O mundo em rede

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O mundo em rede Perspectivas do Conectivismo V O L U M E

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E D I Ç Ã O

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D E

F E V E R E I R O

2 0 1 4

Porquê falar de Conectivismo? DESTAQUES:

Comparativo entre o Behaviorismo, Cognitivismo, Construtivismo e Conectivismo.

Príncipios do Conectivismo.

Ecologia da aprendizagem na visão de George Siemens.

Conhecimento conectivo.

Moocs e suas tipologias.

Ple-Ambientes pessoais de aprendizagem.

Falar sobre o Conectivismo nos remete ao ano de 2004, quando o termo foi criado. Batizado por George Siemens, a teoria faz frente aos assuntos educacionais na era digital. Mais precisamente, atende as demandas para se pensar as maneiras como estamos aprendendo na contemporaneidade e questionar qual o nosso papel frente a aprendizagem. As teorias que a antecedem são o Behavorismo, o Construtivismo e o Cognitivismo. Todas juntas não conseguiam dar conta do novo paradigma educacional da era tecnológica, por isso, alguns autores a defendem como teoria e outros, ao contrário, não a aceitam. Uma das grandes mudanças desta era tecnológica é o conhecimento que agora se constrói através das experiências pessoais, dos contatos, da informação e da

Editorial Olá caro leitor

O Conectivismo (in:http://uoc1112-usodelasticactividad5.wikispaces.com/IV.+Conectivismo)

constante reinvenção da tecnologia, o que remete a um conhecimento em constante mutação. A palavra mais adequada para definir a teoria será rede, pois o conhecimento é móvel, as conexões são múltiplas e a associação de ideias será a característica principal. Como a nossa realidade está em constante processo de

transformação, aprendemos a construir conhecimento em meio a diversidade, através de pesquisas em diversas fontes. Além disso, a aprendizagem poderá residir em dispositivos não humanos, o que faz desta teoria ser polêmica.

propomos conversar com você. Compromisso assumido e cá estamos apresentando a você uma ideia que poderá ser realizada em sua Instituição de Ensino. Ele poderá ter o formato digital, tal como apresentamos a você, ou o formato impresso. O importante de propor este projeto é que os alunos se envolvam com a elaboração das matérias jornalísticas,

com o projeto inicial, com as fotografias, vídeos, entrevistas e material que faça com que dialoguem com o maior número de informações existentes no mundo virtual e físico.

!

Este jornal é o resultado do esforço de duas mestrandas de Pedagogia do Elearning – UaB Pt (2015), que na disciplina de Materiais e Recursos para Elearning, assumiram o compromisso de criar um artefato com o cunho educacional. O tema é instigante, atual e necessário. Falar sobre a Teoria de Aprendizagem chamada Conectivismo é um enorme desafio, que nos

Ana Freire & Diana Morais


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As outras teorias e o Conectivismo

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A Teoria do Behavorismo se preocupa com resultados, com aquilo que podemos observar de forma objetiva, ou no produto da aprendizagem. Nesta teoria é utilizada a imagem da aprendizagem como uma caixa preta. Os teóricos do Behavorismo são: Burrhus Frederic Skinner, Edward Lee Thorndike, Ivan Petrovich Pavlov, John B. Watson. A Teoria Cognitivista vê a aprendizagem como processamento de informações. Um processo que se apresenta em etapas de desenvolvimento. Os téoricos do Cognitivismo/ Construtivismo são: Lev S. Vygotsky, Albert Bandura, Jerome Bruner, David P. Ausubel, Robert M. Gagné. A Teoria Construtivista propõe que o processo de construção se dá por parte do aluno e de forma ativa. A aprendizagem acontece quando o aluno tenta dar sentido as suas experiências. Os teóricos do Construtivismo são: Albert Bandura, Jean Piaget, Jerome Bruner, John Dewey. Já o Conectivismo postula que o conhecimento é distribuído através de redes e o ato de aprendizagem é em grande parte de formação de uma rede diversificada de conexões e reconhecer padrões de atendimento (Siemens, 2006). O teórico do Conectivismo é George Siemens (2008) refere as carateristicas diferenciadoras desta teoria em relação às restantes são que :o Conectivismo é a aplicação de princípios das redes para definir tanto o conhecimento como o processo de aprendizagem; o conhecimento é definido como um padrão particular de relações e a O

