O coronel Kadafi está cada dia mais sem opções: os rebeldes avançam para seu bastião, Trípoli, enquanto os EUA estão se aproximando, com porta-aviões, e a Europa aperta o cerco econômico. Omã pode ser o próximo na Revolta do Jasmim. Págs. 12 e 13
Picadinho de orçamento com omelete da chef Dilma Hoje, na cozinha de Ana Maria Braga, na Globo, a chef Rousseff mostra como se faz omelete presidencial. Durante a fritura, falará de câncer e de políticas para a mulher. Ontem, seus ministros serviram o orçamento fatiado. O corte no Minha Casa, Minha Vida ficou salgado. Pág. 5
Conclusão: 23h45
Ano 86 - Nº 23.321
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Jornal do empreendedor
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São Paulo, terça-feira, 1 de março de 2011
Ultimato: fuja,ou será prisioneiro ou mártir Kadafi.
Apu Gomes/Folhapress
Alex de Jesus/O Tempo/AE
Agora, chuvas de março. Muda o mês, não o medo.
Caem a serpentina e o silêncio em Bandeira do Sul
Os rios Tietê, Aricanduva e Tamanduateí transbordaram ontem. Na Pompeia, relatos de vítimas das enchentes. Pág. 15
Cidade mineira está de luto com a morte de 16 foliões que brincavam atrás do trio elétrico. Serpentina metalizada provocou curto circuito na fiação que atingiu o caminhão e a rua. Pág. 14
Mastrangelo Reino/Folhapress
HOJE Nublado com chuva Máxima 25º C. Mínima 18º C.
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O sol de pen drives nasceu para todos Soluções criativas tornam-se indispensáveis para os profissionais de campo. Informática
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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terça-feira, 1 de março de 2011
O problema com essa proposta é que os gastos públicos, de custeio e de capital, já estão limitados por lei Roberto Fendt
pinião
PAULO SAAB
O PERIGO DA FALTA DE OPOSIÇÃO
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Gastos de custeio e o tamanho do Estado
G
ostei da proposta do senhor secretário do Tesouro de que os gastos de custeio do governo federal devem ser limitados por lei. Esses gastos vêm crescendo a uma taxa muito superior ao crescimento do PIB e da arrecadação. A manutenção do crescimento desses gastos põe em risco a estabilidade fiscal. O problema com essa proposta, contudo, é que os gastos públicos, de custeio e de capital, já estão limitados por lei. O orçamento da União é uma lei votada e aprovada pelo Congresso Nacional e nela estão estipulados os valores máximos autorizados pelo Legislativo para as diversas categorias de despesas. Os gastos de custeio estão limitados pela lei orçamentária, assim como estão limitados os gastos com investimentos. Imagino que o senhor secretário do Tesouro tenha em mente o maior dos gastos de custeio, as despesas com pessoal e encargos dos servidores públicos. Se assim é, ele tem toda razão. As despesas orçadas com pessoal e encargos da União totalizaram R$ 169,1 bilhões em 2009. Os restos a pagar, vindos da execução do orçamento de 2008, totalizaram mais de um bilhão de reais, a ser incorporada a essas despesas em 2010. Em 2010, os gastos orçados com pessoal continuaram crescendo, atingindo a marca de R$ 184,8 bilhões no orçamento do ano passado, acrescido de restos a pagar de R$ 183 milhões. Finalmente, na lei orçamentária de 2011, a rubrica pessoal e encargos teve dotação de mais de 200 bilhões de reais, aí incluídos
ROBERTO FENDT os restos a pagar de 2010. Há várias maneiras de examinar o crescimento das despesas com pessoal e encargos nos orçamentos da União. Por exemplo, essas despesas cresceram 18% entre os orçamentos de 2009 e 2011. O total das despesas dos orçamentos cresceu, no mesmo período, 15%. Isso significa que o custeio está tomando o espaço de outras despesas, relacionadas com as atividades fim do governo e que somente ele pode desempenhar: defesa nacional, manutenção da ordem interna, provisão da justiça.
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as não é só isso. A taxa de crescimento das despesas com pessoal no orçamento de 2010, ano eleitoral, relativamente ao orçamento do ano anterior, foi de quase o dobro do total das despesas orçadas. Terá sido apenas coincidência?
É salutar que, no orçamento para este ano, o crescimento das despesas com pessoal tenha arrefecido ligeiramente em relação ao extraordinário crescimento o b s e r v a d o n o o rç a m e n t o d e 2010. Ainda assim, o teto para essa natureza de gastos subiu 8,1% relativamente ao ano anterior.
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e tudo isso, fica uma certeza: o limite legal sobre os gastos com pessoal não pode ser arbitrariamente fixado na proposta orçamentária enviada pelo Executivo ao Congresso. Porque assim, sempre que as necessidades políticas prevalecerem, o teto para os gastos se tornará excessivamente elástico. Para que a proposta do senhor secretário do Tesouro seja eficaz, a limitação legal com os gastos com pessoal deverá guardar alguma relação com um parâmetro
É salutar que, no orçamento para este ano, o crescimento das despesas com pessoal tenha caído ligeiramente em relação ao extraordinário crescimento visto no orçamento de 2010.
definido na própria lei. Antecedentes já existem. Por exemplo, o fator de reajuste do salário mínimo toma como base a taxa de inflação do ano anterior e a taxa de crescimento do PIB de dois anos atrás. Algo do gênero poderia ser proposto em projeto de lei para tornar impessoal a fixação do limite dos gastos com pessoal.
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que é mais importante nessa discussão é a vontade política de restringir o crescimento dos gastos do governo, seja com pessoal, seja com outras rubricas. Como qualquer chefe de família sabe, existe uma restrição objetiva aos gastos familiares, determinada pelo rendimento líquido percebido. Essa restrição não se aplica aos governos, que determinam primeiro seus gastos para depois buscar as fontes de financiamento. Essas fontes podem ser o crescimento, ano a ano, da carga tributária. Mas pode também incluir a expansão monetária e da dívida pública. Temos discutido tanto a reforma política que temos nos esquecido de que a premissa dessa discussão é o consenso da sociedade sobre o papel e o tamanho do Estado. Sem essa discussão, as propostas de reforma política terão por pano de fundo um vazio. É louvável a preocupação em limitar o crescimento das despesas de custeio. Mas para podermos colocá-la em prática precisamos discutir, no Congresso Nacional, o papel do Estado e de suas despesas. ROBERTO FENDT É ECONOMISTA
espírito adesista do político brasileiro sempre foi conhecido. Somado a ele, nos últimos oito anos, o ex-presidente Lula acrescentou ingredientes novos nessa compulsão tupiniquim de estar sempre ao lado dos poderosos. O mensalão foi uma forma bastante pragmática de conseguir a adesão dos congressistas que votavam projetos de interesse do governo. A popularidade obtida em função do inegável carisma, mas também de programas de fornecimento de bolsas (leia-se: dinheiro sem trabalhar) para pessoas no nível da pobreza, atraiam os políticos para a órbita de Lula em busca de uma casquinha de popularidade. Esse fenômeno foi tão forte que até o candidato de oposição na recente eleição presidencial, José Serra, teve medo de bater em Lula publicamente para não ser antipático à massa. Até foto de Lula mostrou em seu programa de rádio e TV, um erro que lhe custou votos de muitos simpatizantes. A vitória de Dilma foi conseguida em cima de uma aliança que reuniu mais de uma dezenas de partidos políticos. O custo disso, na distribuição de cargos, na influência política que cada um deseja ter, é prejudicial aos interesses do País. Mas é uma realidade. Isso se estendeu à eleição no Congresso Nacional, de candidatos dos partidos que apoiaram a então pupila de Lula, dando no Senado e na Câmara dos Deputados uma formidável maioria governista, que praticamente enxugou a oposição – que realmente, em oito anos de Lula, nunca existiu.
resultado da votação do novo salário-mínimo mostra a nova face das forças políticas nacionais. O governo vai aprovar tudo que quiser sem ter, como espada sobre sua cabeça, a gula dos partícipes do banquete público que estarão comprometidos com as benesses oficiais. Em resumo, internamente o Planalto sempre se acertará tendo como alicerce os recursos públicos com sua chamada base política. E obterá todas as vitórias e aprovações que desejar
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Dilma tem ressaltado seu compromisso democrático nos pronunciamentos feitos desde a eleição. Mas a maioria folgada no Congresso propicia muitas tentações.
fazer em projetos, na Constituição, seja onde for. Um perigo para o País. Exagerando (por ora), trata-se de uma espécie de ditadura democrática, na medida em que o Executivo fará tudo como quiser, quando quiser, sem ter oposição suficiente, num regime de liberdade e legitimidade, para opor-se aos desígnios de quem hoje tem a caneta do poder na mão. Ou seja, a presidente da República. Talvez nem Chávez, em seus devaneios megalomaníacos e psiquiátricos, tenha sonhado com tamanha perfeição para sustentar-se nas mudanças que pretende impor, e tem imposto, na missão de levar o seu país ao caos. Dilma Rousseff tem compromissos democráticos ressaltados em seus pronunciamentos desde a eleição. Mas a maioria folgada no Congresso propicia a oportunidade de muitas tentações, que ela deve evitar. ara complicar o quadro, o pouco que restou – se é que em algum momento existiu – de oposição ao governo petista e seus aliados de ocasião, seja na era Lula ou agora com Dilma, não tem liderança organizada, projetos, nada. Mesmo com todo esse espaço oposicionista existente (Serra recebeu mais de 44 milhões de votos – isto é, contrários a Lula e Dilma) nada indica a perspectiva de uma oposição para servir de referência, freio, protesto, contra medidas de governo fora dos interesses nacionais. A médio e longo prazos, o adesismo, em todas as suas formas, e a ausência de oposição, representam um perigo para a democracia brasileira.
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PAULO SAAB É JORNALISTA E ESCRITOR
Fundado em 1º de julho de 1924 Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto, Antonio Carlos Pela, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Claudio Vaz, Edy Luiz Kogut, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, João de Almeida Sampaio Filho, João de Favari, José Maria Chapina Alcazar, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nelson F. Kheirallah, Roberto Macedo, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Sérgio Antonio Reze
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 1 de março de 2011
o DUPLO PADRÃO DE JUSTIÇA?
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CONDENAÇÃO DE BATTISTI REPRESENTOU EXERCÍCIO DA JUSTIÇA EM UM ESTADO DEMOCRÁTICO.
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Max Rossi/Reuters
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ode não ajudar, mas eu concordo com o governo italiano quando ele requisitou formalmente que o Brasil extradite Cesare Battisti, um exmembro dos Proletários Armados para o Comunismo, condenado em 1993 por quatro assassinatos cometidos nos anos 1970. E acho que esse apoio deveria vir até daqueles que acreditam que Battisti foi vítima de um erro da Justiça. Isso porque não cabe ao governo brasileiro decidir se houve erro da Justiça – a não ser que queira declarar pública e formalmente que a Itália na época da condenação de Battisti era, e continua sendo, um aparato ditatorial que, com brutalidade, passa por cima dos direitos civis e políticos de seus cidadãos.
UMBERTO ECO O pedido de extradição é decididamente válido porque nós podemos admitir que a condenação de Battisti representou o exercício da Justiça como parte de um Estado democrático e de um Judiciário independente. Além disso – para qualquer um que possa ter motivos para desconfiar do governo de Silvio Berlusconi – o Judiciário tomou sua decisão numa época em que Berlusconi ainda era um cidadão privado. Portanto, pedir a extradição de Battisti significa uma defesa da integridade do Judiciário italiano, assim todo cidadão da Itália deve concordar com a decisão do gove r n o. " M u i t o b e m f e i t o, s enhor Berlusconi", devemos ser
Na Itália, decisão do Brasil de não extraditar Cesare Battisti causou uma série de manifestações contrárias.
tentados a dizer. "Sua conduta nesta questão é impecável."
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as quando o Judiciário iniciou os procedimentos criminais contra o mesmo primeiro-ministro Silvio Berlusconi – não declarando duas sentenças de prisão perpétua, como foi para Battisti, mas simplesmente o convocando para que se defenda de uma acusação que pode se revelar infundada e ao mesmo tempo o protege com todas as garantias legais devidas – por que então Berlusconi não só se recusou a comparecer diante dos juízes como também a desafiar o direito deles de até ouvi-lo nesse caso? PDe repente ele está tentando mostrar solidariedade com Battisti na missão comum de deslegitimização do Judiciário italiano? Talvez ele esteja se preparando para emigrar para o Brasil a fim de pedir a mesma proteção que tem sido dada a Battisti, sob a alegação de ilegitimidade do sistema jurídico da Itália? Ou, se Berlusconi acredita que os juízes que condenaram Battisti foram real-
mente corretos em sua decisão e que a dignidade deles deve ser defendida para preservar a honra da Itália, ele acredita que a juíza responsável por seu caso particular, Ilda Boccassini, não é uma pessoa honrada – e assim está aplicando um padrão duplo? É possível que um sistema seja honrado e correto quando condena Battisti, mas desonrado e sem princípios quando seus membros fazem investigações sobre Ruby Rubacuori, uma pretensa atriz que supostamente era menor de idade quando participou de festas em uma das casas de Berlusconi?
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s defensores de Berlusconi vão dizer que Battisti está errado em fugir da Justiça italiana porque em seu íntimo ele sabe que é culpado, enquanto Berlusconi tem todo o direito de fazer o mesmo porque em seu íntimo ele acredita ser inocente. O quanto esse argumento se segura? Aqueles que estão usando esse argumento parecem não ter levado em
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ara ajudar qualquer leitor que tenha se esquecido do livro, essa é a premissa: Sócrates tinha sido condenado à morte (injustamente, como Sócrates e os leitores sabem) e ele está na prisão esperando sua taça de cicuta. Ele recebe a visita do pupilo Críton, que lhe diz que tudo está preparado para a fuga do mestre. O jovem usa todos os argumentos possíveis para convencer o filósofo que ele tem não apenas o direito, mas também o dever de evitar uma morte injusta. Mas Sócrates lembra a Críton uma verdade simples – a que deve ser a atitude de qual-quer homem decente enfrentando a autoridade das leis: ao viver em Atenas e aproveitar todos os direitos de um cidadão de lá, Sócrates implicitamente reconheceu a valida-
Defensores de Berlusconi dirão que Battisti erra em fugir da Justiça italiana porque no íntimo sabe que é culpado, enquanto Berlusconi pode fazê-lo porque acredita ser inocente.
Battisti: pedido de extradição é válido, até porque não cabe ao governo brasileiro decidir se houve erro da Justiça italiana, democrática e independente.
Antonio Scorza/AFP
conta um texto que todo mundo que passou pelo ensino médio – incluindo Berlusconi – deveria estar familiarizado: Críton, de Platão.
A LÍNGUA DO EGITO P
osso dizer algo sobre o Egito: ele não é Las Vegas. O que acontece no Egito não fica no Egito. Nos últimos 30 anos, essa era a notícia ruim. O Egito se encontrava em uma situação de descontrole e decadência. E, como resultado, o mundo árabe em geral também estava assim. O Egito foi despertado por sua juventude de uma forma única – não para lutar contra Israel ou contra os Estados Unidos – mas em uma busca por força interior, dignidade e liberdade. Nesta parte do mundo, as pessoas têm uma antena muito sensível para a legitimidade e para a autenticidade porque foram alimentadas com muitas mentiras por seus líderes. Como a revolução democrática do Egito é muito caseira – os jovens que a lideraram sofreram mais baixas para libertar o país do que todo o exército egípcio sofreu desde a guerra de 1973 para defendêlo – esse movimento tem um enorme crédito com os árabes das ruas – e essa é a razão pela qual, se ele obtiver sucesso (e as chances são muitas), outros jovens árabes e muçulmanos vão copiá-las. Aliás, se conseguir levar o Egito para a democracia, esse movimento, junto com a mídia social, será mais subversivo para os regimes autocráticos do que o nasserismo, o islamismo
e o baathismos somados. O que surgiu de baixo para cima no Egito é, até agora, o primeiro movimento pan-árabe que não é focado em expulsar ou demitir alguém, mas em valores universais com o objetivo de superar os atrasos produzidos por todos os líderes e ideologias anteriores. u entendo por que Israel está preocupado: a relação estável com Hosni Mubarak significa uma relação totalmente incerta com o povo do Egito. Mas a estabilidade do Egito sob Mubarak foi à custa desse povo e ele já pagou o suficiente. Haverá muito sofrimento nos dias que virão e ainda há muito medo e raiva mal contidos fervendo. Mas pelo menos outras vozes autênticas, com uma música diferente, mais esperançosa, também estão surgindo. Todo israelense e todo saudita deveriam ver este vídeo feito pela juventude na Tahrir (www.memritv.org/ clip/en/2804.htm) sobre a luta para trazer o país deles "de volta da morte". Foram os tiranos árabes, justamente porque não eram legítimos, que alimentaram o ódio de seu povo contra Israel como uma distração. Se Israel conseguir fechar um acordo com os palestinos, ele vai descobrir que um mundo árabe mais
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democrático é um parceiro mais estável. Não porque todo mundo vai repentinamente amar Israel (eles não vão). Mas porque as vozes que iriam continuar defendendo o conflito teriam um debate legítimo e os líderes democraticamente eleitos teriam de ser bem mais receptivos às prioridades do povo –, que são mais escolas e não guerras. sse é por que a coisa mais valiosa que os Estados Unidos poderiam fazer agora é ajudar o movimento pró-democracia no Egito a se consolidar. E a melhor forma de fazer isso seria falar a língua do movimento. Seria anunciar que os EUA pretendem retirar
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US$ 100 milhões da ajuda militar de US$ 1,3 bilhão para o Egito neste ano e construir 10 escolas de ensino médio com ensino de ciência e tecnologia de alto nível – de Aswan a Alexandria – em homenagem a todos os egípcios que fizeram essa transformação democrática. "Nada teria um impacto maior aqui", disse Ahmed Zewail, o egípcio-americano que ganhou o Nobel de Química. Nada teria um impacto maior na juventude em todo o Oriente Médio. final, o Exército egípcio não tem nenhum inimigo externo atualmente. Os únicos inimigos do Egito hoje são a pobreza e o analfabetismo:
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de dessas leis – e se ele ousasse criticálas quando elas agem contra seu interesse, estaria contribuindo para a deslegitimização e destruição delas. Não podemos tirar vantagem da lei só quando ela age a favor do nosso interesse e depois rejeitá-las quando dita uma decisão da qual não gostamos; fizemos um pacto com a lei e esse pacto não pode ser violado por um capricho.
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eparem que Sócrates não era um homem de governo; se tivesse sido, ele teria de ter dito ainda mais – ou seja, que se achasse que tinha o direito de simplesmente ignorar as leis das quais não gostasse, então como homem de governo ele não poderia mais esperar racionalmente que as pessoas obedecessem às leis das quais não gostavam, mesmo que isso significasse atravessar com o sinal vermelho, recusarse a pagar impostos, roubar bancos ou abusar de menores. Sócrates não expressou o último argumento, é claro, mas seu sentido mais amplo, entretanto, continua nobre, sublime, granítico.
UMBERTO ECO É AUTOR DE “HISTÓRIA DA FEIURA”, BAUDOLINO”, “O NOME DA ROSA” E “O PÊNDULO DE FOUCAULT”. TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA
THOMAS L. FRIEDMAN 40% dos egípcios vivem com US$ 2 por dia e cerca de 30% são analfabetos. Há alguns dias, quando estava voltando da Praça Tahrir, no Cairo, encontrei cinco jovens egípcios que tentavam apagar a pichação que dizia: "Saia agora, Mubarak" em um muro. Não se veem estudantes removendo uma pichação com muita frequência, então lhes perguntei o motivo. "Porque ele não é mais nosso presidente”, respondeu um jovem com luvas de borracha e solvente. Simplesmente não querem mais ver o nome dele, nem para insultá-lo. nquanto continuei andando para meu hotel, percebi a razão. Quando eu olhava para a margem do Rio Nilo – e isso era no centro do Cairo – tudo o que eu via era lixo espalhado, uma calçada esburacada e o mato crescendo em todos os lugares. Eu pensei: Se isso fosse em Sydney, Singapura ou Istambul, o governo teria construído uma bela calçada na margem do Nilo, onde os egípcios e os turistas pudessem passear com as famílias. Não no Cairo. E, em minha opinião, esse foi o maior crime de Mubarak contra seu povo. Ele não tinha nenhuma visão, nenhuma grande aspiração, nenhum desejo por uma grande meta
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educacional. Ele simplesmente tinha uma sensação bastante exagerada da grandeza do Egito, baseada no passado. Esse é o motivo pelo qual lamento pelos egípcios que agora estão pedindo de volta o dinheiro que dizem que Mubarak roubou. Certamente isso é um crime, se for verdade, mas Mubarak é culpado de um roubo bem maior, bem mais grave: toda a riqueza que o Egito não produziu nos últimos 30 anos por causa da pobreza de sua visão e da incompetência de seus cupinchas. "Ele é um faraó sem uma múmia", disse-me sobre Mubarak o dramaturgo egípcio Ali Salem. Mas ele deixou alguns vestígios: "Cada cidadão egípcio carrega dentro si uns cem romances de injustiças e contos de dores. Todo mundo tem de pagar para que as crianças tenham aula particular depois da escola porque a escola é muito ruim. Pode-se imaginar? Você deixa de comer para pagar aulas particulares?" Pelo menos esses jovens rebeldes, completou, "não conhecem as leis, então não têm medo de nada. Eles podem fazer o que nossa geração não ousou pensar" THOMAS L. FRIEDMAN É COLUNISTA DO NEW YORK TIMES E TRÊS VEZES GANHADOR DO
PRÊMIO PULITZER TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA
DIÁRIO DO COMÉRCIO
4 -.GERAL
Giba Um
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presidente Dilma Rousseff está de relógio novo: é um modelo Chanel, todo branco, que virou febre no planeta.
gibaum@gibaum.com.br
k Conheci senhoras de 70, 80 anos fazendo programa. O que é erra«
do para mim é o que ela consegue fazer para sustentar um filho.
DEBORAH SECCO // a Bruna Surfistinha do cinema, que fez pesquisa até com as profissionais da terceira idade, no bairro da Luz, em São Paulo. Fotos: BusinessNews
Regime presidencial Na conversa que teve com Hebe Camargo e que irá ao ar em seu programa da estréia, a presidente Dilma dedica um bom espaço de tempo para revelar que está conseguindo emagrecer rapidamente, graças ao regime que mistura as famosas lições do médico Robert Atkins (gorduras são permitidas e até bem-vindas, a partir de bacon) com a Dieta de South Beach, também do médico Arthur Agatston (fazendo direito, perde-se quatro quilos em menos de duas semanas). As dietas são muito semelhantes e estão baseadas em se comer apenas proteínas, zero de carboidrato, que mudam o metabolismo e que não devem durar mais de três meses. 333
GUERRA CIVIL 333 São novos dados do Mapa da Violência 2011 com o relatório doFundodas Nações Unidas para a Infância (Unicef): entre 1998 e 2008, foram assassinados 81 mil adolescentes brasileiros entre 15 e 19 anos de idade, levando o Brasil ao primeiro lugar do rankingmundialdehomicídios dejovens.Noperíodo,amédiafoi de 22 assassinatos por dia. Já em 2010, o país bateu seu próprio recorde: foram 18.321 jovens assassinados. Ou seja, 50 por dia ou perto de dois a cada hora. São números de guerra civil.
333 Na 83ª edição da premiação do Oscar, em noite em que os grandes vitoriosos foram mesmo Natalie Portman (primeira foto à esquerda, usando Rodarte) e o irlandês Colin Firth, em O Discurso do Rei, outro espetáculo acontecia à entrada do Kodak Theatre, em Los Angeles, com superstars exibindo criações de grifes famosas. Da segunda foto á esquerda para a direita, Nicole Kidman (Christian Dior) e Gwyneth Paltrol (Calvin Klein por Francisco Costa); a veterana Helen Mirren (Vivienne Westwood); Scarlet Johansson (Dolce&Gabbana); e Anne Hathaway, num Valentino (e ao lado dele) e usando um conjunto de diamantes da Tiffany de US$ 10 milhões.
No Red Carpet
Quando Guido Mantega, ministro da Fazenda, garante que “o governo Dilma é parecido com o Lula 3”, no que se refere a aumento de juros, corte no orçamento e reajuste contido de salário mínimo, tem razão. E teria mais razão se esticasse essa definição também para as medidas que a presidente deixou de tomar: poderia ter afastado Pedro Novais antes da posse pelo episódio motel; igualmente poderia ter afastado Orlando Silva, ministro do Esporte, pelas denúncias de maracutaias em ONGs esportivas; poderia não ser co-autora da recondução de José Sarney à presidência do Senado; poderia não ter convidado Erenice Guerra à sua posse; e poderia ter feito alguma coisa contra a indicação de um mensaleiro, João Paulo Cunha, para a Comissão que analisa o lado legal de tudo o que acontece na Câmara. 333
Quase Lula 3
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333 Para suas viagens nacionais e mesmo internacionais, Lula usará (e já usou, anteriormente) dois jatos colocados à sua disposição: um de propriedade da Coteminas, do ex-vice-presidente José Alencar (ele, pessoalmente, ofereceu e determinou ao filho Josué); e outro, da Vale, por ordem de Roger Agnelli, que combatia no passado e que está um passo de se tornar novo amigo de infância dele e que deverá ser reconduzido à presidência da empresa. E ninguém tem nada a ver com isso, de acordo com o pensamento de Lula: afinal, ele não é mais presidente do país.
Mais uma vez, Vogue e RG promoveram, no Hotel Unique, em São Paulo, seu baile de carnaval, desta vez sob o tema de um circo imaginário , o que permitia mais liberdade nas fantasias. Os garçons usavam nariz de palhaço dourado: afinal, é mais fashion. Entre tantas que estiveram lá, da esquerda para a direita, Adriana Lima, rainha do baile; Sabrina Sato (há quem aposte que ela está conhecendo melhor Bruno Setúbal); Luiza Brunet, sempre estimulante e quase cinquentona; e, de quebra, até Geisy Arruda, num vestido pink, para fazer justiça á sua origem.
Carnaval à paulista
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Xodó Bia Lula da Silva, cujo nome verdadeiro é Maria Beatriz Lula da Silva Sato Rosa, de quinze anos de idade, está se preparando para sua estréia no teatro, no Rio. Está no elenco de A Megera Domada , de Shakespeare, em nova versão assinada por Walcyr Carrasco. A nova atriz, xodó do avô, já está tomando aulas com a fonoaudióloga Glorinha Beuttenmuller. 333
h
LULATUR
MAIS: comprou ou ganhou de familiares. Só não pode dizer que é fake, porque significaria dar mau exemplo.
1º de Março
N
Fator nacional A cada dia que passa a estratégia do prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP) de criar novo partido e depois, fazer uma fusão com o PSB, ganha importância maior na cena nacional. No recente jantar que reuniu Kassab com José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin, discutiu-se a hipótese de Serra concorrer à prefeitura, Gilberto ao governo de São Paulo e Alckmin à Presidência. Serra não topa: acha que pode sair candidato ao Planalto em 2014 pela terceira vez. O que surpreendeu muita gente foi a rapidez, nos últimos dias, com que o vice-governador e secretário do Desenvolvimento, Guilherme Afif Domingos e a senadora Kátia Abreu (DEM-TOC) decidiram acompanhar Kassab.
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Santo Albino
FAVORITO 333 No dia seguinte da morte de Moacyr Scliar, já se notam sinais da nova corrida por sua cadeira na Academia Brasileira de Letras.Os candidatos,contudo, recuarão, caso Ferreira Gullar tope se candidatar (ele é um tanto avesso ao uso do fardão, mas seria imbatível). O escritor Antonio Torres está preparado para a disputa e também o jornalista Merval Pereira.
MISTURA FINA O PLANALTO está agendando reuniões de Dilma com centrais sindicais e MST. João Pedro Stédile quer ver, de perto, se a presidente “não coloca na cabeça bonezinho dos semterra” mesmo, como garantiu, há dias, Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência. 333
OUTRA debutante do desfile carioca será Ellen Rocha, que continua aguardando uma chance na Globo: ela será a madrinha da bateria da escola Porto da Pedra. Em São Paulo, sai na Rosas de Ouro.
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A FEBRE dos musicais parece que não terminará tão cedo: agora, o livro de Nelson Motta, Tim Maia – Vale Tudo, servirá de inspiração para novo musical (com o mesmo título), que deverá estrear em agosto. E também A Dança dos Vampiros, musical que estreou na Áustria em 1997, inspirado no filme homônimo de Roman Polanski, será montado em São Paulo. 333
Exigência do cargo O vice-presidente Michel Temer está avisando que quem decide sobre sua segurança (e de sua família) não é ele. Todo o esquema é providenciado pelo general Helito Carvalho, do Gabinete da Segurança Institucional da Presidência. Em sua recente estada no Rio, há quem estime que o governador Sérgio Cabral aproveitou para ser simpático (em demasia) com Temer: dez batedores à frente, mais dois carros do Batalhão de Choque, duas ambulâncias e cinco carros com chapas-frias. Também a casa do vice-presidente, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, onde ficam sua mulher, Marcela, o filho Michelzinho e funcionários, tem dois carros e seis agentes de segurança 24 horas por dia.
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Arranjos de cabeça.
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Microssaias no salão.
Faltam dez mil A menos de três semanas da chegada de Barack Obama ao Brasil, seu roteiro ainda depende de aprovação da Casa Branca. No Rio, a idéia é que ele fale da sacada do Teatro Municipal voltada para a Cinelândia. Entre os cariocas, se tiver 10 mil pessoas reunidas, está de bom tamanho. O problema é ver quem se responsabiliza pela presença dos 10 mil. Outros locais estudados – e com o mesmo problema: Monumento dos Pracinhas ou Maracanãzinho. Entre as favelas, o Morro do Chapéu da Mangueira está descartado, sobrando Dona Marta e Cidade de Deus. Em qualquer favela, o aparato de segurança será de 300 homens, 40 viaturas e dois helicópteros. 333
333 DE UM lado, Abílio Diniz está anunciando que, neste ano, o grupo Pão de Açúcar investirá R$ 1,4 bilhão em reforma ou abertura de lojas, compra de terrenos, infraestrutura em tecnologia de informação e logística; de outro, está se preparando para ir ao mercado com uma IPO que pretende levantar, pelo menos, R$ 1,5 bilhão.
333 ANTES de deixar a Anac – Agência Nacional de Aviação Civil, Solange Vieira vai disparar sua metralhadora giratória na direção das empresas de transporte aéreo de cargas, especialmente as que receberam concessões nos últimos anos. A agência quer virar de cabeça para baixo aviões, hangares, tripulações – e contratos.
EX-guerrilheira, Dilma Rousseff deverá assinar logo ato que efetiva a entrada de nada menos do que 25 coronéis do Exercito no restrito Clube dos Generais. Serão promovidos a generais de brigada 20 combatentes, dois engenheiros militares, dois médicos e um intendente. E assinará também ato de promoção de cinco generais de Divisão a generais de Exercito.
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Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero
Solução
asceu na Bretanha (França), em 469. Aos 25 anos já era abade no Mosteiro de Tintilante. Sábio e fiel aos preceitos da Igreja, em 529, foi eleito pelo povo Bispo de Angers e, neste cargo, apoiado pela Santa Sé, trabalhou pela moralização dos costumes e convocou dois Concílios de Órleans.
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5 GOVERNO O corte de R$ 50 bilhões é necessário para ajustar a máquina
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OPOSIÇÃO Corte de R$ 50 bilhões é a conta da eleição de Dilma Rousseff
Corte atinge Minha Casa, Minha Vida Nem o programa habitacional do PAC foi poupado. E a redução de R$ 50 bilhões chegou a R$ 36,2 milhões. O restante virá de desejos, como combate a fraudes. Wilson Dias/ABr
Miriam Belchior, ministra do Planejamento, não convenceu ao alinhar o corte no programa habitacional à aprovação pelo Congresso da execução da segunda fase.
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ministra do Planejamento, Miriam Belchior, detalhou ontem como os já anunciados R$ 50 bilhões serão cortados do Orçamento da União de 2011. Ela disse que cerca de R$ 15,8 bilhões serão relativos às despesas obrigatórias. O restante será do orçamento de custeio e capital, ou seja, dos gastos e dos investimentos dos ministérios, algo em torno de R$ 36,2 bilhões. (veja quadro). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que a arrecadação do governo será de R$ 731 bilhões: R$ 18 bilhões a menos que o previsto pelo Congresso. As despesas do governo representam 17,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Minha Vida – Embora tenha afirmado que as despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estariam mantidas, serão retirados cerca de R$ 5 bilhões do "Minha Casa, Minha Vida" nos repasses do governo, passando de R$ 12,7 bilhões para R$ 7,6 bilhões, um recuo de 40%. De acordo com Belchior, o corte
está relacionado com o fato de a segunda parte do programa habitacional ainda não ter sido aprovado pelo Congresso, o que ela espera para abril. Em valores absolutos, a pasta mais atingida foi a de Cidades, com perda de R$ 8,5 bilhões, seguida pela da Defesa, que terá R$ 4,3 bilhões a menos em 2011; a da Educação, com R$ 3,1 bilhões a menos; a do Turismo, com corte de R$ 3 bilhões, e a de Transportes, que terá R$ 2,4 bilhões a menos. A ministra justificou o montante contingenciado do Ministério das Cidades ao grande número de emendas parlamentares cortadas e a ajustes no "Minha Casa, Minha Vida" Mesmo assim, Belchior reafirmou que "o orçamento do programa para este ano está acima em R$ 1 bilhão do que ocorreu no ano passado, quando houve a maior parte das contratações do Minha Casa". A tesourada – De acordo com detalhamento do corte das despesas do Orçamento, os gastos discricionários dos ministérios tiveram uma redução aproximada de R$ 36,2 bi-
lhões. Os vetos à Lei Orçamentária respondem por R$ 1,6 bilhão em despesas. As despesas obrigatórias tiveram redução de R$ 15,8 bilhões, sendo R$ 3,5 bilhões de gastos com pessoal, R$ 8,9 bilhões nos subsídios, principalmente nos recursos destinados ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e So-
cial (BNDES). Os gastos previdenciários foram reduzidos em R$ 2 bilhões e em R$ 3 bilhões em abono salarial e seguro-desemprego. Houve, contudo, um acréscimo de R$ 3,5 bilhões em créditos extraordinários, para o Nordeste e para a Amazônia. Concursos públicos – De acordo com a ministra, a redu-
ção de despesas com pessoal é referente às contratações em concursos públicos, que não serão feitas. Os valores do abono salarial, das despesas previdenciárias e do seguro-desemprego referem-se às medidas contra fraudes. Para racionalizar os gastos com pessoal, o governo contratará uma auditoria externa a ser feita pela Fundação Getulio Vargas, reformulará o sistema de alerta para emitir avisos automáticos, em caso de despesas fora do comum, e cruzará o cadastro federal de servidores com o de 13 Estados e com o da previdência social para a detecção de acumulação de cargos e aposentadorias. Decreto para gastos – O governo também está revisando as gratificações em 61 instituições federais de ensino superior. Além disso, editará hoje decreto que limita os gastos com diárias, passagens, aluguéis e reforma de imóveis. O objetivo é reduzir em 25% as despesas com diárias e passagens nas áreas de fiscalização, como Receita Federal e Delegacias do Trabalho, e de
poder de polícia. Nas demais áreas, o corte será de 50%. As autorizações serão centralizadas nos ministros, nos secretários executivos, secretários nacionais e nos presidentes de autarquias. O governo explicou ainda o corte de R$ 3,5 bilhões na previsão de novas contratações, cujas estimativas inicialmente chegavam a R$ 5 bilhões. A ministra do Planejamento afirmou que o corte para novas contratações não precisa do detalhamento da auditoria externa anunciada para a folha de pagamentos. "Estavam previstos R$ 5 bilhões e estamos dizendo que R$ 3,5 bilhões não serão realizados como gastos novos". Com o detalhamento do ajuste fiscal, confirmou-se a expectativa de o governo federal reverter, pelo menos em parte, os estímulos feitos na economia brasileira entre 2009 e 2010 – período em que algumas medidas foram tomadas como forma de amenizar os efeitos da crise financeira internacional no Brasil. (Agências)
Celso Júnior/AE
'Conta da farra chegou'
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ara o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDBSP), o corte no orçamento detalhado pelo governo, é a "conta da farra". E a "farra acabou e a conta chegou". De acordo com o tucano, o governo se excedeu nos gastos no período eleitoral, para garantir a eleição de Dilma Rousseff, e agora precisa reduzir os investimentos. "E o povo brasileiro vai pagar." Aloysio citou a Medida Provisória 503, que deverá ser votada hoje no Senado, para criticar a falta de critérios do governo na aplicação dos recursos públicos. A MP reforça em R$ 30 bilhões o capital do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "São recursos captados pelo Tesouro pela taxa Selic para que o BNDES empreste a juros
de pai para filho para as empresas privadas. Isso é uma sangria do dinheiro público". O tucano ponderou que o governo poderia cortar outras despesas sem prejudicar investimentos, como nas áreas de infraestrutura e educação. Ele voltou a criticar a estrutura da administração pública federal, "inchada com 37 ministérios, e a presidente Dilma ainda anunciou mais um", lembrou, em alusão ao Ministério da Micro e Pequena Empresa, ainda em fase de gestação. Na Câmara, os líderes do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), e do PSDB, Duarte Nogueira (SP) criticaram o corte de R$ 5,1 bilhões no "Minha Casa, Minha Vida", um dos principais símbolos da campanha presidencial de Dilma. (Agências)
Política econômica não muda, diz Mantega
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ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao descartar a possibilidade de um corte maior no Orçamento, além dos R$ 50 bilhões anunciados, afirmou que a medida não pretende inviabilizar a economia brasileira, mas permitir um crescimento sustentado do Produto Interno Bruto (PIB). Para o ministro, o corte estabelecido no Orçamento da União, a fixação do salário mínimo em R$ 545, o aumento dos juros e as medidas macroprudenciais que vêm sendo adotadas, não significam uma mudança na política econômica do governo. "Não teria razões para mudar a política bem sucedida que levou o Brasil ao desenvolvimento", disse Mantega. "Estamos apenas adaptando-a ao novo cenário que o país está vivendo", completou. Como o Brasil deve ter crescido, em 2010, a uma taxa de 7,5% e uma expansão conti-
nuada nesse patamar levaria à criação de gargalos, Mantega confirmou que seria uma "aceleração excessiva." Então "estamos conduzindo a economia para um patamar mais sustentável, que é de 5%." Mantega ainda afirmou que as medidas não têm o objetivo de "derrubar a economia para ter um crescimento pífio e modesto como no passado." Em sua avaliação, disse que o País está na "trajetória fiscal correta", citando que a dívida líquida do setor público vem caindo na proporção do PIB, passando de 40,4% para 40,1% no fim de 2010. Destacou também que o superávit primário do governo (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) passou de 1,53% (2009), para 2,15% (2010). "Dá para ver que estamos na trajetória fiscal correta, reduzindo as despesas, a dívida publica e voltando ao patamar primário de antes da crise". (AE/ABr)
Guido Mantega descarta corte acima do anunciado pelo governo.
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As pessoas vão se acostumar com cada vez mais mulheres conquistando espaço. Presidente Dilma Rousseff
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Fabrice Coffrini /AFP Photo
Um novo Brasil na ONU 'Alianças não podem servir de escudo a países que violam direitos humanos', afirma ministra
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a 16ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, criticou ontem o uso de alianças estratégicas que acabaram de contribuir para a omissão das denúncias sobre violações de direitos humanos em alguns países do Oriente Médio e do Norte da África. Ela se referiu a casos como o da Líbia, em discussão nesta reunião. A ministra disse que as questões econômicas, políticas e sociais não se sobreponham às discussões envolvendo suspeitas de violações aos direitos humanos e crimes contra a humanidade. "Essas situações estiveram ausentes de deliberação deste Conselho [de Direitos Humanos da ONU]". Em seguida, ela acrescentou: "O Brasil considera, e tem defendido, que este Conselho debata as violações de direitos humanos em todos os países, onde quer que elas ocorram. Governo algum se sustentará pela força ou pela violência". A sessão de ontem do conselho foi convocada para discutir especificamente a crise na Líbia. O governo do presidente
Saul Loeb/AFP Photo
Em seu discurso em Genebra, Maria do Rosário, afirma que "governo algum se sustentará pela força ou pela violência", ao condenar regimes totalitários como os do Oriente Médio e norte da África. Enquanto isso, em Washington, o embaixador Mauro Vieira comenta vontade de levar o presidente norte-americano Barack Obama ao Brasil.
SECRETARIA DA SAÚDE COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE SUDESTE AVISO DE LICITAÇÃO Pregão Presencial 01/CRS-SE/2011. Proc. Adm. 2010-0.175.440-5. Objeto: Contratação de Empresa Especializada em Prestação de Serviço de Vigilância e Segurança Patrimonial e Vigilância Eletrônica, para atender a Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste, do tipo MENOR PREÇO MENSAL POR GRUPO. Abertura: 17/03/2011 às 10:00 horas. Local: Rua Padre Marchetti, 557 1º andar - Sala de Reuniões - Ipiranga, São Paulo - SP. Edital disponível no site: http//www.enegocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, cópia reprográfica ou mediante a CD-R virgem. Informações no endereço supra, das 08:00 às 17:00 horas, ou pelo telefone (11) 2064-9347 - Comissão Especial de Licitação.
SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS
líbio, Muammar Khadafi, no poder há quase 42 anos, é acusado de cometer crimes contra a humanidade e de violação de direitos humanos. Há relatos de pessoas enterradas vivas e bombardeios em áreas urbanas, como bairros de Trípoli, a capital, e Benghazi, a segunda cidade do país. (Leia mais sobre Líbia à pg. 12) Desde o mês passado uma onda de protestos contra regimes políticos em países do Oriente Médio e do Norte da África provoca instabilidade na região. No Egito e na Tunísia, as manifestações derrubaram os presidentes Hosni Mubarak e Ben Ali. No discurso, Rosário lembrou que "o desperdício dessas vidas é uma perda para a toda a humanidade. A proteção desses direitos não pode ser um pretexto para ações unilaterais sem o respaldo da comunidade internacional". E disse que o governo da presidente Dilma atua garantir a preservação dos direitos dos cidadãos da infância à maturidade. Ontem, em discussão política no Woodrow Wilson Center em Washington, o embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Mauro Vieira, falou sobre futura a visita do presidente Barack Obama ao Brasil. (Agências)
Renato Rocha Miranda/TV Globo
NOTIFICAÇÃO O Subprefeito de Vila Maria/Vila Guilherme, ANTONIO DE PADUA PEROSA, em conformidade com o disposto no art. 5º, parágrafo 1º do Decreto 15.627/79 de 15/12/79 e item 2.4 da Portaria nº 022/SMSP/GAB/2005, notifica o proprietário do veículo abaixo relacionado a comparecer a esta Subprefeitura à Rua General Mendes nº 111, no prazo de 30 dias a contar da data desta publicação, para providenciar sua retirada, satisfeitas as exigências legais, sob pena de ser alienado por meio de leilão: AMAZON MODAL TRANSPORTES INTERMODAL S.A. Placa CLJ 4678 - OSASCO Chassi 9ARF14120LS031521 REB/RODOVIÁRIA - MOD./FAB. 1990 - PRATA Processo 2011-0.003.866-0
SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 ABERTURA DE LICITAÇÕES Encontram-se abertos no Gabinete: PREGÃO PRESENCIAL 005/2011-SMS.G, processo 2010-0.324.508-7, destinado a CONTRATAÇÃO de SEGURO PARA AMBULÂNCIAS, para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU/Divisão Técnica de Fiscalização, Comunicações e Informações/DTFC, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 14 horas do dia 17 de março de 2011, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. REABERTURA - PREGÃO PRESENCIAL 212/2010-SMS.G, processo 2008-0.255.605-87, destinado a CONTRATAÇÃO de EMPRESA ESPECILIZADA NA IMPLANTAÇÃO, MANUTENÇÃO E SUPORTE DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE LABORATÓRIOS CLÍNICOS E INTERFACEAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE ANÁLISE LABORATORIAL, para a Assessoria Técnica de Tecnologia da Informação - ATTI/SMS-G, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 10 horas do dia 18 de março de 2011, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAL O edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, ou, no gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Os documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas, deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da sessão pública de pregão.
Dilma e Ana Maria: em vez dos tradicionais discursos e justificativas, descontração em torno de uma frigideira e muito bate- papo feminino.
Dilma vai à cozinha. Fritar omelete Presidente fala no programa de tevê Ana Maria Braga: de luta contra o câncer a demais temas femininos
SECRETARIA DE SEGURANÇA URBANA EDITAL DE PREGÃO Nº 02/SMSU/2011 Processo Administrativo nº 2010-0.315.711-0 Interessado: Secretaria Municipal de Segurança Urbana. Assunto: Aquisição de pneus originais, conforme especificações técnicas e condições de fornecimento constante no Anexo I - do Edital. Modalidade: PREGÃO Tipo: menor preço por item Acha-se aberta na SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA URBANA, licitação na modalidade PREGÃO, objetivando a aquisição pneus originais, conforme especificações ténicas e condições de fornecimento constante no Anexo I - do Edital. A sessão de PREGÃO será realizada na Sala de Reuniões da SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA URBANA, sito a Rua Augusta, nº 435/437 – 1º andar – Consolação, às 10:30 horas do dia 16/03/2011, quando deverão ser entregues os documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os Documentos de Habilitação das empresas interessadas diretamente ao Senhor Pregoeiro. O Caderno de Licitação, composto de Edital e seus Anexos, poderá ser obtido via internet, gratuitamente, no endereço eletrônico http:/e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br. O Caderno de Licitação, também poderá ser adquirido mediante o recolhimento, junto à rede bancária credenciada, da importância correspondente a R$ 0,15 (quinze centavos de real) por folha, aos cofres públicos, através de Guia de Arrecadação, que será fornecida pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana, situada na Rua Augusta, nº 435 – 437, 1º andar, das 08:00 às 16:00 horas, até o último dia útil que anteceder a data designada para a abertura do certame. No ato do recebimento do “Caderno de Licitação”, deverá a interessada verificar seu conteúdo, não sendo admitidas reclamações posteriores sobre eventuais omissões. Quaisquer esclarecimentos ou informações relativos a esta licitação, serão prestados mediante solicitação escrita, formulada até o último dia útil imediatamente anterior àquele marcado para a abertura do certame com a entrega das propostas, junto à Secretaria Municipal de Segurança Urbana, sita na Rua Augusta nº 435/437, 1º andar, Consolação, São Paulo, SP, ou no telefone: 3124-5172 e fac-símile: 3124-9311.
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ntem pela manhã a presidente Dilma R o u s s e ff t ro c o u Brasília pelo Rio de Janeiro, abandonou a rotina presidencial de encontros e reuniões para, durante algumas horas, viver uma descontração que boa parte da população desconhece. Dilma participou do programa Mais Você, de Ana Maria Braga, na Rede Globo de Televisão. Na Central de Produção em Jacarepaguá, ela participou de quatro blocos do programa, que vai ao ar hoje. Durante as horas em que esteve no estúdio, Dilma falou sobre o câncer que teve em 2009, defendeu o uso do termo "presidenta" e enfrentou o desafio de fritar uma omelete de queijo na frente das câmeras.
