Revista Destaque Imobiliário

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Editorial Direção Armandio do Nascimento armandio@destaqueimobiliario.com (47) 9104-7233 Jornalista Responsável Francine Mirele da Silva (3317-SC) jornalismo@destaqueimobiliario.com (47) 9156-7289 Designer

Sempre que chega um novo ano, a lista de sonhos e resoluções tomam

conta das pessoas. Quase sempre ela é extensa - emagrecer, fazer um novo curso, praticar atividades físicas, casar, trocar de carro, viajar – e, nos últimos anos, com o desenvolvimento econômico favorável do Brasil, o aumento da renda per capita e a facilidade de crédito e juros, outro item passou a fazer parte desta lista: investir.

Aline Pessatti diagramacao@destaqueimobiliario.com Comercial Mário Junior comercial@destaqueimobiliario.com (47) 9205-0007

Nos últimos anos muitos brasileiros começaram a enxergar uma nova

realidade em suas finanças pessoais e perceberam que podem - e devem -

Administrativo e financeiro

transformar e até multiplicar o seu dinheiro por meio de investimentos, entre eles

Carolina Tolentino

a compra de imóveis.

destaque@destaqueimobiliario.com

É por isso que este mês transformamos algumas páginas desta revista

em um guia para quem quer investir no mercado imobiliário. Entre as matérias,

Circulação

você encontra os motivos para comprar imóveis, as diversas formas de investir

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no mercado imobiliário e, se precisar, fica sabendo também como financiar sua

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compra imobiliária.

Ainda em ritmo de novo ano o Especial Decoração deste mês traz as

principais tendências de arquitetura e decoração. Cores, memória, bem-estar e natureza estão entre elas.

Já na matéria Arte Brutalista trazemos o trabalho de Juliano Guidi. O

Periodicidade - Mensal Assinaturas assinaturas@destaqueimobiliario.com Fone: (47) 3022.1441 Editora Top Ltda - Rua Reinoldo Rau,

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Boa leitura.

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Agenda ABIMAD Verão 2012

Gift Fair e 15º D.A.D.

De 8 a 11 de fevereiro o Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo, recebe uma das mais importantes feiras de decoração do país. A Abimad traz cerca de 170 expositores das áreas de móveis, iluminação e decoração como tapetes e cristais. Mais informações: www.abimad.com.br

A 44ª edição da Feira Profissional de Presentes e Utilidades Domésticas acontece entre os dias 27 de fevereiro e 1 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo. A feira traz produtos e utilidades domésticas, mesa posta, artigos de copa e cozinha. Com cerca de 700 expositores será aberta a empresários das 10h às 19h na segunda, terça, e quarta-feira, e das 10h às 16h na quinta-feira. Paralelo ao evento acontece o 15º D.A.D - Salão Internacional de Decoração, Artesanato e Design. Mais informações: www.giftfair.com.br www.feiradad.com.br

Craft Design A 20º edição da Craft Design acontece no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, entre os dias 24 e 27 de fevereiro. Traz tendências de decoração, arte e design e é destinada para lojistas, indústrias, arquitetos, decoradores e profissionais do setor. Mais informações: www.craftdesign.com.br

Expo Revestir Acontece entre os dias 6 e 9 de março a 10ª Feira Internacional de Revestimento. Considera da Fashion Week da decoração, a feira traz todas as novidades de revestimentos cerâmicos, rochas ornamentais, laminados, vítreos, mosaicos, cimentícios, máquinas, insumos e soluções especiais de marcas nacionais e internacionais. Com cerca de 250 expositores será aberta ao público, das 10h às 19h, no Transamerica Expo, em São Paulo. Mais informações: www.exporevestir.com.br

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Texfair Home Entre 6 e 9 de março Blumenau recebe a maior feira de América Latina especializada em têxteis para o lar. A Texfair Home será palco dos principais lançamentos 2012/2013, reunindo as mais expressivas empresas e marcas do setor. Mais informações: www.texfairhome.com.br


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CBIC prevê manutenção de desempenho positivo do setor em 2012 A Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC informou que o setor deve manter desempenho positivo em 2012. Segundo a instituição, os motivos seriam, entre outros, os investimentos previstos para os próximos anos, que sinalizam para um desempenho positivo do setor. Como exemplo, os investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), entre 2011 e 2014, de R$ 955 bilhões; a necessidade de ampliar/melhorar a infraestrutura (saneamento básico e rodovias); a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil, e a segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV2).

Projeto de estudante catarinense vence Prêmio Novos Talentos 2011

Um ambiente de 263 metros quadrados foi a base para a inspiração da Nike Store criada pelo estudante do curso técnico em Design de Interiores à distância do Instituto Brasileiro de Design de Interiores (IBDI), Gustavo Tassoniero. O projeto venceu a 15ª quinta edição do Prêmio Novos Talentos 2011 da Associação Brasileira de Designer de Interiores (ABD) e competiu com 74 trabalhos de universidades e escolas de design de todo o Brasil. O projeto de design da loja concebeu um conceito

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Fotos: Divulgação

FGTS cria linha de financiamento para compra de material de construção No dia 10 de janeiro foi aprovado pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS), a criação de uma linha de crédito para a classe média destinado a aquisição de materiais de construção. Para contrair o financiamento, de até R$ 20 mil por pessoa, o trabalhador não precisa comprovar limite de renda, mas mostrar que possui um imóvel residencial e regularizado com o valor máximo de R$ 500 mil. Inicialmente, o crédito disponível será de R$ 300 milhões. Caso a demanda seja maior, o valor pode chegar a R$ 1 bilhão. Já os juros serão de 12% ao ano com prazo de pagamento em até 120 meses.

jovem com elementos e características marcantes da marca. Entre a decoração, os tons de preto e laranja deram personalidade ao mobiliário do ambiente, que ganhou espelhos para dar amplitude e movimento. Orientado pelo professor Fábio Trichez, o estudante do IBDI ganhou como premiação um notebook, desenvolverá um projeto para a Saccaro de Santa Catarina e ainda terá o trabalho divulgado no publieditorial da Revista Kaza.


1º empreendimento comercial sustentável é construído em Joinville É neste ano, no mês de abril, que começam as obras do primeiro empreendimento comercial sustentável de Joinville. O Auri Plaza Garten receberá a certificação Leed (Líder em Energia e Design Ambiental) depois de passar por uma rigorosa avaliação da ONG americana U.S. Green Building Council (USGBC). Incorporado pela Auri Desenvolvimento Imobiliário, o projeto tem investimentos de R$ 30 milhões e previsão entrega para o segundo semestre de 2014. Ele atenderá a parâmetros sustentáveis de construção com base nos critérios de racionalização de recursos, como água e energia. O Brasil ocupa, hoje, o quarto lugar no ranking de maior número de prédios “verdes” certificados pela USGBC, entre eles, o Príncipe de Greenfield, em Porto Alegre, apontado como o primeiro residencial do País com conceito sustentável, além do Curitiba Office Park, em Curitiba, e do edifício comercial Ventura Corporate Towers, no Rio de Janeiro.

Unidades móveis da construção civil do SENAI/SC começam a funcionar este ano A partir deste ano, quatro unidades do Programa SENAI Móvel percorrerão os municípios catarinenses para fornecer cursos na área da construção civil. A iniciativa é resultado do investimento de R$ 3,5 milhões, que conta com a parceria do Departamento Nacional da instituição e contempla também outros quatro laboratórios fixos, a serem instalados em 2012, nas cidades de Palhoça, Itajaí, Criciúma e Chapecó. As unidades móveis oferecerão cursos de qualificação e aperfeiçoamen

to de pedreiros, pintores, instaladores hidráulicos, eletricistas, carpinteiros de forma, armadores de ferragem, assentadores de cerâmica, projetistas e mestre de obras (gestores). Para atender as diferentes necessidades, cada unidade, que tem capacidade para 24 alunos, está equipada com computadores, níveis a laser e maquinário específico para o setor, como máquinas de projetar argamassa. Para cada curso, a unidade é transformada em um laboratório diferente, ou seja, ela é completamente transformada.

As unidades móveis percorrerão o Estado e atenderão as demandas a partir de convênios com empresas, sindicatos ou prefeituras. A estimativa é que cada unidade permaneça de três a quatro meses em cada localidade e preste mais de 160 horas mensais de treinamentos. Com o programa, o Sistema FIESC ampliará o atendimento para o setor da construção civil. Atualmente a instituição conta com laboratórios fixos em Balneário Camboriú, Blumenau e Joinville.


Obras da nova loja da Audi Breitkopf seguem a todo vapor em Blumenau As obras da primeira revenda Audi no Brasil com a nova configuração mundial completa, chamada Lighthouse, seguem a todo vapor em Blumenau. As obras estão bastante adiantadas e a inauguração está prevista para março deste ano, quando a Audi Breitkopf completará 17 anos de atividades. A loja terá 2,8 mil metros quadrados de área construída, num terreno de 4,5 mil metros quadrados. O padrão arquitetônico Lighthouse respeita fundamentos

ecologicamente sustentáveis. Um exemplo é a forma da construção do showroom, que colabora para a redução do uso do ar-condicionado. Além do uso de alumínio reciclado na fachada.

Praia de Piçarras está em recuperação No dia 26 de dezembro, na praia de Piçarras, iniciou uma das maiores obras de engenharia já desenvolvidas da cidade: o projeto de que vai reconstruir a orla central, atingida por ressacas nos últimos anos. O Governo Municipal vai empregar a mesma tecnologia utilizada em 1999 (na primeira obra de contenção do avanço do mar) para refazer o que a força do mar destruiu. Novos estudos e projetos foram desenvolvidos para que a areia dure por mais tempo. Ao todo serão investidos R$12 milhões para recuperar a faixa de areia, construir dois quebra mares de proteção (molhes) e reconstruir a infraestrutura da Avenida Beira Mar. Os molhes terão o formato semelhante a letra “T” e vão reduzir a retirada de areia pelas correntes marinhas que atuam no sentido sul-norte. Com a conclusão dos molhes será dado início ao engordamento da faixa de areia. A tecnologia empregada será a do aterro hidráulico que trará 500 mil metros cúbicos de areia do fundo do mar - com uma draga de sucção e recalque, também conhecida em inglês como Hopper - a um distância

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de 12km da costa. Todo esse material será bombeado até a orla a partir de uma monoboia ligada a uma tubulação para então ser depositado sobre a orla. Na praia, máquinas escavadeiras hidráulicas e tratores de esteiras vão moldar a areia de acordo com as especificações de tamanho e volume de cada setor. Após a conclusão do aterro hidráulico, o Governo Municipal vai iniciar a reconstrução da Avenida Beira Mar, que teve a pavimentação, calçadas e redes de drenagem danificadas pela ação das ondas.


