dicas E D I Ç Ã O 6 2 | R $ 1 4 ,9 5
GPS TESTES
Mais de 20 aparelhos a partir de 530 reais
0 0 0 6 2> 9 771807 924004
APROVEITE A QUEDA DE PREÇOS DOS NAVEGADORES E NUNCA MAIS SE PERCA
SEM TRÂNSITO
O GPS consegue driblar o congestionamento?
DICAS
ROTAS
Explore os recursos avançados dos serviços de mapas
Quem dá o melhor caminho: Google, Yahoo! ou Microsoft?
CARROS COM GPS | SMARTPHONES | ACESSÓRIOS capa_Dicas62-2.indd 3
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conteúdo
GPS TS4300PND: dublê de GPS, sintonizador de TV e player de música e vídeo
TENDÊNCIAS
06 14 20
GPS virou mania Localização na internet A vida é um mapa
TESTES
CARROS
28 40 42
62
48 54 56 60
Só falta dirigir A televisão é a estrela Navegador barato presta? Mapas na linha Posição localizada Google x Yahoo! x Microsoft Opções para os sem-GPS
Navegador embarcado
SEGURANÇA
69
Na mira dos criminosos
NA PRÁTICA
64 66
Orientações nas caminhadas Desvio do trânsito
WEB
68
DICAS
70
36 truques para ir mais longe
NEGÓCIOS Oriente-se no Firefox
80
Os mapas da mina
GOOGLE MAPS: serviço de mapas do Google na web é completo e flexível
D I C AS I NFO I
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recado da redação
NÃO VÁ SE PERDER POR AÍ U m novo tipo de gadget entrou na lista de compras das pessoas high tech. É o GPS. Os aparelhinhos que recebem sinais de satélites capazes de determinar sua localização e velocidade surgiram como instrumento de uso militar nos Estados Unidos na década de 70. Durante muito tempo, ficaram restritos a poucos profissionais. De uns três anos para cá, ganharam definitivamente as ruas. Taxistas, esportistas e motoristas em geral usam dispositivos GPS dedicados ou integrados a smartphones para monitorar atividades ou tentar chegar sem erro a lugares desconhecidos. Com a popularização, os preços caíram sensivelmente. Hoje, é possível comprar dispositivos GPS por pouco mais de 500 reais. Quer saber se os aparelhos acessíveis funcionam? Confira o resultado do teste em Navegador barato presta?, na página 42. Se dinheiro não é problema, vá até a página 28. Em Só falta dirigir, testamos 14 modelos de GPS de mais de 1 000 reais. Dificilmente você deixará de encontrar um modelo que agrade tanto a seu bolso como a seu gosto. O Dicas INFO GPS que você folheia agora traz ainda teste de smartphones que cumprem a função de orientar motoristas nas ruas e uma coleção de dicas para quem já fez dos serviços de mapa na web uma parada obrigatória antes de seguir para o próximo destino. Perder-se? Jamais. MARIA ISABEL MOREIRA EDITORA DA DICAS INFO DICAS INFO Uma publicação mensal da Editora Abril Para contatar a redação: contateinfo@abril.com.br Para assinar a Dicas INFO: (11) 3347-2121 — Grande São Paulo 0800-701-2828 — Demais localidades abril.assinaturas@abril.com.br
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EQUIPE
EDIÇÃO: MARIA ISABEL MOREIRA EDITOR DE ARTE: Vinicius Ferreira CAPA: Vinicius Ferreira COLABORADORES: Airton Lopes, Bruno Ferrari, Juliano Barreto, Kátia Arima, Marco Aurélio Zanni, Maurício Moraes, Max Alberto Gonzales e Milena Emilião (textos), Ulysses Borges de Lima (revisão)
NOTAS 10,0
IMPECÁVEL
9,0 a 9,9
ÓTIMO
8,0 a 8,9
MUITO BOM
7,0 a 7,9
BOM
6,0 a 6,9
MÉDIO
5,0 a 5,9
REGULAR
4,0 a 4,9
FRACO
3,0 a 3,9
MUITO FRACO
2,0 a 2,9
RUIM
1,0 a 1,9
BOMBA
0,0 a 0,9
LIXO
Veja os critérios de avaliação da INFO em detalhes na web em www.info.abril.com.br/ sobre/infolab.shl. A lista das lojas onde os produtos testados podem ser encontrados está em www.info.abril.com.br/ arquivo/onde.shl.
© FOTO MARCELO KURA
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VICTOR CIVITA (1907-1990) Editor: Roberto Civita Presidente Executivo: Jairo Mendes Leal Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo Civita, Jairo Mendes Leal e Jose Roberto Guzzo Diretor de Assinaturas: Fernando Costa Diretora de Mídia Digital: Fabiana Zanni Diretor de Planejamento e Controle: Auro Luís de Iasi Diretora-Geral de Publicidade: Thais Chede Soares Diretor-Geral de Publicidade Adjunto: Rogerio Gabriel Comprido Diretor de RH e Administração: Dimas Mietto Diretor de Serviços Editorias: Alfredo Ogawa Fundador:
Diretor Superintendente: Alexandre Caldini Diretora de Núcleo: Sandra Carvalho
Diretora de Redação: Débora
Fortes
Redator-chefe: Maurício Grego Editor Sênior: Carlos Machado
Editores: Airton Lopes, Juliano Barreto, Kátia Arima, Maria Isabel Moreira, Maurício Moraes e Max Alberto Gonzales Estagiários: Leonardo Martins e Talita Abrantes Editor de Arte: Jefferson Barbato Designers: Catia Herreiro, Maurício Medeiros e Wagner Rodrigues Colaboradores: Dagomir Marquezi e John C. Dvorak Infolab: Luiz Cruz (consultor de sistemas), Alberto Pereira e George Lemos (estagiários) Gestor de Comunidades: Virgilio Sousa Info Online Editores-assistentes: Daniela Moreira, Fabiano Candido e Felipe Zmoginski Repórteres: Bruno Ferrari, Guilherme Pavarin e Marco Aurélio Zanni Webmaster: Renata Verdasca Desenvolvedor Web: Silvio Donegá Webdesigner: Renato Del Rio Produtor Multimidia: Márcio Alexandre Estagiário: Rodrigo Fonseca www.info.abril.com.br
SERVIÇOS EDITORIAIS Apoio Editorial: Carlos Grassetti (Arte), Luiz Iria (Infografia) Apoio Técnico e Difusão: Bia Mendes Dedoc e Abril Press: Grace de Souza Treinamento Editorial: Edward Pimenta PUBLICIDADE CENTRALIZADA Diretores: Marcos Peregrina Gomez, Mariane Ortiz, Robson Monte, Sandra Sampaio Executivos de Negócios: Marcos Peregrina Gomez, Mariane Ortiz, Robson Monte, Sandra Sampaio Executivos de Negócio: Ana Paula Teixeira, Daniela Serafim, Eliane Pinho, Emiliano Hansenn, Karine Thomaz, Luciano Almeida, Marcelo Cavalheiro,
Marcelo Pezzato, Marcio Bezerra, Maria Lucia Strotbek, Pedro Bonaldi, Renata Mioli, Rodrigo Toledo, Selma Costa, Sueli Fender, Susana Vieira PUBLICIDADE RIO DE JANEIRO Diretor: Paulo Renato Simões Gerente: Cristiano Rygaard Executivos de Negócios: Beatriz Ottino, Caroline Platilha, Henri Marques, José Rocha,
Rodolfo Garcia e Samara Sampaio de O. Reijnders Diretor de Publicidade Regional: Jacques Baisi Ricardo PUBLICIDADE NÚCLEO TECNOLOGIA Gerente: Francisco Barbeiro Neto Executivas de Negócio: Andrea Balsi, Débora Manzano, Lea Moreira Coordenadora: Christina Pessoa (RJ) PLANEJAMENTO, CONTROLE E OPERAÇÕES Gerente: Victor Zockun Consultora: Adriana Rossi Processos: Clélio Antonio, Valdir Bertholin, Wagner Cardoso MARKETING E CIRCULAÇÃO Gerente de Marketing: Viviane Ribeiro Gerente de Publicaçoes: Silvana Reid Projetos Especiais: Patrícia Steward, Ana Laura Tonin, Edison Diniz Gerente Executiva de Eventos: Regina Bernardi Gerente de Eventos: Shirley Nakasone Coordenadora de Eventos: Bruna Veratti, Carolina Fioresi e Ligia Cano Gerente de Circulação - Avulsas: Carmen Lúcia de Sá Gerente de Circulação - Assinaturas: Viviane Ahrens ASSINATURAS Diretor de Atendimento e Relacionamento com o Cliente: Fabian S. Magalhães Operações de Atendimento ao Consumidor: Malvina Galatovic RH Diretora: Claudia Ribeiro Consultora: Marizete Ambran Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 17º andar, Pinheiros, São Paulo, SP, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000 Publicidade São Paulo www.publiabril.com.br Classificados 0800-701-2066, Grande São Paulo tel. (11) 3037-2700 ESCRITÓRIOS E REPRESENTANTES DE PUBLICIDADE NO BRASIL: Central-SP tel. (11) 3037-6564; Bauru Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (14) 3227-0378; Belém Midiasolution Belém, tel. (91) 3222-2303; Belo Horizonte Escritório tel. (31) 3282-0630; Triângulo Mineiro F&C Campos Consultoria e Assessoria Ltda., tel. (16) 3620-2702; Blumenau M. Marchi Representações, tel. (47) 3329-3820; Brasília Escritório tel. (61) 3315-7554, Representante Carvalhaw Marketing Ltda., tel. (61) 3426-7342; Campinas CZ Press Com. e Representações, tel. (19) 3251-2007; Campo Grande Josimar Promoções Artísticas Ltda., tel. (67) 3382-2139; Cuiabá Agronegócios Representações Comerciais, tel. (65) 8403-0616; Curitiba Escritório tel. (41) 3250-8000, Representante Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. Ltda., tel. (41) 3234-1224; Florianópolis Interação Publicidade Ltda., tel. (48) 3232-1617; Fortaleza Midiasolution Repres. e Negoc. tel; (85) 3264-3939; Goiânia Middle West Representações Ltda., tel. (62) 3215-5158; Manaus Paper Comunicações, tel. (92) 3656-7588; Maringá Atitude de Comunicação e Representação, tel. (44) 3028-6969; Porto Alegre Escritório tel. (51) 3327-2850, Representante Print Sul Veículos de Comunicação Ltda., tel. (51) 3328-1344; Recife MultiRevistas Publicidade Ltda., tel. (81) 3327-1597; Ribeirão Preto Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (16) 3911-3025; Rio de Janeiro tel. (21) 2546-8282; Salvador AGMN Consultoria Public. e Representação, tel. (71) 3311-4999; Vitória Zambra Marketing Representações, tel. (27) 3315-6952
PUBLICAÇÕES DA EDITORA ABRIL: Almanaque Abril, Ana Maria, Arquitetura e Construção, Atividades, Aventuras na História, Boa Forma, Bons Fluidos, Bravo!, Capricho, Casa Claudia, Claudia, Contigo!, Disney, Elle, Estilo, Exame, Exame PME, Frota S/A, Gloss, Guia do Estudante, Guias Quatro Rodas, Info, Info Corporate, Loveteen, Manequim, Manequim Noiva, Men’s Health, Minha Novela, Mundo Estranho, National Geographic, Nova, Placar, Playboy, Quatro Rodas, Recreio, Revista A, Revista da Semana, Runner’s World, Saúde!, Sou Mais Eu!, Superinteressante, Tititi, Veja, Veja Rio, Veja São Paulo, Vejas Regionais, Viagem e Turismo, Vida Simples, Vip, Viva! Mais, Você S/A, Women’s Health Fundação Victor Civita: Nova Escola INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES Coordinator for International Advertising: Global Advertising, Inc., 218 Olive Hill Lane, Woodside, California 94062. UNITED STATES: CMP Worldwide Media Networks, 2800 Campus Drive, San Mateo, California 94403, tel. (650) 513-4200, fax (650) 513-4482. EUROPE: HZI International, Africa House, 64-78 Kingsway, London WC2B 6AH, tel. (20) 7242-6346, fax (20) 7404-4376. JAPAN: IMI Corporation, Matsuoka Bldg. 303, 18-25, Naka 1- chome, Kunitachi, Tokyo 186-0004, tel. (03) 3225-6866, fax (03) 3225-6877. TAIWAN: Lewis Int’l Media Services Co. Ltd., Floor 11-14 no 46, Sec 2, Tun Hua South Road, Taipei, tel. (02) 707-5519, fax (02) 709-8348 DICAS INFO GPS, edição 62, (ISSN 18079245) é uma publicação da Editora Abril S.A. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A.
Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.
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Presidente do Conselho de Administração: Roberto Civita Presidente Executivo: Giancarlo Civita Arnaldo Tibyriçá, Douglas Duran, Márcio Ogliara, Mauro Calliari e Sidnei Basile www.abril.com.br
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tendências I navegadores
GPS VIROU MANIA
Agora que os preços caíram, chegou a hora de comprar o seu navegador? POR KÁTIA ARIMA
É
no balcão de um restaurante japonês, em São Paulo, que o sushiman Fabrício Tabata Ui, de 34 anos, trabalha diariamente. Mas, nas segundas-feiras de folga, ele e os peixes mudam de cenário. Pescador por hobby, Ui sai de barco por uma das represas do estado e leva como companheiro de navegação um GPS. “Já passei sufoco perdido em Igaratá. Fiquei duas horas procurando a entrada da marina, estava anoitecendo e o combustível quase acabou”, diz. “Agora, eu até ajudo a outros pescadores perdidos.” O aparelho, da americana Humminbird, especializada em pesca, serve também para marcar os pontos onde há mais cardumes. Devido ao clima, a aparência dos locais muda e fica difícil reconhecer o mesmo ponto depois. Para isso, o módulo GPS é acoplado ao sonar, equipamento capaz de identificar onde estão os peixes e representar graficamente o relevo do fundo do rio. O GPS pode estar no barco, no carro, no smartphone ou até no relógio. Pode mostrar o caminho,
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tendências I navegadores
GPS VIROU MANIA
Agora que os preços caíram, chegou a hora de comprar o seu navegador? POR KÁTIA ARIMA
É
no balcão de um restaurante japonês, em São Paulo, que o sushiman Fabrício Tabata Ui, de 34 anos, trabalha diariamente. Mas, nas segundas-feiras de folga, ele e os peixes mudam de cenário. Pescador por hobby, Ui sai de barco por uma das represas do estado e leva como companheiro de navegação um GPS. “Já passei sufoco perdido em Igaratá. Fiquei duas horas procurando a entrada da marina, estava anoitecendo e o combustível quase acabou”, diz. “Agora, eu até ajudo a outros pescadores perdidos.” O aparelho, da americana Humminbird, especializada em pesca, serve também para marcar os pontos onde há mais cardumes. Devido ao clima, a aparência dos locais muda e fica difícil reconhecer o mesmo ponto depois. Para isso, o módulo GPS é acoplado ao sonar, equipamento capaz de identificar onde estão os peixes e representar graficamente o relevo do fundo do rio. O GPS pode estar no barco, no carro, no smartphone ou até no relógio. Pode mostrar o caminho,
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onde nunca estive antes”, diz. “Meu estresse e os gastos com combustível diminuíram.” O GPS também ajuda a monitorar a frota e atender aos chamados mais rapidamente. Hoje, todos os 400 carros da cooperativa Use Táxi, em São Paulo, estão equipados com GPS e são rastreados pela central, que distribui automaticamente as corridas para os veículos mais próximos dos passageiros. As informações sobre a corrida chegam por escrito, o que evita confusões. “Os clientes são atendidos com maior agilidade e divididos entre os taxistas de forma mais justa”, diz Correia.
FABRÍCIO TABATA UI: sushiman comprou GPS depois de se perder na Represa de Igaratá (SP)
MAPAS COLABORATIVOS
CÉU FECHADO ATRAPALHA GPS? Árvores, edifícios e céu nublado são obstáculos que dificultam a recepção do sinal de satélites pelo dispositivo GPS. Pelo mesmo motivo, o aparelho não funciona bem no interior de construções, em garagens no subsolo ou em túneis, nem dentro de alguns modelos de carros, que têm placas metálicas no teto ou no para-brisas e blindagem. Para tentar superar tais limitações, a indústria associa ao GPS outras tecnologias. Já existem aparelhos com A-GPS (Assisted GPS), mais rápido e mais preciso que o GPS convencional, pois recebe informações de localização também pela rede de telefonia móvel. A Motorola e a CSR estão investindo no E-GPS (Enhanced GPS), que promete ser ainda melhor, com margem de erro de 10 metros e tempo máximo de 4 segundos para pegar o sinal do satélite.
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rastrear a entrega, monitorar o exercício físico. Independentemente do tipo de uso (e do formato), a tecnologia vem invadindo o cotidiano das pessoas e, de carona, faz a transição dos sistemas de mapas e de localização para a era da web 2.0. Dê uma olhada nos números. No terceiro trimestre de 2008, a empresa de pesquisa de mercado Canalys estimava o volume total de vendas de dispositivos GPS em 8,8 milhões de unidades, número 14% superior ao verificado no mesmo período de 2007. Um dos estímulos para essa adoção acelerada está na queda de preços. Quando chegaram ao mercado brasileiro, há cerca de três anos, os primeiros PND (Personal Navigation Device, ou dispositivo com GPS dedicado à navegação, com software de mapas embutido) custavam por volta de 2 mil reais. Hoje, é fácil encontrar opções por menos de mil reais — e até nas gôndolas dos supermercados. O modelo TS8.3, da Tele System, por exemplo, custa 549 reais no Extra. O boom do GPS vem atraindo vários nomes internacionais da área para o Brasil, como a TomTom, que desembarcou aqui em dezembro de 2007, e a Airis, no país desde 2006. A espanhola Airis observa um crescimento nas vendas de 30% a cada trimestre no Brasil, segundo Ricardo Kamel, vicepresidente para a América Latina da empresa. “Os consumidores estão começando a perceber os benefícios do navegador GPS”, diz. O taxista Fidel Correia, de 46 anos, desembolsou 600 reais, em janeiro de 2008, para comprar um navegador, o genérico Kazum. “Já cheguei sem erros a uma ruazinha de terra, em um condomínio fechado,
© FOTOS LUIS USHIROBIRA
O produtor musical Lampadinha, de 42 anos, vive se deslocando pela cidade de São Paulo para locais de eventos nem sempre familiares. Para guiá-lo nessa jornada, ele usa o navegador One, da TomTom, ou o Google Maps no iPhone. “Atualmente, tenho dado preferência ao iPhone pela praticidade.” Mas, em termos de funcionalidade, segundo ele, o dispositivo dedicado ganha por corrigir rotas e por ter percurso guiado por voz.
Outro diferencial do TomTom, segundo Lampadinha, é a participação da comunidade para corrigir os erros dos mapas. “Os próprios usuários avisam de mudanças como troca de mão, nome de rua e bloqueios”, diz. Em janeiro, a comunidade Map Share, da TomTom, atingiu a marca de 5 milhões de atualizações, segundo a empresa.
CELULAR COM NAVEGADOR Os PNDs correspondem à maior parcela dos dispositivos de navegação por GPS. Mas os fabricantes de celulares estão se empenhando para abocanhar uma fatia maior do bolo. Em outubro de 2007, a Nokia jogou alto com a aquisição bilionária da Navteq, empresa de serviços de localização e navegação. E vem trazendo ao Brasil uma série de produtos com GPS, como o smartphone N95 e o N96. “Assim como a câmera fotográfica e o tocador de música digital, o GPS será um recurso básico do celular dentro de três anos”, prevê Fiore Mangone, diretor de serviço e software da Nokia. Mas, inicialmente, ele acredita que as vendas mais fortes serão de módulos GPS que se conectam por Bluetooth com o celular, como o LD-3W (veja teste na pág. 55).
LÁ VEM O RADAR! O Ministério da Justiça sugeriu em fevereiro de 2008 mudanças que endurecem o Código Brasileiro de Trânsito e tornam ilegal o uso do recurso que avisa da proximidade de radares em navegadores GPS. Se a proposta for aprovada, quem não desativar a função vai cometer infração gravíssima
FIDEL CORREIA: opção por um GPS genérico de 600 reais
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onde nunca estive antes”, diz. “Meu estresse e os gastos com combustível diminuíram.” O GPS também ajuda a monitorar a frota e atender aos chamados mais rapidamente. Hoje, todos os 400 carros da cooperativa Use Táxi, em São Paulo, estão equipados com GPS e são rastreados pela central, que distribui automaticamente as corridas para os veículos mais próximos dos passageiros. As informações sobre a corrida chegam por escrito, o que evita confusões. “Os clientes são atendidos com maior agilidade e divididos entre os taxistas de forma mais justa”, diz Correia.
FABRÍCIO TABATA UI: sushiman comprou GPS depois de se perder na Represa de Igaratá (SP)
MAPAS COLABORATIVOS
CÉU FECHADO ATRAPALHA GPS? Árvores, edifícios e céu nublado são obstáculos que dificultam a recepção do sinal de satélites pelo dispositivo GPS. Pelo mesmo motivo, o aparelho não funciona bem no interior de construções, em garagens no subsolo ou em túneis, nem dentro de alguns modelos de carros, que têm placas metálicas no teto ou no para-brisas e blindagem. Para tentar superar tais limitações, a indústria associa ao GPS outras tecnologias. Já existem aparelhos com A-GPS (Assisted GPS), mais rápido e mais preciso que o GPS convencional, pois recebe informações de localização também pela rede de telefonia móvel. A Motorola e a CSR estão investindo no E-GPS (Enhanced GPS), que promete ser ainda melhor, com margem de erro de 10 metros e tempo máximo de 4 segundos para pegar o sinal do satélite.
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rastrear a entrega, monitorar o exercício físico. Independentemente do tipo de uso (e do formato), a tecnologia vem invadindo o cotidiano das pessoas e, de carona, faz a transição dos sistemas de mapas e de localização para a era da web 2.0. Dê uma olhada nos números. No terceiro trimestre de 2008, a empresa de pesquisa de mercado Canalys estimava o volume total de vendas de dispositivos GPS em 8,8 milhões de unidades, número 14% superior ao verificado no mesmo período de 2007. Um dos estímulos para essa adoção acelerada está na queda de preços. Quando chegaram ao mercado brasileiro, há cerca de três anos, os primeiros PND (Personal Navigation Device, ou dispositivo com GPS dedicado à navegação, com software de mapas embutido) custavam por volta de 2 mil reais. Hoje, é fácil encontrar opções por menos de mil reais — e até nas gôndolas dos supermercados. O modelo TS8.3, da Tele System, por exemplo, custa 549 reais no Extra. O boom do GPS vem atraindo vários nomes internacionais da área para o Brasil, como a TomTom, que desembarcou aqui em dezembro de 2007, e a Airis, no país desde 2006. A espanhola Airis observa um crescimento nas vendas de 30% a cada trimestre no Brasil, segundo Ricardo Kamel, vicepresidente para a América Latina da empresa. “Os consumidores estão começando a perceber os benefícios do navegador GPS”, diz. O taxista Fidel Correia, de 46 anos, desembolsou 600 reais, em janeiro de 2008, para comprar um navegador, o genérico Kazum. “Já cheguei sem erros a uma ruazinha de terra, em um condomínio fechado,
© FOTOS LUIS USHIROBIRA
O produtor musical Lampadinha, de 42 anos, vive se deslocando pela cidade de São Paulo para locais de eventos nem sempre familiares. Para guiá-lo nessa jornada, ele usa o navegador One, da TomTom, ou o Google Maps no iPhone. “Atualmente, tenho dado preferência ao iPhone pela praticidade.” Mas, em termos de funcionalidade, segundo ele, o dispositivo dedicado ganha por corrigir rotas e por ter percurso guiado por voz.
Outro diferencial do TomTom, segundo Lampadinha, é a participação da comunidade para corrigir os erros dos mapas. “Os próprios usuários avisam de mudanças como troca de mão, nome de rua e bloqueios”, diz. Em janeiro, a comunidade Map Share, da TomTom, atingiu a marca de 5 milhões de atualizações, segundo a empresa.
CELULAR COM NAVEGADOR Os PNDs correspondem à maior parcela dos dispositivos de navegação por GPS. Mas os fabricantes de celulares estão se empenhando para abocanhar uma fatia maior do bolo. Em outubro de 2007, a Nokia jogou alto com a aquisição bilionária da Navteq, empresa de serviços de localização e navegação. E vem trazendo ao Brasil uma série de produtos com GPS, como o smartphone N95 e o N96. “Assim como a câmera fotográfica e o tocador de música digital, o GPS será um recurso básico do celular dentro de três anos”, prevê Fiore Mangone, diretor de serviço e software da Nokia. Mas, inicialmente, ele acredita que as vendas mais fortes serão de módulos GPS que se conectam por Bluetooth com o celular, como o LD-3W (veja teste na pág. 55).
LÁ VEM O RADAR! O Ministério da Justiça sugeriu em fevereiro de 2008 mudanças que endurecem o Código Brasileiro de Trânsito e tornam ilegal o uso do recurso que avisa da proximidade de radares em navegadores GPS. Se a proposta for aprovada, quem não desativar a função vai cometer infração gravíssima
FIDEL CORREIA: opção por um GPS genérico de 600 reais
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LAMPADINHA: navegador GPS tira produtor musical do trânsito quando vai de um estúdio para outro ©1
GPS DE UNIFORME No Colégio São Luís, em São Paulo, quatro aparelhos eTrex Vista, da Garmin, vêm sendo usados por alunos dos ensinos fundamental e médio em disciplinas como geografia, matemática e biologia. “Analisar e fazer a correlação de dados como altitude, longitude e latitude ajuda a entender conceitos importantes”, diz o professor de geografia Fábio Brandão, que teve a idéia de trazer o GPS para a escola.
NAV N GO: nova geração de PNDs traz mapas 3D com edifícios e relevos
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O administrador de redes Laércio Larrion de Araújo, de 26 anos, prefere usar o software Destinator no seu smartphone A710, da Mio Tech, para se orientar pelas ruas do Rio de Janeiro. “Não fico preso ao fabricante para atualizar o sofware. Se eu não gostar do programa é só desinstalar e procurar outro”, diz. Ele faz parte de uma minoria de proprietários de celular ou smartphone na América Latina que usa o GPS. Mas isso deve mudar. Segundo a ABI Research, o número de telefones com recursos de GPS deve atingir 240 milhões em 2009, um aumento de 6,4% em relação a 2008. Um dos recursos do GPS que Araújo mais utiliza é aquele que exibe no mapa pontos de interesse como postos de combustível, restaurantes e hospitais. “Uma vez bati o carro e descobri qual era a delegacia mais próxima pelo GPS”, conta.
MAPAS EM 3D Imagine como seria prático se o navegador GPS mostrasse na tela, além da representação gráfica das ruas, as construções que estão ao redor e o relevo do terreno. Mapas detalhados assim já são desenvolvidos por empresas como Nav N Go e Navteq. “A próxima geração de navegadores terá mapas de alta definição e poderá receber comandos de voz”, afirma Ed Staehlin, diretor de produto automotivo e de navegação da Motorola. Outra tendência em serviços de localização, na
© FOTOS 1 LUIS USHIROBIRA 2 DIVULGAÇÃO
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NO BANCO DOS RÉUS Seguir às cegas as indicações de um GPS pode ser perigoso. Veja a seguir alguns casos em que o navegador foi acusado de causar acidentes de carro • Fevereiro de 2008
Melbourne, Austrália Dois carros seguem por uma estrada inacabada, a Eastlink, por indicação do navegador • Janeiro de 2008
Harrisburg, Estados Unidos O GPS diz para a motorista virar à esquerda, mas a conversão é proibida e ela bate o carro ©1
• Janeiro de 2008
visão de Staehlin, é a recepção de conteúdo dinâmico nos navegadores, já comum na Europa e em países como Japão e Estados Unidos e relativamente nova por aqui. “Informações de trânsito, previsão do tempo e locais de estacionamento serão constantemente atualizadas no terminal de GPS, pela internet”, diz. No futuro, esses dados poderão chegar ao navegador gratuitamente, se o consumidor aceitar receber anúncios publicitários baseados em sua localização. “Quando você estiver passando perto de um posto de gasolina, receberá um aviso de promoção”, afirma Staehlin. As tecnologias de localização mudarão a forma como as pessoas se relacionam, na visão do executivo da Motorola. “As redes sociais estão incorporando recursos de localização, que permitem compartilhar referências de locais onde estão ou estiveram”, diz Staehlin. E se seu chefe, amigo ou namorada puder acompanhar sua localização? Esse cenário (de terror, para alguns) não é futurista. Já existem redes sociais como o Gypsii (www.gypsii.com), que permite rastrear amigos e ser rastreado por eles. O produtor de sistemas Marcelo Giacchetti, de 34 anos, está experimentando o Gypsii. Ele compartilha fotos e vídeos registrados com seu smartphone com GPS N95, da Nokia. Os arquivos vêm com as coordenadas do local onde foram obtidos, o que permite que sejam distribuídos no mapa. Também é possível divulgar sua localização no site e usar
Coimbra, Portugal Motorista de caminhão se distrai olhando para navegador GPS e atropela mulher • Janeiro de 2008
Nova York, Estados Unidos Consultor de informática passa por linha férrea, fica com pneus presos e um trem pega o carro. Ele culpa o GPS pelo caminho desastroso • Março de 2007
Leicestershire, Inglaterra Uma mulher de 28 anos seguiu por uma estrada imprópria para veículos automotivos e mergulhou seu Mercedes num rio • Outubro de 2006
Hamburgo, Alemanha Motorista ignorou placas de obras na pista e afundou o carro em um monte de terra
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servando um mapa, com atualizações a cada minuto. Em caso de emergência, o usuário aperta um botão que envia um aviso por SMS, MMS ou e-mail.
DESCONTO NO SEGURO
CLÁUDIO CASTILHO: treinador usa o GPS para medir velocidade e distância das corridas no Ibirapuera. No destaque, relógio, módulo GPS e sensor cardíaco
uma ferramenta para acompanhar os passos dos amigos. Questões de privacidade não o preocupam. “Assim como no orkut, cada um deve saber o que vai divulgar ou não na internet”, diz Giacchetti. O Yahoo! também já pode indicar onde estão seus amigos. Quem usa iPhone, encontra na App Store uma versão não final do oneConnect e fica habilitado a saber facilmente se os amigos estão por perto. A rede de relacionamentos Facebook também segue a tendência e oferece um aplicativo chamado LocateMate, da Wayfinder. Usando o software no celular, é possível publicar sua posição no mapa, na página pessoal do Facebook. O rastreamento também ajuda na questão da segurança. A Nextel, por exemplo, oferece um serviço chamado de iAlarm, evolução do Push to Alarm, com tarifa de 25 reais mensais por aparelho. Combinando a tecnologia A-GPS à triangulação de antenas de celular, é possível acompanhar a localização do celular ob-
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© FOTOS LUIS USHIROBIRA
O rastreamento de veículos e cargas foi uma das primeiras aplicações civis do GPS. E tudo indica que o sistema vem sendo eficaz, afinal as seguradoras oferecem descontos na apólice para aqueles que tiverem o sistema instalado no automóvel. “O preço do seguro pode cair em até 30%”, afirma o diretor de produto automóvel da Porto Seguro, Marcelo Sebastião. Em caso de roubo, o índice de recuperação do veículo com ajuda do GPS pode chegar a 98%, segundo Pedro Coli, diretor de vendas da Ituran, que tem 65 mil clientes com sistema de rastreamento por GPS no automóvel. Sessenta e dois por cento dos clientes da Ituran são seguradoras, que instalam o rastreador gratuitamente nos veículos de maior risco de roubo. Em Ribeirão Preto, rastreadores GPS foram instalados em 11 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O operador da frota e um médico, responsáveis por encaminhar as ambulâncias aos casos prioritários, observam um mapa que mostra a localização dos veículos em tempo real. “Isso permite escolher a ambulância que estiver mais próxima da chamada e traçar a rota mais rápida”, diz o coordenador do Samu de Ribeirão Preto, César Augusto Masella. Segundo ele, o tempo de resposta às chamadas diminuiu 2 minutos. “Em casos graves, como uma parada cardiorrespiratória, esse tempo pode fazer toda diferença.”
NO RITMO DO ESPORTE Corrida, futebol, mountain bike, golfe e pesca. Esportes tão diversos como esses também estão usufruindo dos benefícios do GPS. Os treinos de times de todas as categorias do Grêmio Porto Alegrense contam com monitores cardíacos com GPS, modelo Forerunner 305, da Garmin. “O equipamento fornece a velocidade e a distância percorrida pelos atletas, parâmetros importantes para fazer um treinamento técnico e tático correto”, afirma o coordenador do departamento de fisiologia do Grêmio, Luís César Martins. “O treinador determina uma velocidade mínima e máxima e, se o jogador estiver fora dessa faixa, o aparelho emite um sinal sonoro”, diz. Praticantes de corrida como o treinador esportivo Cláudio Castilho, de 39 anos, adotam monitores cardíacos com GPS. Em fevereiro, ele comprou um módulo GPS para complementar o RS800, monitor cardíaco da marca Polar. Ainda são poucos os que levaram o GPS nos treinos: dos 206 alunos de Castilho, em torno de 25 utilizam a tecnologia. “Recomendo principalmente aos que viajam muito e treinam em locais diferentes, pois precisam saber a distância e a velocidade da corrida”, afirma o treinador.
FOTOS COM COORDENADAS Nas horas vagas, o empresário Eduardo Carrega, 33 anos, organiza aventuras radicais para grupos de ciclistas. Para garantir sua segurança nas trilhas no meio da mata, ele leva o navegador 60cx da Garmin, à prova d’água. “O GPS serve para reprogramar caminhos, encontrar cidades próximas e calcular o tempo de chegada ao destino”, diz. Para que as fotos sejam exibidas sobre um mapa, no Flickr, o empresário faz o geotagging das fotos, processo que permite inserir uma “tag” no arquivo de uma foto, indicando as coordenadas do local onde foi tirada. Utilizando o software Robogeo (www.info.abril.com.br/download/4839.shtml), ele associa as coordenadas dos locais onde foram clicadas as fotos às informações da imagem. “Dessa forma, o Flickr põe a imagem no lugar certo do mapa, onde ela foi tirada, sem necessitar da intervenção do usuário”, explica. Já existem equipamentos que fazem o geotagging automático, como os telefones N96 e N78, da Nokia. Para câmeras fotográficas, há módulos GPS e alguns modelos que vêm com a tecnologia embutida.
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servando um mapa, com atualizações a cada minuto. Em caso de emergência, o usuário aperta um botão que envia um aviso por SMS, MMS ou e-mail.
