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m Progra VII o d l ia Ofic ro APCD Encont ulista Pa Jardim



EDITORIAL

Presidente Clarindo Mitiyoshi Yao 1º Vice-presidente Antonio Ankerkrone 2º Vice-presidente Gilberto Cortese Secretário Geral Nelson Sabino de Freitas Tesoureiro Geral José Roberto Cicarelli Costa Assessores da Presidência Antônio Ankerkrone Elias Aziz Aidar Eurípedes Vedovato Sylvio de Oliveira Neves DIRETORIA Diretor da EAP Alexandre A. Melo Cortese Científico Mário Luis Zuolo Assessores Antônio Fagá Júnior, Carlos Veloso Salgado, Hideki Fabrício Miasiro, Luciano Mauro Del Santo, Marta T. Kuczynski, Mauro Ferreira Martins Tosta e Paulo Sérgio Pedrosa Ferraz Cultura e Turismo Juliana Melo Cortese Esportes Alexandre A. Marelli Tavares Informática Sérgio José Martins Nova Geração Gustavo Feresin Fenerich Patrimônio Ricardo Thomé Social Rosemari Dario Assessora Juliana Melo Cortese Implantação da Biblioteca Ronei Faizibaioff Implantação da EAP Luis Roberto C. Capella Comissão de Obras Nova Sede Eurípedes Vedovato, Gilberto Cortese, Mário Luís Zuolo, Ricardo Petrone e Simone Petrone ESSENCIAL EM REVISTA Diretor da Revista Daniel Kherlakian Produção Editorial ICL Comunicação Editor Executivo Israel Correia de Lima Editor de Arte Guilherme Gonçalves Revisão Maristela Santana Santos Carrasco Jornalista Responsável Israel Correia de Lima (Mtb 14.204) Impressão Input Comunicação Visual Ltda. Periodicidade Trimestral Tiragem: 7.000 exemplares

Capa: Ilustração - Camilo Saraiva

Regional Jardim Paulista Sede: Rua Guararapes, 720 - Brooklin São Paulo - SP - CEP 04561-000 (11) 5535-9532, 5096-0588 e 5049-3250 Unidade Fiandeiras: Rua Fiandeiras, 366 Vila Olímpia - São Paulo - SP - CEP 04545-002 - (11) 3849-8030 e 3045-1614 revista@apcdjardimpaulista.com.br www.apcdjardimpaulista.com.br Atenção: as opiniões expressas nas matérias publicadas na revista Essencial são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as opiniões da diretoria da APCD Jardim Paulista. É proibida a reprodução ou cópia, sem prévia autorização. Capa: Ilustração - Camilo Saraiva Idéia: Dr. Euripedes Vedovato

Pesquisa sobre entidades e profissionais e o VII Encontro APCD Jardim Paulista A Regional APCD JP realizou uma pesquisa de mercado para saber das entidades representativas da Odontologia o que verdadeiramente elas fazem pelos seus associados e o que os afiliados gostariam que elas fizessem. Muitas dúvidas dos cirurgiões-dentistas sobre a legalidade de se pagar ou não a taxa cobrada pelo Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo (Soesp) e também contestada pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp). A pesquisa foi realizada de forma imparcial, e os colegas terão a oportunidade de tirar suas conclusões na matéria especial desta edição. Os cursos na Escola de Aperfeiçoamento Profissional da nossa Regional estão a todo vapor: Curso Básico de Implantodontia – Módulo Cirúrgico – Sistema Biomet 3i; Especialização em Prótese Dentária – 3ª turma (ainda com vagas disponíveis); Especialização em Radiologia e Imaginologia Odontológica – 2ª turma. E já começaram os preparativos para o Curso de Especialização em Endodontia. Não podemos nos esquecer do VII Encontro APCD Jardim Paulista, que terá como tema Prótese: longevidade e os novos materiais, sob a coordenação geral do colega Eurípedes Vedovato. As palestras serão apresentadas em forma de debate entre os ministradores, que formarão duplas e trios; todas as palestras serão registradas em vídeo DVD e estarão disponíveis para compra por módulos de apresentação em seus respectivos períodos. Os DVDs estarão disponíveis logo após o término de cada período de palestras. A programação completa você encontra na página central da revista, que você deverá destacar e guardar para conferir os horários, apresentações e outras informações pertinentes ao evento.

Clarindo Mitiyoshi Yao

s u m á rio

4 Ciência e Tecnologia Reabilitação oral em paciente com sobremordida 6 Novidades Titanium Fix, Cercon SmartCeramics, OsseoGuard, Labordental 8 Destaque 24º Congresso Anual da Academia Americana de Osseointegração 10 Calendário Científico EAP Jardim Paulista: Cursos teórico, laboratorial e clínico 11 Cursos Programa de Cursos no P-I Brånemark Institute Bauru 12 Personalidades Festa de 98 anos da APCD

Reunião da Diretoria da APCD JP

13 Encarte Programação Oficial do VII Encontro APCD Jardim Paulista 18 Especial O que as entidades de classe fazem pelos associados

e o que o profissional espera dessas instituições

24 Opinião Dr. Nilton Pinto Cruz 26 Indicador Profissional Guia de especialidades odontológicas


c i ê n c ia e te c n olo g ia

Dr. Sergio Nogata

Dra. Cristina Fiuza

Reabilitação oral em paciente com sobremordida

A reabilitação oral consiste na inter-relação de várias especialidades odontológicas que visam à devolução estética e funcional do aparelho mastigatório. As referências individuais, oclusais e articulares do paciente devem ser preservadas para obtenção de registros confiáveis para o início dos trabalhos restauradores e a realização deste tratamento deve percorrer fases criteriosas para concluir o planejamento de forma adequada e com longevidade clínica. O propósito deste relato clínico é descrever as etapas Figura 1a Figura 1b executadas durante a reabilitação oral em paciente do sexo feminino, leucoderma, 61 anos, com história médica relevante incluindo transplante renal, diabetes, alergia a todos os antiinflamatórios, depressão e tabagismo. A paciente apresentou-se para tratamento no curso de especialização em prótese dentária da APCD Regional do Jardim Paulista, com próteses fixas desgastadas, fraturadas e com cárie, tratamentos endodônticos insatisfatórios, além de doença periodontal. Sua principal queixa era o comprometimento estético dos dentes anteriores inferiores, que apresentavam intenso desgaste, não relatando nenhum desconforto de ordem articular ou muscular apesar da alteração do plano oclusal. Após avaliação clínica e radiográfica (Figuras 1a, 1b, 1c e 1d), foram obtidos modelos de estudo, montados em articulador semi ajustável em relação central (RC), sendo indiviFigura 2a Figura 2b dualizados os ângulos de Bennett e os guias condilares. Foi realizada a análise oclusal e determinado o plano oclusal utilizando o analisador de Broadrick e definido as curvas de Spee e Wilson (figuras 2a, 2b e 2c). O pino incisal foi travado na posição correspondente a dimensão vertical (DV) estabelecida como ideal. A partir desses dados pode ser elaborado o plano de tratamento que constou de procedimentos multidisciplinares, envolvendo tratamento periodontal, exodontias (dente 28, 36 e 46), colocação de dois implantes na região do dente 36, tratamentos endodônticos, núcleos metálicos fundidos em vários elementos dentais, coroas metalo cerâmicas unitárias e próteses fixas. O técnico em prótese dentária confeccionou os provisórios de todos os dentes respeitando o enceramento e os registros definidos pelo articulador (figura 3). Foi realizada a remoção Figura 4a Figura 4b de todas as coroas presentes com exceção do hemiarco posterior esquerdo para utilização de um guia em resina acrílica confeccionado sobre as atuais coroas para o registro da DV determinada anteriormente. Os provisórios foram reembasados Figura 5a

