Diário do Comércio

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Ano 86 - Nº 23.289

Conclusão: 23h50

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Jornal do empreendedor

R$ 1,40

São Paulo, quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

451 ANOS DE ENCHENTES A tempestade "abalou casas, arrebatou telhados, derrubou matos, arrancou pelas raízes grandíssimas árvores, partiu ao meio ou destroçou outras (...) Houve, "então, as enchentes dos rios e as grandes inundações nos campos". O 1º repórter de SP, padre José de Anchieta, não podia culpar prefeito nem governador, só rezar. Era 1560. Problema crônico da cidade, que o pintor Benedito Calixto retratou em 1892 (Várzea do Carmo, ao lado, e ontem, abaixo), hoje, ao desabar, forma uma enxurrada política. Basta navegar na web ou surfar nas ondas do rádio para constatar: Guarulhos, Mauá e São Bernardo são ilhas inatacáveis, mesmo se submersas, porque estão sob o comando do PT. Mas na São Paulo tucano-democrata o dilúvio só pode ser castigo contra Kassab/Alckmin, que não construíram a arca da salvação. A politização das chuvas, num triste momento em que se contam mortos, tira o foco das questões realmente prioritárias: como conter 451 anos de enchentes? Quais as obras prioritárias? Os governos municipal e estadual estão investindo nas soluções recomendadas? Passado o verão das chuvas, a bonança descrita por Anchieta: "então os rios descem (...) de maneira que com as mãos se costuma apanhar entre as ervas grande quantidade de peixe." Benedito Calixto (1892)

Páginas 2e8

Luludi/LUZ

Vanderlei Almeida/AFP

Número de mortos só cresce na tragédia do Rio

AMANHÃ Muitas nuvens e chuva à qualquer hora. Máxima 29º C. Mínima 19º C.

ISSN 1679-2688

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9 771679 268008

Bruno Domingos/Reuters

HOJE Muitas nuvens e chuva à qualquer hora. Máxima 27º C. Mínima 20º C.

Pelo menos 267 pessoas morreram em Petrópolis (acima, à esq., com 30 vítimas fatais), Nova Friburgo (abaixo, 107 óbitos) e Teresópolis (a cidade mais atingida, com 130 mortes) em decorrência das chuvas que castigam a região serrana do Rio. A cada instante, mais corpos eram localizados. Em São Paulo, as águas tomaram o centro de Franco da Rocha. Na Capital, até ontem, já havia chovido 99,7% do previsto para janeiro. O governo federal anunciou que vai liberar R$ 780 milhões para os dois estados. Estudo da Fiesp mostra que as empresas da Grande SP perdem, por mês, R$ 3,4 bilhões por causa das chuvas e enchentes.

Alencar Burti assume comando do Sebrae

Férias? Vamos passear nos shoppings. E comprar!

Presidente da ACSP substitui Abram Szajman na direção da entidade. Pág. 7

É só alegria. Fluxo nas lojas deve ser até 12% maior do que em 2010. Pág. 11


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Explorar o tempo na política tem suas vantagens; na economia, pode ser antevéspera da verdade. José Márcio Mendonça

pinião

PROBLEMAS NA MESA

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eremos amanhã a primeira reunião ministerial completa do novo governo, com a presidente encontrando-se, em torno de uma portentosa mesa no Palácio do Planalto, com seus 37 principais escudeiros e escudeiras neste início de sua gestão. Serão, somados ela, os assessores, o vicepresidente Michel Temer e mais alguns ajudantes para anotações e outras providências, mais de 40 pessoas no evento. Reuniões ministeriais com tal fórum e, naturalmente, uma abrangência total, servem para pouco mais de tomadas de fotos para os jornais e de imagens para as televisões – e para que os brasileiros e brasileiras fiquem informados, uma vez que são tidos como seres um tanto desatentos, que há gente em Brasília zelando por sua paz e tranqüilidade. Mas certamente não será dada ainda, a não ser em leves tinturas, a característica essencial desta "zeladoria" para os próximos quatro anos , após oito anos de exuberância de Lula. Sabe-se, por vozes servidas, uma vez que a da própria Dilma – cautela? timidez? estilo? – ainda não se manifestou sobre o tema abertamente, que existe uma preocupação com a inflação em especial e com a economia de modo geral.

É voz geral no mundo oficial, coisa que se admite a enorme contragosto, que será necessário frear o crescimento da economia nacional dos cerca de 7,5% que o PIB deve ter esticado, no ano passado, para algo entre 5% e 5,5% – nas contas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, esse incorrigível professor Pangloss. Até se aceita, com pesar, que o Banco Central inicie na próxima semana uma temporada – pequena sob todos aspectos, no tamanho do ajuste e na duração no tempo – da taxa básica de juros. Admite-se que será preciso, também a muito desgosto (e bota desgosto nisso) cortar despesas no Orçamento deste ano. E cortar para sempre, não apenas com um contigenciamento (suspensão temporária de gastos, que depois vão sendo liberados). Até já se fez uma poda preventiva, linear, para evitar que os mais vivaldinos antecipem gastos antes sair o novo orçamento revisitado. O ministro da Fazenda deverá fazer uma exposição a seus colegas sobre a situação econômica nacional, o que se passa pelo mundo e as implicações que as dificul-

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA

dades dos Estados Unidos, do Japão, da União Europeia e as vacilações na China poderão ter em terras tupiniquins. Poderia ser a oportunidade para Dilma comunicar a seus patrícios e patrícias o que tem em mente para este ano da graça que não se promete risonho como foram os últimos sob a batuta do presidente Lula.

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ma das razões é que, embora estejamos vivendo um governo que é continuação do outro, no qual não só a presidente como os principais operadores econômicos atuais tiveram cadeira privilegiada, tudo viram e ouviram, embora, portanto, todos

tenham acompanhado a tramitação do orçamento de 2011 no Congresso e até dito o tamanho dos cortes que os deputados e senadores deveriam fazer, eles dizem agora que não tiveram tempo de analisar a peça aprovada pelos congressistas. Dizem não ter idéia nem do tamanho da poda, variando segundo opiniões de R$ 20 a 30 bilhões. A razão é outra, e, por isso, dificilmente da missa saberemos mais do que alguns pequenos salmos introdutórios. A realidade é que Dilma e seus assessores econômicos não poderão dizer o essencial – ou seja, como se chegou à situação em que nos encontramos, com os gastos públicos descontro-

lados e com a inflação caminhando para bater no teto da meta. Todos acompanharam – e no fundo, política e eleitoralmente – os desvios e, portanto, são também responsáveis por eles. Não há botos ou sacis à disposição para neles jogar a culpa. O desvio do centro da meta de inflação em 2010 foi de quase 1,5 ponto percentual. Um e meio ponto percentual, para uma meta de 4,5%, é uma falha de 30%, brutal em qualquer medida, seja na pura matemática, seja na economia real. Por que o BC deixou a coisa ir a tanto? Negligência? Imprudência? Incompetência? Razões do ambiente político? Ninguém veio

a público para explicar. Vamos passar, assim, mais algumas semanas tendo de nos fiar nas promessas de que a austeridade fiscal virá, sem saber o seu tamanho e sua direção. Acontece que os agentes econômicos não são alimentados apenas de expectativas, eles gostam e precisam também de rações palpáveis, mensuráveis. A demora nessas ações pode levar a movimentos defensivos que poderão tornar as medidas tomadas menos eficazes. Explorar o tempo na política tem suas vantagens; na economia, pode ser antevéspera da verdade. Não é a toa que a cada dia cresce a previsão sobre a inflação deste ano e, por tabela, e do tamanho do aumento dos juros que o Banco Central terá de promover para não deixar os preços fugirem demais de seu controle. É apenas uma pequena amostra. JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO

IMPRESSÕES DE UM BRASILEIRO NA CHINA

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China surpreende quem a visita pela pujança e exuberância de sua economia, pela limpeza, a beleza de seu povo e aderência à ordem. Tudo funciona, e bem, como pude observar em viagem feita em outubro último, num grupo de 17 pessoas, predominantemente empresários ou profissionais/consultores ligados à área de engenharia. Visitamos cidades populosas, como Beijing , ao norte (15 milhões de habitantes), Shangai (20 milhões), Xian, no centro (6 milhões), entre outras. A viagem foi feita por meio de uma agência especializada, ou seja: entramos e saímos pela "porta da frente". Pode ser que quem entre pela "porta dos fundos" das cidades tenha impressões menos positivas. Mas o que vimos representa uma porcentagem elevada do PIB chinês e tudo é novo e impressionante. É uma visão bem diferente da de alguns familiares que visitaram ao país há 30 anos e cujos relatos ouvi. Naquela época havia muita pobreza, a comida extremamente simples, o passado mal preservado – embora o povo fosse simpático e limpo, além de ter boas maneiras. O Produto Interno Bruto (PIB) do país era bem menor do que o do Brasil. Após o gigante despertar, por volta de 1980, tudo mudou para melhor e maior – e hoje a China é o segundo país mais rico do mundo. Os chineses constroem por ano o equivalente a um Brasil em termos de área construída, pelo menos nos últimos dez anos. Há muitas gruas nas construções em andamento e milhões de novas moradias, financiadas com juros baixos por 40 anos. Em bases quantificadas, o consumo estimado de cimento no Brasil para 2010 é de 58,3 milhões de toneladas, enquanto na China é de 1, 632 trilhões de toneladas. Em termos de consumo efetivo de cimento, a China

AFP

muitas escolas o ensino de inglês começa no primeiro ano primário. Nas grandes cidades todas as avenidas são novas e largas, rodeadas de prédios altos e novos. Houve muitas desapropriações ordenadas pelo governo para tornar as cidades mais modernas e a maioria dos novos prédios é composta por moradias com cerca de 50 m2. Em Hong Kong, um grande centro de compras de produtos fashion e eletrônicos, há cerca de mil prédios novos ou seminovos com mais de 40 andares . O mais alto, da WFC, tem 118 andares e 488 metros de altura).

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A modernidade de Shangai espanta o turista, com seus prédios e avenidas bem-cuidadas

constroi 28 vezes mais por ano em relação ao Brasil.

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utro dado que ajuda entender a velocidade das transformações na China: o metrô de Shanghai foi inaugurado em 1993, com 6 km. Em 2008 tinha 235 km, em 2009 passou para 330 km e em 2010, nada menos do que 420 Km, com um total de 11 linhas e 282 estações. Enquanto isso, o metrô de São Paulo, inaugurado em 197, com 20 km de extensão, tem atualmente apenas 89 km de extensão, com 5 linhas e 83 estações. A China com certeza causa boa impressão aos turistas. Não há pichações, papéis e sujeira nas ruas, avenidas e travessas. Existem muitos jar-

CHARLES HOLLAND dins, inclusive na beira das novas estradas – todas muito bem sinalizadas. Nos elevados, é comum ver vasos com plantas e flores. Pedintes são quase inexistentes e não incomodam os visitantes. Ninguém anda armado e os chineses não jogam lixo nos rios. Eles tratam bem os turistas e estes se sentem seguros. O todo-poderoso Partido Comunista Chinês tem 70 milhões de filiados; existem ainda mais 8 partidos,

que juntos têm menos de 1 milhão de filiados. Mas todos têm de seguir as normas ditadas pelos governos das cidades, províncias e pelo governo central em Beijing. Com autonomia de gestão, as cidades e províncias funcionam nos moldes da economia capitalista, estimulando efetivamente a livre iniciativa e a propriedade privada. A carga tributária é pequena e o governo tudo faz para facilitar o crescimento do País, os negócios, a criação e manutenção de empregos. Há facilidades de educação para todos. Vale lembrar que em 1950, 80% da população chinesa era analfabeta, bem acima dos níveis do Brasil. Hoje não há analfabetos e o ensino é mandatório para todos até a 9ª série. Em

s preços dos imóveis ali são altos : um apartamento de 100 m2 em Shangai custa em torno de R$ 3 milhões. E o custo de vida, diferentemente de outras partes do país, é alto – mesmo assim, excluindo moradia, é bem menor do que o de São Paulo. Em todas as cidades que visitamos, era comum ver chineses usando bicicletas elétricas, que custam de R$ 325 a R$ 375, bem como lambretas elétricas, que andam até 60 km por hora e custam, em média, de R$ 500 a R$ 725. Seria uma ótima opção de transporte no Brasil, em cidades planas: não polui e é barato. A obesidade ainda é muito rara na China – por enquanto. Isso porque os hábitos de fast foods americanos foram ali recentemente introduzidos, o que está modificando os hábitos saudáveis dos chineses. A cadeia KFC, por exemplo, está em todo lugar. Os chineses compram muita comida pronta ou semi pronta, diariamente: parece que sai mais barato do que comer em casa. Numa praça de alimentação de um shopping center de Hong Kong, por exemplo, uma prato de tempurá com dois camarões grandes , carne de porco, legume cozido, arroz e água mineral

saiu pelo equivalente a R$ 8,00. Mas os carrinhos saindo de supermercados grandes, do tipo Carrefour , contêm volumes bem menores do que os dos brasileiros: é que a maioria dos chineses concentra suas compras em produtos básicos: óleo de cozinha, maçãs, arroz, produtos prontos e semiprontos. Os grandes eventos são bem utilizados no país. A Feira Mundial de Shanghai, realizada no ano passado, atraiu mais de 70 milhões de turistas, ocupou um espaço 100 vezes maior que o Centro de Convenções do Anhembi e movimentou mais de US$ 10 bilhões.

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China está mostrando a nós, brasileiros, que podemos – e precisamos – fazer muito mais. A Copa de 2014 e as Olimpíada em 2016 são uma oportunidade nesse sentido, pois vão exigir das autoridades e da sociedade mudanças de hábitos e de atitude das pessoas, hoje tolerantes em relação a desvios de ordem e de segurança. Muitos hábitos e posturas têm de mudar. Foi assim em Beijing, como também em Tóquio, Barcelona, Moscou, Seul, Atlanta etc. Tudo mudou para melhor. E assim como a imprensa mundial ficou anos vigiando e cobrando a África do Sul, estamos agora no radar de 7 bilhões de pessoas. O Brasil em 1955/60 e 1970/75 agia como locomotiva mundial em termos de progresso. O que aconteceu no passado pode voltar a acontecer. Assim esperamos. CHARLES HOLLAND É ASSOCIADO DA ACSP- DISTRITAL PINHEIROS, DIRETOR EXECUTIVO DA ANEFAC, CONTADOR, CONSELHEIRO INDEPENDENTE DE COMPANHIAS ABERTAS E FECHADAS.

Fundado em 1º de julho de 1924 Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto, Antonio Carlos Pela, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Claudio Vaz, Edy Luiz Kogut, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, João de Almeida Sampaio Filho, João de Favari, José Maria Chapina Alcazar, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nelson F. Kheirallah, Roberto Macedo, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Sérgio Antonio Reze

CONSELHO EDITORIAL Alencar Burti, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos (tmatos@acsp.com.br) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro (aribeiro@dcomercio.com.br) Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br) Subeditores: Kleber Gutierrez, Marcus Lopes, Rejane Aguiar e Tsuli Narimatsu Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Giseli Cabrini e Sérgio Siscaro Repórteres: Anderson Cavalcante (acavalcante@dcomercio.com.br), André Alves, Fátima Lourenço, Fernanda Pressinott, Geriane Oliveira, Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mário Tonocchi, Neide Martingo, Paula Cunha, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vanessa Rosal, Vera Gomes e Wladimir Miranda. Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. (agebara@acsp.com.br) Gerente Executiva de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações José Gonçalves de Faria Filho (jfilho@acsp.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Globo e Reuters Impressão Diário S. Paulo Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

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pinião

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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COM OS TROVÕES TREMEM AS CASAS, CAEM AS ÁRVORES E TUDO SE CONTURBA.

Chuvas, enchentes, inundações

MAX.

Trecho de carta escrita pelo padre José de Anchieta a P. Diogo Laínes, em Roma, na qual revela-se que as enchentes fazem parte do cotidiano dos moradores de São Paulo desde o início da fundação da cidade.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.GERAL

Giba Um

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princesa Caroline de Mônaco (quem paga suas contas é o Principado) ficou assustada com preços de restaurantes no Rio..

k Sou a Paris Hilton desse ano, mas sem tanta vulgaridade.

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gibaum@gibaum.com.br

ROGÉRIA // (de nascimento, Astolfo Pinto), travesti, 67 anos, embaixadora do Baile Gay Devassa, que acontecerá no Rio, no carnaval. Fotos: Paula Lima

Antes de virar ministro do Turismo do governo Dilma, Manoel Novais, 80 anos, que entrou para o folclore nacional depois das denúncias dafestinha íntima em motel de São Luis do Maranhão, paga com recursos da verbaindenizatória,mantinhaem seu gabinete, em Brasília, contratada como secretária, uma eximia cozinheira negra chamada Doralice. Só que ela trabalhava em sua casa em Brasília ou na outra casa do Rio de Janeiro. E sempre a tratou na base do reizinho: de cima para baixo. Anteriormente, Doralice trabalhava na casa de Marcelo Barbieri.

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333 A lei do silêncio recomendada pela presidente Dilma para petistas e peemedebistas no trato do preenchimento de cargos no segundo (e no primeiro também) escalão, transmitida, com sucesso, por Antonio Palocci ao vice Michel Temer e ao líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves, é o primeiro atestado de que o novo chefe da Casa Civil terá raras funções burocráticas. Dilma não quer (e não suporta) participar desse tipo de conversa e usará sempre Palocci, que tem fala mansa e tráfego garantido em todas as correntes. O ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) também esteve no encontro. Por enquanto, só fez figuração.

Quem diria: Susana Vieira, 67 anos, que tenta emplacar seu primeiro CD como cantora (chama-se O Brasil, Encena e foigravadoemPortugal),agora, vira e mexe, usa um vestido pink decotado,oquejáinspirou uma gozação entre os blogueiros. Muitos estão chamando a atriz de “Geisy Arruda da terceira idade”.Por coincidência, usando pink, ela acaba de sair na capa de uma revista que tem um nome sintomático: Básica. 333

MISTURA FINA ALENCAR Burti é o novo presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP, onde substitui Abram Szajman, presidente da Fecomércio. Alencar já ocupou o cargo entre 2003 e 2004. Ele é presidente da Federação das Associações Comerciais de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo.

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É A ONDA: no Big Brother Brasil 11 tem dois gays, uma lésbica e um transsexual que já conseguiu mudar de nome no documento. E na série Amor em 4 Atos , baseada nas canções de Chico Buarque, tem um personagem que é travesti, se bem que interpretado pela novata Alice Assef, de 27 anos. 333

Clube de luta 333

A propósito da nota Lulinha 2012 , Carlos Rodenburg, presidente da Agro Santa Bárbara, ex-cunhado e sócio de Daniel Dantas, esclarece que “nunca se encontrou ou manteve contato de qualquer tipo com Fábio Luis Lula da Silva”. A informação registrada pela coluna estava baseada num suposto relatório enviado por Paulo Lacerda, então diretor da Policia Federal a Lula, que mereceu publicação em jornais e revistas, insinuando relações de Lulinha com o grupo citado na área de criação de gado. 333

333 De um lado, Natalie Portman, em alta por conta do filme The Swan, onde tem cenas de lesbianismo com Mila Kunis e que agora brinca, dizendo que “voltou a ser mulher” (está grávida de sua relação com o coreógrafo Benjamin Millepied), é a nova contratada da Dior e lança, toda nua, Miss Dior Chèrie; de outro, Rihanna lança, oficialmente, o primeiro perfume com sua assinatura, Reb’l Fleur. O nome nasceu porque, em Barbados, sua mãe, vira e mexe, a chamava de sua flor rebelde. Ela garante que o perfume “tem algo de Rihanna e deixa uma memória sexy”.

Estrelas bem perfumadas

100 dias de Dilma De um lado, a presidente Dilma Rousseff está propensa em gravar o programa de rádio semanal Café com o Presidente, que Lula manteve por sete anos e quatro meses, mais para frente. Acha que, por enquanto, tem pouco a conversar - e mostrar. E não quer falar de planos, como nos tempos de campanha. De outro, quer apresentar o primeiro balanço de seu governo quando completar 100 dias de Planalto, provavelmente com uma aparição em rede nacional de televisão. 333

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NUNCAANTES

Santo Hilário de Poitiers

asceu na França, em 315, de família rica e pagã. Recebeu aprimorada educação, que conciliou-a com a busca da verdade e encontrou o Cristianismo. Convertido, tornou-se exemplo de virtudes e foi eleito pelo povo Bispo de Poitiers. Pastor zeloso, defendeu a doutrina cristã contra a heresia ariana.

OUTRA GEISY

DEPOIS de um susto as vésperas das festas de final de ano, Cláudio Lembo, secretário dos Negócios Jurídicos da prefeitura e ex-governador de São Paulo, está em fase de recuperação, ainda sob os cuidados de seus médicos. 333

Jovens brasileiros entusiastas do MMA – Mixed Martial Arts, que tem seus grandes combates já transmitidos para o Brasil pela TV fechada, estão transformando algumas academias de São Paulo e Rio em palcos de lutas amistosas e até mesmo em universidades e clubes da periferia tatames são improvisados para luvinhas (combates informais). Nas favelas, lajes também acolhem chãozinhos (combates improvisados no solo). Como no filme Clube da Luta , com Brad Pitt, as regras são as mesmas: dois lutadores se enfrentam sem camisa, nem sapatos e a pancadaria só termina se um deles grita “Para!” Detalhe: meninas também estão entrando em ação, só que numa variante menos violenta.

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Quem é o cara

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Leques com história.

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Leques promocionais.

Verãoàbrasileira Quem está passando uma temporada de férias em Búzios é o ator argentino Ricardo Darín: veio com a mulher, Florência Bas. Darín é reverenciado e não apenas na Argentina: no ano passado, seu filme O segredo dos seus olhos levou um Oscar. Búzios nesta época do ano é habitualmente invadida por turistas argentinos, o que também acontece no litoral de Santa Catarina, entre Florianópolis e praias vizinhas. Por outro lado, passou um fim de semana em Vitória Randolph Pete Best, o baterista original dos Beatles, ao lado de John, Paul e George. Ele garante que foi cortado do grupo porque não queria usar aquele corte de cabelo característico dos rapazes de Liverpool. 333

A NOVA ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, defensora da Comissão da Verdade, deverá ser a primeira a usar recursos publicitários do governo para uma grande campanha de combate à exploração sexual das crianças e adolescentes no carnaval. Ela quer incluir escolas de samba e artistas na mobilização.

Solução

L C C S A D O R A R O I U L C S D E R O U B IO V I R E E D N A L E O A R A N A I OIL T A O S A O G Ã

REIZINHO

O Censo 2010 não conseguiu registrar (e até estimativas são duvidosas) quantos homossexuais (homens e mulheres) integram a população brasileira. O Grupo Gay da Bahia, comandado pelo sociólogo Luis Mott, produz levantamentos periódicos que apontam que essa parcela da população poderia estar em torno de 4%, ou seja, perto de 8 milhões da gays e lésbicas assumidas. Mais: elas seriam minoria, cerca de três milhões. De um jeito ou de outro, o bloco está na moda. Sintomas: revistas masculinas (e até o site Paparazzo) esmeram-se em ensaios com duas ou mais mulheres juntas, outras revistas acompanham a adoção de crianças por duplas de lésbicas ou mesmo o cotidiano, antes e depois do nascimento de um bebê encomendado por inseminação artificial. O que não significa que gays estejam em desvantagem: a nova novela Insensato Coração, de Gilberto Braga, terá nada menos do que seis personagens homossexuais – e sem direito a beijo.

