RESIDENCIAL NOVA ÁGUAS ESPRAIADAS HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL EM ÁREAS CENTRAIS
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Chácara Santo Antônio
RESIDENCIAL NOVA ÁGUAS ESPRAIADAS HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Reflexão para um projeto de intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro.
Monografia apresentada para obtenção do título em nível de Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Paulista - UNIP, sob a orientação da professora Paula Garcia.
São Paulo - SP Novembro 2019.
DÉBORA AGUIAR DOS ANJOS ALVES. HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Reflexão para um projeto de intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro.
Monografia apresentada para obtenção do título em nível de Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Paulista - UNIP, sob a orientação da professora Paula Garcia. A banca examinadora dos Trabalhos de Conclusão, em sessão pública realizada em __ /__ /__ , considerou a candidata:
__________________________________ Orientador
__________________________________ Prof. Convidado Universidade Paulista - UNIP
__________________________________ Prof. Convidado Externo
São Paulo - SP Novembro 2019.
CIP - Catalogação na Publicação ALVES, Débora Aguiar dos Anjos. Habitação de Interesse Social - Reflexão para um projeto de intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. / Débora Aguiar dos Anjos Alves - São Paulo – SP: D.A.A.Alves, 2019.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao Instituto de Ciência Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista, São Paulo SP, 2020. Orientador: Professora Paula Garcia. 1. Habitação de interesse social; 2. Novos modelos de habitação; 3. Inclusão social.
Eu sou muito grata a cada um de vocês, muito obrigada! “No fundo, vejo a arquitetura como serviço coletivo e como poesia.” (Lina Bo Bardi)
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus por tornar esse sonho possível e animar minhas forças em momentos que pensei que não conseguiria. Agradeço aos meus pais e minha irmã pela vida e por todos os valores que me foram passados, pelas palavras de consolo e ânimo. Agradeço também a toda minha família, minhas primas em especial e aos amigos pela compreensão da minha ausência e pelo apoio. Agradeço aos meus professores por todo ensinamento passado durante essa trajetória. Agradeço aos meus colegas de profissão e amigos para vida, Mariana Gonçalves, Eduardo Sousa, Edilson Júnior e Andreza Marques, tenho muito orgulho e admiração por cada um de vocês. E por último e o mais importante agradeço ao meu amado esposo Edilson, obrigada por absolutamente tudo.
RESUMO O presente trabalho traz uma reflexão sobre os modelos de habitação de interesse social, e uma proposta de habitação em um terreno por ora ocupado irregularmente pela comunidade Sônia Ribeiro (popularmente conhecida como Morro do Piolho). Com a construção da Avenida Jornalista Roberto Marinho lindeira ao Córrego Águas Espraiadas, diversos vazios foram formados, esse acontecimento proporcionou a ocupação irregularmente desses lotes, instalando e depreciando precariamente a extensão da avenida. Baseando-se no Plano Diretor Estratégico (PDE), no Código de Obras de São Paulo (COE-SP), e nos novos modelos de família, propomos a construção de habitações dignas, requalificando o lote, com a criação de uma creche e visando a acessibilidadee na extensão do terreno. PALAVRAS-CHAVE: Habitação de interesse social, moradia digna, inclusão social.
KEYWORDS: Housing of social interest, decent housing, social inclusion.
The present research brings a reflection on the models of housing of social interest, and with a proposal of socialization in a land by an apartment irregularly band a proposal for housing on land currently occupied irregularly by the Sônia Ribeiro community (popularly known as Morro do Piolho). With the construction of Avenida Jornalista Roberto Marinho bordering the Águas Espraiadas Stream, several voids were formed, this event led to the irregular occupation of these lots, precariously installing and depreciating the extension of the avenue. Based on the Strategic Master Plan (PDE), the São Paulo Code of Works (COE-SP), and the new family models, we propose the construction of decent housing, requalifying the lot, with the creation of a nursery and aiming accessibility and extension of terrain.
RESUMO E ABSTRACT
ABSTRACT:
Sumário DEFINIÇÃO E SIGLAS; LISTAS DE IMAGENS 1. APRESENTAÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO 1.2. JUSTIFICATIVA 1.3. ASPECTOS RELATIVOS AO TEMA 1.3.1. HABITAÇÃO NO BRASIL: 1.3.2. ORIGEM DA HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL: 1.3.3. PROGRAMAS HABITACIONAIS EM SÃO PAULO: 1.3.4. DÉFICIT HABITACIONAL NO BRASIL
10 11 12 13 13 14 15 16
2.LEITURA URBANA 17 2.1. HISTÓRICO DA REGIÃO DE ESTUDO: ZONA CENTRO SUL DE SP. 18 2.2. ÁREA DE ESTUDO - DISTRITO CAMPO BELO: 19 2.3. DIRETRIZES CAMPO BELO 20 2.4. CRONOLOGIA DO LOTE 21 2.5. MAPAS DIAGNÓSTICOS 22-25 2.6. ANÁLISE DO TERRENO: 26 2.7. DIAGNÓSTICO DO TERRENO: 27 3. ESTUDOS DE CASO 3.1. CONJUNTO RESIDENCIAL – HELIÓPOLIS GLEBA G 29 3.2. RESIDENCIAL CORRUÍRAS 31 3.3. PARQUE NOVO SANTO AMARO V 33 3.4. PROGRAMA DE NECESSIDADES DOS ESTUDO DE CASO v
28 30 32 34 35
4. PROSPOTA DE PROJETO 36 4.1. PARTIDO 37 4.2. PLANTAS 38-46 4.3. CORTES AA, BB, CC E DD. 47 4.4. ELEVAÇÕES 01, 02, 03 E 04. 48-49 4.5. AMPLIAÇÕES DO APARTAMENTO 50 4.6. QUADRO DE ÁREAS CONSTRUÍDAS. 51 4.7. MAQUETE ELETRONICA. 52-53 5. BIBLIOGRAFIA
54-55
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DEFINIÇÃO E SIGLAS:
Déficit habitacional
DEFINIÇÕES:
(do latim deficit, “falta”) é uma expressão que se refere à quantidade de cidadãos sem moradia adequada em uma determinada região.
Habitação ha.bi.ta.ção Origem: ETIM lat. habitatĭo,ōnis ‘ação de habitar; morada’ Substantivo feminino 1. lugar ou casa onde se habita; morada; vivenda. 2. POR EXTENSÃO local em que os animais se recolhem. 3. JURÍDICO (TERMO) direito real que têm uma pessoa e sua família de ocupar ou usar casa alheia. Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Artigo 6º da Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. Habitar ha.bi.tar Origem: ETIM lat. habĭto,as,āvi,ātum,āre ‘habitar, morar, residir’ Verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena. [Figurado] Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê. Verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
SIGLAS HIS: Habitação de interesse social. PDE: Plano Diretor Estrátegico. PMSP: Prefeitura Municipal de São Paulo. SEHAB: Secretária da Habitação. IAPS: Institutos de Aposentadoria e Pensão FCP: Fundação Cada Popular SFH: Sistema Financeiro de Habitação BNH: (Banco Nacional de Habitação)
LISTA DE IMAGENS: Fig.: 01 – Vista aérea da comunidade Sonia Ribeiro. Fonte: Neto Bastos 2016 – Morador da comunidade.
FIG.: 18 - Recorte do Mapa Geral do Zoneamento cidade de São Paulo. Fonte: Prefeitura de São Paulo- 2020.
FIG.: 02 - Dimensionamento do déficit e inadequação habitacional. Fonte: Secretária da habitação (SEHAB) 2011.
FIG.: 19 - Estação Ferroviárias - 1931. Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br.
FIG.: 03 - Crescimento da população em domicílios irregulares no município de São Paulo. Fonte: FREIRE 2005.
FIG.: 20 - Aeroporto de Congonhas - 1969. Fonte: http://www.saopauloantiga.com.br.
FIG.: 04 - Comunidade Paraisópolis. Fonte: Folha de São Paulo – 2018. FIG.: 05 - Ponte Estaiada. Fonte: Folha de São Paulo – 2018. FIG.: 06 - Córrego Água. Fonte: Folha de São Paulo – 2018. FIG.: 07 - Operários rurais negros. Fonte: Sebastião Salgado. FIG.: 08 - Principais instrumentos normativos da Habitação. Fonte: Autora. FIG.: 09 - Faixas de renda - programa Minha Casa Minha Vida. Fonte: https://www.gov.br/mdr - Diagramação: Autora. FIG.: 10 - Vista aérea do Cecap, em construção, em 1975. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br -Disponível em 11/2019. FIG.: 11 - Mapa Déficit Habitacional no Brasil. Fonte: Fundação João Pinheiro. FIG.: 12 - Gráfico componentes responsáveis pelo déficit. Fonte: IBGE e PNDA - Diagramação por LCA Consultores. FIG.: 13 - Gráfico Déficit Habitacional no Brasil. Fonte: Dados Fundação João Pinheiro - Diagramação Autora. FIG.: 14 - Gráfico Déficit Habitacional Brasil x SP x RMSP. Fonte: Dados Fundação João Pinheiro - Diagramação Autora. FIG.: 15 - Mapa estado de São Paulo. Fonte: Google - Diagramação Autora. FIG.: 16 - Mapa região metropolitana de São Paulo-(RMSP). Fonte: Geosampa - Diagramação Autora. FIG.: 17 - Mapa zona centro-sul de SP. Fonte: Base Google - Diagramação Autora.
