Teresina - PI
Porto Velho - RO
Recife - PE
Goi창nia - GO
Rio de Janeiro - RJ
S찾o Paulo - SP Porto Alegre - RS
100 CURSOS: ATUALIZAÇÃO EM EMERGÊNCIAS ORTOPÉDICAS
José Gomes Temporão Ministro da Saúde
Tarcisio E. P. Barros Presidente Romeu Krause Gonçalves 1º Vice-presidente
Kodi Kojima Coordenador-geral
Cláudio Santili 2º Vice-presidente
Marcos Esner Musafir Coordenador Científico
Kodi Edson Kojima Secretário Geral
O Relatório 100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas é uma publicação do Departamento de Comunicação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Licitações e Contratos: Rose Almeida. Comissões Científicas e Eventos: Fabiana Miguel, Michelle Moreira e Mariana Seabra. Jornalista Responsável: Adimilson Cerqueira (MTB 21.597SP). Designer: Guilherme Gonçalves. Tiragem: 10.000 exemplares.
Osvandré Luiz Canfield Lech 1º Secretário Francisco Machado 2º Secretário Geraldo Rocha Motta Filho 1º Tesoureiro Fernando Baldy dos Reis 2º Tesoureiro
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
3
Ministério da Saúde e SBOT: Uma produtiva parceria
O
Ministério da Saúde, dentro da área da saúde responsável pelo tratamento das patologias do sistema musculoesquelético, tem na Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) uma associação parceira. Hoje, a SBOT presta uma importante colaboração, como membro efetivo e titular da Câmara Técnica em Traumatologia e Ortopedia, em comunhão com outros representantes.
José Gomes Temporão Ministro da Saúde
A Câmara Técnica em Traumatologia e Ortopedia foi criada através da Portaria MS 2.279, de 26 de dezembro de 2006, com a finalidade básica de suprir as demandas do Ministério da Saúde. Fórum maior da ortopedia em nosso país, a Câmara tornou-se o instrumento natural a orientar a política nacional de ortopedia, traumatologia e reabilitação. Além da SBOT, acrescente-se a presença enriquecedora de gestores da saúde, da comunidade universitária e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). A Câmara Técnica funciona em regime igualitário em que se respeita o sistema de igualdades entre seus pares. Tem já realizações singulares que mostram a pujança da SBOT e a importância de diálogo íntimo com o Ministério da Saúde. A promoção da saúde, a prevenção no âmbito do sistema músculo-esquelético, a atualização de tabelas de ortopedia e traumatologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a política de órteses e próteses, a estruturação de redes de atenção e inúmeras outras ações têm marcado a atuação da Câmara. Além disso, a Câmara será voz ativa no controle de critérios, que servem ao aprimoramento da política nacional de transplantes de tecidos músculo-esqueléticos.
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
4
Por toda essa história de colaboração, o Ministério da Saúde acredita na profícua parceria, cada vez mais importante, com a SBOT.
Responsabilidade Social
A
realização do Projeto 100 Cursos - Atualização em Emergências Ortopédicas foi uma contribuição importante do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia para a formação profissional de 2.405 ortopedistas que atendem emergências em hospitais públicos e privados de todo o Brasil e que se inscreveram para os cursos. A parceria inédita com o Ministério da Saúde foi o grande diferencial, que viabilizou os recursos que nos permitiram levar adiante este trabalho. Nosso agradecimento público ao ministro José Gomes Temporão, que desde o primeiro momento abraçou esta causa, contribuindo imensamente para que as metas fossem plenamente alcançadas. De igual modo, agradecemos aos seus auxiliares e assessores, que responderam prontamente às nossas solicitações. Certamente os resultados alcançados irão permitir novas parcerias e projetos futuros, para o bem dos pacientes que necessitam atendimento ortopédico de qualidade, sobretudo no âmbito do SUS. Ao secretário-geral da SBOT, Kodi Kojima, coube a difícil tarefa de coordenação geral dos 100 Cursos, função que ele desempenhou com bom senso, tranqüilidade e agilidade na tomada de decisões. Tais virtudes foram preciosas para o bom andamento das aulas em todos os estados. Nosso reconhecimento pelo trabalho do incansável Marcos Musafir e sua diretoria, que deram início a este importante projeto em 2007, deixando-nos o privilégio de organizar e executar esta tarefa. Foi um trabalho complexo que exigiu o envolvimento não apenas da Diretoria da SBOT Nacional, mas também das 27 Regionais da SBOT em todo o Brasil e toda a estrutura da Sede Nacional. O apoio institucional de entidades como a AMB, CFM e INTO foi um dos referenciais da seriedade da SBOT ao promover campanhas de prevenção e de educação continuada. Finalmente, ressaltamos o engajamento dos líderes dos cursos em cada local, professores, instrutores e demais colegas que novamente demonstraram seu compromisso com a SBOT e com o Brasil. A Ortopedia Brasileira pode se orgulhar de, mais uma vez, ter servido de exemplo para outras especialidades médicas.