Virou moda

13 de Janeiro

R C L A O R A R R J I J A D O E M R I N F O

333 A legislação vigente determina que um presidente da República só leva para sua casa, quando deixa o poder, presentes que recebeu no governo até o teto de R$ 100. Acima desse patamar, todos os mimos devem permanecer com o governo: são considerados presentes à figura do presidente da República, enquanto representante máximo de seu país e não presentes dados à pessoa. Esta semana, Lula está recebendo em seu apartamento em São Bernardo, nada menos do que 1,5 milhão de itens recolhidos entre o Planalto, Alvorada e Granja do Torto em seus oito anos de governo. E ninguém tratou de filtrar o que custava mais de R$ 100.

Além de cantar pouco e sair rapidinho do palco da HSBC Arena, no Rio, a topetuda Amy Winehouse protagonizou outro show que, certamente, será inesquecível para quem pagou até R$ 700 para assistí-la: limpava o nariz com uma toalha preta, esfregava o dedo indicador na gengiva, bebeu de uma só vez quase uma garrafa inteira de cerveja quente, ameaçou cair e se escorou num dos músicos, só para começo de conversa. Na platéia, da esquerda para a direita, Maitê Proença e Guilhermina Guinle, Alinne Moraes, Luana Piovani (vai substituir Alice Braga em Super-Bonita, na GNT), Ingrid Guimarães (em alta por conta de De Pernas pro Ar) e Mayana Moura, que desfilou para a TNG na Fashion Rio. 333

Dedo na gengiva

MAIS: os pratos do Fasano Al Mare para ela são mais caros do que os pilotados pelos famosos Adriá Ferran e Gualtiero Marchesi.

D D E S C E A P A P A C A RI T D A C F A O

Fora da lei

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

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LAURA Cardoso participará na série Chico Xavier, que Daniel Filho está preparando para a Globo. É uma cena que não fez parte do filme, onde Laura aparecerá como ela mesma, relembrando “episódio inesquecível” em sua vida. Chico tinha muitas atrizes em seu rol de amigas: outra era Nair Bello. Depois da trágica morte de um filho, Chico psicografava cartas que ele enviava a mãe, com detalhes que só Nair conhecia. 333

A SCHINCARIOL está acertando a vinda ao Brasil, no carnaval, da atriz Cameron Diaz, para ser atração do camarote da Devassa, no sambódromo. 333

Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero

Por: José Nassif Neto Ato ou efeito de descapacitar-se.

Texto com parecer técnico.

Cobalto, símbolo químico.

550, em algarismo romano.

Deixar de prestar honras de divindade.

Remate reforçado na cintura da saia.

'Orelha', em inglês.

Sentimento de pena.

Área de Proteção Ambiental.

Reze.

O de Janeiro é a Cidade Maravilhosa.

O XV, Rei Coloração de França, O conjunto predomifoi 'o bem nante de da irís. amado'. um ser. Instrumen...diversito usado dade, espépara pisar cies da a lã. biosfera. Aspira as mesmas vantagens. Entregue.

Angelina Joly. atriz.

Discurso elogioso.

Relativo a veículos que se locomovem.

Período de doze meses. Processo de cunho sagrado.

Relação; lista. 'Papai', em inglês.

Casa pequena e humilde.

'Fim', em inglês.

Sessão de ritos no candomblé. Árvore nativa do Brasil.

Equivale a uma centena.

'Óleo', em inglês. 'Não', em inglês.

Solitário.

Adriane Galisteu, apresentadora de TV. Associa; combina.

Triturado e extraído de flores e sementes.

'Vermelho', em inglês. O limite; o termo.

Protetor da casa de culto. candomblé.

(1012) 2-no; dó; só; 3-ear; dad; oil; end; red; ogã (membro do candomblé); 4-úvea (anatomia ocular-membrana coróide e processos ciliares); jira (culto com cânticos); 6-jarana (típica da região amazônica); 7-carrião.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

5 SÉRIO Salário mínimo pode ser a 1ª derrota de Dilma no Congresso

olítica

PIADA Luiz Sérgio, das Relações Institucionais oferece R$ 3

PDT avisa: governo vai perder embate Líder do PDT, Paulinho da Força cobra reajuste do salário mínimo para R$ 580, revisão de acordo e prevê primeira derrota do governo Dilma na Câmara e no Senado

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presidente da ForBatalha por cargos – O pedeça Sindical e líder tista citou a disputa de cargos do PDT na Câmara entre os partidos da base god o s D e p u t a d o s , vernista por cargos no segunPaulo Pereira da Silva (SP), foi do escalão para prever uma ao Palácio do Planalto na ma- derrota no Congresso na votanhã de ontem cobrar a aprova- ção do salário mínimo. ção, pelo governo, de um salá"O governo vai perder a vorio mínimo de R$ 580. tação do salário mínimo. Foi o Segundo o deputado, co- que eu disse para o Luiz Sérgio: nhecido como Paulinho da vocês vão perder. Nós vamos Força, as centrais sindicais não contar com a insatisfação da aceitarão um valor menor. Ele base do governo com os cargos prevê uma derrota do governo que vão ser distribuídos exatana votação da matéria no Con- mente nesse período. Então, gresso Nacional. você imagina como é que vai O valor pedido pelas cen- estar o contentamento naquele trais é bem acima do pretendi- Congresso", afirmou o deputado pelos R$ 540 pretendidos do sindicalista. pelo governo. "Não vamos O acordo entre governo e aceitar os R$ 540 de jeito ne- centrais sindicais, hoje vigennhum", disse o deputado, após te, prevê a correção do salário se reunir com mínimo pelo o ministro das porcentual de Relações Insc re s c i m e n t o titucionais, do PIB de dois O governo vai Luiz Sérgio, e anos antes, perder a votação do m a i s a i n f l areceber a promessa de tenção. Pelo acorsalário mínimo. tativa de aberdo, portanto, a Nós vamos contar tura de negocorreção deste com a insatisfação ciação dentro ano é afetada da base do governo p e l o c r e s c ido governo. exatamente agora. "Não podemento nulo em mos aceitar 2009. Em comPAULO PEREIRA DA SILVA que o salário pensação, ham í n i m o , veria um reaquando o Brasil cresce 7%, 8%, juste mais significativo em tenha uma correção menor que 2012, devido ao crescimento a inflação. Ou seja, os mais po- da economia em 2010. bres são os que menos vão rePaulinho argumenta que o ceber num período em que to- acordo previa uma revisão da do o Brasil ganhou". metodologia neste ano, mas Tripé – Na terça-feira, as que essa negociação não foi centrais sindicais entregaram aberta até agora. Ele disse conuma carta no gabinete da pre- siderar a possibilidade de, em sidente Dilma Rousseff com caso de revisão do acordo, protrês pontos principais de rei- por que o reajuste do salário vindicação: reajuste do salário mínimo seja impactado pelo mínimo para R$ 580, aumento crescimento do ano imediatade 10% para os aposentados e mente anterior, e não de dois revisão de 6,43% na tabela do anos antes, como é hoje. Imposto de Renda. No entanto, descartou a posEm relação à correção da ta- sibilidade de antecipar o reabela do IR, Paulinho deu um juste previsto para o ano que prazo até segunda-feira para vem, pelas regras atuais. "Anque o governo abra negociação tecipação é igual a pirulito. Vocom as centrais para discutir cê chupa, acaba. Não aceitamos antecipação". (Folhapress) uma revisão.

Sergio Lima/ Folhapress

Paulo Pereira da Silva: deputado diz que "antecipação é igual a pirulito. Você chupa, acaba. Não aceitamos antecipação de reajuste".

Proposta não dá nem para a cachaça Deputado critica os R$ 3 de aumento propostos pelo ministro Luiz Sérgio. ''Não dá nem para uma cachaça", diz.

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presidente da Força Sindical e líder do PDT na Câmara, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, criticou ontem o ministro da Fazenda Guido Mantega e disse que o "governo começa mal" por causa das negociações em torno do novo salário mínimo. "Eu nem deveria falar isso, mas acho que o governo começa mal. Colocar o Mantega para falar com a gente não dá. O Mantega não tem jeito de falar com o trabalhador. Na época do Lula tinha o Dulci [Luiz

Dulci, antigo secretário-geral da Presidência], que vocês [da imprensa] não gostavam, mas ele resolvia", disse Paulinho. As críticas contra Mantega acontecem porque o ministro tem dado declarações de que o governo deve vetar qualquer aumento maior do que os R$ 540, caso aprovado pelo Congresso. A Medida Provisória que trata do assunto deve ser a primeira dificuldade de Dilma na Câmara e Senado. Paulinho também criticou a possibilidade de o salário mínimo aumentar apenas R$ 3 e

ironizou: "não dá nem para tomar duas cachaças, quer dizer, não dá nem pra uma". Segundo o presidente da Força, o presidente das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, disse que o governo aceitaria elevar o valor do salário para R$ 543, índice veiculado à variação do INPC do período. Paulinho esteve mais cedo no Palácio do Planalto, para defender o valor de R$ 580. Na terça-feira, as centrais sindicais entregaram uma carta no gabinete da presidente, com três pontos principais de

reivindicação: reajuste do salário mínimo para R$ 580, aumento de 10% para os aposentados e revisão de 6,43% na tabela do Imposto de Renda. Ameaça – Caso não haja conversa com relação ao último tema até segunda-feira "milhares de ações em todos os Estados" serão ajuizadas na Justiça. O argumento das centrais é de que a não correção caracteriza "confisco". Segundo o deputado, a defasagem da tabela já chega a 70% desde o governo Fernando Henrique Cardoso. (Folhapress)


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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Se o PDT pode apresentar R$ 580, por que a gente não pode defender R$ 560? Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

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Dorian Marinho/Foto Arena/AE

Palocci pede apoio a mínimo de R$ 540 Ao lado do ministro Luiz Sérgio, chefe da Casa Civil trabalha para que base aliada defenda proposta do governo

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s ministros da Casa Civil, Antônio Palocci, e das Relaç õ e s I n s t i t u c i onais, Luiz Sérgio, já entraram em campo para pedir que a base aliada se manifeste publicamente a favor do reajuste do salário mínimo definido pelo governo – R$ 540. Palocci falou com o PP. Pediu que o partido se declarasse a favor da proposta do governo. Segundo ele, a equipe econômica trabalha para conceder um aumento maior que os R$ 540 estipulados na Medida Provisória (MP) assinada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No dia 30 de dezembro, a MP assinada por Lula usava

como reajuste 5,88% para o salário mínimo, elevando seu valor de R$ 510 para R$ 540. Contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2010, usado no cálculo para o aumento, ainda não estava completamente apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Arredondamento – O INPC fechado ficou em 6,47%, o que elevaria o salário mínimo para R$ 543. Com isso, a presidente Dilma Rousseff teria a possibilidade de arredondar o valor para R$ 550, segundo adiantou na semana passada um ministro que pediu para não ser identificado. Nas conversas com os aliados, os ministros não citam va-

lores para o reajuste final do salário mínimo, mas pedem apoio político para a presidente que está começando o mandato. Os pedidos de Palocci ao PP resultaram numa nota de solidariedade divulgada ontem pelo partido. "Historicamente, os aumentos concedidos ao salário mínimo recebem críticas, pois são considerados insuficientes por quem ganha e prejudiciais às contas públicas por quem concede. O Partido Progressista confia na condução da presidente Dilma Rousseff e na decisão da equipe econômica do governo sobre o aumento do salário mínimo", diz a nota, assinada pelo deputado João Pizzolatti (PP-SC).

Ontem, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) avisou que não vai retirar a emenda que aumenta o salário mínimo para R$ 560. "Mantenho a emenda porque ela não tem a ver com nenhum outro processo. Se o PDT pode apresentar R$ 580, por que a gente não pode defender R$ 560? Se não é viável, vão ter que mostrar por que não é", argumenta. Cunha reconhece que a tensão entre PT e PMDB diminuiu depois das reuniões na última terça-feira. "Mudou o clima. Vamos nos tratar com mais carinho", diz. "Houve um início de ocupação (de cargos) atabalhoado, o que foi corrigido. Restabeleceu-se a confiança", resumiu. (Reuters/AE)

Centrais discutem com Alckmin Reajuste de pisos regionais do mínimo também integra a pauta de reivindicações das centrais sindicais

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a esteira das negociações por um aumento real do salário mínimo nacional, as centrais sindicais querem deflagrar nos próximos dias um esforço para pressionar por um reajuste também nos pisos regionais. Desde o início desta semana, as centrais articulam encontros com governadores para reivindicar uma elevação do vencimento superior à inflação acumulada de 2010, que foi de 6,47% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A estratégia visa pressionar o governo federal a elevar o valor do mínimo, fixado em R$ 540 desde o dia 1º de janeiro. As centrais se reúnem hoje com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O evento, um café da manhã, foi agendado pelo Palácio dos Bandeirantes. "O convite partiu do governador e irá tratar

Palocci: pedido ao PP para reforçar proposta do governo

Alta causa impacto no seguro desemprego

Vanessa Carvalho/News Free/AE

Geraldo Alckmin se reúne hoje com representantes sindicais

de um primeiro contato com o movimento sindical", disse o presidente da Força Sindical em São Paulo, Paulo Pereira da Silva. "Mas o salário mínimo regional está no contexto e deve ser um dos principais assuntos abordados". Segundo o dirigente, a central sindical ainda não definiu o valor do piso regional a ser

reivindicado. Hoje, o mínimo em SP varia de R$ 560 a R$ 580, dependendo da ocupação. "O primeiro passo é repor a inflação do ano passado, mas, levando em conta que o Estado concentra 34% do PIB do País, seria ideal começar por R$ 600", ressaltou Paulinho, lembrando que o valor foi uma das promessas do PSDB na

campanha à sucessão presidencial de 2010. O presidente da Centra Única dos Trabalhadores (CUT) de São Paulo, Adi dos Santos, defendeu também um reajuste do mínimo que leve em conta o peso do Estado na produção nacional. O dirigente pregou que o cálculo do reajuste do vencimento seja calcado nos critérios estabelecidos pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O secretário geral da CUT, Quintino Severo, informou que a entidade articula um encontro com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. "Temos adotado em todos os Estados a política de buscar anualmente a valorização dos pisos", afirmou. Reuniões semelhantes sobre o tema estão sendo negociadas com os governadores do Paraná e de Santa Catarina. (AE)

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aumento no valor salário mínimo pretendido pelas centrais sindicais – dos atuais R$ 540 para R$ 580 – elevaria os gastos com pagamento do seguro desemprego e o abono salarial em cerca de R$ 2,8 bilhões em um ano. De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), Luigi Nese, cada R$ 10 de aumento no salário mínimo representa um desembolso extra de R$ 700 milhões para o pagamento desses benefícios. Por lei, o seguro desemprego e o abono salarial são vinculados ao valor do mínimo. O pagamento desses benefícios é financiado

pelo FAT, cuja principal fonte de recursos são as contribuições das empresas para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP). "Se o aumento dos gastos não for proporcional ao crescimento das receitas, haverá desequilíbrio operacional nas contas do fundo. O conselho sempre está atento", diz Nese. Segundo ele, a receita do FAT em 2010, até novembro, foi de R$ 29,231 bilhões, 20% a mais do que em igual período do ano anterior. Os gastos com o pagamento do abono salarial subiram 18% e com o seguro desemprego 2,27%, somando R$ 29,731 bilhões. (AE)

CASO BATTISTI

'Battisti é um pequeno delinquente', diz colega Ex-companheiro conta à revista italiana Panorama que o ex-ativista Cesare Battisti "era e continuou sendo mais um pequeno delinquente que um extremista político" Mehdi Fedouach/AFP - 13.03.04

Ele [Battisti] enganou a todos e agora, provavelmente, vai curtir sua vida sem nunca ter pago por seus pecados. PIETRO MUTTI

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m dos fundadores do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), Pietro Mutti, afirmou em entrevista à revista italiana Panorama que seu excompanheiro Cesare Battisti "era e continuou sendo mais um pequeno delinquente do que um extremista político". Em seu último dia no poder, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não extraditar Battisti, o que acabou gerando uma divergência com a Itália, onde o ex-ativista foi condenado à prisão perpétua. Mutti afirma que a adesão de Battisti ao grupo de extrema-esquerda não foi uma tomada de posição ideológica. "Ele se juntou a nós, mais para escapar de seus problemas com a lei do que por ideal político". O ex-colega qualificou Battisti como "o mais inteligente de todos". "Ele enganou a todos e agora, provavelmente, vai curtir sua vida sem nunca ter pago por seus pecados". Te s t e m u n h a – O italiano ainda afirmou ter visto "com meus olhos" Battisti matar o marechal da polícia penitenciária Antonio Santoro. "Quando o marechal saiu, Battisti disparou por trás dele (três tiros, dois à queima roupa na cabeça, com um revólver Glisenti (calibre 10.20)". Mutti ainda recordou a sensação no dia do atentado. "Eu

me lembro da adrenalina para o primeiro assassinato, mas não havia nenhuma alegria ou desespero. Para nós, esta foi uma operação militar. Você tinha de agir. Ponto". De acordo com o depoimento de Mutti, Battisti contou a ele, na época, ter sido o autor material do homicídio do agente penitenciário Andrea Campagna. A reportagem da vista afirma que Battisti já acusou o entrevistado de mentiroso anteriormente, mas Mutti lembrou que as condenações de Battisti não foram baseadas apenas nos testemunhos que ele condedeu. "Ele [Battisti] foi acusado e julgado por juízes muito importantes que não acredito terem se enganado pelo meu depoimento". Arrogância – Questionado sobre uma foto de Battisti sorrindo algemado, que foi tirada no Brasil, Mutti disse ver nela o mesmo companheiro de três décadas atrás. "Ele sempre foi um cara inteligente, um cara arrogante. Mas quando eu olho para aquele sorriso, eu acho que ele foi o mais esperto de todos. Quem se ferrou, me desculpe a vulgaridade, foi a justiça italiana". A Panorama lembra, na entrevista, que, com pouco mais de 20 anos de idade, Battisti já havia sido condenado por vários assaltos, entrando e sain-

do várias vezes de cadeias italianas. No início de 1978, ele procurou refúgio em Milão, onde estava em contato com Arrigo Cavallina, ideólogo do PAC, conhecido por ele na prisão de Údine. Há três décadas, Mutti chefiou um comando para libertar Battisti da cadeia de Frosinone – onde ele estava detido depois de uma condenação de 12 anos por assaltos armados. Battisti acabou fugindo ao lado de um membro da Camorra, a máfia napolitana. Mutti afirma que "não nos surpreendemos" pela companhia criminosa de Battisti naquela fuga. A revista ainda relata que Mutti participou de 45 roubos à mão armada e matou um homem. Depois, acabou se tornando colaborador da Justiça italiana e cumpriu oito anos de prisão. Atualmente, ele vive em Milão. Já a rota de Battisti foi outra. Ele conseguiu fugir para a Bolonha, saindo depois da Itália, de onde seguiu para a França. De lá, foi para o México, e retornou à França para, em 2004, desembarcar no Brasil. "Tenho certeza de que, mesmo se o Brasil o tivesse extraditado para a Itália, antes que ele pudesse voltar, iria escapar novamente e mudar para outro lugar. Para a Itália, de qualquer jeito, ele nunca vai voltar", disse o ex-companheiro. (AE)

DEM entra no Supremo contra parecer da AGU

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DEM ingressou ontem com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), que orientou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso Cesare Battisti. Com base no parecer, Lula decidiu por não extraditá-lo no último dia de mandato. O partido também pede concessão de medida cautelar para suspender a eficácia do parecer até o julgamento final do caso pelo STF. "Trata-se de orientação que estimula a vinda para o Brasil de outros criminosos em busca de tratamento igualitário". Na ação, o DEM diz que o parecer contém falhas jurídicas ao "reformar" uma decisão já tomada pelo STF –por isso o tribunal deve extraditar Battisti para a Itália sem levar em conta a posição da AGU. "Cabe a essa egrégia Corte, e não ao presidente da República, a verificação de caso em que a extradição deve ser denegada". O DEM afirma ainda que o parecer da AGU "inverte a lógica dos compromissos internacionais que é o dever de extraditar". (Folhapress)


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O micro e pequeno empreendedor são a base para levar o Brasil para um patamar de primeiro mundo. Alencar Burti, presidente da ACSP e do Sebrae-SP

olítica

Newton Santos/Hype

Burti assume o Sebrae-SP Burti: "Não adianta revolucionar o que está sendo bem feito. Você tem que utilizar a tecnologia que se aprimora no dia a dia, que se reinventa, e ajustar esses novos conhecimentos à estrutura que tem".

Newton Santos/Hype

Vicegovernador Guilherme Afif Domingos saudou Alencar Burti ao lado do presidente da Fecomercio, Abram Szajman, que deixa a gestão da entidade.

MPF sugere anular passaportes Procuradoria recomenda anular a concessão de títulos diplomáticos

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Presidente da ACSP substitui Abram Szajman no comando da entidade Mário Tonocchi

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presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, assumiu ontem a presidência do Conselho Deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP). Eleito no início de dezembro do ano passado, ele assumiu o lugar do presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), Abram Szajman, para a gestão 2011 a 1014. Burti já participou do Conselho do Sebrae-SP, entre 2003 e 2004. Para o novo presidente do Conselho, a evolução da entidade nesses próximos quatro anos deve ser natural e trabalhada, levando-se em conta todas as potencialidades próprias do Sebrae-SP. "Tenho impressão que há uma evolução permanente do Sebrae, de São Paulo e de todo o sistema, e entendo que não adianta você revolucionar o que está sendo bem feito. Você tem que dar

continuidade e utilizar a tecnologia que se aprimora no dia a dia, que se reinventa, e ajustar esses novos conhecimentos à estrutura que tem. Na medida em que se aplica isso, montando um time coeso e que tenha os mesmos objetivos, tudo dá certo", disse Burti depois da posse. Para ele, investir no micro e pequeno empreendedor é essencial para desenvolvimento o País. "O micro e pequeno empreendedor são a base para levar o Brasil para um patamar de primeiro mundo." Ao deixar o cargo, Szajman disse que espera a evolução do trabalho desenvolvido pelo Sebrae-SP junto a micros e pequenos empreendedores baseada em um sólido trabalho de modernização que ele imprimiu nos últimos anos na entidade. "Foram dois anos de muito trabalho, de modernização da administração, do sistema de processos que nós introduzimos com uma ajuda muito importante de todas as entidades empresariais de São Paulo e do Conselho Deliberativo do Sebrae", observou. "Foram dois anos de muito esforço que agora passamos ao companheiro Alencar Burti que, te-

nho certeza, vai, dentro de sua experiência, com apoio total do Conselho e da Associação Comercial de São Paulo, dar continuidade ao trabalho e com muito mais sucesso do que já tivemos. Acredito que o trabalho dele vai trazer um apoio essencial para as micros e pequenas empresas do Estado de São Paulo." Diretores – Também assumiram ontem os cargos de diretores executivos do SebraeSP o ex-secretário de Comunicação do governo estadual paulista Bruno Caetano e o economista Ricardo Tortorella, coordenador da comissão executiva que elaborou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa entre 2002-2006. Até este ano, Tortorella respondia pela superintendência da regional paulista do Sebrae. Regina Bartolomei foi mantida na diretoria de Administração e Finanças. Ele trabalha no SebraeSP desde 1993. Compareceu à posse de Burti o vice-governador do Estado de São Paulo, vice-presidente da ACSP e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Guilherme Afif Domingos.