FIG.: 21 - Orto foto do lote e entorno- 2004. Fonte: Ortofoto MDC – 2004. FIG.: 22 - Mapa do lote e entorno - 1954. Fonte: Mapeamento Vasp Cruzeiro. FIG.: 23 - Orto foto do lote e entorno- 2020. Fonte: Google 2020. FIG.: 24 - Mapa do lote e entorno. Indicação do sentido da verticalização. Fonte: Google 2020. FIG.: 25 - Mapa do terreno e entorno - uso do solo Fonte: http://www.geosampa.com.br - Diagramação: Autora FIG.: 26 - Mapa do terreno e entorno - gabarito Fonte: http://www.geosampa.com.br - Diagramação: Autora FIG.: 27 - Mapa terreno e entorno - hierarquia viária Fonte: http://www.geosampa.com.br - Diagramação: Autora FIG.: 28 - Mapa do terreno e entorno - meio físico Fonte: http://www.geosampa.com.br - Diagramação: Autora FIG. 29 - Mapa com indicações das vistas Fonte: Google.com - Diagramação: Autora. FIG.: 30 - Fotos visita ao terreno: acervo da autora FIG.: 31 - Localização do lote Fonte: Geosampa - Diagramação: Autora. FIG. 32 - Parâmetros legais do lote Fonte: Prefeitura de São Paulo - Elaborado pela autora. FIG. 33 - Programa básico de necessidades do projeto. Fonte: Elaborado pela autora.
LISTA DE IMAGENS: FIG.34: Implantação do conjunto habitacional – Heliópolis. Fonte: Googleearth.com - Diagramação: Autora.
Santo Amaro V. Fonte: Vitruvius
FIG.: 35- Vista pórtico acesso áreas comuns – Heliópolis. Fonte: Archdaily.
FIG.: 60 - Foto passarela conexão entre os conjuntos Fonte: Archdaily.
FIG.: 36 - Implantação do terreno - Heliópolis. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora.
FIG.: 61 e 62 - Setorização do projeto Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora
FIG.: 37 - Pavimento Tipo - Heliópolis. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora.
FIG.: 61 - Setorização das unidades do Projeto - Conjunto habitacional Parque novo Santo Amaro V. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora
FIG.38, 39 e 40 – Fotos externas do conjunto habitacional Heliópolis. FIG.: 41, 42 e 43 - Setorização do projeto do conjunto habitacional Heliópolis. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora. FIG.: 44 e 45 - Visita Técnica. Fonte: Acervo autora. FIG.: 46 - Fachada dos blocos – Conjunto habitacional Corruíras. Fonte: Archdaily. FIG.: 47 - Implantação do terreno - Conjunto habitacional Corruíras. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora. FIG.: 48 - Fachada dos blocos - Av.. General Daltro Filho - Conjunto habitacional Corruíras. Fonte: Archdaily. FIG.: 49 - Acesso ao térreo intermediário - Conjunto habitacional Corruíras. Fonte: Archdaily. FIG.: 50 - Esquema dos acessos aos blocos - Conjunto habitacional Corruíras. Fonte: Escritório Boldarini. FIG.: 51 e 52 – Setorização do projeto - Conjunto habitacional Corruíras. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora. FIG.: 54 e 55 - Apartamento mobiliado. Fonte: Archdaily. FIG.: 56 e 57 - Implantação dos blocos – Conjunto habitacional Parque novo Santo Amaro V. Fonte: Archdaily. FIG.: 57 e 58 – Setorização do projeto - Conjunto habitacional Parque novo Santo Amaro V. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora. FIG.: 59 - Perspectiva Isométrica do lote - Conjunto habitacional Parque novo
FIG.: 63 e 64 - Croquis do Arquiteto - Conjunto habitacional Parque novo Santo Amaro V. Fonte: Vigliecca.com FIG.: 65 - Programa de necessidades dos conjuntos habitacionais. Fonte: Autora.
CAPÍTULO I
DEFINIÇÃO E SIGLAS: INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA ASPECTOS RELATIVOS AO TEMA
APRESENTAÇÃO
1.1. INTRODUÇÃO A presença forte das favelas e a desigualdade na cidade de São Paulo foram os motivadores para que esse último trabalho da minha graduação abordasse esse tema, trabalhando assim a importância arquitetônica e urbanística a serem enfrentadas gerando possíveis soluções para esse tema tão frequente na sociedade. O presente trabalho traz uma análise sobre a questão da habitação social no país, sua origem e como as políticas públicas tentam diminuir o déficit habitacional. Dentro desse contexto, aprofundamos a análise no tecido urbano do Distrito Campo Belo, integrante da região centro sul da capital Paulista, local de grandes especulações imobiliárias e visibilidade econômica. O Terreno escolhido encontra-se em uma macro área de urbanização consolidada e foi definido pelo Plano Diretor Estratégico de São Paulo (PDE) como uma ZEIS I, (Zona de Interesse Social). Atualmente está habitado pela comunidade Sonia Ribeiro, com aproximadamente 400 famílias. Com base nas análises e seguindo as orientações do Plano Diretor, propõe-se uma intervenção em parte da comunidade Sônia Ribeiro. O projeto busca propor moradia de qualidade mantendo grande parte da população da comunidade no lote, população essa que já possuí enraizado a identidade e o sentimento de pertencimento ao bairro, agregar valor ao entorno, priorizar o convívio entre as pessoas do bairro, solucionando o desnível entre as vias limítrofes do lote. Requalificar o lote habitado irregularmente, idealizando não apenas o embelezamento da cidade, mas sim na qualidade de moradia da população e solucionando os problemas identificados nas análises do terreno.
“ONTEM NAS SENZALAS, HOJE NAS FAVELAS” Zeca Brasil TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista FIG.: 01 COMUNIDADE SONIA RIBEIRO Fonte: Neto Bastos - 2016 - morador da comunidade.
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1.2. JUSTIFICATIVA O direito à moradia digna é garantido pelo artigo 6 da Constituição da República. E na capital paulista esse direito é reforçado por algumas políticas municipais listadas pelo PDE (Plano Diretor Estratégico) do Município de São Paulo. Em seu artigo 291 o PDE, tem como diretriz proporcionar moradias dignas. “moradia digna é aquela que dispõe de instalações sanitárias adequadas que garantam as condições de habitabilidade, e que seja atendida por serviços públicos essenciais, entre eles: água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, coleta de lixo, pavimentação e transporte coletivo, com acesso aos equipamentos sociais básicos”. As prioridades da política habitacional para a Prefeitura de São Paulo são as seguintes: moradia como direito social, prioridade para baixa renda, articulação da política habitacional com a política urbana, participação popular e controle social, estímulo à autogestão, respeito ao meio ambiente, diversidade de projetos e programas, descentralização, subsídios para baixa renda e criação de novas fontes de recursos. Essas prioridades deixam claro que a administração municipal aceita que a maioria do que se entende por habitação precária está consolidada e priorizará a regularização, qualificação e reurbanização de áreas com envolvimento dos habitantes de baixa renda. Assim as políticas públicas do município tendem a priorizar a construção de domicílios novos para essa população, onde o terreno de estudo se enquadra perfeitamente nessa definição. A escolha do tema tem como objetivo contemplar uma região onde ainda existe um grande contraste social, o terreno está localizado na Avenida Roberto Marinho, onde toda infraestrutura e mobilidade agregam um grande valor econômico ao bairro, além de estar localizado próximo de um grande eixo comercial da capital, a Avenida Berrini. O lote hoje está ocupado pela comunidade Sonia Ribeiro, popularmente conhecido como Morro do Piolho, a comunidade já sofreu diversos incêndios, segundo os laudos da perícia todos causados pelas instalações irregulares, esse motivo reforça e válida a proposta das habitações sociais. Com apoio das leis habitacionais e na intenção de sanar os problemas da comunidade o projeto se justifica por si só, validando da proposta a ser apresentada.
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
FIG.: 02 - Dimensionamento do déficit e inadequação habitacional Fonte: Secretária da habitação (SEHAB) 2011
FIG.: 03 - Crescimento da população em domícilios irregulares no município de São Paulo. Fonte: FREIRE 2005
FIG.: 05 - Ponte Estaida Fonte: Folha de São Paulo - 2018
FIG.: 04 - Comunidade Paraísopoles Fonte: Folha de São Paulo - 2018
FIG.: 06 - Córrego Água Fonte: Folha de São Paulo - 2018
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1.3 - ASPECTOS RELATIVOS AO TEMA 1.3.1. HABITAÇÃO NO BRASIL: A situação da habitação das principais cidades brasileiras atualmente, se dá em grande parte pelo o processo da industrialização, juntamente com a legislação ou a falta dela. Considerando como habitação não apenas a condição do imóvel em si, mas também no que se refere a seu entorno e ao que ele disponibiliza em termos equipamentos e transportes, vemos que a precariedade habitacional abrange outros panoramas ainda maiores da população. Além do processo da industrialização temos como base os problemas socioeconômicos históricos, desde os primórdios do país a política de terras não priorizam a igualdade do solo. Segundo Villaça, no Brasil a população de alta renda ocupa as áreas mais viáveis economicamente, criando-se assim as centralidades privilegiadas de infraestrutura, e para classe operária/ baixa renda resta ocupar as extremidades, os espaços que não interessam a elite, longe dos centros e quase sem infraestrutura. Esse retrato das cidades se mantém até os dias atuais, devido ao desenvolvimento urbano e a migração cada vez maior das cidades rurais para os centros urbanizados, expandindo a mancha urbana dos grandes centros, que avançam rápido e desordenadamente pelas cidades. Historicamente temos como a primeira lei para regulamentação de terras, em meados dos anos de 1850 a Lei de Terras (LEI No 601, DE 18 DE SETEMBRO DE 1850), que surgiu como instrumento básico para a aquisição de propriedades, com o propósito de dificultar a aquisição de moradia para os ex-escravos e imigrantes. Com a abolição do trabalho escravo por meio da Lei Áurea, aprovada no dia 13 de maio de 1888 a moradia torna-se o objetivo principal da população que antes tinha preocupações maiores, eram livres, mas sem conhecimento e sem meios de garantir seu próprio sustento e moradia. Assim percebemos que o processo da construção das cidades não houve políticas que promovessem o acesso à moradia junto ao crescimento populacional. “Com a libertação dos trabalhadores escravizados - oficializada pela Lei Áurea, de 1888 - e, ao mesmo tempo, com o impedimento de os mesmos se transformarem em camponeses, quase dois milhões de adultos ex-escravos saem das fazendas, das senzalas, abandonando o trabalho agríTC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
FIG.: 07 - Operários rurais negros Fonte: Sebastião Salgado. cola, e se dirigem para as cidades, em busca de alguma alternativa de sobrevivência, agora vendendo “livremente” sua força de trabalho. Como ex-escravos, pobres, literalmente despossuídos de qualquer bem, resta-lhes a única alternativa de buscar sua sobrevivência nas cidades portuárias, onde pelo menos havia trabalho que exigia apenas força física: carregar e descarregar navios. E, pela mesma lei de terras, eles foram impedidos de se apossarem de terrenos e, assim, de construírem suas moradias: os melhores terrenos nas cidades já eram propriedade privada dos capitalistas, dos comerciantes etc. Esses trabalhadores negros foram, então, à busca do resto, dos piores terrenos, nas regiões íngremes, nos morros, ou nos manguezais, que não interessavam ao capitalista. Assim, tiveram início as favelas. A lei de terras é também a “mãe” das favelas nas cidades brasileiras.” Neide Aparecida de Souza Lehfeld (1988, p.07).