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PERSPECTIVAS

DO

CONECTIVISMO

aprendizagem como a criação de novas conexões e padrões, por um lado, e a capacidade de manobrar através das redes e padrões existentes; lida com os princípios da aprendizagem a vários níveis biológico/neurais, conceptuais e sociais/externos, isto é, a própria estrutura de aprendizagem que cria conexões neurais pode ser encontrada na forma de articular ideias e na forma como nos conectamos com as pessoas e fontes de informação;focaliza-se na inclusão da tecnologia como parte da nossa distribuição de cognição e de conhecimento, em que este reside nas conexões que se criam, seja com outras pessoas, seja com fontes de informação, como bases de dados; as outras teorias prestam uma atenção parcial ao contexto, o Conectivismo reconhece a natureza fluida do conhecimento e das conexões com base no contexto. È fundamental foco nas interações com os outros, bem como o contexto em que ocorrem essas interações. O contexto fornece um espaço de conexão de conhecimento / troca; compreensão, coerência, interpretação, significado, estes elementos estão presentes no Construtivismo, também no Cognitivismo apesar de nesta teoria serem mais desvalorizados, e estão ausentes no Behaviorismo. Mas o Conectivismo argumenta que o fluxo rápido e a abundância de informação fazem com que estes elementos assumam grande importância. Conectivismo floresceu face ao clima de abundância, mudança rápida e existência de várias fontes de informação e perspectivas, bem como a necessidade fundamental para encontrar uma maneira de filtrar e dar sentido ao caos.


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EDIÇÃO

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Comparando as Teorias de Aprendizagem Propriedades

Behaviorismo

Cognitivismo

Construtivismo

Conectivismo

Distribuído numa rede, Caixa negra –

Social, sentido

Como ocorre a

enfoque no

Estruturado,

construído por

aprendizagem?

comportamento

computacional

cada aprendente

observável

(pessoal).

social, tecnologicame nte potenciado, reconhecer e interpretar padrões.

Esquemas Factores de influência

Natureza da

(schema)

recompensa,

existentes,

punição, estímulos.

experiências

Empenhamento (engagement),

Diversidade da

participação,

rede.

social, cultural.

prévias. A memória é o

Padrões

inculcar (hardwiring) de

Codificação,

Conhecimento

Qual é o papel da

experiências

armazenamento,

prévio

memória

repetidas — onde a

recuperação

remisturado para

recompensa e a

(retrieval).

o contexto actual.

punição são mais

adaptativos, representativo s do estado actual, existente nas redes.

influentes. Duplicação dos Como ocorre a transferência?

constructos de Estímulo, resposta.

Conexão

conhecimento de

Socialização.

quem sabe

(adição) com nós (nodes).

(“knower”). Aprendizagem complexa, núcleo que Tipos de aprendizagem melhor explicados

Aprendizagem baseada em tarefas.

muda

Raciocínio, Social, vaga

rapidamente,

(“mal definida”)

diversas fontes

objectivos claros, resolução de problemas.

de conhecimento.

Teorias da Aprendizagem (Siemens 2006) in: http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism_self-amused.htm

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Princípios do Conectivismo .

“Todas as ideias são herdeiras de outras e todos os conceitos têm raízes “(Siemens,

George Siemens

2009)

É professor e director do Centro de Tecnologia da Aprendizagem da Universidade de Manitoba (Canadá). O seu interesse pela exploração das possibilidades pedagógicas das

novas

informação levou-o,

tecnologias e

da

comunicação

juntamente

com

Princípios Conectivismo (inhttp://tecparcomeduc.blogspot.dk/2013/05/conectivismo.html

Stephen Downes (Institute for Information Learning

Technology's Research

Canadá),

a

conectivismo,

e-

Group,

propor que

o

Ecologia da Aprendizagem

apresenta

como um novo paradigma de ensino -aprendizagem. Primeiramente apresentado em 2004,

num

conceito

de

texto

conectivismo

desenvovido através

on-line,

da

e

o foi

divulgado

publicação

de

artigos em suporte de papel e online, de capítulos de livros, da participação em encontros científicos e da organização de um curso online, através da Universidade de Manitoba que foi seguido por 2.400 pessoas de todo mundo.

conectivismo

será o tema de um congresso internacional que a UNESCO vai organizar em 2010, em

Barcelona.