Solidariedade – De acordo com nota à imprensa distribuída pela Globo, Dilma agradeceu a solidariedade de Ana Maria Braga – que também teve um câncer. Durante o encontro, a apresentadora comentou o fato de verem a presidente como uma pessoa dura. "É interessante como esperam de nós, mulheres, uma certa fragilidade. Isso decorre do fato de que a mulher, quando assume um alto cargo, é vista fora do seu papel. Acho que, a partir de agora, isso vai começar a ser encarado como uma coisa normal e natural. As pessoas vão se acostumar com cada vez mais mulheres conquistando espaço", respondeu Dilma. O programa também contou com a participação da ex-sena-
dora e ex-candidata à Presidência Marina Silva, que questionou Dilma sobre a falta de igualdade de oportunidade para mulheres no País. Temas femininos – A presidente destacou a necessidade de políticas para inserir a mulher no mercado de trabalho e de aproximar o salário das mulheres ao dos homens. Dilma também falou sobre a violência contra a mulher e sobre a Lei Maria da Penha. Já no fim do programa, a presidente se dispôs a preparar uma omelete de queijo. Mãos na frigideira, a presidente não perdeu tempo para, simultaneamente, comentar o aumento do poder de compra dos brasileiros nesses últimos anos. Ana Maria aprovou a "omelete presidencial".
Mínimo – No programa semanal de rádio Café com a Pres id en ta , que foi ao ar ontem, Dilma comentou que o salário mínimo deve chegar a R$ 616 em 2012, um aumento de 13% em relação aos R$ 545 que começam a vigorar hoje. O cálculo leva em consideração um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de 7% em 2010 mais a inflação de 2011. Ela disse considerar esse reajuste "um ganho real importante" para o trabalhador. Segundo ela, "o que nós queremos é continuar a valorização do salário mínimo para gerar riquezas e para fazer a roda da economia girar com vigor. Isso significa mais comida na mesa, uma vida melhor para muita gente, e mais dinheiro circulando". (Agências)
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%$/$1d2 3$75,021,$/ HP GH GH]HPEUR (P 5HDLV PLO $7,92 &,5&8/$17( ',6321,%,/,'$'(6 1RWD $3/,&$d¯(6 ,17(5),1$1&(,5$6 '( /,48,'(= 1RWD $SOLFDo}HV QR 0HUFDGR $EHUWR $SOLFDo}HV HP 'HSyVLWRV ,QWHUILQDQFHLURV 7Ì78/26 ( 9$/25(6 02%,/,É5,26 ( ,167580(1726 ),1$1&(,526 '(5,9$7,926 1RWD &DUWHLUD 3UySULD 9LQFXODGRV j 3UHVWDomR GH *DUDQWLDV 5(/$d¯(6 ,17(5),1$1&(,5$6 3DJDPHQWRV H 5HFHELPHQWRV D /LTXLGDU &UpGLWRV 9LQFXODGRV 1RWD &RUUHVSRQGHQWHV 23(5$d¯(6 '( &5e',72 1RWD 2SHUDo}HV GH &UpGLWR 6HWRU 3ULYDGR 3URYLVmR SDUD 2SHUDo}HV GH &UpGLWRV GH /LTXLGDomR 'XYLGRVD 23(5$d¯(6 '( $55(1'$0(172 0(5&$17,/ 1RWD 2SHUDo}HV GH $UUHQGDPHQWRV D 5HFHEHU 6HWRU 3ULYDGR 5HQGDV D $SURSULDU GH $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO 3URYLVmR SDUD &UpGLWRV GH $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO GH /LTXLGDomR 'XYLGRVD 287526 &5e',726 5HQGDV D 5HFHEHU 'LYHUVRV 1RWD 3URYLVmR SDUD 2XWURV &UpGLWRV GH /LTXLGDomR 'XYLGRVD 287526 9$/25(6 ( %(16 1RWD 2XWURV 9DORUHV H %HQV 3URYLV}HV SDUD 'HVYDORUL]Do}HV 'HVSHVDV $QWHFLSDGDV 5($/,=É9(/ $ /21*2 35$=2 $3/,&$d¯(6 ,17(5),1$1&(,5$6 '( /,48,'(= 1RWD $SOLFDo}HV HP 'HSyVLWRV ,QWHUILQDQFHLURV 7Ì78/26 ( 9$/25(6 02%,/,É5,26 ( ,167580(1726 ),1$1&(,526 '(5,9$7,926 1RWD &DUWHLUD 3UySULD 9LQFXODGRV j 3UHVWDomR GH *DUDQWLDV 23(5$d¯(6 '( &5e',72 1RWD 2SHUDo}HV GH &UpGLWR 6HWRU 3ULYDGR 3URYLVmR SDUD 2SHUDo}HV GH &UpGLWRV GH /LTXLGDomR 'XYLGRVD 23(5$d¯(6 '( $55(1'$0(172 0(5&$17,/ 1RWD 2SHUDo}HV GH $UUHQGDPHQWRV D 5HFHEHU 6HWRU 3ULYDGR 5HQGDV D $SURSULDU GH $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO 3URYLVmR SDUD &UpGLWRV GH $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO GH /LTXLGDomR 'XYLGRVD 287526 &5e',726 'LYHUVRV 1RWD 5HQGDV D 5HFHEHU 3URYLVmR SDUD 2XWURV &UpGLWRV GH /LTXLGDomR 'XYLGRVD 287526 9$/25(6 ( %(16 1RWD 'HVSHVDV $QWHFLSDGDV 3(50$1(17( ,19(67,0(1726 1RWD 3DUWLFLSDo}HV HP &ROLJDGDV H &RQWURODGDV 1R 3DtV 1R ([WHULRU 2XWURV ,QYHVWLPHQWRV 3URYLV}HV SDUD 3HUGDV ,02%,/,=$'2 '( 862 1RWD ,PyYHLV GH 8VR 2XWUDV ,PRELOL]Do}HV GH 8VR 'HSUHFLDo}HV $FXPXODGDV ,02%,/,=$'2 '( $55(1'$0(172 1RWD %HQV $UUHQGDGRV 'HSUHFLDo}HV $FXPXODGDV 6XSHUYHQLrQFLD GH 'HSUHFLDomR ',)(5,'2 1RWD *DVWRV GH 2UJDQL]DomR H ([SDQVmR $PRUWL]DomR $FXPXODGD ,17$1*Ì9(/ 1RWD $WLYRV ,QWDQJtYHLV $PRUWL]DomR $FXPXODGD 727$/
3$66,92
&,5&8/$17( '(3Ð6,726 1RWD 'HSyVLWRV ,QWHUILQDQFHLURV 'HSyVLWRV D 3UD]R 2875$6 2%5,*$d¯(6 &REUDQoD H $UUHFDGDomR GH 7ULEXWRV H $VVHPHOKDGRV 6RFLDLV H (VWDWXWiULDV )LVFDLV H 3UHYLGHQFLiULDV 1RWD D 'LYHUVDV 1RWD E
(;,*Ì9(/ $ /21*2 35$=2 '(3Ð6,726 1RWD 'HSyVLWRV ,QWHUILQDQFHLURV 'HSyVLWRV D 3UD]R 2875$6 2%5,*$d¯(6 )LVFDLV H 3UHYLGHQFLiULDV 1RWD D 'LYHUVDV 1RWD E
5(68/7$'26 '( (;(5&Ì&,26 )878526 5HFHLWDV GH ([HUFtFLRV )XWXURV
3$75,0Ñ1,2 /Ì48,'2 1RWD &DSLWDO 'H 'RPLFLOLDGRV QR 3DtV 5HVHUYDV GH /XFURV $MXVWHV GH $YDOLDomR 3DWULPRQLDO
727$/
$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV
'(021675$d®2 '2 5(68/7$'2 (P 5HDLV PLO
'(021675$d®2 '2 )/8;2 '( &$,;$ (P 5HDLV PLO ([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR
6HPHVWUH
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR
5(&(,7$6 '$ ,17(50(',$d®2 ),1$1&(,5$
6HPHVWUH
2SHUDo}HV GH &UpGLWR 1RWD J
/XFUR /tTXLGR DQWHV GR ,PSRVWR GH 5HQGD H &RQWULEXLomR 6RFLDO
2SHUDo}HV GH $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO 1RWD J
$MXVWHV DR /XFUR /tTXLGR DQWHV GRV ,PSRVWRV
5HVXOWDGR GH 2SHUDo}HV FRP 7tWXORV H 9DORUHV 0RELOLiULRV 1RWD G
3URYLVmR SDUD &UpGLWRV GH /LTXLGDomR 'XYLGRVD
5HVXOWDGR FRP ,QVWUXPHQWRV )LQDQFHLURV H 'HULYDWLYRV
'HSUHFLDo}HV H $PRUWL]Do}HV
5HVXOWDGR GDV $SOLFDo}HV &RPSXOVyULDV
&RQVWLWXLo}HV GH 3URYLV}HV &tYHLV 7UDEDOKLVWDV H )LVFDLV
'HVYDORUL]DomR GH %HQV QmR GH 8VR 3UySULR
5HVXOWDGR GH 3DUWLFLSDo}HV HP &ROLJDGDV
)OX[R GH &DL[D GDV $WLYLGDGHV 2SHUDFLRQDLV
&RQVWLWXLo}HV 5HYHUV}HV GH 3URYLV}HV SDUD
'(63(6$6 '$ ,17(50(',$d®2 ),1$1&(,5$
2SHUDo}HV GH &DSWDo}HV QR 0HUFDGR 1RWD E
2SHUDo}HV GH $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO 1RWD J
3URYLVmR SDUD &UpGLWRV GH /LTXLGDomR 'XYLGRVD 1RWDV F H I
5(68/7$'2 %5872 '$ ,17(50(',$d®2 ),1$1&(,5$
2875$6 5(&(,7$6 '(63(6$6 23(5$&,21$,6
,QVXILFLrQFLD 6XSHUYHQLrQFLD GH 'HSUHFLDomR
*DQKR 3HUGD QD 9HQGD GH ,PRELOL]DGR GH 8VR H $UUHQGDPHQWR
*DQKR 3HUGD QD 9HQGD GH %HQV QmR GH 8VR 3UySULR
2XWURV
/XFUR /tTXLGR $MXVWDGR
$XPHQWR 5HGXomR HP $SOLFDo}HV ,QWHUILQDQFHLUDV GH /LTXLGH]
$XPHQWR 5HGXomR HP 7tWXORV SDUD 1HJRFLDomR H ,QVWUXPHQWRV )LQDQFHLURV 'HULYDWLYRV
$XPHQWR 5HGXomR HP 5HODo}HV ,QWHUILQDQFHLUDV H ,QWHUGHSHQGrQFLDV
$XPHQWR 5HGXomR HP 2SHUDo}HV GH &UpGLWR H GH $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO
5HFHLWDV GH 3UHVWDomR GH 6HUYLoRV 1RWD
$XPHQWR 5HGXomR HP 2XWURV &UpGLWRV H 2XWURV 9DORUHV H %HQV
5HQGDV GH 7DULIDV %DQFiULDV 1RWD
$XPHQWR 5HGXomR HP 2XWUDV 2EULJDo}HV
'HVSHVDV GH 3HVVRDO 1RWD
$XPHQWR 5HGXomR HP 5HVXOWDGRV GH ([HUFtFLRV )XWXURV
2XWUDV 'HVSHVDV $GPLQLVWUDWLYDV 1RWD
,PSRVWR GH 5HQGD H &RQWULEXLomR 6RFLDO 3DJRV
'HVSHVDV 7ULEXWiULDV 1RWD
&DL[D /tTXLGR 3URYHQLHQWH 8WLOL]DGR GDV $WLYLGDGHV 2SHUDFLRQDLV
5HVXOWDGR GH 3DUWLFLSDo}HV HP &ROLJDGDV &RQWURODGDV 1RWD D
2XWUDV 5HFHLWDV 2SHUDFLRQDLV 1RWD
2XWUDV 'HVSHVDV 2SHUDFLRQDLV 1RWD
5(68/7$'2 23(5$&,21$/
5(68/7$'2 1®2 23(5$&,21$/ 1RWD
5(68/7$'2 $17(6 '$ 75,%87$d®2 62%5( 2 /8&52
)OX[R GH &DL[D GDV $WLYLGDGHV GH ,QYHVWLPHQWRV
$XPHQWR 5HGXomR HP 7tWXORV 'LVSRQtYHO SDUD 9HQGD
$XPHQWR 5HGXomR HP 7tWXORV 0DQWLGRV DWp R 9HQFLPHQWR
$XPHQWR 5HGXomR HP 'HSyVLWRV &RPSXOVyULRV QR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO
$OLHQDomR GH %HQV QmR GH 8VR 3UySULR
$OLHQDomR GH ,QYHVWLPHQWRV
$OLHQDomR GH ,PRELOL]DGR GH 8VR H $UUHQGDPHQWR
$TXLVLomR GH %HQV QmR GH 8VR 3UySULR
$TXLVLomR GH ,QYHVWLPHQWRV
$TXLVLomR GH ,PRELOL]DGR GH 8VR H $UUHQGDPHQWR
$SOLFDo}HV QR 'LIHULGR ,QWDQJtYHO
'LYLGHQGRV H -XURV VREUH R &DSLWDO 3UySULR 5HFHELGRV
&DL[D /tTXLGR 3URYHQLHQWH 8WLOL]DGR QDV $WLYLGDGHV GH ,QYHVWLPHQWRV
)OX[R GH &DL[D GDV $WLYLGDGHV GH )LQDQFLDPHQWR $XPHQWR 5HGXomR HP 'HSyVLWRV ,032672 '( 5(1'$ ( &2175,%8,d®2 62&,$/ 1RWD
$XPHQWR 5HGXomR HP 2EULJDo}HV SRU (PSUpVWLPRV H 5HSDVVHV
'LYLGHQGRV 3DJRV /8&52 /Ì48,'2
1~PHUR GH Do}HV PLO 1RWD D
/XFUR SRU ORWH GH PLO Do}HV HP 5
&DL[D /tTXLGR 3URYHQLHQWH 8WLOL]DGR QDV $WLYLGDGHV GH )LQDQFLDPHQWRV
5HGXomR GH &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D
,QtFLR GR 3HUtRGR
)LP GR 3HUtRGR
5HGXomR $XPHQWR /tTXLGR GH &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D
5HGXomR /tTXLGD GH &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D
$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV
$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV
'(021675$d®2 '$6 087$d¯(6 '2 3$75,0Ñ1,2 /Ì48,'2 (P 5HDLV PLO
(YHQWRV 6DOGRV HP
&DSLWDO 6RFLDO &DSLWDO $XPHQWR 5HDOL]DGR GH &DSLWDO
5HVHUYDV GH /XFURV /HJDO (VWDWXWiULDV
$MXVWHV GH $YDOLDomR 3DWULPRQLDO 3UySULDV
7RWDLV
$MXVWHV GH $YDOLDomR 3DWULPRQLDO
/XFUR /tTXLGR
'HVWLQDo}HV 5HVHUYDV
'LYLGHQGRV 3URSRVWRV
6DOGRV HP
6DOGRV HP
+RPRORJDomR GH $XPHQWR GH &DSLWDO
$MXVWHV GH $YDOLDomR 3DWULPRQLDO
/XFUR /tTXLGR
'HVWLQDo}HV 5HVHUYDV
'LYLGHQGRV 3URSRVWRV
6DOGRV HP
$MXVWHV GH $YDOLDomR 3DWULPRQLDO
/XFUR /tTXLGR
'HVWLQDo}HV 5HVHUYDV
'LYLGHQGRV 3URSRVWRV
6DOGRV HP
/XFURV $FXPXODGRV
$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV &RQWLQXD
DIร RIO DO COMร RCIO
8
terรงa-feira, 1 de marรงo de 2011
&RQWLQXDomR
%DQFR %UDGHVFR )LQDQFLDPHQWRV 6 $ $QWHULRUPHQWH GHQRPLQDGR %DQFR )LQDVD %0& 6 $
(PSUHVD GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR &13- 6HGH &LGDGH GH 'HXV V Qย 3UpGLR 3UDWD ย $QGDU 9LOD <DUD 2VDVFR 63
'(021675$dยฎ2 '2 9$/25 $',&,21$'2 (P 5HDLV PLO 'HVFULomR 5(&(,7$6 ,QWHUPHGLDomR )LQDQFHLUD 3UHVWDomR GH 6HUYLoRV 3URYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD 2XWUDV '(63(6$6 '( ,17(50(',$dยฎ2 ),1$1&(,5$ ,168026 $'48,5,'26 '( 7(5&(,526 0DWHULDLV (QHUJLD H 2XWURV 6HUYLoRV GH 7HUFHLURV &RPXQLFDo}HV 6HUYLoRV GR VLVWHPD ILQDQFHLUR 3URSDJDQGD SURPRo}HV H SXEOLFLGDGH 7UDQVSRUWH 3URFHVVDPHQWR GH GDGRV 0DQXWHQomR H FRQVHUYDomR GH EHQV $UUHQGDPHQWR GH EHQV 9LDJHQV 2XWUDV 9$/25 $',&,21$'2 %5872 '(35(&,$dยฎ2 ( $0257,=$dยฎ2 9$/25 $',&,21$'2 /ร 48,'2 352'8=,'2 3(/$ (17,'$'( 9$/25 $',&,21$'2 5(&(%,'2 (0 75$16)(5ร 1&,$ 5HVXOWDGR GH (TXLYDOrQFLD 3DWULPRQLDO 9$/25 $',&,21$'2 $ ',675,%8,5 ',675,%8,dยฎ2 '2 9$/25 $',&,21$'2 3HVVRDO 3URYHQWRV %HQHItFLRV )*76 2XWURV (QFDUJRV ,PSRVWRV 7D[DV H &RQWULEXLo}HV )HGHUDLV (VWDGXDLV 0XQLFLSDLV 5HPXQHUDomR GH &DSLWDLV GH 7HUFHLURV $OXJXpLV 5HPXQHUDomR GH &DSLWDLV 3UySULRV 'LYLGHQGRV /XFURV 5HWLGRV QR 3HUtRGR
ย 6HPHVWUH
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR
$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV
127$6 (;3/,&$7,9$6 '$ $'0,1,675$dยฎ2 ยญ6 '(021675$dยฏ(6 &217ร %(,6 &217(;72 23(5$&,21$/ 2 %DQFR %UDGHVFR )LQDQFLDPHQWRV 6 $ %UDGHVFR )LQDQFLDPHQWRV p XPD LQVWLWXLomR ILQDQFHLUD TXH WHP FRPR REMHWLYR VRFLDO D SUiWLFD GH WRGDV DV RSHUDo}HV DWLYDV SDVVLYDV H DFHVVyULDV SHUPLWLGDV jV LQVWLWXLo}HV ILQDQFHLUDV H LQHUHQWHV jV FDUWHLUDV GH EDQFR FRPHUFLDO GH DUUHQGDPHQWR PHUFDQWLO H VRFLHGDGH GH FUpGLWR ILQDQFLDPHQWR H LQYHVWLPHQWR GH DFRUGR FRP DV GLVSRVLo}HV OHJDLV H UHJXODPHQWDUHV HP YLJRU 2 %UDGHVFR )LQDQFLDPHQWRV p SDUWH LQWHJUDQWH GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR H VXDV RSHUDo}HV VmR FRQGX]LGDV GH IRUPD LQWHJUDGD D XP FRQMXQWR GH HPSUHVDV TXH DWXDP QRV PHUFDGRV ILQDQFHLURV H GH FDSLWDLV XWLOL]DQGR VH GH VHXV UHFXUVRV DGPLQLVWUDWLYRV H WHFQROyJLFRV H VXDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GHYHP VHU HQWHQGLGDV QHVWH FRQWH[WR (P ยบ GH GH]HPEUR GH D $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GHOLEHURX D DOWHUDomR GR UD]mR VRFLDO GD 6RFLHGDGH GH %DQFR )LQDVD %0& 6 $ SDUD %DQFR %UDGHVFR )LQDQFLDPHQWRV 6 $ 3URFHVVR KRPRORJDGR SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO %$&(1 HP GH GH]HPEUR GH
N ,PRELOL]DGR &RUUHVSRQGH DRV GLUHLWRV TXH WHQKDP SRU REMHWR EHQV FRUSyUHRV GHVWLQDGRV j PDQXWHQomR GDV DWLYLGDGHV RX H[HUFLGRV FRP HVVD ILQDOLGDGH LQFOXVLYH RV GHFRUUHQWHV GH RSHUDo}HV TXH WUDQVILUDP RV ULVFRV EHQHItFLRV H FRQWUROHV GRV EHQV SDUD R %DQFR e GHPRQVWUDGR DR FXVWR GH DTXLVLomR OtTXLGR GDV UHVSHFWLYDV GHSUHFLDo}HV DFXPXODGDV FDOFXODGDV SHOR PpWRGR OLQHDU GH DFRUGR FRP D YLGD ~WLO HFRQ{PLFD HVWLPDGD GRV EHQV VHQGR LPyYHLV GH XVR ยฒ DR DQR PyYHLV H XWHQVtOLRV H PiTXLQDV H HTXLSDPHQWRV VLVWHPDV GH FRPXQLFDomR H VHJXUDQoD ยฒ DR DQR H VLVWHPDV GH WUDQVSRUWHV H SURFHVVDPHQWR GH GDGRV ยฒ D DR DQR H DMXVWDGR SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO ยฒ LPSDLUPHQW TXDQGR DSOLFiYHO O 'LIHULGR H ,QWDQJtYHO ย $WLYR 'LIHULGR HVWi UHJLVWUDGR DR FXVWR GH DTXLVLomR RX IRUPDomR OtTXLGR GDV UHVSHFWLYDV DPRUWL]Do}HV DFXPXODGDV GH DR DQR FDOFXODGDV SHOR PpWRGR OLQHDU $ SDUWLU GH GH GH]HPEUR GH DV QRYDV RSHUDo}HV SDVVDUDP D VHU UHJLVWUDGDV QR DWLYR LQWDQJtYHO GH DFRUGR FRP D &DUWD &LUFXODU Qยบ GR %$&(1 ย $WLYR ,QWDQJtYHO FRUUHVSRQGHP DRV GLUHLWRV DGTXLULGRV TXH WHQKDP SRU REMHWR EHQV LQFRUSyUHRV GHVWLQDGRV j PDQXWHQomR GD HQWLGDGH RX H[HUFLGRV FRP HVVD ILQDOLGDGH &RPSRVWRV SRU VRIWZDUHV TXH HVWmR UHJLVWUDGRV DR FXVWR GHGX]LGR GD DPRUWL]DomR SHOR PpWRGR OLQHDU GXUDQWH D YLGD ~WLO HVWLPDGD DR DQR D SDUWLU GD GDWD GD VXD GLVSRQLELOLGDGH SDUD XVR H DMXVWDGRV SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO ยฒ LPSDLUPHQW TXDQGR DSOLFiYHO *DVWRV FRP R GHVHQYROYLPHQWR LQWHUQR GH VRIWZDUHV VmR UHFRQKHFLGRV FRPR DWLYR TXDQGR p SRVVtYHO GHPRQVWUDU D LQWHQomR H D FDSDFLGDGH GH FRQFOXLU WDO GHVHQYROYLPHQWR EHP FRPR PHQVXUDU FRP VHJXUDQoD RV FXVWRV GLUHWDPHQWH DWULEXtYHLV DR PHVPR TXH VHUmR DPRUWL]DGRV GXUDQWH VXD YLGD ~WLO HVWLPDGD FRQVLGHUDQGR RV EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV JHUDGRV
$35(6(17$dยฎ2 '$6 '(021675$dยฏ(6 &217ร %(,6 $V GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV IRUDP HODERUDGDV D SDUWLU GDV GLUHWUL]HV FRQWiEHLV HPDQDGDV GDV /HLV QRV /HL GR 6LVWHPD )LQDQFHLUR 1DFLRQDO H /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV FRP DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHODV /HLV QRV H SDUD D FRQWDELOL]DomR GDV RSHUDo}HV DVVRFLDGDV jV QRUPDV H LQVWUXo}HV GR &RQVHOKR 0RQHWiULR 1DFLRQDO &01 H GR %$&(1 ,QFOXHP HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV FRPR D PHQVXUDomR GH SURYLV}HV SDUD SHUGDV FRP RSHUDo}HV GH FUpGLWR H GH DUUHQGDPHQWR PHUFDQWLO HVWLPDWLYDV GR YDORU MXVWR GH GHWHUPLQDGRV LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV SURYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV SHUGDV SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO LPSDLUPHQW GH WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV FODVVLILFDGRV QDV FDWHJRULDV WtWXORV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD H WtWXORV PDQWLGRV DWp R YHQFLPHQWR DWLYRV QmR ILQDQFHLURV H RXWUDV SURYLV}HV 2V UHVXOWDGRV HIHWLYRV SRGHP VHU GLIHUHQWHV GDTXHODV HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV P 5HGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO GH DWLYRV ILQDQFHLURV ,PSDLUPHQW
$V DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV UHVSHFWLYDPHQWH SHODV /HLV QRV H QmR SURGX]LUDP HIHLWRV UHOHYDQWHV QDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GD ,QVWLWXLomR 2V WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV FODVVLILFDGRV QDV FDWHJRULDV WtWXORV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD H WtWXORV PDQWLGRV DWp R YHQFLPHQWR H DWLYRV QmR ILQDQFHLURV H[FHWR RXWURV $V GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV IRUDP DSURYDGDV SHOD $GPLQLVWUDomR HP GH MDQHLUR GH YDORUHV H EHQV H FUpGLWRV WULEXWiULRV VmR UHYLVWRV QR PtQLPR DQXDOPHQWH SDUD GHWHUPLQDU VH Ki DOJXPD LQGLFDomR GH SHUGD SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO LPSDLUPHQW TXH p UHFRQKHFLGD QR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR TXDQGR R YDORU FRQWiELO GH XP DWLYR H[FHGHU R VHX YDORU UHFXSHUiYHO DSXUDGR SHOR L VHX SRWHQFLDO YDORU 35,1&,3$,6 ',5(75,=(6 &217ร %(,6 GH YHQGD RX YDORU GH UHDOL]DomR GHGX]LGR GDV UHVSHFWLYDV GHVSHVDV RX LL SHOR YDORU HP XVR FDOFXODGR SHOD XQLGDGH JHUDGRUD GH FDL[D GRV GRLV R PDLRU 8PD D 0RHGD IXQFLRQDO H GH DSUHVHQWDomR XQLGDGH JHUDGRUD GH FDL[D p R PHQRU JUXSR LGHQWLILFiYHO GH DWLYRV TXH JHUD IOX[RV GH 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DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 1 de março de 2011
9
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D GLDV
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D GLDV
D GLDV
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L ,PRELOL]DGR GH DUUHQGDPHQWR (P GH GH]HPEUR 5 PLO 9HtFXORV H DILQV 0iTXLQDV H HTXLSDPHQWRV 3HUGDV HP DUUHQGDPHQWRV 7RWDO GH EHQV DUUHQGDGRV 'HSUHFLDomR DFXPXODGD GH EHQV DUUHQGDGRV
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&UpGLWRV WULEXWiULRV GH LPSRVWRV H FRQWULEXLo}HV 1RWD F 'HYHGRUHV SRU GHSyVLWRV HP JDUDQWLD 'HYHGRUHV GLYHUVRV ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV D FRPSHQVDU 7tWXORV H FUpGLWRV D UHFHEHU $GLDQWDPHQWRV SDUD SDJDPHQWRV 2So}HV SRU LQFHQWLYRV ILVFDLV 2XWURV 7RWDO 287526 9$/25(6 ( %(16 D %HQV QmR GH XVR SUySULR
I 0RYLPHQWDomR GD SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD (P GH GH]HPEUR 5 PLO
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
&XVWR
,PyYHLV %HQV HP UHJLPH HVSHFLDO 9HtFXORV H DILQV 0iTXLQDV H HTXLSDPHQWRV 2XWURV 7RWDO HP 7RWDO HP
(P GH GH]HPEUR 5 PLO 9DORU 5HVLGXDO
3URYLVmR SDUD SHUGDV
E 'HVSHVDV DQWHFLSDGDV (P GH GH]HPEUR 5 PLO
&RPLVVmR VREUH ILQDQFLDPHQWR ² 9HtFXORV 6HUYLoRV GH LQWHUYHQLrQFLD ² &'& H /RMDV 3UrPLRV GH VHJXUR VREUH FUpGLWRV FRQFHGLGRV 2XWURV 7RWDO
,19(67,0(1726 D $MXVWHV GHFRUUHQWHV GD DYDOLDomR SHOR PpWRGR GH HTXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO GRV LQYHVWLPHQWRV UHJLVWUDGRV HP FRQWDV GH UHVXOWDGR VRE D UXEULFD GH ´5HVXOWDGR GH SDUWLFLSDo}HV HP FROLJDGDV H FRQWURODGDVµ (P GH GH]HPEUR 5 PLO
&DSLWDO VRFLDO
3DWULP{QLR /tTXLGR DMXVWDGR
3DUWLFL SDomR QR FDSLWDO VRFLDO
4XDQWLGDGH GH Do}HV FRWDV SRVVXtGDV HP PLOKDUHV $o}HV &RWDV
(PSUHVDV 5DPR ILQDQFHLUR 7LEUH 'LVWULEXLGRUD GH 7tWXORV H 9DORUHV 0RELOLiULRV /WGD %0& $VVHW 0DQDJHPHQW '790 /WGD (YHUHVW /HDVLQJ 6 $ $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO 2XWUDV DWLYLGDGHV )LQDVD 3URPRWRUD GH 9HQGDV /WGD %DQFR %UDGHVFR (XURSD 6 $ 3URPRVHF &LD 6HFXULWL]DGRUD GH &UpGLWRV )LQDQFHLURV 2XWUDV 3DUWLFLSDo}HV *DQKR SHUGD FDPELDO GH LQYHVWLPHQWR QR H[WHULRU 7RWDO GH ,QYHVWLPHQWRV &RQVLGHUD RV UHVXOWDGRV DSXUDGRV SHODV FRPSDQKLDV H LQFOXL YDULDo}HV SDWULPRQLDLV GDV LQYHVWLGDV QmR GHFRUUHQWHV GH UHVXOWDGRV EHP FRPR RV DMXVWHV SRU HTXDOL]DomR GH SUiWLFDV FRQWiEHLV TXDQGR DSOLFiYHLV
/XFUR OtTXLGR 3UHMXt]R DMXVWDGR
9DORU FRQWiELO
$MXVWH GHFRUUHQWH GH DYDOLDomR
&RQWLQXD
DIร RIO DO COMร RCIO
10
terรงa-feira, 1 de marรงo de 2011
&RQWLQXDomR
%DQFR %UDGHVFR )LQDQFLDPHQWRV 6 $ $QWHULRUPHQWH GHQRPLQDGR %DQFR )LQDVD %0& 6 $
(PSUHVD GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR &13- 6HGH &LGDGH GH 'HXV V Qย 3UpGLR 3UDWD ย $QGDU 9LOD <DUD 2VDVFR 63
127$6 (;3/,&$7,9$6 '$ $'0,1,675$dยฎ2 ยญ6 '(021675$dยฏ(6 &217ร %(,6 E 2XWURV LQYHVWLPHQWRV ,QYHVWLPHQWRV SRU LQFHQWLYRV ILVFDLV 7tWXORV SDWULPRQLDLV 2XWURV LQYHVWLPHQWRV 6XEWRWDO 3URYLVmR SDUD SHUGDV 7RWDO
(P GH GH]HPEUR 5 PLO
,02%,/,=$'2 '( 862 'HPRQVWUDGR DR FXVWR GH DTXLVLomR FRUULJLGR $V GHSUHFLDo}HV VmR FDOFXODGDV SHOR PpWRGR OLQHDU FRP EDVH HP WD[DV DQXDLV TXH FRQWHPSODP D YLGD ~WLO HFRQ{PLFD GRV EHQV (P GH GH]HPEUR 5 PLO 9DORU 5HVLGXDO 7D[D $QXDO &XVWR 'HSUHFLDomR ,PyYHLV GH XVR ,PRELOL]Do}HV HP FXUVR 7HUUHQRV (GLILFDo}HV ,QVWDODo}HV PyYHLV H HTXLSDPHQWRV GH XVR 6LVWHPDV GH VHJXUDQoD H FRPXQLFDo}HV 6LVWHPDV GH SURFHVVDPHQWR GH GDGRV 6LVWHPDV GH WUDQVSRUWH 7RWDO HP 7RWDO HP
'(63(6$6 75,%87ร 5,$6 &2),16 3,6 ,PSRVWR VREUH 6HUYLoRV GH TXDOTXHU QDWXUH]D ,66 2XWUDV 7RWDO 2875$6 5(&(,7$6 23(5$&,21$,6 ([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO 9DULDo}HV PRQHWiULDV 5HFXSHUDomR GH HQFDUJRV H GHVSHVDV 5HYHUVmR GH SURYLV}HV ILVFDLV 2XWUDV 7RWDO ([HUFtFLR FRQWHPSOD YDORUHV GH SURFHVVRV LQFOXVRV QD DGHVmR DR 3URJUDPD GH 3DUFHODPHQWR H SDJDPHQWR j YLVWD GH GpELWRV WULEXWiULRV 2875$6 '(63(6$6 23(5$&,21$,6
3URYLV}HV SDUD FRQWLQJrQFLDV ILVFDLV &RPLVV}HV H VHUYLoRV GH LQWHUPHGLDomR GH FUpGLWR 9DULDo}HV PRQHWiULDV H FDPELDLV %XVFD H DSUHHQVmR GH YHtFXORV 6HJXUR SUHVWDPLVWD 3HUGDV RSHUDo}HV GH HPSUpVWLPRV ',)(5,'2 ( ,17$1*ร 9(/ ,QGHQL]Do}HV FtYHLV 2 DWLYR GLIHULGR p GHPRQVWUDGR DR FXVWR GH DTXLVLomR DPRUWL]DGR SHOR PpWRGR OLQHDU j WD[D DQXDO GH 2 YDORU UHVLGXDO HP GH GH]HPEUR GH 3URYLV}HV SDUD FRQWLQJrQFLDV FtYHLV FRUUHVSRQGLD D 5 PLO ยฒ 5 PLO $PRUWL]Do}HV DFXPXODGDV FRUUHVSRQGLDP D 5 PLO ยฒ 5 PLO 3URYLV}HV SDUD SHUGDV QR FRQVLJQDGR 2V DWLYRV LQWDQJtYHLV DGTXLULGRV SRVVXHP YLGD ~WLO GHILQLGD H VmR FRPSRVWRV SRU VRIWZDUHV H UHVSHFWLYRV JDVWRV FRP GHVHQYROYLPHQWR (P GH GH]HPEUR GH 2XWUDV DSUHVHQWDYD R YDORU UHVLGXDO GH 5 PLO ยฒ 5 PLO $PRUWL]Do}HV DFXPXODGDV FRUUHVSRQGLDP D 5 PLO ยฒ 5 PLO 7RWDO ,QFOXL SURYLVmR SDUD &2),16 GH 5 PLO '(3ร 6,726 5(68/7$'2 1ยฎ2 23(5$&,21$/ D 'HSyVLWRV 'HSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV 'HSyVLWRV D SUD]R 7RWDO HP 7RWDO HP
D GLDV
D GLDV
D GLDV
E 'HVSHVDV GH FDSWDomR 'HSyVLWRV D SUD]R 'HSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV 7RWDO
$FLPD GH GLDV
(P GH GH]HPEUR 5 PLO 7RWDO 7RWDO
(P GH GH]HPEUR 5 PLO
$7,926 ( 3$66,926 &217,1*(17(6 ( 2%5,*$dยฏ(6 /(*$,6 ),6&$,6 ( 35(9,'(1&,ร 5,$6 D $WLYRV FRQWLQJHQWHV 1mR IRUDP UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH DWLYRV FRQWLQJHQWHV E 3DVVLYRV FRQWLQJHQWHV FODVVLILFDGRV FRPR SHUGDV SURYiYHLV H REULJDo}HV OHJDLV ILVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV $ HPSUHVD p SDUWH HP SURFHVVRV MXGLFLDLV GH QDWXUH]D WUDEDOKLVWD FtYHO H ILVFDO GHFRUUHQWHV GR FXUVR QRUPDO GH VXDV DWLYLGDGHV $V SURYLV}HV IRUDP FRQVWLWXtGDV OHYDQGR HP FRQWD D RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV D QDWXUH]D GDV Do}HV D VLPLODULGDGH FRP SURFHVVRV DQWHULRUHV D FRPSOH[LGDGH H R SRVLFLRQDPHQWR GH 7ULEXQDLV VHPSUH TXH D SHUGD IRU DYDOLDGD FRPR SURYiYHO $ $GPLQLVWUDomR GD HPSUHVD HQWHQGH TXH D SURYLVmR FRQVWLWXtGD p VXILFLHQWH SDUD DWHQGHU DV SHUGDV GHFRUUHQWHV GRV UHVSHFWLYRV SURFHVVRV 2 SDVVLYR UHODFLRQDGR j REULJDomR OHJDO HP GLVFXVVmR MXGLFLDO p PDQWLGR DWp R JDQKR GHILQLWLYR GD DomR UHSUHVHQWDGR SRU GHFLV}HV MXGLFLDLV IDYRUiYHLV VREUH DV TXDLV QmR FDEHP PDLV UHFXUVRV RX D VXD SUHVFULomR , 3URFHVVRV WUDEDOKLVWDV 6mR Do}HV DMXL]DGDV SRU H[ HPSUHJDGRV YLVDQGR REWHU LQGHQL]Do}HV HP HVSHFLDO R SDJDPHQWR GH ยดKRUDV H[WUDVยต 1RV SURFHVVRV HP TXH p H[LJLGR GHSyVLWR MXGLFLDO R YDORU GDV FRQWLQJrQFLDV WUDEDOKLVWDV p FRQVWLWXtGR FRQVLGHUDQGR D HIHWLYD SHUVSHFWLYD GH SHUGD GHVWHV GHSyVLWRV ,, 3URFHVVRV FtYHLV 6mR SOHLWRV GH LQGHQL]DomR SRU GDQR PRUDO H SDWULPRQLDO (VVDV Do}HV VmR FRQWURODGDV LQGLYLGXDOPHQWH H SURYLVLRQDGDV VHPSUH TXH D SHUGD IRU DYDOLDGD FRPR SURYiYHO FRQVLGHUDQGR D RSLQLmR GH DVVHVVRUHV MXUtGLFRV QDWXUH]D GDV Do}HV VLPLODULGDGH FRP SURFHVVRV DQWHULRUHV FRPSOH[LGDGH H SRVLFLRQDPHQWR GH 7ULEXQDLV 1mR H[LVWHP HP FXUVR SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV VLJQLILFDWLYRV SRU GHVFXPSULPHQWR GH QRUPDV GR 6LVWHPD )LQDQFHLUR 1DFLRQDO RX GH SDJDPHQWR GH PXOWDV TXH SRVVDP FDXVDU LPSDFWRV UHSUHVHQWDWLYRV QR UHVXOWDGR ILQDQFHLUR GD ,QVWLWXLomR ,,, 2EULJDo}HV OHJDLV ILVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV $ ,QVWLWXLomR YHP GLVFXWLQGR MXGLFLDOPHQWH D OHJDOLGDGH H FRQVWLWXFLRQDOLGDGH GH DOJXQV WULEXWRV H FRQWULEXLo}HV RV TXDLV HVWmR WRWDOPHQWH SURYLVLRQDGRV QmR REVWDQWH DV ERDV FKDQFHV GH r[LWR D PpGLR H ORQJR SUD]R GH DFRUGR FRP D RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV $V SULQFLSDLV TXHVW}HV VmR &RILQV 5 PLO ยฒ 5 PLO 3OHLWHLD FDOFXODU H UHFROKHU D &RILQV D SDUWLU GH RXWXEUR GH VREUH R HIHWLYR IDWXUDPHQWR FXMR FRQFHLWR FRQVWD GR DUWLJR ยบ GD /HL &RPSOHPHQWDU Qยบ DIDVWDQGR VH DVVLP D LQFRQVWLWXFLRQDO DPSOLDomR GD EDVH GH FiOFXOR SUHWHQGLGD SHOR SDUiJUDIR ยบ GR DUWLJR ยบ GD /HL Qยบ ,53- &6// ยฒ 3HUGDV GH &UpGLWR ยฒ 5 PLO ยฒ 5 PLO 3OHLWHLD GHGX]LU SDUD HIHLWR GH DSXUDomR GD EDVH GH FiOFXOR GR ,53- H GD &6// GHYLGRV R YDORU GDV SHUGDV HIHWLYDV H GHILQLWLYDV WRWDLV RX SDUFLDLV VRIULGDV QR DQR FDOHQGiULR GH QR UHFHELPHQWR GH FUpGLWRV LQGHSHQGHQWHPHQWH GR DWHQGLPHQWR GDV FRQGLo}HV H SUD]RV SUHYLVWRV QRV DUWLJRV ยบ DR ยบ GD /HL Qยบ TXH Vy VH DSOLFDP jV SHUGDV SURYLVyULDV ,9 0RYLPHQWDomR GDV SURYLV}HV FRQVWLWXtGDV (P GH GH]HPEUR 5 PLO )LVFDLV H 7UDEDOKLVWDV &tYHLV 3UHYLGHQFLiULDV
,QtFLR GR H[HUFtFLR $WXDOL]DomR PRQHWiULD &RQVWLWXLo}HV OtTXLGDV GH UHYHUV}HV H EDL[DV 3DJDPHQWRV )LQDO GR H[HUFtFLR &RPSUHHQGH VXEVWDQFLDOPHQWH REULJDo}HV OHJDLV H (P ILVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV LQFOXL SURYLVmR SDUD &2),16 GH 5 PLO F 3DVVLYRV &RQWLQJHQWHV FODVVLILFDGRV FRPR SHUGDV SRVVtYHLV $ ,QVWLWXLomR PDQWpP XP VLVWHPD GH DFRPSDQKDPHQWR SDUD WRGRV RV SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV H MXGLFLDLV HP TXH D ,QVWLWXLomR ILJXUD FRPR ยดDXWRUDยต RX ยดUpยต H DPSDUDGD QD RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV FODVVLILFD DV Do}HV GH DFRUGR FRP D H[SHFWDWLYD GH LQVXFHVVR 3HULRGLFDPHQWH VmR UHDOL]DGDV DQiOLVHV VREUH DV WHQGrQFLDV MXULVSUXGHQFLDLV H HIHWLYDGD VH QHFHVViULD D UHFODVVLILFDomR GRV ULVFRV GHVVHV SURFHVVRV 1HVWH FRQWH[WR RV SURFHVVRV FRQWLQJHQWHV DYDOLDGRV FRPR GH ULVFR GH SHUGD SRVVtYHO QmR VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH G (P GH GH]HPEUR GH H QmR Ki SURFHVVRV FRQWLQJHQWHV DYDOLDGRV FRPR GH SHUGD SRVVtYHO GH QDWXUH]D UHOHYDQWH 2875$6 2%5,*$dยฏ(6 D )LVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV 3URYLVmR SDUD LPSRVWRV H FRQWULEXLo}HV GLIHULGRV 1RWD F 3URYLVmR SDUD ULVFRV ILVFDLV 1RWD E ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV VREUH OXFURV D SDJDU ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV D UHFROKHU 7RWDO E 'LYHUVDV &UHGRUHV SRU DQWHFLSDomR GH YDORU UHVLGXDO 1RWD K &UHGRUHV GLYHUVRV 3URYLVmR SDUD SDJDPHQWRV D HIHWXDU 3URYLVmR SDUD SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV FtYHLV H WUDEDOKLVWDV 1RWD E 2XWUDV 7RWDO
(P GH GH]HPEUR 5 PLO (P GH GH]HPEUR 5 PLO
3$75,0ร 1,2 /ร 48,'2 D &DSLWDO 6RFLDO 2 FDSLWDO VRFLDO QR PRQWDQWH GH 5 PLO ยฒ 5 PLO WRWDOPHQWH VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR p FRPSRVWR SRU Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV HVFULWXUDLV VHP YDORU QRPLQDO E 5HVHUYD GH /XFURV (P GH GH]HPEUR 5 PLO 5HVHUYDV GH /XFURV 5HVHUYD /HJDO 5HVHUYD (VWDWXWiULD &RQVWLWXtGD REULJDWRULDPHQWH j EDVH GH GR OXFUR OtTXLGR DWp DWLQJLU GR FDSLWDO VRFLDO UHDOL]DGR $SyV HVVH OLPLWH D DSURSULDomR QmR PDLV VH ID] REULJDWyULD $ UHVHUYD OHJDO VRPHQWH SRGHUi VHU XWLOL]DGD SDUD DXPHQWR GH FDSLWDO RX SDUD FRPSHQVDU SUHMXt]RV H 9LVDQGR j PDQXWHQomR GH PDUJHP RSHUDFLRQDO FRPSDWtYHO FRP R GHVHQYROYLPHQWR GDV RSHUDo}HV DWLYDV GD 6RFLHGDGH SRGH VHU FRQVWLWXtGD HP GR OXFUR OtTXLGR UHPDQHVFHQWH DSyV GHVWLQDo}HV HVWDWXWiULDV VHQGR R VDOGR OLPLWDGR D GR &DSLWDO 6RFLDO ,QWHJUDOL]DGR
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
3UHMXt]R QD DOLHQDomR GH YDORUHV H EHQV 'HVYDORUL]DomR GH RXWURV YDORUHV H EHQV 5HQGDV GH DOXJXpLV 2XWURV 7RWDO
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
75$16$dยฏ(6 &20 &21752/$'25 &21752/$'$6 ( &2/,*$'$6 D $V WUDQVDo}HV FRP R FRQWURODGRU FROLJDGDV H FRQWURODGDV HVWmR DVVLP UHSUHVHQWDGDV $WLYRV SDVVLYRV
$WLYRV SDVVLYRV
(P GH GH]HPEUR 5 PLO 5HFHLWDV 5HFHLWDV GHVSHVDV GHVSHVDV
$SOLFDo}HV HP GHSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV %DQFR %UDGHVFR 6 $ &DSWDo}HV HP GHSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV %DQFR %UDGHVFR 6 $
$SOLFDo}HV QR PHUFDGR DEHUWR %DQFR %UDGHVFR 6 $ 'LYLGHQGRV H MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR %DQFR %UDGHVFR 6 $ 7LEUH '790 /WGD (YHUHVW /HDVLQJ 6 $ $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO %0& $VVHW 0DQDJHPHQW '790 /WGD 6HUYLoRV WHUFHLURV )LQDVD 3URPRWRUD GH 9HQGDV /WGD
E 5HPXQHUDomR GR SHVVRDO FKDYH GD $GPLQLVWUDomR $QXDOPHQWH QD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD p IL[DGR ย 2 PRQWDQWH JOREDO DQXDO GD UHPXQHUDomR GRV $GPLQLVWUDGRUHV TXH p GLVWULEXtGD HP UHXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR DRV PHPEURV GR SUySULR &RQVHOKR H GD 'LUHWRULD FRQIRUPH GHWHUPLQD R (VWDWXWR 6RFLDO H ย $ YHUED GHVWLQDGD D FXVWHDU 3ODQRV GH 3UHYLGrQFLD &RPSOHPHQWDU DEHUWD GRV $GPLQLVWUDGRUHV GHQWUR GR 3ODQR GH 3UHYLGrQFLD GHVWLQDGR DRV )XQFLRQiULRV H $GPLQLVWUDGRUHV GD ,QVWLWXLomR $ ,QVWLWXLomR p SDUWH LQWHJUDQWH GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR H VHXV DGPLQLVWUDGRUHV VmR UHPXQHUDGRV SHORV FDUJRV TXH RFXSDP QR %DQFR %UDGHVFR 6 $ FRQWURODGRU GD &RPSDQKLD $ ,QVWLWXLomR QmR SRVVXL EHQHItFLRV GH ORQJR SUD]R GH UHVFLVmR GH FRQWUDWR GH WUDEDOKR RX UHPXQHUDomR EDVHDGD HP Do}HV SDUD VHX SHVVRDO FKDYH GD $GPLQLVWUDomR 2XWUDV LQIRUPDo}HV &RQIRUPH OHJLVODomR HP YLJRU DV LQVWLWXLo}HV ILQDQFHLUDV QmR SRGHP FRQFHGHU HPSUpVWLPRV RX DGLDQWDPHQWRV SDUD D 'LUHWRUHV H PHPEURV GRV FRQVHOKRV FRQVXOWLYRV RX DGPLQLVWUDWLYR ILVFDLV H VHPHOKDQWHV EHP FRPR DRV UHVSHFWLYRV F{QMXJHV H SDUHQWHV DWp R ยบ JUDX E 3HVVRDV ItVLFDV RX MXUtGLFDV TXH SDUWLFLSHP GH VHX FDSLWDO FRP PDLV GH H F 3HVVRDV MXUtGLFDV GH FXMR FDSLWDO SDUWLFLSHP FRP PDLV GH D SUySULD LQVWLWXLomR ILQDQFHLUD TXDLVTXHU GLUHWRUHV RX DGPLQLVWUDGRUHV GD SUySULD LQVWLWXLomR EHP FRPR VHXV F{QMXJHV H UHVSHFWLYRV SDUHQWHV DWp R ยบ JUDX 'HVVD IRUPD QmR VmR HIHWXDGRV SHODV LQVWLWXLo}HV ILQDQFHLUDV HPSUpVWLPRV RX DGLDQWDPHQWRV D TXDOTXHU VXEVLGLiULD PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR RX GD 'LUHWRULD ([HFXWLYD H VHXV IDPLOLDUHV ,032672 '( 5(1'$ ( &2175,%8,dยฎ2 62&,$/ D 'HPRQVWUDomR GR FiOFXOR GRV HQFDUJRV FRP LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO 5HVXOWDGR DQWHV GR LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO (QFDUJR WRWDO GR LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO jV DOtTXRWDV GH H UHVSHFWLYDPHQWH
(IHLWR GDV DGLo}HV H H[FOXV}HV QR FiOFXOR GRV WULEXWRV 3DUWLFLSDo}HV HP FROLJDGDV H FRQWURODGDV 'HVSHVDV LQGHGXWtYHLV OtTXLGDV GH UHFHLWDV QmR WULEXWiYHLV
(IHLWR GR GLIHUHQFLDO GD DOtTXRWD GD FRQWULEXLomR VRFLDO 2XWURV YDORUHV ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GR H[HUFtFLR
$ DOtTXRWD GD FRQWULEXLomR VRFLDO SDUD DV HPSUHVDV GR UDPR ILQDQFHLUR IRL HOHYDGD SDUD GH DFRUGR FRP D /HL Qยบ 1RWD K 5HIHUH VH j HTXDOL]DomR GD DOtTXRWD HIHWLYD GD &RQWULEXLomR 6RFLDO HP UHODomR j DOtTXRWD GHPRQVWUDGD E &RPSRVLomR GD FRQWD GH UHVXOWDGR GH LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO ([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO ,PSRVWRV FRUUHQWHV ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GHYLGRV
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p 'A imprensa não entende trabalho dos deputados'
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 1 de março de 2011
11 Ele era membro da Academia Brasileira de Letras desde 1980. Trecho do obituário da Rádio Senado
olítica
Eduardo Enomoto/Futura Press
Barros Munhoz, presidente da Assembleia, acha que se cobra muito a aprovação de projetos, que é apenas uma parte do trabalho Sergio Kapustan
O
presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz (PSDB), afirmou ontem, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que a população e a imprensa não entendem o trabalho dos deputados. Na avaliação de Munhoz, a cobertura jornalística cobra muito a aprovação de projetos, que é apenas uma parte do trabalho parlamentar. Mesmo assim, o deputado sofre restrições. Ele é impedido, por exemplo, de legislar sobre matéria financeira, iniciativa exclusiva do Executivo. Segundo o presidente, "90% dos assuntos" são de autoria do governo paulista. Na semana passada, representantes de Assembleias Legislativas de 20 Estados se encontraram em Brasília para trabalhar a criação de uma Proposta de Emenda Constituicional (PEC) que dê mais autonomia legislativa aos parlamentares regionais. Enquanto a situação não muda, o máximo que o parlamentar pode fazer é emendar as propostas do Executivo, o que torna as críticas injustas, comentou o presidente. "A imprensa mede o Parlamento pelo número de projetos aprovados, o que é uma aberração. E cobram do que somos proibidos de fazer. Cabe melhorar os projetos do Executivo e isso a Assembleia
Quando a gente vai às bases na sexta-feira, é quase um crime. BARROS MUNHOZ tem feito".O presidente citou como exemplo a reforma da Previdência do Estado, projeto do governo que recebeu 26 emendas do Parlamento. Barros Munhoz afirmou também que o trabalho de representação parlamentar, que ocupa grande espaço na agenda, é ignorado. De modo geral, o parlamentar visita semanalmente as regiões que representa, ouvindo reivindicações de prefeitos, vereadores, sindicato e da sociedade. "Quando a gente vai às bases na sexta-feira, é quase um crime". Munhoz defendeu uma "avaliação justa" do trabalho dos deputados, que avalie a atuação individual nas comissões e no parlamento, sem valorizar os números. "O melhor parlamentar não é aquele que apresenta o maior número de projetos e os aprova". Patrimônio – Ao lado do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e do secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, Munhoz participou do
Barros Munhoz na sede da Fiesp, durante o 'Programa de Recepção de Legislatura" e lançamento do 'Guia Parlamentar'.
