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Diálogo Metropolitano

Rio DE JANEiRo

» SÁBADO, 14 DE SETEMBRO DE 2013 | ANO 1 | NÚMERO 12 | ALPHA PRIME: 60 ANOS DE JORNALISMO

CIDADES

Dicas e informações para curtir o Rock in Rio 2013 Falta pouco para o início da 13ª edição do Rock in Rio. As obras na Cidade do Rock já chegaram à fase final de construção para a abertura de seus portões ao público, no dia 13 de setembro. A programação do Rock in Rio 2013, que acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, conta com mais de 160 artistas, além de brinquedos, lojas e restaurantes. Ao todo, serão 91 horas de festa durante os sete dias de festival – a Cidade do Rock funciona das 14h às 3h – para um público de 595 mil pessoas (85 mil por dia). PAg 2

Universidades federais reservaram mais vagas para cotas em 2013 As universidades federais reservaram mais que o dobro de vagas para as cotas em 2013, superando as metas de adesão gradual prevista na Lei 12.711, apontou levantamento feito pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). No primeiro ano, as 58 universidades federais teriam de destinar 12,5% das vagas a alunos de escolas públicas, de baixa renda, pretos, pardos e indígenas. O percentual chegou a 31,5%. PAg 4

CULTURA

ESPORTES

ECONOMIA

Mais interatividade com a Primeiro turno do Brasileirão Nova lei dos Portos: um salto Segunda Tela termina e Cruzeiro dispara de competitividade para o setor

Com a chegada de dispositivos móveis, como celulares smartphone e tablets, o público começou a utilizar seus gadgets mesmo quando estão assistindo a algum programa na televisão. Para verificar isso é simples, basta acessar o Twitter e notar como grande parte de suas postagens estão relacionadas ao que está sendo transmitido na TV. PAg 5

O Brasileirão chega ao final do primeiro turno e começa a dar mais esperança para os torcedores dos times que estão na ponta da tabela. Por outro lado, a briga para escapar do rebaixamento entra na contagem regressiva e preocupa cada vez mais tradicionais equipes do futebol brasileiro. PAg 6

A Nova Lei dos Portos em vigor no país foi sancionada há pouco mais de dois meses pela presidenta Dilma Rousseff e a expectativa do setor portuário é dar um salto de competitividade ao comércio exterior brasileiro nos próximos anos. É o que aponta Ricardo Portella Nunes, coordenador do Fiergs. PAg 3

E MAIS...

Pensamentos sobre o valor do amanhã

Relatório da ONU monitora compromissos voluntários

Museu Janete Costa – A “casa da arte popular”

“Joia Rara” estreia segunda na Globo

IGoR QuIRINo PAg 2

DaNIEllE DENNY PAg 4

RENaTa PalMIER PAg 4

THEll DE CasTRo PAg 5

Cinema: Rush – No Limite da Emoção

Os gatos, a toxoplasmose, a desinformação e o preconceito

Cigarro não fornece a força para enfrentar a vida

Polêmica: O que está acontecendo com o Brasil?

HaMIlToN Rosa JÚNIoR PAg 5

DRa. lIVIa GENNaRI PAg 7

saÚDE PAg 7

REINalDo CosTa PAg 8

Rio Total: Os segredos de Renata Molinaro PAg 8

» ESTA EDIÇÃO 8 PÁGINAS | CONFIRA A EDIÇÃO DIGITAL NO SITE www.dialogometropolitano.com.br OU NOS NOSSOS APLICATIVOS


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Rio DE JANEiRo

CIDADES

Dicas e informações para curtir o Rock in Rio 2013 numa boa Raul RaMos Falta pouco para o início da 13ª edição do Rock in Rio. As obras na Cidade do Rock já chegaram à fase final de construção para a abertura de seus portões ao público, no dia 13 de setembro. A programação do Rock in Rio 2013, que acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, conta com mais de 160 artistas, além de brinquedos, lojas e restaurantes. Ao todo, serão 91 horas de festa durante os sete dias de festival – a Cidade do Rock funcionará das 14h às 3h – para um público de 595 mil pessoas (85 mil por dia). A organização divulga antecipadamente os horários de apresentação de cada artista em seus respectivos palcos e áreas para que o público possa programar o seu dia na Cidade do Rock (confira a programação completa no site www.rockinrio.com.br). Números impressionam Ao passar por uma das 54 roletas de entrada da Cidade do Rock, o público encontrará uma infraestrutura especialmente preparada para acolher, com conforto, as 85 mil pessoas esperadas diariamente no Rock in Rio 2013. Os números impressionam. A parte da frente da Cidade do Rock possui 1 km de extensão. Seu perímetro é de 2,5km. Só de grama sintética, são 40 mil m²; mais de 60km de cabos; cerca de 5 milhões de quilos de estruturas metálicas; e 90T de equipamentos de som e luz. O Rock in Rio utilizará 60 grupos de geradores, somando quase 20 mil

KVA instalados. A energia é suficiente para iluminar do Leme ao Pontal. Cerca de 700 containers são utilizados na montagem das lojas, bares, banheiros, salas de produção e salas de imprensa. Como chegar à Cidade do Rock durante o festival O sistema especial de transportes desenvolvido para o Rock in Rio 2013 permite que 85 mil pessoas - capacidade máxima por dia do evento – utilizem as linhas regulares ou linhas especiais para chegar e sair da Cidade do Rock. A chegada ao Rock in Rio ocorre de duas formas: através das linhas regulares de ônibus que passam nas proximidades do evento ou pela linha circular saindo do Terminal Alvorada com paradas no Barra Shopping e Shopping Via Parque até o Terminal Cidade do Rock, instalado no Autódromo. A ideia é fazer uma integração eficiente da linha circular com as linhas já existentes no Terminal Alvorada. Esta linha circular funciona das 12h às 04h do dia seguinte e sua tarifa tem o mesmo valor da tarifa modal praticada no município. Na saída do evento, as linhas regulares do entorno não circularão. Portanto, é preciso pegar a linha circular até o Terminal Alvorada onde estarão disponíveis linhas para os principais destinos do município. Nas linhas regulares, os passageiros podem utilizar seus cartões RioCard ou ainda o cartão RioCard Cidade do Rock que pode ser adquirido nas lojas RioCard.

Mais informações sobre o esquema especial de transportes para a Cidade do Rock estão disponíveis na página www.vadeonibus.com.br.