O paradigma conectivistas foi sistematizado por Siemens no

Ecologia da aprendizagem (in http://elearnspace.org/Articles/systemic_impact.htm) livro Knowing Knowledge (2006).

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PERSPECTIVAS

DO

CONECTIVISMO


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Conhecimento conectivo

Conhecimento conectivo (in: http://www.edtechpost.ca/wordpress/2010/12/08/oldaily-greatest-hits/)

I would warrant this is the article that Stephenshould be best known for, and ultimately may become so, but that likely fewest people have read.

Because it is not an easy read. Not because it is not well written. But because it really pushes you to think beyond simplistic notions of

knowledge and knowing. And while Stephen seems to have made peace with George Siemen’s Conectivism, I have always looked to this piece for the much deeper version of that slogan. It is also, in my recollection, the first place where Stephen started talking about the key network properties of “diversity, autonomy, openness, and connectivity,” a set of heuristics anyone would do well to memorize for looking at how effective one’s network interventions are likely to be. Escrito por Scott Leslie in:

http://

www.edtechpost.ca/wordpress/

Moocs

Stephen

Downes

trabalha para o National Research Canadá,

Council onde

no

serviu

c om o

p e s q u i sa d o r

sénior

desde

2001.

Filiado ao Grupo de Aprendizagem

e

T e c n o l o g i a s Colaborativas,

Uma das tentativas de ampliar o modelo conectivista para larga escala são os MOOCs – Massive Open Online Courses. Um MOOC é em princípio um curso online (que pode utilizar diferentes plataformas), aberto (gratuito, sem prérequisitos para participação e que utiliza recursos educacionais abertos) e massivo (oferecido para um grande número de alunos).A essência dos MOOCs conectivistas é o espírito da colaboração: além de utilizar conteúdo já disponível gratuitamente na web, boa parte do conteúdo é produzida, remixada e compartilhada por seus participantes durante o próprio curso em posts, em blogs ou fóruns de discussão, recursos visuais, áudios e vídeos, dentre outros formatos. Como afirma McAuley (2010), o MOOC se constrói pelo envolvimento ativo

dos alunos que auto-organizam sua participação em função de seus objetivos de aprendizagem, conhecimentos prévios e interesses comuns. Assim surge o blog

Moocs.com que nos dá a conhecer este novo universo. O site traz posts que falam sobre lançamentos e grandes movimentos da indústria dos Moocs, como a nova plataforma da Pearson, a Acclaim, que permite que as organizações reconheçam e validem online as realizações profissionais e os

resultados da aprendizagem de uma pessoa. Também entram na pauta discussões bem específicas, como as tentativas de Harvard de tornar esses cursos mais interativos e, com isso, diminuir a sensação de isolamento dos alunos, um dos mais graves problemas do aprendizado online. O blog foi iniciativa é de David Blake, empreendedor da área de educação, que, como usuário dos cursos online, percebeu que havia muito o que se discutir sobre os cursos. Blake entende que os Moocs são uma oportunidade cada vez mais real de as pessoas continuarem a aprender ao longo da vida. “Os Moocs mudaram o tom da conversa. As universidades estão a começar a entender que os estudantes e suas necessidades estão mudando. As instituições estão-se a questionar sobre o seu próprio futuro”.

do

Instituto de Tecnologia da Informação, Downes é especialista nas áreas de aprendizagem online,

new

media,

pedagogia e filosofia.


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Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

Modelos educacionais Com o avanço das Tecnologias da Informação e das Telecomunicações ,podem ser observadas alterações abruptas no modelo educativo através de novos conceitos educativos que vão surgindo e que começam a fazer parte do nosso cotidiano, como o home shcooling, a aprendizagem no posto de trabalho ( worklearning), a educação a distância, educação de adultos, tele-escola e videoescola, software de aprendizagem baseado em computador, cybercafé, entre outros.

