Folha Universitária: 30 de novembro de 2009

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Cultura

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FOLHA

A atriz Elisa Lucinda: “A literatura não chega à escola como arte. E é arte. Através da palavra o cara inventa milhões de histórias e a gente acredita e chora. Isso é arte pura. A poesia dá esclarecimento, respeito pelas liberdades, ela faz uma compreensão do ser humano. Porque os poetas são sonhadores e pacifistas em geral. Então eles escrevem sempre para o bem, para resolver coisas. Traduz os processos humanos”. (págs. 8 e 9)

Pela primeira vez o MASP abre suas portas para a arte de rua. Seis grafiteiros mostram na exposição De dentro para fora / De fora para dentro suas ideias, traços e técnicas oriundas do meio urbano. (pág. 17)

UNIVERSITÁRIA

Jornal da UNIBAN Brasil

Ano 12 . 30 de novembro de 2009

Foto: Amana Salles

Madrugada de compras no Brás Quase todos os dias da semana, a madrugada no bairro do Brás ferve. Das 3h às 10h, milhares de pessoas se espremem pelas ruas do bairro e pelos corredores do Shopping Popular da Madrugada, sempre em busca das melhoras ofertas. São sacoleiros, revendedores, ambulantes, seguranças, motoristas de ônibus, guias de viagem e outros tantos personagens que já fazem parte do curioso universo que é a Feirinha da Madrugada. Nossa reportagem foi conferir de perto essa Meca do consumismo brasileiro. (págs. 10 e 11)

Programa de Mestrado Profissional em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social reúne profissionais internacionais em seu primeiro simpósio. (pág. 6)


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Editorial

Índice Com apenas 50% da capacidade de seu banco de sangue, a Fundação Pró-Sangue precisa de doadores

Editorial

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Na correria de hoje em dia, como diferenciar um profissional dedicado de um workaholic?

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Tratamento do distúrbio do equilíbrio corporal é tema do simpósio com pesquisadores internacionais

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A atriz Elisa Lucinda une poesia e teatro nas peças Parem de Falar Mal da Rotina e A Natureza do Olhar

As ofertas, o empurra-empurra e alguns personagens que fazem parte da Feirinha da Madrugada no Brás Estudantes do curso de Administração da Unipan são finalistas do Desafio SEBRAE 2009

O grafitti agora invade as paredes do Museu de Arte de São Paulo, o MASP

São Paulo é motor do país. Suas peças são as pessoas que nela dão o duro necessário para impulsionar seu movimento. 24 horas parece pouco tempo para tanta coisa que por aqui acontece. Se fossem 48 horas não mudaria muito. Essa realidade que consome os dias da nossa existência afeta diretamente a saúde. Qualidade de vida, aqui?! Humm, mero engano! O paulista é assim, vive de ilusão, de fantasia, tenta acreditar que é possível no meio do caos tirar um caldo doce do amargo da nossa rotina. Respeito quem se considera muito feliz nesse espaço. Essa fórmula pode até trazer riqueza. Olha lá, já estou eu de olho nas possibilidades de lucro. Fui criado e radicado aqui, ou seja, filho da arte de pensar no bolso. Porém, tenho limites. Entendo que felicidade não se resume em grana e trabalho. Mas é muito comum convivermos ao lado de quem é assim por “natureza”. Quanto mais dedicação ao trabalho, por exemplo, mais cobrança acontece. E aí vêm as consequências. Na página 4, traçamos o perfil de quem vive pelo serviço, dorme e acorda pensando nele. Um amor incondicional e até doentio. Cuidado, você também pode ser pego! Mas há saída. Com a primeira parcela do 13º salário na conta, que tal ir às compras? Quem procura variedade e preço baixo, uma alternativa é

acordar bem cedo e enfrentar o tumulto da Feirinha da Madrugada. Para ver de perto se o sacrifício vale o esforço fizemos como manda o figurino. Durante duas madrugadas visitamos e conversamos com consumidores, comerciantes e quem organiza esse visitado centro comercial. Vimos pessoas de todos os cantos do país, que enfrentam horas e horas de viagem. Mas o cansaço ali não esgota ninguém. Afinal, o objetivo é comprar para vender ou para usar. É isso o que move aquela engenhosa máquina. Agora, um alerta! A Fundação Pró-Sangue, o maior hemocentro da América Latina, está com seu estoque baixo, 50% da sua capacidade. Nesta época do ano, que coincide com férias, Natal, Ano Novo e logo Carnaval, é maior o número de acidentes e, consequentemente, a necessidade de sangue em hospitais. Por isso a importância da doação de sangue voluntária. Não sabemos o que o futuro nos reserva. Se podemos agir agora, porque remediar e não contribuir para o bem do próximo ou para si mesmo? Farei minha parte!

Boa leitura! Cleber Eufrasio Editor

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Opine, critique e dê sugestões sobre as matérias publicadas na Folha Universitária. Mande suas cartas para folha_universitaria@uniban.br

EXPEDIENTE: Reitor: Prof. dr. Heitor Pinto Filho (reitoria@uniban.br). Vice-Presidente da Fundação UNIBAN: Américo Calandriello Júnior. Assessora-chefe de Comunicação: Mariana de Alencar. Editor e Jornalista responsável: Cleber Eufrasio (Mtb 46.219). Direção de Arte: Ronaldo Paes. Designers: Bruno Martins e Ricardo Neves. Editor: Renato Góes. Repórteres: Francielli Abreu, Isabelle de Siqueira, Karen Rodrigues e Manuel Marques. Fotos: Amana Salles. Diário Oficial UNIBAN - Edição e Coordenação: Francielli Abreu. Colaboradores: Analú Sinopoli e Marcio Fontes. Estagiária: Luciana Almeida. Impressão: Folha Gráfica. Cartas para a redação: Rua Cancioneiro Popular, 28 - 5º andar, Morumbi, São Paulo, CEP 04710-000. Tel. (11) 5180-9881. E-mail: folha_universitaria@uniban.br - Home page: www.uniban.br/folha - Tiragem: 30.000.


Saúde

A doação de sangue não pode parar Por Renato Góes No último dia 25/11, quarta-feira passada, foi comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue. Nesta data ocorreu uma série de eventos e campanhas, algumas delas promovidas pela Fundação Pró-Sangue, que contaram com a presença de celebridades que tinham como objetivo conscientizar a população da importância da doação. Mas apesar dos holofotes terem se voltado temporariamente ao tema, ele ainda traz preocupação para quem lida diretamente com essa delicada questão. Desde médicos até os pacientes que precisam de sangue para sobreviver. De acordo com o dr. Carlos Roberto Jorge, da Fundação Pró-Sangue, “é preciso uma

O estoque da Fundação Pró-Sangue conta com apenas 50% de sua total capacidade

maior conscientização da população sobre a importância da doação de sangue. Infelizmente, somente quando ocorrem essas campanhas nós temos picos de doação. Muitas vezes é preciso que estrelas de televisão venham aqui para dar o exemplo. Fora essas épocas específicas, nós atingimos níveis críticos”. Ele comenta que o nível do banco de sangue da fundação está em 50% e com a proximidade das férias de verão, Natal, Ano Novo e Carnaval é exigida uma maior quantidade para doação. “Nessa época há um aumento da violência urbana e acidentes de trânsito por causa da bebida. Isso gera uma preocupação já que o nível de doação tende a cair nesse período”, afirma o doutor. Mas apesar da preocupação, Jorge afirma que o preconceito

Sobre a doação de sangue Requisitos básicos • • • • •

Estar em boas condições de saúde Ter entre 18 e 65 anos Pesar no mínimo 50kg Estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação) Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial

Verdade

Mentira

• Doar sangue não enfraquece o organismo • Não existem riscos de se contrair doenças durante a doação • Sempre que o sangue coletado apresentar problema, o doador é convidado ao hemocentro para refazer os exames • Após o parto, a mulher pode voltar a doar depois de 3 meses se o parto for normal e 6 meses se for cesariana • Durante a gravidez a mulher não pode doar

• Quem doa sangue uma vez tem que continuar doando pelo resto da vida • A doação “engrossa” o sangue e entope veias • A doação faz o sangue “afinar”, “virar água”, provocando anemia • Doar sangue engorda • Doar sangue emagrece • Doar sangue vicia • Mulheres menstruadas não podem doar sangue • Os doadores correm risco de contaminação Fonte: Fundação Pró-Sangue

Saiba mais: www.prosangue.sp.gov.br / Alô Pró-Sangue: 0800-55-0300

tem diminuído e muitas pessoas tem se tornado doadores de sangue com maior frequência. “Mais de 70% de nossos doadores são voluntários”, comenta. Para se ter uma idéia, a Fundação Pró-Sangue é considerada o maior hemocentro da América Latina, responsável por 32% do sangue consumido na Região Metropolitana de São Paulo, 16% do Estado paulista e 4% em todo Brasil.