Pensando no conforto do público, o Rock in Rio chama atenção de seus visitantes para itens necessários para que esta experiência na Cidade do Rock seja agradável do início ao fim: - Usar roupas leves e sapatos confortáveis

- Beber muita água

- Usar boné ou chapéu

- Levar casaco para o anoitecer

- Utilizar protetor solar

- Se alimentar ao longo do dia

DIÁLOGO Metropolitano PUBliCADo PElA AlPHA PRiME EDiToRA E JoRNAliSMo lTDA. alPHa PRIME: 60 aNos DE JoRNalIsMo DiREToRA Mônika santos Ferreira EDiToR CHEFE Jônatas Mesquita | MTb 63370 jonatas@dialogometropolitano.com.br REDAÇÃo Jonas Gonçalves Raul Ramos contato@dialogometropolitano.com.br

ColUNiSTAS Danielle Denny, Déborah Fonseca, Hamilton Rosa Jr., Hamilton Vasconcellos, Igor Quirino, José Carlos Blat, José Carlos Cicarelli, lívia Gennari, Reinaldo Costa, Renata Palmier e Thell de Castro. PROJETO GRÁFICO E EDITORIAL News Prime Comunicação & Web www.newsprime.com.br contato@newsprime.com.br

REViSÃo Bianca Montagnana

REDAÇÃO avenida das américas, 3.500 Bloco 05 | sala 313 | Rio de Janeiro | RJ

DiAgRAMAÇÃo Roberta Furukawa Bartholomeu

IMPRESSÃO Gráfica lance

os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do jornal

PENSANDo Igor Quirino | Publicitário o valor do amanhã No último final de semana fui passar alguns dias com meus pais, no interior, já que abandonei a pacata cidade e o conforto de ficar debaixo das asas dos corujas para viver na cidade grande. Como de costume, de pais que não vêem seus filhos há muito tempo e vice versa, aquele velho e bom abraço para matar as saudades e logo depois a bronca da coruja fêmea no meio de uma dispersa conversa: - Aliás, você precisa juntar dinheiro! E a faculdade, como está? Estava na frente do espelho do banheiro quando ela falou, na hora minhas sobrancelhas se contorceram em tom de reprovação, coloquei as mãos na pia e pensei: - É sério isso? Explico o tom de reprovação: há algumas semanas, como até em um momento de sincronicidade, estava mesmo pensando em juntar dinheiro, só não sabia para quê. Foi quando tive a ideia: comprar uma casa! Dividi o que pensava com meu primo, parceiro neste início de nova vida na nova cidade, numa conversa de

bar: - Cara, estou pensando em juntar dinheiro para comprar uma casa, o que acha? Ele respondeu: - Quer saber mesmo o que acho? Meu pai trabalhou e trabalhou para conquistar tudo que temos hoje, morreu! O Bolinha, nosso amigo, estava juntando uma fortuna quando veio aquela mesma doença que levou meu pai. Está gastando tudo em tratamento e remédios. Pra que juntar dinheiro? Eu não junto mais! Na hora fiquei parado, sem saber o que dizer. Ele estava certo. Resposta mais sensata eu jamais poderia ter. Por que eu, um jovem de 23 anos que tem ainda muitas experiências para passar, vou ficar me privando na vida para juntar dinheiro e comprar uma casa, quando ainda não preciso? Futuro? Segurança? Este é o ponto! A questão não é só juntar dinheiro, mas o exemplo vale para todas as situações que te levam a ter medo de agir pensando que tem algo a perder.MEDO! Era isso que eu tinha. Medo de não ter um teto para me abrigar, já que não penso mais em voltar para a casa dos meus pais. Medo de viver para sempre pagando aluguel.

Este mesmo medo e insegurança te privam de tomar atitudes que levariam a acontecimentos extraordinários na sua vida. Como aquela viagem internacional que você deixou de fazer, onde encontraria o amor da sua vida e hoje com 40 anos, morando sozinho, pinga de bar em bar procurando sua alma gêmea para dividir o apartamento. Ainda existe esperança, o amor não falha. Mas que tal viver um pouco acima dos riscos, improvisando e usando sua criatividade para sair de cada situação se estas não derem certo? Pode ser que com 40 anos eu nem tenha uma casa ou nem esteja mais aqui. Elas por elas, pra onde quer que eu for, não vou levar a casa comigo, mas as experiências são para a alma. Como dizia minha própria mãe “Morre e fica tudo aí”. Foi até o que usei como resposta para ela e logo em seguida veio: - Você tá certo. Aproveita que é novo e vai viver a vida! Qual o motivo de tudo isso? Ser feliz!


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RIO DE JANEIRO

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ECONOMIA

Nova Lei dos Portos: um salto de competitividade para o setor A Nova Lei dos Portos em vigor no país foi sancionada há pouco mais de dois meses pela presidenta Dilma Rousseff e a expectativa do setor portuário é dar um salto de competitividade ao comércio exterior brasileiro nos próximos anos. É o que aponta o coordenador do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Ricardo Portella Nunes. Em entrevista à Agência Brasil Nunes afirmou que a autorização do governo para a construção de terminais portuários privados fora da área do porto organizado “vai dar uma enorme competitividade à economia brasileira”. De acordo com ele, o anúncio feito pela presidenta de que 50 portos privados poderiam ser abertos no país foi um dos primeiros passos rumo ao desenvolvimento portuário. “Vem mais coisa por aí”, diz. A construção dos 50 portos permitirá ampliar a concorrência por carga entre os terminais, trazendo como consequência uma tarifa melhor para os exportadores e importadores nacionais, e aumentando a eficiência da economia. “Aumentando a eficiência da economia, aumenta emprego, aumenta renda, aumenta tudo”, afirma Nunes. A Nova Lei dos Portos teve sua regulamentação

publicada no Diário Oficial da União no dia 28 de junho e, segundo especialistas, as medidas estruturais propostas terão repercussão positiva no Brasil a médio e longo prazo. “Isso porque representam novos investimentos e terão enorme reflexo no comércio exterior e na competitividade dos produtos brasileiros, já que os gargalos de infraestrutura são enormes”, afirmou Nunes. A promulgação da Lei deu fim às discussões acaloradas na Câmara dos Deputados e acabou com anos de desentendimentos entre trabalhadores, governo e ministério público.

Agora, com diretrizes definidas, as classes podem trabalhar para a retomada de crescimento do setor portuário. Nos últimos anos o clamor para que houvesse mudanças significativas e de efeito no sistema portuário foi grande, principalmente pelo crescimento do agronegócio brasileiro. Em 2012, as exportações no campo foram recordes e, com 2013 seguindo o mesmo ritmo, é preciso dar vazão às exportações e contribuir, assim, para o desenvolvimento econômico do país. De acordo com entrevista coletiva da ministra da Casa

Estrada Mariana

portuário irão dobrar também as oportunidades de emprego. É o que aponta a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), que vê a nova lei como geradora de maior concorrência, que culminará na redução das tarifas portuárias. Rio de Janeiro De acordo com Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), da primeira lista de portos que poderão ser abertos pelo setor privado, sete serão no Rio de Janeiro, para movimentar contêineres.

A soma destes portos com as unidades que o Rio de Janeiro já tem para transporte de matérias-primas fará com que o território se consolide como um “estado de logística”. Para Vieira, esse momento é de comemoração. Ele ainda destacou que há vários candidatos estrangeiros não só para licitar eventualmente os 50 primeiros terminais anunciados, mas também aguardando o anúncio de mais portos a serem operados pela iniciativa privada. “O importante é que a direção está correta, a mensagem é correta e há uma demanda de todos nós, há muitos anos”, afirmou.