Bragato (PSDB), que, segundo lançamento do Guia o jornal, teve variação Parlamentar para os deputados que tomarão posse patrimonial de 377,06%. Em 2006, Bragato declarou à em 15 de março. Na cerimônia, Munhoz mostrou- Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 6.540. No ano passado, se irritado e irônico ao apresentou patrimônio de R$ comentar a reportagem de O 31.200. "Ele deve ter trocado Estado de S.Paulo, veiculada uma Variant 78 ontem, que por um Monza mostra que 16 88", ironizou o de 94 presidente . deputados A imprensa Parceria– Ao mais que mede o Parlamento saudar dobraram o pelo número de Munhoz, Skaf patrimônio defendeu a entre 2006 e projetos parceria com 2010. aprovados, Legislativo em Segundo o o que é uma prol do jornal, eles aberração. desenvolvimento somaram do Estado. Skaf juntos R$ 8,7 BARROS MUNHOZ convidou os milhões em secretários bens estaduais a participarem das declarados em 2010. O valor reuniões de conselho da supera os R$ 3,1 milhões federação, com o objetivo de informados em 2006. Para o integrar as áreas técnicas com tucano, a reportagem as pastas do Estado. Munhoz prejudica a imagem do reiterou o apoio do Legislativo e está distante da Legislativo às classes realidade. Um dos citados na produtoras. (Com AE) reportagem é o aliado Mauro
'Mataram' o imortal Sarney A
Dida Sampaio/AE
Rádio Senado nega, mas tem pronto um obituário para levar ao ar assim que o presidente do Senado, José Sarney (PMDBAP), morrer. Aos 81 anos, com a saúde debilitada (ficou metade de outubro passado internado em hospitais do Maranhão e de São Paulo após ter sofrido uma arritmia cardíaca), ele disse no início do mês estar fazendo um "sacrifício" ao assumir pela quarta vez o comando da Casa. O Radar Político (http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/), blog de política do estadao.com.br, teve acesso a uma gravação de 21 minutos com o título "Reportagem especial em homenagem ao senador José Sarney", produzida pela rádio oficial da Casa.
A Secretaria Especial de Comunicação do Senado negou que a rádio tenha o obituário e afirmou que há apenas uma "biografia" de Sarney, como haveria de todos os outros 80 senadores. Mas a Secretaria não soube explicar por que os verbos do material estão todos no passado – e atribuiu o fato a um "erro verbal". "Além de uma extensa vida política, Sarney se destacou nas artes. Ele era membro da Academia Brasileira de Letras desde 1980", diz um trecho. O material mistura entrevis-
tas e discursos de Sarney com falas de outras personalidades. A gravação começa com a afirmação de que "o ponto mais alto da carreira de Sarney foi a Presidência da República", destaca a trajetória do maranhense até lá e a convocação da Assembleia Constituinte. A reportagem lembra também da hiperinflação. "O lado ruim do governo Sarney foi a grave crise econômica que atingiu o País", diz o narrador. Em trecho de entrevista, Sarney afirma que o regime militar aconteceu por que "todo o País sentia que estava à beira de uma desordem coletiva". A crise do Senado, que explodiu na terceira administração do peemedebista à frente da Casa, também é lembrada. A gravação coloca como problemas administrativos o excesso de diretores, o pagamento de horas extras no recesso e os atos secretos. O enfoque, porém, é de destacar "40 medidas" que foram tomadas pela administração Sarney para
José Sarney, imortal da Academia Brasileira de Letras.
Parlamentares dobram patrimônio em 4 anos
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ezesseis deputados estaduais paulistas "podem se considerar mais que satisfeitos com o período entre 2006 e 2010". Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, ontem, além de conseguirem se reeleger, eles ao menos dobraram seu patrimônio nos últimos quatro anos e somam R$ 8,7 milhões em bens declarados. O valor supera em 279% os R$ 3,1 milhões que foram informados em 2006. O levantamento do jornal baseia-se nas declarações de 2006 e 2010 entregues pelos parlamentares à Justiça Eleitoral. A variação de patrimônio é bem superior à inflação acumulada desde 2006. O Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), por exemplo, atingiu 26%. O salário líquido de um deputado estadual, atualmente, é de R$ 11.015. Vai aumentar na próxima legislatura. Quem apresentou a maior variação porcentual de patrimônio foi Gilmaci Santos (PRB), que encerra seu 1º mandato na Assembleia em março. Seu patrimônio cresceu de R$ 13 mil em 2006 para R$ 121 mil em 2010, alta de 830%. Pelas declarações à Justiça Eleitoral, Gilmaci trocou um Volkswagen Santana 95, seu único bem antes de ser eleito deputado, por um VW Polo de R$ 37 mil e uma moto Harley-Davidson de R$ 23 mil. Em seu cofre, guarda mais R$ 50 mil. (AE)
PORTO FORTE FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISSETORIAL CNPJ nº 09.584.892/0001-90
AVISO AO MERCADO
melhorar a estrutura da Casa e que Sarney foi absolvido pelo Conselho de Ética das acusações feitas contra ele. Não há menção à reforma administrativa prometida e até hoje não aprovada. O material fala ainda da defesa de Sarney do Mercosul, de suas atividades literárias e de suas colaborações com veículos de imprensa. (AE)
PORTO FORTE FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISSETORIAL (“Fundo”), inscrito no CNPJ sob o nº 09.584.892/0001-90, por meio de sua administradora, SOCOPA - Sociedade Corretora Paulista S.A., com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 1.355, 3º andar, São Paulo/SP, inscrita no CNPJ sob o nº 62.285.390/0001-40 (“SOCOPA”), informa (a) que a Porto Forte Participações, Assessoria Financeira e Fomento Mercantil S.A., sociedade com sede social na Rua Pedroso Alvarenga, nº 1.284, 6º andar, São Paulo/SP, inscrita no CNPJ sob o nº 05.247.379/0001-52 (“Sociedade”), atualmente contratada como prestadora de serviços do Fundo, tendo dentre suas atribuições: (1) a prestação de consultoria especializada na seleção de direitos creditórios para aquisição pelo Fundo; (2) a negociação dos preços de aquisição de tais direitos creditórios; (3) a cobrança judicial e extrajudicial dos direitos creditórios integrantes da carteira do Fundo que tenham sido inadimplidos pelos respectivos devedores; (4) a guarda dos documentos relativos aos direitos creditórios que compõem a carteira do Fundo; e (5) a verificação de determinados limites de concentração dos direitos creditórios por devedor ou coobrigado, sem prejuízo da obrigação do custodiante em fazê-lo nos termos do regulamento do Fundo, convocou assembléia geral extraordinária, a realizar-se em 28 de fevereiro de 2011, às 10h00, em sua sede social, para deliberar sobre: (1) a alteração do valor dos dividendos fixos das ações preferenciais da Sociedade; e (2) a alteração do artigo 8 de seu estatuto social, que trata da distribuição de dividendos para as ações preferenciais; e (b) que alterações na política de pagamento de dividendos das ações preferenciais da Sociedade não afetam, diretamente, o regular funcionamento do Fundo. São Paulo, 27 de fevereiro de 2011
PORTO FORTE FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISSETORIAL CNPJ nº 09.584.892/0001-90
COMUNICADO DE FATO RELEVANTE SOCOPA - SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S.A. (“SOCOPA”), sociedade com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 1.355, 3º andar, São Paulo/SP, inscrita no CNPJ sob o nº 62.285.390/0001-40, na qualidade de instituição administradora do PORTO FORTE FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISSETORIAL (“Fundo”), inscrito no CNPJ sob o nº 09.584.892/0001-90, vem, em face da matéria publicada em 28 de fevereiro de 2011, no jornal “Valor Econômico”, com o título “Factoring dá prejuízo a 450 executivos” (“Matéria”), que trata primordialmente da Porto Forte Participações, Assessoria Financeira e Fomento Mercantil S.A., sociedade com sede social na Rua Pedroso Alvarenga, nº 1.284, 6º andar, São Paulo/SP, inscrita no CNPJ sob o nº 05.247.379/0001-52 (“Porto Forte”), tendo-se em vista a influência que tal Matéria pode ter na decisão de o cotista permanecer no Fundo, prestar os seguintes esclarecimentos: a) a SOCOPA, na manhã do dia 28 de fevereiro de 2011, solicitou esclarecimentos à Porto Forte, que, por meio de sua vice-presidente, Luciana Lima, fez as seguintes afirmações: (1) foram verificadas inconsistências nas contas da Porto Forte, sobre as quais se solicitou esclarecimentos ao Diretor Presidente responsável; (2) foi contratada a auditoria PricewaterhouseCoopers (“PWC”) para verificar a real situação de referidas contas; (3) os acionistas da Porto Forte serão comunicados tão logo se obtenham informações mais precisas sobre a situação de referidas contas; (4) o rendimento reportado das cotas subordinadas do Fundo (“Cotas Subordinadas”) expressa a realidade e pode ser atestado pelo administrador e pelos auditores do Fundo; e (5) o Diretor Presidente era responsável pela administração do caixa da Porto Forte, não tendo qualquer ingerência sobre o Fundo; b) em relação ao subitem “4”, acima, a SOCOPA informa que, tendo-se como base o dia 23 de fevereiro de 2011, o rendimento das Cotas Subordinadas nos últimos 12 (doze) meses foi de 57,4%, e que as contas do Fundo são devidamente auditadas; em relação às demais informações contidas na Matéria ou transmitidas pela Porto Forte, nos termos do item “a”, acima, a SOCOPA não confirma, nega ou exerce qualquer julgamento; c) até 25 de fevereiro de 2011, o Fundo encontrava-se em regular funcionamento, estando enquadrado em todos os índices e limites estabelecidos em seu regulamento (“Regulamento”); d) a Porto Forte foi contratada pelo Fundo para prestação de serviços de consultoria especializada, sendo responsável pela análise e seleção dos direitos de crédito a serem adquiridos pelo Fundo (“Créditos”), negociação dos preços de aquisição, verificação de certos limites de concentração, guarda dos documentos relativos aos Créditos, bem como pela cobrança judicial e extrajudicial dos Créditos que estejam inadimplidos; e) até 25 de fevereiro de 2011, não haviam sido identificados impactos relevantes (1) na oferta de Créditos ao Fundo; (2) na qualidade dos Créditos ofertados ao Fundo; e (3) na prestação de serviços pela Porto Forte ao Fundo; caso quaisquer desses eventos venham a ser identificados, a SOCOPA tomará as medidas cabíveis, nos termos do Regulamento; f) a Porto Forte é a única cotista subordinada do Fundo; g) em 22 de fevereiro de 2011, as Cotas Subordinadas correspondiam a 31,12% do patrimônio líquido do Fundo; h) as Cotas Subordinadas se subordinam às demais cotas do Fundo para efeitos de resgate; as Cotas Subordinadas somente podem ser resgatadas previamente às cotas seniores do Fundo (“Cotas Seniores”) depois de transcorrido o prazo mínimo de 60 dias contados do respectivo pedido de resgate, e desde que seja tal pedido comunicado aos cotistas seniores, que terão o direito de resgatar suas cotas previamente aos cotistas subordinados, nos termos da regulamentação aplicável; i) até 25 de fevereiro de 2011, a SOCOPA não havia recebido quaisquer pedidos de resgate de Cotas Subordinadas, embora tenha recebido diferentes pedidos de resgate de cotas seniores e não descarte a possibilidade de recebimento de outros; j) exceto pelas informações acima e/ou constantes da Matéria, a SOCOPA não recebeu quaisquer informações adicionais que sejam relevantes da perspectiva do Fundo e de seus cotistas; k) conflitos societários e dificuldades financeiras de cotistas ou prestadores de serviços do Fundo são e continuarão sendo avaliados pela SOCOPA, na qualidade de instituição administradora, na medida em que possam afetar o funcionamento do Fundo, sem que influam no compromisso da SOCOPA perante os cotistas do Fundo e com sua regular administração. São Paulo, 28 de fevereiro de 2011
SOCOPA - SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S.A.
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nternacional
Kadafi cada vez mais no sufoco Navios e aviões de guerra norte-americanos se aproximam da Líbia, sinalizando uma possível ação militar. O isolamento também é econômico: EUA e Europa congelam bilhões em ativos e se preparam para secar a renda das exportações de petróleo.
E
m um dia marcado por manobras diplomáticas e militares para sufocar Muamar Kadafi, Estados Unidos e Europa alertaram Trípoli, ontem, que estão prontos a ir além de sanções para derrubar o líder líbio. Washington reposicionou navios e aviões de combate no Mar Mediterrâneo e começou a estabelecer com a Europa um eventual uso militar para a crise na Líbia. Ambos ainda anunciaram em Genebra o isolamento econômico total do país e a meta de cortar suas fontes de renda pelo petróleo. Por enquanto, diplomatas admitem que o uso das ameaças militares é um instrumento de dissuasão e faz parte de uma campanha para convencer Kadafi a abandonar a Líbia imediatamente. "Muamar Kadafi não tem mais legitimidade e tem de sair agora", afirmou a secretária de Estado norteamericana, Hillary Clinton. "Nenhuma opção está fora da mesa", alertou Hillary, frase que no mundo diplomático significa que um governo está considerando o uso da força. Ela logo explicou que o posicionamento das Forças Armadas estava relacionada com eventuais missões humanitárias e de resgate. "Não há qualquer ação militar pendente envolvendo embarcações navais dos Estados Unidos", disse. Não estava imediatamente claro quais navios a Marinha norte-americana tem no Mar Mediterrâneo, mas o país possui dois porta-aviões estacionados mais a leste. A Sexta Frota dos EUA tem sua base perto de Nápoles, na Itália, no Mediterrâneo, em frente à Líbia. A Quinta Frota fica no Bahrein. Flexibilidade - Dave Lapan, porta-voz do Departamento de Defesa, explicou que Washington vem trabalhando com várias estratégias de dissuasão. Por isso o posicionamento militar estaria ocorrendo. "Nós temos planejadores trabalhando e vários planos de contenção e eu acho que é seguro dizer que como parte disso estamos reposicionando nossas forças para sermos capazes de dar esta fle-
xibilidade assim que as decisões forem tomadas", disse. Exclusão aérea - Uma das propostas discutidas pelos norte-americanos e europeus, em Genebra, é a aplicação de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, como forma de evitar que o governo use sua força aérea para bombardear os rebeldes, em controle de várias cidades do leste. O ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, admitiu que ainda não há um consenso sobre como implementar a medida. "Na prática, Patrick Baz/AFP uma questão concreta se coloca: o que fazer quando um avião líbio violar a zona de exclusão ?", questionou. A regra seria abater a aeronave, o que na prática faria eclodir um conflito internacional. Mas Roma, antigo aliado da Líbia, se diz pronta a assumir esse risco. Hillary também revelou que a proposta da zona de exclusão "é uma opção e está sendo ativamente considerada". " Queremos uma resposta robusta à situação e estamos avaliando todas as ações possíveis", indicou a secretária. Isolamento - Estados Unidos e Europa também decidiram ontem suspender a compra de petróleo de Kadafi para secar sua principal fonte de renda e estabeleceram apoio ao rebeldes. A proposta prevê um isolamento econômico por dois meses. Nesse período, nenhum Rebeldes seguram foguetes antitanque em Benghazi. Forças leais ao regime tentam recuperar cidades sob controle da insurgência. f l u x o d e d i- Valentin Flauraud/Reuters nheiro poderá chegar a Kadafi. Só o Reino Unido já bloqueou nos últimos dias 1 biilotos leais ao ditador da regime. "Todo o meu povo me lhão de libras Líbia, Muamar Kadafi, ama", disse Kadafi. "Ele morreque teriam de lançaram uma contrao- ria para me proteger." ser enviadas à Contraataque - As forças do fensiva aérea em território conLíbia por conta trolado pelos insurgentes no ditador tentam há dias conter a da exportação leste da Líbia, de acordo com co- revolta que conquistou boa do petróleo. mandantes militares amotina- parte dos militares, pôs fim ao Já os EUA dos em Benghazi, a segunda seu controle no leste da Líbia e anunciaram o maior cidade do país. A cidade rechaça os ataques do governo congelamento de Ras Lanuf, que fica na meta- em cidades do oeste do país de US$ 30 bide do caminho entre Tripoli e perto de Trípoli. lhões em atiA aviação militar de Kadafi Benghazi, foi retomada por forvos do goverças leais ao ditador, disse um tentou bombardear Benghazi, no líbio e da faoficial militar rebelado ontem. ontem, mas foi repelida por bamília de KadaTropas pró-Kadafi também lan- terias antiaéreas dos insurgenfi. (Agências) Em Genebra, Hillary conversa com aliados e defende a saída imediata de Kadafi. çaram ontem um ataque contra tes, disse o coronel Tareq Saad Hussein, um dos militaMisurata, a terceira maior res amotinados do cidade da Líbia, que comitê de assundesde a semana tos de defesa em passada é controBenghazi. lada pelos insurOs confrontos chegam mais perto da capital, mas moradores tentam retomar a normalidade. "Eu espero um gentes. Pelo meoutro ataque nos duas pessoas Ahmed Jadallah/Reuters com um número foram mortas nquanto os rebeldes maior de aviões, nessa ação, infortentam avançar até Trímas isso não me mou a AFP. poli, os moradores da preocupa, tudo aqui O líder líbio insiscapital líbia tentam restaurar Moradores de está sob controle", distiu ontem que não deiparte da normalidade. Várias AFP Trípoli fazem fila se Hussein. Os aviões de Kaxará o poder. Em entrevistas lojas reabriram suas portas e o em frente ao às emissoras norte-americana dafi voltaram para o oeste, mas tráfego aumentou nas ruas. banco para ABC e britânica BBC, ele afir- antes jogaram suas bombas em Na sexta-feira, houve distúrreceber os mou que foi abandonado pelo Ajdabiya. Não existem inforbios em Trípoli, com moradores US$ 400 Ocidente e disse que é amado mações sobre vítimas. afirmando que homens armaprometidos por Hussein afirmou que a cidapelo povo. "Eu estou surpreso, dos abriram fogo contra maniKadafi. O preço nós temos uma aliança com o de de Ras Lanuf, que havia sido festantes. Desde então, a capital do arroz já Ocidente para combater a Al- tomada pelos insurgentes no fiestá mais calma, especialmente subiu 500%. Qaeda, e agora que eu estou lu- nal da semana passada, foi redesde que jornalistas estrangeitando contra os terroristas, eles conquistada por soldados leais ros foram convidados pelo reginos abandonam", disse Kadafi, a Kadafi no domingo. Ras Lanuf me a acompanhar a situação. em mensagens enviadas ao tem uma refinaria. Havia longas filas em bancos, O principal obstáculo para o Twitter da jornalista Christiane com pessoas querendo receber avanço dos rebeldes é Sirte, ciAmanpour, da ABC. os US$ 400 prometidos por KaEla disse que Kadafi, que go- dade de Kadafi e um dos prindafi para cada família. Uma moradora disse que os da crise. As padarias estão limiAlgumas escolas reabriram, dormem perto de mim", contou verna a Líbia há mais de 41 anos, cipais bastiões do regime. Ainpreços da comida já aumenta- tadas a vender cinco pães por fa- mas com pouca presença. "Mi- Sidiq al-Damjah, de 41 anos, pai também se recusou a reconhe- da sob o controle de forças leais ram muito. O arroz, segundo mília e a maioria dos açougues nhas crianças estão com muito de três filhos. "Eu me sinto vi- cer que tenham ocorrido protes- ao líder, Sirte praticamente divitos nas ruas de Trípoli contra o de o país em dois. (Agências) ela, já subiu 500% desde o início está fechada, relatou ela. medo para deixar a casa e elas vendo em um pesadelo." (AE)
Vivendo em uma bolha
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O regime parte para o contraataque
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Atrás de um grande homem, há uma grande mulher. Atrás de todo político corrupto, está o cara atrás de Suleiman. O falso Hosni Mubarak, no Twitter nternacional Karim Sahib/AFP
Mubarak: recluso e de asas cortadas. Junta militar define datas de referendo constitucional e eleições presidenciais
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procurador público do Egito proibiu o ex-presidente Hosni Mubarak e família de viajarem enquanto as acusações contra eles estiverem sendo investigadas, disse um porta-voz da promotoria, Adel el-Saeed, ontem. Os ativos do ex-líder, que renunciou em 11 de fevereiro após 18 dias de protestos, também foram congelados. Além de Mubarak, a decisão também se aplica a sua mulher, Suzanne, a seus dois filhos Ala e Gamal, e às esposas deles, disse uma fonte, em anonimato. El-Saeed não deu detalhes sobre as queixas investigadas, mas afirmou ter sido baixada uma ordem oficial e acrescentou que esse documento também congela o dinheiro e bens de Mubarak e família. A proibição de viagens se segue a uma outra decisão da procuradoria, em 21 de fevereiro, de pedir o congelamento dos bens de Mubarak no exterior – no primeiro sinal de que o conselho militar que assumiu o poder em 11 de fevereiro no Egito iria adota medidas contra o presidente deposto. Um funcionário do Judiciário disse na época que o escritório do procurador havia recebido várias reclamações por causa da riqueza de Mubarak no exterior, o que "necessita de uma investigação". Informações da mídia indi-
cam que a fortuna do ex-presidente pode totalizar bilhões de dólares e alguns opositores de Mubarak o acusam de ter se apropriado de riquezas do Egito, o mais populoso país árabe, mas assessores dele insistem que ele nada fez de errado. Mubarak, de 82 anos, renunciou após comandar o país por três décadas. Ele seguiu para o balneário de Sharm el-Sheikh, no sul do país, e não aparece em público desde então. O sumiço gerou especulações sobre seu estado de saúde. E l e iç õ e s - A junta militar egípcia realizará um referendo sobre as reformas constitucionais em 19 de março, uma eleição parlamentar em junho, e eleição presidencial seis semanas depois, disse o ativista Zyad El-Elaily, ontem. El-Elaily disse que ele e outros 16 membros da Coalizão da Juventude Revolucionária, participantes dos protestos que derrubaram Mubarak, foram informados sobre as datas durante reunião no domingo com três integrantes do Conselho Supremo das Forças Armadas, que exerce o poder no Egito atualmente. A junta militar anunciou em 13 de fevereiro que controlaria o país durante seis meses, ou até que eleições parlamentares e presidenciais fossem realizadas sob um novo marco constitucional. (Agências)
Mais de 700 manifestantes bloquearam o acesso ao porto de Sohar, em protesto por mais empregos e melhores salários.
Protestos se espalham em Omã
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governo do Irã advertiu partidários da oposição para que desistam de seus planos de protestar hoje. Os líderes opositores Mir Hossein Mousavi e Mehdi Karroubi foram detidos juntamente com suas esposas e levados para uma prisão em Teerã, ontem, como medida para abafar as manifestações. Mousavi e Karroubi estavam em prisão domiciliar desd e m e a d o s d e fe ve re i ro, quando o chefe do Judiciário, aiatolá Sadeq Larijani, declarou que eles haviam cometido "traição" e legisladores exigiram que os dois fosse enfor-
Reprodução
Kety Shapazian
Divulgação
Não faltou descontração no levante que derrubou Mubarak. 'O cara atrás de Suleiman' (destaque) é um dos preferidos dos internautas. O humor também esteve presente nos protestos.
anifestantes que reivindicam empregos e reformas políticas bloquearam ontem, em Sohar, o acesso ao principal porto de Omã, enquanto saqueadores
Oposição iraniana volta às ruas
Como afastar um líder sem perder o humor
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oram precisos 18 dias de protestos e mais de 350 mortes para o Egito derrubar o ditador Hosni Mubarak. O que muita gente talvez não saiba é que isso foi feito com uma alta dose de humor. "Nós fazemos piada de tudo. E quanto mais séria a situação, mais piada fazemos", contou um estudante egípcio que não quis revelar sua identidade. Medo de represálias? Nada disso. O jovem não quer "estragar uma brincadeira". Ele criou um perfil falso do ex-presidente (@hosnimobarak, com O mesmo) no Twitter – uma das principais ferramentas da revolução – e anda arrancando risadas de milhares de internautas. "Perderia a graça se minha identidade fosse revelada. O legal de um perfil falso é justamente ninguém saber quem está por trás dele." A conta foi criada logo após o começo dos protestos, em 25 de janeiro, e hoje tem mais de 9 mil seguidores. O jovem, no entanto, segue apenas 11 pessoas, como os perfis também falsos, e igualmente hilários, de Mahmoud Ahmadinejad (presidente do Irã) e Omar Suleiman (o vice-presidente apontado por Mubarak no meio da crise). Suleiman foi o responsável indireto por um dos hashtags mais engraçados do serviço de microblog: #theguybehindomarsuleiman ("O cara atrás de Omar Suleiman"). Quando o vicepresidente fez um pronunciamento na TV, no dia 3 de fevereiro, atrás dele havia um homem que encarava a câmera com um olhar ameaçador. Esse homem era o tenentecoronel Hussein Sharif. Os internautas egípcios não perdoaram e colocaram Sharif em diversas fotos ou desenhos. A brincadeira, quase 20 dias depois, ainda não perdeu o fôlego. Não é só na internet que os egípcios fazem graça com a atual situação do país. Um dos cartazes fotografados na Praça Tahrir pedia em árabe: "Vá embora logo; meu braço está doendo" (foto à esq.).
cados. Os líderes opositores lideraram protestos depois da controversa reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad em 2009. O promotor Gholam Hossein Mohseni Ejehi afirmou ontem que todo o contato externo com Mousavi e Karroubi foi cortado como parte de uma campanha para silenciar os dissidentes. Os sites de oposição chamaram novas manifestações para hoje como forma de protestar contra o tratamento dos dois líderes. Ejehi alertou que qualquer tentativa de tomar as ruas será reprimida. (Agências)
atacavam um supermercado e os protestos chegavam à capital, Mascate. "Queremos ver os benefícios da nossa riqueza petrolífera sendo distribuídos
igualitariamente à população", disse um manifestante. Um médico disse que seis pessoas morreram no domingo em confrontos com policiais. (Agências)
Mundo árabe em polvorosa. Mas Israel quer paz.
O
ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse ontem que seu país está pronto para iniciar conversações de paz com a Síria, se Damasco for séria a esse respeito – em uma postura que contrasta com a do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cuja abordagem a respeito do processo de paz na região é quase inativa, enquanto durem os tumultos nos países árabes. Barak afirmou que Israel precisa olhar além dos riscos que cresceram com as mudanças que estão em curso no mundo árabe. Ele reconheceu que as revoltas poderão ter implicações ne-
gativas para Israel, porque ainda não está claro que tipo de governo os egípcios escolherão, e se o sucessor do ex-presidente Mubarak respeitará o acordo de paz firmado com Israel em 1979. "Os sírios estão sinalizando, de mais de uma maneira, que eles estão prontos a considerar um acordo", disse Barak. "Eu acho que temos que explorar qualquer oportunidade." Em troca de um possível acordo de paz, a Síria deseja que Israel devolva territórios capturados na Guerra dos Seis Dias, em 1967: as Colinas de Golã e pequenas faixas de terras às margens do Mar da Galileia. (AE)
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terça-feira, 1 de março de 2011 Alex de Jesus/O Tempo/Agência O Globo
TRADICIONAL O pré-carnaval é um tradição na cidade de Bandeira do Sul, em MG.
idades
CURTO-CIRCUITO Queda de cabo elétrico foi causada por uma serpentina metalizada.
Apu Gomes/Folhapress
Ó RBITA Christian Rizzi/AGP/Folhapress
CASO GLAUCO
O
juiz responsável pelo julgamento de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes (foto), acusado de matar o cartunista Glauco e seu filho Raoni, em março do ano passado, decretou segredo de justiça parcial para o processo. Ontem foi vedada a presença da imprensa na audiência em que Nunes foi interrogado. Dados sobre o julgamento serão informados em nota do juiz à assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná. (Agências)
André Lessa/AE
O que deveria ter sido uma pré-festa de carnaval terminou com a morte de 16 pessoas em Bandeira do Sul (MG). Uma serpentina metalizada em contato com a rede elétrica causou um curto que atingiu um trio elétrico.
Jovens que participavam do carnaval antecipado de Bandeira do Sul observam os sapatos de pessoas que morreram ou ficaram feridas
Em MG, a folia que virou tragédia Apu Gomes/Folhapress
Mariana Missiaggia
PROFESSORA
A
polícia suspeita que a morte da professora Joyce Chaddad de Morais Domingues, de 36 anos (foto), ocorrida na manhã de ontem, tenha sido uma execução. Segundo o delegado do 1º DP de Embu, Higino Grigio, quatro testemunhas já foram ouvidas e outras ainda prestarão depoimentos. Uma delas, que estava distante de Joyce na hora do crime, diz ter ouvido o assassino chamar pelo nome da professora. A versão foi desmentida por outra professora que estava ao lado da vítima quando o suspeito atirou. (AE)
ATROPELAMENTO
O
bancário Ricardo Neis, 47, que atropelou diversos ciclistas em Porto Alegre na noite da última sexta-feira, se apresentou ontem à polícia. Ele prestou depoimento na Delegacia de Polícia Judiciária de Trânsito. Se a polícia confirmar as acusações de que o atropelamento foi proposital, o motorista poderá responder por lesão corporal dolosa (intencional) ou mesmo tentativa de homicídio. O carro envolvido no acidente foi localizado a 4 km do local do atropelamento e será periciado. (Agências)
FGV
A
Polícia Civil de São Paulo deteve ontem um homem que confessou ter participado do atentado a tiros ocorrido na última quarta-feira contra dois estudantes de administração da Fundação Getúlio Vargas, que resultou na morte de um deles. O homem preso disse que atirou contra Júlio César Grimm Bakri, 22 (que morreu) e Christopher Akiocha Tominaga, 23 (que está internado), porque teriam mexido com sua namorada. Ouvida ontem pela polícia, a namorada disse que não percebeu que os dois estudantes haviam mexido com ela no bar. (Agências)
U
ma festa de carnaval antecipado terminou de maneira trágica no município de Bandeira do Sul, próximo a Poços de Caldas, em Minas Gerais. A comemoração que há seis anos embala cerca de oito mil pessoas foi interrompida na tarde de domingo com a queda de um fio de alta tensão sobre o trio elétrico que atraia os foliões. O cabo atingiu cerca de 70 pessoas, causando 16 mortes. O Carnaband, pré-carnaval promovido pela prefeitura de Bandeira do Sul, teve início na noite de sexta-feira e se estendeu durante o fim de semana, sendo festejado por três dias, como nas edições passadas. Serpentina – De acordo com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), no domingo, último dia da festa, por volta das 18h30, o trio elétrico passava pela Praça Nossa Senhora Aparecida, em frente à igreja matriz, no centro da cidade, quando uma serpentina metalizada foi lançada em direção a um cabo transmissor de energia. Ele entrou em curto, caiu no chão, energizou o solo e atingiu o público na rua e quem estava em cima do trio. Outras testemunhas contam que o carro teria batido em um poste, causando o rompimento do cabo de energia e a queda de alguns participantes e integrantes da banda. Ao todo, sobre o caminhão, havia vinte pessoas. A estudante Camila Marchesi, 20 anos, que estava no evento com o irmão mais velho e duas amigas, confirma a versão da Cemig. "Eu ouvi gente dizendo que o trio bateu em um poste, mas não teve nada disso. O carro estava parado quando tudo aconteceu, porque a banda estava se preparando para começar a tocar. Eu só não fui atingida porque parei para comprar água e me afastei". Faíscas – Camila conta que ela e duas amigas ouviram um estrondo. "Assim que ouvi o barulho comecei a ver faíscas e a gritaria começou. No mesmo
Com apenas seis mil habitantes, ontem a cidade de Bandeira do Sul velou seus mortos no ginásio municipal Alex de Jesus/O Tempo/AE
Segundo informações da Polícia Militar de Minas Gerais, as vítimas da tragédia tinham entre 13 e 35 anos
momento, a energia acabou e as pessoas começaram a correr. Era muita gente, os celulares não funcionavam e eu não encontrava meu irmão. Fiquei desesperada. Vi muita gente ferida e sangrando", afirmou. A estudante, que participava do evento pela primeira vez, também disse ainda que os feridos foram rapidamente atendidos. "No meio daquela
confusão surgiram ambulâncias, bombeiros e policiais. É claro que nesse caso cada segundo é valioso. Apesar das mortes, acredito que tudo o que podia ter sido feito, aconteceu", opinou. Camila permaneceu entre as pessoas por intermináveis dez minutos, até que encontrou seu irmão. "Quando nos encontramos, fomos desespera-
dos paro carro e voltamos para casa. Não quero mais ouvir falar em carnaval este ano", garantiu a estudante. Vítimas – Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, dos 70 atingidos, 16 morreram e 4 seguem internados em estado grave. A cidade de seis mil habitantes atendeu alguns feridos no Hospital Municipal, onde todos já receberam alta. Outros fe-
ridos foram encaminhados à Santa Casa de Poços de Caldas, onde duas adolescentes de 14 anos continuam internadas em estado grave na UTI. Outras dez vítimas seguem estáveis. Com queimaduras graves, dois adolescentes foram transferidos durante a tarde de ontem para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Na Santa Casa de Campestre, outros dois pacientes estão internados e passam bem. No hospital São José, em Botelhos, também não há mais vítimas internadas. O prefeito de Bandeira do Sul, José dos Santos, decretou luto de três dias. Tradição – O capitão Ramirez, da Polícia Militar de Minas Gerais, acompanhou o resgate das vítimas e lamenta que o evento tenha se tornado ainda mais conhecido por causa do acidente. "A festa de pré-carnaval faz parte da vida dos habitantes da nossa cidade e é claro que todos estamos chocados. Mas trata-se de uma fatalidade e só nos cabe lamentar", disse. Ainda segundo o capitão, as vítimas têm entre 13 e 35 anos, não havendo necessidade de autorização ou a companhia de responsáveis para menores, uma vez que se trata de um carnaval de rua. Para a prefeitura, 10 mil pessoas eram esperadas para o carnaval. Com o rompimento do cabo de energia, parte da cidade ficou às escuras por seis horas. Em nota, os Bombeiros de Poços de Caldas divulgaram que a serpentina metalizada encontrada no local pode ter sido a causa do acidente. Em contato com a rede elétrica, ela pode causar um curto-circuito. O material foi apreendido para perícia, que deve apresentar laudo em 30 dias. Na pág. 15, os estragos da chuva
Alex de Jesus/O Tempo/Folhapress
Mortes põem os trios em xeque
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m pouco mais de uma semana, esse é o segundo acidente com morte envolvendo um trio elétrico. No dia 20, em Copacabana, ao se assustar com cabos de energia elétrica, Camila Nunes, de 21 anos, caiu do caminhão do bloco Ensaio Geral, bateu a cabeça, teve afundamento de crânio e morreu.
Trio elétrico acidentado em Bandeira do Sul, próximo a Poços de Caldas, em Minas Gerais: 16 pessoas morreram e pelo menos 50 ficaram feridas
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 1 de março de 2011
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15 O churrasco grego de rua é um primo pobre dos kebabs. Rodrigo Ortiz, dono do Mister Gyro's
idades
DILÚVIO PAULISTANO Zé Carlos Barretta/Hype
Churrasco grego ganha versão chique Sanduíche popular do Centro é vendido a R$ 9,90 e é feito com carnes nobres Patrícia Cruz/Luz - 09/02/2011
Mariana Missiaggia
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Zé Carlos Barretta/Hype
Ivan Ventura
Os constantes alagamentos têm provocado muitos danos ao comércio da Pompeia, na zona oeste. Sempre que chove forte, a água invade os estabelecimentos. Funcionárias fazem a limpeza em loja atingida na avenida Pompeia
Foi almoçar e perdeu o carro na enchente
Água causa prejuízos ao comércio da região
Oficina resiste aos constantes alagamentos
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controlador de acesso de estacionamento, Leandro Munuera Vitielli, de 31 anos, diz que nunca atrasou uma parcela do financiamento para a quitação do veículo Siena, adquirido em 2007. Até o mês passado foram pagas 40 parcelas, restando agora outras 20 no valor de R$ 700. Essa situação pode mudar a partir desse mês de março. A forte chuva que atingiu anteontem a região da Pompeia, na zona oeste, destruiu diversos carros. O de Vitielli pode ser um deles. "Tudo depende da avaliação do mecânico", disse. Vitielli admite que teve azar. Ele saiu para almoçar e deixou o carro no estacionamento onde trabalha, na Avenida Pompeia e próximo ao shopping Bourbon. Minutos depois de chegar ao restaurante começou a chover. A água invadiu o estacionamento e logo já estava no interior do carro. Foram muitos os estragos: pane elétrica e há suspeita de dano no som automotivo, de R$ 3,5 mil. "Não tenho seguro. Vou entrar com uma ação contra a Prefeitura", disse. O comerciário Luís Henrique Ramos, de 26 anos, trabalha desde dezembro no shopping Bourbon. Ele não sabia do histórico de enchentes na Pompeia. "Entrou água no reservatório de gasolina. A secagem e limpeza vão me custar R$ 120. Podia ser pior", disse.
odo o ano a cena se repete. Quando chove na Pompeia, as águas correm para a parte baixa e vão parar na Avenida Francisco Matarazzo. Por ali há muitos comerciantes cujos investimentos de anos vão, literalmente, por água abaixo. É o que aconteceu com três lojas na esquina da avenida Pompeia com a rua Venâncio Aires. O dia ontem foi de limpeza e nenhuma venda. Aliás, eram poucos os produtos disponíveis no local. Na Barred's, os funcionários não souberam o tamanho do prejuízo. Alguns deles arriscaram dizer que 80% das roupas molharam. Ontem, logo cedo, as roupas foram levadas para outra loja, onde seriam lavadas. Ao lado, a situação das Lojas Americanas era ainda pior. A água invadiu o local e espalhou a mercadoria dentro e fora da loja. Na rua, a população aproveitou a situação e levou os produtos. Há quem diga que 50% dos alimentos vendidos no local foram perdidos na chuva. Funcionários da Americanas não confirmaram a informação. Em outra loja de roupas, ao lado da Americanas, mais prejuízo: roupas sujas e que tiveram de ser levadas para uma outra filial. "Chegamos há dois meses. Sabíamos que chovia bastante, mas não tudo isso", disse uma funcionária que pediu para não ser identificada.
m 20 anos, a oficina mecânica onde trabalha José Manoel Souza, de 52 anos, sobreviveu às inúmeras enchentes registradas na Pompeia. O estabelecimento está a poucos metros do cruzamento das avenidas Pompeia e Francisco Matarazzo, considerado o epicentro da enchente que atingiu a região anteontem. Na oficina, ninguém sabe explicar o segredo da longevidade da loja e a insistência de funcionar, apesar de tantas catástrofes sofridas com os temporais. Em todas, segundo Souza, a água invadiu o prédio. "Não sei, mas sempre no dia seguinte à enchente tem gente batendo na porta da oficina. Aliás, de tão acostumados, já colocamos as baterias e equipamentos elétricos na parte mais alta", explicou. O mistério é ainda maior se considerada a presença e o fechamento de outras oficinas na região. Na mesma rua, havia duas oficinas, sendo que nenhuma estava aberta. Aliás, em uma delas, havia até uma placa de vende-se. Se o mistério paira sobre a longevidade do comércio, isso não significa que os donos não tenham contabilizado prejuízos na última chuva e em um passado não distante. "Entrou água em alguns carros ontem (anteontem). Não tem problema. É só lavar e fica bom de novo", disse Souza.
Churrasco grego no Mister Giro's: carne marinada e servida no pão sírio
espetão exibe filetes de pimentão, repolho, tomate, cenoura, cebola e, diz ele, lascas de contrafilé. Apesar das incrementações, Jorge consegue, por obra de alguma engenharia financeira, manter o preço em R$ 2. Também serve no pão francês e não esquece de chamar a atenção para a gordura que dá sabor e que parece ser o toque mágico dos churrasqueiros. "A carne é o menos importante. O que conta é a gordura e a mistura de legumes", afirma com convicção. Mas no Mister Gyro's a conversa é outra. Ali o churrasco grego, que varia entre R$ 9,90 e R$ 10,90, ganha 130 gramas de carne entre frango ou pernil levados no legítimo pão sírio. Verduras e condimentos são acrescentados conforme a escolha dos clientes. Rodrigo Ortiz, 38 anos, proprietário da casa, apressa-se em explicar que as carnes são marinadas com um molho à base de especiarias mediterrâneas, temperos árabes, vinho e iogurte, que lhe dão o sabor típico, algo que não ocorre nos churrascos gregos populares onde prevalece o tradicional molho ao vinagrete. VIP – A intenção de Ortiz e Fernando Ferreira, 37 anos, seu sócio no estabelecimento, era, ao abrir o churrasco grego vip, satisfazer uma clientela que apreciava o sanduíche, mas o desejava mais refinado e sem o incômodo de comer em pé, com a gordura escorrendo pelo queixo. "O churrasco grego de rua é um primo pobre dos kebabs. Tem seu valor quando manipulado adequadamente e agrada ao paladar", diz, com condescendência, Ortiz. Dois grills verticais elétricos e giratórios importados da Alemanha assam, em 20 minutos, as camadas de carne que resultam em cerca de 200 keb abs consumidos diariamente no local. Esse número ainda não satisfaz Ortiz e seu sócio, Fernando Ferreira, 37 anos. "É um mercado que está sendo educ a d o . Te m o s u m a b a s e d e clientes a conquistar", finaliza Ferreira.
mente, o seu Miguel, que tem sua portinha no número 173 da Praça da Sé, não se pode dar a tais luxos por R$ 2. Por isso, ele utiliza a capa de filé para rechear a média de 150 sanduíches no pão francês que vende diariamente. Aparentemente é um bom negócio, até as pessoas ficarem sabendo o trabalho que dá. Miguel atende das 6 às 20h praticamente sem parar e, à noite, deve ter dificuldade para dormir, tantas vezes repetiu aqueles gestos rápidos de fatiar a carne para montar o sanduíche. A clientela desconhece que Miguel já estava em ação há uma hora e meia antes de abrir, tempo necessário para montar o rolete de 15 quilos de carne, entremeado com anéis de cenoura. Molho – Na verdade, já na noite anterior, ele havia preparado o indispensável molho caseiro a base de temperos baianos, cebola e alho. Acrescenta um fio de gordura que é, no seu entendimento, a alma da iguaria popular. A receita de Jorge Gomes, 37 anos, que se reveza entre o Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste, e a esquina da Rua 25 de Março com a Rua Cavalheiro Basilio Jafet, é um pouco mais sofisticada. Seu
Patrícia Cruz/Luz - 09/02/2011
Rodrigo Ortiz (ao lado), do Mister Gyro's: atendimento ao público que gosta do sanduíche grego, mas que não quer comer em pé.