Presidente da Câmara visita a ACSP José Police Neto destaca a parceria com Associação por uma cidade mais forte Marcos Mendes/LUZ

André Alves

Ministério Público Federal (MPF) em Brasília recomendou ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) a identificação de todos os passaportes diplomáticos concedidos no País entre 2006 a 2010 e a anulação dos atos de concessão do documento a pessoas não contempladas pela lei. A medida alcança os passaportes obtidos por dois filhos e um neto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 30 de dezembro último, além do bispo Romualdo Panceiro Filho, da Igreja Universal. Segundo a recomendação, as providências sugeridas devem ser concluídas no prazo de 60 dias. O objetivo é evitar e conter eventuais irregularidades na concessão de passaportes diplomáticos. Exceções – Por lei, o passaporte diplomático só pode ser concedido a presidentes, vices, ministros de Estado, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros de tribunais superiores e ex-presidentes, além de dependentes de até 24 anos de idade. Os filhos do presidente – ambos acima da idade limite – e o neto não se enquadram nas exigências. Mas o ministro Celso Amorim se baseou num artigo da lei que lhe permite a emissão excepcional do documento "no interesse do País". O MP viu indícios de que o Itamaraty tem feito má interpretação da lei no que se refere às exceções. Em nota, o MPF explicou que o

decreto disciplinador de passaporte diplomático prevê só três exceções. "No caso de cônjuge, companheiro ou companheira e dependentes; no caso de funcionários de outras categorias do serviço público, levandose em consideração as peculiaridades do país onde estiverem a serviço em missão de caráter permanente; e quando se tratar de função do interesse do País". Embora tenha origem na primeira instância, a notificação ao Itamaraty foi encaminhada por intermédio do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por exigência legal. Conforme a recomendação, as providências sugeridas devem ser concluídas no prazo de 60 dias. Irregularidades – "O objetivo é evitar e conter eventuais irregularidades na concessão de passaportes diplomáticos, como tem sido amplamente noticiado pela mídia nos últimos dias", diz a nota. O MPF explicou que as duas últimas exceções, inclusive a que se refere ao "interesse do País", conferem à autoridade responsável o poder discricionário de decidir pela concessão do passaporte. "A discricionariedade, no entanto, não se revela absoluta, devendo ser balizada pelos critérios impostos pelo próprio Decreto Presidencial", explica. O Ministério das Relações Exteriores tem dez dias para dar resposta sobre o cumprimento da recomendação. (AE/Folhapress)

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urante visita à Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o presidente da Câmara Municipal, vereador José Police Neto, ressaltou a importância de um trabalho em parceria com a entidade no sentido de construir uma cidade mais forte. "Queremos cada vez mais estabelecer um diálogo efetivo com as representações dos setores que movimentam a economia", disse Police. Segundo o vereador, a visita à ACSP não teve o propósito de apenas reconhecer a liderança que a entidade possui em sua área de atuação, mas também utilizar a sua grande capilaridade para o desenvolvimento do processo legislativo. Police afirmou que é um grande entusiasta do projeto do alvará eletrônico de funcionamento, apoiado pela ACSP. "Todos os nossos esforços são para que São Paulo continue sendo a cidade das oportunidades. Temos que reduzir o tempo e o custo da implantação da atividade econômica na

Police Neto e Burti: pelo entrosamento de instituições com o legislativo

cidade, além de dar estabilidade a esse processo". O presidente da ACSP, Alencar Burti, destacou a importância de um entrosamento entre as instituições e o poder legislativo, seja ele municipal, estadual ou federal, para atingir um objetivo comum. "Estou muito agradecido pela vinda do presidente da Câmara. Somente pela troca de informações podemos gerar propostas construtivas", afirmou Burti. Chuvas – As intensas chuvas e enchentes que castigam a Região Metropolitana nos últi-

mos dias, na opinião de Police, demandam mais investimentos na construção de piscinões, parques lineares e obras de replantio de mudas de árvores nas margens de rios e córregos. Ele disse que a Câmara, no ano passado, fez uma intensa CPI na questão da limpeza de boca de lobo e de canais. "A cidade de São Paulo deve apresentar até o final do primeiro semestre deste ano o seu plano de drenagem, que precisa estar interligado com os outros municípios da Região Metropolitana", concluiu o vereador.

Miraflores/Marcelo Garcia/AFP - 09.10.11

Dilma reafirma ajuda para reconstruir Haiti Presidente divulga nota em que se solidariza com familiares das vítimas do terremoto que devastou o país

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m ano após o terremoto que devastou o Haiti, a presidente Dilma Rousseff divulgou nota ontem lamentando o ocorrido.

"O terremoto que devastou o Haiti, ceifando centenas de milhares de vidas, completa hoje exatamente um ano. Quero me associar aos que participam,

Divulgação

Garota da capa: descendente de búlgaros, presidente Dilma é o destaque da última edição local da Hello. "A vitória de Dilma Rousseff encheu de orgulho o povo búlgaro", diz Georgi Parvanov, presidente.

em todo o mundo, de cerimônias rememorativas dessa imensa tragédia que se abateu sobre aquele povo irmão". Segundo Dilma, esse é um momento de conclamar a comunidade internacional para a recuperação do país, que ainda vive uma situação de extrema gravidade". H om e n ag e n s – A petista ainda enalteceu o trabalho dos soldados brasileiros que participaram da Minustah – missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) – "lutando incansavelmente para a estabilização e colaborando para a recuperação da infraestrutura do país". "Presto homenagem aos 18 militares brasileiros, à médica e humanista Zilda Arns e ao representante adjunto da ONU para o Haiti, Luiz Carlos da Costa, que estavam em missão e perderam a vida". Dilma também reafirmou a de-

terminação do Brasil em ajudar na reconstrução do país. Capa de revista – A presidente Dilma foi a capa da edição número 2 da revista Hello! B ul gá r ia , publicação recémlançada no país. Vestida com um terninho vermelho e com o braço esquerdo erguido, fazendo sinal de positivo, Dilma divide a página da revista com o cantor norte-americano Lionel Ritchie e a filha dele, além de uma celebridade do país. "Dilma Rousseff – uma história búlgara" é o título da capa. A reportagem foi escrita pelo jornalista Georgi Nalbantov e está reproduzida também na internet (www.hola bg). No dia da posse, a presidente brasileira foi convidada pelo presidente da Bulgária, Georgi Parvanov, a visitar o país. Segundo ele, "a vitória de Dilma encheu de orgulho o povo búlgaro." (Agências)

Hugo Chávez: acordo para preservar reuniões trimetrais com Dilma

Presidente manterá reuniões com Chávez

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presidente Dilma Rousseff, e o líder venezuelano, Hugo Chávez, anunciaram ontem um acordo para manter as reuniões trimestrais que os dois governos realizam desde o fim de 2008, além de retomar a agenda de integração energética regional. Após conversa por telefone,

Dilma e Chávez concordaram em se reunir no Peru, em fevereiro, no marco da Cúpula de chefes de Estado da América do Sul e dos países árabes – como indicou um comunicado da Chancelaria venezuelana. Os presidentes se encontrarão em 16 de fevereiro para programar a visita oficial de Dilma à Venezuela. (AE)


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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Vanderlei Almeida/AFP

TSUNAMI O cenário da região serrana está sendo comparado à devastação que o furacão Katrina provocou, em 2005, nos Estados Unidos.

idades

Rio enfrenta sua maior tragédia Cidades da região serrana ficaram praticamente destruídas pelas chuvas. Número de mortes não para de subir.

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s fortes chuvas que atingem a região serrana do Rio de Janeiro, desde terça-feira, provocaram a morte de, pelo menos, 267 pessoas em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis. Trata-se da maior catástrofe natural, desde 1967, em um só dia no Brasil. Naquele ano, 300 pessoas morreram em Caraguatatuba (SP). Deslizamentos de toneladas de terra, queda de pedras gigantescas e enxurradas de lama tomaram bairros inteiros e atingiram severamente a infraestrutura das três cidades. Faltam água, energia elétrica e os telefones fixos, celulares e a internet não funcionam. A comunicação é crítica até mesmo entre as equipes de resgate. "Nunca vi nada igual", disse o vice-governador Luiz Fernando Pezão, depois de sobrevoar as áreas atingidas. Em Teresópolis, a cidade mais atingida, foram registradas 130 mortes na tragédia considerada pelo go-

verno estadual como a mais grave da sua história. Em Nova Friburgo, o número de óbitos subiu para 107. A situação é tão dramática que a escola estadual Celso Peçanha está funcionando no lugar do necrotério, que estava interditado antes mesmo das chuvas. Em Petrópolis, houve 30 mortes, segundo números divulgados até as 22h30. Famílias inteiras morreram com a força das enchentes ou dos deslizamentos. Em alguns pontos, rios subiram até cinco metros e invadiram residências enquanto os moradores dormiam. Centenas de casas foram varridas pela terra que desceu as encostas, arrastando árvores e pedras. Em Nova Friburgo, três bombeiros que tentavam resgatar moradores de um prédio foram soterrados. Frente de trabalho – Cerca de 800 homens, entre bombeiros e a Defesa Civil, trabalhavam incessantemente tentando achar desaparecidos em Teresópolis. O secretário esta-

dual do Ambiente, Carlos Minc, esteve ontem na região atingida pelas chuvas e disse que mais de 15 frentes de ações emergenciais foram abertas para minimizar os efeitos da catástrofe. A gravidade não se restringe às áreas urbanas. Segundo Pezão, "a situação na área rural é muito feia, muito ruim." O vice-governador informou ainda que o Estado já conta com seis helicópteros das Forças Armadas para o resgate de vítimas e outros serviços e poderá solicitar mais aeronaves se for necessário. Solo – A região serrana é formada por montes cobertos por Mata Atlântica, onde os solos são mais instáveis e propensos a deslizamentos. A construção de casas e prédios em vales, próximos a rios, também facilita as formação de enchentes. Mas especialistas explicaram que a tragédia agora foi agravada por um fenômeno raro e devastador, conhecido como "corrida de lama e detritos".

Toneladas de terra, pedras gigantescas e uma enxurrada de lama destruiram famílias inteiras.

Cabral – Com a família fora do País, em "algum lugar do exterior", segundo a sua assessoria, o governador Sérgio Cabral só hoje deve visitar as cidades. Ele deverá ter a companhia da presidente Dilma

Rousseff. Em janeiro do ano passado, quando temporais provocaram dezenas de mortes em Angra dos Reis, Cabral foi criticado e reagiu com indignação ao aparecer no dia seguinte à tragédia. "Estão que-

COMÉRCIO SOFRE COM TEMPORAIS Ivan Ventura

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s principais ruas ou regiões de comércio da Capital registraram prejuízos em decorrência das fortes chuvas em São Paulo nos últimos dias. Segundo os comerciantes, normalmente o mês de janeiro registra um menor índice de vendas em relação aos outros meses. No entanto, com as chuvas, os lojistas informaram que o volume de negócios ficou ainda menor. Na região da Lapa, zona oeste, as chuvas causaram prejuízos em diversos endereços, especialmente na rua 12 de outubro. As águas dificultaram acesso dos consumidores à região comercial e ao Mercado da Lapa, onde estão localizadas as maiores redes de lojas, segundo Lys dos Santos, superintendente da distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O mesmo ocorreu em Pinheiros, também na zona oeste, segundo informações do superintendente da distrital Pinheiros da ACSP, Roberto Manin Frias. São Miguel– Na zona leste, o comércio localizado em bairros extremos dessa região foram os mais prejudicados pelas fortes chuvas. Entre os locais afetados,

Letícia Moreira/Folhapress

os comerciantes relatam prejuízos em São Miguel Paulista, Itaim Paulista e Itaquera, que abriga um dos shoppings mais procurados da região. Na Penha, também na zona leste, a chuva castigou, entre outros lugares, a esquina das avenidas Tiquatira e São Miguel. Ali, há diversos estabelecimentos comerciais, entre eles restaurantes, bares, lojas em geral e um hipermercado. Segundo o superintendente da distrital Penha, Eugênio Cantero Sanchez, o estacionamento do hipermercado ficou inundado esta semana por causa das fortes chuvas. Shopping – Em bairros da zona sul também há relatos de prejuízos de comerciantes com as chuvas. Um dos locais citados foi o shopping Morumbi. Por outro lado, as chuvas não mudaram o volume de negócios na região do Jabaquara. No bairro do Ipiranga, os lojistas reclamaram dos problemas causados pelos temporais. E não são poucos, segundo o superintendente da distrital da ACSP do bairro, Gerson Gomez. Os casos mais comuns foram as quedas de árvores e o acúmulo de sujeira na rua. Na zona norte, as chuvas causaram prejuízos às lojas na avenida Edgar Facó, na Freguesia

rendo sugerir que eu estava fora do Brasil. Eu estava em Mangaratiba", disse na época. A previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) é de mais chuvas fortes para a região. (Agências)

Empresas perdem R$ 3,4 bilhões

P

Cratera aberta na Vila Madalena: já choveu 99,7% da média esperada para todo o mês de janeiro na cidade

do Ó. A distrital da associação comercial noroeste, por meio do superintendente André de Souza Peixoto, registrou inundações em farmácias, padarias e concessionárias de veículos. Estacionamento – Também na zona norte, houve registros de estacionamentos debaixo d'agua em shoppings centers e estabelecimentos próximos às avenidas Joaquim Ramalho e Guilherme Cotching.

Segundo o superintendente da distrital Vila Maria, Daniel Gomes Aguilar, foram afetados o Center Norte, o Expo Center Norte, a Universidade Paulista (Unip) e o hipermercado Wal Mart. Por meio de sua assessoria de imprensa, a direção do Center Norte não quis falar sobre os prejuízos com as chuvas. Registro – Até ontem, a cidade de São Paulo já havia regis-

trado 238,3 milímetros de chuva – 99,7% da média esperada para todo o mês de janeiro, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura. E o índice deve aumentar porque o tempo permanece instável. No fim do dia, a marginal Tietê, o Centro e as zonas norte, leste e sudeste foram colocadas em estado de atenção. Leia "Chuvas, enchentes, inundações", na pág. 3

esquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), após o fim do verão passado, com 478 empresas na Grande São Paulo, revelou que, a cada mês de chuvas em excesso, há uma perda de R$ 1,3 bilhão. Já os danos causados por enchentes são de R$ 2,1 bilhões. Os entrevistados apontaram os principais problemas causados nesse período: atraso nas entregas de produtos e ausência ou atraso de pessoal. A consequência de tudo isso gera uma perda de cerca de R$ 3,4 bilhões mensais. Com base nas enchentes e chuvas do verão, a pesquisa ouviu empresas de todos os portes e de diversos setores. Para 41% delas, o excesso de chuvas e enchentes tem afetado suas atividades. Além dos atrasos, o maquinário é afetado e dias são perdidos com a limpeza.

Paulo Whitaker/Reuters

Dilma promete R$ 780 milhões

O

Nem o delegado, nem os investigadores estavam preparados para uma invasão desse porte.

governo federal anunciou ontem que vai liberar R$ 780 milhões para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, fortemente atingidos pelas chuvas dos últimos dias. Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff conversou, por telefone, com os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, garantindo a ajuda da União por causa das chuvas. A presidente repetiu o gesto feito na semana passada, quando havia conversado com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Para agilizar a

liberação, seria editada ainda ontem uma Medida Provisória. Franco da Rocha – O centro de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, alagou ontem, dificultando a movimentação dos moradores, o tráfego de ônibus e a circulação dos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O comércio também permaneceu completamente fechado, inclusive os supermercados, o que já começava a comprometer o abastecimento da população. Entre os prédios atingidos estavam a Prefeitura, o Fórum, a Câmara, a Delegacia de

Polícia, o ginásio de esportes, o hospital do centro, a farmácia popular, o banco do povo e algumas escolas. Segundo o prefeito Márcio Cecchettinio, que não conseguia decretar estado de emergência no município porque seu gabinete estava alagado, os serviços de água, luz e telefone funcionaram sem problemas. Todo o contingente policial foi para as ruas. Alerta – Em razão das chuvas, a Defesa Civil colocou cinco cidades paulistas em alerta: Mauá, Atibaia, Jundiaí, Sumaré e São José dos Campos. (Agências)


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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

9 INDEPENDÊNCIA Referendo para divisão do Sudão atinge quórum necessário de 60%

nternacional

UM ANO DEPOIS Haiti revisa para 316 mil total de mortos no terremoto de 2010

Líbano à beira do caos Ministros do Hezbollah renunciam, derrubando o gabinete do premiê Saad Hariri, às vésperas de tribunal da ONU decidir sobre morte do pai de Hariri. Sharif Karim/Reuters

O

AFP - 28/11/10

s ministros do grupo xiita Hezbollah e seus aliados xiitas, comunistas e cristãos renunciaram ontem, derrubando o gabinete de unidade formado havia 14 meses e gerando temor de novo período de instabilidade política e conflitos sectários no Líbano. A decisão foi causada pela resistência do premiê Saad Hariri em desautorizar o tribunal da ONU que deve indiciar integrantes do Hezbollah pelo atentado que matou, em fevereiro de 2005, o seu pai, o expremiê Rafiq Hariri. O Hezbollah nega ter participado do assassinato. O líder do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, disse que o tribunal instalado em 2007 era um "projeto de Israel" e pediu que Hariri desistisse dele. A deterioração da situação política do Líbano ocorre no momento em que o Brasil se prepara para assumir a força naval da missão da ONU baseada no sul do país – a Unifil–, cujo objetivo é evitar conflitos com o vizinho Israel. O projeto, o mais importante do Brasil depois do Haiti, prevê o envio de embarcações mi-

Hariri: apoio do Ocidente.

Tensão na busca pela verdade

A

O ministro da Energia libanês, Jibran Bassil (centro), pressiona Hariri a desautorizar o tribunal da ONU que deve indiciar integrantes do Hezbollah.

renúncia dos ministros pode favorecer a agitação política no Líbano, que passou por uma série de crises desde o assassinato de Rafiq Hariri, em 2005. O atentado, que matou o expremiê e outras 22 pessoas, precipitou a saída da Síria – aliado do Hezbollah – do país e abriu o caminho para a chegada ao poder da aliança pró-Ocidente. Em 2007, a ONU aprovou a criação de um tribunal para investigar o assassinato de Hariri. Segundo reportagens não confirmadas oficialmente, altos membros do Hezbollah devem ser indiciados pelo atentado. A tensão provocada pelo tribunal exacerbou as diferenças entre Saad Hariri, apoiado pelo Ocidente e pela Arábia Saudita, e o Hezbollah, apoiado pelo Irã e pela Síria. (Agências)

AFP - 14/02/05

litares e cerca de 200 homens à região e visa elevar a projeção global brasileira. Pressão - A renúncia dos dez ministros – de um grupo de 30 – da aliança liderada pelo Hezbollah, além de um 11º titular alinhado, foi anunciada durante encontro do premiê com o presidente Barack Obama nos Estados Unidos. "Esse gabinete se tornou um fardo para o Líbano, incapaz de fazer o seu trabalho", disse o ministro da Energia, Jibran Bassil, anunciando a sua renúncia ao lado de aliados. "Nós estamos dando chance a um novo governo." Até o início desta semana, Sí-

ria e Arábia Saudita tentavam mediar um acordo para diminuir a tensão em torno da investigação da ONU sobre o assassinato do ex-premiê Rafiq Hariri, considerado o arquiteto da reconstrução do Líbano após anos de guerra civil (1975-1990). O Hezbollah, contra o qual Israel travou uma guerra em 2006, acusa o governo liderado por Saad Hariri de ceder a pressões ocidentais. Ap oio - Em Washington, Obama manifestou apoio a Hariri e ao tribunal da ONU. Os dois líderes concordaram que todas as partes devem "evitar ameaças ou ações" que possam causar mais instabilidade.

A secretária de Estado norteamericana, Hillary Clinton, que está no Catar, disse que os EUA estão em consultas com países vizinhos do Líbano para "preservar a soberania, estabilidade e independência do Líbano e as necessidades do povo libanês". "Nós vimos o que aconteceu hoje como um esforço para subverter a justiça e minar a independência e soberania do Líbano", disse Hillary. O premiê libanês também conversou nos últimos diascom o rei Abdullah da Arábia Saudita; o presidente francês, Nicolas Sarkozy; e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para tratar da crise em seu país. (Agências)

Atentado em 2005 matou o ex-premiê Rafiq Hariri e outras 22 pessoas

Torsten Blackwood/AFP

Austrália debaixo d'água

A

s inundações fatais em Brisbane, terceira maior cidade da Austrália, atingiram o auge ontem, provocando um rastro de destruição. A enchente pode vir a ser a pior registrada no Estado de Queensland em um século. A água lamacenta chegou ao topo dos semáforos em algumas partes da cidade e o prefeito Campbell Newman disse que

Moradores usam barcos em rua de Brisbane; nível das águas chegou ao topo de semáforos.

pelo menos 20 mil casas correm perigo de ser inundadas. As enchentes já mataram ao menos 17 pessoas, deixaram 43 desaparecidos e causaram bilhões de dólares em danos a Queensland, localizado no nordeste da Austrália. Os moradores de Brisbane se dirigiram para locais mais altos ontem, enquanto outros colocavam seus bens nos andares superiores de suas casas. "O rio Brisbane atingiu o seu nível maior", disse a polícia em comunicado. A medição oficial do Escritório Climático, no centro da cidade de dois milhões de habitantes, indicou uma pro-

fundidade de 4,45 metros. A previsão é que o rio chegue ao seu nível mais alto hoje. Mas, após dias de notícias ruins, o Instituto de Meteorologia divulgou uma previsão um tanto quanto positiva: as águas devem ficar cerca de 30 centímetros mais baixas do que o previsto anteriormente. A premiê de Queensland, Anna Bligh, afirmou que a notícia é bem-vinda, mas que não traz muito conforto. "Ainda é um grande problema e a cidade é muito maior hoje, muito mais populosa e tem muito mais partes inundadas que sequer existiam em 1974", disse. (Agências)

Ronen Zvulun/Reuters

O

s procedimentos de segurança do governo israelense já são conhecidos pelo rigor e viraram rotina entre jornalistas que acompanham o premiê Benjamin Netanyahu. Mas o encontro anual entre o líder israelense e a imprensa estrangeira foi alvo de intensas críticas depois que a equipe de segurança de Netanyahu obrigou diversos repórteres a tirar sua roupa de baixo durante a revista. Uma repórter árabe grávida foi ordenada a retirar seu sutiã, revelou um grupo da imprensa ontem. A exigência dos seguranças foi feita na terça-feira, quando jornalistas tentaram entrar em um hotel cinco estrelas em Jerusalém para a recepção. Alguns preferiram desistir do evento para não enfrentar as humilhantes revistas. O incidente gerou críticas da Associação da Imprensa Estrangeira, sediada em Tel-Aviv. A entidade afirmou que entende a

necessidade de haver segurança, mas "não é remotamente aceitável convidar pessoas para coquetéis em hotéis cinco estrelas e então fazê-las se despir na porta". Najwan Simri, uma repórter árabe-israelense da rede de TV AlJazira, afirmou que uma agente pediu a ela que tirasse o casaco e a camiseta, e por fim o sutiã. "Eu estou no quarto mês de gravidez e pedi a eles para não usarem o detector de metais em mim, mas eles não se importaram", disse. Quando recebeu o pedido para retirar o sutiã, a jornalista de 31 anos se recusou e teve sua entrada proibida.

