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O ESTILO DAS RUAS A HISTORIA DO SKATE, O PRECONCEITO COM ESSE ESPORTE, GRAFITE E PICHAÇÃO E AS MANOBRAS MAIS FAMOSAS DO STREET. O AMOR PLATÔNICO EM SAILOR MOON O AMOR MOVE TUDO E TODOS; UMSENTIMENTO ADORÁVEL. PORÉM, A SÉRIE QUEBRA ESSA FELICIDADE DEMONSTRANDO QUE O AMOR TAMBÉM FERE, ATRAVÉS DO AMOR PLATÔNICO.

O publico alvo dessa revista é para todas as idades que se interessarem nos assuntos abordados

Na primeira matéria é abordada sobre a historia do skate, o preconceito com esse esporte, grafite e pichação e as manobras mais famosas do street. Consiste em, realizar manobras deslizando sobre o solo (com ou sem obstáculos) equilibrando-se sobre o skate. O skate é uma prancha (shape) que possui dois eixos (trucks), rolamentos e quatro pequenas rodas. Os skatistas usam roupas características, tem suas próprias gírias e costumes. Montei essa matéria pois é algo que gosto muito. O Skate e roupas são as coisas que eu mais gosto, tanto pro entretenimento como algo para a vida. O Skate não é só um esporte, também uma cultura, onde infelizmente é muito descriminado, nos tempos atuais é um pouco menos que antigamente, mas ainda esta presente esse preconceito atualmente, Tanto por ser feito em qualquer lugar, como as roupas que são bem despojadas e que cada skatista tem a sua característica, então não tem um padrão, o que faz a população se incomodar.

O amor pode ser bonito, mas também há tipos de amor que doem tanto quanto um tiro no peito. Em Sailor Moon, o amor move tudo e todos, criando uma imagem idealizada desse sentimento adorável. Porém, a série tem a delicadeza de quebrar indiretamente toda essa felicidade demonstrando sutilmente que o amor também fere, através da inserção do amor platônico e não correspondido em alguns personagens, dos quais dois foram retratados na matéria. Acredito que seja uma forma simples e leve de mostrar aos leitores, em sua grande maioria jovens, os efeitos colaterais de uma droga tão potente quanto o amor, sem deixar que sintam em si, o amargo sabor da desilusão.

EDICÃO DE IMAGENS

HELEN LAUREANO, GIOVANA NOBRE CONSELHO EDITORIAL

HELEN LAUREANO, GIOVANA NOBRE

REDAÇÃO

O ESTILO DAS RUAS

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HELEN LAUREANO, GIOVANA NOBRE

FOTOGRAFIA

FREEPIK, FOLHA - UOL, AMERICANAS, SAILOR MUSIC.NET

EDITORIAL
ÍNDICE 4 - 7

HELEN LAUREANO

ESTUDANTE DE DESIGN NA ESCOLA SENAI THEOBALDO DE NIGRIS

M eu nome é Helen Laureano, tenho 16 anos e faço aniversário dia 29/03. Estudo Design Gráfico, porém, tenho muitos outros interesses.

Gosto de muitos tipos músicas, mas as principais são trap, rap, pagode, samba e acústica.

Alguns dos meus hobbys são vídeogame e esportes, principalmente futebol e skate!

Para o futuro tenho o objetivo de curtir a vida o máximo possível, ter um emprego estável e uma família.

Espero que se interesse pelo nosso editorial :)

GIOVANA NOBRE

O lá, meu nome é Giovana! Tenho 17 anos, (nasci dia 16/05, uma taurina!) e sou estudante de Design Gráfico.

Meus interesse pelo Design é proveniente do meu interesse por artes; sou apaixonada por cinema clássico, romances de época, música (rock, punk, indie e new wave tem um espaço especial no meu coração) e danças, especialmente o ballet clássico!

Além do que estudo, tenho algumas outras vocações, como tocar instrumentos de corda e piano, gosto de escrever, jogar rpg, sou muito boa em biologia e química e também pratico danças clássicas e contemporâneas, o que é a minha paixão.

Meu sonho é ser bailarina profissional, me casar, ter uma casa e uma família bonitas, viajar muito e ser feliz!

