Folha Universitária UNIBAN: 28 de Setembro de 2009

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Cultura

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FOLHA

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, rasga o verbo sobre os bastidores do futebol: “Os mais velhos sempre se mantém no poder. Tem presidente de clube que ficam 10,15, 20 anos, e muitos estão até hoje. Outros tentam ficar o máximo possível e eu quero ir embora assim que acabar meu mandato, que é até fevereiro de 2012” (págs. 8 e 9)

A obra do fotógrafo francês Henri CartierBresson é tema de mostra no SESC Pinheiros em comemoração ao Ano da França no Brasil (pág. 17)

UNIVERSITÁRIA Ano 13 . 28 de setembro de 2009

Jornal da UNIBAN Brasil Foto: www.sxc.hu / Arte: Marcio Fontes

Milhares de pessoas da capital e Grande São Paulo vivem próximas a córregos e rios que, em épocas de chuva, transbordam e levam tudo que vëm pela frente. A reportagem da Folha Universitária foi a alguns desses locais que costumam ser castigados por enxurradas e conversou com moradores. Apesar das histórias tristes e dos vários prejuízos que tiveram que arcar, muitos foram obrigados a se adaptar contra a iminente força da natureza e continuam a tocar a vida da mesma forma. Mas eles estão sempre alertas quando o céu escurece e nuvens carregadas se aproximam de seus lares. (págs. 10 e 11)

UNIBAN Brasil Realizado no campus Maria Cândida (MC), o DMG’s International Meeting of Icon 2009 reuniu renomados profissionais da área de Odontologia (pág. 12)


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Editorial

Índice Cada vez mais popular, o acesso à internet via Wi-Fi requer alguns cuidados

Quando o ambiente de trabalho é a própria casa, disciplina é essencial

A Comissão Especial de Inovação Tecnológica da PósGraduação pretende divulgar as pesquisas feitas na UNIBAN

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, dispara contra tudo e contra todos

As soluções encontradas por cidadãos que sofrem com as enchentes na Grande São Paulo

Evento internacional de Odontologia reúne especialistas no tema no campus Maria Cândida (MC)

A arte fotográfica de Henri Cartier-Bresson é apresentada em exposição no SESC Pinheiros

Editorial

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Todo ano a notícia: Chuva em São Paulo causa enchente em pontos da cidade. Mas até quando? Entra e sai político e nada acontece para sanar tal fato. Engabelados! Temos na verdade a síndrome da incompetência em votar. Quem nos representa tem a conduta que adotamos em sociedade. Somos apáticos! Minha indignação é por conta de um problema real que ainda assola nossa vida. E para contribuir de alguma maneira, levantamos a questão na matéria de capa. Resolvemos visitar e conhecer de perto os moradores que vivem próximos aos principais córregos que cruzam a cidade e que, infelizmente, transbordam em dias de chuva, causando terror e destruição a essas famílias. Nos deparamos com histórias de sonhos conquistados sendo levados por águas turvas, sujas e podres. Mas, até quando? Fica a pergunta. Quem parece descontente com tudo e com todos é o presidente do Corin-

thians, Andrés Sanchez. Na entrevista que nos concedeu, o homem rasgou o verbo. Não poupou ninguém. Sua reeleição ao cargo está fora de cogitação, disse que detesta fazer acordo político com conselheiros, fala de hipocrisia, de jogador que pede aumento de salário, senão tira o pé na hora do racha, mas não deixou de mostrar a sua grande paixão pelo time e falar dos projetos que estão em andamento para o centenário do clube em 2010. Concluo dando os parabéns às alunas de Enfermagem da UNIBAN que participaram ativamente da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Essa parceria da Instituição com o Mistério da Saúde e a Secretaria Estadual e Municipal de Saúde reflete no bem-estar da população e no aprimoramento voluntário de uma ação digna de futuros profissionais da área. Boa leitura!

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Cleber Eufrasio Editor

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Opine, critique e dê sugestões sobre as matérias publicadas na Folha Universitária. Mande suas cartas para folha_universitaria@uniban.br

EXPEDIENTE: Reitor: Prof. dr. Heitor Pinto Filho (reitoria@uniban.br). Vice-Presidente da Fundação UNIBAN: Américo Calandriello Júnior. Assessora-chefe de Comunicação: Mariana de Alencar. Editor e Jornalista responsável: Cleber Eufrasio (Mtb 46.219). Direção de Arte: Ronaldo Paes. Designers: Marcio Fontes e Ricardo Neves. Editor: Renato Góes. Repórteres: Francielli Abreu, Isabelle de Siqueira, Karen Rodrigues e Manuel Marques. Fotos: Amana Salles. Diário Oficial UNIBAN - Edição e Coordenação: Francielli Abreu. Colaboradores: Analú Sinopoli e Wilson Lanera. Estagiária: Luciana de Almeida. Impressão: Folha Gráfica. Cartas para a redação: Rua Cancioneiro Popular, 28 - 5º andar, Morumbi, São Paulo, CEP 04710-000. Tel. (11) 5180-9881. E-mail: folha_universitaria@uniban.br - Home page: www.uniban.br/folha - Tiragem: 30.000.


Tecnologia

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Nas ondas do Wi-Fi grátis A popularização dos notebooks é uma realidade e o aumento dos locais onde a conexão sem fio é gratuita também. Mas, a segurança das informações exige atenção Por Isabelle de Siqueira Com a oferta de notebooks, a agitação do trabalho e a necessidade cada vez maior por informações privilegiadas, conectar a internet full time virou uma verdadeira mania. Seja no almoço em família ou nos momentos de lazer, há sempre um tempo para a resposta no e-mail ou mesmo o envio daquele arquivo de última hora. E para isso, o acesso à rede mundial de

computadores deixou de existir somente em domicílios. Dependendo de onde você estiver, há boas chances de que poucos metros o separem do sinal de uma conexão sem fio - conhecida como Wi-Fi (abreviatura de wireless fidelity, ou seja, fidelidade sem fios). Inventado há 18 anos, o Wi-Fi tem por objetivo aumentar a mobilidade do usuário com informação em tempo real sem muito esforço. Hoje em dia boa parte dos computadores portáteis, “palms” e celulares já saem da fábrica preparados com um modem sem fio embutido para esse tipo de conexão, o que facilita, e muito, a vida dos fãs da tecnologia. Estando no raio de ação de um local onde opere o sistema sem fio, o aparelho móvel sinalizará o usuário, que deverá inserir uma senha (própria ou informada pelo estabelecimento) e iniciar a navegação. Caso o equipamento não possua o modem sem fio em-

butido, basta comprar um roteador. Ele deve ser acoplado na porta PCMCIA do computador. Depois é só configurá-lo a uma rede Wi-Fi com um servidor que preste o serviço. Mas a universalização dos acessos à Internet trouxe uma nova tendência: o Wi-Fi gratuito. Antenas instaladas em locais públicos conveniados com grandes servidores levam as informações dos computadores para uma plataforma externa que controla os acessos e faz a conexão com a web sem custo algum. É o caso do McDonald’s. A rede dispõe de conexão sem fio desde 2005 e foi um dos primeiros restaurantes do país a proporcionar o serviço sem cobrar nenhuma taxa de seus clientes. A administradora de aeroportos Infraero é outro exemplo. Ela oferece conexão grátis nos saguões e áreas de embarque de Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF), Confins (MG), entre outros. Parques, ruas, praias e até comunidades carentes também têm cobertura de internet sem fio. Em São Paulo há dois parques: o Ibirapuera, na zona sul, e o Raul Seixas, na zona leste. No Rio de Janeiro os locais mais conhecidos são a orla da praia de Copacabana e a comunidade de Cidade de Deus.

Acesso requer cuidados Além da mobilidade e praticidade que o WiFi grátis oferece, a questão da segurança das informações que circulam por meio dessas redes, seja em casa, no trabalho ou num ambiente público, exige uma atenção especial. De acordo com o professor da UNIBAN e Consultor em Redes e Computação, Walter Augusto Varella, os pontos de acesso Wi-Fi são conexões abertas e muitas vezes não apresentam nenhum mecanismo de segurança que se aplique ao trafego de informações entre o computador e o dispositivo utilizado para acessar a rede. Com ferramentas certas, uma pessoa mal intencionada consegue interceptar conexões e

Fotos: www.sxc.hu / Arte: Marcio Fontes

fazer ataques de negação de serviço. “Existem vários golpes em que redes paralelas são montadas para obter informações. Sem a devida segurança, o computador acaba nas mãos de um entruso, capaz de formatar o disco rígido, capturar senhas e históricos de navegação”, alerta o especiaista. Afinal, as redes sem fio gratuitas são seguras? Segundo Varella, sim. Basta adotar cuidados básicos ao se conectar a este tipo de rede, quer seja ela fornecida por um órgão público, aeroporto, hotel, livraria, restaurante ou mesmo uma rede sem fio que surgiu quando se pede para que o computador descubra as redes que podem ser alcançadas.