DESCONTO NO SEGURO
CLÁUDIO CASTILHO: treinador usa o GPS para medir velocidade e distância das corridas no Ibirapuera. No destaque, relógio, módulo GPS e sensor cardíaco
uma ferramenta para acompanhar os passos dos amigos. Questões de privacidade não o preocupam. “Assim como no orkut, cada um deve saber o que vai divulgar ou não na internet”, diz Giacchetti. O Yahoo! também já pode indicar onde estão seus amigos. Quem usa iPhone, encontra na App Store uma versão não final do oneConnect e fica habilitado a saber facilmente se os amigos estão por perto. A rede de relacionamentos Facebook também segue a tendência e oferece um aplicativo chamado LocateMate, da Wayfinder. Usando o software no celular, é possível publicar sua posição no mapa, na página pessoal do Facebook. O rastreamento também ajuda na questão da segurança. A Nextel, por exemplo, oferece um serviço chamado de iAlarm, evolução do Push to Alarm, com tarifa de 25 reais mensais por aparelho. Combinando a tecnologia A-GPS à triangulação de antenas de celular, é possível acompanhar a localização do celular ob-
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O rastreamento de veículos e cargas foi uma das primeiras aplicações civis do GPS. E tudo indica que o sistema vem sendo eficaz, afinal as seguradoras oferecem descontos na apólice para aqueles que tiverem o sistema instalado no automóvel. “O preço do seguro pode cair em até 30%”, afirma o diretor de produto automóvel da Porto Seguro, Marcelo Sebastião. Em caso de roubo, o índice de recuperação do veículo com ajuda do GPS pode chegar a 98%, segundo Pedro Coli, diretor de vendas da Ituran, que tem 65 mil clientes com sistema de rastreamento por GPS no automóvel. Sessenta e dois por cento dos clientes da Ituran são seguradoras, que instalam o rastreador gratuitamente nos veículos de maior risco de roubo. Em Ribeirão Preto, rastreadores GPS foram instalados em 11 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O operador da frota e um médico, responsáveis por encaminhar as ambulâncias aos casos prioritários, observam um mapa que mostra a localização dos veículos em tempo real. “Isso permite escolher a ambulância que estiver mais próxima da chamada e traçar a rota mais rápida”, diz o coordenador do Samu de Ribeirão Preto, César Augusto Masella. Segundo ele, o tempo de resposta às chamadas diminuiu 2 minutos. “Em casos graves, como uma parada cardiorrespiratória, esse tempo pode fazer toda diferença.”
NO RITMO DO ESPORTE Corrida, futebol, mountain bike, golfe e pesca. Esportes tão diversos como esses também estão usufruindo dos benefícios do GPS. Os treinos de times de todas as categorias do Grêmio Porto Alegrense contam com monitores cardíacos com GPS, modelo Forerunner 305, da Garmin. “O equipamento fornece a velocidade e a distância percorrida pelos atletas, parâmetros importantes para fazer um treinamento técnico e tático correto”, afirma o coordenador do departamento de fisiologia do Grêmio, Luís César Martins. “O treinador determina uma velocidade mínima e máxima e, se o jogador estiver fora dessa faixa, o aparelho emite um sinal sonoro”, diz. Praticantes de corrida como o treinador esportivo Cláudio Castilho, de 39 anos, adotam monitores cardíacos com GPS. Em fevereiro, ele comprou um módulo GPS para complementar o RS800, monitor cardíaco da marca Polar. Ainda são poucos os que levaram o GPS nos treinos: dos 206 alunos de Castilho, em torno de 25 utilizam a tecnologia. “Recomendo principalmente aos que viajam muito e treinam em locais diferentes, pois precisam saber a distância e a velocidade da corrida”, afirma o treinador.
FOTOS COM COORDENADAS Nas horas vagas, o empresário Eduardo Carrega, 33 anos, organiza aventuras radicais para grupos de ciclistas. Para garantir sua segurança nas trilhas no meio da mata, ele leva o navegador 60cx da Garmin, à prova d’água. “O GPS serve para reprogramar caminhos, encontrar cidades próximas e calcular o tempo de chegada ao destino”, diz. Para que as fotos sejam exibidas sobre um mapa, no Flickr, o empresário faz o geotagging das fotos, processo que permite inserir uma “tag” no arquivo de uma foto, indicando as coordenadas do local onde foi tirada. Utilizando o software Robogeo (www.info.abril.com.br/download/4839.shtml), ele associa as coordenadas dos locais onde foram clicadas as fotos às informações da imagem. “Dessa forma, o Flickr põe a imagem no lugar certo do mapa, onde ela foi tirada, sem necessitar da intervenção do usuário”, explica. Já existem equipamentos que fazem o geotagging automático, como os telefones N96 e N78, da Nokia. Para câmeras fotográficas, há módulos GPS e alguns modelos que vêm com a tecnologia embutida.
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tendências I mashups
LOCALIZAÇÃO NA INTERNET Com um volume cada vez maior de conteúdo gerado por usuários, os serviços de localização colocam você e a sua vida no plano geográfico POR MAURÍCIO MORAES
uma rua ou localizam geograficamente fotos, eles estão tentando coletar informações úteis ou interessantes para os outros usuários. O resultado é que todos acabam conhecendo melhor suas cidades.” Com esse espírito, o dicionarista Tony Galvez, de 40 anos, desbrava os principais pontos turísticos do país. O espanhol mudouse para o Brasil há sete anos, depois de se apaixonar por uma paulistana que conheceu em Bonito (MS). Mas não deixou de lado seu amor antigo, as viagens. Galvez mantém
um blog em inglês, o Brazil Travel Blog (www. braziltravelblog.com) e outros dois em espanhol, o De Viaje a Brasil (http://blog.deviajea brasil.com) e o Blog de São Paulo (www.blogdesao paulo.com). Todos trazem mashups repletos de dicas, feitos com o Google Maps. Entre os destinos que ele mapeou estão Fernando de Noronha, Florianópolis, Búzios e Arraial d’Ajuda. Galvez já criou mais de 50 mashups — incluindo um guia com os estádios do Brasileirão. “Os mapas online são uma ferramenta importante para aces-
H
á pelo menos um ponto de conexão entre os turistas que vão para Salvador neste verão, as vítimas das enchentes em Santa Catarina, os terroristas que atacaram Mumbai, na Índia, e o seu vizinho que quer encontrar um bom restaurante tailandês no bairro. Para o bem ou para o mal, eles são alguns dos exemplos que estão usando intensivamente os serviços de mapas para obter as informações de que precisam. Cada vez mais onipresentes, os sites que reúnem dados geográficos sobre o planeta entraram em uma nova fase, agregando uma quantidade crescente de conteúdo gerado pelos próprios usuários. Quando surgiram, há pouco mais de dez anos, a principal finalidade dos mapas online era simplesmente mostrar a localização de um determinado endereço ou exibir imagens detalhadas de satélite do mundo. A demanda por esse tipo de busca continua alta. Agora, no entanto, os serviços evoluíram para mashups que reúnem informações voltadas para grupos de pessoas com os mais diferentes tipos de interesse. São inúmeras dicas e roteiros que nunca seriam encontrados em uma home page tradicional ou nos antigos atlas e guias de papel. “As pessoas que coletam dados para fazer mashups estão analisando ativamente o meio em que vivem”, afirma Georg Gartner, codiretor da Comissão de Mapas e Internet da Associação Cartográfica Internacional (ICA). “Quando avaliam um restaurante, divulgam uma obra em
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TONY GALVEZ: turista criou mais de 50 mashups sobre destinos brasileiros, como Fernando de Noronha
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LOCALIZAÇÃO NA INTERNET Com um volume cada vez maior de conteúdo gerado por usuários, os serviços de localização colocam você e a sua vida no plano geográfico POR MAURÍCIO MORAES
uma rua ou localizam geograficamente fotos, eles estão tentando coletar informações úteis ou interessantes para os outros usuários. O resultado é que todos acabam conhecendo melhor suas cidades.” Com esse espírito, o dicionarista Tony Galvez, de 40 anos, desbrava os principais pontos turísticos do país. O espanhol mudouse para o Brasil há sete anos, depois de se apaixonar por uma paulistana que conheceu em Bonito (MS). Mas não deixou de lado seu amor antigo, as viagens. Galvez mantém
um blog em inglês, o Brazil Travel Blog (www. braziltravelblog.com) e outros dois em espanhol, o De Viaje a Brasil (http://blog.deviajea brasil.com) e o Blog de São Paulo (www.blogdesao paulo.com). Todos trazem mashups repletos de dicas, feitos com o Google Maps. Entre os destinos que ele mapeou estão Fernando de Noronha, Florianópolis, Búzios e Arraial d’Ajuda. Galvez já criou mais de 50 mashups — incluindo um guia com os estádios do Brasileirão. “Os mapas online são uma ferramenta importante para aces-
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á pelo menos um ponto de conexão entre os turistas que vão para Salvador neste verão, as vítimas das enchentes em Santa Catarina, os terroristas que atacaram Mumbai, na Índia, e o seu vizinho que quer encontrar um bom restaurante tailandês no bairro. Para o bem ou para o mal, eles são alguns dos exemplos que estão usando intensivamente os serviços de mapas para obter as informações de que precisam. Cada vez mais onipresentes, os sites que reúnem dados geográficos sobre o planeta entraram em uma nova fase, agregando uma quantidade crescente de conteúdo gerado pelos próprios usuários. Quando surgiram, há pouco mais de dez anos, a principal finalidade dos mapas online era simplesmente mostrar a localização de um determinado endereço ou exibir imagens detalhadas de satélite do mundo. A demanda por esse tipo de busca continua alta. Agora, no entanto, os serviços evoluíram para mashups que reúnem informações voltadas para grupos de pessoas com os mais diferentes tipos de interesse. São inúmeras dicas e roteiros que nunca seriam encontrados em uma home page tradicional ou nos antigos atlas e guias de papel. “As pessoas que coletam dados para fazer mashups estão analisando ativamente o meio em que vivem”, afirma Georg Gartner, codiretor da Comissão de Mapas e Internet da Associação Cartográfica Internacional (ICA). “Quando avaliam um restaurante, divulgam uma obra em
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TONY GALVEZ: turista criou mais de 50 mashups sobre destinos brasileiros, como Fernando de Noronha
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sar as informações visualmente”, afirma. Ele cita como exemplo a dúvida que muitos turistas têm em relação aos diferentes pontos de partida para se chegar a Ilha Grande — para quem não conhece muito bem a região, fica difícil escolher o melhor. “Coloquei no mapa as rotas dos barcos.”
LUCIEN CONSTANTINO: guia de lugares para deixar a bicicleta em São Paulo
OS PIXELS DA CROSTA TERRESTRE
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Não é apenas o conteúdo desses sites que não para de aumentar: o número de usuários também continua a crescer. Um em cada três internautas brasileiros usa algum dos serviços de mapas disponíveis, segundo dados do Ibope//NetRatings. Em novembro de 2007, os sites de informações geográficas eram acessados por 5,9 milhões de internautas no Brasil. Um ano depois, a quantidade subiu para 7,5 milhões de pessoas, um aumento de 27%. No Google Maps, o acesso triplicou em um ano, de acordo com Marcelo Quintella, gerente de produto do serviço. Para ele, a popularização de sites desse tipo tem ajudado a democratizar um conhecimento que estava nas mãos de poucas pessoas ou empresas especializadas. “Algumas informações fazem muito mais sentido em um mapa do que em um resultado de busca na web”, diz. O Google fechou uma parceria com a empresa GeoEye que garante exclusividade no uso das imagens de altíssima resolução do satélite GeoEye-1, que entrou em órbita em setembro. As fotos devem começar a ser acrescentadas às bases de dados do Google Maps e Earth ainda este ano. O aparelho — assim como o WorldView-1, da DigitalGlobe, no espaço desde o fim de 2007 — faz parte de uma nova geração de equipamentos, capazes de capturar imagens com cerca de 50 centímetros de resolução. Isso significa que cada pixel é formado por 50 centímetros quadrados da crosta terrestre.
DO ESPAÇO PARA O SEU PC Logo você poderá ver tudo o que eles fotografaram lá de cima, sem pagar um centavo
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por isso. “Os mapas online estarão cada dia mais presentes na vida das pessoas, especialmente quando os navegadores GPS passarem a ser um acessório natural dos carros e quando o acesso aos smartphones for generalizado”, afirma Jorge Raffo, professor de Cartografia e Geoprocessamento do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Hoje, já estão disponíveis centenas de terabytes de fotos do planeta, tiradas recentemente ou com até cinco anos de idade. Aos poucos, as imagens antigas serão trocadas por outras, feitas pelos satélites mais modernos. Embora a resolução aumente, ainda não será suficiente para identificar pessoas ou carros individualmente. Já nas fotos tiradas de aviões, cujo uso tem crescido muito, o grau de proximidade é bem maior. “Nesses casos, é preciso tomar algumas medidas para não haver problemas com violação de privacidade”, diz Manuela Schmidt, pesquisadora do Instituto de Geoinformação e Cartografia da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria. “Algoritmos podem ser usados para borrar rostos e placas.” As informações sobre trânsito são um dos grandes atrativos dos mapas online no exterior, mas a integração dos serviços ainda é pequena no Brasil. Por enquanto, apenas o Live Maps, da Microsoft, e o Apontador Maplink indicam pontos de congestionamento, mas só nas principais vias de São Paulo e do Rio. “Vamos ampliar para Curitiba e Belo Horizonte e, depois, para outras das principais capitais do país”, diz Rafael Siqueira, diretor de tecnologia e um dos fundadores do Apontador Maplink. Os dados sobre velocidade serão fornecidos por meio de uma parceria com empresas de monitoramento de veículos por satélite, com dados em tempo real. Tem gente usando os mashups até para driblar os radares que ajudam a diminuir o número de acidentes de trânsito no país. Colecionador de multas no caminho para o trabalho, em Santo André, na Grande São Paulo, o analista desenvolvedor Israel Rodriguez, de 24 anos, criou um site colabo-
VIAJE SEM SAIR DO NAVEGADOR Uma das novas sacadas do Google Maps é o Street View, que reúne fotos tiradas no nível da rua em centenas de lugares. Para passear por algumas das principais cidades mundo afora, é só clicar no bonequinho amarelo e arrastá-lo pelo mapa até o ponto desejado. Apenas áreas pintadas em azul têm imagens. Veja alguns pontos que valem uma visita:
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Avenue Des Champs-Élysées, Paris
La Rambla, Barcelona
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5th Avenue, Nova York
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Akihabara, Tóquio
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sar as informações visualmente”, afirma. Ele cita como exemplo a dúvida que muitos turistas têm em relação aos diferentes pontos de partida para se chegar a Ilha Grande — para quem não conhece muito bem a região, fica difícil escolher o melhor. “Coloquei no mapa as rotas dos barcos.”
LUCIEN CONSTANTINO: guia de lugares para deixar a bicicleta em São Paulo
OS PIXELS DA CROSTA TERRESTRE
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Não é apenas o conteúdo desses sites que não para de aumentar: o número de usuários também continua a crescer. Um em cada três internautas brasileiros usa algum dos serviços de mapas disponíveis, segundo dados do Ibope//NetRatings. Em novembro de 2007, os sites de informações geográficas eram acessados por 5,9 milhões de internautas no Brasil. Um ano depois, a quantidade subiu para 7,5 milhões de pessoas, um aumento de 27%. No Google Maps, o acesso triplicou em um ano, de acordo com Marcelo Quintella, gerente de produto do serviço. Para ele, a popularização de sites desse tipo tem ajudado a democratizar um conhecimento que estava nas mãos de poucas pessoas ou empresas especializadas. “Algumas informações fazem muito mais sentido em um mapa do que em um resultado de busca na web”, diz. O Google fechou uma parceria com a empresa GeoEye que garante exclusividade no uso das imagens de altíssima resolução do satélite GeoEye-1, que entrou em órbita em setembro. As fotos devem começar a ser acrescentadas às bases de dados do Google Maps e Earth ainda este ano. O aparelho — assim como o WorldView-1, da DigitalGlobe, no espaço desde o fim de 2007 — faz parte de uma nova geração de equipamentos, capazes de capturar imagens com cerca de 50 centímetros de resolução. Isso significa que cada pixel é formado por 50 centímetros quadrados da crosta terrestre.
DO ESPAÇO PARA O SEU PC Logo você poderá ver tudo o que eles fotografaram lá de cima, sem pagar um centavo
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por isso. “Os mapas online estarão cada dia mais presentes na vida das pessoas, especialmente quando os navegadores GPS passarem a ser um acessório natural dos carros e quando o acesso aos smartphones for generalizado”, afirma Jorge Raffo, professor de Cartografia e Geoprocessamento do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Hoje, já estão disponíveis centenas de terabytes de fotos do planeta, tiradas recentemente ou com até cinco anos de idade. Aos poucos, as imagens antigas serão trocadas por outras, feitas pelos satélites mais modernos. Embora a resolução aumente, ainda não será suficiente para identificar pessoas ou carros individualmente. Já nas fotos tiradas de aviões, cujo uso tem crescido muito, o grau de proximidade é bem maior. “Nesses casos, é preciso tomar algumas medidas para não haver problemas com violação de privacidade”, diz Manuela Schmidt, pesquisadora do Instituto de Geoinformação e Cartografia da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria. “Algoritmos podem ser usados para borrar rostos e placas.” As informações sobre trânsito são um dos grandes atrativos dos mapas online no exterior, mas a integração dos serviços ainda é pequena no Brasil. Por enquanto, apenas o Live Maps, da Microsoft, e o Apontador Maplink indicam pontos de congestionamento, mas só nas principais vias de São Paulo e do Rio. “Vamos ampliar para Curitiba e Belo Horizonte e, depois, para outras das principais capitais do país”, diz Rafael Siqueira, diretor de tecnologia e um dos fundadores do Apontador Maplink. Os dados sobre velocidade serão fornecidos por meio de uma parceria com empresas de monitoramento de veículos por satélite, com dados em tempo real. Tem gente usando os mashups até para driblar os radares que ajudam a diminuir o número de acidentes de trânsito no país. Colecionador de multas no caminho para o trabalho, em Santo André, na Grande São Paulo, o analista desenvolvedor Israel Rodriguez, de 24 anos, criou um site colabo-
VIAJE SEM SAIR DO NAVEGADOR Uma das novas sacadas do Google Maps é o Street View, que reúne fotos tiradas no nível da rua em centenas de lugares. Para passear por algumas das principais cidades mundo afora, é só clicar no bonequinho amarelo e arrastá-lo pelo mapa até o ponto desejado. Apenas áreas pintadas em azul têm imagens. Veja alguns pontos que valem uma visita:
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Avenue Des Champs-Élysées, Paris
La Rambla, Barcelona
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5th Avenue, Nova York
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Akihabara, Tóquio
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rativo que mostra onde estão os aparelhos, o MapaRadar (www.maparadar.com). A página entrou no ar em setembro, com dez pontos cadastrados. Hoje, já são mais de 6 100, espalhados por todo o país. Recentemente, ele incluiu a opção de exportar as informações para navegadores GPS. “Depois do site, não tomei mais nenhuma multa.” O excesso de velocidade não é um problema para o estudante Lucien Constantino, de 24 anos. Mas os lugares para estacionar, sim. Isso porque ele costuma se locomover de bicicleta pelas ruas de São Paulo para ir da sua casa, no Morumbi, até a faculdade, na Vila Mariana, na zona sul. Com a ajuda de seus amigos do pedal, Lucien criou um guia de bicicletários e paraciclos na cidade (http://tinyurl.com/paraciclos). O endereço reúne informações sobre os preços cobrados, a
ALESSANDRA BLANCO: depois de fazer o mapa da coxinha, ela agora mira o do dry martini
segurança da região, o número de vagas e até fotos de alguns dos lugares. “Já existia uma lista no site de um amigo meu”, afirma. “Mas faltava colocar as informações no mapa, para as pessoas verem se os locais ficavam perto de suas casas.” Mashups como o de Constantino já podem ser acessados de qualquer lugar, de modo simples. “Você cria guias no seu computador e, depois, pelo celular, tem acesso a tudo”, diz Guilherme Stocco Filho, gerente de produto de busca da Microsoft Brasil. “É uma tendência e está havendo um investimento fortíssimo nisso.” Empresas também têm colocado conteúdos específicos no ar para divulgar seus negócios e, ao mesmo tempo, facilitar a vida dos usuários. No Live Maps, por exemplo, pode-se consultar a programação de cinema em 130 cidades do
COPA DE 2010? TÁ NO GOOGLE EARTH Quer dar uma espiada nos estádios da Copa de 2010, na África do Sul? Basta baixar o mapa criado pela Cape Town Magazine para o Google Earth (www.CapeTownMagazine.com/2010-google-earth). Dá para ver a maioria dos estádios em obras, em fotos de satélite de 2007 e 2008. Soccer City, Johanesburgo: o estádio, que foi construído em 1987, está sendo totalmente remodelado
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Green Point, Cidade do Cabo: novo, terá capacidade para 70 mil pessoas e vista para as montanhas
Moses Mabhida, Durban: com arquitetura arrojada, fará parte de um complexo esportivo, ao lado da praia
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país por meio de uma parceria com o serviço MovieMago. “As pessoas querem e precisam dessas informações”, destaca Stocco.
O MAPA DA COXINHA Outros tipos de dados precisam ser garimpados por quem entende do assunto. Foi assim que Alessandra Blanco, de 36 anos, diretoraadjunta de conteúdo do iG, criou o mapa da coxinha em São Paulo. Autora do blog de gastronomia Comidinhas (www.comidinhas.blig. ig.com.br), ela fez um mashup no Google Maps como parte de um post sobre os melhores lugares para se comer o salgado na capital paulista (http://tinyurl.com/mapadacoxinha). “Foi um recorde de audiência”, diz. Além de agrupar todos os endereços, Alessandra incluiu uma breve avaliação de cada um dos pontos. O resultado foram mais de 82 mil visitas em cerca de um ano e comentários entusiasmados de alguns usuários. Um italiano chegou a afirmar que se tratava do melhor mapa do mundo. Em breve, o mashup ganhará novos locais e será aberto a colaboradores, que poderão acrescentar dicas de São Paulo ou de outras cidades. “Agora pretendo fazer os mapas do misto-quente e do dry martini”, afirma Alessandra. Que tal também colocar no ar as melhores dicas da sua vizinhança?
“FOMOS SALVOS PELOS MAPAS” Considerado um dos pioneiros no estudo do uso dos mapas digitais, o professor Michael Goodchild, da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, nos Estados Unidos, diz que os mashups tiveram um papel fundamental no combate aos incêndios que atingiram a região, em novembro. Veja o que ele contou a INFO: Os mapas online estão ajudando as pessoas a se relacionar com as cidades onde vivem? Sim, o conteúdo local tem crescido e temos visto as comunidades organizarem os próprios serviços de mapas pela web. Em Santa Bárbara, nós acompanhamos os benefícios disso nos incêndios que ocorreram recentemente. O uso de mashups ajudou a salvar vidas? Com o avanço do fogo pela região, em novembro, muitas pessoas acharam os mashups a fonte mais útil de informação imediata sobre a catástrofe. Embora os dados não fossem tão confiáveis quanto os de fontes oficiais, a diferença na rapidez com que entravam no ar foi crítica para muita gente. Qual o futuro dos mapas online? Vamos ver mapas específicos que as empresas e corporações jamais pensaram em fazer, por causa do custo que teriam. Estão aparecendo na web mapas sobre grafite, por exemplo. Na minha comunidade, recentemente publicaram na internet a localização de todas as árvores frutíferas que são potenciais fontes de alimento.
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tendências I redes sociais
A VIDA É UM MAPA A união de redes sociais com localização abre novas oportunidades de negócios POR MAX ALBERTO GONZALES
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iajar pelas Américas é parte da rotina de João Ferreira da Rocha Jr. Como gerente de vendas para a América Latina da Sisgraph, que fornece sistemas para engenharia, Rocha Jr. muitas vezes desembarca numa cidade sem conhecer seu contato lá. Mas localizar o executivo brasileiro não é difícil. Basta acessar a página dele no Plazes.com. Lá, um marcador em um mapa aponta o hotel onde ele está. “Quando saio de São Paulo, deixo no e-mail corporativo uma resposta automática de ausência, com um link para minha página no Plazes”, diz Rocha Jr. Como ele, muitos usuários aderem a uma tendência emergente na web 2.0 — as redes sociais baseadas na localização geográfica. Essas redes de amigos e contatos profissionais permitem compartilhar a localização de cada pessoa. Em 2013, elas movimentarão 3,3 bilhões de dólares e reunirão 82 milhões de assintantes, segundo projeções da empresa americana ABI Research. As redes sociais geográficas começaram a aparecer em 2006, na esteira do boom do GPS e dos serviços de mapas como Google Maps e Live Search Maps. São sites como Brightkite, Fire Eagle, GyPSii, Loopt, Pelago e Plazes. Também faz parte da lista o brasileiro OndeEstou, do Apontador MapLink, que está no ar desde junho de 2008. Ainda há outros sites, como o canadense Troovy e o britânico Whereyougonnabe, lançado em abril pelo especialista Peter Batty (veja entrevista na página 23). Pode-se questionar se haverá espaço para todas essas redes geográficas. A empresa de pesquisas ABI Research diz que elas devem lucrar mais com o compartilhamento de receita com operadoras e fabricantes de celulares do que na veiculação de publicidade. Um sinal da importância da onda geográfica foi a compra da rede alemã Plazes pela Nokia, por um valor não revelado, em junho do ano passado. Em 2007, a fabricante finlandesa de celulares havia adquirido, por 8,1 bilhões de dólares, a empresa de mapas online americana Navteq. Como muitos celulares já
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© FOTOS MANONONONONO
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tendências I redes sociais
A VIDA É UM MAPA A união de redes sociais com localização abre novas oportunidades de negócios POR MAX ALBERTO GONZALES
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iajar pelas Américas é parte da rotina de João Ferreira da Rocha Jr. Como gerente de vendas para a América Latina da Sisgraph, que fornece sistemas para engenharia, Rocha Jr. muitas vezes desembarca numa cidade sem conhecer seu contato lá. Mas localizar o executivo brasileiro não é difícil. Basta acessar a página dele no Plazes.com. Lá, um marcador em um mapa aponta o hotel onde ele está. “Quando saio de São Paulo, deixo no e-mail corporativo uma resposta automática de ausência, com um link para minha página no Plazes”, diz Rocha Jr. Como ele, muitos usuários aderem a uma tendência emergente na web 2.0 — as redes sociais baseadas na localização geográfica. Essas redes de amigos e contatos profissionais permitem compartilhar a localização de cada pessoa. Em 2013, elas movimentarão 3,3 bilhões de dólares e reunirão 82 milhões de assintantes, segundo projeções da empresa americana ABI Research. As redes sociais geográficas começaram a aparecer em 2006, na esteira do boom do GPS e dos serviços de mapas como Google Maps e Live Search Maps. São sites como Brightkite, Fire Eagle, GyPSii, Loopt, Pelago e Plazes. Também faz parte da lista o brasileiro OndeEstou, do Apontador MapLink, que está no ar desde junho de 2008. Ainda há outros sites, como o canadense Troovy e o britânico Whereyougonnabe, lançado em abril pelo especialista Peter Batty (veja entrevista na página 23). Pode-se questionar se haverá espaço para todas essas redes geográficas. A empresa de pesquisas ABI Research diz que elas devem lucrar mais com o compartilhamento de receita com operadoras e fabricantes de celulares do que na veiculação de publicidade. Um sinal da importância da onda geográfica foi a compra da rede alemã Plazes pela Nokia, por um valor não revelado, em junho do ano passado. Em 2007, a fabricante finlandesa de celulares havia adquirido, por 8,1 bilhões de dólares, a empresa de mapas online americana Navteq. Como muitos celulares já
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informações relevantes e contextuais”, diz Siqueira. Trocando em miúdos, o OndeEstou quer juntar os dados geográficos que o usuário publica às informações de estabelecimentos comerciais das principais cidades brasileiras que o Apontador MapLink possui. Com isso, pode enviar publicidade dirigida. É o que o mundo publicitário chama de behavioural targeting, ou definição de alvo pelo comportamento. Para isso, a empresa apoia-se na base de dados de 10 milhões de pontos de interesse do Apontador, parte deles registrada no esquema web 2.0.
A VOZ DA MULTIDÃO No site Ask500people (www.ask500people.com), resultados de enquetes podem ser vistos com a localização dos participantes. O site faz mashup com o Google Maps. Sobre um mapa, marcadores coloridos indicam a alternativa vencedora em cada lugar.
O DONO DO MAPA MAPAS À LA GOOGLE
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LORENA LOURO: informações sobre Londres e amizades no Wayn
saem de fábrica com GPS, faz sentido oferecer mais aplicativos de localização geográfica. E a popularização passa pelas redes sociais.
PONHA-ME NO MAPA! Vai ficar cada vez mais difícil ficar à margem das redes geográficas. Todas elas têm, ou vão lançar,
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widgets dentro das redes sociais genéricas. Alguém abre o perfil de um amigo e vê um mapa mostrando a rua onde ele está, ou um mapa-múndi indicando as cidades que ele conhece e aquelas que quer conhecer. A tática de associar-se às redes sociais genéricas visa a aumentar rapidamente o número de membros das redes geográficas. É um caminho para ter audiência e anunciantes. O Plazes, que usa os mapas do Google, está presente em sites como Facebook, FireEagle, Twitter e Lifestream.fm. O OndeEstou tem widgets para Facebook , Twitter e orkut, além de sites para iPhone, Blackberry e smartphones com Windows Mobile. Para essas redes sociais genéricas, a presença de elementos geográficos é uma atração extra, sempre bemvinda. Para o usuário, ter mais opções para acesso aos recursos do serviço geográfico traz conveniência. Basta enviar uma mensagem do celular ao site, publicar um post no Twitter ou acionar um widget numa rede social genérica para criar, num mapa online, um marcador com a localização pessoal.
ANÚNCIOS NO ALVO Nas palavras de Rafael Siqueira, CTO do Apontador Maplink, o OndeEstou pretende responder às quatro perguntas — Quem? O quê? Quando? e Onde? — que caracterizam uma rede geográfica. “O objetivo é estudar o comportamento das pessoas e oferecer
© FOTOS 1 ALEXANDRE BATTIBUGLI 2 ARQUIVO PESSOAL
Como outros serviços do gênero, o Apontador Maplink depende de fornecedores de mapas. Uma das principais fontes é o Google Maps. Nele, há recursos simples, como o Meus Mapas, para o usuário criar links para colocar mapas em seu site ou blog. As empresas podem montar mashups em seus sites por meio de programação em JavaScript. “Você cria marcadores para sua região e compartilha com os amigos”, diz Marcelo Quintela, gerente para a América Latina do Google Maps. O Google Earth também tem características de rede social, já que permite marcar pontos no mapa para os amigos. Nesse caso, destacam-se locais com fotos e marcadores, e a informação fica aberta a todos os usuários. A caixinha de ferramentas do Google inclui os arquivos KML, usados no Google Earth; os maplets, miniaplicativos que rodam no Google Maps; e as APIs, usadas para criar mapas em outros sites. E há também a opção de usar widgets geográficos no orkut. O usuário, aliás, é a fonte número 1 de informações desses mapas. “O volume das informações geradas pelos usuários é muito maior do que o que pode ser criado de qualquer outra forma. E é informação qualificada”, diz Quintela. Web 2.0 geográfica é isso aí.
Após trabalhar na indústria geoespacial e ser CTO da Sisgraph, o britânico Peter Batty quis levantar voo solo e consultou os leitores de seu blog Geothought (http://geothought. blogspot.com). A maioria disse: “Não faça isso!”. Apesar de acreditar na força da web participativa, ele seguiu em frente e criou a Spatial Networking em setembro de 2007. Em abril, lançou a rede geográfica Whereyougonnabe.com, que se propõe promover o encontro de amigos e contatos profissionais com base nos planos de viagem do internauta. Batty falou a INFO de sua casa em Denver, nos Estados Unidos. Veja o que ele disse. BOOM — O crescimento recente das redes geográficas foi deflagrado pela ascensão das redes sociais e pelo maior uso dos mapas online. Muitas empresas, talvez mais do que o mercado possa acomodar, concentram-se na localização atual. Poucas focam na localização futura. Nós fazemos isso e trabalhamos para manter a liderança técnica que acreditamos possuir. PRIVACIDADE — Em geral, você divide a informação com os amigos em quem mais confia. Fotos georreferenciadas podem ser postadas quase em tempo real usando um celular. Compartilhar essas informações ajuda, por exemplo, em emergências, como desastres naturais. Mas precisamos garantir que haverá salvaguardas de privacidade adequadas sobre a localização e outros dados, além de preservar as liberdades civis básicas, que hoje são corroídas em nome do antiterrorismo.
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informações relevantes e contextuais”, diz Siqueira. Trocando em miúdos, o OndeEstou quer juntar os dados geográficos que o usuário publica às informações de estabelecimentos comerciais das principais cidades brasileiras que o Apontador MapLink possui. Com isso, pode enviar publicidade dirigida. É o que o mundo publicitário chama de behavioural targeting, ou definição de alvo pelo comportamento. Para isso, a empresa apoia-se na base de dados de 10 milhões de pontos de interesse do Apontador, parte deles registrada no esquema web 2.0.
A VOZ DA MULTIDÃO No site Ask500people (www.ask500people.com), resultados de enquetes podem ser vistos com a localização dos participantes. O site faz mashup com o Google Maps. Sobre um mapa, marcadores coloridos indicam a alternativa vencedora em cada lugar.
O DONO DO MAPA MAPAS À LA GOOGLE
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LORENA LOURO: informações sobre Londres e amizades no Wayn
saem de fábrica com GPS, faz sentido oferecer mais aplicativos de localização geográfica. E a popularização passa pelas redes sociais.
PONHA-ME NO MAPA! Vai ficar cada vez mais difícil ficar à margem das redes geográficas. Todas elas têm, ou vão lançar,
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widgets dentro das redes sociais genéricas. Alguém abre o perfil de um amigo e vê um mapa mostrando a rua onde ele está, ou um mapa-múndi indicando as cidades que ele conhece e aquelas que quer conhecer. A tática de associar-se às redes sociais genéricas visa a aumentar rapidamente o número de membros das redes geográficas. É um caminho para ter audiência e anunciantes. O Plazes, que usa os mapas do Google, está presente em sites como Facebook, FireEagle, Twitter e Lifestream.fm. O OndeEstou tem widgets para Facebook , Twitter e orkut, além de sites para iPhone, Blackberry e smartphones com Windows Mobile. Para essas redes sociais genéricas, a presença de elementos geográficos é uma atração extra, sempre bemvinda. Para o usuário, ter mais opções para acesso aos recursos do serviço geográfico traz conveniência. Basta enviar uma mensagem do celular ao site, publicar um post no Twitter ou acionar um widget numa rede social genérica para criar, num mapa online, um marcador com a localização pessoal.
ANÚNCIOS NO ALVO Nas palavras de Rafael Siqueira, CTO do Apontador Maplink, o OndeEstou pretende responder às quatro perguntas — Quem? O quê? Quando? e Onde? — que caracterizam uma rede geográfica. “O objetivo é estudar o comportamento das pessoas e oferecer
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Como outros serviços do gênero, o Apontador Maplink depende de fornecedores de mapas. Uma das principais fontes é o Google Maps. Nele, há recursos simples, como o Meus Mapas, para o usuário criar links para colocar mapas em seu site ou blog. As empresas podem montar mashups em seus sites por meio de programação em JavaScript. “Você cria marcadores para sua região e compartilha com os amigos”, diz Marcelo Quintela, gerente para a América Latina do Google Maps. O Google Earth também tem características de rede social, já que permite marcar pontos no mapa para os amigos. Nesse caso, destacam-se locais com fotos e marcadores, e a informação fica aberta a todos os usuários. A caixinha de ferramentas do Google inclui os arquivos KML, usados no Google Earth; os maplets, miniaplicativos que rodam no Google Maps; e as APIs, usadas para criar mapas em outros sites. E há também a opção de usar widgets geográficos no orkut. O usuário, aliás, é a fonte número 1 de informações desses mapas. “O volume das informações geradas pelos usuários é muito maior do que o que pode ser criado de qualquer outra forma. E é informação qualificada”, diz Quintela. Web 2.0 geográfica é isso aí.
