Clipping 08 .07.2015

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Editoria: de Rocha Assunto:Prêmio Samuel Benchimol 2015 é lançado no Amapá Cita a FAPEAM: ✘

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Data: 08/07/2015

Prêmio Samuel Benchimol 2015 é lançado no Amapá A Embrapa Amapá sedia, na manhã desta quinta-feira, 9/7, o lançamento estadual dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente. O evento, a ser realizado no Auditório Marabaixo, é aberto à comunidade científica, professores, gestores públicos, empresários, acadêmicos e interessados em geral. As duas premiações buscam valorizar projetos, em execução ou ainda idealizados, focados na inovação tecnológica para a sustentabilidade da região. O Prêmio Professor Samuel Benchimol foi instituído em 2003. Em média, por edição, são submetidas cerca de 400 propostas. Trata-se da premiação de maior valor em dinheiro para a comunidade científica e empreendedores com atuação na região Amazônica. Este ano, a entrega dos prêmios acontecerá em Porto Velho (RO), durante cerimônia promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia.As inscrições foram abertas no último dia 26 de junho e serão encerradas no dia 30 de agosto deste ano. São realizadas exclusivamente pelo site http://www.amazonia.ibict.br. Serão aceitos somente trabalhos inéditos na região ou que apresentem algum grau de inovação em projeto já existente. O valor total da premiação para cada categoria será de R$ 65 mil. No caso de serem selecionados três projetos em uma mesma categoria, o primeiro colocado receberá o valor de R$ 30 mil; o segundo colocado, R$ 20 mil; e o terceiro colocado, R$ 15.000,00 mil reais. No caso de serem selecionados dois projetos, caberá ao primeiro colocado receber R$ 40 mil e ao segundo colocado, R$ 25 mil. Os valores definidos para a premiação sujeitam-se à dedução de tributos. As categorias Personalidade Amazônica e Empresa na Amazônia não recebem prêmios em dinheiro.CATEGORIAS – O Prêmio Professor Samuel Benchimol é dividido em três categorias: Projetos de Natureza Ambiental, Projetos de Natureza EconômicoTecnológica e Projetos de Natureza Social. Há também o Prêmio Personalidade Amazônica, que agracia personalidades do meio amazônico que se destacam em ações de desenvolvimento sustentável. O Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente também dividese em três categorias: Empreendedorismo Consciente, Suporte ao Desenvolvimento Regional e Empresa na Amazônia. Este ano, o Prêmio Professor Samuel Benchimol homenageia os 25 anos da Fundação Grupo Boticário e o centenário da presença Salesiana no estado do Amazonas. O Regulamento, ficha de inscrição e informações mais detalhadas estão disponíveis


no site http://www.amazonia.ibict.br. Os Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente são instituídos pelo Ministério do Des envolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Banco da Amazônia, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas (SECTI/AM), Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam) e do Sebrae. Esta iniciativa também recebe o apoio da Embrapa e dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Integração Nacional (MI).SAMUEL BENCHIMOL – O Prêmio Professor Samuel Benchimol é a única premiação existente no Brasil com foco na Amazônia e faz uma homenagem ao pesquisador que nasceu em Manaus (AM) em 13 de julho de 1923. Benchimol dedicou-se a pesquisas na área de formação econômica da Amazônia, com destaque para o período do ciclo da borracha. Também discorreu sobre os pólos de crescimento, a Zona Franca de Manaus, a política florestal e as estratégias de integração. Samuel Benchimol foi escritor (109 trabalhos publicados, membro da Academia Amazonense de Letras), acadêmico (Professor Emérito da Universidade do Amazonas, onde lecionou por mais de 50 anos), pesquisador (catedrático da disciplina “Introdução à Amazônia”), líder comunitário (presidente do Comitê Israelita do Amazonas) e empresário (co-fundador do grupo Bemol-Fogás). Samuel Benchimol faleceu em 2002. http://www.blogderocha.com.br/premio-samuel-benchimol-2015-e-lancado-no-amapa-pordulcivaniaf/