Tarcisio E. P. Barros Presidente da SBOT
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
5
Para o bem do Brasil
O idealizador do Projeto 100 Cursos, Marcos Musafir, durante apresentação no Rio de Janeiro. Ao lado, participantes durante as aulas e o coordenadorgeral, Kodi Kojima
O
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
6
Projeto 100 Cursos - Atualização em Emergências Ortopédicas foi uma iniciativa da SBOT em parceria com o Ministério da Saúde que beneficiou diretamente a população que precisa de atendimento com qualidade. “A capacidade da SBOT em encontrar soluções inteligentes para os problemas da saúde brasileira, o engajamento dos colegas e das regionais da SBOT nesse projeto foram fundamentais”, avaliou o idealizador do Projeto 100
Cursos, Marcos Musafir. “Este projeto teve por objetivo salvar vidas, através do treinamento de mais de 2.400 ortopedistas que atuam nos cent ros de trauma dos Hospitais de emergências”, completou o coordenador-geral do projeto, Kodi Kojima.
Maceió - AL
A
“
chei a iniciativa da SBOT sensacional. A idéia de melhorar a recepção na chegada do PS é fundamental para o bom atendimento dos pacientes. Recebemos um total de 19 participantes nos dois dias e a iniciativa foi muito elogiada. O que mais chamou a atenção foi a interatividade entre os participantes e os professores, pois a palavra era livre para interromper e iniciar qualquer discussão com respeito aos temas propalados. Para a próxima vez sugiro um roteiro escrito sobre o que falar nos slides para homogeneizar todos os cursos. A parceria com o Ministério da Saúde foi fundamental. A SBOT tem o conhecimento científico e o Ministério da Saúde pode disponibilizar a identificação dos problemas e os recursos necessários para tentar saná-los. Num trabalho de longo prazo com originalidade, via Ministério, talvez pudéssemos trazer para semelhantes cursos aqueles doutores do interior, que seriam os maiores beneficiados”. Roberto Sérgio de Tavares Canto Líder regional em Maceió - AL
Belo Horizonte - MG
O
“
s 100 cursos foram uma grande iniciativa que deve ser repetida pela SBOT. O interesse despertado foi a maior prova disso. As pessoas se mantiveram atentas, sem dispersões, nos dois dias de curso. O treinamento prático com fixadores externos em modelos foi interessante e mostrou a vontade de aprender presente em todos. Além disso, o formato das aulas me pareceu adequado e abrangente”. Marco Antônio Percope de Andrade Líder regional em Belo Horizonte - MG
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
7
Belém - PA “
E
sta parceria entre a SBOT e o Ministério da Saúde pode ainda proporcionar muito mais frutos. Em Belém do Pará, onde foram inscritos 53 médicos, sendo 21 na sexta-feira e 32 no sábado, o curso motivou os ortopedistas. Além de ajudar na atualização dos conhecimentos ortopédicos, com aulas teóricas e práticas bem elaboradas, promoveu uma agregação entre os profissionais que se sentiram amparados pela nossa Sociedade”. Pedro Labronici
Líder regional em Belém - PA
Campinas - SP
O
“
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
8
curso foi sem dúvida muito bom e motivante para todos que participaram. Creio que deveria ser mantido como um curso oficial da SBOT e dado de modo regular. As atividades ligadas ao ATLS foram elogiadas principalmente pelos ortopedistas mais experientes, que não tiveram a oportunidade de realizar este curso e acabam não atuando muito com os seus cirurgiões. Algumas aulas foram um tanto superficiais, mas no geral estavam boas. As que poderiam ser modificadas são as das regiões anatômicas que para ortopedistas com alguns anos de formação acabam sendo um tanto repetitivas. A iniciativa foi muito boa e a parceria com o Ministério da Saúde foi produtiva tanto do ponto de vista de estrutura oferecida, quanto do ponto de vista político. A participação foi de 50 ortopedistas, sendo o sábado, o dia mais procurado, com 32 presentes. As atividades foram elogiadas,