Projeto “Aprenda a Clicar” leva informática aos operários da construção civil de Balneário Camboriú Pensando na demanda por mão de obra qualificada que não para de crescer, a Fórmula F10 Empreendimentos, em parceria com o SESI, participou do projeto itinerante “Aprenda a Clicar”, que proporcionou aulas de informática básica aos operários da construção civil da empresa. Ao todo foram criadas três turmas, com 20 alunos cada. O curso teve duração total de dois meses e meio. A Fórmula F10 foi a primeira construtora da cidade a participar do projeto, que pretende levar os conhecimentos do mundo digital aos trabalhadores de outras empresas da construção de Balneário Camboriú. Para a realização das aulas foi montada uma sala de aula informatizada no canteiro de obras do edifício Portal de Antares, onde os trabalhadores aprendiam sobre as novas tecnologias no período da noite.

Balneário Camboriú terá cabeamento subterrâneo de rede elétrica Foi assinado no dia 5 de janeiro o convênio entre a prefeitura, o Governo do Estado e a Celesc para as obras de cabeamento subterrâneo da energia elétrica na Avenida Brasil, entre as ruas 1011 e 1500. A previsão é que a obra custe em torno de R$ 7 milhões, com recursos do Governo do Estado. O processo de licitação deve estar pronto até março e ainda no primeiro semestre a obra deve ser iniciada para conclusão no final deste ano. A obra vai modernizar ainda mais a cidade que já conta com a melhor qualidade de vida de Santa Catarina. Além da questão estética, já que a região fica livre dos postes e fiações, o cabeamento subterrâneo traz mais segurança, pois elimina problemas causados à rede por vento, chuva e outras intempéries, além de acabar com o risco de abalroamento – uma causa importante de interrupção de energia. Apesar dos benefícios, o cabeamento subterrâneo é mais caro que o aéreo, e não é implantado em larga escala pela Celesc porque o órgão regulador não reconhece esse tipo de investimento na tarifa – salvo casos excepcionais. Em Santa Catarina, a fiação subterrânea já foi implantada pela Celesc em localidades de Joinville, Florianópolis, Criciúma, Blumenau e Itajaí. Estão em estudo o centro de Lages, Piratuba e outro trecho de Joinville.

Crédito habitacional deve passar de R$ 150 bi em 2012 De acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) em 2012 haverá um aumento na concessão do crédito habitacional. Segundo o sindicato, 2011 deve fechar com volume de R$ 117 bilhões em financiamentos desse tipo. Para 2012, a projeção é de R$ 152,1 bilhões em crédito habitacional. O crescimento de 2011 representa elevação de 30% em relação a 2010, quando o crédito imobiliário atingiu um montante em torno de R$ 90 bilhões.


Avaliado em R$ 1 bilhão, Santa Catarina terá empreendimento de turismo e lazer inédito na América do Sul No final de dezembro o governador Raimundo Colombo e os gestores do grupo espanhol Atlântica Brasil Golf &Resort, José Maria Gonzales Prieto e Adolfo Durante Pérez, assinaram o protocolo de intenções para a construção do Quinta dos Ganchos. O investimento será de R$ 1 bilhão, no município de Governador Celso Ramos, na região da Grande Florianópolis, e deve gerar 10 mil postos de trabalho. O documento é a chancela institucional para que o grupo avance nas negociações com investidores brasileiros para a construção do complexo. O empreendimento, sem similares na América do Sul, reúne turismo, lazer, comércio, serviços e residencial. A Quinta dos Ganchos será construída em

uma área de 12 milhões de metros quadrados. Em sua infraestrutura está uma extensa área de lazer para atividades náuticas, tênis, golf, hipismo, uma arena multiuso e um centro de exposições e congressos. Quando estiver completo, contará também com quatro hotéis de luxo, um colégio internacional, um hospital de alta tecnologia, Shopping Center e outros inúmeros serviços. O empreendimento tem como contrapartida para o município de Governador Celso Ramos e região investimentos de R$ 45 milhões a serem aplicados em saneamento, energia e outros benefícios para a comunidade local.

Tabela de indicadores econômicos índice

Instituição

Mês

índice

Variação

Ano*

12 meses*

CUB

Sinduscon/SC

Janeiro

1.128,35

0,05%

-

-

IGMI-C

FGV

Jul/Ago/Set

3,74%

- 054%

- 1,26%

-

IGP-M

FGV

Dezembro

-0,12

-

5,0977%

5,097%

-

7,5842%

7,584%

Job: FernandoTeixeira -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 23986-078-AN-TXAI-GANCHOS-DESTAQUEIMOBILIARIO-404X266-CL_pag001.pdf

Registro: 17126 -- Data: 15:00:22 03/03/2011

INCC-M

* Valor acumulado

20

FGV

Dezembro

0,35



Marketing

Mariana Ferronato

Comportamento:

A importância dos animais de estimação para o mercado imobiliário

A relação milenar entre homens e bichos de estimação atingiu uma nova fase. Mais do que amigos, agora eles são como filhos. E o mercado imobiliário já está atento a esta mudança. O Brasil é o segundo país do mundo que mais possui animais de estimação, somente entre cães e gatos, estima-se 32 milhões e 16 milhões, respectivamente. Uma pesquisa divulgada

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em 2009 (Radar Pet/Sindan), com pessoas de oito metrópoles, forneceu uma visão da intimidade dos brasileiros com seus cães e gatos. Eles estão presentes em 44% dos lares das classes A, B e C (alguns estudos chegam a mencionar 60%), e em lugares como Porto Alegre, Curitiba e Campinas já figuram em mais de metade das casas. De acordo com a pesquisa, o novo status que os animais

de estimação estão assumindo nos lares tem pelo menos duas razões sociais distintas: Encolhimento das famílias. Hoje são raros os casais que optam em ter mais de um ou dois filhos - o terceiro, que costuma desembarcar em casa quando esses já estão mais crescidos, é quase sempre um cão ou gato. Também existem os casais que optam em não ter filhos, e sim em comprar um cachorro ou gato. Crescimento do contingente de pessoas que vivem sozinhas nas grandes cidades e buscam um companheiro animal. Atentas à tendência mundial da “família multiespécie”, que retrata a importância dos animais nas vidas de seus consumidores, muitas incorporadoras e construtoras passam a ofertar espaços próprios para eles. São vários os termos e facilidades: “agility dog”, com espaço para adestramento, pneus para saltos, obstáculos para corridas e túneis, “Pet shops”, equipados com banho e tosa, “dog way”, “pet walk”, etc. Querer o melhor para seu animalzinho é uma realidade que não se restringe a classe social. Um estudo realizado em 23 países evidenciou que 25% das pessoas com menos de 35 anos preferem seu cachorro a seu par. Na faixa


de 35 a 54 anos, 18%, e acima de 55 anos 14%. Aqueles que disseram preferir um animal de estimação pertencem, de maneira geral, à categoria de menor renda. Atentas a este comportamento, espaços voltados ao bem estar dos animais de estimação não estão presentes apenas em empreendimentos de alto padrão. Diversos projetos econômicos também contam com espaços destinados aos animais de estimação de seus moradores. Confira abaixo uma seleção de ações realizadas pelas empresas valorizam a grande importância dos animais de estimação na vida de seus consumidores:

Empreendimentos com área de recreação SÓ para cachorro Já existem prédios onde as incorporadoras, refletindo o perfil do público em questão, desenvolvem apenas área de recreação para animais, e não para crianças.

Lixeira para pets A incorporadora Gafisa, uma das maiores do país, disponibiliza uma lixeira especial para pets em diversos de seus empreendimentos. A lixeira possui saquinho para incentivar os moradores (e não moradores) a recolher a “sujeira” produzida por seus animais durante o passeio, beneficiando a vizinhança como um todo.

Peças para divulgar empreendimentos imobiliários Algumas incorporadoras utilizam animais de estimação como elemento central de peças desenvolvidas para “vender” seus empreendimentos.

Marketing com foco nos bichinhos Algumas empresas já utilizam o próprio benefício ao animal de estimação como forma de atrair novos possíveis clientes, realizando desde ação em Pet Shop até feira de adoções e eventos exclusivos para os animais nos stand de vendas, por exemplo.

Mariana Ferronato é publicitária, gaúcha, com atuação no marketing de construtoras e imobiliárias. Atualmente é gerente de marketing na Imobiliária Ducati (empresa do grupo Lopes em Porto Alegre) e proprietária de um dos principais sites de marketing imobiliário, o marketingimob.com.




Jurídico

Bruno Timmermans Neves

Você conhece o IPTU? Saiba como ele é calculado e para onde vai o seu dinheiro Início de ano é o período de pagar o IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano), você conhece esse imposto? O IPTU, em oposto ao conhecimento popular, não é destinado à manutenção das ruas, calçadas ou outros serviços ligados à propriedade de um imóvel. O referido imposto possui a função fiscal, isto é, tem como objetivo a arrecadação financeira. É através dos impostos que os governos, na esfera federal, estadual e municipal obtêm dinheiro para aos cofres públicos.

na por lei os valores a serem pagos de imposto, como também quem fica com tudo o que for arrecadado a título de pagamento do IPTU. O dinheiro arrecadado pela cobrança de impostos pode ser usado livremente pelo Poder Público para o atendimento de suas finalidades. Quanto ao caso específico do referido imposto, o dinheiro arrecadado com o pagamento do IPTU do imóvel não precisa ser aplicado em melhorias para este. O citado imposto é calculado em

O IPTU, em oposto ao conhecimento popular, não é destinado à manutenção das ruas, calçadas ou outros serviços ligados à propriedade de um imóvel

A Pessoa Física ou Jurídica que, a grosso modo, possuir um imóvel em zona urbana de munícipio, em regra, deve pagar o IPTU. O que ocasiona a obrigação de pagar, isto é, o fato gerador do imposto, é a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel. Nem todo imóvel está em área urbana, alguns estão em zona rural e, neste caso, o imposto devido não é o IPTU, mas sim o ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural). É o município que determi-

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conformidade com o valor venal do imó vel, não sendo considerando o valor dos bens móveis mantidos em caráter permanente ou temporário no imóvel. A apuração do valor venal pode ser realizada pela Prefeitura segundo normas e métodos específicos, tomando em conta as características de toda a área urbana, em função de diversos elementos (preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário; custos de produção; locações correntes; face de quadras ou quarteirões; logradouros; idade do imóvel; etc.).