Porto de Paranaguá (PR)

Investimento de R$ 3,5 milhões estimula recuperação agrícola na Serra O Governo do Estado inaugurou no dia 10 de setembro, em Sumidouro, Região Serrana, uma nova ponte sobre o Rio Paquequer na RJ-242, no distrito de Campinas, além das obras de drenagem e pavimentação da estrada municipal, que liga a localidade ao distrito de Mariana. As intervenções, executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), vinculado à Secretaria de Obras, com investimentos da ordem de R$ 3,5 milhões, vão contribuir para a recuperação total da produção hortifrutigranjeira, principal atividade econômica local. O DER investiu R$ 1,8 mi-

Civil Gleisi Hoffman, o governo espera atrair ainda este ano R$ 27 bilhões em investimentos para o setor, considerado um dos maiores gargalos logísticos do país. A nova Lei dos Portos irá aumentar a competitividade no setor portuário, impulsionando as exportações e o desenvolvimento da economia. Já estão previstas as construções de 62 novos terminais portuários, com investimentos de R$ 5 bilhões e a ampliação da capacidade portuária em torno de 40 milhões de toneladas por ano. Além de dobrar a capacidade dos portos do país, os investimentos no setor

lhão na construção da nova ponte, que substitui a antiga, destruída pelas enchentes de 2011, e R$ 1,7 milhão no asfaltamento da estrada. Com 26 metros de extensão e 12 metros de largura, a passagem tem um traçado mais alto, que garante maior segurança e estabilidade aos usuários. Segundo o governador Sérgio Cabral, as intervenções vão contribuir para a economia e maior acessibilidade da região. “Sumidouro é um dos grandes celeiros agrícolas do estado e necessitava destas ações. O programa Somando Forças investe hoje mais de R$ 1 bilhão nos mais de 90 mu-

nicípios do Rio, com 95 % de aporte do Estado. Programas como o Rio Rural e o Moeda Verde, em parceria com a Secretaria de Agricultura e Pecuária, fomentam o crescimento das cidades do interior”, afirmou. A estrada Mariana-Campinas, com quase dois quilômetros de extensão, era em leito natural, o que prejudicava o escoamento da produção em épocas de chuvas. Agora, além de asfaltada, a estrada está devidamente sinalizada. Segundo o presidente do DER, Henrique Ribeiro, a estrada é a principal rota de escoamento da produção agrícola local.

Cadastro positivo de pagadores tem baixa adesão entre clientes de banco O cadastro positivo, registro de dados de bons pagadores, ainda não deslanchou, mesmo depois de as instituições financeiras terem começado, há cerca de um mês, a repassar as informações para os bancos de dados, após autorização dos clientes. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, apenas 5 mil clientes fizeram adesão ao cadastro positivo, entre 1º de agosto e 3 de setembro deste ano. Desses, 3,8 mil fizeram a adesão nas agências do banco e 1,2 mil pelo serviço de internet banking. Já o Banco do Brasil não informou quantos clientes já fizeram adesão ao cadastro. Em nota, o banco disse apenas que desde 1º de agosto, está pronto para acolher autorizações em todas as agências e também para enviar o histórico de crédito dos clientes que tiverem autorizado a abertura de seu cadastro em quaisquer dos gestores de banco de dados habilitados. “Com o atendimento das determinações legais, o BB iniciou as análises para implementação do pro-

cesso de consulta às informações do histórico de crédito de clientes autorizados”, acrescentou. A Caixa disse, em nota, que “o aumento no número de adesões ocorrerá a partir da disseminação do funcionamento do cadastro positivo”. E o banco lembrou que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) elaborou cartilha com 78 perguntas e respostas sobre o cadastro positivo. “O objetivo é proporcionar um entendimento comum sobre o novo cadastro para os associados da federação e para a população em geral”, informou a entidade. Para a Caixa, assim que o cadastro positivo tiver “quantitativo significativo de informações de clientes”, será possível fazer “análise mais acurada do comportamento do cliente, baseado no histórico de pagamentos realizados e de compromissos assumidos”. O objetivo do banco é usar a informação nos seus modelos de risco, para melhorar a análise quando da concessão do crédito e, dessa forma, valorizar os bons pagadores. Entretanto, na cartilha, a Febraban informa que essa tão esperada redução de juros

ainda vai demorar. “Esse resultado não é imediato. Primeiro, os clientes têm que conceder autorização para a abertura do cadastro. Segundo, o novo cadastro tem que ser construído com informações de crédito de várias fontes de informação por alguns anos, a fim de que haja um histórico suficientemente amplo para permitir análises estatísticas robustas”, disse. De acordo com a cartilha da Febraban, para fazer o cadastro, os interessados, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, precisam autorizar a inclusão de seus dados por meio texto específico fornecido pelas empresas gestoras de banco de dados (GBDs) e pelas instituições financeiras. As empresas gestoras são a Boa Vista Serviços (BVS), a Serasa Experian e o SPC Brasil. Essas empresas são responsáveis por gerir os bancos de dados, receber informações de clientes e fornecer consultas desses dados às empresas e instituições financeiras que ofertam linhas de crédito. (Kelly Oliveira / Agência Brasil)


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Rio DE JANEiRo

BRASIL E MUNDO

Universidades federais reservaram mais vagas para cotas em 2013 Raul RaMos As universidades federais reservaram mais que o dobro de vagas para as cotas em 2013, superando as metas de adesão gradual prevista na Lei 12.711, apontou levantamento feito pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). No primeiro ano, as 58 universidades federais teriam de destinar 12,5% das vagas a alunos de escolas públicas, de baixa renda, pretos, pardos e indígenas. O percentual chegou a 31,5%. “Várias delas já tinham cotas altas antes da lei, algumas de 30% a 40%. Então, muitas delas mantiveram o que já tinham com pequenas alterações, sem partirem da estaca zero”, destrincha João Feres, professor de Ciência Política e integrante do grupo da Uerj. Em 2012, 32 instituições ofereceram 30.264 vagas para cotistas (a partir de programas com critérios próprios), equivalente a 21,6%, percentual superior ao exigido pela lei. Com a padronização dos critérios e a adesão de mais 18 universidades à lei, o número cresceu cerca de 96% em 2013. “Foi um pico, com a adesão das 18 de uma só vez. Quando entram, já reservam pelo menos os 12,5%

solenidade de comemoração de um ano da política de cotas nas universidades federais

determinados pela lei, e isso conta muito no número total”, explica Feres. A lei prevê, até 2016, reserva de 50% das vagas das instituições federais de ensino superior para alunos de escolas públicas, de baixa renda, pretos, pardos e indígenas. Conforme o levantamento, 19 universidades federais já atingiram a meta prevista para 2016 e outras definiram percentuais superiores aos 12,5% (mínimo). Com isso, foram ofertadas 59.342 vagas para cotistas, 151% a mais que as 23.591 previstas se todas as universidades cumprissem apenas o mínimo previsto na lei. O avanço ocorreu em

todas as regiões do país, porém de forma diferenciada. Enquanto no Sul, houve salto de 31,9% para 45,8%, no Norte, o crescimento passou de 16,4% para 22,2%. O Centro-Oeste apresentou alta de 17% para 31,6%, acima da média nacional de 9,9 pontos percentuais. O Nordeste teve variação de 20,3% para 28,7%, e o Sudeste, de 20,7% para 31%. Cotas para pretos, pardos e indígenas crescem em 2013 nas universidades federais Levantamento do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa, da Universidade do

Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mostra que as vagas reservadas nas universidades federais para estudantes pretos, pardos e indígenas cresceram em 2013. Em 2012, as instituições destinaram 9,5% das vagas para alunos pretos, pardos e indígenas, participação que saltou para 19,6% este ano. Como resultado, o número de vagas reservadas a esse perfil de estudante subiu de 13.392 para 37.028. As destinadas a alunos de baixa renda e de escolas públicas passaram de 16.777 para 21.608. Se comparadas, as cotas raciais avançaram quatro vezes mais que as sociais.

A Lei 12.711 define que, até 2016, as instituições federais de ensino devem reservar 50% das vagas para estudantes pretos, pardos, indígenas, de baixa renda e formados em escolas públicas. O número de cotas para pretos, pardos e indígenas é estipulado conforme o tamanho dessa população em cada estado. “A lei federal vence, assim, uma resistência histórica das universidades a atribuir cotas específicas para pretos, pardos e indígenas e a suposição de que as cotas sociais seriam suficientes para a inclusão desses grupos, uma vez que eles pertencem às classes sociais

mais pobres”, conclui o levantamento. “Embora a política anterior também seja bemsucedida, ela ainda tinha o desvio de usar outros princípios de ações afirmativas. Necessitava uma correção e que todas as universidades adotasse”, defendeu o professor de Ciência Política e participante da elaboração do levantamento, João Feres. Na Região Sul, as universidades federais ultrapassaram a meta destinada à população preta, parda e indígena, com 17,7% das vagas reservadas ante 10,5% previstos até a implantação total da lei. Outras regiões se aproximaram da meta, mas ainda não a atingiram. O Sudeste reserva 18%, com a previsão de 22%; e, no Centro-Oeste, a fatia das cotas raciais está em 24,3%, quatro pontos atrás dos 28,5% esperados. No Norte e no Nordeste, onde a população preta, parda e indígena é maior, as metas ainda estão mais longe de serem cumpridas. Enquanto na primeira região ainda é necessário avançar de 17% para 37,8%, na segunda, a taxa precisa crescer de 21,6% para 34,8%. Apesar disso, os percentuais das cotas raciais esperados para este ano, com a aplicação gradual da lei, foram superados em todas as regiões.

ECoNoMiA VERDE

NoSSA CUlTURA

Danielle Denny | Advogada Relatório da oNU monitora compromissos voluntários

Renata Palmier | Relações Públicas Museu Janete Costa – A “casa da arte popular” em Niterói

A organização das Nações Unidas lançou um relatório e uma plataforma online para compilar informações sobre os 1.382 compromissos voluntários que estejam registrados no Secretariado da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) ou em outras frentes de trabalho, como no Pacto Global, na Iniciativa Energia Sustentável

para Todos, na Iniciativa de Sustentabilidade no Ensino Superior e na Rede de Ação Transporte Sustentável. O documento final da Rio+20, no parágrafo 283, previa que fosse mantido um registro abrangente das iniciativas voluntárias para promover o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza, fazendo com que essas informações fossem totalmente transparen-

tes e acessíveis ao público e que fossem periodicamente atualizadas. O relatório, lançado no primeiro aniversário da Rio+20, responde a esse mandato e pretende fomentar a discussão mais aprofundada sobre como esses compromissos podem complementar os vinculantes a serem assumidos pelos governos dos Estados Membros. Parcerias e compromissos voluntários não podem substituir a responsabilidade governamental dos países de se comprometerem internacionalmente de forma mais ampla e abrangente, mas pode reforçar a busca de soluções disponíveis de imediato aos diversos stakeholders envolvidos na problemática ambiental. Durante a Rio+20, foram anunciados 730 compromissos, orçados em 530 bilhões de dólares. Esses números, em um ano, já subiram para 1382 e 636 bilhões. Além disso, existem muitos com baixo custo, porém com relevante impacto.

A Cidade de Niterói acaba de ganhar mais um Museu, valorizando ainda mais os espaços de cultura da cidade, que se orgulha em ter, numa mesma localidade, a genialidade de Oscar Niemeyer, com o MAC e seu acervo de arte contemporânea, a sensibilidade acadêmica do pintor Antônio Parreiras, o Museu do Ingá, com seu belo acervo histórico, e agora a rica arte popular brasileira no Museu Janete Costa. Este Novo Museu da Cidade de Niterói vai reunir todos os tipos de artes, pois, como a própria Janete afirmava, “para entender a arte é preciso aprender a olhá-la”, sem fazer distinção das diferentes classificações artísticas. O projeto de criação do Museu Janete Costa de Arte Popular foi concebido pelo próprio filho de Janete, o arquiteto Mário Costa Santos, que idealizou a reforma do espaço que homenageia sua mãe – precursora na apreciação e na valoriza-

ção das artes e da cultura popular brasileira. O Museu Janete Costa de Arte Popular é uma “casa”. O antigo casarão neoclássico, construído em 1862, foi restaurado e representa um típico sobrado português do século XIX. A construção teve suas paredes internas descascadas e suas fachadas totalmente restauradas. Mantidos fragmentos originais dos ornamentos em re-

levo como testemunhos da edificação original, o Projeto pôs à mostra a grandiosidade do prédio, bem como a rusticidade e a beleza das cores e texturas da construção, que cria o ambiente necessário para o acolhimento de seus visitantes, suas artes, seus modos de vida, suas histórias. O Museu Janete Costa tem, assim, um duplo comprometimento, que é o de honrar o nome de sua patrona, a imponência de sua edificação e a importância de sua missão: tornar-se a “casa” da arte popular em Niterói, dos artistas populares brasileiros e dos amantes da cultura popular. “Oxalá o nome, o prédio e a missão caminhem juntos de modo venturoso na promoção de nossas mais expressivas criações”, disse o curador do Museu, Wallace de Deus Barbosa. Para os próximos meses, o museu programa uma série de oficinas de arte gratuitas, além de visitas guiadas. Informações pelo telefone 2705-3929.


