarações ao ACADÉMICO, afirmou que, ainda que não conheça as novas instalações, a mudança “implica um reconhecimento da Escola de Direito que se deve traduzir num factor de motivação para alunos e professores”. “Para os docentes, a mudança de instalações implica que cada um tenha o seu próprio gabinete”, salienta, o que não acontecia na Escola de Economia e Gestão. António Cândido Macedo de Oliveira,
UM
UM com mais um edifício moderno para servir os alunos
professor da Escola de Direito da Universidade do Minho, afirmou ao ACADÉMICO que “deixará de haver motivo para os gabinetes dos professores estarem vazios a maior parte do tempo (embora se deva ter em conta que, para muitos, é em casa que melhor se trabalha, pois lá têm livros e revistas que os gabinetes, mesmo os novos, não comportam) ”, sublinha. Acrescentou que “para as funcionárias o espaço é muito maior e vão ter melhores condições de trabalho”. Quanto aos alunos, a seu ver, “devem ser frequentadores assíduos da nova Escola, desde logo, das respectivas bibliotecas”, já que estas “favorecem não só o ensino como a investigação e as iniciativas de relação com o exterior”. Sublinha porém que “a distância entre
o edifício novo e os complexos pedagógicos onde decorrem normalmente as aulas” constitui um problema e que “fazem falta acessos bons, abrigados da chuva e do calor”. O Prof. Dr. Cândido de Oliveira, mais do que expectativas, prefere referirse às responsabilidades que temos em mãos, designadamente, “a de tornar a Escola de Direito nas suas novas instalações, uma referência, desde logo, dentro da Universidade do Minho, pela qualidade do ensino e da investigação” e, em seguida, “pelas mesmas razões, uma referência a nível nacional e internacional”. Tal resolução “obriga a tomar decisões arrojadas e a um trabalho exigente de alunos, funcionários e professores”. “Faz falta na Escola de Direito uma publicação periódica regular e de qualidade, com participação de alunos e professores, atenta aos seus problemas e à vida que nela se vai desenvolvendo”, sugeriu o Professor. O espírito empreendedor e a dedicação dos professores, a ambição e os sonhos dos estudantes, aliados ao esforço e empenho dos funcionários são a receita para o sucesso desta nova Escola de Direito. Uma construção educacional a vários níveis que se almejam e alcançam por objectivos perpendiculares e verticais; uma arquitectura institucional a várias mãos que se dão e entrelaçam por objectivos paralelos e horizontais.
Récita do 1º de Dezembro esgotou Theatro Circo de Braga Elsa Moura elsa.pmoura@gmail.com
Organizada pelo Departamento Cultural da Associação Académica da Universidade do Minho, a récita do 1º de Dezembro realizou-se este ano no Theatro Circo de Braga. As celebrações da Restauração em Braga remontam a 1640, quando os estudantes jesuítas do colégio de S.Paulo saíram à rua para aclamar o novo rei de Portugal. A organização não podia estar mais satisfeita. Houve casa cheia e os 900 bilhetes disponibilizados pela AAUM esgotaram em poucos dias. A actuação dos vários grupos culturais da UM é a forma simbólica e característica dos estudantes do Minho comemorarem a restauração da independência
de Portugal. Sendo esta uma comemoração com actuações unicamente de estudantes da nossa Academia, seria de esperar que muitos fossem os estudantes a assistir. De facto foram, mas muitos daqueles que estavam na plateia não eram estudantes, mas sim da população de Braga, que não deixou escapar a oportunidade de assistir a uma noite recheada de tanta simbologia estudantil. A apresentação levada a cabo pelo Grupo de Jograis fez soltar muitas gargalhadas ao longo da noite e deu ainda mais luz a uma comemoração tão simultaneamente emotiva e alegre. Foram muitas as pessoas que acabaram por não passar para o interior do Theatro Circo por falta de bilhete, mas para o ano a vontade dos dirigentes da Asso-
ciação é trazer, mais uma vez para este palco, a récita do 1º de Dezembro. O coro académico foi o primeiro grupo cultural a actuar, seguido do Grupo de Fados, da tuna feminina TunO’bebes e da Afonsina.
A segunda parte do espectáculo foi protagonizada pelo grupo de percussão Bomboémia, pela Azeituna, Gatuna, Augustuna, terminando com a Ordem Profética da Universidade do Minho, Opum Dei. AAUM
Sala principal do Theatro Circo encheu para assistir à celebração estudantil
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Ter 8.Dez.09
Inquérito
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Tens por hábito participar em campanhas de solidariedade na época natalícia?
Francisco Serafim 3º ano Línguas Aplicadas Não mas acho que devia participar mais. Não participo por falta de tempo por exemplo. Nesta época aumentam as iniciativas de solidariedade porque ela está associada a Natal, mas acho que devia ser assim o ano inteiro… Está errado associar a solidariedade só ao Natal. Não conheço a campanha a decorrer na UM, não houve grande divulgação, acho. De qualquer maneira, não vou participar porque não tenho brinquedos. E acho que a recolha se devia estender a produtos alimentares, os brinquedos são o menos essencial de tudo.
Luís Rosa 3º ano Engenharia Informática
Sara Bernardo 3º ano Medicina
Maria Silva 2º ano - 2º ciclo Ciências da Comunicação
Costumo participar em campanhas de solidariedade, primeiro porque pertenço a uma associação cuja missão passa por isso, por ajudar os outros – os escuteiros – portanto é óbvio que ao estar nos escuteiros estou a ajudar o próximo e a dar um contributo para outras associações como o Banco Alimentar, na recolha de alimentos e roupas, por exemplo. Nesta época há à volta das pessoas um sentimento natalício, a própria época é sinónimo de ajudar aqueles que têm menos que nós. Não estou a par da campanha de recolha de brinquedos da UM, não sei se vou participar uma vez que não tenho brinquedos para doar.
Não costumo fazer parte de campanhas de solidariedade natalícias porque não tenho muito tempo. Mas sempre que posso gosto de participar, dar o meu contributo. No Natal há um aumento de esse tipo de campanhas porque nesta época as pessoas sentem não a obrigação, mas sentem-se no espírito e provavelmente no dever também de ajudar as pessoas mais necessitadas. É uma época de partilha e de generosidade, que na minha opinião se devia estender por todo o ano. Conheço a campanha de recolha de brinquedos para crianças desfavorecidas da UM e pretendo doar alguns brinquedos que tenho em casa.
Gosto de participar em campanhas de solidariedade nesta época, quer seja na doação de donativos para instituições ou de roupas e alimentos. Acho que é o dever de cada pessoa ajudar aqueles que possuem menos que nós. Se pudermos, porque não? O Natal é a época em que as pessoas sentem mais a necessidade e o dever de serem generosas. São as campanhas de sensibilização, a publicidade, que relembram que este período é para ajudar. As pessoas são como que obrigadas a pensar mais nos outros, nos desfavorecidos, e talvez seja por isso que nesta época as contribuições das pessoas aumentam. Ainda não sei se vou participar na campanha da UM, acho que não tenho brinquedos meus para doar. De qualquer forma penso que aqueles que têm brinquedos usados em casa o vão fazer. É o espírito natalício.
Inquérito Ana Cristina Silva
ana_quaresma7@hotmail.com
Com o início do mês de Dezembro, chegam também as campanhas de solidariedade inerentes à quadra natalícia que se aproxima. Numa época marcada pela generosidade e pelo amor ao próximo, as iniciativas solidárias multiplicam-se e assumem diversas formas. As pessoas são convidadas a participar em recolhas de alimentos, roupas e brinquedos ou através de donativos monetários. Também a Universidade do Minho (UM) entra no espírito com uma campanha de recolha de brinquedos a decorrer nas suas instalações até ao final do ano: “Oferece um sorriso”. O ACADÉMICO tentou saber junto dos alunos da Universidade do Minho se estes têm por hábito participar em campanhas de solidariedade e o que os motiva a fazê-lo e ainda se pensam participar na campanha de recolha de brinquedos organizada pela UM.
08 Ter 8.Dez.09
Entrevista
“Acho que não fiz nada de extraordinário, mas fomos construindo algumascoisasque talvezsó daqui a algum tempo vamos tomar consciência da sua importância” Na sua última entrevista como presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Pedro Soares fala da sua experiência como líder associativo ao longo dos últimos três anos. O presidente cessante falou também dos objectivos cumpridos, dos que ficaram por cumprir e das diferenças relativamente à AAUM de há alguns anos atrás. Pedro Soares, que iniciou o seu percurso associativo a organizar festas enquanto criança, partilhou com o ACADÉMICO os momentos bons e menos bons como representante dos alunos do Minho. Depois de três anos a lutar para melhorar o quotidiano dos alunos, Pedro Soares pretende acabar o curso de Biologia Aplicada e fundar o seu próprio negócio.
