Diário do Comércio

Ano 86 - Nº 23.206

Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp, declara apoio irrestrito à candidatura Alckmin/Afif Domingos. Pág. 7

Marcos Mendes/LUZ

O VOTO DA ACSP Conclusão: 23h45

Jornal do empreendedor

www.dcomercio.com.br

R$ 1,40

São Paulo, quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Não do DEM, a ser EXTIRPADO.

Não da Imprensa, que tem EXCESSO DE LIBERDADE

Não da oposição, que JOGA CONTRA

Lula, em Santa Catarina: "extirpar". Pág. 5.

Ex-ministro José Dirceu fala a petroleiros baianos. Pág. 8

Do presidente e militante Lula em palanque de Dilma

O Leão ruge a pedido de Lula, o domador.

Marina: País precisa do segundo turno

A privacidade dos contribuintes será agora reforçada – promessa de Cartaxo (foto), o Leão. Pág. 8

Candidata do PV pede apuração de escândalos, antes de passar País ao sucessor de Lula. Pág. 6 Marcelo Casal Jr/ABr

Marcos Mendes/LUZ

Elza Fiúza/ABr

Negócios à luz de velas na 25 de Março A rua passou o dia sem luz, muitas lojas fechadas, poucas funcionando com velas. Em alguns locais do centro o apagão durou duas horas. E 1 HOJE Parcialmente nublado Máxima 26º C. Mínima 16º C.

AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 27º C. Mínima 15º C.

ISSN 1679-2688

23206

Vida Loca do PCC: relações perigosas com mulher de juiz.

Juiz Alberto Amorim Micheli foi afastado da Vara da Família do Tatuapé depois de investigações do TJ: recebia dinheiro da facção criminosa e era conivente com encontros amorosos entre sua mulher e líder do PCC de alcunha Vida Loca. Pág. 9

9 771679 268008

DIÁRIO DO COMÉRCIO

2

o

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Serão composições, de governo e de oposição, meramente circunstanciais, de ocasião.

José Márcio Mendonça

pinião

IVONE ZEGER

SOBREVIVENDO À SEPARAÇÃO

A

conturbada separação da atriz Sthefany Brito e do jogador Alexandre Pato, menos de um ano após o badalado casório, tem obtido ampla cobertura da imprensa. Detalhes pessoais do relacionamento do casal são divulgados à exaustão.

Mas os aspectos jurídicos, que poderiam ser úteis a quem enfrenta situação semelhante, são mencionados de modo tão obscuro e distorcido que mais confundem do que informam.

Assim, vamos esclarecer aqui algumas dúvidas mais comuns.

1 É possível se divorciar sem passar pela separação?

Sim. A Emenda Constitucional nº 66, promulgada em 13 de julho deste ano, permite o divórcio sem a separação prévia.

2) Existe prazo para pedir o divórcio amigável?

A Emenda Constitucional que permite o divórcio sem separação prévia não trata dessa questão e, por isso mesmo, o tema pode gerar controvérsias.

Mas como o Código Civil estabelece que a separação amigável só pode ser solicitada após no mínimo um ano de casamento, a princípio prevalece o entendimento de que essa norma se aplica também ao divórcio amigável.

3) E para o divórcio litigioso?

Mais uma vez, a Emenda Constitucional nº 66 não faz especificação quanto a esse aspecto. Portanto, a menos que seja promulgada alguma resolução detalhando o assunto, entende-se que valem para o divórcio litigioso as mesmas regras do Código Civil para a separação litigiosa. Ou seja: se houve violação dos deveres do casamento, não há prazo mínimo para ingressar com o pedido.

Mas não se iluda achando que o processo será mais rápido. Como existe litígio, é preciso apresentar ao juiz provas do que está sendo alegado (adultério, agressão, abandono do lar etc.). E o juiz tem de ouvir a outra parte. Por isso o divórcio litigioso é muito mais demorado, caro e desgastante do que o amigável. Em resumo: quem espera até fazer um ano de casado para divorciar-se amigavelmente acaba obtendo a sentença mais depressa do que os que ingressam com pedido de divórcio litigioso poucos meses após o casamento.

4) Quanto custa um divórcio?

Depende. Se for extrajudicial (no cartório), é preciso pagar honorários do advogado e taxas do cartório. Se for judicial, além dos honorários dos advogados, há custas judiciais, calculadas de acordo com o valor do patrimônio a ser dividido pelos cônjuges.

Também pode haver outras despesas, como a contratação de peritos, se for preciso apresentar alguma prova pericial.

Separações conturbadas, depois de um curto período de casamento: entenda como funcionam as regras brasileiras, com a emenda nº 66.

5) Separados podem se casar?

Não. Só é possível casar de novo após a obtenção da sentença do divórcio. Logo, quem se separou antes da Emenda Constitucional nº 66 entrar em vigor, precisa converter a sentença de separação em divórcio para se casar legalmente de novo.

6) Como é a separação de quem vive em união estável?

Se os companheiros estiverem de acordo quanto aos termos da separação, nada os impede de encerrar a convivência sem formalidade legal. Mas se existirem bens adquiridos durante a união, dívidas ou filhos menores de 18 anos, é necessária a homologação judicial.

7) E se houver litígio entre os que vivem em união estável?

Nesse caso, a parte que se sente prejudicada deve ingressar com ação de reconhecimento da união estável – apresentando provas de que o casal viveu um relacionamento público e duradouro, com o objetivo de constituir família – e pedir a dissolução da união.

8) A pensão para a ex-mulher é obrigatória?

Não. Para receber pensão alimentícia, a ex-mulher ou o exmarido deve provar que não tem condições de prover sua própria subsistência – por motivo de saúde, afastamento do mercado de trabalho durante o casamento etc. Se não houver acordo entre o casal, o valor da pensão será estabelecido pelo juiz, que levará em conta as necessidades de quem pede o benefício e as possibilidades de quem irá pagálo. Essas necessidades não se referem só à sobrevivência: saúde, educação, lazer e outros aspectos também são considerados.

A pensão pode ser vitalícia, em casos extremos (incapacidade de trabalhar, por exemplo) ou um benefício temporário, a ser pago até que o beneficiário se reintegre ao mercado.

IVONE ZEGER É ADVOGADA, CONSULTORA JURÍDICA EM DIREITO DE

FAMÍLIA E SUCESSÃO, AUTORA DOS LIVROS "HERANÇA: PERGUNTAS E RESPOSTAS" E "COMO A LEI RESOLVE QUESTÕES DE FAMÍLIA" WWW.PARASABERDIREITO.COM.BR

ALIANÇAS REMODELADAS

O

presidente Lula, dado também a bravatas e vinganças, está pregando que o DEM seja extirpado da vida partidária nacional, provavelmente numa reação freudiana tardia a uma declaração do então presidente do mesmo DEM, Jorge Bornhausen, com referência idêntica do PT. Outras referências a questões partidárias têm sido feitas por Lula em palanques recentes, como o desejo de liderar uma ampla frente partidária para facilitar as reformas (política, tributária) que ele não fez ao longo de seus oito anos de mandato.

Como a frente sonhada por Lula teria mais de 15 partidos, uma representação pesada na Câmara e no Senado e governadores a granel, alguns mais afoitos falam em um PRI – o partido quase único que dominou a política no México durante décadas. Exagero! No máximo teremos um novo Centrão, com leves tinturas de esquerda.

Outro movimento que se desenha, sonhado por algumas legendas que ainda se autointitulam de esquerda, seria uma união reunindo PT, PSB, PC do B, PDT e até a legenda dos bispos e do vice-presidente José Alencar para dar um tom róseo à sustentação parlamentar de Dilma, manchada por acertos com tipos como o PP e outros direitistas.

A ambição é atrair até alguns atuais oposicionistas. Na realidade, o objetivo é montar uma trincheira para barrar as pretensões peemedebistas de se tornar um condômino com voz e poder no no-

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA vo governo, do mesmo tamanho que terá o partido de Dilma – o PT. São conversas dando como nota 10 a eleição da predileta do presidente Lula ainda no primeiro turno.

D

e todo modo, qualquer que venha a ser o resultado da eleição, deveremos ter, ainda que informalmente, um grande rearranjo nas alianças partidárias hoje vigentes. Mesmo na hipótese muito pouco provável, no momento, de o candidato tucano alcançar o milagre da "virada", isso ocorrerá. Ninguém duvide, numa situação dessas, que no dia seguinte ao resultado das urnas, mais de uma dezena de legendas hoje fiéis à dupla Dilma-Lula mudará de barco numa velocidade

que nem Ayrton Senna alcançou em seus melhores tempos de Fórmula 1. A oposição a um hipotético governo Serra se restringiria ao PT, ao PC do B e, olhe lá, ao PSB (sem grande convicção).

C

om Dilma no poder, se tivermos de fato a avassaladora onda governista que se desenha, a oposição terá de se reinventar em torno de novos líderes – uma faixa em torno, provavelmente, do trio Aécio NevesGeraldo Alckmin-Beto Richa (caso os dois últimos de fato vençam suas disputas e Aécio emplaque Antonio Anastasia em Minas) e outra ao redor de Marina Silva.

Mas terá de se reinventar, principalmente, em matéria de discurso

Em seus oito anos de mandato, com exceção para a pequena fase do mensalão, Lula teve a oposição que todo governante pede a Deus: perdida, atarantada, sem garra.

e de postura oposicionista real.

Em seus oito anos de mandato, exceção para a pequena fase do mensalão, Lula teve a oposição que todo governante pede a Deus – perdida, atarantada, sem garra.

Quanto à seara governista, o rearranjo vai depender do projeto de Lula e dos planos de Dilma. A Arca de Noé, com todo mundo que quiser dentro, sem restrições ideológicas, políticas, éticas ou de qualquer outra natureza, serve aos propósitos pessoais de Lula na mira de 2014. A aliança rósea, com os tidos partidos de esquerda e alguns oposicionistas de hoje e com um PMDB domado, atende mais aos interesses de Dilma, cuja pretensão é não ficar refém dos parceiros mais gulosos nem extremamente dependente de seu criador (criador ainda sem maiúscula).

S

erão composições, de governo e de oposição, meramente circunstanciais, de ocasião, pois a sucessão municipal estará nas ruas no dia 4 de outubro e entram no universo novas alianças, tão esdrúxulas quantas tantas feitas agora, federal e estadualmente. A reformulação partidária real, para dar ao País partidos com convicções e compromissos confiáveis, continua sonho. Nem a reforma política que Lula promete fazer quando estiver livre dos afazeres palacianos dará conta dessa nossa falta de caráter partidário.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO JOSE.MARCIO@DCOMERCIO.COM.BR

LEITORES CRITICAM O ATAQUE DE LULA AO DEM Os ataques do Lula ao DEM revelam um aspecto interessante: seu ódio se concentra nesse partido, cuja doutrina é a favor , do empreendedorismo, da livre iniciativa e das liberdades democráticas. Quanto ao PSDB, suas críticas são muito suaves. Esse é mais um indício de que existe o tal

acordo entre os maiorais do PSDB e do PT nas eleições presidenciais, conforme tem sido denunciado desde 2006.

Peço notar que no dia 08/09 um deputado declarou que "a briga entre o PT e o PSDB é um grande teatro".

Anteriormente (04.10.2006) um deputado federal do PT revelou esse acordo. A

Justiça Eleitoral não tomou providências. Existe mesmo democracia no Brasil?.

João Alfredo Castelo Branco São Paulo

Lulla, em Santa Catarina, aos berros, cuspindo fogo e raiva disse que o "DEM deve ser extirpado da política nacional por disseminar o ódio". E o povo

que o aplaudiu viu o que nele ? Doçura? Na realidade ele tem ódio do DEM e de outros opositores por impedirem-no, democraticamente, de tentar o "terceiro golpe mandato".

Beatriz Campos - São Paulo

Fundado em 1º de julho de 1924 Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto, Antonio Carlos Pela, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Claudio Vaz, Edy Luiz Kogut, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, João de Almeida Sampaio Filho, João de Favari, José Maria Chapina Alcazar, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nelson F. Kheirallah, Roberto Macedo, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Sérgio Antonio Reze

CONSELHO EDITORIAL Alencar Burti, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos (tmatos@acsp.com.br) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (jose.maria@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro (aribeiro@dcomercio.com.br) Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br) Subeditores: Kleber Gutierrez, Marcus Lopes, Rejane Aguiar e Tsuli Narimatsu Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Giseli Cabrini e Sérgio Siscaro Repórteres: Anderson Cavalcante (acavalcante@dcomercio.com.br), André Alves, Fátima Lourenço, Fernanda Pressinott, Geriane Oliveira, Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mário Tonocchi, Neide Martingo, Patrícia Büll, Paula Cunha, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vanessa Rosal, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. (agebara@acsp.com.br) Gerente Executiva de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações José Gonçalves de Faria Filho (jfilho@acsp.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Globo e Reuters Impressão Diário S. Paulo Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

FALE CONOSCO E-mail para Cartas: cartas@dcomercio.com.br E-mail para Pautas: editor@dcomercio.com.br E-mail para Imagens : dcomercio@acsp.com.br E-mail para Assinantes: circulacao@acsp.com.br Publicidade Legal: 3244-3175. Fax 3244-3123 E-mail: legaldc@dcomercio.com.br Publicidade Comercial: 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894 Central de Relacionamento e Assinaturas: 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São Paulo PABX (011) 3244-3030 REDAÇÃO (011) 3244-3449 FAX (011) 3244-3046, (011) 3244-3123 HOME PAGE http://www.acsp.com.br E-MAIL acsp@acsp.com.br

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

o

3

FAMÍLIAS AMERICANAS NÃO TÊM MAIS PODER DE COMPRA PARA REATIVAR A ECONOMIA DO PAÍS.

pinião

renda nacional que pertence ao 1% mais rico da população desde os anos 70, quando a parte deles era entre 8% e 9%. Nos anos 80, ela cresceu para entre 10% e 14%. Nos anos 90, foi de 15% a 19%. Em 2005, ultrapassou os 21%.

Em 2007, o último ano com dados completos, o 1% de mais ricos detinha mais de 23% de toda a renda.

A fatia correspondente à décima parte mais rica desse 1%, representando só 13 mil famílias, detinha mais de 11% da renda total em 2007.

Isso não deixa poder de consumo suficiente para o restante da população para sustentar uma economia próspera. Esse o ponto enfatizado em Aftershock. Reich, ex-secretário do Trabalho, no governo Clinton, escreve: "Os salários de um norte-americano típico quase não aumentaram nas três décadas que levaram ao crash de 2008, considerando a inflação. Nos anos 2000 eles de fato diminuíram".

Improvável retomada BOB HERBERT

U

P

odemos continuar desejando e esperando por uma recuperação econômica poderosa para tirar os EUA da estagnação, mas eu não contaria com isso. As famílias norte-americanas comuns não têm mais poder de compra para erguer uma recuperação forte e mantê-la funcionando.

Os norte-americanos não estão sendo sinceros consigo mesmos em relação às mudanças estruturais na economia, que conferem uma riqueza fabulosa a uma pequena fatia no topo ao mesmo tempo em que mina os padrões de vida da classe média e esmaga totalmente os pobres. Nem os democratas nem os republicanos têm uma estratégia viável para reverter essa situação abominável. Não há evidências nem de que o Partido Republicano deseje isso.

Robert Reich, em seu novo livro, Aftersho ck (Tremor Subsequente, em português), nos oferece uma das explicações mais claras para entender o que aconteceu – como os Estados Unidos foram daquilo que ele chamou de a "Grande Prosperidade", de 1947 a 1975, para a "Grande Recessã", que travou a economia e obscureceu o futuro de jovens norte-americanos.

Reich dá ao governo Obama e ao Federal Reserve crédito por terem se movido rapidamente, em termos de

políticas fiscal e monetária, para evitar que o crash econômico de 2008 levasse os Eestados Unidos para uma segunda grande depressão.

Mas, escreve Reich, "nós não aprendemos a grande lição dos anos 30: que quando a distribuição de renda fica muito fora da linha, a economia precisa ser reorganizada para que a ampla classe média tenha poder de compra suficiente para rejuvenescer a economia a longo prazo".

gias tecnológicas estavam destruindo os empregos, os poderosos e influentes nos governos e nas diretorias das grandes empresas estavam apoiando as privatizações e as desregulamentações com o fervor dos fanáticos.

A rede de segurança foi despedaçada, os sindicatos foram brutalmente atacados e demonizados, os treina-

mentos profissionais e os programas de emprego eliminados, os custos da educação superior dispararam e a infraestrutura do país, uma chave para a saúde econômica e industrial de longo prazo, se deteriorou. É espantoso que as coisas não estejam piores.

Enquanto tudo isso ocorria, os trabalhadores, incluindo os da enorme

Os salários do americano típico quase não subiram nas três décadas que levaram ao crash de 2008, considerando a inflação. Nos anos 2000, eles diminuíram.

A

classe média finalmente está de joelhos. Os empregos são raros e os bons empregos mais raros ainda. As políticas do governo e das empresas têm golpeado de todas as formas os norteamericanos que trabalham nas últimas três ou quatro décadas. Ao mesmo tempo que a globalização e as ma-

classe média, se arranjavam como podiam. Mulheres entraram em bando na força de trabalho paga. Muitos trabalhadores ampliaram seus expedientes ou arrumaram um segundo e um terceiro empregos. As poupanças foram drenadas e as dívidas de todos os tipos imagináveis – de cartões de crédito a hipotecas e a empréstimos para estudantes – explodiram.

C

om esses mecanismos de defesa agora esgotados, é dolorosamente óbvio que a economia fechou os olhos para os trabalhadores norte-americanos.

Houve muito crescimento, mas os benefícios econômicos foram predominantemente – e injustamente – para aqueles que já estavam no topo. Reich cita o trabalho de pesquisadores que analisaram a fatia crescente da

m trabalhador masculino recebendo salário médio em 2007, ganhava menos do que o salário médio – ajustado pela inflação, de um trabalhador masculino 30 anos antes. Em outras palavras, um filho está ganhando menos que seu pai na mesma idade.

Isso é o que ocorreu com os trabalhadores normais, enquanto a riqueza do topo atingia a estratosfera.

Com grande parte classe média e com o restante do país trabalhador prejudicado, não há demanda suficiente de consumidores para bens e serviços que a economia dos EUA é capaz de produzir. Sem essa demanda, existem bem poucas perspectivas de uma recuperação robusta.

Se a situação continuar como está, com os trabalhadores eternamente lutando em um ambiente de insegurança e desigualdade econômicas cada vez maiores, a estabilidade da sociedade será minada.

A economia dos EUA precisa ser reequilibrada para que os benefícios sejam compartilhados de uma forma mais ampla, mais justa. Existem muitas maneiras de se fazer isso, mas o que é mais importante neste momento é admitir o fato principal, focar-se nele e começar a considerar seriamente as opções mais construtivas.

BOB HERBERT É COLUNISTA DO NEW YORK TIMES TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

UM LEGADO MUITO PREOCUPANTE CLÁUDIO SLAVIERO

N

a minha perspectiva, diferentemente de 80% dos brasileiros que dizem aprovar seu governo, Lula é um fracasso. Dúbio, demagogo e hipócrita, está condenando o Brasil atual e suas futuras gerações.

E o que é pior: na onda que envolve desde a população mais carente do País, principalmente a dos estados nordestinos, até empresários muitíssimo oportunistas, estabelecidos nas regiões mais ricas do Brasil, está conseguindo consolidar um projeto de poder na figura de uma desconhecida que se torna símbolo deste plano.

Digamos que sejam verdadeiros os níveis de aprovação de Lula. É um grande mérito para um presidente, especialmente um ex-metalúrgico que diziam meter medo em quase em todos os brasileiros, mas nunca causou medo algum aos seus patrões. Dentre seus méritos, está o fato de ter amadurecido e não ter levado a cabo o ideário do PT, que pregava a ruptura das instituições e a uma política econômica mais do que equivocada. Lula manteve a política econômica recebida de seu antecessor (o que nunca admite), deixou Henrique Meirelles no Banco Central e surfou na onda do crescimento econômico mundial. O País estava bem preparado, econômica e politicamente, pelo antecessor, para viver bem com instituições sólidas: democracia, liberdade e estabilidade.

Por outro lado, Lula demonstrou sempre que humildade não faz parte de seu vocabulário. Com inegável poder de persuasão e suas bolsasesmolas, convenceu a população de que tudo foi obra dele. Aproveitando-se desses fatos, de sua alta popularidade e por se considerar o Messias, pintou e bordou, fez o que quis e pode deixar um temível legado para o Brasil. Ética também não existe no vocabulário lulista. A desonestidade e a corrupção foram sempre minimizadas, mostrando que o crime compensa. Há numerosos episódios, mas cito o mensalão,

assim como o apoio e proteção a organizações criminosas como as Farc e ao MST – que destroi propriedades produtivas e laboratórios de pesquisas e de plantios genéticos, mas recebe verbas através de ONGs. Na política interna, Lula ressuscitou e apoiou políticos sem escrúpulos, como Fernando Collor, a família Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Michel Temer e uma legião de nomes que deveriam estar banidos há tempos da política nacional ou na cadeia.

Ao mesmo tempo, faz (mas nega) um descarado aparelhamento de Estado, com o apoio de centrais sindicais e do MST, promovendo o uso e abuso da máquina pública.

Q os cartões corporativos, o dinheiro na cueca, o caso Celso Daniel e a quebra do sigilo bancário de 2,6 mil contribuintes – do caseiro Francenildo à família de José Serra.

T

udo não passa de "factoides", Lula costuma dizer e repetem seus áulicos. Enquanto isso, a carga tributaria aumentou, passando de 32% para 36%; a situação fiscal deteriorou-se, com o aumento dos gastos governamentais, passando de 4,2% para 8,8% do PIB; a dívida interna está em quase R$ 2 trilhões etc. Para o Fórum Econômico Mundial, o Brasil está entre os piores países do mundo em carga tributária, regulação, corrupção e infraestrutura. Há inchaço da máquina pública, "como nunca se

viu neste País", com a criação de milhares de cargos para partidários do PT, aumento da burocracia com normas conflitantes, controle de mídia etc.

O Programa de Aceleração do Crescimento, criação da chamada "mãe do PAC", não representa nem 1% do PIB e serve apenas para comício eleitoral, pois os problemas de infraestrutura continuam. Nós, paranaenses, sabemos muito bem o que eles representam para nossa economia. As promessas de reformas trabalhista, política, tributária ou previdenciária, vitais para o país, ficaram na promessa. A tentativa de amordaçar a imprensa, de criar órgãos reguladores de controle da informação, de censurar blogs ou jornalistas, mostra a face ditatorial de Lula, minimizada por custos fantásticos, nunca revelados,

apesar das solicitações no Congresso – da propaganda governamental em veículos complacentes. A censura está viva: veja-se o exemplo recente da retirada do comentário de Arnaldo Jabor da rádio CBN.

N

a diplomacia, Lula é um fiasco, não conseguindo nenhuma indicação para organizações internacionais; em termos de política externa é desastroso, apoiando ditadores como os irmãos Castro, Morales, Chávez, Correa, Zelaya e Ahmadinejad, todos antidemocratas convictos. Sua omissão na expulsão dos boxeadores cubanos e na greve de fome do ativista político de Cuba, além do asilo ao terrorista italiano Battisti mostram muito bem sua índole ,

uando o corporativismo do PT e seus tentáculos confundem-se com o Estado, há um sério risco para a democracia. Os petistas controlam postos chaves do governo, com um orçamento de quase R$ 1 trilhão. O setor público está sendo capturado por interesses organizados, que tratam o Estado como se fosse um partido. As instituições do Estado passaram a ser subservientes ao interesses do PT e não ao restante da população. Isto incomoda a qualquer brasileiro que não tenha rabo preso ao governo, e demonstra a verdadeira face "democrata" do Lula. Pior é que ele, com o endosso de fortes setores empresariais e financeiros, que fazem de conta que não enxergam nada, por conta de seus interesses, apoia como candidata à sua sucessão uma ex-terrorista que assaltou, sequestrou e atentou contra a vida de brasileiros. Ela, sem nenhuma experiência administrativa, quer perpetuar os tentáculos malévolos de seu partido, o PT, e de seu criador, Lula.

CLÁUDIO SLAVIERO É EMPRESÁRIO, EXPRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ E AUTOR DO LIVRO "A VERGONHA NOSSA DE CADA DIA"

DIÁRIO DO COMÉRCIO

do Senado, Agaciel (atos secretos) Maia, candidato a deputado distrital, faz campanha milionária em Brasília.

gibaum@gibaum.com.br

k Você sabe, Fábio, nós temos compromissos a cumprir.

«

Giba Um

3 Ex-diretor

ERENICE GUERRA // ministra-chefe da Casa Civil, em Veja, cobrando pagamento atrasado de Fábio Baracat, representante da MTA e cliente da empresa de seu filho..

Fotos: Fernando Torquato / Divulgação

O ex-presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio e o ex-diretor de Operações, Marco Antonio Oliveira, eram indicados pelo PMDB que nem foi avisado de suas demissões (foram substituídos por figuras indicadas por Erenice Guerra). Agora, o mesmo PMDB quer que Dilma grave uma mensagem pedindo voto para reeleição de Garibaldi Alves (RN) para o Senado.

Ela avisou que não vai dar: já gravou para Hugo Manso, do PT, que tem 6% nas pesquisas (Lula, do seu lado, gravou para Wilma de Farias, do PSB). No Ceará, o presidente e ela ficarão de fora: não querem se meter na guerra entre Eunicio Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT).

333

GATÃO 333 A história de Sabrina Sato ter sido surpreendida, nos bastidores do debate da Rede TV!, no domingo, falando no celular e dizendo que “o Afif é um gatinho”, dando a impressão de que se referia a Guilherme Afif Domingos (DEM-SP), candidato a vicegovernador deSãoPaulo,aolado de Geraldo Alckmin (na verdade, se referia a um produtor da emissora, homônimo do político) ganhou mais um capítulo. Como os jornais publicaram o episódio e antes mesmo de Guilherme Afif Domingos lamentar que o gatinho não era ele, sua mulher, Silvia Maria, tratou logo de entrar em cena: “Ele não é gatinho. É um gatão”.

Não manda Empenhado na candidatura de Geraldo Alckmin ao governo paulista, Andrea Matarazzo, atual secretário da Cultura do governo Alberto Goldman, não tem sido nem consultado sobre as mudanças que João Sayad vem fazendo na TV Cultura (o objetivo básico é cortar 400 funcionários). E Andrea na Cultura não retomou o que fazia na Secretaria das Subprefeituras da cidade de São Paulo: responder pessoalmente quaisquer e-mails que recebesse. Mais: Andrea, ao lado de outros descendentes de italianos conhecidos de São Paulo, está empenhado em recuperar o Circolo Italiano, no velho centro.

333

DINHEIRAMA Hoje, o país acompanha 275 candidatos em campanha ao Senado, 6.040 disputando a Câmara Federal e mais 14.383 batalhando por uma cadeira nas Assembléias Legislativas.

Por estimativa, deverão torrar R$ 20 bilhões para tentar chegar ao paraíso.

A propósito: em São Paulo, tem uma candidata a deputada, Rosana Star que, no horário eleitoral, diz: “Nunca tive vergonha de ser o que sou. Eu nunca estive no armário”. Detalhe: não é candidata . É candidato.

333

Maquiador, fotógrafo e consultor da Globo, Fernando Torquato está inaugurando no Via Parque Shopping, no Rio, uma exposição chamada Fashion Moments onde, mais uma vez, exercita suas travessuras de transformar figuras famosas. Desta vez, misturando tendências de moda e muita imaginação, da esquerda para a direita, ele coloca uma pequena cartola na cabeça de Larissa Maciel, um decote e um penteado anos 50 em Íris Valverde, transparências em Fernanda Paes Leme e cabelos super-encaracolados em Carolina Dieckmann. No mês que vem, a mostra vem a São Paulo.

Fashion Moments

333

O candidato José Serra reuniu-se com poderosos do sistema financeiro, num encontro organizado por Fábio Barbosa, presidente do Santander, presidente da Febraban e conselheiro da Petrobras. É o mesmo que, quando aconteceu a tragédia das enchentes entre Alagoas e Pernambuco (mais de 40 mil famílias perderam tudo), avisou, na condição de dirigente da federação dos bancos, que não seriam admitidos atrasos de quaisquer pagamentos de compromissos com a rede bancária, por parte dos flagelados. A reunião aconteceu em clima agradável, com o candidato respondendo a todas as perguntas e tranqüilizando a maioria dos banqueiros. Serra, contudo, lembrou que, se eleito, tentará reduzir a dívida pública que, até dezembro, poderá encostar em R$ 2 trilhões, com R$ 150 bilhões de juros só em 2010. De acordo com estudos da Unicamp, 70% dessa dinheirama vai para 30 mil famílias ligadas a bancos e investidores.

Conversa com banqueiros

333

MAIS: na declaração de bens ao TSE, ele informa que tem R$ 2,65 milhões distribuidos em quatro contas correntes.

333 Filha de Regina Duarte, Gabriela Duarte, a Jéssica da novela Passione, nova atração da TPM , garante que seu casamento com Jairo Goldflus mudou sua vida. “Era indecisa, insegura e ele me deu um chacoalhão”. Ela tem fama de comportada, boa moça e seu papel na novela de Silvio de Abreu “vai ficando cada vez melhor”, com Gabriela se divertindo muito na pele de “uma predadora ninfomaníaca”. Também nessas fotos acabou se divertindo: afinal, ela não abre garrafa com os dentes, nem costuma comer flores.

Sempre lembrado Numa conversa mais descontraída com os peso-pesados do sistema financeiro, José Serra confessou que se surpreende com as ações do BNDES, cujo caixa é abastecido através de títulos do Tesouro, com juros anuais de 10,75%, emprestando a grandes grupos nacionais a 6% ao ano – e até no prazo de 30 anos. Depois, numa roda, alguém lembrou que Fábio Barbosa tinha sido um dos mais lembrados do governo Lula. Cada vez que aparecia algum posto vago na área econômica da administração, sempre se publicava que Barbosa “era um dos mais cotados”, embora nunca tivesse sido convidado.

