Revista Mulher Africana 01 Dezembro 2010

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EDITORIAL

Que belo presente de ISABEL EIANGA DIRECTORA

Natal

Alguém disse, não sei quem, que a força das mulheres está em que “elas fazem as coisas acontecer”. Não podíamos estar mais de acordo. Quando as mulheres se juntam em torno de um projecto, quais formiguinhas laboriosas, nada as detém. Refiro-me, objectivamente, neste momento, à revista que está nas suas mãos, a Mulher Africana, sonho sonhado, tornado realidade por uma acção conjunta de muito labor. O lançamento no passado dia 31 de Julho, Dia da Mulher Africana, durante a Gala do GMA, foi um sucesso. As mensagens elogiosas que recebemos, dos amigos e dos que não sendo tão próximos não quiseram, no entanto, deixar de elogiar este projecto, retemperaram as nossas forças e mostraram-nos que estamos no caminho certo. Quero chamar a vossa atenção para dois temas que vão marcar, a partir de hoje, as edições da revista: o artigo sobre as activistas africanas, começamos com Wangari Maathai e muitas outras se lhe seguirão, porque são muitas e todas têm uma história de vida que é um exemplo para todos nós; e o movimento que pede a atribuição do Nobel da Paz do próximo ano às mulheres africanas, cujo manifesto chama a atenção para a luta e para o “crescente papel que as mulheres africanas desenvolvem, tanto nas aldeias quanto nas grandes cidades, em busca de melhores condições de vida”. São mulheres famosas umas, anónimas outras, que todos os dias fazem qualquer coisa acontecer e que, no seu conjunto, contribuem para o desenvolvimento do continente africano. E àqueles que se uniram a nós, e nos apoiaram, permitindo que este projecto se tornasse uma realidade, vai o nosso bem-hajam. Muito obrigada a todos!

“As mensagens elogiosas que recebemos, dos amigos e dos que não sendo tão próximos não quiseram, no entanto, deixar de elogiar este projecto, retemperaram as nossas forças e mostraramnos que estamos no caminho certo”. SUSANA GOMES EDITORA

Não o recebi embrulhado, mas recebi-o de braços abertos. A revista Mulher Africana foi uma oportunidade que me surgiu no caminho e, seguindo as palavras de Sun Tzu, as oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas. Sem dúvida, é o caminho a seguir. Acreditar e fazer crescer a Mulher Africana para não se tornar apenas num produto, mas numa companhia amiga constante. O desafio é enorme, mas tenho duas características que me vão ajudar a conduzir este projecto: sou mulher e as minhas raízes familiares são angolanas. Desde sempre oiço falar sobre a magia de Angola, em particular de Luanda, do cheiro que brota da terra quando chove, da Lagoa de Quimbela, das inesquecíveis imagens do Mussulo de outrora e das intermináveis fazendas que a circundavam. Bem sei que essa não é a terra de hoje. E é para esta nova terra que lançamos esta revista, para depois a podermos estender a outros horizontes. Começamos com pequenos passos. Estes primeiros vão ao encontro do espírito de Natal, acções e palavras de solidariedade, eventos singulares como o Fashion Business Angola, uma edição a par das novidades e daquilo que realmente importa informar.

A vós leitoras, dedicamos este presente, a Mulher Africana. Desembrulhe... o seu mimo indispensável!


FICHA TÉCNICA DIRECTORA ISABEL EIANGA

DESIGN GRÁFICO & DIRECÇÃO CRIATIVA DESIGNCORNER GERAL@DESIGNCORNER.PT WWW.DESIGNCORNER.PT

EDITORA SUSANA DE MEIRELES GOMES IF.SUSANAGOMES@GMAIL.COM

REVISÃO DE TEXTO CLÁUDIA GONÇALVES

COLABORADORES IRENE GONÇALVES, GERIVALDO DIAS, BRUNO CLÉRIGO, JOSEFA FERREIRA, MIGUEL ÂNGELO FERNANDES, PEDRO BASTOS, CHEFE HENRY MICHEL, TERESA COHEN, SUSANA MESQUITA.

IMPRESSÃO PRINTIPO INDÚSTRIAS GRÁFICAS, LDA

PROPRIEDADE ISABEL FLORES, UNIPESSOAL LDA

REGISTO MCS-589/B/2010 TIRAGEM MÉDIA 1500 EXEMPLARES PERIOCIDADE BIMENSAL SÍTIO WWW.MULHERAFRICANA.COM.PT


ÍNDICE

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Moda made in Moçambique

18 Saber poupar é Moda 20 Moda de Praia 24

Tendências

26 Espaço GMA 32 Saber maquilhar é arte 34 Arrase no Revellion 36 Mãos e Pés invejáveis 38 Mulher Africana em paralelo 40 Caminhar para o Nobel


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Obesidade porquê e o que fazer?

46 Tesouro do Índico 50 Banyan Tree SPA 52 O dia da liberdade 54 Djasmine nas ilhas dos Dodos 56 Tablets nova era digital 58

Poupar o planeta

60 Boa Música e Sugestão de leitura 62 Chegou a quadra natalícia 63 Boa mesa, receita de natal


MODA

Moda made in

MOÇAMBIQUE

No sul do continente africano, a moda já chegou e veio mesmo para ficar.

INÊS ALMAS RODRIGUES

Quando pensamos em moda, pensamos quase automaticamente em Milão, Nova Iorque ou Paris, mas há uma capital que promete deixar a sua marca no tempo e vir a ocupar um lugar de destaque no mundo da moda internacional. Estamos a falar de Maputo, capital de Moçambique, um dos centros urbanos com mais atracções e beleza, no que diz respeito à moda. Nos próximos dias 6 e 11 de Dezembro, os holofotes viram-se para Maputo, uma vez mais, para assistir à 6.ª edição do Mozambique Fashion Week (MFW).