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

Estas alterações não afetam somente a aprendizagem das crianças, mas dos cidadãos em geral, de todas as faixas

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PERSPECTIVAS

DO

CONECTIVISMO

etárias, em a aprendizagem transforma-se num projeto contínuoe para ser desenvolvido ao longo da vida.O alargamento das redes de informação em todas as formas , fixas e móveis, de baixa e alta velocidade, de grande e pequena variedade introduz uma ruptura com os modos de produção baseado na localização física, para fazer emergir a noção de espaço global intangível ( ou ciber-espaço), onde os eventos se realizam em todas as versões deste as préprogramadas, às programadas e cada vez mais as NãoProgramadas.

metodologias e pedagogias fixas, eles mesmos já revelam alguma capacidade de adaptação contínua ao novo meio, co-existindo várias tipologias de MOOCs tais como : os cMOOCs ( de inspiração conectivista, em rede), os xMOOCs ( de inspiração instrutivista), os “Task Based MOOCs” ( orientados ao domínio e realização da Tarefa), os mMOOCs ( numa lógica mecanicista de leitura interiorização e realização prática assistida por computador em tempo real) e os aMOOCs ( Assisted MOO Cs, atendendo às características de de cada Os MOOCs assumem também aprendizagem indivíduo ). um papel muito importante e não evoluem apenas como


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Moocs que irão decorrer em breve Deixa-se aqui algumas sugestões sobre cursos que irão decorrer durante 2014 e que poderão ser consultados e nos quais se pode efectuar o registo em : http://www.mooc.ca/upcoming_moocs.htm

March 1 Cómo hacer un TFG (Trabajo Fin de Grado) en Comunicación (2ª edición) En este curso MOOC nos centraremos en los aspectos que debéis tener en cuenta a la hora de realizar un trabajo de investigación empírica en el área de Ciencias de la Comunicación. Partiendo de la definición de proyecto de investigación, veremos las características y tipologías de trabajos académicos. Os mostraremos cuáles son las áreas de interés científico y práctico de las Ciencias de la Comunicación para que sepáis seleccionar el punto de partida desde el cuál queréis enfoc... March 3 EUROPA 2020: Regeneración urbana Este curso online quiere formar a profesionales y técnicos de las administraciones públicas relacionados con el

Curso fundamental de Macroeconomía Este curso es fundamental para una formación básica en los fundamentos de la economía ya que, mediante su estudio, se trata de ocupar el espacio teórico y empírico de carácter económico que debe completar cualquier formación multidisciplinar. El carácter del curso es plenamente introductorio con el fin de resaltar los principales modelos y las políticas económicas que nos permiten profundizar en el estudio de fenómenos económicos cotidianos que afectan a los diferentes agentes eco... Presentaciones Eficaces (3ª edición) Hablar en público (con el apoyo de un Powerpoint) es cada vez es más habitual en el entorno laboral. Este curso proporciona numerosos consejos que abarcan todos los aspectos de una presentación: la importancia de definir una propósito, de conocer y adatarse a la audiencia, como planificar una

desarrollo urbano para implantar las nuevas políticas de la Unión Europea. Las cuáles se recogen en lo que se ha dado a conocer como “Europa 2020”, estrategia de crecimiento en la UE para la próxima década que tiene como objetivo mejorar la eficiencia energética de las ciudades. Si el sector de la construcción quiere contribuir, deberá disponer de profesionales implicad...

presentación, cuál puede ser la mejor estructura, qué papel juegan las historias en una presentación (incluso técnica), cuál es la mejor forma de empezar y de finalizar, el diseño visual de las...

