dicas 0 0 0 6 4>
E D I Ç Ã O 6 4 | R $ 1 4 ,9 5
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Manual de sobrevivência no escritório
As tecnologias que prometem colocar seu trabalho na rota do sucesso
Testes
Dicas
Inovação
Notebooks, pen Backup da rede Sai o código de drives, redes Wi-Fi… e fórum gratuito barras, entra o Tudo para incrementar com o phpBB QR Code o seu escritório
E-commerce
Sua loja online fica pronta em poucas horas
PROGRAMAS ONLINE | SEO | TELEPRESENÇA capa_Dicas64-escritorio.indd 3
3/24/09 4:44:36 PM
conteúdo
MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA
NO ESCRITÓRIO INVESTIMENTOS
SEO
06
42
Bits certeiros
TENDÊNCIAS
10 13
A volta ao mundo em 1 080p A vida é um mapa
INOVAÇÃO
16
Aponte a câmera para o QR code
PROGRAMAS E SERVÇOS
20 22 24 27 30 32 34 36 37
48
EQUIPAMENTOS Quero aparecer no Google SEO na faixa
DICAS
49 53 55 57 60 64
Aumente o QI do pen drive A web mora ao lado O Bluetooth tranca o PC Fórum mais fácil Tarefas sob controle Backup na rede
66 70 71 72 74 76 77 79 80 82
Escritório em rede Quando a meta é servir Dados para o grupo Na empresa, em casa ou na rua É hora de imprimir Magreza é fundamental No papel de vigia Faz parte do seu show O disco vai com você Muito além da memória
orkut prêt-à-porter Escritório de graça Alguém bate o Google Docs? Arquivos na nuvem Se cuida, Jeff Bezos! Fórum com algo mais O Dreamweaver abraça o Ajax Servidor dominado Software para levar no bolso
D I C AS I NFO I
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recado da redação
O ESCRITÓRIO MUDOU E
squeça o escritório convencional. Há muito tempo trabalho deixou de ser a atividade que executamos exclusivamente durante o período em que estamos entre as paredes e as divisórias da empresa. As tarefas profissionais nos acompanham até nossas casas e vão para qualquer lugar onde possamos executá-las. Felizmente, para alguns. Infelizmente, na opinião de outros. Mas o fato é que o escritório não é mais um lugar fixo e o desempenho das atividades não tem mais um horário definido. Essa mobilidade sem limites é garantida por uma nova geração de equipamentos, programas e serviços online. E embora usar todos esses recursos seja cada vez mais fácil, é preciso conhecer alguns truques para se sair bem nesse novo cenário. Nesta edição de Dicas INFO apresentamos algumas tendências do mundo do trabalho, como o uso das redes sociais em favor dos negócios ou a adoção das técnicas de SEO para alavancar as empresas nos mecanismos de busca. Mostramos também um pouco do que é possível usar para montar esse escritório moderno — de um simples pen drive a um servidor potente, de um disco virtual para acessar os arquivos do dia a dia de onde quer que esteja a uma unidade de armazenamento em rede dedicada a distribuir dados para um departamento ou toda a empresa. E, é claro, nas páginas a seguir você também encontrará tutoriais para fazer seu escritório ser ainda mais eficiente. Leia e aproveite! MARIA ISABEL MOREIRA EDITORA DA DICAS INFO DICAS INFO Uma publicação mensal da Editora Abril Para contatar a redação: contateinfo@abril.com.br Para assinar a Dicas INFO: (11) 3347-2121 — Grande São Paulo 0800-701-2828 — Demais localidades abril.assinaturas@abril.com.br
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I DI C AS I N FO
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EQUIPE EDIÇÃO: MARIA ISABEL MOREIRA EDITOR DE ARTE: Vinicius Ferreira CAPA: Vinicius Ferreira, Jefferson Barbato COLABORADORES: Airton Lopes, Ana Lúcia Moura Fé, André Cardozo, Eric Costa, Fernando Wiek, Juliano Barreto, Kátia Arima, Marco Aurélio Zanni, Mauricio Grego, Mauricio Moraes e Max Alberto Gonzales (textos), Ulysses Borges de Lima (revisão)
NOTAS 10,0
IMPECÁVEL
9,0 a 9,9
ÓTIMO
8,0 a 8,9
MUITO BOM
7,0 a 7,9
BOM
6,0 a 6,9
MÉDIO
5,0 a 5,9
REGULAR
4,0 a 4,9
FRACO
3,0 a 3,9
MUITO FRACO
2,0 a 2,9
RUIM
1,0 a 1,9
BOMBA
0,0 a 0,9
LIXO
Veja os critérios de avaliação da INFO em detalhes na web em www.info.abril.com.br/ sobre/infolab.shl. A lista das lojas onde os produtos testados podem ser encontrados está em www.info.abril.com.br/ arquivo/onde.shl.
© FOTO MARCELO KURA
4/2/09 11:52:44 AM
VICTOR CIVITA (1907-1990) Editor: Roberto Civita Presidente Executivo: Jairo Mendes Leal Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo Civita, Jairo Mendes Leal e José Roberto Guzzo Diretor de Assinaturas: Fernando Costa Diretora de Mídia Digital: Fabiana Zanni Diretor de Planejamento e Controle: Auro Luís de Iasi Diretora-Geral de Publicidade: Thais Chede Soares Diretor-Geral de Publicidade Adjunto: Rogerio Gabriel Comprido Diretor de RH e Administração: Dimas Mietto Diretor de Serviços Editoriais: Alfredo Ogawa Fundador:
Diretor Superintendente: Alexandre Caldini Diretora de Núcleo: Sandra Carvalho
Diretora de Redação: Débora
Fortes
Redator-chefe: Maurício Grego Editor Sênior: Carlos Machado
Editores: Airton Lopes, Juliano Barreto, Kátia Arima, Maria Isabel Moreira, Maurício Moraes e Max Alberto Gonzales Estagiários: Leonardo Martins e Talita Abrantes Editor de Arte: Jefferson Barbato Designers: Catia Herreiro, Maurício Medeiros e Wagner Rodrigues Colaboradores: Dagomir Marquezi e John C. Dvorak Infolab: Luiz Cruz (consultor de sistemas), Alberto Pereira e George Lemos (estagiários) Gestor de Comunidades: Virgilio Sousa Info Online Editores-assistentes: Daniela Moreira, Fabiano Candido e Felipe Zmoginski Repórteres: Bruno Ferrari, Guilherme Pavarin e Marco Aurélio Zanni Webmaster: Renata Verdasca Desenvolvedor Web: Silvio Donegá Webdesigner: Renato Del Rio Produtor Multimidia: Márcio Alexandre Estagiário: Rodrigo Fonseca www.info.abril.com.br
SERVIÇOS EDITORIAIS Apoio Editorial: Carlos Grassetti (Arte), Luiz Iria (Infografia) Apoio Técnico e Difusão: Bia Mendes Dedoc e Abril Press: Grace de Souza Treinamento Editorial: Edward Pimenta PUBLICIDADE CENTRALIZADA Diretores: Marcos Peregrina Gomez, Mariane Ortiz, Robson Monte, Sandra Sampaio Executivos de Negócios: Marcos Peregrina Gomez, Mariane Ortiz, Robson Monte, Sandra Sampaio Executivos de Negócio: Ana Paula Teixeira, Daniela Serafim, Eliane Pinho, Emiliano Hansenn, Karine Thomaz, Luciano Almeida, Marcelo Cavalheiro,
Marcelo Pezzato, Marcio Bezerra, Maria Lucia Strotbek, Pedro Bonaldi, Renata Mioli, Rodrigo Toledo, Selma Costa, Sueli Fender, Susana Vieira PUBLICIDADE RIO DE JANEIRO Diretor: Paulo Renato Simões Gerente: Edson Melo Executivos de Negócios: Ailze Cunha e Leda Costa Diretor de Publicidade Regional: Jacques Baisi Ricardo
PUBLICIDADE NÚCLEO TECNOLOGIA Gerente: Francisco Barbeiro Neto Executivos de Negócio: Adriana Nazaré, André Cecci, Andrea Balsi, Débora Manzano, Léa Moreira, Edvaldo Silva, Jussara Dimes Costa, Marcela Oréfice e Thais Alfaya Coordenadora: Christina Pessoa (RJ) PLANEJAMENTO, CONTROLE E OPERAÇÕES Gerente: Victor Zockun Consultor: Silvio Rosa Processos: Clélio Antonio, Valdir Bertholin, Wagner Cardoso MARKETING E CIRCULAÇÃO Gerente de Marketing: Viviane Ribeiro Gerente de Publicaçoes: Ilona Moysés Analista de Marketing Jr.: Rafael Abicair Projetos Especiais: Patrícia Steward, Edison Diniz Gerente de Eventos: Shirley Nakasone Coordenadoras de Eventos: Bruna Veratti, Carolina Fioresi e Ligia Cano Gerente de Circulação - Avulsas: Carmen Lúcia de Sá Gerente de Circulação - Assinaturas: Viviane Ahrens ASSINATURAS Operações de Atendimento ao Consumidor: Malvina Galatovic RH Diretora: Claudia Ribeiro Consultora: Marizete Ambran Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 17º andar, Pinheiros, São Paulo, SP, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000 Publicidade São Paulo www.publiabril.com.br Classificados 0800-701-2066, Grande São Paulo tel. (11) 3037-2700 ESCRITÓRIOS E REPRESENTANTES DE PUBLICIDADE NO BRASIL: Central-SP (11) 3037-6564 Bauru Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (14) 3227-0378, Belém Midiasolution Belém tel. (91) 3222-2303; Belo Horizonte Escritório tel. (31) 3282-0630; Triângulo Mineiro F&Campos Consultoria e Assessoria Ltda., tel. (16) 3620-2702; Blumenau M. Marchi Representações, tel. (47) 3329-3820; Brasília Escritório tel. (61) 3315-7554; Representante Carvalhaw Marketing Ltda., tel. (61) 3426-7342; Campinas CZ Press Com. e Representações, tel. (19) 3251-2007; Campo Grande Josimar Promoções Artísticas Ltda., tel. (67) 3382-2139; Cuiabá Agronegócios Representações Comerciais, tel. (65) 8403-0616; Curitiba Escritório tel. (41) 3250-8000, Representante Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. Ltda., tel. (41) 3234-1224; Florianópolis Interação Publicidade Ltda., tel. (48) 3232-1617; Fortaleza Midiasolution Repres. e Negoc., tel. (85) 3264-3939; Goiânia Middle West Representações Ltda., tel. (62) 3215-5158; Manaus Paper Comunicações, tel. (92) 3656-7588: Maringá Atitude de Comunicação e Representação, tel. (44) 3028-6969; Porto Alegre Escritório tel. (51) 3327-2850, Representante Print Sul Veículos de Comunicação Ltda., telefax (51) 3328-1344; Recife MultiRevistas Publicidade Ltda., tel. (81) 3327-1597; Ribeirão Preto Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (16) 3911-3025; Rio de Janeiro tel. (21) 2546-8282; Salvador AGMN Consultoria Public. e Representação, tel. (71) 3311-4999; Vitória Zambra Marketing Representações, tel. (27) 3315-6952
PUBLICAÇÕES DA EDITORA ABRIL: Almanaque Abril, Ana Maria, Arquitetura e Construção, Atividades, Aventuras na História, Boa Forma, Bons Fluidos, Bravo!, Capricho, Casa Claudia, Claudia, Contigo!, Disney, Elle, Estilo, Exame, Exame PME, Gloss, Guia do Estudante, Guias Quatro Rodas, Info, Info Corporate, Loveteen, Manequim, Manequim Noiva, Men’s Health, Minha Novela, Mundo Estranho, National Geographic, Nova, Placar, Playboy, Quatro Rodas, Recreio, Revista A, Revista da Semana, Runner’s World, Saúde!, Sou Mais Eu!, Superinteressante, Tititi, Veja, Veja Rio, Veja São Paulo, Vejas Regionais, Viagem e Turismo, Vida Simples, Vip, Viva! Mais, Você S/A, Women’s Health Fundação Victor Civita: Nova Escola INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES Coordinator for International Advertising: Global Advertising, Inc., 218 Olive Hill Lane, Woodside, California 94062. UNITED STATES: CMP Worldwide Media Networks, 2800 Campus Drive, San Mateo, California 94403, tel. (650) 513-4200, fax (650) 513-4482. EUROPE: HZI International, Africa House, 64-78 Kingsway, London WC2B 6AH, tel. (20) 7242-6346, fax (20) 7404-4376. JAPAN: IMI Corporation, Matsuoka Bldg. 303, 18-25, Naka 1- chome, Kunitachi, Tokyo 186-0004, tel. (03) 3225-6866, fax (03) 3225-6877. TAIWAN: Lewis Int’l Media Services Co. Ltd., Floor 11-14 no 46, Sec 2, Tun Hua South Road, Taipei, tel. (02) 707-5519, fax (02) 709-8348 DICAS INFO MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA NO ESCRITÓRIO, edição 64, (ISSN 18079245) é uma publicação da Editora Abril S.A. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A.
Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.
Av. Otaviano Alves de Lima, 4400, Freguesia do Ó, CEP 02909-900, São Paulo, SP
Roberto Civita Presidente Executivo: Giancarlo Civita Arnaldo Tibyriçá, Douglas Duran, Marcio Ogliara e Sidnei Basile
Presidente do Conselho de Administração: Vice-Presidentes:
www.abril.com.br
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investimentos I novas tecnologias ou a água. Os dados são armazenados em vários data centers, e não importa a localização geográfica deles, pois tudo funciona via internet. Ou alguém aí já se preocupou em saber onde os servidores do Hotmail ou do Google Docs estão hospedados? Em geral, são serviços com pagamento mensal de acordo com o número de usuários. As PMEs podem reduzir despesas com licenças de software e computadores. “A empresa compra o serviço. Paga pelo que usa e usa apenas o que necessita”, diz Ricardo Chisman, sócio da consultoria Accenture no Brasil. Além disso, o cliente garante a atualização tecnológica permanente das aplicações e a segurança das informações. “Na computação em nuvem, a infraestrutura nunca é dedicada a um só cliente. É compartilhada, barateando os serviços”, diz Sanjay Agarwall, diretor da Valuenet/Salesforce, que oferece aplicativos de CRM em nuvem. É um modelo diferente da hospedagem ou do outsourcing. “Uma pequena empresa pode colocar na nuvem os servidores que estão dentro de uma salinha”, afirma Gilberto Mautner, presidente da Locaweb. A empresa oferece um pacote básico com servidor, link, energia, armazenamento e até sistema operacional por 149 reais mensais.
2 VoIP A telefonia pela internet evoluiu muito nos LOJA DA FNAC: sistema de gestão de estoques para localizar a posição exata de cada produto
BITS CERTEIROS Dez tecnologias que podem ajudar pequenas e médias empresas a crescer POR ANA LÚCIA MOURA FÉ
A
s pequenas e médias empresas brasileiras, cerca de 150 mil segundo o IBGE, geram o maior número de empregos do país. Se, no conjunto, as estatísticas são superlativas, individualmente cada negócio lida com fragilidades, acentuadas em cenários de concorrência acirrada ou em grandes turbulências. Nesses maremotos, ter a tecnologia certa faz a diferença entre estar estagnado ou transformar ameaças em boas oportunidades de negócios.
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Como anda o clima para investir em TI? Para os especialistas ouvidos pela INFO, o otimismo predomina. Para eles, o momento é favorável para a modernização tecnológica do negócio. “Ninguém tem bola de cristal. Mas prevalece uma sensação de crença no futuro por parte dos pequenos negócios, que continuam buscando crédito”, diz Sérgio Rau, gerente executivo de micro e pequenas empresas do Banco do Brasil. Independentemente do cenário, a atualização tecno-
© FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI
lógica é crucial para o crescimento das pequenas e médias empresas, as chamadas PMEs. Porém, muitas ainda se queixam da escassez de políticas de fomento e de apoio ineficaz. BNDES, BB e FINEP afirmam que os recursos estão disponíveis, e mais desburocratizados do que antes. De 2004 a 2007, o desembolso anual do BNDES para as micro e pequenas empresas pulou de 3 bilhões para 6 bilhões de reais. A seguir, INFO apresenta um panorama de tecnologias e oportunidades que podem dar um gás no crescimento dos negócios das PMEs.
EM NUVEM 1 COMPUTAÇÃO A computação em nuvem consegue driblar os problemas de escassez de capital. Nesse modelo, processamento e espaço em disco são oferecidos como serviços ininterruptos, como a energia elétrica
últimos anos, mas o pequeno e médio empresário deve se preparar. Entrar na era da VoIP é bem mais complexo que espetar um telefone fixo na tomada. Mais do que usar telefones específicos ou softphones, como o Skype, é preciso investir antes na infraestrutura de TI: na rede local, na conexão banda larga e em pessoal técnico especializado. Afinal, a empresa não pode parar por falta de comunicação. A primeira medida é conhecer a demanda atual e os custos com telecomunicação, projetar esses números com o plano de crescimento da empresa, e então comparar com o custo da nova tecnologia. Dependendo do especialista consultado, a economia na conta telefônica com a adoção da VoIP varia de 40% a 85%. “Se a conta das chamadas de longa distância pesa, a empresa deve considerar a contratação de uma operadora VoIP”, diz Eduardo Tude, presidente da Teleco. Hoje há operadoras VoIP, como a Tell Free, que veem seu mercado crescer entre 8% e 10% ao mês. Segundo Daniel Duarte Filho, presidente da Tell Free, as PMEs ainda titubeiam ao investir em banda larga, gateways e outros recursos. “Mas aquelas que vencem essa barreira reduzem de 40% a 50% a conta telefônica.”
TOTAL 3 MOBILIDADE Hoje, a mobilidade não é uma questão de escolha para qualquer empresa — e sim de sobrevivência. A agilidade de respostas exigida pelo mercado pede o uso de notebooks e smartphones no dia a dia, conectados por tecnologias como o 3G, o Wi-Fi e, mais futuramente, pelo WiMAX.
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investimentos I novas tecnologias ou a água. Os dados são armazenados em vários data centers, e não importa a localização geográfica deles, pois tudo funciona via internet. Ou alguém aí já se preocupou em saber onde os servidores do Hotmail ou do Google Docs estão hospedados? Em geral, são serviços com pagamento mensal de acordo com o número de usuários. As PMEs podem reduzir despesas com licenças de software e computadores. “A empresa compra o serviço. Paga pelo que usa e usa apenas o que necessita”, diz Ricardo Chisman, sócio da consultoria Accenture no Brasil. Além disso, o cliente garante a atualização tecnológica permanente das aplicações e a segurança das informações. “Na computação em nuvem, a infraestrutura nunca é dedicada a um só cliente. É compartilhada, barateando os serviços”, diz Sanjay Agarwall, diretor da Valuenet/Salesforce, que oferece aplicativos de CRM em nuvem. É um modelo diferente da hospedagem ou do outsourcing. “Uma pequena empresa pode colocar na nuvem os servidores que estão dentro de uma salinha”, afirma Gilberto Mautner, presidente da Locaweb. A empresa oferece um pacote básico com servidor, link, energia, armazenamento e até sistema operacional por 149 reais mensais.
2 VoIP A telefonia pela internet evoluiu muito nos LOJA DA FNAC: sistema de gestão de estoques para localizar a posição exata de cada produto
BITS CERTEIROS Dez tecnologias que podem ajudar pequenas e médias empresas a crescer POR ANA LÚCIA MOURA FÉ
A
s pequenas e médias empresas brasileiras, cerca de 150 mil segundo o IBGE, geram o maior número de empregos do país. Se, no conjunto, as estatísticas são superlativas, individualmente cada negócio lida com fragilidades, acentuadas em cenários de concorrência acirrada ou em grandes turbulências. Nesses maremotos, ter a tecnologia certa faz a diferença entre estar estagnado ou transformar ameaças em boas oportunidades de negócios.
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Como anda o clima para investir em TI? Para os especialistas ouvidos pela INFO, o otimismo predomina. Para eles, o momento é favorável para a modernização tecnológica do negócio. “Ninguém tem bola de cristal. Mas prevalece uma sensação de crença no futuro por parte dos pequenos negócios, que continuam buscando crédito”, diz Sérgio Rau, gerente executivo de micro e pequenas empresas do Banco do Brasil. Independentemente do cenário, a atualização tecno-
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lógica é crucial para o crescimento das pequenas e médias empresas, as chamadas PMEs. Porém, muitas ainda se queixam da escassez de políticas de fomento e de apoio ineficaz. BNDES, BB e FINEP afirmam que os recursos estão disponíveis, e mais desburocratizados do que antes. De 2004 a 2007, o desembolso anual do BNDES para as micro e pequenas empresas pulou de 3 bilhões para 6 bilhões de reais. A seguir, INFO apresenta um panorama de tecnologias e oportunidades que podem dar um gás no crescimento dos negócios das PMEs.
EM NUVEM 1 COMPUTAÇÃO A computação em nuvem consegue driblar os problemas de escassez de capital. Nesse modelo, processamento e espaço em disco são oferecidos como serviços ininterruptos, como a energia elétrica
últimos anos, mas o pequeno e médio empresário deve se preparar. Entrar na era da VoIP é bem mais complexo que espetar um telefone fixo na tomada. Mais do que usar telefones específicos ou softphones, como o Skype, é preciso investir antes na infraestrutura de TI: na rede local, na conexão banda larga e em pessoal técnico especializado. Afinal, a empresa não pode parar por falta de comunicação. A primeira medida é conhecer a demanda atual e os custos com telecomunicação, projetar esses números com o plano de crescimento da empresa, e então comparar com o custo da nova tecnologia. Dependendo do especialista consultado, a economia na conta telefônica com a adoção da VoIP varia de 40% a 85%. “Se a conta das chamadas de longa distância pesa, a empresa deve considerar a contratação de uma operadora VoIP”, diz Eduardo Tude, presidente da Teleco. Hoje há operadoras VoIP, como a Tell Free, que veem seu mercado crescer entre 8% e 10% ao mês. Segundo Daniel Duarte Filho, presidente da Tell Free, as PMEs ainda titubeiam ao investir em banda larga, gateways e outros recursos. “Mas aquelas que vencem essa barreira reduzem de 40% a 50% a conta telefônica.”
TOTAL 3 MOBILIDADE Hoje, a mobilidade não é uma questão de escolha para qualquer empresa — e sim de sobrevivência. A agilidade de respostas exigida pelo mercado pede o uso de notebooks e smartphones no dia a dia, conectados por tecnologias como o 3G, o Wi-Fi e, mais futuramente, pelo WiMAX.
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Para Roberto Ugolini Neto, presidente da Vex, investir em mobilidade é ainda mais crítico para as PMEs. “São empresas que precisam ter velocidade e qualidade de atendimento. É isso que as diferencia da concorrência, e talvez por isso são as que mais se adaptam a tecnologias como Wi-Fi.” Os benefícios também aumentam a produtividade das equipes — muitas vezes enxutas. Segundo um estudo da Cisco, empregados que usam aparelhos móveis com banda larga ganham 40 minutos de produtividade por dia. “A mobilidade acelera a rotina e traz muitos benefícios”, diz José Geraldo de Almeida, diretor de network mobility da Motorola.
NA REDE 4 MAPAS As diversas opções de mapas online oferecidas por gigantes como Google e Microsoft trazem várias possibilidades para as empresas. E boa parte delas pode ser implementada sem custos. Basta copiar algumas linhas de código e colar no HTML da página da companhia. Além de ferramentas gratuitas, a empresa oferece serviços sofisticados, como o Google Maps API Premier, que custa 16 mil dólares anuais e pode ser usado com aplicações corporativas como o CRM e o sistema de supply chain. Rafael Siqueira, CTO do Apontador/MapLink, diz que as PMEs que investem em mapas online têm retorno rápido. “Há uma redução imediata de custos em equipe comercial, estudos estratégicos e segurança.” É possível calcular tempo de trajeto e reembolso de funcionários que usam os próprios veículos. Na cooperativa paulista Use Táxi, as chamadas diárias de clientes saltaram de 1 700 para 2 500 com o software Autocab. Quando o cliente faz a chamada, o carro mais próximo é localizado por GPS. “Mais de 90% não têm nenhuma intenção de voltar para o velho esquema de rádio”, diz Eder Wilson, presidente da Use Táxi.
ONLINE 5 LOGÍSTICA Em tempos de alta competitividade, a logística tem na tecnologia uma aliada para garantir que vendas e estoques sigam o mesmo diapasão. Afinal, não adianta investir rios de dinheiro em diversificação de itens e marketing se a encomenda do cliente não chega no prazo combinado. É aí que entram as soluções de controle de estoque em tempo real, uma atividade de precisão que requer planejamento e tecnologia especializada, incluindo coletores de dados e RFID. A livraria FNAC, por exemplo, optou pelo sistema de gestão de estoques e remessas WMS (Warehousing Management System). “Esse sistema monitora em tempo real as vendas de todas as nossas lojas, localizando a posição exata de cada produto na prateleira e disparando automaticamente a ordem de separação e transporte”, diz Jerome Pays, diretor da FNAC. Embora a rede mantenha um depósito próprio para a loja virtual, o sistema está programado para buscar itens também nos estoques das três lojas físicas da cidade de São Paulo.
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HIGH-TECH 6 PAGAMENTOS Os meios de pagamentos acompanham o crescimento acelerado do comércio eletrônico. Um destaque nessa área é o Paypal, que desembarcou no Brasil há dois anos e é usado por sites como eBay e MercadoLivre. “O PayPal não exige da loja nenhum convênio com bandeiras ou bancos”, diz Ricardo Dortas, diretor de projetos especiais do UOL. O UOL lançou em 2007 o próprio sistema de pagamentos online, o PagSeguro, que concentra mais de uma dezena de meios de pagamento em um único contrato com a loja virtual. O serviço permite ao consumidor reaver o dinheiro, caso não receba o produto que comprou. O diretor de comércio e indústria da Unisys, Maurício Monteleone, destaca a importância da nota fiscal eletrônica para as pequenas e médias empresas. “Ela aumenta o nível de exposição das empresas, modernizando a gestão dos negócios.” Além disso, há os benefícios como redução de custos com impressão e a simplificação dos processos.
COMPANHIA ATHLETICA: academia criou uma rede social para interagir com os 6 mil alunos
DE BUSCA 7 MARKETING Fácil, democrático e disponível para qualquer pessoa, o marketing de busca é um forte aliado para expandir negócios. A empresa pode comprar palavras-chave para aparecer nos links patrocinados ou trabalhar o site e melhorar sua posição na busca orgânica, a página de resultados. As palavras-chave custam de poucos centavos a alguns reais por clique, dependendo da disputa no leilão por elas. Mas nem sempre quem paga mais aparece no topo. “O sistema considera quem tem mais relevância para a busca. Se um site tem pouco tráfego, ele perde posições”, diz Adriana Noreña, diretora de pequenas e médias empresas do Google na América Latina. Anthony Martins, diretor do Grupo TV1, diz que embora a publicidade do Google seja fácil e barata, ainda não há uma adoção expressiva pelas PMEs. “Há uma falsa percepção de que é difícil fazer.” Para Martha Gabriel, diretora da New Media Developers, o marketing de busca só tende a crescer. “Os gastos com publicidade online chegarão a 42 bilhões de dólares até 2011, 40% para marketing em sites de busca”, diz ela.
SOCIAIS 8 REDES Tudo começou com um professor que queria divulgar seu trabalho na internet. A diretoria da rede de academias Companhia Athletica encampou a idéia e, no final de 2007, lançou em seu site a rede social GenteCia. “Eles podem comprar e vender produtos e serviços com a confiança de que todos se conhecem”, diz Marcos Nisti, diretor de marketing da academia. As empresas criam redes sociais específicas com base no fenômeno representado por orkut, MySpace e Facebox. No Brasil, o orkut é um dos sites campeões de audiência nas residências, segundo o Ibope// NetRatings. “A empresa encontra seu cliente no orkut e tem excelentes oportunidades de integração, comunicação e marketing”, diz Marco Bebiano, diretor de relacionamento com agências do Google Brasil.
© FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI
LIVRE 9 FINANCIAMENTO 10 SOFTWARE Em tempos de escassez de crédito, as pequenas As PMEs, e seus limitados orçamentos de TI, e médias empresas ainda podem contar com uma mãozinha do governo. O Banco do Brasil prevê aumentar em 35% a carteira para as PMEs em 2009. “Não vai faltar recurso”, diz Sérgio Rau, gerente executivo de micro e pequenas empresas do BB, que tem como carro-chefe para as pequenas o Proger Urbano Empresarial, que financia até 400 mil reais em 72 meses para companhias com faturamento bruto anual de até 5 milhões de reais. O Cartão BNDES financia diretamente com os fornecedores nacionais as compras de equipamentos, veículos e outros bens, de até 250 mil reais, com prazo de até 36 meses e taxa de juros pré-fixada no portal. “É um excelente instrumento para o SMB financiar sua TI”, afirma Maurício Neves, chefe do departamento da indústria eletrônica do BNDES.
podem ser grandes beneficiárias do software livre. Então, por que não há uma adoção intensiva? Para Rodolfo Gobbi, diretor-geral da 4Linux, “O Windows está instalado na cabeça das pessoas, não no PC”. A adoção do software livre aumenta com a maior oferta de software como serviço (SaaS) e de computação em nuvem. A recomendação para as PMEs é começar com pequenas implementações. Além de aplicações web, servidor de e-mail e proxy, há alternativas ao Microsoft Office, como os pacotes gratuitos OpenOffice.org e Google Docs. A Microsoft também anda de olho nesse promissor mercado. “As PMEs não estão preocupadas com o sistema operacional, e sim focadas no negócio. Vamos atendê-las com alternativas como SaaS”, diz Roberto Prado, gerente de estratégia da Microsoft .
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Para Roberto Ugolini Neto, presidente da Vex, investir em mobilidade é ainda mais crítico para as PMEs. “São empresas que precisam ter velocidade e qualidade de atendimento. É isso que as diferencia da concorrência, e talvez por isso são as que mais se adaptam a tecnologias como Wi-Fi.” Os benefícios também aumentam a produtividade das equipes — muitas vezes enxutas. Segundo um estudo da Cisco, empregados que usam aparelhos móveis com banda larga ganham 40 minutos de produtividade por dia. “A mobilidade acelera a rotina e traz muitos benefícios”, diz José Geraldo de Almeida, diretor de network mobility da Motorola.
NA REDE 4 MAPAS As diversas opções de mapas online oferecidas por gigantes como Google e Microsoft trazem várias possibilidades para as empresas. E boa parte delas pode ser implementada sem custos. Basta copiar algumas linhas de código e colar no HTML da página da companhia. Além de ferramentas gratuitas, a empresa oferece serviços sofisticados, como o Google Maps API Premier, que custa 16 mil dólares anuais e pode ser usado com aplicações corporativas como o CRM e o sistema de supply chain. Rafael Siqueira, CTO do Apontador/MapLink, diz que as PMEs que investem em mapas online têm retorno rápido. “Há uma redução imediata de custos em equipe comercial, estudos estratégicos e segurança.” É possível calcular tempo de trajeto e reembolso de funcionários que usam os próprios veículos. Na cooperativa paulista Use Táxi, as chamadas diárias de clientes saltaram de 1 700 para 2 500 com o software Autocab. Quando o cliente faz a chamada, o carro mais próximo é localizado por GPS. “Mais de 90% não têm nenhuma intenção de voltar para o velho esquema de rádio”, diz Eder Wilson, presidente da Use Táxi.
ONLINE 5 LOGÍSTICA Em tempos de alta competitividade, a logística tem na tecnologia uma aliada para garantir que vendas e estoques sigam o mesmo diapasão. Afinal, não adianta investir rios de dinheiro em diversificação de itens e marketing se a encomenda do cliente não chega no prazo combinado. É aí que entram as soluções de controle de estoque em tempo real, uma atividade de precisão que requer planejamento e tecnologia especializada, incluindo coletores de dados e RFID. A livraria FNAC, por exemplo, optou pelo sistema de gestão de estoques e remessas WMS (Warehousing Management System). “Esse sistema monitora em tempo real as vendas de todas as nossas lojas, localizando a posição exata de cada produto na prateleira e disparando automaticamente a ordem de separação e transporte”, diz Jerome Pays, diretor da FNAC. Embora a rede mantenha um depósito próprio para a loja virtual, o sistema está programado para buscar itens também nos estoques das três lojas físicas da cidade de São Paulo.
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HIGH-TECH 6 PAGAMENTOS Os meios de pagamentos acompanham o crescimento acelerado do comércio eletrônico. Um destaque nessa área é o Paypal, que desembarcou no Brasil há dois anos e é usado por sites como eBay e MercadoLivre. “O PayPal não exige da loja nenhum convênio com bandeiras ou bancos”, diz Ricardo Dortas, diretor de projetos especiais do UOL. O UOL lançou em 2007 o próprio sistema de pagamentos online, o PagSeguro, que concentra mais de uma dezena de meios de pagamento em um único contrato com a loja virtual. O serviço permite ao consumidor reaver o dinheiro, caso não receba o produto que comprou. O diretor de comércio e indústria da Unisys, Maurício Monteleone, destaca a importância da nota fiscal eletrônica para as pequenas e médias empresas. “Ela aumenta o nível de exposição das empresas, modernizando a gestão dos negócios.” Além disso, há os benefícios como redução de custos com impressão e a simplificação dos processos.
COMPANHIA ATHLETICA: academia criou uma rede social para interagir com os 6 mil alunos
DE BUSCA 7 MARKETING Fácil, democrático e disponível para qualquer pessoa, o marketing de busca é um forte aliado para expandir negócios. A empresa pode comprar palavras-chave para aparecer nos links patrocinados ou trabalhar o site e melhorar sua posição na busca orgânica, a página de resultados. As palavras-chave custam de poucos centavos a alguns reais por clique, dependendo da disputa no leilão por elas. Mas nem sempre quem paga mais aparece no topo. “O sistema considera quem tem mais relevância para a busca. Se um site tem pouco tráfego, ele perde posições”, diz Adriana Noreña, diretora de pequenas e médias empresas do Google na América Latina. Anthony Martins, diretor do Grupo TV1, diz que embora a publicidade do Google seja fácil e barata, ainda não há uma adoção expressiva pelas PMEs. “Há uma falsa percepção de que é difícil fazer.” Para Martha Gabriel, diretora da New Media Developers, o marketing de busca só tende a crescer. “Os gastos com publicidade online chegarão a 42 bilhões de dólares até 2011, 40% para marketing em sites de busca”, diz ela.
