Carreira & Mercado
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FOLHA
O dr. Luis Carlos Marques, docente do Mestrado Profissional em Farmácia, da UNIBAN Brasil, é indicado como suplente para Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, do Ministério da Saúde. O objetivo deste Programa é garantir o acesso seguro e o uso racional desses medicamentos. (pág. 6)
A cidade de São Paulo produz 15 mil toneladas de lixo por dia. Muitos dos resíduos são recicláveis. Mesmo a população tendo mais consciência quanto à importância da reciclagem, algumas dúvidas ainda permanecem. Leia a matéria e separe corretamente seu resíduo domiciliar. (pág. 3)
UNIVERSITÁRIA
Jornal da UNIBAN Brasil
Ano 12 . 26 de outubro de 2009
Foto: Amana Salles
Sem palavras Na semana em que se comemora o Dia Nacional do Livro (29/10) decidimos verificar algumas pesquisas para saber se houve melhora no comportamento leitor do brasileiro. O resultado foi insatisfatório. Tímido, como revelou uma das responsáveis pela pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. O brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano e compra 1,2 exemplares. No ranking internacional de países ricos ou em desenvolvimento, estamos na zona de rebaixamento. Como mudar esses índices e criar uma cultura de futuros leitores? Esse é o desafio! (págs. 10 e 11)
Salomão Rabinovich, psicólogo e presidente da ONG AVITRAN (Associação das Vítimas de Trânsito). “Faz mais de 15 anos que concedo entrevistas sobre o tema violência no trânsito. Vários colegas jornalistas insistem em me perguntar sobre números, mas não existem dados ou estatísticas corretos, muito menos confiáveis”. (págs. 8 e 9)
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Editorial
Índice Saiba como participar de forma correta na reciclagem de resíduos domiciliares
Especialistas dão dicas de como o jovem sem experiência pode ingressar no mercado de trabalho
Editorial
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Professor do Mestrado Profissional em Farmácia é indicado para o Comitê de Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
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O psicólogo Salomão Rabinovich fala sobre sua especialidade: atender vítimas de acidentes e traumas violentos ligados ao trânsito
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A reportagem da Folha Universitária foi buscar os motivos que levam o brasileiro não gostar de ler
Alunos de Educação Física envolvem jovens da Fundação Casa em atividades esportivas
Os principais sebos do Brasil estão no mesmo endereço: Estante Virtual
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Na semana passada fiquei espantado com um fato que aconteceu com um colega de trabalho. Ele veio me avisar que precisaria se ausentar algumas horas para participar de uma reunião na escola estadual onde seu filho estuda. A princípio parecia que o garoto estava com problemas de comportamento e nota. E lá foi ele, temeroso e aparentemente chateado. No dia seguinte, não contive a curiosidade e, assim que chegou, perguntei da tal reunião. Ele me olhou, se aproximou com uma expressão de inconformado e começou a falar. “Olha! Escola pública é uma vergonha, uma desorganização”. Para resumir a história, vou direto aos principais pontos. Seu filho, um garoto de 12 anos, realmente anda aprontando, coisa de criança. O pai disse que teve uma conversa séria com o jovem sobre o assunto. Mas ele se mostrou mesmo inconformado com a direção e com os professores da escola. Nessa reunião, pais, professores e direção estavam presentes para discutir uma série de pontos que estão afetando diretamente o ensino dos alunos. E para surpresa dele, a reunião se transformou em briga e ofensa. Zero em educação! Tudo por causa de um jovem professor de música que decidiu expandir os horizontes musicais das crianças e levá-las para participar de festivais e apresentações fora dos muros escolares. A direção não aprovou essa atitude do jovem mestre, justificando que ele está levando os instrumentos musicais da escola para essas atividades. Todos sabem que o valor de um instrumento musical é caro, ainda mais para o padrão de vida de quem estuda numa escola pública. Fiz-me as seguintes perguntas: Se existe instrumentos, por que não usá-los? Por que utilizar os instrumentos apenas no cerco onde poucos podem vê-los e ouvi-los? Os instrumentos musicais da escola pública não são um
bem público? Claro que o uso com regras de conservação deve existir, e isso é papel da direção. Agora, reunir pais e professores achando que a atitude do mestre musical, que ensina partituras, apresenta aos jovens uma alternativa de conhecimento e, quem sabe, até uma futura profissão e ainda consegue um troféu para a escola, é incorreta, foi dar marcha ré! Essa atitude da direção da escola e de alguns professores que foram contrários ao jovem mestre explica bem como hoje ainda o conservadorismo afeta diretamente a qualidade da educação. Tudo regrado, sem inovação! Bibliotecas desinteressantes, sala de professores com portas fechadas, diretoria com atendimento carrancudo, professores desinteressados às novas alternativas de educação... Aí os alunos não aguentam! Partem pra bagunça, ou seja, é uma maneira de mostrar o desinteresse por tudo aquilo que está sendo apresentado em forma de educação. Não quero e nem posso generalizar, mas isso acontece em muitas escolas e sabemos disso. Tenho colegas educadores. Essa falta de incentivo e criatividade afeta nosso país. Vejamos o exemplo da nossa Reportagem da Semana, que mostra que o Brasil é um país com hábito de leitura baixíssimo. A matéria aborda os baixos índices do país neste quesito e repercute com especialistas da área. Para eles, o hábito da leitura é mesmo papel da escola e da família nos primeiros anos de vida de uma criança. Mas se a leitura é apresentada de forma obrigatória e sem atrativos na escola, e a pouco incentivo de pais e professores, como vamos conseguir mudar esse quadro lastimável da educação nacional? Chega de briga! Acho que está na hora de nos unirmos para mostrar para aqueles que serão o futuro do Brasil que alternativas como a leitura e música podem transformar pessoas. Boa leitura!
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Cleber Eufrasio Editor
MO
FAL
O EC
R ITO E R
Opine, critique e dê sugestões sobre as matérias publicadas na Folha Universitária. Mande suas cartas para folha_universitaria@uniban.br
EXPEDIENTE: Reitor: Prof. dr. Heitor Pinto Filho (reitoria@uniban.br). Vice-Presidente da Fundação UNIBAN: Américo Calandriello Júnior. Assessora-chefe de Comunicação: Mariana de Alencar. Editor e Jornalista responsável: Cleber Eufrasio (Mtb 46.219). Direção de Arte: Ronaldo Paes. Designers: Bruno Martins e Ricardo Neves. Editor: Renato Góes. Repórteres: Francielli Abreu, Isabelle de Siqueira, Karen Rodrigues e Manuel Marques. Fotos: Amana Salles. Diário Oficial UNIBAN - Edição e Coordenação: Francielli Abreu. Colaboradores: Analú Sinopoli e Marcio Fontes. Estagiária: Luciana Almeida. Impressão: Folha Gráfica. Cartas para a redação: Rua Cancioneiro Popular, 28 - 5º andar, Morumbi, São Paulo, CEP 04710-000. Tel. (11) 5180-9881. E-mail: folha_universitaria@uniban.br - Home page: www.uniban.br/folha - Tiragem: 30.000.