A entidade afirmou que vários de seus membros foram forçados a retirar sua roupa de baixo, incluindo o chefe do escritório em Jerusalém do The Wall Street Journal. Um porta-voz da agência de segurança doméstica, o Shin Bet, responsável pela segurança de Netanyahu, confirmou um incidente envolvendo a repórter da Al-Jazira, dizendo que ela preferiu deixar o evento. (AE)

Cível Família Consumidor Trabalho

DC

Netanyahu e a imprensa desnuda

Rosilene Teixeira Martins Advogada

Tel.: (11) 4508-4261 Cel.: (11) 9981-8855 Av. Paulo Lincoln do Valle Pontin, 426 CEP: 02273-011 - Jaçanã - São Paulo/SP e-mail: martins428@adv.oabsp.org.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Estátua de cera do ator americano Will Smith no metrô de Berlim promove o museu Madame Tussaud na capital alemã.

Marc Tirl/AFP

www.dcomercio.com.br

JANEIRO

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Morria, em 1941, escritor irlandês James Joyce, autor do romance Ulisses.

R EDES SOCIAIS D IREITOS AUTORAIS

MySpace corta metade de seu quadro

Jewel Samad/AFP

O

MySpace, parte da News Corp, está demitindo quase metade de seus funcionários, o que prepara o terreno para a venda da ex-líder do setor de redes sociais, que está mudando de foco e se tornando um site de entretenimento. A reorganização afeta cerca de 500 funcionários, ou 47% do

quadro da empresa, e surge depois de semanas de especulações sobre os cortes em blogs de tecnologia. Antiga líder entre os sites de redes sociais, nos últimos anos o MySpace foi eclipsado pelo Facebook. O MySpace ainda recebe cerca de 60 milhões de visitantes ao mês, mas está bem atrás dos 150 milhões de

visitantes mensais do Facebook, de acordo com dados da empresa de pesquisa de mercado comScore. Em outubro, o MySpace lançou a nova versão do seu site, focada em filmes, música e entretenimento e em um públicoalvo de idade inferior aos 35 anos, a chamada Geração Y. Pessoas próximas à News

Corp afirmaram em foro privado que a gigante de mídia não está envolvida em negociações de venda. Mas reduzir os prejuízos do MySpace seria essencial para as tentativas de encontrar compradores, como grupos de investimento ou até o mesmo o Yahoo, de acordo com algumas reportagens. (Reuters)

Peter Parks/AFP

Acordo sobre imagem-símbolo de Obama A agência de notícias Associated Press e o artista americano Shepard Fairey, que criou a imagem-símbolo da campanha de Barack Obama à presidência dos EUA, chegaram a um acordo sobre os direitos autorais da foto original. (Reuters) E M

C A R T A Z

Exposição Ninguém é uma Ilha, de Marcio Banfi, explora o tempo, a identidade e a estética. Galeria Emma Thomas. Rua Barra Funda, 216, Barra Funda, tel.: 3666-6489. Grátis.

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GALERIA I MPRENSA

COELHINHAS - Bailarinas russas usando grandes orelhas de coelhos esperam sua vez de participar dos ensaios de um programa especial que será exibido durante as comemorações do Ano Novo chinês por emissora de Pequim. A China irá comemorar o Ano do Coelho no dia 4 de fevereiro. F LAMENGO

66 jornalistas mortos em 2010 A Associação Mundial de Jornais, entidade que representa jornais de todo o mundo, informou que 66 jornalistas funcionários de empresas de comunicação foram assassinados em 2010. O número foi menor do que o registrado em 2009, quando 99 jornalistas foram mortos. Segundo a associação, o México e o Paquistão são os países mais perigosos para esses profissionais. No Brasil, um jornalista foi morto.

20 mil recebem Ronaldinho Parecia final de campeonato ou comemoração de título. Tamanho frenesi, no entanto, era apenas pela apresentação de Ronaldinho Gaúcho, pentacampeão mundial pela seleção e duas vezes eleito o melhor atleta do planeta, em 2004 e 2005. A multidão de cerca de 20 mil torcedores forçou a entrada e arrebentou um dos portões de acesso à Gávea. (AE)

VIDA DE INSETO A artista plástica norte-americana Adrienne Antonson recicla cabelo humano e cria bonitos e elaborados insetos com a inusitada matéria-prima. www.adrienneantonson.com

G @DGET DU JOUR C INEMA

M ÚSICA

Cantil da família Jetson

Suzanne Plunkett/Reuters

O cantil, objeto para lá de comum, ganhou nova roupagem do designer francês Mathieu Lehanneur. Ele criou um tubo interno que se expande e se retrai conforme a quantidade de líquido, assim como uma célula biológica.

O Discurso do Rei a caminho do Oscar O Discurso do Rei, que já está sendo apontado como possível candidato ao Oscar, liderou as bilheterias britânicas no fim de semana. A história de como George 6, pai da rainha britânica atual, lutou para superar a gagueira que o afetou por toda sua vida, estreou

com bilheteria de 3,53 milhões de libras (US$ 5,50 milhões). Na foto acima, Mark Logue, neto do excêntrico terapeuta da fala Lionel Logue, que ajudou o rei a superar sua gagueira. O ator Geoffrey Rush interpreta o terapeuta no filme e Colin Firth, o rei. (Reuters)

Restam ingressos para shows do U2 O site da empresa Tickets for Fun voltou a vender ingressos para dois dias de apresentação da banda U2 em São Paulo. Ontem, havia ingressos disponíveis para os dias 9 e 10 de abril nos seguintes setores: cadeiras superior vermelha, superior azul, superior azul premium (só dia 9) e superior amarelo (só dia 10). Haverá ainda um terceiro show no dia 13 de abril. Os ingressos para as três apresentações estavam esgotados. (Folhapress) L OTERIAS Concurso 1105 da LOTOMANIA 03

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R ÉPLICA Carlos Barria/Reuters

A TÉ LOGO

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

Concurso1248 da MEGA-SENA

Estudo mostra que semáforos com temporizador podem reduzir número de acidentes

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Físico brasileiro Jayme Tiomno morre aos 90 anos. Cientista era um dos principais do país.

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Fabricantes chineses não perderam tempo e já lucram com o casamento do príncipe William com Kate Middleton. A produção de réplicas do anel de noivado está a todo vapor.

Justiça baiana proíbe participação de jegues na Lavagem do Bonfim, em Salvador.

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Concurso 2495 da QUINA 12

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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11 APOIO EXTERNO Ajuda brasileira a outros países entre 2005 e 2009 foi de R$ 3,2 bilhões

conomia

NO AZUL Fluxo cambial foi positivo em US$ 4,099 bi na 1ª semana de janeiro

Zé Carlos Barretta/Hype

Movimento de consumidores nos corredores dos shopping centers da capital paulista continua forte no tradicional mês de férias Fátima Lourenço

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ês de janeiro. Férias escolares em pleno verão. Todo cenário indicaria um êxodo natural do paulistano. Mas não é o que tem acontecido com frequência em muitos dos shopping centers da capital paulista. Pelo contrário. Alguns deles vêm registrando fluxo de pessoas

Cinema é um grande atrativo de público nos principais centros

Divulgação

semelhante ao dos melhores momentos do varejo e faturamento superior ao de outros meses sem grandes eventos comerciais. Uma pesquisa nacional por amostragem realizada pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) projeta para janeiro mais 12% no fluxo de público dos centros de compras das capitais e cidades de grande porte ante igual mês do ano passado. "É uma base de comparação excepcional, porque em janeiro de 2010 a propensão (do consumidor) a comprar foi maior, uma vez que o Natal de 2009 produziu liquidações e promoções mais rápidas que as do Natal de 2010", avalia o diretor de relações institucionais da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva. Segundo ele, além disso há uma grande quantidade de emergentes que começou a comprar. Para o Shopping Metrô Tatuapé, janeiro já está entre os três melhores em fluxo de pessoas, tirando novembro e dezembro. Segundo a gerente de marketing Flavia Tegão, passarão, em média, 2,4 milhões de consumidores, ante 2,1 milhões dos meses sem eventos comerciais significativos. A performance se traduz em faturamento 10% superior. O frequentador, ao longo de todo o ano, é predominantemente

Em janeiro de 2011, o fluxo de público nas lojas deve ser até 12% maior que o registrado no de 2010. LUÍS ILDEFONSO DA SILVA, DIRETOR DA ALSHOP

das classes B (58%) e C (30%). "As mudanças positivas do cenário econômico não redundaram em novo público, mas o poder de consumo aumentou", afirma Flavia. O acesso facilitado pelo metrô contribui para o bom desempenho do Tatuapé. No entanto, o empreendimento também se programa para atrair as famílias em férias. "O cinema é um grande aliado o ano todo e, em janeiro, sempre há uma programação infantil." A deste ano estreou ontem, com os personagens da turma do Zé Colmeia e serve de "aquecimento" para o lançamento do filme homônimo. No Shopping Center Norte, em janeiro, o cinema também é um grande atrativo de público, tanto da capital como para cidades vizinhas, explica o superintendente Ricardo Afonso. A movimentação do período é

Vendas no varejo podem superar a casa dos dois dígitos, diz IBGE.

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resultado do varejo em novembro sinaliza para um nível recorde no volume de vendas do comércio brasileiro em 2010. Embora tenha ressaltado que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não faz projeções, o economista da Coordenação de Serviços e Comércio do instituto, Nilo Lopes Macedo, comentou ontem que o comércio brasileiro nunca encerrou um ano com alta de dois dígitos em seu volume de vendas, na variação anual. No entanto, até novembro do ano passado, as vendas do comércio varejista já acumulam aumento de 11% em 2010 "Não estou fazendo estimativas, mas pela lógica dos números, para que o desempenho do ano passado seja inferior a dois dígitos, o desempenho de dezembro teria de ser muito pequeno", disse. Ele acrescentou que o último mês de cada ano, historicamente, quase sempre apresenta bom desempenho nas vendas, devido às compras de Natal. No acumulado de 2010 até o mês de novembro, as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foram destaque entre as contribuições que ajudaram o desempenho

positivo no período. Entre janeiro e novembro do ano passado, o volume de vendas neste segmento teve alta de 9,3%. Desaceleração – O crescimento de 5,6% nas vendas registradas em hipermercados, supermercados e produtos alimentícios no mês de novembro ante igual período de 2009 foi o menor, neste tipo de comparação, desde abril de 2010, quando as vendas no segmento, dentro do comércio varejista nacional, subiram 5,5%. Segundo Macedo, a desaceleração no ritmo de vendas no segmento foi influenciada por inflação mais intensa dos alimentos ao longo de 2010, principalmente a partir do segundo semestre do ano passado. "Pelo que podemos perceber em relação a outros indicadores de inflação, e pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), os preços dos alimentos subiram muito de preço, principalmente carnes. O consumo de carnes deve ter diminuído muito", afirmou o especialista. Ele disse que este cenário de alimentos mais valorizados, com especial destaque negativo para carnes, deve ter contribuído muito para o menor ritmo no avanço do volume de vendas, neste segmento em geral. (AE)

semelhante à de novembro, um dos melhores em movimento. Famílias com crianças e adolescentes em turmas buscam ali, além dos filmes, a praça de alimentação e áreas de entretenimento, como o boliche. As crianças ganham, a partir de amanhã, um circuito especial de arvorismo. "As promoções das lojas também ajudam", acrescenta Afonso. Em 2010, o faturamento de janeiro foi 19% maior que o de meses sem grandes eventos. De olho nesse potencial, o Supershopping Osasco também se preparou para a ocasião e abre hoje, de olho nas crianças e suas famílias, o Bumper Boat, um circuito semelhante ao dos carrinhos de bate-bate, mas feito em água. O superintendente do empreendimento Maurício Ramos projeta fluxo de pessoas entre 8% e 10% maior que em igual período de 2010 e crescimento de 10% no faturamento. Ante meses como fevereiro, março e setembro, o salto de público poderá ser de 20%, com receita de 15% a 18% maior. No Supershopping, entre 75% e 80% dos frequentadores pertencem às classes A e B. Ramos observa, no entanto, que a chamada nova classe média começa a consumir no lugar. Janeiro de 2011, acrescenta, também será beneficiado pelo aquecimento do mer-

cado de trabalho; das condições favoráveis de crédito; e pela confiança maior do consumidor na economia. Fora de São Paulo – Diante do cenário positivo, a expectativa da Alshop é de que o fluxo de pessoas nos shopping centers do litoral e estações de veraneio também cresça, atingindo um patamar de até 35% de aumento. Ildefonso comenta que nesses mercados a movimentação de janeiro às vezes resulta em faturamento melhor até que o do Natal.

Crianças têm programação especial de lazer garantida nos shopping centers durante todo o mês de janeiro

Oportunidade: 39 mil temporários efetivados. Ricardo Osman

O

último Natal foi considerado o melhor deste século pelo comércio e indústria em todo o Brasil. Mas foi também inesquecível para os trabalhadores temporários. Ao todo, 140 mil vagas temporárias foram abertas em todo o País nos dois segmentos (98 mil destas somente no varejo), segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem). "Registramos um crescimento de 12% no número total de contratações temporárias de 2009 para 2010. O aumento demonstra que o setor contribui, de maneira significativa, para a entrada de pessoas no mercado de trabalho formal", disse o presidente da entidade, Vander Morales. Ele calcula que, do total de trabalhadores temporários que atuaram no Natal, 39 mil serão efetivados, ou seja, 27%. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) informa que haverá um reaproveitamento de 25% dos

trabalhadores temporários em todo o País, ante uma marca tradicional de 20%, devido ao bom momento da economia brasileira. Algumas empresas, como a rede de vendas de chocolates Cacau Show, já estão dando um passo à frente e convocando nova leva de trabalhadores temporários para atuarem em suas lojas no período da Páscoa. O grupo – que tem 1 mil lojas em todo o País e faturou R$ 1 bilhão em 2010 – convocou 3,1 mil temporários, número maior que na Páscoa de 2010, quando chegou a 2,4 mil. A empresa chamou no Natal 2 mil temporários, e já efetivou 30% deste total, segundo a direção da rede, que teve aumento de 40% em suas vendas em 2010 em relação às de 2009. A gerente de recursos humanos da Alshop, Solange Teixeira, dá dicas para os temporários que querem ser efetivados. É preciso ser "sociável, interessado e comprometido" com o negócio para garantir a vaga. "Mas o trabalhador deve ter jogo de cintura ao reagir a imprevistos e estar num negócio adequado ao seu perfil", disse Solange.


12 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMÉRCIO

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

e

13 A inflação das famílias de baixa renda subiu 0,86% em dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

conomia

Vendas de novos imóveis de até R$ 130 mil sobem 40% Mercado imobiliário, entretanto, cresceu 0,6% no ano passado, indicando um equilíbrio entre compra e demanda. Leonardo Rodrigues/e-SIM

Lançamentos geraram faturamento de R$ 12 bilhões, expansão de 24% em comparação com o resultado de 2009.

Geriane Oliveira

A

s vendas de novos imóveis residenciais para a população economicamente menos favorecida registraram as maiores elevações na cidade de São Paulo. Entre janeiro e novembro de 2010, as vendas de imóveis de valor até R$ 130 mil foram 40% maiores que em 2009. O programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida e a isenção de tributos para o ramo da construção foram alguns dos fatores que contribuíram para que o setor atingisse seu ponto de equilíbrio em termos de volume de venda, preços e ofertas no ano, conforme destacou o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), João Crestana. De acordo com o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, o município tem uma demanda reprimida da população por moradias e os imóveis populares – de até três dormitórios – se ajustam ao bolso das famílias das classes C e D. Já as vendas de imóveis novos de luxo, para a classe média alta, deverão permanecer estáveis. Conforme informações de Crestana, as transações devem avançar em torno de 5% em 2011. "Pode até crescer mais que 5% porque os negócios imobiliários devem acompanhar o ritmo do Produto Interno Bruto (PIB)", afirmou. O presidente do Secovi, disse que o aumento da renda e da geração de emprego, a oferta de concessão de crédito e a redução das taxas de juros de imóveis devem manter o bom desempenho do setor. Entre janeiro e novembro do ano passado, a aquisição de lançamentos na capital paulista somou 30,9 mil unidades. Incluída a estimativa para de-

Confiança de paulistas tem redução de 2,6%

A

s medidas do Banco Central (BC) de restrição ao crédito para o controle da inflação começam a impactar o otimismo do consumidor paulista neste início de ano. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) teve redução de 2,6% em relação a dezembro e passou dos 164,2 para 159,9 pontos. Em relação a igual período de 2010, o resultado subiu 0,8%, passando de 158,7 para 159,9 pontos. Apesar da queda na comparação com o mês anterior, o resultado do ICC no primeiro mês do ano demonstra a forte confiança do consumidor paulista de que a economia brasileira está bem estruturada, já que o indicador é medido em uma escala que varia de 0 a 200 pontos e denota otimismo quando acima dos 100. A queda registrada na comparação com dezembro é natural, pois após o melhor Natal da década, as famílias precisam se preocupar com contas que tradicionalmente comprometem o orçamento no princípio do ano, tais como matrícula e material escolar, Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). (Agências)

zembro, as vendas até o último mês do ano devem alcançar 36 mil moradias. O número representa de 0,6% de crescimento em relação ao resultado de 2009. Em igual período de 2008, foram vendidas 32,8 mil habitações (veja quaadro) Equilíbrio – Na avaliação do presidente do Secovi-SP, apesar de o setor fechar o ano praticamente estável em comparação a 2009, o resultado é satisfatório. "Estamos satisfeitos com os dados que mostram a consolidação do mercado imobiliário de São Paulo em função de uma década bastante produtiva", afirmou ele. A receita do setor em toda a

Região Metropolitana de São Paulo entre os meses de janeiro e novembro, no entanto, deu um salto. O faturamento totalizou R$ 12 bilhões, expansão de 24% em comparação com o resultado de 2009. M ig ra çã o – Com a baixa preocupante de estoques de imóveis decorrentes de falta de terrenos, as incorporadoras buscam alternativas nas cidades da Região Metropolitana de São Paulo. No Grande ABC, por exemplo, está havendo aumento de lançamentos imobiliários. "A migração está relacionada com a evolução de projetos habitacionais que atualmente pensam tam-

bém em fatores de infraestrutura", disse Crestana. Em toda a região metropolitana foram vendidos, de acordo com informações da entidade, 58 mil imóveis novos nos 11 primeiros meses de 2010. Em

2008, o montante foi bem maior, de 63 mil unidades. Na capital paulista, o número de lançamentos de imóveis comerciais – 4 mil unidades – subiu 17% na comparação com o ano de 2009.

Inflação da baixa renda aumenta 7,33% em 2010

A

inflação percebida pelas famílias de baixa renda subiu 0,86% em dezembro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, o indicador acumulou alta de 7,33% em 2010. O IPC-C1, que mede o impacto da variação de preços entre famílias com renda mensal de um a 2,5 salários-mínimos, ficou muito acima do resultado de 2009, quando registrou alta de preços de 3,69%. Em 2008, o índice havia ficado em 7,37%. A FGV revelou que as famílias de baixa renda sentiram mais o peso da inflação que os estratos mais abastados. O Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação média apurada entre famílias com renda mensal entre um e 33 salários-mínimos, encerrou 2010 em 6,24%. Em dezembro do ano passado, o IPC-BR subiu 0,72%. Segundo a FGV, quatro das sete classes de despesa que compõem o IPC-C1 apresentaram desaceleração na alta dos preços. É o caso de Alimentação (de 2,62% para 1,43%), Transportes (de 0,57% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,34% para 0,02%) e Habitação (de 0,38% para 0,35%). Contribuíram para esses movimentos carnes bovinas (de 9,92% para 1,21%) e tarifa de ônibus urbano (de 0,62% para 0,12%). Em contrapartida, os grupos Vestuário (de 0,75% para 1,42%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,26% para 0,73%) e Despesas Diversas (de 0,41% para 0,59%) apresentaram expansão. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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e

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Reforçamos nossas expectativas de que o BC iniciará o aperto monetário. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco

conomia

Bradesco: Copom deverá elevar juros.

Atividade econômica cresce em novembro

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No entanto, mês mostrou desaceleração no crescimento observado no resto do ano.

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Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou em novembro expansão de 0,42%, na comparação com outubro, na série dessazonalizada. Os dados foram divulgados ontem pelo BC, segundo o qual o indicador registrou no mês de novembro 140,87 pontos, ante 140,28 pontos em outubro. Sem o ajuste sazonal, o índice ficou em 140,17 pontos, recuo de 0,43% ante 140,77 pontos do mês anterior. O IBC-Br acumula no trimestre encerrado em novembro de 2010 alta de 1,12% ante os três meses anteriores, com média do índice de 140,24 pontos de setembro a novembro.

No período anterior de três meses, a média ficou em 138,69 pontos. No acumulado em 12 meses até novembro de 2010, o índice tem expansão de 8,33%. O IBC-Br mostrou desaceleração do ritmo de crescimento em novembro, na primeira retração do ritmo de crescimento da economia desde maio. Sempre na comparação mensal e dessazonalizada, a alta de 0,42% de novembro foi menor que a de 0,51% de outubro. Nos meses anteriores, o índice mostrava ritmo de expansão mês a mês: 0,03% em junho, 0,24% em julho, 0,26% em agosto, 0,37% em setembro e 0,51% em outubro. (AE)

Falso Bernanke satiriza Mantega

U

m dia após o economista norte-americano Nouriel Roubini ter questionado a estratégia econômica do ministro brasileiro Guido Mantega na agência de notícias Bloomberg, ontem foi a vez do jornal britânico Financial Times direcionar suas farpas ao titular da Fazenda. Em sua coluna L ex , a publicação trouxe um e-mail fictício, que teria sido escrito pelo presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, no qual este critica o posicionamento de Mantega.

No texto, "Bernanke" diz que o ministro brasileiro deveria "cair na real" e cessar de criticar a política monetária adotada pelo governo norte-americano. O texto sugeriu ainda que o Brasil também se beneficia das decisões dos EUA e, que, dessa forma, as críticas de Mantega seriam injustas. "O afrouxamento monetário é simplesmente uma forma de política monetária e as taxas de juros nos EUA estão baixas porque nossa economia está mais fragilizada que a sua. Quando o ambiente melhorar,

enxugaremos a economia", ressaltou o texto da coluna. A entrada de capital estrangeiro no Brasil também foi abordada no e-mail fictício. "Você necessita desse hot money para ajudar a aumentar os níveis de investimento, que hoje são de apenas um quinto do Produto Interno Bruto (PIB), assim como equiligrar seu déficit de conta-corrente." A comparação da situação dos dois países também foi abordada pelo falso Ben Bernanke na coluna do Fi nan ci al Times. "O senhor não está exa-

tamente sofrendo aí embaixo. Ou há algo mais preocupando o senhor que os mercados ainda não sabem?" O único ponto de convergência com a política econômica brasileira foi com relação à China. "Foi positivo de sua parte reclamar sobre a China também. Obrigado por isso", disse a falsa mensagem. No início desta semana, Mantega concedeu uma entrevista ao Financial Times no qual ele acusou os EUA e a China manterem artificialmente baixas as suas taxas de câmbio.

Marcello Casal Jr/ABr

Jim Young/Reuters

Mantega: críticas à política cambial dos EUA e da China nesta semana.

Bernanke: usado pelo FT para vocalizar insatisfação com brasileiro.