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MODA Foi em meados do século XIX que o conceito “moda” se tornou universal e, se pensarmos bem, nunca mais perdeu esse estatuto. A moda acompanha os tempos e a sua evolução está sempre lá: Outono/Inverno e Primavera/Verão, tempos de guerra e de paz, países do ocidente e do oriente, tempos de democracias e ditaduras. A história também se pode contar pelos vestidos, pelos sapatos e pelos acessórios, porque a moda conta histórias e conta a História de gerações e gerações. E, por isso mesmo, também a (história da) moda é cíclica. Hoje, os anos 50 voltaram a estar tão “em voga” como na sua própria época. O que ontem era démodé hoje é vintage e está tão ou mais na moda do que alguma vez esteve. Em Moçambique, o conceito pode ser visto segundo a mesma perspectiva: se “ontem” Moçambique não era sinónimo de capital da moda, hoje é. E ao contrário da História não parece ser um conceito provisório. O Mozambique Fashion Week (mfw.digitrumtempsites.com.br site oficial) é uma prova disso mesmo, um evento cada vez mais conceituado e com uma crescente importância no meio cultural moçambicano. Maputo é uma capital luxuosa com ofertas diversificadas e para todos os gostos: restaurantes, lojas de artesanato e artigos regionais, boutiques, perfumarias, lojas de desporto, bares e discotecas e uma costa que faz os mais pessimistas deslumbrarem-se com as virtudes da natureza. A oferta é tanta que uns dias não chegam para satisfazer os desejos materialistas nem desfrutar das belezas naturais e selvagens que a capital tem para oferecer. A semana da moda é só mais um evento que confirma o cosmopolitismo crescente que por lá se vive. Em 2009, na primeira audição para seleccionar os modelos que iriam fazer parte do MFW (dois meses antes de este se realizar), foram 800 os jovens que se dirigiram ao Centro Cultural Franco-Moçambicano para mostrar o que sabiam fazer na passerele. Esta afluência mostra como este evento é um fenómeno crescente de sucesso em Moçambique. O Mozambique Fashion Week não conta apenas com estilistas moçambicanos. São 54 os estilistas que se irão juntar na capital, no início de Dezembro. Destes, 28 são young designers, que, como o nome indica, são jovens estilistas que vão mostrar o seu trabalho nos dias 6 e 7 de Dezembro; 12 são estabelecidos, estilistas nacionais consagrados pelo seu trabalho e mérito no mundo da moda; 9 são estilistas pan-africanos, ou seja, oriundos de outros países africanos; e, por fim, 5 estilistas internacionais, convidados para se juntarem à mostra de moda africana, e que vêm de Itália, Brasil, Alemanha e Venezuela. E a qualidade dos estilistas também é cada vez maior.

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MODA Taibo Bacar, um dos “estabelecidos”, já deu cartas internacionalmente e o seu percurso promete ser cada vez mais promissor. Esta será a quinta vez consecutiva que estará presente no MFW. Numa das participações foi premiado como “melhor estilista estabelecido” e estas participações já lhe valeram a presença em grandes desfiles de moda como o Audi Joburg Fashion Week, na África do Sul, ou no Milan Fashion Week, um dos mais cobiçados e conceituados eventos de moda do mundo. Moçambique tem 21 milhões de habitantes e 30% da população vive nos principais centros urbanos: Maputo, Beira e Nampula. Durante uma semana, mais de duas dezenas de milhões de habitantes serão representados no evento de moda mais importante da capital. Esta mostra pretende não só fomentar o mercado nacional de moda como fazer despertar nos moçambicanos o sentido de identidade, vestindo a roupa dos seus estilistas, desenhadas e concebidas a pensar na mulher africana. É um evento que todos os anos conta com mais e maiores parceiros e esse facto também ajuda a desenvolver a carreira de designers, modelos, estudantes de moda e todos os que participam e ajudam a tornar o MFW sinónimo do que pretende ser: espelho da grandeza e da beleza africana. A expectativa é muita, mas já falta pouco para se estender a passadeira vermelha em Maputo.

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MODA

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MODA

Faça calor ou faça frio, o que as mulheres não dispensam é seguir as tendências. Para além de beneficiar a auto-estima de cada uma, é também um dos passatempos preferidos. Com a grande oferta do mercado, por vezes gasta-se mais do que se deve, por isso aprenda a poupar sem nunca estar fora de moda.

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Saber poupar

é Moda Está a par da moda? Investigue antes de se aventurar numa nova peça. Pesquise na Internet, tanto em sítios como em blogues, para andar a par do que está verdadeiramente em voga. E lembre-se, nem todas as peças que se usam, podem ser indicadas para si. Escolha as que beneficiam as suas formas.

Chegaram os saldos! Os saldos chegam sempre no final de mudança de estação. Que isso não seja motivo para não fazer compras. Como já fez um estudo prévio das tendências, aproveite os preços baixos para compor o guarda-roupa para o próximo Verão, com aquelas peças que vão causar sensação.

A seguir, avalie o seu guarda-roupa! Quase todas as mulheres possuem roupa que não usam, e ainda assim, guardam-na. Faça uma análise cuidadosa ao seu guardaroupa, veja o que vai usar e o que pode dispensar. Acima de tudo, seja objectiva. Assim consegue perceber as peças que fazem mesmo falta e não adquire nada repetido.

O que faz com a roupa que está a mais? É muito fácil. A que estiver em bom estado pode oferecer a quem precisa ou então, venda-a. Organize um lanche em sua casa, convide as suas amigas e venda as peças. Outra alternativa e colocá-las à venda em sítios como o Ebay. Por fim, a palavra que está mais na moda é reciclagem. As peças que não lhe servem podem ser aproveitadas para criar peças bem criativas. É só dar largas à imaginação. Investir Bem é Poupar! Nem sempre comprar peças de roupa de preços mais acessíveis sai assim tão barato. Investir em boas peças de roupa, as básicas como calças de ganga ou sapatos, podem-lhe valer de muito. Duram mais tempo e pode usar em todas as estações.

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MODA

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TENDÊNCIAS

O estampado animal confere irreverência, enquanto o design clássico lhe dá um toque de requinte intemporal.

A armação oval enaltece as formas do rosto, enquanto as riscas diagonais dão um visual original.

Agora já pode registar os momentos mais importantes da sua vida tanto em fotografia como em video sem nunca perder a qualidade.

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deseja-lhe um doce natal e um 2011 cheio de guloseimas

geral@chocolatier.pt | +351 919 370 751 | +351 934 413 387


GMA

Obrigada GALA

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POR JOSEFA FERREIRA PRESIDENTE GMA

O dia Internacional da Mulher Africana, a 31 de Julho, foi comemorado em apoteose no cinema Miramar. Uma data marcante que teve origem na Conferência Pan-africana das Mulheres, em 1962, na Tanzânia. O Grupo da Mulher Africana organiza anualmente um evento que assinala este dia de extrema importância na vida das mulheres e demonstra o amor pela mãe África, através de manifestações socioculturais. A quinta gala comemorativa assentou no tema “Reencontro com África.” Foi patente a riqueza cultural entre esculturas, máscaras, vestuários, sapatos, quadros e objectos artesanais, que evidenciam o continente africano nos seus costumes, artes e cores. Uma pluralidade de características que desenham África. Nem os sabores de cada canto fizeram falta. Um variado cardápio revelou os paladares provenientes de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Gabão, São Tomé, GuinéBissau, Mali, Senegal, Nigéria, Mauritânia, República Democrática do Congo, Congo Brazzaville, Camarões, Costa do Marfim, Etiópia, Argélia, Egipto, Togo, Gana. Sem sombra de dúvida que o ponto mais alto foi o desfile inédito de trajes tradicionais, com direito a dança ao som de cada país, um espectáculo proporcionado pelas manequins. Esbanjaram espontaneidade, postura, elegância, vivacidade, uma combinação harmoniosa a representar as mulheres africanas. Foram, ainda, oferecidas três viagens a países africanos para intensificar o interesse em conhecer África. Como é habitual, a gala do GMA homenageou mais uma vez as mulheres que, de forma colectiva ou individual, se destacaram com mérito e esforço em diversas acções. São a Dra. Luísa Diogo, Ex-Primeira-ministra de Moçambique e o maior símbolo feminino na África Austral; a Embaixatriz do Gabão em Angola, a Sra. Gisele Mandoukou; as Sras. Maria Fernanda Antunes, Antónia Paz, Natália Marinho e Luiza Rangel, empresárias que com muito sacrifício e dedicação têm contribuído para o bemestar e crescimento de Angola; e a Sra. Odete Tavares, capitã da equipa angolana de andebol pela décima vez e campeã de Andebol em África e também o Doutor Filemon Buza, Professor Universitário, pelo seu contributo na formação de gerações vindouras para o desenvolvimento de Angola. O dia da mulher africana é o dia de todas as mulheres africanas, uma oportunidade de confraternização e de reflexão sobre a trajectória da mulher ao longo dos anos, a luta incessante das mesmas por direitos iguais, pelas mesmas oportunidades e pela sua valorização. É um momento para reflectirmos acerca da essência do

