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SOS
Vacinação Antes prevenir do que remediar. Reunimos aqui algumas das principais dúvidas quando o assunto é essa poderosa arma na prevenção de diversas doenças Por Andressa Giro
COMO A PESSOA FICA IMUNIZADA? A vacina estimula o corpo a se defender contra os organismos (vírus e bactérias) que provocam doenças. Quando
tensidade e duração, exigindo doses de reforço para garantir a proteção. Tendem a provocar menos efeitos adversos.
ocorre a vacinação, as substâncias presentes na vacina pro-
Vacina combinada - É a associação de duas ou
duzem mecanismos de defesa, os anticorpos, que permane-
mais vacinas para aplicação em uma única dose,
cem no organismo e evitam que a doença ocorra no futuro
mantendo a mesma eficácia, como a tríplice bacte-
- ou seja, oferece a imunidade. Muitas vacinas necessitam
riana (difteria, tétano e pertússis). Não há evidência
de doses complementares ao longo da vida para garantir tal
científica de que o sistema imune se sobrecarregue
imunidade de forma duradoura, como ocorre com a vacina
com a administração simultânea de múltiplas vaci-
conjugada pneumocócica 10 valente, a meningocócica C e a
nas, exceto as vacinas febre amarela, tríplice viral,
vacina hepatite B. Só é possível considerar que a criança ou
varicela e tetra viral, que devem ser administradas
o adulto estejam imunizados após completar todas as doses
com intervalo de 30 dias.
recomendadas da vacina. O QUE É VACINA ACELULAR? QUAIS SÃO OS TIPOS DE VACINAS QUE EXISTEM?
É um tipo de vacina inativada usada contra a co-
Vacina atenuada – feita com vírus vivo porém, sem capa-
queluche, tétano e difteria (Tríplice Bacteriana). São
cidade de produzir a doença. Por exemplo, contra caxumba,
utilizados fragmentos da bactéria, o que induz rarís-
febre amarela e rubéola. Oferecem proteção à longo prazo
simos efeitos colaterais, mantendo o mesmo grau de
e são efetivas com uma única dose.
imunização que a vacina comum. Esse tipo de vacina
Vacina inativada - composta por vírus ou bactérias inati-
é oferecido na rede pública apenas para gestantes.
vados por agentes químicos, físicos ou transformações gené-
Em casos específicos como, por exemplo, convulsões
ticas, como é o caso das vacinas contra hepatite A, hepatite
e doenças respiratórias graves, elas podem ser toma-
B e influenza. Provocam reações imunológicas de menor in-
das nos CRIES.
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fevereiro 2016