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Meio Ambiente
Como separar o lixo reciclável
Com o propósito de desenvolver a cidadania e a educação ambiental, prefeitura e ONGs implantam programas de coleta seletiva
Por Karen Rodrigues
Veja o que é ou não reciclável:
Destino
Papel
Plástico
Vidros
Metais
Recicláveis
Papéis de escritório, papelão, caixas em geral, jornais, revistas, livros, listas telefônicas, cadernos, papel cartão, cartolinas, embalagens longa vida, listas telefônicas, livros
Sacos, CDs, disquetes, embalagens de produtos de limpeza, PET (como garrafas de refrigerante), canos e tubos, plásticos em geral (retire antes o excesso de sujeira)
Garrafas de bebida, frascos em geral, potes de produtos alimentícios, copos (retire antes o excesso de sujeira)
Latas de alumínio (refrigerante, cerveja, suco), latas de produtos alimentícios (óleo, leite em pó, conservas), tampas de garrafa, embalagens metálicas de congelados, folhas-de-flandres
Não Recicláveis
Papel carbono, celofane, papel vegetal, termofax, papéis encerados ou plastificados, papel higiênico, lenços de papel, guardanapos, fotografias, fitas ou etiquetas adesivas
Plásticos termofixos (usados na indústria eletroeletrônica e na produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos), embalagens plásticas metalizadas (como as de salgadinhos)
Espelhos, cristais, vidros de janelas, vidros de automóveis, lâmpadas, ampolas de medicamentos, cerâmicas, porcelanas, tubos de TV e de computadores
Clipes, grampos, esponjas de aço, tachinhas, pregos e canos
Arte: Marcio
A cidade de São Paulo produz diariamente 15 mil toneladas de lixo. Deste total, 9,5 mil toneladas são de resíduos domiciliares. Para evitar que todo este acúmulo seja despejado em aterros sanitários e lixões a céu aberto, uma parte destes materiais são destinados a coleta seletiva. A população está mais consciente quanto à importância da reciclagem, porém ainda tem algumas dúvidas na hora de definir o que é ou não reciclável. O Instituto GEA é uma das muitas ONGs da capital que assessora as pessoas a implantar programas de coleta seletiva de lixo e reciclagem, visando desenvolver a cidadania e a educação ambiental. De acordo com o técnico do GEA, Wanderley dos Anjos, uma das primeiras atitudes que a população tem que tomar é contactar uma cooperativa, ou ter certeza que a prefeitura faz essa coleta na sua rua. “As pessoas às vezes separam seu lixo e colocam na rua, mas não sabem se aquele lixo vai mesmo para a reciclagem. E às vezes não vai. A coleta seletiva tem dia e horário diferente da coleta comum domiciliar. No site do Limpurb, tem uma lista com as ruas que são atendidas pela coleta seletiva oficial de São Paulo. Além disso, existem cooperativas de reciclagem que podem passar para coletar seu material”, explica. O técnico conta que a prefeitura tem 16 cooperativas oficiais, que fazem a coleta, a triagem e a comercialização destes materiais. Fora estas cooperativas existem várias outras espalhadas pela cidade que não são conveniadas. “Também existem os Eco Pontos, que são os pontos de entregas voluntárias da prefeitura, que recebem esses materiais e também encaminham para as cooperativas de reciclagem. Supermercados, por exemplo, o Pão de Açúcar, em algumas de suas filiais possuem o ponto de entrega voluntária. Lá, tem representantes das cooperativas que vão fazer já a primeira separação desses materiais”. O profissional alerta ainda que só é possível reciclar materiais limpos, que não contenham resíduos. Portanto, antes de jogá-los no lixo, lave-os com água corrente. Infelizmente, boa parte da população só se conscientiza de algo quando vêem vantagem nisso. No entanto, ao reciclar seu lixo você proporcionará benefícios à natureza. Para se ter uma ideia uma lata de refrigerante leva 10 anos para se decompor. As garrafas pets levam, no mínimo, 100 anos para degradar. “O lixo é o grande causador de enchente, de poluição ambiental. Nas enchentes o que mais vê é o lixo boiando. Outra coisa importante é a questão das futuras gerações, que podem não ter os recursos naturais que temos hoje. A gente precisa ter um consumo mais sustentável, mais consciente para que as futuras gerações tenham acesso e principalmente tenham um ambiente saudável”, finaliza Wanderley.
Fonte: Instituto Akatu
Saiba quanto tempo os resíduos levam para decompor
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Carreira & Mercado
A difícil busca do 1º emprego Por Renato Góes lescentes, entre 14 e 24 anos incompletos, em seu quadro de funcionários cujas funções necessitem de formação profissional. “O jovem deve conciliar a participação numa organização formadora (ONGs, Serviço Nacional de Aprendizagem e Escolas Técnicas), da escola (se não tiver concluído) e trabalhar na empresa. Essa articulação é muito interessante, pois garante um acompanhamento e aprendizagem do jovem e das empresas que os recebem”, afirma. possibilidade de crescimento do jovem e trocam de trabalhador a cada ano. É uma perda para os dois lados, pois estas empresas não investem nas pessoas e no seu próprio crescimento”. Já os cursos técnicos são apontados como caminhos que abrem oportunidades para jovens de camadas mais pobres e têm menor duração. “Porém, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), até 2005, apenas 17,2% dos municípios brasileiros contavam com cursos de educação técnica, sendo que um terço das matrículas centralizavam-se nas capitais. No Nordeste, a oferta ocorreu em apenas 8% dos municípios, em contraposição a 26,5% no Sudeste. Pensando nacionalmente ainda temos muito que crescer nesse sentido”, alerta.
Divulgação
Todo ano, milhares de jovens brasileiros correm atrás de uma primeira oportunidade de emprego. Como muitos sabem, essa tarefa não é das mais fáceis. A maioria esmagadora das empresas exige o quesito experiência dos seus candidatos, inclusive daqueles mais jovens e que pretendem se inserir no concorrido mercado de trabalho. Dados do relatório “Trabalho Decente e Juventude no Brasil”, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), apontam que a taxa de desemprego entre jovens de 15 a 24 anos é de 17,8%. Dentro deste panorama, especialistas sobre o tema dão algumas dicas importantes. Na opinião de Glaucia Santos, consultora de Recursos Humanos da Catho Online, é essencial que os jovens sem experiência profissional invistam na sua qualificação. Para ela, uma boa opção “são cursos voltados à área em que eles desejam atuar. Para os jovens que estão realizando algum curso técnico ou superior, os programas de estágio são excelentes portas de entrada para o mercado de trabalho, permitindo que eles comecem a atuar em sua área antes mesmo de concluir a formação”. De acordo com a consultora, o aumento do número de jovens com acesso ao ensino superior aumentou a concorrência por um emprego. Dentro deste contexto, as empresas passaram a exigir outros conhecimentos, como idiomas fluentes, certificações específicas a cada área, entre outros. “O recomendado é que cada profissional avalie quais são as principais exigências feitas pelo mercado para a sua área de atuação e invista em seu aprimoramento profissional, aumentando a sua competitividade no mercado de trabalho”, disse Glaucia. A psicóloga e gestora do projeto Trilhas Urbanas da Cidade Escola Aprendiz, Ariane Leal Montoro, lembra que existem também algumas alternativas para o jovem, como a Lei de Aprendizagem. Ela determina que estabelecimentos de qualquer natureza devam ter de 5% a 15% de ado-
Outra opção apontada pela psicóloga é o programa Jovem Cidadão, do Governo do Estado, que oferece estágio remunerado, em parceria com empresas privadas e entidades sem fins lucrativos. “Ele é voltado para estudantes do ensino médio da rede pública estadual e Região Metropolitana de São Paulo, com idade entre 16 e 21 anos. O Governo participa com R$ 65,00 de bolsa-auxílio, além do seguro de vida e de acidentes pessoais. A instituição parceira se responsabiliza pelo pagamento do complemento da bolsa, além do vale-transporte. O estágio não cria vínculo empregatício e está isento
de encargos sociais”, comenta Ariane. Mas apesar destas alternativas, ela entende que “falta muito trabalho no sentido de conscientizar as empresas de que os jovens precisam de primeiras oportunidades, que sejam decentes, com mínimos direitos assegurados e que isso também pode ser interessante para a empresa, que forma e investe no jovem”. Sobre a questão do estágio, a psicóloga salienta que “é uma alternativa de ingressar no mercado de trabalho, de uma forma protegida de aprender na prática. O que acontece é que, muitas vezes, há uma exploração desse trabalho, muitas empresas não abrem
Saiba mais: • O Portal do Aprendiz divulga vagas de trabalho diariamente para jovens pelo link www2.uol.com.br/aprendiz/guiadeempregos • O site www.conexaoaprendiz.org.br esclarece a Lei de Aprendizagem, divulga vagas de trabalho e auxilia jovens e empresas • Vagas de empregos e estágios: www.catho.com.br
05 ESTÁGIO
EVENTO
TRAINEE