Figura 1c

Figura 1d

Figura 2c

Figura 3

Figura 4c

Figura 5b


Figura 6

Figura 8a

Figura 9

Figura 11

Figura 13a

com resina acrílica ativada quimicamente com a paciente ocluindo em relação central (guia em posição), restabelecendo com segurança a DV e a RC pré-determinada. Procedeu-se a instalação dos provisórios nos dentes do hemiarco esquerdo tendo como referência oclusal os provisórios já em posição. Após a cimentação foi feita nova avaliação dos contatos oclusais em movimentos cêntricos e excêntricos (figuras 4a, 4b e 4c). Os provisórios permaneceram em posição durante todo o tratamento, sendo reembasados quando necessário. Neste período foi realizada cirurgia de aumento de coroa clínica dos dentes anteriores inferiores e tratamento da Interface-Alvéolo-Restauração (RAI) para melhorar a realização do preparo e também da moldagem destes elementos, que se encontravam muito próximos no sentido mesio-distal (figuras 5a e 5b), tratamentos endodônticos, confecção de núcleos metálicos fundidos e em Adoro-Vectris, exodontias, cirurgia de instalação de implantes e preparos das coroas protéticas. O refino dos preparos protéticos foi realizado com auxílio de microscópio óptico para melhor visualização da linha de terminação. Os provisórios foram reembasados em cada procedimento realizado sempre com atenção à Figura 7 adaptação dos mesmos e ao plano oclusal estabelecido. As moldagens foram realizadas utilizando casquetes individuais, adaptados ao término do preparo (figura 6) e moldados com materiais elásticos do tipo poliéter, sendo obtidos troquéis metalizados de cada preparo (figura 7) e o respectivo casquete de transferência em resina acrílica. Após instalação de todos os casquetes de transferência no arco e união entre si com fio ortodôntico e resina acrílica de baixa contração de polimerização (figuras 8a e 8b) foram feitas as moldagens de transferência com moldeira individual e poliéter, sendo obtidos os modelos de trabalho superior e inferior montados no articulador conforme registro em RC (figura 9). Foi confeccionaFigura 8b do o enceramento de todos os dentes para avaliação da oclusão e estética. A seguir as infra-estruturas metálicas foram provadas individualmente avaliando-se a adaptação e, nos pontos de solda da prótese fixa, foi feita união com resina acrílica autopolimerizável. As infra-estruturais metálicas, em posição, foram transferidas e novos modelos foram obtidos e montados no articulador sempre com atenção no registro Figura 10a Figura 10b interoclusal (em RC), fundamental para o estabelecimento de uma correta reabilitação, onde foi aplicada a cerâmica dos dentes inferiores respeitando as curvaturas estabelecidas durante toda a reabilitação (figuras 10a e 10b). Após o período de uso dos provisórios as curvas determinadas no início do tratamento tornam-se ainda mais precisas pelos ajustes naturais obtidos pelos desgastes dos mesmos durante a função mastigatória. As coroas inferiores foram cimentadas sendo reavaliada a relação interoclusal com os provisórios superiores. Novo registro interoclusal foi obtido dos preparos superiores com as coroas cimenFigura 12 tadas inferiores (figura 11) e o modelo obtido das próteses inferiores cimentadas foi montado no articulador para a execução das coroas superiores (figura 12). A seguir as coroas superiores foram cimentadas e procedeu-se uma avaliação clínica dos movimentos cêntricos e excêntricos (movimentos de lateralidade e antero-posterior), realizados com facilidade, demonstrando a correta desoclusão (figuras 13a, 13b, 13c e 13d), checado com carbono bilateral de fina espessura (12µm) sendo realizado ajuste mínimo com borrachas apropriadas para cerâmicas. Uma placa miorelaxante foi instalada e ajustada no arco inferior. Figura 13b Com as próteses instaladas de acordo com a DV / RC e plano oclusal adequados para a paciente, a mesma permaneceu sem dor e com maior eficiência mastigatória além da devolução da estética anteriormente comprometida.

Prof. Dr. Sérgio Nogata e Dra. Cristina Tebechrani Fiuza; professor assistente e aluna do Curso de Especialização em Prótese Dentária da APCD Regional do Jardim Paulista, coordenado pelo professor Eurípedes Vedovato. Figura 13c

Figura 13d


NOVIDADES

Novidade da Titanium Fix

Seguindo as tendências mais atuais da Implantodontia moderna, o novo implante da Titanium Fix apresenta formato semicônico, conexão tipo cone Morse e o conceito de poder ser inserido em nível ósseo. Essas características conferem ao Black Fix uma excelência em biomecânica, facilidade de inserção e proporciona uma redução da reabsorção óssea fisiológica ao redor da plataforma. Modernize-se! Informações 0800.773.7030 - www.titaniumfix.com.br

Cercon SmartCeramics na Ero Prótese A autonomia completa é conquistada por meio da experiência com o sistema Cercon SmartCeramics. Próteses em zircônia desenvolvidas em sistema CAD/CAM já podem ser totalmente processadas em laboratório, ganhando um dinamismo nunca antes alcançado. Disponível no experiente laboratório Ero Prótese, esse novo sistema metal-free produz fixas e copings em tempo recorde (48 horas), sem comprometer a qualidade e a estética. Informações: 11 3896-2200 – www.eroprotese. com.br

OsseoGuard™

Oral Wipes

Chegou OsseoGuard™ - a Membrana Reabsorvível de Colágeno aprovada pela Anvisa e que oferece o perfil de reabsorção ideal para procedimentos de regeneração óssea guiada. Um material desenvolvido para o uso em procedimentos cirúrgicos dentários e/ou periodontais, a serem aplicados em defeitos periodontais e ósseos, implantes dentários ou ainda na reconstrução da crista, a fim de auxiliar na cicatrização pós-cirúrgica. Informações: Biomet 3i - 0800-771-7808