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CULTURA

Segunda Tela chega com a intenção de oferecer mais interatividade

Aplicativo permite que o telespectador vá além do que está sendo transmitido pela TV e promete mais opções de “entrar” na programação Raul RaMos Com a chegada de dispositivos móveis, como celulares smartphone e tablets, o público começou a utilizar seus gadgets mesmo quando estão assistindo a algum programa na televisão. Para verificar isso é simples, basta acessar o Twitter e notar como grande parte de suas postagens estão relacionadas ao que está sendo transmitido na TV, principalmente em partidas de futebol, quando o microblog vira o centro das atenções entre os torcedores. A reconhecida empresa americana Nielsen resolveu pesquisar esse hábito entre os norte-americanos e demonstrou em números essa influência que as redes sociais exercem sobre os programas de televisão. O estudo analisou comentários feitos minuto a minuto a respeito de 221 programas durante sua transmissão. A TV pautou 48% das publicações no Twitter, e a rede de microblogs afetou, segundo o levantamento, a audiência de 29% dos programas analisados. Pensando nisso, muitas emissoras já estão disponibilizando um aplicativo chamado Segunda Tela, que torna o hábito de assistir à televisão algo muito mais interativo. No Brasil, a primeira gran-

de experiência com a tecnologia foi implantada pela Band durante a Copa das Confederações. Durante as partidas, tudo o que acontecia na tela tinha uma extensão para o usuário. No momento de um gol, por exemplo, você poderia dar uma nota para o jogador que fez o gol. Um outro exemplo de sucesso foi a Segunda Tela da série Hannibal. Enquanto o telespectador assistia ao seriado, recebia informações extras da atração em tempo real, como fatos, bastidores, relações entre personagens e curiosidades sobre o ator. A Rede Globo também resolveu apostar na nova tecnologia e lançou uma

Segunda Tela para a novela adolescente Malhação. Meia hora antes do início da novela já começa um pré -show com resumo, hashtag do dia e uma plataforma para comentários. Quando o programa entra no ar, começa a verdadeira interatividade. Entre as várias opções, o

aplicativo mostra conteúdos extras relacionados ao que está acontecendo naquele momento e um quiz sobre o que irá ocorrer nas próximas cenas. Como funciona A Segunda Tela utiliza

dispositivos móveis como tablets e smartphones para oferecer uma extensão do que está sendo exibido na TV. Existem duas formas de sincronizar o conteúdo extra com o que está passando na TV. A primeira é uma espécie de marca d’água digital, em que o microfone do dispositivo capta o som emitido pela TV e transmite para o aplicativo. A outra forma é a sincronização manual, na qual o operador controla o conteúdo extra que deve ser enviado para os gadgets. Outra opção interessante que chega ao mercado é o Chrome Cast, uma espécie de pendrive que, quando plugado na entrada HDMI

segunda Tela do Jornal da Cultura

do televisor, cria uma ponte entre o smartphone e o aparelho, possibilitando assistir aos vídeos que estão armazenados no celular na própria TV da sua sala. Ranking De olho nessa tendência, a revista Veja criou um ranking dos programas nacionais mais comentados nas redes sociais, em parceria exclusiva com a empresa especializada TV Square. “As pessoas ligam a TV ou mudam de canal influenciadas pelo que leem nos comentários. As redes estão mudando a experiência de ver televisão, por isso esta experiência está se tornando mais dinâmica, divertida e interativa através da segunda tela”, diz Mariana Eva Leis, CEO da TV Square, em entrevista à Veja. No país, de acordo com estudo da empresa de pesquisas IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), sete em cada dez usuários de internet navegam enquanto veem televisão. Ou, mais exatamente, 73% dos usuários. Entre as atrações mais comentadas por eles, segundo a TV Square, estão, em ordem, o Programa do Ratinho, do SBT, o Big Brother Brasil, da Globo, e as novelas mexicanas, especialmente as do SBT.

THEll VÊ TV

NA TEloNA

Thell de Castro | Jornalista “Joia Rara” estreia segunda na globo

Hamilton Rosa Júnior | Jornalista e Crítico de Cinema Rush – No limite da Emoção

entristece ao saber que eles não foram encontrados na montanha. O que Franz ainda não sabe é que Manfred sobrevive, mas Eurico não.

» Na próxima segunda estreia “Joia Rara”, próxima novela das seis da Rede Globo. O destaque do primeiro capítulo: em 1934, Franz (Bruno Gagliasso), Manfred (Carmo Dalla Vecchia) e Eurico (Sacha Bali) estão felizes escalando os Himalaias. » Mas Manfred ressentese por não ser reconhecido oficialmente como filho de Ernest (José de Abreu), pai de Franz. E sua inveja o leva a uma atitude extrema: sabota o equipamento do meio -irmão, que sofre uma queda da montanha e desmaia. Pouco depois,

o grupo é colhido por uma avalanche. » Jampa (Fabio Yoshihara) passa pelo local, vê Franz desacordado coberto pela neve e o leva para o fictício mosteiro de Padma Ling. Lá, entre a vida e a morte, Franz recebe os cuidados dos monges budistas, que curam seus ferimentos com ervas especiais e o alimentam. » Dias depois, o rapaz acorda em um dos cômodos simples e se assusta ao ver Ananda (Nelson Xavier), o líder espiritual do mosteiro, aos pés de sua cama. Preocupado com Manfred e Eurico, pergunta se os amigos estão bem e se

» Ananda tenta consolá-lo dizendo que a morte não é o fim de tudo e que a sabedoria está em saber acompanhar os movimentos da vida. Afinal, não se pode controlar o destino. Cético, Franz responde que não acredita em reencarnação. Apesar das diferenças, uma amizade profunda começa a se estabelecer entre eles. » Passa-se um mês e, neste tempo, o rapaz se entrosa com os monges, ensinando-lhes as técnicas do futebol e contando histórias do Brasil. Mas é chegada a hora de voltar para casa e, na despedida, Ananda é profético. Diante da tristeza do rapaz, por acreditar que nunca mais o verá novamente, o mestre garante: quem sabe eles se reencontram em uma outra vida?

Rush – No Limite da Emoção é um filme sobre corridas como há muito não víamos no cinema. O filme trata de dois heróis, o inglês bonitão James Hunt (aqui vivido por Chris Hermsworth, que vimos em Thor) e o austríaco Niki Lauda (o ator alemão Daniel Brhuel) numa era em que a Fórmula 1 parecia uma aventura destemida, realizada por homens que arriscavam a vida em nome da paixão pela velocidade e

pelo risco. Uma época em que os carros eram quase tão velozes quanto hoje, mas muito menos seguros (assim como os circuitos), o que tornava frequentes os acidentes e não raras as mortes. O filme é baseado num fabuloso livro de reportagem de Tom Rubython e mostra o contraste entre a perícia quase suicida de Hunt nas pistas e o estilo inteligente e estrategista de Lauda. Em 1976, os dois protagonizaram uma das tempora-

das mais disputadas da Fórmula 1. E o duelo, é claro, envolvia mais que um modo de agir, havia o jogo de interesses dos anunciantes e a briga tecnológica entre as escuderias para impor novos conceitos à indústria automobilística. E o diretor Ron Howard prima pela fidelidade aos fatos, com uma precisão muito semelhante a que nos deu no passado, quando recriou o acidente da Apolo 13. A obsessão pela veracidade fez Howard redesenhar cada corrida da temporada de 76 nos mínimos detalhes. O resultado é empolgante, desde a maneira como capta e mostra a própria ideia de velocidade até a forma como cria variações, mostrando as corridas ora como batalha (Mônaco), ora como balés (Clermont-Ferrand), ora como tragédia (Nurburgring), onde Niki Lauda sofreu o acidente que o deixou desfigurado. Independente de gostar do esporte ou não, Rush é emocionante de ver.