Como obter uma conexão segura? As redes sem fio, em geral, têm um nome dado pelo administrador. Procure acessar aquelas que apresentam nomes claros, por exemplo: Aeroporto_WiFI e Nome do Hotel_WIFI; Ative o Firewall do seu computador, quer seja Windows XP, Windows Vista ou Linux; Não informe seus dados em formulários que não criptografem os dados enviados; Observe se as páginas que solicitam suas informações começam com https://; e Evite utilizar o Outlook Express. Procure acessar a sua caixa de correio em páginas web (webmail), a exemplo do Yahoo e do Gmail. Leia o artigo do especialista Walter Augusto Varella, que aborda as redes sem fio gratuitas, no site: www.uniban.br/folha.


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Carreira & Mercado

Trabalhando na tranquilidade do lar Por Luciana Almeida É cada vez mais frequente as empresas aderirem ao home office, uma modalidade em que o trabalho é executado pelo profissional na sua própria residência. Trabalhar em casa é o sonho de muitas pessoas e tem vários benefícios. Um deles é não perder tempo no trajeto até a empresa, seja de carro, ônibus ou metrô, que além de ajudar na economia diminui o estresse. Existem outros benefícios indiretos, como passar maior tempo com a família e a própria flexibilidade de horário. Mas é nesse quesito que o profissional deve fica mais atento. A maior dificuldade em se trabalhar em casa é resistir às zonas de dispersão que o lar oferece. Dormir até tarde, ver televisão, resolver problemas particulares, cuidar de afazeres domésticos, tirar um cochilo depois do almoço são apenas algumas das distrações que podem interferir durante o “expediente caseiro”. Trabalhar em casa não é fácil. Para que dê certo é necessário planejamento, organização e disciplina. É o caso de Rodrigo de Giulli, 36 anos, analista de logística em uma metalúrgica. No começo, ele admite que foi complicado. Só que hoje acorda no horário como se fosse trabalhar na empresa, sempre por volta das 7h. “Eu começo por volta das 07h30, horário que a empresa já está no pique. Abro o MSN, que é a forma como a gente faz contato direto, e trabalho até meio dia, ininterruptamente. Só paro para tomar um copo d’água, ir ao banheiro, como faria no escritório”, comenta. Ele afirma que trabalha com a televisão e rádio desligados. No horário de almoço, ele desliga o computador e não atende telefonemas da empresa. “Depois eu pego no batente de novo até as 16h”, disse.

Com os benefícios da tecnologia o sonho de trabalhar em casa ficou cada vez mais próximo

“Começo o serviço às 8h, almoço às 13h, volto e fico até o final da tarde e só paro para tomar água, comer uma fruta, coisas que faria se estivesse no escritório”, afirma Carolina Botiglieri

serviço. Quando isso acontece, pode se compensar o tempo perdido ficando até mais tarde em frente o computador ou até mesmo adiantar o serviço quando sabe que vai ter algo a fazer no dia seguinte. Para quem leva a profissão tão a sério, disciplina também implica em adequar horários, fugir de algumas tentações, abrir mão de alguns prazeres. É o caso de Carolina Botiglieri, 32 anos, supervisora de vendas. Grávida de cinco meses, em quase toda sua carreira trabalhou no estilo home office. Agora ela está remanejando sua rotina para a chegada de seu primeiro filho. “Quando terminar minha licença, o bebê vai direto para um berçário. Não há disciplina que resista a um filho em casa. Antes de engravidar, isso já era bem claro na minha cabeça. Levo de manhã e quando terminar meu expediente eu busco”, comenta.

Fotos: Luciana Almeida

Visitas esporádicas à empresa para participar de reuniões e enviar relatórios ao final do dia são algumas ações que fazem parte das regras para que se tenha êxito no trabalho em casa. Na maioria das vezes, a comunicação entre profissional e empresa é feita por e-mail, MSN ou telefone. Algumas empresas dão suporte para o profissional ao conceder telefone celular, computador, sistemas que controlam as horas de acesso a internet, pagamento de porcentagem de energia elétrica, conta telefônica e carro para uso em possíveis visitas aos clientes, entre outros benefícios. Resolver problemas particulares durante o “expediente” é permitido, com tanto que não atrapalhe o andamento do

“Eu começo por volta das 07h30, horário que a empresa já está no pique. Abro o MSN, que é a forma como a gente faz contato direto, e trabalho até meio dia, ininterruptamente. Só paro para tomar um copo d’ água, ir ao banheiro, como faria no escritório”, comenta Rodrigo de Giulli

No começo, Carolina se atrapalhava com a rotina. Atropelava horários e sentiu necessidade de impor regras para criar um ritmo próprio e se acostumar com a nova realidade. “Começo o serviço às 8h, almoço às 13h, volto e fico até o final da tarde e só paro para tomar água, comer uma fruta, coisas que faria se estivesse no escritório”, afirma. Algumas empresas apostam em home Office por acreditarem no aumento da produtividade e diminuição de custos com vale-transporte, energia e redução no número de atrasos. Trabalhar no conforto do lar pode ser atrativo e vantajoso, mas é preciso ficar atento quanto à disciplina. Adotar uma postura profissional, acordar cedo e planejar seus próprios horários são atitudes essenciais para que se tenha uma boa produtividade no “escritório do lar”. Segundo estimativa da SOBRATT (Sociedade Brasileira de Teletrabalho), o número de profissionais trabalhando em casa cresce 10% ao ano. Esse aumento também se dá pela economia nos gastos que gera na empresa. “Hoje em dia, a empresa procura um lugar nobre, mais caro, com segurança, vigilância, câmera, limpeza, tudo o que envolve o espaço físico comercial. Com o profissional trabalhando em casa, os custos são reduzidos”, comenta Ana Manssour, atual presidente da SOBRATT. Quando questionada sobre quais cargos se encaixam nesse perfil, ela afirma que “qualquer atividade que não necessita olho no olho com o público. Principalmente atividades que podem ser feitas a distância como o call center e toda a área comercial e de venda”.


05 EVENTO

O CIEE dispõe de 6.250 vagas, que podem ser conferidas no site Cursos Adm. de Empresas Adm. em Comercio Exterior Adm. Hoteleira Adm. Publ/Gestao Arquitetura e Urbanismo Ciências da Computação Ciências Contábeis Comunicação Social - Jornalismo Propaganda e Marketing Publicade e Propaganda Criação / Design Design Gráfico Enfermagem Engenharia Civil Engenharia da Computação Engenharia de Produção Engenharia Elétrica Engenharia Mecânica Estatística Farmácia Hotelaria Letras Matemática Medicina Veterinária Odontologia Pedagogia Psicologia Recurso Humanos/Gestão Tecnologia Em Gastronomia Tecnologia em Gestão de Marketing Turismo

Vagas 18 9 5 1 3 4 5 1 1 7 1 1 2 7 1 1 1 9 1 1 2 1 1 1 1 7 1 2 1 1 2

Menor Valor R$ 500,00 R$ 600,00 R$ 562,00 R$ 737,00 R$ 500,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 500,00 R$ 550,00 R$ 900,00 R$ 550,00 R$ 750,00 R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 750,00 R$ 850,00 R$ 500,00 R$ 530,00 R$ 500,00 R$ 312,00 R$ 900,00 R$ 500,00 R$ 650,00 R$ 400,00 R$ 850,00 R$ 450,00 R$ 650,00 R$ 500,00

Maior Valor R$ 1.300,00 R$ 1.000,00 R$ 742,00 R$ 900,00 R$ 675,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 900,00 R$ 800,00 R$ 1.000,00 R$ 1.500,00 R$ 800,00 R$ 900,00 R$ 1.500,00 R$ 900,00 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 R$ 1.000,00 R$ 800,00 R$ 900,00 R$ 850,00 R$ 500,00 R$ 1.500,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 500,00 R$ 1.072,80 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 800,00

2.858 oportunidades de estágio para jovens talentos Bolsa-auxílio R$ 800,00 R$ 700,00 R$ 850,00 R$ 825,00 R$ 630,00 R$ 630,00 R$ 1.000,00 R$ 960,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 1.465,00 R$ 1.000,00 R$ 800,00 R$ 1.176,00 R$ 1.002,00 R$ 696,02 R$ 1.200,00 R$ 700,00 R$ 500,00 R$ 1.200,00 R$ 1.300,00 R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 1.300,00 R$ 450,00 R$ 500,00 R$ 562,50 R$ 600,00 R$ 600,00

Site: www.nube.com.br ou telefone: (11) 4082-9360.

Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel. Av. das Nações Unidas, 12.551 - Brooklin Novo - São Paulo - SP Confira valores da inscrição, datas e horários no site: www. maximidia.com.br

ESTÁGIO

COMOLATTI

Site: www.ciee.org.br ou telefone: (11) 3046-8211.

Curso Semestre Adm. de Empresas 3º ao 6º sem. Adm. de Empresas 4º ao 6º sem. Adm. de Empresas Concl. do 1º sem. de 2011 Análise de Sistemas Concl. do 2º sem. de 2011 Ciências da Computação 2º ao 7º sem. Ciências da Computação 2º ao 7º sem. Ciências da Computação 5º ao 7º sem. Ciências Econômicas 5º ao 7º sem. Direito 5º ao 8º sem. Direito 5º ao 8º sem. Direito 2º ao 6º sem. Economia Concl. do 2º sem. de 2010 Engenharia Ambiental Concl. do 1º sem. de 2011 Engenharia Civil 6º ao 7º sem. Engenharia Civil 5º ao 8º sem. Engenharia Civil 3º ao 8º sem. Engenharia Mecânica 6º ao 9º sem. Engenharia de Produção 5º ao 8º sem. Eventos 1º ao 3º sem. Marketing 1º ao 5º sem. Marketing 3º ao 5º sem. Nutrição Concl. do 1º sem. de 2011 Publicidade e Propaganda 1º ao 4º sem. Publicidade e Propaganda 1º ao 4º sem. Publicidade e Propaganda 1º ao 4º sem. Secretariado Executivo 2º ao 6º sem. Técnico em Gestão Concl. do 2º sem. de 2010 Tec. em Design de Interiores 2º ao 4º sem. Tec em Recursos Humanos 2º ao 3º sem. Tecnologia em Web Design 2º ao 6º sem. Turismo e Hotelaria 3º ao 7º sem.

De 06 a 08 de outubro acontece o MaxiMídia 2009, maior evento do setor de marketing e comunicação da América Latina. De grande contribuição ao desenvolvimento do mercado, traz seminários, exposições e premiações. Enquanto a Feira de Comunicação apresenta os novos lançamentos do mercado e o Seminário discute as próximas tendências, o Prêmio MaxiMídia/Grupo RBS consagra as melhores idéias, estratégias vencedoras e as soluções de mídia mais criativas colocadas em prática. O evento promove e discute questões estratégicas à integração de agências, anunciantes e veículos, além de conceitos e técnicas de imediata aplicação prática no dia-a-dia de seus profissionais.

OE 66982 66844 60145 35002 66896 66896 66517 66977 54747 66860 63397 66692 66051 60733 55511 56448 66980 51074 65683 66978 45466 59653 65390 65394 48606 64863 66985 66353 66981 66983 66552

A empresa Comolatti que atua no setor de distribuição automotiva e de comercialização de veículos pesados abre inscrições para vagas de estágio, até o dia 30 de setembro para estudantes que estejam cursando administração, economia, marketing, publicidade e propaganda, engenharia civil, engenharia de produção, tecnologia mecânica, tecnologia eletrônica, ciências contábeis, ciências da computação, análise de sistemas, direito, gastronomia, hotelaria, turismo, comércio exterior ou logística. As vagas são para graduandos em 2010 ou que esteja no penúltimo ano para trabalhar em São Paulo. Os selecionados receberão, além da bolsa auxílio, vale-transporte, vale-refeição (ou refeitório no local), assistência médica e odontológica e cursos de educação a distância. As inscrições podem ser realizadas pelo site: www.grupofoco.com.br/grupocomolatti2010

TRAINEE

Estão abertas as inscrições para o Programa Jovens Profissionais da empresa Positivo Informática, hoje a maior fabricante de computadores do Brasil. Seu Programa visa desenvolver e preparar jovens profissionais de potencial elevado para assumir funções de destaque na empresa, possibilitando experimentar situações de desafio, aprendizagem, maturidade corporativa e atuação empreendedora. As vagas são para estudantes com graduação entre dez/2007 a dez/2009 nos cursos das áreas de: Humanas, Exatas e Tecnológicas. É necessário ter inglês fluente, domínio do pacote Office, disponibilidade para residir em Curitiba e disponibilidade para trabalhar em período integral. A duração é de 18 meses contemplando: rotatividade entre áreas de negócio, desenvolvimento de competências e acompanhamento. Para se inscrever o candidato deve acessar o site: www. positivoinformatica.com.br


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Pós-Graduação

Nova Comissão do conhecimento científico Por Karen Rodrigues Dedicar meses ou até anos no desenvolvimento de uma pesquisa, com o intuito de construir conhecimentos e inovar em um campo do saber é o papel dos pesquisadores da UNIBAN. Alguns deles já têm várias patentes, não só em âmbito nacional como também internacional. No entanto, para conseguir esta certificação do trabalho, muitas vezes o processo é moroso e cheio de meandros. Para agilizar este processo, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) solicitou às universidades parceiras de projetos de pesquisa, que criassem um núcleo de inovação tecnológica. Atendendo a solicitação, o Conselho Universitário (CONSU), presidido pelo Dr. Heitor Pinto Filho, reitor da UNIBAN Brasil, aprovou a instituição da nova Comissão Especial de Inovação Tecnológica (CEIT), que tem o intuito de apoiar e estimular avanços dos processos de inovação científica. Segundo a presidente do Conselho de Pós-graduação e Pesquisa, Profa. Dra. Aldaíza Sposati, que deu posse à comissão no último dia 17 no Campus Marte (MR), a CEIT irá atuar nas diversas áreas de conhecimento da UNIBAN, tendo por objetivo principal o reconhecimento do estatuto já alcançado pela Instituição, registrando as áreas de domínio e referência em que se destaca de modo a articulá-las com outras comunidades epistêmicas e outros interessados. Além disso, são atribuições da CEIT veicular os conhecimentos e saberes construídos em espaços inter e intrainstitucionais; destacar conhe-

Fotos: Amana Salles

cimentos patenteados tornando-os acessíveis à compreensão, reprodução e expansão; constituir a legalidade de autoria dos conhecimentos e pesquisa produzidos e descobrir grupos e áreas de constituição de conhecimento férteis ao intercambio da produção científica da UNIBAN. A CEIT é composta por seis membros de diferentes áreas institucionais de desenvolvimento científico, jurídico e de comunicação. São eles: Profa. Dra. Ana Paula Jahn, presidente da Comissão e membro da Comissão Científica; Profa. Dra. Maria Inês Harris, pesquisadora da Coordenação de Pesquisa Institucional; Francielli de Abreu Eufrásio, representante da Assessoria Institucional de Comunicação; Dr. Décio Leoncini Machado, representante da Assessoria Jurídica; Prof. Dr. Luis Carlos Marques, representante do corpo docente e Elys Saad, representante do corpo discente. Na opinião da presidente Profa. Ana Paula, a comissão pretende criar condições para a divulgação das produções que são feitas na instituição. “Nós temos heranças de alguns desenvolvimentos inovadores, em particular na área de Farmácia e que eu acho que vai ser muito bom comunicar, externar isso, além dos muros da universidade, para a sociedade como um todo. Estou bastante motivada. Tenho ao meu lado os outros membros da comissão, profissionais do mais alto gabarito com conhecimento nessa área de inovação tecnológica. Então acho que vai ser um aprendizado para nós e um passo importante que vai reverter em frutos positivos para a questão da pesquisa na UNIBAN, tenho certeza disso”.

Já o Prof. Luis Marques afirma que só se chega a um passo como este depois que se admite a importância desse segmento de inovação na instituição e que se tenham casos concretos. “Nós temos estas duas coisas e a partir disto é preciso dar um passo maior como este de criar uma representação que de fato vai abrir a instituição para a sociedade, para empresas e para o mercado”.