Este procedimento é finalizado com a edição de uma Planta Genérica de Valores, que constitui um parâmetro para efeito de consideração do adequado valor venal, por representar os reais elementos do mercado imobiliário. Na realidade, trata-se de uma base calculada concernente à regulação para possibilitar a aferição e apuração de valores específicos dos imóveis, que serão objeto dos lançamentos do imposto. Não é permitido ao Município adotar como base de cálculo do imposto a superfície do imóvel ou status econômico do seu proprietário. Alguns detalhes e definições: 1) O locatário, o arrendante e o comodatário não são contribuintes do IPTU, podendo, no entanto, na relação privada com o locador, efetuar o pagamento do débito tributário; 2) A dívida oriunda do imóvel constitui-se em obrigação “ex re”, isto é, acompanha a coisa, qualquer que seja o seu proprietário ou possuidor; 3) Propriedade: é o direito que a pessoa tem de usar, gozar e dispor, no caso, de seu imóvel, dentro dos limites normativos. 4) Domínio útil: é a aquisição da propriedade por aforamento ou enfiteuse; 5) Posse: é o exercício de alguns direitos inerentes Bruno Timmermans Neves é advogado e consultor tributário. brunotneves@gmail.com



Capa

Quer investir em

2012?

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Saiba como o mercado imobiliário deve se comportar e porque ainda é vantajoso investir nele O aumento da renda dos brasileiros, a expansão do crédito e a queda dos juros ocorridos nos últimos anos no Brasil, além de servirem para aquecer o mercado imobiliário e reduzir o déficit habitacional, despertaram na população uma nova vontade: investir. Em 2011 a rentabilidade de aplicações como a renda fixa caiu, a bolsa de valores tornou-se instável – com fraco desempenho nos últimos dois anos - e o Brasil vive à espreita de um possível impacto com a crise mundial, mas com um mercado interno cada vez mais cheio de possibilidades. Assim, os investidores entram em 2012 com a certeza de que será um ano menos estável que o ano passado. As expectativas são muitas, principalmente para o mercado imobiliário, que nos últimos anos se consolidou como um dos mais importantes setores da economia. Como deve se comportar 2012? Aquece, retrai, estabiliza? Para o presidente de Sindicato da Habitação, Rogério Isnar Patrício, de Blumenau, as expectativas do mercado imobili-

ário para 2012 são melhores que as de 2011. “Ano passado tivemos uma acomodação normal de mercado e esperamos para este ano mais recursos de financiamento imobiliário retomando o ano em pleno vapor”, afirma. O presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-SC), Carlos Beims também é otimista. “Em decorrência da crise que assola o mundo acredito que o ano é de crescimento no mercado, principalmente por conta das pessoas que estão nos locais da crise, pois encontram no Brasil um lugar seguro para expandir seus investimentos”, afirma. Comparados com os espetaculares números obtidos pela construção de 2010, a estimativa de crescimento de 5,2% para 2012, conforme informações do Sindicato da indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindisCon-SP), pode parecer pequena, mas ainda represente crescimento se comparado aos 4,8% registrados em 2011. Grande parte da demanda do mercado imobiliário foi atendida nos últimos anos, mas ainda há muito espaço para crescer. “Eu acredito que durante mais dez, até 15 anos ainda seja muito vantajoso investir no mercado imobiliário. É o período que o governo deve continuar investindo no Minha Casa Minha Vida, o que acaba sendo vantajoso para o mercado como um todo”, afirma Beims.


O mundo acredita no mercado imobiliário brasileiro Além da visibilidade positiva do Brasil com grandes eventos esportivos até 2016 (Copa do Mundo e Olimpíadas), a entrada de investimentos de empresa multinacionais no Brasil - por encontrarem aqui um mercado mais estável e boas oportunidades para ex-

pansão dos negócio - é um dos fatores que tem influenciado diretamente o mercado de imóveis. Segundo o levantamento anual da associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Association of Foreign Investors in Real Estate, Afire),

No ranking dos melhores países para se investir em imóveis, o Brasil ocupa a segunda posição neste ano - em 2011 o país estava em quarto lugar. Apenas os EUA ainda ultrapassa o Brasil.

Onde os executivos investiriam se tivessem uma renda extra para ser aplicada?

31%

23% 23%

mercado imobilário

caderneta de poupança

mercado de capitais

Preços Se o mercado vai continuar aquecido, os preços também vão subir. “No Brasil o rendimento e valorização imobiliária são muito mais altos que em outros países, o que leva o aumento desse segmento na economia brasileira”, afirma a coordenadora do MBS em ges-

tão estratégica dos negócios imobiliários e da Construção Civil, Vanderleia Martins Lohn, da Univali. Segundo a Global Property Gyude, nos 12 meses (terminados em junho de 2011) os imóveis em São Paulo registraram a segunda maior valorização do mundo (atrás apenas de


Hong Kong), com alta de 19,5%. Este dado só comprova um movimento de valorização que aconteceu em praticamente todo o país. “O preço subiram muito, em torno de 30% a 40% em apenas três anos. A tendência ainda é aumentar por causa da demanda, qualidade e infraestrutura que é usada nos novos empreendimentos”, opina Beims. O presidente do Secovi concorda, “Eles não subirão com tanta intensidade como nos últimos anos, mas vão continuar subindo”, afirma. Ambos descartam a possibilida-

de de retração nos preços e de uma possível bolha imobiliária no país, por isso consideram que o investimento imobiliário seja positivo pelos próximos anos. “A demanda ainda está bastante grande, no ano passado os imóveis foram um dos investimentos com maior rentabilidade, e este ano acredito que também serão”, comenta o presidente do Creci-SC. “Antigamente a gente realizava o sonho da casa própria, hoje realizamos o segundo sonho, que é o investimento. Várias pessoas que têm o seu imóvel já partem para o segundo para alugar e investir no futuro”, finaliza Beims.

Os dados são de uma pesquisa realizada pelo instituto de pesquisa Ipsos para a Época Negócios e revela o comportamento de executivos brasileiros em relação aos seus investimentos. Foram ouvidos 122 executivos em cargos de diretoria e alta gerência de diversos setores de atividades.

Onde pretendem aplicar o seu dinheiro nos próximos 12 meses?*

51% 46% 44% 20% imóveis

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renda fixa

poupança

ações

*Permitido citar mais de uma opção.

Vantagens do mercado imobiliário • • • • • • •

Economia favorável Crédito farto e juros estáveis Valorização em longo prazo, mas maior que outros investimentos Possibilidade de renda com aluguel Demanda Opções de investimento para diversos gostos e bolsos Segurança


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Oportunidade

para todos os gostos e bolsos Com o boom do mercado imobiliário no Brasil, iniciado em 2007, além da realização do tradicional sonho da casa própria, muitos brasileiros começaram a investir o seu dinheiro neste segmento, seja na compra de terrenos, de casas para aluguel e até de imóveis de luxo a espera da valorização. Por mais que os imóveis tenham uma liquidez mais baixa que outros investimentos, o baixo risco, a facilidade de crédito/juros e a rentabilidade estão entre os fatores que mais atraem aqueles que decidem materializar o seu dinheiro com a compra de imóveis. As maneiras de ingressar e investir nesse mercado são muitas e, para quem gosta do segmento, nem é preciso ter muito dinheiro em mãos. Nos fundos de investimento imobiliário, por exemplo, é possível obter lucros com aplicações a partir dos R$ 10 mil. As regras básicas para ser um bom investidor exigem atitude. É preciso dedicar tempo e analisar o cenário do mercado para fazer as melhores escolhas e obter os melhores lucros. Conheça as principais formas de investimentos no mercado de imóveis:


Leilão de imóveis Imóveis comprados em leilão podem ser perigosos, mas são extremamente atrativos. Isso porque eles chegam a custar 50% a menos do que o seu valor de mercado. Eles são oriundos da justiça (inadimplência tributária, ações criminais, etc), ou extrajudiciais provenientes de bancos e seguradoras, de pessoas que não conseguiram pagar suas dívidas. Para comprar é preciso encontrar os editais dos leilões, que podem estar diretamente com os leiloeiros e nos sites da justiça estadual, federal e do trabalho e observá-los com atenção. Conhecer pessoalmente o imóvel é possível e muito importante. Antes de se empolgar com as características do bem e com

o preço é preciso conferir as condições jurídicas do imóvel, se existe penhora ou algum tipo de dívida. Também é necessário estabelecer o valor do maior lance que será dado, para que o comprador não se arrependa da aquisição. Em geral é preciso pagar os bens arrematados à vista, ou por meio de financiamento, desde que o valor já esta aprovado.

Imóvel para locação Uma das opções para quem procura investir, mas não quer esperar apenas pela valorização do imóvel para obter algum lucro é o aluguel. Embora o déficit habitacional no Brasil venha diminuindo, ele ainda chega a 5,5 bilhões de residências, e a demanda por locação atrai cada vez mais os pequenos investidores. “A locação é um bom negócio, pois tem uma rentabilidade líquida. Além da valorização do imóvel ainda há uma rentabilidade média mensal de 0,6% sobre o valor do imóvel”, opina presidente do Secovi, Rogério Isnar Patrício. Contudo, o maior potencial de ganho nessa modalidade de investimento está na valorização que a propriedade deve sofrer ao longo dos anos. Para alugar é preciso considerar os riscos de inadimplência, vacância e depreciação do imóvel. Por isso, os imóveis comerciais para lojas e escritórios costumam ser muito vantajosos, já que tem estes riscos diminuídos.

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Construir para alugar Os chamados contratos built to suit (construído para servir) são contratos a longo prazo onde o locador constrói um imóvel que atenda as necessidades do locatário, já pré-determinado, como um galpão industrial, por exemplo. Para quem tem capital é um bom negócio, já que o prazo do contrato é calculado de modo que o lucro obtido com o uso do imóvel cubra os custos do empreendimento.