Assim libertos e sem nenhum poder aquisitivo, buscando outras opções de moradia, vemos o início das habitações precárias, como os cortiços e as comunidades. Sempre sendo considerados precários e até retratados em algumas obras da literatura brasileira como a obra do Aluísio Azevedo publicado em 1890. Assim como na Europa o movimento higienista se iniciou no Brasil, criando diretrizes para implantação do saneamento e a proibição da construção juntamente com a demolição dos cortiços existentes. Porém não foram criados novos modelos de habitação juntamente com essas reformas, fortalecendo as formas ilegais de abrigos. Como escreve Maricato (2001, p. 17) “a população excluída desse processo era expulsa para os morros e franjas da cidade”.
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1.3.2. ORIGEM DA HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL: O surgimento das políticas públicas voltadas para a habitação social no Brasil tem como marco pós revolução dos anos 30, deixando o Liberalismo e tendo o Estado mais liberdade para intervir nos aspectos da economia da nação. “O governo passa a atuar na produção e no mercado de locação habitacional, que antes era operado pelas livres forças do mercado. Neste momento o governo também passa a regulamentar as relações entre locadores e inquilinos, como também passa a produzir ele mesmo moradias para os trabalhadores.” (Bonduki, 2014). O Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAPS) foi a primeira instituição pública a investir em habitação, porém com a finalidade de atender os benefícios previdenciários e assistência médica aos associados, sendo regulamentadas por leis específicas, não sendo de fato uma política habitacional ampla. Assim com a urbanização crescente e as habitações compostas na modalidade de aluguel, juntamente co o interesse do Estado em garantir moradia, foi necessário a implementação de diretrizes legais que normatizasse a modalidade, dando origem à Lei do Inquilinato, que restringia e fixava valores dos aluguéis, diminuindo assim a procura dos aluguéis e estimulando a busca da casa própria. Apenas em 1946 surgiu primeiro órgão federal destinado especificamente à produção habitacional no Brasil,
a Fundação Cada Popular (FCP) instituída em 1946, tinha como objetivo centralizar a oferta de crédito imobiliário pelas Caixas Econômicas e pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPS) ou por bancos incorporadores imobiliários. Com uma administração frágil e tendo seus principais beneficiários desorganizados a FCP foi extinta, dando origem ao SFH, Sistema Financeiro de Habitação, responsável pela correção monetária e o BNH Banco Nacional de Habitação em 1964. O Banco Nacional da Habitação (BNH), era o órgão central responsável pela habitação no País, tornando o financiamento dos conjuntos habitacionais possível tanto pelo banco como por grandes indústrias. O BNH se estruturava com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e tornou-se uma das principais instituições financeiras do país voltada para o problema habitacional. As Companhias Estaduais de Habitação (COHABS) eram as principais responsáveis pelo atendimento das demandas do BNH, quando o Banco entrou em declínio, as Companhias tiveram seus financiamentos paralisados pelo governo central, na tentativa de conter o endividamento dos estados e municípios com a União. Para Villaça (1986, p. 26), “A criação do BNH ocorreu cinco meses apenas, após o golpe de 64. É um típico produto da ditadura que então se instalou, dadas as características econômicas, políticas e ideológicas de sua atuação”.
O período da Nova República (década de 80), onde a habitação social era gerida pelo BNH tiveram como marco, a premissa de solucionar o déficit habitacional em grande escala, mesmo que não atendesse as necessidades dos usuários. Com o baixo desempenho social e alto nível de inadimplência, juntamente com a falta de uma administração que conseguisse solucionar essas questões o BNH foi extinto em 1986, sendo suas atribuições sendo transferidas para Caixa Econômica Federal. Em 1988 a Constituição Federal tornou obrigatório o Plano Diretor para municípios com mais de 20 mil habitantes, transferindo assim parte do problema habitacional do poder federal para o municipal. Com a crise habitacional cada vez maior e com o confisco das cadernetas de poupança (1990-1992), onde o Brasil chegou a ter 60 milhões de cidadãos de rua (IBGE-1991), sob o comando do presidente Fernando Collor de Mello, os programas habitacionais estagnaram, assim como o Plano de Ação Imediata para a Habitação (PAIH), que foi direcionado ao capital imobiliário privado. Já sob o governo de Fernando Henrique Cardoso em 1995, os programas de habitacionais voltam a fazer parte das políticas públicas, refinanciando habitações com o uso dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), tendo em vista agora outras referenciais, visando agora a descentralização e flexibilidade, contrapondo-se aos programas convencionais que seguiam a linha de construção
FIG.: 08 - Principais instrumentos normativos da Habitação Fonte: Autora. TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
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1.3.3. PROGRAMAS HABITACIONAIS EM SÃO PAULO: de conjuntos habitacionais em larga escala. Assim foram criados os programas Pró- Moradia, voltado à urbanização de áreas precárias e em 2001, o Programa de Arrendamento Residencial (PAR) para a produção de novas unidades para arrendamento. “Após uma avaliação das necessidades de moradia no país e as fontes de financiamento existentes, estabeleceu-se um tempo de quinze anos para solucionar os problemas, garantindo acesso à moradia digna para todo cidadão brasileiro” (Bonduki, 2008). E entre os anos de 1999/2000, surge um novo programa o Projeto Moradia, para enfim solucionar a questão habitacional no Brasil. Nos anos de 2003, foi criado o Ministério das Cidades sob o governo de Luis Inácio Lula da Silva, podemos considerar que esse novo modelo de política habitacional, de fato tem como objetivo a inclusão da população mais carente. “Os recursos do FGTS crescem assim como os recursos de origem orçamentária” (Bonduki, 2008). Podemos afirmar que essas mudanças foram uma resposta às reivindicações de vários setores que lutavam pela priorização de investimentos nas políticas sociais. Já em 2007 o Governo Federal implanta o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que traz investimentos em várias áreas como a infraestrutura, os setores de habitação e saneamento e a urbanização de assentamentos precários. Posteriormente também com a iniciativa Federal, no ano de 2009, é lançado o programa Minha Casa, Minha Vida, oferecendo subsídios e condições atrativas de financiamento. O programa também tinha como proposito promover o crescimento econômico do país, postergando assim a crise econômica mundial desencadeada pelos Estados Unidos. Com diversas críticas ao programa, devido à sua forma de operação, sua materialidade e a própria localização dessas unidades, que geralmente estão localizadas nas periferias das cidades, o que continua a estimular a segregação social. Em 2019 como política para redução de Ministérios, sob o governo do atual Presidente Jair Messias Bolsonaro, o Ministério das Cidades, juntamente ao Ministério da Integração Nacional são unificados e passam a ser um único órgão, o Ministério do Desenvolvimento Regional. TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV)
É uma iniciativa do governo federal que oferece diferentes alternativas de financiamento para casa própria destinado a pessoas de baixa renda em parceria com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos tornar a moradia acessível às famílias organizadas por meio de cooperativas habitacionais, associações e demais entidades privadas sem fins lucrativos. As concessões de benefícios pelo Minha Casa Minha Vida são feitas por faixa de renda.
COMPANHIA PAULISTA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL (CDHU):
Empresa do Governo Estadual, vinculada à Secretaria da Habitação que tem por finalidade executar programas habitacionais em todo o território do Estado. Fundada em 1949 teve outras nomenclaturas, como CECAP, CODESPAULI e CDH, passando a sua atual denominação em 1989. Seu atendimento é exclusivo para a população de baixa renda atende famílias com renda na faixa de 1 a 10 salários-mínimos. A CDHU desde que iniciou suas atividades, construiu e comercializou por volta 514 mil novas unidades habitacionais 3.400 conjuntos habitacionais em 626 municípios. Responsável pelos programas Casa Paulista e MCMV (em parceria com a COHAB).
FIG.: 09 - Faixas de renda - programa Minha Casa Minha Vida. Fonte: https://www.gov.br/mdr - Diagramação: Autora.
PROGRAMA CASA PAULISTA:
A Casa Paulista foi instituída, na Secretaria de Estado da Habitação, responsável por executar programas e ações na área de habitação de interesse social do Estado e seus municípios, aprovados pelo Conselho Gestor do FPHIS – Fundo Paulista de Habitação de Interesse Social. Garante a execução de infraestrutura e construção de moradias para os municípios paulistas com grande demanda habitacional. Amplia a oferta de habitação social e intervém em favelas, cortiços e áreas degradadas ou de risco com assistência técnica especializada. Operações desenvolvidas em articulação com programas federais e estaduais, como o MCMV. Facilita o acesso ao crédito imobiliário oferecido por agentes financeiros conveniados. Apoiando a população de menor renda na reforma ou ampliação de moradias da CDHU em parceria com o Banco do Povo.