A Comissão Especial de Inovação Tecnológica (CEIT) irá estimular e apoiar o avanço do processo de descoberta e iniciação científica da universidade

À esq., Profa. Dra. Ana Paula Jahn, presidente da Comissão e membro da Comissão Científica. Abaixo, da esq. para dir., Dr. Décio, Prof. Dr. Luis, Profa. Dra. Maria, Elys Saad, Francielli de Abreu e Profa. Dra. Aldaíza


07 “Apesar de não seu um livro muito novo, “Um Toc na Cuca” de Roger Von Oech é um dos mais interessantes que já li sobre criatividade. De uma maneira simples, divertida e envolvente, vai mostrando que todos somos criativos e que criatividade não está relacionada a apenas algumas áreas de atuação profissional, mas ao contrário, que é fundamental para o sucesso em todas as profissões. Além disso ele desmistifica os ditos “pouco criativos” mostrando que algumas pessoas deixam de expressar sua criatividade não porque não a tem, e sim porque acabam deixando-se, ao longo da vida, envolver por bloqueios mentais, rotinas e paradigmas que a impedem de perceber e liberar seu potencial criativo. E o mais importante, deixa claro que “nem tudo está perdido” para esses tais “não criativos” pois através de exercícios, dicas, histórias, jogos, brincadeiras e exemplos instigantes, vai mostrando literalmente receitas para desbloquear a criatividade e estimular o pensamento original e inventivo”.

O livro Curso de Ética Jurídica Ética Geral e Profissional é uma proposta de dotar o campo da ética filosófica e profissional de elementos suficientes para o acompanhamento e a formação acadêmica dos estudantes de Direito. Sua composição didática e sequencial, sua linguagem e suas fontes de inspiração, sua estrutura e suas preocupações traduzem esse espírito. A obra encontra-se disponível para empréstimo nas bibliotecas da universidade.

O mestre indica...

Biblioteca

Curso de Ética Jurídica Ética Geral e Profissional. Autor: Eduardo C. B. Bittar – 6ª edição. Editora Saraiva

Foto: Cleber Eufrasio

Prof. Raquel Molino da Silva, formada em Publicidade e Propaganda (FAAP) Especialista em Gestão Comunicacional (ECA - USP). Ministra aulas de Criação e Redação Publicitária e Direção de Arte no Curso de Publicidade e Propaganda (ICA UNIBAN)


08

Entrevista

O homem forte do Corinthians Fotos: Amana Salles

Com um discurso crítico, o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, dispara contra tudo e contra todos

Por Luciana Almeida De família humilde, uma infância não muito diferente de outros brasileiros. Hoje é empresário e presidente de um dos maiores clubes brasileiros de futebol, Andrés Sanches, 45 anos, conversou com a reportagem da Folha Universitária e contou um pouco sobre as difíceis experiências no cargo de dirigente, falou do que pensa sobre torcida organizada, sobre as comemorações do centenário e a volta da disputa da Copa Libertadores da América. Desde que assumiu a presidência em 2007, vem tentando fazer o máximo possível por um bom trabalho dentro do clube, e diz sair definitivamente do comando alvinegro após o término do mandato. Andrés falou também sobre os bastidores de um clube de futebol, os contras em se estar à frente de um grande clube como o Corinthians, as responsabilidades, interesses, desafios, cobranças feitas tanto por torcedores e mais ainda pela imprensa. E diz que o futebol no Brasil, não passa de política e que muitas vezes ele paga caro pela sua sinceridade.

Folha Universitária – Presidente, quanto tempo de Corinthians? Andrés Sanches – Desde 69. Com cinco anos de idade eu entrei com meu pai e minha família toda como sócio e estou até hoje, infelizmente.

F. U. – Infelizmente?! Por quê? A. S. – É. Porque isso aqui é uma ‘merda’. Isso aqui é política. Ninguém dá nada, só querem.

F. U. – Você é visto como um dirigente jovem. A responsabilidade que depositam em você é maior por conta disso? A. S. – A partir do momento que você tem 18 anos, responde pelos seus atos, você tem autonomia e autoridade para tomar conta de qualquer situação. Logicamente, no futebol, por ser muito arcaico, os mais velhos sempre se mantém no poder. Tem presidente de clube que ficam 10,15, 20 anos, e muitos estão até hoje. Outros tentam ficar o máximo possível e eu quero ir embora assim que acabar meu mandato, que é até fevereiro de 2012.

F. U. – Então você não pretende ficar? A. S. – Pretender ficar não! Eu não fico! Cada um tem seus gostos, seus interesses e seus poderes, mas eu não tenho poder e interesse nenhum a não ser em meus filhos e minha empresa. Então é por isso que eu estou aqui de passagem, fazendo o melhor possível. E estou fazendo, mas não vejo o dia de ir embora.

F. U. – Você pode fazer uma comparação da antiga presidência e a atual? A. S. – Não! Mesmo porque a antiga presidência já morreu, não tenho o que falar. Eles erraram e acertaram, vai da conclusão de cada corintiano, que sabe o que eles fizeram. Não adianta bater em cachorro morto.

F. U – Em sua opinião, o futebol foi elitizado? A. S. – Infelizmente o futuro vai ser esse e não só no futebol. Hoje você pega os bancos, ficaram quantos? Supermercados quantos existem? Autopeças? Concessionária de automóveis? Os grandes estão engolindo os pequenos e acho que com o futebol vai ser igual. Vão ficar os 25, 30 maiores times do Brasil e alguns médios. Infelizmente os pequenos, ainda mais com a Lei Pelé, vão acabar.

times e política. Você podia fazer um paralelo? A. S. – Eu nunca fui deputado. Mas você sabe o que eu sei e o que leio. São interesses como existe na política, a diferença é que você está num clube. Mas para você se manter, você precisa fazer um acordo aqui, outro ali, por isso que eu não quero reeleição. Eu não tenho que fazer acordo com ninguém, simplesmente acabou meu mandato eu vou embora. Agora, se eu quisesse ter outro mandato, eu não poderia mandar você ir pra p... que pariu, por exemplo, se você fosse conselheira ou sócia do clube. Ia ter que falar: “olha minha linda, vamos ajeitar aqui”. Esse é o grande problema da política brasileira, pra você ser reeleito tem que fazer acordos e nem sempre os acordos são bons para você e para o clube ou na política, o que for. Agora se tem um mandato de três anos, vai embora, para que ficar mais aqui? Não ganho nada, não tenho salário, não tenho nada. Pelo contrário, eu perco. Para que ficar 10 anos no poder? Por isso que ninguém pergunta isso para presidentes de clubes por aí, mas como a imprensa é hipócrita, vamos tocando.

F. U. – Essa exploração do marketing do Corinthians, como você observa? A. S. – O futebol está muito arcaico, muito pequeno. O futebol, pela representatividade que tem no Brasil, se fatura muito pouco, não só em marketing, em ingresso, mas em tudo porque existem essas coisas que ninguém sai do poder, todo mundo quer se manter e fica desacreditado. Então, nós pegamos o Corinthians há dois anos. O que mais investimos foi no marketing, principalmente para trazer torcedores jovens, crianças e arrecadar dinheiro.

F. U. – Você fez uma comparação entre os Érika Papangelacos


09 F. U. – E o Pacaembu será mesmo do Corinthians? A. S. – O Pacaembu é da prefeitura. O máximo que pode acontecer é ter a concessão por 30, 40 anos, se conseguir. Se eu fosse prefeito da cidade, seria o mais rápido possível. Eu como presidente, luto o máximo para não pegar e o prefeito trabalha o máximo para entregar. O que o Pacaembu faz pela cidade? Quantas vezes você foi ao museu do futebol?

F.U. – Duas vezes... A. S. – Vou falar pra você que há um ano que existe o museu, não tem 100 mil visitantes. Agora, quem paga tudo aquilo? Quem paga o gramado do Pacaembu? Quem paga a manutenção? Aqueles 20 hipócritas do bairro de Higienópolis, milionários que frequentam lá e não pagam nenhum tostão.

F. U. – E o tão sonhado estádio do Corinthians? A. S. – Não vou falar sobre estádio.

F. U. – Qual foi à contribuição do Ronaldo nesse aumento? A. S. – O Ronaldo é um ídolo mundial. Hoje muita gente vai assistir ao jogo do Corinthians ou fala do Corinthians por causa dele. O Corinthians é muito grande aqui dentro do Brasil, fora não era muito conhecido. Com o Ronaldo ficou muito mais. Não se tem uma noção de quanto custa isso. Por exemplo: se o Corinthians fosse cobrar dos patrocinadores aquilo que ele aparece na mídia, não ia ter dinheiro para pagar e como sempre você está com a bacia nas almas, com o pires na mão, quem quer pagar, paga o mínimo possível. Quem quer cobrar cobra o máximo, mas não consegue, não fecha a conta.

