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EDITORIAL É gratificante em dizer: Parabéns Rio Museu. Sua primeira edição está em vigor graças a força de vontade e esforço total, que foi vencido por diversas barreiras. Nesta primeira edição vamos festejar os 198 anos do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, o museu mais antigo da história natural e antropologia. Iremos conhecer as curiosidades do grande Museu de Inhotim que fica em Minas Gerais. Lindo, instigante e colorido. Não podemos esquecer das dicas maravilhas num lugar super diferente chamado: Parque da Ruínas e a Santa Teresa. E para não perder o fôlego vamos descobrir as 4 trilhas incríveis do Rio de Janeira. Paisagem linda e verde. Vamos lá... O Rio Museu só começou, ainda temos muita estrada pela frente...Simbora !!!
Expediente:
Jornalista: Elisa Silva (Fictício) Fotógrafo: Pedro Leonardo (Fictício)
Diagramador: Jéssica Santos e Danielle Brandão Analista de Comunicação e Mídias Sociais: Dani Furtado 4
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ÍNDICE 07. Criança na área
20. Quase de Graça
10. Tecnologia
21. Turistar
13. Foto Aqui
22. Acontece no Rio
14. 198 anos de História
23. Endereços
Um dia diferente
Que Ruínas?
Paixão a flor da pele
Conheça 4 trilhas incríveis
Em transformação
Agenda da Semana: Música
O Museu Nacional UFRJ
Centro do Rio
18. Conhecendo o Brasis
26. Meu Museu
Acesse nossa Página no Facebook e fique por dentro de todas as atividades dos Museus da Cidade do Rio de Janeiro...
Obs: Todo o material usado neste veículo é meramente ilustrativo para um projeto de TCC do curso de Publicidade e Propaganda da Unicarioca da Aluna Danielle Brandão F. da Silva. Toda a referência do material está no Memorial.
Inhotim.Um gigante cultural
Castelo Rá Tim Bum
www.facebook.com.br/riomuseu 5
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CRIANÇA NA ÁREA ROTEIRO DE MUSEUS PARA CRIANÇAS
UM DIA DIFERENTE Um passeio com a família e as crianças pode ser bem mais divertido se for no museu.
U
m passeio pouco divulgado e pouco utilizado pelos turistas, e até mesmo pelos próprios cariocas, por ficar longe da zona sul, mas o Museu da Vida é um lugar incrível para levar as crianças, uma verdadeira aula de ciências interativa. O objetivo do museu é fazer a integração entre sociedade, cultura e ciência, de forma lúdica e divertida, através de exposições, atividades interativas, multimídia, teatro, vídeo e laboratórios. A diversão já começa com o trenzinho que você pega em uma linda estação para conhecer as atrações do museu. Em uma delas você conhece detalhes da construção do castelo da Fiocruz, fazendo uma verdadeira viagem no tempo, e conhecendo o Rio nos anos 20. A parte que as crianças mais curtem é o Parque da Ciência, uma área de 2400m² onde elas podem escalar uma célula gigante, criar luz sem energia elétrica ou mesmo
Museu da Vida
entender o funcionamento do olho humano. No museu ainda tem teatro para as crianças e alguns experimentos. Isso tudo sem pagar absolutamente nada. Cultura gratuita e de fácil acesso!. A nossa dica é visitar o Museu pela manhã e depois seguir para almoçar na Feira de São Cristovão, mais conhecida como a feira de tradições nordestinas que fica localizado no bairro de São Cristovão. Já que o Museu fica em Manguinhos na Fiocruz, pertinho do bairro. Outro museu bem interessante e comentado ultimamente é o Museu de Arte do Rio. O museu faz parte de um grande projeto de revitalização da zona portuária do Rio, que ganhou recentemente uma nova Praça Mauá, totalmente revitalizada, além do Museu do Amanhã, um dos maiores do País, além de um aquário que promete ser o maior da América Latina. O Rio, que já era maravilhoso, está 7
ficando melhor ainda. O museu tem a intenção de contar um pouco da história do Rio de Janeiro, seus conflitos, desafios e expectativas, além de introduzir a arte no ensino público. O museu está instalado em dois prédios interligados e totalmente reformados, um em estilo modernista, onde antes funcionava uma rodoviária, e o outro, o Palacete Dom João VI, em estilo eclético e tombado pelo patrimônio histórico, os dois são unidos pelo topo por uma bela e única cobertura em forma de onda. A arquitetura do museu já vale a ida até lá, a diferença arquitetônica entre os prédios ligados pelo topo, forma um conjunto belíssimo de se ver. No topo do prédio modernista, por onde você vai começar sua visita, a vista da Baía de Guanabara dá as boas vindas ao visitante! No museu , exposições temporárias, sempre com alguma contando um pouco a história do