FIG.: 10 - Vista aérea do Cecap, em construção, em 1975 Fonte: https://www1.folha.uol.com.br -Disponível em 11/2019
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 16 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
1.3.4. DÉFICIT HABITACIONAL NO BRASIL:
O termo déficit habitacional é utilizado para informar um determinado número de famílias que vivem em condições de moradia precárias em uma região, ou que não possuam qualquer moradia. A Fundação João Pinheiro (FJP), há anos desenvolve estudos sobre déficit habitacional no Brasil e é considerada referência nacional sobre o tema. De acordo com os relatórios da fundação, quatro componentes são considerados no estudo de déficit habitacional brasileiro: • Precariedade: pessoas que vivem em condições precárias, sem pagar aluguel ou ter casa própria, morando em barracos e sem qualquer infraestrutura; • Coabitação: familiares ou amigos dividindo um imóvel, por questões financeiras; • Adensamento: mais de três pessoas habitando um mesmo cômodo de um imóvel que não é próprio; • Ônus: quando a locação compromete mais de 30% dos vencimentos de pessoas com renda familiar de três salários-mínimos. Os dados do relatório de 2015 (Mapa ao lado), indica que a região do Brasil com déficit mais alto é a Sudeste, seguida pela região Nordeste. Sendo o componente ônus é o fator de maior peso nessas regiões. Nas capitais metropolitanas, o valor do aluguel chega a comprometer mais do que 50% do orçamento familiar. Entre os anos de 2007 a 2015, a média do déficit habitacional relativo no Brasil é de 9,3%, esse percentual é em relação ao estoque total de moradias no país. O indicador chegou a quase 12,5% em 2010. No estado de São Paulo e na RMSP os números em 2010 chegaram aos valores de 11,6% e 13% respectivamente, esses dados também comprovam a ausência de domicílios para população de baixa renda nas áreas metropolitanas, comprometendo negativamente na renda dessas famílias, que na tentativa de morar em um local com infraestrutura básica e próximo ao seu local trabalho, custe metade da sua renda.
FIG.: 13 - Gráfico Déficit Habitacional no Brasil. Fonte: Dados Fundação João Pinheiro - Diagramação Autora
FIG.: 11 - Mapa Déficit Habitacional no Brasil. Fonte: Fundação João Pinheiro.
FIG.: 14 - Gráfico Déficit Habitacional Brasil x SP x RMSP Fonte: Dados Fundação João Pinheiro - Diagramação Autora
FIG.: 12 - Gráfico componentes responsáveis pelo déficit. Fonte: IBGE e PNDA - Diagramação por LCA Consultores. TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
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HISTÓRICO DA REGIÃO DE ESTUDO: ZONA CENTRO SUL DE SP. ÁREA DE ESTUDO- DISTRITO CAMPO BELO: DIRETRIZES CAMPO BELO CRONOLOGIA DO LOTE MAPAS DIAGNÓSTICOS DIAGNÓSTICO DO TERRENO
CAPÍTULO II
LEITURA URBANA
2.1. HISTÓRICO DA REGIÃO DE ESTUDO: ZONA CENTRO SUL DE SP. As primeiras evidências registradas da pequena aldeia de Santo Amaro foram datadas em 12 de agosto de 1560 e assim como a cidade de São Paulo a aldeia também teve sua fundação baseada na catequização dos índios, do aproveitamento dos assentamentos regulares e das margens de rios como sustentação agrícola. No decorrer do tempo, Santo Amaro passou de Aldeia para Município, se tornando independente devido a suas atividades comerciais. Em 29 de junho de 1829 os primeiros imigrantes alemães chegaram ao Planalto e parte do solo foi doado para esses colonos para fins de moradia. Se solidificando como município e sendo o principal fornecedor da agricultura do Estado, Santo Amaro foi evoluindo e teve uma grande transformação, como, por exemplo, a construção do Aeroporto de Congonhas, as especulações da construção da represa Guarapiranga como fonte de fornecimento de energia etc. Com toda essa movimentação, dívidas se acumularam e para quitação das mesmas, em 1935, conforme decreto nº 6988 de 22 de fevereiro, o Município, ora independente, passou a ser um bairro da Capital de São Paulo. Da agricultura para indústria, Santo Amaro sofreu uma grande mudança no uso do solo, com uma ocupação desordenada e diversos vazios produzidos pelas indústrias que migraram para o interior do estado, o bairro se tornou uma zona de contraste sócios-econômicos, tendo seu uso principal como comércio popular e serviços. As antigas indústrias hoje não utilizadas, são demolidas e dão lugar aos grandes edifícios residenciais e de uso misto. Com uma vasta mobilidade e com aproximadamente 60.373 habitantes no território e por ser um grande eixo comercial, Santo Amaro é considerado um dos bairros mais importantes da região centro sul.
Região Metropolitana de São Paulo
FIG.: 15 - MAPA ESTADO DE SÃO PAULO Esc.: S/Escala Fonte: Google - Diagramação Autora
Distrito de Campo Belo Distritos de Santo Amaro e Campo Grande Lote Distritos de Campo Belo, Santo Amaro e Campo Grande - Zona Centro Sul. FIG.: 16 - MAPA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO-(RMSP) Esc.: S/Escala Fonte: Geosampa - Diagramação Autora
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
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2.2. ÁREA DE ESTUDO- DISTRITO CAMPO BELO:
O distrito de Campo Belo, faz parte da Zona Centro-sul da Capital Paulista. Assim como em muitos bairros paulistanos da zona sul, Campo Belo era no início do século XX uma vasta planície esquecida, uma grande área rural entre o Centro de São Paulo e, naquela época, o município de Santo Amaro. Com a criação da estação Campo Belo da linha férrea em 1886 ligando São Paulo à Santo Amaro, o efeito de conurbação foi evidente entre esses Municípios. Tal efeito fez com que os assentamentos residenciais se consolidassem e assim em 1903 iniciou-se o loteamento das fazendas existentes. O maior lote era a fazenda que pertenceu à família Vieira de Morais, que atualmente tem uma rua com o seu nome. O tecido urbano do pequeno distrito de Campo Belo foi se transformando e passou a fazer parte da Capital Paulista, após Santo Amaro ser incorporado como um bairro da Cidade de São Paulo. No lugar da fazenda, surgiu então, os primeiros loteamentos, que logo se consolidaram e em 1936, com a inauguração do Aeroporto de Congonha, Campo Belo cria uma nova identidade, a dos empreendimentos de alto padrão, e parte já verticalizados. Com o adensamento da mancha urbana no sentido sudoeste se expandindo e devido a priorização do automóvel como principal meio transporte, diversos sistemas viários foram criados e alguns ampliados. Nos anos 70 surgiu a proposta da construção da avenida lindeira ao lote (antiga Av. Avenida Água Espraiada, com o córrego do mesmo nome), porém apenas em 1996 a mesma foi finalizada, e no processo de construção as margens do Córrego Água Espraiada foram desapropriadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem, desabrigam diversas famílias, porém o projeto não chegou em sua totalidade, gerando diversos vazios urbanos as margens da avenida e famílias desabrigadas. O terreno do projeto é um desses vazios urbanos da operação Água Espraiadas, que logo fora habitado irregularmente, depreciando o distrito e pior colocando famílias em condições quase que desumanas no que se refere a habitação. FIG.: 17 - MAPA ZONA CENTRO-SUL DE SP S/ Escala Fonte: Base Google - Diagramação Autora Indicação do lote.
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2.3. DIRETRIZES CAMPO BELO Conforme o mapa (parcial) do zoneamento da cidade ao lado, podemos notar que o distrito possuí em sua maior parte seu como uso Zona Exclusivamente Residencial 1 (ZER-1), conforme a LEI Nº 16.402, DE 22 DE MARÇO DE 2016, são áreas destinadas exclusivamente ao uso residencial com predominância de lotes de médio porte. Sendo em segundo e terceiro lugar os usos em maior predominância o misto (ZM), e as zonas que estão passando por estruturação da transformação urbana (ZEU). As Zonas Mistas (ZM) são porções do território destinadas a promover usos residenciais e não residenciais, com predominância do uso residencial, com densidades construtiva e demográfica baixas e médias, já as Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU) são áreas destinadas a promover usos residenciais e não residenciais com densidades demográfica e construtiva altas e promover a qualificação paisagística e dos espaços públicos de modo articulado com o sistema de transporte público coletivo.
Dados do distrito: Área: 8,8 km² População: 65.752 (2010) Região Administrativa: Centro-Sul Renda média: R$ 10.000,00 Subprefeitura: Santo Amaro IDH: 0,935 - muito elevado (16°)
FIG.: 19 - Estação Ferroviárias - 1931 Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
LOTE.
FIG.: 18 - Recorte do Mapa Geral do Zoneamento cidade de São Paulo. S/ Escala. Fonte: Prefeitura de São Paulo- 2020.
FIG.: 20 - Aeroporto de Congonhas - 1969 Fonte: http://www.saopauloantiga.com.br Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 21 / 57
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2.4. CRONOLOGIA DO LOTE
FIG.: 21 - ORTO FOTO DO LOTE E ENTORNO- 2004. S/ ESC. A comunidade já ocupa as margens do córrego, e praticamente todo o terreno é ocupado irregularmente, restando pouca vegetação. Fonte: Orto foto MDC - 2004 Indicação do lote.