Encerram-se no dia 31 de outubro as inscrições para o programa de estágio da Motorola, empresa líder em comunicação sem fio e banda larga. As 50 vagas são para as áreas de humanas e exatas, entre elas, administração e suas variações, análise de sistemas, ciência da computação, ciência contábil, direito, economia, engenharia (automação e controle, computação, elétrica, ênfase telecom, mecânica, produção), propaganda e marketing e relações internacionais. O candidato deve ter previsão de formatura entre dezembro de 2010 e dezembro de 2011, além de disponibilidade de 72 a 120 horas mensais, de acordo com a área. Para concorrer ao Programa é necessário ter inglês em nível avançado ou fluente além de bons conhecimentos em informática e se inscrever através do site: www.motorola.com.br
De 26 a 30 de outubro acontece a 23ª Semana Internacional da Criação Publicitária no Centro Fecomercio, em São Paulo. A Semana foi concebida por um grupo de publicitários brasileiros em 1987. Ávidos por informação em uma época sem internet, TV digital ou celulares, trouxeram profissionais internacionalmente reconhecidos para mostrar os seus trabalhos e dividir as suas experiências com o pessoal daqui. Devido ao grande sucesso da primeira edição, o evento acontece anualmente. Direcionado aos profissionais de agências de publicidade e propaganda, principalmente das áreas de criação e planejamento; e também da área de marketing de pequenas, médias e grandes empresas, como gerentes de produto, de marca e de marketing e respectivos diretores, o evento também tem como público alvo os estudantes de graduação, pós e MBA, das áreas de Comunicação e Marketing das principais escolas de comunicação e universidades de todo o país, com idade média entre 17 e 35 anos. Para saber mais sobre o evento, acesse o site: www.semana.com.br
O INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial) abriu oportunidades em seu programa de Trainee 2010 para São Paulo, Belo Horizonte e Rio de janeiro. É necessário ao candidato ter a graduação compreendida entre o período de dezembro 2007 a dezembro 2009, nível avançado nos idiomas de espanhol ou inglês, ter bons conhecimentos de informática (pacote Office), residir e ter total disponibilidade para realizar viagens. A empresa oferece, além do salário, benefícios como transporte, alimentação, plano de saúde, seguro de vida e outros. Os interessados nas vagas devem cadastrar o currículo até o dia 08 de novembro no site da empresa / recursos humanos, responsável pela seleção, através do endereço: www.ciadetalentos. com.br/indg
O CIEE dispõe de 4.950 vagas, que podem ser conferidas no site Cursos Adminsistração de Empresas Arquitetura de Urbanismo Ciência da Computação Ciências Contábeis Jornalismo Publicidade e Propaganda Comunicação Social Hab. Em Marketing Desenvolvimento Sistemas/Infor Design Gráfico Direito Educação Física Engenharia Civil Engenharia de Produção Engenharia Mecânica História Letras Marketing Medicina Medicina Veterinária Nutrição Pedagogia Psicologia Química Secretariado Exeutivo Sistemas de Informação Suporte Usuário/Informática Tecnol.Gestão em Logística Tecnologia em Processamento de Dados Turismo Web Design/Design
Vagas 27 11 3 5 1 5 1 1 1 8 3 6 1 4 1 1 3 1 2 3 1 2 2 3 4 2 1 1 3 4
Menor Valor R$ 465,00 R$ 637,50 R$ 600,00 R$ 450,00 R$ 800,00 R$ 450,00 R$ 400,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 570,00 R$ 500,00 R$ 570,00 R$ 800,00 R$ 570,00 R$ 350,00 R$ 700,00 R$ 600,00 R$ 400,00 R$ 90,00 R$ 449,00 R$ 400,00 R$ 450,00 R$ 900,00 R$ 500,00 R$ 400,00 R$ 800,00 R$ 650,00 R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 375,00
Site: www.ciee.org.br ou telefone: (11) 3046-8211.
Maior Valor R$ 1.100,00 R$ 1.800,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 950,00 R$ 1.000,00 R$ 700,00 R$ 800,00 R$ 700,00 R$ 1.200,00 R$ 800,00 R$ 1.100,00 R$ 1.000,00 R$ 1.100,00 R$ 600,00 R$ 800,00 R$ 1.500,00 R$ 600,00 R$ 200,00 R$ 692,59 R$ 692,59 R$ 700,00 R$ 1.000,00 R$ 700,00 R$ 550,00 R$ 1.000,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 700,00
2.843 oportunidades de estágio para jovens talentos Curso Administração de Empresas Administração de Empresas Análise de Sistemas Ciências Biológicas Ciências da Computação Ciências Contábeis Ciências Contábeis Comunicação Social Direito Educação Musical Engenharia Civil Engenharia Civil Engenharia Elétrica Engenharia de Produção Engenharia Química Engenharia Telemática Estatística Letras e Intérprete Marketing Nutrição Pedagogia Publicidade e Propaganda Publicidade e Propaganda Publicidade e Propaganda Técnico em Eletrônica Técnico em Gestão Técnico em Gestão Tecnologia em RH Turismo Turismo - Eventos Turismo e Hotelaria
Semestre 1º ao 6º sem. 2º ao 7º sem. Conclusão do 2º sem. de 2010 Conclusão do 2º sem. de 2010 2º ao 6º sem. Conclusão do 2º sem. de 2011 3º ao 6º sem. 1º ao 7º sem. 7º ao 9º sem. 1º ao 5º sem. 5º ao 8º sem. 5º ao 8º sem. 3º ao 7º sem. Conclusão do 2º sem. de 2011 Conclusão do 2º sem. de 2010 4º ao 9º sem. 2º ao 7º sem. Conclusão do 2º sem. de 2010 1º ao 4º sem. Conclusão do 2º sem. de 2010 3º ao 6º sem. Conclusão do 1º sem. de 2010 1º ao 2º sem. 1º ao 4º sem. 3º ao 6º sem. 3º ao 5º sem. Conclusão do 1º sem. de 2010 Conclusão do 2º sem. de 2010 1º ao 3º sem. Conclusão do 2º sem. de 2010 Conclusão do 2º sem. de 2010
Bolsa-auxílio R$ 600,00 R$ 600,00 R$ 825,00 R$ 625,00 R$ 1100,00 R$ 850,00 R$ 600,00 R$ 500,00 R$ 850,00 R$ 600,00 R$ 900,00 R$ 900,00 R$ 600,00 R$ 850,00 R$ 1192,00 R$ 700,00 R$ 888,00 R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 1300,00 R$ 530,00 R$ 800,00 R$ 1000,00 R$ 500,00 R$ 700,00 R$ 320,00 R$ 465,00 R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 800,00 R$ 530,00
Site: www.nube.com.br ou telefone: (11) 4082-9360.
OE 65016 65574 67316 56933 54321 67636 67371 63732 53113 55332 67629 67504 64239 67635 52315 67225 65427 31119 65394 67400 61782 67628 60523 65390 65626 67604 63808 47838 66552 54233 66511
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Pós-Graduação
Plantas Medicinais e Fitoterápicos ao alcance da saúde nacional Fot o
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Por Karen Rodrigues Para melhorar o acesso da população em relação ao uso de plantas medicinais e fitoterápicos com o objetivo de promoção da saúde, o Governo Federal editou, no ano de 2006, o Decreto 5.186 que criou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. De lá para cá, essa política foi desdobrada num programa envolvendo vários ministérios, os quais definiram atividades e metas para sua concretização. Recentemente, foi editada a Portaria Interministerial nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, que aprovou formalmente o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Dr. Luis Carlos Marques, do Mestrado Profissional em Farmácia é indicado para o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Governo Federal
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O programa coordenado pelo Ministério da Saúde tem o objetivo de garantir o acesso seguro e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos em nosso País, promovendo o uso sustentável da biodiversidade e o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. Ele também visa inserir as plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no SUS com segurança, eficácia e qualidade. E, além disso, o projeto valoriza e preserva o conhecimento tradicional associado das comunidades e povos tradicionais. Como uma dessas atividades, o Ministério da Saúde incluiu dois produtos fitoterápicos na lista de medicamentos essenciais (Rename), que podem receber financiamento federal. Desse modo tem sido possível fornecer à população medicamentos a base de espinheira santa (para gastrites e úlceras) e o guaco (expectorante para tosses), inaugurando uma oficialização da fitoterapia no SUS, cuja lista deverá
ser ampliada progressivamente. Essas duas espécies foram escolhidas inicialmente por serem as mais presentes nas prefeituras que atuam com fitoterapia. E para monitorar e avaliar o Programa foi formado um Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, composto por representantes de 10 Ministérios e da sociedade civil. Dentre as entidades participantes reservou-se espaço para representantes das instituições de ensino e pesquisa; para a vaga titular dessa representação foi escolhida a professora dra. Vanderlan da Silva Bolzani, da UNESP de Araraquara, atual presidente da Sociedade Brasileira de Química e pesquisadora de renome internacional. E como suplente foi indicado o dr. Luis Carlos Marques, docente do Mestrado Profissional em Farmácia, da UNIBAN. De acordo com o professor, sua escolha como suplente foi feita pela profa. Vanderlan, que lhe formalizou o convite devido à sua experiência em pesquisa, na administração pública, por
já ter atuado pelo Ministério da Saúde e por seu conhecimento em patentes, convênios e parcerias em universidades e empresas, compondo assim um perfil adequado para desenvolver esse tipo de atividade. Este Programa atinge todas as etapas de produção de um fitoterápico; desde pesquisas que comprovem cientificamente a eficácia da planta, para então ser utilizado em tratamento, seguindo pelo cultivo, colheita, extração, produção e comercialização do produto. No último dia 29, o Comitê se reuniu em Brasília para a primeira reunião e posse. Segundo o docente, num primeiro momento pretende-se tomar conhecimento do que está sendo feito, para então discutir as prioridades. O professor se coloca à disposição dos técnicos e docentes da UNIBAN que queiram dar alguma sugestão ou idéia relacionada à implantação da fitoterapia no SUS ou de algum outro tema relacionado.
