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EDITORIAL

DIRETORIA Diretor da EAP Alexandre A. Melo Cortese Científico Mário Luis Zuolo Assessores Antônio Fagá Júnior, Carlos Veloso Salgado, Hideki Fabrício Miasiro, Luciano Mauro Del Santo, Marta T. Kuczynski, Mauro Ferreira Martins Tosta e Paulo Sérgio Pedrosa Ferraz Cultura e Turismo Juliana Melo Cortese Esportes Alexandre A. Marelli Tavares Informática Sérgio José Martins Nova Geração Gustavo Feresin Fenerich Patrimônio Ricardo Thomé Social Rosemari Dario Assessora Juliana Melo Cortese Implantação da Biblioteca Ronei Faizibaioff Implantação da EAP Luis Roberto C. Capella Comissão de Obras Nova Sede Eurípedes Vedovato, Gilberto Cortese, Mário Luís Zuolo, Ricardo Petrone e Simone Petrone ESSENCIAL EM REVISTA Diretor da Revista Daniel Kherlakian Produção Editorial ICL Comunicação Editor Executivo Israel Correia de Lima Editor de Arte Guilherme Gonçalves Revisão Maristela Santana Santos Carrasco Jornalista Responsável Israel Correia de Lima (Mtb 14.204) Impressão Input Comunicação Visual Ltda. Periodicidade Trimestral Tiragem: 6.000 exemplares

Capa: Ilustração - Camilo Saraiva

Regional Jardim Paulista Sede: Rua Guararapes, 720 - Brooklin São Paulo - SP - CEP 04561-000 (11) 5535-9532, 5096-0588 e 5049-3250 Unidade Fiandeiras: Rua Fiandeiras, 366 Vila Olímpia - São Paulo - SP - CEP 04545-002 - (11) 3849-8030 e 3045-1614 revista@apcdjardimpaulista.com.br www.apcdjardimpaulista.com.br Atenção: as opiniões expressas nas matérias publicadas na revista Essencial são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as opiniões da diretoria da APCD Jardim Paulista. É proibida a reprodução ou cópia, sem prévia autorização. Capa: Fernando Squadrani Modelo: Alexandre Tanganelli Pires Idéia: Dr. Euripedes Vedovato

Esclarecimentos Sobre a Pesquisa Rafael Rezende - Assunto Digital

Presidente Clarindo Mitiyoshi Yao 1º Vice-presidente Antonio Ankerkrone 2º Vice-presidente Gilberto Cortese Secretário Geral Nelson Sabino de Freitas Tesoureiro Geral José Roberto Cicarelli Costa Assessores da Presidência Antônio Ankerkrone Elias Aziz Aidar Eurípedes Vedovato Sylvio de Oliveira Neves

Em sua última edição (abril/maio/junho de 2009), a revista Essencial publicou em suas páginas uma matéria especial que trazia uma pesquisa de opinião realizada para saber o que as instituições estão fazendo pelos associados. A enquete ouviu ambos os lados (instituições e cirurgiões-dentistas) – a pesquisa completa encontrase no site da Associação, basta acessar: www.apcdjp.com.br. A matéria repercutiu e tínhamos a convicção que não agradaria a todos. Por isso cabe um esclarecimento: a revista Essencial, nesses últimos anos, tem buscado, como uma de suas características, ser original e imparcial, representando a classe de forma efetiva, e isso não mudará nosso pensamento. O que nós fazemos, e vamos continuar fazendo, é com a intenção de cooperar com a classe odontológica, e não de prejudicar pessoas ou entidades, até porque trabalhamos com afinco em prol da APCD em diversas atividades buscando sempre de alguma forma colaborar com a melhoria e aperfeiçoamento da educação continuada. Apesar das pressões e desagravos, recebemos muitas congratulações pela iniciativa, visto que uma renomada ONG – Turma do Bem, que ganhou o Prêmio de Ação Social em 1986, publicou em seu site a pesquisa completa da nossa Regional para consulta dos profissionais e, recebemos uma quantidade tamanha de cartas apoiando a nossa iniciativa que precisaríamos de uma edição da revista Essencial só para publicá-las. Vale dizer que continuaremos nessa linha editorial, sem a mesmice de outras revistas, tenho certeza de que erraremos outras vezes, porém a intenção sempre será a de colaborar com a categoria e as instituições. Não é por acaso que os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo estão presentes em nossas vidas há mais de cem anos.

Dr. Daniel Kherlakian - diretor da revista

s u m á rio

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Ciência e Tecnologia Reabilitação oral em paciente com mordida aberta anterior Novidades Elite Transparent Zhermack; In-Ovation L Atualidades A imagem do novo milênio Calendário Científico EAP Jardim Paulista: cursos teórico, laboratorial e clínico Variedades Atualidades em Anaplastologia Personalidades Queijo & vinho; Festa Julina; Núcleo dos Cirurgiões-Dentistas do Ipiranga 12 Evento III Semana de Atualização 14 Especial Clínica odontológica: os pilares do sucesso 20 VII Encontro APCD JP Apresentação inovadora foi um dos destaques do VII Encontro APCD JP 22 Curiosidades Futebol, esta paixão... 23 Notas VII Encontro disponibilizou DVDs com a cobertura integral do evento 23 Homenagem APCD JP na posse da Diretoria do CROSP 24 Em Tempo Contribuindo para realizar o sonho de uma criança 26 Indicador Profissional Guia de especialidades odontológicas


c i ê n c ia e te c n olo g ia

Dr. Sergio Nogata

Reabilitação oral em paciente com mordida aberta anterior

Dr. José Lies

O presente artigo tem como objetivo apresentar um caso clínico realizado no Curso de Especialização em Prótese da APCD Jardim Paulista, turma 2007-2009. A paciente T.A.T., 55 anos, sexo feminino, professora de educação física, leucodérmica, chegou ao curso com queixa principal de desconfortos mastigatório e muscular e com pouca prioridade no tocante à estética. No exame extrabucal, notou-se a ocorrência de queilite angular, cuja incidência é bastante frequente na presença de dimensão vertical diminuída. À palpação dos músculos envolvidos na mastigação, a paciente apresentou sintomatologia positiva para sensibilidade dolorosa. Durante a realização do exame clínico e da avaliação radiográfica, constatou-se a presença de próteses antigas instaladas, as quais se encontravam desadaptadas, fraturadas e soltas, bem como a presença de cárie, doença periodontal, endodontias insatisfatórias e plano oclusal inadequado. Quando solicitada a realizar os movimentos mandibulares anteroposteriores e laterolaterais, ficou evidente a ausência de guias anteriores e de retrognatismo severo apresentado pela paciente, ocasionando uma sobressaliência de 5 mm. Essas constatações clínicas e radiográficas ajudam a explicar a ocorrência do colapso oclusal apresentado pela paciente e a necessidade de tratamento reabilitador. Para o planejamento do caso, modelos das arcadas superior e inferior foram obtidos e montados em articulador semiajustável, na posição de relação central, individualizando as guias condilares e os ângulos de Bennett. O enceramento de diagnóstico foi realizado seguindo o plano de oclusão estabelecido pela análise de Broadrick no modelo inferior, método escolhido para essa finalidade. Na sequência, definiu-se a dimensão vertical e foi finalizado o enceramento do modelo superior. Concluiu-se então que seria necessário o restabelecimento da harmonia oclusal e da saúde bucal por meio da realização de procedimentos multidisciplinares, os quais envolveriam periodontia, dentística restauradora e a confecção de coroas unitárias e próteses fixas sobre dentes e implantes, com plano oclusal, dimensão vertical e guias anteriores adequados. Novos modelos foram obtidos, montados na posição de relação central em articulador semiajustável e enviados ao laboratório para confecção dos provisórios, seguindo o enceramento de diagnóstico. Após desmontagem das próteses antigas e preparo inicial dos dentes, os provisórios foram reembasados e instalados, devolvendo à paciente plano oclusal e dimensão vertical adequados, bem como guias anteriores eficientes. A partir daí, a paciente foi orientada a tratar a queilite angular apli-

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Figura 1 – Queilite angular observada na consulta inicial. Figuras 2a, 2b e 2c – Visão clínica inicial mostrando a presença de próteses desadaptadas e fraturadas, além de plano oclusal inadequado. Figura 3 – Radiografia panorâmica inicial do caso. Figura 4 – Modelos de estudo montados na posição de relação central, evidenciando sobressaliência de aproximadamente 5 mm. Figuras 5a e 5b – Análise de Broadrick e enceramento no modelo inferior. Figuras 6a e 6b – Overlays e coroas provisórias sobre os modelos, antes da instalação. Figura 7 – Provisórios reembasados e instalados após desmontagem das próteses antigas e preparo inicial dos dentes. Figura 8 – Radiografia panorâmica realizada após a finalização dos tratamentos e retratamentos endodônticos, tratamento periodontal, confecção de núcleos metálicos fundidos e núcleos em Adoro-Vectris (Ivoclar-Vivadent), exodontias de elementos comprometidos e instalação de implantes. Figuras 9a e 9b – Refino dos preparos dos dentes e procedimento de moldagem. Figura 10 – Troquéis metalizados dos preparos dentários e seus respectivos casquetes de transferência em resina duralay. Figura 11 – Copings confeccionados em liga áurica. Figura 12 – Molde de transferência de implantes e copings. Figuras 13a, 13b e 13c – Incisivos superiores e caninos inferiores restaurados com resina composta e próteses definitivas instaladas. Figura 14 – Vista oclusal das próteses definitivas superiores instaladas, evidenciando o volume aumentado das faces palatinas das coroas metalocerâmicas dos caninos superiores. Figura 15 – Placa miorrelaxante para controle dos efeitos traumáticos da parafunção.