Imóvel na Planta Para quem precisa comprar a casa própria, a aquisição de imóveis na planta costuma ser a melhor alternativa do mercado. Por mais que tenha a desvantagem de receber o bem só após o período de construção, algo entre dois ou três anos, as vantagens compensam. Para os investidores a alternativa também é muito atrativa. “Existe um espaço de tempo para ter uma maior rentabilidade e o investidor consegue agregar um maior lucro na hora da revenda, além de poder moldar a planta de acordo com os seus interesses”, afirma o consultor imobiliário Plínio Neto. Além da maior valorização, há um tempo maior para pagar o imóvel. A maioria das construtoras exige o pagamento de até 30% do valor total até a entrega das chaves. O restante é possível financiar. Ainda é preciso levar em conta que ao final da construção o comprador terá um imóvel novinho, com novas instalações e maior facilidade de manutenção, sem contar que será mais fácil vendê-lo, caso seja preciso.

LCI e CRI Mesmo em renda fixa existem investimentos relacionados ao mercado imobiliário, como é o caso da Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e do Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI). A LCI é uma captação de recursos para o mercado imobiliário. É como se o investidor estivesse emprestando o dinheiro para quem quer comprar imóveis. Rende juros baseados no CDI. É um investimento isento de Imposto de Renda e, para valores de até R$ 70 mil, garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). É possível aplicar a partir de R$ 1 mil. Para resgatar o valor aplicado é preciso esperar em torno de 60 dias. O CRI é focado no investidor qualificado, aquele que aplica um valor maior e não precisa tirar o capital a qualquer momento. Foi um dos melhores investimento de renda fixa do ano passado e é isento de Imposto de Renda. Concede o direito de receber receitas de um ou de vários imóveis. “Funciona como um empréstimo ao contrário, todos os meses o investidor recebe os juros e parte do capital, assim, é um investimento que tem prazo para terminar”, afirma o sócio da Patrimono, agente da XP Investimentos em Jaraguá do Sul, Leandro Corrêa.


Imóveis de luxo É preciso ter bastante dinheiro para investir, mas os imóveis de alto padrão prometem ótima rentabilidade e liquidez por bastante tempo. “Ainda tem muito espaço para imóveis de luxo, principalmente porque as pessoas vêm melhorando de condição financeira e trocam imóveis mais antigos pelos novos que agregam uma série de itens e serviços para o consumidor”, afirma o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) de Blumenau, Rogério Isnar Patrício. “Há uma escassez desse produto no mercado e a busca por ele está cada vez maior, principalmente no litoral”, concorda Plínio, de Balneário Camboriú. Na carteira de imóveis vendidos por Plínio, poucos custam menos de R$ 1 milhão, e eles chegam a custar R$ 8 milhões. A valorização é tão grande quanto o preço. “Tenho imóveis que valorizaram 45% desde o seu lançamento, há apenas dois anos”, afirma. Ao contrário do que se pensa não são imóveis de baixa liquidez. “É a lei da oferta e da procura. Como existe uma escassez destes imóveis, muitas vezes eles vendem mais rápido que os tradicionais”, afirma Plínio.

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Terrenos Há muito tempo comprar terrenos é um bom investimento. Antigamente muitas pessoas fizeram fortunas comprando terrenos por valores irrisórios e que muito mais tarde foram vendidos por preços inimagináveis pelo comprador. Pois eles estão cada vez mais caros e ganhando mais valor. A valorização de um lote depende de vários fatores, como o tempo entre a sua compra e venda, já que está diretamente ligada ao desenvolvimento da região. Assim, geralmente os terrenos de bairros nobres e já consolidados custam muito caro (às vezes inviabilizando a construção de uma casa, por exemplo) e tem um menor potencial de valorização.

Para quem compra para investir, os terrenos em locais pouco desenvolvidos podem apresentar vantagens, já que têm seus valores elevados com a chegada de mercados, escolas, creches, transporte público, entre outros. É preciso observar o plano diretor da cidade, saber para onde ela vai crescer.

Fundo de Investimento Imobiliário (FII) É a melhor opção para quem tem um pequeno valor, mas deseja investir em imóveis (costuma ser também uma ótima escolha para grandes investidores), além de ser menos burocrático “É um condomínio de pessoas que compram pequenas partes (cotas) de um grandíssimo empreendimento. É possível ser dono de uma pequena parte de um imóvel de R$ 200 milhões, por exemplo”, afirma o sócio da Patrimono, agente da XP Investimentos em Jaraguá do Sul, Leandro Corrêa. Shopping centers, hotéis, grandes centros comerciais, hospitais, galpões industriais, entre outros, estão entre os FII. As cotas começam a ser vendidas por R$ 100, mas de acordo com Corrêa o investimento só é vantajoso se for aplicado um valor mínimo de R$ 10 mil. A receita do aluguel dos imóveis paga os custos de administração.

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“Obrigatoriamente o resultado de 95% do fundo é distribuído proporcional e mensalmente aos cotistas. Na média, para cada R$ 100 mil, o fluxo mensal é de R$ 800”, explica Corrêa. “Isso sem contar com o ganho de renda com a valorização da cota, que é proporcional a valorização do imóvel”, completa. Outra vantagem é a isenção do Imposto de Renda no aluguel recebido, para a pessoa física, além da possibilidade de diversificar os investimentos, comprando cotas em locais distintos. Os riscos são os mesmos do mercado imobiliário, assim, com o FII é possível ter a segurança de um imóvel com a liquidez de um título imobiliário. Os fundos imobiliários dobraram de volume no Brasil nos últimos 12 meses. Até setembro de 2011 eles bateram a marca dos R$ 11,8 bilhões.


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Concretize seus sonhos! Residencial Hausgarten é a nova aposta da Sobrosa Construtora em Jaraguá do Sul A Sobrosa Construtora é uma empresa moderna que tem como valores a ética profissional, o respeito às leis e normas, o conhecimento técnico, o ser humano e o meio ambiente. Com mais de 21 anos de experiência, a Sobrosa está presente em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e em Pernambuco. Possui um departamento exclusivo para empreendimentos residenciais e constrói condomínios horizontais de casas sobrepostas, que oferecem aos moradores muito mais conforto e segurança. Em Jaraguá do Sul, um dos seus empreendimentos é o Condomínio Residencial Hausgarten, no Bairro Nereu Ramos. São 430 casas sobrepostas (2 dormitórios e uma vaga de garagem) em uma local com mais de 10 mil metros quadrados de área verde, piscina e ampla área de lazer. O apartamento decorado do empreendimento pode ser visitado no Shopping Breithaupt. As informações, visitas e vendas ficam por conta da nossa parceira Engetec Imóveis que atua há mais de 25 anos em Jaraguá do Sul e conta com uma equipe especializada e capacitada para oferecer o melhor atendimento.

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Financiamento

Crédito fácil e farto Prestações em até 30 anos, juros baixos e facilidade de crédito. Saiba como usar financiamentos para comprar imóveis O chamado “sonho da casa própria” incorporado pelos brasileiros há muito tempo, tornou-se cada vez mais real nos últimos anos. Adquirir um imóvel através de financiamento ficou cada vez mais fácil. Somente a Caixa Economica Federal (CEF) financiou mais de R$ 80 bilhões em habitação, isso sem contar o montante ofertado

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por outros bancos do país. Em 2012 o crédito vai continuar gordo. As taxas de financiamento de imóveis são, em geral, as mais baratas praticadas pelo mercado, já que os bancos e as construtoras têm uma garantia: caso o comprador não pague a dívida, podem tomar o bem de volta. Para quem pretende fazer um

financiamento, o ideal é observar suas necessidades e avaliar qual tipo de financiamento vale mais a pena. “Geralmente comprar direto com a construtora é a melhor opção, já que o imóvel está na planta e o mutuário não paga juros, apenas a correção monetária até a entrega do bem”, explica o consultur jurídico do Associação Brasileira de Mutuários da Habitação (ABMH), Mayson Truppel Machado. Além disso, caso o mutuário tenha algum problema financeiro e não consiga quitar a dívida a construtora toma o imóvel, mas devolve o valor que já foi pago. “Isso não acontece com os bancos”, completa.


Mas para quem não pode esperar dois ou três anos para que um imóvel comprado na planta fique pronto, o jeito é partir para o financiamento bancário. O primeiro passo é fazer uma simulação de crédito. Nos sites dos bancos existe um simulador de crédito que indica a categoria que o cliente se enquadra, de acordo com a renda, já que é ela que indica o valor máximo do imóvel e a taxa de juros que será paga. O prazo de pagamento chega até 30 anos. No site da CEF (caixa.gov.br/habitação), por exemplo, é possível encontrar informações sobre todas as modalidades de crédito habitacional, dentro ou fora do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

Entrada e juros Em relação aos juros, a Caixa Economia Federal - por ser um banco federal - geralmente tem as menores taxas. Entre os bancos existe uma concorrência e por isso as taxas de juros são muito parecidas variando entre 6% a 12%, mas em relação à renda do mutuário. A média atual do mercado financeiro é 11,2%, para imóveis não enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida. Antes de financiar, é muito importante saber a quantia que se tem para dar de entrada no imóvel (contando com o FGTS), e quanto será necessário dar de entrada para a aquisição do bem (em geral 20% do valor do imóvel, mas dependendo da renda é possível financiar 100%). Uma dica é fazer bem os cálculos para saber se pode assumir a dívida. Especialistas alertam que o valor da prestação não pode ultrapassar 30% da renda mensal da família. Quando estiver decidido, o comprador deve ir até o banco e preencher a proposta de financiamento. A partir da aprovação do crédito um especialista do fará a vistoria no imóvel escolhido, avaliando as condições de moradia, somente após a aprovação os papéis são assinados e o mutuário recebe o crédito. “Como o banco tem o imóvel como garantia ele toma todos os cuidados para que o mutuário compre um bom imóvel. Já quando a pessoa compra direto com a construtora, deve observar a solidez financeira da empresa, visitar outros empreendimentos feito por ela e procurar o Procom e a ABMH para consultar críticas sobre a construtora”, alerta Machado.


FGTS Na hora de planejar o financiamento é muito importante aproveitar para usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Ele pode ser um grande aliado para reduzir o prazo e as taxas de juros. “O FGTS deve ser sacado na primeira oportunidade, e investir na compra do imóvel é uma ótima ideia, já que este dinheiro guardado rende menos que a inflação”, diz Mário Avelido, presidente do Instituto FGTS Fácil. Além de ser usado para dar entrada no imóvel é possível retirar o fundo para quitar parcelas atrasadas, e a cada dois anos para reduzir a dívida do imóvel (mesmo que já tenha sido usado na en-

trada), alem de usá-lo para dar lances em consórcios imobiliários. Para ter direito ao dinheiro, o trabalhador precisa ter ao menos três anos de vínculo e a comprovação de que a moradia é para uso do trabalhador, além do imóvel não ultrapassar o valor de R$ 500 mil. No site da Caixa Econômica Federal (caixa. gov.br/fgts) é possível encontrar todas as regras para utilização do fundo.