movimento feminino africano, vincar a nossa determinação e continuar nesta luta até alcançarmos o nosso objectivo comum. Por fim, não cai igualmente em esquecimento agradecer às Embaixadas africanas em Angola que gentilmente contribuíram para a realização da gala. Os mais sinceros agradecimentos a Nocal, Refriango, Grupo Fiesta, Projecto Catoca, Big One, BCP, Femme D'Afrique, Entreposto Aduaneiro, TAAG, CGPN, Ethiopia Airlines, Solizeth Despachante, Presild, Sónia Boutique e a todos os patrocinadores que só com o seu genuino apoio tornaram este evento uma realidade.

E MAIS?

ESPÍRITO DE NATAL! O GMA vista o Hospital Pediátrico de Luanda, no dia 22 de Dezembro, com o intuito de proporcionar um Nata Feliz às crianças, entregando-lhes presentes como brinquedos e roupas. Nesse mesmo sentido, os meninos da rua da Ilha de Luanda não ficam esquecidos e têm direito a uma tarde de solidariedade, onde lhes é entregue mantimentos e roupa.

GALA DA AMIZADE! Mais um ano, mais uma festa de Natal para as nossas crianças. O Bazar de Natal, no Cine Tropical, foi um irradiar de alegria aos mais novos.

NATAL SOLIDÁRIO! A Associação de Apoio à 3ª Idade, no âmbito da campanha “Natal Solidário,” organizou a Gala de Angariamento de Fundos para não deixar esquecidos os que precisam da nossa ajuda.

A todos um Feliz Natal!

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GMA

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GMA

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BELEZA

Saber maquilhar é arte Há pequenos truques de maquilhagem que podem fazer toda a diferença nas peles negras e escuras. Antes de aplicar qualquer blush ou base, o mais importante, é que hidrate e cuide bem da sua pele. Só assim consegue um resultado de mestre na sua maquilhagem.

1 - As peles negras e escuras não são fáceis de maquilhar. Ao aplicar os produtos no rosto, certos tons alteram-se e o que acontece, muitas vezes, é que determinados tons não se evidenciam e outros ficam exageradamente carregados. Nestes casos, para obter um bom resultado, o truque é utilizar cores um pouco mais suaves e mais escuras do que o tom de pele que possui. Isto leva a ilusão de volume, luz e sombra. Portanto, dourados, bronze, castanhos, laranjas e texturas com brilho resultam numa maquilhagem muito natural. 2 – Normalmente, as peles morenas têm tendência a ter olheiras mais escuras do que o tom de pele, logo para as esconder, use um correctivo de tom mais claro para as disfarçar. O ideal é o tom bege.

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3 – Para colocar a base tenha em conta os contornos mais escuros da pele: à volta dos lábios, testa e olhos. Invista em duas cores de base, uma com o seu tom natural e outra nos tons mais escuros. 4 – Lábios realçados conseguem-se com cores como ameixa, amora, vinho ou até mesmo café e chocolate. 5

– Nos olhos nuances de lilás e prata são ideais para um evento nocturno. Quando assim for, não dê tanta atenção aos lábios, opte por tons suaves.

6 – Saber escolher é importante. Caso seja uma devota aos tons pastéis, seja fiel às variações de pêssego, rosa antigo e salmão. 7 – Para as festas pode também recorrer às sombras pretas. Além de acrescentarem um olhar mais dramático, são perfeitos para uma imagem sofisticada. 8

– As maçãs do rosto não devem passar ser o blush. Terracota, beringela ou até castanho-escuro devem fazer parte do seu estojo de maquilhagem.

9 – As suas sobrancelhas têm falhas? O mais seguro é utilizar o lápis preto para corrigir. Para que este não fique demasiado evidenciado, esfume o traço ou recorra à sombra preta ao invés do lápis. 10 – Nunca usar produtos que não sejam adequados ao seu tipo de pele. Se for seca hidrate-a bem e depois aplique pó. Caso seja oleosa, convém não abusar dos produtos líquidos. Aplique sempre a partir do centro do rosto em direcção às extremidades e não se esqueça do pescoço.

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BELEZA

arrase no Revellion

Keri Hilson, a cantora e compositora norte-americana de “Pretty Girl Rock”, arrasa com o seu estilo camaleónico. Conheça os seus penteados e inspire-se para a noite de passagem de ano.

1 - AMBIÇÃO DOURADA - Revire a franja e prenda o cabelo atrás. 2 - CORTE ASSIMÉTRICO - Estilo rock and roll evidenciado. 3 - BOB ENCARACOLADO - Brinque com o corte Bob e faça caracóis. 4 - ARROJADO - Cabelo curto com franja comprida e revirada. 5 - BOB CHIC - Cabelo bem listo dentro do estilo bob. 6 - PIXIE CHOCOLATE - O tom chocolate num corte curto realça os olhos. 7 - FRANJA ENTRAÇADA - Faça uma trança ou revire a franja. 8 - IRREVERENTE - Louro dourado com caracóis.

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idealizamos as casas de raiz... fazemos primeiro um projecto de design de interiores no qual apresentamos várias soluções, desde materiais, mobiliário, iluminação, tecidos, entre outras www.designcorner.pt geral@designcorner.pt +351 239 828 004 +351 914 849 870


BELEZA

Invejáveis Cuidar da pele e do cabelo fazem parte dos cuidados diários da mulher, e nem sempre se abre um espaço na agenda para se tratar das mãos e dos pés. Mais do que uma necessidade estética, é também o reflexo do estado de saúde de cada uma.