SOCIAIS 8 REDES Tudo começou com um professor que queria divulgar seu trabalho na internet. A diretoria da rede de academias Companhia Athletica encampou a idéia e, no final de 2007, lançou em seu site a rede social GenteCia. “Eles podem comprar e vender produtos e serviços com a confiança de que todos se conhecem”, diz Marcos Nisti, diretor de marketing da academia. As empresas criam redes sociais específicas com base no fenômeno representado por orkut, MySpace e Facebox. No Brasil, o orkut é um dos sites campeões de audiência nas residências, segundo o Ibope// NetRatings. “A empresa encontra seu cliente no orkut e tem excelentes oportunidades de integração, comunicação e marketing”, diz Marco Bebiano, diretor de relacionamento com agências do Google Brasil.
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LIVRE 9 FINANCIAMENTO 10 SOFTWARE Em tempos de escassez de crédito, as pequenas As PMEs, e seus limitados orçamentos de TI, e médias empresas ainda podem contar com uma mãozinha do governo. O Banco do Brasil prevê aumentar em 35% a carteira para as PMEs em 2009. “Não vai faltar recurso”, diz Sérgio Rau, gerente executivo de micro e pequenas empresas do BB, que tem como carro-chefe para as pequenas o Proger Urbano Empresarial, que financia até 400 mil reais em 72 meses para companhias com faturamento bruto anual de até 5 milhões de reais. O Cartão BNDES financia diretamente com os fornecedores nacionais as compras de equipamentos, veículos e outros bens, de até 250 mil reais, com prazo de até 36 meses e taxa de juros pré-fixada no portal. “É um excelente instrumento para o SMB financiar sua TI”, afirma Maurício Neves, chefe do departamento da indústria eletrônica do BNDES.
podem ser grandes beneficiárias do software livre. Então, por que não há uma adoção intensiva? Para Rodolfo Gobbi, diretor-geral da 4Linux, “O Windows está instalado na cabeça das pessoas, não no PC”. A adoção do software livre aumenta com a maior oferta de software como serviço (SaaS) e de computação em nuvem. A recomendação para as PMEs é começar com pequenas implementações. Além de aplicações web, servidor de e-mail e proxy, há alternativas ao Microsoft Office, como os pacotes gratuitos OpenOffice.org e Google Docs. A Microsoft também anda de olho nesse promissor mercado. “As PMEs não estão preocupadas com o sistema operacional, e sim focadas no negócio. Vamos atendê-las com alternativas como SaaS”, diz Roberto Prado, gerente de estratégia da Microsoft .
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tendências I telepresença
Sede da Cisco, em SP: conexão com o escritório do Rio em alta resolução
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VOLTA AO MUNDO EM 1 080P Usando a telepresença, dá para fazer uma reunião em Paris e almoçar em Nova York sem sair do Brasil POR JULIANO BARRETO
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uando foi promovido, Marthin De Beer, atual vice-presidente sênior de tecnologias emergentes da Cisco, precisou mudar de Dallas, no Texas, para San Jose, na Califórnia. Além da distância de 2 253 quilômetros entre as duas cidades, outro problema: a secretária de Beer não poderia acompanhá-lo. O estilo de vida no Silicon Valley seria caro demais para ela. Foi aí que o executivo acabou transformando o impasse numa excelente propaganda do que os sistemas de telepresença podem fazer. Hoje, quem chega ao escritório dele na Califórnia é recepcionado por uma tela full HD de 67 polegadas, que exibe ao vivo a secretária, sentadinha e sorridente lá em Dallas. Por essa descrição, você pode ter imaginado que a projeção é apenas uma espécie de videoconferência em tela grande. Não é bem por aí. As opções de telepresença comercializadas por empresas como Cisco, HP e Polycom criam uma
impressionante sensação de imersão e envolvem uma infraestrutura especial que vai da configuração da rede com links dedicados até a decoração das salas. De acordo com a consultoria Frost & Sullivan, a venda e a instalação de sistemas como esse movimentarão mais de 3 bilhões de dólares no mundo até 2010. Para montar a infraestrutura, uma empresa gasta de 30 mil a 500 mil dólares, mas economiza com passagens aéreas e ganha em produtividade. É quase como um teletransporte para os executivos.
AO VIVO E EM FULL HD A reprodução da imagem de clientes ou de sócios em tamanho real e em alta definição, em 1 080p, é a característica mais atraente das soluções de telepresença. Só que o resultado final dessa mágica está longe de ser feito apenas por câmeras e LCDs. As salas de telepresença seguem um padrão idêntico de pintura, mobília
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e iluminação — tudo para dar uma sensação de continuidade entre as duas salas. “O ambiente especial e a qualidade de vídeo aumentam a percepção das reações, dos movimentos de seu interlocutor, como se fosse numa reunião de verdade”, diz Carlos Pane, gerente da área de comunicação integrada da IBM. O áudio também é calibrado para reproduzir o posicionamento dos executivos na mesa. Com um sistema de som espacial, os canais de áudio (entre 3 e 5) reproduzem as vozes mais para o canto ou mais para o centro da mesa de reunião. Se uma folha de papel for arrastada de uma ponta a outra da mesa dá para ouvir o ruído atravessando a sala com perfeição, como foi comprovado pela INFO numa reunião realizada na sala TP-3000, da Cisco. Além disso, a empresa precisa ter um bom link de internet disponível e equipamentos para fazer a compressão e a descompressão do vídeo em tempo real. “Com o uso de codecs, são necessários 5 Mbps para a transmissão de cada tela em 1 080p. Sem a compressão, seria preciso 1,5 Gbps para realizar a mesma tarefa”, diz Marcelo Ehalt, diretor de engenharia da Cisco. Apesar de toda essa complexidade, o usuário não precisa ser fera em tecnologia. Basta reservar a sala de reunião pelo Outlook e depois apertar um botão do telefone-IP para iniciar a
chamada. Todo o resto do trabalho fica com as equipes de instalação e suporte, que deixam a sala calibrada e pronta para ser usada. “Há equipes treinadas para testar a conexão antes das reuniões. A empresa também pode solicitar o acompanhamento do suporte em tempo real”, afirma Pierre Rodrigues, diretor de operações da Polycom. O técnico vê a conferência por meio de outra câmera e resolve eventuais dificuldades em tempo real.
QUANTO VALE O SHOW? Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, as empresas americanas passaram a pensar duas vezes antes de colocar seus executivos em viagens de negócios. A solução na época foi investir em videoconferência. Atualmente, o medo de terroristas arrefeceu, mas a crise econômica global pede cortes de custos. A telepresença, mesmo com preços ainda altos, pode render um bom retorno sobre o investimento. Para ver se o cálculo vale a pena, não basta comparar os 30 mil dólares de uma sala de telepresença básica com os 8 mil reais de uma única passagem de São Paulo para Nova York na classe executiva. “Dependendo do salário do executivo, você deve calcular o tempo que ele perde viajando. São horas de trabalho desperdiçadas”, afirma Pierre Rodrigues, da Polycom.
KABUL ONLINE Se a história do filme Cartas de Iwo Jima, sobre a Segunda Guerra Mundial, se passasse nos dias de hoje, o título do longa definitivamente precisaria mudar de nome. A comunicação entre os soldados e suas famílias avançou muito desde então. Os soldados aliados da Otan, que servem em Kabul, no Afeganistão, por exemplo, já podem se comunicar com seus familiares por meio de um sistema de telepresença portátil feito de material resistente ao calor. O sinal é enviado por satélites e exibe em tempo real as imagens dos familiares, numa sala do quartel general da Otan, na Bélgica.
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tendências I computação em nuvem
O SISTEMA VAI PARA A WEB Uma nova geração de sistemas operacionais quer conquistar data centers da nuvem POR MAURÍCIO GREGO
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icro, servidor, smartphone... e nuvem. A mais recente adição à lista de plataformas computacionais começa a ser palco de competição feroz. A Microsoft, com o Windows Azure, e o Google, com o App Engine, são os nomes mais conhecidos nessa disputa. Além de oferecer aplicativos online prontos, as duas empresas criaram ferramentas para quem
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quer desenvolver os próprios programas na nuvem. Fora do circuito das grandes empresas, sistemas alternativos como o eyeOS oferecem soluções de código aberto que também permitem rodar e construir aplicativos — ainda que não sejam sistemas operacionais no sentido estrito dessa expressão. A onda atual da computação em nuvem teve seu impulso inicial mais
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CÚMULOS ALTERNATIVOS
importante com os serviços online da empresa americana Amazon.com, que começaram a ser oferecidos em 2002. No início, a empresa basicamente vendia tempo de processamento em seus servidores. Depois, foi incorporando mais e mais serviços ao pacote. Sua plataforma Elastic Compute Cloud (EC2), que começou a operar em 2006, permite desenvolver aplicativos e hospedar sites. No ano passado, a EC2 saiu da fase beta e ganhou a opção de rodar Windows Server e SQL Server nela. Isso permite portar para a nuvem, sem grandes dificuldades, programas desenvolvidos originalmente para a plataforma da Microsoft. A Amazon.com não tem um software chamado de sistema operacional de nuvem. O que ela oferece é um conjunto amplo de ferramentas que gerenciam aplicativos, armazenamento de dados e recursos de hardware. Em seu conjunto, cumprem funções de um sistema operacional.
CONHEÇA TRÊS PLATAFORMAS NA NUVEM QUE NASCERAM FORA DAS GRANDES EMPRESAS eyeOS – É o que mais se parece com um sistema operacional de verdade. Tem 15 aplicativos, 35 utilitários e um kit de desenvolvimento, tudo com código aberto.
O GOOGLE CHEGOU Considerando toda a força que tem em serviços na web, o Google demorou para oferecer uma plataforma para desenvolvimento de aplicativos online. Ela veio na forma do Google App Engine, anunciado em abril de 2008. Por enquanto, o serviço, ainda em fase beta, é gratuito. Quem o utiliza conta com até 500 MB de armazenamento para seus aplicativos. O Google diz que a banda e o poder de processamento são suficientes para manter um site com cinco milhões de page views por mês. Em seu estágio atual, o App Engine tem mais restrições ao que pode rodar nele do que outras plataformas da nuvem. Aceita apenas programas desenvolvidos em Python, com armazenamento de dados no Datastore, variante do sistema de banco de dados BigTable, usado internamente pelo Google. A empresa diz que, no futuro, pretende oferecer versões pagas do serviço, presumivelmente com mais recursos. No ano passado, o anúncio mais barulhento nessa área foi feito pela Microsoft. A empresa quer conquistar espaço na nuvem com o Windows Azure, sua plataforma para desenvolver e
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rodar aplicativos na web. A Microsoft conta com produtos conhecidos, como o servidor de bancos de dados SQL Server, que ganhou uma versão disponível como serviço online, o SQL Services. Também se apóia nas ferramentas de desenvolvimento da série Visual Studio. Um desenvolvedor já familiarizado com esses programas pode usá-los para criar aplicativos para a nuvem. A Microsoft oferece, reunidos sob a marca Live Services, uma série de serviços e blocos construtivos que podem ser usados nos aplicativos. Ainda em fase beta (Community Technology Preview), o serviço só aceita aplicativos construídos com o .NET Framework. Neste ano, deve ganhar suporte a outros tipos de aplicativos.
O LINUX DA NUVEM Dos sistemas operacionais alternativos da nova geração, o eyeOS sobressai como principal candidato a ser o Linux da nuvem. Esse projeto de software livre foi iniciado em 2005 pelo catalão Pau Garcia-Milà,
então com 17 anos. Com o tempo, foi conquistando uma ampla comunidade de desenvolvedores, que já se espalha por nove países. Rodando sobre Apache e PHP, o eyeOS não é um sistema operacional de verdade, já que não interage diretamente com o hardware. Mas é uma plataforma para armazenar dados, desenvolver e rodar programas. O sistema vem com 15 aplicativos e 35 utilitários prontos. E qualquer interessado pode baixar um kit de ferramentas e criar os próprios programas. Segundo Garcia-Milà, o eyeOS já teve meio milhão de downloads, sendo 40 mil no Brasil. “Temos uma comunidade grande o bastante para garantir a continuidade do sistema”, disse ele a INFO. “Isso vai nos permitir sobreviver à concorrência do Google e da Microsoft. Seremos a alternativa livre”, prevê. Garcia-Milà diz que o eyeOS vem sendo usado em escolas em vários países. Em algumas delas, os alunos interagem o tempo todo com o eyeOS, sem tomar conhecimento do sistema operacional que roda no micro. Isso explica a inclusão de um browser, item exótico num sistema ao qual o acesso já é feito por meio de um navegador.
Desktop Two – O sistema da empresa americana Sapotek tem código aberto e conta com uma comunidade de desenvolvedores. Mas ainda não está pronto para uso regular.
Glide OS – Apesar do nome, o Glide OS lembra mais um conjunto de aplicativos online com serviço de armazenamento do que um sistema operacional. Mas funciona bem.
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CÚMULOS ALTERNATIVOS
importante com os serviços online da empresa americana Amazon.com, que começaram a ser oferecidos em 2002. No início, a empresa basicamente vendia tempo de processamento em seus servidores. Depois, foi incorporando mais e mais serviços ao pacote. Sua plataforma Elastic Compute Cloud (EC2), que começou a operar em 2006, permite desenvolver aplicativos e hospedar sites. No ano passado, a EC2 saiu da fase beta e ganhou a opção de rodar Windows Server e SQL Server nela. Isso permite portar para a nuvem, sem grandes dificuldades, programas desenvolvidos originalmente para a plataforma da Microsoft. A Amazon.com não tem um software chamado de sistema operacional de nuvem. O que ela oferece é um conjunto amplo de ferramentas que gerenciam aplicativos, armazenamento de dados e recursos de hardware. Em seu conjunto, cumprem funções de um sistema operacional.
CONHEÇA TRÊS PLATAFORMAS NA NUVEM QUE NASCERAM FORA DAS GRANDES EMPRESAS eyeOS – É o que mais se parece com um sistema operacional de verdade. Tem 15 aplicativos, 35 utilitários e um kit de desenvolvimento, tudo com código aberto.
O GOOGLE CHEGOU Considerando toda a força que tem em serviços na web, o Google demorou para oferecer uma plataforma para desenvolvimento de aplicativos online. Ela veio na forma do Google App Engine, anunciado em abril de 2008. Por enquanto, o serviço, ainda em fase beta, é gratuito. Quem o utiliza conta com até 500 MB de armazenamento para seus aplicativos. O Google diz que a banda e o poder de processamento são suficientes para manter um site com cinco milhões de page views por mês. Em seu estágio atual, o App Engine tem mais restrições ao que pode rodar nele do que outras plataformas da nuvem. Aceita apenas programas desenvolvidos em Python, com armazenamento de dados no Datastore, variante do sistema de banco de dados BigTable, usado internamente pelo Google. A empresa diz que, no futuro, pretende oferecer versões pagas do serviço, presumivelmente com mais recursos. No ano passado, o anúncio mais barulhento nessa área foi feito pela Microsoft. A empresa quer conquistar espaço na nuvem com o Windows Azure, sua plataforma para desenvolver e
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rodar aplicativos na web. A Microsoft conta com produtos conhecidos, como o servidor de bancos de dados SQL Server, que ganhou uma versão disponível como serviço online, o SQL Services. Também se apóia nas ferramentas de desenvolvimento da série Visual Studio. Um desenvolvedor já familiarizado com esses programas pode usá-los para criar aplicativos para a nuvem. A Microsoft oferece, reunidos sob a marca Live Services, uma série de serviços e blocos construtivos que podem ser usados nos aplicativos. Ainda em fase beta (Community Technology Preview), o serviço só aceita aplicativos construídos com o .NET Framework. Neste ano, deve ganhar suporte a outros tipos de aplicativos.
O LINUX DA NUVEM Dos sistemas operacionais alternativos da nova geração, o eyeOS sobressai como principal candidato a ser o Linux da nuvem. Esse projeto de software livre foi iniciado em 2005 pelo catalão Pau Garcia-Milà,
então com 17 anos. Com o tempo, foi conquistando uma ampla comunidade de desenvolvedores, que já se espalha por nove países. Rodando sobre Apache e PHP, o eyeOS não é um sistema operacional de verdade, já que não interage diretamente com o hardware. Mas é uma plataforma para armazenar dados, desenvolver e rodar programas. O sistema vem com 15 aplicativos e 35 utilitários prontos. E qualquer interessado pode baixar um kit de ferramentas e criar os próprios programas. Segundo Garcia-Milà, o eyeOS já teve meio milhão de downloads, sendo 40 mil no Brasil. “Temos uma comunidade grande o bastante para garantir a continuidade do sistema”, disse ele a INFO. “Isso vai nos permitir sobreviver à concorrência do Google e da Microsoft. Seremos a alternativa livre”, prevê. Garcia-Milà diz que o eyeOS vem sendo usado em escolas em vários países. Em algumas delas, os alunos interagem o tempo todo com o eyeOS, sem tomar conhecimento do sistema operacional que roda no micro. Isso explica a inclusão de um browser, item exótico num sistema ao qual o acesso já é feito por meio de um navegador.
Desktop Two – O sistema da empresa americana Sapotek tem código aberto e conta com uma comunidade de desenvolvedores. Mas ainda não está pronto para uso regular.
Glide OS – Apesar do nome, o Glide OS lembra mais um conjunto de aplicativos online com serviço de armazenamento do que um sistema operacional. Mas funciona bem.
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inovação I aplicativos
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APONTE A CÂMERA PARA O QR CODE! Estampado em revistas, crachás, obras de arte e até nas lápides de cemitério, os códigos 2D trazem um jeito novo de acessar informações no celular POR KÁTIA ARIMA
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a camiseta, no site e até na caneca do professor Eric Eroi Messa, de 32 anos, está estampado um ícone composto por vários quadradinhos, o QR Code. Para decifrar esse código bidimensional, basta aproximar a câmera do celular e fotografar o símbolo. O que você vai encontrar lá? O endereço do blog dele, o http://ecode.messa.com.br. “O QR Code acaba atiçando a curiosidade das pessoas”, diz Messa. O aumento do número de smartphones e celulares com câmera no Brasil vem abrindo espaço para o uso de códigos 2D, apresentados em diversos formatos — o mais famoso deles é o QR Code, da sigla Quick Response. Além da câmera, o aparelho precisa ter um aplicativo leitor para decifrar o código. Por isso, não é qualquer telefone móvel com câmera que pode ler o QR Code. É necessário também que o aparelho permita a instalação do software.
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Não há números oficiais sobre o total de celulares e smartphones compatíveis com o QR Code no país. Mas uma estimativa da gaúcha Trevisan Tecnologia, que desenvolve soluções usando o código, dá uma pista. A empresa calcula o número em 40 milhões de aparelhos no Brasil. “Até agora, o uso da tecnologia era focado mais em aplicações corporativas, como o controle de logística”, diz Alexandre Trevisan, sócio da empresa. Atualmente, o público é bem mais abrangente: o código 2D está em campanhas de publicidade, obras de arte e até em crachás de funcionários. Os QR Codes ganham pontos em relação ao tradicional código de barras, aquele usado nos supermercados, por exemplo, pois guardam mais informações e são lidos com mais facilidade. Como comparação, o código convencional permite incluir apenas 13 dígitos numéricos, contra o total de
© FOTOS 1 MARCELO KURA 2 ALEXANDRE BATTIBUGLI
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ERIC MESSA: professor levou os QR Codes para a sala de aula, no curso de publicidade da Faap
7 089 caracteres no QR Code. Há ainda a vantagem de poder usar caracteres alfanuméricos — nesse caso são 4 296 caracteres. A leitura é possível até em casos em que o símbolo estiver sujo ou apagado, pois há uma tecnologia de correção de erros. Para seus alunos do curso de publicidade e propaganda da faculdade Faap, Eric Eroi Messa propõe a adoção da tecnologia nos trabalhos. “É uma ponte entre o meio impresso e o digital, que abre espaço para a criação publicitária.” No jornal A Tarde, de Salvador (BA), o QR Code é usado diariamente para complementar o conteúdo do veículo impresso. Quando a reportagem fala de um show ou filme, por exemplo, o código dá acesso a um texto com a programação. Nesse caso, o usuário do celular não paga pelo tráfego de dados. Ao acessar um link e clicar nele, o leitor paga à operadora a tarifa pelo acesso à web. Nas notícias de futebol, o jornal publica códigos que levam para o site com vídeos dos gols. “O preço do tráfego de dados ainda é um obstáculo a esse tipo de serviço”, diz Ana Carolina Casais, coordenadora de novos negócios do grupo A Tarde.
MANIA JAPONESA O produtor musical Fernando Mello, mais conhecido como Maestro Billy, de 37 anos, publica um QR Code no canto do seu blog, sugerindo a música da semana, para divulgar o trabalho de amigos. Billy teve a idéia de adotar a tecnologia em janeiro, quando estava viajando pelo Japão, país onde foi criada a tecnologia, em 1994. “Lá, o QR Code é bem difundido, presente nos cartões de visita, em pôsteres de shows, nas embalagens de remédios.” E, acredite se quiser, até no cemitério tem QR Code. A fabricante japonesa de lápides Ishi no Koe usa a tecnologia para dar acesso a um site com a ficha do falecido. Na empresa Fivecom, em Vila Velha, no Espírito Santo, os 30 funcionários têm o código QR com seus contatos estampado no crachá. “É prático, pois a pessoa recebe no celular um arquivo no formato CSV, com informações que são sincronizadas com o Exchange e o Notes”, diz Eustáquio Martins, diretor de novos negócios da empresa. Em breve, o QR Code também será usado em cinemas e restaurantes brasileiros. Quem compra o
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inovação I aplicativos
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APONTE A CÂMERA PARA O QR CODE! Estampado em revistas, crachás, obras de arte e até nas lápides de cemitério, os códigos 2D trazem um jeito novo de acessar informações no celular POR KÁTIA ARIMA
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a camiseta, no site e até na caneca do professor Eric Eroi Messa, de 32 anos, está estampado um ícone composto por vários quadradinhos, o QR Code. Para decifrar esse código bidimensional, basta aproximar a câmera do celular e fotografar o símbolo. O que você vai encontrar lá? O endereço do blog dele, o http://ecode.messa.com.br. “O QR Code acaba atiçando a curiosidade das pessoas”, diz Messa. O aumento do número de smartphones e celulares com câmera no Brasil vem abrindo espaço para o uso de códigos 2D, apresentados em diversos formatos — o mais famoso deles é o QR Code, da sigla Quick Response. Além da câmera, o aparelho precisa ter um aplicativo leitor para decifrar o código. Por isso, não é qualquer telefone móvel com câmera que pode ler o QR Code. É necessário também que o aparelho permita a instalação do software.
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Não há números oficiais sobre o total de celulares e smartphones compatíveis com o QR Code no país. Mas uma estimativa da gaúcha Trevisan Tecnologia, que desenvolve soluções usando o código, dá uma pista. A empresa calcula o número em 40 milhões de aparelhos no Brasil. “Até agora, o uso da tecnologia era focado mais em aplicações corporativas, como o controle de logística”, diz Alexandre Trevisan, sócio da empresa. Atualmente, o público é bem mais abrangente: o código 2D está em campanhas de publicidade, obras de arte e até em crachás de funcionários. Os QR Codes ganham pontos em relação ao tradicional código de barras, aquele usado nos supermercados, por exemplo, pois guardam mais informações e são lidos com mais facilidade. Como comparação, o código convencional permite incluir apenas 13 dígitos numéricos, contra o total de
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ERIC MESSA: professor levou os QR Codes para a sala de aula, no curso de publicidade da Faap
7 089 caracteres no QR Code. Há ainda a vantagem de poder usar caracteres alfanuméricos — nesse caso são 4 296 caracteres. A leitura é possível até em casos em que o símbolo estiver sujo ou apagado, pois há uma tecnologia de correção de erros. Para seus alunos do curso de publicidade e propaganda da faculdade Faap, Eric Eroi Messa propõe a adoção da tecnologia nos trabalhos. “É uma ponte entre o meio impresso e o digital, que abre espaço para a criação publicitária.” No jornal A Tarde, de Salvador (BA), o QR Code é usado diariamente para complementar o conteúdo do veículo impresso. Quando a reportagem fala de um show ou filme, por exemplo, o código dá acesso a um texto com a programação. Nesse caso, o usuário do celular não paga pelo tráfego de dados. Ao acessar um link e clicar nele, o leitor paga à operadora a tarifa pelo acesso à web. Nas notícias de futebol, o jornal publica códigos que levam para o site com vídeos dos gols. “O preço do tráfego de dados ainda é um obstáculo a esse tipo de serviço”, diz Ana Carolina Casais, coordenadora de novos negócios do grupo A Tarde.
MANIA JAPONESA O produtor musical Fernando Mello, mais conhecido como Maestro Billy, de 37 anos, publica um QR Code no canto do seu blog, sugerindo a música da semana, para divulgar o trabalho de amigos. Billy teve a idéia de adotar a tecnologia em janeiro, quando estava viajando pelo Japão, país onde foi criada a tecnologia, em 1994. “Lá, o QR Code é bem difundido, presente nos cartões de visita, em pôsteres de shows, nas embalagens de remédios.” E, acredite se quiser, até no cemitério tem QR Code. A fabricante japonesa de lápides Ishi no Koe usa a tecnologia para dar acesso a um site com a ficha do falecido. Na empresa Fivecom, em Vila Velha, no Espírito Santo, os 30 funcionários têm o código QR com seus contatos estampado no crachá. “É prático, pois a pessoa recebe no celular um arquivo no formato CSV, com informações que são sincronizadas com o Exchange e o Notes”, diz Eustáquio Martins, diretor de novos negócios da empresa. Em breve, o QR Code também será usado em cinemas e restaurantes brasileiros. Quem compra o
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MAESTRO BILLY: produtor musical descobriu a tecnologia na viagem ao Japão, onde todos usam o código
FAÇA SEU QR CODE Nada mais fácil do que criar seu próprio QR Code. Basta acessar um serviço online e digitar o texto, informações ou URL que serão inseridos no código. Confira alguns sites que fazem o QR Code e outros tipos de códigos 2D, testados pelo INFOLAB: BeeTagg http://generator.beetagg.com
Códigos do tipo QRCode, Datamatrix e BeeTagg SnapMaze www.snapmaze.com
Permite fazer QR Codes coloridos Nokia Mobile Codes http://mobilecodes.nokia.com
Opções de códigos em três tamanhos
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ingresso para as sessões do Cinemark pela internet já recebe pelo celular uma mensagem com o código. Diversas salas de cinema em São Paulo contarão com máquinas capazes de ler o ingresso digital, segundo Solange Almeida, diretora de tecnologia do Cinemark. Nesse caso, não é preciso nem ter câmera, o telefone serve apenas como um substituto ao tíquete de papel. “Essa solução atende a 80% dos celulares, que não precisam ter uma tela de alta resolução, pois o sistema lê a informação com mais facilidade”, diz. Já está em teste um sistema que permitirá usar o leitor de QR Code do celular para pagar a conta do restaurante. Ele poderá ser adotado por estabelecimentos que usam o popular software Colibri, segundo Carlos Teixeira, sócio da Idéias do Futuro, empresa que desenvolveu a tecnologia. “No QR Code dá para colocar a referência inteira do atendimento de uma mesa”, diz. Outra solução que a empresa está testando é a Música Flash Click, que permite comprar uma faixa pelo celular, clicando em um código QR. Até nas exposições de arte o QR Code já ganhou espaço. Em Viena, na Áustria, um código 2D foi publicado no pôster de divulgação da mostra A Vênus de Willendorf, em agosto. Quem clicava, chegava a um link para um game da estátua. A artista brasileira Martha Gabriel irá apresentar em maio, no evento e-Poetry, em Barcelona, na Espanha, sua obra Rosa Sensível. Entusiasmada com a nova tecnologia, ela montou uma rosa dos ventos com QR Codes. “A intenção é navegar nos sentimentos das pessoas por meio de uma poética codificada de tags”, diz.
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programas e serviços I comunidades
ORKUT PRÊT-À-PORTER Use uma rede social white label para integrar clientes, funcionários e empresas parceiras POR ERIC COSTA
COLLECTIVEX MANDA E-MAIL
C
om o orkut no topo da lista de sites mais populares do país, não dá para abrir mão desse valioso canal de comunicação com o cliente. Mas é arriscado colocar o nome da empresa numa comunidade que ela não pode gerenciar. Uma maneira mais segura de dar suporte ao usuário e ouvir sugestões e críticas de forma proativa é criar uma
rede social própria, com perfil e estilo personalizados. Ela vai permitir que os clientes troquem ideias e experiências, além de terem contato mais pessoal com a empresa. Para tanto, não é preciso começar do zero. Há serviços online e gratuitos que dão uma bela força para qualquer empresa entrar no mundo das comunidades, avatares e scraps.
Com mais de 20 mil redes sociais cadastradas, o CollectiveX traz como diferenciais a criação de newsletters e a troca de arquivos entre usuários, embora a versão gratuita ofereça só 25 MB. O destaque dos fóruns é a hospedagem de fotos e a possibilidade de ter vídeos e músicas de fontes externas, como o YouTube. Faltam ao serviço opções de personalização do visual e a tradução para o português. Recursos como estatísticas de uso e controle de permissões, presentes nas versões gratuitas de outros serviços, só estão nos pacotes pagos do CollectiveX, que custam até 499 dólares anuais. www.info.abril.com.br/web20/305.shtml
NING FAZ MAIS E MELHOR
AVALIAÇÃO TÉCNICA
A palavra ning significa paz em chinês. O nome é bem adequado a essa plataforma de criação de redes sociais personalizadas, que quase só dá alegrias ao desenvolvedor. O Ning é capaz de montar redes sociais com uma infinidade de recursos, que vão de fóruns, no estilo das comunidades do orkut, até blogs para notícias e widgets. Os membros da comunidade podem mandar fotos e vídeos (com possibilidade de moderação de conteúdo). Para se sustentar, o Ning mostra anúncios do Google, que podem ser removidos com o pagamento de 19,95 dólares por mês. Quem quiser usar o próprio nome de domínio precisa desembolsar mais 4,95 dólares por mês. O Ning é compatível com o padrão OpenSocial, usado no orkut.
7,3
CUSTO/BENEFÍCIO
QUER FAZER EM CASA? Quem prefere usar um servidor próprio para criar uma rede social pode experimentar o Elgg (www.info.abril.com. br/download/5540.shtml). Ele tem código aberto e precisa apenas de Apache, PHP e MySQL para funcionar.
www.info.abril.com.br/web20/230.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
KICKAPPS TEM CHAT INSTANTÂNEO Comunidades criadas com o KickApps contam com um bom cardápio multimídia. Nelas, é possível compartilhar fotos, vídeos, músicas e há a opção de adicionar salas de chat em tempo real. A comunidade ainda conta com fórum e blog. Outro ponto forte é o Site Styler, um editor que faz alterações em tempo real e dispensa conhecimentos de HTML e CSS. O KickApps mostra propaganda do Google nas páginas da comunidade. Elas podem ser removidas assinando algum dos planos, com preços que começam em 100 dólares, mas que permitem o uso de publicidade própria. www.info.abril.com.br/web20/304.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
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7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
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CUSTO/BENEFÍCIO
CROWDVINE É BOM DE EVENTOS Embora tenha um outro serviço para grupos de trabalho e empresas, o CrowdVine destaca-se mesmo como rede social para organização de palestras. O serviço hospeda calendários de atividades e analisa avaliações dos participantes, fazendo sugestões de palestrantes que devem ser novamente convidados. O CrowdVine oferece um fórum, que coleta posts em blogs cadastrados e comentários. As opções de desenho das páginas são restritas. É possível apenas mudar cores e adicionar um logotipo. Ao menos a URL é curta, no formato http://nome. crowdvine.com. Os pacotes pagos, mais completos, têm preços que começam em 12,99 dólares por mês. www.info.abril.com.br/web20/306.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
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programas e serviços I comunidades
ORKUT PRÊT-À-PORTER Use uma rede social white label para integrar clientes, funcionários e empresas parceiras POR ERIC COSTA
COLLECTIVEX MANDA E-MAIL
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om o orkut no topo da lista de sites mais populares do país, não dá para abrir mão desse valioso canal de comunicação com o cliente. Mas é arriscado colocar o nome da empresa numa comunidade que ela não pode gerenciar. Uma maneira mais segura de dar suporte ao usuário e ouvir sugestões e críticas de forma proativa é criar uma
rede social própria, com perfil e estilo personalizados. Ela vai permitir que os clientes troquem ideias e experiências, além de terem contato mais pessoal com a empresa. Para tanto, não é preciso começar do zero. Há serviços online e gratuitos que dão uma bela força para qualquer empresa entrar no mundo das comunidades, avatares e scraps.
Com mais de 20 mil redes sociais cadastradas, o CollectiveX traz como diferenciais a criação de newsletters e a troca de arquivos entre usuários, embora a versão gratuita ofereça só 25 MB. O destaque dos fóruns é a hospedagem de fotos e a possibilidade de ter vídeos e músicas de fontes externas, como o YouTube. Faltam ao serviço opções de personalização do visual e a tradução para o português. Recursos como estatísticas de uso e controle de permissões, presentes nas versões gratuitas de outros serviços, só estão nos pacotes pagos do CollectiveX, que custam até 499 dólares anuais. www.info.abril.com.br/web20/305.shtml
NING FAZ MAIS E MELHOR
AVALIAÇÃO TÉCNICA
A palavra ning significa paz em chinês. O nome é bem adequado a essa plataforma de criação de redes sociais personalizadas, que quase só dá alegrias ao desenvolvedor. O Ning é capaz de montar redes sociais com uma infinidade de recursos, que vão de fóruns, no estilo das comunidades do orkut, até blogs para notícias e widgets. Os membros da comunidade podem mandar fotos e vídeos (com possibilidade de moderação de conteúdo). Para se sustentar, o Ning mostra anúncios do Google, que podem ser removidos com o pagamento de 19,95 dólares por mês. Quem quiser usar o próprio nome de domínio precisa desembolsar mais 4,95 dólares por mês. O Ning é compatível com o padrão OpenSocial, usado no orkut.
