Revista Preceitos

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preceitos

Religião para curiosos corajosos

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Ano 1 Abril 2014 R$ 10,50 www.resvistapreceitos.com

BUDISMO Por que ele é uma das religiões que mais cresce no Ocidente?

DE FREIRA À ATEIA: POR QUE MUDAR? | CATÓLICAS A FAVOR DO ABORTO, É POSSÍVEL? CONFESSIONÁRIO: PADRE REVELA O QUE OS MENINOS APRENDEM NOS SEMINÁRIOS


Você escolhe o que te faz feliz. Nós só damos o caminho.

“A cidade de Santiago se aproximava e eu sentia a garganta e o coracão apertados de emocão. Subi os degraus da catedral numa explosão de choro e alegria’’ Venha conhecer os caminhos de Santiago.

- Maria del Mar



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faz

EDITORIAL Muitos intelectuais acreditam que as religiões surgiram para acalentar os corações humanos diante dos mistérios e das incertezas que cercam a vida humana. Acima das religiões, de suas instituições representativas e de seus símbolos, está a fé: essa capacidade humana de crer sem provas – algo que denuncia nossa fraqueza ao mesmo tempo em que assinala nossa coragem de viver em um mundo cada vez mais complexo sem a certeza do amanhã. Nesse contexto de mistérios, diversidades e pluralidades, a Revista PRECEITOS surge com o intuito de informar, de fazer conhecer, de trazer ao leitor as mais diversas religiões através das quais as pessoas expressam suas capacidades de crer.

Editora e diretora responsável: Juliana Simões Diretora de arte: Marina Novaes Redação: Luana Della-Flora Assistente de arte: Laura Mello Revisão: Priscila Ferreira Colunista: Daniele Germano Espaço Revista PRECEITOS: Atendimento: (11) 3662-4728

www.revistapreceitos.com

Tomamos e tomaremos todos os cuidados para apresentar um conteúdo inteligente, inovador e, principalmente, sem julgamentos. Acreditamos que um mundo mais tolerante é possível, e que o caminho mais seguro para conquistá-lo é o conhecimento. Por isso, traremos em cada edição, na reportagem de capa, uma religião ou crença diferente em destaque, para que o leitor possa conhecer e compreender aquilo que não faz parte da sua própria experiência. Nesta primeira edição, você verá uma reportagem especial sobre o Budismo no Ocidente e o que o diferencia do Budismo no Oriente, além de uma série de dicas culturais para quem quer conhecer mais de perto essa religião. Você também vai conferir uma entrevista com o padre Geraldo Magela Lázaro sobre a formação dos padres nos seminários, e uma matéria sobre uma associação de católicas a favor do aborto. Nosso objetivo é enriquecer o cotidiano de pessoas que, independente de suas crenças, têm a mente aberta e, assim como nós, são curiosos corajosos, que gostam de desafiar os próprios pré-conceitos a fim de desvendar o outro – e o mundo. Sabemos que não é preciso provas para crer, mas é preciso informação para entender e considerar o outro em sua plenitude de crenças e convicções, em sua liberdade de ser. Essa é a nossa missão. Esperamos que sua leitura seja enriquecedora. Até a próxima edição!


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CAPA 22

Budismo no Ocidente.

REVER

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Às vezes, é preciso mudar para crer.

CURIOSIDADE

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O sexo e as religiões.

RELICÁRIO

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05 09 12

Budismo: Entretenimento e conhecimento.

QUEBRANDO O TABU

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15

A autonomia do indivíduo ne religião.

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SIGNIFICA

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A estrela e seu significado em diversas religiões.

CONFESSIONÁRIO

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Seminários: onde a fé e a razão se encontram.

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BUDISMO NO OCIDENTE

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no Brasil e como essa e

da vivida pelos b orientais.


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“ Me considero hindu, muçulmano, cristão, judeu e

budista ”

- Mahatma Gandhi

M

uita gente célebre virou budista. Casos notórios de estrelas como o ator Richard Gere, a cantora Tina Turner, o músico Jean Michel Jarre, publicamente convertidos, parecem constituir apenas a ponta de um iceberg, cujas verdadeiras dimensões ainda permanecem submersas. O budismo é a religião que mais cresce no Ocidente nas últimas décadas. Por que ele faz tanto sucesso no mundo moderno da tecnologia, da produtividade e do consumismo? Para começar, o budismo recusa definir a si próprio como religião. Prefere o termo “filosofia de vida”. Embora criado no século 5 antes de Cristo por um príncipe do norte da Índia, Sidarta Gautama, o conceito de base dessa filosofia é idêntico ao da ciência e da psicologia modernas: a idéia do holismo. Holismo vem do grego holos, “totalidade”. Significa que no universo nada existe separado do todo; há uma unidade essencial de todas as coisas; o homem é parte dessa unidade; não é possível qualquer mudança numa parte sem que o todo não seja também afetado; da mesma forma, qualquer mudança no todo afetará cada uma das suas partes. Até na ecologia o holismo budista está presente: qualquer alteração introduzida num aspecto da natureza provocará uma reação em cadeia que irá alterar todos os demais aspectos. Quando se polui o ar, por exemplo, fatalmente irá se poluir também as águas.