CRIANÇA NA ÁREA Museu de Arte do Rio
Rio, fazem do museu um dos mais visitados da cidade. Agora, com a nova Praça Mauá, a visita ao museu ficou ainda melhor, pois antes ou depois da visita, podemos se divertir no grande espaço aberto que a Praça Mauá oferece. A dica aqui é almoçar na Confeitaria Colombo e depois seguir andando pelas ruas do Rio até o Mar. Outro lugar incrível é o Museu da República. Lindo, repleto de história do Brasil, arte e cultura, facilmente acessível de metrô, com um espaço enorme para as crianças brincarem, e melhor ainda, gratuito às quartas e domingos. Assim será sua visita ao Museu da República, que desde 1960 ocupa o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. O Palácio, construído entre 1858 e 1867, em estilo eclético, também já serviu de moradia ao Barão de Nova Friburgo, fazendeiro de café e comerciante, e posteri
ormente, até a década de 60, serviu como sede e moradia da presidência da república do nosso país. O museu conta um pouco da história do Brasil na época da república, além de sido palco de importantes fatos históricos, como o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954. Um dos melhores museus no Rio para levar os pequenos, pois possui um jardim maravilhoso, com muito espaço para as crianças correrem, playground, lagos com patos, caverna, restaurante, lanchonete, cinema, toda estrutura necessária para um passeio agradável em família. A dica aqui é almoçar no Restaurante Mamma Rosa, em Laranjeiras e depois seguir para o Museu da República. A dica aqui é almoçar no Restaurante Mamma Rosa, em Laranjeiras e depois seguir para o Museu da República. 8
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TECNOLOGIA
APLICATIVOS, SITES E BLOGS CULTURAIS
Paixão a flor da pele
A paulista que adora ser carioca e transformou isso em uma grande paixão. Uma publicitária paulistana apaixonada pelo Rio de Janeiro, praia, sol e mar, andar descalça ou de chinelo, tomar água de coco, caminhar no calçadão, saborear um café gostoso com um belo pão na chapa, bolo caseiro e cappuccino e viver sem estresse. Isso me define!
Uma nova ferramenta ! O novo Portal do Patrimônio oferece roteiros temáticos para visitação, tais como igrejas e bens modernistas. O Iphan (RJ) lança uma nova versão do aplicativo Portal do Patrimônio, que notifica o usuário quando ele estiver próximo a sítios tombados e bens arqueológicos. A plataforma digital possibilita o uso do GPS para navegação e acesso ao local exato onde se encontram os edifícios tombados, oferece roteiros temáticos predefinidos para visitação (tais como Igrejas, bens modernistas, etc.) e até mesmo a customização de um roteiro particular de cada usuário. Dentre as informações disponíveis estão históricos, datas e dados sobre o tombamento, galeria de fotos, contatos e horários de visitação de cada bem. O aplicativo foi organizado pelo Iphan em sistema colaborativo. 10
São Cristóvão Cultural Novo aplicativo do acervo e história da Marquesa de Santos. Com o imóvel e o acervo longe dos olhos do público (já que o edifício estava fechado para restauração), nada mais óbvio do que torná-lo acessível via web, desta forma seguindo uma fórmula que é cada vez mais explorada por
museus aqui e no exterior. O aplicativo traz 100 itens do acervo da Casa, selecionados entre as coleções de vestuário, leques, carnês de baile, iconografia e outros, além de fotografias do interior do imóvel neoclássico, ricamente decorado. Há dois timelines: um sobre a história da Casa e outro sobre a história do bairro. Mais: um roteiro de lazer e cultura em São
Cristóvão; informações sobre os personagens relacionados à casa ao longo do tempo (como o Barão de Mauá e o Visconde de Sapucaí); um quiz; e uma atividade interativa em que seu selfie passa a fazer parte da História. O aplicativo teve o patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro e estará disponível na Apple e na Google Store.