Após trabalhar na indústria geoespacial e ser CTO da Sisgraph, o britânico Peter Batty quis levantar voo solo e consultou os leitores de seu blog Geothought (http://geothought. blogspot.com). A maioria disse: “Não faça isso!”. Apesar de acreditar na força da web participativa, ele seguiu em frente e criou a Spatial Networking em setembro de 2007. Em abril, lançou a rede geográfica Whereyougonnabe.com, que se propõe promover o encontro de amigos e contatos profissionais com base nos planos de viagem do internauta. Batty falou a INFO de sua casa em Denver, nos Estados Unidos. Veja o que ele disse. BOOM — O crescimento recente das redes geográficas foi deflagrado pela ascensão das redes sociais e pelo maior uso dos mapas online. Muitas empresas, talvez mais do que o mercado possa acomodar, concentram-se na localização atual. Poucas focam na localização futura. Nós fazemos isso e trabalhamos para manter a liderança técnica que acreditamos possuir. PRIVACIDADE — Em geral, você divide a informação com os amigos em quem mais confia. Fotos georreferenciadas podem ser postadas quase em tempo real usando um celular. Compartilhar essas informações ajuda, por exemplo, em emergências, como desastres naturais. Mas precisamos garantir que haverá salvaguardas de privacidade adequadas sobre a localização e outros dados, além de preservar as liberdades civis básicas, que hoje são corroídas em nome do antiterrorismo.
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MARCADORES NAS FOTOS Para facilitar a vida dos usuários do Flickr, o Yahoo! oferece o ZoneTag (www.info.abril.com.br/ download/5434.shtml). Esse programa permite enviar uma foto ao site diretamente do smartphone, já com o registro do local onde ela foi feita. Tem versões para Motorola e Nokia.
CASSIANO NOVAIS: mudança de país cancelada graças à rede social
FIQUE NA MINHA CASA! Além das redes geográficas como o OndeEstou e o Plazes, que têm seu foco principal na localização do usuário dentro de uma cidade, há uma geração mais antiga que enfatiza o deslocamento entre cidades. São redes dirigidas a viajantes, como Wayn (Where Are You Now?) e TripAdvisor. Esses sites tentam aproximar os viajantes uns dos outros, sugerindo uma lista de membros que estão numa determinada cidade ou pretendem visitá-la. Assim, eles podem montar uma rede de contatos e conversar por widgets de mensagens instantâneas. Isso permite trocar informações e encontrar companheiros para viajar. Quando morava em Londres, em 2005, a administradora especializada em comércio exterior Lorena Louro fez vários amigos usando o Wayn. “O site me ajudou muito. Consegui in-
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fácil decidir. “A vantagem dessa rede é ser usada por pessoas que viajam muito”, diz. Desde que foi criado na Inglaterra, em 2005, o Wayn já reuniu 13 milhões de sócios. O site oferece uma lista de contatos em determinada cidade. Um clique basta para abrir o perfil e ver as fotos de viagem dessas pessoas — às vezes por pura curiosidade. “Muitas pessoas não podem viajar por todo o mundo. Então, elas viajam por meio dos membros do site”, diz a psicóloga portuguesa Elisa Olímpia Cordeiro, que conduz, em São Paulo, um estudo sobre o Wayn.
O ALVO PERFEITO
formações sobre os países e fiz amigos. Ainda converso com pessoas que conheci no Wayn naquela época”, diz Lorena, de 28 anos. Uma delas é a australiana Michelle, que disparou uma mensagem para membros do Wayn dizendo: “Estou indo para Londres e não conheço ninguém!”. Lorena respondeu: “Venha! Agora você tem com quem sair”. Michelle ficou na casa de Lorena e as duas são amigas até hoje. Agora, Lorena quer conhecer a Escandinávia. Até encontrar professores de sueco e finlandês em São Paulo, ela travou contato com esses idiomas e teve suas primeiras aulas com alguns amigos do Wayn que nasceram ou moram nesses países. Às vezes, as redes geográficas ajudam a tomar decisões difíceis. Em junho do ano passado, por exemplo, o economista Cassiano Reinert Novais, 32 anos, mestrando do programa de pósgraduação em integração da América Latina da USP, decidiu mudar-se para a Alemanha. Ele se cadastrou no Wayn e procurou brasileiros morando naquele país. Usou a ferramenta de mensagens instantâneas do site para saber mais sobre a vida e o mercado de trabalho lá. Ao final, cancelou a viagem. “Vi que ia ser difícil”, diz Novais. Com informações atualizadas, ficou mais
© FOTO LUIS USHIROBIRA
Embora a publicidade nas redes sociais geográficas ainda seja incipiente, seu potencial é animador. Em breve, o celular poderá tocar e exibir uma mensagem assim: “Você que está no parque do Ibirapuera e gosta de esportes, alugue uma bicicleta em frente ao portão 1. Com esta mensagem você ganha 20% de desconto”. Ao se cadastrar numa rede geográfica, o usuário monta um perfil e descreve suas preferências. Pode dizer, por exemplo, que gosta de esportes ao ar livre. Quando a rede geográfica recebe a informação de que ele está próximo à loja de um anunciante, uma consulta ao banco de dados possibilita identificálo como potencial cliente. Então, basta enviar o SMS ao celular cadastrado no site. “Alguém informa que vai ao Rio de Janeiro. No perfil, já está registrado que a pessoa gosta de cozinha italiana e de jazz. O sistema cruza os dados para oferecer sugestões pertinentes”, diz Siqueira, do OndeEstou. Naturalmente, esse tipo de ação levanta uma bandeira de alerta no que se refere à privacidade. O caminho para evitar problemas e a rejeição do usuário é contar com a permissão dele. “Ficaria feliz em receber promoções e indicações de lugares legais perto de onde estou”, diz Lorena Louro. “Acho interessante receber publicidade assim, desde que eu seja consultado
Amigos no Google Earth Aos poucos, o programa de visualização de fotos aéreas do Google (www.info.abril.com.br/ download/4261.shtml) ganha recursos de rede social. Ele já permite compartilhar fotos, localização de lugares curiosos, modelos 3D de prédios, atrativos naturais, rotas e outros dados com os amigos — como o mashup do Whereyougonnabe.
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MARCADORES NAS FOTOS Para facilitar a vida dos usuários do Flickr, o Yahoo! oferece o ZoneTag (www.info.abril.com.br/ download/5434.shtml). Esse programa permite enviar uma foto ao site diretamente do smartphone, já com o registro do local onde ela foi feita. Tem versões para Motorola e Nokia.
CASSIANO NOVAIS: mudança de país cancelada graças à rede social
FIQUE NA MINHA CASA! Além das redes geográficas como o OndeEstou e o Plazes, que têm seu foco principal na localização do usuário dentro de uma cidade, há uma geração mais antiga que enfatiza o deslocamento entre cidades. São redes dirigidas a viajantes, como Wayn (Where Are You Now?) e TripAdvisor. Esses sites tentam aproximar os viajantes uns dos outros, sugerindo uma lista de membros que estão numa determinada cidade ou pretendem visitá-la. Assim, eles podem montar uma rede de contatos e conversar por widgets de mensagens instantâneas. Isso permite trocar informações e encontrar companheiros para viajar. Quando morava em Londres, em 2005, a administradora especializada em comércio exterior Lorena Louro fez vários amigos usando o Wayn. “O site me ajudou muito. Consegui in-
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fácil decidir. “A vantagem dessa rede é ser usada por pessoas que viajam muito”, diz. Desde que foi criado na Inglaterra, em 2005, o Wayn já reuniu 13 milhões de sócios. O site oferece uma lista de contatos em determinada cidade. Um clique basta para abrir o perfil e ver as fotos de viagem dessas pessoas — às vezes por pura curiosidade. “Muitas pessoas não podem viajar por todo o mundo. Então, elas viajam por meio dos membros do site”, diz a psicóloga portuguesa Elisa Olímpia Cordeiro, que conduz, em São Paulo, um estudo sobre o Wayn.
O ALVO PERFEITO
formações sobre os países e fiz amigos. Ainda converso com pessoas que conheci no Wayn naquela época”, diz Lorena, de 28 anos. Uma delas é a australiana Michelle, que disparou uma mensagem para membros do Wayn dizendo: “Estou indo para Londres e não conheço ninguém!”. Lorena respondeu: “Venha! Agora você tem com quem sair”. Michelle ficou na casa de Lorena e as duas são amigas até hoje. Agora, Lorena quer conhecer a Escandinávia. Até encontrar professores de sueco e finlandês em São Paulo, ela travou contato com esses idiomas e teve suas primeiras aulas com alguns amigos do Wayn que nasceram ou moram nesses países. Às vezes, as redes geográficas ajudam a tomar decisões difíceis. Em junho do ano passado, por exemplo, o economista Cassiano Reinert Novais, 32 anos, mestrando do programa de pósgraduação em integração da América Latina da USP, decidiu mudar-se para a Alemanha. Ele se cadastrou no Wayn e procurou brasileiros morando naquele país. Usou a ferramenta de mensagens instantâneas do site para saber mais sobre a vida e o mercado de trabalho lá. Ao final, cancelou a viagem. “Vi que ia ser difícil”, diz Novais. Com informações atualizadas, ficou mais
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Embora a publicidade nas redes sociais geográficas ainda seja incipiente, seu potencial é animador. Em breve, o celular poderá tocar e exibir uma mensagem assim: “Você que está no parque do Ibirapuera e gosta de esportes, alugue uma bicicleta em frente ao portão 1. Com esta mensagem você ganha 20% de desconto”. Ao se cadastrar numa rede geográfica, o usuário monta um perfil e descreve suas preferências. Pode dizer, por exemplo, que gosta de esportes ao ar livre. Quando a rede geográfica recebe a informação de que ele está próximo à loja de um anunciante, uma consulta ao banco de dados possibilita identificálo como potencial cliente. Então, basta enviar o SMS ao celular cadastrado no site. “Alguém informa que vai ao Rio de Janeiro. No perfil, já está registrado que a pessoa gosta de cozinha italiana e de jazz. O sistema cruza os dados para oferecer sugestões pertinentes”, diz Siqueira, do OndeEstou. Naturalmente, esse tipo de ação levanta uma bandeira de alerta no que se refere à privacidade. O caminho para evitar problemas e a rejeição do usuário é contar com a permissão dele. “Ficaria feliz em receber promoções e indicações de lugares legais perto de onde estou”, diz Lorena Louro. “Acho interessante receber publicidade assim, desde que eu seja consultado
Amigos no Google Earth Aos poucos, o programa de visualização de fotos aéreas do Google (www.info.abril.com.br/ download/4261.shtml) ganha recursos de rede social. Ele já permite compartilhar fotos, localização de lugares curiosos, modelos 3D de prédios, atrativos naturais, rotas e outros dados com os amigos — como o mashup do Whereyougonnabe.
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JOÃO ROCHA: contatos comerciais por meio do Plazes
antes. Não vejo problema em passar na frente de uma livraria e receber um anúncio, mas não quero que me mandem qualquer coisa, a qualquer momento”, diz Rocha Jr. Se os usuários estão divididos, os publicitários oscilam entre o otimismo cauteloso e o ceticismo do primeiro momento. “Ainda é algo muito novo para dizer se será viável ou não. Hoje não é”, diz Eduardo Bicudo, presidente da Wunderman, agência de publicidade digital do grupo Newcomm, em São Paulo. “Mas é certo que a comunicação segmentada é mais eficiente. Neste ano, vamos trabalhar com geotagging”, afirma ele. Para Paulo Queiroz, vice-presidente executivo da DM9DDB, a palavra que define as redes geográficas é instigante. “Estamos atentos para obter eficiência e economia de escala, o que eu acho que vai demorar para acontecer. É preciso ter massa crítica. Senão, isso será apenas uma experiência”, diz. Queiroz prevê que a adoção será maior primeiro pelas empresas médias que possuem grande inteligência digital. As grandes corporações demorarão mais. Ou seja, não vai ser logo que as pessoas passarão em frente a uma loja de fast food e receberão um SMS convidando a comer um lanche com desconto. É claro que esse tipo de publicidade dirigida envolve grande processamento de informações. Por isso, a tendência é cobrar mais pelo anúncio, mas ele trará melhor resultado em comparação com outras formas de publicidade, diz Dominic de Souza, diretor-geral para o Brasil da DQ&A, consultoria holandesa de publicidade online. Ele prevê que esse boom geográfico pode acontecer no Brasil em
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um ano, em razão do ritmo da troca dos celulares. “Muitos vão ter GPS e acesso a redes sociais.”
BIG BROTHER NÃO Mesmo com muitos usuários dispostos a receber anúncios, a questão da privacidade não está 100% resolvida. Ao se cadastrar, o usuário aceita informar sua localização, ser encontrado por meio do site, quem pode ver essa informação e escolhe se aceita receber anúncios personalizados. Assim, é possível afirmar que, quando posta a dica de onde está naquele momento, é o próprio usuário que abre mão da privacidade. “Você diz onde está apenas se você quiser”, diz Lorena Louro. “Falta de privacidade é colocar muitas fotos no orkut.” A questão é importante porque a localização automática por GPS no celular se tornará comum. Mas as pessoas ainda não parecem preocupadas. “Em 2007, fui a Califórnia fazer MBA. Alguém já havia criado um marcador do Plazes lá. Conectei meu notebook, e no mesmo instante o site me localizou no campus”, conta Rocha Jr. “Espero que isso ocorra mais vezes.” O fato é que a linha que separa a propaganda criativa do spam é tênue. Os empreendedores insistem que cada pessoa tomará as decisões sobre seus dados. “Nunca o usuário será forçado a dar sua posição geográfica”, afirma Siqueira. Esse cuidado será crucial para não afugentar os usuários que querem apenas saber onde os amigos estão. Afinal, se todos concordarem, eles vão gostar de ter uma sugestão de local para happy hour. A mesma distância geográfica de todos, claro.
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teste I navegadores
SO FALTA DIRIGIR Mapas em três dimensões e Bluetooth estão entre os novos recursos dos navegadores POR KÁTIA ARIMA E MARCO AURÉLIO ZANNI
À
sua frente está a Catedral da Sé, bem no centro de São Paulo. E na tela do navegador GPS, também. Nada de ícones simplórios para marcar o ponto no mapa: a construção aparece desenhada em 3D. Além dela, o edifício Copan e o Masp (Museu de Arte de São Paulo) são alguns dos pontos turísticos que ganharam representações realistas nos mapas do T945, da Airis. Ele foi testado pelo INFOLAB junto com outros modelos de GPS, com preços a partir de 1 000 reais. Os mapas em três dimensões da Airis são uma novidade entre os navegadores vendidos no Brasil. Nesse segmento, um recurso que começa a ficar mais comum é o Bluetooth. Com isso, dá para acessar a agenda de contatos que está no celular pela tela do GPS e comandar o telefone. Os aparelhos também tendem a incorporar alertas de radar — recurso que o governo está tentando proibir. “Quatro pesquisadores rodam pelas ruas das grandes capitais para atualizar o nosso banco de radares”, diz Ricardo Kamel, CEO da Airis para a América Latina. O mercado de dispositivos de GPS praticamente dobrou no Brasil em 2008, segundo a Airis. A empresa estima ter vendido 120 mil aparelhos no país no ano. Para avaliar os 14 modelos que você confere a seguir, o INFOLAB circulou pelas ruas de São Paulo e analisou critérios como a rapidez para captar o sinal dos satélites e a qualidade dos mapas e das informações fornecidas pelos comandos de voz.
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teste I navegadores
SO FALTA DIRIGIR Mapas em três dimensões e Bluetooth estão entre os novos recursos dos navegadores POR KÁTIA ARIMA E MARCO AURÉLIO ZANNI
À
sua frente está a Catedral da Sé, bem no centro de São Paulo. E na tela do navegador GPS, também. Nada de ícones simplórios para marcar o ponto no mapa: a construção aparece desenhada em 3D. Além dela, o edifício Copan e o Masp (Museu de Arte de São Paulo) são alguns dos pontos turísticos que ganharam representações realistas nos mapas do T945, da Airis. Ele foi testado pelo INFOLAB junto com outros modelos de GPS, com preços a partir de 1 000 reais. Os mapas em três dimensões da Airis são uma novidade entre os navegadores vendidos no Brasil. Nesse segmento, um recurso que começa a ficar mais comum é o Bluetooth. Com isso, dá para acessar a agenda de contatos que está no celular pela tela do GPS e comandar o telefone. Os aparelhos também tendem a incorporar alertas de radar — recurso que o governo está tentando proibir. “Quatro pesquisadores rodam pelas ruas das grandes capitais para atualizar o nosso banco de radares”, diz Ricardo Kamel, CEO da Airis para a América Latina. O mercado de dispositivos de GPS praticamente dobrou no Brasil em 2008, segundo a Airis. A empresa estima ter vendido 120 mil aparelhos no país no ano. Para avaliar os 14 modelos que você confere a seguir, o INFOLAB circulou pelas ruas de São Paulo e analisou critérios como a rapidez para captar o sinal dos satélites e a qualidade dos mapas e das informações fornecidas pelos comandos de voz.
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O 3D DA AIRIS Uma das novidades mais bacanas dos navegadores, o mapa com prédios em 3D chegou ao Brasil com o T945, da Airis. O lance funciona como o Google Earth — mostra as construções importantes quando você passa por elas. Caímos na rua com o navegador para testar essa e outras funções. Num percurso de 25 quilômetros de Guarulhos a Pinheiros, em São Paulo, vimos apenas cinco pontos turísticos pela tela de 4,3 polegadas, entre eles um hotel e o Estádio do Pacaembu. Mesmo tendo pouco conteúdo, o efeito estético é legal e realmente ajuda o motorista. A verdade é que o percurso ainda não aparece todo em terceira dimensão, como em alguns equipamentos vendidos lá fora, que mostram até se a rua é subida ou descida. Mas só ver o prédio e identificar por onde você está passando já é uma mão na roda. Fica uma
T945 FABRICANTE
Airis
COBERTURA
7,5
B CIDADES NAVEGÁVEIS
266
ORIENTAÇÕES
8,1
VELOCIDADE
7,5
FACILIDADE DE USO
7,5
CONFIGURAÇÃO
7,9
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Samsung 2443 a 400 MHz 1 024 Não Airis Navigation 3D 4,3 87 7,8 13,0 x 7,7 x 1,7 170 1 481
7,8 7,3
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
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reclamação: por causa das imagens pesadas, há um pouco de lentidão ao arrastar o mapa com a ponta do dedo. A tela do mapa ainda tem outras graças. Quando passamos por um túnel, ele mudou automaticamente para o modo de cores noturno. Mas o T945 não fica só nas inutilidades bonitinhas. O painel principal do software tem uma segunda seta, logo abaixo da principal. A primeira indica a próxima ação ao volante, enquanto a outra mostra qual será a curva seguinte. Além disso, sempre que há um semáforo no caminho, aparece uma indicação da distância até ele. A função de text-to-speech, que permite ao aparelho falar o nome da avenida por onde o motorista está passando, foi bem explorada no T945. O GPS não diz o nome de todas as ruas, mas apenas o daquelas que ajudam na hora de dirigir. O navegador é um dos únicos que se garante só pelo comando de voz. O narrador dá o maior número possível de instruções, mencionando, por exemplo, se a curva é leve ou acentuada. Além disso, sempre que possível, o aparelho adianta as próximas indicações. Ele diz, por exemplo, “entre à esquerda e, na rotatória, pegue a terceira saída à direita”. O modelo da Airis achou sinal em apenas um minuto, mesmo com o carro em movimento. O T945 também foi extremamente preciso nas marcações de distância. E isso levando em conta que fizemos o teste num dia nublado. Ao passarmos por baixo de pontes, ele se perdeu, mas recalculou a rota antes de nos atrapalharmos ao volante. Você pode configurar o equipamento para avisar quando houver radares ou quando o automóvel estiver acima da velocidade máxima permitida. Porém, em duas ruas com indicação de 70 km/h como limite, o GPS não nos deixava passar dos 50 km/h. Cautela demais ou falha na base de dados? Um senão: os menus de configuração ainda são confusos. Para escolher entre os quatro tipos de itinerário é necessário entrar em Configurações / Planejar Rota / Método de Cálculo da Rota. Aí você precisa descobrir que a rota mais rápida é o caminho pelas vias principais, a mais curta vai pelas quebradas, a econômica é uma mistura das duas e a fácil manda fazer o menor número possível de curvas. Ou seja, se vira, usuário!
© FOTOS MARCELO KURA
TRAFFIC C520 DRIBLA TRÂNSITO Demorou, mas alguém teve a idéia de fazer com que os navegadores pensem no trânsito antes de calcular trajetos pelas ruas de São Paulo. O primeiro GPS capaz dessa proeza é o Traffic C520, do Guia Quatro Rodas, com hardware da Mio. Ele tem a mesma carcaça do C520, rodando o mesmo software, mas com o serviço Indica, da Movix, já instalado. Ele informa em tempo real quais ruas do caminho estão congestionadas e sugere uma rota alternativa. Durante os testes, as informações, no geral, foram precisas e ajudaram na hora de encontrar novas rotas. Na Pacaembu em direção a Pinheiros, por exemplo, o aparelho avisou que a Rua Major Natanael estava complicada e calculou um trajeto pela vazia Cardoso de Almeida, fazendo com que economizássemos cinco minutos. Um grande problema desse sistema é o navegador tirar o motorista das avenidas manjadas e indicar alternativas perigosas. Um exemplo claro foi quando estávamos na Marginal Tietê, indo para Guarulhos. O aparelho deu a informação de que a Dutra estava com trânsito carregado e nos mandou para ruas estreitas e escuras no meio de uma favela, passando pela região da Vila Maria. Para ver no que ia dar, subimos uma rua de mão única até pararmos em frente a um barranco. Para piorar, o Traffic C520 deu o seguinte comando de voz: “A 200 metros, vire à direita”. Se o carro andasse 20 metros, cairíamos num buraco. O caminho da informação até ela chegar ao GPS é o seguinte: a MapLink coleta os dados por meio de radioescuta, informações de motoristas e da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Depois, a Movix trata os dados, convertendo-os em códigos que os navegadores possam entender. Quem faz o broadcast é o Grupo Bandeirantes de Rádio, usando a frequência 96,1 FM, que atinge um raio de 30 km em São Paulo. A empresa também serve de fonte de notícias, pois oferece para a Maplink o conteúdo da rádio Sulamérica Trânsito. Para o serviço funcionar direito, é necessário ligar a antena FM que o acompanha e plugar o navegador no acendedor de cigarros. Na telinha do Traffic C520, o motorista vê um símbolo vermelho sobre as ruas congestionadas. Clicando no ícone TMC (Canal de Mensagens de Tráfego, em português), dá para enxergar numa lista quais são as regiões por onde você só deveria passar em caso de urgência. Parece que o ideal para essa tecnologia seria ter uma espécie de gradação
para o trânsito, e não apenas dizer se ele está ruim ou não. A classificação por níveis faria o navegador traçar rotas por ruas com menor índice de congestionamento. Outro ponto forte do Traffic C520 é a rica base de pontos de interesse, oferecida pelas revistas da Editora Abril, como Veja São Paulo e Playboy. Tem de tudo, de botecos a móteis, com endereço, telefone e descrições. Nos testes de navegação, o equipamento manteve o sinal até mesmo em dias de chuva e foi preciso nos comandos de voz. As únicas reclamações foram em relação ao teclado virtual pequeno e à lerdeza na hora de recalcular caminhos. Se o software tivesse a função de text-to-speech, a experiência dentro do carro seria bem melhor.
QUATRO RODAS TRAFFIC C520 FABRICANTE
QuatroRodas e Mio
COBERTURA
7,3
B CIDADES NAVEGÁVEIS
269
ORIENTAÇÕES
8,2
VELOCIDADE
7,3
MAPAS
6,7
FACILIDADE DE USO
7,3
CONFIGURAÇÃO
8,6
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) EXTRAS
Samsung 2443-400 MHz 1 024 Destinator V7.0.3.701.Beta-5 4,3 196 7,6 12,5 x 8,0 x 2,0 170 7,5 Bluetooth, player de áudio, carregador USB e de tomada
PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
1 899
7,6 6,7
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (25%), Velocidade (10%), Mapas (20%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%), Design (5%) e Extras (5%)
DIC A S INFO I 31
2/5/09 6:26:15 PM
O 3D DA AIRIS Uma das novidades mais bacanas dos navegadores, o mapa com prédios em 3D chegou ao Brasil com o T945, da Airis. O lance funciona como o Google Earth — mostra as construções importantes quando você passa por elas. Caímos na rua com o navegador para testar essa e outras funções. Num percurso de 25 quilômetros de Guarulhos a Pinheiros, em São Paulo, vimos apenas cinco pontos turísticos pela tela de 4,3 polegadas, entre eles um hotel e o Estádio do Pacaembu. Mesmo tendo pouco conteúdo, o efeito estético é legal e realmente ajuda o motorista. A verdade é que o percurso ainda não aparece todo em terceira dimensão, como em alguns equipamentos vendidos lá fora, que mostram até se a rua é subida ou descida. Mas só ver o prédio e identificar por onde você está passando já é uma mão na roda. Fica uma
T945 FABRICANTE
Airis
COBERTURA
7,5
B CIDADES NAVEGÁVEIS
266
ORIENTAÇÕES
8,1
VELOCIDADE
7,5
FACILIDADE DE USO
7,5
CONFIGURAÇÃO
7,9
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Samsung 2443 a 400 MHz 1 024 Não Airis Navigation 3D 4,3 87 7,8 13,0 x 7,7 x 1,7 170 1 481
7,8 7,3
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
30 I DI C AS IN FO
navegadores2.indd 30-31
reclamação: por causa das imagens pesadas, há um pouco de lentidão ao arrastar o mapa com a ponta do dedo. A tela do mapa ainda tem outras graças. Quando passamos por um túnel, ele mudou automaticamente para o modo de cores noturno. Mas o T945 não fica só nas inutilidades bonitinhas. O painel principal do software tem uma segunda seta, logo abaixo da principal. A primeira indica a próxima ação ao volante, enquanto a outra mostra qual será a curva seguinte. Além disso, sempre que há um semáforo no caminho, aparece uma indicação da distância até ele. A função de text-to-speech, que permite ao aparelho falar o nome da avenida por onde o motorista está passando, foi bem explorada no T945. O GPS não diz o nome de todas as ruas, mas apenas o daquelas que ajudam na hora de dirigir. O navegador é um dos únicos que se garante só pelo comando de voz. O narrador dá o maior número possível de instruções, mencionando, por exemplo, se a curva é leve ou acentuada. Além disso, sempre que possível, o aparelho adianta as próximas indicações. Ele diz, por exemplo, “entre à esquerda e, na rotatória, pegue a terceira saída à direita”. O modelo da Airis achou sinal em apenas um minuto, mesmo com o carro em movimento. O T945 também foi extremamente preciso nas marcações de distância. E isso levando em conta que fizemos o teste num dia nublado. Ao passarmos por baixo de pontes, ele se perdeu, mas recalculou a rota antes de nos atrapalharmos ao volante. Você pode configurar o equipamento para avisar quando houver radares ou quando o automóvel estiver acima da velocidade máxima permitida. Porém, em duas ruas com indicação de 70 km/h como limite, o GPS não nos deixava passar dos 50 km/h. Cautela demais ou falha na base de dados? Um senão: os menus de configuração ainda são confusos. Para escolher entre os quatro tipos de itinerário é necessário entrar em Configurações / Planejar Rota / Método de Cálculo da Rota. Aí você precisa descobrir que a rota mais rápida é o caminho pelas vias principais, a mais curta vai pelas quebradas, a econômica é uma mistura das duas e a fácil manda fazer o menor número possível de curvas. Ou seja, se vira, usuário!
© FOTOS MARCELO KURA
TRAFFIC C520 DRIBLA TRÂNSITO Demorou, mas alguém teve a idéia de fazer com que os navegadores pensem no trânsito antes de calcular trajetos pelas ruas de São Paulo. O primeiro GPS capaz dessa proeza é o Traffic C520, do Guia Quatro Rodas, com hardware da Mio. Ele tem a mesma carcaça do C520, rodando o mesmo software, mas com o serviço Indica, da Movix, já instalado. Ele informa em tempo real quais ruas do caminho estão congestionadas e sugere uma rota alternativa. Durante os testes, as informações, no geral, foram precisas e ajudaram na hora de encontrar novas rotas. Na Pacaembu em direção a Pinheiros, por exemplo, o aparelho avisou que a Rua Major Natanael estava complicada e calculou um trajeto pela vazia Cardoso de Almeida, fazendo com que economizássemos cinco minutos. Um grande problema desse sistema é o navegador tirar o motorista das avenidas manjadas e indicar alternativas perigosas. Um exemplo claro foi quando estávamos na Marginal Tietê, indo para Guarulhos. O aparelho deu a informação de que a Dutra estava com trânsito carregado e nos mandou para ruas estreitas e escuras no meio de uma favela, passando pela região da Vila Maria. Para ver no que ia dar, subimos uma rua de mão única até pararmos em frente a um barranco. Para piorar, o Traffic C520 deu o seguinte comando de voz: “A 200 metros, vire à direita”. Se o carro andasse 20 metros, cairíamos num buraco. O caminho da informação até ela chegar ao GPS é o seguinte: a MapLink coleta os dados por meio de radioescuta, informações de motoristas e da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Depois, a Movix trata os dados, convertendo-os em códigos que os navegadores possam entender. Quem faz o broadcast é o Grupo Bandeirantes de Rádio, usando a frequência 96,1 FM, que atinge um raio de 30 km em São Paulo. A empresa também serve de fonte de notícias, pois oferece para a Maplink o conteúdo da rádio Sulamérica Trânsito. Para o serviço funcionar direito, é necessário ligar a antena FM que o acompanha e plugar o navegador no acendedor de cigarros. Na telinha do Traffic C520, o motorista vê um símbolo vermelho sobre as ruas congestionadas. Clicando no ícone TMC (Canal de Mensagens de Tráfego, em português), dá para enxergar numa lista quais são as regiões por onde você só deveria passar em caso de urgência. Parece que o ideal para essa tecnologia seria ter uma espécie de gradação
para o trânsito, e não apenas dizer se ele está ruim ou não. A classificação por níveis faria o navegador traçar rotas por ruas com menor índice de congestionamento. Outro ponto forte do Traffic C520 é a rica base de pontos de interesse, oferecida pelas revistas da Editora Abril, como Veja São Paulo e Playboy. Tem de tudo, de botecos a móteis, com endereço, telefone e descrições. Nos testes de navegação, o equipamento manteve o sinal até mesmo em dias de chuva e foi preciso nos comandos de voz. As únicas reclamações foram em relação ao teclado virtual pequeno e à lerdeza na hora de recalcular caminhos. Se o software tivesse a função de text-to-speech, a experiência dentro do carro seria bem melhor.
QUATRO RODAS TRAFFIC C520 FABRICANTE
QuatroRodas e Mio
COBERTURA
7,3
B CIDADES NAVEGÁVEIS
269
ORIENTAÇÕES
8,2
VELOCIDADE
7,3
MAPAS
6,7
FACILIDADE DE USO
7,3
CONFIGURAÇÃO
8,6
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) EXTRAS
Samsung 2443-400 MHz 1 024 Destinator V7.0.3.701.Beta-5 4,3 196 7,6 12,5 x 8,0 x 2,0 170 7,5 Bluetooth, player de áudio, carregador USB e de tomada
PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
1 899
7,6 6,7
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (25%), Velocidade (10%), Mapas (20%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%), Design (5%) e Extras (5%)
DIC A S INFO I 31
2/5/09 6:26:15 PM
SOM DO GARMIN VAI PELO RÁDIO Todo mundo esperava que, em pouco tempo, os navegadores fossem virar item de série nos carros (mais caros, lógico), com telonas embutidas nos painéis. Mas por que não usar na caranga as funções que você já tem em seus gadgets? A Garmin pensou nisso quando fez o nüvi 760, que se integra ao sistema de som de um jeito facílimo. Não é nada de outro mundo, mas funciona bem. Com o GPS, você pode tocar os arquivos de MP3
NÜVI 760 FABRICANTE
Garmin
COBERTURA
8,6
B CIDADES NAVEGÁVEIS ORIENTAÇÕES
1 000 6,6
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
6,7
CONFIGURAÇÃO
8,4
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN
Proprietário 2 048 + 256 Sim Garmin City Navigator NT 4,3 95 7,8
B L X A X P (CM) B PESO (G)
12,2 x 7,6 x 2,0 176
PREÇO (R$)
1 235
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
7,1 7,4
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
32 I DI C AS IN FO
navegadores2.indd 32-33
que estão na memória dele direto nos alto-falantes do veículo. Também é possível escutar os comandos de voz pelo mesmo lugar. Basta sintonizar seu rádio FM numa frequência desocupada e configurar o nüvi 760 para procurar a estação. Outro destaque é o uso de Bluetooth para comunicação com o celular. O aparelho chama a atenção pelo hardware resistente, mesmo sendo tão fininho (tem 1,7 centímetro de espessura). Mas o visual que chama mais atenção é o do software, com um carrinho que vai andando por ruas coloridas. Em nome da clareza na visualização das ruas nas quais o motorista precisa entrar, os mapas da Garmin acabam não mostrando muitos nomes de travessas. Para quem gosta de ver o caminho inteiro e montar seu próprio itinerário, não é a melhor opção. Já para quem não conhece o caminho e só quer ser guiado, pode ser uma boa. No modo cockpit, o aparelho mostra sempre qual é a próxima ação e dificilmente comete alguma gafe. O equipamento cobre mil cidades no Brasil, mas menos de 300 são navegáveis — ou seja, com informações confiáveis de sentido de via, para poder mostrar o melhor caminho. No pacote de mapas, estão incluídos os Estados Unidos e o Canadá. Na hora de indicar as manobras, os comandos são precisos e bem objetivos, mas às vezes ocorrem com um pouco de atraso. Em alguns momentos, a narradora ainda estava falando o que precisávamos fazer quando já tínhamos completado a manobra. Mas o pior foi ele ter nos mandado entrar na contramão duas vezes. O sinal pega rapidamente, mas, com céu nublado, demorou cerca de 10 minutos. Nos testes, a bateria do nüvi 760 durou pouco (apenas 95 minutos), mas quem está no carro pode plugar o carregador veicular que vem no kit — normalmente, o GPS é usado desse jeito. Mesmo assim, poderia vir com um carregador para tomada, para quem prefere programar sua rota antes de sair de casa.
© FOTOS MARCELO KURA
A WEB ALIMENTA O TOMTOM Aquele boteco sujo que você adora certamente não está entre os pontos de interesse da maioria dos navegadores. Então a primeira coisa a fazer no seu GPS é acrescentar o local como um favorito. Mas por que não dizer para todo mundo que esse lugar sensacional existe? Essa é a coisa mais bacana do Go 920, da TomTom. Quem cuida de seu conteúdo é a própria comunidade de usuários. E o melhor, sem um clique sequer — basta conectar o aparelho ao computador para mandar as informações para o serviço Map Share. Do mesmo modo, os mapas são corrigidos por quem anda com eles nas ruas. Quem pega um GPS pela primeira vez geralmente sofre para descobrir onde estão os ajustes finos, mas tudo é intuitivo nos menus da fabricante. Com poucos comandos, você atinge todos os recursos, pois dicas de configurações ficam aparecendo na tela para ajudar. Por causa do display de 4,3 polegadas em formato mais largo que o convencional, o teclado virtual é grande e confortável para digitar os endereços. A visibilidade do mapa, com os pontos de interesse bem destacados, também é privilegiada. O Go 920 também está acima da média nos recursos de navegação. Nem precisa olhar para a tela, pois a fala da locutora é clara e precisa — dá detalhes, como “faça uma curva fechada à esquerda”, e quase sempre diz quais são as próximas duas manobras. A falha grave do GPS, durante os testes, foi nos mandar entrar na contramão três vezes. Poucos navegadores conseguem encontrar os satélites tão rapidamente quanto o modelo da TomTom. Além disso, ele não perdeu o sinal nenhuma vez durante viagens, nem quando o tempo estava nublado ou chovia. Ao sair de Pinheiros para Guarulhos com o aparelho, o cálculo da rota levou poucos segundos e, ao errarmos o caminho, rapidamente o GPS colocou um novo trajeto na tela. Outros dois recursos merecem destaque. O primeiro é o
Bluetooth, que permite ao aparelho sincronia com o celular. Por uma interface bacana, dá para acessar a agenda e fazer ligações. O segundo é um ótimo sistema de emergência para o caso de você precisar de um médico. Basta um toque para ele procurar o pronto socorro mais próximo.