F. U. – E sobre o preço dos ingressos... A. S. – ... Quanto se paga para ir ao teatro? Futebol é um espetáculo. A maior torcida do Corinthians é dos ricos, milionários, classe média, classe pobre, na mendiga. Corinthians é maioria em todos os seguimentos. Tudo é oferta e procura. Se num jogo tem 35 mil pagantes, porque vou baixar o preço? Eu tenho que pagar minhas contas, tenho que contratar jogador, tenho que fazer um time competitivo e, lógico, tenho que achar um meio termo. Temos o Fiel Torcedor, que tem até 40% de desconto. Você coloca o ingresso a 10 reais, o torcedor vai pagar 4 reais para assistir a um jogo, então eu tenho que aumentar o preço para forçar esse Fiel Torcedor. Não tem que pegar fila, que é o que tantos reclamam. Pura hipocrisia, porque o show da Madona tinha uma fila enorme e ninguém falou nada. No futebol todo mundo fala. Se essas leis que querem impor no futebol fossem colocadas no país, ele seria outro. Descriminasse torcida organizada, o torcedor, o flanelinha, o cambista. Em qualquer peça de teatro tem cambista, só no futebol não pode ter. Isso é a tal da hipocrisia que impera nesse maldito país.

F. U. – Para o ano que vem, o foco é mesmo a Copa Libertadores da America? A. S. - Os campeonatos que o Corinthians disputa, ele tenta ganhar todos. Automaticamente, por nunca termos sido campeão de Libertadores, toda visibilidade, toda programação está voltada para o primeiro semestre do ano que vem. É um ciclo. Por exemplo, agora em julho, fomos campeões da Copa do Brasil, começou esse ciclo e vai se encerrar em agosto do ano que vem, mas o torcedor tem que ter paciência e entender que para você conquistar um campeonato, tem que disputar várias vezes e nós disputamos uma libertadores há 5 ou 7 anos, então fica mais difícil de ganhar, mas obviamente é um sonho de todos nós corintianos.

ganizada, que eles têm que saber ouvir não e sim, mas infelizmente o que quero fazer pelo torcedor corintiano não posso fazer por ser o presidente do clube. Tenho que fazer muita coisa aqui, agora ele, que não é dirigente do clube, tem que pedir o máximo possível. Tenho uma relação muito boa e de muito respeito.

F. U. – O que está sendo preparado para a comemoração do centenário? A. S. – Eu queria dormir hoje e acordar daqui um ano. É muita coisa. Como tudo no Corinthians, vai ter quem goste e quem não goste. Agora, comemorações vão ter de monte como festas e lembrando o torcedor corintiano que é o maior patrimônio que o clube tem. Então, automaticamente, vai ser tudo virado para ele, mas se perder dois jogos não vai adiantar nada. Vai ter um jogo profissional amistoso com um time espanhol ou inglês. Vão ter algumas ações, não só no futebol, como festivais dentro do clube e na cidade para o torcedor. Se eu for enumerar aqui vai ser muita coisa. A primeira é o carnaval e depois o navio do centenário.

F. U. – Deixe um recado para a fiel torcida. A. S. – Peço para o torcedor do Corinthians ter paciência. Um exemplo é a cor roxa, se 50 ou 60% da população gosta, porque não posso jogar com ela? Se eu jogo, sou um filho da p... Se não jogo, eu sou um cagão, sou refém das torcidas. E assim vamos tocando a vida. Vou ficar aqui pra quê? Você não sabe o peso que é aqui dentro. Não posso deixar de vender um jogador. Tem jogador com contrato vigente que quer o dobro do salário e se você não dá, ele não joga. O que vocês escutam sobre “caiu o chinelinho e não quer jogar”, está cheio.

F. U. – Dá para adiantar quais serão as próximas contratações? A. S. – Nem meu filho sabe. (risos)

F. U. – Fale um pouco do tratamento da torcida do Corinthians com você? A. S. – Tem momentos bons e momentos ruins. Como todo ser humano. Para quem está lidando com a paixão é complicado. O torcedor vai para o estádio pela paixão, ele não vai para ver um jogador ou outro, principalmente torcedor corintiano. Se você toma um revés de 4x1 do Goiás, vai ter aqueles que falam mal, que reclamam e se você ganha de 2x0 do São Paulo e é campeão, eles acham que você é o melhor homem do mundo. Mas minha relação com eles é de respeito, eu sempre falei para a torcida, até por ser oriundo de torcida or-

Leia a entrevista na íntegra no hotsite: www.uniban.br/folha

Érika Papangelacos


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Reportagem da Semana Fotos: Amana Salles

Por Manuel Marques Seu Leonildo ainda se lembra da época em que ficou preso no seu carro quando voltava para casa. Isso ocorreu em plena Avenida Aricanduva, zona leste de São Paulo, em fevereiro deste ano. Justamente num ponto muito próximo ao cemitério de Vila Formosa, onde ele mora com a esposa e três filhos. “Você tem idéia do terror de ver as águas tomando conta do automóvel, invadindo tudo e você perceber que está perdendo tudo? Vi muitos motoristas subirem em cima dos carros para fugir da enchente. Entra prefeito e sai prefeito, e nada. É um mais nojento que o outro. Sempre que chove por aqui são os moradores que passam sufoco. São toneladas de lama, destruindo tudo o que a gente tem”. As palavras de Leonildo à Folha Universitária ilustram o drama de milhares de paulistanos todos os anos, principalmente àqueles que se vêem obrigados a viver nas margens dos poluídos córregos da cidade. Nesta semana nossa reportagem percorreu as quatro regiões da cidade para descrever as desventuras desses cidadãos e descobrir o que foi feito para resolver esse problema que assola a cidade há mais de meio século. Dona Alaíde, que também mora na região entre Aricanduva e Rua das Pedras discorda do seu Leonildo num ponto. Para ela, a maior culpa cabe à população e não aos governantes. “Se você reparar bem, a quantidade de chuva que cai por aqui não era pra causar tudo isso, nem pra apodrecer tudo que encontra pela frente. Aqui no Aricanduva tem de tudo, desde defunto à sofás, guarda-roupa, fogão e saco de lixo. Quem joga isso é a Marta, o Serra, o Kassab?, pergunta. E em seguida ela mesma responde: “É a própria população que é porca e não respeita nem a si mesma. Os governantes só têm culpa de não criar uma lei dura pra mandar pro chiqueiro essa cambada de porco que joga porcaria no rio, sem se preocupar com os outros. No início deste ano, quando teve aquela chuvona em fevereiro eu achei até uma trave de futebol no meio da

Visitamos os moradores que vivem próximos dos principais córregos da cidade. As histórias apuradas resumem tudo o que falta por parte da nossa política ao povo brasileiro (educação, saneamento básico, moradia, saúde, igualdade...)

Córrego do Rato (zona Norte). Restos de construção e lixo

sujeira”, finaliza. Se o leitor puder andar pela avenida onde está o córrego Aricanduva mesmo num dia sem chuva, vai perceber a quantidade de marcas de lamas por praticamente toda a calçada. Alguns pontos de alagamento na avenida chegam a deixar lama em quarteirões inteiros. Há trechos em que passar de carro ou a pé, mesmo quando a chuva é pequena, é tarefa quase impossível. “Quando chove aqui não há muito a fazer, a gente fica ilhado dentro de casa. Quem se arrisca, tem que enfrentar água suja até a cintura. Quando dá enchente muitas árvores caem sobre fios de alta tensão. Corremos o risco de perder a vida a qualquer momento”, diz seu Gelson, um aposentado que mora na região há mais de 40 anos. Seu Gelson tem muita história pra contar: “filho, uma vez vi um motorista de um microônibus que transportava portadores de deficiência física. Ele estava todo ilhado, com a água invadindo e ele sem saber o que fazer. Só pedia socorro, desesperado. Ainda bem que eu e uns amigos fomos com água (apontando para o umbigo) por aqui e conseguimos carregar as pessoas. A gente vê muita tragédia na TV, mas quem mora perto de algum córrego aqui na zona leste vê a tragédia bem de pertinho. E acredite, dá muito medo quando nos deparamos com ela”, finaliza. A vizinha Talma também sente medo. Ela mora na região do Aricanduva desde os três anos de idade. Ela tem 38. Garante que nunca mudou porque não pode comprar uma boa residência em outro lugar. “Quando não chove, aqui é muito legal, mas quando muda o tempo a velocidade da água chega forte, rápido demais. Na última enchente começou a encher tudo e ficamos ilhados dentro de casa. Levantamos tudo que conseguimos, mas a casinha dos fundos estava fechada e tudo que estava lá se perdeu: os móveis, o computador, tudo. Mas entrou tanta sujeira, tanta água podre aqui em casa que fiquei com medo de morrer, de ficar presa e morrer afogada. Você nem imagina como a água não parava de subir”, relembra. Ela completa