Que financiamento escolher? Antes de assinar o contrato os especialistas indicam uma minusciosa avaliação sobre o financiamento escolhido e se ele cabe na renda familiar.

FINANCIAMENTO COM A CONSTRUTORA Para quem tem dinheiro para a entrada e possibilidade de aguardar a construção do imóvel esta costuma ser a opção mais válida. Vantagem: Em geral a compra do imóvel é feita na planta, assim, o preço final do imóvel pode sair mais barato do que um imóvel novo e pronto (cerca de 20%), além de valorizar durante a construção. Desvantagem: Demora para receber o bem. Em geral de 2 a 3 anos.

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CONSÓRCIO A empresa administradora monta grupos de clientes interessados em comprar imóveis e o cliente compra cotas deste consórcio e participa de sorteios mensais. Vantagem: Possui taxas administrativas que são menores que os juros aplicados pelos financiamentos. Quando comtemplado a compra do imóvel é feita à vista, o que facilita a negociação e os descontos. Desvantagem: Demora para receber o bem. Os consórcios duram de 100 à 240 meses o que significa que sem lances para abater as parcelas, e sem sorte, o cliente pode demorar até 10 anos para conseguir comprar seu imóvel.


Alerta com os usados O financiamento para imóveis usados só vale a pena se o preço for muito atraente. As taxas de financiamento dos usados são mais caras que a dos, já que se o banco precisar tomar o imóvel por inadimplência ele já estará mais velho e depreciado.

Consórcios Para quem não tem dinheiro para dar de entrada mas também não tem pressa para adquirir o imóvel, os consórcios podem ser uma boa opção. Eles funcionam como uma espécie de poupança e servem também para comprar uma segunda residência, no campo, na praia, para investir – fica a critério do comprador. As cotas vão de R$40 a R$500 mil e os prazos de pagamento (e para conseguir comprar o bem) chegam há 240 meses. Em comparação com um financiamento, um consórcio pode sair entre 25% a 30% mais barato. “Ainda tem a vantagem de ter o dinheiro na mão na hora da compra, o que possibilita descontos na compra do imóvel”, afirma o consultor de investimentos imobiliários Carlos Hingst Neto.

FINANCIAMENTO BANCÁRIO O limite de crédito e os juros aplicados dependem da renda familiar do mutuário. Vantagem: Obter o bem com rapidez. Desvantagem: Quanto maior o empréstimo e o prazo de pagamento, maior o valor pago em juros. Além disso, caso o mutuário fique inadimplente o banco pode retirar o imóvel a apartir do atraso de uma única prestação (30 dias), ou de 90 dias.


É um luxo

Fotos: Divulgação

O top do Brasil

A marca alemã Audi começou 2012 com o pé-direito. De janeiro a dezembro de 2012 pretende comercializar 20 novos produtos no Brasil, praticamente um novo carro a cada 15 dias. O primeiro lançamento do ano foi o sedan A8 L (longo), um mimo para os milionários. Esportividade extrema, tecnologia inovadora e alto nível de segurança é o que a Audi promete para os compradores do carro que custa R$ 625 mil. O lançamento de luxo da família A8 é equipado com um potente motor 6.3 litros de 500 cavalos e 12 cilindros em W. São os números que lhe conferem desempenho de superesportivo: esta versão da Audi faz de 0 km a 100 km/h em apenas 4,7 segundos e tem velocidade máxima controlada em 250 km/h. O consumo médio é de 8 km/litro (combinado cidade/ estrada). O carro é 13 centímetros mais longo que o A8 tradicional, e como todo o carro de luxo possui uma lista de equipamentos de série. Faróis com iluminação de LED, câmera de visão noturna com sensores térmicos para identificar a presença de pedestres e

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animais, alerta de presença de veículos em pontos cegos (Side Assist), GPS, receptor de sinal de TV, DVD, assentos com sistema de massagem, e sistema de som com 19 alto-falantes, são só alguns deles. Para a segurança, o A8 L ganhou um sistema avançado, o Pre Sense Plus, que pode identificar uma possível situação de emergência e automaticamente acionar os freios, modificar o posicionamento dos assentos, tencionar os cintos de segurança dianteiros e fazer o fechamento total dos vidros e do teto solar.



Destaque social

Francine Mirele da Silva

Estilo, bom gosto e décor de luxo marcaram a festa de Pré Réveillon da S.C.A, que aconteceu na última semana de 2011 em Balneário Camboriú, no sofisticado showroom da loja. Foto: Fernanda Rodrigues

O anfitrião Alexandre Greenberg, proprietário da S.C.A, e sua noiva Ana Maria Pereira.

Rafael Santos, Mari Rohr e Alexandre Voigt comemoram a chegada do novo ano.

Foto: João Souza

Foi no dia 15 de dezembro que a Ciaplan fez o lançamento de seus dois novos empreendimentos em Balneário Camboriú, o Sommer Platz Residence e o Boulevard Brasil Residence. Na foto, os empresários Francisco Graciola, Nazareno Denardin Malleti e Tero Nunes comemoram o lançamento.

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Depois de mostrar ao público de Jaraguá do Sul e região a exposição fotográfica ‘Recortes e empilhamentos da paisagem urbana’ (realizada no Sesc, em Julho), o artista Márcio Paloschi expôs na Livraria Cultura, em São Paulo. As fotografias captam a essência urbana e arquitetônica das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.



Meio Ambiente

Decoração Eco! Da iluminação ao piso, passando por inúmeros móveis e objetos decorativos é possível criar ambientes mais ecológicos e sustentáveis dentro da própria casa. Para ajudar você nessa tarefa, escolhemos alguns produtos que dão uma mãozinha para o meio ambiente.

Da linha BioPlant, da Mosarte, este revestimento de parede é feito com cabos de vassouras elaboradas em madeira de reflorestamento.

Descontraída e ousada, a cristaleira C-56, de Maurício Arruda, foi produzida com caixas plásticas comuns no transporte de alimentos em feiras livres. Feito de material 100% reciclável o produto da empresa Meu Puff Ecológico leva em sua composição papelão ondulado, aglomerado de espuma (fabricado a partir das sobras de espumas) e tecido ou couro ecológico. O produto possui inúmeras combinações de acabamento e é montado somente por encaixes.

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Assinado por Cristina Bertolucci, o pendente Taboa, da Bertolucci, é confeccionado com fibra Taboa. O produto é feito a partir da técnica de cestaria tipicamente brasileira e o resultado é belíssimo.

Para o piso, existem várias soluções. Uma ideia bem interessante é o uso da madeira sintética. Ela é muito parecida com a madeira natural, mas é feita com plástico 100% reciclado. Além de ser fácil de limpar não solta farpas, não absorve umidade, nem retém fungos ou cupim. A coleção de papel de parede Bark Cloth, da empresa belga Arte, é interessante tanto por sua aparência – cheia de recortes – quanto pela sua fabricação. O tecido fibroso do produto é extraído da camada interna da casca de árvores africanas, que não precisam ser derrubadas, pois se recompõem. Já o tingimento é feito com pigmentos naturais e secagem ao sol.

Optar por uma iluminação mais econômica está na lista dos arquitetos há muito tempo. No último ano a solução mais econômica e durável começou a se popularizar. Os Led (Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz) ganharam a vez. Isso porque, embora custem mais caro, proporcionam até 80% de economia de energia em comparação as soluções de iluminação tradicionais, precisam de menor manutenção e têm vida útil muito maior. Eles duram em geral entre 30 e 45 mil horas, sendo até 50 vezes mais duráveis que uma lâmpada tradicional. É possível encontrá-los em diferentes tonalidades e intensidades de cores.


Turismo e arquitetura

Fotos: Divulgação

Diversão e bela arquitetura nos Beach Clubs Praia Brava, Estaleirinho e Jurerê Internacional tem os endereços mais badalados para curtir o verão

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������������������������������ Do lado de fora, a beleza exuberante do mar. Por dentro, serviços, gastronomia de qualidade e uma a arquitetura minimamente pensada para oferecer conforto em um ambiente despojado como a praia e ao mesmo tempo cheio de requinte. Como o próprio nome já diz, os Beach Clubs são clubes de praia, mas não é só isso. “São estabelecimento de frente para o mar, com serviços premium, direcionados a um público seleto

e exigente, com gastronomia internacional e estrutura com disponibilidade de lounges para garantir conforto e exclusividade aos clientes”, explica o assessor de imprensa do Taikô, Davi Paes e Lima, de Florianópolis. Na famosa Praia Brava, em Itajaí, em Balneário Camboriú, na Praia do Estaleirinho e no mais badalado e luxuoso endereço do estado: Jurerê Internacional, em Florianópolis, os Beach Clubes se espalham para atender a estes

clientes seletos. As casas funcionam também como restaurante, bar e casa de festas. Na na temporada de verão funcionam diariamente com horário de atendimento extenso, na maioria deles é das 10h às 22h. Assim os Beach Clubs conseguem aproveitar dois tipos de público: as famílias, que vem aproveitar a praia, o sol e mar durante o dia e um público que varia entre os 20 e 30 anos e buscam, além disso, as festas.

As festas são os momentos de maior badalação. Muita bebida, gente bonita e música eletrônica. As mais especiais trazem DJs internacionais. Existem as festas noturnas, mas o forte dessas casas é oferecer festas durante o dia, as chamadas Day Party ou Sunset. Com um público sofisticado, a ideia é oferecer diferenciais tanto estrutura quanto no serviço. “As espreguiçadeiras que temos ao redor da piscina, por exemplo, tem uma madeira diferenciada e custaram cerca R$ 4 mil cada uma. A carta de bebidas é extensa, agora estamos recebendo o champagne Österreich Gold, com folhas de ouro 23k. É preciso oferecer exclusividade aos nossos clientes”, afirma Gustavo Dauer, gerente do Rakenee, de Itajaí. A bebida mais consumida são os champagnes, espumantes, bebidas tropicais – como caipirinhas - e a vodka. No Rakenee a bebida mais consumida são os espumantes. A garrafa mais barata custa R$ 110 e o champagne mais caro, o Veuve Clicquot que sai por R$ 320. Os ingressos variam de acordo com as festas. Quem vai no início do dia, para aproveitar o almoço, tem o acesso liberado na maioria das casas. Já para as Day Party os valores dependem da casa, data e atração, variam entre R$20 e R$ 1 mil.