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CUSTO/BENEFÍCIO
QUER FAZER EM CASA? Quem prefere usar um servidor próprio para criar uma rede social pode experimentar o Elgg (www.info.abril.com. br/download/5540.shtml). Ele tem código aberto e precisa apenas de Apache, PHP e MySQL para funcionar.
www.info.abril.com.br/web20/230.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
KICKAPPS TEM CHAT INSTANTÂNEO Comunidades criadas com o KickApps contam com um bom cardápio multimídia. Nelas, é possível compartilhar fotos, vídeos, músicas e há a opção de adicionar salas de chat em tempo real. A comunidade ainda conta com fórum e blog. Outro ponto forte é o Site Styler, um editor que faz alterações em tempo real e dispensa conhecimentos de HTML e CSS. O KickApps mostra propaganda do Google nas páginas da comunidade. Elas podem ser removidas assinando algum dos planos, com preços que começam em 100 dólares, mas que permitem o uso de publicidade própria. www.info.abril.com.br/web20/304.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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CUSTO/BENEFÍCIO
CROWDVINE É BOM DE EVENTOS Embora tenha um outro serviço para grupos de trabalho e empresas, o CrowdVine destaca-se mesmo como rede social para organização de palestras. O serviço hospeda calendários de atividades e analisa avaliações dos participantes, fazendo sugestões de palestrantes que devem ser novamente convidados. O CrowdVine oferece um fórum, que coleta posts em blogs cadastrados e comentários. As opções de desenho das páginas são restritas. É possível apenas mudar cores e adicionar um logotipo. Ao menos a URL é curta, no formato http://nome. crowdvine.com. Os pacotes pagos, mais completos, têm preços que começam em 12,99 dólares por mês. www.info.abril.com.br/web20/306.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
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programas e serviços I pacotes
ESCRITÓRIO DE GRAÇA
G
ratuito não é sinal de malfeito. Há vários exemplos que confirmam essa máxima. O OpenOffice.org é um dos melhores deles. Na versão 3.0, o representante da comunidade de software livre no segmento de programas para escritório mostra mais do que nunca que merece estar instalado em PCs de empresas e residências. É claro que quem já pagou pelo Office não deve jogar o investimento no lixo e migrar para o OpenOffice. Mas quem não tem nenhuma licença do pacote da Microsoft não vai ficar frustrado se passar a usar o OpenOffice — e deixará algum dinheiro no caixa. Além de gerar nativamente documentos em PDF, os aplicativos do OpenOffice.org 3.0 trazem os principais recursos aguardados em planilhas, editores de texto, geradores de apresentações e BDs. O Writer, por exemplo, pode criar desde textos simples até documentos elaborados com gráficos, tabelas e imagens, e produções de fôlego como teses e livros. O novo OpenOffice.org também está mais rápido e tem a interface mais bem resolvida e consistente que suas versões anteriores. Os programas man-
O OpenOffice 3.0 se encarrega bem dos textos, das planilhas, das apresentações e até do banco de dados POR MARIA ISABEL MOREIRA
têm a semelhança na distribuição de menus e barras de ferramentas com o Office 2003. Ou seja, se você achava que a comunidade apresentaria uma interface parecida com a da edição mais recente da solução da Microsoft se enganou redondamente. A integração entre as várias aplicações continua sendo um dos destaques do pacote. Você não precisa, por exemplo, sair do Writer para criar uma planilha no Calc, uma apresentação no Impress ou um banco de dados no Base. Também não é necessário saber em que programa o arquivo foi criado. Basta usar o comando Abrir Arquivo e selecionar o trabalho desejado. O OpenOffice aciona o programa adequado para exibi-lo. Preocupação com a compatibilidade dos arquivos criados em outros programas também inexiste. A nova versão abre até os documentos, as planilhas e as apresentações geradas pelas novas versões dos programas do Microsoft Office. Dependendo do recurso usado, o arquivo aberto não fica perfeito, mas é uma comodidade e tanto contar com esse recurso. Empresas que mantêm vários sistemas operacionais podem ainda desfrutar de fato de o OpenOffice. org ser um software multiplataforma: além de rodar em Windows, Linux e Solaris, o pacote agora está disponível para Mac OS X X11. Para baixar o OpenOffice. org 3.0 acesse www.info.abril.com.br/download/5453.shtml. AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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programas e serviços I escritório online
ALGUÉM BATE O GOOGLE DOCS? O pacote de aplicativos online do Google ainda leva a melhor na comparação com o Zoho e o ThinkFree POR MAURÍCIO MORAES
A
s suítes de escritório online atravessaram uma encruzilhada e se dividiram em dois grupos. Alguns dos serviços, como o Zoho e o ThinkFree, optaram por ficar cada vez mais parecidos com os aplicativos tradicionais, como os dos pacotes Microsoft Office e OpenOffice.org. Outros, como o Google Docs, preferiram adotar uma interface deliberadamente simplificada, mantendo o foco no compartilhamento de arquivos. Nessa competição, os serviços online de
O GOOGLE COMPARTILHA MELHOR Com editores de textos, planilhas e apresentações, o Google Docs tem como marca registrada a facilidade de compartilhamento de arquivos entre diferentes usuários. Além de permitir o envio de convites a colaboradores e leitores, o serviço capricha no controle das versões. O histórico de modificações fica registrado, o que é fundamental ao produzir documentos em grupo. Se alguém fizer uma bobagem, basta dar alguns cliques para recuperar tudo. E dá para ver, em tempo real, quem está editando o documento. Simples, a interface exibe apenas os botões para acesso às funções mais usadas. Outros comandos podem ser ativados por menus ou atalhos de teclado.
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edição de textos, planilhas e apresentações tratam de agregar novas funções a uma velocidade incrível. Está cada vez mais próximo o dia em que essas aplicações, que rodam na nuvem, poderão enfrentar, de igual para igual, seus concorrentes instalados na máquina. O INFOLAB testou três suítes que estão entre as mais populares — Google Docs, Zoho e ThinkFree —, além do editor de textos Buzzword, da Adobe. Pela versatilidade, o Google Docs fica com a Escolha INFO.
THINKFREE É UM OFFICE ONLINE O ThinkFree Online parece uma versão na web do Microsoft Office 2003. As barras de ferramentas, os menus e os ícones têm organização muito parecida com a da mais popular suíte de escritórios. É uma vantagem, uma vez que a maioria dos usuários não terá de perder tempo para aprender a usar seus aplicativos. Além disso, basta ter uma conta do Google para acessar o serviço. O gerenciador de arquivos destaca-se por permitir a organização por tags e por incluir um indicador para
BUZZWORD É COOL Ao longo do ano passado, o visual dos três editores passou por mudanças e ficou mais elegante. Ótimo em compartilhamento, o serviço também não fica devendo na compatibilidade. É possível acessá-lo com os principais navegadores (Internet Explorer e Firefox) e dá para importar arquivos nos formatos mais comuns (do Microsoft Office 2003 e do OpenOffice.org). Usuários mais experientes, no entanto, vão sentir falta de funções avançadas nos aplicativos. O editor de planilhas, por exemplo, não aceita macros. O processador de textos não permite visualizar a impressão e não faz edição de imagens ou desenhos. Já o aplicativo de apresentações não insere animações nos tópicos dos slides nem inclui efeitos de transição entre eles.
Dentre os aplicativos da web 2.0, o Buzzword, da Adobe, destaca-se pela beleza e elegância de sua interface desenvolvida em Flash. As funções ficam dentro de menus animados, que se abrem com um clique e ocupam pouco espaço da tela. O visual clean garante que o usuário mantenha o foco naquilo que é mais importante: o próprio documento. O serviço da Adobe traz as funções básicas de um editor de textos e exibe o documento com a formatação completa na tela — algo raro nos aplicativos online. O Buzzword também não fica atrás no quesito compatibilidade, uma vez que aceita arquivos criados por qualquer versão do Microsoft Word ou do OpenOffice.org Writer. Apesar de a interface estar em inglês, o corretor ortográfico possui um dicionário em português. Além de permitir que o texto seja editado por coautores e visto por leitores, o modo de compartilhamento inova ao incluir também revisores, com autorização apenas para acrescentar comentários. O grupo todo pode se encontrar por meio do Adobe ConnectNow, serviço de batepapo online por texto, voz e vídeo. No modo de edição, não há uma ferramenta para contagem
marcar os documentos mais importantes. Já a ferramenta de upload comporta o envio de até cinco itens simultâneos. É possível, ainda, baixar um aplicativo para usar a suíte offline. Nesse caso, há sincronismo automático entre os arquivos armazenados no micro e na web. O ThinkFree aceita os formatos do Office 2007, mas é incompatível com os do OpenOffice.org. Nos testes do INFOLAB, a suíte mostrou lentidão durante o uso. Falta também um controle de versão para reverter mudanças acidentais nos documentos.
de caracteres. Apenas o número total de palavras é exibido. Outra desvantagem do Buzzword está no gerenciador de arquivos. Nele, não dá para criar pastas para guardar os documentos e faz falta um buscador. A organização dos textos é feita apenas por nome do autor, ordem alfabética, últimos documentos visualizados, últimos alterados, tamanho e função desempenhada (autor, revisor ou leitor).
BUZZWORD FABRICANTE PROCESSADOR DE TEXTOS
Adobe 7,5
COMPARTILHAMENTO
7,5
COMPATIBILIDADE
7,7
INTERFACE
8,0
GERENCIADOR DE ARQUIVOS ONDE ENCONTRAR
6,5 WWW.BUZZWORD.COM
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
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programas e serviços I escritório online
ALGUÉM BATE O GOOGLE DOCS? O pacote de aplicativos online do Google ainda leva a melhor na comparação com o Zoho e o ThinkFree POR MAURÍCIO MORAES
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s suítes de escritório online atravessaram uma encruzilhada e se dividiram em dois grupos. Alguns dos serviços, como o Zoho e o ThinkFree, optaram por ficar cada vez mais parecidos com os aplicativos tradicionais, como os dos pacotes Microsoft Office e OpenOffice.org. Outros, como o Google Docs, preferiram adotar uma interface deliberadamente simplificada, mantendo o foco no compartilhamento de arquivos. Nessa competição, os serviços online de
O GOOGLE COMPARTILHA MELHOR Com editores de textos, planilhas e apresentações, o Google Docs tem como marca registrada a facilidade de compartilhamento de arquivos entre diferentes usuários. Além de permitir o envio de convites a colaboradores e leitores, o serviço capricha no controle das versões. O histórico de modificações fica registrado, o que é fundamental ao produzir documentos em grupo. Se alguém fizer uma bobagem, basta dar alguns cliques para recuperar tudo. E dá para ver, em tempo real, quem está editando o documento. Simples, a interface exibe apenas os botões para acesso às funções mais usadas. Outros comandos podem ser ativados por menus ou atalhos de teclado.
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edição de textos, planilhas e apresentações tratam de agregar novas funções a uma velocidade incrível. Está cada vez mais próximo o dia em que essas aplicações, que rodam na nuvem, poderão enfrentar, de igual para igual, seus concorrentes instalados na máquina. O INFOLAB testou três suítes que estão entre as mais populares — Google Docs, Zoho e ThinkFree —, além do editor de textos Buzzword, da Adobe. Pela versatilidade, o Google Docs fica com a Escolha INFO.
THINKFREE É UM OFFICE ONLINE O ThinkFree Online parece uma versão na web do Microsoft Office 2003. As barras de ferramentas, os menus e os ícones têm organização muito parecida com a da mais popular suíte de escritórios. É uma vantagem, uma vez que a maioria dos usuários não terá de perder tempo para aprender a usar seus aplicativos. Além disso, basta ter uma conta do Google para acessar o serviço. O gerenciador de arquivos destaca-se por permitir a organização por tags e por incluir um indicador para
BUZZWORD É COOL Ao longo do ano passado, o visual dos três editores passou por mudanças e ficou mais elegante. Ótimo em compartilhamento, o serviço também não fica devendo na compatibilidade. É possível acessá-lo com os principais navegadores (Internet Explorer e Firefox) e dá para importar arquivos nos formatos mais comuns (do Microsoft Office 2003 e do OpenOffice.org). Usuários mais experientes, no entanto, vão sentir falta de funções avançadas nos aplicativos. O editor de planilhas, por exemplo, não aceita macros. O processador de textos não permite visualizar a impressão e não faz edição de imagens ou desenhos. Já o aplicativo de apresentações não insere animações nos tópicos dos slides nem inclui efeitos de transição entre eles.
Dentre os aplicativos da web 2.0, o Buzzword, da Adobe, destaca-se pela beleza e elegância de sua interface desenvolvida em Flash. As funções ficam dentro de menus animados, que se abrem com um clique e ocupam pouco espaço da tela. O visual clean garante que o usuário mantenha o foco naquilo que é mais importante: o próprio documento. O serviço da Adobe traz as funções básicas de um editor de textos e exibe o documento com a formatação completa na tela — algo raro nos aplicativos online. O Buzzword também não fica atrás no quesito compatibilidade, uma vez que aceita arquivos criados por qualquer versão do Microsoft Word ou do OpenOffice.org Writer. Apesar de a interface estar em inglês, o corretor ortográfico possui um dicionário em português. Além de permitir que o texto seja editado por coautores e visto por leitores, o modo de compartilhamento inova ao incluir também revisores, com autorização apenas para acrescentar comentários. O grupo todo pode se encontrar por meio do Adobe ConnectNow, serviço de batepapo online por texto, voz e vídeo. No modo de edição, não há uma ferramenta para contagem
marcar os documentos mais importantes. Já a ferramenta de upload comporta o envio de até cinco itens simultâneos. É possível, ainda, baixar um aplicativo para usar a suíte offline. Nesse caso, há sincronismo automático entre os arquivos armazenados no micro e na web. O ThinkFree aceita os formatos do Office 2007, mas é incompatível com os do OpenOffice.org. Nos testes do INFOLAB, a suíte mostrou lentidão durante o uso. Falta também um controle de versão para reverter mudanças acidentais nos documentos.
de caracteres. Apenas o número total de palavras é exibido. Outra desvantagem do Buzzword está no gerenciador de arquivos. Nele, não dá para criar pastas para guardar os documentos e faz falta um buscador. A organização dos textos é feita apenas por nome do autor, ordem alfabética, últimos documentos visualizados, últimos alterados, tamanho e função desempenhada (autor, revisor ou leitor).
BUZZWORD FABRICANTE PROCESSADOR DE TEXTOS
Adobe 7,5
COMPARTILHAMENTO
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COMPATIBILIDADE
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INTERFACE
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GERENCIADOR DE ARQUIVOS ONDE ENCONTRAR
6,5 WWW.BUZZWORD.COM
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
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O ZOHO TEM MAIS FUNÇÕES Não dá para entrar no site do Zoho sem tomar um susto. Há nada mais do que 19 aplicativos online nele. Quem tem conta no Gmail ou no Yahoo! nem precisa fazer cadastro para começar a usá-los. Basta clicar no ícone correspondente e preencher os dados de login e senha. A variedade também está presente nos menus e botões, que permitem ativar desde funções mais básicas até algumas bastante específicas. O editor de planilhas, por exemplo, suporta macros. Nos testes, porém, nem sempre elas funcionaram. Como há uma ferramenta de
chat integrada à janela dos aplicativos, dois ou mais usuários podem conversar enquanto editam o mesmo documento, sem precisar entrar num mensageiro instantâneo. Assim como o Google Docs, o Zoho registra o histórico das alterações, com a vantagem de permitir a comparação de até três versões entre si. Seus aplicativos são compatíveis com os formatos de arquivo mais populares. Se a riqueza de funções faz o serviço sobressair, ela é também seu calcanhar de Aquiles. Os aplicativos não estão bem integrados ao gerenciador de arquivos e a interface é confusa. ESCOLHA 02/09
TEXTOS, GRÁFICOS E PLANILHAS NA WEB SERVIÇO FABRICANTE EDIÇÃO DE DOCUMENTOS COMPARTILHAMENTO
THINKFREE ONLINE ThinkFree 7,3 7,2
COMPATIBILIDADE
7,0
7,5
8,0
INTERFACE
7,5
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GERENCIADOR DE ARQUIVOS ONDE ENCONTRAR
7,7 www.thinkfree.com
7,7 www.zoho.com
7,5 http://docs.google.com
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,1
ZOHO Zoho 7,5 8,2
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GOOGLE DOCS Google 7,7 8,6
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CUSTO/BENEFÍCIO
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programas e serviços I HDs virtuais
ARQUIVOS NA NUVEM Os melhores serviços de armazenamento online para sincronizar, fazer backup ou compartilhar todos os seus arquivos POR ERIC COSTA
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e os aplicativos estão na nuvem, que tal também deixar seus arquivos por lá? Para quem usa vários PCs ou simplesmente quer compartilhar documentos na internet, os serviços de armazenamento online são uma mão na roda. Com eles, dá para fazer backup e até mesmo edição em equipe. E não faltam boas opções, inclusive gratuitas, nesse time. Alguns
serviços estão mais focados na sincronia de arquivos entre PCs, enquanto outros são direcionados para o compartilhamento e a publicação de conteúdo. O INFOLAB testou cinco opções. As gratuitas são o DropBox, o Mozy e o Live Mesh, que é da Microsoft. Também tiramos a prova de dois serviços pagos, o Box.net e o Carbonite. Confira, a seguir, os resultados.
SERVIÇOS GRATUITOS
A MICROSOFT ENTRA NO JOGO Se a história dos navegadores web pode ensinar algo é que, quando a Microsoft entra na parada, melhor tomar cuidado. Em armazenamento online, a empresa conta com dois serviços gratuitos: o Skydrive e o Live Mesh. O primeiro é bem basicão, sem software associado ou opções de sincronia, apesar de oferecer 25 GB de espaço gratuito. Já o segundo, testado pelo INFOLAB, tem pinta de poder tornar-se um competidor forte na área, inclusive contra os serviços pagos. O Live Mesh oferece 5 GB de espaço, sem limites de transferência e de tamanho de arquivo, mas também sem opções pagas com mais espaço. No geral, o serviço é muito parecido com o Dropbox, sendo focado na sincronia de arquivos entre máquinas. Basta instalar o programa associado ao serviço em PCs (a versão para
Mac do software está em fase de testes) e pronto. As pastas escolhidas serão sincronizadas entre os PCs. Uma vantagem do Live Mesh está na possibilidade de escolher quaisquer pastas do micro para sincronia. Por outro lado, o serviço da Microsoft não conta com recursos de controle de versão. O software do Live Mesh é simples, mas eficaz. Sua interface mostra as máquinas cadastradas para sincronia, assim como as últimas alterações de arquivos efetuadas. Mas a maior parte das operações deve ser feita pelo site. A interface web, aliás, é um pouco pesada, tentando reproduzir o estilo do Vista. Um ponto forte, no entanto, está no suporte a exibição de fotos como show de slides (que exige a instalação do Silverlight, também da Microsoft). O software do Live Mesh consome muitos recursos e, por isso, não é recomendado seu uso em máquinas mais antigas.
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SERVIÇOS PAGOS
SINCRONIA É COM O DROPBOX Para quem usa vários computadores, o Dropbox é a melhor saída para fazer backup de documentos e fotos e sincronizar tudo entre os micros. O serviço oferece gratuitamente 2 GB de armazenamento, o que só dá para proteger o essencial. Não há limite de transferência ou de tamanho de arquivo quando se usa o software fornecido. O programa, aliás, tem versões para Windows, Mac e Linux, permitindo a sincronia automática entre sistemas operacionais. Ao instalar o aplicativo, o usuário define uma pasta que funcionará com o serviço e terá seu conteúdo sincronizado. Apesar da versatilidade, o programa fornecido pelo Dropbox tem poucos recursos. Ele só avisa sobre as alterações nos arquivos armazenados online, além de permitir o compartilhamento. Documentos que forem editados depois de colocados na pasta de sincronia do Dropbox são armazenados online e mantêm controle de versão. Ou seja, se você fez alterações dias atrás e se arrependeu, poderá recuperar o arquivo antigo com uma visita ao site. A interface web do serviço é bem fácil de usar. Todas as fotos armazenadas podem ser acessadas em uma mesma seção, mas não dá para exibi-las como show de slides. O Dropbox só não é indicado para backups mais completos do micro — fica difícil copiar tudo no pouco espaço fornecido e dá um trabalhão mover centenas de arquivos para a pasta predefinida.
BACKUP GARANTIDO NO MOZY Se a ideia é fazer o backup online de documentos, configurações de programas ou quaisquer outros arquivos, o Mozy é a melhor opção gratuita. O serviço oferece 2 GB. Não é muito, mas serve para guardar o que é mais relevante. A versão paga para uso doméstico (4,95 dólares por mês) fornece espaço ilimitado. O ponto forte está no software fornecido, que detecta os arquivos importantes do PC automaticamente. Ele acha os e-mails do Outlook e do Thunderbird e os favoritos do navegador, além de documentos, planilhas, apresentações e fotos. É possível selecionar alguns desses itens, para não estourar o espaço na versão gratuita. Também dá para incluir pastas específicas no backup. O programa fica de olho no processamento e na conexão, evitando travamentos ou lentidão na web. A segurança não foi deixada de lado: todos os dados são protegidos com criptografia. Mas se em backups o Mozy supera os concorrentes, nos outros recursos ele deixa a desejar. Não há como fazer sincronia entre várias máquinas nem compartilhamento de arquivos.
ESCOLHA
ARMAZENAMENTO DE GRAÇA
ESCOLHA
PARA LINUX 02/09
BACKUP RÁPIDO É NO CARBONITE Os fãs de Guerra nas Estrelas devem se lembrar do significado do nome desse serviço: Carbonite. Para os esquecidos, é a substância usada para armazenar Han Solo de forma segura até ele ser entregue ao vilão Jabba. Deixando as referências geek de lado, o Carbonite faz o armazenamento de arquivos voltado para backups de forma semelhante ao Mozy. Ele conta com espaço ilimitado, assim como envio e recebimento sem restrições. O ponto forte fica com o programa de backup, que, apesar de ser simples, funciona muito bem. As pastas e os arquivos escolhidos para a cópia de segurança recebem um ícone, que muda conforme o status do envio para o armazenamento online. Vários computadores podem usar a mesma conta do Carbonite, mas não há opções de sincronia. Não dá também para baixar arquivos individualmente por meio de um backup online, no caso, por exemplo, de alguns deles terem sido apagados acidentalmente do PC: o Carbonite permite apenas a restauração completa. Os dados ficam protegidos, com controle da chave de criptografia pelo próprio software do Carbonite.
OPÇÕES DE HD ONLINE PAGAS SERVIÇO FABRICANTE ARMAZENAMENTO B CAPACIDADE (GB)
BOX.NET Box.net 8,0 5
CARBONITE Carbonite 9,0 Ilimitada
FACILIDADE DE USO
8,5
7,5
SERVIÇO FABRICANTE ARMAZENAMENTO B CAPACIDADE (GB)
MOZY Decho 7,3 2
DROPBOX Dropbox 7,5 2
FACILIDADE DE USO
7,7
8,5
8,0
B MÉTODO DE UPLOAD
Software
Software ou browser
Software ou browser
B RECURSOS
Backup
Backup (limitado a uma pasta), Backup, sincronização e sincronização e compartilhamento compartilhamento 8,5 7,5
COMPATIBILIDADE
Windows, Linux (via web) e Mac OS (beta) www.mesh.com
COMPATIBILIDADE B SISTEMAS OPERACIONAIS
7,5
ONDE ENCONTRAR
www.mozy.com
Windows, Linux e Mac OS; versão para iPhone www.getdropbox.com
PREÇO (R$)
Gratuito
Gratuito
Gratuito
7,6
8,0
7,9
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
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Windows e Mac OS
LIVE MESH Microsoft 8,0 5
02/09
INTEGRAÇÃO É FORTE NO BOX.NET O Box.net é uma ótima opção de serviço pago quando se trata de compartilhar arquivos entre várias pessoas. Ele importa contatos do Gmail, Yahoo!, Hotmail ou do Outlook Express, permitindo o compartilhamento de arquivos ou pastas com seus amigos, mesmo que não sejam usuários do Box.net. As mudanças feitas são publicadas em um canal RSS, facilitando a visualização pelo grupo. A interface web é bem colorida e fácil de usar, contando com suporte a tags para facilitar a localização de arquivos com conteúdo semelhante. Outra vantagem é que a interface pode ser traduzida para o português, recurso que não está presente nos concorrentes testados. Mas o ponto forte está na integração com outros serviços. Por ter uma interface de programação aberta, aplicativos online como os do Zoho e o editor de imagens Picnik podem abrir diretamente documentos armazenados nas pastas do Box.net. Também é possível divulgar pastas e arquivos para os internautas em geral usando widgets e a integração com o Blogger e o Twitter. Apesar de todas essas vantagens, o Box.net peca pela ausência de um software para envio de arquivos, além de não ter recursos de sincronia.
B MÉTODO DE UPLOAD
Browser
Software
B RECURSOS
Backup e sincronia limitados e compartilhamento 7,5
Backup
B SISTEMAS OPERACIONAIS
7,5
Todos
Todos
EXTRAS
8,0
0
ONDE ENCONTRAR
www.box.net
www.carbonite.com
PREÇO (R$)
95,40
49,95
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
8,1 7,2
7,9 7,5 DIC A S INFO I 29
4/1/09 7:50:47 PM
SERVIÇOS PAGOS
SINCRONIA É COM O DROPBOX Para quem usa vários computadores, o Dropbox é a melhor saída para fazer backup de documentos e fotos e sincronizar tudo entre os micros. O serviço oferece gratuitamente 2 GB de armazenamento, o que só dá para proteger o essencial. Não há limite de transferência ou de tamanho de arquivo quando se usa o software fornecido. O programa, aliás, tem versões para Windows, Mac e Linux, permitindo a sincronia automática entre sistemas operacionais. Ao instalar o aplicativo, o usuário define uma pasta que funcionará com o serviço e terá seu conteúdo sincronizado. Apesar da versatilidade, o programa fornecido pelo Dropbox tem poucos recursos. Ele só avisa sobre as alterações nos arquivos armazenados online, além de permitir o compartilhamento. Documentos que forem editados depois de colocados na pasta de sincronia do Dropbox são armazenados online e mantêm controle de versão. Ou seja, se você fez alterações dias atrás e se arrependeu, poderá recuperar o arquivo antigo com uma visita ao site. A interface web do serviço é bem fácil de usar. Todas as fotos armazenadas podem ser acessadas em uma mesma seção, mas não dá para exibi-las como show de slides. O Dropbox só não é indicado para backups mais completos do micro — fica difícil copiar tudo no pouco espaço fornecido e dá um trabalhão mover centenas de arquivos para a pasta predefinida.
BACKUP GARANTIDO NO MOZY Se a ideia é fazer o backup online de documentos, configurações de programas ou quaisquer outros arquivos, o Mozy é a melhor opção gratuita. O serviço oferece 2 GB. Não é muito, mas serve para guardar o que é mais relevante. A versão paga para uso doméstico (4,95 dólares por mês) fornece espaço ilimitado. O ponto forte está no software fornecido, que detecta os arquivos importantes do PC automaticamente. Ele acha os e-mails do Outlook e do Thunderbird e os favoritos do navegador, além de documentos, planilhas, apresentações e fotos. É possível selecionar alguns desses itens, para não estourar o espaço na versão gratuita. Também dá para incluir pastas específicas no backup. O programa fica de olho no processamento e na conexão, evitando travamentos ou lentidão na web. A segurança não foi deixada de lado: todos os dados são protegidos com criptografia. Mas se em backups o Mozy supera os concorrentes, nos outros recursos ele deixa a desejar. Não há como fazer sincronia entre várias máquinas nem compartilhamento de arquivos.
ESCOLHA
ARMAZENAMENTO DE GRAÇA
ESCOLHA
PARA LINUX 02/09
BACKUP RÁPIDO É NO CARBONITE Os fãs de Guerra nas Estrelas devem se lembrar do significado do nome desse serviço: Carbonite. Para os esquecidos, é a substância usada para armazenar Han Solo de forma segura até ele ser entregue ao vilão Jabba. Deixando as referências geek de lado, o Carbonite faz o armazenamento de arquivos voltado para backups de forma semelhante ao Mozy. Ele conta com espaço ilimitado, assim como envio e recebimento sem restrições. O ponto forte fica com o programa de backup, que, apesar de ser simples, funciona muito bem. As pastas e os arquivos escolhidos para a cópia de segurança recebem um ícone, que muda conforme o status do envio para o armazenamento online. Vários computadores podem usar a mesma conta do Carbonite, mas não há opções de sincronia. Não dá também para baixar arquivos individualmente por meio de um backup online, no caso, por exemplo, de alguns deles terem sido apagados acidentalmente do PC: o Carbonite permite apenas a restauração completa. Os dados ficam protegidos, com controle da chave de criptografia pelo próprio software do Carbonite.
OPÇÕES DE HD ONLINE PAGAS SERVIÇO FABRICANTE ARMAZENAMENTO B CAPACIDADE (GB)
BOX.NET Box.net 8,0 5
CARBONITE Carbonite 9,0 Ilimitada
FACILIDADE DE USO
8,5
7,5
SERVIÇO FABRICANTE ARMAZENAMENTO B CAPACIDADE (GB)
MOZY Decho 7,3 2
DROPBOX Dropbox 7,5 2
FACILIDADE DE USO
7,7
8,5
8,0
B MÉTODO DE UPLOAD
Software
Software ou browser
Software ou browser
B RECURSOS
Backup
Backup (limitado a uma pasta), Backup, sincronização e sincronização e compartilhamento compartilhamento 8,5 7,5
COMPATIBILIDADE
Windows, Linux (via web) e Mac OS (beta) www.mesh.com
COMPATIBILIDADE B SISTEMAS OPERACIONAIS
7,5
ONDE ENCONTRAR
www.mozy.com
Windows, Linux e Mac OS; versão para iPhone www.getdropbox.com
PREÇO (R$)
Gratuito
Gratuito
Gratuito
7,6
8,0
7,9
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
28 I DI C AS IN FO
HDsVirtuais-Mat11.indd 28-29
Windows e Mac OS
LIVE MESH Microsoft 8,0 5
02/09
INTEGRAÇÃO É FORTE NO BOX.NET O Box.net é uma ótima opção de serviço pago quando se trata de compartilhar arquivos entre várias pessoas. Ele importa contatos do Gmail, Yahoo!, Hotmail ou do Outlook Express, permitindo o compartilhamento de arquivos ou pastas com seus amigos, mesmo que não sejam usuários do Box.net. As mudanças feitas são publicadas em um canal RSS, facilitando a visualização pelo grupo. A interface web é bem colorida e fácil de usar, contando com suporte a tags para facilitar a localização de arquivos com conteúdo semelhante. Outra vantagem é que a interface pode ser traduzida para o português, recurso que não está presente nos concorrentes testados. Mas o ponto forte está na integração com outros serviços. Por ter uma interface de programação aberta, aplicativos online como os do Zoho e o editor de imagens Picnik podem abrir diretamente documentos armazenados nas pastas do Box.net. Também é possível divulgar pastas e arquivos para os internautas em geral usando widgets e a integração com o Blogger e o Twitter. Apesar de todas essas vantagens, o Box.net peca pela ausência de um software para envio de arquivos, além de não ter recursos de sincronia.
B MÉTODO DE UPLOAD
Browser
Software
B RECURSOS
Backup e sincronia limitados e compartilhamento 7,5
Backup
B SISTEMAS OPERACIONAIS
7,5
Todos
Todos
EXTRAS
8,0
0
ONDE ENCONTRAR
www.box.net
www.carbonite.com
PREÇO (R$)
95,40
49,95
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
8,1 7,2
7,9 7,5 DIC A S INFO I 29
4/1/09 7:50:47 PM
programas e serviços I lojas online
SE CUIDA JEFF BEZOS! Quer competir com a Amazon.com? Serviços online permitem montar uma loja na web em poucas horas POR MAURÍCIO MORAES
N
ão dá para garantir que você vá ganhar uma fortuna como o fundador da Amazon.com, é claro. Mas é possível montar uma loja online em apenas uma hora de trabalho. Várias empresas oferecem o serviço na web. Algumas delas têm ferramentas simples para criar e gerenciar o site, num estilo que lembra o dos blogs. Basta fazer o cadastro online, definir o nome do estabelecimento e incluir os produtos para se tornar o mais novo empresário da web. A grande sacada das companhias responsáveis por esses serviços está em incluir neles sistemas de pagamento online, fundamentais para que os internautas façam compras sem complicação e sem medo. A empresa que hospeda a loja recebe um porcentual de cada pagamento feito pelos clientes. Em contrapartida, os visitantes podem usar desde cartão de crédito até boleto bancário para adquirir os itens. O INFOLAB analisou os sistemas Loja Pronta, da Locaweb, e Loja Virtual, do UOL Host. Criamos até nossa loja fictícia, a Gadget & Company. Confira como se saíram no teste os dois serviços.
30 I DI C AS IN FO
lojasOnline-Mat12.indd 30-31
NA LOCAWEB, A LOJA TEM A SUA CARA O Loja Pronta, da Locaweb, é uma opção interessante para quem vai criar um pequeno comércio virtual, com não mais do que algumas centenas de produtos. A interface amigável está entre os pontos altos do serviço, que não cobra mensalidade. Tanto o cadastramento de itens como a personalização do layout não oferecem dificuldade. A página é dividida em componentes que podem ser reposicionados facilmente. Cores e textos também podem ser alterados. A ferramenta de administração vai direto ao ponto. Logo ao entrar, o responsável confere relatórios com informações sobre produtos cadastrados, estoque e pedidos. Oferece, ainda, boas ferramentas de comunicação com os consumidores, como newsletters. Embora funcione bem, o sistema tem alguns pontos fracos. Faltam métodos mais variados de pagamento. O serviço funciona integrado ao Pagamento Certo, da Locaweb, que aceita boleto bancário e duas marcas de cartão de crédito apenas. Por fim, o contrato especifica que o site funcionará durante 99,5% do tempo, no mínimo. Mas isso não aconteceu durante o período de uma semana em que o INFOLAB realizou os testes, quando houve muitas interrupções.