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Carreira & Mercado

O mundo está numa velocidade tão grande que não dá pra parar?

Adriana de Araújo, psicóloga, radialista e escritora

Se a sua prioridade for sempre o trabalho é hora de repensar esta situação. Você pode ser um workaholic

Foto: Amana Salles

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Por Isabelle de Siqueira Responda sinceramente, você toma banho pensando nas tarefas profissionais do dia? Costuma ficar “só um pouquinho” depois do expediente? Não viaja com os amigos ou com a família porque precisa trabalhar? Bom, se você disse sim para pelo menos uma dessas questões, é provável que tenha uma forte tendência ao workaholism, ou seja, ao vício em trabalho. Os workaholics, termo em inglês que designa aqueles que têm compulsão pelo trabalho, formam um grupo em crescimento. Apesar de não existirem estudos que os quantifique, sabe-se que os trabalhadores em demasia têm um ambiente propício para se desenvolverem - com a tão falada globalização, a concorrência aumentou e a pressão sobre o profissional também. Além disso, a popularização da Internet faz com que o mundo funcione 24 horas por dia, sobrecarregando o cotidiano. Há quem trabalhe muito por pura fuga. Em vez de enfrentar problemas pessoais, sejam eles afetivos, sexuais ou familiares, tentam sublimá-los com uma jornada estafante de trabalho. Para a psicóloga Adriana de Araújo, algumas pessoas têm dificuldades de organizarem outros temas da própria vida. “Os profissionais tendem a buscar o perfeccionismo e buscam o melhor de si. Muitas vezes centralizam o

Saiba mais: Quer saber mais sobre o tema? Então visite o site da psicóloga Adriana de Araújo: www.curadalma.com.br e acesse artigos, curiosidades e muito mais.

trabalho e não acreditam que outros possam fazer melhor do que elas próprias. Isso gera problemas e desgaste emocional”, explica. Na maioria dos países, a carga horária de um trabalhador oscila entre 35 e 40 horas semanais. Mas há profissionais que trabalham 12, 14 horas por dia, sem contar os sábados e domingos, e continuam ligados fora do ambiente de trabalho. Pela manhã, mal acordam e já estão no celular resolvendo problemas da empresa. Levam tarefas para casa e marcam reuniões durante o almoço. Não desgrudam do laptop, porque checam emails a todo o tempo, mesmo durante os momentos de lazer. Não por acaso, são os mais propensos a sofrer doenças físicas e psicológicas, como o estresse, depressão e infarto. Quando o trabalho afeta a vida pessoal, o workaholic começa a perceber que há problemas, apesar de achar que é possível “dar um jeitinho”. “O pensamento obsessivo por qualquer coisa não costuma ser bom, o ideal é ter objetivos bem claros e saber equilibrar trabalho, lazer, contato pessoal, familiar e cuidados com a saúde”, alerta a psicóloga.

Mas alguns workaholics andam conquistando pouco a pouco mais qualidade de vida. É o caso de Vera Lúcia de Oliveira, que costuma trabalhar pelo menos 56 horas por semana. Há pouco tempo atrás, ela só sabia pensar em metas e prazos. Abrir uma brecha em sua atribulada agenda numa agência de eventos estava fora de cogitação. Hoje, faça chuva ou faça sol, Vera pratica musculação e boxe pelo menos cinco vezes na semana e ainda se dá ao luxo de tomar um chopinho em seus pequenos horários livres.

“Trabalho de segunda a segunda, minha rotina não é fácil, mas eu adoro tudo o que eu faço. Acordo às cinco da manhã para ir à academia e ainda sobra um tempinho para uma cervejinha”, conta entusiasmada. É bom lembrar que a linha que divide dedicação de preocupação excessiva é muito tênue. Como analisa a psicóloga: “É fundamental o equilíbrio e aprender a ter prazer em várias áreas da vida. Ninguém deve colocar ovos em uma única cesta, essa idéia propõe diversificação e não apenas um único foco”.


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A distribuidora de gás Comgás abriu inscrição para 30 vagas em seu Programa de Estágio 2010. Para participar é necessário que o estudante esteja no penúltimo ano de graduação dos cursos de administração de empresas, ciências contábeis, direito, engenharia, jornalismo, marketing, publicidade e propaganda e relações públicas. Com carga horária variando de 20 a 30 horas semanais, o Programa tem duração de um ano e pode ser prorrogado por mais um ano. As etapas do processo seletivo são análise de currículo, testes e entrevistas. Os selecionados devem começar as atividades em fevereiro e receberão bolsa-auxílio, vale-refeição, vale-transporte, assistência médica e descontos em empresas credenciadas com a companhia. A maioria das vagas é para a cidade de São Paulo. As demais oportunidades são para as regiões de Campinas (SP) e São José dos Campos (SP). Os interessados devem se inscrever no site: www.comgas.com.br/estagio

EXPOSIÇÃO

TRAINEE A Yamana, empresa produtora de ouro com sede no Canadá, abriu suas inscrições para o Programa de Trainee 2010. As vagas são para candidatos que tenham concluído a graduação entre dezembro de 2007 e dezembro de 2009, nos cursos de engenharia, geologia ou administração. É preciso ter inglês fluente, conhecimento em espanhol e disponibilidade para mudança. Os selecionados poderão trabalhar no escritório central da empresa, em São Paulo ou em uma das três minas da Yamana no Brasil, localizadas na Bahia e em Goiás. Os interessados poderão inscrever-se por meio do site: www.yamana.com.br, até a primeira quinzena de dezembro.

2.857 oportunidades de estágio para jovens talentos Curso Semestre Bolsa-auxílio OE Administração - Marketing 5º ao 7º semestre R$ 750,00 68181 Arquitetura e Urbanismo 5º ao 8º semestre R$ 900,00 68257 Ciência da Computação 6º ao 8º semestre R$ 800,00 68062 Comércio Exterior 1º ao 4º semestre R$ 800,00 42205 Direito 7º ao 8º semestre R$ 800,00 60353 Engenharia Civil 5º ao 8º semestre R$ 1.000,00 33156 Engenharia de Produção Civil 4º ao 8º semestre R$ 1028,80 67868 Engenharia de Produção - Serviços 5º ao 8º semestre R$ 1.000,00 67774 Engenharia de Produção 3º ao 6º semestre R$ 900,00 67587 Engenharia Elétrica 5º ao 9º semestre R$ 1.050,00 40164 Engenharia Eletrônica 3º ao 9º semestre R$ 800,00 44641 Ensino Médio 1º ao 4º semestre R$ 630,00 59756 Eventos 1º ao 6º semestre R$ 530,00 53362 Gestão de Pessoas Conclusão no 1º sem. de 2011 R$ 772,00 68051 Gestão Imobiliária Conclusão no 2º sem. de 2011 R$ 400,00 67844 Jornalismo 3º ao 7º semestre R$ 1.000,00 67576 Odontologia 1º ao 5º semestre R$ 550,00 66650 Pedagogia Conclusão no 2º sem. de 2012 R$ 600,00 32578 Propaganda e Marketing 2º ao 7º semestre R$ 700,00 65886 Publicidade e Propaganda 3º ao 6º semestre R$ 700,00 68507 Nutrição Conclusão no 1º sem. de 2011 R$ 1.300,00 68198 Sistemas de Informação Conclusão no 2º sem. de 2011 R$ 900,00 55928 Téc. Contabilidade Conclusão no 2º sem. de 2010 R$ 400,00 61120 Téc. Gestão Empresarial 1º ao 4º semestre R$ 450,00 68163 Téc. Marketing Conclusão no 2º sem. de 2012 R$ 350,00 30020 Téc. Mecânica Conclusão no 1º sem. de 2012 R$ 600,00 39737 Téc. Secretariado Conclusão no 1º sem. de 2011 R$ 3,19 por h 38994 Téc. Transações Imobiliárias Conclusão no 2º sem. de 2011 R$ 400,00 67789 Téc. Turismo 1º ao 3º semestre R$ 600,00 66552 Téc. Telecomunicações Conclusão no 1º sem. de 2012 R$ 709,00 23875 Tecnologia Mecatrônica Conclusão no 1º sem. de 2010 R$ 8,00 por h 60967 Site: www.nube.com.br ou telefone: (11) 4082-9360.