especialmente as discussões dos casos clínicos de ortopedia e as práticas, com o cirurgião, pela possibilidade de realizar a entubação e a punção intra-óssea em pés de frangos”. Willian Dias Belangero
Líder regional em Campinas - SP
Campo Grande - MS “
N
a região de Campo Grande, a participação foi de 26 pessoas no primeiro dia e 24 no segundo, a maior parte do interior do estado. Houve muitos elogios quanto à forma como o curso foi feito e acho que outras parcerias desse tipo devem ser firmadas. Foi muito cansativo para os líderes, mas gratificante. Ver colegas de um interior distante desse Brasil terem a oportunidade de praticar situações que ainda deixavam dúvidas é algo muito emocionante. Além disso, a presença do experiente cirurgião facilitou em muito o trabalho do líder e engrandeceu o curso. Achei apenas os vídeos de abertura meio longos, mas a organização, a forma das aulas (principalmente práticas), o livro e as dinâmicas em si foram o que mais chamou atenção dos inscritos”. Robson Paixão de Azevedo
Líder regional em Campo Grande - MS
Caxias do Sul - RS
O
“
curso superou todas as expectativas, tanto no desenho como no planejamento e execução. Tivemos algumas dificuldades logísticas, devido à greve dos Correios, que foram plenamente suplantadas pelo pessoal da SBOT. Eles foram atenciosos, solícitos e muito educados. Da mesma forma, o grupo local respondeu galhardamente às demandas verificadas antes e durante o curso. Fiquei orgulhoso de ter participado deste megaevento, onde a SBOT mostra a cara séria, profissional e comprometida com seus objetivos. Todos os participantes gostaram das aulas, e o que mais se destacou foi a organização. Já temos solicitações de repetição do mesmo curso em outras cidades do interior. Marcelo Teodoro Ezequiel Guerra Líder regional em Caxias do Sul - RS
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
9
Crato - CE “
F
oi um absoluto sucesso a realização dos 100 Cursos em Crato, no Ceará. Praticamente todos os Ortopedistas da região do Cariri, que abrange as cidades de Crato, Juazeiro, Barbalha, Brejo Santo e cidades circunvizinhas estiveram presentes e houve uma aprovação geral por parte dos participantes. Em meu nome, e no da equipe que participou na realização do evento, meus agradecimentos. Foi uma honra podermos dar a nossa contribuição”. Marcelo Cortez Bezerra
Líder regional em Crato - CE
Curitiba - PR “
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
1
0
N
a cidade de Curitiba, as vagas para inscrição acabaram com duas semanas de antecedência. Várias pessoas que queriam fazer o curso não puderam se inscrever. Por outro lado, nem todos que fizeram a inscrição compareceram. Talvez o fato de ser gratuita tenha feito com que pessoas se antecipassem, mesmo sem saber se poderiam ou não comparecer. Isto deve ser mais bem analisado para as próximas edições. A primeira parte do curso foi a mais proveitosa para a maioria dos participantes, pois abordam temas que fogem ao dia-dia do ortopedista em geral. Acho que o fato de termos feito o curso no Hospital do Trabalhador, onde todos os ortopedistas de plantão precisam ter ATLS para atender, tenha causado boa impressão aos participantes, e salientado ainda mais a importância deste tipo de conhecimento no atendimento do paciente traumatizado. Os pequenos ajustes necessários ao aperfeiçoamento de cursos futuros certamente não diminuem em nada o mérito e o impacto positivo que os 100 cursos trouxeram aos ortopedistas brasileiros”. Marcelo Abagge Líder regional em Curitiba - PR
Florianópolis - SC
A
“
