FAPEAM NA MIDIA

Page 1


Editoria: Pag: Hora Brasil Assunto: Programa de Pesquisas em Biodiversidade do Inpa lança Guia de Gêneros

Veículo:

de Formigas do Brasil Cita a FAPEAM:

Sim

Release da assessoria

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 15/12/2015

Programa de Pesquisas em Biodiversidade do Inpa lança Guia de Gêneros de Formigas do Brasi Despertar o interesse e difundir o conhecimento sobre a diversidade de formigas, especialmente, para o público não especializado. Estes são os objetivos do “Guia para os Gêneros de Formigas do Brasil” lançado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), por meio do Programa de Pesquisas em Biodiversidade (PPBio) e do Instituto Nacional de Ciência Tecnológica (INCT) - Centro de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônia (Cenbam). A publicação é bem ilustrada e traz informações com uma linguagem simples sobre a morfologia, o histórico taxonômico do grupo, além de explicar como coletar e identificar os mais de 100 gêneros que ocorrem no Brasil. Uma chave de identificação ilustrada e o glossário no fim do livro irá ajudar os iniciantes e curiosos a entenderem alguns termos científicos empregados para descrever estruturas e facilitar a identificação dos gêneros de formigas. O guia on line conta também com muitas figuras e imagens em alta resolução de todos os gêneros de formigas que ocorrem no Brasil. De acordo com um dos autores do guia, o biólogo Fabrício Baccaro, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e integrante do PPBio, as formigas estão por toda parte e possuem importante papel no equilíbrio do ecossistema porque desempenham diversas funções essenciais para o funcionamento dos ecossistemas, como controle de insetos herbívoros, transformação do solo e dispersão de sementes. “A publicação traz de forma condensada informações básicas sobre a biologia, ecologia e evolução das formigas, temas estes que a maioria dos mirmecólogos (as pessoas que estudam formigas) deve conhecer”, ressalta Baccaro. “Esperamos que este guia possa também ser útil para graduandos, pós-graduandos e pesquisadores da área”, completa o professor.


Na Amazônia, os gêneros de formigas mais conhecidos pela população são:Paraponera (tucandeira, que é usada no ritual de iniciação masculina da etnia Sateré-Mawé), Solenopsis (formigas de fogo), Azteca (tapiba), Nylanderia(formiga louca), Pachycondyla (formigão), Camponotus (formiga carpinteira),Eciton (formiga de correição) e Atta (formiga cortadeira). É difícil estimar o número preciso de espécies, mas acredita-se que existam pelo menos 1.000 espécies de formigas já catalogadas pela ciência vivendo na Amazônia. O Brasil tem a maior diversidade de gêneros de formigas, com 31% dos gêneros reconhecidos no mundo, e possui a segunda maior diversidade de espécies de formigas do planeta. Com exceção dos círculos polares, as formigas estão presentes em todos os ambientes terrestres, geralmente, em número considerável. Mas é nos trópicos que esses insetos apresentam maior abundância, frequência e diversidade. Para se ter uma ideia, é estimado que as formigas, apesar de pertenceram a uma única família da ordem Hymenoptera, representam de 30% a 50% da biomassa animal terrestre de toda floresta amazônica. Baccaro explica que além de abundantes, as formigas são muito diversas. Segundo ele, no momento que esse livro foi finalizado, eram conhecidos aproximadamente 13 mil espécies de formigas, distribuídas em 16 subfamílias e 330 gêneros. A região Neotropical, que se estende desde a Terra do Fogo até o deserto do México, apresenta 13 subfamílias, 142 gêneros e aproximadamente 3 mil espécies descritas. “O Brasil tem uma posição de destaque e abriga mais da metade das espécies descritas para a região Neotropical com aproximadamente 1.458 distribuídas em 11 gêneros”, diz. A ideia de fazer o guia surgiu em 2009 durante o Simpósio de Mirmecologia que ocorreu em Ouro Preto (MG). Também são autores da publicação: Rodrigo Feitosa (Universidade Federal do Paraná), Fernando Fernández (Universidade Nacional de Colombia), Itanna Fernandes (doutoranda do Inpa/Smithsonian Institution), Thiago Izzo (Universidade Federal do Mato Grosso), Jorge de Souza (bolsista de pós-doutorado do Programa de Apoio à Fixação de Doutores no Amazonas da Fapeam) e Ricardo Solar (Universidade de Viçosa). O guia está disponível por enquanto em formato on line e pode ser baixado clicando aqui. A versão impressa está prevista para ser lançada em 2016. Este é mais um guia produzido pelo PPBio e Cenbam. Entre eles está o Guia de Cobras da Região de Manaus. Veja a lista de guias. Curiosidades Na Amazônia, a formiga tucandeira (Paraponera clavata), que chega a medir 2,5 cm de comprimento, é usada no ritual de iniciação masculina na tribo Sateré-Mawé. Os meninos de 8 a 9 anos vestem luvas cheias de formigas e devem aguentar por mais de 10 minutos. O ritual continua até a idade de 14 anos quando o jovem aprende a suportar dor sem dar sinal de sofrimento. Para os Sateré-Mawé, a ferroada da formiga tucandeira funciona como uma espécie de vacina. A formiga içá, popularmente conhecida como tanajura, é a fêmea da saúva, que em tupiguarani significa “formiga que se come”. Em muitas partes do país é considerada uma iguaria. A parte comestível é o abdômen da formiga, ou seja, a “bunda de tanajura”. É torrada com farinha de mandioca ou pura. Alguns dos melhores chefes do país também já inseriram a tanajura no cardápio. http://www.horabrasil.com.br/2015/12/programa-de-pesquisas-em-biodiversidade.html


