dicas E D I Ç Ã O 5 8 | R $ 1 4 ,9 5
ESCRITÓRIO
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O TRABALHO ESTÁ MIGRANDO DOS DESKTOPS PARA A INTERNET. SAIBA TUDO O QUE VOCÊ PRECISA PARA SEGUIR ESSA TENDÊNCIA BANDA LARGA
Testamos os serviços móveis e fixos WEB 2.0
Soluções para levar o escritório para a web TRUQUES
Fique fera nas aplicações online HARDWARE
Escolha seu novo notebook, smartphone ou roteador
BROWSERS | VIDEOCONFERÊNCIA | SEGURANÇA capa_Dicas58.indd 3
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conteúdo
ESCRITÓRIO ONLINE BANDA LARGA
06 14 18 26 30
Bem-vindo à banda (realmente) larga A vida a 60 Mbps A guerra das velocidades A vez do 3G A banda larga vem por WiMAX
HARDWARE
33 34 36 37 42 43 47
O 3G vai de carona no laptop O Shift surfa no 3G Sem aperto no Mini-Note da HP O iPhone 3G está entre nós O N95 reforça a memória Wi-Fi bom e barato Wi-Fi em dobro
APLICAÇÕES
48 52 54 55
Todos por um! Google Apps x Office Live Acesso fácil aos arquivos Compromissos em ordem
DICAS
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Craque no webmail Escritório na nuvem
65 66 68
O YouTube a seu dispor Incremente seu diário Em dia com os compromissos
NAVEGAÇÃO
69 73 76
Chrome e IE8 — tão longe, tão perto O Firefox 3 é tudo de bom Browsers com algo mais
VIDEOCONFERÊNCIA
79 80
O Skype como você nunca viu Papo por vídeo
SEGURANÇA
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O antivírus vai para a nuvem D I C AS I NFO I
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recado da redação
O ESCRITÓRIO VAI PARA A WEB A inda parece um exercício de futurologia para você imaginar o dia em que chegará para trabalhar, ligará seu computador e o único programa que terá de acionar será o browser? Se a resposta foi sim, sinto dizer que você precisará rever seus conceitos. Devem ser raríssimas — se existirem — as empresas que já migraram todas as aplicações para a internet, mas não dá para negar que essa tendência é cada vez mais forte. Já se usa de tudo na web, de agenda a ferramenta de CRM, de planilha a gerenciador de recursos humanos. A primeira vantagem do escritório online foi libertar as pessoas de um posto fixo de trabalho. Basta estar diante de um PC com conexão rápida para começar a produzir. A esse benefício somaramse outros, como a possibilidade quase impensável alguns anos atrás de atuar de forma colaborativa e de compartilhar os resultados desse trabalho com pessoas distantes geograficamente. Quem conheceu apenas as primeiras aplicações online, ainda na década de 90, vai ficar positivamente surpreso ao constatar a qualidade e a eficiência de alguns dos serviços atuais. Graças ao esforço de desenvolvedores, à apreciação constante de usuários e à evolução das indústrias de hardware e telecomunicações vai ficando cada vez mais tranqüilo abandonar o software tradicional. É um pouco desse movimento que você encontrará nesta ediçã da Dicas INFO. MARIA ISABEL MOREIRA EDITORA DA DICAS INFO
DICAS INFO Uma publicação mensal da Editora Abril Para contatar a redação: atleitorinfo@abril.com.br Para assinar a Dicas INFO: (11) 3347-2121 — Grande São Paulo 0800-701-2828 — Demais localidades abril.assinaturas@abril.com.br
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I DI C AS IN FO
Recado.indd 4
EQUIPE
EDIÇÃO: Maria Isabel Moreira EDITOR DE ARTE: Maurício Medeiros CAPA: Maurício Medeiros COLABORADORES: Airton Lopes, André Cardozo, Eric Costa, Juliano Barreto, Kátia Arima, Marco Aurélio Zanni, Maurício Grego e Rosa Sposito (textos) Ulysses Borges de Lima (revisão)
NOTAS 10,0
IMPECÁVEL
9,0 a 9,9
ÓTIMO
8,0 a 8,9
MUITO BOM
7,0 a 7,9
BOM
6,0 a 6,9
MÉDIO
5,0 a 5,9
REGULAR
4,0 a 4,9
FRACO
3,0 a 3,9
MUITO FRACO
2,0 a 2,9
RUIM
1,0 a 1,9
BOMBA
0,0 a 0,9
LIXO
Veja os critérios de avaliação da INFO em detalhes na web em www.info.abril.com.br/ sobre/infolab.shl. A lista das lojas onde os produtos testados podem ser encontrados está em www.info.abril.com.br/ arquivo/onde.shl.
© FOTO MARCELO KURA
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VICTOR CIVITA (1907-1990) Presidente e Editor: Roberto Civita Vice-Presidente Executivo: Jairo Mendes Leal Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente) e Jose Roberto Guzzo Diretor de Assinaturas: Fernando Costa Diretora de Mídia Digital: Fabiana Zanni Diretor de Planejamento e Controle: Auro Luís de Iasi Diretora-Geral de Publicidade: Thais Chede Soares Diretor-Geral de Publicidade Adjunto: Rogerio Gabriel Comprido Diretor de RH e Administração: Dimas Mietto Diretor de Serviços Editorias: Alfredo Ogawa Fundador:
Diretor Superintendente: Alexandre Caldini Diretora de Núcleo: Sandra Carvalho
Diretora de Redação: Débora Fortes Redator-chefe: Maurício Grego Diretor de Arte: Crystian Cruz Editor Sênior: Carlos Machado Editores: Airton Lopes, Juliano Barreto, Kátia Arima, Maria Isabel Moreira, Max Alberto Gonzales e Silvia Balieiro Estagiários: Bruno Ferrari e Marco Aurélio Zanni Editor de Arte: Jefferson Barbato Designers: Catia Herreiro e Wagner Rodrigues Colaboradores: Dagomir Marquezi e John C. Dvorak Infolab: Luiz Cruz (consultor de sistemas), Max Neto e Vinícius Davanzo (estagiários) Gestor de Comunidades: Virgilio Sousa Info Online: Felipe Zmoginski (editor-assistente), Renata Verdasca e Renato Del Rio (webmasters) e Rodrigo Fonseca (estagiário) www.info.abril.com.br Apoio Editorial: Bia Mendes Depto. de Documentação e Abril Press: Grace de Souza Diretoria de Arte: Carlos Grassetti Editoria de Infografia: Luiz Iria Treinamento Editorial: Edward Pimenta
PUBLICIDADE CENTRALIZADA Diretores: Marcos Peregrina Gomez, Mariane Ortiz, Robson Monte, Sandra Sampaio Diretor de Publicidade Regional: Jacques Baisi Ricardo Diretor de Publicidade Rio de Janeiro: Paulo Renato Simões Executivos de Negócios: Ana Paula Teixeira, Daniela Serafim, Eliane Pinho, Emiliano Hansenn, Karine Thomaz, Luciano Almeida, Marcelo Cavalheiro, Marcelo Pezzato,
Marcio Bezerra, Maria Lucia Strotbek, Pedro Bonaldi, Renata Mioli, Rodrigo Toledo, Selma Costa, Sueli Fender, Susana Vieira PUBLICIDADE NÚCLEO TECNOLOGIA Gerente: Heraldo Evans Neto Executivas de Negócio: Andrea Balsi, Débora Manzano, Lea Moreira Coordenadora: Christina Pessoa (RJ) PLANEJAMENTO, CONTROLE E OPERAÇÕES Gerente: Victor Zockun Consultora: Adriana Rossi Processos: Clélio Antonio, Valdir Bertholin e Wagner Cardoso MARKETING E CIRCULAÇÃO Gerente de Publicações: Silvana Reid Gerente de Marketing de Projetos Especiais: Antônia Costa Gerentes de Eventos: Regina Bernardi e Shirley Nakasone Coordenadora de Eventos: Bruna Veratti, Carol Fioresi e Ligia Cano Comunicação com o Mercado: Ana Laura Tonin Gerente de Circulação - Avulsas: Simone Carreira Gerente de Circulação - Assinaturas: Viviane Ahrens ASSINATURAS Diretor de Atendimento e Relacionamento com o Cliente: Fabian S. Magalhães Operações de Atendimento ao Consumidor: Malvina Galatovic Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 17º andar, Pinheiros, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000, fax (11) 3037-2355 Publicidade São Paulo www.publiabril.com.br Classificados tel. 0800-7012066, Grande São Paulo tel. 3037-2700 ESCRITÓRIOS E REPRESENTANTES DE PUBLICIDADE NO BRASIL Central-SP. tel. (11) 3037-2302 Bauru Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (14) 3227-0378, e-mail: gnottos@gnottosmidia.com.br Belém Xingu Consult. e Serv. de Comunic., tel. (91) 3222-2303, email: neliopalheta@gmail.com Belo Horizonte Escritório tel. (31) 3282-0630, fax (31) 3282-0632 Representante Triângulo Mineiro: F&C Campos Consultoria e Assessoria Ltda. tel/fax: (16) 3620-2702, cel. (16) 8111-8159, e-mail: fmc.rep@netsite.com.br Blumenau M. Marchi Representações, tel. (47) 3329-3820, fax (47) 3329-6191, e-mail: mauro@mmarchiabril.com.br Brasília Escritório: tels. (61) 3315-7554/55/56/57, fax (61) 3315-7558; Carvalhaw Marketing Ltda., tels. (61) 3426-7342/3223-0736/3225-2946/3223-7778, fax (61) 3321-1943, e-mail: starmkt@uol.com.br Campinas CZ Press Com. e Representações, telefax (19) 3251-2007, e-mail: czpress@czpress.com.br Campo Grande Josimar Promoções Artísticas Ltda., tel. (67) 3382-2139, email: publicidade@josimarpromocoes.com.br Cuiabá Agronegócios Comunic. Ltda., tels. (65) 8403-0616, e-mail: lucianooliveir@uol.com.br Curitiba Escritório: tel. (41) 3250-8000/8030/8040/8050/8080, fax (41) 3252-7110; Representante: Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. Ltda., telefax (41) 3234-1224, e-mail: viamidia@viamidiapr.com.br Florianópolis Interação Publicidade Ltda., tel. (48) 3232-1617, fax (48) 3232-1782, e-mail: fgorgonio@interacaoabril.com.br Fortaleza Midiasolution Repres. e Negoc., tel. (85) 3264-3939, e-mail: simone.midiasolution@veloxmail.com.br Goiânia Middle West Representações Ltda., tels. (62) 3215-5158, fax (62) 3215-9007, e-mail: publicidade@middlewest.com.br Manaus Paper Comunicações, telefax (92) 3656-7588, e-mail: paper@internext.com.br Maringá Atitude de Comunicação e Representação, telefax (44) 3028-6969, e-mail: marlene@atituderep.com.br Porto Alegre Escritório: tel. (51) 3327-2850, fax (51) 3327-2855; Representante: Print Sul Veículos de Comunicação Ltda., telefax (51) 3328-1344/3823/4954, e-mail: ricardo@printsul.com.br; Recife MultiRevistas Publicidade, telefax (81) 3327-1597, e-mail: multirevistas@uol.com.br Ribeirão Preto Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel (16) 3911-3025, e-mail: gnottos@gnottosmidia.com.br Rio de Janeiro Escritório: pabx: (21) 2546-8282, fax (21) 2546-8253 Salvador AGMN Consultoria Public. e Representação, tel. (71) 3311-4999, fax: (71) 3311-4960, e-mail: abrilagm@uol.com.br Vitória Zambra Representações Comerciais, tel. (27) 3315-6952, e-mail: samuel@zambramkt.com
PUBLICAÇÕES DA EDITORA ABRIL Veja: Veja, Veja São Paulo, Veja Rio, Vejas Regionais Núcleo Negócios: Exame, Exame PME, Você S/A Núcleo Tecnologia: Info, Info Corporate Núcleo Informação: Revista da Semana Núcleo Bem-Estar: Boa Forma, Bons Fluidos, Saúde!, Vida Simples Núcleo Comportamento: Claudia, Gloss, Nova Núcleo Jovem: Almanaque Abril, Aventuras na História, Capricho, Guia do Estudante, Loveteen, Mundo Estranho, Superinteressante Núcleo Moda: Elle, Estilo, Manequim, Manequim Noiva, Revista A Núcleo Semanais: Ana Maria, Minha Novela, Sou Mais Eu!, Tititi, Viva Mais! Núcleo Casa e Construção: Arquitetura e Construção, Casa Claudia Núcleo Celebridades: Bravo!, Contigo! Núcleo Homem: Men’s Health, Playboy, Vip Núcleo Infantil: Atividades, Disney, Recreio Núcleo Motor Esportes: Frota S/A, Placar, Quatro Rodas Núcleo Turismo: Guias Quatro Rodas, National Geographic, Viagem e Turismo Fundação Victor Civita: Nova Escola INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES Coordinator for International Advertising: Global Advertising, Inc., 218 Olive Hill Lane, Woodside, California 94062. UNITED STATES: CMP Worldwide Media Networks, 2800 Campus Drive, San Mateo, California 94403, tel. (650) 513-4200, fax (650) 513-4482. EUROPE: HZI International, Africa House, 64-78 Kingsway, London WC2B 6AH, tel. (20) 7242-6346, fax (20) 7404-4376. JAPAN: IMI Corporation, Matsuoka Bldg. 303, 18-25, Naka 1- chome, Kunitachi, Tokyo 186-0004, tel. (03) 3225-6866, fax (03) 3225-6877. TAIWAN: Lewis Int’l Media Services Co. Ltd., Floor 11-14 no 46, Sec 2, Tun Hua South Road, Taipei, tel. (02) 707-5519, fax (02) 709-8348 DICAS INFO ESCRITÓRIO ONLINE, edição 58, (ISSN 18079245) é uma publicação da Editora Abril S.A. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A.
Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.
Av. Otaviano Alves de Lima, 4400, Freguesia do Ó, CEP 02909-900, São Paulo, SP
Roberto Civita Giancarlo Civita Vice-Presidentes: Arnaldo Tibyriçá, Douglas Duran, Márcio Ogliara, Mauro Calliari e Sidnei Basile Presidente do Conselho de Administração: Presidente Executivo:
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banda larga I tendências
D BEM-VINDO À BANDA LARGA!
ou-lhe 10, dou-lhe 20, dou-lhe 30 Mbps. Alguém dá mais? Sim, 60 Mbps! Se você já está perdendo o fôlego só de pensar em tudo o que poderia fazer com tanta banda, pode ir se preparando para perder também o sono. Difícil mesmo será pensar em dormir com a imensa possibilidade de alternativas que começa a despontar com a nova geração da banda larga brasileira. Lembra dos tempos em que velocidade máxima era a de 8 Mbps? Esqueça, delete, já era. As conexões comerciais vendidas hoje no país chegaram aos 30 Mbps nominais, caso do serviço por fibra óptica oferecido pela Telefônica. E nos testes do INFOLAB, que você confere a seguir, os cronômetros foram além: 60 Mbps na banda larga por cabo da NET que está em fase experimental. Não é preciso detonar a conta bancária para pagar por uma conexão dessas. O serviço da Telefônica, por exemplo, sai a 286,40 reais por mês. É claro que, como em toda tecnologia nova, o custobenefício não atingiu sua melhor curva. “No início, o ADSL custava tão caro como a fibra hoje”, diz Marcio Fabbris, diretor de clientes residenciais da
Você ainda acha que tem uma conexão rápida? Espere até ver as novas velocidades de até 60 Mbps que começam a acelerar os modems brasileiros POR FRANÇOISE TERZIAN
Telefônica. Para entrar nos dois dígitos de velocidade há ainda opções como a banda de 12 Mbps da NET e a de 20 Mbps da GVT. Todo esse poder só vai mostrar sua força, de fato, nos downloads, nos vídeos e nas tarefas simultâneas. Esqueça a mera navegação — ao abrir o browser, parece que nada mudou. Mas basta baixar um arquivo para perceber que as pausas para o café vão ficando cada vez menores. O download do Windows Media Player, por exemplo, levou 11 segundos no teste do INFOLAB na conexão de 30 Mbps (veja os resultados completos das superbandas a partir da página 14). E dá para pensar em saltos ainda mais altos. Usando a mesma fibra óptica, países como o Japão, a Coréia e a França já chegaram aos três dígitos, nos 150 Mbps. O nirvana da superbanda larga, no entanto, não é uma realidade para qualquer um disposto a abrir a carteira e o notebook. As velocidades acima de 10 Mbps enfrentam limites geográficos bem estritos — leia-se: estão disponíveis apenas em capitais como São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. Os 30 Mbps da Telefônica chegam somente a um quadrilátero de 40 mil residências dos Jardins,
Varistelo, de São José dos Pinhais: banda larga por 3G
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ou-lhe 10, dou-lhe 20, dou-lhe 30 Mbps. Alguém dá mais? Sim, 60 Mbps! Se você já está perdendo o fôlego só de pensar em tudo o que poderia fazer com tanta banda, pode ir se preparando para perder também o sono. Difícil mesmo será pensar em dormir com a imensa possibilidade de alternativas que começa a despontar com a nova geração da banda larga brasileira. Lembra dos tempos em que velocidade máxima era a de 8 Mbps? Esqueça, delete, já era. As conexões comerciais vendidas hoje no país chegaram aos 30 Mbps nominais, caso do serviço por fibra óptica oferecido pela Telefônica. E nos testes do INFOLAB, que você confere a seguir, os cronômetros foram além: 60 Mbps na banda larga por cabo da NET que está em fase experimental. Não é preciso detonar a conta bancária para pagar por uma conexão dessas. O serviço da Telefônica, por exemplo, sai a 286,40 reais por mês. É claro que, como em toda tecnologia nova, o custobenefício não atingiu sua melhor curva. “No início, o ADSL custava tão caro como a fibra hoje”, diz Marcio Fabbris, diretor de clientes residenciais da
Você ainda acha que tem uma conexão rápida? Espere até ver as novas velocidades de até 60 Mbps que começam a acelerar os modems brasileiros POR FRANÇOISE TERZIAN
Telefônica. Para entrar nos dois dígitos de velocidade há ainda opções como a banda de 12 Mbps da NET e a de 20 Mbps da GVT. Todo esse poder só vai mostrar sua força, de fato, nos downloads, nos vídeos e nas tarefas simultâneas. Esqueça a mera navegação — ao abrir o browser, parece que nada mudou. Mas basta baixar um arquivo para perceber que as pausas para o café vão ficando cada vez menores. O download do Windows Media Player, por exemplo, levou 11 segundos no teste do INFOLAB na conexão de 30 Mbps (veja os resultados completos das superbandas a partir da página 14). E dá para pensar em saltos ainda mais altos. Usando a mesma fibra óptica, países como o Japão, a Coréia e a França já chegaram aos três dígitos, nos 150 Mbps. O nirvana da superbanda larga, no entanto, não é uma realidade para qualquer um disposto a abrir a carteira e o notebook. As velocidades acima de 10 Mbps enfrentam limites geográficos bem estritos — leia-se: estão disponíveis apenas em capitais como São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. Os 30 Mbps da Telefônica chegam somente a um quadrilátero de 40 mil residências dos Jardins,
Varistelo, de São José dos Pinhais: banda larga por 3G
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bairro de alto padrão da cidade de São Paulo, e parte de Pinheiros, e a previsão é se expandir para apenas dez cidades do estado até o fim do ano. As velocidades crescem, mas o cenário da banda larga continua a ser dominado pelos contrastes. Num outro extremo, 3 600 dos 5 561 municípios brasileiros não possuíam nem sinal de qualquer tipo de banda larga em 2007, segundo dados do Ministério das Comunicações. Neles, a internet continua a ser embalada pelos jurássicos ruídos do dial-up ou pelos caríssimos (e lentos) satélites até que o 3G enfim se espalhe pelo país.
MENOS DE 1 MBPS? TÔ FORA! É difícil chegar a um consenso sobre o número exato de usuários de banda larga no país. No lado mais otimista, as estatísticas do Ibope//NetRatings apontam para 19,2 milhões de brasileiros com acesso rápido em casa. Eles correspondem a 81% dos usuários residenciais ativos do país. Só que as pesquisas do Ibope consideram banda larga tudo o que não é conexão discada — ou seja, qualquer coisa acima de 56 Kbps... Não existe uma definição teórica da velocidade em que o acesso rápido começa. Mas hoje, em plena web 2.0, não dá para chamar de alta velocidade nada que se mova a menos de 1 Mbps —
VOANDO A 40 GBPS Já pensou em ter 40 Gbps em casa? Sigbritt Löthberg, uma sueca de 76 anos, tem. Moradora da cidade de Karlstad, ela ganhou o presente do filho, o guru da internet sueco Peter Löthberg, que queria testar os limites da velocidade de rede. Para baixar um filme inteiro, ela leva menos tempo do que você precisa para ler uma única linha: dois segundos.
coincidentemente também o patamar nominal das novas redes 3G. Nas operadoras, conexões abaixo desse valor estão com os dias contados. Telefônica, NET e GVT são exemplos que já aboliram os Kbps para os novos assinantes. “Estamos propondo aos clientes de 250 Kbps a ida para 1 Mbps por nove reais a mais”, diz Marcio Fabbris, da Telefônica. A GVT, que trabalha com velocidades de 1, 5, 10 e 20 Mbps, com preços que variam de 49,90 reais a 499,90 reais, decretou o fim dos Kbps em maio. Os antigos assinantes receberam proposta de migrar de 256 Kbps para 1 Mbps sem pagar mais por isso. Entre os próximos planos, a operadora pretende anunciar IPTV e vídeos sob demanda. A penetração da banda larga na base de 1,4 milhão de linhas em serviço da GVT é de 58%. Só no primeiro trimestre deste ano, a operadora registrou 292 mil novos clientes do serviço que chega via ADSL 2+ — padrão que aumenta a capacidade do ADSL básico para até 24 Mbps — a mais 78 municípios do Centro-Oeste do país. “Com a nossa tecnologia atual, poderíamos atingir até 24 Mbps. Para ir além disso, o próximo passo seria mudar para o VDSL”, afirma Ricardo Sanfelice, gerente de marketing de produtos da GVT. A VDSL (sigla de Very-high-bitrate Digital Subscriber Line) vem sendo usada por várias operadoras no mundo para oferecer velocidades mais altas. A estratégia da operadora para atrair mais internautas tem sido a chamada “banda larga flexível”, na qual o internauta recebe 1 Mbps durante o dia e 3 Mbps à noite, nos fins de semana e nos feriados. A GVT diz que 20% de suas vendas atuais de banda larga são para esse produto. A TVA também está se preparando para entrar nos dois dígitos. Hoje, sua oferta se restringe aos serviços de 1 Mbps e 2 Mbps. “Estamos fazendo o upgrade da rede para oferecer, nos próximos meses, velocidades de até 10Mbps”, diz Virgílio Amaral, diretor de tecnologia da TVA.
ADEUS, BANDA CRUEL! Seja qual for a metodologia usada, as pesquisas indicam um crescimento efervescente do número de usuários de banda larga no país. Nos últimos dois anos, o Brasil dobrou o número de pontos de conexões rápidas (entre fixas e móveis). Elas saltaram de 5,6 milhões em 2006 para 10 milhões em junho de 2008, segundo dados de julho do Barô-
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metro Cisco de Banda Larga. Mas basta comparar o número com outros segmentos para ver o quanto ainda são restritos. Eles representam pouco mais da metade dos 18 milhões de clientes pessoa física do Bradesco, por exemplo. Apesar de toda a evolução, apenas 4,6% dos brasileiros têm banda larga hoje. A pesquisa da Cisco e do IDC, no entanto, já aponta a migração para os serviços de 1 Mbps ou mais, usados por 32,8% dos internautas. É o caso de Paulo Roberto Santos, 45 anos, gerente de suporte técnico da AMD para a América Latina. Há seis meses, ele trocou os Kbps de sua casa por uma conexão de 2 Mbps da NET. Nos quatro dias por mês em que trabalha a distância, Santos diz que economiza cerca de 12 horas que gastaria com os deslocamentos em São Paulo. Em vez de ir para o escritório, acessa de casa o sistema de gestão SAP, relatórios corporativos e agenda de trabalho, entre outros recursos. “A banda larga trouxe mais produtividade para minha rotina. Evito a perda de tempo no trânsito e ganho mais interação com a família”, diz. As pequenas empresas também estão mudando significativamente sua forma de trabalhar. O dia-adia da agência de design gráfico KYU, de São Paulo, por exemplo, envolvia constantes envios e recebimentos de materiais físicos vindos dos clientes e encaminhados para a gráfica. Isso tudo custava, até então, muito dinheiro e tempo em serviços de entrega, impressões e uso de mídia. Havia também a preocupação de monitorar onde estava o material — no bureau de fotolito, no cliente, em trânsito ou até perdido. Alteração de última hora no projeto? A empresa tinha de correr para imprimir o material, montar o boneco ou a prancha e se deslocar até o cliente. Nas finalizações ainda era necessário manter um profissional a postos para ir até a gráfica. Hoje, as aprovações são feitas por e-mails com arquivos em PDF e as trocas de layouts entre a agência e as gráficas migraram para o FTP. “A banda larga nos trouxe o fim dos limites geográficos. Podemos atender os clientes de Manaus com a mesma qualidade de quem está em São Paulo”, afirma André Shibata, dono da agência. Com os 4 Mbps do Speedy, compartilhados entre seis usuários, ele afirma que sua empresa ganhou mais eficiência, reduziu os custos do processo de aprovação (em 80%) e baixou em 75% os custos de ligações com o VoIP.
BRASILEIROS VELOZES Evolução dos usuários de banda larga(1) no Brasil — em milhões
15,4 2,1 2001
4,9 2004
6,3
2005
19,2
(2)
9,0
2006
2007
2008
(1) A PESQUISA CONSIDERA BANDA LARGA QUALQUER CONEXÃO QUE NÃO SEJA DISCADA. (2) ATÉ JULHO FONTE: IBOPE//NETRATINGS
Kbps AINDA SÃO MAIORIA As velocidades mais usadas no Brasil — em %
25 Entre 256 e 511 Kbps
12,1 Entre 128 e 255 Kbps
32,8 Acima de 1 Mbps
30,1 Entre 512 Kbps a 0,99 Mbps
FONTE: BARÔMETRO DA CISCO DE BANDA LARGA 2005-2010
AS DONAS DA CONEXÃO Quem são as maiores fornecedoras de banda larga do país — em % de clientes 25,8 Telefônica
20,2 Oi
8,5 Outras 2,3 CTBC
19,2 Brasil Telecom 3,9 GVT
20,1 NET
FONTE: TELECO (SEGUNDO TRIMESTRE DE 2008)
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bairro de alto padrão da cidade de São Paulo, e parte de Pinheiros, e a previsão é se expandir para apenas dez cidades do estado até o fim do ano. As velocidades crescem, mas o cenário da banda larga continua a ser dominado pelos contrastes. Num outro extremo, 3 600 dos 5 561 municípios brasileiros não possuíam nem sinal de qualquer tipo de banda larga em 2007, segundo dados do Ministério das Comunicações. Neles, a internet continua a ser embalada pelos jurássicos ruídos do dial-up ou pelos caríssimos (e lentos) satélites até que o 3G enfim se espalhe pelo país.
MENOS DE 1 MBPS? TÔ FORA! É difícil chegar a um consenso sobre o número exato de usuários de banda larga no país. No lado mais otimista, as estatísticas do Ibope//NetRatings apontam para 19,2 milhões de brasileiros com acesso rápido em casa. Eles correspondem a 81% dos usuários residenciais ativos do país. Só que as pesquisas do Ibope consideram banda larga tudo o que não é conexão discada — ou seja, qualquer coisa acima de 56 Kbps... Não existe uma definição teórica da velocidade em que o acesso rápido começa. Mas hoje, em plena web 2.0, não dá para chamar de alta velocidade nada que se mova a menos de 1 Mbps —
VOANDO A 40 GBPS Já pensou em ter 40 Gbps em casa? Sigbritt Löthberg, uma sueca de 76 anos, tem. Moradora da cidade de Karlstad, ela ganhou o presente do filho, o guru da internet sueco Peter Löthberg, que queria testar os limites da velocidade de rede. Para baixar um filme inteiro, ela leva menos tempo do que você precisa para ler uma única linha: dois segundos.
coincidentemente também o patamar nominal das novas redes 3G. Nas operadoras, conexões abaixo desse valor estão com os dias contados. Telefônica, NET e GVT são exemplos que já aboliram os Kbps para os novos assinantes. “Estamos propondo aos clientes de 250 Kbps a ida para 1 Mbps por nove reais a mais”, diz Marcio Fabbris, da Telefônica. A GVT, que trabalha com velocidades de 1, 5, 10 e 20 Mbps, com preços que variam de 49,90 reais a 499,90 reais, decretou o fim dos Kbps em maio. Os antigos assinantes receberam proposta de migrar de 256 Kbps para 1 Mbps sem pagar mais por isso. Entre os próximos planos, a operadora pretende anunciar IPTV e vídeos sob demanda. A penetração da banda larga na base de 1,4 milhão de linhas em serviço da GVT é de 58%. Só no primeiro trimestre deste ano, a operadora registrou 292 mil novos clientes do serviço que chega via ADSL 2+ — padrão que aumenta a capacidade do ADSL básico para até 24 Mbps — a mais 78 municípios do Centro-Oeste do país. “Com a nossa tecnologia atual, poderíamos atingir até 24 Mbps. Para ir além disso, o próximo passo seria mudar para o VDSL”, afirma Ricardo Sanfelice, gerente de marketing de produtos da GVT. A VDSL (sigla de Very-high-bitrate Digital Subscriber Line) vem sendo usada por várias operadoras no mundo para oferecer velocidades mais altas. A estratégia da operadora para atrair mais internautas tem sido a chamada “banda larga flexível”, na qual o internauta recebe 1 Mbps durante o dia e 3 Mbps à noite, nos fins de semana e nos feriados. A GVT diz que 20% de suas vendas atuais de banda larga são para esse produto. A TVA também está se preparando para entrar nos dois dígitos. Hoje, sua oferta se restringe aos serviços de 1 Mbps e 2 Mbps. “Estamos fazendo o upgrade da rede para oferecer, nos próximos meses, velocidades de até 10Mbps”, diz Virgílio Amaral, diretor de tecnologia da TVA.
ADEUS, BANDA CRUEL! Seja qual for a metodologia usada, as pesquisas indicam um crescimento efervescente do número de usuários de banda larga no país. Nos últimos dois anos, o Brasil dobrou o número de pontos de conexões rápidas (entre fixas e móveis). Elas saltaram de 5,6 milhões em 2006 para 10 milhões em junho de 2008, segundo dados de julho do Barô-
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metro Cisco de Banda Larga. Mas basta comparar o número com outros segmentos para ver o quanto ainda são restritos. Eles representam pouco mais da metade dos 18 milhões de clientes pessoa física do Bradesco, por exemplo. Apesar de toda a evolução, apenas 4,6% dos brasileiros têm banda larga hoje. A pesquisa da Cisco e do IDC, no entanto, já aponta a migração para os serviços de 1 Mbps ou mais, usados por 32,8% dos internautas. É o caso de Paulo Roberto Santos, 45 anos, gerente de suporte técnico da AMD para a América Latina. Há seis meses, ele trocou os Kbps de sua casa por uma conexão de 2 Mbps da NET. Nos quatro dias por mês em que trabalha a distância, Santos diz que economiza cerca de 12 horas que gastaria com os deslocamentos em São Paulo. Em vez de ir para o escritório, acessa de casa o sistema de gestão SAP, relatórios corporativos e agenda de trabalho, entre outros recursos. “A banda larga trouxe mais produtividade para minha rotina. Evito a perda de tempo no trânsito e ganho mais interação com a família”, diz. As pequenas empresas também estão mudando significativamente sua forma de trabalhar. O dia-adia da agência de design gráfico KYU, de São Paulo, por exemplo, envolvia constantes envios e recebimentos de materiais físicos vindos dos clientes e encaminhados para a gráfica. Isso tudo custava, até então, muito dinheiro e tempo em serviços de entrega, impressões e uso de mídia. Havia também a preocupação de monitorar onde estava o material — no bureau de fotolito, no cliente, em trânsito ou até perdido. Alteração de última hora no projeto? A empresa tinha de correr para imprimir o material, montar o boneco ou a prancha e se deslocar até o cliente. Nas finalizações ainda era necessário manter um profissional a postos para ir até a gráfica. Hoje, as aprovações são feitas por e-mails com arquivos em PDF e as trocas de layouts entre a agência e as gráficas migraram para o FTP. “A banda larga nos trouxe o fim dos limites geográficos. Podemos atender os clientes de Manaus com a mesma qualidade de quem está em São Paulo”, afirma André Shibata, dono da agência. Com os 4 Mbps do Speedy, compartilhados entre seis usuários, ele afirma que sua empresa ganhou mais eficiência, reduziu os custos do processo de aprovação (em 80%) e baixou em 75% os custos de ligações com o VoIP.
BRASILEIROS VELOZES Evolução dos usuários de banda larga(1) no Brasil — em milhões
15,4 2,1 2001
4,9 2004
6,3
2005
19,2
(2)
9,0
2006
2007
2008
(1) A PESQUISA CONSIDERA BANDA LARGA QUALQUER CONEXÃO QUE NÃO SEJA DISCADA. (2) ATÉ JULHO FONTE: IBOPE//NETRATINGS
Kbps AINDA SÃO MAIORIA As velocidades mais usadas no Brasil — em %
25 Entre 256 e 511 Kbps
12,1 Entre 128 e 255 Kbps
32,8 Acima de 1 Mbps
30,1 Entre 512 Kbps a 0,99 Mbps
FONTE: BARÔMETRO DA CISCO DE BANDA LARGA 2005-2010
AS DONAS DA CONEXÃO Quem são as maiores fornecedoras de banda larga do país — em % de clientes 25,8 Telefônica
20,2 Oi
8,5 Outras 2,3 CTBC
19,2 Brasil Telecom 3,9 GVT
20,1 NET
FONTE: TELECO (SEGUNDO TRIMESTRE DE 2008)
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ANTIDEPRESSIVO A banda larga também vem mudando a forma como as pessoas usam seu tempo livre. Nas 14 horas diárias em que passa acordada, a designer paulistana Fabiana Boiman, de 27 anos, tem uma companhia inseparável: a conexão de 4 Mbps. Heavy user convicta, ela não desperdiça um único Kbps que chega pelo cabo da NET. De seu PC Celeron de 2,4 GHz, Fabiana dá lances em tênis de corrida nos sites de leilão, compra vorazmente pela Amazon, baixa músicas, podcasts, livros e filmes, atualiza seus dois blogs e o fotolog, assiste a vídeos do YouTube e conversa com amigos e com o namorado (que conheceu na troca diária de comentários nos blogs). Fabiana também é adepta intensiva dos fóruns e das redes sociais — está no orkut, no Facebook e no Friendster. A banda larga não fica só na diversão. Pela web, ela envia o portfólio com fotos das bolsas artesanais que produz e recebe pedidos. A conexão veloz tem direito até a uma certa cota de sacrifí-
HOTSPOT NO SHOPPING A universitária curitibana Marcela Oliveira, de 20 anos, é uma das brasileiras sem banda larga – mas não sem notebook. Para acessar a conexão rápida, ela transformou a praça de alimentação do shopping Estação, de Curitiba, em sua sala de estudos. Pelo menos quatro vezes por semana ela acessa de lá os materiais recomendados pelos professores e prepara seus trabalhos, entre outras atividades simultâneas como conversar com amigos pelo MSN e fazer downloads de música.
Fabiana, de São Paulo: morro de depressão sem conexão rápida
Larga, pero no mucho As velocidades nominais que aparecem estampadas no contrato estão a quilômetros de distância das garantidas na prática. Pela lei, as operadoras são obrigadas a fornecer apenas 10% da velocidade prometida. Isso significa que quem contrata um serviço de 10 Mbps, por exemplo, tem no mínimo 1 Mbps no download. E adeus, superbanda!
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cio, quando Fabiana participa de desafios online de emagrecimento. “Acho que morro de depressão sem banda larga”, afirma.
O ORKUT DOS SEM-BANDA Assim como acontece com Fabiana, quem experimenta um upgrade de velocidade não sabe mais viver sem. O avanço da banda larga no país está diretamente ligado ao crescimento orgânico da internet, que registra saltos anuais de 55% a 60% ao ano, segundo o Ibope//NetRatings, enquanto a economia brasileira não passa dos 6%. Desde 2000, a Telefônica, por exemplo, vem mantendo um incremento líquido de 400 mil clientes a cada ano. Hoje, a dona do Speedy contabiliza 2,2 milhões de usuários de banda larga que pagam por velocidades de 250 Kbps (que não é mais vendida) a 30 Mbps. A Oi também avança rápido no serviço Velox. Até março, a operadora reunia 1,6 milhão de usuários, 122% a mais que no primeiro trimestre de 2007. Até o fim do ano, a Oi quer chegar a 2,1 milhões de clientes, taxa 40% superior à base de dezembro de 2007. Para isso, a empresa pretende ampliar de 280 para 450 o número de cidades atendidas pelo serviço.
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© FOTOS 1 FRANÇOISE TERZIAN 2 LUIS USHIROBIRA
13% dos 10 milhões de usuários de banda larga do Brasil usam internet móvel
FONTE: BARÔMETRO CISCO DE BANDA LARGA 2005-2010
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ANTIDEPRESSIVO A banda larga também vem mudando a forma como as pessoas usam seu tempo livre. Nas 14 horas diárias em que passa acordada, a designer paulistana Fabiana Boiman, de 27 anos, tem uma companhia inseparável: a conexão de 4 Mbps. Heavy user convicta, ela não desperdiça um único Kbps que chega pelo cabo da NET. De seu PC Celeron de 2,4 GHz, Fabiana dá lances em tênis de corrida nos sites de leilão, compra vorazmente pela Amazon, baixa músicas, podcasts, livros e filmes, atualiza seus dois blogs e o fotolog, assiste a vídeos do YouTube e conversa com amigos e com o namorado (que conheceu na troca diária de comentários nos blogs). Fabiana também é adepta intensiva dos fóruns e das redes sociais — está no orkut, no Facebook e no Friendster. A banda larga não fica só na diversão. Pela web, ela envia o portfólio com fotos das bolsas artesanais que produz e recebe pedidos. A conexão veloz tem direito até a uma certa cota de sacrifí-
HOTSPOT NO SHOPPING A universitária curitibana Marcela Oliveira, de 20 anos, é uma das brasileiras sem banda larga – mas não sem notebook. Para acessar a conexão rápida, ela transformou a praça de alimentação do shopping Estação, de Curitiba, em sua sala de estudos. Pelo menos quatro vezes por semana ela acessa de lá os materiais recomendados pelos professores e prepara seus trabalhos, entre outras atividades simultâneas como conversar com amigos pelo MSN e fazer downloads de música.
Fabiana, de São Paulo: morro de depressão sem conexão rápida
Larga, pero no mucho As velocidades nominais que aparecem estampadas no contrato estão a quilômetros de distância das garantidas na prática. Pela lei, as operadoras são obrigadas a fornecer apenas 10% da velocidade prometida. Isso significa que quem contrata um serviço de 10 Mbps, por exemplo, tem no mínimo 1 Mbps no download. E adeus, superbanda!
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cio, quando Fabiana participa de desafios online de emagrecimento. “Acho que morro de depressão sem banda larga”, afirma.
O ORKUT DOS SEM-BANDA Assim como acontece com Fabiana, quem experimenta um upgrade de velocidade não sabe mais viver sem. O avanço da banda larga no país está diretamente ligado ao crescimento orgânico da internet, que registra saltos anuais de 55% a 60% ao ano, segundo o Ibope//NetRatings, enquanto a economia brasileira não passa dos 6%. Desde 2000, a Telefônica, por exemplo, vem mantendo um incremento líquido de 400 mil clientes a cada ano. Hoje, a dona do Speedy contabiliza 2,2 milhões de usuários de banda larga que pagam por velocidades de 250 Kbps (que não é mais vendida) a 30 Mbps. A Oi também avança rápido no serviço Velox. Até março, a operadora reunia 1,6 milhão de usuários, 122% a mais que no primeiro trimestre de 2007. Até o fim do ano, a Oi quer chegar a 2,1 milhões de clientes, taxa 40% superior à base de dezembro de 2007. Para isso, a empresa pretende ampliar de 280 para 450 o número de cidades atendidas pelo serviço.