333

h IN

Paletós clássicos.

Paletós mais curtos.

Cantora e vestida A atriz Cléo Pires gastou a maior parte do dinheiro que ganhou com sua nudez em Playboy para dar a entrada de uma casa no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio, em frente à casa de sua mãe, Glória Pires. O imóvel custa R$ 1,5 milhão e o restante, ele saldará nos próximos cinco anos. Cléo Pires participará da novela Araguaia, com direito a uma cena vestida de índia, que lhe permitirá exibir o aplaudido corpo, como também acaba de fazer na capa e no recheio da edição de setembro de Nova . Mais: ela agora quer se lançar como cantora. Vestida, por sinal.

333

sta devoção tem origem nas sete dores vividas pela Virgem Maria, a Co-redentora da salvação humana: a profecia de Simeão ("uma espada de dor transpassará o teu Coração"); a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão; Crucifixão; Morte e Sepultura do Nossa Senhora Senhor. s re das Do

BLOCKBUSTER O filme Nosso Lar, inspirado na vida do espírita André Luis, caminha rápido para se tornar um novo blockbuster: desde a estréia, já foi visto por 1,7 milhão de espectadores em 433 cinemas do país, faturando quase R$ 17 milhões.

333

MISTURA FINA CINCO dias depois de ter anunciado sua saída do Twitter, por causa de críticas feitas à construção do novo estádio do Corinthians, em Itaquera, em São Paulo, a roqueira sexagenária Rita Lee está de volta: “Meu mestre João Gilberto mandou, minha terapeuta aconselhou, a família deixou, os bichos me lamberam, vocês rezaram, eu ressurgirei dos mortos”. Rita tem 118 mil seguidores e, a propósito, o trecho referente a João Gilberto é apenas delírio.

333

FÁBIO Baracat, afastado da MTA e brigando na justiça contra o sócio Alfonso Reis, argentino que controla a empresa através da Centurion, deu a entrevista para Veja, que gravou tudo e voou para a Europa. Já o argentino, que esteve em Brasília para a posse de Arthur Rodrigues Silva, ex-funcionário da MTA, mora nos Estados Unidos.

333 RICARDO Amaral voltará a comandar quatro bailes de carnaval no Rio, no Pier Mauá, área que está sendo recuperada.

Os ingressos serão caros para tentar atingir um público mais chique. É uma área que Ricardo já atuou no passado e há quem aposte que ele ressuscitará o précarnavalesco Baile das Panteras, que revelou Xuxa Meneghel aos 18 anos. A garantia financeira da empreitada corre por conta de Alexandre Accioly.

SE as eleições fossem hoje, segundo o Ibope, o candidato Tiririca, que disputa vaga na Câmara Federal, seria o campeão dos votos entre os paulistas, superando mesmo Paulo Maluf e Gabriel Chalita, que conta com a estrutura de apoio da Canção Nova. No Rio, ninguém tasca: Romário será campeão absoluto de votos para deputado federal. Já o delegado afastado Protógenes Queiróz, segundo a mesma pesquisa, seria hoje o 21º mais votado de sua coligação, que deve eleger vinte deputados em São Paulo.

333

OUT

E

333 A terceira empresa que teria sido criada por Erenice Guerra, em 1997, em nome do filho Israel Guerra e da professora Geralda Amorim da Silveira, chama-se Conservadora Asa Imperial. Nos documentos da Junta, a Asa Imperial pode atuar na área de serviços de coleta de lixo, limpeza de prédios e segurança privada. No contrato de abertura está dito que também opera na área de “investigação particular”. O nome teria sido escolhido pela própria Erenice. A ministra, na área de investigação, tem um conhecido precedente: foi ela que levantou os dados do Dossiê FHC contra Ruth Cardoso.

333

Comportada e predadora

15 de Setembro

Asa imperial

333 O PRESIDENTE Lula já avisou sua pupila Dilma Rousseff: se surgirem fatos novos e mais escandalosos envolvendo Erenice Guerra, titular de Casa Civil, demite a ministra sem pensar duas vezes. Lula acha que é a atitude certa para não respingar na campanha de Dilma que, do seu lado, ainda segura Erenice.

h

Aliado, nem tanto

3

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero

Solução N R O O A E L A C N E T UN O E N A C A N A R R I C ME S O B R A M A M P OS C E Ç A D E S AN AM C A A L R E G A R DID P E O Ç R A L R O S C A G I G MT A A I E A NA N Z A R A R R A P E L AV I R B R A B E A R O UR O O LAR I A

4 -.GERAL

Por: José Nassif Neto 'Azedo', em inglês.

Oxigênio, símbolo químico.

Luz do letreiro luminoso.

Ainda agora.

Deus dos mares. (mit. grega) Caloria, Mulher que símbolo amamenta criança de alheia. física.

Ricardo Rocha, técnico de futebol.

Ampére, símbolo de eletricidade.

Saudação ao telefone.

Restam.

"(?) de mim " , música de Milton Nascimento

A terceira arte.

Rogar praga em.

Que não nasceu.

Dividir em porções.

Indígena americano.

Reparam.

Obra literária.

Coisa insignificante.

Sofrimento físico.

Gálio, simb. químico.

Pretérito do verbo 'to do'.

Embarcação usada pelos portuguêses nos sXV e sVI.

Irrigar.

'Planície', em inglês.

Figura em proporções menores.

Falha moral

Ódio profundo.

Elegância de modos.

Vaso de madeira largo e baixo.

Paquerar; seduzir.

A favor; em defesa.

Desprovido de qualquer conteúdo.

Descer em um paredão por uma corda.

O metal mais precioso.

Atmosfera. (abrev.fis.)

Refrescar-se.

Diligenciar para resolver pendências.

Agitar o rabo. (diz-se de animal) Lugar onde se fabricam peças de cerâmica.

(372) 3-did; 4-avir; neon; 5-plain; acerb; 7-escorço; caçador; ama-seca; 9-maldiçoar.

Achava graça.

p

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

5 DE UM LADO Presidente Lula prega a extirpação do DEM da vida política nacional

olítica

DO OUTRO Presidente do DEM acha que isso só acontece se ele se assumir Hitler

'Declaração de Lula lembra nazismo' Presidente do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ) reage à declaração explosiva de Lula, ontem, de que "é preciso extirpar" a legenda do cenário político nacional.

O

presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), recorreu ontem a Adolf Hitler e à perseguição aos judeus na Alemanha nazista (19331945) para descrever o desejo e x p re s s o p e l o p re s i d e n t e Luiz Inácio Lula da Silva de "extirpar" o Democratas do cenário político nacional. A declaração de Lula, num contexto de ira manifesta contra o partido, foi dada na segundafeira à noite, durante comício em favor da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff e ecoou no País todo.

Visivelmente transtornado, Lula instigou a plateia que acompanhava sua fala a promover a extirpação da legenda do cenário político nacional por representar uma oposição que não lhe agrada, em especial a poucos dias da eleição que marcará a sua sucessão no Palácio do Planalto.

Para Maia, o presidente mostrou, com suas declarações, "todo o seu viés autoritário", um certo desequilíbrio" e até "um pouco de oportunismo", não cumprindo o que deveria, em sua opinião, ser o papel de um presidente da República. O parlamentar atribuiu o "ódio" de Lula à

atuação do DEM no Senado, onde ajudou a barrar projetos governistas importantes – como o da prorrogação da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "Acho que a vontade do presidente é derrotar de forma radical os seus adversários para que o PT possa fazer aquilo que o Senado não deixou que fizesse", especulou Maia.

Como o senhor analisa as declarações do presidente Lula, que defendeu que o partido que o senhor preside, o DEM, seja "extirpado" da política? É uma declaração de uma pessoa que mostra um certo desequilíbrio, uma pessoa que coloca para fora, neste momento, todo o seu viés autoritário, relembrando aí os piores momentos, até usando a forma como a Alemanha nazista tentou extirpar os judeus. É importante até para a reflexão da sociedade, para que ela avalie, de forma muito cuidadosa, o seu voto, não apenas na eleição presidencial, mas na eleição do Poder Legislativo, que tem e terá sempre, independentemente do presi-

Dida Sampaio/AE - 24.02.10

dente da República, um papel moderador importante.

A que atribuir essa declaração?

Acho que é um pouco de oportunismo. O presidente certa-

Federação e no Poder Legislativo, para que o PT possa fazer aquilo que o Senado não deixou que o PT fizesse nos últimos anos: manter a CPMF, restringir as liberdades individuais, a liberdade d e i m-

prensa, aprovar o t e rc e i ro m a n d ato... Mas toda ação raivosa, depois dela vem sempre uma reação eq uil ibra da por parte da oposição e p r i n c i pa l m e n t e por parte do eleitor.

mente acha que, pela sua popularidade, tem condições de decidir as eleições em cada um dos Estados. Então, ele acha que a agressão é o melhor caminho para tentar desqualificar os

O presidente pode pedir voto para seus candidatos, mas não deveria nunca entrar como está entrando nas eleições.

Rodrigo Maia: presidente do partido rebate presidente do País

seus adversários. Agora, isso não é papel de presidente. O presidente pode, de forma democrática, pedir voto para seus candidatos, mas não deveria, nunca, entrar da forma c o m o o p r e s i-

RODRIGO MAIA

dente está entrando nessas eleições, tentando desqualificar e, como ele disse, perseguir, extirpando os seus adversários.

O partido vai tomar alguma providência em relação a essa declaração?

O presidente estava num palanque eleitoral. Acho que as declarações dele vão dar à sociedade a possibilidade de mapear para reflexão não apenas a eleição presidencial, mas exatamente esta preocupação do equilíbrio de forças também no parlamento.

Acho que a vontade do presidente é derrotar de forma radical os seus adversários na

Concretamente, o DEM está com problemas em alguns Estados, principalmente na eleição para o Senado. O senhor está otimista?

Tenho certeza de que venceremos as eleições onde estamos disputando Senado e governo. Ontem (segundafeira) foi uma prova disso. A força do [Raimundo] Colombo [candidato a governador em Santa Catarina] fez parte desse desequilíbrio do presidente. Mais importante do que ser governo ou oposição, é ter senadores que vão garantir o equilíbrio, o poder moderador, o equilíbrio das instituições, o equilíbrio da democracia. O que o PT quer é um desequilíbrio no Congresso.

O projeto do Democratas, de sucessão ao PFL, foi bem sucedido?

Um processo de renovação dura 20, 30 anos. O PT levou 20 anos para chegar ao poder.

Ser extirpado só se o presidente quiser ser Hitler e perseguir os judeus. Quem se diz 'amigo de todo mundo', não sei como consegue falar com tanto ódio.

IDEM

Estamos em um processo de renovação e acho que tem que ser dito: o que o presidente c a r re g a d e n t ro d e l e é u m ódio, ninguém sabe por que motivo, apenas por que o DEM foi oposição. Uma oposição que não foi radical, foi firme, quando teve que ser firme, e apoiou o governo naquilo que o governo tinha de positivo a apresentar para a sociedade. Acho que o DEM está no caminho correto. Se não estivesse incomodando, o presidente não estaria tratando o DEM como ele tratou ontem [segunda-feira].

Não tem perigo de o DEM ser extirpado, então?

Olha, ser extirpado só se o presidente quiser ser Hitler e perseguir os judeus. Um presidente que diz 'sou amigo de todo mundo', não sei como consegue falar com tanto ódio, já que os políticos são pessoas jurídicas, não são inimigos, são adversários. E adversários leais, como temos sido. (AE)

Ana Carolina Fernandes/Folhapress - 05.06.06

Maia: 'É a mesma [expressão] que Hitler usava'

E

m seu blog, ontem, o ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, pai do presidente do DEM, Rodrigo Maia, também manifestou sua indignação contra a expressão "extirpar" usada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um inflamadíssimo discurso para pregar a eliminação do partido do quadro de agremiações políticas em ação no Brasil. 'É a mesma [expressão] que Hitler usava na Alemanha contra os judeus", diz Maia.

O ex-blog de Cesar Maia destaca que em seu comício, na segunda-feira, em Santa Catarina, "Lula perdeu o controle em função da pesquisa do Ibope publicada na véspera que aponta o senador [e candidato do DEM ao governo de Santa Catarina, Raimundo] Colombo, liderando e abrindo vantagem. A expressão é hitleriana quando se referia aos judeus".

Colombo conta em sua campanha com o PSDB e o PMDB do ex-governador Luiz

Henrique, que era apoiado por Lula em 2006 e que hoje disputa vaga no Senado.

Cesar Maia também acrescentou, ao comentário no blog, o discurso feito por Himmler – comandante da SS alemã, em 1943.

"Himmler fala, em 1943: Ich meine die "Judenevakuierung": die Ausrottung des jüdischen Volkes. Es gehört zu den Dingen, die man leicht ausspricht. "Das jüdische Volk wird ausgerottet", sagt Ihnen jeder Parteigenosse, "ganz klar, steht in unserem Programm

drin, Ausschaltung der Juden, Ausrottung, machen wir, pfah!, Kleinigkeit". Ora, "Ausrottung" significa extipar, eliminar, exterminar, ou erradicar.

Diz Himmler: "Estou falando da "evacuação judaica": de extirpar o povo judeu. É uma daquelas coisas que é fácil de dizer. "O povo judeu está sendo exterminado", cada membro do Partido lhe dirá, "perfeitamente claro, faz parte dos nossos planos, estamos eliminando os judeus, extirpando-os, ha!, um problema menor".

Lula perdeu o controle em função da pesquisa que aponta o senador Colombo liderando e abrindo vantagem.

CESAR MAIA, EX-PREFEITO DO RIO DE JANEIRO

Para Goldman, crítica ameaça democracia Governador considera que o tom e as ameaças contidas nos útimos comícios do presidente Lula inspiram temor de nova ditadura no País.

O

governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), afirmou ontem que as críticas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito à oposição são uma "atitude muito perigosa para quem quer viver num regime democrático".

O tucano sinalizou que os ataques feitos recentemente por Lula podem reconduzir o Brasil a uma ditadura. As críticas de Goldman foram feitas durante lançamento de novas variedades de cana-de-açúcar e de ampliação do Centro de Cana do Instituto Agronômico

(IAC), em Ribeirão Preto.

"Espero não ter que viver novamente numa época em que eu tenha de combater uma nova ditadura", afirmou, em resposta à declaração de Lula, feita na noite de segunda-feira, segundo o qual é preciso "extirpar" o DEM, aliado do PSDB, do cenário político.

Perguntado se a ditadura a que se referia seria de esquerda, o governador paulista completou: "Para mim, é de direita". Goldman afirmou ainda que as estocadas de Lula não são atitudes de quem quer vencer uma eleição, mas de

Masao Goto Filho/e-SIM

Preocupação: 'É uma atitude muito perigosa", diz Goldman.

quem pensa em destruir os eventuais opositores.

"Ele procura destruir todos aqueles que durante esses anos se contrapuseram ou ti-

nham opiniões diferentes".

O tucano dedicou boa parte do discurso, feito no evento, justamente para rebater críticas feitas por Lula aos tucanos

em um comício na semana passada, em Ribeirão Preto. No ato, realizado na última quinta-feira, o presidente disse que o PSDB não tinha competência para governar e que, quando estava na Presidência da República, queria privatizar o Banco do Brasil (BB), a Petrobras e a Caixa. Na avaliação do governador, "nunca houve essa intenção" de privatizar o BB ou mesmo a Caixa.

G o l d m a n l e m b ro u q u e , quando parlamentar, foi relator de lei que alterou a política de investimento em petróleo no País e que, na época, os partidos de oposição, com destaque ao PT, levantaram a questão sobre a possível privatização. "A intenção do governo é a de que outras empresas parti-

cipassem da exploração. Por isso, fui ao presidente, na época Fernando Henrique Cardoso, que escreveu uma carta ao Congresso Nacional negando a intenção de privatizar a Petrobras", afirmou.

"O resultado disso foi que houve um grande capital agregado à Petrobras e grande parte dos recursos, hoje do pré-sal, veio desse capital". Goldman rebateu ainda críticas feitas pelo presidente sobre o preço dos pedágios em São Paulo. No comício realizado na semana passada, Lula comparou os custos dos trajetos realizados em vias do complexo Anhanguera-Bandeirantes, concedido pelo governo estadual, e da rodovia Fernão Dias, concedida pelo governo federal. (AE)

p

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Que seja investigado se a ministra valeu-se do cargo para beneficiar filho ou qualquer outra pessoa.

Texto do PSDB e PPS

olítica

Oposição quer MP investigando Erenice

Rooseweld Pinheiro/ABr - 09.04.10

Partidos entraram ontem com duas ações na PGR pedindo que o Ministério Público apure a atuação da ministra da Casa Civil e de seus familiares

A

oposição protocolou ontem duas representações na Procuradoria Geral da República (PGR) com pedido para que o Ministério Público Federal investigue a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, por suspeita de tráfico de influência, formação de quadrilha e prevaricação, entre outros crimes. Uma ação é assinada pelo PSDB e PPS e a outra pelo DEM. Na ação coordenada por tucanos, PSDB e PPS pedem que o Ministério Público (MP) estenda as investigações a familiares, assessores, servidores

públicos e eventuais "laranjas" que possam ter sido usados pela ministra para viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de seu filho, Israel Guerra.

PSDB e PPS querem descobrir as reais atividades da empresa de Israel Guerra. Suspeitam que a empresa promove investigações particulares, monitoramento de sistemas de segurança e vigilância privada. Querem investigar se há escutas ilegais pela empresa.

"Diante de fatos tão graves (...), é necessário que seja investigado e esclarecido se a ministra realmente utilizou-se de

seu cargo para viabilizar negócios em agências e empresas públicas para beneficiar seu filho ou qualquer outra pessoa", afirma o texto.

Em outra ação, o líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), também pede a abertura de investigação para apurar se Erenice teria atuado no episódio dos Correios. Na ação, Borhausen pede que Erenice, Israel e o ex-assessor da Casa Civil, Vinícius de Oliveira Castro (que pediu demissão na segunda-feira, após as denúncias), sejam responsabilizados criminalmente se for mesmo comprovado que hou-

Paulo Bornhausen pede investigação para averiguar lobby nos Correios intermediado pela Casa Civil

ve lobby dentro do governo.

Diz o texto que são fortes os indícios de que aos três tenham cometido vários de crimes.

"Os fatos aqui descritos não podem ser simplesmente desprezados (...). Devem ser encarados como suficientes para, ao menos, justificar a abertura de procedimento investigató-

rio, para averiguar a existência do referido esquema de lobby instaurado e mantido no âmbito da Casa Civil da Presidência da República", afirmou Paulo Bornhausen.

Só o filho – O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, também determinou ontem que a PF abra inquérito para investi-

gar as denúncias no episódio dos Correios. A ministra não é alvo do inquérito. Por ter foro privilegiado, ela só pode ser investigada com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Barreto, a investigação só focará os atos de Israel, advogados e empresas envolvidas. (Folhapress/AE)

Tarso Sarraf/AE

Para Marina, caso é mais um motivo para um 2º turno

A

candidata à Presidência Marina Silva (PV) apontou o caso envolvendo a ministra da Casa Civil Erenice Guerra como mais um motivo para a realização do segundo turno na disputa pelo Palácio do Planalto.

"Sinto que os brasileiros estão se mobilizando para que tenhamos um segundo turno, para que as coisas possam ser melhor esclarecidas, investigadas, apuradas e que se possa pensar duas vezes antes de entregar o futuro do nosso País (...) nas mãos de um dirigente que será escolhido" Marina fez essa afirmação ontem, em sabatina realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília.

Cobrança – A senadora cobrou agilidade nas investigações sobre as denúncias, mas não fez críticas diretas à minis-

Sergio Lima/Folhapress

Marina: apurar e pensar antes de passar o País ao próximo presidente

tra Erenice Guerra. Disse que, se ela estivesse no governo, seguramente, investigaria com maior rigor o caso. "É o que sempre fiz e é o que eu sempre digo. Pela gravidade da denúncia, é preciso que a investigação seja urgente e que

se tenha transparência. Não vou fazer julgamento a priori de ninguém", explicou ela.

A ministra Erenice é acusada de ter viabilizado negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria do filho, Israel Guerra.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu procedimento preliminar para apurar a conduta de Erenice após pedido dela. O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, pediu à Corregedoria da polícia que analise o caso.

Reforma política – Esse foi o tema principal de sabatina da OAB. Marina voltou a defender uma constituinte exclusiva para o debate da reforma política e criticou a possibilidade de reeleição. A candidata do PV ainda defendeu um mandato de 5 anos e a impossibilidade de se disputar um segundo mandato consecutivo.

De acordo com pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem, Dilma tem 50,5% das intenções de votos na pesquisa estimulada, contra 26,4% para José Serra (PSDB) e 8,9% para Marina Silva (PV). Os candidatos Zé Maria (PSTU) e Plínio Sampaio (PSol) têm, cada um, 0,6% das intenções de votos.

Os números apontam uma vitória da petista já no primeiro turno. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa realizada entre 10 e 12 de setembro, com 2.000 pessoas em 136 municípios, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 29.517/2010.

Cam panha – Ao discorrer sobre sua campanha, Marina disse que tem feito um "esforço muito grande para não ir para o vale-tudo eleitoral".

"Lamentavelmente, as pessoas estavam se preparando para o plebiscito com um embate. Me preparei para quebrar o plebiscito e fazer o debate da saúde, da educação e da segurança pública", afirmou ela, falando de suas expectativas.

Na palestra da OAB, a candidata do PV afirmou ainda que quer "ganhar ganhando".

"A gente ganha ganhando quando você discute o que acredita e o que interessa e sai das urnas legitimado. Você sai perdendo quando entra no vale-tudo eleitoral, abre mão dos princípios, acaba ganhando, mas vai perdendo, porque vai para o poder sem condições de fazer aquilo com que estava comprometido."

Marina passou o dia em Brasília. Após o evento na OAB, foi para Riacho Fundo, onde visitou uma cooperativa de catadores de papel. Depois, participou da abertura de um congresso de policiais federais.

(Folhapress/ AE)

Serra: "Presidente precisa acabar com a impunidade que existe hoje"

Programa de Serra mostra ministra como braço direito de Dilma

O

programa eleitoral do para ficar perguntando aos oucandidato do PSDB à tros, consultando ou pedindo Presidência, José Ser- autorização todo tempo". Ele ra, explorou as denúncias que voltou a prometer um Ministéenvolvem a ministra-chefe da rio da Segurança Pública. "Tem Casa Civil, Erenice Guerra, um monte de ministérios que só apresentada como braço direi- servem de cabide de emprego to de sua principal adversária, para os amigos. Comigo não.

Dilma Rousseff (PT). Um ator Vou criar o Ministério da Segufez as críticas mais pesadas e rança, e ele vai funcionar".

Impunidade – Serra pregou associou o caso à Dilma e ao exo combate à impunidade e fez ministro José Dirceu. críticas velaSerra não todas a Dilma. cou no assunto.

"O presidente "O caso grave precisa fazer que atinge a Zé Dirceu veio valer sua força ministra-chefe primeiro, Dilma política para da Casa Civil acabar com a ganha nova depois e deixou impunidade f o rç a . A g o r a Erenice no seu que existe hosurgem denúnlugar. (...) É isso je". O progracias de empremesmo que você ma exibiu Sersas fantasmas, quer para o Brasil? ra como o "micontratos sem nistro do Plalicitação e tráfiPROGRAMA DE SERRA nejamento das co de influêng r a n d e s cia", falou o ator – contando que Dilma mi- obras", com imagens e realizanimizou denúncias sobre Ere- ções semelhantes às exibidas no programa da adversária. nice e seu filho.

Silên cio – O programa de O ator disse que houve pagamentos de propina quando Dilma não tocou em Erenice, Dilma era ministra da pasta. mas investiu na parceria com "Zé Dirceu veio primeiro, Dil- Lula. "Já avançamos muito no ma depois e deixou Erenice no governo do presidente Lula seu lugar. Você conhece mes- (...), temos tudo para avançar mo essa turma? É isso mesmo ainda mais (...). Assumimos o maior compromisso que um que você quer para o Brasil?".

Serra falou sobre segurança governo pode assumir com pública e fez críticas à Dilma, seu povo: mudar o País. O Brasem citar nome. "Um presidente sil mudou, há muito a fazer, e precisa mostrar liderança e agir por isso quero ser presidenta com a própria cabeça. Não dá do Brasil", disse Dilma. (AE)

p

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

7 Vejo um presidente que virou militante, chefe de uma facção política.

Fernando Henrique Cardoso

olítica

Marcio Fernandes/AE - 05.09.06

'Sou uma sobrevivente do extermínio', diz Dilma Petista rebate Democratas e sobre Erenice diz que o povo é implacável com quem acusa sem provas

A

candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, saiu ontem em defesa da declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que é "preciso extipar o DEM". E se identificou como "sobrevivente do processo de extermínio" pregado pelo ex-presidente do Democratas, Jorge Bornhausen. Segundo ela, depois de Bornhausen falar que o País ficaria "livre dessa raça [PT]" em 2005 após o escândalo do mensalão, os Democratas não têm autoridade para rebater os ataques do presidente Lula.

"Para quem falou que ia acabar com a minha raça, porque eu sou do PT, porque eu sou uma sobrevivente do processo de extermínio, não dá para [se] queixar de nada", afirmou a candidata petista.

Correção – Dilma disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao afirmar que é preciso "extirpar" o DEM do País, não teve como objetivo propor o fim da oposição.

"Nós estamos falando em luta política, estamos falando que ganharemos no voto. É completamente diferente do que queriam fazer com a gente.

Eles queriam ganhar da gente no golpe. Nós não, vamos ganhar no voto."

A candidata disse também que, se sair vitoriosa em outubro, quem vai sair ganhando são os brasileiros.

"Não sou eu que vou ganhar deles. São todos os brasileiros e brasileiras que vão ganhar de-

Valter Campanato/ABr

Dilma avisa que não aceita usarem denúncias sobre o filho de sua exassessora Erenice Guerra no processo eleitoral

Fernando Henrique: Lul age como militante e com autoritarismo

FHC diz que Lula virou 'chefe de facção'

O

les e mais os governadores, os senadores desses 27 Estados."

Escândalo da Casa Civil – Sobre o escândalo envolvendo sua sucessora no comando da Casa Civil, Dilma afirmou que a ministra Erenice Guerra, nada tem a ver com ela.

A conversa com jornalistas ocorreu logo depois do encontro, em Brasília, com representantes do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. "Eu não me sinto atingida por essa denúncia, para mim é mais um factoide.

Não vou admitir qualquer tentativa de transformar os problemas com o filho da ministra Erenice em meus. Não vou aceitar isso", afirmou.

Segundo o Portal Terra, a candidata disse ter "certeza" de que Erenice vai se empenhar na investigação das denún-

cias. Questionada se considerava que a ministra deveria se afastar do cargo, limitou-se a essa frase: "[Erenice] tem todos os requisitos para decidir como se comportar".

Dilma enalteceu o fato de Erenice ter se prontificado a abrir seu sigilos fiscal, bancário e telefônico. E criticou a especulação em torno do caso como 'condenação prévia', antes que se tenha 'provas sobre as denúncias'. "Usar isso no processo eleitoral, eu não aceito. É desrespeito com o eleitor. A história será implacável com quem calúnia sem provas".

A petista voltou a dizer que não pode ter relação entre sua candidatura e as ações de Israel Guerra. "Tenho certeza de que nenhum diretor de seu jornal pode ser responsabilizado pelo que fez o filho de um vice-

diretor de seu jornal", disse Dilma, que afirmou ainda que, pelo que conhece de Erenice, ela sabe como se comportar e tem suas explicações.

A presidenciável também foi confrontada com as declarações de seu principal adversário na corrida presidencial, o tucano José Serra, para quem a Casa Civil 'virou centro da maracutaia'. Visivelmente contrariada, ela afirmou: "Eu tenho absoluta certeza que não".

Sem citar o nome de Serra, ela aproveitou para mandar um recado indireto. Segundo ela, quem investe em campanhas "desse nível, perde o respeito com o povo depois das eleições". " Perde toda uma trajetória dignamente construída ao longo dos anos. O povo é implacável com quem o acusa sem provas". (Folhapress/AE)

ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem agido como "militante e chefe de facção" durante a campanha eleitoral e pregou que o Supremo Tribunal Federal (STF) atue para impedir esses excessos.

Em entrevista ao Rede Mobiliza, portal de internet do PSDB utilizado para interagir com os eleitores, FHC acusou Lula de "extrapolar". "Vejo um presidente que virou militante, chefe de uma facção política, e acho que isso está errado.

Acho até que caberia uma consulta ao STF porque, se você não tiver instrumentos para conter essa vontade política, fica perigoso. Alguma instância tem de dizer que presidente está extrapolando e abusando do poder político de maneira contrária aos fundamentos da democracia."

FHC criticou também as recentes declarações de Lula, segundo as quais o DEM é um partido que deve ser "extirpa-

do" da política brasileira. "Claro que tem de ter posição e defender ideias, mas outra coisa é querer massacrar o outro lado.

Acho que isso ultrapassa o limite do Estado democrático de direito", disse. O ex-presidente afirmou que Lula age com "autoritarismo". "Acho que, na medida em que o presidente quer eliminar o competidor, liquidar, ele quer o poder total. É autoritarismo isso, não tem outra palavra. É uma tremenda vontade de poder que se expressa de forma incorreta. Presidente não pode fazer isso."