Veículo:Fato

Editoria: Pag: Amazônico Assunto:FHAJ convoca candidatos aprovados no PAIC 2015/2016 para entrega de

documentos Cita a FAPEAM: ✘

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Data: 08/07/2015

FHAJ convoca candidatos aprovados no PAIC 2015/2016 para entrega de documentos A Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), do Governo do Amazonas, está convocando os candidatos aprovados para 70 bolsas do Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC), desenvolvido em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) para entrega de documentação.O período de entrega de documentos será de 8 a 14 de julho, na coordenação do PAIC/FHAJ no horário de 7h às 11h30. A lista de documentos está no Informativo do PAIC, publicado no site da FHAJ, no www.fhaj.am.gov.br.Todos os bolsistas selecionados deverão apresentar documentação exigida no Edital, De acordo com Rosiane Pinheiro Palheta, coordenadora do PAIC/FHAJ, as bolsas terão vigência de 1º de Agosto de 2015 a 31 de julho de 2016.“Os selecionados devem ficar atentos ao período de entrega de documentação. Esta Fundação tem prazo para encaminhá-los à Fapeam e não haverá prorrogação do mesmo”, alerta Rosiane.O objetivo do PAIC é disseminar o conhecimento científico através do envolvimento dos estudantes de graduação em todo o processo de investigação, proporcionando um pensamento crítico-analítico. Também tem por meta proporcionar aos alunos a experiência prática e o desenvolvimento de habilidades em pesquisas.Informações adicionais poderão ser obtidas junto ao Departamento de Pesquisa da FHAJ, com a coordenação do PAIC/FHAJ, pelo telefone (92) 3612-2296 ou ainda pelo emailpaic_fhaj@hotmail.com. http://fatoamazonico.com/site/noticia/fhaj-convoca-candidatos-aprovados-no-paic-2015-2016para-entrega-de-documentos/


Veículo:Confap

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frutas podem durar mais com biofilmes comestíveis

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Data: 08/07/2015

Pesquisa: frutas podem durar mais com biofilmes comestíveis A mudança nos hábitos alimentares e a correria do dia a dia têm levado ao aumento nos estudos sobre a durabilidade dos alimentos frescos. Na Universidade Federal de Sergipe (UFS), pesquisadores estão desenvolvendo pesquisas sobre com o uso de biofilmes para o revestimento de frutas. O uso de biofilmes aumenta a durabilidade das frutas em comparação com as frutas que não possuem os filmes.A coordenadora do projeto e professora da UFS, Luciana Aquino, explica que os biofilmes são desenvolvidos com óleos essenciais. “Esses biofilmes são revestimentos que você pode colocar em qualquer tipo de alimento. Ele é uma imersão, ou seja, uma solução líquida que você pode incorporar em frutas, carnes e alimentos em geral. Você deixa esse alimento em contato com o biofilme e ele vai ficar protegido. A gente fez várias formulações e selecionamos as formulações que tiveram maior atividade antimicrobiana. Os primeiros testes foram feitos com a goiaba e o morango”, detalha a pesquisadora. A professora Luciana Aquino conta que os resultados foram positivos. Com o revestimento do óleo essencial, se uma goiaba, por exemplo, dura cerca de cinco dias, com o revestimento ela pode durar dez dias sem a contaminação microbiológica. Segundo Luciana, ao invés da fruta ser embalada com o plástico, seria usado o revestimento natural, o que traria muitos benefícios para os consumidores e comerciantes. Impacto no Mercado Luciana Aquino avalia que o estudo trará grandes benefícios para o mercado sergipano. Ainda não há um previsão para comercialização do produtos, pois é preciso muitos testes com os biofilmes. “Sempre tentamos trabalhar com óleos que tenham grande potencial e que não necessitem de grande quantidade do óleo para o revestimento. Ainda não fizemos a análise sensorial porque os óleos precisam ser certificados de que não são tóxicos para o consumo


humano”, disse a pesquisadora. Outro desafio apontado pela pesquisadora é a atração de empresas para a comercialização do produto final. “Infelizmente a gente não tem na universidade muitas parcerias com a indústria e com empresários que queiram investir nos produtos desenvolvidos”.