GO 920 FABRICANTE
TomTom
COBERTURA
7,6
B CIDADES NAVEGÁVEIS
311
ORIENTAÇÕES
7,8
VELOCIDADE
8,0
MAPAS
7,7
FACILIDADE DE USO
7,7
CONFIGURAÇÃO
8,1
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) EXTRAS
Dual Core Centrality Atlas III de 400 MHz 64 Não Nav N Go 3,5 93 7,9 9,9 x 9,9 x 1,5 175 9,0 Bluetooth, player de áudio e fotos, carregador veicular, de tomada e USB
PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
2 851
7,9 6,2
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (25%), Velocidade (10%), Mapas (20%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%), Design (5%), Extras (5%)
DIC A S INFO I 33
2/5/09 6:26:51 PM
SOM DO GARMIN VAI PELO RÁDIO Todo mundo esperava que, em pouco tempo, os navegadores fossem virar item de série nos carros (mais caros, lógico), com telonas embutidas nos painéis. Mas por que não usar na caranga as funções que você já tem em seus gadgets? A Garmin pensou nisso quando fez o nüvi 760, que se integra ao sistema de som de um jeito facílimo. Não é nada de outro mundo, mas funciona bem. Com o GPS, você pode tocar os arquivos de MP3
NÜVI 760 FABRICANTE
Garmin
COBERTURA
8,6
B CIDADES NAVEGÁVEIS ORIENTAÇÕES
1 000 6,6
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
6,7
CONFIGURAÇÃO
8,4
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN
Proprietário 2 048 + 256 Sim Garmin City Navigator NT 4,3 95 7,8
B L X A X P (CM) B PESO (G)
12,2 x 7,6 x 2,0 176
PREÇO (R$)
1 235
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
7,1 7,4
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
32 I DI C AS IN FO
navegadores2.indd 32-33
que estão na memória dele direto nos alto-falantes do veículo. Também é possível escutar os comandos de voz pelo mesmo lugar. Basta sintonizar seu rádio FM numa frequência desocupada e configurar o nüvi 760 para procurar a estação. Outro destaque é o uso de Bluetooth para comunicação com o celular. O aparelho chama a atenção pelo hardware resistente, mesmo sendo tão fininho (tem 1,7 centímetro de espessura). Mas o visual que chama mais atenção é o do software, com um carrinho que vai andando por ruas coloridas. Em nome da clareza na visualização das ruas nas quais o motorista precisa entrar, os mapas da Garmin acabam não mostrando muitos nomes de travessas. Para quem gosta de ver o caminho inteiro e montar seu próprio itinerário, não é a melhor opção. Já para quem não conhece o caminho e só quer ser guiado, pode ser uma boa. No modo cockpit, o aparelho mostra sempre qual é a próxima ação e dificilmente comete alguma gafe. O equipamento cobre mil cidades no Brasil, mas menos de 300 são navegáveis — ou seja, com informações confiáveis de sentido de via, para poder mostrar o melhor caminho. No pacote de mapas, estão incluídos os Estados Unidos e o Canadá. Na hora de indicar as manobras, os comandos são precisos e bem objetivos, mas às vezes ocorrem com um pouco de atraso. Em alguns momentos, a narradora ainda estava falando o que precisávamos fazer quando já tínhamos completado a manobra. Mas o pior foi ele ter nos mandado entrar na contramão duas vezes. O sinal pega rapidamente, mas, com céu nublado, demorou cerca de 10 minutos. Nos testes, a bateria do nüvi 760 durou pouco (apenas 95 minutos), mas quem está no carro pode plugar o carregador veicular que vem no kit — normalmente, o GPS é usado desse jeito. Mesmo assim, poderia vir com um carregador para tomada, para quem prefere programar sua rota antes de sair de casa.
© FOTOS MARCELO KURA
A WEB ALIMENTA O TOMTOM Aquele boteco sujo que você adora certamente não está entre os pontos de interesse da maioria dos navegadores. Então a primeira coisa a fazer no seu GPS é acrescentar o local como um favorito. Mas por que não dizer para todo mundo que esse lugar sensacional existe? Essa é a coisa mais bacana do Go 920, da TomTom. Quem cuida de seu conteúdo é a própria comunidade de usuários. E o melhor, sem um clique sequer — basta conectar o aparelho ao computador para mandar as informações para o serviço Map Share. Do mesmo modo, os mapas são corrigidos por quem anda com eles nas ruas. Quem pega um GPS pela primeira vez geralmente sofre para descobrir onde estão os ajustes finos, mas tudo é intuitivo nos menus da fabricante. Com poucos comandos, você atinge todos os recursos, pois dicas de configurações ficam aparecendo na tela para ajudar. Por causa do display de 4,3 polegadas em formato mais largo que o convencional, o teclado virtual é grande e confortável para digitar os endereços. A visibilidade do mapa, com os pontos de interesse bem destacados, também é privilegiada. O Go 920 também está acima da média nos recursos de navegação. Nem precisa olhar para a tela, pois a fala da locutora é clara e precisa — dá detalhes, como “faça uma curva fechada à esquerda”, e quase sempre diz quais são as próximas duas manobras. A falha grave do GPS, durante os testes, foi nos mandar entrar na contramão três vezes. Poucos navegadores conseguem encontrar os satélites tão rapidamente quanto o modelo da TomTom. Além disso, ele não perdeu o sinal nenhuma vez durante viagens, nem quando o tempo estava nublado ou chovia. Ao sair de Pinheiros para Guarulhos com o aparelho, o cálculo da rota levou poucos segundos e, ao errarmos o caminho, rapidamente o GPS colocou um novo trajeto na tela. Outros dois recursos merecem destaque. O primeiro é o
Bluetooth, que permite ao aparelho sincronia com o celular. Por uma interface bacana, dá para acessar a agenda e fazer ligações. O segundo é um ótimo sistema de emergência para o caso de você precisar de um médico. Basta um toque para ele procurar o pronto socorro mais próximo.
GO 920 FABRICANTE
TomTom
COBERTURA
7,6
B CIDADES NAVEGÁVEIS
311
ORIENTAÇÕES
7,8
VELOCIDADE
8,0
MAPAS
7,7
FACILIDADE DE USO
7,7
CONFIGURAÇÃO
8,1
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) EXTRAS
Dual Core Centrality Atlas III de 400 MHz 64 Não Nav N Go 3,5 93 7,9 9,9 x 9,9 x 1,5 175 9,0 Bluetooth, player de áudio e fotos, carregador veicular, de tomada e USB
PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
2 851
7,9 6,2
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (25%), Velocidade (10%), Mapas (20%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%), Design (5%), Extras (5%)
DIC A S INFO I 33
2/5/09 6:26:51 PM
O iPAQ INDICA A CURVA iPAQ 318 TRAVEL COMPANION FABRICANTE
HP
COBERTURA
7,6
B CIDADES NAVEGÁVEIS
300
ORIENTAÇÕES
7,3
VELOCIDADE
8,0
FACILIDADE DE USO
7,5
CONFIGURAÇÃO
7,9
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN
7,9
B L X A X P (CM) B PESO (G)
11,0 x 8,6 x 1,8 187
PREÇO (R$)
1 766
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
(1
Dual-Core SiRF Titan ARM11 de 600 MHz 128 Sim Nav N Go 4,3 105
7,7 6,9
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
34 I DI C AS I N FO
navegadores2.indd 34
Não há complicação para começar a usar o iPAQ 318 Travel Companion, da HP. O navegador tem um dos menus mais intuitivos entre os aparelhos disponíveis no Brasil, normalmente difíceis de mexer. Neste modelo, os botões facilitam os comandos e a digitação de endereços ao toque da tela. O mapa oferece ótima visualização e é rico em informações, mostrando sempre o nome das ruas paralelas e perpendiculares. O narrador entra num alto nível de detalhes ao indicar as manobras — avisa quando há uma curva acentuada ou suave e, por ter a função text-to-speech, cita o nome de algumas ruas. O aparelho também pode ser configurado para avisar quando o limite de velocidade permitido na via em que se está trafegando é ultrapassado. Mas, assim como o sistema de quase todos os navegadores que já testamos, ele não é preciso na marcação de velocidade. Assim, ele mais irrita do que ajuda ao avisar que você está acima de 70 km/h, quando na verdade o velocímetro marca 65 km/h. O design elegante do hardware é outro ponto alto do Travel Companion. Ele tem cantos arredondados e cabe direitinho na palma da mão. O que estraga o desempenho do iPAQ 318 é o áudio baixo, que dificulta a compreensão dos comandos de voz.
© FOTOS MARCELO KURA
2/5/09 6:27:31 PM
QUATRO RODAS Mio C520 FABRICANTE
QuatroRodas, Mio e Digiwalker
COBERTURA
7,5
B CIDADES NAVEGÁVEIS
269
ORIENTAÇÕES
7,2
VELOCIDADE
7,3
FACILIDADE DE USO
6,8
CONFIGURAÇÃO
8,2
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN
Samsung 2443-400 MHz 1 024 Não Destinator V7.0.3.701.Beta-5 4,3 233 7,5
B L X A X P (CM) B PESO (G)
12,5 x 8,0 x 2,0 169
PREÇO (R$)
1 599
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
7,3 6,8
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
A BATERIA DO C520 DURA MAIS Nos testes do INFOLAB, o Quatro Rodas Mio C520, da Mio, foi o navegador que apresentou maior duração da bateria, 233 minutos. Na tela de 4,3 polegadas, dá para navegar por um menu intuitivo e por mapas ricos em detalhes — que exibem, por exemplo, áreas verdes como parques e praças. Porém, o C520 não permite arrastar a imagem do mapa para visualizar melhor o trajeto, recurso oferecido na maioria dos concorrentes. O cálculo das rotas foi rápido, mas durante o trajeto o aparelho perdeu o sinal algumas vezes. Outro problema é o tamanho dos botões, que dificulta a digitação de endereços e outros comandos.
TRAVEL PILOT 100 FABRICANTE
Blaupunkt e Bosch
COBERTURA
8,2
B CIDADES NAVEGÁVEIS
1 259
ORIENTAÇÕES
7,8
VELOCIDADE
8,0
MAPAS
6,2
FACILIDADE DE USO
6,7
CONFIGURAÇÃO
7,0
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G)
Dual Core Centrality Atlas III de 400 MHz 64 Nav N Go 3,5 93 7,2 9,9 x 9,9 x 1,5 175
EXTRAS
5,0
PREÇO (R$)
1 000
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
7,1 8,0
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (25%), Velocidade (10%), Mapas (20%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%), Design (5%) e Extras (5%)
3D DÁ CLAREZA AO TRAVEL PILOT Monumentos e prédios aparecem em 3D na tela do Travel Pilot 100, da Blaupunkt. Isso facilita a orientação do motorista, apesar do mapa simplificado, que não traz muitas informações. Em compensação, os comandos de voz são claros e indicam detalhes ao motorista, como a aproximação de curvas leves ou acentuadas. O aparelho calcula a rota com rapidez e marca a localização com precisão. Na tela de 3,5 polegadas, muitas informações deixam o mapa muito poluído, o que dificulta o acompanhamento das indicações, além das cores, que não facilitam a visualização quando o sol está forte. O Travel Pilot não exibe fotos ou toca música, recursos presentes em muitos concorrentes.
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T940T
NÜVI 200
FABRICANTE
Airis
COBERTURA
7,6
FABRICANTE
Garmin
157
COBERTURA
7,3
B CIDADES NAVEGÁVEIS ORIENTAÇÕES
8,0
VELOCIDADE
8,5
FACILIDADE DE USO
8,0
CONFIGURAÇÃO
8,5
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G)
Samsung 400 MHz 1 024 + SD Nav N Go 4 124 7,8 13,0 Z 9,0 x 2,0 197
EXTRAS
7,8
PREÇO (R$)
1 399
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
8,1 7,6
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
B CIDADES NAVEGÁVEIS
GPS OU VIDEOGAME? TELA DIGNA DE iPHONE Passando o dedo pela ótima tela de 4 polegadas do T940T, da Airis, é possível navegar (ou melhor, deslizar) com a maior liberdade por mapas bonitos e cheios de informação. O aparelho é ponta firme quando o assunto é orientação. Durante os testes do INFOLAB, foi sempre preciso ao emitir comandos de voz que antecipam as ações do motorista ao volante. Dá para dirigir sem preocupação, pois no momento certo o T940T dá instruções como “mantenha-se à direita e depois faça uma curva leve na segunda à esquerda”. O software Nav N Go calcula rapidamente o trajeto e, quando o motorista erra o caminho, coloca uma nova rota na tela sem se perder por muito tempo. Só fica uma reclamação: os menus são pouco intuitivos na hora de fazer ajustes finos de configuração. Para botar o mapa na tela inteira, por exemplo, é necessário clicar em menu/rota/informações/ajustar a tela.
É SÓ LIGAR E SEGUIR Os celulares sofisticados e os navegadores GPS têm uma coisa em comum: na hora do aperto, você nunca acha rapidamente o recurso de que precisa. Mas a coisa é diferente com o One XL, da TomTom. O aparelho é facílimo de usar, e não por falta de recursos — os menus são muito bem organizados, o que faz a diferença nos momentos de emergência. Quebrou a perna e precisa de socorro imediato? Apertando um botão, já aparece na tela o caminho para o hospital mais próximo. A variedade de pontos de interesse é outro quesito no qual o equipamento é campeão. Até os botecos mais chinfrins aparecem nos mapas. Isso porque os usuários dos produtos da TomTom podem adicionar lugares aos seus favoritos e mandar as informações para a empresa pela internet. O banco de dados é atualizado diariamente e tudo fica disponível para download, incluindo correções de rotas. Embora os mapas não sejam um show de beleza, a precisão impressiona.
TomTom
COBERTURA
7,9
36 I DI C AS IN FO
navegadores2.indd 36-37
8,0
VELOCIDADE
8,2
FACILIDADE DE USO
8,3
CONFIGURAÇÃO
8,1
DESIGN
Samsung 400 MHz 512 + SD Proprietário 4,3 151
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
8,0
FACILIDADE DE USO
8,2
CONFIGURAÇÃO
8,1
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Proprietário 128 (SD) Não Proprietário 3,5 346 8,0 9,8 x 7,6 x 2,0 160 1 362
7,9 7,6
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
7,2
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
7,2
CONFIGURAÇÃO
7,5
PREÇO (R$)
8,1 7,3
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
© FOTOS MARCELO KURA
238
ORIENTAÇÕES
B L X A X P (CM) B PESO (G)
1 602 (1)
8,1
DESIGN
12,0 x 8,4 x 3,2 214
PREÇO (R$)
Semp Toshiba
COBERTURA
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN)
7,5
B L X A X P (CM) B PESO (G)
FABRICANTE B CIDADES NAVEGÁVEIS
210
ORIENTAÇÕES
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN)
7,8
VELOCIDADE
GP 4010
ONE XL FABRICANTE B CIDADES NAVEGÁVEIS
Lembra do famoso jogo de corrida Enduro, do Atari? Dê uma estilizada com gráficos 3D, coloque cores berrantes e você terá algo parecido com os mapas exibidos pelo nüvi 200, da Garmin. Eles são bonitinhos e permitem identificar o trajeto facilmente, embora o aparelho mostre pouquíssimas informações das ruas durante a navegação. Pequeno e fininho, o GPS cabe na palma da mão e até no bolso da camisa. Mesmo com uma tela tão compacta, não é difícil explorar os menus com o dedo. Os botões virtuais são grandes e bem organizados, fazendo com que você chegue sempre onde precisa com o mínimo de esforço. Pena que tudo seja escrito em português de Portugal, dificultando o entendimento de algumas opções. Se você não se importa de ficar lendo “ecrã” em vez de tela e quer o básico de um GPS (chegar ao seu destino sem sofrer com oscilação de sinal), o nüvi 200 vale a pena pelo design portátil e pela excelente duração de bateria. Nos testes do INFOLAB, rodamos com ele até cansar por 5 horas e 46 minutos.
120
ORIENTAÇÕES
Samsung 400 MHz 1 024 (SD) Não Destinator 7 4 201 7,6 12,0 x 8,0 x 1,9 184 1 499
7,3 7,0
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
MUITAS CIDADES, POUCOS SATÉLITES “Sinal de GPS muito fraco” foi a frase que mais ouvimos do GP 4010, da Semp Toshiba, nos testes do INFOLAB. Em todas as situações, o aparelho demorou para encontrar os satélites. Na chuva, então, ficou perdido na maior parte do tempo. Quando resolveu funcionar, foi bem preciso, tanto nas marcações de distância e velocidade quanto nos comandos de voz. O equipamento roda o software Destinator 7, pouco intuitivo como os usados por quase todos os navegadores, mas bem melhor que sua versão anterior, principalmente na organização hierárquica dos menus. O mapa é bom e tem zoom inteligente — fica mais detalhado quando o carro vai chegando perto de uma curva. Mas no modo 3D mostra apenas os nomes das ruas que cruzam, ignorando as paralelas. Se você morar numa cidade pequena do interior, o GP 4010 pode ser uma opção. Ele tem boa cobertura, com 238 cidades navegáveis.
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2/5/09 6:30:03 PM
T940T
NÜVI 200
FABRICANTE
Airis
COBERTURA
7,6
FABRICANTE
Garmin
157
COBERTURA
7,3
B CIDADES NAVEGÁVEIS ORIENTAÇÕES
8,0
VELOCIDADE
8,5
FACILIDADE DE USO
8,0
CONFIGURAÇÃO
8,5
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G)
Samsung 400 MHz 1 024 + SD Nav N Go 4 124 7,8 13,0 Z 9,0 x 2,0 197
EXTRAS
7,8
PREÇO (R$)
1 399
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
8,1 7,6
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
B CIDADES NAVEGÁVEIS
GPS OU VIDEOGAME? TELA DIGNA DE iPHONE Passando o dedo pela ótima tela de 4 polegadas do T940T, da Airis, é possível navegar (ou melhor, deslizar) com a maior liberdade por mapas bonitos e cheios de informação. O aparelho é ponta firme quando o assunto é orientação. Durante os testes do INFOLAB, foi sempre preciso ao emitir comandos de voz que antecipam as ações do motorista ao volante. Dá para dirigir sem preocupação, pois no momento certo o T940T dá instruções como “mantenha-se à direita e depois faça uma curva leve na segunda à esquerda”. O software Nav N Go calcula rapidamente o trajeto e, quando o motorista erra o caminho, coloca uma nova rota na tela sem se perder por muito tempo. Só fica uma reclamação: os menus são pouco intuitivos na hora de fazer ajustes finos de configuração. Para botar o mapa na tela inteira, por exemplo, é necessário clicar em menu/rota/informações/ajustar a tela.
É SÓ LIGAR E SEGUIR Os celulares sofisticados e os navegadores GPS têm uma coisa em comum: na hora do aperto, você nunca acha rapidamente o recurso de que precisa. Mas a coisa é diferente com o One XL, da TomTom. O aparelho é facílimo de usar, e não por falta de recursos — os menus são muito bem organizados, o que faz a diferença nos momentos de emergência. Quebrou a perna e precisa de socorro imediato? Apertando um botão, já aparece na tela o caminho para o hospital mais próximo. A variedade de pontos de interesse é outro quesito no qual o equipamento é campeão. Até os botecos mais chinfrins aparecem nos mapas. Isso porque os usuários dos produtos da TomTom podem adicionar lugares aos seus favoritos e mandar as informações para a empresa pela internet. O banco de dados é atualizado diariamente e tudo fica disponível para download, incluindo correções de rotas. Embora os mapas não sejam um show de beleza, a precisão impressiona.
TomTom
COBERTURA
7,9
36 I DI C AS IN FO
navegadores2.indd 36-37
8,0
VELOCIDADE
8,2
FACILIDADE DE USO
8,3
CONFIGURAÇÃO
8,1
DESIGN
Samsung 400 MHz 512 + SD Proprietário 4,3 151
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
8,0
FACILIDADE DE USO
8,2
CONFIGURAÇÃO
8,1
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Proprietário 128 (SD) Não Proprietário 3,5 346 8,0 9,8 x 7,6 x 2,0 160 1 362
7,9 7,6
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
7,2
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
7,2
CONFIGURAÇÃO
7,5
PREÇO (R$)
8,1 7,3
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
© FOTOS MARCELO KURA
238
ORIENTAÇÕES
B L X A X P (CM) B PESO (G)
1 602 (1)
8,1
DESIGN
12,0 x 8,4 x 3,2 214
PREÇO (R$)
Semp Toshiba
COBERTURA
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN)
7,5
B L X A X P (CM) B PESO (G)
FABRICANTE B CIDADES NAVEGÁVEIS
210
ORIENTAÇÕES
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN)
7,8
VELOCIDADE
GP 4010
ONE XL FABRICANTE B CIDADES NAVEGÁVEIS
Lembra do famoso jogo de corrida Enduro, do Atari? Dê uma estilizada com gráficos 3D, coloque cores berrantes e você terá algo parecido com os mapas exibidos pelo nüvi 200, da Garmin. Eles são bonitinhos e permitem identificar o trajeto facilmente, embora o aparelho mostre pouquíssimas informações das ruas durante a navegação. Pequeno e fininho, o GPS cabe na palma da mão e até no bolso da camisa. Mesmo com uma tela tão compacta, não é difícil explorar os menus com o dedo. Os botões virtuais são grandes e bem organizados, fazendo com que você chegue sempre onde precisa com o mínimo de esforço. Pena que tudo seja escrito em português de Portugal, dificultando o entendimento de algumas opções. Se você não se importa de ficar lendo “ecrã” em vez de tela e quer o básico de um GPS (chegar ao seu destino sem sofrer com oscilação de sinal), o nüvi 200 vale a pena pelo design portátil e pela excelente duração de bateria. Nos testes do INFOLAB, rodamos com ele até cansar por 5 horas e 46 minutos.
120
ORIENTAÇÕES
Samsung 400 MHz 1 024 (SD) Não Destinator 7 4 201 7,6 12,0 x 8,0 x 1,9 184 1 499
7,3 7,0
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
MUITAS CIDADES, POUCOS SATÉLITES “Sinal de GPS muito fraco” foi a frase que mais ouvimos do GP 4010, da Semp Toshiba, nos testes do INFOLAB. Em todas as situações, o aparelho demorou para encontrar os satélites. Na chuva, então, ficou perdido na maior parte do tempo. Quando resolveu funcionar, foi bem preciso, tanto nas marcações de distância e velocidade quanto nos comandos de voz. O equipamento roda o software Destinator 7, pouco intuitivo como os usados por quase todos os navegadores, mas bem melhor que sua versão anterior, principalmente na organização hierárquica dos menus. O mapa é bom e tem zoom inteligente — fica mais detalhado quando o carro vai chegando perto de uma curva. Mas no modo 3D mostra apenas os nomes das ruas que cruzam, ignorando as paralelas. Se você morar numa cidade pequena do interior, o GP 4010 pode ser uma opção. Ele tem boa cobertura, com 238 cidades navegáveis.
DIC A S INFO I 37
2/5/09 6:30:03 PM
NAVEGADOR GUIA QUATRO RODAS C320 FABRICANTE
Guia Quatro Rodas/Mio
COBERTURA
8,1
B CIDADES NAVEGÁVEIS
237
ORIENTAÇÕES
7,8
VELOCIDADE
8,0
FACILIDADE DE USO
7,2
CONFIGURAÇÃO
7,8
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G)
Samsung 400 MHz 1 024 + SD Não Destinator 7 4,3 137 7,8 12,5 x 8,1 x 2,0 167
EXTRAS
7,8
PREÇO (R$)
1 449
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
NAV200
7,8 7,4
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
FABRICANTE
Delphi
COBERTURA
5,5
B CIDADES NAVEGÁVEIS
FININHO COM CONTEÚDO Com uma rica base de pontos de interesse, o Navegador Guia Quatro Rodas C320, é uma verdadeira lista portátil de serviços e turismo. São quase 40 mil endereços fornecidos pelas revistas da Editora Abril, de oficinas mecânicas a teatros. Na navegação, o aparelho também não decepciona. Tem sinal muito bom e nível alto de precisão nas marcações de distância e nos comandos de voz. O cálculo inicial do itinerário é sempre rápido, mas o aparelho apresentou um pouco de lentidão na hora de refazer a rota quando erramos o trajeto. O software usado é uma versão modificada do Destinator 7, com visual caprichado. O design do hardware foge do modelo gordinho típico dos navegadores — ele é elegante, todo preto e fininho. Para grudar o GPS no vidro frontal do carro, o produto vem com um suporte que, além de não deixar o aparelho tremer de jeito nenhum, ainda tem uma entrada USB para carregar a bateria.
25
ORIENTAÇÕES
7,3
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
6,5
CONFIGURAÇÃO
7,1
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN
Samsung 2440 400 MHz 32 + 512 Não Delphi Navigon 3,5 180 7,5
B L X A X P (CM) B PESO (G)
11,5 x 7,7 x 2,8 190
PREÇO (R$)
1 641
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
6,9 6,5
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
DOTB 400 FABRICANTE
Navisystem
COBERTURA
8,1
B CIDADES NAVEGÁVEIS
BLUETOOTH NO GPS Dentro do hardware grandalhão e parrudo do DOTB 400, da Navisystem, roda o já ultrapassado software Destinator 6, usado na primeira geração de aparelhos GPS que chegou ao Brasil e nos produtos mais baratos de hoje. O bom espaço da tela de 4 polegadas é mal utilizado, pois a interface de navegação funciona mais ou menos como o display digital do painel do carro — é preciso clicar na tela para alternar entre as exibições de distância percorrida e velocidade atual, por exemplo. Mesmo tendo mapas feios e com poucas informações das ruas ao redor, o equipamento dá comandos de voz precisos, do tipo: “na rotatória, pegue a terceira saída à direita”. Isso é possível porque o programa identifica o trecho como um todo, e não como ruas isoladas. Mas de bacana e novo mesmo, o DOTB 400 tem apenas comunicação via Bluetooth, para transferir arquivos multimídia e comandar o celular pela tela do GPS.
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7,6
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
6,5
CONFIGURAÇÃO
7,3
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
GO 720
237
ORIENTAÇÕES
COROA ENXUTO Se você entrar num táxi e ele tiver GPS, provavelmente será um NAV200, da Delphi. Um dos mais populares equipamentos GPS do mercado foi também um dos primeiros a dar comandos completos, como “vire à esquerda e, imediatamente depois, vire à direita”. Submetido aos testes do INFOLAB, ele teve poucas oscilações de sinal e mostrou que as atualizações de mapa estão em dia, pois não nos mandou fazer nenhuma barbeiragem.
FABRICANTE
TomTom
COBERTURA
7,8
B CIDADES NAVEGÁVEIS
Samsung 300 MHz 1 024 (SD) Sim Destinator 6 4 144
MAPAS COM BLUETOOTH
7,0 12,5 x 8,7 x 2,1 231 1 100
7,1 7,7
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%). O DTB 400 perde 0,2 ponto na nota final pelo desempenho da Navisystem na Pesquisa INFO de Marcas 2008
© FOTOS MARCELO KURA
Botões grandes e menu intuitivo tornam o GPS GO 720, da TomTom, prático e fácil de usar. Nos testes do INFOLAB, os comandos de voz apresentaram informações completas sobre as manobras. Nos casos de desvio da rota, o recálculo foi sempre rápido. É possível compartilhar pontos de interesse com outros usuários na comunidade online Map Share. O áudio do GO 720 pode ser transmitido para o rádio, via FM. O aparelho também se conecta ao celular por Bluetooth, o que facilita a discagem e o atendimento de ligações. Os mapas da Tele Atlas são bons, mas não apresentam nomes de todas as ruas exibidas.
235
ORIENTAÇÕES
8,0
VELOCIDADE
8,5
FACILIDADE DE USO
8,4
CONFIGURAÇÃO
8,0
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Samsung 400 MHz 512 Sim Proprietário 4,3 122 7,8 12,0 x 8,9 x 2,5 219 1 999
8,2 6,9
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
DIC A S INFO I 39
2/5/09 6:39:11 PM
NAVEGADOR GUIA QUATRO RODAS C320 FABRICANTE
Guia Quatro Rodas/Mio
COBERTURA
8,1
B CIDADES NAVEGÁVEIS
237
ORIENTAÇÕES
7,8
VELOCIDADE
8,0
FACILIDADE DE USO
7,2
CONFIGURAÇÃO
7,8
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G)
Samsung 400 MHz 1 024 + SD Não Destinator 7 4,3 137 7,8 12,5 x 8,1 x 2,0 167
EXTRAS
7,8
PREÇO (R$)
1 449
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
NAV200
7,8 7,4
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
FABRICANTE
Delphi
COBERTURA
5,5
B CIDADES NAVEGÁVEIS
FININHO COM CONTEÚDO Com uma rica base de pontos de interesse, o Navegador Guia Quatro Rodas C320, é uma verdadeira lista portátil de serviços e turismo. São quase 40 mil endereços fornecidos pelas revistas da Editora Abril, de oficinas mecânicas a teatros. Na navegação, o aparelho também não decepciona. Tem sinal muito bom e nível alto de precisão nas marcações de distância e nos comandos de voz. O cálculo inicial do itinerário é sempre rápido, mas o aparelho apresentou um pouco de lentidão na hora de refazer a rota quando erramos o trajeto. O software usado é uma versão modificada do Destinator 7, com visual caprichado. O design do hardware foge do modelo gordinho típico dos navegadores — ele é elegante, todo preto e fininho. Para grudar o GPS no vidro frontal do carro, o produto vem com um suporte que, além de não deixar o aparelho tremer de jeito nenhum, ainda tem uma entrada USB para carregar a bateria.
25
ORIENTAÇÕES
7,3
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
6,5
CONFIGURAÇÃO
7,1
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN
Samsung 2440 400 MHz 32 + 512 Não Delphi Navigon 3,5 180 7,5
B L X A X P (CM) B PESO (G)
11,5 x 7,7 x 2,8 190
PREÇO (R$)
1 641
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
6,9 6,5
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
DOTB 400 FABRICANTE
Navisystem
COBERTURA
8,1
B CIDADES NAVEGÁVEIS
BLUETOOTH NO GPS Dentro do hardware grandalhão e parrudo do DOTB 400, da Navisystem, roda o já ultrapassado software Destinator 6, usado na primeira geração de aparelhos GPS que chegou ao Brasil e nos produtos mais baratos de hoje. O bom espaço da tela de 4 polegadas é mal utilizado, pois a interface de navegação funciona mais ou menos como o display digital do painel do carro — é preciso clicar na tela para alternar entre as exibições de distância percorrida e velocidade atual, por exemplo. Mesmo tendo mapas feios e com poucas informações das ruas ao redor, o equipamento dá comandos de voz precisos, do tipo: “na rotatória, pegue a terceira saída à direita”. Isso é possível porque o programa identifica o trecho como um todo, e não como ruas isoladas. Mas de bacana e novo mesmo, o DOTB 400 tem apenas comunicação via Bluetooth, para transferir arquivos multimídia e comandar o celular pela tela do GPS.
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7,6
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
6,5
CONFIGURAÇÃO
7,3
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
GO 720
237
ORIENTAÇÕES
COROA ENXUTO Se você entrar num táxi e ele tiver GPS, provavelmente será um NAV200, da Delphi. Um dos mais populares equipamentos GPS do mercado foi também um dos primeiros a dar comandos completos, como “vire à esquerda e, imediatamente depois, vire à direita”. Submetido aos testes do INFOLAB, ele teve poucas oscilações de sinal e mostrou que as atualizações de mapa estão em dia, pois não nos mandou fazer nenhuma barbeiragem.
FABRICANTE
TomTom
COBERTURA
7,8
B CIDADES NAVEGÁVEIS
Samsung 300 MHz 1 024 (SD) Sim Destinator 6 4 144
MAPAS COM BLUETOOTH
7,0 12,5 x 8,7 x 2,1 231 1 100
7,1 7,7
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%). O DTB 400 perde 0,2 ponto na nota final pelo desempenho da Navisystem na Pesquisa INFO de Marcas 2008
© FOTOS MARCELO KURA
Botões grandes e menu intuitivo tornam o GPS GO 720, da TomTom, prático e fácil de usar. Nos testes do INFOLAB, os comandos de voz apresentaram informações completas sobre as manobras. Nos casos de desvio da rota, o recálculo foi sempre rápido. É possível compartilhar pontos de interesse com outros usuários na comunidade online Map Share. O áudio do GO 720 pode ser transmitido para o rádio, via FM. O aparelho também se conecta ao celular por Bluetooth, o que facilita a discagem e o atendimento de ligações. Os mapas da Tele Atlas são bons, mas não apresentam nomes de todas as ruas exibidas.
235
ORIENTAÇÕES
8,0
VELOCIDADE
8,5
FACILIDADE DE USO
8,4
CONFIGURAÇÃO
8,0
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Samsung 400 MHz 512 Sim Proprietário 4,3 122 7,8 12,0 x 8,9 x 2,5 219 1 999
8,2 6,9
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientação (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
DIC A S INFO I 39
2/5/09 6:39:11 PM
testes I GPS com TV
A TELEVISÃO É A ESTRELA
RECURSOS E AUTONOMIA
Navegador com TV digital ajuda a chegar ao destino e espanta o tédio nos engarrafamentos POR AIRTON LOPES
Q
uando o trânsito trava de vez, ter ou não ter um navegador GPS dentro do carro não alivia a vida de ninguém, certo? Errado. Pelo menos no caso do TS4300PND, da TELE System, um navegador GPS que também funciona como sintonizador de TV digital. Com ele, em vez de passar raiva ou sofrer com o tédio, os passageiros do veículo podem aproveitar o tempo para ver na telinha o noticiário ou zapear pela programação das emissoras de TV abertas. Mas tal comodidade custa caro — 1 999 reais. Na sua função primordial, isto é, localizar endereços, traçar rotas e guiar o motorista, o TS4300PND é bem esperto. Ele vem com mapas da Tele Atlas que, segundo a TELE System, cobrem todos os municípios brasileiros. Porém, a navegação completa está disponível para 269 cidades. Nos testes realizados pelo INFOLAB nas ruas de São Paulo, o TS4300PND tra-
balhou muito bem como copiloto. Seu teclado virtual aproveita bem o espaço da tela sensível ao toque em formato wide, facilitando a digitação com os dedos, sem precisar de uma canetinha especial. O sistema de sugestão de letras e endereços é eficiente. Na hora de ir para as ruas pela primeira vez, a obtenção do sinal não foi instantânea. Mas depois o TS4300PND fez a sincronia com os satélites rapidamente, e o sinal de GPS manteve-se estável quase em tempo integral.
Em termos de recursos de navegação, não há do que reclamar. Tem coisa pra caramba. Para o usuário comum, os mais interessantes são o tradicional guia de serviços e os indicadores de velocidade das vias e de presença de radares fotográficos. Rodando dentro do carro como navegador, o TS4300PND trabalhou por 197 minutos antes de a bateria se esgotar. O bom é que o kit do produto inclui um carregador veicular e suporte com berço para ser fixado no vidro do veículo.