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13% dos 10 milhões de usuários de banda larga do Brasil usam internet móvel
FONTE: BARÔMETRO CISCO DE BANDA LARGA 2005-2010
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Uma das cidades que esperam entrar para a lista da Oi é a baiana Luis Eduardo Magalhães, a 800 quilômetros de Salvador. Seus 75 mil habitantes fazem parte das estatísticas dos sem-banda larga e vivem de conexão discada. Recentemente, o empresário Marcio Roberto Pes, de 29 anos, decidiu experimentar um novo serviço por rádio oferecido na cidade e se frustrou. “Não dá para dividir 1 Mbps por 120 usuários”, reclama. Com isso, a internet da empresa de Pes não passa de 56 Kbps, embora a velocidade oficial oferecida seja de 64 Kbps. O preço cobrado, por sua vez, é inversamente proporcional — 150 reais. Mais cara ainda seria a opção por satélite. Segundo Pes, o serviço Star One, da Embratel, custaria para sua empresa 2 650 reais de instalação e 1 235 de mensalidade. Ele e outros moradores de Luis Eduardo Magalhães criaram até uma comunidade no orkut para obter assinaturas e pedir que a Oi implante o serviço no município. “Continuamos no lombo do jegue em termos de internet”, diz. É justamente nesse tipo de situação que o 3G chega como uma alternativa promissora. Apesar do pouco tempo de oferta, a participação da internet móvel no país já atingiu bons índices. Segundo o Barômetro Cisco de Banda Larga, cerca de 13% dos 10 milhões de usuários de banda larga do Brasil navegam via internet sem fio. Esse índice é superior ao de outros países, como os Estados Unidos. Segundo Alex Zago, analista sênior de telecom da IDC, isso acontece justamente porque nos Estados Unidos a penetração de banda larga fixa é muito maior e mais estabelecida. “Aqui no Brasil, a conexão móvel cobre a lacuna deixada pela banda larga fixa, como nos casos de localidades distantes em que a população precisa se valer do 3G por falta de opção.” O auxiliar de informática Bruno Varistelo, de 17 anos, assinante do serviço de banda larga móvel da Vivo, é um exemplo disso. Morador de São José dos Pinhais, no Paraná, ele aderiu ao serviço por falta de uma opção de banda larga fixa em sua região. Com a chegada do ADSL da Brasil Telecom, ele pretende migrar de plano até o fim do ano. “Internet móvel é ótima em condições específicas, como no trânsito. Mas só consigo atingir, no máximo, 1 Mbps dos teóricos 2,4 Mbps prometidos”, afirma Varistelo. Seu próximo alvo? Uma conexão de 2 Mbps. Os 10, 20 ou 60 Mbps ficam para depois. Ou, melhor, para quem pode.
WiMAX PARA OS PEQUENOS Enquanto o WiMAX não parte para sua encarnação móvel, segurado pela Anatel, as empresas começam a usar a tecnologia como alternativa de banda larga fixa. Desde maio, a Embratel oferece o WiMAX de até 2 Mbps em 12 cidades brasileiras, num serviço voltado para pequenas e médias empresas. Não é a intenção da operadora aumentar essa velocidade por enquanto. “A demanda das pequenas e médias é diferente da dos usuários domésticos. A questão não é de velocidade, mas de aplicações sob medida para caber em 1 ou 2 Mbps”, afirma Maurício Vergani, diretor-executivo da Embratel. No total, entre WiMAX e o serviço de cabo da NET, a Embratel atende hoje 32 mil pequenas e médias empresas. Em 2009, a operadora também deve levar o WiMAX para os usuários residenciais.
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A VIDA A
A VEZ DA FIBRA ÓPTICA
Veja como é o desempenho real dos serviços de banda superlarga, que prometem downloads de até 60 Mbps no Brasil POR KÁTIA ARIMA
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ispare o download e feche os olhos. Agora abra. É mais ou menos esse o tempo que se leva para baixar uma música inteira. Um programa de 24,6 MB, como o Windows Media Player, chega ao HD em 11 segundos. Conexões no Japão? Desempenho para internauta do primeiro mundo ver? Nada disso. O INFOLAB já cravou em seus cronômetros resultados como esses durante os testes da nova geração de banda larga brasileira — a de dois dígitos de velocidade. Depois do Speedy de 30 Mbps, oferecido pela Telefônica em pouquíssimos bairros de São Paulo, a NET começa a comercializar o Vírtua de 12 Mbps. Essas opções se juntam ao Turbonet Mega Maxx de 20 Mbps, da GVT, já disponível em 19 cidades, incluindo Curitiba, Porto Alegre e Brasília. E serviços ainda mais velozes estão a caminho. É o caso da conexão de 60 Mbps da NET, ainda em fase experimental, a maior velocidade nominal testada pelo INFOLAB. Para atingir velocidades elevadas, as operadoras de banda larga adotam caminhos diversos. No caso da NET, a solução escolhida é aproveitar ao máximo a rede de cabos televisivos que a empresa possui. As conexões de 60 Mbps são baseadas no padrão DOCSIS 3.0 (Data Over Cable Service Interface Spe-
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cification), tecnologia que permite múltiplos canais de download e upload na mesma banda. Elas podem, na teoria, chegar a 160 Mbps no download e 120 Mbps no upload. Mas, por enquanto, as instalações de 60 Mbps existentes servem apenas para estudar a viabilidade técnica dessa banda superlarga. A NET diz que não tem previsão de quando o serviço será oferecido comercialmente. Entre os planos da empresa já disponíveis para os clientes, o mais veloz é o de 12 Mbps. Os limites de velocidade não são tão altos no caso do ADSL, a modalidade de banda larga que atende a mais usuários no país. Em seu Turbonet Mega Maxx de 20 Mbps, a GVT utiliza o padrão ADSL2+, também empregado por outras operadoras que aproveitam a rede telefônica tradicional para acesso à internet. Teoricamente, o ADSL2+ pode chegar a 24 Mbps no download e 1 Mbps no upload. Na prática, para conseguir uma boa velocidade, o usuário precisa estar muito próximo da central telefônica. Isso limita a disponibilidade das bandas mais elevadas em ADSL. O serviço de 20 Mbps da GVT é mais procurado por pequenas empresas que precisam usar aplicações intensivas ou vários computadores simultaneamente na mesma conexão.
© 1 MONTAGEM SOBRE FOTOS DE LEMYR MARTINS E MARCELO KURA, MAURÍCIO MEDEIROS 2 FOTO MARCELO KURA
A solução tecnicamente mais avançada é o cabo de fibra óptica, usado pela Telefônica no Speedy 30 Mega. Ele proporciona conexões com excelente estabilidade. Mas é uma infra-estrutura cara e de implantação demorada. Depende, por exemplo, das negociações com os próprios prédios e condomínios e do espaço disponível nos dutos. Em muitos prédios, eles já estão totalmente ocupados por outros tipos de cabo, como os de telefone e TV por assinatura — não se previa espaço para tantos serviços quando foram instalados. Por isso, ninguém deve esperar que a fibra óptica vá chegar ao país inteiro rapidamente. A Telefônica pretende investir 100 milhões de reais ainda neste ano para expandir sua rede, que, por enquanto, só cobre a região dos Jardins e parte do bairro de Pinheiros, em São Paulo. “Speedy 30 Mega chegará a dez cidades da Grande São Paulo e do interior do estado até o fim de 2008”, diz Marcio Fabbris, diretor de clientes residenciais da Telefônica. Segundo Fabbris, tecnicamente, a rede pode suportar até 150 Mbps, mas não valeria a pena oferecer tanta velocidade, pois a estrutura da internet ainda tem limitações. “Se o servidor for lento, não adianta ter a última milha forte”, diz. De fato, ficou evidente, nos testes do INFOLAB, que as superbandas acabam sendo limitadas pela velocidade do servidor de conteúdo e por outros fatores, como a quantidade de roteadores pelos quais o pacote de dados tem de passar para chegar ao destino.
SUPERBANDA PARA QUÊ? Então, qual seria a vantagem de assinar uma superbanda larga? No futuro, a aplicação que poderá
exigir uma superbanda será a TV sob demanda. Se ela for oferecida pela própria operadora, o usuário poderá apreciar uma transmissão em alta definição sem que ela seja afetada pelos congestionamentos da internet. Mas isso ainda deve demorar um pouco. Para as empresas, naturalmente, ter mais banda permite compartilhar o link entre um número maior de computadores. Já para os clientes residenciais, o que pode justificar a adoção do serviço é, além do compartilhamento na rede doméstica, a realização de muitas tarefas online simultâneas. Mesmo nos downloads simples, a ida de uma banda de 10 Mbps para uma de 60 Mbps não trará um ganho de tempo dessa mesma proporção. Por causa das limitações dos servidores da web e da infra-estrutura de rede da internet, um download simples tende a aproveitar apenas uma fração da banda do usuário. Mas, ao testar o Vírtua de 60 Mbps, o INFOLAB verificou que é possível chegar a taxas de transferência de mais de 10 Mbps disparando dois ou mais downloads simultâneos via BitTorrent. E, mesmo com esses downloads em andamento, ainda sobrou banda para baixar arquivos por HTTP e navegar na web com agilidade. Veja, a seguir, detalhes dos testes realizados pelo INFOLAB com cada um dos serviços. Para fazer os testes do Vírtua, a INFO usou clientes do serviço que receberam um upgrade de velocidade feito pela própria NET, pois as conexões de 12 Mbps ainda são raras e as de 60 Mbps não são nem vendidas. Os outros dois foram realizados em residências de leitores da INFO, sem conhecimento das respectivas operadoras. Em cada caso, o INFOLAB fez no mínimo quatro medições, em horários variados, ao longo de pelo menos dois dias.
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Modem do vírtua: usado nos testes das conexões de 60 Mbps
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A VEZ DA FIBRA ÓPTICA
Veja como é o desempenho real dos serviços de banda superlarga, que prometem downloads de até 60 Mbps no Brasil POR KÁTIA ARIMA
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ispare o download e feche os olhos. Agora abra. É mais ou menos esse o tempo que se leva para baixar uma música inteira. Um programa de 24,6 MB, como o Windows Media Player, chega ao HD em 11 segundos. Conexões no Japão? Desempenho para internauta do primeiro mundo ver? Nada disso. O INFOLAB já cravou em seus cronômetros resultados como esses durante os testes da nova geração de banda larga brasileira — a de dois dígitos de velocidade. Depois do Speedy de 30 Mbps, oferecido pela Telefônica em pouquíssimos bairros de São Paulo, a NET começa a comercializar o Vírtua de 12 Mbps. Essas opções se juntam ao Turbonet Mega Maxx de 20 Mbps, da GVT, já disponível em 19 cidades, incluindo Curitiba, Porto Alegre e Brasília. E serviços ainda mais velozes estão a caminho. É o caso da conexão de 60 Mbps da NET, ainda em fase experimental, a maior velocidade nominal testada pelo INFOLAB. Para atingir velocidades elevadas, as operadoras de banda larga adotam caminhos diversos. No caso da NET, a solução escolhida é aproveitar ao máximo a rede de cabos televisivos que a empresa possui. As conexões de 60 Mbps são baseadas no padrão DOCSIS 3.0 (Data Over Cable Service Interface Spe-
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cification), tecnologia que permite múltiplos canais de download e upload na mesma banda. Elas podem, na teoria, chegar a 160 Mbps no download e 120 Mbps no upload. Mas, por enquanto, as instalações de 60 Mbps existentes servem apenas para estudar a viabilidade técnica dessa banda superlarga. A NET diz que não tem previsão de quando o serviço será oferecido comercialmente. Entre os planos da empresa já disponíveis para os clientes, o mais veloz é o de 12 Mbps. Os limites de velocidade não são tão altos no caso do ADSL, a modalidade de banda larga que atende a mais usuários no país. Em seu Turbonet Mega Maxx de 20 Mbps, a GVT utiliza o padrão ADSL2+, também empregado por outras operadoras que aproveitam a rede telefônica tradicional para acesso à internet. Teoricamente, o ADSL2+ pode chegar a 24 Mbps no download e 1 Mbps no upload. Na prática, para conseguir uma boa velocidade, o usuário precisa estar muito próximo da central telefônica. Isso limita a disponibilidade das bandas mais elevadas em ADSL. O serviço de 20 Mbps da GVT é mais procurado por pequenas empresas que precisam usar aplicações intensivas ou vários computadores simultaneamente na mesma conexão.
© 1 MONTAGEM SOBRE FOTOS DE LEMYR MARTINS E MARCELO KURA, MAURÍCIO MEDEIROS 2 FOTO MARCELO KURA
A solução tecnicamente mais avançada é o cabo de fibra óptica, usado pela Telefônica no Speedy 30 Mega. Ele proporciona conexões com excelente estabilidade. Mas é uma infra-estrutura cara e de implantação demorada. Depende, por exemplo, das negociações com os próprios prédios e condomínios e do espaço disponível nos dutos. Em muitos prédios, eles já estão totalmente ocupados por outros tipos de cabo, como os de telefone e TV por assinatura — não se previa espaço para tantos serviços quando foram instalados. Por isso, ninguém deve esperar que a fibra óptica vá chegar ao país inteiro rapidamente. A Telefônica pretende investir 100 milhões de reais ainda neste ano para expandir sua rede, que, por enquanto, só cobre a região dos Jardins e parte do bairro de Pinheiros, em São Paulo. “Speedy 30 Mega chegará a dez cidades da Grande São Paulo e do interior do estado até o fim de 2008”, diz Marcio Fabbris, diretor de clientes residenciais da Telefônica. Segundo Fabbris, tecnicamente, a rede pode suportar até 150 Mbps, mas não valeria a pena oferecer tanta velocidade, pois a estrutura da internet ainda tem limitações. “Se o servidor for lento, não adianta ter a última milha forte”, diz. De fato, ficou evidente, nos testes do INFOLAB, que as superbandas acabam sendo limitadas pela velocidade do servidor de conteúdo e por outros fatores, como a quantidade de roteadores pelos quais o pacote de dados tem de passar para chegar ao destino.
SUPERBANDA PARA QUÊ? Então, qual seria a vantagem de assinar uma superbanda larga? No futuro, a aplicação que poderá
exigir uma superbanda será a TV sob demanda. Se ela for oferecida pela própria operadora, o usuário poderá apreciar uma transmissão em alta definição sem que ela seja afetada pelos congestionamentos da internet. Mas isso ainda deve demorar um pouco. Para as empresas, naturalmente, ter mais banda permite compartilhar o link entre um número maior de computadores. Já para os clientes residenciais, o que pode justificar a adoção do serviço é, além do compartilhamento na rede doméstica, a realização de muitas tarefas online simultâneas. Mesmo nos downloads simples, a ida de uma banda de 10 Mbps para uma de 60 Mbps não trará um ganho de tempo dessa mesma proporção. Por causa das limitações dos servidores da web e da infra-estrutura de rede da internet, um download simples tende a aproveitar apenas uma fração da banda do usuário. Mas, ao testar o Vírtua de 60 Mbps, o INFOLAB verificou que é possível chegar a taxas de transferência de mais de 10 Mbps disparando dois ou mais downloads simultâneos via BitTorrent. E, mesmo com esses downloads em andamento, ainda sobrou banda para baixar arquivos por HTTP e navegar na web com agilidade. Veja, a seguir, detalhes dos testes realizados pelo INFOLAB com cada um dos serviços. Para fazer os testes do Vírtua, a INFO usou clientes do serviço que receberam um upgrade de velocidade feito pela própria NET, pois as conexões de 12 Mbps ainda são raras e as de 60 Mbps não são nem vendidas. Os outros dois foram realizados em residências de leitores da INFO, sem conhecimento das respectivas operadoras. Em cada caso, o INFOLAB fez no mínimo quatro medições, em horários variados, ao longo de pelo menos dois dias.
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Modem do vírtua: usado nos testes das conexões de 60 Mbps
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O VÍRTUA DO FUTURO Não adianta se empolgar: o Vírtua de 60 Mbps ainda não está disponível. A NET está testando a viabilidade técnica e comercial dessa superbanda. Como era esperado, a velocidade de download foi a mais alta obtida pelo INFOLAB. A média ficou em 4,4 Mbps. O upload chegou a 2 Mbps. Com um link veloz assim, o gargalo fica com o servidor de conteúdo. Assim, a grande vantagem de pôr as mãos numa superbanda como essa é realizar tarefas simultâneas. Em particular, aplicações P2P são beneficiadas. Baixando dois arquivos ao mesmo tempo via BitTorrent, por exemplo, a taxa de transferência total chegou a 10,4 Mbps. Com o BitTorrent rodando, fizemos downloads simultâneos via HTTP a até 8,9 Mbps. Ao mesmo tempo, surfamos a 1,4 Mbps. Mesmo com muitas tarefas em ação, a conexão não ficou saturada. O serviço também é ótimo para streaming de vídeo em alta definição. Nos testes, vídeos levavam de 5 a 10 segundos para iniciar e rodavam sem interrupções. Os testes ocorreram numa residência no Morumbi, em São Paulo, que recebeu os equipamentos especialmente para as medições. Para comprovar que a banda é capaz de atingir 60 Mbps, um técnico da NET utilizou o software Iperf para gerar tráfego entre o PC e um servidor da empresa. No gerenciador de tarefas do Windows, comprovou-se que estavam sendo usados 6% da banda da interface Gigabit Ethernet — ou seja, o tráfego beirou os 60 Mbps.
VÍRTUA 60 MBPS
TUA A PROVA DO VPÍR DE 12 MB S A superbanda larga experimental de 60 Mbps da NET dá água na boca. Mas a versão de 12 Mbps, já disponível em várias cidades, não fica muito atrás. Entre as bandas superlargas testadas, foi a que obteve melhor relação custo-benefício. Por mês, o preço é de 239,90 reais, em um contrato de um ano de fidelidade. Nos testes, o Vírtua atingiu a maior velocidade média de navegação, de 2,3 Mbps. O upload se mostrou um dos pontos fortes. Chegou à média de 732 Kbps, perto da velocidade nominal de 800 Kbps. Isso é interessante para quem transfere arquivos por protocolos de mão dupla, como o BitTorrent. O download também é veloz. Em 20 segundos, foi possível baixar o Windows Media Player 11. A velocidade máxima de download foi de 3,9 Mbps. Mas há uma cota de tráfego de dados mensal de 90 GB, que irá prejudicar a velocidade até o fim do mês caso seja ultrapassada — a menos que se compre um pacote extra. Em atividades simultâneas, o serviço foi eficiente. A soma da velocidade de download de dois torrents atingiu 8,8 Mbps e a de upload foi de 504 Kbps. Durante esses downloads, foi possível fazer outro via HTTP a 3,3 Mbps. As quatro séries de medições foram feitas em horários variados numa residência no bairro do Morumbi, em São Paulo, em dois dias. Como a oferta do serviço ainda é recente, foi necessário recorrer à NET para providenciar os equipamentos e a instalação.
VÍRTUA 12 MBPS
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Mbps) B LOCAL DO TESTE
NET 60/2
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
SUPERSPEED SURFA NA FIB Y RA Disponível apenas em São Paulo, o Speedy 30 Mega, da Telefônica, é a conexão dos sonhos. Com cabeamento de fibra óptica, ele tem velocidade nominal de 30 Mbps e, nos testes, mostrou-se bastante estável. Para explorar essa rede ultraveloz, o INFOLAB fez quatro baterias de testes numa residência no bairro de Pinheiros, em São Paulo, em dois dias e em dois horários diferentes. A velocidade de upload impressionou, com média de 1,8 Mbps. O download de um arquivo de 27,5 MB hospedado no Brasil também foi veloz: levou de 83 a 85 segundos. Mas seria um desperdício usar uma superbanda só para isso. O Speedy 30 MB é indicado para quem precisa compartilhar acesso, realizar tarefas simultâneas e transferir grandes arquivos. Nas atividades simultâneas, o Speedy 30 Mega arrasou. A soma da velocidade de dois torrents atingiu 11,2 Mbps (download) e 576 Kbps (upload). A velocidade caiu pouco com essas transferências rodando. Ficou em 1,6 Mbps na navegação e 2,3 Mbps no download. O streaming de vídeo não apresentou interrupções e levou apenas 9,3 segundos para carregar. No teste com vídeo de alta resolução, o tempo para iniciar foi de menos de 5 segundos. O Speedy 30 Mega está disponível na região dos Jardins e em parte de Pinheiros, em São Paulo. Seu preço não chega a ser assustador. A mensalidade média no primeiro ano de uso é de 286,40 reais, sem custos de instalação.
SPEEDY 30 MEGA NET 12/0,8
São Paulo
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Mbps) B LOCAL DO TESTE
8,9 4 231
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
8,9 1 730
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps) STREAMING
Telefônica 30/5
São Paulo 8,7 3 984
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
8,1 732
8,0 1 400 292
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
7,9 16,8 0
STREAMING
B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES TAREFAS SIMULTÂNEAS(1) B DOWNLOAD (Kbps) B UPLOAD (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO BRASIL (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO MUNDO (Kbps) OUTROS DADOS B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
GVT 20/1
São Paulo
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Mbps) B LOCAL DO TESTE
8,3 2 811
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,7 1 147
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
9,0 1 851
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
8,1 775
9,0 3 358 1 427
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
7,7 739 136
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
7,7 684 129
8,5 11,5 0
STREAMING B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
8,9 9,3 0
STREAMING
B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,5 23,8 0
8,9 9 151 1 497 1 463 254
TAREFAS SIMULTÂNEAS(1) B DOWNLOAD (Kbps) B UPLOAD (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO BRASIL (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO MUNDO (Kbps)
8,4 3 369 594 626 249
TAREFAS SIMULTÂNEAS(1) B DOWNLOAD (Kbps) B UPLOAD (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO BRASIL (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO MUNDO (Kbps)
8,8 2 232 2 062 1 674 113
TAREFAS SIMULTÂNEAS(1) B DOWNLOAD (Kbps) B UPLOAD (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO BRASIL (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO MUNDO (Kbps)
7,6 118 708 72 47
Ótima 1,0 Não
OUTROS DADOS B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
Ótima 1,8 Não
OUTROS DADOS B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
Ótima 1,0 Não
OUTROS DADOS B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
Ótima 1,5 Não
ASSINATURA MENSAL MÉDIA (R$)(2) Não disponível PREÇO DO MODEM (R$)
CUSTO/BENEFÍCIO
Não disponível
8,8 —
(1) TAREFAS REALIZADAS SIMULTANEAMENTE COM DOIS DOWNLOADS VIA BITTORRENT. (2) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (3) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (30%), UPLOAD (20%), NAVEGAÇÃO (10%), STREAMING (5%) E TAREFAS SIMULTÂNEAS (35%)
16 I DI C AS IN FO
BLarga-Superbandas-Mat05B.indd 16-17
Para testar o Turbonet, o INFOLAB pegou o avião até Curitiba e experimentou o serviço na empresa de um leitor da INFO. A bateria de testes foi realizada quatro vezes, em dois dias, em horários diferentes. A conexão se apresentou estável, mas fraca para downloads. Curiosamente, as velocidades de download e de upload não ficaram tão distantes, como geralmente acontece com ADSL. O download alcançou, em média, 1,1 Mbps, muito longe da velocidade nominal de 20 Mbps. No caso do upload, o resultado foi bom, chegando a 775 Kbps, em média. A velocidade de navegação foi a mais baixa entre as superbandas testadas, com média de 407 Kbps. O desempenho do vídeo em streaming foi satisfatório. Rodou sem interrupções e não houve demora para carregá-lo. Ao realizar tarefas simultâneas, o serviço decepcionou um pouco. Durante download de dois arquivos via BitTorrent, demorou longos 15 minutos para baixar o Windows Media Player 11 do site da Microsoft. Sem as transferências via BitTorrent, o tempo foi bem menor, 107 segundos. Navegando durante os downloads, a velocidade de navegação caiu muito. Ficou em 71,5 Kbps. Isso sugere que o BitTorrent chegou perto de saturar a conexão. O Turbonet Mega Maxx de 20 Mbps está disponível em 19 cidades, incluindo Porto Alegre e Brasília. O preço é salgado: são 499,90 reais por mês, sem contrato de fidelidade.
TURBONET MEGA MAXX
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Mbps) B LOCAL DO TESTE
AVALIAÇÃO TÉCNICA(3)
VA O E L T E N O B R TU ITE ADSL AO LIM
ASSINATURA MENSAL MÉDIA (R$)(2) 239,90 PREÇO DO MODEM (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(3) CUSTO/BENEFÍCIO
Incluído
8,5 7,6
(1) TAREFAS REALIZADAS SIMULTANEAMENTE COM DOIS DOWNLOADS VIA BITTORRENT. (2) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (3) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (30%), UPLOAD (20%), NAVEGAÇÃO (10%), STREAMING (5%) E TAREFAS SIMULTÂNEAS (35%)
ASSINATURA MENSAL MÉDIA (R$)(2) 286,40 PREÇO DO MODEM (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(3) CUSTO/BENEFÍCIO
Incluído
8,6 7,4
(1) TAREFAS REALIZADAS SIMULTANEAMENTE COM DOIS DOWNLOADS VIA BITTORRENT. (2) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (3) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (30%), UPLOAD (20%), NAVEGAÇÃO (10%), STREAMING (5%) E TAREFAS SIMULTÂNEAS (35%)
Curitiba
ASSINATURA MENSAL MÉDIA (R$)(2) 499,90 PREÇO DO MODEM (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(3) CUSTO/BENEFÍCIO
135
7,5 6,0
(1) TAREFAS REALIZADAS SIMULTANEAMENTE COM DOIS DOWNLOADS VIA BITTORRENT. (2) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (3) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (30%), UPLOAD (20%), NAVEGAÇÃO (10%), STREAMING (5%) E TAREFAS SIMULTÂNEAS (35%)
DIC A S INFO I 17
9/29/08 9:11:21 PM
O VÍRTUA DO FUTURO Não adianta se empolgar: o Vírtua de 60 Mbps ainda não está disponível. A NET está testando a viabilidade técnica e comercial dessa superbanda. Como era esperado, a velocidade de download foi a mais alta obtida pelo INFOLAB. A média ficou em 4,4 Mbps. O upload chegou a 2 Mbps. Com um link veloz assim, o gargalo fica com o servidor de conteúdo. Assim, a grande vantagem de pôr as mãos numa superbanda como essa é realizar tarefas simultâneas. Em particular, aplicações P2P são beneficiadas. Baixando dois arquivos ao mesmo tempo via BitTorrent, por exemplo, a taxa de transferência total chegou a 10,4 Mbps. Com o BitTorrent rodando, fizemos downloads simultâneos via HTTP a até 8,9 Mbps. Ao mesmo tempo, surfamos a 1,4 Mbps. Mesmo com muitas tarefas em ação, a conexão não ficou saturada. O serviço também é ótimo para streaming de vídeo em alta definição. Nos testes, vídeos levavam de 5 a 10 segundos para iniciar e rodavam sem interrupções. Os testes ocorreram numa residência no Morumbi, em São Paulo, que recebeu os equipamentos especialmente para as medições. Para comprovar que a banda é capaz de atingir 60 Mbps, um técnico da NET utilizou o software Iperf para gerar tráfego entre o PC e um servidor da empresa. No gerenciador de tarefas do Windows, comprovou-se que estavam sendo usados 6% da banda da interface Gigabit Ethernet — ou seja, o tráfego beirou os 60 Mbps.
VÍRTUA 60 MBPS
TUA A PROVA DO VPÍR DE 12 MB S A superbanda larga experimental de 60 Mbps da NET dá água na boca. Mas a versão de 12 Mbps, já disponível em várias cidades, não fica muito atrás. Entre as bandas superlargas testadas, foi a que obteve melhor relação custo-benefício. Por mês, o preço é de 239,90 reais, em um contrato de um ano de fidelidade. Nos testes, o Vírtua atingiu a maior velocidade média de navegação, de 2,3 Mbps. O upload se mostrou um dos pontos fortes. Chegou à média de 732 Kbps, perto da velocidade nominal de 800 Kbps. Isso é interessante para quem transfere arquivos por protocolos de mão dupla, como o BitTorrent. O download também é veloz. Em 20 segundos, foi possível baixar o Windows Media Player 11. A velocidade máxima de download foi de 3,9 Mbps. Mas há uma cota de tráfego de dados mensal de 90 GB, que irá prejudicar a velocidade até o fim do mês caso seja ultrapassada — a menos que se compre um pacote extra. Em atividades simultâneas, o serviço foi eficiente. A soma da velocidade de download de dois torrents atingiu 8,8 Mbps e a de upload foi de 504 Kbps. Durante esses downloads, foi possível fazer outro via HTTP a 3,3 Mbps. As quatro séries de medições foram feitas em horários variados numa residência no bairro do Morumbi, em São Paulo, em dois dias. Como a oferta do serviço ainda é recente, foi necessário recorrer à NET para providenciar os equipamentos e a instalação.
VÍRTUA 12 MBPS
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Mbps) B LOCAL DO TESTE
NET 60/2
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
SUPERSPEED SURFA NA FIB Y RA Disponível apenas em São Paulo, o Speedy 30 Mega, da Telefônica, é a conexão dos sonhos. Com cabeamento de fibra óptica, ele tem velocidade nominal de 30 Mbps e, nos testes, mostrou-se bastante estável. Para explorar essa rede ultraveloz, o INFOLAB fez quatro baterias de testes numa residência no bairro de Pinheiros, em São Paulo, em dois dias e em dois horários diferentes. A velocidade de upload impressionou, com média de 1,8 Mbps. O download de um arquivo de 27,5 MB hospedado no Brasil também foi veloz: levou de 83 a 85 segundos. Mas seria um desperdício usar uma superbanda só para isso. O Speedy 30 MB é indicado para quem precisa compartilhar acesso, realizar tarefas simultâneas e transferir grandes arquivos. Nas atividades simultâneas, o Speedy 30 Mega arrasou. A soma da velocidade de dois torrents atingiu 11,2 Mbps (download) e 576 Kbps (upload). A velocidade caiu pouco com essas transferências rodando. Ficou em 1,6 Mbps na navegação e 2,3 Mbps no download. O streaming de vídeo não apresentou interrupções e levou apenas 9,3 segundos para carregar. No teste com vídeo de alta resolução, o tempo para iniciar foi de menos de 5 segundos. O Speedy 30 Mega está disponível na região dos Jardins e em parte de Pinheiros, em São Paulo. Seu preço não chega a ser assustador. A mensalidade média no primeiro ano de uso é de 286,40 reais, sem custos de instalação.
SPEEDY 30 MEGA NET 12/0,8
São Paulo
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Mbps) B LOCAL DO TESTE
8,9 4 231
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
8,9 1 730
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps) STREAMING
Telefônica 30/5
São Paulo 8,7 3 984
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
8,1 732
8,0 1 400 292
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
7,9 16,8 0
STREAMING
B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES TAREFAS SIMULTÂNEAS(1) B DOWNLOAD (Kbps) B UPLOAD (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO BRASIL (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO MUNDO (Kbps) OUTROS DADOS B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
GVT 20/1
São Paulo
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Mbps) B LOCAL DO TESTE
8,3 2 811
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,7 1 147
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
9,0 1 851
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
8,1 775
9,0 3 358 1 427
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
7,7 739 136
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
7,7 684 129
8,5 11,5 0
STREAMING B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
8,9 9,3 0
STREAMING
B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,5 23,8 0
8,9 9 151 1 497 1 463 254
TAREFAS SIMULTÂNEAS(1) B DOWNLOAD (Kbps) B UPLOAD (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO BRASIL (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO MUNDO (Kbps)
8,4 3 369 594 626 249
TAREFAS SIMULTÂNEAS(1) B DOWNLOAD (Kbps) B UPLOAD (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO BRASIL (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO MUNDO (Kbps)
8,8 2 232 2 062 1 674 113
TAREFAS SIMULTÂNEAS(1) B DOWNLOAD (Kbps) B UPLOAD (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO BRASIL (Kbps) B NAVEGAÇÃO NO MUNDO (Kbps)
7,6 118 708 72 47
Ótima 1,0 Não
OUTROS DADOS B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
Ótima 1,8 Não
OUTROS DADOS B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
Ótima 1,0 Não
OUTROS DADOS B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
Ótima 1,5 Não
ASSINATURA MENSAL MÉDIA (R$)(2) Não disponível PREÇO DO MODEM (R$)
CUSTO/BENEFÍCIO
Não disponível
8,8 —
(1) TAREFAS REALIZADAS SIMULTANEAMENTE COM DOIS DOWNLOADS VIA BITTORRENT. (2) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (3) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (30%), UPLOAD (20%), NAVEGAÇÃO (10%), STREAMING (5%) E TAREFAS SIMULTÂNEAS (35%)
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Para testar o Turbonet, o INFOLAB pegou o avião até Curitiba e experimentou o serviço na empresa de um leitor da INFO. A bateria de testes foi realizada quatro vezes, em dois dias, em horários diferentes. A conexão se apresentou estável, mas fraca para downloads. Curiosamente, as velocidades de download e de upload não ficaram tão distantes, como geralmente acontece com ADSL. O download alcançou, em média, 1,1 Mbps, muito longe da velocidade nominal de 20 Mbps. No caso do upload, o resultado foi bom, chegando a 775 Kbps, em média. A velocidade de navegação foi a mais baixa entre as superbandas testadas, com média de 407 Kbps. O desempenho do vídeo em streaming foi satisfatório. Rodou sem interrupções e não houve demora para carregá-lo. Ao realizar tarefas simultâneas, o serviço decepcionou um pouco. Durante download de dois arquivos via BitTorrent, demorou longos 15 minutos para baixar o Windows Media Player 11 do site da Microsoft. Sem as transferências via BitTorrent, o tempo foi bem menor, 107 segundos. Navegando durante os downloads, a velocidade de navegação caiu muito. Ficou em 71,5 Kbps. Isso sugere que o BitTorrent chegou perto de saturar a conexão. O Turbonet Mega Maxx de 20 Mbps está disponível em 19 cidades, incluindo Porto Alegre e Brasília. O preço é salgado: são 499,90 reais por mês, sem contrato de fidelidade.
TURBONET MEGA MAXX
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Mbps) B LOCAL DO TESTE
AVALIAÇÃO TÉCNICA(3)
VA O E L T E N O B R TU ITE ADSL AO LIM
ASSINATURA MENSAL MÉDIA (R$)(2) 239,90 PREÇO DO MODEM (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(3) CUSTO/BENEFÍCIO
Incluído
8,5 7,6
(1) TAREFAS REALIZADAS SIMULTANEAMENTE COM DOIS DOWNLOADS VIA BITTORRENT. (2) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (3) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (30%), UPLOAD (20%), NAVEGAÇÃO (10%), STREAMING (5%) E TAREFAS SIMULTÂNEAS (35%)
ASSINATURA MENSAL MÉDIA (R$)(2) 286,40 PREÇO DO MODEM (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(3) CUSTO/BENEFÍCIO
Incluído
8,6 7,4
(1) TAREFAS REALIZADAS SIMULTANEAMENTE COM DOIS DOWNLOADS VIA BITTORRENT. (2) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (3) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (30%), UPLOAD (20%), NAVEGAÇÃO (10%), STREAMING (5%) E TAREFAS SIMULTÂNEAS (35%)
Curitiba
ASSINATURA MENSAL MÉDIA (R$)(2) 499,90 PREÇO DO MODEM (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(3) CUSTO/BENEFÍCIO
135
7,5 6,0
(1) TAREFAS REALIZADAS SIMULTANEAMENTE COM DOIS DOWNLOADS VIA BITTORRENT. (2) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (3) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (30%), UPLOAD (20%), NAVEGAÇÃO (10%), STREAMING (5%) E TAREFAS SIMULTÂNEAS (35%)
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banda larga I opções intermediárias
A GUERRA DAS VELOCIDADES
O GARGALO DA VIDA REAL
A concorrência entre as operadoras deixa os serviços mais velozes (e mais baratos) POR CARLOS MACHADO E KÁTIA ARIMA
M
aior velocidade sem pagar muito mais poderia soar como pegadinha. Mas a concorrência entre as operadoras tem proporcionado esse incremento no serviço de banda larga sem grandes aumentos de preço. Dois anos atrás, a mensalidade do Speedy de 1 Mbps, por exemplo, era de 109,90 reais em São Paulo. Hoje, por esse valor, leva-se uma conexão de 4 Mbps. E o Speedy de 1 Mbps custa 69,90 reais, 45% menos. Algo parecido aconteceu com os planos de outras operadoras. Neste ano, a disputa se acirrou com a participação do 3G nesse mercado, trazendo novas ofertas e mais competição. A NET, por exemplo, está passando a oferecer 3 Mbps no lugar do Vírtua de 2 Mbps. Por uma banda nominal 50% mais larga, o usuário paga apenas 5 reais a mais. Nesse cenário, as velocidades abaixo de 1 Mbps estão sendo exterminadas por várias operadoras. Pelo menos nas principais cidades, é no patamar dos megabits que estão as ofertas com melhor relação custo-benefício para quem deseja explorar a internet sem muitos engasgos. Para checar a qualidade desses serviços, o INFOLAB realizou 56 baterias de testes em dez conexões com velocidade nominal entre 1 e 8 Mbps. Foram avaliados serviços das operadoras Brasil Telecom, NET, Oi, Telefônica, GVT e TVA. Os testes foram feitos em Brasília, São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. As medições aconteceram em residências e empresas de leitores da INFO e do site INFO Online — sem conhecimento das respectivas operadoras. O objetivo disso é garantir que os resultados reproduzam a situação real vivida pelo usuário no dia-a-dia. Em todos os serviços postos à prova, foram realizadas no mínimo quatro baterias de testes, em horários distribuídos ao longo de pelo menos dois dias.
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© ILUSTAÇÃO MAURÍCIO MEDEIROS
Os resultados dos testes do INFOLAB revelam que os serviços entre 1 e 8 Mbps são indicados para o internauta típico que quer navegar com tranqüilidade, assistir a vídeos por streaming e fazer downloads em velocidade razoável. Vale notar que algumas operadoras, como a GVT e a NET, estabelecem quotas máximas de transferência mensal. No caso dos novos planos da NET de 3, 6 e 12 Mbps, por exemplo, as quotas são, respectivamente, de 30, 60 e 90 GB. Alguma parcimônia nos downloads pode ser necessária para não ultrapassar os limites. Outra limitação, esta típica das conexões ADSL, é a baixa velocidade de upload, que pode limitar o desempenho na troca de arquivos via BitTorrent. Pelos resultados dos testes, fica claro que, quanto maior é a banda, maior é a diferença entre velocidade nominal e real. Isso porque há um gargalo na estrutura dos servidores de conteúdo, que nem sempre têm capacidade suficiente para atender à demanda. Além disso, alguns links internacionais das operadoras brasileiras ficam congestionados nos horários de pico. É evidente, portanto, que se você trocar sua conexão por outra com o dobro da velocidade nominal não vai obter uma taxa de transferência real duas vezes maior.
OS TESTES DO INFOLAB A seqüência de testes incluiu a cronometragem de downloads de aplicativos hospedados no Brasil e no
exterior (via HTTP e FTP) e uploads para um servidor de FTP. A velocidade de navegação foi medida por meio do serviço Numion (www.numion.com), que fornece tanto a velocidade de navegação em sites nacionais como internacionais. Também foram realizados testes com streaming de vídeo para verificar o tempo de exibição e as eventuais interrupções no processo. Com o software Skype, o INFOLAB conferiu o uso da conexão para telefonemas via VoiP. Nesse teste, a qualidade da conversação foi aferida e eventuais atrasos foram medidos. Para detectar indícios de traffic shaping, usamos o serviço Glasnost (http://broadband.mpi-sws.mpg.de/transparency), do instituto alemão Max Planck. É importante observar que, por mais cuidado que o INFOLAB tenha tomado nas medições, elas refletem apenas o desempenho daquela conexão avaliada, nos momentos em que foram realizados os testes. Um serviço de ADSL, por exemplo, pode ter desempenho bastante diferente dependendo da distância a que o assinante está da central telefônica. Já as conexões via cabo televisivo tendem a se degradar quando há muitos usuários na mesma área. Logo, a velocidade medida numa conexão de um determinado plano pode não ser igual à de outras conexões do mesmo plano. Ainda assim, considerados em conjunto, os resultados dos testes dão uma boa idéia do que se pode esperar de cada um deles. Veja a seguir os detalhes dos testes dos serviços de banda larga entre 1 e 8 Mbps.
