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dicas E D I Ç Ã O 6 5 | R $ 1 4 ,9 5

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VÍDEOS NA WEB Um roteiro completo para você criar, publicar e aproveitar o fenômeno dos filmes online e do YouTube

Truques

Filmadoras

Audiência

Cinema no PC

Acerte na filmagem e na edição

4 modelos para soltar sua criatividade

Legendas no YouTube ampliam o público

Organize sua coleção com dados da web

STREAMING | CONVERSORES | BUSCAS capa_Dicas65-Videos naWeb.indd 3

28.04.09 16:36:18


conteúdo

VÍDEOS NA WEB ANTES DA GRAVAÇÃO

06 08

Download ou streaming Equipe-se adequadamente

GRAVAÇÃO

12 15

Solte a imaginação Filmagem sem erros

PÓS-GRAVAÇÃO

PUBLICAÇÃO

18

40

24 26

A edição fica a cargo do PC Qual é o melhor formato A hora da codificação

42

Sua produção vai para a web Seus vídeos com algo mais

30 32

Atenção para a interface O Dreamweaver está no comando

46 48

Seu cantinho no YouTube Ganhe tempo com as playslists

INFRAESTRUTURA LEGENDAS

34 36

Com texto é melhor O YouTube cuida da legenda

59 62

Assista agora pelo Zinc Vídeo em tempo real Um YouTube só seu

ORGANIZAÇÃO PÁGINA PESSOAL

INTERFACE

58

50

Vídeo em HD na superbanda

66

Tem cinema no PC

FERRAMENTAS

70 74 76

Mostre seu trabalho Busca no Google? Melhor não Troca de formato

NEGÓCIOS

78

TV na web dá samba

TRANSMISSÃO

52

O streaming deslancha

APRESENTAÇÕES

81

Da web para o PowerPoint

D I C AS I NFO I

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recado da redação

QUAL É O VÍDEO DO DIA? Q

uantas vezes você chegou ao escritório e viu um monte de gente amontoada rindo na frente de um computador — e foi se juntar a elas para dar boas risadas também? Aqui na redação é uma cena frequente. E em 90% dessas ocasiões as pessoas assistiam a um vídeo com cenas engraçadas, tiradas impagáveis, situações inusitadas, trapalhadas, travessuras de crianças e animais... Alguns desses clipes viram mania e links para eles circulam por e-mail ou mensageiros instantâneos. Resumindo, vídeo é uma curtição. Vídeo deleita quem vê e quem produz. Boa parte dos vídeos que circula na web é clipe de programas de TV, mas há muitas criações originais realizadas com recursos parcos. Dicas INFO Vídeos na Web pretende dar uma ajuda às pessoas que pretendem passar da condição de espectadores a produtores de vídeo, mas que pensam em oferecer algo mais do que imagens desfocadas, cenas tremidas e áudio precário. Da escolha dos equipamentos à criação de legendas, da gravação e edição à publicação, esta edição procura cobrir as várias etapas da produção de filmes para a internet, com atenção especial para o YouTube, o maior serviço de hospedagem e compartilhamento de vídeos do mundo. Leia e experimente! Sua audiência vai notar a diferença. MARIA ISABEL MOREIRA EDITORA DA DICAS INFO DICAS INFO Uma publicação mensal da Editora Abril Para contatar a redação: contateinfo@abril.com.br Para assinar a Dicas INFO: (11) 3347-2121 — Grande São Paulo 0800-701-2828 — Demais localidades abril.assinaturas@abril.com.br

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I DI C AS I N FO

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EQUIPE EDIÇÃO: MARIA ISABEL MOREIRA EDITOR DE ARTE: Vinicius Ferreira CAPA: Vinicius Ferreira, COLABORADORES: Airton Lopes, André Cardozo, Carlos Machado, Eric Costa, Kátia Arima, Maurício Moraes, Marco Aurélio Zanni, Max Alberto Gonzales (textos), Ulysses Borges de Lima (revisão)

NOTAS 10,0

IMPECÁVEL

9,0 a 9,9

ÓTIMO

8,0 a 8,9

MUITO BOM

7,0 a 7,9

BOM

6,0 a 6,9

MÉDIO

5,0 a 5,9

REGULAR

4,0 a 4,9

FRACO

3,0 a 3,9

MUITO FRACO

2,0 a 2,9

RUIM

1,0 a 1,9

BOMBA

0,0 a 0,9

LIXO

Veja os critérios de avaliação da INFO em detalhes na web em www.info.abril.com.br/ sobre/infolab.shl. A lista das lojas onde os produtos testados podem ser encontrados está em www.info.abril.com.br/ arquivo/onde.shl.

© FOTO MARCELO KURA

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VICTOR CIVITA (1907-1990) Editor: Roberto Civita Presidente Executivo: Jairo Mendes Leal Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo Civita, Jairo Mendes Leal e José Roberto Guzzo Diretor de Assinaturas: Fernando Costa Diretora de Mídia Digital: Fabiana Zanni Diretor de Planejamento e Controle: Auro Luís de Iasi Diretora-Geral de Publicidade: Thais Chede Soares Diretor-Geral de Publicidade Adjunto: Rogerio Gabriel Comprido Diretor de RH e Administração: Dimas Mietto Diretor de Serviços Editoriais: Alfredo Ogawa Fundador:

Diretor Superintendente: Alexandre Caldini Diretora de Núcleo: Sandra Carvalho

Diretora de Redação: Débora

Fortes

Redator-chefe: Maurício Grego Editor Sênior: Carlos Machado

Editores: Airton Lopes, Juliano Barreto, Kátia Arima, Maria Isabel Moreira, Maurício Moraes e Renata Leal Estagiários: Leonardo Martins e Talita Abrantes Editor de Arte: Jefferson Barbato Designers: Catia Herreiro, Maurício Medeiros e Wagner Rodrigues Colaboradores: Dagomir Marquezi e John C. Dvorak Infolab: Luiz Cruz (consultor de sistemas), Alberto Pereira (estagiários) Gestor de Comunidades: Virgilio Sousa Info Online Editores-assistentes: Daniela Moreira, Fabiano Candido e Felipe Zmoginski Repórteres: Bruno Ferrari, Guilherme Pavarin e Marco Aurélio Zanni Webmaster: Renata Verdasca Desenvolvedor Web: Silvio Donegá Webdesigner: Renato Del Rio Produtor Multimidia: Márcio Alexandre www.info.abril.com.br

SERVIÇOS EDITORIAIS Apoio Editorial: Carlos Grassetti (Arte), Luiz Iria (Infografia) Apoio Técnico e Difusão: Bia Mendes Dedoc e Abril Press: Grace de Souza Treinamento Editorial: Edward Pimenta PUBLICIDADE CENTRALIZADA Diretores: Marcos Peregrina Gomez, Mariane Ortiz, Robson Monte, Sandra Sampaio Executivos de Negócio: Ana Paula Teixeira, Daniela Serafim, Eliane Pinho, Emiliano Hansenn, Karine Thomaz, Luciano Almeida, Marcelo Cavalheiro,

Marcelo Pezzato, Marcio Bezerra, Maria Lucia Strotbek, Pedro Bonaldi, Renata Mioli, Rodrigo Toledo, Selma Costa, Sueli Fender, Susana Vieira PUBLICIDADE RIO DE JANEIRO Diretor de Publicidade Rio de Janeiro: Paulo Renato Simões Gerente: Edson Melo Executivos de Negócios: Ailze Cunha e Leda Costa Diretor de Publicidade Regional: Jacques Baisi Ricardo

PUBLICIDADE NÚCLEO TECNOLOGIA Gerente: Francisco Barbeiro Neto Executivos de Negócio: Adriana Nazaré, André Cecci, Andrea Balsi, Débora Manzano, Léa Moreira, Edvaldo Silva, Jussara Dimes Costa, Marcela Oréfice e Thais Alfaya Coordenadora: Christina Pessoa (RJ) PLANEJAMENTO, CONTROLE E OPERAÇÕES Gerente: Victor Zockun Consultor: Silvio Rosa Processos: Clélio Antonio, Valdir Bertholin, Wagner Cardoso MARKETING E CIRCULAÇÃO Gerente de Marketing: Viviane Ribeiro Gerente de Publicaçoes: Ilona Moysés Analista de Marketing Jr.: Rafael Abicair Projetos Especiais: Patrícia Steward, Edison Diniz Gerente de Eventos: Shirley Nakasone Coordenadoras de Eventos: Bruna Veratti, Carolina Fioresi e Ligia Cano Gerente de Circulação - Avulsas: Carmen Lúcia de Sá Gerente de Circulação - Assinaturas: Viviane Ahrens ASSINATURAS Operações de Atendimento ao Consumidor: Malvina Galatovic RH Diretora: Claudia Ribeiro Consultora: Marizete Ambran Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 17º andar, Pinheiros, São Paulo, SP, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000 Publicidade São Paulo www.publiabril.com.br Classificados 0800-701-2066, Grande São Paulo tel. (11) 3037-2700 ESCRITÓRIOS E REPRESENTANTES DE PUBLICIDADE NO BRASIL: Central-SP (11) 3037-6564 Bauru Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (14) 3227-0378, Belém Midiasolution Belém tel. (91) 3222-2303; Belo Horizonte Escritório tel. (31) 3282-0630; Triângulo Mineiro F&Campos Consultoria e Assessoria Ltda., tel. (16) 3620-2702; Blumenau M. Marchi Representações, tel. (47) 3329-3820; Brasília Escritório tel. (61) 3315-7554; Representante Carvalhaw Marketing Ltda., tel. (61) 3426-7342; Campinas CZ Press Com. e Representações, tel. (19) 3251-2007; Campo Grande Josimar Promoções Artísticas Ltda., tel. (67) 3382-2139; Cuiabá Agronegócios Representações Comerciais, tel. (65) 8403-0616; Curitiba Escritório tel. (41) 3250-8000, Representante Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. Ltda., tel. (41) 3234-1224; Florianópolis Interação Publicidade Ltda., tel. (48) 3232-1617; Fortaleza Midiasolution Repres. e Negoc., tel. (85) 3264-3939; Goiânia Middle West Representações Ltda., tel. (62) 3215-5158; Manaus Paper Comunicações, tel. (92) 3656-7588: Maringá Atitude de Comunicação e Representação, tel. (44) 3028-6969; Porto Alegre Escritório tel. (51) 3327-2850, Representante Print Sul Veículos de Comunicação Ltda., telefax (51) 3328-1344; Recife MultiRevistas Publicidade Ltda., tel. (81) 3327-1597; Ribeirão Preto Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (16) 3911-3025; Rio de Janeiro tel. (21) 2546-8282; Salvador AGMN Consultoria Public. e Representação, tel. (71) 3311-4999; Vitória Zambra Marketing Representações, tel. (27) 3315-6952

PUBLICAÇÕES DA EDITORA ABRIL: Almanaque Abril, Ana Maria, Arquitetura e Construção, Atividades, Aventuras na História, Boa Forma, Bons Fluidos, Bravo!, Capricho, Casa Claudia, Claudia, Contigo!, Disney, Elle, Estilo, Exame, Exame PME, Gloss, Guia do Estudante, Guias Quatro Rodas, Info, Info Corporate, Loveteen, Manequim, Manequim Noiva, Men’s Health, Minha Novela, Mundo Estranho, National Geographic, Nova, Placar, Playboy, Quatro Rodas, Recreio, Revista A, Revista da Semana, Runner’s World, Saúde!, Sou Mais Eu!, Superinteressante, Tititi, Veja, Veja Rio, Veja São Paulo, Vejas Regionais, Viagem e Turismo, Vida Simples, Vip, Viva! Mais, Você S/A, Women’s Health Fundação Victor Civita: Nova Escola INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES Coordinator for International Advertising: Global Advertising, Inc., 218 Olive Hill Lane, Woodside, California 94062. UNITED STATES: CMP Worldwide Media Networks, 2800 Campus Drive, San Mateo, California 94403, tel. (650) 513-4200, fax (650) 513-4482. EUROPE: HZI International, Africa House, 64-78 Kingsway, London WC2B 6AH, tel. (20) 7242-6346, fax (20) 7404-4376. JAPAN: IMI Corporation, Matsuoka Bldg. 303, 18-25, Naka 1- chome, Kunitachi, Tokyo 186-0004, tel. (03) 3225-6866, fax (03) 3225-6877. TAIWAN: Lewis Int’l Media Services Co. Ltd., Floor 11-14 no 46, Sec 2, Tun Hua South Road, Taipei, tel. (02) 707-5519, fax (02) 709-8348 DICAS INFO VÍDEOS NA WEB , edição 65, (ISSN 18079245) é uma publicação da Editora Abril S.A. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A.

Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.

Av. Otaviano Alves de Lima, 4400, Freguesia do Ó, CEP 02909-900, São Paulo, SP

Roberto Civita Presidente Executivo: Giancarlo Civita Arnaldo Tibyriçá, Douglas Duran, Marcio Ogliara e Sidnei Basile

Presidente do Conselho de Administração: Vice-Presidentes:

www.abril.com.br

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antes da gravação I conceitos

DOWNLOAD PROGRESSIVO No download progressivo, os vídeos também ficam em um servidor web comum, mas os usuários acompanham o vídeo à medida que ele é baixado, sem a necessidade de esperar que o download se complete. De modo geral, o download progressivo é recomendado quando não se esperam muitos acessos simultâneos a um mesmo vídeo. Exemplos disso são clipes institucionais de pequenas ou médias empresas e vídeos de divulgação de profissionais de design. O download progressivo é um método barato, pois os arquivos são publicados no mesmo servidor web usado para páginas HTML. Dessa forma, evita-se o gasto extra com hospedagem específica para arquivos de vídeo.

STREAMING

DOWNLOAD OU STREAMING? Antes de começar a produção, pare um pouco para saber mais sobre vídeo na web POR ANDRÉ CARDOZO

A

criação de um vídeo para a web exige uma série de cuidados, como manter o equilíbrio entre a qualidade e o tamanho do arquivo. Para lidar melhor com esses detalhes, é fundamental conhecer alguns conceitos, como a forma de transmissão de vídeo pela internet. Elas são três: download, download progressivo e streaming.

DOWNLOAD

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CODECS Para fazer a transmissão do vídeo à medida que é baixado, tanto o streaming quanto o download progressivo usam algoritmos de compressão de vídeo. Eles são chamados de codecs. Para mostrar o vídeo, o codec compara em tempo real a imagem que está na tela com os pixels que chegam. Áreas de imagem que não mudam de um quadro para outro exigem menos dados do que áreas que são alteradas. Por isso, imagens com pouco movimento geram arquivos menores. As filmagens em que o fundo e outros elementos em cena ficam parados o tempo todo e apenas o apresentador se mexe são adequadas para transmissão na web, pois o codec se preocupa apenas com a variação de imagem do apresentador. Há diversos codecs para publicação de vídeo na internet. O importante é ter em mente que o fundamental ao produzir vídeos para exibição online é alcançar o equilíbrio entre qualidade da imagem e tamanho de arquivo.

O download é a forma mais antiga. Nela, o vídeo é transmitido como qualquer arquivo. O usuário deve baixar completamente o clipe e, só depois, apreciar seu conteúdo. Para distribuir um vídeo dessa forma, basta jogar o arquivo em um servidor web.

6

A terceira forma de transmissão, o streaming, é a mais sofisticada. Além de um servidor web, ela exige um servidor de streaming. Esse aplicativo roda no servidor e gerencia os vídeos. No streaming, o arquivo também é visto à medida que é baixado, como no download progressivo. A maior vantagem do streaming em relação ao download progressivo está nos recursos extras de transmissão de vídeo. O streaming permite, por exemplo, oferecer vídeos adequados à banda de cada usuário e transmitir eventos ao vivo. A hospedagem de vídeos com recurso de streaming normalmente é mais cara do que uma hospedagem comum. Por isso, o streaming é recomendado apenas quando a quantidade de acessos aos vídeos é grande ou quando é necessário fazer eventos ao vivo. No dia a dia, é comum o uso do termo streaming também para as transmissões feitas por meio de download progressivo. Mas, como vimos, existem algumas diferenças.

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antes da gravação I conceitos

DOWNLOAD PROGRESSIVO No download progressivo, os vídeos também ficam em um servidor web comum, mas os usuários acompanham o vídeo à medida que ele é baixado, sem a necessidade de esperar que o download se complete. De modo geral, o download progressivo é recomendado quando não se esperam muitos acessos simultâneos a um mesmo vídeo. Exemplos disso são clipes institucionais de pequenas ou médias empresas e vídeos de divulgação de profissionais de design. O download progressivo é um método barato, pois os arquivos são publicados no mesmo servidor web usado para páginas HTML. Dessa forma, evita-se o gasto extra com hospedagem específica para arquivos de vídeo.

STREAMING

DOWNLOAD OU STREAMING? Antes de começar a produção, pare um pouco para saber mais sobre vídeo na web POR ANDRÉ CARDOZO

A

criação de um vídeo para a web exige uma série de cuidados, como manter o equilíbrio entre a qualidade e o tamanho do arquivo. Para lidar melhor com esses detalhes, é fundamental conhecer alguns conceitos, como a forma de transmissão de vídeo pela internet. Elas são três: download, download progressivo e streaming.

DOWNLOAD

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CODECS Para fazer a transmissão do vídeo à medida que é baixado, tanto o streaming quanto o download progressivo usam algoritmos de compressão de vídeo. Eles são chamados de codecs. Para mostrar o vídeo, o codec compara em tempo real a imagem que está na tela com os pixels que chegam. Áreas de imagem que não mudam de um quadro para outro exigem menos dados do que áreas que são alteradas. Por isso, imagens com pouco movimento geram arquivos menores. As filmagens em que o fundo e outros elementos em cena ficam parados o tempo todo e apenas o apresentador se mexe são adequadas para transmissão na web, pois o codec se preocupa apenas com a variação de imagem do apresentador. Há diversos codecs para publicação de vídeo na internet. O importante é ter em mente que o fundamental ao produzir vídeos para exibição online é alcançar o equilíbrio entre qualidade da imagem e tamanho de arquivo.

O download é a forma mais antiga. Nela, o vídeo é transmitido como qualquer arquivo. O usuário deve baixar completamente o clipe e, só depois, apreciar seu conteúdo. Para distribuir um vídeo dessa forma, basta jogar o arquivo em um servidor web.

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A terceira forma de transmissão, o streaming, é a mais sofisticada. Além de um servidor web, ela exige um servidor de streaming. Esse aplicativo roda no servidor e gerencia os vídeos. No streaming, o arquivo também é visto à medida que é baixado, como no download progressivo. A maior vantagem do streaming em relação ao download progressivo está nos recursos extras de transmissão de vídeo. O streaming permite, por exemplo, oferecer vídeos adequados à banda de cada usuário e transmitir eventos ao vivo. A hospedagem de vídeos com recurso de streaming normalmente é mais cara do que uma hospedagem comum. Por isso, o streaming é recomendado apenas quando a quantidade de acessos aos vídeos é grande ou quando é necessário fazer eventos ao vivo. No dia a dia, é comum o uso do termo streaming também para as transmissões feitas por meio de download progressivo. Mas, como vimos, existem algumas diferenças.

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antes da gravação I equipamentos

EQUIPE-SE ADEQUADAMENTE

MINIDV, DVD E HD? Filmadoras das categorias DVD e HD se destacam pela capacidade de gravar vídeos em alta definição, suportados pelo YouTube desde dezembro de 2008. Esses modelos, porém, são mais caros que uma filmadora MiniDV. Se, no seu caso, for muito importante criar um vídeo de ótima qualidade, vale a pena investir em uma filmadora DVD ou HD. Mas modelos MiniDV podem produzir vídeos com boa qualidade. Essas filmadoras podem ser encontradas por preços a partir de 600 reais.

Os bons vídeos começam na escolha da filmadora e dos acessórios POR ANDRÉ CARDOZO

M

esmo considerando que o YouTube e outros sites de compartilhamento diminuam a qualidade dos vídeos na hora da publicação, o investimento em equipa-

mento vale a pena. Se o vídeo original possui boa qualidade, a versão publicada na web estará bem acima dos milhares de clipes no estilo “fulano-fala-bobagens-na-webcam”.

FILMADORA, NÃO WEBCAM O primeiro equipamento a ser escolhido, obviamente, é a filmadora. Para produzir um vídeo com qualidade acima da média vista em sites como o YouTube, esse equipamento é indispensável. Nem pense em usar uma webcam ou mesmo uma câmera digital com recurso de filmagem. Normalmente, as filmadoras são divididas em três categorias, de acordo com a mídia de gravação: MiniDV, DVD e HD. Há ainda os modelos que gravam vídeos em memória Flash, mas essas filmadoras ainda são raras no mercado brasileiro.

WIDESCREEN Ao escolher uma filmadora, é necessário ficar atento a alguns aspectos. Um deles é a presença do recurso de filmagem em modo widescreen. Desde novembro de 2008, esse formato é o padrão do YouTube, por exemplo. Vídeos gravados no formato 4 por 3 são exibidos com uma tarja preta em cada uma das laterais.

MICROFONE EXTERNO Outro aspecto a ser considerado é a presença de entrada para microfone externo. Microfones embutidos muitas vezes captam ruídos indesejáveis. Isso prejudica principalmente a gravação de vídeos no formato de entrevista, em que apenas vozes devem ser gravadas.

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antes da gravação I equipamentos

EQUIPE-SE ADEQUADAMENTE

MINIDV, DVD E HD? Filmadoras das categorias DVD e HD se destacam pela capacidade de gravar vídeos em alta definição, suportados pelo YouTube desde dezembro de 2008. Esses modelos, porém, são mais caros que uma filmadora MiniDV. Se, no seu caso, for muito importante criar um vídeo de ótima qualidade, vale a pena investir em uma filmadora DVD ou HD. Mas modelos MiniDV podem produzir vídeos com boa qualidade. Essas filmadoras podem ser encontradas por preços a partir de 600 reais.

Os bons vídeos começam na escolha da filmadora e dos acessórios POR ANDRÉ CARDOZO

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esmo considerando que o YouTube e outros sites de compartilhamento diminuam a qualidade dos vídeos na hora da publicação, o investimento em equipa-

mento vale a pena. Se o vídeo original possui boa qualidade, a versão publicada na web estará bem acima dos milhares de clipes no estilo “fulano-fala-bobagens-na-webcam”.

FILMADORA, NÃO WEBCAM O primeiro equipamento a ser escolhido, obviamente, é a filmadora. Para produzir um vídeo com qualidade acima da média vista em sites como o YouTube, esse equipamento é indispensável. Nem pense em usar uma webcam ou mesmo uma câmera digital com recurso de filmagem. Normalmente, as filmadoras são divididas em três categorias, de acordo com a mídia de gravação: MiniDV, DVD e HD. Há ainda os modelos que gravam vídeos em memória Flash, mas essas filmadoras ainda são raras no mercado brasileiro.

WIDESCREEN Ao escolher uma filmadora, é necessário ficar atento a alguns aspectos. Um deles é a presença do recurso de filmagem em modo widescreen. Desde novembro de 2008, esse formato é o padrão do YouTube, por exemplo. Vídeos gravados no formato 4 por 3 são exibidos com uma tarja preta em cada uma das laterais.

MICROFONE EXTERNO Outro aspecto a ser considerado é a presença de entrada para microfone externo. Microfones embutidos muitas vezes captam ruídos indesejáveis. Isso prejudica principalmente a gravação de vídeos no formato de entrevista, em que apenas vozes devem ser gravadas.

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NÚMERO DE CCDs Um terceiro fator importante é a quantidade de CCDs. A maioria das filmadoras MiniDV traz apenas um sensor para captação das imagens. Mas modelos mais sofisticados vêm com três CCDs, um para cada cor do padrão RGB. Essas filmadoras costumam produzir imagens melhores, mas são mais caras.

ZOOM O zoom óptico é outro recurso relevante. Mesmo filmadoras MiniDV básicas contam com valores de zoom entre 30x e 40x, mais do que suficientes para a maioria das situações. Não dê importância ao zoom digital, que é apenas um “truque” e afeta a qualidade da imagem.

ILUMINAÇÃO Em alguns casos, problemas de iluminação podem ser resolvidos na hora da edição. Mas o ideal é gravar os vídeos já com a iluminação adequada. Para isso, pode ser necessário usar lâmpadas extras. Um kit de iluminação com tripé e lâmpada de 1 000 watts custa cerca de 350 reais.

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© FOTOS 1 TIBOR FAZAKAS 2 DAVIDE GUGLIELMO 3 RENEA LEATHERS

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MICROFONE DE LAPELA Microfones são outro acessório indispensável. Microfones de lapela com fio e qualidade de som aceitável podem ser encontrados por cerca de 120 reais. Modelos sem fio são mais caros. Microfones de lapela são indicados principalmente para filmagem de entrevistas.

DE OLHO NA QUALIDADE MICROFONE PARA AMBIENTE

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Outra opção para gravar áudio é usar um só microfone para todo o ambiente. O preço aqui varia muito, de acordo com o tamanho do ambiente e o grau de nitidez de áudio desejado. Um microfone adequado para gravar conversas em uma sala de reuniões pode ser comprado por cerca de 250 reais.

TRIPÉ ©1

Um tripé é fundamental para evitar imagens tremidas. Tripés costumam adotar padrões universais de encaixe. Mas é sempre bom conferir se o modelo desejado pode ser encaixado na filmadora que você tem ou pretenda adquirir. O preço de um tripé varia bastante. Modelos básicos podem ser encontrados por menos de 100 reais. Já tripés profissionais podem passar de 500 reais.

Além de observar o formato de gravação, número de CCDs, zoom e entrada para microfone externo, é bom ter em mente também que a qualidade da imagem pode variar de acordo com outros fatores, incluindo lentes, qualidade dos componentes da câmera e, claro, condições de luminosidade do ambiente.