11 reclamando do risco a que ela e os demais moradores enfrentam quando tem enchentes: “ter contato com a água suja causa não só a leptospirose, mas inúmeras outras doenças. Imagina o esgoto, misturado a ratos e dejetos. É isso que a enxurrada nos trás a cada enchente”. Ela que tem uma filhinha de três anos que já ficou internada por contaminação nessas enchentes. “Minha casa fica cheia de lama, tacos quebrados, água podre, um cheiro horrível. Já perdi carpete, geladeira, sofás, roupas e nem sei contar tanta coisa. Só não quero perder minha filha”, desabafa. A zona leste não está só. Há um imenso córrego na zona norte de São Paulo. Ele corta parte do Horto Florestal, Pedra Branca, Jardim Peri, Vila Dionísia e segue por muitos bairros para além dos limites da Vila Nova Cachoeirinha. O nome? Oficialmente chama-se Guarani, mas os moradores o chamam de Córrego do Rato. A essa altura o leitor já deve ter imaginado a razão para um apelido tão sugestivo. Pois bem, quem mora da

blema é que a prefeitura nos dá apenas R$ 5 mil. Isso não dá pra comprar um outro lugar. Eles falaram que dão R$ 8 mil se a gente conseguir um lugar fora da favela, mas fora da favela não acha nada por esse valor”. Maristela tem 20 anos de idade. Ela, o marido e o filho moram próximos ao córrego, pagando aluguel, há dois anos. “Aqui tem muitas pessoas com doenças. Quando tem enchente a gente é obrigado a pisar em água suja”. E apontando para a amiga, acrescenta: “na casa dela a

“Aqui tem muitas pessoas com doenças. Quando tem enchente a gente é obrigado a pisar em água suja”, diz Maristela, à direita com o filho no colo. “Quando tinham os barracos a água já cobriu até o nosso portão”, completa Angélica, à esquerda

Vila Dionísia em diante vive numa situação mais confortável em virtude das obras realizadas (foram erguidos muros altos nas extremidades do dito córrego). Mas quem reside no Jardim Peri e região sofre, e muito. Mas algo precisa ser dito. Além de servir como esgoto a céu aberto, muitos moradores o transformam em um gigantesco depósito de lixo. É impressionante a quantidade de lixo, material de construção, sacos plásticos e dejetos no local. O odor fétido pode ser sentido por quem anda pelo local. A casa de dona Helena fica alicerçada literalmente dentro do Córrego do Rato. Além dela, moram ali a filha e duas netas. Na falta de quintal, há até uma espécie de piso acima do córrego que serve para que ela se apóie e estenda roupa. Essa residência, como a maioria das casas ao redor do córrego, está em situação irregular. Essa parece ser a única alternativa para quem não ganha salário digno e quer fugir do aluguel. Alguns moradores, mesmo com o risco de perder o imóvel, constroem ainda um andar superior para abrigar os móveis quando começa a chover. “Aqui, o pior problema é o de rato e sujeira. Esse córrego aqui é esgoto. Na última enchente que deu, eu só não perdi meus netos porque a gente saiu correndo. Mas o resto, perdemos tudo. O que tem contato com essa água fica apodrecido. Aqui não tem muito o que fazer, só rezar pra não ter enchente, desabafa. E completa: “Já falei pra minha filha que a gente tem que sair daqui. O único pro-

água já chegou perto do teto. Eles perderam tudo. Quando chega o final do ano a gente não faz nada porque não há o que fazer. É rezar pra não perder tudo”. A amiga em questão é Angélica, 18 anos de idade, que mora ali desde o nascimento. Ela tem uma filhinha de 5 anos. Angélica garante que a maior preocupação é com a criança. “Hoje está mais sossegado, mas quando tinham os barracos a água já cobriu até o nosso portão”, relata. E colocando a mão acima do peito do repórter, termina: “Quando isso ocorreu a água ficou dessa altura. Nem o fogão dava pra ver. Meu medo é que isso aconteça de novo num momento em que minha filha estiver aqui em casa e não tiver muito pra onde correr”. Enquanto as duas amigas davam depoimento se aproximou uma outra, Vânia, que também perdeu todos os móveis da sua casa na última enchente. Enfim, histórias de perdas não faltam. E uma bem triste é a de Luciana. Ela é casada, e aos 37 anos é mãe de quatro filhos, sendo que dois são adolescentes. Luciana conta que morava num barraco, cuja metade era dentro do Córrego do

“A enchente tinha levado tudo: roupa, fogão, geladeira, roupas, cama. Não ficou nada”, relata Luciana, cuja história ilustra o drama de milhares de moradores da capital paulista

Rato. Num dia como outro qualquer ela e seu pai estavam no trabalho, na região central, quando perceberam que havia chovido. Mas o que não imaginavam é que o chuvisco que viram no centro foi uma tempestade devastadora na zona norte. Quando chegaram na moradia, cadê moradia? “A enchente tinha levado tudo: roupa, fogão, geladeira, roupas, cama. Não ficou nada”. A expectativa de Luciana, e da maioria dos moradores é que a situação seja regularizada junto à prefeitura. Reclamam que os governantes trabalham um pouco na época de eleição, fazem promessas, mas só tornam a vê-los de novo na época de novas eleições. Mas se a história é triste na zona norte, felizmente não é tanto assim em outros lugares. Um dos mais famosos córregos de São Paulo é o Pirajussara. Ele é imenso e cobre parte da zona sul e zona oeste da capital. E isto sem contar outras cidades próximas à capital. Os registros de enchentes nas margens dele são

as piores possíveis. Nos deparamos com dezenas de comerciantes que relataram histórias similares, todas ocorridas num passado não tão distante: enchentes que passavam acima de muros de dois metros e meio de altura, prédios que tiveram suas galerias tomadas pela água, cobrindo elevadores e escadarias e relatos de quem presenciou pessoas sendo tragadas pela água, encontrando a morte nas profundezas do poluído córrego. Não há espaço para narrar todas elas. Mas o drama vivido pelo comerciante Osvaldo (nome fictício. Ele pediu pra omitir sua verdadeira identidade por temer represália de fiscais das prefeituras de São Paulo e Taboão da Serra) ilustra o drama de quem vivia próximo ao Pirajussara. “Felizmente não temos mais o problema que tivemos no passado: enchente que destrói tudo. A água aqui onde conversamos agora já chegou a dois metros e meio de altura. Eu tinha um fusca que e o deixei em frente à minha casa. Quando choveu, a enxurrada e o volume da água era tão forte que o carregou, e o levou como se fosse um brinquedo. Foi levado a 280 metros, parando no fundo do rio, misturado com a lama. Eu tinha uma loja de estofamento na esquina do córrego. Eu perdi dez jogos de sofás. O detalhe é que até hoje a prefeitura não ressarciu nem a mim nem ninguém por aqui. E duvido que faça isso algum dia”, desabafa. Felizmente relatos como esse ficam no passado. As últimas administrações realizaram obras, entre elas dois piscinões que minimizou 98% dos problemas de enchentes. Falta aplicarem o mesmo critério nos demais córregos da cidade.