O lenço umedecido com solução à base de xilitol e camomila (com um agradável sabor de uva) é uma forma segura, conveniente e fácil de limpar os dentes e a boca. Pode ser utilizado na limpeza da cavidade bucal em qualquer idade, inclusive na limpeza dos dentes e gengivas de bebês após a amamentação ou alimentação e em pacientes acamados ou em viagens. O ORALWIPES® limpa a cavidade bucal com suavidade, prevenindo as cáries e deixando uma sensação refrescante e agradável na boca. Mais informações tel. (11) 5579-5885 ou www. formulaeacao.com.br



DESTAQUE

24º Congresso Anual da Academia Americana de Osseointegração - San Diego - Califórnia O Departamento de Implantodontia da APCD Regional Jardim Paulista apresentou recentemente, no 24º Congresso Anual da Academia Americana de Osseointegração – San Diego – Califórnia (EUA), o painel intitulado “Colocação simultânea de implantes após exodontias, empregando o conceito All-on-Four em mandíbulas e maxilas, com o uso de carga imediata por meio de prótese parcial fixa instalada 24 horas após a cirurgia”, coordenado pelos doutores Clarindo Mityoshi Yao e Márcia Vieira Marcondes Guimarães. Material e método: estudo clínico de um ano; 60 pacientes (33 homens e 27 mulheres, com idade entre 26 e 78 anos); 24 com carga imediata (Replace Select e MKIII – NobelBiocare®, Suécia); 132 implantes (Replace Select) na maxila e 108 implantes (MKIII) na mandíbula; total de implantes: homens = 80 implantes na maxila e 52 na mandíbula; mulheres = 52 implantes na maxila e 56 na mandíbula. Após as exodontias, foram colocados quatro implantes em cada arcada; dois implantes axiais na região anterior; dois implantes colocados bilateralmente na região posterior, inclinação aproximada Apresentação do painel para os professores da de 30 graus em relação ao plano oclusal; moldeiras multifuncionais – usadas como guia cirúrgico Academia que faziam a avaliação dos trabalhos na fase cirúrgica e como moldeira individual na fase protética. Próteses parciais fixas aparafusadas realizadas com dois tipos de infraestrutura metálica – ligas de titânio e de NiCr; dois tipos de base acrílica e dentes artificiais; Versyo.com como base e dentes Premium (Heraeus/Kulzer); resina Sinfony como base e dentes Sinfony (3M/Espe); e entrega da prótese 24 horas após a cirurgia. Resultado: Neste trabalho, nenhum implante foi perdido. A taxa de sucesso dos implantes e das próteses foi de 100%. Conclusão: As altas taxas de sucesso observadas com a colocação e a carga imediata dos implantes após as exodontias, usando o conceito All-on-Four, mostraram ser mais uma alternativa no tratamento das mandíbulas e maxilas atróficas, apresentando um baixo custo, evitando a realização de cirurgias de enxerto complexas e de alta morbidade, além de permitir uma redução no comprimento do cantiléver em razão da utilização dos implantes posteriores inclinados.



c ale n d á rio Cie n t í f i c o

Dr. Mário Luis Zuolo

Informações e inscrições pelos telefones: (11) 5535-9532 / 5049-3250 / 5096-0588 ou pelo e-mail: secretaria@apcdjardimpaulista.com.br

EAP Jardim Paulista

Especialização em Prótese Dentária - 3ª Turma n Ministrador Dr. Euripedes Vedovato n DATA abril/2009 à abril/2011 n HORÁRIO das 14h às 22h (quarta-feira / semanal)

sede – guararapes - Rua Guararapes, 720 – Brooklin (Estacionamento conveniado, localizado na Rua Califórnia, 590). Obs.: trazer 1 kg de alimento não perecível que será doado à creche Santa Teresa de Jesus.

n Carga horária 872 horas (últimas vagas)

Cursos teóricos-demonstrativos (coffee-break incluso)

Especialização em Radiologia e Imaginologia Odontológica

Especialização em Endodontia - 3ª Turma

n Coordenador Prof. Dr. Israel

n Ministrador Dr. Mário Zuolo n Início 01/10/2009 n Prova de Seleção 24/09/2009 (quinta-feira) n HORÁRIO 14h n Forma de Seleção entrevista e análise curricular n Local Rua Guararapes, 720 - Brooklin n Objetivo Durante o curso os alunos terão contato

Chilvarquer

n Equipe Jorge Elie Hayek, Michel Eli Lipiec Ximenez e Alessandra Coutinho.

n Diferenciais do curso Utilização de aparelhos de última geração: aparelho panorâmico digital, Tomógrafo Computadorizado Volumétrico; softwares para manipulação de imagens, traçados cefalométricos; simulação de instalação de implantes (RadioCef, Slice Guide e Dental Slice) e interpretação de radiografias e tomografias.

n Data 23/06/2009 à 11/11/2010 n Duração 18 meses (terça, quarta e quinta-feira / mensal) n Prova de Seleção e análise de currículo 19/05/2009 às 16h00 (prova escrita) n Taxa de prova R$ 20,00 n Local Rua Guararapes, 720 - Brooklin

e serão treinados com diferentes técnicas e materias contemporâneos que compõem o escopo da especialidade para resolução dos casos clínicos de tratamento convencional, reintervenções e cirurgia endodôntica, obedecendo sempre a um rigoroso diagnóstico e plano de tratamento.Todos os protocolos de procedimento serão discutidos com base em evidências científicas clínicas, respeitando os princípios biológicos que sustentam a especialidade.