MUITOS PRODUTOS? O UOL RESOLVE A Loja Virtual, do UOL Host, vem pronta para lidar com várias centenas de itens cadastrados. Por isso, é recomendada para quem pretende montar uma loja de porte médio. Sua maior vantagem está na quantidade de informações e estatísticas fornecidas, o que ajuda a identificar o comportamento dos consumidores e as tendências de mercado. Com os dados nas mãos, o dono do empreendimento virtual consegue planejar ações para fidelizar clientes e manter o foco nas ações que têm atraído mais compradores. O INFOLAB analisou a Loja Virtual I, do UOL Host, cujo plano tem a mensalidade mais barata (49 reais). O número de transações fica limitado a 5 mil por mês, volume relativamente alto para quem está começando. Na área de administração da Loja Virtual, o Painel Geral informa os pedidos feitos, o valor médio dos itens comprados, a movimentação financeira (receita e impostos pagos), os cinco termos de busca mais recentes e mais utilizados e os produtos mais vistos. Além disso, os itens do catálogo podem ser gerenciados numa lista, o que permite eliminar ou alterar vários deles ao mesmo tempo. E há avisos por RSS se o estoque estiver baixo. O site funciona integrado ao PagSeguro, que aceita todos os principais cartões de crédito, boleto bancário e débito em conta (TEF). Apesar do grande número de recursos, falta ao serviço uma interface melhor. Não há muitas opções predefinidas para customizar o layout. Quem quiser melhorar o visual do site terá de editar o código da página e, mesmo assim, as opções são limitadas. Nos testes do INFOLAB, o sistema apresentou lentidão durante o uso. O UOL Host não garante, por contrato, uma disponibilidade mínima da Loja Virtual na web.
COMÉRCIO ENLATADO NA WEB FABRICANTE CONFIGURAÇÃO B PAGAMENTO
LOJA PRONTA Locaweb 7,8 Boleto, cartões Visa e American Express
GERENCIAMENTO DE PRODUTOS
7,0
LOJA VIRTUAL I UOL Host 8,5 Boleto, cartões Visa, MasterCard e outros, TEF 8,5
LAYOUT DE PÁGINAS
7,5
6,0
HOSPEDAGEM
6,8
6,5
B DISPONIBILIDADE RELATÓRIOS
Garante 99,5%, mas houve falhas nos testes
Não garante, mas funcionou bem nos testes
6,0
8,0
EXTRAS
7,0
7,2
B SUPORTE TÉCNICO
Apenas por e-mail
Telefone, chat e e-mail
B GERÊNCIA DE BANNERS PREÇO (R$)
Só banner central
Links patrocinados do UOL
B MENSALIDADE (R$) B POR OPERAÇÃO (R$) B TAXA BOLETO OU TEF B TAXA DE CARTÃO DE CRÉDITO
Não tem 0,20 1,9% a 2,9% 5,4% a 6,4%
49 0,40 1,9% a 2,9% 5,4% a 6,4%
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO ONDE ENCONTRAR
7,2 7,4 http://site.locaweb.com.br/lojapronta
7,6 7,1 http://www.uolhost.com.br/loja-virtual
DIC A S INFO I 31
4/1/09 7:53:37 PM
programas e serviços I lojas online
SE CUIDA JEFF BEZOS! Quer competir com a Amazon.com? Serviços online permitem montar uma loja na web em poucas horas POR MAURÍCIO MORAES
N
ão dá para garantir que você vá ganhar uma fortuna como o fundador da Amazon.com, é claro. Mas é possível montar uma loja online em apenas uma hora de trabalho. Várias empresas oferecem o serviço na web. Algumas delas têm ferramentas simples para criar e gerenciar o site, num estilo que lembra o dos blogs. Basta fazer o cadastro online, definir o nome do estabelecimento e incluir os produtos para se tornar o mais novo empresário da web. A grande sacada das companhias responsáveis por esses serviços está em incluir neles sistemas de pagamento online, fundamentais para que os internautas façam compras sem complicação e sem medo. A empresa que hospeda a loja recebe um porcentual de cada pagamento feito pelos clientes. Em contrapartida, os visitantes podem usar desde cartão de crédito até boleto bancário para adquirir os itens. O INFOLAB analisou os sistemas Loja Pronta, da Locaweb, e Loja Virtual, do UOL Host. Criamos até nossa loja fictícia, a Gadget & Company. Confira como se saíram no teste os dois serviços.
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NA LOCAWEB, A LOJA TEM A SUA CARA O Loja Pronta, da Locaweb, é uma opção interessante para quem vai criar um pequeno comércio virtual, com não mais do que algumas centenas de produtos. A interface amigável está entre os pontos altos do serviço, que não cobra mensalidade. Tanto o cadastramento de itens como a personalização do layout não oferecem dificuldade. A página é dividida em componentes que podem ser reposicionados facilmente. Cores e textos também podem ser alterados. A ferramenta de administração vai direto ao ponto. Logo ao entrar, o responsável confere relatórios com informações sobre produtos cadastrados, estoque e pedidos. Oferece, ainda, boas ferramentas de comunicação com os consumidores, como newsletters. Embora funcione bem, o sistema tem alguns pontos fracos. Faltam métodos mais variados de pagamento. O serviço funciona integrado ao Pagamento Certo, da Locaweb, que aceita boleto bancário e duas marcas de cartão de crédito apenas. Por fim, o contrato especifica que o site funcionará durante 99,5% do tempo, no mínimo. Mas isso não aconteceu durante o período de uma semana em que o INFOLAB realizou os testes, quando houve muitas interrupções.
MUITOS PRODUTOS? O UOL RESOLVE A Loja Virtual, do UOL Host, vem pronta para lidar com várias centenas de itens cadastrados. Por isso, é recomendada para quem pretende montar uma loja de porte médio. Sua maior vantagem está na quantidade de informações e estatísticas fornecidas, o que ajuda a identificar o comportamento dos consumidores e as tendências de mercado. Com os dados nas mãos, o dono do empreendimento virtual consegue planejar ações para fidelizar clientes e manter o foco nas ações que têm atraído mais compradores. O INFOLAB analisou a Loja Virtual I, do UOL Host, cujo plano tem a mensalidade mais barata (49 reais). O número de transações fica limitado a 5 mil por mês, volume relativamente alto para quem está começando. Na área de administração da Loja Virtual, o Painel Geral informa os pedidos feitos, o valor médio dos itens comprados, a movimentação financeira (receita e impostos pagos), os cinco termos de busca mais recentes e mais utilizados e os produtos mais vistos. Além disso, os itens do catálogo podem ser gerenciados numa lista, o que permite eliminar ou alterar vários deles ao mesmo tempo. E há avisos por RSS se o estoque estiver baixo. O site funciona integrado ao PagSeguro, que aceita todos os principais cartões de crédito, boleto bancário e débito em conta (TEF). Apesar do grande número de recursos, falta ao serviço uma interface melhor. Não há muitas opções predefinidas para customizar o layout. Quem quiser melhorar o visual do site terá de editar o código da página e, mesmo assim, as opções são limitadas. Nos testes do INFOLAB, o sistema apresentou lentidão durante o uso. O UOL Host não garante, por contrato, uma disponibilidade mínima da Loja Virtual na web.
COMÉRCIO ENLATADO NA WEB FABRICANTE CONFIGURAÇÃO B PAGAMENTO
LOJA PRONTA Locaweb 7,8 Boleto, cartões Visa e American Express
GERENCIAMENTO DE PRODUTOS
7,0
LOJA VIRTUAL I UOL Host 8,5 Boleto, cartões Visa, MasterCard e outros, TEF 8,5
LAYOUT DE PÁGINAS
7,5
6,0
HOSPEDAGEM
6,8
6,5
B DISPONIBILIDADE RELATÓRIOS
Garante 99,5%, mas houve falhas nos testes
Não garante, mas funcionou bem nos testes
6,0
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EXTRAS
7,0
7,2
B SUPORTE TÉCNICO
Apenas por e-mail
Telefone, chat e e-mail
B GERÊNCIA DE BANNERS PREÇO (R$)
Só banner central
Links patrocinados do UOL
B MENSALIDADE (R$) B POR OPERAÇÃO (R$) B TAXA BOLETO OU TEF B TAXA DE CARTÃO DE CRÉDITO
Não tem 0,20 1,9% a 2,9% 5,4% a 6,4%
49 0,40 1,9% a 2,9% 5,4% a 6,4%
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO ONDE ENCONTRAR
7,2 7,4 http://site.locaweb.com.br/lojapronta
7,6 7,1 http://www.uolhost.com.br/loja-virtual
DIC A S INFO I 31
4/1/09 7:53:37 PM
programas e serviços I infraestrutura
FÓRUM COM ALGO MAIS
EM DIA COM A WEB 2.0
Três servidores de fórum cheios de recursos para a web 2.0 POR ANDRÉ CARDOZO
;-)
P
opulares desde os primórdios da web, os fóruns continuam sendo uma boa solução para reunir uma comunidade. A novidade é a grande quantidade de plataformas para implementar esse tipo de espaço. Há opções para qualquer tipo e tamanho de fórum, e uma disputa pelo posto de servidor de fórum mais competente. O INFOLAB testou três candidatos ao topo: o IP.Board, o vBulletin e o phpBB. Os dois primeiros foram avaliados como serviços online, no site dos fabricantes. Já o phpBB pode ser instalado em um servidor próprio. Todos trabalham com a dupla MySQL/PHP e dispõem de diversidade de plug-ins, chamados de mods pelos desenvolvedores. Outra característica comum é o capricho no visual com pacotes de temas prontos. Confira os pontos fortes e fracos de cada um.
Afinadíssimo com as tendências da web 2.0, o vBulletin 3, da Jelsoft, permite aos seus usuários usar tags para identificar tópicos e oferece integração com serviços de social bookmarking. Isso facilita bastante a pesquisa nos fóruns, já que basta clicar na tag para obter uma lista de tópicos com assunto semelhante. Na hora da publicação de tópicos, o vBulletin traz atalhos para sites como Digg, del.icio.us e StumbleUpon. Outro bom recurso é o suporte a RSS. Por padrão, o sistema gera um feed RSS para cada tópico. Isso permite que os usuários adicionem conteúdo do fórum a seu cliente RSS predileto. Mais um recurso muito útil é o Quick Reply. Ele acrescenta uma caixa de respostas no rodapé de cada tópico. Isso permite que os usuários respondam ao tópico na página principal, sem a necessidade de acessar uma página de respostas. A autenticação de usuários pode ser feita por meio de captcha ou com uma combinação de pergunta e resposta definida pelo administrador. O vBulletin traz algumas funções extras interessantes, como a possibilidade de atribuir notas a tópicos e a de criar uma galeria de fotos para cada usuário. O sistema não possui um pacote de tradução oficial para o português. É possível encontrar opções não-oficiais, mas pode haver problemas na instalação. O pacote não-oficial usado pelo INFOLAB não pôde ser instalado em razão de problemas de formatação do documento XML. A interface de administração da plataforma segue o padrão dos sistemas de fórum, ou seja, extensos menus suspensos e muito jargão técnico. De modo geral, o visual é pesadão. O vBulletin custa 180 dólares e exige taxa anual de 60 dólares para obter atualizações. A versão demo funciona por 24 horas e pode ser acessada em www.vbulletin.com/admindemo.php.
RAIO X DE FÓRUM O site ForumMatrix (www.forummatrix.org) é um bom ponto de partida na hora de escolher uma plataforma de fórum. Ele exibe tabelas comparativas entre cerca de 50 sistemas de fórum. Busca, bancos de dados suportados e anti-spam são alguns dos critérios analisados.
www.vbulletin.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
GRATUITOS E PROFISSIONAIS Figurando entre os mais tradicionais sistemas de fórum da internet, o phpBB 3, mantido pelo phpBB Group, figura como uma ótima pedida por ser gratuito, fácil de instalar e por contar com uma variedade de mods e temas. Um dos motivos para sua longevidade está na organizada e ativa comunidade, que criou, entre outras ferramentas, um bom pacote de tradução para o português do Brasil. A variedade de mods permite “bombar” fóruns montados com phpBB e deixá-los no mesmo nível de soluções mais robustas. No site do sistema há mais de 700 mods com funções como incluir vídeos do YouTube, adicionar caixa de resposta rápida e aprimorar o sistema de captchas. O lado negativo é que incluir mods exige algum trabalho do administrador e, se não forem tomados os devidos cuidados, pode prejudicar a segurança do fórum. A interface de administração é dividida em abas. Cada
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infraestrutura-Mat13.indd 32-33
uma engloba um grupo de opções relacionadas, como ajustes de permissão, gerenciamento de fóruns e mensagens. A página principal traz atalhos para tarefas de rotina, como geração de estatísticas e reativação do cache do fórum. Quase todas as opções de configuração contam com breves descrições. Do lado do usuário, a interface dos fóruns gerados pelo phpBB é familiar a qualquer pessoa que já tenha acessado esse tipo de plataforma pelo menos uma vez na vida. Os fóruns não têm alguns recursos mais sofisticados, como avaliação de tópicos ou tags. Mas trazem opções suficientes para agradar à maioria dos internautas. www.info.abril.com.br/download/3206.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
ROBUSTEZ COM VISUAL LEVE O IP.Board 2.3, da Invision, é uma plataforma robusta para montagem de um conjunto com fóruns, com boas opções para quem quer montar painéis diferentes, cada um com seu grupo de moderadores. Entre seus recursos estão suporte a sistemas de cobrança e ferramentas avançadas de moderação. Um bom exemplo desse tipo de recurso é a opção para reunir ações num lote de comandos automáticos, de modo similar ao agrupamento de ações no Photoshop. É possível montar uma ação para mover ou trancar um tópico com um só clique. O IP.Board pode ganhar novos recursos por meio de mods. Nessa área, seu maior diferencial é a integração com outros serviços (pagos) da Invision, como blogs, gerenciador de downloads e ferramenta para criação de galerias de fotos. Essa possibilidade permite expandir o sistema de forma prática, sem esquentar a cabeça com configurações extras. OIP.Board conta também com uma excelente interface de administração. Fugindo do tradicional esquema de
caixas de opções com dezenas de itens e poucas explicações complementares, a plataforma traz atalhos para tarefas mais úteis e descrições objetivas para boa parte dos recursos. A página inicial traz atalhos para funções como gerenciamento de fóruns, usuários e idiomas. O visual é mais leve do que o da maioria dos sistemas concorrentes. Outro destaque é o modo low-fi. Ele exibe uma versão enxuta do fórum, apenas com elementos essenciais dos tópicos e sem formatação extra. É uma boa saída para usuários interessados apenas em ler e responder tópicos. A falta de tradução oficial para o português é um ponto fraco. O IP.Board custa 150 dólares e, para ter direito a upgrades, é necessário pagar 25 dólares a cada seis meses. Há uma versão de testes que pode ser acessada gratuitamente por oito horas. www.invisionpower.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3 DIC A S INFO I 33
4/1/09 7:55:42 PM
programas e serviços I infraestrutura
FÓRUM COM ALGO MAIS
EM DIA COM A WEB 2.0
Três servidores de fórum cheios de recursos para a web 2.0 POR ANDRÉ CARDOZO
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opulares desde os primórdios da web, os fóruns continuam sendo uma boa solução para reunir uma comunidade. A novidade é a grande quantidade de plataformas para implementar esse tipo de espaço. Há opções para qualquer tipo e tamanho de fórum, e uma disputa pelo posto de servidor de fórum mais competente. O INFOLAB testou três candidatos ao topo: o IP.Board, o vBulletin e o phpBB. Os dois primeiros foram avaliados como serviços online, no site dos fabricantes. Já o phpBB pode ser instalado em um servidor próprio. Todos trabalham com a dupla MySQL/PHP e dispõem de diversidade de plug-ins, chamados de mods pelos desenvolvedores. Outra característica comum é o capricho no visual com pacotes de temas prontos. Confira os pontos fortes e fracos de cada um.
Afinadíssimo com as tendências da web 2.0, o vBulletin 3, da Jelsoft, permite aos seus usuários usar tags para identificar tópicos e oferece integração com serviços de social bookmarking. Isso facilita bastante a pesquisa nos fóruns, já que basta clicar na tag para obter uma lista de tópicos com assunto semelhante. Na hora da publicação de tópicos, o vBulletin traz atalhos para sites como Digg, del.icio.us e StumbleUpon. Outro bom recurso é o suporte a RSS. Por padrão, o sistema gera um feed RSS para cada tópico. Isso permite que os usuários adicionem conteúdo do fórum a seu cliente RSS predileto. Mais um recurso muito útil é o Quick Reply. Ele acrescenta uma caixa de respostas no rodapé de cada tópico. Isso permite que os usuários respondam ao tópico na página principal, sem a necessidade de acessar uma página de respostas. A autenticação de usuários pode ser feita por meio de captcha ou com uma combinação de pergunta e resposta definida pelo administrador. O vBulletin traz algumas funções extras interessantes, como a possibilidade de atribuir notas a tópicos e a de criar uma galeria de fotos para cada usuário. O sistema não possui um pacote de tradução oficial para o português. É possível encontrar opções não-oficiais, mas pode haver problemas na instalação. O pacote não-oficial usado pelo INFOLAB não pôde ser instalado em razão de problemas de formatação do documento XML. A interface de administração da plataforma segue o padrão dos sistemas de fórum, ou seja, extensos menus suspensos e muito jargão técnico. De modo geral, o visual é pesadão. O vBulletin custa 180 dólares e exige taxa anual de 60 dólares para obter atualizações. A versão demo funciona por 24 horas e pode ser acessada em www.vbulletin.com/admindemo.php.
RAIO X DE FÓRUM O site ForumMatrix (www.forummatrix.org) é um bom ponto de partida na hora de escolher uma plataforma de fórum. Ele exibe tabelas comparativas entre cerca de 50 sistemas de fórum. Busca, bancos de dados suportados e anti-spam são alguns dos critérios analisados.
www.vbulletin.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
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GRATUITOS E PROFISSIONAIS Figurando entre os mais tradicionais sistemas de fórum da internet, o phpBB 3, mantido pelo phpBB Group, figura como uma ótima pedida por ser gratuito, fácil de instalar e por contar com uma variedade de mods e temas. Um dos motivos para sua longevidade está na organizada e ativa comunidade, que criou, entre outras ferramentas, um bom pacote de tradução para o português do Brasil. A variedade de mods permite “bombar” fóruns montados com phpBB e deixá-los no mesmo nível de soluções mais robustas. No site do sistema há mais de 700 mods com funções como incluir vídeos do YouTube, adicionar caixa de resposta rápida e aprimorar o sistema de captchas. O lado negativo é que incluir mods exige algum trabalho do administrador e, se não forem tomados os devidos cuidados, pode prejudicar a segurança do fórum. A interface de administração é dividida em abas. Cada
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uma engloba um grupo de opções relacionadas, como ajustes de permissão, gerenciamento de fóruns e mensagens. A página principal traz atalhos para tarefas de rotina, como geração de estatísticas e reativação do cache do fórum. Quase todas as opções de configuração contam com breves descrições. Do lado do usuário, a interface dos fóruns gerados pelo phpBB é familiar a qualquer pessoa que já tenha acessado esse tipo de plataforma pelo menos uma vez na vida. Os fóruns não têm alguns recursos mais sofisticados, como avaliação de tópicos ou tags. Mas trazem opções suficientes para agradar à maioria dos internautas. www.info.abril.com.br/download/3206.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
ROBUSTEZ COM VISUAL LEVE O IP.Board 2.3, da Invision, é uma plataforma robusta para montagem de um conjunto com fóruns, com boas opções para quem quer montar painéis diferentes, cada um com seu grupo de moderadores. Entre seus recursos estão suporte a sistemas de cobrança e ferramentas avançadas de moderação. Um bom exemplo desse tipo de recurso é a opção para reunir ações num lote de comandos automáticos, de modo similar ao agrupamento de ações no Photoshop. É possível montar uma ação para mover ou trancar um tópico com um só clique. O IP.Board pode ganhar novos recursos por meio de mods. Nessa área, seu maior diferencial é a integração com outros serviços (pagos) da Invision, como blogs, gerenciador de downloads e ferramenta para criação de galerias de fotos. Essa possibilidade permite expandir o sistema de forma prática, sem esquentar a cabeça com configurações extras. OIP.Board conta também com uma excelente interface de administração. Fugindo do tradicional esquema de
caixas de opções com dezenas de itens e poucas explicações complementares, a plataforma traz atalhos para tarefas mais úteis e descrições objetivas para boa parte dos recursos. A página inicial traz atalhos para funções como gerenciamento de fóruns, usuários e idiomas. O visual é mais leve do que o da maioria dos sistemas concorrentes. Outro destaque é o modo low-fi. Ele exibe uma versão enxuta do fórum, apenas com elementos essenciais dos tópicos e sem formatação extra. É uma boa saída para usuários interessados apenas em ler e responder tópicos. A falta de tradução oficial para o português é um ponto fraco. O IP.Board custa 150 dólares e, para ter direito a upgrades, é necessário pagar 25 dólares a cada seis meses. Há uma versão de testes que pode ser acessada gratuitamente por oito horas. www.invisionpower.com AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
7,3 DIC A S INFO I 33
4/1/09 7:55:42 PM
produtos e serviços I desenvolvimento para a web
O DREAMWEAVER ABRAÇA O AJAX Versão CS4 traz novidades para a criação de sites da web 2.0 POR ANDRÉ CARDOZO
D
epois de passar anos sem ter um concorrente de peso, o Dreamweaver começa a disputar a preferência dos desenvolvedores com o Expression Web, da Microsoft, atualmente na versão 2. O aplicativo rival está longe de ser tão popular quanto o editor da Adobe, mas vem amadurecendo rapidamente. Talvez por isso, p foi a área q a oferta de recursos em JavaScript que
ganhou mais novidades no Dreamweaver CS4. O desenvolvimento de scripts está mais ágil, com dicas e facilidades para a realização de testes no browser. Em compensação, poucas modificações foram feitas no já robusto suporte a CSS. No entanto, o suporte a linguagens dinâmicas foi reduzido, no caso das tecnologias ASP e JSP. A seguir, confira ç do Dreamweaver CS4. a avaliação
MELHOR NA EDIÇÃO Nas versões anteriores do Dreamweaver era necessário chamar um navegador para testar as páginas editadas. No Dreamweaver CS4, isso ocorre em tempo real por meio do recurso Live View. Embutido no aplicativo, ele fornece uma prévia da página como ela seria vista pelo navegador. Para chegar a esse resultado, o Live View usa o motor de exibição de páginas Webkit, o mesmo do Google Chrome e do Safari. O Live View não elimina completamente a necessidade de testar documentos fora do Dreamweaver. Páginas HTML complexas devem ser testadas externamente nos dois browsers mais populares — Internet Explorer e Firefox —, já que eles não usam o Webkit. Um recurso discreto, porém muito útil para edição, é o que mostra os arquivos relacionados a uma página aberta. Hoje é raro ver uma página HTML ser criada de forma isolada. Normalmente, há arquivos CSS, JavaScript ou PHP vinculados ao documento HTML. O Dreamweaver traz atalhos para todos os documentos relacionados numa barra logo abaixo do nome do arquivo principal. Assim, fica fácil acessar os itens auxiliares e fazer modificações.
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© MONTAGEM SOBRE FOTO MARCELO KURA
4/2/09 9:56:58 AM
DESIGN E CSS Quase não há mudanças significativas nas ferramentas de design do Dreamweaver. O suporte a CSS na versão CS3 já era bastante robusto, e a integração com as outras ferramentas da Adobe, como o Flash e o Photoshop, também oferecia excelentes recursos. O Dreamweaver CS4 traz apenas ligeiros aperfeiçoamentos na interface de acesso aos estilos. Os atributos CSS dos elementos agora são exibidos num subpainel separado da janela de propriedades de HTML. Outro pequeno aprimoramento são as mensagens de ajuda. Elas são exibidas quando o mouse é posicionado sobre os atributos CSS no painel de propriedades.
DREAMWEAVER CS4 FABRICANTE
Adobe
O QUE É
Aplicativo para a montagem de sites
PRÓ
Aperfeiçoamentos no editor de código facilitam a programação em JavaScript
CONTRA
O suporte para ASP e JSP foi reduzido
DESIGN DE PÁGINAS
8,0 Há ótima integração com Flash e Photoshop
CSS
8,5 Os atributos são exibidos num painel independente
JAVASCRIPT
8,5 Há uma ferramenta que converte conteúdo dinâmico em scripts
NOVIDADES EM AJAX E JAVASCRIPT O Dreamweaver CS4 traz uma série de novidades para quem lida com JavaScript. A primeira é um sistema de dicas de código para JavaScript. À medida que o código é digitado, o Dreamweaver mostra opções para completar o script. Na versão CS3, o Spry (framework de Ajax desenvolvido pela Adobe) tinha pouquíssimos recursos. Na CS4 há uma implementação mais robusta, com objetos prontos para a criação de menus dinâmicos, componentes para validação de senha em formulários e o recurso HTML Data Sets, para converter conteúdo estático em dinâmico. Na prática, isso permite montar pequenos aplicativos em JavaScript partindo de tabelas e camadas (divs e layers) convencionais. O HTML Data Sets não substitui um banco de dados, mas dá conta do recado quando se quer uma aplicação JavaScript dinâmica. Com todas essas ferramentas à disposição fica fácil criar páginas interativas. Mas o código pode se tornar gigantesco, o que não é bom para o SEO do site. Felizmente, o Dreamweaver CS4 traz um recurso que extrai todo o conteúdo em JavaScript da página e o transfere para um arquivo .js externo. Assim, fica mais fácil enxugar o código e deixar apenas o essencial na página.
OUTRAS LINGUAGENS
7,0 Um novo mecanismo para testar sites facilita o desenvolvimento em PHP
INTERFACE
8,5 Há oito configurações de interface para edição de código e design
PREÇO (R$)(1) ONDE ENCONTRAR
AVALIAÇÃO TÉCNICA(2) CUSTO/BENEFÍCIO
1 160 www.info.abril.com.br/ download/5351.shtml
8,3 7,2
(1) PREÇO CONVERTIDO COM O DÓLAR A 2,26 REAIS, PARA COMPRA VIA DOWNLOAD DA VERSÃO COMPLETA EM INGLÊS. O PRODUTO ESTÁ DISPONÍVEL TAMBÉM EM PORTUGUÊS NOS PACOTES DESIGN PREMIUM, WEB PREMIUM, WEB STANDARD (PORTUGUÊS) E MASTER COLLECTION (HÍBRIDA INGLÊS E PORTUGUÊS) (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: DESIGN DE PÁGINAS (20%), CSS (20%), JAVASCRIPT (20%), OUTRAS LINGUAGENS (20%) E INTERFACE (20%). HOUVE ACRÉSCIMO DE 0,2 PONTO NA AVALIAÇÃO TÉCNICA PELO BOM DESEMPENHO DA ADOBE NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2008.
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programas e serviços I servidor web
SERVIDOR DOMINADO
O Virtualmin facilita a administração de servidores na internet POR ANDRÉ CARDOZO
E
-mail, HTTP, FTP, DNS... A lista de serviços necessários para o pleno funcionamento de um domínio na internet é enorme. E cada um deles costuma ter a própria ferramenta de gerenciamento, o que complica a rotina dos administradores de sistema. É aí que entra o Virtualmin, ferramenta que reúne recursos para administrar todos os componentes de um servidor web, incluindo HTTP, FTP, DNS, e-mail e bancos de dados. Assim, o administrador pode usar uma só interface de administração em vez de diversos módulos de gerenciamento. O INFOLAB testou a versão gratuita e de código aberto do Virtualmin. O produto também está disponível em versões pagas, a partir de 138 dólares. Confira a análise a seguir.
PERMISSÕES O Virtualmin não substitui completamente outras ferramentas de administração. Para fazer ajustes mais detalhados, pode ser necessário recorrer à interface nativa de gerenciamento de cada serviço. Uma vez instalado no servidor, o Virtualmin pode ser configurado para diversos usuários. Isso significa que é possível estabelecer permissões diferentes para cada administrador. Um deles pode acessar apenas os servidores web e de e-mail, enquanto outro pode gerenciar só o serviço de banco de dados, por exemplo.
INTERFACE Em ferramentas com muitas funções, um dos principais desafios é organizar os recursos de modo intuitivo, e o Virtualmin se sai muito bem nisso. Uma barra lateral no canto esquerdo contém as categorias e subcategorias. Dois ou três cliques são suficientes para acessar todos os recursos da ferramenta. A interface é enxuta e não traz nenhum recurso visual mais sofisticado. Mas que sysadmin liga pra isso, afinal? O único leve escor-
regão fica por conta do ícone para a página inicial, localizado no canto inferior esquerdo.
BACKUP O Virtualmin traz uma ferramenta eficiente para fazer o backup de mais de 20 itens, incluindo filtros de spam, configurações do Apache e lista de usuários de e-mail. Há, ainda, a possibilidade de agendar backups periódicos. Outra preocupação constante dos administradores é o uso excessivo de banda por usuários da rede. O Virtualmin não tem os recursos de gerenciamento de banda de um programa específico para essa função. Mas traz uma ferramenta simples que envia e-mail para os administradores caso o limite seja ultrapassado, e pode, ainda, desativar o servidor. O principal ponto fraco no Virtualmin é a falta de um recurso para atualizar o software.
VIRTUALMIN 3.59 FABRICANTE
Virtualmin
O QUE É
Ferramenta para administração de servidor web
PRÓ
Gerencia diversos serviços simultaneamente
CONTRA
Não faz atualização de software
SERVIÇOS
8,0 Gerencia servidores HTTP, FTP, de e-mail e de banco de dados, entre outros
RECURSOS
7,5 Permite agendar backups
INTERFACE
7,5 Sem firulas, mas bem organizada
PREÇO (R$) ONDE ENCONTRAR
AVALIAÇÃO TÉCNICA(2) CUSTO/BENEFÍCIO
Grátis www.info.abril.com.br/ download/5429.shtml
7,4
(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES E RESPECTIVOS PESOS: RECURSOS (40%), SERVIÇOS (40%), INTERFACE (20%).
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programas e serviços I portáteis
SOFTWARE PARA LEVAR NO BOLSO Transforme o pen drive num canivete suíço pronto para qualquer tarefa longe do seu próprio computador POR ERIC COSTA
U
sar o micro num cibercafé, na casa de um amigo ou mesmo na empresa em que você trabalha tem várias chatices. Vamos deixar de lado as limitações físicas do hardware, o teclado com letras apagadas e o mouse de bolinha que não funciona direito. Isso a gente até aguenta por alguns instantes... Duro mesmo é ficar sem aqueles programas essenciais para a navegação e o trabalho. E, muitas vezes, nem há possibilidade de instalar. Vai tentar convencer a equipe de suporte que você precisa de um player de vídeo para aumentar a produtividade? Também vão fazer falta os sites favoritos, os codecs de áudio e vídeo e ferramentas básicas como um compactador de arquivos. A melhor solução para
© FOTOS MARCELO KURA
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isso já foi descoberta pelos internautas descolados: leve o indispensável num pen drive. Há muitos programas prontos para instalação num dispositivo desse tipo. A lista dos portáteis inclui aplicativos popularíssimos, como Firefox e OpenOffice. Existem até versões do software de gravação Nero, do Adobe Photoshop e do Microsoft Office rodando em pen drive. Mas várias dessas adaptações de aplicativos comerciais, feitas por usuários, violam as licenças de uso desses programas. Isso não acontece com as opções gratuitas, como os 16 programas selecionados pela INFO a seguir. Dá para rechear seu pen drive e deixá-lo pronto para trabalhar e se divertir em qualquer lugar.
