EU...QUEM?
reflexões sobre olhares construídos
comemoração
UTFPR
106 anos
construindo olhares
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Carlos Eduardo Cantarelli Reitor
Câmpus Curitiba
César Augusto Romano Diretor-Geral
Departamento Acadêmico de Desenho Industrial Simone Landal Chefe de Departamento
Atelier de Cerâmica
Marilzete Basso do Nascimento Coordenadora
EU.. QUEM?
Participantes
Design Gráfico
Ana Lúcia Santos Verdasca Guimarães Ana Tereza Troya Bárbara Amin Propst Carolina Haideé Bail Afonso Rosenmann Elena Toazza Evelize Dittrich Felipe Sell Jansen Gabriel Chemin Rosenmann Karolina Miyuki Shiraishi Lídia Mari de Souza Nataly de Siqueira Marilzete Basso do Nascimento Silvia Ramos Thayana Lais Feger
Denilson Borges
Organização Ana Lúcia Santos Verdasca Guimarães Evelize Dittrich Jusmeri Medeiros Marilzete Basso do Nascimento
Ana Verdasca (supervisão)
Fotografia Denilson Borges
Giovana Tskamoto (apoio)
Equipe de Apoio Alessandro Ellenberger Carlos Alberto Vargas Caroline Czyz Rodrigues Everilton Cit Francisco Ferreira dos Santos Priscila Bonifácio Rodrigo Guinski Thalita Caroline Corrêa de Oliveira Impressão Gráfica UTFPR - Câmpus Curitiba
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ATELIER DE CERAMICA ...nem o som nem o peso se lhe podem igualar, e há ainda a relação entre a vista e o tacto que li já não sei onde, a vista é capaz de ver pelos dedos que estão a tocar o barro, os dedos que, sem lhe tocarem, conseguem sentir o que os olhos estão a ver.
(José Saramago)
O sentimento que se nutre pela cerâmica não é fácil de explicar, pois nada pode imitar o barro. Foi esse sentimento, a paixão pela cerâmica de alguns professores do DADIN que fez nascer o Atelier de Cerâmica da UTFPR. De maneira meio informal suas atividades tiveram início em março de 2013. Logo outras pessoas foram se juntando ao grupo original, alguns com algum conhecimento outros tão somente com muita vontade de aprender. Em julho do mesmo ano, o Atelier foi formalizado como um Projeto de Extensão, vinculado ao Grupo de Pesquisa em Modelos e Protótipos para o Design, reconhecido pela UTFPR e cadastrado no CNPq. A participação de todos desde o começo possibilitou um contínuo aprendizado do grupo. Trata-se de um espaço não hierárquico no qual todos são ao mesmo tempo alunos e professores. Tem-se como filosofia de trabalho um projeto coletivo anual, além dos projetos individuais de cada um.
Os projetos coletivos têm como objetivo o aprendizado de novos processos e materiais aplicados ao fazer cerâmico e ao design. Como resultado dessa proposta, em 2013 apresentamos o projeto “104 primaveras em flor” e em 2014 o projeto “PerDonas”. Ambos resultaram em exposições inauguradas por ocasião do aniversário da UTFPR. “Eu...Quem? Reflexões sobre olhares construídos”, o trabalho deste ano, começou em fevereiro de 2015 e envolveu 14 participantes, entre os quais estão professores, estudantes e pessoas da comunidade, com o objetivo de homenagear a instituição que completa 106 anos, 10 como Universidade. Foram moldadas cerca de 120 máscaras, das quais 96 encontram-se penduradas na instalação, e 10 obras representativas dos diversos setores considerados importantes para a construção da nossa sociedade. Nas obras se misturam o autoral e o coletivo, demonstrando mais uma vez que somos mais quando nos unimos, que o trabalho conjunto não é soma, mas multiplicação. (Marilzete Basso do Nascimento)
FACES A máscara é a grande protagonista de Eu... Quem? A soma de esforços em busca da síntese cultural, abordando do teatro à escrita, da arquitetura à música, da escultura aos mitos foi o motor que conduziu à criação das dez visões (ou versões) de uma Curitiba ativa e atemporal. Cidade e memória, símbolos, representações das representações para homenagear essa senhora de 106 anos com alma de criança. Fragmentos de discursos culturais construídos sobre uma cidade. Reflexões a partir de depoimentos culturais do homem e seu entorno! Multiplicidade!