CALAIS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 04.034.792/0001-76 - NIRE nº 35300382161 Companhia Aberta Ata da ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA realizada em 23 de agosto de 2010, lavrada na forma de sumário, conforme o disposto no Art. 130, §1º da Lei n.º 6.404/76. 1. Local, Data e Hora: Na sede social da Companhia, na Rua Dr. Cardoso de Melo, nº 1155, Vila Olímpia, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, no dia 23 (vinte e três) de agosto de 2010, às 16h. 2. Convocação: dispensada na forma do § 4º do art. 124 da Lei 6.404⁄76. 3. Presenças: presentes acionistas representando a totalidade do capital social, conforme registros e assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. 4. Mesa: Presidente: José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, Secretária: Daniella Geszikter Ventura. 5. Ordem do Dia: (i) Rerratificação do item (i) da Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 28 de maio de 2010. 6. Deliberações: Iniciada a Assembléia, quanto ao item (i) da Ordem do Dia, foi aprovada a rerratificação do item (i) da Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 28 de maio de 2010 para corrigir o endereço da nova sede da Companhia. Dessa forma, onde se lê: “para a Rua Dr. Cardoso de Melo, nº 1155, Vila Olímpia, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Tendo em vista a deliberação acima, o artigo 2º do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 2º - A Companhia tem sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Dr. Cardoso de Melo, nº 1155, Vila Olímpia, e pode, por deliberação do Conselho de Administração, abrir, manter e fechar filiais, escritórios, depósitos ou agências de representações, em qualquer parte do território nacional ou no exterior.”, leia-se “para Avenida das Nações Unidas, 12.901, 27º andar, CEP: 04578-910 - São Paulo/SP. Tendo em vista a deliberação acima, o artigo 2º do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 2º - A Companhia tem sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 12.901, 27º andar, e pode, por deliberação do Conselho de Administração, abrir, manter e fechar filiais, escritórios, depósitos ou agências de representações, em qualquer parte do território nacional ou no exterior.” Fica a Diretoria da Companhia autorizada a praticar todos os atos necessários para a legalização da deliberação acima. 7. Encerramento: Nada mais tendo sido tratado, foi autorizada a lavratura da presente ata na forma de sumário, que após lida e achada conforme, foi assinada pelos acionistas presentes, pelo Presidente e pela secretária. Foi autorizada a lavratura desta ata sob a forma de sumário, nos termos do artigo 130, §1º, da Lei nº. 6404/76 e a sua publicação com a omissão das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do artigo 130, § 2º, da Lei nº. 6404/76. (aa.) José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha – Presidente da Mesa; Daniella Geszikter Ventura – Secretária; Acionistas presentes: Telemar Norte Leste S/A, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, João de Deus Pinheiro de Macedo, Luiz Eduardo Falco Pires Corrêa, José Augusto da Gama Figueira, Otávio Marques de Azevedo, Pedro Jereissati e João José de Araújo Pereira Pavel. A presente Ata é cópia fiel do original lavrado em livro próprio. Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2010. Daniella Geszikter Ventura - Secretária. Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP. Certifico o registro sob o nº 396.468/10-0 e data de 01/11/2010. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

CALAIS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 04.034.792/0001-76 - NIRE nº 33.3.0027762-5 Companhia Aberta ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 05 DE AGOSTO DE 2010, LAVRADA NA FORMA DE SUMÁRIO, CONFORME O DISPOSTO NO ART. 130, §1º DA LEI Nº 6.404/76. 1. Local, Data e Hora: Na sede social da Companhia, na Rua Dr. Cardoso de Melo, nº 1155, Vila Olímpia, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, no dia 05 (cinco) de agosto de 2010, às 19h. 2. Convocação: dispensada na forma do § 4º do art. 124 da Lei 6.404⁄76. 3. Presenças: presentes acionistas representando a totalidade do capital social, conforme registros e assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. 4. Mesa: Presidente: José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, Secretária: Daniella Geszikter Ventura. 5. Ordem do Dia: (i) Alteração na composição do Conselho de Administração da Companhia. 6. Deliberações: 6.1. Iniciada a Assembléia, quanto ao “item i” da ordem do dia, os acionistas presentes apreciaram o pedido de renúncia, a partir desta data, do Sr. Julio César Pinto ao cargo membro efetivo do Conselho de Administração da Companhia. Em seguida, foi automaticamente alçado à posição de membro efetivo o Sr. João José de Araujo Pereira Pavel que, ato contínuo, apresentou sua renúncia verbal ao cargo, tendo sido nomeado, na forma do art. 150 da Lei nº 6.404⁄76, pela unanimidade dos membros do Conselho, o Sr. Julio Cesar Fonseca para ocupar o cargo de Conselheiro efetivo e o Sr. João José de Araujo Pereira Pavel, para ocupar a suplência, ambos em complementação de mandato. Os acionistas decidiram fazer o registro da consolidação da composição do Conselho de Administração da companhia que, a partir desta data, fica integrado pelos seguintes membros: (1) Como efetivo o Sr. José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, brasileiro, casado, portador da Carteira de Identidade nº 02.549.734-8, expedida pelo IFP/ RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 299.637.297-20, residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com endereço comercial na Rua General Garzon nº 22, sala 508, tendo como suplente o Sr. José Augusto da Gama Figueira, brasileiro, divorciado, engenheiro, portador da carteira de identidade nº M-8.263.413 SSP/MG, inscrito no CPF/MF nº 242.456.667-49, residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro (RJ), com endereço comercial à Praia de Botafogo nº 300, 11º andar, sala 1101; (2) como efetivo o Sr. Luiz Eduardo Falco Pires Correa, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nº 6056736, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 052.425.98875, com endereço comercial na Rua Humberto de Campos nº 425, 8º andar, na Cidade do Rio de Janeiro - RJ, tendo como suplente o Sr. Pedro Jereissati, brasileiro, casado, Administrador de Empresas, portador da identidade nº 16.226.645-5 expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF sob o nº 273.475.308-14, residente em São Paulo (SP) com endereço comercial à Rua Chucri Zaidan nº 920 16º andar; (3) como efetivo o Sr. João de Deus Pinheiro de Macedo, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nº 0056006420, expedida pelo SSP/BA, inscrito no CPF sob o nº 060.055.275-68, com endereço comercial na Rua Humberto de Campos 425, 8º andar, Leblon, Rio de Janeiro - RJ, tendo como suplente o Sr. Otavio Marques de Azevedo, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nº 13.088, expedida pelo CREA/MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 129.364.566-49, residente em São Paulo (SP) com endereço comercial à Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, nº 375, 9º andar; (4) como efetivo o Sr. Julio Cesar Fonseca, brasileiro, casado, psicólogo, portador da carteira de identidade nº M-1.367.001, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 318.103.906/30, residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, com escritório na Rua Humberto de Campos, 425, 8º andar, Leblon, tendo como suplente o Sr. João José de Araujo Pereira Pavel, brasileiro, solteiro, economista, portador da identidade RG nº 10.894.742-5 - IFP-RJ, e inscrito no CPF sob nº 092.798.377-02, residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, com escritório à Praia de Botafogo, 300, 4º andar, todos com mandato até a realização da assembléia geral ordinária da Companhia de 2011. 7. Encerramento: Nada mais tendo sido tratado, foi autorizada a lavratura da presente ata na forma de sumário, que após lida e achada conforme, foi assinada pelos acionistas presentes, pelo Presidente e pela secretária. Foi autorizada a lavratura desta ata sob a forma de sumário, nos termos do artigo 130, §1º, da Lei nº 6404/76 e a sua publicação com a omissão das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do artigo 130, § 2º, da Lei nº 6404/76. (aa.) José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha - Presidente da Mesa; Daniella Geszikter Ventura - Secretária; Acionistas presentes: Telemar Norte Leste S/A, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, João de Deus Pinheiro de Macedo, Luiz Eduardo Falco Pires Corrêa, Julio Cesar Fonseca, José Augusto da Gama Figueira, Otávio Marques de Azevedo, Pedro Jereissati e João José de Araújo Pereira Pavel. A presente Ata é cópia fiel do original lavrado em livro próprio. São Paulo, 05 de agosto de 2010. Daniella Geszikter Ventura - Secretária. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO-JUCESP. Certifico o registro sob o número 396.467/10-6. Data 01/11/2010. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

CALAIS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 04.034.792/0001-76 - NIRE nº 35.300382161 - Companhia Aberta ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 18 DE OUTUBRO DE 2010, LAVRADA NA FORMA DE SUMÁRIO, CONFORME O DISPOSTO NO ART. 130, §1º DA LEI Nº 6.404/76. 1. Local, Data e Hora: Na sede social da Companhia, na Avenida das Nações Unidas, 12.901, 27º andar, cidade do São Paulo, Estado de São Paulo, no dia 18 (dezoito) de outubro de 2010, às 16h. 2. Convocação: dispensada na forma do § 4º do art. 124 da Lei 6.404⁄76. 3. Presenças: presentes acionistas representando a totalidade do capital social, conforme registros e assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. 4. Mesa: Presidente: José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, Secretária: Daniella Geszikter Ventura. 5. Ordem do Dia: Rerratificação da ata da Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 23 de agosto de 2010. 6. Deliberações: Iniciada a Assembleia, quanto ao único item da Ordem do Dia, foi aprovada a rerratificação da ata da Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 23 de agosto de 2010 para incluir a consolidação do Estatuto Social da Companhia, tendo em vista a alteração de sua sede social. Dessa forma, onde se lê: “Tendo em vista a deliberação acima, o artigo 2º do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 2º - A Companhia tem sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 12.901, 27º andar, e pode, por deliberação do Conselho de Administração, abrir, manter e fechar filiais, escritórios, depósitos ou agências de representações, em qualquer parte do território nacional ou no exterior.” Fica a Diretoria da Companhia autorizada a praticar todos os atos necessários para a legalização da deliberação acima.”, leia-se: “Tendo em vista a deliberação acima, foi aprovada a alteração do artigo 2º do Estatuto Social da Companhia, bem como a consolidação deste, conforme documento anexo (ANEXO). Fica a Diretoria da Companhia autorizada a praticar todos os atos necessários para a legalização da deliberação acima.” 7. Encerramento: Nada mais tendo sido tratado, foi autorizada a lavratura da presente ata na forma de sumário, que após lida e achada conforme, foi assinada pelos acionistas presentes, pelo Presidente e pela secretária. Foi autorizada a lavratura desta ata sob a forma de sumário, nos termos do artigo 130, §1º, da Lei nº. 6404/76 e a sua publicação com a omissão das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do artigo 130, § 2º, da Lei nº. 6404/76. (aa.) José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha – Presidente da Mesa; Daniella Geszikter Ventura – Secretária; Acionistas presentes: Telemar Norte Leste S/A, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, João de Deus Pinheiro de Macedo, Luiz Eduardo Falco Pires Corrêa, José Augusto da Gama Figueira, Otávio Marques de Azevedo, Pedro Jereissati, João José de Araújo Pereira Pavel e Julio Cesar Fonseca. A presente Ata é cópia fiel do original lavrado em livro próprio. Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2010. Daniella Geszikter Ventura Secretária. ESTATUTO SOCIAL - CAPÍTULO I - Sede, Objeto e Duração. Artigo 1º - A CALAIS PARTICIPAÇÕES S.A. é uma sociedade anônima, que se rege por este Estatuto e disposições legais que lhe forem aplicáveis, cuja constituição se deu em decorrência da cisão da sociedade POCONÉ PARTICIPAÇÕES S.A. Artigo 2º - A Companhia tem sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 12.901, 27º andar, e pode, por deliberação do Conselho de Administração, abrir, manter e fechar filiais, escritórios, depósitos ou agências de representações, em qualquer parte do território nacional ou no exterior. Artigo 3º - A Companhia tem por Objeto Social a participação em outras sociedades, como sócia, acionista ou quotista, no país ou no exterior. Artigo 4º - O prazo de duração será por tempo indeterminado. CAPÍTULO II - Do Capital Social e Ações. Art. 5º - O capital social é de R$ 337.957,93 (trezentos e trinta e sete mil, novecentos e cinqüenta e sete reais e noventa e três centavos), dividido em 33.795.793 ações, sendo 11.265.265 ações ordinárias e 22.530.528 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. § 1º - A Companhia está autorizada a aumentar seu capital social em até 5.000.000.000 de ações, ordinárias ou preferenciais, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará as condições da emissão. § 2º - A emissão de ações, debêntures ou partes beneficiárias conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública, permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos da lei, poderá excluir o direito de preferência na subscrição. § 3º - As ações preferenciais não têm direito a voto, sendo-lhes assegurada (i) a percepção de dividendos em dinheiro 10% (dez por cento) maiores do que aqueles pagos às ações ordinárias e (ii) prioridade no reembolso em caso de liquidação da Companhia, sem prêmio. § 4º - As ações preferenciais poderão ser de até 2/3 (dois terços) do total das ações emitidas pela Companhia, podendo em sua emissão ser alterada a proporção anteriormente existente entre ações ordinárias e preferenciais. § 5º - A Companhia poderá, por deliberação da Assembléia Geral, outorgar opção de compra de ações em favor dos administradores e empregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços a sociedade sob seu controle. § 6º - A não realização, pelo subscritor, do valor subscrito nas condições previstas no boletim ou na chamada fará com que o mesmo fique, de pleno direito, constituído em mora, para fins dos artigos 106 e 107 da Lei número 6.404/76, sujeitando-se ao pagamento do valor em atraso corrigido monetariamente de acordo com a variação do IGP-M na menor periodicidade legalmente admitida, além dos juros de 12% (doze por cento) ao ano, “pro rata temporis” e multa correspondente a 10% (dez por cento) do valor da prestação em atraso, devidamente atualizada. CAPÍTULO III - Da Assembléia Geral. Artigo 6º - A Assembléia Geral tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da Companhia e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento. Artigo 7º - A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração, e, em sua falta ou impedimento pelo Diretor-Superintendente. Parágrafo único - O Presidente da Assembléia escolherá um ou mais secretários. Artigo 8º - A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á dentro dos quatro primeiros meses ao término do exercício social, cabendo-lhe decidir sobre as matérias de sua competência, previstas em lei. Artigo 9º - A Assembléia Geral Extraordinária reunir-se-á sempre que os interesses sociais exigirem o pronunciamento dos acionistas e nos casos previstos em lei e neste Estatuto. Parágrafo único - Dependerá da aprovação da Assembléia Geral Extraordinária a prática dos seguintes atos societários: a. alteração do estatuto social; b. transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua dissolução e liquidação; c. emissão de debêntures ou partes beneficiárias; d. aquisição e alienação, a qualquer título, de bens imóveis de qualquer valor; e. participação da Companhia no capital de outras sociedades; f. aquisição e alienação a qualquer título, inclusive conferência ao capital de outra sociedade, transferência ou cessão a qualquer título ou ainda oneração de parte substancial do ativo permanente da Companhia, como tal entendendo-se: (i) bens e/ou direitos que representem mais de 2% do patrimônio líquido; (ii) qualquer participação societária contabilizada no ativo permanente; g. aprovação da recompra, amortização e/ou resgate de ações pela Companhia. CAPÍTULO IV - Administração da Companhia. Artigo 10 - A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria. Parágrafo único - A Assembléia Geral fixará o montante global da remuneração dos Administradores, que será distribuída de acordo com o disposto no art. 15, inciso V, deste Estatuto. Artigo 11 - O Conselho de Administração será composto de até 7 (sete) membros, todos acionistas, eleitos pela Assembléia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, com mandato de 3 (três) anos, permitida a reeleição. § 1º - A Assembléia Geral poderá eleger suplentes para os membros do Conselho de Administração. § 2º - Os membros do Conselho de Administração tomarão posse mediante a assinatura do termo respectivo, lavrado em livro próprio. Artigo 12 - O Conselho de Administração terá um Presidente que será eleito, anualmente, pela maioria de votos de seus membros, sendo a primeira eleição realizada imediatamente após a posse destes. Parágrafo único - As vagas de Conselheiro, não havendo suplente, poderão ser preenchidas pelo Conselho de Administração até a primeira Assembléia Geral que deliberará sobre o preenchimento da vaga, cujo substituto completará o mandato do substituído. Artigo 13 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos uma vez a cada trimestre, e extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação de seu Presidente, ou pela maioria de seus membros, através de carta, telegrama, telex ou pessoalmente. Artigo 14 - O Conselho de Administração se instalará, funcionará e deliberará validamente pelo voto favorável da maioria de seus membros eleitos, cabendo ao Presidente, além do seu voto pessoal, o de desempate, ressalvado o disposto no Parágrafo 1º deste artigo, em relação ao qual não prevalecerá o voto de desempate. § 1º - As deliberações sobre as matérias abaixo relacionadas (e, no que couber, o voto favorável do representante da Companhia nas assembléias gerais e outros órgãos societários das sociedades controladas ou coligadas da Companhia, direta ou indiretamente) dependerão da aprovação de 3 (três) dos membros do Conselho de Administração: a. emissão de bônus de subscrição; b. prestação de fiança, aval ou outra garantia em favor de terceiros, em ou por sociedade em que a companhia houver efetuado investimento, direta ou indiretamente; c. critérios gerais de remuneração e política de benefícios (benefícios indiretos, participação no lucro e/ou nas vendas) da administração e dos funcionários de escalão superior (como tal entendidos os superintendentes ou ocupantes de cargos de direção equivalentes) da Companhia e de sociedade em que a Companhia houver efetuado investimento; d. política de remuneração e de benefícios (benefícios indiretos, participação no lucro e/ou nas vendas) da administração e dos funcionários em geral da sociedade em que a Companhia houver efetuado investimento ou das companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia, ou coligadas a suas controladas; e. participação das sociedades em que a Companhia houver efetuado investimento ou das companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia, ou a elas coligadas, em novas atividades e negócios; f. alienação a qualquer título, inclusive conferência ao capital de outra sociedade, transferência ou cessão a qualquer título ou ainda oneração de parte substancial do ativo permanente da Companhia, como tal entendendo-se (i) bens e/ou direitos que representem mais de 2% (dois por cento) do ativo permanente da Companhia; (ii) direitos, licenças, autorizações, permissões ou concessões governamentais de que seja titular

comportamento das vendas do comércio varejista em novembro acima do esperado pela maioria do mercado financeiro reforça o grau de aquecimento da demanda doméstica nacional – e também a estimativa de que o Banco Central (BC) deverá elevar a taxa básica de juros (Selic) na próxima semana. A avaliação é do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, que, em análise divulgada ontem, destacou que – com a possibilidade de manutenção dos bons resultados para o setor também em dezembro, e com uma expectativa de aceleração da produção industrial no último mês de 2010 para uma expansão em torno de 1% – trabalha com uma previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha apresentado uma "alta expressiva na margem" no quarto trimestre de 2010. "Com essa leitura, sugerindo uma atividade

doméstica mais aquecida quando comparamos com o terceiro trimestre, reforçamos nossas expectativas de que o Banco Central iniciará seu ciclo de aperto monetário em janeiro, na reunião agendada para a semana que vem", salientou a equipe do Bradesco, liderada pelo diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos, Octavio de Barros, referindo-se à reunião do Comitê de Política Monetária que será realizada nos próximos dias 18 e 19. Ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), indicando que as vendas no setor em novembro de 2010 apresentaram expansão de 1,1% ante outubro do ano passado, na série com ajuste sazonal (leia reportagem na página 11). "O crescimento de 1,1% ante outubro configurou uma surpresa positiva, ficando acima das nossas expectativas e da projeção do mercado", destacaram os integrantes da equipe do Bradesco. Eles ressaltaram ainda que a "forte expansão" das vendas de bens duráveis no período teve o efeito de compensar a estabilidade observada no segmento de supermercados. (AE)