Cheque – FHC disse ainda que é preciso esclarecer a população sobre a interação entre a Casa Civil e a Presidência da República e até propôs um novo slogan para o caso: "'É o mensalão de novo'. Tem de falar assim, que o homem (Lula) estava ao lado, como não viu ou não ouviu? Tem de dizer claramente: é uma sala ao lado da do presidente em que ficam tramando para beneficiar empresas. Falar lobismo que ninguém entende". (AE)

SECRETARIA DA SAÚDE

Alencar Burti declara apoio a Geraldo Alckmin e Afif Domingos Encontro reúne mais de 500 representantes de distritais e associações comerciais do interior paulista Marcos Mendes/LUZ

Mário Tonocchi

O

presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, declarou oficialmente ontem apoio irrestrito à candidatura Geraldo Alckmin (PSDB) e Guilherme Afif Domingos (DEM) ao governo do Estado de São Paulo. "As entidades, necessariamente, são apartidárias, mas temos o direito e o dever de nos posicionarmos pela defesa dos avanços que queremos para o País e escolhermos nossos candidatos", disse Burti.

A declaração do presidente foi feita no encontro com o candidato tucano que proferiu a palestra "Diretrizes do futuro governo para o Estado de São Paulo" promovido pela Fapesp. O evento contou com a participação de mais de 500 representantes de todas as 15 distritais de São Paulo e de centenas de associações comerciais do interior paulista. O apoio a Alckmin e Afif foi ovacionado pela plateia.

"As entidades realmente não são partidárias, mas as pessoas podem se engajar nas ideias que concordam como as que todos defendemos aqui: a liberdade de empreender, a garantia da propriedade privada e a garantia da privacidade", afirmou Afif. O candidato a vice na chapa com Alckmin quer "uma legião" de voluntários vinculados ou não às associações comerciais e entidades empresariais para garantir a vitória em São Paulo e virar o jogo na eleição nacional.

"Quem ganha a eleição é a infantaria, o pessoal de luta na

Geraldo Alckmin recebe apoio de Alencar Burti para o governo estadual.

Guilherme Afif Domingos convoca legião de voluntários

frente de batalha. Temos que lutar até o último minuto na campanha boca a boa pela eleição de Serra ao governo federal e para garantir nossa vitória em São Paulo", observou. "Vamos fazer campanha casada em São Paulo com Alckmin para governador e Serra presidente", completou Afif.

Alckmin agradeceu o apoio e disse que defende as reformas política, tributária e trabalhista. Para a política, ele é a favor do voto distrital já para as próximas eleições em 2012, além da redução do número de partidos, hoje aproximadamente 40 no Brasil.

Quanto à questão trabalhista, ele defende mudanças na legislação para a desoneração da folha de pagamento e consequente aumento no emprego.

Na área tributária, ele pretende fazer em São Paulo o que foi realizado na Inglaterra.

"Lá, o governo reduziu alíquotas de determinados produtos ou setores e apertando a fiscalização para evitar fraudes e sonegação. É uma forma de baixar tributos e manter a

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 ABERTURA DE LICITAÇÃO Encontra-se aberto no Gabinete: PREGÃO ELETRÔNICO 277/2010-SMS.G, processo 2010-0.227.713-9, destinado ao registro de preços de MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL III, para Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos - CDMEC/Área Técnica de Medicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá às 10 horas do dia 05 de outubro de 2010, a cargo da 2ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.

DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO Os documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresas interessadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema, www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

RETIRADA DO EDITAL O edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, www.comprasnet.gov.br, ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS

As entidades são apartidárias, mas temos o direito e o dever de nos posicionarmos pela defesa dos avanços que queremos.

ALENCAR BURTI

arrecadação", observou. Segundo o candidato, uma amostra de que isso dá certo foi a redução de 25% para 12% no ICMS do etanol em São Paulo.

"A redução não diminuiu a arrecadação e proporcionou economia para o consumidor", disse Alckmin.

Na questão da substituição tributária, o candidato do PSDB ao governo estadual reconheceu que é preciso fazer ajustes no sistema, apesar de ele crer que a cobrança é extremamente correta. "É correta porque é mais eficaz no combate à sonegação. O que pode

acontecer é às vezes alguém reclamar da margem (cálculo do valor da venda no comércio para efeito de cobrança do imposto) dizendo que está muito alta, mas isso é possível de você melhorar", afirmou.

"A outra questão é da micro empresa porque quando você recolhe o imposto na indústria aquele benefício que a micro empresa tinha, se ela opta pelo sistema, perde por recolher o imposto somente depois da venda", disse o candidato.

Para as empresas, quando se opta pela substituição tributária, o ente arrecadador facilita a cobrança do imposto, mas acaba anulando os benefícios assegurados pelo Simples Nacional.

Antes de participar do encontro da Facesp, Alckmin e Afif reuniram-se com empresários ligados à Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Lá, eles também receberam o apoio dos executivos e defenderam praticamente as mesmas teses apresentadas para os representantes da Facesp.

LICITAÇÃO POR PREGÃO PRESENCIAL Nº 011/SP-JA/2009 TIPO: MENOR PREÇO GLOBAL PROCESSO Nº 2009-0.073.053-2 A Subprefeitura Jabaquara comunica aos interessados que encontra-se aberta licitação na modalidade PREGÃO PRESENCIAL Nº 11/SP-JA/2009, tipo menor preço global, para CONTRATAÇÃO DE SERVIÇO DO SISTEMA DE DRENAGEM ATRAVÉS DE LIMPEZA MECÂNICA DE GALERIAS DE ÁGUAS PLUVIAIS, RAMAIS, POÇOS DE VISITA, BOCAS DE LOBO, TUBOS E CONEXÕES, COM EQUIPAMENTO COMBINADO HIDROJATO DE ALTA PRESSÃO / SUGADOR DE ALTA POTÊNCIA E MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA E TELEVISIONAMENTO COM EQUIPAMENTO, DE INSPEÇÃO COM FORNECIMENTO DE IMAGEM POR MEIO DE DIGITALIZAÇÃO E MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA. A abertura da sessão pública do Pregão Presencial ocorrerá às 10:30 horas do dia 29/09/2010, no auditório da Subprefeitura Jabaquara, na Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 2.314.

O Edital poderá ser consultado e/ou obtido no site da Prefeitura do Município de São Paulo, no seguinte endereço: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, ou na Av. Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 2.314, Jabaquara, mediante o recolhimento de R$ 0,15 (quinze centavos de real) por folha, através de Guia de Recolhimento que será fornecida pela Unidade de Licitação e Contratos, ou ainda mediante entrega de CD-R em troca de outro com o Edital completo e anexos salvos. Mais informações pelo telefone 3397-3210.

SECRETARIA DE TRANSPORTES

COMUNICADO EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL Nº 08/2010 - SMT.GAB PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2010-0.174.666.6 OBJETO: Contratação de empresa para a prestação de serviços de elaboração do projeto, fornecimento e instalação da rede de dutos e bases de colunas semafóricas e de bases de controladores semafóricos para o Sistema Integrado de Monitoramento de Tráfego - SIM -, na Rótula e Contra-Rótula do sistema viário central do Município de São Paulo, integrante do Projeto PROCENTRO, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID. A PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, por meio da Secretaria Municipal de Transportes - SMT - comunica que se encontra aberta a licitação, na modalidade PREGÃO PRESENCIAL sob o nº 008/2010 - SMT.GAB, objetivando a contratação de empresa para a prestação de serviços de elaboração do projeto, fornecimento e instalação da rede de dutos e bases de colunas semafóricas e de bases de controladores semafóricos para o Sistema Integrado de Monitoramento de Tráfego - SIM -, na Rótula e Contra-Rótula do sistema viário central do Município de São Paulo, integrante do Projeto PROCENTRO, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID. PRAZO PARA CONSULTA E AQUISIÇÃO: de 15/09/2010 até 05/10/2010 SESSÃO DE ABERTURA: dia 06/10/2010, às 14h00.

LOCAL: Rua Boa Vista, 236 - 1º andar, Centro, São Paulo - SP AQUISIÇÃO DO CADERNO DE LICITAÇÃO: mediante download do arquivo disponibilizado via Internet, mediante acesso à página http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br ou, se a retirada for efetuada na Coordenadoria de Licitações e de Apoio à Gestão de Contratos da Secretaria Municipal de Transportes, na Rua Boa Vista, 236 - 2º andar , Centro, São PauloSP nos dias úteis, no horário ininterrupto das 10h00 (dez horas) às 17h00 (dezessete horas), mediante a entrega de 01 (um) CD-ROM, virgem (CD-R) ou regravável (CD-RW), ou, ainda, mediante prévio recolhimento aos cofres públicos da importância correspondente ao custo da cópia reprográfica no valor de R$ 0,15 (quinze centavos) por folha, por meio de Guia de Arrecadação a ser emitida pela Secretaria Municipal de Transportes quitada junto à rede bancária credenciada.

p

DIÁRIO DO COMÉRCIO

8

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O problema do Brasil é o monopólio das mídias, o excesso de liberdade.

Ex-ministro José Dirceu

olítica

Fabio Pozzebom/ABr

Planalto blinda Erenice Guerra A PF vai investigar a denúncia de tráfico de influência na Casa Civil, mas Erenice não será considerada suspeita

C

oube ao presidente sem nada poupar, apenas em Luiz Inácio Lula da favor de um candidato aético e Silva o comando da já derrotado, em tentativa decontraofensiva do sesperada da criação de um fagoverno e da coordenação da to novo que anime aqueles a campanha da petista Dilma quem o povo brasileiro tem reRousseff para inocentar a mi- jeitado", afirmou ela. nistra Erenice Guerra e jogar Lula e o comando da campano presidenciável nha petista mostucano José Serra a travam muita culpa pela reperpreocupação com cussão das denúna possibilidade de c i a s d e e n v o l v ias denúncias conAtenção pa- tra Erenice tirarem mento da auxiliar, ra a difama- votos de Dilma. do filho dela e de seus familiares em Por isso, decidição em fatráfico de influênram pela rápida vor de um cia na Casa Civil. reação. Pela macandidato Erenice Guerra, nhã, o presidente aético e que sempre atuou chamou os minisderrotado. como braço direito tros mais próximos de Dilma, animoupara uma converERENICE GUERRA se com o apoio do sa. Concluíram presidente. Ao saque o melhor seria ber que ficaria no governo, di- anunciar que a Polícia Federal vulgou nota à imprensa com e a Controladoria-Geral da ataques a Serra: "Chamo a União (CGU) vão investigar se atenção do Brasil para a im- Israel Guerra, filho da minispressionante e indisfarçável tra, está envolvido em um escampanha de difamação que quema de tráfico de influência se inicia contra minha pessoa, na Casa Civil e de cobrança de minha vida e minha família, propina de empresários.

Ministro da Justiça Luiz Paulo Barreto diz que Erenice Guerra está "tranquila" e que "as denúncias não narram diretamente a atuação da ministra"

Entrevistas – Lula determinou que o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, convocasse entrevista coletiva, para informar a entrada da PF no caso, e que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciasse uma medida positiva na sua área, para se contrapor às denúncias de quebra de sigilo fiscal de contribuintes.

Em coletiva, Mantega anunciou que o sigilo fiscal de políticos ficará mais protegido.

"Vamos identificar pessoas politicamente expostas, aquelas mais sensíveis de alguma operação, como políticos, presidente, ministros, 'ex-isso', 'ex-aquilo'. Essas pessoas serão monitoradas. Os parentes deles também terão essas limi-

tações, acho que filhos e irmãos", disse o ministro.

Burocracia – Segundo Mantega, o acesso aos dados de contribuintes não poderá mais ser feito por meio de declaração fornecida pela Receita, como ocorre atualmente. Essa situação só será permitida por meio de uma procuração feita em cartório.

No caso de contadores, por exemplo, além da procuração, o acesso aos dados deverá ser autorizado pelo contribuinte na Receita. "É uma escolha do contribuinte. Ele pessoalmente poderá ir à Receita pedir a declaração [de IR], mas outras pessoas não poderão fazê-lo. É uma situação de blindagem total", explicou o ministro.

Distritais fazem sugestões a Kassab

Em seguida, a defesa do governo ficou por conta do ministro Jorge Hage, da CGU. Ele afirmou que o órgão vai auditar contratos mencionados nas reportagens. Mas não há prazo para as respostas. O governo trabalha com um calendário curto – 18 dias – para abafar o tema, pois a eleição presidencial será no dia 3 de outubro.

Tra n qu i li d ad e – Coube ao ministro da Justiça ir a público dizer que conversou com Erenice Guerra e avaliou que ela estava tranquila. "A PF vai apurar todos esses fatos narrados nesses últimos dias e, durante a apuração, a verdade vai surgir de forma mais incisiva.

A ministra está tranquila, demonstrou interesse na apura-

ção, na verdade desses fatos", afirmou Barreto.

Por ter foro privilegiado, Erenice só pode ser investigada com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

"O fato narra a atuação de pessoas, não narra diretamente a atuação da ministra em nenhum fato envolvendo esses aspectos. Há também uma necessidade, em caso de ministro de Estado, de autorização prévia do STF. Não competiria ao Ministério da Justiça", afirmou Barreto, para explicar em seguida que "ao Ministério da Justiça compete avaliar esses fatos narrados com relação a advogados e à participação de empresas na liberação de licenças". (AE)

Justin Sullivan/AFP

Documento aponta ações em setores como limpeza, segurança, transporte, sistema viário, meio ambiente...

Sergio Castro/AE

Sergio Kapustan

A

s 15 sedes distritais da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) encaminharam, ontem, ao prefeito Gilberto Kassab (DEM), a pauta de reivindicações e de sugestões para a administração municipal.

O documento encaminhado ao prefeito é dividido por regiões. Ele aponta ações em diversos setores – como limpeza, segurança, transporte coletivo, sistema viário, meio ambiente ou desburocratização.

A D i s t r i t a l C e n t ro , p o r exemplo, sugere mais policiamento em estacionamentos contra assaltos; a Distrital Pinheiros, a implantação de programas sociais para minimizar a presença de mendigos e moradores de rua; e a Distrital Mooca, a urbanização da Fave-

la de Vila Prudente, pois é a entrada da região sudeste e está atraindo empreendimentos.

Na parte de desburocratização, a Distrital Santo Amaro sugere que a Prefeitura facilite a regularização de imóveis atuais e divulgue melhor a licença de funcionamento, para que os contribuintes possam fazer obras corretamente.

Parceria – Em ofício, o presidente da ACSP, Alencar Burti, afirmou que, diante do problema de o Executivo detectar todos os problemas da Capital, é importante que as entidades de classe se mobilizem, apresentando sugestões e apontando distorções.

Ao saudar Kassab, o vicepresidente da ACSP e coordenador das sedes distritais, Roberto Mateus Ordine, destacou que o objetivo da reunião foi encaminhar as propostas e aproximar a entidade da Pre-

Mark Zuckerberg: proteção a 500 milhões de internautas

Gilberto Kassab: "Nosso trabalho é de uma parceria permanente"

feitura de São Paulo. Segundo ele, essa aproximação é feita pela ação conjunta das 15 distritais ao lado das 31 subprefeituras. "Trata-se de estabelecer uma linha de comunicação de duas mãos", explicou Ordine.

Gilberto Kassab, que também

é vice-presidente da ACSP, encaminhou as reivindicações às secretarias e autarquias. Disse que seu gabinete e a Ouvidoria Geral podem auxiliar a entidade na solução dos problemas.

"Nosso trabalho é de uma parceria permanente", lembrou.

E Dirceu critica 'excesso de liberdade' da imprensa Em palestra a petroleiros, na Bahia, ex-ministro disse também que 'Lula é duas vezes maior do que o PT' Lúcio Tavora/ A Tarde/ AOG

E

m palestra para sindicalistas do setor petroleiro da Bahia, na noite de gunda-feira, em Salvador, o ex-ministro da Casa Civil e líder do PT, José Dirceu, criticou o que chamou de "excesso de liberdade" da imprensa.

Além disso, afirmou que a eleição de Dilma Rousseff à Presidência "está carimbada" – apesar dos recentes escândalos envolvendo o governo. E admitiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "duas vezes maior" que o PT. Também atacou os peemedebistas Renan Calheiros e José Sarney – apesar de atribuir à aliança do PT com o PMDB parte do mé-

rito pela ascensão de Dilma nas pesquisas eleitorais.

Dirceu afirmou, aos cerca de 100 líderes sindicais, que o primeiro ano do governo de Dilma "será, certamente, marcado pela política", por causa da imprensa. "O problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa".

Depois, avaliou que a possível eleição de Dilma é fruto, também, da atração do PMDB para a chapa presidencial, mas criticou duramente Renan Calheiros e José Sarney. "Vocês não vão acreditar que eles são éticos, né?", ironizou. (AE)

Nem Facebook é tão suscetível a vazamentos

Dirceu, sobre Sarney e Renan: "Vocês não vão acreditar que eles são éticos, né?"

Kety Shapazian

S

e o Facebook fosse um país, seria o terceiro mais populoso do mundo. Seus 500 milhões de 'habitantes' formam um contingente que só perde para o chinês – com 1 bilhão e 336 milhões de pessoas – e o indiano (1,178 bi). O norteamericano Mark Zuckerberg, 26 anos, fundou o site em 2004, quando ainda cursava a faculdade. Desde então, a rede social virou um diretório para pessoas do mundo inteiro, um lugar onde cidadãos privados criam identidades públicas.

Algumas informações podem ser vistas apenas pelos seus "amigos"; outras estão disponíveis para os amigos dos amigos; outras, para quem quiser ver. Segundo um longo perfil publicado pela revista New Yorker desta semana, o próprio Zuckerberg tem 879 amigos online.

Essas pessoas sabem seu e-mail pessoal e seu número de celular. "Se eu pudesse dar meu telefone para ape-

nas uma pessoa no Facebook, eu não o faria. Mas eu posso dividir isso com meus amigos. Então, eu faço" – frase que ele costuma citar sobre privacidade.

Quanto mais as pessoas se expõem, mais ele ganha com publicidade. Quando o Facebook abrir seu capital, o jovem Zuckerberg, chamado pela revista Vanity Fair de "nosso novo César", ele será um dos homens mais ricos do planeta.

No começo, logo que criou o site, o americano trocou mensagens instantâneas com um amigo de faculdade.

"Se você um dia precisar de informação de qualquer pessoa aqui em Harvard, é só pedir. Tenho mais de 4 mil e-mails, fotos, endereços etc", comentou. O amigo perguntou como. "Eles confiam em mim. São uns idiotas", respondeu. Hoje, ele se diz profundamente arrependido do que disse na época.

Em 2010, alvo de várias acusações sobre privacidade, a empresa desenvolveu novas medidas para evitar a quebra de sigilo na rede.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

c

9 Ernesto Rodrigues/AE - 07/08/2006

ATENTADOS Em 2006, o Estado de São Paulo sofreu uma série de atentados do PCC.

idades

PREJUÍZO Comércio teve queda de 90% no movimento durante os ataques.

Tribunal de Justiça afastou juiz da Capital suspeito de ligação com o PCC Mulher de Alberto Amorim Micheli, ex-titular da 1.ª Vara da Família e de Sucessões do Tatuapé, é acusada trabalhar para facção criminosa e ser amante de líderes Ivan Ventura

O

Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) afastou no mês passado o juiz da 1ª Vara da Família e de Sucessões do Tatuapé, Alberto Amorim Micheli, por um suposto envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

A notícia foi publicada na edição de setembro da "Tribuna do Direito", um jornal de periodicidade mensal, pouco conhecido do grande público e destinado a juízes, desembargadores e advogados. A reportagem foi assinada pelo conhecido jornalista policial Percival de Souza, que trabalhou no Jornal da Tarde e atualmente está na Rede Record.

Na reportagem, ele explica que a decisão do Conselho Superior da Magistratura no Estado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) foi proferida no mês passado e tem como base o procedimento administrativo disciplinar aberto em 2006. O relaA situação tor do procesé grave. s o f o i o d eO PCC é sembargador do TJ-SP Luiz simulacro Tâmbara. da Cosa A investiNostra. gação teve início a partir PERCIVAL DE de uma interSOUZA, ceptação teleJORNALISTA fônica feita pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar e que tinha como interlocutores integrantes do PCC. Em uma das ligações, a polícia rastreou uma conversa entre um líder da facção criminosa identificado como Abel Pacheco de Andrade, conhecido como Vida Louca, e a advogada Suzana Dolpini Micheli.

Na época, Suzana era casada com o juiz da Vara da Família e prestava serviços de advocacia para integrantes da facção – o que não necessariamente configura um crime. No entanto, a polícia descobriu que Suzana mantinha relacionamentos amorosos com integrantes da facção criminosa e prestava serviços que iam muito além da profissão de advogado. Ela, inclusive, foi ré em um processo que investigava sua ligação direta com o PCC. No curso da investigação, um outro fato agravou a situação da advogada – e também o seu casamento com o juiz. Os detalhes são conhecidos por Percival de Souza, que acompanhou o caso desde o início.

Amante – "Vida louca é um dos principais membros da facção criminosa e criou uma relação embaraçosa no judiciário paulista. A mulher do juiz visitava Vida Louca regularmente e se identificava como amásia", afirmou.

Segundo Percival, a notícia da relação amorosa entre a advogada e o criminoso percorreu os presídios paulistas e ficou conhecida entre membros do PCC. "Muitos estabelecimentos penais sabiam do caso, da relação extraconjugal e o casamento da advogada com o juiz. Ela até fazia questão, pois dava mais prestígio, segundo apontou a investigação", afirmou o jornalista.

O texto do jornalista cita ainda um segundo relacionamento de Suzana com o criminoso Ivonaldo Xavier Adelino, também conhecido pelo

UM RASTRO DE FOGO E SANGUE

Márcio Fernandes/AE - 07/07/2006

Em 2006, PCC promoveu vários ataques na Capital e no interior do Estado de São Paulo. Policiais civis e militares foram as principais vítimas.

Helvio Romero/AE - 12/07/2006

E

ntre maio e agosto de 2006, o Estado de São Paulo enfrentou a pior onda de violência já promovida por uma facção criminosa, o Primeiro Comando da Capital (PCC). Em apenas oito dias, a partir do dia 12 de maio, houve 373 ataques. Oficialmente, 154 pessoas morreram, sendo 24 PMs, 11 policiais civis, nove agentes penitenciários e 110 cidadãos, dos quais 79 suspeitos de ligação com o PCC. Os atentados foram uma resposta da facção a uma tentativa da polícia de isolar seus principais líderes em presídios de segurança máxima no interior do Estado. Entre eles, Marcos Camacho, o Marcola.

Bandidos atiraram contra bases da Polícia Militar, da Guarda Civil Metropolitana, viaturas e delegacias, na Grande São Paulo e no interior.

Ocorreram ataques também a endereços comerciais, agências bancárias, estações de Metrô. Vários ônibus foram incendiados. O comércio registrou queda nas vendas de 90%.

Outras duas séries aconteceriam em julho e agosto, ambas com menor intensidade em relação a maio. (DC)

Caminhão incendiado na marginal Tietê, em julho de 2006. Bandidos atearam fogo em veículos na cidade.

José Luis da Conceição/AE - 07/08/2006

José Patricio/AE - 15/05/2006

A Polícia Militar, incluindo o Corpo de Bombeiros, sofreu atentados Evelson de Freitas/AE - 07/08/2006

No dia 7 de julho, três ônibus foram queimados na zona leste

Na zona leste, ônibus foi incendiado em ataque atribuído ao PCC

apelido de Boi Branco. A advogada chegou a engravidar de Boi Branco ao longo das diversas visitas íntimas.

Enquanto isso, a advogada ganhava notoriedade dentro do PCC e prestou serviços que lhe renderam altas somas em dinheiro. É nesse momento que o juiz ingressa na história.

A conta bancária pertencia ao casal. Portanto, os vencimentos como o juiz e o dinheiro do crime organizado se misturavam na conta.

A informação foi confirmada por meio da quebra do sigilo bancário do juiz e de Suzana.

Na função de juiz, Micheli recebeu vencimentos de R$ 978.519,00, no período de 2001 a 2005. Nesse mesmo período foram identificados ainda outros R$ 2.264.503,00 depositados na conta em dinheiro e de origem desconhecida.

O dinheiro ia parar na conta do casal por meio da conta pessoal da advogada. No fim, o valor depositado por pessoas desconhecidas representava quase 70% do total movimentado em conta entre 2001 e 2005.

Para o TJ, o dinheiro era de origem criminosa. Tinha origem em atividades criminosas cometidas pelo PCC, a mesma facção criminosa que em 2003 matou um colega de toga de Micheli, o juiz da Vara de Execuções Penais de Presidente Prudente, Antonio Machado Dias.

Inércia – Um outro detalhe descoberto e que causou perplexidade no TJ foi a suposta inércia do juiz do caso ao descobrir a relação amorosa da mulher com um integrante da facção criminosa e, principalmente, as altas remunerações oriundas das atividades criminosas.

No relatório obtido peA Receita lo jornalista, Federal há a seguinte citação feito também pelo relator, investiga de sem bargacrime de dor Tâmbara: lavagem de "D epoi mendinheiro tos colhidos pela CorregeIDEM, NA d o r i a Geral REPORTAGEM da Justiça ( re s p o n s á v e l pela investigação) dão conta que, com o conhecimento do magistrado (juiz Micheli), sua esposa frequentava unidade prisional na qualidade de 'amásia' de integrante da mesma facção, tendo ficado grávida em decorrência das visitas íntimas...".

"A Receita Federal também investiga as estranhas movimentações financeiras do juiz e até crime de lavagem de dinheiro", afirma Percival de Souza.

O juiz foi ouvido pelo TJ sobre o caso e admitiu o conhecimento da relação extraconjugal de Suzana. Em sua defesa, disse aos desembargadores que pediu o divórcio e apenas aguardava a oficialização da separação.

Há ainda um outro fator que pesa contra o juiz. Um outro magistrado que não teve o nome divulgado e foi testemunha do processo administrativo afirmou que chegou a alertar o colega sobre a relação da mulher com o crime organizado.

Micheli está afastado. Na opinião de Percival, a situação preocupa e mostra a força do crime organizado no Estado.

"A situação é gravíssima. O PCC é um simulacro da Cosa Nostra (grupo mafioso que atua no sul da Itália), muito embora ainda não tenha a dimensão de máfia", afirma.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10

c

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Historiador da USP não tem dúvida sobre a autenticidade do barco.

idades

Estiagem revela barco usado por bandeirantes

VIOLÊNCIA No Rio, garoto acompanha avó a posto de saúde e morre atingido por bala perdida.

Ó RBITA

REDUÇÃO Em julho, o Rio de Janeiro registrou uma queda de 18,4% no número de homicídios.

Alexandro Auler/AE

Reproduções

Batelão de duas toneladas e com quase 300 anos foi encontrado por um pescador no ribeirão Engenho D'Água, um afluente do Tietê, em Porto Feliz. Depois de recuperada, a relíquia histórica será exposta em espaço público.

O quadro Partida da Monção, de Almeida Junior, mostra alguns dos barcos usados pelos exploradores paulistas rumo ao Brasil Central

O

baixo nível do ribeirão Engenho D'Água, afluente do rio Tietê, em Porto Feliz, a 120 km de São Paulo, revelou o que pode ser uma relíquia histórica.

Enterrado no lodo havia um autêntico batelão de quase 300 anos, usado pelos bandeirantes para explorar o interior do País. A embarcação, com 8,40 metros de comprimento e 1,3 metro de largura, pesando cerca de duas toneladas, feita de um tronco só, foi resgatada na última segunda-feira.

Funcionários da prefeitura tiveram de escavar o leito do rio e construir uma rampa no barranco. Arqueólogos do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP) vão orientar o processo de restauração. O barco será exposto em local público.

Sidnei Aparecido de Souza, um pescador da região, procurava um ponto para lançar sua isca no ribeirão, quando viu os contornos do que seria um grande barco de madeira aflorando no lodo.

Por causa da estiagem (não chove há 62 dias na área) o nível do rio estava muito

NO RS, CICLONE AFETA 150 MIL CASAS

U

O Tietê era uma das rotas dos bandeirantes para alcançar o interior o Brasil e expandir suas fronteiras

baixo. Ele avisou a prefeitura e o historiador da USP, Jonas Soares de Souza, acompanhou o resgate. Ele não tem dúvida de que se trata de um exemplar dos batelões usados nas expedições rumo às minas de Cuiabá. Vale lembrar que a capital matogrossense foi fundada por bandeirantes paulistas em suas incursões pelo Brasil Central.

Desde 1609, o porto de Araritaguaba, atual Porto Feliz, era ponto de partida das monções, como eram

conhecidas essas expedições fluviais. A última ocorreu no fim do século 18.

Segundo Soares de Souza, as monções foram importantes para expandir as fronteiras do Brasil Colônia para além dos limites do Tratado de Tordesilhas, firmado entre Portugal e Espanha. No rio Tietê, principal rio paulista, Porto Feliz tinha o primeiro trecho navegável no Planalto.

A expedição mais célebre foi a do governador Rodrigo Cézar de Menezes, que partiu

m ciclone extratropical provocou rajadas de ventos de até 100 quilômetros por hora em algumas localidades do Rio Grande do Sul, entre a madrugada e a tarde de ontem. Os fortes ventos deixaram ao menos 154 mil consumidores sem energia elétrica e destelharam pelo menos quatro casas em Passo Fundo e outras três em Caxias do Sul. A queda de postes e de árvores interrompeu o

de Araritaguaba para Cuiabá em 1726 com 308 canoas e cerca de três mil pessoas. O batelão era a embarcação principal, podendo acomodar até 90 sacos de mantimentos, além da tripulação - piloto, copiloto e cinco ou seis remadores.

O historiador da USP disse que no Parque das Monções, em Porto Feliz, existe metade de um exemplar desse tipo de embarcação. A outra metade, serrada e destacada por alguém no passado, está no Museu Paulista. (AE)

abastecimento de energia elétrica. O fenômeno foi provocado por um ciclone extratropical que se formou entre a costa do Estado e a do Uruguai e avançou para o Oceano Atlântico, quando o vento enfraqueceu. Em Santa Cruz do Sul, a queda de uma árvore destruiu uma casa. Em Porto Alegre (foto), a parede de uma escola caiu e parte da estrutura metálica que estava sendo montada para o desfile da Semana Farroupilha ficou destruída. (AE)

SP ADOTA TORNOZELEIRA ELETRÔNICA

O

s presos do regime semiaberto começarão a ser monitorados por tornozeleira eletrônica em novembro. Ao custo de R$ 50,1 milhões por 30 meses, São Paulo passa a ser o segundo Estado a fazer o monitoramento de detentos o primeiro foi o Rio Grande do Sul. O uso do aparelho deve ser autorizado pelos juízes das Varas de Execuções Criminais.