iniciativa é boa, mas não atinge todos os médicos que necessitam. Dos 30 participantes, a maioria eram residentes, que estão em formação e têm acesso às informações. Os ortopedistas plantonistas mais antigos, que deveriam reciclar o conhecimento, não participaram do evento. Creio que localidades como São Paulo não se beneficiaram tanto do curso. Deveria haver modificações no enfoque de acordo com a região, baseados em estudos prévios”. Marcos Sakaki
Líder regional em Florianópolis - SC
Fortaleza - CE
A
“
iniciativa da SBOT foi histórica e o Projeto foi um verdadeiro sucesso. Com 83 inscritos, tivemos um retorno excelente, pois, apesar do curso ser encerrado às 19h30, muitos ainda permaneceram em atividades práticas até as 21 horas. Os aspectos que mais chamaram a atenção dos participantes foram as aulas práticas, tanto as que diziam respeito ao ATLS, como as que utilizaram ossos sintéticos. A parceria com o Ministério da Saúde deveria ser mais estreita de forma que permitisse a realização de cursos pelo menos a cada dois anos. Estes treinamentos não beneficiam apenas os ortopedistas, mas toda a população. O formato das aulas foi adequado e bastante objetivo, não cansou os participantes e deixou os instrutores satisfeitos. Gostaria de ratificar o sucesso da realização do Projeto 100 Cursos em Fortaleza, que teve um excelente resultado”. Francisco Machado
Líder regional em Fortaleza - CE
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
1
1
Goiânia - GO
A
“ “
valiamos como muito positiva a iniciativa da SBOT em promover cursos de atualização,
E
m João Pessoa, PB, foram 17 participantes no primeiro dia e 24 no segundo. A iniciativa da SBOT foi oportuna e deve gerar um canal aberto para novos eventos. Contudo, as aulas deveriam ser mais completas quanto às condutas e discussões incrementadas. O curso foi excelente, pois viabiliza a padronização de condutas em emergência. A qualidade dos apresentadores do ATLS locais chamou a atenção devido à excelente didática e experiência”. 100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
1
2
Pedro Tucci
Líder regional em João Pessoa - PB
direcionados para o atendimento em serviços de emergência. Realmente tratase de uma boa parceria com o Ministério da Saúde, que pode se estender a outros temas. Embora tivéssemos um número de inscritos acima de 80 nos dois dias, participaram 33 pessoas no primeiro, e 31 no segundo. Todos ficaram satisfeitos com o curso, com o material das práticas e com o sistema audiovisual. Houve grande aceitação e participação ativa de todos durante as discussões e práticas nos modelos ósseos. Os módulos um e dois chamaram mais a atenção por abordarem princípios, enquanto que o módulo três parece tê-los desapontado um pouco, por abordarem muito superficialmente a condução das fraturas. Também não gostei de como esse módulo foi abordado, realmente muito superficial e alguns assuntos repetitivos”. Francisco Ramiro Cavalcanti Líder regional em Goiânia - GO
João Pessoa - PB
Marília - SP
E
“
spero ter contribuído com o bom desenvolvimento da iniciativa e agradeço a indicação da cidade de Marília para realização do evento. Não tivemos preenchimento das 40 vagas oferecidas por dia, foram 30 pessoas no primeiro e 15 no segundo. Isso acabou sendo um benefício na dinâmica das aulas e possibilitou maior integração dos alunos, além de melhorar a participação nas estações de treinamento prático, onde também foram discutidos temas das aulas teóricas. Notamos que os colegas gostariam de discutir as condutas não somente na urgência, como também no tratamento definitivo dos casos. Sugiro repetir o curso, a critério da coordenação local, incrementando outros tipos de síntese e tratamentos definitivos; além da reutilização do material das aulas teóricas e práticas, já que os fornecidos (ossos e furadeiras) ficaram no local do curso. A SBOT já desenvolveu campanhas de cuidados no trânsito, como o uso de cinto de segurança, seria oportuno que se aproveitasse a aproximação com o Ministério da Saúde para campanhas de segurança no trânsito. Alcides Durigan Jr.