DC
Leandro Manueka limpa o seu carro, atingido pelas fortes chuvas de domingo na Pompeia, na zona oeste
uem chegar ao Mister Gyro's pela primeira vez vai se surpreender com o menu da casa: churrasco grego. Sua localização: na praça de alimentação do Center 3, na avenida Paulista. As instalações próprias de uma lanchonete moderna parecem não combinar com algo tão prosaico como aqueles sanduíches retalhados de um imenso espeto giratório de carne, vendidos em portinhas "pé pra fora" no Centro da cidade ou ao redor de terminais de ônibus a R$ 2, com suco (em geral sabor laranja) e molho vinagrete incluídos. Poderia se dizer que, no Giro's, o churrasco grego ganhou fraque e cartola, até porque ali ele custa R$ 9,90. Para a comparação e a diferença de preço serem melhor entendidas, é necessário explicar as características de cada um, embora ambos partam do mesmo princípio: carne assada e fatiada na hora em um grande espeto. Turquia – Sua origem é controversa. A hipótese mais aceita é que venha de uma iguaria turca intitulada döner kebab, cuja popularização foi se desdobrando em vários nomes e versões adaptadas, conforme o gosto dos fregueses de variados países: gyro na Grécia; shawarma no mundo árabe e churrasco grego no Brasil, talvez porque tenha aparecido no filme do Zorba. Consiste basicamente em retalhos de carne postos para assar em um espeto único giratório, sistema que foi desenvolvido na Turquia ainda no século 19. Em princípio, o döner kebab leva carnes nobres de gado, frango e cordeiro. Evidente-
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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terça-feira, 1 de março de 2011 Nasa/Reuters
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MARÇO Dia Internacional da Proteção Civil
E SPAÇO
Primeira caminhada concluída Dois astronautas do Discovery iniciaram ontem a primeira das duas caminhadas espaciais previstas, na missão que encerrará o trabalho da mais velha das três naves da frota, que está acoplada com a Estação Espacial Internacional (ISS) desde sábado, anunciou a Nasa. Steve Bowen, de 47 anos, e Alvin Drew, de 48, emergiram da câmara de descompressão da Estação, onde passaram a noite, às 15H46 GMT (12H46 de Brasília), ou seja, cerca de 45 minutos antes do previsto. A segunda saída está prevista para amanhã com estes dois mesmos astronautas. A caminhada durou seis horas e 34 minutos e os astronautas instalaram uma extensão elétrica entre os módulos americanos da ISS, Unity e Tranquility.
A TERRA É MESMO AZUL O ônibus espacial Discovery é visto com a Terra ao fundo no momento em que se aproximava da Estação Espacial Internacional no sábado. A fotografia foi feita pelo membro 26 da tripulação de expedição e divulgada ontem pela Nasa.
Logo Logo www.dcomercio.com.br
G @DGET DU JOUR
L ONDRES 2012 C IÊNCIA
Que tal um Buda de porcelana para proteger a manteiga nossa de cada dia?
O
Divulgação
Irã disse ontem que poderá boicotar a Olimpíada de 2012 em Londres porque o logotipo do evento seria "racista" e alusivo ao sionismo, informou a agência oficial de notícias do país, a Irna. O logotipo mostra formas geométricas formando os algarismos 2012. Mas o Irã disse que a imagem também pode ser lida como "Zion". Foi o que o secretário-geral do Comitê Olímpico Nacional do Irã, Bahram Afsharzadeh, argumentou em carta ao presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge. A carta afirma
Reprodução
Logo é racista, diz Irã
www.fredflare.com
que o logotipo pode ser soletrado como "Zion", termo bíblico reconhecido como referência à cidade de Jerusalém. "Certamente outros países, inclusive nações islâmicas, vão reagir a esse logotipo racista e isso vai ameaçar os ob-
SP faz 1º transplante de artéria do País
jetivos dos Jogos Olímpicos no mundo", disse Afsharzadeh à Irna. Segundo o site do jornal israelense Haaretz, o COI disse ontem já ter recebido a carta e se posicionou a favor dos organizadores dos Jogos Olímpicos de Londres, rejeitando a reclamação iraniana. "Nossa resposta é a seguinte: o logo Londres 2012 representa a figura de 2012, nada mais", disse o COI. Em Londres, os organizadores do evento argumentaram ainda que o design do logotipo foi tornado público em 2007, depois de testes e consultas em várias instâncias.
Uma equipe médica do Hospital São Paulo realizou, no fim de janeiro, o primeiro transplante de artéria de doador falecido do País. O paciente, o aposentado Hamilton Bispo da Conceição, de 56 anos, precisou da cirurgia para evitar a amputação de sua perna direita - comprometida pela arterosclerose. Hamilton é exfumante e possui insuficiência renal crônica. "Depois de dez dias, o paciente saiu do hospital totalmente recuperado, sem dor e andando", afirmou José Carlos Baptista Silva, responsável pelo transplante. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo. I NTERNET
Andrea Solero/AFP
Google contra a infidelidade
B IODIVERSIDADE
Mianmar terá paraíso de tartarugas Taiwan doou ontem US$ 10 mil para a Turtle Survival Alliance, organização mundial que ajuda na proteção e preservação de tartarugas. O objetivo da doação, feita em nome do zoológico de Taipei, é divulgar o projeto de criação de um refúgio para a espécie tartaruga-estrelabirmanesa (Geochelone plat ynota) em Mianmar. Uma das principais ameaças à espécie é o contrabando de tartarugas para
O Google estaria tentando bloquear anúncios do site AshleyMadison.com, que ajuda, explicitamente, os usuários a encontrar um amante. A acusação é do dono do serviço, Noel Biderman ao site The Atlantic. Biderman tem brigado com empresas que se recusam a publicar anúncios do site, cuja audiência tem crescido, atingindo 8,5 milhões de usuários e, pelo menos, 12 milhões de visitantes por mês. Segundo Biderman, empresas como Facebook e Google recusam seus anúncios e bloqueiam mensagens contendo o endereço do site.
Taiwan. A espécie é especialmente valorizada por causa do padrão de estrela em seu casco e, em Taiwan, as tartarugas se transformam em animais de estimação ou são sacrificadas para o uso de seu casco em produtos. A tartarugaestrela-birmanesa está em segundo lugar na lista das espécies de tartarugas terrestres mais ameaçadas. A lista foi feita em 2007.
Reuters
C A R T A Z
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Edouard Fraipont/Divulgação
A primeira best seller do Kindle Captura de tela/Nasa
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Tempestades solares E M
L ITERATURA
HOMEM DO GELO - O corpo de Oetzi, um homem que viveu há 5.300 anos e foi encontrado em 1991 nos Alpes italianos agora virou estátua de museu. Os especialistas holandeses Alfons e Adrie Kennis criaram a estátua com base na "múmia natural" e a escultura pode agora ser vista no Museu Arqueológico de Bolzano, na Itália.
Vídeo da Nasa mostra erupção solar que aconteceu em 24 de fevereiro. A erupção produziu uma gigantesca tocha de plasma incandescente e durou cerca de 90 minutos. www.nasa.gov
Amanda Hocking, uma escritora norte-americana de 26 anos, foi "eleita" pelo site Business Insider como a primeira escritora "indie" campeã de vendas do Kindle. A jovem, que escreve "romances adultos paranormais" e "fantasias urbanas" ganha 70% da receita dos mais de cem mil livros que vende por mês. O jornal USA Today estimou que a conta bancária da artista deva ser maior que US$ 1 milhão. Os livros, no entanto, são bem baratos, custam entre US$ 0,99 e US$ 3. A estratégia de Amanda é vender com pouca margem, mas ganhar em volume. http://amandahocking.blogspot.com
L OTERIAS Concurso 613 da LOTOFÁCIL
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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:
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Monumento geológico natural sofre depredação na cidade de Anhembi
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Exposição 'Ocupação Haroldo de Campos – H LÁXIA' mostra obras baseadas no trabalho do artista. Itaú Cultural. Avenida Paulista, 149, tel.: 2168-1776. Grátis.
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Rio 2016 lançará edital para eleger empresa responsável por festas
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Especialistas sugerem vacinação masculina para combater o HPV
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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17 ARGENTINA Importação de máquinas agrícolas brasileiras está travada há 90 dias
conomia
TV PAGA Brasil já tem 9,92 milhões de assinantes, segundo o IBGE.
Criatividade para driblar o clima Comércio precisa lançar mão de artifícios para enfrentar as oscilações da temperatura, incluindo artigos de verão e outono-inverno nas lojas. Marcos Mendes/Luz
Fátima Lourenço
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outono de 2011 começará no dia 20 de março. Mas quem pensa que vai se ver livre do calor pode estar enganado. Segundo especialistas na previsão do clima, neste ano, a região Sudeste terá uma estação com temperaturas maiores que as médias registradas em anos anteriores para o período, ainda que entremeadas por dias em que os termômetros podem chegar à casa dos 14 graus, empurrados pelas frentes frias vindas do Sul do Continente. E são justamente essas oscilações provocadas pelo "esquenta-esfria" que têm levado o varejo paulistano de vestuário a ter de usar toda sua criatividade para a chegada da coleção outono-inverno nas lojas. Um passeio pela Rua João Cachoeira mostrava, já na manhã de ontem, alguns toques de ambientação nas vitrinas, em lojas como a das redes Marisa, Bayard e Mackenna. Na região, dos cerca de 130 estabelecimentos comerciais, aproximadamente 100 fazem parte do varejo de vestuário e acessórios de moda. Na Bayard, cadeia de 13 lojas especializadas em moda para "jovem senhora", um dos manequins combinava shorts com camiseta regata e cachecol. "É para mostrar que nós já temos peças de inverno dentro da loja", explicou a gerente Helena Torres. "Uma cliente acabou de comprar um cachecol. Ela disse que era para aproveitar o preço e que voltará para buscar outro", festejava Helena. Segundo ela, ao longo de todo o ano a loja oferece algumas opções de meia-estação. No caso da nova coleção outono-inverno, os cachecóis foram os primeiros produtos entregues e a parte "mais pesada", como casacos de tricô, por exemplo, só chegarão ao final de março. A loja – com uma liquidação de verão ainda em andamento – aproveita o momento de transição de estações para também promover um saldo com peças do último inverno.
Vitrinas na rua João Cachoeira, no Itaim Bibi, misturam itens de várias estações para atrair o público e contornar o "esquenta-esfria" vivido pelos paulistanos nos últimos dias. Marcos Mendes/Luz
A gerente Helena comenta que a clientela da região faz muitas viagens e adquire roupas de frio mesmo quando as temperaturas estão altas. Adaptações – "De uns anos para cá, as estações não estão muito bem definidas. Você antecipa a coleção outono-inverno, mas às vezes chega em abril e ainda está calor", comenta a proprietária da rede Mackenna de moda jovem para "descolados", Sandra Regina Firmo. Com 30 anos de mercado, a marca está presente na rua João Cachoeira e em três shopping centers. A mistura, na vitrina, das criações de verão com peças para dias mais frios também foi a forma encontrada por ela para amenizar a indefinição das estações. Além disso, Sandra, responsável pela concep-
Já vendemos cachecol, diz Helena
ção das coleções da rede, conta que passou a desenvolver um inverno com peças mais leves, para amenizar o efeito das altas temperaturas, cada vez mais presentes no período.
"Eu uso a viscolycra, por exemplo, tecidos planos, e nem tanto o tricô, mas adapto as tendências de cores e estampas da estação. Também teremos casacos de tricô, mas só para o final de abril", explica a empresária. Segundo ela, as soluções se aplicam tanto à rua como aos centros de compras. "O que muda na rua é que durante a semana você faz uma vitrina comercial – para aproveitar a clientela que trabalha na área – e no final de semana, como o público local é de alto poder aquisitivo, você muda tudo. É mais moda", observa. O ruim mesmo, segundo Sandra, para as lojas de rua, são as chuvas. O verão foi muito bom, segundo ela. "É gratificante, porque você tem seis meses para trabalhar. O inverno é mais perigoso porque são poucos meses".
Outono mais quente
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s especialistas afirmam, de acordo com modelos climáticos, que a capital paulista terá um outono com temperaturas acima das médias históricas registradas nos últimos 30 anos para o período. Não significa, porém, que será um calor como o que tivemos neste verão, segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia, Helena Turon Balbino. As médias históricas apontam temperatura de 27,2°C em março; 25,3°C para abril; 23°C para maio; 22,1°C em junho; e 22,1°C para julho.
A meteorologista do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacinal de Pesquisas Espaciais, Priscila Farias, estima, com base em previsões para os próximos três meses, que o aumento das temperaturas no outono (acima das médias histórias do período) será observado em toda a região Sudeste. E como aconteceu nos últimos anos, com predominância das temperaturas mais altas. As mínimas podem chegar aos 14°C, ou até ficarem mais baixas, com a chegada de massas de ar frio na estação. (FL)
Alimentação: um cardápio para cada tempo. Fotos: Divulgação
Ricardo Osman
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varejo de alimentação vem mostrando todo seu jogo de cintura para manter as vendas no verão. Diante das altas temperaturas na Capital e das mudanças bruscas nos termômetros, é preciso ter mais de uma linha de produto principal e um marketing nada engessado. É o que aconteceu com redes como a Cacau Show, ou de cafeterias, como a Vanilla Caffè. Apesar de chocolate e café estarem associados ao frio, ambas lançaram mão de novos produtos para manter as vendas. A receita deu tão certo que a Cacau Show já anunciou que, no próximo verão, vai ampliar sua linha de sorvetes, atualmente em cinco sabores. Vendidos em 350 das 1 mil lojas da rede Cacau Show, o sorvete deve chegar até 800 lojas em janeiro de 2012. "O sucesso dos sorvetes é grande", disse Stefenson Soalheiro, gerente de m a r k e t i n g d a re d e C a c a u Show, ao falar da estratégia de ampliar a oferta para os clientes em todo o País. "Nosso objetivo é atrair o consumidor durante o ano todo", diz. O segredo da rede Vanilla
Vanilla Caffè oferece o refrescante Vaniccino Chai e a limonada Vanilla
Caffè, de 25 lojas, para enfrentar as altas temperaturas do verão paulistano também foi ampliar o cardápio, que ganhou reforço de produtos como a limonada Vanilla e o Vaniccino Chai (bebida batida com gelo e com cobertura de chantilly), segundo Bruno Bonfiglioli Muoio, gerente de Marketing da Platinan Franquias – holding que administra as redes Bon Grillê e Vanilla Caffè. A estratégia serve também para a rede Bon Grillê, de 40 lojas espalhadas por todo o País, que tem, porém, um cardápio padrão mais rígido. "O consumo de saladas aumenta evidentemente no verão e preci-
samos aproveitar isso", disse o gerente de Marketing, esclarecendo que, para faturar mais, a rede reforçou a oferta das torres de chope gelado, especialmente no final do dia. Quem não se incomodou em nenhum momento com o calor foi o empresário Luis Plibersek, sócio do restaurante japonês Sushi Show, localizado em Pinheiros. "No verão o faturamento aumenta em cerca de 30%", diz ele, observando que as pessoas optam por refeições leves como peixe cru, servido fresco, que é um alimento pouco calórico. Naturalmente que, no inverno, as vendas no Brasil caem para restaurante japonês.
Receita de verão adotada pela Cacau Show é ampliar a linha de sorvetes da empresa para 2012.
Vendas refrescantes no bimestre Neide Martingo
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uita gente reclamou do intenso calor que fez desde janeiro. Mas quem vende ou fabrica ventilador e aparelho de arcondicionado ficou muito satisfeito. As vendas dos produtos surpreenderam positivamente. A rede Colombo vendeu 15% a mais dos itens em
janeiro e fevereiro em comparação com igual período de 2010. "A Colombo estocou as mercadorias para atender aos clientes", afirma o diretor de vendas e marketing das Lojas Colombo, Thiago Baish. "O consumidor tem procurado mais pelo modelo split. O produto tem preço acessível, consome menos energia, faz menos barulho e tem design atrativo".
As duas lojas da Cia. do Vento registraram aumento de 30% nas vendas de ventiladores nos dois primeiros meses deste ano em relação a janeiro e fevereiro de 2010. "Tivemos que fazer mais pedidos para os fornecedores. O total de compras para que não faltasse produto foi 40% maior na comparação entre os períodos", diz o gerente de vendas Fabio Pereira da Silva.
18 -.ECONOMIA
DIÁRIO DO COMÉRCIO
COMÉRCIO
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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e Fiesp quer recriar o Código Comercial
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As empresas que optarem pela marcação eletrônica da jornada de trabalho têm até o dia 1º de setembro para se adequar ao novo sistema
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Luana Fischer/Folhapress
Hoje, o direito comercial é analisado pelo Código Civil, o que, na opinião da entidade, causa insegurança jurídica aos empresários. Renato Carbonari Ibelli
A
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) vai enviar ao Legislativo uma proposta para recriação do Código Comercial autônomo. O direito comercial, em grande parte, atualmente é analisado pelos parâmetros do Código Civil, o que, no entendimento da Fiesp, causa insegurança jurídica aos empresários. Além de deixar clara a separação entre os dois ramos do direito, a entidade quer também dotar o novo Código Comercial com diretrizes voltadas a ferramentas atuais, como a penhora online ou o comércio virtual. Na opinião do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Sydney Sanches, que preside o Conselho de Assuntos Jurídicos e Legislativos (Conjur), da Fiesp, a inserção de normas comerciais no direito civil causa distorções nas decisões judiciais. "Em algumas discussões o ponto de vista civil é o dominante, em outras, é o comercial. Vai depender da interpretação do jurista. Nossa proposta é padronizar o entendimento com um Código Comercial autônomo", afirma Sanches. O Código Comercial existiu, na sua integralidade, até 2003, quando sua primeira parte, que tratava do comércio em geral, foi totalmente re-
vogada pela Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que criou o Novo Código Civil (NCC). Esse, por sua vez, passou a disciplinar tanto a matéria civil quanto a comercial. Penhora online – Uma das atualizações propostas pela federação da indústria, embutida em um eventual novo Código Comercial, seria uma regulação da penhora online, ainda não prevista por lei. A penhora online tornou-se destaque das ações judiciais, no entanto muitos empresários questionam sua legalidade. Na opinião deles, a celeridade com a qual as penhoras são efetivadas viola os princípios da ampla defesa e do contraditório, ou seja, o direito de o acusador ser contrariado com alegações e provas. A Fiesp também pretende incluir na proposta do novo Código Comercial a uniformização dos entendimentos relativos à desconsideração da personalidade jurídica. Esse tema trata de desconsiderar a separação patrimonial existente entre o capital de uma companhia e o patrimônio de seus sócios para os efeitos de determinadas obrigações, com a finalidade de evitar sua utilização de forma indevida. "Precisamos regrar o trato da personalidade jurídica e da penhora online", comentou Sanches.
A inserção de normas comerciais no direito civil causa distorções nas decisões judiciais
Relógio de ponto: mais um atraso. Sílvia Pimentel
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ela segunda vez, o governo adiou o prazo para o uso do novo relógio eletrônico de ponto, regulamentado pela Portaria nº 1.510/09, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Agora, as empresas que optarem pela marcação eletrônica da jornada de trabalho têm até o dia 1º de setembro para se adequar ao novo sistema, conforme a Portaria nº 373,
Vangelis Thomaidis
Acerto com Leão começa hoje
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Receita Federal do Brasil (RFB) mudou a interface e fez alterações pontuais no programa para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2011, que estará disponível para download a partir das 8 horas de hoje, quando será possível também enviar a declaração deste ano. A entrega poderá ser feita até a meia-noite do dia 29 de abril. A estimativa do órgão é que 24 milhões de declarações sejam entregues neste ano. De acordo com a Receita, o novo programa está mais limpo e dinâmico. Agora, na medida em que o contribuinte preenche os dados, o programa vai informando qual declaração é mais vantajosa, se a completa ou a simplificada – antes essa informação só era dada no final do preenchimento. Outra mudança foi a criação de uma ficha para informar os rendimentos recebidos acumuladamente em 2010 referentes a anos anteriores, como em caso de ações judiciais. Essa renda será tributada levando em consideração todos os meses ao qual o valor se refere e não apenas ao que foi pago, o que reduzirá o imposto devido. O contribuinte terá um cam-
po para informar esse tipo de rendimento obtido por dependentes. Em outro campo criado na nova versão o contribuinte poderá informar o imposto pago em carnê-leão por dependentes. Aluguel – No novo programa, o contribuinte poderá ainda informar o CNPJ da pessoa jurídica para a qual paga aluguel. Quem recebe renda de imóveis alugados, por sua vez, poderá indicar os dados de corretores ou imobiliárias que recebem comissão para administrar esses imóveis. De acordo com o supervisor nacional do IR, Joaquim Adir, isso ocorre porque o contribuinte pode deduzir esse valor da renda lançado no IR e muitas vezes caía na malha fina porque informava o valor reduzido, abatida a comissão, enquanto o inquilino lançava o valor total. A Receita incluiu no programa deste ano a declaração de saída definitiva, que tem que ser entregue por quem deixa o Brasil por mais de um ano. Com isso, todas as declarações das pessoas físicas estão reunidas no mesmo programa, pois desde o ano passado já constava também a declaração final de espólio. "Isso representa um
ganho econômico de processamento e principalmente agilidade", afirma Adir. Sigilo – A Receita criou ainda uma segunda página para o recibo do Imposto de Renda. Na primeira, haverá o resumo da declaração – que o contribuinte poderá usar para comprovar renda, por exemplo, em caso de empréstimos bancários. Na segunda, virá o número do recibo em destaque e informações sobre pendências relativas a declarações de anos anteriores. De acordo com Adir, isso foi feito para garantir que o número do recibo seja mantido em sigilo, já que ele é usado para gerar a senha com a qual o contribuinte pode alterar a declaração ou corrigir dados junto à Receita. Multa – A partir deste ano, o contribuinte que fraudar a declaração para obter uma restituição maior poderá ter que pagar uma multa de até 75% sobre o que for restituído indevidamente. A fraude, porém, terá que ser provada pela Receita que, após o processamento da declaração, abrirá um processo administrativo para investigar se houve intenção do contribuinte de enganar o Leão.
publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU).O documento também dá sinal verde para que as empresas adotem sistemas alternativos de controle de jornada de trabalho, desde que autorizados por convenção ou acordo coletivo de trabalho. Pela portaria, para fins de fiscalização, os sistemas alternativos eletrônicos deverão obrigatoriamente estar no local de trabalho, conter a identificação de empregador e empregado e permitir a im-
pressão do registro das mar- prou o novo equipamento. "A cações realizadas pelo em- portaria não irá prejudicar espregado. sas empresas, só ampliar as Em nota, o Ministro do Tra- possibilidades de negociabalho e Emprego, Carlos Lupi, ção", disse o ministro. admitiu que a norma atende A decisão do governo de reivindicações adiar o pradas centrais zo de implesindicais, mentação trabalhadodo ponto res e empree le trôn ic o sas. "Não f o i c o m equeremos morada per a di c a l iz a r l a F e d e r acom a Portaria ção das Innº 1.510", disse Lupi. dústrias do Divulg ação Segundo o MTE, 700 mil Estado de São Paulo empresas no País usam siste- (Fiesp). "Vamos ter mais seis ma de ponto eletrônico para meses para continuar debamarcar a jornada de trabalho, tendo", afirmou o presidente mas menos da metade com- da Fiesp, Paulo Skaf.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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terça-feira, 1 de março de 2011
e Confiança da indústria está em queda A valorização do real é insustentável para o setor industrial nacional, em especial, para o têxtil. Robert Schoueri, Fiesp e ACSP.
conomia
Índice que mede expectativa do setor registrou baixa pelo segundo mês consecutivo, passando de 112,8 pontos em janeiro para 112,5 em fevereiro, segundo FGV. Andrei Bonamin/LUZ
Paula Cunha
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elo segundo mês consecutivo, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) registrou queda, passando de 112,8 pontos registrados em janeiro para 112,5 pontos em fevereiro. Medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador foi ajustado sazonalmente e o resultado aponta o menor nível desde novembro de 2009, quando ficou em 109,6 pontos. O resultado, segundo a entidade, reflete a percepção dos empresários do setor e poderá comprometer as intenções de investimento para este ano. No entanto, apesar do recuo, a média trimestral do índice tem apresentado certa estabilidade nos últimos seis meses, situando-se em 113,5 pontos, de acordo com o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo. Dos itens do índice de confiança que retratam o momento atual, destaca-se entre janeiro e fevereiro a continuidade do equilíbrio dos estoques industriais. Em fevereiro, a parcela de empresas que avaliam o nível de estoques como excessivo foi de 5,7%, enquanto a fatia das que o consideram insuficiente ficou em 4,5%. Em janeiro, os percentuais foram de 6,3% e 4,0%, respectivamente.
Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria recuou de 84,7% para 84,5%. O resultado é igual ao de novembro de 2010.
As expectativas empresariais quanto à evolução da produção para os próximos meses também é pessimista. O indicador terminou o mês em 134,6 pontos, considerado o menor desde agosto do ano passado, quando foram registrados 131,6 pontos. Entre o total de empreendimentos consulta-
dos, 39,7% previram aumento de produção entre os meses de fevereiro e abril, ante 43,7% em janeiro. Ao mesmo tempo, 5,1% indicaram pretender reduzi-la. O índice anterior apontou que 4,9% previam recuo na atividade produtiva. NUCI – Segundo o superintendente da FGV, o Nível de Uti-
lização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) registrou recuo de 84,7% para 84,5% no período entre janeiro e fevereiro deste ano. O resultado do início do ano é igual ao de novembro de 2010. Quando avaliado do ponto de vista trimestral, o indicador apontou estabilidade nos dois primeiros meses
do ano ao situar-se em 84,7%. O índice ficou 0,5 ponto percentual abaixo do nível máximo alcançado no ano passado, observado em junho, julho e agosto. De acordo com o acompanhamento do Ibre, foi o menor índice desde março de 2010. "Não se sabe até quando vai a tendência de queda neste ano, pois não se
pode avaliar o nível de maturação dos investimentos das indústrias em diferentes setores para 2011", explicou. Campelo lembrou que o índice é composto de cinco quesitos medidos por meio de entrevistas realizadas em 1.128 empresas que registraram vendas da ordem de R$ 604,8 bilhões.
Têxteis temem desmonte do setor ções do setor têxtil, em janeiro deste ano, cresceram 11,1%, em relação a igual período em 2010, enquanto as importações saltaram 36,1%. Além disso, as confecções de vestuário – produtos acabados – tiveram redução de 12,3% nas exportações, enquanto as importações subiram 71%, na mesma comparação. No mercado interno, Schoue-
ri citou dados de vendas e produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que registram alta de 16,6% no volume de vendas em 2010, enquanto a indústria têxtil sediada no Brasil cresceu apenas 4,3% no mesmo período. "A diferença foi preenchida pelo aumento das compras externas. Isso explica o crescimento de mais de
36% nas importações da indústria", destacou o empresário, durante a reunião de conjuntura da ACSP. Outro indicador utilizado por Robert Schoueri foi o do CAGED/MTB que mostra a criação de 6 mil empregos em janeiro de 2011, ante 8,2 mil em janeiro de 2010. Isso representa uma queda de 26,3% na criação
de vagas no setor. "Certamente essa queda representou a criação de novos empregos no exterior, notadamente, na Ásia", observou. Ele acrescentou que essas distorções vêm basicamente da valorização do real em relação ao dólar, ocorrida nos últimos anos. "O que é insustentável para o setor industrial nacional, em especial, para o têxtil."
Bebidas impulsionam as vendas Vanessa Rosal
O
consumo de cervejas, refrigerantes e sucos prontos impulsionou as vendas nos supermercados brasileiros em janeiro de 2011, incentivado, principalmente, pelas fortes ondas de calor e pelo maior poder de compra das classes C e D. De acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado ontem pela Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), as vendas reais do setor cresceram 3,68% no mês passado, em relação a igual período de 2010. Em relação a dezembro, houve queda de 21,15%, reflexo das vendas sazonais de Natal e Ano-Novo. Segundo o índice, a comercialização total de bebidas aumentou 47,6% em 2010 ante o ano anterior – com representatividade de 18,2% no faturamento dos supermercados. Para o presidente da Abras, Sussumo Honda, o cenário deverá se repetir ao longo deste ano. "Cerveja e refrigerante continuarão em alta, porque o
investimento em marketing é muito for te nessas áreas. Além disso, a população tem mais dinheiro para consumir, graças ao aumento do número de empregos no País". Para este ano, a entidade espera elevar o faturamento em 4%, expectativa inferior ao resultado obtido em 2010, de 6,2%. "O setor supermercadista deverá manter a curva de crescimento em relação ao ano anterior, mas em menor ritmo. O volume ser á m e n o r, porque o varejo está diretamente ligado ao crédito. Sendo assim, a demanda será afetada", disse o executivo, referindo-se às medidas adotadas pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Os produtos que mostraram as maiores altas de vendas em 2010 foram queijo (21,7%), suco de frutas pronto para consumo
(19,2%), cerveja (17,8%) e refrigerante (10,6%). Já as maiores quedas, segundo a Abras, foram de purê de tomate (21,8%), sidra (18,4%) e loção pós-barba (15,%). "Com o aumento de renda da população, a tendência é que o consumo de alguns produtos, como o purê de tomate, caia. As pessoas preferem comprar o m o l h o pronto do q u e fa z e r, para economizar temp o " , ex p l icou Honda. Outra tend ê n c i a apontada pela pesquisa foi a liderança dos supermercados de pequeno e médio por tes no crescimento do setor. Estabelecimentos entre cinco e nove check-outs aumentaram seu faturamento em 9,8%, seguidos pelas lojas com até quatro check-outs (8,2%) e de 10 a 19 checkouts (7,6%). Os grandes su-
permercados com mais de 50 check-outs apresentaram retração de 5,2% em 2010. Cesta – Em janeiro, o custo do Abras Mercado – cesta de 35 produtos de largo consumo – apresentou queda de 1% em relação a dezembro de 2010. Já na comparação com igual mês do ano anterior, a cesta apresentou alta de 15,21%, passando de R$ 263,84 para R$ 303,97. A região Norte mantém a posição com maior valor no País (R$ 343,71), seguida pela região Sul (R$ 330,26). Segundo Honda, a alta no preço da carne e das frutas e legumes – por causa, principalmente, das fortes chuvas – influenciou na elevação da cesta. O produto com maior alta em janeiro ante dezembro foi tomate (24,3%) e com a m a i o r q u e d a fo i fe i j ã o (14,57%) (veja quadro). "A tendência, daqui para frente, é de que haja uma desaceleração nesses preços. O mercado continua otimista e nossa previsão para 2011 é de um crescimento de 4% no faturamento do setor", finaliza o executivo. DC
A
indústria têxtil nacional alerta: real valorizado aumenta as importações de produtos acabados da Ásia e ameaça 'desindustrializar' a cadeia têxtil, além de gerar empregos fora e reduzir criação de vagas de
trabalho no Brasil, informou Robert Schoueri, membro do Conselho Superior da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ele recorreu a dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) para demonstrar que as exporta-
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 1 de março de 2011
e
21 O Ebtida da empresa foi de R$ 319 milhões no ano passado.
conomia
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cadeia varejista Magazine Luiza apresentou ontem um pedido para lançar ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Ainda não há definição nem de prazos nem do tamanho dessa operação. No pedido registrado na Comissão de Valores Mobilários (CVM ), a empresa detalha que a operação deve incluir uma oferta primária (ações novas) e uma oferta secundária (papéis da carteira dos acionistas). Conforme o prospecto preliminar, o BTG, o BB Invetismentos e o Itaú-BBA devem ser as instituições financeiras coordenadoras dessa operação. A exemplo de outros IPOs (ofertas públicas de ações, em inglês) já realizados, somente
Magazine Luiza irá lançar ações na Bolsa O BTG, o BB Investimentos e o Itaú-BBA devem ser as instituições financeiras coordenadoras dessa operação, que terá ofertas primária e secundária. ações ordinárias devem ser oferecidas para o mercado, com alvo tanto de investidores pessoa física quanto institucionais (fundos de pensão, por exemplo) bem como "não-residentes". A companhia informa que
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDES Pregão Presencial 05/2011 A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, no dia e hora especificados, nas dependências do Paço Municipal, à Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade Pregão Presencial 05/2011, objetivando o Registro de Preços, pelo tipo menor preço global por lote, visando aquisições futuras, parceladas e a pedido, de materiais de construção diversos, ferragens e ferramentas. O edital completo poderá ser retirado no endereço supracitado, no horário das 8:00 às 11:00 e das 13:00 às 16:00 horas, sendo necessária a retirada no local. Não serão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Os envelopes com as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até às 13:30 horas do dia 16/03/2011, no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmo dia, às 14:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 28 de fevereiro de 2011. (a) Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: COMUNICADO Em razão de problemas efetivamente constatados nas planilhas de orçamentos, os processos nºs 05/17110/10/02 e 05/ 17111/10/02 foram suspensos. Retornam, agora, com as planilhas devidamente corrigidas, sem alterações nos respectivos editais. Novas datas são estabelecidas para as cauções e entregas / aberturas de envelopes, conforme publicação. As empresas que já haviam feito cauções poderão estender os prazos de validade das mesmas para atender exigência dos editais ou, se preferirem, cancelar as anteriores e fazer novas cauções. Os novos CD’s contendo as planilhas deverão ser retirados na sede da FDE. Os editais estão disponíveis para consulta a partir de 01/03/2011. Seguem novas datas: Tomadas de Preços: 05/17110/10/02 - data limite para caução: 16/03/11; abertura: 17/03/11 - 10h00 05/17111/10/02 - data limite para caução: 16/03/11; abertura: 17/03/11 - 10h30
SOCOPA - SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S.A.
CNPJ 62.285.390/0001-40 Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 22/11/2010 Local: Sede Social, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 1.355 - 3º andar - SP, às 10:00 hs. Convocação: Publicação de editais dispensada, conforme faculta o Art. 124 § 4º da Lei 6404/76, em razão do comparecimento dos acionistas representando a totalidade do Capital Social. Quórum: Acionistas representando a totalidade do Capital Social. Instalação: Instalada pelo Sr. Álvaro Augusto Vidigal. Composição da Mesa: Escolhido o Sr. Alvaro Augusto Vidigal para Presidente da mesa, o qual convidou a mim, Gerson Luiz Mendes de Brito para secretário. Ordem do Dia para Assembléia Geral Extraordinária: i) eleição do Sr. Marcelo Adilson Tavarone Torresi, brasileiro, casado, engenheiro, RG 10.364.287-0 - SSP/SP e CPF 117.512.988-76, residente na Av. Brigadeiro Faria Lima/SP, 1355 - 2º andar, para o cargo de Diretor sem designação especial, com mandato até a data da posse da diretoria eleita pela AGO de 2011, com remuneração a ser determinada em reunião de diretoria, e, ii) outros assuntos de interesse da sociedade; - Deliberações: i) por unanimidade de votos, respeitados os impedimentos de lei, esta Assembléia aprovou a eleição do Sr. Marcelo Adilson Tavarone Torresi, para o cargo de Diretor, com mandato até a posse da diretoria eleita pela AGO de 2011; ii) outros assuntos: não houve; Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos, suspendendo antes a sessão, para que se lavrasse a presente Ata que, depois de lida e aprovada, foi assinada por todos os acionistas presentes, por mim, Secretário e pelo Sr. Presidente; aa) pelo acionista Banco Paulista S.A.- Gerson Luiz Mendes de Brito e Luiz Fonseca de Souza Meirelles; Álvaro Augusto Vidigal - Presidente e Gerson Luiz Mendes de Brito - Secr. Jucesp nº 57.489/11-7 em 10/02/11, Kátia Regina Bueno de Godoy – Secr. Geral.
Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações CNPJ no 61.529.343/0001-32 - NIRE 35.300.053.800 Assembleia Geral Extraordinária Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas da Sociedade a se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 21 de março de 2011, às 11h, na sede social, Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, Salão Nobre do 5 o andar, Prédio Vermelho, a fim de: a) homologar o aumento do Capital Social deliberado na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 17.12.2010, no valor de R$533.000.000,00, elevando-o de R$6.760.000.000,00 para R$7.293.000.000,00, mediante a emissão de 242.272.727 novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal; b) alterar o “caput” do Artigo 5 o do Estatuto Social em decorrência do aumento do Capital Social. Cidade de Deus, Osasco, SP, 28 de fevereiro de 2011. Lázaro de Mello Brandão Presidente do Conselho de Administração. 1o , 02 e 03.03.2011
Companhia Aberta CNPJ. 97.837.181/0001-47 - NIRE 35300154410 Ata Sumária da Reunião do Conselho de Administração, DURA4 Realizada em 14 de Fevereiro de 2011 Data, Hora e Local: Em 14 de fevereiro de 2011, às 14:00 horas, na Av. Paulista, 1938, 5º andar, em São Paulo (SP). Mesa: Salo Davi Seibel - Presidente; e Andrea Seibel - Secretária. Quorum: Totalidade dos membros eleitos. Deliberações Tomadas por Unanimidade: 1. O Conselho de Administração da Companhia, após análise de toda documentação apresentada e prestados os esclarecimentos devidos, aprova, sem qualquer ressalva, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras correspondentes ao exercício social encerrado em 31/12/2010, que foram objeto de (i) recomendação para aprovação, consignada no Relatório do Comitê de Auditoria e de Gerenciamento de Riscos; (ii) parecer sem ressalvas emitido pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes; e (iii) manifestação de concordância pela Diretoria, ficando autorizada a publicação na forma da lei e a submissão à aprovação da Assembleia Geral Ordinária da Companhia. 2. Este Conselho declara “ad referendum” da Assembleia Geral, nos termos do artigo 29.2 do estatuto social: (i) o pagamento de juros complementares sobre o capital próprio, imputados ao valor do dividendo obrigatório de 2010, no valor de R$ 0,058801941 por ação, que serão pagos a partir do dia 23/02/2011, com base na posição acionária final do dia 14/02/2011 e com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$ 0,049981650 por ação, excetuados dessa retenção os acionistas pessoas jurídicas que comprovarem, até 22/02/2011, a sua condição de imune ou que estejam desobrigados da retenção por disposição legal; (ii) o pagamento, também com início no dia 23/02/2011, dos juros sobre o capital próprio declarados por este Conselho de Administração em reunião de 17/12/2010, no valor líquido de R$ 0,122876347 por ação, já deduzido o imposto de renda na fonte de 15%, excetuados dessa retenção os acionistas pessoas jurídicas comprovadamente imunes ou desobrigados da retenção por disposição legal; o crédito contábil individualizado desses juros foi efetuado em 30/12/2010, com base na posição acionária de 17/12/2010, conforme anteriormente divulgado; e (iii) dessa forma, os acionistas detentores de ações desde 17/12/2010 perceberão juros sobre o capital próprio, conforme segue: JCP (*) a ser pago Reunião do Conselho de Administração em 23/02/2011 Declarados em 17/12/2010........................................................ R$ 0,122876347 Declarados em 14/02/2011........................................................ R$ 0,049981650
Total............................................................................ R$ 0,172857997 por ação (*) juros juros sobre o capital próprio, após a retenção de 15% de imposto de renda na fonte. Encerramento: Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 14 de fevereiro de 2011. (aa) Salo Davi Seibel - Presidente; Andrea Seibel - Secretária; Alfredo Egydio Arruda Villela Filho e Ricardo Egydio Setubal - Vice-Presidentes; Alcides Lopes Tápias, Fábio Schvartsman, Helio Seibel, Olavo Egydio Setubal Júnior, Rodolfo Villela Marino e Rogério Ziviani Conselheiros. Certifico ser a presente cópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo (SP), 14 de fevereiro de 2011. Andrea Seibel - Secretária. JUCESP nº 75.263/11-7 em 23/02/2011. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 28 de fevereiro de 2011, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:
Requerente: Editora Europa Ltda. - Requerida: Valéria Aparecida de Lima-ME - Rua São Crispim nº 38 Jardim Seckler - 1ª Vara de Falências Requerente: Gerdau Aços Longos S/A - Requerida: Caravelas Indústria Metalúrgica Ltda. - Rua Orlando nº 398 - Vila Alpina - 2ª Vara de Falências
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os recursos levantados com o IPO devem ser destinados a abertura de lojas, aquisições de concorrentes e empresas de varejo eletrônico, investimentos em reformas de lojas e reforço do capital de giro. Balanço – O prospecto pre-
liminar contém também um balanço resumido dos resultados mais recentes da Magazine Luiza. De acordo com o documento, a companhia registrou um lucro de R$ 68,8 milhões no ano passado, ante um prejuízo de R$ 92,7 mi-
lhões em 2009 e perdas de R$ 76,6 milhões em 2008. A receita líquida totalizou R$ 4,808 bilhões em 2010, em um crescimento de 43% em comparação com o resultado de 2009. O Ebtida (lucro antes de impostos, juros, deprecia-
68,8 milhões de reais foi o lucro obtido pela varejista no ano passado após prejuízo de R$ 92,7 milhões em 2009
ção e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 319 milhões no ano passado, ante R$ 64,6 milhões no exercício anterior. A rede encerrou o ano com 604 unidades em dezembro de 2010, ante 455 no ano anterior. (Folhapress)
ISOLDI S.A. CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS Rua São Bento, 365 - 12º andar - São Paulo - Carta Patente: A-67/3388 - CNPJ nº 62.051.263/0001-87 Av. Osmar Cunha, 183 - Bloco A - 10º andar - salas 1001/4 - Florianópolis-SC - Carta Patente: A-75/18 - CNPJ/MF nº 62.051.263/002-68 Relatório da Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. os balanços patrimoniais, as demonstrações de resultado, as mutações do patrimônio líquido e os fluxos de caixa, referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre encerrado em 31 de dezembro de 2010 bem como, parecer dos auditores independentes. A diretoria está à disposição dos Senhores Acionistas para quaisquer informações que julgarem necessárias. São Paulo, 26 de janeiro de 2011. A Administração Demonstrações de resultados Exercícios Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de reais) findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais) Ativo 2010 2009 Passivo e patrimônio líquido 2010 2009 2º Sem. Exercícios Circulante 39.151 90.524 Circulante 26.469 31.787 Disponibilidades 2.227 8.767 Instrumentos Financeiros Derivativos 97 2010 2010 2009 Aplicações interfinanceiras de liquidez 899 43.456 Prêmios de Opções Lançadas - Ações 97 Receitas da intermediação financeira 3.988 9.063 8.695 Aplicações no mercado aberto 899 43.456 Outras obrigações 26.469 31.690 Result. de oper. com títulos e vls. mobiliários 3.988 9.063 8.695 Títulos e valores mobiliários e instrumentos Sociais e Estatutárias 10.927 6.869 (4.593) (6.294) (3.300) financeiros derivativos 26.344 21.426 Fiscais e previdenciárias 451 505 Outras receitas (despesas) operacionais Receitas de prestação de serviços 480 2.605 4.293 Carteira própria 26.344 891 Negociação e intermediação de valores 4 16.227 Despesas de pessoal (3.193) (4.839) (3.204) Vinculados à prestação de garantias 20.535 Diversas 15.087 8.089 Outros créditos 9.669 16.817 Patrimônio Líquido 23.802 71.346 Outras despesas administrativas (1.726) (3.448) (3.580) Rendas a receber 22 41 Capital Despesas tributárias (275) (735) (932) Negociação e intermediação de valores 100 8.465 Ações ordinárias - país 22.070 25.142 Outras receitas operacionais 161 179 207 Diversos 9.547 8.311 Reservas de capital 1.017 Outras despesas operacionais (40) (56) (84) Outros valores e bens 12 58 Reservas de lucros 454 4.434 Resultado operacional (605) 2.769 5.395 Material em estoque 17 Ajustes de avaliação patrimonial 1.278 1.945 12.977 12.977 9.756 Despesas antecipadas 12 41 Lucros acumulados 39.954 Resultado não operacional Permanente 11.120 12.609 (-) Ações em tesouraria (1.146) Result. antes da tributação s/ lucro e partic. 12.372 15.746 15.151 Investimentos 10.455 11.860 Imposto de renda e contribuição social (3.102) (3.961) (4.003) Outros investimentos 10.455 11.860 Lucro Líquido do período 9.270 11.785 11.148 Imobilizado 638 707 Lucro líquido por ação R$2,38 R$3,03 R$1,99 Imóveis de uso 780 780 Outras imobilizações de uso 472 477 Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios (-) Depreciações acumuladas (614) (550) findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de reais) Diferido 27 42 2º Sem. Exercícios Gastos de organização e expansão 76 76 2010 2010 2009 (-) Amortizações acumuladas (49) (34) Fluxos de caixa das ativid. operacionais Total 50.271 103.133 Total 50.271 103.133 Lucro líquido ajustado 13.388 15.190 18.179 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - (Em milhares de reais) Lucro líquido antes do IRPJ e CSLL 12.372 15.746 15.151 Ajustes de Ajustes: Capital Reservas Reservas Avaliação Lucros Ações em Depreciação e amortização 44 91 89 Realizado de Capital de Lucro Patrimonial Acumulados Tesouraria Total Ajuste de avaliação patrimonial 972 (647) 2.939 (Aumento) Diminuição nos subgrupos Saldos em 1º de julho de 2010 25.142 1.020 4.559 326 2.390 (1.146) 32.291 do ativos operacionais 1.180 2.276 (3.263) Outros eventos: Títulos e valores mobiliários (587) (4.918) 5.570 Aumento de Capital 5.474 (1.040) (4.434) - Outros valores e bens 23 46 (1) (-) Redução de Capital (8.546) 1.146 (7.400) Outros créditos 1.744 7.148 (8.832) Ajustes de avaliação patrimonial 952 952 Aumento (Diminuição) nos subgrupos Atualização de títulos patrimoniais 20 20 do passivos operacionais (36.878) (9.279) (2.636) Lucro líquido do semestre 9.270 9.270 Instrumentos Financeiros Derivativos (97) 55 Destinações: Outras obrigações (33.776) (5.221) 1.312 Reservas 329 (329) - IRPJ e CSLL pagos (3.102) (3.961) (4.003) Dividendos (8.631) (8.631) Caixa líquido (usado) proveniente das Juros sobre o capital próprio (2.700) (2.700) atividades operacionais (22.310) 8.187 12.280 Saldos em 31 de dezembro de 2010 22.070 454 1.278 23.802 Compra de ativo imobilizado (5) (84) Mutações no período (3.072) (1.020) (4.105) 952 (2.390) 1.146 (8.489) Baixas investimentos 1.407 1.407 1.676 Saldos em 1º de janeiro de 2010 25.142 1.020 4.434 1.945 39.954 (1.146) 71.349 Baixas imobilizado 88 Outros eventos: Caixa Líquido proveniente das atividades Aumento de Capital 5.474 (1.040) (4.434) de investimento 1.407 1.402 1.680 (-) Redução de Capital (8.546) 1.146 (7.400) Redução de capital (7.400) (7.400) Dividendos (reservas) (39.954) (39.954) Dividendos distribuidos (8.631) (48.586) (3.917) Ajustes de avaliação patrimonial (667) (667) Juros sobre o capital próprio (2.700) (2.700) Atualização de títulos patrimoniais 20 20 Caixa Líquido usado nas atividades Lucro líquido do exercício 11.786 11.786 de financiamento (18.731) (58.686) (3.917) Destinações: Aumento (Red.) em equivalentes de caixa (39.634) (49.097) 10.043 Reservas 454 (454) - Equivalentes de caixa Dividendos (8.632) (8.632) No início do período 42.760 52.223 42.180 Juros sobre o capital próprio (2.700) (2.700) No final do período 3.126 3.126 52.223 Saldos em 31 de dezembro de 2010 22.070 454 1.278 23.802 Aumento (Red.) em equivalentes de caixa (39.634) (49.097) 10.043 Mutações no período (3.072) (1.020) (3.980) (667) (39.954) 1.146 (47.547) 7.3 Outras obrigações - Diversas 2010 2009 Saldos em 1º de janeiro de 2009 25.142 1.009 4.072 (993) 39.954 (1.146) 68.038 Credores diversos - País 7.406 Outros eventos: Bolsa de Mercadorias do Rio Grande do Sul Ajustes de avaliação patrimonial 2.938 2.938 BMRS em liquidação 197 Atualização de títulos patrimoniais 8 8 Despesas com pessoal 27 232 Lucro líquido do exercício 11.148 11.148 Provisões para contingências 7.641 7.588 Destinações: Outras despesas administrativas 13 72 Reservas 362 (362) 15.087 8.089 Dividendos (6.869) (6.869) 8. Investimentos 2010 2009 Juros sobre o capital próprio (3.917) (3.917) Ações da BM&F Bovespa S.A. 10.209 11.439 Saldos em 31 de dezembro de 2009 25.142 1.017 4.434 1.945 39.954 (1.146) 71.346 Ações da CETIP 207 207 Mutações no período 8 362 2.938 (3.308) Títulos da Bolsa de Mercadoria do Rio Grande do Sul Notas explicativas às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (em milhares de reais) Em liquidação 177 1. Contexto operacional - A Sociedade tem por objeto social operar em liquidez e com risco insignificante de mudança de valor. Para demonstração Títulos da Bolsa Brasileira de Mercadorias 39 37 Bolsa de Valores, de Mercadorias e de Futuros, negociar e distribuir títu- de fluxo de caixa, foram considerados como caixa e equivalente de caixa 10.455 11.860 los e valores mobiliários, por conta própria ou de terceiros, e exercer a os saldos de disponibilidades e aplicações interfinanceiras de líquidez com 9. Patrimônio líquido - 9.1 Capital social - O capital social, em 31 de dezembro de 2010, está representado por 3.887.628 ações ordinárias, intermediação em operações de câmbio e demais atividades permitidas e conversibilidade imediata. 2010 2009 todas sem valor nominal. Em conformidade com a Lei nº 9.249/95, a Admiregulamentadas pelo Banco Central do Brasil - BACEN. Em AGE de 23 de Caixa e equivalente de caixa 2.227 8.767 nistração decidiu pelo pagamento de juros sobre capital próprio com base junho de 2010, a totalidade dos acionistas deliberou a transferência para Disponibilidades na variação “pro rata” da taxa de juros de longo prazo. Para efeito de publioutra Instituição financeira devidamente habilitada a operar nos Mercados Aplicações Interfinanceiras de liquidez 899 43.456 cação, a quantia de R$ 2.700 a ser paga em 2011, foi reclassificada do lucro Financeiros e de Capital, de todos os clientes cadastrados na Corretora. Por - Aplicações no mercado aberto 3.126 52.223 líquido – outras despesas operacionais estabelecidas pela Circular nº 2739 Instrumento Particular de Transferência de Carteira de Clientes e Outras Avenças, firmado em 12 de julho de 2010, pelos representantes da Isoldi 6. Títulos e valores mobiliários - 6.1 Critérios de registro e avaliação do BACEN. 9.2 Dividendos - Conforme previsto no estatuto social, aos S.A. Corretora de Valores Mobiliários e o Escritório Lerosa S.A. Corretores contábil - Os títulos e valores mobiliários devem ser classificados, con- acionistas é assegurado dividendos mínimo, obrigatórios à razão de 25% de Valores, foi formalizada a associação operacional voltada à gestão de forme determinam as Circulares nºs 3.068, de 8 de novembro de 2001 e do lucro líquido do exercício, após a constituição das reservas previstas em clientes em todos os segmentos do mercado de Títulos e Valores Mobiliá- 3.082 de 30 de janeiro de 2002 e regulamentações posteriores, nas seguin- lei. Foram provisionados dividendos em R$ 8.631 em 2010. 9.3 Ações em rios. Esta associação buscou unificar as áreas de negócios das Corretoras tes categorias: títulos para negociação; títulos disponíveis para venda e tesouraria - Na AGE realizada em 23/11/2010, os acionistas deliberaram e oferecer novas alternativas de investimentos, ao reunir profissionais alta- títulos mantidos até o vencimento. Os títulos para negociação e disponíveis por unanimidade de votos o cancelamento de 409.000 ações ordinárias de mente qualificados para melhor atender as suas necessidades. Os efeitos para venda serão mensalmente ajustados pelos seus valores de mercado, classe única, todas nominativas e sem valor nominal, da Companhia, que desta associação tiveram início em 19 de julho de 2010 com centralização procedendo ao registro da valorização ou desvalorização em contas ade- se encontravam em Tesouraria pelo valor contábil de R$ 1.146.484,71. 10. das operações no sistema do Escritório Lerosa S.A. Corretores de Valo- quadas de resultado do período e de patrimônio líquido pelo valor líquido Outras despesas administrativas - Esta conta é formada basicamente res. A partir daquela data de transferência da carteira, a Lerosa passou dos efeitos tributários, respectivamente. Os títulos mantidos até o venci- por: Despesas de serviços sistema financeiro R$ 1.204 (R$ 1.635 em a pagar mensalmente à Isoldi, a título de repasse, percentuais incidentes mento serão avaliados pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimen- 2009), Despesas de comunicações R$ 475 (R$ 554 em 2009), Serviços de terceiros especializados R$ 846 (R$ 252 em 2009), Processamento de sobre a receita líquida auferida sobre a mencionada carteira. 2. Apresenta- tos auferidos, os quais serão registrados no resultado do período. dados R$ 302 (R$ 432 em 2009), Manutenção e conservação de bens R$ ção das demonstrações contábeis - As demonstrações contábeis foram 6.2 Composição de títulos e instrumentos financeiros derivativos 2010 2009 57 (R$ 67 em 2009), Amortizações/depreciações R$ 90 (R$ 89 em 2009), preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as Carteira própria: 18.063 - Promoções relações públicas/Propaganda publicidade R$ 120 (R$ 92 em quais abrangem a legislação societária, os pronunciamentos, as orienta- Títulos de renda fixa 8.281 891 2009), Aluguéis/água/energia R$ 78 (R$ 83 em 2009) e Outras despesas ções e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contá- Títulos de renda variável 20.535 administrativas R$ 276 (R$ 376 em 2009). 11. Partes relacionadas - 11.1 beis - CPC, e apresentadas com as diretrizes estabelecidas pelo Banco Vinculados à prestação de garantias 26.344 21.426 Pessoal-chave da administração - As operações com partes relacionaCentral do Brasil, por meio do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. Na elaboração das demonstrações contábeis, 6.3 Classificação de títulos e valores mobiliários por categoria em 31 das, substancialmente, não foram significantes. 11.2 Remuneração da Administração - A remuneração paga aos administradores da Corretora, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e de dezembro de 2010 Valor de como honorários, foi R$ 484 (R$ 533 em 2009). 12. Responsabilidades outras transações. As demonstrações contábeis incluem, portanto, estima- Títulos disponíveis para venda: Custo mercado - As responsabilidades mais relevantes, registradas em contas de compentivas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões Descrição 7.003 8.281 sação, são as seguintes: necessárias para passivos contingentes, determinações de provisões para Ações 2010 2009 7.003 8.281 imposto de renda e outras similares. Os resultados reais podem apresentar Depositantes de valores em custódia 9.802.704 variações em relação às estimativas. 3. Principais práticas contábeis - 3.1 Títulos mantidos até o vencimento: Negociação e intermediação de valores: Vencimento Custo Apuração do resultado - As receitas e despesas foram apropriadas pelo Descrição Ações, ativos financeiros e mercadorias e contratados 607.835 Jun/ 2011 6.058 regime de competência. 3.2 - Aplicações interfinanceiras de liquidez e Letras Financeiras do Tesouro - LFT Clientes - Margens depositadas 46.331 Jan/ 2011 12.005 títulos e valores mobiliários - Demonstrados ao custo, acrescidos dos Certificados de depósito bancário 13. Contingências A Corretora está discutindo judicialmente aspectos rendimentos auferidos e ajustados ao valor de mercado, quando este for Os títulos e valores mobiliários foram classificados na categoria disponíveis menor, mediante constituição de provisão para desvalorização. 3.3 Ativos para venda e ajustados pelos seus valores de mercado na data do balanço. relacionados à incidência de Imposto de Renda sobre o Lucro Líquido e passivos circulantes - Demonstrados pelos valores de custo incluindo, O ajuste positivo no montante de R$ 1.278, obtido entre os valores de custo ILL e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e a provisão para conquando aplicável, os rendimentos, encargos e as variações monetárias e (R$ 7.003 e de mercado R$ 8.281) foi registrado em conta específica de tingência foi constituída para o processo cuja probabilidade de perda foi cambiais incorridas, deduzidos das correspondentes rendas, despesas a “Ajuste de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Deri- avaliada como provável, no montante de R$ 76, devidamente suportado por apropriar e, quando aplicável, provisões para perdas. 3.4 Negociação e vativos” no Patrimônio Líquido pelo valor líquido dos efeitos tributários. O depósito judicial, como também, a Corretora, por meio de seus assessores intermediação de valores - Demonstrada pelo saldo das operações de valor de custo refere-se ao valor dos títulos efetivamente desembolsados, jurídicos, está questionando judicialmente a exigência tributária entendida compra ou venda de títulos, realizados junto a Bolsa de Valores, Merca- acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, e o valor de pela Receita Federal do Brasil, manifestada por intermédio da solução da dorias e Futuros, por conta própria e de clientes (até 22/07/2010), pen- mercado, e desses títulos foi obtido por meio de cotações junto ao mer- consulta nº 10/07 de 26 de outubro de 2007, pela tributação da atualização dentes de liquidação dentro dos prazos regulamentares. 3.5 Imobilizado cado, validadas pela comparação com informações fornecidas pela BM&F dos títulos patrimoniais da Bovespa e BM&F, desde sua aquisição até a conversão em ações no processo de desmutualização daquelas Bolsas, - Demonstrado ao custo de aquisição, deduzido da respectiva depreciação Bovespa S/A. Bolsa de Valores, Mercadoria & Futuros. Os títulos e valores ocorrido no segundo semestre de 2007. Porém, foi reconhecido o passivo acumulada, calculada pelo método linear, com base em taxas que contem- mobiliários foram classificados na categoria, mantidos até o vencimento em contingente, registrando o valor calculado na rubrica contábil “outras obriplam a vida útil-econômica dos bens: instalações, móveis e equipamentos, razão de a administração possuir a intenção e a capacidade financeira para gações”. O valor calculado monta R$ 7.565 e, de acordo com os assesso10% a.a.; veículos e equipamentos de processamento de dados, 20% a.a.; isso, com base em projeções de seu fluxo de caixa, não prevendo assim, a res jurídicos esse passivo contingente foi considerado como de possível edificações, 4% e demais itens, 10% a.a. 3.6 Impostos e contribuições - possibilidade de resgate antecipado dos títulos. êxito, todavia, por conservadorismo, a Administração decidiu pelo provisioAs provisões para Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS 7. Outros créditos/obrigações Créditos Obrigações namento do valor. 14. Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição Social foram calculadas às alíquotas de 15% mais adicional, 15% (9% até abril, e a 2010 2009 2010 2009 (CSLL) - Cálculos dos encargos com imposto de renda e a contribuição partir de maio 15%, em 2008), 0,65% e 4%, respectivamente, considerando Rendas a receber 22 41 social incidentes sobre as operações dos períodos: para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação pertinente a cada Negociação intermediação de valores 100 8.465 4 16.227 2010 2009 encargo. 3.7 Contingências - Os passivos contingentes são reconhecidos Diversos 9.547 8.311 15.087 8.089 Imposto Contrib. Imposto Contrib. quando, baseado na opinião de assessores jurídicos, for considerado pro- Sociais e estatutárias - 10.927 6.869 de Renda Social de Renda Social vável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma Fiscais e previdenciários 451 505 Resultado antes da tributação 13.047 13.047 11.233 11.233 provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os 9.669 16.817 26.469 31.690 Adições (exclusões) (75) (75) (1.133) (1.133) montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os 7.1 Negociação e intermediação de valores - Basicamente, correspon- Valor base para tributação 9.962 9.962 10.100 10.100 ativos contingentes são reconhecidos quando a administração possui total dem a valores oriundos de operações com ações realizadas em Bolsas de Alíquotas vigentes controle da situação, ou quando há garantias reais ou decisões judiciais Valores nos últimos dias dos exercícios e liquidados nos primeiros dias dos (IRPJ 15% e CSLL 9%) 1.494 1.494 1.515 1.515 favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos. meses seguintes: Adicional IRPJ 10% e 4. Disponibilidades 2010 2009 Créditos Obrigações CSLL 6% (nota 3.6) 972 986 Caixa 3 9 2010 2009 2010 2009 Incentivos Fiscais (13) Depósito bancário a vista 427 5.743 Fundo de Garantia p/ liq. de operações 100 6.400 - Total 2.466 1.494 2.488 1.515 Aplicações em ouro 1.797 3.015 Caixas de registro e liquidação - 1.527 4 428 15. Risco operacional - Os riscos inerentes à atividade são analisados 2.227 8.767 Devedores/credores c/liquidações pendentes 532 - 15.799 e administrados diretamente pela diretoria acompanhando o controle dos Depósito bancário a vista refere-se, em sua grande maioria, aos recursos Operações com ativos financeiros e fatores de exposição a riscos de mercado, crédito e institucionais, inclusive destinados às liquidações de operações na BM&F Bovespa S/A, Bolsa de mercadorias a liquidar 6 - aqueles decorrentes de serviço terceirizados, atendendo as disposições da Valores, Mercadorias e Futuros (vide nota 7.1). 100 8.465 4 16.227 Resolução CMN nº 3.380/06. 5. Aplicações interfinanceiras de liquidez 7.2 Outros créditos - Diversos 2010 2009 Diretoria Revendas a liquidar: 2010 2009 Devedores por depósito em garantia 7.641 7.588 Geraldo Isoldi de Mello Castanho – Diretor Presidente Letras Financeiras do Tesouro - LFT 899 43.456 Impostos e contribuições a compensar 1.906 621 Clóvis Joly de Lima Júnior – Diretor Gerente 899 43.456 Adiantamentos salariais 11 5.1 Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem Títulos e créditos a receber Paulo Marcos de MouraContador - CRC 1SP 074675/O-1 91 dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimento de curto prazo de alta 9.547 8.311 CPF 103.738.108-49 Relatório dos Auditores Independentes normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimoAos Administradores e Acionistas da Isoldi S.A. Corretora de Valores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter nial e financeira da Isoldi S.A. Corretora de Valores Mobiliários em 31 de Mobiliários - São Paulo - SP segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos Examinamos as demonstrações contábeis individuais da Isoldi S.A. distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimen- de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas Corretora de Valores Mobiliários, que compreendem o balanço patri- tos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Instituições autorizadas a monial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedi- funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ênfase - Conforme descrito na do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa mentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a nota explicativa 1, em Assembleia Geral Extraordinária de 23 de junho para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contá- de 2010, os acionistas deliberaram pela transferência para outra Instipráticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da beis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliatuição Financeira, de todos os clientes cadastrados na Corretora, com administração sobre as demonstrações contábeis - A administração ção de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para efeito a partir de 19 de julho de 2010. A partir daquela data de transfeda Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apro- rência da carteira, a Corretora passou a receber mensalmente, a título adotadas no Brasil aplicáveis às Instituições autorizadas a funcionar priados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre de repasse, percentuais incidentes sobre a receita líquida auferida sobre pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela deter- a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui a mencionada carteira de clientes. minou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas 21 de Janeiro e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida Horwath Tufani, Reis & Soares é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião - Em Auditores Independentes nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas acima apresentam CRC 2SP 015165/O-8
de 2011 Alfredo Ferreira Marques Filho Contador CRC 1SP154 954/O-3
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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terça-feira, 1 de março de 2011
e Ouro volta ao topo dos investimentos Com a Líbia, o preço do petróleo sobe e ameaça o crescimento mundial. Fábio Colombo, administrador de investimentos
conomia
Commodity é vista como uma aplicação mais segura no cenário atual, marcado pelo impacto negativo da crise na Líbia sobre os mercados de capitais. Lisi Niesner/Reuters
Brasil: 5,6% do lucro do HSBC.
O
Rejane Tamoto
O
s protestos populares que ocorreram na Tunísia e no Egito e que agora atingem a Líbia fizeram com que as bolsas desacelerassem e o ouro voltasse ao topo do ranking de investimentos em fevereiro. Por ser considerado uma alternativa mais segura em tempos de crise, o metal fechou o mês em alta de 5,52%. "A bolsa estava em recuperação após a queda de Hosni Mubarak no Egito. Mas com a situação crítica na Líbia, o preço do petróleo está subindo e ameaça o crescimento mundial e a recuperação dos Estados Unidos e da Europa", disse o administrador de investimentos Fábio Colombo. Depois do ouro, a opção mais rentável foi investir na bolsa de valores, que registrou alta de 1,22%. Os títulos negociados no mercado secundário indexados ao Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) ficaram em terceiro lugar, com rentabilidade de 1,2% a 1,5%. Eles
foram seguidos pelos títulos do Tesouro Nacional indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que gerou ganhos de 1,1% a 1,4%. "No cenário doméstico a inflação continua pressionada. Para tentar contê-la, o governo anunciou corte de R$ 50 bilhões no orçamento, mas o mercado ainda não está confiante sobre se ele será realizado", afirmou Colombo. Fundos – Os investimentos que perderam para a inflação medida pelo IGP-M foram os fundos de renda fixa, os fundos DI e a poupança, além do euro e do dólar. Dentre eles, os fundos de renda fixa tiveram resultado um pouco melhor por causa do recuo da taxa de juros futuros. "O mercado estima uma alta da Selic (a taxa básica de juros) em 0,5% ou 0,75% [na reunião do Comitê de Política Monetária – Copom, que começa hoje e termina amanhã]. Isso faz com que a curva futura de juros volte a subir, o que pode prejudicar os rendimentos dos fundos de renda fixa." Com a inflação em alta, os
fundos DI tiveram o rendimento real prejudicado, de 0,6% a 0,9%. Em março, a expectativa é de recuperação, com rendimento bruto de 0,7% a 1%, dependendo da taxa de administração do fundo e da marcação a mercado. Um possível aumento da Selic pode favorecer a poupança, que continua sendo recomendada para investidores que não têm acesso aos fundos DI ou de renda fixa com taxas de administração abaixo de 2,5% a 3% ao ano. Dentre as moedas, o euro tem tido maior recuperação, e fechou em alta de 0,3%. O dólar continua em queda, com perda de 0,54%. Para Colombo, a moeda segue em baixa por causa do fluxo de dólares ao Brasil, que segue elevado. O euro segue em recuperação em relação ao dólar no exterior. No acumulado do ano a alta foi de 3,83%. No mesmo período, os fundos de renda fixa ganharam da inflação medida pelo IGP-M, com 1,92%. Os dados dos dois primeiros meses do ano mostram a bolsa com baixa de 2,77% e o ouro
com 4,39% negativos. "A queda do ouro é reflexo do recuo de 9,39% em janeiro ", disse. Segundo Colombo, os fatores que definirão os resultados dos investimentos em março são o desenrolar dos protestos nos países árabes e o impacto nos preços do petróleo; os índi-
ces de crescimento e de inflação das economias dos Estados Unidos, Europa e China; os índices de inflação no Brasil, a realização do corte de gastos, as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e as expectativas sobre novos aumentos de juros.
Cai projeção do PIB no mercado
O
mercado financeiro reiro de 2011. Para a inflação reduziu a projeção de de março, a taxa prevista pascrescimento do Pro- sou de 0,47% para 0,49%, de duto Interno Bruto (PIB) em acordo com a Focus. Os analistas também 2011, de 4,5% para 4,3%, segundo o boletim Focus, divul- mantiveram a previsão para gado ontem pelo Banco Cen- a taxa básica de juros da ecotral (BC). Para o ano que vem, a nomia, a Selic, para o fim de projeção para o crescimento 2 0 1 1 , e m 1 2 , 5 % a o a n o. da economia seguiu em 4,5%. Atualmente, a taxa está em 11,25% ao A estimativa ano. A projepara o crescição para a Semento da prolic no fim de dução indus2012 seguiu trial em 2011 em 11,25% passou de ao ano. 4,41% para por cento é a Para o mer4,1%. Para expectativa de cado de câm2012, a projebio, os analisção para a exalta do PIB tas consultapansão da inbrasileiro em dos preveem d ú s t r i a r eque o dólar cuou de 5% 2011, segundo encerre 2011 para 4,6%. analistas ouvidos em R$ 1,70, o O mercado pelo BC. mesmo patatambém altemar estimado rou a previsão na semana da inflação medida pelo Índice de Preços anterior. A projeção do câmao Consumidor Amplo (IPCA) bio médio no decorrer de em 2011. A expectativa para a 2011 permaneceu em R$ 1,70. inflação neste ano subiu de Para o fim de 2012, a previsão 5,79% para 5,8%, em um pata- para o câmbio passou de mar distante do centro da me- R$ 1,80 para R$ 1,79. Já a a previsão para o déficit ta de inflação, que é de 4,5% nas contas externas em 2011 para o ano. Os analistas mantiveram a passou de US$ 67,54 bilhões projeção para a inflação de para US$ 66,25 bilhões. Para 2012 em 4,78%. No caso da in- 2012, o déficit em conta-corflação de curto prazo, o mer- rente do balanço de pagacado manteve em 0,85% a mentos estimado seguiu em previsão para o IPCA de feve- US$ 70 bilhões. (AE)
4,3
HSBC anunciou hoje lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2010, aumento de 61% em relação ao ano anterior. O Brasil respondeu por 5,6% do resultado global do banco britânico, saltando da quinta para terceira posição entre os países que mais geram resultado no mundo. Reino Unido e Hong Kong são os dois primeiros colocados. Em 2009, a participação do mercado brasileiro era de 3,8%. O presidente do HSBC Bank Brasil, Conrado Engel, destaca que o crescimento do crédito, principalmente para pequenas e médias empresas, foi um dos fatores que contribuíram para a expansão do lucro. A carteira total do banco fechou dezembro em R$ 49,6 bilhões, expansão de 20% ante 2009. No financiamento imobiliário, a alta foi de 48%, mesmo percentual de alta da pequena empresa. Segundo o executivo, o banco conquistou 30 mil novas pequenas companhias como clientes no ano passado, chegando a 400 mil no total. Outro fator que contribuiu para o aumento do lucro é a presença internacional do banco, que tem gerado ganhos ao HSBC intermediando negócios no exterior para empresas brasileiras. No ano passado, o banco participou, por exemplo, de 26 emissões de bônus de companhias locais no mercado externo. "Somos o maior banco internacional na China. Isso é uma vantagem competitiva importante, pois a China já é o maior parceiro comercial do Brasil", disse. Assim como os grandes bancos, o HSBC conseguiu reduzir as taxas de inadimplência. O indicador, para atrasos entre 91 e 181 dias, baixou de 1,1% para 0,7%. Com a melhora da economia e a queda dos calotes, as provisões para devedores duvidosos caíram 35% no ano passado, para R$ 2,2 bilhões. O HSBC encerrou 2010 com ativos totais de R$ 122,1 bilhões, alta de 25%. A rentabilidade sobre o patrimônio foi de 14,7%, acima dos 11% de 2009, mas abaixo da média dos grandes bancos brasileiros, na casa dos 22%. "Eles têm escala maior e, por decisão da matriz, temos que manter liquidez maior que os bancos brasileiros, o que contribui para a rentabilidade menor", afirmou Engel. (AE)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 1 de março de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 23
CNPJ. 13.788.120/0001-47 - Companhia Aberta www.elekeiroz.com.br 1. CENÁRIO Em 2010 acentuou-se a recuperação da economia brasileira iniciada ao final de 2009. A redução temporária dos impostos foi importante para a ampliação da demanda interna por bens de alto valor agregado, em cuja fabricação há elevada participação de produtos químicos. O segmento nacional produtor de químicos intermediários de uso industrial, no qual está inserida a empresa, cresceu 7% em relação a 2009, na produção e nas vendas ao mercado interno. O índice médio dos preços praticados por este segmento aumentou 11,4% no ano, mas ainda assim permaneceu inferior ao de 2008. A lenta recuperação das economias desenvolvidas prejudicou a plena recuperação das margens praticadas. O consumo aparente nacional do segmento aumentou 13,1% em 2010, as importações cresceram 28% e as exportações diminuíram 10,3%. 2. OPER AÇÕES D A EMPRESA OPERA DA Em linha com o crescimento da economia brasileira em 2010, os negócios da empresa tiveram recuperação na comparação com 2009. Em 2010 foram expedidos 473,8 mil t, com alta de 12% em relação a 2009. Os produtos orgânicos cresceram 15% e os inorgânicos 9%. As exportações aumentaram expressivos 35% sobre 2009. As expedições ao mercado interno responderam por 88% do total e as exportações pelos 12% restantes. Expedição (mil tton) on)
2010
A.V A.V..
2009
A.V A.V..
10 / 09
Total Empr esa Empresa M er cado IIn nter no ercado erno Orgânicos Inorgânicos e Revenda M er cado Ex no ercado Extter erno Orgânicos
473,8 415,6 192,9 222,7 58,2 58,2
100% 88% 41% 47% 12% 12%
422,6 379,3 174,3 205,1 43,3 43,3
100% 90% 41% 49% 10% 10%
12% 10% 11% 9% 35% 35%
3. DESEMPENHO EC ONÔMIC O -FINANCEIRO ECONÔMIC ONÔMICO A empresa adotou as normas internacionais de contabilidade (IFRS - International Financial Reporting Standards) nos seus demonstrativos de 2010 e, de forma retroativa, também para 2009 para permitir melhor comparação entre estes dois exercícios sociais. Em 2010, a Receita Bruta alcançou R$ 1.049,3 milhões e a Receita Líquida R$ 850,5 milhões, altas de 47% e 49% em relação a 2009. As exportações, realizadas para 35 países, atingiram R$ 162,4 milhões, com crescimento de 86% sobre 2009. Nesse total, o continente asiático, com destaque para a China, teve participação de 44%, a América do Sul, 30%, a do Norte, 18%, e os 8% restantes estiveram distribuídos entre a Europa e alguns países da África e do Oriente Médio. Vale destacar a abertura de novos mercados como os Emirados Árabes, Austrália, Marrocos e Tunísia. A relação entre as exportações e a receita líquida passou de 15% em 2009 para 19% no acumulado de 2010.
RELA TÓRIO D OS ADMINISTR AD ORES - EXERCÍCIO 2010 RELAT DOS ADMINISTRAD ADORES No exercício social de 2010 foram alcançados como resultados: Lucro Líquido R$ 45,2 milhões, EBITDA R$ 87,7 milhões (*), Margem EBITDA 10,3%, e Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROE) 10,1% ao ano. Houve também melhora no perfil de endividamento junto às instituições financeiras, que foi reduzido ao final de dezembro a R$ 44,2 milhões, equivalendo a 50% do EBITDA e 9% do Patrimônio Líquido. As disponibilidades, com R$ 88,3 milhões, excederam o endividamento em 2,0 vezes. (*) EBITDA: Calculado pelo lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro e da equivalência patrimonial, acrescido da distribuição de lucros (participação de funcionários e administradores), das depreciações/amortizações e do valor residual dos ativos baixados. 4. GEST ÃO ESTR ATÉGIC A E SUSTENT ABILID ADE GESTÃ ESTRA TÉGICA SUSTENTABILID ABILIDADE 4.1. G over nança C or por ativ a Go ernança Cor orpor pora tiva Em 2010 a Elekeiroz deu mais um importante passo no processo de consolidação de sua Governança Corporativa, com a aprovação da Política de Governança e dos regimentos internos de funcionamento do Conselho de Administração e dos Comitês de Assessoramento do Conselho. A empresa criou três destes Comitês ao final de 2009, de Estratégia, de Pessoas e de Governança e Riscos, todos coordenados por Conselheiros independentes, os quais desenvolveram, ao longo de 2010, diversos trabalhos que subsidiaram as deliberações dos Conselheiros, inclusive a aprovação da revisão do Planejamento Estratégico de longo prazo da empresa. O Conselho de Administração está composto atualmente por 43% de membros independentes e o presidente do Conselho não acumula função executiva na Companhia. 4.2. R esinas Sust en tá v eis Resinas Susten entá táv Em novembro a Elekeiroz lançou uma linha completa de Resinas Sustentáveis, de base vegetal, para a fabricação de peças em compósitos. Chamada comercialmente de BIOPOLI, essa nova linha emprega matérias-primas de fontes renováveis e resinas termoplásticas reutilizadas, economizando até 20% de recursos não renováveis, usados nas resinas de poliéster tradicionais. Com tecnologia 100% nacional e pedido de patente já requerido, é resultado dos investimentos realizados pela empresa em pesquisa e desenvolvimento. O lançamento desta tecnologia no mercado viabilizará o desenvolvimento de diversos produtos sustentáveis para os segmentos automotivo, de construção civil, eletroeletrônico e náutico entre outros. 4.3. M eio Ambien egur ança Meio Ambientte e SSegur egurança Em setembro entrou em operação, em Camaçari, um sistema de coleta e recuperação de gás carbônico (CO2) gerado para venda a terceiros. Com a implantação do sistema, as emissões de gás carbônico para o meio ambiente foram substancialmente reduzidas e a empresa em paralelo, ainda disponibiliza gás para consumo industrial de terceiros. A empresa recebeu a 1ª Colocação no 5º Prêmio FIESP de Conservação e Reuso de Água em sua unidade industrial de Várzea Paulista, pela implantação de três projetos que reduziram em 18.600 m3/ano a
captação de água do rio Jundiaí, em 16.800 m3/ano a emissão de efluentes líquidos e permitiram a coleta, para uso industrial, de 1.800 m3/ano de água das chuvas. Os programas de aumento da produtividade, manutenção das instalações existentes, segurança dos colaboradores e preservação do meio ambiente tiveram continuidade e requereram investimentos de R$ 14,9 milhões. Destaque também para os períodos recordes alcançados pela empresa de 1.164 dias em Camaçari e de 1.048 dias em Várzea Paulista sem acidentes de trabalho com afastamento, equivalentes a mais de 3 (três) anos de trabalho contínuo. A empresa tem todas as suas linhas de produção e produtos certificados pela ISO 9001 e pratica o Programa de Atuação Responsável do International Council of Chemical Associations administrado no Brasil pela ABIQUIM. 4.4. Recursos Humanos Ao final do 4º trimestre de 2010 a empresa tinha 700 funcionários (683 em 2009). No ano foram desembolsados R$ 64,9 milhões em salários, encargos sociais, alimentação no trabalho, cestas básicas, transporte, assistência médica, seguros, plano de aposentadorias complementar e em 46.358 horas de treinamento. No evento de premiação “As Melhores Empresas para Estagiar”, promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) em 23 de novembro de 2010, a Elekeiroz teve a honra de ser classificada entre as 35 melhores empresas no setor privado, no Estado de São Paulo. 5. DISTRIBUIÇ ÃO DE DIVIDEND OS DISTRIBUIÇÃ DIVIDENDOS Conforme fato relevante publicado em 23 de dezembro, o Conselho de Administração deliberou, ad referendum da Assembléia Geral dos Acionistas, e por conta do dividendo obrigatório do exercício de 2010, o pagamento de juros sobre o capital próprio de R$ 200,00 brutos e R$ 170,00 líquidos por lote de mil ações. Desta forma, considerada a distribuição deliberada em reunião anterior, de 28 de junho de 2010, o total de dividendos sob forma de JCP no exercício de 2010 atingiu o valor total bruto de R$ 365,00 e R$ 310,25 líquidos por lote de mil ações. 6. INSTRUÇ ÃO C VM 381 INSTRUÇÃ CVM A BDO Auditores Independentes prestou apenas serviços de auditoria externa para a empresa em 2010. 7. A GR ADECIMENT OS AGR GRADECIMENT ADECIMENTOS Os Administradores agradecem a confiança depositada pelos acionistas na sua gestão, e ao apoio dos funcionários, clientes, fornecedores, prestadores de serviços e instituições financeiras na obtenção dos resultados alcançados.
BALANÇ OS P ATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de Reais) BALANÇOS PA CONTROLAD OR A ONTROLADOR ORA 2010 2009 01/01/09
NO TAS NOT CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Estoques Valores a receber Impostos a recuperar Despesas antecipadas NÃO NÃ O CIRCULANTE R ealizá vel a LLongo ongo P o: ealizáv Prraz azo: Tributos diferidos Impostos a recuperar Valores a receber Outros créditos Investimentos Imobilizado Intangível TOTAL D OA TIVO DO ATIVO
DEMONSTR AÇ Ã O D OS RESUL TAD OS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de Reais) DEMONSTRA DOS RESULT ADOS
PASSIVO E P ATRIMÔNIO LÍQUID O PA LÍQUIDO
ATIVO
6 7 8 11 9
10b 9 11
12 13
CONSOLID AD O ONSOLIDAD ADO 2010 2009 01/01/09
347.114 271.342
332.959 347.115 271.343
332.963
88.326 41.575 142.417 97.358 79.638 86.025 11.100 11.118 24.962 34.916 671 350 286.102 326.508
76.358 88.327 41.575 84.021 142.417 97.359 125.951 79.638 86.025 12.740 11.100 11.118 33.555 24.962 34.916 334 671 350 336.903 285.030 325.383
76.361 84.022 125.951 12.740 33.555 334 335.386
36.757 44.752 20.159 33.222 8.198 13.306 3.247 3.562 68.361 94.842 8.416 8.505 208.647 222.275 678 886 217.741 231.666 633.216 597.850
27.456 36.757 44.752 49.610 20.159 33.222 17.476 8.198 13.306 2.730 3.247 3.562 97.272 68.361 94.842 8.627 7.344 7.380 230.262 208.647 222.275 742 678 886 239.631 216.669 230.541 669.862 632.145 596.726
27.456 49.610 17.476 2.730 97.272 7.110 230.262 742 238.114 668.349
CONTROLAD OR A ONTROLADOR ORA 2010 2009 01/01/09
NO TAS NOT CIRCULANTE Fornecedores Obrigações com pessoal Outras contas a pagar Impostos a pagar Instituições financeiras Dividendos e participações NÃ O CIRCULANTE NÃO
15 15 16 18
Instituições financeiras Impostos e contribuições Provisão para contingências Mútuo com controlada Tributos diferidos PATRIMÔNIO LÍQUID O LÍQUIDO
16 19a 19b
Capital social Reservas de capital Outros resultados abrangentes Reservas de lucros
20a
10b
20c
TOTAL D OP ASSIVO E DO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUID O LÍQUIDO
94.278 33.322 6.297 4.314 5.624 32.968 11.753 73.021
97.283 47.188 5.680 6.082 2.669 33.839 1.825 68.015
135.519 16.706 5.203 11.488 3.999 85.012 13.111 101.414
11.234 10.621 22.390 21.322 35.748 31.697 399 418 3.250 3.957 465.917 432.552 220.000 37.084 101 208.732
220.000 37.084 445 175.023
96.577 47.188 5.680 5.376 2.669 33.839 1.825 67.597
134.567 16.706 5.203 10.536 3.999 85.012 13.111 100.853
22.647 11.234 10.621 45.736 22.390 21.322 27.760 35.748 31.697 561 4.710 3.250 3.957 432.929 465.917 432.552
22.647 45.736 27.760 4.710 432.929
220.000 37.084 383 175.462
633.216 597.850
CONSOLID AD O ONSOLIDAD ADO 2010 2009 01/01/09 93.606 33.322 6.297 3.642 5.624 32.968 11.753 72.622
220.000 37.084 101 208.732
220.000 37.084 445 175.023
220.000 37.084 383 175.462
669.862 632.145 596.726
668.349
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 o de aber tur a balanço abertur tura Adoção IFRS balanç SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE 2009 Lucr o líquido do ex er cício ucro exer ercício Outr os rresultados esultados abr angen Outros abrangen angenttes Ajustes a valor de mercado Ajustes de conversão do período D estinação do lucr o: lucro: Reserva legal Incentivo fiscal Juros sobre o capital próprio Reserva especial SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Outros resultados abrangentes do período Lucro líquido do período R esultado abr angen ompanhia 2009 abrangen angentte da C Companhia Lucr o líquido do ex er cício ucro exer ercício Outr os rresultados esultados abr angen Outros abrangen angenttes Ajustes a valor de mercado Ajustes de conversão do período D estinação do lucr o: lucro: Reserva legal Incentivo fiscal Juros sobre o capital próprio Reserva especial SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Outros resultados abrangentes do período Lucro líquido do período R esultado abr angen ompanhia 2010 abrangen angentte da C Companhia
ATIVID ADES OPER ACIONAIS TIVIDADES OPERA Ajust es no lucr o líquido justes lucro Lucro Líquido Imposto de renda e contribuição social diferidos Depreciação Equivalência patrimonial Perda (ganho) na alienação de imobilizado e investimentos Incentivos fiscais Provisão para contingências Decr éscimo (acr éscimo) em aativ tiv os ecréscimo (acréscimo) tivos Contas a receber de clientes Estoques Depósitos judiciais Demais contas a receber Impostos a recuperar não circulante Valores a receber de não circulante Acr éscimo (decr éscimo) em passiv os créscimo (decréscimo) passivos Fornecedores Impostos e obrigações trabalhistas Demais contas a pagar
595 5.068
2.179 (18.048) 24.552 146
Lucr os ucros Acumulados 2.179 (2.179) (109) (1.600) (470) 45.201 (45.201) (2.260) (4.140) (11.492) (27.309) -
CONSOLID AD O ONSOLIDAD ADO 2010 2009
27 (263) (22.768)
45.201 7.288 28.125 595 5.068
2.179 (18.048) 24.552 141 27 (263) (22.768)
Outr os R esultados Outros Resultados Abr angen Abrangen angenttes 383 383 62 448 (386) 445 62 2.179 2.241 (344) (296) (48) 101 (344) 45.201 44.857
(27.020) 39.925 1.459 246 16.388 4.170
(45.058) 6.387 364 9.652 13.062 5.109
(27.020) 39.925 1.459 246 16.388 4.170
Total 441.390 (8.461) 432.929 2.179 62 448 (386) (2.618) (263) (2.355) 432.552 45.201 (344) (296) (48) (11.492) (11.492) 465.917 -
30.481 (867) (16.676)
(13.866) 3.570 8.195
30.481 (867) (16.430)
571.210
850.533
571.210
(703.648)
(495.214)
(703.648)
(495.214)
LUCRO BRUT O BRUTO
146.885
75.996
146.885
75.996
Com vendas
(39.759)
(33.126)
(39.759)
(33.126)
Gerais e administrativas
(40.485)
(36.098)
(40.490)
(36.103) 11.670
(DESPESAS) RECEIT AS OPER ACIONAIS RECEITAS OPERA
Outras despesas (receitas) líquidas
23
(14.750)
11.670
(14.750)
Equivalência patrimonial
12
(5)
(146)
-
(141)
Perdas não recorrentes nos estoques
30
-
(43.354)
-
(43.354)
51.886
(25.058)
51.886
(25.058)
LUCRO (PRE JUÍZ O) OPER ACIONAL (PREJUÍZ JUÍZO OPERA RESUL TAD O FINANCEIRO RESULT ADO Receitas financeiras
24
31.043
20.529
31.043
20.529
Despesas financeiras
24
(24.257)
(17.185)
(24.257)
(17.185)
6.786
3.344
6.786
3.344
58.672
(21.714)
58.672
(21.714)
RESUL TAD O FINANCEIRO LÍQUID O RESULT ADO LÍQUIDO LUCRO (PRE JUÍZ O) ANTES D O IMPOST O (PREJUÍZ JUÍZO DO IMPOSTO
Participações societárias Aquisição de imobilizado
73.661
33.931
CONSOLID AD O ONSOLIDAD ADO 2010 2009 73.692
34.172
-
(443)
(48)
(830)
(14.804)
(16.823)
(14.804)
(16.823)
Aquisição de intangível
(123)
(53)
(123)
(53)
Instrumentos financeiros e derivativos
(296)
448
(296)
448
82
171
82
171
Receita de venda de ativos
(15.141)
(16.700)
(15.189)
(17.087)
(277)
(49.658)
(259)
(49.515)
(11.492)
(2.356)
(11.492)
(2.356)
(11.769)
(52.014)
(11.751)
(51.871)
46.751
(34.783)
46.752
(34.786)
Caixa e equiv alen er cício equivalen alenttes de caixa no início do ex exer ercício
41.575
76.358
41.575
76.361
Caixa e equiv alen er cício equivalen alenttes de caixa no final do ex exer ercício
88.326
41.575
88.327
41.575
ATIVID ADES DE FINANCIA MENT O TIVIDADES FINANCIAMENT MENTO Empréstimos e financiamentos - principal e juros Distribuição de dividendos Caixa usado nas aatividades tividades de financiamen financiamenttos
Correntes
10
(6.183)
-
(6.183)
-
Diferidos
10
(7.288)
23.893
(7.288)
23.893
45.201
2.179
45.201
2.179
1,436
0,069
1,436
0,069
LUCRO LÍQUID OD O EXERCÍCIO LÍQUIDO DO LUCRO LÍQUID O POR A ÇÃO (EM R$) LÍQUIDO AÇ BÁSIC O E DIL UÍD O BÁSICO DILUÍD UÍDO
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
26
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTR AÇ Ã O D OS VAL ORES ADICIONAD OS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de Reais) DEMONSTRA DOS ALORES ADICIONADOS CONTROLAD OR A ONTROLADOR ORA 2010 2009 1 . RECEIT AS RECEITAS
CONSOLID AD O ONSOLIDAD ADO 2009 2010
1.049.020
712.689
1.049.020
712.689
1.049.348
712.842
1.049.348
712.842
(328)
(153)
(328)
(153)
907.247
659.112
907.252
659.117
826.350
587.450
826.350
587.450
80.897
71.662
80.902
71.667
141.773
53.577
141.768
53.572
4 . RE TENÇ ÕES RETENÇ TENÇÕES
28.125
24.552
28.125
24.552
Depreciação
28.125
24.552
28.125
24.552
113.648
29.025
113.643
29.020
31.038
20.383
31.043
20.388
(5)
(146)
-
(141)
31.043
20.529
31.043
20.529
7 . VAL OR ADICIONAD O TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 144.686 ALOR ADICIONADO 6)144.686
49.408
144.686
49.408
8 . DISTRIBUIÇ ÃO D O VAL OR ADICIONAD O DISTRIBUIÇÃ DO ALOR ADICIONADO
144.686
49.408
144.686
49.408
56.167
47.278
56.167
47.278
46.049
37.865
46.049
37.865
Benefícios
7.222
6.632
7.222
6.632
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS
2.896
2.781
2.896
2.781
35.491
615
35.491
615
Federais
30.999
(10.491)
30.999
(10.491)
Estaduais
3.621
10.146
3.621
10.146
871
960
871
Vendas de produtos Provisão para devedores duvidosos 2 . INSUMOS ADQUIRID OS DE TERCEIROS ADQUIRIDOS Custos dos produtos vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e despesas 3 . VAL OR ADICIONAD O BRUT O (1 - 2) ALOR ADICIONADO BRUTO
5 . VAL OR ADICIONAD O LÍQUID O PRODUZID O ALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA EMPRESA (3 - 4) 6 . VAL OR ADICIONAD O RECEBID O EM ALOR ADICIONADO RECEBIDO
Resultado da equivalência patrimonial
ATIVID ADES DE INVESTIMENT O TIVIDADES INVESTIMENTO
Acr éscimo (decr éscimo) em caixa e equiv alen créscimo (decréscimo) equivalen alenttes (13.866) 3.570 8.160
850.533
Custos dos produtos vendidos
TR ANSFERÊNCIA TRANSFERÊNCIA
CONTROLAD OR A ONTROLADOR ORA 2010 2009
Caixa usado nas aatividades tividades de in vestimen inv estimenttos (45.059) 6.387 364 9.652 13.062 5.109
CONSOLID AD O ONSOLIDAD ADO 2010 2009
SOCIAL
Caixa ger ado pelas aatividades tividades oper acionais gerado operacionais 45.201 7.288 28.125 5
22
CONTROLAD OR A ONTROLADOR ORA 2010 2009
IMPOST O DE REND AEC ONTRIBUIÇ ÃO IMPOSTO RENDA CONTRIBUIÇ ONTRIBUIÇÃ
DEMONSTR A Ç ÃO D OS FL UX OS DE C AIX A EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de Reais) DEMONSTRA DOS FLUX UXOS CAIX AIXA CONTROLAD OR A ONTROLADOR ORA 2010 2009
Receita operacional líquida
DE REND AED AC ONTRIBUIÇ ÃO SOCIAL RENDA DA CONTRIBUIÇ ONTRIBUIÇÃ
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTR A Ç ÃO D AS MUT AÇÕES D OP ATRIMÔNIO LÍQUID O (Em milhares de Reais) DEMONSTRA DAS MUTA DO PA LÍQUIDO Reser vas de LLucr ucr os eserv Capital eserv ucros R eser vas de C apital eserv eserv R eser va R eser va C apital Especial I nc en tiv os R eser va I nc en tiv o Especial ncen entiv tivos eserv ncen entiv tivo S ocial Ág io Fiscais Legal Fiscal Elekeir oz Elekeiro 220.000 28.757 8.327 14.273 7.034 162.616 (423) (8.038) 220.000 28.757 8.327 13.850 7.034 154.578 109 (263) (285) 109 (263) (755) 470 220.000 28.757 8.327 13.959 6.771 154.293 2.260 4.140 27.309 2.260 4.140 27.309 220.000 28.757 8.327 16.219 10.911 181.602 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Nota
Receitas financeiras
Pessoal Remuneração Direta
I mpost os on tr ibuiç ões mpostos os,, Taxas e C Con ontr tribuiç ibuições
Municipais R emuner ação de C apitais de Ter os emuneração Capitais ercceir eiros Juros
7.827
(664)
7.827
960 (664)
7.827
(664)
7.827
(664)
45.201
2.179
45.201
2.179
Juros sobre o capital próprio
11.492
2.355
11.492
2.355
Lucro (prejuízo) do exercício retido
33.709
(176)
33.709
(176)
R emuner apitais P ios emuneração Capitais Prrópr óprios ação de C
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
NO TAS EXPLIC ATIV AS D A ADMINISTR AÇÃO ÀS DEMONSTR AÇÕES C ONT ÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOT EXPLICA TIVAS DA ADMINISTRA DEMONSTRA CONT ONTÁBEIS 1. INFORM AÇÕES GER AIS INFORMA GERAIS A Elekeiroz é uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas na BM&F BOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, controlada pela Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. e conta com duas unidades industriais: Camaçari - BA e Várzea Paulista - SP, onde está sua sede. A Companhia tem por objetivo a industrialização e comercialização de produtos químicos e petroquímicos em geral, inclusive de tais produtos de terceiros, importação e exportação, bem como a participação em outras sociedades. A Companhia conta com uma capacidade de produção de produtos químicos de mais de 700 mil toneladas anuais nas suas unidades industriais, que são destinados fundamentalmente para o setor industrial, especialmente construção civil, vestuário, automotivo e alimentício. As demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Elekeiroz S.A. foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração realizada em 22 de fevereiro de 2011. 2. APRESENT AÇ ÃO D AS DEMONSTR AÇÕES C ONT ÁBEIS APRESENTA DAS DEMONSTRA CONT ONTÁBEIS a. Elabor emonstr aç ões C on tábeis Elaboração Demonstr emonstraç ações Con ontábeis ação das D As práticas contábeis adotadas pela Companhia para o registro das operações e elaboração das demonstrações contábeis estão de acordo com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, inclusive as decorrentes da Lei nº 11.638/07 que alterou e revogou dispositivos existentes e introduziu novos dispositivos às Leis 6.404/76 (Lei das S.A.) e nº 11.941/09, incluindo os pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. A elaboração das demonstrações contábeis requer a utilização de estimativas para o reconhecimento de certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à seleção de vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às referidas estimativas. As demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), IFRS 1 - Primeira Adoção ao IFRS, emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB). As demonstrações contábeis individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPCs e os requerimentos da Deliberação CVM nº 610/09 que aprova a CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40, e estão publicadas juntamente com as demonstrações consolidadas. A Companhia adotou as novas práticas pela primeira vez em suas demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, sendo 1º de janeiro de 2009 considerado como data de transição para o IFRS. As informações acerca de sua adoção inicial estão demonstradas na nota explicativa 3. De acordo com o IAS 1- Apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, a Companhia está apresentando em seu conjunto de demonstrações financeiras consolidadas: i) Balanço patrimonial; ii) Demonstração do resultado; iii) Demonstração do resultado abrangente; iv) Demonstração das mutações do patrimônio líquido; v) Demonstração dos fluxos de caixa; vi) Demonstração do valor adicionado; e vii) Notas explicativas. b. D emonstr aç ões ccon on tábeis cconsolidadas onsolidadas Demonstr emonstraç ações ontábeis Controladas são companhias nas quais a Elekeiroz, direta ou indiretamente, detêm mais da metade do capital com direito a voto ou outro tipo de controle (direto ou indireto) sobre as operações que lhe permitam auferir benefícios das atividades dessas companhias. Na determinação do controle são considerados os direitos a voto passíveis de serem exercidos. As demonstrações contábeis das controladas são incluídas nas demonstrações consolidadas a partir da data em que tem início o controle até a data em que este deixa de existir. Coligadas são aquelas pessoas jurídicas nas quais a Companhia exerce influência significativa sobre as políticas financeiras e operacionais, porém não o controle. Em geral, isso é evidenciado por uma participação entre 20% e 50% no capital votante. As demonstrações contábeis de nossas controladas e coligadas são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação da controladora, empregando práticas contábeis uniformes. Todas as operações entre companhias do mesmo grupo controlador, seus saldos, ganhos e perdas não realizados foram eliminados. 3. TR ANSIÇ ÃO P AR A O IFRS - PRIMEIR A AD OÇ ÃO TRANSIÇ ANSIÇÃ PAR ARA PRIMEIRA ADOÇ OÇÃ As demonstrações contábeis (controladora e consolidada) da Companhia até 31 de dezembro de 2009 eram apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, normas complementares da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pronunciamentos técnicos do Comitê de pronunciamentos Contábeis emitidos até 31 de dezembro de 2008 e disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações (BRGAAP).