PPP O projeto de pesquisa faz parte do Programa de Primeiros Projetos (PPP) desenvolvido pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE). O programa tem por objetivo dar suporte à fixação de jovens pesquisadores e nucleação de novos grupos de pesquisa, em qualquer área do conhecimento. Fonte: Assessoria de Comunicação – Fapitec/SE http://confap.org.br/news/pesquisa-frutas-podem-durar-mais-com-biofilmes-comestiveis/


Veículo:Mamirauá Assunto:Pesquisa

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busca identificar biodiversidade de mamíferos em áreas protegidas

da região do rio Jutaí (AM) Cita a FAPEAM:

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Data: 08/07/2015

Pesquisa busca identificar biodiversidade de mamíferos em áreas protegidas da região do rio Jutaí (AM) Pesquisadores do Instituto Mamirauá, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), estão trabalhando os dados científicos coletados na expedição para a Estação Ecológica (Esec) Jutaí-Solimões e a Reserva Extrativista (Resex) do Rio Jutaí, oeste do estado do Amazonas, no início do ano. A parceria visa a realização de projetos de pesquisa nessas Unidades de Conservação, tendo como resultado esperado o desenvolvimento de um inventário de mamíferos, de pequeno, médio e grande porte, com foco principal em primatas, quirópteros (morcegos) e fauna cinegética, ou seja, animais comumente utilizados na caça de subsistência, como é o exemplo de pacas, veados e antas. Outra parte do projeto visa identificar possíveis conflitos entre as populações humanas e felinos. “É o primeiro passo, saber o que tem nessa região. A gente ainda tem muita dúvida com relação à taxonomia, à classificação e identificação das espécies daqui. Não sabemos qual a distribuição dos bichos, se ela pode ser limitada pelo rio. O potencial da área é grande e o trabalho tende a contribuir bastante para o entendimento desse cenário de maneira geral”, comentou Felipe Ennes, pesquisador do Instituto Mamirauá. Da expressiva diversidade brasileira de mamíferos estimada, acredita-se que mais da metade ocorra na Amazônia. A “Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil” , publicada pela Conservation International do Brasil, aponta que são em torno de 400 espécies conhecidas nesse bioma, sendo cerca de 230 delas endêmicas da região, das 701 espécies de mamíferos conhecidas no Brasil. As pesquisas na região do Rio Jutaí foram iniciadas no ano de 2014, a partir de uma demanda


do ICMBio. Já foram feitas três expedições para essa área com foco no estudo de mamíferos. A Resex do Rio Jutaí foi criada em 2002 e possui a área de cerca de 275.500 hectares. Enquanto a Esec de Jutaí-Solimões possui mais de 30 anos de criação (1983), e compreende a área de cerca de 289.500 hectares. Embora sejam Unidades de Conservação criadas há bastante tempo, ricas em biodiversidade e consideradas áreas de relevante importância ecológica pela Unesco, ainda há pouco conhecimento científico sobre a região. A realização dos estudos, além de gerar conhecimento científico, pode nortear políticas públicas na área de conservação e meio ambiente, bem como no planejamento socioeconômico para a região. “Gerando esse conhecimento, podemos entender melhor a Unidade de Conservação para planejar mais adequadamente seu uso. Tanto em termos territoriais, quanto em termos de planejamento de ações a serem executadas”, afirmou Rafael Rossato, analista do ICMBio. Manoel de Lima Lobato mora há três anos na comunidade São João do Acural na Resex do Rio Jutaí. Nascido e criado na região, conhece bem o território e a diversidade da fauna local. Ele era um dos assistentes de campo que guiava os percursos das atividades pelo território da reserva, durante a pesquisa. Contribuiu com os pesquisadores na observação dos animais, identificando as áreas onde poderia haver maior ocorrência de certas espécies. Felipe Ennes aponta que o Instituto nasceu de uma proposta que inclui o conhecimento tradicional contando com o envolvimento e a participação dos comunitários. “Não teria como executar uma pesquisa deste porte se não tivéssemos este feedback dos moradores da região sobre as espécies, os locais e características dos animais da região. Ao mesmo tempo, conseguimos aproximar os moradores locais com a realidade da pesquisa científica o que acaba reforçando a questão da valorização dos recursos naturais e da própria admiração pela biodiversidade em algum nível”, comentou. A proposta é que as pesquisas sejam realizadas até o ano de 2017. Além dessas duas Unidades de Conservação, a parceria entre o Instituto Mamirauá e o ICMBio também vai viabilizar a realização do inventário da biodiversidade da fauna em outras quatro áreas da região: Reservas Extrativistas do Baixo Juruá e Auati-Paraná, Estação Ecológica Juami-Japurá e Área de Relevante Interesse Ecológico Javari Buriti. “O diagnóstico de fauna contribui dando suporte para os planos de manejo que ainda vão ser desenvolvidos. Ou podem servir para a revisão dos planos de manejo que já existem. Se, por exemplo, o estudo identificar uma espécie endêmica em ameaça, pode se rever o zoneamento ou outras estratégias para proteção da área em que ela vive”, reforçou Rafael, do ICMBio. A parceria com o ICMBio também envolve pesquisas com aves, peixes, anfíbios, répteis e um estudo socioeconômico da Resex do Rio Jutaí. Texto: Amanda Lelis http://www.mamiraua.org.br/pt-br/comunicacao/noticias/2015/7/7/pesquisa-busca-identificarbiodiversidade-de-mamiferos-em-areas-protegidas-da-regiao-do-rio-jutai-am/


