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Brincar Projeto de extensão
O que caracteriza um projeto de extensão universitário é a trabalho multidisciplinar, envolvendo diversos cursos e especialidades. O Projeto Brincar: ludicidade e inclusão une os pilares comunidade, alunos e professores.
por Sabrina Hammel e Luciana Yuri Este projeto de extensão acontece desde 2008, com parceiros e propostas diferentes, dentre eles podemos destacar a comunidade Valquiria do Capão Redondo, a comunidade do Ato Cidadão, a Assistência à criança Samaritana, a Creche Mamãe Operária, a ONG grão da vida, a BRASCRI, o Recanto de Interlagos, o Caminheiros do Amor, a GNV, o espaço TK (escola para crianças com deficiências múltiplas) e a AACD (por três anos seguidos 2016, 2017, 2018).
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O tema principal do projeto é a utilização de informações multissensoriais, sendo assim foram criados jogos, livros, brinquedos, estações de trabalho, de aproveitamento e de lazer, sempre trabalhando com o corpo, os aromas e a linguagem visual.
Em 2019, foi a primeira vez em que fizeram uma brinquedoteca voltada para o próprio Senac. Hoje o projeto tem uma página no site do Centro Universitário que apresenta a proposta e toda a brinquedoteca, que é inteiramente replicável e virtual.
Em 2020, com o isolamento social causado pelo COVID-19, o projeto passou a ter um caráter ainda relevante dentro do convívio familiar. Pois, a plataforma disponibiliza aos usuários 110 brinquedos, que podem ser produzidos em casa, bastando ter acesso a um computador conectado à internet e a serviços de impressão.
Também em 2020, uma nova parceira, a ONG Design Possível, trouxe uma comunidade diferenciada, abrangendo pela primeira vez a população adulta (principalmente mulheres com mais de 45 anos) de cunho empreendedor, em que o treino se faz de forma lúdica através de jogos interativos. Com isso o projeto passou a ter como proposta promover a economia solidária.
Entretanto, com a pandemia, o projeto ficou com o time reduzido, tendo somente 12 alunos trabalhando em dois grupos para fazer os jogos. No primeiro semestre foi criado o jogo do “Estilista de sorte” e o “Rei Feiticeiro”.
Além disso, a quantidade de jogos produzidos, tiveram uma redução em relação ao ano anterior, contudo, esses são muito maiores, mais elaborados e com mais regras. Os protótipos, junto de todas as peças produzidas (pinos, marcadores, cartas e tabuleiros), serão doadas.
Interessante, multidisciplinar e multi sensorial pros jovens do lar escola AACD.
Profa. Fabia Tuchsznajder Campos
2019, coleção “Somar & Amar”.