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RYAN ELIESIO

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GABRIEL GONÇALVES

GABRIEL GONÇALVES

5 Anos, 1 ano de skate, Fortaleza – (CE) / @ryanzinho_sk8

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

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Descobri o skate quando ganhei da minha tia um mini skate de madeira que pertencia ao meu primo. Desde pequeno, tentava me equilibrar em cima dele e descia uma rampa (sentado) que havia no trabalho da minha mãe. Com apenas 3 ou 4 anos, meu pai comprou meu primeiro skate no final de 2022 e comecei a fazer aulas uma vez por semana.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

Com apenas 5 anos, é difícil conseguir roupas e tênis para skate. Além disso, nas competições, quase não existe a categoria Sub 8, então tenho que competir com meninos de 12, 13 ou 14 anos. Também é complicado encontrar alguém que apoie o skate e ofereça patrocínio, principalmente para a categoria mirim.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Meu foco principal é me divertir, mas o skate está se tornando cada dia mais importante em minha vida, e estou muito determinado em alcançar meus objetivos. Tenho evoluído bastante, fazendo três aulas por semana e andando de skate de 4 a 5 vezes por semana.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Tenho como favoritos os skatistas profissionais Paulo Galera, Lucas Rabelo e Gabi Mazetto. Meu pai sempre me coloca para assistir aos vídeos deles andando de skate.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

Meu primeiro pódio (2° colocado no GAME STREET CACTUS) foi muito emocionante. Além disso, ficar em 8° colocado no Cearense de Skate, competindo com meninos de até 14 anos, mostrou-me que estou no caminho certo.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Melhorei minha concentração nos estudos, e também pratico karatê, natação e treino funcional kids, orientado pelos meus pais, que são profissionais de educação física. A qualidade do sono melhorou bastante, agora durmo a noite toda.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meus objetivos iniciais são ir para as finais dos campeonatos que participo e competir no Campeonato Brasileiro, na categoria SUB 8, se possível. Estou treinando muito para alcançar esses objetivos. Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

A principal lição é a diminuição do uso de telas e a valorização do treino com mais regularidade, o que tem me feito evoluir muito. Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

Nós sempre andamos juntos, brincamos e trocamos ideias, o que é muito bacana, pois assim, crescemos e nos desenvolvemos juntos. Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada. Nada é fácil, mas tudo é possível se você acreditar. Não desistam dos seus sonhos, pois o melhor ainda está por vir. Agradeço a todos os skatistas mirins que estão iniciando suas jornadas, e saibam que o skate é uma escola para a vida. Divirtam-se e nunca deixem de acreditar no poder dos seus sonhos. Andem de skate sempre!

SKATISTA: MARCELINHO LIMA - 40 ANOS, 30 ANOS DE SKATE

PORTO ALEGRE – (RS) / INSTAGRAM: @MARCELOSHAOLIN

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Como foi o seu início com o skate e quais foram os principais desafios que enfrentou nessa jornada?

Comecei a andar de skate ainda criança. Meu primeiro skate foi um Prolife, e comecei a andar com mais frequência (todos os dias) em 1994. Os maiores desafios eram questões financeiras, as peças eram caras e eu não tinha dinheiro para comprá-las. Muitas pessoas me ajudavam nesta época, e às vezes tinha que andar com skate emprestado.

O que o levou a escolher entre se profissionalizar no skate ou mantê-lo como uma atividade para diversão?

O skate é uma religião, uma vez skatista, sempre skatista. O skate foi uma pedra de salvação, eu colocava e até hoje coloco toda carga negativa do dia no rolê. Depois de andar de skate, meu semblante é minha fisionomia são muito mais felizes e leves.

Qual a sua visão sobre a atual geração do skate? Quais são os aspectos mais positivos e desafiadores que você enxerga nesse cenário?

A nova geração está andando demais. A garotada com menos de 10 anos já vem andando muito e mandando manobras de gente grande. Os aspectos positivos são que as crianças e os jovens aprendem muito da vida com o skate, aprendem a cair e levantar, não desistir, ter persistência. Enfim, o skate imita a vida real.

Poderia compartilhar um pouco sobre como é o seu dia a dia envolvendo o skate, desde a preparação até a prática em si?

Eu faço um treinamento funcional 2x por semana e ando de skate praticamente todos os dias. Minha pista de treino e diversão é a Orla Skate Park em Porto Alegre, e também andei muito na pista lendária do Parque Marinha do Brasil. Antes de começar a sair dando manobras, gosto de dar um rolê mais relaxante e de velocidade. Quando sinto o corpo quente, começo a treinar minhas tricks.