A mistura de mata atlântica, mar e um espaço praticamente deserto, em uma área de preservação permanente, estão entre os encantos do Canto do Morcego, na Praia Brava em Itajaí. É neste local paradisíaco que está o Rakenne (antigo Kiwi Bar), que agrega uma nova estrutura de atendimento, com uma arquitetura que impressiona pela sofisticação e entra em perfeita harmonia com a paisagem natural. A casa inaugurou em dezembro, recebe até 800 pessoas durante um dia de sol. Abre diariamente das 10h às 22h tocando apenas house music, o estilo mais fino da música eletrônica. Rakenee, na Praia Brava, em Itajaí

Durante o dia, não é só na Praia Central de Balneário Camboriú que estão os melhores lugares da cidade. Na Praia do Estaleirinho, além de hotéis sofisticados, os Beach Clunbs fazem sucesso. Os 1050 metros de areia branca da Praia do Estaleirinho forma um local paradisíaco banhados por águas claras, cercada por rochas e natureza preservada. Criado há quatro anos, o Parador Beach Club abre de dezembro ao início de março a casa abre todos os dias com o Day Use. Nos sábados acontecem os Sunset com Djs nacionais e internacionais, que chegam a receber mil pessoas. “Oferecemos uma super estrutura de restaurante, piscinas, jacuzis,lounges enfim um lugar ótimo para passar um dia agradável, tomando ótimos drinks , e ouvindo o som dos melhores DJs”, afirma Sayonara Farias. Parador Beach Club, na Praia do Estaleirinho, em Balneário Camboriú

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Bora Bora Beach Club, na Praia da Conceição, em Bombinhas

As águas tranquilas da Praia da Conceição em Bombinhas receberam um toque ainda mais especial com a chegada de um dos mais fomosos Beach Clubs do mundo. O Bora bora Beach Club de bombinhas tem uma decoração super especial que mistura sofás, spas e redes de descanso, aliados a gastronomia internacional e aos melhores drinks do mundo. De terça à domingo o Bora Bora Beach Club funciona apenas como um restaurante, sábados e domingos a música toma conta e invade o espaço com as Day Party.

Não bastasse um bairro planejado, com largas avenidas, mansões deslumbrantes e shopping ao ar livre, os Beach Clubs de Jurerê Internacional são os mais badalados do estado e costumam receber até estrelas globais. Na praia, ao menos seis bares seguem este conceito unidos a uma magnífica culinária. O Taikô é um deles e tornou-se sinônimo de requinte. Possui status na alta gastronomia, oferecendo o máximo em sabores, aromas, cores, leveza, beleza, na cozinha internacional ou no sushi bar. “O Taikô surgiu há 10 anos, quando Florianópolis ainda não estava na rota de famosos jet-setters de todo o mundo, e Jurerê Internacional ainda não era a praia mais badalada do Brasil”, diz Davi Paes e Lima. Na temporada de verão abre todos os dias a partir das 9h e só cobra ingresso no Réveillon e carnaval.


“O Taikô promove a festa de Réveillon e os sunsets mais tradicionais de Jurerê Internacional durante o verão”, diz a gerente do Beach Club que recebe até 300 mil pessoas por temporada. Além das festas a arquitetura é uma das características mais marcantes do local que segue uma linha rústica e moderna ao mesmo tempo.

Taikô, Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis

Parador 12, Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis Localizado no Costão de Jurerê Internacional, o Parador 12 é outro exemplo. Sinônimo de festa, segue a linha dos maiores day clubs mundiais. O P12 tem uma estrutura espetacular e conta com piscina, praia artificial com camas confortáveis, bangalôs, espaço lounge, deck de frente para a praia, restaurante, bares, lojas, entre outros.



Especial decoração

Em alta! Estilos, cores, tecidos, móveis e revestimentos que devem ser vedetes da decoração de 2012

CasaCor Luiz Fernando G Redo Carlos E Hansen Cinema Lounge


Embora a tecnologia ande a passos largos no século 21 e as casas estejam cada vez mais equipadas com itens de som, imagem e automação, uma linha paralela aparece bem definida. A vontade de voltar ao passado, de reviver bons momentos, de curtir a companhia dos amigos ao redor da mesa e de viver mais perto da natureza está cada vez mais evidente em nossas casas. A forma de construir já provou algumas dessas mudanças. Os ambientes estão cada vez mais

integrados e funcionais para atender as novas necessidades das pessoas. É assim que o estilo de decorar fica cada vez mais livre. O resgate das memórias, fotografias e peças rústicas se mistura aos ambientes mais atuais. Contemporâneo e Rústico, Color Block e sobriedade, Hi-lo, tecnologia e resgate à natureza. É possível misturar: há espaço para todos. Nas próximas páginas trazemos tendências do morar para 2012. Inspire-se!

A releitura e o resgate do passado através de peças de decoração, fotografias, quadros, lembranças de viagens e objetos herdados da famílias estarão ainda mais evidentes. O próprio mobiliário vem seguindo esta tendência. Está muito mais fácil encontrar móveis com as mesmas linhas daqueles usados por nossos antepassados. Loft Volta ao Mundo, por Fernando e Alexandra Schwalm para a Casa Cor 2011

Estar Social do Pai Solteiro, por Cintia de Queiroz para a Casa Cor SC 2011


Quarto da filha adolescente, por Adriana Rocha e Helen Cristine De Rezende para a Casa Cor SC 2011

O chamado High and Low (alto e baixo) é um conceito resgatado da moda, do estilo de vestir peças de roupas luxuosas com artigos baratos. Na decoração esta tendência traz personalidade e originalidade aos ambientes e consiste na mistura de peças de design assinado, ou móveis caros, com outras peças mais comuns e acessíveis.

���������������������������� As cores têm invadido os ambientes. Para quem gosta de uma decoração mais colorida, as cores vibrantes e luminosas estão em alta e devem marcar este ano: vermelhos, azuis e amarelos puros, rosas, violetas e tons terrosos são a aposta dos fabricantes de tintas. Além de ganhar as paredes, as cores aparecem também nos móveis e objetos de decoração. O chamado Color Block (mistura de cores luminosas em um mesmo espaço) segue com força total e traz mais alegria e personalidade para a decoração.

Espaco-Gastronomico Morar Mais por menos RJ Por Danielle Boggiss e Marcia Magalhães para a Morar Mais por Menos RJ 2011. As placas de OSB (usadas como tapumes de obra) servem como revestimento na parede. O contraste hi-lo aparece no quadro da artista plástica Roberta Dacosta, avaliado em R$ 2 mil.

Livin, por Livia Bortoncello para a Casa Cor RS 2011


Sala de Jantar do Apartamento da Família, por Paulo Cezar Gobbi e Caroline Porto Prazeres para a Casa Cor SC 2011 O mundo está cada vez mais globalizado. Na decoração a mistura de diversos elementos étnicos que resgatam a cultura chinesa, indiana e mexicana, por exemplo, está ganhando cada vez mais espaço. Eles podem ser objetos decorativos, luminárias, castiçais, sedas, mantas, etc. tudo o que entre em harmonia com os móveis modernos de hoje.

������������������������������������������������������������������������ Há quem não goste de ambientes coloridos. Para esses a sobriedade prevalece. Cores que remetem a conforto e a ambiente acolhedor sempre são bem-vindas. Bege e branco estarão em alta, mas eles devem ser iluminados com pincelados de tons claros e escuros de vermelho, turquesa, verde oliva e azuis. CasaCor Lila May Bueno Estar do Hóspede


A ideia é desconectar. Buscar algum lugar dentro de casa que sirva como relaxamento. São pequenos luxos que aparecem até nos menores espaços. Pode ser uma poltrona massageadora, uma sauna no banheiro, ou até um SPA completo. Depende do espaço e do quanto se está disposto a pagar pelo bem-estar.

A casa passa a ser o habitat natural de cada indivíduo e a busca por elementos que retratem a natureza é constante. Nela, além do resgate do verde por meio de plantas e flores, os materiais decorativos passam a ser cada vez mais naturais. Os revestimentos aparecem em reproduções de madeira, cimento, mármores - mais opacos e sem brilho para serem ainda mais fiéis ao aspecto natural. Nas paredes, nas cortinas e nos estofados, os tecidos rústicos também seguem com linho, sisal e fibra de coco, por exemplo.

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Vitrine

Fotos: Divulgação

Da união de 3 cadeiras de designers dos anos 50, surge a cadeira Masters do famoso designer francês Phillipe Starck em parceria com o espanhol Eugeni Quitlet. Os contornos das três peças - Arne Jacobsen (serie 7 chair), Charles Eames (Eiffel chair) e Eero Saarinen (Tulip Chair) – aparecem no mobiliário criado para a Kartell.

Criados pelos designers paranaenses Vinicius Zarpelon, Marco Aurélio Koch e Alexandre Antônio Oliveira, esta linha de louças que relembra os encaixes do Lego está em fase inicial de produção e deve chegar em breve às lojas.

Os bancos “Gordo” (66,5 x 40 x 45 cm) e “Magro” (40 x 40 x 47,7 cm) funcionam como mesinhas laterais. Ambos têm acabamento em laca.

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Da designer Adriana Yazbek a linha de luminárias Li é feita com tecido e papel japonês pintado sobre uma base metálica. As formas orgânicas da vida e leveza aos ambientes.

Mesa de centro Trevo, da Meu Móvel de Ma-

deira, tem base composta por três peças de madeira encaixadas. Charmosa pela forma, sem o tampo de vidro, o móvel pode ser usado como revisteiro.

Simples, porém imponente, a poltrona Ri Piegalta leva a assinatura do designer italiano Paolo Pellion, da marca Art&amp. Mede 60 cm x 60 cm x 115 cm e é feita em madeira clara e lona.




Artista

Studio do Sommelier, de Rosani Girardi e Alcides Theiss para a Mostra Casa Nova.