cando, sobre o local, solução oral de micostatin, cinco vezes ao dia, por dez dias – tratamento que gerou melhora do quadro inicial. Os provisórios permaneceram em posição durante o período em que foram realizados os tratamentos e retratamentos endodônticos, tratamento periodontal, confecção de núcleos metálicos fundidos em prata-paládio e de núcleos em Adoro-Vectris (Ivoclar-Vivadent), exodontias de elementos comprometidos (dentes 28 e 45) e instalação de implantes. Durante esse período, sempre que necessário, os provisórios foram readaptados e reembasados. A permanência dos provisórios durante essa fase é importante para que se possa checar se a dimensão vertical estabelecida durante o planejamento era adequada à paciente e também para que houvesse adaptação fisiológica deles, que foi reproduzida na confecção dos definitivos. Seguiram-se a essa fase os procedimentos de refino dos preparos dos dentes e de moldagem destes, confecção de troquéis metalizados dos preparos que receberiam as próteses metalocerâmicas e seus respectivos casquetes de transferência em resina duralay, transferência dos casquetes para confecção de modelos de trabalho, confecção dos copings em liga áurica, transferência dos implantes e copings e aplicação das cerâmicas. Durante essa fase, registros maxilomandibulares foram realizados para manutenção do posicionamento definido de forma funcional pelos provisórios. Os incisivos superiores e caninos inferiores foram restaurados com resina composta, e os dentes 34, 44 e 46 receberam overlays em cerâmica. Fez-se a cimentação das peças com cimento resinoso Multilink (Ivoclar-Vivadent). É importante ressaltar que o volume das faces palatinas das coroas dos caninos superiores foram aumentadas para garantir a correta desoclusão dos dentes posteriores, durante os movimentos excêntricos da mandíbula, tanto no sentido anteroposterior quanto no laterolateral, nos lados de trabalho e de balanceio. Com isso, minimizaram-se os efeitos deletérios da sobressaliência excessiva. Uma placa miorrelaxante foi confeccionada e instalada para controle dos efeitos traumáticos da parafunção. Vale destacar que o foco desse tratamento foi restabelecer a dinâmica oclusal da paciente, devolvendo o conforto perdido ao longo dos anos, pensando na longevidade dos trabalhos realizados. Após a instalação das peças definitivas, a oclusão foi verificada em consultas de controle, e a paciente relatou que a reabilitação devolveu o conforto esperado e que se sentia motivada a melhorar a estética dos dentes anteriores, por meio de facetas em porcelana ou coroas cerâmicas livres de metal.

Prof. Dr. Sérgio Nogata e Dr. José Lies Saad Candido; professor assistente e aluno do Curso de Especialização em Prótese da APCD Regional Jardim Paulista, coordenado pelo professor Eurípedes Vedovato (Turma 2007-2009)


NOVIDADES

Elite Transparent Zhermack

Silicone de adição fluido com elevada dureza final para confecção de muralhas sobre modelo em laboratório. A transparência das muralhas permite leitura fiel dos provisórios em cera no modelo para posterior reprodução em compósito, resultando em provisórios com maior resistência mecânica e durabilidade de cor, pela ausência de oxigênio na superfície durante a polimerização. Informações: Labordental Ltda. – (11) 5542-5855 - www.labordental.com.br

In-Ovation L Sistema Auto-Ligado para técnica lingual O primeiro braquete lingual interativo auto-ligado que permite que os ortodontistas tratem seus pacientes com eficácia. Informações: (16) 3382-1525 vendas@gacorthomax.com.br www.gacorthomax.com.br



ATUALIDADES

Dr. Israel Chilvarquer

Dr. Michel Lipiec

A imagem do novo milênio

Nos últimos anos, o diagnóstico por imagem na Odontologia passou por grandes avanços tecnológicos. A introdução dos métodos digitais de obtenção das imagens forneceu infinitas possibilidades de processamento e de análise das imagens radiográficas. Esses métodos têm como principais vantagens: maior resolução espacial e de contraste, menor dose de radiação ao paciente, otimização do tempo e menor número de repetições dos exames. O sistema de captação de imagem indireta por meio de placas de armazenamento de fósforo vem se tornando uma excelente alternativa, comparada aos sistemas convencionais e digitais diretos. Entre Dr. Ricardo Rocha as principais aplicações, podemos citar o uso em aparelhos panorâmicos, periapicais e em tomografias lineares. Esse sistema utiliza-se de placas de armazenamento de fósforo em lugar dos filmes radiográficos para obtenção das imagens. O processamento é realizado posteriormente em um scanner a laser, que, inicialmente, faz a pré-leitura da imagem. Depois, essa informação é convertida em sinais digitais por um conversor analógico-digital, e a imagem digital é então visualizada no monitor. Para utilização do sistema, são aplicados os mesmos princípios de técnica e posicionamento dos exames de rotina da clínica. Entre as características do sistema de armazenamento de fósforo, podemos citar algumas vantagens, tais como:

Placas flexíveis, sem necessidade de cabos conectores; Reutilização das placas de fósforo, podendo ser apagadas logo após o processamento da imagem; Ampla latitude de exposição; Manipulação das imagens por meio das ferramentas de contraste e brilho, ampliação, inversão (negativa), rotação e mensuração; Possibilidade de ajuste de densidade e contraste, eliminando repetições em virtude de sub ou superexposição, resguardando o paciente em relação à dose de radiação; Dimensão semelhante ao tamanho dos filmes convencionais, propiciando maior conforto ao paciente em relação aos sensores CCD. Em contrapartida, o alto custo desse tipo de sistema e sua manutenção podem ser gradativamente compensados pela diminuição de repetição de exames e eliminação do processamento químico, colaborando com o meio ambiente e gerando um excelente custo-benefício para o protagonista principal: nosso paciente. Prof. dr. Israel Chilvarquer - 30 anos de experiências em Radiologia Odontológica e cursos de Pós-Graduação Nível Mestrado, Doutorado e Livre Docente pela USP e pela Universidade do Texas em San Antonio. Professor Associado da Disciplina de Radiologia da FOUSP. Professor Responsável pelo Curso de Especialização em Radiologia e Imaginologia da EAP/ APCD Jardim Paulista. Dr. Michel Lipiec Ximenez - Especialista em Radiologia pela FOB - USP - Bauru/SP. Dr. Ricardo Rocha - Especialista em Radiologia pela APCD Regional Jardim Paulista.



c ale n d á rio Cie n t í f i c o

Dr. Mário Luis Zuolo

Informações e inscrições pelos telefones: (11) 5535-9532 / 5049-3250 / 5096-0588 ou pelo e-mail: secretaria@apcdjardimpaulista.com.br

EAP Jardim Paulista sede – guararapes - Rua Guararapes, 720 – Brooklin (Estacionamento conveniado, localizado na Rua Califórnia, 590). Obs.: trazer 1 kg de alimento não perecível que será doado à creche Santa Teresa de Jesus.

Cursos teóricos-demonstrativos (coffee-break incluso)

Especialização em Prótese Dentária - 3ª Turma

n Ministrador Dr. Euripedes Vedovato n DATA agosto/2009 à agosto/2011 n HORÁRIO das 14h às 22h (4ª feira / semanal) n Carga horária 872 horas (últimas vagas)

Especialização em Radiologia e Imaginologia Odontológica

n Coordenador Prof. Dr. Israel Chilvarquer n Equipe Jorge Elie Hayek, Michel Eli Lipiec Ximenez e Alessandra Coutinho.

n Diferenciais do curso Utilização de aparelhos de última geração: aparelho panorâmico digital, Tomógrafo Computadorizado Volumétrico; softwares para manipulação de imagens, traçados cefalométricos; simulação de instalação de implantes (RadioCef, Slice Guide e Dental Slice) e interpretação de radiografias e tomografias. n Data 23/06/2009 à 11/11/2010 n Duração 18 meses (3ª, 4ª e 5ª feira / mensal) n Taxa de prova R$ 20,00 n Local Rua Guararapes, 720 - Brooklin

Especialização em Endodontia - 3ª Turma

n Ministrador Dr. Mário Zuolo n Início 08/10/2009 n Prova de Seleção 24/09/2009 (quinta-feira) n HORÁRIO 14h n Forma de Seleção entrevista e análise curricular n Local Rua Guararapes, 720 - Brooklin - SP n Objetivo Durante o curso os alunos terão contato e serão treinados com diferentes técnicas e materias contemporâneos que compõem o escopo da especialidade para resolução dos casos clínicos de tratamento convencional, reintervenções e cirurgia endodôntica, obedecendo sempre a um rigoroso diagnóstico e plano de tratamento. Todos os protocolos de procedimento serão discutidos com base em evidências científicas clínicas, respeitando os princípios biológicos que sustentam a especialidade.