9 8 7 6 5
O SPEEDY VAI DE 1 A 30 MBPS
4 3 2 1 0
O Speedy, da Telefônica, vem experimentando taxas de expansão em torno de 30% ao ano. Dois anos atrás, o serviço tinha 1,2 milhão assinantes em 293 cidades paulistas. Com o crescente interesse nos acessos de banda larga, acumula hoje 2,1 milhões assinantes, espalhados em 407 municípios do estado de São Paulo. Baseado na tecnologia ADSL, que utiliza os cabos da rede telefônica, tem maior abrangência geográfica que os sistemas dependentes da infra-estrutura de TV a cabo. O Speedy oferece quatro planos de banda larga de ADSL comum: Speedy
Mega 1.0, 2.0, 4.0 e 8.0, cujas velocidades nominais são indicadas pelos números em megabits por segundo. Há ainda planos com ofertas integradas, os chamados trios (telefone fixo, TV por assinatura e acesso à internet) e a oferta do Speedy 30 Mega, de 30 Mbps, que utiliza rede de fibra óptica (veja mais A vida a 60 Mbps na página 14). Nos testes, todos feitos na capital paulista, o INFOLAB avaliou os planos Speedy Mega 2.0 e Speedy Mega 8.0, um na faixa de preços mais acessíveis e o topo dos planos de ADSL da empresa.
DIC A S INFO I 19
9/29/08 9:13:17 PM
banda larga I opções intermediárias
A GUERRA DAS VELOCIDADES
O GARGALO DA VIDA REAL
A concorrência entre as operadoras deixa os serviços mais velozes (e mais baratos) POR CARLOS MACHADO E KÁTIA ARIMA
M
aior velocidade sem pagar muito mais poderia soar como pegadinha. Mas a concorrência entre as operadoras tem proporcionado esse incremento no serviço de banda larga sem grandes aumentos de preço. Dois anos atrás, a mensalidade do Speedy de 1 Mbps, por exemplo, era de 109,90 reais em São Paulo. Hoje, por esse valor, leva-se uma conexão de 4 Mbps. E o Speedy de 1 Mbps custa 69,90 reais, 45% menos. Algo parecido aconteceu com os planos de outras operadoras. Neste ano, a disputa se acirrou com a participação do 3G nesse mercado, trazendo novas ofertas e mais competição. A NET, por exemplo, está passando a oferecer 3 Mbps no lugar do Vírtua de 2 Mbps. Por uma banda nominal 50% mais larga, o usuário paga apenas 5 reais a mais. Nesse cenário, as velocidades abaixo de 1 Mbps estão sendo exterminadas por várias operadoras. Pelo menos nas principais cidades, é no patamar dos megabits que estão as ofertas com melhor relação custo-benefício para quem deseja explorar a internet sem muitos engasgos. Para checar a qualidade desses serviços, o INFOLAB realizou 56 baterias de testes em dez conexões com velocidade nominal entre 1 e 8 Mbps. Foram avaliados serviços das operadoras Brasil Telecom, NET, Oi, Telefônica, GVT e TVA. Os testes foram feitos em Brasília, São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. As medições aconteceram em residências e empresas de leitores da INFO e do site INFO Online — sem conhecimento das respectivas operadoras. O objetivo disso é garantir que os resultados reproduzam a situação real vivida pelo usuário no dia-a-dia. Em todos os serviços postos à prova, foram realizadas no mínimo quatro baterias de testes, em horários distribuídos ao longo de pelo menos dois dias.
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© ILUSTAÇÃO MAURÍCIO MEDEIROS
Os resultados dos testes do INFOLAB revelam que os serviços entre 1 e 8 Mbps são indicados para o internauta típico que quer navegar com tranqüilidade, assistir a vídeos por streaming e fazer downloads em velocidade razoável. Vale notar que algumas operadoras, como a GVT e a NET, estabelecem quotas máximas de transferência mensal. No caso dos novos planos da NET de 3, 6 e 12 Mbps, por exemplo, as quotas são, respectivamente, de 30, 60 e 90 GB. Alguma parcimônia nos downloads pode ser necessária para não ultrapassar os limites. Outra limitação, esta típica das conexões ADSL, é a baixa velocidade de upload, que pode limitar o desempenho na troca de arquivos via BitTorrent. Pelos resultados dos testes, fica claro que, quanto maior é a banda, maior é a diferença entre velocidade nominal e real. Isso porque há um gargalo na estrutura dos servidores de conteúdo, que nem sempre têm capacidade suficiente para atender à demanda. Além disso, alguns links internacionais das operadoras brasileiras ficam congestionados nos horários de pico. É evidente, portanto, que se você trocar sua conexão por outra com o dobro da velocidade nominal não vai obter uma taxa de transferência real duas vezes maior.
OS TESTES DO INFOLAB A seqüência de testes incluiu a cronometragem de downloads de aplicativos hospedados no Brasil e no
exterior (via HTTP e FTP) e uploads para um servidor de FTP. A velocidade de navegação foi medida por meio do serviço Numion (www.numion.com), que fornece tanto a velocidade de navegação em sites nacionais como internacionais. Também foram realizados testes com streaming de vídeo para verificar o tempo de exibição e as eventuais interrupções no processo. Com o software Skype, o INFOLAB conferiu o uso da conexão para telefonemas via VoiP. Nesse teste, a qualidade da conversação foi aferida e eventuais atrasos foram medidos. Para detectar indícios de traffic shaping, usamos o serviço Glasnost (http://broadband.mpi-sws.mpg.de/transparency), do instituto alemão Max Planck. É importante observar que, por mais cuidado que o INFOLAB tenha tomado nas medições, elas refletem apenas o desempenho daquela conexão avaliada, nos momentos em que foram realizados os testes. Um serviço de ADSL, por exemplo, pode ter desempenho bastante diferente dependendo da distância a que o assinante está da central telefônica. Já as conexões via cabo televisivo tendem a se degradar quando há muitos usuários na mesma área. Logo, a velocidade medida numa conexão de um determinado plano pode não ser igual à de outras conexões do mesmo plano. Ainda assim, considerados em conjunto, os resultados dos testes dão uma boa idéia do que se pode esperar de cada um deles. Veja a seguir os detalhes dos testes dos serviços de banda larga entre 1 e 8 Mbps.
9 8 7 6 5
O SPEEDY VAI DE 1 A 30 MBPS
4 3 2 1 0
O Speedy, da Telefônica, vem experimentando taxas de expansão em torno de 30% ao ano. Dois anos atrás, o serviço tinha 1,2 milhão assinantes em 293 cidades paulistas. Com o crescente interesse nos acessos de banda larga, acumula hoje 2,1 milhões assinantes, espalhados em 407 municípios do estado de São Paulo. Baseado na tecnologia ADSL, que utiliza os cabos da rede telefônica, tem maior abrangência geográfica que os sistemas dependentes da infra-estrutura de TV a cabo. O Speedy oferece quatro planos de banda larga de ADSL comum: Speedy
Mega 1.0, 2.0, 4.0 e 8.0, cujas velocidades nominais são indicadas pelos números em megabits por segundo. Há ainda planos com ofertas integradas, os chamados trios (telefone fixo, TV por assinatura e acesso à internet) e a oferta do Speedy 30 Mega, de 30 Mbps, que utiliza rede de fibra óptica (veja mais A vida a 60 Mbps na página 14). Nos testes, todos feitos na capital paulista, o INFOLAB avaliou os planos Speedy Mega 2.0 e Speedy Mega 8.0, um na faixa de preços mais acessíveis e o topo dos planos de ADSL da empresa.
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E DESEM D W O H S Á D X O L E V O OI Em planos anteriores, a Telefônica prometia cobrar taxas adicionais com base em limites de transferência de dados. No entanto, em vista da competição das ofertas de acesso à internet via cabo, os planos Speedy Mega são hoje apresentados sem limite de downloads mensais. Para instalar o Speedy em casa, o interessado deve, primeiro, consultar a Telefônica para certificar-se da disponibilidade do serviço em seu bairro ou região. Embora a rede de telefonia seja bastante abrangente, há áreas em que o Speedy não é oferecido. Há também locais em que o sinal ADSL não chega de forma adequada e a própria empresa não recomenda a instalação. Confirmada a viabilidade, o usuário pode fazer a contratação. A Telefônica normalmente fornece o modem ADSL em regime de comodato. Um modem desse tipo custa hoje cerca de 135 reais. Os preços mensais são 89,90 reais para o Speedy Mega 2.0 e 199,90 reais para o Mega 8.0. É necessário também contratar o serviço de um provedor de acesso. A INFO teve dificuldade para encontrar usuários do Speedy Mega 8.0 — o que, aliás, aconteceu também para as velocidades mais altas de ADSL em todas as cidades onde foram feitos os testes. É compreensível. Há menos usuários nas faixas mais altas, e isso não se deve somente aos preços. A instalação das conexões mais ágeis depende da disponibilidade de banda nas linhas-tronco e também da distância entre a casa do usuário e a central telefônica mais próxima. Outro fator é a qualidade dos cabos no prédio do assinante. Instalações antigas e cabos com remendos podem não prejudicar sensivelmente o uso normal do telefone para as funções de voz. No entanto, representam um desastre para o tráfego de dados. Para instalar o Speedy de 8 Mbps, é preciso que as centrais suportem ADSL2+. Esse padrão pressupõe a distância máxima de 2,5 quilômetros entre a central e o usuário e alcança velocidades de até 24 Mbps no download e 1 Mbps no upload. Naturalmente, o modem que vai propiciar essa conexão também deve ser compatível com o padrão. Portanto, a disponibilidade de conexões nas faixas mais altas depende de fatores que podem estar fora do controle do usuário e da própria empresa de telefonia. A seguir, confira as análises do Speedy Mega 2.0 e do Speedy Mega 8.0.
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PENHO
ADSL VELOZ A opção do Speedy de 8 Mbps se destaca na eficiência dos uploads. Dispõe de 600 Kbps nominais e entrega, em média, 523 Kbps. No sentido contrário, porém, os números apurados nos testes deixam a desejar: a média real atinge apenas 24% dos 8 Mbps contratados. Mesmo assim, fica na média de 1 900 Kbps, que é uma boa marca para downloads. O streaming se mostrou excelente, sem interrupções nem atrasos. A navegação na web também é tranqüila. Apesar disso, os testes revelam um contra-senso, já que as médias do Speedy 8.0 foram menores que as do Speedy 2.0 em navegação. Considerando que o serviço de 8 Mbps foi melhor em todos os outros itens avaliados, esse resultado inesperado não chega a abalar a boa avaliação geral do Speedy 8.0.
A OPÇÃO DE 2 MEGA O INFOLAB testou o Speedy de 2 Mbps em residências de leitores que se ofereceram como voluntários para o teste. Esses usuários não apresentaram reclamações quanto a instabilidades ou interrupções do serviço. Os testes também não registraram essas falhas. A velocidade média de downloads ficou em torno de 50% da banda nominal. Essa taxa fica bem abaixo das observadas em outros serviços similares, como o Oi Velox, o BRT Turbo e o Turbonet Mega, da GVT. Os uploads — geralmente um ponto fraco nas conexões ADSL — ficam restritos à velocidade nominal de 300 Kbps, que é inferior à oferecida pelos outros serviços. Nos testes de navegação na web, o Speedy Mega 2.0 também não obteve as melhores notas entre os seus pares. O desempenho no teste de streaming foi considerado bom, mesmo com o registro de interrupções ocasionais.
SPEEDY SERVIÇO
MEGA 8.0
MEGA 2.0
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Kbps) B LOCAL DO TESTE
Telefônica 8 192/600
Telefônica 2 048/300
São Paulo
São Paulo
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
8,2 1 901
7,1 931
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,9 531
6,7 189
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
6,9 330 143
7,2 545 86
STREAMING B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,5 21,0 0
7,2 25,7 3
VOIP E TRAFFIC SHAPING B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO DE RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
8,5 Ótima 1,0 Não
8,5 Ótima 1,0 Não
ASSINATURA ANUAL (R$)(1)
199,90
89,90
PREÇO DO MODEM (R$)
Incluído
Incluído
7,9 7,3
7,1 7,3
AVALIAÇÃO TÉCNICA
(2)
CUSTO/BENEFÍCIO
(1) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (40%), UPLOAD (35%), NAVEGAÇÃO (15%), STREAMING (5%) E VOIP E TRAFFIC SHAPING (5%)
O Oi Velox, ADSL da operadora Telemar, é o serviço com maior abrangência geográfica no país, cobrindo dezesseis estados nas regiões Sudeste, Nordeste e Norte. Com essa enorme extensão territorial, o Oi Velox também oferece uma variedade de planos de conexão, com configurações e preços que variam conforme a região. Os planos de banda larga para a cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, oferecem quatro velocidades: 1, 2, 4 e 8 Mbps. Em Belo Horizonte, esses planos se repetem e ganham ainda uma conexão de 10 Mbps. Observe que, de uma região para outra, mesmo quando não mudam as configurações, os preços são diferentes. No Espírito Santo e no Nordeste, 1 Mbps é a maior velocidade disponível. As outras
QUATRO QUE VALE OITO
VELOX SERVIÇO
2 MEGA
4 MEGA
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Kbps) B LOCAL DO TESTE
Oi 2 048/500
Oi 4 096/500
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,3 1 166
7,8 1 712
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,4 406
7,5 448
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
7,9 830 238
8,0 890 231
STREAMING B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,8 16,5 0
7,7 17,8 0
VOIP E TRAFFIC SHAPING B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO DE RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
7,5 Poucas falhas 1,0 Não
8,0 Ótima 2,0 Não
ASSINATURA ANUAL (R$)(1)
34,90
99,90
PREÇO DO MODEM (R$)
Incluído
Incluído
7,5 8,0
7,7 7,6
AVALIAÇÃO TÉCNICA(2) CUSTO/BENEFÍCIO
são 300 e 600 Kbps. Mas os preços nessas áreas variam em dois blocos. No Amazonas, só existem as bandas relativamente estreitas de 300 e 600 Kbps. Mas o que se paga de mensalidade em Manaus por 600 Kbps é mais que o dobro do preço de uma conexão de 8 Mbps em Belo Horizonte. O INFOLAB analisou dois planos de acesso da Oi Velox, o 4 Mega e o 2 Mega, ambos testados em casas de leitores voluntários na cidade do Rio de Janeiro. Lá, esses planos — promoções à parte — têm mensalidades de 99,90 e 79,90 reais, respectivamente, e apresentam desempenho muito bom tanto nas operações de download e upload como em tarefas de streaming. Os resultados dos testes são mostrados a seguir.
(1) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (40%), UPLOAD (35%), NAVEGAÇÃO (15%), STREAMING (5%) E VOIP E TRAFFIC SHAPING (5%)
O Oi Velox 4 Mega apresenta excelente desempenho no download. De fato, essa opção apresenta uma das melhores velocidades medidas (1 712 Kbps) em todos os testes de banda larga de até 8 Mbps. A rigor, o resultado é compatível com números registrados em conexões com o dobro da velocidade nominal. Também no upload o Oi Velox 4 Mega obtém uma pontuação bastante alta. Atinge 448 Kbps quando a banda disponível é 500 Kbps. Essa relação real/nominal (90%) representa uma das melhores em todos os testes. No quesito navegação na web, o plano crava seu melhor resultado: média de 626 Kbps, a mais alta entre todos os analisados, ganhando inclusive de algumas opções na faixa das superbandas (mais de 10 Mbps). Para completar o perfil, as operações de streaming e de VoIP, o Oi Velox 4 Mega também se comportou adequadamente, sem interrupções ou atrasos.
CUSTO-BENEFÍCIO ATRAENTE
X
Em agilidade, a versão do Oi Velox com banda de 2 Mbps não fica atrás de seu irmão maior de 4 Mbps. Sua média de download é apenas ligeiramente inferior e, ao contrário, o desempenho no streaming de vídeo se mostra até um pouquinho melhor. Na conversação usando a tecnologia de voz sobre IP, o Oi Velox 2 Mega também apresentou boa qualidade. O serviço está sendo oferecido promocionalmente por 34,90 reais mensais até 31 de dezembro. Depois disso, o preço volta ao valor regular de 79,90 reais por mês. No final das contas, comparado com o irmão maior, o Oi Velox 2 Mega sai ganhando em custobenefício. Tem avaliação técnica quase igual, mas custa 43% menos que o Oi Velox 4 Mega.
d F
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E DESEM D W O H S Á D X O L E V O OI Em planos anteriores, a Telefônica prometia cobrar taxas adicionais com base em limites de transferência de dados. No entanto, em vista da competição das ofertas de acesso à internet via cabo, os planos Speedy Mega são hoje apresentados sem limite de downloads mensais. Para instalar o Speedy em casa, o interessado deve, primeiro, consultar a Telefônica para certificar-se da disponibilidade do serviço em seu bairro ou região. Embora a rede de telefonia seja bastante abrangente, há áreas em que o Speedy não é oferecido. Há também locais em que o sinal ADSL não chega de forma adequada e a própria empresa não recomenda a instalação. Confirmada a viabilidade, o usuário pode fazer a contratação. A Telefônica normalmente fornece o modem ADSL em regime de comodato. Um modem desse tipo custa hoje cerca de 135 reais. Os preços mensais são 89,90 reais para o Speedy Mega 2.0 e 199,90 reais para o Mega 8.0. É necessário também contratar o serviço de um provedor de acesso. A INFO teve dificuldade para encontrar usuários do Speedy Mega 8.0 — o que, aliás, aconteceu também para as velocidades mais altas de ADSL em todas as cidades onde foram feitos os testes. É compreensível. Há menos usuários nas faixas mais altas, e isso não se deve somente aos preços. A instalação das conexões mais ágeis depende da disponibilidade de banda nas linhas-tronco e também da distância entre a casa do usuário e a central telefônica mais próxima. Outro fator é a qualidade dos cabos no prédio do assinante. Instalações antigas e cabos com remendos podem não prejudicar sensivelmente o uso normal do telefone para as funções de voz. No entanto, representam um desastre para o tráfego de dados. Para instalar o Speedy de 8 Mbps, é preciso que as centrais suportem ADSL2+. Esse padrão pressupõe a distância máxima de 2,5 quilômetros entre a central e o usuário e alcança velocidades de até 24 Mbps no download e 1 Mbps no upload. Naturalmente, o modem que vai propiciar essa conexão também deve ser compatível com o padrão. Portanto, a disponibilidade de conexões nas faixas mais altas depende de fatores que podem estar fora do controle do usuário e da própria empresa de telefonia. A seguir, confira as análises do Speedy Mega 2.0 e do Speedy Mega 8.0.
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ADSL VELOZ A opção do Speedy de 8 Mbps se destaca na eficiência dos uploads. Dispõe de 600 Kbps nominais e entrega, em média, 523 Kbps. No sentido contrário, porém, os números apurados nos testes deixam a desejar: a média real atinge apenas 24% dos 8 Mbps contratados. Mesmo assim, fica na média de 1 900 Kbps, que é uma boa marca para downloads. O streaming se mostrou excelente, sem interrupções nem atrasos. A navegação na web também é tranqüila. Apesar disso, os testes revelam um contra-senso, já que as médias do Speedy 8.0 foram menores que as do Speedy 2.0 em navegação. Considerando que o serviço de 8 Mbps foi melhor em todos os outros itens avaliados, esse resultado inesperado não chega a abalar a boa avaliação geral do Speedy 8.0.
A OPÇÃO DE 2 MEGA O INFOLAB testou o Speedy de 2 Mbps em residências de leitores que se ofereceram como voluntários para o teste. Esses usuários não apresentaram reclamações quanto a instabilidades ou interrupções do serviço. Os testes também não registraram essas falhas. A velocidade média de downloads ficou em torno de 50% da banda nominal. Essa taxa fica bem abaixo das observadas em outros serviços similares, como o Oi Velox, o BRT Turbo e o Turbonet Mega, da GVT. Os uploads — geralmente um ponto fraco nas conexões ADSL — ficam restritos à velocidade nominal de 300 Kbps, que é inferior à oferecida pelos outros serviços. Nos testes de navegação na web, o Speedy Mega 2.0 também não obteve as melhores notas entre os seus pares. O desempenho no teste de streaming foi considerado bom, mesmo com o registro de interrupções ocasionais.
SPEEDY SERVIÇO
MEGA 8.0
MEGA 2.0
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Kbps) B LOCAL DO TESTE
Telefônica 8 192/600
Telefônica 2 048/300
São Paulo
São Paulo
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
8,2 1 901
7,1 931
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,9 531
6,7 189
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
6,9 330 143
7,2 545 86
STREAMING B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,5 21,0 0
7,2 25,7 3
VOIP E TRAFFIC SHAPING B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO DE RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
8,5 Ótima 1,0 Não
8,5 Ótima 1,0 Não
ASSINATURA ANUAL (R$)(1)
199,90
89,90
PREÇO DO MODEM (R$)
Incluído
Incluído
7,9 7,3
7,1 7,3
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
(1) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (40%), UPLOAD (35%), NAVEGAÇÃO (15%), STREAMING (5%) E VOIP E TRAFFIC SHAPING (5%)
O Oi Velox, ADSL da operadora Telemar, é o serviço com maior abrangência geográfica no país, cobrindo dezesseis estados nas regiões Sudeste, Nordeste e Norte. Com essa enorme extensão territorial, o Oi Velox também oferece uma variedade de planos de conexão, com configurações e preços que variam conforme a região. Os planos de banda larga para a cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, oferecem quatro velocidades: 1, 2, 4 e 8 Mbps. Em Belo Horizonte, esses planos se repetem e ganham ainda uma conexão de 10 Mbps. Observe que, de uma região para outra, mesmo quando não mudam as configurações, os preços são diferentes. No Espírito Santo e no Nordeste, 1 Mbps é a maior velocidade disponível. As outras
QUATRO QUE VALE OITO
VELOX SERVIÇO
2 MEGA
4 MEGA
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Kbps) B LOCAL DO TESTE
Oi 2 048/500
Oi 4 096/500
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,3 1 166
7,8 1 712
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,4 406
7,5 448
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
7,9 830 238
8,0 890 231
STREAMING B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,8 16,5 0
7,7 17,8 0
VOIP E TRAFFIC SHAPING B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO DE RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
7,5 Poucas falhas 1,0 Não
8,0 Ótima 2,0 Não
ASSINATURA ANUAL (R$)(1)
34,90
99,90
PREÇO DO MODEM (R$)
Incluído
Incluído
7,5 8,0
7,7 7,6
AVALIAÇÃO TÉCNICA(2) CUSTO/BENEFÍCIO
são 300 e 600 Kbps. Mas os preços nessas áreas variam em dois blocos. No Amazonas, só existem as bandas relativamente estreitas de 300 e 600 Kbps. Mas o que se paga de mensalidade em Manaus por 600 Kbps é mais que o dobro do preço de uma conexão de 8 Mbps em Belo Horizonte. O INFOLAB analisou dois planos de acesso da Oi Velox, o 4 Mega e o 2 Mega, ambos testados em casas de leitores voluntários na cidade do Rio de Janeiro. Lá, esses planos — promoções à parte — têm mensalidades de 99,90 e 79,90 reais, respectivamente, e apresentam desempenho muito bom tanto nas operações de download e upload como em tarefas de streaming. Os resultados dos testes são mostrados a seguir.
(1) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (40%), UPLOAD (35%), NAVEGAÇÃO (15%), STREAMING (5%) E VOIP E TRAFFIC SHAPING (5%)
O Oi Velox 4 Mega apresenta excelente desempenho no download. De fato, essa opção apresenta uma das melhores velocidades medidas (1 712 Kbps) em todos os testes de banda larga de até 8 Mbps. A rigor, o resultado é compatível com números registrados em conexões com o dobro da velocidade nominal. Também no upload o Oi Velox 4 Mega obtém uma pontuação bastante alta. Atinge 448 Kbps quando a banda disponível é 500 Kbps. Essa relação real/nominal (90%) representa uma das melhores em todos os testes. No quesito navegação na web, o plano crava seu melhor resultado: média de 626 Kbps, a mais alta entre todos os analisados, ganhando inclusive de algumas opções na faixa das superbandas (mais de 10 Mbps). Para completar o perfil, as operações de streaming e de VoIP, o Oi Velox 4 Mega também se comportou adequadamente, sem interrupções ou atrasos.
CUSTO-BENEFÍCIO ATRAENTE
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Em agilidade, a versão do Oi Velox com banda de 2 Mbps não fica atrás de seu irmão maior de 4 Mbps. Sua média de download é apenas ligeiramente inferior e, ao contrário, o desempenho no streaming de vídeo se mostra até um pouquinho melhor. Na conversação usando a tecnologia de voz sobre IP, o Oi Velox 2 Mega também apresentou boa qualidade. O serviço está sendo oferecido promocionalmente por 34,90 reais mensais até 31 de dezembro. Depois disso, o preço volta ao valor regular de 79,90 reais por mês. No final das contas, comparado com o irmão maior, o Oi Velox 2 Mega sai ganhando em custobenefício. Tem avaliação técnica quase igual, mas custa 43% menos que o Oi Velox 4 Mega.
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9/29/08 9:13:41 PM
A NET ACELERA SUA BANDA O Vírtua Mega Flash passou recentemente por um upgrade. Agora, é oferecido com 3, 6 ou 12 Mbps. A elevação de velocidade vem acompanhada de algum aumento nos preços. O plano de 2 Mbps custava 99,90 reais. O de 3 Mbps sai por 5 reais a mais. O de 4 Mbps tinha mensalidade de 119,90 reais. Quem quiser o de 6 Mbps vai pagar 20 reais a mais. Os planos antigos continuam sendo usados e foram avaliados pelo INFOLAB. A NET oferece o Vírtua em 79 cidades brasileiras e tem 1,6 milhão assinantes. Quem pensa em assinar o Vírtua deve ficar atento: a operadora determina uma cota máxima de tráfego de dados pela rede. Para o Vírtua de 3 Mbps, por exemplo, a cota é de 30 GB. Ao ultrapassar a cota, a NET reduz a velocidade do serviço a 200 Kbps até o fim do mês, seja qual for o serviço contratado. Se o cliente quiser evitar isso, terá de comprar um pacote extra de dados, que custa 39,90 reais (20 GB) ou 29,90 reais (5 GB). Há clientes do Vírtua que acusam a NET de realizar traffic shaping. Segundo eles, a empresa limitaria as transferências de arquivos em redes P2P — algo que a NET nega fazer. Nos testes do INFOLAB, o serviço Glasnost não encontrou evidências da prática. Isso não significa que ela não exista, já que há várias maneiras de limitar as transferências P2P, e o Glasnost detecta apenas algumas delas. Uma das vantagens do Vírtua é que ele não exige a contratação de um provedor de conteúdo. Também não há taxa de adesão ou instalação. Mas é preciso assinar um contrato de fidelidade de 12 meses. Em caso de cancelamento do serviço antes do prazo, há uma multa de 240 reais. O modem é cedido em comodato. Veja como se saíram os planos de 2 Mbps e 4 Mbps do Vírtua na avaliação do INFOLAB.
O AJATO FAZ JU
UPLOAD VELOZ Para o internauta que não está disposto a desembolsar muito, mas quer ter um pouco mais de rapidez nos downloads e uploads, o Vírtua de 4 Mbps pode ser uma boa opção. Esse plano mostrou ótimas velocidades de upload e navegação, e vai bem nos demais itens avaliados. Mas atenção à cota de tráfego de dados, limitado a 20 GB. Logo, não dá para baixar música, vídeo e software desenfreadamente. Os testes do INFOLAB Vírtua 4 Mega foram realizados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O download de um aplicativo hospedado num servidor no Brasil, de 27,5 MB, levou de 182 a 332 segundos, dependendo do horário. O upload foi um destaque: a velocidade média ficou em 592 Kbps, próxima à taxa nominal de 600 Kbps. O Vírtua de 4 Mbps demonstrou ser eficiente para comunicação por VoIP. No teste com o Skype, a qualidade da ligação foi muito boa, sem atrasos ou interrupções. O teste com streaming de vídeo teve pontos baixos. Em uma das medições, o vídeo sofreu 15 interrupções. Nos outros três testes, a exibição foi satisfatória.
BONS DOWNLOADS A 2 MBPS Para quem procura uma opção mais barata da NET, o Vírtua 2 Mega oferece boas velocidades de download e marcas regulares em outros itens. Nos testes, foram gastos de 90 a 109 segundos para baixar o Windows Media Player 11, de 24,6 MB, do site da Microsoft. A média entre todos os downloads cronometrados ficou em 1,6 Kbps. A velocidade de upload, 281 Kbps, não é ruim, mas ficou abaixo da média. A franquia de consumo de dados do Vírtua de 2 Mbps é de 20 GB. Vale lembrar que essa velocidade não estará mais disponível para os novos clientes. Em seu lugar, será oferecido o Vírtua de 3 Mbps.
VÍRTUA SERVIÇO
2 MEGA
4 MEGA
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Kbps) B LOCAL DO TESTE
NET 2 048/300
NET 4 096/600
São Paulo
Rio de Janeiro
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,5 1 639
7,2 731
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
6,9 281
8,0 592
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
6,6 197 108
7,9 872 137
STREAMING S B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,4 24,5 0
6,9 104 15
VOIP E TRAFFIC SHAPING V B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO DE RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
8,5 Ótima 1,0 Não
8,5 Ótima 1,0 Não
ASSINATURA ANUAL (R$)(1) A
99,90
119,90
PREÇO DO MODEM (R$) P
Incluído
Incluído
7,2 7,3
7,6 7,4
AAVALIAÇÃO TÉCNICA
(2)
CCUSTO/BENEFÍCIO
(1) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (40%), UPLOAD (35%), NAVEGAÇÃO (15%), ITE STREAMING (5%) E VOIP E TRAFFIC SHAPING (5%) ST
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S AO NOME
AJATO 2 MEGA OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Kbps) B LOCAL DO TESTE
TVA 2 048/600
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,1 957
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,9 535
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
7,9 877 146
STREAMING B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,4 24,3 0
VOIP E TRAFFIC SHAPING B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO DE RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
7,5 Poucas falhas 1,0 Não
ASSINATURA ANUAL (R$)(1)
79,90
PREÇO DO MODEM (R$)
Incluído
AVALIAÇÃO TÉCNICA
(2)
CUSTO/BENEFÍCIO
São Paulo
7,3 7,8
(1) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (40%), UPLOAD (35%), NAVEGAÇÃO (15%), STREAMING (5%) E VOIP E TRAFFIC SHAPING (5%). HOUVE DECRÉSCIMO DE 0,2 PONTO NA AVALIAÇÃO TÉCNICA PELO MAU DESEMPENHO DA TVA NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
Serviço de acesso à internet da TVA, empresa do Grupo Abril, o Ajato oferece apenas um plano de banda larga acima de 1 Mbps. Trata-se do Ajato de 2 Mbps, que chega à casa do usuário através de cabos televisivos. Nos testes realizados pelo INFOLAB, o Ajato mostrou-se bastante equilibrado, e opera realmente a jato no upload. Seus preços também situam-se entre os mais vantajosos para o usuário. Talvez as principais limitações do Ajato sejam a falta de opções mais velozes (a empresa diz que vai chegar, em breve, a até 10 Mbps) e a sua reduzida cobertura geográfica. O serviço é oferecido apenas em algumas áreas das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói. Em São Paulo, mesmo em bairros onde existe TV a cabo da TVA ele não está disponível. O Ajato provê outros planos de acesso à internet, com velocidades até 1 Mbps. O INFOLAB testou apenas a conexão de 2 Mbps, em São Paulo.
RAPIDEZ NO ENVIO Fornecido ao preço mensal de 109,90 reais, o Ajato de 2 Mbps faz downloads à taxa média de 957 Kbps, o que representa uma boa velocidade. Embora esse número fique abaixo de 50% da banda nominal, é uma média confortável para o usuário. Mas o grande destaque está no upload. Ele envia arquivos a 535 Kbps, ou seja, atinge 89% do limite nominal, 600 Kbps, que já é um dos mais altos entre os serviços de até 8 Mbps. Nos testes de navegação, a média é de 585 Kbps, também uma das mais elevadas. Nas medições de streaming e VoIP, o serviço revela resultados satisfatórios. Como os preços do Ajato estão abaixo dos de outros serviços similares, seu custo-benefício fica entre os melhores.
A GVT TEM PLANOS FLEXÍVEIS A GVT, que atua em 74 cidades brasileiras, tem uma gama variada de planos de banda larga. O Turbonet Mega Maxx é encontrado em velocidades de 1, 3, 5, 10 e 20 Mbps. Quem prefere algo mais flexível pode adotar o plano Mega Flex, que tem 1 Mbps das 8 às 20 horas e 3 Mbps das 20 às 8h e aos sábados, domingos e feriados. Com a adoção do padrão ADSL 2+, a operadora consegue oferecer um serviço de até 20 Mbps nominais. Na teoria, essa tecnologia expande a capacidade do ADSL comum para até 24 Mbps para download e 1 Mbps para upload.
A empresa determina cotas de tráfego de dados para download e upload em seus planos de banda larga. Essa cota pode variar de 30 GB (no Turbonet Maxx de 1 Mbps) a 80 GB (Turbonet Mega Maxx de 20 Mbps). Mas a operadora afirma que, na prática, ainda não está monitorando o tráfego para controlar as cotas. Na hora de verificar os preços dos planos, que vão de 69,90 a 499,90 reais, considere também o valor do modem ADSL, que deve ser comprado à parte e custa aproximadamente 135 reais.
DIC A S INFO I 23
9/29/08 9:13:57 PM
A NET ACELERA SUA BANDA O Vírtua Mega Flash passou recentemente por um upgrade. Agora, é oferecido com 3, 6 ou 12 Mbps. A elevação de velocidade vem acompanhada de algum aumento nos preços. O plano de 2 Mbps custava 99,90 reais. O de 3 Mbps sai por 5 reais a mais. O de 4 Mbps tinha mensalidade de 119,90 reais. Quem quiser o de 6 Mbps vai pagar 20 reais a mais. Os planos antigos continuam sendo usados e foram avaliados pelo INFOLAB. A NET oferece o Vírtua em 79 cidades brasileiras e tem 1,6 milhão assinantes. Quem pensa em assinar o Vírtua deve ficar atento: a operadora determina uma cota máxima de tráfego de dados pela rede. Para o Vírtua de 3 Mbps, por exemplo, a cota é de 30 GB. Ao ultrapassar a cota, a NET reduz a velocidade do serviço a 200 Kbps até o fim do mês, seja qual for o serviço contratado. Se o cliente quiser evitar isso, terá de comprar um pacote extra de dados, que custa 39,90 reais (20 GB) ou 29,90 reais (5 GB). Há clientes do Vírtua que acusam a NET de realizar traffic shaping. Segundo eles, a empresa limitaria as transferências de arquivos em redes P2P — algo que a NET nega fazer. Nos testes do INFOLAB, o serviço Glasnost não encontrou evidências da prática. Isso não significa que ela não exista, já que há várias maneiras de limitar as transferências P2P, e o Glasnost detecta apenas algumas delas. Uma das vantagens do Vírtua é que ele não exige a contratação de um provedor de conteúdo. Também não há taxa de adesão ou instalação. Mas é preciso assinar um contrato de fidelidade de 12 meses. Em caso de cancelamento do serviço antes do prazo, há uma multa de 240 reais. O modem é cedido em comodato. Veja como se saíram os planos de 2 Mbps e 4 Mbps do Vírtua na avaliação do INFOLAB.
O AJATO FAZ JU
UPLOAD VELOZ Para o internauta que não está disposto a desembolsar muito, mas quer ter um pouco mais de rapidez nos downloads e uploads, o Vírtua de 4 Mbps pode ser uma boa opção. Esse plano mostrou ótimas velocidades de upload e navegação, e vai bem nos demais itens avaliados. Mas atenção à cota de tráfego de dados, limitado a 20 GB. Logo, não dá para baixar música, vídeo e software desenfreadamente. Os testes do INFOLAB Vírtua 4 Mega foram realizados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O download de um aplicativo hospedado num servidor no Brasil, de 27,5 MB, levou de 182 a 332 segundos, dependendo do horário. O upload foi um destaque: a velocidade média ficou em 592 Kbps, próxima à taxa nominal de 600 Kbps. O Vírtua de 4 Mbps demonstrou ser eficiente para comunicação por VoIP. No teste com o Skype, a qualidade da ligação foi muito boa, sem atrasos ou interrupções. O teste com streaming de vídeo teve pontos baixos. Em uma das medições, o vídeo sofreu 15 interrupções. Nos outros três testes, a exibição foi satisfatória.
BONS DOWNLOADS A 2 MBPS Para quem procura uma opção mais barata da NET, o Vírtua 2 Mega oferece boas velocidades de download e marcas regulares em outros itens. Nos testes, foram gastos de 90 a 109 segundos para baixar o Windows Media Player 11, de 24,6 MB, do site da Microsoft. A média entre todos os downloads cronometrados ficou em 1,6 Kbps. A velocidade de upload, 281 Kbps, não é ruim, mas ficou abaixo da média. A franquia de consumo de dados do Vírtua de 2 Mbps é de 20 GB. Vale lembrar que essa velocidade não estará mais disponível para os novos clientes. Em seu lugar, será oferecido o Vírtua de 3 Mbps.
VÍRTUA SERVIÇO
2 MEGA
4 MEGA
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Kbps) B LOCAL DO TESTE
NET 2 048/300
NET 4 096/600
São Paulo
Rio de Janeiro
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,5 1 639
7,2 731
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
6,9 281
8,0 592
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
6,6 197 108
7,9 872 137
STREAMING S B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,4 24,5 0
6,9 104 15
VOIP E TRAFFIC SHAPING V B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO DE RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
8,5 Ótima 1,0 Não
8,5 Ótima 1,0 Não
ASSINATURA ANUAL (R$)(1) A
99,90
119,90
PREÇO DO MODEM (R$) P
Incluído
Incluído
7,2 7,3
7,6 7,4
AAVALIAÇÃO TÉCNICA
(2)
CCUSTO/BENEFÍCIO
(1) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (40%), UPLOAD (35%), NAVEGAÇÃO (15%), ITE STREAMING (5%) E VOIP E TRAFFIC SHAPING (5%) ST
22 2 I DI DIC C AS IN FO
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S AO NOME
AJATO 2 MEGA OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Kbps) B LOCAL DO TESTE
TVA 2 048/600
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,1 957
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,9 535
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
7,9 877 146
STREAMING B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,4 24,3 0
VOIP E TRAFFIC SHAPING B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO DE RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
7,5 Poucas falhas 1,0 Não
ASSINATURA ANUAL (R$)(1)
79,90
PREÇO DO MODEM (R$)
Incluído
AVALIAÇÃO TÉCNICA
(2)
CUSTO/BENEFÍCIO
São Paulo
7,3 7,8
(1) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (40%), UPLOAD (35%), NAVEGAÇÃO (15%), STREAMING (5%) E VOIP E TRAFFIC SHAPING (5%). HOUVE DECRÉSCIMO DE 0,2 PONTO NA AVALIAÇÃO TÉCNICA PELO MAU DESEMPENHO DA TVA NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
Serviço de acesso à internet da TVA, empresa do Grupo Abril, o Ajato oferece apenas um plano de banda larga acima de 1 Mbps. Trata-se do Ajato de 2 Mbps, que chega à casa do usuário através de cabos televisivos. Nos testes realizados pelo INFOLAB, o Ajato mostrou-se bastante equilibrado, e opera realmente a jato no upload. Seus preços também situam-se entre os mais vantajosos para o usuário. Talvez as principais limitações do Ajato sejam a falta de opções mais velozes (a empresa diz que vai chegar, em breve, a até 10 Mbps) e a sua reduzida cobertura geográfica. O serviço é oferecido apenas em algumas áreas das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói. Em São Paulo, mesmo em bairros onde existe TV a cabo da TVA ele não está disponível. O Ajato provê outros planos de acesso à internet, com velocidades até 1 Mbps. O INFOLAB testou apenas a conexão de 2 Mbps, em São Paulo.
RAPIDEZ NO ENVIO Fornecido ao preço mensal de 109,90 reais, o Ajato de 2 Mbps faz downloads à taxa média de 957 Kbps, o que representa uma boa velocidade. Embora esse número fique abaixo de 50% da banda nominal, é uma média confortável para o usuário. Mas o grande destaque está no upload. Ele envia arquivos a 535 Kbps, ou seja, atinge 89% do limite nominal, 600 Kbps, que já é um dos mais altos entre os serviços de até 8 Mbps. Nos testes de navegação, a média é de 585 Kbps, também uma das mais elevadas. Nas medições de streaming e VoIP, o serviço revela resultados satisfatórios. Como os preços do Ajato estão abaixo dos de outros serviços similares, seu custo-benefício fica entre os melhores.