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CONTRASTE

Mulheres Africanas ... em paralelo

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DESTAQUE

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Caminhar para o

Nobel

Caminhar. Um gesto tão simples, mas que para as mulheres de África significa sobrevivência. Elas percorrem, todos os dias, incalculáveis quilómetros para encontrar água e comida. E isto despoletou uma petição para o prémio Nobel. As mulheres são a espinha dorsal de África, líderes em diversas áreas da vida, tanto nas lides domésticas como em actividades sociais e económicas. E durante séculos não conheceram outro estilo de vida para além do da sobrevivência, delas e das suas famílias. Caminham diariamente em busca de água, caminham de volta aos mercados para vender o que possuem, conseguindo o suficiente para alimentar os seus filhos. Contribuem, assim, para o sistema financeiro do continente africano, com a fundação de pequenas empresas de comércio, agricultura, educação, e envolvem-se, ainda, em importantes campanhas de saúde, como a luta contra a SIDA, a sensibilização da malária e a mutilação genital. Firmes nas suas acções, propõem conquistar a paz, apesar das incessantes discriminações e violações dos direitos humanos.

Mulheres de África Os mercados, repletos de cor e calor humano, são preenchidos pelas mulheres que carregam, na maioria das vezes, as pequenas crianças às costas, sendo muitas delas órfãs, já que as guerras e as doenças acabam por separar as famílias. Cerca de 70% da produção agrícola e 80% da produção de bens advém do

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DESTAQUE preenchidos pelas mulheres que carregam, na maioria das vezes, as pequenas crianças às costas, sendo muitas delas órfãs, já que as guerras e as doenças acabam por separar as famílias. Cerca de 70% da produção agrícola e 80% da produção de bens advém do esforço da mulher, mas, por este mesmo facto, não têm o direito de ser proprietárias do terreno que exploram. Actualmente, a existência de microcréditos possibilita a criação de empresas que abrangem diversos sectores, desde o agrícola, comércio ao da indústria. Depois existem inúmeras organizações femininas que lidam com as questões políticas e sociais, providenciam os cuidados de saúde e tentam, a todo o custo, estabelecer a paz. Em muitos países onde a política é corrupta, elas são as verdadeiras guerreiras na conquista da democracia, defesa da sua família, luta contra os crimes sexuais, ainda que enfrentem a discriminação sexual, a poligamia e a falta de interesse por parte de outrem no seu esforço. Perante estes desafios, as mulheres de África erguem-se e lutam pela defesa dos seus direitos. É inquestionável o progresso político, económico e cultural que estas mulheres já conquistaram. Ainda assim, traduzse numa pequena gota no oceano. E como torná-lo reconhecido perante o mundo inteiro?

Prémio Nobel da Paz Para não deixar em vão tudo o que a mulher africana já conquistou, foi lançada uma campanha internacional para lhes ser entregue o Prémio Nobel da Paz 2011. Alfred Nobel, inventor sueco da dinamite, pediu no seu testamento que fosse criada uma instituição que, todos os anos, recompensasse as pessoas que se dedicaram a grandes causas no campo da paz, da literatura, da química, da física, da fisiologia ou da medicina. A 10 de Dezembro, data da sua morte, o prémio é entregue numa cerimónia em Oslo, pelas mãos da realeza sueca.

A campanha Unindo as razões da mulher africana a um prémio de prestígio internacional, a organização não-governamental italiana, CIPSI, desenvolve um trabalho de cooperação, solidariedade e responsabilidade social para acordar o mundo para os ademais problemas no hemisfério Sul. Em 1997 lançou a campanha CHIAMA L'Africa (em tradução livre Chama a África), que, ao gerar um grande impacto perante a opinião pública, se tornou numa associação. Tem

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como objectivo levar os governos e instituições a tomarem iniciativas que visem o desenvolvimento de África e consequente conquista da paz. A proposta deles é simples: lançar uma campanha internacional que resulte na atribuição do Prémio Nobel da Paz 2011 às mulheres africanas como um todo, um Nobel colectivo. É fora do vulgar atribuir o prémio a algo tão abstracto como um número incalculável de mulheres, no entanto, vai permitir que haja uma maior consciencialização sobre o que se passa, dia após dia, na vida destas mulheres. Walking Africa Deserves a Nobel, nome da campanha, pretende conseguir dois milhões de assinaturas para levar à comissão do Nobel. As promotoras da campanha acreditam que estas humildes mulheres e o papel central que desempenham na sua sociedade são o futuro deste continente, tanto na sua reconstrução como na conquista de uma sociedade mais justa.


SAIBA MAIS

COMO PARTICIPAR? Aceda à página www.noppaw.net e assine a petição. É só preencher um pequeno formulário e já está. Contam com mais de 17350 assinaturas e a sua ainda pode marcar a diferença!

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SAÚDE

obesidade PORQUÊ E O QUE FAZER? POR ANSELMO DE OLIVEIRA CASTELA Especialidade: Endocrinologia, Metabolismo e Nutrição

“ Nós somos o que comemos e andamos a comer muito mal ”. Basta para tal olhar e ver aquilo que nos oferecem as épocas festivas como aquela em que nos encontramos. Comer é um dos grandes prazeres da vida. É um acto de bondade, de revitalização e de regeneração celular. Mas, deve ser na medida certa, adequada, isto é, com conta, peso e medida justas. Se houver deficit ou excessos de alimentos haverá repercussões a nível dos organismos em causa. Tal deve ser evitado, pois, se “ pela boca morre o peixe” o mesmo dito pode ser aplicado aos homens. Quando há excesso, a maneira de armazenamento da energia excedentária é sob a forma de gordura, seja ela subcutânea ou visceral. É maior o risco cardiovascular quando a gordura se acumula na metade superior do corpo, sobretudo a nível abdominal (obesidade andróide, isto é, de tipo masculino) se comparada com aquela que se deposita na metade inferior do corpo (obesidade ginóide, isto é, típica das mulheres). A obesidade é uma doença que se caracteriza por um aumento de peso devido a excesso de gordura. Resulta da interacção complexa de factores constitucionais ou genéticos, comportamentais/ estilo de vida e ambientais. Deve-se também ter em conta algumas doenças que lhe estão associadas, tais como: Diabetes Mellitus tipo 2, hipertensão arterial, dislipidémia (alteração do colesterol), doenças cérebro e cardiovasculares, alterações osteo-articulares, gota, doenças digestivas (esteatose hepática – fígado gordo, litíase biliar), tumores malignos (cólon, recto, próstata, ovários, endométrio, mama e vesícula biliar).