Arquivo
Daniel Vieira da Silva * daniel.silva@rum.pt
* com Luciana Silva luciianasilva_cc@hotmail.com
Passados três anos como presidente da Associação Académica, que balanço fazes desta passagem pela AAUM? Faço um balanço muito positivo, a vários níveis. Primeiro porque neste tipo de funções é preciso perceber se os objectivos foram cumpridos, se, de facto, ajudamos a Associação a crescer e se ajudamos os alunos que depositaram confiança em nós. É este balanço que importa ser feito aqui. A nível mais pessoal, eu cresci imenso e aprendi muito aqui. Mas também sou capaz de descobrir o que fiz mal, e esse é o melhor caminho para crescer. Se estivermos convencidos que fizemos tudo bem, não vamos ser capazes de melhorar. A Associação foi um bom espaço para essa aprendizagem, que é comum a todas as equipas. Só com equipas com capacidade de resposta, de crítica, mas também de entreajuda é que foi possível atingir todos os objectivos e elevar o patamar. E existem indicadores que me permitem dizer isto: o número de sócios da AAUM aumentou; as actividades são mais participadas pelos estudantes. Mas estes resultados eram esperados. Esta é uma Associação jovem e está assumidamente numa fase de crescimento. Esta foi a lista que obteve desde sempre maior número de estudantes a votar num mesmo projecto. E portanto, o balanço é positivo, porque conseguimos dar resposta às necessidades e anseios dos estudantes. É positivo porque os sinais de apoio e apreço dos estudantes
Três anos de mandato marcam a história da AAUM e o percurso de Pedro Soares
chegam-nos continuamente, o que me deixa a mim e a todos os responsáveis das equipas muito satisfeitos. Agora que se aproxima o final do mandato o sentimento é de dever cumprido, acho que não fiz nada de extraordinário, mas fomos construindo algumas coisas que talvez só daqui a algum tempo vamos tomar consciência da sua importância. Existe a certeza de que demos o nosso melhor, que as equipas se dedicaram a defender a causa dos estudantes e da AAUM. A confiança de que os resultados são bons é inspirada no esforço e na dedicação que aqui deixamos. O mandato está a acabar, mas até ao final ainda há acções para cumprir. Quais é que destacas? Tenho de destacar todas as semanas até à tomada de posse. Uma deles é para desejar ‘Feliz Natal’ aos estudantes, as outras são repletas de actividades. Na próxima semana visita-nos o Presidente da República para encerrar uma actividade da Associação, o seminário De-
mocracia Viva… Uma actividade que aproximou os estudantes dos decisores políticos. Este será um dos pontos altos até ao final do mandato. Neste dia há ainda uma entrega de donativos que surgiu de um leilão feito aos quadros que os artistas do Enterro da Gata pintaram no fim dos concertos, mostrado o carácter interventivo dos estudantes nos problemas da sociedade. Na próxima semana começa também o Campeonato Europeu de Taekwondo. Vamos receber algumas dezenas de países e de participante da Europa. Este será um dia repleto de desporto e cidadania. Pela noite os grupos culturais estarão no seu melhor no Theatro Circo, com mais um Celta, organizado pela Azeituna. Chegar ao fim do mandato e ter a visita do presidente da República, ter um campeonato de Taekwondo a começar e ter um Theatro Circo cheio: este dia caracteriza aquilo que era o objectivo da AAUM. Um dos maiores sonhos que tinha era poder imaginar um dia tão rico como este. O meu ideal de associação
é este: uma AAUM que consegue estar presente na sociedade, que mobiliza os jovens. A AAUM é uma referência nas cidades de Braga e Guimarães e a nível nacional. Na semana seguinte, a AAUM comemora o seu aniversário, em mais uma actividade com a participação da cidade e dos estudantes. Depois de desejarmos as boas festas, vamos organizar a segunda passagem de ano. Foi um sucesso no ano que passou e há-de ser este ano também. E logo a seguir acontece cá, no Minho, o encontro nacional de dirigentes associativos. Eu tive o privilégio de receber, enquanto presidente da AAUM, este encontro duas vezes. Este encontro mostra as preocupações que tivemos em relação à participação política desta associação no contexto nacional. Consideras que ficou alguma coisa por fazer nestes três anos de mandato? Imensa coisa... Felizmente, nesta associação só falta tempo para fazer mais, Publicidade
Entrevista
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“Fico satisfeito com o facto de termos tido capacidade de perceber quais os caminhos que queríamos seguir e os objectivos que queríamos atingir” porque ideias, criatividade e vontade de fazer mais não faltam. Não conseguíamos fazer tudo aquilo que pensávamos. Mas óbvio que ficaram coisas por fazer e ideias por concretizar. Mas há ideias que estão em desenvolvimento e que têm de ser finalizadas. Há aqui um trabalho que tem de ser contínuo e é muito importante que não se perca. Muitos dos projectos que começaram a ser preparados em 2007 só em 2009 é que foram concretizados, mas são projectos desenvolvidos de uma forma sólida. Se não formos capazes de preparar o futuro, a Associação não cresce de forma estruturada. Temos de pensar no futuro com uma estratégia consolidada de crescimento e afirmação. Acho que a AAUM conseguiu ter rumo e estratégia e tudo isto tem também de ser desenvolvido pela próxima direcção, da mesma forma que nós tiramos partido de muito trabalho feito no passado e que foi fundamental para o sucesso de hoje. Destes três anos de decisões, arrependes-te de alguma em concreto? Houve decisões que fomos tomando que depois pusemos em causa, mas não me consigo lembrar de nenhuma em particular… … Voltavas atrás para mudar o rumo de alguma decisão? De forma drástica, não! É obvio que das centenas de decisões por dia, algumas não seriam tomadas da forma que foram. Nenhuma grande decisão pôs em causa aquilo que é o caminho da Associação. Mas em algumas, por vezes, chagávamos à conclusão que era preferível trabalhar com a empresa que, no início, recusámos. Mas não é nada com importância suficiente para ser agora aqui referido. Muito embora não voltasse a fazer algumas coisas, isso faz parte do crescimento. Que associação deixas para o futuro? Que diferenças encontras entre a associação de quando cá entraste e esta que agora deixas para uma futura direcção? A AAUM é a mesma, porque a sua história, a sua credibilidade e afirmação é superior a qualquer dirigente que por ela passe. A Associação Académica é a mesma instituição de quando para cá entrámos. Mas algumas características da Associação ficaram diferentes. A educação não formal é uma realidade hoje que não era o ano passado; o envolvimento dos estudantes parece-me ter vindo a aumentar; o orçamento da AAUM e o número de parceiros cresceram. Houve preocupações também ao nível das competências que os estudantes levam do ensino superior, nomeadamente cursos de primeiros socorros, workshops de procura de emprego, formações na gestão de conflitos, etc.. As
actividades de formação complementar foram uma aposta desta Associação. O Enterro da Gata assumiu proporções que não tinha anteriormente. Mas eu quero deixar claro que, ao dizer tudo isto que fizemos não quero estar a dizer que fomos melhores que no passado. Tivemos foi um tempo diferente, com exigências diferentes e que nos obrigaram a sermos melhores. Fizemos o que tínhamos obrigação de fazer. Cada Associação tem sempre obrigação de ser melhor que no passado. Ao longo destes três anos houve um crescimento que resultou de um processo sedimentado. Houve uma preocupação de que, de ano para ano, soubéssemos quais as áreas em que devíamos melhorar. Fico satisfeito com o facto de termos tido capacidade de perceber quais os caminhos que queríamos seguir e os objectivos que queríamos atingir. Se foi em algumas áreas que quisemos melhorar, foi também nessas áreas que obtivemos os melhores resultados. Destaco também uma coisa muito importante que conseguimos… que foi o reconhecimento da AAUM nos Estatutos da Universidade do Minho. Que pessoas destacas, pela positiva e pela negativa, nesta passagem pela AAUM? Essa pergunta é muito difícil e pode ser injusta se respondida de forma pouco séria e pouco pensada. Pela negativa não destaco ninguém. As experiências menos positivas com algumas pessoas foram também aquelas que mais me fi-
zeram crescer. O maior desafio é mesmo saber interagir com diferentes pessoas. Houve certamente algumas pessoas que se destacaram... Eu não vou mencionar nomes de entre os elementos que pertenceram às minhas direcções (foram tantos que tinha dificuldade em destacar alguns, correndo o risco de me esquecer de alguém), mas foram certamente esses os mais importantes. Fora deste contexto consigo destacar pessoas que tiveram especial importância. O professor António Guimarães Rodrigues, pela referência que foi, no que diz respeito à sua capacidade de trabalho, pela defesa intransigente dos interesses da UM e pelos constantes desafios que lançou aos estudantes. O Professor António Paisana, caso raro de amor às causas da Associação Académica e o Vasco Leão, actual administrador da RUM pelo exemplo enquanto presidente da AAUM e pelas palavras e conselhos importantes que me continua a dar. Estas são, sem dúvida, duas pessoas que gostava de destacar para já, mas a reflexão vou fazer com calma, vou fazê-la no último discurso que fizer enquanto presidente da Associação. Mas há algumas pessoas que me marcaram do ponto de vista pessoal, pela ajuda, pela lealdade e marcaram também esta Associação pelo excelente contributo que deram. Vou recordar com grande saudade e no último discurso que farei não posso deixar de dar uma palavra de incentivo aqueles que foram meus colegas de direcção quando fui vice-presidente do Departamento Pedagógico e depois UMDicas