a. Aplicação do CPC 37 - (IFRS 1) As demonstrações contábeis consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, comparativas com 31 de dezembro de 2009, são as primeiras apresentadas de acordo com o IFRS, conforme descrito na nota explicativa 2. A Companhia preparou o seu balanço de abertura com a data de transição 1º de janeiro de 2009 de acordo com o CPC 37 (IFRS 1) aplicando as exceções obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva completa do IFRS. Os saldos apurados segundo as práticas internacionais (IFRS) não apresentam diferenças em relação aos saldos apurados segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Conforme definido pelo CPC 37 (IFRS 1) são estabelecidas duas categorias de exceções ao princípio que balanço patrimonial de abertura deve estar de acordo com todas as IFRS: as isenções e as exceções à aplicação retrospectiva das normas. b. Isenç ões à aplicação rretr etr ospec tiv a ccompleta ompleta adotadas pela C Isenções etrospec ospectiv tiva Companhia ompanhia A Companhia adotou a utilização das seguintes isenções opcionais de aplicação retrospectiva completa dos IFRS: Isenção para combinação de negócios: a Companhia optou por não aplicar o CPC 15 (IFRS 3) retrospectivamente a combinações de negócios passadas (anteriores a data de transição). Na data de transição os ágios oriundos de aquisições anteriores a essa data foram avaliados, os valores relativos à parcela atribuível a benefícios futuros correspondente ao crédito fiscal decorrente da amortização fiscal destes ágios foi transferida para a conta de Imposto de Renda Diferido no Ativo não Circulante, sendo o saldo remanescente baixado contra patrimônio líquido, conforme detalhado no item d. a seguir. Isenção para adoção do valor justo do imobilizado como custo de aquisição: a Companhia optou por não remensurar seus ativos imobilizados na data de transição pelo valor justo, optando por manter o custo histórico adotado no BR GAAP como valor de imobilizado. Na avaliação dos requisitos do CPC 27 (IAS 16)Ativo Imobilizado e do ICPC 10, a Administração levou em consideração os seguintes aspectos: (i) a utilização historicamente do conceito de vida útil estimada dos bens, ao invés das taxas admitidas pela legislação fiscal; (ii) desde a edição da deliberação 489/2005, que aprovou a NPC 22 do IBRACON, a Companhia vem adotando a prática de ativar os gastos com as grandes manutenções das suas unidades industriais, típicas da indústria química, amortizando-as no período em que são esperados os benefícios econômicos gerados pelas mesmas. Desta forma, o valor atual de custo é substancialmente representativo do seu valor justo e, portanto, definido como custo atribuído do ativo imobilizado. c. Ex ões à aplicação rretr etr ospec tiv a ccompleta ompleta Excceç eções etrospec ospectiv tiva As proibições de aplicações retrospectivas previstas no IFRS 1 não se aplicam à Companhia, uma vez que não há diferenças significativas com relação às práticas contábeis adotadas no Brasil nessas áreas, ou as mesmas não se aplicavam aos negócios da Companhia, conforme a seguir: • Contabilização de ativos e passivos financeiros; • Contabilização de “hedge”; • Contabilização de participação de não controladores; e • Exceção das estimativas. d. A just es aos CPC (IFRS) na da ta de tr ansição Ajust justes data transição Descrição das principais diferenças entre IFRS e BR GAAP que afetaram as demonstrações contábeis da Companhia: d.1. Ágio em combinação de negócios: de acordo com o CPC 37, a adotante pela primeira vez deve excluir de seu balanço patrimonial de abertura em IFRS qualquer item reconhecido pelos critérios contábeis anteriores que não se qualificarem para o reconhecimento como ativo ou passivo sob a luz da IFRS. Neste caso, a adotante pela primeira vez deve reconhecer todas as demais mudanças resultantes em lucros ou prejuízos acumulados. A Companhia possuía ágio decorrente da diferença entre o valor de aquisição e o valor do patrimônio líquido das controladas, apurado na data de aquisição em exercícios passados, conforme o BR GAAP, fundamentado na expectativa de rentabilidade futura e com base na projeção de resultados e fluxos de caixa da investida para um período de 10 anos. Após a incorporação da controladora pela controlada, o ágio foi transferido da conta de investimentos para ativo diferido e em função das alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 para a conta de intangível. Após a incorporação ocorrida em 2003, as operações da Companhia passaram por sucessivas modificações até a integração total entre incorporadora e incorporada, e em consequência os fluxos de caixa não são mais passíveis de separação ou comparação com as posições individuais pré-incorporação. Desta forma, ao aplicar as disposições do CPC 37 na adoção inicial, a administração concluiu que na data de transição (1º de janeiro de 2009) o benefício futuro decorrente do mesmo se resume aos créditos fiscais decorrentes da sua amortização na apuração de impostos, transferindo então o valor deste benefício R$ 6.173 - para a conta de imposto de renda diferido no ativo circulante e baixando o saldo remanescente, líquido deste benefício, no valor de R$ 11.984 mil contra lucros acumulados. d.2. Plano de previdência: A Companhia oferece aos seus colaboradores um plano de previdência de contribuição definida. Em decorrência do acúmulo de excedentes de contribuição que podem ser utilizados
pelas patrocinadoras para compensação de contribuições futura e baseado nas disposições do CPC 33 (IAS 19) - Benefícios a empregados, na elaboração do balanço de abertura, a Companhia reconheceu no ativo não circulante, contra lucros acumulados, o montante relativo a este fundo previdencial mensurado com base no valor presente das contribuições futuras da Companhia que poderão ser compensadas. O montante do ativo de R$ 5.338, líquido da respectiva provisão para impostos diferidos passiva (IRPJ e CSLL) no montante de R$ 1.815, resultou num ajuste de R$ 3.523 contra lucros acumulados. Descrição das principais diferenças entre IFRS e BR GAAP que ocasionaram reclassificações para melhor apresentação das demonstrações contábeis da Companhia: d.3. Instrumentos Financeiros - Apresentação: anteriormente as normas contábeis brasileiras permitiam que títulos descontados fossem apresentados como redutores das respectivas contas a receber no ativo circulante. De acordo com o CPC 39 (IAS 32), considerando a primazia da essência sobre a forma, os títulos de exportação descontados pela Companhia foram reclassificados para o passivo circulante considerando que os riscos de crédito da transação permanecem essencialmente com a Companhia. Da mesma forma, por determinação da CVM, os depósitos judiciais eram apresentados como redudores dos respectivos tributos a pagar no passivo de longo prazo. Segundo o CPC 39 (IAS 32), um ativo financeiro e um passivo financeiro devem ser compensados, e o montante líquido apresentado nas demonstrações contábeis, quando, e somente quando, a entidade dispõe de um direito legalmente executável para liquidar pelo montante líquido. Desta forma parte dos depósitos judiciais foram reclassificados e estão apresentados no ativo não circulante por não atenderem a esta condição. Balanç o de Aber tur a Balanç o Balanço Abertur tura Balanço 01.01.2009 31.12.2009 Adiantamentos exportações reclassificados para o passivo circulante. 10.127 Depósitos judiciais reclassificados para o Ativo não circulante. 2.193 3.258 d.4. Instrumentos Financeiros: Mensuração e Reconhecimento: de acordo com o CPC 38 os instrumentos financeiros devem ser mensurados, conforme quatro categorias: ativo ou passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado; mantido até o vencimento; empréstimos e recebíveis; disponível para venda. Na adoção inicial do IFRS, de acordo com as intenções da administração, os investimentos em ações Eletrobrás em 1º de janeiro de 2009 de R$ 1.438 (R$ 1.886 em 31 de dezembro de 2009) não possuem expectativa de realização imediata, sendo reclassificados para “disponível para venda” e o seu saldo transferido de disponibilidades para conta específica no ativo circulante. Também de acordo com as práticas anteriores, a Companhia realizava a baixa de duplicatas a receber liquidadas em operações de vendor. Na adoção inicial destas normas, considerando-se que os riscos destas duplicatas permanecem com a Companhia, foi realizado o reconhecimento destas transações no ativo circulante como contas a receber de clientes e no passivo circulante como dívida de curto prazo nos montantes apresentados a seguir: Balanç o de Aber tur a Balanç o Balanço Abertur tura Balanço 01.01.2009 31.12.2009 Operações de Vendor 13.683 7.252 d.5. Propriedades para Investimento: o ativo com natureza de propriedade mantida para obter rendas e/ou valorização do capital, deve ser classificado como Propriedades para Investimento em conformidade com o CPC 28 (IAS 40). Assim, considerando que a Companhia é detentora de um edifício em Arujá-SP no qual obtém renda por meio de aluguel, o saldo imobilizado referente a este imóvel no montante de R$ 165 em 1º de janeiro de 2009 (R$ 133 em 31 de dezembro de 2009) foi reclassificado para o ativo não circulante - Outros Investimentos. d.6. Descrição de outras adaptações aos CPC (IFRS): • Divulgação de informações por segmento: de acordo com o IFRS, as informações por segmento de negócios são requeridas para as companhias de capital aberto. O pronunciamento CPC 22 (IFRS 8) define que os segmentos operacionais sejam identificados com base em informações financeiras individualizadas sobre os resultados da Companhia que são regularmente revisados pelo principal gestor das operações, objetivando a alocação dos recursos para o segmento e para a avaliação de seu desempenho. Um segmento de negócio ou geográfico deve ser divulgado, separadamente, se: sua receita registrada for igual ou superior a 10% do total das receitas, internas e externas, de todos os segmentos; ou 10% do resultado combinado de todos os segmentos; ou 10% do total dos ativos de todos os segmentos. A administração tem autonomia para apresentar qualquer outro segmento que não atinja quaisquer destes parâmetros. Segmentos adicionais para divulgação devem ser identificados se o total das receitas externas atribuível aos segmentos divulgados constituir menos de 75% do total das receitas consolidadas ou da Companhia. A Companhia estará apresentando na nota explicativa 25, a totalidade de suas operações em dois segmentos: orgânico e inorgânico. • Lucro por ação: de acordo com o CPC 41 (IAS 33), as demonstrações contábeis consolidadas de grupo econômico devem divulgar o lucro por ação básico e diluído na posição de resultados. (nota 26)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
24 -.ECONOMIA/LEGAIS
terça-feira, 1 de março de 2011
CNPJ. 13.788.120/0001-47 - Companhia Aberta www.elekeiroz.com.br NO TAS EXPLIC ATIV AS D A ADMINISTR AÇÃO ÀS DEMONSTR AÇÕES C ONT ÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma) (Continuação) NOT EXPLICA TIVAS DA ADMINISTRA DEMONSTRA CONT ONTÁBEIS e. R ec onciliação do lucr o líquido e pa tr imônio Líquido: Rec econciliação lucro patr trimônio Balanç o pa tr imonial de aber tur a em 01 de janeir o de 2009 Balanço patr trimonial abertur tura janeiro R ef ef.. Saldo ccon on tábil BR GAAP ontábil Ágio em combinações de negócios Reconhecimento de plano de previdência IRPJ e CSLL Diferidos sobre ativo previdencial Saldo ccon on tábil ajustado ontábil Balanç o e demonstr ação de rresultados esultados em 31 de dez embr o de 2009 Balanço demonstração dezembr embro R ef ef.. Saldo ccon on tábil BR GAAP ontábil Ágio em combinações de negócios IRPJ e CSLL Diferidos sobre ágio amortizado Reconhecimento de plano de previdência IRPJ e CSLL Diferidos sobre ativo previdencial Saldo ccon on tábil ajustado ontábil
3.d.1 3.d.1 3.d.2 3.d.2
3.d.1 3.d.2 3.d.2
Pa tr imônio trimônio líquido 442.663 (11.984) (1.802) 5.568 (1.893) 432.552
Balanç o pa tr imonial em 1 de janeir o de 2009 (da ansição par Balanço patr trimonial janeiro (data transição para ta da tr a o IFRS) A just es justes BR GAAP tr ansição Nota transição Ativ o tivo Cir culan 319.280 13.683 Circulan culantte Caixa e equivalentes de caixa 77.799 (1.438) 3.d.4 Contas a receber 70.339 13.683 3.d.4 Estoques 125.951 Valores a receber 11.302 1.438 3.d.4 Impostos a recuperar 33.555 Despesas antecipadas 334 culan 339.839 (4.453) circulan culantte Não cir R ealizá vel a longo pr az o 83.568 13.704 ealizáv praz azo Tributos diferidos 21.283 6.173 3.d.1 Impostos a recuperar 49.610 Valores a receber 12.138 5.338 3.d.2 Outros créditos 537 2.193 3.d.3 Per manen 256.271 (18.157) ermanen manentt e Investimentos 6.945 165 3.d.5 Imobilizado 230.427 (165) 3.d.5 Intangível 18.899 (18.157) 3.d.1 Total aativ tiv o 659.119 9.230 tivo Passiv o assivo Cir culan 120.884 13.683 Circulan culantte Fornecedores 16.706 Obrigações com pessoal 5.203 Outras contas a pagar 10.536 Impostos a pagar 3.999 Instituições financeiras 71.329 13.683 3.d.4 Dividendos e participações 13.111 culan 96.845 4.008 circulan culantte Não cir Exig ív el a longo pr az o 96.845 4.008 Exigív ível praz azo Instituições financeiras 22.647 Impostos e contribuições 45.736 Provisão para contingências 25.567 2.193 3.d.3 Tributos diferidos 2.895 1.815 3.d.2 imônio líquido 441.390 (8.461) Patr trimônio Capital social 220.000 Reservas de capital 37.084 Outros resultados abrangentes 383 Reservas de lucros 183.923 (8.461) 3.d.1 e 3.d.2 passivo patr trimônio Total passiv o e pa tr imônio líquido 659.119 9.230
Pa tr imônio trimônio líquido 441.390 (11.984) 5.338 (1.815) 432.929 Lucr o ucro líquido 3.830 (1.802) 230 (79) 2.179
IFRS 332.963 76.361 84.022 125.951 12.740 33.555 334 335.386 97.272 27.456 49.610 17.476 2.730 238.114 7.110 230.262 742 668.349 134.567 16.706 5.203 10.536 3.999 85.012 13.111 100.853 100.853 22.647 45.736 27.760 4.710 432.929 220.000 37.084 383 175.462 668.349
Balanç o pa tr imonial em 31 de dez embr o de 2009 Balanço patr trimonial dezembr embro BR GAAP Ativ o tivo culan Circulan culantte Cir Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Estoques Valores a receber Impostos a recuperar Despesas antecipadas culan circulan culantte Não cir R ealizá vel a longo pr az o ealizáv praz azo Tributos diferidos Impostos a recuperar Valores a receber Outros créditos Per manen ermanen manentt e Investimentos Imobilizado Intangível Total aativ tiv o tivo Passiv o assivo Cir culan Circulan culantte Fornecedores Obrigações com pessoal Outras contas a pagar Impostos a pagar Instituições financeiras Dividendos e participações culan circulan culantte Não cir Exig ív el a longo pr az o Exigív ível praz azo Instituições financeiras Impostos e contribuições Provisão para contingências Tributos diferidos Patr imônio líquido trimônio Capital social Reservas de capital Outros resultados abrangentes Reservas de lucros Total passiv o e pa tr imônio líquido passivo patr trimônio
253.965 43.461 79.981 86.025 9.232 34.916 350 330.343 81.645 40.381 33.222 7.738 304 248.698 7.247 222.408 19.043 584.308 79.199 47.188 5.680 5.376 2.669 16.461 1.825 62.446 62.446 10.621 21.322 28.439 2.064 442.663 220.000 37.084 445 185.134 584.308
A just es justes ansição transição tr
Nota
17.378 (1.886) 17.378
3.d.4 3.d.3 e 3.d.4
1.886
3.d.4
(4.960) 13.197 4.371 5.568 3.258 (18.157) 133 (133) (18.157) 12.418
3.d.1 3.d.2 3.d.3 3.d.5 3.d.5 3.d.1
17.378
17.378
3.d.3 e 3.d.4
5.151 5.151 3.258 1.893 (10.111)
3.d.3 3.d.2
(10.111) 12.418
3.d.1 e 3.d.2
IFRS 271.343 41.575 97.359 86.025 11.118 34.916 350 325.383 94.842 44.752 33.222 13.306 3.562 230.541 7.380 222.275 886 596.726 96.577 47.188 5.680 5.376 2.669 33.839 1.825 67.597 67.597 10.621 21.322 31.697 3.957 432.552 220.000 37.084 445 175.023 596.726
D emonstr ação do rresultado esultado do ex er cício findo em 31 de dez embr o de 2009 emonstração exer ercício dezembr embro A just es justes BR GAAP tr ansição Nota IFRS transição Receita líquida de vendas 571.210 571.210 75.996 75.996 o o brut Lucr bruto ucro Despesas com vendas (33.126) (33.126) Despesas gerais e administrativas (36.103) (36.103) Outras receitas e despesas operacionais 11.440 230 3.d.2 11.670 Perdas não recorrentes nos estoques (43.354) (43.354) Resultado financeiro 3.344 3.344 Equivalência patrimonial (141) (141) Lucr (21.714) (21.660) os o an impostos anttes dos impost ucro Imposto de renda e contribuição social 25.774 (1.881) 3.d.1, 3.d.2 23.893 2.179 (1.651) 3.830 cício er o líquido do ex Lucr ercício exer ucro Conforme requerido pela Deliberação CVM nº 656, de 25 de janeiro de 2011, a Companhia deve apresentar os impactos nos saldos de ativos circulante e não circulante, passivos circulante e não circulante, patrimônio líquido e lucro líquido do exercício nas Informações Trimestrais do Consolidado em março, junho e setembro de 2010, as quais serão reapresentadas até a data da entrega das Informações Trimestrais do trimestre a findar-se em 31 de março de 2011. 31 de mar 30 de junho o 30 de set cício 2010 er marçço embro setembr ercício Exer embr Ex A A A tar esen tar Original reapr esen tar Original reapr esen Original r eapr esentar eapresen esentar eapresen esentar eapresen Ativo circulante 317.586 346.974 265.926 302.459 270.019 309.760 Ativo não circulante 302.647 296.012 318.594 312.398 323.612 317.837 Passivo circulante 87.010 116.398 65.515 102.048 81.040 120.780 Passivo não circulante 66.231 71.059 63.864 68.680 63.163 67.950 Patrimônio líquido 466.992 455.529 455.141 444.129 449.428 438.867 Lucro líquido do período 29.860 28.508 18.106 17.205 6.673 6.222 ÁRIO D 4. SUM CONT ONTÁBEIS TICAS PRÁ DAS PRINCIPAIS SUMÁRIO ÁBEIS AS C ONT AIS PR ÁTIC AS PRINCIP As principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir e vem sendo aplicadas de modo consistente em todos os períodos apresentados, salvo disposto em contrário. tação oeda funcional e de apr esen a. M esentação apresen Moeda As demonstrações contábeis individuais da controladora e consolidada estão sendo apresentadas em reais, moeda funcional e de apresentação da Companhia, exceto quando de outra forma indicado. aixa e equiv alen b. C alenttes de caixa equivalen Caixa Incluem os saldos em conta corrente e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias da data da aplicação, registradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não supera o valor de mercado. As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo amortizado, acrescido das remunerações contratadas, reconhecidas proporcionalmente até as datas de encerramento das demonstrações contábeis, equivalentes ao seu valor de mercado ou não superiores a seu valor de realização, as quais estão sujeitas a um insignificante risco de variação de valor. (nota 6) os ativ iv os não der eir nstrumen c. IInstrumen tivos iva deriv financeir eiros nstrumenttos financ A Companhia registra e apresenta seus instrumentos financeiros de acordo com os CPCs 38, 39 e 40 (IAS 32, 39 e IFRS 7) - Instrumentos financeiros, reconhecimento, mensuração e apresentação. O reconhecimento ocorre a partir do momento em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos. Incluem aplicações financeiras, investimentos em instrumentos de dívida e patrimônio, contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, são mensurados de acordo com sua respectiva classificação: • Mantidos até o vencimento: se a Companhia tem a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dívida. São mensurados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável. • Disponíveis para venda: são investimentos da Companhia em instrumentos de patrimônio e de certos ativos relativos a instrumentos de dívida. Posteriormente ao reconhecimento inicial, são avaliados pelo valor justo e as flutuações, exceto reduções em seu valor recuperável e as diferenças em moeda estrangeira destes instrumentos, são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, líquidos dos efeitos tributários. Quando um investimento deixa de ser reconhecido, o ganho ou perda acumulada no patrimônio líquido é transferido para resultado. • Valor justo através do resultado: se a Companhia gerencia esses investimentos e toma as decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco, para fins de venda no curto prazo. Após reconhecimento inicial, os custos de transação atribuíveis e os ganhos ou perdas são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Outros instrumentos financeiros não-derivativos são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva reduzidos, por eventuais reduções no valor recuperável. d. C on tas a R ec eber de Clien eceber Clienttes Con ontas Rec Referem-se a valores a receber de clientes registrados, quando aplicável, pelo valor presente e estão reduzidas, mediante provisão, aos seus valores prováveis de realização. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em análise individual dos valores a receber e em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização das contas a receber. (nota 7) As despesas com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa foram registradas na rubrica Despesas com Vendas na demonstração do resultado. e. Est oques Estoques Estão avaliados ao custo médio de aquisição ou produção, líquido dos impostos compensáveis quando aplicáveis, não excedendo o seu valor realizável líquido. Quando aplicável, é constituída provisão para desvalorização de estoques, obsolescência de produtos e perdas de inventário físico. O custo desses estoques é reconhecido no resultado quando os produtos são vendidos. (nota 8) f. IIn nvestimen estimenttos Os investimentos em controladas e coligadas foram avaliados pelo método da equivalência patrimonial, com a contrapartida desses valores reconhecida em conta de resultado operacional, exceto quanto às variações cambiais sobre investimentos no exterior, registrados na rubrica “Outros resultados abrangentes”, no patrimônio líquido para serem reconhecidas no resultado quando da baixa ou venda do investimento. Os demais investimentos são registrados pelo valor de custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e ajustados ao valor de mercado, quando aplicável. (nota 12) g. IImobilizado mobilizado Avaliado ao custo histórico ou de aquisição e/ou construção, acrescido de juros capitalizados durante o período de construção, quando aplicável, para os casos de ativos qualificáveis. Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, somente se os benefícios econômicos futuros, associados a esses itens, forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. Na data destas demonstrações a Companhia não possui contratos de arrendamento mercantil.
A depreciação é calculada pelo método linear a taxas compatíveis com o prazo de vida útil dos bens. Para os equipamentos e instalações utilizados diretamente no processo produtivo é utilizado o método das unidades produzidas levando em consideração a vida útil econômica dos bens. A vida útil média estimada dos itens do imobilizado estão demonstradas abaixo: Anos Construções .................................................................................................................................................................... 25 Máquinas, equipamentos e instalações ............................................................................................................... 5 a 20 Equipamentos de processamento de dados ...................................................................................................... 5 Móveis e utensílios ....................................................................................................................................................... 10 Veículos ............................................................................................................................................................................ 5
As demonstrações contábeis da controlada no exterior são elaboradas originalmente em moeda local e convertidas para Reais pela taxa cambial correspondente à data de encerramento do balanço para ativos e passivos, pela taxa histórica para movimentações do patrimônio líquido e pela taxa média do período para receitas e despesas. Os ganhos e perdas decorrentes das movimentações do patrimônio líquido e reconhecimento do resultado pela taxa cambial média são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da controladora na conta de Ajustes Acumulados de Conversão nos termos definidos pelo CPC 02 (IAS 21) Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis. 6. C AIX A E EQUIV ALENTES DE C AIX A CAIX AIXA EQUIVALENTES CAIX AIXA C on tr olador a Consolidado ontr trolador oladora
A vida útil estimada dos bens é revisada e ajustada, se necessário, nas datas de encerramento dos exercícios. O valor residual dos itens do imobilizado é baixado imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável. (nota 13) el ív ntang h. IIn ível tangív Refere-se basicamente ao direito de uso de softwares e está sendo amortizado de acordo com sua vida útil definida. Os gastos com pesquisa realizados pela Companhia são reconhecidos diretamente no resultado do período. Os gastos com desenvolvimento são reconhecidos como intangível a partir do momento em que são atendidos os seguintes requisitos: (i) o projeto é viável economicamente e é provável que benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da entidade, (ii) o custo do ativo pode ser mensurado com segurança, (iii) há viabilidade técnica, intenção e capacidade de concluir o projeto. os tiv ável dos aativ alor rrecuper ecuper edução ao vvalor i. R tivos ecuperá Redução A Companhia analisa periodicamente se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: • seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo, e • seu valor de uso. O valor de uso é equivalente ao fluxo de caixa descontado (antes dos impostos) derivado do uso contínuo do ativo até o final da sua vida útil. Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil. Quando o valor residual do ativo excede o valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil desse ativo (impairment - deterioração) diretamente no resultado do exercício. A análise do valor recuperável é realizada por unidade de negócio, que é a menor Unidade Geradora de Caixa (UGC) possível para identificação dos fluxos de caixa. j. D emais aativ tiv os cir culan culan Demais tivos circulan culanttes e não cir circulan culanttes São apresentadas pelo valor de custo ou realização, incluindo quando aplicável, os rendimentos, variações monetárias e cambiais auferidos, ajustados a valor presente quando pertinente. Ativos contingentes são reconhecidos somente quando é praticamente certa sua realização ou com base em decisões judiciais favoráveis transitadas em julgado. k. P assiv os cir culan culan Passiv assivos circulan culanttes e não cir circulan culanttes Reconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou como resultado de eventos passados, sendo provável que recursos econômicos sejam requeridos para liquidá-los. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados na medida em que são conhecidos e registrados através de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. A determinação da obrigação estimada relativa a processos fiscais, cíveis e trabalhistas envolve julgamento profissional por parte da Administração. A Companhia está sujeita a diversas demandas, sendo parte em processos fiscais, cíveis e trabalhistas sobre diversos assuntos, decorrentes do curso normal das suas atividades de negócios. A Companhia contabiliza provisão para perdas prováveis nos referidos processos passíveis de serem estimados com razoável precisão. O julgamento da Companhia está baseado na opinião dos seus assessores jurídicos internos e externos. Os saldos são ajustados de forma a refletir mudanças nas circunstâncias dos processos em andamento. Os resultados efetivos podem vir a diferir das referidas estimativas. Encontram-se atualizados, quando pertinente, às taxas de câmbio e encargos financeiros, nos termos dos contratos vigentes, de modo que reflitam os valores incorridos até a data do balanço. Os itens do não circulante estão ajustados a valor presente, quando pertinente. (notas 15, 16 e 19b) l. Tributação • Impostos sobre a venda - As receitas de vendas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: Alíquotas
Recursos em banc os e em caixa .... bancos Aplicaç ões financ eir as de cur Aplicações financeir eiras curtto pr az o: ................................................... praz azo: Mantidas até o vencimento ............ Mantidas para negociação .............. Total ..........................................................
ICMS (Estado de São Paulo) ....................................................................................................................................... 18% ICMS (Estado da Bahia) ............................................................................................................................................... 17% ICMS (outros Estados) .................................................................................................................................................. 7% ou 12% IPI ........................................................................................................................................................................................ 0 ou 5% PIS ....................................................................................................................................................................................... 1,65% COFINS .............................................................................................................................................................................. 7,60%
8. EST OQUES ESTOQUES
Na demonstração dos resultados da Companhia a Receita de vendas é apresentada líquida destes impostos, a Receita Bruta e estas deduções estão apresentadas na nota 22. • Impostos Recuperáveis - Os custos dos produtos vendidos são apresentados líquidos dos impostos recuperáveis em função da sistemática da não cumulatividade. • Impostos de Renda e Contribuição Social Correntes - O Imposto de Renda está calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida do adicional de 10% e estão sendo compensados os prejuízos fiscais existentes. A Contribuição Social Sobre o Lucro está calculada à alíquota de 9% sobre o lucro contábil ajustado, também considerando a compensação de bases negativas. A Companhia é beneficiária de redução parcial do Imposto de Renda sobre os resultados operacionais da sua base produtiva de Camaçari - BA no percentual de 75% até 31 de dezembro de 2015. (nota 10a) • Impostos de renda e contribuição social diferidos - De acordo com o CPC 32 (IAS 12) - Tributos sobre o Lucro, o imposto diferido é reconhecido utilizando o método do balaço patrimonial. Isto significa que as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. Os valores relativos aos impactos diferidos ativos e passivos são registrados e divulgados no ativo e passivo não circulante. (nota 10b) Imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos em sua totalidade, conforme o conceito descrito no CPC 32 (IAS 12). Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são reconhecidos se forem gerados no registro inicial de ativos e passivos em operações que não afetam as bases tributárias, exceto em operações de combinação de negócios. Imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados considerando as alíquotas (e leis) vigentes na data de preparação das demonstrações financeiras e aplicáveis quando o respectivo imposto de renda e contribuição social forem realizados. Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que seja provável que existirá base tributável positiva para a qual as diferenças temporárias possam ser utilizadas e prejuízos fiscais possam ser compensados. m. P Prrovisões De acordo com o CPC 25 (IAS 37) - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - as provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados ou expectativa de eventos futuros, sendo provável que haja saída de recursos para liquidar determinada obrigação, mensurada com base numa estimativa confiável. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. Se o efeito temporal do montante for significativo, provisões são descontadas utilizando uma taxa de desconto, que reflita quando for o caso, os riscos específicos inerentes à obrigação. Dentre as provisões levantadas pela Companhia, se encontram as provisões para riscos cíveis, fiscais, tributários e trabalhistas, os quais são provisionados mediante avaliação de perda provável dos processos judiciais, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos e da Administração da Companhia. Essa avaliação é feita considerando a natureza dos processos em questão, similaridades com causas julgadas anteriormente e andamento do julgamento das causas. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, em todo ou em parte, este ativo é reconhecido somente quando sua realização for considerada líquida e certa, sem haver a constituição de ativos sob cenários de incerteza. (nota 19b) éstimos e financiamen Empréstimos financiamenttos n. Empr Os empréstimos e financiamentos estão demonstrados pelos valores de contratação e são atualizados pelas variações monetárias ou cambiais, conforme aplicável e acrescidos de juros incorridos até a data do balanço. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. (nota 16) o. Apur ação do rresultado esultado e rrec ec onhecimen ec eita Apuração econhecimen onhecimentto da rrec eceita O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa quanto à sua realização. A provisão para imposto de renda é constituída líquida da parcela relativa a incentivos fiscais, não havendo condições a serem cumpridas que pudessem afetar o reconhecimento desta receita. p. Estima tiv on tábeis Estimativ tivas ontábeis as ccon A elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas está de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que requerem que a Administração use premissas de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, vida útil provável dos bens do ativo imobilizado, provisão para crédito de liquidação duvidosa, custos dos estoques, imposto de renda e contribuição social diferidos e as provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia e suas Controladas revisam as estimativas e premissas pelo menos trimestralmente. q. B enefícios a empr egados e plano de pr evidência pr iv ada Benefícios empregados previdência priv ivada De acordo com o CPC 33 (IAS 19) - Benefícios a Funcionários, os benefícios pós-emprego são classificados como planos de contribuição definida ou de benefício definido. A Companhia possui plano de previdência do tipo contribuição definida e como tal, são pagas contribuições fixas a uma Entidade separada (fundo de pensão), não tendo a obrigação legal ou construtiva de pagar contribuições adicionais se o fundo não possuir ativos suficientes para pagar todos os benefícios devidos. As contribuições são reconhecidas como despesa no período em que são incorridas e cessam após o término do vínculo empregatício do funcionário com a Companhia. Os excedentes de contribuição acumulados no fundo sobre os quais possui o direito de compensar contribuições futuras, são reconhecidos no resultado com base no valor presente destas contribuições futuras da Companhia estimadas com base em laudo atuarial. Existe ainda, a concessão de outros benefícios que envolvem seguro de vida e assistência médica, os quais respeitam o regime de competência em sua contabilização, sendo cessados após término do vínculo empregatício com a Companhia. Participações nos resultados - A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados dos empregados e Administradores com base em fórmulas que consideram o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes, vinculadas também ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados no início do exercício. Uma provisão para este fim é reconhecida quando a Companhia está contratualmente obrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada. (nota 28) r. LLucr o básic o ou diluído por ação ejuíz ucr o ou pr básico prejuíz ejuízo ucro O lucro básico por ação é calculado dividindo o lucro líquido do período atribuível aos acionistas pela média ponderada da quantidade de ações em circulação durante o período, incluindo eventuais emissões de direitos e bônus de subscrição. Na data destas demonstrações não existem instrumentos que possam resultar na emissão de ações afetando o cálculo do lucro diluído por ação. (nota 26) men ios por seg ela tação de rrela esen s. Apr menttos segmen órios elattór esentação Apresen O relatório por segmentos operacionais é apresentado de modo consistente com o relatório interno fornecido para a Administração da Companhia, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho por segmento operacional e pela tomada de decisões estratégicas. (nota 25) t. Dividendos A proposta de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio efetuada pela Administração da Companhia que estiver dentro da parcela equivalente ao dividendo mínimo obrigatório de 25% é registrada como passivo na rubrica “dividendos a pagar” por ser considerada uma obrigação legal prevista no estatuto social da Companhia. Eventual parcela dos dividendos que exceder ao mínimo obrigatório é registrada na rubrica “dividendo adicional proposto” no patrimônio líquido. Os dividendos estão apresentados na nota 21. Para fins societários e contábeis os juros sobre o capital próprio estão demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido. ões de nor mas que ainda não estão em vigor etaç pr ões e in aç er mas u. Nor etações normas pretaç erpr intter eraç ações mas,, alt alter Normas Em 2010 o IASB emitiu normas e emendas aos IFRS que serão aplicáveis a partir de 1º de janeiro de 2011. Dentre elas, as que na, avaliação da Administração, poderão trazer algum impacto para a Companhia são: - IFRS 7 - Divulgação de Instrumentos Financeiros. - IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras. AS AD ÁBEIS C ONSOLID ONT 5. DEMONSTR AÇÕES C ONSOLIDAD ADAS ONTÁBEIS CONSOLID CONT DEMONSTRA As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas segundo os princípios básicos de consolidação estabelecidos pelo CPC 36 (IAS 27) - Demonstrações Consolidadas e as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. O processo de consolidação inclui os seguintes principais procedimentos: a) Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos mantidos entre as empresas consolidadas; b) Eliminação dos investimentos proporcionalmente às participações da controladora nos patrimônios líquidos das controladas; c) Eliminação dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócios entre as Companhias consolidadas; e d) Eliminação de lucros não realizados decorrentes de transações entre as Companhias consolidadas, quando relevantes. O exercício social das companhias incluídas na consolidação é coincidente com o da controladora. Informações resumidas sobre as demonstrações contábeis da controlada: ADING S.A. TOWN TR CASTLE TRADING ASTLET
2010
2009
01.01.2009
o Ativ tivo Circulante ............................................................................................................... Não circulante .......................................................................................................
1.130 -
1.180 -
1.587 -
Total .........................................................................................................................
1.130
1.180
1.587
o Passiv assivo Circulante ............................................................................................................... Patrimônio líquido ..............................................................................................
58 1.072
55 1.125
70 1.517
Total .........................................................................................................................
1.130
1.180
1.587
2010
2009
Resultado .............................................................................................................. Despesas operacionais ...................................................................................... cício ........................................................................................ er o do ex Prejuíz ercício ejuízo exer
(5) (5)
(5) (5)
2010 352
2009 824
01.01.2009 4.618
2010 353
2009 824
01.01.2009 4.621
87.974 935 87.039 88.326
40.751 856 39.895 41.575
71.740 2.638 69.102 76.358
87.974 935 87.039 88.327
40.751 856 39.895 41.575
71.740 2.638 69.102 76.361
As aplicações classificadas como mantidas até o vencimento referem-se a aplicações no BNB - Banco do Nordeste do Brasil como contrapartida da Companhia relativa a incentivos fiscais de imposto de renda (depósito para reinvestimento). As aplicações classificadas como mantidas para negociação são representadas basicamente por Certificado de Depósito Bancários - CDB pós fixados, junto a instituições financeiras de primeira linha, com rendimento atrelado à taxa CDI. Pela natureza desses investimentos, os valores contábeis refletem o valor de resgate na data do balanço. Conforme nota explicativa 3.d.4, na adoção inicial do IFRS, a administração entendeu que os investimentos em ações Eletrobrás em 1 de janeiro 2009 de R$ 1.438 (R$ 1.886 e R$ 1.591 em 31 de dezembro de 2009 e 31 de dezembro de 2010, respectivamente) não possuem expectativa de realização imediata, e portanto foram reclassificados para “disponível para venda” e o seu saldo transferido de disponibilidades para a conta de valores a receber no ativo circulante. ONT AS A RECEBER DE CLIENTES CONT ONTAS 7. C C on tr olador a Consolidado ontr trolador oladora 2010 Clientes no país .................................... 106.881 Partes relacionadas ............................. 566 Clientes no exterior ............................ 38.494 Provisão para créditos de liquidação duvidosa ........................ (3.524)
2009 75.824 519 24.212
01.01.2009 67.995 18.220
2010 106.881 566 38.494
2009 75.824 519 24.213
01.01.2009 67.995 18.221
(3.197)
(2.194)
(3.524)
(3.197)
(2.194)
Total ......................................................... 142.417
97.358
84.021
142.417
97.359
84.022
Referem-se a valores a receber de clientes e estão reduzidas, mediante provisão, aos seus valores prováveis de realização. A provisão para crédito de liquidação duvidosa de clientes é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas na realização das contas a receber. Conforme nota explicativa 3.d.3, na adoção inicial do IFRS, foi realizada reclassificação de adiantamentos de exportação para o passivo circulante. No balanço de abertura não havia saldo destas operações, tendo sido reclassificado o montante de R$ 10.127 em 31 de dezembro de 2009 (R$ 28.231 mil em 2010). Conforme a nota 3.d.4 a Companhia procedeu ao reconhecimento de ativos relativos a duplicatas liquidadas em operações de vendor no montante de R$ 13.683 no balanço de abertura (R$ 7.252 e R$ 1.049 em 2009 e 2010 respectivamente). Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa: Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado 2010 2009 Saldo Inicial .................................................................................................................................. (+) Constituição provisão ........................................................................................................ (-) Realização provisão .............................................................................................................
3.197 466 (139)
2.194 2.349 (1.346)
Saldo FFinal inal ..................................................................................................................................
3.524
3.197
Produtos acabados ...................................................................................... Matérias primas, auxiliares e embalagens .......................................... Almoxarifado geral ...................................................................................... Provisões para perdas nos estoques ..................................................... Total .................................................................................................................
Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado 2009 01.01.2009 2010 34.712 49.935 44.693 34.946 25.815 71.232 10.046 11.069 12.737 (66) (794) (2.711) 79.638 86.025 125.951
9. CRÉDIT OS TRIBUT ÁRIOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado I mpost ecuper ar / ccompensar ompensar mpostos ecuperar os a rrecuper Contribuição social sobre lucro ........................................................... Imposto de renda ..................................................................................... ICMS a compensar sobre aquisições de ativos .............................. (-) Ajuste a valor presente ...................................................................... Créditos acumulados de ICMS - SP .................................................... Créditos acumulados de ICMS - BA .................................................... Créditos acumulados de ICMS exportação - BA ............................ (-) Ajuste a valor presente ...................................................................... Créditos acumulados de PIS e COFINS .............................................. Créditos acumulados de PIS e COFINS sobre aquisições de ativos ................................................................................................... Outros ...........................................................................................................
2010
2009
01.01.2009
252 568 1.769 (222) 37.365 11.893 (7.460) -
121 1.257 2.341 (272) 675 38.575 25.527 (9.640) 5.213
1.156 2.935 3.042 (363) 2.503 42.083 40.903 (12.480) 908
576 380
1.149 3.192
1.358 1.120
Total .................................................................................................................
45.121
68.138
83.165
Demonstr ado ccomo: omo: emonstrado Circulante .................................................................................................... Não circulante ............................................................................................
24.962 20.159
34.916 33.222
33.555 49.610
A Companhia acumulou créditos de ICMS em sua unidade de produção na Bahia em função: (i) das exportações que por lá realiza, (ii) de vendas ao mercado local para empresas beneficiadas com diferimento desse tributo naquele Estado, e (iii) de vendas para fora daquele Estado com alíquotas interestaduais menores do que as internas que são pagas nas compras de insumos. Em maio de 2008 o Governo do Estado da Bahia reduziu a alíquota nas vendas internas de alguns produtos químicos, entre eles as principais matérias primas utilizadas pela Companhia, permitindo a utilização de parte dos créditos acumulados. Em dezembro de 2008, a Companhia firmou um termo de acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, com um cronograma de liberação dos créditos acumulados de ICMS que foram ao longo de 2009 e 2010 parcialmente transferidos a terceiros. Com base nesse acordo foi revertida a provisão para perda e a Administração da Companhia pode elaborar um fluxo estimado para a realização dos créditos e consequentemente refletir o valor atualizado desse ativo através do cálculo e do registro de um ajuste a valor presente sobre esses créditos. Desde então os saldos de créditos acumulados deste tributo vêm sendo reduzidos gradativamente. 10. IMPOST O DE REND AEC ONTRIBUIÇ ÃO SOCIAL SOBRE O LLUCRO UCRO LÍQUID O IMPOSTO RENDA CONTRIBUIÇ ONTRIBUIÇÃ LÍQUIDO a. R ec onciliação da despesa de impost o de rrenda enda e ccon on tr ibuição social sobr o líquido Rec econciliação imposto ontr tribuição sobre lucro e o lucr Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado Composição da despesa de IRP 2009 IRPJJ e CSLL ............................................................. 2010 Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social ......... 58.672 (21.714) (-) Compensação de prejuízo fiscal e base negativa .......................................... (17.601) Imposto de renda e contribuição social alíquota de 34% ............................. (13.964) Adições e exclusões permanentes ........................................................................ (1.254) Adições e exclusões temporárias .......................................................................... (731) (1.131) Juros sobre capital próprio ....................................................................................... 3.907 Impostos diferidos sobre prejuízo fiscal e base negativa ............................. (5.984) 25.024 Incentivos fiscais .......................................................................................................... 4.555 Total ....................................................................................................................................
(13.471)
23.893
Imposto de renda corrente ...................................................................................... Contribuição social corrente ................................................................................... Imposto de renda diferido ....................................................................................... Contribuição social diferida .....................................................................................
(3.251) (2.932) (5.369) (1.919)
19.847 4.046
b. C omposição do saldo do impost o de rrenda enda e da ccon on tr ibuição social dif er idos Composição imposto ontr tribuição difer eridos A Companhia possui registrados no ativo não circulante, ativos fiscais diferidos decorrentes de diferenças temporárias, prejuízos fiscais e bases negativas no montante de R$ 36.757. O saldo dos créditos tributários e obrigações fiscais diferidas consolidadas (imposto de renda e contribuição social), em 31 de dezembro de 2010 sendo representado por: onsolidado 2010 Consolidado Saldo C Prejuízos fiscais e bases negativas ............................................................................................................ 20.076 Provisão para devedores duvidosos ......................................................................................................... 1.198 Provisão para contingências trabalhistas ................................................................................................ 3.693 Provisão para contingências fiscais ........................................................................................................... 2.205 Ajuste a valor presente - ativo não circulante ....................................................................................... 2.843 Ágio amortizado .............................................................................................................................................. 2.819 Outras provisões .............................................................................................................................................. 3.923 Total ........................................................................................................................................................................
36.757
ias ár enças ttempor empor er ios sobr e dif os tr ibutár édit a de rrealização ealização dos cr tiv Expec ta emporár árias erenças difer ibutários sobre tributár crédit éditos tiva tativ Expecta 2011 ......................................................................................................................................................................... 2012 ......................................................................................................................................................................... 2013 ......................................................................................................................................................................... 2014 ......................................................................................................................................................................... 2015 em diante ....................................................................................................................................................
4.399 7.348 1.308 179 3.447
Total ........................................................................................................................................................................
16.681
Considerando o histórico e rentabilidade da Companhia e com base nas projeções de resultados para os próximos exercícios, foram registrados no ativo os créditos fiscais decorrentes de prejuízos fiscais na apuração de imposto de renda e bases negativas da contribuição social sobre o lucro líquido, no montante de R$ 17.101 e R$ 2.975 respectivamente. as os fiscais e bases nega tiv ejuíz ios sobr e pr os tr ibutár édit a de rrealização ealização dos cr tiv Expec ta tivas ejuízos negativ prejuíz ibutários sobre tributár crédit éditos tiva tativ Expecta 2011 ......................................................................................................................................................................... 2012 ......................................................................................................................................................................... 2013 .........................................................................................................................................................................
7.750 8.437 3.889
Total ........................................................................................................................................................................
20.076
A Companhia possui registrado no passivo não circulante passivo fiscal diferido no valor de R$ 3.250 decorrente do ganho de capital na venda a prazo da unidade fabril de Taubaté e dos impostos sobre o ativo do plano de previdência. O ganho de capital está sendo oferecido à tributação conforme o recebimento das parcelas da venda. AS C ONTAS CONT OUTRAS AS A RECEBER ONT 11. OUTR aeC onsolidado tr olador Con oladora Consolidado trolador ontr 2010
2009
01.01.2009
Títulos a receber - venda de ativos ........................................................ Títulos a receber - cessão de direitos .................................................... Outros valores a receber ........................................................................... Participação no fundo previdencial - Plano CD ................................ (-) Ajuste a valor presente .........................................................................
7.199 2.748 3.830 6.198 (678)
11.013 4.438 4.441 5.568 (1.036)
15.560 8.415 2.345 5.338 (1.442)
Total .................................................................................................................