Uso de plantas medicinais atravessa gerações O uso de plantas medicinais é uma prática desempenhada tradicionalmente, há séculos, originada das atividades das populações indígenas, negras e outras. Segundo o professor Luis Marques quando o produto químico passou a ser utilizado, a fitoterapia quase foi extinta, mantendo-se apenas no uso popular, principalmente por populações sem condições de acesso. “Quando o modelo do produto químico se esgotou ou pelo menos mostrou que não era a salvação para todos os males, em 1960, período que o mundo inteiro consumia produto sintético ao extremo, começaram a surgir os problemas: os efeitos colaterais. Dos anos 60 em diante quebrou-se o encanto pelo produto químico, abrindo-se perspectivas para resgatar os medicamentos complementares e o mundo inteiro começou a usar a fitoterapia, a homeopatia, as práticas de yoga, naturalismo e tudo que fosse uma alternativa de tratamento que diminuísse o impacto do produto sintético. Não que ele será descartado, de forma alguma,
porque é um produto muito importante, mas deixou de ser aquela esperança definitiva”, explica. A partir de 1970 começaram a surgir algumas iniciativas por parte de prefeituras, médicos e farmacêuticos que gostavam desta visão e começaram a incorporar estas técnicas. Contudo, por ser uma prática pouco utilizada não tinha muita credibilidade. “A própria medicina oficial nunca deu credibilidade. Sempre combateu a prática. Sempre manteve uma postura conservadora”, afirma Marques. A persistência somada à consciência global no assunto ajudou a amadurecer a idéia e, paralelamente, a pesquisa foi quebrando os preconceitos e mostrando que a fitoterapia funciona. Todo esse contexto de utilização em várias prefeituras, pesquisas com resultados positivos e aumento na consciência da população sobre auto-cuidados, prevenção e valorização da biodiversidade compôs um quadro de expressiva pressão política, que acabou exigindo o aproveitamento da fitoterapia na política de saúde oficial. “Embora com atraso, estamos afinal no rumo certo para alavancar e aproveitar adequadamente a fitoterapia brasileira”, finaliza Marques.
07 “Abóboras ao Vento”. O título irreverente e criativo já revela o estilo de Evandro Barreto, renomado publicitário da década de 80, que também foi um dos diretores do “Rock in Rio Festival”, um inesquecível super concerto de rock, realizado em 1985. De modo descontraído, leve e divertido, o livro fala sobre as atividades de uma agência de publicidade: atendimento, pesquisa de mercado, planejamento, mídia e criação. Recheado de casos reais, que ajudam a entender as funções técnicas, o livro acrescenta informações interessantes sobre promoções, eventos, marketing político e assessoria de Imprensa. Ainda há detalhes surpreendentes sobre a organização do “I Rock in Rio” e revelações incríveis sobre a história da propaganda mundial, como o fato de o cigarro Marlboro, na época de seu lançamento, na década de 30, nos Estados Unidos, ter sido direcionado originalmente para mulheres!”
Autores: Wellington da Silva Rehder e Domênico Turim Pereira
O CorelDRAW X4 é um dos aplicativos mais utilizados no mundo para a criação de gráficos vetoriais e layout de páginas. Embora seja uma ferramenta profissional, sua praticidade de uso permite que iniciantes também desenvolvam trabalhos de qualidade. Com o livro: CorelDRAW X4 - Técnicas de Projetos Gráficos, você aprenderá as ferramentas básicas, a utilização de vetores e bitmaps, desenhos simples e de formas predefinidas, a utilização de camadas, duplicação de objetos, a inserção de código de barras que é uma exigência para rótulos de produtos e capas de livros e muito mais. O livro utiliza uma linguagem descomplicada e objetiva, para facilitar a compreensão dos temas e auxiliar na elaboração dos projetos. A obra está disponível para empréstimo nas Bibliotecas da Universidade
O mestre indica...
Biblioteca
Foto: Amana Salles
CorelDRAW X4 - Técnicas de Projetos Gráficos
Foto: Cleber Eufrasio
Sueli Regina Agustini - Publicitária, Jornalista, Especialista em Marketing e Mestra em Comunicação Social. Professora de Publicidade, Gestão de Marketing, Gestão de Moda, Turismo e MBA em Comunicação Organizacional da UNIBAN
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Entrevista
Trânsito. Prioridade
zero Por Renato Góes Pode se afirmar que o psicólogo Salomão Rabinovich é um especialista e tanto sobre um tema comum nas grandes e médias cidades de todo Brasil: a violência no trânsito. Ele preside a Associação das Vítimas de Trânsito (AVITRAN), faz parte da diretoria do Centro de Psicologia Aplicada ao Trânsito (CEPAT) e já escreveu uma série de artigos sobre o assunto. Com a voz rouca “de tanto gritar nesse País”, ele atendeu a reportagem da Folha Universitária para um bate-papo sobre essa questão pertinente. Além de denunciar o descaso do Poder Público, ele comentou sobre a parcela de responsabilidade e falta de educação dos cidadãos, sejam eles pedestres ou motoristas, a falta de confiabilidade das pesquisas, a briga por espaço entre motos e carros e o alto custo de todo esse caos, que chega a 20 bilhões de dólares ao ano, só no Brasil.
Folha Universitária – Não existem muito dados referentes à violência
no trânsito. Por qual razão? Salomão Rabinovich – Faz mais de 15 anos que concedo entrevistas sobre o tema violência no trânsito. Vários colegas jornalistas insistem em me perguntar sobre números, mas não existem dados ou estatísticas corretos, muito menos confiáveis. Mesmo aquelas pesquisas ditas como oficiais estão comprometidas, até porque se pode colocar de 20% a 25% a mais no número de mortes que não entram nas estatísticas do trânsito.
F.U. – Por que tanta diferença? S.R. – É que os dados estatísticos abrangem as pessoas que morrem no local. Muitas vezes são ignoradas vítimas pós-acidente, que morrem nos hospitais. Eu tenho 36 anos de experiência na área e conhecimento multidisciplinar sobre o tema. Nossa associação (AVITRAN) é a única no gênero
O psicólogo Salomão Rabinovich preside uma entidade que ajuda vítimas de acidentes e traumas violentos ligado ao trânsito em São Paulo
na América Latina. Ela tem dois objetivos. O primeiro é cobrar das autoridades, nos três níveis de poder, um elenco de medidas que achamos necessárias para amenizar esse quadro caótico de mortes, lesões, acidentes e violência no trânsito desse país. O segundo ponto é a reintegração das vítimas de acidentes e traumas violentos. Eu já tinha 20 anos de experiência em atendimento de vítimas com stress pós-traumático e era meu sonho ajudar pessoas carentes que não podem pagar por um atendimento. Existe um grande número de pessoas nessas condições na cidade de São Paulo.
F.U. – Quer dizer que essa falta de dados confiáveis expõe a falta de interesse dos governos quanto a esse tema? S.R. – Sim. Não há interesse em nenhuma instância do governo.