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gravação I filmadoras

SOLTE A IMAGINAÇÃO Quatro modelos de filmadora que colocam você no papel de diretor

SONY BRILHA NO FULL HD As imagens gravadas pelo INFOLAB com a HDR-SR10, da Sony, impressionaram pelas cores nítidas e brilhantes quando foram exibidas numa TV full HD de 40 polegadas. A filmadora pode armazenar até 12 horas de vídeos em 1 080i no seu HD de 40 GB. Tem boa empunhadura, mas vacilou ao gravar em ambientes com pouca luminosidade. Os comandos são executados por meio de um LCD de 2,7 polegadas sensível ao toque, que ganhou upgrades em relação a sua versão anterior, a HDR-SR5, que tinha botões pequenos demais e navegação confusa. O equipamento tem zoom óptico de 15x, conexões HDMI, video composto e USB. 3 799 REAIS AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,0

CUSTO/BENEFÍCIO

7,2

SAMSUNG VAI DE SSD Um dos pontos altos da SC-HMX20C, da Samsung, é o design mais moderno, uma consequência da ausência do HD. As imagens captadas pela filmadora vão para uma memória flash de 8 GB. Para quem acha pouco (1h10 na resolução máxima), há um slot para cartões SDHC de até 4 GB. Nas conexões, é a que traz mais opções, inclusive com video componente e S-Video, além de HDMI, video componente, USB e P2. A saída para microfone externo é um diferencial em relação às concorrentes. A qualidade da imagem é boa, mas há um pouco de aberração cromática visível nas imagens. O zoom óptico é de 10x. 2 683 REAIS AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,0

CUSTO/BENEFÍCIO

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FILMES EM ALTA DEFINIÇÃO O tamanho compacto da filmadora Everio GZ-HD10, da JVC, facilita muito seu manuseio. A câmera grava imagens de alta definição (1 080 linhas). Ela se encaixa perfeitamente na mão e não faz volume na hora de ser transportada. A máquina vem com disco rígido de 40 gigabytes, suficiente para guardar cerca de cinco horas de vídeo com a resolução mais alta. Tem entrada para cartão de memória microSD, o que permite ampliar o espaço de armazenamento. A conexão HDMI ajuda na hora de ligá-la à TV. Nos testes, a qualidade das imagens mostrou-se boa, mas a nitidez nos detalhes ficou abaixo do esperado. 3 499 REAIS AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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gravação I filmadoras

SOLTE A IMAGINAÇÃO Quatro modelos de filmadora que colocam você no papel de diretor

SONY BRILHA NO FULL HD As imagens gravadas pelo INFOLAB com a HDR-SR10, da Sony, impressionaram pelas cores nítidas e brilhantes quando foram exibidas numa TV full HD de 40 polegadas. A filmadora pode armazenar até 12 horas de vídeos em 1 080i no seu HD de 40 GB. Tem boa empunhadura, mas vacilou ao gravar em ambientes com pouca luminosidade. Os comandos são executados por meio de um LCD de 2,7 polegadas sensível ao toque, que ganhou upgrades em relação a sua versão anterior, a HDR-SR5, que tinha botões pequenos demais e navegação confusa. O equipamento tem zoom óptico de 15x, conexões HDMI, video composto e USB. 3 799 REAIS AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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SAMSUNG VAI DE SSD Um dos pontos altos da SC-HMX20C, da Samsung, é o design mais moderno, uma consequência da ausência do HD. As imagens captadas pela filmadora vão para uma memória flash de 8 GB. Para quem acha pouco (1h10 na resolução máxima), há um slot para cartões SDHC de até 4 GB. Nas conexões, é a que traz mais opções, inclusive com video componente e S-Video, além de HDMI, video componente, USB e P2. A saída para microfone externo é um diferencial em relação às concorrentes. A qualidade da imagem é boa, mas há um pouco de aberração cromática visível nas imagens. O zoom óptico é de 10x. 2 683 REAIS AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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FILMES EM ALTA DEFINIÇÃO O tamanho compacto da filmadora Everio GZ-HD10, da JVC, facilita muito seu manuseio. A câmera grava imagens de alta definição (1 080 linhas). Ela se encaixa perfeitamente na mão e não faz volume na hora de ser transportada. A máquina vem com disco rígido de 40 gigabytes, suficiente para guardar cerca de cinco horas de vídeo com a resolução mais alta. Tem entrada para cartão de memória microSD, o que permite ampliar o espaço de armazenamento. A conexão HDMI ajuda na hora de ligá-la à TV. Nos testes, a qualidade das imagens mostrou-se boa, mas a nitidez nos detalhes ficou abaixo do esperado. 3 499 REAIS AVALIAÇÃO TÉCNICA

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FILMAGENS HD A Everio GZ-HD3, da JVC, tem sensor óptico com 3 CCDs que, no INFOLAB, produziu imagens de ótima qualidade na resolução HD de 1 440 por 1 080 pixels. A filmadora apresenta saída HDMI, o que permite a conexão direta com TVs de alta resolução. Tem, também, conexões USB, vídeo componente e S-Video. O conteúdo é armazenado no HD de 60 GB ou em cartões SD ou SDHC. Outro ponto positivo da GZ-HD3 é o menu bem organizado. A filmadora oferece boa empunhadura, mas é um pouco pesada (668 gramas) em relação às concorrentes da mesma categoria e esquenta um pouco. O equipamento tem zoom óptico de 10x. 4 499 REAIS AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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DA CÂMERA PARA O YOUTUBE Se a câmera do celular não está dando conta de fazer vídeos decentes e comprar uma filmadora parruda está fora dos planos, a pequena Vado Pocket Video Cam, da Creative, é um bom meio-termo. Ela grava com resolução de até 640 por 480 pixels e tem um programinha para mandar o conteúdo direto para o YouTube. Nos testes do INFOLAB, a operação funcionou bem, mas só depois de atualizarmos o firmware da filmadora. A bateria durou 2 horas e 27 minutos, autonomia mais que suficiente para encher a memória de 2 GB com uma hora de vídeo na qualidade máxima. O equipamento tem zoom digital de 2x e conexão USB 2.0. 621 REAIS AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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gravação I dicas

FILMAGEM SEM ERROS P

Com os equipamentos em mãos é hora de começar a gravação POR ANDRÉ CARDOZO

ara que sua produção seja eficiente na web é importante estar atento a alguns detalhes. Abusar de recursos como zoom e fundo em movimento, por exemplo, deixa os arquivos maiores e as imagens menos nítidas para a apreciação dos internautas. Confira, a seguir, algumas dicas para melhorar a primeira etapa da produção de vídeos para a web: a gravação.

SEM TREMORES Uma medida importante, mas muitas vezes esquecida, é sempre usar um tripé. Em uma imagem tremida, o algoritmo de compressão precisa mudar muitos pixels de um quadro para outro. Isso pode gerar um efeito desagradável de diferença de cores entre pixels, como se vê na imagem acima, à esquerda. Já em uma imagem sem tremor, as áreas fixas não geram mudanças, como é possivel constatar na imagem à direita. Os pixels são repetidos de um quadro para o outro. Essa estabilidade facilita a vida do algoritmo de compressão de serviços como o YouTube, que conseguem gerar vídeos mais nítidos.

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EVITE ZOOM

FUNDO ESTÁTICO

Outra dica para produzir vídeos de boa qualidade é evitar o uso excessivo do zoom. Quando utilizamos o zoom, a imagem muda gradativamente ao longo do tempo. Isso obriga o algoritmo de compressão a recalcular a posição dos pixels a cada frame ( imagem abaixo, à esquerda). Por isso, se tiver de alterar o ângulo, faça um corte seco. Interrompa a filmagem, reposicione a câmera e reinicie. Dessa forma o corte é feito sem transições e as alterações da imagem ocorrem de uma só vez, de um frame para o outro.

Ao gravar seu vídeo para o YouTube preste atenção também ao fundo da imagem. Dê preferência para fundos estáticos e com poucas cores. Além de destacar os elementos principais da imagem, o fundo sem variações ajuda a criar um arquivo menor para a transmissão.

Com parcimônia É claro que tanto o zoom quanto as tomadas panorâmicas podem ser usados de vez em quando. Apenas considere que esses efeitos podem ficar bonitos no arquivo original, mas não depois de publicados no YouTube. A melhor saída é experimentar diferentes tipos de tomada e comparar os resultados.

CAPRICHE NO ENQUADRAMENTO O enquadramento é outro ponto fundamental para produzir um vídeo com qualidade. Um erro comum entre amadores é posicionar o principal elemento da imagem sempre no centro da tela. Esse enquadramento pode ser adequado em alguns casos, mas está longe de ser o mais interessante. Um conceito básico de enquadramento, derivado da fotografia, é a regra dos terços. Ela consiste em dividir a área da foto ou do filme em nove quadros e usar os cruzamentos das linhas para posicionar os elementos de interesse. Assim, é possível obter uma composição mais equilibrada.

SEM PANORÂMICAS O problema do zoom se repete em tomadas panorâmicas, em que a câmera se move de um lado para o outro. Os pixels da tela inteira são trocados a cada frame, gerando problemas para o algoritmo de compressão. Por isso, evite também esse tipo de tomada e use cortes secos.

DE OLHO NA LUZ A luz do ambiente é outro fator importante na hora de gravar um vídeo. É claro que é possível corrigir alguns problemas de iluminação posteriormente, na fase de edição do filme. Mas o ideal é já gravar o vídeo com uma iluminação adequada. O diagrama acima mostra um método clássico de distribuição de luzes em um ambiente de filmagem. A luz principal é a fonte de iluminação da cena mais importante e costuma ficar à direita da filmadora. A luz auxiliar tem como principais funções contrabalançar a luz principal e amenizar as sombras causadas por ela. A luz de fundo completa o esquema clássico de iluminação. Ela fica atrás da pessoa ou do objeto filmado. A luz de fundo é usada para separar o elemento principal do fundo da imagem e aumentar a sensação de profundidade.

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EVITE ZOOM

FUNDO ESTÁTICO

Outra dica para produzir vídeos de boa qualidade é evitar o uso excessivo do zoom. Quando utilizamos o zoom, a imagem muda gradativamente ao longo do tempo. Isso obriga o algoritmo de compressão a recalcular a posição dos pixels a cada frame ( imagem abaixo, à esquerda). Por isso, se tiver de alterar o ângulo, faça um corte seco. Interrompa a filmagem, reposicione a câmera e reinicie. Dessa forma o corte é feito sem transições e as alterações da imagem ocorrem de uma só vez, de um frame para o outro.

Ao gravar seu vídeo para o YouTube preste atenção também ao fundo da imagem. Dê preferência para fundos estáticos e com poucas cores. Além de destacar os elementos principais da imagem, o fundo sem variações ajuda a criar um arquivo menor para a transmissão.

Com parcimônia É claro que tanto o zoom quanto as tomadas panorâmicas podem ser usados de vez em quando. Apenas considere que esses efeitos podem ficar bonitos no arquivo original, mas não depois de publicados no YouTube. A melhor saída é experimentar diferentes tipos de tomada e comparar os resultados.

CAPRICHE NO ENQUADRAMENTO O enquadramento é outro ponto fundamental para produzir um vídeo com qualidade. Um erro comum entre amadores é posicionar o principal elemento da imagem sempre no centro da tela. Esse enquadramento pode ser adequado em alguns casos, mas está longe de ser o mais interessante. Um conceito básico de enquadramento, derivado da fotografia, é a regra dos terços. Ela consiste em dividir a área da foto ou do filme em nove quadros e usar os cruzamentos das linhas para posicionar os elementos de interesse. Assim, é possível obter uma composição mais equilibrada.

SEM PANORÂMICAS O problema do zoom se repete em tomadas panorâmicas, em que a câmera se move de um lado para o outro. Os pixels da tela inteira são trocados a cada frame, gerando problemas para o algoritmo de compressão. Por isso, evite também esse tipo de tomada e use cortes secos.

DE OLHO NA LUZ A luz do ambiente é outro fator importante na hora de gravar um vídeo. É claro que é possível corrigir alguns problemas de iluminação posteriormente, na fase de edição do filme. Mas o ideal é já gravar o vídeo com uma iluminação adequada. O diagrama acima mostra um método clássico de distribuição de luzes em um ambiente de filmagem. A luz principal é a fonte de iluminação da cena mais importante e costuma ficar à direita da filmadora. A luz auxiliar tem como principais funções contrabalançar a luz principal e amenizar as sombras causadas por ela. A luz de fundo completa o esquema clássico de iluminação. Ela fica atrás da pessoa ou do objeto filmado. A luz de fundo é usada para separar o elemento principal do fundo da imagem e aumentar a sensação de profundidade.

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pós-gravação I edição

A EDIÇÃO FICA A CARGO DO PC D O trabalho de levar o vídeo para o PC e fazer edição exige atenção

POR ANDRÉ CARDOZO

epois de gravar o clipe e transferi-lo para o HD, é hora de editar. É nessa fase que descartamos cenas desnecessárias e incluímos elementos como fade in e créditos. Há diversos aplicativos de edição de vídeo no mercado. Neste tutorial, usamos o Vegas Movie Studio 9 (www.info. abril.com.br/download/5000.shtml), da Sony, que custa 55 dólares.

NOME E DESTINO Assim que é iniciado, o Vegas pede que informemos o nome do projeto. Digitamos um nome e clicamos em Next. Em seguida, devemos escolher o padrão de transmissão. Esse dado não é relevante para vídeos publicados na internet. Por isso, apenas seguimos em frente. Em seguida, escolhemos o destino final do projeto. Em nosso caso, um vídeo de alta qualidade para publicação na internet. Seguimos em frente e clicamos em Finish para chegar à tela principal do programa.

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INSERÇÃO DO VÍDEO O primeiro passo é inserir nosso vídeo no projeto do Vegas. Acessamos o painel Explorer, selecionamos o clipe e o arrastamos para sua área na linha do tempo. Observe que, como nosso vídeo foi gravado com áudio, ele também é inserido na linha do tempo.

EFEITO FADE IN Um dos efeitos mais comuns em qualquer tipo de vídeo é o fade in, em que a imagem começa escura e aparece aos poucos. Fazer isso no Vegas é fácil. Posicionamos o mouse sobre o canto superior esquerdo do vídeo. Note que o cursor muda de forma. Clicamos e arrastamos o mouse para incluir o fade in. Repetimos o processo também com o áudio. Nesse caso, o fade in faz com que o som aumente de volume gradativamente até chegar a seu nível-padrão.

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ELIMINAÇÃO DE CENAS

EFEITOS DE TRANSIÇÃO

Outra operação comum é apagar partes que não interessam. Para fazer isso no Vegas, escolhemos o ponto em que o corte deve começar e clicamos na área vazia sobre os números da linha do tempo. Arrastamos o mouse até o fim do trecho a ser descartado. Note que o trecho é selecionado. Pressionamos Del para eliminá-lo. Em seguida, unimos os trechos do filme que estavam separados.

Depois que terminamos de cortar, podemos incluir transições para incrementar nosso vídeo. O painel Transitions abriga dezenas de transições. Para incluir uma delas, basta selecioná-la e arrastá-la até o ponto desejado. Quando soltamos o mouse, o Vegas abre a janela de propriedades da transição. Nela, você pode dar aquele ajuste fino ao efeito. Basta fechar a janela para que a transição seja aplicada.

INCLUSÃO DE TEXTOS O Vegas permite acrescentar textos sobre vídeos. Um exemplo útil desse recurso é a inclusão de um título para um filme, por exemplo. Para incluir um texto, acessamos o menu Insert > Text Media. Surge o painel de texto. Nesse painel, digitamos o texto desejado. Note que é possível ajustar as propriedades do texto navegando entre as abas do painel. Quando fechamos a janela, o texto aparece no painel Project Media.

MÉTODO ALTERNATIVO DE CORTE Outro método para selecionar trechos é posicionar o cabeçote sobre o ponto inicial é pressionar a tecla da letra I. Em seguida, clicar no ponto final e pressionar O. Com os dois pontos marcados, clicamos com o botão direito sobre a região e a selecionamos. Mais uma vez, pressionamos Del para apagar o trecho e unimos as outras partes do vídeo.

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ELIMINAÇÃO DE CENAS

EFEITOS DE TRANSIÇÃO

Outra operação comum é apagar partes que não interessam. Para fazer isso no Vegas, escolhemos o ponto em que o corte deve começar e clicamos na área vazia sobre os números da linha do tempo. Arrastamos o mouse até o fim do trecho a ser descartado. Note que o trecho é selecionado. Pressionamos Del para eliminá-lo. Em seguida, unimos os trechos do filme que estavam separados.

Depois que terminamos de cortar, podemos incluir transições para incrementar nosso vídeo. O painel Transitions abriga dezenas de transições. Para incluir uma delas, basta selecioná-la e arrastá-la até o ponto desejado. Quando soltamos o mouse, o Vegas abre a janela de propriedades da transição. Nela, você pode dar aquele ajuste fino ao efeito. Basta fechar a janela para que a transição seja aplicada.

INCLUSÃO DE TEXTOS O Vegas permite acrescentar textos sobre vídeos. Um exemplo útil desse recurso é a inclusão de um título para um filme, por exemplo. Para incluir um texto, acessamos o menu Insert > Text Media. Surge o painel de texto. Nesse painel, digitamos o texto desejado. Note que é possível ajustar as propriedades do texto navegando entre as abas do painel. Quando fechamos a janela, o texto aparece no painel Project Media.

MÉTODO ALTERNATIVO DE CORTE Outro método para selecionar trechos é posicionar o cabeçote sobre o ponto inicial é pressionar a tecla da letra I. Em seguida, clicar no ponto final e pressionar O. Com os dois pontos marcados, clicamos com o botão direito sobre a região e a selecionamos. Mais uma vez, pressionamos Del para apagar o trecho e unimos as outras partes do vídeo.

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AJUSTES NO TEXTO

DÊ O CRÉDITO

Esse painel abriga todos os elementos que fazem parte do projeto, de modo similar à biblioteca do Flash CS4. Arrastamos o texto para sua área na linha do tempo. Depois, esticamos seu ícone para que ele apareça por mais tempo no filme. Para evitar que o texto fique sobre o início do filme, selecionamos os trechos de vídeo e os movemos. Assim, o vídeo só surgirá depois que o texto sumir.

Para encerrar a edição, vamos incluir uma tela de créditos. O Vegas já vem com alguns modelos prontos para essa função. Eles ficam no painel Media Generators. Escolhemos o modelo de texto com rolagem sobre fundo preto. Em seguida, clicamos sobre o ícone e o arrastamos para a área de texto. Posicionamos o mouse logo após o fim do filme, quando surgirá a tela de créditos. Quando soltamos o mouse, surge o painel de edição dos créditos. Nesse painel, podemos digitar o título desejado, apagar linhas desnecessárias e organizar os créditos de acordo com nossas preferências. A aba Styles permite fazer ajustes ainda mais precisos no texto. Fechamos a janela de créditos. Eles já estão na linha do tempo. Observe que os créditos já aparecem no painel de prévia do vídeo. Com isso, terminamos a edição do vídeo.

EXPORTAÇÃO É hora de exportar o clipe. Para fazer isso, acessamos o menu Project > Make Movie. Surge o assistente de exportação. Em nosso caso, o vídeo será exportado primeiramente para um arquivo local. Por isso, ficamos com a primeira opção (Save It To My Hard Drive). Note que o Vegas também pode publicar arquivos diretamente no YouTube, por meio da opção de Upload It To The Web. A tela seguinte exibe as opções de formato e qualidade. Sabemos que, no fim das contas, nosso arquivo será comprimido pelo YouTube. Mas escolhemos um formato AVI sem compressão para evitar perda de qualidade na versão original do clipe. Usuários mais experientes podem acessar as opções avançadas clicando no botão Advanced Render. Na tela seguinte, clicamos em Custom para ver os detalhes do arquivo a ser exportado. Depois de escolher a combinação adequada, clicamos em Next para gerar o vídeo.

HORA DA TRILHA SONORA Se quiser adicionar uma trilha sonora ao vídeo, basta retornar ao painel Explorer, selecionar o arquivo e arrastá-lo. O Vegas tem algumas ferramentas para editar áudio, mas o ideal é já trazer o arquivo tratado e com a duração certa.

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AJUSTES NO TEXTO

DÊ O CRÉDITO

Esse painel abriga todos os elementos que fazem parte do projeto, de modo similar à biblioteca do Flash CS4. Arrastamos o texto para sua área na linha do tempo. Depois, esticamos seu ícone para que ele apareça por mais tempo no filme. Para evitar que o texto fique sobre o início do filme, selecionamos os trechos de vídeo e os movemos. Assim, o vídeo só surgirá depois que o texto sumir.

Para encerrar a edição, vamos incluir uma tela de créditos. O Vegas já vem com alguns modelos prontos para essa função. Eles ficam no painel Media Generators. Escolhemos o modelo de texto com rolagem sobre fundo preto. Em seguida, clicamos sobre o ícone e o arrastamos para a área de texto. Posicionamos o mouse logo após o fim do filme, quando surgirá a tela de créditos. Quando soltamos o mouse, surge o painel de edição dos créditos. Nesse painel, podemos digitar o título desejado, apagar linhas desnecessárias e organizar os créditos de acordo com nossas preferências. A aba Styles permite fazer ajustes ainda mais precisos no texto. Fechamos a janela de créditos. Eles já estão na linha do tempo. Observe que os créditos já aparecem no painel de prévia do vídeo. Com isso, terminamos a edição do vídeo.

EXPORTAÇÃO É hora de exportar o clipe. Para fazer isso, acessamos o menu Project > Make Movie. Surge o assistente de exportação. Em nosso caso, o vídeo será exportado primeiramente para um arquivo local. Por isso, ficamos com a primeira opção (Save It To My Hard Drive). Note que o Vegas também pode publicar arquivos diretamente no YouTube, por meio da opção de Upload It To The Web. A tela seguinte exibe as opções de formato e qualidade. Sabemos que, no fim das contas, nosso arquivo será comprimido pelo YouTube. Mas escolhemos um formato AVI sem compressão para evitar perda de qualidade na versão original do clipe. Usuários mais experientes podem acessar as opções avançadas clicando no botão Advanced Render. Na tela seguinte, clicamos em Custom para ver os detalhes do arquivo a ser exportado. Depois de escolher a combinação adequada, clicamos em Next para gerar o vídeo.

HORA DA TRILHA SONORA Se quiser adicionar uma trilha sonora ao vídeo, basta retornar ao painel Explorer, selecionar o arquivo e arrastá-lo. O Vegas tem algumas ferramentas para editar áudio, mas o ideal é já trazer o arquivo tratado e com a duração certa.

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pós-gravação I formato

QUAL É O MELHOR FORMATO

WINDOWS MEDIA E SILVERLIGHT Um terceiro padrão usado para streaming é o Windows Media, da Microsoft. Ele usa a extensão .wmv para os arquivos de vídeo. Caso seu editor de vídeo não exporte para esse formato, você pode usar a ferramenta gratuita Windows Media Encoder (www.info.abril.com.br/download/1160.shtml). Outro padrão da Microsoft é o Silverlight. Os vídeos desse padrão também possuem a extensão .wmv, mas são vistos apenas em sistemas que possuam o plug-in Silverlight. Ainda relativamente novo na área, esse padrão começa a ganhar espaço. Quem quiser experimentar pode codificar seus vídeos com o Expression Media Encoder, programa com versão shareware disponível no Download INFO (www.info.abril.com.br/download/5669.shtml).

É preciso decidir sobre qual é o melhor tipo de arquivo para levar seus vídeos para a web POR ANDRÉ CARDOZO

D

epois que você tem o vídeo em formato bruto em mãos, há uma decisão muito importante a ser tomada: qual formato será utilizado para a publicação do material na web. Há várias opções de formato de vídeo, cada uma com vantagens e desvantagens. Confira algumas das possibilidades para fazer a escolha mais adequada.

REALMEDIA Pioneiro no streaming, o formato RealMedia foi líder absoluto durante alguns anos. Mas vem perdendo mercado para outros padrões. Por isso, esse formato não é a melhor escolha. Se quiser conhecer melhor o RealMedia, você precisará converter os vídeos para esse formato. Alguns programas de vídeo, como o Vegas, possuem suporte nativo para exportação no formato RealMedia.

QUICKTIME Outro formato bastante tradicional é o QuickTime, da Apple. Os arquivos desse padrão têm extensão .mov. O QuickTime é muito usado quando a qualidade do vídeo é essencial. Normalmente, os filmes em QuickTime têm qualidade superior a outros formatos. Em compensação, os arquivos são maiores. Programas de vídeo como o Vegas costumam exportar vídeos no formato QuickTime. O aplicativo de servidor Helix, usado para streaming no padrão RealMedia, também trabalha com o QuickTime.

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HELIX Para obter recursos avançados de streaming no padrão RealMedia é necessário o aplicativo de servidor Helix, que possui versão gratuita para testes e suporta outros formatos de vídeo.

FLASH VIDEO Outra alternativa para publicação de vídeos na web é o padrão Flash Video. Esse formato roda em qualquer computador com o plug-in Flash Player. Uma das vantagens do Flash Video é a consistência. O formato funciona bem nas três principais plataformas: Windows, Macintosh e Linux. Para codificar os vídeos é necessário usar o Flash Video Encoder, programa que é instalado junto com o Flash CS3 ou o Adobe Media Encoder do CS4. O plug-in Flash está presente em mais de 90% dos computadores e em vários sistemas operacionais. Isso garante que o vídeo será visto sem problemas pela imensa maioria dos visitantes de seu site. Por isso, esse curso adotará o Flash Video nos capítulos seguintes.

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pós-gravação I formato

QUAL É O MELHOR FORMATO

WINDOWS MEDIA E SILVERLIGHT Um terceiro padrão usado para streaming é o Windows Media, da Microsoft. Ele usa a extensão .wmv para os arquivos de vídeo. Caso seu editor de vídeo não exporte para esse formato, você pode usar a ferramenta gratuita Windows Media Encoder (www.info.abril.com.br/download/1160.shtml). Outro padrão da Microsoft é o Silverlight. Os vídeos desse padrão também possuem a extensão .wmv, mas são vistos apenas em sistemas que possuam o plug-in Silverlight. Ainda relativamente novo na área, esse padrão começa a ganhar espaço. Quem quiser experimentar pode codificar seus vídeos com o Expression Media Encoder, programa com versão shareware disponível no Download INFO (www.info.abril.com.br/download/5669.shtml).

É preciso decidir sobre qual é o melhor tipo de arquivo para levar seus vídeos para a web POR ANDRÉ CARDOZO

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epois que você tem o vídeo em formato bruto em mãos, há uma decisão muito importante a ser tomada: qual formato será utilizado para a publicação do material na web. Há várias opções de formato de vídeo, cada uma com vantagens e desvantagens. Confira algumas das possibilidades para fazer a escolha mais adequada.

REALMEDIA Pioneiro no streaming, o formato RealMedia foi líder absoluto durante alguns anos. Mas vem perdendo mercado para outros padrões. Por isso, esse formato não é a melhor escolha. Se quiser conhecer melhor o RealMedia, você precisará converter os vídeos para esse formato. Alguns programas de vídeo, como o Vegas, possuem suporte nativo para exportação no formato RealMedia.

QUICKTIME Outro formato bastante tradicional é o QuickTime, da Apple. Os arquivos desse padrão têm extensão .mov. O QuickTime é muito usado quando a qualidade do vídeo é essencial. Normalmente, os filmes em QuickTime têm qualidade superior a outros formatos. Em compensação, os arquivos são maiores. Programas de vídeo como o Vegas costumam exportar vídeos no formato QuickTime. O aplicativo de servidor Helix, usado para streaming no padrão RealMedia, também trabalha com o QuickTime.