EU.. QUEM? Foi percorrendo os caminhos e atalhos para encontrar um modo de representar a cidade que as “máscaras” ou “faces” - obras-fantasia com fortes referências culturais - foram adquirindo forma, nessa busca por homenagear os 10 anos de transformação da instituição em universidade, em seus 106 anos de existência. A UTFPR repousa, idosa, com energia de menina. Os rostos de feições simples, que se multiplicam poderiam pertencer a qualquer um, representando aqueles que participam silenciosamente da construção de espaços e saberes. Uma “massa” de trabalhadores, estudantes, gestores, professores - sem a qual a universidade não existiria. 96 faces representando os milhares de seres que fazem parte da sua história! As outras dez obras procuraram abordar aspectos culturais de nossa cidade, como algo a ser descoberto e questionado, demarcando os 10 anos de universidade. EU...QUEM? Não tem uma resposta ou interpretação única, mas é a vida no movimento de trabalhar o barro, artesanalmente, buscando dele respostas! Representar, simbolizar, construir, reconstruir-se enquanto se constrói a obra, num movimento de mão dupla. Naturezas opostas vivendo em um mesmo ser. Razão e emoção. As máscaras se reproduzem, como se inacabadas fossem, faltando o humano para as completar. Às vezes são cabeças humanas, noutras prédios, cenários, bichos, construções: faces de uma cidade. Se uma parte da obra é conhecida (ou reconhecível?),
outra parte é “ninguém”, irreconhecível. Solidão (ou unicidade) e multidão (ou conjunto). O visível e o invisível coabitam o mesmo e por vezes incompreensível universo, como duas faces de uma mesma moeda. Por meio da sensibilidade de Ferreira Gullar é possível evidenciar um pouco da ideia da obra coletiva construída e, assim, “traduzir-se”, na unicidade que cada uma representa. (Ana Lúcia Santos Verdasca Guimarães)
Traduzir-se “Uma parte de mim é todo mundo; Outra parte é ninguém: fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão. Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira. Uma parte de mim almoça e janta: outra parte se espanta. Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente. Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem. Traduzir uma parte na outra parte - que é uma questão de vida ou morte - será arte?” (Ferreira Gullar)
A POESIA DA MATÉRIA Evelize Dittrich
Pintura.Cor e luz capturadas. Significados e insinuações. Experiências, sentimentos, expectativas. Matéria, representação, emoção. Realidade, ilusão ... possibilidades ... Campo ampliado dos sentimentos, expressão da sensibilidade. Afinal, de que seria a matéria da pintura, senão da alma do artista?
À RITA Barbara Propst e Ana Tereza Troya
A Rita levou meu sorriso [...] Levou os meus planos Meus pobres enganos Os meus vinte anos O meu coração E além de tudo Me deixou mudo Um violão (Chico Buarque, 1965)
Por trás da máscara da Rita... Caem os panos, dançam os corpos, ganham os palcos. Rita Pavão foi a grande inspiração de “ À Rita “, uma referência à expressão da dança no Paraná.
CIDADE Marilzete Nascimento e Ana Verdasca
Do que é feita uma cidade? De construções, de pessoas, de espaços? As cidades se fazem pelas relações de tudo isso com o tempo – presente, passado e futuro – que se encontram nas histórias de cada um. Pelos olhares dos caminhantes através das múltiplas janelas, pelos cheiros, pelos sons... Cidade é cenário. Cidade é enredo. Cidade é lugar dos acontecimentos. Cada cidade tem uma “cara”, um visível que a torna reconhecível. Mas também facetas que nem sempre se mostram. Cidade pulsa, modifica, cresce e por vezes diminui. Cidade se oculta. Cidade é feita de presenças e ausências, de riqueza e pobreza, de igualdades e diferenças, de gentes e construções. De cheios e vazios. É, sobretudo, um lugar onde “geometrias” convivem com as distintas realidades do existir humano.