Curso de Especialização em Endodontia Dr. Mário Luís Zuolo (esq. ao fundo), coordenador do curso de Especialização em Endodontia, acompanhado dos professores José Eduardo de Mello Jr. (da esq. p/ dir.), Daniel Kherlakian, Maria Inês R.C. Fagundes e alunos da 2ª turma que termina em setembro de 2009. Veja no calendário científico (acima) a data de início da nova turma. 10


V ariedade s

Prof. Vedovato

Dr. Hugo Nary Filho

Programa de Cursos no P-I Brånemark Institute Bauru

Prof. Chilvarquer

O P-I Brånemark Institute Bauru divulga a sua grade de cursos para o segundo semestre de 2009. Com a parceria firmada com a Uningá, o Instituto anuncia seu 1º Curso de Especialização em Implantodontia. Veja a programação: Curso de Imersão em Carga Imediata - Protocolo P-I Brånemark Institute Dias 29 e 30 de junho e 1, 2 e 3 de julho Coordenadores: Dr. Eurípedes Vedovato e Dr. Israel Chilvarquer Curso de Imersão em Técnica de Ancoragem - Fixação Zigomática De 13 a 17 de julho Coordenador: Dr. Hugo Nary Filho e Equipe Curso de Imersão em Técnica de Ancoragem - Fixação Zigomática De 7 a 11 dezembro Coordenador: Dr. Hugo Nary Filho e Equipe 1º Curso de Especialização em Implantodontia, parceria entre P-I Brånemark Institute Bauru e Uningá Início: Agosto/2009 Coordenador: Dr. Hugo Nary Filho Informações: branemark@ branemark.org.br ou www.branemark.org.b

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PERSONALIDADES

No dia 21 de março aconteceu a festa de 98 anos da APCD, com uma grande festa temática dos anos 60, 70 e 80. A APCD Regional Jardim Paulista marcou presença no evento.

No mês de março, a Diretoria da APCD JP se reuniu para discutir os assuntos importantes da Regional e para um bate-papo entre colegas.

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E SP E C I A L

O que as entidades de classe fazem pelos associados e o que o profissional espera dessas instituições Por Israel Correia de Lima

Pensando no momento atual de adversidade da conjuntura econômico-financeira pelo qual passamos, com pagamento de taxas consideradas abusivas ou não pela classe odontológica, bem como em promover o embate de ideias, a Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas – Regional Jardim Paulista tomou a iniciativa de realizar uma pesquisa de mercado para saber das entidades representativas da Odontologia o que verdadeiramente estão fazendo pelos seus associados. Também foram ouvidos os odontólogos, para saber o que eles gostariam que essas entidades fizessem. Para opinar a respeito, entrevistamos o especialista da área de Odontologia Legal da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, o doutor e professor titular Moacyr da Silva (veja box da matéria). Foi enviada uma única pergunta para os presidentes das seis entidades representativas da classe: O que a instituição presidida pelo senhor faz pelos seus afiliados? Demonstrando interesse para com seus associados, a Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD

Central), a Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas (ABCD) e a Associação Brasileira de Odontologia (ABO Nacional) responderam à enquete. No entanto, até o fechamento desta edição da revista Essencial, as instituições: Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp), Conselho Federal de Odontologia (CFO) e Sindicato de Odontologistas do Estado de São Paulo (Soesp) não haviam se manifestado a respeito. É bom deixar claro que por várias vezes foi cobrado o envio da resposta à pesquisa e que o prazo dado foi igual para todos para que respondessem. Lamentamos, pois essas entidades perderam uma boa oportunidade de mostrar qual sua forma de atuação e de promover seu trabalho. Muitos profissionais desconhecem o que as instituições oferecem, conforme pudemos constatar em algumas manifestações pinçadas da enquete, as quais foram aqui publicadas. A pesquisa completa está disponível no site da Regional da APCD Jardim Paulista. Basta acessar www. apcdjp.com.br.

Com a palavra, as instituições O que a instituição presidida pelo senhor faz por seus afiliados? Resposta do presidente da ABO Nacional, doutor Norberto Lubiana A ABO atua de forma abrangente e se preocupa com a Odontologia como um todo, e não apenas com seus associados. A profissão é composta por cirurgiões-dentistas, pessoal auxiliar, indústria, comércio, ensino e pesquisa. Além disso, toda entidade cidadã tem a responsabilidade de defender a saúde da população, e, se um país tem boa saúde bucal, isso refletirá em mais prestígio para a Odontologia. Assim, defendemos todos os projetos de lei que são benéficos e combatemos os que são prejudiciais a todos os segmentos envolvidos na Odontologia. Entendemos que uma entidade representativa da profissão deve ter esta vi18

são macro, além de realizar congressos e cursos. E é por isso que estamos constantemente no Congresso Nacional e em outras instâncias de governo ou da iniciativa privada discutindo, opinando e exigindo mudanças naquilo que julgamos incorreto. Para exemplificar, podemos citar a parceria que a ABO Nacional fez com o Ministério da Saúde, para o levantamento epidemiológico em saúde bucal, o SB-Brasil, que culminou nas diretrizes do Programa Brasil Sorridente, que vem beneficiando a todos os segmentos da profissão e à população. A derrubada da MP 232, que aumentava absurdamente o imposto de renda para os prestadores de serviços e as microempresas, e do projeto de lei do prefeito de São Paulo, que aumentava o ISS da população da capital paulista, são outros exemplos de nossa atuação como entidade engajada nas lutas de toda a sociedade.


Na parte científica, somos reconhecidos internacionalmente como a maior rede de educação continuada em Odontologia do mundo, atuando como fator de desenvolvimento e integração da profissão, com 320 células, 85 escolas, uma dezena de congressos anuais, jornadas, cursos e outras atividades. Internacionalmente, divulgamos a nossa profissão e todos os outros segmentos envolvidos, conquistando visibilidade e benefícios especiais para os profissionais de todo o País e para a nossa indústria odontológica. Politicamente, conquistamos a presidência e o conselho da Federação Dentária Internacional (FDI), a nossa entidade mundial, mostrando capacidade de articulação e prestígio. Resposta do presidente da APCD Central, doutor Silvio Jorge Cecchetto Nos seus 98 anos de existência, a APCD, hoje, oferece aos seus quase 40 mil associados uma grande variedade de serviços e benefícios. A APCD é a mais antiga entidade odontológica do Brasil que permanece na luta em defesa dos mesmos ideais que no início do século passado levaram os Cirurgiões-Dentistas de São Paulo a se unirem e formar uma associação voltada não só para o progresso científico, mas, também, e, principalmente, na busca cada vez maior da valorização profissional do Cirurgião-Dentista e da Odontologia como profissão de saúde. Através de conferências, palestras e atividades sociais procura arregimentar os profissionais e acadêmicos, não só os do Estado de São Paulo, como do Brasil todo. São finalidades da APCD: defender, promover e congraçar a classe, bem como orientá-la jurídica e profissionalmente; fortalecer o desenvolvimento das Regionais; estimular a filiação de entidades odontológicas e afins do Estado de São Paulo; promover convênios e intercâmbios com entidades do País e do exterior; manter a EAP, investindo na educação continuada através da disponibilização de diversos cursos de especialização e atualização em várias áreas odontológicas, com professores renomados e uma infraestrutura impecável, de alta tecnologia; manter o Centro Técnico Educacional e o Pronto-socorro Odontológico; editar revista para publicação de trabalhos odontológicos e jornal de interesse associativo; promover assistência securitária; contribuir para a solução de problemas odontológicos em saúde pública e difundir junto à população a importância do cirurgião-dentista na preservação da saúde oral e geral. Resposta do presidente da ABCD, doutor Luciano