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A obesidade é um problema generalizado e em crescimento a nível mundial, evoluindo como epidemia silenciosa associada a um cortejo de vítimas -fatais e não fatais. Estima-se em 1.1 biliões as pessoas com préobesidade e obesidade. Esta situação representa custos importantes tanto directos como indirectos, pessoais e sociais relacionados directamente com a qualidade de vida dessas pessoas. Trata-se de um grave problema de Saúde Pública. Existem vários métodos para determinar a composição corporal. O mais utilizado é o Índice de Massa Corporal (IMC) ou Índice de Quetelet que relaciona o peso com a altura. IMC= Peso(Kg)/Altura(m)². Segundo os critérios da OMS com base no IMC as pessoas podem ser consideradas como tendo baixo peso(< 18,5), peso desejável(18,5-24,9), excesso de peso(25-29,9) e obesidade de grau I(30-34,9), II(35-39,9) e III(>40). Para controlar/reduzir o peso das pessoas com excesso de peso/obesidade é necessário traçar objectivos realistas e elaborar planos de acção que sejam exequíveis seja na perspectiva de prevenção como de tratamento. Tal passa por: Intervenção dietética, actividade física, modificação do estilo de vida associado a tratamento psicológico, tratamento farmacológico e cirúrgico (se indicado). Exigese uma abordagem multidisciplinar. Nunca é demais reforçar o dito popular de que: “ Nós comemos para viver e não vivemos para comer ”. Espero não ser considerada uma provocação tendo em conta o facto de estarmos em plena preparação da quadra festiva. Voto de boas festas.


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VIAGEM & BEM-ESTAR

Tesouro do

Índico

É de senso comum: o cheiro a terra molhada fica para sempre na memória. Moçambique, uma preciosidade na África Austral, desperta todos os sentidos e é por isso, paragem obrigatória no próximo destino de férias. A beleza das paisagens ressalta à vista. O oceano Índico quente banha as suaves areias, delimitadas pela extensão de coqueiros e mangais. Ao longo da costa vêm-se os inúmeros barcos de casca de noz, uma tradição que não se perdeu, acompanhados pelos flamengos que contrastam com a sua cor perante todo este cenário. Segue-se então

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uma diversidade paisagística, cidades de arquitectura colonial pontuados pelas cicatrizes da guerra civil, cheiros que abrem o apetite a uma gastronomia gulosa e suas gentes de espírito descontraído são razões mais do que óbvias para se deixar levar por Moçambique. Aos poucos refaz-se do seu passado. Conquistou a sua independência a 25 de Junho de 1975 mas a guerra civil destabilizou o país até 1992. Sem saber qual o seu futuro, manteve-se o sorriso do povo e desenhou-se um clima sólido de paz. Contudo, são ainda visíveis as sequelas deste


conflito, sobretudo nos aspectos sociais e no registo urbanístico com edifícios arruinados. Mas é desta forma que se conhece a beleza por inteiro de Moçambique. A observar a fúria do homem em contraste com a paisagem natural que se manteve intacta. E colocando de parte os fantasmas é evidente a sua vontade de abrir as portas ao mundo, tendo sido criadas condições ao investimento estrangeiro, particularmente, no sector do turismo. Com um clima exótico típico de África, águas cálidas em tons de verde e azul, dezenas de ilhas rodeadas por corais de cortar a respiração na sua orla costeira que divergem do seu interior repleto de florestas tropicais e pradarias verdejantes, Moçambique é um convite irrecusável.

A cultura de Moçambique O rasto de história está patente na diversidade de povos que por ali passaram. Árabes, indianos e persas atraídos pela potencialidade do território rico em marfim, ouro e pérolas até à chegada dos portugueses no século XV que estabeleceram alianças estratégicas com os reinos locais para se firmaram. Ficou a sua marca. A língua portuguesa é a oficial e a religião católica divide-se na população com a islâmica. Estes vestígios mesclados com a cultura das tribos africanas, diferentes dialectos e costumes que não se diluíram sob a influência marxista, tornam Moçambique num poço de cultura imperdível.

A RIQUEZA DE MOÇAMBIQUE

vai para além das suas paisagens naturais. Igualmente fruto de uma mistura de povos e culturas, a gastronomia abre o apetite a qualquer visitante.

O povo Bantu, não sendo uma raça específica mas antes um conjunto de grupos com cultura comum e linguagem idêntica, está na origem das etnias dominantes. Yaos, Macuas, Angones, Nhanjas, Tongas, Bitongas e os Muchopes dispersam-se por Moçambique nesta ordem de Norte para Sul. Nas zonas costeiras é notória a presença dos grupos Swahilis responsáveis pela introdução do islamismo. Actualmente com cerca de 21 milhões de habitantes, entre 11 províncias, encontra-se uma curiosa harmonia entre as influências árabes, africanas e europeias. Cerca de 30% vivem nos principais centros urbanos como Maputo, a capital, Beira e Nampula. Talvez,

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VIAGEM & BEM-ESTAR

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por isto, não seja de estranhar que Moçambique detenha uma atmosfera única na África Austral. Esta renovada terra, de imensa cultura, já chega além fronteiras. Mia Couto e José Craveirinha, escritor e poeta respectivamente destacam-se na literatura, enquanto Lurdes Mutola como campeã olímpica de atletismo veste condignamente a camisola de nacional moçambicana. A panóplia cultural desenvolve-se ainda no campo das artes plásticas, sendo aqui trabalhado o espírito criativo nas esculturas de paupreto dos Macondes do Norte. Fica a dica: arranjar espaço na mala para levar um pouco de Moçambique até casa.

As grandes cidades Maputo, outrora Lourenço Marques, era jóia da coroa portuguesa. De avenidas largas, edifícios coloniais, sofisticada e de ambiente descontraído foi deixada ao abandono perante a Guerra Civil. Sobrepovoada pelos refugiados, Maputo nos últimos anos tem vindo a desenvolver-se, a apostar na reconstrução de bairros

como Polana ou Sommershield, a reorganizar os sectores administrativos e comerciais. Levou a que esplanadas e restaurantes se alinhassem de novo nas grandes avenidas coloridas oferecendo um novo ambiente cosmopolita. Mas para conhecer mais de perto o povo de Moçambique, há que ir ao coração da miscigenação de culturas. Pemba, na província de Cabo Delgado, reúne as etnias macua, maconde e muani.Num dia de passeio consegue absorver a multiplicidade de paisagens naturais e humanas que oferece: reminiscências árabes e hindus são visíveis no vestuário ou culto religioso, enquanto os edifícios ainda se desenham pela mão portuguesa contrastando com a praia de coqueiros como Wimbe. Ao longo da costa de Pembe fica o Arquipélago de Quirimbas, de rocha de coral fóssil entre uma vista luxuriante de mangais, coqueiros e embondeiros.Nampula, a capital do Norte, nasceu num planalto para servir de centro militar colonial. Com um grande crescimento populacional no pós-guerra é uma cidade moderna pelas novas linhas arquitectónicas que possui no interior da cidade, rodeada pela barragem e ainda investimentos maciços ao seu redor. A Catedral e o Museu Etnográfico de Nampula são espaços de referência da cultura moçambicana a não perder.