Editoria: Pag: Tudo é Espanto Assunto: Extrato de capeba e carapanaúba eliminam o parasita da malária, segundo

Veículo:

estudo Cita a FAPEAM:

Release da assessoria

Sim

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 15/12/2015

Extrato de capeba e carapanaúba eliminam o parasita da malária, segundo estudo Estudo desenvolvido com apoio do governo do Estado do Amazonas, via Fapeam, por pesquisadores no Inpa descobriu que as plantas capeba e carapanaúba apresentam grande potencial na eliminação do parasita da malária Veja a matéria completa.

http://tudoeespanto.blogspot.com.br/2015/12/extrato-de-capeba-e-carapanauba.html


Editoria: Pag: Eco Debate Assunto: ‘Se entendermos a floresta não será preciso derrubar um galho de árvore’,

Veículo:

diz Niro Higuchi, da Fapeam e Inpa Cita a FAPEAM:

Release da assessoria

Sim

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 16/12/2015

‘Se entendermos a floresta não será preciso derrubar um galho de árvore’, diz Niro Higuchi, da Fapeam e Inpa Em entrevista à Agência Fapeam, o pesquisador Niro Higuchi apontou as causas do desmatamento na Amazônia e soluções para o problema Pesquisador pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) com trajetória científica reconhecida em todo o mundo, Niro Higuchi, ressaltou a importância da floresta amazônica para o desenvolvimento econômico e social do planeta. Membro titular da Academia Nacional de Engenharia (ANE) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), o pesquisador destacou a importância da formação de recursos humanos altamente qualificados que sejam capazes de entender as interações e associações que ocorrem com a floresta amazônica. Para ele, não é possível tentar utilizar a floresta amazônica sem conhecimento de alto nível. Confira a entrevista: Agência Fapeam (AF): Em um momento no qual os líderes de todos os países estiveram reunidos para discutir a preservação ambiental e muito se discute, principalmente, sobre o papel da Amazônia, como temos contribuído em um cenário mundial com a preservação do meio ambiente? Niro Higuchi: A floresta amazônica é a maior floresta contínua do mundo e está relativamente preservada. Diria, hoje, que a nossa estimativa não alcança 15% do desmatamento da Amazônia. Então, temos 85% de uma área gigantesca preservada, ou seja, 450 milhões de hectares. Só este fato ganha uma importância enorme, pois com esse bioma preservado, há ainda muita possibilidade de entender como eles funcionam em condições naturais e como poderão responder quando alterado ou modificado, ou, até mesmo, quando impactado por


outro tipo de uso da terra. Portanto, o papel da Amazônia no ambiente mundial é extremamente relevante apesar de que ainda é pouco conhecido. Mas, diante do desconhecido é melhor seguir a estratégia de preservar o bioma. A.F: Relaciona-se a preservação da Amazônia como uma maneira de brecar as mudanças climáticas. Isto é possível ou esse processo de mudanças no clima alcançou um estágio irreversível? Niro Higuchi: Vamos falar no singular. A mudança climática foi identificada com um aumento de temperatura no planeta Terra no período de 1880 até 2004, e depois eles estenderam esse prazo até 2012, então foi constatado um aumento de temperatura, um aquecimento global, isto é, uma mudança climática. Mas, tudo isso foi causado pela tecnologia. O que eu quero dizer é que se você colocar a floresta amazônica e compará-la com todos os outros tipos de atividades, todas as outras atividades do ser humano envolvem tecnologia. Mais de 80% das emissões e do estoque de gás de efeito estufa na atmosfera foram causados por causa do desenvolvimento tecnológico. Então, o desmatamento, seja da Amazônia ou de qualquer floresta, contribui com menos de 20% nesses gases de efeito estufa e esses gases são o que realmente causam todas essas ‘dores de cabeça’ para o planeta Terra. Olhando apenas por esse aspecto, se resolver o problema do desmatamento da Amazônia, resolvo apenas 20% do problema, isso se todo o desmatamento fosse na Amazônia, o que não é. O que nós temos de resolver é todo 100% e 80% dependem da tecnologia. Para ser muito objetivo, a tecnologia criou o problema que levou ao aquecimento global e não tem alternativa, é a tecnologia que tem de achar uma solução para resolver essa questão de mudança climática. A.F: E qual seria essa alternativa? Niro Higuchi: O clássico do clássico era você desmatar e substituir a floresta por outro uso de terra, como por exemplo, a agropecuária, a produção de alimentos entre outros, porém não é o que ocorre. Temos uma floresta que foi desenvolvida há milhares de anos e para essa floresta ter se desenvolvido, ela dependeu de muitas interações com o solo, com o clima, com todos os seres vivos de todos os ecossistemas. Então, quando você tem todo esse processo evolutivo, muito conhecimento é agregado a isso. Teríamos que tentar entender como, por exemplo, essas plantas se desenvolvem e aproveitar delas esse banco de informações. Se a gente conseguisse utilizar a floresta, utilizando apenas o banco de informações, não seria preciso derrubar um galho de árvore. Mas, se a gente for para um lado mais prático, o que se fala muito é da biodiversidade e ela não demanda destruição de floresta. Você pode utilizar a biodiversidade e agregar muito valor a essa floresta, mantendo todos os serviços ambientais da mesma. Nós temos condições, só depende do conhecimento, da geração de tecnologia para aproveitar a floresta apenas das informações que estas desenvolveram ao longo do seu tempo. A.F: Como a pesquisa científica pode auxiliar em todo este processo de conservação ambiental, desenvolvimento e controle do desmatamento? Niro Higuchi: A floresta Amazônica é uma floresta extremamente complexa, heterogênea e igualmente frágil e estamos diante desse tipo de informação. Não é possível tentar utilizar esse tipo de floresta sem conhecimento, conhecimento de alto nível. Tudo tem que começar pela pesquisa básica e temos de entender, realmente, como essa floresta e todas as suas interações e associações funcionam em condições naturais. Depois de entendermos isso, nós temos condições de prever ou desenvolver alguma estratégia de mitigação dos efeitos dessas intervenções. Isso demanda muito estudo científico e, principalmente, conhecimento básico.