FIG.: 22 - MAPA DO LOTE E ENTORNO - 1954 S/ ESC. O terreno já apresenta algumas residências, porém a margem do córrego está desocupada e a Av. Água Espraiadas ainda não havia sido construída. Fonte: Mapeamento Vasp Cruzeiro.
FIG.: 23 - ORTO FOTO DO LOTE E ENTORNO- 2020. O terreno é ocupado em sua grande parte, quase não restando vegetação . Fonte: Google 2020.
Indicação do lote.
Indicação do lote .
FIG.: 24 - MAPA DO LOTE E ENTORO. INDICAÇÃO DO SENTIDO DA VERTICALIZAÇÃO. Fonte: Google 2020.
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
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2.5. MAPAS DIAGNÓSTICOS
INDICAÇÃO DO LOTE.
FIG.: 25 - MAPA DO TERRENO E ENTORNO - USO DO SOLO ESC.: Gráfica. Fonte: http://www.geosampa.com.br - Diagramação: Autora
MAPA DO USO DO SOLO
O Distrito de Campo Belo pode ser classificado como seu uso predominantemente residencial, conforme a área levantada no mapa ao lado, podemos observar que o entorno imediato do terreno tem como uso principalmente residencial unifamiliar baixo, salvo alguns pequenos comércios dos próprios moradores da comunidade instalada no lote. É possível visualizar outras comunidades, que assim como a nossa área de estudo foi irregularmente ocupada as margens do córrego Água Espraiadas (hoje canalizado). A movimentação de pessoas ocorre de dia e noite devido à existência de casas e edifícios residenciais na vizinhança. O trânsito de veículos também ocorre durante todo período do dia já que a Avenida Jornalista Roberto Marinho é um dos acessos da cidade para a Marginal Rio Pinheiros, sentido Marginal Tietê, e no sentido oposto faz ligação para o distrito do Jabaquara.
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INDICAÇÃO DO LOTE.
FIG.: 26 - MAPA DO TERRENO E ENTORNO - GABARITO ESC.: Gráfica. Fonte: http://www.geosampa.com.br - Diagramação: Autora
MAPA DO GABARITO
Após análise da área podemos afirmar que o entorno imediato do terreno é minimamente verticalizado, contemplando residências unifamiliares com até 02 pavimentos de altura na maioria do entorno e somando poucos edifícios verticalizados, sendo o de maior gabarito no entorno imediato um edifício na rua Xavier Gouvêia de 16 andares. Outros empreendimentos de maior gabarito, podem ser localizados no entorno de uso exclusivamente residencial de alto padrão, estão localizados nos bairros Brooklin e Aeroporto. O distrito possuí 8,80Km2, 65.752 habitantes e uma densidade demográfica de 7.472 hab./km2 (IBGE,2010) com o adensamento urbano se consolidando no eixo sudoeste da Capital, é possível especular que esse gabarito do distrito sofrerá alterações, porém provavelmente manterá seu uso predominantemente residencial seguindo o zoneamento, e aumentando assim a densidade demográfica do distrito, que é baixa para a média na capital paulista.
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
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Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
LEGENDA: VIA ARTERIAL VIA COLETORA VIA LOCAL HOSPITAL PONTO DE ÔNIBUS ESCOLAS AEROPORTO DE CONGONHAS METRO LINHA LILÁS INDICAÇÃO DO LOTE.
FIG.: 27 - MAPA TERRENO E ENTORNO - HIERARQUIA VIÁRIA ESC.: Gráfica Fonte: http://www.geosampa.com.br - Diagramação: Autora
MAPA HIERARQUIA VIÁRIA
O lote é estruturado por um bom sistema viário, com sua fachada frontal lindeira a Av.. Jornalista Roberto Marinho, via classificada como arterial que tem como divisor do sentido da via o córrego canalizado a céu aberto. A via é de mão dupla, com três faixas sentido Marginal Pinheiros e três faixas sentido Jabaquara, sendo as mesmas cortadas por uma ciclo-faixa em toda sua extensão ao lado do canteiro central, onde está sendo realizado a instalação dos trilhos elevados do Monotrilho da Linha Ouro do Metro. A via atravessa a paisagem cruzando a linha férrea do Metrô (Linha Lilás), e faz ligação com uma outra via coletora a Av. Washington Luis (Corredor Norte-Sul), dispersando assim o fluxo viário em diversas direções da capital. Como o distrito é muito adensado, as vias coletoras apresentadas no mapa ao lado, são vias de fluxos constantes de muitos veículos, muitos veículos passam pelo lote, mas poucos param por sua redondeza para usufruir de comércios e serviços, itens que não existem nas imediações. O fluxo de pedestres nos eixos estruturais é grande durante o dia, durante a noite o fluxo de pedestres é reduzido apenas aos usuários moradores do entorno.
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Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
LEGENDA: ARVORES
Indicação do lote.
FIG.: 28 - MAPA DOTERRENO E ENTORNO - MEIO FÍSICO ESC.: Gráfica Fonte: http://www.geosampa.com.br - Diagramação: Autora
MAPA MEIO FÍSICO
A área delimitada para o estudo está implantada em um terreno acidentado, com uma topografia de aclives. Na parte mais baixa do terreno temos o córrego canalizado Água Espraiadas que corta todo o distrito de Campo Belo. A taxa de permeabilidade prevista é de 25% do Lote, um número significativo devido ao terreno de várzea. Existe uma forte presença de árvores no local, com consideráveis maciços arbóreos do canteiro central, proporcionando sombra aos os usuários da ciclovia, nas calçadas já não temos área verde significativa, e em seu entorno nenhum equipamento de lazer, com área verde para a população.
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
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Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
2.6. ANÁLISE DO TERRENO:
VISITA TÉCNICA
A visita ao terreno foi realizada em um domingo de manhã, com intenção de analisar o fluxo dos moraSERIADA DO TERRENO doresVISTA da comunidade e do seu entorno imediato. O Lote tem sua fachada frontal paralela à Avenida Jornalista Roberto Marinho, identificamos um alto nível de ruído e um grande fluxo de carro e pessoas na fachada frontal, sendo necessário trabalhar no projeto os acessos pelas ruas perpendiculares do lote, que apresentam menos ruídos e menos trânsito de veículos. Com um desnível de aproximadamente 24 metros entre a Rua Xavier Gouvêia e a Avenida Jornalista Roberto, uma inclinação de aproximadamente de 18% consideramos o lote íngreme, além do seu entorno imediato que é estritamente residencial. O Lote possuí uma estrutura urbana boa, como pontos de ônibus e está localizado em uma via arterial com ligação aos principais eixos estruturadores da cidade, além do metrô que tem previsão de inauguração até 2019.
1 2 3
10
4
5
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VISTA 01: CRISTOVÃO PEREIRA x R. XAVIER GOUVÊIA VISTA 02: R. CRISTOVÃO PEREIRA X R. XAVIER GOUVÊIA
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FOTOS VISÃO SERIADA - VISITA TÉCNICA DO VISTA SERIADA DO TERRENO TERRENO
7
1 2 3
VISTA 04: FRONTAL – RUA: SONIA RIBEIRO
VISTA 03: PANORAMICA RUA: XAVIER GOUVÊIA
MAPA 04 - INDICAÇÃO DAS VISTAS S/ ESCALA
ANÁLISE DO TERRENO:
4
10A visita ao terreno foi realizada em um domingo de
VISTA 01: CRISTOVÃO PEREIRA x R. XAVIER GOUVÊIA
manhã, com intenção de analisar o fluxo dos moradores da comunidade e do seu entorno imediato. O Lote tem sua fachada frontal paralela a Avenida Jornalista Roberto Marinho, identificamos um alto nível de ruído e um VISTA 05: VISTA PARCIAL LATERAL ESQUERDA DA RUA: SONIA RIBEIRO grande fluxo de carro e pessoas na fachada frontal, sendo necessário trabalhar no projeto os acessos pelas ruas perpendiculares do lote, que apresentam menos ruídos e menos transito de veículos. Com um desnível de aproximadamente 24 metros, com relação a Avenida Jornalista Roberto, o lote é íngreme, e seu entorno imediato estritamente VISTA 03: PANORAMICA RUA: XAVIER GOUVÊIA residencial. O Lote possuí uma estrutura urbana excelente, como ponto de ônibus, e está DAS localizado em uma via FIG. 29 MAPA COM VISTAS MAPA 04 --INDICAÇÃO DAS INDICAÇÕES VISTAS arterial com ligação aos principais eixos estruturados da S/ ESCALA S/ ESCALA VISTA 08: VISTA FRONTAL DA AV. JORN. ROBERTO cidade, além do metrô que tem previsão de inauguração Fonte: Google.com - Diagramação: Autora. MARINHO até 2019.
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VISTA 06: LATERAL DIREITA DA RUA: GUTEMBERG
VISTA 07: VISTA PARCIAL LATERAL DIREITA DA RUA: CASEMIRO DE ABREU
VISTA 09: VISTA AV: JORN. ROBERTO MARINHO X CRISTOVÃO PEREIRA
VISTA 10: R. CRISTOVÃO PEREIRA
8
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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP TC - Trabalho de Curso Residencial Nova Águas Espraiadas HIS - HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - REURBANIZAÇÃO COMUNIDADE SONIA RIBEIRO UNIP - Universidade Paulista intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. ORIENTADORES: EDISON HIROYAMA E CAIO FAGGIN.
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*FIG.: 30 - FOTOS VISITA AO TERRENO: ACERVO DA AUTORA
PRANCHA Aluna: Débora A. Anjos Alves. 03 ALUNA: DÉBORA A. ANJOSProf. ALVES - RA:Garcia. C3488D-7 Orientador: Paula
2.7. DIAGNÓSTICO:PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
A área de estudo, onde o terreno se encontra possuí uma densidade demográfica baixa, e um índice alto de comunidades instaladas nas margens do córrego canalizado, essas comunidades em sua maioria, possuem grandes desníveis, assim como o lote da intervenção, onde a inclinação é de 18%, sendo que alguns trechos essa porcentagem chega a 20%, não sendo acessível a toda população.