DESCRIAR, DESCONSTRUIR Felipe Sell Jansen e Nataly de Siqueira
Desconstruir: desfazer para construir. Um bloco é transformado e aos poucos revela a sua alma: a figura animal, a fúria, o olhar preciso. Os dois lados do processo de esculpir se contrapõem: a urgência, a entrega para remover material e transformar versus a concentração e a calma que os detalhes e os acabamentos pedem. O processo define a obra, as diversas fases passadas por uma obra traçam sua trajetória poética e assim revelam a necessidade de descriar.
FACES DO TEATRO Carol Rosenmann, Gabriel Rosenmann e Lídia de Souza (colaboração)
Uma face faz alusão ao símbolo do teatro que se caracteriza pela representação dos dois principais gêneros dramáticos, a tragédia e a comédia. Ao mesmo tempo a outra face revela em si o palco que possibilita ao espectador participar de um espetáculo imaginado e ao entrar neste palco vestir a mascara do ator experienciando diversas identidades.
construindo olhares
METAMORFOSE Thayana Lays Feger e Karoline Shiraishi O tema da máscara é o folclore, sendo escolhida a lenda da gralha azul e da Araucária, onde um índio se apaixona por uma Índia da tribo inimiga e é morto a flechadas. Enquanto ele se transforma em araucária, ela se transforma em gralha azul; as gotas de sangue dele se transformam em pinhão, que a ave enterra. A máscara é uma representação da mudança; permite que quem a use possa assumir um novo papel, sem necessariamente abandonar o anterior. A lenda utiliza da metáfora da máscara ao contar as mudanças pelas quais as personagens passam, onde ainda permanecem conectadas com sua forma anterior pelo forte amor que os unia.
MURAL Gabriel Chemin Rosenmann e Marilzete Nascimento
Memórias e seus significados se encontram pela cidade. O artista consegue sintetizá-las em seu próprio espaço, perpetuando e fazendo com que transcendam as memórias individuais e reforcem os significados coletivos. Por meio da arte nos espaços públicos a cidade se personaliza, se identifica, transmite às gerações futuras os símbolos que vão adquirindo outros e novos significados.
OPERETA Silvia Ramos
Sou acústica e rústica Sou afro descendente Sou elo e rota de colisão Sentidos e emoção Concreta, discreta Breve, mínima, cheia, confusa Musa Opereta reverencia a música. Foi inspirada nos instrumentos cerâmicos de percussão, chamados de UDU, usados por tribos africanas em cerimônias religiosas. As tribos acreditam que o som emitido pelo UDU é a voz dos seus ancestrais.
TANTOSEUS Ana Verdasca e Jusmeri Medeiros
POUCAFACEPARATANTOSEUS TANTAFACEPARAPOUCOSEUS OMEUEOTEUNAMESMAFACE FACESMINHAETUASOBOMESMOCÉU TANTOSEUS, inspirada na temática poesia, toma emprestado de Leminski “O que o barro quer”, imprimindo-a nas faces para traduzir o diálogo entre o humano e a matéria.
VIDA PLENA Elena Toazza
Todos têm direito a um nível de vida que assegure saúde e bem-estar. Todos têm direito a serem tratados com dignidade e respeito. Crianças, Adultos, Idosos Negros, Mulatos, Brancos, Amarelos Gordos e Magros, Altos e Baixos Somos todos iguais Somos todos morais e racionais Somos todos humanos!
EU.. Ana Lúcia Santos Verdasca Guimarães Minha formação em Comunicação Visual e Desenho Industrial ocorreu quando o termo design era ainda algo impreciso, em meados dos anos oitenta. Mais tarde, mesmo continuando a atuar na área, me tornei professora e também aprendiz. Além de ter o design como força motriz, o fazer no Ateliê de Cerâmica me permite transitar entre as esferas da Metodologia de Ensino Superior (PUCPR - Especialização), Administração Pública (UFPR/IMAP - Especialização), Tecnologia (CEFET-PR - Mestrado) e Ciências Humanas (UFSC - Doutorado), valorizando e de algum modo sintetizando a trajetória. Tudo isso em meio aos esforços para transformar o barro, experimentando ideias, técnicas e fazeres, individual e coletivamente.