Artioli Moreira A Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas (ABCD) trabalha nacionalmente pelos interesses de todas as APCDs e de seus associados e promoveu uma verdadeira revolução na maneira de representação dos interesses dos cirurgiões-dentistas e da Odontologia brasileira. Antes da fundação da ABCD, liderada pela APCD e seus associados, a defesa de nossa profissão, em nível nacional, vivia um longo período de muita ineficiência. Naquela época, a Odontologia estava decadente, desvalorizada, esquecida e desprestigiada, nossos cursos de Odontologia eram abertos indiscriminadamente e de modo injustificado, o mercado de trabalho estava estagnado; além do número de profissionais, crescia a exploração pelos convênios. Enquanto isso, a APCD, com todo seu potencial, tentava fazer a sua parte, mas predominava o desentendimento com o CFO e a falta de condições para participar em nível nacional, pois era injustamente excluída dos fóruns de discussão, taxada como uma “mera” associação estadual. Hoje, a harmonia e as ações conjuntas se tornaram regra na representação nacional. A ABCD e o CFO caminham juntos e harmoniosamente em defesa dos nossos interesses. Atuamos constantemente na Câmara Federal e no Senado, nos projetos de lei de nosso interesse. Com o apoio do Crosp, pela primeira vez na história do Brasil, lotamos, com estudantes, os plenários da Câmara Federal e mudamos a lei que regulamentaria as profissões auxiliares da Odontologia; defendemos nossos interesses na Lei do Ato Médico; participamos de várias discussões junto ao MEC sobre as necessárias mudanças nos critérios de autorização para novos cursos de odontologia, bem como para assegurar a qualidade na graduação e na pós-graduação; apoiamos diversas ações do Ministério da Saúde. Sabemos que muito ainda precisa ser feito, por isso, recentemente, a ABCD criou um instituto que, qualificado como Organização Social, atuará de maneira incansável como importante e efetivo instrumento de viabilização de projetos, em parceria com o Poder Público, que ampliem nosso mercado de trabalho, oferecendo muitas possibilidades de emprego, com remuneração justa e excelentes condições de trabalho para os cirurgiões-dentistas. Entre tantas outras realizações e benefícios criados, nossa maior contribuição é provável que esteja apenas começando, e virá por meio de nosso Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) – criado por nós, para todos nós! 19


Foram selecionadas algumas respostas que preenchem as necessidades da maioria que responderam. As outras respostas estão no site www.apcdjp.com.br. Temos certeza que essas respostas ajudarão as entidades de classe a se posicionarem diante dos desejos e anseios da categoria e que possam efetivamente iniciar mudanças para o melhor exercício da profissão.

Com a palavra, os cirurgiões-dentistas 1) O que as instituições (APCD, Sindicato, CRO, CFO, ABCD, ABO) têm feito por você? 2) O que você gostaria que elas fizessem? Nome: F.N. Idade: 48 anos. Tempo de formado: 27 anos. Nada, cobram anuidades. O que podem fazer? Deveriam atuar na defesa da profissão, como, por exemplo, instituindo um exame de qualificação profissional para os recém-formados e, de tempos em tempos, para os profissionais em atividade, os que não atingirem a pontuação mínima ficariam impedidos de exercer a profissão até o próximo exame. Deveriam atuar fiscalizando as faculdades e atuando junto ao MEC para fechar as faculdades sem qualificações, entre outras dezenas de necessidade da classe desunida chamada “dentistas”. Nome: L.B.H. Idade: 32 anos. Tempo de formado: 8 anos. APCD: promove cursos e nos defende do sindicato. Sindicato: não nos protege da Imbra, Sorridents, Odontoclinic e dos colegas que exploram outros colegas através de “porcentagem”. Mandam apenas um boleto ilegal, uma vez que autônomo não tem patrão, nos ameaçando. CRO: tenho orgulho dessa instituição, mais precisamente da chapa 1, que apenas deve fiscalizar o exercício, mas tem nos protegido, amparado em dúvidas quaisquer e teve a CORAGEM de peitar o insignificante sindicato. CFO: pega a porcentagem da nossa anuidade do CRO e mais nada. ABCD: promove cursos. Feita para competir com a ABO. ABO: promove cursos. O que podem fazer? APCD: continuar como está. Sindicato: sumir. CRO: é um exemplo de instituição! CFO: deixar 100% da anuidade com o Crosp. ABCD e ABO: devem aprender com a APCD a fazer cursos tão bons quanto. Nome: R.C.M. Idade: 32 anos. Tempo de formado: 6 anos. Nada! O que podem fazer? Lutar e defender os direitos do CD, não só dentro da profissão, mas politicamente. Fiscalizar empresas que denigrem e promovem concorrência desleal; fiscalizar e tomar providências referentes à propaganda dentro da Odontologia, sem distinção. Nome: I.P. Idade: 51 anos. Tempo de formado: 30 anos. Nada, só me cobram mensalidades, cursos e anuidades. O que podem fazer? Uma grande campanha nacional em todas as mídias em favor da valorização da nossa profissão e despertar o desejo dos pacientes em tratar os dentes. Nome: E.R.F.M. Idade: 44 anos. Tempo de formado: 19 anos. Muito pouco. O que podem fazer? Maior fiscalização sobre essas Clínicas Populares, maior incentivo aos bons convênios odontológicos que existem no mercado – graças a eles