Para o governador Alberto Goldman, o novo sistema dá mais segurança para a concessão de prisão em regime semiaberto e para a prisão domiciliar. Por enquanto, o equipamento será usado pelos 3 mil detentos que saem todos os dias para trabalhar. O Natal será o grande teste, pois os detidos no semiaberto saem para visitar suas famílias. (AE)

Werther Santana/AE - 16/08/2010

Jovem pinga vodca no olho para ficar 'ligado' e pode perder visão Prática que potencializaria efeitos do álcool é criticada por oftalmologista. Bebida causa queimaduras na córnea.

www.maximarcas.com.br

Adegas - Artes Plásticas Cofres - Coolers - Desumidificadores Fragmentadoras e muito mais 5666-5656

DC

Fone: 11 Rua Olávio Vergílio dos Santos, 50 - Vila Califórnia - São Paulo/SP

tá arrependido por "ir na onda dos amigos" e resolveu falar com o objetivo de servir de exemplo para que outros jovens não se machuquem.

Este foi um dos dois casos de lesão ocular causada por queimadura com vodca atendidos pelo especialista Leôncio Queiroz Neto em agosto.

O médico afirmou que, além de causar danos muitas vezes irreversíveis à visão, a prática tem um objetivo infundado.

"O olho não tem condições de absorver álcool. Essa prática na superfície do olho sempre vai causar queimadura", disse o oftalmologista. "O que os jo-

vens fazem é, já alterados, jogar a bebida nos olhos e sentir ardência. Devem achar que isso é a viagem, o barato."

Além da queimadura, o uso de um colírio vasoconstritor para tirar a vermelhidão dos olhos e a postergação da ida a um oftalmologista foram fatores que culminaram com uma infecção e ulceração da córnea do estudante de economia. "O álcool quebrou a barreira corneana de defesa. Ele está com um leucoma extenso. Quando a córnea cicatriza, ela fica branca e, para restabelecer a transparência, vai ser necessário um transplante", disse o médico. (AE) ar

B

Re sta ur an te

DSV CANCELA MULTAS NA MARGINAL

O

Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV) vai cancelar 2.423 multas aplicadas entre 24 de março e 16 de julho na marginal Tietê. A confirmação foi feita ontem pelo Ministério Público do Estado. Do total de 2.423 multas anuladas, 1.032 referem-se à autuação de veículos que trafegaram sobre

as demarcações que dividem as pistas e 534 foram aplicadas porque os motoristas não obedeceram às faixas nas quais deveriam trafegar, e as demais, por infrações variadas. Segundo o MP, o DSV reconheceu que as multas não poderiam ter sido aplicadas em razão de falhas na sinalização na via. (AE)

Obsessão

De quarta a Sábado, happy hour, à noite, pizza bar e espetinho, karaokê show

O MELHOR DA REGIÃO!!!

Venha fazer sua festa no Bar e Restaurante Obsessão!!!

www.restauranteobsessao.com.br Fone: 11 3904-0130 Avenida Mutinga, 2.706 - Pirituba

TORK PAR PARAFUSOS E FERRAGENS LTDA

A mais Completa Linha de Parafusos e Elementos de Fixação DESDE 1978.

Via Anchieta, 413 - CEP.: 04247-000 Fone: (11) 2272-9866 Fax: (11) 2063-1220 Email: torkpar@torkpar.com.br

Seja uma

Revendedora Tupperware

DC

"Foi burrice", disse o estudante de classe alta, que não quis se identificar. Ele afirmou ter visto a prática na internet e resolveu testá-la em uma festa com colegas. "Dois amigos colocaram a garrafa direto no olho, eu coloquei com a colher.

Tive a infelicidade de o álcool queimar a córnea", afirmou.

O rapaz admitiu estar alcoolizado na ocasião e disse não ter percebido o mal que causou a si na hora, pois usa óculos e achou que a visão estava turva por causa da sua deficiência visual. "Para fazer essa brincadeira tem de estar meio alegre, né?" O estudante falou que es-

DC

O

oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, em Campinas, aguarda a inflamação ocular crítica de um estudante de economia que pingou vodca no olho diminuir para fazer o transplante de córnea no rapaz de 23 anos. Ele ficou com apenas 5% da visão após fazer a brincadeira chamada de "vodca eyeballing". Trata-se de uma prática conhecida nos Estados Unidos e na Europa, na qual jovens (principalmente do sexo masculino) pingam ou jogam vodca nos olhos na tentativa de potencializar o efeito do álcool.

Quer descobrir como ser uma Revendedora Tupperware? Acesse

www.veleirostw.com.br Fones:

11

5589 0869 5589 0270 www.oficinaag3.com.br oficinaag3@oficinaag3.com.br

Av. Casa Verde, 3.064 Cep: 02520-200 - São Paulo - SP Fone: 55 11 3951-1585

atendimento on-line: oficinaag3@hotmail.com

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

11 COLETA SELETIVA Somente 443 municípios do País fazem coleta seletiva de lixo, o que representa menos de 10%.

3

º setor

ALFER

Diferentes maneiras de reciclar Divulgação

Empresas usam garrafas pet para fazer jeans e artesanato, retiram a prata das radiografias e transformam em biodiesel o óleo que fritou batatas Kelly Ferreira

A

conscientização de com PET e retalhos descartados que é necessário se- por confecções que dispensam parar o lixo orgâni- sistemas de tingimento e lavaco do reciclável au- gem e economizam água. menta ano após ano no Brasil.

"Nosso jeans contêm 27% Em 1994, 81 municípios faziam de PET e 73% de jeans desfia coleta seletiva em escala sig- brado", disse Ric Viana, connificativa. Atualmente são 443. sultor de marketing da emApesar do avanço, o número presa. Por mês, a empresa tira ainda é pequeno, já que repre- de circulação cerca de 110 mil senta menos de 10% do total de garrafas PET, número que decidades do País. O Brasil ainda ve aumentar quando o jeans está longe dos dados registra- começar a ser produzido. dos em países desenvolvidos.

Em contrapartida, mesmo ainda se preocupando pouco com a separação do lixo, o Brasil se destaca na reciclagem de latinhas de alumínio, papelão e plástico tipo PET, e apresenta índices equivalentes aos mais elevados do mundo. Segundo o Cempre, associação que promove a reciclagem empresarial, das 150 mil toneladas de lixo urbano recolhidas diariamente no País, apenas 13% tem como destino a reciclagem.

"O Brasil poderia ser campeão em outros tipos de reciSh oppi ng Com a produção clagem, como a – A utilização d e e m b a l adas garrafas de biodiesel gens, por PET também abastecemos exemplo, se a está nos placerca de 40% dos coleta seletiva nos do Rapocaminhões que fosse feita em so Shopping, todas as cidalevam os produtos na zona sul. des. Por ano, Elas serão CELSO CRUZ, perdemos a uma das atraDIRETOR DO MCDONALD'S oportunidade ções das oficide ganhar R$ 8 nas de artesabilhões com esse tipo de reci- nato que fazem parte do projeclagem", disse Victor Bicca, to Reciclando para o Amanhã, presidente do Cempre. criado em 2007 e relançado esNo topo – Um dos campeões te ano. O projeto tem duas frenda reciclagem brasileira é o plás- tes: a primeira prevê a seleção tico PET, que utiliza 50% das do lixo produzido pelo shopgarrafas produzidas no País. E é ping para reciclagem; e a sejustamente com esses utensílios gunda, a conscientização dos que a Denovo, fabricante de te- clientes sobre a importância da cidos reciclados há dois anos, coleta seletiva, com divulgaestá fazendo moda. O último ção e oficinas de artesanato. lançamento foi um jeans feito Segunda a gerente de marke-

Newton Santos/Hype

A

de livros falados e a imprensa braille, uma das maiores do mundo em capacidade produtiva. Ao final da visita, ganhou livros infantis em tinta e em braille, o livro de pensamentos de Dorina de Nowill, Para ver além, em inglês, e uma gargantilha com um pingente escrito "vida" em braille. A fundação existe desde 1946 e é reconhecida pela qualidade de seus livros braille, falados e digitais, bem como pelos programas de reabilitação.

Caminhão do McDonald's chega para abastecer com biodiesel feito a partir de óleo de fritura (ao alto).

Acima, processo de reciclagem e radiografia, de onde se retira a prata. À esquerda, as pets que vão parar no jeans.

Dora Carvalho

ting do Raposo Shopping, Kelly Seixas, serão recicladas 81,4 toneladas de lixo produzido pelo próprio shopping até o final deste ano, 10% a mais do que em 2009. "Em média, conseguimos

reduzir em 35% o lixo que produzimos e que tem como destino os aterros sanitários", disse.

Já para conscientizar a população e estimular a coleta seletiva, o shopping espalhou carta-

Graacc recebe terreno

Princesa faz doação de Lego Fundação Dorina Nowill para Cegos recebeu, segunda-feira, a visita da princesa Marie, da Dinamarca, que fez doação de brinquedos Lego. Além dos diretores da entidade, ela foi recebida pelas crianças cegas e com baixa visão atendidas na instituição. A princesa conheceu o trabalho desenvolvido, como atividades lúdicas, aulas de orientação e mobilidade e de braille.

A princesa Marie visitou ainda os estúdios de gravação

Fred Chalud/Folhapress

O

Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, o Graacc, passará a ser dono de um terreno de 4.191 m², na rua Borges Lagoa, 565, Vila Clementino, zona sul. A lei que permite a doação será assinada amanhã pelo prefeito Gilberto Kassab. A doação permitirá a expansão do Instituto de Oncologia Pediátrica, hospital administrado pela instituição em parceria com a Unifesp, tornando-o um grande centro de trata-

mento do câncer infantojuvenil da América Latina.

Será um dos poucos hospitais do País com tratamento radioterápico infantil e um centro cirúrgico especializado em tumores no cérebro. O complexo também terá área de reabilitação e de pesquisa genética, biológica, cirúrgica, patológica e clínica, além de ampliar o Centro de Transplante de Medula Óssea. As obras, em duas etapas, começam em outubro e a previsão é de investimento de R$ 100 milhões.

zes informativos mostrando como os materiais podem e devem ser separados, coletores de pilhas e baterias usadas também foram colocados à disposição dos clientes, que podem ainda participar das oficinas de artesanato. "Queremos incentivar a reutilização de materiais que usamos em casa e que podem até se transformar em fonte de renda", disse Kelly.

Novidades - Mas não é somente de garrafas PET, latinhas de alumínio e papelão que vive

a coleta seletiva. As chapas de raios X também já tem destino garantido no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, que inaugurou um posto de coleta para reciclagem. Em três meses foram arrecadados 900 quilos de filmes radiológicos de pacientes, profissionais e população em geral.

O material é reciclado pelo processo de eletrificação, que possibilita a recuperação do metal, originando a prata. Segundo especialistas, o filme radiológico não deve ser descartado no lixo comum, pois contêm prata e acetato em sua composição e pode causar contaminação. Óleo – O óleo de fritura também já não serve apenas para fazer sabão. A empresa de logística Martin-Brower e a rede de lanchonetes McDonald's – que já faz coleta seletiva – iniciaram um projeto piloto para transformar em biodiesel o óleo usado para fritura em 20 restaurantes.

A novidade poderá substituir até 40% do diesel consumido anualmente pela frota de caminhões que distribuem os alimentos e materiais para as lanchonetes no Brasil.

Anualmente, os restaurantes da rede McDonald's usam cerca de três milhões de litros de óleo de cozinha para a fritura de batatas e empanados – antes recolhidos e reciclados para virar sabão – que irão produzir dois milhões de litros de biodiesel por ano. Inicialmente, o óleo será coletado em 20 dos 580 restaurantes de São Paulo e levado para o centro de logística da MartinBrower, em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo.

"Com essa produção conseguimos abastecer aproximadamente 40% dos caminhões que transportam nossos produtos", disse Celso Cruz, diretor de Compras, Qualidade e Desenvolvimento de Produtos da rede McDonald's.

S ERVIÇO O posto de coleta de raios X fica na avenida Enéas de Carvalho Aguiar, 155 - próximo ao Metrô Clínicas

Capacitação no Cambuci

A

Fundação Orsa abre as portas, na segundafeira, de sua unidade paulistana, na avenida Ouvidor Portugal, 89 , no Cambuci.

O objetivo é promover o desenvolvimento socioeconômico dos moradores do bairro e seu entorno. No local, em parceria com a fundação holandesa Brielle, também funcionará um centro de capacitação profissional para promover a inclusão desses moradores ao mercado formal de trabalho.

A fundação é a empresa social do Grupo Orsa, que desenvolve programas e projetos nas áreas de educação, saúde, garantia de direitos humanos, meio ambiente, cultura e geração de emprego e renda. Criada em 1994, atingiu mais de 6,8 milhões de atendimentos no Brasil. A contribuição fixa de 1% do faturamento bruto anual das empresas do grupo rendeu, até 2009, investimentos da ordem de R$ 150 milhões em projetos.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

12

e

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O CLIMA Flu vive tensões internas. Timão enfrenta tabu: não ganhar fora de casa

sporte

O JOGO Hoje (15), no Engenhão, a partir das 22 h: os dois times na ponta

Duelo com cara de decisão

Fluminense e Corinthians, que estão na ponta desde as primeiras rodadas do Brasileirão, se enfrentam hoje. São os mais fortes candidatos ao título de 2010 Clayton de Souza/AE1

Fernando Maia/Ag. O Globo

Guilherme Carvalho

Fluminense

Fernando Maia/Ag. O Globo

Daniel Augusto Jr./Foto Arena/AE

O

Brasileirão está apenas na terceira rodada do segundo turno e ainda restam três meses para o fim da competição, mas o jogo de hoje entre Fluminense e Corinthians, às 22h, no Engenhão, já tem cara de decisão.

Os dois times estão na ponta da tabela desde as primeiras rodadas e apesar do retrospecto negativo nos últimos jogos, são os maiores candidatos ao título nacional de 2010. O Fluminense é o líder, com 41 pontos, três a mais do que o Corinthians, que tem um jogo a menos. O duelo vale a liderança da competição.

"Se passarmos bem pelo Corinthians teremos mais tranquilidade para a sequência da competição. Eles estão logo atrás e com um jogo a menos. Se vencermos, abriremos uma boa vantagem", analisa o atacante Washington, que na ausência de Fred vem sendo a grande esperança de gols do Tricolor carioca. "Ainda não é a decisão, mas é um jogo muito importante", completa o artilheiro do campeonato com 9 gols, ao lado do corintiano Bruno Cesar e de Elias, do Atlético-GO. Corinthians e Fluminense estão comandando o campeonato desde o início. Depois de vencer na estreia, o Corinthians assumiu a liderança logo na segunda rodada e só deixou o primeiro lugar na décima rodada, perdendo a posição justamente para o Fluminense. Os dois ainda trocaram de posição na rodada seguinte, mas após retomar a liderança no 12º jogo, o Tricolor não largou mais. Nos últimos cinco jogos, porém, o time de Muricy Ramalho sofreu uma queda de produção, conquistando apenas cinco pontos em 15 possíveis - uma vitória, dois empates e duas derrotas. Além disso, a equipe vem sofrendo com problemas fora de campo.

No pé e na cabeça dos craques: Roberto Carlos (Timão), Washington (Flu), Jorge Henrique (Timão) e Deco (Flu).

Corinthians Pontos fortes: - Meio-campo: É o ponto alto do time. O meia Bruno César se destaca tanto na armação quanto na conclusão – é um dos artilheiros do campeonato com 9 gols –, assim como o volante Elias, que chega bem no ataque. Nas laterais, Adilson Batista terá a volta do eficiente Alessandro e do ótimo Roberto Carlos.

- Adilson Batista: Na última decisão contra Muricy Ramalho, Adilson levou a melhor.

Foi nas quartas-de-final da Libertadores de 2009, quando o Cruzeiro de Adilson venceu os dois jogos contra o São Paulo de Muricy.

Na semana passada, Fred brigou com o ex-médico do time, Michel Simoni, e os goleiros Rafael e Fernando Henrique discutiram no vestiário. Sorte dos cariocas que o Corinthians não aproveitou a vacilada, conquistando apenas sete pontos nas úl-

timas cinco partidas. Sorte de Cruzeiro e Botafogo, que se aproximaram da liderança.

Para o jogo de hoje, tanto paulistas quanto cariocas jogam desfalcados de suas maiores estrelas. O Fluminense continua sem Fred, afastado desde antes

Pontos fracos: - Campanha fora: Dos seis primeiros colocados, o Corinthians é o que tem o pior desempenho fora de casa, com apenas uma vitória em oito jogos. A campanha é pior até que do que a de times bem atrás na tabela, como São Paulo (9º lugar), Vasco (11º) e Palmeiras (13º).

- Marcação: A troca de Mano Menezes por Adílson Batista fez o time jogar mais ofensivamente. Em compensação, o Corinthians passou a ceder mais espaço aos adversários. Foi assim que Douglas fez o gol do Grêmio no último sábado. da Copa do Mundo, por contusão. Já o corintiano Ronaldo luta pra entrar em forma e tem estado mais fora de campo do que dentro. Em compensação, o lateral-esquerdo Roberto Carlos, que foi poupado contra o Grêmio, volta ao Timão. A partida

marca também um duelo entre dois técnicos de ponta do Brasileirão. No último confronto, em 2009, Muricy Ramalho levou a melhor, dirigindo o Palmeiras, que venceu o Cruzeiro por 2 x 1 no Mineirão. No final do campeonato, porém, o time de Adil-

Pontos fortes: - Criação: Conca e Deco formam hoje a melhor dupla de meias do Brasil. O argentino, aliás, é o líder disparado em assistências no Brasileirão, com 14 passes para gol. Na lateral, destaque para Mariano, eficiente tanto na marcação quanto no apoio.

- Muricy: Em disputa por pontos-corridos, o formato do Brasileirão, Muricy Ramalho costuma obter êxito em jogos contra rivais diretos na luta pelo título.

Pontos Fracos: - Instabilidade emocional: Apesar da liderança, o clube vive dias turbulentos. Na última semana, houve briga entre o atacante Fred e o departamento médico e entre os goleiros Fernando Henrique e Rafael.

- Desatenção: O time tem perdido muitos pontos com gols sofridos nos minutos finais das partidas.

son Batista terminou uma posição à frente. Também em 2009, o Cruzeiro de Adilson Batista eliminou o São Paulo de Muricy Ramalho da Libertadores. O revés acabou causando a demissão de Muricy do Tricolor Paulista.

O dia em que a Dutra virou 'Avenida Corinthians' Arquivo/AE

N

ão dá para falar em Fluminense e Corinthians e não lembrar da semifinal do Brasileirão de 1976. Naquela ocasião, os paulistas estavam havia 21 anos sem comemorar um título e enfrentavam um dos melhores times do Brasil. Mas nada disso foi suficiente para intimidar o torcedor corintiano.

Estima-se que pelo menos 70 mil corintianos foram ao Maracanã naquele 5 de dezembro e viram a equipe garantir no sufoco a vaga na final do campeonato. Para quem não conhecia a força da Fiel, aquele foi seu maior cartão de visita.

"Foi tanta gente, que a situação até saiu de controle, chegamos a entrar em pânico", lembra Roberto Daga, 55, um dos sócios-fundadores da Gaviões da Fiel, dono da carteirinha número três da organizada. "A gente já havia comparecido em grande número no jogo anterior, em Pernambuco (contra o Santa Cruz) e fizemos a convocação. Conseguimos cem ônibus, mas o problema é que começou a aparecer gente de tanto lugar, que perdemos o controle. Ficou impossível garantir transporte e ingresso para todos, mas o pessoal se virou. A Via Dutra virou 'Avenida Corinthians'. E quem chegou lá, mesmo sem ingresso, acabou entrando.

Acredito que havia mais de 80 mil corintianos, talvez até 100 mil. Éramos maioria no estádio. Não só na arquibancada, mas na geral e nas cadeiras

Divulgação

Maracanã, 1976: Timão 4 x Flu 1: decisão nos pênaltis e show da Gaviões, liderada por Roberto Daga (ao lado)

também", garante o representante comercial.

O episódio ficou conhecido como "Invasão Corintiana" e virou um dos grandes momentos da história do clube, festejado como se fosse um título. Para Daga, o pioneirismo da Gaviões como torcida organizada foi fundamental para o processo. "A Gaviões nasceu não só para fazer festa, mas com propósitos políticos, para lutar contra a ditadura do Wadih Helu (ex-presidente do Corinthians)

numa época em que não havia democracia no Brasil. Então fomos os primeiros a nos organizar, planejar as ações. Muitas torcidas de outros times acabaram até se reunindo com a gente para seguir nossos passos", comenta Daga, citando inclusive a Torcida Independente, do São Paulo.

E a iniciativa da torcida corintiana deu cer to. Dentro de campo, debaixo de muita chuva, o time garantiu a vaga na final, após derrotar o forte Flumi-

nense de Rivellino, nos pênaltis (4 x 1, após empate em 1 x 1 no tempo normal). Os corintianos ainda tentaram repetir o feito no Mundial da FIFA, em 2000, no mesmo Maracanã, contra o Vasco, mas não foi possível. Segundo Daga, o expresidente do Vasco, Eurico Miranda, dificultou a vida dos paulistas. "O Eurico engoliu a

diretoria do Corinthians, apesar de o mando ser da FIFA. Ele controlou os ingressos, separou os corintianos. Fez de tudo.

Acho muito difícil aquela invasão se repetir, pois hoje muita coisa mudou, mas se deixar a gente vai mesmo", brinca o torcedor.

Presente no início das torcidas organizadas no futebol bra-

sileiro, Roberto Daga só lamenta que a violência tenha tomado conta das arquibancadas hoje em dia. "Não era esse o intuito, quando criamos, mas as torcidas são um reflexo da sociedade. A violência existe na sociedade e acaba aparecendo nas torcidas. Mas o que me deixa menos triste é que eu vejo que hoje o pessoal novo da Gaviões está tentando resgatar os antigos ideais da torcida". Daga não vai ao jogo de hoje nem a Gaviões estará tão presente.

Somente três ônibus partirão de São Paulo com integrantes da torcida. Como em qualquer jogo fora de casa. "E não há razão para ser diferente", afirma Thiago Guerreiro, do departamento de comunicação da Torcida. "Ainda tem muito campeonato pela frente". (G.C.)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

13 COLÔMBIA Ex-presidente do Congresso Javier Cáceres é preso por laços com paramilitares

nternacional

CHILE Ex-mandatária Michelle Bachelet chefiará nova agência da ONU para mulheres

Patrick Kovarik/AFP

Um véu encobre a Cidade Luz

Divulgação/Reuters

os alertas à aprovação da proibição da burca. O projeto do governo recebeu uma votação arrasadora no Senado: 246 a votos favor e 1 contra. (AE)

Reuters - 04.03.09

A

polícia de Paris retirou ontem cerca de 2 mil turistas da Torre Eiffel e do Campo de Marte, parque vizinho ao monumento, após receber uma ameaça de bomba (à esq.). O incidente ocorreu horas depois de o Senado francês ter aprovado a proibição do uso da burca e do niqab – os véus integrais islâmicos – em lugares públicos na França.

Nenhuma bomba foi encontrada, revelou a polícia. Momentos depois, a estação de trens e de metrô Saint-Michel, no centro de Paris, também foi esvaziada após um alerta de bomba. O local – perto da Catedral de Notre Dame – ficou cerca de uma hora fechado.

O jornal Le Monde apontou que não se sabe ao certo a origem das ameaças, embora existam rumores relacionando

Mohammed Mahjoub/AFP

Apesar das diferenças, o encontro entre Netanyahu, Hillary, Abbas e Mitchell (da esq. à dir.) foi considerado produtivo.

PAZ EM UM ANO

Israelenses e palestinos divergem sobre assentamentos judaicos

Ammar Awad/Reuters

O

s líderes israelenses e palestinos não chegaram a um acordo ontem sobre a disputa envolvendo a ampliação de assentamentos judaicos, mas continuam otimistas quanto a concluir um acordo de paz dentro de um ano, segundo o enviado especial do governo norte-americano para a questão do Oriente Médio, George Mitchell, após negociações no resort egípcio de Sharm el-Sheikh. O primeiroministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, continuarão as conversas hoje em Jerusalém.

Mediada pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, a conversa foi positiva, segundo assessores. O clima contrastou com a tensão de antes da reunião, quando Abbas ameaçou abandonar as conversas caso o congelamento acabe.

O motivo pode ter sido a intenção de Netanyahu de oferecer aos palestinos um "congelamento light": continuar proibindo obras em colônias isoladas, autorizando apenas a expansão limitada nos blocos de assentamentos maiores. (Agências)

Alívio: Sarah (à dir.) abraça a mãe ao desembarcar em Omã

Aquele abraço

A

norte-americana Sarah Shourd, que fazia parte do grupo de três cidadãos dos EUA mantidos presos no Irã por mais de um ano sob suspeita de espionagem, deixou o país ontem.

Após sua libertação, Sarah, de 31 anos, embarcou num avião rumo ao sultanato de Omã, onde foi recebida por sua mãe.

No domingo, o Judiciário do Irã decidiu que Sarah deveria pagar US$ 500 mil como fiança para deixar a cadeia, por razões de saúde. A família disse que

não conseguiria bancar o valor e o governo dos EUA informou que não pretendia pagá-lo. Ontem, porém, o Irã afirmou que os US$ 500 mil foram pagos, sem especificar por quem.

Ao ser libertada, Sarah declarou-se grata ao líder do Irã.

"Quero dirigir-me ao presidente (Mahmoud) Ahmadinejad e a todos os funcionários iranianos... e agradecê-los por este gesto humanitário", disse. Os outros dois norte-americanos continuam presos. (Agências)

ução

Reprod

SEGURANÇA – Enquanto as autoridades israelenses e palestinas tentam avançar nas negociações de paz, a construção do polêmico muro de proteção na Cisjordânia continua. Israel alega que a barreira visa impedir ataques de militantes palestinos. O grupo Hamas, que governa a Faixa de Gaza, é contrário às conversas com Israel. O porta-voz do Hamas, Ismail Ridwan, descreveu as negociações em curso como um "caminho vergonhoso" que, segundo o grupo, não beneficiará os palestinos. Ahmed Jabari, líder da ala militar do Hamas, ameaçou lançar uma onda de violência para interromper as negociações. (Agências) Capa retrata as filhas de Obama, Malia e Sasha, e o cachorro Bo

'Esperanza' nasce no Chile Mineiro preso a quase 700 metros de profundidade ainda tem motivos para comemorar Ariel Marinkovic/AFP

O

mineiro chileno Ariel Ticona tem um novo motivo para sobreviver até o fim do ano a 700 metros de profundidade, onde está preso há cerca de 40 dias juntamente com outros 32 companheiros: ontem nasceu a sua filha, Esperanza.

Poucas vezes no Chile o nascimento de um bebê atraiu tanto a atenção da mídia.

A mãe da criança, Elizabeth Segovia, comentou que o pai terá a possibilidade de ver o nascimento da filha em um vídeo gravado durante o parto.

Enquanto isso, técnicos retomaram as escavações para salvar os mineiros. A primeira sonda já chegou a 283 metros de profundidade. (Agências)

Obama para crianças

E

Esperanza, com a mãe Elizabeth Segovia: parto foi gravado para que pai pudesse ver o nascimento.

m meio ao esforço hercúleo para recuperar a maior economia do mundo e à proximidade das eleições parlamentares, o presidente dos EUA, Barack Obama, ainda encontrou tempo para lançar um novo livro, desta vez infantil. A obra, intitulada "Of Thee I Sing: A Letter to My Daughters" (A vocês eu louvo: uma carta às minhas fi-

lhas, na tradução livre), chegará às lojas em 16 de novembro.

Inspirado por suas duas filhas, Obama prestará homenagem a 13 norte-americanos influentes, incluindo o primeiro presidente George Washington, o jogador negro de beisebol, Jackie Robinson, e a artista Georgia O'Keeffe, informou a editora Random House. (Agências)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LOGO DEDÔMETRO O "Smart Finger" transforma seus dedos em régua. Ele mede a distância entre um dedal e outro. Para fazer as medições, você pode usar os dedais no polegar e indicador ou colocar cada um no indicador de cada mão.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

15

Logo Logo www.dcomercio.com.br

www.yankodesign.com/

SETEMBRO

C INEMA

2010/09/13/my-

S EGURANÇA

fingers-are-so-smar tthey-measure/

Steve Ninja

S AÚDE

Exame de sangue detecta Alzheimer Um exame de sangue simples pode diagnosticar o mal de Alzheimer, disseram pesquisadores dos EUA, após uma descoberta que pode aumentar os diagnósticos precoces da doença. O mal de Alzheimer, a forma de demência mais comum que existe, afeta pelo menos 26 milhões de pessoas no mundo todo. Não há cura, mas o tratamento paliativo apresenta melhores resultados se for iniciado prematuramente. Atualmente, o diagnóstico é feito a partir dos sintomas do paciente. O exame de sangue tornaria o diagnóstico muito mais simples, segundo Sid O'Bryant, do Centro de Ciências da Saúde da

Universidade Texas Tech, em Lubbock, porque pode ser feito em qualquer laboratório ou clínica. O novo exame busca mais de cem proteínas e combina isso com informações sobre os pacientes, inclusive se eles são portadores de um gene de risco para o Alzheimer, chamado APOE4. Uma análise informatizada então estabelece o grau de risco do paciente. "Nossa taxa geral de sucesso em detectar portadores do mal de Alzheimer é de 94 por cento. Mas o acerto total em classificar os que não têm o mal de Alzheimer é de 84%" disse o cientista, cujp estudo está publicado na revista Archives of Neurology.