Líder regional em Marília - SP
Natal - RN “
N
a capital do Rio Grande do Norte tivemos 25 inscritos no primeiro dia e 33 no segundo. O aspecto mais importante destacado pelos próprios participantes foi a interatividade e as discussões de casos, que marcaram o evento com debates de alto nível e intensa participação dos presentes. A parceria com o Ministério da Saúde deu os primeiros passos para projetos ainda maiores e com um único objetivo: treinar a capacitar o ortopedista brasileiro para melhor atender a população. O curso foi bom, de maneira geral, mas futuramente haverá necessidade de regionalização, procurando entender as necessidades específicas de cada área. O aprendizado em torno de situações reais torna a tarefa mais palatável e interessante para os participantes, que se vêem nos atendimentos daquele caso, permitindo que dúvidas e questionamentos sejam apresentados e discutidos. Esta atualização permitirá que estes profissionais se sintam mais seguros e capazes para melhor atender à população. Novamente uma ação da SBOT corroborando a posição de vanguarda de nossa Sociedade em projetos de educação continuada no país”. Paulo Barbosa
Líder regional em Natal - RN
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
1
3
Osasco - SP “
E
m Osasco, houve 14 inscritos. As aulas aconteceram no Hospital Municipal Antônio Giglio, com a ministração dos ortopedistas Fábio Angelini e Marcelo Carneiro. Nas discussões de caso pude notar que os participantes desejavam avançar um pouco mais no tratamento definitivo das fraturas, não se atendo apenas ao tratamento de urgência. Ao final do curso fizemos um fórum onde pudemos conversar sobre a iniciativa. Os participantes gostaram do formato, com aulas teóricas e práticas. Alguns acharam cansativo, chegando a sugerir que seria melhor realizá-lo
em dois dias. As aulas do primeiro módulo, incluindo a avaliação radiográfica do tórax, foram muito interessantes, com destaque para a simulação de atendimento do paciente politraumatizado. No segundo módulo as aulas foram boas e concisas, mas as explanações do terceiro foram muito simples e deveriam avançar um pouco mais, devendo haver pelo menos a indicação do tratamento cirúrgico ou conservador, decisão esta que é tomada muitas vezes no pronto socorro. De qualquer modo a iniciativa da SBOT na promoção dos 100 Cursos foi louvável e levou aos ortopedistas de todo país uma oportunidade de aprendizado baseado em aulas teóricas não só de ortopedia, mas também de noções básicas de cirurgia”. Marcelo Tadeu Caieiro
Líder regional em Osasco - SP
Petrolina - PE “
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
1
4
M
ais uma vez a SBOT parte na frente e inova com o Projeto ‘100 Cursos’. Foi um verdadeiro sucesso, com alto grau de satisfação dos participantes. Um curso muito bem elaborado pela SBOT, com o apoio do Ministério da Saúde e sob a excelente coordenação. Participamos em Petrolina, com a presença de 10 colegas ortopedistas da região Petrolina - PE/Juazeiro - BA. Apesar de ser um número aparentemente pequeno, é um percentual bastante significativo da ortopedia regional. Todos se mostraram bastante satisfeitos com a qualidade e organização das aulas, incluindo o treinamento prático, além da oportunidade de discutir amplamente as lesões traumáticas de maneira informal, com troca de experiências e atualização. Reitero os meus parabéns à SBOT pela feliz iniciativa, juntamente com o Mi-
nistério da Saúde - INTO, e tenho certeza que este projeto vai continuar; e outros virão, pois tudo o que está dando certo, não pode parar”. Mucio Brandão Vaz de Almeida Líder regional em Petrolina - PE
Porto Alegre - RS
“E
m Porto Alegre, RS, o Projeto 100 Cursos foi realizado no Laboratório de Cirurgia Experimental e Microcirurgia da PUC/POA. Lecionaram os ortopedistas Luís Henrique Penteado da Silva, do IOT Passo Fundo, e Luciano Urnauer da PUC/POA, além dos cirurgiões Marcelo Tonetto e Ricardo Bregeiron, ambos da PUC/