O actual presidente da AAUM revela que aprendeu e cresceu bastante com a sua passagem pela AAUM
quando fui presidente-adjunto. A todos os que me ajudaram a crescer enquanto dirigente associativo tenho de deixar uma palavra de agradecimento e reconhecimento. Que momentos apontas como mais marcantes nestes três anos? Houve muitos momentos que me marcaram, mas foram os pequenos gestos e as palavras de conforto que me marcaram mais. Eu podia dizer que foi quando tivemos 22 mil pessoas no Enterro da Gata, quando organizámos os CNU’s, quando fomos vice-campeões europeus universitários de andebol ou quando ganhámos um prémio de mérito desportivo. Muitos momentos me marcaram. Há um em particular que foi após dois meses de ser dirigente associativo (vice-presidente do Departamento Pedagógico), decidi fazer uma formação de delegados e estavam os 300 lugares cheios e pessoas sentadas nas escadas e tivemos um dia inteiro a debater sobre o quotidiano dos estudantes, sobre o RIAPA, sobre Bolonha... Fiquei muito surpreendido quando no final disse que voltavamos a reunir noutro dia, e todos responderam quase em coro que iam voltar a estar presentes. Este foi o meu acreditar de que vale a pena fazer actividades pedagógicas, vale a pena falar de coisas que são menos interessantes do ponto de vista lúdico, porque os estudantes querem e precisam deste tipo de informações. Essa foi uma motivação para todos os meus mandatos, a de ter uma atenção especial às questões pedagógicas, do meio académico e da qualidade de ensino. Se do ponto de vista de grande motivação foi esse momento com todos os delegados, do ponto de vista pessoal, os meus colegas de direcção, aqueles que estiveram sempre a meu lado e que quando era preciso tinham as palavras certas para se ouvir, são estes momentos que ninguém vê mas que são muito importantes para conseguir continuar. São momentos que me marcaram e que eu não vou esquecer. A nível pessoal, o que mudou no Pedro Soares com o passar destes anos na Associação Académica? Por muito que eu diga que sou a mesma pessoa, acho que algumas coisas mudaram em mim. Tive de me tornar mais forte a nível psicológico, tive de me blindar às críticas fáceis. Saber lidar com quem nos critica de forma natural, foi uma aprendizagem. Felizmente, não tive de aprender muito nessa matéria, e aqui agradeço a todos os estudantes desta academia porque têm reconhecido o meu trabalho. Aprendi a lidar com as críticas da mesma forma que lidava com os elogios. Tive também que aprender a lidar com os problemas de uma forma mais célere. Havia alturas em que não chegava só
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Entrevista
“Fiquei com menos tempo para os meus amigos, a minha família e para a minha vida pessoal. Isto é o mais negativo que eu posso destacar como presidente da AAUM” o esforço, era preciso o discernimento, a inteligência e a capacidade de tomada de decisão. Tive de crescer, de aprender a tomar decisões mais depressa, ser mais intuitivo. Há várias competências que se desenvolvem naturalmente no desempenho de funções como esta. Fiquei também com um conhecimento maior em áreas que tive de estudar, a nível de política educativa, vários temas, até de contabilidade fiquei a saber um pouco mais. Tive ainda de aprender a compreender as diferentes pessoas que existem. Não há uma pessoa igual a outra. Os modos de trabalhar são diferentes e nós somos a mesma pessoa e temos de saber trabalhar com várias pessoas. Houve outra coisa que mudou que não foi nada boa. Fiquei com menos tempo para os meus amigos, a minha família e para a minha vida pessoal. Isto é o mais negativo que eu posso destacar como presidente da AAUM. Tive muito pouco tempo para as pessoas de quem gosto, que me fazem falta e sinto saudades. Mas agora… Vou estar de volta! (risos) Como achas que, com o desenrolar dos anos, se vai construir a imagem do Pedro Soares? Só as pessoas o vão poder dizer. Uma coisa é certa: eu não vim para a Associação Académica para que reconhecessem o meu trabalho ao longo da história. Vim com um sentido de missão e de entrega ao trabalho, porque gosto, porque entendia que tinha alguma capacidade e vontade de fazer algo pelos meus colegas. A forma como eu seria reconhecido não era um pensamento que me preocupasse muito. Mas gostava que fosse algo simpático. Como disse há pouco, a AAUM é maior do qualquer pessoa. E todos os estudantes são muito mais importantes do que eu para o sucesso desta associação. Quanto
Arquivo
Pedro Soares assume especial agradecimento aos estudantes da UM por terem acredito nos projectos que liderou enquanto presidente da AAUM
mais parecido for aquilo que me quiserem chamar com os estudantes da UM, mais satisfeito fico. Para o futuro, quais são os teus planos? O meu primeiro objectivo é acabar o curso, porque já me falta muito pouco. Percebi o quanto gosto de associativismo e da participação, é algo que está inerente aquilo que eu me tornei. Mas neste momento o que me preocupa é acabar o meu curso. Sempre tive uma grande vontade de poder montar o meu UMDicas
Pedro Soares destaca negativamente o afastamento dos amigos e da família durante os últimos anos
próprio negócio. E é um objectivo que não está posto de lado. Mas agora é acabar o curso, fazer, talvez, uma pósgraduação… … Mas manténs a mesma consistência na ideia de criar uma empresa como quando a tinhas no momento que entraste para a associação? Sim, porque está muito relacionado com o que faço aqui. O espírito empreendedor que me acompanhou quando vim para a associação é agora mais forte quando saio da Associação. Este é um objectivo de longo prazo, porque há muito trabalho a fazer. Mas a médio prazo, o objectivo é acabar o meu curso, que termino no final deste ano lectivo e não tenho mais nada planeado, para já. O caminho da política poderá ser uma via a seguir? Não está nos meus objectivos. Não é uma coisa que esteja no meu horizonte. É certo que, à frente de uma Associação Académica, se desenvolvem algumas competências idênticas àquelas que é preciso ter na política. Mas isso não significa que tenha de ser assim. A política não é uma saída profissional. Ela só deve estar no horizonte de alguém quando essa pessoa se sentir útil à política e quando essa pessoa não usar a política para organizar a sua vida. Se me perguntarem se eu gostava de estar na política eu nem sequer saberia responder. Aquilo que sei é que posso abraçar
os desafios em que sentir que posso dar algum contributo. Mas gosto e interesso-me pela vida política e acho que os jovens não devem deixar de assumir a responsabilidade da sua participação na política ou no associativismo. Queres deixar alguma mensagem para os estudantes da UM? Só posso agradecer a forma como abraçaram os desafios que lhes foram lançados através da AAUM. Só posso agradecer àqueles que aceitaram estar no associativismo. Cada momento de crescimento que um tenha tido por ‘culpa’ do trabalho da Associação Académica foi um grande motivo de satisfação para qualquer dirigente e para toda a equipa. Um agradecimento por se terem envolvido, participado, votado e escolhido os nossos projectos. Se os 87% dos votos na lista A no ano passado forem tidos como uma avaliação pelo trabalho feito, eu só posso agradecer por esses resultados tão motivadores. Este último mandato foi importante para acabar um projecto que tinha vindo a ser desenvolvido. E conseguimos pôr alguns pontos essenciais a funcionar. Se não estivesse este terceiro ano, não teria visto o Presidente da República ter aceite um convite para estar presente no encerramento de uma das nossas actividades. O terceiro ano foi o tempo suficiente para sair da AAUM com satisfação e sentimento de dever cumprido. Um quarto ano não estava previsto, o timming não era certo e era também um exagero.
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Mundo Universitário
Melhor ideia de negócio recebe 100 mil euros Letícia de Sousa leticia_s15@hotmail.com
O projecto, que tem a duração de três anos, deverá ter um orçamento total de 1 milhão e 350 mil dólares por ano.
Cerca de um terço deste orçamento é financiamento público, mas o ISCTE já está a negociar com empresas para que DR
ISCTE e MIT assinaram um acordo para trazer para Portugal concurso de ideias de negócios o mais prestigiado dos EUA, o “$100K Entrepreneurship Competition”, e o prémio para a melhor ideia de negócio tecnológica é de 100 mil euros. Este é o projecto bandeira do acordo entre as instituições, uma versão à portuguesa do concurso do MIT que já lançou mais de 85 empresas. Para além do prémio, os vencedores do concurso, que tem como objectivo “captar os melhores projectos”, terão ainda a possibilidade de “apresentar o projecto do negócio a investidores de capital de risco e “business angel’s” em Boston”, como explica José Paulo Esperança, presidente do Audax, a plataforma de apoio ao empreendedorismo criada pelo ISCTE em Julho de 2005, e que está responsável por “fazer o coaching” e dar apoio técnico aos projectos.