a Companhia; e (iii) ativos da Companhia que correspondam a um conjunto destinado à exploração de um determinado negócio ou atividade da Companhia; sendo que nos casos (ii) e (iii) supra, independentemente do respectivo valor; g. aprovação do orçamento anual da Companhia e de seu plano de investimentos; h. aprovação de quaisquer negócios ou contratos entre a Companhia e seus acionistas e/ou administradores (e os sócios, direta ou indiretamente, dos acionistas da Companhia); i. aprovação de quaisquer contratos de longo prazo entre a Companhia e seus clientes, fornecedores, prestadores de serviços e outras entidades com que mantenha relacionamento comercial, ou suas prorrogações, entendidos como tal os contratos com prazo de duração maior do que um ano; j. decisões relativas à política de investimentos da Companhia e das sociedades em que a Companhia houver efetuado investimento ou das companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia, ou coligadas e suas controladas; k. decisões relativas à estrutura de capital da Companhia e das sociedades em que a Companhia houver efetuado investimento ou das companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia, ou coligadas à mesma ou a suas controladas; l. aprovação dos negócios jurídicos e deliberações referidas neste artigo pelas controladas da Companhia ou sociedades a elas coligadas; m. escolha do executivo principal da Companhia e das sociedades em que a Companhia houver efetuado investimento ou das companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia. § 2º - As decisões do Conselho de Administração constarão de ata que será assinada pelos presentes. Artigo 15 - Compete ao Conselho de Administração: I - fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, aprovando as diretrizes, política e objetivos básicos, para todas as áreas principais de atuação da Companhia, e de suas controladas; II - aprovar os planos de trabalho e orçamentos anuais, os planos de investimentos e os novos programas de expansão da Companhia e de suas empresas controladas; III - eleger e destituir os diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições; IV - fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e sobre quaisquer outros atos;V - atribuir, do montante global da remuneração fixada pela Assembléia Geral, os honorários mensais, a cada um dos membros da Administração da Companhia; VI - atribuir aos membros da Administração a sua parcela de participação nos lucros apurados em balanços levantados pela Companhia, inclusive intermediários, respeitadas as limitações e disposições estatutárias e legais; VII - manifestar-se sobre o relatório da Administração e as contas da Diretoria, e autorizar a distribuição de dividendos intermediários e, se distribuído estes com base em resultados apurados em balanço intermediário, fixar a participação nos lucros que farão jus os administradores; VIII - escolher, destituir e/ou alterar os auditores independentes; IX - convocar a Assembléia Geral quando julgar conveniente ou por exigência legal ou estatutária; X - fixar o voto a ser dado pelo representante da Companhia nas Assembléias Gerais e reuniões das Sociedades em que participe como acionista e aprovar previamente as alterações do Contrato Social das sociedades em que a Companhia participa como quotista, inclusive aprovando a escolha dos administradores de sociedades controladas ou coligadas a serem eleitos com o voto da Companhia, respeitado sempre o disposto no § 1º. do artigo anterior; XI - submeter a deliberação da Assembléia Geral proposta de alteração deste Estatuto; XII - deliberar sobre as matérias previstas no artigo anterior. Artigo 16 - A Diretoria será composta de no mínimo 2 (dois) e no máximo 5 (cinco) Diretores, sendo 1 (um) Diretor-Superintendente, 1 (um) Diretor Vice-Presidente e os demais Diretores, sem designação específica, acionistas ou não, residentes no País, eleitos pelo Conselho de Administração e por ele destituíveis a qualquer tempo, com mandato de 3 (três) anos. § 1º - O Conselho de Administração indicará dentre qualquer dos Diretores aquele que atuará como Diretor de Relações com Investidores e representará a Companhia junto aos órgãos reguladores do mercado de capitais, conforme o disposto nas Instruções Normativas da CVM nºs 358/02, 202/93 e 309/99. § 2º - O Conselho de Administração poderá deixar vago os cargos de Diretor sem designação específica. § 3º - Ocorrendo vacância de cargo de Diretor, ou impedimento do titular, caberá ao Conselho de Administração eleger o novo Diretor ou designar o substituto, fixando, em qualquer dos casos, o prazo da gestão e os respectivos vencimentos. § 4º - Compete à Diretoria exercer as atribuições que a Lei, o Estatuto Social e o Conselho de Administração lhe conferirem para a prática dos atos necessários ao funcionamento regular da Companhia. § 5º - Os mandatos serão sempre assinados por 2 (dois) Diretores e outorgados para fins específicos e por prazo determinado, não excedente de 1 (um) ano, salvo os que contemplarem os poderes da cláusula ad judicia. § 6º - A Diretoria poderá, ainda, designar um dos seus membros para representar a Companhia em atos e operações no País ou no Exterior, ou constituir um procurador apenas para a prática de ato específico, devendo a ata que contiver a resolução de Diretoria ser arquivada na Junta Comercial, se necessário. § 7º - A Diretoria reunir-se-á sempre que necessário, e a convocação cabe ao Diretor-Superintendente, que também presidirá a reunião. § 8º - A reunião instalar-se-á com a presença de Diretores que representem a maioria dos membros da Diretoria. § 9º - As atas das reuniões e as deliberações da Diretoria serão registradas em livro próprio. Artigo 17 - Compete especificamente ao Diretor Superintendente: I - submeter à aprovação do Conselho de Administração os planos de trabalho e orçamento anuais, os planos de investimentos e os novos programas de expansão da Companhia e de suas empresas controladas, promovendo a sua execução nos termos aprovados; II - formular as estratégias e diretrizes operacionais da Companhia, bem como estabelecer os critérios para a execução das deliberações da Assembléia Geral e do Conselho de Administração, com a participação dos demais diretores; III - exercer a supervisão de todas as atividades da Companhia; IV - coordenar e superintender as atividades da Diretoria, convocando e presidindo as suas reuniões;V - exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de Administração. Artigo 18 - Compete ao Diretor Vice-Presidente: I substituir o Diretor Superintendente em suas ausências e impedimentos; II - coordenar as atividades das áreas financeiras, tesouraria, controladoria, sistemas e jurídica da sociedade; III - apoiar o Diretor Superintendente no relacionamento com órgãos governamentais; IV - exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas pelo Conselho de Administração. Parágrafo único - Compete aos Diretores, sem designação específica, quando em exercício: I - substituir o Diretor Vice-Presidente em suas ausências e impedimentos; II - acompanhar o desempenho dos investimentos da sociedade; III - exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de Administração. Artigo 19 - Todos os atos que criarem responsabilidade para com a Companhia, ou dispensarem obrigações de terceiros para com ela, só serão válidos se tiverem: I - a assinatura conjunta de 2 (dois) membros da Diretoria; II - a assinatura conjunta de 1 (um) membro da Diretoria e de 1 (um) procurador da Companhia; Parágrafo único - A Companhia será representada isoladamente por qualquer dos membros da Diretoria, sem as formalidades previstas neste artigo, nos casos de recebimento de citações ou notificações judiciais e na prestação de depoimento pessoal. CAPÍTULO V - Conselho Fiscal. Artigo 20 - A Companhia terá um Conselho Fiscal, composto de 3 (três) membros e suplentes em igual número, não tendo caráter permanente, e só será eleito e instalado pela Assembléia Geral a pedido de acionistas, nos casos previstos em lei. Artigo 21 - O funcionamento do Conselho Fiscal terminará na primeira Assembléia Geral Ordinária após a sua instalação, podendo os seus membros ser reeleitos. Artigo 22 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os eleger. CAPÍTULO VI - Exercício Social, Balanço e Resultados. Artigo 23 - O exercício social terá a duração de 1 (um) ano, e terminará no último dia do mês de dezembro de cada ano. Artigo 24 - Ao fim de cada exercício social serão elaborados, com base na escrituração mercantil da Companhia, as demonstrações financeiras, consubstanciadas no balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, demonstrações do resultado do exercício e demonstração das origens e aplicações de recursos, simultaneamente em moeda corrente nacional e em moeda de poder aquisitivo constante. Parágrafo único - A qualquer tempo, o Conselho de Administração também poderá deliberar a distribuição de dividendos intermediários, a conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Artigo 25 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, eventuais prejuízos acumulados e a provisão para o imposto de renda. § 1º - Sobre o lucro remanescente apurado na forma do caput deste artigo, será calculada a participação estatutária dos administradores, até o limite máximo legal. § 2º - Do lucro líquido do exercício, obtido após a dedução de que trata o parágrafo anterior, destinar-se-á: a) 5% (cinco por cento) para a reserva legal, até atingir 20% (vinte por cento) do capital social integralizado; b) Do saldo lucro líquido do exercício, obtido após a dedução de que trata o parágrafo anterior e ajustado na forma do art. 202 da Lei nº 6.404/76, destinar-se-ão 25% (vinte e cinco por cento), para pagamento de dividendo obrigatório a todos os seus acionistas, respeitado o disposto no parágrafo 3º do artigo 5º. § 3º - Efetuada a destinação do valor à reserva legal, e atendida a distribuição prevista no Parágrafo anterior, 71,25% (setenta e um e vinte e cinco centésimos por cento) do lucro líquido será destinado, na forma do art. 194 da Lei nº 6404/76, a uma reserva para realização de novos investimentos, respeitado em qualquer caso o limite global do art. 199 da mesma lei. CAPÍTULO VII - Liquidação. Artigo 26 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei, ou em virtude de deliberação da Assembléia Geral, e se extinguirá pelo encerramento da liquidação. Parágrafo único - O Conselho de Administração nomeará o liquidante, e as formas e diretrizes a seguir e fixará os seus honorários. CAPÍTULO VIII - Disposições Gerais. Artigo 27 - Os dividendos não recebidos ou reclamados prescreverão no prazo de 3 (três) anos, contando da data em que tenham sido postos à disposição do acionista, e reverterão em favor da Companhia. Artigo 28 - A Companhia observará os acordos de acionistas registrados na forma do art. 118 da Lei nº 6.404/76, cabendo à respectiva administração abster-se de registrar transferências de ações contrárias aos respectivos termos e ao Presidente da Assembléia Geral e abster-se de computar os votos lançados contra os mesmos acordos. São Paulo, 18 de outubro de 2010. Daniella Geszikter Ventura - Secretária. Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP. Certidão: Certifico o registro sob o nº 396.469/10-3 e data de 01/11/2010. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

e

15 A China se tornou o maior comprador de produtos do agronegócio brasileiro. O país respondeu por 14,4% das exportações do setor no ano passado.

conomia

Superávit do agronegócio: US$ 63 bilhões.

O

saldo da balança comercial do agronegócio ficou positivo em US$ 63 bilhões em 2010, segundo o Ministério da Agricultura. O valor recorde é US$ 8,1 bilhões superior ao registrado em 2009 e três vezes maior que os US$ 20 bilhões observados no superávit do comércio global do Brasil no mesmo período. No ano passado, as exportações do setor atingiram US$ 76,4 bilhões, o que também foi

um volume recorde. Na comparação com 2009, quando as vendas ao exterior foram de US$ 64,7 bilhões, o valor é 18% maior. O montante supera em US$ 4,6 bilhões as vendas de US$ 71,8 bilhões registradas em 2008, até então o melhor ano para as vendas externas do setor. Em relação às importações, a alta de 2009 para 2010 foi de 35,2%, passando de US$ 9,9 bilhões para US$ 13,4 bilhões no período.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TRANSPORTADORES DE CARGAS - BRASIL TRUCK

VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A. CNPJ/MF Nº 03.407.049/0001-51 - NIRE 35300313216 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 18 DE OUTUBRO DE 2010 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 18 de outubro de 2010, às 08:00 horas, na sede social da Votorantim Industrial S.A. (“Companhia”), localizada na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, Conjunto “A”, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – Alexandre Silva D’Ambrosio, Presidente, e João Carvalho de Miranda, Secretário. 5. ORDEM DO DIA – A ordem do dia da presente Assembléia Geral Extraordinária compreende a deliberação, por parte dos acionistas, (i) do aumento do capital social da Companhia, mediante a conferência por parte da acionista Votorantim Participações S.A. à Companhia de 26.660.054 (vinte e seis milhões, seiscentos e sessenta mil, e cinqüenta e quatro) ações ordinárias de emissão da Usinas Siderúrgicas Minas Gerais S.A. – USIMINAS (“USIMINAS”), (ii) da aprovação e ratificação da nomeação dos peritos que elaboraram o laudo de avaliação do valor contábil das ações de emissão da USIMINAS que serão conferidas ao capital social da Companhia, e (iii) da aprovação do laudo de avaliação do valor contábil das ações de emissão da USIMINAS que serão conferidas ao capital social da Companhia. 6. DELIBERAÇÕES - a) Foi aprovado o aumento do capital social da Companhia de seu valor atual, qual seja, R$ 11.701.343.046,00 (onze bilhões, setecentos e um milhões, trezentos e quarenta e três mil e quarenta e seis reais), para o valor total de R$ 11.858.725.750,00 (onze bilhões, oitocentos e cinqüenta e oito milhões, setecentos e vinte e cinco mil, setecentos e cinqüenta reais), resultando em um aumento efetivo no valor total de R$ 157.382.704,00 (cento e cinqüenta e sete milhões, setecentos e oitenta e dois mil, setecentos e quatro reais), mediante a emissão de 157.382.704 (cento e cinqüenta e sete milhões, trezentas e oitenta e duas mil, setecentas e quatro) novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, a serem totalmente subscritas e integralizadas pela acionista Votorantim Participações S.A., conforme os termos do boletim de subscrição de ações assinado nesta data, e arquivado na sede social da Companhia, da seguinte forma: (i) mediante a conferência à Companhia de 26.660.054 (vinte e seis milhões, seiscentos e sessenta mil, e cinqüenta e quatro) ações ordinárias representativas do capital social da USIMINAS, no valor total de R$ 157.382.703,33 (cento e cinqüenta e sete milhões, trezentos e oitenta e dois mil, setecentos e três reais e trinta e três centavos), conforme o valor contábil de tal investimento apurado no laudo de avaliação, datado de 11 de outubro de 2010, preparado com base no balanço patrimonial da Votorantim Participações S.A. levantado em 30 de setembro de 2010 (“Laudo de Avaliação”), ora apresentado para a análise e aprovação dos acionistas, e que constitui o Anexo I a esta ata; e (ii) mediante o pagamento, neste ato, em moeda corrente nacional, por parte da Votorantim Participações S.A. à Companhia, do valor total de R$ 0,77 (setenta e sete centavos). b) Os acionistas aprovam e ratificam a nomeação, por parte dos administradores da Companhia, da empresa especializada LERIO & SANCHES AUDITORES INDEPENDENTES LTDA., com sede na Av. Indianópolis, nº.860 – sala 2 – Moema – São Paulo – SP – CEP: 04062-001, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob nº 06.216.662/0001-80, como os peritos responsáveis pela elaboração do Laudo de Avaliação. c) Os acionistas deliberaram aprovar, integralmente e sem ressalvas, o Laudo de Avaliação apresentado pela empresa especializada apontada acima, tendo como resultado um valor contábil para as ações de emissão da USIMINAS ora conferidas ao capital social da Companhia de R$ 157.382.703,33 (cento e cinqüenta e sete milhões, trezentos e oitenta e dois mil, setecentos e três reais e trinta e três centavos). d) Todos os demais acionistas da Companhia renunciam, neste ato, aos seus respectivos direitos de preferência para subscrição das novas ações emitidas pela Companhia. e) Em virtude do aumento de capital social ora deliberado, fica alterada a redação do “caput” do artigo 5º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º - O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 11.858.725.750,00 (onze bilhões, oitocentos e cinqüenta e oito milhões, setecentos e vinte e cinco mil, setecentos e cinqüenta reais), representado por 11.858.725.750 (onze milhões, oitocentas e cinqüenta e oito milhões, setecentas e vinte e cinco mil, setecentas e cinqüenta) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Parágrafo Único – Cada ação ordinária dará direito a um voto nas deliberações das assembléias gerais.” 7. ENCERRAMENTO – a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. São Paulo, 18 de outubro de 2010. (a.a.) Alexandre Silva D’Ambrosio, Presidente; João Carvalho de Miranda, Secretário; p. Votorantim Participações S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Raul Calfat; José Roberto Ermírio de Moraes e Fabio Ermírio de Moraes, acionistas. SECRETARIA DA FAZENDA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº 415.750/10-6 em 23.11.2010 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.

VOTORANTIM SIDERURGIA PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF Nº 08.380.790/0001-90 - NIRE 35300335716 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 18 DE OUTUBRO DE 2010 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 18 de outubro de 2010, às 09:00 horas, na sede social da Votorantim Siderurgia Participações S.A. (“Companhia”), localizada na Rua Amauri, nº 255 - 13º andar, conjunto “C”, na Capital do Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – Albano Chagas Vieira, Presidente, e Paulo Villares Musetti, Secretário. 5. ORDEM DO DIA – A ordem do dia da presente Assembléia Geral Extraordinária compreende a deliberação, por parte da acionista da Companhia, das seguintes matérias: (i) aprovação da incorporação da Companhia pela Votorantim Industrial S.A. (“VID”), a ser realizada conforme os termos e condições do Protocolo e Justificação de Incorporação celebrado em 1º de outubro de 2010; (ii) aprovação do Protocolo de Justificação e Incorporação celebrado entre incorporadora e incorporada em 1º de outubro de 2010; (iii) aprovar e ratificar a nomeação da empresa responsável pela preparação do Laudo de Avaliação no qual a incorporação será baseada; (iv) aprovação do Laudo de Avaliação apresentado para a realização da incorporação; e (v) demais matérias relacionadas à efetivação da incorporação. 6. DELIBERAÇÕES – A acionista presente deliberou: I – aprovar a incorporação da Companhia pela VID, a ser realizada de acordo com os termos e as condições acordadas no Protocolo e Justificação de Incorporação da Votorantim Siderurgia Participações S.A., assinado em 1º de outubro de 2010 (“Protocolo e Justificação de Incorporação”), cujos efeitos passarão a ser plenamente eficazes a partir da presente data, uma vez que a incorporação seja também aprovada pelos Acionistas da VID; II - aprovar, na íntegra, os termos e condições do Protocolo e Justificação de Incorporação, firmado entre a Companhia, na qualidade de incorporada, e a VID, na qualidade de incorporadora em 1º de outubro de 2010, o qual regula a incorporação desta Companhia mediante a versão da totalidade de seu patrimônio líquido à incorporadora, bem como os demais atos relativos à operação, cujo instrumento passa a integrar a presente ata como Anexo I; III – aprovar e ratificar a nomeação, feita pelos administradores da Companhia, da empresa especializada LERIO & SANCHES AUDITORES INDEPENDENTES LTDA., com sede na Av. Indianópolis, nº.860 – sala 2 – Moema – São Paulo – SP – CEP: 04062-001, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob nº 06.216.662/0001-80, como os peritos responsáveis pela preparação do Laudo de Avaliação da Companhia, datado de 1º de outubro de 2010, elaborado com base nos valores escriturados nos registros contábeis, do ativo, do passivo e do patrimônio líquido a ser incorporado, e que é ora apresentado para deliberação dos acionistas, passando a integrar a presente ata como Anexo II (“Laudo de Avaliação”); IV - aprovar, sem ressalvas, o Laudo de Avaliação apresentado pela empresa especializada responsável pela avaliação, tendo como resultado um Patrimônio Líquido de R$ 1.012.699.077,47 (um bilhão, doze milhões, seiscentos e noventa e nove mil, setenta e sete reais e quarenta e sete centavos), a ser vertido para a sociedade incorporadora; V – autorizar os administradores da Sociedade a praticarem todos e quaisquer atos necessários à efetivação da incorporação da Companhia, conforme os termos ora aprovados. Considerando que, com a efetivação da incorporação, a Companhia estará extinta a partir da presente data, os administradores da VID estarão investidos dos poderes necessários para adotar todos os procedimentos aplicáveis com relação ao cancelamento de todos os registros, licenças e autorizações obtidas pela Companhia em qualquer órgão ou departamento governamental competente, bem como para requerer o arquivamento dos atos relacionados à incorporação, nos termos deste instrumento, perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP. 7. ENCERRAMENTO. a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. São Paulo, 18 de outubro de 2010. (a.a.) Albano Chagas Vieira, Presidente; Paulo Villares Musetti, Secretário; p. Votorantim Industrial S.A., Alexandre Silva D’Ambrosio e João Carvalho de Miranda. SECRETARIA DA FAZENDA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº 416.009/10-4 em 23.11.2010 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.

VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A. CNPJ/MF Nº 03.407.049/0001-51 - NIRE 35300313216 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 18 DE OUTUBRO DE 2010 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 18 de outubro de 2010, às 10:00 horas, na sede social da Votorantim Industrial S.A. (“Companhia”), na Rua Amauri, nº 255, 13º andar, cj “A”, Capital do Estado de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – Alexandre Silva D’Ambrosio, Presidente, e João Carvalho de Miranda, Secretário. 5. ORDEM DO DIA – A ordem do dia da presente Assembléia Geral Extraordinária compreende a deliberação, por parte dos acionistas da Companhia, das seguintes matérias: (i) aprovação do Protocolo de Justificação e Incorporação celebrado entre a Companhia e a Votorantim Siderurgia Participações S.A. (“VSPar”) em 1º de outubro de 2010; (ii) aprovar e ratificar a nomeação da empresa responsável pela preparação do Laudo de Avaliação no qual a incorporação será baseada; (iii) aprovação do Laudo de Avaliação apresentado para a realização da incorporação; e (iv) demais matérias relacionadas à efetivação da incorporação. 6. DELIBERAÇÕES - Os presentes, à unanimidade, deliberaram: a) aprovar, na íntegra, os termos e condições do Protocolo e Justificação de Incorporação da Votorantim Siderurgia Participações S.A., datado de 1º de outubro de 2010, firmado entre a Companhia, na qualidade de incorporadora e VSPar, na qualidade de incorporada, o qual regula a incorporação da VSPar, mediante a versão total de seu patrimônio líquido à esta Companhia, bem como os demais atos relativos a operação, cujo instrumento passa a integrar a presente ata como Anexo I; b) aprovar e ratificar a nomeação da empresa especializada LERIO & SANCHES AUDITORES INDEPENDENTES LTDA., com sede na Av. Indianópolis, nº.860 – sala 2 – Moema – São Paulo – SP – CEP: 04062-001, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob nº 06.216.662/0001-80, como os peritos responsáveis pela preparação do Laudo de Avaliação da VSPar, elaborado com base nos valores escriturados nos registros contábeis, do ativo, do passivo e do patrimônio líquido a ser incorporado, e que é ora apresentado para deliberação dos acionistas, passando a integrar a presente ata como Anexo II; c) aprovar, sem ressalvas, o Laudo de Avaliação apresentado pela empresa especializada responsável pela avaliação, tendo como resultado um Patrimônio Líquido de R$ 1.012.699.077,47 (um bilhão, doze milhões, seiscentos e noventa e nove mil, setenta e sete reais e quarenta e sete centavos), a ser vertido para esta Companhia, apurado conforme Balanço Patrimonial de 30 de setembro de 2010 que serviu de base para a operação; d) aprovar e declarar efetivada a incorporação da VOTORANTIM SIDERURGIA PARTICIPAÇÕES S.A., pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rua Amauri, nº 255, 12º andar, conjunto “B”, nesta Capital, inscrita no CNPJ/MF sob nº 08.380.790/0001-90 e na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 35300335716, cujos efeitos passarão a ser plenamente eficazes a partir da presente data, tendo em vista a aprovação da incorporação por parte da acionista da VSPar, ocorrida nesta data, com sua conseqüente extinção, mediante a absorção de seu ativo, passivo e patrimônio líquido por esta Companhia, a qual lhe sucederá em todos os seus bens, direitos e obrigações, incluindo-se, mas não a tanto se limitando: (i) todos os contratos e processos administrativos e judiciais de qualquer natureza; (ii) a responsabilidade pela guarda e a conservação dos livros sociais da incorporada, de qualquer natureza e espécie; e) autorizar os administradores da Companhia a praticarem todos os atos decorrentes da operação ora aprovada, inclusive a promover o arquivamento nos registros públicos competentes e a publicação na imprensa, dos atos da incorporação, bem como cumprir as formalidades necessárias à transmissão dos bens, direitos e obrigações para o nome da incorporadora, detendo também os poderes necessários para adotar todos os procedimentos aplicáveis com relação ao cancelamento de todos os registros, licenças e autorizações obtidas pela VSPar em qualquer órgão ou departamento governamental competente. 7. ENCERRAMENTO - a) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; b) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. São Paulo, 18 de outubro de 2010. (a.a.) Alexandre Silva D’Ambrosio, Presidente; João Carvalho de Miranda, Secretário; p. Votorantim Participações S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Raul Calfat; José Roberto Ermírio de Moraes e Fabio Ermírio de Moraes, acionistas. SECRETARIA DA FAZENDA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob o nº 416.008/10-0 em 23.11.2010 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA O Sr. Presidente da Associação Brasileira dos Transportadores de Cargas, Victor França Drummond, convida os seus associados a se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária consoante o que dispõe os arts. 14, 15, 16 e 17 do estatuto social, no dia 24 de janeiro de 2011, na Avenida Castelo Branco, 4.250, Bairro Universitários, em Sete Lagoas, MG, em primeira convocação, com a presença de metade mais 01 dos associados às 7:30 horas e em segunda convocação com qualquer número de associados às 08:00 horas, para deliberarem os seguintes assuntos: ORDEM DO DIA: 1. Ratificação do mandato da diretoria; 2. Recomposição do prólabore da diretoria; 3. Planejamento Estratégico para o ano de 2011; 4. Assuntos de interesses gerais. Sete Lagoas/MG, 13 de novembro de 2011. VICTOR FRANÇA DRUMMOND - Presidente.