APLICATIVOS
Mais um no celular?
Um novo aplicativo promete promover mais acessibilidade à cultura no Rio. Lançado na última semana, o app Visita Guiada, desenvolvido lançado em uma parceria entre a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (ACERP) e a Mobile2you.
Alguns aplicativos que podem ser muito úteis em diversas situações.
Neste primeiro momento, o programa – que pode ser baixado nas plataformas Android e iOS – já pode ser utilizado para realizar o tour pela nova sede seda da ACERP, em Botafogo, mas ainda será implementado nos principais museus do Rio.
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Com o app, os usuários poderão ter uma experiência única de visitação. O programa é integrado ao iBea-con – sensores bluetooth low energy, que realizam a função de apresentar o vídeo em libras com a descri-ção da obra para surdo-mudos e cegos.
FOTO AQUI EXPOSIÇÕES FOTOGRÁFICAS
Os limites da arte fotográfica Paço Imperial recebe a mostra Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira. Em mais uma parceria do Itaú Cultural e o Paço Imperial, Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural chega ao Rio de Janeiro onde permanecerá em cartaz para o público de 22 de setembro a 20 de novembro. A mostra é itinerante e, após passar com recortes específicos por 10 cidades brasileiras e outras três da
América Latina, chega na íntegra ao Paço. No total, são 135 obras do acervo de fotos modernistas do Itaú Cultural, incluindo três inéditas, recém-adquiridas pelo instituto –Sem Título (1950), de Eduardo Salvatore, Sem Título (s.d.), de Marcel Giró e Elos (1950), de Mario Fiori. Os trabalhos são assinados por 32 artistas que pertenceram ao movimento foto clubista brasileiro, lançado no final da década de 1930, na capital de São Paulo. Todas as obras de autoria deles, nesta exposição, remontam aos anos 1940 e 1970, quando na esteira do modernismo europeu e americano, fotógrafos brasileiros entraram 12
na discussão sobre os limites da arte fotográfica. Na semana seguinte à inauguração, no dia 29 de setembro (quinta-feira), às 18h, o curador da mostra e Sarah Meister, curadora de fotografia do MoMA (Museum of Modern Art), de Nova Iorque, conversam com o público sobre fotografia moderna e as suas influências na produção contemporânea da imagem. Sem restrição quanto à formação dos participantes, a duração prevista do encontro é de 1h30, com entrada gratuita e os ingressos são distribuídos com uma hora de antecedência.
Triangulos semelhantes de Jose Oiticica Filho
Em transformação A formação da fotografia moderna no país. Modernidades fotográficas, 1940-1964 é a nova exposição de longa duração em cartaz na Galeria Marc Ferrez no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro. Até 26 de fevereiro de 2017, será possível explorar mais de 160 imagens de quatro grandes fotógrafos brasileiros num período crucial para a formação da fotografia moderna no país. Com curadoria de Ludger Derenthal, coordenador da coleção de fotografia da Kunstbibliothek em
Berlim, e Samuel Titan Jr., coordenador executivo cultural do IMS, a mostra apresenta do fotojornalismo de José Medeiros (1921-1990) ao modernismo de Marcel Gautherot (1910-1996), da abstração de Thomaz Farkas (1924-2011) à fotografia industrial de Hans Gunter Flieg (1923) – com um país em rápida e contraditória transformação como pano de fundo. Com curadoria de Ludger Derenthal, coordenador da coleção de fotografia da Kunstbibliothek . 13
198 anos de Histรณria
Maior e mais antigo museu de histรณria natural e antropologia do Brasil. 14
O
Caranguejo gigante
Detalhe do caixão da múmia Sha-Amun-em-Su A múmia cantora.