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Básico em Implantodontia - Módulo Cirúrgico - Sistema Biomet 3i

n Coordenador Dr. Odair Borghi n Equipe Claudia Barreiros Pera, Paulo Hitoshi Ueda, Paulo Yataro Kawakami, Ricardo Saito, Rodrigo Fromer e Wander Célio Kobayashi. n Início 21/08/2009 n Duração 4 meses (6ª feira / semanal) n HORÁRIO das 8h às 12h n valor 4 parcelas de R$ 400,00 n Objetivo Fornecer ao cirurgião-dentista embasamento teórico, laboratorial e clínico para a realização de técnicas cirúrgicas para instalação de implantes osseointegrados Biomet 3i. n Obs O curso fornecerá os kits cirúrgicos e os motores de implante.

Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial - 3ª Turma Teórico / Prático / Clínico n Ministrador Gilberto Cortese n Equipe José Martelli Filho (Coordenador),

Alexandre Cortese, Juliana Cortese e professores convidados. n Início 09/2009 n Duração 30 meses (2ª, 3ª e 4ª feira / mensal) n HORÁRIO das 8h às 18h n vagas 12 n Local Rua Fiandeiras, 366 - Vila Olímpia - SP

Especialização em Periodontia com Ênfase em Estética e Implantes

n Coordenação Marcelo Bassani / Jorge Saade n Equipe Alessandro Ceschin, Marcelo Grava, Luester Scandiuzzi, Sergio Kenji e professores convidados. n Início 19/03/2010 n Duração 24 meses (6ª feira, sábado / quinzenal / manhã) n Forma de Seleção entrevista e análise curricular n valor R$ 1.200,00 n Programa Para acesso ao Programa deve ser agendado um horário com a secretaria da APCD Jd. Paulista ou ligar 44373838 / 3078-0038


V ariedade s

Dr. Marcelo Ferraz

Atualidades em Anaplastologia

Anaplastologia é definida como a arte e a ciência de restaurar, por meios artificiais, partes ausentes ou malformadas do corpo humano. Utilizando materiais aloplásticos, como o silicone e o acrílico, é possível confeccionar próteses com a mais recente tecnologia para os portadores de deformidades faciais. Malformações congênitas, remoções cirúrgicas de tumores e traumas, físicos e químicos, são os principais fatores que originam uma deformidade ou a perda de uma estrutura facial. Ao longo de nossa história, muitas técnicas foram desenvolvidas com o intuito de restaurar essas estruturas, permitindo assim que os portadores dessas deformidades pudessem, novamente, gozar do convívio social. Até 1977, quando a osseointegração foi aplicada na área da prótese bucomaxilofacial, por Brånemark e colaboradores,¹,² os meios mais comuns de retenção de uma prótese eram por meio de adesivos, retenções anatômicas, tiaras para próteses auriculares e óculos para próteses oculopalpebrais. Infelizmente, essas técnicas provaram não oferecer uma retenção adequada, uma vez que o adesivo perde suas propriedades em razão da umidade provocada pela transpiração da pele, podendo causar situações embaraçosas ao seu usuário, quando o deslocamento da prótese ocorre em público. Além disso, sua constante aplicação e remoção tendem a deteriorar as margens delicadas da prótese. Um outro fato é que os adesivos são frequentemente aplicados sobre peles sensíveis (por exemplo, pacientes que foram submetidos à radioterapia) e seu uso prolongado pode, em alguns 1 casos, causar danos a elas.³ A tiara e os óculos não promovem uma boa adaptação da margem da prótese, comprometendo a qualidade da estética. As próteses implantossuportadas retidas por magnetos, por sua vez, oferecem: • ótima retenção e estabilidade, ga5 rantindo maior autoconfiança e conforto para o paciente; • facilidade na sua instalação – muito importante para idosos ou pessoas que não possuem boa destreza manual, uma vez que os magnetos promovem uma autoinstalação da prótese; • excelente adaptação marginal, pois permite confeccionarmos bordas extremamente finas.

Caso clínico Paciente de 80 anos de idade, com extensa deformidade facial devido à remoção cirúrgica de um carcinoma mucoepidermoide localizado na maxila esquerda e um carcinoma basocelular localizado na orelha direita.

Referências bibliográficas

1. Tjellström A, Jansson K, Brånemark P-I. Craniofacial defects. In: Worthington P, Brånemark P-I, editors. Advanced osseointegration surgery: applications in the maxillofacial region. Chapter 25. Chicago: Quintessence Publishing Company; 1992. p. 293. 2. Hallén O, Magnusson S, Jcobsson M, Marké L-Å. Bone-anchored implants in the head and neck region: report from a conference. Stockholm, Sweden: The Swedish Council on Technology Assessment in Health Care; 1989. 3. Tjellström A, Granström G, Bergström K. Osseointegrated implants for craniofacial protheses. In: Weber RS, Miller MJ, Goepfert H, editors. Basal and squamous cell skin cancers of the head and neck. Baltmore: Williams & Wilkins; 1996. p. 313. 4. Del Valle V, Faulkner G, Wolfaardt J, Ranger B, Tan H-K. Mechanical evaluation of craniofacial osseointegration retention systems. Int J Oral Maxillofac Implants. 1995;10:491. 5. Bulbulian AH. Facial Prosthesis. Philadelphia: WB Saunders Company; 1945. p. 17.

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Figura 1 – Paciente no início do tratamento Figura 2 – Close da região orbitária com a infraestrutura instalada e com os magnetos que promoverão retenção à prótese Figura 3 – Três próteses foram necessárias para reabilitar o paciente Figura 4 – Radiografia mostrando o número, a posição dos implantes e o formato da infraestrutura metálica Figura 5 – Infraestrutura metálica da prótese auricular Figura 6 – Prótese auricular instalada Figura 7 – A riqueza de detalhes é crucial para um bom resultado estético Figura 8 – Final do tratamento

Dr. Marcelo Ferraz de Oliveira – fellow em Prótese Bucomaxilofacial pela Universidade de Iowa; anaplastologista do Brånemark Center em Gotemburgo, Suécia; Dr. Marcos Martins Curi; Dr. Giulianno Molina Denelo – especialista pela SBCCP; membro da equipe de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Beneficência Portuguesa. 11


PERSONALIDADES

No inverno do mês de julho, reunião da Diretoria APCD JP com queijo & vinho.

A APCD Jardim Paulista conquistou o 2º lugar como uma das Regionais com melhor caracterização na Festa Julina da Central.

A Regional APCD JP marcou presença durante a festa do Núcleo dos Cirurgiões-Dentistas do Ipiranga. Na ocasião foi servida uma deliciosa Paella.

E ve n to

III Semana de Atualização nos E.U.A

Grupo de profissionais que participaram da III Semana de Atualização

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Durante os dias 18 a 22 de maio de 2009, um grupo de 25 dentistas, entre eles ex-alunos do Curso de Especialização em Prótese Dentária da APCD Jardim Paulista, alguns colegas do interior de São Paulo, como Espírito Santo do Pinhal e São José dos Campos, da Baixada Santista e dos estados do Rio de Grande do Sul e do Rio de Janeiro, participaram de uma semana de atualização na Faculdade de Odontologia da Universidade da Carolina do Norte – E.U.A. Os temas abordados estavam diretamente relacionados à prótese, implantes e estética, pois a semana teve como objetivo atualizar os colegas que praticam, principalmente, a reabilitação oral em suas clínicas. O encontro ocorre a cada dois anos, coincidindo com a conclusão do Curso de Especialização em Prótese Dentária da nossa regional. O evento teve a coordenação, nos Estados Unidos, do dr. Antonio Moretti, e, no Brasil, do dr. Eurípedes Vedovato.


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E SP E C I A L

Clínica odontológica: os pilares do sucesso Hoje, é importante que os profissionais da Odontologia se conscientizem de que não basta ser bom tecnicamente. Para obter sucesso com sua clínica, o profissional tem de ter em mente o tripé: estrutura física de atendimento , gestão empresarial (compreender que o consultório/clínica é um negócio) e educação continuada. É preciso fugir um pouco do modelo antigo de gerenciar um consultório. Com a autoridade de quem clinica em tempo integral (prótese/estética) e com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, o dr. Celso Orth afirma que é redundante dizer que, na graduação, os cirurgiões-dentistas não são preparados para o mercado de trabalho. “Não somente na Odontologia, como em diversas áreas da saúde, a formação enfatizava o contrário: missão, sacerdócio; algo assim. Cobrar e negociar soava mal. Hoje, ao sair da faculdade, e mesmo os formados há mais tempo, buscam conhecimentos para administrar de forma mais técnica e profissional. Sem isso, o horizonte se torna mais nebuloso.” Delegar essa responsabilidade a empresas especializadas em gestão empresarial ou treinamento de pessoal já é o bastante para o profissional administrar seu negócio? O sóciodiretor da empresa A Chama Azul Business Care, Eduardo Farah, entende que o equilíbrio é fundamental, não basta simplesmente delegar a um especialista em gestão. “Há necessidade que o profissional busque o treinamento para sua