Até 31 de janeiro acontece a mostra em homenagem ao escritor Oswald de Andrade, a ativista Patrícia Galvão (Pagu) e também obras de Segall. A exposição abrigada no Museu Lasar Segall (região sul da capital paulista) conta com cerca de 60 obras entre pinturas, fotografias, reproduções e manuscritos. A exibição foca as décadas de 30 e 40, consideradas as mais produtivas do escritor modernista, e também acaba incluindo trabalhos de outros expoentes do movimento, como Cândido Portinari e Flávio de Carvalho. Na mostra “Pagu / Oswald / Segall”, são cerca de 60 obras entre pinturas, fotografias, reproduções e manuscritos relacionados aos três expoentes. Já a amizade entre o pintor lituano Segall e Oswald, que começou a ser consolidada a partir dos anos 20 quando este ainda era casado com Tarsila do Amaral, é evidenciada por meio de cartas e desenhos. A exposição é gratuita e acontece na Rua Berta, 111, Vila Mariana - São Paulo. Tel.: 5574-7322. Ter. a sáb.: 14h às 19h. Dom.: 14h às 18h. Classificação etária: livre.

O CIEE dispõe de 6.510 vagas, que podem ser conferidas no site Cursos Administração de Empresas Adm em Comercio Exterior Administração Mercadológica Arquitetura e Urbanismo Arte Proj.Desenho/Design Biblioteconomia Call Center/Comunicação Ciência da Computação Ciências Contábeis Ciências Econômicas Ciências Sociais Comercial/Gestão Jornalismo Propaganda e Marketing Publicidade e Propaganda Design Design Digital Direito Educação Física Enfermagem Engenharia Civil Engenharia de Produção Engenharia Mecânica Farmácia Marketing Nutrição Pedagogia Química Secretariado Executivo Suporte Tec.Software/Info Suporte Usuário/Info

Vagas 27 5 1 3 1 3 2 8 6 2 1 2 1 1 2 2 1 13 4 1 3 1 1 6 2 1 2 2 3 2 2

Menor Valor R$ 450,00 R$ 700,00 R$ 700,00 R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 550,00 R$ 400,00 R$ 400,00 R$ 700,00 R$ 540,00 R$ 800,00 R$ 400,00 R$ 500,00 R$ 635,00 R$ 735,00 R$ 350,00 R$ 700,00 R$ 850,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 500,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 393,83 R$ 700,00 R$ 650,00 R$ 500,00 R$ 800,00

Site: www.ciee.org.br ou telefone: (11) 3046-8211.

Maior Valor R$ 1.098,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 900,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 1.320,00 R$ 1.500,00 R$ 800,00 R$ 700,00 R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 1.000,00 R$ 900,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 1.300,00 R$ 600,00 R$ 800,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 700,00 R$ 700,00 R$ 700,00 R$ 500,00 R$ 990,75 R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 1.000,00


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Pós-Graduação

Simpósio sinaliza caminhos de tratamento do distúrbio do equilíbrio corporal Pesquisadores internacionais promovem em evento interno alternativas no desenvolvimento de novas tecnologias e métodos de reabilitação

Por Karen Rodrigues

Divulgação

Fotos: Amana Salles

O Programa de Mestrado Profissional em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social promoveu no último dia 14, o I Simpósio Internacional “Reabilitação dos Distúrbios do Equilíbrio Corporal de Origem Vestibular”. Realizado na unidade Vila Mariana da UNIBAN, o evento contou com a presença de dois importanNas fotos, a profa. dra. Mariana Arocena e o prof. dr. Hamlet Suarez acompanhados dos docentes tes palestrantes internacionais: o prof. dr. Hamlet do Programa de Mestrado Profissional em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social Suarez, um dos idealizadores do aparelho Balance Rehabilitation Unit™ (BRU™), e a profa. dra. (a UNIBAN é a única universidade privada que Mariana Arocena, da Universidad de La República, dispõe do aparelho no Brasil). “Agora, o desafio é Montevideo, que compartilharam suas experiências fazer unidades portáteis, que possam ser utilizadas sobre as doenças que levam à distúrbios do equilíde maneira econômica e sensível à tecnologia para brio corporal, bem como, sobre seus diagnósticos que, sobretudo, as pessoas que têm problemas do e tratamentos. equilíbrio corporal possam usá-las em sua própria Para tanto, os convidados do Uruguai miniscasa. O problema do mundo é a acessibilidade. Às traram os temas “Bases Neurofisiológicas da Revezes, o paciente não pode comparecer três ou quaabilitação Vestibular”, “Princípios, Indicações e tro vezes por semana à clínica para realizar os exerTécnicas de Reabilitação Vestibular”, “Experiência cícios de reabilitação”, explica o especialista. acumulada com a Reabilitação Vestibular por meio No dia anterior ao evento, os palestrantes estiNa opinião do prof. dr. Ektor Tsuneo Onishi, da Realidade Virtual” e “Reabilitação do veram na unidade Maria Cândida para Coordenador do Programa de Mestrado Profissio“Agora, Equilíbrio Corporal de Pacientes conhecer o laboratório de Reabinal em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Incluo desafio é fazer com Distúrbios Vestibulares de litação Vestibular e Inclusão são Social, o fato dos palestrantes trazerem a experiunidades portáteis, que Origem Central”, para alunos Social e ter um primeiro ência que eles têm, não só em relação aos distúrbios possam ser utilizadas e professores das áreas de contato com os docentes do equilíbrio corporal, mas no desenvolvimento de de maneira econômica fisioterapia, fonoaudioloe alunos da Instituição. novas tecnologias e métodos de reabilitação, é que e sensível à tecnologia gia e otorrinolaringologia Nesta visita técnitorna este evento importante e diferente de todos para que, sobretudo, da UNIBAN e pesquica, o idealizador do os outros que tivemos até hoje. “Não era apenas as pessoas que têm sadores de outras instiBRU™, explicou de um simpósio para tratamento. É a aplicação de uma problemas do equilíbrio onde ele tirou todo tuições. tecnologia e de uma metodologia diferente para a corporal possam o substrato teórico Na sequência, sob reabilitação dos pacientes. Não temos tradição usá-las em sua a mediação do prof. dr. para desenvolver o em eventos deste tipo aqui na Instituição. Trazer própria casa”, aparelho. Maurício Malavasi Gaprofessores reconhecidos mundialmente, por sua nança, foi realizada uma diz o dr. De acordo com vasta experiência, faz uma grande diferença para o discussão de casos clínio dr. Hamlet, há pouHamlet Programa de Reabilitação do Equilíbrio Corporal e cos, sobre diferentes pontos co mais de 40 equipaInclusão Social. É muito bom para a Instituição”, da reabilitação vestibular. mentos em todo mundo finalizou dr. Ektor.