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Escritório
Multimídia CUIDA DO VISUAL 6 ONo GIMP mundo do software livre, o GIMP
MIKE TYSON 1 CALCULADORA Muitos cálculos para fazer? O SpeedCrunch resolve. Essa calculadora conta com histórico de cálculos efetuados, funcionando como as velhas máquinas que imprimem numa fita de papel. Também permite definir variáveis para facilitar a digitação de fórmulas e traçar gráficos de funções. O software ainda verifica o fechamento correto de parênteses. O SpeedCrunch mostra variáveis, operadores e números com cores diferentes, para identificação visual rápida. Há 50 funções matemáticas, mas fica faltando o suporte a operações financeiras. EM PORTUGUÊS
OCUPA 3,6 MB NO PEN DRIVE
7,2
OpenOffice é essencial na hora de escrever um texto, fazer cálculos numa planilha ou preparar uma apresentação. A versão portátil do pacote de escritório demora para ser carregada. Mas, depois disso, fica prática e ágil. Todos os recursos do OpenOffice normal estão presentes, e o programa ainda é uma opção para converter documentos para o formato PDF. Apesar de a versão portátil ter interface em inglês, nada impede que você acrescente o corretor ortográfico para brasileiros (www.info.abril.com.br/download/5536.shtml). EM INGLÊS
www.info.abril.com.br/download/5582.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
PORTÁTIL 2 OPENOFFICE Ferramenta das mais úteis no pen drive, o
OCUPA 251 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4367.shtml
CUSTO/BENEFÍCIO
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
COM ALGO MAIS 5 VÍDEO O mais completo e versátil dos players multimídia, o VLC, também tem uma versão portátil. Capaz de abrir praticamente qualquer formato sem precisar da instalação prévia de codecs de áudio ou vídeo, ele não tem a interface e nem os menus mais intuitivos e bonitos entre os programas do gênero, mas pode receber uma plástica com o uso de skins. Mas quem tiver paciência para explorar o programa vai conseguir fazer de tudo com arquivos multimídia. Há recursos até para transmissão por streaming e conversão entre formatos. O VLC também exibe legendas nos formatos mais comuns da internet, como SRT, SUB, ASS, IDX+SUB, entre outros. Defeitos? Ele não encara arquivos de vídeo no formato RMVB, da RealNetworks, que está se tornando popular na internet. EM PORTUGUÊS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
Internet É BOM DE PAPO 3 OTemPIDGIN medo de teclar sua senha num Windows Live Messenger alheio? Use outro programa para bater papo na internet, como o Pidgin, um dos melhores desse gênero no mundo do software livre. Ele encara vários protocolos de mensagens instantâneas e é compatível com as redes Live Messenger, Google Talk, ICQ, AIM e outras. Ele permite o envio de arquivos e o uso de emoticons, mas não funciona para papo por voz ou vídeo. Um recurso legal é a possibilidade de criptografia quando a conversa é entre dois usuários do Pidgin. EM PORTUGUÊS
OCUPA 52 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5066.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
38 I DI C AS IN FO
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7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
OCUPA 30 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5577.shtml
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
praticamente dispensa apresentações: é o editor de imagens mais popular. A interface do GIMP, que sempre foi seu calcanhar de aquiles, está bem melhor na edição mais recente. O visual ainda é meio esquisito e pesadão, mas o aplicativo ficou mais próximo da maneira de trabalhar do Photoshop, da Adobe. O GIMP conta com suporte a edição em camadas, tem filtros para todas as operações usuais e ainda aceita plug-ins que agregam mais funções a ele. Outro ponto forte do programa está no uso de scripts para automatizar operações feitas nas imagens. No pen drive, o GIMP acaba sendo meio lento, especialmente ao ser carregado, por ser um programa grande e que precisa de muitos arquivos na inicialização. Se a ideia for usá-lo bastante, vale a pena copiar o GIMP Portable para uma pasta no próprio HD do micro de modo a agilizar seu funcionamento. EM PORTUGUÊS
OCUPA 66,6 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5578.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
X-TUDO 4 FIREFOX É claro que nenhum PC hoje fica sem navegador. Mas muitos possuem apenas uma versão antiga do IE. Para manter o estilo de navegação, os favoritos e as extensões mais usadas, pode ser interessante levar o Firefox consigo. A versão portátil traz todos os recursos do Firefox normal — pode até receber skins e complementos. O site oficial ainda traz tutoriais para instalar plugins, além de mostrar como copiar as configurações do Firefox normal para o pen drive. Apesar das vantagens, não é recomendado usar o portable o tempo todo. Como todo browser, ele escreve bastante no disco, o que pode reduzir a vida útil do pen drive. O Firefox Portable vem em inglês, mas dá para mudar a língua com o Locale Switcher (www.info.abril.com.br/download/5614.shtml). EM INGLÊS
OCUPA 28 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4009.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,1
CUSTO/BENEFÍCIO
CAMALEÃO 7 PLAYER O segredo do poder do KMPlayer está depois do K em seu nome. Trata-se do MPlayer, um software tradicional, que é usado há muito tempo no mundo Linux e no ultrapoderoso player de vídeo XBMC. Com o MPlayer como motor, o KMPlayer encara quase todos os formatos de áudio e vídeo sem precisar de codecs, além de ter uma interface simples e fácil de usar. Ele até toca RMVB (RealMedia Variable Bitrate), mas nem todos os vídeos nesse formato são exibidos corretamente. Também encara legendas em praticamente todos os formatos, embutidas ou não no arquivo. Diferentemente de muitos players de vídeo, que negligenciam os recursos para quem quer apenas ouvir música, o KMPlayer tem opções poderosas de equalização e muda a interface para ficar parecido com os melhores tocadores de som. EM PORTUGUÊS
OCUPA 47 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5579.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
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Escritório
Multimídia CUIDA DO VISUAL 6 ONo GIMP mundo do software livre, o GIMP
MIKE TYSON 1 CALCULADORA Muitos cálculos para fazer? O SpeedCrunch resolve. Essa calculadora conta com histórico de cálculos efetuados, funcionando como as velhas máquinas que imprimem numa fita de papel. Também permite definir variáveis para facilitar a digitação de fórmulas e traçar gráficos de funções. O software ainda verifica o fechamento correto de parênteses. O SpeedCrunch mostra variáveis, operadores e números com cores diferentes, para identificação visual rápida. Há 50 funções matemáticas, mas fica faltando o suporte a operações financeiras. EM PORTUGUÊS
OCUPA 3,6 MB NO PEN DRIVE
7,2
OpenOffice é essencial na hora de escrever um texto, fazer cálculos numa planilha ou preparar uma apresentação. A versão portátil do pacote de escritório demora para ser carregada. Mas, depois disso, fica prática e ágil. Todos os recursos do OpenOffice normal estão presentes, e o programa ainda é uma opção para converter documentos para o formato PDF. Apesar de a versão portátil ter interface em inglês, nada impede que você acrescente o corretor ortográfico para brasileiros (www.info.abril.com.br/download/5536.shtml). EM INGLÊS
www.info.abril.com.br/download/5582.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
PORTÁTIL 2 OPENOFFICE Ferramenta das mais úteis no pen drive, o
OCUPA 251 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4367.shtml
CUSTO/BENEFÍCIO
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
COM ALGO MAIS 5 VÍDEO O mais completo e versátil dos players multimídia, o VLC, também tem uma versão portátil. Capaz de abrir praticamente qualquer formato sem precisar da instalação prévia de codecs de áudio ou vídeo, ele não tem a interface e nem os menus mais intuitivos e bonitos entre os programas do gênero, mas pode receber uma plástica com o uso de skins. Mas quem tiver paciência para explorar o programa vai conseguir fazer de tudo com arquivos multimídia. Há recursos até para transmissão por streaming e conversão entre formatos. O VLC também exibe legendas nos formatos mais comuns da internet, como SRT, SUB, ASS, IDX+SUB, entre outros. Defeitos? Ele não encara arquivos de vídeo no formato RMVB, da RealNetworks, que está se tornando popular na internet. EM PORTUGUÊS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
Internet É BOM DE PAPO 3 OTemPIDGIN medo de teclar sua senha num Windows Live Messenger alheio? Use outro programa para bater papo na internet, como o Pidgin, um dos melhores desse gênero no mundo do software livre. Ele encara vários protocolos de mensagens instantâneas e é compatível com as redes Live Messenger, Google Talk, ICQ, AIM e outras. Ele permite o envio de arquivos e o uso de emoticons, mas não funciona para papo por voz ou vídeo. Um recurso legal é a possibilidade de criptografia quando a conversa é entre dois usuários do Pidgin. EM PORTUGUÊS
OCUPA 52 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5066.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
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7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
OCUPA 30 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5577.shtml
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
praticamente dispensa apresentações: é o editor de imagens mais popular. A interface do GIMP, que sempre foi seu calcanhar de aquiles, está bem melhor na edição mais recente. O visual ainda é meio esquisito e pesadão, mas o aplicativo ficou mais próximo da maneira de trabalhar do Photoshop, da Adobe. O GIMP conta com suporte a edição em camadas, tem filtros para todas as operações usuais e ainda aceita plug-ins que agregam mais funções a ele. Outro ponto forte do programa está no uso de scripts para automatizar operações feitas nas imagens. No pen drive, o GIMP acaba sendo meio lento, especialmente ao ser carregado, por ser um programa grande e que precisa de muitos arquivos na inicialização. Se a ideia for usá-lo bastante, vale a pena copiar o GIMP Portable para uma pasta no próprio HD do micro de modo a agilizar seu funcionamento. EM PORTUGUÊS
OCUPA 66,6 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5578.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
X-TUDO 4 FIREFOX É claro que nenhum PC hoje fica sem navegador. Mas muitos possuem apenas uma versão antiga do IE. Para manter o estilo de navegação, os favoritos e as extensões mais usadas, pode ser interessante levar o Firefox consigo. A versão portátil traz todos os recursos do Firefox normal — pode até receber skins e complementos. O site oficial ainda traz tutoriais para instalar plugins, além de mostrar como copiar as configurações do Firefox normal para o pen drive. Apesar das vantagens, não é recomendado usar o portable o tempo todo. Como todo browser, ele escreve bastante no disco, o que pode reduzir a vida útil do pen drive. O Firefox Portable vem em inglês, mas dá para mudar a língua com o Locale Switcher (www.info.abril.com.br/download/5614.shtml). EM INGLÊS
OCUPA 28 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4009.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,1
CUSTO/BENEFÍCIO
CAMALEÃO 7 PLAYER O segredo do poder do KMPlayer está depois do K em seu nome. Trata-se do MPlayer, um software tradicional, que é usado há muito tempo no mundo Linux e no ultrapoderoso player de vídeo XBMC. Com o MPlayer como motor, o KMPlayer encara quase todos os formatos de áudio e vídeo sem precisar de codecs, além de ter uma interface simples e fácil de usar. Ele até toca RMVB (RealMedia Variable Bitrate), mas nem todos os vídeos nesse formato são exibidos corretamente. Também encara legendas em praticamente todos os formatos, embutidas ou não no arquivo. Diferentemente de muitos players de vídeo, que negligenciam os recursos para quem quer apenas ouvir música, o KMPlayer tem opções poderosas de equalização e muda a interface para ficar parecido com os melhores tocadores de som. EM PORTUGUÊS
OCUPA 47 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5579.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
DIC A S INFO I 39
4/2/09 10:08:37 AM
NA TELA A JATO 8 FOTOS Leve e rápido, o IrfanView é a solução mais prática para visualizar e fazer pequenas edições em imagens. Para quem usa um leitor USB para acesso aos cartões de memória da câmera, não é uma ideia ruim gastar alguns megabytes mantendo uma cópia do IrfanView neles. Assim, o programa fica sempre junto com as imagens. O IrfanView tem vários recursos para facilitar a visualização de fotos, podendo ocupar toda a tela ou gerar amostras de todas as imagens (basta teclar Ctrl + T). Em edição, ele traz apenas efeitos básicos, como redimensionamento, cortes e redução de olhos vermelhos. Mas o programa pode receber plug-ins para obter mais efeitos. EM INGLÊS
Utilitários
OCUPA 1,6 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/800.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
SEM COLESTEROL 13 PDF Os arquivos PDF já são onipresentes na
Segurança DE VÍRUS 9 EXTERMINADOR Dependendo do computador, dá até medo conectar o pen drive pelo enorme risco de infecção. Apesar de existirem ferramentas portáteis para detectar e remover vírus, o ClamWin é um dos únicos com atualizações automáticas e que podem ser baixadas diretamente no pen drive. O ClamWin tem visual simples e direto e permite a seleção do drive, pasta ou arquivo a ser vasculhado em sua primeira janela. Um ponto fraco do produto é não funcionar como os antivírus tradicionais, verificando arquivos em tempo real. Mas, mesmo para rodar num pen drive, esse recurso exigiria o uso de uma conta de administrador da máquina, algo nem sempre disponível em micros alheios, especialmente em cibercafés. EM INGLÊS
OCUPA 8,4 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5581.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
ABRIR, DIGA A SENHA 11 PARA Em cibercafés, se não dá para evitar o login num site importante, uma saída é evitar a digitação da senha (driblando, assim, os keyloggers) com um gerenciador desse tipo de informação. O KeePass é um excelente programa para esse serviço, com a vantagem de ser portátil e livre. Todos os dados ficam protegidos por uma senha-mestra, que desbloqueia a criptografia AES de 256 bits. Quando for preciso entrar num site, copie a senha para a área de transferência do Windows em vez de digitá-la no teclado, o que evita, pelo menos, os keyloggers mais comuns. O KeePass pode gerar senhas seguras automaticamente e ainda permite a definição de tempo de validade para cada uma delas, lembrando o usuário de criar uma nova senha. EM PORTUGUÊS
OCUPA 1,7 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4104.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
40 I DI C AS INFO IN FO
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7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
PARA VIAGEM 10 CRIPTOGRAFIA Além de ser um dos melhores programas de criptografia, o TrueCrypt é livre e ainda roda diretamente no pen drive, sem perda de funcionalidade. Ele gera um arquivo criptografado que pode ser montado como um disco virtual. O programa tem criptografia em vários padrões, com chave de até 544 bits. Para o padrão AES, um dos mais seguros, a chave é de 256 bits. Ainda há um recurso interessante: ele permite a criação de duas senhas. Uma delas, como é usual, desbloqueia todos os dados. Mas a outra senha libera apenas um conjunto previamente estabelecido das informações. Assim, se alguém forçar o usuário a entregar a senha, só serão exibidos alguns arquivos. EM INGLÊS
EM PORTUGUÊS
OCUPA 6,9 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4066.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
outro formato não reconhecido nativamente pelo Windows? Para esses problemas, levar um utilitário de compactação no pen drive é sempre uma boa ideia. Um dos mais versáteis é o IZArc2Go, versão portátil do IZArc. Ele encara uma longa lista de formatos de compactação, incluindo RAR, ARJ e GZ. Também abre pacotes vindos de linguagens e jogos, como o JAR, com códigos em Java, e o PAK, de mapas do game Quake. Para completar, o IZArc2Go reconhece e extrai arquivos de formatos de imagens de CD, como ISO, BIN e NRG. A interface segue o visual inspirado no do clássico WinZip. O IZArc pode fazer uma varredura com antivírus ao descompactar arquivos e ainda cria itens criptografados com algoritmo AES de 256 bits. EM PORTUGUÊS
OCUPA 7,7 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5583.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
OCUPA 3,9 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4655.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
APAGAR E APAGAR 12 APAGAR, Depois de baixar arquivos pessoais da internet num micro de cibercafé ou numa máquina pública, é uma prática saudável apagá-los de forma a evitar qualquer modo de recuperação. Para isso, um programinha que resolve é o Eraser. Ele sobrescreve a região do HD com bytes aleatórios e ainda repete várias vezes a operação. Isso traz segurança contra os principais métodos de recuperação — mesmo os mais avançados, que buscam resíduos magnéticos nos pratos do disco rígido. O programa também identifica informações comuns para ser eliminadas de forma segura, como o histórico e o cache de navegação, assim como o arquivo de cache de disco do Windows, para os mais paranoicos. EM INGLÊS
distribuição de conteúdo para impressão ou que precisa manter a formatação original. Há algumas formas de encarar um PDF sem ter um leitor instalado na máquina, como encaminhar a mensagem para o Gmail (que abre o arquivo com o Google Docs). Mas, para ter maior controle e recursos, vale a pena levar o Foxit Reader no pen drive. Ele é leve e rápido. Conta com os recursos mais usados na leitura de PDF, como impressão, criação de atalhos para determinadas páginas, busca por texto e preenchimento de campos de formulários. Para facilitar a leitura de textos longos, o Foxit Reader permite a rolagem automática das páginas, com a velocidade ajustável pelo usuário.
DE BYTES 14 ENCOLHEDOR Recebeu um arquivo compactado em RAR ou
OCUPA 1,3 MB NO PEN DRIVE.
www.info.abril.com.br/download/5580.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
BURN, BABY, BURN! 15 Depois de baixar um vídeo ou imagem de disco na casa de um amigo, é hora de gravar em um CD ou DVD, certo? Mas cadê o programa de gravação (sim, existe quem use só o recurso nativo do Windows para queimar discos)? Nessa hora, ter o ImgBurn no pen drive pode ser a salvação. Ele grava arquivos soltos ou imagens de disco (em formatos comuns, como BIN, ISO e NRG), com opções de verificação do conteúdo e usando os sistemas de arquivos ISO e UDF. O programa também faz cópias e cria imagens de discos, além de testar a qualidade de leitura de uma mídia. Apesar de não ter uma interface muito intuitiva (uma dica: use o menu Mode para alternar entre as funções do programa), o ImgBurn é tão versátil que vale a pena aprender a usá-lo. EM INGLÊS
OCUPA 2 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4607.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,3
CUSTO/BENEFÍCIO
ORDEM NOS PROGRAMAS 16
Dá um trabalhão localizar os aplicativos no pen drive? Uma forma prática é usar o PStart. Ele permite o cadastro de programas para que sejam identificados depois, mesmo que a letra atribuída ao dispositivo mude. Além de atalhos para aplicativos, é possível acessar pastas ou arquivos. O PStart pode vasculhar o drive e adicionar os executáveis encontrados. Então, é só apagar o que não interessa. EM INGLÊS
OCUPA 800 KB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5344.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
DIC A S INFO I 41
4/2/09 10:09:06 AM
NA TELA A JATO 8 FOTOS Leve e rápido, o IrfanView é a solução mais prática para visualizar e fazer pequenas edições em imagens. Para quem usa um leitor USB para acesso aos cartões de memória da câmera, não é uma ideia ruim gastar alguns megabytes mantendo uma cópia do IrfanView neles. Assim, o programa fica sempre junto com as imagens. O IrfanView tem vários recursos para facilitar a visualização de fotos, podendo ocupar toda a tela ou gerar amostras de todas as imagens (basta teclar Ctrl + T). Em edição, ele traz apenas efeitos básicos, como redimensionamento, cortes e redução de olhos vermelhos. Mas o programa pode receber plug-ins para obter mais efeitos. EM INGLÊS
Utilitários
OCUPA 1,6 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/800.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
SEM COLESTEROL 13 PDF Os arquivos PDF já são onipresentes na
Segurança DE VÍRUS 9 EXTERMINADOR Dependendo do computador, dá até medo conectar o pen drive pelo enorme risco de infecção. Apesar de existirem ferramentas portáteis para detectar e remover vírus, o ClamWin é um dos únicos com atualizações automáticas e que podem ser baixadas diretamente no pen drive. O ClamWin tem visual simples e direto e permite a seleção do drive, pasta ou arquivo a ser vasculhado em sua primeira janela. Um ponto fraco do produto é não funcionar como os antivírus tradicionais, verificando arquivos em tempo real. Mas, mesmo para rodar num pen drive, esse recurso exigiria o uso de uma conta de administrador da máquina, algo nem sempre disponível em micros alheios, especialmente em cibercafés. EM INGLÊS
OCUPA 8,4 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5581.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
ABRIR, DIGA A SENHA 11 PARA Em cibercafés, se não dá para evitar o login num site importante, uma saída é evitar a digitação da senha (driblando, assim, os keyloggers) com um gerenciador desse tipo de informação. O KeePass é um excelente programa para esse serviço, com a vantagem de ser portátil e livre. Todos os dados ficam protegidos por uma senha-mestra, que desbloqueia a criptografia AES de 256 bits. Quando for preciso entrar num site, copie a senha para a área de transferência do Windows em vez de digitá-la no teclado, o que evita, pelo menos, os keyloggers mais comuns. O KeePass pode gerar senhas seguras automaticamente e ainda permite a definição de tempo de validade para cada uma delas, lembrando o usuário de criar uma nova senha. EM PORTUGUÊS
OCUPA 1,7 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4104.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
PARA VIAGEM 10 CRIPTOGRAFIA Além de ser um dos melhores programas de criptografia, o TrueCrypt é livre e ainda roda diretamente no pen drive, sem perda de funcionalidade. Ele gera um arquivo criptografado que pode ser montado como um disco virtual. O programa tem criptografia em vários padrões, com chave de até 544 bits. Para o padrão AES, um dos mais seguros, a chave é de 256 bits. Ainda há um recurso interessante: ele permite a criação de duas senhas. Uma delas, como é usual, desbloqueia todos os dados. Mas a outra senha libera apenas um conjunto previamente estabelecido das informações. Assim, se alguém forçar o usuário a entregar a senha, só serão exibidos alguns arquivos. EM INGLÊS
EM PORTUGUÊS
OCUPA 6,9 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4066.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
outro formato não reconhecido nativamente pelo Windows? Para esses problemas, levar um utilitário de compactação no pen drive é sempre uma boa ideia. Um dos mais versáteis é o IZArc2Go, versão portátil do IZArc. Ele encara uma longa lista de formatos de compactação, incluindo RAR, ARJ e GZ. Também abre pacotes vindos de linguagens e jogos, como o JAR, com códigos em Java, e o PAK, de mapas do game Quake. Para completar, o IZArc2Go reconhece e extrai arquivos de formatos de imagens de CD, como ISO, BIN e NRG. A interface segue o visual inspirado no do clássico WinZip. O IZArc pode fazer uma varredura com antivírus ao descompactar arquivos e ainda cria itens criptografados com algoritmo AES de 256 bits. EM PORTUGUÊS
OCUPA 7,7 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5583.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
OCUPA 3,9 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4655.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
APAGAR E APAGAR 12 APAGAR, Depois de baixar arquivos pessoais da internet num micro de cibercafé ou numa máquina pública, é uma prática saudável apagá-los de forma a evitar qualquer modo de recuperação. Para isso, um programinha que resolve é o Eraser. Ele sobrescreve a região do HD com bytes aleatórios e ainda repete várias vezes a operação. Isso traz segurança contra os principais métodos de recuperação — mesmo os mais avançados, que buscam resíduos magnéticos nos pratos do disco rígido. O programa também identifica informações comuns para ser eliminadas de forma segura, como o histórico e o cache de navegação, assim como o arquivo de cache de disco do Windows, para os mais paranoicos. EM INGLÊS
distribuição de conteúdo para impressão ou que precisa manter a formatação original. Há algumas formas de encarar um PDF sem ter um leitor instalado na máquina, como encaminhar a mensagem para o Gmail (que abre o arquivo com o Google Docs). Mas, para ter maior controle e recursos, vale a pena levar o Foxit Reader no pen drive. Ele é leve e rápido. Conta com os recursos mais usados na leitura de PDF, como impressão, criação de atalhos para determinadas páginas, busca por texto e preenchimento de campos de formulários. Para facilitar a leitura de textos longos, o Foxit Reader permite a rolagem automática das páginas, com a velocidade ajustável pelo usuário.
DE BYTES 14 ENCOLHEDOR Recebeu um arquivo compactado em RAR ou
OCUPA 1,3 MB NO PEN DRIVE.
www.info.abril.com.br/download/5580.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
BURN, BABY, BURN! 15 Depois de baixar um vídeo ou imagem de disco na casa de um amigo, é hora de gravar em um CD ou DVD, certo? Mas cadê o programa de gravação (sim, existe quem use só o recurso nativo do Windows para queimar discos)? Nessa hora, ter o ImgBurn no pen drive pode ser a salvação. Ele grava arquivos soltos ou imagens de disco (em formatos comuns, como BIN, ISO e NRG), com opções de verificação do conteúdo e usando os sistemas de arquivos ISO e UDF. O programa também faz cópias e cria imagens de discos, além de testar a qualidade de leitura de uma mídia. Apesar de não ter uma interface muito intuitiva (uma dica: use o menu Mode para alternar entre as funções do programa), o ImgBurn é tão versátil que vale a pena aprender a usá-lo. EM INGLÊS
OCUPA 2 MB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/4607.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,3
CUSTO/BENEFÍCIO
ORDEM NOS PROGRAMAS 16
Dá um trabalhão localizar os aplicativos no pen drive? Uma forma prática é usar o PStart. Ele permite o cadastro de programas para que sejam identificados depois, mesmo que a letra atribuída ao dispositivo mude. Além de atalhos para aplicativos, é possível acessar pastas ou arquivos. O PStart pode vasculhar o drive e adicionar os executáveis encontrados. Então, é só apagar o que não interessa. EM INGLÊS
OCUPA 800 KB NO PEN DRIVE
www.info.abril.com.br/download/5344.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
DIC A S INFO I 41
4/2/09 10:09:06 AM
SEO I tendências
R E C E R A P A O R E U Q ! E L G O O NO G é dos de busca não a lt su re e d a st li site no topAXo dALaBERTO GONZALES Colocar um POR M Mas dá trabalho
rocket science.
pe lo e ca m in hõ es lo to u m ot os pi já g nc os er ba lb fren to u le ve r Ko Ra li D ac ar. En no no ca erriri gu af de se rt o eaças de corpiões, am es , os e m is ac ab ishi no D ar de areia, equipe Mitsub da e a ef su ch é ele as co nt an do lheiros. Hoje, pa ra em pres is na io g, er ac iv m ot e Kolb dá pa le st ra s palestrante qu amente como st ju mo apaé E Co a. a. ci ar experiên serto do Sa de vo no um ntrou resultados do 46 anos, enco ia na lista de nc rê or nc co de sua companhia? recer à frente Live Search e do , o! ho marra , mas Ya Google, do ar meu site na or m ri ap a ei mec loto decidiu “Eu mesmo co Kolberg. O pi z di , o” nh zi contratou avançar so não consegui início do ano, no e, ea ár have no cialistas na as palavras-c procurar espe Trabalhando . eb eW 0% nas ur 00 ct ento de 1 a agência Pi o um crescim tid ob r (Search te a O lberg, o SE site, ele afirm teceu com Ko on ac buso m o co ar ao pódi da visitas. Assim ave para cheg ch a é ntar n) co io at m iz dos, se Engine Optim gina de resulta pá ra ei im pr a ca orgânica — go. tões ado, que é pa in oc tr pa tão nas ques k o lin is do SEO es ra nt ce só os nt o s. M as nã é Alguns dos po e na s m et at ag gs ta es at na tr , ão do m ai s es de prog ra m aç m bé m um la ta e lv as vo um en ti va pres a. A lg is so. A in ic ia je ti vo da em ob do e r nd de pe ra fa ze os gi st a. “Tud o ve nd er. D á pa em er qu as tr s, ou dré, sócioqu erem vi si ta diz Steven Su ”, es nt re fe di o ações imização de dois, mas sã alizada em ot ci pe es e, an ência Br diretor da ag et . se ting de intern ke presas para sites e mar adas pelas em ot ad s aia on ég ci at la tr re es s Uma da investir no s de busca é ia do nc lta rê su fe re re s que façam destacar no s e blogs para e, te si ch Ro os tr ca ou fa rm ac êu ti mento com da in dú st ri a so da ca fio o sa É . de icas. O a su a pá gi na sociações méd a le i conteúdo a as e ec er ad o po rq ue ic of e pl qu a m ai s co m nd ai é et rn Ro ch e na in te
K
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ERG: KLEVER KOLB visitas depois do SEO, presa em a su de e ao sit 0% 00 1 am ar nt aume
© FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI
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SEO I tendências
R E C E R A P A O R E U Q ! E L G O O NO G é dos de busca não a lt su re e d a st li site no topAXo dALaBERTO GONZALES Colocar um POR M Mas dá trabalho
rocket science.
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ERG: KLEVER KOLB visitas depois do SEO, presa em a su de e ao sit 0% 00 1 am ar nt aume
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ME ACHA EM BÚZIOS Mais de 400 pousadas e hotéis de Búzios disputam a atenção de viajantes do mundo todo que procuram por um destino. Como se destacar entre tantas opções? No último feriado de 7 de setembro, o ChezPitu Praia Hotel recebeu 38% de hóspedes que encontraram o hotel no Google, a maioria deles estrangeiro. “É mais do que agências de viagens e publicidade impressa”, diz Evani Pelegati, sócia-diretora do ChezPitu. O investimento do hotel em SEO foi de 19 mil reais, mais 680 reais de manutenção mensal.
NÃO FAÇA ISSO! Há vários truques que os buscadores banem sem dó. Confira alguns deles Conteúdo discordante A página se chama “Como ganhar dinheiro”, mas pertence ao site de uma empresa de crédito
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Conteúdo duplicado Páginas iguais, URLs diferentes Entrada em excesso Usar programas que automatizam o pedido de indexação da página Fábricas de links Vários sites com vários links apontando para eles próprios Repetição de palavras Para saturar os web crawlers Texto invisível Palavras repetidas com a mesma cor do fundo de página
Página manto Mostra para o buscador uma página diferente da que aparece no navegador usando o IP do internauta Página Doorway O mesmo que a página manto, só que usa JavaScript e cliques para enganar o internauta
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FÁBRICA DA ROCHE: Brasil virou benchmark nas práticas de SEO
brasileira veta o marketing de vários remédios ao público e, às vezes, até mesmo ao médico. Como não podia fazer um site sobre seu medicamento para acne, em 2007 a empresa criou o portal para adolescentes Cucas, com informações sobre a doença. A Roche fez uma pesquisa para medir o retorno: dos adolescentes que visitaram o médico, 19% o fizeram depois de consultar o Cucas, enquanto o marketing direto foi responsável por apenas 3%. O site está no topo da busca orgânica da palavra “cucas”, e os vídeos da campanha no YouTube alavancaram o tráfego em 340%. A matriz da Roche elegeu o Brasil como benchmark de boas práticas de marketing online. “É um trabalho de construir alicerces. O SEO engloba uma série de técnicas para que o site seja todo relevante para o internauta”, diz Ronizia Moura, gerente de e-marketing da Roche para a América Latina.
A LÓGICA DO PAGERANK Afinal, quais são as boas práticas? No Google, é justamente onde entra o elemento mágico da busca, o PageRank. É um conjunto de algoritmos criado pelos fundadores do Google ainda na Universidade de
© FOTOS 1 ANDRÉ VALENTIM 2 DIVULGAÇÃO
Stanford, na Califórnia, para classificar a importância de uma página para o motor de busca. Quanto mais visitas e conteúdo relevante relacionado à palavrachave procurada, melhor o PageRank. Os links do site citados em outras páginas equivalem a votos que aumentam o PageRank, e as citações em páginas mais relevantes dão votos de maior peso na nota. Os web crawlers, ou spiders, são programas-robô que varrem a rede sem parar, localizando novas páginas e sites, e voltam constantemente a elas para checar mudanças que alterem sua relevância. Os crawlers leem o título da página, verificam o códigofonte, procuram as metatags, verificam a exatidão dos links de páginas para navegar no mesmo site e a existência de links em outros sites que citam a página em questão. Páginas divididas em muitos frames, ou com conteúdo em Flash e PDF, praticamente não são lidas pelos crawlers e abandonadas ao limbo. No fim das milhares de contas feitas pelo algoritmo, sai uma notinha de um a dez. Ela determina a posição da página no resultado da busca. Complicado, não? Uma regra resume tudo: “Se você tem algo a dizer, faça isso na primeira página”, diz Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google
Brasil. Além disso, o Google muda constantemente o crawler, alterando as regras para o PageRank — e deixam os programadores malucos. “Se não fizéssemos mudanças contínuas, hoje o Google seria inútil.”
PALAVRAS COMBINADAS Com tantas empresas querendo aparecer bem na busca orgânica, as agências digitais encontraram um novo nicho: os serviços de SEO. Uma das táticas usadas por elas é integrar campanhas online e offline (filmes de TV e anúncios de revista) para explorar melhor as palavras-chave que serão reforçadas no site. Com isso, os profissionais especializados em SEO também estão em alta. “Há casos em que o tráfego originado em SEO chega a representar 50% da audiência do site. Profissionais que conseguem esse resultado são disputadíssimos pelo mercado”, diz André Izay, diretor-geral do Yahoo! Search Marketing no Brasil.
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ME ACHA EM BÚZIOS Mais de 400 pousadas e hotéis de Búzios disputam a atenção de viajantes do mundo todo que procuram por um destino. Como se destacar entre tantas opções? No último feriado de 7 de setembro, o ChezPitu Praia Hotel recebeu 38% de hóspedes que encontraram o hotel no Google, a maioria deles estrangeiro. “É mais do que agências de viagens e publicidade impressa”, diz Evani Pelegati, sócia-diretora do ChezPitu. O investimento do hotel em SEO foi de 19 mil reais, mais 680 reais de manutenção mensal.
NÃO FAÇA ISSO! Há vários truques que os buscadores banem sem dó. Confira alguns deles Conteúdo discordante A página se chama “Como ganhar dinheiro”, mas pertence ao site de uma empresa de crédito
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Conteúdo duplicado Páginas iguais, URLs diferentes Entrada em excesso Usar programas que automatizam o pedido de indexação da página Fábricas de links Vários sites com vários links apontando para eles próprios Repetição de palavras Para saturar os web crawlers Texto invisível Palavras repetidas com a mesma cor do fundo de página
Página manto Mostra para o buscador uma página diferente da que aparece no navegador usando o IP do internauta Página Doorway O mesmo que a página manto, só que usa JavaScript e cliques para enganar o internauta
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FÁBRICA DA ROCHE: Brasil virou benchmark nas práticas de SEO
brasileira veta o marketing de vários remédios ao público e, às vezes, até mesmo ao médico. Como não podia fazer um site sobre seu medicamento para acne, em 2007 a empresa criou o portal para adolescentes Cucas, com informações sobre a doença. A Roche fez uma pesquisa para medir o retorno: dos adolescentes que visitaram o médico, 19% o fizeram depois de consultar o Cucas, enquanto o marketing direto foi responsável por apenas 3%. O site está no topo da busca orgânica da palavra “cucas”, e os vídeos da campanha no YouTube alavancaram o tráfego em 340%. A matriz da Roche elegeu o Brasil como benchmark de boas práticas de marketing online. “É um trabalho de construir alicerces. O SEO engloba uma série de técnicas para que o site seja todo relevante para o internauta”, diz Ronizia Moura, gerente de e-marketing da Roche para a América Latina.
A LÓGICA DO PAGERANK Afinal, quais são as boas práticas? No Google, é justamente onde entra o elemento mágico da busca, o PageRank. É um conjunto de algoritmos criado pelos fundadores do Google ainda na Universidade de
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Stanford, na Califórnia, para classificar a importância de uma página para o motor de busca. Quanto mais visitas e conteúdo relevante relacionado à palavrachave procurada, melhor o PageRank. Os links do site citados em outras páginas equivalem a votos que aumentam o PageRank, e as citações em páginas mais relevantes dão votos de maior peso na nota. Os web crawlers, ou spiders, são programas-robô que varrem a rede sem parar, localizando novas páginas e sites, e voltam constantemente a elas para checar mudanças que alterem sua relevância. Os crawlers leem o título da página, verificam o códigofonte, procuram as metatags, verificam a exatidão dos links de páginas para navegar no mesmo site e a existência de links em outros sites que citam a página em questão. Páginas divididas em muitos frames, ou com conteúdo em Flash e PDF, praticamente não são lidas pelos crawlers e abandonadas ao limbo. No fim das milhares de contas feitas pelo algoritmo, sai uma notinha de um a dez. Ela determina a posição da página no resultado da busca. Complicado, não? Uma regra resume tudo: “Se você tem algo a dizer, faça isso na primeira página”, diz Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google
Brasil. Além disso, o Google muda constantemente o crawler, alterando as regras para o PageRank — e deixam os programadores malucos. “Se não fizéssemos mudanças contínuas, hoje o Google seria inútil.”