Dr. Celso Orth (ao fundo, último à direita) e equipe de colaboradores

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Por Israel Correia de Lima

equipe e ela seja integrada, que todos compreendam as necessidades básicas para enfrentar os desafios do mercado. A partir daí, podemos melhorar, sofisticar, qualificar com o auxílio de especialistas em área de gestão.” Com base nos dados do IBGE, que classifica os empreendimentos com informações nos setores econômicos, adotando diferentes tipologias em função do número de pessoas ocupadas, o cirurgião-dentista Fábio Bibancos, presidente da ONG Turma do Bem e eleito Empreendedor Social de 2006 pela Fundação Schwab, explica que, na categoria Prestação de Serviços (na qual se enquadra a Odontologia), até nove pessoas ocupadas considera-se uma microempresa, entre 10 e 49 é uma pequena empresa. “Portanto, o dentista deve estar apto a lidar com as mais diversas situações do dia a dia de seu negócio, ou seja: sua clínica/consultório odontológico”, diz. Nos dias de hoje, fala-se muito em diferenciação. Muitos profissionais se esquecem que antes da inovação é necessário o básico. É necessário que se tenha o conteúdo funcionando no dia a dia, que os processos estejam equilibrados, com uma equipe forte, coesa e entusiasmada e, principalmente, pronta para apresentar soluções aos clientes, sem burocracias, sem entraves, com uma aproximação mais humanizada, entendendo o cliente como um todo. “Compreendendo que normalmente ele chega até nós fragilizado e precisando do máximo de atenção. Uma coisa é certa: se não houver o básico, competente, não tem diferenciação, não tem inovação, não tem marketing que se sustente”, frisa Orth. Uma outra coisa também é certa: não há espaço para o profissional faz tudo. Sabe-se que, hoje, o empreendedor deve ter uma visão geral do negócio, conhecendo as necessidades, mas não tem como ser polivalente. “Ele precisa, primeiro, saber o que deve ser feito, eleger prioridades; segundo, delegar ou contratar pessoas para ajudá-lo a fazer o que tem de ser feito.

O sócio-diretor da empresa A Chama Azul Business Care, Eduardo Farah


Cirurgião-dentista Fábio Bibancos, presidente da ONG Turma do Bem e eleito Empreendedor Social de 2006 pela Fundação Schwab

Como dono do negócio, precisa ter uma visão de acionista, pode exercer muitas atividades, mas não todas. Ele vai cuidar da parte técnica e de outras áreas conforme suas competências, interesses e o tempo que dispõe”, acrescenta Farah. O cirurgião-dentista não recebe informações sobre a área administrativa durante o curso de Odontologia. Ao concluir o curso e abrir um consultório, poucos conseguem dar continuidade, pois não sabem atuar como empresários. Bibancos, porém, não acredita que seja necessário delegar a administração do consultório a empresas especializadas. “O correto é realizar um curso, para aprender a administrar seu consultório, ou ter em sua equipe uma pessoa responsável por essa área. Em alguns casos, contratar uma empresa que preste consultoria vai auxiliar a moldar e a estruturar o consultório para o tipo de público que o dentista pretende atender.” Muitos falam da importância do marketing odontológico. Para Celso Orth, este deve ser equilibrado, porque o marketing agressivo, comercial, às vezes até invasivo, chocará as pessoas. “Compreensivamente isto leva ao descrédito do profissional que assim age. Acredito demais no boca a boca como o instrumento mais eficaz de indicação.” Segundo Bibancos, não existe marketing odontológico, e dizer que ele resolverá os problemas de um consultório odontológico não é verdade. “Você já ouviu falar em curso de marketing para médicos, advogados, engenheiros, fisioterapeutas? Esse fenômeno existe apenas na Odontologia, onde o profissional desesperado para atrair clientes busca os mais diversos cursos de “marketing”. O marketing é apenas um pedaço da ferramenta de Gestão, que ainda possui a área de vendas, recursos humanos, finanças, administração, produção etc.” “Administrar uma clínica sem ser como a uma empresa, é a mesma coisa que tratar a boca de um paciente sem considerá-lo um ser humano; tem até gente que faz isso, mas os resultados não são positivos”, diz Farah. Há outros fatores, secundários, porém importantes, nessa composição, tais como: recepção, treinamento de pessoal, logomarca, visual da fachada e interior da clínica. “Sem dúvida, aqui começa a diferenciação, mas, principalmente, demonstra nosso cuidado com as percepções que o nosso cliente vai ter. Repetindo: tendo o básico consolidado, todas as características que são inerentes à percepção sensorial de

Formado há mais de 26 anos e há 17 anos fora do Brasil, dr. Antonio Moretti

nosso cliente, quando bem ajustadas, são da maior relevância”, salienta Orth. Para o sócio-diretor da Chama Azul, o treinamento de pessoal é fundamental para o sucesso da clínica. “O treinamento é fundamental. Não se deveria abrir um consultório ou uma clínica sem treinar os funcionários, até mesmo o próprio dentista. Algumas clínicas entenderam essa necessidade e fazem uma reciclagem periódica com seus funcionários, como é o caso da clínica Vedovato Odontologia.” “A maneira mais correta e verdadeira de enfrentar a concorrência é ser ético com seu paciente e com os parceiros envolvidos. Esses são requisitos fundamentais para se obter sucesso: profissional e particular”, avalia Bibancos.

Estrutura física Hoje, o serviço de Odontologia prestado no consultório/ clínica requer um ótimo planejamento, que se inicia na fase arquitetônica (se o local vai ter ou não estacionamento, como será a fachada etc.), proporcionando um ambiente aconchegante e o mais agradável possível ao cliente. No entanto tudo vai depender de algo mais importante: quem é o seu públicoalvo? Definido o público para o qual quer prestar serviço, você começa a montar seu consultório, não esquecendo de outro detalhe: o espaço interno voltado à biossegurança, com sala de expurgo e esterilização com autoclave. A evolução das salas cirúrgicas, tecnológicas, de estética e de ensino obrigou a clínica odontológica a mudar seu conceito, pois o trabalho multidisciplinar gerou a necessidade de espaços cada vez maiores para a realização dos atendimentos. A clínica tem de seguir as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o objetivo de dar proteção e segurança ao paciente, ao profissional e a sua equipe e deve estar preparada para isso. O único meio de prevenir a transmissão de doenças é o emprego de medidas de controle de infecção com equipamento de proteção individual, esterilização do instrumental, desinfecção do equipamento e do ambiente e antissepsia da boca do paciente. São essenciais a padronização e a manu15


tenção das medidas de biossegurança como forma eficaz de redução de risco ocupacional, de infecção cruzada e de transmissão de doenças infecciosas. Toda a equipe deve estar devidamente paramentada, com gorro, avental, máscara, óculos de proteção, luvas (as mãos devem ser lavadas antes de calçar as luvas, que devem ser descartadas a cada procedimento – em lixo contaminado) e barreiras de PVC. Há ainda os métodos de esterilização, que podem ser em calor úmido (autoclave), calor seco (estufa) e processos químicos (óxido de etileno; glutaraldeído e solução de formaldeído). A clínica também tem que estar adaptada para o descarte de lixo não contaminado, denominado lixo comum, que pode ser depositado em saco preto. Já o contaminado (contendo sangue e secreções) deve ser depositado em saco branco identificado, e os perfurocortantes, em embalagem apropriada (Descartex), para posterior recolhimento pela vigilância sanitária. Toda essa precaução visa a evitar o contágio com doenças infectocontagiosas, como é o caso da Aids e da hepatite, entre outras. Vale lembrar que o Conselho Regional de Odontologia (CRO) fornece periodicamente a vacina para imunização contra a hepatite B, a qual é administrada em três doses: a segunda dose um mês após a primeira, e a terceira, seis meses após a segunda. Deve-se fazer teste sorológico para confirmação da imunização, bem como o reforço da vacina a cada cinco anos.

Professor do curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Regional Jardim Paulista, dr. Gilberto Cortese

Professor e doutor em Endodontia, Mário Luis Zuolo

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A estrutura física do consultório/clínica requer atenção permanente do profissional.

A importância da educação continuada nesse processo A educação continuada é fator essencial na atualização do desenvolvimento técnico e científico do profissional. É impossível estar atualizado quanto a tudo o que acontece de novo na Odontologia sem sair do consultório. Formado há mais de 26 anos e há 17 anos fora do Brasil, o dr. Antonio Moretti trabalha como professor nos Estados Unidos desde 1996. Há dois anos mudou-se de Houston, Texas, para Chapel Hill, Carolina do Norte. “Se não tivesse me atualizado, estaria achando que a resina Adaptic da Johnson & Johnson continuaria sendo a melhor opção restauradora estética, não estaria considerando implantes osseointegrados nos meus planos de tratamento etc.”, diz ele. Na opinião do professor do curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da APCD Regional Jardim Paulista, dr. Gilberto Cortese, a educação continuada é fundamental, pois as mudanças que ocorrem na Odontologia são inúmeras. Formado há 46 anos, ele explica que se não tivesse se reciclado, talvez hoje fosse considerado um dentista prático licenciado (dentista que, no passado, clinicava sem ser diplomado). “Na minha área, a ortodontia, quando comecei a atuar, o relacionamento era quase que somente com a odontopediatria e o bucomaxilo, para extrações dos terceiros molares, pois a cirurgia ortognática estava iniciando no Brasil. Hoje, nós, ortodontistas, nos relacionamos com colegas de quase todas as áreas, como: disfunção da ATM, prótese, periodontia, implantodontia, estética, endodontia, odontogeriatria, além da odontopediatria e da cirurgia bucomaxilofacial. Imaginem vocês, o ortodontista que não se reciclou!” Cortese exemplifica também as mudanças ocorridas na evolução dos novos materiais, como os fios de ligas de NITI, TMA e termos ativados. Ele explica que, no passado, existiam somente fios de aço inoxidável e de ouro. Na década de 1980, teve início a colagem direta de braquetes em substituição das bandas. Nas outras áreas, os avanços também foram grandes. “Por exemplo, na dentística e na prótese, com a chegada de