Ana Tereza Troya Estudante do oitavo período de Design na UTFPR, desde pequena minha mãe sempre me incentivou a desenhar, fazer trabalhos manuais, pintar, tudo o que pode alegrar uma criança. Conheci a cerâmica através de uma matéria oferecida em nosso curso, depois me tornei estagiária do Atelier de Cerâmica, onde ajudei na montagem da exposição PerDonas, e ali me encantei de vez por esse mundo. Agora participo do atelier desenvolvendo peças, melhorando os conhecimentos e as técnicas nessa área.
QUEM? Bárbara Amin Propst
Carolina Haideé Bail Afonso Rosenmann
Estou no 8º período do curso de Bacharelado em Design na UTFPR. Além disso, faço curso de Chef Patisserie e Boulangerie na escola Espaço Gourmet, e também estou me formando em Jazz Dance. A cerâmica entrou em minha vida através de uma matéria ofertada pelo curso de Design, e nunca mais saiu. Fiz 6 meses de estágio no Atelier de Cerâmica da UTFPR, e agora participo do Atelier, onde aprendo cada vez mais sobre a tão linda cerâmica!
Pode me chamar de Carol, tenho 27 anos e sou designer graduada pela PUC/PR onde também cursei a especialização em administração. Apaixonei-me por artes ainda pequena e fui descobrir a cerâmica há pouco tempo... amei! A cerâmica é transformação! Não falo somente da transformação da argila em um objeto sólido... a cerâmica também me mudou!
Elena Toazza 28 anos, Médica veterinária, filha de mãe designer e ceramista, encontrei na cerâmica uma maneira diferente de encarar a vida. Planejar, colocar a mão na massa, dar os detalhes finais... mas se vai dar certo, só saberemos no final!
EU.. Evelize Dittrich
Felipe Sell Jansen
Graduação em Tecnologia em Design de Móveis, pela Universidade do Contestado – UnC. Pósgraduação em Design de Móveis pela UTFPR e em História da Arte Moderna e Contemporânea pela EMBAP-Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Curso de Cerâmica pelo Museu Alfredo Andersen. Já atuou como professora do curso de Design da UnC, atualmente leciona na UTFPR, no curso de Design, atuando principalmente nas disciplinas de História da Arte Brasileira e Materiais Expressivos (cerâmica).
Olá, meu nome é Felipe, tenho 23 anos e estou cursando o quarto período do curso de Bacharelado em Design da UTFPR. Anteriormente estudei Arquitetura durante 3 anos e estagiei por um período na área. Após largar o curso tive a oportunidade de estagiar em um escritório de design de produtos e identidade visual, o que me ajudou a escolher o Design como novo curso. O que mais me atrai no Design é a possibilidade de transitar por diversas áreas de criação. A cerâmica traz consigo essas diversas possibilidades e ainda permite muito espaço para inovação, isso é o que mais me encanta nela e o que me levou a participar do Atelier de Cerâmica da UTFPR, onde posso experimentar com diversas técnicas e desenvolver vários projetos.
QUEM? Gabriel Chemin Rosenmann
Jusmeri Medeiros
Sou um incansável curioso, exploro os materiais e suas significações em diferentes aplicações. Graduado em design com habilitações em projeto de produto e gráfico, também caminho por trilhos multidisciplinares perpassando pelas áreas de engenharia, saúde e artes. Atuo como professor na UTFPR nas disciplinas de representação técnica para os cursos de design e desenvolvo pesquisa sobre aplicação das tecnologias de fabricação digital na área da saúde junto ao programa de pós-graduação em engenharia mecânica e materiais.