A produtora britânica Working Title finalizou o primeiro documentário sobre o tricampeão da Fórmula 1 Ayrton Senna. A data de lançamento no Brasil já foi escolhida: 12 de novembro, a primeira sexta-feira após o Grande Prêmio em Interlagos. Sennaé conduzido por uma narrativa que encadeia imagens da carreira e da vida pessoal, obtidas com a família, a Rede Globo e a FOM, a empresa responsável pelos direitos comerciais da F-1. Não há depoimentos gravados de pessoas ligadas ao piloto.

CEO da Apple é barrado em aeroporto do Japão

A

notícia é da agência Bloomberg: o CEO da Apple, Steve Jobs, teria sido barrado pela segurança do aeroporto internacional de Kansai, perto de Osaka, no Japão, ao ser flagrado com estrelas ninja em sua bagagem de mão. O "flagra" teria acontecido no fim de julho, quando Jobs se preparava para embarcar em seu jato particular depois de passar férias com a família em Kyoto. Segundo a revista japonesa SPA, ao ser para-

do pela segurança do aeroporto, Steve Jobs teria ficado irritado.

Ele argumentou que que não faria sentido para uma pessoa tentar sequestrar o seu próprio avião e disse aos funcionários que nunca mais visitará o país.

Para os funcionários do aeroporto, o argumento não foi válido. O aeroporto prevê as mesmas regras para todos os passageiros, sejam eles de aeronaves particulares ou de carreira. E as estrelinhas ninjas são proibidas em qualquer circunstância.

C ELEBRIDADES

William West/AFP

Leon Neal/AFP

C A R T A Z

AÇO ORGÂNICO

E M

Senna, nas telas após GP do Brasil

Oito semanas na prisão

L

Exposição apresenta trabalhos criados por Cássio Lázaro na Galeria de Arte André.

Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1.753.

Grátis.

NOS BASTIDORES - A bailarina Robyn Hendricks recebe a ajuda de Akira Isogawa para ajustar o figurino de um de seus papéis na tempor2011 do Australian Ballet. Entre os espetáculos da temporada, Madame Butterfly, Romeu e Julieta e A Viúva Alegre.

M ODA Frazer Harrison/AFP

O cantor britânico George Michael foi condenado ontem a oito semanas de prisão em um tribunal de Londres, depois que admitiu ter dirigido sob o efeito de drogas e a posse de maconha, acusações relacionadas a um acidente acontecido em 4 de julho. Michael bateu com o carro contra a fachada de uma loja de fotografia perto de sua casa. O cantor, que também foi flagrado com maconha para uso pessoal, foi detido e liberado com o pagamento de fiança.

Eric Thayer/Reuters

Penélope Cruz grávida de 4 meses

Tchecos no caminho do Google

Conta no Twitter que vale uma fortuna

As autoridades protetoras de dados da República Tcheca interromperam a coleta de novas imagens para o serviço Street View, do Google, no mais recente revés para o serviço de mapeamento da empresa. O Google enviou uma frota de carros Street View pelo mundo para capturar imagens usadas nos mapas de visão panorâmica das ruas, mas enfrenta diversos entraves em 37 estados norte-americanos e diversos outros países. A Secretaria de Proteção de Dados Pessoais da República Tcheca rejeitou pela segunda vez um pedido do Google para coletar dados no país europeu, afirmando que o processo potencialmente violaria a lei, segundo afirmaram ambas as partes. A decisão não impede que o Google use fotos já tiradas desde o lançamento do Street View no país em 2009. O Google continua negociando o uso dos dados.

O Estado de Israel adquiriu, por uma quantia não revelada, a conta do Twitter de nome @israel. De acordo com o ex-usuário da conta, o espanhol Israel Meléndez, o valor teria passado dos seis dígitos. O usuário criou a conta em 2007 utilizando apenas o seu nome e o governo israelense logo entrou em contato com ele para comprar a conta. A venda vai contra as políticas de uso do Twitter, que recomenda que os usuários não façam comércio com seus "usernames". Meléndez disse que criou a conta @Israel para fugir de uma ex-namorada que o perseguia em outra conta e que usava pouco o serviço, mas logo começou a receber mensagens que criticavam o governo israelense. A conta do governo israelense mudará de @israelMFA para @israel no dia 26 de setembro.

L OTERIAS Concurso 898 da DUPLA-SENA

Segundo sorteio 05

15

18

29

32

Primeiro sorteio 42

43

44

46

Concurso 2397 da QUINA 05

19

37

69

A RQUEOLOGIA Divulgação

Passadas vikings

Pão com queijo por R$ 300 Martin Blunos, um chef que tem no currículo as cobiçadas estrelas Michelin, criou o sanduíche de queijo mais cado do mundo. Custa 110 libras esterlinas (quase R$ 300). O sanduíche leva cheddar temperado, trufas, vinagre balsâmico de 100 anos, além de salada e tudo o mais. A tentação é servida no hotel Cliveden House, em Taplow, Berkshire, Inglaterra.

A TÉ LOGO

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

Santos prepara dossiê sobre 'perseguição' a Neymar

L

37

G ASTRONOMIA

L

07

36

Modelos apresentam criações das grifes Badgley Mischka (esquerda) e Betsey Johnson (direita) na semana de moda de Nova York, que acontece no teatro do Lincoln Center. patrocinado pela Mercedes-Benz, o evento termina amanhã.

Reuters

I NTERNET

L

T ECNOLOGIA

A atriz Penélope Cruz e o ator Javier Bardem, ambos espanhóis, estão esperando o primeiro filho. Depois de meses de especulação, a agência Kuranda, que assessora Cruz, de 36 anos, confirmou ontem que ela está grávida de quatro meses e meio. O relacionamento do casal começou em 2007 e eles se casaram neste verão do hemisfério norte, nas Bahamas.

Bardem e Cruz estão no seleto grupo de casais de Hollywood em que os dois ganharam Oscars. Atualmente Cruz está participando da filmagem da quarta edição de Piratas do Caribe, com Johnny Depp.

Selo Luaka Bop lança caixa de Tom Zé nos EUA

72

Arqueólogos encontraram nas montanhas geladas em Jotunheimen, na Noruega, um sapato de couro de 3,4 mil anos, época em que os vikings habitavam o local.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

e

1 JUROS Taxa média do empréstimo pessoal cai em setembro.

conomia

EMERGENTES Fusões e aquisições superam as de empresas europeias.

Fotos: Marcos Mendes/LUZ

Na Real Arte Bijoux, a falta de energia elétrica fez com que a loja tivesse de funcionar à luz de velas – recurso que não foi eficaz para atrair os clientes.

TERÇA-FEIRA SEM LUZ E SEM VENDAS Lojas da Rua 25 de Março ficaram boa parte do dia sem energia elétrica. O problema, atribuído a uma falha no sistema subterrâneo da região central da cidade, afetou fortemente o varejo.

Ricardo Osman

O

comércio da Rua 25 de Março, no Centro, parou ontem por causa da falta de energia elétrica na região. O apagão teve início pouco depois das 10 horas e deixou no escuro lojas como Armarinhos Fernando, Global Shoes e McDonald's. A Galeria Comercial, que tem 180 lojas, foi obrigada a fechar as portas às 10h40. Às 18 horas, quando se encerra o expediente comercial, o problema continuava.

"O nosso prejuízo é incalculável" disse Claudia Urias, assessora administrativa da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências (Univinco), observando que 98% dos estabelecimentos da rua fica-

ram sem energia. "Foi um dia perdido – e um dia que costuma ter vendas melhores do que as do sábado", lamentou ela.

Conforme contou Claudia, os atacadistas, conhecidos como sacoleiros, preferem fazer suas compras nas terças-feiras.

"Eles chegam de várias regiões do Estado e do País", disse Claudia. "Nos sábados predomina o pequeno varejo feito por moradores da Capital."

C ar tõ es – Muitos comerciantes perderam vendas porque ficaram impossibilitados de passar os cartões de débito e de crédito dos clientes. "É um absurdo o que ocorreu. Hoje em dia ninguém anda mais com dinheiro no bolso para fazer compras, é quase tudo com cartões", disse Roseane da Silva Santos, gerente da Crystal Clain, que manteve no local

seus 18 funcionários na esperança de a luz retornar a qualquer momento. Fechou as portas às 17h45, ainda no escuro.

Em algumas lojas os prejuízos podem chegar a 10% do faturamento mensal. É o caso da Real Arte Bijoux, localizada na ladeira Porto Geral. "Não vendemos nada o dia inteiro, e era um dia importante", disse a gerente Mary Passos da Rocha, que procurou trabalhar com quatro velas acesas. "Mas os clientes depois que viam a escuridão iam embora", contou.

Na Galeria Comercial, o zelador José Ribeiro de Lima recebeu ordem, por volta das 10h40, de baixar a grade de ferro da porta da galeria. Ficou ali com uma lanterna nas mãos (foto acima, à direita). "Paramos tudo por questão de segurança", disse ele. "Sem luz

não há elevadores", disse.

Na loja Armarinhos Fernando, as únicas coisas que funcionava ontem eram os pássaros de plástico movidos a pilha e vendidos a R$ 10,99.

Os brinquedos chamaram a atenção dos transeuntes em meio ao apagão. A agência do Bradesco colocou um gerador a diesel na calçada.

Causa – A falta de informação sobre o que provocou a falta de energia na Rua 25 de Março e em outras ruas do Centro, como a XV de Novembro e a Três de Dezembro, irritou alguns lojistas. Eles tentaram saber o que acontecia telefonando para a Eletropaulo. "Mas ninguém diz nada", afirmou a gerente Mary Passos.

A concessionária informou quase no final do dia, por meio de nota, que houve uma falha

Comércio foi obrigado a fechar as portas durante o dia

no sistema subterrâneo que alimenta parte da região do Centro. Segundo a empresa, às 12h30, 70% da região atingida pelo apagão já estava com a energia elétrica restabelecida.

Com certeza esse não era o caso da Rua 25 de Março e adjacências – que, apesar da existência de um ou outro ponto iluminado, ficou no escuro quando anoiteceu.

Comércio supera fim de redução do IPI Setor automotivo vê recuperação devido à melhoria dos indicadores de emprego e renda, à disponibilidade de crédito e às promoções das montadoras.

Kyuz Oradi/LUZ

Neide Martingo

O

setor automotivo foi um dos destaques da pesquisa mensal do comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A comercialização de veículos, motos e peças subiu 2,9% em julho, em comparação com junho deste ano. A alta na receita chegou a 4,1%. "O índice chama a atenção mas , no mês anterior, a queda foi de 0,1%", disse o economista da LCA Consultoria, Douglas Uemura.

O índice do volume de vendas do segmento é maior do que o registrado no comércio varejista ampliado (que engloba dez atividades, como combustíveis e lubrificantes, hipermercados, material de construção e veículos), que atingiu 1,2% no período. A receita desses segmentos teve crescimento de 1,6%.

Isso mostra que o fim da re-

dução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não teve o impacto negativo esperado pelo mercado. A isenção do imposto para veículos ocorreu do final de 2008 até o começo deste ano.

Retomada – Os números da concessionária Brasilwagen Center Norte comprovam esse cenário. De acordo com o gerente da unidade, Luciano Almeida, o mês de março registrou queda nas vendas. Mas os números se recuperaram.

"Muita gente resolveu antecipar as compras, para aproveitar o imposto menor. Depois, o mercado apresentou melhora", detalhou. "Além disso, a alta na renda e no emprego da população, e o crédito facilitado estimulam os consumidores. Hoje é possível financiar um carro em até 72 meses".

O gerente da concessionária da Ford no bairro da Freguesia do Ó, Augusto Climinck, diz que as vendas de carros tiveram queda de 15%, logo após o

IBGE aponta alta de 0,4% em julho

A

s vendas totais do comércio no País em julho cresceram 0,4% na comparação com o mês anterior, com ajuste sazonal, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Es-

tatística (IBGE). Com isso, o setor manteve a sequência de três taxas positivas.

Em relação a julho de 2009, houve alta de 10,9%. No acumulado do ano, o avanço foi de 11,4% na comparação com igual intervalo do ano passado. Em 12 meses, as vendas cresceram 9,7%. A receita nominal de vendas subiu 0,4%, na comparação com o mês anterior, e 13,5% com relação a julho de 2009. (Folhapress)

Comércio de veículos foi um dos destaques da pesquisa do IBGE

fim da isenção. "O que melhorou os negócios foram o investimento em mídia da montadora e os bônus oferecidos para quem compra determinado veículo", afirmou.

Móveis – Já o setor de móveis e eletrodomésticos, também incluído no comércio varejista ampliado, apresentou queda de 0,5% em julho, em relação a junho deste ano. Sua receita ficou zerada na compara-

ção entre os períodos.

O movimento de vendas da rede de lojas Colombo apresentou queda com a realização da Copa do Mundo e o fim da redução do IPI para móveis – mas já estaria se recuperando.

"A média de crescimento mensal de vendas era de 12%, e caiu para 0,1% em junho", afirmou o diretor operacional de vendas da empresa, Cesar Siqueira Anderson. Ele acrescentou

que, em agosto, o índice já retornou ao patamar de 12%. "A alta na renda da população aquece o mercado", avaliou.

Já o diretor comercial da Tok&Stok, Nilo Signorini, disse que o fim da redução do IPI não teve efeito negativo. "Os consumidores já tinham se acostumado com o assunto. A diminuição do IPI de carros e de itens da linha branca tinha saturado o mercado".

Classe C – O consultor da área de serviços e comércio do IBGE, Nilo Lopes de Macedo, detalhou que a classe C tem "responsabilidade" pela melhora dos números do varejo.

"O fator que chama a atenção é que o total de contratações com carteira assinada cresceu.

Isso faz com que as pessoas tenham mais tranquilidade para financiar os valores das compras", ponderou.

2 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMÉRCIO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

e

3 A indústria brasileira utiliza e pretende continuar a utilizar os recursos naturais.

José Augusto Fernandes, diretor-executivo da CNI

conomia

Epitácio Pessoa/AE

Construção cria 45,7 mil postos de trabalho

O

nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 1,68% em julho ante junho, com a criação de 45,7 mil postos de trabalho formais.

O número integra a pesquisa mensal realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada ontem.

De acordo com o levantamento, em 2010 o setor acumula aumento de 12,79%, com a inclusão de 314,2 mil trabalhadores. Já o total acumulado de 12 meses indica alta de 16,67%. O número de empregados formais na construção civil brasileira atingiu 2,771 milhões, novo recorde da série histórica.

No Estado de São Paulo foram registradas 7,1 mil contratações em julho, indicando acréscimo de 0,97% sobre junho.

No acumulado em sete meses, o setor contratou 59.180 trabalhadores (alta de 8,67%), e em 12 meses, 78,7 mil (crescimento de 11,86%).

Ao final do mês de julho, o setor de construção civil empregava 742 mil empregados formais no Estado – também um recorde na série histórica. Na capital paulista, foram contratados 2.217 trabalhadores em julho, o que representou um aumento de 0,65% no mês, de 7,34% no ano e de 11,49% em 12 meses. (AE)

Setor de máquinas e equipamentos teve a maior alta no nível de emprego durante o mês de agosto, seguido do de produtos diversos e móveis.

Fiesp: retomada no emprego.

Entidade avalia que volta aos níveis pré-crise poderá ocorrer no final do ano e se manter em 2011, seguindo alta do PIB. Paula Cunha

O

nível de emprego na indústria paulista registrou elevação ajustada sazonalmente de 0,26% em agosto sobre o mês anterior – o que equivale a 8 mil novas vagas criadas no período. Trata-se do melhor resultado para este mês desde o início da série histórica calculada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em 2005. Além disso, este foi o quarto aumento consecutivo dos últimos quatro meses. Sem ajuste, o índice situou-se em 0,31%.

Apesar da redução no ritmo de avanço, a expectativa é de que as taxas observadas antes da crise financeira mundial, em 2008, sejam retomadas no final deste ano ou no início de 2011. A análise é de Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da federação.

Para ele, a indústria paulista de transformação ainda apresenta

uma defasagem de cerca de 30 mil vagas em comparação com os números de dois anos atrás. Entretanto, para atingir esta meta as empre-

sas precisam buscar tanto a redução de custos quanto o aumento da produtividade – e muitos segmentos tomaram iniciativas neste sentido. Por isso, o diretor disse acreditar que haja um crescimento de 5% no emprego industrial paulista neste ano. Essa tendência deverá se manter em 2011, ano em que, segundo Francini, deverá ter a ajuda do crescimento de 4,7% no Produto Interno Bruto (PIB).

Se essa expectativa se concretizar, será o melhor resultado desde 2005. O diretor da entidade lembrou também que, normalmente, a economia registra desempenho melhor no segundo semestre em razão das festas de final de ano.

Destaques – Dentre os 22 setores acompanhados pela Fiesp,15 registraram desempenho positivo quanto às contratações, seis apresentaram recuo e um permaneceu estável (produtos farmoquímicos e farmacêuticos). Entre os segmentos industriais que apresentaram mais elevação nos níveis de contratação estão o de máquinas e equipamen-

Taxas de emprego pré-crise devem ser retomadas no final deste ano ou no início de 2011.

PAULO FRANCINI, DIRETOR DA FIESP tos (1,2%), produtos diversos (1,1%) e móveis (1%) (veja quadro).

No caso das quedas, a fabricação de coque, produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis se destacou, com recuo de 2,1%.

Ele inclui os ramos de açúcar e álcool e apresentou eliminação líquida de 1.684 postos de trabalho, resultado da mecanização.

Segundo Francini, é importante lembrar que estes últimos são classificados dentro da primeira categoria e que eles criaram 46.338 vagas de janeiro a agosto deste ano.

Biodiversidade também impacta empresas Em seminário promovido pela CNI, economista indiano defendeu atenção da iniciativa privada aos reflexos de temas ambientais sobre seus negócios.

Divulgação

Patrícia Büll

A

inclusão da questão da biodiversidade nos negócios e os benefícios que as empresas obtêm com a conservação ambiental foram alguns dos temas apresentados ontem pelo economista indiano Pavan Sukhdev em seminário organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Sukhdev é o coordenador do estudo "A economia dos ecossistemas e da biodiversi-

dade" da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo ele, o documento é um guia para o setor produtivo inserir a biodiversidade em suas estratégias. "Ele pretende apresentar maneiras das empresas, governos e consumidores 'darem valor' ao ecossistema, diminuindo os riscos dele continuar sendo degradado."

O estudo aponta que as empresas acompanham seus consumidores quando estes adotam mudanças de hábitos ao tomarem consciência sobre os impactos na biodiversidade.

Pesquisa realizada pela PricewaterhouseCoopers em 2009, com 1.198 executivos, apontou que 27% dos CEOs estão atentos aos reflexos da perda da biodiversidade no crescimento de seus negócios.

"A indústria brasileira utiliza e pretende continuar a utilizar os recursos naturais no longo prazo. Daí o nosso interesse no estudo e em apontar oportunidades para os empresários brasileiros nesse cenário que se desenha", disse José Augusto Fernandes, diretor-executivo da CNI.

Sukhdev: empresas com boas práticas "contagiam" colaboradores.

DC

ADVOCACIA

NOÉ DE MEDEIROS

Desde 1941 - 69 anos de ensino eficiente

OAB/SP 402

A 100m do metrô Alto do Ipiranga / Ponto final do Elétrico

ADVOCACIA DAS EMPRESAS

Matrículas abertas para 2011

Administrativa - Consultiva Contenciosa

QUÍMICOS: Marcador Industrial, Pasta Ajuste e Diamantada; CORTE: Bedame, Bits, Serra Circular, Fresa; MANUAL: Lima KF e Diamantada, Retificador; ABRASIVOS: Rebolos, Pedras, Discos e MUITO MAIS.

Prática – O levantamento mostra ainda que as empresas interessadas em estruturar metas para a biodiversidade devem começar identificando o que pode ser evitado. Por exemplo, áreas que não devem ser usadas para exploração e tecnologias proibidas.

"Na medida em que as empresas adotam essas práticas elas acabam contagiando seus colaboradores, que adotam atitudes mais positivas em relação à biodiversidade, tanto no trabalho quanto fora dele", afirmou Pavan Sukhdev.

• Cível • Comercial • Internacional • Tributária • Trabalhista

Ensino Médio Ensino Fundamental Educação Infantil e Integral

Ferramentas

(11) 2215-5422 / 5244 / 5499 DC

www.CASACRUZFERRAMENTAS.com.br casacruz@casacruzferramentas.com.br

Rua Major Sertório, 92 - 2º andar - São Paulo - SP Telefone: (11) 3259-3877 - Fax: (11) 3258-4101 E-mail: noe@noe.adv.br

Fones: (11) 5062-9090 / 5062-9091 www.colegio3demaio.com.br Rua Salvador Simões, 722

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4

e

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A AmBev irá doar 9 mil bafômetros para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

conomia

Estádio e Copa sobrevalorizam Itaquera

Alaor Filho/AE – 04/03/2004

Bairro já registra aumentos de até 60% nos imóveis sem ter realizado uma única obra de infraestrutura Divulgação

Vanessa Rosal

A

Cerca de 116 mil funcionários participarão da campanha

AmBev quer consumo consciente

A

Proprietários de imóveis podem se beneficiar da onda futebolística, desde que a região esteja preparada.

Comércio – Com a chegada do estádio, a 300 metros do metrô Itaquera, o número de varejistas em ruas e shoppings próximos deverá aumentar. Segundo a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL - Itaquera), o comércio espera expandir o número de lojas em cerca de 90%. "Hoje, temos 4,3 mil lojistas formais em toda a região, e outros 4 mil informais. Devido ao estádio e à Copa do Mundo,

esperamos que empresários invistam ali e que shopping centers sejam construídos", diz o presidente da entidade, Roberto Manna.

Outros empreendimentos também deverão surgir próximos ao estádio, como teatros, cinemas e auditórios.

"Apostamos nisso. Nenhum outro lugar tem tanta perspectiva de crescimento como Itaquera", finaliza.

de bebidas alcoólicas.

"O desafio do consumo responsável é global e não há uma regra padrão para combater o uso nocivo de bebidas alcoólicas. Mas as responsabilidades institucionais são as mesmas: não vender bebidas com álcool a menores de idade, não beber e dirigir. Nesse ano, houve a 'exportação' das ideias brasileiras e estamos todos no começo de uma longa caminhada", disse o vice-presidente de Relações Corporativas da companhia, Milton Seligman.

Entre as ações estão a colagem de cartazes em 20 mil pontos de venda estampados com o ex-jogador de futebol Cafu e a frase "A regra é clara. Menor de idade não pode beber"; placas em dez estádios que serão utilizados hoje em jogos do Campeonato Brasileiro; exibição de vídeo com mensagens do presidente mundial da ABInbev, Carlos Brito e do presidente da AmBev, João Castro Neves; distribuição de pulseiras aos funcionários com frases alusivas ao consumo responsável e doação de 9 mil bafômetros nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. (AE)

Correios contra novo edital

O

s funcionários das franquias dos Correios protestaram ontem, no centro de São Paulo, contra os efeitos dos desdobramentos do processo de licitação em curso no setor, que poderia, segundo eles, promover a demissão de cerca de 30 mil pessoas no País, 6 mil delas no Estado de São Paulo. A discussão central envolve o fim dos antigos contratos de franquia, com vencimento em 10 de novembro. Na prática, a agência franqueada que não participar da licitação para assinar novo contrato até essa data terá, por força de lei, que fechar as portas.

Em síntese, os franqueados

questionam que a alteração na forma de remuneração dos serviços e investimentos para novos padrões de loja previstos no edital de licitação tornam o negócio inviável economicamente. Eles também entendem que alguns serviços deixariam de ser feitos pelas franquias.

O edital de licitação foi publicado em dezembro de 2009 e está sendo questionado na Justiça por muitos dos franqueados. Segundo o advogado da Associação Brasileira de Empresas Prestadoras de Serviços Postais (Abrapost), Marco Aurélio de Carvalho, 70% das licitações (em universo de cerca de 1450 franquias) estão paralisadas por decisões judiciais.

Uma das últimas, na semana passada, beneficiou um fran-

CAMISARIA

queado de São Paulo com liminar que obriga os Correios a republicar o edital de licitação com a relação de serviços que as franquias podem prestar. A ação foi motivada por documento dos Correios para a Abrapost, mencionando os serviços de marketing direto não citados no edital. Ontem, a expectativa da entidade era de que a Justiça Federal se posicionasse a favor do mandado de segurança impetrado por ela, para obter liminar idêntica a todos os associados.

Os Correios recorreram da decisão que beneficiou o franqueado paulista e vão lutar na Justiça para manter a licitação em curso, afirmou chefe do departamento de relacionamento institucional, Mario Renato Borges da Silva. "Temos 203

DALLEMAQ

contratos assinados decorrentes da licitação". Ele afirma que os novos parâmetros de remuneração das agências estão sustentados por "intenso estudo de custo" e que se a fórmula for inviável, poderá ser revista.

Silva também argumenta que a minuta de contrato que acompanha o edital deixa claro que a rede terceirizada poderá prestar todos os serviços.

Ele rebate o temor manifestado pela Abrapost e pelo secretário-geral do sindicato local dos funcionários (Sintelpost), Guilherme Simão, que projetam um apagão postal para novembro. Os Correios têm um plano de contingência para gastar até R$ 426 milhões com locações e contratações para substituir agências que fechem as portas.

Comércio e Assistência Técnica de Máquinas Ltda.

PEÇAS • ACESSÓRIOS E SERVIÇOS AUTORIZADOS

seu Venha fazera Hora orçamento n

ARTIGOS FINOS PARA CAVALHEIROS

Trabalhamos com todos os Cartões de Crédito

F.: 11 3255-5092 Rua Dom José de Barros, 162 - SP

Rua Brasílio Luz, 57 - Santo Amaro - e-mail: dallemaq@uol.com.br Fones: 11 5523-1327 | 5522-2092 | 5522-2086

Locação - Vendas - Administração Tel.: (11) 3744-5500

3326-6732 Fax: (11) 3326-6747 Fone: (11)

Rua Florêncio de Abreu, 77 Centro - São Paulo/SP Rua Ministro Heitor Bastos Tigre, 81 - Morumbi – 05634-060 - São Paulo www.lavieriimoveis.com.br

www.casaflorencio.com.br casaflorencio@superig.com.br

DC

Fátima Lourenço

DC

ra o desenvolvimento de Itaquera seja a Lei do Zoneamento, especialmente no que diz respeito ao limitador de altura das construções. "Acredito que o estádio do Corinthians contribua com a revitalização do bairro mas, nessas questões, não irá influenciar em nada. É preciso mais planejamento para o setor industrial se estabelecer no local e trazer progresso para a Zona Leste."

AmBev realiza hoje uma campanha global de consumo responsável de bebidas alcoólicas. Batizado de Dia de Responsa – Be(er) Responsible Day, em inglês –, a mobilização terá a participação dos 116 mil funcionários da companhia no mundo, sendo 30 mil no Brasil, Venezuela, Equador, Peru, Guatemala e República Dominicana. O valor do investimento na ação não foi revelado, mas os aportes no Brasil fazem parte dos R$ 40 milhões previstos na área de sustentabilidade para este ano.

"Não nos interessa a margem ou o lucro obtidos no consumo excessivo de bebidas alcoólicas, não queremos volume no curto prazo.

Queremos vendas e consumo consciente do nosso produto e o objetivo da ação é educar o consumidor", afirmou o diretor de Relações Socioambientais da Ambev, Sandro Bassili ontem.

Há dez anos, a AmBev organiza iniciativas desse tipo e em 2003 criou o Programa Ambev de Consumo Responsável, a partir das discussões da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os efeitos do uso inadequado

DC

construção do estádio do Corinthians em Itaquera, na Zona Leste da cidade, deverá atrair investidores ao local. Com 54 Km de extensão e 650 mil habitantes, o bairro começa um longo processo de revitalização para sediar a abertura da Copa do Mundo de Futebol de 2014. O reflexo é a supervalorização das moradias.

Segundo dados divulgados ontem pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP), o aumento no preço de apartamentos em Itaquera já ultrapassa os 60%.

Temendo um possível caos imobiliário, o presidente do grupo, José Augusto Viana Neto, pretende se reunir com diversos segmentos da sociedade para amenizar o impacto.

"Por um apartamento de Cohab, que valia R$ 80 mil, estão pedindo R$ 130 mil. O proprietário, animado com o progresso, pede o que quiser. Fica evidente também que o mercado de usados vai se apropriar dos preços dos novos."

De acordo com ele, a arena corintiana traz uma falsa expectativa de avanço ao bairro.

"O estádio em si, não resolve nada. É preciso investir em infraestrutura urbana, como transportes, ligação viária, rede hoteleira e complexo turístico. A valorização pode ocorrer com as obras. Só elas trarão benefícios." Em julho de 2010, o preço do metro quadrado de prédios construídos entre oito e 15 anos era de R$ 1,54 mil, ante R$ 1,41 mil no ano passado.

A conselheira do plano de metas da Secretaria de Planejamento do Município de São Paulo, Fátima Marinera, acredita que o maior impecilho pa-

DIà RIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

e

5

EXTRAVIO A empresa Leonardi Construção Industrializada Ltda. - CCM: 9.591.449-8 - CNPJ: 59.893.545/000117 comunica, a quem possa interessar, que foram extraviadas as notas fiscais de nº 930 a 1.250.

conomia

AlgodĂŁo com alĂ­quota zero IndĂşstria tĂŞxtil consegue 250 mil toneladas do produto sem imposto atĂŠ maio de 2011

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAĂ‡ĂƒO

GOVERNO DO ESTADO DE SĂƒO PAULO

FDE AVISA: PREGĂƒO (PRESENCIAL) NÂş 05/07780/10/05 OBJETO: FORNECIMENTO EVENTUAL E TRANSPORTE DE Ă GUA POTĂ VEL ATRAVÉS DE CAMINHĂƒO PIPA PARA ABASTECIMENTO DE UNIDADES ESCOLARES. A FUNDAĂ‡ĂƒO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAĂ‡ĂƒO - FDE comunica Ă s empresas interessadas que se acha aberta licitação para fornecimento eventual e transporte de Ă gua PotĂĄvel atravĂŠs de CaminhĂŁo Pipa para Abastecimento de Unidades Escolares.