Espero que a leitura dessa revista seja tão prazeirosa quanto a sua construção ;)

O ESTILO DAS RUAS

Conheça o maior evento de mobilidade urbana do Brasil

A palavra “skate” é um verbo na língua inglesa e significa se mover ou fazer um movimento em uma superfície. Originalmente, o termo era utilizado para designar patins de gelo ou patins com roda.

Quando o skate como conhecemos hoje surgiu, foi denominado skateboard, algo como patins em uma prancha. Com o tempo, o equipamento se tornou tão popular que virou apenas skate.  Como surgiu o skate?

Não há informações exatas do surgimento do equipamento, mas isso pode ter acontecido bem antes do que se imagina. Na virada do século 19 para o 20, os rollers scooters (uma espécie de patinete) eram famosos nos Estados Unidos.

Os relatos mais verificáveis do surgimento do skate surgem na década de 1950 na Califórnia. Na época, grupos de surfistas instalaram rodas e eixos nas pranchas para simular o surfe nas calçadas, e foi daí que surgiu o nome skateboard. O surf, então, podia ser praticado em dias em que não havia ondas. Foi assim que começou a história do skate e sua crescente popularidade.

Origem do estilo skatista

S katewear é o termo utilizado para nomear a estética adotada por skatistas e amantes do esporte. Chama a atenção pela sua combinação autêntica e despojada de peças atemporais e acessórios da moda.

A estética dos skatistas partes de duas premissas básicas: conforto e praticidade. Os looks adota -

dos no skatewear assumem como peças-chave: calças jeans ou em tons neutros, e camisetas ou moletons com estampas grandes.

O skate serve para fazer uma releitura da cidade, onde pessoas comuns veem uma escada, um banco ou corrimão, o skatista vê obstáculos e, assim é na arte, onde se vê apenas um simples muro ou um pedaço de madeira, o artista vê uma tela

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Robinho Santana

Cultura do grafite

Ografite é uma forma de arte contemporânea de características essencialmente urbanas. São pinturas e desenhos feitos nos muros e paredes públicos. Não é simplesmente uma pichação, mas uma expressão artística. Tem a intenção de interferir na paisagem da cidade, transmitindo diferentes idéias.

O grafite surgiu em meio a movimento da contracultura como crítica aos padrões impostos do fazer arte. A arte do grafite se junta às danças urbanas e ao rap e compõem a cultura do hip hop. O skate virou referência mundial e foi agregado às culturas consideradas marginalizadas, como o rap, o hip hop e o grafite. Com esse processo, cresceu também a discriminação.

Grafite vs Pichação

Há quem se pergunte se o grafite é arte ou se trata de mera pichação. Tendemos a acreditar que o ato de pichar está intimamente ligado ao vandalismo e à noção de destruição da via pública, enquanto que o grafite está relacionado à uma conotação mais positiva.

O grafitismo é considerado uma arte de rua elaborada a partir de uma técnica mais complexa. Ele é tido por muitos como um ramo das artes visuais.

Uma grande diferença entre o grafite e a pichação se dá em termos de conteúdo: em geral o grafite está relacionado à uma imagem e a pichação se foca em uma escrita de um indivíduo ou de um grupo que assina muitas vezes um texto de caráter político. A pichação está frequentemente associada à poluição visual e à marginalidade.

Enquanto o grafite é boa parte das vezes feito com a autorização do proprietário do imóvel, a pichação se dá majoritariamente sem autorização.

Manobras mais conhecidas

1.

Ollie

Esta manobra foi consolidada por Alan Ollie Gelfand , sendo considerada uma das tricks mais básicas do skate. Porém, apesar de ter uma facilidade de execução quando se faz uma comparação com as demais, ela é a base para a evolução do skatista.

De modo geral, o Ollie é o salto básico do skate. O skatista bate no tail (parte de trás do skate) até que ele toque no chão e então o Nose (parte da frente do skate) será elevado. No ar, o skatista arrasta o pé para o Nose até que o shape volte para a horizontal e toque o solo.

2. Nollie

Esta manobra é uma trick de base trocada, ou seja, a execução acontece de maneira inversa ao Ollie. O skatista bate, em primeiro lugar, no Nose para que o Tail seja levantado e quando o skate estiver no ar, o pé deve ser deslizado para o Tail até que o shape fique na horizontal e volte a tocar o solo.