Técnicas de Creatividad (3ª edición) En este curso se pretende exponer al alumno diferentes técnicas de creatividad que le podrán ser de utilidad en una amplia variedad de escenarios, desde profesionales hasta

Durante décadas, y aún hoy, todo proceso emprendedor va acompañado de la necesidad de proyectar el futuro. El Business Plan ha sido y es la herramienta que los emprendedores utilizan para analizar el

personales. Como punto de partida se propone una reflexión sobre el concepto de creatividad, ofreciendo diferentes puntos de vistas: desde el biológico hasta el de los mitos y leyendas asociados. Seguidamente, el curso ofrecerá una rápida visión de las barreras a la creatividad que suelen impedir un óptimo aprovecha...

mercado, la competencia, la oportunidad o calcular nuestros posibles gastos y seguros ingresos, proyectándolos en el futuro. Abordaremos el reto de formular una propuesta de valor innovadora gracias al ejercicio de empatizar con las necesidades del cliente y del usuario final a través del Mapa ...

March 4 Innotools: Transforma tu idea de negocio (2ª edición)

March 4 Robots y Videojuegos en las aulas: Scratch y Arduino para profesores Este MOOC se dirige a profesores y es extensible también a personas que tengan interés por conocer el funcionamiento del programa Scratch y de su integración con las placas Arduino, para diseñar robots y videojuegos. El objetivo del MOOC es dotar de recursos pedagógicos para la programación de videojuegos y su uso en las aulas. Scratch es el programa que centra la base ... March 6 La inversión financiera y su fiscalidad (2ª edición) Recoge de modo sistemático, organizado y ameno las diversas modalidades de inversión financiera accesibles al pequeño y mediano inversor, realizándose una descripción básica de las características de rentabilidad, riesgo, plazo, liquidez, etc., para centrarse en sus aspectos tributarios, al objeto de tener un conocimiento adecuado de la rentabilidad financiero-fiscal de estas inversiones. Innovación Educativa Aplicada Se expondrán los conceptos que definen la innovación educativa, se identificarán los indicadores que permiten determinar la calidad de un proyecto de innovación educativa. Desde un punto de vista práctico se analizará el impacto de la innovación educativa, así como la forma de llevarla a la práctica de una forma sencilla y rápida. March 10 Agilidad y Lean. Gestionando los proyectos y negocios del s. XXI (2ª edición) Los objetivos del curso son conocer qué es la agilidad y el Lean aplicado a la tecnología. Profundizar en las técnicas ágiles que necesitará para gestionar con éxito el día a día de los proyectos software y tecnológicos.


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Conectivismo e conhecimento conectivo

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Abstract The goal of this article is to give a global vision about Connectivism and why it is considered a theory of learning for the digital age that is usually understood as contrasting with traditional Behaviourist, Cognitivist, and Constructivist approaches. This article will show the main principals of Connectivism and its characteristics and how it is related with connective knowledge and why the connections are essential for learning. The analysis of this theory is increasingly important for rethinking criticality the relation to our assessment and development of connections with people and resources. The open, participative, and social web actually requires cognitive and social competencies that are

Os artigos intitulados “Conectivismo e conhecimento conectivo” e” Conectivismo” foram realizados no âmbito do mestrado de Pedagogia do elearning

realized predominantly through dialogue and discourse, or, as Siemens (2004) implies, in his call to rethink the fundamental precepts of learning, a focus shifting is necessary to promote core evaluative skills for flexible learning that will allow actuate the knowledge needed Introdução Quando se fala de Conectivismo, muito se pode dizer sobre o que é considerada a nova teoria de aprendizagem na era digital. Com este artigo é pretendido enquadrar o Conectivismo enquanto teoria de aprendizagem, fazendo uma reflexão da sua origem, a forma como a aprendizagem se desenvolve segundo esta teoria e a sua relação estreita com o conhecimento conectivo na era digital.

Segundo, Siemens (2004), na era digital, não é possível adquirirmos pessoalmente toda a quantidade de informação disponível sobre determinado assunto. Face à abundância das informações, a formação de conexões com demais pessoas ou redes de relacionamentos, faz com que seja considerada uma atividade essencial para a aprendizagem. Assim sendo, este artigo tem como objetivo tentar dar uma visão global sobre o Conectivismo e porque tem assumido um papel de destaque no mundo da educação.