Karen Rodrigues

Balance Rehabilitation Unit (BRU™) O Balance Rehabilitation Unit™ (BRU™) é eficaz tanto para a reabilitação, quanto para a avaliação do equilíbrio corporal. Criado nos EUA, só há três equipamentos como este no Brasil, sendo um na UNIBAN, um na UNIFESP e, um em uma clínica privada, no Rio Grande do Sul. O BRU™ permite avaliar e reabilitar o equilíbrio corporal do paciente com labirintopatia por meio da realidade virtual, que simula situações cotidianas que desencadeiam tontura e/ou instabilidade postural. O equipamento associa óculos em que são projetadas as imagens tridimen-

sionais, uma plataforma para apoio dos pés (com sensores de movimento) e cinto de segurança para evitar quedas. O equipamento detecta o centro de pressão do corpo do paciente e quantifica a sua oscilação em dez condições sensoriais diferentes (visual, vestibular e somatossensorial). Para que haja uma melhora do equilíbrio corporal, é necessário que os exercícios sejam feitos repetidamente, para que o Sistema Nervoso Central, aos poucos, consiga resolver esses conflitos. Em geral, o tratamento dura 12 sessões de 50 minutos.


Foto: Kleber Eufrasio

Biblioteca

Anúario BrasilEuropa 2008 Autor: Peter Fischer - Bollin

O mestre indica...

07 “Uma obra literária completa. O livro “Ninguém faz sucesso sozinho” mostra com grandeza de detalhes a vida de Antonio Augusto Amaral de Carvalho. Jornalista renomado, Tuta, como é chamado com carinho, é parte viva da história da comunicação brasileira. A Rádio Panamericana, a Record, a Jovem Pan AM, a Jovem Pan 2 FM, a Jovem Pan SAT, a Jovem Pan Online que possibilita “rádio com imagem”, tudo nos mostra o espírito empreendedor, criativo e obstinado de quem sempre buscou um lugar nesta imensa aldeia global. A prestação de serviço se tornou marca registrada deste complexo midiático chamado Jovem Pan. Organizado pelo jornalista José Nêumanne Pinto e comercializado pela Escrituras Editora é um trabalho primoroso. Indico para todos os amantes da boa leitura, além disso, é literatura obrigatória para aqueles envolvidos de alguma maneira com a área da comunicação”.

O ano de 2008 foi marcado por acontecimentos de extrema relevância para as relações entre o Brasil e a União Europeia. Nesta publicação encontram-se textos de acadêmicos brasileiros e europeus que procuram interpretar esta relação no sentido de analisar seus avanços e ampliar o debate acerca dos temas euro-brasileiros.

Prof. Ms. Ricardo José Neves, publicitário, jornalista, advogado e Coordenador Acadêmico do Instituto de Comunicação e Artes da UNIBAN. Fotos: Cleber Eufrasio


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Entrevista

A poesia é popular Por Francielli Abreu Se fazer teatro em nosso país já é um grande desafio, imagine adaptar poesia para o palco? Foi exatamente por esse caminho que a atriz capixaba Elisa Lucinda resolveu enveredar. E não é que deu certo? Estudante de poesia desde a infância, ela deixou a profissão de jornalista para mergulhar de cabeça em sua grande paixão. A primeira forma de expressão de sua sensibilidade poética foi quando resolveu seguir a carreira de atriz, no início de 1986. Para tanto, mudouse para o Rio de Janeiro e começou a atuar no teatro, cinema e televisão. Seu papel de destaque na TV foi como a cantora Pérola, de “Mullheres Apaixonadas” e em “Páginas da Vida”. A partir daí, sua vida foi só poesia. Em 1994 publicou seu primeiro livro do gênero, O Semelhante, que foi um passo para que a peça de mesmo nome, onde ela dizia seus versos e conversava com a plateia, permanecesse em cartaz durante seis anos, no Brasil e no exterior. No mesmo formato, apresentou Eu te amo Semelhante e atualmente excursiona pelo país com o espetáculo solo Parem de falar mal da rotina, há sete anos na estrada e com mais de 700 mil espectadores. A peça chama a atenção para a presença da poesia em nosso cotidiano. E também com A Natureza do Olhar, em que Elisa e Geovana Pires encenam um diálogo entre Alberto Caeiro e Álvaro de Campos, heterônimos do grande poeta Fernando Pessoa. Além dos espetáculos, de seus mais recentes livros Cinquenta poemas escolhidos pelo autor, Contos de Vista e A Fúria da Beleza, recitais e workshops pelo Brasil e exterior, Elisa ainda mantém a Escola Lucinda de Poesia Viva, onde ensina interpretação para todo tipo de público, que vai de atores a médicos. Tudo seguindo o lema: “Falando poesia sem ser chato”. Na entrevista a seguir, Elisa nos fala de seus novos projetos na TV, no teatro e na literatura.

Folha Universitária – Suas duas peças em cartaz são do gênero poesia. Só A Parem de Falar Mal da Rotina tem mais de duas horas de duração. E você consegue prender a atenção do público e popularizar essa arte. Qual a sensação de fazer a plateia perceber que poesia não é só coisa de intelectual, que ela pode estar em nosso cotidiano.

Porque sabemos que o teatro já vive momentos complicados. Então, como unir teatro e poesia? Elisa Lucinda – Eu acho que ali tem alguns desafios que acabam envolvendo ali, três né, no mínimo: monólogo, poesia e teatro. São três coisas que têm dificuldade de público e principalmente quando é teatro, depois quando é monólogo e depois quando é poesia. E, no entanto, você viu, estava lotado. Por um certo modo de pensar eu vejo vitória porque há muito anos eu luto para que a poesia deixe de ser um assunto de palácio, para ser um assunto de população. E ao mesmo tempo tem muito trabalho pela frente, uma vez que muita gente ainda não foi tocada por ela.

F.U. – Você acha que essa falta de interesse da população vem da escola ou dos professores que não conseguiram tornar este gênero atrativo? É como diz Antônio Vieira em seu poema Poetas Populares, que “a escola devia ensinar os nomes dos poetas populares”? E.L. – Eles não sabem ler poesia. Tadinhos. É a maioria, mas claro que há exceções, mas eles não sabem. Então, eles também estão com a musiquinha de batatinha quando nasce na cabeça. E essa musiquinha ela formata as outras poesias todas e a gente fala aquilo sem sentido. E faz tudo partidinho, esquartejando o poema todinho. E aí ninguém entende nada e a poesia fica um assunto que ninguém quer saber. Então, muita gente fala pra mim: ‘Elisa eu comecei a gostar de poesia depois que ouvi você falando’. Porque como a pessoa entende, ela se sentiu incluída. E eu acho que a poesia precisa chegar aos professores. A gente está fazendo isso aqui com a

Com dois espetáculos em cartaz e mais uma escola de poesia, a atriz e poeta Elisa Lucinda consegue, com maestria, mostrar que este gênero pode estar na ‘boca’ do povo

Secretaria de Educação do Rio de Janeiro. Fizemos isso através do Banco Real em São Paulo, no Instituto Escola Brasil e em Niterói. E tivemos algumas experiências no Espírito Santo e o resultado é fantástico!

F.U. – Imagino. Creio que serve até de estímulo à leitura. Deve tirar o estigma da leitura de obrigação da escola. E.L. – Exatamente, porque a literatura não chega na escola como arte. E é arte. Através da palavra o cara inventa milhões de histórias e a gente acredita e chora. Isso é arte pura. (...) A poesia dá esclarecimento, respeito pelas liberdades, ela faz uma compreensão do ser humano. Porque os poetas são sonhadores e pacifistas em geral. Então eles escrevem sempre para o bem, para resolver coisas. Traduz os processos humanos. E todo mundo vai lá beber dos poetas como uma bíblia. A gente fala: ‘nossa esse poema aqui de Fernando Pessoa ele está falando de mim’. Então, atenção, atenção mundo! A poesia é .... os reis se aconselhavam com os poetas. A poesia era o luxo. É a palavra pacificadora mais direta porque ela vai para o coração das pessoas antes da razão. Ela é muito impressionante.