Professor com vários cursos ministrados no exterior, dr. Mário Sérgio Limberte


Com mais de 30 anos de experiência em Radiologia Odontológica, doutor Israel Chilvarquer

Doutora Delbra Silva

novos materiais; na endodontia, os instrumentos rotatórios para o preparo dos condutos, além da microscopia. No passado, os implantes eram agulhados, laminados ou justaósseos; hoje, os parafusos são osteointegrados de titânio. Na cirurgia, a sedação. Para não me alongar mais, pelo pequeno comentário que fiz, creio que deu para sentir a importância da educação continuada.” Para o professor e doutor em Endodontia Mário Luis Zuolo, educação continuada e investimento em tecnologia formam a base para o desenvolvimento de uma carreira sólida na área de saúde, especialmente na Odontologia, que tem experimentado mudanças profundas na última década. “Devido aos inúmeros avanços científicos e tecnológicos que a Odontologia atual apresenta, a pós-graduação em nível de especialização é quase uma consequência natural para que o profissional de Odontologia possa alcançar sucesso em sua carreira. A participação em eventos científicos e a leitura de periódicos são uma obrigação ao longo de toda carreira de um profissional de saúde nos dias atuais. A figura do dentista o dia todo preso ao seu consultório, praticando apenas o que aprendeu na faculdade, faz parte da história, especialmente na Odontologia atual, que passa por transformações muito rápidas, e num mercado tão competitivo como nos dias atuais.” Para o dr. Mário Sérgio Limberte, os cursos de educação continuada são importantes porque, hoje, o cirugião-dentista sai da faculdade com o básico, e o mercado atual é altamente competitivo. “Você tem que ser o melhor. Por isso recomendo: em primeiro lugar, curso de aperfeiçoamento; em segundo, curso de especialização. É melhor ser bom em várias especialidades do que em uma só. A especialização é importante, mas os cursos de educação continuada propiciam ao profissional ser clínico geral, ou seja, é o que mais as pessoas buscam. O especialista puro não existe mais, todos fazem clínica. Por isso acho muito importante, logo que sair da faculdade, começar a fazer curso de endodontia, periodontia, de tudo que puder.” “Uma vez por ano, o profissional deve fazer uma reciclagem, pois existem muitos materiais novos, muitas técnicas, para não ficar fora do mercado. Há ótimos cursos de especialização e de atualização oferecidos pelas APCDs”, acres-

Cirurgiões-dentistas Marcelo Moreira e Marcelo Kiyrillos

centa a dra. Delbra Silva. Com mais de 30 anos de experiência em Radiologia Odontológica, o professor dr. Israel Chilvarquer diz que a educação continuada é a base do sucesso profissional, pois o desenvolvimento tecnológico tem ocorrido em Progressão Geométrica (PG), e nossa aptidão em utilizá-lo é em Progressão Aritmética (PA). Chilvarquer até acredita que um profissional consiga sobreviver em um mercado altamente competitivo sem cursos de especialização, porém seu tempo de crescimento socioeconômico será bem mais demorado do que o daqueles que se propuseram a se diferenciar. “O sucesso é fruto de transpiração e muita inspiração. Os especialistas possuem mais armas, para transpirar menos e prosperar mais. Conhecimento não ocupa espaço, ele abre portas para um futuro mais longo com sucesso e alegrias.”

O sucesso profissional Os cirurgiões-dentistas Marcelo Moreira e Marcelo Kiyrillos estudavam na mesma classe na Universidade Mogi das Cruzes, após estágio de cinco anos na clínica do renomado dr. Guy Puglisi e de muitos cursos de aperfeiçoamento em todas as áreas da Odontologia, ambos, aos 41 anos de idade, hoje são sócios da Clínica Multidisciplinar Ateliê Oral. “Como éramos solteiros, sobrava tempo e todo o dinheiro ganho era investido em cursos. Nessa época, no nosso consultório, praticávamos todas as especialidades. Dessa forma, nossa visão ficou bem generalista, o que hoje facilita muito o contato com todos os especialistas que atuam aqui no Ateliê Oral e também facilita muito fazermos os diagnósticos e 17


montarmos as sequências de tratamento de todos os pacientes que passarão em consulta com nosso time de especialistas. Se pensarmos em uma Odontologia com excelência de resultados, uma Odontologia de alta performance, o enfoque, assim como na medicina, tem de ser multidisciplinar.” Eles afirmam ainda que não existe uma receita para o sucesso. O que funciona para alguns em uma região e em uma época, não funcionará para outros em momentos e locais diferentes. “Na Odontologia, ninguém consegue enganar muitos clientes por muito tempo. Não existe sucesso sem ética e sem caráter. O sucesso é uma consequência de várias atitudes que o profissional toma no decorrer da carreira, e não acreditamos que venha de uma hora para outra. Portanto o sucesso é construído no dia a dia. A profissão de dentista é uma prestação de serviços, então, diariamente, a cada atendimento, em cada procedimento, construímos nossa imagem perante os clientes, portanto é preciso paixão pelo que faz”, explicam. “Se o dentista começa a trabalhar sozinho em um consultório, muitas vezes restringe seu universo aos dentes e passa o dia inteiro dentro de um campo de visão diminuto, olhando apenas para dentro da boca, fechado dentro de uma sala, muitas vezes sem falar com mais ninguém, levando a uma pro-

Quarta geração de cirurgiões-dentistas: família Garone

fissão solitária”, diz Kyrillos. Moreira acrescenta que, infelizmente, a informática reforça ainda mais esse comportamento, porque hoje se pode ter informações e todo tipo de conhecimento sentado sozinho na frente de um computador, afastando, dessa forma, o contato humano. “Como consequência, muitos dentistas têm dificuldade de trabalhar em grupo ou de pensar coletivamente. Por isso é importante sair e oxigenar as ideias, fazer cursos, aprimorar sempre, conversar com colegas, trocar figurinhas constantemente e trazer sempre novas formas de pensar para dentro do consultório, seja em equipe, seja buscando empresas especializadas em gestão de negócios. Abrir sempre o horizonte e se obrigar a pensar de uma forma coletiva, fugindo constantemente de voos solitários os quais normalmente nossa profissão sugere. Essa é uma dica para começar uma mudança de uma forma mais atual. Cada um colhe da profissão aquilo que coloca nela.” A família Garone está na sua quarta geração de cirurgiõesdentistas. Narciso Garone Netto, professor de dentística da Fousp acredita que o sucesso é algo bem subjetivo, pois o que está muito bom para ele pode ser insuficiente para os demais. “Sucesso é poder ser reconhecido como um profissional capaz pelos seus colegas. A profissão de cirurgião-dentista não permite o que muitas profissões autônomas podem alcançar. Eu não conheço nenhum dentista que tenha um grande avião particular, um helicóptero ou uma ilha particular, como já vimos ocorrer entre médicos e advogados. Ser bem-sucedido é ter uma vida confortável, sem percalços, poder dar ensino apropriado aos filhos, vê-los encaminhados na vida, ter saúde e ser feliz. Eu conheço muitos colegas que, dessa maneira, foram bem-sucedidos na vida, pois alcançaram tudo isso que também sempre foi meu objetivo de vida.” Atuando há 45 anos na profissão, o dr. Guido Maltagliati trabalha em período integral em seu consultório. “Trabalhar com amor, ética e honestidade, colocando sempre o coração naquilo que faz, oferecendo o que há de melhor para o seu paciente, essa é minha receita para o sucesso.”

Doutor Guido Maltagliati trabalha em período integral em seu consultório

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CD de A a Z A Editora Atheneu lançou recentemente o livro Cirurgião-dentista – Guia de A a Z de Sobrevivência (Na Era dos Planos de Saúde), do cirurgião-dentista Clovis Naconecy. Ele conversou com a equipe de reportagem da revista Essencial – leia a entrevista. Essencial: Resumidamente, qual a receita para a sobrevivência do CD? Naconecy: Antes de qualquer coisa, estar sempre muito bem informado: informação é quase tudo hoje. Manter-se antenado com os conhecimentos e tendências na sua área e com o mundo ao seu redor, sem deixar de entender os processos das especialidades relacionadas. Depois, manter um elo com a universidade: se possível, não abandonar esse cordão umbilical nunca. Universidade é fonte de conhecimento, amizade, influência, clientes. Feito isso, uma decisão estratégica: ser operacional ou administrativo? Se a opção é for por operacional, desses que ralam em consultório o dia todo, tem de saber que é investimento no longo prazo, principalmente se o CD optar por cidades grandes, com enorme concorrência. Se optar por ser administrativo, o campo está se ampliando com a disseminação dos planos de saúde, além de existir concursos públicos. Hoje em dia, há também a opção de franquias. Se o CD tiver espírito aventureiro, as franquias aumentam as chances de sucesso em menor tempo, pois ainda existem lugares, nem tão distantes, com muita demanda para profissionais de saúde bucal. É só pesquisar. No livro, há boas pistas. Essencial: Há saída? Naconecy: Ser criativo. O esquema de montar consultório em cima da padaria perto de casa é tão pouco imaginativo, que a chance de o dentista virar um grande empresário só vai se concretizar se ele ganhar na loto. Talvez, hoje, associar-se a clínicas multidisciplinares e conseguir bons convênios com empresas sejam boas alternativas. Também é uma saída ir atrás de públicos das classes C e D, que estão recentemente aprendendo a valorizar a saúde bucal e tendo poder aquisitivo para acessar esses serviços. Essencial: Até que ponto os planos de saúde atrapalham? Naconecy: O esquema dos maiores planos de saúde é, basicamente, comercial. Fogem dessa definição apenas os de autogestão, feitos para amparar funcionários e familiares. Dessa forma, em essência, eles buscam o lucro, quase sempre deixando para segundo plano a qualidade. Muitos desses programas de saúde de grupo são aviltantes para a profissão e parece que foram feitos para desanimar recém-formados, praticando valores que não pagam nem o material gasto. Existem exceções, naturalmente, mas, como em toda profissão que chegou a um estágio predatório, vão acabar sobrevivendo os profissionais com maior capacidade de adaptação a esse esquema, e os planos de saúde que souberem equilibrar a equação e oferecer bons serviços.