Projecto pretende dar apoio técnico a algumas ideias de negócio
assegurem o restante, seguindo assim a regra de investimento dos projectos do MIT Portugal. O acordo do ISCTE com o MIT prevê ainda a criação de uma plataforma de apoio ao empreendedorismo em Portugal, uma expansão da “Innovation Initiative do MIT “ que, desde 2008, coordena a relação entre as empresas e os investigadores do MIT. Para além disso, a estrutura representa ainda “uma plataforma de transformação de inovação associada a projectos de investigação em ideias e projectos empresariais concretos e ligando-a com a comunidade global de “venture capital”, visando a criação de empresas a partir desse projectos”, sublinha o director da Iscte Business School, António Gomes Mota, para quem o principal objectivo desta parceria que irá reforçar as actividades de empreendedorismo do ISCTE é potenciar a “capacidade empreendedora nacional” apostando num empreendedorismo inovador com forte componente.”
Desordem na Cantina dos Grelhados marca noite eleitoral em Coimbra
Eleições para a AAC dão origem a desordem em cantina Melanie Rijo melanierijo_cc@hotmail.com
lidade”, lamentando esta situação. Miguel Portugal, próximo Presidente da Direcção-Geral da Associação Aca-
démica de Coimbra (DG/AAC), não comentou a situação por desconhecer os factos sucedidos. No entanto, defende DR
Alunos da lista T, vencedora das eleições para a Associação Académica de Coimbra (AAC), contribuíram para a quebra de um vidro da Cantina dos Grelhados. Sérgio Fernandes, Presidente da Comissão Eleitoral (CE) referiu, para o jornal académico de Coimbra, A Cabra, que iriam ser tomadas medidas e que se “está à procura da pessoa ou do grupo de pessoas que praticaram o acto”. Já João Reis, membro da CE, realça os erros logísticos que se verificaram durante a noite das votações. Em relação aos distúrbios verificados refere que “as pessoas deveriam ter mais responsabi-
Eleições na AACoimbra ficaram marcadas por alguns momentos menos positivos
que do dia “o mais importante a referir é que foi uma vitória histórica para a AAC, que estamos orgulhosos de ser a próxima DG/AAC e que a partir de agora vamos trabalhar para servir os interesses dos estudantes da Universidade de Coimbra”. Porém este não foi o único incidente sentido no clia de eleições. Sérgio Fernandes afirma que surgiu um problema numa das urnas no final do dia 25 de Novembro. “Detectámos algumas irregularidades e a CE decidiu fazer uma nova votação, ou seja, rejeitando os votos que estavam naquela urna e recomeçando no dia seguinte”. O Presidente da Comissão Eleitora faz, todavia, um balanço positivo do escrutínio exaltando os mais de 6 mil estudantes da Universidade de Coimbra que forma votar nos dias 25 e 26 de Novembro.
O estudante obteve cerca de 70 por cento da votação nas eleições e é o novo presidente da Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra
Miguel Portugal vence eleições na AA Coimbra João Pedro Mendes jpm_9@hotmail.com
A Associação Académica de Coimbra (AAC) foi a votos, nos passados dias 26 e 27 de Novembro, para eleger os seus órgãos de gestão (Assembleia Magna, Direcção Geral e Conselho Fiscal). No total, votaram 6088 estudantes, sendo que cerca 70 por cento dos votos foram para a Lista T, encabeçada por Miguel Portugal que afirma as suas intenções de “servir lealmente a AAC” prometende “não desiludir os estudantes”. Das várias listas em campanha, a segunda mais votada foi a Lista P, com 7,5 por
cento dos votos. Sílvia Franklin, cabeça de lista, diz-se satisfeita com os resultados e, apesar da “votação exorbitante da lista T”, acredita que este resultado possa abrir “perspectivas para o trabalho futuro”. Em terceiro lugar, surgiu, ao contrário das sondagens efectuadas pela comunicação social conimbricense, a Lista E, de Miguel Gonçalves. Por último, ocupando o fundo da tabela, com 4,6 por cento das decisões de voto, ficou a Lista A, liderada por Paulo Costa. Este estudante diz que, apesar da derrota, “as pessoas do projecto vão continuar a trabalhar nas faculdades, ao contrário de quem só aparece na altura das eleições” e deixa uma mensagem de confiança àqueles que votaram nele.
DR
Eleições na AAC levaram às urnas de voto cerca de 6000 estudantes
Nacional
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Logística e distribuição garantem emprego Sónia Ribeiro sonia_cc@live.com.pt
O sector da logística e distribuição é o que faz mais contratações para reforçar os seus Recursos Humanos, revela um inquérito realizado a 250 empresas portuguesas no segundo semestre de 2009. “A intenção de contratar, por parte de mais de metade das empresas do sector da Logística e Distribuição, foi uma boa surpresa. Uma explicação possível pode ser o facto de as pessoas cortarem em muita coisa, mas não abdicarem dos bens essenciais, como os alimentares”, explicou Ana Teixeira, consultora da MRI Network Portugal, que realizou o inquérito. Cerca de 55% das empresas do sector afirma a intenção de contratar novos profissionais. Apenas 15% dizem pretender reduzir o número de trabalhadores nos quadros.
saúde revelam intenção de fazer novas contratações. Como refere Ana Teixeira, ao Diário Económico, o sector das TICs “continua dinâmico e a recrutar”. Apesar da maioria apostar na manutenção dos seus quadros, 33% das empresas pretendem reforçar os seus colaboradores. O mesmo se passa nos sectores farmacêutico, biotecnologia e saúde: somente 8% das empresas reduzem o número de trabalhadores. Nesta área, as empresas nacionais têm como exemplo as multinacionais, que adoptam “boas práticas” quanto à política
de recrutamento, refere a consultora da MRI Network Portugal.
e 39% tenciona reduzir os quadros. Maior abertura na área comercial
Construção civil e obras públicas em dificuldades
As empresas inquiridas manifestam grande abertura na contratação de pessoal especializado na área comercial (funções relacionadas com vendas). Os profissionais deste sector são preferidos por 45% das empresas, enquanto que 27% valorizam técnicos altamente especializados. Na logística e distribuição, 88% querem recrutar comercias, no farmacêutico, biotecnologia e saúde são 64% e nas TICs expressam intenção 56% empresas.
O sector da construção civil e obras públicas ainda está em crise. As empresas revelam a intenção de manter os seus quadros e não planeiam contratações futuras. No inquérito aplicado, nenhuma empresa respondeu afirmativamente à hipótese de alargar o número de trabalhadores: metade pretende manter DR
Segundo semestre com melhores perspectivas
Outros sectores enfrentam a crise Também os sectores das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), indústria farmacêutica, biotecnologia e
Empresários do sector mostram-se receptivos face à contratação de novos funcionários
Neste segundo semestre, são 32% as empresas que pretendem aumentar os seus quadros, contra as 13% que revelaram a mesma intenção no primeiro semestre de 2009. Para Ana Teixeira, este crescimento indica que a crise está a acabar: “São sinais tímidos, mas positivos de uma tendência de aumento de emprego. Nunca tive, em crises anteriores, tantos executivos de primeira linha desempregados. Mas as pessoas já estão a ir a entrevistas. Parece-me o início de um volte-face”.
Universidade é um factor importante na hora de contratar Sónia Ribeiro
Os cursos de Gestão, Economia e Engenharia Mecânica, Engenharia Electrotécnica e Gestão de Marketing são os mais preferidos pelas empresas para a contratação dos seus quadros.
sua vez, a indústria alimentar valoriza profissionais da Universidade Católica, Universidade Nova de Lisboa, Instituto Superior Técnico, ISCTE e Universidade do Porto.
A Universidade onde se tirou o curso é mais importante que a área de formação para garantir a entrada no mercado de trabalho, revela um inquérito feito pelo Diário Económico. As empresas inquiridas pertencem a sectores da construção, serviços, fabricantes de automóveis, indústria alimentar e consultoria. A Universidade Técnica de Lisboa aparece no 1º lugar das universidades preferidas pelas empresas. Seguem-se a Universidade Católica, a Universidade do Porto, o ISCTE e a Universidade Nova de Lisboa.