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HELIX Para obter recursos avançados de streaming no padrão RealMedia é necessário o aplicativo de servidor Helix, que possui versão gratuita para testes e suporta outros formatos de vídeo.

FLASH VIDEO Outra alternativa para publicação de vídeos na web é o padrão Flash Video. Esse formato roda em qualquer computador com o plug-in Flash Player. Uma das vantagens do Flash Video é a consistência. O formato funciona bem nas três principais plataformas: Windows, Macintosh e Linux. Para codificar os vídeos é necessário usar o Flash Video Encoder, programa que é instalado junto com o Flash CS3 ou o Adobe Media Encoder do CS4. O plug-in Flash está presente em mais de 90% dos computadores e em vários sistemas operacionais. Isso garante que o vídeo será visto sem problemas pela imensa maioria dos visitantes de seu site. Por isso, esse curso adotará o Flash Video nos capítulos seguintes.

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pós-gravação I codificação

A HORA DA CODIFICAÇÃO É preciso decidir qual é o melhor tipo de arquivo para levar seus vídeos para a web POR ANDRÉ CARDOZO E MARIA ISABEL MOREIRA

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amos supor que você tenha um vídeo pronto nas mãos e tenha optado por codificá-lo para a plataforma Adobe Flash. O trabalho não é difícil, mas exige um programa como o Adobe Media Encoder, que usamos neste tutorial, parte da suíte Adobe CS4, ou o Flash CS3 Media Encoder, que é instalado com o Flash CS3.

ADICIONAR ARQUIVO 1

Abra o Adobe Media Encoder e, na janela principal do programa, clique em Adicionar para localizar o arquivo. O programa da Adobe faz codificação em lote. Então, você pode selecionar mais de um vídeo, trabalhar as configurações de codificação individualmente, se preferir, e solicitar que o programa codifique todos na sequência.

O 2 ESCOLHA FORMATO Para ajustar os detalhes da codificação, clique no botão Configurações. Surge a janela de configuração. No menu formato, selecione a opção FLV | F4V se não tiver feito essa escolha na janela anterior. Por padrão, o Media Encoder já seleciona esse formato quando um vídeo é adicionado, mas o programa faz a codificação para vários outros padrões, incluindo QuickTime e Windows Media.

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PREDEFINIÇÃO 3 Logo abaixo, em Predefinição, você pode escolher um perfil de acordo com o cenário de entrega. Cada predefinição altera opções em diversas áreas da janela de configuração. Se você quiser pode fazer seus próprios ajustes e salvar essa predefinição personalizada. Neste exemplo, selecionamos FLV Formato Médio Para a Web (Flash 8 e Superior). Quando fazemos isso, o Encoder coloca logo abaixo um resumo de como o arquivo será alterado.

4 CODEC Apesar de selecionarmos uma predefinição vamos fazer algumas alterações nela. Para isso, clique no botão Mais Avançado (é um círculo com duas setas), caso não esteja vendo as opções avançadas. O Media Encoder oferece dois codecs para a predefinição selecionada: Sorenson Spark e On2 VP6. O VP6 é mais eficiente, mas funciona apenas nas versões 8 e 9 do Flash Player. Quem quiser um vídeo compatível com versões mais antigas deve escolher o Spark. Para alterar o codec, abra a guia Vídeo e selecione a área Configurações Básicas de Vídeo. Se o painel estiver recolhido, clique na seta ao lado do nome para abri-lo.

RATE 5 FRAME Passamos então para o frame rate ou taxa de quadros. Nosso frame rate depois de selecionado a predefinição é de 30, mas esse valor sobrecarrega o Flash Player. Por isso, diminuímos para 15, um valor adequado para vídeos do padrão NTSC. No caso de clipes em PAL, um frame rate de 12 é adequado.

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BIT RATE 6

Em seguida, defina o bit rate do arquivo. Aqui, quanto menor o valor, menor o arquivo. A qualidade, entretanto, será prejudicada. Para nosso vídeo, escolhemos um ajuste médio de 400 kbps. Você pode usar o controle deslizante do Media Encoder ou então clicar no valor que aparece ao lado, em amarelo, para digitar o valor desejado. Veja que, quando você altera esse valor, o tamanho estimado do arquivo é reduzido no parte inferior da tela do Media Encoder.

Inserção de sinalizadores

DO VÍDEO 9 TAMANHO No painel esquerdo estão os recursos de corte. Você pode clicar na ferramenta Recortar e traçar o corte desejado sobre a imagem ou alterar os valores Esquerda, Superior, Direita e Inferior no alto desse painel. Ao lado dessas indicações há também um menu para a seleção de diferentes relações entre largura e altura. Há ainda outra maneira de mudar o tamanho do vídeo, que é simplesmente redimensioná-lo. Nesse caso, volte para a guia Vídeo, onde fez as alterações configurações anteriores e selecione a área Configurações Básicas de Vídeo. Aí, altere os valores de largura e altura do quadro conforme desejado, mas cuide para marcar a opção Limitar Largura/Altura a fim de manter a relação entre elas e evitar distorções nas imagens.

CHAVE 7 QUADRO Vamos agora para as opções de key frame ou quadro chave. Para isso, abra a opção Configurações Avançadas. Em vídeo digital, um key frame é um quadro que tem a imagem completa. Entre dois key frames, os codecs usam apenas frames de transição, que têm apenas informações sobre o que mudou na imagem. Esse processo ajuda a reduzir o tamanho do arquivo. O Adobe Media Encoder automaticamente seleciona um valor com base na taxa de quadros do clipe de vídeo, mas você pode alterar esse valor. Se você fizer alguma mudança, tenha em mente que quanto menor é o intervalo maior é o tamanho do arquivo. Baixe esse valor principalmente se seu vídeo apresentar mudanças muito constantes de cena e movimentação rápida.

No painel esquerdo há ainda ferramentas para inserir pontos de sinalização dentro do vídeo. Esses pontos têm o objetivo de fazer com que a reprodução inicie outras ações na apresentação. Esse recurso pode ser usado, por exemplo, quando o objetivo é deixar o vídeo rolando em uma área da tela e os textos em outra, de modo sincronizado. Para usar os pontos de sinalização, no entanto, é necessário saber programar na plataforma Flash.

8 ÁUDIO Agora é a hora de configurar o áudio. Para isso, clicamos na aba correspondente. O Adobe Media Encoder vem com várias opções de qualidade, todas no formato MP3. Caso seu vídeo tenha apenas som de voz, pode ser interessante escolher uma opção de áudio mono para diminuir o tamanho do arquivo. Quanto maior o valor usado na compactação de áudio, maior o tamanho do arquivo. Para a maior parte das aplicações, um valor de 96 kbps oferece uma qualidade de som aceitável. Se a qualidade de áudio for muito importante no seu vídeo, escolha um valor maior.

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10 CODIFICAÇÃO Quando todas as configurações tiverem sido feitas, clique em OK para retornar à janela principal. Em seguida, clique no botão Iniciar Fila para fazer a codificação. Com o arquivo codificado, compare os tamanhos. No nosso caso, o clipe original tem 91,6 MB, e o arquivo em Flash Video tem 3 MB. Você pode experimentar diferentes ajustes até chegar à combinação ideal entre tamanho do arquivo e qualidade do vídeo.

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BIT RATE 6

Em seguida, defina o bit rate do arquivo. Aqui, quanto menor o valor, menor o arquivo. A qualidade, entretanto, será prejudicada. Para nosso vídeo, escolhemos um ajuste médio de 400 kbps. Você pode usar o controle deslizante do Media Encoder ou então clicar no valor que aparece ao lado, em amarelo, para digitar o valor desejado. Veja que, quando você altera esse valor, o tamanho estimado do arquivo é reduzido no parte inferior da tela do Media Encoder.

Inserção de sinalizadores

DO VÍDEO 9 TAMANHO No painel esquerdo estão os recursos de corte. Você pode clicar na ferramenta Recortar e traçar o corte desejado sobre a imagem ou alterar os valores Esquerda, Superior, Direita e Inferior no alto desse painel. Ao lado dessas indicações há também um menu para a seleção de diferentes relações entre largura e altura. Há ainda outra maneira de mudar o tamanho do vídeo, que é simplesmente redimensioná-lo. Nesse caso, volte para a guia Vídeo, onde fez as alterações configurações anteriores e selecione a área Configurações Básicas de Vídeo. Aí, altere os valores de largura e altura do quadro conforme desejado, mas cuide para marcar a opção Limitar Largura/Altura a fim de manter a relação entre elas e evitar distorções nas imagens.

CHAVE 7 QUADRO Vamos agora para as opções de key frame ou quadro chave. Para isso, abra a opção Configurações Avançadas. Em vídeo digital, um key frame é um quadro que tem a imagem completa. Entre dois key frames, os codecs usam apenas frames de transição, que têm apenas informações sobre o que mudou na imagem. Esse processo ajuda a reduzir o tamanho do arquivo. O Adobe Media Encoder automaticamente seleciona um valor com base na taxa de quadros do clipe de vídeo, mas você pode alterar esse valor. Se você fizer alguma mudança, tenha em mente que quanto menor é o intervalo maior é o tamanho do arquivo. Baixe esse valor principalmente se seu vídeo apresentar mudanças muito constantes de cena e movimentação rápida.

No painel esquerdo há ainda ferramentas para inserir pontos de sinalização dentro do vídeo. Esses pontos têm o objetivo de fazer com que a reprodução inicie outras ações na apresentação. Esse recurso pode ser usado, por exemplo, quando o objetivo é deixar o vídeo rolando em uma área da tela e os textos em outra, de modo sincronizado. Para usar os pontos de sinalização, no entanto, é necessário saber programar na plataforma Flash.

8 ÁUDIO Agora é a hora de configurar o áudio. Para isso, clicamos na aba correspondente. O Adobe Media Encoder vem com várias opções de qualidade, todas no formato MP3. Caso seu vídeo tenha apenas som de voz, pode ser interessante escolher uma opção de áudio mono para diminuir o tamanho do arquivo. Quanto maior o valor usado na compactação de áudio, maior o tamanho do arquivo. Para a maior parte das aplicações, um valor de 96 kbps oferece uma qualidade de som aceitável. Se a qualidade de áudio for muito importante no seu vídeo, escolha um valor maior.

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10 CODIFICAÇÃO Quando todas as configurações tiverem sido feitas, clique em OK para retornar à janela principal. Em seguida, clique no botão Iniciar Fila para fazer a codificação. Com o arquivo codificado, compare os tamanhos. No nosso caso, o clipe original tem 91,6 MB, e o arquivo em Flash Video tem 3 MB. Você pode experimentar diferentes ajustes até chegar à combinação ideal entre tamanho do arquivo e qualidade do vídeo.

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interface I Flash

ATENÇÃO PARA A INTERFACE

REÚNA OS ARQUIVOS

Como colocar os controladores de vídeo com a ajuda do Flash CS4 POR ANDRÉ CARDOZO E MARIA ISABEL MOREIRA

O CONTROLE 3 SELECIONE O passo seguinte envolve a escolha dos controles.

N

as páginas anteriores, você viu como produzir um vídeo para a web. Agora vamos ver como preparar a interface. Trabalho? Quase nada. O Flash CS4 tem um assistente de importação de vídeo que facilita muito essa rotina, permitindo sua execução em pouquíssimos passos. Com algumas adaptações, as instruções a seguir podem ser acompanhadas também por usuários do Flash CS3.

O Flash traz uma galeria com uma boa variedade de componentes prontos no menu Capa. Escolher uma delas, no entanto, exige que você experimente as opções até encontrar a mais indicada. Se preferir, clique em Cor para selecionar uma nova. Se você não gostar de nenhuma opção poderá criar um SWF de uma capa personalizada, escolher a opção URL de Cobertura Personalizada no menu Capa e, em seguida, forneçer a URL onde o arquivo está hospedado. Clique em Avançar e em Concluir.

Uma boa maneira de evitar problemas de caminho de arquivo é deixar todos os componentes do vídeo no mesmo diretório. Se houver necessidade de alterar a pasta do clipe de vídeo, mude o caminho na aba de parâmetros do componente Flash.

O VÍDEO 4 TESTE O vídeo é inserido no arquivo, já com os controles. O VÍDEO 1 IMPORTE O Flash CS4 tem um assistente que facilita muito a montagem de controles de vídeo para download progressivo. Na tela inicial do programa, crie um arquivo novo. Em seguida, acione Arquivo > Importar > Importar Vídeo para embutir o clipe no arquivo. O Flash abre o assistente de importação.

LOCAL OU NA WEB 2 Você pode importar um vídeo armazenado em seu PC ou já hospedado em um servidor web. Se ele estiver na sua máquina, clique em Procurar, localize o arquivo e clique em Abrir. O caminho do arquivo aparecerá na janela. Marque a opção Carregar Vídeo Externo Com o Componente de Reprodução. Para importar um vídeo já hospedado em um servidor web, marque a opção Já Implantado Em Um Servidor Web, No Flash Video Streaming Service ou no Flash Media Service e forneça o endereço na campo correspondente. Em seguida, clique em Avançar.

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interfaceFlash-Mat12.indd 30-31

Use a combinação Ctrl + Enter para testá-lo. Tudo em ordem? Então, vocé já pode transferir os arquivos para o servidor. Observe que, para que o vídeo funcione corretamente, você terá de fazer o upload de três arquivos: o clipe em formato FLV, o arquivo SWF com o componente de vídeo e o arquivo SWF que abriga os controles. O arquivo de extensão .fla é apenas de trabalho e não precisa ser transferido.

OPÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO O assistente de importação do Flash CS4 traz outras duas opções de importação de vídeo: uma para plataformas móveis e outra para vídeo embutido na linha do tempo. Esta últíma opção é a mais antiga forma de distribuição de vídeo na plataforma Flash, mas tem muitas desvantagens, e é adequada somente para clipes muito curtos, de poucos segundos.

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interface I Flash

ATENÇÃO PARA A INTERFACE

REÚNA OS ARQUIVOS

Como colocar os controladores de vídeo com a ajuda do Flash CS4 POR ANDRÉ CARDOZO E MARIA ISABEL MOREIRA

O CONTROLE 3 SELECIONE O passo seguinte envolve a escolha dos controles.

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as páginas anteriores, você viu como produzir um vídeo para a web. Agora vamos ver como preparar a interface. Trabalho? Quase nada. O Flash CS4 tem um assistente de importação de vídeo que facilita muito essa rotina, permitindo sua execução em pouquíssimos passos. Com algumas adaptações, as instruções a seguir podem ser acompanhadas também por usuários do Flash CS3.

O Flash traz uma galeria com uma boa variedade de componentes prontos no menu Capa. Escolher uma delas, no entanto, exige que você experimente as opções até encontrar a mais indicada. Se preferir, clique em Cor para selecionar uma nova. Se você não gostar de nenhuma opção poderá criar um SWF de uma capa personalizada, escolher a opção URL de Cobertura Personalizada no menu Capa e, em seguida, forneçer a URL onde o arquivo está hospedado. Clique em Avançar e em Concluir.

Uma boa maneira de evitar problemas de caminho de arquivo é deixar todos os componentes do vídeo no mesmo diretório. Se houver necessidade de alterar a pasta do clipe de vídeo, mude o caminho na aba de parâmetros do componente Flash.

O VÍDEO 4 TESTE O vídeo é inserido no arquivo, já com os controles. O VÍDEO 1 IMPORTE O Flash CS4 tem um assistente que facilita muito a montagem de controles de vídeo para download progressivo. Na tela inicial do programa, crie um arquivo novo. Em seguida, acione Arquivo > Importar > Importar Vídeo para embutir o clipe no arquivo. O Flash abre o assistente de importação.

LOCAL OU NA WEB 2 Você pode importar um vídeo armazenado em seu PC ou já hospedado em um servidor web. Se ele estiver na sua máquina, clique em Procurar, localize o arquivo e clique em Abrir. O caminho do arquivo aparecerá na janela. Marque a opção Carregar Vídeo Externo Com o Componente de Reprodução. Para importar um vídeo já hospedado em um servidor web, marque a opção Já Implantado Em Um Servidor Web, No Flash Video Streaming Service ou no Flash Media Service e forneça o endereço na campo correspondente. Em seguida, clique em Avançar.

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Use a combinação Ctrl + Enter para testá-lo. Tudo em ordem? Então, vocé já pode transferir os arquivos para o servidor. Observe que, para que o vídeo funcione corretamente, você terá de fazer o upload de três arquivos: o clipe em formato FLV, o arquivo SWF com o componente de vídeo e o arquivo SWF que abriga os controles. O arquivo de extensão .fla é apenas de trabalho e não precisa ser transferido.

OPÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO O assistente de importação do Flash CS4 traz outras duas opções de importação de vídeo: uma para plataformas móveis e outra para vídeo embutido na linha do tempo. Esta últíma opção é a mais antiga forma de distribuição de vídeo na plataforma Flash, mas tem muitas desvantagens, e é adequada somente para clipes muito curtos, de poucos segundos.

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interface I Dreamweaver

O DREAMWEAVER ESTÁ NO COMANDO Na ausência do Flash, apele para essa outra ferramenta da Adobe POR ANDRÉ CARDOZO

ESCOLHA O CONTROLE 3

De volta ao assistente, o próximo passo é escolher o tipo de controle. A galeria do Dreamweaver não é tão completa quanto a do Flash, mas dá conta do recado para as funções básicas. Para que o vídeo seja inserido no tamanho correto, clicamos no botão Detectar Tamanho. O Dreamweaver exibe as informações de largura e altura do clipe.

O

Flash não é o único programa com o qual é possível trabalhar para criar uma interface para o vídeo. Quem não usa esse produto da Adobe pode inserir vídeos no Dreamweaver com bastante facilidade. Em seguida, veremos como cumprir essa tarefa com a ajuda do Dreamweaver CS4.

O ASSISTENTE 1 INICIE Para simplificar o trabalho, o Dreamweaver tem um assistente de importação de arquivos. Comece com um arquivo em branco. Acesse o menu Inserir > Mídia > FLV. O Dreamweaver abre o assistente de vídeo e avisará que, para que o objeto FLV seja inserido, é preciso salvar o arquivo. Clique em OK e salve o arquivo com o nome desejado

DO VÍDEO 4 INSERÇÃO Quando clicamos em OK, o vídeo é embutido na página. Teclamos F12 para testar. O clipe é exibido dentro do navegador. Quando salvamos o arquivo, o Dreamweaver exibe um alerta. Em resumo, a mensagem indica que o vídeo exigiu a criação de script, que foi copiado para a pasta do vídeo.

PARA UPLOAD 5 ARQUIVOS O vídeo está pronto para ser publicado. SELECIONE A TRANSMISSÃO 2

Na primeira caixa de opções do assistente de importação, escolhemos o tipo de transmissão no menu Tipo de Vídeo. As opções são download progressivo e streaming. Selecione o que deseja — neste exemplo, escolhemos download progressivo. Em seguida, clicamos em Procurar para selecionar o arquivo de vídeo.

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Observe que, além do arquivo HTML e do clipe FLV, o Dreamweaver criou dois arquivos em Flash para os controles. Há ainda uma pasta que abriga um arquivo de JavaScript. Todos eles devem estar no servidor para que a página seja exibida corretamente.

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08.05.09 18:17:50


interface I Dreamweaver

O DREAMWEAVER ESTÁ NO COMANDO Na ausência do Flash, apele para essa outra ferramenta da Adobe POR ANDRÉ CARDOZO

ESCOLHA O CONTROLE 3

De volta ao assistente, o próximo passo é escolher o tipo de controle. A galeria do Dreamweaver não é tão completa quanto a do Flash, mas dá conta do recado para as funções básicas. Para que o vídeo seja inserido no tamanho correto, clicamos no botão Detectar Tamanho. O Dreamweaver exibe as informações de largura e altura do clipe.

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Flash não é o único programa com o qual é possível trabalhar para criar uma interface para o vídeo. Quem não usa esse produto da Adobe pode inserir vídeos no Dreamweaver com bastante facilidade. Em seguida, veremos como cumprir essa tarefa com a ajuda do Dreamweaver CS4.

O ASSISTENTE 1 INICIE Para simplificar o trabalho, o Dreamweaver tem um assistente de importação de arquivos. Comece com um arquivo em branco. Acesse o menu Inserir > Mídia > FLV. O Dreamweaver abre o assistente de vídeo e avisará que, para que o objeto FLV seja inserido, é preciso salvar o arquivo. Clique em OK e salve o arquivo com o nome desejado

DO VÍDEO 4 INSERÇÃO Quando clicamos em OK, o vídeo é embutido na página. Teclamos F12 para testar. O clipe é exibido dentro do navegador. Quando salvamos o arquivo, o Dreamweaver exibe um alerta. Em resumo, a mensagem indica que o vídeo exigiu a criação de script, que foi copiado para a pasta do vídeo.

PARA UPLOAD 5 ARQUIVOS O vídeo está pronto para ser publicado. SELECIONE A TRANSMISSÃO 2

Na primeira caixa de opções do assistente de importação, escolhemos o tipo de transmissão no menu Tipo de Vídeo. As opções são download progressivo e streaming. Selecione o que deseja — neste exemplo, escolhemos download progressivo. Em seguida, clicamos em Procurar para selecionar o arquivo de vídeo.

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Observe que, além do arquivo HTML e do clipe FLV, o Dreamweaver criou dois arquivos em Flash para os controles. Há ainda uma pasta que abriga um arquivo de JavaScript. Todos eles devem estar no servidor para que a página seja exibida corretamente.

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legendas I Subtitle Workshop

COM TEXTO É MELHOR Sabia que o uso de legendas pode aumentar sua audiência? POR ANDRÉ CARDOZO

O

suporte a legendas no YouTube permite aumentar o público potencial de um vídeo. Se o áudio está em português, por exemplo, as legendas em inglês permitirão que ele seja visto e compreendido por qualquer pessoa que fale esse idioma. Legendas também podem ser usadas para transcrever diálogos no idioma nativo, um recurso útil para mostrar o clipe para pessoas com deficiência auditiva. Em seguida, veremos como criar legendas com o aplicativo Subtitle Workshop (www.info.abril.com.br/download/4287.shtml).

E NOVO ARQUIVO 1 VÍDEO Para criar legendas no Subtitle Workshop, o primeiro passo é carregar o vídeo. Acessamos o menu Movie > Open, escolhemos o vídeo e clicamos em Abrir. O vídeo é carregado no aplicativo. Em seguida, criamos o arquivo da legenda, por meio do menu File > New Subtitle. Marcadores de tempo surgem na parte inferior da tela.

DE LEGENDAS 2 INSERÇÃO É hora de criar as legendas. Aqui, é necessário ver o vídeo e pressionar a tecla Insert do seu teclado no momento em que uma legenda deve ser incluída (ou use a opção Edit > Insert Subtitle do menu). Uma nova linha surge no painel de legendas. Cada linha corresponde a uma legenda.

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NA DURAÇÃO 3 AJUSTES Note que, na parte inferior da tela, temos os pontos de início e fim da legenda. Há ainda a caixa de duração, que informa quanto tempo o texto ficará visível. Por padrão, as legendas inseridas pelo Subtitle Workshop têm 1 segundo de duração, mas você pode alterar esse tempo, digitando os valores desejados na caixa de início (Show) e fim (Hide) ou simplesmente alterando o valor na caixa de seleção Duration. Na caixa Text, digite a legenda.

DO TRABALHO 4 CONTINUAÇÃO Repetimos o processo para os outros blocos de legenda, clicando em Insert e digitando os textos. Como você já deve ter percebido, esse é um procedimento manual e trabalhoso. Não há uma forma automática de detectar os pontos de diálogo e acrescentar marcadores para as legendas a não ser assistindo ao filme e inserindo os textos nos lugares certos.

Sem retrabalho Se houver necessidade de produzir diversas legendas de um mesmo vídeo, pode-se apenas criar uma cópia do arquivo e trocar os textos. Como os marcadores de tempo são os mesmos, apenas os textos precisam ser trocados.

E EXPORTE 5 SALVE Depois de terminar as legendas, salvamos o arquivo por meio do menu File > Save. A janela seguinte traz uma série de formatos de legenda. Escolhemos o formato SubRip, um dos padrões suportados pelo YouTube. Em seguida, salvamos o arquivo SRT no disco rígido. Esse arquivo deve ser transferido para o YouTube para que as legendas sejam exibidas.

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legendas I CaptionTube

O YOUTUBE CUIDA DA LEGENDA

DO VÍDEO 2 IMPORTAÇÃO Na janela seguinte, o CaptionTube apresenta uma lista dos vídeos que você já enviou para o YouTube. Selecione a produção desejada e clique em Import. Se você não tiver certeza sobre o conteúdo dos vídeos, clique no botão Review ao lado de um dos itens para executá-lo. Aqui vale uma observação. Apesar de usar o termo importar, o CaptionTube não copia os vídeos. Ele apenas faz uma referência ao lugar onde o trabalho está hospedado.

O CaptionTube facilita a inserção de legendas em vídeos que você já mandou para o serviço POR MARIA ISABEL MOREIRA

O

Só no teclado

Google começou a oferecer um serviço de criação de legendas para os vídeos postados por seus membros. Esse serviço funciona integrado ao YouTube, mas você não o acessa pela página do site de compartilhamento. Para usar o CaptionTube é preciso entrar no endereço http:// captiontube.appspot.com e fazer login com sua conta no serviço do Google. Siga o tutorial para criar sua conta no CaptionTube e executar o trabalho.

DA EDIÇÃO 3 FASE Com o vídeo selecionado, clique no botão Edit. Na janela de edição, clique no botão E PERMISSÃO 1 LOGIN Para colocar legenda com o CaptionTube você precisa antes ter feito o upload do arquivo no YouTube. Uma vez feito o login no CaptionTube (os dados de acesso são os mesmos usados no YouTube), na janela de importação, clique em Personal Video. Em sua primeira entrada, você precisará autorizar o acesso do CaptionTube aos seus vídeos enviados. Para isso, na janela seguinte, clique no botão Go To YouTube. Em seguida, na página do YouTube, clique em Allow Access.

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Fica mais fácil trabalhar no CaptionTube se você usar teclas de atalho Alt + Space Alternar entre pause e execução Alt + A Adicionar uma legenda Ctrl + Shift + I Marca o ponto de início de uma legenda Ctrl + Shift + O Marca o ponto final de uma legenda Alt + Z Dá zoom in na linha do tempo Alt + X Dá zoom out na linha do tempo

Play para executar o vídeo. Em seguida, clique em Add Caption e continue ouvindo o áudio. Quando achar que deu o tempo certo, clique no botão Set End Point (ou pressione Ctrl + Shift + O) no teclado para pausar o vídeo e habilitar a caixa de texto. Digite a legenda e, quando concluir, clique em Save Caption. Imediatamente a legenda criada é inserida na linha do tempo. Continue com o mesmo procedimento até concluir a legendação de todo o vídeo.

