SALVADOR, SÁBADO, 8 DE MARÇO DE 2014
Dançando pelo mundo Maria trocou as chuteiras do futebol pelas sapatilhas e agora vai dançar em outro país
calçou a primeira sapatilha de Maria, quando ela ainda não tinha feito 3 anos. Desde então, a filha não parou mais de dançar. Em alguns momentos, Maria chegou a duvidar dessa escolha, é verdade. Pensou em guardar as sapatilhas e não dançar mais. Na época, começou a jogar futebol, mas a mãe insistiu para que ela não desistisse. Deu certo.
DARLAN CAIRES
SUA CHANCE Essa escola de balé foi fundada em 1993 e é reconhecida como uma das mais importantes dos Estados Unidos. Fica localizada em Miami e recebe alunos de nível iniciante até o pré-profissional. Os professores preparam os bailarinos para seguir essa carreira. Em Salvador, a Ebateca fez o intercâmbio da seleção para bolsas este ano. Saiba mais: 71 3367-1383.
o que tinha acontecido quando a mãe e a professora explicaram. DE FAMÍLIA
Vem da mãe dela, aliás, o gosto pelo balé. Valquíria, que também já dançou, foi quem
O tempo foi passando e as aulas ficaram cada vez mais frequentes. Hoje, o balé na vida de Maria é igual à escola: de segunda a sexta. Ela está acostumada, e o ritmo acelerado faz parte: “Não fico cansada”. Em Miami, Maria vai estudar em uma das mais respeitadas companhias de balé americanas. Lá, as aulas também serão todos os dias, mas com uma carga horária quatro vezes maior. Essa foi a primeira vez que os jurados vieram até o Nordeste selecionar candidatos a bolsas. Ao todo, foram 90 vagas para o Brasil. Este ano, as cidades visitadas foram São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A próxima audição ainda não tem Margarida Neide / Ag. A TARDE
Hoje é o aniversário de Maria Antônia Cavalcanti, 11, e ela merece duas vezes os parabéns. Além de mais um ano de vida, ela conquistou uma bolsa para estudar balé fora do Brasil. Em junho, Maria vai passar duas semanas na MIAMI CITY BALLET SCHOOL, nos Estados Unidos. No dia da audição (prova que decide a vaga), Maria estava ansiosa e não sabia que seria a única escolhida entre as oito candidatas. Ela foi uma das primeiras a sair da sala e contou: “Troquei alguns passos e fiquei nervosa”. Mas não foi essa a impressão que ficou ao final. Na categoria entre 8 e 11 anos, a vaga foi dela. Maria ficou feliz, mas surpresa. Ela só entendeu
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Maria Antônia faz balé desde os 3 anos e, agora, vai estudar na Miami Ballet School
data marcada. Quem gosta de balé, porém, deve ficar atento. De outras vezes, alunas da mesma escola de Maria aqui em Salvador, a Ebateca, ganharam bolsa integral para ficar até mais tempo em intercâmbios como esse. Agora, só depende dela.