Universidades preferidas
Cursos com maior taxa de empregabilidade
sonia_cc@live.com.pt
No sector dos serviços, as universidades preferidas são o ISCTE, Universidade do Porto, Universidade Católica, ISEG e Instituto Superior Técnico. As empresas de construção civil elegem o Instituto Superior Técnico, Faculdade de Engenharia do Porto, ISEL, ISEG e Universidade do Porto. No sector automóvel destacam-se o Instituto Superior Técnico, Universidade Católica, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e Universidade do Minho. Por
Os licenciados em Medicina, Saúde, Matemática, Serviços de Transportes e Informática registam os valores mais baixos de desemprego. Por sua vez, dos cursos com mais desempregados inscritos destacam-se Contabilidade e Administração, do Instituto Politécnico do Porto, Engenharia Biológica e Alimentar, do Politécnico de Castelo Branco, e Engenharia Química, do Politécnico de Bragança.
O curso de Medicina não tem licenciados inscritos no centro de Emprego, assim como outros cursos da área da Saúde, tais como Enfermagem, Farmácia, Análises Clínicas, Fisioterapia e Radiologia. Também com poucos licenciados desempregados destacam-se os cursos de Estatística, Métodos Quantitativos e mestrados de Matemática. De igual modo, a Informática destaca-se como uma das áreas mais seguras no mercado de trabalho. Ainda há grande procura de profissionais especializados em cursos como Sistemas de Informação e Engenharia de Redes. O sector dos Serviços de Transportes também apresenta elevada taxa de empregabilidade, com boas saídas profissionais em cursos que vão da Gestão de Transportes à Pilotagem. Publicidade
14 Ter 8.Dez.09 Twittadas
Por Joana Gramoso
Autópsia virtual põe de lado abertura de cadáver Devido aos avanços tecnológicos, já é possível, através de um scanner óptico 3D, apurar as causas da morte do cadáver, sem que para isso seja necessário abrir o mesmo. Desenvolvida por investigadores da universidade de Berna na Suiça, a tecnologia processa-se virtualmente e pode detectar até 80% das lesões internas do corpo. Prevê-se que este método seja exportado e aperfeiçoado nos próximos anos.
Japonês casa com personagem de jogo Um jovem japonês, viciado em videojogos, estava apaixonado por Nene Anegasaki, uma personagem do jogo. Persistente no seu amor, e mesmo sendo a primeira cerimónia de casamento pública entre um humano e uma personagem de um videojogo, o jovem levou a cabo o casamento numa cerimónia em Tóquio. A mesma desenrolouse de forma natural, com direito a padre, padrinhos e até um vídeo de homenagem sobre videojogos.
Estado paga 99 500 euros por um site Foi no passado mês de Julho, que o Estado português colocou online, um portal oficial das celebrações do centenário da República, trabalho feito pelo atelier de design Henrique Cayatte. Até aqui tudo bem, não fosse o facto de este ter custado ao Estado 99 500 euros, para desagrado e, acima de tudo, revolta de alguns cidadãos portugueses.
Apple: fumadores sem garantia A Apple americana tem se recusado a reparar computadores caso os seus proprietários sejam fumadores. Ligados a uma agência que prima pela vida saudável dos americanos (Occupational Safety and Health Administration), a Apple protege os seus técnicos de se aproximarem do aparelho cujo dono seja fumador, pela possibilidade de ficarem contaminados pelo fumo entranhado nos mesmos, ainda que estejam dentro da garantia. É caso para dizer: o tabaco prejudica gravemente a saúde... do seu computador!
Tecnologia e Inovação
Ministra não quer punir downloads ilegais Catarina Correia catarinacorreia_16@hotmail.com
Gabriela Canavilhas, ministra da Cultura, afirmou em Bruxelas, no passado dia 27 de Novembro, que o download ilegal de produtos culturais, tais como músicas e filmes, não pode ser penalizado em Portugal, por não estar qualificado como matéria criminal. Segundo a ministra, que falava no final de um conselho de ministros da Cultura da União Europeia (UE), “ainda é preciso legislar e identificar os downloads como matéria criminal”, antes de se poder punir as pessoas que descarregam produtos culturais da Internet ilegalmente. Deste modo, para Gabriela Canavilhas a possibilidade de interrupção do acesso à Internet, aprovada recentemente pelo Parlamento Europeu, só é aplicável quando há crime. Na legislação portuguesa está explícito que se pode dar a reprodução de uma obra para fins privados, sendo que um download pode ser classificado como tal. Porém, esta possibilidade só se coloca quando não seja “atingida a exploração normal da obra”, nem seja causado “prejuízo injustificado dos interesses legítimos dos autores”. “Como a nossa legislação ainda não está clara na identificação do download como crime, e com as penalizações previstas
e regulamentadas, essa matéria ainda não se aplica à temática dos conteúdos culturais”, clarificou a ministra. Para Gabriela Canavilhas, a posição certa a tomar será partir para a penalização de quem fornece os conteúdos culturais, uma vez que é mais fácil penalizar a pessoa que permite que os downloads sejam feitos, e fazer legislação. Defendeu, também, que se deve “caminhar rapidamente para definição urgente de medidas de prevenção da pirataria e de compensação dos autores nos downloads, que aí passariam a ser legais”. Hoje em dia é muito comum haver pessoas que fazem downloads, seja dos episódios da série televisiva preferida, como do último CD lançado por uma
banda, ajudando a aumentar o prejuízo, uma vez que não compram os produtos originais. Este ponto é defendido por dois tipos de argumentos: uns alegam que as vendas têm vindo a decair drasticamente devido à possibilidade de download gratuito; outros são da opinião de que não há uma correspondência directa entre a queda das vendas e a possibilidade de partilha de ficheiros. Este último ponto tem como base alguns estudos académicos relativos à indústria musical. Porém, quando um cibernauta utiliza o sistema peer-to-peer para partilha de ficheiros, está, para além de descarregar ficheiros, a colocá-los à disposição de outros possíveis utilizadores. DR
Em Portugal, a prática de download ainda não é vista como crime
Análise do jogo: The Saboteur
“What’s an Irish man doin’ in Paris?” Francisco Vieira dmvieira04@hotmail.com
Jogo - The Saboteur Género - Acção Plataforma - PC, PS3 e Xbox 360 Data Lançamento - 20/11/2009 Classificação - 79/100
The Saboteur é um jogo de aventura desenrolado durante a Segunda Guerra Mundial. Sean Devlin é o seu protagonista, um irlandês em Paris, baseado no herói de guerra William GroverWilliams (também conhecido por “W Williams”). Sean ignorava os avanços nazis pelo território francês, até que um amigo seu é assassinado. É com este acontecimento que Sean finalmente se revolta contra a ocupação nazi e procura desenfreadamente vingar o seu amigo. Durante a sua sangrenta aventura, o protagonista é ajudado pelos resistentes franceses e serviços secretos britânicos. Em termos de jogabilidade, o jogador poderá explorar a cidade de Paris (ocupada pelos nazis), algumas províncias francesas e partes da Alemanha. O sis-
tema é caracterizado por “WtF”, ou seja “Will to Fight” (Vontade de Lutar), sendo que lugares com pouco WtF estarão a preto-e-branco (com a excepção das bandeiras nazis, vermelhas) e extremamente patrulhados por nazis, cabendo ao jogador “dar uma nova esperança às gentes daquela terra”, devolvendo-lhe a cor e a paz. As tropas alemãs não deixarão de estar presentes nas zonas com maior WtF, no entanto, os seus números são mais reduzidos e concentrados em pontos estratégicos como bases militares, por
exemplo. Nestas zonas, caso o protagonista entre em conflito com os nazis, a intervenção da resistência francesa não será demorada, ajudando assim o nosso irlandês vingativo. The Saboteur possui animações muito fluidas, apesar de não ser um primor gráfico. A sua longevidade depende da vontade do jogador de fazer ou não as missões opcionais existentes. Concluindo, The Saboteur é mais um jogo de “guerra a céu aberto”, com uma concepção bastante única e uma história que poderia ser muito melhor. DR
Site Oficial: http://www.thesaboteurgame.com
Cultura
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Long Way To Alaska... Uma viagem por sons ambientais
Agenda Joana Castelo
José Reis jose.reis@rum.pt