DAS LEGENDAS 4 ALTERAÇÕES Caso uma legenda já salva não tenha ficado como você queria ou você encontrou alguma incorreção no texto, não tem problema. Na linha do tempo, clique na legenda que deseja alterar. O CaptionTube abre o campo de texto para permitir a edição. Quando terminar a alteração, clique em Save Caption novamente. Você também pode apagar legendas se quiser.

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legendas I CaptionTube

O YOUTUBE CUIDA DA LEGENDA

DO VÍDEO 2 IMPORTAÇÃO Na janela seguinte, o CaptionTube apresenta uma lista dos vídeos que você já enviou para o YouTube. Selecione a produção desejada e clique em Import. Se você não tiver certeza sobre o conteúdo dos vídeos, clique no botão Review ao lado de um dos itens para executá-lo. Aqui vale uma observação. Apesar de usar o termo importar, o CaptionTube não copia os vídeos. Ele apenas faz uma referência ao lugar onde o trabalho está hospedado.

O CaptionTube facilita a inserção de legendas em vídeos que você já mandou para o serviço POR MARIA ISABEL MOREIRA

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Só no teclado

Google começou a oferecer um serviço de criação de legendas para os vídeos postados por seus membros. Esse serviço funciona integrado ao YouTube, mas você não o acessa pela página do site de compartilhamento. Para usar o CaptionTube é preciso entrar no endereço http:// captiontube.appspot.com e fazer login com sua conta no serviço do Google. Siga o tutorial para criar sua conta no CaptionTube e executar o trabalho.

DA EDIÇÃO 3 FASE Com o vídeo selecionado, clique no botão Edit. Na janela de edição, clique no botão E PERMISSÃO 1 LOGIN Para colocar legenda com o CaptionTube você precisa antes ter feito o upload do arquivo no YouTube. Uma vez feito o login no CaptionTube (os dados de acesso são os mesmos usados no YouTube), na janela de importação, clique em Personal Video. Em sua primeira entrada, você precisará autorizar o acesso do CaptionTube aos seus vídeos enviados. Para isso, na janela seguinte, clique no botão Go To YouTube. Em seguida, na página do YouTube, clique em Allow Access.

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Fica mais fácil trabalhar no CaptionTube se você usar teclas de atalho Alt + Space Alternar entre pause e execução Alt + A Adicionar uma legenda Ctrl + Shift + I Marca o ponto de início de uma legenda Ctrl + Shift + O Marca o ponto final de uma legenda Alt + Z Dá zoom in na linha do tempo Alt + X Dá zoom out na linha do tempo

Play para executar o vídeo. Em seguida, clique em Add Caption e continue ouvindo o áudio. Quando achar que deu o tempo certo, clique no botão Set End Point (ou pressione Ctrl + Shift + O) no teclado para pausar o vídeo e habilitar a caixa de texto. Digite a legenda e, quando concluir, clique em Save Caption. Imediatamente a legenda criada é inserida na linha do tempo. Continue com o mesmo procedimento até concluir a legendação de todo o vídeo.

DAS LEGENDAS 4 ALTERAÇÕES Caso uma legenda já salva não tenha ficado como você queria ou você encontrou alguma incorreção no texto, não tem problema. Na linha do tempo, clique na legenda que deseja alterar. O CaptionTube abre o campo de texto para permitir a edição. Quando terminar a alteração, clique em Save Caption novamente. Você também pode apagar legendas se quiser.

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DAS LEGENDAS 5 EXPORTAÇÃO Quando o trabalho estiver concluído, clique em Export Captions. Na janela de exportação você encontrará três métodos de importação. A opção padrão é o download das legendas como um arquivo para seu computador (Download the Captions As a File). Se clicar nela, o CaptionTube fornecerá o link para download das legendas. Os outros métodos são por e-mail (E-mail Captions) ou cópia e colagem do texto (Copy and Paste the Caption Text). No primeiro caso, você precisa fornecer um endereço para receber o arquivo como um .txt anexo. Depois, para mandá-lo para o YouTube, terá de trocar a extensão .txt desse arquivo por .sub (Subviewers) ou .srt (SubRip). No último método, o CaptionTube abre uma janela com o texto das legendas. Você só precisa copiá-lo, colá-lo num arquivo de um processador de textos e salvá-lo com a extensão .sub ou .srt. Neste tutorial, optamos pelo download e guardamos o arquivo no PC.

INSERÇÃO INSTANTÂNEA 6

Para simplificar o processo, na opção de download o CaptionTube oferece um link para a Captions and Subtitles Page do YouTube. Clique nele se quiser fazer o upload das legendas na hora, já que esse link leva para a página de inserção de legenda do vídeo sobre o qual você esteve trabalhando. Nessa página do YouTube, clique em Arquivo, localize o arquivo da legenda na sua máquina e clique em Abrir. Em seguida, selecione Português (ou o idioma que usou nas legendas) no menu Idioma da Faixa e, por fim, clique em Enviar.

POSTERIOR 7 INSERÇÃO Se você optou por colocar as legendas posteriormente ou tiver selecionado o método de exportação por e-mail, deve fazer login no YouTube quando quiser, clicar na seta ao lado de seu nome no topo da tela do serviço e selecionar Meus Vídeos. Escolha o vídeo desejado na lista Vídeos Enviados e clique em Editar. Aí, clique no link Legendas e proceda como indicado no passo anterior.

VISUALIZAÇÃO E TRADUÇÃO 8 Quando está assistindo a um vídeo que tem legendas ocultas, os internautas podem passar o mouse pelo primeiro botão à direita do player (a seta para cima) para ativar ou desativar as legendas. Mais que isso, o YouTube oferece um serviço de tradução de legendas. Para usá-lo, os internautas precisam apenas clicar na setinha ao lado do botão que ativa/desativa legendas e selecionar Traduzir. No campo de cima está o idioma selecionado anteriormente no menu Idioma da Faixa. No campo de baixo você deve procurar o idioma de destino. Por fim, clique em Traduzir.

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publicação I básica

SUA PRODUÇÃO VAI PARA A WEB D

VÍDEO NA LISTA 3

Depois do fim da transferência, clique em Ir Para Meus Vídeos para seu clipe. Pode ser que a miniatura do vídeo ainda não esteja lá. Isso acontece porque o YouTube precisa de alguns minutos para processar o vídeo transferido. Quando a miniatura aparecer nessa página significa que seu vídeo já está no ar.

É fácil e rápido publicar seus vídeos no YouTube POR MARIA ISABEL MOREIRA

epois que seu vídeo está pronto, publicá-lo no YouTube é uma tarefa que não requer prática nem conhecimento. Todo o processo exige poucas informações, e o tempo para sua conclusão vai depender do tamanho do

vídeo que você quer enviar. Para fazer o upload, no entanto, é necessário que você tenha uma conta no serviço. Caso não tenha, providencie uma rapidamente e aprenda aqui, passo a passo, a mandar suas produções para a web.

O CLIPE 4 REPRODUZA Clique no título do vídeo, no thumbnail ou no botão Reproduzir para acessar a página. O clipe está lá. Se quiser, você poderá usar os recursos do lado direito da tela para enviar o link do vídeo para amigos ou inserilo em blogs e sites. Outra opção é usar os links logo abaixo da janela de reprodução para enviá-lo para o MySpace ou o Facebook.

INÍCIO DO ENVIO 1 Quem já tem registro no YouTube precisa apenas clicar no botão Enviar, na página principal do serviço, para iniciar o trabalho de transferência do vídeo. Caso não esteja logado, o YouTube abrirá a página de login para que você possa entrar e imediatamente mostra a página de envio. Clique então no botão Browse, escolha o clipe e depois clique em Abrir. Por fim, clicamos em Enviar Vídeo.

ENVIO EM LOTE 5

PREENCHIMENTO

2 DOS DADOS

Surge a página na qual você deverá fornecer alguns detalhes do vídeo enquanto o YouTube se encarrega do upload. Você terá de informar título, descrição e tags. Como esses campos são usados na busca de vídeos, procure ser preciso e relevante no preenchimento. Para completar os dados do vídeo, escolha uma categoria entre as 15 existentes e o nível de privacidade desejado — ou seja, se ele ficará disponível para qualquer pessoa (Compartilhar Seu Vídeo com o Mundo) ou se será privado. Clique em Salvar Alterações para completar o processo e aguarde a transferência caso ela não tenha sido concluída.

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basica-Mat16.indd 40-41

O YouTube oferece também uma opção interessante para quem quer transferir vários vídeos de uma única vez. Esse recurso pode ser acessado na página de envio, por meio do link Plug-in Para Envio em Massa. Esse recurso permite criar uma fila de vídeos para upload. Para usá-lo é necessário instalar o plug-in Google Gears. Feito isso, acesse a página de envio em lote, clique em Adicionar Vídeos à Lista e clique em Abrir. De volta à página, acrescente títulos, descrições e palavras-chaves. Clique no link Editar Opções ao lado de cada arquivo listado para incluir outras informações, como categoria, opções de divulgação, data e localização e compartilhamento. Quando concluir, clique em Enviar Todos os Vídeos.

E PUBLICAÇÃO EXPRESSAS 6 GRAVAÇÃO Outro recurso de envio é o Captura Rápida. Para usá-lo, você precisa ter webcam e microfone instalados no PC. Clique no botão Enviar e selecione Captura Rápida. Na janela de exibição da página que surgirá aparecerão opções de configuração do Flash Player. Para gravar, você terá de permitir que o YouTube acesse a câmera e o microfone, por exemplo. Quando concluir a configuração, clique em Fechar. Em seguida, clique em Ready to Record para iniciar a gravação. Para interrompê-la, clique no botão vermelho e, em seguida, escolha uma opção: Publish para publicar, Preview para ver o resultado e Re-record para fazer uma nova gravação.

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publicação I básica

SUA PRODUÇÃO VAI PARA A WEB D

VÍDEO NA LISTA 3

Depois do fim da transferência, clique em Ir Para Meus Vídeos para seu clipe. Pode ser que a miniatura do vídeo ainda não esteja lá. Isso acontece porque o YouTube precisa de alguns minutos para processar o vídeo transferido. Quando a miniatura aparecer nessa página significa que seu vídeo já está no ar.

É fácil e rápido publicar seus vídeos no YouTube POR MARIA ISABEL MOREIRA

epois que seu vídeo está pronto, publicá-lo no YouTube é uma tarefa que não requer prática nem conhecimento. Todo o processo exige poucas informações, e o tempo para sua conclusão vai depender do tamanho do

vídeo que você quer enviar. Para fazer o upload, no entanto, é necessário que você tenha uma conta no serviço. Caso não tenha, providencie uma rapidamente e aprenda aqui, passo a passo, a mandar suas produções para a web.

O CLIPE 4 REPRODUZA Clique no título do vídeo, no thumbnail ou no botão Reproduzir para acessar a página. O clipe está lá. Se quiser, você poderá usar os recursos do lado direito da tela para enviar o link do vídeo para amigos ou inserilo em blogs e sites. Outra opção é usar os links logo abaixo da janela de reprodução para enviá-lo para o MySpace ou o Facebook.

INÍCIO DO ENVIO 1 Quem já tem registro no YouTube precisa apenas clicar no botão Enviar, na página principal do serviço, para iniciar o trabalho de transferência do vídeo. Caso não esteja logado, o YouTube abrirá a página de login para que você possa entrar e imediatamente mostra a página de envio. Clique então no botão Browse, escolha o clipe e depois clique em Abrir. Por fim, clicamos em Enviar Vídeo.

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PREENCHIMENTO

2 DOS DADOS

Surge a página na qual você deverá fornecer alguns detalhes do vídeo enquanto o YouTube se encarrega do upload. Você terá de informar título, descrição e tags. Como esses campos são usados na busca de vídeos, procure ser preciso e relevante no preenchimento. Para completar os dados do vídeo, escolha uma categoria entre as 15 existentes e o nível de privacidade desejado — ou seja, se ele ficará disponível para qualquer pessoa (Compartilhar Seu Vídeo com o Mundo) ou se será privado. Clique em Salvar Alterações para completar o processo e aguarde a transferência caso ela não tenha sido concluída.

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O YouTube oferece também uma opção interessante para quem quer transferir vários vídeos de uma única vez. Esse recurso pode ser acessado na página de envio, por meio do link Plug-in Para Envio em Massa. Esse recurso permite criar uma fila de vídeos para upload. Para usá-lo é necessário instalar o plug-in Google Gears. Feito isso, acesse a página de envio em lote, clique em Adicionar Vídeos à Lista e clique em Abrir. De volta à página, acrescente títulos, descrições e palavras-chaves. Clique no link Editar Opções ao lado de cada arquivo listado para incluir outras informações, como categoria, opções de divulgação, data e localização e compartilhamento. Quando concluir, clique em Enviar Todos os Vídeos.

E PUBLICAÇÃO EXPRESSAS 6 GRAVAÇÃO Outro recurso de envio é o Captura Rápida. Para usá-lo, você precisa ter webcam e microfone instalados no PC. Clique no botão Enviar e selecione Captura Rápida. Na janela de exibição da página que surgirá aparecerão opções de configuração do Flash Player. Para gravar, você terá de permitir que o YouTube acesse a câmera e o microfone, por exemplo. Quando concluir a configuração, clique em Fechar. Em seguida, clique em Ready to Record para iniciar a gravação. Para interrompê-la, clique no botão vermelho e, em seguida, escolha uma opção: Publish para publicar, Preview para ver o resultado e Re-record para fazer uma nova gravação.

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publicação I avançada

SEUS VÍDEOS COM ALGO MAIS Aproveite os recursos avançados de publicação que o Google oferece POR MARIA ISABEL MOREIRA

Q

uando um vídeo é enviado ao YouTube não significa que o trabalho de publicação esteja acabado. O serviço do Google oferece uma série de ferramentas dedicadas a incrementar os cli-

pes, incluindo mudança da trilha sonora, sobreposição de balões e quadros, inserção de legendas, posicionamento no tempo e no espaço e alteração de configurações de divulgação e compartilhamento.

3 MINIATURA Volte para o painel esquerdo. Mais abaixo do quadro que reúne as informações dos vídeos está a opção Miniatura do Vídeo. O YouTube oferece três opções de miniatura que você pode escolher para ilustrar sua produção nos resultados de busca do serviço. Clique na opção que julgar mais conveniente (a opção escolhida fica com uma borda amarela). Essa alteração, no entanto, não é instantânea. Segundo o próprio serviço, pode demorar até 6 horas para que a imagem seja atualizada.

INFORMAÇÕES INICIAIS 4 ALTERA Você pode alterar também as configurações de privacidade no quadro Opções de Compartilhamento e Divulgação. Se optar por manter seu clipe longe da vista de outros usuários do YouTube, ainda assim poderá compartilhá-lo com uma lista particular de até 25 pessoas. Caso não tenha uma lista de contatos no serviço, clique no link correspondente para criá-la.

5 INTERAÇÃO No mesmo quadro Opções de Compartilhamento e Divulgação é possível definir outros critérios de interação dos internautas com seu vídeo. Em relação aos comentários, por exemplo, você pode permiti-los automaticamente para qualquer um, permitir comentários apenas de amigos (os outros só com aprovação), submeter todos os comentários a aprovação ou, simplesmente, vetá-los. Há configurações ainda para votação nos comentários, respostas ao vídeo, avaliações, incorporação e distribuição em celulares e TV. Quando concluir as mudanças, clique em Salvar Alterações.

AS INFORMAÇÕES INICIAIS 1 ALTERE Para editar suas produções, faça o login no YouTube e, na seta ao lado do seu nome de login, selecione Meus Vídeos. Localize o vídeo que deseja alterar na lista e clique em Editar para chegar à página de propriedades do clipe. Nessa página, você pode mudar as informações que forneceu anteriormente no momento do upload, como a categoria, as palavras-chaves e a descrição.

DATA E MAPA 2

Logo abaixo da janela de reprodução do vídeo está o recurso de identificação de data e local em que a filmagem foi realizada. Você pode selecionar o dia corrente, clicando no botão Hoje, ou então selecionar um dia, um mês e um ano nos campos correspondentes. No campo Local do Mapa, digite sua cidade e seu país (São Paulo, Brasil, por exemplo) para que o serviço encontre o local no mapa. Outra opção é clicar no marcador e, mantendo o botão do mouse pressionado, arrastá-lo até o lugar desejado. Se quiser e souber a informação sobre a altitude, você pode incluir também o dado no campo Altitude (em pés). Depois, clique em Definir. O YouTube automaticamente salva essas informações.

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DO ÁUDIO 6 TROCA Volte ao topo da tela de edição. Aí você verá três ferramentas: AudioSwap, Anotações e Legendas. Com o recurso AudioSwap você pode trocar a trilha sonora original do seu filme por uma das faixas fornecidas pelo YouTube. Se clicar no botão Estou Com Sorte o serviço sugere um novo áudio. Se quiser, você mesmo faz a seleção no quadro que vem logo abaixo (clique em um gênero no painel esquerdo, depois em um artista no central e, por fim, em uma música no direito). Para ouvir a faixa, clique no botão Play ou em Visualizar na janela de reprodução à direita. É possível também procurar uma faixa usando o campo de busca logo acima do quadro. A dica aqui é escolher faixas que tenham duração semelhante à do vídeo. Para facilitar essa escolha, marque a opção Mostrar Apenas Músicas Com Duração Semelhante à do Meu Vídeo. Quando encontrar o que procura, clique em Publicar. Saiba, no entanto, que a nova trilha substituirá o áudio original e ele não poderá ser recuperado.

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publicação I avançada

SEUS VÍDEOS COM ALGO MAIS Aproveite os recursos avançados de publicação que o Google oferece POR MARIA ISABEL MOREIRA

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uando um vídeo é enviado ao YouTube não significa que o trabalho de publicação esteja acabado. O serviço do Google oferece uma série de ferramentas dedicadas a incrementar os cli-

pes, incluindo mudança da trilha sonora, sobreposição de balões e quadros, inserção de legendas, posicionamento no tempo e no espaço e alteração de configurações de divulgação e compartilhamento.

3 MINIATURA Volte para o painel esquerdo. Mais abaixo do quadro que reúne as informações dos vídeos está a opção Miniatura do Vídeo. O YouTube oferece três opções de miniatura que você pode escolher para ilustrar sua produção nos resultados de busca do serviço. Clique na opção que julgar mais conveniente (a opção escolhida fica com uma borda amarela). Essa alteração, no entanto, não é instantânea. Segundo o próprio serviço, pode demorar até 6 horas para que a imagem seja atualizada.

INFORMAÇÕES INICIAIS 4 ALTERA Você pode alterar também as configurações de privacidade no quadro Opções de Compartilhamento e Divulgação. Se optar por manter seu clipe longe da vista de outros usuários do YouTube, ainda assim poderá compartilhá-lo com uma lista particular de até 25 pessoas. Caso não tenha uma lista de contatos no serviço, clique no link correspondente para criá-la.

5 INTERAÇÃO No mesmo quadro Opções de Compartilhamento e Divulgação é possível definir outros critérios de interação dos internautas com seu vídeo. Em relação aos comentários, por exemplo, você pode permiti-los automaticamente para qualquer um, permitir comentários apenas de amigos (os outros só com aprovação), submeter todos os comentários a aprovação ou, simplesmente, vetá-los. Há configurações ainda para votação nos comentários, respostas ao vídeo, avaliações, incorporação e distribuição em celulares e TV. Quando concluir as mudanças, clique em Salvar Alterações.

AS INFORMAÇÕES INICIAIS 1 ALTERE Para editar suas produções, faça o login no YouTube e, na seta ao lado do seu nome de login, selecione Meus Vídeos. Localize o vídeo que deseja alterar na lista e clique em Editar para chegar à página de propriedades do clipe. Nessa página, você pode mudar as informações que forneceu anteriormente no momento do upload, como a categoria, as palavras-chaves e a descrição.

DATA E MAPA 2

Logo abaixo da janela de reprodução do vídeo está o recurso de identificação de data e local em que a filmagem foi realizada. Você pode selecionar o dia corrente, clicando no botão Hoje, ou então selecionar um dia, um mês e um ano nos campos correspondentes. No campo Local do Mapa, digite sua cidade e seu país (São Paulo, Brasil, por exemplo) para que o serviço encontre o local no mapa. Outra opção é clicar no marcador e, mantendo o botão do mouse pressionado, arrastá-lo até o lugar desejado. Se quiser e souber a informação sobre a altitude, você pode incluir também o dado no campo Altitude (em pés). Depois, clique em Definir. O YouTube automaticamente salva essas informações.

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DO ÁUDIO 6 TROCA Volte ao topo da tela de edição. Aí você verá três ferramentas: AudioSwap, Anotações e Legendas. Com o recurso AudioSwap você pode trocar a trilha sonora original do seu filme por uma das faixas fornecidas pelo YouTube. Se clicar no botão Estou Com Sorte o serviço sugere um novo áudio. Se quiser, você mesmo faz a seleção no quadro que vem logo abaixo (clique em um gênero no painel esquerdo, depois em um artista no central e, por fim, em uma música no direito). Para ouvir a faixa, clique no botão Play ou em Visualizar na janela de reprodução à direita. É possível também procurar uma faixa usando o campo de busca logo acima do quadro. A dica aqui é escolher faixas que tenham duração semelhante à do vídeo. Para facilitar essa escolha, marque a opção Mostrar Apenas Músicas Com Duração Semelhante à do Meu Vídeo. Quando encontrar o que procura, clique em Publicar. Saiba, no entanto, que a nova trilha substituirá o áudio original e ele não poderá ser recuperado.

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ANOTAÇÕES 7 FAÇA Os recursos de anotação permitem sobrepor alguns elementos gráficos ao vídeo. Para incluir um balão de diálogo, por exemplo, navegamos até o momento desejado do vídeo e clicamos no botão Adicionar Balão de Diálogo. Um balão surge sobre a imagem. Escreva o texto, altere cor e acrescente um link, se for o caso. Mova os pontos de ancoragem para posicionar o balão no lugar desejado. Por padrão, o balão é mostrado por 5 segundos, mas esse valor pode ser alterado nos campos de início e fim que ficam no painel ao lado.

COM DESTAQUE 8

Outro elemento que pode ser acrescentado é o Destaque. Quando clicamos nesse botão, um quadrado surge sobre a tela. Digitamos o texto que queremos que seja exibido quando o usuário passar o mouse sobre o quadrado. As demais configurações do destaque são semelhantes às do balão de diálogo. Da mesma forma podemos acrescentar ainda notas e pausas.

PARA A LEGENDA 9 ATENÇÃO A última ferramenta do YouTube dedicada a aprimorar os vídeos é a que cuida da inclusão de legendas. Para usar esse recurso, clique no link Legenda. Na tela seguinte, clique em Arquivo e selecione o arquivo de legendas no seu computador para fazer o upload. Depois, escolha no menu o idioma em que as legendas foram escritas. Para mais detalhes sobre o uso de legenda, leia Com texto é mais fácil e O YouTube cuida da legenda, nas páginas 34 e 36, respectivamente.

INSIGHT 10

O YouTube também oferece condições para que seus membros acompanhem a popularidade de seus vídeos. Para ter acesso a essas informações, na tela Meus Vídeos, procure o clipe que quer avaliar e clique no botão Insight. Aí é só navegar pelas abas Exibições, Popularidade, Descobertas, Dados Demográficos, Comunidade e Partes Mais Vistas para fazer suas análises.

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página pessoal I canal

SEU CANTINHO NO YOUTUBE Como criar e personalizar perfis no maior site de compartilhamento de vídeos POR MARIA ISABEL MOREIRA

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odo mundo que cria uma conta no YouTube ganha, de quebra, um canal ou perfil. O que é isso? Um canal é uma página pessoal que reúne todo tipo de informação sobre sua atividade no serviço. Você postou um vídeo novo? Ele aparece

no perfil. Adicionou um vídeo como favorito? O clipe consta na lista de favoritos da sua página. Nos canais aparecem ainda comentários, inscrições em outros perfis, vídeo log e atividades recentes. E o legal é que esses canais podem ser personalizados.

FAÇA O REGISTRO 4 Seu canal será o endereço www.youtube.com/seu nome, no qual seu_nome é o nome de usuário que você forneceu anteriormente. Para entrar nele, clique em Conta na página do YouTube se já estiver logado. Sua página ainda estará em branco, mas basta você começar a visualizar vídeos, fazer amigos, adicionar clipes a seus favoritos, inscrever-se em outros canais e fazer uploads de suas produções para que a página comece a refletir essas atividades.

DO CANAL 3 DADOS Não é preciso ficar preso ao desenho original de seu canal. Clique no botão Editar Canal que fica ao lado do nome da sua página, no primeiro quadro à direita. Clique no link Informações do Canal. Preencha ou marque os campos de acordo com suas preferências. Você poderá dar um título para seu canal, fazer uma descrição, acrescentar tags, autorizar ou não comentários a sua exibição e alterar o tipo de canal. Quando concluir, clique em Atualizar Canal.

LAYOUT DA PÁGINA 4

O REGISTRO 1 FAÇA O YouTube não requer login para a visualização dos vídeos. Mas exige registro se você quiser fazer qualquer coisa além disso, como comentar, votar, avaliar, criar listas de execução e, evidentemente, postar suas próprias produções. Se você não tem uma conta no YouTube, faça o registro. Em qualquer página do serviço, clique no link Inscreva-se posicionado no alto, à direita. Forneça um nome e informe sua data de nascimento e país. Por fim, leia os termos do serviço. Se concordar, clique em Aceito. Na sequência, você deverá vincular sua conta do Google ao YouTube — ou criar uma conta nova. Quando fizer isso, sua conta estará criada.

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Em seguida, clique em Projeto do Canal. Nessa área, você seleciona um tema (combinação de cores) e define as propriedades do layout da página. No caso do layout, deverá selecionar os elementos que serão exibidos e a posição na página. Você poderá estabelecer, por exemplo, se quer ou não ter um vídeo de destaque e, em caso afirmativo, que vídeo deverá aparecer (o último vídeo ou um vídeo específico). Se você rolar a página encontrará também a área de personalização de design avançada e propriedades de outros elementos do desenho, como caixas, destaques da caixa e vídeo log. No link Organizar Vídeos você define a ordem da apresentação dos nove primeiros vídeos no seu canal

DETALHES 5 MAIS As páginas de edição do canal não são as únicas que você deve visitar em busca de personalização. Clique no ícone Conta no topo da página do YouTube para entrar na página de configurações pessoais. Aí, clique em Configurações do Perfil para alterar a imagem de exibição (depois de 48 horas que a conta estiver ativa), acrescentar uma descrição e dar outras informações sobre vida pessoal, carreira, educação e interesses. Se preferir, você poderá ocultar algumas delas, como sua idade.