PALAVRAS COMBINADAS Com tantas empresas querendo aparecer bem na busca orgânica, as agências digitais encontraram um novo nicho: os serviços de SEO. Uma das táticas usadas por elas é integrar campanhas online e offline (filmes de TV e anúncios de revista) para explorar melhor as palavras-chave que serão reforçadas no site. Com isso, os profissionais especializados em SEO também estão em alta. “Há casos em que o tráfego originado em SEO chega a representar 50% da audiência do site. Profissionais que conseguem esse resultado são disputadíssimos pelo mercado”, diz André Izay, diretor-geral do Yahoo! Search Marketing no Brasil.
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BOMBA! BOMBA! Digite no Google “maior mentiroso do Brasil”, e surge a página do presidente Lula na Wikipedia. É o Google Bombing, ação na qual uma página é disseminada por vários internautas até o PageRank colocá-la no topo. “Não interferimos. Se a piada pega efeito viral e tem muitas visitas, é porque o usuário considera relevante”, diz Félix Ximenes, do Google Brasil. Veja alguns casos: Digite: miserable failure Surge: Foto de George W. Bush no porta aviões. Digite: french military victories Surge: Página imitando o Google, como se fosse um erro de digitação: “Você quer dizer: derrotas militares francesas”. Digite: Find Chuck Norris Surge: Uma página imitando o Google: “O Google não vai procurar o Chuck Norris porque sabe que você não encontra o Chuck Norris, ele encontra você”.
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QUAL É A NOTA?
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FGV: tática para levar candidatos diretamente à página de inscrição no vestibular
Às vezes, há mais de uma agência envolvida no trabalho. A montadora francesa Peugeot contratou a MediaContacts para definir a estratégia SEO e a Agência Interativa para construir o site. “As discussões com as agências levam horas”, diz Rogério Freire Santos, coordenador-geral de internet da Peugeot do Brasil. Como “carro” é uma busca tão trivial que os resultados são tão genéricos, a tática foi usar combinações como “carro condição especial” ou “taxa de juros carro”. Além disso, agência digital e cliente monitoram a concorrência. “Se eles fazem uma manobra, temos que contra-atacar”, diz Santos. A média de visitantes únicos diários passou de 10 mil em 2007 para 15 mil em 2008, depois que o SEO começou na Peugeot, em junho de 2007. Em setembro, foi medida a taxa de internautas que chegam ao site a partir de buscadores: 30%. “Se isso ajuda a vender carros? Sim. O investimento vale, mas não é tangível, estamos falando em branding”, diz Santos. A confecção de moda íntima Puket, com centenas de concorrentes, fortalece a imagem descontraída de suas peças usando combinações de palavras como “meia divertida” e “calcinha irreverente”. Mas isso não basta, pois outros sites fazem SEO, e a Puket nem sempre figura na primeira página de resultados. Então, a solução foi reforçar a expressão “Tá Chato!”, mote dos filmes
© FOTOS 1 ALEXANDRE BATTIBUGLI 2 DIVULGAÇÃO
de sua campanha publicitária. “Preciso entender o que minha cliente procura. E o principal valor está na palavra, que precisa ter um elo emocional com a consumidora”, diz Claudio Bobrow, diretorexecutivo da Puket. Construção de marca atualmente é impensável sem a internet. A S.O.S Computadores adquiriu a escola de idiomas Real Time e a relançou no mercado concorrido de franquias. “Como íamos fazer um site novo, usamos SEO já na concepção”, diz Roberto Masinelli, gerente de marketing do grupo S.O.S. No ar desde julho, o site começou com 726 visitas mensais e chegou a 2 435 em setembro, e já foram fechados vários contratos de franquia. Agora, a empresa mira o trabalho de SEO no site.
NADA COMO SER RELEVANTE Como a relevância do conteúdo fala alto no PageRank, quem é referência em sua área aparece bem naturalmente. Como a Fundação Getulio Vargas (FGV), que, além de oferecer alguns dos cursos de administração mais prestigiados do Brasil, é citada diariamente na mídia on e offline por seus índices econômicos. Seus sites têm 915 mil visitantes únicos por mês. “Já somos bem ranqueados. Mas contratamos uma pessoa para começar a trabalhar em SEO e SEM”, diz Marcos Henrique Facó, superintendente de comunicação e marketing da FGV.
Tanto SEO, tanto código, e no fim tudo pode dar em nada. Para ser prático, verifique o PageRank de sua página, usando programas freeware como o PaRaMeter (www.info.abril.com.br/ download/5478.shtml). Ele dispensa a instalação do Google Toolbar e guarda as informações de modo a construir o gráfico da evolução do PageRank ao longo do tempo.
Um dos erros em SEO que a FGV identificou em sua estratégia foi o de direcionar o resultado de buscas como “vestibular de administração” para a página inicial, em vez de ir direto ao ponto. “É um erro que muitas empresas brasileiras cometem. O usuário clica e clica até achar o que precisa. Ainda cometemos esse erro e agora vamos reverter.” A fundação espera aumentar a taxa de 20% de vestibulandos que chegaram à página de inscrições vindos do Google, no último vestibular. E dos 7 mil alunos da FGV Online, parte deles residentes na África, EUA e Europa, 30% chegaram à página da instituição via Google.
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BOMBA! BOMBA! Digite no Google “maior mentiroso do Brasil”, e surge a página do presidente Lula na Wikipedia. É o Google Bombing, ação na qual uma página é disseminada por vários internautas até o PageRank colocá-la no topo. “Não interferimos. Se a piada pega efeito viral e tem muitas visitas, é porque o usuário considera relevante”, diz Félix Ximenes, do Google Brasil. Veja alguns casos: Digite: miserable failure Surge: Foto de George W. Bush no porta aviões. Digite: french military victories Surge: Página imitando o Google, como se fosse um erro de digitação: “Você quer dizer: derrotas militares francesas”. Digite: Find Chuck Norris Surge: Uma página imitando o Google: “O Google não vai procurar o Chuck Norris porque sabe que você não encontra o Chuck Norris, ele encontra você”.
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QUAL É A NOTA?
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FGV: tática para levar candidatos diretamente à página de inscrição no vestibular
Às vezes, há mais de uma agência envolvida no trabalho. A montadora francesa Peugeot contratou a MediaContacts para definir a estratégia SEO e a Agência Interativa para construir o site. “As discussões com as agências levam horas”, diz Rogério Freire Santos, coordenador-geral de internet da Peugeot do Brasil. Como “carro” é uma busca tão trivial que os resultados são tão genéricos, a tática foi usar combinações como “carro condição especial” ou “taxa de juros carro”. Além disso, agência digital e cliente monitoram a concorrência. “Se eles fazem uma manobra, temos que contra-atacar”, diz Santos. A média de visitantes únicos diários passou de 10 mil em 2007 para 15 mil em 2008, depois que o SEO começou na Peugeot, em junho de 2007. Em setembro, foi medida a taxa de internautas que chegam ao site a partir de buscadores: 30%. “Se isso ajuda a vender carros? Sim. O investimento vale, mas não é tangível, estamos falando em branding”, diz Santos. A confecção de moda íntima Puket, com centenas de concorrentes, fortalece a imagem descontraída de suas peças usando combinações de palavras como “meia divertida” e “calcinha irreverente”. Mas isso não basta, pois outros sites fazem SEO, e a Puket nem sempre figura na primeira página de resultados. Então, a solução foi reforçar a expressão “Tá Chato!”, mote dos filmes
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de sua campanha publicitária. “Preciso entender o que minha cliente procura. E o principal valor está na palavra, que precisa ter um elo emocional com a consumidora”, diz Claudio Bobrow, diretorexecutivo da Puket. Construção de marca atualmente é impensável sem a internet. A S.O.S Computadores adquiriu a escola de idiomas Real Time e a relançou no mercado concorrido de franquias. “Como íamos fazer um site novo, usamos SEO já na concepção”, diz Roberto Masinelli, gerente de marketing do grupo S.O.S. No ar desde julho, o site começou com 726 visitas mensais e chegou a 2 435 em setembro, e já foram fechados vários contratos de franquia. Agora, a empresa mira o trabalho de SEO no site.
NADA COMO SER RELEVANTE Como a relevância do conteúdo fala alto no PageRank, quem é referência em sua área aparece bem naturalmente. Como a Fundação Getulio Vargas (FGV), que, além de oferecer alguns dos cursos de administração mais prestigiados do Brasil, é citada diariamente na mídia on e offline por seus índices econômicos. Seus sites têm 915 mil visitantes únicos por mês. “Já somos bem ranqueados. Mas contratamos uma pessoa para começar a trabalhar em SEO e SEM”, diz Marcos Henrique Facó, superintendente de comunicação e marketing da FGV.
Tanto SEO, tanto código, e no fim tudo pode dar em nada. Para ser prático, verifique o PageRank de sua página, usando programas freeware como o PaRaMeter (www.info.abril.com.br/ download/5478.shtml). Ele dispensa a instalação do Google Toolbar e guarda as informações de modo a construir o gráfico da evolução do PageRank ao longo do tempo.
Um dos erros em SEO que a FGV identificou em sua estratégia foi o de direcionar o resultado de buscas como “vestibular de administração” para a página inicial, em vez de ir direto ao ponto. “É um erro que muitas empresas brasileiras cometem. O usuário clica e clica até achar o que precisa. Ainda cometemos esse erro e agora vamos reverter.” A fundação espera aumentar a taxa de 20% de vestibulandos que chegaram à página de inscrições vindos do Google, no último vestibular. E dos 7 mil alunos da FGV Online, parte deles residentes na África, EUA e Europa, 30% chegaram à página da instituição via Google.
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SEO I serviços
A X I A F SEO NA der dá Website Gera o it tu ra g r o iç rv st O se u site se d aca se ra a p s o lh se n co DRÉ CARDOZO nas buscas POR AN
O
sucesso de um site depende cada vez mais de seu desempenho em ferramentas de busca. Mas contratar uma consultoria de SEO (Search Engine Optimization) — ou mergulhar na literatura específica disponível na web — deixou de ser a única opção para aparecer com destaque em buscadores como o Google. Começam a surgir alguns serviços que ajudam a corrigir — e de graça — as falhas mais simples cometidas pelos webmasters. Entre essas ferramentas está o Website Grader (website.grader.com). Ele não fornece nenhum dado exclusivo, mas faz um ótimo trabalho ao reunir informações sobre o site pesquisado com base no código HTML e em outras fontes, como Google e Alexa. Tudo fica reunido em um relatório, que sugere mudanças para melhorar o desempenho da home page. Um dos atrativos do serviço está na simplicidade. Basta digitar a URL desejada e clicar no botão de geração de relatório. Em seguida, o Website Grader exibe a análise SEO da página. O resultado traz 22 itens, incluindo checagem de tags HTML como “title” e “meta description”, tag em HTML que traz uma breve descrição do site, exibida no resultado de busca. O desempenho no SEO é medido com um índice que vai de zero a 100. Um valor de 60, por exemplo, indica que o site se saiu melhor que 60% de todos os sites avaliados pelo Website Grader. Nos testes do INFOLAB, a home page da INFO, por exemplo, obteve nota 100, enquanto o Slashdot ficou com 98,6. UOL e Terra receberam 99,8. O relatório do Website Grader é dividido em seis partes: SEO interno, SEO externo, Blogosfera, Mídias Sociais, Conversão de Visitantes e Análise de Concorrentes. A primeira seção avalia itens como presença de metadados (tags em HTML que definem elementos específicos da página como título e descrição) e número de imagens na página. A seção SEO Externo fornece PageRank, classificação no Alexa e informa se o site está incluído em diretórios, como Yahoo! e Dmoz.
Em Blogosfera é mostrado se há ou não um blog no site e checado o ranking no Technorati. Já o desempenho no del.icio.us e no Digg é avaliado em Mídias Sociais. A seção de Conversão de Visitantes checa a presença de feeds RSS e formulários, e a Análise de Concorrentes compara dois ou mais sites. O Website Grader se sai bem na verificação de itens básicos de SEO, como presença ou não de metatags e quantidade de imagens na página. Mas nem todas as informações devem ser levadas ao pé da letra. A presença do site em diretórios web, por exemplo, pode ser enganosa, caso haja páginas com nomes semelhantes cadastradas nesses serviços. O indicador de facilidade de leitura também pode enganar. Nos testes, ele atribuiu um grau de facilidade intermediário para um artigo acadêmico em inglês sobre câncer linfático, publicado na revista Nature. Testado com material em português, o desempenho também foi irregular. Um artigo acadêmico sobre a Constituição de 1988 foi descrito como adequado para pessoas com segundo grau completo. SERVIÇO FABRICANTE RECURSOS
Website Grader HubSpot 7,0
EFICÁCIA INTERFACE
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VEREDICTO
É útil para quem não tem conhecimentos de SEO, mas não é indicado para especialistas
ONDE ENCONTRAR http://website.grader.com PREÇO Gratuito
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
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dicas I memory key
AUMENTE O QI DO PEN DRIVE U
sar o pen drive apenas para copiar arquivos e programas de um micro para outro é um desperdício. O drive USB pode fazer muito mais do que isso. O INFOLAB reuniu 11 dicas para você guardar documentos em segurança, com criptografia ou partições invisíveis, sincronizar pastas, facilitar a recuperação em caso de perda do dispositivo, personalizá-lo e até levar a Wikipedia inteira nele.
DO SEU JEITO 2 INÍCIO Uma forma prática de personalizar o
OS SEGREDOS 1 ESCONDA Se a ideia é levar dados pessoais no pen drive, criptografia é fundamental. Há várias opções para isso. Uma delas é o ótimo TrueCrypt ( www.info.abril.com.br/ download/4655.shtml), que cria uma área criptografada no disco. O programa permite definir duas senhas: uma que libera tudo e outra que desembaralha apenas um conjunto definido de arquivos. A segunda senha é usada no caso de algum agressor obrigar o dono do pen drive a decifrar seu conteúdo. O ponto fraco do TrueCrypt é que ele exige uma conta de administrador para rodar, algo difícil em cibercafés, por exemplo. Um programa que não tem essa exigência é o Rohos Mini Drive (www.info.abril.com.br/ download/5602.shtml). Ele permite criar uma partição escondida e criptografada com algoritmo AES de 256 bits. O software ainda pode travar o conteúdo com uma combinação de teclas e usar o pen drive como requisito para entrar no sistema.
pen drive é atribuir um ícone e um nome a ele. Esses elementos serão mostrados no Windows Explorer e na janela de autoexecução quando o disco USB for encaixado no micro. Para isso, vamos criar um arquivo na raiz do pen drive, denominado autorun.inf. Abra o Bloco de Notas e, na primeira linha, tecle [autorun]. Se desejar adicionar um atalho para um programa, de modo que ele seja iniciado automaticamente, insira, nas linhas seguintes, os comandos open=programa.exe e action=descrição, substituindo "programa" e "descrição" pelos termos apropriados. É possível definir quantos atalhos forem necessários, cada um com um par de comandos. Já para trocar o ícone do pen drive, use icon=info.ico. O arquivo com o ícone (info.ico, neste exemplo) deve estar no diretório raiz do disco USB. O nome do pen drive é trocado com um comando como label=MeuPenDrive.
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À MÃO 3 INSTALAÇÕES Se seu pen drive tem bastante espaço, vale a pena investir alguns megabytes para armazenar versões de instalação de aplicativos essenciais, já que o micro de um amigo pode não ter esses programas. Assim, além de ajudá-lo, você não fica dependente de um download que pode ser demorado se a conexão for lenta. Um pacote básico começa com um browser (Firefox ou Opera, conforme sua preferência), um utilitário de compactação e um pacote de codecs. Adicione o que mais for essencial ao uso diário. Uma opção para automatizar a montagem desse pacote e a atualização dos aplicativos é usar o Ketarin (www.info.abril.com.br/download/5599.shtml), que recebe a lista de programas desejados e baixa os pacotes de instalação com um clique.
MESTRA PARA O PC 4 CHAVE O pen drive pode ser usado como uma chave para destravar o computador. O sistema operacional só será carregado se o disco USB estiver plugado. Uma forma de fazer isso é usando o software TrueCrypt (www.info.abril.com.br/download/4655.shtml). Rode o programa, que deve estar instalado no HD e não no pen drive. Acesse System > Encrypt System Partition/Drive. Será preciso fornecer uma senha e ter o pen drive conectado (contendo o arquivo indicado na tela do programa) para acessar o Windows. Para remover essa proteção, acesse, no TrueCrypt, System > Permanently Decrypt System Partition/Drive. Um aviso importante: se você esquecer a senha ou perder o pen drive, o conteúdo cifrado não poderá ser recuperado. Será necessário formatar o disco.
BACKUP FÁCIL 5
Se o pen drive é ferramenta de trabalho remoto, é importante manter uma cópia dos documentos e arquivos de uso diário nele. A solução mais prática para isso é usar um utilitário de sincronia para manter as últimas versões dos arquivos tanto no PC quanto no pen drive. Uma opção é o SyncToy (www.info.abril.com.br/download/4967.shtml), um freeware da Microsoft. Comece instalando o SyncToy e plugue o pen drive. Clique, então, em Create New Folder Pair. Selecione as pastas que serão sincronizadas no HD do micro e no pen drive. Escolha um nome para esse par de pastas e clique em Run para fazer a transferência dos dados.
A GRAVAÇÃO 6 TRAVE Vai colocar o pen drive numa máquina não confiável? É recomendável travar o disco USB para gravação antes disso. A forma mais fácil de fazer isso é mexer no registro do Windows no PC que receberá o pen drive. Abra o bloco de notas e grave o seguinte texto com o nome de arquivo TravaPenDrive.reg:
[HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\StorageDevicePolicies] "WriteProtect"=dword:00000001 Depois, crie outro arquivo, com o nome DestravaPenDrive.reg, e o texto:
[HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\StorageDevicePolicies] "WriteProtect"=dword:00000000 Leve os dois arquivos no pen drive. Basta clicar duas vezes no primeiro para bloquear a escrita no dispositivo. Fazendo o mesmo no segundo arquivo, a gravação é liberada. Claro que isso não impede que, no futuro, algum vírus esperto possa remover o bloqueio antes de infectar o pen drive. Uma forma de se prevenir contra esse tipo de ataque é usar um cartão SD e seu respectivo leitor como pen drive. Esses cartões contam com uma chave para bloquear a gravação por hardware, algo muito mais difícil de ser driblado por um vírus.
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DE PRIMEIROS SOCORROS 7 ESTOJO O pen drive pode servir de estojo de primeiro socorros para o micro. Quando for necessário consertar a máquina ou remover um vírus, as ferramentas estarão à mão. O pacote básico pode contar com o CCleaner (www.info.abril.com.br/ download/4603.shtml) e uma ferramenta de remoção de vírus como o Clam-Win (www.info.abril.com.br/download/5581.shtml). Outra possibilidade é usar o Anti-Malware Toolkit (www.info.abril.com.br/download/5600.shtml). É um utilitário que baixa automaticamente as últimas versões de programas como o Spybot, CCleaner, Avast, Avira Antivir e Comodo Firewall. Também inclui utilitários para remover antivírus malcomportados e utilitários de disco. Basta indicar um diretório do pen drive para armazenamento dos programas. Incidentalmente, o próprio Anti-Malware Toolkit roda em pen drive.
EM QUALQUER LUGAR 8 UBUNTU Se o Ubuntu é sua praia, você pode criar um pen drive de boot para rodar essa distribuição do Linux em qualquer micro. O Ubuntu será carregado do disco USB, sem alterar o HD do micro. Outro uso para o pen drive é instalar o Ubuntu no PC. Para preparar o dispositivo, é preciso ter uma imagem, no formato ISO, do disco de instalação do sistema operacional. Use, então, o Unetbootin (www.info.abril.com.br/ download/5450.shtml). Rode o programa, clique em Imagem e, depois, nas reticências correspondentes a esse campo. Localize a imagem ISO, escolha o drive USB apropriado e clique em OK. Outra alternativa é selecionar a distribuição Ubuntu na seção Distribuição e pressionar OK. Nesse caso, a imagem ISO será baixada automaticamente, o que pode demorar bastante.
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NO BOLSO 9 WIKIPEDIA Que tal levar todo o conteúdo da Wikipedia no pen drive? Assim, será possível consultar a enciclopédia mesmo que não haja acesso à internet — num avião, por exemplo. Para isso, comece baixando o WikiTaxi (www.info.abril.com.br/download/5601.shtm l). Depois, acesse o endereço http://dumps.wikimedia.org/backup-index.html e baixe o pacote de artigos na língua desejada. Para o português, procure pelo arquivo que começa com ptwiki. A versão baixada em fevereiro tinha 365 MB. Já para o inglês, o download é pesado: 4,1 GB. Use o WikiTaxi Importer para converter o arquivão para o formato lido pelo programa. Copie o resultado para a pasta do WikiTaxi e mova tudo para o pen drive. Depois, basta rodar o programa e navegar pela Wikipedia sem precisar de conexão. Só prepare o espaço no pen drive, pois a conversão para o WikiTaxi aumenta o arquivo de dados da Wikipedia. A versão em português ficou com 860 MB depois de passar pelo WikiTaxi Importer.
OS ESQUECIDINHOS 10 PARA Depois de colocar documentos importantes num pen drive, o maior medo pode ser perdê-lo. Uma forma de facilitar a recuperação do dispositivo em caso de perda é criar um arquivo com as suas próprias informações. Ele vai aparecer como uma das opções quando o pen drive for conectado ao micro. Monte um arquivinho de texto com informações de contato como e-mail e telefone. Você pode até prometer uma recompensa a quem devolver o dispositivo para dar mais ânimo à honestidade alheia. Grave o texto e crie um arquivo autorun.inf no pen drive com o texto:
[autorun] ShellExecute=PenDrivePerdido.txt action=Encontrou este pen drive? Leia o texto. Ao plugar o pen drive, quem o achou verá a mensagem.
OFFLINE E PORTÁTIL 11 GMAIL Você pode carregar, no pen drive, uma cópia das suas mensagens no Gmail para leitura offline. O truque exige o Firefox, tanto na máquina quanto no disco USB (neste caso, em sua versão portátil (www.info.abril.com.br/download/4009.shtml). No Firefox normal, acesse o Gmail e instale o Google Gears, clicando no link Offline, no canto superior direito da página. Depois da instalação, acesse a pasta \Data\profile\extensions, dentro do diretório do Firefox portátil. Nesse local, crie uma nova pasta, denominada {000a9d1c-beef-4f90-9363-039d445 309b8}. Abra a pasta C:\ Arquivos de Programas\Google\Google Gears\Firefox e copie seu conteúdo para o diretório recém-criado no Firefox portátil. Ao acessar o Gmail no cibercafé, use o Firefox portátil e clique no link Offline, seguindo as instruções que surgem na tela para baixar os e-mails. Depois, mesmo desconectado, o Firefox portátil conseguirá abrir o Gmail e ler as mensagens.
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© FOTO MARCELO KURA
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dicas I senhas e favoritos
A WEB MORA AO LADO
Crie um servidor local para distribuir senhas e bookmarks POR ERIC COSTA
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ara quem trabalha numa rede de PCs, pode ser interessante manter um conjunto padronizado de sites favoritos para a equipe. Há várias formas de fazer isso. A que permite melhor controle é criar um servidor local de favoritos. Para isso, usaremos a extensão Foxmarks, para o Firefox, que possibilita armazenar os favoritos e até as senhas usadas no navegador em arquivos num servidor FTP ou WebDAV. Confira como fazer isso no passo a passo a seguir.
HORA DE BAIXAR 1
Vamos usar um servidor de FTP para armazenar a lista de sites favoritos. Escolhemos o servidor Filezilla, que é gratuito e tem código aberto. Para baixá-lo, acesse www.info.abril.com.br/ download/5139.shtml. Rode o executável baixado e mantenha os ajustes normais durante a instalação.
EXECUÇÃO 2 PRIMEIRA O Filezilla roda o gerenciador do servidor de FTP. Clique em OK para passar à janela de gerenciamento, que mostra, em tempo real, os usuários e as transferências. Agora, devemos criar um novo usuário para a sincronia e definir uma pasta onde os favoritos ficarão armazenados.
USUÁRIO FANTASMA 3
Clique no botão com um rosto para abrir a janela de usuários. Na seção Users, clique em Add. Tecle um nome para usuário e pressione OK. Depois, em Account Settings, marque Password e digite uma senha para a conta criada. É possível definir várias contas.
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GRUPAL 4 PASTA No lado esquerdo da janela, selecione a opção Shared Folders. Pressione, então, o botão Add. Escolha uma pasta no computador onde a lista de favoritos ficará armazenada. Clique em OK depois de selecioná-la. De volta à janela Users, clique na pasta adicionada e marque todas as opções nas seções Files e Directories. Com isso, o Foxmarks poderá criar e substituir os arquivos com favoritos no servidor FTP.
5 FOXMARKS É hora de instalar o Foxmarks nos micros que vão sincronizar os bookmarks. Baixe a extensão em www.info.abril.com.br/ download/4742.shtml. Instale-o e reinicie o Firefox. Surgirá a janela do assistente de configuração do plug-in. Feche-a e acesse o menu Ferramentas > Foxmarks > Configurações do Foxmarks.
6 CONFIGURAÇÃO Na guia Conta, tecle o nome de login e a senha cadastrados no Filezilla. Passe, então, à guia Avançado. Marque a opção Usar Servidor Próprio e tecle, em URL Para Favoritos, o texto ftp://ip_do_ servidor/favoritos, substituindo ip_ do_servidor pelo endereço IP da máquina onde roda o servidor Filezilla. Note que, com isso, será criado um arquivo chamado Favoritos na pasta indicada para armazenar os dados.
7 SINCRONIA Para fazer a primeira sincronia, passe à guia Conta e pressione o botão Sincronizar Agora. Os outros micros que estiverem usando as configurações do Foxmarks deverão receber as alterações de sites favoritos automaticamente.
OPÇÃO DE SENHA O Foxmarks pode sincronizar senhas de sites usando o servidor de FTP da rede local. Para isso, acesse, no Firefox, Ferramentas > Foxmarks > Configurações do Foxmarks. Passe à guia Avançado e tecle, em URL para Senhas, o texto ftp://ip_do_servidor/senhas. Depois, vá à guia Tipos e marque a opção Senhas. Será preciso escolher uma nova senha para criptografar os dados. Pressione OK e pronto. Note que, para separar senhas de várias pessoas, basta usar arquivos distintos no servidor FTP, digitando, na URL, por exemplo: ftp://ip_do_servidor/senhas_carlos.
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dicas I privacidade
O BLUETOOTH TRANCA O PC N
O celular ajuda a proteger o micro com Linux dos bisbilhoteiros POR ERIC COSTA
ão importa o ambiente. Sempre é muito chato deixar a tela do seu micro exposta à curiosidade alheia. Mas, sem querer, todo mundo, vez ou outra, esquece de bloquear o acesso ao PC antes de se levantar da mesa. E lá se vai sua privacidade. Para evitar esse tipo de situação e preservar a segurança de seus dados, você pode contar com a ajuda de programas para celular que usam o sinal do Bluetooth para bloquear o micro. Basta sair da frente do PC com o celular para que o sistema seja bloqueado. Naturalmente, é necessário que o micro possua uma interface Bluetooth e que uma senha segura seja definida. Confira como configurar a proteção remota do computador usando a distribuição Ubuntu 8.10 e um smartphone Treo 650, da Palm.
1 INSTALAÇÃO Antes de tudo, devemos instalar o programa apropriado, o BlueProximity (www.info.abril.com.br/download/5501.shtml). Para isso, acesse Sistema > Administração > Gerenciador de Pacotes Synaptic. Será preciso digitar sua senha. Na janela que surge, pressione Procurar e digite blue. Clique com o botão direito do mouse no item correspondente ao BlueProximity e escolha Instalar. Pressione Aplicar para baixar e instalar o software. Ligue o suporte a Bluetooth no micro usando o driver do dispositivo, o botão ou o atalho de teclado.
2 SMARTPHONE Vamos configurar o Treo 650 para conectar-se de forma segura ao computador. Para começar, ative o suporte a Bluetooth do smartphone tocando no item Bluetooth e depois clique no item On. Agora, toque em Setup Devices e, depois, em Trusted Devices. Na tela que surge, escolha o item relativo ao computador no qual foi instalado o BlueProximity e clique em OK. Digite, então, uma senha (que será usada para ligar o smartphone ao PC) e toque em OK.
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EMPARELHAMENTO 3
Após digitar a senha no Treo e tocar em OK, deve surgir um aviso no Ubuntu, indicando que há um pedido de emparelhamento por Bluetooth. Clique no botão Digite a Senha. Tecle a senha escolhida e clique em OK. Agora, o computador e o smartphone estão conectados de forma segura. Vamos, então, configurar o BlueProximity. Acesse Aplicações > Acessórios > BlueProximity.
4 DISPOSITIVO A primeira configuração do BlueProximity é para escolher o dispositivo que será usado para bloquear o computador. Para isso, clique no nome do smartphone (ele aparece ao rodar o item Bluetooth, no Treo) na lista Select From Detected Devices. Depois, clique em Use Selected Device. Vale a pena clicar em Scan Channels on Device para que o BlueProximity tente achar todos os canais de transmissão do smartphone. Apesar de essa operação demorar até dez minutos, ela garante maior precisão na detecção do Treo.
DISTÂNCIA 5
Passe à guia Proximity Details. Aqui devemos definir a distância entre o smartphone e o PC para que o computador entre no modo de bloqueio. O BlueProximity usa um número que não é diretamente relacionado a metros ou centímetros. Assim, será preciso fazer alguns testes. Fique de olho no valor de Distance, em Measured Atm. Mova, então, o celular para a distância desejada para o bloqueio e ajuste o campo Distance, em Locking, para o mesmo valor. Também é possível reduzir o valor em Unlocking para que o micro só seja desbloqueado quando o smartphone estiver bem perto.
6 TRANCA Vamos, agora, à guia Locking. Essa seção define os comandos que serão rodados para bloquear e desbloquear o computador. Os comandos que vêm definidos por padrão são suficientes para a maioria dos usuários. Assim, clique em Fechar. Resta configurar a proteção de tela. Para isso, acesse Sistema > Preferências > Proteção de Tela. Escolha a animação desejada, clicando nos itens em Tema da Proteção de Tela. Pressione o botão Fechar e aproveite para testar o bloqueio pelo smartphone.
TRAVA PARA WINDOWS Quem usa os sistemas operacionais Windows XP ou Vista pode ter o mesmo recurso de bloqueio por Bluetooth com o shareware LockItNow (www.info.abril. com.br/download/5502.shtml). O único ponto fraco desse programa é não trazer um ajuste de distância. Assim, quem tiver um transceptor Bluetooth poderoso só vai travar o micro quando estiver muito longe dele.
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dicas I fórum
FÓRUM MAIS FÁCIL Use o phpBB para criar um espaço para debates na web ou na intranet POR ERIC COSTA
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obram novas maneiras para unir grupos e equipes de trabalho. São redes sociais, wikis, blogs..., mas os bons e velhos fóruns de discussão ainda são uma excelente opção. Neste tutorial, vamos usar um dos melhores servidores de fórum atuais, o phpBB, que oferece amplas possibilidades de personalização e controle do conteúdo. Nos passos a seguir, vamos rodar esse software no sistema operacional Ubuntu. Mas a versatilidade do phpBB permite que ele seja usado em qualquer sistema operacional capaz de rodar Apache, PHP e um banco de dados compatível, como o MySQL. Confira.
1 LAMP Antes de instalar o phpBB, devemos configurar o Ubuntu para funcionar como um servidor LAMP (Linux, Apache, MySQL e PHP). Para isso, use o terminal para acessar Aplicações > Acessórios > Console. Tecle o comando abaixo:
sudo apt-get install apache2 php5 libapache2-mod-php5 mysql-server libapache2-mod-authmysql php5-mysql phpmyadmin Será iniciado o download dos pacotes do LAMP. Ao final da instalação, crie uma senha para o MySQL e escolha Apache2 na configuração do phpMyAdmin.
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2 AJUSTES Com os pacotes do LAMP instalados, ainda precisamos fazer alguns ajustes para que o phpBB funcione e seja acessível pela rede local ou internet. Para isso, comece teclando o comando: sudo gedit /etc/mysql/my.cnf. Encontre a linha iniciada por bind-address e troque o IP nela pelo endereço da máquina na rede local ou na internet.
DOWNLOAD 3
Agora, devemos baixar o phpBB. Acesse www.info. abril.com.br/download/3206.shtml e baixe também os pacotes de tradução para o português em www.info.abril.com.br/ download/ 3237.shtml. São três pacotes: um principal, para o sistema em si, e outros dois para os temas inclusos com o phpBB. Descompacte o phpBB na pasta /var/www/. O pacote básico de tradução deve ir para a pasta /var/www/phpBB3/ languages/. Já os pacotes com temas vão para /var/www/ phpBB3/styles.
DE DADOS 4 BANCO Abra novamente uma janela de terminal e tecle o comando mysql –u root –p. Tecle a senha escolhida para o MySQL e digite o comando create database forum; para criar a base de dados que receberá as informações do phpBB, com o nome de forum. Tecle exit para sair da ferramenta de gerenciamento do MySQL.
5 INSTALAÇÃO Acesse o endereço http://ip da máquina/phpBB3/, com “ip_da_ máquina” indicando o endereço do computador usado, para começar a instalação. Passe à guia Instalar e clique em Prosseguir Para o Próximo Passo. Verifique se todos os itens nas seções classificadas como Requerido estão ok (com a cor verde). Muitos itens opcionais podem estar em vermelho, mas isso não é um problema. Clique em Começar a Instalação.
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6 CONFIGURAÇÕES Agora, informe o endereço do banco de dados (localhost) e o nome do banco de dados, que, no nosso caso, é forum. Use root como nome de usuário e a senha escolhida para o MySQL no último campo. Pressione Prosseguir Para o Próximo Passo. Depois de verificar se a conexão ao MySQL foi bem-sucedida, clique novamente sobre o botão de mesmo nome.