A GVT TEM PLANOS FLEXÍVEIS A GVT, que atua em 74 cidades brasileiras, tem uma gama variada de planos de banda larga. O Turbonet Mega Maxx é encontrado em velocidades de 1, 3, 5, 10 e 20 Mbps. Quem prefere algo mais flexível pode adotar o plano Mega Flex, que tem 1 Mbps das 8 às 20 horas e 3 Mbps das 20 às 8h e aos sábados, domingos e feriados. Com a adoção do padrão ADSL 2+, a operadora consegue oferecer um serviço de até 20 Mbps nominais. Na teoria, essa tecnologia expande a capacidade do ADSL comum para até 24 Mbps para download e 1 Mbps para upload.
A empresa determina cotas de tráfego de dados para download e upload em seus planos de banda larga. Essa cota pode variar de 30 GB (no Turbonet Maxx de 1 Mbps) a 80 GB (Turbonet Mega Maxx de 20 Mbps). Mas a operadora afirma que, na prática, ainda não está monitorando o tráfego para controlar as cotas. Na hora de verificar os preços dos planos, que vão de 69,90 a 499,90 reais, considere também o valor do modem ADSL, que deve ser comprado à parte e custa aproximadamente 135 reais.
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9/29/08 9:13:57 PM
O TURBO MEGA DÁ PARA O GASTO TURBONET MEGA MAXX 1 MBPS OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Kbps) B LOCAL DO TESTE
GVT 1 024/500
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,0 828
UPLOAD
7,5 447
B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps) NAVEGAÇÃO
Brasília
7,1 453 150
B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps) STREAMING B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,5 22,5 0
VOIP E TRAFFIC SHAPING B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO DE RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
6,5 Poucas falhas 2,0 Sim
ASSINATURA ANUAL (R$)(1)
69,90
PREÇO DO MODEM (R$)
135
AVALIAÇÃO TÉCNICA
(2)
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0 7,3
(1) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (40%), UPLOAD (35%), NAVEGAÇÃO (15%), STREAMING (5%) E VOIP E TRAFFIC SHAPING (5%). HOUVE DECRÉSCIMO DE 0,2 PONTO NA AVALIAÇÃO TÉCNICA PELO MAU DESEMPENHO DA GVT NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
VELOCIDADE QUASE NOMINAL Nos testes do INFOLAB, o Turbonet Mega Maxx de 1 Mbps chegou perto das velocidades nominais de download e upload. A média de download ficou em 828 Kbps e de upload foi de 447 Kbps (a velocidade nominal de upload é de 500 Kbps). Isso significa que, comparado aos serviços de velocidade nominal superiores, muitas vezes ele chega perto dos concorrentes mais caros. Portanto, se você pretende economizar, pode ser uma boa pedida. O serviço foi testado em Brasília (DF), em junho, na residência de um leitor da INFO. Foram quatro medições em horários diferentes ao longo de dois dias. No teste de VoIP com o Skype, o Turbonet foi mal em dois dos quatro testes realizados: a voz ficou metalizada e com um pouco de atraso. O Turbonet Mega Maxx de 1 Mbps não passou no teste do serviço Glasnost, do Instituto Max Planck, que procura indícios de traffic shaping. O resultado do teste sugere que a GVT estaria adotando técnicas para limitar as transferências via P2P na rede. A empresa, porém, nega essa prática.
Disponível em nove estados (AC, GO, MT, MS, PR, RO, RS, SC e TO), mais o Distrito Federal, o Turbo, serviço via ADSL da Brasil Telecom, tem quatro planos de assinatura: Turbo 1.5 Mega, 2 Mega, 4 Mega e 8 Mega. O INFOLAB testou o Turbo 2 Mega e o Turbo 4 Mega em Brasília e Curitiba. O desempenho desses dois planos situa-se entre os menos destacados.
DEVAGAR NA DESCIDA Nos testes de download, o Turbo 4 Mega registrou alguns dos números mais baixos. A média de downloads ficou em 241 Kbps, que é o menor número registrado em todos os testes. O mesmo quadro se repete nos uploads, área em que o Turbo 4 Mega alcançou 187 Kbps, contra 400 Kbps de velocidade nominal. Em navegação, a média fica em 347 Kbps, o que permite surfar sem atropelos.
RÁPIDO NA SUBIDA O Turbo 2 Mega no download (923 Kbps) foi superior ao Turbo de 4 Mbps. Isso se repetiu no upload. Para uma velocidade nominal de 400 Kbps, o Turbo 2 atinge 342 Kbps, um nível muito bom. Nos outros itens, o plano tem desempenho similar ao do Turbo 4 Mega. No final, o Turbo 2 fica ligeiramente acima do Turbo 4 em avaliação técnica e custo-benefício.
TURBO SERVIÇO
2 MEGA
4 MEGA
OPERADORA B VELOCIDADE NOMINAL (DOWNLOAD/UPLOAD, em Kbps) B LOCAL DO TESTE
Brasil Telecom 2 048/400
Brasil Telecom 4 096/400
DOWNLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
Brasília e Curitiba 7,1 923
Brasília e Curitiba 6,9 241
UPLOAD B VELOCIDADE MEDIDA (Kbps)
7,2 342
6,8 187
NAVEGAÇÃO B BRASIL (Kbps) B MUNDO (Kbps)
6,9 352 126
7,2 476 155
STREAMING B TEMPO DE CARREGAMENTO (S) B INTERRUPÇÕES
7,6 19,5 0
7,3 29,5 0
VOIP E TRAFFIC SHAPING B CONVERSAÇÃO NO SKYPE B TEMPO DE RESPOSTA NO SKYPE (S) B INDÍCIOS DE TRAFFIC SHAPING
7,5 Ótima 1,0 Sim
8,5 Ótima 1,0 Não
ASSINATURA ANUAL (R$)(1)
99,90
139,90
PREÇO DO MODEM (R$)
135
135
AVALIAÇÃO TÉCNICA(2) CUSTO/BENEFÍCIO
6,9 7,0
6,8 6,8
(1) NO PRIMEIRO ANO DE USO. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DOWNLOAD (40%), UPLOAD (35%), NAVEGAÇÃO (15%), STREAMING (5%) E VOIP E TRAFFIC SHAPING (5%). HOUVE DECRÉSCIMO DE 0,2 PONTO NA AVALIAÇÃO TÉCNICA PELO MAU DESEMPENHO DA BRASIL TELECOM NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
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banda larga I rede celular
Sérgio Prandini: o publicitário checa e-mails e navega pela internet até no carro, usando notebook e modem 3G
sua cobertura de terceira geração para todas as capitais brasileiras até o fim do ano. Para os especialistas em telecomunicações e diretores das operadoras, os brasileiros irão se interessar inicialmente mais pelos modems 3G do que pelos aparelhos celulares propriamente ditos. “Muitas pessoas que não são atendidas pela banda larga terrestre estão procurando o serviço 3G”, diz Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. Os números refletem esse comportamento: no último trimestre de 2007, o IDC contabilizava 602 mil usuários de banda larga móvel no Brasil, um crescimento de 124% em relação ao trimestre anterior. A operadora Claro, que iniciou em novembro de 2007 suas operações em 3G, confirma a grande procura de modems, que equivalem a 40% das vendas de 3G. Uma das clientes da operadora é a empresa Cadbury, do ramo alimentício, que pretende adquirir 400 modems 3G para seus funcionários. Executivos, gerentes e pessoal de força de vendas,
que costumam se deslocar entre os oito escritórios regionais ou trabalhar fora da empresa, usarão a tecnologia. “A cobertura e a velocidade do modem 3G foram satisfatórias nos testes, só apresentando falhas em áreas litorâneas e montanhosas”, afirma Djalma Carvalho, gerente de TI da Cadbury.
FASE DE AJUSTES Apesar da conveniência da mobilidade, ainda não dá para esperar da rede 3G a mesma constância da banda larga terrestre, principalmente nos primeiros meses de operação do serviço. Ela está mais sujeita a instabilidades causadas por motivos como alterações climáticas, interferências, número de clientes que estão utilizando o serviço na região e distância da estação radiobase da operadora. O serviço 3G da Claro decepcionou o administrador de sistemas Rafael Afonso Matiazu, 25 anos. “A velocidade de navegação é lenta, fica em torno de 70 Kbps. Dificilmente o modem se mantém no 3G”,
Vinícius Paceka: na Av. Paulista, em São Paulo, o designer gráfico assiste a vídeos do YouTube pelo smartphone 3G
A VEZ DO 3G Como as redes celulares de terceira geração estão entrando para o dia-a-dia dos brasileiros POR KÁTIA ARIMA
R
euniões de trabalho a distância são freqüentes na vida agitada do publicitário Sérgio Prandini, 38 anos, sócio da agência de comunicação integrada LongPlay. Toda semana ele viaja para visitar clientes em diversas cidades brasileiras e coordena sua equipe por videoconferência na tela do seu Macbook Pro. A tecnologia também serve para matar saudades dos filhos, Enrico e Stefano, que dão as caras na tela do notebook quando o pai está longe de casa. Para dar conta do tráfego pesado de áudio e vídeo sem ficar amarrado ao escritório, entra em cena um minimodem 3G, adquirido há poucos meses. O aparelho que vai conectado ao notebook permite a ele acessar a internet quando está na rua, em sua casa de praia em Ilhabela (SP), ou mesmo no jardim de sua casa, no bairro do Morumbi, em São Paulo. O smartphone de Prandini, um Treo 750, da Palm,
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também é 3G. “Uso a tecnologia para que eu possa trabalhar nos locais mais inusitados”, diz. O estilo de vida do publicitário Prandini, que aderiu ao 3G para ter mais produtividade no trabalho, em qualquer lugar e a qualquer hora, se tornará cada vez mais comum nas cidades brasileiras. Após o leilão realizado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em dezembro, várias operadoras que obtiveram licenças para operar em 3G estão estreando suas redes no país e pretendem tirar o atraso — no mundo, mais de 269 milhões de pessoas já utilizam a tecnologia 3G. “Assim como as pessoas se acostumaram a levar telefone no bolso, vão se acostumar a ter internet em qualquer lugar. É um novo paradigma”, diz Renato Ciuchini, diretor de planejamento estratégico e novos negócios da TIM. A operadora, que estreou sua rede 3G em maio, pretende expandir
© FOTOS LUIS USHIROBIRA
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banda larga I rede celular
Sérgio Prandini: o publicitário checa e-mails e navega pela internet até no carro, usando notebook e modem 3G
sua cobertura de terceira geração para todas as capitais brasileiras até o fim do ano. Para os especialistas em telecomunicações e diretores das operadoras, os brasileiros irão se interessar inicialmente mais pelos modems 3G do que pelos aparelhos celulares propriamente ditos. “Muitas pessoas que não são atendidas pela banda larga terrestre estão procurando o serviço 3G”, diz Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. Os números refletem esse comportamento: no último trimestre de 2007, o IDC contabilizava 602 mil usuários de banda larga móvel no Brasil, um crescimento de 124% em relação ao trimestre anterior. A operadora Claro, que iniciou em novembro de 2007 suas operações em 3G, confirma a grande procura de modems, que equivalem a 40% das vendas de 3G. Uma das clientes da operadora é a empresa Cadbury, do ramo alimentício, que pretende adquirir 400 modems 3G para seus funcionários. Executivos, gerentes e pessoal de força de vendas,
que costumam se deslocar entre os oito escritórios regionais ou trabalhar fora da empresa, usarão a tecnologia. “A cobertura e a velocidade do modem 3G foram satisfatórias nos testes, só apresentando falhas em áreas litorâneas e montanhosas”, afirma Djalma Carvalho, gerente de TI da Cadbury.
FASE DE AJUSTES Apesar da conveniência da mobilidade, ainda não dá para esperar da rede 3G a mesma constância da banda larga terrestre, principalmente nos primeiros meses de operação do serviço. Ela está mais sujeita a instabilidades causadas por motivos como alterações climáticas, interferências, número de clientes que estão utilizando o serviço na região e distância da estação radiobase da operadora. O serviço 3G da Claro decepcionou o administrador de sistemas Rafael Afonso Matiazu, 25 anos. “A velocidade de navegação é lenta, fica em torno de 70 Kbps. Dificilmente o modem se mantém no 3G”,
Vinícius Paceka: na Av. Paulista, em São Paulo, o designer gráfico assiste a vídeos do YouTube pelo smartphone 3G
A VEZ DO 3G Como as redes celulares de terceira geração estão entrando para o dia-a-dia dos brasileiros POR KÁTIA ARIMA
R
euniões de trabalho a distância são freqüentes na vida agitada do publicitário Sérgio Prandini, 38 anos, sócio da agência de comunicação integrada LongPlay. Toda semana ele viaja para visitar clientes em diversas cidades brasileiras e coordena sua equipe por videoconferência na tela do seu Macbook Pro. A tecnologia também serve para matar saudades dos filhos, Enrico e Stefano, que dão as caras na tela do notebook quando o pai está longe de casa. Para dar conta do tráfego pesado de áudio e vídeo sem ficar amarrado ao escritório, entra em cena um minimodem 3G, adquirido há poucos meses. O aparelho que vai conectado ao notebook permite a ele acessar a internet quando está na rua, em sua casa de praia em Ilhabela (SP), ou mesmo no jardim de sua casa, no bairro do Morumbi, em São Paulo. O smartphone de Prandini, um Treo 750, da Palm,
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também é 3G. “Uso a tecnologia para que eu possa trabalhar nos locais mais inusitados”, diz. O estilo de vida do publicitário Prandini, que aderiu ao 3G para ter mais produtividade no trabalho, em qualquer lugar e a qualquer hora, se tornará cada vez mais comum nas cidades brasileiras. Após o leilão realizado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em dezembro, várias operadoras que obtiveram licenças para operar em 3G estão estreando suas redes no país e pretendem tirar o atraso — no mundo, mais de 269 milhões de pessoas já utilizam a tecnologia 3G. “Assim como as pessoas se acostumaram a levar telefone no bolso, vão se acostumar a ter internet em qualquer lugar. É um novo paradigma”, diz Renato Ciuchini, diretor de planejamento estratégico e novos negócios da TIM. A operadora, que estreou sua rede 3G em maio, pretende expandir
© FOTOS LUIS USHIROBIRA
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reclama ele, que assinou um contrato de um ano com a operadora. Segundo Fiamma Zarif, diretora de serviços de valor agregado e roaming da Claro, os problemas acontecem porque a operadora está em fase de ajustes. “Estamos tentando entender quais são as áreas e os horários de pico”, diz. A concorrente TIM também apresenta falhas em seu serviço, com muitas áreas de sombra (veja avaliação na página ao lado). O designer gráfico Vinícius Paceka, de 23 anos, não consegue usar o 3G da TIM no seu smartphone Sony Ericsson M600i quando está em casa, que fica no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo. Na região da Avenida Paulista, ele observa que a rede fica muito melhor. “Consigo assistir a vídeos no YouTube na tela do celular”, diz ele, que costuma ficar conectado ao MSN Messenger o tempo todo, pelo smartphone. A Vivo, pioneira no 3G no Brasil, já está com a rede mais estável. O webdesigner Rodrigo Botinhão, 25 anos, costuma navegar a 500 Kbps sem oscilações quando está na faculdade, na zona sul de São Paulo. “A conexão dificilmente cai”, afirma. A experiência de Botinhão também foi boa em cidades como Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro, para onde viajou a trabalho. A rede EVDO, baseada na tecnologia CDMA, está ativa desde 2004, tem hoje 400 mil usuários de banda larga móvel. Mas a operadora anunciou que irá desativar a rede CDMA dentro de três anos e se concentrar no GSM — o que significa que a Vivo naturalmente não irá mais investir na estrutura do EVDO.
CONTEÚDO PARA CELULAR A experiência da Vivo com o 3G revelou que os clientes tendem a fazer mais downloads e pagar por conteúdos para celular se estiverem usando
A DIVISÃO DAS TECNOLOGIAS Distribuição de usuários do 3G no mundo EV-DO 100 milhões (29,8%)
WCDMA/HSPA 235,5 milhões (70,2%)
FONTE: THE GLOBAL MOBILE SUPPLIERS ASSOCIATION E CDMA DEVELOPMENT GROUP
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3G NO MUNDO NÚMERO DE REDES 3G EM OPERAÇÃO COMERCIAL 228
WCDMA
105
EVDO
FONTES: THE GLOBAL MOBILE SUPPLIERS ASSOCIATION (7/08) E CDMA DEVELOPMENT GROUP (9/08)
uma rede mais rápida. “O sucesso do download de músicas completas é decorrente do uso do EVDO”, diz Alexandre Fernandes, diretor de produtos de serviços da Vivo. Por mês, 300 mil músicas completas são baixadas pela operadora. Apesar de o 3G proporcionar navegação e downloads mais rápidos na tela do celular, os brasileiros não irão acessar tanto a internet pelo celular, pelo menos nos próximos meses, na opinião de Luís Minoru Shibata, diretor-executivo da empresa de pesquisas de mercado Ipsos Public Affairs. “A maioria dos sites não são amigáveis para celular. Eles precisam ser adaptados”, diz. O diretor corporativo do UOL, Gil Torquato, compartilha da visão de Shibata. Na opinião dele, a mesma informação publicada no portal deve ser oferecida a quem fizer o acesso pelo celular, mas de uma forma diferente. “O celular é uma ferramenta de consulta breve, mas precisa ser um repositório completo de informações”, afirma. De olho nesse novo público que está usando a internet pelo celular, a Nokia está investindo no seu portal OVI (www.ovi.com), que oferece conteúdo para celular. “Serviços que antes só eram usados no PC, como ferramenta de blogs e sites de pesquisas, passarão a ser acessados pelo celular”, diz Fiore Mangone, diretor de software e serviços da Nokia. Ele acredita que em dois anos o celular 3G estará acessível às massas no Brasil. “Será um recurso de inclusão digital”, afirma. O celular 3G será uma ferramenta fundamental para incrementar a Web 2.0, na opinião de Fabrício Bloise, CEO da Compera NTime, empresa que desenvolve serviços para celulares. “O usuário vai gerar conteúdo, como um vídeo, e publicar na internet com mais facilidade. Vai participar de comunidades usando o celular”, diz. Na visão de Bloise, daqui a cinco anos o celular será mais importante para a internet que o computador. “Será uma transformação na forma de uso do celular e da comunicação entre as pessoas.”
O TESTE DAS RUAS
CLARO 3G
Para saber a quantas as anda o desempenho do 3G, o INFOLAB saiu às ruas de São Paulo e testou as redes HSDPA da Claro e da TIM e a EVDO da Vivo. As medições foram feitas no bairro de Pinheiros, no Brooklin, e em Alphaville, em Barueri (SP). As redes da Vivo e da Claro mostraram maior estabilidade. A da TIM, ainda em fase de implantação, ção, apresentou muitass áreas de sombra, apesar de picos de velocidade. Confira a tabela ao lado.
O serviço Claro 3G permitiu navegar com boa velocidade (218 Kbps) em sites brasileiros. As transferências de arquivos pela internet também foram ágeis (download: 545 Kbps, upload: 281 Kbps). A conexão se mostrou estável nos locais de teste. Houve apenas um momento de lentidão na região da Av. Eng. Luís Carlos Berrini, no Brooklin.
VIVO ZAP O Vivo ZAP mostrou estabilidade nas regiões onde o teste foi feito, com todas as tentativas de conexão bem-sucedidas. A velocidade ao navegar na web foi um pouco baixa (162 Kbps), o que também aconteceu nas transferências de arquivos (download: 347 Kbps, upload: 119 Kbps).
TIM 3G Com menos de um mês de funcionamento quando o teste foi realizado, o TIM 3G mostrou-se instável e não funcionou em alguns locais, como no prédio da Editora Abril, em Pinheiros. Em alguns momentos, chegou a transferir dados à elevada velocidade de 1,8 Mbps. Em outros, ficou lento, demorando até seis horas para baixar um dos arquivos de avaliação, de 700 MB.
INTERNET MÓVEL EM TRÊS SABORES OPERADORA B PLANO B TECNOLOGIA NAVEGAÇÃO B NUMION BRASIL (KBPS) B NUMION MUNDO (KBPS) DOWNLOAD B NOMINAL (KBPS) B MEDIDO (KBPS) UPLOAD B NOMINAL (KBPS) B MEDIDO (KBPS)
CLARO 3G
VIVO ZAP
TIM 3G+
Claro
Vivo
TIM
Banda Larga 3G 1 Mbps WCDMA/HSDPA
Vivo ZAP ilimitado CDMA EVDO
TIM WEB 7 Mbps WCDMA/HSDPA
6,8
6,6
6,5
218 90
162 120
181 97
8,6
8,0
8,7
7 200 545
2 400 347
7 200 626
8,1
6,7
8,0
384 281
144 119
384 272
ESTABILIDADE
8,0
8,0
4,0
MODEM
7,0
7,0
7,0
B MODELO
Huawei E226
Yiso U893(1)
Onda MSA510HS
PREÇO DO MODEM (R$)
299
199
199
MENSALIDADE (R$)
99,90
99,90
159,90
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(2)
7,9 7,7
7,4 7,2
7,5 6,9
(1) MODELO NÃO ESTÁ MAIS DISPONÍVEL. OS NOVOS CUSTAM A PARTIR DE 90 REAIS. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: NAVEGAÇÃO (20%), DOWNLOAD (40%), UPLOAD (20%), ESTABILIDADE (10%) E MODEM (10%). OS TESTES FORAM REALIZADOS EM SÃO PAULO NO MÊS DE MAIO
© FOTOS MARCELO KURA
DIC A S INFO I 29
9/29/08 10:07:13 PM
reclama ele, que assinou um contrato de um ano com a operadora. Segundo Fiamma Zarif, diretora de serviços de valor agregado e roaming da Claro, os problemas acontecem porque a operadora está em fase de ajustes. “Estamos tentando entender quais são as áreas e os horários de pico”, diz. A concorrente TIM também apresenta falhas em seu serviço, com muitas áreas de sombra (veja avaliação na página ao lado). O designer gráfico Vinícius Paceka, de 23 anos, não consegue usar o 3G da TIM no seu smartphone Sony Ericsson M600i quando está em casa, que fica no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo. Na região da Avenida Paulista, ele observa que a rede fica muito melhor. “Consigo assistir a vídeos no YouTube na tela do celular”, diz ele, que costuma ficar conectado ao MSN Messenger o tempo todo, pelo smartphone. A Vivo, pioneira no 3G no Brasil, já está com a rede mais estável. O webdesigner Rodrigo Botinhão, 25 anos, costuma navegar a 500 Kbps sem oscilações quando está na faculdade, na zona sul de São Paulo. “A conexão dificilmente cai”, afirma. A experiência de Botinhão também foi boa em cidades como Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro, para onde viajou a trabalho. A rede EVDO, baseada na tecnologia CDMA, está ativa desde 2004, tem hoje 400 mil usuários de banda larga móvel. Mas a operadora anunciou que irá desativar a rede CDMA dentro de três anos e se concentrar no GSM — o que significa que a Vivo naturalmente não irá mais investir na estrutura do EVDO.
CONTEÚDO PARA CELULAR A experiência da Vivo com o 3G revelou que os clientes tendem a fazer mais downloads e pagar por conteúdos para celular se estiverem usando
A DIVISÃO DAS TECNOLOGIAS Distribuição de usuários do 3G no mundo EV-DO 100 milhões (29,8%)
WCDMA/HSPA 235,5 milhões (70,2%)
FONTE: THE GLOBAL MOBILE SUPPLIERS ASSOCIATION E CDMA DEVELOPMENT GROUP
28 I DI C AS IN INFO FO
Blarga-Rede_Cel-Mat07.indd 28-29
3G NO MUNDO NÚMERO DE REDES 3G EM OPERAÇÃO COMERCIAL 228
WCDMA
105
EVDO
FONTES: THE GLOBAL MOBILE SUPPLIERS ASSOCIATION (7/08) E CDMA DEVELOPMENT GROUP (9/08)
uma rede mais rápida. “O sucesso do download de músicas completas é decorrente do uso do EVDO”, diz Alexandre Fernandes, diretor de produtos de serviços da Vivo. Por mês, 300 mil músicas completas são baixadas pela operadora. Apesar de o 3G proporcionar navegação e downloads mais rápidos na tela do celular, os brasileiros não irão acessar tanto a internet pelo celular, pelo menos nos próximos meses, na opinião de Luís Minoru Shibata, diretor-executivo da empresa de pesquisas de mercado Ipsos Public Affairs. “A maioria dos sites não são amigáveis para celular. Eles precisam ser adaptados”, diz. O diretor corporativo do UOL, Gil Torquato, compartilha da visão de Shibata. Na opinião dele, a mesma informação publicada no portal deve ser oferecida a quem fizer o acesso pelo celular, mas de uma forma diferente. “O celular é uma ferramenta de consulta breve, mas precisa ser um repositório completo de informações”, afirma. De olho nesse novo público que está usando a internet pelo celular, a Nokia está investindo no seu portal OVI (www.ovi.com), que oferece conteúdo para celular. “Serviços que antes só eram usados no PC, como ferramenta de blogs e sites de pesquisas, passarão a ser acessados pelo celular”, diz Fiore Mangone, diretor de software e serviços da Nokia. Ele acredita que em dois anos o celular 3G estará acessível às massas no Brasil. “Será um recurso de inclusão digital”, afirma. O celular 3G será uma ferramenta fundamental para incrementar a Web 2.0, na opinião de Fabrício Bloise, CEO da Compera NTime, empresa que desenvolve serviços para celulares. “O usuário vai gerar conteúdo, como um vídeo, e publicar na internet com mais facilidade. Vai participar de comunidades usando o celular”, diz. Na visão de Bloise, daqui a cinco anos o celular será mais importante para a internet que o computador. “Será uma transformação na forma de uso do celular e da comunicação entre as pessoas.”
O TESTE DAS RUAS
CLARO 3G
Para saber a quantas as anda o desempenho do 3G, o INFOLAB saiu às ruas de São Paulo e testou as redes HSDPA da Claro e da TIM e a EVDO da Vivo. As medições foram feitas no bairro de Pinheiros, no Brooklin, e em Alphaville, em Barueri (SP). As redes da Vivo e da Claro mostraram maior estabilidade. A da TIM, ainda em fase de implantação, ção, apresentou muitass áreas de sombra, apesar de picos de velocidade. Confira a tabela ao lado.
O serviço Claro 3G permitiu navegar com boa velocidade (218 Kbps) em sites brasileiros. As transferências de arquivos pela internet também foram ágeis (download: 545 Kbps, upload: 281 Kbps). A conexão se mostrou estável nos locais de teste. Houve apenas um momento de lentidão na região da Av. Eng. Luís Carlos Berrini, no Brooklin.
VIVO ZAP O Vivo ZAP mostrou estabilidade nas regiões onde o teste foi feito, com todas as tentativas de conexão bem-sucedidas. A velocidade ao navegar na web foi um pouco baixa (162 Kbps), o que também aconteceu nas transferências de arquivos (download: 347 Kbps, upload: 119 Kbps).
TIM 3G Com menos de um mês de funcionamento quando o teste foi realizado, o TIM 3G mostrou-se instável e não funcionou em alguns locais, como no prédio da Editora Abril, em Pinheiros. Em alguns momentos, chegou a transferir dados à elevada velocidade de 1,8 Mbps. Em outros, ficou lento, demorando até seis horas para baixar um dos arquivos de avaliação, de 700 MB.
INTERNET MÓVEL EM TRÊS SABORES OPERADORA B PLANO B TECNOLOGIA NAVEGAÇÃO B NUMION BRASIL (KBPS) B NUMION MUNDO (KBPS) DOWNLOAD B NOMINAL (KBPS) B MEDIDO (KBPS) UPLOAD B NOMINAL (KBPS) B MEDIDO (KBPS)
CLARO 3G
VIVO ZAP
TIM 3G+
Claro
Vivo
TIM
Banda Larga 3G 1 Mbps WCDMA/HSDPA
Vivo ZAP ilimitado CDMA EVDO
TIM WEB 7 Mbps WCDMA/HSDPA
6,8
6,6
6,5
218 90
162 120
181 97
8,6
8,0
8,7
7 200 545
2 400 347
7 200 626
8,1
6,7
8,0
384 281
144 119
384 272
ESTABILIDADE
8,0
8,0
4,0
MODEM
7,0
7,0
7,0
B MODELO
Huawei E226
Yiso U893(1)
Onda MSA510HS
PREÇO DO MODEM (R$)
299
199
199
MENSALIDADE (R$)
99,90
99,90
159,90
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(2)
7,9 7,7
7,4 7,2
7,5 6,9
(1) MODELO NÃO ESTÁ MAIS DISPONÍVEL. OS NOVOS CUSTAM A PARTIR DE 90 REAIS. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: NAVEGAÇÃO (20%), DOWNLOAD (40%), UPLOAD (20%), ESTABILIDADE (10%) E MODEM (10%). OS TESTES FORAM REALIZADOS EM SÃO PAULO NO MÊS DE MAIO
© FOTOS MARCELO KURA
DIC A S INFO I 29
9/29/08 10:07:13 PM
banda larga I WiMAX
A BANDA LARGA VEM POR WiMAX
Antena da Embratel: conexão para até 400 usuários num raio de 1 km
Como as empresas brasileiras estão começando a usar a versão prévia da internet sem fio de alta velocidade POR BRUNO FERRARI
P
elo telefone, o empresário paulista Eladio Paniagua Junior recebeu mais uma daquelas ofertas para mudar de serviço de banda larga. A proposta era tentadora. O pacote com banda larga e telefone fixo oferecido pela Embratel custava menos da metade do plano que sua empresa, a locadora de veículos Point, já usava. De 400 reais mensais, ele passaria a desembolsar 179 reais por um link de 1 Mbps e mais quatro linhas fixas. Paniagua desconfiou, mas decidiu experimentar. “Paguei pelos dois serviços durante seis meses com receio de ficar sem banda larga”, diz. O serviço funcionou bem e ele acabou dando adeus à banda larga anterior. A Point é uma das raras empresas brasileiras que já usam o WiMAX, uma das tecnologias mais promissoras para acesso rápido e sem fio à internet, mas que ainda não foi regulamentada no
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BLarga-Wimax-Mat08.indd 30-31
Brasil. No futuro, notebooks e outros dispositivos móveis virão prontos para esse tipo de conexão, como acontece hoje com o Wi-Fi. E com a vantagem de que dará para acessar o sinal em áreas de grande alcance, mesmo em movimento — por exemplo, dentro de um carro ou de um trem. Por enquanto, o WiMAX está sendo empregado em instalações fixas, sem a prometida mobilidade. No caso da Point, o cabo coaxial que era usado para acesso à internet foi trocado por uma conexão via sinal de rádio, vindo de uma antena a menos de um quilômetro dali. Um modem próximo a uma janela recebe o sinal e o retransmite à loja, que fica na região central de São Paulo. São dez computadores conectados, além do notebook de Paniagua, que fica ligado por Wi-Fi. Dona de uma frota de 200 carros, a Point tem duas lojas em São Paulo e filiais em Curitiba e Salvador.
© FOTO LUIS USHIROBIRA
DIC A S INFO I 31
9/29/08 9:20:00 PM
banda larga I WiMAX
A BANDA LARGA VEM POR WiMAX
Antena da Embratel: conexão para até 400 usuários num raio de 1 km
Como as empresas brasileiras estão começando a usar a versão prévia da internet sem fio de alta velocidade POR BRUNO FERRARI
P
elo telefone, o empresário paulista Eladio Paniagua Junior recebeu mais uma daquelas ofertas para mudar de serviço de banda larga. A proposta era tentadora. O pacote com banda larga e telefone fixo oferecido pela Embratel custava menos da metade do plano que sua empresa, a locadora de veículos Point, já usava. De 400 reais mensais, ele passaria a desembolsar 179 reais por um link de 1 Mbps e mais quatro linhas fixas. Paniagua desconfiou, mas decidiu experimentar. “Paguei pelos dois serviços durante seis meses com receio de ficar sem banda larga”, diz. O serviço funcionou bem e ele acabou dando adeus à banda larga anterior. A Point é uma das raras empresas brasileiras que já usam o WiMAX, uma das tecnologias mais promissoras para acesso rápido e sem fio à internet, mas que ainda não foi regulamentada no
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Brasil. No futuro, notebooks e outros dispositivos móveis virão prontos para esse tipo de conexão, como acontece hoje com o Wi-Fi. E com a vantagem de que dará para acessar o sinal em áreas de grande alcance, mesmo em movimento — por exemplo, dentro de um carro ou de um trem. Por enquanto, o WiMAX está sendo empregado em instalações fixas, sem a prometida mobilidade. No caso da Point, o cabo coaxial que era usado para acesso à internet foi trocado por uma conexão via sinal de rádio, vindo de uma antena a menos de um quilômetro dali. Um modem próximo a uma janela recebe o sinal e o retransmite à loja, que fica na região central de São Paulo. São dez computadores conectados, além do notebook de Paniagua, que fica ligado por Wi-Fi. Dona de uma frota de 200 carros, a Point tem duas lojas em São Paulo e filiais em Curitiba e Salvador.
© FOTO LUIS USHIROBIRA
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VELOCIDADE LIMITADA Paniagua diz que um problema do WiMAX ainda é a limitação na velocidade da conexão. Na Embratel, os planos são de, no máximo, 2 Mbps — velocidade tímida se comparada aos 10 Mbps oferecidos por operadoras ADSL, 12 Mbps no cabo e aos 30 Mbps da rede de fibra óptica da Telefônica, que já funciona em São Paulo. Nominalmente, as velocidades do WiMAX podem chegar a 75 Mbps, e cada antena pode cobrir até nove quilômetros. Mas a Embratel não pretende, por enquanto, oferecer velocidades maiores. “Nosso foco é atingir pequenas e médias empresas que estão fora da cobertura de cabo”, diz Maurício Vergani, diretor-executivo da Embratel Empresas. Segundo ele, cada antena comporta até 400 usuários num raio de um quilômetro. A Embratel tem licença para operar na faixa de freqüências de rádio de 3,5 GHz, que poderia ser usada para acesso móvel. Mesmo assim, a empresa não tem planos para oferecer o WiMAX móvel ou o nomádico, ou seja, com mobilidade restrita. Como outras operadoras, a Embratel aguarda a regulamentação desses serviços pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A agência ainda precisa fazer o leilão das freqüências de 3,5 GHz e 10 GHz, que deverão ser ocupadas pelo WiMAX. Esse leilão está prometido para ocorrer desde 2006, mas ações na Justiça vêm causando sucessivos atrasos.
WiMAX NO NOTEBOOK Alguns dos interessados nesse mercado, no entanto, adotam um discurso que vai na contramão da indefinição do WiMAX no Brasil. É o caso da Intel e da Motorola. A nova geração de chips da Intel, conhecida como Centrino 2, integra o acesso à internet via WiMAX aos notebooks e a outros dispositivos móveis. Da mesma forma, a
Motorola corre para homologar, no Brasil, seus equipamentos para WiMAX. Operadoras como a Telefônica oferecem a versão prévia do WiMAX a seus clientes corporativos em locais onde o cabo não chega. A Brasil Telecom, que começou com projetos pontuais para empresas, resolveu aguardar as definições da Anatel para voltar a falar sobre o tema. Já a Neovia, que provê acesso à internet no estado de São Paulo, vem empregando essa tecnologia em algumas conexões residenciais.
NAS AGÊNCIAS DO BRADESCO Há também companhias usando WiMAX internamente, para interconectar suas unidades. O Bradesco, por exemplo, fez um projeto piloto com três agências, que foram ligadas à sede do banco, em Osasco, na Grande São Paulo. O resultado foi positivo, e agora 14 agências vão usar essa tecnologia para se comunicar com os computadores centrais da instituição financeira. Já a Casas Bahia usa a rede WiMAX da Diveo para a comunicação entre os escritórios e a fábrica de móveis da empresa, em São Caetano do Sul. O setor público conta com projetos adiantados, como o da prefeitura de Belo Horizonte, que interligou parte de suas secretarias usando essa tecnologia. Na vertente da inclusão digital aparece o projeto de Parintins, município localizado à beira do rio Amazonas. Lá, o WiMAX leva a banda larga à prefeitura, às escolas e aos centros de saúde. Também permite oferecer acesso público gratuito à internet por meio de uma rede Wi-Fi instalada numa praça. “Hoje são quatro antenas espalhadas pela cidade, mas colocaremos mais 25 até o fim do ano para chegar a lugares que ainda não são conectados, inclusive nas áreas rurais”, diz Rafael Rodrigues Prado, técnico de informática da prefeitura de Parintins.
WiMAX NOS AUTOMÓVEIS A montadora Chrysler anunciou que iniciará, em breve, a produção de carros com WiMAX integrado nos Estados Unidos. Lá, a estréia comercial do WiMAX móvel está prevista para este ano. Os carros terão computador de bordo com funções de GPS e com a conexão sem fio. O aparelho vai receber imagens, informações meteorológicas e de trânsito, avisos de compromissos, e-mail e opções de compras online.
32 I DIC A AS S IN INFO FO
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© FOTO DIVULGAÇÃO
9/29/08 9:20:17 PM
hardware I notebook 3G
3G VAI DE CARONA NO LAPTOP O Um portátil para quem não pode ficar um segundo desconectado POR AIRTON LOPES
Ellite 3G, da Microboard, leva a internet em banda larga para a rua mesmo onde não há Wi-Fi. O segredo é o modem 3G com SIM card da Claro embutido no interior do laptop. Nos testes do INFOLAB, a navegação em 3G foi feita em 232 Kbps, em média. Em downloads, a velocidade ficou em 599 Kbps (taxa de transferência de 74,9 KB/s). O chato é não haver um botão para ativar e desativar o modem 3G. Para isso, é preciso fazer a combinação das teclas Fn e - (sinal menos) sem que haja a devida sinalização no teclado. O Ellite 3G peca por não possuir Bluetooth. Também fica devendo uma saída HDMI, o que é triste, porque, mesmo sem placa de vídeo dedicada, o laptop mostrou fôlego para rodar vídeos em 1 080p sem engasgar. O restante da configuração é bem respeitável, merecendo 3,5 pontos no índice do Vista. Ela inclui webcam de 1,3 MP e leitor biométrico. O grande problema do Ellite 3G é a pouca autonomia. Sua bateria agüentou apenas 54 minutos de uso com uma carga de processamento intensa. O preço final do produto já inclui um ano de acesso ilimitado à web pela rede Claro 3G.
ELLITE 3G FABRICANTE
Microboard
CONFIGURAÇÃO
8,4
B PROCESSADOR B MEMÓRIA/HD (GB) B DRIVE ÓPTICO B SISTEMA B ÍNDICE DO VISTA B PCMARK05 (PONTOS) VÍDEO
Core 2 Duo T5450 (1,66MHz) 2/120 Gravador de DVD Windows Vista Home Premium 3,5 2 998 9
7,5
B TELA (POL.) B CONTROLADORA B 3DMARK06 (PONTOS) B AQUAMARK3 (PONTOS)
8
12,1 Onboard 556 9 736
7 6 5
SOM
7,2
4
CONECTIVIDADE
8,7
3
HSDPA, Wi-Fi g, 3 USB 2,0, 1 FireWire, Gigabit Ethernet, PC Card, D-Sub
2
7,7
0
DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (KG)
1
30 x 3,5 x 22 1,94
BATERIA
5,8
B DURAÇÃO SOB STRESS (MIN) EXTRAS
54 8,0 Webcam, leitor biométrico
PREÇO (R$)
3 900
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
Ellite 3G: acesso ilimitado à rede 3G da Claro, na faixa, por um ano
© FOTO MARCELO KURA
Hardware-Note3G-Mat10.indd 33
7,3 7,6
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PONTOS: CONFIGURAÇÃO (20%), VÍDEO (5%), SOM (5%), CONECTIVIDADE (20%), DESIGN (25%) E BATERIA (25%). O LAPTOP DA MICROBOARD PERDE 0,2 NA AVALIAÇÃO TÉCNICA DEVIDO AO DESEMPENHO DA EMPRESA NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
D I C AS I NFO I 33
9/29/08 9:20:42 PM
hardware I shift
O SHIFT SURFA NO 3G O minilaptop camaleão da HTC vem com modem HSDPA POR JULIANO BARRETO
O
4
s ultraportáteis derivam, em parte, das idéias de Nicholas Negroponte e seu laptop de 100 dólares. Mas fica bem evidente que a HTC não pensou em baixo custo quando projetou o Shift (ou X9500, como também é chamado). Com desenho diferenciado, esse micro minúsculo pode ser usado de três modos. Aberto, é um mininotebook com Vista. Com o teclado oculto, funciona como tablet PC comandado pela tela sensível ao toque. E é também possível carregar o Windows Mobile 6, o que o transforma numa espécie de PDA gigante. O aparelho esbanja recursos para navegar na internet com velocidade garantida pelas conexões Wi-Fi e HSDPA. O HD de 40 GB deixa espaço razoável para a instalação de aplicativos. No modo notebook, um teclado QWERTY desliza por baixo do aparelho e serve como base. Mas ele não é indicado para escrever textos longos. Além de as teclas serem pequenas, não há acentos ou cedilha. A legibilidade da tela de 1 024 por 600 pixels não é das melhores. No modo tablet, a resolução sobe para 800 por 480 pixels. Os comandos passam a ser dados com os dedos ou com a caneta. É o modo mais prático para uso em movimento. No modo SnapVUE, também com o teclado recolhido, o aparelho roda uma versão do Windows Mobile 6. Essa interface é útil para quem precisa checar a correspondência com rapidez ou iniciar um chat. A profusão de recursos do Shift tem seu preço. O minilaptop exige demais da bateria. Além disso, a relação custo-benefício está longe de ser atraente. A HTC informou que começaria a vender oficialmente o produto no início de outubro, por um valor aproximado de 3 600 reais. Em sites de leilão e lojas online ele custa entre 3 474 e 4 300 reais.