O sabor de Moçambique A riqueza de Moçambique vai para além das suas paisagens naturais. Igualmente fruto de uma mistura de povos e culturas, a gastronomia abre o apetite a qualquer visitante. Voltado para o Índico as influências indianas, goesas e chinesas são mais do que evidentes, e a exemplo disso, usa-se com frequência o caril. A cozinha da Zambézia é essencialmente à base de coco e o milho faz as delícias da maioria dos pratos moçambicanos. A massa que aqui nasce chama-se ushwa no Sul e chima a Norte que fica sempre bem acompanhada por vegetais, mariscos e peixe seco. E com o mar à porta não é de estranhar que os sabores se assentem na diversidade piscatória de lagosta, caranguejo, amêijoa e lulas temperados com piri-piri, amendoim, caju e claro está, o coco. Palco de toda esta diversidade, Moçambique está de portas abertas e sabe a arte de bem receber.

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VIAGEM & BEM-ESTAR

Banyan Tree SPA

um presente irresistível No seio da azáfama de Natal precisa de um templo sagrado para recarregar as energias? O Banyan Tree SPA abriu as portas em Portugal e oferece experiências únicas, que prometem reconquistar o equilíbrio. Inspirado nas tradições ancestrais asiáticas, o Banyan Tree SPA chega ao mercado português, no Estoril Wellness Center. Reconhecido como o SPA mais luxuoso da Ásia, assegura a excelência e a especialização dos seus serviços, proporcionando tratamentos exclusivos que cuidam da sua beleza e bem-estar. Além de garantir estes momentos de evasão, num ambiente tipicamente oriental, retribui tranquilidade, vitalidade e prazer. A gama de tratamentos combina os saberes orientais e as técnicas ocidentais, uma entrega absoluta a rituais tentadores. A multiplicidade de cuidados – tanto para mulheres como para os homens – transforma as sessões em verdadeiros momentos de indulgência. Portanto, este Natal, peça um presente singular: a oferta de uma experiência Banyan Tree SPA.

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ENTREVISTA

O dia da LIBERDADE Celebrar os 35 anos da Independência de Angola significa descobrir quem viveu em primeira mão o turbilhão de emoções. Ana Paula Victor, hoje directora do Museu Nacional de História Natural e, na altura, ainda uma jovem adolescente, recorda-se do dia da liberdade com nostalgia e como se o tempo não tivesse passado. Que memória tem do 11 de Novembro? Como viveu esse momento? Lembro-me que neste dia começámos a programar a ida à Praça da Independência logo muito cedo, contrariando a opinião dos nossos pais, pois, por receio proibiram-nos de ir à festa. Tivemos que engendrar uma mentira e saímos de casa sem avisar para onde íamos. A Praça estava muito cheia, nós estávamos todos de mãos dadas, para não nos dispersarmos. Estávamos em festa, mas uma festa diferente, vivida com mistura de sentimentos. Ouvimos atentamente o discurso do saudoso Presidente Neto, sentimos que a mensagem dirigida à nação era uma mensagem de esperança, de alerta para a Angola que acabava de nascer e que correspondia bem à dimensão do acto que comemorávamos. Quando terminou, fomos também para o Palácio, pois disseram-nos que o Presidente Neto iria à varanda saudar o povo. Vivemos o momento com muita alegria e emoção. Abraçámo-nos. Eu tinha na altura 17 anos e fiquei muito emocionada com as lágrimas dos mais velhos, que aguardavam aquele dia com marcas do passado colonial nas suas memórias.

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A Independência de Angola abriu portas a um novo mundo. Que mudanças foram alcançadas? O que ainda deve ser conquistado? São visíveis, aos olhos de quem quer ver Angola a progredir e daqueles que confiam nos angolanos, as mudanças a todos os níveis: político, económico, social e cultural. Somos livres, temos a nossa bandeira, a nossa identidade e o país a ser conduzido por um governo que, desde as últimas eleições, se tem declarado um defensor incontestável do povo angolano e dos seus interesses. Preservamos e resgatamos os valores culturais das mais diversas regiões do País, sem qualquer tipo de descriminação. O país está a viver a senda da democracia, do multipartidarismo, isto tudo conquistado em apenas há cerca de 9 anos, muito pouco tempo devido à guerra que parou o país. Registou-se um nível de destruição muito grande. Obviamente que esta luta é constante, pois temos muito para fazer. Destes 35 anos de independência, 27 foram de guerra e, por essa razão, durante o período de guerra o país regrediu. Por isso, continuamos a envidar esforços em prol do crescimento da nossa economia,


investimos na construção, na reabilitação de escolas e hospitais, no melhoramento das estradas, habitações, infra-estruturas eléctricas e sistema de abastecimento de água em todo o país. E para as mulheres angolanas, o que significa a liberdade? Para as mulheres angolanas, liberdade significa maior responsabilidade e poder de expressão, maiores responsabilidades, mais trabalho, mais dinamismo e mais actividade. Sendo a garantia da vida e da estabilidade emocional da família, a mulher angolana, com o processo de paz, beneficia mais na sua formação académica (o nível de matriculadas é superior aos anos anteriores), está mais integrada no processo de produção, está mais ciente das suas responsabilidades e, também, mais assumida no processo de resgate dos valores culturais. A equidade do género é um facto, pois, paralelamente ao homem, a mulher conquista batalhas na vida académica e vida profissional, consegue entender-se a si própria, ao companheiro e à sociedade no geral. Hoje sentimos que os resultados desta liberdade dignificaram o nome daquelas mulheres que lutaram e se destacaram para a assunção da independência nacional. Na sua opinião, as angolanas estão a conquistar lugares de igualdade na sociedade? Com todo o meu sentido de justiça, digo que sim. A mulher está a assumir, por mérito, o seu lugar na sociedade. A sua consciência relativamente à necessidade de elevação do nível académico resulta em cargos ontem atribuídos apenas a homens nas actividades políticas, empresariais e de justiça social. Ela está envolvida numa proporção ainda não satisfatória, mas acredito que a própria dinâmica social e as ofertas do meio lhe permitirão, a médio prazo, alcançar, na equidade do género. Prova disso são as responsabilidades atribuídas nos últimos anos, a cifra de mulheres em lugares de destaque no parlamento, no governo e outros cargos. E o que ainda têm de enfrentar e que novos desafios lhes têm surgido? Penso que o que ainda têm de enfrentar não é muito diferente do que estamos a enfrentar. Os novos desafios são as responsabilidades em áreas outrora ocupadas só por homens, onde não havia tradição de governação feminina. No meu entender, precisamos, ainda, de preservar o prestígio da mulher, investir cada vez mais na sua superação académico-profissional para um contributo mais qualificado. Contudo, deve ser dada especial atenção à mulher para a solução dos problemas que ainda a afligem.