Conte-nos sobre uma viagem marcante que teve em sua carreira no skate e como essa experiência influenciou seu desenvolvimento no esporte. Hoje em dia, amo andar com meu filho de 5 anos, Felipe. Com certeza, este ano foi o mais marcante, levei meu filho para Florianópolis, fomos em muitas pistas, andamos todos os dias e compartilhamos do amor ao esporte. Estou neste momento plantando desenvolvimento no Felipe, isso não tem preço. Andar de skate com meu filho já temos viagem marcada para São Paulo em outubro, pretendo levá-lo para pelo menos 5 novas pistas.

Como estão sendo suas participações em campeonatos de skate Master atualmente? O que ainda busca conquistar nesse âmbito?

Eu não estou competindo atualmente, tenho uma rotina de trabalho muito puxada. Mas já estou plantando a semente competitiva no meu filho. Gosto sempre de salientar que skate é diversão, é amizade, pois vejo pais e treinadores que colocam uma carga muito pesada para as crianças.

Na sua opinião, como você enxerga a evolução do skate Master e seu impacto no cenário do skate em geral?

O skate master hoje está muito bem representado, o Sandro Dias, uma das minhas maiores referências, está aí no STU mostrando que ainda tem muita roda para gastar. Os nossos master estão treinando com maestria a nova geração. Aqui ressalto o trabalho do Alan Mesquita, Cris Matheus e Catarina.

Quais são os patrocínios que têm sido fundamentais para impulsionar o seu skate e como você estabelece parcerias duradouras com eles?

Eu e a loja Surf Roots já fazemos uma parceria de 15 anos. Eles sempre me apoiaram e me deram os melhores equipamentos para minha evolução. Temos uma sintonia muito boa, e sempre faço questão de indicar a loja para todos os amigos, frisando que temos que comprar de quem realmente apoia o esporte.

Existe algum tópico importante relacionado ao skate que ainda não discutimos e você gostaria de mencionar?

Perfeito! A entrevista está bem completa. Obrigado. Para você, o que realmente significa ser um skatista? Quais valores e ideais estão associados a essa identidade? E se quiser, aproveite o espaço para expressar agradecimentos a quem te apoiou nessa jornada.

Como falei anteriormente, ser skatista é uma religião, um estilo de vida. Eu vivo em função do skate, e ele é minha família também. O skate é apoiar e ajudar o amigo, é vibrar com a manobra do parceiro, como se fosse você que tivesse acertado. É incentivar, é aprender a cair e levantar, e nunca desistir, tentar até acertar (aqui chamamos de desbloquear a manobra). Fa

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar? Descobri através do meu padrasto, e o que me motivou foi ele também me levando nos campeonatos e mostrando vídeos, além de me incentivar todos os dias a andar.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

A maior dificuldade para mim foi fazer manobras na pista onde eu moro, pois ela não é muito boa, dificultando assim o meu treinamento. Além disso, os equipamentos no começo eram caros, e não tínhamos muitas condições. No entanto, fui ganhando algumas coisas aqui e ali que me ajudaram inicialmente.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Tento lidar com calma para aprender coisas novas a cada dia e procuro me concentrar para dar o meu melhor. Tenho sonhos e expectativas de melhorar a cada dia.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Meus skatistas favoritos são Tony Hawk, Raissa Leal e Bob Burnquist. Tony Hawk me influenciou através do videogame, fui gostando cada vez mais. A Raissa Leal me inspira pela idade dela e sei que sou capaz também se treinar bastante e me dedicar.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

O momento mais emocionante foi quando participei de um campeonato que nem era para eu participar, e do nada ganhei um lugar no pódio.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Os estudos estão em primeiro lugar. Se eu não estiver bem nos estudos, não treino. Então, me esforço para ser bom nos estudos para sempre estar praticando skate, que é o que eu gosto. Eu estudo de dia e treino à noite.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu sonho é ser reconhecido, ser o melhor, viajar e andar fazendo o que eu gosto, conhecendo lugares diferentes. Para alcançar esses objetivos, treino diariamente.

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

O skate me ensinou foco, persistência, determinação e disciplina. Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

Nossa relação é legal, nós nos apoiamos sempre e um sempre ajuda o outro com as manobras.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada.

Minha mensagem é: sempre ande se divertindo, sonhe e nunca desista. Treine sempre e corra atrás dos seus objetivos. Agradeço a todos os skatistas mirins que estão começando sua jornada, pois juntos podemos tornar o skate ainda mais incrível. Sigam se dedicando e acreditando no poder do skate.

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