34 I DI C AS IN FO
Hardware-Shift-Mat11.indd 34
Shift: três opções de uso, com ou sem teclado
SHIFT FABRICANTE
HTC
CONFIGURAÇÃO
8,8
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B DISCO RÍGIDO (GB) B SISTEMA OPERACIONAL VÍDEO
Intel A110 (800 MHz) 1 40 Windows Vista Business 8,0
B TELA (POLEGADAS) B AQUAMARK3 (PONTOS) SOM
7 3 866 6,3 Os alto-falantes têm som estridente
CONECTIVIDADE
9,5
B REDES
Fast Ethernet, 1 USB (mais 3 no hub), 802.11g, Bluetooth, HSDPA e leitor de cartões
DESIGN
8,6
B L X A X P (CM) B PESO (KG)
20,5 x 2,5 x 13 0,8
BATERIA
5,2
B DURAÇÃO (MIN)
91
PREÇO (R$)
4 000
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
7,8 5,0
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: CONFIGURAÇÃO (15%), VÍDEO (5%), ÁUDIO (5%), CONECTIVIDADE (20%), DESIGN (30%) E BATERIA (25%)
© FOTO MARCELO KURA
9/29/08 9:21:09 PM
hardware I mini-note pc
SEM APERTO NO MINI-NOTE DA HP Teclado confortável e HD espaçoso são os destaques do portátil da HP POR JULIANO BARRETO
O
pção de ótimo acabamento e design na categoria de ultracompactos, o HP MiniNote PC 2133 possui uma das configurações mais avançadas. O micro conta com tela de 8,9 polegadas, processador Via C7-M de 1,6 GHz, 1 GB de memória, HD de 120 GB, webcam e um item raríssimo na categoria, o Bluetooth. Mas o principal destaque é seu teclado, quase tão confortável e silencioso quanto o de um notebook tradicional. O espaço farto no HD e a qualidade da imagem são outros itens que merecem elogios. Todo esse conforto, no entanto, significa um volume maior para ser carregado. As dimensões de sua tampa são equivalentes às do minilaptop da Mirax, que tem 10 polegadas, e 4 centímetros mais largas que a do Eee PC 900, da Asus, também com 8,9 polegadas e 200 gramas mais leve. Apesar de vir equipado com o Vista Business, uma opção sabidamente mais pesada, não há sensação de lentidão ao usar o Mini-Note na maioria das tarefas. Até o pacote Office 2007 roda com desempenho razoável. Mas ninguém deve esperar editar fotos em alta resolução. O Mini-Note PC 2133 não tem capacidade para tanto. O netbook da HP escorrega na autonomia da bateria. O equipamento reduz o clock do processador à metade (798 MHz) ao trabalhar com bateria. Mesmo assim, suportou apenas 68 minutos de uso intenso sem recarga durante os testes. Outra óbvia desvantagem do Mini-Note PC 2133 é o preço acima de 2 000 reais, que derruba sua relação custo-benefício. Com 400 reais a menos já daria para comprar, por exemplo, um notebook da Itautec com tela de 15,4 polegadas, processador dual core e gravador de DVD. É o preço da mobilidade.
36 I DI C AS IN FO
Hardware-Mini-Note-Mat12.indd 36
Mini-Note: teclado confortável e configuração avançada
MINI-NOTE PC 2133 FABRICANTE
HP
CONFIGURAÇÃO
8,5
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B DISCO RÍGIDO (GB) B SISTEMA OPERACIONAL VÍDEO
Mobile VIA C7-M de 1,6 GHz 1 120 Windows Vista Business 8,5
8,9 B TELA (POLEGADAS) B TESTE AQUAMARK3 (PONTOS) 2 457 SOM
7,8 Sem distorções significativas, fraco nos graves
CONECTIVIDADE
8,5 Gigabit Ethernet, 802.11g, 2 USB 2.0, Bluetooth e leitor de cartões
DESIGN
8,0
B L X A X P (CM) B PESO (KG)
26,1 x 3,6 x 16,7 1,2
BATERIA
6,8
B DURAÇÃO (MIN)
68
PREÇO (R$)
2 033
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
8,1 6,5
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: CONFIGURAÇÃO (15%), VÍDEO (5%), ÁUDIO (5%), CONECTIVIDADE (20%), DESIGN (30%) E BATERIA (25%). O MINI-NOTE RECEBE 0,2 PONTO A MAIS NA AVALIAÇÃO TÉCNICA PELO BOM DESEMPENHO DA HP NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
© FOTO MARCELO KURA
9/29/08 9:22:18 PM
hardware I iphone
ELE ESTÁ ENTRE NÓS Confira os testes do INFOLAB com os iPhones 3G da Claro e da Vivo POR AIRTON LOPES
U
ma semana antes do lançamento no país, colocamos as mãos no tão cobiçado iPhone 3G oficial, com o aparelho configurado exatamente do jeitinho que os primeiros consumidores encontrarão nas lojas. Testamos em primeiríssima mão um modelo de 8 GB cedido pela Claro e um de 16 GB da Vivo, já funcionando na nova rede 3G com tecnologia WCDMA/HSDPA da operadora. Além desses, também viramos do avesso dois iPhones 3G de 8 GB desbloqueados, um deles emprestado pela loja virtual Apetrexo.com (www.apetrexo.com). Vários aspectos tornam o iPhone 3G um smartphone único, o que não quer dizer que ele seja perfeito. O seu maior mérito é oferecer um modo extremamente simples, instintivo e lúdico de pilotar o aparelho por meio de sua revolucionária tela multitoque. Mas, justiça seja feita, a mágica só acontece porque o iPhone conta com um sistema operacional amigável mesmo para não-iniciados, roda sobre uma plataforma de hardware poderosa e reúne diversos recursos notáveis. Como se não bastasse tudo isso, possui um design matador. A tela do iPhone 3G não tem diferenças para a do iPhone original. Ela mantém o tamanho (3,5 polegadas), a resolução (480 por 320 pixels) e as características multitoque que permitem selecionar, arrastar, girar, ampliar e reduzir itens usando o movimento de um ou mais dedos. Se o usuário colocar o aparelho na horizontal, ele não precisará virar o pescoço para acompanhar o movimento. Um sensor interno, o famoso acelerômetro, entende a situação e muda a orientação da tela automaticamente. Porém, nem sempre a transição é instantânea. Confira, a seguir, os principais destaques do iPhone 3G.
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NAVEGAÇÃO EM 3G Um dos recursos que melhor exploram o potencial da interface multitoque do iPhone 3G é a navegação na internet. Ainda mais agora que o modelo deixou de ser refém do Wi-Fi para navegar em alta velocidade e ganhou também as redes 3G. Nos testes do INFOLAB realizados em São Paulo, nos bairros de Pinheiros e Lapa, a navegação pelas redes 3G da Claro e da Vivo não decepcionou. O carregamento das páginas foi rápido e deu para ouvir música em streaming sem trancos e soluços. Nos testes com o iPhone 3G dentro da rede da Vivo, um dos podcasts da INFO gravados em um MP3 de 13 MB teve a reprodução iniciada rapidamente. Em menos de um minuto todo o arquivo já havia sido baixado em segundo plano, enquanto a reprodução do som rolava tranqüilamente. O navegador Safari segue quase perfeito na exibição de páginas, respeitando o layout original de sites feitos para telas grandes. Basta usar os dedos
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para navegar em 3G e Wi-Fi, telefonar, ouvir música e instalar programas, ele jamais conseguiu ficar longe da tomada por 24 horas. Ou seja, quem pretende usar o iPhone 3G intensamente deve sempre manter o cabo USB e o carregador de tomada por perto.
E-MAIL ©1
para explorar a página e dar zoom para melhorar a leitura nas áreas de interesse. O browser até supre a falta de um gerenciador de feeds RSS no iPhone 3G, mas de uma forma limitada. Porém, o problema mais sério do Safari é que ele continua sem exibir conteúdo em Flash e Java. Outra grande novidade é a atualização do sistema operacional (ou firmware, como preferem alguns) para a versão 2.0. Com isso, o modelo 3G incorporou uma série de recursos, como o suporte à sincronização de e-mail, calendário e agenda por meio de servidores Microsoft Exchange, importação de contatos do SIM card, busca de contatos dentro da agenda e possibilidade de salvar fotos de sites pelo Safari ou de anexos de e-mail. Mas, sem dúvida, a mais importante foi a criação da App Store, uma plataforma oficial para a distribuição e instalação de programinhas no iPhone. Agora, o usuário consegue rapidamente e sem gambiarras baixar e instalar aplicativos diretamente pelo iPhone ou mesmo pelo computador, transferindo o programa durante a sincronização com o iTunes. Recentemente, a Apple liberou a atualização do firmware para a versão 2.1. Segundo a empresa, o upgrade melhoraria a duração da bateria e a qualidade do sinal 3G, reduziria falhas na realização de chamadas de voz e traria ganhos de performance no envio de e-mails e SMS. Nos testes de duração de bateria em chamada do INFOLAB mantendo o Wi-Fi desligado, um iPhone 3G de 8 GB com o firmware 2.01 suportou quase 5 horas de uso em chamada. No modelo de 8 GB com o software 2.1, a autonomia foi praticamente a mesma. Durante os dias em que manuseamos o aparelho
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Uma das barreiras para a conquista do público corporativo pelo iPhone era a falta de suporte a servidores com Microsoft Exchange. Não é mais. Com isso, o iPhone passa a assediar o público cativo de rivais como o BlackBerry. A sincronização via Exchange funcionou muito bem durante os testes. Qualquer alteração feita no desktop ou no iPhone foi refletida imediatamente no outro equipamento conectado à conta. Além dos e-mails chegando ao celular em tempo real, os alertas de reuniões surgiam na tela com pontualidade britânica. A configuração de contas POP é bem tranqüila. No caso do Gmail, bastou fornecer usuário e senha. As mensagens recebidas via Exchange e POP não ficam reunidas em uma mesma caixa. Cada conta tem sua caixa de entrada e respectivas pastas. Fora o Exchange, outra opção para sincronizar e-mail, calendário e contatos são serviços como o MobileMe. Via cabo USB, na sincronização pelo iTunes dá para importar contatos do Outlook, do Windows Mail e até mesmo de contas do Gmail.
OFFICE E TECLADO Nativamente, a única forma de visualizar arquivos do Office e PDFs é abrir anexos em mensagens de e-mail ou direto de sites. Porém, em nenhum caso
será possível editar os documentos. O espertíssimo teclado virtual acaba funcionando muito bem para quem não pretende redigir mensagens extensas. Pouca gente vai sentir falta de um QWERTY físico para adicionar contatos à agenda, digitar URLs ou enviar mensagens. É só se acostumar com o tecladinho virtual, que traz ç e os acentos usados na língua portuguesa. O que realmente incomoda é a falta das funções copiar e colar texto.
GPS E MAPAS Apesar de incorporar o recursos de GPS assistido (A-GPS), o iPhone 3G não funciona como um navegador GPS automotivo, fornecendo orientações por voz sobre o trajeto a ser seguido dentro de uma rota. Com o Google Maps que já vem instalado, é possível encontrar endereços, traçar rotas e, com o auxílio do GPS, situar no mapa a posição atual do iPhone 3G. Dentro de um carro em movimento, o aparelho é útil para um co-piloto
© FOTOS 1 DIVULGAÇÃO 2 MARCELO KURA
iPOD Mais um aspecto em que o iPhone é soberano na comparação com qualquer outro smartphone é na reprodução de música e, em menor escala, de vídeo. Afinal, grosso modo, ele é um iPod touch que telefona. A qualidade do som com fone de ouvido dispensa comentários. A facilidade para navegar pela biblioteca de faixas, especialmente no modo Cover Flow, ou seja, deslizando as capas dos álbuns pela tela, idem.
PREPARE O BOLSO Os preços do iPhone variam conforme o plano. Naturalmente, os valores mais baixos para a aquisição do aparelho ficam para quem se dispõe a encarar mensalidades mais altas. Nos oito pacotes divulgados pela Vivo, o preço do modelo de 8 GB vai de 899 reais (plano iPhone completo, com mensalidade de 595 reais) a 1 899 reais (pré-pago). Fora a opção para clientes de pré-pago (2 299 reais), a Claro anunciou três pacotes específicos, pelos quais o cliente escolhe se prefere ter um subsídio da operadora no preço do iPhone 3G ou no valor das mensalidades. Considerando as seis opções, a variação fica entre 1 239 reais (no plano iPhone 400 com subsídio no aparelho) e 1 999 reais (em qualquer um dos iPHONE 3G 8 GB
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acompanhar no mapa o percurso e cantar as instruções para o motorista. Detalhe importante: os mapas são baixados pela rede celular 3G ou EDGE. Para que o iPhone 3G efetivamente funcione como um navegador, é preciso instalar um software ou assinar um serviço de mapas. Porém, ainda não há alternativas disponíveis com as ruas do Brasil. Até a data oficial de estréia do iPhone 3G, Vivo, Claro e Apple não informaram se e quando existirão os mapas de ruas brasileiras para o aparelho.
três planos com descontos nas mensalidades). É claro que, além dos preços, é vital observar as franquias em minutos de voz e volume de dados. O que transparece das tabelas do INFOLAB é que, para quem pretende navegar na internet sem se preocupar com cotas de dados, os planos mais atraentes são os da Vivo. Já a Claro preferiu ser generosa nas franquias de minutos para telefonemas. É importante também ficar esperto para as condições oferecidas para os clientes que quiserem manter seus planos atuais. Confira no quadro abaixo uma comparação entre os valores e as franquias nos planos básicos, intermediários e avançados da Claro e da Vivo, considerando uma fidelidade de um ano à operadora.
PLANOS PRÉ-PAGOS PÓS MAIS BARATOS PÓS INTERMEDIÁRIOS
PÓS AVANÇADOS
Vivo pré-pago
Claro pré-pago
Vivo iPhone 50
Claro iPhone 200
Vivo iPhone 150
Claro iPhone 300
Vivo iPhone 350
Claro iPhone 400
PREÇO DO APARELHO (R$) MENSALIDADE (R$)
1 899 Não tem
2 299 Não tem
1 499 71
1 999 59,94
1 299 163
1 999 81,61
1 199 270
1 999 96,27
FRANQUIA DE VOZ (MIN) FRANQUIA DE DADOS (MB)
Não tem Não tem
Não tem Não tem
50 250
200 100
150 750
300 150
350 Ilimitada
400 200
FRANQUIA DE SMS CUSTO/BENEFÍCIO
Não tem 7,8
Não tem 7,2
100 7,8
100 7,1
150 7,2
150 7,5
150 6,9
200 7,6
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para navegar em 3G e Wi-Fi, telefonar, ouvir música e instalar programas, ele jamais conseguiu ficar longe da tomada por 24 horas. Ou seja, quem pretende usar o iPhone 3G intensamente deve sempre manter o cabo USB e o carregador de tomada por perto.
E-MAIL ©1
para explorar a página e dar zoom para melhorar a leitura nas áreas de interesse. O browser até supre a falta de um gerenciador de feeds RSS no iPhone 3G, mas de uma forma limitada. Porém, o problema mais sério do Safari é que ele continua sem exibir conteúdo em Flash e Java. Outra grande novidade é a atualização do sistema operacional (ou firmware, como preferem alguns) para a versão 2.0. Com isso, o modelo 3G incorporou uma série de recursos, como o suporte à sincronização de e-mail, calendário e agenda por meio de servidores Microsoft Exchange, importação de contatos do SIM card, busca de contatos dentro da agenda e possibilidade de salvar fotos de sites pelo Safari ou de anexos de e-mail. Mas, sem dúvida, a mais importante foi a criação da App Store, uma plataforma oficial para a distribuição e instalação de programinhas no iPhone. Agora, o usuário consegue rapidamente e sem gambiarras baixar e instalar aplicativos diretamente pelo iPhone ou mesmo pelo computador, transferindo o programa durante a sincronização com o iTunes. Recentemente, a Apple liberou a atualização do firmware para a versão 2.1. Segundo a empresa, o upgrade melhoraria a duração da bateria e a qualidade do sinal 3G, reduziria falhas na realização de chamadas de voz e traria ganhos de performance no envio de e-mails e SMS. Nos testes de duração de bateria em chamada do INFOLAB mantendo o Wi-Fi desligado, um iPhone 3G de 8 GB com o firmware 2.01 suportou quase 5 horas de uso em chamada. No modelo de 8 GB com o software 2.1, a autonomia foi praticamente a mesma. Durante os dias em que manuseamos o aparelho
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Uma das barreiras para a conquista do público corporativo pelo iPhone era a falta de suporte a servidores com Microsoft Exchange. Não é mais. Com isso, o iPhone passa a assediar o público cativo de rivais como o BlackBerry. A sincronização via Exchange funcionou muito bem durante os testes. Qualquer alteração feita no desktop ou no iPhone foi refletida imediatamente no outro equipamento conectado à conta. Além dos e-mails chegando ao celular em tempo real, os alertas de reuniões surgiam na tela com pontualidade britânica. A configuração de contas POP é bem tranqüila. No caso do Gmail, bastou fornecer usuário e senha. As mensagens recebidas via Exchange e POP não ficam reunidas em uma mesma caixa. Cada conta tem sua caixa de entrada e respectivas pastas. Fora o Exchange, outra opção para sincronizar e-mail, calendário e contatos são serviços como o MobileMe. Via cabo USB, na sincronização pelo iTunes dá para importar contatos do Outlook, do Windows Mail e até mesmo de contas do Gmail.
OFFICE E TECLADO Nativamente, a única forma de visualizar arquivos do Office e PDFs é abrir anexos em mensagens de e-mail ou direto de sites. Porém, em nenhum caso
será possível editar os documentos. O espertíssimo teclado virtual acaba funcionando muito bem para quem não pretende redigir mensagens extensas. Pouca gente vai sentir falta de um QWERTY físico para adicionar contatos à agenda, digitar URLs ou enviar mensagens. É só se acostumar com o tecladinho virtual, que traz ç e os acentos usados na língua portuguesa. O que realmente incomoda é a falta das funções copiar e colar texto.
GPS E MAPAS Apesar de incorporar o recursos de GPS assistido (A-GPS), o iPhone 3G não funciona como um navegador GPS automotivo, fornecendo orientações por voz sobre o trajeto a ser seguido dentro de uma rota. Com o Google Maps que já vem instalado, é possível encontrar endereços, traçar rotas e, com o auxílio do GPS, situar no mapa a posição atual do iPhone 3G. Dentro de um carro em movimento, o aparelho é útil para um co-piloto
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iPOD Mais um aspecto em que o iPhone é soberano na comparação com qualquer outro smartphone é na reprodução de música e, em menor escala, de vídeo. Afinal, grosso modo, ele é um iPod touch que telefona. A qualidade do som com fone de ouvido dispensa comentários. A facilidade para navegar pela biblioteca de faixas, especialmente no modo Cover Flow, ou seja, deslizando as capas dos álbuns pela tela, idem.
PREPARE O BOLSO Os preços do iPhone variam conforme o plano. Naturalmente, os valores mais baixos para a aquisição do aparelho ficam para quem se dispõe a encarar mensalidades mais altas. Nos oito pacotes divulgados pela Vivo, o preço do modelo de 8 GB vai de 899 reais (plano iPhone completo, com mensalidade de 595 reais) a 1 899 reais (pré-pago). Fora a opção para clientes de pré-pago (2 299 reais), a Claro anunciou três pacotes específicos, pelos quais o cliente escolhe se prefere ter um subsídio da operadora no preço do iPhone 3G ou no valor das mensalidades. Considerando as seis opções, a variação fica entre 1 239 reais (no plano iPhone 400 com subsídio no aparelho) e 1 999 reais (em qualquer um dos iPHONE 3G 8 GB
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acompanhar no mapa o percurso e cantar as instruções para o motorista. Detalhe importante: os mapas são baixados pela rede celular 3G ou EDGE. Para que o iPhone 3G efetivamente funcione como um navegador, é preciso instalar um software ou assinar um serviço de mapas. Porém, ainda não há alternativas disponíveis com as ruas do Brasil. Até a data oficial de estréia do iPhone 3G, Vivo, Claro e Apple não informaram se e quando existirão os mapas de ruas brasileiras para o aparelho.
três planos com descontos nas mensalidades). É claro que, além dos preços, é vital observar as franquias em minutos de voz e volume de dados. O que transparece das tabelas do INFOLAB é que, para quem pretende navegar na internet sem se preocupar com cotas de dados, os planos mais atraentes são os da Vivo. Já a Claro preferiu ser generosa nas franquias de minutos para telefonemas. É importante também ficar esperto para as condições oferecidas para os clientes que quiserem manter seus planos atuais. Confira no quadro abaixo uma comparação entre os valores e as franquias nos planos básicos, intermediários e avançados da Claro e da Vivo, considerando uma fidelidade de um ano à operadora.
PLANOS PRÉ-PAGOS PÓS MAIS BARATOS PÓS INTERMEDIÁRIOS
PÓS AVANÇADOS
Vivo pré-pago
Claro pré-pago
Vivo iPhone 50
Claro iPhone 200
Vivo iPhone 150
Claro iPhone 300
Vivo iPhone 350
Claro iPhone 400
PREÇO DO APARELHO (R$) MENSALIDADE (R$)
1 899 Não tem
2 299 Não tem
1 499 71
1 999 59,94
1 299 163
1 999 81,61
1 199 270
1 999 96,27
FRANQUIA DE VOZ (MIN) FRANQUIA DE DADOS (MB)
Não tem Não tem
Não tem Não tem
50 250
200 100
150 750
300 150
350 Ilimitada
400 200
FRANQUIA DE SMS CUSTO/BENEFÍCIO
Não tem 7,8
Não tem 7,2
100 7,8
100 7,1
150 7,2
150 7,5
150 6,9
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Uma decepção é que, aparentemente, ainda não será dessa vez que os brasileiros terão acesso (pelo menos não pelos métodos convencionais) à loja online iTunes Store para comprar música e seriados. Mesmo quem não pretende comprar conteúdo sai perdendo com as portas fechadas da loja virtual. O uso da câmera de 2 MP é mais bacana pelo generoso espaço em tela para fazer o enquadramento e, depois, visualizar as fotos do que pelos seus recursos. A resolução é baixa para os padrões atuais e ela não grava vídeos. Outra decepção é a falta de uma câmera secundária para a realização de videochamadas pelas redes 3G. Alguns usuários reclamam ainda da falta de um slot para cartões de memória.
Cores O iPhone 3G é vendido nas cores preto e branco, essa última, exclusiva para modelos de 16 GB
CELULAR Com tantos recursos, as funções de telefonia do iPhone 3G acabam até sendo deixadas um pouco de lado. A qualidade de voz observada durante as ligações não chama atenção positiva ou negativamente, tanto no uso como handset como no viva-voz. É muito fácil discar no teclado virtual. Durante a chamada, o iPhone 3G coloca na tela atalhos para silenciar o microfone, acionar o viva-voz, consultar a agenda, adicionar o número do interlocutor aos contatos ou colocar a ligação em espera. Infelizmente, o smartphone da Apple não tem a função de discagem por voz, algo que seria interessante, especialmente por se tratar de um telefone sem teclado. Um recurso único do iPhone que só agora está disponível no Brasil, pois depende da implementação nos servidores da operadora, é o correio de voz visual. Nele, os recados deixados na secretária eletrônica aparecem como mensagens em uma caixa de entrada. Em vez de discar para o serviço de correio de voz e ouvir os recados seqüencialmente, basta tocar o dedo sobre qualquer um deles para ouvi-lo, independentemente da ordem cronológica. O modelo da Claro testado pelo INFOLAB veio com o recurso habilitado. O da Vivo não. A operadora não confirmou se seus clientes terão essa comodidade. Na troca de mensagens direta entre celulares, o iPhone 3G apresenta altos e baixos. O programa de SMS agrada por manter os torpedos enviados e as respostas agrupadas como conversas. O ruim é que ele não apaga uma mensagem isolada. Se quiser deletar, tem de ser todo o conjunto. Mas péssimo mesmo é a falta de MMS.
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iPHONE 3G E 8G FABRICANTE
Apple
TECNOLOGIA B REDES GSM B REDES 3G
8,5 850/900/1 800/1 900/2 100 Sim, com HSDPA
CONFIGURAÇÃO B SISTEMA B PROCESSADOR B MEMÓRIA (GB) INTERFACE B TELA (TIPO) B TELA (RESOLUÇÃO/CORES) B TELA (POLEGADAS) CONECTIVIDADE B CONEXÕES
9,6 iPhone 2.1 ARM11 (620 MHz) 8 9,5 Multitoque 480x320/16 milhões 3,5 8,8 Wi-Fi, Bluetooth (sem A2DP), A-GPS 9,0 Exibição de texto, planilha e apresentação 6,9 285
PRODUTIVIDADE B ARQUIVOS DO OFFICE BATERIA B TEMPO DE USO (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) EXTRAS
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)
9,4 6 x 11,5 x 1,2 134 7,0 Câmera de 2 MP
9,2
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: TECNOLOGIA (10%), CONFIGURAÇÃO (15%), INTERFACE (15%), CONECTIVIDADE (15%), PRODUTIVIDADE (15%), BATERIA (10%) E DESIGN (20%). O iPHONE 3G RECEBE 0,2 PONTO A MAIS NA NOTA FINAL PELO DESEMPENHO DA APPLE NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
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9/29/08 9:23:28 PM
hardware I smartphone
O N95 REFORÇA A MEMÓRIA T
O smartphone da Nokia ganha 8 GB de memória e tela maior POR AIRTON LOPES odo mundo só fala dele, mas o iPhone não foi o único smartphone de primeiríssima categoria a ganhar upgrade. O N95 8GB, da Nokia, é uma nova encarnação do famoso N95 com um aumento substancial na memória: saltou dos 160 MB para nada menos que 8 GB. Com isso, o slot para cartão acabou sendo limado. A memória RAM também foi reforçada, passando de 64 MB para 128 MB. Outro ganho está na tela maior, com 2,8 polegadas e excelente definição. Só faltou mesmo o display ser sensível ao toque. O design não apresenta novidades notáveis. Externamente, ele mantém o corpo dual slider, expondo o teclado numérico ou os controles de reprodução de música e vídeo, de acordo com a direção em que a tela é movida. As dimensões são praticamente as mesmas do N95. O que muda são os botões de controle multimídia, que agora têm uma pequena elevação para proporcionar resposta tátil durante o acionamento. O arsenal de recursos do N95 8GB é notável. A navegação pela internet em alta velocidade é feita por redes 3G com HSDPA ou em ambientes com WiFi. A câmera de 5 MP com lentes Carl Zeiss mostra a que veio. Para clicar, o usuário tem a seu dispor sete modos de foto e ajustes de exposição, sensibilidade (ISO) e controle de branco, entre outros. O resultado são fotos que agradam aos olhos e podem ser impressas em tamanhos maiores que 10 por 15. Pena a
Nokia não ter aproveitado a deixa para adicionar um flash de xenônio em substituição ao de LED. Uma das tarefas que ganharam fôlego extra foi a filmagem. Como o modelo grava em MPEG-4 com resolução VGA e 30 FPS e vem com cabo para a conexão na TV, dá para se divertir com vídeos. Para quem pensa em usar o N95 8GB como GPS, a Nokia inclui no pacote um carregador automotivo e uma licença gratuita de seis meses para a navegação com orientações por voz em mapas dentro do Nokia Maps.
N95 8GB FABRICANTE
Nokia
TECNOLOGIA
8,2
B REDES GSM/UMTS B REDES 3G
850/900/1 800/1 900 Sim, com HSDPA
CONFIGURAÇÃO
9,3
B SISTEMA B PROCESSADOR B MEMÓRIA (GB) B TELA (PIXEL/CORES) B TELA (POLEGADAS) CONECTIVIDADE
Symbian OS 9.2 TI OMAP 330 MHz 8 240 x 320/16 milhões 2,8 9,0
B CONEXÕES
Wi-Fi, Bluetooth, infravermelho, USB, GPS
PRODUTIVIDADE B ARQUIVOS DO OFFICE BATERIA
7,7 Exibição de texto, planilha e apresentação 7,8
B TEMPO DE USO (MIN) DESIGN
502 7,5
B L X A X P (CM) B PESO (G)
5,8 x 9,9 x 2,1 127
EXTRAS
8,9 Câmeras de 5 MP e CIF (352 x 288 pixels), FM, carregador veicular (1)
PREÇO (R$)
1 439
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(2)
N95 8GB: espaço de sobra para arquivos, 3G e Wi-FI
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8,5 7,2
(1) NOS PLANOS VIVO PÓS-PAGOS. NO PLANO CLARO 3G 120, O APARELHO SAI POR 1 499 REAIS. (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: TECNOLOGIA (10%), CONFIGURAÇÃO (20%), CONECTIVIDADE (15%), PRODUTIVIDADE (10%), BATERIA (20%), DESIGN (20%) E EXTRAS (5%). O N95 8GB RECEBE 0,2 PONTO A MAIS FOTO MARCELO KURA NA NOTA FINAL PELO DESEMPENHO DA NOKIA NA PESQUISA INFO DE©MARCAS 2008
© FOTO MARCELO KURA
9/29/08 9:24:29 PM
hardware I roteadores 802.11n
WI-FI BOM E BARATO Testamos oito roteadores que custam de 128 a 207 reais POR KÁTIA ARIMA
S
erá que terei problemas se comprar o roteador mais barato da loja? Muita gente fica com essa dúvida quando vai montar uma rede Wi-Fi doméstica ou para uma pequena empresa. Pagando pouco, você não terá nas mãos um produto preparado para redes 802.11n, nem com portas gigabit, nem conectores USB para compartilhar a impressora ou unidades de armazenamento. Mas esses aparelhos cumprem a função básica de conectar micros e compartilhar o acesso à internet. O INFOLAB testou oito roteadores com preços entre 128 reais e 207 reais, das marcas Belkin, 3COM, D-Link, Intelbras, Linksys, Netgear, TP-Link e Trellis. Todos funcionam no padrão 802.11b/g,
têm velocidade nominal de 54 Mbps e portas Fast Ethernet (10/100 Mbps). Têm firewall e protocolos de segurança WEP, WPA e WPA2. As diferenças entre os aparelhos aparecem na velocidade de transmissão de dados pelo Wi-Fi e no alcance da rede sem fio. Para avaliar todos esses itens, o INFOLAB mediu a intensidade do sinal do Wi-Fi e a taxa de transferência de dados em duas situações: com um micro próximo ao roteador e com esse mesmo micro posicionado a 30 metros dele, num ambiente de escritório com divisórias. Em cada ponto foram feitas dez medições. A Escolha INFO fica com o WRG614, da Netgear, que teve a melhor avaliação técnica no teste. Veja, a seguir, a análise de cada um dos modelos.
NETGEAR É RÁPIDO O WRG614, da Netgear, destaca-se entre os roteadores de baixo custo pelo bom desempenho geral. No INFOLAB, sua taxa de transferência via Wi-Fi, de 22,4 Mbps, foi uma das mais altas entre os produtos dessa categoria. No teste de transferência de arquivo à distância de 30 metros, ele funcionou bem, levando 319 segundos para transmitir um vídeo de 731 MB. A potência do sinal continuou alta, em 90%. A interface de configuração via browser do WRG614 é ágil e prática. É possível ativar um filtro de URL e receber avisos por e-mail quando há tentativa de acessos a sites bloqueados. Em comparação aos concorrentes, o roteador da Netgear é um dos que têm visual mais caprichado.
9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
© FOTOS MARCELO KURA
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INTELBRAS É POTENTE
TP-LINK É ULTRA-ECONÔMICO
Graças a sua antena avantajada de ganho superior à média, o WRS 240E, da Intelbras, manteve a intensidade de sinal do Wi-Fi em 99% à distância de 30 metros. Entre os roteadores testados, é o único que adota o padrão Super G, com velocidade nominal de 108 Mbps (a taxa real fica muito abaixo disso). Para explorar a velocidade extra, é preciso ter um equipamento compatível, o que não é muito comum. A interface de configuração do aparelho é bastante intuitiva. Ela permite comandar com facilidade o grande número de recursos disponíveis, como o redirecionamento de portas e a priorização de tráfego.
Para quem procura um roteador Wi-Fi com preço baixo, o TL-WR541G, da TP-Link, é uma boa opção. Ele pode ser encontrado por 138 reais, em média, e, mesmo assim, foi bem nos testes do INFOLAB. Uma de suas qualidades é a interface de gerenciamento amigável. Os recursos de segurança também são satisfatórios. Um exemplo é o firewall, com boas opções de configuração. O bloqueio de ataques (anti-DoS) exibe uma lista dos endereços IP bloqueados. No INFOLAB, o produto operou com taxa de transferência de 19,6 Mbps via Wi-Fi. À distância de 30 metros, a intensidade de sinal manteve-se em ótimos 94%.
LINKSYS TEM SEGURANÇA O WRT54G, da Linksys, tem um diferencial em relação aos concorrentes da categoria econômica: tem suporte a HTTPS, para acesso criptografado ao sistema de gerenciamento. Nos testes de desempenho, o equipamento foi muito bem. A velocidade de transferência via Wi-Fi foi, na média, 21,7 Mbps. A potência do sinal a 30 metros ficou em 80%. Um recurso interessante do roteador é a priorização de tráfego. É possível limitar a banda de download e upload, alterando prioridades, inclusive por porta. No quesito design, o aparelho perde pontos por ser grande, mas não chega a ser deselegante.
D-LINK É FÁCIL DE USAR O DI-524, da D-Link, tem interface intuitiva e ágil, que permite definir diferentes perfis de acesso ao sistema de gerenciamento. Vem com a maioria dos recursos presentes nos concorrentes da categoria econômica, como backup das configurações e estatísticas sobre pacotes transmitidos. À distância de 30 metros, a intensidade de sinal ficou em 80%. Mas a taxa média de transferência do produto decepcionou, ficando em apenas 14,4 Mbps. O equipamento também não segurou a conexão durante a transferência de arquivos grandes a 30 metros de distância.
ESCOLHA 8/08
OITO OPÇÕES PARA UMA REDE ECONÔMICA DI-524
WG-APR
WIRELESS G ROUTER
WRS 240 E
FABRICANTE
D-Link
Trellis
Belkin
REDES/CONEXÃO
7,2
7,2
7,2
sim/sim/não/não não
sim/sim/não/não sim
7,5 não sim
B 802.11B/G/SUPER G/N B WDS RECURSOS B PRIORIZAÇÃO DE TRÁFEGO B BACKUP DAS CONFIGURAÇÕES SEGURANÇA B WEP/WPA/WPA2 B ANTI-DOS DESEMPENHO B VELOCIDADE TCP (MBPS) B SINAL A 30 METROS DESIGN B L X A X P (CM)(1) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(2) CUSTO/BENEFÍCIO
TL-WR541G
WRT54G
Intelbras
TP-Link
Linksys
3Com
Netgear
7,2
7,2
7,2
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(1) COM ANTENA (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: REDES/CONEXÃO (10%), RECURSOS (25%), SEGURANÇA (25%), DESEMPENHO (30%) DEVIDO AO DESEMPENHO DOS FABRICANTES NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008. O ROTEADOR WRG614, DA NETGEAR, FOI CEDIDO PARA TESTE PELA LOJA KALUNGA
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E DESIGN (10%). OS PRODUTOS DAS MARCAS D-LINK, LINKSYS E 3COM RECEBERAM ACRÉSCIMO DE O,2 PONTO E O PRODUTO DA BELKIM PERDEU 0,2 PONTO
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INTELBRAS É POTENTE
TP-LINK É ULTRA-ECONÔMICO
Graças a sua antena avantajada de ganho superior à média, o WRS 240E, da Intelbras, manteve a intensidade de sinal do Wi-Fi em 99% à distância de 30 metros. Entre os roteadores testados, é o único que adota o padrão Super G, com velocidade nominal de 108 Mbps (a taxa real fica muito abaixo disso). Para explorar a velocidade extra, é preciso ter um equipamento compatível, o que não é muito comum. A interface de configuração do aparelho é bastante intuitiva. Ela permite comandar com facilidade o grande número de recursos disponíveis, como o redirecionamento de portas e a priorização de tráfego.
Para quem procura um roteador Wi-Fi com preço baixo, o TL-WR541G, da TP-Link, é uma boa opção. Ele pode ser encontrado por 138 reais, em média, e, mesmo assim, foi bem nos testes do INFOLAB. Uma de suas qualidades é a interface de gerenciamento amigável. Os recursos de segurança também são satisfatórios. Um exemplo é o firewall, com boas opções de configuração. O bloqueio de ataques (anti-DoS) exibe uma lista dos endereços IP bloqueados. No INFOLAB, o produto operou com taxa de transferência de 19,6 Mbps via Wi-Fi. À distância de 30 metros, a intensidade de sinal manteve-se em ótimos 94%.
LINKSYS TEM SEGURANÇA O WRT54G, da Linksys, tem um diferencial em relação aos concorrentes da categoria econômica: tem suporte a HTTPS, para acesso criptografado ao sistema de gerenciamento. Nos testes de desempenho, o equipamento foi muito bem. A velocidade de transferência via Wi-Fi foi, na média, 21,7 Mbps. A potência do sinal a 30 metros ficou em 80%. Um recurso interessante do roteador é a priorização de tráfego. É possível limitar a banda de download e upload, alterando prioridades, inclusive por porta. No quesito design, o aparelho perde pontos por ser grande, mas não chega a ser deselegante.
D-LINK É FÁCIL DE USAR O DI-524, da D-Link, tem interface intuitiva e ágil, que permite definir diferentes perfis de acesso ao sistema de gerenciamento. Vem com a maioria dos recursos presentes nos concorrentes da categoria econômica, como backup das configurações e estatísticas sobre pacotes transmitidos. À distância de 30 metros, a intensidade de sinal ficou em 80%. Mas a taxa média de transferência do produto decepcionou, ficando em apenas 14,4 Mbps. O equipamento também não segurou a conexão durante a transferência de arquivos grandes a 30 metros de distância.