Palavras-chave: Conectivismo,Conhecimento conectivo, Era digital, Sociedade em rede, Teoria de aprendizagem

Este artigo está disponibilizado integralmente em : http://diamoraismpel7.blogspot.dk/

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Abstract New ways of learning are put into practice with the theory of Connectivism, by George Siemens. This is an apprenticeship for lifelong. Creates neural, conceptual and social connections that lead the learner to a state of continuous experimentation and reflection. The Connectivism assumes that knowledge is more than a product, it is a process where diversity, autonomy, interactivity and openness to new fields of knowledge abound. One of the basic and necessary questions to develop this theory is that knowledge should always be updated and innovative.

aprendizagem que uma sociedade em rede está tendo. As mídias interativas nos ajudam e aceleram o processo de aprendizagem. Nesta fase de transição vamos nos adaptando a estas grandes mudanças no campo educacional. Seja por busca autônoma, seja pela realização de cursos de atualização, seja por grupos de estudo ou trabalho. A partir de 2004, dois autores se preocuparam em sistematizar uma teoria que sustentasse este novo paradigma educacional. George Siemens teorizador dos processos

de aprendizagem da era digital e que foi fundamentada por Stephen Downes, designer e comentarista na área de aprendizagem com utilização das tecnologias digitais. A teoria do Conectivismo foi criada para tentar responder às demandas da educação do século XXI, frente às novas tecnologias e o que elas representam no campo econômico, social e cultural. Portanto, uma das suas características é melhorar o processo de aprendizagem online. Keywords: Connectivism, learning, theory, networking, online learning

Introdução Nas últimas duas décadas temos presenciado grandes e rápidas mudanças no processo de aprendizagem, bem como nas relações interpessoais. Permeados pelas redes informacionais e humanas, vamos aprendendo que a tecnologia suporta uma infinidade de possibilidades comunicacionais. O ser humano sempre viveu em rede, seja na história antiga ou na contemporânea. A rede auxilia a aprendizagem e desenvolve um senso de pertencer a um grupo, tão necessários para desenvolvimento do humano.

o ser

O conceito de educação vem mudando. Presenciamos inúmeras possibilidades de

Este artigo estardisponibilizado integralmente em : http://anafreirempel7.blogspot.dk/

Os artigos intitulados “Conectivismo e conhecimento conectivo” e” Conectivismo” foram realizados no âmbito do mestrado de Pedagogia do elearning

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PLE – AMBIENTES PESSOAIS DE APRENDIZAGEM reconhece Para

se

compreender

contínuo

que

Learning

encontrar ferramentas que a

com

de

suportem. Por outro lado, o

aprendizagem.

Aprendizagem é necessário

PLE serve a aprendizagem

fazer

Environment/ Pessoal

referência

MUNDO

EM

procura

quem

com

quiserem,

nomeadamente a

amigos

ou

comunidade

de

a

dois

informal, na medida em que

Sendo um termo recente, PLE

essenciais

que

possibilita

tem

o

acesso

à

sido,

por

um

lado,

constituem a essência e, há

tecnologia educativa a todos

confundido com termos já

volta

a

os que pretendam organizar o

existentes há algum tempo,

necessidade da criação de um

seu próprio espaço pessoal de

como por exemplo, LMS

espaço

aprendizagem.

(Learning

dos

quais,

de

controlado

gira

aprendizagem pelo

utilizador: No entanto, um PLE não é só

Gestão

vida

e

Aprendizagem

Management

Systems), vulgo Sistemas de

Aprendizagem ao longo da

da

Aprendizagem,

visto de forma conceptual.

como é o caso do MOODLE

estar

Outros autores defendem que

e, por outro, associado a

organizada, a Internet tornou-

os PLE são sistemas que

novos

se complexa. Os utilizadores

ajudam

surgindo para tentar descrever

saltam de serviço em serviço,

tomar o controlo e gestão da

criando e descartando novas

sua

identidades.

através da definição das suas

Se em relação aos LMS é

típico da web pode ter várias

metas

páginas pessoais – o blog

aprendizagem,

pessoal, a sua página de fotos,

conteúdos e os processos e,

são

a conta no Google Reader,

finalmente,

estabelecendo

disponibilizam

documentos partilhados, os

comunicação

com

ferramentas de comunicação

vídeos no YouTube, a sua

processos de aprendizagem,

(essencialmente

conta no Twitter, os seus

(Harmelen, 2007) tendo por

discussão e salas de chat) quer

perfis nas redes sociais, as

suporte quer a sua área de

conteúdos

suas contas de email ou o seu

trabalho no seu computador

baseados

“login”

da

pessoal quer mais do que um

entrada institucional e que

universidade (Downes, 2009).