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página pessoal I canal

SEU CANTINHO NO YOUTUBE Como criar e personalizar perfis no maior site de compartilhamento de vídeos POR MARIA ISABEL MOREIRA

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odo mundo que cria uma conta no YouTube ganha, de quebra, um canal ou perfil. O que é isso? Um canal é uma página pessoal que reúne todo tipo de informação sobre sua atividade no serviço. Você postou um vídeo novo? Ele aparece

no perfil. Adicionou um vídeo como favorito? O clipe consta na lista de favoritos da sua página. Nos canais aparecem ainda comentários, inscrições em outros perfis, vídeo log e atividades recentes. E o legal é que esses canais podem ser personalizados.

FAÇA O REGISTRO 4 Seu canal será o endereço www.youtube.com/seu nome, no qual seu_nome é o nome de usuário que você forneceu anteriormente. Para entrar nele, clique em Conta na página do YouTube se já estiver logado. Sua página ainda estará em branco, mas basta você começar a visualizar vídeos, fazer amigos, adicionar clipes a seus favoritos, inscrever-se em outros canais e fazer uploads de suas produções para que a página comece a refletir essas atividades.

DO CANAL 3 DADOS Não é preciso ficar preso ao desenho original de seu canal. Clique no botão Editar Canal que fica ao lado do nome da sua página, no primeiro quadro à direita. Clique no link Informações do Canal. Preencha ou marque os campos de acordo com suas preferências. Você poderá dar um título para seu canal, fazer uma descrição, acrescentar tags, autorizar ou não comentários a sua exibição e alterar o tipo de canal. Quando concluir, clique em Atualizar Canal.

LAYOUT DA PÁGINA 4

O REGISTRO 1 FAÇA O YouTube não requer login para a visualização dos vídeos. Mas exige registro se você quiser fazer qualquer coisa além disso, como comentar, votar, avaliar, criar listas de execução e, evidentemente, postar suas próprias produções. Se você não tem uma conta no YouTube, faça o registro. Em qualquer página do serviço, clique no link Inscreva-se posicionado no alto, à direita. Forneça um nome e informe sua data de nascimento e país. Por fim, leia os termos do serviço. Se concordar, clique em Aceito. Na sequência, você deverá vincular sua conta do Google ao YouTube — ou criar uma conta nova. Quando fizer isso, sua conta estará criada.

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Em seguida, clique em Projeto do Canal. Nessa área, você seleciona um tema (combinação de cores) e define as propriedades do layout da página. No caso do layout, deverá selecionar os elementos que serão exibidos e a posição na página. Você poderá estabelecer, por exemplo, se quer ou não ter um vídeo de destaque e, em caso afirmativo, que vídeo deverá aparecer (o último vídeo ou um vídeo específico). Se você rolar a página encontrará também a área de personalização de design avançada e propriedades de outros elementos do desenho, como caixas, destaques da caixa e vídeo log. No link Organizar Vídeos você define a ordem da apresentação dos nove primeiros vídeos no seu canal

DETALHES 5 MAIS As páginas de edição do canal não são as únicas que você deve visitar em busca de personalização. Clique no ícone Conta no topo da página do YouTube para entrar na página de configurações pessoais. Aí, clique em Configurações do Perfil para alterar a imagem de exibição (depois de 48 horas que a conta estiver ativa), acrescentar uma descrição e dar outras informações sobre vida pessoal, carreira, educação e interesses. Se preferir, você poderá ocultar algumas delas, como sua idade.

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página pessoal I lista de reprodução

GANHE TEMPO COM AS PLAYLISTS As listas de execução permitem que você armazene vídeos selecionados para assistir depois POR MARIA ISABEL MOREIRA

U

m recurso que a maioria dos sites de compartilhamento oferece é a criação de listas de execução. Assim, se durante a navegação você vir algum vídeo interessante

pode adicioná-lo a uma lista para assistir mais tarde ou compartilhar com amigos. Neste tutorial vamos ver como criar listas de reprodução e listas rápidas no YouTube.

DE LISTAS RÁPIDAS 3 CRIAÇÃO O YouTube oferece ainda outro recurso de reprodução, que é a criação de listas rápidas. Diferentemente das listas de reprodução, as rápidas são temporárias — ou seja, elas existem até você fechar o navegador. Você não precisa nem fazer login no serviço para criá-las. É possível gerar apenas uma lista rápida por vez. Para fazer isso, nas páginas de resultados do YouTube, clique no sinal de mais (+) que aparece sobre as miniaturas. Se você olhar o link Lista Rápida no alto da página do serviço verá que o número ao lado aumenta à medida que novos vídeos são adicionados a ela.

UMA LISTA PARA OUTRA 4 DE Para reproduzir uma lista rápida, clique no link NOVA LISTA 1 UMA Assistiu a um vídeo, gostou do que viu e quer adicioná-lo a uma lista de reprodução? Clique no link Listas de Reprodução logo abaixo da janela de execução do vídeo. A página do YouTube abre um menu suspenso. As listas já criadas aparecem nesse menu. Para criar a primeira lista ou iniciar uma nova, escolha [Nova Lista de Reprodução] e clique em Adicionar.

DETALHES DA LISTA 2 FORNEÇA Na janela seguinte, você terá de fornecer detalhes da lista, como nome, descrição e palavras-chaves. Também poderá definir se sua lista será pública ou privada — as listas públicas aparecem em sua página de perfil, a menos que você configure seu canal para não exibi-las. Se ela for uma lista pública, você poderá ainda decidir se quer ou não que seja incorporada a outros sites. As listas de reprodução também podem figurar nos canais como vídeo log. Se você quiser que isso aconteça, marque a opção correspondente. Quando concluir, clique em Salvar Informações da Lista de Reprodução. A lista é criada e o vídeo é automaticamente adicionado a ela. Se você voltar à página do vídeo, verá uma tarja verde com a informação “Vídeo adicionado”.

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Listas Rápidas. Na janela seguinte, clique em Reproduzir Lista Rápida. Nessa janela, você poderá também marcar itens para removê-los da lista e até mesmo limpar toda a relação de vídeos. O mais interessante, no entanto, é que você pode incorporar todos ou parte dos vídeos da lista rápida a uma lista de reprodução. Como? Clique em Adicionar A. Em seguida, selecione Lista de Reprodução e, na janela pop-up que surgirá, selecione a lista de reprodução. Por fim, clique em Adicionar Às Listas de Reprodução. Da mesma forma, é possível mandar vídeos reunidos numa lista rápida para a lista de favoritos.

DE LISTAS 5 EDIÇÃO Uma terceira maneira de criar uma playlist é clicar em Conta e, nessa página, no link Listas de Reprodução. Em seguida, selecionar Novo e escolha Lista de Reprodução. Na janela pop-up, dê um título e clique em Criar. Em seguida, complete a criação da lista, fornecendo os dados mencionados no início deste tutorial, e clique em Salvar Alterações quando finalizar. Na próxima vez que quiser adicionar um vídeo a uma lista de reprodução essa lista aparecerá como uma opção. Na mesma área, você pode editar as listas de reprodução já criadas. Selecione uma delas no menu de navegação à esquerda. À direita, você pode alterar suas informações. Se rolar a tela, verá todos os vídeos adicionados. É possível, então, mudar a ordem dos clipes (é só clicar no número e digitar a posição desejada), remover itens, reproduzir a lista e compartilhá-la.

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página pessoal I lista de reprodução

GANHE TEMPO COM AS PLAYLISTS As listas de execução permitem que você armazene vídeos selecionados para assistir depois POR MARIA ISABEL MOREIRA

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m recurso que a maioria dos sites de compartilhamento oferece é a criação de listas de execução. Assim, se durante a navegação você vir algum vídeo interessante

pode adicioná-lo a uma lista para assistir mais tarde ou compartilhar com amigos. Neste tutorial vamos ver como criar listas de reprodução e listas rápidas no YouTube.

DE LISTAS RÁPIDAS 3 CRIAÇÃO O YouTube oferece ainda outro recurso de reprodução, que é a criação de listas rápidas. Diferentemente das listas de reprodução, as rápidas são temporárias — ou seja, elas existem até você fechar o navegador. Você não precisa nem fazer login no serviço para criá-las. É possível gerar apenas uma lista rápida por vez. Para fazer isso, nas páginas de resultados do YouTube, clique no sinal de mais (+) que aparece sobre as miniaturas. Se você olhar o link Lista Rápida no alto da página do serviço verá que o número ao lado aumenta à medida que novos vídeos são adicionados a ela.

UMA LISTA PARA OUTRA 4 DE Para reproduzir uma lista rápida, clique no link NOVA LISTA 1 UMA Assistiu a um vídeo, gostou do que viu e quer adicioná-lo a uma lista de reprodução? Clique no link Listas de Reprodução logo abaixo da janela de execução do vídeo. A página do YouTube abre um menu suspenso. As listas já criadas aparecem nesse menu. Para criar a primeira lista ou iniciar uma nova, escolha [Nova Lista de Reprodução] e clique em Adicionar.

DETALHES DA LISTA 2 FORNEÇA Na janela seguinte, você terá de fornecer detalhes da lista, como nome, descrição e palavras-chaves. Também poderá definir se sua lista será pública ou privada — as listas públicas aparecem em sua página de perfil, a menos que você configure seu canal para não exibi-las. Se ela for uma lista pública, você poderá ainda decidir se quer ou não que seja incorporada a outros sites. As listas de reprodução também podem figurar nos canais como vídeo log. Se você quiser que isso aconteça, marque a opção correspondente. Quando concluir, clique em Salvar Informações da Lista de Reprodução. A lista é criada e o vídeo é automaticamente adicionado a ela. Se você voltar à página do vídeo, verá uma tarja verde com a informação “Vídeo adicionado”.

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Listas Rápidas. Na janela seguinte, clique em Reproduzir Lista Rápida. Nessa janela, você poderá também marcar itens para removê-los da lista e até mesmo limpar toda a relação de vídeos. O mais interessante, no entanto, é que você pode incorporar todos ou parte dos vídeos da lista rápida a uma lista de reprodução. Como? Clique em Adicionar A. Em seguida, selecione Lista de Reprodução e, na janela pop-up que surgirá, selecione a lista de reprodução. Por fim, clique em Adicionar Às Listas de Reprodução. Da mesma forma, é possível mandar vídeos reunidos numa lista rápida para a lista de favoritos.

DE LISTAS 5 EDIÇÃO Uma terceira maneira de criar uma playlist é clicar em Conta e, nessa página, no link Listas de Reprodução. Em seguida, selecionar Novo e escolha Lista de Reprodução. Na janela pop-up, dê um título e clique em Criar. Em seguida, complete a criação da lista, fornecendo os dados mencionados no início deste tutorial, e clique em Salvar Alterações quando finalizar. Na próxima vez que quiser adicionar um vídeo a uma lista de reprodução essa lista aparecerá como uma opção. Na mesma área, você pode editar as listas de reprodução já criadas. Selecione uma delas no menu de navegação à esquerda. À direita, você pode alterar suas informações. Se rolar a tela, verá todos os vídeos adicionados. É possível, então, mudar a ordem dos clipes (é só clicar no número e digitar a posição desejada), remover itens, reproduzir a lista e compartilhá-la.

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iinfraestrutura nfraestrutura I banda larga

VÍDEO EM HD NA SUPERBANDA? Com conexões de 20 e 60 Mbps, a NET tenta levar seus programas de TV para a web em streaming de vídeo em alta definição POR AIRTON LOPES

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, 12, 20, 30 e até 60 Mbps. O que parecia miragem até pouco tempo atrás vem se tornando realidade. Acredite, a superbanda larga está aí. Mas ainda são poucos, muito poucos os privilegiados que sofrem com um doce dilema: o que fazer com toda essa banda. A navegação na web e os downloads isolados ocupam só uma fração da velocidade disponível em conexões acima de 8 Mbps. Mesmo quem barbariza nos torrents e não sai do YouTube está longe de aproveitar ao máximo uma superbanda. Por isso, a aplicação que desponta como o principal chamariz para as conexões ultravelozes é o streaming de vídeo em alta definição. É no que acredita a NET, que desde o início do ano oferece em caráter experimental para uma parcela de seus clientes links de 20 Mbps e 60 Mbps e acesso ao NET na Web. O NET na Web é um portal de vídeo com programas exibidos pelos canais de TV da NET em versões em alta definição para streaming. Em fevereiro, quando INFO experimentou o serviço usando uma conexão de 60 Mbps em uma residência no bairro do Morumbi, em

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São Paulo, a primeira impressão foi decepcionante. A conexão estava mais lenta do que a originalmente contratada no local (4 Mbps). Pior: os vídeos sequer carregavam. Após a visita de técnicos da empresa e, segundo a própria, acertos na rede, finalmente foi possível conhecer nos dias seguintes todo o potencial do serviço. A página do NET na Web trazia 21 programas (19 com qualidade HD, em vídeos em 1 080i em MPEG-4) de canais como Multishow, GNT, SporTV e National Geographic. Bastou clicar sobre cada um deles para que a reprodução na janela de vídeo embutida na página começasse quase instantaneamente. Mas impressionante mesmo foi colocar os vídeos em tela cheia no notebook com LCD full HD VAIO VGNFW280AY, da Sony. Nos programas em HD, a imagem ficou com uma qualidade espetacular e a transmissão não sofreu interrupções em nenhum momento. O portal NET na Web só estará disponível para assinantes dos combos NET+Vírtua de 20 e 60 Mbps. Só falta a empresa definir quando e por quanto. A proposta é oferecer com o NET na Web

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AVALIAÇÃO AVA A LIAA ÇÇÃ ÇÃO ÃÃOO TÉCNICA TTÉÉ CCN CNI NNII CA CA

88,,0 8,0

CCUSTO/BENEFÍCIO CUS US U S TO TTO/ OO// BBEN BEEN E N EFÍ EEFFÍ F Í CI C IIOO CIO

TV PELA FIBRA ÓPTICA ©1

uma extensão da TV paga na internet. Se o assinante perder o horário de uma atração na TV, poderá assisti-la mais tarde no portal. Outra razão para manter o NET na Web restrito é a qualidade da transmissão. Como o tráfego de dados entre o servidor de vídeo e a casa do cliente é feito de ponta a ponta pela rede da NET com tecnologia DOCSIS 3.0, sem zanzar pela internet, a empresa tem maior controle sobre a qualidade do serviço. Isso faz todo sentido. O impacto do tráfego da internet no streaming mesmo em uma banda larguíssima foi perceptível nos testes do INFOLAB durante as visitas aos sites com streaming de vídeo em alta definição abertos para brasileiros, como o Vimeo (www.vimeo.com/hd), Dailymotion (www. dailymotion.com/hd), Recast Digital (www.recastdigital. com/RDV1) e SmoothHD (www.smoothhd.com). Em nenhum deles a reprodução em tela cheia ocorreu sem engasgos. No NET na Web, a transmissão manteve a fluidez mesmo quando tentamos estressar a conexão com múltiplas tarefas ocupando nada menos que 41,57 Mbps. Nas medições isoladas, os downloads via http foram feitos em 14,13 Mbps (taxa de 1,77 MB por segundo), praticamente a mesma velocidade de navegação em sites nacionais (14,35 Mbps). A rapidez nas páginas estrangeiras foi menor (6,94 Mbps).

Enquanto a NET pretende entregar um complemento de sua programação pela banda larga, a TVA, em parceria com a Telefônica, foi mais radical. Desde o final de fevereiro, ela transmite todos os seus canais de TV, canais abertos e exclusivos em HD (como HBO HD, Fox HD e Voom) e um inédito serviço de vídeo sob demanda, a Locadora Virtual, pela rede de fibra óptica da Telefônica. A oferta está disponível para os assinantes do trio Xtreme de 8 Mbps (289,90 reais) e de 30 Mbps (339,90 reais), pacotes com banda larga, TV e telefonia comercializados em 26 bairros paulistanos. INFO não testou o serviço, mas presenciou uma demonstração na sede da Telefônica. O que mais agradou foi a Locadora Virtual. Na tela da TV, o usuário navega pelo acervo do serviço, escolhe o filme (os preços vão de 3,90 reais a 6,90 reais), digita o código de compra e pode assisti-lo quantas vezes quiser em 48 horas. Tudo é feito pelo set-top box, que ainda funciona como um DVR de 160 GB.

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transmissão I tendência

O STREAMING DESLANCHA Saiba por que a transmissão de vídeo tem tudo para superar os downloads nas redes P2P POR AIRTON LOPES E ERIC COSTA

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ara quem tem certa intimidade com tecnologia (ou, pelo menos, nenhum temor em encará-la em nome de uma boa recompensa), a troca de arquivos em redes P2P é e continuará sendo por um bom tempo a principal forma de acesso rápido e grátis a filmes, seriados e programas de TV na internet. Dependendo da fonte, o vai e vem de arquivos em redes P2P chega a ser responsabilizado por mais de dois terços do total de dados que circulam na internet. Mas já dá para notar uma queda perceptível do P2P na participação no total de tráfego de dados na internet (não no volume) e o crescimento do streaming de vídeo nesse bolo. Isso significa que cada vez mais pessoas estão preferindo clicar num

vídeo que se abre imediatamente na tela, com uma qualidade decente, do que encarar downloads pesados nas redes BitTorrent, eDonkey e Gnutella e lidar com aplicativos de P2P nem sempre amigáveis. Ainda mais agora que vários sites já transmitem até em alta definição. Segundo o estudo Visual Networking Index, publicado pela Cisco em junho passado, na ocasião o streaming de vídeo era responsável por um quarto do tráfego de dados na internet. Essa participação era de 12% em 2006, e de 22% em 2007. A previsão é que 50% dos bits circulando pela internet em 2012 seriam gerados por streaming de vídeo. Uma grande diferença entre o crescimento do streaming de vídeo e a evolução do BitTorrent e de outras

formas de P2P é que ele não está sendo estimulado apenas pela manipulação de conteúdo à revelia dos detentores dos direitos autorais. Escolados pelo fiasco da indústria fonográfica, estúdios de cinema e canais de TV estão colocando seu material na web numa plataforma aprovada pelos internautas. Ou seja, em vez de bater e processar antes de oferecer uma forma de distribuição que agrade ao usuário, desta vez a indústria está indo ao encontro dos anseios do consumidor. Mas é claro que ainda existem muitas questões a resolver. Para os internautas brasileiros, a mais chata é a política de acesso restrito de alguns sites.

PROGRAMAÇÃO LOCAL No Brasil, as melhores opções em streaming reúnem conteúdo da Rede Globo e séries de TV. Perdeu os gols da rodada ou o capítulo da novela? Então é só apontar o browser para o portal de vídeo da Globo.com (video.globo.com), que traz boa parte da programação da emissora. Para os fãs de seriados sem paciência para tentar driblar as barreiras dos sites gringos, as melhores pedidas são o Terra TV (terratv.terra.com.br) e o Mundofox (mundofox.com.br/br).

O FENÔMENO HULU YouTube à parte, um dos grandes exemplos da efervescência do vídeo online é o Hulu (www.hulu.com), que transmite para residentes nos Estados Unidos programas de diversas redes de TV e estúdios. De janeiro para fevereiro, o número de visitantes únicos do serviço saltou de 24,5 milhões para 34,7 milhões, responsáveis por nada menos que 332,5 milhões de streamings. Os dados são da comScore VideoMetrix e mostram que, somente em fevereiro, foram feitos nos Estados Unidos 13 bilhões de streamings de vídeo. Apesar do sucesso do Hulu, ele é

apenas o quarto serviço de vídeo online mais acessado pelos americanos, atrás dos sites do Google (leia-se YouTube, com 5,3 bilhões de streamings), da Fox (462,6 milhões) e do Yahoo! (353,5 milhões). O streaming também está bombando no Reino Unido. Segundo a empresa de pesquisas Hitwise, o tráfego gerado por sites de vídeo nas terras da rainha cresceu 40,7% entre fevereiro de 2008 e de 2009. Na lista de serviços preferidos, o campeão é o YouTube, com 62,9% das visitas, seguido pelo BBC iPlayer (www.bbc.co.uk/iplayer), com 11,2%.

STREAMING POR BITTORRENT Se a transmissão de vídeo por streaming simplifica a vida do espectador, complica uma barbaridade a de quem publica o conteúdo. O custo com servidores e banda de uma operação de streaming capaz de atender ao grande público é altíssimo. Por isso, uma das saídas para viabilizar as transmissões está justamente na utilização de técnicas de P2P. Uma penca de programas (veja alguns deles nas páginas seguintes) já usa tecnologia baseada no protocolo BitTorrent para fazer streaming. Assim, ao mesmo tempo em que exibe um vídeo, a máquina do usuário está reenviando o conteúdo assistido para outros, fazendo o papel de um servidor. Quanto mais internautas estiverem vendo o mesmo vídeo, melhor será o streaming. Só que a regra também vale para o oposto. Ou seja, tudo que tem pouca procura fica com transmissão ruim ou indisponível, algo que não aconteceria em uma arquitetura centralizada.

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transmissão I tendência

O STREAMING DESLANCHA Saiba por que a transmissão de vídeo tem tudo para superar os downloads nas redes P2P POR AIRTON LOPES E ERIC COSTA

P

ara quem tem certa intimidade com tecnologia (ou, pelo menos, nenhum temor em encará-la em nome de uma boa recompensa), a troca de arquivos em redes P2P é e continuará sendo por um bom tempo a principal forma de acesso rápido e grátis a filmes, seriados e programas de TV na internet. Dependendo da fonte, o vai e vem de arquivos em redes P2P chega a ser responsabilizado por mais de dois terços do total de dados que circulam na internet. Mas já dá para notar uma queda perceptível do P2P na participação no total de tráfego de dados na internet (não no volume) e o crescimento do streaming de vídeo nesse bolo. Isso significa que cada vez mais pessoas estão preferindo clicar num

vídeo que se abre imediatamente na tela, com uma qualidade decente, do que encarar downloads pesados nas redes BitTorrent, eDonkey e Gnutella e lidar com aplicativos de P2P nem sempre amigáveis. Ainda mais agora que vários sites já transmitem até em alta definição. Segundo o estudo Visual Networking Index, publicado pela Cisco em junho passado, na ocasião o streaming de vídeo era responsável por um quarto do tráfego de dados na internet. Essa participação era de 12% em 2006, e de 22% em 2007. A previsão é que 50% dos bits circulando pela internet em 2012 seriam gerados por streaming de vídeo. Uma grande diferença entre o crescimento do streaming de vídeo e a evolução do BitTorrent e de outras

formas de P2P é que ele não está sendo estimulado apenas pela manipulação de conteúdo à revelia dos detentores dos direitos autorais. Escolados pelo fiasco da indústria fonográfica, estúdios de cinema e canais de TV estão colocando seu material na web numa plataforma aprovada pelos internautas. Ou seja, em vez de bater e processar antes de oferecer uma forma de distribuição que agrade ao usuário, desta vez a indústria está indo ao encontro dos anseios do consumidor. Mas é claro que ainda existem muitas questões a resolver. Para os internautas brasileiros, a mais chata é a política de acesso restrito de alguns sites.

PROGRAMAÇÃO LOCAL No Brasil, as melhores opções em streaming reúnem conteúdo da Rede Globo e séries de TV. Perdeu os gols da rodada ou o capítulo da novela? Então é só apontar o browser para o portal de vídeo da Globo.com (video.globo.com), que traz boa parte da programação da emissora. Para os fãs de seriados sem paciência para tentar driblar as barreiras dos sites gringos, as melhores pedidas são o Terra TV (terratv.terra.com.br) e o Mundofox (mundofox.com.br/br).

O FENÔMENO HULU YouTube à parte, um dos grandes exemplos da efervescência do vídeo online é o Hulu (www.hulu.com), que transmite para residentes nos Estados Unidos programas de diversas redes de TV e estúdios. De janeiro para fevereiro, o número de visitantes únicos do serviço saltou de 24,5 milhões para 34,7 milhões, responsáveis por nada menos que 332,5 milhões de streamings. Os dados são da comScore VideoMetrix e mostram que, somente em fevereiro, foram feitos nos Estados Unidos 13 bilhões de streamings de vídeo. Apesar do sucesso do Hulu, ele é

apenas o quarto serviço de vídeo online mais acessado pelos americanos, atrás dos sites do Google (leia-se YouTube, com 5,3 bilhões de streamings), da Fox (462,6 milhões) e do Yahoo! (353,5 milhões). O streaming também está bombando no Reino Unido. Segundo a empresa de pesquisas Hitwise, o tráfego gerado por sites de vídeo nas terras da rainha cresceu 40,7% entre fevereiro de 2008 e de 2009. Na lista de serviços preferidos, o campeão é o YouTube, com 62,9% das visitas, seguido pelo BBC iPlayer (www.bbc.co.uk/iplayer), com 11,2%.

STREAMING POR BITTORRENT Se a transmissão de vídeo por streaming simplifica a vida do espectador, complica uma barbaridade a de quem publica o conteúdo. O custo com servidores e banda de uma operação de streaming capaz de atender ao grande público é altíssimo. Por isso, uma das saídas para viabilizar as transmissões está justamente na utilização de técnicas de P2P. Uma penca de programas (veja alguns deles nas páginas seguintes) já usa tecnologia baseada no protocolo BitTorrent para fazer streaming. Assim, ao mesmo tempo em que exibe um vídeo, a máquina do usuário está reenviando o conteúdo assistido para outros, fazendo o papel de um servidor. Quanto mais internautas estiverem vendo o mesmo vídeo, melhor será o streaming. Só que a regra também vale para o oposto. Ou seja, tudo que tem pouca procura fica com transmissão ruim ou indisponível, algo que não aconteceria em uma arquitetura centralizada.

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FLASH COM P2P A novidade é que a grande mídia está recorrendo ao streaming por P2P (ou grid casting, como também é conhecida essa técnica) para dividir parte da carga de banda utilizada em suas transmissões. A transmissão da posse do presidente americano Barack Obama no site da CNN (cnn.com) teve mais de 25 milhões de acessos, com picos de mais de um milhão de usuários simultâneos. Para dar conta dessa demanda monstruosa, o portal de notícias contou com a ajuda da tecnologia P2P da Octoshape. A empresa dinamarquesa desenvolveu um plugin que, depois de instalado no navegador do usuário, permite que ele assista a vídeos em Flash e ajude na transmissão do streaming para outros internautas.

Outra prova de fogo para o protocolo de streaming da Octoshape foi a transmissão de vídeo em HD das Olimpíadas de Pequim (com taxas de transmissão de até 2,5 Mbps) para alguns países asiáticos. A companhia também é parceira de dois gigantes do esporte dos Estados Unidos que mostram ao vivo seus eventos pela web, a NBA e a Nascar. Apesar da competência comprovada, a Octoshape está longe de ser unanimidade. Além de manter sua tecnologia fechada, a empresa exagera nos termos da licença de uso. Entre outros absurdos, o texto proíbe o internauta de monitorar seu próprio consumo de banda e reserva para a firma o direito de expandir a atuação do seu software no PC do usuário.