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RIO DE JANEIRO

ESPORTES

Primeiro turno do Brasileirão termina e Cruzeiro dispara Sequência de bons resultados coloca o time de Belo Horizonte como favorito para levantar a taça Raul Ramos O Brasileirão chega ao final do primeiro turno e começa a dar mais esperança para os torcedores dos times que estão na ponta da tabela. Por outro lado, a briga para escapar do rebaixamento entra na contagem regressiva e preocupa cada vez mais tradicionais equipes do futebol brasileiro. Com cinco vitórias nas últimas cinco partidas, o Cruzeiro se consolidou como líder isolado do Campeonato Brasileiro e abriu 4 pontos do Botafogo, segundo colocado da competição. O time do Mineirão venceu o Flamengo no final de semana e deu um importante passo para disparar na liderança. “A gente tinha de conseguir os três pontos para garantir a liderança. A equipe jogou super bem, a gente entra no jogo sabendo que nem sempre vai fazer três ou quatro gols. Por isso, foram importantíssimos os três pontos, é o que queríamos”, revelou o atacante Willian para os jornalistas, após o 1 x 0 contra o rubro-negro. Em um campeonato equilibrado e com raras sequências de vitórias, a Raposa se garantiu na liderança, aproveitando a reta final do primeiro turno. A série invicta começou com a goleada sobre o Vitória, por 5 a 1. Depois veio o triunfo sobre a Ponte Preta, por 2 a 0; Vasco por 5 a 3 e Bahia, por 3 a 1. E por último, houve a vitória sobre o Flamengo, por 1 a 0. Botafogo acredita Por outro lado, o Botafogo dá sinais de que não irá abandonar a luta pelo topo da tabela. Se no começo de setembro a torcida andava desconfiada do alvinegro, Hyuri e Elias trataram de trazer de volta o brilho à estrela solitária com golaços e vitórias nos dois últimos jogos contra Coritiba e Criciúma.

Cruzeiro 1 x 0 Flamengo

Com os seis pontos, o Botafogo chegou aos 36 e terminou o primeiro turno na vice-liderança. A posição é a melhor da equipe desde que o Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, em 2003.

“Botafogo, se não é o melhor, não deve nada a ninguém. Poderíamos estar na liderança com alguns pontos na frente. Faltou competência e experiência em alguns momentos. Mas o que apresentamos nas adversidades, com os

problemas que superamos: Engenhão interditado, salário atrasado, fim das concentrações, perda de atletas importantes. Se não é o melhor, não deve nada a ninguém”, afirmou em coletiva o treinador alvinegro, Oswaldo de Oliveira.

Estatísticas Um dado importante para os “campeões” do primeiro turno pode animar o lado azul de Belo Horizonte. 70% dos clubes que terminaram a metade do campeonato na frente da classificação

Torcedores do Cruzeiro comemoram mais um gol da equipe

acabaram se tornando campeões brasileiros. De 2003 a 2007, todos os campeões de turno conquistaram a taça no fim do ano. O São Paulo foi o primeiro a quebrar esse tabu em 2008, ano em que o Grêmio conquistou o primeiro turno. Em 2009 o Flamengo também arrancou no segundo turno e ultrapassou o Internacional, que havia sido o melhor colocado nas primeiras 19 rodadas. Porém, em 2010 e 2011 não houve reação e as equipes só reafirmaram suas primeiras colocações. Entretanto, em 2012, o Atlético Mineiro abriu espaço para o Fluminense e acabou se tornando vicecampeão brasileiro, apesar de ter vencido o primeiro turno. Resta aos cruzeirenses e botafoguenses apelarem para o seu lado das estatísticas e apoiar os times nos estádios. Z-4

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Cruzeiro Botafogo Grêmio atlético-PR Corinthians Internacional Coritiba Goiás santos Vasco Criciúma Vitória Bahia Fluminense Flamengo atlético-MG Portuguesa são Paulo Ponte Preta Náutico

P 40 36 34 34 30 30 28 26 25 24 23 23 23 22 22 22 19 18 15 9

J 19 19 19 19 19 18 19 19 17 19 19 19 19 19 19 18 19 19 18 18

V 12 10 10 9 7 7 7 6 6 6 7 6 6 6 5 5 4 4 4 2

E D GP GC s a 4 3 42 18 24 70.2 6 3 32 21 11 63.2 4 5 26 19 7 59.6 7 3 34 24 10 59.6 9 3 19 8 11 52.6 9 2 31 25 6 55.6 7 5 23 20 3 49.1 8 5 19 22 -3 45.6 7 4 20 14 6 49 6 7 29 32 -3 42.1 2 10 25 31 -6 40.4 5 8 23 27 -4 40.4 5 8 18 24 -6 40.4 4 9 22 26 -4 38.6 7 7 19 23 -4 38.6 7 6 18 22 -4 40.7 7 8 26 32 -6 33.3 6 9 17 22 -5 31.6 3 11 20 30 -10 27.8 3 13 9 32 -23 16.7

Náutico 0 x 3 Vasco

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO PRIMEIRO TURNO

P: Pontos Ganhos J: Jogos V: Vitórias E: Empates D: Derrotas GP: Gols Pró GC: Gols Contra S: Saldo de Gols A: Aproveitamento

“Ainda faltam muitos jogos”, “É só o começo” e outros jargões não podem mais fazer parte do vocabulário de Portuguesa, São Paulo, Ponte Preta e Náutico. As quatro equipes precisam reagir o quanto antes para não disputarem a série B em 2014. A situação do Náutico é a mais complexa. Com apenas 9 pontos e 2 vitórias, o time pernambucano precisa de muito empenho para sair da lanterna e almejar um 2014 melhor. Já Ponte Preta, São Paulo e Portuguesa mantêm esperanças de sair da zona da degola e alcançar o Atlético Mineiro. O campeão da América não se encontrou no Brasileirão e está a apenas 3 pontos de entrar na zona de rebaixamento. Com tantos números, estatísticas e previsões, só podemos ter certeza de uma coisa: serão 19 rodadas de muita emoção, alegrias, tristezas e bola na rede.