Veículo:Agência

Editoria: Pag: Gestão CT&I Assunto:Chamada apoiará workshops conjuntos entre cientistas brasileiros e

britânicos Cita a FAPEAM:

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Data: 08/07/2015

Chamada apoiará workshops conjuntos entre cientistas brasileiros e britânicos O British Council e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) lançaram uma chamada pública do programa Researcher Links, com a utilização de recursos do Newton Fund no valor de 43 mil libras esterlinas para fomentar a pesquisa e inovação em países emergentes. O objetivo é apoiar a realização de workshops coordenados por dois pesquisadores sêniores, um do Reino Unido e outro do Brasil, em 17 estados brasileiros. As inscrições estão abertas até 13 de julho.Os proponentes devem ser pesquisadores sêniores, que consigam demonstrar a relevância de seu trabalho em seu campo de conhecimento. No caso do Brasil, precisa ser de uma instituição de ensino superior ou de pesquisa e estar ligada às Fundações de Amparo a Pesquisa (FAPs) dos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. A proposta deve trazer um benefício social para o Brasil, demonstrando impacto direto ou indireto em populações vulneráveis ou de baixa renda. Entre os temas elegíveis estão: agricultura, tecnologia verde, energia renovável, educação, saúde, crescimento econômico, infraestrutura, governaça, entre outros. Os workshops selecionados deverão ser realizados até 1º de março de 2016. Os coordenadores poderão identificar até quatro outros pesquisadores líderes para participar como mentores dos eventos, mas os demais participantes deverão ser pesquisadores em início de carreira de ambos países (entre 15 a 20 de cada país). Para mais informações acesse este link. (Agência Gestão CT&I, com informações do Confap) http://www.agenciacti.com.br/index.php? option=com_content&view=article&id=7604:chamada-apoiara-workshops-conjuntos-entrecientistas-brasileiros-e-britanicos&catid=144:noticias


Veículo:Agência

Editoria: Pag: Fapesp Assunto:Pesquisadores produzem diamantes nanoestruturados irradiando grafite com

laser Cita a FAPEAM:

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Data: 08/07/2015

Pesquisadores produzem diamantes nanoestruturados irradiando grafite com laser A formação de diamantes na natureza depende, essencialmente, da presença de carbono em condições de alta pressão (da ordem de 15 gigapascal, que é um pouco mais do que 148 mil atmosferas) e alta temperatura (da ordem de 2.500 graus Celsius). Essas condições, presentes no interior da Terra, podem ser obtidas também em laboratório. Uma forma bem conhecida para sintetizar diamante é pressionar certa quantidade de grafite (gerando alta pressão) e fazer passar por ela uma corrente elétrica (gerando alta temperatura). Os átomos de carbono de grafite são então rearranjados em uma diferente estrutura cristalina, constituindo o diamante convencional. Outra forma de diamante, composta por nanocristais, já foi produzida em laboratório, também em condições de pressão e temperatura elevadas. Apesar de altamente desejada, devido à dureza e à resistência ainda maiores do que as dos diamantes naturais, sua produção envolveu um processo custoso, por conta dos equipamentos necessários. Uma alternativa viável foi obtida por pesquisadores brasileiros. Neste caso, os mesmos patamares de pressão e temperatura foram alcançados mediante uma onda de choque gerada por laser de pulsos ultracurtos. Artigo descrevendo o experimento acaba de ser publicado no boletim on-line Scientific Reports, do grupo Nature: “Synthesis of diamond-like phase from graphite by ultrafast laser driven dynamical compression”. “Além de gerar pulsos muito energéticos, o laser utilizado os emitia em intervalos extremamente curtos [de 25 femtossegundos, isto é, 25×10-15 segundos] e os concentrava em uma área extremamente reduzida [com raio de 65 micrômetros, isto é, de 65×10-6 metros]. Todos esses fatores convergiram para que pudéssemos alcançar os patamares necessários de pressão e temperatura da onda de choque”, disse à Agência FAPESP o físico