A.F: Em meados de 2012, o senhor declarou que a floresta Amazônica sequestrava da atmosfera cerca de uma tonelada de carbono por hectare ao ano. Esse valor aumentou? Conseguimos mensurar o impacto do desmatamento neste processo? Niro Higuchi: Esse estudo é muito localizado, é um estudo baseado apenas nas informações que nós coletamos na nossa estação experimental em poucas parcelas, e é um estudo de certo prazo, são quase trinta anos de observações. Então, ao longo desse tempo, nesse pequeno espaço de floresta, nós observamos que essa floresta, em condições naturais, tem tido capacidade de sequestrar uma tonelada de carbono da por hectare/ano. A pergunta que se faz é se eu posso extrapolar isso para toda a Amazônia e se isso vai acontecer em toda a região. Se isso acontecer em toda a Amazônia, a floresta, só em termos de sequestro de carbono, ou seja, de limpeza da atmosfera, tem um papel extraordinário, pois essa capacidade de sequestro tem condições de neutralizar todo o carbono emitido pelo Brasil. A.F: Temos um Código Florestal vigente que, mesmo necessitando ser readequado a determinadas realidades regionais, trouxe um avanço. Na sua avaliação, qual política adequada para conservação da floresta Amazônica? Niro Higuchi: Quando falamos em quadro florestal, temos de lembrar que o primeiro quadro florestal, de fato, foi aprovado em 1932, depois em 1965 e, finalmente, em 2012. Então, na realidade, nós temos três Códigos Florestais que, se olharmos historicamente, de 1932 a Mata Atlântica praticamente desapareceu, o cerrado foi muito impactado com o uso da terra, e outros biomas no Brasil também sofreram grandes impactos desde 1932. Então, o Código Florestal não resolveu o problema e quando comparamos os três Códigos, pouca coisa mudou e todos eles tinham como premissa básica, conter o desmatamento, o que não funcionou. No ponto de vista relativo, nós temos um desmatamento de apenas 15%, mas no ponto de vista absoluto, o desmatamento na Amazônia é muito grande, principalmente se você olhar o retorno (social, rural ou financeiro) que esse desmatamento foi dado para a região Amazônica. Eu acredito que a grande novidade do novo Código Florestal é a introdução do cadastro ambiental rural, que irá trazer um controle melhor da terra, da propriedade. Se nós conseguirmos implementá-lo, nós vamos ter uma grande arma contra o desmatamento de fato. Mas a gente nunca pode ter certeza que a lei, realmente, será cumprida. Então nós temos de esperar, pois nós temos uma lei muito interessante, bonita, bem cuidada, mas há poucos investimentos de pessoal, de equipamento, pra licenciar e fiscalizar. A.F: Como o senhor acredita que a floresta Amazônica estará daqui a dez anos? Niro Higuchi: Se nós considerarmos apenas a ação do homem, com a diminuição das taxas de desmatamento nos últimos dez anos, então diria que a Amazônia vai ter, do ponto de vista de paisagem, uma modificação pequena. No entanto, o que nós temos observado é que ações naturais, consequência ou não da mudança climática, tem ocasionado na paisagem amazônica uma mudança muito maior e mais intensa que a própria ação humana, principalmente por causa das secas e das tempestades. Portanto, a paisagem irá mudar muito pouco, dependendo apenas a ação antrópica que, por incrível que pareça, é muito mais previsível do que a ação natural que a gente perdeu completamente o controle. Da Agência Fapeam, in EcoDebate, 16/12/2015 http://www.ecodebate.com.br/2015/12/16/se-entendermos-a-floresta-nao-sera-precisoderrubar-um-galho-de-arvore-diz-niro-higuchi-da-fapeam-e-inpa/


Editoria: Pag: Portal do Marcos Santos Assunto: Extrato de capeba e carapanaúba eliminam o parasita da malária, segundo

Veículo:

estudo Cita a FAPEAM:

Sim

Release da assessoria

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 15/12/2015

Extrato de capeba e carapanaúba eliminam o parasita da malária, segundo estudo

As plantas capeba e carapanaúba, espécies nativas da região amazônica, possuem princípios ativos que eliminam o parasita da malária. Esse foi o resultado do estudo desenvolvido pelo pesquisador Luiz Rocha e Silva, no laboratório de Malária e Dengue do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). A pesquisa durou cinco anos e analisou diversas espécies de plantas. De acordo com o pesquisador, com as espécies identificadas, foram feitos testes em cultura de células, animais camundongos e testes moleculares em mecanismos de ação. “Realizamos testes em vitro e vivo, onde utilizamos o modelo animal, infectamos o animal com o parasita depois tratamos o animal para verificar se a substância elimina ou não o parasita. Além disso, fizemos estudos de mecanismos de ação que é para saber como é feita a eliminação do parasita no animal”, disse o pesquisador.O estudo contou com o apoio do Governo do Amazonas via Fapeam no âmbito do Programa de Apoio a Pesquisa (Universal- Amazonas). Os resultados são fruto de pesquisas anteriores desenvolvidas em programa estratégicos do governo do Estado via Fapeam, como Rede Malária (Programa de apoio a Núcleos de Excelência) e Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte). Atualmente, a pesquisa está em estágio pré-clínico finalizando alguns procedimentos para poder ser feito testes em seres humanos. A equipe conta com um laboratório específico no Inpa para estudos referentes à malária e dengue. O espaço foi construído com aporte financeiro do Governo do Estado via Fapeam em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O pesquisador contou que em conjunto com o grupo de pesquisa do Inpa há outros estudos com plantas amazônicas com foco no combate à malária e dengue. “Nesse projeto fizemos uma triagem com várias plantas da região, algumas se mostraram ativas e estão em fase de identificação de seus princípios ativos. Os nomes devem ser publicados no inicio de 2016, em uma revista cientifica internacional”, disse o pesquisador. Para o coordenador do laboratório de malária e dengue do Inpa, Wanderli Pedro Tadei, as novas linhas de pesquisas sobre a malária são fundamentais para erradicação do


parasita. “Nosso foco, primeiramente, é o vetor, mas quando chega no momento que é preciso a eliminação, precisamos de atividades maiores que elimine o parasita que é a fonte de infecção. Esses trabalhos são fundamentais para que a erradicação da doença seja alcançada”, disse Tadei. Ele ressaltou o aporte financeiro do governo do Estado via Fapeam para desenvolvimento do estudo e construção do laboratório. Os recursos financeiros também são utilizados para consolidação dos grupos de pesquisa no Instituto. “A nossa fonte de manutenção é a Fapeam para novas pesquisas”, disse Tadei. Sobre o Universal O Programa tem como objetivo conceder recursos financeiros para atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, em todas as áreas de conhecimento, que representem contribuição significativa para o desenvolvimento do Estado do Amazonas. http://www.portaldomarcossantos.com.br/2015/12/15/86355/


Editoria: Pag: Amazônia Assunto: Extrato de capeba e carapanaúba eliminam o parasita da malária, segundo

Veículo:

estudo Cita a FAPEAM:

Sim

Release da assessoria

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 16/12/2015

Extrato de capeba e carapanaúba eliminam o parasita da malária, segundo estudo Estudo desenvolvido com apoio do governo do Estado via Fapeam por pesquisadores no Inpa descobriu que as plantas capeba e carapanaúba apresentam grande potencial na eliminação do parasita da malária O estudo desenvolvido pelo pesquisador, Luiz Rocha e Silva, com apoio do governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) descobriu nas plantas capeba e carapanaúba, espécies nativas da região amazônica, princípios ativos que eliminam o parasita da malária. O estudo foi desenvolvido no laboratório de Malária e Dengue do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). A pesquisa durou cinco anos e analisou diversas espécies de plantas. De acordo com o pesquisador, com as espécies identificadas, foram feitos testes em cultura de células, animais camundongos e testes moleculares em mecanismos de ação. “Realizamos testes em vitro e vivo, onde utilizamos o modelo animal, infectamos o animal com o parasita depois tratamos o animal para verificar se a substância elimina ou não o parasita. Além disso, fizemos estudos de mecanismos de ação que é para saber como é feita a eliminação do parasita no animal”, disse o pesquisador.O estudo contou com o apoio do Governo do Amazonas via Fapeam no âmbito do Programa de Apoio a Pesquisa (UniversalAmazonas). Os resultados são fruto de pesquisas anteriores desenvolvidas em programa estratégicos do governo do Estado via Fapeam, como Rede Malária (Programa de apoio a Núcleos de Excelência) e Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte). Atualmente, a pesquisa está em estágio pré-clínico finalizando alguns procedimentos para poder ser feito testes em seres humanos. A equipe conta com um laboratório específico no Inpa para estudos referentes à malária e dengue. O espaço foi construído com aporte financeiro do Governo do Estado via Fapeam em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