Consta que não conhecem Sarah Palin (pelo menos, pessoalmente) e que nunca foram ao Alaska. Uma terra fria, que, dizem, não se importavam de conhecer, nem que fosse “para ir buscar bacalhau”. Gil Oliveira, Lucas Carneiro, Gonçalo Peixoto e Nuno Abreu formam uma jovem banda da cidade de Braga, os “Long Way to Alaska”, que estão prestes a editar o EP de estreia. Em conversa com a banda, comecemos pelas datas... Este vosso projecto, “Long Way To Alaska”, tem menos de um ano... Sim... 2009 é o vosso ano. Mas antes de desembocarem neste projecto tinham todo um percurso de bandas pelo caminho, começaram a tocar com 15 anos. Mas a vossa ligação à música surgiu como? Estamos numa cidade de música, estamos na chamada cidade do rock, a efervescência dos grupos. Gil Oliveira (G.O.) - Temos caminhos muito diferentes. No meu caso estudei guitarra clássica, comecei a ouvir música fora daquilo que era dado a conhecer na Gulbenkian. Foi através do meu irmão mais velho e dos amigos do meu irmão e começou por onde toda a gente começa, o grunge, os Pearl Jam e essas coisas. Como tocava guitarra clássica, comecei a “sacar de ouvido”, música rock, essencialmente, e fui adquirindo o gosto da música a partir daí. Apesar de querer sair da Gulbenkian, porque não gostava nada de lá estudar (risos), mas os meus pais obrigaram-me até ao nono ano e valeu a pena. Mas todos têm formação musical específica? Nuno Abreu (N.A.) - Começamos todos na mesma altura. Quando o Gonçalo começou a tocar baixo fui para uma escola de música. Tive dois anos de formação musical, de canto e guitarra clássica. Mas começamos a ter aulas mais ou menos ao mesmo tempo. Foi aí que conhecemos o Gil, começamos a tocar umas guitarradas em casa de amigos, criamos uma empatia um com o outro. Conhecemos o Gonçalo, pedimos que ele viesse tocar para a nossa beira…
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Braga Música 11 e 12 Dezembro XVI Celta Theatro Circo 18 de Dezembro The Legendary Tigerman FNAC - Braga Parque
Fotografia Long Way to Alasca lançam o seu primeiro EP no dia 11 de Dezembro no Museu Nogueira da Silva
Lucas Carneiro (L.C.) - E eu comecei a explorar a música com amigos, começamos a ouvir Pearl Jam e como não tinhamos nada para fazer decidimos criar uma banda, fui ter aulas com professor de guitarra... Mas as vozes que se ouvem nas músicas são de quem? G.O. – Somos os quatro. Mas a voz líder é a do Nuno. N.A. - Ao vivo somos os quatro, dependendo da música, da altura da música, do tom... Compomos na sala de ensaios, lá em casa, cantamos em conjunto, somos um “coro de meninos” (risos). Em termos instrumentais, o que usam? N.A. - Guitarras, baixo, djambé, percussão, melódica e uns pássaros... (risos) G.O. - Mas temos tendência a procurar sons alternativos, diferentes, outros intrumentos... N.A. - Queremos libertar mais a música. “Long Way to Alaska” é o vosso nome. De onde surgiu esta designação e porque a escolheram? N.A. - É sempre aquela questão complicada. Há muita gente começa por dizer “Ah, mas de certeza que o ‘Long Way to Alaska’ tem a ver com o filme ‘Into the Wild’”. Não tem directamente a ver com o filme. Obviamente que há um longo caminho no filme, mas quando surgiu este nome não foi a pensar neste filme. “Long Way to Alaka” acho que transparece uma paisagem, um caminho, uma evolução que vamos passando. Não há uma história. Foi espontâneo. Surgiu logo na noite do primeiro tema composto, sem brainstorming. Vão ver o vosso EP de estreia editado pela independente Lovers and Lolly-
pops. Como se dá o interesse? N.A. - O mentor da editora (Fua) já era nosso conhecido. A ideia do EP surgiu porque tínhamos que gravar alguma coisa com qualidade para colocar no myspace. Porque até então tínhamos apenas duas gravações feitas em casa. Gravámos em meados de Julho, misturámos em Setembro e quando tínhamos o trabalho feito pensámos: “porque não mostrar ao Fua?”. Mostrámos, ele gostou e partiu daí a ideia de editar o EP. Lançam o EP a 11 de Dezembro, no Museu Nogueira da Silva. Depois, dia 15, actuam no Passos Manuel, no Porto, na primeira parte da Scout Niblett. Sentem que há espaço para vocês na cidade, sentem que há espaço para vocês no país. Mas, da parte do público, sentem esse interesse? N.A. - Queremos que haja. E para já tem corrido bem, não estávamos à espera disto. O feedback sentiu-se a partir do momento em que a editora colocou uma pequena informação sobre a banda no blog e houve logo uma resposta muito positiva em relação ao trabalho. Sentem que aqui em Braga ainda há esse grande interesse pelas novas bandas? G.O. - Em Braga sinto alguma revolta relativamente àquilo que ainda falta fazer. Há muita “miudagem” a fazer mais do mesmo, não sai daquela onda do rock, dos Soundgarden, dos Alice in Chains. São poucos os projectos maduros e que têm, realmente, um som inovador. Acho que é isso que interessa. Depois há a parte da metalada, pessoal do peso, com grande expressão em Braga. Acho que a cidade é mais do metal que do rock. Mas os peixe:aviao e os Smix Smox Smux vieram mostrar que a cidade de Braga ainda tem vida. Publicidade
Até 31 de Dezembro Retratos de uma cidade Museu da Imagem Até 16 de Dezembro “Curso de Iniciação à Fotografi a” Velha-a-Branca Estaleiro Cultural
Exposições Até 30 de Dezembro “Novas de Sombra Negra” Museu Nogueira da Universidade do Minho
Silva/
Guimarães Música 7 de Dezembro Lisbon film orchestra São Mamede 9 e 10 de Dezembro Os músicos de Bremen São Mamede
Teatro 12 de Dezembro I love my penis São Mamede 8 a 13 de Dezembro That Pretty, Pretty, de Sheila Callaghan Espaço Oficina
Famalicão Música 16 de Dezembro Kartel # 31 - “Liberdade, União e Respeito” Casa das Artes
Exposições 9 de Dezembro Já não há cinéfilos?! Roberto Rosselini Casa das Artes 10 de Dezembro Noites do Cineclube Ponyo à beira-mar Casa das Artes
16 Ter 8.Dez.09
Cultura
Artigo de Opinião: Estreia de “Coco Chanel & Igor Stravinsky ”
O ano de Coco Chanel Cátia Castro
DR
catia.castro@rum.pt
RUM BOX
Cumpriu
Do cruzamento entre arte e cultura, do génio e do estilo, nasceu a paixão entre Coco Chanel e Igor Starvinsky. Esta é já a segunda incursão num ano sobre a vida de Coco Chanel (1883-1971). O filme de Jan Kounen, para além de retratar o romance, funciona com um duplo biopic sobre figuras que revolucionaram a cultura do século XX. Adaptado do romance de Chris Greenhalgh, o filme mostra a estilista francesa e o compositor russo, na intimidade, e o lado psicológico de dois génios. A câmara entra na casa de campo onde Coco acolhe Igor e a família durante a Revolução Russa, na famosa loja de Paris, no laboratório em Grasse, onde foi criado o Chanel nº 5, passando pelos Campos Elísios onde Coco assiste em 1913 à estreia do bailado de Stravinsky, “A Sagração da Primavera”. Um espectáculo que chocou os espectadores que vaiaram a obra, mas hipnotizou a jovem estilista. Anos mais tarde, já famosa, Coco é de-
Top RUM – 49/2009 4 de Dezembro
O filme mostra a estilista francesa e o compositor russo na intimidade
vastada pela morte do seu amante, Boy Capel. É quando conhece Stravinsky, recém-chegado a Paris como exilado da União Soviética. Coco acolhe o compositor e a família na sua casa de campo, onde Stravinky pode compor em sossego e rodeado de todos os luxos. Este momento marcará o início de uma paixão electrizante, que nunca foi muito conhecida. Mads Mikkelsen (vilão em Casino Royale de James Bond) é Igor. Um homem
com classe, mas com o temperamento difícil e egocêntrico de um artista. Anna Mouglalis, que foi musa Chanel durante vários anos, é Coco. Ela é uma estilista actual, determinada e uma mulher apaixonada. E tal como Stravinsky sabe exactamente o que quer. Com passagem pelo Festival de Cannes deste ano, mas fora da competição, «Coco Chanel & Igor Stravinsky» é um filme intimista, equilibrado em que os momentos de paixão parecem reais e a arte fala por si.
CD RUM : Phrazes for the young / Julian Casablancas
O lado pessoal de Casablancas Sérgio Xavier sergio.xavier@rum.pt
Desde 2006, altura da edição de First Impressions of Earth que os The Strokes suspenderam as actividades. Ainda assim os vários elementos da banda estiveram longe de ficar parados. O primeiro a avançar foi o guitarrista Albert Hammond Jr. que, jé este ano editou o segundo disco em nome próprio. Depois surgiu o baterista brasileiro, Fabrizio Moretti, que se juntou a Binki Shapiro e ao compatriota Rodrigo Amarante para formar os Little Joy. O baixista Nikolai Fraiture não ficou atrás e, com alguns amigos de infância formou o projecto Nickel Eye. Agora foi a vez de Julian Casablancas quebrar o silêncio. Desde a hibernação dos The Strokes que o temos encontrado a espaços: em ‘Little Girl’ no disco Dark Night of the Soul, do projecto de Danger Mouse, Sparklehorse e David Lynch e também em ‘My Drive Thru’ juntamente com Pharrell Williams e Santogold. Agora em formato longa duração Casablancas mostra uma faceta mais pessoal: um disco que, para começar está bem longe da sonoridade característica dos The Strokes. Aqui é convocada a folk (talvez por influência de Mike Mogis (colaborador de Jenny Lewis e Bright Eyes, entre outros) o
rock, a electrónica e os teclados vindos directamente dos anos 80. É uma receita nada óbvia, mas cujo resultado soa bastante distinto e cativante. Uma música com um cunho pessoal muito próprio.