Narcizo Marques de Souza Neto, pesquisador no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e idealizador do experimento, no contexto de projetos apoiados pela FAPESP. “Conseguimos um nanomaterial final altamente desejável para várias aplicações [como potencial participante em componentes eletrônicos, em revestimento de próteses articulares, em marcadores celulares, em vetores de fármacos etc.] com recursos relativamente modestos”, sintetizou o físico Francisco Carlos Barbosa Maia, pós-doutorando no LNLS e principal autor do trabalho. Técnica D-Scan O trabalho também se destacou por sua simplicidade. A grafite empregada estava na fase policristalina, a mais comum, em vez da forma altamente ordenada e bastante cara conhecida como HOPG, que é usada em outros estudos. O laser utilizado, apesar de produzir pulsos ultracurtos com alta potência, também é acessível a laboratórios de médio porte, no país e no exterior. “O procedimento foi movimentar o bloco de grafite na frente do feixe de laser focalizado [ver a foto], de modo que vários pulsos do laser se sobrepusessem em cada posição da grafite, de forma quantificada por uma técnica desenvolvida por nós, chamada D-Scan”, afirmou Ricardo Elgul Samad, pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e especialista em lasers de pulsos ultracurtos de alta intensidade, também participante de projetos apoiados pela FAPESP. Como resultado da irradiação, foram formados vários cristais, na escala de 50 micrômetros. E, nesse conjunto, cristalitos nanométricos de um alótropo de carbono semelhante ao diamante. Os cristais micrométricos foram estudados por meio de microespectroscopia Raman (RM), microscopia eletrônica de varredura (SEM) e microscopia eletrônica de transmissão de alta resolução (HRTEM). “Além dos cristalitos nanométricos de tipo diamante, constatamos a presença de outra notável formação de carbono, na qual os átomos aparecem arranjados em uma estrutura semelhante à da cebola”, informou o pesquisador Jefferson Bettini, do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), especialista em microscopia. Com base nessa descoberta, os pesquisadores propuseram um mecanismo para a transformação de grafite no alótropo semelhante ao diamante. Trata-se de uma via indireta que depende da morfologia do material inicial, dos eventos termodinâmicos específicos produzidos pelos pulsos ultracurtos de laser e da formação de catalisadores naturais, como as estruturas semelhantes à cebola e grânulos de grafite de tamanho nanométrico. Nova fonte de luz síncrotron Por interessante que tenha sido o resultado, os pesquisadores o consideram apenas um primeiro passo rumo a realizações ainda mais ousadas. “Quando iniciarmos, em 2018, a operação da nova fonte de luz síncrotron, Sirius, teremos condições de alcançar, em experimentos de ondas de choque, pressões e temperaturas mais altas do que 1 terapascal (equivalente a 10 milhões de atmosferas) e 50 mil graus Celsius”, enfatizou Souza Neto. A atual fonte de luz síncrotron do LNLS é de segunda geração. O Sirius, que, segundo o cronograma, emitirá seu primeiro feixe de luz em 2018, deverá ser, juntamente com o Max 4, em construção na Suécia, uma das primeiras fontes de luz síncrotron de quarta geração no mundo. Numerosos experimentos hoje impossíveis de serem feitos no país poderão ser