F.U. – Você conseguiria dimensionar o impacto da violência no trânsito na sociedade e economia do Brasil? S.R. – Até uns 20 anos atrás, os pais enterravam seus filhos. De uns tempos pra cá, ocorre o inverso. É uma incoerência muito grande. Além disso, o custo econômico e social também é imen-
so. Quando eu falava que o custo social da violência do trânsito era na ordem de 6 a 7 bilhões de dólares ao ano, muitos me chamavam de louco. Aí, o Banco Mundial fez um levantamento nos países emergentes e provou que nós tínhamos, há uns cinco anos atrás, um custo social na ordem de 20 bilhões de dólares por ano.
F.U. – Esse valor é mundial? S.R. – Não, esse valor é referente ao que acontece só no Brasil. São 20 bilhões de dólares ao ano. Inclui gastos com saúde, consertos, ou seja, tudo que envolve a violência no trânsito. O Ipea fez um levantamento que apontava os gastos de mais ou menos 20 bilhões de reais. Mas estava errado.
09 E eles tiveram uma atitude interessante, e refez recentemente os cálculos e chegou ao mesmo valor da pesquisa do Banco Mundial. São 20 bilhões de dólares, algo em torno de 30 bilhões de reais que vão para o ralo. Isso é algo que não queremos.
F.U. – E quanto ao número de pessoas mortas em decorrência da violência no trânsito? Alguns dados apontam 20 mil vítimas por ano. S.R. – 20 mil por ano não é verdade. Acredito que seja em torno de 50 mil. Deve se incluir nessa conta não só as vítimas nos locais de acidente, mas também aquelas que morrem no hospital devido aos ferimentos decorrentes ao acidente. O índice do Brasil é muito alto, mas todos os países tiveram aumento no índice de acidentes de trânsito. Na Europa, o nível também é alto. Alguns anos atrás, eu fui contatado por uma associação de órfãos do trânsito do Japão. Eles me pediram para trabalhar lá, mas por alguns motivos resolvi ficar por aqui. Percebo que sou mais útil aqui do que lá. No Japão, as pessoas têm uma noção de cidadania que nós não temos. Para se ter uma idéia, em 23 anos eles diminuíram o número de mortos de 25 mil para 12 mil ao ano.
F.U. – Quanto à educação no trânsito. Qual a importância dela para mudar esse triste panorama? S.R. – Não adianta ensinar na escola se não existe um bom exemplo em casa. Quanto à educação, eu costumo dizer o seguinte: mais vale um modelo do que mil palavras de um discurso. Você percebe que essa questão envolve toda sociedade e o governo. O problema é que aqui temos uma
hipocrisia muito grande. Há uns 15 anos atrás, eu fiz uma carta ao governo sobre o tema motociclismo, antes mesmo de o novo código ter sido promulgado. Era uma proposta de como automóveis e motocicletas poderiam conviver melhor sem tantos acidentes. Naquela época, infelizmente, o presidente Fernando Henrique, por ser mal assessorado, vetou esse artigo. Em qualquer país civilizado do mundo, veículos de duas ou
Paulo morre mais de um motoboy por dia em acidentes de trânsito. S.R. – É por volta de três todo dia, ou seja, um índice muito alto.
F.U. – E sobre ações específicas, como a faixa exclusiva para motociclistas na Avenida Sumaré? Tem resultados? S.R. – Não resolve o problema. Na verdade, em São Paulo não há espaço para o transporte público, que deveria ser excelente, mas é um
que gado, sem segurança, sem respeito. Olha, em matéria de fazer cobrança, nós compramos a briga a 20 anos atrás. Nós damos a cara pra bater, mas não é fácil.
F.U. – Quando se fala em violência do trânsito, as imagens que vêm à cabeça são de acidentes de moto ou carro, ou mesmo atropelamentos. Mas existem outras modalidades que se enquadram como assaltos, brigas, sequestros... S.R. – Nós atendemos todas as vítimas desses tipos de violência. Principalmente pessoas mais carentes que não tem recursos para pagar um tratamento. Todos esses casos são preocupantes. Eu me lembro que a uns quatro anos atrás, o ex-governador Geraldo Alckmin acabou com o batalhão de polícia no trânsito. Nós nos rebelamos, apresentamos uma procuração na justiça e perdemos. Ele também foi muito mal assessorado. Ele achava que polícia de trânsito é só sair do batalhão e multar os motoristas. Mas não é só pra isso.
F.U. – A famosa fábrica de multas... S.R. – Essa fábrica de multas começou com o CET. quatro rodas têm que obedecer a mesma faixa de rolamento. Ponto final. Mas aqui não acontece isso. As motos usam o corredor entre as faixas da esquerda. Outra coisa é a legislação, que mistura questões trabalhistas envolvendo os motoboys com as de trânsito. Esses jovens e adultos têm que ter direitos trabalhistas, mas também tem que se levar em conta se todos são devidamente habilitados e se eles têm responsabilidade no ato de pilotar.
F.U. – Dizem que na cidade de São
lixo. Não adianta o Governo vir com promessas de ciclovia, motovias, que não vai resolver o problema. Nós não temos espaço. Para se fazer faixa privativa de ônibus já é um trabalho desgraçado, imagina o resto. São Paulo já parou faz tempo. A tendência é só piorar.
F.U. – A solução seria o metrô? S.R. – Nós teríamos que ter um metrô funcionando junto com ônibus, trens, mas em outras condições, não essas. A população de São Paulo é transportada na maioria das vezes que nem bicho. Pior
F.U. – Quer dizer então que a violência no trânsito é prioridade quase zero do governo brasileiro? S.R. – Exatamente. Prioridade zero.
Saiba mais: A AVITRAN está procurando estudantes das áreas de Psicologia e Assistência Social para atuarem como voluntários no atendimento de pessoas carentes que foram vítimas de trânsito. Mais informações: www.salomao.psc.br/avitran
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Reportagem da Semana
Com a proximidade do Dia Nacional do Livro (29/10), a reportagem da Folha Universitária conversou com especialistas no assunto em busca de algumas respostas Por Isabelle de Siqueira Na última década, praticamente todas as crianças brasileiras em idade escolar foram matriculadas. A taxa nacional de analfabetismo também recuou. Hoje, cerca de 98% dos jovens brasileiros conseguem escrever o próprio nome ou ler um letreiro de ônibus. Mas o país ainda está alguns capítulos atrás do aceitável em termos educacionais. O brasileiro lê em média 4,7 livros/ ano e compra 1,2 exemplares/ano. Longe do que se vê em países como França e Estados Unidos, onde cada pessoa lê de cinco a sete livros por ano. Em rankings internacionais de leitura de países ricos ou em desenvolvimento, o Brasil é lanterninha, atrás de outros latinos como Argentina e México. Quando perguntada sobre o que prefere fazer em seu tempo livre, a maioria da população opta pela televisão (77%). A leitura foi citada como a quinta opção dos entrevistados atrás de hábitos como ouvir música, navegar na internet e repousar.
Por que o brasileiro lê tão pouco? Um dos argumentos mais usados para justificar o problema é o preço do livro. Mas essa não é uma explicação convincente. Oito em cada dez brasileiros possuem celular. O aparelho mais barato não sai p o r
menos de R$ 70, o que equivale a quase três livros. Além disso, as bibliotecas públicas e das escolas - quando existem - são pouco usadas. Segundo a gerente executiva de projetos do Instituto PróLivro, Zoara Failla, o índice de frequência em bibliotecas é baixíssimo porque a população não percebe que este é um espaço aberto e gratuito. Zoara também integra a comissão de trabalho da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil – fonte dos dados citados anteriormente nesta reportagem - cujo objetivo é conhecer o comportamento leitor do brasileiro e orientar políticas públicas. O estudo avaliou os resultados das ações investidas no período entre 2001 (primeiro levantamento) e 2007. “Mesmo que de maneira ainda tímida, no intervalo desses seis anos houve muitas mudanças e melhorias no acervo de medidas que favoreceram a educação, a cultura e a leitura. Estas questões passaram a ter maior espaço na pauta dos governantes”, destaca.