Essencial: E o recém-formado que não tem condições de manter uma clínica particular? Como ele pode sobreviver sem os convênios? Naconecy: Nas cidades grandes e nas enormes como São Paulo, chegamos a um nível de deterioração das relações de trabalho que a Odontologia só pode ser explicada pelas teorias de Darwin: as espécies evoluem por acaso, e o meio apenas seleciona quais são as mais importantes; ou seja, só sobreviverá quem se adaptar às regras de mercado. Os convênios – quem observa o mercado da saúde bem o sabe – chegaram para ficar, mesmo que quem não seja empresário abomine. Em cinco anos, certamente contaminará 90% dos profissionais. Nesse caso, em vez de lutar contra o inevitável, que é a ocupação crescente de espaço, pelos convênios, na Odontologia, a atitude mais razoável é cooptar com aquela mentalidade seletiva que seu grau de aceitação na comunidade permite. Sem nenhuma fonte segura de clientes e querendo montar equipo perto de casa, o futuro certamente será desanimador. Essencial: Qual seria o melhor caminho para o sucesso desse profissional? Naconecy: Não existem fórmulas acabadas para o sucesso. Mas algumas dicas funcionam para todos os que estão começando. Procure identificar suas habilidades; estude as tendências do mercado da Odontologia. Hoje em dia, por exemplo, o futuro está com a implantodontia, a estética, a odontogeriatria. Tente conciliar as coisas. Agarre-se na universidade, vá ser monitor daquela matéria de que gosta; faça contatos. Amplie seu círculo de amizades – no clube, no grupo de terapia, no futebol, na igreja. Esquente sempre o banco de cursos, congressos, simpósios. Se não tiver casado ainda, nem tenha uma relação definitiva, vá para o interior, crie seu próprio espaço. Leia bastante, escreva sobre assuntos que lhe interessam. Principalmente, se abra para o mundo: se você fizer tudo isso, pode não ficar rico, mas se ficar seguindo o lugar-comum e se deixar guiar pela inércia, certamente vai pensar em outra atividade profissional. Essencial: O que poderia ser feito para valorizar a profissão no curto prazo? Naconecy: Várias medidas. Uma delas: não ser autorizada criação de novas faculdades, pois a área está supercongestionada. De resto, o mercado vai tratar de disciplinar e fechar as deficitárias. Outra: os profissionais precisam se integrar mais com a população. Se o Estado tem poucas iniciativas, as associações podem muito, e os profissionais, individualmente, podem tudo. Se mais da metade da população não tem acesso aos serviços de saúde, temos de ser como poetas: “ir aonde o povo está”. 19


V I I E n c o n tro A PC D J P

Apresentação inovadora foi um dos destaques do VII Encontro APCD JP

Por Israel Correia de Lima

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Doutor Eurípedes Vedovato (primeiro à esq.) na abertura do VII Encontro da APCD Jardim Paulista

Mais de 300 pessoas compareceram ao evento

O tema do VII Encontro APCD – Jardim Paulista foi Prótese: Longevidade e os novos materiais. O evento foi realizado nos dias 19 e 20 de junho, no IEP – Hospital Sírio Libanês –, em São Paulo, sob a coordenação do doutor Eurípedes Vedovato. Além de apresentar temas importantes, o grande diferencial do evento foi a forma de apresentação das palestras. Mais de 300 participantes compareceram para conferir a inovação, em que os temas foram expostos em forma de debate entre os ministradores, que formaram duplas e trios, como se fosse em um teatro, tendo como cenário o palco e sofás, onde eles apresentavam as palestras como se estivessem batendo um papo informal. Na abertura do evento, o presidente da Regional, doutor Clarindo Mitiyoshi Yao, agradeceu a presença dos colegas de São Paulo e dos outros estados. Parabenizou o doutor Vedovato pela organização do evento e desejou a todos boas atividades científicas. Logo após, de posse da palavra, o coordenador do evento, doutor Eurípedes Vedovato, agradeceu a presença dos participantes e ressaltou a forma inovadora de explanação na apresentação científica, na qual os ministradores ficaram imbuídos de uma disposição em motivar o público a desmistificar os novos materiais de próteses utilizados na Odontologia. “Há materiais bons e outros péssimos. Foi solicitado a todos os ministradores que mostrassem os insuces-

sos e tentassem trabalhar o porquê e quais as soluções. Também estamos cansados de aulas de professores-shows e que só mostram coisas bonitas. Sabemos que no dia a dia enfrentamos dificuldades. Espero que essa experiência na forma de apresentação, que já é uma tendência mundial, seja receptível e proveitosa”, explicou Vedovato. O evento também contou com a colaboração, na apresentação, dos moderadores Oswaldo Scopin de Andrade e Sérgio Yasuda. Este último apresentou os ganhadores do painel científico, ficando com o primeiro lugar a dupla Érico de Campos e Angélica Campos Pires, que receberam o prêmio oferecido pela Dental Smile, e o segundo lugar foi para Roberto Shiota, com o prêmio da Odontomania. Vale ressaltar que, na apresentação, os doutores Marcelo Kirillos e Marcelo Moreira fizeram uma emocionante homenagem ao doutor Adauto de Freitas (in memorian). No final do encontro, os participantes puderam adquirir, a preço simbólico, três DVDs com as palestras apresentadas. No encerramento, o doutor Vedovato agradeceu a confiança e o apoio da Diretoria da APCD-JP e, especialmente, a presença do presidente do Conselho Regional de Odontologia, doutor Emil Adib Razuk, que sempre esteve presente nos encontros promovidos pela


Regional. “O apoio do CROSP é verdadeiro e efetivo, diferentemente da APCD Central. Agradeço aos ministradores pela paciência durante esses 12 meses de trabalho. Esse modelo de apresentação não é ideia minha,

Inovação na forma de apresentação das palestras

o mundo inteiro já está realizando essa modalidade de apresentação. No ano que vem, o próximo encontro será voltado para o tema Endodontia, sob coordenação do doutor Mário Luis Zuolo. Até lá! Muito obrigado”.

Dr. João Augusto Sant’Anna, presidente da Regional APCD Marília, dr. Emil Adib Razuk, presidente do CROSP e dr. Eurípedes Vedovato, coordenador do VII Encontro

CROSP vai além que sua função de cuidar do exercício profissional A propósito da reportagem “O que as entidades de classe fazem pelos associados e o que o profissional espera dessas instituições”, publicada na edição abril-junho da “Essencial em revista”, gostaria de esclarecer que houve um grande equívoco na a afirmação de que o CROSP foi contatado “várias vezes” para se manifestar a respeito. Aproveitamos ainda para informar que o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo é uma autarquia, que nos últimos nove anos, tem feito muito além de sua função constitucional de fiscalizar e cuidar da ética no exercício profissional. Muitas foram as ações: • Desenvolvemos campanha publicitária para valorização da Odontologia junto à opinião pública com inserções de vinhetas na TV e rádios e anúncios na grande imprensa, além de outdoors e painéis nas principais estradas; • Firmamos parceria com a Rede Globo de Televisão em campanha que deu ampla visibilidade ao profissional com 9.269 inserções, em dois períodos (janeiro e abril de 2008) de vinhetas em horário nobre das 121 emissoras coligadas da Globo em todo o país e mensagens socioeducativas em telenovelas sobre saúde bucal; • Restabelecemos e aumentamos o valor do seguro de vida para o inscrito para R$ 20 mil e R$ 10 mil, cuja concessão se fosse paga pelo inscrito que esteja na faixa etária acima dos 40 anos seria maior que a anuidade paga ao Conselho; • Renovamos a parceria com a CEF para linhas de crédito ao cirurgiãodentista e com grandes laboratórios - como o Centro de Medicina Diagnóstica Fleury, o Delboni Auriemo e o Lavoisier -, para a concessão aos inscritos de descontos em exames; • Editamos e distribuímos gratuitamente aos inscritos livros como “Câncer Bucal” e “Emergências Médicas na Prática Dental” para atualização técnicocientífica dos profissionais; • Produzimoss fôlderes educativos sobre “Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer Bucal” e “Educação e Prevenção em Fissuras Lábio-Palatinas”;