realizados com o Sirius. Segundo Souza Neto, o atual experimento foi idealizado como uma prova de conceito da geração de onda de choque por meio de um laser ultracurto de alta intensidade, com vista a futuros desdobramentos por meio do Sirius. “A síntese e o estudo de novas fases da matéria em altíssimas pressões e temperaturas podem levar à descoberta de materiais com propriedades extraordinárias para aplicação cotidiana”, afirmou. “Nesse sentido, lasers são instrumentos fundamentais para atingir condições extremas, possibilitando alcançar campos eletromagnéticos, pressões e temperaturas nunca antes acessíveis ao homem”, complementou Nilson Dias Vieira Junior, pesquisador do Ipen. Assinaram o artigo publicado por Scientific Reports os pesquisadores Francisco Carlos Barbosa Maia (LNLS), Ricardo Elgul Samad (Ipen), Jefferson Bettini (LNNano), Raul de Oliveira Freitas (LNLS), Nilson Dias Vieira Junior (Ipen) e Narcizo Marques de Souza Neto (LNLS). Mais um fato positivo a destacar na realização do experimento foi a sinergia entre as três instituições envolvidas. O LNLS e o LNNano são dois laboratórios nacionais – abertos a pesquisadores de todo o país e do exterior – instalados no mesmo campus, no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, São Paulo. O Ipen está localizado na Cidade Universitária, em São Paulo. http://agencia.fapesp.br/pesquisadores__produzem_diamantes_nanoestruturados_irradiando_ grafite_com_laser/21480/


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Em Tempo Assunto: Desatando o nó Cita a FAPEAM:

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Veículo:Embrapa Assunto:

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Prêmio Samuel Benchimol é lançado na Embrapa Amapá

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Prêmio Samuel Benchimol é lançado na Embrapa Amapá A Embrapa Amapá sedia, na manhã desta quinta-feira, 9/7, o lançamento estadual dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente. O evento, a ser realizado no Auditório Marabaixo, é aberto à comunidade científica, professores, gestores públicos, empresários, acadêmicos e interessados em geral. As duas premiações buscam valorizar projetos, em execução ou ainda idealizados, focados na inovação tecnológica para a sustentabilidade da região. O Prêmio Professor Samuel Benchimol foi instituído em 2003. Em média, por edição, são submetidas cerca de 400 propostas. Trata-se da premiação de maior valor em dinheiro para a comunidade científica e empreendedores com atuação na região Amazônica. Este ano, a entrega dos prêmios acontecerá em Porto Velho (RO), durante cerimônia promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia. As inscrições foram abertas no último dia 26 de junho e serão encerradas no dia 30 de agosto deste ano. São realizadas exclusivamente pelo site http://www.amazonia.ibict.br. Serão aceitos somente trabalhos inéditos na região ou que apresentem algum grau de inovação em projeto já existente. O valor total da premiação para cada categoria será de R$ 65 mil. No caso de serem selecionados três projetos em uma mesma categoria, o primeiro colocado receberá o valor de R$ 30 mil; o segundo colocado, R$ 20 mil; e o terceiro colocado, R$ 15.000,00 mil reais. No caso de serem selecionados dois projetos, caberá ao primeiro colocado receber R$ 40 mil e ao segundo colocado, R$ 25 mil. Os valores definidos para a premiação sujeitam-se à dedução de tributos. As categorias Personalidade Amazônica e Empresa na Amazônia não recebem prêmios em dinheiro. CATEGORIAS - O Prêmio Professor Samuel Benchimol é dividido em três categorias: Projetos de Natureza Ambiental, Projetos de Natureza Econômico-Tecnológica e Projetos de Natureza Social. Há também o Prêmio Personalidade Amazônica, que agracia personalidades do meio amazônico que se destacam em ações de desenvolvimento sustentável. O Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente também divide-se em três categorias: Empreendedorismo Consciente, Suporte ao Desenvolvimento Regional e Empresa na Amazônia. Este ano, o Prêmio Professor Samuel Benchimol homenageia os 25 anos da


Fundação Grupo Boticário e o centenário da presença Salesiana no estado do Amazonas. O Regulamento, ficha de inscrição e informações mais detalhadas estão disponíveis no site http://www.amazonia.ibict.br. Os Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente são instituídos pelo Ministério do Des envolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Banco da Amazônia, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas (SECTI/AM), Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam) e do Sebrae. Esta iniciativa também recebe o apoio da Embrapa e dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Integração Nacional (MI). SAMUEL BENCHIMOL - O Prêmio Professor Samuel Benchimol é a única premiação existente no Brasil com foco na Amazônia e faz uma homenagem ao pesquisador que nasceu em Manaus (AM) em 13 de julho de 1923. Benchimol dedicou-se a pesquisas na área de formação econômica da Amazônia, com destaque para o período do ciclo da borracha. Também discorreu sobre os pólos de crescimento, a Zona Franca de Manaus, a política florestal e as estratégias de integração. Samuel Benchimol foi escritor (109 trabalhos publicados, membro da Academia Amazonense de Letras), acadêmico (Professor Emérito da Universidade do Amazonas, onde lecionou por mais de 50 anos), pesquisador (catedrático da disciplina "Introdução à Amazônia"), líder comunitário (presidente do Comitê Israelita do Amazonas) e empresário (cofundador do grupo Bemol-Fogás). Samuel Benchimol faleceu em 2002.