CONTROLES Apesar de o touch screen do TS4300PND ser um pouco mais “duro” que o encontrado em smartphones, o dispositivo responde bem aos comandos no modo TV. O som do alto-falante embutido quebra o galho, mas é melhor usar um fone de ouvido para ver TV. O bom é que o conector do headphone é P2. Nos testes do INFOLAB, a bateria suportou 4 horas e 20 minutos exibindo a programação de TV.
NAVEGAÇÃO O aparelho mostrou-se ágil ao sugerir alternativas quando o traçado original não era cumprido. Os comandos de voz são claros e detalhados. Muitas vezes, fala as duas próximas manobras. Só que o áudio poderia ser mais alto. O visual dos mapas é agradável em 2D e em 3D. Conforme o cursor se desloca, acompanhando o veículo, os nomes das vias transversais próximas são exibidos na tela.
HARDWARE E DESIGN O TS4300PND roda o Windows CE 5.0 em uma plataforma com processador de 300 MHz, 64 MB de RAM e 2 GB de ROM, mais um cartão SD para armazenar vídeos, fotos e música. O que vem com ele tem 1 GB. O corpo do aparelho não é grandalhão. Mede 11,8 por 7,7 por 1,7 centímetros e pesa 195 gramas. O acabamento é bom.
PLAYER DE MÚSICA E DE VÍDEO O ponto alto na reprodução de músicas em MP3, WMA e Ogg Vorbis é a interface do player, com botões de controle grandes. O som que sai do alto-falante embutido distorce quando o volume está alto. A saída é apelar para fones de ouvido. O aparelho não tocou nenhum dos arquivos de vídeo de teste, acusando problemas na codificação — o manual diz que ele trabalha com codificação específica em WMV9. TS4300PND
TELE SYSTEM
RESULTADO GPS com tela grande em formato wide que mostra serviço nas ruas e funciona como uma bela TV digital portátil ADORAMOS BONS RECURSOS DE NAVEGAÇÃO, SINTONIA DE TV E FUNÇÕES DE PLAYER MULTIMÍDIA DETESTAMOS A REPRODUÇÃO DE VÍDEO É CAPENGA E NÃO VEM COM SOFTWARE DE CONVERSÃO COBERTURA
TV DIGITAL Mesmo com todas as qualidades como navegador GPS, é na função de TV digital de mão que o TS4300PND realmente detona. Seu LCD sensível ao toque de 4,3 polegadas é mais espaçoso do que o de todas as TVs de mão já testadas pelo INFOLAB e a recepção do sinal foi muito boa. A tela tem formato widescreen, resolução de 480 por 272 pixels (WQVGA), 262 mil cores e pode ser ocupada totalmente pelas imagens da TV. No entanto, a tela só fica totalmente preenchida se o conteúdo transmitido tiver sido produzido em alta definição. No caso de programação normal transmitida pelo sinal digital, as imagens chegam com a relação de aspecto convencional (4:3), com barras pretas ocupando as duas laterais da tela.
40 I DI C AS IN FO
GPScomTV.indd 40-41
7,8
ORIENTAÇÕES
7,8
VELOCIDADE
8.0
FACIDADE DE USO
7,7
CONFIGURAÇÃO
7,9
DESIGNT
7,8
EXTRAS
9,5
PREÇO (1)
R$ 1 999
7,0
7,2
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: COBETURA (10%), ORIENTAÇÕES (25%), VELOCIDADE (10%), MAPAS (20%), FACILIDADE DE USO (15%), CONFIGURAÇÃO (10%), DESIGN (5%) E EXTRAS (5%)
© FOTOS Marcelo Kura
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2/5/09 6:41:43 PM
testes I GPS com TV
A TELEVISÃO É A ESTRELA
RECURSOS E AUTONOMIA
Navegador com TV digital ajuda a chegar ao destino e espanta o tédio nos engarrafamentos POR AIRTON LOPES
Q
uando o trânsito trava de vez, ter ou não ter um navegador GPS dentro do carro não alivia a vida de ninguém, certo? Errado. Pelo menos no caso do TS4300PND, da TELE System, um navegador GPS que também funciona como sintonizador de TV digital. Com ele, em vez de passar raiva ou sofrer com o tédio, os passageiros do veículo podem aproveitar o tempo para ver na telinha o noticiário ou zapear pela programação das emissoras de TV abertas. Mas tal comodidade custa caro — 1 999 reais. Na sua função primordial, isto é, localizar endereços, traçar rotas e guiar o motorista, o TS4300PND é bem esperto. Ele vem com mapas da Tele Atlas que, segundo a TELE System, cobrem todos os municípios brasileiros. Porém, a navegação completa está disponível para 269 cidades. Nos testes realizados pelo INFOLAB nas ruas de São Paulo, o TS4300PND tra-
balhou muito bem como copiloto. Seu teclado virtual aproveita bem o espaço da tela sensível ao toque em formato wide, facilitando a digitação com os dedos, sem precisar de uma canetinha especial. O sistema de sugestão de letras e endereços é eficiente. Na hora de ir para as ruas pela primeira vez, a obtenção do sinal não foi instantânea. Mas depois o TS4300PND fez a sincronia com os satélites rapidamente, e o sinal de GPS manteve-se estável quase em tempo integral.
Em termos de recursos de navegação, não há do que reclamar. Tem coisa pra caramba. Para o usuário comum, os mais interessantes são o tradicional guia de serviços e os indicadores de velocidade das vias e de presença de radares fotográficos. Rodando dentro do carro como navegador, o TS4300PND trabalhou por 197 minutos antes de a bateria se esgotar. O bom é que o kit do produto inclui um carregador veicular e suporte com berço para ser fixado no vidro do veículo.
CONTROLES Apesar de o touch screen do TS4300PND ser um pouco mais “duro” que o encontrado em smartphones, o dispositivo responde bem aos comandos no modo TV. O som do alto-falante embutido quebra o galho, mas é melhor usar um fone de ouvido para ver TV. O bom é que o conector do headphone é P2. Nos testes do INFOLAB, a bateria suportou 4 horas e 20 minutos exibindo a programação de TV.
NAVEGAÇÃO O aparelho mostrou-se ágil ao sugerir alternativas quando o traçado original não era cumprido. Os comandos de voz são claros e detalhados. Muitas vezes, fala as duas próximas manobras. Só que o áudio poderia ser mais alto. O visual dos mapas é agradável em 2D e em 3D. Conforme o cursor se desloca, acompanhando o veículo, os nomes das vias transversais próximas são exibidos na tela.
HARDWARE E DESIGN O TS4300PND roda o Windows CE 5.0 em uma plataforma com processador de 300 MHz, 64 MB de RAM e 2 GB de ROM, mais um cartão SD para armazenar vídeos, fotos e música. O que vem com ele tem 1 GB. O corpo do aparelho não é grandalhão. Mede 11,8 por 7,7 por 1,7 centímetros e pesa 195 gramas. O acabamento é bom.
PLAYER DE MÚSICA E DE VÍDEO O ponto alto na reprodução de músicas em MP3, WMA e Ogg Vorbis é a interface do player, com botões de controle grandes. O som que sai do alto-falante embutido distorce quando o volume está alto. A saída é apelar para fones de ouvido. O aparelho não tocou nenhum dos arquivos de vídeo de teste, acusando problemas na codificação — o manual diz que ele trabalha com codificação específica em WMV9. TS4300PND
TELE SYSTEM
RESULTADO GPS com tela grande em formato wide que mostra serviço nas ruas e funciona como uma bela TV digital portátil ADORAMOS BONS RECURSOS DE NAVEGAÇÃO, SINTONIA DE TV E FUNÇÕES DE PLAYER MULTIMÍDIA DETESTAMOS A REPRODUÇÃO DE VÍDEO É CAPENGA E NÃO VEM COM SOFTWARE DE CONVERSÃO COBERTURA
TV DIGITAL Mesmo com todas as qualidades como navegador GPS, é na função de TV digital de mão que o TS4300PND realmente detona. Seu LCD sensível ao toque de 4,3 polegadas é mais espaçoso do que o de todas as TVs de mão já testadas pelo INFOLAB e a recepção do sinal foi muito boa. A tela tem formato widescreen, resolução de 480 por 272 pixels (WQVGA), 262 mil cores e pode ser ocupada totalmente pelas imagens da TV. No entanto, a tela só fica totalmente preenchida se o conteúdo transmitido tiver sido produzido em alta definição. No caso de programação normal transmitida pelo sinal digital, as imagens chegam com a relação de aspecto convencional (4:3), com barras pretas ocupando as duas laterais da tela.
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7,8
ORIENTAÇÕES
7,8
VELOCIDADE
8.0
FACIDADE DE USO
7,7
CONFIGURAÇÃO
7,9
DESIGNT
7,8
EXTRAS
9,5
PREÇO (1)
R$ 1 999
7,0
7,2
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: COBETURA (10%), ORIENTAÇÕES (25%), VELOCIDADE (10%), MAPAS (20%), FACILIDADE DE USO (15%), CONFIGURAÇÃO (10%), DESIGN (5%) E EXTRAS (5%)
© FOTOS Marcelo Kura
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2/5/09 6:41:43 PM
testes I econômicos
NAVEGADOR BARATO PRESTA? Entramos no carro e testamos nove aparelhos de GPS com preços entre 450 e 649 reais POR KÁTIA ARIMA E MARCO AURÉLIO ZANNI
J
á existe por aí GPS baratinho aos montes. Na etiqueta, 530 mangos. Na tela, o mesmo software dos aparelhos de mil reais. E, na marca, nomes que mais parecem de satélites, como Star, Infoscape, Altina e V7. Alguns deles são “xing-ling” mesmo, mas dá para confiar?
Se você for comprar numa Santa Ifigênia da vida, o “balatinho, balatinho” tem seus riscos. Os equipamentos são importados sabe-se lá como e, depois, o lojista instala os programas — ninguém garante que eles sejam originais. Talvez você nunca consiga atualizar os mapas, e os fabricantes não informam as regiões cobertas. O INFOLAB foi para a rua e testou, em São Paulo, nove navegadores de até 815 reais. Nenhum cometeu erros graves de rota. O problema foi a instabilidade do sinal na maioria dos modelos. Mas outros, como o LGPS-385, da Star, e o GPS Tracker, da Multilaser, funcionaram durante todo o tempo.
GPS TRACKER FABRICANTE
Multilaser
COBERTURA
7,5
B CIDADES NAVEGÁVEIS
235
ORIENTAÇÕES
7,6
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
6,8
CONFIGURAÇÃO
7,8
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN
Centrality Atlas III de 275 MHz 1 024 Não igo 4,3 184 7,1
B L X A X P (CM) B PESO (G)
11,6 x 8,0 x 2,1 217
PREÇO (R$)
659
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
7,1 6,9
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (25%), Velocidade (10%), Mapas (20%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%), Design (5%) e Extras (5%). O GPS Explorer 2 perde 0,2 ponto na nota final pelo desempenho da Multilaser na Pesquisa INFO de Marcas 2008
NAV740
O NAV740, da V7, tem muito mais do que o design elegante em black piano. Ele usa o software V7 Navigator, uma versão personalizada do Nav N Go, que permite rolar os mapas com o dedo durante a navegação para enxergar aquela rua em que você vai entrar lá na frente. A tela grande de 4,3 polegadas abriga numa boa todas as informações necessárias, como nome da rua atual e indicação da próxima ação. Assim, o motorista não precisa desviar sua atenção do trânsito para ficar entrando nos menus enquanto dirige. Durante os testes do INFOLAB, o aparelho pegou rápido o sinal de GPS e teve poucas oscilações no caminho. Também foi ágil ao calcular rotas, até quando erramos o trajeto de propósito. O NAV740 é uma opção com bom custo-benefício, mas peca em duas coisas: vem apenas com carregador veicular, sem fonte ou cabo USB, e a bateria dura muito pouco — manteve o aparelho ligado por apenas 1 hora e 29 minutos.
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G8
FABRICANTE
V7
FABRICANTE
Apontador
COBERTURA
7,4
COBERTURA
7,5
B CIDADES NAVEGÁVEIS
NAVEGUE COM ESTILO
GPS TRACKER EM ALTO E BOM SOM O áudio é o ponto forte do GPS Tracker, da Multilaser. A fala da narradora é bem clara e dá boas indicações, embora não diga o nome das ruas antes das manobras. Nos testes do INFOLAB, o aparelho foi rápido para pegar o sinal e, durante os trajetos, não perdeu a conexão com os satélites. O mapa exibe nomes de muitas ruas e pontos de interesse — com a ponta do dedo é fácil arrastá-lo para conhecer melhor a região ou conferir toda a rota. Para dar comandos na tela de 4,3 polegadas, o problema são os botões pequenos. Outro ponto negativo vai para o suporte com ventosa que vem no kit, pouco flexível.
B CIDADES NAVEGÁVEIS
127
235
ORIENTAÇÕES
7,8
ORIENTAÇÕES
7,4
VELOCIDADE
8,5
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
7,5
FACILIDADE DE USO
5,5
CONFIGURAÇÃO
8,0
CONFIGURAÇÃO
7,2
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Samsung 400 MHz 64 + 256 (sd) Não V7 Navigator 4,3 89
G8 TEM PREÇO CAMARADA
7,8 12,2 x 8,2 x 1,8 197 799
7,9 7,0
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
© FOTOS MARCELO KURA
Embora tenha uma aparência simplória, o mapa do navegador G8, da Apontador, traz muitas informações, exibindo nomes de ruas da região e ícones de pontos de interesse como postos de gasolina e restaurantes. O problema é que fica difícil ler as letras miúdas e tocar os pequenos botões na tela de 3,5 polegadas. Outra limitação do visor é que ele não responde bem aos toques na tela. Os comandos de voz são claros e ajudam bastante — indicam, inclusive, se há uma curva pela frente. Num dos testes do INFOLAB, o aparelho teve dificuldade para pegar o sinal dos satélites, processo que levou 24 minutos, e ficou perdido algumas vezes durante o percurso.
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Centrality Atlas II de 372 MHz 512 Não igo 3,5 161 7,0 10,0 x 8,0 x 2,0 152 641
7,0 6,8
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
DIC A S INFO I 43
2/5/09 6:43:31 PM
testes I econômicos
NAVEGADOR BARATO PRESTA? Entramos no carro e testamos nove aparelhos de GPS com preços entre 450 e 649 reais POR KÁTIA ARIMA E MARCO AURÉLIO ZANNI
J
á existe por aí GPS baratinho aos montes. Na etiqueta, 530 mangos. Na tela, o mesmo software dos aparelhos de mil reais. E, na marca, nomes que mais parecem de satélites, como Star, Infoscape, Altina e V7. Alguns deles são “xing-ling” mesmo, mas dá para confiar?
Se você for comprar numa Santa Ifigênia da vida, o “balatinho, balatinho” tem seus riscos. Os equipamentos são importados sabe-se lá como e, depois, o lojista instala os programas — ninguém garante que eles sejam originais. Talvez você nunca consiga atualizar os mapas, e os fabricantes não informam as regiões cobertas. O INFOLAB foi para a rua e testou, em São Paulo, nove navegadores de até 815 reais. Nenhum cometeu erros graves de rota. O problema foi a instabilidade do sinal na maioria dos modelos. Mas outros, como o LGPS-385, da Star, e o GPS Tracker, da Multilaser, funcionaram durante todo o tempo.
GPS TRACKER FABRICANTE
Multilaser
COBERTURA
7,5
B CIDADES NAVEGÁVEIS
235
ORIENTAÇÕES
7,6
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
6,8
CONFIGURAÇÃO
7,8
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN
Centrality Atlas III de 275 MHz 1 024 Não igo 4,3 184 7,1
B L X A X P (CM) B PESO (G)
11,6 x 8,0 x 2,1 217
PREÇO (R$)
659
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
7,1 6,9
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (25%), Velocidade (10%), Mapas (20%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%), Design (5%) e Extras (5%). O GPS Explorer 2 perde 0,2 ponto na nota final pelo desempenho da Multilaser na Pesquisa INFO de Marcas 2008
NAV740
O NAV740, da V7, tem muito mais do que o design elegante em black piano. Ele usa o software V7 Navigator, uma versão personalizada do Nav N Go, que permite rolar os mapas com o dedo durante a navegação para enxergar aquela rua em que você vai entrar lá na frente. A tela grande de 4,3 polegadas abriga numa boa todas as informações necessárias, como nome da rua atual e indicação da próxima ação. Assim, o motorista não precisa desviar sua atenção do trânsito para ficar entrando nos menus enquanto dirige. Durante os testes do INFOLAB, o aparelho pegou rápido o sinal de GPS e teve poucas oscilações no caminho. Também foi ágil ao calcular rotas, até quando erramos o trajeto de propósito. O NAV740 é uma opção com bom custo-benefício, mas peca em duas coisas: vem apenas com carregador veicular, sem fonte ou cabo USB, e a bateria dura muito pouco — manteve o aparelho ligado por apenas 1 hora e 29 minutos.
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G8
FABRICANTE
V7
FABRICANTE
Apontador
COBERTURA
7,4
COBERTURA
7,5
B CIDADES NAVEGÁVEIS
NAVEGUE COM ESTILO
GPS TRACKER EM ALTO E BOM SOM O áudio é o ponto forte do GPS Tracker, da Multilaser. A fala da narradora é bem clara e dá boas indicações, embora não diga o nome das ruas antes das manobras. Nos testes do INFOLAB, o aparelho foi rápido para pegar o sinal e, durante os trajetos, não perdeu a conexão com os satélites. O mapa exibe nomes de muitas ruas e pontos de interesse — com a ponta do dedo é fácil arrastá-lo para conhecer melhor a região ou conferir toda a rota. Para dar comandos na tela de 4,3 polegadas, o problema são os botões pequenos. Outro ponto negativo vai para o suporte com ventosa que vem no kit, pouco flexível.
B CIDADES NAVEGÁVEIS
127
235
ORIENTAÇÕES
7,8
ORIENTAÇÕES
7,4
VELOCIDADE
8,5
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
7,5
FACILIDADE DE USO
5,5
CONFIGURAÇÃO
8,0
CONFIGURAÇÃO
7,2
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Samsung 400 MHz 64 + 256 (sd) Não V7 Navigator 4,3 89
G8 TEM PREÇO CAMARADA
7,8 12,2 x 8,2 x 1,8 197 799
7,9 7,0
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
© FOTOS MARCELO KURA
Embora tenha uma aparência simplória, o mapa do navegador G8, da Apontador, traz muitas informações, exibindo nomes de ruas da região e ícones de pontos de interesse como postos de gasolina e restaurantes. O problema é que fica difícil ler as letras miúdas e tocar os pequenos botões na tela de 3,5 polegadas. Outra limitação do visor é que ele não responde bem aos toques na tela. Os comandos de voz são claros e ajudam bastante — indicam, inclusive, se há uma curva pela frente. Num dos testes do INFOLAB, o aparelho teve dificuldade para pegar o sinal dos satélites, processo que levou 24 minutos, e ficou perdido algumas vezes durante o percurso.
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Centrality Atlas II de 372 MHz 512 Não igo 3,5 161 7,0 10,0 x 8,0 x 2,0 152 641
7,0 6,8
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
DIC A S INFO I 43
2/5/09 6:43:31 PM
GPS EXPLORER 2 FABRICANTE
Multilaser
COBERTURA
8,1
B CIDADES NAVEGÁVEIS
C220
235
ORIENTAÇÕES
6,9
FABRICANTE
Mio
VELOCIDADE
6,0
COBERTURA
7,6
FACILIDADE DE USO
6,0
157
CONFIGURAÇÃO
7,2
B CIDADES NAVEGÁVEIS ORIENTAÇÕES
7,5
VELOCIDADE
8,5
FACILIDADE DE USO
8,0
CONFIGURAÇÃO
7,6
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN
Samsung 400 MHz 256 + sd Não MioMap 3.3/Nav N Go 3,5 219 7,8
B L X A X P (CM) B PESO (G)
10,5 x 8,2 x 2,0 152
PREÇO (R$)
815
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
7,9 6,9
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
BÁSICO DE RESPEITO Por trás da aparência simples e despretensiosa do C220, da Mio, fica escondido um produto surpreendente. Ele usa o software Nav N Go, que permite a movimentação dos mapas com o dedo durante a navegação. Está indo para o trabalho, mas esqueceu que precisava passar no banco antes? É só tocar no local desejado e adicionar um ponto de passagem. Mesmo pequena, a tela não torna a visualização do mapa ruim, mas dificulta alguns comandos que têm botões de acionamento minúsculos. No quesito navegação, o pequenino manda muito bem. Demora um pouco para calcular a rota e depois segue sem perder o sinal. Essa pequena lentidão só traz alguns problemas quando há várias curvas seguidas num espaço curto de tempo e o motorista erra o caminho. Aí o C220 fica perdido por cerca de dez segundos até conseguir recalcular o percurso. O suporte para o vidro do carro gruda com firmeza, mas é chato de montar e exige que o usuário puxe com força na hora de tirar o navegador. Nada prático para um produto com conceito de GPS de bolso.
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Samsung 400 MHz 512 (sd/mmc) Não Destinator 6 3,5 315 7,7 10,4 x 8,7 x 1,9 168 765
6,5 6,2
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%). O GPS Explorer 2 perde 0,2 ponto na nota final pelo desempenho da Multilaser na Pesquisa INFO de Marcas 2008
LGPS-385 FABRICANTE
Star
ORIENTAÇÕES
7,5
VELOCIDADE
7,3
FACILIDADE DE USO
7,0
CONFIGURAÇÃO
7,3
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN)
NAVEGADOR ANTIABELHUDOS Com um corpo bem compacto e levinho, o LGPS-385, da Star, pode ser colocado em qualquer porta-trecos do carro para o motorista rodar por aí sem chamar a atenção. O problema é que a tela é pequena e obriga o motorista a se curvar para conseguir enxergar o caminho. Como o hardware segura a onda, o programa funciona com agilidade. Não há aquela lentidão comum na hora de movimentar os mapinhas com o dedo. No teste das ruas, o aparelho pegou sinal em menos de um minuto e manteve-se estável durante o uso. Foi preciso nas indicações e forneceu sempre informações completas, como “faça uma curva leve à esquerda e, depois, entre na segunda à direita”.
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DESIGN
FS358
Atlas III 372 MHz 64 + 1 024 (SD) Não iGO My Way 2006 Plus 3,5 120 9,5 x 8 x 2 136
EXTRAS
9,5 Player de áudio, video e fotos, carregadores de tomada e USB
PREÇO (R$)
549
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
FABRICANTE
Foston
COBERTURA
7,6
B CIDADES NAVEGÁVEIS
7,2
B L X A X P (CM) B PESO (G)
SINAL DE MENOS NO MULTILASER Nunca se sabe quando o GPS Explorer 2, da Multilaser, vai conseguir enxergar os satélites. Embora trace rotas confiáveis, sempre com boa precisão nos comandos de voz e nas instruções mostradas na tela, o aparelho deixa o usuário na mão a todo momento, pois não mantém a estabilidade do sinal. Durante os testes do INFOLAB, ele parou de atualizar o trajeto na Marginal Tietê e não voltou a funcionar até chegarmos ao bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, um percurso de 10 minutos. O hardware é muito fraco para rodar o programa Destinator 6, tornando lento até o processo de digitação de endereços. Em outra ocasião, de tanto errarmos o caminho para ver como o produto se portava no recálculo, o equipamento travou e precisou ser reiniciado. Quadradinho e pequeno, o GPS tem um design legal, todo emborrachado. É bom para levar no bolso ou mesmo deixar em algum porta-trecos do carro sem escorregar. Afinal, o suporte para grudar o equipamento no vidro não é muito bom mesmo, com uma ventosa que não aguenta o peso da peça.
7,3 7,5
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Orientações (40%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
© FOTOS MARCELO KURA
VALE O QUANTO CUSTA É difícil dirigir sozinho usando o FS358, da Foston. Sua precisão nas orientações sonoras e nas marcações de distância é ruim. O maior problema é que o programa demora a perceber que uma curva já foi feita e, muitas vezes, dispara o comando de voz quando o motorista já iniciou a conversão. Isso sem contar a lerdeza para captar sinal dos satélites e as oscilações. Duas coisas salvam o produto: os menus estão dispostos numa interface bem simples de usar e os mapas, embora não mostrem claramente os nomes das ruas ao redor, são bonitinhos e permitem identificação fácil do trajeto. Assim, com uma pessoa no banco do passageiro olhando para o GPS e dando as instruções, dá para achar o caminho tranquilamente. Isso, é claro, se as ruas do percurso estiverem cadastradas na base de dados. Nos testes, o aparelho não conseguiu identificar pequenas travessas do Jaguaré, em São Paulo — a seta que indica a posição do carro ficou andando num espaço em branco do mapa.
157
ORIENTAÇÕES
6,0
VELOCIDADE
6,2
FACILIDADE DE USO
6,0
CONFIGURAÇÃO
6,7
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
300 mhz 1 024 (sd) Não Ndrive 2.3 3,5 216 7,0 9,1 x 8,8 x 2,4 190 530
6,3 7,0
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%). O FS358 foi cedido para testes pela loja Softsys
DIC A S INFO I 45
2/5/09 6:45:09 PM
GPS EXPLORER 2 FABRICANTE
Multilaser
COBERTURA
8,1
B CIDADES NAVEGÁVEIS
C220
235
ORIENTAÇÕES
6,9
FABRICANTE
Mio
VELOCIDADE
6,0
COBERTURA
7,6
FACILIDADE DE USO
6,0
157
CONFIGURAÇÃO
7,2
B CIDADES NAVEGÁVEIS ORIENTAÇÕES
7,5
VELOCIDADE
8,5
FACILIDADE DE USO
8,0
CONFIGURAÇÃO
7,6
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN
Samsung 400 MHz 256 + sd Não MioMap 3.3/Nav N Go 3,5 219 7,8
B L X A X P (CM) B PESO (G)
10,5 x 8,2 x 2,0 152
PREÇO (R$)
815
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
7,9 6,9
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
BÁSICO DE RESPEITO Por trás da aparência simples e despretensiosa do C220, da Mio, fica escondido um produto surpreendente. Ele usa o software Nav N Go, que permite a movimentação dos mapas com o dedo durante a navegação. Está indo para o trabalho, mas esqueceu que precisava passar no banco antes? É só tocar no local desejado e adicionar um ponto de passagem. Mesmo pequena, a tela não torna a visualização do mapa ruim, mas dificulta alguns comandos que têm botões de acionamento minúsculos. No quesito navegação, o pequenino manda muito bem. Demora um pouco para calcular a rota e depois segue sem perder o sinal. Essa pequena lentidão só traz alguns problemas quando há várias curvas seguidas num espaço curto de tempo e o motorista erra o caminho. Aí o C220 fica perdido por cerca de dez segundos até conseguir recalcular o percurso. O suporte para o vidro do carro gruda com firmeza, mas é chato de montar e exige que o usuário puxe com força na hora de tirar o navegador. Nada prático para um produto com conceito de GPS de bolso.
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Samsung 400 MHz 512 (sd/mmc) Não Destinator 6 3,5 315 7,7 10,4 x 8,7 x 1,9 168 765
6,5 6,2
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%). O GPS Explorer 2 perde 0,2 ponto na nota final pelo desempenho da Multilaser na Pesquisa INFO de Marcas 2008
LGPS-385 FABRICANTE
Star
ORIENTAÇÕES
7,5
VELOCIDADE
7,3
FACILIDADE DE USO
7,0
CONFIGURAÇÃO
7,3
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN)
NAVEGADOR ANTIABELHUDOS Com um corpo bem compacto e levinho, o LGPS-385, da Star, pode ser colocado em qualquer porta-trecos do carro para o motorista rodar por aí sem chamar a atenção. O problema é que a tela é pequena e obriga o motorista a se curvar para conseguir enxergar o caminho. Como o hardware segura a onda, o programa funciona com agilidade. Não há aquela lentidão comum na hora de movimentar os mapinhas com o dedo. No teste das ruas, o aparelho pegou sinal em menos de um minuto e manteve-se estável durante o uso. Foi preciso nas indicações e forneceu sempre informações completas, como “faça uma curva leve à esquerda e, depois, entre na segunda à direita”.
44 I DI C AS IN FO
economicos.indd 44-45
DESIGN
FS358
Atlas III 372 MHz 64 + 1 024 (SD) Não iGO My Way 2006 Plus 3,5 120 9,5 x 8 x 2 136
EXTRAS
9,5 Player de áudio, video e fotos, carregadores de tomada e USB
PREÇO (R$)
549
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
FABRICANTE
Foston
COBERTURA
7,6
B CIDADES NAVEGÁVEIS
7,2
B L X A X P (CM) B PESO (G)
SINAL DE MENOS NO MULTILASER Nunca se sabe quando o GPS Explorer 2, da Multilaser, vai conseguir enxergar os satélites. Embora trace rotas confiáveis, sempre com boa precisão nos comandos de voz e nas instruções mostradas na tela, o aparelho deixa o usuário na mão a todo momento, pois não mantém a estabilidade do sinal. Durante os testes do INFOLAB, ele parou de atualizar o trajeto na Marginal Tietê e não voltou a funcionar até chegarmos ao bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, um percurso de 10 minutos. O hardware é muito fraco para rodar o programa Destinator 6, tornando lento até o processo de digitação de endereços. Em outra ocasião, de tanto errarmos o caminho para ver como o produto se portava no recálculo, o equipamento travou e precisou ser reiniciado. Quadradinho e pequeno, o GPS tem um design legal, todo emborrachado. É bom para levar no bolso ou mesmo deixar em algum porta-trecos do carro sem escorregar. Afinal, o suporte para grudar o equipamento no vidro não é muito bom mesmo, com uma ventosa que não aguenta o peso da peça.
7,3 7,5
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Orientações (40%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
© FOTOS MARCELO KURA
VALE O QUANTO CUSTA É difícil dirigir sozinho usando o FS358, da Foston. Sua precisão nas orientações sonoras e nas marcações de distância é ruim. O maior problema é que o programa demora a perceber que uma curva já foi feita e, muitas vezes, dispara o comando de voz quando o motorista já iniciou a conversão. Isso sem contar a lerdeza para captar sinal dos satélites e as oscilações. Duas coisas salvam o produto: os menus estão dispostos numa interface bem simples de usar e os mapas, embora não mostrem claramente os nomes das ruas ao redor, são bonitinhos e permitem identificação fácil do trajeto. Assim, com uma pessoa no banco do passageiro olhando para o GPS e dando as instruções, dá para achar o caminho tranquilamente. Isso, é claro, se as ruas do percurso estiverem cadastradas na base de dados. Nos testes, o aparelho não conseguiu identificar pequenas travessas do Jaguaré, em São Paulo — a seta que indica a posição do carro ficou andando num espaço em branco do mapa.
157
ORIENTAÇÕES
6,0
VELOCIDADE
6,2
FACILIDADE DE USO
6,0
CONFIGURAÇÃO
6,7
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
300 mhz 1 024 (sd) Não Ndrive 2.3 3,5 216 7,0 9,1 x 8,8 x 2,4 190 530
6,3 7,0
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (10%), Orientações (35%), Velocidade (25%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%). O FS358 foi cedido para testes pela loja Softsys
DIC A S INFO I 45
2/5/09 6:45:09 PM
BARATINHO ESTILOSO
A800 FABRICANTE
Altina
ORIENTAÇÕES
6,5
VELOCIDADE
7,0
FACILIDADE DE USO
7,1
CONFIGURAÇÃO
7,4
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN
Samsung S3C2440 400 MHz 64 + 1 024 (sd) Não igo My Way 2006 Plus 4,3 170 7,5
B L X A X P (CM) B PESO (G)
12,5 x 8 x 2 196
PREÇO (R$)
641
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
Se você for sair de carro para um lugar a 15 minutos de casa, nem precisa ter o trabalho de ligar o GPS A800, da Altina. No INFOLAB, todas as vezes que usamos o aparelho, ele demorou mais ou menos esse tempo até conseguir encontrar algum sinal dos satélites. Depois, andando pelas ruas, o navegador até vai bem. Quando pega no tranco, emite comandos de voz precisos, indicando com antecedência qual deve ser a próxima ação do motorista. Ao errarmos o caminho de propósito, o GPS calculou uma nova rota em poucos segundos. A tela de 4,3 polegadas é bem espaçosa — dá para enxergar direitinho todos os detalhes das ruas mais próximas e rolar os mapas com o dedo durante a navegação. Elegante, o A800 tem acabamento caprichado, todo em black piano e com os cantos arredondados. Outro detalhe que soma pontos a favor dele é o prático suporte para carro. Basta grudá-lo no para-brisa e ajustar a posição do cabo flexível.
6,9 6,8
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Orientação (40%), Velocidade (30%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
INFOSCAPE 3,5”
SÓ SE FOR SEM PRESSA Com alguma paciência você consegue chegar onde precisa usando o Infoscape 3,5”, da Infoscape. O GPS tem mapas bonitos e bem detalhados, mas configurar alguma coisa nele é uma tortura. O hardware fraquinho combina com o trânsito de São Paulo: é lento pra caramba. Atrapalha, principalmente, quando o motorista erra o caminho, pois o recálculo da rota é demorado. O aparelho também não é dos mais rápidos para encontrar sinal. Em três saídas de carro, tivemos de esperar cerca de cinco minutos até ele achar os satélites. Nos trajetos percorridos, o navegador não errou nenhuma vez nos comandos de voz. Só se atrapalhou um pouco com as marcações de distância. Chegou a avisar que o carro estava a 100 metros de uma rua quando, na verdade, estava a cerca de 30 metros. Mas isso é até comum e não dificulta tanto a navegação. Duro de engolir é o design. Ele é pequeno, tem acabamento grosseiro e a tela deveria ser mais nítida.
46 I DI C AS I N FO
economicos.indd 46
FABRICANTE
Infoscape
ORIENTAÇÕES
7,0
VELOCIDADE
6,5
FACILIDADE DE USO
7,0
CONFIGURAÇÃO
7,1
B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B BLUETOOTH B SOFTWARE B TELA (POLEGADAS) B DURAÇÃO DA BATERIA (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) PREÇO (R$)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
ARM920T 64 + 1 024 (sd) Não igo My Way 2006 Plus 3,5 180 6,0 9,5 x 9 x 2,5 170 544
6,8 7,2
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Orientação (40%), Velocidade (30%), Facilidade de uso (15%), Configuração (10%) e Design (5%)
© FOTOS MARCELO KURA
2/5/09 6:46:01 PM
testes I smartphones
MAPAS NA LINHA
FESTIVAL DE FUNÇÕES NO N95
Há smartphones mais baratos e tão bons no trânsito quanto os melhores navegadores POR AIRTON LOPES
A
pesar de cada vez mais populares, os navegadores GPS ainda estão longe de ser baratos. A maioria dos modelos à venda custa mais de mil reais, grana suficiente para comprar um smartphone com diversos recursos de primeira — inclusive o GPS. Mas será que um smartphone com o recurso embutido funciona tão bem para traçar rotas e orientar o motorista quanto um navegador automotivo? A resposta depende do aparelho, do software de navegação e da forma como ele acessa os mapas. O único aspecto em que os navegadores dedicados são realmente melhores é no tamanho da tela. Se o smartphone com GPS possuir software para navegação e mapas armazenados na memória interna ou no cartão de memória, ele provavelmente funcionará tão bem (ou até melhor) quanto um navegador automotivo e não trará custos adicionais com taxas de uso dos mapas. Desabilitando o A-GPS, recurso que usa a rede celular para tornar mais rápido o primeiro contato entre o dispositivo e o satélite, o usuário também não terá despesas com tráfego de dados.