A mesma idéia está no cerne das psicologias contemporâneas e da medicina psicossomática. Um problema de tipo emocional acabará por desencadear disfunções no corpo físico, no equilíbrio da mente e em todas as demais partes do ser humano. Da mesma forma, um distúrbio mental, ou físico, afetará rapidamente todo o resto. A modernidade do budismo não termina aí. Sua doutrina afirma que a única possibilidade de se chegar à plenitude, de se conquistar uma relativa felicidade, é “cair na real”. É compreender e aceitar a realidade como ela é, no aqui-agora. Ao contrário da maioria das religiões, paraísos fantasiosos, soluções mágicas para os problemas, esperanças de uma existência melhor após a morte, não fazem parte da visão budista. Assumir a realidade, por mais dura e difícil que ela seja, é o primeiro passo que o budismo aconselha para quem deseja viver melhor. Boa ilustração disso é o episódio da vida de Sidarta Gautama que assinala a origem da sua aventura espiritual. Tudo começou, segundo a lenda, quando ele, com quase trinta anos, decidiu sair pela primeira vez do palácio de seu pai para conhecer o mundo. Sidarta era casado com uma linda mulher e tinha um filho pequeno. Seu pai, rajá da tribo dos Sakya, desde o nascimento o proibira de ultrapassar os muros do palácio, sob o pretexto de poupá-lo da visão de qualquer miséria. Por isso, Sidarta desfrutara ao máximo de uma vida de luxos e prazeres mundanos. Um dia, Sidarta desobedeceu às ordens do pai. Passou pelos pórticos do palácio e aventurou-se na cidade ao redor. Cruzou com um velho, um de tudo aquilo que existe. e a terra, bem como o organismo de todos os seres que


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Pouco depois Sidarta abandonou para sempre o palácio real, deixando a família e abdicando da sua condição de herdeiro do trono. Partiu sozinho numa longa caminhada . Encontrou muitos mestres espirituais e filósofos eruditos. Estudou com eles e praticou seus métodos, mas não ficou satisfeito. Embrenhou-se numa floresta e viveu alguns anos como iogue eremita, empenhado em tremendas práticas ascéticas destinadas a proporcionar-lhe o controle sobre a mente e o corpo. O resultado foi um corpo extremamente enfraquecido, e a mente abatida. Ele então entendeu que o controle da mente e do corpo por si só não proporcionava a liberação. Longe disso, ele se deu conta de que o corpo era um dos seus aliados mais preciosos, não devendo ser maltratado com práticas ascéticas nem com excessivas concessões aos sentidos. Essa tomada de consciência aconteceu quando Sidarta, exausto e combalido, ouviu ao longe um professor de música dizer a um jovem aluno que tentava afinar a corda do seu instrumento: “Se apertar demais, a corda arrebenta; se deixá-la frouxa, não produzirá nenhum som”. Sidarta estremeceu ao reconhecer a verdade universal contida naquele conselho. Era ele mesmo aquela corda musical que, para produzir o som perfeito, não poderia estar demasiado frouxa nem esticada em excesso. Havia um ponto ideal e exato entre esses dois extremos, o ponto de equilíbrio entre tensão e relaxamento, sem o que o som puro não podia se manifestar. Naquele instante nasceu em Sidarta a consciência do equilíbrio. E a partir dela ele formulou, pouco depois, a sua “Doutrina do Caminho do Meio”. A doutrina fio de navalha que conduz ao nirvana - a extinção de todo sofrimento e de toda dualidade, objetivo último de toda a prática budista. Embora seja uma das religiões do mundo com maior número de adeptos, os valores essenciais do budismo são muito simples. Já em seu primeiro sermão, Buda expôs as Quatro Verdades Nobres, que são: 1) Toda a vida é sofrimento; 2) A origem do sofrimento são os desejos egoístas, os sentimentos do ódio e da raiva, os apegos de qualquer tipo; 3) A extinção do sofrimento é obtida pela cessação dos desejos egoístas, dos ódios e dos apegos; 4) O caminho que conduz à libertação do sofrimento é o Nobre Caminho Óctuplo.