19.298
24.424
30.216
Demonstrado como: culan Cir culantte ...................................................................................................... Circulan culan culantte ............................................................................................. circulan Não cir
11.100 8.198
11.118 13.306
12.740 17.476
12. INVESTIMENT OS INVESTIMENTOS Conforme procedimentos descritos na nota 5, apresentamos a abertura dos principais dados referentes aos investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial - MEP e custo em 31 de dezembro: Saldo ticipação % Par articipação 100 own Trading S.A .......................................................................................... Castlet astleto 1.125 Em 31/12/2009 ....................................................................................................... (-) Variação cambial ............................................................................................ (48) (-) Resultado de equivalência patrimonial ................................................. (5) 1.072 Em 31/12/2010 ....................................................................................................... oladas ........................................................................................... on tr ontr troladas Total em ccon
1.072
vestimen estimenttos inv Outros os in Outr Em 31/12/2009 ....................................................................................................... (-) Baixas ................................................................................................................. Em 31/12/2010 .......................................................................................................
7.380 (36) 7.344
os in estimenttos ................................................................................... outros inv vestimen Total outr
7.344
estimenttos .................................................................................................. inv vestimen Total in
8.416
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 1 de março de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 25
CNPJ. 13.788.120/0001-47 - Companhia Aberta www.elekeiroz.com.br NO TAS EXPLIC ATIV AS D A ADMINISTR AÇÃO ÀS DEMONSTR AÇÕES C ONT ÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma) (Continuação) NOT EXPLICA TIVAS DA ADMINISTRA DEMONSTRA CONT ONTÁBEIS 13. IMOBILIZAD O IMOBILIZADO a. Composição do imobilizado:
Cust o usto C or ido orrr ig igido 11.088 55.581 386.187 3.476 6.495 2.881 17 17.475 483.200
Terrenos .................................................... Construções ............................................. Equipamentos e instalações .............. Equipamentos de informática ........... Móveis e utensílios ................................ Veículos ..................................................... Outros ativos ........................................... Imobilizado em andamento .............. Total ...........................................................
Depr eciação epreciação Acumulada (33.539) (231.834) (2.550) (5.210) (1.404) (16) (274.553)
dos projetos e início da operação destes ativos, os mesmos são transferidos para as respectivas contas do imobilizado em operação, sendo reconhecida a partir deste momento a depreciação dos bens. A Companhia realiza a capitalização dos custos de empréstimos diretamente atribuíveis à construção de ativos qualificáveis conforme demonstrado a seguir: Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado
Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado 2010 2009 01.01.2009 Valor Valor Valor Residual Residual Residual 11.088 11.088 11.088 22.042 23.426 24.458 154.353 164.296 152.881 926 782 779 1.285 1.306 1.438 1.477 1.041 957 1 4 9 17.475 20.332 38.652 208.647 222.275 230.262
Equipamentos e instalações industriais ................................................. (+) Custo de empréstimos capitalizados ................................................
2010
2009
01.01.2009
2.257 102
15.106 950
-
Bens dados em garantia e penhora - Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia possuía bens do imobilizado, basicamente terrenos, dados como arrolados em defesa de processos judiciais no montante de R$ 1.285. b. Movimentação do imobilizado: Saldo em 31 de dez embr o de 2009 .......................................................................................................... dezembr embro Aquisições .............................................................................................................................................................. Baixas ....................................................................................................................................................................... Transferências ....................................................................................................................................................... Despesas com grandes manutenções (reformas) ativadas .................................................................. Saldo em 31 de dez embr o de 2010 .......................................................................................................... dezembr embro
A depreciação dos equipamentos e instalações industriais é variável em função dos volumes de produção, com as taxas médias entre 5% a 20% ao ano. O saldo de imobilizado em andamento refere-se principalmente a investimentos em ampliação, modernização e adequação das unidades industriais. Quando da conclusão
471.235 11.730 (3.891) (298) 4.424 483.200
14. PAR TES RELA CIONAD AS PARTES RELACIONAD CIONADAS As transações com empresas pertencentes à controladora Itaúsa referem-se a compras e vendas de produtos e serviços, sendo realizadas a preços, prazos e condições usuais de mercado. Dez/2010 Empresa Empr esa I taú SSegur egur os eguros I taú Banc o Banco I taú C or or a de Valor es Cor orrret etor ora alores I taúsa Empr eendimen Empreendimen eendimenttos I taut ec tautec Dura Dur a tex taúsa Itaúsa
Ref a b c d e f g
Na tur eza da O per ação Natur tureza Oper peração Prestação de serviço Aplicação financeira Prestação de serviço Prestação de serviço e dividendos/JCP Aquisição de hardware/software Venda de produtos Dividendos/JCP
Ativ o tivo
Dez/2009
Passiv o assivo
Resultado
Ativ o tivo
(871) 1.564 (81) (317) (306) 8.049
34.290 8 566
Passiv o assivo
01/01/2009 Resultado (748) 2.417 (67) (157) (18) 7.200
11.743 2 519
7.295
Ativ o tivo
Passiv o assivo
Resultado (1.117) 3.389 (77) (103) (145) 10.474
63.037 9
1.312
7.359
a) Itaú Seguros - contratação de apólices de seguros. b) Itaú Banco - caixa e equivalentes de caixa. c) Itaú Corretora de Valores - prestação de serviços de custódia de ações. d) Itaúsa Empreendimentos - prestação de serviços de análise econômica e financeira; pagamento de dividendos. e) Itautec - aquisição de hardware, software e serviços. f) Duratex - aluguel imobiliário e compra de produtos acabados. g) Itaúsa - pagamento de dividendos. 15. OUTR AS C ONT AS A P AGAR E IMPOST OS A P AGAR OUTRAS CONT ONTAS PA IMPOSTOS PA Con tr olador a ontr trolador oladora
Consolidado
2010
2009
01.01.2009
2010
2009
01.01.2009
Comissões a pagar controlada ............................................................................................ Outras contas a pagar ............................................................................................................. Provisão para desativação ....................................................................................................
723 2.919 672
761 3.623 1.698
1.022 7.745 2.721
2.970 672
3.678 1.698
7.815 2.721
Total outr as ccon on tas a pagar ............................................................................................... outras ontas
4.314
6.082
11.488
3.642
5.376
10.536
Impostos a pagar ..................................................................................................................... Encargos sociais a pagar .......................................................................................................
5.539 85
1.248 1.421
2.523 1.476
5.539 85
1.248 1.421
2.523 1.476
Total impost os a pagar ....................................................................................................... impostos
5.624
2.669
3.999
5.624
2.669
3.999
Total .............................................................................................................................................
9.938
8.751
15.487
9.266
8.045
14.535
16. INSTITUIÇ ÕES FINANCEIR AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Os financiamentos, referentes a investimentos em ampliação e modernização das instalações e capital de giro, têm as seguintes características: Saldo em Linha de Cr édit o Crédit édito M odalidade
Tér mino érmino
2010
2009
01/01/2009
Mensal
15/06/2010
-
442
1.323
Nota promissória Alienação fiduciária Aval
Mensal Mensal Mensal e Semestral
15/05/2009 15/10/2010 15/01/2010
-
94 392
450 213 35.373
Aval
Mensal e Semestral
15/07/2014
14.721
13.584
15.619
FINANC. IMPOR TAÇÃO IMPORT Final 12/04/2010 CÉDULA CRÉDIT O INDUSTRIAL - BNB CRÉDITO Alienação fiduciária Mensal 28/12/2010 MODERM AQ - FINA ME MODERMA FINAME 7,00 aa. Alienação fiduciária Mensal 15/09/2011 1,40 aa. 06/06/2011 ACC VENDOR 28/02/2011 ontr trolador oladora Total ccon on tr olador a e cconsolidado onsolidado .......................................................................................................................................................................................................................................................................... Total circulante ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Total Não circulante ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................
-
5.112 7.359
31.661 9.337
143 28.289 1.049 44.202 32.968 11.234
99 10.127 7.251 44.460 33.839 10.621
13.683 107.659 85.012 22.647
POC - BNDES POC - BNDES ME MODERMA FINAME MODERM AQ - FINA BNDES BNDES
Encar gos % Encargos
G ar an tias aran antias
Amor tização Amortização
TJLP + 4,95 aa.
Nota promissória
TJLP + 2,00 aa. 4,00 aa. 10,95 aa. TJLP + CESTAS MOEDAS + 2,625 aa. TJLP + VARIAÇÃO CAMBIAL + 1,65 a 2,15 aa. Libor + 4,4375 aa. 8,50 aa.
Os financiamentos classificados no não circulante têm a seguinte composição por ano de vencimento: Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado 2010 2012 ......................................................................................................................................................................... 3.762 2013 ......................................................................................................................................................................... 3.762 2014 em diante .................................................................................................................................................... 3.710 Total ......................................................................................................................................................................... 11.234 Para financiar a continuidade futura dos programas de modernização, racionalização e automação para o aumento da produtividade e redução dos custos operacionais, foi obtida junto ao BNDES linha de crédito de longo prazo de R$ 116.681. Já foram liberados até 31 de dezembro de 2010 R$ 18.808. 17. A CORD OS E RESTRIÇ ÕES C ONTR ATU AIS (“ COVENANT S”) AC ORDOS RESTRIÇÕES CONTR ONTRA TUAIS (“C OVENANTS A Companhia no curso normal de seus negócios obtém empréstimos com instituições financeiras e firma acordos comerciais com demais entidades os quais são formalizados contratualmente com suas respectivas definições de cláusulas de atendimento, restrições e/ou garantias (“covenants”). De forma geral, as restrições as quais a Companhia está sujeita tratam, sobretudo, quanto ao contrato de financiamentos e empréstimos junto ao BNDES, da adequada destinação dos recursos provenientes do banco a serem aplicados em: i) ampliação da capacidade de produção; ii) recuperação de CO² excedente; iii) modernização de unidades; iv) aquisição de máquinas e equipamentos nacionais e; v) instalações de linhas de produção. A Companhia tem atendido de forma completa as restrições contratuais a que está sujeita. OS E P AR TICIP AÇÕES EMPREGAD OS E ADMINISTR AD ORES 18. DIVIDEND ARTICIP TICIPA EMPREGADOS ADMINISTRAD ADORES DIVIDENDOS PAR Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado 2010 2009 01.01.2009 Juros sobre capital próprio .......................................................................... 7.749 1.541 7.789 Participações administradores ................................................................... 1.853 284 3.048 Participações de empregados .................................................................... 2.151 2.274 Total .................................................................................................................... 11.753 1.825 13.111 A participação dos administradores está limitada a 10% do lucro líquido após o imposto de renda e ao montante de suas retiradas conforme descrito no Estatuto da Companhia. A participação dos colaboradores está vinculada aos resultados conforme acordo firmado com os trabalhadores através de comissão eleita para esse fim. 19. IMPOST OS E C ONTRIBUIÇ ÕES E PROVISÃ OP AR AC ONTINGÊNCIAS NÃ O CIRCULANTE IMPOSTOS CONTRIBUIÇ ONTRIBUIÇÕES PROVISÃO PAR ARA CONTINGÊNCIAS NÃO A Companhia mantém no passivo não circulante como impostos a pagar, 100% do valor dos tributos não recolhidos em função de medidas judiciais, devidamente atualizados monetariamente e provisões suficientes para cobrir eventuais perdas tributárias, trabalhistas e cíveis, classificadas em um primeiro momento como prováveis. A Administração acredita baseada na opinião de seus consultores legais, que as provisões são suficientes para cobrir as perdas prováveis decorrentes de decisões desfavoráveis, bem como que as decisões definitivas não terão impactos significativos na posição econômico-financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2010. No quadro abaixo o montante dessas contingências, suas provisões e depósitos judiciais: a. IImpost mpost os e ccon on tr ibuiç ões a pagar não cir culan mpostos ontr tribuiç ibuições circulan culantte Con tr aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado olador 2010 2009 1.1.2009 PIS e COFINS ..................................................................................................... 22.047 21.322 37.630 COFINS e salário educação .......................................................................... 16.097 16.097 16.097 (-) Depósito judicial ........................................................................................ (16.097) (16.097) (16.097) IRPJ e CSLL ......................................................................................................... 4.881 Outros ................................................................................................................. 397 105 5.620 (-) Depósito judicial ........................................................................................ (55) (105) (2.395) Total .................................................................................................................... 38.541 37.524 64.228 Total depósit o judicial ................................................................................ (16.151) (16.202) (18.492) depósito Total líquido .................................................................................................... 22.390 21.322 45.736 A Companhia compensou créditos decorrentes de ação judicial questionando a constitucionalidade dos Decretos-lei 2445 e 2449 de 1988 que alteraram a forma de apuração do PIS, mantendo essas compensações provisionadas e devidamente atualizadas no Passivo Não Circulante, no montante de R$ 22.047. Parte das compensações efetuadas de COFINS com PIS, que estavam provisionadas, foram liquidadas em novembro de 2009 através do REFIS, Lei nº 11.941/09 sem parcelamento. Em decorrência de medidas judiciais questionando a legalidade da cobrança do diferencial de alíquota de 1% da COFINS e do salário educação, a Companhia depositou judicialmente até o exercício findo em dezembro de 2010 o montante de R$ 16.097 relativo a esses tributos que estão integralmente provisionados no passivo não circulante. A Companhia compensou 100% de prejuízos fiscais e bases negativas no recolhimento de IRPJ e da CSLL. Essas compensações foram liquidadas em novembro de 2009 através do REFIS, Lei nº 11.941/09, sem parcelamento. b. P a ccon on tingências tr abalhistas eis Prrovisões par para ontingências trabalhistas abalhistas,, fiscais e cív cíveis Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado 2010 2009 1.1.2009 Trabalhistas e cív eis .................................................................................... 39.839 40.059 34.730 cíveis Provável .......................................................................................................... 15.424 12.469 10.567 Possível ........................................................................................................... 24.415 27.590 24.162 Fiscais ................................................................................................................. 56.301 74.938 70.909 Provável .......................................................................................................... 20.324 19.228 17.193 Possível ........................................................................................................... 35.977 55.711 53.716 Total pr ov ável ................................................................................................. 35.748 31.697 27.760 pro As ações trabalhistas, cíveis e tributárias classificadas como perda provável estão provisionadas integramente no passivo não circulante da Companhia. As contingências trabalhistas, cíveis e fiscais tiveram a seguinte movimentação em 2010: Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado Trabalhista e cív el Fiscais cível Saldo inicial em 31/12/2009 ........................................................................................... 12.469 19.228 Atualização de encargos ..................................................................................................... 1.081 835 Constituição de provisão .................................................................................................... 6.262 261 Baixas reversão de provisão ............................................................................................... (2.487) Baixas por pagamentos ....................................................................................................... (1.901) Saldo final em 31/12/2010 .............................................................................................. 15.424 20.324
c. A tiv os C on tingen Ativ tivos Con ontingen tingenttes A Companhia está discutindo judicialmente o ressarcimento de tributos e contribuições bem como é parte em processos cíveis, onde possui direitos ou expectativas de direitos a receber. Estes processos são classificados, de acordo com a avaliação dos assessores jurídicos, segundo suas possibilidades de êxito como sendo de ganho provável ou possível. Como se trata de ativos contingentes, os valores a seguir não estão contabilizados nos demonstrativos contábeis. O quadro a seguir apresenta os principais processos ativos da Companhia: 2010 2009 Tr ibutár io ibutário ICMS - correção monetária sobre saldo credor ........................................................... 13.163 13.163 Crédito prêmio de IPI ........................................................................................................... 68.785 68.785 PIS e COFINS exclusão do ICMS da base de cálculo ................................................... 39.711 37.377 IPI - créditos mercadorias adquiridas com alíquota zero ......................................... 10.392 Outros tributários de valor inferior a R$ 10 milhões .................................................. 39.335 37.927 Total tr ibutár io ..................................................................................................................... 160.994 167.644 tributár ibutário Cív el Cível Cobrança/execução de títulos extrajudicial ................................................................ 12.364 10.865 Outros cíveis de valor inferior a R$ 10 milhões ........................................................... 8.553 5.953 Total cív el 20.917 16.818 cível Total pr ov ável ........................................................................................................................ 41.302 36.011 pro Total possív el ......................................................................................................................... 140.609 148.451 possível 20. P ATRIMÔNIO lÍQUID O PA lÍQUIDO a) C apital SSocial ocial Capital Em 31 de dezembro de 2010 o capital subscrito e integralizado é de R$ 220.000, dividido em 31.485.170 ações escriturais, sem valor nominal, sendo 14.518.150 ordinárias e 16.967.020 preferenciais sem direito a voto. b) C ar ac ísticas das A Car arac actter erísticas Açções As ações preferenciais, sem direito a voto, terão as seguintes características: (a) Prioridade, em relação às ações ordinárias, no recebimento do dividendo obrigatório; (b) Dividendo, por ação preferencial, nunca inferior ao que for atribuído a cada ação ordinária; (c) Participação nos aumentos de capital decorrentes de capitalização de reservas e lucros; (d) Prioridade, em relação às ações ordinárias, no reembolso do capital, sem prêmio, no caso de liquidação da Companhia; (e) Direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a que lhes assegure preço unitário igual a 80% do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle; (f ) Dividendo prioritário mínimo, anual e não cumulativo, de R$ 2,00 por mil ações, que será ajustado em caso de desdobramento ou grupamento. c) R eser vas de LLucr ucr o Reser eserv ucro Reserva legal: Constituída à razão de 5% do lucro líquido do exercício. Reserva especial Elekeiroz: Constituída com o saldo remanescente do lucro líquido após as destinações para constituição da reserva legal e distribuição de dividendos e tem as seguintes finalidades: a) exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas; b) futuras incorporações desses recursos ao capital social; c) pagamento de dividendos intermediários distribuíveis por deliberação do Conselho de Administração, “ad referendum” da Assembleia Geral. Reserva incentivo fiscal: Constituída com os créditos decorrentes do incentivo fiscal de redução do imposto de renda contabilizados no resultado do exercício que posteriormente são transferidos para a reserva de incentivo fiscal e excluídos da apuração da base de cálculo do dividendo, pois na forma da legislação fiscal vigente não podem ser distribuídos aos acionistas. 21. DIVIDEND OS E JUROS SOBRE O C APIT AL PRÓPRIO DIVIDENDOS CAPIT APITAL Os acionistas têm direito de receber, como dividendo obrigatório, importância equivalente a 25% do lucro líquido apurado no mesmo exercício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras “a” e “b” do inciso I do artigo 202 da Lei nº 6.404/76 e observados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal. Os dividendos foram calculados conforme segue: 2010 Lucro líquido do exercício ................................................................................................................................ 45.201 (-) Incentivo fiscal de redução de IRPJ reconhecido no resultado ...................................................... (4.143) (-) Reserva legal (5%) .......................................................................................................................................... (2.053) (=) Base de cálculo .............................................................................................................................................. 39.005 Dividendo mínimo obr iga io (25%) ..................................................................................................... 9.751 obriga igattór ório Juros sobre capital próprio declarados no exercício ............................................................................... 11.492 (-) IRRF ...................................................................................................................................................................... (1.724) (=) R emuner ação líquida no ano ................................................................................................................ 9.768 Remuner emuneração Conforme facultado pela legislação e previsto no Estatuto da Companhia, o valor referente aos juros sobre o capital próprio, líquido do imposto de renda, está sendo imputado ao valor do dividendo obrigatório. A OPER ACIONAL LÍQUID A RECEITA OPERA LÍQUIDA 22. RECEIT Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado 2010 2009 A BRUT A DE VEND AS ............................................................................................ 1.049.348 712.842 RECEITA BRUTA VENDAS RECEIT Mercado interno .................................................................................................................... 886.590 625.589 Mercado externo ................................................................................................................... 162.398 87.253 IMPOST OS SOBRE VEND AS (IPI, ICMS, PIS E C OFINS) ........................................ 198.815 141.632 IMPOSTOS VENDAS COFINS) RECEIT A OPER ACIONAL LÍQUID A ................................................................................. 850.533 571.210 RECEITA OPERA LÍQUIDA 23. OUTR AS DESPESAS (RECEIT AS) LÍQUID AS OUTRAS (RECEITAS) LÍQUIDAS
Provisões tributárias ............................................................................................................. Provisões trabalhistas ........................................................................................................... Provisões cíveis e ambientais ............................................................................................ Impairment de contas a receber ....................................................................................... Participações funcionários e administradores ............................................................ Variação fundo previdencial Fundação Itaúsa Industrial ......................................... Receitas com reversão de provisão adesão ao REFIS ................................................ Outras receitas e (despesas) ............................................................................................... AS DESPESAS (RECEIT AS) LÍQUID AS .............................................................. OUTRAS (RECEITAS) LÍQUIDAS OUTR
Con tr olador aeC onsolidado ontr trolador oladora Consolidado 2010 2009 (1.378) (4.885) (4.047) (4.044) (1.065) (259) (1.958) (7.048) (284) 630 21.305 (1.842) 1.795 (14.750) 11.670
O FINANCEIRO 24. RESUL TAD ADO RESULT O resultado financeiro é constituído das seguintes despesas e receitas financeiras: onsolidado aeC tr olador Con Consolidado oladora ontr trolador 2009 2010 Receita financeira ................................................................................................................ 8.165 9.910 Variação monetária e cambial ativa .............................................................................. 20.340 7.374 Reversão do ajuste a valor presente .............................................................................. 2.538 3.245 20.529 a ...................................................................................................... 31.043 eir eita financ ec Total rrec eira financeir eceita Despesa financeira ............................................................................................................. (3.760) (9.605) Variação monetária e cambial passiva .......................................................................... (20.497) (7.580) (17.185) a ................................................................................................... eir Total despesa financ eira financeir (24.257) 6.786 3.344 o líquido .......................................................................................... eir Resultado financ eiro financeir OS OPER 25. SEGMENT OPERA SEGMENTOS ACIONAIS A Administração, adotando os princípios apresentados pelo pronunciamento que trata das informações por segmento, definiu os segmentos operacionais reportáveis da Companhia com base nos relatórios utilizados para tomada de decisões estratégicas, analisados pela diretoria executiva, a qual é responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho por segmento operacional e pela tomada de decisões estratégicas. Assim, estes foram segmentados em dois grandes grupos de produtos: Orgânicos e Inorgânicos, que apresentam características distintas em relação aos seus mercados. Produtos orgânicos - incluem os Oxo-alcoois, Anidridos Ftálico e Maleico, Plastificantes, Resinas de Poliéster Insaturado, Formol, Concentrado Uréia-formol e Ácido Fumárico. Produtos inorgânicos - incluem o Ácido Sulfúrico e algumas atividades de revenda. Produt os Produt os Total odutos odutos Ex er cício de 2010 or gânic os inor gânic os Cor por ação consolidado Exer ercício orgânic gânicos inorgânic gânicos orpor poração Receita líquida ..................................... 745.107 105.426 850.533 (-) CPV ..................................................... (620.643) (83.005) (703.648) (-) Despesas com vendas ................. (35.012) (4.747) (39.759) Margem Bruta ...................................... 89.452 17.674 107.126 Despesas Administrativas/Outras . (55.240) (55.240) Resultado financeiro .......................... 6.786 6.786 Impostos sobre o Lucro .................... (13.471) (13.471) Lucr o líquido ...................................... (61.925) 45.201 ucro Produt os Produt os Total odutos odutos or gânic os inor gânic os Cor por ação consolidado Ex er cício de 2009 orgânic gânicos inorgânic gânicos orpor poração Exer ercício Receita líquida ..................................... 536.275 34.935 571.210 (-) CPV ..................................................... (461.342) (33.872) (495.214) (-) Despesas com vendas ................. (30.324) (2.802) (33.126) Margem bruta ...................................... 44.609 (1.739) 42.870 Despesas Administrativas/Outras . (67.928) (67.928) Resultado financeiro .......................... 3.344 3.344 Impostos sobre o lucro ..................... 23.893 23.893 Lucr o líquido ...................................... (40.691) 2.179 ucro A Companhia optou por não apresentar o lucro, ativos e passivos separadamente para cada um dos segmentos operacionais em que atua, visto que os mesmos compartilham a estrutura de custos indiretos, despesas administrativas e de vendas. A margem bruta resulta da receita de vendas, deduzida de impostos, custo dos produtos vendidos e despesas variáveis de vendas, como fretes e comissões. 26. LLUCRO UCRO POR A Ç ÃO AÇ 2010 2009 Lucro líquido atribuível aos acionistas ............................................................................. 45.201 2.179 Média ponderada de ações em circulação (milhares) ................................................ 31.485 31.485 Lucr o por ação em (R$) - Básic o ...................................................................................... 1,436 0,069 ucro Básico Nos exercícios apresentados não havia instrumentos conversíveis ou outras obrigações com potencial de diluição da quantidade de ações em circulação. 27. INSTRUMENT OS FINANCEIROS E GERENCIA MENT O DE RISC O INSTRUMENTOS GERENCIAMENT MENTO RISCO A Companhia registra em contas patrimoniais a totalidade das operações envolvendo instrumentos financeiros contratados visando reduzir sua exposição a riscos de moeda e de taxa de juros, bem como manter sua capacidade de investimentos e financiar seu crescimento. Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e da sua controlada foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Julgamentos foram requeridos na interpretação dos dados de mercado para produzir as estimativas dos valores de realização mais adequada. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A Companhia e sua controlada não efetuam aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. a) Valor de mer cado mercado Em atendimento a Orientação CPC nº 03 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação, em 31 de dezembro de 2010, os valores de mercado dos principais instrumentos financeiros apresentados, não possuem diferenças significativas dos valores contabilizados. A classificação dos instrumentos financeiros está apresentada no quadro a seguir. Consolidado Con tábil Mer cado ontábil ercado Numerário disponível ........................................................................................................... 352 352 CDBs pós-fixados - mantidos para negociação ............................................................ 85.717 85.717 Fundos investimentos - mantidos para negociação ................................................... 1.322 1.322 Outros investimentos - mantidos até o vencimento ................................................... 935 935 Total ........................................................................................................................................... 88.326 88.326 O numerário disponível corresponde aos recursos em caixa e contas correntes e corresponde ao seu valor contábil. As aplicações financeiras em CDB pós-fixados e fundos de investimentos DI estão classificadas como destinadas à negociação. Os outros investimentos referem-se aos depósitos para reinvestimento (incentivo fiscal do imposto de renda) e estão classificados como mantidos até o vencimento. O valor contábil dos instrumentos financeiros reflete o valor de mercado. O valor contábil dos financiamentos foi determinado utilizando-se as taxas de juros pactuadas junto às instituições financeiras, as quais refletem o valor de mercado, consideradas as condições e natureza dessas operações e o porte da Companhia, dentre outros. b) Os P isc os que af etam o negócio da C ompanhia podem ser assim enumer ados: Prrincipais rrisc iscos afetam Companhia enumerados: R isc o de cr édit o : As vendas da Companhia apresentam baixa concentração, não havendo clientes isco crédit édito representando mais de 5% do faturamento líquido. A Companhia possui uma política de crédito que estabelece limites e prazos, dentro dos padrões de liquidez, que são determinados por diversos instrumentos de rating. Além da diversificação no mercado interno, uma parcela representativa de produtos é destinada ao mercado externo, seguindo o mesmo procedimento de avaliação de risco. R isc o de câmbio: Considera os valores em moeda estrangeira a receber e pagar de compromissos já assumidos isco pela Companhia. Parte expressiva das receitas é oriunda de exportações, e em consequência supre suas necessidades de capital de giro através de linhas de financiamento atreladas às exportações, dado que essas apresentam taxas e condições mais atraentes que as alternativas de financiamento de capital de giro em moeda local. R isc o de pr eç o: O setor químico brasileiro está altamente inserido no mercado globalizado, sendo os preços em isco preç eço: geral fortemente influenciados pelas condições internacionais de oferta e demanda, com isso tanto os preços de venda como os de compra de matérias-primas, apresentam ciclos de altas e baixas praticamente simultâneos, preservando uma margem média que possibilita a sustentação do negócio. R isc o de taxa de jur os: As captações são efetivadas com taxas de juros fixas, dentro de condições normais de isco juros: mercado, e atualizadas e registradas pelo valor de liquidação na data do balanço. c) Análise de sensibilidade - R isc o cambial Risc isco Com base nos saldos de ativos e passivos expostos ao câmbio em 31 de dezembro, a Companhia realizou duas simulações com aumentos nas taxas de câmbio (R$/US$) de 25% e 50%, o cenário provável considera projeções da companhia para as taxas de câmbio no vencimento das operações. Os resultados estão resumidos a seguir: Ef eit os no rresultado esultado aatté o vvencimen encimen Efeit eitos encimentto Saldo Possív el Remot o ossível emoto O per ação 31/12/2010 Pro v ável (+/- 25%) (+/-50%) peração ATIVOS FINANCEIROS Expor tação a rrec ec eber Exportação eceber 38.494 99 Queda US$ (7.822) (15.743) Aumento US$ 8.020 15.942 Outr os vvalor alor es a rrec ec eber Outros alores eceber 2.748 72 Queda US$ (633) (1.338) Aumento US$ 777 1.482 PASSIVOS FINANCEIROS BNDES - cr édit o rrota ota tiv o crédit édito otativ tivo
2.166
(451)
ACE - desc on descon ontto cambial
28.231
(226)
For nec edor es ex ior ornec necedor edores extter erior
4.471
(9)
EXPOSIÇ ÃO LÍQUID A EXPOSIÇÃ LÍQUIDA
(6.374)
(515)
Queda US$ Aumento US$ Queda US$ Aumento US$ Queda US$ Aumento US$ Queda US$ Auemen uementto US$
175 (965) 6.888 (7.341) 1.111 (1.129) (281) (638)
830 (1.731) 14.003 (14.455) 2.231 (2.249) (17) (1.011)
28. PLANO DE OUTORGA DE OPÇ ÇÕES, PLANO DE PRE VIDÊNCIA, REMUNER AÇ Ã O D OS OPÇÕES AÇ PREVIDÊNCIA, REMUNERA DOS ÕES DE A ADMINISTR AD ORES E P AR TICIP AÇÕES EST ATUT ARIAS D OS ADMINISTR AD ORES D AC OMP ANHIA ADMINISTRAD ADORES PAR ARTICIP TICIPA ESTA TUTARIAS DOS ADMINISTRAD ADORES DA COMP OMPANHIA a) P lano de out or ga de opç ões Plano outor orga opções Com o objetivo de integrar os administradores e funcionários no processo de desenvolvimento da Companhia a médio e longo prazo, a AGE realizada em 31de julho de 2003 deliberou instituir um plano de outorga de opções de ações, facultando aos mesmos participarem das valorizações que seu trabalho e dedicação trouxerem para as ações representativas do capital da Companhia. Até o encerramento dessas demonstrações o referido plano ainda não havia produzido quaisquer efeitos a serem reconhecidos nos resultados da Companhia. b) P lano de pr evidência Plano previdência A Elekeiroz S.A. oferece a todos os seus colaboradores a participação em um plano de previdência do tipo contribuição definida (Plano PAI-CD). O plano é administrado pela Fundação Itaúsa Industrial, entidade fechada de previdência privada sem fins lucrativos da qual a Companhia é uma das patrocinadoras. Pela natureza do plano, não há risco atuarial e o risco dos investimentos é dos participantes do mesmo. O regulamento vigente prevê a participação da patrocinadora com 100% do montante aportado pelos funcionários, tendo resultado em contribuições de R$ 1.859 no exercício de 2010 (R$ 1.563 em 2009). O Plano PAI-CD apresenta um fundo previdencial, constituído pelas contribuições das patrocinadoras que permaneceram no plano em decorrência dos participantes terem optado pelo resgate ou pela aposentadoria antecipada. Segundo o regulamento do plano, este fundo vem sendo utilizado para compensar as contribuições das patrocinadoras, desta forma a Companhia reconheceu no seu balanço um ativo relativo a estes créditos (despesa antecipada - Fundo Previdencial) considerando a redução de pagamentos futuros que ocorrerá em função das compensações com este fundo. Tal ativo foi mensurado através do cálculo do valor presente das contribuições futuras a serem realizadas pela Companhia considerando os funcionários inscritos no plano na data de encerramento destas demonstrações, no montante de R$ 6.198 (R$ 5.568 em 2009). c) R emuner ação dos administr ador es Remuner emuneração administrador adores A remuneração paga aos administradores da Companhia até 31 de dezembro de 2010 foi de R$ 3.053 a título de honorários, registrado na rubrica despesas administrativas (R$ 2.150 em 2009). Foram pagos parcialmente também até 31 de dezembro de 2010 R$ 1.560, relativos a participações estatutárias sobre os resultados do exercício de 2010 (em 2009 R$ 2.652 relativos ao saldo de participações estatutárias sobre os lucros do exercício de 2008). Ao Plano de Aposentadoria Complementar dos administradores foram efetuados depósitos de R$ 898 no exercício de 2010 (R$ 711 em 2009). 29. C OBER TUR A DE SEGUROS COBER OBERTUR TURA A Administração considera ser suficiente o nível de cobertura de seguros para fazer face a eventuais sinistros em vista da natureza dos bens da Companhia e dos riscos inerentes. Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros e riscos diversos para os bens do imobilizado e estoques é de R$ 261.869 (R$ 261.869 em 2009). 30. PERD AS NÃ ORRENTES NOS EST OQUES PERDAS NÃO RECORRENTES ESTOQUES O REC A Companhia mantém estoques de produtos acabados e matérias-primas em quantidades necessárias à sua operação normal. No início de 2009, alguns produtos apresentaram quedas significativas em preços e volumes de vendas, resultando na existência de estoques de produtos acabados e matérias-primas em valor superior ao seu valor esperado de realização. A Companhia procedeu a uma avaliação destes itens, e registrou uma provisão para ajuste dos estoques a valor de realização no valor de R$ 43.354 no primeiro trimestre de 2009.
RELA TÓRIO D OS A UDIT ORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTR AÇÕES FINANCEIR AS RELAT DOS AUDIT UDITORES DEMONSTRA FINANCEIRAS Aos Acionistas e Administradores da Elekeiroz S.A. Várzea Paulista - SP
como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Elekeiroz S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. RESPONSABILID ADE D A ADMINISTR AÇÃO SOBRE AS DEMONSTR AÇÕES FINANCEIR AS RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRA DEMONSTRA FINANCEIRAS A Administração da Companhia é a responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. RESPONSABILID ADE D OS A UDIT ORES INDEPENDENTES RESPONSABILIDADE DOS AUDIT UDITORES Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem CONSELHO DE ADMINISTR AÇÃ O ADMINISTRA PRESIDENTE Rodolfo Villela Marino VICE-PRESIDENTE Olavo Egydio Setubal Júnior
CONSELHEIROS Fernando Marques Oliveira José Eduardo Senise Paulo Setubal Neto Reinaldo Rubbi Rogério Manso da Costa Reis
SUPLENTES Ricardo Egydio Setubal Ricardo Villela Marino
DIRE TORIA DIRET DIRETOR PRESIDENTE Reinaldo Rubbi
OPINIÃ O SOBRE AS DEMONSTR AÇÕES FINANCEIR AS INDIVIDU AIS OPINIÃO DEMONSTRA FINANCEIRAS INDIVIDUAIS Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Elekeiroz S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. AÇÕES FINANCEIR AS C ONSOLID AD AS OPINIÃO DEMONSTRA FINANCEIRAS CONSOLID ONSOLIDAD ADAS OPINIÃ O SOBRE AS DEMONSTR Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Elekeiroz S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pela International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. OUTROS ASSUNT OS ASSUNTOS Demonstr aç ões do vvalor alor adicionado emonstraç ações Examinamos também as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Orlando Octávio de Freitas Júnior Sócio-contador São Paulo, 22 de fevereiro de 2011 BDO Auditores Independentes CRC 1SP178871/O-4 CRC 2SP013439/O-5
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES Reinaldo Rubbi
DIRETORES Carlos Calvo Sanz Ricardo José Baraldi
Ricardo Garcia de Souza Contador CRC 1SP 185363/O-5
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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terça-feira, 1 de março de 2011
Mesmo que o regime seja derrubado, a produção líbia continuará caindo. Jochen Hitzfeld, do UniCredit Bank
conomia
Líbia: retomada de embarques. Oposicionistas assumem controle de áreas de exploração de petróleo, enquanto Arábia Saudita acalma mercados com aumento de produção. Asmaa Waguih/Reuters
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s forças de oposi- vai continuar a ver sua produção ao ditador lí- ção de óleo cair nas próximas bio Muamar Kada- semanas", disse Jochen Hitzfi, que controlam feld, do UniCredit Bank. as principais instalações de A saída de diversas emprepetróleo do país, afirmaram sas estrangeiras que atuam ontem que estão retomando no país nos últimos dias tamas exportações do produto, bém pode ser um complicacom a esperada saída de um dor, no entendimento de Danavio-tanque para a China. vid Hufton, da corretora lonNo entanto, a empresa de drina PUM Oil Associates. petróleo italiana Eni anunciou "Como a produção depenque interromperá em breve de da experiência dos estransua produção de hidrocarbo- geiros, e como eles deixaram netos na Líbia se as exporta- o país ou têm pressa de fazêções do país africano não fo- lo, é razoável de se antecipar rem retomadas, afirmou a uma interrupção de praticaagência de notícias Ansa, ci- mente toda a exploração de tando o executivo-chefe da óleo líbio", disse Hufton. companhia, Paolo Scaroni. De acordo com o IHS, a dimi"A produção será interrom- nuição da produção líbia já popida quando nós completar- de ser estimada entre 800 mil e mos nosso espaço de estoca- 1,2 milhão de barris por dia. "O gem (na Líbia) que importa é e nossa fabrio que vai aconcação de derit e c e r e m s evados será em guida, se o breve suspenpaís vai ou não sa a menos entrar em uma que os embarguerra civil. Se dólares foi o valor do for o caso, isso ques sejam revai impedir tomados", disfechamento do que o clima se Scaroni dubarril de petróleo volte a ser serante uma bruto em Nova York guro para que c o n f e rê n c i a os estrangeirealizada em no pregão de ontem. ros retornem e Milão (Itália). Houve uma queda recomecem as R i s c o – de US$ 0,91. extrações", Apesar da disse Hufton. perda de conApesar da t r o l e d o g overno líbio sobre os campos de quase interrupção na produpetróleo do país, a normalida- ção, navios petroleiros pudede não deverá ocorrer tão ce- ram ser esporadicamente cardo, de acordo com especialis- regados de petróleo, no leste tas do setor. "O leste da Líbia, do país, com o produto dispoonde se encontram as quatro nível em estoque, segundo os principais zonas de produção, empregados remanescentes, na Bacia de Sirte, não é mais segundo informou Catherine controlado por partidários do Hunter, do IHS. Mercados – Os preços do pecoronel Kadafi, e sim por uma 'oposição' pouco coordena- tróleo fecharam em baixa, deda", afirmou Catherine Hun- pois de o governo saudita eleter, do instituto de estudos var sua produção para contrabalançar a redução da oferta de IHS Global Insight. Ela explicou que a falta de petróleo pela Líbia. Funcionáuma alternativa institucional rios do setor disseram que a ao regime de Kadafi poderá le- Arábia Saudita agora está provar a um colapso administrati- duzindo 9 milhões de barris vo no país, e que a luta pelo por dia, algo entre 500 mil e 600 controle da infraestrutura mil barris por dia adicionais. No entanto, outro exportaenergética líbia deverá complicar o quadro. "Mesmo que o dor de petróleo, o sultanato de regime seja derrubado, a Líbia Omã, entrou na lista dos paí-
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Para analistas, êxodo de trabalhadores estrangeiros deverá dificultar a volta à normalidade na extração petrolífera na Líbia.
ses árabes enfrentando protestos antigovernamentais. " Te n t a m o s n o s a c a l m a r com os informes provenientes da Arábia Saudita, mas não sabemos onde isso vai terminar. A Líbia está fervendo, mas todo o resto da região está esquentando", disse o analista Phil Flynn, da PFG Best. "O cenário está muito volátil e as pessoas estão sendo cautelosas", comentou Tony Rosado, da GA Global Markets. Na New York Mercantile Ex-
change (Nymex), os contratos de petróleo bruto para abril fecharam a US$ 96,97 por barril, em queda de US$ 0,91 (0,93%). A mínima foi em US$ 96,71 e a máxima em US$ 99,96. Na Int e rc o n t i n e n t a l E x c h a n g e (ICE), os contratos do petróleo Brent para abril fecharam a US$ 111,80 por barril, em queda de US$ 0,34 (0,3%), com mínima em US$ 111,25 e máxima em US$ 114,50. Moratória – O ministro das Relações Exteriores italiano,
Franco Frattini, disse ontem que cinco governos ocidentais estão discutindo a possibilidade de suspensão de pagamentos à Líbia por petróleo e gás, informou o jornal norte-americano Wall Street Journal. A iniciativa seria parte de um plano para cortar o fluxo financeiro para o regime de Kadafi, duramente criticado internacionalmente pela violenta repressão que vem sendo exercida para conter os protestos realizados contra o governo.
OGX terá nova sonda no Maranhão Exploração será na bacia do Parnaíba, que pode conter grandes reservas de gás.