https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/3563473/premio-samuel-benchimol-elancado-na-embrapa-amapa]


Veículo:CNPq Assunto:CNPq

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lança edital da TWAS para pesquisadores estrangeiros

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Data: 08/07/2015

CNPq lança edital da TWAS para pesquisadores estrangeiros O edital lançado nesta segunda (6), selecionará jovens pesquisadores estrangeiros provenientes de países em desenvolvimento, interessados em cursar parte de sua formação no Brasil. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e Academia para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS, sigla em inglês) estão selecionando jovens pesquisadores estrangeiros para complementar a formação acadêmica no Brasil nas modalidades Doutorado Sanduíche, Doutorado Pleno e Pós-Doutorado. Estão disponíveis até 50 bolsas de pós-graduação para serem iniciadas a partir de fevereiro de 2016. Além das mensalidades e benefícios associados à cada modalidade, serão financiados auxílio deslocamento pelo CNPq e despesas com os procedimentos de visto pela Academia. As propostas devem contemplar as áreas de interesse apresentadas: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Medicina & Ciências da Saúde, Química, Engenharias, Matemática & Probabilidade e Estatística, Ciência da Computação, Física, Astronomia & Geociências e Oceanografia. As inscrições seguem abertas até 24 de agosto, as propostas devem ser acompanhadas de arquivo contendo o projeto e encaminhadas ao CNPq exclusivamente via internet, pela Plataforma Carlos Chagas. Mais informações na página da Chamada CNPq-TWAS. Modalidades Doutorado Pleno -A bolsa é destinada aos pesquisadores que não possuem diploma de doutorado e desejam cursar um programa de pós-graduação brasileiro avaliado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) como nota 5, 6 ou 7. A duração máxima desta bolsa é de 48 meses. Doutorado Sanduíche- Esta bolsa é destinada àqueles pesquisadores que já estão matriculados


em um curso de doutorado no país de origem há um ano e desejam obter experiência internacional em um programa de pós-graduação brasileiro avaliado pela CAPES como 5, 6 ou 7. O período de duração da bolsa varia entre 6 a 12 meses. Pós-Doutorado- A bolsa é destinada aos pesquisadores estabelecidos e empregados no país de origem, que desejem realizar pesquisa em um programa de pós-graduação brasileiro avaliado pela CAPES como 5, 6 ou 7. O período de duração desta bolsa também é de 6 a 12 meses. O Programa A Academia Mundial de Ciências (TWAS) e o CNPq assinaram, em abril de 2004, um Acordo que previa a concessão, a estudantes estrangeiros de países filiados a TWAS, de bolsas anuais nas modalidades de Doutorado Sanduíche, Doutorado Pleno e Pós-Doutorado no Brasil, visando ao fomento da cooperação científica e tecnológica entre países em desenvolvimento no campo das Ciências Naturais. Em 2013, o Acordo entre o CNPq e a TWAS foi renovado, desta vez por quatro anos. O quantitativo de vagas foi mantido, bem como a previsão de Chamadas anuais. Nestes 10 anos de existência, 298 bolsistas, de 29 países diferentes, já passaram pelo Programa. Como contribuição à internacionalização das Instituições de Ensino e Pesquisa brasileiras, até o momento, já foram concedidas 179 bolsas de doutorado, 76 de pósdoutorado e 43 de doutorado sanduíche. O continente que concentra a maior participação é o asiático, sobretudo devido à presença constante e maciça de candidatos oriundos do Paquistão. A África é a segunda região, vindo logo atrás a América Latina. Coordenação de Comunicação Social http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2 674414


Veículo:Jornal

A Critica Assunto:SIM & NÃO / Pinga Fogo Cita a FAPEAM: ✘

Release da assessoria

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Editoria:

Matéria articulada pela assessoria

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Publicado no site da FAPEAM:

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Opinião

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Data: 08/07/2015


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