MODOS DE FUNCIONAMENTO No caso de smartphones como o BlackBerry Curve 8310 Titanium, da RIM, com aplicativos de navegação como o Garmin Mobile (na versão vendida pela TIM) e o Co-Piloto (na Vivo), os recursos serão semelhantes aos de GPS automotivos, mas o desempenho jamais será o mesmo. É que os mapas e guias precisam ser baixados pela internet durante a operação do aparelho. Isso torna a navegação bem mais len-
48 I DI C AS IN FO
smartphones.indd 48-49
ta, dependente das condições das redes EDGE nada velozes das operadoras, e cara, pois exige o pagamento de mensalidade (17,99 reais na Vivo e 19,90 na TIM). Modelos como o N95, da Nokia, buscam pela internet os mapas dos endereços pesquisados conforme a necessidade, mas também permitem copiá-los integralmente na memória, usando um gerenciador instalado no PC. Seja qual for a opção, o usuário terá que pagar uma licença (24,99 reais no Nokia Mapas) para contar com os recursos de navegação orientada por voz e atualização de rotas em tempo real em cidades brasileiras.
GPS SEM SOFTWARE Como a navegação depende da presença de um software ou de um serviço compatível com o aparelho e de mapas de ruas da cidade, a simples presença da antena GPS não é suficiente para transformar o telefone em copiloto. É o que acontece, por exemplo, com o smartphone P3301, da HTC, modelo vendido lá fora com mapas da TomTom, mas que é comercializado no Brasil sem uma ferramenta do gênero. Em casos assim, resta ao usuário providenciar por conta própria um software com mapas de cidades brasileiras. Uma solução simples é instalar gratuitamente o Google Maps. Porém, o smartphone servirá apenas para visualizar as rotas, não terá orientações sobre direções ou a atualização de percursos, caso o usuário saia do caminho sugerido. Além disso, será preciso fazer o download dos mapas pela rede celular sempre que for pesquisado um endereço.
© FOTOS MARCELO KURA
O cultuado N95, da Nokia, não ganhou toda sua fama à toa. Ele realmente é um aparelho que esbanja recursos de primeira. Tem Wi-Fi, compatibilidade com redes 3G, um design muito legal para o uso como câmera fotográfica ou player de música e GPS. Nem tão comentada, a função de navegador é bem executada. O smartphone vem com o aplicativo Nokia Mapas instalado e o usuário precisa apenas baixar o mapa da região desejada, adquirindo a licença para o uso durante um período que pode ir de um mês (24,99 reais) a um ano (189,99 reais). São mais de 700 cidades com mapas capazes de oferecer a navegação completa. Caso deseje conferir qual será o caminho percorrido antes de engatar a primeira marcha e sair acelerando, o N95 simula a navegação pela rota, inclusive com os comandos de voz. Nos testes do INFOLAB pelas ruas paulistanas, o N95 foi veloz para recalcular as rotas e, na maior parte do tempo, claro nas instruções de voz, feitas sempre em bom volume e com a devida antecedência. Porém, em alguns momentos o aparelho soltou orientações confusas e cometeu barbeiragens. A mais feia foi ordenar uma conversão proibida à esquerda capaz de render ao motorista duas multas numa só tacada: uma pela conversão e outra pela invasão da faixa exclusiva de ônibus da via. Mas pior mesmo foi insistir para que o retorno fosse feito da mesma forma da manobra suicida. Um dos atrativos do N95 é a possibilidade de baixar facilmente mapas e guias de dezenas de países. O processo pode ser feito diretamente pelo aparelho ou pelo computador. Ou seja, o N95 também é um bom companheiro em viagens para o exterior. Cansou de procurar caminhos? É só partir para a câmera ou para o MP3 player. Para fazer os cliques, basta deitar o N95 na posição horizontal e ele se transforma numa máquina de 5 MP com uma telona. Já para mandar ver como MP3 player, o melhor é deslizar a frente do N95 para baixo, para ter acesso aos controles de reprodução e plugar o seu fone de ouvido favorito. Esse é um privilégio raro, pois a maioria dos smartphones e celulares usa tomadas miniUSB ou em formatos proprietários para os fones de ouvido. A entrada P2 do N95 é a mesma dos headphones comuns.
N95 FABRICANTE
Nokia
TECNOLOGIA
7,8
B REDES GSM/UMTS B REDES 3G
850/900/1 800/1 900 Sim, com HSDPA
CONFIGURAÇÃO
7,9
B SISTEMA B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B TELA (PIXEL/CORES) B TELA (POLEGADAS) CONECTIVIDADE
9,0
B CONEXÕES
Wi-Fi, Bluetooth, infravermelho, USB, GPS
PRODUTIVIDADE B ARQUIVOS DO OFFICE BATERIA
N95 MAPAS B ADORAMOS B DETESTAMOS
Nokia Mapas Facilidade para adicionar mapas de todo o mundo Indicou diversas manobras proibidas
COBERTURA
6,0
ORIENTAÇÕES
7,5
VELOCIDADE
8,0
FACILIDADE DE USO
8,0
PREÇO (R$)
25/mês
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
7,5 7,2
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (15%), Orientações (35%), Velocidade (35%) e Facilidade de uso (15%)
Symbian 9.2 S60 TI OMAP (330 MHz) 160 + 1 024 (microSD) 240 x 320/16 milhões 2,6
7,7 Exibição de texto, planilha e apresentação 8,0
B TEMPO DE USO (MIN) DESIGN
520 7,7
B L X A X P (CM) B PESO (G)
5,5 x 10 x 2 121
EXTRAS
8,7 Câmeras de 5 MP e CIF (352 x 288 pixels), FM carregador veicular
PREÇO (R$)(1)
1 275
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(2)
8,5 6,9
(1) Média dos planos Claro Estilo 100, Vivo Escolha 90 e Tim Brasil 120 (2) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Tecnologia (10%), Configuração (20%), Conectividade (15%), Produtividade (10%), Bateria (20%), Design (20%) e Extras (5%) O N95 recebe 0,2 ponto a mais na nota final pelo desempenho da Nokia na Pesquisa INFO de Marcas 2008
DIC A S INFO I 49
2/5/09 6:49:53 PM
testes I smartphones
MAPAS NA LINHA
FESTIVAL DE FUNÇÕES NO N95
Há smartphones mais baratos e tão bons no trânsito quanto os melhores navegadores POR AIRTON LOPES
A
pesar de cada vez mais populares, os navegadores GPS ainda estão longe de ser baratos. A maioria dos modelos à venda custa mais de mil reais, grana suficiente para comprar um smartphone com diversos recursos de primeira — inclusive o GPS. Mas será que um smartphone com o recurso embutido funciona tão bem para traçar rotas e orientar o motorista quanto um navegador automotivo? A resposta depende do aparelho, do software de navegação e da forma como ele acessa os mapas. O único aspecto em que os navegadores dedicados são realmente melhores é no tamanho da tela. Se o smartphone com GPS possuir software para navegação e mapas armazenados na memória interna ou no cartão de memória, ele provavelmente funcionará tão bem (ou até melhor) quanto um navegador automotivo e não trará custos adicionais com taxas de uso dos mapas. Desabilitando o A-GPS, recurso que usa a rede celular para tornar mais rápido o primeiro contato entre o dispositivo e o satélite, o usuário também não terá despesas com tráfego de dados.
MODOS DE FUNCIONAMENTO No caso de smartphones como o BlackBerry Curve 8310 Titanium, da RIM, com aplicativos de navegação como o Garmin Mobile (na versão vendida pela TIM) e o Co-Piloto (na Vivo), os recursos serão semelhantes aos de GPS automotivos, mas o desempenho jamais será o mesmo. É que os mapas e guias precisam ser baixados pela internet durante a operação do aparelho. Isso torna a navegação bem mais len-
48 I DI C AS IN FO
smartphones.indd 48-49
ta, dependente das condições das redes EDGE nada velozes das operadoras, e cara, pois exige o pagamento de mensalidade (17,99 reais na Vivo e 19,90 na TIM). Modelos como o N95, da Nokia, buscam pela internet os mapas dos endereços pesquisados conforme a necessidade, mas também permitem copiá-los integralmente na memória, usando um gerenciador instalado no PC. Seja qual for a opção, o usuário terá que pagar uma licença (24,99 reais no Nokia Mapas) para contar com os recursos de navegação orientada por voz e atualização de rotas em tempo real em cidades brasileiras.
GPS SEM SOFTWARE Como a navegação depende da presença de um software ou de um serviço compatível com o aparelho e de mapas de ruas da cidade, a simples presença da antena GPS não é suficiente para transformar o telefone em copiloto. É o que acontece, por exemplo, com o smartphone P3301, da HTC, modelo vendido lá fora com mapas da TomTom, mas que é comercializado no Brasil sem uma ferramenta do gênero. Em casos assim, resta ao usuário providenciar por conta própria um software com mapas de cidades brasileiras. Uma solução simples é instalar gratuitamente o Google Maps. Porém, o smartphone servirá apenas para visualizar as rotas, não terá orientações sobre direções ou a atualização de percursos, caso o usuário saia do caminho sugerido. Além disso, será preciso fazer o download dos mapas pela rede celular sempre que for pesquisado um endereço.
© FOTOS MARCELO KURA
O cultuado N95, da Nokia, não ganhou toda sua fama à toa. Ele realmente é um aparelho que esbanja recursos de primeira. Tem Wi-Fi, compatibilidade com redes 3G, um design muito legal para o uso como câmera fotográfica ou player de música e GPS. Nem tão comentada, a função de navegador é bem executada. O smartphone vem com o aplicativo Nokia Mapas instalado e o usuário precisa apenas baixar o mapa da região desejada, adquirindo a licença para o uso durante um período que pode ir de um mês (24,99 reais) a um ano (189,99 reais). São mais de 700 cidades com mapas capazes de oferecer a navegação completa. Caso deseje conferir qual será o caminho percorrido antes de engatar a primeira marcha e sair acelerando, o N95 simula a navegação pela rota, inclusive com os comandos de voz. Nos testes do INFOLAB pelas ruas paulistanas, o N95 foi veloz para recalcular as rotas e, na maior parte do tempo, claro nas instruções de voz, feitas sempre em bom volume e com a devida antecedência. Porém, em alguns momentos o aparelho soltou orientações confusas e cometeu barbeiragens. A mais feia foi ordenar uma conversão proibida à esquerda capaz de render ao motorista duas multas numa só tacada: uma pela conversão e outra pela invasão da faixa exclusiva de ônibus da via. Mas pior mesmo foi insistir para que o retorno fosse feito da mesma forma da manobra suicida. Um dos atrativos do N95 é a possibilidade de baixar facilmente mapas e guias de dezenas de países. O processo pode ser feito diretamente pelo aparelho ou pelo computador. Ou seja, o N95 também é um bom companheiro em viagens para o exterior. Cansou de procurar caminhos? É só partir para a câmera ou para o MP3 player. Para fazer os cliques, basta deitar o N95 na posição horizontal e ele se transforma numa máquina de 5 MP com uma telona. Já para mandar ver como MP3 player, o melhor é deslizar a frente do N95 para baixo, para ter acesso aos controles de reprodução e plugar o seu fone de ouvido favorito. Esse é um privilégio raro, pois a maioria dos smartphones e celulares usa tomadas miniUSB ou em formatos proprietários para os fones de ouvido. A entrada P2 do N95 é a mesma dos headphones comuns.
N95 FABRICANTE
Nokia
TECNOLOGIA
7,8
B REDES GSM/UMTS B REDES 3G
850/900/1 800/1 900 Sim, com HSDPA
CONFIGURAÇÃO
7,9
B SISTEMA B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B TELA (PIXEL/CORES) B TELA (POLEGADAS) CONECTIVIDADE
9,0
B CONEXÕES
Wi-Fi, Bluetooth, infravermelho, USB, GPS
PRODUTIVIDADE B ARQUIVOS DO OFFICE BATERIA
N95 MAPAS B ADORAMOS B DETESTAMOS
Nokia Mapas Facilidade para adicionar mapas de todo o mundo Indicou diversas manobras proibidas
COBERTURA
6,0
ORIENTAÇÕES
7,5
VELOCIDADE
8,0
FACILIDADE DE USO
8,0
PREÇO (R$)
25/mês
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
7,5 7,2
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (15%), Orientações (35%), Velocidade (35%) e Facilidade de uso (15%)
Symbian 9.2 S60 TI OMAP (330 MHz) 160 + 1 024 (microSD) 240 x 320/16 milhões 2,6
7,7 Exibição de texto, planilha e apresentação 8,0
B TEMPO DE USO (MIN) DESIGN
520 7,7
B L X A X P (CM) B PESO (G)
5,5 x 10 x 2 121
EXTRAS
8,7 Câmeras de 5 MP e CIF (352 x 288 pixels), FM carregador veicular
PREÇO (R$)(1)
1 275
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(2)
8,5 6,9
(1) Média dos planos Claro Estilo 100, Vivo Escolha 90 e Tim Brasil 120 (2) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Tecnologia (10%), Configuração (20%), Conectividade (15%), Produtividade (10%), Bateria (20%), Design (20%) e Extras (5%) O N95 recebe 0,2 ponto a mais na nota final pelo desempenho da Nokia na Pesquisa INFO de Marcas 2008
DIC A S INFO I 49
2/5/09 6:49:53 PM
BLACKBERRY CURVE 8310 TITANIUM FABRICANTE
RIM
TECNOLOGIA
7,5
B REDES GSM/UMTS B REDES 3G
850/900/1 800/1 900 Sim, com HSDPA
CONFIGURAÇÃO
UM BLACKBERRY, DOIS MAPAS Nas versões comercializadas pela TIM e pela Vivo, o BlackBerry Curve 8310 Titanium, da RIM, oferece mais do que apenas um ótimo sistema para envio e recebimento de e-mails em tempo real. Ele cumpre o papel de dublê de navegador veicular, mas de formas diferentes, de acordo com o software. Nos testes do INFOLAB, o Curve 8310 com o serviço Co-Piloto, da Vivo, chamou a atenção por ter mais mapas de cidades brasileiras (152 contra 79) do que o Garmin Mobile, da TIM, e por passar as instruções com o som mais forte. Outra diferença do Co-Piloto para o Garmin Mobile e vários smartphones com GPS é a leitura do nome das vias. O recurso é muito bem-vindo, pois evita que o motorista mais ansioso se preocupe em buscar a informação na telinha para se certificar que está na trilha certa. Os comandos são bem detalhados e feitos com antecedência, especialmente nas situações que exigem múltiplas manobras em pouco tempo. Nos testes com o Curve 8310 com Garmin Mobile foi possível sentir como os GPS sofrem com o céu encoberto. Na primeira tentativa de cumprir um trajeto entre o Alto da Lapa, Morumbi, Pinheiros e a Avenida Paulista, feito com o tempo nublado e sob chuva em parte da prova, o desempenho foi decepcionante. As dificuldades começaram antes de o carro sair do lugar, pois o aparelho não se comunicava com os satélites. Depois de 10 minutos de espera, o jeito foi dirigir até um ponto próximo para ver se a situação melhorava. Nada. Na terceira tentativa, os satélites deram sinal de vida. Porém, a atuação do aparelho deixou a desejar na atualização da rota. Na manhã seguinte, com o céu limpo, houve melhora. Mas não o suficiente para acabar com o atraso para carregar os mapas e atualizar algumas rotas. Essa também é uma característica do Co-Piloto, mas só que um pouco menos acentuada. Os maiores problemas aparecem em rotas intrincadas. Várias vezes os dois Curve 8310 manifestaram-se depois que um ponto de referência já havia ficado para trás.
50 I DI C AS I N FO
smartphones.indd 50
7,3
B SISTEMA B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B TELA (PIXEL/CORES) B TELA (POLEGADAS)
BlackBerry OS 4.2.2 Intel Xscale (312 MHz) 64 + 1 024 (microSD) 320 x 240/65 mil 2,4
CONECTIVIDADE
7,7
B CONEXÕES
Bluetooth, USB, GPS
PRODUTIVIDADE
7,3
B ARQUIVOS DO OFFICE
Exibição de texto, planilha e apresentação
BATERIA
7,8
B TEMPO DE USO (MIN)
520
DESIGN
8,0
B L X A X P (CM) B PESO (G)
6,2 x 10,6 x 1,4 110
EXTRAS
7,5 Câmera de 2 MP
PREÇO (R$)(1)
1 374
7,3 7,1
AVALIAÇÃO TÉCNICA(2) CUSTO/BENEFÍCIO
(1) Média nos planos TIM Brasil 120 e Vivo 90 (2) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Tecnologia (15%), Configuração (20%), Conectividade (15%), Produtividade (25%), Bateria (10%), Design (15%) e Extras (5%). O BlackBerry Curve 8310 perde 0,2 ponto na nota final pelo desempenho da RIM na Pesquisa INFO de Marcas 2008
BLACKBERRY CURVE 8310 TITANIUM MAPAS
Co-Piloto (Vivo)
Garmin Mobile (TIM)
Fala o nome das ruas nas indicações de manobras Download de mapas pela rede EDGE
Mostra na tela nomes de ruas ao redor da rota Poucos mapas e download pela rede EDGE
COBERTURA
8,0
6,0
ORIENTAÇÕES
7,8
7,3
VELOCIDADE
7,2
FACILIDADE DE USO
8,2
8,2
PREÇO (R$)
17,99/mês
19,90/mês
7,7 7,5
7,1 7,1
B ADORAMOS B DETESTAMOS
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
(1)
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Cobertura (15%), Orientações (35%), Velocidade (35%) e Facilidade de uso (15%)
© FOTOS MARCELO KURA
2/5/09 6:51:06 PM
CADÊ O SOFTWARE DO HTC? O P3301, da HTC, é um típico caso de smartphone com GPS que acaba sendo subaproveitado pela falta de um software ou serviço de navegação adequado fornecido pelo fabricante ou pela operadora. É realmente uma pena, pois o equipamento tem uma série de características capazes de aprimorar a experiência do usuário, a começar por um botão específico para o acionamento do programa de mapas. De todo modo, o design do P3301 merece elogios em diversos sentidos, especialmente pela fartura de botões e formas de pilotar o smartphone. Os fãs da canetinha stylus e do tecladinho virtual estão bem servidos, assim como quem prefere navegar pelos itens exibidos na tela usando a roda giratória na frente do aparelho. A surpresa é a presença no interior da roda de uma trackball semelhante à dos BlackBerry. Ela serve para mover o cursor livremente pela tela quando o dispositivo está com o modo mouse habilitado. A configuração mostra força com uma boa quantidade de memória e Wi-Fi. Sem um programa de mapas customizado para o P3301, a alternativa mais simples para ver a antena GPS em ação é o Google Maps. Com ele, dá para definir rotas ponto a ponto e segui-las na tela do modelo, mas sempre bancando o custo da conexão para baixar os mapas. Em momento algum o smartphone dirá qual rua o motorista deve tomar. O máximo que o GPS ajuda nesse caso é mostrando a posição do aparelho como um pontinho azul na tela movimentando-se pelo mapa. Desse modo, pelo menos, dá para o usuário saber se está próximo do caminho sugerido pelo Google Maps. Assim como acontece no PC, no smartphone também dá para combinar os mapas com fotos de satélite.
P3301 DELUXE FABRICANTE
HTC
TECNOLOGIA
7,3
B REDES GSM/UMTS B REDES 3G CONFIGURAÇÃO B SISTEMA B PROCESSADOR B MEMÓRIA (MB) B TELA (PIXEL/CORES) B TELA (POLEGADAS) CONECTIVIDADE B CONEXÕES PRODUTIVIDADE B ARQUIVOS DO OFFICE BATERIA B TEMPO DE USO (MIN) DESIGN B L X A X P (CM) B PESO (G) EXTRAS
850/900/1 800/1 900 Não, apenas EDGE 8,0 Windows Mobile 6 Professional TI OMAP 850 (201 MHz) 128 + 1 024 (microSD) 240 x 320/65 mil 2,8 touch screen 9,0 Wi-Fi, Bluetooth, USB e GPS 7,4 Edição de texto e planilha e exibição de apresentação 8,1 590 7,7 5,8 x 10,8 x 1,7 130 8,1 Câmera de 2 MP, FM, carregador veicular
PREÇO (R$)(1)
AVALIAÇÃO TÉCNICA(2) CUSTO/BENEFÍCIO
1 179
7,9 7,1
(1) Média dos planos Claro Estilo 100, Vivo Escolha 90 e TIM Brasil 120 (2) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Tecnologia (10%), Configuração (20%), Conectividade (15%), Produtividade (15%), Bateria (15%), Design (20%) e Extras (5%)
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3G COM GPS O casamento entre a conexão de alta velocidade pela rede HSDPA e a antena de GPS teria tudo para transformar o Z750, da Sony Ericsson, numa ótima pedida para quem busca um celular com internet veloz e capaz de encarar o papel de navegador quando necessário. Pena que somente metade da expectativa criada sobre o modelo efetivamente se materialize. Nos testes do INFOLAB, o GPS mostrou-se inútil para a navegação com o Google Maps pré-instalado no Z750. A posição do aparelho no mapa não acompanhava o deslocamento do carro. Na prática, a maior utilidade do Z750 para quem está perdido pelas ruas é a de um guia de ruas de bolso. Por outro lado, os demais recursos do modelo, como o browser para explorar a web em 3G, a central de mensagens, que reúne SMS, MMS, e-mail e RSS, a câmera e o player de música agradam muito. 116 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,6
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5
O N96 ESBANJA MEMÓRIA O irmão mais novo do smartphone N95, da Nokia, chamado N96, tem aparência idêntica à de seu antecessor e herdou todos os recursos dele. Mas traz 16 GB de memória, o dobro da capacidade do N95, e ainda aceita um cartão microSD de até 8 GB. A memória extra pode ser útil para armazenar as fotos da câmera de 5 MP ou os mapas para navegar com o GPS embutido. Mas o preço elevado azeda a relação custo-benefício. 2 399 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,6
CUSTO/BENEFÍCIO
6,9
CYBER-SHOT FALANTE O C905, da Sony Ericsson, tem a fotografia no DNA, mas não deixa de lado a navegação. Para aproveitar o GPS, o aparelho vem com o Google Maps e o software Wayfinder Navigator com uma licença de 3 meses e mapas do Brasil. Nos testes, o Wayfinder funcionou, mas não encantou pela eficiência. Com 3G e Wi-Fi, o C905 navega bem na web e dá show com RSS. O C do nome do produto é de Cyber-shot, a consagrada linha de máquinas fotográficas da Sony. Assim como a câmera de 8 MP, o design do aparelho não deixa dúvidas quanto a sua vocação. Com o teclado oculto, o corpo do C905 confunde-se facilmente com o de uma câmera compacta. O controle direcional funciona como atalho para configurações de flash, foco, exposição e temporizador. No entanto, a qualidade das fotos feitas com o C905 fica abaixo da observada em outros camerafones de 8 MP. 1 999 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
52 I DI C AS I N FO
smartphones.indd 52
8,2
CUSTO/BENEFÍCIO
6,7
© FOTOS MARCELO KURA
2/5/09 6:52:45 PM
testes I acessórios
POSIÇÃO LOCALIZADA Uma seleção de acessórios e dispositivos paraa usar o GPS no celular, na moto e até no treino de corrida POR KÁTIA ARIMA
VELOCIDADE REGISTRADA O RS800G3, da Polar, é um monitor cardíaco que vem com um módulo GPS à parte — ele vai preso ao braço do corredor. O aparelho permite checar no visor do relógio a velocidade e a distância percorrida, além das variações de altitude. Só que o módulo GPS, meio grandalhão, pode incomodar durante o exercício. O software Polar Pro Trainer serve para checar o rendimento dos treinos, inclusive por meio de gráficos. Mas os dados são enviados do relógio para o computador por infravermelho, o que torna o processo lento. 2 359 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
CORRIDA VIA SATÉLITE
CUSTO/BENEFÍCIO
7,9
SINAL AMPLIADO DO
Que tal um parceiro virtual de corrida? O recurso está disponível no Forerunner 305, monitor cardíaco com GPS da Garmin. Fácil de usar, o aparelho registra a velocidade, a distância percorrida, as calorias gastas e exibe a rota do percurso. É possível configurar o alarme para tocar se o limite de velocidade, do batimento cardíaco ou a meta de distância forem alcançados. Depois da corrida, os dados podem ser transferidos para o PC pela porta USB, para análise do desempenho. Pena que o Forerunner 305 fique grande demais no pulso. 1 318 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
GPS PARA TODOS
Há condições em que os sinais do satélite não são bem recebidos pelos navegadores GPS, como em dias nublados e áreas internas. Nesses casos, a antena SIGA-ME, da Vista Tecnologia, pode ajudar. Em comparação aos aparelhos que não usavam a antena, o navegador com a solução da Vista captou sinais de três satélites a mais, nos testes do INFOLAB. A antena tem um cabo de 3 metros e é compatível com a maioria dos navegadores automotivos GPS — é preciso que o dispositivo tenha saída para antena externa, com conector do tipo MMCX.
Nem só celulares com GPS nativo podem usar o recurso. Se o seu aparelho tem Bluetooth, dá para adicionar o recurso de localização usando um acessório como o LD-3W, da Nokia, que funciona com outras marcas também. Para navegar é necessário baixar um software. Nos testes do INFOLAB com um celular E61i, o LD-3W apresentou desempenho satisfatório, sem interrupções no sinal e precisão de 22 metros na Avenida Paulista, um resultado bom. 375 REAIS (SOMENTE MÓDULO GPS)
120 REAIS (PREÇO FORNECIDO PELO FABRICANTE)
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
7,9
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
CUSTO/BENEFÍCIO 8,0
NAVEGAÇÃO EM DUAS RODAS À prova d'água e resistente a vibrações, o navegador Zumo 550, da Garmin, foi projetado especialmente para uso em motos. Tem Bluetooth, o que permite comandar o celular direto no navegador e ouvir as indicações de rota com um fone compatível — até a lista de contatos aparece na tela. A navegação foi boa nos testes do INFOLAB. O aparelho é preciso na localização e não perdeu sinal nem na Avenida Paulista, região sujeita a interferências. Porém, o número de cidades inclusas no mapa é inferior ao dos concorrentes para carro.
O módulo GPS T815, da Motorola, também se conecta com celulares e smartphones por Bluetooth — de qualquer marca. Tem um design atrativo, em formato circular e acabamento emborrachado. Nos testes do INFOLAB, ele não perdeu o sinal e teve boa precisão na localização. O módulo GPS T815 vem com o software Motonav, um cartão de memória com os mapas e os suportes para a cintura e para o Moto Q no carro. Há ainda um pacote vendido junto com o smartphone Moto Q, também da Motorola.
3 237 REAIS
779 REAIS (SEM O MOTO Q)
AVALIAÇÃO TÉCNICA 7,8
54 I DI C AS IN FO
acessorios.indd 54-55
LOCALIZAÇÃO REDONDA
CUSTO/BENEFÍCIO 6,9
AVALIAÇÃO TÉCNICA
© FOTOS MARCELO KURA
8,1
CUSTO/BENEFÍCIO
7,8 DIC A S INFO I 55
2/5/09 7:48:44 PM
testes I acessórios
POSIÇÃO LOCALIZADA Uma seleção de acessórios e dispositivos paraa usar o GPS no celular, na moto e até no treino de corrida POR KÁTIA ARIMA
VELOCIDADE REGISTRADA O RS800G3, da Polar, é um monitor cardíaco que vem com um módulo GPS à parte — ele vai preso ao braço do corredor. O aparelho permite checar no visor do relógio a velocidade e a distância percorrida, além das variações de altitude. Só que o módulo GPS, meio grandalhão, pode incomodar durante o exercício. O software Polar Pro Trainer serve para checar o rendimento dos treinos, inclusive por meio de gráficos. Mas os dados são enviados do relógio para o computador por infravermelho, o que torna o processo lento. 2 359 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
CORRIDA VIA SATÉLITE
CUSTO/BENEFÍCIO
7,9
SINAL AMPLIADO DO
Que tal um parceiro virtual de corrida? O recurso está disponível no Forerunner 305, monitor cardíaco com GPS da Garmin. Fácil de usar, o aparelho registra a velocidade, a distância percorrida, as calorias gastas e exibe a rota do percurso. É possível configurar o alarme para tocar se o limite de velocidade, do batimento cardíaco ou a meta de distância forem alcançados. Depois da corrida, os dados podem ser transferidos para o PC pela porta USB, para análise do desempenho. Pena que o Forerunner 305 fique grande demais no pulso. 1 318 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
GPS PARA TODOS
Há condições em que os sinais do satélite não são bem recebidos pelos navegadores GPS, como em dias nublados e áreas internas. Nesses casos, a antena SIGA-ME, da Vista Tecnologia, pode ajudar. Em comparação aos aparelhos que não usavam a antena, o navegador com a solução da Vista captou sinais de três satélites a mais, nos testes do INFOLAB. A antena tem um cabo de 3 metros e é compatível com a maioria dos navegadores automotivos GPS — é preciso que o dispositivo tenha saída para antena externa, com conector do tipo MMCX.
Nem só celulares com GPS nativo podem usar o recurso. Se o seu aparelho tem Bluetooth, dá para adicionar o recurso de localização usando um acessório como o LD-3W, da Nokia, que funciona com outras marcas também. Para navegar é necessário baixar um software. Nos testes do INFOLAB com um celular E61i, o LD-3W apresentou desempenho satisfatório, sem interrupções no sinal e precisão de 22 metros na Avenida Paulista, um resultado bom. 375 REAIS (SOMENTE MÓDULO GPS)
120 REAIS (PREÇO FORNECIDO PELO FABRICANTE)
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
7,9
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
CUSTO/BENEFÍCIO 8,0
NAVEGAÇÃO EM DUAS RODAS À prova d'água e resistente a vibrações, o navegador Zumo 550, da Garmin, foi projetado especialmente para uso em motos. Tem Bluetooth, o que permite comandar o celular direto no navegador e ouvir as indicações de rota com um fone compatível — até a lista de contatos aparece na tela. A navegação foi boa nos testes do INFOLAB. O aparelho é preciso na localização e não perdeu sinal nem na Avenida Paulista, região sujeita a interferências. Porém, o número de cidades inclusas no mapa é inferior ao dos concorrentes para carro.
O módulo GPS T815, da Motorola, também se conecta com celulares e smartphones por Bluetooth — de qualquer marca. Tem um design atrativo, em formato circular e acabamento emborrachado. Nos testes do INFOLAB, ele não perdeu o sinal e teve boa precisão na localização. O módulo GPS T815 vem com o software Motonav, um cartão de memória com os mapas e os suportes para a cintura e para o Moto Q no carro. Há ainda um pacote vendido junto com o smartphone Moto Q, também da Motorola.
3 237 REAIS
779 REAIS (SEM O MOTO Q)
AVALIAÇÃO TÉCNICA 7,8
54 I DI C AS IN FO
acessorios.indd 54-55
LOCALIZAÇÃO REDONDA
CUSTO/BENEFÍCIO 6,9
AVALIAÇÃO TÉCNICA
© FOTOS MARCELO KURA
8,1
CUSTO/BENEFÍCIO
7,8 DIC A S INFO I 55
2/5/09 7:48:44 PM
teste I serviços no PC
O GOOGLE E SUAS 1 001 UTILIDADES A facilidade na criação de mashups é um dos pontos altos do Google Maps (http://maps.google.com.br). Ninguém precisa conhecer programação para montar guias personalizadas, por meio do link Meus Mapas. A colaboração também é simples: com dois cliques, o autor pode escolher se permitirá acréscimos e alterações feitos por qualquer internauta ou apenas por convidados. O serviço já acumula uma grande quantidade de conteúdo feito por usuários, mas o acesso aos dados ainda não é exatamente fácil. Dos três sites analisados pela INFO, o Google Maps foi o que apresentou a cobertura mais ampla de fotos aéreas de cidades brasileiras. Ele também se saiu muito bem na pesquisa de rotas, que desenha itinerários para quem vai percorrer o trajeto de carro ou a pé. A novidade (disponível apenas nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte) são os itinerários de transporte público. Nos testes do INFOLAB, no entanto, eles mostraram que não estão redondos e ainda têm muitas falhas. Outro destaque do Google Maps é a exibição integrada no mapa de fotos do site Panoramio, de vídeos do YouTube e de artigos da Wikipedia. O serviço conta ainda com o Street View, que permite ver imagens no nível da rua de endereços escolhidos, girando 360 graus. A cobertura, porém, ainda está restrita aos Estados Unidos e a algumas regiões da Europa, Ásia e Oceania.
Mashups e web 2.0 dão uma nova vocação aos serviços de mapas. Quem leva a melhor nos recursos? POR MAURÍCIO MORAES
A
localização de endereços em milhares de cidades do planeta virou hoje apenas uma das múltiplas características dos sites de mapas. De três anos para cá, as empresas foram se dando conta de que os usuários não querem ficar do outro lado da tela apenas fazendo consultas. Eles também querem criar conteúdo associado aos serviços, seja para indicar a melhor rota para uma festa, seja para apontar onde estão os melhores bares de uma cidade. O reflexo dessa mudança de comportamento do internauta da web 2.0 aparece nas ferramentas colaborativas que os serviços vêm ganhando.
Mais do que gerar conteúdo, o grande desafio dos sites de mapas está em facilitar o acesso ao volume gigantesco de informações criadas pelos internautas. Nos três serviços testados pelo INFOLAB — Google Maps, Microsoft Live Maps e Yahoo! Maps —, a busca por mashups ainda é pouco intuitiva, por enquanto. Em compensação, a interface está cada vez mais fácil de usar e há um constante esforço em firmar parcerias para oferecer informações diferenciadas, como dados sobre o tráfego em tempo real, no caso do Live Maps, ou sugestões de itinerários de transporte público, um dos novos recursos do Google Maps, a Escolha INFO.
ESCOLHA 01/09
SERVIÇO
Google Maps
FABRICANTE
B SITE RECURSOS B FOTOS AÉREAS B ROTAS B INFORMAÇÕES ADICIONAIS
http://maps.google.com.br 8,5 Boa cobertura — inclui até cidades pequenas no Sudeste Permite adicionar múltiplos endereços; tem opções para evitar pedágios Fotos do Panoramio, vídeos do YouTube e artigos da Wikipedia. Street View nos EUA e em algumas regiões da Europa, Ásia e Oceania
COMPATIBILIDADE
7,5
FACILIDADE DE USO
7,5
EXTRAS
8,5
B MASHUPS
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Integrados à página principal do serviço, são de criação fácil e intuitiva.
8,4
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Recursos (60%), Compatibilidade (20%), Facilidade de uso (10%) e Extras (10%). O Google Maps recebe 0,2 ponto a mais na nota final pelo desempenho do Google na Pesquisa INFO de Marcas 2008
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DIC A S INFO I 57
2/5/09 7:00:03 PM
teste I serviços no PC
O GOOGLE E SUAS 1 001 UTILIDADES A facilidade na criação de mashups é um dos pontos altos do Google Maps (http://maps.google.com.br). Ninguém precisa conhecer programação para montar guias personalizadas, por meio do link Meus Mapas. A colaboração também é simples: com dois cliques, o autor pode escolher se permitirá acréscimos e alterações feitos por qualquer internauta ou apenas por convidados. O serviço já acumula uma grande quantidade de conteúdo feito por usuários, mas o acesso aos dados ainda não é exatamente fácil. Dos três sites analisados pela INFO, o Google Maps foi o que apresentou a cobertura mais ampla de fotos aéreas de cidades brasileiras. Ele também se saiu muito bem na pesquisa de rotas, que desenha itinerários para quem vai percorrer o trajeto de carro ou a pé. A novidade (disponível apenas nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte) são os itinerários de transporte público. Nos testes do INFOLAB, no entanto, eles mostraram que não estão redondos e ainda têm muitas falhas. Outro destaque do Google Maps é a exibição integrada no mapa de fotos do site Panoramio, de vídeos do YouTube e de artigos da Wikipedia. O serviço conta ainda com o Street View, que permite ver imagens no nível da rua de endereços escolhidos, girando 360 graus. A cobertura, porém, ainda está restrita aos Estados Unidos e a algumas regiões da Europa, Ásia e Oceania.