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OGX Maranhão – resultado de uma parceria entre a OGX e a MPX, quepertencem ao grupo EBX, do empresário Eike Batista – contratou uma segunda sonda para operar em bloco terrestre na bacia do Parnaíba (MA), região na qual a empresa descobriu um grande reservatório de gás natural no ano passado. A nova unidade foi contratada junto à empresa BCH Energy do Brasil. Com capacidade para perfurar poços de até 3,5 mil metros de profundidade, a sonda BCH-05E estará disponível por um ano a partir de março e vai operar em paralelo com a sonda QG-1, que teve seu contrato renovado por mais um ano a partir de abril de 2011. A nova unidade vai reforçar a campanha exploratória da OGX
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Maranhão na bacia do Parnaíba, considerada uma nova província com grande potencial para produção de gás natural. O empresário Eike Batista chegou a afirmar que a área possui potencial de reservas de gás equivalentes a "uma Bolívia", em referência aos volumosos reservatórios do país vizinho. A OGX Maranhão já realizou importantes descobertas nesta bacia e estima capacidade produtiva de aproximadamente 15 milhões de metros cúbicos diários de gás natural na área de seus sete blocos. Nos próximos dias a sonda BCH-05E será transportada para a locação do poço Fazenda São José, em Santo Antônio dos Lopes, onde irá perfurar a partir de março um poço de extensão
desse prospecto. Este será o quarto poço perfurado pela OGX Maranhão na Bacia do Parnaíba. Em 2010, a empresa concluiu a perfuração dos prospectos Califórnia (na cidade de Capinzal do Norte) e Fazenda São José (em Santo Antônio dos Lopes), ambos com descobertas de gás natural, e em fevereiro deste ano iniciou o poço Bom Jesus (em Lima Campos), que continua em andamento. Até 2013 a OGX Maranhão pretende perfurar 15 poços na região. A OGX Maranhão tem 66% de seu controle em mãos da OGX, ao passo que o restante pertence com a MPX Energia. Esta última detém 70% de participação na bacia, atuando como operadora em sete blocos, enquanto a Petra Energia detém os 30% restantes. (Agências)
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Falando após um encontro com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e os ministros das Relações Exteriores de França, Alemanha e Reino Unido, Frattini disse que "eu não iria excluir uma iniciativa como uma moratória de pagamentos por produtos de petróleo e gás". "Nós devemos explorar todas as formas possíveis de cortar os fluxos de dinheiro para o regime (do coronel Kadafi)", disse. (Agências)
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randes redes de varejo e agências de publicidade dos EUA estão testando painéis publicitários capazes de reconhecer gestos e expressões faciais dos consumidores. As empresas buscam aperfeiçoar painéis capazes de identificar se a pessoa está prestando atenção e se a pessoa é homem ou mulher, para exibir mensagens personalizadas. Segundo Jonathan Nelson, executivo-chefe da agência Omnicom Digital de Nova York, a tecnologia já é capaz de reconhecer expressões faciais com grande precisão. Se a pessoa levantar uma sobrancelha, o software identifica essa mudança no rosto. O executivo disse que as possibilidades de aplicações para essas tecnologias em publicidade indoor são praticamente infinitas. As tecnologias de reconhecimento de gestos e expressões estão sendo desenvolvidas há muito tempo, inicialmente como parte de sistemas de segurança. Mais recentemente,
os videogames passaram a usar sistemas assim, como o Wii da Nintendo e o Kinetic da Microsoft. Nos últimos anos, os preços dos componentes caíram drasticamente, e isso está levando os varejistas e agências de publicidade a realizar experimentos cada vez mais amplos. Os softwares mais recentes são capazes de identificar e interpretar expressões sutis, como uma testa franzida ou uma expressão de interesse. Algumas tecnologias são até capazes de identificar indivíduos e chamá-los pelo nome (como os cartazes digitais que aparecem no filme de ficção-científica "Minority Report – A Nova Lei"). A maior parte das pesquisas ainda não saiu dos laboratórios das agências, mas alguns desses painéis já estão sendo testados em ambientes reais, em lojas e shopping centers. A agência Barbarian Group pretende lançar no meio do ano um painel que é capaz de perceber quando as pessoas prestam atenção em suas imagens e textos. Uma versão mais sofis-
ticada do sistema mostraria mais imagens e mensagens relacionadas com os itens que chamaram a atenção da pessoa. Espelhos digitais – Aplicações mais básicas dessas tecnologias já estão em teste em várias lojas, como espelhos digitais em provadores que escaneiam o corpo da pessoa e sugerem modelos de roupas. Mas essas tecnologias também despertam preocupação das organizações de defesa da vida privada, por serem potencialmente invasivas. Esses aparelhos poderiam escanear o rosto de uma pessoa que entra na loja e criar um perfil em um banco de dados, com informações como o tipo de casa que a pessoa mora, o modelo de carro, perfis em redes sociais e outros dados. O grande sucesso do Kinetic, acessório que reconhece gestos e movimentos criado pela Microsoft, está ajudando a familiarizar as pessoas com esse tipo de tecnologia. O acessório, que funciona com o console Xbox 360, já teve 8 milhões de unida-
des vendidas. Algumas agências estão testando o Kinetic em outras aplicações. A agência Razorfish usou o acessório para criar o "Da Vinci Experience", onde as pessoas pegam e movem objetos virtuais em uma tela. A agência Big Spaceship de Nova York está testando o Kinetic como um scanner em 3 dimensões que é ligado a uma impressora 3D – a pessoa poderia entrar em uma loja e criar uma produto personalizado, como um brinquedo ou joia. A agência R/GA fez uma parceria com a loja de moda infantil 77kids e testou um painel que funcionava como um "espelho mágico": reconhecia a imagem da criança e mostrava roupas sobre o modelo refletido. Lojas de departamento querem testar sistemas que calculem as medidas de homens e mulheres, e façam sugestões de roupas disponíveis no estoque da loja. Se aprovada pelo cliente, a roupa poderia ser comprada diretamente através da tela, por comandos de voz e gestos.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
terça-feira, 1 de março de 2011
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ECONOMIA/LEGAIS - 27
BANCO ITAÚ BBA S.A. CNPJ 17.298.092/0001-30
NIRE 35300318951 ATA SUM A REUNIÃ OC ONSELHO DE ADMINISTR AÇ ÃO DE 3 DE JANEIRO DE 2011 SUMÁRIA DA REUNIÃO DO CONSELHO ADMINISTRA ÁRIA D OD AL: Em 3.1.2011, às 11:00 horas, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 3º andar, em São Paulo (SP). Bonifácio Coutinho Nogueira, 150, 3º andar, Condomínio Galeria Plaza; EDUARDO CORSETTI, brasileiro, casado, economista, OC A E LLOC DATA, HOR OCAL: HORA AÇ ÃO : Conforme o Item 5.5 do Artigo 5º RG-SSP/SP 9.948.937-5, CPF 118.455.578-83, domiciliado no Rio de Janeiro (RJ), na Praia de Botafogo, 300, 12º andar; EMERSON PRESIDÊNCIA: Roberto Egydio Setubal. QUORUM: Totalidade dos membros. CONVOC ONVOCA ADE: 1. Promover ao cargo de Diretor Executivo o atual Diretor SAVI JUNQUEIRA, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, RG-SSP/SP 20.961.240-X, CPF 143.797.388-41, domiciliado em São Paulo AS POR UNANIMID AD AÇÕES TOM UNANIMIDADE: ADAS OMAD DELIBERA do Estatuto Social. DELIBER ALMIR VIGNOTO, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 9.273.241, CPF 050.967.878-50, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar; FABIO MASSASHI OKUMURA, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 3º andar, no mandato atual, que vigorará até a posse dos eleitos na reunião do Conselho de 12.435.380, CPF 063.426.888-00, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 3º andar; FLÁVIO DELFINO Administração que suceder a Assembleia Geral Ordinária de 2011. 2. Ratificar a manutenção da licença não remunerada JÚNIOR, brasileiro, separado judicialmente, administrador de empresas, RG-SSP/SP 11.784.500-0, CPF 064.462.788-37, anteriormente concedida ao Diretor Executivo Almir Vignoto, até deliberação em contrário. 3. Prover cargo vago de Diretor da domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar; GILBERTO FRUSSA, brasileiro, casado, advogado, Sociedade, mediante a eleição do Sr. FLÁVIO DELFINO JÚNIOR, brasileiro, separado judicialmente, administrador de empresas, RG-SSP/SP 16.121.865, CPF 127.235.568-32, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 11º andar; RG-SSP/SP 11.784.500-0, CPF 064.462.788-37, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar, para o GUILHERME DE ALENCAR AMADO, brasileiro, casado, economista, RG-SSP/MG M-2.451.235, CPF 513.589.056-49, domiciliado em mandato que se estenderá até a posse dos eleitos na reunião do Conselho de Administração que suceder a Assembleia Geral Belo Horizonte (MG), na Rua Paraíba, 1.000, 13º andar; GUSTAVO HENRIQUE PENHA TAVARES, brasileiro, casado, engenheiro, Ordinária de 2011. 4. Registrar a apresentação dos documentos comprobatórios do atendimento das condições prévias de RG-SSP/SP 17.423.980, CPF 073.994.228-00; HENRIQUE RUTHER, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 19.841.276-9, CPF elegibilidade previstas nos Artigos 146 e 147 da Lei 6.404/76 e na regulamentação vigente, em especial na Resolução 3.041/02 153.142.398-17; ambos domiciliados em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar; ILAN GOLDFAJN, brasileiro, do Conselho Monetário Nacional, e que a posse do diretor ora eleito está condicionada à homologação da sua eleição pelo casado, economista, RG-SSP/SP 66.442.201-5, CPF 980.031.607-82; JOÃO CARLOS DE GÊNOVA, brasileiro, casado, administrador, Banco Central do Brasil. 5. Registrar ainda que, em decorrência, a Diretoria da Sociedade passa a assim se compor: RG-SSP/SP 7.459.200, CPF 790.939.068-87; ambos domiciliados em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 3º andar; or P et DIRE TORIA: Dir esidentte: CANDIDO BOTELHO BRACHER, brasileiro, casado, administrador, RG-SSP/SP 10.266.958-2, CPF JOÃO MARCOS PEQUENO DE BIASE, brasileiro, casado, economista, RG-SSP/SP 36.598.009-2, CPF 908.677.697-34; JORGE BEDRAN Prresiden etor Diret DIRET e -P es Vic or et esidenttes: ALBERTO FERNANDES, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro, JETTAR, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 07.405.183-0, CPF 012.586.857-01; JOSÉ AUGUSTO DURAND, brasileiro, casado, -Prresiden ice ores etor Diret 039.690.188-38; Dir RG-SSP/SP 13.030.798-1, CPF 053.207.088-74; DANIEL LUIZ GLEIZER, brasileiro, casado, economista, RG-IFP/RJ 4.249.867, CPF administrador, RG-SSP/SP 16.858.155-3, CPF 116.431.138-79; todos domiciliados em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 628.724.277-91; JEAN-MARC ROBERT NOGUEIRA BAPTISTA ETLIN, brasileiro, casado, administrador, RG-SSP/SP 5.569.852, CPF 3.400, 4º andar; JOSÉ IRINEU NUNES BRAGA, brasileiro, casado, bancário e economiário, RG-SSP/MG M-559.350, CPF 087.958.356-87, 051.036.138-24; RODOLFO HENRIQUE FISCHER, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 5.228.587-X, CPF 073.561.718-05; domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 7º andar; LILIAN SALA PULZATTO KIEFER, brasileira, separada es judicialmente, engenheira, RG-SSP/SP 25.254.239-3, CPF 478.741.989-72; LUÍS ALBERTO PIMENTA GARCIA, brasileiro, solteiro, or et ores etor Diret todos os anteriormente mencionados domiciliados em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400 - 4º andar; Dir os: ALEXANDRE JADALLAH AOUDE, brasileiro, casado, economista, RG-IFP/RJ 07.376.203-1, CPF 000.251.597-04, economista, RG-IFP/RJ 067.138.776, CPF 703.198.987-68; ambos domiciliados em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, ecutiv Ex ecutivos: Executiv domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400 - 4º andar; ALMIR VIGNOTO, brasileiro, casado, engenheiro, 4º andar; LUIZ MARCELO ALVES DE MORAES, brasileiro, casado, administrador, RG-SSP/SP 9.395.022-6, CPF 048.595.198-33, RG-SSP/SP 9.273.241, CPF 050.967.878-50, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 3º andar domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 8º andar; MARCELO MAZIERO, brasileiro, casado, engenheiro, (LICENCIADO); ANDRÉ EMILIO KOK NETO, brasileiro, casado, administrador, RG-SSP/SP 15.789.068-5, CPF 086.803.238-70, RG-SSP/SP 16.183.958, CPF 087.083.368-57, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar; MARCO domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400 - 4º andar (LICENCIADO); ANDRÉ LUIS TEIXEIRA RODRIGUES, ANTONIO SUDANO, brasileiro, casado, administrador, RG-SSP/SP 11.757.496, CPF 077.938.298-67, domiciliado em São Paulo (SP), na brasileiro, solteiro, engenheiro, RG-SSP/SP 35.318.961-3, CPF 799.914.406-15, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 3º andar; MARCOS AUGUSTO CAETANO DA SILVA FILHO, brasileiro, casado, administrador, RG-IFP/RJ Faria Lima, 3.400 - 4º andar; ELAINE CRISTINA ZANATTA RODRIGUES VASQUINHO, brasileira, casada, psicóloga, RG-SSP/SP 06.366.045-0, CPF 810.633.777-49, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 7º andar; MARIO ANTONIO 11.218.689, CPF 083.470.418-81, domiciliada em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 8º andar; FERNANDO FONTES BERTONCINI, brasileiro, casado, administrador, RG-SSP/SP 14.065.058, CPF 085.771.768-51, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. IUNES, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 5.217.649, CPF 077.518.888-30, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar; MÁRIO LÚCIO GURGEL PIRES, brasileiro, divorciado, administrador, RG-SSP/MG M-2.550.239, Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar; MILTON MALUHY FILHO, brasileiro, solteiro, administrador, RG-SSP/SP 27.462.284-1, CPF CPF 486.885.176-49, domiciliado em Belo Horizonte (MG), na Rua Paraíba, 1.000, 13º andar; MARIO LUIS BRUGNETTI, brasileiro, 252.026.488-80; NICOLAU FERREIRA CHACUR, brasileiro, casado, advogado, RG-SSP/SP 020.219.099-7, CPF 116.519.328-08; estes divorciado, administrador, RG-SSP/SP 16.747.573, CPF 076.805.778-70, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, es: ADRIANO LIMA BORGES, brasileiro, 3.400, 5º andar; PASCHOAL PIPOLO BAPTISTA, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 6.522.464, CPF 010.505.898-07, domiciliado or et ores: etor Diret domiciliados em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar; Dir casado, administrador, RG-SSP/BA 04.391.364-40, CPF 679.140.125-72; ALBERTO ZOFFMANN DO ESPIRITO SANTO, brasileiro, em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 6º andar (LICENCIADO); PAULO DE PAULA ABREU, brasileiro, casado, solteiro, engenheiro, RG-SSP/SP 11.189.485-2, CPF 091.400.848-09; ambos domiciliados em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro economista, RG-SSP/MG M-2.540.981, CPF 758.886.026-04, domiciliado em Belo Horizonte (MG), na Rua Paraíba, 1.000, 13º andar; Faria Lima, 3.400, 4º andar; ALEXANDRE ENRICO SILVA FIGLIOLINO, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 9.800.813, CPF PAULO ROBERTO SCHIAVON DE ANDRADE, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/RS 7.016.833.861, CPF 522.744.890-68, 042.668.698-51, domiciliado em Campinas (SP), na Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150, 8º andar; ÁLVARO DE domiciliado em Porto Alegre (RS), na Av. Soledade, 550, cj. 1.201; PEDRO REZENDE MARINHO NUNES, brasileiro, casado, advogado, ALVARENGA FREIRE PIMENTEL, brasileiro, casado, economista, RG-SSP/SP 13.131.577-8, CPF 136.386.138-79, domiciliado em São RG-IFP/RJ 05.678.428-3, CPF 893.312.147-15, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar; e Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 8º andar; ANDRÉ CARVALHO WHYTE GAILEY, brasileiro, casado, advogado, RODRIGO PASTOR FACEIRO LIMA, brasileiro, casado, economista, RG-CORECON/RJ 21.607-0, CPF 928.254.517-20, domiciliado em AMENT O: Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando ENCERRA MENTO RG-SSP/SP 27.411.111-1, CPF 270.578.388-16, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 11º andar; Buenos Aires, Argentina, na Rua Tucumán, 1, 15º piso. ENCERR ANDRÉ FERRARI, brasileiro, solteiro, economista, RG-SSP/SP 23.293.227-X, CPF 087.004.058-84; ANDRÉ LUIZ HELMEISTER, manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 3 de brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 17.207.252, CPF 027.872.118-44; ANTONIO JOSÉ CALHEIROS RIBEIRO FERREIRA, janeiro de 2011. (aa) Roberto Egydio Setubal - Presidente; Fernão Carlos Botelho Bracher e Pedro Moreira Salles - Vice-Presidentes; português, casado, físico, RG-SSP/SP 9.554.049-0, CPF 047.599.578-39; domiciliados em São Paulo (SP), na Av. Brigadeiro Faria Alfredo Egydio Setubal, Antonio Carlos Barbosa de Oliveira, Candido Botelho Bracher, Eduardo Mazzilli de Vassimon, Henri Penchas, Lima, 3.400, 4º andar; ANTONIO SANCHEZ JUNIOR, brasileiro, separado judicialmente, economista, RG-IFP/RJ 07.495.954-4, CPF João Dionísio Filgueira Barreto Amoêdo e Sérgio Ribeiro da Costa Werlang - Conselheiros. A presente é cópia fiel da original lavrada 004.281.067-14, domiciliado no Rio de Janeiro (RJ), na Praia de Botafogo, 300, 12º andar; EDUARDO CARDOSO ARMONIA, em livro próprio e homologada pelo BACEN. Secretaria da Fazenda - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 18.157.602, CPF 112.008.838-02, domiciliado em Campinas (SP), na Av. Dr. José sob nº 74.165/11-2, em 21.2.2011. (a) Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.
MRS LOGÍSTICA S/A
Sguario Participações S/A
COMUNICADO A MRS Logística S/A torna público que recebeu do IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – a Licença de Operação (LO nº 988/2010) relativa à operação da malha ferroviária concedida à MRS Logística S/A., nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, contemplando a via férrea principal, os pátios de cruzamento, pátios de formação de composições e pontos de carregamento, ramais ferroviários e o transporte de cargas associadas.
CNPJ/MF nº 08.925.999/0001-91 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em Reais – R$) Balanço Patrimonial Demonstração de Resultado do Exercício Ativo 2010 2009 Passivo 2010 2009 Receitas 2010 2009 Permanente Patrimônio Líquido Receitas/despesas não operacionais Investimentos Capital 7.949.403,00 7.949.403,00 Lucros/dividendos 675.467,92 463.081,50 Participações societárias 10.919.378,51 10.919.378,51 Reservas de reavaliação 2.969.975,51 2.969.975,51 Lucro líquido do exercício 675.467,92 463.081,50 Total do Ativo 10.919.378,51 10.919.378,51 Total do Passivo 10.919.378,51 10.919.378,51 Lucro p/ ação 0,85 0,59 Notas Explicativas das Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2010 Demonstração dos Lucros / Prejuízos Acumulados 01. Contexto operacional – A empresa tem como atividade principal a participação em outras sociedades. 02. Apresentações das demonstrações 2010 2009 financeiras – As demonstrações financeiras estão elaboradas de acordo com os princípios contábeis, estabelecidos pela lei das sociedades por ações. 0,00 0,00 Lei 6404/76. 03. Principais práticas contábeis – a) apuração do resultado: O resultado apurado pelo regime de competência do exercício. 04. Capital Saldo inicial social e dividendos – a) O capital social está dividido em 7.949.403 (Sete milhões, novecentos e quarenta e nove mil, quatrocentos e tres) ações ordi- Resultado líquido do exercício 675.467,92 463.081,50 nárias nominativas , sem valor nominal , totalmente subscrito e integralizado. Distribuição de lucros 675.467,92 463.081,50 Saldo final 0,00 0,00 Luiz José Sguário – Diretor; Maria de Fátima Cavani Squário – Diretora; José Carlos Benine – Contador – CRC 1SP 042439/O-4
Isoldi S/A Corretora de Valores Mobiliários CNPJ/MF nº 62.051.263/0001-87 Edital de Convocação-Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária Convidamos os Srs. Acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, a ser realizada no dia 05 de abril de 2011, às 10 horas, em primeira convocação, em sua sede social à Rua São Bento, 365 – 12º andar, São Paulo-SP, para deliberarem, sobre a seguinte Ordem do Dia: a) aprovação do relatório da Diretoria, balanços e demais demonstrações financeiras, referentes ao exercício findo em 31/12/2010; b) ratificação da decisão da Diretoria que aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio e dividendos referentes ao exercício de 2010; c) solicitação de cancelamento junto ao Banco Central do Brasil da Carta Patente que autoriza a Sociedade a operar como instituição financeira, com a conseqüente alteração da razão social, objeto social, reforma e consolidação do Estatuto Social, em conformidade com os artigos 135 e 136, VI, da Lei nº 6.404/1976; d) aprovação dos honorários da Diretoria para o presente exercício; e e) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 02 de março de 2010. A Diretoria. 01,02,03/03/2011
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO AVISO DE LICITAÇÃO Tomada de Preços nº 001/2011 De conformidade com solicitação da Secretaria Municipal de Educação, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Tomada de Preços nº 001/2011, Construção de Creche no Bairro Dorothéia, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Protocolo, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até às 10:00 horas, do dia 21 de março de 2011. O início da abertura dos envelopes será às 10:30 horas, do dia 21 de março de 2011, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. Para participar da presente licitação, as empresas interessadas deverão efetuar garantia prévia de R$ 13.280,00 (treze mil, duzentos e oitenta reais), correspondente a 1% do valor estimado da licitação, em uma das modalidades previstas no “caput” e parágrafo 1º do artigo 56, da Lei Federal nº 8.666/93, até a data limite de 17 de março de 2011. O Edital e seus respectivos anexos deverão ser retirados a partir do dia 01 de março de 2011 no Departamento de Compras, sito à Rua Valentim Amaral nº 748, Centro Cívico desta cidade, o qual será fornecido das 08:00 às 16:00 horas. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grande circulação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. São Pedro, 25 de fevereiro de 2011. Eduardo Speranza Modesto - Prefeito Municipal.
VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A. CNPJ/MF Nº 03.407.049/0001-51 - NIRE 35.300.313.216 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 31 de dezembro de 2010, às 9:00 horas, na sede social da Votorantim Industrial S.A. (“Companhia”), localizada na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, Conjunto “A”, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionista representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro Presença de Acionistas. 4. MESA DIRIGENTE – Alexandre Silva D’Ambrosio, Presidente, e João Carvalho de Miranda, Secretário. 5. ORDEM DO DIA – A ordem do dia da presente Assembléia Geral Extraordinária compreende a deliberação, por parte da acionista, quanto (i) à aprovação da incorporação da VOTORANTIM INVESTIMENTOS SERVIÇOS DE TRANSIÇÃO LTDA., sociedade limitada localizada na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, conjunto “E”, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 08.737.253/0001-54, com seu Contrato Social arquivado na JUCESP sob o NIRE 35.221.297.030 (“VISTRA”) por esta Companhia, ocasionando o cancelamento da totalidade das quotas representativas do capital social da VISTRA; (ii) ao exame, discussão e aprovação do “Protocolo e Justificação de Incorporação”, celebrado em 20 de dezembro de 2010 (“Protocolo”), entre a Companhia e a VISTRA; (iii) à aprovação da indicação da empresa especializada que procedeu à avaliação do acervo líquido da VISTRA para os fins de sua incorporação pela Companhia; (iv) ao exame, discussão e aprovação do Laudo de Avaliação do acervo líquido da VISTRA, preparado pela referida empresa especializada datado de 30 de novembro de 2010 (“Laudo”). 6. DELIBERAÇÕES – (i) Foi aprovada a incorporação da VISTRA pela Companhia; (ii) Após a leitura do Protocolo, que passa a fazer parte integrante desta Ata como Anexo I, o Protocolo foi unanimemente aprovado pela acionista; (iii) Aprovou-se a indicação da empresa especializada que procedeu à avaliação do patrimônio da VISTRA a ser vertido para a Companhia. O Laudo integra a presente ata como Anexo II; (iv) O Laudo apresentado confirmou os valores dos bens, direitos e obrigações que compõem o acervo líquido da VISTRA a ser incorporado pela Companhia, sendo avaliados, pelo valor contábil, em R$ 773.356,30 (setecentos e setenta e três mil, trezentos e cinquenta e seis reais e trinta centavos). Uma vez que a Companhia é detentora de todas as quotas representativas do capital social da VISTRA, o valor do patrimônio líquido da VISTRA é integralmente absorvido pela Companhia, e a totalidade das quotas representativas do capital social da VISTRA é neste ato cancelada, em conformidade com os termos da Ata de Deliberação de Sócios da VISTRA, realizada nesta data. Ademais, o acréscimo patrimonial resultante da incorporação ora aprovada não resultará em um aumento de capital na Companhia, restando, pois, inalterado o seu capital social. O Laudo foi colocado em votação e unanimemente aprovado pela acionista. Ainda em conseqüência de tal incorporação, a Companhia passa a suceder a VISTRA em todos os direitos e obrigações, a título universal e para todos os fins de direito, sem qualquer solução de continuidade, ficando a administração da Companhia desde logo autorizada a praticar todos os atos complementares e/ou decorrentes da incorporação ora aprovada, com amplos e gerais poderes para proceder todos os registros, transcrições, averbações ou comunicações que se fizerem necessários de modo a complementar a operação ora aprovada. 7. ENCERRAMENTO – a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e pela acionista presente, conforme Livro de Presença de Acionistas da Companhia. Alexandre Silva D’Ambrosio, Presidente; João Carvalho de Miranda, Secretário. São Paulo, 31 de dezembro de 2010. (a.a.) Alexandre Silva D’Ambrosio, Presidente e João Carvalho de Miranda, Secretário. SECRETARIA DA FAZENDA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº 43.409/11-8 em 28.01.2011 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.
SGUARIO FLORESTAL S/A CNPJ/MF nº 65.497.547/0001-90 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em Reais – R$) Balanço Patrimonial Demonstração de Resultado do exercício – 31/12/2010 2010 2009 Ativo circulante 2010 2009 Passivo circulante 2010 2009 Receitas brutas 12.382.576,66 13.049.601,82 185.222,15 185.829,61 Vendas de produtos agrícolas Caixa e bancos 543.870,70 190.872,72 Fornecedores 96.310,69 49.239,79 72.539,46 85.321,75 Outras receitas operacionais Aplicações financeiras 6.673.801,43 5.016.042,45 Obrigações sociais 1.125.533,99 1.886.734,17 135.557,99 210.904,55 Deduções vendas prod.Agric. Clientes 19.026.537,02 16.241.078,19 Obrigações tributárias 11.353.353,36 11.212.107,44 29.599,12 36.761,07 Receita operacional líquida Adiantamentos fornecedores 370,00 28.472,90 Obrigações trabalhistas 65.018,48 65.018,48 Custo dos produtos agrícolas 5.503.811,11 4.738.357,19 Contas a receber 54.357,19 10.362,90 Contas à pagar Adiantamentos clientes 2.009.251,46 – Lucro operacional bruto 5.849.542,25 6.473.750,25 Ativo não circulante 1.045.118,10 1.578.520,68 Despesas/receitas operacionais Realizável a longo prazo: Depósitos judiciais 249.420,61 87.726,95 Passivo não circulante: Financiamentos Despesas administrativas 195.158,60 200.802,87 Investimentos a realizar 191.914,68 697.053,26 Patrimonio líquido 6.691.937,95 6.691.937,95 Despesas financeiras 183.829,93 242.327,23 Investimentos: Participações societárias 10.680,00 10.680,00 Capital social 953,97 953,97 Despesas tributárias 566.261,93 610.420,02 Imobilizado: Imóveis rurais 8.679.046,14 8.679.046,14 Reservas de capital 1.610.482,00 1.610.482,00 Receitas financeiras 86.098,00 228.828,57 Imóveis urbanos 129.697,98 129.697.88 Reservas de lucros 3.959.967,34 3.959.967,34 Receitas/despesas não operacionais Benfeitorias em imóveis rurais 1.483.447,88 1.384.450,68 Reservas de reavaliações Lucros acumulados 35.395.128,29 31.030.219,18 Vendas bens imobilizado 226.000,00 334.500,00 Reflorestamentos 7.234.818,96 7.234.818,96 51.200.776,31 45.455.916,58 Custo bens imobilizado vendido 361.520,68 506.370,06 Móveis e utensílios 121.211,71 118.479,17 Total do passivo Lucro líquido do exercício 4.854.869,11 5.477.158,64 Maquinas e equipamentos 5.870.130,17 5.139.557,91 Demonstração dos Lucros / Prejuízos Acumulados 0,72 0,81 Veículos 2.839.723,92 2.527.915,50 2010 2009 Lucro p/ ação 31.030.219,18 25.786.530,54 do exercício; b) ativo circulante e ativo não circulante – os ativos são Equipamentos de computação 70.957,82 65.082,13 Saldo inicial 4.854.869,11 5.477.158,64 representados pelo valor do custo ou realização, incluso quando aplicável, (-) Exaustões florestais 1.850.843,56 1.850.843,56 Resultado líquido do exercício 489.960,00 233.470,00 as variações monetárias e os rendimentos auferidos. c) passivo circulante (-) Depreciações 254.577,60 254.577,60 Distribuição de lucros 35.395.128,29 31.030.219,18 e passivo não circulante – são demonstrados pelos valores conhecidos Total do ativo 51.200.776,31 45.455.916.58 Saldo final Notas Explicativas das Demonstrações Financeiras em 3112/2009/2010 ou calculáveis, acrescidos quando aplicável, dos correspondentes encar01. Contexto operacional: A empresa tem como atividade principal, o boradas de acordo com os princípios contábeis, estabelecidos pela lei das gos e variações monetárias incorridas. 04. Capital social e dividendos: a) reflorestamento e a comercialização de árvores em pé. 02. Apresentações sociedades por ações. Lei 6404/76 03. Principais práticas contábeis: a) o capital social está dividido em 72.748 ações ordinárias nominativas , sem das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras estão ela- apuração do resultado – o resultado apurado pelo regime de competência valor nominal , totalmente subscrito e integralizado. Luiz José Sguário – Diretor Maria de Fátima Squário Cavani – Diretora José Carlos Benine – Contador – CRC 1SP 042439/O-4
DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO Francisco Donizeti Ferreira, Carteira de Identidade RG nº 5.681.473 – SSP/SP, CPF/MF nº 014.681.968-39, DECLARA sua intenção de exercer cargo de administração no Banco Paulista S.A. e que preenche as condições estabelecidas no art. 2º da Resolução nº 3.041, de 28 de novembro de 2002, do Conselho Monetário Nacional. ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração deverão ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data da publicação desta, por meio de documento em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante poderá, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL DEORF Av. Paulista, 1804 - 01310-922 - São Paulo (25/2 e 1/3)
VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A. CNPJ/MF Nº 03.407.049/0001-51 - NIRE 35300313216 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 26 DE JANEIRO DE 2011 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 26 de janeiro de 2011, às 10:00 horas, na sede social, na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, cj “A”, Capital do Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – Raul Calfat, Presidente e João Carvalho de Miranda, Secretário. 5. ORDEM DO DIA: a) Aprovar a distribuição de dividendos nos valores de R$ 108.000.000,00 (cento e oito milhões de reais) e R$ 137.000.000,00 (cento e trinta e sete milhões de reais). 6. DELIBERAÇÕES – a) Foi aprovada, ad referendum da próxima Assembleia Geral Ordinária, a distribuição de dividendos antecipados aos acionistas, nos valores de R$ 108.000.000,00 (cento e oito milhões de reais) e R$ 137.000.000,00 (cento e trinta e sete milhões de reais), relativos ao saldo da conta de “Lucros Acumulados” em 31/12/2010, a serem pagos da seguinte forma: i) em 20 de dezembro de 2010, o valor de R$ 108.000.000,00 (cento e oito milhões de reais) ora ratificado pela presente deliberação e, ii) na data da presente deliberação, o valor de R$ 137.000.000,00 (cento e trinta e sete milhões de reais). b) Fica a Diretoria, na forma do Estatuto Social, autorizada a assinar todos os documentos e tomar as providências necessárias ao cumprimento da presente deliberação. 6. ENCERRAMENTO – Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a sessão da qual se lavrou a presente ata, que lida e aprovada, segue assinada pelos acionistas presentes. São Paulo, 26 de janeiro de 2011. (a.a.) Raul Calfat, Presidente; João Carvalho de Miranda, Secretário; p. Votorantim Participações S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Raul Calfat. SECRETARIA DA FAZENDA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº 46.053/11-6 em 03.02.2011 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.
VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.
PROMETEU PARTICIPAÇÕES S.A.
CNPJ/MF Nº 03.407.049/0001-51 - NIRE 35.300.313.216 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 31 de dezembro de 2010, às 10:30 horas, na sede social da Votorantim Industrial S.A. (“Companhia”), localizada na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, Conjunto “A”, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – Alexandre Silva D’Ambrosio, Presidente, e João Carvalho de Miranda, Secretário. 5. ORDEM DO DIA – A ordem do dia da presente Assembléia Geral Extraordinária compreende a deliberação, por parte dos acionistas, quanto (i) à aprovação da incorporação da PROMETEU PARTICIPAÇÕES S.A., sociedade anônima localizada na Rua Jerônimo da Veiga, nº 384, 12º andar, Itaim, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 03.407.049/0001-51, com seu Contrato Social arquivado na JUCESP sob o NIRE 35.300.313.216 (“Prometeu”) por esta Companhia, ocasionando o cancelamento da totalidade das ações emitidas pela Prometeu; (ii) ao exame, discussão e aprovação do “Protocolo e Justificação de Incorporação”, celebrado em 20 de dezembro de 2010 (“Protocolo”), entre a Companhia e a Prometeu; (iii) à aprovação da indicação da empresa especializada que procedeu à avaliação do acervo líquido da Prometeu para os fins de sua incorporação pela Companhia; (iv) ao exame, discussão e aprovação do Laudo de Avaliação do acervo líquido da Prometeu, preparado pela referida empresa especializada datado de 02 de dezembro de 2010 (“Laudo”). 6. DELIBERAÇÕES – (i) Foi aprovada unanimemente a incorporação da Prometeu pela Companhia; (ii) Após a leitura do Protocolo, que passa a fazer parte integrante desta Ata como Anexo I, o Protocolo foi unanimemente aprovado pelos acionistas; (iii) Aprovou-se a indicação da empresa especializada Takara Auditores Associados S/S Ltda., sociedade simples estabelecida na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, 807, 16º andar, cj. 1608, registrada no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob o nº 2SP.013.915/O-0 e no CNPJ/MF sob o nº 54.605.514/0001-08, que procedeu à avaliação do patrimônio da Prometeu a ser vertido para a Companhia. O Laudo integra a presente ata como Anexo II; (iv) O Laudo apresentado confirmou os valores dos bens, direitos e obrigações que compõem o acervo líquido da Laudo a ser incorporado pela Companhia, sendo avaliados, pelo valor contábil, em R$ 122.522.035,56 (cento e vinte e dois milhões, quinhentos e vinte e dois mil, trinta e cinco reais e cinqüenta e seis centavos). Uma vez que a Companhia é detentora de todas as ações representativas do capital social da Prometeu, o valor do patrimônio líquido da Prometeu é integralmente absorvido pela Companhia, e a totalidade das ações de emissão da Prometeu são neste ato canceladas, em conformidade com a devida escrituração do Livro de Registro de Ações Nominativas da Prometeu. Ademais, o acréscimo patrimonial resultante da incorporação ora aprovada não resultará em um aumento de capital na Companhia, restando, pois, inalterado o seu capital social. O Laudo foi colocado em votação e unanimemente aprovado pelos acionistas. Ainda em conseqüência de tal incorporação, a Companhia passa a suceder a Prometeu em todos os direitos e obrigações, a título universal e para todos os fins de direito, sem qualquer solução de continuidade, ficando a administração da Companhia desde logo autorizada a praticar todos os atos complementares e/ou decorrentes da incorporação ora aprovada, com amplos e gerais poderes para proceder todos os registros, transcrições, averbações ou comunicações que se fizerem necessários de modo a complementar a operação ora aprovada. 7. ENCERRAMENTO – a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes, conforme Livro de Presença de Acionistas da Companhia. Alexandre Silva D’Ambrosio, Presidente; João Carvalho de Miranda, Secretário. São Paulo, 31 de dezembro de 2010. (a.a.) Alexandre Silva D’Ambrosio, Presidente e João Carvalho de Miranda, Secretário. SECRETARIA DA FAZENDA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº 21.372/11-1 em 18.01.2011 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.
CNPJ/MF Nº 03.461.300/0001-66 - NIRE 35.300.192.605 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 31 de dezembro de 2010, às 10:00 horas, na sede social da PROMETEU PARTICIPAÇÕES S.A. (“Companhia”), localizada na Rua Jerônimo da Veiga, nº 384, 12º andar, Itaim Bibi, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – Paulo Henrique de Oliveira Santos, Presidente, e Alexandre Silva D’Ambrosio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA – A ordem do dia da presente Assembléia Geral Extraordinária compreende a deliberação, por parte dos acionistas, quanto (i) à aprovação da incorporação da Companhia por Votorantim Industrial S.A., sociedade anônima com sede na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, Conjunto “A”, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 03.407.049/000151, com seu Estatuto Social arquivado na JUCESP sob o NIRE 35.300.313.216 (“VID”), ocasionando o cancelamento da totalidade das ações emitidas pela Companhia; (ii) ao exame, discussão e aprovação do “Protocolo e Justificação de Incorporação”, celebrado em 20 de dezembro de 2010 (“Protocolo”), entre a Companhia e a VID; (iii) à aprovação da indicação da empresa especializada que procedeu à avaliação do acervo líquido da Companhia para os fins de sua incorporação pela VID; (iv) ao exame, discussão e aprovação do Laudo de Avaliação do acervo líquido da Companhia, preparado pela referida empresa especializada datado de 02 de dezembro de 2010 (“Laudo”). 6. DELIBERAÇÕES – (i) Foi aprovada unanimemente a incorporação da Companhia pela VID; (ii) Após a leitura do Protocolo, que passa a fazer parte integrante desta Ata como Anexo I, o Protocolo foi unanimemente aprovado pelos acionistas; (iii) Aprovou-se a indicação da empresa especializada Takara Auditores Associados S/S Ltda., sociedade simples estabelecida na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, 807, 16º andar, cj. 1608, registrada no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob o nº 2SP.013.915/O-0 e no CNPJ/MF sob o nº 54.605.514/0001-08, que procedeu à avaliação do patrimônio da Companhia a ser vertido para a VID. O Laudo integra a presente ata como Anexo II; (iv) O Laudo apresentado confirmou os valores dos bens, direitos e obrigações que compõem o acervo líquido da Laudo a ser incorporado pela VID, sendo avaliados, pelo valor contábil, em R$ 122.522.035,56 (cento e vinte e dois milhões, quinhentos e vinte e dois mil, trinta e cinco reais e cinqüenta e seis centavos). Uma vez que a VID é detentora de todas as ações representativas do capital social da Companhia, o valor do patrimônio líquido da Companhia é integralmente absorvido pela VID, e a totalidade das ações de emissão da Companhia são neste ato canceladas, em conformidade com a devida escrituração do Livro de Registro de Ações Nominativas da Companhia. Ademais, o acréscimo patrimonial resultante da incorporação ora aprovada não resultará em um aumento de capital na VID, restando, pois, inalterado o seu capital social. O Laudo foi colocado em votação e unanimemente aprovado pelos acionistas. Tendo em vista a incorporação ora aprovada e em observância às disposições contidas no Protocolo, foi declarada extinta a Companhia. Ainda em conseqüência de tal incorporação, a VID passa a suceder a Companhia em todos os direitos e obrigações, a título universal e para todos os fins de direito, sem qualquer solução de continuidade, ficando a administração da Companhia desde logo autorizada a praticar todos os atos complementares e/ou decorrentes da incorporação ora aprovada, com amplos e gerais poderes para proceder todos os registros, transcrições, averbações ou comunicações que se fizerem necessários de modo a complementar a operação ora aprovada. 7. ENCERRAMENTO – a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes, conforme Livro de Presença de Acionistas da Companhia. São Paulo, 31 de dezembro de 2010. (a.a.) Paulo Henrique de Oliveira Santos, Presidente; Alexandre Silva D’Ambrosio, Secretário. SECRETARIA DA FAZENDA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº 21.371/11-8 em 18.01.2011 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.
Companhia Aberta - CNPJ. 97.837.181/0001-47 - NIRE 35.300.154.410 Certidão Secretaria da Fazenda - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico que a Ata da Reunião do Conselho de Administração, realizada no dia 14 de fevereiro de 2011, às 15:00 horas, foi registrada sob o nº 75.257/11-7 em 23/02/11. (aa) Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.
GRANCOOPER COOPERATIVA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS DE EVENTOS E SIMILARES DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ 08.322.636/0001-61 e NIRE 35400096365 Edital de Convocação e Assembleia Geral Ordinária O Presidente do Conselho de Administração da – Cooperativa de Trabalho dos Profissionais Autônomos de Eventos e Similares do Estado de São Paulo convoca os seus associados para participarem da Assembleia Geral Ordinária, que se realizará na Rua Caio Prado, 267, Consolação, São Paulo, no dia 31 de março de 2011, obedecendo aos seguintes horários e quorum para sua instalação, cumprindo o que determina o Estatuto Social: 1) em primeira convocação, às 09h00, com a presença de 2/3 do número total dos associados; 2) em segunda convocação, às 10h00, com a presença de metade mais um do número de associados; 3) em terceira e última convocação às 11h00 com a presença de no mínimo 10 associados, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Eleição dos Membros do Conselho Fiscal, b) Deliberação sobre a Prestação de Contas do exercício anterior compreendendo: Balanço Geral, Demonstrativo da Conta de Sobra ou Perdas e Parecer do Conselho Fiscal, c) Destinação das sobras ou rateio das perdas do exercício, d) Outros assuntos de interesse geral: a) - Criação de taxa administrativa. b) Diminuição do valor da cota parte. São Paulo, 28 de fevereiro de 2011. Clelder Prospero Ferrari Neto –Presidente do Conselho de Administração.
VOTORANTIM INVESTIMENTOS LATINO-AMERICANOS S.A. CNPJ/MF Nº 06.276.938/0001-15 - NIRE 35.300.320.956 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 24 DE JANEIRO DE 2011 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 24 de janeiro de 2011, às 11:00 horas, na sede social da VOTORANTIM INVESTIMENTOS LATINO-AMERICANOS S.A. (“Companhia”), localizada na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, conj. B, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro Presença de Acionistas. 4. MESA DIRIGENTE – Raul Calfat, Presidente, e João Carvalho de Miranda, Secretário. 5. ORDEM DO DIA – A ordem do dia da presente Assembléia Geral Extraordinária compreende a deliberação pelos acionistas quanto a (A) retificação da deliberação tomada sob o item “6. DELIBERAÇÕES.”, subitem “(iii)” in fine, na Assembléia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 30 de novembro de 2010, às 11:00 horas, em que os acionistas aprovaram (i) a destituição de membro do Conselho de Administração e eleição de seu substituto; (ii) o desdobramento das ações da Companhia, passando cada 1 (uma) ação ordinária nominativa e sem valor nominal de emissão da Companhia a ser representada por 1.000 (mil) ações ordinárias nominativas e sem valor nominal de emissão da Companhia; (iii) o aumento do capital social da Companhia, mediante a emissão pela Companhia de 117.019 (cento e dezessete mil e dezenove) ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, pelo valor total de R$ 371.199.480,47 (trezentos e setenta e um milhões, cento e noventa e nove mil, quatrocentos e oitenta reais e quarenta e sete centavos) com a correspondente alteração ao Estatuto Social da Companhia; e (B) ratificação das demais deliberações tomadas em referida assembléia. 6. DELIBERAÇÕES – Foi aprovada (A) a retificação da deliberação tomada pelos acionistas na Assembléia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 30 de novembro de 2010, às 11:00 horas, especificamente no item “6. DELIBERAÇÕES.”, sub-item (iii) in fine, para constar que em decorrência do aumento de capital então aprovado e da emissão de 117.019 (cento e dezessete mil e dezenove) novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, pela Companhia, o capital social da Companhia passou a ser representado por 941.019 (novecentas e quarenta e uma mil e dezenove) ações ordinárias, nominativas sem valor nominal. Nesse sentido, o referido sub-item (iii) passa a ser considerado com a seguinte redação: “6. DELIBERAÇÕES. (...) (iii) o aumento do capital social da Companhia de seu valor atual, qual seja, R$ 2.476.783.994,20 (dois bilhões, quatrocentos e setenta e seis milhões, setecentos e oitenta e três mil, novecentos e noventa e quatro reais e vinte centavos), para o valor total de R$ 2.847.983.474,67 (dois bilhões, oitocentos e quarenta e sete milhões, novecentos e oitenta e três mil, quatrocentos e setenta e quatro reais e sessenta e sete centavos), resultando em um aumento efetivo no valor total de R$ 371.199.480,47 (trezentos e setenta e um milhões, cento e noventa e nove mil, quatrocentos e oitenta reais e quarenta e sete centavos), mediante a emissão de 117.019 (cento e dezessete mil e dezenove) novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, com preço de emissão por ação de R$ 3.172,13 (três mil, cento e setenta e dois reais e treze centavos), determinado com base no critério estabelecido pelo Art. 170, parágrafo 1º, II, da Lei nº 6.404/76, conforme alterada, a serem subscritas e integralizadas pelos seguintes acionistas: (a) VOTORANTIM METAIS ZINCO S.A. subscreve 26.886 (vinte e seis mil, oitocentas e oitenta e seis) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pelo valor total de R$ 85.285.887,18 (oitenta e cinco milhões, duzentos e oitenta e cinco mil, oitocentos e oitenta e sete reais e dezoito centavos), e as integraliza mediante a capitalização de créditos diversos detidos por VOTORANTIM METAIS ZINCO S.A. contra a Companhia, conforme contabilizado nas demonstrações financeiras da Companhia de 31 de outubro de 2010, no valor de R$ 85.284.665,67 (oitenta e cinco milhões, duzentos e oitenta e quatro mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e sessenta e sete centavos), e o saldo de R$ 1.221,51 (mil, duzentos e vinte e um reais e cinqüenta e um centavos) será integralizado nesta data, em moeda corrente nacional, (b) VOTORANTIM CIMENTOS S.A. subscreve 90.133 (noventa mil, cento e trinta e três) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pelo valor total de R$ 285.913.593,29 (duzentos e oitenta e cinco milhões, novecentos e treze mil, quinhentos e noventa e três reais e vinte e nove centavos), e as integraliza mediante a capitalização de créditos de diversas naturezas detidos por VOTORANTIM CIMENTOS S.A. contra a Companhia no valor de R$ 285.911.563,95 (duzentos e oitenta e cinco milhões, novecentos e onze mil, quinhentos e sessenta e três reais e noventa e cinco centavos), e o saldo de R$ 2.029,34 (dois mil e vinte e nove reais e trinta e quatro centavos) é integralizado nesta data, em moeda corrente nacional. Em virtude do aumento de capital social ora deliberado, fica alterada a redação do caput artigo 5º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “O capital social totalmente subscrito é de R$ 2.847.983.474,67 (dois bilhões, oitocentos e quarenta e sete milhões, novecentos e oitenta e três mil, quatrocentos e setenta e quatro reais e sessenta e sete centavos), representado por 941.019 (novecentas e quarenta e uma mil e dezenove) ações ordinárias, nominativas sem valor nominal”. As demais disposições do Estatuto Social da Companhia não expressamente alterados pelos acionistas restam ratificados e em vigor e efeito conforme os seus termos.”; e (B) a ratificação das demais deliberações tomadas na referida Assembléia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 30 de novembro de 2010, às 11:00 horas, não expressamente alteradas no item (A) acima. 7. ENCERRAMENTO – a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presente, conforme Livro de Presença de Acionistas. São Paulo, 24 de janeiro de 2011. (a.a.) Raul Calfat, Presidente; João Carvalho de Miranda, Secretário. SECRETARIA DA FAZENDA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº 44.120/11-4 em 31.01.2011 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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terça-feira, 1 de março de 2011
Com o aumento da capacidade de dispositivos, o mercado foi invadido por programas que podem ser levados e utilizados a partir dos pen drives.
nformática
Canivete suíço digital Pen drives e programas diminutos que dispensam instalação ganharam o mundo corporativo e são úteis para profissionais que trabalham fora da empresa SÉRGIO VINÍCIUS
cada dia, indústrias de hardware e de software investem em soluções diversas de pen drives, voltadas a profissionais que precisam se locomover. Há no mercado dispositivos à prova de choque, à prova d´água, ultrarrápidos. No quesito programas, existem também pacotes de escritório, antivírus e navegadores que podem ser acessados diretamente destes dispositivos portáteis. O Diário do Comércio testou cinco pen drives disponíveis no mercado brasileiro, projetados para profissionais de campo. Um dos destaques foi o bom Super Talent Mini Pico B (www.supertalent.com). À prova d´água e do tamanho de uma moeda de
A
25 centavos, o equipamento tem capacidade de 8 GB e preço médio de R$ 70. Outra solução interessante de armazenamento é o LaCie imaKey (www.lacie.com), que tem 4 GB de capacidade e, em formato de chave, pode ser acoplado ao chaveiro e, discreto, se camufla no molho, não chamando a atenção. O preço médio é de R$ 85. Do ponto de vista de proteção reforçada, dois pen drives que agradaram nos testes – "caíram" de alturas de um a dois metros e continuaram a funcionar – foram os Patriot XT BOOST Exporter (www.patriotmem.com), de 16 GB, e o Corsair Voyager Mini (www.corsair.com), de 8 GB. O primeiro é emborrachado e também à prova d'água. Já o segundo
é compatível com USB 2.0 e tem menos de 2,5 cm. O preço deles, respectivamente, é de R$ 99 e R$ 60. Por fim, o Transcend Elite JetFlash (www.transcendusa.com), de 4 GB, é um modelo para quem deseja velocidade na transferência de dados. Com a controladora turbinada (que é a responsável pela taxa de transferência), o pen drive é incontáveis vezes (depende do tipo de arquivo e do computador que o transfere) mais
rápido do que os dispositivos tradicionais na troca de dados. Preço: R$ 259. Programas Com o aumento da capacidade de dispositivos, o mercado foi invadido também por uma infinidade de programas que podem ser levados e utilizados a partir dos pen drives. O pacote mais completo é o gratuito PortableApps Suite Standard (http://portableapps.com /suite), que reúne sob a mesma interface versões
portáteis de Firefox (navegador) Thunderbird (e-mail), Sunbird (calendário), ClamWin (antivírus), Pidgin (messenger), Sumatra PDF (leitor de PDF), KeePass (gerenciador de senhas), Sudoku (jogo), MinesPerfect (game), CoolPlayer+ (player), entre outros. Além disso, há no mercado ainda versões para pen drive do programa de bate-papo Skype (http://portableapps.com /apps/internet/skype_
AUTOMAÇÃO
portable), do tocador Winamp (http://portableapps.com /node/2406). Outro programa que pode agradar é o Microsoft Windows 7 USB/DVD Download Tool (http://store.microsoft. com /help/iso-tool), ferramenta criada pela MS para reinstalar o sistema operacional a partir de um pen drive (especialmente para usuários de netbooks, que não têm drive de CD ou DVD).
S ERVIÇO Mais programas para pen drives podem ser encontrados no excelente portal www.portableapps.com.
MOBILIDADE
Displays robustos para pontos de venda
Linha Light de gadgets
n
display Via Vid (de Vision Intelligence Display) é uma tela touchscreen robusta que pode variar de 7 a 19 polegadas e serve para aplicações em quiosques interativos, sistemas embarcados em pontos de vendas ou de informações. Com amplo ângulo de visão, maior luminosidade e baixo consumo de energia, as telas da Via Vid, da Via Tecnhologies, são resistentes à água, podem ser configurados em frames abertos ou fechados (para ambientes hostis), chassis de alumínio de várias cores e aguentam temperaturas de 10ºC negativos a 70ºC positivos
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TECNOLOGIA
NETBOOKS
ZTE lançou no Mobile World Congress, de Barcelona, o smartphone Skate, com tela de 4,3 polegadas e pesando apenas 120 gramas, graças ao seu design fininho. Ele vem embarcado com Android 2.3, processador de 800 MHz, câmera de 5 MP, Bluetooth, Wi-Fi, A-GPS e Gsensor. O produto está previsto para chegar ao mercado em maio. A marca chinesa também mostrou seus novos tablets, o Light de 7 polegadas, o Light 2, com tela de cristal líquido legível à luz solar e som Dolby, e o Light de 10 polegadas com Android 3.0. Todos serão lançados no final do ano.
A
Dell para estudantes Latitude 2120, da Dell, é voltado para estudantes. O netbook, de 10 polegadas, ganhou recursos para garantir mais mobilidade ao aluno, como banda larga, processador Intel Dual Core, tela de alta definição e multitoque, videoconferência, bateria de longa duração. Nas cores azul, preta e vermelha, o modelo vem com alça e acabamento emborrachado para absorver impactos e manuseio nas mochilas e salas de aula. O teclado é mais resistente, tem proteção contra derramamento de líquidos e solução antimicrobiana. Um sinal luminoso pisca quando o aluno não está conectado ao conteúdo abordado pelo professor. Por R$ 1.199.
PROGRAMAS
Aplicativo para blogs no iPad
O
ferramenta de criação e manutenção de blogs Meme, do Yahoo!, já está disponível também para iPad. O aplicativo permite ao usuário uma experiência simplificada (mesmo para quem não conhece HTML) e multimídia por estar integrada às redes sociais. Com o recurso Flashlight, é possível importar fotos do Flickr, vídeos do YouTube e Vimeo, páginas da web e Twitter para complementar os textos antes da postagem. Com um toque no iPad, o usuário vincula esse conteúdo aos posts. O Meme for iPad está disponível gratuitamente na App Store.
A
Rapidez de transferência de dados Intel anunciou, na semana passada, sua nova tecnologia de transferência de dados Light Peak (ou Thunderbolt), que vai equipar, primeiramente, os novos micros MacBook Pro, lançados pela Apple. A interface de alta velocidade vai permitir que aplicativos sejam transferidos em taxas iniciais de 10 Gbps/s, ou duas vezes mais rápidas do que a nova USB 3.0 (4,8 Gbps). A ideia da Intel é transformar o Light Peak/Thunderbolt em tecnologia universal na substituição de outras portas SCSI, SATA, FireWire, PCI e USB. Segundo a Intel, será possível transferir um filme HD completo em apenas 30 segundos ou um backup de um ano de áudio, em MP3, em 10 minutos.
A