P2P NA SALA DE TV No Velho Continente, a União Europeia está investindo 14 milhões de euros na criação de um padrão para transmissão de vídeo pela internet para set-top box de TV baseado em P2P. O projeto, batizado de P2P Next, é tocado por um grupo de 21 empresas, que injetaram outros cinco milhões de euros nele. A BBC, uma das participantes do P2P Next, já adotou o streaming por P2P no seu serviço de vídeo online para dar conta da demanda crescente. E precisava mesmo. Afinal, em um ano a audiência do seu BBC iPlayer avançou nada menos que 152%.

VUZE INVESTE EM PORTAL DE TORRENTS Depois que mudou de nome, que passou de Azureus para Vuze, este programa vem trazendo novos recursos para baixar e assistir vídeos pela internet. O foco principal atualmente é num portal de conteúdo, que usa a força da rede BitTorrent para acelerar os downloads. Não dá para achar seriados e filmes famosos, mas há muita coisa interessante, como trailers em alta definição e séries feitas para a web, além de podcasts em vídeo, que contam com a rede do Vuze como uma forma mais barata e prática de distribuição. O software tem uma interface bacana, que lembra um pouco a do Miro, apesar de os recursos de BitTorrent serem mais evidentes no Vuze. Nesse sentido, aliás, o Vuze continua sendo uma boa opção de cliente da rede torrent, para quem quer usar só um programa. Ele trabalha com criptografia para proteger os downloads contra traffic shaping e acessa a rede descentralizada DHT, o que ajuda a manter os downloads mesmo se o servidor original do torrent sair do ar. www.info.abril.com.br/download/5635.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

STREAMING COM REDE SOCIAL NO JOOST MIRO, O PLAYER BAIXADOR Com montes de canais disponíveis, o Miro é um dos mais populares programas para assistir e baixar vídeos no computador. O software também funciona para download via P2P, usando o protocolo BitTorrent, podendo ainda receber canais RSS que tenham links para arquivos torrent. O ponto forte para assistir vídeos em streaming é a seção Sites, que permite cadastrar páginas com vídeos, centralizando o acesso a elas. Infelizmente, a maioria do conteúdo interessante está no Hulu, que barra brasileiros. Isto é, pelo menos os que tentam assistir aos vídeos usando uma conexão no país. Mas ainda dá para assistir e baixar conteúdo do YouTube e de outros sites de streaming. O Miro tem uma interface bonita e que vai bem numa telona, se o computador estiver conectado à televisão. O programa também dispensa codecs para a maioria dos formatos de vídeo, tocando tudo sem precisar de instalações adicionais.

O Joost deixou de ser programa para rodar apenas na web, mas manteve uma grande quantidade de conteúdo. Além dos videoclipes de músicas, o ponto forte do Joost está nas séries feitas para a internet e nos programas de TV antigos. Não deixa de ser divertido ver desenhos animados como He-Man , Transformers e GI Joe , em versão original, além de episódios do espadachim cego Zatoichi . Podcasts populares também contam com versões no Joost, como o Diggnation e Totally Rad Show. O serviço também monta uma espécie de rede social, permitindo ver o que os amigos assistiram recentemente e publicar um widget no blog, com os últimos vídeos visualizados pelo usuário. www.joost.com

www.info.abril.com.br/download/4823.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA AVALIAÇÃO TÉCNICA

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FLASH COM P2P A novidade é que a grande mídia está recorrendo ao streaming por P2P (ou grid casting, como também é conhecida essa técnica) para dividir parte da carga de banda utilizada em suas transmissões. A transmissão da posse do presidente americano Barack Obama no site da CNN (cnn.com) teve mais de 25 milhões de acessos, com picos de mais de um milhão de usuários simultâneos. Para dar conta dessa demanda monstruosa, o portal de notícias contou com a ajuda da tecnologia P2P da Octoshape. A empresa dinamarquesa desenvolveu um plugin que, depois de instalado no navegador do usuário, permite que ele assista a vídeos em Flash e ajude na transmissão do streaming para outros internautas.

Outra prova de fogo para o protocolo de streaming da Octoshape foi a transmissão de vídeo em HD das Olimpíadas de Pequim (com taxas de transmissão de até 2,5 Mbps) para alguns países asiáticos. A companhia também é parceira de dois gigantes do esporte dos Estados Unidos que mostram ao vivo seus eventos pela web, a NBA e a Nascar. Apesar da competência comprovada, a Octoshape está longe de ser unanimidade. Além de manter sua tecnologia fechada, a empresa exagera nos termos da licença de uso. Entre outros absurdos, o texto proíbe o internauta de monitorar seu próprio consumo de banda e reserva para a firma o direito de expandir a atuação do seu software no PC do usuário.

P2P NA SALA DE TV No Velho Continente, a União Europeia está investindo 14 milhões de euros na criação de um padrão para transmissão de vídeo pela internet para set-top box de TV baseado em P2P. O projeto, batizado de P2P Next, é tocado por um grupo de 21 empresas, que injetaram outros cinco milhões de euros nele. A BBC, uma das participantes do P2P Next, já adotou o streaming por P2P no seu serviço de vídeo online para dar conta da demanda crescente. E precisava mesmo. Afinal, em um ano a audiência do seu BBC iPlayer avançou nada menos que 152%.

VUZE INVESTE EM PORTAL DE TORRENTS Depois que mudou de nome, que passou de Azureus para Vuze, este programa vem trazendo novos recursos para baixar e assistir vídeos pela internet. O foco principal atualmente é num portal de conteúdo, que usa a força da rede BitTorrent para acelerar os downloads. Não dá para achar seriados e filmes famosos, mas há muita coisa interessante, como trailers em alta definição e séries feitas para a web, além de podcasts em vídeo, que contam com a rede do Vuze como uma forma mais barata e prática de distribuição. O software tem uma interface bacana, que lembra um pouco a do Miro, apesar de os recursos de BitTorrent serem mais evidentes no Vuze. Nesse sentido, aliás, o Vuze continua sendo uma boa opção de cliente da rede torrent, para quem quer usar só um programa. Ele trabalha com criptografia para proteger os downloads contra traffic shaping e acessa a rede descentralizada DHT, o que ajuda a manter os downloads mesmo se o servidor original do torrent sair do ar. www.info.abril.com.br/download/5635.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA

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STREAMING COM REDE SOCIAL NO JOOST MIRO, O PLAYER BAIXADOR Com montes de canais disponíveis, o Miro é um dos mais populares programas para assistir e baixar vídeos no computador. O software também funciona para download via P2P, usando o protocolo BitTorrent, podendo ainda receber canais RSS que tenham links para arquivos torrent. O ponto forte para assistir vídeos em streaming é a seção Sites, que permite cadastrar páginas com vídeos, centralizando o acesso a elas. Infelizmente, a maioria do conteúdo interessante está no Hulu, que barra brasileiros. Isto é, pelo menos os que tentam assistir aos vídeos usando uma conexão no país. Mas ainda dá para assistir e baixar conteúdo do YouTube e de outros sites de streaming. O Miro tem uma interface bonita e que vai bem numa telona, se o computador estiver conectado à televisão. O programa também dispensa codecs para a maioria dos formatos de vídeo, tocando tudo sem precisar de instalações adicionais.

O Joost deixou de ser programa para rodar apenas na web, mas manteve uma grande quantidade de conteúdo. Além dos videoclipes de músicas, o ponto forte do Joost está nas séries feitas para a internet e nos programas de TV antigos. Não deixa de ser divertido ver desenhos animados como He-Man , Transformers e GI Joe , em versão original, além de episódios do espadachim cego Zatoichi . Podcasts populares também contam com versões no Joost, como o Diggnation e Totally Rad Show. O serviço também monta uma espécie de rede social, permitindo ver o que os amigos assistiram recentemente e publicar um widget no blog, com os últimos vídeos visualizados pelo usuário. www.joost.com

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TRIBLER? SÓ SE FOR COM MUITA BANDA O Tribler é um software com origem no mundo dos torrents que não abandona suas raízes. O streaming de conteúdo distribuído nessa rede de P2P é justamente uma de suas principais atrações. Basta escolher um torrent com vídeo e escolher a opção ASAP para que seja tentada a reprodução por streaming. E, infelizmente, tentar é o melhor que esse programa pode fazer, salvo em conexões de altíssima velocidade. Nos testes efetuados pelo INFOLAB, os vídeos demoraram muito para carregar (chegando a até 30 minutos, numa conexão de 1 Mbps), já que é exigida conexão a muitos seeders (pessoas que têm o arquivo inteiro) antes do início do streaming. A interface do Tribler é cheia de cores e amostras de telas dos vídeos, apesar de ocorrerem alguns erros de desenho ao redimensionar sua janela. Ele é uma boa opção para quem tem uma conexão tão rápida que consegue baixar um torrent num tempo menor que a duração do vídeo (por exemplo, baixa um clipe de 30 minutos em menos de meia hora). Para os outros mortais, o programa não vale a pena. www.info.abril.com.br/download/4836.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA

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BOXEE TOCA ONLINE E OFFLINE

CENTRAL DE NOTÍCIAS NO LIVESTATION

Para quem liga o micro à TV, a opção mais legal para assistir a vídeos é o Boxee. Ele é compatível com os principais serviços online, incluindo YouTube, Joost e até o Hulu. Todo o conteúdo pode ser acessado pela interface colorida do Boxee, que baixa descrições e faz buscas nos vídeos online. Infelizmente, o conteúdo bloqueado para brasileiros continua travado no Boxee, mas dá para assistir muita coisa legal. Para vídeos offline, o Boxee usa a base do excelente XBMC, tocando quase todo tipo de formato, além de catalogar automaticamente filmes e séries. Como o Miro, o Boxee também é um cliente de P2P pela rede BitTorrent. Assim, é possível baixar conteúdo descrito em arquivos torrent ou ainda cadastrar canais RSS com links torrent. Para completar, o Boxee traz uma rede social própria, mostrando os últimos vídeos assistidos pelos amigos e ainda podendo enviar essas informações diretamente para o Twitter e outros microblogs. O programa está em fase de testes aberto, para quem roda Linux e Mac. A versão Windows não está disponível para download de todos, apenas de um grupo escolhido pelo fabricante do Boxee.

Quem gosta de ver notícias em canais fora do Brasil tem um prato cheio no LiveStation. Com várias opções internacionais, com canais que incluem BBC News (inglês), Deustch Welle (alemão), RFI (francês) e até Al Jazeera (transmitido em inglês e árabe), o programa funciona bem e tem interface simples. Além dos canais oficiais, há opções transmitidas pelos próprios usuários do programa, que vão desde eventos esportivos até animações que já caíram em domínio público. Alguns canais não ficam sempre no ar, então o LiveStation pode ser configurado para avisar o usuário quando o conteúdo voltar a ser transmitido.

www.info.abril.com.br/download/5598.shtml

www.info.abril.com.br/download/5636.shtml

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transmissão I internet tv

ASSISTA AGORA PELO ZINC Programa da Zeevee reúne programação de vídeo da web para transmissão em seu PC POR MARIA ISABEL MOREIRA TV PELO MEGACUBO O Megacubo (www.info.abril.com.br/ download/5513.shtml) é uma solução brasileira para sintonizar no PC alguns canais de televisão. Dá para assistir com o software a programação de diversas emissoras do país e do mundo, entre elas Globo, Record, Bandeirantes e SBT. O programa é cheio de recursos. Os mais interessantes são o que permite buscar vídeos no YouTube e o que informa a qualidade da transmissão das emissoras. A nova versão permite ver a audiência dos canais e muda a mensagem pessoal do MSN, colocando o nome do programa que está sendo assistido. O único problema do software é que ele trava o vídeo quando a conexão é ruim ou a internet está com muito tráfego. A qualidade da imagem, é bom lembrar, fica bem abaixo da apresentada pelas televiões convencionais. (Fabiano Cândido)

O

conteúdo disponível para o Brasil por meio do software Zinc (www.info.abril.com.br/download/5685.shtml), da Zeevee, não é extenso, já que muito da programação das redes americanas não chega aqui pela web. Mesmo assim, vale experimentar o programa, ainda em versão beta, para vislumbrar para onde caminha o uso de vídeo na internet. A ideia é instalar o Zinc num media center e comandar a programação com o uso de um controle remoto. Mas vale também dar os comandos pelo teclado. O Zinc tem interface bem consistente e fácil de navegar. Em outras palavras, você não terá muita dificuldade para encontrar o que procura. Na abertura, estão todos os canais disponíveis. Alguns deles vão alertá-lo de que os programas não são transmitidos para nossa região. É o caso dos canais Netflix, Fox, CBS, ABC, Hulu e MTV. Mas dá para se divertir vendo vídeos do YouTube, CNN, Break, ESPN, The CW, ABC News, Fox News, Revision3, Cartoon Network, National Geographic Kids, Jaman, Spike, CollegeHumor, Howcast. e 5min. Assista à vontade. E não precisa se preocupar em navegar de volta até um vídeo visto anteriormente. Se gostou de um filme, você pode marcá-lo como favorito e acessá-lo facilmente depois por meio dessa lista. Com uma conexão de 2 Mbps, a transição entre as telas foi bastante lenta. Ou seja, como era esperado, um programa de streaming como esse exige conexões velozes.

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transmissão I ao vivo

VÍDEO EM TEMPO REAL C

Veja como transmitir ao vivo em Flash pela internet POR ANDRÉ CARDOZO riar e publicar vídeos em Flash na web é um trabalho até fácil. Mais complicado é o processo de transmissão ao vivo em Flash. A primeira condição para que isso aconteça é ter seu site hospedado em um provedor com suporte a Flash Media Server. Este programa é o responsável pela transmissão. Para enviar o

vídeo para o servidor em tempo real, você precisará instalar o Flash Media Live Encoder (www. info.abril.com.br/download/5684.shtml) em um desktop ou notebook. Esse programa é gratuito e não deve ser confundido com o Flash Video Encoder, codificador de vídeo que acompanha o Flash C3, ou com o Adobe Media Encoder, do CS4.

1 PRÉ-REQUISITOS Se você tiver uma filmadora ou uma webcam corretamente conectada ao seu PC, o Flash Video Encoder será aberto já com imagens de entrada e saída. A interface do programa é bastante simples. Depois de escolher a qualidade, pode-se editar as opções de áudio e vídeo como apresentadas anteriormente em A hora da codificação, na página 26.

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2 STREAM Na área Output estão opções importantes para a transmissão ao vivo. A primeira delas é a URL do servidor. Aqui, você deve incluir o endereço do servidor que receberá a imagem transmitida pelo PC. Para obter o endereço, é necessário entrar em contato com seu provedor de hospedagem. O campo de URL de backup pode ser deixado em branco. O campo stream deve ser preenchido com um nome de identificação do streaming. Você pode escolher o nome, mas anote-o com atenção, pois ele será importante mais adiante.

E DIMENSÃO 7 CONTROLES Para os controles, escolhemos um modelo

O ARQUIVO 3 SALVE Como opção, você pode também

do tipo Halo. Esse tipo de controle é usado pelo Dreamweaver para transmissões ao vivo. Em seguida, informamos as dimensões do vídeo e marcamos a caixa Alimentação de Vídeo ao Vivo.

salvar a transmissão ao vivo em um arquivo de vídeo. Assim, o evento poderá ser fornecido sob demanda. Para testar se o endereço do servidor está correto, clique no botão Connect.

DA TRANSMISSÃO 4 INÍCIO Se tudo foi configurado corretamente, basta clicar no botão Start. A partir daí, o Flash Media Live Encoder receberá a imagem da filmadora, converterá o vídeo para o formato FLV e o enviará para o servidor.

TESTE NO BROWSER 8

Quando clicamos em OK, a caixa do vídeo é inserida na página. A página de entrada está pronta, mas será que ficou boa? Para testar, teclamos F12 e observamos o vídeo numa página do navegador padrão da sua máquina.

USUÁRIOS 5 O streaming ao vivo já funciona. Mas, por enquanto, os usuários não têm acesso a ele, já que não há uma página com o vídeo. Vamos ver como fazer isso no Dreamweaver CS4. Em um arquivo em branco, acionamos o menu Inserir > Mídia > FLV. O Dreamweaver abre o assistente.

DE ARQUIVOS 9 UPLOAD Para que a página funcione

6 USUÁRIOS Nas opções de transmissão, escolhemos Vídeo de Fluxo Contínuo. Na caixa de URL, devemos inserir o mesmo endereço de servidor usado no passo 2. Esse endereço é fornecido pelo provedor de hospedagem. Na caixa de identificação do streaming, devemos digitar o mesmo nome usado anteriormente no Flash Media Live Encoder.

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corretamente, você deve fazer o upload do HTML e dos outros arquivos e pastas criados pelo Dreamweaver. Se quiser testar a transmissão ao vivo localmente, baixe o Flash Media Interactive Server. O programa tem uma versão de testes gratuita e roda em servidores Windows e Linux.

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2 STREAM Na área Output estão opções importantes para a transmissão ao vivo. A primeira delas é a URL do servidor. Aqui, você deve incluir o endereço do servidor que receberá a imagem transmitida pelo PC. Para obter o endereço, é necessário entrar em contato com seu provedor de hospedagem. O campo de URL de backup pode ser deixado em branco. O campo stream deve ser preenchido com um nome de identificação do streaming. Você pode escolher o nome, mas anote-o com atenção, pois ele será importante mais adiante.

E DIMENSÃO 7 CONTROLES Para os controles, escolhemos um modelo

O ARQUIVO 3 SALVE Como opção, você pode também

do tipo Halo. Esse tipo de controle é usado pelo Dreamweaver para transmissões ao vivo. Em seguida, informamos as dimensões do vídeo e marcamos a caixa Alimentação de Vídeo ao Vivo.

salvar a transmissão ao vivo em um arquivo de vídeo. Assim, o evento poderá ser fornecido sob demanda. Para testar se o endereço do servidor está correto, clique no botão Connect.

DA TRANSMISSÃO 4 INÍCIO Se tudo foi configurado corretamente, basta clicar no botão Start. A partir daí, o Flash Media Live Encoder receberá a imagem da filmadora, converterá o vídeo para o formato FLV e o enviará para o servidor.

TESTE NO BROWSER 8

Quando clicamos em OK, a caixa do vídeo é inserida na página. A página de entrada está pronta, mas será que ficou boa? Para testar, teclamos F12 e observamos o vídeo numa página do navegador padrão da sua máquina.

USUÁRIOS 5 O streaming ao vivo já funciona. Mas, por enquanto, os usuários não têm acesso a ele, já que não há uma página com o vídeo. Vamos ver como fazer isso no Dreamweaver CS4. Em um arquivo em branco, acionamos o menu Inserir > Mídia > FLV. O Dreamweaver abre o assistente.

DE ARQUIVOS 9 UPLOAD Para que a página funcione

6 USUÁRIOS Nas opções de transmissão, escolhemos Vídeo de Fluxo Contínuo. Na caixa de URL, devemos inserir o mesmo endereço de servidor usado no passo 2. Esse endereço é fornecido pelo provedor de hospedagem. Na caixa de identificação do streaming, devemos digitar o mesmo nome usado anteriormente no Flash Media Live Encoder.

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corretamente, você deve fazer o upload do HTML e dos outros arquivos e pastas criados pelo Dreamweaver. Se quiser testar a transmissão ao vivo localmente, baixe o Flash Media Interactive Server. O programa tem uma versão de testes gratuita e roda em servidores Windows e Linux.

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transmissão I streaming no iPhone

UM YOUTUBE SÓ SEU

Assista por streaming, no iPhone, aos vídeos que estão no PC ou MAC POR ERIC COSTA

Q

uem costuma assistir a muitos vídeos longe do PC, no iPhone ou no iPod Touch, vive um dilema. Esses dispositivos móveis não dão conta de armazenar tudo o que está no HD do computador. E ficar movendo arquivos de um aparelho para outro dá um traba-

lhão. Mas existe uma solução prática: acessar o conteúdo do micro por streaming, como se você tivesse um YouTube exclusivo. Veja como fazer isso numa rede local, no PC e no Mac, e aprenda a configurar o roteador para permitir o acesso em qualquer lugar, pela internet.

ESCOLHA OS VÍDEOS 3

Depois da instalação, o TVersity deve rodar automaticamente. Em sua janela, clique em Library. Caso o programa reclame que o servidor não está em execução, clique com o botão direito do mouse no ícone na área de execução e escolha Start Sharing. Clique em Add Item. Pressione o botão Browse e escolha a pasta com os vídeos que serão transmitidos. Tecle um apelido para essa pasta em Title e clique em Advanced. Em Transcode, marque a opção When Needed.

CERTO 2 ENDEREÇO Precisamos agora saber o endereço IP do computador e a porta TCP/IP que será usada para acesso ao TVersity. Para a porta TCP/IP, clique em Settings e copie o valor no campo Port, na seção Home Network. Aproveite para marcar a opção TVersity Should Accept Requests para permitir o acesso aos vídeos pela internet. Depois, acesse o menu Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Prompt de Comando. Tecle o comando ipconfig e copie o valor que está em Endereço IP.

HORA DE TESTAR 3

STREAMING NO WINDOWS Para transformar o micro com Windows num servidor de vídeo pessoal, vamos usar o programa TVersity (www.info.abril.com. br/download/5607.shtml), também compatível com Playstation 3 e Xbox 360. Faça a instalação padrão mas, se quiser evitar o compartilhamento automático das pastas em Meus Documentos, desmarque os itens em Media Sharing. O TVersity também traz conteúdo do YouTube e de outros sites. Se preferir configurar isso manualmente, desmarque as opções que não desejar.

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Ligue o iPhone e clique no Safari. Tecle o endereço http://ip_do_micro:porta/iphone, substituindo ip_do_ micro pelo endereço IP anotado, e, porta, pelo número de porta TCP/IP no TVersity. Os itens compartilhados devem surgir. Para ver um vídeo, clique em Video e, depois, para listar tudo, em All. Um detalhe importante: se o vídeo não estiver num formato aceito pelo iPhone, ele será convertido, mas você terá de esperar até o final do processo para ele começar a rodar.

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transmissão I streaming no iPhone

UM YOUTUBE SÓ SEU

Assista por streaming, no iPhone, aos vídeos que estão no PC ou MAC POR ERIC COSTA

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uem costuma assistir a muitos vídeos longe do PC, no iPhone ou no iPod Touch, vive um dilema. Esses dispositivos móveis não dão conta de armazenar tudo o que está no HD do computador. E ficar movendo arquivos de um aparelho para outro dá um traba-

lhão. Mas existe uma solução prática: acessar o conteúdo do micro por streaming, como se você tivesse um YouTube exclusivo. Veja como fazer isso numa rede local, no PC e no Mac, e aprenda a configurar o roteador para permitir o acesso em qualquer lugar, pela internet.

ESCOLHA OS VÍDEOS 3

Depois da instalação, o TVersity deve rodar automaticamente. Em sua janela, clique em Library. Caso o programa reclame que o servidor não está em execução, clique com o botão direito do mouse no ícone na área de execução e escolha Start Sharing. Clique em Add Item. Pressione o botão Browse e escolha a pasta com os vídeos que serão transmitidos. Tecle um apelido para essa pasta em Title e clique em Advanced. Em Transcode, marque a opção When Needed.

CERTO 2 ENDEREÇO Precisamos agora saber o endereço IP do computador e a porta TCP/IP que será usada para acesso ao TVersity. Para a porta TCP/IP, clique em Settings e copie o valor no campo Port, na seção Home Network. Aproveite para marcar a opção TVersity Should Accept Requests para permitir o acesso aos vídeos pela internet. Depois, acesse o menu Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Prompt de Comando. Tecle o comando ipconfig e copie o valor que está em Endereço IP.

HORA DE TESTAR 3

STREAMING NO WINDOWS Para transformar o micro com Windows num servidor de vídeo pessoal, vamos usar o programa TVersity (www.info.abril.com. br/download/5607.shtml), também compatível com Playstation 3 e Xbox 360. Faça a instalação padrão mas, se quiser evitar o compartilhamento automático das pastas em Meus Documentos, desmarque os itens em Media Sharing. O TVersity também traz conteúdo do YouTube e de outros sites. Se preferir configurar isso manualmente, desmarque as opções que não desejar.

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© FOTOS MARCELO KURA

Ligue o iPhone e clique no Safari. Tecle o endereço http://ip_do_micro:porta/iphone, substituindo ip_do_ micro pelo endereço IP anotado, e, porta, pelo número de porta TCP/IP no TVersity. Os itens compartilhados devem surgir. Para ver um vídeo, clique em Video e, depois, para listar tudo, em All. Um detalhe importante: se o vídeo não estiver num formato aceito pelo iPhone, ele será convertido, mas você terá de esperar até o final do processo para ele começar a rodar.

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DO MAC PARA O iPHONE No Mac, o programa mais prático para assistir a vídeos por streaming no computador é o iPhone Remote (www.info.abril. com.br/download/5606.shtml), que, apesar de fácil de usar, só funciona com vídeos já convertidos para o iPhone (nada de AVI, por exemplo). Basta baixar e rodar o software para instalá-lo.

ACESSO REMOTO Com o TVersity ou o iPhone Remote funcionando na rede local, o acesso aos vídeos pela internet depende só de um ajuste no roteador. Localize a seção Port Forwarding na página web de administração de seu roteador. Insira o endereço IP e a porta TCP/IP (adote o mesmo valor para porta interna e externa). Use os valores anotados ao configurar o programa. Se houver uma opção de endereço de origem (source address), deixe em branco. Depois, use a mesma URL para acesso a vídeos que indicamos para uso na rede local, substituindo o endereço IP pelo IP externo de sua conexão, encontrado na seção de status do roteador.

É SUA PORTA? 1 QUAL Clique, com o botão direito do mouse, no ícone do iPhone Remote na Dock e escolha Preferences. Marque a opção Share Media Insecurely e clique em Change Password, teclando um nome de usuário e uma senha para acesso ao conteúdo. Pressione o botão Restart Server. Antes de fechar a janela Preferences, verifique e anote o número da porta TCP/IP do iPhone Remote. O padrão é 5010. Agora, verifique o endereço IP da máquina na rede, clicando no ícone Preferências do Sistema na Dock e, depois, em Rede. Anote o endereço IP do micro.

O SAFARI 2 ACIONE Para testar o acesso aos vídeos, ligue o iPhone ou iPod Touch e abra o Safari. Digite https://ip_do_micro:porta, substituindo ip_do_micro pelo endereço IP anotado e, porta, pelo valor de porta TCP/IP do iPhone Remote. Se o micro tiver nome de rede, poderá surgir uma mensagem de erro. Nesse caso, clique no link após Hint. Pressione Aceitar e digite o nome do usuário e a senha cadastrados.