POA. As características e objetividade da montagem tornam o modelo destes cursos ideais para interiorização e achamos que devam ser repetidos a cargo das seccionais dos estados. Em minha opinião as falas deveriam ser reduzidas para deixar mais tempo na discussão dos casos. É normal os alunos gostarem dessa atividade. Embora 25 pessoas tenham feito a inscrição no primeiro dia, apenas 12 compareceram. Talvez o absenteísmo na sexta-feira deva ao próprio dia de trabalho. Poderia ser mais útil deixar este dia para Residentes. No segundo dia 35, dos 40 inscritos, compareceram. Apesar da greve dos Correios, a SBOT conseguiu enviar as aulas pela internet. As provas chegaram por e-mail apenas às 18h30 do primeiro dia e não houve tempo para aplicálas, além do fato de não termos recebido os certificados a tempo”.
Jorge Luiz Tramontini
Líder regional em Porto Alegre - RS
Recife - PE “A
parceria da SBOT com o Ministério da Saúde foi ótima. O curso foi muito bem em aspectos gerais. Conversamos com vários alunos e com dois instrutores e todos acharam que os objetivos foram alcançados. Tivemos aproximadamente 60 participantes no total. No primero dia os médicos eram em sua maioria residentes ou profissionais mais jovens, e no dia seguinte a maioria era formada há mais de 10 anos. As aulas estavam bem estruturadas, exceto as discussões de casos que ficaram sem muita continuidade. As aulas específicas de fraturas, realizadas no período da tarde, também podem e devem ser melhoradas”. Walter Hamilton de Castro Targa Líder regional em Recife - PE
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
1
5
Ribeirão Preto - SP “
T
ivemos um número de participantes na região igual em ambos os dias, sendo 17 em cada um deles. De um modo geral, os ortopedistas presentes gostaram bastante do curso devido ao formato, que incluía práticas e discussões de casos. A iniciativa foi excelente, pois muitos ortopedistas não atuam com freqüência em urgência e emergência, atendimento ao politraumatizado, e o acolhimento pode ser precário pela falta de preparo e planejamento das ações no primeiro momento. A parceria com o Ministério da Saúde foi muito importante por viabilizar infra-estrutura e logística, pensando como primeiro objetivo melhorar e qualificar o atendimento das urgências no país. Também considero o formato das aulas adequado”. Fabrício Fogagnolo
Líder regional em Ribeirão Preto - SP
Rio de Janeiro - RJ “
F
oi uma grande idéia esta parceria da SBOT com o Ministério da Saúde. Os cursos tiveram uma adesão em massa e vieram preencher uma lacuna importante no atendimento ao politraumatizado, no aprimoramento cientifico e na atualização. O interesse dos alunos foi muito grande e a parte prática foi elogiada por visar ao atendimento de emergência, que é pouco abordado nas faculdades. O enfoque no tratamento emergencial do acidentado e traumatizado tanto do ponto de vista geral, quanto do ortopédico, foi o grande diferencial, pois sabemos que ele é decisivo para a evolução do caso”. 100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
1
6
Ney Coutinho Pecegueiro do Amaral Líder regional no Rio de Janeiro - RJ
Santo André - SP
A
“
iniciativa foi excelente e espero que outros eventos desse tipo sejam realizados. As aulas teóricas e práticas dos módulos um, dois e três foram bem aproveitadas e elogiadas por todos. O que mais chamou atenção foram as aulas práticas em vídeo do módulo 1, que deveriam ser utilizadas no programa de residência médica”. Marcos Hono
Líder regional em Santo André - SP
São José dos Campos - SP
“
N
a região de São José dos Campos e Taubaté, além da prática de intubação com bonecos, foi feita uma prática adicional de infusão óssea com material cedido pelo grupo de ATLS de Taubaté, com ossos de pé de galinha e azul de metileno. Tivemos a inscrição de 19 pessoas e após a conclusão do curso, o grupo organizador levantou