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Museu Nacional é a mais antiga instituição científica do Brasil voltada à pesquisa e à memória da produção do conhecimento, hoje, vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).Sua história remonta aos tempos da fundação do Museu Real por D. João VI, em 1818, cujo principal objetivo era propagar o conhecimento e o estudo das ciências naturais em terras brasileiras. Hoje, é reconhecido como um centro de excelência de pesquisa em história natural e antropológica na América Latina. Detém um acervo composto por mais de 20 milhões de itens distribuídos por coleções que servem de base para a pesquisa desenvolvida pelos Departamentos de Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia, Vertebrados e Invertebrados. Depois de um longo período de apagamento histórico, promovido pela República, a memória da Monarquia Brasileira volta à cena re-significando espaços, tempos, objetos e memórias. O palácio foi residência da família real portuguesa de 1808 a 1821, pertenceu à família imperial brasileira de 1822 a 1889, abrigou a primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891 e é sede do Museu Nacional desde 1892. Ser a residência da família imperial brasileira até 1889 deu ao museu um caráter ímpar frente às outras instituições do gênero. Antecedentes A instituição remonta ao Museu Real, fundado por Dom João VI (1816-1826) em 1818, numa iniciativa para estimular o conhecimento científico no Brasil. Inicialmente o museu abrigou coleções
de materiais botânicos, de animais empalhados, de minerais, de numismática, de obras de arte e de máquinas. Herdou algumas das aves empalhadas da antiga Casa dos Pássaros, primeiro museu de história natural brasileiro, fundado pelo vice-rei Dom Luis de Vasconcelos. A primeira sede do Museu Real localizava-se no Campo de Santana, no centro da cidade, em um prédio mais tarde ocupado pelo Arquivo Nacional.[2] Com o casamento do príncipe Dom Pedro I com a princesa Maria Leopoldina de Áustria, vieram para o Brasil importantes naturalistas europeus, como Johann Baptiste von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius, que trabalharam para o museu. Muitos outros pesquisadores europeus, como Auguste de Saint-Hilaire e Georg Heinrich von Langsdorff, contribuíram, ao longo do século XIX, para a coleção de exemplares naturais e etnológicos da instituição, nas respectivas expedições pelo país. No entanto, a remoção da Corte para o Rio de Janeiro, um movimento invisível da história colonial, implicou também uma inversão completa das geografias de conhecimento dessas instituições invocada, de repente não havia metrópole para enviar as espécies e os alunos. Em 1817, a Imperatriz Leopoldina, uma princesa de Habsburgo, chegou ao Brasil com toda uma equipe de cientistas austríacos, incluindo os naturalistas Karl Friedrich von Martius e Johann Baptist von Spix, que, além da fundação de um jardim botânico, que foi anexado ao museu em 1819, imediatamente embarcaram em uma viagem de três anos para o interior, publicado como Reise
Sala de Palentologia
nach Brasilien em Munique, em 1827. O museu nos anos seguintes operado como um mediador entre expedicionários estrangeiros, como o austríaco príncipe Maximilian von Wied-Neuwied, o barão Langsdorff russo, ou o francês Auguste de Saint-Hilaire, garantindo proteção oficial em troca de uma participação modesta das espécies eles recolhidos. Particularmente após a declaração da Independência em 1822 e a nomeação como ministro do Tribunal de José Bonifácio de Andrada e Silva, um reformador iluminado e ele próprio um mineralogista treinados, gestores públicos e museu insistentemente reivindicado para a instituição local uma parte justa dos itens coletados - e, portanto, soltar uma briga eterna entre viajantes estrangeiros e museólogos brasileiros que atingiria o seu pico quando o Império se desfez. Posição do 16
museu neste debate implícito na territorialidade, entretanto, foi enfraquecido pelo fato de que bem na segunda metade do século, a fim de adquirir coleções, que tinha pouca escolha mas para comprá-los de estrangeiros especialistas, como a coleção de minerais Werner, comprado do geólogo alemão Pabst von Ohain em 1818 em 12 mil réis. SegundoReinado No decorrer do século XIX, refletindo tanto as preferências do Imperador Dom Pedro II quanto o interesse do públicoeuropeu, o Museu Nacional passou a investir nas áreas da antropologia, paleontologia e arqueologia. O próprio Imperador, um entusiasta de todos os ramos da ciência, contribuiu com diversas peças de arte egípcia, fósseis e exemplares botânicos, entre outros itens, obtidos por ele em suas viagens.