SESSÃO PIPOCA 3

Na tela do iPhone Remote que surge, clique em Files. Será possível navegar pelo disco rígido do micro remoto. Daí, basta clicar em um arquivo M4V para que ele seja executado por streaming. Os vídeos na biblioteca do iTunes ficam em Users : nome_de_login : Music : iTunes : iTunes Music : Movies.

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organização I cinemateca

TEM CINEMA NO PC

Monte uma central de mídia que organiza filmes com dados da web POR ERIC COSTA

H

á muitos tocadores de DVD que já se entendem com filmes em DivX, XviD e outros formatos compactados comuns em vídeos baixados da internet. Mas, para arrebentar mesmo na compatibilidade e poder de processamento, player nenhum se compara ao velho e bom PC. Com o desktop certo, é possível

tocar tudo, com qualquer resolução, e manter sua coleção atualizada com a ajuda do excelente XBMC, software livre com visual elegante e funções para baixar informações sobre filmes e seriados automaticamente. Confira, a seguir, como instalar e configurar o XBMC para deixar seus amigos babando de inveja.

1 ORGANIZAÇÃO Antes de começar a instalar o XBMC, vale a pena organizar sua coleção de filmes e seriados. Crie um diretório para cada uma dessas categorias e uma pasta para cada item (filme ou episódio de seriado). Para os filmes, deixe como nome da pasta o título original. Isso facilitará a localização de suas informações. Para as séries, vale o mesmo, com o arquivo de cada episódio seguindo o modelo Nome_Original_do_Seriado_SxEy. O x deve ser substituído pelo número da temporada e o y pelo número do episódio nessa temporada.

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2 INSTALAÇÃO Baixe o XBMC, em www.info.abril.com.br/download/5482.shtml. A instalação é simples, exigindo apenas a escolha da pasta onde ficarão o programa e os itens que serão copiados, como scripts e tradução para idiomas diferentes do inglês (selecione, então, Full, em Select The Type Of Install). Siga clicando em Next e, antes de pressionar Finish, marque a opção Run XBMC Media Center.

AJUSTES INICIAIS 3 Na tela inicial do XBMC, clique em Settings, e, depois, em Appearance, para fazer os ajustes iniciais. Na seção Region, use as setas para escolher, em Language, o item Portuguese (Brazil). Espere alguns segundos depois da escolha para o idioma passar para o português. Depois, passe à seção Tela e clique em Ajustar a Tela. Use as setas e a tecla Enter para marcar os cantos da tela e a posição das legendas. Tecle Esc três vezes para voltar à tela inicial do XBMC.

4 FILMES Vamos agora configurar a importação de filmes para exibição no XBMC. Clique em Vídeos e verifique se a opção Coleção Modo está desligada (caso contrário, basta clicar nela). Depois, clique em Adicionar Origem. Na janela que surge, pressione Procurar e localize a pasta principal com os filmes, clicando em OK para confirmar a seleção. Pressione Especificar Conteúdo e use as setas no item Este Diretório Contém para escolher Filmes. Nos itens abaixo dessa opção, escolha IMDB. Marque ainda Executar Exame Automatizado, Usar Nomes de Pastas Para Procura e Examinar Recursivamente. Clique em OK e as informações sobre os filmes começarão a ser baixadas.

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DO TEMPO 7 PREVISÃO Um recurso interessante do XBMC é o de mostrar a

5 SERIADOS O procedimento para adicionar seriados é quase o mesmo dos filmes. Comece clicando em

previsão do tempo. Para configurá-lo, tecle Esc até chegar à tela inicial do programa. Depois, acesse Opções > Tempo. Clique no item Mudar Área de Código 1, digite o nome da cidade escolhida e pressione OK. Depois é só escolher a opção desejada e, pronto, a previsão do tempo será exibida quando você acessar a opção Tempo na tela inicial do XBMC.

Adicionar Origem, depois, clique em Procurar e escolha a pasta principal dos seriados. Pressione o botão Especificar Conteúdo e, agora, selecione Programas de TV em Este Diretório Contém. Clique no item TheTVDB.com. Marque a opção Executar Exame Automatizado e clique em Opções. Em Language, use as setas para selecionar PT. Com isso, serão baixadas as informações, preferencialmente em português.

CONTROLE NO TECLADO As principais teclas para controlar o XBMC: X – Para o vídeo Esc – Volta à tela inicial (sem parar o vídeo) Tab – Retorna ao vídeo I – Mostra informações sobre o vídeo em execução Z – Dá zoom no filme

6 EXECUÇÃO DE VÍDEOS

Para tocar vídeos, passe ao modo de coleção. Para isso, clique em Coleção Modo. No lado direito da tela, clique em Filmes ou Programas de TV para listar os itens que foram localizados. Use as setas e a tecla Enter para navegar e escolher cada vídeo. Se o vídeo não foi localizado nas fontes online, você ainda pode tocá-lo manualmente, clicando em Coleção Modo para desligar o modo de coleção e navegando nas pastas cadastradas. Enquanto o vídeo rola, basta usar o mouse para acessar os controles de pausa e de som.

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8 SAÍDA Para sair do XBMC, volte à tela inicial do programa usando a tecla Esc. Clique no último botão no canto inferior direito da tela. Depois, escolha Desligar para voltar ao Windows. Vale lembrar que o XBMC é um programa lotado de recursos, com muitas opções de configuração. Assim, se você gostou do software, vale a pena ler o manual feito pela comunidade de usuários no site em http://xbmc.org.

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DO TEMPO 7 PREVISÃO Um recurso interessante do XBMC é o de mostrar a

5 SERIADOS O procedimento para adicionar seriados é quase o mesmo dos filmes. Comece clicando em

previsão do tempo. Para configurá-lo, tecle Esc até chegar à tela inicial do programa. Depois, acesse Opções > Tempo. Clique no item Mudar Área de Código 1, digite o nome da cidade escolhida e pressione OK. Depois é só escolher a opção desejada e, pronto, a previsão do tempo será exibida quando você acessar a opção Tempo na tela inicial do XBMC.

Adicionar Origem, depois, clique em Procurar e escolha a pasta principal dos seriados. Pressione o botão Especificar Conteúdo e, agora, selecione Programas de TV em Este Diretório Contém. Clique no item TheTVDB.com. Marque a opção Executar Exame Automatizado e clique em Opções. Em Language, use as setas para selecionar PT. Com isso, serão baixadas as informações, preferencialmente em português.

CONTROLE NO TECLADO As principais teclas para controlar o XBMC: X – Para o vídeo Esc – Volta à tela inicial (sem parar o vídeo) Tab – Retorna ao vídeo I – Mostra informações sobre o vídeo em execução Z – Dá zoom no filme

6 EXECUÇÃO DE VÍDEOS

Para tocar vídeos, passe ao modo de coleção. Para isso, clique em Coleção Modo. No lado direito da tela, clique em Filmes ou Programas de TV para listar os itens que foram localizados. Use as setas e a tecla Enter para navegar e escolher cada vídeo. Se o vídeo não foi localizado nas fontes online, você ainda pode tocá-lo manualmente, clicando em Coleção Modo para desligar o modo de coleção e navegando nas pastas cadastradas. Enquanto o vídeo rola, basta usar o mouse para acessar os controles de pausa e de som.

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8 SAÍDA Para sair do XBMC, volte à tela inicial do programa usando a tecla Esc. Clique no último botão no canto inferior direito da tela. Depois, escolha Desligar para voltar ao Windows. Vale lembrar que o XBMC é um programa lotado de recursos, com muitas opções de configuração. Assim, se você gostou do software, vale a pena ler o manual feito pela comunidade de usuários no site em http://xbmc.org.

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ferramentas I serviços de hospedagem

MOSTRE SEU TRABALHO N

Há outros espaços além do YouTube para você exibir suas produções POR MARIA ISABEL MOREIRA

ão é fácil encontrar números globais do mercado de vídeo online, mas os dados dos Estados Unidos e de alguns países europeus não deixam dúvidas de que vídeo é, de longe, o conteúdo que mais tem atraído o internauta na web. Segundo dados da ComScore, os americanos viram nada menos do que 14,5 bilhões de vídeos em março, 11% a mais que no mês de fevereiro.

Nada menos do que 77,8% da audiência da internet de lá assistiu a vídeos pela web. Os sites do Google lideram o ranking com 41% de participação no mercado americano — e o YouTube responde 99% das visualizações do domínio. No resto do mundo, os números não devem ser diferentes. Confira a seguir alguns sites nos quais você pode ver vídeos e compartilhar suas próprias produções.

JÁ VIU NO YOUTUBE? O YouTube dispensa apresentações. Você pode nunca ter produzido e postado um vídeo no serviço do Google, mas dificilmente não terá parado diante do micro para ver um vídeo engraçado, um clipe de um programa de TV, uma cena do cotidiano, uma apresentação musical. Mesmo não sendo pioneiro nessa área, o YouTube conseguiu reunir como nenhum outro serviço uma comunidade invejável e uma coleção de vídeos sem comparações. Algo virou notícia? Procure no YouTube e você encontrará um vídeo sobre o assunto ou que faça referência a ele. E a comunidade participa ativamente com comentários e avaliações dos vídeos e das observações postadas pelos demais membros, o que ajuda a regular um pouco as participações. Em termos de customização, o YouTube também ganha muitos pontos. A página inicial do serviço, por

exemplo, pode ser totalmente personalizada. Também é possível definir as configurações de reprodução de vídeo e alterar as cores e o layout dos canais. Quer acompanhar a produção de alguém? É só se inscrever em seu canal para ser informado de novidades. Gostou de um vídeo? Coloque-o numa lista de reprodução para ver depois ou salve-o como favorito. Na postagem de vídeos, o serviço não faz menos. Os trabalhos podem ter até 1 GB, 10 minutos de duração e estar em quatro formatos (WMV, AVI, MOV e MPG). Feito o upload, os usuários podem acrescentar anotações e legendas e definir uma série de detalhes sobre o que outros usuários poderão fazer com o vídeo, como comentar, incorporar em páginas web, votar etc. E as novidades não param de surgir no YouTube. Uma das últimas são os vídeos em alta definição.

www.youtube.com AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,5

CUSTO/BENEFÍCIO

VIDEOS PROFISSIONAIS NO DAILYMOTION Contemporâneo do YouTube, o serviço francês de hospedagem de vídeo Dailymotion chama a atenção pelos conteúdos bem elaborados e também não faz feio na quantidade de vídeos — segundo a empresa, aproximadamente 15 mil novos vídeos são postados no serviço todos os dias. Os vídeos em alta definição podem ser exibidos em tela cheia sem muita perda de definição. As produções podem ter até 20 minutos e 150 MB e estar nos formatos MP4 (H264), MOV, WMV e AVI, entre outros, com resolução de até 1 280 por 720. Quem quiser postar vídeos maiores e mais longos tem de se inscrever como MotionMaker, assinalar os vídeos como Creative Content e submetê-los à aprovação do serviço. Outro programa é o Official Content, dedicado à divulgação profissional, categoria em que entram notícias, comerciais e curtas. O upload de vídeos pode ser feito por e-mail ou MMS para o endereço que os inscritos recebem. Outra novidade é a possibilidade de criação de videowalls com diversos vídeos para a postagem em sites e blogs. www.dailymotion.com/br AVALIAÇÃO TÉCNICA

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ferramentas I serviços de hospedagem

MOSTRE SEU TRABALHO N

Há outros espaços além do YouTube para você exibir suas produções POR MARIA ISABEL MOREIRA

ão é fácil encontrar números globais do mercado de vídeo online, mas os dados dos Estados Unidos e de alguns países europeus não deixam dúvidas de que vídeo é, de longe, o conteúdo que mais tem atraído o internauta na web. Segundo dados da ComScore, os americanos viram nada menos do que 14,5 bilhões de vídeos em março, 11% a mais que no mês de fevereiro.

Nada menos do que 77,8% da audiência da internet de lá assistiu a vídeos pela web. Os sites do Google lideram o ranking com 41% de participação no mercado americano — e o YouTube responde 99% das visualizações do domínio. No resto do mundo, os números não devem ser diferentes. Confira a seguir alguns sites nos quais você pode ver vídeos e compartilhar suas próprias produções.

JÁ VIU NO YOUTUBE? O YouTube dispensa apresentações. Você pode nunca ter produzido e postado um vídeo no serviço do Google, mas dificilmente não terá parado diante do micro para ver um vídeo engraçado, um clipe de um programa de TV, uma cena do cotidiano, uma apresentação musical. Mesmo não sendo pioneiro nessa área, o YouTube conseguiu reunir como nenhum outro serviço uma comunidade invejável e uma coleção de vídeos sem comparações. Algo virou notícia? Procure no YouTube e você encontrará um vídeo sobre o assunto ou que faça referência a ele. E a comunidade participa ativamente com comentários e avaliações dos vídeos e das observações postadas pelos demais membros, o que ajuda a regular um pouco as participações. Em termos de customização, o YouTube também ganha muitos pontos. A página inicial do serviço, por

exemplo, pode ser totalmente personalizada. Também é possível definir as configurações de reprodução de vídeo e alterar as cores e o layout dos canais. Quer acompanhar a produção de alguém? É só se inscrever em seu canal para ser informado de novidades. Gostou de um vídeo? Coloque-o numa lista de reprodução para ver depois ou salve-o como favorito. Na postagem de vídeos, o serviço não faz menos. Os trabalhos podem ter até 1 GB, 10 minutos de duração e estar em quatro formatos (WMV, AVI, MOV e MPG). Feito o upload, os usuários podem acrescentar anotações e legendas e definir uma série de detalhes sobre o que outros usuários poderão fazer com o vídeo, como comentar, incorporar em páginas web, votar etc. E as novidades não param de surgir no YouTube. Uma das últimas são os vídeos em alta definição.

www.youtube.com AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

VIDEOS PROFISSIONAIS NO DAILYMOTION Contemporâneo do YouTube, o serviço francês de hospedagem de vídeo Dailymotion chama a atenção pelos conteúdos bem elaborados e também não faz feio na quantidade de vídeos — segundo a empresa, aproximadamente 15 mil novos vídeos são postados no serviço todos os dias. Os vídeos em alta definição podem ser exibidos em tela cheia sem muita perda de definição. As produções podem ter até 20 minutos e 150 MB e estar nos formatos MP4 (H264), MOV, WMV e AVI, entre outros, com resolução de até 1 280 por 720. Quem quiser postar vídeos maiores e mais longos tem de se inscrever como MotionMaker, assinalar os vídeos como Creative Content e submetê-los à aprovação do serviço. Outro programa é o Official Content, dedicado à divulgação profissional, categoria em que entram notícias, comerciais e curtas. O upload de vídeos pode ser feito por e-mail ou MMS para o endereço que os inscritos recebem. Outra novidade é a possibilidade de criação de videowalls com diversos vídeos para a postagem em sites e blogs. www.dailymotion.com/br AVALIAÇÃO TÉCNICA

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GANHE COM A AUDIÊNCIA NO METACAFE Faça uma busca qualquer no YouTube. Digite, por exemplo, as palavras “Joaquim Barbosa Gilmar Mendes” no campo de pesquisa para ver a discussão entre os ministros do Supremo Tribunal Federal no fim de abril. Na última vez que fizemos isso, a lista de resultados somava cinco páginas. O risco de que algo semelhante aconteça no Metacafe é baixíssimo. O segredo está no apurado sistema de avaliação realizado pela comunidade, que, entre outros benefícios, elimina vídeos duplicados, ajuda na classificação das produções e torna os links relacionados mais eficientes que os da maioria dos serviços do gênero. Mas para ter esses benefícios é preciso baixar a aplicação Metacafe Pro — o site do Metacafe traz mais links, incluindo alguns vídeos oferecidos inicialmente no YouTube, MySpace e companhia que seus usuários podem enviar para o serviço. Instalar o Metacafe Pro também garante pesquisas avançadas e o download de vídeos. Diferentemente do YouTube, que traz muito material de TV, uma parcela grande dos vídeos disponíveis no Metacafe é produzido pelos próprios filiados. A explicação para isso é que o Metacafe paga por vídeos originais bem cotados pela comunidade e que ultrapassem 20 mil visualizações — quando atinge esse limite, o usuário ganha 100 dólares, depois 2 dólares a cada mil novas visitas. O serviço aceita vídeos de até 100 MB, sem limite de duração, em uma ampla variedade de formatos.

SEM GRACINHAS NO YAHOO! VÍDEO Sabe aqueles vídeos cômicos, fofinhos ou curiosos que você gosta de descobrir para mostrar para os amigos? São menores as chances de que faça sucesso com a turma se limitar sua pesquisa ao Yahoo! Video. Quer um exemplo? Basta digitar “Silvio Santos Maisa” no YouTube para ter uma extensa lista de resultados com as tiradas da apresentadora mirim em suas conversas com o dono do SBT. No Yahoo! Video, a mesma pesquisa retorna uma página com a informação de que não foi encontrado nenhum vídeo sobre o tema. O serviço do Yahoo é assim. Elegante, mas distante do tipo de produção que agrada ao gosto da maioria dos internautas. Ao mesmo tempo, sem os atrativos dos sites de hospedagem e compartilhamento mais profissionais. Você não pode sequer definir o que os internautas podem ou não fazer com seus vídeos ou mantê-lo como privado, se preferir. O Yahoo! Video limita o upload a arquivos de até 150 MB, mas aceita vários formatos. br.video.yahoo.com AVALIAÇÃO TÉCNICA

www.metacafe.com AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

CUSTO/BENEFÍCIO

VISUAL LIMPO E PROFISSIONAL COM O VIMEO O visual não lembra nada as páginas poluídas dos serviços de hospedagem e compartilhamento de vídeo mais populares, como YouTube e Dailymotion. O Vimeo tem design limpíssimo, o que parece valorizar os trabalhos postados, muitos deles produzidos por videomakers interessados em mostrar o trabalho para outros entusiastas do trabalho por trás das câmeras. Em outras palavras, é mais fácil encontrar vídeos originais no Vimeo do que em outros sites do gênero. Outro destaque do serviço é o espaço para vídeos de alta definição. Quem se inscreve no Vimeo pode postar um vídeo HD por semana e um total de 500 MB no mesmo período. Quem precisa mais pode optar pelo plano Plus, que custa 59,95 dólares por ano. A opção paga oferece outras vantagens, www.vimeo.com AVALIAÇÃO TÉCNICA

como a possibilidade de embutir vídeos HD a qualquer site e a criação de grupos, canais e álbuns ilimitados (a opção gratuita permite a criação de apenas um grupo, um canal e três álbuns). A facilidade de upload é outro destaque do Vimeo. Enquanto o vídeo está sendo carregado, você pode percorrer o menu lateral para definir as configurações básicas do vídeo, como descrição e tags, estabelecer as regras de privacidade, dar crédito a colaboradores, adicioná-lo a grupos, canais e álbuns e inserir fotos do Flickr relacionadas ao conteúdo postado. Mas não há nenhuma ferramenta para editar e alterar os vídeos enviados. Como boa parte do conteúdo é produzida pelos inscritos, no processo de upload é possível definir se o arquivo poderá ou não ser baixado.

BREAK OFERECE BOAS GARGALHADAS A maioria esmagadora da audiência de vídeos online está em busca de boas risadas. E é exatamente isso que o Break oferece com fartura — escorregões, brincadeiras, bobagens, frases inusitadas ou fora de hora, situações cômicas. Mesmo vídeos produzidos costumam ter essa vocação humorística. É possível perceber a tendência do Break ao olhar a lista de canais. Há categorias como insane military explosions, crazy pet tricks, epic fails, pranks e cute girls — sim, o Break é um serviço endereçado ao público masculino. O serviço tem outros diferenciais. Além

de compartilhar vídeos, os usuários registrados podem postar fotos e games. Nas postagens, você pode definir se o conteúdo será público ou privado. Também pode decidir se vai permitir que ele receba comentários e possa ser integrado a outros sites. Os arquivos podem ter 500 MB e estar em uma ampla variedade de formatos. Cada usuário conta com um total de 5 TB de espaço para suas produções. O serviço paga por conteúdo original, mas não deixa claro quanto dinheiro você pode ganhar e como vai obter esses ganhos.

www.break.com

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GANHE COM A AUDIÊNCIA NO METACAFE Faça uma busca qualquer no YouTube. Digite, por exemplo, as palavras “Joaquim Barbosa Gilmar Mendes” no campo de pesquisa para ver a discussão entre os ministros do Supremo Tribunal Federal no fim de abril. Na última vez que fizemos isso, a lista de resultados somava cinco páginas. O risco de que algo semelhante aconteça no Metacafe é baixíssimo. O segredo está no apurado sistema de avaliação realizado pela comunidade, que, entre outros benefícios, elimina vídeos duplicados, ajuda na classificação das produções e torna os links relacionados mais eficientes que os da maioria dos serviços do gênero. Mas para ter esses benefícios é preciso baixar a aplicação Metacafe Pro — o site do Metacafe traz mais links, incluindo alguns vídeos oferecidos inicialmente no YouTube, MySpace e companhia que seus usuários podem enviar para o serviço. Instalar o Metacafe Pro também garante pesquisas avançadas e o download de vídeos. Diferentemente do YouTube, que traz muito material de TV, uma parcela grande dos vídeos disponíveis no Metacafe é produzido pelos próprios filiados. A explicação para isso é que o Metacafe paga por vídeos originais bem cotados pela comunidade e que ultrapassem 20 mil visualizações — quando atinge esse limite, o usuário ganha 100 dólares, depois 2 dólares a cada mil novas visitas. O serviço aceita vídeos de até 100 MB, sem limite de duração, em uma ampla variedade de formatos.

SEM GRACINHAS NO YAHOO! VÍDEO Sabe aqueles vídeos cômicos, fofinhos ou curiosos que você gosta de descobrir para mostrar para os amigos? São menores as chances de que faça sucesso com a turma se limitar sua pesquisa ao Yahoo! Video. Quer um exemplo? Basta digitar “Silvio Santos Maisa” no YouTube para ter uma extensa lista de resultados com as tiradas da apresentadora mirim em suas conversas com o dono do SBT. No Yahoo! Video, a mesma pesquisa retorna uma página com a informação de que não foi encontrado nenhum vídeo sobre o tema. O serviço do Yahoo é assim. Elegante, mas distante do tipo de produção que agrada ao gosto da maioria dos internautas. Ao mesmo tempo, sem os atrativos dos sites de hospedagem e compartilhamento mais profissionais. Você não pode sequer definir o que os internautas podem ou não fazer com seus vídeos ou mantê-lo como privado, se preferir. O Yahoo! Video limita o upload a arquivos de até 150 MB, mas aceita vários formatos. br.video.yahoo.com AVALIAÇÃO TÉCNICA

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VISUAL LIMPO E PROFISSIONAL COM O VIMEO O visual não lembra nada as páginas poluídas dos serviços de hospedagem e compartilhamento de vídeo mais populares, como YouTube e Dailymotion. O Vimeo tem design limpíssimo, o que parece valorizar os trabalhos postados, muitos deles produzidos por videomakers interessados em mostrar o trabalho para outros entusiastas do trabalho por trás das câmeras. Em outras palavras, é mais fácil encontrar vídeos originais no Vimeo do que em outros sites do gênero. Outro destaque do serviço é o espaço para vídeos de alta definição. Quem se inscreve no Vimeo pode postar um vídeo HD por semana e um total de 500 MB no mesmo período. Quem precisa mais pode optar pelo plano Plus, que custa 59,95 dólares por ano. A opção paga oferece outras vantagens, www.vimeo.com AVALIAÇÃO TÉCNICA

como a possibilidade de embutir vídeos HD a qualquer site e a criação de grupos, canais e álbuns ilimitados (a opção gratuita permite a criação de apenas um grupo, um canal e três álbuns). A facilidade de upload é outro destaque do Vimeo. Enquanto o vídeo está sendo carregado, você pode percorrer o menu lateral para definir as configurações básicas do vídeo, como descrição e tags, estabelecer as regras de privacidade, dar crédito a colaboradores, adicioná-lo a grupos, canais e álbuns e inserir fotos do Flickr relacionadas ao conteúdo postado. Mas não há nenhuma ferramenta para editar e alterar os vídeos enviados. Como boa parte do conteúdo é produzida pelos inscritos, no processo de upload é possível definir se o arquivo poderá ou não ser baixado.

BREAK OFERECE BOAS GARGALHADAS A maioria esmagadora da audiência de vídeos online está em busca de boas risadas. E é exatamente isso que o Break oferece com fartura — escorregões, brincadeiras, bobagens, frases inusitadas ou fora de hora, situações cômicas. Mesmo vídeos produzidos costumam ter essa vocação humorística. É possível perceber a tendência do Break ao olhar a lista de canais. Há categorias como insane military explosions, crazy pet tricks, epic fails, pranks e cute girls — sim, o Break é um serviço endereçado ao público masculino. O serviço tem outros diferenciais. Além

de compartilhar vídeos, os usuários registrados podem postar fotos e games. Nas postagens, você pode definir se o conteúdo será público ou privado. Também pode decidir se vai permitir que ele receba comentários e possa ser integrado a outros sites. Os arquivos podem ter 500 MB e estar em uma ampla variedade de formatos. Cada usuário conta com um total de 5 TB de espaço para suas produções. O serviço paga por conteúdo original, mas não deixa claro quanto dinheiro você pode ganhar e como vai obter esses ganhos.

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ferramentas I pesquisas

BUSCA NO GOOGLE? MELHOR NÃO Com a ferramenta de busca certa fica mais fácil encontrar o vídeo que tanto procura POR MARIA ISABEL MOREIRA

O

Google é a ferramenta de pesquisas número um, mas quando você tem em mente a localização de um vídeo, o serviço é uma decepção total. Nessas situações, é melhor deixá-lo de lado e partir para mecanismos especializados de pesquisa na web, capazes de

vasculhar com critério diferentes sites de hospedagem. Praticamente todos os serviços da categoria permitem que você compartilhe e veja os filmes encontrados sem ter de visitar o endereço original. Confira como cinco buscadores de vídeo podem ser úteis no seu dia a dia.

PREVIEWS NOS O TRUVEO FAZ O SERVIÇO COMPLETO RESULTADOS DO BLINKX De todas os serviços avaliados, o Truveo foi o que se saiu melhor. De um total de 66 resultados, 28 eram relevantes — e 26 estavam nas três primeiras páginas. O serviço pegou até pequenas variações das palavras pesquisadas. Para cada resultado da pesquisa, além da miniatura, o serviço mostra o nome do serviço no qual o clipe está hospedado, categoria, tags, duração, número de visitas e tempo da postagem. As pesquisas podem ainda ser categorizadas por critérios como mais vistos esta semana, mais vistos este mês, mais vistos de todos os tempos e mais recentes. Assim não é muito difícil chegar ao vídeo certo. É possível assistir aos vídeos sem sair da página do Truveo. Dá também para compartilhar, mandar por e-mail e salvar em favoritos.