ESCOLHA 8/08
OITO OPÇÕES PARA UMA REDE ECONÔMICA DI-524
WG-APR
WIRELESS G ROUTER
WRS 240 E
FABRICANTE
D-Link
Trellis
Belkin
REDES/CONEXÃO
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sim/sim/não/não não
sim/sim/não/não sim
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B 802.11B/G/SUPER G/N B WDS RECURSOS B PRIORIZAÇÃO DE TRÁFEGO B BACKUP DAS CONFIGURAÇÕES SEGURANÇA B WEP/WPA/WPA2 B ANTI-DOS DESEMPENHO B VELOCIDADE TCP (MBPS) B SINAL A 30 METROS DESIGN B L X A X P (CM)(1) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(2) CUSTO/BENEFÍCIO
TL-WR541G
WRT54G
Intelbras
TP-Link
Linksys
3Com
Netgear
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(1) COM ANTENA (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: REDES/CONEXÃO (10%), RECURSOS (25%), SEGURANÇA (25%), DESEMPENHO (30%) DEVIDO AO DESEMPENHO DOS FABRICANTES NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008. O ROTEADOR WRG614, DA NETGEAR, FOI CEDIDO PARA TESTE PELA LOJA KALUNGA
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E DESIGN (10%). OS PRODUTOS DAS MARCAS D-LINK, LINKSYS E 3COM RECEBERAM ACRÉSCIMO DE O,2 PONTO E O PRODUTO DA BELKIM PERDEU 0,2 PONTO
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TRELLIS SERVE DE REPETIDOR O WG-APR, da Trellis, é um roteador que pode ser usado também como repetidor de sinal no modo WDS (Wireless Distribution System). Teve bom desempenho no teste de transferência de arquivo grande (731 MB) à distância de 30 metros, tarefa que levou 304 segundos. Mantendo a mesma distância, a intensidade de sinal se manteve em 80%. Faz falta o bloqueio de ataques (anti-DoS). E o visual não é dos mais atraentes. A cor bege deixa o aparelho com jeitão antiquado.
3COM É COMPACTO Um dos menores roteadores em sua categoria, o Wireless 11g Cable/DSL Router 3CRWER101U-75, da 3COM, mede apenas 13 por 12 por 3,5 centímetros (excluindo a antena). Ele apresentou boa taxa de transferência via Wi-Fi nos testes do INFOLAB. A média ficou em 21,4 Mbps. No quesito segurança, o roteador apresenta boas opções de bloqueio de ataques. Porém, o INFOLAB constatou instabilidade no sinal a 30 metros de distância. E a intensidade média ficou em 70%, abaixo da verificada em equipamentos similares.
BELKIN É DISCRETO Pequeno e elegante, o Wireless G Router, da Belkin, fica discreto em qualquer canto. Pode ser fixado na parede, se necessário. Nos testes de desempenho, a taxa de transferência foi de 18,6 Mbps. A 30 metros de distância, o INFOLAB observou oscilações no sinal. Sua intensidade variou entre 65% e 80%. O roteador perde pontos no quesito segurança, pois não tem bloqueio de ataque ou filtro de URL. O recurso de DNS dinâmico, presente nos concorrentes para realizar o acesso remoto ao micro, pode fazer falta. Outro aspecto negativo é a lenta interface de configuração.
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hardware I roteador de duas bandas
WI-FI EM DOBRO TEW-672GR: desempenho notável nas transmissões de vídeos
Os roteadores 802.11n de banda dupla têm velocidade e alcance superiores POR MAURÍCIO GREGO
I
magine uma estrada congestionada. Alguém vem e constrói outra, mais larga, ao lado dela. É razoável supor que o trânsito vá fluir com mais rapidez. Essa é a idéia por trás dos novos roteadores 802.11n de duas bandas. Além de operar na faixa de 2,4 GHz, eles podem usar a freqüência de 5 GHz para transmitir dados. Essa faixa de radiofreqüência — também usada no padrão 802.11a — é dividida em nove canais para dados. Ela é bem menos congestionada que a faixa de 2,4 GHz, onde operam também os dispositivos Bluetooth e as redes 802.11b e g. Por isso, o acréscimo da segunda banda tende a melhorar o desempenho da rede. O padrão 802.11n prevê duas freqüências de transmissão desde que começou a ser elaborado. Mas, até recentemente, eram muito raros os equipamentos com essa característica. Isso está mudando com a chegada de notebooks e dispositivos de rede de banda dupla ao mercado internacional. O INFOLAB testou um desses roteadores, o TEW-672GR, da TRENDnet, que ainda não é vendido no Brasil. Para o teste, esse apa-
© FOTO MARCELO KURA
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relho foi conectado a um notebook com o cartão Wi-Fi TEW-642EC, também da TRENDnet. Os resultados mostram que a rede de banda dupla, de fato, funciona melhor. A velocidade média foi de 58 Mbps. Esse valor se manteve quase inalterado quando o notebook foi posicionado a 30 metros do roteador. Os benefícios da banda dupla ficam mais evidentes quando se transmite vídeo em alta definição. Com a rede 802.11n ativada, a transmissão de vídeos em resolução 1 080p (full HD) foi perfeita. Quando se transmite o mesmo vídeo por meio de uma conexão 802.11g engasgos ocasionais são observados. Além da TRENDnet, também as empresas 3Com, D-Link, Linksys e Netgear, entre outras, já anunciaram roteadores 802.11n de banda dupla. Vários deles devem chegar ao Brasil nos próximos meses, após passar pela homologação na Anatel. Além disso, fabricantes como Lenovo e Apple possuem notebooks com essa característica. Nos próximos meses, ela deve se tornar um item comum, pelo menos nos equipamentos mais avançados.
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aplicações I colaboração
TODOS POR UM! E
u colaboro, tu colaboras, ele colabora. Na era da web 2.0, enfim, todo mundo colabora. Mensagens instantâneas, feeds RSS, redes sociais e outras tecnologias que se tornaram populares como maneiras de se divertir viraram ferramentas de produtividade para quem trabalha em equipe, como mostram os recursos que integram os três pacotes online de escritório testados pelo INFOLAB e alguns programas para
As suítes e os programas online esbanjam recursos de colaboração para trabalho em equipe POR JULIANO BARRETO E MARIA ISABEL MOREIRA
tarefas específicas. No Google Docs, os feeds RSS se transformam em uma eficiente ferramenta para controle de versão de documentos. No ThinkFree, é possível gerenciar projetos em uma interface que lembra uma rede social. E no Zoho, as reuniões a distância podem ser feitas com a ajuda de um mensageiro instantâneo que lembra o Live Messenger, da Microsoft. Confira, a seguir, outros recursos de colaboração dessas suítes online.
ZOHO VIRA SALA DE REUNIÃO ONLINE As ferramentas do Zoho vão até onde nenhum outro pacote online jamais esteve. Além do manjado trio para editar textos, planilhas e slideshows, o site oferece bancos de dados, CRM, wiki, relatórios e até faturas. No ramo do trabalho em equipe, o Zoho também traz opções inovadoras. A principal delas é o Zoho Meeting, um plug-in que permite o controle remoto do desktop de um dos colaboradores, contando com comandos de zoom e visualização em tela cheia. Com versões em Java, Flash e ActiveX, o Zoho Meeting tem integração com o Skype e serve para reuniões online. A comunicação da equipe também flui bem nos serviços para editar textos e planilhas. Há um chat que se abre de forma independente com o mesmo comportamento das janelas do MSN Messenger. O controle de versão é competente. O usuário pode acompanhar as alterações por meio de um RSS e usar o menu do próprio editor de documentos para checar o histórico de mudanças e comparar as diferenças de cada versão. GRATUITO
EM PORTUGUÊS E INGLÊS
www.zoho.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
O CHEFÃO DOS PROJETOS As ferramentas do ThinkFree são as que mais se parecem com uma suíte de escritório tradicional, e isso tem vantagens e desvantagens. Do lado bom está a familiaridade com os menus e botões. Do lado ruim estão a lentidão e a falta de opções de integração para trabalho em grupo. Os programas de textos e planilhas não permitem sequer a edição simultânea de documentos. O serviço também apresentou instabilidade. Durante os testes, apareceu uma mensagem de erro em chinês. Até a trivial opção básica de convidar colaboradores por e-mails segue uma regra pouco prática de só permitir a convocação de usuários já cadastrados no ThinkFree. Quem salva a pátria é o Workspace, uma interface para gerenciamento de projetos com espaço para definição de tarefas e compartilhamento de documentos. Dentro desse espaço é possível visualizar ou baixar arquivos de maneira rápida e simples. O ThinkFree é compatível com Open XML, padrão usado pelo Office 2007. GRATUITO
EM PORTUGUÊS
www.thinkfree.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
ESCRITÓRIO INTEGRADO VIA GOOGLE Quando o assunto são funções de colaboração, o maior diferencial do pacote de escritório do Google é, justamente, ser um produto do Google. O Google Docs é integrado com excelência a serviços como o Gmail, o GTalk, o Calendar e, claro, abusa da expertise do portal em buscas. É fácil convidar usuários para trabalhar em grupo. Todos os contatos do Gmail aparecem automaticamente nos campos de destinatário. Outra facilidade é convidar os colaboradores para eventos do Google Agenda. O controle de versões dos documentos é mais um ponto forte do pacote online de escritório. Você pode acessar um feed RSS que mostra as alterações ou ver uma lista que lembra uma caixa de e-mails. É possível até comparar duas versões do mesmo documento. Cada trecho fica destacado com a cor de um dos autores do documento. O Google Docs só não leva nota 10 no quesito colaboração porque tem, pelo menos, duas arestas para aparar. Uma está na edição simultânea de documentos, que mostra apenas um pequeno aviso no rodapé da tela, sem impedir que dois usuários alterem os mesmos trechos de um arquivo. Outro ponto a ser melhorado é a divulgação pública de documentos, que é feita por meio de uma URL grande e confusa. GRATUITO
EM PORTUGUÊS
docs.google.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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aplicações I colaboração
TODOS POR UM! E
u colaboro, tu colaboras, ele colabora. Na era da web 2.0, enfim, todo mundo colabora. Mensagens instantâneas, feeds RSS, redes sociais e outras tecnologias que se tornaram populares como maneiras de se divertir viraram ferramentas de produtividade para quem trabalha em equipe, como mostram os recursos que integram os três pacotes online de escritório testados pelo INFOLAB e alguns programas para
As suítes e os programas online esbanjam recursos de colaboração para trabalho em equipe POR JULIANO BARRETO E MARIA ISABEL MOREIRA
tarefas específicas. No Google Docs, os feeds RSS se transformam em uma eficiente ferramenta para controle de versão de documentos. No ThinkFree, é possível gerenciar projetos em uma interface que lembra uma rede social. E no Zoho, as reuniões a distância podem ser feitas com a ajuda de um mensageiro instantâneo que lembra o Live Messenger, da Microsoft. Confira, a seguir, outros recursos de colaboração dessas suítes online.
ZOHO VIRA SALA DE REUNIÃO ONLINE As ferramentas do Zoho vão até onde nenhum outro pacote online jamais esteve. Além do manjado trio para editar textos, planilhas e slideshows, o site oferece bancos de dados, CRM, wiki, relatórios e até faturas. No ramo do trabalho em equipe, o Zoho também traz opções inovadoras. A principal delas é o Zoho Meeting, um plug-in que permite o controle remoto do desktop de um dos colaboradores, contando com comandos de zoom e visualização em tela cheia. Com versões em Java, Flash e ActiveX, o Zoho Meeting tem integração com o Skype e serve para reuniões online. A comunicação da equipe também flui bem nos serviços para editar textos e planilhas. Há um chat que se abre de forma independente com o mesmo comportamento das janelas do MSN Messenger. O controle de versão é competente. O usuário pode acompanhar as alterações por meio de um RSS e usar o menu do próprio editor de documentos para checar o histórico de mudanças e comparar as diferenças de cada versão. GRATUITO
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O CHEFÃO DOS PROJETOS As ferramentas do ThinkFree são as que mais se parecem com uma suíte de escritório tradicional, e isso tem vantagens e desvantagens. Do lado bom está a familiaridade com os menus e botões. Do lado ruim estão a lentidão e a falta de opções de integração para trabalho em grupo. Os programas de textos e planilhas não permitem sequer a edição simultânea de documentos. O serviço também apresentou instabilidade. Durante os testes, apareceu uma mensagem de erro em chinês. Até a trivial opção básica de convidar colaboradores por e-mails segue uma regra pouco prática de só permitir a convocação de usuários já cadastrados no ThinkFree. Quem salva a pátria é o Workspace, uma interface para gerenciamento de projetos com espaço para definição de tarefas e compartilhamento de documentos. Dentro desse espaço é possível visualizar ou baixar arquivos de maneira rápida e simples. O ThinkFree é compatível com Open XML, padrão usado pelo Office 2007. GRATUITO
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www.thinkfree.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
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ESCRITÓRIO INTEGRADO VIA GOOGLE Quando o assunto são funções de colaboração, o maior diferencial do pacote de escritório do Google é, justamente, ser um produto do Google. O Google Docs é integrado com excelência a serviços como o Gmail, o GTalk, o Calendar e, claro, abusa da expertise do portal em buscas. É fácil convidar usuários para trabalhar em grupo. Todos os contatos do Gmail aparecem automaticamente nos campos de destinatário. Outra facilidade é convidar os colaboradores para eventos do Google Agenda. O controle de versões dos documentos é mais um ponto forte do pacote online de escritório. Você pode acessar um feed RSS que mostra as alterações ou ver uma lista que lembra uma caixa de e-mails. É possível até comparar duas versões do mesmo documento. Cada trecho fica destacado com a cor de um dos autores do documento. O Google Docs só não leva nota 10 no quesito colaboração porque tem, pelo menos, duas arestas para aparar. Uma está na edição simultânea de documentos, que mostra apenas um pequeno aviso no rodapé da tela, sem impedir que dois usuários alterem os mesmos trechos de um arquivo. Outro ponto a ser melhorado é a divulgação pública de documentos, que é feita por meio de uma URL grande e confusa. GRATUITO
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NA MEDIDA PARA PEQUENAS EMPRESAS Feito sob medida para empresas, o WebOffice cria um ambiente bem organizado e eficiente para trabalho em equipe. Nesse espaço online personalizável é possível compartilhar agendas de compromisso e contatos, tarefas e arquivos, trocar mensagens, discutir trabalhos por meio de fóruns e conferência via web e gerenciar bases de dados em conjunto. A ferramenta de criação e gerenciamento de banco de dados é, por sinal, o carro-chefe do WebOffice. As aplicações podem ser criadas do zero ou ter por base alguns dos modelos prontos. Há exemplos para gerenciamento de ativos, CRM, registro de eventos, controle de horas trabalhadas, base de conhecimento e previsão de vendas, entre outros. Tanto o ambiente quanto as aplicações são intuitivas e funcionam surpreendentemente bem. O WebOffice pode ser experimentado gratuitamente por 30 dias. Os planos pagos vão de 59,95 dólares por mês (cinco integrantes, 1 GB de espaço de armazenamento) a 2 500 dólares por mês (500 integrantes, 20 GB de espaço de armazenamento). O recurso de web meeting é cobrado à parte. EM INGLÊS PAGO (59,95 REAIS POR MÊS)
www.weboffice.com
CONQUISTE A AUDIÊNCIA Apesar do nome Slideshare, o serviço também aceita documentos de texto, PDFs e planilhas para apresentação na web. Além de ter ampliado seu leque, o serviço evoluiu também no quesito privacidade. Agora, é possível compartilhar trabalhos privativamente com outros usuários do serviço ou com qualquer outro internauta — antes, todos os materiais carregados tornavam-se públicos. Os trabalhos apresentados podem ser separados por categoria e receber tags. Além disso, podem ser comentados pela audiência e baixados, caso o autor defina isso durante o upload. Para tornar o resultado mais vívido, o Slideshare permite também a criação de slidecasts, sincronizando os documentos com arquivos de áudio em MP3. Todos os trabalhos podem ser integrados a sites e blogs. O serviço é eficiente. Nos testes com apresentações, notamos apenas uma pequena sobreposição de elementos que não se verificava no original. Duas limitações: os arquivos podem ter no máximo 100 MB e os formatos do Office 2007 não são suportados. GRATUITO EM INGLÊS
www.slideshare.net AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
7,1 AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
ALTERNATIVA AO VISIO Para produzir fluxogramas e organogramas muito complexos talvez não tenha como fugir de uma ferramenta como o Visio, da Microsoft, mas para trabalhos mais simples uma opção online como o Gliffy dá conta do recado. Além de trazer figuras básicas e específicas para diagramas de fluxo e organização, essa aplicação online também oferece símbolos para desenhos de rede, interfaces, diagramas de entidade-relacionamento e projetos de orientação a objetos. Do próprio Gliffy é possível também procurar imagens na web para incorporá-las aos projetos ou, então, fazer o upload de imagens armazenadas no computador. Os diagramas podem ser guardados no próprio Gliffy ou exportados para o computador nos formatos JPG, PNG ou SVG (do Visio). É possível ainda enviar as produções para colegas de trabalho para colaboração ou publicá-lo em blogs ou outras páginas web. O plano gratuito é limitado ao armazenamento de apenas cinco diagramas (todos públicos) e ao upload de até 2 MB de imagens. Nas opções Premium, o custo mensal vai de 5 dólares (uso individual) a 1 750 dólares (1 000 usuários). GRATUITO
EM INGLÊS
GRATUITO EM INGLÊS
www.gliffy.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
iPOD OU YOUTUBE? Tamanho não é problema para os usuários do authorStream. O serviço de compartilhamento de apresentações aceita arquivos de até 1 GB (antes, os trabalhos não podiam exceder 30 MB). Se a apresentação incluir narração ou intervalos testados, ela também será convertida para o formato do iPod e vídeo para distribuição no YouTube ou em outros serviços de compartilhamento similares. Além de receber comentários, as apresentações podem ser avaliadas e baixadas pelos internautas se o autor deixou o download liberado. Pública ou restrita a um grupo? Também fica a critério do criador. Os conteúdos disponíveis no authorStream podem ser facilmente adicionados a blogs e páginas web com o uso dos códigos que o serviço fornece. www.authorstream.com
7,7
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CUSTO/BENEFÍCIO
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,6
CUSTO/BENEFÍCIO
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NA MEDIDA PARA PEQUENAS EMPRESAS Feito sob medida para empresas, o WebOffice cria um ambiente bem organizado e eficiente para trabalho em equipe. Nesse espaço online personalizável é possível compartilhar agendas de compromisso e contatos, tarefas e arquivos, trocar mensagens, discutir trabalhos por meio de fóruns e conferência via web e gerenciar bases de dados em conjunto. A ferramenta de criação e gerenciamento de banco de dados é, por sinal, o carro-chefe do WebOffice. As aplicações podem ser criadas do zero ou ter por base alguns dos modelos prontos. Há exemplos para gerenciamento de ativos, CRM, registro de eventos, controle de horas trabalhadas, base de conhecimento e previsão de vendas, entre outros. Tanto o ambiente quanto as aplicações são intuitivas e funcionam surpreendentemente bem. O WebOffice pode ser experimentado gratuitamente por 30 dias. Os planos pagos vão de 59,95 dólares por mês (cinco integrantes, 1 GB de espaço de armazenamento) a 2 500 dólares por mês (500 integrantes, 20 GB de espaço de armazenamento). O recurso de web meeting é cobrado à parte. EM INGLÊS PAGO (59,95 REAIS POR MÊS)
www.weboffice.com
CONQUISTE A AUDIÊNCIA Apesar do nome Slideshare, o serviço também aceita documentos de texto, PDFs e planilhas para apresentação na web. Além de ter ampliado seu leque, o serviço evoluiu também no quesito privacidade. Agora, é possível compartilhar trabalhos privativamente com outros usuários do serviço ou com qualquer outro internauta — antes, todos os materiais carregados tornavam-se públicos. Os trabalhos apresentados podem ser separados por categoria e receber tags. Além disso, podem ser comentados pela audiência e baixados, caso o autor defina isso durante o upload. Para tornar o resultado mais vívido, o Slideshare permite também a criação de slidecasts, sincronizando os documentos com arquivos de áudio em MP3. Todos os trabalhos podem ser integrados a sites e blogs. O serviço é eficiente. Nos testes com apresentações, notamos apenas uma pequena sobreposição de elementos que não se verificava no original. Duas limitações: os arquivos podem ter no máximo 100 MB e os formatos do Office 2007 não são suportados. GRATUITO EM INGLÊS
www.slideshare.net AVALIAÇÃO TÉCNICA
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7,1 AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
ALTERNATIVA AO VISIO Para produzir fluxogramas e organogramas muito complexos talvez não tenha como fugir de uma ferramenta como o Visio, da Microsoft, mas para trabalhos mais simples uma opção online como o Gliffy dá conta do recado. Além de trazer figuras básicas e específicas para diagramas de fluxo e organização, essa aplicação online também oferece símbolos para desenhos de rede, interfaces, diagramas de entidade-relacionamento e projetos de orientação a objetos. Do próprio Gliffy é possível também procurar imagens na web para incorporá-las aos projetos ou, então, fazer o upload de imagens armazenadas no computador. Os diagramas podem ser guardados no próprio Gliffy ou exportados para o computador nos formatos JPG, PNG ou SVG (do Visio). É possível ainda enviar as produções para colegas de trabalho para colaboração ou publicá-lo em blogs ou outras páginas web. O plano gratuito é limitado ao armazenamento de apenas cinco diagramas (todos públicos) e ao upload de até 2 MB de imagens. Nas opções Premium, o custo mensal vai de 5 dólares (uso individual) a 1 750 dólares (1 000 usuários). GRATUITO
EM INGLÊS
GRATUITO EM INGLÊS
www.gliffy.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
iPOD OU YOUTUBE? Tamanho não é problema para os usuários do authorStream. O serviço de compartilhamento de apresentações aceita arquivos de até 1 GB (antes, os trabalhos não podiam exceder 30 MB). Se a apresentação incluir narração ou intervalos testados, ela também será convertida para o formato do iPod e vídeo para distribuição no YouTube ou em outros serviços de compartilhamento similares. Além de receber comentários, as apresentações podem ser avaliadas e baixadas pelos internautas se o autor deixou o download liberado. Pública ou restrita a um grupo? Também fica a critério do criador. Os conteúdos disponíveis no authorStream podem ser facilmente adicionados a blogs e páginas web com o uso dos códigos que o serviço fornece. www.authorstream.com
7,7
50 I DI C AS IN INFO FO
Aplicacoes-Colab-Mat17.indd 50-51
CUSTO/BENEFÍCIO
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,6
CUSTO/BENEFÍCIO
DIC A S INFO I 51
9/29/08 9:27:03 PM
aplicações I pacotes
GOOGLE APPS X OFFICE LIVE Os pacotes online trazem uma série de serviços gratuitos para as empresas POR ANDRÉ CARDOZO
S
erviço de hospedagem, programador, webdesigner, registro de domínio. Esses são apenas alguns dos itens do orçamento de uma empresa que pretenda fincar o pé na internet. A boa notícia para companhias de pequeno porte é que parte desses custos pode ser evitada. Google e Microsoft fornecem serviços gratuitos que facilitam a vida de quem pensa em usar a rede para aprimorar seu negócio. O INFOLAB testou o Office Live for Small Business, da Microsoft, e o Google Apps, do Google. Ambos oferecem compartilhamento de documentos, agenda, contas de e-mail e montagem de website, além de alguns recursos extras. Nos Estados Unidos e em outros países, esses serviços funcionam vinculados a um domínio fornecido pelo usuário. Assim, é possível usar a interface e os recursos do Gmail ou do Windows Live Hotmail com o domínio desejado (por exemplo: usuario@ empresa.com). Mas essa opção normalmente não está disponível para empresas brasileiras. O INFOLAB testou os dois serviços com um domínio previamente registrado nos Estados Unidos (.net). Os testes mostraram que, embora sejam eficientes, os serviços não atendem plenamente às necessidades da maioria das empresas. As ferramentas de montagem de sites, por exemplo, não são páreo para o trabalho de um webdesigner experiente. Outra constatação é que, embora sejam voltados para gerentes sem muito conhecimento de TI, os dois serviços exigem alguma experiência de gerenciamento de sites na internet para ser configurados corretamente. A Escolha INFO fica com o Google Apps, principalmente pelo fato de o serviço do Google permitir a edição de textos, planilhas e apresentações no próprio browser.
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Aplicacoes-Pacotes-Mat35.indd 52-53
COMPARTILHAR É COM O GOOGLE O Google Apps (www.google.com/a) é uma opção para pequenas empresas que queiram compartilhar documentos e tarefas entre os funcionários. Os pontos fortes são a infra-estrutura de e-mail e os aplicativos de escritório. As contas de e-mail desfrutam da interface e do amplo espaço do Gmail. A versão gratuita dá direito a 100 contas de 6 GB. Na versão paga
Google Apps: boa opção para compartilhamento
(50 dólares anuais por usuário), o espaço aumenta para 25 GB. A integração do Gmail com o Google Docs é outro atrativo. Quem usa o serviço pode criar uma versão do Docs limitada aos funcionários da empresa. Outro recurso útil para compartilhamento de informações é a página inicial. Ele permite que o administrador crie uma página de entrada para todos os usuários. Essa página exibe conteúdos como mensagens recebidas, agenda de compromissos e notícias, alguns deles editáveis pelos usuários. O Google Apps escorrega quando o assunto é montagem de sites. O Page Editor é inviável para a criação de sites profissionais. Ele oferece apenas recursos básicos de formatação de texto, e modelos sem sofisticação. Por isso, é melhor manter o website num provedor de hospedagem convencional. Outros
pontos fracos são a ausência de ferramentas para publicidade online e comércio eletrônico.
O OFFICE É RICO EM RECURSOS O Office Live for Small Business (http://office.live.com) chama a atenção pela grande variedade de recursos. Além de fornecer e-mail, hospedagem e compartilhamento de documentos, o serviço traz módulos para acompanhamento de balanço, registro de empregados e montagem de treinamentos, entre outros . O compartilhamento de documentos é feito por meio do serviço integrado Workspaces. Um ponto fraco desse recurso é que ele apenas armazena os arquivos. Para ver ou editá-los é preciso fazer o download e iniciar o aplicativo correspondente no PC. A ferramenta de montagem de sites é razoável. Na configuração-padrão, o Office Live já vem com um site com home page e seções de contato e mapa. Há ainda modelos de páginas comuns em sites corporativos, como comunicados à imprensa, FAQ e página de produtos. A navegação é montada dinamicamente. O administrador pode escolher temas e mudar a combinação de cores, o esquema de navegação e outras características do site. O Office Live conta com alguns recursos para atividades comerciais na rede, mas eles não são muito atraentes. É possível montar uma loja online, mas esse serviço é cobrado à parte (40 dólares por mês). Além disso, a Microsoft fica com 1% do valor das vendas. Outro recurso é a ferramenta de publicidade, que permite criar campanhas de anúncios em ferramentas de busca. Mas ela é vinculada ao sistema da Microsoft, que tem uma fatia de mercado menor que a do Google.
O Aprex reúne a equipe Calendário, disco virtual, contatos e lista de tarefas estão entre os recursos do Escritório Online Aprex (www.aprex. com.br), uma criação brasileira. O usuário pode definir áreas para sua equipe (intranet) e para parceiros (extranet). Só faltam ferramentas para editar planilhas e documentos. O serviço tem um plano gratuito e várias opções pagas, a partir de 19 reais mensais.
KITS BÁSICOS PARA EMPRESAS Office Live for Small Business
ESCOLHA 5/08
Google Apps
FABRICANTE
Microsoft
WEBSITE
7,8
6,8
500 Sim
100 Não
7,5
8,0
5 100
6 100
6,0
8,5
Apenas armazena documentos
Armazena, edita e exibe arquivos
8,0
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B ESPAÇO EM DISCO (MB) B RELATÓRIO DE ACESSOS E-MAIL B CAPACIDADE (GB) B CONTAS ESCRITÓRIO
EXTRAS
Loja online, Página inicial ferramenta de personalizada publicidade, aplicativos financeiros PREÇO (R$)
Grátis
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
7,7
Grátis
7,4
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: WEBSITE (30%), E-MAIL (30%), ESCRITÓRIO (30%) E EXTRAS (10%). O OFFICE LIVE FOR SMALL BUSINESS RECEBEU 0,2 DE ACRÉSCIMO NA AVALIAÇÃO TÉCNICA PELO BOM DESEMPENHO DA MICROSOFT NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
Office Live: variedade de recursos como ponto forte
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9/29/08 9:27:36 PM
aplicações I pacotes
GOOGLE APPS X OFFICE LIVE Os pacotes online trazem uma série de serviços gratuitos para as empresas POR ANDRÉ CARDOZO
S
erviço de hospedagem, programador, webdesigner, registro de domínio. Esses são apenas alguns dos itens do orçamento de uma empresa que pretenda fincar o pé na internet. A boa notícia para companhias de pequeno porte é que parte desses custos pode ser evitada. Google e Microsoft fornecem serviços gratuitos que facilitam a vida de quem pensa em usar a rede para aprimorar seu negócio. O INFOLAB testou o Office Live for Small Business, da Microsoft, e o Google Apps, do Google. Ambos oferecem compartilhamento de documentos, agenda, contas de e-mail e montagem de website, além de alguns recursos extras. Nos Estados Unidos e em outros países, esses serviços funcionam vinculados a um domínio fornecido pelo usuário. Assim, é possível usar a interface e os recursos do Gmail ou do Windows Live Hotmail com o domínio desejado (por exemplo: usuario@ empresa.com). Mas essa opção normalmente não está disponível para empresas brasileiras. O INFOLAB testou os dois serviços com um domínio previamente registrado nos Estados Unidos (.net). Os testes mostraram que, embora sejam eficientes, os serviços não atendem plenamente às necessidades da maioria das empresas. As ferramentas de montagem de sites, por exemplo, não são páreo para o trabalho de um webdesigner experiente. Outra constatação é que, embora sejam voltados para gerentes sem muito conhecimento de TI, os dois serviços exigem alguma experiência de gerenciamento de sites na internet para ser configurados corretamente. A Escolha INFO fica com o Google Apps, principalmente pelo fato de o serviço do Google permitir a edição de textos, planilhas e apresentações no próprio browser.
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COMPARTILHAR É COM O GOOGLE O Google Apps (www.google.com/a) é uma opção para pequenas empresas que queiram compartilhar documentos e tarefas entre os funcionários. Os pontos fortes são a infra-estrutura de e-mail e os aplicativos de escritório. As contas de e-mail desfrutam da interface e do amplo espaço do Gmail. A versão gratuita dá direito a 100 contas de 6 GB. Na versão paga
Google Apps: boa opção para compartilhamento
(50 dólares anuais por usuário), o espaço aumenta para 25 GB. A integração do Gmail com o Google Docs é outro atrativo. Quem usa o serviço pode criar uma versão do Docs limitada aos funcionários da empresa. Outro recurso útil para compartilhamento de informações é a página inicial. Ele permite que o administrador crie uma página de entrada para todos os usuários. Essa página exibe conteúdos como mensagens recebidas, agenda de compromissos e notícias, alguns deles editáveis pelos usuários. O Google Apps escorrega quando o assunto é montagem de sites. O Page Editor é inviável para a criação de sites profissionais. Ele oferece apenas recursos básicos de formatação de texto, e modelos sem sofisticação. Por isso, é melhor manter o website num provedor de hospedagem convencional. Outros
pontos fracos são a ausência de ferramentas para publicidade online e comércio eletrônico.
O OFFICE É RICO EM RECURSOS O Office Live for Small Business (http://office.live.com) chama a atenção pela grande variedade de recursos. Além de fornecer e-mail, hospedagem e compartilhamento de documentos, o serviço traz módulos para acompanhamento de balanço, registro de empregados e montagem de treinamentos, entre outros . O compartilhamento de documentos é feito por meio do serviço integrado Workspaces. Um ponto fraco desse recurso é que ele apenas armazena os arquivos. Para ver ou editá-los é preciso fazer o download e iniciar o aplicativo correspondente no PC. A ferramenta de montagem de sites é razoável. Na configuração-padrão, o Office Live já vem com um site com home page e seções de contato e mapa. Há ainda modelos de páginas comuns em sites corporativos, como comunicados à imprensa, FAQ e página de produtos. A navegação é montada dinamicamente. O administrador pode escolher temas e mudar a combinação de cores, o esquema de navegação e outras características do site. O Office Live conta com alguns recursos para atividades comerciais na rede, mas eles não são muito atraentes. É possível montar uma loja online, mas esse serviço é cobrado à parte (40 dólares por mês). Além disso, a Microsoft fica com 1% do valor das vendas. Outro recurso é a ferramenta de publicidade, que permite criar campanhas de anúncios em ferramentas de busca. Mas ela é vinculada ao sistema da Microsoft, que tem uma fatia de mercado menor que a do Google.
O Aprex reúne a equipe Calendário, disco virtual, contatos e lista de tarefas estão entre os recursos do Escritório Online Aprex (www.aprex. com.br), uma criação brasileira. O usuário pode definir áreas para sua equipe (intranet) e para parceiros (extranet). Só faltam ferramentas para editar planilhas e documentos. O serviço tem um plano gratuito e várias opções pagas, a partir de 19 reais mensais.
KITS BÁSICOS PARA EMPRESAS Office Live for Small Business
ESCOLHA 5/08
Google Apps
FABRICANTE
Microsoft
WEBSITE
7,8
6,8
500 Sim
100 Não
7,5
8,0
5 100
6 100
6,0
8,5
Apenas armazena documentos
Armazena, edita e exibe arquivos
8,0
8,8
B ESPAÇO EM DISCO (MB) B RELATÓRIO DE ACESSOS E-MAIL B CAPACIDADE (GB) B CONTAS ESCRITÓRIO
EXTRAS
Loja online, Página inicial ferramenta de personalizada publicidade, aplicativos financeiros PREÇO (R$)
Grátis
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
7,7
Grátis
7,4
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: WEBSITE (30%), E-MAIL (30%), ESCRITÓRIO (30%) E EXTRAS (10%). O OFFICE LIVE FOR SMALL BUSINESS RECEBEU 0,2 DE ACRÉSCIMO NA AVALIAÇÃO TÉCNICA PELO BOM DESEMPENHO DA MICROSOFT NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
Office Live: variedade de recursos como ponto forte
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aplicações I arquivos
ACESSO FÁCIL AOS ARQUIVOS S
Opçoes de armazenamento e backup online POR MARIA ISABEL MOREIRA e as aplicações estão na internet, é para lá que seus arquivos devem seguir também. Apesar de muitas aplicações online oferecerem espaço para armazenamento dos arquivos produzidos ou editados na web, há serviços específicos para isso. Alguns têm foco no armazenamento. Outros cuidam do backup. Selecionamos um serviço de cada uma dessas categorias.
ARMAZENA E TOCA O SteekR é um serviço intuitivo, eficiente e completo. Primeiro porque também faz backups (para fazer cópias de segurança é necessário baixar e instalar um programinha no micro). Depois porque não apenas pode ser usado para armazenar documentos em geral, fotos, vídeos e músicas como também se encarrega do streaming e das apresentações de slides. O único ponto negativo é que a opção gratuita do serviço oferece apenas 1 GB de espaço para os arquivos. Precisa de mais? As opções pagas vão de 5 GB (35 dólares ao ano) a 110 GB (110 dólares por mês). GRATUITO
EM PORTUGUÊS
www.steekr.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,6
CUSTO/BENEFÍCIO
SEGURANÇA Ç PARA OS DADOS Fazer backup e deixar a cópia dos dados no mesmo local onde ficam os originais é arriscado. Em caso de roubo ou desastre, a perda é quase inevitável. Por isso as opções online são interessantes no caso de arquivos críticos. O MozyHomeFree oferece 2 GB gratuitamente ou cobra 4,95 dólares por mês para uma capacidade de armazenamento ilimitada. O programinha que comando os backups no desktop não deixa dúvidas sobre como proceder. Além disso, o MozyHomeFree é flexível. Você pode, por exemplo, selecionar os arquivos e as pastas que quer proteger, definir backups automáticos ou agendar um horário para a realização da tarefa. GRATUITO
EM PORTUGUÊS
http://mozy.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
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aplicações I agenda
COMPROMISSOS EM ORDEM H As melhores opções de agenda agora estão na internet POR ERIC COSTA
ouve uma mudança de foco no mundo das agendas com a web 2.0. Os serviços online tomaram conta desse mercado, com poucas novidades em programas para o desktop. As agendas online têm a vantagem de ser acessíveis de qualquer lugar, mas, claro, exigem uma conexão disponível. Se você quiser continuar a usar sua agenda convencional não tem problema. A maioria dos serviços online sincroniza dados com os principais programas da categoria.
O PLAXO EM NOVA FASE
FÁCIL E EFICIENTE O lema do Google é colocar o máximo de funcionalidades em uma interface limpa e agradável. Seu serviço online Google Agenda (ou Google Calendar, em inglês) não é diferente: traz tanto recursos básicos, acessíveis com o mínimo de cliques, quanto funções avançadas de compartilhamento e publicação de compromissos. É possível enviar novos compromissos para que os participantes confirmem a presença e fazer comentários em um evento — para decidir detalhes, como local e horário exato. O Google Agenda também pode enviar avisos por e-mail ou SMS. Outro ponto forte é a possibilidade de ver várias agendas simultaneamente na mesma página. Isso facilita o agendamento de compromissos e a visualização de eventos, como feriados, jogos de futebol, fases da lua, entre centenas de agendas públicas acessíveis pelo Google Agenda. GRATUITO
De notório serviço “mala-sem-alça” (famoso por encher os contatos de e-mails pedindo atualizações), o Plaxo se reinventou. Passou a ser uma opção legal para manter os contatos e ficar de olho nas ações dos amigos em serviços online. É possível, por exemplo, ver os últimos posts em blogs, fotos do Flickr e atualizações do Twitter de quem cadastrou esses serviços em sua conta do Plaxo. O serviço é mestre em sincronia, trocando dados, que incluem contatos e compromissos, com os programas e serviços Outlook, Windows Mail, Yahoo! Mail, Gmail e LinkedIn, entre outros. No entanto, a sincronia com o LinkedIn exige a versão Premium do Plaxo, que custa 49,95 dólares por ano e ainda inclui backup completo dos contatos e compromissos e acesso por celular. GRATUITO
EM PORTUGUÊS
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1
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
CUSTO/BENEFÍCIO
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EM PORTUGUÊS
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2
www.plaxo.com
http://calendar.google.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
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PRONTO PARA A INTEGRAÇÃO Uma interface direta, com um calendário mensal como tela de entrada, e integração com outros serviços são os diferenciais do 30 Boxes. Os principais recursos de agenda online são ativados com um clique, seja a inclusão de novos compromissos, seja o compartilhamento do conteúdo. Também é fácil gerar um código HTML para publicar a agenda em um site ou blog. O 30 Boxes permite ficar de olho nas últimas novidades dos amigos desde que eles gerem um RSS das últimas atividades. O serviço ainda traz suporte a listas de tarefas e de contatos, mas estes recursos são bem rudimentares.
GERENCIAMENTO FLEXÍVEL O Zoho Planner é pródigo no gerenciamento de tarefas e no compartilhamento de dados. Suas páginas têm formato livre, que pode receber várias listas de atividades simultâneas, além de compromissos, anotações, arquivos e tags. Tudo fica em um design semelhante a uma página web estruturada, facilitando a visão geral de vários aspectos de um projeto. Essa forma de visualização também é útil para ser compartilhada, mantendo as tarefas em equipe sob controle. O ponto fraco do serviço vem de sua própria interface, que não oferece visualização prática dos compromissos nem diagramas semanais ou mensais. GRATUITO
GRATUITO
http://planner.zoho.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,6
EM INGLÊS
www.30boxes.com
EM INGLÊS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
CUSTO/BENEFÍCIO
SEM COMPLICAÇÕES Se simplicidade é a ordem do dia, o CalendarHub resolve bem. Sua interface não tem firulas, mas ele não fica para trás em recursos. Traz importação e exportação de dados no formato iCal, compatível com a maior parte das agendas online e do desktop. Fora isso, permite a criação de elementos para publicação da agenda em um blog e pode exibir eventos de outras pessoas, mesmo que estejam armazenados em outros serviços, se eles oferecerem os itens no formato iCal. GRATUITO
EM INGLÊS
www.calendarhub.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
LEMBRETES PRÁTICOS Se uma agenda é mais do que você precisa, o serviço Remember The Milk pode resolver. Ele é mestre em criar listas de tarefas e lembretes, com avisos por e-mail, mensagens instantâneas ou SMS (compatível com celulares da Claro e da TIM). O programa também permite usar tags para categorizar as tarefas, além de indicar um local (integrando-se com o Google Maps) para cada uma delas. GRATUITO EM INGLÊS
www.calendarhub.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
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9/29/08 9:30:53 PM
dicas I e-mail
CRAQUE NO WEBMAIL 15 dicas para deixar o Gmail mais rápido, bonito e inteligente POR JULIANO BARRETO
1
TEM MENSAGEM NO RSS
3
PONTOS PARA QUÊ?