Numa altura em que se destaca o disco ‘This is it’ como um dos mais importantes da década, Casablancas (que foi o autor de todas as músicas e letras dessa obra) surge num outro registo musical mas com a mesma vitalidade. DR
1 TEMPER TRAP, THE - Science of fear 2 PACO HUNTER - Pensacola 3 OQUESTRADA - Oxalá te veja 4 RODRIGO LEÃO & CINEMA ENSEMBLE - Vida tão estranha 5 ARCTIC MONKEYS - Crying lightning 6 LEGENDARY TIGER MAN, THE Life ain’t enough for you 7 CRISTINA BRANCO - Bombarelógio 8 AIR - Sing sang sung 9 GOSSIP, THE - Heavy cross 10 REAL COMBO LISBONENSE Oh! 11 BIG PINK, THE - Dominoes 12 BAD LIEUTENANT - Sink or swim 13 FRIENDLY FIRES - Kiss of life 14 D3Ö - Wanna hold you 15 KINGS OF CONVENIENCE Boat behind 16 ANDREW THORN - Me jane 17 SONIC YOUTH - Sacred trickster 18 DIRTY PROJECTORS - Stillness is the move 19 NOUVELLE VAGUE - Master and servant 20 SEAN RILEY & THE SLOWRIDERS - Houses and wives
Premiados c/ cheques-disco na Louie Louie Pedro Miguel Silva Pereira Carlos Alberto Duarte Ferreira
Post It 7 a 11 de Dezembro CLÃ Golden skans BEACH HOUSE Norway Agora em formato longa duração, Casablancas mostra uma faceta mais pessoal
KAREN O AND THE KIDS All is love
Erasmus
Ter 8.Dez.09
The Nicoline Festivities DR
Sara Eberle sara.culturarum@gmail.com
The origins of the Festas Nicolinas, or the St. Nicholas Festivities, date back to the time of religious devotion to St. Nicholas, the Bishop of Mira in Asia Minor (present day Turkey) who lived in the 3rd and 4th centuries. Devotion to the saint was brought to Guimarães by pilgrims from all over Portugal and Europe who came here to pay homage to Our Lady of Guimarães – Patron Saint of Portugal up to the 17th century – on their way to or from the famous pilgrimage destination, Santiago de Compostella. According to popular devotion, St. Nicholas is the Patron Saint of poor young women, of the persecuted, of merchants, children, prisoners, the unhappy, and the unlucky; his name is invoked to fight against heresies or to help cure certain diseases. Besides these beliefs, St. Nicholas is considered the Patron Saint of students. Legend has it that three young school children were horribly murdered by an innkeeper but when St. Nicholas approached their bodies, he restored them to life. This may be the reason that he is often depicted with three children at his feet. At first, the celebrations in honour of St. Nicholas were only religious in nature, but as time passed, secular elements were included, such as singing and dancing, since these activities gave the people a respite from their harsh daily lives and routines. The celebrations of public adoration of the saint, originally begun by the people, were taken over by the students, who built a chapel in honour of St. Nicholas from 1661-1663 inside the Church Nossa Senhora da Oliveira, where they established their Brotherhood. Initially, the festivities took place only on the saint’s feast day, the 6th of December. In the morning on that day, students would attend high mass and in the afternoon participate in games and other popular events. Over time, it was felt that one day only was not enough for these festivities, so they were extended to two days, the
5th and the 6th. On the 5th, the programme of the following day was announced in the streets by a student “town crier.” Later, the number of days for the Guimarães Student Festivities would be extended even further: nowadays the St. Nicholas Festivities take place from the 29th of November to the 7th of December. The St. Nicholas Festivities have evolved over the centuries but their essence has always been preserved; they are considered to be some of the oldest celebrations in Guimarães, testament to the rich cultural heritage of the city. As Novenas (The Novenas) The students of Guimarães show strong devotion to Our Lady of the Immaculate Conception, whose feast day is the 8th of December. Beginning nine days before this date and very early every morning, students and locals pray the rosary in honour of the Immaculate Conception. O Pinheiro (Planting the Pine Tree) Planting the Pine Tree was not initially part of the formal St. Nicholas Festivities. It was simply the moment that announced the start of the Festivities when students “planted” a pine in the main square, the Toural, with the scholastic flag hoisted. Later, the Planting of the Pine Tree was considered itself a formal event, integrated now as one of the most important ones. Thus, on the 29th of November around 11:00 p.m., a tall pine tree is transported on an ox-drawn cart through the city streets to the place where it will put into the ground, accompanied by an enormous parade of students and alumni banging on drums in a special rhythm only played for the St. Nicholas Festivities. This is the event that draws the most people, both spectators and participants, with thousands of marchers and onlookers filling the city.
As Ceias Nicolinas (the St. Nicholas Suppers) Originally, when the Pine Tree was planted around 8:00 in the evening, the students met afterwards for a late supper. Since the Pine Tree gets planted later these days, the suppers take place before the event and are more rightly called “dinners” (jantares). These dinners give current students the opportunity to socialize; former stu-
dents use this reunion as a chance to see old friends again and relive happy high school memories. Whoever wants to come to Guimarães for dinner on this day needs to make prior reservations since all the restaurants are full up with large festive groups of students. As Posses (The Offerings) This St. Nicholas Festivity takes place on the 4th of December. In olden times, students would pass by the homes of wealthy and respected families in Guimarães in hopes of receiving various offerings, mostly food and drink. The potter from Cruz da Pedra Street might would usually offer some kindling wood for the Magusto, the Chestnut Fire. Nowadays, private organisations, cultural associations or individuals may participate. O Magusto (The Chestnut Fire) After the Offerings were collected, students would go to the spot where the Pine Tree was planted to see what treats they had received, and using the kindling, they would start the Chestnut Fire to roast their chestnuts. Nowadays, the Magusto takes place in Santiago Square where students share what they have collected with passersby. As Roubalheiras (Little Robberies) Once the Chestnut Fire had ended, the students used to wander throughout the city in a night of mischief that involved removing ordinary objects from public places (“stealing” flower pots, bronze plaques for doctor’s or lawyer’s offices) and putting them in the Toural Square as an innocent joke. The next day, citizens would stop to see what the students had taken during the night. This St. Nicholas event was discontinued, however, when it led to true robbery and abuse. It has since been revived because students no longer publicise which night their prank will take place. O Pregão (Reciting Poetry in the Streets) On the 5th of December, a day of Reciting Poetry in the Streets takes place, in which a poet- crier reads aloud original rhymed verse in various spots in the city. According to tradition, the Parade for Reciting Poetry was led by a student riding a horse, formally dressed in a DR
The origins of the Festas Nicolinas, date back to the time of religious devotion to St. Nicholas
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long robe, cloak and white gloves. Next to him was another student carrying the official scholastic flag; both surrounded by an honour guard of students either on foot or horseback. These were followed by drummers and an ox-cart in which stood four students and the student “poet-crier,” called a pregoeiro. The texts (written by the students themselves) read aloud in the Pregão deal with student life and affairs, the student festivities or perhaps current events on the local, national or international level. A good dose of humour, satire and sarcasm is always included. The texts are read out at the City Hall Square, at the former Martins Sarmento Secondary School, at the shop door of Dona Aninhas (a woman from the early 20th century considered to be the godmother of students due to her dedication to them) and at Santiago Square, where the Martins Sarmento Secondary School Alumni Association is located. As Maçãzinhas (The Little Apple Love Offerings) This St. Nicholas event, which takes place on the 6th of December, has its origins in the romantic movements that swept England, France and Germany in the late 18th century. Revived at that time was the medieval notion of chivalry and courtly love, where men were servants of women, kneeling in admiration at their beauty, respectfully at their feet. The Little Apple Love Offerings are the gentlemanly display of this affection. The male students seek out young ladies standing on the balconies lining Santiago Square, offering them an apple placed on a long pole or lance. The women return the kind gesture with a small trinket after taking the apple. It is said that each young gentleman must give his “lady love” the reddest apple. As Danças de S. Nicolau (St. Nicholas Dances) This event harkens back to the custom of adding secular activities (dances, theatrical performances, etc.) to the feast day of St. Nicholas, which in fact, was how the students originally raised the funds necessary to build the Chapel of St. Nicholas in the Church Nossa Senhora da Oliveira. Nowadays, on the evening of the 6th of December, a type of variety show takes places where various well-known people are caricatured: D. Afonso Henriques, Mumadona, St. Nicholas himself, Minerva, etc… O Baile Nicolino (the Nicoline Ball) The 7th of December brings together many former students (and their friends from the same generation) for a stylish evening of dinner and dancing. Wearing the best in formal attire, the participants recreate the elegance of the 19th century. This is known as the “Nostalgia Ball,” or Baile de Saudade because so many alumni gather to look back at those happy moments when they were students. It is with this great banquet that the Festas Nicolinas end every year.