Por que o Brasil é um país de poucos leitores? Ela explica que, dessa vez, foi inclusa toda população maior de cinco anos, enquanto na primeira edição da pesquisa foram ouvidas pessoas com ou acima de 15 anos, e três anos de escolaridade. “Se pegarmos somente esta parcela da população e compararmos com os dados levantados em 2007 veremos que houve uma melhora de 1,8 para 3,7 por habitante no índice da leitura. Esse avanço ocorreu em razão dos livros lidos em escola”, aponta.
Mas ainda é pouco Os motivos populares para a aversão nacional ao livro também são revelados pela pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. As principais razões para os não habituados à leitura são: 17% lêem muito devagar, 11% não têm paciência para ler e 7% não conseguem se concentrar no momento da leitura.
Fotos: Amana Salles
Onde está a origem dessa vergonha assumida? “É difícil dizer de quem é a culpa, se é da escola ou da família”, diz Zoara. A pesquisa mostra que aqueles que têm o hábito da leitura foram influenciados pela mãe. Havia livros em casa e quando pequenos foram presenteados com alguma literatura. Mas a escola também tem a sua parcela de culpa. A biblioteca possui um papel importante neste estímulo e deveria ser vista pelas crianças e jovens como um espaço cultural, com atividades atraentes. A começar por um acervo multimídia que pode auxiliar o jovem na escolha da leitura, livrando-se do estigma de lugar silencioso. “A escola não consegue transformar a tarefa da leitura numa atividade prazerosa. O próprio professor não gosta de ler, não tem uma biblioteca na casa dele, não tem tempo para se dedicar à leitura e em muitos casos a escola não oferece uma biblioteca atualizada”, comenta Zoara. Mesmo sendo um dos maiores produtores mundiais de livros – de acordo com o Ministério da Cultura são publicados 310 milhões de exemplares por ano, o país enfrenta uma má-distribuição dos títulos. Há uma alta concentração de livrarias nas regiões Sul e Sudeste, enquanto nas demais regiões são esquecidas.
11 Em outubro de 2007 o governo lançou o Programa Mais Cultura. Com investimento previsto de R$ 4,7 bilhões, tem como objetivo implantar bibliotecas em todas as cidades brasileiras, por meio da entrega de livros novos, DVDs e computadores. Espera-se que até 2010 pelo menos 4.500 bibliotecas sejam modernizadas e pontos de leitura instalados. Mas a batalha contra a falta de leitura não é tão fácil de ser resolvida. A baixa qualidade da educação e a falta de incentivo predominam no país, principalmente nas escolas públicas e em regiões carentes. Não basta apenas implantar bibliotecas e locais destinados à leitura. É preciso uma forte política educacional de incentivo. “Melhorar os indicadores de leitura significa olhar para algumas variáveis, a começar pelas políticas públicas. Tem que ter um plano onde já esteja definido um orçamento voltado à formação de mediadores da leitura. Não basta uma biblioteca ser bem equipada. É preciso ter um espaço que seja atraente. O segundo passo é transformar o professor em leitor, levá-lo a desenvolver projetos mais cativantes. Ele tem que olhar para a criança e para o jovem e perceber que há interesses diferentes, a partir daí indicar uma leitura que seja adequada não só para aquela faixa-etária, mas também aos diferentes interesses dessa população. O educador também não pode esquecer que as crianças e os jovens têm acesso à diferentes linguagens multimídia que são atraentes, então ele tem que saber como chegar nesse jovem para apresentar o livro”, argumenta Zoara.
É preciso desenvolver o hábito da leitura Outro entrave para a leitura é o analfabetismo funcional. Cerca de 7% dos entrevistados pelo Instituto Pró-Livro têm dificuldade de interpretar o conteúdo lido. Então, como gostar de ler se não
7 livros/ano 5,8 livros/ano
França
for estimulado da maneira adequada? Organizações não governamentais e governo procuram se unir por esta causa. Na última semana, por exemplo, mais de 50 grupos dedicados às narrações de histórias se apresentaram em cerca de 40 pontos da capital paulista, entre bibliotecas, bosques e parques. Na programação, destacam-se os Ônibus-Biblioteca. O Serviço Móvel que fomenta o hábito da leitura atende 28 itinerários da periferia. Cada ônibus, quatro no total, chega a levar 6 mil exemplares por viagem. Quando ele estaciona é estendido um toldo em sua parte externa, com mesas e cadeiras. As pessoas se sentam e curtem a leitura à vontade. Aqueles que não encontrarem determinado título também podem fazer reservas, que serão trazidas na semana seguinte. “Para nossa surpresa, percebemos que os livros mais procurados são os de poesia e que o principal público é formado por donas de casa e crianças”, afirma João Batista de Assis Neto, coordenador substituto responsável pelos Ônibus-Biblioteca da Prefeitura de São Paulo. “Acreditamos que a popularidade da poesia seja porque ela é mais fácil de
Argentina
5 livros/ano
Espanha
ler, curta, a pessoa pode ler aos poucos”, conta ele. A idéia de levar os livros até as pessoas é antiga e nasceu em meados da década de 30, quando o escritor Mário de Andrade era responsável pelo departamento de cultura da cidade. Na época, um carro levava livros pela região central, fazendo empréstimos à população. “As pessoas muitas vezes se sentem intimidadas com uma biblioteca”, diz João. Ele acredita que o ônibus, por estacionar em locais de referências nos bairros, como praças ou parques, o que favorece a aproximação – em média são feitos cerca de 350 atendimentos por dia, que chegam até a 500 em alguns locais. Outro número positivo é o de livros não devolvidos: em torno de 1%.
Se há estímulo, há resultado Juliano Santos Rufino, de 23 anos, mora na Cidade Dutra, bairro da zona sul da cidade que recebe semanalmente o Ônibus-Biblioteca. Antes de conhecer o projeto, há nove anos,
4,8 livros/ano
Brasil
se considerava desinformado. Até que um dia a curiosidade falou mais alto e finalmente resolver visitar o itinerante. “Antes eu era desinformado e meio perdido. Via as pessoas conversando sobre várias coisas e não sabia de nada, foi então que comecei a ler. Agora sei sobre o mundo, sobre a vida”, revela. Ele conta que tem toda uma preparação no dia anterior à visita do Ônibus-Biblioteca. “O ônibus vêm aqui às quartas-feiras. Na terça à noite eu já começo a me preparar, separo os livros que foram retirados na semana anterior e que devem ser devolvidos, e durmo mais cedo para poder chegar assim que o ônibus abrir as portas”. Por causa da sua experiência com a leitura ele também passou a gostar e se interessar pelo estudo. “Quero continuar lendo e futuramente pretendo fazer alguns cursos para ingressar no mercado de trabalho”.
Dicas que facilitam a leitura . Em primeiro lugar, busque o prazer de ler: ainda que seja uma leitura densa, há prazer em compartilhar esses sentimentos todos em comunhão artística com o autor e os outros leitores; . Separe um tempo durante o dia. Não precisa muito. Quem sabe dois tempos de quinze minutos por dia? Depois de um ano, eles farão toda a diferença; . Leia apenas o que lhe der prazer: Se você começar a ler alguma coisa e aquilo não lhe arrebatar, deixe de lado. Existe uma infinidade de bons livros que podem fazê-lo feliz; . Prepare o terreno: Nem sempre podemos escolher ou preparar o local em que vamos ler, mas, se pudermos, ajuda muito. Quem sabe uma poltrona aconchegante?; . Procure ao menos um desafio para cada ano: escolha uma grande obra que ainda não tenha lido e comprometa-se a lê-la; . Tenha sempre um livro por perto: sempre surge a oportunidade de avançar na leitura de um livro, seja na fila do banco, no ônibus ou em algum outro momento inesperado.