Dá para criar um feed RSS com alertas para as novas mensagens que chegam na sua conta do Gmail. É só cadastrar o seguinte endereço em seu agregador: https://usuario:senha@gmail.google.com/gmail/feed/atom. Cada e-mail recebido aparecerá como se fosse uma nova notícia. Se você quiser acompanhar apenas mensagens de um marcador específico (label, na versão do Gmail em inglês), adicione o nome dele no final da URL do feed. Nem todos os leitores de RSS suportam esse conteúdo. Nos testes do INFOLAB, o Google Reader (Larry Page e Sergey Brin, como assim?) e o Netvibes falharam.
2
EXECUTÁVEIS VIRAM JPG
Por motivos de segurança, o Gmail não envia nem recebe mensagens com arquivos executáveis anexados. Documentos com extensão .EXE, mesmo quando estão compactados em um documento zipado, são barrados impiedosamente. Mas é fácil burlar essa limitação. Renomeie a extensão do arquivo para JPG que o Gmail não percebe...
Incluir ou não um ponto no meio do endereço do destinatário dá exatamente no mesmo. O Gmail ignora todos os pontos na primeira parte do e-mail, antes da arroba. Escrevendo nome.sobrenome@gmail.com ou nomesobrenome@gmail.com, a mensagem chega normalmente. n.o.m.e.s.o.b.r.e.n.o.m.e@gmail.com? Dá no mesmo. Faça o teste e comprove.
9 8
4
CAIXA POSTAL DE CARA NOVA
O visual do Gmail é baseado em folhas de estilo CSS combinadas, que podem ser personalizadas sem que o serviço fique mais pesado ou perca recursos. A extensão Stylish (www.info.abril.com. br/download/5369.shtml) para Firefox é a ferramenta ideal para explorar essa característica do serviço. Além de contar com uma galeria de estilos prontos para baixar gratuitamente (www.userstyles.org), é possível usar o add-on para programar e personalizar o próprio tema. Alguns dos temas também funcionam para sites populares como o orkut e o YouTube.
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Dicas-E-mail-Mat21.indd 57
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7 6 5 4 3 2 1 0
5
9
OS SCRIPTS DO GREASEMONKEY
Para dar um reforço na segurança, vá até Configurações, na aba Geral. Entre os últimos itens, aparece a opção de exigir uma conexão segura para login. Escolha Usar Sempre Https, em Conexão do Navegador.
A extensão para Firefox GreaseMonkey (www.info.abril.com.br/download/4283.shtml) permite mudar a maneira como as páginas do Gmail são carregadas pelo browser. Você mesmo adiciona códigos e funções legais aos serviços. Confira, a seguir, uma seleção de scripts que podem dar um upgrade no serviço de webmail do Google: Assinatura aleatória e personalizada
http://userscripts.org/scripts/source/1704.user.js Troca rápida de conta de usuário
http://userscripts.org/scripts/show/16341 O Gmail substitui o Outlook como cliente-padrão de e-mails no Windows
http://userscripts.org/scripts/show/11290 Criação de filtros para mensagens com poucos cliques
http://userscripts.org/scripts/show/7997 Macros para automatizar tarefas
http://userscripts.org/scripts/show/2432
CORREIO COM HTTPS
6
EXPERIMENTE ANTES DOS SEUS AMIGOS
Ao selecionar o inglês como idiomapadrão do e-mail do Google, é possível experimentar em primeira mão recursos que ainda não deram as caras em outras línguas. Além disso, é possível ativar as opções do Gmail Labs, que ficam na aba Labs, dentro de Settings. Entre os recursos adicionais estão o Superstars, que oferece novos ícones para o lugar das estrelas, assinaturas randômicas, novos atalhos de teclado e aprimoramentos para o Gtalk e para os menus da caixa de entrada.
7
TODO PODER AO MOUSE
10
MENSAGEM NOS FAVORITOS
12
ATALHOS NELES!
É possível acessar o conteúdo de uma mensagem específica com mais rapidez ao adicioná-la à lista de sites favoritos de seu browser. Usando o atalho Crtl+D a tarefa fica ainda mais rápida.
11
O visual das mensagens do Gmail pode ficar mais limpo. Dentro de Configurações, na aba Geral, desative os itens Indicadores de Mensagem Pessoal e Snippets. Assim, apenas o assunto das mensagens é mostrado na caixa de entrada, sem o preview dos textos dos e-mails.
Para que as dicas seguintes funcionem, é preciso ativar os atalhos de teclado do Gmail. Vá até a aba Geral, dentro de Configurações, para acessar a opção equivalente. Aproveite para clicar no link Saiba Mais para aprender os principais comandos. Ao todo são 50 teclas especiais e combinações.
13
Entre as opções destravadas pelo Gmail Labs, o item Mouse Gestures merece destaque. Ativando esse recurso, você pode usar movimentos do cursor para realizar tarefas como ver a próxima mensagem (botão direito pressionado e movimento para a direita), ver a mensagem anterior (botão direito pressionado e movimento para a esquerda) e voltar para a caixa de entrada (botão direito pressionado e movimento para cima).
8
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A LISTA NEGRA DOS IGNORADOS
Sabe aquelas listas de e-mail com um monte de respostas que você não quer ler? Tecle M para deixar uma conversação muda. É isso mesmo: basta selecionar o item e teclar M que o Gmail vai arquivar todas as respostas automaticamente, aplicando a etiqueta “ignorada”.
O GMAIL VIRA HD VIRTUAL
Depois de instalado, o aplicativo Gmail Drive adiciona um drive virtual à pasta Meu Computador, que é a conta do Gmail. Basta colocar sua senha e arrastar arquivos para lá. Eles serão enviados como se fossem e-mails. O Gmail Drive também pode ser acessado por meio do menu de contexto, que aparece quando você clica com o botão direito do mouse sobre um documento. O programa é grátis e envia arquivos de até 20 MB. Para baixá-lo, acesse wwww. info.abril.com.br/download/5370.shtml. No Linux, é possível fazer a mesma coisa com o GmailFS, que pode ser baixado diretamente no gerenciador de pacotes da sua distribuição.
ABAIXO A POLUIÇÃO VISUAL
14
DELETE E-MAILS COM UMA TECLA
É só selecionar a mensagem, teclar sustenido (#) e ela vai direto para a lixeira.
15
O Y TEM MIL E UMA UTILIDADES
Usar a tecla Y como atalho funciona de jeitos diferentes de acordo com a tela do Gmail acessada. Na caixa de entrada, o y arquiva o e-mail selecionado. Na lixeira, ele restaura itens. Na pasta de spam, manda a mensagem de volta para a caixa de entrada. Quando a mensagem está marcada com estrela, o y desmarca. Se estiver com um marcador, ele remove.
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OS SCRIPTS DO GREASEMONKEY
Para dar um reforço na segurança, vá até Configurações, na aba Geral. Entre os últimos itens, aparece a opção de exigir uma conexão segura para login. Escolha Usar Sempre Https, em Conexão do Navegador.
A extensão para Firefox GreaseMonkey (www.info.abril.com.br/download/4283.shtml) permite mudar a maneira como as páginas do Gmail são carregadas pelo browser. Você mesmo adiciona códigos e funções legais aos serviços. Confira, a seguir, uma seleção de scripts que podem dar um upgrade no serviço de webmail do Google: Assinatura aleatória e personalizada
http://userscripts.org/scripts/source/1704.user.js Troca rápida de conta de usuário
http://userscripts.org/scripts/show/16341 O Gmail substitui o Outlook como cliente-padrão de e-mails no Windows
http://userscripts.org/scripts/show/11290 Criação de filtros para mensagens com poucos cliques
http://userscripts.org/scripts/show/7997 Macros para automatizar tarefas
http://userscripts.org/scripts/show/2432
CORREIO COM HTTPS
6
EXPERIMENTE ANTES DOS SEUS AMIGOS
Ao selecionar o inglês como idiomapadrão do e-mail do Google, é possível experimentar em primeira mão recursos que ainda não deram as caras em outras línguas. Além disso, é possível ativar as opções do Gmail Labs, que ficam na aba Labs, dentro de Settings. Entre os recursos adicionais estão o Superstars, que oferece novos ícones para o lugar das estrelas, assinaturas randômicas, novos atalhos de teclado e aprimoramentos para o Gtalk e para os menus da caixa de entrada.
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TODO PODER AO MOUSE
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MENSAGEM NOS FAVORITOS
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ATALHOS NELES!
É possível acessar o conteúdo de uma mensagem específica com mais rapidez ao adicioná-la à lista de sites favoritos de seu browser. Usando o atalho Crtl+D a tarefa fica ainda mais rápida.
11
O visual das mensagens do Gmail pode ficar mais limpo. Dentro de Configurações, na aba Geral, desative os itens Indicadores de Mensagem Pessoal e Snippets. Assim, apenas o assunto das mensagens é mostrado na caixa de entrada, sem o preview dos textos dos e-mails.
Para que as dicas seguintes funcionem, é preciso ativar os atalhos de teclado do Gmail. Vá até a aba Geral, dentro de Configurações, para acessar a opção equivalente. Aproveite para clicar no link Saiba Mais para aprender os principais comandos. Ao todo são 50 teclas especiais e combinações.
13
Entre as opções destravadas pelo Gmail Labs, o item Mouse Gestures merece destaque. Ativando esse recurso, você pode usar movimentos do cursor para realizar tarefas como ver a próxima mensagem (botão direito pressionado e movimento para a direita), ver a mensagem anterior (botão direito pressionado e movimento para a esquerda) e voltar para a caixa de entrada (botão direito pressionado e movimento para cima).
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A LISTA NEGRA DOS IGNORADOS
Sabe aquelas listas de e-mail com um monte de respostas que você não quer ler? Tecle M para deixar uma conversação muda. É isso mesmo: basta selecionar o item e teclar M que o Gmail vai arquivar todas as respostas automaticamente, aplicando a etiqueta “ignorada”.
O GMAIL VIRA HD VIRTUAL
Depois de instalado, o aplicativo Gmail Drive adiciona um drive virtual à pasta Meu Computador, que é a conta do Gmail. Basta colocar sua senha e arrastar arquivos para lá. Eles serão enviados como se fossem e-mails. O Gmail Drive também pode ser acessado por meio do menu de contexto, que aparece quando você clica com o botão direito do mouse sobre um documento. O programa é grátis e envia arquivos de até 20 MB. Para baixá-lo, acesse wwww. info.abril.com.br/download/5370.shtml. No Linux, é possível fazer a mesma coisa com o GmailFS, que pode ser baixado diretamente no gerenciador de pacotes da sua distribuição.
ABAIXO A POLUIÇÃO VISUAL
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DELETE E-MAILS COM UMA TECLA
É só selecionar a mensagem, teclar sustenido (#) e ela vai direto para a lixeira.
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O Y TEM MIL E UMA UTILIDADES
Usar a tecla Y como atalho funciona de jeitos diferentes de acordo com a tela do Gmail acessada. Na caixa de entrada, o y arquiva o e-mail selecionado. Na lixeira, ele restaura itens. Na pasta de spam, manda a mensagem de volta para a caixa de entrada. Quando a mensagem está marcada com estrela, o y desmarca. Se estiver com um marcador, ele remove.
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MAIS EFICIENTE COM O HOTMAIL Truques para explorar melhor o webmail da Microsoft
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DESTINATÁRIOS NÃO REVELADOS
A forma mais comum de enviar e-mails e manter a lista de destinatários secreta é usar o campo cópia oculta para inserir os endereços. Mas, se você quiser deixar explícito que a lista de destinatários está escondida pode acrescentar o termo “Undisclosed recipients” no campo Para de suas mensagens. Para isso, clique em Novo(a) > Contato. Digite Undisclosed no campo Nome. Em Sobrenome, escreva recipients, também sem as aspas. Em Email Pessoal, digite seu endereço do Windows Live Hotmail e clique em Salvar. Sempre que for enviar uma mensagem, escreva undisclosed no campo Para e selecione o contato criado para esse fim na opção autocompletar proposta pelo serviço. Em seguida, clique no link Mostrar Cc e Cco em cima, à direita, e escreva os e-mails dos destinatários no campo Cco.
2
DUPLICIDADE
Como as pessoas costumam usar diferentes contas para enviar e-mails, pode ser que algum amigo esteja cadastrado mais de uma vez na lista de contatos do seu Windows Live Hotmail. Para remover as duplicatas, clique no botão Opções à direita, selecione Mais Opções e selecione Limpar Contatos Duplicados na área Personalizar Contatos e siga as instruções.
BLOQUEIE JÁ!
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Cansado de ser perturbado pelo mesmo remetente indesejado? Você pode bloquear esse remetente ou um domínio inteiro. Clique em Opções > Mais Opções e no link Remetentes Confiáveis e Bloqueados. Em seguida, clique em Remetentes Bloqueados e, na janela seguinte, digite os endereços ou os domínios que pretende barrar e clique em Adicionar à Lista. É o que basta para que as mensagens enviadas por esses endereços sejam removidas automaticamente.
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dicas I aplicativos
ESCRITÓRIO NA NUVEM
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BLOG AO VIVO COM O DOCS
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QUASE IGUAL AO OFFICE
Faça a web trabalhar a favor de suas planilhas, documentos e apresentações POR JULIANO BARRETO, ERIC COSTA E MARIA ISABEL MOREIRA
Nada de postar, editar e atualizar o conteúdo do seu blog toda vez que você precisar adicionar algo. Com ajuda do Google Docs, é possível atualizar postagens em tempo real, sem correr o risco de seus visitantes visualizarem versões velhas da página. O segredo é escrever o post no Google Docs e publicá-lo no blog como um iFrame embutido. Para tanto, coloque em seu blog um código como este: <frame src=”http://docs.google.comm/exemplo” height=”400” width=”100%”></iframe>. Para que o truque funcione, é preciso ativar o item Republicar Automaticamente Quando Houver Alterações, que você acessa ao clicar no botão Compartilhar e depois em Publicar Como Página da Web. No Infolab, a dica foi feita no Blogger, mas também vale para quem usa WordPress, LiveJournal e outros serviços populares.
Aquela idéia de transformar serviços online em programas para desktop, independentes do browser, não está longe de ser realizada. Ela está ao seu alcance por meio do plug-in Prism, para Firefox (www.info.abril.com.br/download/5371.shtml). Após instalar a ferramenta, basta acessar o Google Docs, por exemplo, depois clicar no menu Ferramentas e usar a opção Convert Website to Application, do Prism. Será criado um atalho na área de trabalho para acessar o serviço online como se fosse um software comum.
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LIGADO NO OPENOFFICE
Para tornar o Docs e o OpenOffice companheiros inseparáveis, você só precisa instalar o add-on OpenOffice. org2GoogleDocs (www.info.abril.com.br/download/5372. shtml). Depois disso, com poucos cliques será possível sincronizar todos os seus documentos locais do OpenOffice com o serviço da web. Você faz backup dos arquivos e pode acessá-los online e offline com a mesma comodidade. Outro plug-in com a mesma função é o GDocs (www.info.abril.com.br/download/5137.shtml)
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SINCRONIA ZOHO-OFFICE
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O Zoho, que tem alguns dos melhores serviços online, oferece o Zoho Plugin (www. info.abril.com.br/download/4740.shtml) para integrar o Office à planilha Zoho Sheet e ao editor de textos Zoho Writer. Ele cria uma barra de botões no Office que é capaz de baixar e enviar documentos e planilhas aos serviços do Zoho, com a edição do arquivo sendo feita no Office. É uma boa para quem está longe da máquina do trabalho. O Zoho Plugin funciona com Office 2000 e versões mais recentes.
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TEMPLATES SUPERPODEROSOS
A nova fornada de modelos prontos de documentos para o Google Docs não é apenas uma coleção de enfeites. Os temas também trazem funções prontas para centenas de tarefas, como calcular despesas domésticas, fazer uma lista de presentes para casamento, controlar o gasto de combustível e criar cartões de visita. A lista completa está em docs.google.com/templates.
6
PLANILHAS DE NOTÍCIAS Que tal deixar a planilha online com notícias sobre o mercado financeiro ou a tabela do bolão com os resultados da última rodada do Brasileirão? No Google Spreadsheets é fácil. Você só precisa digitar a função ImportFeed(“URL”) em uma célula e informar o endereço do feed RSS de sua preferência.
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GRÁFICOS CHEIOS DE GRAÇA
O gadget Bars of Stuff dá um toque descontraído a qualquer gráfico de barras. Clique com o botão direito do mouse sobre uma célula e escolha Inserir Gadget. Depois acesse a categoria Gráficos e vá até o último item, o Bars of Stuff. Ele transforma barras ordinárias em vagões de trem, cavalos e até uma simpática cobrinha.
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DOCX VISÍVEL
Recebeu um documento em DOCX, o formato novo do Word 2007, e não tem o programa instalado? Importe o documento para o Zoho Writer. O editor de textos online da Zoho não apenas permite a visualização do documento como também sua conversão para o formato 97-2003. Para isso, com o documento aberto, selecione Export e, no menu que aparecerá, Word Document. Pena que o Zoho Sheet não suporte o formato XLSX do Excel 2007.
A BOLSA CAIU?
As planilhas do Google Spreadsheets podem usar valores reais e atualizados importados direto do serviço GoogleFinance. Basta usar a função =GoogleFinance(“símbolo”;“atributo”), com aspas mesmo. Além do preço, que é o atributo-padrão, há outras 38 opções disponíveis. Entre os mais úteis estão os atributos high (maior cotação do dia) e volume (volume de transações).
APRESENTAÇÃO 100% NA WEB As imagens que ilustram suas apresentações podem ser importadas diretamente de qualquer site. Basta arrastar e soltar a foto da página de origem para a sua apresentação no Google Docs. O serviço de apresentação cria um link para exibir a imagem e você não tem trabalho nenhum.
9
CRIE ENQUETES EM 1 MINUTO
A função fica meio escondida, mas o editor de planilhas do Google serve como uma útil ferramenta para a criação de enquetes. Para conferir, abra uma nova planilha, acesse a aba Formulários e depois clique no link Criar um Formulário. Será aberta uma nova janela em que você definirá detalhes como o título da enquete, as perguntas, o tipo de resposta e que destinatários a receberão. Também é possível incorporar a enquete em um blog ou site pessoal por meio de um código fornecido pelo Spreadsheets.
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PENETRAS SÃO BEM-VINDOS
Rival do Google Docs, o serviço de escritório online Zoho.com apelou para a preguiça dos internautas em preencher cadastros... Você pode usar o serviço com o mesmo nome de usuário e senha de sua conta do Google do Yahoo!. Qual a vantagem? Aplicativos de banco de dados, CRM, wiki e gerenciador de projetos são alguns recursos que o Zoho traz como diferencial em relação ao Google.
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TEMPLATES SUPERPODEROSOS
A nova fornada de modelos prontos de documentos para o Google Docs não é apenas uma coleção de enfeites. Os temas também trazem funções prontas para centenas de tarefas, como calcular despesas domésticas, fazer uma lista de presentes para casamento, controlar o gasto de combustível e criar cartões de visita. A lista completa está em docs.google.com/templates.
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PLANILHAS DE NOTÍCIAS Que tal deixar a planilha online com notícias sobre o mercado financeiro ou a tabela do bolão com os resultados da última rodada do Brasileirão? No Google Spreadsheets é fácil. Você só precisa digitar a função ImportFeed(“URL”) em uma célula e informar o endereço do feed RSS de sua preferência.
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GRÁFICOS CHEIOS DE GRAÇA
O gadget Bars of Stuff dá um toque descontraído a qualquer gráfico de barras. Clique com o botão direito do mouse sobre uma célula e escolha Inserir Gadget. Depois acesse a categoria Gráficos e vá até o último item, o Bars of Stuff. Ele transforma barras ordinárias em vagões de trem, cavalos e até uma simpática cobrinha.
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DOCX VISÍVEL
Recebeu um documento em DOCX, o formato novo do Word 2007, e não tem o programa instalado? Importe o documento para o Zoho Writer. O editor de textos online da Zoho não apenas permite a visualização do documento como também sua conversão para o formato 97-2003. Para isso, com o documento aberto, selecione Export e, no menu que aparecerá, Word Document. Pena que o Zoho Sheet não suporte o formato XLSX do Excel 2007.
A BOLSA CAIU?
As planilhas do Google Spreadsheets podem usar valores reais e atualizados importados direto do serviço GoogleFinance. Basta usar a função =GoogleFinance(“símbolo”;“atributo”), com aspas mesmo. Além do preço, que é o atributo-padrão, há outras 38 opções disponíveis. Entre os mais úteis estão os atributos high (maior cotação do dia) e volume (volume de transações).
APRESENTAÇÃO 100% NA WEB As imagens que ilustram suas apresentações podem ser importadas diretamente de qualquer site. Basta arrastar e soltar a foto da página de origem para a sua apresentação no Google Docs. O serviço de apresentação cria um link para exibir a imagem e você não tem trabalho nenhum.
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CRIE ENQUETES EM 1 MINUTO
A função fica meio escondida, mas o editor de planilhas do Google serve como uma útil ferramenta para a criação de enquetes. Para conferir, abra uma nova planilha, acesse a aba Formulários e depois clique no link Criar um Formulário. Será aberta uma nova janela em que você definirá detalhes como o título da enquete, as perguntas, o tipo de resposta e que destinatários a receberão. Também é possível incorporar a enquete em um blog ou site pessoal por meio de um código fornecido pelo Spreadsheets.
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PENETRAS SÃO BEM-VINDOS
Rival do Google Docs, o serviço de escritório online Zoho.com apelou para a preguiça dos internautas em preencher cadastros... Você pode usar o serviço com o mesmo nome de usuário e senha de sua conta do Google do Yahoo!. Qual a vantagem? Aplicativos de banco de dados, CRM, wiki e gerenciador de projetos são alguns recursos que o Zoho traz como diferencial em relação ao Google.
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É AQUELE CARA QUE...
Sabe quando você pensa, pensa, pensa e não consegue lembrar o nome de uma pessoa, uma empresa ou um site? O Google Sets (labs.google.com/sets) pode refrescar sua memória e ajudar a completar uma planilha ou uma lista. Por meio de um conjunto de palavras que você informa no campo de texto do Sets, o serviço encontra termos semelhantes da mesma categoria. Se você digita Petrobras, Exxon e Shell, por exemplo, o Sets retorna para você uma lista com outros nomes de empresas de combustível.
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APRESENTAÇÕES AO VIVO
No Zoho Show, um dos melhores serviços de criação de apresentações na web, é possível transmitir e coordenar os slides ao vivo. Assim, pode-se fazer uma exposição na hora para várias pessoas. Para isso, comece clicando na apresentação. Quando for mostrado o primeiro slide, clique na seta ao lado de Remota e escolha Fazer Remoto. Pressione Fazer Remoto e Continuar. Será gerada uma URL pública para a apresentação, que pode ser enviada por e-mail aos participantes. Pressione o botão Iniciar para começar a apresentação. No lado direito da janela, é possível enviar e receber mensagens de quem assiste à apresentação. O controle fica completo na mão do expositor, que pode voltar a slides já mostrados ou finalizar a apresentação a qualquer momento. E, com a URL na mão, qualquer número de pessoas pode ver a apresentação ao mesmo tempo.
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COMPARTILHAMENTO RÁPIDO
Sem exigir registro nenhum, o Zoho aceita o upload de arquivos para visualização, impressão, conversão, compartilhamento e integração a blogs e sites. O Zoho Viewer (http://viewer.zoho.com) é compatível com arquivos nos formatos Office (menos 2007), OpenDocument e OpenOffice, além de PDF, RTF, HTML, TXT e CSV. O arquivo pode estar no desktop ou na internet. Na hora de fazer o upload, é possível escolher um tempo de validade para o documento ou determinar que ele seja armazenado permanentemente.
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LEITURA SEM DOWNLOAD
Não é preciso baixar um documento, uma planilha ou uma apresentação para depois abrir o arquivo com a aplicação correspondente. Com a extensão Zoho QuickRead (www.info.abril.com.br/download/5433.shtml) para Firefox é necessário apenas clicar no link do arquivo com o botão direito do mouse e selecionar a opção Zoho correspondente no menu de contexto. O complemento abre, instantaneamente, uma nova janela do navegador com a aplicação Zoho adequada e exibe o arquivo selecionado para edição, impressão e salvamento no desktop. Quem preferir pode configurar a extensão para apresentar a opção quando se passa o mouse sobre o link. O Zoho QuickRead aceita os formatos DOC, RTF, SXW e ODT para documentos, XLS, CSV e SXC para planilhas e PPT, PPS e SXI para apresentações. Há um plug-in que adiciona a mesma funcionalidade ao IE na página da Zoho (www.zoho.com).
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dicas I vídeo
O YOUTUBE A SEU DISPOR Truques para se dar bem ao lidar com conteúdo do serviço do Google POR JULIANO BARRETO
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ATENDENDO A PEDIDOS...
A extensão Better YouTube, para Firefox, faz de uma só vez três correções que todo usuário do portal de vídeos sempre sonhou: evita que os vídeos comecem a tocar automaticamente, mostra o link para download dos arquivos e exibe uma página mais limpa e, portanto, mais rápida de carregar. Para baixar o Better YouTube, acesse www.info.abril.com.br/download/5386.shtml.
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BOMBRIL NA ANTENA
Para economizar no tráfego, o YouTube cria versões com baixíssima resolução de alguns dos vídeos que rodam embutidos em sites de terceiros. Para que os vídeos inseridos em seu blog fiquem sempre com a melhor resolução possível, adicione o código &ap=%2526fmt%3D18 ao fim da tag “embed src”, no código do vídeo.
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UPLOAD COM QUALIDADE
Ao enviar um vídeo para publicação no YouTube, o site irá compactá-lo ao máximo, o que significa uma piora considerável na qualidade do áudio e da imagem. Para fugir disso, prepare seu vídeo antes do upload. Deixe o tamanho em 640 por 480 pixels, o áudio em MP3 estéreo com bitrate de 192 kbps e o formato em FLV. Ainda assim, o vídeo perderá qualidade, mas a conversão será menos destrutiva.
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YOUTUBE DE AMANHÃ
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Como todo serviço do Google, o YouTube está sempre pronto para colocar novidades no ar. Recursos como uma sala de batepapo para que as pessoas possam dar sua opinião sobre vídeos e opções para enviar links com mais agilidade estão entre as próximas atrações que já estão disponíveis para degustação no link www.youtube.com/testtube.
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dicas I blogs
INCREMENTE SEU DIÁRIO
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COMENTÁRIOS NO RSS
Se seu blog está hospedado no Blogger, há um jeito melhor e mais rápido de receber alertas sobre novos comentários do que recebê-los no seu e-mail. Programe os avisos em tempo real por meio de um feed RSS. Basta adicionar o seguinte endereço ao seu leitor de RSS:
SeuBlog.blogspot.com/feeds/comments/full
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Tire o máximo dos serviços Blogger e Wordpress POR JULIANO BARRETO E ERIC COSTA
UM ÍCONE PARA O BLOG
Sabe quando se adiciona um site no Favoritos e ele é mostrado por um ícone próprio? Usuários do Blogger podem fazer o mesmo. Primeiro, crie um ícone com 16 por 16 pixels, menos de 150 KB e extensão .ICO. Depois, hospede essa imagem na web e obtenha um endereço do arquivo. Por fim, inclua a seguinte linha de código depois da tag <title> do blog. No caso, “exemplo” é a URL do ícone:
<link href=’http://exemplo.com/icone.ico’ rel=’shortcut icon’ type=’image/vnd.microsoft.icon’/>
TRÁFEGO PESADO NO WORDPRESS
O Wordpress é um ótimo sistema de blogs, mas, como todos os seus concorrentes, pode sair do ar em situações de muito tráfego. Para evitar isso, é sempre interessante ficar de olho nos ajustes de cache e utilizar, se preciso, o plug-in WP Super Cache (www.info.abril.com.br/download/5153.shtml). Envie o Super Cache para a pasta wp-content/plug-ins do Wordpress e ative-o na seção Extensões. Depois, clique no link Enable the Cache e marque a opção WP Cache and Super Cache enabled. Se quiser mostrar que seu blog agüenta tráfego, marque ainda o item Proudly Tell the World Your Server Is Digg Proof, para criar uma mensagem no rodapé das páginas indicando que ele suporta até mesmo o efeito Digg, causado pelo aumento de visitantes quando um site é publicado nesse serviço de notícias.
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TCHAU, BARRA DO BLOGGER
Ao colar as cinco linhas de código abaixo da tag #header-wrapper você remove a barra que fica na parte superior de seu blog. O Google não aprova essa dica, mas que o blog fica melhor, isso fica.
#navbar-iframe {height:0px; visibility:hidden; display: none;}
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PÁGINAS ADICIONAIS
O Blogger não permite criar páginas adicionais independentes, mas você pode fazer uma gambiarra para criar seções fixas, como as essenciais “Fale Conosco” e “Sobre esse Blog”. Crie uma tag individual para um post e altere a data de publicação da postagem para um dia isolado no passado. Depois, use o permalink deste post como link para a seção que desejar.
BACKUP PARA O BLOG Todo mundo sabe que os backups são imprescindíveis, mas muita gente já foi pega de calças curtas por não ter uma cópia recente de arquivos ou de um site. O serviço BlogBackupOnline (www.blogbackuponline. com) é uma opção bacana para manter backups de blogs. Ele encara as principais plataformas do mercado, incluindo Blogger, Wordpress e LiveJournal. Há 50 MB de espaço para os backups na versão gratuita do serviço, suficientes para blogs longos, a menos que sejam gravadas também as imagens do site.
BLINDAGEM NO BLOG
Proteger o blog contra invasões é fundamental. Para isso, há várias dicas. A principal delas é manter o software de hospedagem de blog atualizado. Para o Wordpress, há o plug-in Automatic Upgrade (www.info.abril.com.br/download/5123.shtml), que mantém sempre a última versão do blog instalada. Além disso, é uma boa adicionar um arquivo .htaccess à pasta wp-admin do Wordpress. Use o modelo a seguir, substituindo o IP pelo da sua máquina:
AuthUserFile /dev/null AuthGroupFile /dev/null AuthName “Access Control” AuthType Basic order deny,allow deny from all allow from 200.230.171.3 Dessa forma, apenas será possível acessar a administração do blog pelo endereço IP cadastrado. Por fim, vale a pena assinar o canal RSS Wordpress Development (http://wordpress.org/development/feed) para ficar de olho nas últimas falhas de segurança.
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dicas I agenda
EM DIA COM OS COMPROMISSOS Como tornar o Google Calendar mais eficiente e atraente
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DA WEB PARA O CELULAR
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NOVO TEMA E RECURSOS
Se o seu celular é compatível com a máquina virtual Java J2ME, faça uma visita ao site www.gcalsync.com. Lá você baixa um pequeno arquivo de configuração que integra a agenda-padrão do seu celular com os eventos do Google Calendar.
1
CALENDAR SINCRONIZADO
Com um download rapidinho, você consegue integrar os compromissos gravados no seu programa organizador, digamos, o Outlook, com os eventos online do Google Calendar. Gratuito, o Google Calendar Sync (www.info.abril.com.br/download/5254.shtml) deixa sua agenda sincronizada, atualizando entradas feitas via web ou via software automaticamente. Para comandar as ações do programa, clique no ícone que fica ao lado do relógio do Windows na área de notificação.
Quem só navega pelo Firefox pode incrementar o Google Calendar com a extensão Better GCal (www.info.abril.com.br/ download/5437.shtml). A lista de funcionalidades da extensão inclui uma nova pele, que deixa a agenda com um visual mais sombrio, a possibilidade de desativar e reativar, com o clique de um botão, o cabeçalho e a barra lateral da página do serviço do Google, a exibição da hora atual na visualização do dia e o número da semana na visualização mensal. O Better GCal também pode colorir os finais de semana. Cada um dos recursos, incluindo a nova pele, pode ser selecionado de forma independente nas opções da extensão.
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navegação I novidades
CHROME E IE8, TAO PERTO, TAO LONGE Idealizados sob filosofias distintas, o Chrome e o IE8 trazem a web 2.0 no DNA POR AIRTON LOPES
A
presentados ao mundo quase simultaneamente, o recém-nascido Chrome 0.2, do Google, e o beta 2 do veterano Internet Explorer 8, da Microsoft, fazem mais do que apimentar a já quentíssima guerra dos browsers, que conta ainda com o cada dia mais musculoso Firefox 3. Eles reforçam tendências, como a adoção de barras de comando inteligentes e de formas mais simples para navegar anonimamente. Também deixam claro que a corrida por um melhor desempenho ao lidar com serviços da web 2.0 deve ser a tônica dos próximos navegadores. Mas, apesar de algumas semelhanças, o que realmente chama a atenção assim que o internauta começa a explorar as páginas a bordo desses novos navegadores são os contrastes. Chrome e IE8 têm propostas distintas que, evidentemente, refletem a forma como as duas gigantes por trás desses programas encaram a relação entre web e software.
CHROME 0.2 Baseado no motor de renderização WebKit, o mesmo usado no Safari, da Apple, o Chrome (www.info.abril.com.br/ download/5413.shtml) nasceu enxuto, com interface minimalista e pelado de recursos. Sua finalidade é servir como a melhor porta de entrada para desktops online. Nesse ambiente, o usuário teria a seu dispor ferramentas, recursos e aplicativos. Ou seja, o Chrome encoraja a adoção da computação em nuvem. Segundo o Google, nenhum outro navegador exerce adequadamente esse papel de plataforma para aplicativos baseados em JavaScript. Daí a decisão de desenvolver seu próprio browser com pedaços de outros projetos de código aberto, mas com engine para a renderização de JavaScript, o V8, escrito em casa.
INTERFACE:
OMNIBOX:
PÁGINA INICIAL:
abas no alto e ausência de barra de menus
sugestão de endereços e busca na barra inteligente
novas abas em branco mostram os últimos sites visitados
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DESEMPENHO
INTERNET EXPLORER 8 BETA 2
O principal diferencial que o Google oferece com o Chrome para conquistar essa posição estratégica é justamente um melhor desempenho ao lidar com sites e aplicativos online baseados em JavaScript. Essa promessa de mais velocidade se confirma na prática. Nos testes do INFOLAB, considerando a média de tempo obtida em quatro ferramentas de medição de execução de rotinas em JavaScript, o Chrome (599 ms) deixou tanto o IE8 beta 2 (2 613 ms) como o Firefox (1 438 ms) comendo poeira. Somada à velocidade, a estabilidade desponta como outra vantagem do Chrome. Ele trata cada uma das abas abertas como um processo independente. Assim, se uma delas apresentar algum problema ou travar ao exibir uma página, não é preciso fechar o navegador. Basta matar a aba problemática.
ABAS: cores identificam e agrupam páginas com conteúdo relacionado
BUSCA: lista de sugestões mostra miniaturas de imagens
ACELERADORES: maior integração com sites e serviços da web 2.0
RECURSOS O grande desafio do Chrome será conquistar imediatamente e, principalmente, manter fiéis os usuários avançados. O que acaba afastando do Chrome até mesmo quem partilha da mesma visão do Google sobre a migração dos aplicativos para a web é a sua falta de recursos nativos — como um leitor de RSS e melhores opções de gerenciamento de favoritos e de downloads — e de suporte a plug-ins.
ABAS E OMNIBOX A independência das abas também está presente na possibilidade de arrastá-las livremente, inclusive destacando-as e transformando seu conteúdo em novas janelas. As abas localizadas no topo da janela e a ausência de barras de ferramentas e de menus não são o único destaque na interface minimalista do Chrome. A barra de endereços inteligente, batizada de Omnibox, também funciona como campo de busca. A esperteza da barra está em, com base em dados do histórico e dos favoritos do internauta, sugerir endereços ou pesquisas conforme vai sendo digitada uma URL.
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A adoção de barras de endereço e de busca mais inteligentes, uma bem sacada forma de organizar as abas de navegação, a integração com serviços da web 2.0 e um reforço nas ferramentas de segurança e de privacidade são as novidades mais interessantes do Internet Explorer 8 (www.info.abril.com.br/download/5210.shtml). Pelo que foi mostrado até agora, a versão final, a ser lançada em novembro, não vai desapontar quem prefere navegar por meio de um browser rico em recursos, mas que exige um computador poderoso. Sim, diferentemente do que ocorre com o Chrome, no IE8 o poder de fogo da máquina tem mais impacto na experiência do usuário. Segundo a Microsoft, seu browser ocupa mais memória porque ele foi feito para aproveitar ao máximo os recursos disponíveis. Isso não é um problema para quem tem um micro com a configuração minimamente decente para rodar o Windows Vista, o que inclui pelo menos 2 GB de RAM. Mas, e para quem tem de se virar com 512 MB ou 1 GB de RAM? Muitos minilaptops, por exemplo, terão problemas se o usuário tentar rodar o IE8.
BARRAS INTELIGENTES Uma das boas atrações do IE8 é a barra de endereços, que passa a exibir uma lista de sugestões enquanto é digitada uma URL. As indicações são baseadas em sessões de navegação anteriores e agrupadas de acordo com a sua origem (histórico, favoritos ou feeds RSS). Na barra de pesquisa, o diferencial é que as sugestões de links exibidas no menu dropdown podem vir acompanhadas de miniaturas de imagens. Entretanto, esse é um recurso que depende de implementação por parte dos provedores de busca. Durante os testes do INFOLAB, pesquisas feitas pela barra do IE8 na Wikipedia e na Amazon.com já mostravam fotinhos na lista de sugestões.
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DESEMPENHO
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O principal diferencial que o Google oferece com o Chrome para conquistar essa posição estratégica é justamente um melhor desempenho ao lidar com sites e aplicativos online baseados em JavaScript. Essa promessa de mais velocidade se confirma na prática. Nos testes do INFOLAB, considerando a média de tempo obtida em quatro ferramentas de medição de execução de rotinas em JavaScript, o Chrome (599 ms) deixou tanto o IE8 beta 2 (2 613 ms) como o Firefox (1 438 ms) comendo poeira. Somada à velocidade, a estabilidade desponta como outra vantagem do Chrome. Ele trata cada uma das abas abertas como um processo independente. Assim, se uma delas apresentar algum problema ou travar ao exibir uma página, não é preciso fechar o navegador. Basta matar a aba problemática.
ABAS: cores identificam e agrupam páginas com conteúdo relacionado
BUSCA: lista de sugestões mostra miniaturas de imagens
ACELERADORES: maior integração com sites e serviços da web 2.0
RECURSOS O grande desafio do Chrome será conquistar imediatamente e, principalmente, manter fiéis os usuários avançados. O que acaba afastando do Chrome até mesmo quem partilha da mesma visão do Google sobre a migração dos aplicativos para a web é a sua falta de recursos nativos — como um leitor de RSS e melhores opções de gerenciamento de favoritos e de downloads — e de suporte a plug-ins.
ABAS E OMNIBOX A independência das abas também está presente na possibilidade de arrastá-las livremente, inclusive destacando-as e transformando seu conteúdo em novas janelas. As abas localizadas no topo da janela e a ausência de barras de ferramentas e de menus não são o único destaque na interface minimalista do Chrome. A barra de endereços inteligente, batizada de Omnibox, também funciona como campo de busca. A esperteza da barra está em, com base em dados do histórico e dos favoritos do internauta, sugerir endereços ou pesquisas conforme vai sendo digitada uma URL.
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A adoção de barras de endereço e de busca mais inteligentes, uma bem sacada forma de organizar as abas de navegação, a integração com serviços da web 2.0 e um reforço nas ferramentas de segurança e de privacidade são as novidades mais interessantes do Internet Explorer 8 (www.info.abril.com.br/download/5210.shtml). Pelo que foi mostrado até agora, a versão final, a ser lançada em novembro, não vai desapontar quem prefere navegar por meio de um browser rico em recursos, mas que exige um computador poderoso. Sim, diferentemente do que ocorre com o Chrome, no IE8 o poder de fogo da máquina tem mais impacto na experiência do usuário. Segundo a Microsoft, seu browser ocupa mais memória porque ele foi feito para aproveitar ao máximo os recursos disponíveis. Isso não é um problema para quem tem um micro com a configuração minimamente decente para rodar o Windows Vista, o que inclui pelo menos 2 GB de RAM. Mas, e para quem tem de se virar com 512 MB ou 1 GB de RAM? Muitos minilaptops, por exemplo, terão problemas se o usuário tentar rodar o IE8.
BARRAS INTELIGENTES Uma das boas atrações do IE8 é a barra de endereços, que passa a exibir uma lista de sugestões enquanto é digitada uma URL. As indicações são baseadas em sessões de navegação anteriores e agrupadas de acordo com a sua origem (histórico, favoritos ou feeds RSS). Na barra de pesquisa, o diferencial é que as sugestões de links exibidas no menu dropdown podem vir acompanhadas de miniaturas de imagens. Entretanto, esse é um recurso que depende de implementação por parte dos provedores de busca. Durante os testes do INFOLAB, pesquisas feitas pela barra do IE8 na Wikipedia e na Amazon.com já mostravam fotinhos na lista de sugestões.