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CONHECENDO O BRASIS!
CONHECENDO UM MUSEU DO BRASIL
Inhotim. Um gigante Cultural Como o maior museu a céu aberto do mundo relaciona-se com o interior de Minas Gerais.
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m Minas Gerais, cravado na Serra da Moeda, em Brumadinho, a uma hora de Belo Horizonte, o Instituto Inhotim é hoje o maior museu a céu aberto do mundo, contando com um dos mais amplos acervos de arte contemporânea do Brasil. Figura ainda, juntamente com o Instituto Ricardo Brennand, no Recife, como os únicos do País na lista dos melhores museus do mundo. Esse gigante cultural e ambiental, aberto ao público desde 2006, está dentro de um município com pouco mais de 35 mil habitantes, segundo projeção do
Galeria Adriana Varejã
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2015. Até então, a cultura local girava em torno do minério e da ruralidade, como boa parte das pequenas cidades do interior. Aos poucos, não só a economia de Brumadinho foi transformada por Inhotim, mas a proximidade e o acesso à arte contemporânea e ao riquíssimo acervo botânico têm, após quase uma década de fundação, aberto portas e janelas ao pensamento crítico dessa população, em especial a alunos e professores, por meio dos programas educativos do Instituto. 18
CONHECENDO O BRASIS ! Troca-Troca de Jarbas Lopes
“Queremos estabelecer uma relação”. A partir dessa afirmação, segundo a gerente de projetos educacionais do Instituto Inhotim, Maria Eugênia Salcedo, nasceram aproximadamente 16 programas educativos – alguns com fôlego impressionante, como o Escola Integrada, que leva 1,5 mil alunos de Belo Horizonte por semana para passar o dia entre museu e Jardim Botânico.” A arte contemporânea num primeiro momento pode parecer hermética, difícil de acessar, mas esse medo pode ser facilmente substituído pelo interesse, porque tem uma potência questionadora. E é isso o que vemos acontecer. É essa ideia de estar em dúvida, de questionar o tempo todo que o instituto trouxe, é assim que ele nasceu, e é isso o que inspira os projetos educativos”, explica Maria Eugênia. Primeiramente, professores do Ensino Básico são chama
Tudo em Inhotim faz com que a tradicional visita de escolas aos museus, além dos projetos educativos de longa duração, fuja do convencional. São 140 hectares de visitação, esparramados entre jardins e florestas, 22 galerias e o acervo com mais de 100 renomados artistas brasileiros e estrangeiros, de 30 diferentes nacionalidades. A busca utópica do instituto em mudar a educação materializa-se em seus projetos. O primeiro, “Descentralizando o Acesso” nasce da necessidade de diálogo permanente com as escolas públicas da região do Inhotim. No entorno, 15 municípios são convidados. Primeiramente, professores do Ensino Básico são chamados para uma conversa dentro do instituto, onde é feita a formação dos acervos dos museus. Depois, educadores do museu vão às escolas, num segundo momento de debate com os professores. 19
Desvio para o vermelho Cildo Meirelles. Foto: Pedro Motta
Beam drop Inhotim 2008 chris burden Foto: Eduardo Eeckenfels
Helio Oiticica Magic-Square Foto: Rossana Magri
QUASE DE GRAÇA DIVERSÃO DO TAMANHO DO SEU BOLSO
O Parque das Ruínas fica em Santa Tereza