F.U. – Mas hoje, no teatro é muito mais comum vermos comédias ou peças sem conteúdo. Faltam criações inteligentes ou é o público que pede para ver isso em cena? E.L. – Não sei porque o público gosta do que é bom. Se alguma coisa boa está acontecendo e ele não vai, alguma coisa está errada. Ou esse recado não chegou nele direito. Há o que fazer porque todo mundo que vai ver a peça, por exemplo, adora. Então, eu não gosto desse papo que tem que fazer comédia, que


09 tem que fazer .... Eu acho que a arte não pode fugir da coisa maior que o esclarecimento. Eu gosto de ir ao teatro e sair de lá esclarecida e dizer: ‘puxa vida, como é que eu não tinha pensado nisso?’ É isso que o teatro faz. É isso que eu vou buscar sempre.

F.U. – A peça A Natureza do Olhar lança oficialmente no Brasil a companhia teatral Companhia da Outra. Queria que você me falasse um pouco do propósito primordial da companhia e da sua parceria com a atriz Geovana Pires. E.L. – A Geovana é minha parceirona. Como minha aluna, ela entendeu como poucas do processo, do pensamento, meu jeito de compreender a poesia, como fala. Então, por isso que a Geovana é professora da escola (Escola Lucinda de Poesia Viva). Quando ela entrou na escola eu disse pra ela que era bolsa. Ela disse que estava dura na época, era uma menina né, tinha 21 anos. Daí eu falei; ‘olha, eu vou te dar essa bolsa, mas não pode faltar. Se faltar perde a bolsa. Bolsista não falta’. Aí ela nunca faltou, até hoje. Virou professora da escola, coordena a escola nos pontos: que a gente tem em São Paulo e em Salvador.

F.U. – E é ótima atriz também. E.L. – É ótima atriz. Estudou com o Amir Haddad... Nós fazemos várias coisas. Aí nós fomos pra Lisboa e montamos uma peça de um livro meu chamado a Fúria da Beleza. Montamos a Fúria em uns 15 dias. E lá a gente fez figurino, cenário, luz, tudo. (...) Aí, lá a gente botou o nome da nossa companhia de Companhia da Outra. Porque eu falava: ‘vou apresentar minha companhia: figurino...’ e chamava ela. Porque eu e ela que fazíamos tudo e aí nasceu a Companhia da Outra e nasceu essa peça. E a gente foi se dirigindo junto com a visão do Daniel (Rolim) e por final vinha o Amir Haddad e dava aquela afinada no nosso piano.

F.U. – E a adaptação do texto de Fernando Pessoa na peça A Natureza do Olhar tem a ver com esta parceria de vocês? Com a relação discípulo e mestre apresentada no espetáculo? E.L. – Nós brincamos disso realmente. O projeto era dela e eu ia dirigi-la nos poemas de Caeiro (Alberto). Quando chegamos em Portugal e descobrimos que havia um texto do Álvaro (de Campos) falando dos dois, a gente optou imediatamente em adaptar para o palco. E quando a gente foi adaptar, a gente viu que precisava do Álvaro. E pensando quem vai fazer o Álvaro, ela falou; ‘você’. (...) E eu topei e foi ótimo. Fazia tempo que eu não contracenava, eu nunca tinha feito um homem. Eu adorei. E a gente tem uma linguagem parecida, é um teatro inteligente, a gente vai se achando no palco. (...) Aí, a Geovana, no espetáculo, ela é meu mestre e eu sou discípulo. E na vida eu sou mestre e ela discípula. A gente adorou brincar disso, mesmo porque essa recíproca é verdadeira. Muitas vezes ela me ensina muito de coisas que eu ensinei a ela, que frutificaram na mão dela e viraram como se fossem netos do meu saber. (...) E isso pra mim é um luxo. Mestre que é mestre, ele continua ignorante.

com as políticas públicas. Acho que tem essa missão, principalmente a escola pública que não chega essa literatura viva, animada.

F.U. – Na escola você trabalha com professores, contadores de histórias, uma série de pessoas. Qualquer um pode aprender essa arte ou tem que ter a sensibilidade do poeta?

F.U. – Além das peças, a Escola Lucinda de Poesia Viva foi sua maneira de contribuir para a arte de poetizar? E.L. – Eu acho que é. Quero que ela dure. Na escola a gente recebeu Ferreira Gullar semana passada (...). É uma beleza fazer o estudo daqueles poemas e depois ter um bate-papo com o autor. O Ferreira Gullar ficou muito emocionado dizendo que só existe essa casa no Brasil. A casa para poema.

F.U. – Elisa, a gente precisa de uma casa dessa aqui em São Paulo. E.L. – Isso que uns amigos meus estão falando. Precisa de uma estrutura para ter esse lugar. É uma coisa que tem custo. Agora que estou fazendo parcerias

E.L. – Não. Tem tanta gente sensível pra contar história, pra falar um poema. Tem gente com mais vocação que a outra. Mas, em geral o poema cabe na boca de toda pessoa. (...) Então, cada poesia, na boca de cada tem um tom e um jeito diferente. E quem nunca fez a voz do lobo mau pra contar história pra uma criança? Isso todo mundo não sabe? Quem sabe fazer isso, sabe falar um poema. Na minha escola tem gente de tudo quanto é tipo. (...) Tem uma médica, um oncologista, um cara que é executivo da Natura, um cara que é DJ (...). Tudo meus alunos.

F.U. – Quais trabalhos novos podemos esperar Elisa? E.L. – Eu fui convidada para fazer uma novela, estou aí. Tomara que dê certo. E tenho uma fila de livros para publicar. Estou com a biografia romanciada do Fernando Pessoa, encomenda da Editora Planeta. Estou mergulhada nisso. Tô com três livros de poesia, mais três de criança, tudo pra sair.

F.U. – Então hoje você está mesmo vivendo de poesia? E.L. – Dá, dá mesmo. Às vezes empresas me chamam e falam: ‘Elisa, temos esse problema, nós compramos uma outra empresa e tem que fazer a fusão dos dois grupos. Dos dois planetas coorporativos que vão se fundir, como aconteceu com uma empresa que nos apóia (...). E entregam na minha mão: ‘faz uma palestra sobre o que você quiser que reforce eles nesse momento do novo. Eu vou lá com a poesia. Escolho uma série muito boa. Então eu acho simples trabalhar com isso, sabe. Ser chamada pra essas ocasiões. Quando a rainha Silvia (da Suécia) esteve aqui fui chamada para ir na casa falar um poema pra ela. Aí eu falei: ‘nossa, essa cena é secular’.