O pesquisador contou que em conjunto com o grupo de pesquisa do Inpa há outros estudos com plantas amazônicas com foco no combate à malária e dengue. “Nesse projeto fizemos uma triagem com várias plantas da região, algumas se mostraram ativas e estão em fase de identificação de seus princípios ativos. Os nomes devem ser publicados no inicio de 2016, em uma revista cientifica internacional”, disse o pesquisador. Para o coordenador do laboratório de malária e dengue do Inpa, Wanderli Pedro Tadei, as novas linhas de pesquisas sobre a malária são fundamentais para erradicação do parasita. “Nosso foco, primeiramente, é o vetor, mas quando chega no momento que é preciso a eliminação, precisamos de atividades maiores que elimine o parasita que é a fonte de infecção. Esses trabalhos são fundamentais para que a erradicação da doença seja alcançada”, disse Tadei. Ele ressaltou o aporte financeiro do governo do Estado via Fapeam para desenvolvimento do estudo e construção do laboratório. Os recursos financeiros também são utilizados para consolidação dos grupos de pesquisa no Instituto. “A nossa fonte de manutenção é a Fapeam para novas pesquisas”, disse Tadei. Sobre o Universal O Programa tem como objetivo conceder recursos financeiros para atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, em todas as áreas de conhecimento, que representem contribuição significativa para o desenvolvimento do Estado do Amazonas. Fonte: A Crítica Com informações da assessoria de comunicação. http://amazonia.org.br/2015/12/extrato-de-capeba-e-carapanauba-eliminam-o-parasita-damalaria-segundo-estudo/


Veículo:

Parintins Amazônia

Assunto:

Tucumã pode ser um forte aliado contra o diabetes e à obesidade

Cita a FAPEAM:

Sim

Release da assessoria

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Editoria:

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Pag:

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 15/12/2015

Utilizando o potencial de frutos amazônicos, especialmente o do tucumã, a pós-doutora e pesquisadora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Paty Karoll Picardi, está desenvolvendo, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), um estudo para avaliar o efeito de um fruto amazônico na prevenção e tratamento da obesidade e do diabetes: o tucumã. O projeto de pesquisa consiste em induzir animais, entre eles camundongos, a um estado prédiabético e avaliar o efeito do tucumã no perfil lipídico (série de exames laboratoriais para determinar dosagens de colesterol) e glicêmico (testes para verificar os níveis de açúcar). Segundo a pesquisadora, como o tucumã é rico em ácidos graxos, especialmente o ácido oleico e o ômega 3, que podem ter um importante papel na prevenção e no tratamento de doenças como o diabetes, a influência do consumo da fruta pode trazer novas abordagens terapêuticas para a prevenção e tratamento da obesidade e do diabetes. “Inicialmente, induziremos camundongos à obesidade, através de uma alimentação hiperlipídica (dieta com muita gordura), e, com o tempo, eles ficarão pré-diabéticos. Após isso, incluiremos na dieta deles o consumo do tucumã e analisaremos se há melhora no quadro prédiabético, avaliando os níveis de glicemia e a dosagem de colesterol no sangue”, explicou Karoll. Com os resultados obtidos, pode-se ter uma nova forma de combate à diabesidade (diabetes atrelada à obesidade), o que trará um grande avanço para a medicina, principalmente no Amazonas, onde o estudo está sendo desenvolvido. “A obesidade é uma doença inflamatória, podendo estar associada a morbidades como o diabetes. Os ácidos graxos insaturados podem diminuir essa inflamação e o tucumã, com suas propriedades nutricionais, pode ter um efeito de reversão nesse status inflamatório”, disse. Alerta Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 bilhão de adultos em todo o


mundo estão acima do peso. E não é só a estrutura física corporal que motiva a preocupação. A obesidade está relacionada a uma série de problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, Síndrome Metabólica (que envolve o desenvolvimento de resistência à insulina) e diabetes tipo 2 (doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia do corpo humano). //A Critica http://www.parintinsamazonas.com.br/lendo/279-conteudo-8048-tucuma-pode-ser-um-fortealiado-contra-o-diabetes-e-a-obesidade


Veículo:

Jornal Floripa

Assunto:

Tucumã pode ser um forte aliado contra o diabetes e à obesidade

Cita a FAPEAM:

Sim

Release da assessoria

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Editoria:

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Pag:

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 15/12/2015

A pesquisa pretende destacar novas abordagens terapêuticas para a prevenção e tratamento da obesidade e do diabetes a partir do consumo de tucumã, fruto amazônico rico ácidos graxos, especialmente o ácido oleico e o ômega 3 (Arquivo AC).Utilizando o potencial de frutos amazônicos, especialmente o do tucumã, a pós-doutora e pesquisadora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Paty Karoll Picardi, está desenvolvendo, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), um estudo para avaliar o efeito de um fruto amazônico na prevenção e tratamento da obesidade e do diabetes: o tucumã.O projeto de pesquisa consiste em induzir animais, entre eles camundongos, a um estado prédiabético e avaliar o efeito do tucumã no perfil lipídico (série de exames laboratoriais para determinar dosagens de colesterol) e glicêmico (testes para verificar os níveis de açúcar). Segundo a pesquisadora, como o tucumã é rico em ácidos graxos, especialmente o ácido oleico e o ômega 3, que podem ter um importante papel na prevenção e no tratamento de doenças como o diabetes, a influência do consumo da fruta pode trazer novas abordagens terapêuticas para a prevenção e tratamento da obesidade e do diabetes.“Inicialmente, induziremos camundongos à obesidade, através de uma alimentação hiperlipídica (dieta com muita gordura), e, com o tempo, eles ficarão pré-diabéticos. Após isso, incluiremos na dieta deles o consumo do tucumã e analisaremos se há melhora no quadro pré-diabético, avaliando os níveis de glicemia e a dosagem de colesterol no sangue”, explicou Karoll. Com os resultados obtidos, pode-se ter uma nova forma de combate à diabesidade (diabetes atrelada à obesidade), o que trará um grande avanço para a medicina, principalmente no Amazonas, onde o estudo está sendo desenvolvido. “A obesidade é uma doença inflamatória, podendo estar associada a morbidades como o diabetes. Os ácidos graxos insaturados podem diminuir essa inflamação e o tucumã, com suas propriedades nutricionais, pode ter um efeito de reversão nesse status inflamatório”, disse.