As empresas interessadas poderão obter informaçþes e verificar o Edital a partir de 15/09/2010, na sede da FDE, na Supervisão de Licitaçþes, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horårio das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, atravÊs da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.

O credenciamento do representante das proponentes e o recebimento dos Envelopes Proposta e Documentos de Habilitação ocorrerão na sede da FDE, no endereço acima mencionado, às 09:30 horas do dia 30/09/2010.

Todas as propostas deverĂŁo obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital.

FĂ BIO BONINI SIMĂ•ES DE LIMA - Presidente

Dnei Matos/AE

P

ara evitar um desabastecimento na indústria têxtil nacional diante da quebra da safra brasileira de algodão, o conselho de ministros da Câmara de ComÊrcio Exterior (Camex) decidiu ontem zerar o imposto de importação do produto para uma cota de atÊ 250 mil toneladas, entre outubro deste ano e maio de 2011. A tarifa atual Ê de 10%.

"Os produtores brasileiros de algodĂŁo tiveram uma quebra de safra neste ano e a decisĂŁo foi tomada para manter a competitividade da indĂşstria tĂŞxtil", disse o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Segundo ele, portanto, nĂŁo haverĂĄ necessidade de se fazer leilĂľes do item no momento.

Alta de preço – De acordo com dados do ministÊrio apresentados à Camex, a årea cultivada de algodão no País caiu de 1,077 milhão de hectares em 2009 para 846 mil hectares neste ano. O recuo de 21,78% equivale a uma redução de cerca de 1 milhão de toneladas do produto em relação à safra anterior. Com isso, o preço da arroba de algodão passou de R$ 44,60 em janeiro para um pico de R$ 53 em julho "Se a cota for insuficiente, poderå ser aumentada, mas acreditamos que o limite de 250 mil toneladas tenha uma margem de segurança suficiente para o abastecimento atÊ maio", afirmou o secretå-

VOTORANTIM INVESTIMENTOS LATINO-AMERICANOS S.A.

Medida reverte quebra de safra

rio-executivo substituto da Camex, AndrĂŠ Alvim.

Segundo ele, a decisão ocorreu por meio de um acordo com todo o setor, com a participação da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

Au to pe ça s – O colegiado tambÊm aprovou uma lista com 116 autopeças sem produção nacional que terão alíquota de importação reduzida para 2%. A medida terå vigência enquanto durar o regime automotivo comum entre Brasil e Argentina. O redutor das alíquotas para qualquer autopeça importada Ê agora de 30% atÊ o fim de novembro, e serå de 20% atÊ o fim de abril de 2011. (AE)

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAĂ‡ĂƒO

GOVERNO DO ESTADO DE SĂƒO PAULO

COMUNICADO Em virtude da necessidade de revisão dos orçamentos, a Comissão Julgadora de Licitaçþes comunica o cancelamento das datas de aberturas das licitaçþes abaixo discriminadas: Tomadas de Preços: 05/15320/10/02 - 20/09/10; 05/15321/10/ 02 - 20/09/10; 05/15322/10/02 - 20/09/10; 05/15327/10/02 - 27/09/10; 05/15414/10/02 - 27/09/10; 05/15432/10/02 - 27/09/10.

Hospital Geral de SĂŁo Mateus “Dr. Manoel Bifulcoâ€?

Acha-se aberto, no Hospital Geral de SĂŁo Mateus “Dr. Manoel Bifulcoâ€?, a licitação na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 107/ 10, referente ao Processo nÂş 001.0140.000595/10, cujo objeto ĂŠ a Contratação de Empresa para prestação de serviços de Vigilância EletrĂ´nica, consistente na prestação de serviços de monitoramento e Gerenciamento local de Imagens, com Locação de Central de Monitoramento para CFTV e Manutenção. A data da abertura da Oferta de Compra nÂş 090159000012010OC00808 serĂĄ no dia 28/09/2010, a partir das 09h, atravĂŠs do sistema BEC no endereço eletrĂ´nico www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.br. O (s) interessado (s) em participar desta licitação deverĂĄ (ĂŁo) indicar um representante devidamente credenciado, para apresentar-se no local de execução dos serviços para a visita tĂŠcnica, com o objetivo de cientificar-se das condiçþes do local da execução, para elaboração de sua proposta de preço. A vistoria tĂŠcnica ocorrerĂĄ durante o perĂ­odo de publicidade do edital, com agendamento prĂŠvio pelo telefone (11) 2014-5187 ou 2014-5155, no horĂĄrio compreendido entre 09:00 horas Ă s 17:00 horas, de segunda a sexta feira. O edital na integra estĂĄ disponĂ­vel para consulta e retirada no site www.e-negociospublicos.com.br e www.bec.sp.gov.br. SĂŁo Paulo, 14 de setembro de 2010.

)UDP &DSLWDO 3DUWQHUV 3DUWLFLSDo}HV 6 $ CNPJ/MF nÂş 11.807.130/0001-57 - NIRE 35.300.378.229 Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Ficam os senhores acionistas da FRAM Capital Partners Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?) convocados para se reunirem em 24/9/2010, Ă s 10:00hs, na sede da Companhia, na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima nÂş 3.311, 8Âş andar, conjunto 81 (parte), Itaim Bibi, CEP 04538-133, a ďŹ m de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (a) o aumento do capital social da Companhia em função do exercĂ­cio de bĂ´nus de subscrição por acionistas da Companhia; (b) a ratiďŹ cação do mĂşltiplo e das premissas de ativos sob gestĂŁo a serem adotados no cĂĄlculo do “Valor de Avaliaçãoâ€? relativo ao segundo semestre de 2010, nos termos do Acordo de Acionistas da Companhia, previamente deďŹ nidos pelo ComitĂŞ Executivo da Companhia; e (c) a ratiďŹ cação do exercĂ­cio pela Companhia do direito previsto na ClĂĄusula Treze do Acordo de Acionistas e no Instrumento Particular de Opção de Compra e de Opção de Venda de Açþes e Quotas, ambos de 10 de junho de 2010, especiďŹ camente em relação ao Sr. Marcos Paolozzi SĂŠrvulo da Cunha, previamente aprovado pelo ComitĂŞ Executivo da Companhia. SĂŁo Paulo, 15 de setembro de 2010. Gustavo Adolfo Funcia Murgel - Presidente do Conselho de Administração.

(15, 16, 17)

PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI MIRIM REABERTURA DOS PRAZOS DO PREGĂƒO PRESENCIAL NÂş 083/2010 Objeto: Locação de palco completo, camarim, som e luz, para os festejos em comemoração ao aniversĂĄrio da cidade nos dias 22, 23 e 24 de outubro de 2010. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 30/09/2010 Ă s 09:00 horas. Informaçþes: Departamento de Recursos Materiais, Ă Rua Dr. JosĂŠ Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1059/1052. Disponibilidade do edital: Diretamente na DivisĂŁo de Licitaçþes, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou atravĂŠs do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem Ă´nus, atĂŠ o dia 29/09/2010. Pregoeiro.

EXTRATO DO EDITAL DA TOMADA DE PREÇOS Nº 011/2010 Objeto: Contratação de pessoa jurídica para prestação de serviços especializados de consultoria e assessoria jurídica na årea do direito administrativo para defesa dos interesses do Executivo Municipal perante o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo – TCESP. Data de encerramento: 19/10/2010 às 09:00h. Informaçþes: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. JosÊ Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1046/1052. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitaçþes, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou atravÊs do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, atÊ o dia 18/10/2010. Presidente da CPL.

FALĂŠNCIA, RECUPERAĂ‡ĂƒO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAĂ‡ĂƒO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição CĂ­vel do Tribunal de Justiça de SĂŁo Paulo, foram ajuizados no dia 14 de setembro de 2010, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falĂŞncia, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Crefisa S/A CrĂŠdito, Financiamento e Investimentos - Requerido: Amplo Engenharia & Projetos Ltda. - Rua Luis Gois, 160, 1Âş andar - 2ÂŞ Vara de FalĂŞncias Requerente: Inconel IndĂşstria e ComĂŠrcio de Aços Ltda. - Requerido: Lavello ComĂŠrcio de Artefatos MetĂĄlicos Ltda. - Rua Pedro Tomas, 29 - 1ÂŞ Vara de FalĂŞncias Requerente: Banco Safra S/A. - Requerido: Futuro Comercial Ltda. - Rua Icem, 44 - 2ÂŞ Vara de FalĂŞncias RECUPERAĂ‡ĂƒO JUDICIAL Requerente: Dieletro Eletro EletrĂ´nica Ltda. - Requerido: Dieletro Eletro EletrĂ´nica Ltda. - Rua Marcelo MĂźller, 910 - 2ÂŞ Vara de FalĂŞncias

! " " " " #$" % &'()*+ !" ! ", " -. " #$" / ! " 0 ! 1 $" " " #$" " , " " " !" #$" " " !" 2 " 3 " 4$" " " , !5 ! " " " 6 78()6( !" 0" " " ! 0" " " . !

9 " ! : , / ! ;< !" " #= > ! " ! " " ? " -. " ", " #$" / ! !" 0 " " " !" #$" ! " !" 0 " , " " ! ! " " ! ? " " @ " -. " ", " #$" / ! !" ! " " " " #$" " ! ! "

6**)*( A 2 , #$" " ! B " ! /" 0 " 2 , #$" 0" !" ! " ! ! "

*()*6)+*8* " ? ! 5 " !" " " " ". " C 8+ 2= 3? " " " " D" 4" *6 , " +*8*

CNPJ/MF NÂş 06.276.938/0001-15 - NIRE 35300320956 ATA DA ASSEMBLĂ&#x2030;IA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 20 DE AGOSTO DE 2010 1. DATA, HORĂ RIO E LOCAL - Dia 20 de agosto de 2010, Ă s 09:00 horas, na sede social nesta Capital, na Rua Amauri, nÂş 255, 13Âş andar, conjunto â&#x20AC;&#x153;Bâ&#x20AC;?. 2. CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENĂ&#x2021;A - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro â&#x20AC;&#x153;Presença de Acionistasâ&#x20AC;?. 4. MESA DIRIGENTE â&#x20AC;&#x201C; Alexandre Silva Dâ&#x20AC;&#x2122;Ambrosio, Presidente e JoĂŁo Carvalho de Miranda, SecretĂĄrio. 5.

DELIBERAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES - a) Foi aprovado o aumento do capital social de R$ 2.230.192.994,20 (dois bilhĂľes, duzentos e trinta milhĂľes, cento e noventa e dois mil, novecentos e noventa e quatro reais e vinte centavos) para R$ 2.282.743.994,20 (dois bilhĂľes, duzentos e oitenta e dois milhĂľes, setecentos e quarenta e trĂŞs mil, novecentos e noventa e quatro reais e vinte centavos), com a emissĂŁo de 15 (quinze) novas açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal, no valor total de R$ 52.551.000,00 (cinquenta e dois milhĂľes e quinhentos e cinquenta e um mil reais) a serem subscritas e integralizadas em dinheiro, neste ato, pela acionista VOTORANTIM METAIS ZINCO S.A.. b) Os demais acionistas renunciam expressamente, neste ato, ao seu direito de preferĂŞncia Ă subscrição dessas novas açþes. c) ConseqĂźentemente, fica alterada a redação do â&#x20AC;&#x153;caputâ&#x20AC;? do artigo 5Âş, do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: â&#x20AC;&#x153;Artigo 5Âş - O capital social totalmente subscrito ĂŠ de R$ 2.282.743.994,20 (dois bilhĂľes, duzentos e oitenta e dois milhĂľes, setecentos e quarenta e trĂŞs mil, novecentos e noventa e quatro reais e vinte centavos), representado por 762 (setecentos e sessenta e duas) açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. ParĂĄgrafo Ăşnico â&#x20AC;&#x201C; Cada ação ordinĂĄria darĂĄ direito a um voto nas deliberaçþes das assemblĂŠias gerais.â&#x20AC;? 6. OBSERVAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES FINAIS - a) Em todas as deliberaçþes deixaram de votar os legalmente impedidos; b) O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, nĂŁo havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, SecretĂĄrio e demais acionistas presentes. SĂŁo Paulo, 20 de agosto de 2010. (a.a.) Alexandre Silva Dâ&#x20AC;&#x2122;Ambrosio, Presidente e JoĂŁo Carvalho de Miranda, SecretĂĄrio; p. Votorantim Participaçþes S.A., Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Raul Calfat; p. Votorantim Metais Zinco S.A., JoĂŁo Bosco Silva e Paulo Oliveira Motta Junior; p. Bradesplan Participaçþes Ltda. SECRETARIA DA FAZENDA â&#x20AC;&#x201C; JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SĂ&#x192;O PAULO â&#x20AC;&#x201C; CERTIDĂ&#x192;O â&#x20AC;&#x201C; Certifico o Registro sob o nÂş 323.035/10-3 em 08.09.2010 (a) KĂĄtia Regina Bueno de Godoy - SecretĂĄria Geral.

VOTORANTIM CIMENTOS BRASIL S.A.

CNPJ/MF NÂş 96.824.594/0001-24 - NIRE 35300354699 ATA DE ASSEMBLĂ&#x2030;IA GERAL EXTRAORDINĂ RIA, REALIZADA 31 DE AGOSTO DE 2010 1. HORĂ RIO E LOCAL: Ă s 09:00 horas, na sede social situada no Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida Comendador Pereira InĂĄcio, nÂş 1399, Parte, bairro Santa Helena. 3. MESA DIRIGENTE: Walter Schalka, como presidente e Luiz Alberto de Castro Santos, como secretĂĄrio. 4. CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 5. ORDEM DO DIA: I â&#x20AC;&#x201C; examinar e deliberar sobre os termos e condiçþes do â&#x20AC;&#x153;Protocolo e Justificação de Incorporaçãoâ&#x20AC;? da Sociedade; II â&#x20AC;&#x201C; ratificar a nomeação prĂŠvia efetuada pelos administradores da Sociedade incorporadora, da empresa responsĂĄvel pela elaboração do Laudo de Avaliação da Sociedade; III â&#x20AC;&#x201C; autorizar os administradores da Sociedade a praticarem todos os atos necessĂĄrios Ă incorporação, inclusive a subscrição de eventual aumento de capital; IV â&#x20AC;&#x201C; outros assuntos correlatos. 6. DELIBERAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES: Submetidos os referidos documentos a exame e discussĂŁo e, logo depois, Ă votação os presentes, sem o voto dos legalmente impedidos e Ă unanimidade, deliberaram: I - aprovar todos os termos e condiçþes do â&#x20AC;&#x153;Protocolo e Justificação de Incorporaçãoâ&#x20AC;?, datado de 31/07/2010, firmado entre esta Sociedade, na qualidade de incorporada e a VOTORANTIM CIMENTOS S.A., pessoa jurĂ­dica de direito privado, com sede na Praça Professor JosĂŠ Lannes, nÂş 40, 9Âş andar, Capital do Estado de SĂŁo, inscrita no CNPJ/MF sob nÂş 01.637.895/0001-32 e na Junta Comercial do Estado de SĂŁo Paulo sob o NIRE 35214353680, na qualidade de incorporadora, o qual regula a presente incorporação, mediante versĂŁo do patrimĂ´nio LĂ­quido da incorporada para a incorporadora, bem como os demais atos relativos a operação, integrando a presente ata na qualidade de ANEXO I; II â&#x20AC;&#x201C; ratificar a nomeação prĂŠvia feita pelos administradores da Sociedade incorporadora, da empresa especializada CHIEREGATO & ASSOCIADOS S.S. LTDA., sociedade simples de contadores, com sede em SĂŁo Paulo, Capital, Ă Rua Antonieta LeitĂŁo, n.Âş 247, 7Âş andar, Conjunto 74, inscrita no CNPJ/MF sob n.Âş. 01.396.243/000153, registrada originariamente no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de SĂŁo Paulo sob o nÂş. 2 SP 019.296/O-8, com seu Contrato Social de constituição e demais alteraçþes registrados no 1Âş CartĂłrio de Registro de TĂ­tulos e Documentos e Civil de Pessoas JurĂ­dicas de SĂŁo Paulo â&#x20AC;&#x201C; SP, neste ato representado pelo seu sĂłcio responsĂĄvel o Sr. RENATO CHIEREGATO, brasileiro, casado, contador e administrador, domiciliado em SĂŁo Paulo Capital â&#x20AC;&#x201C; Ă Rua Amauri, 255, 12Âş andar, CEP 01448-000 portador da Carteira de Identidade RG sob n.Âş 7.351.573-5 e registro no Conselho Regional de Contabilidade de SĂŁo Paulo CRCSP sob n.Âş 1 SP 129.993/O-3 e no Conselho Regional dos Administradores de SĂŁo Paulo CRASP sob nÂş 10.563 responsĂĄvel pela avaliação, com base nos valores escriturados nos registros contĂĄbeis, do ativo, do passivo e do patrimĂ´nio liquido a ser incorporado, cujo Laudo de Avaliação previamente concluĂ­do e ora apresentado, passa a integrar a presente ata como ANEXO II; III â&#x20AC;&#x201C; autorizar os administradores da Sociedade a praticarem todos os atos necessĂĄrios Ă incorporação, mediante versĂŁo de todo seu patrimĂ´nio lĂ­quido a ser efetivado na AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria da Sociedade incorporadora, com realização prevista para esta data. 7. INFORMAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES: a) tendo em vista que a incorporadora ĂŠ titular da totalidade do capital social da incorporada, as açþes correspondentes serĂŁo extintas, nĂŁo gerando aumento de capital na incorporadora, ocorrendo, tĂŁo somente a substituição, em seu ativo, do valor correspondente a essas açþes pelo valor patrimonial avaliado; b) nenhum credor serĂĄ prejudicado em seus direitos, que continuarĂŁo atĂŠ o pagamento integral de seus crĂŠditos, com as mesmas garantias que lhes eram asseguradas pela incorporada; c) a sociedade incorporadora realizarĂĄ sua respectiva AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria, nesta data, aprovando a incorporação e consequente extinção desta Sociedade a qual se sub-rogarĂĄ em todos os seus bens, direitos e obrigaçþes de forma universal.

8. ENCERRAMENTO: nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos assinada. SĂŁo Paulo, 31 de agosto 2010. aa) Walter Schalka, presidente e Luiz Alberto de Castro Santos, secretĂĄrio. VOTORANTIM CIMENTOS S.A.: Walter Schalka e Luiz Alberto de Castro Santos, diretores. A presente transcrição ĂŠ cĂłpia fiel da ata lavrada no livro prĂłprio. SĂŁo Paulo, 31 de agosto de 2010. LUIZ ALBERTO DE CASTRO SANTOS - SecretĂĄrio. SECRETARIA DA FAZENDA â&#x20AC;&#x201C; JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SĂ&#x192;O PAULO â&#x20AC;&#x201C; CERTIDĂ&#x192;O â&#x20AC;&#x201C; Certifico o Registro sob o nÂş 3293.429/10-3 em 10.09.2010 (a) KĂĄtia Regina Bueno de Godoy - SecretĂĄria Geral.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O

GOVERNO DO ESTADO DE SĂ&#x192;O PAULO

FDE AVISA: PREGĂ&#x192;O (PRESENCIAL) DE REGISTRO DE PREĂ&#x2021;OS NÂş 36/00767/10/05 OBJETO: PRESTAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DE SERVIĂ&#x2021;O DE TRANSPORTE E ENTREGA DE MATERIAIS DIVERSOS Ă&#x20AC;S DIRETORIAS REGIONAIS E ESCOLAS DA REDE PĂ&#x161;BLICA DE ENSINO DO ESTADO DE SĂ&#x192;O PAULO. A FUNDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O - FDE comunica Ă s empresas interessadas que se acha aberta licitação de Registro de Preços para a Prestação de Serviços de transporte e entrega de materiais diversos Ă s Diretorias Regionais e Ă s Escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de SĂŁo Paulo. As empresas interessadas poderĂŁo obter informaçþes e verificar o Edital a partir de 15/09/2010, na sede da FDE, na SupervisĂŁo de Licitaçþes, na Av. SĂŁo LuĂ­s, 99 - RepĂşblica - CEP: 01046-001 - SĂŁo Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horĂĄrio das 08:30 Ă s 17:00 horas, ou verificar o edital na Ă­ntegra, atravĂŠs da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. O credenciamento do representante das proponentes e o recebimento dos Envelopes Proposta e Documentos de Habilitação ocorrerĂŁo na sede da FDE, no endereço acima mencionado, Ă s 09:30 horas do dia 29/09/2010. Todas as propostas deverĂŁo obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital.

FĂ BIO BONINI SIMĂ&#x2022;ES DE LIMA - Presidente

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O

GOVERNO DO ESTADO DE SĂ&#x192;O PAULO

FDE AVISA: PREGĂ&#x192;O (PRESENCIAL) DE REGISTRO DE PREĂ&#x2021;OS NÂş 21/25100/10/05 OBJETO: AQUISIĂ&#x2021;Ă&#x192;O DE MATERIAL DE HIGIENE - PAPEL HIGIĂ&#x160;NICO. A FUNDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O - FDE comunica Ă s empresas interessadas que se acha aberta licitação de Registro de Preços para a Aquisição de material de higiene - papel higiĂŞnico.

As empresas interessadas poderão obter informaçþes e verificar o Edital a partir de 15/09/2010, na sede da FDE, na Supervisão de Licitaçþes, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horårio das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, atravÊs da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.

O credenciamento do representante das proponentes e o recebimento dos Envelopes Proposta e Documentos de Habilitação ocorrerão na sede da FDE, no endereço acima mencionado, às 09:30 horas do dia 27/09/2010.

Todas as propostas deverĂŁo, obedecer, rigorosamente o estabelecido no edital.

FĂ BIO BONINI SIMĂ&#x2022;ES DE LIMA Presidente

VOTORANTIM CIMENTOS S.A.

CNPJ/MF NÂş 01.637.895/0001-32 - NIRE 35300370554 ATA DE ASSEMBLĂ&#x2030;IA GERAL EXTRAORDINĂ RIA, REALIZADA 31 DE AGOSTO DE 2010 1. HORĂ RIO E LOCAL: Ă s 11:00 horas, na sede social situada na capital do Estado de SĂŁo Paulo, na Praça Professor JosĂŠ Lannes, nÂş 40, 9Âş andar. 2. PRESENĂ&#x2021;A: a unanimidade dos acionistas. 3. MESA DIRIGENTE: Walter Schalka, como presidente e Luiz Alberto de Castro Santos, como secretĂĄrio. 4.

CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 5. ORDEM DO DIA: I â&#x20AC;&#x201C; examinar e deliberar sobre os termos e condiçþes do â&#x20AC;&#x153;Protocolo e Justificação de Incorporaçãoâ&#x20AC;? de Sociedade; II â&#x20AC;&#x201C; ratificar a nomeação prĂŠvia efetuada pelos administradores, Da empresa especializada responsĂĄvel pela elaboração do competente Laudo de Avaliação; III â&#x20AC;&#x201C; examinar e deliberar sobre o Laudo de Avaliação apresentado; IV â&#x20AC;&#x201C; aprovar e declarar efetivada a operação de incorporação; V â&#x20AC;&#x201C; efetivar eventual aumento de capital social; VI â&#x20AC;&#x201C; outros assuntos correlatos. 6. DELIBERAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES: Submetidos os referidos documentos a exame e discussĂŁo e, logo depois, Ă votação os presentes, sem o voto dos legalmente impedidos e Ă unanimidade, deliberaram: I - aprovar todos os termos e condiçþes do â&#x20AC;&#x153;Protocolo e Justificação de Incorporaçãoâ&#x20AC;?, datado de 31/07/2010, firmado entre esta Sociedade, na qualidade de incorporadora e a VOTORANTIM CIMENTOS BRASIL S.A., pessoa jurĂ­dica de direito privado com sede no Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida Comendador Pereira InĂĄcio, n.Âş 1.399 â&#x20AC;&#x201C; Parte â&#x20AC;&#x201C; Santa Helena â&#x20AC;&#x201C; Votorantim, inscrita no CNPJ/MF sob n.Âş 96.824.594/0001-24 e na Junta Comercial do Estado de SĂŁo Paulo sob o NIRE 35220305799, na qualidade de incorporada, o qual regula a presente incorporação, mediante versĂŁo do patrimĂ´nio LĂ­quido da incorporada para a incorporadora, bem como os demais atos relativos Ă operação, integrando a presente ata na qualidade de ANEXO I; II â&#x20AC;&#x201C; ratificar a nomeação prĂŠvia, feita pelos administradores da Sociedade, da empresa especializada CHIEREGATO & ASSOCIADOS S.S. LTDA., sociedade simples de contadores, com sede em SĂŁo Paulo, Capital, Ă Rua Antonieta LeitĂŁo, n.Âş 247, 7Âş andar, Conjunto 74, inscrita no CNPJ/MF sob n.Âş. 01.396.243/0001-53, registrada originariamente no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de SĂŁo Paulo sob o nÂş. 2 SP 019.296/O-8, com seu Contrato Social de constituição e demais alteraçþes registrados no 1Âş CartĂłrio de Registro de TĂ­tulos e Documentos e Civil de Pessoas JurĂ­dicas de SĂŁo Paulo â&#x20AC;&#x201C; SP, neste ato representado pelo seu sĂłcio responsĂĄvel o Sr. RENATO CHIEREGATO, brasileiro, casado, contador e administrador, domiciliado em SĂŁo Paulo Capital â&#x20AC;&#x201C; Ă Rua Amauri, 255, 12Âş andar, CEP 01448-000 portador da Carteira de Identidade RG sob n.Âş 7.351.573-5 e registro no Conselho Regional de Contabilidade de SĂŁo Paulo CRCSP sob n.Âş 1 SP 129.993/O-3 e no Conselho Regional dos Administradores de SĂŁo Paulo CRASP sob nÂş 10.563, responsĂĄvel pela avaliação, com base nos valores escriturados nos registros contĂĄbeis, do ativo, do passivo e do patrimĂ´nio liquido a ser incorporado, cujo Laudo de Avaliação previamente concluĂ­do e ora apresentado, passa a integrar a presente ata como ANEXO II; III â&#x20AC;&#x201C; aprovar o Laudo de Avaliação apresentado pela empresa especializada, tudo de conformidade com o respectivo Balanço Patrimonial que serviu de base para a operação de incorporação, tendo como resultado um PatrimĂ´nio LĂ­quido, que serĂĄ vertido para esta Sociedade; IV â&#x20AC;&#x201C; aprovar e declarar efetivada a incorporação da VOTORANTIM CIMENTOS BRASIL S.A., com a sua conseqĂźente extinção, mediante absorção de seu ativo, passivo e patrimĂ´nio liquido por esta Sociedade a qual lhe sucederĂĄ em todos os seus bens, direitos e obrigaçþes, assumindo integral e irrestrita responsabilidade por todas as obrigaçþes judiciais, fiscais, trabalhistas, contratuais, comerciais ou de qualquer outra natureza acaso existentes e atinentes ou de responsabilidade da empresa incorporada, nas quais a incorporadora se sub-roga para todos os fins, abrangendo, mas nĂŁo se limitando: a) todos os direitos e obrigaçþes minerĂĄrios decorrentes de AlvarĂĄs de Pesquisa, Decretos e Portarias de Lavra Mineral, bem como dos processos em tramitação no Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM); b) direitos, marcas e/ou patentes; c) todos os contratos e processos administrativos e judiciais de qualquer natureza; d) a responsabilidade pela guarda e a conservação dos livros sociais da incorporada, de qualquer natureza e espĂŠcie; e) todos os estabelecimentos da incorporada (matriz e filiais), os quais, por motivo de jĂĄ terem sido abertos estabelecimentos da incorporadora nas mesmas localidades, ficam encerrados por força deste mesmo instrumento; f) todos os bens imĂłveis, os quais, por solicitação dos presentes e em face das exigĂŞncias da Lei n.Âş 6.015/73 que dispĂľe sobre registros pĂşblicos, estĂŁo relacionados no ANEXO III que integra este instrumento; V â&#x20AC;&#x201C; tendo em vista que a incorporadora ĂŠ titular da totalidade do capital social da incorporada, essas mesmas açþes serĂŁo extintas, nĂŁo gerando aumento de capital na incorporada, ocorrendo tĂŁo somente a substituição, em seu ativo, do valor correspondente a essas açþes pelo valor patrimonial avaliado; VI â&#x20AC;&#x201C; autorizar os administradores da Sociedade a praticarem todos os atos decorrentes da operação ora aprovada, inclusive a promover o arquivamento e/ou comunicação nos registros e ĂłrgĂŁos pĂşblicos competentes e a publicação na imprensa, dos atos da incorporação, bem como cumprir as formalidades necessĂĄrias Ă transmissĂŁo dos bens, direitos e obrigaçþes para o nome da incorporadora e, ainda, a formalização necessĂĄria ao encerramento dos estabelecimentos perante os ĂłrgĂŁos competentes, inclusive repartiçþes Estaduais e Municipais, com ou sem sucessĂŁo. 7. INFORMAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES: a) nenhum credor serĂĄ prejudicado em seus direitos, que continuarĂŁo atĂŠ o pagamento integral de seus crĂŠditos, com as mesmas garantias que lhes eram asseguradas pela incorporada; b) a sociedade incorporada realizou sua AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria, nesta data, aprovando toda a operação e autorizando os administradores a promoverem todos os atos Ăşteis e necessĂĄrios a efetivação da operação. 8. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, foi por todos assinada.