Casa de Saúde Santa Rita S/A CNPJ/MF nº 60.882.289/0001-41 Assembléia Geral Extraordinária – Edital de Convocação Ficam convocados os Srs. Acionistas a se reunirem em AGE a ser realizada em primeira convocação no dia 20 de janeiro de 2011, às 17 horas, na sua sede social à Rua Cubatão, 1.190, na cidade de São Paulo-SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1. Homologação do aumento do Capital Social de R$ 4.970.800,00 para R$ 5.970.800,00, ou seja, um aumento de R$ 1.000.000,00, através de moeda corrente nacional ou mediante a utilização de créditos em conta corrente, mediante a emissão de 2.500.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 0,40 cada uma, valor este estipulado nos estritos termos do disposto no artigo 170, § 1º da Lei 6.476/76. O referido aumento foi deliberado na AGE de 17/12/2010, quando se iniciou o prazo de subscrição e integralização do mesmo, observando-se o direito de preferência dos Senhores Acionistas, conforme disposto no artigo 171,§ 4 da Lei nº 6.404/76. 2. Em conseqüência do item anterior, deliberar a respeito da nova redação do “caput” do artigo 5º do Estatuto Social em vigor. São Paulo, 10 de janeiro de 2011. Dr. Carlos Eduardo Lichtenberger – Diretor Presidente. (11, 12 e 13/01/2011)

Recovery do Brasil Consultoria S.A. - CNPF/MF nº 05.032.035/0001-26 – NIRE 35.300.388.747 Ata de Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 28 de Dezembro de 2010 1. Data, Hora e Local: Aos 28 dias do mês de dezembro de 2010, às 11:00 horas, na sede social da Recovery do Brasil Consultoria S.A. (“Companhia”), localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista nº 1.499, 19º andar, Bela Vista, CEP 01311-200. 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação face à presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, nos termos do artigo 124, §4º, da Lei nº 6.404/76 e posteriores alterações, conforme se verifica pelas assinaturas constantes do Livro de Presença dos Acionistas. 3. Composição da Mesa: Presidente: Sr. Jeffrey Scott Hoberman. Secretário: Sr. Luís Alberto Laboissière Ambrósio. 4. Ordem do Dia: Discutir e deliberar sobre o que segue: 4.1. Integralização, em moeda corrente nacional, de 52.834 (cinqüenta e duas mil, oitocentas e trinta e quatro) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, que estavam pendentes de integralização. 4.2. Aumento do capital social de R$ 7.920.614,00 (sete milhões, novecentos e vinte mil, seiscentos e quatorze reais) para R$ 15.847.164,00 (quinze milhões, oitocentos e quarenta e sete mil, cento e sessenta e quatro reais), um aumento, portanto, no valor de R$ 7.926.550,00 (sete milhões, novecentos e vinte e seis mil, quinhentos e cinqüenta reais), mediante a emissão de 6.866.239 (seis milhões, oitocentos e sessenta e seis mil, duzentas e trinta e nove) novas ações ordinárias nominativas; e 4.3. alteração do Artigo 5º do Estatuto Social, se aprovados os itens acima. 5. Deliberações tomadas pela unanimidade de votos: As seguintes matérias foram aprovadas pela unanimidade dos acionistas presentes e sem ressalvas: 5.1. A integralização, em moeda corrente nacional, de 52.834 (cinqüenta e duas mil, oitocentas e trinta e quatro) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, que estavam pendentes de integralização da seguinte forma: (i) a acionista Remily S.A. integralizou, neste ato, em moeda corrente nacional, as 28.108 (vinte e oito mil, cento e oito) ações ordinárias nominativas que estavam pendentes de integralização com o produto da conversão da remessa por ela efetuada no valor total de R$ 28.108,00, através da celebração do contrato de câmbio nº 10/107844, de 15 de dezembro de 2010, à taxa de R$ 1,69/US$1,00, com o Banco Santander; e (i) a acionista Kirdeny S.A. integralizou, neste ato, em moeda corrente nacional, as 24.726 (vinte e quatro mil, setecentas e vinte e seis) ações ordinárias nominativas que estavam pendentes de integralização com o produto da conversão da remessa por ela efetuada no valor total de R$ 24.726,00, através da celebração do contrato de câmbio nº 10/107845, de 15 de dezembro de 2010, à taxa de R$ 1,69/US$1,00, com o Banco Santander. 5.2. O aumento do capital social de R$ 7.920.614,00 (sete milhões, novecentos e vinte mil, seiscentos e quatorze reais) para R$ 15.847.164,00 (quinze milhões, oitocentos e quarenta e sete mil, cento e sessenta e quatro reais), um aumento, portanto, no valor de R$ 7.926.550,00 (sete milhões, novecentos e vinte e seis mil, quinhentos e cinqüenta reais), mediante a emissão de 6.866.239 (seis milhões, oitocentas e sessenta e seis mil, duzentas e trinta e nove) novas ações ordinárias nominativas, pelo preço de emissão de R$ 1,154423841 por ação, dentro dos parâmetros estabelecidos no artigo 170, parágrafo §3º, da Lei nº 6.404/76 e posteriores alterações. A totalidade das 6.866.239 (seis milhões, oitocentas e sessenta e seis mil, duzentas e trinta e nove) novas ações ordinárias nominativas são, neste ato, totalmente subscritas e integralizadas, em moeda corrente nacional, pela acionista Recovery Asset Management, Inc. com o produto da conversão da remessa por ela efetuada no valor total de R$ 7.926.550,00 (sete milhões, novecentos e vinte e seis mil, quinhentos e cinqüenta reais), através da celebração do contrato de câmbio nº 10/004397, de 28 de dezembro de 2010, à taxa de R$ 1,6865/US$1,00, com o Banco BTG Pactual S.A., conforme disposto no boletim de subscrição constante no Anexo I a esta ata. As demais acionistas da Companhia renunciam expressamente ao seu direito de preferência no aumento de capital social ora aprovado. 5.3. Em decorrência do aprovado acima, o caput do artigo 5º do Estatuto Social da companhia é alterado e passa a vigorar com a seguinte e nova redação: “Artigo 5º. O capital social é de R$ 15.847.164,00 (quinze milhões, oitocentos e quarenta e sete mil, cento e sessenta e quatro reais), dividido em 14.786.853 (catorze milhões, setecentas e oitenta e seis mil, oitocentas e cinqüenta e três) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.”. 5.4. autorizar a administração da companhia, representada na forma do seu Estatuto Social, a praticar todos os atos e a firmar todos os documentos necessários à implementação e formalização das deliberações ora tomadas e aprovadas. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembléia Geral Extraordinária e lavrada a presente ata, que foi por todos lida e achada conforme, foi assinada pelos presentes em livro próprio. 7. Acionistas Presentes: Kirdeny S.A. (p.p. Jeffrey Scott Hoberman), Remily S.A. (p.p. Jeffrey Scott Hoberman) e Recovery Asset Management, Inc. (p.p. Jeffrey Scott Hoberman). Certificamos que a presente ata é cópia fiel da que está lavrada no livro próprio. São Paulo, 28 de dezembro de 2010. Luís Alberto Laboissière Ambrósio – Secretário. Anexo I – Boletim de Subscrição. 1. Subscritor: Recovery Asset Management, Inc. sociedade com sede em Pasea State PO Box 958, Road Town, tortola, Ilhas Virgens Britânicas, neste ato representada por seu procurador Jeffrey Scott Hoberman, norte-americano, casado, empresário, portador da Cédula de Identidade de Estrangeiro RNE V585904-7, inscrito no CPF/MF sob o nº 058.525.897-05, domiciliado na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Avenida Paulista, 1.499, 19º andar, sala 1911, CEP 01311-200. 2. Número de Ações subscritas: 6.866.239 (seis milhões, oitocentas e sessenta e seis mil, duzentas e trinta e nove) novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. 3. Preço de Emissão unitário: R$ 1,154423841. 4. Forma de Integralização: As 6.866.239 (seis milhões, oitocentas e sessenta e seis mil, duzentas e trinta e nove) novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal subscritas são neste ato totalmente integralizadas em moeda corrente nacional com o produto da conversão da remessa por ela efetuada no valor total de R$ 7.926.550,00 (sete milhões, novecentos e vinte seis mil, quinhentos e cinqüenta reais), através da celebração do contrato de câmbio nº 10/004397, de 28 de dezembro de 2010, à taxa de R$ 1,6865/US$1,00, com o Banco BTG Pactual S.A. São Paulo, 28 de dezembro de 2010. Recovery Asset Management, Inc. (p.p. Jeffrey Scott Hoberman). JUCESP nº 17.895/11-0 em 10.01.11. Kátia Regina Bueno de Godoy – Secretária Geral. Hospital e Maternidade São Luiz S.A. CNPJ (MF) nº 06.047.087/0001-39 – NIRE 35.300.318.099 Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 31 de dezembro de 2010 Data, hora e local: 31/12/2010, às 15 h., na sede social. Convocação: Dispensada. Presença: 100%. Mesa: Pedro Junqueira Moll, Presidente e Alex Schatkin Cukier, Secretário. Deliberações Unânimes: A) Aprovado protocolo e justificação de incorporação, de 20/12/2010, entre administrações da ZAR Empreend. e Part. S.A. (ZAR), da Administradora Hospitalar Morumbi Ltda. (AHM), da São Luiz Operadora Hospitalar S.A. (SLOH) e, em conjunto c/ ZAR e AHM, (Incorporadas) e da Cia, conforme arts. 224, 225 e 264 da Lei 6404/76, estabelecendo condições da incorporação das incorporadas pela Cia. (Protocolo São Luiz). B) Aprovada contratação da Peppe Associados – Consultores e Auditores Independentes, registros CRC/SP nº 2SP021055/O-1, CNPJ 03.352.227/0001-94, e CVM nº 7978, (Peppe), p/ avaliação, na forma do art. 227, § 1º, da Lei 6404/76, dos patrimônios líquidos das incorporadas a valor contábil. Representantes da Peppe, apresentaram laudos de avaliação (Laudos de Avaliação São Luiz) c/ base nos balanços patrimoniais das incorporadas na data-base de 30/11/2010 (Data-Base). C) Aprovado laudos de avaliação da São Luiz que, na Data-Base, concluíram por avaliar patrimônios líquidos da SLOH em, pelo menos, R$ 104.195.764,46, da ZAR em, pelo menos, R$ 61.277.216,49 e da AHM em, pelo menos, R$ 15.933.170,55 a serem incorporados pela Cia. D) Aprovada contratação da Deloitte, Touche, Tohmatsu Consultores Ltda., CNPJ 02.189.924/0001-03 (Deloitte), p/ avaliação dos patrimônios líquidos da SLOH, ZAR e da Cia, a preços de mercado, na forma do art. 264, da Lei 6404/76. Representantes da Deloitte apresentaram laudos de avaliação (Laudos de Mercado São Luiz), feitos c/ base do balanço patrimonial da SLOH, ZAR e da Cia. na Data-Base. E) Aprovada incorporação das incorporadas pela Cia, nos termos do art. 227 da Lei 6404/76, conforme Protocolo São Luiz. F) Aprovado, em decorrência da incorporação das incorporadas, aumento de capital da Cia. em R$ 104.195.764,46 que corresponde à totalidade do acervo líquido da SLOH a ser incorporado pela Cia, emitindo-se 73.045.416 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,426451 por ação, fixado conforme parâmetros do art. 170, § 2º, II da Lei 6404/76, passando o capital do HMSL de R$ 141.862.845,19 p/ R$ 246.058.609,65. G) Aprovado, tendo em vista que SLOH era proprietária de 73.045.416 ações ordinárias de emissão do HMSL, o cancelamento das referidas ações contra a conta capital social do HMSL, que implicará redução do capital da HMSL, que também é ora aprovado pelos acionistas, em R$ 172.691.782,26 correspondente ao valor do investimento que SLOH detém no HMSL, o qual passará p/ R$ 73.366.827,39. H) Aprovado protocolo e justificação de incorporação, de 20/12/2010, entre administrações da Cia. e da FMG Empreend. Hospitalares S.A., conforme arts. 224 e 225 e 264 da Lei 6404/76, estabelecendo condições da incorporação da FMG pela Cia. (Protocolo FMG). I) Aprovada contratação da Colonese Assessoria Contábil e Empresarial Ltda, CNPJ 39.542.980/000190 (Colonese), p/ avaliação, na forma do art. 227, § 1º, da Lei 6404/76, do patrimônio líquido da FMG a valor contábil. Representantes da Colonese apresentaram laudo de avaliação (Laudo de Avaliação FMG), feito c/ base no balanço patrimonial da FMG na Data-Base. J) Aprovado laudo de avaliação FMG que, na Data-Base, concluiu por avaliar patrimônio líquido da FMG em, pelo menos, R$ 46.511.157,37 a ser incorporado pela Cia. K) Aprovada contratação da Deloitte, p/ avaliação do patrimônio líquido da FMG e da Cia, c/ base no valor econômico e a preços de mercado, na forma do art. 264, da Lei 6404/76. Representantes da Deloitte apresentaram laudos de avaliação (Laudos de avaliação p/ Relação de Troca FMG), feitos c/ base do balanço patrimonial da FMG e da Cia. na Data-Base. L) Aprovada incorporação da FMG pela Cia, nos termos do art. 227 da Lei 6404/76, conforme Protocolo FMG. M) Aprovada, em decorrência da incorporação da FMG, aumento de capital da Cia. em R$ 46.511.157,37 que corresponde à totalidade do acervo líquido da FMG a ser incorporado pela Cia, emitindo-se 225.419.702 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 0,206331 por ação, fixado conforme parâmetros do art. 170, § 2º, II da Lei 6404/76, passando o capital do HMSL de R$ 73.366.827,39 p/ R$ 119.877.984,76. N) Aprovado, tendo em vista que FMG era proprietária de 54.469.967 ações ordinárias de emissão do HMSL, cancelamento das referidas ações contra a conta capital social do HMSL, que implicará na redução do capital da HMSL, que também é ora aprovado pelos acionistas, em R$ 77.708.888,54 correspondente ao valor do investimento que FMG detém no HMSL, o qual passará p/ R$ 42.169.096,22. O) Em decorrência das incorporações das incorporadas e da FMG pela Cia, passará vigorar desta forma no estatuto da Cia. o Art. 4º. O capital é de R$ 42.169.096,22, dividido em 243.995.151 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. P) Aprovada criação do Cons. de Administração c/ mínimo 6 e máximo 9 membros, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela assembléia. Q) Eleito Cons. de Administração, c/ mandato de 1 ano, permitida reeleição, Srs.: (i) Jorge Neval Moll Filho, RG. 52.13376-4/CRM/RJ, CPF. 102.784.357-34, p/ Presidente do Cons. de Administração; (ii) Paulo Junqueira Moll, RG. 13.091.079-7/IFP/RJ, CPF 091.218.057-92, p/ Vice-Presidente do Cons. de Administração; (iii) Pedro Junqueira Moll, RG. 10.639.387-9/IFP/RJ, CPF. 071.497.567-27. (iv) José Roberto Varejão Guersola, RG. 52.164641/CRM-RJ, CPF. 090.446.127-00; (v) Carlos Daniel Rizzo da Fonseca, RG. 20.951.838-8/SSP/SP, CPF. 257.157.868-51, (vi) Marcelo Hallack, RG. 11.598.729-9/IFP/ RJ), CPF 085.753.937-07. R) Fixada remuneração mensal de diretores e membros do Cons. de Administração em R$ 510,00. S) Aprovada reforma e consolidação do Estatuto Social. Capítulo I – Denominação, Sede, Foro, Objeto e Duração. Art. 1º. Hospital e Maternidade São Luiz S.A. é uma sociedade por ações, c/ prazo de duração indeterminado, regida pelo estatuto e disposições legais, em especial a Lei 6404/76. Art. 2º. A Cia. tem sede e foro na Rua Francisco Marengo 1312, SP/SP, podendo, mediante deliberação da diretoria, abrir ou extinguir filiais, escritórios, ou outras dependências em quaisquer localidades, no país ou exterior. Art. 3º. A Cia. tem por objeto social a) prestação de assistência hospitalar em todas modalidades (tais como médica, cirúrgica, higiênica, dentária e afins, remunerada ou não), incluindo todas atividades relacionadas c/ administração de hospitais e utilização de serviços médicos; b) prestação de serviços na área de saúde, incluindo manutenção de programas de assistência médico-hospitalar, organização de seminários e congressos de medicina e promoção de intercâmbio p/ difusão dos conhecimentos médicos; c) prestação de exames e diagnósticos médicos, laboratoriais, radiológicos, ultrassonográficos, tomográficos computadorizados, de patologia, de análises clínicas (posto de coletas), complementares e por imagem; d) prestação de serviços relacionados a assistência social, seguro-saúde e outros; e) prestação de serviços de consultoria, gestão e administração de clínicas e complexos médico-hospitalares; f) locação de bens móveis (máquinas e equipamentos necessários ao funcionamento de clínicas e complexos médico-hospitalares, entre outros) ou imóveis; g) exploração de estacionamento de veículos em nome próprio ou de terceiros e em imóvel próprio ou de terceiro; h) importação direta de medicamentos, aparelhos e equipamentos relacionados às suas atividades; i) quaisquer outras atividades correlatas às descritas acima, além de restaurante e lanchonete; j) participação em outras sociedades, como sócia ou acionista. Art. 4º. A Cia. terá prazo de duração indeterminado. Capítulo II – Capital Social. Art. 5º. O capital, totalmente subscrito e integralizado, é R$ 42.169.096,22 dividido em 246.462.075 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. § 1º. Cada ação ordinária dá direito a 1 voto nas deliberações da assembléia da Cia. § 2º. Assembléia poderá criar, a qualquer tempo, novas classes de ações, mesmo que mais favorecidas, sem guardar proporção c/ as demais, respeitado limite estabelecido no art. 15, § 2º, da Lei 6404/76. § 3º. P/ fins do presente estatuto, “Controlada” significa qualquer sociedade controlada pela Cia. conforme art. 243 da Lei 6404/76. Art. 6º. Cia. observará eventuais acordo de acionistas registrados na forma do art. 118 da Lei 6404/76, cabendo: i) à diretoria, abster-se de registrar transferências de ações contrárias aos respectivos termos, ii) ao presidente da assembléia e/ou da reunião do Cons. de Administração, abster-se de computar votos lançados em violação a tal acordo. Capítulo III – Assembléia Geral. Art. 7º. Assembleia geral ordinária reunir-se-á nos 4 primeiros meses após encerramento do exercício social, na sede da Cia, p/ fins previstos em lei. Assembléia geral extraordinária reunir-seá sempre que interesses sociais exigirem. § Único: Na convocação, instalação e realização das assembléias serão obedecidos prazos e demais normas legais aplicáveis. Os trabalhos da assembléia serão dirigidos por mesa c/ presidente e secretário, escolhidos por acionistas titulares da maioria do capital votante da Cia. Art. 8º. Deliberações da assembléia serão tomadas pelo voto favorável de acionistas que representem maioria do capital votante da Cia, ressalvadas exceções previstas em lei, no estatuto e em acordo de acionistas arquivados na sede da Cia. § Único: Das deliberações da assembléia são lavradas atas no livro próprio, tornando-se efetivas c/ assinatura de tantos acionistas quantos bastem p/ constituir quórum requerido p/ deliberação. Capítulo IV – Administração. Art. 9º. Cia. será administrada por 1 Cons. de Administração e 1 diretoria, na forma da Lei e do estatuto. Membros do Cons. de Administração e diretores serão eleitos p/ 1 mandato de 3 anos, admitida reeleição em ambos os casos. § Único: Administradores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termo de posse, no livro apropriado, até 30 dias após eleição, e dispensados de prestação de garantia de gestão. Art. 10. Prazo de gestão estender-se-á até investidura dos novos administradores eleitos. Caso de vacância no Cons. de Administração ou diretoria, a substituição será na forma da Lei. § Único: Remuneração dos administradores será fixada pela assembléia, em montante individual ou global, sendo que, neste último caso, caberá ao Cons. de Administração decidir modo pelo qual será

China – O gigante asiático se consolidou como o país que mais compra produtos do agronegócio brasileiro. No ano passado, o Brasil registrou aumento de 23,4% das vendas do setor para os chineses. Assim, a fatia de importação desses produtos pelo país representou 14,4% do total de itens do agronegócio vendidos pelo Brasil. Na sequência aparecem os Países Baixos e os Estados Unidos. (AE) Administradora Hospitalar Morumbi Ltda.

CNPJ (MF) nº 03.989.326/0001-81 – NIRE 35.216.458.012 Ata de Reunião de Sócios realizada em 31 de dezembro de 2010 Data, hora e local: 31/12/2010, às 12 h., na sede na Av. Santo Amaro. 722, 2º andar, SP/SP. Convocação e presença: Dispensadas formalidades de convocação tendo em vista a presença da totalidade do capital social, nos termos do § 2º do art. 1072 do Código Civil. Mesa: Denise Soares dos Santos, Presidente e Pedro Junqueira Moll, Secretário. Deliberações unânimes: A) Aprovado protocolo e justificação de incorporação em 20/12/2010, entre as administrações da Sociedade, da ZAR Empreend. e Particip. S.A., da São Luiz Operadora Hospitalar S.A. e do Hospital e Maternidade São Luiz S.A, sede na Rua Francisco Marengo, 1312, CNPJ nº 06.047.087/0001-39 (HMSL), conforme arts. 1116 a 1118 do Código Civil e 224 e 225 da Lei 6404/76 (Protocolo). B) Aprovada contratação da Peppe Associados – Consultores e Auditores Independentes, registro no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo nº 2SP021055/O-1, CNPJ nº 03.352.227/0001-94, com registro junto a Comissão de Valores Mobiliários – CVM nº 7978, sede na Rua George Ohn, 173/SP. (Peppe), para proceder à avaliação, na forma do art. 227, § 1º, da Lei 6404/76, do patrimônio líquido da sociedade, a valor contábil. Representantes da Peppe, presentes e com laudo de avaliação (Laudo de Avaliação), previamente elaborado com base no balanço patrimonial da sociedade na data-base de 30/11/2010 (Data-Base). C) Aprovado o laudo de avaliação elaborado pela Peppe que, na Data-Base, concluiu que o patrimônio líquido da sociedade a ser incorporado pelo HMSL vale, pelo menos, R$ 15.933.170,55. D) Aprovada incorporação da Sociedade pelo HMSL, conforme Protocolo, outorgando à administração do HMSL poderes para praticar todos atos necessários à efetivação da versão do patrimônio líquido da Sociedade ao HMSL. E) Aprovada incorporação da Sociedade pelos acionistas da HMSL, a extinção da Sociedade de pleno direito, na forma do art. 1118 do Código Civil, sendo esta sucedida pelo HMSL em todos seus bens, direitos e obrigações, na forma da lei. Encerramento: Lavrada, lida, aprovada e assinada no inteiro teor. (aa) Denise Soares dos Santos, Presidente e Pedro Junqueira Moll, Secretário. Sócios: São Luiz Operadora Hospitalar S.A. e Hospital e Maternidade São Luiz S.A.

ZAR Empreendimentos e Participações S.A. CNPJ (MF) nº 57.225.468/0001-00 – NIRE 35.300.356.233 Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 31 de dezembro de 2010 Data, hora e local: 31/12/2010, às 10 h., na sede social na Rua Dr.Alceu de Campos Rodrigues, 95/SP. Convocação: Dispensada, nos termos do § 4º do art. 124 da Lei 6404/76. Presença: Totalidade do capital social, conforme assinaturas no livro de presença de acionistas. Mesa: Paulo Junqueira Moll, Presidente e Pedro Junqueira Moll, Secretário. Deliberações Unânimes: A) Aprovado protocolo e justificação de incorporação em 20/12/2010, entre as administrações da Cia, da São Luiz Operadora Hospitalar S.A., da Administradora Hospitalar Morumbi Ltda. e do Hospital e Maternidade São Luiz S.A., sede na Rua Francisco Marengo, 1312/SP, CNPJ nº 06.047.087/0001-39 (HMSL), conforme arts. 224, 225 e 264 da Lei 6404/76 (Protocolo). B) Aprovada contratação da Peppe Associados- Consultores e Auditores Independentes, registro no CRC/SP nº 2SP021055/O-1, CNPJ nº 03.352.227/0001-94, registro junto a Comissão de Valores Mobiliários – CVM nº 7978, sede na Rua George Ohn, 173/SP (Peppe), para proceder à avaliação, na forma do art. 227, §1º, da Lei 6404/76, do patrimônio líquido da Cia, a valor contábil. Representantes da Peppe, presentes e com laudo de avaliação (Laudo de Avaliação), previamente elaborado com base no balanço patrimonial da Cia. na data-base de 30/11/2010 (Data-Base). C) Aprovado laudo de avaliação elaborado pela Peppe que, na Data-Base, concluiu que o patrimônio líquido da Cia. a ser incorporado pelo HMSL vale, pelo menos, R$ 61.277.216,49. D) Aprovada contratação da Deloitte, Touche, Tohmatsu Consultores Ltda., sede na Rua Alexandre Dumas 1981/SP, CNPJ nº 02.189.924/0001-03 (Deloitte), para proceder à avaliação dos patrimônios líquidos da Cia. e do HMSL, a preços de mercado, na forma do art. 264, da Lei 6404/76. Representantes da Deloitte presentes e com laudo de avaliação (Laudos a Preços de Mercado), previamente elaborados com base do balanço patrimonial da Cia. e do HMSL na Data-Base. Os laudos a preços de mercado, devidamente autenticados pela Mesa, ficarão arquivados na sede da Cia. E) Aprovados os laudos a preços de mercado, que concluíram em avaliar o patrimônio líquido a preços de mercado da Cia em R$ 69.408.452,24 e do HMSL em R$ 118.199.467,02. F) Aprovada incorporação da Cia. pela HMSL, conforme Protocolo, outorgando à administração da HMSL poderes para praticar todos atos necessários à efetivação da versão do patrimônio líquido da Cia. ao HMSL, inclusive registros, averbações e transferências necessárias à completa regularização da operação, inclusive as devidas transferências e/ou baixas das inscrições da Cia, junto a repartições públicas federais, estaduais e municipais, obrigando-se manter livros contábeis pelo prazo legal. G) Aprovada incorporação da Cia. pelos acionistas da HMSL, a extinção da Cia. de pleno direito, sendo esta sucedida pela HMSL em todos seus bens, direitos e obrigações, na forma da lei. Encerramento: Lavrada, lida, aprovada e assinada no inteiro teor. São Paulo, 31/12/2010. (aa) Presidente: Paulo Junqueira Moll, Presidente e Pedro Junqueira Moll, Secretário. Acionista: FMG Empreendimentos Hospitalares S.A.