A peculiaridade do Blinkx está em apresentar pequenos trechos dos vídeos encontrados para facilitar a escolha. Mas seria interessante se houvesse um meio mais prático de parar essa execução do que ter de usar os controles do player. Se preferir, você mesmo faz sua lista de reprodução, arrastando clipes para a área My Video Playlist ou, então, cria uma vídeo wall com os resultados. As pesquisas do Blinkx podem ser classificadas por relevância ou data e as miniaturas não são estáticas. Mas as informações sobre os clipes resumem-se a título, descrição e data fornecidos pelo autor na postagem. Nos testes, o serviço encontrou 14 vídeos, cinco deles relevantes. www.blinkx.com

www.truveo.com AVALIAÇÃO TÉCNICA

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PESQUISAS SALVAS NO CLIPBLAST! O ClipBlast! promete muito mais do que cumpre. A lista de provedores e a oferta de recursos que esse serviço apresenta são bastante amplas. No entanto, ele deixou de fora da pesquisa vídeos sabidamente postados em serviços importantes, como o Daylimotion e o próprio YouTube. Dos seis vídeos que foram encontrados um não tinha nada a ver com o que procurávamos. As informações sobre os vídeos também são escassas. Mas você pode salvar itens para uma lista de favoritos e compartilhá-los. Pode também salvar o resultado da pesquisa. O serviço oferece pesquisa avançada e um widget para localização de vídeos sem a necessidade do browser. Para executar os vídeos, o ClipBlast! abre uma janela de player na tela, por meio da qual também é possível salvar e compartilhar os filmes. http://clipblast.com AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,1

CUSTO/BENEFÍCIO

SEM ALARME FALSO NO SEARCHFORVIDEO

NAVEGUE NAS BUSCAS COM O VIDEOSURF

O searchforvideo não vai fundo como alguns de seus competidores, mas nos testes não encontrou nenhum resultado que não estivesse intimamente relacionado com nossa busca — foram apenas cinco resultados, alguns repetidos porque foram postados pelo autor em vários serviços. Em listas de resultados mais extensas é possível filtrar por data e relevância. Para apresentar o vídeo, o serviço traz uma imagem (nem sempre é a miniatura do vídeo e sim a imagem do perfil do autor) e a mesma descrição original postada no site de hospedagem. Há também a indicação do site onde o vídeo foi postado e a data. O searchforvideo não executa o vídeo — ele remete o internauta para o local de origem —, mas permite votos e o envio do link por e-mail.

O VideoSurf apresenta alguns recursos diferenciados, como a possibilidade de visualizar diversos frames dos clipes encontrados e a filtragem da lista por tipo de conteúdo, categoria e fonte. Mas o trabalho de pesquisa que fez não foi animador. Encontrou apenas dez vídeos, dos quais somente dois interessavam. Além de apresentar a descrição dos clipes, o serviço informa também onde o conteúdo está hospedado, número de visualizações, duração e tempo decorrido desde a postagem. Se você pedir para que o vídeo seja executado, o serviço abre uma janela para reprodução na tela. Além de acompanhar o trabalho, você pode compartilhá-lo — o VideoSurf integra-se ao Digg, MySpace, Facebook, StumbleUpon, reddit e del.icio.us.

www.searchforvideo.com

www.videosurf.com

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,0

CUSTO/BENEFÍCIO

AVALIAÇÃO TÉCNICA

6,9

CUSTO/BENEFÍCIO

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ferramentas I conversores

TROCA DE FORMATO

O vídeo não está no formato que você queria? Peça ajuda para o conversor POR ANDRÉ CARDOZO E MARIA ISABEL MOREIRA

DOWNLOAD, UPLOAD E CONVERSÃO

PARA TODOS OS TRABALHOS Simples, direto e eficiente. Esses três adjetivos descrevem bem o WinAVI Video Converter, da ZJMedia. Com interface que não impõe dificuldade, os usuários podem explorar todo o seu potencial não apenas para converter vídeos entre diferentes formatos como também para gerar DVDs que possam ser executados em qualquer player. Além de codificar vídeos em MPEG-2 para a gravação em DVDs e SVCDs, o WinAVI Converter também é compatível com DivX, XviD, RealMedia, WMV e ASF. Prático, o programa inclui um módulo para a conversão de lotes de arquivos. SHAREWARE (29,95 DÓLARES)

4,3 MB

A StageGold.com tem um serviço de hospedagem gratuito de vídeo, e o CinemaForge 3.1 se encarrega da tarefa de enviar vídeos para lá. Mas ele não faz apenas isso. O programa também pode fazer download de vídeos e conversão entre formatos. E trabalha nas conversões de forma mais eficiente que outros programas. Além de suportar formatos populares, como SWF, FLV, AVI, RM, ASF, MOV e WMV, ele possibilita o acréscimo de uma nova trilha de áudio ao vídeo e alterações em algumas configurações, como taxa de quadros e de bit, tamanho do frame e qualidade. As definições do áudio também podem ser modificadas. O software oferece ainda um player de FLV e MP4. GRATUITO

9,7 MB

EM INGLÊS

www.info.abril.com.br/download/5683.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,7

CUSTO/BENEFÍCIO

EM INGLÊS

www.info.abril.com.br/download/4277.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,2

CUSTO/BENEFÍCIO

7,7

CONVERSÃO SEM INSTALAÇÃO

CONVERSÃO SEM COMPLICAÇÕES Não repare na interface. O AimOne Video Converter está longe de ser um programa atraente, mas quando o assunto é eficiência e facilidade de uso a aplicação da AimOneSoft ganha pontos. Para começar, você executa todo o trabalho sem ter de abrir um único menu. Basta adicionar o arquivo ou os arquivos e selecionar o formato final. O programa faz conversão em lote para facilitar seu trabalho. Se quiser é possível ainda mudar algumas configurações de saída. Esses ajustes variam de acordo com o formato selecionado. Se você está convertendo para MPEG, por exemplo, pode mudar o tamanho do vídeo, a taxa de quadros e de bit e os canais, além do padrão da conversão. Os formatos de entrada suportados são AVI, ASF, WMV, MPEG, RealMedia, QuickTime e DivX. Como saída, o programa é compatível com AVI, MPEG, WMV, DVD e RealMedia. A versão, no entanto, é um pouco antiga e não roda no Windows Vista. SHAREWARE (29,95 DÓLARES)

4,3 MB

EM INGLÊS

www.info.abril.com.br/download/5682.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA

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7,8

CUSTO/BENEFÍCIO

7,5

COM A AJUDA DO MEDIA-CONVERT

Falou em conversão online pensou no Zamzar, não importa se o que você tem em mãos é um documento, uma planilha, uma foto, uma música, um arquivo de CAD... ou um vídeo. Arquivos de até 100 MB podem ser convertidos gratuitamente e sem a necessidade de registro. Quem precisa mais do que isso tem de optar por um dos planos pagos – Basic (7 dólares/mês), Pro (16 dólares/mês) ou Business (40 dólares/mês). O serviço permite a conversão de cinco arquivos simultaneamente. Os arquivos para conversão podem estar tanto no seu computador como na web. Os formatos de entrada aceitos são AVI, WMV, VOB, RMVB, RM, MPG, MP4, MOV, M4V, FLV, AVI, 3GP, 3G2. Esses e alguns outros formatos são usados na saída. Para usar o serviço, você precisa clicar na aba Convert Files, escolher o arquivo, selecionar o formato de saída, digitar seu e-mail e clicar em Convert. Mas não dá para ter pressa, já que os usuários do serviço gratuito não têm prioridade.

O Media-Convert é mestre em conversão, como o nome indica. Ele traduz arquivos entre formatos, sendo compatível com 164 opções, que vão desde documentos e planilhas até músicas e vídeos. Dá para gerar filmes para o celular (com opções de redimensionamento e redução de frames por segundo), assim como ringtones. Além de permitir a conversão a partir de um item enviado pelo usuário, também é possível indicar uma URL para que seja baixado um arquivo já hospedado na web para ser convertido. O serviço funciona também como um capturador de telas de sites. Basta digitar a URL e o Media-Convert captura telas e fornece as imagens para download. Um ponto fraco do serviço é o excesso de anúncios, que congestionam a home page. Por causa disso, deve-se prestar atenção para não clicar em um banner sem querer.

www.info.abril.com.br/web20/311.shtml

www.info.abril.com.br/web20/181.shtml

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,5

CUSTO/BENEFÍCIO

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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ferramentas I conversores

TROCA DE FORMATO

O vídeo não está no formato que você queria? Peça ajuda para o conversor POR ANDRÉ CARDOZO E MARIA ISABEL MOREIRA

DOWNLOAD, UPLOAD E CONVERSÃO

PARA TODOS OS TRABALHOS Simples, direto e eficiente. Esses três adjetivos descrevem bem o WinAVI Video Converter, da ZJMedia. Com interface que não impõe dificuldade, os usuários podem explorar todo o seu potencial não apenas para converter vídeos entre diferentes formatos como também para gerar DVDs que possam ser executados em qualquer player. Além de codificar vídeos em MPEG-2 para a gravação em DVDs e SVCDs, o WinAVI Converter também é compatível com DivX, XviD, RealMedia, WMV e ASF. Prático, o programa inclui um módulo para a conversão de lotes de arquivos. SHAREWARE (29,95 DÓLARES)

4,3 MB

A StageGold.com tem um serviço de hospedagem gratuito de vídeo, e o CinemaForge 3.1 se encarrega da tarefa de enviar vídeos para lá. Mas ele não faz apenas isso. O programa também pode fazer download de vídeos e conversão entre formatos. E trabalha nas conversões de forma mais eficiente que outros programas. Além de suportar formatos populares, como SWF, FLV, AVI, RM, ASF, MOV e WMV, ele possibilita o acréscimo de uma nova trilha de áudio ao vídeo e alterações em algumas configurações, como taxa de quadros e de bit, tamanho do frame e qualidade. As definições do áudio também podem ser modificadas. O software oferece ainda um player de FLV e MP4. GRATUITO

9,7 MB

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CUSTO/BENEFÍCIO

EM INGLÊS

www.info.abril.com.br/download/4277.shtml AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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CONVERSÃO SEM INSTALAÇÃO

CONVERSÃO SEM COMPLICAÇÕES Não repare na interface. O AimOne Video Converter está longe de ser um programa atraente, mas quando o assunto é eficiência e facilidade de uso a aplicação da AimOneSoft ganha pontos. Para começar, você executa todo o trabalho sem ter de abrir um único menu. Basta adicionar o arquivo ou os arquivos e selecionar o formato final. O programa faz conversão em lote para facilitar seu trabalho. Se quiser é possível ainda mudar algumas configurações de saída. Esses ajustes variam de acordo com o formato selecionado. Se você está convertendo para MPEG, por exemplo, pode mudar o tamanho do vídeo, a taxa de quadros e de bit e os canais, além do padrão da conversão. Os formatos de entrada suportados são AVI, ASF, WMV, MPEG, RealMedia, QuickTime e DivX. Como saída, o programa é compatível com AVI, MPEG, WMV, DVD e RealMedia. A versão, no entanto, é um pouco antiga e não roda no Windows Vista. SHAREWARE (29,95 DÓLARES)

4,3 MB

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CUSTO/BENEFÍCIO

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COM A AJUDA DO MEDIA-CONVERT

Falou em conversão online pensou no Zamzar, não importa se o que você tem em mãos é um documento, uma planilha, uma foto, uma música, um arquivo de CAD... ou um vídeo. Arquivos de até 100 MB podem ser convertidos gratuitamente e sem a necessidade de registro. Quem precisa mais do que isso tem de optar por um dos planos pagos – Basic (7 dólares/mês), Pro (16 dólares/mês) ou Business (40 dólares/mês). O serviço permite a conversão de cinco arquivos simultaneamente. Os arquivos para conversão podem estar tanto no seu computador como na web. Os formatos de entrada aceitos são AVI, WMV, VOB, RMVB, RM, MPG, MP4, MOV, M4V, FLV, AVI, 3GP, 3G2. Esses e alguns outros formatos são usados na saída. Para usar o serviço, você precisa clicar na aba Convert Files, escolher o arquivo, selecionar o formato de saída, digitar seu e-mail e clicar em Convert. Mas não dá para ter pressa, já que os usuários do serviço gratuito não têm prioridade.

O Media-Convert é mestre em conversão, como o nome indica. Ele traduz arquivos entre formatos, sendo compatível com 164 opções, que vão desde documentos e planilhas até músicas e vídeos. Dá para gerar filmes para o celular (com opções de redimensionamento e redução de frames por segundo), assim como ringtones. Além de permitir a conversão a partir de um item enviado pelo usuário, também é possível indicar uma URL para que seja baixado um arquivo já hospedado na web para ser convertido. O serviço funciona também como um capturador de telas de sites. Basta digitar a URL e o Media-Convert captura telas e fornece as imagens para download. Um ponto fraco do serviço é o excesso de anúncios, que congestionam a home page. Por causa disso, deve-se prestar atenção para não clicar em um banner sem querer.

www.info.abril.com.br/web20/311.shtml

www.info.abril.com.br/web20/181.shtml

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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negócios I SaaS

TV NA WEB DÁ SAMBA O Liquid Platform, da brasileira Samba Tech, põe a TV para funcionar na nuvem POR MAX ALBERTO GONZALES

A

cada três semanas, as 2 640 lojas da rede O Boticário mudam suas vitrines, assim como a campanha publicitária na TV e o site da empresa na web. No início de cada ciclo, como a empresa chama esse período, entra no ar um novo programa da TV Boticário. Nesses dias, os funcionários e franqueados da rede de perfumarias causam um pico de acessos na extranet da empresa — justamente para saber das novidades. De 2 mil, os acessos diários passam a 7 mil. Diante de um crescimento de demanda tão grande, não é fácil garantir que o vídeo continue fluindo sem

engasgos. A tarefa fica a cargo do Liquid Platform, gerenciador de conteúdo especializado em vídeo da empresa mineira Samba Tech. Antes de usar o Liquid Platform, a TV Boticário distribuía seus programas pelo serviço de transmissão via satélite da Embratel. Era preciso reunir grupos de pessoas em horários fixos para vê-los. “O usuário ficava restrito a determinados locais e horários. Agora democratizamos o acesso”, diz Renato Vertemati, 33 anos, coordenador de serviços de marketing das lojas O Boticário e responsável pela TV.

Os torcedores do Clube Atlético Mineiro também acompanham seu time pela internet graças à TV Galo. “Os vídeos estavam no YouTube, com poucos recursos e pouca flexibilidade, sem contar que não podíamos transmitir ao vivo”, diz Emmerson Maurilio, gerente de multimídia do clube e responsável pelo projeto da TV Galo, que entrou no ar em março com vídeos em Flash. Hoje, a emissora online tem 21 mil acessos diários. “Temos três programas novos por dia e mostramos ao vivo os bastidores dos jogos do Galo, até a bola rolar”, diz Maurilio. Quando a partida começa, a transmissão acaba, pois os direitos de exibição ao vivo pertencem à TV Globo.

DOS JOGOS À TV A Samba Tech começou representando jogos britânicos para celulares, mas percebeu que a consolidação das operadoras ia diminuir seu mercado. “Seríamos esmagados se ficássemos só nisso”, diz Gustavo da Cruz Caetano, 27 anos,

sócio-fundador da empresa. Caetano e seus sócios resolveram desenvolver um sistema de gerenciamento de conteúdo para vídeo. O software converte os arquivos para o formato a ser usado na web e entrega os vídeos aos internautas diretamente de seus servidores. Tudo funciona na nuvem de servidores e data centers, no modelo de negócios SaaS (software como serviço). Para o Boticário, o Atlético Mineiro, seu rival Cruzeiro e a rede de TV SBT, o sistema possibilitou a criação de emissoras online com programação própria. A contratação do serviço permitiu dispensar o investimento em infraestrutura — servidores de armazenamento, de codificação e de entrega, além dos encarregados de gerenciar os direitos autorais. “Sabíamos que uma solução própria ia ser inviável, começando em 500 mil reais”, diz Vertemati, da TV Boticário. O Liquid Platform cuida da publicação dos arquivos nos sites dos clientes, em redes sociais e no YouTube. A TV Galo, por exemplo, continua oferecendo sua programação também no site de compartilhamento de vídeo do Google.

MONTE SUA EMISSORA

O Boticário: a cada 21 dias, a TV Boticário ajuda a mudar as vitrines das lojas

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© FOTO DIVULGAÇÃO

O Liquid Platform possibilita organizar os vídeos por nome de arquivo, título, palavras-chave, categorias e temas. A tela de cadastramento ( acima, à esquerda) facilita a pesquisa e a publicação dos vídeos, determinando as datas para entrar no ar e o dia final de exibição de cada um. O sistema principal

de gestão (acima, à direita) permite administrar os projetos e as equipes que os produzem. Ele exibe gráficos com o fluxo de trabalho e o agendamento programado. Outros botões da interface abrem ferramentas para gerar relatórios de audiência e para inserir publicidade.

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negócios I SaaS

TV NA WEB DÁ SAMBA O Liquid Platform, da brasileira Samba Tech, põe a TV para funcionar na nuvem POR MAX ALBERTO GONZALES

A

cada três semanas, as 2 640 lojas da rede O Boticário mudam suas vitrines, assim como a campanha publicitária na TV e o site da empresa na web. No início de cada ciclo, como a empresa chama esse período, entra no ar um novo programa da TV Boticário. Nesses dias, os funcionários e franqueados da rede de perfumarias causam um pico de acessos na extranet da empresa — justamente para saber das novidades. De 2 mil, os acessos diários passam a 7 mil. Diante de um crescimento de demanda tão grande, não é fácil garantir que o vídeo continue fluindo sem

engasgos. A tarefa fica a cargo do Liquid Platform, gerenciador de conteúdo especializado em vídeo da empresa mineira Samba Tech. Antes de usar o Liquid Platform, a TV Boticário distribuía seus programas pelo serviço de transmissão via satélite da Embratel. Era preciso reunir grupos de pessoas em horários fixos para vê-los. “O usuário ficava restrito a determinados locais e horários. Agora democratizamos o acesso”, diz Renato Vertemati, 33 anos, coordenador de serviços de marketing das lojas O Boticário e responsável pela TV.

Os torcedores do Clube Atlético Mineiro também acompanham seu time pela internet graças à TV Galo. “Os vídeos estavam no YouTube, com poucos recursos e pouca flexibilidade, sem contar que não podíamos transmitir ao vivo”, diz Emmerson Maurilio, gerente de multimídia do clube e responsável pelo projeto da TV Galo, que entrou no ar em março com vídeos em Flash. Hoje, a emissora online tem 21 mil acessos diários. “Temos três programas novos por dia e mostramos ao vivo os bastidores dos jogos do Galo, até a bola rolar”, diz Maurilio. Quando a partida começa, a transmissão acaba, pois os direitos de exibição ao vivo pertencem à TV Globo.

DOS JOGOS À TV A Samba Tech começou representando jogos britânicos para celulares, mas percebeu que a consolidação das operadoras ia diminuir seu mercado. “Seríamos esmagados se ficássemos só nisso”, diz Gustavo da Cruz Caetano, 27 anos,

sócio-fundador da empresa. Caetano e seus sócios resolveram desenvolver um sistema de gerenciamento de conteúdo para vídeo. O software converte os arquivos para o formato a ser usado na web e entrega os vídeos aos internautas diretamente de seus servidores. Tudo funciona na nuvem de servidores e data centers, no modelo de negócios SaaS (software como serviço). Para o Boticário, o Atlético Mineiro, seu rival Cruzeiro e a rede de TV SBT, o sistema possibilitou a criação de emissoras online com programação própria. A contratação do serviço permitiu dispensar o investimento em infraestrutura — servidores de armazenamento, de codificação e de entrega, além dos encarregados de gerenciar os direitos autorais. “Sabíamos que uma solução própria ia ser inviável, começando em 500 mil reais”, diz Vertemati, da TV Boticário. O Liquid Platform cuida da publicação dos arquivos nos sites dos clientes, em redes sociais e no YouTube. A TV Galo, por exemplo, continua oferecendo sua programação também no site de compartilhamento de vídeo do Google.

MONTE SUA EMISSORA

O Boticário: a cada 21 dias, a TV Boticário ajuda a mudar as vitrines das lojas

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O Liquid Platform possibilita organizar os vídeos por nome de arquivo, título, palavras-chave, categorias e temas. A tela de cadastramento ( acima, à esquerda) facilita a pesquisa e a publicação dos vídeos, determinando as datas para entrar no ar e o dia final de exibição de cada um. O sistema principal

de gestão (acima, à direita) permite administrar os projetos e as equipes que os produzem. Ele exibe gráficos com o fluxo de trabalho e o agendamento programado. Outros botões da interface abrem ferramentas para gerar relatórios de audiência e para inserir publicidade.

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UM YOUTUBE DE ALTA DEFINIÇÃO ASTÚCIA NO SERVIDOR Quando recebe um pedido de visualização de vídeo, o Liquid Platform localiza o arquivo, determina se é preciso pagar pelos direitos autorais e identifica o player do usuário. Além disso, cuida do armazenamento, o que é útil para administrar vídeos com audiência alta nos primeiros dias de publicação. Por exemplo, os gols da rodada do futebol têm pico de acesso no fim de semana. Depois a demanda despenca. Então, o sistema transfere o arquivo para um servidor de armazenamento menos poderoso, liberando espaço para outro mais recente. Consegue-se, assim, racionalizar o uso da infraestrutura. “O custo da entrega do conteúdo diminui”, diz Caetano. Os clientes pagam uma assinatura fixa mensal e mais um valor proporcional ao número de gigabytes transmitidos. Os arquivos são hospedados em data centers localizados nos Estados Unidos. Para aumentar o retorno financeiro, o Liquid Platform também insere publicidade antes, depois e até durante o vídeo. “Outra forma é o e-commerce digital, com entrega de vídeo após o pagamento”, diz Caetano. Entre os clientes adeptos dessa modalidade estão portais eróticos que vendem vídeos por download ou transmitem ao vivo em pay-per-view. Também há emissoras de TV aberta que aderiram ao sistema da Samba Tech. No site da rede SBT, a Central de Mídia emprega o Liquid Platform para oferecer vídeos do Programa Silvio Santos, do humorístico A Praça É Nossa, da novela Revelação, dos telejornais da emissora e até de propagandas de filmes que fazem sucesso. Em dezembro, a chamada para o filme Harry Potter e O Cálice de Fogo era o segundo vídeo mais visto pelos internautas.

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A importância do YouTube é inquestionável, mas algumas de suas limitações a tornam uma solução quase que estritamente de uso pessoal. Nela, vídeos pesados e em alta resolução têm poucas chances de prosperar. Para ações corporativas, o bom mesmo é optar por serviços que distribuam os vídeos de maneira mais apropriada. A start-up americana HD Cloud jogou essa responsabilidade na nuvem ao oferecer seu produto na modalidade de software como serviço (SaaS). O modelo é voltado para grandes empresas de mídia e permite que os donos de conteúdo codifiquem e distribuam vídeos automaticamente, com resolução HD, a uma variedade de sites da web. Não há necessidade de infraestrutura de hardware por parte do cliente. O que a HD Cloud faz é distribuir a codificação pelos milhares de servidores que compõem a nuvem. Com isso, a tarefa fica muito mais rápida, além de oferecer recursos de segurança e contingenciamento. A partir do vídeo codificado, o serviço distribui o conteúdo para as principais plataformas na web. No site da HD Cloud (http://hdcloud.com) é possível baixar e experimentar a ferramenta. Segundo a empresa, a nuvem oferece uma capacidade de 900 codificações simultâneas a uma velocidade de 100 Mbps. Há diferentes opções de pacotes, incluindo velocidade de 400 Kbps para o formato Flash, 1,2 Mbps, em MPEG-2 e até 5 Mbps em h.264. O preço varia de acordo com a qualidade e rapidez exigidas. (Bruno Ferrari)

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apresentações I YouTube

DA WEB PARA O POWERPOINT Saiba como executar um vídeo do YouTube em uma apresentação POR CARLOS MACHADO

P

ouca gente sabe, mas é possível rodar videoclipes do YouTube diretamente nas apresentações do PowerPoint. Vamos supor, por exemplo, que sua empresa tenha postado um vídeo no serviço e você queira exibi-lo durante

sua exposição. Em vez de interromper a sequência de slides, abrir o browser e localizar o filme na web, simplesmente reserve um slide para ele e comande a execução sem perder tempo nem sair do PowerPoint.

HABILITE A GUIA 1

Para fazer a inserção do vídeo do YouTube no PowerPoint precisamos exibir no programa a guia Desenvolvedor, caso ela não esteja aparecendo. Para isso, clique no botão Office e depois em Opções do PowerPoint. Na tela Opções do PowerPoint, na seção Mais Usados, marque a caixa Mostrar Guia Desenvolvedor na Faixa de Opções. Dê OK para sair dessa caixa de diálogo. Dedicada a programadores, essa guia aparece na tela. Observe que ela também vai aparecer em outros programas do Office instalados na máquina, como o Word e o Excel.

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DO VÍDEO 2 ENDEREÇO Habilitada a guia Desenvolvedor, passamos ao vídeo do YouTube. O procedimento é simples. No browser, vá até a página do YouTube onde está o vídeo que você quer exibir na apresentação. Lá, copie a URL do vídeo que aparece na barra de endereços do navegador.

ACIONE O CONTROLE 3

Agora, na apresentação, selecione o slide em que vai entrar o videoclipe. Na guia Desenvolvedor, clique no botão Mais Controles – aquele que tem o desenho de duas ferramentas cruzadas. Surge a caixa Mais Controles. Selecione a opção Shockwave Flash Object, que é o formato dos vídeos armazenados no YouTube. Dê OK.

A URL 4 EmALTERE seguida, trace no slide a tela que será ocupada pelo clipe. Clique com o botão direito no objeto criado e escolha Propriedades. Na janela que surgirá, cole o endereço do YouTube na linha Movie. Precisamos fazer duas alterações nessa URL. Primeiro, elimine o trecho wathc?. Em seguida, troque o sinal de igual (=) por uma barra. Feche a janela Propriedades.

ACESSO À WEB 3

Acione F5 para executar a apresentação. Quando o slide é exibido, você precisa clicar na seta para tocar o vídeo. Obviamente, você só pode pensar nesta solução se tiver certeza de que vai executar a apresentação num sistema conectado à internet. O arquivo com o vídeo continua nos servidores do YouTube. Em sua apresentação, fica apenas o objeto Shockware Flash, que aponta para o endereço do arquivo remoto.

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