Que Ruínas? Da Belle Époque até o espaço cultural. O Centro Cultural Parque das Ruínas é um espaço ligado à Prefeitura do Rio, voltado à produção e difusão das diferentes formas de expressões artísticas como as artes visuais, as artes cênicas, a música, a dança e o cinema. O centro cultural acolhe e realiza projetos desenvolvidos por novos artistas ou já consagrados com vistas à promoção cultural da cidade; palestras e oficinas voltadas às atividades de iniciação ou qualificação. Na qualidade de canal para as expressões artísticas locais, vol-
ta-se também para o fomento do turismo cultural, possibilitando o contato direto com artistas e manifestações da cultura carioca. Com teatro, galerias de exposição, palco externo, extensas área de jardins, terraços panorâmicos e um mirante com vista privilegiada da região do Centro, Lapa e todo o contorno da Baía de Guanabara, aliado ao valor histórico e cultural do local reforça seu compromisso para com a preservação da memória do bairro de Santa Tereza enquanto patrimônio carioca. 20
TURISTAR SAINDO DA ROTINA
Conheça 4 trilhas Incríveis!
Dia perfeito e uma vista de tirar o fôlego. Pedra Bonita
Morro Dois Irmãos
Pedra da Gávea
Trilha da Urca
Para inspirar você, trilhas incríveis do Rio de Janeiro para ter um visual incrível da cidade maravilhosa. Algumas são leves e outras mais pesadas, mas todas guardam uma recompensa lá no alto, que nos faz recuperar o fôlego rapidinho. Pedra Bonita: Essa é a nossa queridinha. Fácil acesso, bem localizada e com um visual incrível para o Rio de Janeiro. São apenas 30 minutos de caminhada leve. Pedra da Gávea: Temida por muitos e amada por outros. Há quem nunca tenha chegado ao topo por medo de enfrentar da “carrasqueira”, parte da trilha onde temos que escalar uma pedra bem íngreme, perto de um penhasco. Fora isso, a trilha é longa, mas tranquila. O visual é parecido com o da Pedra Bonita, porém mais intenso e mais amplo. Dá para fazê-la em
2h, mas é preciso preparo e atenção. Morro Dois Irmãos: Localizada num dos cartões postais do Rio de Janeiro, essa é uma das trilhas de melhor custo x benefício do Rio. Considerada de nível médio, são apenas 40min de subida até uma das vistas mais bonitas da cidade. De um lado você avista desde o Cristo Redentor até as águas da Praia do Leblon, do outro, a Pedra da Gávea e a Praia de São Conrado. Para saber como chegar lá e algumas outras dicas. Trilha da Urca: A trilha para chegar até o Morro da Urca é leve, bem tranquila. É uma boa alternativa para apreciar o visual lá do alto sem precisar pegar o bondinho. Ótimo programa para fazer em um domingo com a família. Para mais informações sobre as aventuras nessas trilhas, acesse o site maladeaventuras.com. 21
ACONTECE NO RIO
NOTÍCIAS E EVENTOS
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ENDEREÇOS