3. Flip

O

responsável pela criação foi o skatista Rodney Mullen, Os Flips ou Kickflips entram na categoria de manobras de skate que são executadas com o giro do board e tem como base o Ollie, adicionando um “kick” ou chute.

O skatista dá um salto pisando no tail, assim como é feito no ollie, porém, ao arrastar o pé em direção ao nose, um chute na diagonal é feito, fazendo com que o skate dê um giro ao redor do seu eixo. A finalização acontece com a volta dos pés sobre o shape.

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QUAIS SÃO OS TIPOS DE SKATE?

1.TRADICIONAL

Chamado de street, esse é o modelo mais conhecido de skate. Ele tem o shape — também conhecido como prancha — mais fino, um truck mais baixo e rodas menores. Ele é usado em diversas modalidades, principalmente em manobras na rua.

2.LONGBOARD

Abreviado para long, esse modelo é muito utilizado em ladeiras e descidas. Isso porque ele é mais veloz e apresenta maior estabilidade quando comparado aos outros tipos de skate.

Essas características são decorrentes da sua estrutura mais rígida e rodas mais macias e maiores — com mais de 70 mm —, que garantem uma boa aderência ao solo.

3.WAVEBOARD

Esse modelo é o mais diferente de todos, sendo considerado por muitos como o mais difícil de andar. Além do formato — mais fino no meio e largo nas pontas, como um oito ou uma ampulheta, o waveboard tem apenas duas rodas!  Para andar em um skate desses, não é preciso tirar nenhum dos pés do shape, mas apenas movimentá-los em direções opostas. Assim, as rodas impulsionam o skatista para frente. Esse é para quem deseja uma experiência realmente diferente dos demais!

4. CRUISER

Omodelo cruiser está disponível em dois tipos diferentes: o cruiser normal e o mini cruiser. Esses modelos são muito semelhantes ao long, só que em versões reduzidas. O mini, então, é ainda menor.

O cruiser pode ter um comprimento entre 55 e 75 cm, o que varia de acordo com o tipo de prática. As rodas são largas e flexíveis, o que facilita o deslize urbano e em superfícies irregulares, fornecendo conforto por amenizar vibrações.

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Pista

Praça

Parque

Parque

Parque

Parque

Largo

Farol

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PARA ANDAR DE SKATE
SÃO PAULO
IDEIAS LUGARES
EM
de Skate da Vans
Paulista
Avenida
Roosevelt
da Independência
Zilda Natel
do Ibirapuera
da Juventude
da Batata
Santander

O AMOR PLATÔNICO eM SAILOR MOON

Oamor é a força mais poderosa do universo; é ele que nos move, que nos faz acordar de manhã e ter um propósito na vida. Existem muitas formas de amor, e posso dizer que somos capazes de amar qualquer coisa ou pessoa. A semente dessa força tem uma característica muito particular; ela tem o dom de nascer tanto em terra rica e macia quanto no mais árido dos desertos. O solo do nosso coração só nós sabemos, o quanto a visão daquela flor perene nos agrada ou incomoda só cabe a nós.

Em Sailor Moon, não importa quão difícil seja a batalha, duas coisas são certas: Uma delas é que Usagi vai sempre acreditar no amor e na bondade, e lutará até suas últimas forças para defender tais ideais, e a outra, é que não importa quantas vidas vivam, quantas lutas travem, quantos inimigos hipnotizem e sequestrem Mamoru, ele vai estar sempre ali para apoiar sua Princesa da Lua. Tudo lindo, não é mesmo? Nem tanto assim. “Se um coração diz que sim à paixão, como pode o outro dizer não? ” Já perguntavam Sandy e Jr. em “A Lenda” (você cantou, que eu sei), eis que respondo: estando o outro já amando alguém, que não você. É trágico, mas mais uma vez, é real. Eu e você sabemos como é isso, como é amar sem ser correspondido, não dá para sair ileso dessa vida. E cada um faz a sua história.