a hipótese de fazermos uma nova apresentação na cidade de Taubaté com o material excedente, dirigida aos residentes de ortopedia e membros da liga de ortopedia de Taubaté, com abertura para colegas ortopedistas que não puderam participar. Uma crítica é com relação à divulgação, que deixou a desejar. Poderíamos ter tido melhor ocupação. De um modo geral, considero a iniciativa do curso original e capaz não apenas de aperfeiçoamento do ortopedista, mas de promover a integração com os profissionais das emergências para melhor enfrentar as tão freqüentes lesões por alta energia comuns no nosso dia a dia nos prontos socorros”. José Everaldo Domingues Ladeira
Líder regional em S. José dos Campos - SP
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
1
7
São Paulo - SP “
T
oda a parte de logística da SBOT funcionou muito bem. Na sexta feira tivemos 29 participantes, dos 36 inscritos, e no sábado, 30 comparecer a m . D e n t re estes, muitos colegas do interior vieram reciclar seus conhecimentos. Os participantes deram um excelente retorno, sobretudo quanto ao atendimento ao politraumatizado, que contou com a parti“ cipação da Cirurgia Geral da Unifesp”. Fernando Baldy dos Reis
Líder regional na Unifesp, São Paulo - SP
“O
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
1
8
curso foi muito bem avaliado por todos os participantes e a única crítica que recebemos foi pelo fato das aulas serem dadas em tão pouco tempo. O ponto alto do evento foi a discussão dos casos clínicos e as aulas práticas. Nesse momento ocorreu uma troca de experiências muito interessante, como por exemplo, as lesões causadas pelo PAF’s, feitos com munição caseira onde é usada bucha de corda de cisal, porcas, parafusos e estrume de animais; esses projéteis costumam evoluir com grande lesão de partes moles e grave infecção. Contamos com a participação importante dos ortopedistas da Capital e do Interior. Segundo Joel Campos, presidente da SBOT-PI, foram treinados 65% dos ortopedistas do estado e esse número somente não foi maior devido às dificuldades de acesso causadas pelas chuvas”. Marcos Britto da Silva
Líder regional em Teresina - PI
O
“
curso foi uma iniciativa inovadora e criativa, com grande repercussão. Recebemos comentários de colegas de outras especialidades, como anestesistas, cirurgiões e clínicos que queriam saber detalhes sobre as aulas e da parceria entre a SBOT e o Ministério da Saúde. A repercussão desse curso e o planejamento do próximo garantirão uma ampliação do número de participantes e do sucesso no futuro. Médicos formados há um bom tempo em busca de reciclagem e recém-formados foram os dois perfis de alunos. Mesmo a parte teórica, que foi muito curta, atraiu bastante atenção, porque eram informações bem pontuais. Além disso, os comentários espontâneos oferecidos pelos participantes definem o que significou a atividade realizada”. Marcelo Mercadante
Líder Regional na Santa Casa, São Paulo - SP
Teresina - PI
Uberlândia - MG
E
“
m Uberlândia houve 70 participantes, mas apenas um inscrito de fora da cidade, por isso creio que deveremos investir mais na divulgação dos eventos futuros. Os laços entre a SBOT e o Ministério da Saúde devem ser estreitados para que haja novos eventos desse tipo. O esforço na produção do curso resultou num material de boa qualidade e excelente apresentação. O formato foi adequado. Foi uma excelente oportunidade de atualização de conhecimentos e integração multidisciplinar, nivelando para cima o atendimento ao politraumatizado nas regiões de abrangência”. Oscar Bertino de Almeida O. Filho Líder regional em Uberlândia - MG
Vitória - ES
A
“
participação em Vitória foi de 50 ortopedistas, sendo 30% do interior do estado, algumas cidades distam mais de 200 km da capital. A maioria dos alunos disse que mais eventos como esses deveriam ser realizados. A parceria entre SBOT e Ministério da Saúde foi fundamental para o curso, além de criar perspectivas para novos eventos, em todas as áreas médicas. As aulas foram curtas e objetivas, permitindo que os participantes entendessem o significado do curso, que foi essencial para a padronização de normas no atendimento do paciente traumatizado”. Nelson Elias