Do resgate à transformação de troncos e galhos de árvores mortas em mobiliário e objetos decorativos exclusivos

Há três anos quando o blumenauense Juliano Guidi foi para o Paraná trabalhar na propriedade de sua família, na cidade de Coronel Domingos Soares, ele nem imaginava que sua vida mudaria. Profissional da área de reflorestamento e preservação ambiental, Juliano foi para a fazenda cuidar do plantio de árvores em uma região de antigas madeireiras e repleta de resíduos deixados por elas. Os madeireiros tiravam dali as toras das árvores, carregando apenas a parte aproveitável para a fabricação de madeira. Na fazenda de Juliano restou um cenário triste, troncos ocos, raízes e galhos de árvores rejeitados há mais de 30 anos. Observando e admirando o trabalho que artistas renomados faziam com árvores mortas, Juliano viu uma forma de reaproveitar aquela matériaprima e transformá-la em peças belíssimas, modernas e úteis, aproveitando um mercado em ascensão e sem agredir a natureza. Encontrar o processo correto para transformar a matéria-prima bruta em verdadeiras obras de arte não foi fácil. “Aprendemos com os erros e com os acertos até descobrir os melhores materiais e o melhor processo para nossas criações”, conta.


Hoje, junto com sua equipe, Juliano cria bancos, poltronas, bases de mesas, gamelas, esculturas, entre outras possíveis criações que resultaram na abertura de sua loja em Itajaí, a Residual. As peças de madeira não possuem emendas, o trabalho precisa respeitar a forma natural do resíduo, o que exige uma criteriosa avaliação de cada peça. Antes disso, Juliano nunca tinha feito nenhum trabalho de criação. Aos poucos foi aflorando o seu talento e aperfeiçoando o seu olhar. “Hoje eu consigo enxergar o tronco de ponta cabeça, virado, e saber o que é possível criar com ele”, diz.

Além de belíssimas e muito resistentes, as peças reaproveitadas têm a exclusividade garantida pela natureza. Jamais um produto será igual ao outro, pois cada peça revela uma beleza única. Assinadas por seus designers, as peças são comparadas a investimentos já que têm duração indeterminada, não é um móvel convencional e por serem naturais nunca caem de moda. “Um cliente uma vez me disse que o móvel da Residual era uma obra de arte e que seria bem de partilha no futuro, já que os netos e filhos iriam querer ficar com a peça. Eu também acredito nisso, minhas peças não têm fim”, afirma.


A maior parte do material recolhido por Juliano e sua equipe é madeira Imbuia, considerado um produto nobre e muito resistente. Além de sua fazenda, o material é resgatado em toda a região, como no Rio Iguaçu, que abriga algumas usinas hidrelétricas. “Quando o reservatório de água baixa conseguimos retirar troncos que estão lá há muitos anos”, explica. O trabalho de resgate é difícil e precisa da ajuda de tratores

e guinchos, pois algumas toras são enormes e chegam a pesar 500 quilos. Encontrar o material é um trabalho de caça. É preciso procurá-los no mato, dentro dos rios e contar com a sorte. “Às vezes nos surpreendemos com belezas raras e grande quantidade de material. Em outras, passamos muito tempo procurando e não encontramos nada”, conta. Após o resgate e a idealização da peça, os resíduos começam a ser esculpidos ganhando forma. Eles en-

Ambiente de Ivan Wodzinsky para a Mostra Artefacto.

tram em processo de secagem e de acabamento, que fazem com que as peças fiquem mais leves. Ao final, o trabalho de acabamento é extremamente minucioso e manual. Algumas peças, como uma base de mesa, precisam ter o tronco bruto milimetricamente lixado e levam até cinco meses para ficarem prontas (do resgate à impermeabilização). “Cada peça é um filho, a satisfação de ver uma peça pronta não tem explicação”


As peças da Residual estão presentes em ambientes das mais importantes mostras de Santa Catarina (Casa Cor e Mostra 4Elementos e Mostra Casa Nova) e do Paraná (Casa Cor e Mostra Artefaccto). O custo dos produtos é compatível com todo o seu processo de criação. Uma gamela custa cerca de R$ 190 e uma base de mesa pode chegar a custar R$ 25 mil. Eles são vendidos para quase todo o Brasil e é possível encontrá-los em Itajaí, na Residual e em Balneário Camboriú, na 4Elementos. Para conhecer melhor este trabalho acesse www.residualmoveis.com.br ou entre em contato pelo telefone (47) 3349-7000.

Ambiente de Ivan Wodzinsky para a Mostra 4Elementos.

“Minhas peças não tem fim”, Juliano Guidi

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Apartamento Modelo

Fotos: João Souza

Modernidade

Os dois home stúdios decorados pela arquiteta Suâmi Pedrollo para o showroom de vendas do Riviera Concept (primeiro Complexo Multiuso de Santa Catarina), em plena Praia Brava, ganharam versão praiana com aquele toque despojado que quem vive perto do mar gosta e quer trazer para dentro de casa. São espaços práticos e funcionais sem deixar de lado o conforto e o ar contemporâneo, um verdadeiro convite ao convívio e ao dolce far niente.

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Home Studio 1

Este home stúdio foi idealizado para pessoas modernas, sofisticadas e com hábitos tradicionais que buscam uma residência no litoral, mas querem estar perto das facilidades que os centros urbanos oferecem. Com 46,87 metros quadrados oferece a descontração típica que os momentos de folga e de lazer exigem. Há uma leveza litorânea que emana dos móveis de linhas simples, claros, assim como o ambiente banhado pela abundante luz natural. O living home é revestido com espelhos, papéis de parede e ganha objetos decorativos em prata e cristal. O móvel especialmente criado para a TV mescla aço, vidro e ganha um painel com laminado que lembra o linho, adicionando uma sutileza rústica ao espaço social. O sofá e as cadeiras de design são revestidos de linho em tons bege e cinza imprimindo sofisticação à decoração.


A integração com o exterior é peça chave da suíte criada para ser um refúgio elegante na praia e voltada ao conforto. Emoldurada por cortinas claras, a generosa abertura para a varanda deixa entrar o verde exuberante e a luz natural típicos do litoral catarinense. Em sintonia com este espírito, o estilo clássico contemporâneo da decoração ganha leveza com o uso do verde pistache, do bege e do branco, e também de materiais naturais, como o criado mudo em couro, a madeira da estante lateral, o algodão, o linho e a seda da roupa de cama.

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Home Studio 2

Nas estantes de mobiliário solto e vidro fosco os objetos decorativos com inspirações em profissões ligadas ao mar como lentes, fotografias, livros, corais e faróis, ganham destaque. As cadeiras da mesa de jantar em algodão rústico trançado nas costas e o lustre lembrando uma grande lanterna náutica completam a decoração desse home stúdio em versão praiana.

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Esse home stúdio de 43,31 metros quadrados é voltado para o público antenado com os tempos modernos e que gosta de ter tudo à mão. Seja um profissional liberal, um executivo ou um estudante universitário esse espaço integra espaço de lazer e trabalho. Sem divisões e com projeto arrojado o home stúdio conta com um moderno home Office e um living com um amplo e confortável sofá - tudo nos tons azul e marrom.

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Com quarto e sala integrados, com possibilidade de divisória, os móveis de linhas retas como o confortável sofá em couro natural envelhecido são “aquecidos”, pelo painel artesanal confeccionado em papel reciclado e pelo biombo de madeira com recortes a laser com motivos de corais. Na varanda, a poltrona “preguiçosa” composta em algodão azul marinho, ganha a companhia de puffs em cerâmica vermelha. Dessa forma, a arquiteta conseguiu, sem perder o sotaque moderno, criar a atmosfera despojada que pede uma residência na praia. A predominância de tons neutros com pinceladas de azul profundo e a luz natural abundante trazem leveza ao espaço.

Arquiteta Suâmi Pedrollo Companhia Design designss@terra.com.br (47) 3366-4067 l Balneário Camboriú

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Vitrine

Fotos: Divulgação

Boas energias Com a chegada de um novo ano dá vontade de inovar, de alguma forma, a aparência da casa. Que tal optar por uma decoração que atraia boas vibrações para o seu lar? Pequenas mudanças e alguns objetos podem criar estímulos nos moradores deixando os ambientes da casa mais aconchegantes.

Mandalas são objetos repletos de elementos simbólicos. Embora cada mandala tenha características diferentes, acredita-se que elas proporcionem paz e harmonia. São encontradas em vários materiais, cores e pinturas. Belíssima, a Mandala Olho de Hórus é pintada no vidro de 4 milímetros e possui 80 centímetros de diâmetro.

Seja qual for a crença, ter um cantinho tranquilo para a prática da devoção é ideal para qualquer fiel. O ideal é que ele contenha algum item que remeta a fé do morador: vale bíblia, baguás, budas, etc. Belíssima, esta estátua do Buda é iluminada. Feita em resina, utiliza duas lâmpadas e mede cerca de 72 centímetros de altura.

Há muito tempo a água serve como fonte de inspiração. Acredita-se que as fontes de água circulante trazem saúde e prosperidade para o lar e levam embora as más energias. Com três quedas de água, seixos brancos e bomba silenciosa, esta fonte criada por Vanessa Branco tem base de cerâmica de alta temperatura, com detalhe de pintura azul vitrificada (33 cm de altura).

São usados para equilibrar a energia dos ambientes e em rituais de meditação. Este sino carrilhão é feito em madeira envernizada e 14 tubos de alumínio anodizado.

Os produtos podem ser adquiridos em mandala.com.br, estralasvoadoras.com.br, petramistica.com.br, vanessabranco.com.br.

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Arquitetura Comercial Fotos: Lu JP

GBeauté: O GBeauté é o primeiro salão com conceito boutique do badalado litoral norte catarinense. A inauguração, em novembro, foi marcada por presenças como a da estilista Esther Baumann, que apresentou um luxuoso desfile de vestidos de noiva, da Acquastúdio para um seleto público. Localizado na região central de Balneário Camboriú, com uma área de 250 metros quadrados divididos em dois andares, o espaço é muito mais que um salão de estética e beleza. É um refúgio voltado para o bem-estar, como já sinaliza a entrada com uma parede recoberta de samambaias e orquídeas e um majestoso lustre de cristal. Os ambientes estão repletos de ícones, móveis e peças de design consagradas. Com projeto arquitetônico assinado pela Lupa Arquitetos, de Joinville, logo na recepção percebe-se a amplitude do espaço e a irreverência no mobiliário italiano da empresa Moroso.