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RIO DE JANEIRO

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SAÚDE

Cigarro não fornece a força para enfrentar a vida, diz psicóloga JÔNATAS MESQUITA O que leva uma pessoa a ficar presa à vontade de fumar é a dependência causada por uma das substâncias presentes no cigarro: a nicotina. Mas também está vinculada à carga emocional e aos hábitos, segundo explica a psicóloga Ivone Charran, coordenadora da área de tabaco do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas. “Muitos fumantes associam os atos de ir ao banheiro, de tomar um café ou sentar ao computador ao hábito de fumar. E alguns, por achar que não conseguem lidar com as dificuldades da vida, com os sentimentos, acendem um cigarro, associando a ele [o cigarro] a força que obtém. Então, é necessário retomar para si esta força”, recomenda a psicóloga, defendendo a conscientização dos hábitos que despertam o desejo. Ela fez as recomendações ao participar da campanha da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pelo Dia Nacional de Combate ao Fumo, no dia 29 de agosto, em ação de alerta sobre os riscos do tabagismo. Em um espaço montado na Estação da Luz, próximo às plataformas de embarque e desembarque da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), dentistas, nutricionistas e outros profissionais passaram a manhã dando

consultas e orientação aos interessados. Foi oferecida medição do índice de massa corporal e dadas orientações sobre alimentação saudável. “Muitas pessoas têm medo de parar de fumar e engordar”, explicou Ivone Charran. Foram feitos também exames de detecção de lesões na boca, com suspeita de câncer. Os casos graves foram encaminhados para tratamento em unidades públicas especializadas. Além disso, quem passou pelo atendimento recebeu folhetos com informações de alerta contra o tabagismo e um kit denominado fissura, composto por porções de cravo, canela, uva-passa, semente de abóbora e casca de laranja seca. O uso das porções é alternativa que, segundo Charran, ajuda afastar o cigarro, porque deixam um gosto forte na boca, que não combina com o tabaco. Assim que bateu os olhos no cartaz sobre a campanha o aposentado Wanderley Zani, de 69 anos, foi atraído para o local onde fez o exame de monoximetria, equipamento que mede o índice de monóxido de carbono no organismo. Com a mesma técnica utilizada pelo bafômetro, a presença de gás é detectada quando a pessoa sopra um bocal. No caso do aposentado, o resultado foi 28 partes por milhão (ppm) de monóxido

de carbono, que o coloca na categoria do fumante pesado. Nesse tipo de teste, a classificação tem quatro categorias que se inicia pelo não fumante, que vai de 1 a 6 ppm, passa pelo fumante leve (de 7 a 10 ppm), pelo fumante intermediário (11 a 20 ppm) e acima disso, fumante pesado. “Eu estou aqui mais por

A VIDA É FRÁGIL. VIVA COM SAÚDE Dra. Lívia Maria Gennari | Médica Com o crescimento da vida em apartamentos temos observado, principalmente nos países desenvolvidos, um aumento expressivo do número de gatos domésticos. Em alguns locais como França e Inglaterra os bichanos já superaram os cães em número absoluto. Apesar disso, o preconceito sofrido pelos felinos ainda é muito grande e um dos motivos é a crença de que o gato é o grande culpado pela transmissão de uma doença infecciosa muito temida pelos imunodeficientes e mulheres grávidas, a toxoplasmose. Doença infecciosa causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii, a infecção nos humanos é assintomática em 80 a 90 % dos casos e pode passar despercebida naqueles pacientes cuja imunidade é normal. Já no caso das gestantes, se houver infecção nos primeiros três meses de gravidez o feto pode desenvolver cegueira, malformações cerebrais entre outros. Apesar dos gatos serem os hospedeiros definitivos

(ou seja, somente neles haver a reprodução dos parasitos), menos de 1% da população felina participa da disseminação da doença. Eles só podem transmitir a toxoplasmose através de suas fezes, meio pelo qual expelem os oocistos (ovos) do parasita, provenientes da ingestão dos cistos que ficam no tecido de animais como ratos e pássaros. Estes oocistos só podem infectar uma pessoa ou outro animal se eles estiverem “esporulados”. Este processo de esporulação só é possível se o oocisto permanecer exposto a temperatura e umidade ideais por três a cinco dias, quando então, se torna infectante. E o mais importante: para transmitir a toxoplasmose, este oocisto deve ser ingerido pelo ser humano. Portanto, o simples contato com o animal, com seu pêlo, saliva, arranhadura ou até mesmo com suas fezes “frescas” são insuficientes para levar a uma infecção por toxoplasmose, razão pela qual as infecções por contato direto com gatos excretando oocistos são extremamente improváveis. A via mais frequente da trans-

missão da toxoplasmose é a ingestão de carnes cruas ou mal cozidas, ou ainda verduras mal lavadas. Portanto, antes de pensar em culpar o gatinho da família, devemos adotar medidas simples como o cozimento dos alimentos, o cuidado com utensílios domésticos em contato com carnes cruas e a lavagem cuidadosa de legumes e verduras. Se o gato fica restrito ao ambiente da casa e não caça animais como ratos nem come carne crua, as chances de ser portador do parasito é quase nula. Mesmo assim, cuidados como lavagem da mão após limpeza da caixa de areia, limpeza rigorosa e diária da caixa com água fervente e avaliação periódica da saúde do felino são recomendadas a todos os donos de gatos. O preconceito e a desinformação fazem com que milhares de gatinhos sejam abandonados nas ruas todos os anos. Saber que a culpa não é do gato é o primeiro passo para desmistificar a toxoplasmose e preveni-la da maneira correta.

causa da minha filha. Ela fuma muito”, relatou ele, e “seria bom encontrar uma maneira de estimulá-la a largar o cigarro”. A orientação que recebeu foi para procurar uma unidade de saúde, a mesma recomendação feita a vários fumantes submetidos ao exame. “Eu quero parar [de fumar], porque não quero

morrer”, afirmou Vitalina Soares Pereira, de 65 anos, nascida em Minas Gerais e moradora de Itapecerica da Serra desde 1989. No teste dela, o resultado do monóxido de carbono foi 15 ppm. Com kit fissura na mão, saiu com a esperança de atingir o objetivo. Um estudo feito pelo Ministério da Saúde, por meio

da pesquisa Vigilância de Fatores de Riscos e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012), indica que a parcela da população brasileira acima dos 18 anos que fuma caiu 20% durante o ano passado. No Estado de São Paulo, a taxa ficou um pouco menor, 17%. (Marli Moreira / Agência Brasil)