DADOS DO TERRENO
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
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• Barreiras: A avenida lindeira ao lote, assim como o córrego formam uma única barreira, que não permite um fluxo fluído de pessoas entre as quadras do bairro; • Acessos: O acesso ao lote pode ser feito por três vias: Av. Jornalista Roberto Marinho, Rua Cristóvão Pereira, e pela rua: Sônia Ribeiro, todas devidamente asfaltadas sendo as ruas de mão dupla, e a avenida com três faixas de rolamento. • Expansão da comunidade: A população da operação Água Espraiadas está em constante crescimento, e por falta de recursos muitas famílias fazem uso da autoconstrução e procuram por habitação de baixo custo, o que causa a expansão da favela em lotes ruins. FIG. 31 - LOCALIZAÇÃO DO LOTE S/ ESCALA Fonte: Geosampa - Diagramação: Autora. Indicação do lote.
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• Localização: Av Jornalista Roberto Marinho-S/N - Cidade Monções– São Paulo/SP; • Área do terreno: 10.618,87m²; • Declividade: 23metros; • Zoneamento: ZEIS01 - Zonas Especiais de Interesse Social 01. • Operações Urbanas: O Eixo viário da Av. Jorn. Roberto Marinho faz parte da OUCAE - A Operação Urbana Consorciada Água Espraia.
• Equipamentos: A ausência de equipamentos de lazer e cultura é uma das problemáticas que mais influenciam em como as pessoas se relacionam no entorno, tornando o lote em um lote dormitório e não de uso. Podemos observar que o sistema de áreas verdes, ainda assim não supri a necessidade dos habitantes.
LEGISLAÇÃO - PARÂMETROS URBANÍSTICOS DO TERRENO ÍNDICES ZEIS I:
LEGISLAÇÃO
ÁREA TOTAL DO TERRENO
10.618,87
M2
TAXA DE OCUPAÇÃO:
0,70
7.433,21
MÁX
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO:
4,00
42.475,48
MÁX
TAXA DE PERMEABILIDADE - PA04
0,25
2.654,72
MIN
GABARITO MÁXIMO DE ALTURA
Não se aplica
RECUOS OBRIGATÓRIOS
3MTS FUNDOS E LATERAIS / 5MTS FRENTE
FIG. 32 - PARÂMETROS LEGAIS DO LOTE Fonte: Prefeitura de São Paulo - Elaborado pela autora. PROGRAMA DE NECESSIDADES - PROPOSTA SEGUNDO SEHAB HOJE TEMOS 400 FAMÍLIAS EM TODA A COMUNIDADE, COMO ESTAMOS TRABALHANDO COM 60% DE TODA A OCUPAÇÃO, A PROPOSTA VISA ATENDER PELO MENOS 200 FAMÍLAS DA COMUNIDADE SONIA RIBEIRO. AMBIENTE
SETOR
QUANT.
ÁREA M2
ÁREA TOTAL
HABITAÇÃO PNE
10,00
48,50
485,00
HABITAÇÃO UNIDADES - 01 DORM.
40,00
47,52
1.900,80
HABITAÇÃO UNIDADES - 02 DORM.
140,00
57,95
8.113,00
HABITAÇÃO UNIDADES - 03 DORM.
20,00
30,20
604,00
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
11,00
387,00
4.257,00
CIRCULAÇÃO VERTICAL
70,00
25,00
1.750,00
SALAS DE AULA
1,00
2.577,69
2.577,69
PÁTIO DESCOBERTO
1,00
651,29
651,29
HABITAÇÃO
CIRCULAÇÃO RESIDENCIAL
CRECHE
TOTAL
20.338,78
SETOR HABITAÇÃO
11.102,80
55%
SETOR CIRCULAÇÃO
6.007,00
30%
SETOR SOCIAL
3.228,98
16%
20.338,78
100%
TOTAL
• Comércio: O comércio local é insuficiente, sendo que para uma simples compra os usuários precisam ir até o Extra Aeroporto.
16%
POTENCIALIDADES: 55%
• Localização estratégica, está nas vias arteriais que se deslocam para qualquer zona da Cidade, entre a Zona Sul e o Centro; • Tecido estritamente residencial; • Transporte público, como pontos de ônibus e a inauguração da linha Ouro do Metro. TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
30%
SETOR HABITAÇÃO
SETOR CIRCULAÇÃO
SETOR SOCIAL
FIG. 33 - PROGRAMA BÁSICO DE NECESSIDADES. Fonte: Elaborado pela autora.
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 28 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
CAPÍTULO III
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
CONJUNTO RESIDENCIAL – HELIÓPOLIS GLEBA G Residencial Nova Águas Espraiadas Aluna: Débora A. Anjos Alves. RESIDENCIAL CORRUÍRAS Orientador: Prof. Paula Garcia. PARQUE NOVO SANTO AMARO V intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. PROGRAMA DE NECESSIDADES DOS ESTUDO DE CASO 29 / 57
ESTUDOS DE CASO
3.1. ESTUDO DE CASO - CONJUNTO RESIDENCIAL – HELIÓPOLIS GLEBA G FICHA TÉCNICA: LOCAL IMPLANTADO: Escritório/ Arquiteto: Biselli e Katchborian Arquitetos Associados.
Heliópolis é considerada a maior favela de São Paulo e parte dela sofreu e ainda sofre intervenções urbanas de diversos arquitetos, com intuito de promover habitação a baixo custo e revitalizar as áreas degradadas da cidade.
Localização: Av. das Juntas Provisórias, 1355 - São Paulo – SP- Brasil
IMPLANTAÇÃO
Área: 31.330.00m2 Projeto: 2011 - Conclusão do obra: 2014. Cliente: PMSP – Secretaria Municipal de Habitação e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Programa de necessidades: 420 unidades habitacionais. Sendo: 02 Unidades “Tipo” - Área da unidade: 50,2 m²
O empreendimento Heliópolis Gleba G, está em um lote inserido entre as Av.. Comandante Taylor x Av.. das Juntas Provisórias, antes ocupado por um alojamento provisório, que será preenchido por 420 unidades habitacionais de 50m² cada, totalizando cerca de 31 mil m² de construção. Com uma topografia com grande desnível, o acesso ao empreendimento foi realizado em diversos níveis, se conectando por passarelas pontes metálicas internas. FIG.: 38 - Vista passarela Fonte: Archdaily
FIG.: 39 - Vista do pátio central Fonte: Archdaily FIG.34: Implantação do conjunto habitacional Fonte: Googleearth.com - Diagramação: Autora.
FIG.: 35- Vista pórtico acesso áreas comuns. Fonte: Archdaily. TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
FIG.: 36 - Implantação do terreno. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora.
FIG.: 37 - Pavimento Tipo. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora.
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 30 / 57
FIG.: 40 - Vista do pátio central Fonte: Archdaily Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
3.1.ESTUDO DE CASO - CONJUNTO RESIDENCIAL – HELIÓPOLIS GLEBA G VOLUMETRIA:
O empreendimento é composto por oito lâmina que não fazem uso de recuos laterais e sua morfologia é baseado no modelo da quadra Europeia, composta de um pátio central compartilhado entre os apartamentos, gerando convivência e trabalhando a iluminação e ventilação natural, podemos identificar com morfologia escalonada. LEGENDA Planta A
ACESSO:
Com sua topografia irregular o acesso da rua para alguns edifícios é feito por rampas, sempre com o conceito de não subir acima de 04 pavimentos por morador. Assim foi possível construir um número maior de unidades. No andar do térreo temos unidades que foram adaptadas para uso de comércio, e outras para pessoas com mobilidade reduzida.
LEGENDA PRAÇA
ESTRUTURA: Planta A (Adaptada)
Para o sistema estrutural foi utilizado o conceito de alvenaria estrutural, e os demais itens conforme abaixo: Lajes de concreto armado; Escada de concreto armado. Pórticos em concreto armado. Passarelas pontes: Metálicas, apoiam-se em pescoços de concreto armado. Principais materiais: Blocos de Concreto; Estrutura Metálica; Vidro.
ESTACIONAMENTO PÁTIO (CIRCULAÇÃO, LAZER) APARTAMENTOS COMÉRCIO CIRCULAÇÃO VERTICAL ACESSO RUA AOS BLOCOS
FIG.: 44 e 45- Visita Técnica. Fonte: Acervo autora.
Planta B FIG.: 41 - Setorização Plantas apartamento tipo Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora.
FIG.: 42- Corte Transversal. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora. TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
FIG.: 43 - Corte Longitudinal Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora.
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Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
3.2. ESTUDO DE CASO - RESIDENCIAL CORRUÍRAS FICHA TÉCNICA: Escritório/ Arquiteto: Boldarini Arquitetos Associados Marcos Boldarini, Lucas Nobre e Renato Bomfim.
LEGENDA
Localização: Jabaquara, São Paulo – SP. Área: 21.404 m2m2 Projeto: 2010 - Conclusão do obra: 2013. Cliente: PMSP – Secretaria Municipal de Habitação e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Programa de necessidades: 244 unidades habitacionais. Sendo: 01 Unidade “Tipo” - Área da unidade: 50,2 m² Definição do projeto: Habitação interesse social.
FIG.: 46 - Fachada dos blocos - Rua Corruíras Fonte: Archdaily.
FIG.: 47 - Implantação do terreno. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora.
