Animaverbivocovisualidade, Affordances, Interfaces Tangíveis e Corporeidade

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UnB - Universidade de Brasília IdA - Instituto de Artes Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais Semiótica e Visualidades

Semiótica como método de pesquisa em:

Animaverbivocovisualidade, Affordances, Interfaces Tangíveis e Corporeidade Darley Cardoso

Brasília, outono de 2021 #unbsualinda


Potência de Expansão

HIBRIDISMO Devires & Agenciamentos

Alfred Eisenstaedt/The Life Picture Collection/Getty Images

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"This is a Poem” de Gastão de Magalhães (1975)

[ANIMA] VERBI VOCO VISUALIDADE #AV3 2|9


J

Affordances Hélvio Romero/Estadão

3|9


J Starbucks Coffe Experience/Ideum

Interfaces Tangíveis 4|9


o corpo-próprio

CORPOREIDADE

The forward-side staOonary balancePhotograph: Science Museum/Science & Society Picture Library & Old House Books & Maps

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Semiótica

Processualidades assignificantes, agenciamentos maquínicos e encadeamentos rizomáticos Charles Sanders Peirce & Hans Gumbrecht & Gilles Deleuze _

Charles Sanders Peirce/Filosofia do pragmaOsmo Filósofo

PÓS-ESTRUTURALISMO

... para além do simbólico

#semioses

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“Sabe-se que categorias fenomenológicas são onipresentes. Elas estão sincrônica e simultaneamente presentes em todos os fenômenos, de modo que, quando o fenômeno se apresenta no seu caráter de signo, os três níveis semióticos – iconicidade, indexicalidade e simbolicidade – estão indissoluvelmente conectados e intrincadamente urdidos” Lúcia Santaella

6.0.1 6|9


“Com ele (Gumbrecht), todo um mundo sensível, afetivo, se apresenta como parte negligenciada de nossas práticas linguageiras; com ele, tais aspectos reivindicam sua pertença ao universo comunicativo, para além do simbólico (...). Entendemos que é na semiose, ou seja, nos processos de diferenciação da matéria em cadeias semióticas complexas que um efetivo materialismo se expressa. Não há oscilações entre presença e sentido, mas encadeamentos, traduções. Encadeamentos e traduções imanentes ” GPESC - Grupo de Pesquisas em Semiótica e Culturas da Comunicação

Baruch de Spinoza: ”Deus sive natura”

6.0.2 6|9


Devir 6|9


“Para o filósofo francês (Deleuze), esta semiótica concebia os fenômenos ainda de maneira fortemente descritivista: primeiridade, secundidade e terceiridade descrevem estágios, ainda que em contínua transformação. Diante desta constatação, Deleuze desconstrói o pensamento peirceano ao introduzir uma outra categoria: a zeroidade. A zeroidade diferencia-se de si e se atualiza como primeiridade, secundidade, terceiridade, garantindo a condição de imanência aqui defendida. Propor a zeroidade significa reconhecer a precedência assignificante, maquínica a tecer (micropoliticamente) as formas do fenômeno ” GPESC - Grupo de Pesquisas em Semiótica e Culturas da Comunicação

6.0.3 6|9


6.9 + 0.1 7|9


“A história dos homens não é nada mais que um incessante corpo-a-corpo com os dispositivos que eles mesmos produziram e antes de qualquer outro, a linguagem (...). Uma subjetividade produz-se onde o ser vivo ao encontrar a linguagem e pondo-se nela em jogo sem reservas, exibe em um gesto a própria irredutibilidade a ela ” Agamben

7.0 - 0.1 7|9


SIGNOS DEGENERADOS

Corpo-a-Corpo com os dispositivos #subjetividade

Bob Daugherty / AP


“No que se refere aos primórdios da crítica, arrisco sugerir que tudo começa com uma inquietação corporal. Tanto William James como Charles Sanders Peirce pontuaram que a experiência da hesitação de alguém está sempre amparada por uma tensão corporal, algum tipo de restrição. O corpo não acompanha a dúvida ele é a dúvida. O significado da dúvida, é precisamente a experiência corporal que sente o bloqueio do fluxo da experiência em direção a novos pensamentos, sentimentos e experiências. É provavelmente daí que emerge o princípio da pesquisa e da experiência viva. ” Christine Greiner

8|9


THAT’S ALL FOLKS @darleycardoso

Referências Bibliográficas AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Tradução de Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2007. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol 2. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995. GREINER, Christiane. Os novos estudos do corpo para repensar metodologias de pesquisa. in Do Corpo: Ciências e Artes, Caxias do Sul, v. 1, n. 1, jul./dez. 2011. GUMBRECHT, Hans U. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010. JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1995. MIRANDA, Antônio & SIMEÃO, Elmira. Comunicação Extensiva e Animaverbivocovisualidade - AV3: formas de expressão na criação artística, literária e científica. Brasília: FCI-UNB, 2018. MURRAY, Janet. Hamlet no Holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaço. Tradução de Elissa Khoury Daher e Marcelo Fernandez Cuzziol. São Paulo: Itaú Cultural: Unesp, 2003. PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. Tradução de José Teixeira Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 2005. ROCHA, Cleomar; BANDEIRA, Wagner. Perspectivas semióticas das interfaces computacionais. in Teccogs: Revista Digital de Tecnologias Cognitivas, TIDD | PUC-SP, São Paulo, n. 10, p. 73-82, jul-dez. 2014. SANTAELLA, Lucia, Matrizes da Linguagem e Pensamento: Sonora visual verbal. São Paulo: Iluminuras: FAPESP, 2005 SANTAELLA, Lucia e NOTH, Winfried. Introdução à semiótica. São Paulo: Paulus, 2021 GPESC - Grupo de Pesquisas em Semiótica e Culturas da Comunicação. Semiótica crítica e as materialidades da comunicação. SILVA, Alexandre et al. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2020.

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