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UNIBAN Brasil
Uma completa receita nutricional Alexander Marcellus, professor de Nutrição, cria blog que auxilia, interage e dá dicas importantes de saúde
Alertar a população sobre a questão nutricional com conteúdos éticos, corretos e com referência é o que propõe o docente do curso de Nutrição da UNIBAN Alexander Marcellus em seu blog. Com pouco mais de um ano na rede, foi eleito o segundo melhor blog profissional da área da saúde, segundo o voto popular. Apaixonado pela nutrição, Marcellus conta que a ideia do blog surgiu quando sentiu a necessidade de buscar informações da área e o que encontrava disponível na internet eram reportagens extremamente técnicas, sensacionalistas, ou até mesmo compradas, que tinham apenas a intenção de vender um produto indiretamente. Por este motivo decidiu criar seu material e, num primeiro momento, tentou divulgá-lo em emissoras de TV, rádios e revistas. No entanto, como não obteve retorno, abriu sua própria mídia: montou um blog. No ar desde 1º de fevereiro de 2008, Alexander relembra que sua primeira reportagem foi sobre a farsa da multimistura. Um complexo de farinhas que, segundo a Pastoral da Criança, ajuda a combater a desnutrição materno-infantil. Mas a Sociedade Brasileira de Pediatria e o Conselho Federal de Nutricionistas comprovaram por intermédio de relatórios, pesquisas de mestrado e doutorado a ineficácia da multimistura para esta finalidade. Um dos diferenciais do blog, além da interatividade, é o conteúdo escrito, visual e o áudio. “Nossa intenção é permitir que pessoas surdas possam ver o conteúdo, cegas possam ouvir e outras pessoas possam ler. É uma maneira de inclusão social”, afirma o docente. O blog disponibiliza informações tanto aos profissionais da saúde, de maneira científica; quanto para os leigos, de modo bem didático. O nutricionista tem o cuidado de atualizar sua ferramenta de informação diariamente. Para tanto, conta com o apoio de parcerias como o Instituto Alana, o consultor gastronômico Ronaldo Rossi, Prazeres da Mesa, empresa Nutri Junior e Coordenadoria Geral de Política de Alimentação e Nutrição. De acordo com ele, novas parcerias estão pra acontecer. Para interagir com a criançada e ao mesmo tempo ensiná-las sobre alimentação, o blog disponibiliza o jogo Prato Certo, criado pela UNIFESP. “A melhor forma de ensinar é divertindo. Eu adoro conhecimento, eu gosto de aprender, mas o conhecimento pode ser chato e enfadonho se não for passado de uma maneira didática, de uma maneira gostosa de aprender”, diz Marcellus. A página ainda desenvolve o Mural da Fama, que tem o objetivo de combater a impunidade. De acordo com o professor, esse tipo de conteúdo não
se encontra em nenhum outro blog de nutricionistas no Brasil. “Comecei a olhar rótulos de alimentos e bebidas, e percebi que tinha muita propaganda enganosa. Comecei ir atrás de órgãos responsáveis. Fiz denúncia da balinha TIC TAC e conseguimos mudar a propaganda dela, porque colocava que era menos de duas calorias e o termo é uma inverdade, o correto é menos de duas quilocalorias. É uma coisa pequena, mas se a gente quiser melhorar o país tem que começar do pequeno”, declara. Além desta, o nutricionista também denunciou o Trident, o Ades e o site da Activia, que dizia que a pessoa ia ter uma vida melhor. “O alimento não tem esse poder e muito menos a indústria de fazer esse tipo de propaganda. Não é comendo Activia que vai curar a depressão ou outros problemas da vida”, disse. Duas peças publicitárias da TV foram
denunciadas: uma foi a do Danoninho, que teve que ser alterada e a outra do Nescau Nutri Junior, que foi suspensa. Para ele isto é um marketing prejudicial à saúde e a mídia tem uma influência muito grande no comportamento alimentar da população. “As pessoas buscam milagres. Se sair na rua e alguém comentar que sabe de um produto que em um mês perde trinta quilos, na hora ela vai querer. Esquecem que a alimentação saudável é simples, não precisa de muitos conhecimentos para ter uma boa alimentação. Se perguntar para pessoas obesas o que é alimentação saudável, de modo geral elas tem uma noção, a dificuldade é colocar isso em prática e combater os mitos”, afirma. As doenças que mais matam os brasileiros são as cardiovasculares. Elas estão relacionadas com a obesidade, má alimentação e sedentarismo. “Eu acredito que para nós combatermos a obesidade, precisamos de informação. Sem informação não conseguiremos combater o problema”. Marcellus não revela números de visitação, mas conta que começou com 500 visitas e isso se ampliou bastante. “Nesse ano conseguimos atingir os cinco continentes. E estamos em mais de 200 cidades brasileiras e em todas as capitais”, conclui.
Saiba mais: Quer ficar por dentro da área nutricional, então acesse o blog: w w w. n u t r i c a o p a r a todos.blogspot.com
“A melhor forma de ensinar é divertindo. Eu adoro conhecimento, eu gosto de aprender, mas o conhecimento pode ser chato e enfadonho se não for passado de uma maneira didática, de uma maneira gostosa de aprender”, comenta Marcellus
Cleber Eufrasio
Por Karen Rodrigues
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Alunos realizam projeto para jovens infratores Por Luciana Almeida O projeto intitulado Fundação em Ação, desenvolvido por estudantes do 4º ano de Educação Física da unidade Osasco, levou aos cerca de 40 adolescentes que cumprem medida socioeducativa na Fundação Casa (centro voltado a jovens infratores), um dia de atividades esportivas e recreação. Além do futebol, foram apresentadas outras modalidades aos internos, como: judô, atletismo, alongamento, tênis e percussão, esses dois últimos despertaram um maior interesse por parte dos jovens e funcionários da instituição. Isso porque, segundo os jovens, nunca
Organizado por alunos de Educação Física, evento esportivo é sucesso entre os jovens e funcionários da Fundação Casa.
haviam pegado em uma raquete de tênis e não tiveram acesso a instrumentos musicais. “Queríamos que eles vivenciassem modalidades diferentes das que já conheciam, e creio que conseguimos”, conta Emerson, representante dos alunos de Educação Física. Para a realização do projeto, os doze alunos participantes da UNIBAN tiveram o apoio do professor Leandro Mazzei, da disciplina de Trabalho Integrado. No último dia 14, no campus Osasco, o resultado do projeto foi apresentado e contou com a presença de jovens da Fundação. “A gente fez a apresentação para o professor coordenador da disciplina, conseguimos levar 3 internos para assistir e ainda terem uma vivência do que é uma universidade”, comentou Emerson. Essa apresentação serviu para mostrar aos outros alunos e professores o aprendizado e o processo de realização do evento, como foi feita cada atividade a ainda os obstáculos que enfrentaram dentro da Fundação. No final do evento, os internos liberados para participar puderam falar um pouco sobre a experiência oferecida pelo projeto. Para a diretora da unidade Fundação Casa, Gilsélia Cristina Lopes, “os adolescentes tiveram uma vivência diferenciada e gostaram muito das atividades. É importante que nós e a sociedade civil possamos proporcionar momentos como este aos adolescentes”, finaliza. Para saber mais sobre o Projeto organizado pelos alunos da UNIBAN, acesse o blog: www.fundacaoemacao.blogspot.com
Classificados
Vende-se CG Titan 150 ESD, 06/06, prata. Valor: R$ 2.500,00 + R$ 2.600,00 doc, multas e IPVA. Aslan. Tel.: 4352-3262. E-mail: asl_silver@hotmail.com
Vende-se Palio EX, 2000, 1.0, prata, 2 p, kit flex, IPVA 2009 pago. Valor: 48x de 436,00 (transferência de dívida). David. E-mail: dssouza83@hotmail.com Vende-se Pointer, 95, cinza, vte nas 4 p, rodas, doc ok. Valor: R$ 8500,00. Tel.: 89743478. E-mail: rodrigo_rs2@hotmail.com Vende-se Corsa Wind 94, rodas, som e trava mult-lock. Valor: R$9.000,00. Fernando. Tel.: 8050-9562. E-mail: luisvianaf@hotmail.com