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não ficamos tão ociosos. Nome: C.V.S. Idade: 48 anos. Tempo de formado: 24 anos. Muito pouco, de uma forma geral. Tenho que reconhecer que a APCD Jardim Paulista é uma exceção num universo onde os interesses pessoais sobrepõe-se aos da coletividade. Existem classes com um potencial menor que o nosso que oferecem muito mais aos seus associados: cooperativas, assistência de saúde, cursos a custos reduzidos, enfim... O que podem fazer? Que ao menos protegessem mais a odontologia e os dentistas de um mercado cheio de deslealdade e, acima de tudo, desonesto com a população. As taxas impostas aos dentistas são aviltantes, e os órgãos de representação fazem muito pouco. Nome: J.T. Idade: 45 anos. Tempo de formado: 20 anos. APCD: congressos, conferências gratuitas, cursos pagos, jornal e revista. Sindicato, CFO, ABO e ABCD: desconheço. O que podem fazer? Oferecer cursos de atualização, empréstimo de material ou cursos não presenciais que permitam uma formação profissional que traga admiração e respeito à classe. Nome: C.B.G. Idade: 52 anos. Tempo de formado: 27 anos. APCD promove congressos, palestras, encontros... O sindicato, cursos, além de cobrar taxa indevida. O CRO pouco faz pela defesa da classe, somente cobra a anuidade e não oferece nenhum tipo de benefício. Desconheço atividades feitas pela ABCD e CFO. O que podem fazer? O CRO deveria cuidar mais da classe odontológica, a exemplo do que faz a OAB, que defende sempre os advogados. Cito o caso de quando uma paciente morreu numa clínica em SBC – O Datena gritava na televisão que a dentista era uma assassina, e o CRO nem se manifestou a respeito do caso, sendo que não foi culpa da dentista. O CRO deveria regulamentar os convênios, que são pura exploração. Mas sabe-se que existem “outros interesses” envolvidos (financeiro) que fazem com que essas empresas cresçam à custa de má remuneração. Nome: G.C. Idade: 29 anos. Tempo de formado: 7 anos. Nada além dos congressos. O que podem fazer? Lutassem para a valorização da Odontologia, principalmente na questão de igualdade de tratamento com os médicos. Nome: I.C. Idade: 53 anos. Tempo de formado: 30 anos. Atualmente, acredito que nada. Eu trabalho muito, pago todas as taxas e tenho um pequeno retorno. O que podem fazer? Gostaria que, em primeiro lugar, essas instituições fossem democráticas, aceitando críticas e trabalhando para o bem da classe odontológica, e não para o bem de seus dirigentes, que usam seus cargos para viajar às minhas expensas; ter mordo-


mias, alimentação, passear pelo Brasil e no exterior sem nos dar uma mínima satisfação dos resultados obtidos nessas ações. Gostaria que dessem chance à democracia de alternância de poder. Nome: A.M.C. Idade: 39 anos. Tempo de formado: 11 anos. Absolutamente nada. Não consigo entender para que servem até hoje. Pago o CRO e, ao mesmo tempo, vejo convênios destruindo a cada dia a Odontologia. Vejo empresas contratando recém-formados e fazendo deles uma máquina de trabalhar sem nenhum sentimento e profissionalidade (Imbra). Bom, sou especialista, formado há 11 anos, e sofro para ganhar meu sustento sem nenhuma perspectiva de melhora. Sabe, penso assim, vou continuar até que um dia eu pare. Sinceramente, não estou satisfeito com minha profissão. O que podem fazer? Deixar os interesses particulares em primeira mão, nunca deixarão, e ajudar os dentistas de verdade. Fazer uma política digna, e não demagoga e suja. Acho a fatia de bolo enorme, mas só alguns têm direito e isso deveria ser mudado pela organização competente, ou incompetente, sei lá? Fechar 70% das faculdades de Odontologia nesse país, ou até mais. É uma loucura o número existente e a péssima safra que se forma a cada dia, tornando tudo abaixo da crítica. A Odontologia se torna fácil para aqueles que possuem raízes familiares há 50 ou 40 anos antes, o cidadão já vem de berço e não precisa se esforçar muito. Muitas vezes ele não é um bom profissional e, ainda assim, ganha muito bem. Bom, em suma, precisaríamos ter o apoio que nunca tivemos, desde que eu me formei, noto isto, só assim poderíamos amar realmente essa profissão. Chega de interesses particulares, chega de voto obrigatório, de convênios, de Imbras e que haja um pouco de vergonha. Assim é que eu queria o apoio dessas instituições, para poder falar delas com orgulho. Você que está lendo acha que eu sou sonhador não é, mas, como diz a música, “eu não sou o único!” Nome: M.R.O. Idade: 41 anos. Tempo de formado: 18 anos. APCD: tudo tem seu preço, e o preço da mensalidade associativa é bem caro para o pouco que oferece de modo “gratuito” (só no nome, pois já está muito bem pago mensalmente). Sindicato: nunca fez nem fará nada por nós que somos autônomos. CRO: só lembra de nós para cobrar anuidade e quando tem eleição. O que podem fazer? APCD: diante do que se cobra, oferecer cursos mais baratos. CRO: fiscalizar e tomar providências sérias perante clínicas irregulares (pops) que mancham a imagem da nossa classe. Nome: J.A. Idade: 39 anos. Tempo de formado: 16 anos. APCD: congressão. Sindicato: para que serve? CRO: me cobra anuidade, muito cara, por sinal. CFO: não sei para que serve. ABCD: ainda não entendi a diferença da APCD para ABCD – seria apenas para angariar cargos políticos? ABO: recebo o jornalzinho, apenas. O que podem fazer? APCD + CRO + CFO + ABO: deveriam intervir junto aos convênios: ou para liquidá-los ou para que repassem um valor justo proporcional à responsabilidade do cirurgião-dentista, que anda muito desestimulado.

Nome: M.S.N.P.C. Idade: 65 anos. Tempo de formado: 40 anos. APCD, CFO, ABCD, ABO e Sindicato: nada. Mas o CRO tem contribuído nos congressos e na divulgação dos cuidados com os dentes. O que podem fazer? Gostaria que atuassem junto ao governo e instituições de saúde valorizando o cirurgião-dentista mediante o desenvolvimento dessa classe. Principalmente que intervenham nos convênios, que pagam quantias irrisórias, fazendo com que muitos profissionais usem materiais de qualidade inferior, e nos serviços públicos de saúde, que têm contratado clínicos gerais em vez de especialistas em Odontopediatria devido a uma remuneração menor, o que voltou a aumentar o número de crianças traumatizadas em atendimento odontológico. Isso é a depravação da Odontologia. Nome: V.R.S. Idade: 30 anos. Tempo de formado: 10 anos. Além de cobrar mensalidade? Nada. Só recebo folders de propaganda da APCD sobre cursos; e do CRO, correspondências falando sobre eleições e pagamento da anuidade. Ano retrasado mandaram um CD com uns anúncios para passar para o paciente, este ano, uma agendinha. A APCD eu parei da pagar faz tempo, e a maioria dos colegas com os quais me relaciono, que ainda pagam, dizem que pagam por causa do plano de saúde. O que podem fazer? Eu gostaria que lutassem contra os planos odontológicos para que os valores repassados aos CDs se tornassem dignos para se trabalhar. Gostaria que fizessem e nos mandassem periodicamente uma lista dos melhores convênios para se trabalhar, que elaborassem uma tabela de valores de referência de procedimentos com valores máximos e mínimos a ser cobrados de acordo com a realidade da região e que fizessem essa tabela vigorar, tomando posição junto a órgãos públicos e agências fiscalizadoras. Nome: M.S.L. Idade: 68 anos. Tempo de formado: 45 anos. APCD não faz nada pela classe. Sindicato não faz nada pela classe e, vergonhosamente, cobra pelo nada que faz. ABCD não faz nada; só viagens e fotografias no jornal da APCD simulando estar trabalhando em benefício da classe. ABO: também não faz nada pela classe. Crosp: é a entidade que, apesar do presidente se auto promover, faz um pouquinho a mais, mas também é omissa. Com exceção da ABO-São Paulo, todos os outros presidentes se preocupam com vantagens de mordomias e viagens. O que podem fazer? 1. Campanha permanente para promover a procura ao consultório do dentista; 2. Se preocupar menos em criar entraves para o exercício, como taxas e exames para habilitar para usar laser, acupuntura etc. O médico dermatologista e plástico usa laser e não precisa de habilitação. É uma vergonha as entidades que, em vez de ajudar o CD, colocam empecilhos; 3. Fazer pesquisas como esta para saber quais as dificuldades que o CD enfrenta. Depois de ouvir, avaliar as prioridades e atuar. Não criar comissão para estudar, isso é uma enganação copiada de Brasília. Nome: F.V. Idade: 38 anos. Tempo de formado: 15 anos. Nada, que eu saiba. O que podem fazer? Que me isentassem das taxas de anuidade.