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Reportagem da Semana Fotos: Amana Salles

A Feirinha da Madrugada em São Paulo, considerada a melhor opção de compra do país, reúne uma verdadeira diversidade de gente, produtos, serviços e ofertas Por Renato Góes Eram 3h30 da manhã de uma terça-feira e o cruzamento da Rua São Caetano com a Av. do Estado não andava. Fiscais da CET tentavam orientar os motoristas de carros, vans e ônibus que se espremiam, todos em direção ao Brás. O motivo não poderia ser outro senão a famosa Feirinha da Madrugada. Todos os dias, com exceção da virada do sábado para o domingo, ela acontece entre as ruas Oriente e Monsenhor de Andrade, além de outras travessas do bairro. Milhares de pessoas invadem as vias e dividem espaços com os veículos, já que as calçadas estão tomadas de ambulantes. Até algumas lojas iniciam o dia mais cedo por causa de tamanho movimento. O caos urbano tem uma boa justificativa: não há preço melhor no Brasil. É o que se leva a crer, principalmente com a presença de revendedores e sacoleiros de vários estados do País. A maior parte deste contingente tinha como destino certo o Shopping Popular da Madrugada, um terreno de 72 mil m² que abriga 4,6 mil boxes que comercializam de tudo um pouco. Roupas femininas, masculinas e infantis são os produtos mais encontrados. Calçados, acessórios, bijuterias, equipamentos eletrônicos e até produtos eróticos estão à venda. Estima-se que o espaço gere 30 mil empregos diretos e a maior parte dos ambulantes que trabalham lá são oriundos do Largo da Concórdia e da região da 25 de Março. Para não ter problemas com a fiscalização, lhe são feitas algumas exigências como CNPJ e CCM (Cadastro Contribuinte Mobiliário). Quem traz esses números e informações atualizados é o coordenador operacional do Shopping

de quem compra e vende Popular da Madrugada, Raimundo Borges da Cunha Filho, popularmente conhecido como Cunha. Essa postura do espaço, segundo ele, “faz com que todos trabalhem na legalidade. 80% dos comerciantes daqui são produtores, fabricam o que vendem”. Responsável por nos acompanhar durante a visita, ele destaca a estrutura do local, que conta com 15 praças de alimentação, 20 banheiros e um estacionamento para 350 ônibus. De tão grande que se tornou, o shopping precisou se estruturar para suportar tamanho público. “Temos também um centro-médico, ambulância de UTI e uma pousada que abriga 200 motoristas confortavelmente com café da manhã e banho quente. Tudo isso para que no final do dia, quando eles partem para outros estados, não coloquem em risco a vida de outras pessoas”, disse. O tour continua e a equipe de reportagem é levada a uma área em obras, onde dezenas de novos boxes serão construídos. Subimos alguns degraus e temos a exata noção do tamanho do local e da quantidade de ônibus e vans estacionados. Cunha explica que eles são posicionados em fila, com horários determinados de saída, o que comprova que existe ordem no aparente caos. De acordo com ele, “todo este investimento em estrutura faz com que haja uma evolução nas vendas em 20% e um público em média de 40 mil pessoas. Com outro terreno que está sendo destinado para estacionamento, iremos abrigar cerca de 700 ônibus. Aí iremos fazer um esquema de traslado para os clientes”. Do alto observamos ônibus com placas de vários estados desembarcando passageiros, na sua maioria mulheres, num fluxo contínuo. Mas será que cabe tanta gente assim por aqueles corredores estreitos? O único jeito de saber era conferir tudo de perto. Muito perto.


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O coordenador Cunha posa para foto depois de mais uma madrugada de árduo trabalho

Tour pelos corredores Já eram quase 5h30 e os raios do Sol já despontam na Zona Leste de São Paulo. A madrugada de clima fresco dava lugar a uma manhã que prometia esquentar. O som de forró vindo da rádio interna animava vendedores e sacoleiros. Para quem não está acostumado, a cena intimida um pouco. Afinal de contas, são milhares de pessoas em busca de ofertas e disputando espaço em estreitos corredores. Sem falar dos carrinhos de compra, que vez e outra acertam a canela dos mais inexperientes. Mas bastam alguns minutos de ambientação para que se entre no clima e passe a observar alguns detalhes mais atentamente. O principal deles é a verdadeira torre de babel formada por coreanos, chineses e bolivianos nos milhares de boxes. O sotaque nordestino também se faz presente. Mas independentemente da origem da língua, todos sabem identificar uma boa oferta, que na verdade é o que importa realmente. Afinal de contas, em que lugar se compra três colares por R$ 10, sendo que numa loja de grife não sai por menos de R$ 15 a unidade? Já que estamos próximos do verão, que tal pagar os mesmos R$ 10 por um chapéu de praia, que num shopping não tão popular sai por R$ 30? Que tal desembolsar R$ 20 numa calça ou R$ 12 num short jeans? Muitos desses produtos que são comercializados vêm direto da fábrica ou das oficinas de costura da região, o que explica em parte a diferença de valores do mesmo produto. Mas também é verdade que nem tudo que reluz é ouro, principalmente para um leigo que pouco sabe diferenciar um bom de um mau produto, ou mesmo um original de uma falsificação. Mas quem sabe separar o joio do trigo numa situação dessas

tende a ter um excelente custo benefício. Talvez seja esse o grande motivador para que milhares de pessoas venham dos quatro cantos do Brasil em busca destas ofertas para revender em suas respectivas cidades natais. É o caso do grupo de mulheres vindas de São Manuel, cidade próxima a Botucatu no interior de São Paulo. As empresárias Ana Cláudia Mateus e Ana Paula de Simoni costumam visitar a região uma vez por mês para revenderem roupas em seu município. Já suas colegas Eliana Simione, Inês Aparecida Fulan e Sandra Barreiro parecem motivadas mais pelo turismo. Todas elas pareciam estar com o sentimento de dever cumprido, encostadas no ônibus ao lado de suas sacolas de compras. Grande engano. Para quem tinha chegado às 3h30 e acabado as compras às 6h30, o grupo estava reunindo forças para continuar a maratona, que às 8h iria se estender à Rua 25 de Março, com um almoço no Mercado Municipal, e se prolongar pelas ruas do Brás até às 16h, horário em que o ônibus partiria de volta para São Manuel. Haja pique. Mais a frente, uma mesa com um servido café da manhã ao lado de um ônibus com placa do Espírito Santo chama a atenção. Ao nos aproximarmos, somos recepcionados pelo simpático guia Antonio Carlos Velásquez da Silva, vindo da capital capixaba. Ele conta que seu grupo saiu às 13h da segunda-feira para chegarem às 2h da manhã de terça. Os clientes iriam fazer compras até às 16h e depois voltariam ao destino de origem na manhã de quarta-feira. Carlos comenta que volta para São Paulo na tarde do mesmo dia, dessa vez ao lado da esposa Mel, a verdadeira dona do negócio. Como o negócio é de família, naquela manhã ele contava com o auxílio da filha Raquel, que assim como ele já mantém uma rotina

O guia Carlos, com um filho de um lojista chinês nos braços, e sua filha Raquel organizam grupos vindos de Vitória - ES

pesada de duas visitas semanais à Feirinha da Madrugada. Pergunto a ele qual a principal motivação de encarar 13h de viagem, só de ida, e ele me responde: “o melhor preço e a grande variedade de produtos que só tem aqui”. Enquanto atende alguns dos seus 43 passageiros e nos oferece um pedaço de bolo e algumas frutas, ele comenta que “a mesa de café é uma boa estratégia de marketing. É um diferencial a mais pro passageiro. Tem muita empresa no mercado. Tá grande a concorrência”. Se tomarmos de base o entra e sai de fretados às 8h daquela manhã...

O grupo de amigas vindas de São Manuel, interior de São Paulo, fazem uma pequena pausa antes de partirem para mais compras O sol já está forte e um helicóptero sobrevoa o shopping. Pelo corredor principal se observa vans da Rede Globo e da Record preparando os links para os programas matutinos e telejornais da tarde. Mais uma demonstração de que a concorrência não é grande só na feirinha. Encontro novamente Cunha, que observava a movimentação de repórteres e câmeras. Pergunto para ele se o Shopping Popular da Madrugada já esteve tão popular assim e ele diz que “não. Pra você ter uma idéia, estão vindo o pessoal da Bandeirantes, da RedeTV”. Pelo visto, a Feirinha da Madrugada é a pauta do momento. Já são 9h30, o expediente dele vai chegando ao fim, assim como nossa visita. Nas ruas São Caetano e Monsenhor de Andrade, os carros e ônibus não conseguem se mover. Ao mesmo tempo, um fluxo contínuo de pedestres não para de ir e vir. As portas das lojas começam a ser abertas. Esse é mais um dia de muitas vendas no Brás.


