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UMA CELEBRAÇÃO ÉPICA DO SKATE EM TODO O PARÁ! GO SKATEBOARDING DAY 2023

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CARLOS MESSIAS

CARLOS MESSIAS

Mat Ria

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Este ano, o "Dia Mundial de Andar de Skate" foi celebrado de forma organizada e sincronizada em todos os cantos do Pará onde há skate. A iniciativa contou com a colaboração da FPSK (Federação Paraense), associações locais e empresas privadas, resultando em uma festa generalizada com diversos eventos ocorrendo nas cidades de Ananindeua, Marituba, Castanhal, Barcarena, Abaetetuba, Primavera, Salinópolis, Ipixuna, Marabá, Canaã Dos Carajás, Mojú, Parauapebas, Tucuruí, Santarém e outras localidades.

Na capital, Belém, ocorreram eventos de street, longboard e downhill em três bairros diferentes: Centrão, na pista da Tamandaré; Guamá, no famoso "D.I.Y" conhecido como Love Park; e Ladeira do Cristal, onde a galera se divertiu ao máximo. Em todos os locais, houve festa, confraternização entre diversas gerações e premiações para os skatistas mais destacados nas competições e brincadeiras.

Foram tantos eventos organizados por pessoas de diferentes trabalhos que a programação relacionada ao "Go Skateboarding Day" se estendeu até o fim de semana seguinte. O saldo foi extremamente positivo, destacando o espírito unido e apaixonado pela cultura do skate.

Parabéns a todas as pessoas envolvidas, e que no próximo ano, essa celebração seja ainda maior e melhor, pois todos os dias são dias de andar de skateboard. Valeu!

REALIZAÇÃO: @FPSK.PA

TEXTO: GABRIEL LEÃO

Como e quando você descobriu o skate e o que te motivou a se tornar uma skatista profissional?

Bom, eu comecei a andar de skate em 1986 com 5 anos de idade, através do meu irmão mais velho, o Binho Ribeiro, que tinha começado a andar de skate. O desejo de me tornar uma skatista profissional foi algo natural, pois desde criança participei de campeonatos em todas as modalidades, desde a categoria mirim. Aos poucos, em 1997, com 16 anos, me tornei profissional. Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista profissional?

Em relação a patrocínios, eu estava bem estruturada, mas a maior dificuldade era encontrar lugares para treinar. Na época, o único halfpipe disponível era o do Sandro Dias em Santo André, e como eu morava na zona norte de São Paulo, era uma viagem diária para poder treinar.

Quais são os momentos mais marcantes e as conquistas mais significativas da sua trajetória como skatista profissional até agora?

Com certeza, o momento mais marcante foi quando viajei para a Califórnia pela primeira vez, em 1999, e me vi compartilhando a rampa com Tony Hawk, Caballero e outros skatistas que me influenciaram quando eu era criança. Em relação a conquistas, acredito que ter vivido por 20 anos através de patrocínios foi uma grande realização.

Como você lida com a pressão e as expectativas que vêm com a carreira de skatista profissional?

Eu sempre lidei muito bem com isso. Entendi que ser skatista profissional não se resume apenas às manobras, mas também a imagem que se projeta. Saber lidar com as expectativas e a pressão faz parte do pacote.

Quais são os seus maiores sonhos e objetivos no skate, e o que você está fazendo para alcançá-los?

Quando era criança, meu maior sonho no skate era sair em uma revista dando um aéreo, e felizmente isso se concretizou. Meu objetivo atual no skate é continuar trabalhando em prol do skate, dando aulas, sendo coach, juiz, entre outras atividades que atuo atualmente.

Como você encontra o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, tendo em vista a intensidade da carreira de skatista profissional?

Isso sempre foi bem tranquilo para mim. O skate faz parte praticamente de tudo na minha vida, então minha vida pessoal e profissional estão intimamente ligadas ao skate.

Quais são os desafios que você enfrenta em termos de patrocínios, competições e a evolução contínua no mundo do skate profissional?

Os desafios são um pouco iguais para todos. É preciso estar sempre no corre, ser bem ativo nas redes sociais, pois hoje em dia só é lembrado quem é visto.

Quem são as suas principais referências e influências no skate e como elas moldaram a sua jornada profissional?

Com certeza, Hawk, Danny Way e Lincoln Ueda me influenciaram muito. Até hoje sou muito fã deles.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira como skatista profissional?

Um conselho valioso que recebi foi sobre cuidar da minha imagem, pois é isso que vendo para um patrocinador.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do skate e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada.

Pode parecer clichê, mas sempre acredite em você. Sempre haverá pessoas negativas no caminho, mas não baixe a cabeça e siga atrás dos seus sonhos. Gostaria de agradecer ao meu irmão Binho, não apenas por me apresentar ao skate, mas também por ter sido meu manager, coach, entre outros papéis importantes. Agradeço também toda a minha família por sempre me apoiarem, e claro, minha esposa e minhas filhas por estarem ao meu lado nessa jornada. Obrigada a todos!

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