Desde o fim da Guerra, Angola teve um crescimento notável. Acha que o reconhecimento do papel da mulher é um forte contributo para este desenvolvimento? Naturalmente. Sim, o seu nível de consciência de si mesma como ser humano capaz de realizar profundas actividades, plenas de sentimento de ternura e amor incondicionais, ajuda-a a prepara-se para os desafios do dia-dia, desafios estes que são colocados à sua disposição para competir e reivindicar mais a sua qualidade, a sua capacidade e a sua natureza de um ser forte e equilibrado. A mulher tem um passado marcado pelo apoio que deu ao homem angolano durante a luta de libertação nacional. Através deste reconhecimento, ela sente-se mais empenhada com obrigação de fazer o melhor e de prestar contas. A sociedade precisa da união e coesão na família e a mulher é este elemento de união, coesão e reconciliação familiar. Em alguns casos, é, até, a principal fonte de receitas da família.


MULHER & CARREIRA

Djasmine

nas ilhas dos Dodos POR GERIVALDO DIAS

Os cortes de ténis nas ilhas Maurícias foram o palco do torneio de Iniciados e Juvenis para Djasmine Garnacho. Foi a primeira competição Internacional em que participou e, apesar de não ter vencido, é, sem dúvida, o futuro do ténis em Angola. Assim disse um famoso, um dia, “O ténis é um milhão de bolas. Bate o teu primeiro milhão e se bateres no segundo milhão durante um bom tempo sem falhares, assisto ao teu jogo. No terceiro milhão, se executares golpes potentes durante um bom tempo sem falhares, pago para assistir ao teu jogo”. Djasmine ainda não bateu o seu primeiro milhão, mas o talento já está identificado. Cabe agora à Federação, à Associação e aos Clubes ou Agentes particulares darem o apoio necessário, para que num futuro breve, Angola possa ser representada além-fronteiras. Djasmine Dywkeni Morgado Garnacho realizou um dos seus maiores sonhos, a 3 de Outubro, numa tarde em que ora chovia, ora abria o sol, nos cortes de ténis em Petit Camp, nas ilhas Maurícias. “Não saiam da quadra!” dizia o juiz árbitro. Era a sua primeira participação num evento Internacional - o Torneio para Iniciados e Juvenis do Oceano Índico e da África Austral, o Les Jeunes Dodos. Djasmine, que pratica a modalidade graças ao apoio prestado pelos seus pais e seu irmão Cláudio, tem onze anos, está no sexto ano no colégio Pitabel e vive no Bairro dos Coqueiros. Apesar da tenra idade é a actual campeã provincial em Iniciados e Juvenis. “Coach, ganhei até agora cinco troféus” refere a atleta considerada por muitos agentes desta modalidade desportiva, como a revelação do ténis feminino dos últimos tempos em Angola. “Estou com saudades do funge feito pela mamã” adianta Djasmine, depois de ter provado a comida confeccionada pelos seus pais adoptivos nas Ilhas Maurícias. É regra da

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casa: os treinadores vão para o Hotel e os atletas são acomodados em famílias adoptivas. Djasmine, única representante angolana neste torneio, ficou sob custódia da família Wang You Chong, mauricianos de origem Chinesa. No seu primeiro jogo, Djasmine entrou com receio, sem acção e sem entusiasmo. Os seus golpes de direita eram fracos e a esquerda não saía. Só defendia. “Ela não quis jantar e ao pequeno-almoço tomou apenas sumo de manga” disse Chong, o pai adoptivo. Por isso, acabou por perder 0/2 contra Sandrina Yip Wang Wing com os parciais de 0-6 1-6. “Ela não fala inglês, nem francês…” confessa Clemence Blanc, das Ilhas Reunião, sua companheira no jogo de pares, dando conta da falta de comunicação no jogo realizado contra a dupla Zara Lennon e Stacey Yang You Chong, das Ilhas Maurícias. Apesar do equilíbrio entre elas disputaram o terceiro set e venceram por 2/1 com os parciais de 4-6 7-6 (7-5) em tie break. Por ter perdido o seu primeiro jogo no quadro principal, a pequena Djasmine teve de disputar a fase de consolação, rectificando, assim, os erros cometidos no início do torneio. Já se tinha adaptado à comida chinesa e indiana, base da culinária das Maurícias. Foi assim que conseguiu vencer a sua irmã adoptiva Stacey Wang You Chong por 2/1 com os parciais de 4-6 6-1 e (7-6) em tie break. Classificouse em primeiro lugar nesta etapa e foi oitava no quadro principal. Além de Angola, que se fez representar com apenas uma atleta e um treinador, participaram, no torneio, países como a Líbia, as lhas Reunião, Madagáscar, Quénia, Zimbabué e a anfitriã Ilhas Maurícias. Aproveitando a presença das atletas destes países na Ilha, a Organização programou um passeio, tendo-as levado a descobrir lugares históricos. E foi assim que Djasmine teve a oportunidade de conhecer as maravilhosas praias das Ilhas e aperceber-se de que outrora ali vivera Dodo, uma espécie de ave, hoje extinta, e que é o símbolo do país.



TECNOLOGIA

Tablets Nova Era Digital POR BRUNO CLÉRIGO clerigo@gws.pt

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AMBIENTE

Poupar o

Planeta! Há pequenas acções no dia-a-dia que comprometem a preservação do planeta. Torne-se adepta de medidas ecológicas na sua vida. Fica logo tudo muito mais… verde! Esqueça o computador, opte por um portátil: o ambiente de trabalho dos computadores gasta o dobro ou triplo em relação aos computadores portáteis de nova geração. Poupa energia, logo poupa o ambiente. Beleza a favor do ambiente: a diversidade de produtos de beleza no mercado deixa uma pessoa confusa. Compre aqueles que recorrem a produtos naturais, protegem o ambiente e não os testam em animais. Trata da sua beleza e do ambiente em simultâneo! Cortinados para cada estação: leves para o Inverno e escuros para o Verão. Além de refrescar a decoração da sua casa, vai mantê-la mais agradável tanto ao frio como ao calor. Dica extra, os tecidos orgânicos são mais amigos do ambiente. Usar papel reciclado: é mais caro no mercado mas pense assim, são mais barato ao ambiente. Seja nos cadernos da escola, folhas de escritório, envelopes e até mesmo no papel higiénico é uma ajuda crucial à preservação das árvores. Espaços verdes: ter plantas em casa ou no escritório ajuda a limpar o ar carregado. Sabe-se, actualmente, pela NASA que as plantas não só aliviam o dióxido de carbono como também absorvem substâncias tóxicas. Além disso, a decoração fica com mais vida! Não aos sacos de plástico: estão por toda a parte e são por isso, fáceis de se obter. Mas na hora de ir às compras leve um saco de pano. É amigo do ambiente e dá um certo charme ao seu visual. Banhos de imersão? Não: É maravilhoso encher a banheira e ter direito a um banho de emersão. Mas a água é um bem cada vez mais escasso, há que poupar. Gaste a quantidade necessária, não desperdice!