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USAGI E MAMORU / SERENITY E ENDYMION

Sailor Pluto é uma guerreira solitária, que recewwwbeu a missão um tanto ingrata de zelar pelo Portal do Tempo, ficando sozinha numa dimensão além do tempo e do espaço, observando todas as tragédias e glórias de diversas linhas temporais sem poder viver na pele, de fato, nenhuma daquelas emoções. Menos uma. Endymion, o príncipe da Terra despertou não só o olhar de Serenity; com todo o estereótipo do clássico príncipe encantado, seu charme se espalha por onde ele passa e conquista muitos corações pelo caminho.

Sailor Pluto foi uma das que teve seu coração roubado pelo galante príncipe de olhos azuis como o seu planeta, e teve que assistir de longe seu amado viver e morrer por outra, o viu reviver, lutar e prosperar até ser coroado Neo King Endymion ao lado de outra mulher. Acontece que a sua rival no amor era nada mais, nada menos que a mulher a quem Pluto jurou defender com a própria vida. Ela também amava Serenity, um amor diferente, mas tão forte quanto o que sentia por Endymion, se não maior.

De seu Portal, Pluto viu o amor dos dois e tinha duas opções: ficar feliz com a felicidade deles e aceitar que esse amor ela não poderia viver, ou se ressentir, buscar vingança, se amargurar. Genero sa e bondosa como poucas pessoas nesse mundo, ela consegue não apenas superar seus sentimen tos como vê em Chibiusa a filha que não pôde ter.

Me arrepio em pensar como ressoa no peito de Setsuna toda vez que a Pequena Dama vem de encontro aos seus braços, como ela deve se sentir podendo acalentar e cuidar da pequena princesa, derramar um pouco desse amor proibido conver tido em amor maternal e ser a segunda mãe da filha do seu amor.

SeU ROSTO eSTÁ TÃO PeRTO DO MeU... NÃO

Me OLHe ASSIM...”

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“ReI,
CHIBIUSA / SMALL LADY
SAILOR PLUTO
“POR QUe SeMPRe TeM QUe TIRAR TUDO De MIM, PRINCeSA?” - RAINHA BERYL EM LUTA CONTRA SAILOR MOON/ PRINCESA SERENITY SERENITY E ENDYMION

A diferença em lidar com o mesmo sentimento nos faz voltar aos musicais de Sailor Moon. No musical de 2004 –Kakyuu Ouhi Kourin (A Chegada da Princesa Kakyuu), após se tornarem dispensáveis para Sailor Galaxia, a Sailor vilã está prestes a lançar um ataque mortal em Beryl e seus Generais quando Pluto entra no meio e salva a mulher que, movida pelo amor e pelo ódio, continua incessantemente voltando e voltando em várias vidas, sempre tentando alcançar o amor, o mesmo amor que Pluto sente.

Naquele momento não há vilãs e heroínas, há duas mulheres partilhando suas dores, enxergando-se uma na outra, sangrando a mesma ferida. Pluto tenta convencer Beryl que se o amor virou ódio, ele pode voltar a ser amor, mas Beryl foi muito machucada para aceitar os conselhos da Sailor. Pluto se compadece daquela mulher, tão sofrida quanto ela e usa de seus poderes temporais para mandá-la para um lugar onde estaria selada, longe de seu amor, mas viva.

Secretamente eu sinto que Pluto fez isso por ter esperanças de que o Tempo, seu pai que cura todas as feridas, sare as de Beryl e que ela possa sentir mais uma vez o amor. Beryl, ao contrário da solitária Sailor, pode em algum momento viver um amor mais puro e possível, e é essa esperança que leva Pluto a fazer jus ao seu título de Guardiã da Revolução e realizar a Revolução do Amor, aquela força irredutível que tudo pode.

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RAINHA BERYL, SERVA DE METÁLIA BERYL EM SUA FORMA HUMANA ESTA OBRA LITERÁRIA FOI DIAGRAMADA, IMPRESSA E FINALIZADA NA ESCOLA SENAI “THEOBALDO DE NIGRIS” POR GIOVANA NOBRE E HELEN LAUREANO, ALUNAS DO CURSO TÉCNICO EM DESIGN GRÁFICO, TURMA 2MDG, EM NOVEMBRO DE 2022, PARA A DISCIPLINA DE PROJETOS GRÁFICOS EDITORIAIS, COM FINALIDADE DIDÁTICA E SEM FINS COMERCIAIS.

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