7 ADMINISTRADOR Em seguida, devemos criar um usuário que administrará os fóruns. Para isso, tecle o nome de login, a senha e o endereço de e-mail do administrador. Clique em Prosseguir Para o Próximo Passo. Caso não seja possível gravar o arquivo de configuração devido a problemas com as permissões da pasta de publicação do Apache, clique no botão Download e copie o arquivo baixado para a pasta /var/www/ phpBB3/, pressionando Feito.
E-MAIL 8
Agora, devemos configurar o envio de e-mail no fórum. Primeiro rode o comando sudo apt-get install postfix. Depois da instalação, escolha a opção Site Internet e tecle o nome de domínio da máquina (ou o da rede local). Voltando à página de configuração do phpBB, escolha as opções Ativado e Sim, teclando como endereço do servidor SMTP o texto localhost.
9 CRIAÇÃO DE FÓRUM
Primeiro, apague a pasta /var/www/ phpBB3/install. Com o phpBB instalado, crie um novo fórum. Acesse Fóruns > Criar Novo Fórum. Há várias opções de configuração, incluindo a possibilidade de eliminar tópicos antigos e restringir a usuários autorizados. O fórum está pronto, podendo receber usuários. Há várias opções de personalização do fórum. Então, brinque bastante com o phpBB antes de divulgar a novidade aos colegas.
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dicas I projetos
TAREFAS SOB CONTROLE E
Use um sistema de fluxo de trabalho para manter a equipe azeitada POR ERIC COSTA
m equipes de trabalho, ficar de olho na situação das tarefas em curso é uma boa forma de manter os prazos sob controle. Uma forma interessante de fazer isso é criar um sistema de fluxo de trabalho, que descreve os processos usados pela equipe e avisa cada integrante quando é sua vez de entrar em ação. Há vários programas para a implantação desse tipo de controle. Um dos melhores é o ProcessMaker, gratuito e com código aberto, que usaremos neste tutorial. Ele roda em praticamente todos os sistemas operacionais que contam com versões de Apache, PHP e MySQL. Um pacote pronto facilita a instalação no Windows (XP ou Vista).
VERSÕES 1
3 CONFIGURAÇÃO Depois de seguir os passos iniciais da instalação, é hora de configurar o Apache e o MySQL. Comece escolhendo a porta TCP/IP usada pelo Apache. Se já houver um servidor web na máquina, é possível usar uma porta diferente da 80, que é o valor-padrão, só para o sistema de fluxo de trabalho. Indicado o número da porta, clique em Next e digite uma senha para o usuário Administrator do MySQL, que pode fazer alterações estruturais no banco de dados. Pressione Next e depois Finish para concluir.
PRIMEIRO LOGIN 4
O ProcessMaker abrirá o navegador-padrão da sua máquina, exibindo a tela de autenticação pela primeira vez. Tecle o nome admin tanto em User como em Password. Clique em Login para continuar. Feito isso, será exibida a tela de administração do ProcessMaker e ele estará funcionando corretamente.
Inicialmente, baixe o pacote completo para instalação do ProcessMaker no Windows. Para isso, acesse o endereço www.info.abril.com. br/download/5427.shtml. O download está hospedado no SourceForge, com vários arquivos disponíveis. Escolha o arquivo com extensão EXE, que é o maior entre os itens existentes, por trazer inclusos todos os programas necessários ao funcionamento do aplicativo. Rode o programa baixado para iniciar a instalação.
2 INSTALAÇÃO Depois de fazer o download do pacote do ProcessMaker, encerre todos os programas que estão rodando, clique no arquivo executável e comece a instalação. Clique em Next e escolha a opção I Accept The Agreement, para aceitar os termos de uso, pressionando novamente o botão Next. Selecione agora uma pasta local para armazenar a instalação do ProcessMaker e finalize a etapa clicando em Next mais uma vez.
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5 USUÁRIOS Com o ProcessMaker pronto, é hora de criar usuários, que receberão as tarefas do workflow. Para isso, clique em Users > New. Na página que surge, tecle os detalhes do novo usuário, incluindo seu e-mail, o nome de login que ele utilizará (no campo User ID) e sua senha, que poderá ser alterada por ele depois. No campo Role, escolha se o usuário poderá criar novos tipos de fluxo de trabalho e administrar o ProcessMaker (na opção PROCESSMAKER_ADMIN) ou simplesmente receber tarefas (PROCESSMAKER_OPERATOR). Repita essa operação para todos os envolvidos nas tarefas.
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dicas I projetos
TAREFAS SOB CONTROLE E
Use um sistema de fluxo de trabalho para manter a equipe azeitada POR ERIC COSTA
m equipes de trabalho, ficar de olho na situação das tarefas em curso é uma boa forma de manter os prazos sob controle. Uma forma interessante de fazer isso é criar um sistema de fluxo de trabalho, que descreve os processos usados pela equipe e avisa cada integrante quando é sua vez de entrar em ação. Há vários programas para a implantação desse tipo de controle. Um dos melhores é o ProcessMaker, gratuito e com código aberto, que usaremos neste tutorial. Ele roda em praticamente todos os sistemas operacionais que contam com versões de Apache, PHP e MySQL. Um pacote pronto facilita a instalação no Windows (XP ou Vista).
VERSÕES 1
3 CONFIGURAÇÃO Depois de seguir os passos iniciais da instalação, é hora de configurar o Apache e o MySQL. Comece escolhendo a porta TCP/IP usada pelo Apache. Se já houver um servidor web na máquina, é possível usar uma porta diferente da 80, que é o valor-padrão, só para o sistema de fluxo de trabalho. Indicado o número da porta, clique em Next e digite uma senha para o usuário Administrator do MySQL, que pode fazer alterações estruturais no banco de dados. Pressione Next e depois Finish para concluir.
PRIMEIRO LOGIN 4
O ProcessMaker abrirá o navegador-padrão da sua máquina, exibindo a tela de autenticação pela primeira vez. Tecle o nome admin tanto em User como em Password. Clique em Login para continuar. Feito isso, será exibida a tela de administração do ProcessMaker e ele estará funcionando corretamente.
Inicialmente, baixe o pacote completo para instalação do ProcessMaker no Windows. Para isso, acesse o endereço www.info.abril.com. br/download/5427.shtml. O download está hospedado no SourceForge, com vários arquivos disponíveis. Escolha o arquivo com extensão EXE, que é o maior entre os itens existentes, por trazer inclusos todos os programas necessários ao funcionamento do aplicativo. Rode o programa baixado para iniciar a instalação.
2 INSTALAÇÃO Depois de fazer o download do pacote do ProcessMaker, encerre todos os programas que estão rodando, clique no arquivo executável e comece a instalação. Clique em Next e escolha a opção I Accept The Agreement, para aceitar os termos de uso, pressionando novamente o botão Next. Selecione agora uma pasta local para armazenar a instalação do ProcessMaker e finalize a etapa clicando em Next mais uma vez.
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5 USUÁRIOS Com o ProcessMaker pronto, é hora de criar usuários, que receberão as tarefas do workflow. Para isso, clique em Users > New. Na página que surge, tecle os detalhes do novo usuário, incluindo seu e-mail, o nome de login que ele utilizará (no campo User ID) e sua senha, que poderá ser alterada por ele depois. No campo Role, escolha se o usuário poderá criar novos tipos de fluxo de trabalho e administrar o ProcessMaker (na opção PROCESSMAKER_ADMIN) ou simplesmente receber tarefas (PROCESSMAKER_OPERATOR). Repita essa operação para todos os envolvidos nas tarefas.
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PROCESSO 6 NOVO Já temos o sistema e os usuários. Agora, devemos criar o fluxo de trabalho em si, indicando cada tarefa e o responsável por ela. Para isso, acesse Processes > New. Neste tutorial, montaremos um workflow bastante simples, com aprovações sucessivas de um documento. Mas vale lembrar que o ProcessMaker permite arranjos mais sofisticados, com criação de formulários a ser preenchidos ou arquivos enviados a cada passo. Para continuar a criação, tecle um título e uma descrição para o workflow e clique no botão Save.
7 TAREFAS O ProcessMaker define o fluxo de trabalho de forma visual. A tela que surge tem apenas o título dado no passo anterior e botões para a criação do diagrama. Clique com o botão direito na área em branco e escolha Add Task. Na janela que surge, informe um título e uma descrição para a primeira tarefa, marcando a opção Starting Task, já que essa será a tarefa inicial. Passe à seção Assignment Rules e escolha o usuário que será responsável por essa tarefa. Repita a criação de tarefas de forma que seu diagrama fique próximo ao da imagem, usando os botões de seta e End Of Process.
8 TRABALHO Depois de montarmos o fluxo de trabalho, vamos usá-lo, simulando o recebimento de um documento para aprovação. Para isso, acesse Case > New. Escolha o workflow que criamos e pressione Start. Verifique a próxima tarefa e clique em Continue. Com isso, o usuário selecionado recebe o item criado em sua lista de tarefas.
9 AFAZERES Ao receber uma tarefa, ela aparece na lista de coisas a fazer do usuário. Para verificá-la, ele deve autenticar-se no sistema, acessando http://ip_da_máquina:porta/, onde o ip_da_máquina é o endereço IP do computador em que o ProcessMaker foi instalado e porta é a porta TCP/IP, se esse número foi modificado durante a instalação (se foi usada a porta-padrão 80, o número pode ser omitido). Tecle o nome de login e a senha do usuário, pressionando Enter em cada autenticação. Ao acessar Cases > To Do, o usuário recebe sua lista de afazeres. Para verificar o estado do workflow, basta clicar em Open em cada item elencado.
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dicas I cópia de segurança
BACKUP NA REDE
Guarde imagens de disco dos PCs no servidor para recuperação em caso de falhas POR FERNANDO WIEK
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roblemas com arquivos corrompidos, ataques virais e falhas repentinas de software são situações corriqueiras num ambiente de rede. Na maioria dos casos, recuperar esses arquivos torna-se uma tremenda dor de cabeça. Para contornar esses problemas, uma boa dica é manter uma cópia do conteúdo do disco de todos
os PCs num servidor de arquivos. Para fazer isso, vamos usar o software DriveClone Pro, vendido por 125 reais. Ele realiza backups completos e incrementais dos PCs e pode armazená-los na rede. Também gera um CD ou pen drive que permite dar a partida se o sistema estiver corrompido. Confira o tutorial passo a passo.
ATUALIZAÇÕES 3
Finalizado o backup inicial, selecione a opção Agendamento de Backup Incremental e, depois, Editar Configurações. Clique na caixa com o nome do arquivo e selecione a periodicidade das atualizações e o horário em que elas devem acontecer.
PARA O PIOR 4 PRONTO Vamos gravar um CD ou pen drive de partida. Você poderá usá-lo para iniciar o sistema se ele se corromper. Na tela principal, selecione a opção Backup e, depois, Disco de Recuperação Inicializável. Escolha entre criação de um arquivo para CD/DVD ou para dispositivo USB. A primeira opção é compatível com máquinas que não permitem dar a partida por meio de um dispositivo USB. A segunda é mais rápida. Feita a escolha, coloque o CD no drive ou encaixe um pen drive na porta USB. Clique em Próximo para concluir.
ORDEM DE PARTIDA 5
Se houver perda de dados e você precisar recuperá-los, certifique-se de que o micro com problemas está configurado para partida pelo CD/DVD ou pen drive (dependendo da escolha feita no item anterior). Para isso, entre no sistema de configuração da BIOS. Dependendo do PC, isso é feito teclando Del ou F2 na partida. Navegue pelos menus até encontrar a opção de configurar o dispositivo de boot. Indique CD/DVD ou USB como primeira opção. Feito isso, tecle F10 ou use os menus para salvar as modificações.
1 INSTALAÇÃO Baixe o DriveClone Pro (www.info.abril.com.br/ download/5388.shtml) e instale-o em cada máquina cliente da rede. O software só trabalha na plataforma Windows (mas consegue armazenar backups em partições Linux nos padrões Ext2 e Ext3). Para não ter problemas na instalação, certifique-se, antes, de que o Windows está atualizado nas estações.
BACKUP 2
Concluída a instalação, será preciso fazer o backup inicial em cada uma das estações. Para isso, abra o programa e, na tela principal, clique em Backup do Meu Computador. Na próxima janela, selecione Criar um Novo Backup Completo e dê um nome para o arquivo. Clique em Iniciar e selecione o local onde o backup será enviado — de preferência, um espaço reservado no servidor ou em algum storage de rede.
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CopiaSeguranca-Mat24.indd 64-65
6 RESTAURAÇÃO Com o CD/DVD ou pen drive no micro, inicie o sistema e aguarde o carregamento do assistente de restauração. Agora, selecione Restaurar Meu Computador. Clique no botão Navegar, escolha a opção Rede Local (LAN) e aguarde que os computadores em rede sejam reconhecidos. Selecione a unidade de disco que contém a cópia de segurança que você deseja recuperar. Digite sua senha de administrador e selecione o arquivo com terminação .SCO adequado. Aguarde o término da restauração e reinicie o micro.
CÓPIAS SIMPLES 7
Se você preferir fazer um backup simples, apenas com os arquivos críticos do sistema, selecione a opção Backup de Arquivos. Dê um nome para a imagem que será gerada e marque os itens relevantes. Você também pode adicionar pastas clicando na opção Adicionar Arquivos/Pasta Arquivos. Clique em Próximo, selecione o local em que a imagem será gravada e pressione Próximo até a finalização do processo. Para recuperar os arquivos em alguma máquina problemática, execute o DriveClone Server. Vá à seção Restaurar, selecione Restaurar Arquivos e faça uma procura pela pasta que contenha o backup desejado.
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4/2/09 11:16:39 AM
dicas I cópia de segurança
BACKUP NA REDE
Guarde imagens de disco dos PCs no servidor para recuperação em caso de falhas POR FERNANDO WIEK
P
roblemas com arquivos corrompidos, ataques virais e falhas repentinas de software são situações corriqueiras num ambiente de rede. Na maioria dos casos, recuperar esses arquivos torna-se uma tremenda dor de cabeça. Para contornar esses problemas, uma boa dica é manter uma cópia do conteúdo do disco de todos
os PCs num servidor de arquivos. Para fazer isso, vamos usar o software DriveClone Pro, vendido por 125 reais. Ele realiza backups completos e incrementais dos PCs e pode armazená-los na rede. Também gera um CD ou pen drive que permite dar a partida se o sistema estiver corrompido. Confira o tutorial passo a passo.
ATUALIZAÇÕES 3
Finalizado o backup inicial, selecione a opção Agendamento de Backup Incremental e, depois, Editar Configurações. Clique na caixa com o nome do arquivo e selecione a periodicidade das atualizações e o horário em que elas devem acontecer.
PARA O PIOR 4 PRONTO Vamos gravar um CD ou pen drive de partida. Você poderá usá-lo para iniciar o sistema se ele se corromper. Na tela principal, selecione a opção Backup e, depois, Disco de Recuperação Inicializável. Escolha entre criação de um arquivo para CD/DVD ou para dispositivo USB. A primeira opção é compatível com máquinas que não permitem dar a partida por meio de um dispositivo USB. A segunda é mais rápida. Feita a escolha, coloque o CD no drive ou encaixe um pen drive na porta USB. Clique em Próximo para concluir.
ORDEM DE PARTIDA 5
Se houver perda de dados e você precisar recuperá-los, certifique-se de que o micro com problemas está configurado para partida pelo CD/DVD ou pen drive (dependendo da escolha feita no item anterior). Para isso, entre no sistema de configuração da BIOS. Dependendo do PC, isso é feito teclando Del ou F2 na partida. Navegue pelos menus até encontrar a opção de configurar o dispositivo de boot. Indique CD/DVD ou USB como primeira opção. Feito isso, tecle F10 ou use os menus para salvar as modificações.
1 INSTALAÇÃO Baixe o DriveClone Pro (www.info.abril.com.br/ download/5388.shtml) e instale-o em cada máquina cliente da rede. O software só trabalha na plataforma Windows (mas consegue armazenar backups em partições Linux nos padrões Ext2 e Ext3). Para não ter problemas na instalação, certifique-se, antes, de que o Windows está atualizado nas estações.
BACKUP 2
Concluída a instalação, será preciso fazer o backup inicial em cada uma das estações. Para isso, abra o programa e, na tela principal, clique em Backup do Meu Computador. Na próxima janela, selecione Criar um Novo Backup Completo e dê um nome para o arquivo. Clique em Iniciar e selecione o local onde o backup será enviado — de preferência, um espaço reservado no servidor ou em algum storage de rede.
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6 RESTAURAÇÃO Com o CD/DVD ou pen drive no micro, inicie o sistema e aguarde o carregamento do assistente de restauração. Agora, selecione Restaurar Meu Computador. Clique no botão Navegar, escolha a opção Rede Local (LAN) e aguarde que os computadores em rede sejam reconhecidos. Selecione a unidade de disco que contém a cópia de segurança que você deseja recuperar. Digite sua senha de administrador e selecione o arquivo com terminação .SCO adequado. Aguarde o término da restauração e reinicie o micro.
CÓPIAS SIMPLES 7
Se você preferir fazer um backup simples, apenas com os arquivos críticos do sistema, selecione a opção Backup de Arquivos. Dê um nome para a imagem que será gerada e marque os itens relevantes. Você também pode adicionar pastas clicando na opção Adicionar Arquivos/Pasta Arquivos. Clique em Próximo, selecione o local em que a imagem será gravada e pressione Próximo até a finalização do processo. Para recuperar os arquivos em alguma máquina problemática, execute o DriveClone Server. Vá à seção Restaurar, selecione Restaurar Arquivos e faça uma procura pela pasta que contenha o backup desejado.
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4/2/09 11:16:39 AM
equipamentos I redes
ESCRITÓRIO EM REDE
Opções para integrar equipamentos e pessoas no mesmo ambiente de trabalho POR KÁTIA ARIMA, MARCO AURÉLIO ZANNI E MAX ALBERTO GONZALES
FIRMWARE SEMPRE ATUALIZADO As primeiras impressões do roteador Wi-Fi n WNR2000, da Netgear, são boas. Ele tem design elegante e apresenta uma interface web amigável, que facilita a configuração. Também oferece bons recursos de segurança. Pena que decepcione no desempenho: apesar de funcionar em dois canais e ter padrão n, sua velocidade foi abaixo do esperado. Nos testes do INFOLAB, o pico foi de 37,9 Mbps e a intensidade de sinal caiu para 51% a cerca de 15 metros do roteador, em medição feita em uma residência com paredes de concreto como obstáculo. 802.11N 4 FAST ETHERNET SUPORTE A DHCP IP FIXO CLONE DE MAC ADDRESS REDIRECIONAMENTO DE PORTAS PRIORIZAÇÃO DE TRÁFEGO BLOQUEIO POR MAC 499 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,4
CUSTO/BENEFÍCIO
7,1
CONEXÕES SOB CONTROLE O switch DGS 3100-24, da D-Link, tem 24 portas gigabit e ainda aceita quatro conexões de fibra óptica para expansões e acesso ao backbone. No INFOLAB, ele transferiu dados a 800 Mbps, uma ótima taxa. O console de administração, apesar de ser um pouco lento, oferece recursos abundantes para gerenciar e monitorar a rede. Os principais pontos fracos estão no gabinete. As saídas de ar são laterais. Assim, é preciso cuidado para não obstruí-las ao montar o equipamento no rack. E o nível de ruído chega a incômodos 83 dB. SWITCH DE CAMADA 2
AVALIAÇÃO TÉCNICA
66 I DI C AS I N FO
redes-Mat25.indd 66
7,9
24 PORTAS 10/100/1 000 MBPS
CUSTO/BENEFÍCIO
4 PORTAS SFP PARA FIBRA ÓPTICA
INTERFACE DE ADMINISTRAÇÃO COM SUPORTE A SSL
2 143 REAIS
7,3
© FOTOS MARCELO KURA
4/2/09 11:22:35 AM
ROTEADOR DE BOLSO Do tamanho de um pen drive, o Windy 31, da Sysnet, é o menor roteador que já apareceu no INFOLAB. Quando conectado à porta USB de um computador com acesso à internet, ele compartilha a conexão via Wi-Fi (802.11b e g). Até 32 computadores podem se conectar a ele. O acessório também serve como adaptador de rede sem fio. Nos testes, apresentou boa velocidade de transferência (23,4 Mbps), mas deixou a desejar na potência (48% de perda de sinal a 30 metros de distância). No quesito segurança, ele também perde pontos, pois não tem firewall e oferece poucas opções de gerenciamento.
WI-FI VELOZ NO ESCRITÓRIO O roteador BR-6424n, da Edimax, é indicado para redes Wi-Fi n em pequenos ambientes sem muitas paredes de concreto. O INFOLAB registrou 56,7 Mbps na rede sem fio, velocidade acima da média. Mas bastou afastar o notebook do roteador para que essa taxa caísse bastante. A 15 metros, com paredes, a velocidade caiu para 11 Mbps. Apesar disso, não houve perda de sinal. Um recurso interessante, bom para controlar abusos, é o EZ View, que descobre os micros que estão na rede via UPnP. O ponto negativo do produto é sua interface de gerenciamento um tanto confusa. 4 PORTAS LAN E 1 WAN DE 100 MBPS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
WI-FI 802.11N
CUSTO/BENEFÍCIO
DHCP SEGURANÇA WEP, WPA E WPA2 199 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,4
3 X 1,1 X 9 CM 19 G
CUSTO/BENEFÍCIO
7,6
330 REAIS
7,6
UM ROTEADOR, DUAS CONEXÕES O Vigor 2950 High Performance Firewall, da Draytek, é um roteador com firewall que recebe duas conexões de internet. O administrador pode deixar uma delas como backup, para o caso de a outra falhar, ou estabelecer regras para balancear a carga entre as duas. O equipamento suporta até 200 acessos de VPN simultâneos com criptografia por hardware. Outro recurso do Vigor 2950 é o firewall robusto, com filtros por URL e conteúdo, além de bloqueio de mensageiros instantâneos e P2P. O sistema de gerenciamento é complicado e exige algum esforço para ser dominado. 5 PORTAS GIGABIT ETHERNET
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
LAN COM SUPORTE A DHCP E VLAN
CUSTO/BENEFÍCIO
QOS
2 218 REAIS
6,5
D I C AS I NFO I 67
redes-Mat25.indd 67
4/2/09 11:24:49 AM
SWITCH GIGABIT Indicado para pequenos escritórios ou departamentos de empresas médias, o switch ProSafe GS724TR, da Netgear, tem 24 portas Gigabit Ethernet e dois slots para fibra óptica. Todas as entradas são auto-uplink, ou seja, podem ser usadas para LAN ou WAN. No INFOLAB, transferimos uma pasta com 514 MB de arquivos em 14 segundos, um bom resultado. O produto é capaz de armazenar duas versões de firmware. Esse recurso é útil para reverter um upgrade malsucedido, no caso de o novo sistema entrar em conflito com algum software. O equipamento só não é ideal para uso em grandes corporações por não permitir administração centralizada de switches cascateados. 24 PORTAS GIGABIT ETHERNET
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
2 PORTAS SFP (FIBRA)
CUSTO/BENEFÍCIO
2 166 REAIS
7,0
NA REDE, QUATRO IMPRESSORAS
WORKSTATION REMOTA A ESTAÇÃO DE TRABALHO PRECISION R5400, DA DELL, FOI PROJETADA PARA FICAR NO DATA CENTER, MONTADA NUM RACK. O ACESSO É FEITO PELA REDE LOCAL, POR MEIO DE UM THIN CLIENT DELL FX-100. ASSIM, CONSEGUE-SE MAIS SEGURANÇA, ALÉM DE DEIXAR O BARULHO E O CALOR FORA DO AMBIENTE DE TRABALHO. A MÁQUINA TEM UM DOS MELHORES DESEMPENHOS EM GRÁFICOS JÁ REGISTRADOS NO INFOLAB, COM 5 294 PONTOS NO TESTE 3DMARK VANTAGE. O ACESSO VIA INTERNET É POSSÍVEL, MAS TRAZ LIMITAÇÕES DE DESEMPENHO.
O servidor de impressão DPR-1260, da D-Link, compartilha até quatro impressoras ou multifuncionais na rede Wi-Fi b/g. Assim, podem-se posicionar as máquinas em locais aonde os cabos de rede não chegam. No INFOLAB, o aparelho funcionou bem com impressoras simples. Com os multifuncionais Phaser 3300 MFP, da Xerox, e Stylus TX400, da Epson, foi possível apenas imprimir. Confira a lista de equipamentos compatíveis no site do fabricante. WINDOWS E MAC OS X 427 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,3
ETHERNET 10/100 4 USB
CUSTO/BENEFÍCIO
0,2 X 15,4 X 2,5 CM
258 G
7,1
INTEL QUAD CORE XEON E5440 2,83 GHZ 4 GB DE RAM PLACA DE VÍDEO NVIDIA QUADRO FX 3700 COM 512 MB DE GDDR3 4 SAÍDAS DVI 5 PORTAS USB GIGABIT ETHERNET 16 776 REAIS (1)
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,4
CUSTO/BENEFÍCIO
6,8
(1) PREÇO DO R5400 E DO FX-100 SOMADOS
68 I DI C AS I N FO
redes-Mat25.indd 68
© FOTOS MARCELO KURA
4/2/09 11:25:03 AM
equipamentos I servidores
QUANDO A META É SERVIR
Dos bastidores, os servidores comandam as atividades da empresa POR MAX ALBERTO GONZALES
256 SERVIDORES EM UM Servidores com processamento paralelo como o SPARC Enterprise T5440, da Sun Microsystems, encaram missões realmente pesadas, como bancos de dados transacionais de altíssimo volume de consultas. Com um poder de virtualização capaz de rodar até 256 instâncias simultâneas em Solaris e Ubuntu, nem com muito empenho do INFOLAB foi possível estressar esse monstro. O que deu para averiguar foi que o tempo de acesso aos discos poderia ser melhor. E também que o equipamento é bem barulhento (produziu 81,6 dB) e esquenta consideravelmente (37,6°). 4 CPUS ULTRA SPARC T2 PLUS DE 1,4 GHZ, COM 8 NÚCLEOS E 8 THREADS 256 GB DE RAM 2 HDS DE 146 GB E 10 000 RPM 4 GIGABIT ETHERNET, 1 FAST ETHERNET 4 USB 2.0 475 304 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
SERVIDOR DA PESADA Com quatro processadores hexacore, o servidor System x3850 M2, da IBM, é o mais poderoso que já passou pelo INFOLAB. Destaca-se pela excelente tolerância a falhas. O M2 tem fontes, ventiladores, memória, HD e até conectores PCI-Express redundantes. Se um deles falha, outro assume suas tarefas. A facilidade de manutenção é outro ponto forte. Luzes no painel e nos componentes somam-se aos alertas do programa de gerenciamento para facilitar a identificação e a correção de problemas. Fora o preço, nenhum outro ponto negativo. 44 INTEL XEON 7460 (2,66 GHZ, 6 NÚCLEOS) 2 GIGABIT ETHERNET
64 GB DE RAM 3 HDS SAS DE 73 GB, 10 000 RPM 5 USB 2.0 1 SAS E 1 SERIAL 114 700 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
70 I DI C AS I N FO
servidores-Mat26.indd 70
9,0
CUSTO/BENEFÍCIO
6,9
© FOTOS MARCELO KURA
4/2/09 11:28:00 AM
equipamentos I discos em rede
DADOS PARA O GRUPO
Eles dão uma mão na hora de armazenar grande quantidade de arquivos e distribuí-los para a equipe POR FERNANDO WIEK E MAX ALBERTO GONZALES
ARMAZÉM FUTURISTA O grande botão azul da unidade de armazenamento 5big Network, da LaCie, dá, a ela, uma aparência que lembra o HAL 9000, o computador falante de 2001: Uma Odisseia no Espaço. Esse botão aciona a tarefa de backup, copiando arquivos dos computadores para o storage. No INFOLAB, a transferência foi feita a 8,6 MB/s (em RAID 0), uma boa taxa. Com seus recursos nativos, o 5big encontra aplicações em pequenas empresas e filiais. Em corporações, pode trabalhar integrado ao Active Directory, da Microsoft. 5 HDS SATA II DE 1 TB, 5 400 RPM PODE SER CONFIGURADO EM RAID 5, 5+, 6, 10 E 0 1 PORTA GIGABIT ETHERNET 1 PORTA USB E 3 E-SATA 11 990 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,1
CUSTO/BENEFÍCIO
6,8
ESPAÇO EXTRA NA REDE O DNS-323, da D-Link, é um sistema de armazenamento versátil para pequenos escritórios e redes domésticas. Com conexão Gigabit Ethernet, o produto alcançou boa velocidade na transferência de arquivos pela rede: 9 MB/s. O aparelho é compatível com qualquer sistema operacional, tem porta USB 2.0 para compartilhar impressora e servidor embutido para iTunes, FTP e DHCP. Os dois HDs SATA podem ser combinados num só volume ou configurados em RAID 0 ou RAID 1. O storage não vem com os discos. STORAGE DE REDE GIGABIT ETHERNET
ESPAÇO PARA 2 HDS SATA 1 PORTA USB 2.0 10,3 X 13,3 X 19,8 CM 1 088 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
6,7
D I C AS I NFO I 71
equipamentos-Mat27.indd 71
4/2/09 11:29:30 AM
equipamentos I notebooks
NA EMPRESA OU NA RUA
A VERSATILIDADE DO PAVILION Se você procura um notebook para assistir a filmes em Blu-ray em sua tela, o Pavilion dv4-1180br, da HP, com LCD de 14,1 polegadas, não chega a ser a melhor pedida. Ele roda tranquilamente os filmes executados em seu leitor de Blu-ray, mas as polegadas a menos no display fazem diferença. Por outro lado, se a intenção é contar com uma máquina com boa configuração, bonita, versátil, leve o suficiente para ser levada para cima e para baixo sem grande esforço e que ainda se transforma em um player de Blu-ray para ser ligado a uma TV full HD, o Pavilion dv4-1180br é o cara. Como em outros laptops com Blu-ray, o som de seus alto-falantes é baixo, mesmo nas cenas de ação, mas não é ruim. Pelo contrário. Um detalhe legal, especialmente para quem for ver os filmes na cama, é que o modelo tem dois conectores para fones de ouvido. Assim, você e sua carametade podem curtir o filme juntinhos e com uma qualidade de som mais adequada. O design do modelo é lindo, com laterais e touchpad cromados, e o teclado é igualmente belo, além de ser muito confortável e seguir o padrão ABNT2.
Os PCs portáteis são a melhor opção quando é preciso ter as ferramentas de trabalho sempre à mão POR AIRTON LOPES
LAPTOP BÁSICO LUXO Classificado em 3,2 pelo índice de experiência do Vista e com os 3 937 pontos obtidos no PCMark05 nos testes do INFOLAB, o conjunto formado por chip, memória e HD do laptop R410–3001, da LG, não chega a empolgar quem busca uma máquina intermediária. Porém, o laptop traz uma série de itens normalmente reservados a equipamentos mais sofisticados. Ele tem Bluetooth, Wi-Fi no padrão n, saída HDMI e conexão eSATA, que fica disponível numa porta combo utilizada por uma das três entradas USB 2.0. Além disso, a bateria demora a pedir arrego. Ela suportou duas horas de uso com o R410-3001 trabalhando a todo vapor. A autonomia média de laptops semelhantes testados pelo INFOLAB não passa de 90 minutos. DUAL CORE T3400 2,26 GHZ 2 GB DE RAM HD DE 160 GB DVD-RW WINDOWS VISTA HOME BASIC 2 649 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,6
CUSTO/BENEFÍCIO
CORE 2 DUO P7350 (2,0 GHZ) 4 GB DE RAM HD DE 320 LEITOR DE BLU-RAY/ DVD-RW TELA DE 14,1” WI-FI N 3 USB ESATA 2,6 KG VISTA ULTIMATE DURAÇÃO DA BATERIA: 91 MINUTOS 5 999 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,1
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
TELA DE 14,1”
7,3
A JOIA DA ACER Equipado com um drive combo de alta definição, isto é, um leitor de Blu-ray e gravador de DVD, o Aspire Gemstone 6920-6888, da Acer, se destacou nos testes do INFOLAB pela duração da bateria, tradicional calcanhar de aquiles dos notebooks com telas grandes. O modelo suportou 104 minutos de uso intenso longe da tomada. Um detalhe legal são os controles localizados ao lado do teclado. Por eles, o usuário consegue alterar rapidamente o volume e comandar a reprodução de filmes deslizando o dedo sobre uma superfície sensível ao toque. CORE 2 DUO T7500 2,20 GHZ 4 GB HD DE 320 GB GEFORCE 9500M GS 256 MB LEITOR DE BLUE-RAY TELA DE 16,4” WI-FI N 4 USB HDMI VISTA HOME PREMIUM 3 KG 5 299 REAIS
MACBOOK TALHADO EM ALUMÍNIO O MacBook Pro com tela de 15,4 polegadas faz parte da linha de notebooks da Apple montados em gabinetes sem partes móveis. É impossível não babar no design da máquina, que traz ainda um enorme touchpad multitoque, permitindo comandos com o uso de mais de um dedo e gestos. A versão testada pelo INFOLAB tem uma configuração que atinge 5,3 no índice do Vista e proporciona resultados muito bons, especialmente em tarefas com gráficos 3D. No AquaMark3 ele fez 102 106 pontos. Porém, se comparado com laptops avançados de mesmo porte, o MacBook Pro peca por oferecer menos memória, menos espaço em HD, apenas duas portas USB e ser bem mais caro mesmo sem ter drive Blu-ray. Além disso, a autonomia da bateria é baixa.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
CUSTO/BENEFÍCIO
O IRMÃO DE 16,4”
6,6
CORE 2 DUO T8400 2,26 GHZ 3 GB HD DE 250 GB RADEON HD 3470 256 MB BD-ROM WI-FI N 3 USB FIREWIRE HDMI VISTA ULTIMATE 3,1 KG 5 299 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
72 I DI C AS IN FO
notebooks-Mat28.indd 72-73
7,3
Quem tem um laptop como o VAIO VGN-FW160AE tem uma maquinaça com a grife Sony para rodar Blu-ray. Ele tem 16,4 polegadas de tela e uma configuração respeitável: processador Core 2 Duo de 2,26 GHz, 3 GB de RAM e disco de 250 GB. Tudo num corpo de 3,1 quilos. Seria melhor ainda se seu drive gravasse em mídias Bluray — a unidade que o acompanha apenas lê esse formato. Nos testes, o desempenho da máquina foi muito bom. A bateria do VGN-FW160AE aguentou 92 minutos.