São Luiz Operadora Hospitalar S.A. – CNPJ (MF) nº 60.811.759/0001-86 – NIRE 35.300.102.941 Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 31 de dezembro de 2010 Data, hora e local: 31/12/2010, às 8 h., na sede social, na Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 95, SP/SP. Convocação: Publicada no DOE-SP e no Diário do Comércio, em 23, 24 e 27/12/2010. Presença: 97,58% do capital social votante da Cia, conforme livro de presença de acionistas; representantes da Deloitte, Touche, Tohmatsu Consultores Ltda., Marcela Yamamoto, da Peppe AssociadosConsultores e Auditores Independentes, Paulo Cesar Peppe e José Augusto D´Alessio e da Colonese Assessoria Contábil e Empresarial Ltda., Alexandre Colonese, e o membro do Conselho Fiscal, Ricardo Scalzo. Mesa: Rodrigo Gavina da Cruz, Presidente e Alex Schatkin Cukier, Secretário. Deliberações Unânimes: A) Aprovado protocolo e justificação de incorporação de 20/12/2010, entre as administrações da Cia, da ZAR Empreendimentos e Participações S.A. (ZAR), da Administradora Hospitalar Morumbi Ltda. (AHM) e do Hospital e Maternidade São Luiz S.A, sede na Rua Francisco Marengo 1312, CNPJ nº 06.047.087/0001-39 (HMSL), conforme arts. 224 e 225 da Lei 6404/76 (Protocolo). B) Aprovada contratação da Peppe Associados – Consultores e Auditores Independentes, registro no CRC/SP nº 2SP021055/O-1, CNPJ nº 03.352.227/0001-94, registro junto a Comissão de Valores Mobiliários – CVM nº 7978, sede na Rua George Ohn 173/SP. (Peppe), para proceder à avaliação, na forma do art. 227, § 1º, da Lei 6404/76, do patrimônio líquido da Cia, a valor contábil. Representantes da Peppe, presentes e com laudo de avaliação (Laudo de Avaliação), previamente elaborado com base no balanço patrimonial da Cia. na data-base de 30/11/2010 (Data-Base). C) Aprovado laudo de avaliação elaborado pela Peppe que, na Data-Base, concluiu que o patrimônio líquido da Cia. a ser incorporado pelo HMSL vale, pelo menos, R$ 104.195.764,46. D) Aprovada contratação da Deloitte,Touche,Tohmatsu Consultores Ltda, sede na Rua Alexandre Dumas 1981, CNPJ nº 02.189.924/000103 (Deloitte), para proceder à avaliação dos patrimônios líquidos da Cia e do HMSL, a preços de mercado, na forma do art. 264, da Lei 6404/76. Representantes da Deloitte presentes e com laudo de avaliação (Laudos a Preços de Mercado), previamente elaborados com base no balanço patrimonial da Cia. e do HMSL na Data-Base. E) Aprovado, os laudos a preços de mercado, que concluíram em avaliar o patrimônio líquido a preços de mercado da Cia. em R$ 118.339.768,05 e da HMSL em R$ 187.434.822,05. F) Aprovada incorporação da Cia. pelo HMSL, conforme Protocolo, outorgando à administração do HMSL poderes para praticar todos atos necessários à efetivação da versão do patrimônio líquido da Cia. ao HMSL, inclusive registros, averbações e transferências necessárias à completa regularização da operação, inclusive as devidas transferências e/ou baixas das inscrições da Cia, junto a repartições públicas federais, estaduais e municipais, obrigando-se manter livros contábeis pelo prazo legal. G) O valor de reembolso aos acionistas dissidentes da Cia, a seu exclusivo critério, poderá ser calculado com base (i) no valor do patrimônio líquido contábil da Cia. ou (ii) no patrimônio líquido a preços de mercado da Cia, nos termos do Protocolo. Os acionistas dissidentes poderão manifestar sua intenção de exercer o direito de recesso no prazo de 30 dias contados da publicação desta ata. H) Aprovada a incorporação da Cia. pelos acionistas do HMSL, a extinção da Cia. de pleno direito, sendo esta sucedida pelo HMSL em todos seus bens, direitos e obrigações, na forma da lei. Encerramento: Lavrada, lida, aprovada e assinada no inteiro teor. São Paulo, 31/12/2010. (aa) Rodrigo Gavina da Cruz, Presidente e Alex Schatkin Cukier, Secretário. Acionistas: ZAR Participações e Empreendimentos S.A.; FMG Empreendimentos Hospitalares S.A.; Marcelo Hallack; Carlos Daniel Rizzo da Fonseca; Jorge Neval Moll Filho; Pedro Junqueira Moll; Paulo Junqueira Moll; Rodrigo Gavina da Cruz; José Roberto Varejão Guersola; Maria Cristina Nogueira Célia Brandão; Leopoldo de Leo; Milton Brandão Neto; Heloísa Helena Villas Boas Marcondes Barbosa; Luiz Eduardo Marcondes Barbosa; Antônio Delphino Machado Júnior; Paulo Gomes Carneiro Filho; Wanda Gomes Carneiro; Regina Maria Nunez Gonzales; Regina Aranha; Maria Stela Gouvêa Avila.

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distribuída. Seção – Conselho de Administração. Art. 11. Cons. de Administração c/ 6 membros, todos acionistas, eleitos e destituídos, a qualquer tempo, pela assembléia, sendo 1 deles presidente do conselho e outro vice-presidente do conselho. § 1º. Presidente do Cons. de Administração será substituído, nos seus impedimentos temporários, pelo vice-presidente, e, na sua ausência, por outro membro do Cons. de Administração indicado pelo presidente. § 2º. Caso de vaga do cargo de presidente e/ou do vice-presidente do conselho, os demais membros indicarão novo presidente e/ou vice-presidente p/ substituí-lo até que a assembléia indique tal membro. Seção II – Competência. Art. 12. Compete ao Cons. de Administração decidir sobre matérias especificadas na Lei 6404/76 e no estatuto, observados eventuais acordos de acionistas arquivados na sede da Cia. § Único: Decisões do Cons. de Administração são tomadas pelo voto favorável da maioria absoluta dos membros do conselho, cabendo ao presidente voto de qualidade em caso de empate. Art. 13. Além das matérias especificadas na Lei 6404/76, compete ao Cons. de Administração deliberar sobre: a) aprovação do plano de negócios e orçamento anual da Cia, suas revisões e aditamentos, os quais conterão orientação geral dos negócios da Cia; b) operações de fusão, incorporação, cisão ou qualquer forma de reorganização societária envolvendo Cia. ou suas Controladas e terceiros; c) aquisição de ações/quotas representativas do capital de outras sociedades que não as Controladas, salvo se prevista no plano de negócios ou orçamento anual; d) contratação de qualquer empréstimo, financiamento ou outra espécie de endividamento assunção de obrigações pela Cia. ou por suas Controladas e/ou concessão de garantias pela Cia. ou por suas Controladas que supere, individualmente, o valor de R$ 5.000.000,00 ao ano, salvo previsto no plano de negócios ou orçamento anual; e) venda, locação, arrendamento ou oneração, total ou parcial, em valor superior R$ 3.000.000,00 de: i) qualquer participação da Cia. em suas Controladas; ii) dos estabelecimentos da Cia. ou de suas Controladas; ou iii) de qualquer ativo isolado, fora do curso normal dos negócios, seja da Cia. ou das suas Controladas; f) renúncia de direitos pela Cia. ou por suas Controladas, em 1 ou mais operações correlatas, cujo valor exceda R$ 500.000,00 não sendo como tal consideradas negociações e/ou ajustes c/ respeito às glosas de convênios dentro do curso normal dos negócios; g) encerramento de atividades de um hospital pela Cia. ou por suas Controladas; h) seleção, contratação e destituição dos auditores independentes da Cia, ressalvados casos em que estes sejam escolhidos dentre as empresas: Ernst & Young, PriceWaterhouseCoopers, Deloitte Touche e KPMG; i) propositura de qualquer ação judicial ou celebração de acordo judicial ou transação p/ prevenir ou encerrar litígio, fora do curso normal de negócios, envolvendo a Cia. ou suas Controladas, que versem sobre valor superior R$ 1.000.000,00. Seção III – Funcionamento. Art. 14. Reuniões do Cons. de Administração ocorrerão ao menos 1 vez por mês, e extraordinariamente, sempre que necessário. § 1º. Reuniões do Cons. de Administração são convocadas por qualquer de seus membros, mediante comunicação por escrito, realizada por meio de carta registrada ou entregue em mãos, fac-símile ou e-mail, enviada c/ antecedência mínima de 5 dias. § 2º. Será considerada regularmente convocada reunião que comparecerem todos conselheiros, pessoalmente ou na forma do § 2º do art. 15 do estatuto. Art. 15. Reuniões do Cons. de Administração poderão validamente instalar-se c/ presença da maioria dos seus membros, sendo presididas pelo presidente do Cons. de administração, ou, na sua ausência, pelo vice-presidente. Na ausência de ambos, as reuniões são presididas por qualquer dos conselheiros, escolhidos por maioria de votos dos presentes. O presidente da mesa escolherá o secretário. § 1º. Reuniões do Cons. de Administração poderão ser realizadas por meio de teleconferência e videoconferência. A participação pelos meios ora mencionados deverá ser considerada como presença física na reunião. § 2º. Será considerado presente às reuniões do Cons. de administração, o conselheiro que: i) nomear outro conselheiro como seu representante p/ votar na reunião, desde que respectiva procuração seja entregue ao presidente do Cons. de Administração ou ao presidente da reunião; ou ii) enviar seu voto por escrito ao presidente do Cons. de Administração ou ao presidente da reunião, via fac-símile, carta registrada ou entregue em mãos. Art. 16. Deliberações do Cons. de Administração serão tomadas pela maioria dos conselheiros eleitos. § Único: Das deliberações das reuniões do Cons. de Administração serão lavradas atas no livro próprio, tornando-se efetivas c/ assinatura de tantos membros quantos bastem p/ constituir quórum requerido p/ deliberação. Seção IV – Diretoria. Art. 17. Diretoria c/ até 4 diretores sem designação específica, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo Cons. de administração. Art. 18. Diretoria terá plenos poderes p/ administrar e gerir negócios da Cia, incluindo implementação das diretrizes, conforme especificado pelo Cons. de Administração ou pela assembléia, conforme termos previstos em lei e no estatuto. Art. 19. Observado disposto nos arts. 7 e 13 do estatuto, a representação da Cia, em juízo ou fora dele, ativa e passivamente, em quaisquer atos ou negócios jurídicos, ou perante quaisquer repartições públicas ou autoridades federais, estaduais ou municipais, bem como nos atos e operações de gestão ordinária dos negócios sociais, incumbirá e será obrigatoriamente praticada: i) pelos diretores, agindo em conjunto ou isoladamente; ii) por 1 diretor, em conjunto c/ 1 procurador, agindo em conformidade c/ limites estabelecidos na respectiva procuração; ou iii) por 2 procuradores, em conjunto, agindo em conformidade c/ limites estabelecidos na respectiva procuração. § Único: Qualquer diretor ou procurador, agindo isoladamente e dentro dos limites estabelecidos na respectiva procuração, terá poderes p/ executar especialmente os atos: i) endosso de cheques, p/ depósito nas contas da Cia; ii) emissão de duplicatas e endosso das mesmas p/ fins de cobrança; iii) assinatura de correspondência de rotina que não crie qualquer responsabilidade p/ Cia; iv) quaisquer atos relativos ao relacionamento entre Cia. e seus empregados; v) representar Cia. em juízo e receber citações, intimações ou notificações. Art. 20. Procurações deverão especificar poderes concedidos e ter prazo certo de duração, limitado a 1 ano, exceto no caso de mandato judicial ou p/ defesa em processos administrativos, que poderá ser por prazo indeterminado. Capítulo V – Conselho Fiscal. Art. 21. Cia. terá 1 Cons. fiscal c/ 4 membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, o qual funcionará em caráter não permanente, nos casos previstos em lei. § 1º. Cons. fiscal será eleito pela assembléia nos exercícios sociais em que for instalado a pedido de acionistas, conforme Lei 6404/76, c/ mandato de 1 ano, admitida reeleição. Membros eleitos deverão permanecer em seus cargos até posse de seus sucessores. § 2º. Os membros do Cons. fiscal, em sua 1ª reunião, elegerão o seu presidente, a quem caberá dar cumprimento às deliberações do órgão. § 3º. Reuniões serão convocadas pelo presidente do Cons. fiscal ou por quaisquer 2 membros do Cons. fiscal. § 4º. Quorum de instalação das reuniões do Cons. fiscal é o da maioria dos membros em exercício e deliberações são tomadas pelo voto favorável da maioria dos conselheiros presentes à reunião. § 5º. Remuneração dos membros do Cons. fiscal será fixada na assembléia em que forem eleitos e competência, deveres e responsabilidades obedecerão disposto em lei. § 6º. Caso de vacância no cargo de membro do Cons. fiscal, respectivo suplente assumirá cargo pelo tempo remanescente do mandato do conselheiro substituído. Em suas ausências ou impedimentos temporários, o membro do Cons. fiscal será substituído pelo seu suplente, especificamente p/ cada reunião. Suplente em exercício fará jus remuneração do efetivo, no período em que ocorrer a substituição, contado mês a mês. Capítulo VI – Exercício Social e Lucros. Art. 22. Exercício social inicia-se em 1º/1 e encerra-se em 31/12 de cada ano. Art. 23. Ao fim de cada exercício, a diretoria deverá elaborar balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras exigidas por lei, que compreenderão proposta de destinação do lucro líquido do exercício. Art. 24. Demonstrações financeiras registrarão destinação dos lucros, c/ aprovação pela assembléia, sendo que do resultado do exercício, serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e provisão p/ IR. Do lucro líquido do exercício, destinar-se-ão: i) 5% p/ constituição da reserva legal, até limite máximo previsto em lei; ii) no mínimo 25% do lucro líquido ajustado como dividendo obrigatório; iii) saldo p/ destinação que vier a ser dada pela assembléia, § 1º. Constituição da reserva legal será dispensada no exercício que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder 30% do capital. § 2º. Assembléia poderá destinar parte ou a integralidade do saldo remanescente previsto neste art. 24, caput, item (iii), à reserva p/ investimento e expansão, que tem por finalidade: a) assegurar recursos p/ investimentos em bens do ativo permanente, sem prejuízo de retenção de lucros nos termos do art. 196 da Lei 6404/76. b) reforçar o capital de giro; podendo ainda c) ser utilizada em operações de resgate, reembolso ou aquisição de ações do capital da Cia, podendo assembléia deliberar sua dispensa na hipótese de pagamento de dividendos adicionais ao dividendo mínimo obrigatório. Reserva p/ investimento e expansão não poderá ultrapassar 100% do capital. Atingido esse limite, caberá assembléia deliberar obre saldo do lucro líquido. Art. 25. Dividendos atribuídos aos acionistas serão pagos nos prazos da lei e, se não reclamados dentro de 3 anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição, prescreverão em favor da Cia. Art 26. Assembléia poderá determinar levantamento de balanço semestral ou, respeitados preceitos legais, em períodos menores, e aprovar distribuição de dividendos c/ base nos lucros apurados. § Único: Ainda por deliberação da assembléia, poderão ser distribuídos dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Os dividendos atribuídos na forma do caput deste art. 26 e eventuais juros sobre capital próprio constituirão antecipação do dividendo obrigatório. Capítulo VII – Liquidação. Art. 27. Cia. entrará em liquidação nos casos previstos em lei ou em virtude de deliberação da assembléia. § Único: Compete à assembléia estabelecer modo de liquidação, eleger liquidante e fixar honorários, que deverão funcionar no período de liquidação. Encerramento: Lavrada, lida, aprovada e assinada no inteiro teor. São Paulo, 31/12/2010. (aa) Pedro Junqueira Moll, Presidente e Alex Schatkin Cukier, Secretário. Acionista: São Luiz Operadora Hospitalar S.A..

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 12 de janeiro de 2011, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Benafer S/A Comércio e Indústria. - Requerido: Ap Comercial de Aços e Hidráulica Ltda. - Rua Damásio Pinto, 281 - Parada XV de

Novembro - 2º Vara de Falências Requerente: Fort Solutions Comercial Importadora e Exportadora Ltda. - Requerido: NY3 Technology Importação

e Exportação Ltda. - Rua Doutor Olavo Egídio, 609 - Santana - 1º Vara de Falências Recuperação Judicial

Requerente: Lass Tintas Ltda.-ME - Requerido: Lass Tintas Ltda.-ME - Rua João Missel Gigante, 854, Loja 04, Jardim das Oliveiras - 1º Vara de Falências


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16

e

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Interagimos com o consumidor para saber o que ele pensa em tempo real. Marcelo Fernandes, gerente de marketing corporativo da Intel

conomia

Rodolfo Clix/SXC

Empresas e redes sociais, cada vez mais perto.

Para estreitar o relacionamento no ciberespaço, é preciso uma boa estratégia.

Rejane Tamoto

T

A rede social serve para fortalecer a marca na opinião de 45% dos empresários, como mostra estudo do Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado.

uítes, posts, feeds. O s c o n s u m i d o re s nunca estiveram tão perto das empresas. Mas essa proximidade nunca foi tão assustadora. Estreitar essa relação, porém, exige uma boa estratégia das corporações. É fundamental fazer desses canais ferramentas para construção de marcas, indo além do relacionamento simples com consumidores. Os especialistas afirmam que é possível também usar o ciberespaço para divulgação de promoções e monitoramento do mercado, pois a ideia é bem recebida pelos consumidores como mostra a pesquisa do Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado (Ibramerc). O estudo ouviu 251 médias e grandes empresas brasi-

leiras e revela que 65% delas estão presentes em pelo menos uma das redes sociais. E, mesmo quem não está nesse mundo, declarou que já está se preparando para entrar. De acordo com o levantamento, o canal usado por 84% das empresas é o Twitter, seguido por YouTube e Facebook, com 62% e 61% respectivamente. A maioria dos entrevistados, 46%, usa a rede para monitorar o mercado; 45% para acompanhar o comportamento dos clientes e 39% para observar os concorrentes. O fato de 63,5% das companhias responderem que não desenvolveram nenhuma promoção de marketing nas redes sociais talvez explique o baixo índice de vendas fechadas por meio destes canais, que foi de 5%. O índice de fidelização de clientes foi de 6%. "A fidelização representa

não só a recompra do produto mas a indicação para os amigos e o marketing viral que essas redes possibilitam", diz o diretor executivo do Ibramerc, Richard Lowenthal. Para 45% dos empresários, a rede social serve para fortalecer a marca. Segundo Lowenthal, para a maioria, as redes sociais são vistas principalmente como um canal para complementar a estratégia de vendas e monitorar o mercado, além das opiniões dos consumidores e da concorrência. América Latina – O uso das redes sociais por empresas da América Latina ainda é baixo, se comparado à média global, de 75%. É o que revela o estudo Latin America Corporate Social Media Study 2010, da Burson-Marsteller, que ouviu 160 companhias. Segundo a pesquisa, 49% das empresas da América Latina estão presentes nos sites de relacionamento. A maioria delas, 80%, é do México e 75%, da Venezuela. O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking, com 63%. No entanto, é o País com mais seguidores nas redes sociais, com média de 4.206, diante da média global de 1.489. "As empresas estão percebendo a importância estratégica e estão cada vez mais abertas ao diálogo e à transparência. Isso porque os usuários já falam delas nas redes, mesmo que elas não tenham páginas", afirma a coor-

denadora de estratégia de mídias digitais da Burson-Marsteller, Mila Marques. Potencial – Para o coordenador do curso de extensão em Comunicação em Mídias Sociais: Estratégias e Tendências, da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Eric Messa, o sucesso das redes sociais vai persistir, e participar delas é inevitável. "Elas se apresentam como um novo meio de comunicação, assim como ocorreu com a TV e o rádio. O modelo de relaciona-

mento pela rede começou com o Second Life e o Orkut e evoluiu para o Twitter e o Facebook, ferramentas que poderão ser substituídas no futuro." Segundo a pesquisa do Ibope Mídia "Many-to-Many – o fenômeno das redes sociais no Brasil", que ouviu 8 mil pessoas em 11 regiões metropolitanas do País, 25% usam as redes sociais para tomar decisões de compra. Para 75% dos entrevistados, é positiva a participação de empresas nas redes sociais

com a finalidade de divulgar produtos e serviços, avaliar o comportamento dos clientes e se comunicar com eles. A maioria dos entrevistados pelo Ibope (91%) diz usar o Orkut com uma média de 273 amigos. Entre os que declararam uso do Facebook e o Twitter, o índice é menor, de 14% e de 13%, respectivamente. O objetivo da maioria é seguir amigos e familiares e faz isso em casa. Dos que ainda não estão na rede social, 34% querem entrar e 42% são da classe C.

Mais que um 'raio X', uma 'tomografia'.

S

e muitas empresas estão despertando só agora para as redes sociais, a fabricante de processadores Intel Brasil entrou nestes canais em 2007, quando lançou um blog com informações sobre seus produtos. Segundo o gerente de marketing corporativo da empresa, Marcelo Fernandes, a decisão de expandir para outras redes partiu de uma pesquisa feita pela Burson-Masteller, que aponta que 98% dos consumidores pesquisam nas redes sociais para decidir que modelo de computador vão comprar. Hoje, a empresa investe R$ 300 mil por ano em redes sociais, além de manter 12 funcionários e os serviços de uma empresa especializada. Colaboradores de áreas diferentes (do marketing ao especialista em servidores) foram treinados para postar e responder mensagens no Twitter, Facebook, Yahoo Respostas, YouTube e Formspring. Para os fãs da companhia, há o site Intel Brasil, que reúne fotos de eventos

da empresa, de produtos no Flickr e informações de todas as redes sociais. Segundo Fernandes, nesses canais há dicas e recomendações sobre os processadores adequados para cada necessidade. "Interagimos e criamos um vínculo com o consumidor. É uma forma de se ter acesso ao que ele pensa em tempo real. É como se, antes, medíssemos isso em uma radiografia e, agora, em uma tomografia." Fernandes explicou que o objetivo é atualizar os consumidores finais e os influenciadores de tecnologia (blogueiros, por exemplo), que dão dicas e compartilham experiências de compras na rede. Uma das ações que quadruplicou o número de seguidores no Twitter foi a campanha "Pedro, cadê meu chip?" "A frase mais interessante sobre o tema concorreu a um notebook. Passamos de 5 mil para 19 mil seguidores no Twitter. E, ao aparecer nestas páginas, conseguimos atingir 10 milhões de pessoas." (RT)


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