MUSEUS E CENTROS CULTURAIS CENTRO DO RIO: CCBB Rio de Janeiro Rua Primeiro de Março, 66 - Centro CEP: 20010-000 - Rio de Janeiro - RJ www.bb.com.br ccbbrio@bb.com.br (21) 3808-2020 Qua-Seg / 9h - 21h Centro Cultural dos Correios Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro CEP:20010-976 - Rio de Janeiro - RJ www.correios.com.br centroculturalrj@correios.com.br (21) 2253-1580 Visitação: Ter-Dom / 12h - 19h Fundação Casa França-Brasil Rua Visconde de Itaborái, 78 - Centro CEP: 20010-060 - Rio de Janeiro - RJ www.casafrançabrasil.rj.gov.br info@casafrancabrasil.rj.gov.br (21) 2253-5366/2156-7300 Ter - Dom / 10h - 20h Museu Arquidiocesano de Arte Sacra Av. República Do Chile, 245 (Subsolo) | Centro | Cep 20031-170 | Rio De Janeiro | Rj www.catedral.com.br/Museuartesacra. Php Catedral@Catedral.com.br (21) 2240-2869/2262-1797 Qua | 9H-12H/13H-16H; Sáb/Dom | 9H-12H Museu Cartográfico do Serviço Geográfico do Exército Rua Major Daemon, 81 | Morro Da Conceição | Centro | Cep 20081-190 | Rio De Janeiro | Rj www.5Dl.eb.mil.br 5Dl@5Dl.eb.mil.br (21) 2223-2177 Seg-Qui | 8H-16H; Sex | 8H-12H
Museu Cartográfico do Serviço Geográfico do Exército Rua Major Daemon, 81 | Morro Da Conceição | Centro | Cep 20081-190 |Rio De Janeiro | Rj Www.5Dl.eb.mil.br 5Dl@5Dl.eb.mil.br (21) 2223-2177 Seg-Qui | 8H-16H; Sex | 8H-12H Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro Rua Dom Manuel, 37 | Centro | Cep 20010-090 | Rio De Janeiro |Rj Http://Portaltj.tjrj.jus.br/Web/Guest/ Institucional/Museu/Museu Exposições@Tjrj.jus.br (21) 3133-3532/3497 Seg-Sex | 11H18 H; Visita Guiada: Ter | 14H; Qua| 11H/14H | Museu de Arte Moderna (MAM/ Rio) Avenida Infante Dom Henrique, 85 |Glória |Cep 20021-140 Rio De Janeiro|Rj (21) 2240- 4944/4899 Mam@Mamrio.Org.br Ter-Sex |12H-18H; Sáb/Dom/ Feriados |12H-19H Museu de Arte do Rio (MAR) Praça Mauá, 5 | Centro | Cep 20081240 | Rio De Janeiro | Rj www.museudeartedorio.org.br www.museudeartedorio.Org.br/PtBr/ Contato (21) 2203-1235 Ter-Dom Museu Histórico Nacional Praça Marechal Âncora, S/N | Centro | Cep 20021-200 | Rio De Janeiro | Rj www.museuhistoriconacional.com.br Mhn.comunicacao@Museus.gov.br (21) 2550-9220/2550-9224 Ter-Sex | 10H-17H30; Sáb/Dom/ Feriado | 14H-18H
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MEU MUSEU
BOAS LEMBRANÇAS DE UM LUGAR
Se você viveu sua infância nos anos 90 vai entender toda a emoção que senti na exposição do Castelo Rá-Tim-Bum. Cada ambiente era uma sensação diferente, e eu me sentia em um túnel do tempo, lembrando daquela época e de como o programa foi importante na minha infância e na de tantas crianças. A exposição está aberta desde o dia 16 de Julho de 2014 e estendeu sua permanência no Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) até 16 de novembro 25 de janeiro, devido a grande procura e sucesso. Por esse mesmo motivo muitas pessoas não conseguiram entrar na exposição, e eu com medo de não entrar também, entrei em contato com o museu pelo site e consegui agendar a minha entrada e a de mais 14 pessoas da minha cidade, da qual fizeram parte da excursão que montei para ir no dia 20 de setembro. A cozinha é uma réplica fiel, com seus armários infinitos que dão vontade de abrir todos e ver o que tem dentro. A lava-louças engenhosa, o jardim e plantas que se mexiam, são alguns dos detalhes que não faltaram. Eu gostaria de agradecer ao Museu da Imagem e do som pelo atendimento e por essa exposição maravilhosa. Valeu muito a pena. 24
Castelo Rá-Tim-Bum – A Exposição Onde: Museu da Imagem e do Som – MIS-SP – www.mis-sp.org.br Avenida Europa, 158, Jardim Europa – São Paulo Informações: (11) 2117-4777
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