Fabricantes de medicamentos contínuos terão que informar fim de produção seis meses antes As empresas fabricantes que decidirem suspender a produção de determinado medicamento contínuo - usado principalmente no tratamento de doenças crônicas e/ou degenerativas, como diabetes e alteração de pressão -, terão que informar os consumidores seis meses antes de a fabricação ser suspensa. A medida foi aprovada no dia 11 de setembro pelos senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e pode evitar que as pessoas sejam surpreendidas com a falta de abastecimento de um remédio essencial em farmácias e drogarias. O país já tem uma lei que obriga as empresas que

decidirem deixar de fabricar determinada droga a comunicar a decisão ao Ministério da Saúde com antecedência mínima de 180 dias. Pelas regras atuais, a suspensão da produção ou o cancelamento de registro de medicamentos ainda depende de uma autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a relatora, Vanessa Graziottin (PCdoB/ AM), o projeto reforça o direito à informação e complementa as normas atuais. “[Com] a informação acerca da descontinuidade da produção de determinado medicamento, [o consumidor] terá tempo hábil para se precaver e adquirir uni-

dades extras do produto antecipadamente, além de buscar um substituto com o seu médico”, destacou. Pelo texto, os fabricantes serão obrigados a incluir uma advertência sobre o encerramento da produção na embalagem do produto. O projeto, que ainda precisa ser aprovado na Câmara para passar a valer como lei, também define um piso mensal de fornecimento de medicamentos de uso contínuo ao mercado em quantidade igual ou superior à média de vendas do produto dos três meses anteriores, respeitada a demanda de cada município. (Carolina Gonçalves / Agência Brasil)


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Rio DE JANEiRo

RIO TOTAL

EDIÇÃO: THELL DE CASTRO

ENCoNTRo

Cerca de 150 crianças e jovens frequentadores da Vila Olímpica Manoel José Gomes Tubino, no Mato Alto, em Jacarepaguá, participaram de um encontro no dia 06 de setembro com o campeão paralímpico brasileiro Yohansson Nascimento, medalha de ouro nos 200m e prata nos 400m T46, para atletas com membros superiores amputados, nas Olimpíadas de Londres 2012. O evento celebrou a contagem regressiva para os Jogos Paralímpicos Rio 2016, que chegou à marca de três anos no feriado de 07 de setembro.

BAlANÇo

O Programa Lixo Zero, que começou a multar quem joga lixo em vias públicas no dia 20 de agosto, já apresenta os primeiros resultados positivos. A quantidade de resíduo jogado nas vias públicas já foi reduzida em 50% no Centro da cidade e 46% em Copacabana, onde o programa começou no dia 03/09. No dia 10 de setembro, foi a vez da campanha chegar aos bairros de Ipanema, Leblon e Lagoa.

BAlANÇo ii

Até hoje, foram aplicadas 1.088 multas, sendo 1.008 no Centro, 55 em Copacabana, nove em Ipanema, 11 no Leblon e cinco na Lagoa, a maioria no valor de R$ 157,00. Somente no dia de hoje, 122 pessoas foram autuadas no Centro e 10 em Copacabana.

METRÔ

O governo do Estado, em parceria com o Governo Federal, anunciou no dia 11 de setembro a liberação de recursos, no valor de R$ 2,57 bilhões, para a implantação da Linha 3 do metrô, que ligará os municípios de Niterói e São Gonçalo. A iniciativa faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 – Mobilidade Grandes Cidades. A conexão será feita pelo sistema de monotrilho, que deverá transportar aproximadamente 350 mil passageiros por dia.

A panicat Renata Molinaro posou para o Paparazzo recentemente. Durante o ensaio, a modelo de 25 anos falou de sua intimidade. Mesmo começando cedo nos relacionamentos amorosos, Renata diz ter tido apenas três namorados e que se considera uma moça séria. Ela garante que tanto nos bastidores do programa “Pânico”, como na rua, nunca foi abordada de maneira desrespeitosa. “Sempre soube me posicionar. Os caras sabem com quem podem mexer, depende do comportamento da mulher. Nunca tive problemas”, afirma.

METRÔ ii

A Linha 3 será o primeiro percurso intermunicipal feito por metrô no Rio de Janeiro e vai agilizar o deslocamento de pessoas que circulam entre Niterói, São Gonçalo e municípios vizinhos. Cerca de 1,7 milhão de pessoas serão beneficiadas pelo projeto de mobilidade urbana.

EXPoSiÇÃo

Quem ainda não visitou a exposição “Santo Antônio de Sá: a primeira Vila do Recôncavo da Guanabara”, na Casa Heloísa Alberto Torres, em Itaboraí, tem até 21 de setembro para ver de perto a mostra do Museu Nacional, que retrata o início da ocupação no Estado do Rio, com relíquias arqueológicas recém descobertas na área do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

EXPoSiÇÃo ii

Em princípio, a exposição iria até o dia 17 de setembro, mas devido à grande procura, a data foi prorrogada por mais quatro dias, como explica o presidente da Fundação Cultural de Itaboraí, Cláudio Rofério Dutra: “Em apenas cinco meses, atingimos mais de 4 mil visitantes, e nesta reta final, a procura aumentou bastante. Esta parceria entre o Município e o Museu Nacional vai continuar. Posteriormente, vamos trazer novas exposições com foco em estudos paleontológicos e de arqueologia”, frisou Dutra.

PERFUME

O mobiliário urbano do Rio de Janeiro recebe, até o dia 16 de setembro, a campanha do perfume Hugo Red, intitulada “Red Means Go”. A ação foi desenvolvida para criar uma forte sintonia com o público carioca. Para isso, Hugo Boss veste a cidade do Rio de Janeiro com uma poderosa rede e desvenda cada vez mais o desejo do consumidor que busca qualidade nos produtos que adquire.

PERFUME ii

Para estrelar a campanha, a marca escolheu o cantor e ator Jared Leto, da banda 30 Seconds to Mars, que estará na cidade para se apresentar no maior festival de rock mundial.

PoR DENTRo DA NoTÍCiA Reinaldo Costa | Jornalista o que está acontecendo com o Brasil? O maior problema político que o país está atravessando tem nome: crise de poder. O que vem a ser esta crise de poder? É quando todo mundo manda, mas ninguém obedece. Os governadores perderam o comando de seus Estados, os prefeitos perderam o comando de suas cidades, as lideranças políticas não lideram mais e os movimentos populares não têm um líder. Antigamente, nos meios políticos, nós sabíamos exatamente quem era situação e quem era opo-

sição, quem era esquerda e quem era direita, agora está complicado de entender o que está acontecendo na política nacional. Alguns políticos do PT estão sendo julgados por corrupção, políticos do PSOL sendo questionados por desvio de verba em sindicato, ou seja, virou o “samba do crioulo doido”, ninguém se entende. O que está acontecendo com o Brasil? As manifestações populares nos levaram para onde? A verdade é que ninguém sabe. O que sabemos é que meia dúzia de oportunistas se aproveitaram dessa situa-

ção de falta de comando e só pioraram a situação politica em que nos encontramos. Sem comando e poder de decisão, a política nacional está fadada ao caos e, num ano eleitoral, as coisas tendem a piorar. É hora de se fazer uma reflexão. Os políticos precisam deixar de olhar só para o próprio umbigo e começar a trabalhar para fazer uma mudança radical na forma de se fazer política neste País. O Brasil que queremos é o Brasil que o povo pediu nas ruas!


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