SĂŁo Paulo, 31 de agosto de 2010. aa) Walter Schalka, Presidente; Luiz Alberto de Castro Santos, SecretĂĄrio. Por VOTORANTIM PARTICIPAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES S.A.: Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Raul Calfat, diretores. Por INDĂ&#x161;STRIA DE PAPEL PEDRAS BRANCAS LTDA.: Raul Calfat e Alexandre Silva Dâ&#x20AC;&#x2122;Ambrosio, diretores. Por VOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.: Alexandre Silva Dâ&#x20AC;&#x2122;Ambrosio e JoĂŁo Carvalho de Miranda, diretores. Por LATIN AMERICA CEMENT INVESTMENTS LIMITED: Marcus Olyntho de Camargo Arruda e Nelson Koichi Shimada, diretores. Por INECAP INVESTIMENTOS S.A.: Raul Calfat e Gilberto Lara Nogueira, diretores. Confere com o original lavrado no livro prĂłprio. SĂŁo Paulo, 31 de agosto de 2010. LUIZ ALBERTO DE CASTRO SANTOS - SecretĂĄrio. SECRETARIA DA FAZENDA â&#x20AC;&#x201C; JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SĂ&#x192;O PAULO â&#x20AC;&#x201C; CERTIDĂ&#x192;O â&#x20AC;&#x201C; Certifico o Registro sob o nÂş 329.430/10-5 em 10.09.2010 (a) KĂĄtia Regina Bueno de Godoy - SecretĂĄria Geral.

)5,*25Ă&#x2039;),&2 &(5$77, 6 $

&13- QÂ&#x17E; 1,5( $7$ '( $66(0%/e,$ *(5$/ 25',1Ă&#x2030;5,$ ( (;75$25',1Ă&#x2030;5,$ 5($/,=$'$ 12 ',$ '( 2878%52 '( 'DWD +RUD H /RFDO jV K QD VHGH VRFLDO QD &DSLWDO GR (VWDGR GH 63 QD 5 &RPDQGDQWH 7D\ORU ,SLUDQJD &(3 VXEVFULomR IHLWDV SRU DFLRQLVWDV D VHXV GHVFHQGHQWHV GLUHWRV Â&#x2020; Â&#x17E; (QWUH RV DFLRQLVWDV WLWXODUHV GH Do}HV GD PHVPD FODVVH WDLV Do}HV VmR OLYUH &RPSRVLomR GD 0HVD (YHOLQD ,QrV %HQHGHWWL 'L %HQHGHWWR 3UHVLGHQWH %DUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL 6HFUHWiULD 3UHVHQoD $FLRQLVWDV PHQWH WUDQVIHUtYHLV $UW 1RV FDVRV GH UHHPEROVR GH Do}HV SUHYLVWRV HP OHL R YDORU GH UHHPEROVR VHUi R YDORU GH SDWULP{QLR OtTXLGR GDV UHSUHVHQWDQGR D WRWDOLGDGH GR FDSLWDO VRFLDO GD &LD FRQI DVVLQDWXUDV DSRVWDV QR OLYUR GH SUHVHQoD GH DFLRQLVWDV H QD OLVWD GH SUHVHQoD DQH[D Do}HV GH DFRUGR F R ~OWLPR EDODQoR DSURYDGR SHOD $VVHPEO *HUDO VHJXQGR RV FULWpULRV GH DYDOLDomR GR DWLYR H GR SDVVLYR Âż[DGRV QD /HL GDV $QH[R , GLVSHQVDGD D FRQYRFDomR SUpYLD QRV WHUPRV GR DUW Â&#x2020; Â&#x17E; GD /HL 3UHVHQWHV WDPEpP RV 'LUHWRUHV 6UV 0DULR &HUDWWL 6RFLHGDGHV SRU $o}HV &DS ,,, 'DV $VVHPEOpLDV *HUDLV $UW $ $VVHPEO *HUDO UHXQLU VH i RUGLQDULDPHQWH HP XP GRV TXDWUR SULPHL %HQHGHWWL (YHOLQD ,QrV %HQHGHWWL 'L %HQHGHWWR H %DUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL S ÂżQV GR GLVSRVWR QR DUW Â&#x2020; Â&#x17E; GD /HL 3XEOLFDo}HV URV PHVHV VHJXLQWHV DR WpUPLQR GR H[HUFtFLR VRFLDO H H[WUDRUGLQDULDPHQWH VHPSUH TXH RV LQWHUHVVHV VRFLDLV R H[LJLUHP JXDUGDGRV RV SUHFHLWRV (P FRQIRUPLGDGH F R GLVSRVWR QR DUW Â&#x2020; Â&#x17E; GD /HL DV 'HPRQVWU )LQDQF UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GLUHLWR QDV UHVSHFWLYDV FRQYRFDo}HV TXH VHUmR IHLWDV SHOR &RQV GH $GP $UW $ $VVHPEO *HUDO VHUi LQVWDODGD SHOR SUHVLGHQWH GR &RQV IRUDP SXEOLFDGDV QD IROKD GR ' 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 63 H QD IROKD GR MRUQDO ' GR &RPpUFLR HGLo}HV GH H FRORFDGDV j GLV GH $GP H SUHVLGLGD SRU DFLRQLVWD HOHLWR SHORV SUHVHQWHV D TXHP FDEHUi D GHVLJQDomR GH VHFUHWiULR $UW $V GHOLEHUDo}HV GD $VVHPEO *HUDO SRVLomR GRV DFLRQLVWDV VREUH D PHVD GLUHWRUD GRV WUDEDOKRV 2UGHP GR 'LD (P $VVHPEO *HUDO 2UGLQiULD WRPDU DV FRQWDV GRV DGPLQLV VHUmR WRPDGDV SRU PDLRULD DEVROXWD GH YRWRV UHVVDOYDGDV DV H[FHo}HV SUHYLVWDV HP OHL H QHVWH (VWDWXWR &DS ,9 'D $GP GD &LD $UW WUDGRUHV H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWU ÂżQDQF UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GHFLGLU VREUH D GHVWLQDomR GR $ &LD VHUi DGPLQLVWUDGD SHOR &RQV GH $GP H SHOD 'LUHWRULD REVHUYDGDV DV GLVSRVLo}HV OHJDLV H DV GHVWH (VWDWXWR $UW 2 &RQV GH $GP UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR H VH IRU R FDVR VREUH D GLVWULEXLomR GRV OXFURV DFHLWDU D UHQ~QFLD GR 6U /XL] %HUVRX DR FDUJR GH 9LFH 3UHVLGHQWH GR VHUi FRPSRVWR SRU VHLV PHPEURV DFLRQLVWDV H UHVLGHQWHV QR SDtV HOHLWRV SHOD $VVHPEO *HUDO TXH Âż[DUi VXD UHPXQHUDomR $UW &DGD &RQV GH $GP $QH[R ,, H HOHJHU PHPEUR VXEVWLWXWR S D RFXSDU UHIHULGR FDUJR HOHJHU PHPEUR VXEVWLWXWR S RFXSDU R FDUJR GH PHPEUR GR FODVVH GH Do}HV RUGLQiULDV HOHJHUi HP VHSDUDGR SRU PDLRULD GH YRWRV GHQWUR GD UHVSHFWLYD FODVVH WUrV PHPEURV GR &RQV GH $GP RV TXDLV &RQV GH $GP HP GHFRUUrQFLD GR IDOHFLPHQWR GD 6UD 5RVD &DOLFFKLR &HUDWWL Âż[DU RV KRQRUiULRV GRV PHPEURV GR &RQV GH $GP H GD 'LUHWRULD VRPHQWH SRGHUmR VHU GHVWLWXtGRV H VXEVWLWXtGRV D TXDOTXHU WHPSR SHOD PHVPD FODVVH TXH RV HOHJHX VHPSUH SRU PDLRULD GH YRWRV $UW (P $VVHPEO *HUDO ([WUDRUGLQiULD PRGLÂżFDU D GHQRPLQDomR VRFLDO H HP FDVR GH DSURYDomR UHVSHFWLYD DOWHUDomR GR $UW Â&#x17E; GR (VWDWXWR 2 SUD]R GR PDQGDWR GR &RQV GH $GP TXH p UHHOHJtYHO p GH WUrV DQRV PDV TXDLVTXHU TXH VHMDP DV GDWDV GH VXDV HOHLo}HV RV PDQGDWRV 6RFLDO H PRGLÂżFDU R HQGHUHoR GD VHGH VRFLDO H HP FDVR GH DSURYDomR UHVSHFWLYD DOWHUDomR GR $UW Â&#x17E; GR (VWDWXWR 6RFLDO 'HOLEHUDo}HV GRV &RQVHOKHLURV WHUPLQDUmR QD GDWD GD UHDOL]DomR GD $VVHPEO *HUDO TXH H[DPLQDU DV FRQWDV UHODWLYDV DR ~OWLPR H[HUFtFLR GH VXDV JHVW}HV (P $VVHPEO *HUDO 2UGLQiULD RV DFLRQLVWDV SRU XQDQLPLGDGH GRV SUHVHQWHV F DEVWHQomR GRV OHJDOPHQWH LPSHGLGRV L DSURYDUDP LQWH 3RU RXWUR ODGR PHVPR TXDQGR YHQFLGRV RV UHVSHFWLYRV PDQGDWRV RV &RQVHOKHLURV FRQWLQXDUmR QR H[HUFtFLR GH VHXV FDUJRV DWp D SRVVH GRV JUDOPHQWH H VHP UHVVDOYDV DV FRQWDV DSUHVHQWDGDV SHORV GLUHWRUHV H DV GHPRQVWU ÂżQDQF GD &LD UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP QRYRV &RQVHOKHLURV Â&#x2020; Â&#x17E; $ LQYHVWLGXUD QR FDUJR GH &RQV IDU VH i SRU WHUPR ODYUDGR H DVVLQDGR QR /LYUR GH $WDV GH 5HXQL}HV GR &RQV GH $GP LL DSURYDUDP D DEVRUomR GR SUHMXt]R DSXUDGR QR H[HUFtFLR GH QR YDORU GH 5 GRLV PLOK}HV GX]HQWRV H RLWHQWD Â&#x2020; Â&#x17E; (P FDVR GH LPSHGLPHQWR RX YDFkQFLD GR FDUJR GH &RQV FDEHUi DR &RQV GH $GP R HOHJHU R VXEVWLWXWR TXH VHUYLUi DWp D Â&#x17E; $VVHPEO H RLWR PLO TXLQKHQWRV H WULQWD H TXDWUR UHDLV SHOR VDOGR FRQVWDQWH GD FRQWD Âł5HVXOWDGRV $FXPXODGRV QRV ([HUFtFLRV $QWHULRUHV´ QRV WHUPRV GR *HUDO D VHU FRQYRFDGD QR SUD]R GH WULQWD GLDV GD YDFkQFLD REVHUYDGDV DV GLVSRVLo}HV GHVWH FDS $UW $ $VVHPEO *HUDO HOHJHUi HQWUH DUW Â&#x2020; ~QLFR GD /HL LLL DFHLWDUDP D UHQ~QFLD GR 6U /XL] %HUVRX DR FDUJR GH 9LFH 3UHVLGHQWH GR &RQV GH $GP H SRU FRQVHT rQ RV PHPEURV GR &RQV GH $GP R 3UHVLGHQWH H R 9LFH 3UHVLGHQWH GHVWH yUJmR Â&#x2020; Ă&#x201C;QLFR &RPSHWH DR 3UHVLGHQWH FRQYRFDU H SUHVLGLU DV $VVHPEO FLD H HP DWHQomR DR TXDQWR GLVSRVWR QR DUW GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &LD RV DFLRQLVWDV WLWXODUHV GH Do}HV RUGLQiULDV GH FODVVH Âł$´ HOHJHUDP S *HUDLV H DV UHXQL}HV GR &RQV VHQGR VXEVWLWXtGR QRV VHXV LPSHGLPHQWRV RX DXVrQFLDV SHOR 9LFH 3UHVLGHQWH GR &RQV F WRGRV RV SRGHUHV H VXEVWLWXt OR F PDQGDWR D HQFHUUDU VH QD $VVHPEO *HUDO TXH DSUHFLDU DV GHPRQVWU ÂżQDQF UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO D ÂżQGDU VH HP DWULEXLo}HV LQHUHQWHV DR FDUJR $UW 2 &RQV GH $GP UHXQLU VH i RUGLQDULDPHQWH XPD YH] SRU PrV H H[WUDRUGLQDULDPHQWH VHPSUH TXH R 6U 2VYDOGR 6LFLOLDQR -XQLRU EUDVLOHLUR FDVDGR HPSUHViULR 5* 663 63 &3) 0) GRPLFLOLDGR QD QHFHVViULR TXDQGR FRQYRFDGR SHOR 3UHVLGHQWH SHOR 9LFH 3UHVLGHQWH RX SRU GRLV &RQVHOKHLURV HP FRQM F DQWHFHGrQFLD PtQLPD GH WUrV

&DSLWDO GR (VWDGR GH 63 QD $Y GDV 1Do}HV 8QLGDV Â&#x17E; DQG Âł'´ &(3 LY HP GHFRUUrQFLD GR IDOHFLPHQWR GD 6UD 5RVD &D GLDV VHQGR DV UHXQL}HV YiOLGDV TXDQGR FRQWDUHP FRP D SUHVHQoD GH GRLV WHUoRV GH VHXV PHPEURV HP H[HUFtFLR Â&#x2020; Â&#x17E; ,QGHSHQGHQWHPHQWH OLFFKLR &HUDWWL PHPEUR GR &RQV GH $GP GD &LD H HP DWHQomR DR TXDQWR GLVSRVWR QR Â&#x2020; Â&#x17E; GR DUW GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &LD RV DFLRQLVWDV GD FRQYRFDomR SUHYLVWD QHVWD FOiXVXOD VHUmR YiOLGDV DV UHXQL}HV GR &RQV TXH FRQWDUHP F D SUHVHQoD GD WRWDOLGDGH GRV PHPEURV HP H[HUFt WLWXODUHV GH Do}HV RUGLQiULDV GH FODVVH Âł$´ HOHJHUDP S VXEVWLWXt OD F PDQGDWR D HQFHUUDU VH QD $VVHPEO *HUDO TXH DSUHFLDU DV GHPRQVWU Âż FLR Â&#x2020; Â&#x17E; $V GHOLEHUDo}HV GR &RQV GH $GP VHUmR WRPDGDV SRU PDLRULD GH YRWRV H FRQVWDUmR GH DWDV ODYUDGDV H DVVLQDGDV QR OLYUR SUySULR QDQF UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO D ÂżQGDU VH HP D 6UD %iUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL EUDVLOHLUD GLYRUFLDGD DGP GH HPSUHVDV 5* (P FDVR GH HPSDWH QDV YRWDo}HV D PDWpULD VHUi VXEPHWLGD j DSUHFLDomR GD $VVHPEO *HUDO $UW &RPSHWH DR &RQV GH $GP D Âż[DU D 663 63 &3) 0) F HQGHUHoR FRPHUFLDO j 5 5RYLJR -G 5DLQKD &LGDGH GH 63 63 Y Âż[DUDP RV KRQRUiULRV RULHQWDomR JHUDO GRV QHJyFLRV GD &LD E HOHJHU H GHVWLWXLU RV GLUHWRUHV GD &LD F FRQYRFDU D $VVHPEO *HUDO 2UGLQiULD H TXDQGR QHFHVViULR GD DGP GD VHJXLQWH IRUPD D PHPEURV GR &RQV GH $GP 5 GX]HQWRV UHDLV SRU UHXQLmR S FDGD PHPEUR SUHVHQWH H E 'LUHWRUHV D $VVHPEO *HUDO ([WUDRUGLQiULD G PDQLIHVWDU VH SUHYLDPHQWH VREUH R UHODWyULR GD DGP H DV FRQWDV GD 'LUHWRULD H SURSRU j $VVHPEO *HUDO D 5 GH]HVVHWH PLO WUH]HQWRV H QRYHQWD H FLQFR UHDLV H VHWHQWD H XP FHQWDYRV SRU PrV S FDGD H GHWHUPLQDUDP TXH WDLV YDORUHV GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR I DXWRUL]DU D 'LUHWRULD D SUDWLFDU DWRV GH DTXLVLomR FRPSUD H YHQGD SHUPXWD WUDQVIHUrQFLD RX TXDOTXHU GHYHP VHU UHDMXVWDGRV QD PHQRU SHULRGLFLGDGH SUHYLVWD HP OHL GH DFRUGR F D YDULDomR GR Ă&#x2039;QGLFH GH 3UHoRV DR &RQVXPLGRU GLYXOJDGR SHOD IRUPD GH DOLHQDomR RX SURPHVVD GH DOLHQDomR GH EHQV GR DWLYR LPRELOL]DGR GD &LD HP PRQWDQWH WRWDO VXSHULRU D 5 WULQWD PLO UHDLV