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Associados que responderam a pesquisa APCD JP Pesquisa por e-mail para aproximadamente 7 mil cirurgiões-dentistas. Total que responderam: 84 cirurgiões-dentistas Total de CDs

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33

6

6

13

46 22 3

Tempo de formado

Idade

5

27

27

21 33 23

Pagamento às entidades

Fontes: As próprias entidades de classe

APCD: Pagamento mensal – R$ 38,00 para sócios com mais de três anos de formado; R$ 24,00 para recém-formados; R$ 9,00 para acadêmicos. ABCD: Associados da APCD no Estado de São Paulo são automaticamente também da ABCD. Em outros estados do Brasil, os preços variam para os associados da ABCD. Crosp: Pagamento anual: no mês de março, o valor era de R$ 347,48. A cada mês é corrigido. O pagamento pode ser efetuado em até quatro vezes. Um terço do pagamento do Conselhos Regionais é repassado para o CFO. ABO-SP: Pagamento bimestral – R$ 30,00 para o associado. Soesp: contribuição sindical anual de R$ 125,00. Segundo o Soesp, desde o ano passado não está sendo cobrada a taxa confederativa, pois não é obrigatória.

Opinião do especialista Entrevista: Prof. Dr. Moacyr da Silva – Professor titular de Odontologia Legal da FOUSP. Cada entidade de classe tem sua função. Por exemplo, a palavra sindicato é oriunda do grego e quer dizer ‘com direito’. Pois bem, o Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo (Soesp) deveria defender os direitos dos cirurgiões-dentistas. No fundo, é essa sua função. Por outro lado, você tem o Conselho Regional de Odontologia – o estadual e o federal. Estes órgãos têm como prioridade a fiscalização do exercício da profissão e a supervisão da ética e da moral perante a sociedade, ou como preferir, a conduta do cirurgião-dentista no seu dia-a-dia. Por isso que existe uma legislação que dita a atuação do profissional, o que pode fazer ou não. Inclusive, dependendo da gravidade, o Conselho pode cassar o exercício da profissão. As associações, tanto a APCD, a ABCD e a ABO, têm como principal função atuar nas áreas científica, cultural, de lazer e social. A obrigatoriedade de uma associação é no tocante à ministração de cursos, palestras, congressos para aprimoramento do conhecimento do profissional. O que se nota hoje em dia é uma entidade sobrepondo-se sobre as outras. Sindicato oferecendo curso; no Nordeste, Conselho dando curso. O CFO é um órgão Federal que

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tem a função da ética e da profissão. Só que tem um detalhe, ele é o órgão máximo. Então os conselhos regionais têm que seguir as suas diretrizes. Não podem fugir aos ditames da matriz. No sindicato, você pode ser sócio, é optativo, e há uma contribuição sindical anual. Agora, tem uma tal de contribuição confederativa que não está regulamentada por lei, e colegas recebem cobranças para efetuar o pagamento. Crosp é anuidade. Você paga para a Regional e um terço vai para o Federal. Já com as associações, o pagamento é mensal. Você é sócio se quiser. Mas é muito importante pois ele vai ter aprimoramento de seus conhecimentos. Por fim, acredito que deveriam mudar a lei que regulamenta a nossa profissão – ela é de 1966. Para se ter uma ideia de como está ultrapassada, consta um artigo que diz o seguinte: “o executivo baixará dentro de 90 dias um decreto regulamentando a presente lei”. Não existe essa regulamentação. Existe a lei, mas as interpretações podem ser as mais variadas possíveis. No meu ponto de vista, a Odontologia deveria passar por uma reformulação geral nos seus aspectos legais e de orientação, inclusive nas faculdades. O que espero das nossas entidades é que se preocupem em valorizar a Odontologia junto à população, informando que dente é saúde.


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O p i n i ã o D r . Nilto n Pi n to Cr u z

A terapia complementar que faz à diferença É desnecessário nos alongarmos nesse espaço falando sobre o grau de complexidade da Odontologia e dos pacientes dos nossos dias. É uma realidade que atinge todos que se propõem a cuidar das pessoas. Nesse contexto, vale o exemplo da Medicina, que incorporou terapias complementares e obtém resultados mais positivos quando esses recursos são acrescentados ao tratamento convencional. O que mais impressiona é que a utilização dessas ferramentas, ditas “não convencionais”, pode, às vezes, por si só, restabelecer o equilíbrio dos pacientes. Não somos somente um corpo físico, regido estritamente por mecanismos biológicos, mas um sistema que inclui pensamentos, emoções, sentimentos e que responde de maneira peculiar aos estímulos sociais, ambientais e aos dissabores que a vida pode proporcionar. O conceito de saúde envolve todos esses níveis. Isso sem mencionar o aspecto espiritual... Em procedimentos ou pacientes mais complexos, já lançamos mão de recursos “não tradicionais” no pré, trans ou pós-atendimento. Por exemplo: acupuntura, hipnose, florais, fitoterápicos, homeopatia etc. Desse arsenal, emerge as Técnicas de Libertação Emocional (Emotional Freedom Techniques - EFT). O que é EFT? É uma técnica que promove o desbloqueio energético causador das emoções negativas, proporcionando alívio para muitos sintomas. Aplicam-se toques com as pontas dos dedos indicador e médio em pontos dos meridianos estudados pela acupuntura. Características: • Simples, rápida e eficaz; • Não invasiva; • Não usa remédios nem agulhas; • Não há forças exercidas no corpo; • Autoaplicável. Os resultados são impressionantes. Algumas aplicações dessa técnica são: dores em geral (cabeça, dente, aparelhos e/ou elásticos ortodônticos, nuca, pescoço, coluna, enxaqueca), rinites, sensibilidade pós-clareamento dental, ansiedade, estresse, enjoos, tonturas, fobias, medos (de avião, elevadores, de dormir), alergias, insônia, dores após traumas (quedas), manias ou tiques, síndrome do estresse pós-traumático, surtos leves de portador de Alzheimer, obesidade, diarreia, gripe, bruxismo, ânsia, artrose e asma. Essa lista faz parte da minha experiência com a técnica (os autores a indicam para muito mais coisas). A ideia é dar conforto às pessoas, e a EFT é um meio para esse fim. Técnica simplificada - Peça à pessoa para localizar o chamado “ponto doído” (mostrado na figura abaixo) por meio de leves batidas com os dedos ou massageando a região. (Sente-se