Mashups e web 2.0 dão uma nova vocação aos serviços de mapas. Quem leva a melhor nos recursos? POR MAURÍCIO MORAES
A
localização de endereços em milhares de cidades do planeta virou hoje apenas uma das múltiplas características dos sites de mapas. De três anos para cá, as empresas foram se dando conta de que os usuários não querem ficar do outro lado da tela apenas fazendo consultas. Eles também querem criar conteúdo associado aos serviços, seja para indicar a melhor rota para uma festa, seja para apontar onde estão os melhores bares de uma cidade. O reflexo dessa mudança de comportamento do internauta da web 2.0 aparece nas ferramentas colaborativas que os serviços vêm ganhando.
Mais do que gerar conteúdo, o grande desafio dos sites de mapas está em facilitar o acesso ao volume gigantesco de informações criadas pelos internautas. Nos três serviços testados pelo INFOLAB — Google Maps, Microsoft Live Maps e Yahoo! Maps —, a busca por mashups ainda é pouco intuitiva, por enquanto. Em compensação, a interface está cada vez mais fácil de usar e há um constante esforço em firmar parcerias para oferecer informações diferenciadas, como dados sobre o tráfego em tempo real, no caso do Live Maps, ou sugestões de itinerários de transporte público, um dos novos recursos do Google Maps, a Escolha INFO.
ESCOLHA 01/09
SERVIÇO
Google Maps
FABRICANTE
B SITE RECURSOS B FOTOS AÉREAS B ROTAS B INFORMAÇÕES ADICIONAIS
http://maps.google.com.br 8,5 Boa cobertura — inclui até cidades pequenas no Sudeste Permite adicionar múltiplos endereços; tem opções para evitar pedágios Fotos do Panoramio, vídeos do YouTube e artigos da Wikipedia. Street View nos EUA e em algumas regiões da Europa, Ásia e Oceania
COMPATIBILIDADE
7,5
FACILIDADE DE USO
7,5
EXTRAS
8,5
B MASHUPS
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Integrados à página principal do serviço, são de criação fácil e intuitiva.
8,4
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Recursos (60%), Compatibilidade (20%), Facilidade de uso (10%) e Extras (10%). O Google Maps recebe 0,2 ponto a mais na nota final pelo desempenho do Google na Pesquisa INFO de Marcas 2008
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O VOO RASANTE DA MICROSOFT O Live Maps (http://livemaps.com.br), da Microsoft, capricha nas fotos aéreas, por meio da função Bird’s Eye. São usados aviões em voos rasantes para registrar as imagens, com ângulo de 40 graus, diferentemente dos satélites, que mostram tudo de cima. Com isso, há um volume maior de informações quando se olha o mapa de uma região, já que dá para enxergar as fachadas dos edifícios. Faltam, no entanto, níveis de zoom mais próximos. Embora a cobertura tenha sido ampliada, ela ainda se concentra em cidades dos Estados Unidos, do Canadá e de alguns países da Europa. Na pesquisa de rotas de carro, acessada no item Como Chegar, o internauta pode selecionar o percurso mais rápido ou o mais curto entre dois pontos. Dá para conferir a situação do trânsito em tempo real, mas apenas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O usuário também consegue buscar indicações de trajeto para se fazer a pé. Como o serviço só permite consultar o caminho entre dois endereços, não dá para montar um itinerário com várias paradas. A cobertura de fotos aéreas com bom nível de zoom no Brasil ainda se limita às regiões metropolitanas. Também falta uma integração melhor com os mashups, que ficam escondidos no site http://dev.live.com/mashups.
SERVIÇO
Live Maps
FABRICANTE
Microsoft
B SITE RECURSOS B FOTOS AÉREAS B ROTAS B INFORMAÇÕES ADICIONAIS
http://livemaps.com.br 8,5 Cobertura razoável — dá preferência às capitais do país e cidades grandes Exibe apenas o trajeto básico entre dois pontos Localização de cinemas e programação. Bird’s Eye em cidades dos EUA, Canadá e de alguns países da Europa europeus
COMPATIBILIDADE
7,5
FACILIDADE DE USO
7,5
EXTRAS
7,5
B MASHUPS
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Têm de ser acessados e criados por meio do site de desenvolvedores
7,5
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Recursos (60%), Compatibilidade (20%), Facilidade de uso (10%) e Extras (10%)
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YAHOO! É O MAIS ESPARTANO O Yahoo! mantém um serviço de mapas em português, mas apenas para fornecer indicações de rotas de automóvel. Extremamente limitado, ele não exibe nem fotos aéreas. Por isso, o teste da INFO foi realizado com a versão americana do Yahoo! Maps (http://maps.yahoo.com). A interface é parecida com a dos outros serviços: limpa, intuitiva e fácil de usar. Durante algumas das buscas de itinerários, no entanto, o site travou ao não reconhecer um dos endereços indicados, embora tenha apontado o percurso correto momentos antes. Em outras ocasiões, saiu do ar por alguns minutos. Se o trajeto apontado não agradar, basta clicar sobre o caminho apontado e arrastá-lo para o lugar por onde você quer passar. O serviço traça rotas de ida e volta e permite incluir múltiplos endereços. Como se trata de um site usado nos Estados Unidos, a busca por pontos de interesse no Brasil traz poucos resultados. Também faltam imagens aéreas com bom nível de detalhe — a cobertura só abrange as principais capitais do país. Para criar mashups, é necessário acessar outro site (http://developer.yahoo.com/maps) e, depois, se cadastrar. Uma burocracia dispensável.
SERVIÇO
Yahoo! Maps
FABRICANTE
Yahoo!
B SITE RECURSOS B FOTOS AÉREAS B ROTAS B INFORMAÇÕES ADICIONAIS
http://maps.yahoo.com 6,5 Imagens apenas das principais capitais brasileiras Percurso pode incluir vários endereços Não tem
COMPATIBILIDADE
7,5
FACILIDADE DE USO
7,0
EXTRAS
7,5
B MASHUPS
AVALIAÇÃO TÉCNICA(1) CUSTO/BENEFÍCIO
Acesso e criação por meio de site para desenvolvedores
6,9
(1) Média ponderada considerando os seguintes itens e respectivos pesos: Recursos (60%), Compatibilidade (20%), Facilidade de uso (10%) e Extras (10%)
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testes I serviços no celular
OPÇÃO PARA OS SEM-GPS Como se virar com os mapas online no celular que você já tem POR JULIANO BARRETO
S
e um navegador GPS (ou um celular com a tecnologia embutida) ainda não faz parte dos seus planos, um browser e um bom plano de dados podem ser os seus maiores aliados nas tarefas de localização. O INFOLAB testou dois programas de mapas criados especialmente para celular: Google Maps Mobile e Maps24 Mobile. Com eles, dá para traçar rotas, encontrar lojas e ver imagens de satélite, como você está acostu-
MAPAS NA PONTA DOS DEDOS Quem usa um smartphone com tela sensível ao toque deve considerar o Map24 Mobile. O programa tem um menu intuitivo e permite navegar em uma representação 3D dos mapas. Outra facilidade é a criação de rotas por meio de ícones. Basta fixar as bandeiras no ponto de partida e no ponto final e esperar para ver o caminho desejado. O ponto negativo do serviço é o excesso de informações na tela. Durante a exibição de rotas, a interface se divide em duas partes, mostrando ao mesmo tempo as instruções de texto e o mapa. Na maioria dos smartphones, o arranjo causa certa confusão. Apesar da interface carregada, o Map24 mandou bem na cobertura. Ele não oferece imagens de satélite, mas seus mapas contam com ícones que indicam pontos de interesse, como estações de metrô, lojas e hotéis. Nos testes do INFOLAB, o serviço mostrou endereços com bom nível de detalhe, encontrando ruas e estabelecimentos em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba. As telas dos mapas gastam entre 200 KB e 500 KB para ser exibidas, dependendo da região. www.info.abril.com.br/download/5198.shtml
mado a fazer nos sites tradicionais. Mas não espere encontrar todo o conforto e a precisão de um navegador GPS de verdade. Os serviços para telefones dependem da velocidade das redes de dados, não calculam rotas em tempo real nem fazem correções durante o caminho. Outra alternativa para os sem-GPS é apelar para o velho WAP (sim, ele sobrevive). Veja, a seguir, opções para transformar seu celular em uma bússola digital.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
GOOGLE MAPS IGUALZINHO AO DO PC É possível acessar uma versão enxuta do serviço de mapas do Google por meio do navegador HTML do celular, pelo endereço maps.google.com. Mas só quem baixa e instala a versão mobile do Google Maps verá como o gigante das buscas manda bem no mundo móvel. O aplicativo traz as principais funções da versão tradicional do serviço, incluindo mapas completos, visualização de satélite e animações que movimentam o mapa de um ponto para outro. Cada tela de mapa do serviço baixa uma média de 400 KB de imagens e dados — ou cerca de 700 KB no caso de imagens de satélite. Isso significa que é preciso uma conexão 3G para carregar os mapas e rotas rapidamente ou então ter bastante paciência. Outro diferencial da versão móvel do Google Maps é a opção Meu Local, que tenta mostrar sua localização atual de acordo com o posicionamento das antenas de celular. Nos testes do INFOLAB, o recurso mostrou-se precário: em três regiões diferentes da cidade só conseguiu informar a localização certa uma vez, mesmo assim mostrando uma margem de erro de 1 700 metros. O Google Maps tem versões para Palm, BlackBerry, Windows Mobile, Symbian S60 e Java, além de vir pré-instalado no iPhone. www.info.abril.com.br/download/4891.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
Quase lá Dentro do excelente pacote do Yahoo! é possível ativar o recurso Locais e Mapas. Os comandos e opções dos mapas estão em português, mas o conteúdo é quase inexistente. Resta ficar imaginando como funcionariam as opções como o monitor de tráfego em tempo real, o indicador de rotas e a procura por estabelecimentos comerciais.
MAPAS ENXUTOS As versões WAP dos serviços brasileiros Apontador e MapLink são boas opções para quem tem celulares com configurações básicas. Com interfaces simples, formada por links de texto e imagens pequenas, os dois sites desenvolvidos pela Hands mostram endereços e traçam rotas. O Apontador ainda informa sobre as condições do trânsito em São Paulo e no Rio de Janeiro. Cada tela de informação tem, em média, menos de 10 KB — o que permite o uso do serviço até por usuários de telefones pré-pagos. A simplicidade extrema às vezes atrapalha. Na função para localização de endereço, muitas vezes as imagens mostram informações sem nenhum detalhe sobre o entorno das ruas.
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testes I serviços no celular
OPÇÃO PARA OS SEM-GPS Como se virar com os mapas online no celular que você já tem POR JULIANO BARRETO
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e um navegador GPS (ou um celular com a tecnologia embutida) ainda não faz parte dos seus planos, um browser e um bom plano de dados podem ser os seus maiores aliados nas tarefas de localização. O INFOLAB testou dois programas de mapas criados especialmente para celular: Google Maps Mobile e Maps24 Mobile. Com eles, dá para traçar rotas, encontrar lojas e ver imagens de satélite, como você está acostu-
MAPAS NA PONTA DOS DEDOS Quem usa um smartphone com tela sensível ao toque deve considerar o Map24 Mobile. O programa tem um menu intuitivo e permite navegar em uma representação 3D dos mapas. Outra facilidade é a criação de rotas por meio de ícones. Basta fixar as bandeiras no ponto de partida e no ponto final e esperar para ver o caminho desejado. O ponto negativo do serviço é o excesso de informações na tela. Durante a exibição de rotas, a interface se divide em duas partes, mostrando ao mesmo tempo as instruções de texto e o mapa. Na maioria dos smartphones, o arranjo causa certa confusão. Apesar da interface carregada, o Map24 mandou bem na cobertura. Ele não oferece imagens de satélite, mas seus mapas contam com ícones que indicam pontos de interesse, como estações de metrô, lojas e hotéis. Nos testes do INFOLAB, o serviço mostrou endereços com bom nível de detalhe, encontrando ruas e estabelecimentos em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba. As telas dos mapas gastam entre 200 KB e 500 KB para ser exibidas, dependendo da região. www.info.abril.com.br/download/5198.shtml
mado a fazer nos sites tradicionais. Mas não espere encontrar todo o conforto e a precisão de um navegador GPS de verdade. Os serviços para telefones dependem da velocidade das redes de dados, não calculam rotas em tempo real nem fazem correções durante o caminho. Outra alternativa para os sem-GPS é apelar para o velho WAP (sim, ele sobrevive). Veja, a seguir, opções para transformar seu celular em uma bússola digital.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
GOOGLE MAPS IGUALZINHO AO DO PC É possível acessar uma versão enxuta do serviço de mapas do Google por meio do navegador HTML do celular, pelo endereço maps.google.com. Mas só quem baixa e instala a versão mobile do Google Maps verá como o gigante das buscas manda bem no mundo móvel. O aplicativo traz as principais funções da versão tradicional do serviço, incluindo mapas completos, visualização de satélite e animações que movimentam o mapa de um ponto para outro. Cada tela de mapa do serviço baixa uma média de 400 KB de imagens e dados — ou cerca de 700 KB no caso de imagens de satélite. Isso significa que é preciso uma conexão 3G para carregar os mapas e rotas rapidamente ou então ter bastante paciência. Outro diferencial da versão móvel do Google Maps é a opção Meu Local, que tenta mostrar sua localização atual de acordo com o posicionamento das antenas de celular. Nos testes do INFOLAB, o recurso mostrou-se precário: em três regiões diferentes da cidade só conseguiu informar a localização certa uma vez, mesmo assim mostrando uma margem de erro de 1 700 metros. O Google Maps tem versões para Palm, BlackBerry, Windows Mobile, Symbian S60 e Java, além de vir pré-instalado no iPhone. www.info.abril.com.br/download/4891.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
Quase lá Dentro do excelente pacote do Yahoo! é possível ativar o recurso Locais e Mapas. Os comandos e opções dos mapas estão em português, mas o conteúdo é quase inexistente. Resta ficar imaginando como funcionariam as opções como o monitor de tráfego em tempo real, o indicador de rotas e a procura por estabelecimentos comerciais.
MAPAS ENXUTOS As versões WAP dos serviços brasileiros Apontador e MapLink são boas opções para quem tem celulares com configurações básicas. Com interfaces simples, formada por links de texto e imagens pequenas, os dois sites desenvolvidos pela Hands mostram endereços e traçam rotas. O Apontador ainda informa sobre as condições do trânsito em São Paulo e no Rio de Janeiro. Cada tela de informação tem, em média, menos de 10 KB — o que permite o uso do serviço até por usuários de telefones pré-pagos. A simplicidade extrema às vezes atrapalha. Na função para localização de endereço, muitas vezes as imagens mostram informações sem nenhum detalhe sobre o entorno das ruas.
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carros I integração
NAVEGADOR EMBARCADO Como item de série ou opcional, aparelhos de navegação começam a integrar alguns (poucos) modelos de automóvel
NA ROTA COM O LINEA O Linea, da FIAT, é o primeiro carro brasileiro a sair de fábrica com GPS integrado no painel. O sistema é vendido pela montadora como opcional por 1 842 reais, bem mais do que a média do preço dos navegadores. Será que o investimento vale a pena? Para responder à pergunta, o INFOLAB circulou pelas ruas de São Paulo a bordo de um Linea 1.9 16V Dualogic. Integrada ao sistema de som do rádio, a tecnologia Blue&Me Nav é esperta na captação dos satélites e nos comandos de direção por voz. Mas isso não é suficiente para aplacar a falta de mapas no painel. Na telinha monocromática de 2,5 polegadas, só aparecem as indicações de direção e da próxima rua. Outra chatice é digitar os nomes das vias, caractere por caractere, pressionando a seta para cima ou para baixo no volante: a, b, c, d... Não demora para dar saudade do Qwerty.
O GOOGLE ANDA DE BMW
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GPS NO VECTRA No Brasil, os modelos Elite, GT e GT-X da linha Vectra, da Chevrolet, também saem de fábrica com GPS. O dispositivo da marca Vistreon é capaz de reproduzir arquivos de áudio em MP3 e WMA e vídeos em MPG, ASF, AVI e WMV. Também é possível conferir as fotos enquanto o trânsito não anda. Semestralmente, a empresa oferece atualizações dos mapas.
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Você acabou de entrar no carro e esqueceu de pegar o endereço do happy hour? É só fazer uma consulta no Google, direto no painel do veículo. A BMW passou a oferecer o serviço recentemente nos Estados Unidos em alguns de seus modelos, como o X6. Um chip GSM encarrega-se de enviar os dados. O resultado exibido inclui endereço, telefone e distância. Para completar o serviço, o GPS do automóvel monta a rota. Tudo isso só vale para quem pagar 199 dólares por ano.
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© FOTOS 1 MARCO DE BARI 2 DIVULGAÇÃO
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na prática I uso a pé
Ç ORIENTAÇÕES NAS CAMINHADAS Curitibana recém-chegada a São Paulo dá um passeio pelas ruas do centrão com a ajuda de um navegador portátil POR MILENA EMILIÃO
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CATEDRAL DA SÉ: a estreia com o Mio DigiWalker C220
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INFO me propôs um desafio: andar pelo centro de São Paulo com um GPS e conseguir encontrar o CD-R mais barato da região. “Tranquilo”, pensei. Mas para uma curitibana recém-chegada entender a lógica da cidade e, principalmente, a do GPS foi uma missão complicada. No sábado, 15 de março de 2008, levei como companheiros o Mio DigiWalker C220 e uma chuva constante. O ponto de partida? A Praça da Sé, o marco zero da cidade — mas não para o GPS. Na primeira consulta ao aparelho, busquei “Sé” e ele indicou 60 páginas com cinco ruas cada. Nenhuma era a Praça da Sé. Com a opção “Praça da Sé”, ele encontrou “Travessa Domingo na Praça”. Chutei “Pc da Se” e bingo! É assim que o GPS pensa, com abreviações como “tv” para “travessa” e “lg” para largo”. Meu abrigo para tentar domar o navegador (e fugir da chuva) foi a Catedral da Sé. O programa insistia em usar uma rua de Guarulhos, guardada no Favoritos, como referência. Encontrei uma saída: excluir todos os endereços préexistentes e assim a rota do passeio foi traçada. Depois de 35 minutos de uso, a bateria do aparelho já indicava metade da sua capacidade. Precisava correr. A próxima parada era a famosa rua Santa Ifigênia, o paraíso dos geeks paulistas. O GPS informou 14 minutos de caminhada, batendo com a dica dada por um dos seguranças da catedral. Os
© FOTOS LUIS USHIROBIRA
caminhos, porém, eram diferentes. O segurança me disse para seguir pela rua Boa Vista até o fim. Já o GPS mandou passar por cinco ruas diferentes, entre elas a superlotada 25 de Março. No trajeto, em 30 minutos de caminhada, o aparelho perdeu o sinal 11 vezes. A cada nova esquina, o navegador Mio recalculava a rota e me mandava virar ruas em sentido contrário. Achei que usar os fones de ouvido seria mais prático que olhar o mapa. Mas depois que entendi a confusão do localizador, que se perde nas esquinas, abandonei as coordenadas sonoras e segui as setas do GPS. Ao chegar na Santa Ifigênia veio a certeza de ter andado mais do que era preciso. Apesar de escolhido as opções “pedestre” e a rota “mais cur-
ta”, o GPS me levou por um caminho percorrido por um automóvel. Quando, enfim, cheguei, o CD-R mais barato não saía por menos de 60 centavos. Resolvi procurar mais. O próximo ponto do roteiro me mandava para o shopping da 25 de Março, entre a loucura das barraquinhas, a chuva e centenas de pessoas na calçada para driblar. Valeu a pena. Foi lá que encontrei o CD-R com o melhor preço: R$ 0,45. Para chegar ao destino, foram mais 20 minutos de caminhada, e, na reta final do caminho, a bateria ficou no vermelho. Sorte que estava pertinho da última parada, uma visita ao Mercado Municipal para provar o famoso pastel de bacalhau e recarregar as minhas baterias. Só as minhas mesmo, porque a do GPS já era. SANTA IFIGÊNIA: com chuva, em 30 minutos de caminhada, foram 11 quedas no sinal
MERCADO MUNICIPAL: a bateria acabou antes de chegar ao pastel de bacalhau
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na prática I uso a pé
Ç ORIENTAÇÕES NAS CAMINHADAS Curitibana recém-chegada a São Paulo dá um passeio pelas ruas do centrão com a ajuda de um navegador portátil POR MILENA EMILIÃO
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CATEDRAL DA SÉ: a estreia com o Mio DigiWalker C220
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INFO me propôs um desafio: andar pelo centro de São Paulo com um GPS e conseguir encontrar o CD-R mais barato da região. “Tranquilo”, pensei. Mas para uma curitibana recém-chegada entender a lógica da cidade e, principalmente, a do GPS foi uma missão complicada. No sábado, 15 de março de 2008, levei como companheiros o Mio DigiWalker C220 e uma chuva constante. O ponto de partida? A Praça da Sé, o marco zero da cidade — mas não para o GPS. Na primeira consulta ao aparelho, busquei “Sé” e ele indicou 60 páginas com cinco ruas cada. Nenhuma era a Praça da Sé. Com a opção “Praça da Sé”, ele encontrou “Travessa Domingo na Praça”. Chutei “Pc da Se” e bingo! É assim que o GPS pensa, com abreviações como “tv” para “travessa” e “lg” para largo”. Meu abrigo para tentar domar o navegador (e fugir da chuva) foi a Catedral da Sé. O programa insistia em usar uma rua de Guarulhos, guardada no Favoritos, como referência. Encontrei uma saída: excluir todos os endereços préexistentes e assim a rota do passeio foi traçada. Depois de 35 minutos de uso, a bateria do aparelho já indicava metade da sua capacidade. Precisava correr. A próxima parada era a famosa rua Santa Ifigênia, o paraíso dos geeks paulistas. O GPS informou 14 minutos de caminhada, batendo com a dica dada por um dos seguranças da catedral. Os
© FOTOS LUIS USHIROBIRA
caminhos, porém, eram diferentes. O segurança me disse para seguir pela rua Boa Vista até o fim. Já o GPS mandou passar por cinco ruas diferentes, entre elas a superlotada 25 de Março. No trajeto, em 30 minutos de caminhada, o aparelho perdeu o sinal 11 vezes. A cada nova esquina, o navegador Mio recalculava a rota e me mandava virar ruas em sentido contrário. Achei que usar os fones de ouvido seria mais prático que olhar o mapa. Mas depois que entendi a confusão do localizador, que se perde nas esquinas, abandonei as coordenadas sonoras e segui as setas do GPS. Ao chegar na Santa Ifigênia veio a certeza de ter andado mais do que era preciso. Apesar de escolhido as opções “pedestre” e a rota “mais cur-
ta”, o GPS me levou por um caminho percorrido por um automóvel. Quando, enfim, cheguei, o CD-R mais barato não saía por menos de 60 centavos. Resolvi procurar mais. O próximo ponto do roteiro me mandava para o shopping da 25 de Março, entre a loucura das barraquinhas, a chuva e centenas de pessoas na calçada para driblar. Valeu a pena. Foi lá que encontrei o CD-R com o melhor preço: R$ 0,45. Para chegar ao destino, foram mais 20 minutos de caminhada, e, na reta final do caminho, a bateria ficou no vermelho. Sorte que estava pertinho da última parada, uma visita ao Mercado Municipal para provar o famoso pastel de bacalhau e recarregar as minhas baterias. Só as minhas mesmo, porque a do GPS já era. SANTA IFIGÊNIA: com chuva, em 30 minutos de caminhada, foram 11 quedas no sinal
MERCADO MUNICIPAL: a bateria acabou antes de chegar ao pastel de bacalhau
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na prática I uso no congestionamento
PEGUE O DESVIO DO TRÂNSITO O INFOLAB levou para o engarrafamento de São Paulo o primeiro GPS com serviço de trânsito. Descubra se conseguimos escapar... POR KÁTIA ARIMA
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AV. REBOUÇAS: congestionamento quase constante
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empre que testava algum GPS para a INFO, eu pensava: “Pena que ele não considere o trânsito”. Lembrava da viagem que fiz para o Japão, em 2004, quando pude ver navegadores que mostravam no mapa os trechos congestionados em vermelho e indicavam uma rota melhor. Mas não preciso mais ter inveja dos japoneses: está à venda no Brasil o primeiro GPS com esse recurso, o Traffic C520, do Guia Quatro Rodas, fabricado pela Mio (confira teste Traffic C520 foge do trânsito, na página 31). De cara, o navegador me pareceu familiar. Isso porque ele tem o mesmo software e a carcaça usados no modelo C520, já testado pelo INFOLAB. A diferença está no serviço Indica, da Movix, que envia mensagens de texto para o Traffic C520, por rádio, baseadas nas informações da Rádio Sulamérica Trânsito e da CET. Para recebê-las, precisei conectar ao navegador GPS uma antena e o carregador de bateria (inclusos no kit). Não gostei disso, pois o emaranhado de fios atrapalha e a antena grudada ao vidro pelas ventosas não tem nada de elegante. No dia 17 de dezembro, às 16h30, saí do prédio da Editora Abril, em Pinheiros, tendo como destino a esquina da Avenida Paulista com a Avenida da Consolação, um trecho de 7 quilômetros. Não demorou para o aparelho mostrar que é esperto. Assim que recebeu o aviso de congestionamento na Rua Teodo-
© FOTOS ALEXANDRE BATTIBUGLI
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KÁTIA: não há GPS que faça milagre na capital paulista
ro Sampaio, sinalizou com um ícone no mapa e desviou a rota para a Avenida Rebouças. Ir para uma das vias mais paradas da cidade? Por alguns minutos, de fato o trânsito fluiu, mas de repente travou. Fiquei na expectativa, esperando por uma reação do navegador GPS. Nada aconteceu. E eu olhava para o outro lado da avenida imaginando o pesadelo que seria o trajeto de volta. No retorno, uma boa surpresa: o Traffic C520 nos guiou pelas ruas mais tranquilas do bairro dos Jardins. O atalho certamente me ajudou a ganhar uns minutinhos, mas depois tive de voltar para a Avenida Rebouças... Outro aviso de congestionamento e desviamos a rota para a Avenida Henrique Schaumann — também parada. Pudera, nesse caótico cenário, não há GPS que faça milagre!
Se ficar preso no trânsito é uma roubada, pior é tentar fugir dele e se meter numa biboca. Meu colega, Marco Zanni, editor do INFO Online, gostou do Traffic C520, mas passou um sufoco quando testou o produto. Ao desviar do trânsito na Via Dutra, ele foi parar no meio de uma favela, por um caminho que terminava numa rua sem saída. E acabou tendo de apelar para o próprio instinto de direção. Apesar de falhas como essas, que acontecem com qualquer GPS, o Traffic C520 é útil. Para que ele fosse mais eficiente, as informações de trânsito precisariam considerar os diferentes graus de congestionamento — leve, médio ou alto. Isso ajudaria no desempenho do equipamento, pelo menos enquanto não houver tecnologia capaz de fazer seu carro voar — será que os japoneses já inventaram isso?”
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web I browser
ORIENTE-SE NO FIREFOX
Duas extensões para o navegador da Mozilla que facilitam o trabalho com endereços e rotas
TODOS OS MAPAS NO FIREFOX Onde fica mesmo aquele restaurante? Como fazer para chegar àquela balada? Se você sempre está de olho no Google Maps, a extensão Minimap (www.info.abril.uol.com.br/download/5542.shtml) é uma mão na roda. Depois de instalado, o complemento adiciona um pequeno botão na barra de ferramentas do navegador. Basta clicá-lo para ter acesso a uma barra lateral, com uma série de funções: tudo dedicado à localização. Se você encontrar um endereço em um site, pode arrastá-lo até a barra do Minimap e, em instantes, verá o mapa do lugar, fornecido pelo Google Maps. Também pode selecionar o texto, clicar com o botão direito e escolher como quer visualizar o local. Quem achar a barra lateral muito apertada pode optar pela Map Tab. E há também o modo OpenMap Preview, que mostra uma janela pop up a partir de um endereço digitado, com uma série de ferramentas embutidas. Não faltam ainda as opções de rotas. Você digita os pontos e escolhe se deseja ver o trajeto pelo Google Maps, Live Maps ou Yahoo! Maps.
ROTEIROS EXPRESSOS Vamos supor que você tenha uma empresa e faça entregas. Traçar, um a um, o itinerário entre o escritório e o endereço de cada cliente pode dar um trabalhão, concorda? O truque é usar o Firefox, ter os endereços de entrega em uma página html e instalar o complemento GDirections (www.info.abril.uol.com.br/download/5576.shtml). Feito isso, abra a janela de opções, escreva o endereço da sua empresa em um dos campos e dê um nome para ele — o add-on permite registrar até três endereços. Depois, sempre que precisar traçar uma rota, selecione o endereço com o mouse, clique com o botão direito, escolha GDirections e escolha a opção de roteiro entre sua empresa e a casa do cliente. O GDirections abre o Google Maps ou o Yahoo! Maps (você seleciona o serviço) com o roteiro entre os dois pontos. Nos testes, o complemento funcionou direitinho com o serviço do Google, mas não com o do Yahoo!
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segurança I vulnerabilidade
NA MIRA DOS CRIMINOSOS Estudo mostra que os sinais dos sistemas de posicionamento global também podem ser forjados
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uita gente confia cegamente nas setas do navegador GPS. Mas é melhor tomar cuidado. Testes do grupo americano Vulnerability Assessment Team (VAT), do Argonne National Laboratories, mostraram que os mapas digitais podem ser facilmente adulterados e usados para possibilitar um crime cada vez mais comum — o roubo de cargas. Como se sabe, grande parte da frota de caminhões tem a localização e a velocidade controladas por uma central. Ou seja, se o carro desvia da rota ou o motorista pisa no acelerador mais do que deveria a central recebe um alerta. Os especialistas do VAT criaram um sinal falso usando um simulador portátil de satélite GPS, aparelho que cabe dentro do porta-malas de um carro e pode ser alugado por mil dólares por semana. Na simulação, o sinal falso alcançou um raio de 1,3 quilômetro e informou direções erradas a um
© ILUSTRAÇÃO MILTON TRAJANO
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caminhão usado como cobaia. Numa situação real, o caminhão poderia ter sido desviado por ladrões de carga, por exemplo. Segundo o VAT, o navegador GPS escolhe, sem nenhuma verificação, o sinal mais forte disponível. Se ele for emitido por algum vigarista, pior para o motorista. Baseados na experiência, os especialistas do VAT dão algumas dicas que ajudam a reconhecer essas falsificações. Desconfiar da potência dos sinais é uma delas. Segundo o VAT, a potência do sinal dos GPS normais é muito inferior à dos simuladores. Outra sugestão é conferir a consistência do sinal emitido para os diversos satélites — normalmente, ela varia de um satélite para outro, enquanto os simuladores emitem sempre o mesmo sinal. Por último, é bom conferir a coerência entre os números que identificam os satélites que estão emitindo sinais. Se um número diferir muito dos outros, é para desconfiar.
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dicas I PC e web
36 TRUQUES PARA IR MAIS LONGE
DIRETA NO SEU SITE 4 ROTA Todo mundo vive reclamando que
Veja como explorar recursos avançados de serviços como o Google Maps, Google Earth, Yahoo! Maps e Live Maps e do software Google Earth
é difícil chegar a um bar, restaurante ou empresa? Dá para colocar um mapa do Google Maps direto no site e evitar que as pessoas percam tempo procurando o endereço nos serviços online. O Google criou um gadget exatamente para isso (http://tinyurl.com/rotanosite). Você preenche o endereço de destino e depois inclui o código na sua home page. Vai aparecer uma caixinha onde os internautas só precisarão colocar o endereço em que estão para verem o trajeto no Google Maps.
POR JULIANO BARRETO, MAURÍCIO MORAES E MARIA ISABEL MOREIRA
O MASHUP? 1 CADÊ O Google Maps tem uma tonelada de conteúdo gerado pelos internautas, mas o acesso a essas informações não é exatamente fácil. Há alguns truques para achar mashups. Clique em Mostrar Opções de Pesquisa e, em seguida, selecione Conteúdo Criado Pelo Usuário no menu que surgirá. Agora, faça a busca por palavras-chave. Outra opção é pesquisar pelo nome de sua cidade. O Google Maps vai apresentar três sugestões de mashups, geralmente bem populares, para a região.
CIDADES EM 3D 5
Cresce rapidamente o número de cidades que têm prédios 3D no Google Earth e no Live Maps. A região de Nova York, por exemplo, conta com centenas de edifícios tridimensionais. Também dá para visitar construções famosas, como o Taj Mahal, na Índia. É muito fácil conferir. No Google Earth, marque as opções Construções 3D e Fotorrealista, na área Camadas. No Live Maps, clique em 3D e instale o plug-in Virtual Earth.
FOTOS, VERBETES 2 E, AGORA, VÍDEOS Ele é tão discreto que muita gente não percebe que está lá. No Google Maps, o botão Mais... permite ver imagens do Panoramio e verbetes da Wikipedia associados a cada ponto do planeta. Agora também é possível assistir a vídeos geolocalizados do YouTube. Como todo o conteúdo vem dos usuários dos serviços, quem sabe uma de suas fotos e gravações não aparece por lá?
MUDA O ITINERÁRIO 6 OVocêMOUSE pesquisou uma rota, mas não quer passar por uma determinada rua. Para alterar o trajeto, no Google Maps e no Yahoo! Maps, basta clicar com o mouse no percurso sugerido e arrastá-lo para a via por onde quer seguir. O percurso é refeito automaticamente. Mas cuidado: mudanças para ruas muito distantes podem fazer o caminho virar uma bagunça. Nesse caso, é só continuar a arrastar diferentes pontos da rota até que ela fique com o desenho desejado.
VIRA MAPA 3 ANãoPLANILHA se desespere se você tiver de criar um mashup com dezenas de endereços diferentes. No MapAList (http://mapalist.com ) dá para montar um mapa com base em uma planilha do Google Docs. Primeiro, cadastre-se no serviço, que é gratuito. Depois, é preciso autorizá-lo a acessar sua conta. Agora, selecione o arquivo e indique quais são as colunas com o texto sobre o local, o endereço, o país e a cidade. Pronto: à medida que você altera ou insere informações, o mapa é atualizado.
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DAS TRÊS DIMENSÕES 7 ARQUITETO Sua cidade tem poucos prédios 3D? Use o programa Google SketchUp (www.info.abril.com.br/download/4712.shtml) ou o Virtual Earth — 3DVia (www.info.abril.com.br/download/5544.shtml ) para recriar os edifícios. Os programas trazem as ferramentas para montar um modelo tridimensional e ainda incrementá-lo com texturas. Para facilitar o trabalho, vale a pena assistir aos tutoriais em vídeo.
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dicas I PC e web
36 TRUQUES PARA IR MAIS LONGE
DIRETA NO SEU SITE 4 ROTA Todo mundo vive reclamando que
Veja como explorar recursos avançados de serviços como o Google Maps, Google Earth, Yahoo! Maps e Live Maps e do software Google Earth
é difícil chegar a um bar, restaurante ou empresa? Dá para colocar um mapa do Google Maps direto no site e evitar que as pessoas percam tempo procurando o endereço nos serviços online. O Google criou um gadget exatamente para isso (http://tinyurl.com/rotanosite). Você preenche o endereço de destino e depois inclui o código na sua home page. Vai aparecer uma caixinha onde os internautas só precisarão colocar o endereço em que estão para verem o trajeto no Google Maps.