• Mobilizamo-nos na defesa da isonomia salarial para os cirurgiões-dentistas do serviço público municipal de São Paulo em relação aos médicos; • Mantivemos reuniões com o GTAE para manter o programa “Sorria São Paulo” e com a Secretaria de Estado da Saúde para o retorno das Equipes Técnicas de Saúde Bucal; • Organizamos o Fórum de Financiamento em Saúde, que debateu o impacto da economia sobre a Odontologia; • Participamos do debate sobre Ato Médico com outros conselhos de classe da área da saúde e o relator da matéria na Câmara dos Deputados; • Entramos com ações na Justiça contra a cobrança indevida do SOESP e contra abusos tributários em vários municípios do Estado; • Contribuímos de maneira efetiva e dinâmica no Fórum para Regulamentação das Práticas Integrativas e Complementares em Odontologia como Acupuntura, Homeopatia, Hipnose, Laser em Odontologia, Terapia Floral e Fitoterapia; • Reunimo-nos com representantes do MEC, em Brasília, ocasião em que oferecemos auxílio na supervisão da qualidade dos cursos de Odontologia de São Paulo; • Conseguimos com que o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, isentasse o cirurgião-dentista do ISS, contra cujo aumento em 2003 o CROSP entrou na Justiça. Sem contar atividades que visam o aspecto social - que melhoram a opinião da sociedade sobre o papel do cirurgião-dentista como promotor da saúde geral das pessoas -, como a realização de seis edições do programa e concurso “A Saúde Bucal” co m a distribuição de quase R$ 1,5 milhão em prêmios aos escolares e organizando programas de Prevenção e Diagnóstico do Câncer Bucal. É o CROSP sempre preocupado em não só assegurar que a profissão seja bem exercida como em oferecer benefícios e boas condições de trabalho a todos os inscritos e em valorizar a imagem da Odontologia. Dr. Emil Adib Razuk - Presidente do CROSP

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CU R I O S I D A D E S

Futebol, esta paixão... Dar uma volta pelos anos para traçar um comparativo sobre o futebol daria para escrever um bom livro, mas tentarei, em uma única página desta revista, traçar um memorial até os dias de hoje. Hábitos foram mudados e questionados através dos tempos, maneirismos foram acrescentados, diferentes realidades emergiram e os hábitos no século XXI são outros. No meu tempo, assistir a um jogo de futebol era como um momento de lazer e entretenimento, com sofrimento ou alegria, situações muito reminiscentes, já que o acontecimento era recheado de momentos eletrizantes e até familiares. Nos anos 1960, o glorioso Botafogo do Rio foi até Uberaba para um amistoso cercado de muito alarde, e a espera por um grande jogo era a tônica na cidade e na região. Times em campo, o espetáculo se descortinava anunciando um grande jogo. Garrincha, no seu quarto lance, dribla Quincas Carpideira e mais três da defesa e fica sem ângulo para o arremate final; quando, inesperadamente, chuta a bola, que bate nas duas traves – tum, tum –, indo morrer no fundo da rede. Vibração total no estádio, abraços dos botafoguenses e uberabenses, diante do desenho de um magnífico gooool. Cheguei a ver o Cruzeiro de Tostão, que parecia jogar em sinfonia com Dirceu Lopes, Evaldo e Cia., fazendo deslizar a bola como se fosse uma orquestra com sintonias perfeitas que enalteciam as torcidas. Mais tarde, vi o Santos fazer 11 x 0, com 8 gols de Pelé, deixando os torcedores nas alturas, num dos maiores espetáculos futebolísticos já vistos, confirmando seu favoritismo contra o Botafogo de Ribeirão Preto do goleiro Machado, na cidade de Santos. No Rio de Janeiro, o Botafogo de Garrincha, Didi Nilton, Santos, Amarildo e Zagalo suscitava furor de jogo em jogo, fazendo o Maracanã se tornar pequeno para tantos espetáculos. Principalmente quando enfrentava o Santos, time que reunia vários bicampeões mundiais. Lamentavelmente, graças ao grande incêndio acontecido na TV Record, existem poucas filmagens do grande Garrincha para resgatar suas grandes atuações. Entre idas e vindas, o futebol mudou no seu comportamento, na forma e maneira de O momento é torcer, no colocar pra fora as emoções. Antigamente, as vibrações vinham de um gol ou de de expectativa, uma grande jogada, hoje é um constante pula, pula frenético, com torcedores abraçados cantando seus hinos. Com isso, as estruturas dos estádios tiveram de ser reforçadas, para porque, com o sustentar impactos de tanta intensidade. Brasil sediando O jogador de futebol também mudou seu comportamento fora de campo, colocando uma Copa do empresários como seus assessores. E as escolinhas de futebol também mudaram, porque, antigamente, os campos sobravam; hoje, ex-jogadores ou empresários do ramo beneficiam Mundo, muitas este fundamento com escolas profissionalizantes em campos construídos. coisas a favor Você sabia que Zagalo, tricampeão pelo Flamengo e bi pelo Botafogo, como jogador, e tetra e quase penta como técnico, não é considerado unanimidade nacional? E que nós ocorrerão começamos nossa caminhada rumo ao título de penta campeões graças a um gol de Didi, de por aqui folha seca, contra o Peru nas classificatórias de 1958? Sabia que Djalma Santos, tendo jogado só uma partida em 1958, foi considerado o melhor lateral direito daquela Copa? E que Ronaldo, o fenômeno, tem 15 gols em 4 Copas, sendo seu maior artilheiro? E que Romário foi chamado, a contragosto, para classificar o Brasil contra o Uruguai para a Copa de 1994? Você sabia também que Tele, apesar de não ganhar nenhuma Copa (1982 e 1986), é considerado unanimidade nacional? E que o presidente Médici, com seu radinho e sorrisos no Maracanã, impôs a convocação de Dario Maravilha, e o AI 5 ardia nos bastidores da República do Brasil? Hoje, o Brasil faz o cadastramento de cada torcedor procurando colocar mais disciplina na frequência dos estádios, porque as grandes torcidas fazem grandes confusões dentro e fora dos espetáculos de futebol. O momento é de expectativa, porque, com o Brasil sediando uma Copa do Mundo, muitas coisas a favor ocorrerão por aqui, já que toda nossa estrutura esportiva, social, transportes, segurança, turismo – no seu conteúdo – serão melhorados, dando margem para que pensemos que todos os fundamentos terão alterações de grande melhoria, propiciando, assim, àqueles que torcem dentro e fora do campo, momentos por muito tempo esperado por todos para a prática do futebol mais civilizado e melhor conduzido. Dr. Nelson Sabino de Freitas - especialista em endodontia e secretário-geral da APCD Jardim Paulista nelsonsabino@uol.com.br 22


NOTAS

VII Encontro disponibilizou DVDs com a cobertura integral do evento

VII Encontro da APCD Jardim Paulista inovou com a filmagem e disponibilização dos DVDs com a cobertura integral do evento logo após término do mesmo. Essa novidade foi possível graças ao trabalho em conjunto da organização do evento e a Dental TV, empresa que mantém um canal gratuito de TV transmitido pela internet e voltado aos cirurgiões-dentistas. Dessa forma, os participantes do evento tiveram a oportunidade de levar para casa um riquíssimo conteúdo

formulado pelos palestrantes convidados. “Com essa iniciativa, fortalecemos os laços com a APCD Jardim Paulista que é uma das grandes referências da Odontologia brasileira. Parabenizamos o Dr. Eurípedes Vedovato e a organização do VII Encontro pelo evento espetacular e agradecemos a diretoria da associação pela oportunidade de fazer parte desse sucesso”, disse Marcelo Jun Kunisawa, coordenador de conteúdo da Dental TV. “A venda e reserva dos DVDs ficou limitada aos dias do evento, pois trata-se de uma recordação exclusiva para aqueles que participaram do VII Encontro e, quem perdeu, tem mais uma razão para marcar presença no próximo evento da APCD Jardim Paulista”, disse Marcos Medeiros diretor de arte e produtor da Dental TV. Finalmente, se você não participou, mas está morrendo de vontade de conferir alguns dos melhores momentos do VII Encontro, acesse o Canal APCD Jardim Paulista no site: www.dentaltv.com.br

HOMENAGEM

APCD JP na posse da Diretoria do CROSP No dia 11 de maio, aconteceu, na Assembleia Legislativa, a posse da nova Diretoria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP), evento presidido pelo dr. Emil Adib Razuk. Na ocasião, houve homenagem aos remidos pelo Conselho e comemoração ao dia de Tiradentes, ocorrido no mês anterior. O evento contou com a participação de políticos e com a presença do presidente da casa, dr. Barros Munhoz. Por fim, foram entregues os diplomas de especialista, e a incumbência de proferir o discurso ficou a cargo do secretário-geral da APCD Jardim Paulista, dr. Nelson Sabino, que ressaltou as falhas e os novos caminhos da profissão de cirurgião-dentista. Após o evento, foi realizado um coquetel, oferecido pelo Banco do Brasil, o qual foi abrilhantado com a apresentação dos Três Tenores.