No budismo existem duas formas principais de meditação: a) meditações estáticas; b) meditações dinâmicas. Nas primeiras, o meditador permanece quieto, parado, sem nenhum movimento corporal; apenas a sua mente se move, como uma flecha que o arqueiro dispara e que voa certeira em direção ao alvo - a imagem ou a idéia sobre a qual se medita. Nas segundas, as dinâmicas, o meditador não precisa bloquear os movimentos corporais. Exemplos dessas meditações são certas artes marciais como o tai-chi-chuan, certos exercícios físicos como os da hatha-ioga, certas danças sagradas como as danças rituais do nosso candomblé e umbanda. Mas qualquer atividade humana - cozinhar, bordar, escrever ou cuidar das plantas - pode ser uma meditação verdadeira se for praticada com a consciência bem desperta, e com o coração limpo e amoroso como aquele das crianças. Respire profundamente pelo nariz, concentrando-se, até que a respiração se torne suave e regular. Se começar a divagar, traga sua atenção de volta para a respiração. Esvazie sua cabeça de todo e qualquer pensamento. Uma forma de fazê-lo é dirigir a atenção para um ponto de seu corpo, como a testa, o cotovelo ou algum dedo dos pés ou das mãos. Mantenha sua atenção concentrada nesse lugar. A respiração vai se tornar quase imperceptível. Primeiro, sente-se numa posição confortável, numa cadeira também confortável, num cantinho calmo e silencioso. Cuide para não ser perturbada nem interrompida durante pelo menos quinze minutos.

“Acima de todas as regras , o valor máximo para o budismo é o amor .”

Desse Caminho fazem parte uma série de regras teóricas e práticas, de tipo psicológico para a educação da psique; de tipo mental para desenvolver a disciplina da mente; de tipo ético, para aprimorar a conduta moral. Essas regras, devidamente aplicadas, conduzem a uma vida equilibrada e harmonica.


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A religião sempre foi um tema presente nas artes. Aqui você confere nossas dicas culturais para conhecer mais sobre o Budismo, enquanto se diverte.

THE BUDDHA - 2010 O filme do cineasta David Grubin explora a vida de Buda, sua busca pela serenidade e sua iluminação eventual. Esclarecedor entrevistas com os budistas contemporâneos, incluindo o Dalai Lama e poeta premiado com o Pulitzer WS. Merwin, lançar luz sobre o budismo e sua relevância hoje. narrado por Richard Gere.

Os Monges e Eu - Mary Paterson Mary conta sobre os desafios que provocaram uma metamorfose em suas relações consigo mesma, uma jornada que a ensinou a manter a alegria em quaisquer circunstâncias e despertou nela a sua autoconfiança e força interior. Editora: Pensamento

Centro de Meditação Kadampa Brasil O centro oferece uma ampla gama de retiros adequados para pessoas com todos os níveis de experiência, desde iniciantes até praticantes avançados. Av. Cláudio Giannini, 2035 - Distrito do Jacaré - Cabreúva, São Paulo - Brasil

Oficina de Altar Você pode escolher um local acolhedor, que o ajude a posicionar a mente, as emoções e os pensamentos em condições favoráveis para a prática meditativa. Espaço Zeen Rua Senador Salgado Filho, n 38. Paralelo a 13 de Maio


curiosidade

Desde o padre que decide largar a batina para casar até os adolescentes que decidem esperar: conheça a relação das religiões com o sexo.


A princípio, padres não se casavam por opção, para dedicar 100% do tempo e das energias à oração e à pregação - da mesma forma que Jesus Cristo. Em 1139, ao final do Concílio de Latrão, contudo, o matrimônio foi proibido oficialmente a membros da Igreja. Embora a decisão tenha se apoiado em passagens bíblicas - como "É bom para o homem abster-se da mulher" (presente na primeira carta aos Coríntios) -, uma das razões mais fortes para a transformação do celibato (como é conhecida a proibição do casamento) em regra foi o que, já naquela época, ditava as regras da humanidade. Fé? Nada disso. Grana! Na Idade Média (do século 5 ao 15), a Igreja Católica alcançou o auge do seu poder, acumulando muitas riquezas, principalmente em terras. Para não correr o risco de perder bens para os herdeiros dos membros do clero, o melhor mesmo era impedir que esses herdeiros existissem. Isso não fez muita diferença para os monges, que, por opção, já viviam isolados em mosteiros, mas em algumas paróquias a proibição gerou discórdia. A maior delas ocorreu no começo do século 16 e foi uma das razões pelas quais o cristianismo passou pelo seu maior racha: Martinho Lutero rompeu com o papa e criou a Igreja Luterana, que permitia o casamento dos seus pastores - e permite até hoje (veja o quadro abaixo). Depois da Reforma Protestante, a Igreja Católica reafirmou o celibato, definindo no Concílio de Trento, em 1563, que quem o rompesse seria expulso do clero. A regra se manteve até 1965, quando o papa Paulo VI permitiu que padres se casassem e continuassem freqüentando a Igreja (sem a função de padres, claro). Para conseguir essa liberação, o padre noivo precisa enviar um pedido ao Vaticano e esperar a autorização, que pode demorar até dez anos. "João Paulo II tornou o processo mais demorado, mas Bento XVI está limpando a mesa", diz o teólogo Afonso Soares, professor da PUC-SP. Além de promover a tal limpeza, o novo papa surpreendeu, em agosto do ano passado, ao aceitar que o ex-pastor anglicano David Gliwitzki, casado e pai de duas filhas, e tornasse padre.