Imagens de um dos piscinões que ajudou amenizar o problema das enchentes no Pirajussara


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UNIBAN Brasil

Odonto promove encontro internacional com renomados profissionais Evento realizado na UNIBAN MC reuniu importantes pesquisadores e profissionais da America Latina, para conhecerem produto revolucionário

Por Karen Rodrigues

Parceria com o curso de Odontologia da UNIBAN Fotos: Amana Salless

Professores de toda América Latina, mais precisamente do México ao Uruguai, bem como vários professores das melhores universidades brasileiras estiveram reunidos no último dia 18, no encontro internacional “DMG’s International Meeting of Icon 2009” promovido pelo curso de Odontologia da UNIBAN, no campus Maria Cândida (MC). O evento teve o intuito de realizar o pré-lançamento do produto Icon, um infiltrante de cárie que se propõe a fazer uma barreira de proteção na estrutura dental, paralisando as lesões iniciais de cáries. Com este material pretende-se substituir os métodos invasivos de tratamentos, que são utilizados atualmente. Desenvolvido pela empresa alemã Dental Material Gesellschaft (DMG), o Icon será comercializado a partir de janeiro de 2010 e, por este motivo, várias palestras foram ministradas no encontro, na intenção de capacitar e informar os profissionais a respeito das vantagens desta tecnologia inovadora. No decorrer do encontro, os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura dos laboratórios clínicos de Odontologia da UNIBAN.

dicamentos para as cáries. Nós temos testado e tentado novos tratamentos para remover esta destruição dental”.

De acordo com o coordenador da Odontologia da instituição, prof. dr. Laurindo Borelli Neto, este mesmo evento já havia sido apresentado em Berlim e nos EUA e este foi o primeiro realizado na América Latina. “Tivemos a honra e a sorte de ter este evento aqui na UNIBAN, junto com o nosso curso de odontologia”. Para o dr. Borelli a presença de renomados profissionais na Instituição mostra o fortalecimento do curso de Odontologia no cenário nacional e internacional, visto as participações em vários eventos internacionais na Europa, EUA e na América Latina. “Isto faz com que este sucesso do nosso curso crie nas pessoas que são convidadas um aceite imediato. Isto nos deixa muito orgulhosos” declara o professor. Para o prof. dr. Camillo Anauate Netto, coordenador do Grupo de Estudos em Odontologia da UNIBAN, o curso vem se firmando como uma área de excelência dentro da Instituição. “Ter esta visibilidade e credibilidade de sediar um evento como este, focado na pesquisa e no desenvolvimento de novos materiais é fantástico. Receber formadores de

opinião de toda América Latina aqui na nossa Instituição, também. Primeiro porque vão surgindo algumas possibilidades de parcerias com outros países da América do Sul e segundo porque nós temos condição de mostrar nossa competência, nosso trabalho, nossas instalações, a competência dos nossos pesquisadores e tornar a UNIBAN visível na área de Odontologia internacionalmente”, afirma o dr. Camillo. Representando a DMG, esteve presente no encontro a vice-presidente da empresa, Sra. Susanne Stegen(foto maior). Ela diz ter ficado impressionada com a UNIBAN e com os equipamentos que são muito modernos e facilitam o trabalho. Na opinião dela, é muito importante divulgar o conceito da infiltração das cáries, porque antes só existia duas opções para tratá-las. “Estamos abertos a novos tratamentos. Quando nós pensamos em 200 anos atrás, as pessoas não tinham muitas informações, não tinham remédios, não existiam antibióticos. Quando tinham um problema no braço, por exemplo, sem esses recursos cortavam o braço fora. Não existiam tratamentos, nem me-

A DMG é uma das grandes empresas mundiais presente em mais de 80 países, sempre apoiando os dentistas em seu trabalho com sua marca de alta qualidade, produzindo várias linhas de materiais odontológicos. A empresa é parceira do curso de Odontologia da UNIBAN e isso proporciona aos estudantes da graduação, a possibilidade de trabalhar com produtos de primeiro mundo e ao Grupo de Estudos em Odontologia (GEO), a chance de desenvolver trabalhos experimentais e também realizar pesquisas clínicas. “É um material bastante interessante. Acreditamos que seja o futuro do tratamento conservador em Odontologia”, afirma prof. Camillo. Segundo o doutor, os materiais têm um custo elevado, porque tem excelente qualidade e normalmente não estão disponíveis para um curso de graduação. “Por conta desta parceria, nossos estudantes trabalham com materiais da DMG que vem pra nós a custo zero. Os alunos aprendem a trabalhar com materiais de ponta e o benefício maior é o que vai à boca dos nossos pacientes, que estão tendo restaurações feitas com materiais que em muitos consultórios particulares não têm. Esta parceria proporciona visibilidade ao curso, colocando-o numa vitrine de uma forma mais evidente na pesquisa. Então acho que fecha o binômio da UNIBAN do aprendizado com a responsabilidade social”.


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UNIBAN na 2ª fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite Mais de 140 alunos de Enfermagem participaram da campanha em Taboão da Serra, por meio do Programa de Saúde na Comunidade

Fotos: Amana Salles

Por Isabelle de Siqueira A UNIBAN mostrou mais uma vez seu compromisso com a Responsabilidade Social. Como parte do Programa de Saúde na Comunidade (PSC), mobilizou mais de 140 estudantes do 1º ao 5º ano de Enfermagem para atuarem na segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, promovida anualmente pelo Ministério da Saúde e Secretarias Estadual e Municipal de Saúde.

A ação ocorreu no último dia 19, em diversos pontos de vacinação de Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo. A equipe de reportagem esteve em um dos locais mais movimentados, a E.M.E.I. Machado de Assis, e conversou com o grupo de estudantes em atividade. Quando perguntados sobre como lidar com os pequenos – a vacina é voltada aos menores de cinco anos - eles revelaram que a didática é indispensável. “Tem que ter um jeitinho especial com as crianças. Nós falamos: “Olha a tia aqui!”, “Abre o bocão!”ou “Que gostoso!”, revela Erika Oliveira, do 2º ano.

e aprimorar o conhecimento, os alunos exerceram a cidadania. As horas realizadas na Campanha são válidas para estágio, mas muitos participaram voluntariamente”, destaca. O Brasil, assim como toda a América Latina, já foi certificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de que não há circulação do vírus da Poliomielite no território. Essa vitória sobre o vírus ocorreu, sobretudo, pelas campanhas de vacinação, realizadas desde a década de 80. “Atualmente, a importância da imunização

Para a Coordenadora do Programa de Saúde na Comunidade, Marisa Dias de Oliveira, os futuros enfermeiros tiveram uma rica e produtiva experiência ao participar da campanha de vacinação. “Além de aplicar

é manter o país livre da circulação do vírus que ocasiona a doença. As gotinhas não têm contra indicações. A aplicação não provoca dor e a vacina é uma maneira simples de garantir saúde”, explica Marisa.



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Vende-se Scanner HP. Valor: R$ 180,00. Marcio. Tel.: 6739-0335. Email: marcio.sousa@siscom.com.br Vende-se leitor de DVD, preto, Serial SATA original. Valor: R$ 25,00 cada. Raphael. Tel.: 7272-6744. E-mail; raphaelgalmeida@gmail.com Vende-se computador P4, Processador de 1.8 até 2.8, 512MB, HD de 40GB + teclado e Mouse. Valor: R$ 300,00. Raphael. Tel.: 7272-6744. E-mail: raphaelgalmeida@ gmail.com Vende-se placa de vídeo NVIDIA GeForce, 6200, 512MB. Valor: R$ 120,00. Renato. Tel.: 9682-1356. E-mail: mr.renats@ gmail.com Vende-se placa de vídeo GF, 8500, GT, 128 Bits, 512MB. Valor: R$ 150,00. Marcelo. Tel.: 8480-9157. E-mail: marcellosp2005@ yahoo.com.br Vende-se placa mãe, Asus, k8ne-deluxe, com cd e manual. Valor: R$ 200,00. Rafael. Tel.: 7980-3196. E-mail: rafael.selingardi@ tegma.com.br Vende-se Manual de Introdução ao Estudo do Direito. Valor: R$ 40,00. Michelle. Tel.: 2955-8615. E-mail: michellebarrospadilha@hotmail.com Vende-se livro de Matemática Aplicada (Adm, Econ e Contab). Valor: R$ 75,00. Gabrielle. Tel.: 7741-3420. E-mail: gaboliversantos@hotmail.com