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UNIBAN Brasil

Alunos da Unipan são semifinalistas do Desafio SEBRAE 2009 Com o maior índice de inscrição no Paraná, o Desafio teve dois estudantes da universidade entre os finalistas

Da esq. p/ dir. Marcos Roberto (UNIPAN), Emerson Durso (Coordenador do SEBRAE Cascavel); Daiane Machado (UNIPAN); Luís Antonio (UNIVEL) e Bruna Barbosa (FAG)

Fotos: Divulgação

O Desafio

Por Luciana Almeida A convite de um amigo, Daiane Machado e Marcos Roberto, estudantes de Administração da Unipan, participaram e venceram a primeira fase do 10º Desafio SEBRAE 2009. Realizado em Cascavel no Estado do Paraná, o concurso reuniu alunos do ensino superior de diversas cidades de todo o país, tendo o Paraná, o maior número de inscritos. “No começo foi bastante difícil porque foi mais de 20 mil participantes só do nosso Estado. Passamos fase por fase, a segunda foi complicada porque tinha a crise, você tinha um limite xis para movimentar o seu fluxo de caixa, mas quando fomos para a final, estávamos bem confiantes”, comenta Marcos Roberto. O Desafio é um jogo voltado para estudantes que estejam cursando qualquer curso do ensino superior de todo o Brasil. No jogo de empreendedorismo os estudantes vivenciam a gestão de uma pequena empresa, seus problemas e tomadas de decisões. O Desafio SEBRAE consiste em simular

o dia a dia de uma empresa onde o participante recebe um montante para investir, e esse ano o tema foi fábrica de brinquedo de madeira. Os acadêmicos tinham que gerir, com o capital disponível, essa determinada fábrica, contratando funcionários, investindo em produção, marketing etc. Além de oferecer a oportunidade para que os estudantes tenham contato com a vivência dinâmica e empreendedora através de software exclusivo, ainda oferece como prêmio aos vencedores, computadores e uma viagem internacional para conhecer um centro de referência mundial em empreendedorismo. Daiane fala sobre o aprendizado que teve participando da competição. “O que o Desafio nos ensina é o colocar em prática, mesmo que de maneira virtual, muitas das teorias que aprendemos na faculdade e acima de tudo despertar o nosso lado empreendedor onde temos uma empresa para administrar e temos que trazer resultados a ela”. No dia 30 de novembro acontece a cerimônia de premiação dos representantes do Paraná na semifinal em Brasília.

“O Desafio Sebrae é dividido em cinco fases. As três primeiras são virtuais, em que as equipes jogam via internet, competindo em seu próprio Estado, divididas em chaves. Já as duas últimas fases, a semifinal nacional e a final são realizadas em Brasília, em comemoração aos 10 Anos do Desafio Sebrae. Cada integrante da equipe vencedora da etapa no Paraná ganhou um iPod touch player de mídia portátil. Já na etapa nacional, vencedores estaduais ganham cursos no Sebrae, laptops e viagens. A equipe campeã nacional, uma viagem de 10 dias para conhecer centros empreendedores na Europa. Além do Brasil, mais sete países sul-americanos promovem suas edições do Desafio: Argentina, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Chile e Uruguai.”

Semifinalistas Os alunos da Unipan Daiane e Marcos, junto com sua equipe, chegaram à semifinal nacional, chamada de fase presencial que ocorreu nos dias 14 e 15 de novembro em Brasília e que contou com a participação de aproximadamente 150 acadêmicos. “No dia 15 a noite foi feito uma cerimônia para a divulgação dos 8 finalistas, sendo um de cada chave, e na nossa chave foi classificada a equipe do estado de Sergipe”, conta Daiane. Na segunda-feira quando ocorria a final entre as 8 equipes classificadas, os alunos da Unipan tiveram um dia de recreação. Na terça-feira pela manhã todas as equipes fizeram um passeio turístico pela cidade de Brasília e à noite aconteceu à cerimônia de encerramento e divulgação do campeão nacional, “quem levou o título foi o estado do Espírito Santo, e depois teve festa no hotel onde estávamos hospedados”, encerra a representante da Unipan e finalistas do 10º Desafio Sebrae.


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Foto: Amana Salles

Projeto de inclusão ganha aval da Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo Estudantes de Educação Física lançam projeto de integração para portadores de necessidades especiais

Por Luciana Almeida O Projeto CREA (Centro de Referência do Esporte Adaptado), coordenado por seis alunos do curso de Educação Física, do campus Maria Cândida, é um trabalho voltado para todos os tipos de pessoas com deficiências, com o propósito de inclusão. A princípio foi criado para o cumprimento de horas de estágios, mas se tornou um grande projeto. “As idéias foram surgindo e com isso, o número de participantes interessados em trabalhar neste projeto vieram para completar o que podemos chamar de super equipe ou super time, todos engajados em fazer desta idéia algo prazeroso e significante para a conclusão do projeto integrado”, comenta Douglas Bueno, aluno participante. Com essa atividade os estudantes tiveram a oportunidade de colocar em prática o que aprenderam em três anos de curso e puderam compreender as dificuldades de um deficiente físico. A apresentação final deste trabalho foi realizada no Clube da Comunidade Basiléia, no Mandaqui e teve diversas modalidades esportivas, como: tênis de mesa, basquete e rúgbi praticado pelos portadores de necessidades especiais. “Em nota quero agradecer a pessoa do Rui Portela (presidente da

Foto: Divulgação

Acima o Grupo de atletas; abaixo, o secretário de Esportes Walter Feldman ao lado do aluno Douglas Bueno

ABJSS – Associação Beneficente José Sampaio da Silva) e seus diretores, Rogério Custódio e Nerian Nogueira, por terem nos confiado em fazer este projeto tão maravilhoso e também por ceder o espaço”, comentou Douglas. O evento contou com a participação ilustre do secretário municipal de esportes Walter Feldman que afirmou que “o projeto pode contar com o total apoio da Secretaria Municipal de Esportes (SEME)”. Ao lado do secretário os vereadores, Kamia e Aníbal de Freitas e o subprefeito Hélio Rubens, além de diversas lideranças comunitárias. Segundo Ruy Portela, presidente da ABJSS e um dos diretores do CDC Basiléia, “a intenção é construir um espaço para atividades, treinamentos e competições durante o ano todo, voltados para os esportes adaptados, configurando-se em definitivo o Centro de Referência do Esporte Adaptado (CREA). Trata-se de um sonho, a ser conquistado pela persistência dos próximos passos”. Para os alunos o sonho continua e a pretensão é expandir esse projeto criando filiais, na capital e na grande São Paulo e ampliar o atendimento a todos que querem ou necessitam da prática de atividades físicas. “Esta idéia será feita tijolo a tijolo com um alicerce bem forte”, pontua Douglas. O aluno Ronaldo Pereira declara os benefícios que o projeto trouxe a sua vida e ao grupo. “Ele muito minha vida profissionalmente. Pude conhecer várias pessoas da área que possuem algum tipo de deficiência, isso me tocou muito. Já na vida pessoal percebi que se algum dia acontecer algo posso ser útil e, além disso, conheço várias atividades que poderia me encaixar. No ponto de vista acadêmico, os professores se prontificaram e sempre estiveram nos ajudando, principalmente nossa orientadora, a Professora Rosineide, que foi nossa principal auxiliadora, com ela conseguimos realizar e alcançar os objetivos desse projeto que foi um grande sucesso”, finaliza.