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E M T E MP O

Dr. Fábio Bibancos

Contribuindo para realizar o sonho de uma criança

Têm dias que dá vontade de parar tudo. Aí você recebe um e-mail como este e percebe que temos de realizar ainda mais. Esse pai é um dos personagens que fazem a história da Turma do Bem. E-mail enviado no dia 4 de maio de 2009 para a Turma do Bem. “Querida doutora Elaine sou pai da menina Brenda F.S.S. de apenas 13 anos ,quero lhes informar que hoje sou um pai feliz,em meados de janeiro deste ano (2009) eu me encontrava muito triste por saber que minha filha estava com problemas muito serio na dentiçao ao ponto de fazer com que nem mesmo para a escola ela quizesse mais ir ;os seus dentes se encontravam todos tortos e isto servia de motivos para os demais colegas de escola colocarem apelidos em minha filha ,motivo de chacotas e de piadas,causando desta forma um certo constrangimento,assim sendo eu desempregado vivendo apenas de trabalhos autonomos me vi na obrigaçao de resolver o problema,comecei uma busca incessante em jornais de bairro,informaçoes com outras pessoas ,fui até a Asociaçao de Cirurgioes Dentistas do Estado de SP,entrei em contato com a USP,mas nada consegui.Quando achava que tudo estava perdido tive a inspiraçao de fazer uma busca na internet e derrepente acabei por achar o Projeto Turma do Bem,mandei um email um tanto quanto discrente,mas para a minha surpresa ao abrir minha caixa de emails lá estava postado seu email de resposta ja agendando uma data para levar a minha filha até o projeto,confesso que o carinho ao qual a sra nos atendeu foi indescritivel,realmente naquele momento estavamos nos encontrando com um verdadeiro anjo em forma de doutora ,o seu carinho e a sua atençao para com os menos favorecidos é uma coisa que transcende a alma.Apos examinar a brenda a senhora nos tranquilizou e disse que com fé em deus iriamos conseguir um profissional para tratar de minha filha ,que aguardasemos um breve contato da Turma do Bem.Não passado muito tempo eis que para nossa verdadeira felicidade chega via correio uma carta do Projeto Turma do Bem parabenizando minha filha Brenda pois o Projeto havia arrumado um dentista para tratar durante cinco anos ,sem gastar absolutamente nada da dentiçao da minha filha .Logo entrei em contato com a doutora Cecilia Omae que através do Projeto Turma do Bem,abraçou esta causa e que logo agendou e ja iniciou o tratamento,emfim formou se um exercito de anjos pois a doutora Cecilia Omae é uma pessoa fantastica,faz o bem com muito amor e dedicaçao é tambem um verdadeiro anjo de luz,sempre nos recebe com um sorriso ,um abraço caloroso,e que mais me impreciona é que a mesma alegria que nos assistidos sentimos ,ela tambem compartilha a cada fase do tratamento,ja fez a documentaçao ortodontica,ja extraiu dois dentinhos para que um dente que estava deitado embaixo dos demais pudesse encontrar o seu trajeto e nascer ou seja ficar de pé,agora estamos esperando este dente subir para assim darmos continuidade .Emfim quero agradecer do fundo da minha alma a todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuiram para que mais uma criança neste país possa sorrir de verdade! Dou graças a deus de existir o Projeto Turma do Bem ,de em meio a tantas pessoas voltadas somente para o dinheiro Deus ter enviado verdadeiros anjos de luz como a sra dra Elaine,dra Cecilia Omae e tantos outros que abraçam esta causa,sem descriçao de raça ,credo,ou posiçao social,se preocupando apenas em levar o amor e a caridade aqueles que tanto sofrem ! Com certeza todos voces tem um lugar especial no Céu e serão acobertados das graças de nosso Pai Celestial ! Muito obrigado e que deus os abençoe grandemente. Ass.: N.C.S.” Turma do Bem: Rua Sousa Ramos, 311 - Vila Mariana - São Paulo - SP - CEP 04120-080 www.turmadobem.org.br - faleconosco@turmadobem.org.br 24



i n di c ador ATENDIMENTO DOMICILIAR Marcelo Lopes Costella Clínica Geral - CRO 83.647 Av. Doutor Arnaldo, 1504 Sumaré (SP) (11) 3862-7945 e 3872-1164 costella@uol.com.br Tania Barjud Bugelli Clínico Geral - Periodontia CRO 58.493 Pacientes com necessidades especiais Atendimento domiciliar e hospitalar Rua João Cachoeira, 488 - Cj. 109 Itaim Bibi (SP) (11) 3168-0362 e 9116-7843 drataniabb@yahoo.com.br CIRURGIA Antenor Araújo Cirurgia Buco-Maxilo-Facial e Ortognática - CRO 5.428 Av. Jandira, 295 - Cjs. 1003 / 1004 Moema (SP) (11) 5054-1223 / 1501 R. Marcondes Salgado, 64 São José dos Campos (SP) (12) 3921-5354 e 3922-4678 bucomaxilo@drantenor.com.br Carlos Veloso Salgado Cirurgia Buco-Maxilo-Facial e Implantodontia - CRO 35.742 R. Maestro Cardim, 560 - Cj. 111 Paraíso (SP) (11) 3266-2493 Ricardo Thomé Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Clínica Geral - CRO 16.546 R. Tabapuã, 821 - Cj. 28 Itaim Bibi (SP) (11) 3168-4484 e 3079-9157 (res.) DIAGNÓSTICO BUCAL Sérgio Kignel Diagnóstico Bucal - CRO 26.239 R. Oscar Freire, 465 - Cj. 11 Jardim América (SP) (11) 3062-37­­77 ENDODONTIA Daniel Kherlakian Endodontia - CRO 37.535 R. Augusta, 2763 - Sobreloja Cerqueira César (SP) (11) 3082-2171 / 9454 dankher@uol.com.br

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Elaine Hage Endodontia e Prótese Rua Guarará, 529 - Sala 37 Jardim Paulista (SP) (11) 3926-0137 Mário Luis Zuolo Endodontia - CRO 23.690 R. Canário, 784 - Moema (SP) (11) 5055-0908 / 7420 mlzuolo@uol.com.br Nelson Sabino de Freitas Endodontia e Prótese CRO 11.480 R. Frei Caneca, 1212 - Cj. 73 Cerqueira César (SP) (11) 3289-8016 nelson-sabino@hotmail.com Paula Zingg Endodontia - CRO 45.377 Av. Nove de Julho, 5483 Cj. 123 - Jardins (SP) (11) 3079-0775 pzingg@apcd.org.br Sérgio Martins Endodontia - CRO 51.857 Al. Joaquim Eugênio de Lima, 881 Cj. 408 - Jardins (SP) (11) 3266-4293 e 3284-3598 www.endoexcellence.odo.br

p ro f i s s io n al Ronei Faizibaioff Implantes, Prótese sobre Implante e Estética - CRO 33.652 Al. Lorena, 1304 - Cjs. 2F / 3F Jardim América (SP) (11) 3062-9226 e 3086-3369 faizibaioff@gmail.com

PERIODONTIA Clarindo Mitiyoshi Yao Periodontia e Implantodontia CRO 25.555 R. Gironda, 189 Jardim Paulista (SP) (11) 3887-4010

ODONTOPEDIATRIA Lúcia Coutinho Odontopediatria e Odontologia para Bebês - CRO 23.626 Av. Chibarás, 848 Moema (SP) (11) 5052-4346 www.luciacoutinho.com.br ORTODONTIA Alexandre A. Melo Cortese Ortodontia - CRO 47.345 R. Virgílio Várzea, 58 Itaim Bibi (SP) (11) 3168-3554 / 6873 cl.cortese@uol.com.br

Glécio Vaz de Campos Microcirurgia Plástica Periodontal e Periimplantar - CRO 26.359 Av. Dr. Cardoso de Melo, 1470 - Cj. 809 / 810 Vila Olímpia (SP) (11) 3044-6025 glecio@terra.com.br Mônica Reggi Reis Silva Periodontia, Plástica Periodontal, Estética e Prótese sobre Implante CRO 29.607 R. Traipu, 509 - Perdizes (SP) (11) 7207-1497 e 3666-9202 / 5772 monicareggi@uol.com.br PRÓTESE DENTÁRIA

Juliana Melo Cortese Ortodontia - CRO 67.337 R. Virgílio Várzea, 58 Itaim Bibi (SP) (11) 3168-6873 e 3168-3554 cl.cortese@uol.com.br

Antonio Fagá Júnior Prótese - CRO 25.528 R. Cubatão, 929 - Cj. 33 Vila Mariana (SP) (11) 5572-8886

Gilberto Cortese Ortodontia e A.T.M. CRO 2.884 R. Virgílio Várzea, 58 Itaim Bibi (SP) (11) 3168-3554 / 6873 cl.cortese@uol.com.br

Eurípedes Vedovato Prótese e Estética CRO 25.739 R. Gironda, 186 Jardim Paulista (SP) (11) 3887-4433 / 8482 vedovatopin@uol.com.br Flávio Luiz Iacobucci Prótese e Dentística CRO 24.192 Av. Nove de Julho, 5483 - Cj. 23 Jardim Paulista (SP) (11) 3079-3036

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Sérgio Hideki Yasuda Prótese e Estética CRO 48.584 Av. Angélica, 2100 - Cj. 91 Higienópolis (SP) (11) 3257-9575 e 3258-2015 shyasuda@uol.com.br




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