CORE 2 DUO P8600 2,4 GHZ 2 GB DE RAM HD DE 250 GB GEFORCE 9600M GT DE 256 MB TELA DE 15,4” 2,5 KG MAC OS X 10.5 DURAÇÃO DA BATERIA: 60 MINUTOS 8 999 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
© FOTOS MARCELO KURA
8,2
CUSTO/BENEFÍCIO
TELA DE 16,4”
7,3 DIC A S INFO I 73
4/2/09 11:32:09 AM
equipamentos I notebooks
NA EMPRESA OU NA RUA
A VERSATILIDADE DO PAVILION Se você procura um notebook para assistir a filmes em Blu-ray em sua tela, o Pavilion dv4-1180br, da HP, com LCD de 14,1 polegadas, não chega a ser a melhor pedida. Ele roda tranquilamente os filmes executados em seu leitor de Blu-ray, mas as polegadas a menos no display fazem diferença. Por outro lado, se a intenção é contar com uma máquina com boa configuração, bonita, versátil, leve o suficiente para ser levada para cima e para baixo sem grande esforço e que ainda se transforma em um player de Blu-ray para ser ligado a uma TV full HD, o Pavilion dv4-1180br é o cara. Como em outros laptops com Blu-ray, o som de seus alto-falantes é baixo, mesmo nas cenas de ação, mas não é ruim. Pelo contrário. Um detalhe legal, especialmente para quem for ver os filmes na cama, é que o modelo tem dois conectores para fones de ouvido. Assim, você e sua carametade podem curtir o filme juntinhos e com uma qualidade de som mais adequada. O design do modelo é lindo, com laterais e touchpad cromados, e o teclado é igualmente belo, além de ser muito confortável e seguir o padrão ABNT2.
Os PCs portáteis são a melhor opção quando é preciso ter as ferramentas de trabalho sempre à mão POR AIRTON LOPES
LAPTOP BÁSICO LUXO Classificado em 3,2 pelo índice de experiência do Vista e com os 3 937 pontos obtidos no PCMark05 nos testes do INFOLAB, o conjunto formado por chip, memória e HD do laptop R410–3001, da LG, não chega a empolgar quem busca uma máquina intermediária. Porém, o laptop traz uma série de itens normalmente reservados a equipamentos mais sofisticados. Ele tem Bluetooth, Wi-Fi no padrão n, saída HDMI e conexão eSATA, que fica disponível numa porta combo utilizada por uma das três entradas USB 2.0. Além disso, a bateria demora a pedir arrego. Ela suportou duas horas de uso com o R410-3001 trabalhando a todo vapor. A autonomia média de laptops semelhantes testados pelo INFOLAB não passa de 90 minutos. DUAL CORE T3400 2,26 GHZ 2 GB DE RAM HD DE 160 GB DVD-RW WINDOWS VISTA HOME BASIC 2 649 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,6
CUSTO/BENEFÍCIO
CORE 2 DUO P7350 (2,0 GHZ) 4 GB DE RAM HD DE 320 LEITOR DE BLU-RAY/ DVD-RW TELA DE 14,1” WI-FI N 3 USB ESATA 2,6 KG VISTA ULTIMATE DURAÇÃO DA BATERIA: 91 MINUTOS 5 999 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,1
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
TELA DE 14,1”
7,3
A JOIA DA ACER Equipado com um drive combo de alta definição, isto é, um leitor de Blu-ray e gravador de DVD, o Aspire Gemstone 6920-6888, da Acer, se destacou nos testes do INFOLAB pela duração da bateria, tradicional calcanhar de aquiles dos notebooks com telas grandes. O modelo suportou 104 minutos de uso intenso longe da tomada. Um detalhe legal são os controles localizados ao lado do teclado. Por eles, o usuário consegue alterar rapidamente o volume e comandar a reprodução de filmes deslizando o dedo sobre uma superfície sensível ao toque. CORE 2 DUO T7500 2,20 GHZ 4 GB HD DE 320 GB GEFORCE 9500M GS 256 MB LEITOR DE BLUE-RAY TELA DE 16,4” WI-FI N 4 USB HDMI VISTA HOME PREMIUM 3 KG 5 299 REAIS
MACBOOK TALHADO EM ALUMÍNIO O MacBook Pro com tela de 15,4 polegadas faz parte da linha de notebooks da Apple montados em gabinetes sem partes móveis. É impossível não babar no design da máquina, que traz ainda um enorme touchpad multitoque, permitindo comandos com o uso de mais de um dedo e gestos. A versão testada pelo INFOLAB tem uma configuração que atinge 5,3 no índice do Vista e proporciona resultados muito bons, especialmente em tarefas com gráficos 3D. No AquaMark3 ele fez 102 106 pontos. Porém, se comparado com laptops avançados de mesmo porte, o MacBook Pro peca por oferecer menos memória, menos espaço em HD, apenas duas portas USB e ser bem mais caro mesmo sem ter drive Blu-ray. Além disso, a autonomia da bateria é baixa.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
CUSTO/BENEFÍCIO
O IRMÃO DE 16,4”
6,6
CORE 2 DUO T8400 2,26 GHZ 3 GB HD DE 250 GB RADEON HD 3470 256 MB BD-ROM WI-FI N 3 USB FIREWIRE HDMI VISTA ULTIMATE 3,1 KG 5 299 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
72 I DI C AS IN FO
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7,3
Quem tem um laptop como o VAIO VGN-FW160AE tem uma maquinaça com a grife Sony para rodar Blu-ray. Ele tem 16,4 polegadas de tela e uma configuração respeitável: processador Core 2 Duo de 2,26 GHz, 3 GB de RAM e disco de 250 GB. Tudo num corpo de 3,1 quilos. Seria melhor ainda se seu drive gravasse em mídias Bluray — a unidade que o acompanha apenas lê esse formato. Nos testes, o desempenho da máquina foi muito bom. A bateria do VGN-FW160AE aguentou 92 minutos.
CORE 2 DUO P8600 2,4 GHZ 2 GB DE RAM HD DE 250 GB GEFORCE 9600M GT DE 256 MB TELA DE 15,4” 2,5 KG MAC OS X 10.5 DURAÇÃO DA BATERIA: 60 MINUTOS 8 999 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
© FOTOS MARCELO KURA
8,2
CUSTO/BENEFÍCIO
TELA DE 16,4”
7,3 DIC A S INFO I 73
4/2/09 11:32:09 AM
equipamentos I impressoras
É HORA DE IMPRIMIR Cinco soluções para os momentos em que é necessário transferir documentos do micro para o papel POR KÁTIA ARIMA, FERNANDO WIEK E MAX ALBERTO GONZALES
SENSÍVEL AO TOQUE A Color LaserJet CM3530 MFP, da HP, é um multifuncional que agrada pela qualidade de impressão e simplicidade de operação. É fácil configurar o aparelho tanto por meio do LCD colorido sensível ao toque de oito polegadas como pela sua ótima interface web. No modo colorido, a máquina imprimiu 25 ppm nos testes do INFOLAB. O resultado agradou tanto pela rapidez como pela qualidade. As cores ficaram bem vibrantes e com granulação quase imperceptível. Em preto, no modo copiadora, a velocidade foi de 16 ppm, com leve perda de fidelidade. O modelo imprime em formatos dúplex e de livreto. LASER IMPRESSORA 1 200 X 600 DPI 600 X 600 DPI FAX FAST ETHERNET 10 499 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,1
SCANNER 600 X 600 DPI COPIADORA HD INTERNO DE 80 GB 512 MB DE RAM
CUSTO/BENEFÍCIO
7,1
LASER COM WI-FI O multifuncional B2540 MFP, da Oki, é uma solução econômica para pequenos grupos de trabalho que não necessitam de impressão colorida. Sua característica mais bacana é funcionar na rede Wi-Fi, algo especialmente útil para quem trabalha com um notebook. O INFOLAB imprimiu 14 páginas por minuto com boa qualidade. Uma porta USB permite digitalizar documentos diretamente para um pen drive. Infelizmente, tanto o scanner como a copiadora produziram resultados apenas razoáveis no laboratório. MULTIFUNCIONAL MONOCROMÁTICA A LASER IMPRESSORA: 600 X 600 DPI SCANNER: 600 X 2 400 DPI FAX BANDEJA PARA 250 FOLHAS 1 016 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
74 I DI C AS I N FO
impressoras-Mat29.indd 74
6,9
CUSTO/BENEFÍCIO
6,6 © FOTOS MARCELO KURA
4/2/09 11:33:58 AM
NOVO MEMBRO NA EQUIPE A impressora a laser colorida C5650n, da Oki, foi feita para uso intenso por grupos de trabalho. No INFOLAB, ela se mostrou rápida ao imprimir 15 páginas coloridas por minuto, com boa qualidade, e 25 em preto-e-branco. Foi rápido colocá-la em funcionamento, com o guia de instalação e o CD com drivers. O menu da máquina é pouco intuitivo, com certa dificuldade para localizar as funções pelos botões de navegação. 1 200 X 600 DPI
ETHERNET 10/100 MBPS USB 2.0 MEMÓRIA DE 64 MB BANDEJA PARA 400 FOLHAS 2 486 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,4
CUSTO/BENEFÍCIO
7,2
IMPRESSÃO SEM FIO Se você procura uma impressora a laser colorida com fácil conexão à rede, a HL-4070CDW, da Brother, é uma ótima opção. Ela pode ser compartilhada por rede cabeada ou sem fio. Tem resolução de 2 400 por 600 dpi e conta com entrada USB para impressão de arquivos PDF, JPEG e GIF. No INFOLAB, imprimiu 18 ppm em preto e em cores. A qualidade dos textos e gráficos impressos agradou. Mas, nas fotos, rastros horizontais ficaram visíveis. Além disso, faltam opções para gerenciar usuários e controlar melhor o consumo de toner. USB 2.0 1 PORTA PARALELA 1 PORTA ETHERNET 10/100 WIRELESS 802.11B/N 2 BANDEJAS DE ALIMENTAÇÃO, TOTALIZANDO 750 FOLHAS 64 MB DE RAM 30 X 41,5 X 47,5 CM 2 497 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
7,2
MULTIFUNCIONAL COMPARTILHADO O TL-PS210U, da TP-Link, é uma solução despojada para ligar vários computadores de um pequeno escritório em um multifuncional. Ele é um servidor de impressão pequeno e fácil de instalar, mas que espalha mais cabos pelo ambiente, pois não trabalha por Wi-Fi. Com apenas uma porta USB, ele funciona com apenas um multifuncional por vez. Além disso, o modelo precisa ser compatível, como os 41 equipamentos de diversas marcas listados no site do TL-PS210U. FAST ETHERNET
1 USB 2.0
AVALIAÇÃO TÉCNICA
6,8
WINDOWS 2000, XP E VISTA
CUSTO/BENEFÍCIO
6,4 X 2,7 X 9,2 CM
59 G
199 REAIS
6,9
D I C AS I NFO I 75
impressoras-Mat29.indd 75
4/2/09 11:34:22 AM
equipamentos I thin client
MAGREZA É FUNDAMENTAL Três modelos de thin client para as aplicações em que um computador completo não é essencial POR FERNANDO WIEK E MAX ALBERTO GONZALES
DVI NO TERMINAL O thin client V10L, da Wyse, é o primeiro testado pelo INFOLAB com saída de vídeo DVI. Com resolução 1 920 por 1 200, é uma opção para empresas que precisam de ótima qualidade de imagem no monitor. A interface de gerenciamento não é das mais intuitivas, mas as três portas USB e as tomadas para fone e microfone estão bem posicionadas. No INFOLAB, o aparelho funcionou sem problemas conectado a uma máquina com Windows Server 2008. O peso acima da média não permite prender o terminal à tampa traseira de um monitor LCD. WINDOWS CE
COMPATÍVEL COM CITRIX
CPU VIA C7 EDEN (800 MHZ) 128 GB DE MEMÓRIA FLASH 128 GB DE RAM 1,1 KG 1 755 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,6
CUSTO/BENEFÍCIO
6,8
TERMINAL COMPACTO O thin client WinBox 2 CE, da TecnoWorld, chama a atenção pelo tamanho diminuto: apenas 11,5 por 3,7 por 11,5 centímetros. É possível instalálo atrás do monitor para não ocupar espaço na mesa de trabalho. No INFOLAB, mostrou compatibilidade com muitos sistemas de acesso remoto e se conectou a um servidor Windows Server 2003 via Terminal Server com agilidade. O acesso aos aplicativos foi quase tão rápido quanto seria num PC. Falta entrada de rede Gigabit e saída DVI para monitor de LCD. PROCESSADOR SIS VORTEX86 DE 266 MHZ 128 MB DE RAM WINDOWS CE 3 USB, 1 VGA, 1 PS/2, ENTRADA PARA MICROFONE, SAÍDA PARA FONE, SLOT COMPACT FLASH MOUSE ÓPTICO E TECLADO ABNT2 755 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
PC VIRTUAL DE CAIXINHA Uma placa e três caixinhas compõem o Xtenda X300, da NComputing, solução de virtualização que aparece como alternativa aos thin clients. Ela transforma um desktop em vários PCs virtuais. É claro que só funciona bem em PCs robustos, como o quad-core com 4 GB usado nos testes do INFOLAB. Pontos negativos: os terminais não podem ser instalados a mais de cinco metros de distância e o software só roda em XP, Server 2003 e algumas distribuições de Linux. PKIT COM 3 TERMINAIS, PLACA PCI E SOFTWARE CONEXÕES NO TERMINAL: FAST ETHERNET, D-SUB, 2 PS/2, P2 10,6 X 6,4 X 2,2 CM 93 G 724 REAIS(1)
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
7,6 (1) PRODUTO CEDIDO PARA TESTE PELA ORY
76 I DI C AS I N FO
thinClient-Mat30.indd 76
© FOTOS MARCELO KURA
4/2/09 11:35:34 AM
equipamentos I câmeras IP
NO PAPEL DE VIGIA
Câmeras com conexão à web respondem pela vigilância 24 horas POR KÁTIA ARIMA E FERNANDO WIEK
VISÃO NOTURNA Com sensor infravermelho, a câmera IP sem fio TV-IP312W, da TRENDnet, consegue filmar até no escuro. Nos testes do INFOLAB, ela permitiu identificar objetos pequenos mesmo com pouquíssima luz. Em ambientes claros, a qualidade da imagem até que é boa, mas a resolução da câmera é baixa demais (0,3 MP ou 640 por 480 pixels, a mesma de celulares simples), o que limita o monitoramento apenas a áreas pequenas. Com uma porta USB, permite tirar fotos e salvá-las diretamente em um pen drive. O recurso de detecção de movimento pode ajudar na vigilância, embora faltem ajustes mais finos. 0,3 MP (VGA)
0,5 LUX
CMOS 4,6 MM 802.11G ALERTAS POR E-MAIL E FTP DDNS, FTP, RSTP, RTP E UPNP 898 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,1
CUSTO/BENEFÍCIO
7,6
À ESPREITA DE MOVIMENTOS A câmera IP sem fio M1031-W, da Axis, traz um sensor de movimentos que pode ser programado para fotografar ou filmar quando alguém passa à frente dela. Dá até para selecionar uma área específica do quadro para ficar sob vigilância. Esperta, a câmera pode enviar alertas por e-mail ou FTP. Tem alto-falante embutido, o que permite abrir um canal de voz para comunicação a distância. No INFOLAB, a qualidade da imagem mostrou ser superior à média. Mas, como a resolução é de apenas 640 por 480 pixels, pode ser necessário adotar mais de uma câmera para monitorar ambientes grandes. CONEXÕES WI-FI B/G E ETHERNET 10/100
AVALIAÇÃO TÉCNICA
© FOTOS MARCELO KURA
camerasIP-Mat32.indd 77
8,3
VÍDEOS EM MPEG-4, M-JPEG E H.264
CUSTO/BENEFÍCIO
1 481 REAIS
6,7
D I C AS I NFO I 77
4/2/09 11:41:00 AM
VIGILÂNCIA ATENTA
DE OLHO NAS CÂMERAS Ele parece apenas um porta-retratos digital, mas mostra mais do que fotos e vídeos. O Wireless TV-M7, da TRENDnet, exibe imagens de câmeras IP sem fio, recebidas via Wi-Fi b/g. O teste do INFOLAB foi feito com câmeras IP da mesma marca que o aparelho e obteve imagens de boa qualidade. O monitor aceita até quatro câmeras, mas a tela de 7 polegadas só acomoda bem uma ou duas delas. A configuração da rede pelo aparelho é cansativa, pois é preciso usar o teclado virtual. Será que ninguém pensou em investir em touchscreen?
Com a câmera IP FCS-1030, da Level One, é possível monitorar pequenas salas com eficácia. O INFOLAB não encontrou problemas ao configurar o aparelho. A câmera envia imagens estáticas por e-mail ou FTP caso algo se movimente no ambiente. Há uma configuração para transmitir vídeo a dispositivos portáteis, como celulares. Assim é possível observar as imagens a distância por meio de um navegador compatível com ActiveX. Pena que a qualidade da imagem, nessa configuração, seja baixa. A câmera não vem com software para gravação de vídeo. BASE ARTICULADA MPEG-4 COM RESOLUÇÃO DE 640 X 480 PIXELS GERENCIAMENTO VIA WEB SEM SUPORTE A SSL MICROFONE OMNIDIRECIONAL 724 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,6
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
512 MB INTERNOS EXIBE FOTOS DO FLICKR E DO PICASA CONECTOR PARA CARTÕES SD/MMC/MS CONEXÕES MINI-USB E P2 DE ÁUDIO 23,5 X 16,6 X 12,8 CM 1 320 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
6,8
OBSERVAÇÃO NO ESCURO Mesmo em ambientes pouco iluminados (até 0,5 lux), a câmera de vigilância DCS-2121, da D-Link, obtém imagens de boa qualidade. A câmera se conecta à rede por meio de um cabo ou pelo Wi-Fi (802.11 b/g). Pela internet, dá para ver as imagens remotamente e utilizar a interface web para, por exemplo, agendar um horário para ligar ou desligar o equipamento. O dispositivo detecta movimentos e pode ser programado para fazer fotos e enviá-las a um determinado endereço de e-mail. Os vídeos, em formato MPEG-4, podem ser gravados no cartão SD, opção que não existe para as fotos. 1 024 X 768 PIXELS (XGA)
MICROFONE EMBUTIDO
COMPATÍVEL COM DDNS, FTP, SAMBA E RSTP 861 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
78 I DI C AS I N FO
camerasIP-Mat32.indd 78
8,3
CUSTO/BENEFÍCIO
7,2
© FOTOS MARCELO KURA
4/2/09 11:37:43 AM
equipamentos I projetores
FAZ PARTE DO SEU SHOW Os projetores portáteis saem da mochila para entrar em cena na hora da apresentação POR AIRTON LOPES E FERNANDO WIEK
PROJETOR DO 007 O microprojetor MPro110, da 3M, é um daqueles gadgets típicos dos filmes de James Bond. Parecido com um celular tijolinho, ele realiza apresentações instantâneas projetando imagens de até 38,4 polegadas e resolução de 640 por 480 pixels numa parede. Nos testes do INFOLAB, ligamos o MPro110 a laptops e ao celular N95, da Nokia. Ele funciona com qualquer aparelho com saída nos padrões VGA ou vídeo composto. Porém, a qualidade da imagem com vídeos, PowerPoint e outros aplicativos deixa a desejar. E não há ajuste que resolva, pois o único possível é o de foco. A bateria durou 55 minutos. LED 7 LUMENS ANSI 640 X 480 PIXELS CONTRASTE DE 80:1 ENTRADAS: P2 (ADAPTADOR PARA VÍDEO COMPOSTO) E VGA PROPRIETÁRIO (ADAPTADOR PARA D-SUB) 11,5 X 1,8 X 5 CM 160 G 1 800 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
6,8
PROJETOR SUPERPORTÁTIL O M109S, da Dell, não é tão compacto e leve como os pico projetores, aqueles equipamentos pouco maiores que um celular. Ainda assim, ele cabe na palma da mão e ganha de goleada dos modelos convencionais em portabilidade. Pena não funcionar com bateria. Nos testes do INFOLAB, o M109S foi ligado a laptops, Blu-ray player e sintonizador de TV digital. A imagem não apresentou distorções significativas e a qualidade observada é boa, especialmente na exibição de vídeos. Dá para ajustar a relação de aspecto da tela para 4:3 e widescreen e existem controles de cor, contraste etc. A durabilidade da lâmpada de LED do M109S (10 mil horas) é bem alta. Porém, não há como trocá-la. DLP 55 LUMENS ANSI 858 X 600 PIXELS CONTRASTE DE 800:1 9,3 X 3,7 X 10,5 CM 360 G 1 849 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,4
CUSTO/BENEFÍCIO
ENTRADAS: D-SUB, VÍDEO COMPOSTO
7,4
PRATICIDADE NA PROJEÇÃO O projetor VPL-EX5, da Sony, é uma boa para exibir apresentações e vídeos em pequenas salas de reunião. O produto tem dimensões reduzidas e vem com maleta para transporte. No INFOLAB, apresentou simplicidade de instalação e uso. A qualidade na projeção foi razoável, com boa legibilidade. Ainda assim, era possível notar os pixels na exibição de vídeos. No que tange às conexões, o VPL-EX5 fica devendo. Não conta com conector para rede, USB, leitor de cartões ou entradas de vídeo digital. 3 LCD
2 000 LUMENS
RESOLUÇÃO NATIVA DE 1 024 X 768 PIXELS CONTRASTE 900:1 26,8 X 12,7 X 31,3 CM 3 409 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
© FOTOS MARCELO KURA
projetores-Mat33.indd 79
7,3
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5 D I C AS I NFO I 79
4/2/09 11:39:35 AM
equipamentos I HDs portáteis
O DISCO RÍGIDO VAI COM VOCÊ Pequenos e com grande capacidade, os HDs externos vão para onde você quiser POR FERNANDO WIEK E MAURÍCIO MORAES
UM MODELO-PADRÃO Falta um pouco mais de inspiração no acabamento e no design, mas sobra competência no HD de bolso Appolo, da Imation. Seu corpo em plástico preto imita aço escovado, e suas laterais contêm pequenos parafusos para que você desmonte o aparelho em caso de algum acidente com seus dados. Nos testes de desempenho realizados no INFOLAB, o modelo de 160 GB fez bonito, com a boa média de 18,2 MB/s na gravação e 21,5 MB/s na leitura. Uma chatice é a necessidade de ser conectado a duas portas USB 2.0 do computador para funcionar.
ARMAZÉM LEVE E COMPACTO O S2 Portable, da Samsung, destaca-se pelo tamanho reduzido. Com cantos arredondados e 160 GB de capacidade, o HD externo pode ser transportado até no bolso. O design simples conta com acabamento em black piano na parte superior. Nos testes do INFOLAB, as velocidades de acesso aos dados foram apenas regulares (21,9 MB/s na escrita e 16,5 MB/s na leitura). O S2 Portable vem com programas de criptografia e de backup. Tem apenas conexão USB. 160 GB
USB 2.0
8,2 X 1,7 X 11,1 CM
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
150 G
160 GB
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0 X 1,7 X 12,6 CM
7,3
157 G
CUSTO/BENEFÍCIO
384 REAIS
7,4
STORAGE À TOCA-FITAS Junto com uma nova nova linha de micros, a HP anunciou o Pocket Media Drive, um HD externo totalmente integrado a esses modelos. Basta encaixá-lo em uma entrada do gabinete dos PCs compatíveis e começar a usá-lo — ele lembra os antigos rádios automotivos que podiam ser removidos e encaixados. Se esse não é o caso do seu micro, é possível usá-lo de forma convencional, ligando-o a duas portas USB. Nos testes, o Pocket Media Drive alcançou a média de 17,7 MB/s na velocidade de escrita e 21,4 MB/s na de leitura. O ponto fraco do aparelho é a baixa quantidade de espaço em disco, 120 GB.
396 REAIS
CUSTO/BENEFÍCIO
USB 2.0
7,3
120 GB
USB 2.0
7,9 X 1,6 X 13,5 CM
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,1
207 G
372 REAIS
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
O PRESTIGE É ESPAÇOSO Os 320 GB de espaço interno do Prestige, da Iomega, são uma boa opção para quem precisa carregar arquivos grandes. O visual caprichado, com acabamento em aço escovado, linhas arredondadas e um led branco, que indica o funcionamento do HD, também chamam bastante atenção. Nos testes do INFOLAB, o disco externo conseguiu uma ótima média na taxa de velocidade de escrita: 18,7 MB/s. Na de leitura, ele alcançou a média de 21,5 MB/s. Mas para garantir esse bom desempenho, o Prestige precisa ser ligado a dois conectores USB. 320 GB
USB 2.0
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0 X 1,5 X 13,2 CM
7,9
191 G
CUSTO/BENEFÍCIO
814 REAIS
6,7
LEITURA RÁPIDA NO HD Fazer backups do disco rígido principal ou levar centenas de arquivos a tiracolo é fácil com o HD externo SPE2010CC/10, da Philips. O dispositivo contém um disco rígido de 2,5 polegadas (do tipo usado em notebooks) e 5 400 RPM. O disquinho armazena 160 GB e tem proteção antichoque. No INFOLAB, o HD mostrou-se bastante rápido. A velocidade de leitura foi de 29,9 MB/s, enquanto a de escrita ficou em 23,9 MB/s. O único porém fica por conta do tamanho do aparelho, um pouco maior que outros do gênero. 160 GB
USB 2.0
AVALIAÇÃO TÉCNICA
80 I DI C AS IN FO O
HDsPortateis-Mat34.indd 80-81
© FOTOS MARCELO KURA
8 X 2,9 X 13,8 CM
7,7
173 G
CUSTO/BENEFÍCIO
532 REAIS
6,9
DIC A S INFO I 81
4/2/09 11:43:21 AM
equipamentos I HDs portáteis
O DISCO RÍGIDO VAI COM VOCÊ Pequenos e com grande capacidade, os HDs externos vão para onde você quiser POR FERNANDO WIEK E MAURÍCIO MORAES
UM MODELO-PADRÃO Falta um pouco mais de inspiração no acabamento e no design, mas sobra competência no HD de bolso Appolo, da Imation. Seu corpo em plástico preto imita aço escovado, e suas laterais contêm pequenos parafusos para que você desmonte o aparelho em caso de algum acidente com seus dados. Nos testes de desempenho realizados no INFOLAB, o modelo de 160 GB fez bonito, com a boa média de 18,2 MB/s na gravação e 21,5 MB/s na leitura. Uma chatice é a necessidade de ser conectado a duas portas USB 2.0 do computador para funcionar.
ARMAZÉM LEVE E COMPACTO O S2 Portable, da Samsung, destaca-se pelo tamanho reduzido. Com cantos arredondados e 160 GB de capacidade, o HD externo pode ser transportado até no bolso. O design simples conta com acabamento em black piano na parte superior. Nos testes do INFOLAB, as velocidades de acesso aos dados foram apenas regulares (21,9 MB/s na escrita e 16,5 MB/s na leitura). O S2 Portable vem com programas de criptografia e de backup. Tem apenas conexão USB. 160 GB
USB 2.0
8,2 X 1,7 X 11,1 CM
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
150 G
160 GB
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0 X 1,7 X 12,6 CM
7,3
157 G
CUSTO/BENEFÍCIO
384 REAIS
7,4
STORAGE À TOCA-FITAS Junto com uma nova nova linha de micros, a HP anunciou o Pocket Media Drive, um HD externo totalmente integrado a esses modelos. Basta encaixá-lo em uma entrada do gabinete dos PCs compatíveis e começar a usá-lo — ele lembra os antigos rádios automotivos que podiam ser removidos e encaixados. Se esse não é o caso do seu micro, é possível usá-lo de forma convencional, ligando-o a duas portas USB. Nos testes, o Pocket Media Drive alcançou a média de 17,7 MB/s na velocidade de escrita e 21,4 MB/s na de leitura. O ponto fraco do aparelho é a baixa quantidade de espaço em disco, 120 GB.
396 REAIS
CUSTO/BENEFÍCIO
USB 2.0
7,3
120 GB
USB 2.0
7,9 X 1,6 X 13,5 CM
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,1
207 G
372 REAIS
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
O PRESTIGE É ESPAÇOSO Os 320 GB de espaço interno do Prestige, da Iomega, são uma boa opção para quem precisa carregar arquivos grandes. O visual caprichado, com acabamento em aço escovado, linhas arredondadas e um led branco, que indica o funcionamento do HD, também chamam bastante atenção. Nos testes do INFOLAB, o disco externo conseguiu uma ótima média na taxa de velocidade de escrita: 18,7 MB/s. Na de leitura, ele alcançou a média de 21,5 MB/s. Mas para garantir esse bom desempenho, o Prestige precisa ser ligado a dois conectores USB. 320 GB
USB 2.0
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0 X 1,5 X 13,2 CM
7,9
191 G
CUSTO/BENEFÍCIO
814 REAIS
6,7
LEITURA RÁPIDA NO HD Fazer backups do disco rígido principal ou levar centenas de arquivos a tiracolo é fácil com o HD externo SPE2010CC/10, da Philips. O dispositivo contém um disco rígido de 2,5 polegadas (do tipo usado em notebooks) e 5 400 RPM. O disquinho armazena 160 GB e tem proteção antichoque. No INFOLAB, o HD mostrou-se bastante rápido. A velocidade de leitura foi de 29,9 MB/s, enquanto a de escrita ficou em 23,9 MB/s. O único porém fica por conta do tamanho do aparelho, um pouco maior que outros do gênero. 160 GB
USB 2.0
AVALIAÇÃO TÉCNICA
80 I DI C AS IN FO O
HDsPortateis-Mat34.indd 80-81
© FOTOS MARCELO KURA
8 X 2,9 X 13,8 CM
7,7
173 G
CUSTO/BENEFÍCIO
532 REAIS
6,9
DIC A S INFO I 81
4/2/09 11:43:21 AM
equipamentos I pen drives
MUITO ALÉM DA MEMÓRIA T amanho é documento? Na opinião dos fabricantes de pen drives, uma grande capacidade de armazenamento nem sempre basta para saciar os diferentes desejos dos consumidores. Ter algo a mais tornou-se fundamental para ganhar terreno em relação à concorrência. Por isso, os dispositivos vêm
Para se destacar frente à concorrência, os pen drives ganham programas com múltiplas funções POR MAURÍCIO MORAES
incorporando funções extras. Para saber se eles realmente dão conta do recado, o INFOLAB testou três modelos de 16 GB equipados com utilitários: um com tecnologia U3, que permite rodar aplicativos no próprio pen drive, e outros dois com ferramentas para sincronização de e-mails e arquivos e criptografia de dados.
O DATATRAVELER SINCRONIZA TUDO A sincronização é o ponto forte do DataTraveler 400, da Kingston. O software MigoSync, já incluído, permite manter no pen drive uma cópia atualizada de arquivos, mensagens, favoritos e, ainda, do visual da área de trabalho do PC. Quando se conecta o dispositivo a um computador diferente, o programa recria todo o ambiente do micro anterior. É possível, também, navegar pela web sem deixar rastros. O truque funciona até em contas do Windows sem status de administrador. Os dados, no entanto, não são protegidos por senha, o que se torna perigoso se o pen drive for perdido. O DataTraveler 400 também traz o utilitário SecureTraveler, que cria uma partição segura. No INFOLAB, o dispositivo mostrouse veloz. Atingiu velocidade de leitura de 31,8 MB/s e de escrita de 13,6 MB/s. 370 REAIS AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,2
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
O PEQUENO E SEGURO JETFLASH O formato ultracompacto e o design caprichado não são as únicas armas do JetFlash V85, da Transcend. O pen drive traz o software JetFlash Elite, que inclui uma ferramenta para criptografar arquivos no dispositivo, entre outras funções. O JetFlash V85 também pode funcionar como chave para travar o PC, impedindo o acesso de curiosos. Também faz sincronia de favoritos e e-mail, e tem ferramenta para backups do HD. Só que a interface é confusa. Não dá, por exemplo, para ver a lista de todos os arquivos criptografados. É preciso achá-los um a um para remover a proteção. No INFOLAB, o V85 conseguiu boa velocidade de leitura (20,5 MB/s), mas a taxa de escrita foi baixa (5 MB/s). 335 REAIS AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
7,1
CRUZER, O PORTA-APLICATIVOS O Cruzer Micro, da Sandisk, inclui a tecnologia U3, desenvolvida pela própria empresa. Sua maior vantagem está em dar portabilidade a aplicativos conhecidos, como Skype, WinRAR e ViruScan. O acesso a eles ocorre pelo U3 Launchpad, que abre, na barra de tarefas do Windows, um menu parecido com o Iniciar. Também é possível baixar outros programas pagos e gratuitos. Nos testes, os aplicativos adaptados ao U3 funcionaram bem. Mas alguns, como o Skype, não rodaram em contas do Windows sem status de administrador. Além disso, suas versões estão ultrapassadas e enfrentam os concorrentes da área de software livre adaptados para pen drives. No INFOLAB, obteve 26,1 MB/s na velocidade de leitura, uma boa marca. Mas deixou a desejar na taxa de escrita (3,8 MB/s). O dispositivo pode ser protegido por senha. 310 REAIS AVALIAÇÃO TÉCNICA
82 I DI D I C AS INFO DIC I N FO
penDrives-Mat35.indd 82
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
© FOTOS MARCELO KURA
4/2/09 11:51:30 AM