A última das três missas do domingo celebradas pelo padre Gerônimo Moreira, de 32 anos, na Igreja Matriz de Gavião (BA), cidade 245 quilômetros a noroeste de Salvador, surpreendeu os fiéis. Ao fim da cerimônia, Moreira começou a ler uma carta na qual se despedia da igreja para "assumir a A última das três missas do domingo celebradas pelo padre Gerônimo Moreira, de 32 anos, na Igreja Matriz de Gavião (BA), cidade 245 quilômetros a noroeste de Salvador, surpreendeu os fiéis. Ao fim da cerimônia, Moreira começou a ler uma carta na qual se despedia da igreja para “assumir a paternidade e a vida familiar”. Pouco depois, o padre publicou a carta em sua página no Facebook. A decisão veio depois de a namorada do padre, funcionária pública no município de Conceição do Coité, vizinho de Gavião, Emília Carneiro, de 23 anos, contar ao religioso que estava grávida. A descoberta foi feita em maio e, segundo o padre, desde lá os dois entraram em crise. "Assumi (a paternidade), mas tinha muito medo da reação das pessoas da comunidade e da família dela", conta. Moreira conta que conheceu Emília ainda durante seu seminário, em 2007, e que eles desenvolveram uma "amizade especial", baseada em telefonemas e mensagens de texto. Em 2011, depois de Moreira assumir a paróquia de Gavião, ela passou a frequentar as missas no local. O primeiro beijo, porém, só foi dado no ano passado. "No primeiro momento, veio a sensação de que aquilo era um erro, que não deveria ter acontecido, mas depois a vontade de ficar junto foi ficando maior." Nas redes sociais, o padre recebeu homenagens e mensagens de apoio de funcionários e frequentadores da paróquia. "Fiquei muito emocionado no dia da despedida, com o carinho das pessoas ainda na igreja, e com as manifestações.


Eu fiz esse blog por causa de uma foto minha com meu marido que foi muito divulgada na Internet. Eu quis compartilhar a história por trás dessa foto, para as muitas pessoas que encontraram uma boa inspiração através desse momento que tivemos. Momentos antes de entrar na Igreja minha então futura sogra entrou no quarto onde estava terminando de me arrumar e onde estava ajeitando os últimos detalhes. "Querida, seu noivo está lhe chamando". Nervosa, eu disse: "O quê? Eu nem estou pronta! Preciso pegar meus sapatos..." Mas ela já tinha me pegado pela mão e me levado para um canto da sala, onde meu noivo estava me esperando. Mal consegui me sentar, estava muito nervosa, cheia de expectativas. Será que ele ia gostar do vestido? Será que meu cabelo estava bonito? Será que ele pode me ver? Do outro lado da parede estava meu noivo. Eu estava tão nervosa, mas fui a primeira a falar: "Oi, meu amor, hoje nós vamos nos casar!" "Eu sei, meu amor, e eu quero rezar com você antes disso." Então ficamos ali perto um do outro, mas separados pelo canto da parede. E juntos inclinamos nossas cabeças. Tinha muita gente passando, o mestre de cerimônias chamando as pessoas para cá e para lá, os fotógrafos tirando fotos. Mas, mesmo assim, na quietude de nossos corações e nossas mentes, estávamos a sós na presença de nosso Salvador, Jesus Cristo. Meu marido pediu a Deus que abençoasse nosso casamento, para que a gente nunca perdesse a esperança um no outro. Para que a gente não se focasse nas imperfeições do outro, mas sim na perfeição de Cristo. Para que, a cada novo dia, pudéssemos nos decidir a amar um ao outro com a força do amor de Deus. Segurando forte a mão um do outro nós dissemos: "Amem". Minha voz estava trêmula, e eu me esforçava por segurar a lágrima que caía pelo meu rosto. Logo depois terminaram de me arrumar, e em pouco tempo eu estava pronta para entrar pelo corredor com meu lindo vestido branco. Ele não é meu Príncipe só porque ele é bonito e charmoso, mas principalmente porque me ajudou a proteger o


Até onde vai a sua fé?

É preciso de muito mais que os olhos para enxergar certos mistérios da vida e coragem para acreditar em milagres.

Com Cissa Guimarães, todas as quartas, às 21h no


Existe razão na revelação divina ou na fé ?

É isso que Urbano Zilles se propõe a investigar em seu mais novo livro. Já nas livrarias!


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