Alerta

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 bilhão de adultos em todo o mundo estão acima do peso. E não é só a estrutura física corporal que motiva a preocupação. A obesidade está relacionada a uma série de problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, Síndrome Metabólica (que envolve o desenvolvimento de resistência à insulina) e diabetes tipo 2 (doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia do corpo humano). http://www.jornalfloripa.com.br/emcimadahora/site/?p=noticias_ver&id=21279


Editoria: Pag: Portal A Critica Assunto:Extrato das plantas capeba e carapanaúba eliminam o parasita da malária,

Veículo:

diz estudo do Inpa Cita a FAPEAM:

Sim

Release da assessoria

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 15/12/2015

O estudo desenvolvido pelo pesquisador, Luiz Rocha e Silva, com apoio do governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) descobriu nas plantas capeba e carapanaúba, espécies nativas da região amazônica, princípios ativos que eliminam o parasita da malária. O estudo foi desenvolvido no laboratório de Malária e Dengue do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). A pesquisa durou cinco anos e analisou diversas espécies de plantas. De acordo com o pesquisador, com as espécies identificadas, foram feitos testes em cultura de células, animais camundongos e testes moleculares em mecanismos de ação. “Realizamos testes em vitro e vivo, onde utilizamos o modelo animal, infectamos o animal com o parasita depois tratamos o animal para verificar se a substância elimina ou não o parasita. Além disso, fizemos estudos de mecanismos de ação que é para saber como é feita a eliminação do parasita no animal”, disse o pesquisador. O estudo contou com o apoio do Governo do Amazonas via Fapeam no âmbito do Programa de Apoio a Pesquisa (Universal-Amazonas). Os resultados são fruto de pesquisas anteriores desenvolvidas em programa estratégicos do governo do Estado via Fapeam, como Rede Malária (Programa de apoio a Núcleos de Excelência) e Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte). Atualmente, a pesquisa está em estágio pré-clínico finalizando alguns procedimentos para poder ser feito testes em seres humanos. A equipe conta com um laboratório específico no Inpa para estudos referentes à malária e dengue. O espaço foi construído com aporte financeiro do Governo do Estado via Fapeam em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


O pesquisador contou que em conjunto com o grupo de pesquisa do Inpa há outros estudos com plantas amazônicas com foco no combate à malária e dengue. “Nesse projeto fizemos uma triagem com várias plantas da região, algumas se mostraram ativas e estão em fase de identificação de seus princípios ativos. Os nomes devem ser publicados no inicio de 2016, em uma revista cientifica internacional”, disse o pesquisador. Para o coordenador do laboratório de malária e dengue do Inpa, Wanderli Pedro Tadei, as novas linhas de pesquisas sobre a malária são fundamentais para erradicação do parasita. “Nosso foco, primeiramente, é o vetor, mas quando chega no momento que é preciso a eliminação, precisamos de atividades maiores que elimine o parasita que é a fonte de infecção. Esses trabalhos são fundamentais para que a erradicação da doença seja alcançada”, disse Tadei. Ele ressaltou o aporte financeiro do governo do Estado via Fapeam para desenvolvimento do estudo e construção do laboratório. Os recursos financeiros também são utilizados para consolidação dos grupos de pesquisa no Instituto. “A nossa fonte de manutenção é a Fapeam para novas pesquisas”, disse Tadei. Sobre o Universal O Programa tem como objetivo conceder recursos financeiros para atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, em todas as áreas de conhecimento, que representem contribuição significativa para o desenvolvimento do Estado do Amazonas. *Com informações da assessoria de comunicação http://acritica.uol.com.br/amazonia/Manaus-Amazonas-Amazonia-Extrato-carapanaubaeliminam-parasita-malaria_0_1486051394.html


Portal A Critica Assunto: Pesquisa traz boas notícias

Editoria: Cidades

Veículo:

Cita a FAPEAM:

Sim

Release da assessoria

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Pag: C3

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 16/12/2015


Jornal A Critica Assunto: Criatividade e Literatura

Editoria: Cidades

Veículo:

Cita a FAPEAM:

Sim

Release da assessoria

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Pag: C3

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 16/12/2015


Veículo:

PCE Amazonas

Assunto:Professores Cita a FAPEAM:

Sim

Editoria:

Pag:

do Ciência na Escola são certificados no Inpa

Release da assessoria

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 15/12/2015

Com a proposta de estimular e aprimorar a produção científica, publicação e apresentação de textos científicos dos coordenadores, o grupo realizou durante este ano, mais uma etapa do processo de formação continuada de professores, com a inserção de conceitos sobre alfabetização científica na educação básica. Ao todo, os professores participaram de 8 oficinas as quais seguem a lógica da construção do trabalho científico. Segundo a coordenadora geral do Programa, além de ser uma estratégia pioneira, o curso é realizado pensando nas necessidades dos professores, visando uma formação objetiva e capaz de direcionar os professores na execução de suas atividades. “O nosso curso é pioneiro, inédito, e contamos com a turma que vem desde 2012. De lá para cá o nosso grupo de pesquisa vem trabalhando para atualizar e aperfeiçoar o curso, trabalhando as reais necessidade dos professores no espaço escolar e isso é algo fantástico, pois a gente vê o crescimento gradual, e em alguns aspectos em saltos de qualidade”, explicou. Durante a solenidade de encerramento, 43 professores da rede estadual e municipal de ensino estiveram presentes para receber o certificado das mãos de autoridades ligadas à pesquisa e educação como: Aline Lauria, responsável pelo Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Projetos da Fapeam; Simara Abrantes, coordenadora do PCE na Seduc; Socorro Freitas, coordenadora do PCE na Semed; Dra. Fátima Vieira Nowak, líder do GPAA; Eduarda Albuquerque, Coordenadora Pedagógica do Curso; e Dayse Ferreira, coordenadora Técnica Cientifico da Capital. O evento também premiou os três professores com melhor desempenho durante o curso; Samuel Lima de Oliveira, Narla Costa da Silva e Elder Amaral Santos. Para Aline Lauria, responsável pelo Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Projetos da Fapeam a formação e capacitação desses professores é de grande relevância. “Para o Governo do Estado do Amazonas isso é de grande relevância, pois nós sabemos que por meio da ciência, da pesquisa e da inovação é que nós vamos fazer o amazonas realmente


chegar onde ele precisa chegar. É uma grata satisfação a Fapeam apoiar um evento desse, formando essas pessoas e dando essa oportunidade para o nosso jovem, por meio dessa formação dos professores os nossos jovens vão estar muito mais preparados para um futuro que com certeza será muito melhor que hoje”. http://pceamazonas.com.br/2015/12/15/professores-do-ciencia-na-escola-sao-certificados-noinpa/


Editoria: Pag: Jornal da Ciência Assunto:“Se entendermos a floresta não será preciso derrubar um galho de árvore”,

Veículo:

segundo Niro Higuchi Cita a FAPEAM:

Release da assessoria

Sim

Release de outra instituição Não Publicado no site da FAPEAM: Sim

Matéria articulada pela assessoria Iniciativa do próprio veículo de comunicação Não

Conteúdo: - Positivo - Negativo

Data: 15/12/2015

“Se entendermos a floresta não será preciso derrubar um galho de árvore”, segundo Niro Higuchi Pesquisador pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) com trajetória científica reconhecida em todo o mundo, Niro Higuchi, ressaltou a importância da floresta amazônica para o desenvolvimento econômico e social do planeta. Membro titular da Academia Nacional de Engenharia (ANE) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), o pesquisador destacou a importância da formação de recursos humanos altamente qualificados que sejam capazes de entender as interações e associações que ocorrem com a floresta amazônica. Para ele, não é possível tentar utilizar a floresta amazônica sem conhecimento de alto nível. Confira a entrevista: Agência Fapeam (AF): Em um momento no qual os líderes de todos os países estiveram reunidos para discutir a preservação ambiental e muito se discute, principalmente, sobre o papel da Amazônia, como temos contribuído em um cenário mundial com a preservação do meio ambiente? Niro Higuchi: A floresta amazônica é a maior floresta contínua do mundo e está relativamente preservada. Diria, hoje, que a nossa estimativa não alcança 15% do desmatamento da Amazônia. Então, temos 85% de uma área gigantesca preservada, ou seja, 450 milhões de hectares. Só este fato ganha uma importância enorme, pois com esse bioma preservado, há ainda muita possibilidade de entender como eles funcionam em condições naturais e como poderão responder quando alterado ou modificado, ou, até mesmo, quando impactado por


outro tipo de uso da terra. Portanto, o papel da Amazônia no ambiente mundial é extremamente relevante apesar de que ainda é pouco conhecido. Mas, diante do desconhecido é melhor seguir a estratégia de preservar o bioma. A.F: Relaciona-se a preservação da Amazônia como uma maneira de brecar as mudanças climáticas. Isto é possível ou esse processo de mudanças no clima alcançou um estágio irreversível? Niro Higuchi: Vamos falar no singular. A mudança climática foi identificada com um aumento de temperatura no planeta Terra no período de 1880 até 2004, e depois eles estenderam esse prazo até 2012, então foi constatado um aumento de temperatura, um aquecimento global, isto é, uma mudança climática. Mas, tudo isso foi causado pela tecnologia. O que eu quero dizer é que se você colocar a floresta amazônica e compará-la com todos os outros tipos de atividades, todas as outras atividades do ser humano envolvem tecnologia. Mais de 80% das emissões e do estoque de gás de efeito estufa na atmosfera foram causados por causa do desenvolvimento tecnológico. Então, o desmatamento, seja da Amazônia ou de qualquer floresta, contribui com menos de 20% nesses gases de efeito estufa e esses gases são o que realmente causam todas essas ‘dores de cabeça’ para o planeta Terra. Olhando apenas por esse aspecto, se resolver o problema do desmatamento da Amazônia, resolvo apenas 20% do problema, isso se todo o desmatamento fosse na Amazônia, o que não é. O que nós temos de resolver é todo 100% e 80% dependem da tecnologia. Para ser muito objetivo, a tecnologia criou o problema que levou ao aquecimento global e não tem alternativa, é a tecnologia que tem de achar uma solução para resolver essa questão de mudança climática. A.F: E qual seria essa alternativa? Niro Higuchi: O clássico do clássico era você desmatar e substituir a floresta por outro uso de terra, como por exemplo, a agropecuária, a produção de alimentos entre outros, porém não é o que ocorre. Temos uma floresta que foi desenvolvida há milhares de anos e para essa floresta ter se desenvolvido, ela dependeu de muitas interações com o solo, com o clima, com todos os seres vivos de todos os ecossistemas. Então, quando você tem todo esse processo evolutivo, muito conhecimento é agregado a isso. Teríamos que tentar entender como, por exemplo, essas plantas se desenvolvem e aproveitar delas esse banco de informações. Se a gente conseguisse utilizar a floresta, utilizando apenas o banco de informações, não seria preciso derrubar um galho de árvore. Mas, se a gente for para um lado mais prático, o que se fala muito é da biodiversidade e ela não demanda destruição de floresta. Você pode utilizar a biodiversidade e agregar muito valor a essa floresta, mantendo todos os serviços ambientais da mesma. Nós temos condições, só depende do conhecimento, da geração de tecnologia para aproveitar a floresta apenas das informações que estas desenvolveram ao longo do seu tempo. A.F: Como a pesquisa científica pode auxiliar em todo este processo de conservação ambiental, desenvolvimento e controle do desmatamento? Niro Higuchi: A floresta Amazônica é uma floresta extremamente complexa, heterogênea e igualmente frágil e estamos diante desse tipo de informação. Não é possível tentar utilizar esse tipo de floresta sem conhecimento, conhecimento de alto nível. Tudo tem que começar pela pesquisa básica e temos de entender, realmente, como essa floresta e todas as suas interações e associações funcionam em condições naturais. Depois de entendermos isso, nós temos condições de prever ou desenvolver alguma estratégia de mitigação dos efeitos dessas intervenções. Isso demanda muito estudo científico e, principalmente, conhecimento básico.