Vende-se bicicleta ergométrica Dream. Valor: R$ 200,00. Sérgio/Luciana. Tel.: 2962-6188. E-mail: sidmaridg@ig.com.br Vende-se bicicleta para criança até 08 anos. Valor: R$ 50,00. Sérgio/Luciana. Tel.: 2962-6188. E-mail: sidmaridg@ig.com.br Vende-se jogo de camisa com calção para futebol de salão. Marcio. Tel.: 6739-0335. E-mail: marcio.sousa@siscom.com.br Troco um som 3cd, am, fm, toca fita. Daniel. Tel.: 7161-5415. E-mail: daniel. elvis10@yahoo.com.br Vendem-se discos antigos: Metallica, Iron Maiden, Aerosmith, Mid Night Oil, Pearl Jam. Valor: R$ 60,00 cada. Jefferson. Tel.: 7568-3739. E-mail: jrmello27@hotmail. com Vende-se Patins Traxart Wolf, tamanho 11, internacional. Valor: R$ 150, 00. Eric. Tel.: 7111-1751. E-mail: sorvete88@bol. com.br Aceito dividir combustível ou carona solidaria para Guarulhos, Centro/Bom Clima/Cocaia. Israel. Tels.: 2423-6119/82572545 E-mail: israel_souza@furp.sp.gov.br Vende-se carrinho de passeio para bebê, Angel, azul. Valor: R$ 40,00. Marcia: Tel.: 7180-8111. E-mail: mfrazon@ig.com.br Vende-se Melissa night III original, verde, nº36. Valor: R$ 60,00. Marcia. Tel.: 84863015. E-mail: marciafc@gmail.com Vende-se violão (tonante) com capa. Valor: R$ 70,00. Alessandra. Tel.: 7658-5969. E-mail: alyssapunk@hotmail.com Vende-se bicicleta, aro 20, 12 marchas. Valor: R$ 200,00. Mateo. Tel.: 6705-2967. E-mail: mateo.basaglia@gmail.com

Vende-se apartamento em Santo André. Valor: R$ 23 mil, com prestações de R$ 120,00. Rubens. Tels.: 3439-8254/40593507/7236-1050/4362-9002. Vende-se sobrado Jd. Sto Elias, zona oeste, 3 dorms., suíte, 2 salas, coz., 2 banh., gar. Valor: R$ 350 mil. Claudia. Tels.: 9411-7560/3835-6664. E-mail: clgomes@adv.oabsp.org.br



Cultura

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Registros do cotidiano A mostra Henri Cartier-Bresson: Fotógrafo reúne a obra de um dos ícones do fotojornalismo

Uns o consideram como o pai do fotojornalismo. Outros o classificam como o “olho do século 20”. O fato é que Henri Cartier-Bresson foi um artista único que, por meio da fotografia, conseguiu registrar de forma ímpar, tantos flagrantes do cotidiano ao redor do mundo, como momentos chave da história recente da humanidade. Influenciado pelo surrealismo e um dos fundadores da agência fotográfica Magnum, sua obra se caracteriza por ser feita unicamente em preto e branco. Outra característica de seu trabalho foi a utilização de uma câmera Leica, menor e mais discreta, que passava quase que despercebida e se mostrou essencial no registro espontâneo de situações tidas como corriqueiras.

Fotos: Divulgação

Henri Cartier-Bresson – Fotógrafo SESC Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 Até 20 de dezembro De terça a sexta, das 10h30 às 21h30 / Sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 19h30 Entrada gratuita

Por Renato Góes

Influências bressonianas A obra de Henri Cartier-Bresson é tão influente entre os fotógrafos brasileiros que o acervo não coube no terceiro andar do SESC Pinheiros. Foi necessário dividi-la também na galeria externa do SESC Santana. Com o nome de Bressonianas, a mostra reúne 42 imagens feitas por Cristiano Mascaro, Carlos Moreira, Juan Esteves, Tuca Vieira, Flávio Damm, Orlando Azevedo e Marcelo Buainaim. Em comum, além da forte influência do mestre Bresson, os registros são feitos em preto e branco e priorizam situações presentes no cotidiano de pessoas simples que, de certa forma, tornam as imagens mais belas e simbólicas. SESC Santana – Av. Dumont Villares, 579 - Entrada gratuita

A exposição Henri Cartier-Bresson: Fotógrafo, em cartaz no SESC Pinheiros, reúne 133 fotos do artista. Elas são o ponto de partida para uma série de atividades conjuntas como debates, cursos, documentários e até uma mostra paralela que reúne fotógrafos brasileiros que sofreram a influência do trabalho de Bresson (ver box). Tantas referências tornam a mostra um dos principais destaques das comemorações do Ano da França no Brasil, que se aproxima de seu final. Dividida em dois andares, a exposição traz registros fotográficos de importantes eventos como a 2ª Guerra Mundial, a qual Bresson chegou a lutar pelo exército francês, e a cerimônia de cremação de Mahatma Gandhi. Outro destaque são as imagens feitas no México, que fizeram parte de uma viagem de um ano pelo país latino-americano. Mas a beleza da mostra é reforçada pelas imagens de anônimos em cidades como Liverpool, Paris e Nova York. A harmonia entre personagens e o ambiente em que são retratados impressiona a ponto do público questionar se as fotos são ou não posadas. O melhor jeito de tirar a dúvida é conferir a exposição de perto.



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Entretenimento TV UNIBAN

Carlos Reichembach, um dos diretores mais polêmicos, originais e premiados do cinema brasileiro. O professor, iluminador e compositor fala de cinema e das referências de sua vida e trajetória. CNU/SP: 5ª – 22h / Sab. – 21h / Dom. 16h.

UNIBAN DISCUTE O Diretor Jurídico da Uniban Dr. Décio Lencione Machado explica o que é “Direito Educacional” e como funciona o Conselho Estadual de Educação. CNU/SP: 2ª – 21h / 5ª – 1h e 19h / Sab. – 12h.

Aplicado Sufixo de "doçura": qualidade

Resultado da promoção A pergunta da semana passada foi a seguinte: Em que ano foi construída a redução jesuítica de São Miguel do Arcanjo? Acertou quem assinalou alternativa c) 1687. Quem ganhou o livro Sete Missões foi a aluna Priscila Galdino da Silva do curso de Licenciatura em História do campus Rudge (RG). O prêmio pode ser retirado a partir de quinta-feira na secretaria de campus.

Cedi sangue a outrem (?) Jatene, cardiologista A favor

(?) Madi, compositor brasileiro Isolado

Nosso, em inglês

Medida da mão estendida

Viga Em que lugar?

Presentemente A constelação da estrela Rígel Ilha, em francês Triângulo (?): tem dois lados iguais

BANCO

Ansiosa; sôfrega

Nana Caymmi, cantora da MPB

A letra no peito do SuperHomem

3/île — our. 5/órion. 8/iraniana. 9/isósceles.

Concorra ao livro Quadrinhos na Educação de Waldomiro Vergueiro e Paulo Ramos. Acesse o hotsite da Folha Universitária (www.uniban. br/folha) e clique no link “Promoção”. Depois preencha corretamente os dados junto com o nome da obra. O resultado sai na próxima edição.

A do livro em brochura é flexível

Estudar de novo

São Paulo - canal 11 (NET); São Paulo - canal 71 (TVA); Osasco - canal 20 (NET Osasco); ABC - canal 18 (Net ABC).

PROMOÇÃO

Pedido de silêncio

Solução

C A N A

REFERÊNCIAS

Sílaba de "crase"

P S I U

O Grupo GATTU, mais uma vez no dá sua interpretação de uma obra do autor Nelson Rodrigues. “Dorotéia” é considerada uma das peças míticas do autor. CNU/SP: 2ª – 19h / 4ª – 21h / 5ª – 2h30 e 10h / 6ª – 4h / Sab. – 6h30 / Dom. – 12h.

Caldo de (?), acompanha o pastel Punhal, espada, adaga e florete

Certa fruta seca Nascida no país cuja capital é Teerã Indultar

A R M A S B R A N C A S

P2

Inscrição da porta de emergência

O N D E

Meeting Internacional de Odontologia / Workshop de Farmácia / Alunos de Design do Campus Marte ganham prêmio / Repercussão da Lei anti-fumo. CNU/SP: 2ª – 12h / 3ª – 6h / 4ª – 19h / 5ª – 4h e 16h / 6ª – 12h / Sab. – 9h

© Revistas COQUETEL 2009 Fêmea de Psicologia ave tipi- (abrev.) camente Homem urbana pequeno

M P A P A S S R A N I A G R A C I A D O D R A C A E L E R T O A D C P O P A R T E A O R I L E A M A V I O S C E L

REVISTA UNIBAN

www.coquetel.com.br (?) Thatcher: a Dama de Ferro Condutos que iniciam nos rins (Fisiol.)

U V I A U S U R T I N A O R I A I S

Destaques da Semana de 28/09 a 04/10

CRUZADAS



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