POR JULIANO BARRETO, MAURÍCIO MORAES E MARIA ISABEL MOREIRA
O MASHUP? 1 CADÊ O Google Maps tem uma tonelada de conteúdo gerado pelos internautas, mas o acesso a essas informações não é exatamente fácil. Há alguns truques para achar mashups. Clique em Mostrar Opções de Pesquisa e, em seguida, selecione Conteúdo Criado Pelo Usuário no menu que surgirá. Agora, faça a busca por palavras-chave. Outra opção é pesquisar pelo nome de sua cidade. O Google Maps vai apresentar três sugestões de mashups, geralmente bem populares, para a região.
CIDADES EM 3D 5
Cresce rapidamente o número de cidades que têm prédios 3D no Google Earth e no Live Maps. A região de Nova York, por exemplo, conta com centenas de edifícios tridimensionais. Também dá para visitar construções famosas, como o Taj Mahal, na Índia. É muito fácil conferir. No Google Earth, marque as opções Construções 3D e Fotorrealista, na área Camadas. No Live Maps, clique em 3D e instale o plug-in Virtual Earth.
FOTOS, VERBETES 2 E, AGORA, VÍDEOS Ele é tão discreto que muita gente não percebe que está lá. No Google Maps, o botão Mais... permite ver imagens do Panoramio e verbetes da Wikipedia associados a cada ponto do planeta. Agora também é possível assistir a vídeos geolocalizados do YouTube. Como todo o conteúdo vem dos usuários dos serviços, quem sabe uma de suas fotos e gravações não aparece por lá?
MUDA O ITINERÁRIO 6 OVocêMOUSE pesquisou uma rota, mas não quer passar por uma determinada rua. Para alterar o trajeto, no Google Maps e no Yahoo! Maps, basta clicar com o mouse no percurso sugerido e arrastá-lo para a via por onde quer seguir. O percurso é refeito automaticamente. Mas cuidado: mudanças para ruas muito distantes podem fazer o caminho virar uma bagunça. Nesse caso, é só continuar a arrastar diferentes pontos da rota até que ela fique com o desenho desejado.
VIRA MAPA 3 ANãoPLANILHA se desespere se você tiver de criar um mashup com dezenas de endereços diferentes. No MapAList (http://mapalist.com ) dá para montar um mapa com base em uma planilha do Google Docs. Primeiro, cadastre-se no serviço, que é gratuito. Depois, é preciso autorizá-lo a acessar sua conta. Agora, selecione o arquivo e indique quais são as colunas com o texto sobre o local, o endereço, o país e a cidade. Pronto: à medida que você altera ou insere informações, o mapa é atualizado.
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DAS TRÊS DIMENSÕES 7 ARQUITETO Sua cidade tem poucos prédios 3D? Use o programa Google SketchUp (www.info.abril.com.br/download/4712.shtml) ou o Virtual Earth — 3DVia (www.info.abril.com.br/download/5544.shtml ) para recriar os edifícios. Os programas trazem as ferramentas para montar um modelo tridimensional e ainda incrementá-lo com texturas. Para facilitar o trabalho, vale a pena assistir aos tutoriais em vídeo.
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COLABORATIVO NO RSS 11 MAPA O programa GPS Track Maker (www.info.abril.com.br/download/3598.shtml) faz a interface entre o Google Earth e PNDs. Gratuito, o programa exporta os dados registrados pelo navegador para um arquivo que pode ser lido pelo Google Earth. O resultado? A sua rota, em 3D, em poucos segundos.
VISÃO EM 360 GRAUS 8
Se o 3D é impressionante, mais fantásticos ainda são os panoramas em 360 graus do Google Earth. Você virtualmente entra nos lugares. Ative a funcionalidade na área Camadas, clicando em Galeria e 360Cities. Aí, é só procurar pelas bolinhas vermelhas espalhadas pelo mundo, que trazem visões, por exemplo, das Cataratas do Niágara, nos Estados Unidos, de sítios arqueológicos do Egito e até mesmo da Ponte Estaiada, em São Paulo.
IMAGENS EM GIGAPIXELS 12
Acha que 10 megapixels é muita coisa? Então reveja seus conceitos. No Google Earth existem duas camadas que permitem ver imagens em gigapixels, ou seja, com ultrarresolução, na área Galeria. Ative as caixinhas Gigapan Photos e Gigapixl Photos. Procure os ícones correspondentes. Como as fotos têm altíssimo grau de detalhes, não tenha medo de abusar do zoom.
VOANDO PELO MUNDO 13 SAIA Lembra do Flight Simulator? O Google Earth tem um simulador de voo embutido, no mesmo estilo. Clique Alt + Ctrl + A para ativá-lo e escolha entre voar com um caça F16 e um monomotor SR22. Aviso aos pilotos: controlar as aeronaves é complicado. Clique Ctrl + H para ver os comandos.
PELA ROMA ANTIGA 9 VIAJE Essa dica é para quem tem um micro parrudo — o Google pede como requisitos um PC com processador de dois núcleos, 3 GB de RAM e placa de vídeo de 512 MB. Mas vale a pena. Você pode viajar ao passado e ver como era Roma no auge de sua grandeza, no ano 320. Entre em Camadas, no Google Earth, vá para Galeria e selecione Roma Antiga em 3D. Certifique-se de que a opção Construções 3D esteja desativada. Em Voar Para, digite Roma. Agora, localize um dos prédios históricos em amarelo. Clique nele. Na parte de baixo da janela que será aberta com uma série de informações, pressione Ancient Terrain. Espere carregar. Depois, repita o processo e aperte Ancient Rome Landmarks. Já vai dar para ver 250 prédios históricos. Faça tudo de novo e ative Ancient Rome Buildings para baixar 5 mil edifícios antigos.
COLABORATIVO NO RSS 10 MAPA Você criou um mapa no Google Maps e permitiu a colaboração de outros usuários? Dá para conferir as atualizações via RSS à medida que elas acontecem. Basta abrir o mashup, clicar no botão RSS, que fica ao lado de Visualizar no Google Earth, e copiar o endereço no seu leitor de feeds.
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DESCOBRIDOR DOS SETE MARES 14 Outra novidade da versão 5 do Google Earth é a possibilidade de explorar os oceanos. Além de exibir o relevo do fundo do mar em três dimensões, o Google Earth inclui dados de uma variedade de fontes, entre elas BBC Earth, National Geographic Society e Cousteau Ocean World. Mas não é só isso. Você pode conhecer as espécies ameaçadas de extinção, acompanhar a rota de animais rastreados por cientistas, ver vídeos, descobrir detalhes de grandes naufrágios, acompanhar o histórico de expedições e descobrir onde ficam as boas áreas para prática de surf. Para isso, em Camadas, clique em Ocean e marque os itens que pretenda visualizar.
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COLABORATIVO NO RSS 11 MAPA O programa GPS Track Maker (www.info.abril.com.br/download/3598.shtml) faz a interface entre o Google Earth e PNDs. Gratuito, o programa exporta os dados registrados pelo navegador para um arquivo que pode ser lido pelo Google Earth. O resultado? A sua rota, em 3D, em poucos segundos.
VISÃO EM 360 GRAUS 8
Se o 3D é impressionante, mais fantásticos ainda são os panoramas em 360 graus do Google Earth. Você virtualmente entra nos lugares. Ative a funcionalidade na área Camadas, clicando em Galeria e 360Cities. Aí, é só procurar pelas bolinhas vermelhas espalhadas pelo mundo, que trazem visões, por exemplo, das Cataratas do Niágara, nos Estados Unidos, de sítios arqueológicos do Egito e até mesmo da Ponte Estaiada, em São Paulo.
IMAGENS EM GIGAPIXELS 12
Acha que 10 megapixels é muita coisa? Então reveja seus conceitos. No Google Earth existem duas camadas que permitem ver imagens em gigapixels, ou seja, com ultrarresolução, na área Galeria. Ative as caixinhas Gigapan Photos e Gigapixl Photos. Procure os ícones correspondentes. Como as fotos têm altíssimo grau de detalhes, não tenha medo de abusar do zoom.
VOANDO PELO MUNDO 13 SAIA Lembra do Flight Simulator? O Google Earth tem um simulador de voo embutido, no mesmo estilo. Clique Alt + Ctrl + A para ativá-lo e escolha entre voar com um caça F16 e um monomotor SR22. Aviso aos pilotos: controlar as aeronaves é complicado. Clique Ctrl + H para ver os comandos.
PELA ROMA ANTIGA 9 VIAJE Essa dica é para quem tem um micro parrudo — o Google pede como requisitos um PC com processador de dois núcleos, 3 GB de RAM e placa de vídeo de 512 MB. Mas vale a pena. Você pode viajar ao passado e ver como era Roma no auge de sua grandeza, no ano 320. Entre em Camadas, no Google Earth, vá para Galeria e selecione Roma Antiga em 3D. Certifique-se de que a opção Construções 3D esteja desativada. Em Voar Para, digite Roma. Agora, localize um dos prédios históricos em amarelo. Clique nele. Na parte de baixo da janela que será aberta com uma série de informações, pressione Ancient Terrain. Espere carregar. Depois, repita o processo e aperte Ancient Rome Landmarks. Já vai dar para ver 250 prédios históricos. Faça tudo de novo e ative Ancient Rome Buildings para baixar 5 mil edifícios antigos.
COLABORATIVO NO RSS 10 MAPA Você criou um mapa no Google Maps e permitiu a colaboração de outros usuários? Dá para conferir as atualizações via RSS à medida que elas acontecem. Basta abrir o mashup, clicar no botão RSS, que fica ao lado de Visualizar no Google Earth, e copiar o endereço no seu leitor de feeds.
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DESCOBRIDOR DOS SETE MARES 14 Outra novidade da versão 5 do Google Earth é a possibilidade de explorar os oceanos. Além de exibir o relevo do fundo do mar em três dimensões, o Google Earth inclui dados de uma variedade de fontes, entre elas BBC Earth, National Geographic Society e Cousteau Ocean World. Mas não é só isso. Você pode conhecer as espécies ameaçadas de extinção, acompanhar a rota de animais rastreados por cientistas, ver vídeos, descobrir detalhes de grandes naufrágios, acompanhar o histórico de expedições e descobrir onde ficam as boas áreas para prática de surf. Para isso, em Camadas, clique em Ocean e marque os itens que pretenda visualizar.
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COM O PASSAR DO TEMPO 15 Em fevereiro, o Google lançou o Google Earth 5.0 com algumas novidades. Uma delas é a possibilidade de comparar fotos atuais com antigas de um mesmo lugar. Assim, é possível ver, por exemplo, o efeito que o furacão Katrina provocou em New Orleans, nos Estados Unidos, em 2005 ou conferir a Marginal Pinheiros, em São Paulo, antes e depois da construção da Ponte Estaiada (imagem acima). Para usar o recurso, clique em Mostrar Imagens Históricas (é o ícone do relógio na barra de ferramentas), use os botões de avanço ou retrocesso ou deslize o controle para ver as imagens nas datas disponíveis.
MARTE É LOGO ALI 16
Além de garantir passeios virtuais pela Terra e pelo céu, a versão mais recente do Google garante aventuras em Marte. Para explorar o planeta vermelho, clique no botão Alternar Entre Terra, Sky e Outros Planetas (é o ícone do planeta Saturno na barra de ferramentas) e escolher a opção correspondente no menu que aparecerá.
CANSOU DA TERRA? 17 VIAJE PELO ESPAÇO Explorar cada canto do nosso planeta é simples, mas viajar por todo o universo também. Quem quer navegar pelo céu em 3D não pode deixar de instalar o imbatível WorldWide Telescope, da Microsoft (www.info.abril.com.br/ download/5541.shtml). O software traz centenas de imagens feitas por alguns dos principais telescópios do mundo, incluindo o Hubble e o Spitzer, que estão em órbita. Já aqueles que não pretendem instalar nada no micro podem entrar no Google Sky (http://www.google.com/sky), que traz ainda mapas da Lua e de Marte, mas em 2D. O universo também pode ser acessado no Google Earth por meio do botão que alterna entre o céu, a Terra e outros planetas.
CONVERSÃO DE COORDENADAS 18 Não tem jeito. Quem lida muito com mapas uma hora vai ter de converter coordenadas de um formato para outro (UTM em latitude e longitude, por exemplo) para localizar um determinado local em serviços como o Google Maps. O site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) tem uma ferramenta online que faz todo o trabalho com apenas alguns cliques (http://www.dpi.inpe.br/calcula/main.php).
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MAPAS QUE NÃO ESTÃO NO MAPA 19 OS Os mapas online trazem um punhado de informações geográficas sobre o mundo, mas não são completos. Para encontrar dados detalhados de regiões brasileiras, faça uma visita ao site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE (www.ibge.gov.br). Uma das áreas da home page reúne um monte de cartas topográficas. Na aba superior da página inicial, clique em Download e Geociências. Vá depois para Mapas e entre em Topográficos. Vasculhe as pastas até achar a região desejada e faça o download do arquivo correspondente, em formato PDF.
MAPAS PARA 20 PRONTA ENTREGA Se você recortar e colar o endereço mostrado na barra do navegador e mandar para seus amigos, é provável que os destinatários vejam outros pontos do mapa. Por isso, existe o atalho Link no canto direito superior dos mapas. Ao clicar sobre ele, o Google Maps exibe uma URL curta para que você possa compartilhar a visualização de endereços por meio de e-mails ou de programas de mensagens instantâneas.
DIRETO PARA O AEROPORTO 21 Está em uma cidade estranha e precisa ir embora? Use o Google Maps para mostrar o caminho até o aeroporto. Basta informar seu endereço atual e depois incluir o código de três letras do aeroporto. Para ver a rota até o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, por exemplo, é só digitar: GRU, Brazil.
CEP A CEP 22 Digite os CEPs dos endereços de partida e de chegada nos campos da opção Como Chegar do Google Maps. O sistema vai calcular a rota e mostrar o caminho normalmente, sem precisar ficar escrevendo os endereços completos.
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SIGA O PÔR-DO-SOL 27
As versões 4.3 e 5.0 do Google Earth
(www.info.abril.com.br/download/4261.shtml) têm o botão de luz solar, que permite ver o mesmo cenário em diferentes momentos do dia. Ele é comandado por uma barra em que você pode ajustar o “horário” da visualização, deixando o cenário mais escuro ou mais claro. Outra opção é clicar na seta (com o ícone de play) ao lado da barra. Dessa forma o Google Earth mostrará uma animação do local anoitecendo e amanhecendo na sequência.
DO FIREFOX 23 ODIRETO navegador da Mozilla tem um truque perfeito para ser usado com o Google Maps. São as palavras-chave de pesquisa. Para usá-las, clique com o botão direito do mouse sobre o campo de busca do Maps e escolha a opção Criar Palavra-chave de Pesquisa. Na janela que aparece, você pode escolher um apelido curto que vai encaminhar o Firefox para o Google Maps. Feito isso, você precisa digitar o apelido seguido de um endereço direto na barra de URLs e teclar Enter para pular instantaneamente para o mapa desejado. Essa dica vale para qualquer outro buscador da internet, incluindo o do YouTube.
3D NO SEU SITE 28 AMAPA API do Google Maps é bastante difundida, mas nem todo mundo sabe que todo o poder do Google Earth também está disponível para ser colocado dentro de qualquer blog ou página pessoal. Basta ativar a API no site http://code.google.com/apis/earth e pedir para que seus visitantes baixem um plug-in para o navegador (o acessório é compatível com Firefox e IE). Depois, é só recortar e colar um punhado de linhas de código JavaScript para mostrar mapas 3D com direito a todos os comandos de navegação que fizeram o sucesso do aplicativo do Google.
RECURSOS PARA O MAPS 24 MAIS A extensão para Firefox GreaseMonkey (www.info.abril.com.br/download/4283.shtml) serve, entre outras coisas, para adicionar recursos bastante úteis ao Google Maps. Com o script Maps Max (userstyles.org/ styles/3782), por exemplo, é possível ver os mapas em tela cheia. Já o script GMiF (userscripts.org/scripts/ show/1574) coloca as suas fotos do Flickr em endereços do Google Maps.
AO PONTO 25 NoDIRETO portal Google Earth Hacks (www.gearthhacks.com) você encontra toneladas de arquivos com atalhos para as localizações exatas de pontos famosos que podem ser vistos no programa de mapas do Google. Na seção de destinos mais populares, há links para ver o Coliseu, a Estátua da Liberdade e uma série de estádios de futebol.
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AS ROTAS DO SEU GPS NO PC 26 ORECRIE Google Earth Plus, versão paga do software, é compatível com os arquivos GPX usados em navegadores GPS de diversas marcas. Para recriar uma rota já feita pelo aparelho de navegação, basta arrastar e soltar o arquivo dentro do Google Earth. Outras configurações de integração entre o software e os dispositivos de posicionamento global podem ser vistos por meio do item GPS, que fica dentro do menu Ferramentas. A opção de importar dados do GPS também faz parte do Earth 5.0.
CLIQUE NO DO MEIO 29 Durante um passeio pelo Google Earth experimente clicar e segurar o botão de rolagem que fica no meio do mouse. Depois, movimente o cursor para cima e para baixo ou para os lados para conferir o resultado: os mapas poderão ser vistos por ângulos diferentes.
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SIGA O PÔR-DO-SOL 27
As versões 4.3 e 5.0 do Google Earth
(www.info.abril.com.br/download/4261.shtml) têm o botão de luz solar, que permite ver o mesmo cenário em diferentes momentos do dia. Ele é comandado por uma barra em que você pode ajustar o “horário” da visualização, deixando o cenário mais escuro ou mais claro. Outra opção é clicar na seta (com o ícone de play) ao lado da barra. Dessa forma o Google Earth mostrará uma animação do local anoitecendo e amanhecendo na sequência.
DO FIREFOX 23 ODIRETO navegador da Mozilla tem um truque perfeito para ser usado com o Google Maps. São as palavras-chave de pesquisa. Para usá-las, clique com o botão direito do mouse sobre o campo de busca do Maps e escolha a opção Criar Palavra-chave de Pesquisa. Na janela que aparece, você pode escolher um apelido curto que vai encaminhar o Firefox para o Google Maps. Feito isso, você precisa digitar o apelido seguido de um endereço direto na barra de URLs e teclar Enter para pular instantaneamente para o mapa desejado. Essa dica vale para qualquer outro buscador da internet, incluindo o do YouTube.
3D NO SEU SITE 28 AMAPA API do Google Maps é bastante difundida, mas nem todo mundo sabe que todo o poder do Google Earth também está disponível para ser colocado dentro de qualquer blog ou página pessoal. Basta ativar a API no site http://code.google.com/apis/earth e pedir para que seus visitantes baixem um plug-in para o navegador (o acessório é compatível com Firefox e IE). Depois, é só recortar e colar um punhado de linhas de código JavaScript para mostrar mapas 3D com direito a todos os comandos de navegação que fizeram o sucesso do aplicativo do Google.
RECURSOS PARA O MAPS 24 MAIS A extensão para Firefox GreaseMonkey (www.info.abril.com.br/download/4283.shtml) serve, entre outras coisas, para adicionar recursos bastante úteis ao Google Maps. Com o script Maps Max (userstyles.org/ styles/3782), por exemplo, é possível ver os mapas em tela cheia. Já o script GMiF (userscripts.org/scripts/ show/1574) coloca as suas fotos do Flickr em endereços do Google Maps.
AO PONTO 25 NoDIRETO portal Google Earth Hacks (www.gearthhacks.com) você encontra toneladas de arquivos com atalhos para as localizações exatas de pontos famosos que podem ser vistos no programa de mapas do Google. Na seção de destinos mais populares, há links para ver o Coliseu, a Estátua da Liberdade e uma série de estádios de futebol.
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AS ROTAS DO SEU GPS NO PC 26 ORECRIE Google Earth Plus, versão paga do software, é compatível com os arquivos GPX usados em navegadores GPS de diversas marcas. Para recriar uma rota já feita pelo aparelho de navegação, basta arrastar e soltar o arquivo dentro do Google Earth. Outras configurações de integração entre o software e os dispositivos de posicionamento global podem ser vistos por meio do item GPS, que fica dentro do menu Ferramentas. A opção de importar dados do GPS também faz parte do Earth 5.0.
CLIQUE NO DO MEIO 29 Durante um passeio pelo Google Earth experimente clicar e segurar o botão de rolagem que fica no meio do mouse. Depois, movimente o cursor para cima e para baixo ou para os lados para conferir o resultado: os mapas poderão ser vistos por ângulos diferentes.
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FOTOS GEOLOCALIZADAS 30 NUM INSTANTE Gratuito, o Microsoft Pro PhotoTools (www.info.abril.com.br/download/5265.shtml) é uma mão na roda para adicionar informações sobre a localização geográfica aos metadados das imagens. O software funciona integrado com o Live Maps — arraste o mapa e indique onde as fotos foram tiradas. Requer o .NET Framework 3.0 (www.info.abril.com.br/download/4700.shtml).
VOCÊ É O FISCAL 31 DE TRÂNSITO Se você chegou atrasado ao trabalho por causa de um acidente, seus amigos não precisam passar pelo mesmo apuro. No Live Maps, clique na aba Trânsito e, depois, em Informar Ocorrência. Um ícone indicando o problema encontrado será acrescentado ao mapa. O serviço só funciona em São Paulo e no Rio.
EXPLORE OS ATALHOS 34 Economize cliques no mouse usando atalhos de teclado para navegar no Live Maps. As teclas com as setas de direção, por exemplo, podem ser usadas para rolar o mapa nas quatro direções, a tecla B muda o modo de visualização para Bird’s Eye, a R muda para o modo de visualização de mapas e a tecla A aciona a vista aérea. Se você estiver no modo de visualização 2D e tiver o Virtual Earth instalado, a tecla 3 ativa o modo de exibição 3D. Para dar zoom in, por exemplo, pressione a tecla + (a tecla -, ao contrário, dá zoom out). Outro jeito de ampliar as imagens é clicar na área desejada com o botão de rolagem do mouse e, mantendo-o pressionado, traçar um quadrilátero na página. Na falta de um mouse com botão de rolagem, mantenha a tecla Alt pressionada enquanto arrasta o mouse na área.
PONTO EM
35 TRANSIÇÃO Se você assinalou um ponto no mouse, mas descobriu que ele não ficou exatamente onde deveria estar, é simples: posicione o mouse sobre o ponto e, quando abrir a janelinha, selecione Mover e, em seguida, clique no novo local. A tachinha é automaticamente reposicionada.
COLAGEM TRIDIMENSIONAL 32 Pegue centenas de fotos de um lugar e misture bem. O que é que dá? No Photosynth (www.photosynth.net), do Microsoft Live Labs, tudo isso se transforma em um incrível modelo 3D. A ferramenta ainda funciona de modo experimental, mas a idéia é que seja integrada aos mapas online no futuro. Para navegar pelas imagens, é necessário instalar um pequeno programa no PC (www.info.abril.com.br/download/4962.shtml). Qualquer um pode contribuir com o projeto, desde que não se importe que suas fotografias se tornem públicas.
DISTÂNCIAS CONHECIDAS 33 Qual é a distância da sua casa ao trabalho? E do trabalho à faculdade? Para medir o espaço entre dois pontos no Live Maps, clique em Lista > Abrir Minhas Listas, selecione a ferramenta Desenhar Um Caminho no Mapa na parte inferior do Editor de Listas e desenhe o percurso no mapa. À medida que a linha é traçada, o Live Maps exibe a distância numa pequena etiqueta. Para salvar o traçado, clique com o botão direito do mouse, preencha os campos indicados e clique em Salvar. Caso contrário, clique em Cancelar.
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AS CATEGORIAS DE NEGÓCIOS 36 OTODAS Live Maps permite a localização de empresas, mas, muitas vezes, você não tem um nome específico em mente e nem sabe muito bem em qual categoria deve focar sua pesquisa. Um truque é fazer o seguinte: depois de selecionar a cidade, escolha a opção Empresas, escreva O que no campo de busca e tecle Enter. Com isso, o serviço lista todas as categorias e subcategorias — o que não acontece quando você simplesmente clica no link Visualize as Atividades no painel esquerdo.
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FOTOS GEOLOCALIZADAS 30 NUM INSTANTE Gratuito, o Microsoft Pro PhotoTools (www.info.abril.com.br/download/5265.shtml) é uma mão na roda para adicionar informações sobre a localização geográfica aos metadados das imagens. O software funciona integrado com o Live Maps — arraste o mapa e indique onde as fotos foram tiradas. Requer o .NET Framework 3.0 (www.info.abril.com.br/download/4700.shtml).
VOCÊ É O FISCAL 31 DE TRÂNSITO Se você chegou atrasado ao trabalho por causa de um acidente, seus amigos não precisam passar pelo mesmo apuro. No Live Maps, clique na aba Trânsito e, depois, em Informar Ocorrência. Um ícone indicando o problema encontrado será acrescentado ao mapa. O serviço só funciona em São Paulo e no Rio.
EXPLORE OS ATALHOS 34 Economize cliques no mouse usando atalhos de teclado para navegar no Live Maps. As teclas com as setas de direção, por exemplo, podem ser usadas para rolar o mapa nas quatro direções, a tecla B muda o modo de visualização para Bird’s Eye, a R muda para o modo de visualização de mapas e a tecla A aciona a vista aérea. Se você estiver no modo de visualização 2D e tiver o Virtual Earth instalado, a tecla 3 ativa o modo de exibição 3D. Para dar zoom in, por exemplo, pressione a tecla + (a tecla -, ao contrário, dá zoom out). Outro jeito de ampliar as imagens é clicar na área desejada com o botão de rolagem do mouse e, mantendo-o pressionado, traçar um quadrilátero na página. Na falta de um mouse com botão de rolagem, mantenha a tecla Alt pressionada enquanto arrasta o mouse na área.
PONTO EM
35 TRANSIÇÃO Se você assinalou um ponto no mouse, mas descobriu que ele não ficou exatamente onde deveria estar, é simples: posicione o mouse sobre o ponto e, quando abrir a janelinha, selecione Mover e, em seguida, clique no novo local. A tachinha é automaticamente reposicionada.
COLAGEM TRIDIMENSIONAL 32 Pegue centenas de fotos de um lugar e misture bem. O que é que dá? No Photosynth (www.photosynth.net), do Microsoft Live Labs, tudo isso se transforma em um incrível modelo 3D. A ferramenta ainda funciona de modo experimental, mas a idéia é que seja integrada aos mapas online no futuro. Para navegar pelas imagens, é necessário instalar um pequeno programa no PC (www.info.abril.com.br/download/4962.shtml). Qualquer um pode contribuir com o projeto, desde que não se importe que suas fotografias se tornem públicas.
DISTÂNCIAS CONHECIDAS 33 Qual é a distância da sua casa ao trabalho? E do trabalho à faculdade? Para medir o espaço entre dois pontos no Live Maps, clique em Lista > Abrir Minhas Listas, selecione a ferramenta Desenhar Um Caminho no Mapa na parte inferior do Editor de Listas e desenhe o percurso no mapa. À medida que a linha é traçada, o Live Maps exibe a distância numa pequena etiqueta. Para salvar o traçado, clique com o botão direito do mouse, preencha os campos indicados e clique em Salvar. Caso contrário, clique em Cancelar.
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AS CATEGORIAS DE NEGÓCIOS 36 OTODAS Live Maps permite a localização de empresas, mas, muitas vezes, você não tem um nome específico em mente e nem sabe muito bem em qual categoria deve focar sua pesquisa. Um truque é fazer o seguinte: depois de selecionar a cidade, escolha a opção Empresas, escreva O que no campo de busca e tecle Enter. Com isso, o serviço lista todas as categorias e subcategorias — o que não acontece quando você simplesmente clica no link Visualize as Atividades no painel esquerdo.
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negócios I oportunidades
OS MAPAS DA MINA
MASHUPS NÃO BASTAM
De mashups a projetos de infraestrutura, as aplicações com mapas estão em alta POR BRUNO FERRARI
“A questão dos mashups já está desenvolvida. Qualquer um com acesso à internet pode criálos”, afirma Marcelo Quintella, gerente de produto do Google Maps. De fato, um profissional disposto a estudar os manuais do Google Maps pode fazê-lo. A API desse serviço está disponível gratuitamente. Mas a licença de uso não permite, por exemplo, criar aplicações pagas com ela. Por isso, o foco das empresas que atuam
nessa área está no mercado corporativo. Um dos exemplos é o Apontador MapLink, originado da fusão entre duas das principais empresas de mapas online no Brasil. Em 2008, a empresa faturou 13,8 milhões de reais, e a expectativa é que chegue a 20 milhões de reias neste ano. “Setenta por cento da receita da companhia vêm de projetos corporativos de aplicações com mapas. Trinta por cento, de publicidade e links patrocinados”, diz Rafael Siqueira, CTO da
J
untar talentos complementares era a idéia dos três sócios que fundaram a empresa de serviços de mapeamento ProMaps, em agosto de 2007. O primeiro deles trazia o conhecimento do setor de mapas da Imagem, empresa tradicional nesse segmento. O segundo vinha com a experiência em administração. E o terceiro, como não poderia faltar, era um investidor disposto a entrar nesse negócio. Apesar de trazer boas oportunidades para ganhar dinheiro, o mercado de aplicações geográficas já nasce exigente. Entrar nele exige profissionais com vasto conhecimento em programação e envolve custos altos com infraestrutura. “Usamos um banco de dados da Oracle e uma solução de storage de 50 terabytes da IBM. Além disso, nenhuma das estações de trabalho da empresa tem configuração inferior a processador de dois núcleos e 2 GB de memória”, diz Adriano Junqueira, sócio da ProMaps, Baseada em São José dos Campos, interior de São Paulo, a ProMaps começou com quatro funcionários. Menos de um ano depois, saltou para 56, o que exigiu até uma mudança de prédio. Junqueira é o sócio-gestor da empresa e conta que, até hoje, foram investidos 11,5 milhões de reais. O faturamento em 2008 foi de 5 milhões de reais. Os produtos da ProMaps vão desde serviços de localização de endereços até mapas de alta precisão, voltados a empresas que querem montar uma rede de fibra óptica numa cidade ou fazer obras em locais desconhecidos, por exemplo. Entre seus clientes estão seguradoras e companhias de telecomunicações, rastreamento de veículos e geomarketing. Segundo Junqueira, o custo com a equipe de campo que coleta informações é o que mais pesa. A ProMaps oferece atualmente endereçamento para 4 300 cidades, incluindo algumas em outros países da América do Sul.
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PROMAPS FUNDAÇÃO: 2007 FUNCIONÁRIOS: 56 INVESTIMENTO: R$ 11,5 milhões FATURAMENTO ESTIMADO EM 2008: R$ 5 milhões
© FOTOS RENATO PIZZUTTO
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OS MAPAS DA MINA
MASHUPS NÃO BASTAM
De mashups a projetos de infraestrutura, as aplicações com mapas estão em alta POR BRUNO FERRARI
“A questão dos mashups já está desenvolvida. Qualquer um com acesso à internet pode criálos”, afirma Marcelo Quintella, gerente de produto do Google Maps. De fato, um profissional disposto a estudar os manuais do Google Maps pode fazê-lo. A API desse serviço está disponível gratuitamente. Mas a licença de uso não permite, por exemplo, criar aplicações pagas com ela. Por isso, o foco das empresas que atuam
nessa área está no mercado corporativo. Um dos exemplos é o Apontador MapLink, originado da fusão entre duas das principais empresas de mapas online no Brasil. Em 2008, a empresa faturou 13,8 milhões de reais, e a expectativa é que chegue a 20 milhões de reias neste ano. “Setenta por cento da receita da companhia vêm de projetos corporativos de aplicações com mapas. Trinta por cento, de publicidade e links patrocinados”, diz Rafael Siqueira, CTO da
J
untar talentos complementares era a idéia dos três sócios que fundaram a empresa de serviços de mapeamento ProMaps, em agosto de 2007. O primeiro deles trazia o conhecimento do setor de mapas da Imagem, empresa tradicional nesse segmento. O segundo vinha com a experiência em administração. E o terceiro, como não poderia faltar, era um investidor disposto a entrar nesse negócio. Apesar de trazer boas oportunidades para ganhar dinheiro, o mercado de aplicações geográficas já nasce exigente. Entrar nele exige profissionais com vasto conhecimento em programação e envolve custos altos com infraestrutura. “Usamos um banco de dados da Oracle e uma solução de storage de 50 terabytes da IBM. Além disso, nenhuma das estações de trabalho da empresa tem configuração inferior a processador de dois núcleos e 2 GB de memória”, diz Adriano Junqueira, sócio da ProMaps, Baseada em São José dos Campos, interior de São Paulo, a ProMaps começou com quatro funcionários. Menos de um ano depois, saltou para 56, o que exigiu até uma mudança de prédio. Junqueira é o sócio-gestor da empresa e conta que, até hoje, foram investidos 11,5 milhões de reais. O faturamento em 2008 foi de 5 milhões de reais. Os produtos da ProMaps vão desde serviços de localização de endereços até mapas de alta precisão, voltados a empresas que querem montar uma rede de fibra óptica numa cidade ou fazer obras em locais desconhecidos, por exemplo. Entre seus clientes estão seguradoras e companhias de telecomunicações, rastreamento de veículos e geomarketing. Segundo Junqueira, o custo com a equipe de campo que coleta informações é o que mais pesa. A ProMaps oferece atualmente endereçamento para 4 300 cidades, incluindo algumas em outros países da América do Sul.
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PROMAPS FUNDAÇÃO: 2007 FUNCIONÁRIOS: 56 INVESTIMENTO: R$ 11,5 milhões FATURAMENTO ESTIMADO EM 2008: R$ 5 milhões
© FOTOS RENATO PIZZUTTO
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KWEAD (U.FIND) ENTRADA NO NEGÓCIO DE MAPAS: 2007 FUNCIONÁRIOS: 25 INVESTIMENTO: R$ 1,3 milhão FATURAMENTO: Não divulga
holding e fundador do Apontador. Os serviços oferecidos pela empresa vão de 500 reais a 600 mil reais por ano.
MERCADO MÓVEL Com a popularização dos celulares com mapas, outra oportunidade é o desenvolvimento de aplicações móveis. Quando a Kwead — originalmente uma empresa de marketing e publicidade digital — decidiu investir num software de mapas para celulares, nem a API do GoogleMaps era liberada ainda. Isso foi em 2005, e o nome dado ao aplicativo foi U.find (wap.ufind.com.br). Hoje, o serviço está na versão 1.5. Nele, além de localização de endereços, é possível ter informações sobre trânsito, clima e presença de bares, restaurantes e hotspots em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. De acordo com Eduardo de Souza, sócio da Kwead, a empresa investiu 1,3 milhão de reais nos últimos 30 meses. Boa parte dos aportes vai para a compra de hardware. “Precisamos testar o aplicativo em todas as plataformas, seja Symbian, BlackBerry, Windows Mobile ou Linux”, diz Souza. O retorno começa a aparecer agora, três anos depois, conta ele. A maior parte do faturamento vem de projetos corporativos. No caso do U.find, um serviço gratuito, a receita sai de publicidade, mas ainda é uma parte pequena da receita da empresa.
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MASHUP DE RESPEITO Pontos em Ajax no Google Maps já não impressionam mais. Mas é possível criar um mashup diferenciado com esse serviço. Um exemplo é o site da corretora Coelho da Fonseca (www.coelhodafonseca. com.br/mapa.aspx), desenvolvido pela Tesla. Nele, o internauta busca imóveis pela localização, metragem, número de quartos e faixa de preços. Onde os imóveis aparecem, há fotos dos cômodos e fachadas.
© FOTOS LUIS USHIROBIRA
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