IMPLANTAÇÃO
O desnível do terreno foi vencido de uma forma que trouxe beleza ao projeto, sendo parte da edificação sendo acessado pela Rua Corruíras (menor cota do lote) e parte pela Avenida General Daltro Filho (maior cota do lote), criando um térreo elevado, unindo os blocos em diferentes níveis. No térreo elevado contamos ainda com duas salas de leituras e dois salões de festas, equipamentos dispensados em habitações de interesse social. O projeto valoriza a circulação horizontal com passarelas como elemento estruturador e articulador do conjunto reforça a ideia do espaço coletivo como lugar da troca, numa referência à varanda presente na “casa brasileira” que olha ao pátio interno.
FIG.: 49 - Acesso ao térreo intermediário Fonte: Archdaily.
LOCAL IMPLANTADO
O residencial Corruíras está localizado no distrito do Jabaquara um distrito da zona Centro-sul de SP. Possuí sua topografia irregular, com grandes declives. Seu desenvolvimento se dá grande parte pela implantação da Avenida Washington Luís que liga o Jabaquara aos distritos vizinhos como Santo Amaro e Campo Belo. O Lote está inserido em grande declive (sentido a Rua Corruíras). O solo do terreno é ruim e apresenta instabilidades estruturais (conforme arquitetura), o que acarretou em problemas de sustentação: foi necessário, a construção de muros de arrimo para conter o desnível de mais de 20 m entre as ruas que delimitam a área do terreno. TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
FIG.: 50 - Esquema dos acessos aos blocos. Fonte: Escritório Boldarini FIG.: 48 - Fachada dos blocos - Av.. General Daltro Filho. Fonte: Archdaily. Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 32 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
3.2. ESTUDO DE CASO - RESIDENCIAL CORRUÍRAS VOLUMETRIA:
Com a implantação dos blocos organizados em formato de “O”, o conjunto em vista cria um grande volume de concreto retangular, quase como um muro um grande limite do lote, o que traz algum movimento é a disposição dos brises das esquadrias localizadas nas pequenas varandas, que por serem direcionados conforme o morador, cria a ilusão que as janelas são simétricas, além das passarelas metálicas com seu guarda-corpo perfurado, permite uma conversação do interno e externo do lote.
ESTRUTURA:
O sistema estrutural dos blocos é composto pelo conceito de Alvenaria estrutural de bloco de concreto, sendo as passarelas de interligação dos mesmo em estrutura metálica, criando um elemento fluído e dando cor a paisagem. As lajes dos blocos e as escadas internas (de segurança) são de concreto armado. A Caixa d’água está incorporada juntamente a circulação vertical, sendo projetado a infra para instalação de um elevador.
FIG.: 51 - Corte Longitudinal e Transversal Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora.
FIG.: 53 - Entorno do edifício. Fonte: Archdaily.
Sistema estrutural usado: Unidades em alvenaria estrutural de bloco de concreto. Lajes de concreto armado; Escada de concreto armado. Passarelas Metálicas. FIG.: 52- Planta Tipo e Adaptada. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora.
PLANTAS:
LEGENDA
Como grande partes dos projetos habitacionais o residencial Corruíras possuí uma única planta tipo (a mesma fora adaptada para atender PNE), criando uma repetição em larga escala. O empreendimento possuí uma planta de baixa hierarquização espacial, além das varandas individuais, proporcionando iluminação e ventilação natural.
Principais materiais: Blocos de Concreto; Estrutura Metálica; Vidro.
FIG.: 54 e 55 - Apartamento mobiliádo. Fonte: Archdaily. TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 33 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
3.3 ESTUDO DE CASO - PARQUE NOVO SANTO AMARO V UN TO O0 02 2 BL OC O
Definição do projeto: Programa Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê – Programa Mananciais Habitação interesse social.
UN NJ CO
CONJ BLOCO 04 BLOCO
BL
201 unidades habitacionais Sendo: 11 Tipologias
TO
Projeto: 2009 - Conclusão do obra: 2012. Cliente: Prefeitura de São Paulo / Consórcio Mananciais: Construbase + Engeform.
01
03
Área da intervenção: 21.900m2 – Área construída: 14.674,30m2
OC
LEGENDA
NJ
01
Localização: São Paulo – SP- Brasil
BL
CO
O
Escritório/ Arquiteto: VIGLIECCA & ASSOCIADOS.
BLOCO 03
OC
FICHA TÉCNICA:
U N TO 03
01
BL
OC
O 0 BLOCO 2
01
FIG.: 57 - Implantação do terreno. Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora.
IMPLANTAÇÃO
ACESSO RUA AOS BLOCOS CIRCULAÇÃO HORIZ. INTERNA
Na implantação podemos observar que os arquitetos alinharam os blocos residências nas vias e assim deixaram uma maior parte na circulação e pátio interno. OINSTITUCIONAL acesso aos blocos APARTAMENTOS é realizado pelo parque linear, por meio de escadarias que dão acesso às passarelas externas FIG.: 59 - Perspectiva Isométrica do lote e conectam as duas pontas do parque. Fonte: Vitruvius CIRCULAÇÃO VERTICAL
FIG.: 56 - Implantação dos blocos. Fonte: Archdaily.
LOCAL IMPLANTADO:
O projeto Parque Novo Santo Amaro está situado na região dos mananciais da represa Guarapiranga , em um fundo de vale, a intervenção é resultado de uma ação conjunta entre o Governo do Estado e da Prefeitura Municipal de SP. Com principal objetivo de proteger as áreas com riscos de desabamentos e erosões, o projeto requalifica o terreno e propõe moradia digna para as famílias de baixa renda. A premissa do projeto é o eixo central verde, que se dá pelo parque linear que percorre todo o perímetro da intervenção, estruturando as áreas de lazer no lote que é dividido pelas unidades habitacionais que possuem suas fachadas voltadas para ambos os lados do lote, criando conexões do interno com o externo além de usar da ventilação e iluminação natural. TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
Térreo - Bloco 03
Duplex Inferior- Bloco 03
FIG.: 60 - Foto passarela conexão entre os conjuntos Fonte:Archdaily LEGENDA SOCIAL SERVIÇO
Duplex Superior- Bloco 03 FIG.: 58 - Setorização do térreo e duplex - Bloco 03 - Conjunto 01 Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora. Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 34 / 57
ÍNTIMO CIRCULAÇÃO HORIZ. INTERNA CIRCULAÇÃO VERTICAL
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
3.3 ESTUDO DE CASO - PARQUE NOVO SANTO AMARO V VOLUMETRIA E RELAÇÃO COM O ENTORNO: Com 8 blocos em formato de fita, com um gabarito LEGENDA
entre 3 e 7 pavimentos, a relação da forma do prédio e das fachadas, está relacionada à sua funcionalidade, envolvendo a circulação de pessoas, a disposição dos ambientes utilizando o dimensionamento mínimo, as questões de conforto ambiental além de inserir uma forma que converse com as casa das comunidades remanescente do entorno. O layout dos prédios é marcado pela presença de cobogós que possibilitam a circulação de ar por dentro das edificações e o aquecimento solar passivo no inverno. Os cobogós também permitem a entrada de iluminação natural nas áreas de circulação e de serviço.
Planta A Planta B
FIG.: 63 - Croqui do Arquiteto Fonte: Vigliecca.com
ESTRUTURA:
Planta C
O sistema estrutural do Parque Novo Santo Amaro V, assim como os outros dois estudos de caso também é composto pelo conceito de Alvenaria estrutural de bloco de concreto, possuí assim como os outros dois estudos passarelas, que fazem a interligação dos blocos, e geram conexão de uma ponta a outra do lote. As lajes dos blocos e as escadas internas (de segurança) são de concreto armado. Principais materiais: Blocos de Concreto; Estrutura Metálica; Vidro.
Planta D
FIG.: 64 - Croqui do Arquiteto Fonte: Vigliecca.com
LEGENDA Planta E
Planta F
FIG.: 61 - Setorização das unidades do Projeto Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora. As tipologias das unidades foram criadas de formas diversas, podendo ser de um pavimento ou duplex, com variações de 1, 2 ou 3 dormitórios, uma sala, um banheiro, uma cozinha e uma área de serviço. Além disso, no térreo do bloco 2, foram projetados 4 apartamentos adaptados. O térreo dos outros blocos foi destinado à criação de 41 vagas de estacionamento e a espaços que podem ser usados como bicicletários. TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
FIG.: 62 - Corte Longitudinal e Transversal Fonte: Archdaily - Diagramação: Autora.
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 35 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
3.4. PROGRAMA DE NECESSIDADES DOS ESTUDO DE CASO
FIG.: 65 - Programa de necessidades dos conjuntos habitacionais. Fonte: Autora.
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 36 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
PROJETO
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
CAPÍTULO IV
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 37 / 57
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
PARTIDO ARQUITETÔNICO O projeto de intervenção da área de estudo tem como objetivo reunir diretrizes para uma proposta de intervenção urbana para construção tanto de residências, na modalidade de habitacão de interesse social, como também um centro educacional infantil, de modo a atender o Código de Obras de SP e demais Normas Brasileiras, levando principalmente em consideração os novos modelos de habitação para os novos modelos de “família”, como a proposta de mais de uma unidade “tipo”. Localizado no distrito de Campo Belo, o espaço será dedicado para moradia, comércio e educação infantil, oferecendolhes além da moradia, a oportunidade das famílias permanecerem no local já habitado e dedicando espaços pensados para integração social, como as áreas comuns (patios, salão de festas, lojas de conveniência), com o intuito de suprirem as necessidades básicas do moradores, tendo na proximidades os principais serviços.