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Não perca as tendências Armani que fazem parar o tempo…


MÚSICA & LEITURA

Boa Música

Em contagem decrescente para o lançamento do DVD ao vivo na Madison Square Garden, em Nova Iorque, a artista divulgou no seu sítie um excerto do concerto. A artista fala da importância dos seus fãs para o seu trabalho e nas decisões que até hoje tem tomado para a sua carreira. O DVD «Multishow Ao Vivo – Ivete Sangalo no Madison Square Garden», é lançado no Brasil a 7 de Dezembro.

POR MIGUEL ANGELO

O reggae tem vindo a conquistar cada vez mais adeptos entre os jovens, estilo musical que apela ao intervencionismo e a um lifestyle descontraído. Os seus seguidores são normalmente amantes da praia, do surfe e da comida saudável. Por toda a parte aparecem os festivais dedicados a este estilo musical onde milhares de jovens se divertem ao som de artistas como Patrice, Dub Inc, Soldiers Of Jah Army entre outros. Tag para a foto: Dub Inc é uma das mais conceituadas bandas na Europa, «Hors Controle» é o novo álbum.

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«World Massala» é o nome do quarto álbum da banda portuguesa de world music mais internacional: Terrakota. Três anos depois do aclamado «Oba train», por muitos considerado o melhor projecto, por conseguir transmitir a enorme energia têm em palco, os Terrakota trazem-nos de novo um reportório cheio de tons e sabores exóticos. Os Terrakota são um dos pioneiros do movimento «música mestiça» que nasceu em Portugal no final da década de noventa. África e Brasil sempre foram as principais referências para a banda, especialistas em fundir vários géneros musicais nas suas canções. Neste novo álbum podemos encontrar novas influências na sua música, da Índia a Cuba, passando por Angola.

Sugestão de

Leitura... Missombo O livro de Adriano Sebastião abre as portas a uma reflexão profunda sobre a luta pela independência de Angola. «Missombo», o centro de reclusão onde esteve preso, foi também o lugar onde escreveu as suas palavras, numa altura em que o seu estado de saúde era crítico. O lançamento do seu livro, já póstumo, revela a importância de não esquecer o passado.

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DECORAÇÃO & BOA MESA

POR GENINHA OP

Árvore de Natal | A árvore de Natal é um dos principais elementos que transmite o espírito da época. Hoje em dia há uma grande variedade ao dispor. Mas o tipo de árvore de Natal a ser escolhida deve depender do espaço disponível. Decorá-la tornou-se uma tarefa difícil, não pela complexidade da decoração em si, mas sim pela quantidade de ornamentos que temos disponíveis no mercado. A dificuldade para escolher os adornos é enorme diante da abundância de acessórios que nos é oferecida no mercado! Independentemente do material que tenha para trabalhar, seja criativa, surpreenda e deixe-se surpreender. Não esqueça o brilho irreprimível do Natal! Tendência de cores para este Natal | Já faz algum tempo que a decoração de Natal deixou de estar assente nas cores clássicas verde e vermelha. A criatividade deu abertura e lugar para as mais variadas cores e estilos. Neste Natal, vale um pouco de tudo mas imperam as cores inspiradas nas pedras preciosas: turquesa, vermelho rubi e verde-esmeralda. Os tons violetas e lilás estão-se a impor nesta altura. Todas estas cores vibrantes e intensas estão, a maior parte, combinadas com a prateada. Este ano vê-se a combinação de vários efeitos de brilho como o metálico, junto com o acetinado e translúcido. Afinal de contas, Natal sem brilho não tem encanto! Os cristais coloridos, como garrafas travessas, taças e copos para decorar, também estão no auge. Usar e abusar de tudo o que faz lembrar, em termos de cores, as pedras preciosas. O apelo para as jóias e tesouros é devido ao optimismo de se estar a superar a crise mundial e o início de uma nova década no século XXI. Se vamos iniciar mais

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uma década, faz sentido apelar à riqueza, chave de ouro, prata, diamantes e pedras preciosas. Arranjos Decorativos | No Natal, todos os tipos de arranjos são bem-vindos. O importante é usar o bom senso estético na hora de os executar. Existem uma variedade de ideias para decorar a mesa e a sua casa de forma alegre e festiva. Das decorações tradicionais às mais contemporâneas, todas resultam bem! A mistura do rústico, aliado ao brilho que a época permite, fica elegante, singela e agrada a todos! Coroas – um símbolo de Natal | As coroas de Natal adornam as casas um pouco por toda a parte. Tradicionalmente em forma de círculo representa a união entre Deus e as pessoas como uma grande “aliança”. A execução pode ser para colocação vertical ou horizontal, para a mesa ou porta de entrada. De uma forma ou de outra, resulta sempre bem! Feliz Natal!


SUGESTÃO Chef Henry Michel

VINHOS DO DOURO

Peru de Natal

com maçãs caramelizadas Ingredientes: ·1 peru inteiro de aproximadamente 4 kg ·200 gr de manteiga à temperatura ambiente ·2 1/2 chávenas de chá de sumo de maçã ·Sal e pimenta q.b. ·Papel de alumínio Maçãs: ·16 maçãs ácidas pequenas ·40 gr de manteiga ·1/2 chávena de chá de vinho do Porto ·1 pau de canela ·1/2 chávena de chá de uvas passas brancas ·1 colher de chá de maizena ·sal q.b. ·água q.b.

Confecção: Aqueça o forno a 180ºC. Tempere o peru com sal e pimenta e besunte com a manteiga. Coloque num tabuleiro, regue com metade do sumo de maçã e cubra com papel de alumínio. Leve ao forno durante mais ou menos 4 horas, regando de 30 em 30 minutos com o líquido que houver no tabuleiro ou com um pouco mais de sumo de maçã (se necessário). Ao final do tempo, assim que a carne estiver cozida, retire o papel de alumínio, eleve a temperatura do forno para 220ºC e deixe dourar por mais 15 minutos. Transfira o peru para a travessa de servir, cubra com papel de alumínio e reserve. Leve o tabuleiro directamente ao lume, junte o sumo de maçã restante e misture com uma colher de pau até que solte o que estiver colado ao fundo. Passe o molho por um coador e coloque numa panela pequena. Com uma concha, retire a gordura excedente. Deixe ferver por alguns minutos, confirme o sal e a pimenta e em seguida coloque num prato. Maçãs: Descasque as maçãs e corte-as em 4 partes. Coloque os pedaços de maçã, a manteiga, o vinho do Porto, a canela, as uvas passas e uma pitada de sal numa panela e adicione água até cobrir. Leve ao até ficarem macias e bem douradas. Dissolva a maizena em 2 colheres de sopa de água, coloque na panela e misture até ferver e engrossar. Retire do lume e distribuia à volta do peru. Sirva com o molho à parte.

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