uma sensação diferente nesse local ao toque.) Em seguida, escolha um deles e bata sete vezes seguidas com as pontas dos dedos indicador e médio (ou massageie esse ponto) enquanto pronuncia a frase com o problema a ser tratado: Ex.: No caso de uma gripe, a frase seria: Apesar da minha gripe, eu me aceito profunda e completamente. No caso de uma dor de cabeça, a frase seria: Apesar da minha dor de cabeça, eu me aceito profunda e completamente. Ao término de cada frase dita por você, o paciente deve repeti-la. Esse passo deve ser executado três vezes. Siga realizando o mesmo procedimento das sete batidas, repetindo só a frase-problema, no exemplo, minha gripe, sobre os pontos mostrados na figura abaixo, começando pelo PIS e seguindo a sequência até o ponto PEB. Ao terminar a rodada, avalie, com o paciente, o grau de melhora do problema e repita quantas vezes foPIS = Ponto Início da Sobrancelha rem necessárias até obter o resultado PLO = Ponto do Lado do Olho desejado. Outro ponto é o Ponto do PEO = Ponto Embaixo do Olho PEN = Ponto Embaixo do Nariz golpe de karatê (figura abaixo). Ele PEB = Ponto Embaixo da Boca pode substituir o ponto doído ou ser acrescentado à sequência normal como complemento. Essa é a técnica simplificada, e o paciente pode autoaplicá-la. Basta bater no ponto doído e/ou do karatê, pronunciando a frase-problema, ou executar toda a sequência descrita. A técnica simplificada supre, por si só, uma gama enorme de problemas, pois é muito mais do que isso. Para quem quiser se aprofundar e ganhar competência, ela está disponível na internet, gratuitamente traduzida no site da Sonia Novinsky. Lá, o leitor pode encontrar toda fundamentação teórica, complementações e variações que a técnica possui, além de dados sobre seu descobridor e divulgador (Gary Craig). Para conhecer o site oficial do EFT, acesse www.emofree.com. Não há nada que resolva tudo, mas podemos acrescentar recursos para melhorar nossa atuação e valorizar a profissão, sempre. Espero que a usemos com sucesso e sabedoria.

Nilton Pinto Cruz - Dentista - Clínico Geral. Formado pela Unisa em 1980; atua em consultório particular como Clínico Geral desde 1982. Membro do Grupo de Estudos de Hipnose da Unifesp, onde conheceu a EFT. E-mail: grinbergcruz@terra.com.br 24



i n di c ador ATENDIMENTO DOMICILIAR Marcelo Lopes Costella Clínica Geral - CRO 83.647 Av. Doutor Arnaldo, 1504 Sumaré (SP) (11) 3862-7945 e 3872-1164 costella@uol.com.br Tania Barjud Bugelli Clínico Geral - Periodontia CRO 58.493 Pacientes com necessidades especiais Atendimento domiciliar e hospitalar Rua João Cachoeira, 488 - Cj. 109 Itaim Bibi (SP) (11) 3168-0362 e 9116-7843 drataniabb@yahoo.com.br CIRURGIA Antenor Araújo Cirurgia Buco-Maxilo-Facial e Ortognática - CRO 5.428 Av. Jandira, 295 - Cjs. 1003 / 1004 Moema (SP) (11) 5054-1223 / 1501 R. Marcondes Salgado, 64 São José dos Campos (SP) (12) 3921-5354 e 3922-4678 bucomaxilo@drantenor.com.br Carlos Veloso Salgado Cirurgia Buco-Maxilo-Facial e Implantodontia - CRO 35.742 R. Maestro Cardim, 560 - Cj. 111 Paraíso (SP) (11) 3266-2493 Ricardo Thomé Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Clínica Geral - CRO 16.546 R. Tabapuã, 821 - Cj. 28 Itaim Bibi (SP) (11) 3168-4484 e 3079-9157 (res.) DIAGNÓSTICO BUCAL Sérgio Kignel Diagnóstico Bucal - CRO 26.239 R. Oscar Freire, 465 - Cj. 11 Jardim América (SP) (11) 3062-37­­77 ENDODONTIA Daniel Kherlakian Endodontia - CRO 37.535 R. Augusta, 2763 - Sobreloja Cerqueira César (SP) (11) 3082-2171 / 9454 dankher@uol.com.br

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Elaine Hage Endodontia e Prótese Rua Guarará, 529 - Sala 37 Jardim Paulista (SP) (11) 3926-0137 Mário Luis Zuolo Endodontia - CRO 23.690 R. Canário, 784 - Moema (SP) (11) 5055-0908 / 7420 mlzuolo@uol.com.br Nelson Sabino de Freitas Endodontia e Prótese CRO 11.480 R. Frei Caneca, 1212 - Cj. 73 Cerqueira César (SP) (11) 3289-8016 nelson-sabino@hotmail.com Paula Zingg Endodontia - CRO 45.377 Av. Nove de Julho, 5483 Cj. 123 - Jardins (SP) (11) 3079-0775 pzingg@apcd.org.br Sérgio Martins Endodontia - CRO 51.857 Al. Joaquim Eugênio de Lima, 881 Cj. 408 - Jardins (SP) (11) 3266-4293 e 3284-3598 www.endoexcellence.odo.br

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PERIODONTIA Clarindo Mitiyoshi Yao Periodontia e Implantodontia CRO 25.555 R. Gironda, 189 Jardim Paulista (SP) (11) 3887-4010

ODONTOPEDIATRIA Lúcia Coutinho Odontopediatria e Odontologia para Bebês - CRO 23.626 Av. Chibarás, 848 Moema (SP) (11) 5052-4346 www.luciacoutinho.com.br ORTODONTIA Alexandre A. Melo Cortese Ortodontia - CRO 47.345 R. Virgílio Várzea, 58 Itaim Bibi (SP) (11) 3168-3554 / 6873 cl.cortese@uol.com.br

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