Praxis é a palavra que me define como designer. E neste Caminho do Design já estou há 30 anos. Foi no Atelier de Cerâmica que literalmente coloquei a mão na massa, sentindo a argila, transformando as formas e cores. É uma praxis de muitas descobertas e olhares.
EU.. Karolina Shiraishi Estou no 7º período do curso de Design na UTFPR, neste momento, fazendo intercâmbio na França em uma École de Belas Artes. Gosto muito de fazer coisas manuais, origami, cartões de datas festivas, fazer sketch, coisas com detalhes e adoro desenhar. Meu gosto pela cerâmica foi crescendo por causa das cerâmicas japonesas que são da minha cultura e, por meio de uma disciplina do curso de Design percebi que minha paixão pela cerâmica somente crescia. Durante minha participação no Atelier da UTFPR, não aprendi somente novas técnicas, mas a valorizar as coisas que importam e desapegar-me do material.
Lidia Mari de Souza Sou Lídia, tenho 48 anos. Nasci em Campo Largo e cresci em Curitiba, na Vila Fani. Sou uma pessoa que adora a vida e aprender, mas não tive condições de estudar. Tive o privilégio de participar dessa homenagem aos 106 anos da UTFPR e me sinto muito honrada, feliz e realizada.
QUEM? Marilzete Basso do Nascimento
Nataly de Siqueira
Nascida faz tempo, formei-me em Artes Plásticas (FEMP-PR, 1982), fiz mestrado (UFSC2001) e doutorado (UFPR, 2009). Minha trajetória profissional inclui atividades de Design na área moveleira durante quase 30 anos e dedicação à docência pelo mesmo tanto. Atualmente atuo como professora no Curso de Graduação em Design da UTFPR, em disciplinas que envolvem o uso de diversos materiais, especialmente a cerâmica. Também coordeno o Atelier de Cerâmica da UTFPR, projeto de extensão vinculado ao Departamento Acadêmico de Desenho Industrial. A cerâmica entrou na minha vida para ficar em 2008, há pouco tempo, mas de maneira bastante intensa, desde o início participo de cursos, workshops e congressos, oriento trabalhos de conclusão de curso sobre o tema e já publiquei diversos artigos, resultado da pesquisa em design, materiais e processos cerâmicos.
Me chamo Nataly, prazer em conhecer. Tenho 27 anos e desde que me entendo por gente gosto de criar e de trabalhos manuais. (Quanto mais detalhado e minucioso melhor!) No curso de Bacharelado em Design da UTFPR aprendi a mexer com vários materiais, mas definitivamente o que mais me encantou foi a cerâmica. Fui monitora da disciplina que incluía esse material, publiquei alguns artigos e fiz meu TCC nessa área, me formando em 2013. Agora trabalho com produção de joias em cerâmica e participo do maravilhoso Atelier de Cerâmica da UTFPR.
EU.. Silvia Regina Ramos
Thayana Lays Feger
“- O que faz? - Tocando a vida. - Isso aí é o mundo. - ...taquipariu. Onde larguei a vida?” (Laerte)
Estudante de Design do 7° período, afastada para intercâmbio. Minhas paixões são editoração e fotografia. A cerâmica surgiu na minha vida como uma oportunidade única de experimentação, que provocou várias mudanças em mim, como o desapego. E para mim, o design é, de certa forma, um grande desapego de suas criações para que as pessoas tenham liberdade de interpretação. Não só do design, mas do mundo.
Sou estudante de Design aqui na UTFPR, estou cursando o 8° período. A cerâmica me pegou quase no finalzinho da minha estadia por aqui, e se tornou parte bastante significante da minha vida. Participo, junto com um bando de gente fina, do Atelier de Cerâmica da UTFPR, e me orgulho muitíssimo deste feito! Além de experimentos com a cerâmica, sou ilustradora, projetista, modelista, inventora e piadista. Na vida, acredito que existem coisas que nós não escolhemos, mas, por elas somos escolhidos. Não tem saída! No meu caminho, com o design foi assim. Posso dizer com convicção que o design é minha alma.
QUEM?
EU.. QUEM? reflexĂľes sobre olhares construĂdos