A.F: Em meados de 2012, o senhor declarou que a floresta Amazônica sequestrava da atmosfera cerca de uma tonelada de carbono por hectare ao ano. Esse valor aumentou? Conseguimos mensurar o impacto do desmatamento neste processo? Niro Higuchi: Esse estudo é muito localizado, é um estudo baseado apenas nas informações que nós coletamos na nossa estação experimental em poucas parcelas, e é um estudo de certo prazo, são quase trinta anos de observações. Então, ao longo desse tempo, nesse pequeno espaço de floresta, nós observamos que essa floresta, em condições naturais, tem tido capacidade de sequestrar uma tonelada de carbono da por hectare/ano. A pergunta que se faz é se eu posso extrapolar isso para toda a Amazônia e se isso vai acontecer em toda a região. Se isso acontecer em toda a Amazônia, a floresta, só em termos de sequestro de carbono, ou seja, de limpeza da atmosfera, tem um papel extraordinário, pois essa capacidade de sequestro tem condições de neutralizar todo o carbono emitido pelo Brasil. A.F: Temos um Código Florestal vigente que, mesmo necessitando ser readequado a determinadas realidades regionais, trouxe um avanço. Na sua avaliação, qual política adequada para conservação da floresta Amazônica? Niro Higuchi: Quando falamos em quadro florestal, temos de lembrar que o primeiro quadro florestal, de fato, foi aprovado em 1932, depois em 1965 e, finalmente, em 2012. Então, na realidade, nós temos três Códigos Florestais que, se olharmos historicamente, de 1932 a Mata Atlântica praticamente desapareceu, o cerrado foi muito impactado com o uso da terra, e outros biomas no Brasil também sofreram grandes impactos desde 1932. Então, o Código Florestal não resolveu o problema e quando comparamos os três Códigos, pouca coisa mudou e todos eles tinham como premissa básica, conter o desmatamento, o que não funcionou. No ponto de vista relativo, nós temos um desmatamento de apenas 15%, mas no ponto de vista absoluto, o desmatamento na Amazônia é muito grande, principalmente se você olhar o retorno (social, rural ou financeiro) que esse desmatamento foi dado para a região Amazônica. Eu acredito que a grande novidade do novo Código Florestal é a introdução do cadastro ambiental rural, que irá trazer um controle melhor da terra, da propriedade. Se nós conseguirmos implementá-lo, nós vamos ter uma grande arma contra o desmatamento de fato. Mas a gente nunca pode ter certeza que a lei, realmente, será cumprida. Então nós temos de esperar, pois nós temos uma lei muito interessante, bonita, bem cuidada, mas há poucos investimentos de pessoal, de equipamento, pra licenciar e fiscalizar. A.F: Como o senhor acredita que a floresta Amazônica estará daqui a dez anos? Niro Higuchi: Se nós considerarmos apenas a ação do homem, com a diminuição das taxas de desmatamento nos últimos dez anos, então diria que a Amazônia vai ter, do ponto de vista de paisagem, uma modificação pequena. No entanto, o que nós temos observado é que ações naturais, consequência ou não da mudança climática, tem ocasionado na paisagem amazônica uma mudança muito maior e mais intensa que a própria ação humana, principalmente por causa das secas e das tempestades. Portanto, a paisagem irá mudar muito pouco, dependendo apenas a ação antrópica que, por incrível que pareça, é muito mais previsível do que a ação natural que a gente perdeu completamente o controle. Agência Fapeam http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/17-se-entendermos-a-floresta-nao-sera-precisoderrubar-um-galho-de-arvore-segundo-niro-higuchi/


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.