FLUXOGRAMA TÉRREO
FLUXOGRAMA DOS ANDARES HABITACIONAIS
O projeto está modulado a partir da definição do FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) entre eixos principais de 7,20m x 7,20m. Sendo a distribuição das unidades habitacionais na modalidade de fita, permitindo assim melhor aproveitamento da iluminação e ventilação natural. O que norteou o projeto foi seu grande desnível, sendo uma das primeiras problemáticas a serem solucionadas, assim a solução adotada foi a divisão do lote em platôs com 03 (três) metros de altura cada, e os acessos através de rampas e por escadas, localizadas parte na periferia do lote e parte no pátio central. Para as unidades foi pensado nos novos modelos de família, e proposta unidades que atendesse essas famílias, inclusive pessoas com necessidades especiais.
FLUXOGRAMA 1º PAVIMENTO
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 38 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
735 13
7.20
BB
735
735
12
7.20 11
7.20
740
10
7.20 09
AA
AA
7.20
750
08
7.20 07
7.20 06
7.20 05
7.20 04
7.20 03
745
7.20 02
BB
01
7.20
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
735
735
745
745
740
74
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
A
B
C
D
E
F
G
I
H
J
7.20 K
7.20
7.20 L
7.20
7.20 M
4.50
7.20 N
6.30
7.20 O
7.20
7.20 P
7.20
7.20 Q
7.20
7.20 R
7.20
7.20 S
7.20
T
7.20
740
765
0
76
IMPLANTAÇÃO 755
ESC. 1:1250
755
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia. 745
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 39 / 57
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
U
T
S
R
Q
P
O
N
M
L
K
G
H
I
J
D
E
F
C
B
A
LIMITE DO TERRENO
01
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO
7.20
02
22
08
21
19
18
25
24
23
20
17 16
01A
04
04
07
01B
AA
10
11
1 03
03
03
03
RECUO OBRIGATÓRIO
03
10
03
7.20
09
12
7.20
08
03
3
7.20
07
03
7.20
06
14
01 Entrada alunos; 02 Entrada secretária; 03 Sala de aulas infantis; 04 Banheiro feminino e masculino; 05 Berçário; 06 Lactário; 07 Biblioteca; 08 Refeitório; 09 Auditório; 10 Home theater; 11 Reuniões; 12 Pátio; 13 Estacionamento; 14 Hall auditório; 15 Lixo; 16 Lavanderia; 17 Banheiro funcionários; 18 Cozinha; 19 Despensa; 20 Banho professores; 21 Arquivo, Depósito; 22 Estar professores; 23 Sala Diretoria; 24 Sala Coordenação; 25 Secretária
15
LEGENDA
AA
7.20
05
BB
2
13
7.20
04
ENO LIMITE DO TERR ÓRIO RECUO OBRIGAT
7.20
03
8,30% c=12m - h=1m
7.20
02
LIMITE DO TERRENO
06
7.20
03
11
04
04
7.20
05
03
12
13
RECUO OBRIGATÓRIO LIMITE DO TERRENO
TÉRREO
7.20
7.20
BB
4
ESC. 1: 400
7.20
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
3.60
7.20
3.60
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
4.50
6.30
7.20
7.20
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 40 / 57
7.20
7.20
7.20
7.20
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
U
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P
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I
J
D
E
F
C
B
A
LIMITE DO TERRENO
01
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO
8,30% c=12m - h=1m
8,30% c=12m - h=1m
8,30% c=12m - h=1m
8,30% c=12m - h=1m
8,30% c=12m - h=1m
03
7.20
06
01
AA
AA
02
04
01
02
BB
01
01
01
7.20
05
2
04
7.20
04
ENO LIMITE DO TERR ÓRIO RECUO OBRIGAT
7.20
03
8,30% c=12m - h=1m
7.20
02
01
1
3
7.20
07
01
AA
7.20
08
01
7.20
09
10
01
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO LIMITE DO TERRENO
LEGENDA 01
01 Lojas; 02 Wcs; 03 Circulação lojas; 04 Acesso ao conjunto habitacional.
RECUO OBRIGATÓRIO LIMITE DO TERRENO
01º PAVIMENTO - LOJAS
ESC. 1:400
BB
4
7.20
12
13
01
7.20
11
7.20
7.20
7.20
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
3.60
7.20
3.60
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
4.50
6.30
7.20
7.20
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 41 / 57
7.20
7.20
7.20
7.20
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
U
T
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P
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H
I
J
D
E
F
C
B
A
LIMITE DO TERRENO
01
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO
BB
04
AA
03
03
03
AA
7.20
05
03
7.20
04
2
04
7.20
03
ENO LIMITE DO TERR ÓRIO RECUO OBRIGAT
7.20
02
7.20
03
06
1
03
3
7.20
07
03
AA
7.20
08
7.20
03
09
10
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO
LIMITE DO TERRENO
03
7.20
01
11
LEGENDA RECUO OBRIGATÓRIO
01 Circulaçao; 02, 03 e 04 Apartamentos
LIMITE DO TERRENO
02º PAVIMENTO - UNIDADES HABITACIONAIS
ESC. 1:400
BB
4
13
02
7.20
12
7.20
7.20
7.20
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
3.60
7.20
3.60
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
4.50
6.30
7.20
7.20
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 42 / 57
7.20
7.20
7.20
7.20
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
U
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P
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M
L
K
G
H
I
J
D
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F
C
B
A
LIMITE DO TERRENO
01
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO
04
AA
03
03
03
03 03
03
03
04
BB
AA
7.20
05
03
7.20
04
2
04
7.20
03
ENO LIMITE DO TERR ÓRIO RECUO OBRIGAT
7.20
02
7.20
06
1
03
3
7.20
07
03
AA
7.20
08
03
7.20
03
09
10
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO LIMITE DO TERRENO
03
7.20
01
11
LEGENDA
RECUO OBRIGATÓRIO
01 Circulaçao; 02, 03 e 04 Apartamentos
LEGENDA
LIMITE DO TERRENO
03º PAVIMENTO - UNIDADES HABITACIONAIS
ESC. 1:400
01 Circulaçao; 7.20 7.20 02, 03 e 04 Apartamentos
BB
4
13
02
7.20
12
7.20
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
3.60
7.20
3.60
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
4.50
6.30
7.20
7.20
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 43 / 57
7.20
7.20
7.20
7.20
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
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C
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LIMITE DO TERRENO
01
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO
04
AA
03
03 03
03
03 03
03
03 03
03
03 03
04
BB
AA
7.20
05
03
7.20
04
2
03
7.20
03
ENO LIMITE DO TERR ÓRIO RECUO OBRIGAT
7.20
02
7.20
06
1
03
3
7.20
07
03
AA
7.20
08
03
04
7.20
09
10
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO LIMITE DO TERRENO
03
7.20
01
11
12 02
7.20
LEGENDA 01 Circulaçao; 02, 03 e 04 Apartamentos
13
RECUO OBRIGATÓRIO LIMITE DO TERRENO
04º PAVIMENTO - UNIDADES HABITACIONAIS
ESC. 1:400
4
BB
7.20
7.20
7.20
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
3.60
7.20
3.60
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
4.50
6.30
7.20
7.20
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 44 / 57
7.20
7.20
7.20
7.20
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
U
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I
J
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C
B
A
LIMITE DO TERRENO
01
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO
BB
AA
03
03
03 03
03
03 03
03 03
03
04
04 03 03
04
AA
05
7.20
05
07
7.20
04
2 08
7.20
03
ENO LIMITE DO TERR ÓRIO RECUO OBRIGAT
7.20
02
7.20
06
06
1
03
3
7.20
07
03
AA
7.20
08
03
03
04
03
07
7.20
05
09
10
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO LIMITE DO TERRENO
03
7.20
01
11
LEGENDA 01 Circulaçao; 02, 03 e 04 Apartamentos
02
7.20
12
13
RECUO OBRIGATÓRIO LIMITE DO TERRENO
05º PAVIMENTO - UNIDADES HABITACIONAIS
ESC. 1:400
4
BB
7.20
7.20
7.20
TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
3.60
7.20
3.60
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
4.50
6.30
7.20
7.20
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 45 / 57
7.20
7.20
7.20
7.20
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
U
T
S
R
Q
P
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N
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A
LIMITE DO TERRENO
01
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO
BB
04
AA
AA
03
03
03
03 03
03
03 03
04
04 03 03
04
7.20
05
03
7.20
04
2
03
7.20
03
ENO LIMITE DO TERR ÓRIO RECUO OBRIGAT
7.20
02
7.20
06
1
03
3
7.20
07
03
AA
7.20
08
03
03
04
7.20
09
10
7.20
RECUO OBRIGATÓRIO LIMITE DO TERRENO
03
7.20
01
11
7.20
02
LEGENDA
12
01 Circulaçao; 02, 03 e 04 Apartamentos
13
RECUO OBRIGATÓRIO LIMITE DO TERRENO
06º PAVIMENTO - UNIDADES HABITACIONAIS
ESC. 1:400
4
BB
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TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 49 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
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Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 50 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
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ELEVAÇÃO 02 - LATERAL DIREITA ESC. 1: 400
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Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 51 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
ELEVAÇÃO 03 - POSTERIOR ESC. 1: 400
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TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 52 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
MAQUETE ELETRÔNICA
VISTA PÁTIO - ESCOLA INFANTIL
VISTA SALAS DE AULA - ESCOLA INFANTIL
VISTA FACHADA POSTERIOR - EDIFÍCIO HABITACIONAL
VISTA FACHADA LATERAL DIREITA - ACESSOS EDIFÍCIO HABITACIONAL
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Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 53 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
MAQUETE ELETRÔNICA
VISTA FACHADA LATERAL DIREITA - EDIFÍCIO HABITACIONAL
PERSPECTIVA
VISTA PÁTIO DAS LOJAS
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Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.
BIBLIOGRAFIA
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TC - Trabalho de Curso UNIP - Universidade Paulista
Residencial Nova Águas Espraiadas intervenção arquitetônica para requalificação da comunidade Sônia Ribeiro. 57 / 57
Aluna: Débora A. Anjos Alves. Orientador: Prof. Paula Garcia.