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Vende-se Esteira elétrica, Unihouse, dobrável, velocidade 2 a 9 km/h, painel digital. Valor: R$ 420,00. Claudio. Tel.: 33263002. E-mail: lopestwr2pop.com.br
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Vende-se terreno em Bauru com 250 m². Preço R$15.000,00. Mais informações ligue no Cel.9448 6681 tratar com Armiro. Tel.: 4186 1212. E-mail: mic.leme.silva@ gmail.com Vende-se um apto no CDHU em Santo André. Valor: R$ 23.000,00, mensalidades: R$ 120,00. Rubens. Tels: 3439-8254/40593507/7236-1050. E-mail: rubensabc@ ig.com.br
Vende-se moto suzuki burgman scooter, 125cc, 2007, bau,alarme,pneu,capacete,do c 2009 ok. Valor: R$ 4.000,00. Fernanda. Tel.: 6698-5484. E-mail: fernanda.alves@ fundacaoitausa.com.br
Vende-se Impressora Epson Jato de tinta. Valor: R$ 100,00. Maurício. Tel.: 7152-7733. E-mail: mfpagliuso@ yahoo.com.br Vende-se computador, monitor 14”, Mem. 256 MB 2, hd 20 gb, windows XP. Valor: R$ 300,00. Mauricio. Tel.: 7152-7733. Email: mfpagliuso@yahoo.com.br Vende-se computador, monitor 15”, LG, Mem.128 MB, hd 160 gb, windows XP. Valor: R$ 400,00. Mauricio. Tel.: 71527733. E-mail: mfpagliuso@yahoo.com.br
Vende-se celular Sony Ericsson, modelo F305, preto, com carregador, cartão de memória e cordão para pulso. Valor: R$ 400,00. Jaqueline. Tels.: 8051-3108/7321-7371
Cultura
Estante Virtual:
Por Manuel Marques O leitor curte uma boa aventura clássica de literatura juvenil? Há uma estante que possui mais de 300 mil obras do gênero. Só de Monteiro Lobato, o maior clássico brasileiro no gênero, são mais de 3.800 livros disponíveis. Já a contemporânea Ana Maria Machado não fica muito atrás: são 2.300 volumes. Há inúmeros outros como Ziraldo, Ruth Rocha, além do maior de todos: Charles Dickens e outros maravilhosos contadores de histórias, quase tão incríveis quanto esse inglês da primeira metade do século XIX. Mas a boa nova mesmo é que nessa estante as obras são vendidas muito mais baratas. Além de livros a partir de R$ 2,00, também estão à venda coleções completas em ótimo estado de conservação por preços que chegam a custar mais de 70% abaixo dos praticados pelas livrarias convencionais. E onde se encontra tudo isso? Num lugar chamado Estante Virtual. Estante Virtual é uma espécie de Google dos sebos, reunindo para venda o acervo de quase 2 mil locais que comercializam livros semi-novos e usados. Mas não são apenas clássicos juvenis. São milhões e milhões de livros (só de obras que custam entre R$ 5,00 e R$ 30,00 são mais de 12 milhões de títulos) que o consumidor pode escolher a melhor edição e o preço que julgar mais conveniente. A Estante Virtual completou 4 anos no último dia 20/10 e teve um bom motivo pra comemorar: atingiram a meta de alcançar as 300 maiores cidades do país, marcando presença em todos os estados do Brasil. Aguinaldo, proprietário de um sebo na região central de São Paulo, é um dos que comemoram a entrada do seu Sebo na Estante Virtual. “Antes minhas vendas eram restritas basicamente ao consumidor que vive em São Paulo. Desde que me ingressei na Estante Virtual, além de vender para os paulistas, hoje tenho como clientela o Brasil inteiro. Sem brincadeira, vendo para quase todas as cidades brasileiras”, garante. Um dos pontos fundamentais (e amparado por contrato) para o funcionamento da Estante Virtual é que, uma vez vendido, está garantida a entrega do livro, mesmo com custo oneroso para o dono da loja. Enquanto
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o Google dos sebos Criado há quatro anos, o site www. estantevirtual.com.br reúne livros semi-novos e usados a preços acessíveis que pagaria uma fortuna. Descobriu o site Estante Virtual e “fiquei muito feliz quando vi o livro e o meu impulso foi comprar imediatamente a R$ 66,00. Mas aí descobri que dava pra comparar preços. Descobri um sebo que vendia esse livro novinho, a R$ 30,00. Esse site é uma benção”, comemora o cinéfilo. Mas quem tem motivos pra comemorar é o seu Ademar, dono de um sebo em Catanduva, São Paulo, local que abriga um acervo de 13 mil livros. Neste Sebo ele e um assistente recebiam clientes de 28 cidades próximas. No entanto, no início deste ano, a prefeitura desativou as linhas de ônibus intermunicipais e o faturamento do sebo do seu Ademar foi reduzido em 80%. A solução veio dos próprios clientes que lhe apresentaram a Estante Virtual. Resumo da história: recuperou todos os clientes que acessam internet e ainda vende para todo o Brasil.
conversava conosco, Aguinaldo tentava resolver uma encrenca. Vendeu um livro em seu sebo e esqueceu-se de dar baixa na Estante Virtual. Resultado: vendeu o livro duas vezes. Preocupado, ligava para vários colegas pra adquirir um exemplar da obra vendida, mesmo que para isso pagasse um valor superior ao que recebera pela mesma obra. Geraldo, proprietário de um Sebo na região de Santana, zona norte de São Paulo, ainda não aderiu à Estante Virtual. “É justamente pra evitar problemas como esse (se referindo a
Aguinaldo). Tenho muitos livros no meu Sebo, mas a maioria deles não são raros e podem ser encontrados na Estante Virtual”, esclarece. E assume: “Mas quando eu comprar um lote de livros raros, eu vou por meu Sebo na Estante Virtual, pois são consumidores do Brasil inteiro e poderei vender até pra outros continentes”, brinca Geraldo. Mas quem ganha mesmo são os consumidores. Luis procurou o livro Grandes Filmes (do crítico norte-americano Roger Ebert) por mais de um ano. Obra fora de catálogo imaginou
Como Comprar no Estante Virtual É muito simples. Comece acessando o site www.estantevirtual.com.br. Quando abrir a página, digite o nome do livro na janela de busca, o autor ou o assunto que procura. Pronto. Isso feito o leitor vai visualizar o livro, os sebos onde ele está disponibilizado e melhor, comparar os preços e comprar a melhor oferta. Se não quiser comprar, vale pela consulta ao maravilhoso mundo do livro. Boa leitura.
Entretenimento TV UNIBAN Destaques da Semana de 26/10 a 02/11 Salada Mista
O editor da Folha Universitária, Renato Góes, nos mostra mais um pouco do continente sul americano. Nesta etapa da viagem, os principais destaques são o lago Titicaca no Peru e o deserto de sal (Salar de Uyuni) na Bolívia. CNU/SP: 3ª – 4h e 12h / 5ª – 8h / 6ª – 19h / Sáb. – 4h.
Revista UNIBAN
Jornada de Educação / Jornada de Odontologia / Palestra do Mestrado Adolescente em Conflito com a Lei / Alunos de Rádio e Tv criam programa de rádio na internet / Quadro “Saúde Bucal” com Professor Borelli. CNU/SP: 2ª – 12h / 3ª – 6h / 4ª – 19h / 5ª – 4h e 16h / 6ª – 12h / Sáb. 9h.
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Nesse programa conhecemos o Núcleo Itutinga Pilões, uma das reservas do Parque Estadual da Serra do Mar, localizada entre a Grande São Paulo e as mais populosas cidades da Baixada Santista. CNU/SP: 2ª – 19h / 4ª – 21h / 5ª – 2h30 e às 10h / 6ª – 4h / Sáb. 6h30 / Dom. 12h.
UNIBAN Discute
Neste programa, convidamos o Prof. Camillo Anauate que explica o que é Saúde Bucal e analisa o tema na população brasileira. CNU/SP: 2ª – 21h / 5ª – 1h e 19h / Sáb. – 12h.
São Paulo - canal 11 (NET); São Paulo - canal 71 (TVA); Osasco - canal 20 (NET Osasco); ABC - canal 18 (Net ABC).
PROMOÇÃO Concorra ao livro Redação para Concursos e Vestibulares. Acesse o hotsite da Folha Universitária (www.uniban.br/folha) e clique no link “Promoção”. Preencha os dados corretamente e escreva o nome da obra. O nome do ganhador(a) sai na próxima edição.
Resultado da Promoção Confira os nomes dos ganhadores de 1 par de ingressos para o filme Terror Na Antártida. - Aline Moura - Administração de Empresas / Campus Maria Cândida (MC) - Ana Carolina Almeida Rocha – Pedagogia / Campus Campo Limpo (CL) - Fernando A. Cruz - Sistemas de Informação / Campus Marte (MR)
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