Líder regional em Vitória - ES
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
1
9
Líderes e Professores
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
2
0
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
2
1
Projeto Suporte : cinco anos ampliando a oferta de Ortopedia e Traumatologia de alta complexidade no país
O
100 Cursos: Atualização em Emergências Ortopédicas
2
2
Projeto Suporte é uma iniciativa do Ministério da Saúde, viabilizada por intermédio do Into e realizada em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde, para a estruturação das redes assistenciais em ortopedia, traumatologia e reabilitação pós-operatória de média e alta complexidade no país, prioritariamente nas regiões com baixa capacidade de oferta e de produção desses serviços. Entre os principais objetivos do Suporte estão a capacitação e o aperfeiçoamento dos profissionais e a realização de ações assistenciais ambulatoriais e cirúrgicas, preferencialmente em alta complexidade. Esse trabalho é feito pelas equipes do Into em parceria com os profissionais da região, com provimento de implantes ortopédicos de alto custo e outros insumos. Durante as ações assistenciais é promovida, também, a realização de jornadas científicas. Além disso, no Projeto Suporte há investimentos de recursos financeiros para equipar os Serviços de Ortopedia e Traumatologia dos estados e municípios conveniados. Outra missão do Suporte é a fixação do ortopedista na sua região de origem para o atendimento da população local através da realização de residência médica, em conjunto com o Into. Dos três anos de especialização, os profissionais passam de dois a três meses no instituto e nove meses nos hospitais em que atuam, a cada ano. A implantação do Suporte em estados e municípios no país permite também diminuir o número de transferências de pacientes de seus estados para a realização de procedimentos de média e alta complexidade através de Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Isso representa comodidade e facilidade para o próprio paciente, que recebe atendimento
humanizado, com possibilidade de tratamento e recuperação junto aos familiares. Sem os altos custos das transferências, há também grande economia para os cofres públicos. O Projeto Suporte permite também a incorporação de inovações tecnológicas próprias de um grande centro. Em 16 de março de 2005, uma portaria federal instituiu toda a atuação do Suporte e estabeleceu a celebração de protocolos de cooperação técnica, via instrumento próprio, entre o Ministério da Saúde, o Into e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, tendo como foco prioritário inicial a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, além de parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão) e a Região Nordeste. Cabe às Secretarias Estaduais ou Municipais de Saúde a solicitação ao Ministério para a implantação do Projeto como apoio às suas redes de traumatologia e ortopedia. Números - Desde seu início, o Projeto Suporte firmou 28 convênios com Secretarias de Saúde estaduais e municipais. Mais de 1.000 procedimentos cirúrgicos em diversas especialidades de traumatologia e ortopedia foram realizados. O Suporte, ainda, ultrapassou a marca dos 1,8 mil atendimentos ambulatoriais, com equipe própria em visitas locais, nas 34 ações assistenciais, além das 21 jornadas científicas realizadas até dezembro de 2007. Mais de 62 milhões de reais já foram destinados às Secretarias de Saúde, por meio da aquisição de equipamentos, através do Projeto Suporte. Em 2008, estão programados novos investimentos de aproximadamente 46 milhões de reais para compra de equipamentos que serão cedidos às Secretarias.