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ACELERADORES
WEB SLICES Outra novidade bacana do IE8 — que também depende dos sites e produtores de conteúdo para emplacar — é a integração a conteúdos da web 2.0 por meio dos chamados web slices. O recurso permite assinar “fatias” de conteúdo de uma página. Ao entrar em sites compatíveis, como o eBay e o Facebook, um ícone verde indica o conteúdo que pode ser assinado. Clicando sobre ele, um botão para esse conteúdo passa a ser exibido na barra de favoritos do browser. Sempre que houver alterações naquele item, como novos lances ou perguntas de compradores, no caso de um leilão no eBay, o botão mudará de cor. Para visualizar os web slices, não é preciso sair da página atual. Basta pousar o mouse sobre o botão para que se abra uma pequena janela para a exibição do conteúdo assinado. Fora os web slices, a única novidade digna de nota no gerenciamento de bookmarks e de RSS é a presença de um botão para a adição instantânea de favoritos.
A maior integração com serviços da web 2.0 por meio dos chamados aceleradores de navegação é outro destaque do IE8. Ao selecionar uma palavra exibida na página e clicar sobre ela com o botão direito, é exibido um menu com atalhos para diversos serviços. Dá para pesquisar o termo em tradutores, ferramentas de mapa ou no YouTube, por exemplo. Também há opções para adicionar a página aos favoritos do Del.icio.us, enviar o link por e-mail pelo Gmail ou preparar uma postagem num blog do Blogger ou do Live Spaces, por exemplo.
ABAS COLORIDAS Apesar de sutis, as alterações na forma como o IE8 lida com as abas rendem pontos ao browser no quesito facilidade de uso. Agora, ao abrir uma nova guia a partir de um link, ela não só ficará posicionada imediatamente ao lado da aba atual como será identificada como uma página com conteúdo relacionado. Isso é feito com a adoção de cores para identificar grupos de abas. É uma medida aparentemente simples, mas que, no dia-a-dia, revela-se prática para quem trabalha com muitas abas abertas. Caso queira incluir uma aba num grupo ou dissociá-la dele, basta arrastá-la a uma nova posição na barra. Outra novidade são as opções disponíveis ao criar uma nova aba em branco. O browser oferece ações como reabrir uma página visitada na última sessão de navegação e iniciar a navegação no modo de privacidade (InPrivate).
SEGURANÇA E PRIVACIDADE Um dos aspectos priorizados no upgrade do IE foi a segurança, com direito até a um menu exclusivo na barra de ferramentas. O filtro SmartScreen funciona como uma barreira a tentativas de ataques via malware, phishing ou cross-site scripting (XSS), uma das ameaças que mais crescem na web. Para detectar endereços nocivos, o IE8 utiliza uma base de dados mantida pela própria Microsoft. Quando uma dessas URLs é identificada, o browser exibe uma página vermelha de alerta. Além disso, ele verifica automaticamente arquivos baixados. É uma pena a Microsoft não ter aproveitado a deixa para adicionar um gerenciador de downloads decente ao IE. As opções de privacidade foram aprimoradas. Habilitando a navegação no modo InPrivate, o usuário não deixará rastros no histórico ou nos cookies das páginas visitadas. O Chrome possui um recurso similar, o modo Incognito.
DESEMPENHO Nos testes do INFOLAB, o IE8 manteve a tradição de grande consumo de memória. Com dez abas abertas, a carga de memória ocupada chegou quase aos 376 MB. No mesmo cenário, o Firefox 3 engoliu apenas 107 MB, e o Chrome, 212 MB. Durante os testes, o navegador praticamente não falhou. O único endereço onde travou foi justamente o fornecido pela Microsoft para comprovar que o travamento de uma página não exige mais o encerramento do browser. Basta fechar a aba em questão para que tudo volte ao normal. Foi o que aconteceu.
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navegação I firefox
O FIREFOX 3 É TUDO DE BOM! O navegador da Mozilla arrasa a concorrência com visual limpo, recursos bacanas e velocidade POR ERIC COSTA
Firefox 3: infinidade de extensões, como a Fast Dial, recheiam ainda mais de recursos o browser da Mozilla
Q
uando um programa recebe uma nova versão, é normal que ganhe linhas de código, passe a ocupar mais espaço na memória e, como conseqüência, fique mais lento. No caso do Firefox 3 isso não aconteceu. Além de receber funções extras, o browser diminuiu o uso de memória e ficou mais rápido. O motor de exibição de páginas Gecko foi atualizado para a nova versão 1.9. Parte do código do Gecko foi reescrita, deixando-o mais eficiente e compatível com os padrões da internet. O INFOLAB verificou
que o Firefox 3 perdeu mais de 2 MB no uso da memória em relação à versão anterior. Com dez abas abertas, por exemplo, ele ocupa 103 MB. São 26 MB a menos que o Internet Explorer 7. Entre os navegadores mais conhecidos, ele só perde para o Opera, que ocupa 99 MB com as mesmas dez abas ativas. Além de ter ficado bem mais rápido, o browser agora passa com perfeição no teste Acid2 (www.acidtests.org), feito para verificar a adequação do navegador aos padrões da internet. Ele não
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passa no Acid3, mais rigoroso. Mas, até agora, só algumas versões beta do Opera e do Safari conseguem essa proeza. O Firefox ganhou mudanças leves no visual e recebeu adendos interessantes que não ficam imediatamente visíveis. Para começar, ao teclar uma URL, a lista de sugestões mostra o nome do site e seu ícone. Os favoritos ganharam uma nova interface de gerenciamento e links inteligentes, que podem mostrar os sites mais visitados e os últimos cadastrados. Também é possível adicionar palavras-chave aos favoritos, facilitando buscas posteriores. O gerenciador de downloads recebeu um atalho para a pasta onde o arquivo foi gravado e melhor suporte ao reinício de transferências interrompidas. Quem gosta de adicionar acessórios ao browser pode, agora, buscá-los diretamente no gerenciador de complementos. No
entanto, apesar de a maioria dos complementos da versão anterior funcionar na nova, alguns ainda não são compatíveis, mas é uma questão de tempo. Um recurso interessante é a verificação de sites com criptografia. Ao entrar numa URL iniciada com HTTPS, é possível conferir a assinatura digital do site, clicando em seu ícone. Um melhoramento bem-vindo é o de permitir a gravação de senhas em sites apenas após o login bem-sucedido. Isso evita o armazenamento da senha incorreta, em caso de erro. Naturalmente, o Firefox 3 não é revolucionário. Não há uma mudança completa no visual nem nos recursos. E nem era preciso: o Firefox já era uma excelente opção para navegação na web. Mas as mudanças em gerenciamento de favoritos, downloads e complementos, além do ganho de desempenho, tornam o upgrade obrigatório.
FIREFOX 3 FABRICANTE
Mozilla
O QUE É
Navegador para a web
PRÓS
É rápido, leve e tem mais controles para favoritos e downloads
CONTRA
Ainda não encara o Acid Test 3
RECURSOS
8,8 Bom gerenciador de favoritos, buscas e download de complementos
COMPATIBILIDADE
8,5 Passa em quase todos os testes de compatibilidade
FACILIDADE DE USO B INTERFACE
8,5 Limpa, com atalhos para sites navegados e criação de favoritos
OCUPAÇÃO DE MEMÓRIA
103 MB (com 10 abas)
PREÇO (R$)
Gratuito
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
8,4
Vem aí o 3.1 Até janeiro, a Mozilla deve liberar o Firefox 3.1, uma versão com suporte a CSS 2.1 e 3 e a novas tags de vídeos, além de um engine para processar JavaScript mais veloz que o atual.
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: RECURSOS (40%), COMPATIBILIDADE (30%) E FACILIDADE DE USO (30%). HOUVE ACRÉSCIMO DE 0,2 PONTO NA AVALIAÇÃO TÉCNICA PELO BOM DESEMPENHO DA MOZILLA NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
AS MELHORES OPÇÕES PARA DAR MAIS FUNÇÕES AO FIREFOX 3 1. SCRIBEFIRE
4. SAGE TOO
7. BETTER GMAIL 2
9. READ IT LATER
www.info.abril.com.br/download/4978.shtml Um editor para blogs poderoso. Permite a importação de posts existentes, a inclusão de imagens do HD ou da web e de vídeos do YouTube, entre outros recursos.
www.info.abril.com.br/download/5299.shtml Leitor de RSS completo e integrado à interface do Firefox 3. Permite importar e exportar a lista de canais usados e personaliza a exibição das notícias usando arquivos CSS.
www.info.abril.com.br/download/4829.shtml Adiciona, à interface do Gmail, recursos como níveis hierárquicos para etiquetas, ícones que indicam o tipo de arquivo anexo e peles para mexer no visual. O fabricante tem complementos semelhantes para o Google Reader e o YouTube.
www.info.abril.com.br/ download/5305.shtml Perfeito para quem quer guardar artigos e páginas para leitura posterior, mas sem entulhar os favoritos. Esse complemento ainda pode baixar os links guardados para leitura offline, sincronizá-los entre vários PCs e criar um canal de RSS com o que foi marcado.
2. DOWNTHEMALL www.info.abril.com.br/download/4975.shtml Um gerenciador de downloads completo e versátil. Pode quebrar um arquivo em várias partes e transferi-las simultaneamente. Ainda tem atalhos para baixar todos os arquivos indicados por uma página da web.
10. FOXMARKS www.info.abril.com.br/download/4742.shtml Mantenha os sites favoritos do Firefox em sincronia, mesmo usando vários computadores. O Foxmarks ainda permite o acesso online aos favoritos, no site oficial do programa.
5. REMINDERFOX www.info.abril.com.br/download/5297.shtml Para quem passa o dia na frente do navegador, esse complemento permite a criação de lembretes e alarmes, com possibilidade de repetição periódica dos avisos e classificação em diversas categorias.
3. GREASEMONKEY
6. FAST DIAL
8. WEBMYND
www.info.abril.com.br/download/4283.shtml Extensão que permite a criação e o uso de scripts para personalizar o visual dos sites. Na página oficial do produto há centenas de opções para adicionar links, imagens e outras informações em sites conhecidos.
www.info.abril.com.br/download/5307.shtml O Fast Dial monta uma página com miniaturas dos sites prediletos para acesso rápido a eles (veja a imagem no início da reportagem). E o usuário ainda pode personalizar a página, escolhendo cores e uma imagem de fundo.
www.info.abril.com.br/download/5298.shtml Esse complemento grava todas as páginas navegadas, com uma imagem de cada uma delas. É útil para lembrar rapidamente de um site já visto. Pode diminuir um pouco a velocidade de navegação.
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passa no Acid3, mais rigoroso. Mas, até agora, só algumas versões beta do Opera e do Safari conseguem essa proeza. O Firefox ganhou mudanças leves no visual e recebeu adendos interessantes que não ficam imediatamente visíveis. Para começar, ao teclar uma URL, a lista de sugestões mostra o nome do site e seu ícone. Os favoritos ganharam uma nova interface de gerenciamento e links inteligentes, que podem mostrar os sites mais visitados e os últimos cadastrados. Também é possível adicionar palavras-chave aos favoritos, facilitando buscas posteriores. O gerenciador de downloads recebeu um atalho para a pasta onde o arquivo foi gravado e melhor suporte ao reinício de transferências interrompidas. Quem gosta de adicionar acessórios ao browser pode, agora, buscá-los diretamente no gerenciador de complementos. No
entanto, apesar de a maioria dos complementos da versão anterior funcionar na nova, alguns ainda não são compatíveis, mas é uma questão de tempo. Um recurso interessante é a verificação de sites com criptografia. Ao entrar numa URL iniciada com HTTPS, é possível conferir a assinatura digital do site, clicando em seu ícone. Um melhoramento bem-vindo é o de permitir a gravação de senhas em sites apenas após o login bem-sucedido. Isso evita o armazenamento da senha incorreta, em caso de erro. Naturalmente, o Firefox 3 não é revolucionário. Não há uma mudança completa no visual nem nos recursos. E nem era preciso: o Firefox já era uma excelente opção para navegação na web. Mas as mudanças em gerenciamento de favoritos, downloads e complementos, além do ganho de desempenho, tornam o upgrade obrigatório.
FIREFOX 3 FABRICANTE
Mozilla
O QUE É
Navegador para a web
PRÓS
É rápido, leve e tem mais controles para favoritos e downloads
CONTRA
Ainda não encara o Acid Test 3
RECURSOS
8,8 Bom gerenciador de favoritos, buscas e download de complementos
COMPATIBILIDADE
8,5 Passa em quase todos os testes de compatibilidade
FACILIDADE DE USO B INTERFACE
8,5 Limpa, com atalhos para sites navegados e criação de favoritos
OCUPAÇÃO DE MEMÓRIA
103 MB (com 10 abas)
PREÇO (R$)
Gratuito
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
8,4
Vem aí o 3.1 Até janeiro, a Mozilla deve liberar o Firefox 3.1, uma versão com suporte a CSS 2.1 e 3 e a novas tags de vídeos, além de um engine para processar JavaScript mais veloz que o atual.
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: RECURSOS (40%), COMPATIBILIDADE (30%) E FACILIDADE DE USO (30%). HOUVE ACRÉSCIMO DE 0,2 PONTO NA AVALIAÇÃO TÉCNICA PELO BOM DESEMPENHO DA MOZILLA NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
AS MELHORES OPÇÕES PARA DAR MAIS FUNÇÕES AO FIREFOX 3 1. SCRIBEFIRE
4. SAGE TOO
7. BETTER GMAIL 2
9. READ IT LATER
www.info.abril.com.br/download/4978.shtml Um editor para blogs poderoso. Permite a importação de posts existentes, a inclusão de imagens do HD ou da web e de vídeos do YouTube, entre outros recursos.
www.info.abril.com.br/download/5299.shtml Leitor de RSS completo e integrado à interface do Firefox 3. Permite importar e exportar a lista de canais usados e personaliza a exibição das notícias usando arquivos CSS.
www.info.abril.com.br/download/4829.shtml Adiciona, à interface do Gmail, recursos como níveis hierárquicos para etiquetas, ícones que indicam o tipo de arquivo anexo e peles para mexer no visual. O fabricante tem complementos semelhantes para o Google Reader e o YouTube.
www.info.abril.com.br/ download/5305.shtml Perfeito para quem quer guardar artigos e páginas para leitura posterior, mas sem entulhar os favoritos. Esse complemento ainda pode baixar os links guardados para leitura offline, sincronizá-los entre vários PCs e criar um canal de RSS com o que foi marcado.
2. DOWNTHEMALL www.info.abril.com.br/download/4975.shtml Um gerenciador de downloads completo e versátil. Pode quebrar um arquivo em várias partes e transferi-las simultaneamente. Ainda tem atalhos para baixar todos os arquivos indicados por uma página da web.
10. FOXMARKS www.info.abril.com.br/download/4742.shtml Mantenha os sites favoritos do Firefox em sincronia, mesmo usando vários computadores. O Foxmarks ainda permite o acesso online aos favoritos, no site oficial do programa.
5. REMINDERFOX www.info.abril.com.br/download/5297.shtml Para quem passa o dia na frente do navegador, esse complemento permite a criação de lembretes e alarmes, com possibilidade de repetição periódica dos avisos e classificação em diversas categorias.
3. GREASEMONKEY
6. FAST DIAL
8. WEBMYND
www.info.abril.com.br/download/4283.shtml Extensão que permite a criação e o uso de scripts para personalizar o visual dos sites. Na página oficial do produto há centenas de opções para adicionar links, imagens e outras informações em sites conhecidos.
www.info.abril.com.br/download/5307.shtml O Fast Dial monta uma página com miniaturas dos sites prediletos para acesso rápido a eles (veja a imagem no início da reportagem). E o usuário ainda pode personalizar a página, escolhendo cores e uma imagem de fundo.
www.info.abril.com.br/download/5298.shtml Esse complemento grava todas as páginas navegadas, com uma imagem de cada uma delas. É útil para lembrar rapidamente de um site já visto. Pode diminuir um pouco a velocidade de navegação.
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navegação I especializados
BROWSERS COM ALGO MAIS Conheça seis navegadores alternativos e descubra qual combina melhor com seu perfil POR ERIC COSTA
A
lém da tríade que domina o universo dos navegadores para Windows — Firefox, Internet Explorer e Opera, sem contar o novíssimo Chrome — há várias opções que têm foco em públicos especializados ou que trazem recursos a mais para esses três programas. Há opções para os viciados na web 2.0, para desen-
volvedores e para quem precisa de segurança máxima na navegação, por exemplo. Em quase todos os casos, esses browsers alternativos usam um dos navegadores tradicionais como base e adicionam funções, além de dar um novo aspecto à interface gráfica. Confira seis opções para quem quer mais recursos na navegação.
FIQUE INCÓGNITO COM O XEROBANK O ponto principal do Xerobank Browser (antes denominado TorPark) é a segurança. Ele é uma versão modificada do Firefox com suporte ao protocolo Tor. Isso faz com que os dados de navegação sejam distribuídos pelas centenas de servidores Tor espalhados pelo mundo, dificultando a detecção da navegação tanto por um araponga na rede ou no provedor de acesso quanto pelo próprio site sendo visitado (nos testes, o Google detectou uma busca efetuada no Brasil com origem na Suíça). A rede Tor é segura, mas lenta. Assim, nem pense em fazer downloads grandes por ela. O objetivo é só navegar mesmo. No mais, o Xerobank é idêntico ao Firefox, podendo receber os mesmos complementos e plug-ins. Quem quiser evitar confusão com seu Firefox normal pode usar o Xerobank num pen drive, podendo, ainda, rodar o programa em cibercafés (que permitam o uso de dispositivos USB, claro).
O FLOCK VOA NA WEB 2.0 Se a web 2.0 é sua casa, com várias visitas diárias a sites como Digg, Twitter e Flickr, então o Flock, versão modificada do Firefox, é uma opção legal para navegar mais facilmente por essas páginas. O Flock permite enviar rapidamente imagens do HD local para o Flickr ou, ainda, arrastá-las de outras páginas da web. Links e textos também podem ser arrastados, para ser copiados num novo post no Twitter ou no Pownce. As últimas atualizações dos amigos nesses sites ficam visíveis na barra lateral. O browser também traz atalhos para os principais serviços de webmail e conta com editor de posts compatível com os principais serviços de blogs. Com tantos recursos, a interface acaba um pouco poluída, o que pode incomodar algumas pessoas.
9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
O MAXTHON FAZ O IE BRILHAR O Maxthon já é um clássico entre os browsers que usam motores de navegação de outros programas. É o segundo navegador mais popular na China (usado por 30% dos internautas de lá) e teve mais de 165 milhões de downloads desde sua criação. O Maxthon mantém o Internet Explorer por trás da cortina, adicionando a ele recursos interessantes. Um deles, o uso de abas, já se tornou comum nos browsers. No entanto, ainda há muita coisa útil no Maxthon, como os atalhos de teclado para gravar imagens de sites no disco rígido, armazenamento online dos endereços favoritos, captura fácil de telas com base em páginas web e suporte à mudança rápida de proxy. O software também pode ganhar mais recursos com plug-ins e trocar de visual com skins. Para quem se resolve bem só com o adendo de abas para navegação, o Internet Explorer 7 (ou, melhor ainda, o Firefox) é suficiente. Mas, para navegadores profissionais, o Maxthon conta com muitas coisas úteis para facilitar tarefas repetitivas.
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SEAMONKEY COMPLEMENTA O FIREFOX Na linha de trazer tudo num só programa, o SeaMonkey, da fundação Mozilla, é um browser com a mesma base do Firefox, mas com vários aplicativos integrados. É, na verdade, uma versão reminiscente da suíte Mozilla. Estão no pacote um editor HTML decente, um cliente de bate-papo para redes IRC e um leitor de e-mail básico. Os programas extras funcionam bem e o browser é quase um Firefox, com interface simplificada, mas compatível com quase todos os complementos criados para o navegador principal da Fundação Mozilla. Na prática, apesar de o SeaMonkey funcionar bem, há poucas razões para preferir esse pacote ao Firefox. O editor de HTML é eficiente e prático, mas há opções melhores e gratuitas para criar páginas web.
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BROWSERS COM ALGO MAIS Conheça seis navegadores alternativos e descubra qual combina melhor com seu perfil POR ERIC COSTA
A
lém da tríade que domina o universo dos navegadores para Windows — Firefox, Internet Explorer e Opera, sem contar o novíssimo Chrome — há várias opções que têm foco em públicos especializados ou que trazem recursos a mais para esses três programas. Há opções para os viciados na web 2.0, para desen-
volvedores e para quem precisa de segurança máxima na navegação, por exemplo. Em quase todos os casos, esses browsers alternativos usam um dos navegadores tradicionais como base e adicionam funções, além de dar um novo aspecto à interface gráfica. Confira seis opções para quem quer mais recursos na navegação.
FIQUE INCÓGNITO COM O XEROBANK O ponto principal do Xerobank Browser (antes denominado TorPark) é a segurança. Ele é uma versão modificada do Firefox com suporte ao protocolo Tor. Isso faz com que os dados de navegação sejam distribuídos pelas centenas de servidores Tor espalhados pelo mundo, dificultando a detecção da navegação tanto por um araponga na rede ou no provedor de acesso quanto pelo próprio site sendo visitado (nos testes, o Google detectou uma busca efetuada no Brasil com origem na Suíça). A rede Tor é segura, mas lenta. Assim, nem pense em fazer downloads grandes por ela. O objetivo é só navegar mesmo. No mais, o Xerobank é idêntico ao Firefox, podendo receber os mesmos complementos e plug-ins. Quem quiser evitar confusão com seu Firefox normal pode usar o Xerobank num pen drive, podendo, ainda, rodar o programa em cibercafés (que permitam o uso de dispositivos USB, claro).
O FLOCK VOA NA WEB 2.0 Se a web 2.0 é sua casa, com várias visitas diárias a sites como Digg, Twitter e Flickr, então o Flock, versão modificada do Firefox, é uma opção legal para navegar mais facilmente por essas páginas. O Flock permite enviar rapidamente imagens do HD local para o Flickr ou, ainda, arrastá-las de outras páginas da web. Links e textos também podem ser arrastados, para ser copiados num novo post no Twitter ou no Pownce. As últimas atualizações dos amigos nesses sites ficam visíveis na barra lateral. O browser também traz atalhos para os principais serviços de webmail e conta com editor de posts compatível com os principais serviços de blogs. Com tantos recursos, a interface acaba um pouco poluída, o que pode incomodar algumas pessoas.
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O MAXTHON FAZ O IE BRILHAR O Maxthon já é um clássico entre os browsers que usam motores de navegação de outros programas. É o segundo navegador mais popular na China (usado por 30% dos internautas de lá) e teve mais de 165 milhões de downloads desde sua criação. O Maxthon mantém o Internet Explorer por trás da cortina, adicionando a ele recursos interessantes. Um deles, o uso de abas, já se tornou comum nos browsers. No entanto, ainda há muita coisa útil no Maxthon, como os atalhos de teclado para gravar imagens de sites no disco rígido, armazenamento online dos endereços favoritos, captura fácil de telas com base em páginas web e suporte à mudança rápida de proxy. O software também pode ganhar mais recursos com plug-ins e trocar de visual com skins. Para quem se resolve bem só com o adendo de abas para navegação, o Internet Explorer 7 (ou, melhor ainda, o Firefox) é suficiente. Mas, para navegadores profissionais, o Maxthon conta com muitas coisas úteis para facilitar tarefas repetitivas.
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SEAMONKEY COMPLEMENTA O FIREFOX Na linha de trazer tudo num só programa, o SeaMonkey, da fundação Mozilla, é um browser com a mesma base do Firefox, mas com vários aplicativos integrados. É, na verdade, uma versão reminiscente da suíte Mozilla. Estão no pacote um editor HTML decente, um cliente de bate-papo para redes IRC e um leitor de e-mail básico. Os programas extras funcionam bem e o browser é quase um Firefox, com interface simplificada, mas compatível com quase todos os complementos criados para o navegador principal da Fundação Mozilla. Na prática, apesar de o SeaMonkey funcionar bem, há poucas razões para preferir esse pacote ao Firefox. O editor de HTML é eficiente e prático, mas há opções melhores e gratuitas para criar páginas web.
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AVANT BROWSER TRAZ FAVORITOS ONLINE Como o Maxthon, o Avant Browser usa o IE como base para a navegação, acrescentando recursos interessantes. O melhor deles é o armazenamento online do perfil do usuário, que inclui os sites favoritos e as configurações do browser. No entanto, nos testes do INFOLAB, nem sempre o servidor estava online. O visual do programa é estiloso, com janela e botões que lembram o Safari, da Apple. Apesar disso, há poucas vantagens efetivas em relação ao IE 7. Na prática, se o objetivo é usar um browser melhor do que o IE, mas com o motor dele, escolha o Maxthon.
O K-MELEON NÃO PESA NO MICRO Para quem quer uma versão ainda mais veloz do Firefox, o K-Meleon é uma boa. Ele é leve e tem uma interface simplificada, sem muitos botões ou menus. Seu principal diferencial são os recursos avançados de programação e extensão. O browser conta com suporte a macros e pode ser integrado a aplicativos externos para gerenciar cookies, sites favoritos e canais de RSS, por exemplo. O software tem algumas versões modificadas para fins específicos, como uma para quiosques abertos ao público, que retira controles e botões, além de rodar diretamente de um CD. Vale lembrar que o K-Meleon é basicão. Assim, não espere suporte completo aos complementos do Firefox nem barras ou outros adendos visuais.
ESCOLHA 7/08
SEIS OPÇÕES PARA IR ALÉM DO FIREFOX FLOCK
XEROBANK
SEAMONKEY
AVANT BROWSER
K-MELEON
MAXTHON
FABRICANTE
Flock
Xerobank
Mozilla
Avant Force
Kmeleon.org
Maxthon
RECURSOS
8,0
7,2
7,2
6,5
6,2
8,0
Os recursos do Firefox e mais integração com sites da web 2.0, editor de blogs e envio de imagens
Usa a rede Tor, que oferece elevado nível de privacidade. Pode ser executado de um pen drive
Acrescenta, ao Firefox, editor HTML, leitor de e-mail e batepapo em IRC
Os recursos do IE mais armazenamento online de configurações e favoritos
Navegador ultraleve, que oferece apenas recursos básicos de navegação
Captura de imagens da web, armazenamento online de favoritos, suporte a plugins e skins
7,0
8,0
8,0
8,0
É lento demais para vídeo. Há falhas na identificação do usuário
Com a base do Firefox, não há problemas notáveis
Funciona bem, Com a base do com a base do Firefox, não Internet Explorer há problemas notáveis
Funciona bem, com a base do Internet Explorer
COMPATIBILIDADE 8,0 Com a base do Firefox, não há problemas notáveis FACILIDADE DE USO 7,0
PREÇO (R$)
8,0
8,0
7,0
7,5
7,0
8,0
Com muitos sites integrados, a interface pode ficar confusa
Visual limpo e direto, no estilo do Firefox
Interface básica, sem controles extras
Bonito, com comandos facilmente acessíveis
Interface espartana, com o mínimo de controles
Interface bonita e prática, sem exagero nos controles
Grátis
Grátis
Grátis
Grátis
Grátis
Grátis
ONDE ENCONTRAR www.info.abril.com. www.info.abril.com. www.info.abril.com. www.info.abril.com. www.info.abril.com. www.info.abril.com. br/download/4872. br/download/4660. br/download/5019. br/download/3559. br/download/5290. br/download/3670. shtml shtml shtml shtml shtml shtml
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
7,7
7,4
7,4
7,3
7,0
8,0
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: RECURSOS (40%), COMPATIBILIDADE (30%) E FACILIDADE DE USO (30%)
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videoconferência I skype
O SKYPE COMO VOCÊ NUNCA VIU Versão beta traz grandes mudanças na interface e investe mais no vídeo POR ANDRÉ CARDOZO
C
onversar com texto e voz é bom, mas com imagem é melhor. Essa parece ser a filosofia que norteou o desenvolvimento do Skype 4 Beta. O comunicador traz interface diferente das versões anteriores — e o vídeo foi o elemento que ganhou maior destaque. O layout vertical, baseado em abas e lista de contatos, foi abandonado. Em seu lugar estréia uma janela horizontal e bem maior. Ela acomoda praticamente todos os recursos e evita que novas janelas sejam abertas ao enviar uma mensagem de texto ou um arquivo. Poucos minutos usando o programa são suficientes para perceber que as mudanças foram acertadas. Praticamente tudo é feito na janela principal, incluindo visualização de vídeo e envio de texto. O novo layout é mais funcional e menos técnico do que o anterior, o que facilita a vida de usuários menos experientes. Por outro lado, quem usa o programa apenas para conversas com áudio e estava acostumado ao layout antigo vai estranhar. Comparado às versões anteriores, o Skype 4 Beta ocupa muito espaço na tela. Isso pode ser um problema para quem possui monitor pequeno ou notebook ultracompacto. Mas como a versão analisada ainda é beta, pode ser que a opção de interface antiga seja adicionada. A falta de novidades pode ser explicada pelo fato de o Skype já ser bem completo. Mas é possível apontar ao menos dois recursos há muito tempo desejados que ficaram de fora. O primeiro é a gravação das conversas e o segundo é o backup de contatos. A empresa diz que, como o programa guarda os dados em seus servidores, isso não é uma necessidade. Mas deve-se levar em conta que muitas pessoas preferem manter cópias locais de seus dados. Outra área que pode ser aprimorada é a importação de contatos. O Skype importa informações do Outlook, do Yahoo! Mail e do Hotmail, mas não conversa com o Gmail.
Skype k 4: pri principais inciipais i recursos numa única úniica janela janella horizontal horizont i tall
SKYPE 4 BETA FABRICANTE
9
Skype
8
O QUE É
Aplicativo para comunicação por voz, vídeo e texto
PRÓS
A nova interface acomoda melhor conversas com vídeo
6
CONTRA
Não importa contatos do Gmail
4
RECURSOS DE COMUNICAÇÃO
8,5
3
GERENCIAMENTO DE CONTATOS
7
5
2
Boas ferramentas para conversas com vídeo
1
7,0
0
Importa dados do Outlook, Hotmail e Yahoo! INTERFACE B INTERFACE PREÇO (R$)
7,5 A janela principal acomoda quase todas as funções Grátis
ONDE ENCONTRAR www.info.abril.com.br/download/5341.shtml
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
8,1
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES E RESPECTIVOS PESOS: RECURSOS DE COMUNICAÇÃO (50%), GERENCIAMENTO DE CONTATOS (10%) E INTERFACE (40%). HOUVE ACRÉSCIMO DE 0,2 PONTO NA AVALIAÇÃO TÉCNICA PELO BOM DESEMPENHO DA SKYPE NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008
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videoconferência I alternativos
PAPO POR VIDEO
Ajeite a webcam e confira os melhores programas gratuitos de videoconferência POR MARCO AURÉLIO ZANNI
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erá que o Skype reina absoluto quando o assunto é software para videoconferência? O INFOLAB foi à caça de programas especializados em conversa por vídeo em tempo real e penou para encontrar recursos interessantes entre 12 opções instaladas. Dessas, separamos as duas mais atraentes. O que há de mais bacana nas alternativas testadas são as diferentes propostas de interface e a possibilidade de gravar a conversa nos servidores dos fabricantes. Confira as armas de cada aplicativo e escolha se vai aderir a eles ou ficar com o bom e velho Skype não só na hora de falar, mas também na de ver seus interlocutores pela internet.
COMUNIDADES VIRTUAIS O lance do SightSpeed Personal Free — Roxio Edition, da SightSpeed, é conectar as pessoas por meio de comunidades virtuais. Dá para procurar outros usuários por grupos de interesses específicos e iniciar uma videoconferência. O visual do software é simples e intuitivo, com funções bem claras, separadas por abas. A única coisa que incomoda um pouco é o excesso de pop-ups. O SightSpeed permite envio de e-mail com link de vídeo de até 30 segundos armazenado no servidor do fabricante. Pena que muitas funções, como gravação, captura de tela e conversa com mais de dois usuários, estejam disponíveis só nas versões pagas. GRÁTIS
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EM PORTUGUÊS
www.info.abril.com.br/download/5144.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CONFERÊNCIAS À VONTADE Quer trocar idéia por vídeo com mais de uma pessoa ao mesmo tempo? Então, uma das melhores opções é o ooVoo 1.7.1, da ooVoo LLC. O programinha tem uma interface que lembra o Windows Live Messenger, com organização de contatos em grupos e tudo mais. Enquanto as múltiplas conferências rolam soltas, é possível deixar o aplicativo funcionando numa barra lateral, o que é muito prático quando há várias janelas abertas. O usuário pode gravar as conversas no micro no formato FLV e convertê-las para AVI ou ainda salvá-las direto no servidor da ooVoo e compartilhar o link com os amigos. O programa só fica devendo plug-ins para aumentar a interatividade, como joguinhos e quadro de anotações. GRÁTIS
14,4 MB
EM PORTUGUÊS
www.info.abril.com.br/download/5143.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
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segurança I tendências
O ANTIVÍRUS VAI PARA A NUVEM A web 2.0 põe em xeque a forma como os aplicativos de segurança trabalham POR ROSA SPOSITO
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alerta foi dado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos: seu antivírus não é mais o mesmo. Os pesquisadores da universidade compararam 12 antivírus populares e descobriram que a detecção é de apenas 35% do malware — e o PC ainda fica vulnerável por períodos de até 48 dias. O fato é que a web 2.0 e a computação em nuvem estão mudando a maneira como as ameaças chegam aos internautas. Conseqüentemente, as táticas de combate precisam mudar também. Mas não é um processo imediato. Essa tarefa leva tempo e depende da evolução da infra-estrutura da internet e dos serviços. As estatísticas de ataque evoluem em progressão aritmética. A cada hora, mais de 800 novos códigos maliciosos ameaçam os computadores, nas contas da Trend Micro. Em 2007, a Symantec detectou um aumento de 468% no número de novas ameaças em relação a 2006 — de 125,2 mil para 711,9 mil. No primeiro semestre de 2008, a F-Secure registrou mais ameaças (900 mil) do que o total detectado no decorrer do ano passado inteiro, que foi de 500 mil. Uma pesquisa da Panda Security revelou outro dado alarmante: mesmo usando antivírus atualizado, 72% das empresas e 23% das residências têm computadores contaminados. “Duas em cada dez máquinas com antivírus atualizado estão infectadas”, afirma Eduardo D’Antona, diretor-executivo da Panda. Com a popularidade da web 2.0 e a explosão das redes sociais, a tendência é esse quadro se agravar. A Trend Micro descobriu, em março, que mais de 400 kits projetados para gerar sites de phishing tinham como alvo serviços da web 2.0, como redes sociais, compartilhamento de vídeos e VoIP, além de bancos e sites de webmail. As ameaças estão escondidas nas páginas de um site
ou e-mail e, em geral, se instalam no computador do usuário mesmo que ele não clique em nada. Um banner publicitário aparentemente inocente, num site de rede social, pode instalar programas maliciosos no computador sem que a vítima perceba. “Ao abrir um e-mail, o usuário muitas vezes é direcionado a um site onde o código malicioso é injetado automaticamente”, diz Fábio Picoli, diretor da Trend Micro. “E esse arquivo pode acessar outros sites, que vão baixando códigos.” Detectar essas ameaças é um desafio que o antivírus não consegue encarar. “A vacina convencional só age quando o arquivo é executado no micro”, diz Picoli. Além disso, diante da rapidez da propagação de malware, fica cada vez mais difícil manter as vacinas atualizadas. O tempo para descobrir o vírus, entender como ele funciona, desenvolver o antídoto e distribuí-lo é de cerca de uma hora. Os fabricantes trabalham para reduzir esse prazo. Mas isso exigiria uma atualização constante das vacinas no micro do usuário. “Como a quantidade de malware é grande, esse arquivo fica cada vez maior, exigindo mais tempo para o download”, diz Márcio Lebrão, presidente da McAfee.
PROTEÇÃO NA NUVEM Como enfrentar as novas ameaças? É aí que entram os novos conceitos de proteção, adotados por alguns fabricantes. Um deles é a proteção na nuvem, defendida por empresas como Trend, Panda e McAfee — e também pela Universidade de Michigan — como caminho para uma nova geração de antivírus. “Como não existem mais epidemias e sim ataques com focos específicos, mas em grande quantidade, a saída é levar os
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serviços para a nuvem para ganhar agilidade”, diz Eduardo D’Antona, da Panda. A idéia é evitar que o malware chegue ao computador do usuário — que, de qualquer forma, continuará tendo um antivírus. Esse aplicativo, contudo, passa a ter, na retaguarda, a proteção de servidores espalhados pelo mundo, na forma de um serviço web. Mantidos pelos fabricantes de antivírus, esses servidores armazenam as bases de dados sobre ameaças, que acumulam informações obtidas a partir de ocorrências registradas no mundo todo. Quando um arquivo suspeito é detectado, as informações sobre ele são enviadas aos servidores na nuvem, onde são analisadas e comparadas para a identificação do malware. “Com isso, é possível criar correlações abrangendo o mundo todo e estabelecer padrões de vacina com maior velocidade”, afirma D’Antona. Outra vantagem desse conceito, segundo ele, está na economia de recursos do PC do usuário — já que o processamento é feito nos servidores. A Panda, que diz ter 13 milhões de vírus cadastrados em seu banco de dados, vem adotando a proteção na nuvem em soluções como o serviço de e-mail TrustLayer. Esse serviço usa um sistema heurístico (que busca soluções por meio de aproximações sucessivas) para bloquear, ainda na internet, ameaças desconhecidas. Para isso, antes de chegar ao PC do usuário, os e-mails são desviados para os servidores espalhados por mais de 50 países, onde são filtrados. O que é suspeito fica retido na nuvem. Além disso, os antivírus da Panda, tanto para empresas como para indivíduos, estão sendo reforçados por uma ferramenta que verifica o conteúdo da máquina em busca de ameaças que tenham furado o bloqueio. Também nesse caso, os
arquivos suspeitos são enviados para análise nos servidores da Panda. “Se a anomalia já tiver sido identificada em outro local, é criado um padrão de vacina, que é espalhado para toda a base de clientes”, explica D’Antona. A Trend Micro adotou o conceito de proteção na nuvem em sua nova geração de produtos de segurança chamada Smart Protection Network. O serviço da Trend entra em ação quando o usuário faz um upload, seja para acessar sua caixa de email ou um site. Nesse caso, ele é direcionado à rede de servidores da Trend, que realiza, em média, 5 bilhões de pesquisas em páginas da web por dia. “A idéia é fazer consultas constantes à base de informações, que está na nuvem, bloqueando as ameaças antes que cheguem ao usuário e antes até de haver uma vacina”, afirma Fábio Picoli. Se não estiverem cadastrados no banco de dados de ameaças, os arquivos suspeitos ficam retidos até que os servidores confirmem se são maliciosos ou não. Nesse processo, entram as tecnologias de correlação (que analisa comportamentos para detectar aqueles que, em conjunto, representam ameaças) e de avaliação de reputação de e-mail (que valida o endereço IP) e de web (que verifica a credibilidade dos sites). Para a McAfee, a computação em nuvem é mais uma ferramenta que pode complementar — e reforçar — o antivírus do micro. “É uma forma de evitar que o usuário tenha de manter um arquivo muito grande de vacinas no seu computador”, diz Márcio Lebrão. Com a computação em nuvem, a idéia é ter o arquivo de vacinas nos servidores, que vão enviar ao PC do usuário apenas o antídoto necessário para uma ameaça específica.
OS PREÇOS DO CRIME DIGITAL O cibercrime hoje tem até tabelas de preços para uma série de serviços especializados — como o roubo de informações bancárias. Veja alguns: PRODUTO
PREÇO EM DÓLARES
PACOTE DE MALWARE versão básica
1 000 a 2 000 80 (em média)
CAVALO-DE-TRÓIA não detectado para roubo de informação PACOTE DE 10 MIL PCs COMPROMETIDOS CREDENCIAIS DE CONTA CORRENTE ROUBADAS
1 000 A partir de 50
ATAQUE DE NEGAÇÃO DE SERVIÇO DISTRIBUÍDO (DOS)
100 por dia
FONTE: TREND MICRO
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