serviço da web.Sendo um

obrigam

PLE composto por todas as

aceder por uma única entrada

McCall afirma que devemos

diferentes

que

a um curso online, já um

considerar os aprendentes não

usamos

para

PLE é um ambiente cujo

são

aprender (Attwell, 2007), a

foco é dado ao controlo que os aprendentes têm

Informal.

Longe

Um

no

como

aprendizagem,

de

utilizador

LMS

sujeitos

da

entidades

a

os

aprendentes

própria

gerindo

os

diferenças evidentes dado que

ferramentas diariamente que

lhe

outros

está

aprendizagem, (como citado

onde os aprendentes podem

em Downes, 2009). Segundo

explorar e criar, tendo em

Attwell

conta

DO

CONECTIVISMO

os

conceitos muito parecidos.

possível

o PLE num portal aberto por

PLE

vão

de

mas também como fontes da

o

que

metas

subjacente possibilita traduzir

(2007)

termos

aprendizagem

próprias

pedagogia

a

quem entregamos conteúdo,

REDE

PERSPECTIVAS

acto

interagindo

conceito de PLE – Personal

e

um

pessoais,

é

conceitos

O

a

aprendizagem

Ambiente

“The idea of the PLE purports to include and bring together all learning, including informal learning, workplace learning, learning from the home, learning driven by problem solving and learning motivated by personal interest as well as learning through engagement in formal educational programmes.” (Attwell, 2007)

o

que

seus

interesses

estabelecer sistemas

que quer

fóruns

(Santos, num o

de

2009),

porta

aprendente

de a

sobre o que aprendem (Leslie, 2008). Escrito por Paulo Simões ( in: http://www.pgsimoes.net/)

blog/?p=5


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Palavras cruzadas

Banda desenhada

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Autoras Ana Freire – mestranda em Pedagogia do Elearning – UAB 2015, Pós-graduada em Psicologia do Exercício e Esporte – UFRGS e em Mídias na Educação – UFRRJ.

Solução Palavras Cruzadas

Diana Morais – mestranda em Pedagogia do Elearning – UAB 2015, Licenciada em Matemáticas Aplicadas pela Universidade Lusíada do Porto. Para entrar em contato com as autoras, escreva para algfreire@ig.com.br e diana.ctmm@gmail.com. Lembramos que este Jornal é um Recurso Educacional Aberto – REA, e por isso, ele pode ser utilizado em sua escola, universidade para fins educativos desde que mencionada a fonte e a autoria. Agradecemos notícias

de

se

nos

seus

enviarem

contribuições,

projetos

educacionais

envolvendo a nossa ideia inicial, pois isso nos ajuda a ampliar a rede de conhecimento.

http://anafreirempel7.blogspot.dk

http://diamoraismpel7.blogspot.dk

Ideias para a sala de aula - Projeto Jornal 4. Fica aqui uma sugestão para um trabalho de projecto para sala de aula . Reúna sua turma em pequenas equipes e explique primeiramente o que é uma publicação chamada jornal. Ele pode ter o formato impresso ou online. Distribua as tarefas para cada equipe. 1. Equipe que ficará responsável pelas fotografias, imagens do jornal; 2. Equipe que ficará responsável pelos textos, entrevistas; 3. Equipe que ficará responsável pelo editorial e o formato do jornal;

Equipe que ficará responsável pelos anúncios do jornal.

A atividade final será a apresentação do jornal em formato digital e/ou impresso para que toda a turma possa apreciar os diversos números desta mídia. A atividade ainda pode ser ampliada para toda a escola, onde as notícias da escola poderão ter a pauta principal. Este projeto foi realizado no município de Nova Friburgo, RJ, nos anos de 2005 a 2008, nas escolas municipais, por Ana Freire.


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