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Cultura

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Arte dos muros nas paredes do MASP A nova exposição “De dentro para fora/De fora para dentro”, traz seis artistas com um arquivo de mais de 100 obras

Por Isabelle de Siqueira Retratos com os rostos alongados e corpos distorcidos, cores, traços e pinceladas são elementos observados nas pinturas do Impressionismo de Renoir e Degas. Artistas que romperam com as regras básicas de seus antecessores. Pouco mais de cem anos e as mesmas características de traços, pinceladas, cores e distorções são vistas em uma produção nascida em pleno meio urbano. Motivos que são suficientes para perceber o valor histórico de uma mostra como “De Dentro para Fora/De Fora para Dentro”. No mesmo MASP onde se encontram mestres da pintura podemos admirar pela primeira vez uma geração nacional de grafiteiros, artistas urbanos ou simplesmente artistas. Titi Freak, Daniel Melim, Stephan Doitschinoff, Zezão, Carlos Dias e Ramon Martins já expuseram em diversas galerias mundo afora e quem transita por São Paulo poderá já tê-los visto a céu aberto. O que fazem é inspirado numa dinâmica de fiação elétrica, postes, publicidade, tapumes, e os muitos personagens esfacelados e invisíveis do dia a dia. Boa parte foi expressa diretamente em muros, portões de ferro, estacionamentos, terrenos baldios e calçadas. Ao serem convidados a exporem no subsolo do MASP, deram conta do recado para não serem engolidos pela arquitetura de Lina Bo Bardi e ainda criaram em conjunto a primeira grande instalação específica para o museu.

A poética de cada artista exposto Stephan Doitschinoff mergulha fundo nos ícones de fundo religioso. Suas figuras possuem fortes traços geométricos. Em uma vitrine é possível ver os muitos desenhos a lápis que serviram de estudo para suas pinturas e que também estão impressos em 666 livros dispostos pelo piso da sua instalação – uma ironia com o “número da besta”. Uma sequência de fotografias mostra o resultado dos três anos em que conviveu com uma comunidade baiana, reconstruindo uma igreja e inserindo sua arte nos muros das casas e em túmulos do cemitério. A instalação de Titi Freak foi pensada

previamente para ser uma casa. Sobrou um cantinho com cara de oratório, em que o público pode se sentir a vontade para adentrar, e uma fachada externa que estampa um peixe e um rosto gigantes, com uma dinâmica de orgânico e geométrico. Os desenhos azuis de Zezão se desdobram em formatos similares e ainda assim adaptáveis a cada área onde interage. O espaço destinado a ele dentro da exposição cria um ambiente de túnel, com suas luzes filtradas por bueiros e que constituem um universo subterrâneo. Daniel Melim utiliza uma técnica especial: o estêncil. É com ela que cria seus quadros, sob suportes diversos: uma porta de madeira, um pedaço de vidro, uma chapa de metal, partindo de referências da Art Pop. A instalação de Ramon Martins ganha o espaço do chão após nascer de uma imensa pintura na parede. Os mesmos traços que configuram o cabelo de uma menina se transformam num grande lago de muitas cores. As pinturas de Carlos Dias estão expostas no patamar acima do subsolo onde se encontram os demais artistas. Com um traço espontâneo, dialogam com a paisagem que atravessa os vidros das janelas do museu. Tai uma demonstração de que a combinação de tanta gente boa com uma linguagem tão atual e comunicativa é suficiente para levar os visitantes ao museu. E mais, mostra aos brasileiros a importância do grafite como arte urbana, já que no exterior nossos artistas já têm seu reconhecimento.



Entretenimento TV UNIBAN Destaques da Semana de 30/11 a 06/12 Salada Mista

O Parque da Independência criou uma iniciativa para estimular o conhecimento. Contar um pouco da história e incentivar a preservação ambiental pelo projeto “Trilhas Urbanas”. CNU/SP: 3ª – 4h e 12h / 5ª – 8h / 6ª – 19h / Sab. – 4h

Revista UNIBAN

Exposição Arquitetura e Design / Curso de Odontologia / Simpósio de Reabilitação / Quadro “Saúde Bucal” com Professor Borelli / Quadro “Nossas Palavras” com Profº. Valdevino Soares. CNU/SP: 2ª – 12h / 3ª – 6h / 4ª – 19h / 5ª – 16h / 6ª – 12h / Sab. – 9h)

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Uma das manifestações mais populares do Brasil, o Maracatu é uma mistura das culturas africana, indígena e européia. Integrantes do tradicional grupo de Maracatu Ilê Aláfia falam essa rica cultura. CNU/SP: 2ª – 19h /4ª – 21h /5ª – 2h30 e 10h /6ª – 4h /Sab. – 6h30 /Dom. – 12h

UNIBAN Discute

Neste programa, convidamos o Prof. Reynaldo Leite que nos dá um panorama esclarecedor sobre a história e o desenvolvimento da televisão no Brasil, desde seu início até os tempos atuais. CNU/ SP: 2ª – 21h / 4ª – 19h / 5ª – 1h / Sab. – 12h

São Paulo - canal 11 (NET); São Paulo - canal 71 (TVA); Osasco - canal 20 (NET Osasco); ABC - canal 18 (Net ABC).

PROMOÇÃO Concorra ao livro Dicionário de Linguística da Enunciação. Acesse o hotsite da Folha Universitária (www.uniban.br/folha) e clique no link “Promoção”. Depois preencha corretamente todos os dados junto com o título da obra. O nome do ganhador sai na próxima edição.

Resultado da Promoção Quem ganhou o livro O Corifeu Assassino foi a aluna Beatriz Fatima Gregório, do curso de Sistemas de Informação do campus Osasco (OS). O prêmio pode ser retirado a partir de quinta-feira na secretaria de campus.

CRUZADAS

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VESTIBULAR

19/12 SISTEMA EDUCACIONAL UNIBAN FAÇA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO SIMULTANEAMENTE COM CERTIFICAÇÕES PROFISSIONAIS DESDE O 1º ANO. INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS CURSOS

GRADUAÇÃO

PÓS-GRADUAÇÃO

Certificação Profissional

Certificação Profissional

Diplomação Superior

1º ano

2º ano

3º ano

Administração de Empresas

Assistente Administrativo

Analista de Negócios

Empreendedorismo

Ciências Contábeis

Auxiliar Contábil

Assistente Contábil

Controladoria

Ciências Contábeis

Ciências Econômicas

Assistente Administrativo

Analista de Negócios

Análise Econômica

Ciências Econômicas

CURSOS

Bacharel

Graduação

Pós-Graduação

R$299,00

R$198,00*

4º ano • Controladoria Administração • Qualidade de Empresas • Marketing

FORMAÇÃO TECNOLÓGICA

• Auditoria • Cont. Corporativa • Desenv. Econômico • Mercado de Capitais

PÓS-GRADUAÇÃO

Certificação Profissional

Tecnólogo

MBA e Lato Sensu (opções)

2º sem.

4º sem.

5º e 6º sems.

(diurno)

(simultâneo)

R$439,00 R$298,00** (noturno)

(específico)

VALORES Formação Tecnológica

Pós-Graduação

Gest. Comercial

Gestão Comercial

• Marketing (MBA) • Qualidade (MBA)

Gestão de Pequena Empresa Comércio Exterior Gestão de Recursos Humanos

MBA (opções)

VALORES

Comércio Exterior Gestão de Administrativo

Gest. de Rec. Humanos

• Qualidade (MBA)

R$239,00 (diurno)

Gest. Financeira • Controladoria (MBA) • Mercado de Capitais (MBA) Proc. Gerenciais

Gestão Financeira Proc. Gerenciais (Gestão Bancária)

Logística

Logística Gestão de Pequena Empresa

R$298,00** R$299,00

• Marketing (MBA) • Qualidade (MBA)

Hotelaria

Hotelaria

Gestão de Segurança Privada

Gest. de Seg. Privada

• Seg. Empresarial Estratégica

Gestão de Seguros e Previdência

Gest. de Seg. Previdência

• Gestão de Previdência Complementar

(noturno)

Valores das mensalidades com bolsa parcial para 1º ano, mediante pagamento até o último dia útil do mês anterior ao vencimento. *Valor da pós-graduação válido para alunos que estejam cursando graduação ou formação tecnológica na UNIBAN simultâneos à pós-graduação, com aulas adicionais aos sábados. **Valores válidos para alunos que estejam cursando apenas a pós-graduação.

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Convênios:


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