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Além de todas as inovações e revoluções estéticas, um detalhado projeto luminotécnico garante a perfeição no tom e cor, auxiliando os profissionais na execução dos serviços realizados. “O projeto do salão foi pensado para que as pessoas relaxem e tenham a sensação de aconchego e de bem-estar, mesmo estando numa área bem urbana. Não é só um salão é um lugar para a beleza é para se respirar arte, moda e cultura também”, aponta a dupla, que idealizou o conceito do empreendimento que conta com filial em Itararé, São Paulo.


As poltronas verdes Shadowy, assinadas pelo designer Tord Boontje, brincam com a imensa parede propondo uma transição mágica entre o mundo urbano e o verde. A madeira de sucupira que reveste praticamente todos os ambientes, imprime um ar aconchegante para o espaço recoberto de espelhos. Nas estantes, variadas coleções de livros de moda, beleza, viagens e esmaltes das linhas Chanel, Dior, Dolce e Gabanna, entre outros desejos de beauté. “Tudo para ser apreciado e usado”, indicam as empresárias Bianca e Gizele Bobato, que estão à frente do mais novo e badalado endereço de beleza.

Outro item da luxuosa decoração são as poltronas recém-lançadas em Milão, as Pasha, da empresa Petrali. Sua forma clássica, combinada com materiais modernos, é a síntese perfeita entre tradição e inovação que reflete o conceito do GBeauté na plenitude. No andar superior, uma área destinada exclusivamente para o setor masculino, além de um estúdio de maquiagem e mais duas salas para atender os mais variados e modernos tratamentos estéticos.

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Vitrine

Roberto Mannes Jr.

O design

brasileiro em alta

O design brasileiro é reconhe-

Fahrer, Em2 Design, Renata Moura,

cido pelo mundo por causa dos grandes

entre vários outros. O Em2 Design, por

clássicos de Bernardo Figueiredo, Joa-

exemplo, foi vencedor da última edição

quim Tenreiro, José Zanine Caldas, en-

do iF Product Design Award - premiação

tre outros grandes designers. Este ano

mais importante do mundo no segmento,

foi bom para o Design Brasileiro, mas

considerada o Oscar do design - com a

seria impossível começar a falar sobre

poltrona Fago.

esse tema sem citar estes grandes influ-

Sergio Fahrer é designer de mobiliário

enciadores no segmento.

e utiliza matéria prima certificada pelo

Bernardo Figueiredo – que trab-

alhou com o ícone Sérgio Rodrigues nos anos 1950 e 1960 – tirou fortes influências para criar, em 1960, sua própria coleção e produção de móveis comerciais e residenciais. Figueiredo é autor de vários móveis feitos para o Palácio dos Arcos, em Brasília. Um móvel criado por ele, que é destaque no design nacional, é o sofá Brasileiro, nada mais patriota. Esse ano, inclusive, a Schuster relançou peças do designer.

Claro que tão importante quan-

to os clássicos, alguns nomes vem ganhando mais destaque e se posicionando cada vez mais no mercado de design. ,Ovo, irmãos Campana, Nada Se Leva, Guto Indio da Costa, Sergio

Fotos: Divulgação

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Poltrona Ipanema, de Bernardo Figueiredo


FSC. Ele é autor de conhecidas peças, como banco Tauí, Chaise Paso Doble, poltrona Slick, entre outras. Já de Renata Moura, o destaque fica por conta do banco GOMA que ganhou dois prêmios no Brasil, IDEA/Brasil e Movelpar e foi finalista em três concursos no Brasil e no exterior, IF/Alemanha (2005), IDEA/EUA(2008)

e Museu da Casa Brasileira

(2007).

Por falar em premiações, vamos lembrar o

quão foi valorizado o trabalho do nosso país na última edição de uma premiação que aconteceu em março, na Alemanha.

Mostrando o avanço, a qualidade e o

grande potencial do design brasileiro, nosso país teve o melhor resultado dos últimos tempos: 23 premiados, dentre os 100 produtos enviados a Ale-

O último lançamento de Guto Indio da Costa, a cadeira ICZERO1 é própria para áreas externas.

Chaise Paso Doble e Poltrona Slick, de Sergio Fahrer


Banco Goma, da designer Renata Moura

manha para serem avaliados pelo júri internacional com o apoio do Design

Bandeja Ligiero, da Nada Se Leva,

Excellence Brazil - programa que, des-

conhecidos por seus produtos com

de 2003, atua com o objetivo de pro-

um toque de bom humor

mover o design brasileiro no exterior através de participação em prêmios reconhecidos

internacionalmente.

Hoje, segundo o programa, o Brasil é o 6º país que mais se inscreve no iF Product Design Award e é o 10º mais premiado.

Tudo leva a acreditar que o

design brasileiro estará no auge também em 2012 e isso pode ser um assunto para nossa próxima edição.

Roberto Mannes Jr. é designer. Ainda

criança passava as tardes na fábrica de estofados da família, onde gostava de observar a transformação de matéria-prima em peças. Aos 18 anos, deixou a faculdade de comércio exterior e foi viver em Nova Iorque, onde trabalhou por dois anos no Metropolitan Design Center. Voltou ao Brasil, onde trabalhou na área de Desenvolvimento de Produtos

Poltrona Fago, vencedora do iF Design Award , da

e abriu o próprio estúdio, o RMJ Design. É graduan-

Em 2 Design. Ela tem estrutura em ripas de ma-

do em design pelo Istituto Europeo de Design (IED),

deira flexionadas e pregadas entre si criando uma

e já foi finalista do prêmio IDEA/Brasil.

malha rígida

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Tendência

Imagens: Zahara Interiores Fone: (47) 3394 3918

Vidro 92

Já faz algum tempo que o vidro vem agregando requinte, beleza e funcionalidade aos ambientes. Com opções de desenhos, texturas, cores e acabamentos, o vidro deixou de ser uma peça fria e acompanha as tendências do mercado de design. As designers da Zahara Interiores de Indaial, Cristiane Fantini e Marisa Cardoso, apostaram nesta tendência. Os ambientes projetados para o showroom da loja são valorizados mesclando a aplicação de vidro


pintado, espelhos e laqueado colorido. Até mesmo na bancada foram utilizados vidros pintados, aliando sofisticação e modernidade à proposta. Para as mesas do escritório o vidro escolhido foi o Ultra White, material importado que garante a fidelidade e a composição com os tons de branco da laca e do MDF. Os Aparadores, o Home e as mesas de centro ganharam destaque sendo revestidos de espelho, espelho bronze e argentato. O perfil utilizado nas portas de alumínio é invisível, proporcionando um resultado ainda mais elegante às peças projetadas pelas designers.

Adeblu Comércio e Representações Blumenau - SC Fone/Fax: 47 33340063 Email: adeblu@terra.com.br Site: www.adeblu.com.br


Dica de decoração

Planejamento Com um bom planejamento do mobiliário até os espaços pequenos se tornam funcionais e aconchegantes

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CYLÉIA RESENDE

A forma de morar está cada vez mais diferente e peculiar, acompanhando o ritmo da vida contemporânea. Os espaços internos se abrem, integrando uns aos outros, e com isso resgatam e valorizam a convivência familiar. Uma das mudanças mais significativas é a diminuição de área útil das moradias. Principalmente nos grandes centros urbanos, os espaços internos das residências têm se mostrado cada vez menores


e, portanto, o planejamento do mobiliário se torna fundamental. Para se ter uma casa funcional, confortável e bonita não é necessário ter grande poder aquisitivo, mas planejamento dos ambientes. Realizar este planejamento de maneira eficiente, respeitando o estilo de vida e perfil do cliente, é papel primordial dos profissionais da área arquitetura e design de interiores. Todo o planejamento se inicia a partir de um “briefing” com o cliente, onde o profissional da área, através de alguns questionamentos, coleta as informações essenciais para o desenvolvimento do projeto. São informações relevantes para um bom planejamento: as necessidades do usuário, a expectativa e anseio em relação ao

projeto, preferências de cores, texturas, acabamentos, materiais, além da pretensão de investimento no espaço. No estilo de vida atual, um dos ambientes mais utilizados na convivência familiar é a cozinha, onde o projeto do mobiliário é peça chave e cria soluções interessantes para a otimização do espaço. Para isso, é

ro, sem esquecer do varal, máquina de lavar roupa e secar. O indicado é aproveitar o espaço o máximo possível, com armários até o teto, contendo várias divisões e mais uma vez abusar dos acessórios internos, como tábua de passar, lixeiras e aramados. É interessante usar cores mais claras nos acabamentos dos móveis para não

Para se ter uma casa funcional, confortável e bonita não é necessário ter grande poder aquisitivo, mas planejamento dos ambientes ideal que a cozinha seja dividida em três setores distintos: área quente (preparação/cozimento), área fria (armazenamento) e área úmida (higienização). Os armários devem seguir essa divisão para facilitar o trabalho e a melhor utilização do espaço. Além disso, é essencial que os armários sejam generosos e que comportem todos os utensílios e mantimentos necessários para o dia a dia. Outra dica importante é abusar dos acessórios e aramados como suporte de pratos, barra em aço inox, porta temperos, divisores de panelas e acessórios gourmets. Esses utensílios otimizam o espaço e agregam valor estético ao projeto. Pode-se encontrar no mercado inúmeros modelos e marcas que se diferenciam em design, material e valores. É só escolher os que mais se adaptam às suas necessidades. Outro ambiente que requer um cuidado minuncioso em relação ao planejamento dos móveis é a área de serviço. Normalmente este espaço é pequeno e deve conter vários compartimentos para adequar aspirador de pó, escada, vassoura, rodo, balde, tábua de passar, lixeira, etc. Isso cla-

comprometer o visual do projeto. Já os quartos devem receber um olhar especial, pois são locais onde as pessoas descansam e relaxam após um dia intenso de atividades. Desta forma, o mais indicado é conferir personalidade ao espaço, trazendo características que agradem o cliente nas cores, texturas ou formas. O ambiente deve conter uma quantidade de móveis que não pesem visualmente e que possibilitem uma boa circulação. Os roupeiros devem ser planejados levando em consideração a capacidade de armazenamento e a facilidade de acesso às roupas, sapatos e acessórios. Quando se tem um bom planejamento do mobiliário, os espaços, mesmo pequenos, se tornam extremamente funcionais e aconchegantes. Isto é resultado da sintonia entre o profissional e o cliente, ponto fundamental para o desenvolvimento de um projeto com personalidade, proporcionando satisfação e qualidade de vida aos moradores.

Cyléia Resende é arquiteta e professora do Instituto Brasileiro de Design de Interiores (IBDI). www.ibdi-edu.com.br







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