18 Ter 8.Dez.09 desporto.ZIP
Desporto Após um início de jogo algo sofrível, o SCBraga/AAUM realizou uma segunda parte de grande nível e conquistou mais uma vitória
Por Nuno FC
SCBraga/AAUM soma e segue no campeonato
FUTEBOL: Brasil Flamengo conquista título e quebra jejum de 17 anos
Eduardo Rodrigues
O Flamengo conquistou o título de campeão brasileiro de futebol 17 anos depois, na última jornada de um dos campeonatos mais disputados das últimas temporadas, que garantiu momentos electrizantes para adeptos de várias equipas. Para delírio dos 65 000 apoiantes de um dos clubes mais populares do Brasil que lotaram o Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, os “rubros-negros” venceram o Grémio de Porto Alegre por 2-1 e conquistaram o seu sexto título do “Brasileirão”, pondo fim a uma “seca” que durava desde 1992.
NATAÇÃO: Nacionais Piscina Curta - 47 recordes batidos nos melhores absolutos da década Os Campeonatos Nacionais de Natação em Piscina Curta (25 metros), concluídos na Piscina Municipal de Leiria, registaram um total de 47 recordes de Portugal nos três dias das provas, cotando-se como os melhores absolutos da década. Só no último dia dos Nacionais, domingo passado, foram batidos mais seis máximos absolutos e nove de juniores, elevando para 23 o total de recordes nacionais absolutos e para 24 no que diz respeito ao escalão júnior.
TRIATLO: DTN diz que juventude na selecção nacional é promessa de sucesso e progressão O Director Técnico Nacional (DTN) da Federação de Triatlo de Portugal (FTP), Sérgio Santos, mostrou-se optimista quanto ao futuro da modalidade, garantindo que a juventude que impera na selecção nacional é uma promessa de sucesso e progressão. Sérgio Santos afirmou na Figueira da Foz, no decorrer da Gala do Triatlo, que os resultados obtidos pelas selecções nacionais constituídas por jovens em início de carreira “fazem acreditar no futuro com optimismo”. Sobre a ruptura com Vanessa Fernandes, o ex-treinador da triatleta não quis tecer comentários, considerando apenas que a medalha de prata nos Jogos Pequim2008 “fez uma escolha de proximidade com a área da sua residência por opção própria”.
e_du_rodrigues@yahoo.com.br
O conjunto minhoto jogou em Braga, no último fim-de-semana, contra a equipa do Gafanha. O encontro era referente à 8ª jornada e, apesar das dificuldades iniciais, o SCBraga/AAUM fez uma excelente segunda parte e conquistou mais uma vitória (6-2). Pedro Palas não convocou para esta partida o guarda-redes Skat, Ricardinho, Rui Anão e Luís Resende. Por sua vez, os cinco atletas escolhidos para iniciarem o jogo foram Pli na baliza, Fabrício, Lino, André Machado e Coroas. Na primeira parte é de ressaltar a fraca prestação dos bracarenses, já que entraram completamente desconcentrados, muito submissos ao adversário e não conseguiram criar grandes oportunidades para marcar. Para piorar, ainda viram o Gafanha acertar com a bola, por duas vezes, no poste da baliza de Pli. Desta forma, o empate sem golos, que permaneceu até ao intervalo, acabou
por não ser tão negativo. Entrada empolgante A repreensão que, possivelmente, os jogadores do SCBraga/AAUM receberam do seu treinador no balneário, surtiu efeito. Estes entraram na segunda parte com uma postura distinta, decididos a redimirem-se das fragilidades até então demonstradas e conseguiram, logo cedo, uma boa vantagem. Aos 21 minutos, na sequência de uma jogada bem trabalhada, André Machado abriu o activo. Aos 26 minutos, após um pontapé estudado de linha lateral, Ferrugem fez o 2-0. No minuto seguinte, Rui Coroas apareceu livre ao segundo poste para também fazer o gosto ao pé e, aos 29 minutos, num livre à entrada da área, Tiago rematou forte e não deu hipóteses ao guardião adversário, fixando o 4-0. Com a vantagem adquirida, os bracarenses procuraram manter a posse de bola e gerir o resultado, contudo, ainda conseguiram ampliar mais a vantagem. Aos 32 minutos, Ferrugem rematou cruzado e bisou na partida e, aos 37
minutos, foi a vez de Coroas também deixar a sua marca. No último minuto e já com o guarda-redes Hélder na baliza do SCBraga/AAUM, o Gafanha ainda conseguiu marcar dois golos. Os bracarenses, com este quinto triunfo consecutivo, permaneceram na 3ª posição na tabela de classificação, com 16 pontos conquistados, menos dois que o Rio Ave, segundo classificado. Na próxima jornada, o SCBraga/AAUM faz uma curta viagem a Vila Nova de Gaia para um difícil confronto com o Módicus, líder da competição, com 21 pontos conquistados. O jogo será no sábado, às 21h30. DR
Tiago marcou um dos golos da vitória bracarense
Campeonato Nacional Universitário Ténis de Mesa e Badminton
AAUMinho garante vários lugares no pódio Carlos Rebelo c.covasr@gmail.com
O Complexo Desportivo Universitário de Gualtar foi palco dos CNU’s de Badminton e Ténis de Mesa, que decorreram nos dias 3 e 4 de Dezembro deste mês. Atribuído pela Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), os CNUS de Badminton e Ténis de Mesa foram dominados pelos atletas minhotos em várias categorias tendo estes arrecadado várias medalhas. O primeiro dia foi dedicado à competição singular e o segundo à competição por pares. Nestas duas provas, que decorreram em simultâneo na nave principal do Pavilhão da UMinho, estiveram presentes 85 atletas (40 no badminton e 45 no ténis de mesa) em representação de 13 academias nacionais. A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), responsável pela organização, fez-se representar por 20 atletas no total das duas modalidades. Em seguida seguem-se todas as classificações dos CNU’s Badminton e Ténis
de Mesa:
de bronze.
Classificação CNU Badminton Singulares Feminino A grande vencedora nesta categoria foi Vânia Camacho da AAUMadeira. As atletas da AAUMinho obtiveram as seguintes classificações: Ângela Leite (2ª classificada) , Carla Guimarães (4ª classificada) e Ana Carvalho (5ª classificada)
Pares Mistos Nesta categoria os três primeiros lugares pertenceram á AAUMinho, sendo a dupla Ângela Leite/João Graça os grandes vencedores.
Singulares Masculino Nuno Santos da AACoimbra foi a vencedor nesta classe onde a AAUM conseguiu os 4º,5º,6º e 7º lugares. Pares Femininos Na classe pares femininos a dupla Ângela Leite / Carla Guimarães (AAUM) venceram nesta categoria ficando em segundo lugar a dupla também do Minho, Ana Carvalho/Andreia Leite. Pares Masculinos Nuno Santos/José Silva da AACoimbra obtiveram o primeiro lugar do pódio seguido dos atletas minhotos João Graça/Rui Almeida na segunda posição e Manuel Carvalho/Jorge Carvalhotambém da AAUM alcançaram a medalha
Classificação CNU ténis de mesa: Singulares Feminino Leila Oliveira da U.Porto arrecadou a medalha de ouro nesta categoria seguindo-se no 2º lugar Sofia Martins – AAUBI (Covilhã) , 3º Izabela Palygiewicz do IPViseu e 4º Cristina Real da AAUM. Singulares Masculino O grande vencedor desta prova foi Vitaly Efimov – AAUMadeira seguido de dois atletas minhotos, Carlos Fernandes segundo classificado e Joni Sousa terceiro. Tiago Abreu, também atleta da AAUMinho conseguiu a 12ª posição. Pares Femininos Izabela Palygiewicz/Susana Sousa do IPViseu levaram para casa o ouro, Sofia Martins/Ana Resende da AAUBI (Covilhã) a prata e Katherine Both/Joana Boeiro – AEIST (Lisboa) o Bronze.
UMDicas
Pares Masculinos A dupla Joni Sousa/Tiago Abreu da AAUM conseguiu o lugar mais alto do pódio, arrecadando a medalha de ouro.
Atletas da AAUM tiveram uma boa prestação nos CNU’s de badminton e ténis de mesa
Pares Mistos Cristina Leal / Joni Sousa classificaramse em segundo lugar nesta categoria, ficando com a medalha de prata. Izabela Palygiewicz/Alexandre Santos do IPViseu conseguiram a primeiro lugar.
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Ter 8.Dez.09
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