)XQGDomR ,QVW GH 3HVTXLVDV (FRQ{PLFDV RX QD IDOWD GHVWH SHOR Ă&#x2039;QGLFH *HUDO GH 3UHoRV 0HUFDGR GLYXOJDGR SHOD )XQGDomR *HW~OLR 9DUJDV FRUULJLGR D SDUWLU GHVWD GDWD SHOD YDULDomR GR ,*3 0 )*9 Ă&#x2039;QGLFH *HUDO GH 3UHoRV 0HUFDGR SXEOLFDGR SHOD )XQGDomR *HW~OLR 9DUJDV RX QD (P $VVHPEO *HUDO ([WUDRUGLQiULD RV DFLRQLVWDV SRU XQDQLPLGDGH GRV SUHVHQWHV L DSURYDUDP D PRGLÂżFDomR GD GHQRPLQDomR VRFLDO GD DXVrQFLD GHVWH SRU TXDOTXHU RXWUR tQGLFH TXH YHQKD D VXEVWLWXt OR H UHĂ&#x20AC;LWD D GHVYDORUL]DomR GD PRHGD QR SHUtRGR J DXWRUL]DU D 'LUHWRULD D &LD SDUD Âł&LGDGH GR 6RO $OLPHQWRV 6 $ ´ (P YLUWXGH GHVVD DOWHUDomR R $UW Â&#x17E; GR (VWDWXWR 6RFLDO D YLJRUDU FRP D VHJXLQWH UHGDomR Âł$UW Â&#x17E; FHOHEUDU HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV MXQWR D TXDLVTXHU HVWDEHOHFLPHQWRV EDQFiULRV SULYDGRV RX RÂżFLDLV LQVWLWXLo}HV ÂżQDQF H RXWURV HVWDEH $ &LGDGH GR 6RO $OLPHQWRV 6 $ p XPD VRFLHGDGH DQ{QLPD UHJLGD SHOR SUHVHQWH (VWDWXWR 6RFLDO H SHODV LVSRVLo}HV OHJDLV TXH OKH IRUHP DSOLFi OHFLPHQWRV GH FUpGLWR FRQWUDWRV GH FkPELR H FRQWUDWRV GH SUHVWDomR GH VHUYLoRV HP PRQWDQWH WRWDO VXSHULRU D 5 GX]HQWRV PLO UH YHLV ´ LL DSURYDUDP D DOWHUDomR GR HQGHUHoR GD VHGH VRFLDO TXH GHL[D GH VHU R GD 5 &RPDQGDQWH 7D\ORU ,SLUDQJD 63 &(3 DLV FRUULJLGR D SDUWLU GHVWD GDWD SHOD YDULDomR GR ,*3 0 )*9 Ă&#x2039;QGLFH *HUDO GH 3UHoRV 0HUFDGR SXEOLFDGR SHOD )XQGDomR *HW~OLR 9DUJDV RX H SDVVD D VHU R GD 5 9ROXQWiULRV GD 3iWULD FM (GLI *ROGHQ 6WDU 6DQWDQD 63 &(3 (P YLUWXGH GHVVD DOWHUDomR R $UW Â&#x17E; QD DXVrQFLD GHVWH SRU TXDOTXHU RXWUR tQGLFH TXH YHQKD D VXEVWLWXt OR H UHĂ&#x20AC;LWD D GHVYDORUL]DomR GD PRHGD QR SHUtRGR H K DSURYDU DV PDWpULDV GR (VWDWXWR 6RFLDO D YLJRUDU F D VHJXLQWH UHGDomR Âł$UW Â&#x17E; $ &LD WHP VHGH QD 5 9ROXQWiULRV GD 3iWULD FM (GLI *ROGHQ 6WDU 6DQWDQD SUHYLVWDV QR DUW DEDL[R S TXH VHMDP VXEPHWLGDV j $VVHPEO *HUDO $UW &DEHUi DR &RQV GH $GP H[DPLQDU DV PDWpULDV DEDL[R GLVFUL 63 &(3 TXH p VHX IRUR ´ LLL HP UD]mR GD GHOLEHUDomR VXSUD RV DFLRQLVWDV GHFLGHP FRQVROLGDU R (VWDWXWR 6RFLDO TXH SDVVDUi D PLQDGDV TXH VH DSURYDGDV VHUmR VXEPHWLGDV j $VVHPEO *HUDO D DXPHQWRV GR FDSLWDO VRFLDO TXH QmR VHMDP GHFRUUHQWHV GD FRUUHomR GD H[ LQWHJUDU D SUHVHQWH DWD FRPR VHX $QH[R ,9 'RFXPHQWRV $UTXLYDGRV QD 6HGH 6RFLDO 3XEOLFDomR GDV 'HPRQVWU )LQDQF UHODWLYDV DR SUHVVmR PRQHWiULD GH VHX YDORU E UHIRUPD GR (VWDWXWR 6RFLDO F FULDomR RX H[WLQomR GH HVSpFLHV RX FODVVHV GH Do}HV H DOWHUDomR GRV GLUHLWRV H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP &DUWD GH UHQ~QFLD GR 6U /XL] %HUVRX 'HFODUDomR GH 'HVLPSHGLPHQWR H 7HUPRV GH 3RVVH GR H YDQWDJHQV GDV HVSpFLHV RX FODVVHV GH Do}HV Mi H[LVWHQWHV G DPRUWL]DomR RX UHVJDWH GH Do}HV H D LQVWLWXLomR GH UHVHUYDV S HVVH ÂżP 6U 2VYDOGR 6LFLOLDQR -XQLRU H GD 6UD %iUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL (QFHUUDPHQWR 1DGD PDLV KDYHQGR D WUDWDU IRL RIHUHFLGD D SDODYUD D TXHP H SDUWLFLSDomR HP RXWUDV VRFLHGDGHV H LQYHVWLPHQWRV LPRE I SDUWLFLSDomR HP FRQVyUFLRV RX JUXSRV GH VRFLHGDGHV H J LQFRUSRUDomR IXVmR GHOD TXLVHVVH ID]HU XVR H DQWH D DXVrQFLD GH PDQLIHVWDo}HV IRUDP HQFHUUDGRV RV WUDEDOKRV H ODYUDGD D SUHVHQWH $WD HP IRUPD GH VXPiULR FLVmR RX WUDQVIRUPDomR GD VRFLHGDGH &DS 9 'D 'LUHWRULD $UW $ 'LUHWRULD VHUi FRPSRVWD GH DWp VHLV PHPEURV VHP GHVLJQDomR HVSH QRV WHUPRV GR DUW Â&#x2020; Â&#x17E; GD /HL &RQFOXtGD D ODYUDWXUD GR GRFXPHQWR HVWH IRL OLGR DFKDGR FRQIRUPH H DVVLQDGR SRU WRGRV RV SUH FLDO DFLRQLVWDV RX QmR PDV UHVLGHQWHV QR SDtV HOHLWRV SHOR &RQV GH $GP FDEHQGR j $VVHPEO *HUDO D Âż[DomR GH VHXV KRQRUiULRV $UW VHQWHV 63 (YHOLQD ,QrV %HQHGHWWL 'L %HQHGHWWR 3UHVLGHQWH GD 0HVD %iUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL 6HFUHWiULD 2V DFLRQLVWDV 51& 2 SUD]R GH PDQGDWR GD 'LUHWRULD TXH p UHHOHJtYHO p GH WUrV DQRV PDV TXDLVTXHU TXH VHMDP DV GDWDV GH VXDV HOHLo}HV RV PDQGDWRV GRV 3DUWLFLSDo}HV /WGD S (VSyOLR GH 5RVD &DOLFFKLR &HUDWWL 3LVWyLD 3DUWLFLSDo}HV /WGD S *HQQ\ &HUDWWL %HQHGHWWL (YHOLQD ,QrV %HQHGHWWL 'L 'LUHWRUHV WHUPLQDUmR QD GDWD GH UHDOL]DomR GD $VVHPEO *HUDO TXH H[DPLQDU DV FRQWDV GR ~OWLPR H[HUFtFLR GH VXDV JHVW}HV 3RU RXWUR ODGR %HQHGHWWR *HQQ\ &HUDWWL %HQHGHWWL (P FRQGRPtQLR (VSyOLR GH 5RVD &DOLFFKLR &HUDWWL H %DUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL 6HUJLR 7ULQGDGH )LJXHLUHGR PHVPR TXDQGR YHQFLGRV RV UHVSHFWLYRV PDQGDWRV RV 'LUHWRUHV FRQWLQXDUmR QR H[HUFtFLR GH VHXV FDUJRV DWp D SRVVH GRV QRYRV 'LUHWRUHV /XL] %HUVRX 0DULD GH /RXUGHV )HUQDQGHV 5DJD]]R (P FRQGRPtQLR *HQQ\ &HUDWWL %HQHGHWWL 0DULR &HUDWWL %HQHGHWWL H (YHOLQD ,QrV %HQHGHW $UW $ LQYHVWLGXUD QR FDUJR GH 'LUHWRU IDU VH i SRU WHUPR ODYUDGR H DVVLQDGR QR OLYUR GH $WDV GH 5HXQL}HV GD 'LUHWRULD LQGHSHQGHQWHPHQWH WL 'L %HQHGHWWR 'LUHWRUHV 0DULR &HUDWWL %HQHGHWWL (YHOLQD ,QrV %HQHGHWWL 'L %HQHGHWWR H %DUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL $ SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD GH FDXomR $UW 1RV LPSHGLPHQWRV RX DXVrQFLDV WHPSRUiULDV GH TXDOTXHU 'LUHWRU R VHX VXEVWLWXWR VHUi GHVLJQDGR SHOD 'LUHWRULD Â&#x2020; Ă&#x201C;QLFR DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR (YHOLQD ,QrV %HQHGHWWL 'L %HQHGHWWR 3UHVLGHQWH %iUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL 6HFUHWiULD $QH[R , /LVWD GH 2FRUUHQGR YDJD QD 'LUHWRULD SURFHGHU VH i GH DFRUGR F R HVWDEHOHFLGR QHVWH DUW SHUGXUDQGR D VXEVWLWXLomR LQWHULQD DWp R SURYLPHQWR GHÂżQLWLYR 3UHVHQoD GH $FLRQLVWDV 51& 3DUWLFLSDo}HV /WGD S (VSyOLR GH 5RVD &DOLFFKLR &HUDWWL $o}HV 2UGLQiULDV 3LVWyLD 3DUWLFLSDo}HV /WGD GR FDUJR SHOR &RQV GH $GP $OpP GRV FDVRV GH PRUWH RX UHQ~QFLD FRQVLGHUDU VH i YDJR R FDUJR GR 'LUHWRU TXH V MXVWD FDXVD GHL[DU GH S *HQQ\ &HUDWWL %HQHGHWWL $o}HV 2UGLQiULDV (YHOLQD ,QrV %HQHGHWWL 'L %HQHGHWWR $o}HV 2UGLQiULDV *HQQ\ &HUDWWL %HQHGHWWL H[HUFHU VXDV IXQo}HV SRU WULQWD GLDV FRQVHFXWLYRV $UW $ 'LUHWRULD UHXQLU VH i VHPSUH TXH FRQYRFDGD SRU TXDOTXHU GH VHXV PHPEURV $o}HV 2UGLQiULDV (P FRQGRPtQLR (VSyOLR GH 5RVD &DOLFFKLR &HUDWWL H %DUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL $o}HV 2UGLQiULDV 6HUJLR 7ULQGDGH )L FRP WUrV GLDV GH DQWHFHGrQFLD H HVVDV UHXQL}HV VHUmR YiOLGDV TXDQGR FRQWDUHP F D SUHVHQoD RX UHSUHVHQWDomR GH GRLV WHUoRV GH JXHLUHGR $o}HV 2UGLQiULDV /XL] %HUVRX $o}HV 2UGLQiULDV 0DULD GH /RXUGHV )HUQDQGHV 5DJD]]R $o}HV 2UGLQiULDV (P FRQGRPtQLR VHXV PHPEURV HP H[HUFtFLR Â&#x2020; Â&#x17E; )LFD GLVSHQVDGR R LQWHUUHJQR GH WUrV GLDV QR FDVR GH D 'LUHWRULD VH UHXQLU F D SUHVHQoD RX UHSUHVHQWDomR *HQQ\ &HUDWWL %HQHGHWWL 0DULR &HUDWWL %HQHGHWWL H (YHOLQD ,QrV %HQHGHWWL 'L %HQHGHWWR $o}HV 2UGLQiULDV 7RWDO $QH[R ,, 63 GH WRGRV RV VHXV PHPEURV Â&#x2020; Â&#x17E; 1DV UHXQL}HV GH 'LUHWRULD SRGH R 'LUHWRU DXVHQWH VHU UHSUHVHQWDGR SRU RXWUR VHMD S IRUPDomR GH ÂłTXRUXP´ ÂŹ )ULJRUtĂ&#x20AC;FR &HUDWWL 6 $ 5 &RPDQGDQWH 7D\ORU ,SLUDQJD &(3 63 63 3UH]DGRV 6HQKRUHV 1RV WHUPRV H S RV VHMD S D YRWDomR H LJXDOPHQWH VmR DGPLWLGRV YRWRV SRU FDUWD WHOHJUDPD RX WHOH[ TXDQGR UHFHELGRV QD VHGH VRFLDO DWp R PRPHQWR GD UHXQLmR HIHLWRV GR DUW GD /HL YHQKR SHOD SUHVHQWH DSUHVHQWDU PLQKD UHQ~QFLD DR FDUJR GH 9LFH 3UHVLGHQWH GR &RQV GH $GP GD )ULJR Â&#x2020; Â&#x17E; (P WRGDV DV UHXQL}HV GH 'LUHWRULD DV GHOLEHUDo}HV VHUmR WRPDGDV SRU PDLRULD GH YRWRV H FRQVWDUmR GH DWDV ODYUDGDV H DVVLQDGDV QR OLYUR UtĂ&#x20AC;FR &HUDWWL 6 $ VRFLHGDGH SRU Do}HV FRP VHGH QD &DSLWDO GR (VWDGR GH 63 5 &RPDQGDQWH 7D\ORU ,SLUDQJD &(3 63 63 SUySULR Â&#x2020; Â&#x17E; (P FDVR GH HPSDWH QDV GHOLEHUDo}HV GD 'LUHWRULD D PDWpULD VHUi VXEPHWLGD DR &RQV GH $GP $UW $OpP GRV TXH IRUHP QHFHV LQVFULWD QR &13- F VHXV DWRV FRQVWLWXWLYRV DUTXLYDGRV QD -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 63 VRE 1,5( ViULRV j UHDOL]DomR GRV ÂżQV VRFLDLV H DR IXQFLRQDPHQWR UHJXODU GD FLD ÂżFD DLQGD D 'LUHWRULD LQYHVWLGD GH SRGHUHV S WUDQVLJLU UHQXQFLDU GHVLV Âł&LD ´ FDUJR S R TXDO IXL UHHOHLWR SRU RFDVLmR GD $VVHPEO *HUDO 2UGLQiULD H ([WUDRUGLQiULD UHDOL]DGD HP (P GHFRUUrQFLD GH PLQKD WLU ÂżUPDU FRPSURPLVVRV FRQIHVVDU GtYLGDV H ID]HU DFRUGRV $UW &RPSHWH HVSHFLDOPHQWH j 'LUHWRULD D DSUHVHQWDU DR &RQV GH $GP R UHQ~QFLD RXWRUJR j &LD HP FDUiWHU LUUHYRJiYHO H LUUHWUDWiYHO DPSOD JHUDO H LUUHVWULWD TXLWDomR GHFODUDQGR QDGD PDLV WHU D UHFODPDU RX UHFHEHU 5HODWyULR GD 'LUHWRULD H DV 'HPRQVWU )LQDQF SUHYLVWDV HP OHL GHSRLV GH VXEPHWLGDV DR SDUHFHU GR &RQV )LVFDO VH HP IXQFLRQDPHQWR E GH D TXDOTXHU WHPSR H D TXDOTXHU WtWXOR $WHQFLRVDPHQWH /XL] %HUVRX $QH[R ,,, 'HFODUDomR GH 'HVLPSHGLPHQWR 2VYDOGR 6LFLOLDQR -XQLRU OLEHUDU VREUH D LQVWDODomR RX VXSUHVVmR GH ÂżOLDLV HVFULWyULRV DJrQFLDV GHSyVLWRV H RXWUDV GHSHQGrQFLDV GD &LD Â&#x2020; Ă&#x201C;QLFR 2V 'LUHWRUHV GLYLGLUmR EUDVLOHLUR FDVDGR HPSUHViULR 5* 663 63 &3) 0) GRPLFLOLDGR QD &DSLWDO GR (VWDGR GH 63 QD $Y GDV 1Do}HV HQWUH VL DV DWULEXLo}HV GD 'LUHWRULD $UW $ &LD FRQVLGHUDU VH i REULJDGD TXDQGR UHSUHVHQWDGD D FRQMXQWDPHQWH SRU GRLV 'LUHWRUHV QRV DWRV 8QLGDV Â&#x17E; DQG Âł'´ &(3 HOHLWR S R FDUJR GH 9LFH 3UHVLGHQWH GR &RQV GH $GP GD )ULJRUtĂ&#x20AC;FR &HUDWWL 6 $ VRFLHGDGH SRU QRUPDLV GH JHVWmR E FRQMXQWDPHQWH SRU XP 'LUHWRU H XP SURFXUDGRU GH DFRUGR F D H[WHQVmR GRV SRGHUHV TXH OKH KRXYHUHP VLGR FRQIHULGRV Do}HV F VHGH QD &DSLWDO GR (VWDGR GH 63 QD 5 &RPDQGDQWH 7D\ORU &13- SRU RFDVLmR GD $VVHPEO *HUDO 2UGLQi F FRQMXQWDPHQWH SRU GRLV SURFXUDGRUHV GH DFRUGR F D H[WHQVmR GRV SRGHUHV TXH OKHV KRXYHUHP VLGR FRQIHULGRV G LVRODGDPHQWH SRU XP 'L ULD H ([WUDRUGLQiULD GD &LD UHDOL]DGD HP GHFODUD QRV WHUPRV GR GLVSRVWR QR DUW Â&#x2020; Â&#x17E; GD /HL QmR HVWDU LPSHGLGR SRU UHWRU RX XP SURFXUDGRU GH DFRUGR F RV SRGHUHV TXH OKH KRXYHUHP VLGR FRQIHULGRV REVHUYDGR R GLVSRVWR QR Â&#x2020; Â&#x17E; LQIUD Â&#x2020; Â&#x17E; 1RV DWRV GH DTXLVL OHL HVSHFLDO RX FRQGHQDGR SRU FULPH IDOLPHQWDU GH SUHYDULFDomR SHLWD RX VXERUQR FRQFXVVmR SHFXODWR FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU D Ip S~EOL omR DOLHQDomR RQHUDomR ORFDomR RX DUUHQGDPHQWR GH EHQV GR DWLYR SHUPDQHQWH H GH FHOHEUDomR GH FRQWUDWRV GH TXDOTXHU QDWXUH]D GH YDORU FD RX D SURSULHGDGH RX D SHQD FULPLQDO TXH YHGH DLQGD TXH WHPSRUDULDPHQWH R DFHVVR D FDUJRV S~EOLFRV 63 2VYDOGR 6LFLOLDQR VXSHULRU D 5 YLQWH PLO UHDLV D &LD VRPHQWH SRGHUi VHU UHSUHVHQWDGD SRU GRLV 'LUHWRUHV HP FRQMXQWR RX SRU XP 'LUHWRU HP FRQMXQ -XQLRU $QH[R ,9 'HFODUDomR GH 'HVLPSHGLPHQWR %iUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL EUDVLOHLUD GLYRUFLDGD DGPLQLVWUDGRUD GH HPSUHVDV WR F XP SURFXUDGRU F SRGHUHV HVSHFtÂżFRV REVHUYDGR DGHPDLV R GLVSRVWR QDV DOtQHDV ÂłI´ H ÂłJ´ GR DUW VXSUD Â&#x2020; Â&#x17E; 1RV DWRV GH FRQVWLWXLomR 5* 663 63 &3) 0) F HQGHUHoR FRPHUFLDO j 5 5RYLJR -G 5DLQKD &LGDGH GH 63 63 HOHLWD S D R FDUJR GH SURFXUDGRUHV D &LD GHYHUi VHU UHSUHVHQWDGD SRU GRLV 'LUHWRUHV Â&#x2020; Â&#x17E; 6DOYR TXDQGR S ÂżQV MXGLFLDLV WRGRV RV GHPDLV PDQGDWRV RXWRUJDGRV GH PHPEUR GR &RQV GH $GP GD )ULJRUtĂ&#x20AC;FR &HUDWWL 6 $ VRFLHGDGH SRU Do}HV F VHGH QD &DSLWDO GR (VWDGR GH 63 QD 5 &RPDQGDQWH 7D\ORU SHOD &LD WHUmR SUD]R GH YLJrQFLD GHWHUPLQDGR Â&#x2020; Â&#x17E; $ UHSUHVHQWDomR GD &LD SRU XP Vy 'LUHWRU RX SURFXUDGRU HVWi OLPLWDGD DRV VHJXLQWHV DWRV &13- SRU RFDVLmR GD $VVHPEO *HUDO 2UGLQiULD H ([WUDRUGLQiULD GD &LD UHDOL]DGD HP GHFODUD QRV WHUPRV D GH HQGRVVR GH FKHTXHV RX GXSOLFDWDV HP IDYRU GH HVWDEHOHFLPHQWRV EDQFiULRV S HIHLWR GH GHSyVLWR GHVFRQWR FDXomR SHQKRU PHUFDQWLO RX GR GLVSRVWR QR DUW Â&#x2020; Â&#x17E; GD /HL QmR HVWDU LPSHGLGD SRU OHL HVSHFLDO RX FRQGHQDGR SRU FULPH IDOLPHQWDU GH SUHYDULFDomR SHLWD RX FREUDQoD LQFOXVLYH S DVVLQDU HP QRPH GD &LD RV UHVSHFWLYRV FRQWUDWRV SURSRVWDV H ÂłERUGHUDX[´ E GH UHSUHVHQWDomR SHUDQWH TXDLVTXHU UH VXERUQR FRQFXVVmR SHFXODWR FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU D Ip S~EOLFD RX D SURSULHGDGH RX D SHQD FULPLQDO TXH YHGH DLQGD TXH WHPSRUDULD SDUWLo}HV S~EOLFDV IHGHUDLV HVWDGXDLV H PXQLFLSDLV %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO %DQFR GR %UDVLO LQFOXVLYH D &DUWHLUD GR &RPpUFLR ([WHULRU PHQWH R DFHVVR D FDUJRV S~EOLFRV 63 %iUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL $QH[R 9 ´(VWDWXWR 6RFLDOÂľ GR &LGDGH GR 6RO $OLPHQWRV &$&(; &DUWHLUD GH &kPELR H TXDLVTXHU RXWUDV 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO 6HFUHWDULD GD )D]HQGD DXWDUTXLDV H &RUUHLRV H 7HOpJUDIRV 6 $ &DS , 'D 'HQRPLQDomR 6HGH 3UD]R GH 'XUDomR H 2EMHWR 6RFLDO $UW Â&#x17E; $ &LGDGH GR 6RO $OLPHQWRV 6 $ p XPD VRFLHGDGH DQ{QLPD F GH UHSUHVHQWDomR SHUDQWH D -XVWLoD GR 7UDEDOKR H 6LQGLFDWRV LQFOXVLYH SDUD PDWpULD GH DGPLVVmR VXVSHQVmR RX GHPLVVmR GH HPSUHJD UHJLGD SHOR SUHVHQWH (VWDWXWR 6RFLDO H SHODV GLVSRVLo}HV OHJDLV TXH OKH IRUHP DSOLFiYHLV $UW Â&#x17E; $ &LD WHP VHGH QD 5 9ROXQWiULRV GD 3iWULD GRV H RX DFRUGRV WUDEDOKLVWDV $UW e YHGDGR DRV 'LUHWRUHV FRQFHGHUHP ÂżDQoDV RX DYDLV HP QRPH GD &LD EHP FRPR FRQWUDtUHP REUL FM (GLI *ROGHQ 6WDU 6DQWDQD 63 &(3 TXH p VHX IRUR Â&#x2020; Ă&#x201C;QLFR 3RU GHOLEHUDomR GD 'LUHWRULD SRGHUmR VHU LQVWDODGDV JDo}HV GH TXDOTXHU QDWXUH]D HP RSHUDo}HV HVWUDQKDV DRV QHJyFLRV H REMHWLYRV VRFLDLV UHVSRQGHQGR FDGD XP GHOHV SHVVRDOPHQWH SHOD WUDQVIHULGDV RX H[WLQWDV ÂżOLDLV HVFULWyULRV DJrQFLDV RX GHSyVLWRV HP TXDOTXHU SRQWR GR WHUULWyULR QDFLRQDO RX GR H[WHULRU $UW Â&#x17E; 2 SUD]R GH GX LQIULQJrQFLD GHVWD FOiXVXOD Â&#x2020; Ă&#x201C;QLFR $ YHGDomR FRQWLGD QR DUW FDSXW QmR VH DSOLFD D ÂżDQoDV RX DYDLV FRQFHGLGRV SHOD &LD HP IDYRU GH UDomR GD &LD p LQGHWHUPLQDGR $UW Â&#x17E; $ &LD WHP SRU REMHWR D IDEULFDomR H FRPHUFLDOL]DomR GH SURGXWRV DOLPHQWtFLRV E LQGXVWULDOL]DomR GH VRFLHGDGHV SRU HOD FRQWURODGDV ÂżFDQGR RV 'LUHWRUHV GHVGH Mi DXWRUL]DGRV D UHSUHVHQWDU D &LD HP WDLV DWRV &DS 9 'R &RQV )LVFDO SURGXWRV GHULYDGRV GD FDUQH ERYLQD H VXtQD F LQGXVWULDOL]DomR GD FDUQH FRQJHODGD RX IULJRULÂżFDGD G H[SRUWDomR GH SURGXWRV GH VXD IDEULFD $UW $ &LD QmR WHUi &RQV )LVFDO SHUPDQHQWH LQVWDODQGR VH HVWH VRPHQWH D SHGLGR GH DFLRQLVWD TXH UHSUHVHQWHP QR PtQLPR XP omR H H SDUWLFLSDomR HP RXWUDV VRFLHGDGHV FRPR VyFLD TXRWLVWD RX DFLRQLVWD &DS R ,, 'R &DSLWDO H GDV $o}HV $UW Â&#x17E; 2 FDSLWDO VRFLDO p GH GpFLPR GDV Do}HV F GLUHLWR D YRWR RX FLQFR SRU FHQWR GDV Do}HV VHP GLUHLWR D YRWR $UW &DVR VHMD VROLFLWDGR VHX IXQFLRQDPHQWR 5 WUrV PLOK}HV VHWHFHQWRV H VHWHQWD H VHLV PLO FHQWR H TXDUHQWD H RLWR UHDLV H FLQT HQWD FHQWDYRV WRWDOPHQWH LQWHJUDOL]DGR H RV DFLRQLVWDV GHYHUmR GHWHUPLQDU R Q~PHUR GH PHPEURV HIHWLYRV H LJXDO Q~PHUR GH VXSOHQWHV TXH FRPSRUmR R &RQV )LVFDO FDGD SHUtRGR GLYLGLGR HP FLQT HQWD PLO Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV VHP YDORU QRPLQDO VHQGR YLQWH H FLQFR PLO GH FODVVH Âł$´ H GH VHX IXQFLRQDPHQWR WHUPLQDUi QD Â&#x17E; $VVHPEO *HUDO 2UGLQiULD DSyV VXD LQVWDODomR $UW $ UHPXQHUDomR GRV FRQV ÂżVFDLV VHUi GHWHUPL YLQWH H FLQFR PLO GH FODVVH Âł%´ $UW Â&#x17E; $ &LD SRGHUi D TXDOTXHU WHPSR SRU GHOLEHUDomR GD $VVHPEO *HUDO FULDU Do}HV SUHIHUHQFLDLV VHP GL QDGD SHOD $VVHPEO *HUDO TXH RV HOHJHU &DS 9, 'R %DODQoR /XFURV H VXD $SOLFDomR $UW 2 H[HUFtFLR VRFLDO WHUPLQDUi QR GLD GH UHLWR D YRWR RX DXPHQWDU DV Do}HV SUHIHUHQFLDLV GH FODVVH H[LVWHQWHV VHP JXDUGDU SURSRUomR F DV GHPDLV DWp R OLPLWH GH GRLV WHUoRV GR GH]HPEUR GH FDGD DQR TXDQGR VHUmR HODERUDGDV DV GHPRQVWU ÂżQDQF SUHYLVWDV QD OHJLVODomR FRPHUFLDO H ÂżVFDO $UW 'RV OXFURV OtTXLGRV WRWDO GDV Do}HV HPLWLGDV REVHUYDGDV DV GLVSRVLo}HV OHJDLV H DV GR SUHVHQWH (VWDWXWR VHQGR QR ~OWLPR FDVR GLVSHQVDGD D UHDOL]DomR GH $VVHP DVVLP DSXUDGRV VHUmR GHVWLQDGRV D FLQFR SRU FHQWR GR OXFUR SHOR PHQRV S D FRQVWLWXLomR GD 5HVHUYD /HJDO DWp DWLQJLU YLQWH EO HVSHFLDO GRV WLWXODUHV GH Do}HV SUHIHUHQFLDLV $UW Â&#x17E; $V Do}HV WHUmR REULJDWRULDPHQWH D IRUPD QRPLQDWLYD VHQGR LQFRQYHUVtYHLV HP RXWUD SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO E GH] SRU FHQWR GR OXFUR SHOR PHQRV D WtWXOR GH GLYLGHQGRV DRV DFLRQLVWDV Â&#x2020; Â&#x17E; 2 GLYLGHQGR SUHYLVWR IRUPD $UW Â&#x17E; $ FDGD DomR RUGLQiULD QRPLQDWLYD FRUUHVSRQGH XP YRWR QDV GHOLEHUDo}HV GD $VVHPEO *HUDO $UW Â&#x17E; &DGD FODVVH GH Do}HV RUGL QHVWH DUW QmR VHUi REULJDWyULR QR H[HUFtFLR VRFLDO HP TXH D 'LUHWRULD LQIRUPDU j $VVHPEO *HUDO 2UGLQiULD VHU HOH LQFRPSDWtYHO F D VLWXDomR QiULDV WHP R GLUHLWR GH HOHJHU WUrV PHPEURV GR &RQV GH $GP GD &LD Â&#x2020; Ă&#x201C;QLFR $ DOWHUDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO QD SDUWH TXH VH UHIHUH DRV ÂżQDQFHLUD GD &LD 2 &RQV )LVFDO VH HP IXQFLRQDPHQWR GHYHUi GDU SDUHFHU D HVWH UHVSHLWR 2V OXFURV TXH DVVLP GHL[DUHP GH VHU GLVWULEX GLUHLWRV GH FDGD FODVVH GH Do}HV UHTXHUHUi D FRQFRUGkQFLD H[SUHVVD GD PDLRULD DEVROXWD GRV WLWXODUHV GDV Do}HV GD FODVVH DWLQJLGD $UW tGRV VHUmR UHJLVWUDGRV FRPR UHVHUYD HVSHFLDO H VH QmR DEVRUYLGRV SRU SUHMXt]RV HP H[HUFtFLRV VXEVHT HQWHV GHYHUmR VHU SDJRV FRPR $V Do}HV SUHIHUHQFLDLV LQFRQYHUVtYHLV HP RUGLQiULDV QmR WHUmR GLUHLWR D YRWR QDV $VVHPEOpLDV *HUDLV H JR]DUmR GDV VHJXLQWHV YDQWDJHQV GLYLGHQGRV WmR ORJR R SHUPLWD D VLWXDomR ÂżQDQFHLUD GD &LD Â&#x2020; Â&#x17E; 4XDQGR IRUHP SDJRV RV GLYLGHQGRV D TXH VH UHIHUH D DOtQHD ÂłE´ GHVWH DUW D D SULRULGDGH QR UHHPEROVR GR FDSLWDO QR FDVR GH OLTXLGDomR GD &LD H DSyV UHHPEROVDGDV DV Do}HV RUGLQiULDV SDUWLFLSDomR LJXDOLWiULD F HVVDV $VVHPEO *HUDO SRGHUi DWULEXLU DRV DGPLQLVWUDGRUHV XPD SDUWLFLSDomR QRV OXFURV OtTXLGRV REVHUYDGDV DV GLVSRVLo}HV OHJDLV 1HVWH FDVR R ~OWLPDV QR UDWHLR GR H[FHVVR GR SDWULP{QLR OtTXLGR TXH VH YHULÂżFDU E SDUWLFLSDomR HP LJXDOGDGH GH FRQGLo}HV F DV Do}HV RUGLQiULDV QD GLVWUL &RQV GH $GP H D 'LUHWRULD HP UHXQLmR GHOLEHUDUmR VREUH D IRUPD GH GLVWULEXLomR GH WDO YHUED HQWUH VHXV PHPEURV Â&#x2020; Â&#x17E; 2 VDOGR GRV OXFURV EXLomR SHOD &LD GH OXFURV ERQLÂżFDo}HV RX RXWUDV YDQWDJHQV LQFOXVLYH QRV FDVRV GH DXPHQWR GH FDSLWDO PHGLDQWH FRUUHomR PRQHWiULD H FDSL OtTXLGRV WHUi D GHVWLQDomR TXH D $VVHPEO *HUDO GHWHUPLQDU SRGHQGR VHU UHWLGR RX WUDQVIHULGR S UHVHUYDV GH OXFURV FXMRV VDOGRV VRPDGRV WDOL]DomR GH UHVHUYDV H OXFURV Â&#x2020; Ă&#x201C;QLFR 2 QmR SDJWR GH GLYLGHQGRV SRU WUrV H[HUFtFLRV FRQVHFXWLYRV FRQIHULUi jV Do}HV SUHIHUHQFLDLV R GLUHLWR QmR SRGHUmR XOWUDSDVVDU R FDSLWDO VRFLDO DWLQJLGR HVVH OLPLWH D $VVHPEO *HUDO GHOLEHUDUi VREUH D DSOLFDomR GR H[FHVVR HP DXPHQWR GH GH YRWR TXH SHUVLVWLUi DWp D $VVHPEO *HUDO TXH GHWHUPLQDU D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV $ DTXLVLomR GR GLUHLWR GH YRWR QmR LPSOLFDUi QD SHUGD FDSLWDO VRFLDO RX QD GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV Â&#x2020; Â&#x17E; $ $VVHPEO *HUDO 2UGLQiULD SRGHUi GHVGH TXH QmR KDMD RSRVLomR GH TXDOTXHU DFLRQLVWD S HVVDV Do}HV GD VXD TXDOLGDGH GH SUHIHUHQFLDLV $UW $ DomR p LQGLYLVtYHO HP UHODomR j &LD 4XDQGR D DomR SHUWHQFHU D PDLV GH XPD SUHVHQWH GHOLEHUDU VREUH D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV LQIHULRUHV DRV SUHYLVWRV QHVWH DUW RX D UHWHQomR GH WRGR R OXFUR $UW $ 'LUHWRULD SHVVRD RV GLUHLWRV D HOD FRQIHULGRV VHUmR H[HUFLGRV SHOR UHSUHVHQWDQWH GR FRQGRPtQLR $UW $V Do}HV QRPLQDWLYDV QmR VHUmR UHSUHVHQWDGDV SRGHUi OHYDQWDU EDODQoRV LQWHUPHGLiULRV H GHFODUDU GLYLGHQGRV j FRQWD GH OXFURV DSXUDGRV QHVVHV EDODQoRV REVHUYDGDV DV UHVWULo}HV OHJDLV SRU FDXWHODV SUHVXPLQGR VH D UHVSHFWLYD SURSULHGDGH SHOD LQVFULomR GR QRPH GR DFLRQLVWD QR /LYUR GH 5HJLVWUR GH $o}HV 1RPLQDWLYDV $UW $UW $ 'LUHWRULD SRGHUi GHFODUDU GLYLGHQGRV LQWHUPHGLiULRV j FRQWD GH OXFURV DFXPXODGRV RX GH UHVHUYDV GH OXFURV H[LVWHQWHV QR ~OWLPR 2 DFLRQLVWD TXH GHVHMDU FHGHU RX WUDQVIHULU D TXDOTXHU WtWXOR VXDV Do}HV H RX GLUHLWRV GH VXEVFULomR D WHUFHLURV H RX D DFLRQLVWDV WLWXODUHV GH EDODQoR DQXDO &DS 9,, 'D /LTXLGDomR GD &LD $UW $ &LD HQWUDUi HP OLTXLGDomR QRV FDVRV SUHYLVWRV HP OHL FDEHQGR DR &RQV GH $GP Do}HV GH FODVVH GLIHUHQWH GR RIHUWDQWH GHYHUi QRWLÂżFDU D 'LUHWRULD GD &LD GH VXD LQWHQomR SRU HVFULWR FRP DQWHFHGrQFLD PtQLPD GH WULQWD GHWHUPLQDU R PRGR GH OLTXLGDomR H QRPHDU R OLTXLGDQWH TXH GHYHUi DWXDU QHVWH SHUtRGR &DS 9,,, 'DV 'LVSRVLo}HV )LQDV $UW GLDV S TXH RV GHPDLV DFLRQLVWDV HP LJXDOGDGH GH FRQGLo}HV H QD SURSRUomR GDV Do}HV TXH GHWLYHUHP SRVVDP H[HUFHU R GLUHLWR GH SUHIHUrQ $ TXDOTXHU WHPSR SRU SURSRVWD GR &RQV GH $GP H GHFLVmR GD $VVHPEO *HUDO SRGHUi D &LD WUDQVIRUPDU VH HP RXWUR WLSR MXUtGLFR $UW FLD QD DTXLVLomR GDV Do}HV H RX GLUHLWRV RIHUWDGRV F REVHUYkQFLD GD VHJXLQWH SULRULGDGH D RV DFLRQLVWDV WLWXODUHV GH Do}HV GD PHVPD FODVVH )LFD HOHLWR R IRUR GD &DSLWDO GR (VWDGR GH 63 S GLULPLU TXDLVTXHU G~YLGDV H FRQWURYpUVLDV RULXQGDV GHVWH (VWDWXWR $UW $RV FDVRV GR RIHUWDQWH WHUmR SUHIHUrQFLD SHUDQWH DFLRQLVWDV GH FODVVH GLIHUHQWH H SHUDQWH WHUFHLURV E RV DFLRQLVWDV WLWXODUHV GH Do}HV GH FODVVH GLYHUVD GR RPLVVRV DSOLFDU VH mR DV GLVSRVLo}HV GD /HL ´ (YHOLQD ,QrV %HQHGHWWL 'L %HQHGHWWR 3UHVLGHQWH %iUEDUD &DOLFFKLR &HUDWWL RIHUWDQWH WHUmR SUHIHUrQFLD SHUDQWH WHUFHLURV Â&#x2020; Â&#x17E; 1mR HVWmR YLQFXODGDV DR GLVSRVWR QHVWH DUW R DV WUDQVIHUrQFLDV GH Do}HV H RX GLUHLWRV GH 6HFUHWiULD -8&(63 QÂ&#x17E; HP .iWLD 5HJLQD %XHQR GH *RGR\ 6HFUHWiULD *HUDO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

6

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

e O que realmente engorda o negócio O negócio deve crescer sem que o dono sofra para acompanhá-lo Ivan Corrêa, sócio-diretor da GS&MD – Gouvêa de Souza

conomia

Ricardo Osman

T

odo mundo conhece os ditados que afirmam que "varejo é barriga no balcão" e "o olho do dono é que engorda o gado". São frases de efeito, ditas costumeiramente tanto em estabelecimentos comerciais quanto em cursos de empreendedorismo e de administração. Mas o que há de mito e o que há de verdade nesses ditados populares?

Atualmente, diante da revolução digital e do conceito de gestão empresarial, como ficam essas "verdades" do varejo? O País possui inúmeros exemplos de pequenas lojas – Casas Bahia, Magazine Luiza e O Boticário – que se transformaram em redes até internacionais, indo muito além do alcance do olho do dono. Apesar da

liderança inspiradora de seus fundadores, as redes bem-sucedidas têm cada vez mais times de executivos com qualidades distintas e nem todos colocam a barriga no balcão.

"Evidentemente o dono de um negócio não pode estar em todos os balcões de uma rede e nem ver de perto todas as lojas e produtos", disse Ivan Corrêa, sócio-diretor da GS&MD – Gouvêa de Souza, que decidiu lançar uma provocação saudável e questionar esses ditados populares, definidos por ele como mitos do varejo. "Esses ditados foram verdades em determinada época, pois surgiram em séculos passados quando não havia o conceito de gestão empresarial", disse Côrrea. "Hoje, conservam alguma verdade

Estoque é investimento

Varejo é barriga no balcão

É

uma verdade em ambientes altamente inflacionários. Em economias estáveis (como a vivida atualmente pelo Brasil) o ditado deveria ser outro: estoque bom é aquele que deixa saudade!

É

uma verdade desde que a rede seja composta por uma ou poucas lojas.

Na medida em que a empresa cresce, a barriga no balcão impedirá que se tenha a visão do todo, e isso dificulta os processos de gestão empresarial.

conforme a circunstância, mas não podem ser usados como regra geral do comércio. Não são verdades absolutas", acrescentou ele.

Conforme disse o especialista, a figura do gerente deve assumir cada vez mais o papel do dono do negócio em empreendimentos em expansão e com interesses em vários pontos geográficos. "O negócio deve crescer sem que o dono sofra para acompanhá-lo", observou Corrêa. "Além disso, alguém deve estar mais à distância para ver o desenvolvimento como um todo, ou seja para olhar a floresta e não cada uma das árvores especificamente."

Acompanhe as observações de Ivan Côrrea para cada ditado popular do mundo dos negócios.

MAX

O olho do dono é que engorda o gado!

É

MAX

MAX

uma verdade se você for dono de um único boi e desta forma permanecer.

Esse ditado costuma ser seguido à risca, principalmente na área de compra de empresas do varejo. A justificativa se ampara em lendas urbanas como a de que só o dono é confiável, que ninguém tem tino comercial como ele e que somente o proprietário pode dar credibilidade em uma negociação. Mas grandes companhias do varejo mostram outra situação real e positiva: elas possuem estruturas e governança capazes de assegurar que o seu futuro não dependa somente de quem está ali para engordar o boi.

Casa de ferreiro, espeto de pau.

C

ostumam abusar deste ditado, que não é verdadeiro para empresas sérias. Nas companhias verdadeiras, a estrutura interna é tão valorizada quanto a oferecida aos clientes, principalmente em termos de sistemas de informação, base para a produtividade. Sabem que os funcionários também são seus clientes.

MAX

Em time que está ganhando, não se mexe.

É

um ditado que pode ser considerado verdadeiro se a pessoa busca apenas uma vitória temporária. O momento mais adequado para mexer em um time é exatamente quando ele está ganhando, pois podese tomar decisões sem atropelo. Quando o time está perdendo, mexer não é mais uma opção, passa a ser uma necessidade.

MAX

Farinha pouca, meu pirão primeiro!

S

MAX

e sua empresa quer se isolar, siga o ditado. Em ambientes competitivos parece certo que, para uma das partes se dar bem, a outra deve se dar mal.

E assim começam batalhas cansativas. Mas em processos de negociação cooperativos, pode-se ter ganhos bilaterais e duradouros, em que o maior beneficiado é o consumidor.